Escatologia Vol. 01

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    Escatologia Explicada

    Jean Carlos da Silva

    A vida após a morte,Os selos, trombetas

    e taças do Apocalipse.

    VOLUME 01

    Todos os direitos reservados ao autor:Jean Carlos da Silva

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    É proibida a reprodução, total ou parcial, por quaisquermeios mecânicos, eletrônicos e xerográcos, deste livro.

    Carlos, Jean  Escatologia explicada – Da vida apósa morte ao arrebatamento da igreja/ Jean Carlos. –São Paulo: Plenitude Publicações, 2009 (Coleçãoescatológica)

      Obra em 3 v.

      1. Bíblia. Apocalipse – Crítica einterpretação 2. Arrebatamento 3. Escatologia geral.4. Exegese escatológica. 5. hermenêutica  I. Titulo. II. Série. CDD – 228

    231. 76  236. 9

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    1a Edição: Dezembro de 2007 – 1. 000 exemplares

    Reimpressões: Agosto de 2008 – 500 exemplaresJaneiro de 2009 – 300 exemplares

    2a Edição:Fevereiro de 2010 - 500 exemplares

    Revisão do texto em portuguêsJoão Lira

    DiagramaçãoJC Publicações

    Fotos na capa

    Jean Carlos

    Capa Professor Jean Carlos

    Digitação do portuguêsProfessor Jean Carlos

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    TEXTO GREGO UTILIZADO

    UBS – United Bible Societies – 27a Edição

    H KAINH DIAQHKH. O Novo testamento grego. Textorecebido

    THE TRINITARIAN BIBLE SOCIETY. 1902

    Todas as citações foram extraídas da Bíblia Edição RevistaCorrigida, salvo quando ocorrerem outras citações

    Contatos e pedidosTel.: (11) 3928-4441/98296-5144

    [email protected] 

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    SUMÁRIO

    UNIDADE I

    QUESTÕES INTRODUTÓRIAS1. Agradecimentos....................................................11  Introdução.......................................................13  Formas de interpretação.................................13  Escolas interpretativas....................................142. Doutrinas sobre o milênio.....................................143. Doutrinas sobre a grande tribulação....................16 

    UNIDADE IIA VIDA APÓS A MORTE 4. Estado intermediário............................................295. Parapsicologia......................................................376. Inferno..................................................................407. Exegese de Lucas 16. 19.....................................47

    UNIDADE IIIA SEGUNDA VINDA DE CRISTO 8. A segunda vinda de Cristo....................................58

    UNIDADE IV09. Tribunal de Cristo...............................................7410. As bodas do Cordeiro.........................................79

    UNIDADE V11. A grande tribulação.............................................8212. Setenta semanas de Daniel...............................9213. Selos do Apocalipse.........................................10614. Trombetas do Apocalipse.................................11815. Taças do Apocalipse........................................127Bibliograa.............................................................133

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    UNIDADE IQuestões Introdutórias

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    AGRADECIMENTO

     Ao grande e eterno Deus, por ter-me agraciado com

    esse tão maravilhoso dom da escrita. À minha querida esposa, que tem compreendidointegralmente o meu ministério: ensinar por meio daescrita.

     Ao presidente da AD ministério de Perus, Pr. Dr.Elias Cardoso e toda a presidência, ao nosso pastorregional, Vantuiu Ribeiro, pelo constante apoio, aosnossos irmãos local na simples, mais abençoada

    congregação em parque de taipas, a todos os pastoresde congregações em na abençoada regional, sãoeles: Sebastião, Daniel, Cícero, João Batista, entreoutros, a todos os pastores de regionais, setoresonde destaco alguns: Daniel (Mairiporã), Davi Bispo(Remédios), Antonio Lopes (Franco Da Rocha),Erivaldo (vila perus), Nerival Accioly (Mauá), MailtomSantos (presidente da regional em Francisco Morato),Custódio Valério, Antonio Baleeiro, Davi Gregório,

     André Reis, Jucelino Macedo, Valter Oliveira, JesielPontes, Edney Gonsalves (Francisco Morato) econgregações que apoiam e nos convidam para aulas,pregações e palestras.

     Aos pastores do Ministério de Madureira emSão Paulo e no Brasil que apoiam e nos convidam

    para aulas, pregações e palestras, são eles: JasomSecundo, presidente em Carapicuíba, o seu primo,Davi Secundo presidente da AD em Curitiba – PR,aos pastores em Suzano, campo de Mogi das Cruzes,em especial ao querido pastor Eliseu Santos, Jaquel,

     Antonio (Vila Piauí), Jaime (Marília) e tantos outroshomens de Deus de Madureira.

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      Aos pastores do Ministério de Belém emSão Paulo e no Brasil que apóiam e nos convidampara aulas, pregações e palestras, Dr. Reinaldo

    Vasconcelos diretor da FACETEOS (Osasco), Gersomem (Francisco Morato), Paulo Magalhães (responsávelpelo abençoado setor 25), Messias Sabino, ambosem Caieiras – SP, entre outros homens de Deus.  Aos pastores da AD no Rio GrandeDo Norte, em especial ao Pastor FranciscoOliveira e ao Patriarca Cícero, ambos na cidadeBaraúnas (local onde ouvi a primeira promessa

    de meu ministério do ensino) onde me receberamcarinhosamente, também aos pastores de Mossoró.  Aos pastores da AD em Fortaleza em especialpastor Paulo Pinho, aos pastores do Piauí e Maranhãoem especial o pastor João Batista.  Aos pastores da AD ministério do Ipiranga emespecial os pastores Alcides Favaro (presidente doministério), Antonio Evangelista, Dr. Edimar Ribeiro,Liantes (vice-presidente), Estevão entre outros.

     Aos pastores da AD ministério Paulistano emespecial ao Dr. Eliel e pastor Eli, entre outros obreirosdeste abençoado ministério.

     Aos pastores de várias igrejas, comunidadesem São Paulo e no Brasil que apóiam e nos convidampara aulas, pregações e palestras, se fosse citá-los

    precisaria um livro somente para isto.  Aos meus alunos, em todos os pontos, semináriose faculdades de São Paulo, que têm aprendido comas minhas simples interpretações e exegeses dasEscrituras!

    Prof. Jean CarlosSão Paulo, SP, abril de 2011

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    INTRODUÇÃO 

    Essa obra é mais uma das “grandes” e

    importantes obras de minha autoria. É um resumodos nossos humildes escritos na área. Eu sei,que nos artigos que publiquei, nas obras de áudiogravada tanto em CD, em DVD e em outros assuntosrelacionados ao tema, o leitor acaba cando muito emcampo subjetivo, isto é, querendo saber algo mais,querendo perguntar, procurando por determinadostemas e acaba não encontrando. Foi pensando nisto,

    que resolvi publicar esses livros. Eles estão escritosem linguagem bem simples. Foi preparado para serusado por pastores, estudos sistemáticos e nos cultosde ensino, por grupos de estudos em lares, em escolasbíblicas dominicais, e em outros locais que envolva oministério tanto da pregação como do ensino.

    Nesta obra, o leitor (a) é convidado(a) a reetir nostemas mais importantes da escatologia bíblica. Assuntoscomo; Arrebatamento da igreja, a vida após a morte,tribunal de Cristo, a grande tribulação, o julgamentodo anticristo, julgamento das nações e muito mais.

    Nesta obra, o leitor (a) poderá “confrontar” comoutras obras já existentes, porque essa disciplina emsi, já está aclopada com uma série de diculdades.Com certeza, uma ajuda aos iniciantes, aos amantes

    da palavra profética, e, principalmente todos os servosde Deus que esperam o arrebatamento.O livro foi desenvolvido em sistemas de

    unidades, cada unidade dividida em capítulos. Alguns assuntos, de uma forma ou de outraestarão abordados em mais de um lugar, como porexemplo: o “abismo” temos um comentário sobreo tema na unidade inicial e outro no volume três.

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      Caso o aluno não concorde com algumposicionamento nosso ou queira fazer algumaobservação e até tenha uma pergunta para se colocar

    em pauta, entre em contato conosco e estaremos lherespondendo!

    Professor Jean Carlos  Escritor Tenha um bom estudo em nome de Jesus!

    DEFINIÇÃO DO TERMO  O termo “escatologia” é um termo técnico. Éformado por duas palavras gregas, veja;“e)sxato/v,  eskhatos”. Substantivo grego traduzidopor “último”; “logo/v, logos”. Tratado, estudo, doutrina.

     Ao pé da letra, “escatologia” signica: doutrinadas últimas coisas. Portanto, é, a escatologia umestudo dos últimos acontecimentos da história dahumanidade. Outros autores a identicam como adoutrina das coisas nais. Fica claro de acordo coma exposição das escrituras, que a escatologia estárelacionada com o campo profético, pois envolve ocampo das profecias, com respeito essas verdadesfuturistas vejam o que disse o apóstolo João;

     ARA “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhedeu para mostrar aos seus servos as coisas queem breve devem acontecer e que ele, enviando

     por intermédio do seu anjo, noticou ao seu servoJoão” (AP 1:1) Almeida Revista Atualizada.

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    Formas de interpretação escatológica  Estar comprovado no contexto histórico queao longo dos séculos foram desenvolvidas diversas

    formas de se entender a escatologia bíblica. Paraefeito de uma boa compreensão destacaremos asprincipais delas, veja;

    PreteristaO termo “preterista”, de certa forma tem ligação

    com o termo português pretérito, que por sua vez tem

    ligação com o “passado”, ou algo do passado. Agora,com respeito a forma escatológica “preterista”, é a formainterpretativa que diz que os acontecimentos (uma boaparte) já aconteceram na época do império romano.Segundo este pensamento, a expressão “últimosdias”, sendo assim, nesta relação, já teria acontecido.

