Corrimento, Leucorreia, DST
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8/17/2019 Corrimento, Leucorreia, DST
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nfecções genitais:
>Secreção vaginal normal: secreçõesvulvares das glândulas sebáceas e sudoríparasnormais de todos epitélios), de Bartholin e de
Sene (!pr"stata #eminina), transudatovaginal, células es#oliadas da vagina e colo,muco cervical, microrganismos e seusmetab"litos etc ($)
O tipo e qtd de fuidos é determinado por
processos bioquímicos que são infuenciadospelos hormônios – por isso as secreçõespodem aumentar no meio do ciclo peloaumento do muco cervical
Meio do ciclo = maior qtd de estrognio =maior qtd e !l"ncia do muco cervical para#acilitar espermomigração na época daovulação$ %& a progesterona depois torna ofuido espesso
'ssas variações cíclicas não ocorrem quandousa(se )*O e a ovulação não ocorre +,-
Secreç%o vaginal normal é de consistênciaocular, cor branca e normalmenteocalizada no fundo vaginal (fórni!osterior" ($)
!# normal $ %,& e, na microsco!ia dasecreção vaginal se observa $ 'eucócitocam!o
>)lora vaginal normal: bactéria maiscomum segundo $ova s%o os lactobacilo!rodutor de #*+* como o &' acidophilus
amigo do ácido), por isso o p normal davagina é ácido *+' -s custas de produç%o
bacteriana de ácido lático ($)
. epitélio escamoso n%o /ueratini0ado davagina nas mulheres na menacme é rico emglicog1nio graças ao estímulo estrog1nico
. glicog1nio das células descamadas ésubstratos para os lactobacilos, /ueconvertem a glicose em ácido lático,diminuindo o p vaginal 2 essa acide0 aliadaao 3.3 produ0ido a4uda a manter a 5oranormal e inibe crescimento de bactériaspatog1nicas (uptd)
6eninas 4ovens e mulheres p"s7menopausan%o recebendo reposiç%o hormonal tem menorpreval1ncia de lactobacilos na 5ora vaginal e
p mais básico #avorecendo alteraç%o da 5ora(8)
.atores #ísicos/ químicos/ hormonais eanatômicos podem #avorecer alteraçõesnesses mecanismos de proteção vaginal edesencadear processos in#ecciosos
>ulvovaginites: principais /uei9as s%o 5u9ovaginal aumentado (leucorreia), prurido,irritaç%o, ard1ncia, /ue podem estarassociados a um odor desagradável
0mportante considerar que nem sempre fu1ogenital é sinônimo de patologia/ e nem toda patologia ser& in#ecciosa +.-
ulvovaginites incluem in#ecções da vagina,cervice e trato genital superior, e tambémcausas n%o7in#ecciosas, como agentes/uímicos (e9: duchas vaginais ouespermaticidas), de;ci1ncia hormonal, e atédoenças sist1micas (
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$: n%o se sabe o /ue desencadeia a alteraç%oda 5ora normal, mas acredita7se /uealcalinização re!etida da vagina, /ue ocorrecom relações se9uais #re/uente e uso deduchas p' e9' desempenha um papelmportante
Ep: esses aner"bios produ0em en0imasproteolíticas /ue /uebram os peptídeosprovenientes das células epiteliais em aminas,
/ue s%o voláteis e t1m mal odor>)? clue cells O um dos melhores
ndicadores de vaginose SNM?PM+? com GG eG$ N>? (? na secreç%oaginal
positivo se surgir imediatamente um odor esagrad&vel pela volatili7ação das basesminadas
9o ingls célula(pista ou indicadora/ porque
são células epiteliais vaginais que tem amembrana recoberta por bactérias !candocom seu contorno irregular e imprecisa/evidenciando a doença +3 vaginalis-
>Eratamento: $%o é necessário para pctsassintomáticas
J ratar pacientes sintomáticasR asassintomáticas /ue ser%o submetidas aprocedimentos ginecol"gicos (histerectomia,curetagem, inserç%o de HE etc) 2 pois a!resença de 4 )< !ara sal!ingites,!eritonites, infecções !ós@o!ginecológica, e endometrites !ós@!artoR epara gestantes
