FFMAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720828/per720828_1859_00235.pdf · notificado Manoel,...

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As assignaturas começam em qualquer dia, mas terminam sempre no fira dc março, junho, setembro e desembro: por trimestre 40000, semestre 80000, por um anno 150000 rs., pagos adiantados. Para o interior se recebem assignaturas por um anno o por semestre, a rasão dc 9001)0 rs. por semestre, o 170000 rs. por anno pagas adiantadas. Porto franco para o subscriptor.. Os annuncios dos Srs. assignantes serão grátis, e repetidos tres vezes, excepto os que forem tarjados, compostos de diversos gostos, e dos que quizerem em typo maior, que pagaráõ o que se conven- cionar,: fazendo-se sempre as maiores vantagens para os Snrs. subscriptores. Os que não forem as- signantes pagaráõ nos annuncios, correspondências e outras quaesquer publicações aquillo que se con- vencionar. Folha avulsa 240 rs. . I IMPRESSO NA TYPOGRAPHIA DE FREDERICO RHOSSARD, TRAVESSA DE S. MATHEUS, CASA N. 22. FFMAL Decreto n. 2438 de 6 de Julho de 1859.—De- clara como se deve proceder no3 processos do que trata o art. 205 do código do processo criminal. —Hei por bem, usando da . attribuição que Me confere o art. 102, § 12 da constituição do im- perio, decretar o seguinte artigo: Art. 1.° Nos processos de que trata o artigo 205 do- código—do-processo— criminal poderão ser inquiridas tantas testemuubas quantas forem neces- sarias para o descobrimento da verdade. Art. 2." Somente por impedimento invencivel e declarado na sentença, será esta proferida de- pois da segunda audiência.— O barão Muriiiba, do mou conselho, ministro e secretario de estado do3 negooios da justiça, assim o tenba entendido o faça executar.—Palácio do Rio de Janeiro 6 de julho de 1859, 38.° da independência e do impe- rio. Com a rubrica de S. M. o Imperador—Barão de Muritiba. Conforme Josino do Nascimento e Silva. AEFOCHi Por falta de espaço apenas poude sahir em nosso numero de hontem ò officio dirigido pelo sr. dr. Brambilla ao sr. presidente da provincia, hoje pois vamos publicar a resposta dada pelo mes- mo sr. dr. ao sr. dr. chefe de policia. Quem não terá muito prazer em ver transcrip- tas estas cousas é o sr. Frias; mas de todo não podemos fazer-lhe a vontade, até porque sendo muito do suppor que s. exc. desta para outra presidência, é conveniente que não percamos uma oceasião co- mo esta de lhe darmos a prezente lição que para o futuro lhe hade servir de muito, porque ella o vai ensinar a não ser tão precipitado e leviano como tem sido em quasi todos os actos que ha prati- cado no decurso desta sua presidência de tiroci- nio. Eis o officio do sr. dr. Brambilla:— Illm.0 Sr. Accuso a recepção do respeitável of- ficio de v. s. datado de 29 de agosto, em que pedin-tne Ihs informe em que estado se acha o processo instaurado contra Faus- tino Antônio da Silva, indigitado assassi- no do infeliz Jacintho Avelino de Souza', o ee as provas colhidas recahem sobre mais alguém. Tenho a honra de informar a v. s, com o próprio processo instaurado contra o réo Faustino, e rerá que recuhiraõ indícios vehementes contra elle, que o pronunciei, apezar de ter sido despronunciado pelo ex delegado Miguel Joaõ Ramos. E' me for- coso ser um pouco extenso na minha in- formação, para que v. s. bem aprecie o pro cesso incluso. Cheguei nesta cidade no dia 8 de ju- lho, e entrando em exercicio de meu lu- gar de juiz municipal deste termo, soube do assassinato do infeliz J.icintho, que se dera na noite do l.°. de junho, em casa da viuva Ceziria Maria Thereza, irmã do río, e que ainda se estava fazendo o pro- cesso pela delegacia. No dia 23 de julho veio-me o processo para a sustentação, ou revogação da pronuncia e como soubea- se do decreto de 25 de maio deste anno, dei o despacho de fl. 56 v. e voltou-me o processo no dia 25, Compulsando-o achei os indícios vehementes contra o réo Faus- tino a fl. 17 v. in fine, e 18—a fi. 20 e v. e fl. 21—a fl. 27 v. e 28—a fl. 29 v. e 30-a a fl. 34 v. e 35—N e contra o carafuz Miguel escravo do sr. Manoel João Gomes a fl 41 v. e 42. Mandei passar mandado para ser notificado Manoel, escravo do sr. capitão Motta delegado, testemunha referida pela to de quem o criminoso, visto que in- dicios exisiiaõ contra o réo Faustino, e mes- mo porque o depoimento de Bernardo cs- tava muito positivo. A fl. 61 depoimento do escravo do sr. delegado, sendo todo in verso do de fl. 41 v. e 42, fiz a confrontação entre ellas a fl. 62 v. e 63, fitando a tes- temunha Bernado Joaõ Romao de perjuns, crime ou moléstia endêmica nesta infeliz comarca. Vê, v. s. que, tbõ o único indigi- lado, com vehementes indícios até ahi,—õ o réo Faustino. Tendo-ne dado o assassi- nato na casa da viuva òezaria e constando no auto de perguntas feito a ella, .que se linha Rgarrado e Iuctudo com o assassino; porém que não o conheceu; ( o que duvido ) e tendo estado presa alguns dias pelo de-, legado, sem process--», que a soltou, sem in- dagar de sua cumplicidade, que podia ser verificada; mandei cliamnl-a, e fiz-lhe o au- to de perguntas de fl. 61, e mandei-a pa- ra a cadeia. No decurso do processo não pude verificara complicidade do §2 do art. 6 do cod. crim. conlra ella; porém appa recer«;õ mais indícios vehementes contra o réo Faustino a 11. 71 v. confirmando a tes- temunha o seu depoimento de fl. 29 v. e 3 Cazimiro Joaõ Romãb; irmão de Bernar- do Joaõ Romaõ, que a fl. 37 e v. nada dis- se, depôz a fl. 76 v. e 79 e' v. contra o carafuz Miguel, referindo-se a Archangela: esta disse o contrario a fl. 88 v. e 89 e v, referindo-se a Diogo: este a fl. 90 v. con firmou o que disse ArobangeU; faço o ter- mo de confrontação entre Cazimiro e Ar- changela a fl. 92 e v. e fica mais este per- juro insinuado por alguém, que pelo seu passado é bem conhecido, Eis as provas, e indícios contra o réo Faustino, e eis tam- bem contra o carafuz' Miguel em todo pro- cessado, que v. s, apreciará; e mando o o- riginal para que não digaõ, que mando por copia os depoimentos, que não fazem car- ga a meus afilhados- escravo, e gr.; que nem uo menos esle lem sido indigitado. A que eslado de aviltamento se tem querido lançar-me'? e por quem"? pelos assassinos, a- cpitadòres de escravo*, e desertores, 'perju- ros, falsificadores de testamentos, protegi- dos nessa capital por alguém, porque es tes criminosos se í»rrogaó ser—liberaes con- ciliadores'? Bem. Cop.duo o processo da viuva Gezaiia, e despronuncio esta, pronunciando seu ir- mão Faustino pelos vehementes indícios, que sobre elle rec.hiraò de criminalidade. Recorreu o réo Faustino de minha pro- nuneia para o sr- dr. juiz de direito ( ahi vai apenso aos autos) e verá v. s, de fi, 23 v. em diante a resposta do sr. dr. pio- motor publico—de fl, 25 v. em diante, mi- nhas rasões de convicção e de direito sus- tentando a minha pronuncia, que o sr. dr. juiz de direito confirmou de fl. 30 em dian» te. Eis o meu patronato ao carafuz Miguel e a seu sr, e perseguição á innòceiícia" do réo Faustino, que é primo irmão do sr. ie- nente coronel Francisco Antônio Pinheiro, varão honesto, e de virtudes, de quem ou- vi as melhores informações a respeito do réo, que acredito piamente, porque conhe- ço o réo Faustino, como cidadão honesto, e bom pai de familia; porém cumpro com a lei, sem interesse, amisade, ódio, ou con- templação [ graças ao Altíssimo ] e por dever, e amor da justiça de conformidade com as provas. Senhor dr_ chefe de poli- cia, quando eu procedi a todas as averigua- ções para chegar ao conhecimento de quem foi o assassino, ião á cadeia diversas pes- soas, que, não nomeio seos nomes, porque o réo não me disse, e sim a seo cunhado capitão Francisco José Pereira da Cruz, e dizião—você está prezo ainda| porque o Brambilla está de juiz municipal, que é escandalosamente o juiz municipal Nave- j como diz o sr, delegado Motla, e então não gnntes, despronunciou seos amigos assassi- [ podia dar passíibprte sem escandalosa omis- nos do infeliz tenente Guimarães.! são no cumprimento de seus deveres, e Aqui transige-se com o crime, cha-' complicidade no crime; ou o carafuz é in- mando-se politica. Hoje nada é mais fa- * nocente, e então o sr. delegado quer por ci! nesta cidade, psra se escapar da puni- j faz ou nefas, escandalosamente com a nu- ção de um crime, do que dizer o crimino- j toridade vingar-se do carafuz, imputando- so—sou liberal ! minha politica é liberal e logo é um innocente, é um santo homem; tem amigos aqui, e nessa capital ( que nun- ca-os-viu ) para-deíendel-o, e acoimar a qualquer autoridade, que não queira ter cabresto estúpido e de ignomínia, de arbi- traria, inepta, perseguidora, e até de ve nal! . . . . Tenho informado a v. s. com os pro- prios autos" quaes os indigilndos assassinos do infeliz Jacintho; agora cumpre-me in- formar-lhe também o que procedi contra o carafuz Miguel, apezar de não haver o mais leve indicio contra elle, e sim boatos es- palhados, sem outra pessoa de quem tenha partido, senão do sr. delegado capitão Mot- ta; e a rasão da ogerisa, e perseguição des- te contra o carafuz, e seu sr., permitia- me v, s. que lhe exponh.i. Tinha o sr. delegado Motta em sua casa uma criola livre, por nome Eulalia, que era, e é amazia do carafuz Miguel. Não querendo ella estar mais na companhia do sr. delegado, e scrvindo--o como sua es- crava , sahiu de sua casa e procurou a com- panhia do carafuz. Mandou o sr. delegado buscai-a, até por.üoldados, abuzandu assim do poder que lhe conferia sua autoridade; porém nunca poude conseguir, que ella voltasse para sua casa. Escreveu o sr. delegado uma carta ao sr. Manoel João Gomes, dizendo-lhe, que havia de prender, e surrar na grade da ca- deia o seu escravo Miguel pela audácia de tirar de sua caza a dita pretinha livre. Re- ceiando-se o sr. Manoel João Gomes de tal ameaça, tinha peu escravo, oiw escon- dido, ora em lhe um crime de morte. Veja mais v. s. Estava nesse tempo aqui nesta ridade o sr. Fernando Maria da Cunha, negociante dessa capital; iruey sabendo que o sr, -Ma~ noel João Gonies vendia o carafuz Miguel, offereccu um conto e trezentos mil réis por elle, e prometteu ao sr. Joaquim Mendes Pereira, que, se lhe alcançasse a mesma graça do sr. delegado, lhe daria umas luvas. O sr. Mendes, sem se lembrar, que o sr. delegado Motta o odeia, por indiscrip- çaõ foi a caza delle, e pediu-lhe o passa- porte e naõ alcançou. O sr. tenente Ga.rva- lho, sabendo do alto preço, que ofleréciaò pelo carafuz, desistio da compra; e eis que appareceu com mais vehemencia o boato de ser o carafuz o assassino do infeliz Ja» cihtho. Nessa capitOl acha-se o sr, Fer- nando Maria da Cunha, e o sr. Joaquim Mendes Pereira, de quem v. s. poderá infor- mar-se. Agora levo ao conhecimento do v. s. o que procedi contra o carafuz, com os au- tos inclusos; e o que se tem dado depois que o prendi. No dia 18 de agosto, vendo augmen- tarem-se -os boatos conlra o carafuz, man- dei passar mandado de prisão contra elle, e foraõ executar dous oírienes de justiça deste juiso. As 7 horas da noite desse dia, chegou o carafuz prezo á minha caza, acom- punhado dos ditos officiaes de justiça, e mandei logo chamar o escrivão Silva Ju- nior para passar uma ordem para ser en- tregue ao carcereiro na cadeia. Forão os officiaes com o preso e quando voltarão dahi a 10 "ou 15 minutos, dis- caza de alguém para fugir da I serão-me, que ao sair de minha casa, e perseguição. Isto disse-me algumas vezes \ no adro da igreja [que fica perto] appa- o dito Gomes, pedindo-ine providencias, que recerão dous guardas nacionaes, e sahindo não lhe as podia dar. Aconteceu o assas- si nato do infeliz Jacintho, mandou o sr. delegado prender a pretinha livre, que a conservou na cadeia, sem processo, nem averiguação alguma, por espaço de um me», e tantos dias, para que ella descobrisse ser o carafuz Miguel o assassino do infe» liz Jacintho; e foi solta a pedido dosr. dr. promotor publico, indignado do es- candâlo. e note mais v. s. que o sr. dele- gado queria, que a dita pretinha sahisse para fora da comarca. Eis a ogeriza. Depois que acabei o processo do réo Faus- uno, e viuva Cezaria, veio a minha casa ll.a testemunha Bernardo João Romão; e barrigudo; se fosse qualquer dos nossos, ou lambem a esta para chegar ao cpnhecimen-».eu, vocô estava m rua-.e creio; porque, o sr tenente Luiz Eduardo de Carvalho, e pediu-me, que lhe informasse, se o ca- rafuz Miguel estava indigitado, como assas» sino do infeliz Jacintho, porque ó queria comprar. Eu respondi-lhe, que dos pro cesses nada constava, e que li avião boa tos vügos, e se qUizessé o cornpmsse. En tão acerescentou o sr. tenente Carvalho, que o carafuz mandara empenhar-se com elle, para o comprar; c/^que tinha fallado ao sr. delegado Moita para lhe dar passaporte, se acaso o comprasse; e que este lhe pro metteu, com tant;>, que fosse parao levar para o Rio de Janeiro, porque se aqui fi- casse o havia de perseguir, e metter na ca- deia. Ahi nessa capital se acha o sr. tenente Carvafho, dequern v. s. poderá informar-se do exposto entre elle, e o sr. delegado; e envio a v. s. duas cartas originaes, uma do sr. tenente coronel Francisco Antônio Pi- nheiro, sogro do sr. tenente Carvalho, e outra do sr. José Francisco Nicoláo Júnior, nego- ciante desta cidade, a quem o sr. tenente também contou. Tire v. s. a moralidade de tudo isto. Ou o carafuz era o assassino. ao encontro delles, derão voz de pnsao ao carafuz a ordem do sr. delegado; eque elles responderão aos guardas que o cara- faz ia preso á minha ordem, e com tu.- do os acompanharão até a cadeia. Apenas amanheceu o dia 19, mandei chamar o sargento commándante do desta- carnento, que servia iilegalmente de car- cereiro, e pergunteb-lhe quaes tinhão sido os guardas, e por quem mandados, que a- compa nharSo os> officiaes até a cadeia, e derão voz de prisão do sr. delegado. Disse-me quaes forão; os mandei cha- mar, e fiz-lhes um auto de perguntas a ca- da um, perante o sr. dr. promotor Diiblico, que incluso remetto o v. s,a sob n,° 1 e 2, dizendo-me o cabo—que o sr. delegado, sa- bendo, quo o carafuz entrara em minha ca- sa, os mandou chamar, e disse-lhes, que se fossem postar perto de minha casa, para assim que sahisse, o prenderem: e. refle- xionando o cabo da deligencia, seo carafuz fosse preso, ou acompanhado por offi- ciai de justiça, ou alguém, elles o deviaõ prender; respondeu-lhes que o prendessem,. ainda mesmo acompanhado de ofRcial do justiça deste juizo . Soube mais nessa manhã (dia 19) que o sr. delegado chegou looo depois carafuz estar na cadeia, e ordenou ao carcereiro—metia este moleque em ferros; agora tu me hás de pagar,—è foi mettido em ferros, quando os innocentcs as- sassir.05 do infeliz tenente Guimarães vi- vião uns soltos, eoulros morando cm suas. casas particulares com suas amazias, Passei uma portaria ao saigento, ille- gal carcereiro, para me responder: 1.° « ordem de quem fora recolhido o carafuz Miguel: 2,° quaes os guardas que acom- panharão os officiaes de justiça cté a. ca,- JE

