Revista Marzo

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LA REVISTA DIGITAL UNIVERSITARIA MARZO 2013 los estudiantes opinan de la fusion Sondeamos la opinión de estudiantes de Medicina y Enfermería >>> pag. 26-27 entrevistamos al rector Conversamos con D. José Manuel Roldán Nogueras, Magnífico Rector de la UCO >>> pag. 10-11

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Revista Universitaria Cordobesa

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LA RE VISTA DIGITAL UNIVERSITARIA MARZO 2013

los estudiantes

opinan de la fusionSondeamos la opinión de estudiantes de Medicina y Enfermería >>> pag. 26-27

entrevistamos

al rectorConversamos con D. José ManuelRoldán Nogueras, Magnífico Rector de la UCO >>> pag. 10-11

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M A S U C O

2 N ú M E R O 2

Mu c h a s s on l a s vo c e s , a l g u n a s d e e l l a s n o u n ive r s i t ar i a s y t o t a l m e nt e m e d i at i z a d a s , l a s qu e s e p l ant aron h a c e u n o s d í a s a l a s pu e r t a s d e l R e c -t or a d o p ar a prot e s t ar y e x i g i r u n a s re for m a s , y a prom e t i d a s h a c e mu c h o t i e mp o, e n l a s i ns t a l a c i on e s d e l a E s c u e l a d e E n fe r m e r í a . Un e d i f i c i o qu e s e e s t á c aye n d o a c a c h o s d e s d e h a c e mu c h o s añ o s y qu e s e h a c onve r t i d o e n u n a a s t i l l a e n e l o j o d e l e qu ip o re c t or a l . L a ve rd a d e s qu e n o s e d e b e -r í a h ab e r l l e g a d o a l pu nt o e n qu e a lu m n o s , PA S y d o c e nt e s - d e m á s g r up o s s o br an - tuv i e r an qu e u n i r s u s f u e r z a s y s u s re iv i n d i c a c i on e s p ar a a c e l e r ar l a re u bi c a c i ón d e l c e nt ro a o t ro s i t i o m á s d i g n o y a c ord e c on l a s n e c e s i -d a d e s d e u n c e nt ro qu e e s u n v a l or muy i mp or t ant e e n e s t a Un ive r s i d a d .

O t ro t e m a muy d i s t i nt o, au n qu e ot ro s l o h an i nt e nt a d o u n i r a l a s prot e s -t a s – p or s i c u e l a - e s l a f u s i ón d e l a e s c u e l a d e E n fe r m e r í a c on l a f a c u l t a d d e Me d i c i n a . E n m i hu m i l d e opi n i ón , s i e mpre m e h e d e c ant a d o - n o a h or a s i n o h a c e a l g u n o s añ o s - h a c i a l a u n i f i c a c i ón d e c e nt ro s a f i n e s c om o u n a d e l a s m e j ore s op c i on e s qu e t i e n e l a U C O p ar a re du c i r g a s t o s . O p c i ón qu e es re forzad a p or e l in for me de exp er tos de l Minis ter io de E duc ac ión dent ro de l p lan de rac iona l izac ión de centros y depar t amentos que s e es t á l l e vando a c ab o. A l g u n o s h an d i c h o qu e d i c h o i n for m e “n o e x i ge”, y e s c i e r t o, p e ro s i pre m i a a l a s Un ive r s i d a d e s a a l i ge r ar c o s t e s e n s u s pre s upu e s t o s y e s p e -c i f i c a e s t a m e d i d a c om o n e c e s ar i a y c onve n i e nt e , qu e a l f i n y a l c ab o t e r-m i n a s i e n d o l o m i s m o.

D e s d e a l g u n o s c í rc u l o s d e opi n i ón t ant o f u e r a c om o d e nt ro d e l a u n ive r-s i d a d , s e v i e n e p i d i e n d o u n a m e j or ut i l i z a c i ón d e l o s re c u r s o s p ar a p o d e r a h or r ar “c on c ab e z a” y n o h ay m e j or m om e nt o qu e a h or a . L o ve rd a d e r a -mente c ur ios o de to do es to es que a lgunos de los e l ementos de es tos g r up os s e u bi c an e n l a e s c u e l a d e E n fe r m e r í a o e n Me d i c i n a p e ro, c l aro, u n a c o s a e s l a ge n e r a l i d a d u n i ve r s i t a r i a y o t r a mu y d i s t i nt a e s qu e e s t o s c ambi o s p a s e n p or e l a s i e nt o d e u n o m i s m o, a qu í e s d on d e c ambi a e l c u e nt o.

S on mu c h o s añ o s l o s qu e s e l e s h a e x i g i d o a l o s d i s t i nt o s e qu ip o s re c t or a -l e s , c e nt ro s d e c a l i d a d d on d e p o d e r c oh e s i on ar c ar re r a s e n l a s qu e pre d o -m i n a s e n c arg a s d o c e nt e s c omu n e s y a s í n o t e n e r qu e dupl i c ar p ar t i d a s d e g a s t o s qu e s e p o d r í an u n i f i c ar s i n m i e d o a p e rd e r l a c a l i d a d d e l a d o c e n -c i a d e l a Un i v e r s i d a d C ord o b e s a . P u e s b i e n , s i e mpre q u e s e re a l i c e u n a bu e n a f u s i ón , d on d e s e t e ng a e n c u e nt a a t o d o s l o s e s t am e nt o s a fe c t a d o s , u n o m á s u n o s i e mpre s e r án t re s .

Uno mas uno, tres

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sumario MARZO 2013 - NúMERO 5

despotismo

educativoNuestra per iodista Mar ta Vi l laseca

nos sorprende con otro gran ar t ículo

los oscars ylos goyaSebast ian G al lego nos cuenta su opinión sobrelos premio Goya y los Oscars

hermandad

universitaria

Revelamos la H istor ia de la Hermandad Univers i tar ia

proyecto

centimoOs contamos e l proyec to sol idar io que ha par t ido

de un grupo de univers i tar ios cordobeses

16 33

20 21

Mas secciones

01 Por tada 02 Editor ia l 04 Argo 06 ¿Sabías Qué? 08 Not ic ias de Ac tual idad 09 Receta

12 Trofeo Rec tor 14 Aniversar io 18 Tuna 22 Debate 24 Debate 26 Ar t ículo de Opinión

28 Voluntar iado 30 Aula de Debate 31 Agenda Cultural

32 Ar t iculo de Opinión 34 Terr i tor io Erasmus 36 MasUco 2 N ú M E R O 3

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Uno mas uno, tres

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‘Argo‘, la gran vencedora de los Oscar, marcó el comienzo de esa etapa del año en la que se iban a ir estrenando las grandes candidatas a f igurar entre las nominadas de los Oscar del año. Quién hubiera pensado que Ben Aff leck , e l que fue durante los pr imeros años de la pasada década el “hazmerreír ” de Hol lywood, decidió dar el salto a la dirección con ‘Adiós pequeña, adiós‘ (Gone baby gone, 2007), la cual refrendó años después con ‘ The Town (Ciudad de Ladrones)‘ (2010), pero ha sido con ‘Argo’ cuando ha conseguido el mayor apoyo crít ico y académico de su aún incipiente carrera como real izador. Ya, antes de los Oscar, el público americano había sentenciado a la pel í-cula como una de las películas del año, aunque luego se diera la curiosa paradoja de que ni siquiera fuese el mejor estreno del mes, honor reser vado para la estupenda ‘Looper ‘ (R ian Johnson, 2012).

Una de las claves para entender el éxito de ‘Argo’ en todos los frentes es que Affleck no cae en el error de optar por el típico error de exagerar ni americanizar una historia que tiene suficientemente interés en sí misma. No pocos hubieran apostado por una aproximación puramente dramática a una historia real que trae inmediatamente a la memoria la reivindicable ‘La Cortina de Humo‘ ( Wag the dog, Barry Levinson, 1997).

El primer gran acierto es la breve introducción al clima político de Irán previo al ataque a la embajada americana en Teherán. Con una sencillez inusitada se nos introduce en la acción evitando demonizar a la masa enfurecida a las puertas de la embajada, un punto clave para no desvirtuar la historia que nos cuentan. A partir de ahí, Affleck juega con las posibilidades de la historia para jugar con diferentes géne -ros y así no saturar al espectador con la trágica situación que nos cuenta. Al final la película se construye con la combinación de comedia, drama y (mucho) thriller, que controla ‘Argo’ durante su tramo final.

Es de destacar el acertado toque visual que tiene ‘Argo’, gracias al tremendo esfuerzo de Rodrigo Prieto para dotar a cada realidad de la película de un tono visual característico, ya que hay sutiles diferencias entre las escenas en la CIA (más pulcro, colando perfectamente como algo mucho más actual), Hollywood (donde se busca el máximo posible el año los colores que denoten los años en el que se ambienta la acción) e Irán (con más grano y buscando un mayor realismo). Affleck no tuvo problemas en permitir a Prieto probar todas las técnicas disponibles en el mercado ,para que ‘Argo’, realmente parezca una pelí -

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cula de la época en la que se ambienta la acción, algo que ya se marca de entrada al utilizar el logo de Warner durante buena parte de los años 70 y parte de los 80, pero acordándose de que no tenía que ser algo meramente anecdótico, un error en el que sí han caído otras muchas producciones. Aquí entraría también una mención a la acertada recreación física de todos los implicados con respecto al original real, algo que se recuerda abiertamente al espectador durante los títulos de créditos finales.

La presencia del propio Affleck encabezando el reparto era uno de los aspectos que más dudas despertaban, ya que nunca ha sido conocido por ser un actor oscarizable. El precedente de ‘ The Town (Ciudad de Ladrones)’ también jugaba en su contra, pues allí , aunque más que digno en su actuación, sus vergüenzas quedaban al descubierto ante el notable trabajo de Jeremy Renner, quien compartía la mayor parte de sus escenas con Affleck. Eso es algo que no sucede en ‘Argo’, sobre todo porque no hay ningún otro personaje que pueda hacerle sombra, y es que Affleck es el protagonista absoluto de la función, siendo el resto complementos necesarios, consiguiendo el pequeño milagro de que no solo no dejen esa sensación mientras vemos la pel ícula, s ino que se logra equilibrarlo todo tan bien que ninguno de ellos realmente necesita aparecer más.

La dominancia de Aff leck y e l l imitado peso especí f ico del resto del repar to no s igni f ica que no haya nada más reseñable en este apar tado, donde destaca con luz propia Alan Ark in como el produc tor hol ly woodiense que acepta apoyar la tapadera. É l es la fuente de casi todo el humor de la función, siendo especialmente memorable el juego de palabras que esta -blece con el t í tulo de la misma. E l resto del repar to cumple bien su cometido, pero s iem -pre dentro de una necesaria contención para no romper el equil ibrio al que aludía con ante -r ior idad, no tanto para que Aff leck br i l le más, como para que el conjunto sea más sól ido.