'a escolBa: 6etronida0ol >> mg . =3T=3 hpor U dias ou uso t"pico creme vaginal >,U?=9 dia por dias
);5 e1celente contra anaer>bios e bai1aatividade contra lactobacilos – lembrar deevitar o &lcool por até ?@ h ap>s o uso + e#eitodissul!ram(liAe ou antabuse-
Ep #ala /ue via oral ou creme vaginal dependeda pre#er1ncia da paciente, e $ova #ala /uemuitos clínicos pre#erem uso t"pico para evitarPV como descon#orto gastrointestinal e gostometálico na boca
$as pacientes alérgicas ou impossibilitadas deusar metronida0ol (p' e9' nteraç%o comWar#arin aumentando e#eito anticoagulante) aescolha é a clindamicina
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eratogenicidade/ então se ocorrer algumamal#ormação ao acaso pode parecer nossaculpa
Ep: metanálises mostram /ue B Drisco departo prematuro (YY 3,=Z) atribuível acorioamnionite
Eptd concorda com FV.[ e não recomendascreening rotineiro e nem tratamento!ara gestantes assintomCticas
*om algumas evidncias de suporte comouma metan&lise da *ochrane ?EBD/ comFGEEE gr&vidas com vaginose detectadas por screening e tto com atb que #oi muito e#etivoem erradicar a in#ecção/ porém não redu7iusigni!cativamente o risco de nascimento pré(ermo/ nem o de H64H'M'
>Ericomon1ase: richomonas vaginalis é umproto0oário 5agelado /ue tem como sereshumanos seus Anicos hospedeiros, está entreas L causas principais de vaginites, e é a HS
n%o7viral K comum do mundo (uptd)+s Bomens Kagem como !ortadoresassintomCticos, como se #ossem vetores dadoença, embora possam desenvolver /uadrode uretrite n%o7gonoc"cica
>Eransmissão: é uma HS, virtualmentetodas são transmitidas seualmente 2embora #oi veri;cado a sobreviv1ncia dorichomonas em #\mites, n%o #oi comprovada
a transmiss%o (uptd)
Pla é altamente transmissível U>? doshomens contraem a doença em uma Anicae9posiç%o ($) e a coin#ecç%o com as bács daB é comum, pode ocorrer em Z>7M>? (uptd)
>)?uadro cl1nico: pode variar deassintomático até uma doença in5amat"riaaguda e severa
.s principais sintomas re#eridos s%o: secreç%ovaginal abundante e bolhosa, de coloraç%oamarelo7esverdeada, odor #étido também,prurido vulvar intenso, hiperemia e edema devulva e vagina (Fiagnóstico: con;rmado pela id' dotrichomonas no e9ame a #resco da secreç%ovaginal 2 se movimentando
) presença dos proto7o&rios fagelados semovendo entre células epiteliais e leuc>citos é
91 de tricomoníase – entretanto sensibilidadeé de IE(JEK/ ou seLa/ nem em todas as pctsin#ectadas veremos na microscopia
Ep: como outros tipos de vaginite, o /uadroclínico dos pcts com tricomoníase n%o ésu;cientemente sensível ou especí;co parapermitir um H9 baseado nos s's so0inhos
.bs: Vlue7cells podem estar presentes e oteste de 8hi] pode ser positivo pelacoin#ecç%o comum com B (uptd)
F cultura !ara tricBomonas (no meio deHiamond) era o padr%o ouro para detecç%oantes de e9istirem a pes/uisa molecular etc,e, embora SN>?PN? ela raramente éindicada segundo Eto: 6etronida0ol 3 g dose Anica . é =a
escolha (< e $) com ta9a de cura N>7N? 7 3aopç%o: inida0ol 3 g
) via oral causa uma maior disponibilidadesistmica necess&ria para vencer o;richomonas/ pois o tto t>pico pode ter atéEK de #alha
https://www.researchgate.net/profile/Eliana_Amaral/publication/250986446_Colonizacao_bacteriana_do_canal_cervical_em_gestantes_com_trabalho_de_parto_prematuro_ou_ruptura_prematura_de_membranas/links/53cee9910cf25dc05cfad6d2.pdfhttps://pt.scribd.com/doc/142394694/Manual-PTGI-Cap-01-Colposcopiahttps://www.researchgate.net/profile/Eliana_Amaral/publication/250986446_Colonizacao_bacteriana_do_canal_cervical_em_gestantes_com_trabalho_de_parto_prematuro_ou_ruptura_prematura_de_membranas/links/53cee9910cf25dc05cfad6d2.pdfhttps://pt.scribd.com/doc/142394694/Manual-PTGI-Cap-01-Colposcopia