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POLÍTICAFOLHA , COMMERCIAL E NOTICIOSA.

Publica-se este jornal todoa os dias uteis, e subscreve-se no escritório desta folha, travessa de S.Matheus casam. 22. As assignaturas começam em qualquer dia, mas terminam sempre no fira dcmarço, junho, setembro e desembro: por trimestre 40000, semestre 80000, por um anno 150000 rs., pagosadiantados. Para o interior só se recebem assignaturas por um anno o por semestre, a rasão dc 9001)0rs. por semestre, o 170000 rs. por anno pagas adiantadas. Porto franco para o subscriptor..

Os annuncios dos Srs. assignantes serão grátis, e repetidos tres vezes, excepto os que foremtarjados, compostos de diversos gostos, e dos que quizerem em typo maior, que pagaráõ o que se conven-cionar,: fazendo-se sempre as maiores vantagens para os Snrs. subscriptores. Os que não forem as-signantes pagaráõ nos annuncios, correspondências e outras quaesquer publicações aquillo que se con-vencionar. Folha avulsa 240 rs.

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IMPRESSO NA TYPOGRAPHIA DE FREDERICO RHOSSARD, TRAVESSA DE S. MATHEUS, CASA N. 22.

FFMALDecreto n. 2438 de 6 de Julho de 1859.—De-

clara como se deve proceder no3 processos do quetrata o art. 205 do código do processo criminal.—Hei por bem, usando da . attribuição que Meconfere o art. 102, § 12 da constituição do im-perio, decretar o seguinte artigo:

Art. 1.° Nos processos de que trata o artigo205 do- código—do-processo— criminal poderão serinquiridas tantas testemuubas quantas forem neces-sarias para o descobrimento da verdade.

Art. 2." Somente por impedimento invencivele declarado na sentença, será esta proferida de-pois da segunda audiência.— O barão dé Muriiiba,do mou conselho, ministro e secretario de estadodo3 negooios da justiça, assim o tenba entendidoo faça executar.—Palácio do Rio de Janeiro 6 dejulho de 1859, 38.° da independência e do impe-rio. Com a rubrica de S. M. o Imperador—Barãode Muritiba. Conforme Josino do Nascimento eSilva.