En definitiva, estaba claro que ‘Argo’ cumplía todos los requisistos de una película Oscarizable, ya que no se limita a una exposición académica de una singular historia real, sino que aborda con des-caro todas sus posibilidades, desde el drama más evidente hasta el thriller, sin por ello obviar las posibilidades cómicas del disparatado plan para salvar a los refugiados americanos. Además, Affleck nos ofrece una actuación suficientemente convincente para que no pensemos en él como el punto débil de la función, algo que muchos seguramente diesen por sentado de antemano. No es per-fecta, pero sí una película con la que uno acaba pensando que su tiempo ha estado bien utilizado.

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curiosidades

universidad

¿sabias que?

01Al estu-dio en la un ivers i -

dad de su elección, en los términos es-tablecidos por el or-denamiento jurídico.

02A la igual-dad de o p o r t u -

nidades, sin discrimi-nación alguna, en el acceso a la universi-dad, ingreso en los centros, permanen-cia en la universidad y ejercicio de sus de-rechos académicos.

03A una for-m a c i ó n académi-

ca de calidad, que fo-mente la adquisición de las competencias que correspondan a los estudios elegidos e incluya conocimientos, habilidades, actitudes

y valores; en particu-lar los valores propios de una cultura demo-crática y del respeto a los demás y al entorno

04Al aseso-ramiento y asisten-

cia por parte de pro-fesores, tutores y ser-vicios de atención al estudiante, de confor-midad con lo dispues-to en este Estatuto.

05A la infor-mación y o r i e n t a -

ción vocacional, aca-démica y profesional, así como al asesora-miento por las univer-sidades sobre las acti-vidades de las mismas que les afecten, y, en especial, sobre acti-vidades de extensión universitaria, aloja-

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M A S U C O

¿sabias que? miento universitario,

deportivas y otros ámbitos de vida salu-dable, y su transición al mundo laboral.

06A obtener recono-c i m i e n -

to académico por su participación en actividades univer-sitarias culturales, deportivas, de repre-sentación estudiantil, solidarias y de coo-peración en los térmi-nos establecidos en la normativa vigente.

07A la por-tabilidad de las

becas y ayudas al es-tudio de las convoca-torias nacionales, en-tendiendo por ésta el derecho a su disfrute en todo el territorio nacional, con inde-pendencia del lugar

de residencia, así como a la portabilidad de las becas propias de las universidades, en los términos que se esta-blezcan en sus respec-tivas convocatorias.

08A su in-co rpo ra -ción en

las actividades de vo-luntariado y participa-ción social, coopera-ción al desarrollo, y otras de responsabili-dad social que organi-cen las universidades.

09A tener una repre-sentación

activa y participativa, en el marco de la res-ponsabilidad colecti-va, en los órganos de gobierno y represen-tación de la Universi-dad, en los términos establecidos en este Estatuto y en los res-

pectivos Estatutos o normas de orga-nización y funciona-miento universitarios.

10A ser i n f o r -m a d o s

y a participar de for-ma corresponsable en el establecimien-to y funcionamien-to de las normas de permanencia de la universidad aproba-das por el Consejo Social de la misma.

11Al reco-nocimien-to de la

autoría de los traba-jos elaborados du-rante sus estudios y a la protección de la propiedad intelec-tual de los mismos.permanencia de la universidad aproba-das por el Consejo Social de la misma.

los estudiantestienen derecho a:

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A L R E D E D O R D E 4500 A LU M N O S S E

Q U E DA N S I N B E C A S D E E S T U D I O

La inst i tución académica registra

8 .898 sol ic i tudes, de las que ha con-

cedido 4 .463 debido a l endureci -

miento de los requis i tos.

L A U CO R E C I B E 200.000 E U R O S D E L A

J U N TA PA R A AY U D A S A R E P E T I D O R E S .

Esta par t ida económica ha s ido concedido por

la Junta de Andalucía con el objet ivo de desa-

r rol lar un plan de compensación dest inado

a ayudar económicamente a estudiantes de

la inst i tución para e l pago de sus estudios a

par t i r de la segunda matr ícula .E l objet ivo de la

inst i tución es lanzar en abr i l la pr imera convo -

cator ia de becas.

E L M I N I S T E R I O D E E D U C AC I ó N H AC E

P ú B L I CO E L I N F O R M E D E L A CO M I S I ó N D E

E x P E R TO S PA R A L A R E F O R M A D E L S I S T E M A

U N I V E R S I TA R I O E S PA ñ O L Y A P U N TA N A L A

“ D E S F U N C I O N A R I Z AC I ó N” D E L P R O F E S O R A D O.

El informe para la reforma univers i tar ia

encargado por e l ministro propone rec tores

p lenipotenciar ios, e legidos por un consejo en

que e l entran las comunidades autónomas.

L A U CO A P R U E B A L A F U S I ó N D E

M E D I C I N A Y E N F E R M E R í A .

Agr ia protesta en e l Rec torado.E l Con-

sejo de Gobierno de la Univers idad de

Córdoba aprobó ayer por unanimidad

el in ic io del proceso de integración de las

ac tuales Facultades de Medic ina y Enfermer ía

en un nuevo centro, no s in un previo y ex tenso

debate de la propuesta .

E L CO N S E J O S O C I A L L A N Z A L A

V I I I E D I C I ó N D E L M A R ATó N

D E L CO N O C I M I E N TO

El Consejo Socia l de la Univers i -

dad ha lanzado la VI I I Edic ión del Mara-

tón del Conocimiento, una competic ión que

v iene desarrol lando con éxito durante los ú l t i -

mos años buscando mejorar la cual i f icación y

empleabi l idad tanto del a lumnado de la UCO

como del a lumnado de enseñanza secundar ia .

K I LO C H E F R E C AU DA M á S

D E 7 TO N E L A DA S PA R A E L

B A N CO D E A L I M E N TO S .

El Banco de Al imentos Medina A za-

hara repar t i rá en las próximas semanas

más de s iete toneladas de comida, recaudadas

gracias a las donaciones de los mi les de cordo -

beses que par t ic iparon el pasado sábado en la

in ic iat ivaK i lochef , promovida por e l campus de

excelencia agroal imentar io (Ceia3) .

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Ensalada de ArrozIngredientes:

250g de arroz largo200g de gambas

Maíz cocido150g de aceitunas verdes sin hueso

100g de puntas de espárragos8 filetes de anchoas

2 pimientos morrones5 cucharadas de aceite de oliva1 cucharada de vinagre de jerez

SalPreparación:

En primer lugar cocemos el arroz en agua ligeramente salada durante 4-5 minutos en el microondas.Poner las gambas en un recipiente con 2 cucharadas de agua y cocinar en microondas durante 3 minu-

tos.Escurrir el arroz y dejarlo enfriar, escurrir la gambas, dejarlas enfriar y pelarlas.

Limpiar y cortar los pimientos en tiras, cortar las aceitunas en rodajitas y los filetes de anchoa en trozos.Poner el arroz en una ensaladera y colocar sobre él el resto de ingredientes.

Aliñamos con aceite, sal y vinagre y servimos en frío.Ya tenemos lista una rica ensalada de arroz con anchoas, las mejores recetas fáciles de ensaladas

Esperanza Ortiz

Licenciada en Administración y Dirección de Empresas

Sorprende a tu gente con una receta fácil, rápida y que está para chuparse los dedos.

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entrevista al rector

Aquí tenéis un poco más del “jefe” de la UCO:

- Metido ya en la segunda mitad del segundo mandato como Rector de la Universi-dad de Córdoba ¿ Cual cree que ha sido el mayor logro de este periodo y cual el proyecto que se ha quedado por hacer?

Podría citar varios pero as-piro a que nuestro mayor logro en este segundo man-dato sea dejar totalmente encauzada la nueva sede de

los estudios de Enfermería y la estructura derivada de la fusión entre las facultades de Enfermería y Medicina.

- ¿Lo mejor y lo peor que ha vivido como Rector ?

Un gran momento fue sin duda la consecución del Campus Internacional de Ex-celencia en Agroalimentación. También la satisfacción de estar cada vez más presen-tes en la vida de la ciudad, de los ciudadanos y de ha-

ber incrementado nuestras relaciones con entidades, instituciones y empresas. Lo peor sin duda ha sido, y es, cuanto se está deri-vando, en todos los órde-nes, de la crisis económica.

- No hace falta re-cordar la difícil situación económica y social que atraviesa nuestro país ¿Le hubiera gustado ser Rector en otra época?

Esta vez apuntamos a lo más alto!! Os ofrece-mos a continuación desde másuco la entrevis-ta al máximo responsable de la UCO :El Rector.

José Manuel es catedrático de bioquímica y biología molecular y su andadura en la gestión viene de tiempo atrás, siempre ligada a los es-tudiantes. En 1984 nuestro actual Rector ya era Vicerrector de Participación y Acción es-tudiantil ( que nombre más bonito, por cierto).

Desde entonces hasta ahora, José Manuel ha ocupado diferentes cargos de gestión demostrando un gran compromiso y espíritu universitario. En la actualidad es, además, presidente de los Rec-tores de Andalucía y está al frente de una de las sectoriales más importantes de la Conferencia de Rectores ( I+D).A pesar de la carga de los cargos si algo se puede destacar de la personalidad del Rector es su carácter afable, su cercanía y su temple conciliador. Siempre respondiendo con una sonrisa y una solución, es capaz de soportar con humor los avatares de la actualidad. Firme pero flexible, prudente pero innovador, mesurado pero sin pelos en la lengua para defender a la institución uni-versitaria.

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Cada mandato rectoral tie-ne sus momentos gratos e ingratos. Creo que no; no cambiaría la época que me ha tocado vivir como máximo responsable de la institución.

- Cada día más esta-mos asistiendo a una ma-yor implantación de las TIC en la enseñanza y los MOOC (massive open on-line course ) parece que vienen para quedarse. En el debate: formación on line Vs clases presencia-les ¿Cual es su postura?

Lo mejor es sin duda apro-vechar las ventajas de cada una de ellas y paliar sus in-convenientes específicos. Me quedo con una adecua-da combinación de ambas, si bien estimo que, según las materias a tratar, en algunos casos pueden estar especial-mente indicadas las primeras y en otros las segundas. Lo importante es contar con la suficiente gama de recursos y herramientas con los que ofrecer en cada momento la mejor formación posible.

- ¿Qué opina del modo de elección del Rector que aparece en el informe de expertos encargado por el Ministerio de Educa-ción? ¿Pros y contras?

Entiendo que lo fundamen-tal es no politizar el proceso. y junto a ello simplificar los mecanismos de actuación y de toma de decisiones, de forma que los rectores rindan claramente cuentas ante una instancia concre-ta, pero puedan aumentar su autonomía y capacidad de actuación sin necesidad de cumplir con el cúmulo de procedimientos, acuerdos y órganos que en muchos casos no hacen sino las-trar la eficacia de su gestión.

- Si usted fuera Minis-tro de Educación ¿Cuáles serían las tres primeras ac-ciones que llevaría a cabo ?

Tratar de incrementar y me-jorar los recursos dedicados a la formación superior y establecer criterios y contro-les exigentes y objetivos a la hora de acceder a ellos;

potenciar la I+D+i y es-tablecer mecanismos administrativos ágiles y sencillos en todos los órdenes de actuación.

