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    1. INTRODU~AOA madeira esta entre os recursos naturais mais importantes da Terra. Suas propriedades fizeram-na, desdeos prirnordios da humanidade ate os dias de hoje, ocupar um lugar de destaque no desenvolvimento da civi-lizacao, Disponivel em uma ampla variedade de padr6es de texturas, cores e densidades, pode ser facil-mente trabalhada com rnaquinas e ferramentas.o Brasil vem desenvolvendo tecnologias de melhoramento qenetico de arvores e clonagem, alern depraticas de silvicultura e manejo florestal, que conservam e maximizam a fertilidade do solo e 0 colocamentre os produtos de menor custo e maior produtividade.Por se tratar de um recurso natural renovavel, a versatilidade e a facilidade de manuseio da madeira,somadas as suas elevadas propriedades rnecanicas em relacao a densidade, tornam-na um material alta-mente competitive, sendo empregada para muitas finalidades, dentre elas 0 uso na construcao civil.Boas praticas de utilizacao da madeira visando a diminuicao do desperdicio, rna utilizacao e qeracao deresidues, associadas a qestao adequada, promovendo sua reutilizacao, reciclagem e cuidados antes da des-tinacao final, separando-os por tipo, tornam a madeira um material alinhado aos principios de sustentabili-dade.o uso sustentavel da madeira e um processo onde todos devem participar de forma conjunta, seja naproducao, cornercializacao, consumo consciente, seqreqacao ou destlnacao correta dos residuos gerados.Nesse contexto, a presente cartilha tem 0 objetivo de esclarecer e orientar no gerenciamento adequado doresiduo da madeira industrializada e produtos derivados utilizados na construcao civil, excluindo-se destacartilha os residuos de madeiras preservadas utilizadas nos setores eletrico e ferroviario (postes e dor-mentes, por exemplo), que devem ser gerenciados caso a caso em funcao da sua especificidade.

    2. MADEIRA INDUSTRIALIZADA: PRINCIPAlS PRODUTOS, usa EAPLlCA~AOOs produtos de madeiras industrializadas variam desde pe~as com pouco ou nenhum processamento atepe~as com varies graus de beneficiamento. Sua utilizacao pode ser ternporaria ou permanente, tais comoProdutos de Madeira Salida (madeira rolica e madeira serrada) e de Madeira Processada (paineis de madeirareconstituida e paineis de madeira compensada), apresentados no fluxo a seguir:

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    FLUXO DE PRODUTOS DO SETOR MO VELE IROP RIN CIP AlS P RODU TO S CON SUMID OS P ELA CON ST RU C;A O C lV IL- E DIF IC AC ;O ES

    madeira rolica consumo setar eletrico

    outros

    madeira rolica in natura

    madeira serrada

    madeira rolica preservadamadeira serrada in na tura

    madeira Serrada preservada

    consumo setar rural

    consumo setar ferroviario

    ProdU9ao Florestal

    de madeira

    paineis de madeirareconstitu ida

    madeira processada

    MDFMDPHDF

    HARDBOARDOSB

    construcaociviledificacoes

    outros paineis EGPpainel compensado

    consumosetar moveleiro

    VIEIRA, L Setor Florestal em Minas Gerais: Caracteriz aceo e Dimensionamento. Belo Horizonte UniversidadeFederal de Minas Gerais 20nAdaptado ABIPA/ABPM/ABRAF/STCP

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    In ve stim e n to s c an aliz ad os p ara a a tu aliz ac ao te cn ol6 gic a e u so d e p ro ce ss os e p ro du to s q ue c au se m m e no r irn pa ctoa rn b ie n ta l s ao a lg u m as d a s p rin cip a is p re o cu p ac oe s d a in d us tria m a d eire ira n o B ra sil. 0 r es ulta d o e u rn p ro du to re co n-h e cid o n o m e rc ad o n a cio n al e in te rn a cio n al. D e ntr e o s p rin cip a is p ro d uto s d e m a d eira in d us tr ia liz ad a , te m o s:P R O D U T O C A R A C T E R f s T I C A