    Futurista  Nesta forma interpretativa, considera a maioriados eventos escatológicos como não acontecidos.Nesta interpretação, considera os capítulos 4-22 dolivro do Apocalipse, como ainda não cumpridos.

    Histórica  Nesta forma de entendimento escatológico, as

    mensagens em Daniel, Ezequiel e principalmenteno livro do Apocalipse, já aconteceram em todaépoca da igreja, e ainda continuam dentro do quadroeclesiológico dos nossos dias.

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    Idealista  Neste particular, considera os eventosescatológicos como simbólicos. Neste modo de

    entender, a escatologia não terá qualquer efeitoprático sobre a humanidade.

    SÍNTESE DAS ESCOLAS INTERPRETATIVAS

    Escola existencialO principal expoente da formulação existencial,

    foi mesmo Rudolf Bultmann (1884 - 1976). A formulaçãoexistencialista já era presente no campo losóco,de acordo com os comentaristas contemporâneos.Bultmann, não escreveu como especialista em teologiasistemática, mas, como estudioso do Novo Testamento.Vejamos as principais armações da escola;

    · Ele tem um método, fazer separação principal doseu pensamento;· Interpretou a escatologia com uma visãoexistencialista losóca;· Cria que Jesus, entendia o reino de Deus comofuturo, e a consumação, como futuro próximo.

    Escola consistente  Sobre a origem do termo, está entre Joahanes

    Weiss e Albert Schwetzer (1875- 1965). Desenvolveua amplitude da escola interpretativa, que acreditavaque as ações de Cristo eram escatológicas. De acordocom alguns relatos históricos, a escola consistentese formou da divisão, do cisma dos liberais. Algunsensinos de Schwetzer tinha interpretação já paraaqueles dias, em referência a escatologia.

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    Escola realizada  O principal expoente da terra foi CharlesDodd (1884- 1973). De acordo com o ponto de vista

    de Dodd, as previsões das sagradas escrituras jáse cumpriram nos tempos bíblicos, ele sustentavaque ainda, no momento presente, já não nos restanenhuma especulação profética. De certa forma, aescatologia realizada tem um certo paralelismo coma escatologia consistente. Sendo que a escatologiarealizada era antagônica aos ensinos de Cristo comofuturos. Por esta razão o nome realizada.

    Escola individual  Neste particular interpretativo, com referênciaao contexto escatológico, a escatologia pessoal ouindividual acreditava que o contexto escatológicoestá relacionado ao indivíduo. Isto se referindo a suamorte, estado intermediário e outras. Neste particularo contexto escatológico, nada tem haver com Israel,ou igreja somente ao indivíduo.

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    Capítulo 02Doutrinas sobre o milênio

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    No volume TRÊS o aluno (a) encontrará uma exposiçãodoutrinária sobre o milênio. Mas, é preciso vertambém outras posições sobre outras correntes, veja;

    Conceito amilenista  Ao pé da letra, “amilenismo” signica: “não aomilênio”. O amilenismo é uma doutrina que segundoalguns, todas as referências ao milênio devem serconsideradas como simbólica ou alegórica, isto emconsideração aos bens concedidos à igreja, à Israele ao mundo. De certa forma o conceito amilenista

    descarta a existência do milênio literal.

    Síntese histórica sobre o amilenismo  Bom, a nalidade principal do amilenismo énegar a existência do milênio literal, terrestre. Agora,o amilenismo possui outros conceitos teológicos, veja;

    · A Segunda vinda de Cristo se dará no m da épocada igreja, não existe um milênio terrestre;· Que o capítulo 20 do livro do Apocalipse teve oseu emprego nas perseguições do império romano,portanto, nada de futuro;· Tratam a primeira ressurreição apenas como símbolotriunfante dos mártires e· Em (Ap 20. 4), a segunda ressurreição é a ressurreição

    física ensinada no NT.Conceito pós-milenista  Ao pé da letra, “pós-milênio” signica: depois domilênio. Neste particular é a doutrina que o milênio é aera de plena atuação de igreja aqui na terra. Enquantoque o amilenismo não acredita no milênio terrestre, ospós-milenistas crêem mais como período da igreja.

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    PRINCIPAIS ENSINOS  A principal doutrina deste conceito é um milênioterreno. Também destaque as duas ressurreições

    uma referindo-se aos santos e outra aos ímpios.

    RESUMO DAS TRÊS POSIÇÕES

    O Amilenismo  O reino milenar nada de literal, é tudo espiritual,sendo que na posição amilenista Cristo virá a qualquermomento.

    O pós-milenismo  Neste pensamento a igreja já está no milênio, e(Ap 20. 4) é simbólico.

    O pré-milenismo  Neste particular nada de gurado ou simbólico,tudo é real. Jesus virá pessoalmente para estabelecero reino milenar de paz na terra.

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    Capítulo 03Doutrinas sobre a grande tribulação

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     Ao pé da letra, “pré-tribulacionismo” é, exatamenteantes da tribulação. Neste modo de ver escatologia,signica: doutrina segundo à qual Jesus virá arrebatar

    a igreja antes da grande tribulação. No ponto de vistapré-tribulacionista, acredita-se que a grande tribulaçãodiz respeito somente aos judeus e aos gentios. Sendoassim, no ponto de vista futurista, a igreja não passarápela grande tribulação.

    Síntese histórica dopré - tribulacionismo

      De acordo com os historiadores um dos taisa fazer um tratado mais detalhado sobre a grandetribulação foi Irineu, isto se referindo ao períodopatrístico. De acordo com os historiadores Irineutinha um pensamento pré-milenista. Foi, contudona idade média que a interpretação escatológica foicolocada como relevante, sendo adotado ao estudopré-tribulacionismo.

    No século XIX, o pré-tribulacionismo explícito,ocorreu com o ponto de vista de Jonh Nelsom (1800-1882).

    PRINCIPAIS ENSINOS O fator predominante da escatologia pré-tribulacionista

    é mesmo a ausência da igreja durante a grandetribulação, e mais; A primeira ressurreição terá duas ou até

    três etapas, sendo a primeira no momento doarrebatamento da igreja, enquanto que segunda natribulação e talvez, a terceira no milênio;  Cristo retornará depois da grande tribulaçãopara o estabelecimento do milênio na terra;

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      Que não subir no arrebatamento sofrerá asconsequências da grande tribulação;  A Segunda ressurreição somente os ímpios

    participarão.

    pós-tribulacionista  Ao pé da letra, “pós-tribulacionista” signica:depois da grande tribulação. Ao que tange ao campodoutrinário, é a doutrina segundo à qual a igrejaserá arrebatada somente após a grande tribulação.Geralmente os textos de (Mt 24), são interpretados

    como uma única vinda de Cristo à terra para arrebatara igreja.

    Síntese histórica sobre o pós-milenismo  No período patrístico, especialmente JustinoMártir (100 -165?), ca claro que defendia o pré-milenismo, porém, acreditava que as previsões dossofrimentos fossem de certa forma tribulação. Sendoque Jesus voltaria depois da tribulação. Então o pós-milenismo seria a certo ponto coerente, no ponto devisto de Justino. E o que dizer da oração de Tertulianopara permanecer em pé perante Jesus diantedaquelas tribulações? Foi mesmo na idade médiaque o pós-milenismo teve grande inuência. Uma dasidéias mas defendidas do pós-milenismo é mesmo na

    obra apócrifa de Barnabé, que é um dos mais antigosescritos paralelo com a bíblia, que defende a igrejapassando pela grande tribulação.

    Principais ensinos  O fator predominante do pós-milenismo émesmo que a igreja passará pela grande tribulação, emais;

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    · A igreja será poupada da ira, mas não da grandetribulação;· O pós-tribulacionista não confundem a “grande

    tribulação”, com “tribulações”;· No pós - tribulacionismo “aquele que detém”,relatado nas epistola aos Tessalonissenses, é oEspírito Santo, mas não é a igreja, segundo aindaeles, em segundo plano não é nem o Espírito Santonem a igreja;

    · O principal ensino do pós-tribulacionista é

    mesmo a passagem da igreja pela grande tribulação;

    Mid – tribulacionista  Ao pé da letra “mid-tribulacionismo”, indica “meio”.Neste conceito que difere do pré-tribulacionismo e dopós-tribulacionismo. O mid-tribulacionismo indica quea igreja passará por metade da grande tribulação, oumetade daquilo que é intensicado em (Dn 9. 24-27).

    O mid-tribulacionismo ensina que a igrejaestará presente na terra durante uma parte da grandetribulação, segundo este ponto de vista experimentaráuma parte dela, mas depois será tirada do pior momentoda tribulação. O principal fator do mid-tribulacionista éa distinção entre uma grande tribulação da ira.

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    UNIDADE II A vida após a morte

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    Capítulo 04O Estado Intermediário

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    Denição do Estado Intermediário

      Duas questões polêmicas são levantadas nocontexto; de onde o homem veio e para onde elevai. Logo, entram em cena, “grandes” comentários

    seculares, que na realidade só servem mesmo paravender, pois, não trazem em si argumento profundo.

    No estado intermediário, a vida após a morte;corpo vai a sepultura, alma e espírito fazem junção evão a Deus, se estiverem em comunhão com Ele, jáos que estão sem Deus irão ao hades . Veja o grácona outra página.