- Si usted fuera estudiante de la UCO ¿Cuál cree que sería su mayor demanda?

Una formación de ca-lidad, lo que ya presu-pone infraestructuras, personal, servicios, pro-gramas etc, que la propi-cien. Una investigación también de alto nivel y una formación perso-nal en valores como la democracia, el esfuer-zo, la solidaridad etc.

Y por último y muy sutilmente ¿ Le gus-taría que el próxi-mo Rector saliera de la filas de su actual equipo de gobierno?

No veo la necesidad de sutilezas. Me gustaría que fuese el que mejor servicio pudiera rendir a la Universidad. Sa-liese de donde saliese.

E N T R E V I S T A R E A L I Z A D A P O R

María José Romero Aceituno .Estudiante de Veterinaria .Ha tenido varios

cargos dentro de la Universidad de Córdoba, entre ellos Presidenta del

Consejo de Estudiantes de la Univers idad y M iembro de Consejo de

Gobierno. Ha sido Secretaría General de la CREUP y la primera Vicepre-

sidenta Pr imera del Consejo de Estudiantes Universitar io del Estado.

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¡El Trofeo Rector

a pleno rendimiento!

La xxVII I edición del Trofeo Rector, competición interna que enfrenta a equipos y depor tistas de facultades y escuelas entre s i , en las instalaciones depor t ivas universitar ias, ya está en marcha. Ya se encuentran disputando las modalidades masculinas de fútbol, fútbol 7, fútbol sala y balon-cesto, que han s ido las encargadas de dar e l p istoletazo de sal ida a la Edic ión de este Curso.

E n p o co s d í a s t a m b i é n d a rá co m i e n zo l a co m p e t i c i ó n d e 2 ª d i v i s i ó n e n l a s t re s m o d a l i d a-d e s f u t b o l í s t i c a s e n e l Tr o fe o R e c t o r, e n e l q u e e q u i p o s d e b u t a n t e s l u c h a r á n p o r e n t r a r en las e l iminator ias del t í tu lo y de paso, subi r a la pr imera d iv is ión para e l próx imo curso.

L a c o m p e t i c i ó n m á s a v a n z a d a d e e s t a e d i c i ó n d e l Tr o fe o R e c t o r e s l a m o d a l i d a d m a s c u -l i n a d e b a l o n c e s t o c o n d o s j o r n a d a s d i s p u t a d a s h a s t a e l m o m e n t o. C o m p e t i c i ó n q u e s e p re vé m u y i nte re s a nte ya q u e n o ex i s te n i n g ú n c l a ro f avo r i to p a ra l l e va r s e e l c a m p e o n ato.

P o r ú l t i m o , n o p o d e m o s o l v i d a r n o s d e l a p r i m e r a c i t a i n d i v i d u a l d e l a “ x x V I I I e d i -c i ó n d e l T r o f e o R e c t o r : C a m p o a T r a v é s ”, q u e s e c e l e b r ó e l p a s a d o s á b a d o 2 3 d e F e b r e r o e n e l E s t a d i o U n i v e r s i t a r i o M o n t e c r o n o s d e l C a m p u s R a b a n a l e s .

En categoría masculina, sobre la distancia de 8500 m., resultó campeón Pedro Miguel Serrano, de la Facultad Ciencias de la Educación, seguido de Francisco R íos, segundo, también de la misma Facultad y de Víctor álvarez, tercero, de la Facultad de Ciencias del Trabajo. En categoría feme -nina, I nmaculada López fue la vencedora representando a la Facultad de Veter inar ia , seguida muy de cerca por Clara Tejedor en representación de la Facultad de Ciencias de la Educación.

L a s d i f e r e n t e s c o m p e t i c i o n e s i r á n c o m e n z a n d o a l o l a r g o d e l m e s d e M a r z o , d o n d e d e c e n a s d e e q u i p o s s e a f a n a r á n p a r a c o n s e g u i r g a n a r s u s r e s p e c t i v o s c a m p e o -n a t o s y s o b r e t o d o d i s f r u t a r á n d e s u s d e p o r t e s g r a c i a s a l a i n i c i a t i v a q u e a ñ o t r a s a ñ o v i e n e o r g a n i z a n d o l a U n i v e r s i d a d a t r a v é s d e s u s e r v i c i o d e D e p o r t e s .

No te quedes quieto. ¡MUÉVETE!

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El despotismo educativola columna de marta

villaseca

Afirmar que la Universi-dad española necesita una intervención cohe-

rente e inteligente no es aven-turar nada nuevo. Por ello, el ministro de Educación, Cultura y Deporte, José Ignacio Wert, con su incorporación a las filas del Gobierno ya anunció una refor-ma para la mejora de la calidad y eficiencia del sistema universita-rio español. Sin embargo, a día de hoy aún no ha explicado cuál es el proyecto exactamente ni ha concretado qué retos u objetivos son los que se persiguen con este cambio en el modelo uni-versitario. Aún así, Wert encargó a un grupo de expertos, todos profesores catedráticos del ám-bito universitario, que crearan un dosier de propuestas para dicha reforma. Obviamente se trata de un documento de carácter no vinculante que el pasado mes de febrero desde el propio Ministe-rio salió a la luz pública. A priori puede parecer una acción que serviría como puente de trabajo entre el entorno docente, quien

realmente sufre las deficiencias del sistema en su trabajo dia-rio, y la institución. No obstan-te, vuelve a haber puntos en los que esta teoría flaquea pero comenzaré por analizar cuáles son las propuestas generales de este Comité de Expertos.

Los puntos principales que este documento contem-pla se basa en el modo

de financiación, la selección del personal, además de apuntes relacionados con la calidad, los estudios y el gobierno. En primer lugar, para hablar de la financia-ción habría que distinguir entre la universidad pública y la privada puesto que son dos realidades que, aunque van de la mano, funcionan de manera diferente. En este sentido en el texto se cuestiona la idea de la libertad de cátedra que actualmente en la educación universitaria públi-ca está vigente. Sin embargo, y puesto que más del 80% del presupuesto que reciben estas universidades procede de las ar-cas del Estado, esa autonomía

quedaría muy supeditada a esta forma de financiación. Es decir, esa libertad de cátedra de la que hacen gala se cues-tionaría en este sentido. El modelo financiero de la Uni-versidad pública está gene-rando continuamente bolsas de ineficiencia que da lugar a una situación improducti-va e insostenible que está clamando al cielo un método nuevo. Estas bolsas surgen como consecuencia directa de un modelo obsoleto que si bien ha sufrido continuos cambios conyunturales, des-de hace 30 años no ha sido modificado estructuralmente.

Por otra parte, otro de los puntos que se estudia es el cambio

del modelo de gobernanza de las universidades. Actual-mente el equipo de gobierno es elegido democráticamente dentro de la comunidad uni-versitaria. Lo que propone la Comisión es profesionalizar el modelo de gestión, de ma-nera que la máxima autoridad

Marta Villaseca Soler

[email protected]

Licenciada en Periodismo por la Facultad de Comunicación de Sevilla. Máster en Comunicación Política y Social en la Universitat Ramon Llul de Barcelona. Experiencia profesional tanto en medios escritos, ABC, radiofónicos, SER, como interactivos, Canal Sur. Actualmente alumna Doctoranda en la Universidad de Córdoba y ejerciendo como periodista en el Diario Córdoba.

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El despotismo educativola columna de marta

villaseca

de la Universidad sea escogido por su trayectoria profesional y a cargo de los gobiernos au-tonómicos, borrando la partici-pación del ámbito universitario. Asimismo, este informe se hace eco de la necesidad de un es-pacio educativo público y habla de la mejora de la calidad uni-versitaria pero desde la defensa acérrima de la enseñanza públi-ca, concepto que en los últimos tiempos, parece que el ministro Wert ha olvidado recortando sus posibilidades continuamente.

Pero esta reforma que se prevé, aunque he em-pezado diciendo que es

necesaria y tras señalar algunos puntos débiles que este informe recoge, empieza ya viciada. La reorganización del sistema edu-cativo de las universidades espa-ñolas debe nacer como una con-tinuación del modelo educativo de enseñanza secundaria y no como dos mundos diferenciados. Para que el sistema universitario progrese y sea fructífero es ne-cesario que la base esté cimen-tada sobre una estabilidad pre-via. Y esa estabilidad se obtiene en la Secundaria, siendo así dos

modelos interdependientes y necesariamente conectados.

Además, este proyec-to para la Reforma del Sistema Universitario

Español se realiza sin ser con-sensuado con el principal parti-do de la oposición ni con el arco parlamentario en general. Las reformas educativas que se han emprendido en España desde la llegada de la Democracia a este país han ido cambiando de acuerdo con el color políti-co del Gobierno del momento, haciendo imposible un equili-brio que fomente la solidez de nuestra educación. Después de tantos años, España debería haber aprendido de este error y no caer, abusando de la ma-yoría absoluta que respalda al Ejecutivo, en la falacia de refor-mas a corto plazo. Por tanto, y observando la trayectoria que avala la actitud de los partidos cuando llegan al poder, todo pa-rece apuntar que este informe es menos vinculante que nun-ca puesto que se emprenderán medidas vacías que repercu-tirán en resultados opacos. El tema de la educación debería considerarse como un tema de Estado y de esta manera, la cooperación entre partidos se-ría obligatoria en un asunto tan serio. Pero en esta Comisión de Expertos, elegidos naturalmen-te por el equipo del Ministro, se

echa en falta un colectivo princi-pal en esta reforma: los universi-tarios. Son ellos los que, junto a los docentes, más pueden aportar en la búsqueda de los errores del presente para así hablar de los lo-gros del futuro. Son ellos los que deben apostar por el cambio del ámbito universitario. Son ellos los actores principales de esta obra. En el documento de propuestas se habla de la necesidad de crear estudiantes formados pero, sin embargo, nadie les pide opinión sobre una posible vía de escape. Con este tipo de actuación pare-ce que volvamos siglos atrás y a aquella etapa del despotismo ilus-trado, donde se hacía “todo por el pueblo pero sin el pueblo”. Wert postula así una nueva fase en la historia de España en la que dice creer en los universitarios pero no cuenta con ellos, que son a fin de cuentas los pilares de la institu-ción, para los cambios que ahora mismo necesita la Universidad de este país. De momento, toca es-perar para saber cuál será la re-forma que emprenda el Ministro.

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las primerasestudiantinasde cordobaultima parte

Aunque su formación resulta-ba del todo novedosa en la ciudad, no son muchas las

noticias que nos cuentan acerca de sus actividades, siendo la primera la relativa a su actuación en el agasajo ofrecido en el Hotel España y Fran-cia por sus compañeros profesores de la Escuela Superior de Veterina-ria y numerosos amigos a don Ger-mán Saldaña, catedrático de dicha Escuela y distinguido médico, en ho-menaje por el triunfo conseguido al obtener en brillantes ejercicios el pre-mio extraordinario del doctorado de la Facultad de Medicina de Madrid .