AEFOCHiPor falta de espaço apenas poude sahir em

nosso numero de hontem ò officio dirigido pelosr. dr. Brambilla ao sr. presidente da provincia,hoje pois vamos publicar a resposta dada pelo mes-mo sr. dr. ao sr. dr. chefe de policia.

Quem não terá muito prazer em ver transcrip-tas estas cousas é o sr. Frias; mas de todo nãopodemos fazer-lhe a vontade, até porque sendo muitodo suppor que s. exc. vá desta para outra presidência,é conveniente que não percamos uma oceasião co-mo esta de lhe darmos a prezente lição que para ofuturo lhe hade servir de muito, porque ella o vaiensinar a não ser tão precipitado e leviano comotem sido em quasi todos os actos que ha prati-cado no decurso desta sua presidência de tiroci-nio.

Eis o officio do sr. dr. Brambilla:—

Illm.0 Sr.

Accuso a recepção do respeitável of-ficio de v. s. datado de 29 de agosto, emque pedin-tne Ihs informe em que estadose acha o processo instaurado contra Faus-tino Antônio da Silva, indigitado assassi-no do infeliz Jacintho Avelino de Souza',o ee as provas colhidas recahem sobre maisalguém.

Tenho a honra de informar a v. s, como próprio processo instaurado contra o réoFaustino, e rerá que só recuhiraõ indíciosvehementes contra elle, que o pronunciei,apezar de ter sido despronunciado pelo exdelegado Miguel Joaõ Ramos. E' me for-coso ser um pouco extenso na minha in-formação, para que v. s. bem aprecie o processo incluso.

Cheguei nesta cidade no dia 8 de ju-lho, e entrando em exercicio de meu lu-gar de juiz municipal deste termo, soubedo assassinato do infeliz J.icintho, que sedera na noite do l.°. de junho, em casada viuva Ceziria Maria Thereza, irmã dorío, e que ainda se estava fazendo o pro-cesso pela delegacia. No dia 23 de julhoveio-me o processo para a sustentação, ourevogação da pronuncia e como já soubea-se do decreto de 25 de maio deste anno,dei o despacho de fl. 56 v. e voltou-me oprocesso no dia 25, Compulsando-o acheios indícios vehementes contra o réo Faus-tino a fl. 17 v. in fine, e 18—a fi. 20 e v.e fl. 21—a fl. 27 v. e 28—a fl. 29 v. e 30-aa fl. 34 v. e 35—N e contra o carafuz Miguelescravo do sr. Manoel João Gomes a fl 41v. e 42. Mandei passar mandado para sernotificado Manoel, escravo do sr. capitãoMotta delegado, testemunha referida pela

to de quem o criminoso, visto que sõ in-dicios exisiiaõ contra o réo Faustino, e mes-mo porque o depoimento de Bernardo cs-tava muito positivo. A fl. 61 depoimentodo escravo do sr. delegado, sendo todo inverso do de fl. 41 v. e 42, fiz a confrontaçãoentre ellas a fl. 62 v. e 63, fitando a tes-temunha Bernado Joaõ Romao de perjuns,crime ou moléstia endêmica nesta infelizcomarca. Vê, v. s. que, tbõ o único indigi-lado, com vehementes indícios até ahi,—õo réo Faustino. Tendo-ne dado o assassi-nato na casa da viuva òezaria e constandono auto de perguntas feito a ella, .que selinha Rgarrado e Iuctudo com o assassino;porém que não o conheceu; ( o que duvido )e tendo estado presa alguns dias pelo de-,legado, sem process--», que a soltou, sem in-dagar de sua cumplicidade, que podia serverificada; mandei cliamnl-a, e fiz-lhe o au-to de perguntas de fl. 61, e mandei-a pa-ra a cadeia. No decurso do processo nãopude verificara complicidade do §2 do art.6 do cod. crim. conlra ella; porém apparecer«;õ mais indícios vehementes contra oréo Faustino a 11. 71 v. confirmando a tes-temunha o seu depoimento de fl. 29 v. e 3Cazimiro Joaõ Romãb; irmão de Bernar-do Joaõ Romaõ, que a fl. 37 e v. nada dis-se, depôz a fl. 76 v. e 79 e' v. contra ocarafuz Miguel, referindo-se a Archangela:esta disse o contrario a fl. 88 v. e 89 e v,referindo-se a Diogo: este a fl. 90 v. confirmou o que disse ArobangeU; faço o ter-mo de confrontação entre Cazimiro e Ar-changela a fl. 92 e v. e fica mais este per-juro insinuado por alguém, que pelo seupassado é bem conhecido, Eis as provas, eindícios contra o réo Faustino, e eis tam-bem contra o carafuz' Miguel em todo pro-cessado, que v. s, apreciará; e mando o o-riginal para que não digaõ, que mando porcopia os depoimentos, que não fazem car-ga a meus afilhados- escravo, e gr.; quenem uo menos esle lem sido indigitado. Aque eslado de aviltamento se tem queridolançar-me'? e por quem"? pelos assassinos, a-cpitadòres de escravo*, e desertores, 'perju-ros, falsificadores de testamentos, protegi-dos nessa capital por alguém, porque estes criminosos se í»rrogaó ser—liberaes con-ciliadores'? Bem.

Cop.duo o processo da viuva Gezaiia,e despronuncio esta, pronunciando seu ir-mão Faustino pelos vehementes indícios, quesobre elle rec.hiraò de criminalidade.

Recorreu o réo Faustino de minha pro-nuneia para o sr- dr. juiz de direito ( ahivai apenso aos autos) e verá v. s, de fi,23 v. em diante a resposta do sr. dr. pio-motor publico—de fl, 25 v. em diante, mi-nhas rasões de convicção e de direito sus-tentando a minha pronuncia, que o sr. dr.juiz de direito confirmou de fl. 30 em dian»te. Eis o meu patronato ao carafuz Miguele a seu sr, e perseguição á innòceiícia" doréo Faustino, que é primo irmão do sr. ie-nente coronel Francisco Antônio Pinheiro,varão honesto, e de virtudes, de quem ou-vi as melhores informações a respeito doréo, que acredito piamente, porque conhe-ço o réo Faustino, como cidadão honesto,e bom pai de familia; porém cumpro coma lei, sem interesse, amisade, ódio, ou con-templação [ graças ao Altíssimo ] e sõ pordever, e amor da justiça de conformidadecom as provas. Senhor dr_ chefe de poli-cia, quando eu procedi a todas as averigua-ções para chegar ao conhecimento de quemfoi o assassino, ião á cadeia diversas pes-soas, que, não nomeio seos nomes, porqueo réo não me disse, e sim a seo cunhadocapitão Francisco José Pereira da Cruz, edizião—você está prezo ainda| porque oBrambilla está de juiz municipal, que é

escandalosamente o juiz municipal Nave- j como diz o sr, delegado Motla, e então nãognntes, despronunciou seos amigos assassi- [ podia dar passíibprte sem escandalosa omis-nos do infeliz tenente Guimarães. ! são no cumprimento de seus deveres, e

Aqui transige-se com o crime, cha-' complicidade no crime; ou o carafuz é in-mando-se politica. Hoje nada é mais fa- * nocente, e então o sr. delegado quer porci! nesta cidade, psra se escapar da puni- j faz ou nefas, escandalosamente com a nu-ção de um crime, do que dizer o crimino- j toridade vingar-se do carafuz, imputando-so—sou liberal ! minha politica é liberale logo é um innocente, é um santo homem;tem amigos aqui, e nessa capital ( que nun-ca-os-viu ) para-deíendel-o, e acoimar aqualquer autoridade, que não queira tercabresto estúpido e de ignomínia, de arbi-traria, inepta, perseguidora, e até de venal! . . . .

Tenho informado a v. s. com os pro-prios autos" quaes os indigilndos assassinosdo infeliz Jacintho; agora cumpre-me in-formar-lhe também o que procedi contra ocarafuz Miguel, apezar de não haver o maisleve indicio contra elle, e só sim boatos es-palhados, sem outra pessoa de quem tenhapartido, senão do sr. delegado capitão Mot-ta; e a rasão da ogerisa, e perseguição des-te contra o carafuz, e seu sr., permitia-me v, s. que lhe exponh.i.

Tinha o sr. delegado Motta em suacasa uma criola livre, por nome Eulalia,que era, e é amazia do carafuz Miguel.Não querendo ella estar mais na companhiado sr. delegado, e scrvindo--o como sua es-crava , sahiu de sua casa e procurou a com-panhia do carafuz.

Mandou o sr. delegado buscai-a, atépor.üoldados, abuzandu assim do poder quelhe conferia sua autoridade; porém nuncapoude conseguir, que ella voltasse para suacasa. Escreveu o sr. delegado uma cartaao sr. Manoel João Gomes, dizendo-lhe, quehavia de prender, e surrar na grade da ca-deia o seu escravo Miguel pela audácia detirar de sua caza a dita pretinha livre. Re-ceiando-se o sr. Manoel João Gomes detal ameaça, tinha peu escravo, oiw escon-dido, ora em

lhe um crime de morte. Veja mais v. s.Estava nesse tempo aqui nesta ridade

o sr. Fernando Maria da Cunha, negociantedessa capital; iruey sabendo que o sr, -Ma~noel João Gonies vendia o carafuz Miguel,offereccu um conto e trezentos mil réis porelle, e prometteu ao sr. Joaquim MendesPereira, que, se lhe alcançasse a mesmagraça do sr. delegado, lhe daria umas luvas.