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    Intermediário, termo que vem do latim“intermédiaire”, no português é aproximadamente do ano (1608).Tem o sentido de ‘que está entre dois termos e forma

    transição’; do lat. “Intermedìus” . Indo um pouco àfundo pode se dizer que tem o sentido variado.

    a) Que está no meio de; ou entre dois;intermédio, interposto;

    b) Meio-termo; transição;

    c) Pessoa que intervém para conseguiralguma coisa para outrem; mediador,medianeiro;Ex.: as partes em conito aceitaram-no comoi. para apaziguá-las

    d) Indivíduo que, em negócios, atua entre ovendedor e o comprador ou entre o produtore o consumidor.

     Isto pode ser simplicado com a pessoa do corretor.

    Já com referência ao “estado intermediário na Bíblia”,pode-se dizer que é: “o período que vai da morte àressurreição do indivíduo”.  Fica claro na Bíblia quetodos os homens hão de morrerem (exceto os crentes

    arrebatados), (Hb 9. 27), agora, na bíblia encontramostambém que todos também hão de ressuscitarem;ou na primeira ou na segunda ressurreição.

    É muito provável que os primeiros cristãosnão tinham uma idéia fundamentada no assunto. Namaioria das vezes, eles acreditavam que os ímpiosiam direto para o inferno, enquanto que os justos

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    imediatamente para o céu. Todavia, eles começarama estudar mais sobre o tema, até que a doutrina doestado intermediário ser desenvolvida em Irineu,

    Hilário, Ambrósio e Agostino.

    Nesta dispensação o estado intermediáriocomeça com a morte do indivíduo, e se ele morreucom Cristo, terminará na ressurreição na hora doarrebatamento da igreja. Agora, se ele morreu semCristo, só terminará com a segunda ressurreição nogrande juízo nal.

    De certa forma, este “estado” começa com a mortedo indivíduo. No caso daquele que morre com Deuscomeça na sua morte, é claro, e termina no momentodo arrebatamento da igreja, quando a Bíblia diz queacontece a primeira ressurreição, a frase “os quemorrerem em Cristo”, refere-se ao término deste“estado”. (1 Tessa 4. 13-18).

    O ESTADO INTERMEDIÁRIODO HOMEM SEM DEUS

      Começa com sua morte, é claro, só terminaráno momento da segunda ressurreição; no julgamento

    do grande trono branco.

    O ESTADO INTERMEDIÁRIO NA GRANDETRIBULAÇÃO

      Na grande tribulação também haverá este “estado”, epor sinal pode ser o mais curto que os demais já alistados.

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      Quando começa? Também começará com amorte do indivíduo. Aí, devemos fazer duas distinções:aqueles que morrerem por causa das perseguições

    efetuadas pelo anticristo, por não aceitarem o 666 ouo governo do anticristo, começará na própria grandetribulação e terminará no nal dela (grande tribulação)com a descida visível de Cristo (Zc 14. 1-3; Ap 19. 11).

      Já aqueles que morrerem por pragas, pestes,doenças entre outras misérias, estes que não seconverterem, começará também na própria grande

    tribulação, e como os que morrem hoje sem Cristo, sóterminará no grande trono branco. (Ap14. 12, 13)

      O termo em si é simples de responder, porém, oconteúdo profundo e sistemático já não é tão simplesassim. Como substantivo feminino o termo “morte”fala de; ato ou efeito de morrer, m da vida animal ouvegetal, saída da alma do corpo. Deu para observarque, de todos os temos acima, nenhum é desconhecido.De acordo com o IBEP (instituto Brasileiro de EdiçõesPedagógicas), existem relacionados ao temo em foco,entre verbos, adjetivos e substantivos, sessenta ecinco (65), termos diretos e ligados ao termo “morte”.

    Morte no contexto losóco

      A morte é uma única certeza do homem (apesarde que no campo espiritual temos outras), com talcerteza, torna-o certo o seu m. O homem é nito. Alosoa tinha a morte simbólica na prática, exemploa isto é o nascimento, que é considerado comoprimeira “morte”, por este motivo que é relacionado àprimeira perda, primeira separação. O que acontece

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    com o cordão umbilical? Acontece que a vida no úteromaterno “encara” o novo habitat, do novo ambiente.O grande lósofo Platão resumiu, seu pensamento

    sobre a morte como liberdade de espírito. Outroslósofos também falaram sobre o tema.

    Morte no contexto bíblico  O termo grego traduzido é “qa/natov, thanatos”,este aparece diversas vezes no NT.

    O termo tanto pode referir-se a morte natural(Mt 10. 21; 20. 18; Jo 11. 1), como a morte espiritual

    (Mt 4. 16; Jo 8. 51; Rom 1. 32). Em primeira instância,o termo grego, refere-se a separação do corpo daalma, isto é, o homem interior separa-se do exterior.O termo também traz um sentido de separação eternado homem da pessoa de Deus (morte eterna). A morteentão seria a separação do corpo da alma. A mortepara o servo de Deus é como um veículo, para Ele.

     A Bíblia diz que é; reunir-se ao seu povo (Gn 49.33),dormir com os seus pais (Dt 31. 16), voltar ao pó (Sl104. 29), dormir (Jo 11. 11), espirar (At 5. 10), desfazer-se de nossa casa terrestre (2 Co 5. 10). Lembrandoque a morte não é o nal, mas o “início” de uma novaetapa da existência humana, isto nada tem haver coma doutrina espírita da reencarnação. De certa forma amorte seria como “o término da existência humana”.

    OUTRAS DEFINIÇÕES  Indo um pouco a fundo, teologicamente falando,morte seria a separação do corpo da alma. A morteteve introdução no mundo em conseqüência dopecado de Adão e Eva (Gn 2. 17), como na bíblia

     Adão é representante de toda a humanidade, logo,toda a humanidade peca e morre (Rom 5. 13-15).

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     Agora, a bíblia diz que Cristo reverteu os efeitos damorte veja em 1 Coríntios 15. 54-57

    A BÍBLIA FALA DE DIVERSOSTIPOS DE MORTE

    Comprovação cientica de vida após a morte

      O termo foi muito debatido por grandespensadores como; Platão, Aristóteles, entre outros. A

    vida após a morte e o retorno após a morte clinicamentecomprovada, tem sido objeto de muita discussão emnossos dias. A idéia de retorno após a morte clinicaserve, como grande fundamento da imortalidade daalma, existem diversas provas cienticas, clínicas sobrepessoas, que a separação do corpo da alma já tinhamacontecido, isto é, já tinha morrido, estas pessoaspuderam perceber, de acordo com o testemunhode especialistas, sentiram a sensação da morte.

      É com base nestas experiências e em algunslugares das escrituras a morte clínica não é o términodas concepções espirituais do homem. A Tanatologia(ciência que estuda a morte e o ato de morrer) temcomo perita a Doutora Elizabet K., dizem que ela teve

    diversas experiências na área. A doutora em um dos seus escritos disse o

    seguinte:

    “As pessoas que abandonaram seus corposfísicos, foram saudadas por alguém, há quemmuito estimava algumas pessoas...” 

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    Capítulo 05Uma palavra sobre Parapsicologia

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    Todo comentário, tese, livro etc., que comenta assuntospara-normais, telepáticos e vida após a morte, nãopode deixar de dar uma palavra sobre parapsicologia.

    Hoje, nos dias atuais, não são poucos os que estãotentando explicar os fenômenos, a luz da experiênciahumana, estaria correto?

    Denição  Nada melhor para denir tal termo como odicionário de parapsicologia e psicanálise. De acordocom o dicionário, o termo em foco é composto de;

    Para + psicológico; e se deni como: “uma disciplina[ou matéria], ciência que investiga fenômenosque, existindo em natureza, não são habituais, sãopossível, mais incerto”. Que “ está debaixo do pontode vista qualitativo e sob o ponto de vista quantitativo,tendo em vista uma sistematização e complexidadedo contexto os fenômenos do estudo”. O estudo éaplicado em duas escolas, a saber;

    Escola Norte-americana de Joseph Banks  Nesta escola, procura explicar os fenômenospara-normais, como sendo de origem psicológica;

    Escola Russa de Vasselien  Esta escola procura explicar os fenômenos

    para-normais como sendo de origem siológica. Estasduas escolas começaram a encarar os fenômenos.O termo parapsicologia já era citado em meados de1889 por Dessoir.

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    Parapsicologia x MetafísicaCharles Richet deniu assim a metafísica:“Uma ciência que tem por objetivo a produção de

    fenômenos, mecânicos e psicológicos, devido a forçaque seres inteligentes ou poderes desconhecidos,latentes na inteligência humana”

      Considerando de uma maneira ampla dasdenições dos especialistas tanto para metafísicacomo para parapsicologia, somos levados à armarque tanto uma ciência como a outra são a essência

    da mesma coisa.

    TERMOS LIGADOS À PARAPSICOLOGIAHipnose

     Alucinação AnimismoTelepatiaClariaudiência

     Autocopia intensa

     Aparição

    Clarividência

    Correspondência cruzada

    Redestesia

    Escotograa

    Xenoglossia

    Regressão do tempo

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      A princípio, o contexto da parapsicologia seriaapenas um contexto cientico, porém, conformevamos aprofundar no estudo, esta ciência, então

    vai se envolvendo ao conceito místico-espiritismo,até certo ponto, a parapsicologia parece ser apenasuma ciência, mas, todavia, tentar explicar fenômenossomente no contexto racional é perigoso, já quefenômenos estranhos e ponha estranheza nisto, sãode certa forma de origem maligna. Sendo assim, entraem ação a seguinte questão: como explicarei o invisívelsomente com o uso da razão? Cabe-nos também

    tentar explicar ou fornecer uma explicação sobreas pessoas que apresentam poderes para-normais,psicos, sem que tenha se envolvido com qualquertipo de prática oculta, ou até mesmo com uma práticareligiosa. Para alguns, isto nada mais é, que algumaspessoas possuem certos poderes mentais inatos.