Se conoce, más tarde, su estancia en los car-navales de Montilla:

“En el correo ascendente llegó la Tuna escolar de la de Veterina-ria, de esa capital, lujosamente

equipada, que fue recibida con es-truendosos aplausos, ofreciéndo-se a dar un concierto en el Teatro Garnelo, por la noche, para saludar al pueblo hospitalario de Montilla.

A las diez de la noche y des-pués de representarse en dicho coliseo la película “Pri-

mavera en Otoño”, el señor alcal-de Don Francisco Zafra Contreras, hizo la presentación de la estu-

diantina al público, teniendo frases encomiásticas, que fueron pre-miadas con calurosos aplausos.

Fue elegida madrina la bellísima señorita Carmela Prieto, hija del profesor veterinario de esta

localidad Don Antonio Prieto Arce.

El presidente de la estudian-tina, en breve e inspirado discurso, agradeció al pue-

blo la buena acogida que habían tenido y tuvo cariñosos elogios para la mujer montillana y para los vinos, riqueza de este suelo.El teatro estuvo pleno en to-das sus localidades.En la mañana del martes, últi-mo de carnaval, marchó esta agrupación a Puente Genil, de-jando gratos recuerdos” .

Sobre esta gira de la Tuna por alguno de los pueblos de la provincia, publicaba en su

portada una fotografía el diario re-publicano La Voz del 18 de febrero, a cuyo pie se indicaba que los es-tudiantes dedicaban su recauda-ción a fines benéficos. De la misma imagen se desprende que La Tuna Escolar Veterinaria contaba con 18 componentes que portaban guita-rras, bandurrias, laúdes, violines, panderetas, flautas, y una bande-ra de extraordinarias dimensiones.

La siguiente noticia apareci-da sobre esta institución se remonta a noviembre del

mismo año de 1934. El día 25 del indicado mes, festividad de Santa Catalina, los alumnos de quinto curso (plan moderno) de la Escue-la Superior de Veterinaria organi-zaban un festival benéfico-taurino en Pozoblanco, a fin de allegar fondos con destino a la excursión que habrían de realizar por las principales naciones de Europa, en éste su último año de carrera.

El programa del menciona-do festival era como sigue:

“Primero. Llegada a Pozo-blanco a las diez de la ma-ñana y visita con la Tuna

Escolar, al Ayuntamiento, Ate-neo de estudiantes, Centro Filarmónico, Industrias Pe-cuarias y otras entidades.

Segundo. A las tres en punto de la tarde, festival taurino, lidiándose cuatro

bravas reses de la acreditada ganadería de don José Lacova, de Peñaflor, por Rafael Bueno, don Elías Muñoz, Juan de Dios y Francisco Blancas, con sus correspondientes cuadrillas inte-gradas por compañeros de esta Escuela; con el asesoramiento de Rafael González Laguna (Ma-

Rafael Asensio González

Estudió Derecho en Córdoba, dedicándose a desarrollar su trabajo en el sector de la exhibición cinematográfica y la representación teatral, y luego en la educación, siendo profesor de Derecho Mercantil en la Uni-versidad de Alicante. Tiene 5 libros y más de 70 artículos publicados sobre temas muy diversos, destacando su interés por la lírica escolar universitaria y la historia de nuestra ciudad y provincia.

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chaquito), como director de lidia y con el concurso del notable caballis-ta y rejoneador don Antonio Cañero.Tercero. Por la noche, en el Tea-tro Renacimiento, serán puestos en escena dos sainetes cómicos en un acto, titulados “El gitano Ti-jeras” y “Hambre atrasada”; a continuación gran concierto por la Tuna Escolar Veterinaria; yCuarto. Como fin de fiesta, ac-tuación del grandioso Cen-tro Filarmónico de Pozoblanco”.

Los espectáculos contaban con el patrocinio del Gober-nador Civil de la provincia,

el presidente de la Diputación pro-vincial y los alcaldes de Córdo-ba y Pozoblanco. El artículo de referencia finalizaba con el píca-ro llamamiento de los estudiantes veterinarios a las mujeres de Pozo-blanco para que acudieran al festival:

“...hacemos un llamamiento a las nenas guapas del noble pueblo de Pozoblanco que con

su simpar gracejo y simpatía sa-brán dar el mayor realce y colori-do a la obra de los escolares ve-terinarios cordobeses que gritan ¡¡Viva Pozoblanco y sus mujeres!!”.

Diez días después, los estu-diantes de Veterinaria inser-taban en el Diario de Cór-

doba un artículo que, bajo el título de “Nuestra estancia en Pozoblan-co”, relataba los acontecimientos más significativos de la visita. En referencia a la tuna se decía que:

“A nuestra llegada fuimos recibidos en el Ayuntamiento por el alcalde, concejales y demás autoridades.

Después de ejecutar nuestra Tuna Escolar varias piezas musicales, el alcalde de Pozoblanco, dirigió la pa-labra a los estudiantes, dando con un saludo elocuente, la bienvenida a los escolares cordobeses. El señor Mateo Dueñas fue muy aplaudido.

A continuación se hicieron vi-sitas a distintos Centros del pueblo: Centro Artístico-Mu-

sical de Pozoblanco, que dirige don Antonio Dueñas; “Unión Agraria”, “Acción Popular”, Industrias Pe-

cuarias”, “Círculo Radical”, “Sindi-cato Obrero Católico” y por último al “Ateneo de Estudiantes de Po-zoblanco”. En todas estas visitas fuimos generosamente atendidos, sirviéndose lunchs e improvisándo-se atentos y cariñosos saludos por los presidentes respectivos. La Tuna Escolar interpretó en todos ellos diferentes obras de su repertorio.

Después del almuerzo, se ce-lebró la anunciada corrida, [...] El compañero Valcárcel

(integrante de la Tuna), previo permi-so de la presidencia, colocó un par de banderillas al cambio, resultando el tercio de banderillas en las cuatro vacas el más cómico y accidentado. [...] Seguidamente dio un maravilloso concierto el Centro Artístico Musical de Pozoblanco, cantando después unos coros, admirablemente dirigi-dos y ejecutados, sobre todo el “Him-no de la Libertad”, cuyo conjunto de voces no pudo ser más armonioso.

Acto seguido salió a escena la Tuna Escolar Veterinaria, agrupada alrededor de nues-

tra gentil y simpática madrina de honor señorita Carmen Orellana. El compañero Valcárcel, dirigió unas palabras al público haciendo la pre-sentación de nuestra Tuna. Agrade-ció públicamente la desinteresada colaboración del prestigioso Centro Artístico Musical, que en realidad ha-bía sido la base del programa. Expli-có la formación e historia de la Tuna y dirigió un elogio al pueblo de Pozo-blanco y especialmente a sus simpá-ticas muchachas, destacando de en-tre ellas a nuestra querida madrina, que dignamente ostentaba la repre-sentación de todas. A continuación dio las gracias a las autoridades y al pueblo por su ayuda económica. Fi-nalmente a los acordes del himno de Riego, la señorita Carmen Orellana impuso una corbata a nuestra ban-dera e hizo un importante donativo.

La Tuna interpretó con gusto y maestría diferentes obras musi-cales y el primer violín, el com-

pañero Bustos, que la dirige, tocó la “Habanera” de Lucena, acompañado

de Muñoz. Los compañeros Gon-zález y Barranco interpretaron con bandurria y guitarra unas ma-lagueñas. Tanto los solistas como la Tuna fueron muy aplaudidos.

Una vez terminado el festi-val, la Tuna dio escolta a nuestra madrina de ho-

nor hasta su casa, donde fuimos espléndidamente obsequiados, tocando la estudiantina y su di-rector Bustos un solo que fue muy aplaudido. Acto seguido em-prendimos el regreso a Córdoba”.

La siguiente y última noticia conocida de La Tuna Esco-lar Veterinaria de Córdoba,

corresponde al mes de diciem-bre del año 1934. De nuevo la agrupación ocupaba la portada del Diario La Voz (Nº 5.898 del 27-XII-1934) con motivo de la póstula llevada a cabo el primer día de Pascua en compañía de los exploradores, a favor del Co-medor de Caridad, Asilos y niños pobres de Villaviciosa; en esta oportunidad la fotografía nos muestra un grupo de aproxima-damente 25 tunos que, no obs-tante lo crecido con respecto a la imagen de febrero, contaba con algunas bajas, como se deduce de que uno de los patrocinadores de la caritativa obra, Publicidad Obregón , agradeciera a algunos voluntarios, como el estudiante señor Vital y el profesor de mú-sica señor González Herrera, por nutrir a la “estudiantina por hallar-se de vacaciones algunos de sus componentes”. Los donativos alcanzaron la nada desprecia-ble cantidad de 584´45 pesetas.

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!! TODO SOBRE LOS OSCARS Y LOS GOYA!!Sebastián Gallego

[email protected]

Estudiante de Derecho en la UCO y su verdadera pasión es la tele-visión. Lo deja patente en "Zapping Magazine", una revista online sobre el medio televisivo que dirige con éxito desde hace algo más de un año. Colaborará con nosotros en esta sección.

curiosidades sobre tv

Este mes que ha pasado es, sin duda, el mes que más premios se entregan por día. Aquí prestamos más atención a Los Goya y el otro lado del charco a los Oscars.Poco que destacar de la gala de los Goya, como ha pasado siempre no saben separar la fiesta del cine, donde los esfuerzos deberían recaer en vendernos películas y hacer que vayamos al cine a verlas, del politiqueo. Si, España va fatal. Está fatal. Pero una gala es una gala. Puedo llegar a entender que se quejen de la subida del IVA, que es completamente excesiva, pero ni es el momento ni es el lugar ni las forma de hacerlo.Explicaré, por si alguno todavía no se ha enterado, el problema con los sobres. En cada premio al actor que lo presente se le da UN sobre lacrado con el premiado, el ganador. En el atril hay cuatro tarjetas, una por nominado, en la que pone el nombre de nominado y quien recoge el premio en caso de que el ganador no esté presente. Adriana Ugarte lo que hizo fue sencillamente leer uno de esos tarjetones sin sobre en el que ponía que si ganaba la película tal lo recogían los señores que se levanta-ron a por el y se quedaron a medio camino sin explicación ninguna y la cara de otro.Lo mejor para mí fue el discurso de Concha Velasco, en el que no hubo ni rastro de política porque ella sabía que su cometido era entretener y así lo hizo. El númerito que le prepararon no estuvo mal pero si lo hubie-sen ensayado y se les diese bien el cante hubiese podido ser mucho mejor.De los Oscars destacar la caída de Jennifer Lawrence, el baile de Charli-ze Theron, la espectacular actuación de Catherine Z-Jones, la de Jenni-fer Hudson y la del casting de "Les miserables". La gala fue un homena-je a los musicales y aunque se echó de menos un número para "Cabaret" y otro para "Moulan Rouge" me quedé bastante satisfecho con el resultado.El año que viene más y mejor. Febrero es el mes del cine y el de los premios.