    MDFp ain e I (c ha pa ) d e m ed iad en s id a d e, p ro du zid o a p ar tird as fib ra s d a m ad eira co madi~ ao d e r es in a s in te tic ae s ubme tid o a a lta temp era tu ra ,tem po e p ress ao ,

    p ain el ( ch ap a) d e p ar tic ula s d em adeira em cam adas, com adi~ aod e r es in a s in te tic a e s ubmet id oe a lta tem pe ratu ra , te mp o e p res sao ,

    p ain el d e a lta d en sid ad e p ro du zid oa p artird asfib ras da m ad eira c omadi ~a o d e r es in a s in te tic ae s ubm etid os a a lta temp er atu ra ,te mp o e p res sao ,

    p ro du zid o c om fib ra s d e m ad eiraa glu tin ad as p el o p ro ce ss od e a lta te mp era tu ra , te mp o e p ressa o,

    p ain el e str utu ra l d e tira s d e m ad eirao rie nta da s em tre s c am ad asperpendiculares, 0que a umentas ua r es is te nd a m ec an ic a e rig id ez .

    usap is os , r od ap es , a lm o fa da s d e p or ta s,b ate nte s, p or ta s u sin ad ase p ec as to rn ea da s

    p orta s re tas , ta mp os reto s e ta mp ospos f ormados

    p iso sl am i nados , f or ro s , d iv iso ri aseportas

    f or ro s , d iv isO ri as e po rt as

    p ar ed es , p is os e te lh ad os n o s is temacon str utiv o s ec o ( ame ric a n o) ,b em c om o m ez an in os. E u sa do ,tarnbern, em form as de concreto emovei s expos to s a umid ad e c om oem b an he iro s, c ozin has e area slito ra ne as .s e p ro du zid o c om c olare sis te nte a a gu a

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    CARACTERisTICA usaP ain el c on stitu id o d e lamin as d em adeira sob repo stas e cru zadas entresi, u nidas por ad esiv os e resinas p orm eio de pressao e calor

    M a de ir a q ue c on te rn p ro du to p re se rv a-tiv o em q ua ntid ad e su fic ie nte ,d e m an eira a a um en ta r s ig nific ativ a-me nt e s ua r es is te nd a il l deterioracao,p ro lo ng an do s ua v id a U til.

    E s tr ut ur ai s o u n ao, t ai s c omo : p is os ,f or ro s, p ar ed es , e squad ri as , p or ta s,te lh ad os , a nd aime s, f orma s d econc re to , v ig a s, c ai br os , p ra n ch as eta bu as em e st ru tu ra s d e t el ha do , p ai ne iselambris.

    E stru tu ra s d ete lh ad os, a sso alh os ,b ate nte s, b an de ira s (p orta e j an ela ),c olu na s, d eq ue s, e sc ad as , fo rro s,f und al fo es , g u arni lf oe s, j an el as ,l amb ri s, mo nta nt es , o rn ame nt os ,p er go la s, p la yg ro un ds , p or ta s, p ar ed es ,r od ap es , s ol eir as , t ab ei ra s, t el ha s( sh in g le s) , v ig a s, v ig a s b a ld ramese corrimces.

    Devido a natureza orqanica de seus constituintes, a madeira pode ter a durabilidade comprometida por umaserie de agentes bioloqicos, Nesse caso, para preservar a madeira, sao uti lizados processos de tratamentoque melhoram seu desempenho. A preservacao de madeiras no Brasil e um segmento da industriamadeireira regulado por orqaos federais e estaduais, regulamentado por leis, decretos e portarias e disci-plinado tecnicamente por normas tecnicas, E uma atividade cujo orqao regulador eo IBAMA (InstitutoBrasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renovaveis), orgao federal responsavel pelo cumpri-mento dos dispositivos legais no setor, tendo como base as diretrizes estabelecidas pela Porta ria Interminis-terial n 292 de 28/4/~989 e lnstrucao Normativa n 5 de 2o/~o/~992, inclusive no que se refere aos criteriosestabelecidos para a aprovacao de registro de produtos preservativos de madeira.As boas praticas do usa da madeira na construcao civil exigem a utilizacao de medidas preventivas tradicio-nais, como, porexemplo, a escolha da especie de madeira, controle da qualidade da madeira in natura, pro-cessamento, tratamento dentro dos rigores tecnicos, bem como a boa elaboracao do projeto construtivo.