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Nogo/ as principais di#erenças com o tto da 85são2 +B- ocreme demetronida7olt>pico s> ée#etivo para85$ +?- ttovia oral Baescolha aquié dose nica$
+D- e/enquanto na85 os parceiros não
necessitam tto/ na tricomoníase sim/ L& que amesma é considerada uma 9:; +.-$ +@- e naricomoníase trata(se todas as mulheres não(
gr&vidas/ mesmo as assintom&ticas/ pelara7ão que se não tratadas continuarãoransmitindo essa 9:; +uptd-
$as gestantes deve ser usado metronida0ol,pois como 4á #oi dito mAltiplas metanálises n%oassociaram seu uso - teratogenicidade 2 e on%o tto D risco de rupreme e G[
>andid1ase vulvovaginal: se re#ere acondiç%o de sinais e sintomas de in5amaç%ovulvovaginal na presença de espécies deVandida 2 é a 3a causa K comum de vaginiteatrás apenas da vaginose bacteriana
)o contr&rio da candidíase oro#aríngea p e1não é considerada doença oportunista$ e aocontr&rio da tricomoníase/ não é consideradauma 9:; +up-
6s!4cies de andida são isoladas notrato genital de K*20 das mulBeressaudCveis assintomCticas (5revalência: Hi#ícil de determinar por/ue amaioria dos casos é H9 clinicamente semcon;rmaç%o laboratorial
U? das mulheres apresentar%o algumepis"dio de candidíase vulvovaginal em suavida, principalmente na menacme
'ncontro de *88 em pcts com bai1oestrognio +e12 climatéricas sem reposiçãohormonal- é um sinal para que investigue(se
diabete melito p e1/ visto que o epitéliovaginal atr>!co não é propício ao crescimentodo #ungo
>3icrobiologia: até N>? das espéciesencontradas na 5ora vaginal s%o Vandidaalbicans, outras espécies, como V' glabrata eV' tropicalis (se associam Dta9a de recorr1ncia
e Dresist1ncia aos tratamentos)
>)atores de risco:
=' Fiabete mellitus: artigo #ala /ue níveisglic1micos n%o controlados #avorecemaumento do glicog1nio vaginal, e em partetambém a hiperglicemia pre4udica aimunidade
3' Dso de -E de am!lo es!ectro: por
destruir a microbiota vaginal normal,especialmente os lactobacilosCa competiç%o por nutrientes
L' 71veis elevados deestrogênio: como no uso deFV. com altas doses deestrog1nio, gravide0, e naterapia de reposiç%o hormonal 2 como nadiabete, o estrog1nio estimula maiordeposiç%o de glicog1nio nas células epiteliais
+' Imunossu!ressão: drogas
imunossupressoras, corticoides e Dincid1ncia de V
' Dso de rou!as 1ntimas Tustas eousint4ticas O pouca aeraç%o e aumento daumidade predispõe V (artigo)
>F: sugerido clinicamente por !ruridointenso, edema de vulva eou vagina, esecreção esbranRuiçada grumosa(grUnulos" ; as!ecto de leite coalBado
Gode haver disAria, /ue é uma disAria e9terna
O causada pela irritaç%o direta da urina /uesai pela uretra, com o epitélio in5amado davulvaTvestíbulo vaginal
6ame microscó!ico a fresco ou comcoloração gram, revela Bifas ou !seudo@Bifas em %2@/20 dos casos, e o uso deV+# a '20 melBora visualização !elorom!imento do material celular ()"Eeste de BiJ negativo, !# Knormal($%,&"
+ F de candid1ase vulvovaginal !ode serbaseado na sintomatologia da !aciente,enRuanto o eame em meio es!ec1Pco!ara andida, Rue 4 L caro e demorado,deve ser usado nos casos de recidiva ouresistência ao tto ()"
>Eto: indicado para alívio das pctssintomáticas 2 e a escolha do tto deve serbaseada no /uadro clínico (
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Os tratamentos de dose nica ou curtaduração +até Jd- devem ser reservados paracasos não(complicados/ onde o índice de curachega a PEK
'squemas Q J dias são pre#erenciais paracasos de *88 complicada +severa eRou novoepis>dio em pct com *88 recorrente-