O sr. Mendes, sem se lembrar, que osr. delegado Motta o odeia, sõ por indiscrip-çaõ foi a caza delle, e pediu-lhe o passa-porte e naõ alcançou. O sr. tenente Ga.rva-lho, sabendo do alto preço, que ofleréciaòpelo carafuz, desistio da compra; e eis queappareceu com mais vehemencia o boatode ser o carafuz o assassino do infeliz Ja»cihtho. Nessa capitOl acha-se o sr, Fer-nando Maria da Cunha, e o sr. JoaquimMendes Pereira, de quem v. s. poderá infor-mar-se.

Agora levo ao conhecimento do v. s.o que procedi contra o carafuz, com os au-tos inclusos; e o que se tem dado depoisque o prendi.

No dia 18 de agosto, vendo augmen-tarem-se -os boatos conlra o carafuz, man-dei passar mandado de prisão contra elle,e foraõ executar dous oírienes de justiçadeste juiso. As 7 horas da noite desse dia,chegou o carafuz prezo á minha caza, acom-punhado dos ditos officiaes de justiça, emandei logo chamar o escrivão Silva Ju-nior para passar uma ordem para ser en-tregue ao carcereiro na cadeia.

Forão os officiaes com o preso e quandovoltarão dahi a 10 "ou 15 minutos, dis-

caza de alguém para fugir da I serão-me, que ao sair de minha casa, e jáperseguição. Isto disse-me algumas vezes \ no adro da igreja [que fica perto] appa-o dito Gomes, pedindo-ine providencias, que recerão dous guardas nacionaes, e sahindonão lhe as podia dar. Aconteceu o assas-si nato do infeliz Jacintho, mandou o sr.delegado prender a pretinha livre, que aconservou na cadeia, sem processo, nemaveriguação alguma, por espaço de um me»,e tantos dias, só para que ella descobrisseser o carafuz Miguel o assassino do infe»liz Jacintho; e sõ foi solta a pedido dosr.dr. promotor publico, já indignado do es-candâlo. e note mais v. s. que o sr. dele-gado queria, que a dita pretinha sahissepara fora da comarca. Eis a ogeriza.Depois que acabei o processo do réo Faus-uno, e viuva Cezaria, veio a minha casa

ll.a testemunha Bernardo João Romão; e barrigudo; se fosse qualquer dos nossos, oulambem a esta para chegar ao cpnhecimen-».eu, já vocô estava m rua-.e creio; porque,

o sr tenente Luiz Eduardo de Carvalho,e pediu-me, que lhe informasse, se o ca-rafuz Miguel estava indigitado, como assas»sino do infeliz Jacintho, porque ó queriacomprar. Eu respondi-lhe, que dos processes nada constava, e que sõ li avião boatos vügos, e se qUizessé o cornpmsse. Então acerescentou o sr. tenente Carvalho, queo carafuz mandara empenhar-se com elle,para o comprar; c/^que já tinha fallado aosr. delegado Moita para lhe dar passaporte,se acaso o comprasse; e que este lhe prometteu, com tant;>, que fosse parao levarpara o Rio de Janeiro, porque se aqui fi-casse o havia de perseguir, e metter na ca-deia.

Ahi nessa capital se acha o sr. tenenteCarvafho, dequern v. s. poderá informar-sedo exposto entre elle, e o sr. delegado; eenvio a v. s. duas cartas originaes, uma dosr. tenente coronel Francisco Antônio Pi-nheiro, sogro do sr. tenente Carvalho, e outrado sr. José Francisco Nicoláo Júnior, nego-ciante desta cidade, a quem o sr. tenentetambém contou. Tire v. s. a moralidade detudo isto. Ou o carafuz era o assassino.

ao encontro delles, derão voz de pnsaoao carafuz a ordem do sr. delegado; equeelles responderão aos guardas que o cara-faz já ia preso á minha ordem, e com tu.-do os acompanharão até a cadeia.

Apenas amanheceu o dia 19, mandeichamar o sargento commándante do desta-carnento, que servia iilegalmente de car-cereiro, e pergunteb-lhe quaes tinhão sidoos guardas, e por quem mandados, que a-compa nharSo os> officiaes até a cadeia, ederão voz de prisão do sr. delegado.

Disse-me quaes forão; os mandei cha-mar, e fiz-lhes um auto de perguntas a ca-da um, perante o sr. dr. promotor Diiblico,que incluso remetto o v. s,a sob n,° 1 e 2,dizendo-me o cabo—que o sr. delegado, sa-bendo, quo o carafuz entrara em minha ca-sa, os mandou chamar, e disse-lhes, quese fossem postar perto de minha casa, paraassim que sahisse, o prenderem: e. refle-xionando o cabo da deligencia, seo carafuzjá fosse preso, ou acompanhado por offi-ciai de justiça, ou alguém, elles o deviaõprender; respondeu-lhes que o prendessem,.ainda mesmo acompanhado de ofRcial do

justiça deste juizo . Soube mais nessamanhã (dia 19) que o sr. delegado chegoulooo depois dò carafuz estar na cadeia,e ordenou ao carcereiro—metia este molequeem ferros; agora tu me hás de pagar,—è foimettido em ferros, quando os innocentcs as-sassir.05 do infeliz tenente Guimarães vi-vião uns soltos, eoulros morando cm suas.casas particulares com suas amazias,

Passei uma portaria ao saigento, ille-gal carcereiro, para me responder: 1.° «ordem de quem fora recolhido o carafuzMiguel: 2,° quaes os guardas que acom-

panharão os officiaes de justiça cté a. ca,-JE

*

2•;v.

dela: 3,° quem mandou metter em ferroso Ciirafuz, não constando isto da ordem.Respondeu-me a 1." portada de um modo(por ser insinuado para isso, como me disse)a 2a quasi do mesmo, a 3.a então a ver-dade de conformidade com o auto dc per-guntas; e isto por que extranhei-o com e-nergia.

Aprecie v. s.a essa immoralidade, nasincluzas portarias originaes respondidas,que envio sob n.° 7, e 8.

O *r. delegado Motta queria processaro carafuz Miguel, apezar de eu o mandarprender para isto, (talvez que o quizessecom certas testemunhas, como disse em uumcarta ho sr. alferes Fonseca), e mandcu-meno dia 19 um olficio naquelle sentido,quando eu acabava de saber das ordensdadas por elle aos guardas; de grilar nacadeia com o carafuz, e o mandar mettercm ferro»; então respondi-lhe que lesse, eentendesse a lei; que não creasse eoníiietos, c fosse mais cireumspeoto em suas at-tribuições; Eu entendo, sr. dr. cdiefe depolicia, que o sr. delegado capitão Motta,dev. saber ler, e entender o cod do proc,lei de 3 de dezembro, eo reg. n.°120, bússolade seu emprego, para naõ se exceder, oo-mo tem se excedido, poÍ9 como juiz mu-nicipal naõ sou conselheiro, nem accessordos delegados analfabetos.—

m Naõ remelto a v. s.a os oíli_ios por copia, porquejá tem noticia delles.

Procedi no dia 19 de agosto um autode perguntas ao carafuz Miguel com assis-tenuia do sr. dr. promotor publico, para sa-ber aonde esteve na noite- do assissinato,e ver, se, verificando o que me di.sesse,descobriria ser elle, ou oulrem o autor do as-sassinato do infeliz Jacintho; e como «,éreferisse a algumas pessoas, que disse oterem visto naquella noite, mandei cha-mal-as,

No dia 22 de agosto, tendo eu de ircom o sr. dr. promotor publico no sitio dosr. Fausüno Autonio dinheiro, para ptoceder neste, um auto de sanidade por demente;fui ás 5 e meia horas da manhã cham:il-opara montarmos a cavallo, e eis que mechamou o sr. Francisco Aatonio Martins,e seo filho Bento, para ver um pasquimpregado em sua porta, que estava ainda coma obreia molhada; e era dirigido ao dr. promotor. Incluso remetlo a v. s. O faotorposto que quizesse tingir sua letra, ella temsido conhecida já pelo G. já pelo S. Nãodirei a v. s. quem indigitão, porque aindanão vi a letra dessa pessoa para confrou-tal-a; e avalie v. s, da moralidade dessaboa gente, que fazem echo, e voz publicacom o sr. delegado.

No dia 23 continuei com os autos deperguntas, e verá v. s. de íl 1 a Q 11 quenem a mais pequena contradicção se acha,e por conseqüência nem um indicio contrao carafuz Miguel; porém, apezar disto sõ porcausa do sr. pasquineiro, e capitão Motta,mandei notificar testemunhas para proces-sar o dito carafuz, notneanda-lhe um eu-rador, por ser escravo,

No dia 8 ou 9 de setembro veio áminha c sa o sr. capitão Antônio PereiraLima, junto com o me.) D. collega Calai-diini, e disiC-me aquelle que o sr. cap;taôMotta delegado lhe contara, que a viuv.. doinfeliz Jacintho estava para procural-o, parafazer-lhe uma petição de queixa, ou de-viuncia a mim contra o carafuz Miguel, pois

para quo sejaõ provadas as imputações, queme fez o correspondente desta cidade noDiário do Commercio n. 206, pois que que-ro ser responsabilisado por ellas. Remeltoprocuração para 4 amigos .e collegas meosdessa capital para chamarem o editor emjuízo, para exibir a correspondência legalisada, e seguir-sé o mais. Desculpe-me v.s. ser tão prolixo, e redundante na minhainformação; e receba meus protestos de es»timá e intima consideração.