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!! TODO SOBRE LOS OSCARS Y LOS GOYA!!

hermandad universitaria

La Hermandad fue fundada en 1989 por estudiantes de la Facultad de Derecho, a quienes pronto se unieron un buen número de universitarios. En 1990 tenía lugar ya la bendición de la imagen de Nuestra Señora de la Presentación. Pero la muerte, tres años más tarde, del hermano mayor, Francisco Javier Beltrán, y otros miembros de la Directiva, unida al paulatino abandono de muchos hermanos, provocó una notoria decadencia, inte-rrumpida en el 2000 por un grupo de supervivientes que iniciaron su recuperación. En 2006 fue erigida canónicamente por el Excmo. y Rvdmo. Sr. Obispo D. Juan José Asenjo Pelegrina, e hizo su primera estación de penitencia al año siguiente, con la imagen de Nuestra Señora, visitando los conventos del barrio. Se repitió ese itinerario, con algu-nas variaciones, en 2008, 2009 y 2010, fecha en que fue bendecida la imagen del Santo Cristo de la Universidad. Los dos titulares presidieron la estación de penitencia en la Pa-rroquia del Sagrario los años 2011 y 2012, con retorno este último a la iglesia del Juramen-to de San Rafael, pues la Hermandad había sido desalojada por la autoridad eclesiástica de su sede canónica, la iglesia de San Pedro de Alcántara, que queda para uso exclusivo del seminario Redemptoris Mater. Hoy, el número de hermanos, sobre todo universitarios, es notablemente inferior al de los primeros años. LasimágenesrepresentanelprincipioyelfindelapasióndeCristo:NuestraSe-ñora de la Presentación, obra de Miguel Ángel González Jurado, sostiene en su mano izquierda el puñal que simboliza el dolor anunciado por Simeón cuando la Madre acudió al templo a presentar a su Hijo. El Santo Cristo de la Universidad (único con esta advoca-ción), obra de Juan Manuel Miñarro, es el resultado de un estudio minucioso de los datos querodearonalacrucifixión:desdeeltítulo,escritoenhebreo,griegoylatín(dederechaa izquierda) hasta la corona de espinas (de azufaifo) pasando por la cruz, cilíndrica en la partevertical,cuadradaenlahorizontal.Laimagenreflejaelsufrimientodelcrucificado,ajustándose con gran exactitud a los datos que aportan la Sábana Santa y también médi-cos de distintas especialidades (forense, anatomía, traumatología, hematología). Suscita grandevocióneinterésdentroyfueradeEspaña:así,unareproducciónenlienzoenviadaa Panamá será muy pronto entronizada solemnemente para su veneración en la Parroquia de Santiago Apóstol de la capital. Creencias religiosas al margen, bueno es que los universitarios de la UCO conozcan estos datos y que quienes son sensibles a lo que representan tomen conciencia de la im-portancia que tiene su apoyo para el presente y el futuro de la Hermandad.

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PARTICIPAESCRIBIENDOA:

[email protected]

VOTOS A FAVOR DE LA AMNISTÍA FISCAL:

Durante los últimas semanas, y debido a los hechos acontecidos en el panorama político, se ha reabierto el debate sobre si la ley de Amnistía Fiscal ha sido un acierto por parte del Gobierno, o de lo contrario no ha

repercutido ninguno de los beneficios previstos.La ‘amnistía fiscal’ que ha aprobado el Gobierno consiste en que todas

aquellas personas que han evitado pagar impuestos en los últimos años, ahora los paguen, a cambio de no cobrarles demasiados impuestos por ‘declararlos’. El Gobierno plantea que tanto las empresas como los ciu-

dadanos que tengan dinero ‘negro’ (es decir, no declarado) , en España o en el extranjero, lo digan a Hacienda y éstos, a cambio, solo le cobrarán entre un 8% y un 10% (según el caso) de esos impuestos; a partir de

ahí, todo ese dinero será legal y no habrá sanciones, ni intereses de de-mora, ni recargos ni nada.

A simple vista, resulta una medida injusta de cara a todos aquellos que en España pagan religiosamente sus impuestos, pero lo cierto es que este país necesita conseguir dinero, y esta ley puede ayudar a que el

capital vuelva a fluir dentro de nuestras fronteras y con ello revitalizar el tejido empresarial, es decir, poder generar nuevos negocios, invertir en las pequeñas y medianas empresas, o lo que es sinónimo de todo esto, reducir el paro, el cual alcanza ya la cifra del 26%. A todo esto, hay que sumarle que la amnistía fiscal puede llegar a ser muy valiosa, ya que

desvela datos sobre las fortunas y sobre los contribuyentes, lo que pue-de ayudar a Hacienda en la investigación de futuros delitos fiscales.

MARTA FERNÁNDEZ COBOS,

Licencia en Publicidad y Relaciones Públicas.

Experiencia profesional en medios de comuni-

cación, y actualmente especializándome en el

área del Social Media Marketing.

si aMnisTia fiscal

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PRÓXIMODEBATE:"MINIJOBS"

REMEDIO AL PAROO

TRABAJO BASURA

Dice el artículo 14 de la Constitución que “Los españoles son iguales ante la ley, sin que pueda prevalecer discriminación alguna por razón de nacimiento, raza, sexo, religión, opinión o cual-

quier otra condición o circunstancia personal o social”. A este epígrafe de nuestra Constitución le faltó subrayar más explícitamente lo de “Circunstancia personal”, para dejar meridianamente claro que los españoles somos iguales más allá del dinero que tenga cada uno, en su cuenta, en

su casa o debajo del colchón.

Son ya algunas elecciones las que llevo votando al PP, no me escondo, pero el día que amanecí con la noticia donde se aprobaba una amnistía fiscal, que daba el gobierno a tanto mangante,

amigo o no, que se escondía entre nuestra población currante, me llegó un cierto tufillo a aires del pasado donde caciques andaban a sus anchas por las leyes que se hacían a medida.

Entonces creí que no era más que una especie de débil atajo para aplazar las subidas de más impuestos como el IVA, que prometieron no subir, o el IRPF, que prometieron no subir o muchos otros que han subido y prometieron no subir. Y que se hacia un gran daño a la democracia por-que se creaba un agravio comparativo que suponía olvidar penas y castigos para quienes han

defraudado, mientras se suben los impuestos a quienes pagan religiosa y legalmente.

Más tarde me di cuenta que este agravio se agrandaba hasta el extremo cuando una orden minis-terial posterior a la ley dictaba que podían beneficiarse del olvido aquellos contribuyentes que aportasen dinero en efectivo, bastando su simple palabra para certificar que eran titulares de

los billetes antes del límite fijado por el Gobierno. Mi pensamiento me llevo a animar a todos los ciudadanos normales a acercarse a una sucursal bancaria para hacer un ingreso efectivo de una cantidad respetable, tampoco demasiado grande, y ver lo que pasaba. Esa exhibición de manga

ancha le valió al Gobierno la acusación de abrir la puerta al blanqueo de toda clase de personajes y dineros, en especial los de ilegal origen, y constituir una auténtica puerta para el blanqueo de

capitales.

Y por ultimo, a día de hoy aparece el defenestrado Barcenas, como grano en el culo del gobierno, que al parecer se aprovecha de una ley que parece que le hicieron a medida para blanquear todo el dinero que había adquirido, de manera ilegal, y ponerlo en circulación creando un nuevo rico

en España.

El cúmulo de despropósitos del ministro Montoro y por ende del gobierno y llevados sobre todo por la presión mediática que ejerce la sociedad ha hecho que todos a los que se les prometió “borrón y cuenta nueva” tengan que pasar por las mesas de los inspectores de hacienda, al

estilo del Chicago de los años 30 y terminen siendo investigados para sacar todos sus trapos sucios, que no sacaran con la ley Montoro. Y todo esto para tapar las vergüenzas de una ley que

no tiene ni pies ni cabeza.

RAÚL GONZÁLEZ HURTADO

Cursó Ingeniero Agrónomos

no aMnisTia fiscal

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“no BUsQUEs Mas, HaZ QUE TE EncUEnTREn”¿sabias que las redes

sociales pueden ayudarte

a encontrar empleo?

Desde que las redes sociales irrumpie-ron en nuestras vi-

das, su principal uso ha sido la interacción entre perso-nas, es decir, la mayoría de las personas que hoy dispo-nen de un perfil en las redes sociales se lo crearon sobre todo para estar en contacto con sus amigos, fuesen de donde fuesen, pues es una forma barata de no perder ese contacto, y para com-partir con ellos lo que les gusta. Pero como la so-ciedad avanza a límites in-sospechados, estas herra-mientas HOY nos ofrecen un sinfín de posibilidades de cara a encontrar empleo.

Todo el mundo está en las redes socia-les, y muchas em-

presas también lo hacen. Utilizan estas plataformas para dar a conocer a los usuarios las ofertas del mo-mento. Un estudio de Adec-co Profesional e Infoempleo así lo refleja “ un 48.7% de las empresas publican sus ofertas en las redes, porcen-taje duplicado con respecto al año pasado que sólo al-canzó el 24,5%”. Además, profesionales de Recursos Humanos reconocen que “aquellos candidatos más activos en las redes sociales tienen más oportunidades de ser escogidos en la em-presa que los que no lo son”.

A simple vista pa-rece una tarea sencilla esto de

hacerse notar en las re-des, pero lo cierto es que conlleva tiempo y dedica-ción para crear lo que en el mundo del Marketing se denomina Personal Brand, o lo que es lo mis-mo, Marca Personal. Hay que saber definirse bien, quiénes somos como personas y como produc-to, qué es lo que estoy vendiendo, para quién y qué problema resuelve. Ahí esta la clave de todo, buscar algo que te dife-rencie del resto, pues en el mundo en el que nos movemos hay demasiado exceso de demanda, por

Marta Fernández Cobos

Licencia en Publicidad y Relaciones Públicas. Experiencia profesional en medios de comunicación, y actualmente especializándome en el área del Social Media Marketing.

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M A S U C Oeso hay que mostrarle al mundo lo que sabe-mos hacer y darle valor.

Linkedin es quizás la red social pro-fesional por ex-

celencia, la gente suele recurrir a ella para bus-car empleo, pero con la diferencia de que esta no consiste en una sim-ple bolsa de trabajo, es decir, en este caso las empresas suelen ir a buscar al candidato, pero claro, eso depende mucho de lo que en pá-rrafos anteriores se ha estado hablando, de la Marca Personal. Algunos consejos para cobrar la excelencia son por ejem-plo personalizar tu URL con nombres y apellidos, añadir a tu perfil la direc-ción de tu página web o tarjeta de visita online, y sobre todo a la hora de detallar la experien-cia profesional, hacerlo de manera que queden plasmados los objetivos que ya has alcanzado.