Fgentes t"picos: clotrima0ol, micona0ol,ercona0olR e .rais: 5ucona0ol, cetocona0ol,
tracona0ol (SGS: Z>7M>? assintomáticos, /uandosintomáticos há s's geniturinários (secreç%oendocervical mucopurulenta, dor pélvica,dispareunia, sangramento irregular, hiperemiavaginal, disAria, polaciAria)
Ep: sintomas urinários s%o geralmentedevidos - in#ecç%o uretral concomitante, /ueocorre em =? das mulheres com clamídiapensar: a secreç%o cervical in#ectante podechegar até a roupa íntima e uretra)
>6ame f1sico: secreç%o mucopurulenta na
ectocérvice ou se e9teriori0ando daendocérvice é um achado principal dacervicite aguda K um trauma pe/ueno, comocausado pela inserç%o do cotonete (sWab) nocolo pode precipitar um sangramento Ochamamos de colo friCvel
>Fiagnóstico: segundo uptd é #eito pelaevid1ncia clínica de (=) e9sudato cervicalpurulento ou mucopurulento PT.E (3)sangramento endocervical indu0ido #acilmenteao to/ue suave da área com sWab(#riabilidade)
9etectando a cervicite/ devemos investigar acausa #a7endo2 testes para clamídia egonorreia$ testar para vaginose bacteriana etricomoníase$ e e1cluir 904 através do toquebimanual dos >rgãos pélvicos +uptd-
>7eisseria gonorrBoeae: diplococo gram7negativo /ue causa in#ecções n%o complicadasde mucosas: colo uterino, reto e garganta,transmiss%o pelo contato se9ual, canal departo (con4untivite gonoc"cica do Y$) e#\mites
Yisco de a/uisiç%o numa e9posiç%o O 3>? prohomem e M>? para mulherX
6studos e!idemiológicos demonstramRue infecção !elo gonococo facilita atransmissãoaRuisição do #I
>F: cultura da secreç%o endocervical para$eisseria gonorrhoeae (meio ha_er76artin)
>Eto: deve7se o#erecer também tto paraclamídia e tratar o parceiro se9ual
Gre#erível combinar a Ve#tria9ona comF0itromicina por esta ser dose Anicacomparada a do9iciclina
>
mg .rit4rio de cura: cultura negativa A@'2dias a!ós o tto ()" mas não BC indicaçãonos !cts com gonorreia não@com!licadaRue seguiram o esRuema descrito (">BlamXdia tracBomatis: parasitaintracelular obrigat"rio
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000200009http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000200009
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5erceber Rue o tratamento !aragonococo engloba a clam1diatracBomatisY
>-bordagem sindrZmica do uo genital:é sugerida pela .6S e o 6S no nível primáriode atendimento pela importância de sedenti;car e tratar as cervicites para prevenir
HG e outras complicações`uando e9istir suspeita ou presença de pusendocervical, colo #riável, dor - mobili0aç%o docolo ou presença de algum critério de risco,ecomenda7se o tto como cervicite (clamídia e
gonorreia) (
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F EYPYP K V.6E6 $. SP. 6FSVE&$.H. `EP $. 5atogênese: o canal endocervical #uncionacomo uma barreira protegendo o tratosuperior, normalmente estéril, da rica 5orabacteriana vaginal
$a in#ecç%o endocervical pelo $' gonorreia eV' rachomatis, há comprometimento destabarreira permitindo a ascens%o bacteriana O/ue pode resultar numa in#ecç%o subclínica oua HG propriamente dita
Ou seja, a DIP é ~iniciada por clamídia ougonococo, mas a infecção nal é
polimicrobiana
>)
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Ha!arosco!ia: padr%o7ouro, permite H'H,coleta de material para cultura e pode sererap1utica 2 raramente necessária para H9
recomendada em paciente com altasuspens%o de outro H9 de abdome agudo,como apendicite, ou pacientes /ueapresentam #alha no tratamento para HG ou/ue n%o melhoram em U3 horas (
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