Deos Guarde a v. s. Illm.° sr. dr. JoSode Carvalho Fernandes Vieira, digníssimochefe de policia desta provincia.

Cidade de Bragança 3 de outubro dc1859.

Manoel Pereira da Siloa Brambilla.Juiz municipal e d^rphãos.

Post toi tnntoique labores pario a burra!!E o que havia de ser?! Uma nova ar ri-eirada, filha do já bem conhecido medicoda marinha de terra. Não falta no entantoquem diga, que. o pai é outro, o qual en-geitou a criança, sendo esta adoptada peloseb;edito c<ip, c\\xe fica gozando das honrasda paternidade. Seja porém como for, comello é que nos havemos de entender, querseja legitimo pai, quer testa de ferro. Epara que de nõs se não ajuize o mesmovamos donde já declarando o nosso nome,tanto mais quanto não queremos, que seattribua a outrem aquillo que é puramentenosso. Chamo-me enfactuado Cataiento;sou roceiro; tenho os meus sítios nas ba-Mas do sol e da lua; e quando venho aesta cidade moro n'uma rua santiíicada,casa sem numero. A' vista disto não põ-de haver mais enganos d'ora avante, vis-

até tinha dito a ella, em segredo, qüe fôrao assassino de seo marido, n'ú'ma oceasiaõem que ella foi vel-o na grade da cadeia,ou elle foi em casa delia (já \mo me recor-do bem], V. s. poderá melhor informar-se desse sr. capitão Lima, que está nessacapital, e é sogro do sr. major de engenhei-ros Sallos,

No dia 10 ou 11 de setembro foi á mi-nha casa o preto velho Basilio, por man-dado do sr. dr. promotor, e disse-me, quesabia quem tinha sido o assassino de seosobrinho, ou afilhado; respondi-lhe que com-parecesse na casa da câmara no dia 14,junto com a viuva do infeliz Jacintho, paraserem inqueridas como testemunhas infor-mantes; e v. s. achará seos depoimentosde íl 18 a 29.

Sabendo que o sr. delegado mandarachamar a viuva de Jacinlho para seo sitio,e que esta lã esteve alguns dias, fiquei logoprevenido, e tratei de inqueril-a minucio-sameite, e verá v. s. as cpnfradiççõès in-genuas, que só parecem ter sido insinuadas. Becebi o respeitável oflicio de v. s,pedindo-me a remessa do carafuz, paraliseicomo processo, e só quisera, que v. s. viés-se íazel-o pura luetar com o esquadrão deperjuros. Peço a v. s., assim como já pedia s. exc, que empreguem sua autoridade

to quererem todos adevinhar quem seja oroceiro, que zurze as asneiradas e pedante-rias do pobre-coitado do José Burrinho ouJosé Arrieiro.

Vamos ao que serve. Corri ao meoboticário, logo que deparei com a estúpidadescomposturàestampada uo Diário do Commercio de hoje, a qual na realidade honrao autor, c penso que foi naquelle gosto queo marreco aprendeo a curar moléstias; een-taõ disse, que lhe parece o asno ? Comosabe dar coücis o tal pôldío ! ! E' verdaderespondeo-ine o boticário, ô taõ insigne nalinguagem arrieiral, quanto é ignorante naarte de curar, pois nem se quer ao menosé capaz de lavrar o mais simples corpode delicio, nem de fazer a mais vulgar re-fiei Ia, por quanto ainda não tive o gosiinhode aviar uma só de semelhante filho bastardo de Esculapio, e consta-me, que o mes-mo tem suecedido aos meos collegas. Aomenos valha-nos isso, porque o marreco seriacapaz de dar cabo da humanidade inteirase nelle se fiasse.

Mas diga-me cá o malandro defendeo-se das asneiras, que escreveo no tal mappa 1

Qual; lã eslá em pé tudo quanto lheexpliquei o outro dis a respeito das tolicesgordas, que o homem quiz; ernpingir ao res-peitavel publico desta capib.l, que elle tal-vez pensa ser alguma aldeia de Paio Pires;confessou todas as ditas asneiras, limilando-seporém a dizer, que eraõ erros da typogra-pltia. Infelizes lypographos, que tem umcostado maior do que a Torre da Marca,para onde quanto asno deste mundo lançaas culpas da sua Brutalidade]

Se eraõ erros do typographo, porquenaõ os emendou nas provas, que vio, se-gundo afiança o Guimarães, as quaes vieraõ limpas, como foraõ, sem correcção'?Porque naõ enxergou aquella asneira dophymonoso, eoutras para as corrigir, quan-do deu á luz a quarta arriairada 1 Heim!o homem é mesmo quadrado, e ainda emcima insalente, e petulante.

Se se havia de calar, quando lhe de-raõ na cuia, emendar' o mappa dasas.ie.ras, e mandar reimpritir.il-o sem mais cava-co, foi elle o próprio, qus veio publicarsuas vergonhas, patenteando a sua falta decapacidade, e reconhecida ignorância, Repi-to, o que já uma vez disse, muito asno co-me o pão de Deos neste mundo..—

Olhe mais para esta asneira, que o ho-mèin quer sustentar a todo o panno, e istoá custa de uma perfídia. Copiou doNysten este pedaço, que lhe fez con-ta, que já é ranço naõ uzado, e des-prezou este outro pedaço, que o condem-na.—Diz o Nysten ali mesmo—.Ze mat bu-bon a conserve encare aujourd'hui une signifi-cation assez variable, 11 temi à disparaitredulangage seientifque.—

Em conseqüência disto, e depois do queescreveo Desruèlles, sobre este'ponto, ha unsvinte annos, ninguém, que se preza defallar a linguagem da sciencia, escreve maisbubão inguinal, e sin» adenite inguinal, eaccrescenta-lhe a qualidade de sympatliica,escrofulosa, pestilencial, ou suphilitica. enes-te ultimo cazo ainda declara, seé secunda-ria ou constitucional,' como ensina o mesmoNysten. Ora nada disto fez o marrecoestúpido, e agon» quer por força que se lheacoeite como boa a sua expressão — bubãoinguinal—, que significa— tumor das glan*dulas inguinaesdas verilhas--..Oh, que pl.o-nasmo, oh! que asneira; e aturem-no lá.Para a tal asneira sêr completa naõ qualifi-cou o gênero de bubaõ; quiz deixar ao jui-zo do publico esse trabalho. Forte camello II

No mesmo diecionario encontra o bru-Unho a palavra anemia escrita com i latino, enaõ com y; e ainda falia nesta tolice seme-Ihante aiemolafl E' preciso grande des-

façâmento para em tal boquejarüO que é certo, ê que o José Burrinho,

ou José Arrieiro tem andado como furiozopor via do meu Communicado, e se eu pen-sasse, que tanto mal lhe havia de cauzar,tinha-o antes deitado á margem, deixan-do-o continuar a comer capim ã sua von-tade. Vou referir-lhe o que prezenciei, nodia-immediato ao da publicação do talmeu Gimmiinicado.

Pois bem, ficará isso para amanhã,porque agora vou aviar umas receitas comalguma pressa.

E entaõ adeos até amanhã.—

O roceiro,Catcwento enfactuado.

Illm, Sr. Dr, Francisco da Siloa Castro.

Nas circumstancias em que v. s. se (emcollocado para comigo desde outubro do annopróximo passado, constituindo-se meo ini-migo gratuito, cumpre-me desvanecer a idéa,que v. s. tem tido, e que naõ duvida communicar á quem n'iàso lhe falia, de que te-nho tido parte nos artigos, que o Diário doCommercio tem publicado contra, v. s. as-signados pelo meo collega da enfermaria demarinha o sr. dr. J. 0. de Freitas e Albu-querque na questão do paracary, e bem as-sim n'esta que ultimamente appareceo so-bre erro?, encontrados por v. s. no mappado movimento da enfermaria.

Cumprindo-me restabelecer a verdadeem todos os seos pontos, sou á dizer-lhesob minha palavra de honra que dos arti-gos publicados na questão do paracary, ape-nas vi antes de sahir publicado, o primeirod'elles, e isso na véspera do dia em que ti-nha de apparecer, quando sem duvida es-taria já composto !

Quanto aos outros dois que apparece-raõ sobre a mesma matéria, asseguro-lheque os li quando v. s. e o publico té-lo-hiaõfeito, depois de impressos !

A' respeito porém dos que tem appa-recido ultimamente sobre o mappa, tenho ãdizer á v. s. que constando me que v. s.propalara esses erros a que alludo, por ai-

seguinte poderia suppor, que o serviço daenfermaria existia em completo cháos. Ze-lozo como lenho sido pelos meos deveres demedico, e de medico de marinha, do quetenho dado provas aos meos superiores, queisso reconhecem, segundo creio, nuõ deveriadeixar passar desapercebida esta oceasiaõem que seria de suppor que grande des-crediti recahiria sobre a enfermaria, quefoi confiada á meus cuidados desde suaprimitiva organisaçaõ.

Taes motivos pois demoverão me fiaconselhar ao meo collega dr. Albuquerqueque destruísse estes boatos propagados porv. s: fazendo isso naõ aconselhei-o sobreo estylo que elle deveria usar, em primeirolugar porque não me acho em circumstan*cias de ensinar ã pessoa alguma o caminhoque deveria seguir em taes matérias, asquaes ião pertencer ao dominio publico; eem segundo lugar porque o meo collega te-ria bastante dignidade para repellir uma talimpozição.