      O “dom” neste caso seria voluntário aopossuidor? Agora, todas as práticas no campoda parapsicologia, hipnose, regressão, etc., deonde estão vindo estas forças para-normais?Seria exclusivamente da mente humana? A práticaparapsicológica de entortar garfos, colheres ou outrosobjetos seriam exclusivamente da mente humana?

      E onde ca a manipulação dos demônios nestecontexto? Tais fenômenos não podem ser atribuídosa Satanás? Então, aqui concluirmos; até certo ponto apara psicologia é uma ciência, porém, quando entra nocampo alheio parece ser mais uma forma disfarçadade ocultismo, e mistura de velhas práticas ocultas.

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    Capítulo 06Inferno

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    No arraial evangélico “é o lugar do fogo, onde o diabogoverna...”, esta é a primeira impressão a este lugar.Todavia, é preciso saber dos vários termos traduzido

    tanto em hebraico como em grego, veja;

    DeniçãoO termo “inferno” vem do latim, indicando um lugarque ca sob a terra. O termo ainda pode conter outrasdenições;

    a) Lugar de suplício, penas, criado porDeus, a princípio para colocar o diabo eos demônios, que participaram da rebeliãocontra Deus, no passado.

    b) Lugar para custodiar as almas de todos osque rejeitarem a obra expiatória do calvárioefetuada por Jesus.

    O INFERNO E QUATRO TERMOSINTERLIGADOS

    SHEOLSignica: “o mundo subterrâneo que recebe os mortos”.É um lugar que não existe lembrança de Deus (Jó

    10. 21, 22; Sl 6. 5), em síntese, o termo servia paramorada dos mortos sem Deus (Dt 32. 22; 2 Sm 22. 6).

     Alguns eruditos acreditam, sem contudoprovarem com segurança, que no sheol, haveriadiversas repartições (Gn 37. 25; Num 16. 33). O termotambém indica trevas, escuridão (Is 38. 18).

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      Evidentemente que já adiantamos acerca dodestino do homem com e sem Deus. Em síntese o“sheol” seria a morada dos mortos (Dt 32. 22; 2 Sm 22.

    6; Sl 18. 5). Observamos que em algumas traduçõesque o termo hebraico é traduzido como “sepultura” e“abismo”, porém, a meu ver, acho que também poderiaser traduzido como inferno.

      Com referência a situação etimológica dapalavra é incerta. A idéia inicial da palavra é que eraum lugar para os mortos, tanto bons como ruins.

     Alguns eruditos acreditam que no local ou ambienteexistam duas repartições ou diversas (Num 16. 33).

    HADESO termo em foco é correspondente ao sheol do

     AT. O mundo subterrâneo, como lugar dos mortos, oulugar invisível dos mortos (ver Ap 20. 13). Algumasvezes o termo é traduzido como inferno (Mt 11. 23; Lc10. 15; At 2. 27), a verdade é que hades é usado noNT, para referir-se ao mundo dos mortos. De acordocom a mitologia grega, hades estava aplicado aodeus do submundo, o lho de Cronos. Diziam queeste dominava a região para onde iam os mortos.Com referência ao contexto etimológico, o termo éincerto, pelo menos duas sentenças são observadas,

    veja; de acordo com alguns estudiosos, o termohades, deriva-se de “idein”, isto é, (ver), junto com umprexo negativo “a”, sendo assim, signica “invisível”.Outros acreditam que o termo hades deriva-se de“aianes”, isto é, (feio), sendo assim, teria o sentido de“horripilante”, qualquer que seja as cláusulas, hades,refere-se ao mundo dos mortos.

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      O “hades” não pode ser confundido com o“lago de fogo” relatado no Apocalipse, mas deveser entendido como uma sala de espera, isto é; as

    pessoas que lá se encontram, estão aguardando suasentença nal; o próprio lago de fogo.

    O “hades” é lugar de todos os mortos, só quecom uma diferença, hoje, nesta dispensação ossantos não se encontram mais lá, somente os quepartirem sem Cristo, como entender isto? De acordocom Lucas 16. 19-24, havia um grande abismo que

    separava os justos dos injustos, após a ressurreição(Ef 4. 14), Cristo levou estes santos para o terceirocéu (comparar Ef 4. 14 com 2 Co 12. 2, 4). Emboraesta armação não seja concordada por muitos.

    GEENA  Este termo importantíssimo aparece 6 vezes noNT (Mt 5. 22, 29; 23. 15; Mc 9. 45, 47; Tg 3. 6). Th\vge/enan tou= purou=, tês geenan tu puros. A luz do termogrego, “geena” seria a habitação eterna dos ímpios.Mas, também, pode indicar que no “geena”, não existeausência de sofrimento, pois, o termo geena, será sempreestá acompanhado com “fogo”, este componenteindica sofrimento. O termo grego também pode indicar“o inferno”, ou para ser mais preciso o lago de fogo.

    O termo grego é a forma hebraica “gê hinnôm”.(vale de hinom). Literalmente falando, o vale de hinom,cava ao sul de Jerusalém, e tinha aproximadamentedois KM de comprimento. Neste vale estava a“tremenda” e horripilante obra ao deus moloque, adivindade nacional dos Amonitas. De acordo com (1Re 11. 5; Jr 49. 3) é chamado de Milcom ou Malcã.

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     Ao contexto do deus Moloque, tinha o sacrifício decrianças no fogo (ver 2 Re 16. 3; 21. 6), este tipo desacrifício, cava no vale. Por motivo da consequência

    da queda espiritual de Judá, eram praticadas pelosidólatras, tais afrontas foram combatidas pelo “bom”rei Josias, que profanou o vale, transformando-o emum monturo.

     A partir de então, o vale passou a receber oscorpos dos criminosos e de animais, que ali eramqueimados. O vale também passou a receber o lixo

    da cidade de Jerusalém. Caro leitor (a), na cidadede São Paulo, existe um bairro por nome de Perus, àqual tem um “grande” lixão, enquanto os gases estãoem evidência o fogo jamais apaga-se. No vale dehinom, não era diferente; como a quantidade de lixoera considerável, a impressão era que o fogo jamaisse apagaria. Como o fogo era contínuo, então o termo“vale de hinom”, tem o seu equivalente grego que é

     justamente “geena”, como o fogo de hinom não se“apagava”, então o seu correspondente Geena, passoua ser sinônimo de inferno ou presença de sofrimento.

    TARTARÔ:  O termo grego em foco, aparece unicamente em(2 Pe 2. 4), e foi lá traduzido por “inferno”. De acordo

    com a mitologia grega, tártaro se achava localizadosob o hades, e indicava um abismo subterrâneo naqual os deuses rebeldes e outros seres, como os titãseram punidos. Agora, sobre a localização do tartarô, émuito possível, que esteja no hades, em uma repartição(2 Pe 2. 4). “lançou-no mais profundo abismo...”, estaé a idéia do termo, o mais profundo abismo no hades?Contudo esta idéia é apenas especulativa.

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    ABISMO Inicialmente, o termo indicava um lugar sem

    fundo, sondável e às vezes indicava os oceanos (Sl

    42. 7), posteriormente o termo passou a ter o sentidode profundidade insondável, mundo subterrâneo,habitações e prisões de demônios. O termo hebraicopara abismo têhom, e o grego “a)bu/ssov, abyssos”,indica uma abertura vertical de fundo insondável,cova sem fundo. O termo grego só no NT, aparece 9vezes, a principal ideia do termo é mesmo “prisão dedemônios” (Lc 8. 51; Ap 9. 2). No Apocalipse é o lugardesignado para onde estará indo o diabo permanecerdurante o milênio (Ap 20. 1-3), trata-se de uma prisãoespiritual, que servirá para reprimi-lo. Agora, o porquede alguns anjos caídos, ou “demônios” presos e outrossoltos, inclusive o próprio Satanás, a Bíblia não deixaclaro, alguns dizem, que o motivo, de alguns presosé porque são mais fortes, com todo respeito, aosescritores inclusive de renome, sobre isto contudo,não vejo segurança para tal armação, pode serencarado como suposição!

    LAGO DE FOGO  Termo em grego iu/mnen tou=  pu/rov, iumnen tupyros. O termo em foco é o chamado lugar de tormento,e até pode ser denido como “o inferno denitivo”.

     Agora, é evidente que não podemos deixar de lado osoutros sentidos do termo, tais como; lugar de tormentos,eterno suplício preparado por Deus. A princípio, paralançar o diabo e os seus anjos, posteriormente paracustodiar os ímpios que se esquecem de Deus (Mt24. 41). O lago de fogo, de acordo com o Apocalipse,será inaugurado com a besta e o falso profeta (Ap19. 20), depois o próprio diabo será lançado dentro e

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    todos os ímpios, na ocasião do julgamento do tronobranco (Ap 20. 1-16). Ainda de acordo com o NT, eletem outros sinônimos, veja; trevas exteriores (Mt 25.

    46), vergonha e horror eterno (Dn 12. 1-3), fornalhaacesa (Mt 13. 42), eterna destruição (2 Tess 1. 9), juízo eterno (Hb 6. 2), algemas eternas (Jd 6), fogo eenxofre (Ap 14. 10), a segunda morte (20. 14).