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    Alern disso, existem normas tecnicas, como as NBR 7~90 Projeto de estruturas de madeira e a comissao deestudos da ABNT CE 3~:000.~5 Preservacao de madeira (sistema de categoria de uso), para auxiliar produtore usuario quanta ao uso racional e inteligente da madeira, garantindo maiordurabilidade das construcoes,3GERENCIAMENTO DOS RESIDUOS MADEIREIROS DA CONSTRU~AO CIVILUsar e conservar um recurso de forma racional e fundamental para minimizar desperdicios e a gera

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    Todo 0 residue de madeira industrializada gerado durante a construcao de edificacoes, em reformas oudernolicoes devera ser removido por empresas cadastradas ou licenciadas pelo ergao gerenciador dosservices de limpeza urbana do municipio, quando aplicavel. 0 transporte e usual mente feito em cacarnbasrnetalicas ou caminh6es. 0 transportador deve apresentar a ficha de Controle de Transporte de Residuos(CTR) e, apes a descarga, deve entregar ao gerador uma via carimbada informando 0 local onde 0materialfoi depositado.

    Os residuos de madeira industrializada, quando nao passiveis de reutilizacao, podem ser encaminhadospara Areas de Transbordo e Triagem (ATTs), Ecopontos ou Pontos de Entrega Voluntaria (PEVs), empresasrecicladoras, fornos ou caldeiras para recuperacao enerqetica ou aterros.Destacamos, a seguir, as formas de destinacao de residues de madeira.AREAS DETRANS BORDO ETRIAGEM (ATTs)Os residuos de madeira industrializada podem ser encaminhados as ATTs, que sao areas destinadas aorecebimento de residuos da construcao civil para triagem, armazenamento segregado dos materiais e pos-terior rernocao para destinacao adequada.ECOPONTOS OU PONTOS DE ENTREGA VOLUNTARIA (PEVs)Pequenos volumes (ate a m3, no caso da Prefeitura Municipal de Sao Paulo) de residues de madeira industri-alizada podem ser encaminhados diretamente aos Ecopontos ou PEVs, locais disponibilizados poralgumas prefeituras para receber residues da construcao civil em pequenas quantidades.

    RECICLAGEMExistem empresas que recebem os residues de madeira, processam e os comercializam como materia-prima para outros usos. Uma opcao de reciclagem e a incorporacao do residuo de madeira industrializadapara a fabricacao de compostos de madeira ou paineis, como aglomerados, compensados, OSB, MDF e achapa dura ou MDP. Exemplos de residuos de madeira que podem ser utilizados sao os paletes, caixarias,recortes de madeira, etc.OS RESiDUOS DE MADEIRA INDUSTRIALIZADA NAo DEVEM SER COLOCADOS EM CONTATO COMALiMENTOS, AGUA POTAvEL ECAMA PARA ANIMAlS. 8