Pero aunque pa-rezca menti-ra Facebook y

Twitter son ya hoy en día otras de las plataformas que las empresas ras-trean para obtener toda la información que en un currículum tradicional

es imposible, es decir rasgos más personales del candida-to. Además, para este último, también se convierten en otra ventana más donde mostrarse de cara al mundo laboral. En el caso de Twitter La red de mi-croblogging es muy útil para hacer contactos profesionales con gente de tu área de interés y permite conversar fácilmen-te y sin las barreras habituales con gente con influencia den-tro de tu sector, algo que pre-sencialmente es mucho más complicado. Para tener éxito en este campo, es importan-te además de cómo te definas como profesional, el estable-cer contacto con profesionales de tu sector, tener continuidad en la red ya que de lo contrario "resulta mucho más complica-do construir ciertas relaciones con los seguidores, y se pue-den perder oportunidades que ofrece Twitter como herramien-ta para buscar empleo", según se recoge en el libro de Nisa Chitakasem 125 claves para encontrar trabajo en Twitter, y sobre todo usar los hasthtags para encontrar ofertas labora-les o simplemente para ofre-cer tus servicios profesionales.

La situación claro está que es complicada, mientras hace diez

años la gente elegía el traba-jo que quería y podía cambiar tranquilamente cuando quisie-ra porque la oferta así lo faci-litaba, hoy por hoy las cosas

son muy diferentes y hay que trabajar y diferenciarse mu-cho para alcanzar tus metas profesionales. En el caso de Córdoba los datos no pueden ser menos alentadores, con 141.000 desempleados, según datos del INE, se ha convertido en la tercera provincia espa-ñola con el índice de paro más alto. Ante esto, la actitud suele ser la desmotivación, pero este es precisamente el objetivo de esta entrada, evitar este sen-timiento y hacerles saber que podemos seguir intentándolo y que no hay nada perdido, pues tenemos el mejor de los recur-sos en nuestras manos para darnos a conocer, las redes so-ciales. Basta de poner excusas, si quieres puedes hacerlo, sólo basta con mostrarle al mundo lo que sabes hacer, pues no hace falta ser realmente bue-no, sino parecerlo, y aprove-char todo aquello que tenemos al alcance de nuestras manos. Con esta revolución que esta-mos viviendo en el mundo di-gital, todo puede ser posible, y con esfuerzo se puede vencer a este gigante llamado Crisis.

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Álvaro Valverde.Estudiante de Medicina.

Como estudiante de medicina considero que el proyecto de fusión de la Facultad de Medici-na y Enfermería desde el punto de vista teórico cumple todos los criterios de calidad y dignidad docente mínimos para los alumnos de ambas Facultades, pero desde el punto de vista práctico sólo cumplirá dichos objetivos de calidad y digni-dad si abarca sin excepción los puntos expues-tos por la junta de centro de las facultades impli-cadas, en especial aquella que represento.

Inma Piorno González.Tercer grado Medicina

Para mi, la fusión es positiva porque todos formamos parte del colectivo sanitario y tenemos el objetivo común de formarnos para que la sa-nidad siga siendo puntera en nuestro país. Con la fusión se enriquecen ambas titulaciones. Ade-más, en la mayoría de universidades de España, Enfermería y Medicina forman parte de la misma Facultad.

Maite Jiménez. Tercer grado Medicina

No estoy de acuerdo, ya no por nosotros, que también, sino por nuestros compañeros de enferme-ría, que merecen tener una facultad adaptada a su formación en lugar de depender de la nuestra. Me da la impresión de que no va a ser algo temporal, y eso nos perjudica a todos.

José Manuel Alcaide LeyvaSegundo de Grado en Enfermería.

Como el resto de mis compañeros (llamo compañe-ros a los que sufren conmigo, han sufrido y sufrirán las condiciones pésimas en las que nos encontra-mos) soy esclavo de esta falsa democracia. Esta democracia en la que a los que conforman la cúpula de la comunidad universitaria se dedican a cortar lazos para inaugurar, sonreír para la foto, hablar con demagogia y sobre todo mentir ¿Hay acaso derecho a que la situación de mi titulación se mantenga en estas condiciones? No quiero entrar en detalles ( ma-las infraestructuras, muchos profesores inadecuados etc) porque ya es conocido por todos. Ser enfermero es algo más. No somos ese señor que va de verde, se acerca a ti te pincha y hasta luego, no. Somos el personal sanitario mas numeroso en la mayoría de los hospitales, somos pilar insustituible del sistema sanitario, somos esa persona de la que el paciente se acordará por cómo se le trató. Solo quiero hace-

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ros partícipe de los pedacitos de mi realidad y la de mis compañeros que sufrimos la in-comprensión y el pasotismo de las personas que rigen esta Universidad y que vemos como con parches como la fusión se tapan proble-mas que llevan vigentes desde hace mas de 20 años. Con sus decisiones están afectando directamente al futuro de los alumnos que se formen en la Facultad de Enfermería de Cór-doba, que algún día prestarán unos servicios asistenciales a personas que viven momentos duros de enfermedad en su vida, que no tienen culpa y desde luego no son conscientes de el abandono que sufrimos. Para concluir, ruego encarecidamente a las personas que mandan que nos escuchen, que nos tengan en cuenta y que solucionen nuestros problemas de ver-dad porque ni los alumnos, ni el PAS ni en el futuro la sociedad a la que asistamos se mere-ce esto.

Antonio Ángel Sánchez MuñozAlumno de primero de Enfermería.

Etimológicamente fusión nos transmite la idea de compartir recursos y no podemos compartir algo que no tenemos. Si queremos ser precisos, debemos hablar de absorción.

¿Los motivos? No parecen ser económicos y se habla de mejorar la calidad del alumnado así como subsanar la precaria situación que vivimos a lo largo de los años. Pero como mejorar dicha situación sin unas instalaciones dignas.

Se pretende disfrazar todo este proceso como una negociación democrática pero se ha escuchado poco a esas personas que mantienen el negocio en marcha, los estudiantes.

¿Podemos exigir profesionales de calidad cuando se parte de una educación deficiente?

Soledad Zurita LozanoAlumna de primero de Enfermería

¿Qué opino sobre la fusión? No estoy de acuerdo, la principal razón es porque enfermería esta en desventa-ja ya que, no tenemos edificio nuevo, ni material didác-tico en condiciones (el que tenemos en la actualidad esta casi en ruinas, edificio y material) y además, al tener menos alumnos que medicina tendremos menos representantes por lo que, siempre estaremos en des-ventaja y nunca podremos obtener beneficios.

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M A S U C O!La UCO más Solidaria!

La unidad de voluntariado de la UCO

La Unidad del Voluntariado nace en el 2003 y se crea por la inquietud de algunos profesores, que a título personal, comienzan a desarrollar una serie de proyectos de carácter social. Durante los primeros años se mantuvo de manera intermitente, pero poco a poco se fue consolidando hasta conseguir integrarlo de una manera estable dentro de una estructura universitaria con lo que se ha asegurado la continuidad de los proyectos.

La función de esta unidad recoge desde la organización de cursos de Formación sobre Voluntariado, has-ta la sensibilización de la comunidad universitaria sobre la necesidad del voluntariado como labor social ademas de intermediar entre comunidad universitaria y organizaciones sociales para llevar a cabo todo tipo de proyectos.

Se esta trabajando a nivel de toda la Comunidad Universitaria, aunque si es verdad que en la actualidad tiene más actuación en unos centros que en otros, pero simplemente es por la cooperación y disposición de los miembros del Centro. La unidad de Voluntariado comenzó su andadura organizando algunos cursos en los centros de Veterinaria y Ciencias, pero se han ido ampliando a otros centros como en Ciencias de la Educación, Derecho, Ambientales;.

Durante el año, unos 90 voluntarios pasan por esta Unidad para trabajar en alguno de los proyectos que se ofrecen, aunque estos años con la crisis se está aumentando el número de voluntarios de la mayoría son mujeres , aproximadamente sobre un 60%. Estos voluntarios se suelen integrar en organizaciones de carácter social. Otros, en cambio, ejercen su voluntariado a través de cursos de Formación.

Los proyectos de la unidad son muy variados y dependen un poco de los cursos de Formación que se or-ganicen. Se trabaja en todos los ámbitos, salud, educación para el desarrollo... A lo largo de este mes se ha iniciado un curso de Agroecología para mujeres en exclusión social, con la idea de crear un “huerto ecoló-gico” que sea trabajado por estas, las cuales serán formadas por docentes y técnicos de la universidad.

Son muchos los proyectos que se organizan en la Unidad de Voluntariado, entre ellos el más atractivo para los estudiantes es uno becas relacionado con la investigación en el Desarrollo. Este proyecto facilita al estudiante relacionar sus estudios con la investigación en el campo del desarrollo.

Otro de los proyectos de esta unidad es la elaboración de la Revista Ucocoperación. Una revista que cuenta las vivencias de estudiantes que han trabajado en proyectos de voluntariado, con el fin de dar a conocer al resto de la comunidad el trabajo que se esta realizando.

Se está trabajando en colaboración con todas la unidades de la Universidad ya que se está intentando llegar a la Comunidad Universitaria a través de todos los canales posibles. No se escatiman esfuerzos para organizar cursos, charlas, y difundirlas a través de su pagina web o por redes sociales, e incluso a través de los consejos de Estudiantes. Con estos últimos se ha generado un gran lazo de cooperación y a través de ellos se está llegando a muchos centros y realizar muchas actividades.

Cada año se crea una línea de trabajo con la que se trabaja durante el curso “Idea fuerza”, el año pasado fue TRAS “Trabajo, Responsabilidad y Austeridad en la Sociedad”, dando a entender que el voluntariado no se debe de ejercitar como forma de ocupar tus ratos libres, que te sobran. Sino que es un trabajo y una responsabilidad que adquieres con ciertas personas.

En este curso, la línea de trabajo se titula “UCO FOR VOLUNTEERS”, donde se intenta explicar que la unidad de voluntariado es una entidad para y por los voluntarios y que se trabaja para ellos.

A partir de este mes de Marzo y hasta finales del mes de Abril, todos los viernes, se impartirá el curso de formación “Coaching”, que esta destinado a fomentar técnicas de habilidades sociales y comunicativas para el voluntariado.

Siguelos en twitter @@UCOVoluntariadohttp://www.uco.es/internacional/cooperacion/unidad-voluntariado/index.html

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Durante estas dos últimas semanas se han realizado diversas activida-des en el Real Círculo de la Amistad en colaboración con la asociación de debate CDU, formada por alumnos de la Universidad de Córdoba.

La Junta Direc t iva, a l f rente de Feder ico Roca, está real izando una fuer te apuesta por los jóvenes de nuestra c iudad y por e l desa-r ro l lo de ac t iv idades for mat ivas d i r igidas por y para los mismos.

El sábado 16 de febrero tuvo lugar una conferencia impartida por Fran Carrillo, asesor internacional de comunicación política y empresarial y director de la Fábrica de Discursos, que además es uno de los forma-dores de debate universitario de la Universidad Carlos II I de Madrid. La conferencia, titulada “Palabras que funcionan: cómo cambia la oratoria nuestras vidas” reunió a más de 120 personas, en su mayoría jóvenes.