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    Capítulo 07Exegese de Lucas 16. 19

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     A primeira questão apresentada aqui por gruposreligiosos e até irmãos servos de Deus, hoje, é queeste texto é uma parábola. Alguns entendem que o

    texto seja uma parábola outros não, todos os quaisdão suas sugestões.

    MINHA MODESTA OPINIÃO

    Fica claro que este texto não seja uma parábola, vouapresentar alguns argumentos, veja;

      As parábolas começam “o reino dos céus ésemelhante”, em outros textos temos “propôs umaparábola”, ainda temos em outros lugares “a quecompararei”, o referido texto de Lucas como se inicia?

     A frase não seria esta: “havia um homem...”?

      Com os empregos gramaticais de (eimi), tudoindica que a história aconteceu literalmente, a perguntaseria: quando? Bom, aí já é uma outra história.Existem em outras literaturas histórias semelhante aesta, possivelmente no período intertestamentário.

     A narrativa continua, o rico estava “bem” comum vestido no, e andava “rindo a toa”, com seusbanquetes. Na sequência um paradoxo: “certo

    mendigo”, o termo grego é “ptokhos”, com o sentidode pobre em referência aos bens deste mundo, umpedinte ou aquele que pede (ver Mc 12. 43).

      No versículo 22 as coisas começam à “apertar-se”, “o mendigo morreu”, neste particular as escriturasarmam que os anjos o acompanharam da mortedeste certo “mendigo”. A Bíblia diz que o tal rico

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    também morreu só que não revela nada, sobre oacompanhamento dos anjos, nem assistiram em suamorte, seria assistido e conduzido por um demônio? É

    evidente que nenhum versículo claramente não armaisto, nem o texto em foco diz; contudo, alguns pastoresque realizaram vários velórios já me relataram que ocrente salvo quando morre é totalmente diferente doímpio, me rero ao seu semblante.

    De acordo com o relato do pastor Nerival Accioly (hoje pastor presidente da regional de Mauá

     – ministério de Perus), realizou diversos velórios em2008, e um fato curioso me revelou:

    “Em todos os velórios os crentes estavam comsemblantes de paz, já os ímpios com semblantesde desespero total” 

      Estou sendo levado a crer, que quem recepcionaestes indivíduos sem Cristo em vez de anjos sejamdemônios, evidente que, claramente não existem tantabase assim no texto, mas, com este relato do pastor

     Acciole, e com a recepção a Lazaro então devo perguntar;  Por que estas pessoas estariam com semblantesde pavor?  Por que os que tinham uma vida (teoricamente)

    em comunhão com Deus não estariam com estesemblante de pavor?

      Será que quando estes sem Cristo estavam nosúltimos instantes de suas vidas quem e o que viram?  Estas e outras perguntas merecem uma respostasatisfatória. Mas, não é ponto nal para o assunto,vamos continuar as pesquisas, em nome de Jesus.

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    O DESTINO DO HOMEM SEM DEUS  A partir do principio bíblico devemos fazer asseguintes observações;

    a) O corpo como é substância perecível apósa morte vai à sepultura. Todos os homens(exceto os arrebatados) irão morrer um diaou passar pela experiência. (Mt 14. 1-12);

    b) Neste momento acontece a separaçãodo corpo da alma e espírito ou a separaçãodo homem exterior do interior. A alma é a

    lembrança, a bíblia não revela até que pontoou qual a porcentagem em precisão destalembrança será ativa. Mas o espírito não vaipara um lugar e a alma para outro? Não existebase no texto de Ec 12. 7 para tal armação?Não! (Alguns acreditam que sim) Após amorte a alma e o espírito se juntam e vão aomesmo lugar, na realidade todos irão a Deus,uns para serem galardoados e outros paraserem condenados;

    c) Aí o homem sem Deus que não reconheceuo Senhor Jesus como Salvador, descerá,conforme a descrição clara da bíblia; aohades, ali permanecerá até o julgamento

    do trono branco, terminando o seu estadointermediário (Ap 21. 7-11);

    d) As vidas depois da morte permanecemconscientes, derrubando a idéia errônea dosono da alma – teologia adventista. Observeque o rico “viu”, “clamou” e “reconheceu”.São características de quem está em coma?

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    e) O homem continua sendo uma pessoa,personalidade que é do espírito, a consciênciaé a alma, memória e razão. Se eu crer no inferno

    ele existe, e seu não crer ele também existe.

    O DESTINO DO HOMEM COM DEUS

      A revelação bíblica ao destino dos homens quepartem sem Deus, temos duas etapas para o nossoestudo;

    a) O destino do homem com Deus antesda ressurreição de Jesus. O corpo como osdemais vão à sepultura, a alma e o espírito( acreditar na idéia de alma para um lugare espírito para outro?), iam para o seio de

     Abraão ou paraíso que cava no hades;

    b) O destino do homem com Deus depoisda ressurreição de Jesus. O corpo continuaindo para a sepultura, alma e espírito em vezde irem para o seio de Abraão vão para oterceiro céu, conforme a descrição de Paulo(2 Co 12. 2-4).

    O céu, paraíso e o seio de Abraão.

      Este ponto é o mais difícil da narrativa dotexto em foco, porque não há um consenso entre oseruditos, alguns acreditam que o seio de Abraão erano próprio hades, separado apenas por um abismo,sendo que, após a ressurreição, Cristo efetuou o seuesvaziamento, ainda nesta linha de interpretação os

     justos que morriam antes da ressurreição iam parao seio de Abraão, e os ímpios iam para um lado no

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    hades. Mas, existe um segundo grupo que contestatal interpretação, com o seguinte argumento: Seno Antigo Testamento, os justos iam para o seio de

     Abraão, que se localizava no hades, por que a bíbliadiz em (2 Re 2. 1-4), que o profeta Elias, subiu ao céue não foi para baixo, ou seio de Abraão? Então caroleitor, como diz o ditado popular, nós camos entre a“cruz e a espada”, justamente por se tratar, de quemdefendeu o primeiro ou sugeriu, foram grandes nomesmundiais na área da interpretação, não devemos nosesquecer também, que os eruditos, mesmo com suas

    largas experiências em assuntos como estes não temcem por cento de certeza do fato. Bom, no nal vamosdar o nosso parecer, como também reconhecendo anossa chamada para à área da interpretação, lógico,bem longe dos renomados interpretes.

    CÉUHB. Shamayim. GR. Uranus. Latim. Coelum.

      Sobre a existência dos céus, a Bíblia não nodeixa dúvida. A Bíblia diz que é obra de Deus (Gn 1. 1;Ex 20. 11; Sl 8. 3), passarão (Sl 102. 25), o novo céu(Ap 21. 1), habitação de Deus (Sl 2. 4), reinos dos céus(Mt 18. 1), Jesus voltou aos céus (Lc 24. 51), quempode entrar (Mt 25. 34), quem não entrar (Mt 25. 41).

    Realidades no ensino da narrativa  Já vimos no emprego gramatical, que o ricoestava “bem”, com os seus banquetes. No (v. 22), acoisa começa a “apertar-se” “... mendigo morreu...”,aqui as escrituras dizem que os anjos assistiam amorte do mendigo, porém, os anjos não assistiram amorte do rico, temos o seguinte:

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    a) A existência consciente após a morte;

    b) A realidade, tormento do “inferno”;

    c) A ausência de uma segunda oportunidadeapós a morte;

    d) A impossibilidade de comunicação entrevivos e mortos;

    e) Que o inferno não é cção;

    f) Que o homem que morre sem Deus tem odestino diferente do salvo.

    O seio de AbraãoPelos judeus eram usados três nomes para compararos céus, veja;

    a) Jardim do Édem;b) Trono de glória ec) Seio de Abraão.

      De acordo com a posição de alguns, esta idéia,servia para a habitação dos bem-aventurados justos,

    isto funciona como idéia de comunhão e liação, poistodos os justos eram considerados “lho de Abraão”.Onde se localizava? Para responder tal pergunta,retomaremos a discussão inicial.

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    PRIMEIRA LINHA DE PENSAMENTO  O Dr. Gleason L. Archer, em sua grande obra“enciclopédia de diculdades bíblicas”, acredita que

    o seio de Abraão era mesmo um local que recebia ossantos antes da ressurreição, veja;

    “sem dúvida alguma, foi para o hades queas almas de Jesus e do ladrão arrependido

    se dirigiram, depois de terem morridonaquela Sexta-feira à tarde...”.

    (p. 393).

      De acordo com este estudo, responde apergunta que Jesus disse ao ladrão: “...hoje mesmoestarás comigo...”, mas como Jesus diria ao ladrãoque ele estaria no paraíso se ressuscitaria somenteno Domingo? Para responder a tal pergunta, nestepensamento acredita-se na concordância de (Lc 23.42; 2 Co 12. 1-4; Ef 4. 8-10), é justamente explicadopelo fato de os homens que morriam em Deus, iampara o seio de Abraão antes da ressurreição. Antes daressurreição, o seio de Abraão era no hades separadopor um abismo, após a ressurreição Cristo, Ele teriaesvaziado-o, e teria levado os habitante para o paraísoque Paulo o identica como terceiro céu.

    SEGUNDA LINHA DE PENSAMENTONeste pensamento existem muitas coisas

    importantes que devemos analisar. Quando nós noslembramos de Enoque e o profeta Elias, logo vamos terum problema para interpretação inicial do Dr. GleasonL. Archer, porque se os santos justos, “lhos de

     Abraão”, servos de Deus, todos estes iam para o seiode Abraão, que estava localizado no próprio hades,

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    será que os dois homens de Deus citados acima seriamuma exceção? Será que todos iam para o hades,menos Enoque e Elias? Neste pensamento o seio de

     Abraão é uma forma ilustrada ou gurada do própriocéu, e não um lugar geográco, e que, quando Jesusdisse ao ladrão que no mesmo dia, que estaria com Eleno paraíso (Lc 23. 43), Jesus não estava se referindoao “local seio de Abraão”, e sim ao céu ou terceirocéu (2 Co 12. 3), onde Cristo estaria como onisciente.