LiiMtei-me á dar ao meo collega osapontamentos precizis, sobre os pontos emque versarão suas censuras. O resto per-tence á elle, ou á algum amigo que o quei-ra defender, pois que acabo de ler um ar-tigo, que lem toda relação com a matéria,e que não está assignado por elle.

Restabelecida assim a verdade dos fac«tos em todos os pontos essenciaes, resta-me assegurar á v. s. q'a consideração quede-vo ao publico, ea minha própria dignidademe levarão a escrever ã v; s. a presentecarta, que preferi fazer chegar ao conhe-cimento de v. s. por meio da imprensa,

A consideração que devo ao publicoubrigou-m'0 á faze lo porque a questão naõse acha collocada em bom terreno, porque,desperta represálias, e recriminações, paracujo entretenimento naõ tenho geito, e fal-ta me tempo.

Quanto á minha dignidade, creio quev. s. me conhece á alguns annos, e me faza justiça de' crer, que lenho a coragem deminhas opiniões, e que naõ precizo da as-signatura de outrem, ou de recorrer ao a-nonymo para refutar opiniões ou principiosalheios, porquanto como v. s., tenho as fa-culdades de pensar, e de obrar com todaa liberdade.

Taes sentimento?, e naõ os de uma sa-tisfaçaõ me aconselharão este caminho, porquanto independentes um do outro, si nosdermos ao trabalho de examinar os motivosque temos de discórdia, creio que em meofavor milita um numero maior, e que emsua origem se remonta ao dia 14 de julhode 1855, e por conseqüência 12 dias de-pois da minha chegada á esta provincia,quando eu ainda naõ conhecia ã v. s.

Assigno-me

gumas casas, e por alguns dos nossos col-

Belém 18 de ou-tubro de 1859 .

De V. S.a

Att.° e venerador

Dr. Joaquim Barata Góes.

legas, dirigí-me ao meo collega dr. Albu-querque e fiz-lhe ver a necessidade em queelle se achava collocado de destruir ess^sboatos.

Dois motivos produzirão em mim estaresolução: o 1.° foi o ler eu escripto o map-pa ofigi'ht.1 por meo próprio punho, ( queforçoso é confessar, naõ contém erro aigu:n ), e isso porque tendo assistido aosdoentes da enfermaria durante o mez desetembro e os acompanhado ein todas asapplicações estava collocado em posiçãomais favorável do que o meo collega paraorganisar o mappa nos pontos de diagnostico,devendo em todo caso ser assignado porelle. por quanto tendo de ser datado de 1.°de outubro, eu já tinha n'este dia um as-sento na assemblea provincial, e conseguin-temente estava retirado da enfermaria.O 2,° motivo foi o eu entender que comquanto esteja hoje com assento na assem-bléa provincial, naõ devo ser indiílerenteã tudo que tem relação com a enfermariaque dirijo, por quanto deixando passar semdestruir os boatos que v. s. propagou, re-cahia sobre meo collega toda a culpa, e opublico suppondo-o ignorante de coisas taõtriviaes, levaria com mais forte razaõ suassuspeitas á matéria mais grave, e por con-

Pergunta innocente.A' vista dos revoltantes factos narra-

dos na Epocha de hontem contra o sr.ca pilão José Caetano da Motta pelo dr.Manoel Pereira da Silva Brambilla, juizmunicipal da cidade d.e Bragança aindaserá elle conservado delegado de policia da-quella infeliz cidade 1

O Tucano de papo branco.

j0t*mmMa*a*a***a*a****-**- * ¦ ' ¦ l»W^—*********************^__ü^^^^^^^^

Commercio.

Importação.iiavRB, patacho americano Mary Emily,

importou o seguinte:—500 barricas com fa-ritiha de trigo, 22 caixas com cadeiras, 50barris e 17 caixas com banha, 40 barris comcarnes de porco e vacca, 6 barris com pre-suntos, 40 barris com alcatraõ e pixe, 30barris com cevadinha, 10 barris com oieode linhaça, 10 caixas com fósforos, 10 bar-ris com pregos, 20 ditos com salitre, 500resmas de papel, 59 caixas com chá, 71 pe*ças de cabo de linho, 20 saccas com pi-menta, 20 caixas com chapéos, 65 volu-mes com fazendas, 6,375 pés de taboa-do de pinho, 100 caixas abatidas, 16 di-

•í'.3

tos com relógios, 3 ditas com tabaco,20 barriças com farinha de milho, 72 re-mos, 200 barris com pólvora, 8 fardos desaccos de gunes, 3 fardos com fazendas parasaccos, 4 caixas com balanças e pertences,29 peças para guindastes, 1 caixa com o-bras de folhas, l volume com miudezas, 12fogões e pertences,. 10 caixas com queijos,35 vols. com machados, 14 caixas corn ferragens, 100 latas e 20 barriças com bolaxa,2 caixas com bombas e pertences, 1 saccocom 4:000 pezos de ouro.

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O capitão José da Ponte e Souza 1.° sup-plente ém exercício do juizo de orphãosdo termo desta capital etc.

Faço saber que no dia 10 do vindou-ro niez de novembro, ã porta da câmaramunicipal, pelas 9 horas do dia, proceder-se-ha ao leilão da venda do prédio n 41sito na rua das Flores,do cazal do.fallecido Belchior Olímpio de Azevedo Raii^él,avaliado por quatro contos e quinhentos milréis, sendo arrematado por quem m-us der,E para que chegue ao conhecimento detodos, mando que este seja devidamentepublicado e afixado na forma da lei. Beieni do Pará 13 de outubro de 1859 —Eeu José Gonçalves Nogueira, escrivão dojuizo de orphãos que o escrevi.—José daPonte e Souza.

CURRO PUBLIC

No Du 18.

Matauam-se 41 boisExistem 49 "

LEILÕES.

t

O agente Carvalho fará leilaõ em caza dos srs. líoíino Victoria da Matta e C.nn rua da Praia. De um riquíssimo evariado sortimento de fazendas inglezas denovos gostos, ferragens etc, etc.,, chegadasultimamente.

HOJJG.O agente Hesktíth fará leilão cm.casa

do sr. Antônio José Pereira Carneiro, narua da Praia, de uma partida de superiorpirarucu vindo no vapor Solimões.-vA-s 11horas.

Amanhan.O agente Carvalho, fará leilaõ no nr-

mazem do sr. Antônio José Antunes So-brinho, na rua de Belém. De uma parti-da de superior cacau, uma dita de dita cas-tenha nova, uma dita de dito salsa par-rilha, uma dita de ditos chapéos do chilleda moda e finos, tudo chegado no Solimões; as 10 horas em ponto por ter as llde fazer leilaõ no armazém do sr. Fran-eis Moran.

O agente Hesketh fará leilão no armi*zem do? srs, Arch Campbell & C, na ruados Merca.íore-v, de uma partida de barriscom superior manteiga ingleza vinda peloultimo navio, e outros gêneros.—A's 11 ho-ras.

Avizos Marítimos*.

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s-B-4-. -"TTsssTi"* rf " folM 's-sTi r~

Lisboa

Pretende saliir até 16 de novembro abem conhecida galera portugueza—Cidadede Belém—de 1." classe, tendo ja a maiorparte da carga prompta, para o resto epassageiros, para o que tem excellentes com-modo***; trata-se com os- consignatarios JoãoPinto do Araújo & Filho, ou com o ca-pitaõ da mesma José dos Santos LessaJúnior.

M. «ftPa 2^S^^^S" Havre

A barca franceza—Pernambuco— se-gue para o Havre, recebe frete até o dia31 do corrente. Os consignatarios Tisset& Fre res.

— A escuna Santa Cruz, segue viagempf-ra Santarém até o dia 26 do corrente,recebe carga a frete para todos os pou'tos até aquella cidade, quem nella quizercarregar dirija-se a caza de Manoel Joaquirn de Freitas <£ Irmaõ

HOJE.O agente Almeida fará leilaõ em seu

armazém na rua. da Praia, de vários ge-neros de estivas os quaes co^staõ nos avul-sos distribuídos hoje, uma partida de fras-queiras com genebra de Hollanda, uma di-ta de barriças com assucar nsvo,'-..:....... As 11 horas,

— Precizo-se na villa de Melgaço de«ma pessÔM, que tenha pelica de negocio,quem estiver n'estàls circumstahcias, dirija se ã casa de Manoel Joaquim de Frei-tas & Irmaõ, na rua da Praia, que acha-rá com quem tratar, n

publicado neste jornal, appareccolhe nodia 11 do corrente, vindo do rio Acarã, epretende protestar com todo o rigor dalei contra o dono du canoa onde o dilomoleque foi, para lhe pagar os dias deserviço, prejuízos e damnos, que lhe cau*zou. Antônio P. da Silveira Frade. (1

—Le Gérant du consulat de France auPará fait savoir á tous ceux que cela pourrait intéresser que, por un décrèt du 16aoút dernier, Sa Majesté 1'Empereur a daig-né accorder amnistie pleine et entière ã tousles individus, qui ont été condamnés pourcrimes ei délits politiques ou qui ont été1'objet de mesures de súreté générale.