Tras el éxito de convocatoria, el sábado 23 de febrero se l levó a cabo en diversas salas del Círculo un torneo de debate en el que par t ici-paron alumnos de la Universidad de Córdoba y de ETEA-Loyola. Más de 50 jóvenes se reunieron para debatir acerca de si el modelo edu-cativo español es el adecuado en un mundo globalizado; y se contó con la presencia de jueces de d iversas Univers idades de España.

S iendo este so lo e l pr inc ip io de una ser ie de proyec tos de cola-boración, e l Real Cí rculo de la Amistad, de la mano de la asocia-c ión de debate CDU, seguirá br indando la opor tunidad a los jóve -nes cordobeses de real izar diversas ac t ividades de su interés entre las maravil losas paredes que este lugar tan emblemático nos ofrece.

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agenda culturalLa agenda más ac tual izada del mes de Mar zo con todos los eventos en Córdobamás información en w w w.masuco.es

ConciertosTributo Frank Sinatra (Teatro Góngora, 19 de Marzo)

Carmina Burana (Gran Teatro ,21 de Marzo)

Danza Invisibles (Posada de Babylonia ,25 de Marzo)

La Fuga( Long Rock, 21 de Marzo)

Ismael Serrano (Gran Teatro, 22 de MArzo)

Cuarteto Bretón (Conservatorio Superior de Música Rafael Orozco ,16 de Marzo)

El Kanka ( Asociación Juvenil Trotamundos, 29 ed MArzo )

Teatro

Mujeres de Shakespeare (Gran Teatro, 8 y 9 de Marzo)

Consonant (Teatro Gongora, 3 de Marzo)

O Sister (Teatro Góngora, 14 de Marzo)

Israel Galván (Gran Teatro, 15 de Marzo)

La Copla Negra (Teatro Gongora, 22 de Marzo)

Exposiciones, Conferencias, Congresos

XIII Bienal Internacional de Fotografía de Córdoba ( Del del 6 de Marzo al 5 de Mayo)

Locus&Amoenuss.&Donde Cada Individuo Se Expande, (Del 6 de Marzo al 15 de Abril, www.uco.es/cultura)

II Ciclo de Poesia de Genero frente Violencia de Genero(12 y 19 de marzo, www.uco.es/cultura)

El Coleccionista de Instantes: Archivos Jose Sanchez(Sala Vimcorsa, Hasta el 10 de Febrero)

Vuela Icaro(Facultad de Filosofia y Letras,www.uco.es/cultura)

Exposición ‘Según su ser’, de Julio Silva(Sala Mateo Injuria, www.uco.es/cultura)

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fran triguillos"lo util de la universidad"

Parafraseando al gran José Luis Sampedro, pero con una breve licencia poética: Don José Ignacio Wert Ortega, Ministro de Educación, Cultura y Deporte, es usted estúpido. Todos tenemos derecho a equivocarnos. El ser humano avanza con una combinación de ensayo y error, no nos queda otra. Pero es que lo de usted no es una mera equivocación, más bien es el empecinamiento en el error. Puede justificarse que no escuche a la mayoría de los ciudadanos españoles que piden su dimi-sión o que se retracte de su reforma universitaria, porque las líneas ideológicas de su partido van en otra dirección a la que demanda el pueblo. Pero tantas salidas de tono sólo pueden tener dos razones: la primera es que su partido lo utilice como muñeco de trapo para que se lleve toda la atención de los flashes o, la segunda, que sea estúpido. Creo que es un poco de ambas. ¿Por qué sigue empeñado en el papel de la universidad como fábrica de trabajadores?

En el informe de “sus expertos”, para poder justificar la reforma que intentan llevar a cabo, se utiliza como ejemplo de buenas universidades las que más patentes tienen. Está bien, es un ejemplo económico. Pero permítame que le cuente algo de Historia: cuando en 1839, Louis Daguerre le cede la patente del daguerrotipo al gobierno francés, y éste la liberaliza, se produce un gran avance en la fotografía desde el punto de vista tecnológico y artístico. No todo puede basarse en cuestiones de rentabilidad. Si limita el conocimiento a las élites que puedan permitírselo, sólo éstas obtendrán el beneficio económico que usted tergiversa diciendo que es en pos de la sociedad.

Vuelve a plantear un nuevo elemento para desviar la atención: echar más leña al debate “Letras vs Ciencias”. No entraré en el menosprecio de la Ciencia, ni siquiera en la definición de la palabra “ciencia” que me llevaría a debates posmodernistas a los cuales no estoy dispuesto a llegar, ni estoy capacitado para ello. La eliminación de la Filosofía, la limitación en la ense-ñanza de la Historia, etc., busca la desaparición paulatina del pensamiento crítico en el estudiante y posterior ciudadano de una “democracia”.

No podemos analizar las deficiencias que pueda tener el sistema universitario español si no conocemos el papel de esta institución en la sociedad, es decir, para qué sirve la Universidad.

Ortega y Gasset defendía en su ensayo, Misión de la Universidad, que la función principal de la universidad es cultural, no científica. No podemos quedarnos en un simple diagnóstico que señale a Ortega y Gasset como “anti-ciencia”. Pertenecía a la filosofía europea de entreguerras que veía como lo “científico” comenzaba su ascenso desbancando a las enseñanzas tradicionales que él englobaba en el alma máter de la enseñanza superior: La Facultad de la Cultura. Ortega también desta-ca que la investigación acabaría imponiéndose a la docencia, un problema muy vigente que ya era visible en 1930, cuando escribe este ensayo.

Como recoge el filósofo Francisco Fernández Buey, tradicionalmente se ha reconocido que la función de la universidad se divide en dos vías: la transmisión de conocimientos para la configuración de las profesiones y su papel como educadora de los futuros hombres de ciencia. Por supuesto que éstas son tarea de la universidad, pero hay más.

Volviendo al ensayo de Ortega y Gasset, se describe la capacidad de asegurar “ese otro tipo de profesión: el mandar”. No sólo en el sentido más peyorativo de la palabra, entendida como la dominación política, sino también buscando el consenso o consentimiento de la población. Es decir, y procurando no confundir autores ni sus pensamientos, el concepto gramsciano de hegemonía (dominación y consenso). En ese sentido también se enmarcan algunas de las propuestas de nuestro que-rido Wert: la necesidad de crear un nuevo sistema de elección de las directivas de los órganos de gobierno universitarios, elegidos a dedo como en época franquista o la de eliminar materia de las asignaturas, “no considera necesario saber sobre revoluciones ni totalitarismos”.

Esta concepción de hegemonía también la recoge Manuel Sacristán en su ensayo La universidad y la división social del trabajo. El tipo de transmisión de cultura y de formación cultural es la que generará profesionales en el futuro con un pen-samiento crítico o sumiso. También se debe destacar la manipulación ideológica que se oculta en la función neutral de la institución: hacer buenos profesionales y buenos científicos. O lo que es lo mismo: hacer buenos profesionales y buenos científicos en un marco capitalista. A diferencia de Ortega y Gasset, Sacristán también engloba a la universidad en un con-texto económico y social para realizar un diagnóstico correcto. Para él, tras la automatización y reorganización de la pro-ducción, se ha liberalizado la fuerza de trabajo juvenil que demandará una enseñanza superior. Y, por supuesto, esto va en contra de la creación de hegemonía.

En conclusión, más que estúpido, Don José Ignacio Wert, usted es muy listo. La creación de herramientas que controlen el gobierno de las universidades y la creación de una Educación con cortapisas, le permitirá la transmisión de un pensamiento que le ayudará a idiotizar, más si cabe, a la universidad española para crear la hegemonía de la que hablábamos. Porque, y copio literalmente la frase de sus expertos: “la Universidad cumple un papel crucial en la formación de las nuevas genera-ciones”.

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Un grupo de Universitarios empreden un proyecto solidario para colaborar economicamente con los comedores sociales de la ciudad.

Bajo el lema "No podemos cambiar el mundo entero pero si podemos hacer de él un lugar mejor "estos jovenes se embarcaron en este proyecto con la ilusión de poner su

granito de arena con los más necesitados de Córdoba. Tras unos meses de trabajo y es-fuerzo han logrado poner en funcionamiento el "Proyecto Céntimo", con el que intentan concienciar a la sociedad cordobesa y sobre todo a la universitaria de las penurias que estan sufriendo atrozmente familias enteras por culpa de la Crisis Económica que esta

sufriendo el pais.

"Proyecto Céntimo" es una iniciativa que surgió a principios del 2012 por un grupo de jóvenes universitarios a la que se le han ido agregando voluntarios de diferentes edades y empresas de toda Córdoba. Con este proyecto se pretende recaudar todas las mone-das posibles de 1,2 y 5 céntimos (más la voluntad) para destinarlos integramente a los comedores sociales de la ciudad. El año pasado la campaña concluyó con la suma de 2.478 euros. La mitad del dinero fué donado a Cáritas Diocesana de Córdoba y la otra

mitad al Banco de Alimentos de Medina Azahara de Córdoba.

Para el 2013 estos jóvenes pretenden repetir la campaña para seguir ayudando a tan-tísimas personas que lo necesitan. Ellos ya han dado un gran paso con esta iniciativa

por eso nos toca ahora a todos nosotros colaborar y apoyar proyectos como este, tal y como ellos mismos dicen "desde ya y entre todos debemos empezar a crear los pilares

de una sociedad futura más justa, más fuerte y mejor para todos" . Son inicitativas como la de nuestros compañeros y como la que se llevo a cabo en na-vidad por parte del Consejo de estudiantes para la asociacion Resurgir , las que nos hacen pensar que la solidaridad tambien es muy necesaria dentro de la Universidad

porque crea conciencia solidaria en una parte de la sociedad Cordobesa que está nece-sitada de valores y de proyectos como estos. Enhorabuena compañeros.

proyecto centimo

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Eres tutor Erasmus en tu facultad. ¿Cuáles son tus funciones?

Mis funciones son muy va-riadas. Antes de su llegada me pongo en contacto con ellos vía e-mail y les facilito listados con información de-tallada sobre pisos, casas, y residencias para aquellos que aún no tiene alojamiento buscado, así como informa-ción sobre nuestra univer-sidad y otra información de interés que deben de saber.Gracias a los listados y a mi

ayuda muchos consiguen te-ner reservado su alojamien-to antes de llegar a Córdo-ba. A los que prefieren ver los pisos por ellos mismos, los acompaño y les ayudo a que puedan comunicarse de una forma correcta con los propietarios de los pisos.Una vez que llegan al Cam-

pus de Rabanales les hago una ruta completa por todo el campus, mostrándoles cada rincón de él, así como to-dos los edificios con los que cuenta nuestra Facultad de Veterinaria (Hospital Clíni-

co, Edificio Sanidad Animal, Edificio Producción Animal..etc ), el aulario, apeadero del tren, parada de bus, etc.Les presento a los profeso-

res que les impartirán clase, donde tienen ubicados sus despachos; También les ayudo con el

papeleo de la matrícula, que es junto con la búsqueda de alojamiento las funciones más importantes con las que me encuentro al principio. Luego durante todo el cur-

so académico, mi compa-ñera Maribel (la otra tutora erasmus) y yo, vamos un día a la semana a la secretaría de la facultad de veterinaria en horario de 10:00 a 13:00 para ayudarlos en todo aquello que necesiten. Evi-tándoles así guardar colas innecesarias y ser atendidos de una forma mas atenta por nosotras y por el personal administrativo que se dedi-ca exclusivamente al tema erasmus.Aparte de la atención que

les prestamos en secretaría también los ayudo y les res-pondo las dudas que le van surgiendo durante su estan-

cia a través de mi direc-ción de correo electrónico, teléfono, Facebook...Y por último hago todo

aquello relacionado con los erasmus que me piden tanto el Jefe de Secretaría como la Vicedecana de Relaciones Internaciona-les.