    MINHA OPINIÃO

    Como também fui chamado (por misericórdia deDeus), para a área da interpretação, sou “obrigado”dar a minha modesta opinião. Se fosse que escolhera duas posições, talvez casse com a posição doDr. Gleason L. Archer, que de certa forma possuemverdades, mas a meu ver não é uma interpretaçãoperfeita, com 100% de certeza.

    Em contra partida, a segunda opção é muitaenfática em interrogar, para a primeira interpretaçãouma explicação nos casos de Enoque e Elias. Nasegunda posição, acho que é coerente em armarque o seio de Abraão deve ser encarado como umato gurado e não como um local propriamente dito,mais também, a segunda interpretação também é

    falha, pois não tem 100% de certeza. Como simplesinterprete da bíblia, vou ser coerente em dizer queem uma rápida, mais rápida mesmo, “tombo” umpouquinho para primeira interpretação, porém, nãoposso deixar de elogiar a segunda interpretação,pois tem algumas interrogações feitas a primeirainterrogação sem resposta. Para ser mais coerenteainda, eu acho que as duas interpretações vão ter que

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    caminharem juntos até o arrebatamento da igreja, pormais que queiram justicar a primeira ou segunda,ambas são interpretações incompletas, tem suas

    veracidade e equívocos. É um assunto muito difícil,que grandes interpretes não chegam ao consenso, eserá que chegará? Só Deus sabe. O certo disso é oque a bíblia não diz com clareza eu não armo comcerteza! Esta frase é do Dr. Paulo Romeiro quem temo meu respeito.

      O seio de Abraão referia-se as almas redimidos

    dos que aguardavam a ressurreição de Jesus, após aressurreição dEle Cristo os levara, inclusive Abraão eo ex-ladrão para o terceiro céu; sendo assim as frasesteriam o seguinte signicado

    “levou cativo o cativeiro” Indica que o seio de Abraãofoi esvaziado;

    “subiu, mas antes desceu...” Cristo desceu ao hadese depois ressurge e é assunto aos céus;

    “cativeiro...” Os servos de Deus que se encontravamno hades.

      Lembrando que alguns expositores não

    concordam com estas opiniões, que devo concluirque é de difícil entendimento, contudo os meus livrosestão aberto para aqueles que concordam ou não.

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    UNIDADE III A segunda vinda de Cristo

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    Capítulo 08Sinais da volta de Cristo

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     A vinda do Senhor Jesus para buscar os crentes salvos,é o tema dominante em pelo menos 17 livros do AT.Também no NT esse ensino é claro, pelo menos sete

    de cada dez capítulos fazem alguma citação à vindado Senhor Jesus. De certa forma, uma boa parte dasprofecias bíblicas refere-se à volta de Cristo.

    Jesus não disse quando exatamente voltaria,porém, deixou os “sinais” para mostrar que quandoesses sinais estivessem acontecendo sua vindaestaria próxima. Esses “sinais” são os mais variados

    em toda sociedade, igreja, mundo e principalmenteentre nação de Israel. Antes de falar-mos da segundavinda propriamente dita, vamos relacionar todos ossinais que contém na Palavra de Deus.

    Apostasia“Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porqueisto não acontecerá sem que primeiro venha aapostasia e seja revelado o homem da iniqüidade,o lho da perdição”. (2 Tess 2. 3).

      O termo “apostasia” vem do grego “a)postasi/a,apostasia”, e a primeira ideia é o de abandonoconsciente e premeditado da fé.

     Agora, podemos aprofundar um pouco questão,com o termo que pode também signicar repúdiodeliberado da fé que a pessoa professou (Hb 3.12).Teologicamente falando, a apostasia difere daheresia com referência ao grau. Teologicamente, oherege nega algum ponto da fé cristã, ou mais deum, enquanto o tal herege retém o nome de “cristão”.Não devemos confundir a apostasia com uma pessoa

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    que se transfere para uma igreja da mesma fé, istonão é apostasia. Existem no NT alguns exemplosclaros em tal contexto: O de Judas Escariotes. Outros

    eruditos incluem também os casos de Demas (2 Tim4.10), Hirmeneu e Alexandre (1 Tim 1.20). Agora, sereferindo ao contexto da apostasia da atualidade, estádiretamente tentando atacar o conceito da sã doutrina,veja;

    a) A realidade da Segunda vinda de Cristo, à qual ébíblica (2 Pe 3. 1-10);

    b) A Deidade de Cristo, sua divindade e soberania(At 4.12);

    c) A soberania do Altíssimo (Jd 3).Como quer que seja, devemos ter cuidado com

    isto, pois o abandono da fé deve ser cuidadosamentecombatido, pelos mestres da atualidade.

    SINAIS NO CÉU

    “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas...”. (Lc21. 25). Fica claro nas profecias do Senhor Jesus, areferência categórica aos sinais astronômicos, veja;

    LuaForam constatados diversos sinais notáveis na

    lua. Diz os cientistas experientes na área, nos últimostrinta anos se observou mudanças notáveis. A cadadia têm se criado diversos almanaques náuticose astronômicos. Em 1921 foi determinado peloscientistas que a lua se desviaria de sua órbita cercade quilômetros.

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    Nas estrelasDe acordo com jornais norte-americanos, em

    1918, uma nova estrela de primeira grandeza, esta

    pode ser vista por diversos olhos ao mesmo tempo,todo este avanço mostra a volta do Senhor.

    Sinais sobre a terra  Neste caso não é preciso muito comentário,pois estes sinais estão mais do que claro.“...sobre a terra, angústia entre as nações emperplexidade pó rcausa do bramido do mar e das

    ondas”. (Lc 21. 25b).

    Terremotos(Mt 24. 5-7).  As maiores partes dos terremotos ocorrem nasfronteiras entre placas teutônicas, ou em falhas entredois blocos rochosos. O comprimento de uma falhapode variar de alguns centímetros até milhares dequilômetros, como é o caso da falha de San Andreasna Califórnia, Estados Unidos. Só nos Estados Unidos,ocorrem de 12 mil a 14 mil terremotos anualmente(ou seja, aproximadamente 35 por dia). Baseado emregistros históricos de longo prazo, aproximadamente18 grandes terremotos (de 7,0 a 7,9 na Escalade Richter) e um terremoto gigante (8 ou acima)

    podem ser esperados num ano. Entre os efeitos dosterremotos estão a vibração do solo, abertura defalhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudançasna rotação da terra, além de efeitos deletérios emconstruções feitas pelo homem, resultando em perdade vidas, ferimentos e altos prejuízos nanceiros esociais (como o desabrigo de populações inteiras,facilitando a proliferação de doenças, fome, etc.). O

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    O caso dos transportes? Naum 2.4“Os carros passam furiosamente pelas ruas e secruzam velozes pelas praças; parecem tochas,

    correm como relâmpago”;

    Sinais políticos Daniel 2.7

      Fica claro que Jesus não disse o dia da sua vinda,mas deixou esta série de sinais que serviria de alertapara o seu povo. Quando estes sinais acontecesseentão devorai-mos, estiver-mos-mos prontos, pois a

    qualquer momento o Senhor por vir!

    “Porque se levantará nação contra nação, e reino,contra reino. Haverá terremotos em vários lugarese também fomes. Estas coisas são o princípio dasdores.

    “Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarãoaos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, evos farão comparecer à presença de governadorese reis, por minha causa, para lhes servir detestemunho”. Pense nisto hoje!!!

    Um profundo texto temos no relato do Senhor Jesusem Marcos 13. 1-6, veja;

    1 Ao sair Jesus do templo, disse-lhe um de seusdiscípulos: Mestre! Que pedras, que construções! 

      2 Mas Jesus lhe disse: Vês estas grandesconstruções? Não cará pedra sobre pedra, quenão seja derribada.

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      3 No monte das Oliveiras, defronte do templo,achava-se Jesus assentado, quando Pedro, Tiago,João e André lhe perguntaram em particular:

     4 Dize-nos quando sucederão estas coisas, e quesinal haverá quando todas elas estiverem paracumprir-se. 5 Então, Jesus passou a dizer-lhes:Vede que ninguém vos engane.

     6 Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; eenganarão a muitos.

      7 Quando, porém, ouvirdes falar de guerrase rumores de guerras, não vos assusteis; énecessário assim acontecer, mas ainda não é o m.

     8 Porque se levantará nação contra nação, e reino,contra reino. Haverá terremotos em vários lugarese também fomes. Estas coisas são o princípio dasdores.

     9 Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarãoaos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, evos farão comparecer à presença de governadorese reis, por minha causa, para lhes servir detestemunho.

    10 Mas é necessário que primeiro o evangelhoseja pregado a todas as nações.

    O Senhor Jesus descerá do céuEsta verdade ca clara no texto de Paulo:“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra deordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta

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    de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristoressuscitarão primeiro” (1 Tess 4. 16).Com quem Ele virá? A bíblia deixa claro que virá com

    os anjos e de forma repentina

    Ele virá até as nuvens“depois, nós, os vivos, os que carmos, seremosarrebatados juntamente com eles, entre nuvens,

     para o encontro do Senhor nos ares, e, assim,estaremos para sempre com o Senhor.