Le soussigné est, en conséquence, au-lorisé á délivier des passeports aux condam-nés politiques et, en un mot, ã tous les ré-fugiés français qui, désirant profiter du.bé-néíice de cette. amnistie et rentrer sur leterritoire de 1'Empire, lui en adresseront lademande. Pará le 15 oclobre 1859—LeGerante du Consulat de Frauce, I. d'Istria.

—Pelo juizo d'orfâos e cartório do escri-vão Nogueira estou procedendo a inventa-rio dos bens que ficarão por faliecimento demeu marido Francisco Essequiel Sarmento,e convido aos seus credores que requeiiãosuas dividas no prazo de 15 dias a contarda data desta afim de serem attendidas napartilha. Para 14 de outubro de 1859 —A rogo de Potenciana Maria da Conceição,(2Miguel Francisco Cruz.

—Mareellino Francisco Arteiro dos San-tos, no porto do Sal, diz quem tem ummolatinho muito sadio de id:ide de 12 a 14annos,que troca-se por uma pretinha regulai)-do a mesma idade, ou compra-se, quem ativer e queira qualquer das condições, en-tenda-se com o mesmo, ou annuncie poreste jornal para ser procurado. (2

Cassino Paraense.A partida'do corrente mez terá lugar

na noite de 22 do mesmo. Pará 15 de outubro de 1859. O secretario,

Joaõ P. Danin.

Aluga se uma molata para todo o ser-viço de uma casa, quem a quizer, falíe nntaverna do Gavinho & Cunha, na traves-sa das Mercês n. 84 canto da rua dasFlores, ("3

Attenção.Roga-se a serto sr. que mandou na

tarde de 13, conduzir do pé do banheirodo sr. Barros, 1 e 1*2 dúzias de taboas deaca pá, a bondade de as mandar pol-as nomesmo lugar, do contrario passará pelo desgosto de ver seu nome por extenso nestejornal, por quanto seu dono naõ as vendepor tal preço, e mesmo já se sabe ondeellas existem. José Joaquim da Costa. (3

Perdeu-se na 5.a feira desde o lugaraonde principia o largo de Nazareth atéo largo da Memória, um chalés de retrozpreto bordado, a pessoa que o achou, se ti-ver consciência, e o quiser entregar podefazei o em caza de José Caetano Ribeiroda Silva, que será recompensado. (6

to ern pequenas como e-m gpapdes, porções?na mesma caza se acha a venda iim' gran»da e completo sortimento de foge-; de to*des as qualidades. [7

% 31 aa. Rua da Praia. N. 3Í,Cerveja marca índia e AspinaWs

Vende Carlos Joaõ Ribeiro Lima, as-sim como barris com superior banh*-, dêporco, latas com bolaxa de soda,.' caixascom superior chá hisson, latas de 2 librascom dito dito, chá preto ( fazenda muitofina ) em massinhos, vidros com conservas, gigos com champagne, barriquinhascom cevadinha, genebra de Hollanda emfrasqueiras, caixas com slearina america-na, ditas com dita ingleza, ditas com ditafranceza, ditas com sebo em vellas' frán-cez, ditas com massas amarellas, papei deembrulho marca grande, phosphoros AndrewMartin's, ditos Claik's, Jatas com oleo dericino, barris com salitre refinado; é ou-tros generos que vende por menos dir-beV'ro do que em outra quaiquar pntíe. [l

— Na travessa da Barroca, casa ri. 32.que faz canto para a rua do Aljube, vende-se diariamente muito bom leite dc vao-ca, as 6 horas da manhã. (1

Aiinanaks para 186(Almanaks de lembranças por Oàs>ti-

lho, única ediçaô do Brazil, par**. 1860,,folhinhas de Laemmert para 1860. vendam-se na loja de Josép da Costa Vellozo Fa-ria & C na rua dos Mercadores ri. IG aa=

Vende-se uma morada de cazas dosobrado ria travessa das Mercês, a tratarcom Luiz Ribeiro Milagre, na rua ou tra-vessa da Gloria caza n. 1. (f

«Vende'se um par de dragonay paracapitão da guarda nacional, no armazémde Lamaraõ Horta & C. fi

— Vende-se na taverra défwnte do For.to do Carmo n. 1 aa, uma pcrçsõ do es-topa da terra, as arrobas a lt|6Õ0 rsV.-as-sim como 400 dúzias de tómxjflhus e di-tas de 1|2 quartilho, cabeças dff •'cachim*»,bo aos milheiros ou aos centos, moita ba-rato, e urna canoa prompta o navegar pa-ra qualquer parte, com 12 palmo; 7e boc.,

— José Guedes Pereira, faz publico quetaz obras de carpina, com toda a perfei-çao; jornal e empreitada, quem quizer di-rija-sc a Doca do Reducto n, 3 aa [l

Quem preeizar de um mo-ço com bôa letra dirija-se aesta typ. que se lhe dirá on-

mora. (4

— Vende-se tres -cavallo** •p.r-u.prios parasello, sendo 2 com marciia. bayxã esqui-pado e ginete, e o outro -somenlíícorn mar-cha baixa, a traclar com Joaõ BaptistaPaes de Siqueira na rua d.'A];htfía ri. 38.

José Caetano Ribeiro dsSilva tem bons charutos fià»vanos, e das melhores iidos da Bahia chegados smameiite.

íarcasii ti"

oi

— Quem quizer vender um sitio para aspartes do Maguarí ou Bemfica, que tenhacaza, e terras firmes perto do mar; dirija-se a esta typ. que se lhe dirá quem o coin-pra. (6

Cortes de riscado d'u?jaa sòlargura para redes, vendes-1 na loj:rde JoséVicente Barreto & C. ao Ver-o-pezo n, I.

~ O abaixo assignado declara que o seumoleque de nome Antônio que se acha-va fugido como fez ver em seu annuncio— Na rua do Príncipe n. 16 casa de h

gueteiro, compra st- papel de gazetas; lan-/qualidade.

— O agente Almeida está insumb.ido dsvender uma coberta nova do porta ae ífi^barrobas, construída toda de ilaubn e bemaparelhada, prompta a navegar; está" fun-deada no quadro da descarga p|»rá eervista. {á

Tabaco superior.No estabelecimento de Domingos Josó

d'Almeida continua á venda o^muiíg bomc acreditado tabaco velho, dq Ourem cIrituia; assim como o novo de escola da

(4

w4

«lMriitta4»n*r tnnti1«MD«ift B_BK!5BS5jC

Vende P."Valette Filho,por junto ou a retalho mui-to bons charutos da Bahia,em caixinhas vindos no va-por Paraná, a tratar na snapaderia na travessa das Mer-cês. ; {p

-—Vende-se 2 carros de eondueçaõ eomtodos os seus pertences e arreios, tudo embom estado e muito barato, a quem con-vier comprar dirij.t-se a rua Nova de Sant'Anna ti. 54, que achará com que tratar.

— Vende-se um carrinho novo chegadoda America, com arreios e unia parelha decavallos prompto a trabalhar; lambem sevende uma preta de meia idade que sabecozinhar lavar e pouco de engomar; quem apretender falle com J. B. da Silva* (4

M 31. Rua áa Praia. N. 31.^Cerveja marca índia,' c AspinaWs

&•

VtindérSé cern potes novos que serviraõ para mel, quem pretender dirija-se aoarmazém de Antoriio Teixeira Bastos, napraça do Mercado n. 6 AA. [6

Rua Nuva de SanfAnna,

Vendem-se e também se alugam n'esta fabri-ca lindos candieiros de gaz, ha pouco chegados deFrança pelos preços

ri ca -hfctra :g

|:.:S.'-.*65 Vendi-

dos. « .2 dw .a ca

Vendem Antônio Domingues de Sou-Ka & C.a assim como barris corn vinhotinto hespanhol marca croa, ditos com su-perior baniu de porco, caixas com supe-rior stearina, ditas com chá em latas de 2e 3 libras, latas com bolaxa de soda, s.tc-cas com pimenta da índia, bar.ric.as comgenebra de ITollanda afiançada, papel deembrulho e outros gêneros que vendem maisbarato do que em outra qualquer parte. (5

Cada cantliciro dourado de 8bicos, dando uma luz cquivalen-te á 24 yelas tle spermacet, comchaminé e g".obos de vidro, pa-ra ser suspenso em centro desala &

Cada candieiro com recipientede vidro lapidado tle côr, arma-do de um só bico, dando umaluz equivalente a 8 velas de sper-macete, com chcminé e globo devidro, para ser affixado em pare-de ou portal, em braço dourado.

Cada candieiro, como dito, comrecipiente de vidro lizo, para seraffixado em braço de lataõ

Cada candieiro como dito, pa-ra ser affixado em braço dc ferro.

Cada candieiro para cima demeza, armado dc um só bico, dan-do uma luz equivalente a 8 ve-Ias de spermacet, com chaminée globo de vidro

6$000

ços commodos na loja de Miranda & Ta- caxemira para calça, bons pannos preto evares na travessa das Mercês n. 36 aa. (6

/j/f

32$000

20$000

16$000

24$000

r— Antônio José Gonçalves Gil, vende 1linda junta de bois mancos próprios paracarro, por pouco dinheiro, chegados hontemda Villa de Cintra, assim como vende maisuma porçaõ de sumaúrna, farinha d'agua,cal de semamby, feijaõ da terra, e uma por-çaõde gallinhas. (7

NOVA MARCA DB SABÃOAMARELLO.