¿Cómo te animastes a solicitar esa beca?

Siendo honesta, princi-palmente por la remune-ración económica, ya que me es necesario el dinero que nos pagan ¡Y más en estos tiempos que corren! También porque he visto

desde muy cerca en que consistía la labor que de-sarrollan los tutores eras-mus ya que mis hermanos en su época de estudian-tes también fueron tutores y me parecía atractiva.

¿Tienes buen nivel de Idiomas? ¿Cómo te en-tiendes con los eras-mus? ¿Hablan esos bien el español?

Lucía Requena es una Cordobesa que estudia 4º curso de Veterinaria y por segundo año consecutivo es tutora Erasmus en su centro.

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Pues la verdad es que sí, me entiendo bastante bien con ellos, y te ha-cen poner en práctica los idiomas. Principalmente me comunico con ellos en inglés, ya que son muy poquitos los que en-tienden español.

¿Cuáles son los prin-cipales problemas con los que se encuentran los Erasmus al llegar a Córdoba?

Fundamentalmente el idioma, ya que son mu-chos los que no saben español por lo que an-dan bastantes perdidos y les cuesta mucho el poder comunicarse y po-der seguir el ritmo de las clases.

¿De qué países son la mayoría de los Eramus que vienen a Córdoba?

Vienen de muchos paí-ses, Portugal, Francia, Italia, República Che-ca, Rumania; Pero sin duda los mas numerosos son los italianos.

En general, ¿Qué opi-nan de Córdoba y de su Universidad?

Todos me cuentan que les encanta la ciudad, que les parece muy bo-nita, acogedora, que la gente es muy amable y que tenemos muchas

fiestas. ¡Todos se enamo-ran de la feria de mayo!Respecto a la Universi-

dad les gusta mucho tam-bién. Muchos de ellos les gusta la forma de dar aquí las clases, los períodos de vacaciones que tenemos e incluso se quedan mara-villados con el profesora-do, por su cercanía con el alumno cosa que no tienen en sus países.

¿Qué es lo primero que quieren conocer en Cór-doba? ¿Qué es lo que más conocen o saben de Córdoba antes de llegar?

Sobre todo los lugares para salir de fiesta y los me-nos los lugares que pue-dan visitar mas representa-tivos de la ciudad y también nuestra gastronomía.Muchos conocen antes de

llegar nuestra famosa Mez-quita y otros tantos la cultu-ra que tenemos tan arraiga-da del caballo.

Según tu experiencia. ¿ La mayoría de los Eras-mus se relacionan bien con el resto de los estu-diantes españoles o solo se suelen relacionar en grupos de Erasmus?

Al principio como es nor-mal, solo se relacionan en-tre ellos, van en grupitos de erasmus que se ven venir desde lejos y no tienen mu-cho trato con los españoles. Conforme pasa el tiempo,

(no mucho) ya van congenian-do con nosotros, ya que nos vemos día a día en clases, prácticas etc.

En el tiempo que llevas has hecho buenas relaciones con alguno de ellos o sim-plemente los vistes al llegar y poco más.

En el tiempo que llevo, este es mi segundo año como tuto-ra erasmus, la verdad es que sí que con algunos llegas a tener amistad. Es difícil llegar a ser amiga de todos, porque son muchísimos, pero siempre hay algunos que bien por su carácter, por el grado de im-plicación que has tenido con ellos, o lo que sea, te llegan más, y al final se acaba esta-bleciendo una amistad. Date cuenta que yo soy alumna al igual que ellos y coincidimos a diario en clases, prácticas.. y luego ya si quedas para to-mar algo, si vas a este sitio, al otro.. Vamos acabas compar-tiendo muchos momentos con ellos.Cuando ya no están, puedo

seguir manteniendo contac-to con ellos vía Facebook y correo electrónico . Ser tuto-ra erasmus me está gustando mucho porque me está dan-do la oportunidad de conocer a personas de otros países, personas que son de mi edad, que encima estudian lo mismo que yo; lo cual me ayuda a enriquecerme y a aprender muchísimas cosas sobre otras culturas.

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Bueno Miguel. ¿Qué tal te en-cuentras en tu aventura en Gre-cia?

Estoy muy feliz por esta nueva etapa en mi vida, fuera de mi país, lejos de casa, familia, amigos pero conociendo cada día más una cultu-ra milenaria como la griega.

¿Por qué esta decisión de aban-donar tu país y enrolarte en el fut-bol griego?

La principal decisión para abando-nar España fue la situación que vi-vimos en la actualidad económica y laboral. Aunque es verdad que Gre-cia no es precisamente un país que esté mejor que el nuestro, la opor-tunidad de jugar profesionalmente a fútbol en Primera División (Super League) y con un sueldo notable, era una posibilidad imposible en es-tos momentos en España y que aquí sí lo era. Además de esto, se sumó las ganas de salir, conocer y vivir nuevas experiencias fuera de nues-tro país.

¿Has notado grandes diferen-cias respecto a España en el pla-no futbolístico?

Por supuesto. Empezando por las instalaciones, que no son de la mag-nitud que tenemos en la Liga Espa-ñola, pasando por la indumentaria, la profesionalidad o la afición hasta llegar al terreno de juego, el estilo griego cambia totalmente al español futbolísticamente hablando.

En cuanto al ritmo de los partidos es muy inferior al de la categoría de oro de España y puede asemejarse a la Liga BBVA o los equipos notables de Segunda División B como Tene-rife, Oviedo, Salamanca o Albacete.

Los jugadores tienen grandes cua-lidades, pero destacan por su fuer-za física. He compartido vestuario con varios jugadores nacidos en lo que antiguamente fue Esparta, co-nocido por todo el que haya visto la película “300” y verdaderamente tienen un físico natural y privilegia-do. También he encontrado juga-dores de gran calidad, pero no es precisamente por esto por lo que destaca el fútbol griego.

También he de decir que el te-rreno de juego no está para nada bien. Salvando los clubs grandes, el resto de equipos no cuidan el césped. Por esto, el juego no es fluido y vistoso como el español, pese a que haya muy buenos juga-dores que puedan hacerlo posible.

Es interesante ver, como pese a estas dificultades, hay una gran cantidad de extranjeros jugando en Grecia profesionalmente. En mi caso he encontrado jugadores de Argentina, Brasil, Chile, Tahití, Argelia, Senegal, Francia y Bosnia que salen de su país en una busca de una oportunidad.

¿Qué aspecto estas echando mas de menos o que ha sido lo más duro a la hora de la adapta-ción?

Al ser la primera vez que estoy fuera de España, lo más duro ha sido dejar lejos a la familia y ami-gos. Gracias a internet, estoy dia-riamente conectado y es más fácil llevar esta situación.

Como cualquier persona fuera de su hogar, la “comida de mamá” también se echa menos, aunque Grecia tiene una comida medite-rránea muy parecida a la nuestra y muy buena.

En cuanto a la adaptación lo más

difícil ha sido el idioma y las cos-tumbres griegas. Aunque el idio-ma es muy difícil, la mayoría de los griegos hablan bien en inglés y es fácil la comunicación.

Por otro lado, tienen costum-bres distintas a las nuestras. Me llama la atención como viven de forma tranquila y relajada, pare-cido a la vida de un pueblo pe-queño. Actualmente vivo en Ate-nas, una ciudad como Madrid en cuanto a población y para nada el ambiente es como el de la ca-pital española en cuanto a masi-ficación, tráfico o contaminación.

Podrías decirnos cuales son las diferencias culturales que más te han impactado respec-to a España?

Lo que más me ha llamado la atención son las diferencias en las normas de tráfico. Los con-ductores no respetan como de-biesen las normas de circulación y aún no es obligatorio el uso del cinturón en coches o el del cas-co en ciclomotores y motocicle-tas. Además no es muy frecuen-te ver pasos de peatones.

Por otro lado, todavía no han

Work outside of spain

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aprobado la ley antitabaco y es posible fumar en cualquier local cerrado. Me llama mucho la atención la cantidad de café que beben a diario y el tamaño del mismo. Beben unos cafés en copas muy grandes y lo ha-cen en un tiempo de 2 horas, cuando lo normal en España es un café pequeño en 10 mi-nutos.

Finalmente, he comprobado que no planifican sus asun-tos con mucho tiempo. Viven más el día a día y cambian los planes muy a menudo. Como ejemplo, es posible cambiar el horario y lugar de un entrena-miento, encuentro o reunión en apenas una hora en el mismo día, por lo que se hace difícil programarte con días de ante-lación.

Debido a la crisis econó-mica que atraviesa el país, y esto se deriva en ámbi-tos como el futbol también, animarías a los futbolistas a emigrar a otros países en busca de oportunidades?

Claro que sí. Por mi expe-riencia, animaría a cualquier futbolista a salir fuera de nues-tro país en busca de nuevas oportunidades y nuevas viven-cias. De hecho, es cada vez más frecuente encontrar juga-dores españoles fuera de la península.

Y no solo en el ámbito futbo-lístico. Yo he tenido la suerte de hacer lo que me gusta y vivir actualmente de ello, pero como estudiante o emprendedor, tam-bién pienso que es una gran ex-periencia, una buena decisión y más aun como está la situación en nuestro país, el “hacer las maletas” y buscar una nueva vida lejos de casa.

A pesar de encontrarte feliz en Grecia, te gustaría desa-rrollar tu carrera deportiva en el extranjero, o te gustaría re-gresar a España?

Me gustaría regresar a Espa-ña en un futuro próximo aunque por ahora estoy bien fuera y esperaré a que la situación de nuestro país mejore para volver.

Quiero vivir esta nueva eta-pa de mi vida, aprovecharla al máximo, disfrutar y conocer nuevos lugares, historias y ami-gos y volver a España en unos años para finalizar mi carrera futbolística allí y buscar una vida laboral como profesor o psicopedagogo, pero como he comentado antes y parece que me han inculcado ya en Grecia, iré viviendo el día a día y a ver qué pasa en el futuro.

e n t r e v i s t a r e a l i z a d a p o r

cr ist ian carmona alcudia actualmente terminando su l icenciatura en ps ico logía en la univers idad de Jaén.un apas ionado de la aventura ,de l per íod ismo y los v ia jes. a part i r de ahora se hará cargo de esta secc ión para contarnos aventuras labora les extraordinar ias .

Miguel en su época en el Córdoba B.

Su actual equipo

Con su hermano de turismo

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