      A segunda vinda de Cristo é um acontecimentoreal, nós temos que está preparado para oacontecimento, estamos aguardando este dia?

    ARREBATAMENTO DA IGREJA

    O arrebatamento da igreja está diretamente ligado ànoiva, à esposa do cordeiro. De acordo com muitos édescrito como um quadro representado em Gênesis24 Abraão (Deus), Isaque (Cristo), Rebeca (Igreja),Eliezer (Espírito Santo). Embora pouco pregado nospúlpitos da atualidade. O meu simples ministério estámarcado por esse conceito. O termo “arrebatamento”é derivado do termo latino “raptus”, que tem o sentidoprofundo de ser “arrebatado com muita força e de

    forma brusca”.DEFINIÇÃO

     A doutrina do arrebatamento é uma das grandesdoutrinas da bíblia e refere-se ao desaparecimentorepentino e mundial de todos os salvos em JesusCristo, que, se forem achados como dignos à subir aoencontro do Senhor nos ares.

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    a) a(rpa/zw, Harpazô.O termo em foco na LXX (Septuaginta, tradução

    do hebraico para o grego), em o Hebraico “gâzah”,

    isto é, “tirar, roubar” (Lv 6.4; 5.23), em uma só ocasiãona LXX, o termo tem o signicado de arrebatamento,esse foi o caso de Enoque. O verbo harpazô com todasas exões (comum na língua grega) não aparece comtanta fraquência no NT e tem um sentido de mudançade localização (Mt 4.1; Lc 4.1; 2 Co 12.2; 1 Tess 4.17).

    b)Harpagmos. Aquilo que é tirado com força;

    c) Harpagê. Desposo. A palavra arrebatamento, dentrodo conceito da escatologia pentecostal, é o momentoque a igreja será tirada  bruscamente da terra e ossantos irão ser transformados os seus corpos (I Tess4.16).

     A doutrina do arrebatamento está baseada em que?

    a) Um grupo de promessas entregues através dopróprio Senhor;“E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra veze vos levarei para mim mesmo, para que, onde euestiver, estejais vós também” (Jo 14. 3);A doutrina do arrebatamento está baseada em

    que?a) Um grupo de promessas entregues através dopróprio Senhor;

    “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e voslevarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver,estejais vós também” (Jo 14. 3);

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    Como acontecerá o arrebatamento?1 Coríntios 15. 52  Será que dará tempo ir procurar “a” ou “b” para

    pedir perdão? Será que teremos tempo para tal ação?Para compreender a velocidade do arrebatamento,temos que observar o que diz a bíblia à respeito dotempo que tomará o primeiro dos acontecimentos,a ressurreição e a transformação dos santos queparticiparão do arrebatamento.

    “ evn avto,mw|( evn rìph/ | ovfqalmou/( evn th/ | evsca,th| sa,lpiggi\salpi,sei ga.r kai. oi ̀nekroi. evgerqh,sontai a; fqartoikai. hm̀ei/j avllaghso,meqaÅ”

    “num momento, num abrir e fechar de olhos, aoressoar da última trombeta. A trombeta soará, osmortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremostransformados”.

    “num momento, num abrir e fechar de olhos,ante a última trombeta; porque a trombeta soará,e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nósseremos transformados”.

     A palavra “momento” usada na versão ARC e ARA vemdo termo grego “ avto,mw|( atómô(i)”, indica literalmente

    uma parte sem divisão ou que não pode ser dividida.isto ca claro que desaa a inteligência humana,cientica e entre outras coisas mais.

      Este é por certo é o evento sobrenaturalescatológico, maravilhoso e transcendental de toda ahistória humana e universal, prometidopelo Senhor para os seus.

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    Ressurreição dos que morreram em Cristo

    Em algumas passagens do AT “sono” e “dormir”

    é aplicado a morte física (1 Re 11. 43; 2 Sm 7. 12). A ressurreição daqueles que morreram em Cristotanto no AT como os santos que morreram em Cristonesta dispensarão, é até louvável aqui que se digaa diferença entre o que seja ressurreição e reviver,reviver é tornar a vida e morrer novamente enquantoque ressurreição é tornar a vida e nunca mais morrer.Então o que acontecerá com os santos momentos

    antes do arrebatamento? é ressurreição! Estaressurreição em (I Tess 4.16), não pode de maneiranenhuma ser confundida com a ressurreição de (Ap20. 4), a ressurreição de (I Tess 4.17) é para os santosque morreram antes do arrebatamento, enquanto quea outra é para os mártires da grande tribulação.

    Alguns tipos de crentes quenão serão arrebatados

    Falsos crentes Mateus 7. 22, 23“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor,Senhor! Porventura, não temos nós profetizado emteu nome, e em teu nome não expelimos demônios,e em teu nome não zemos muitos milagres? Então,

    lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

    Crentes homicidas 1 João 3. 15“Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino;ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vidaeterna permanente em si”.

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    Crentes praticantes de contendas Provérbios 6. 16

    Crente mentiroso Apocalipse 22. 15

    “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os quese prostituem, e os homicidas, e os idólatras, equalquer que ama e comete a mentira” 

    Crente nominal Efésios 2. 2, 3“nos quais andastes outrora, segundo o cursodeste mundo, segundo o príncipe da potestadedo ar, do espírito que agora atua nos lhos da

    desobediência, entre os quais também todos nósandamos outrora, segundo as inclinações danossa carne, fazendo a vontade da carne e dos

     pensamentos; e éramos, por natureza, lhos daira, como também os demais.”;

    Crentes corruptos 2 Pedro 2. 12“mantendo exemplar o vosso procedimento no meio

    dos gentios, para que, naquilo que falam contra vósoutros como de malfeitores, observando-vos emvossas boas obras, gloriquem a Deus no dia davisitação”.

    Crente fornicário Efésios 5. 5“Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ouimpuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança noReino de Cristo e de Deus”.

    Crentes adúlteros 1 Coríntios 6. 16“Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretrizfaz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, doisnuma só carne”.

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    Crente sodomita (ver Rom 1. 26-32)

    Como será o arrebatamento da igreja?

     A Bíblia diz claramente quem dará a palavra será opróprio Deus. Então ca claro que será um dia em umano determinado só Deus Sabe (Jesus também).

    O fuso horário será diferente é claro. No Brasiluma hora, no Japão outra e assim por diante. Ficoimaginando, a essa altura, haverá um impressionantefato em todo mundo, como será a noticia da Globo?

    Tv Bandeirantes?.

      A Bíblia diz que sepulturas serão abertas semtoque de mão humana; a terra devolverá seus mortos,o fogo e á água também. Desde a primeira pessoaque morreu em Jesus, até a um minuto, cujo corpoainda se encontra quente – que coisa impressionante.Um grande exército que ninguém consegue contar,somente Deus, começa a subir ao alto, para encontrarcom Cristo, voando, quebrando as leis da física.

    E os ímpios? Eles não verão os santos subindocom corpos transformados, mas terão oportunidadede verem os sepulcros dos santos vazios, comoreagirão? Já imaginou quando os mortos em Cristo

    começarem a subir, os crentes vivos e preparadosserão milagrosamente transformados seus corpos emmilésimo de milésimos de segundo (bali bala belo –língua estranha do autor).  Esteja você preparado também!!!

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    UNIDADE IV Grandes eventos depois do

    arrebatamento da igreja

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    Capítulo 09 Tribunal de Cristo

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    Denição  Diversas teorias têm se levantado em tornodessa tão importante doutrina bíblica, a doutrina do

    tribunal de Cristo. Isto, também, é tido como normal.Pois ocorre em todos os eventos escatológicos. Éclaro que existem muitas passagens bíblicas de Difícilinterpretação, porém, não devemos tentar “adivinhar”o que diz o texto sagrado.

    Encontramos no original grego o termo traduzidopor “tribunal”, é “bh/ma, bêma”, signica uma “grande

    plataforma” ou “plataforma elevada”, como aquelausada pelos oradores e também pelos árbitros dascompetições esportivas, ou ainda pelos juizes em seusexercícios formais. Paulo, fez uso deste termo, sabendoque seus leitores de certa forma estavam associadosdiretamente aos tribunais romanos. Com isto, elefaria compreender de imediato que isto se trataria deuma questão solene ou de natureza importantíssima.

    OUTROS TRIBUNAIS NO NTO tribunal de Pilatos Mateus 27. 17 – 19

    O tribunal de Herodes Atos 12. 20 -22

    O tribunal de Gálio Atos 18.12

    O tribunal de Felix Atos 25.6

    O tribunal de Cristo (Rom 14.10; 2 CO 5.10).

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    CONCEITOS ERRÔNEOS SOBRE O TRIBUNAL DECRISTO

    a) O tribunal de Cristo não julgará pecados (Rom 8.1);

    b) O tribunal de Cristo não decidirá o nosso destinoeterno, pois quem subir no momento do arrebatamentoda igreja, a salvação se completará, não havendomais risco de perde-la.

    O tribunal de Cristo será depois do arrebatamento

    da igreja. Será nos ares, “imediatamente” teremosas prestações de contas ou a entrega de galardões(Hb 7. 27). O juiz será o próprio Cristo, já que o pailhe concedeu todo direito de julgar (2 Tim 4. 8; Jo 5.22). O julgamento será individual. Os crentes serão

     julgados coletivamente em massa, porém, cada umresponderá individualmente, naquele dia serão tantoscomo areia da praia. O método que o juiz usará paraeste julgamento a Bíblia não deixa claro, porém, oimportante mesmo é fazer parte do arrebatamentoda igreja. O tribunal de Cristo será ocasião emque cada crente receberá o seu galardão. No AT,existem diversas raízes hebraicas que expressam ovocábulo galardão. No NT, o verbo grego “a)podi/dwmi,apodidômi”, e o substantivo “mistos” tem o signicado

    de pagamento ou recompensa por algum serviçoprestado, quer seja bom ou mal. Se forem incluídastodas as formas correlatas em português, a idéia degalardão aparece 101 vezes na Bíblia.