D. C & C»

Deniz Crouan &, C tem recebidoultimamente o bem conhecido sa-baõ amarello de especial qualida-de, da dita marca, o deposito éna rua nova do Imperador n. 4,está á vista á mostra no dito de-posito, os preços são mui razoa-veis em vista da boa qualidadetambém se acha a venda no ar-mazem dos agentes Almeida e Car-valho.

fi

casimira a covado, camizas de diversas qua-lidade, cortes de coletes brancos para bailes,cambraias lizas c lavradas, cassas brancaslizas muito finas, ditas francessas «3 varasde 500, 600, i$000, e 1$200 rs„ cortes decassa de 3 folhos, meias cruas para homemo melhor possivel, cortes de seda pretos de3 folhos, ditos de chalin lizos de diversospreços, ditos de vareja de 3 folhos, ditosde chalirn de 3 ditos, lencinhos de cambraiade linho bordado, franjas de seda e de al-godaõ, chapelinhos de sol de seda para sra.,coleirinhos e manguinhas, eainizinhas bor-dadas para sras., coleirinhos bordados mui-to bonitos e boa fazenda, grinaldas brancas*para noivas, lindos enfeites de froco e fio -res pura sras., lenços de seda de cores dí-versos tamanhos, bandejas finas de diver-sos tamanhos; e outras muitas fazendas eobjectos, que tudo se vende por preços mui-to bar»tos. (7

SACCAS com milho, vende-se',a 4$500rs.f no armazém do agente Hesketh.

MW

'ÍW^J^õ^^§i^a©sS!§ S^ossãli/Q©

2$000

lp80

1&000

1$G00

rma e em cazade Mesquita & Innaõs, se continuaõ a vender muilo barato, o seguinte:-—Oleo de linhaça, ngoaraz, tinta branca, dita preta, di-ta verde, secante, alcatraõ da Suécia, ver-niz, pez ou breu americano, remos de faia,eólia da Bahia; e outros muitos objectos. (5

O aluguel acima marcado é por cada noite, sen-do responsável ao pagamento do candieiro ou dequalquer uma de suas peças que se inutilizar quemo tomar por aluguel. Far-se-ha um abatimentorazoável quando o aluguel exceder a uma noite.

ao.A' loja de Godinho Tavares <& C,

acabam de chegar as bem conhecidas eacreditadas Folhinhas de Laemmert parao anno de 1860, (5

fiõ.^. "M "**^r '-^.^r ^ürisãjjr^b. jur^. jtv^. j?^,

Jçjj, Rape Princeza, do Rio.

jT O deposito deste excellente Rapel continua ii ser nó Centro Commerjt ciai Paraense, rua da Praia n. 10.

Preço 1:200 réis.

Superior chá pretoVende-se no armazém de Antônio Tei-

xeira Bastos, junto a praça do Mercadopublico, envolto ern papeis de tres em libra pelo diminuto preço de 640 rs. cadaenvolto de chá, assim como vende feijaõ vermelho novo, farinha secca, dita d'agua aosalqueires, azeite de andiroba aos potes,pirarucu, tabaco de Irituia, estopa da terra, promette vender tudo pelo menor preço áo mercado. (7

Vende-se uma gambarra nova muito bemconstruída, do porte de 3,000 arrobas, atratar com Antônio Monteiro dos Santos

na rua da Boa vista ca-ItNogueira & Ç

za n. 27 A.y»

Capas e basquins bordados.Na loja de miudezas de Plácido Cae

tano Borges e Silva, tem um bom 'sorti-mento de capas, basquins e colleirinhospar? sras., que se vendem barato. [7

Feijaõ vermelhoNo armazém de Manoel da Gosta Ro-

drigues na rua da Boa-visla, a

Assucar da terra da 2.a e 3.aSortes .'

Magalhães & Freitas, tem uma peque-na porçaõ d'assucar da terra em paneirosdas sortes á cima. (7

— Antônio Augusto de Figueiredo estàau-"thoriziido a vender uma escrava de idade40 annos, pouco mais ou menos, lava per-feitamerite e cozinha alguma couza, sem vi-cio, para ver e tractar em sua caza traves-sa das Mercês n. 48. (7

— Manoel Joaquim da Silva, no Portodo Sal, vonde um pequeno lote de tabacovelho de Irituia muito superior, por pre-ço commodo. |_7

Folhinhas de LaemmertPARA O AjYMO DE 1860 /

Acha-se a venda na loja de livros deJosé Maria da Silva, na cilçada do Col-legio n. 13. [6

íjíolihii***!

\ %ÊÈÈ^

Achaõ-se a ven-da na officina deencadernação deLivindo AntônioRibeiro, lia tra-vessa do Pelou-ri nho, no arma-zem dos srs. La-Rocquc & Irmaô,na rua dos Mer-cadores, na lojados srs. Lima &C.a, na mesma ruae na oflieina deencadernação deSantos & Irmaõ,largo de Palácio

esimo—primeiro anno.Ornadas de finíssimas vinhetas, do fiel

retrato de S. M. D. Estephania; rainha dePortugal, e outros de eminentes Personagens;contendo o sempre applaudido artigo O anno novo, com burlescas pinturas; a chroiíica nacional relatando os factos históricosmais interessantes de 1858—1859: a Augustissima Caza Imperial; nomes e títulosdos chefes dos principaes estados; novasconsiderações sobre as obras de Deos- diasde gala, audiências; taboa do spl;e da lua,senadores e deputados, corpo diplomáticoe consular nacional e estrangeiro; partidados correios; emolumentos que se cobraõ nostribunais áo commercio; sello. elc,

zas.íNa rua da Cadea n. 17, loja de Joaõ

Cardozo da Cunha Coimbra, acaba-sede receber um completo sortimento de cha-pèlinhos de mollas modernos ricamente en-feitados próprios para senhoras; os qu:<esvende por preço cem modo. (7

— Sampaio írmaõ, vendem vinho doPorto engarrafado de 26 annos, duzia 20$rs., vendem mais capachos e esteiras americanas. [6

¦ai o

Cada un, enfeite, sendo de fitas, fl .re?e frocos para sras. e meninas, vendem Lima a C, na rua da Cadeia n.° 13 AA. [6

sVenJe-se redes de maqueira, muito

barato na caza do Paga n vista na traves-sa do Pelourinho n. 20 DD. (6

Saccas com milho novo vende-se noarmazém do agente Almeida, [7

— Vende se o sitio Boa vista no districto da villa de Cintra, na margem direitado elegante rio Maraponim, com excellen-te casa de telha, e neommodações decen-tes para grande familia; naõ obstante sernovo o sitio, ja tem boas plantações de ca-fé, larangeiras, coqueiros §*, terras própriaspura lavoura? de mandioca, arroz, milho &e próprio lugar para olaria, quem o preten-der dirija-se ao abaixo assignado, que resi-de na mesma casa e sitio.

Joaquim Domiciano Botelho.

?ua da Cadeia.

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Califórnia.

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Rua da Praia.(C

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Achaõ-se a venda os bilhetes dos sortes para a festividade do Gloriozo S Braz,nas cazas seguintes; e também se .trocáõpelos que foraõ premiados nas sortes deíV. S. de Nazareth:.Ville du J/avre.Canto da Fü.rturja.Francisco dos S. Rocha.J. C. da Cunha Coimbra.Modeiros & C.a.Guelfe Freire.Ant.° da Costa Neves.Jo,é C, R. da Silva.Luiz Sampaio.Rocha & Pereira.Duarte & Ca.Furtado & Irmaõ.Magalhães #• Almeida.Agente Almeida.Agente Carvalho.Gomes & Pinto. Calçada das MerceoSalvador & Pinto. " do CollegisM. F. Arteiro dos Santos. Porto do SalPlicarpo J. da F. C, Praça de Pedro 2oGuimarães & Silva.Barboza & Costa.Joaquim Ant.° de Souza.

Pretas de superior qualidade, chegadas(6 jullimamenlej vende-so e applica-se por pre-

Nazareth.(C

{(

Rua dos Mercadores.José Caetano Hibeiro da S.a.Completo sortimento de fazendas e miudezas.

As limas chimicas de Pedro Mouithé,para extinção dos calos dos pés são appro-vadas com previlegio de invenção pelos go-vernos do Brasil, da França e da Bélgica.Os bo.íis effeitos obtidos são attèstados peloexm.sr. dr. Francisco de Paula Cândido'illm. medico e digníssimo presidenteda jun-ta Central de hygiena publica, professor daescola de medicina da corte e medico de SM; o Imperador, pelo illm. sr. conselheirodr. Joaquim Vicente Torres-Homem, com-méhdàdór da ordem de Christo e medicoda casa imperial pelo illtc. dr. Thomaz Co-chrane, medico inglez distineto; pelo illm.sr. dr. Antônio Jogand, distineto medicofrancez; pelo illm. sr. dr. Maximianno An-tonio de Lemos; pelo illm. sr. dr. João For-tunato Saldanha da Gama; pelo illm. sr.dr. Antônio Alves da Silva Pinto. etc. e po*muitas outras pessoas illüstradas entre arquaes o illm. sr.Juan Frias digníssimo conssul geral da confederação argentina e o illm-abbade Bertins, conde de Villeneuve, ca-pellaõ da sociedade franceza Paternal; etc.

O deposito único nesta provhncia, èna rua dos Mercadores n. 15, fabrica dechapéos de Sol de Carlos Turquais»

CHAMPAGNE

Verdadeiraa 40$000 réis

no apnazem deFrederico Vionnee*

Placas de vidro com mangas, cortes de [Impfes.o na travessa de S, Matheus,

casa n, 22, por F. C, Rhossard,