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    RECUPERA~AO ENERGETICAOutra alternativa para os residues de madeira industrializada (pintadas, preservadas, coladas e outras) e asua utilizacao para recuperacao da energia, como substituto de cornbustlvel em fornos ou caldeiras quepossuam um sistema de queima controlada, cujas fornalhas operem com excesso de ar suficiente para com-bustao dos residuos a temperatura minima de 750C e possuam equipamentos de controle de polukao doar.E necessario que 0 forno ou caldeira esteja em dia com as respectivas licences emitidas pela CETESB,conforme 0 disposto no Decreto 8468/76 e suas alteracoes, que aprova 0 regulamento da Lei 997/76, bemcomo 0 disposto nos Decretos 50.753/06 e 52.469/07, com vista a instalacao de novas unidades ou alteracaodo combustivel de unidades existentes.o aproveitamento enerqetico desses residuos ou mistura de residuos e seus produtos deverao evitar danose riscos a saude humana e garantir a qualidade ambiental. Portanto, NAo PODEM SERUTILIZADOS COMOCOMBUSTfvEL EM FOGOES, LAREIRAS, CHURRASQUEIRAS, PEQUENOS FORNOS ECALDEIRAS OUQUALQUERTIPO DEQUEIMAA CEUABERTO.ATERROSQuando nao houver condicoes de reuso, reciclagem ou recuperacao enerqetica dos residues de madeiras, 0procedimento para a destinacao final adequada e envia-los para um aterro. De acordo com a sua classifica-

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    Outras informacoes sobre 0 tema podem ser obtidas no endereco:ABIPA Associacao Brasileira da Industria de Paineis de Madeirawww.abipa.org.brABPM Associacso Brasileira de Preservadores de Madeirawww.abpm.com.brABIMCI Associacao Brasileira da Industria de MadeiraProcessada Mecanicamentehttp://www.abimci.com.br/ANPM Asscciacao Nacional dos Produtores de Pisos de Madeirawww.anpm.org.br/CBCS Conselho Brasileiro de Construcao Sustentavelhttp://www.cbcs.org.brCETESB Companhia Ambiental do Estado de Sao Paulo-http://www.cetesb.sp.gov.br/LlMPURB Departamento de Limpeza Urbana-http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/servic05/limpurb/I PT Instituto de PesquisasTecnol6gicas do Estado de Sao Paulohttp://www.ipt.brSIERESP Sindicato das Empresas Removedoras de Entulho doEstado de Sao Paulohttp://www.sieresp.org.brSindusCon-SP Sindicato da Industria da Construcao Civil do Estado de Sao Paulohttp://www.sindusconsp.com.br/SINDIMASP Sindicato do Cornercio Atacadista de Madeiras do Estado de Sao Paulohttp://www.sindimasp.org.br/SINDIMOV Sindicato da Industria do Mobiliario de Sao Paulohttp://www.sindimov.org.br/ 10

    http://www.abipa.org.br/http://www.abpm.com.br/http://www.abimci.com.br/http://www.anpm.org.br/http://www.cbcs.org.br/http://www.cetesb.sp.gov.br/http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/servic05/http://www.ipt.br/http://www.sieresp.org.br/http://www.sindusconsp.com.br/http://www.sindimasp.org.br/http://www.sindimov.org.br/http://www.sindimov.org.br/http://www.sindimasp.org.br/http://www.sindusconsp.com.br/http://www.sieresp.org.br/http://www.ipt.br/http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/servic05/http://www.cetesb.sp.gov.br/http://www.cbcs.org.br/http://www.anpm.org.br/http://www.abimci.com.br/http://www.abpm.com.br/http://www.abipa.org.br/
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    patrocinio

    ABIPAAssocia~iio Brasileirada

    Industria de Paineis de Madeira

    apoio

    ABIMel

    SindusCon ~ SPo Sindicafo da co n s tru es o

    eaes~1Pt IN ST IT UT O D EPES QU IS AST EC N O L D GIC AS

    (A\ 9 C I ~ ? , ' ~~ Preservcdores de r-tcdenc A ~ ! ! l ! l ! " : , = ! ! 1!!!!l:aHIlLHAoDW"OOFLOORNGIiSSOCIATOH SRAZIL SINDICATO DO COMERCIO

    ATACADISTA DE MADEIRASDO ESTADO DE SAO PAULO

    . & SIERESP

    ETESB SECRETARIA DOMEIO AMBIENTE ~QVERNODE~ :AOPAULO