    Os galardões que Jesus prometeu aos seusdiscípulos estavam sempre ligados à idéia de autonegação e o sofrimento por amor ao Evangelho, (Mt5.3-12; Mc 10.29).

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    RECOMPENSA INSTANTÂNEA

    a) Todo aquele que busca a Deus (Hb 11.6);

    b) Todo o que ceifa (Jo 4,36);

    c) O que planta (I Co 3.8);

    d) Aqueles que ensinam a palavra de Deus (Dn 12.1);

    e) Aqueles que se lembram dos irmãos encarcerados

    (Hb 10.34);

    f) Oração e jejum (Mt 6. 4);

    g) O que hospeda um servo de Deus em sua residência(Mt 10. 41);

    h) Os que sofrem por amos a Cristo (Mt 5. 11);

    i) A atenção voltada para os inimigos (Lc 6. 35).

    QUALIDADE DA RECOMPENSAa) Contemplar a face do Senhor (Sl 17. 15);

    b) Contemplar a glória de Cristo (Jo 17. 24);

    c) Estar com Cristo (Jo 12. 26);

    d) Ser gloricado com Cristo (Rom 8. 17);

    e) Reinar com Cristo (2 Tim 2. 12);

    f) Herança de tudo (Ap 21. 7);

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    g) Brilhar como as estrelas (Dn 12. 2);

    h) Residência eterna nos céus (2 Co 5.1);

    i) Descanso (Hb 4.9);

     j) Tesouro no céu (Mt 19. 21).

    Todo cuidado é pouco, para que não sejamosconsiderados como trabalhadores vãos.

    ELEMENTOS SUJEITOS AO JULGAMENTOa) Ouro: são as obras que foram feitas em Deus (Pv10. 19);

    b) Prata: são as obras que foram feitas com um espíritode conciliação (Mt 18. 35);

    c) Pedras preciosas: são as obras que foram feitasatravés dos dons do Espírito Santo (Col 1. 29);

    d) Madeira: são as obras que foram feitashumanamente;

    e) Feno e Palha: são as obras que foram feitassem nenhum proveito, estes materiais não resistem

    ao fogo (Is 15. 6; Jr 23. 28).Não devemos confundir o tribunal de Cristo com

    o do trono branco não tem nada a ver um com o outro.O tribunal de Cristo será depois do arrebatamento daigreja, em contra partida, o do trono branco será logoapós o milênio.

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    Capítulo 10 As Bodas do Cordeiro 

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     As bodas do cordeiro é o “casamento” entre Cristo e aigreja e a festa da ceia no céu, logo após o tribunal deCristo, marcado com as entregas dos galardões que

    será efetuada por Cristo. Vejamos o que diz os textosabaixo; Apocalipse 19. 7-9

    2 Coríntios 11. 2“2 Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto quevos tenho preparado para vos apresentar como virgempura a um só esposo, que é Cristo”.

    Apocalipse 21. 9“9 Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taçascheias dos últimos sete agelos e falou comigo, dizendo:Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;

     A noiva do capítulo 19 do livro do Apocalipse não éa mulher do capítulo 12 do mesmo livro. A mulher docapítulo 12 é a nação de Israel, pois adulterou com osdeuses pagãos, durante sua existência no AT. É evidentenotar em todo o AT a questão da prostituição espiritualda nação de Israel, por este motivo é que a nação deIsrael é mulher, enquanto que a igreja noiva. Uma leituracuidadosa de Gênesis 24, revelará claramente isto.

    Observamos no capítulo 24 de Gênesis cincopersonagens: Abraão, Isaque, Eliezer, Rebeca e os

    Camelos. Abraão, tipica Deus, Eliezer, o Espírito Santo,Isaque, a Cristo, Rebeca, a Igreja que é virgem, e oscamelos, os obreiros que “conduzem a igreja nas costas”.

    Tudo representado pela gura da noiva, e se énoiva deve acontecer casamento e o “casamento” sedará nas bodas do cordeiro logo após o tribunal deCristo.

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    UNIDADE V Grandes eventos na grande tribulação

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    Capítulo 11 A grande tribulação

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      A grande tribulação é o evento catastrócoque se dará logo após o arrebatamento da igreja. Agrande tribulação é o tempo de angústia para Jacó

    (Israel). Neste período, os ímpios serão “obrigados”a reconhecerem o Senhorio de Cristo, os que nãoquiserem assim proceder, serão aigidos peloanticristo, e os que quiserem reconhecer, também serãoaigidos, porém, terão depois o refrigério de Deus.

      A expressão “Grande Tribulação” indica oimenso tamanho dos sofrimentos que naquele período

    experimentará a humanidade ímpia e os que caremna terra após o arrebatamento da igreja do Senhor.Esta expressão provém de três textos chave:

      Trata-se do breve período de terríveis juízosdivinos sobre o mundo ímpio, que tem rejeitado a Cristocomo lho de Deus e Salvador do mundo; Período queprecederá a segunda vinda de Cristo em glória à terra(não confundir com arrebatamento da igreja), a qualcoincidirá com o reinado do anticristo; E o juízo queabrange a maior ira satânica, permitida pelo Senhor.

    Os nomes da grande tribulaçãoTribulação

    O termo é derivado do latim “tribulatione”, isto é;

    contrariedade. Também no latim encontramos o termo“tribulum”, tal ideia, estava claramente relacionada aoinstrumento de desterroar, à qual o lavrador romanoseparava a espiga de sua palha. Sendo assim, istoé muito profundo, mostra que embora, a tribulaçãoesmaga quem estiver aqui, separa a palha do trigo.O termo grego é “qli/yiv, Thilipsis”, que pode ser;opressão, aição, tribulação (Mt 24. 9; At 11. 19; Rom

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    12. 12; 2 Co 4. 17). A grande tribulação é o nome paraa tribulação das tribulações (Ap 7. 14), este é o termocentral para o assunto nas escrituras, vamos conhecer

    os termos gregos:

    Gregoqli/yiv, th\v me/galhv, Thilipsis tês megalês.LatimDe tribulatione magna

    O dia do Senhor

    “O dia do Senhor” tem variação de emprego nasescrituras, geralmente no AT quando traz tal citação,refere-se ao dia da ira de Deus (ver. Is 2. 12; 13. 6; Ez13.5; Jó 1.15; Am 5.18; Ob 15; Sof 1.7). O termo nohebraico, “yom há Adonai”, tem o equivalente grego“hemera tu kyriu”, isto é, o dia da ira de Deus. Tambémpode signicar o dia da ira de Cristo ou do cordeiro.Observe que Paulo na epistola que ele enviou aosTessalonicenses, designa o arrebatamento com odia de Cristo (2 Tess 2.2). Acompanhamos agora osignicado variado da expressão Hb. “yôm ha Adonai”Gr. “hemera tu kyriu”. O dia do Senhor referindo-se agrande tribulação, sendo assim vamos acompanhar otexto de (Is 2.12; Sof 1.6).

    O DIA DO SENHOR CITADO EM JOEL:

     A fraseologia em foco não aparece uma únicavez em Joel, pelo contrário (1.15; 2.1, 11, 31; 3.14).Nesta contextualização, encontramos uma série designicados profundos, pois se refere a uma visãotridimensional, isto é, que tem três ângulos diferentes.Em primeira instância, o termo “o dia do Senhor” tem

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    um signicado de algo extraordinário, acontecido porum ato divino. Neste caso, “o dia do Senhor”, podeperfeitamente ser algo ou algum acontecimento no

    presente, no contexto atual do profeta Joel. O algo“extraordinário” era a praga dos gafanhotos (1.4), sobreos gafanhotos da grande tribulação comentaremos afrente. Também a expressão “o dia do Senhor”, podereferir-se a um futuro bem próximo, ao contexto doprofeta Joel, este algo era a destruição de Jerusalém.E por m, a expressão “o dia do Senhor”, pode referir-se ao período nal ou a própria tribulação. Sendo

    assim, devemos ter muito cuidado com tal expressão,principalmente quando alguém vai escolher temasde festividades ou congressos e pegam versículosisolados, pode acontecer, por exemplo: alguém pegaro texto de Obadias 15 onde está escrito “... o dia doSenhor...”, e querer dizer que este “dia” é o “dia doarrebatamento da igreja” e isto não é verdade. Já o diade Cristo, refere-se ao arrebatamento em (Fp 1.10).Existem também muitos textos do AT que se refere àsduas fases da vinda de Cristo tanto na primeira comona Segunda, de uma forma geral, “o dia do Senhor”na maioria das vezes refere-se mesmo à grandetribulação, já o arrebatamento, como o dia de Cristo.

    DIA DE ANGÚSTIA PARA JACÓ:

    De acordo com todo conceito dasescrituras, um dos propósitos peculiares da grandetribulação é preparar a nação Judaica para receber oMessias no nal da grande tribulação.

    “...Que não houve outro semelhante e é o tempo deangústia para Jacó...”.

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      O termo no original hebraico denota um apertodesenfreado, pode ser denido como sofrimento dossofrimentos, o grau de sofrimento é revelado pelo

    profeta Zacarias, veja;

    “E acontecerá que em toda terra, diz o Senhor queas duas partes dela serão extirpadas: mas a terceiraparte resta