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Uranografia GeralA Gnese Allan Kardec 1868

Cosmos espao e o tempo a matria as leis e as foras a primeira criao a criao universal os sis e os planetas os satlites a via lctea os cometas as estrelas fixas os desertos do espao sucesso eterna dos mundos diversidade dos mundos

Espao Espao a distancia que separa dois corpos (Allan Kardec - A Gnese,pg.87) Gnese,pg.87) O espao ento finito? No sentido espacial, nosso universo estelar, considerado isoladamente, um sistema finito; imenso mas pode ser finito; medido. medido. (Pietro Ubaldi - A Grande Sntese, pg131). pg131) O espao infinito no sentido evolutivo, pela razo de ser impossvel imaginar-seimaginar-se-lhe um limite qualquer, e porque, apesar da dificuldade com que topamos para conceber o infinito, mais fcil nos avanar eternamente pelo espao. espao. (Camile Flammarion, Estudos Uranogrficos, S.E.Pars 1862/1863) 1862/1863) (Pietro Ubaldi A Grande Sntese, pg131). pg131) O Ano-luz uma medida de comprimento que corresponde distncia Anopercorrida pela luz em um ano. "Isso significa, aproximadamente, a 9,5 trilhes ano. de quilmetros", explica o fsico Charles Bonatto, professor do Departamento de Astronomia do Instituto de Fsica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul . A luz desloca-se a uma velocidade de aproximadamente 300 mil deslocaquilmetros por segundo (nada viaja mais rpido do que ela), percorrendo 9,5 trilhes de quilmetros por ano entre os astros. Assim, a distncia de alfa astros. Centauro at ns equivale a 4,2 anos-luz (40 trilhes / 9,46). (Wikipedia) anos46)

Tempo A concepo comum de tempo indicada por intervalos ou perodos de durao. durao. Por influncia de idias desenvolvidas por Einstein (teoria da relatividade), relatividade), tempo vem sendo considerado como uma quarta dimenso do contnuo espao-tempo do Universo, que possui trs dimenses espaciais e espaoUniverso, uma temporal. (Wikipedia) temporal. O tempo a sucesso das coisas transitrias. Est ligado a eternidade, do transitrias. mesmo modo que as coisas esto ligadas ao infinito. A eternidade no infinito. suscetvel de medida alguma, do ponto de vista da durao; para ela, no h durao; comeo, nem fim: tudo lhe presente. (Allan Kardec A Gnese, pgs. 88 e fim: presente. pgs. 90) 90)

Representao dos 24 fusos horrios

A Matria Em fsica, matria (vem do latim materia, substncia fsica) qualquer coisa que possui fsica, materia, massa, massa, ocupa lugar no espao (fsica) e est sujeita a inrcia. A matria aquilo que inrcia. existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; sempre tal; constituda de partculas elementares com massa no-nula (como os tomos, e em notomos, prtons, eltrons) escala menor, os prtons, nutrons e eltrons). De acordo com as descobertas da fsica do sculo XX, tambm pode-se definir matria como energia vibrando em baixa XX, podefrequncia (Wikipedia) Podem existir trs estados de agregao da matria, que variam conforme a temperatura e a presso as quais se submete um corpo: o estado slido, que quando corpo: slido, as partculas elementares se encontram fortemente ligadas, e o corpo possui tanto forma quanto volume definidos; o estado lquido, no qual as partculas elementares definidos; lquido, esto unidas mais fracamente do que no estado slido, e no qual o corpo possui apenas volume definido; e o estado gasoso, no qual as partculas elementares encontram-se definido; gasoso, encontramfracamente ligadas, no tendo o corpo nem forma nem volume definidos.(Wikipedia) definidos. Alm dos trs principais estados de agregao da matria, h mais dois outros estados. estados. Fsicos do final do sculo XX demonstraram que existe um quarto estado, o plasma, no plasma, qual as molculas j no existem mais e os tomos se encontram desagregados em seus componentes. A temperaturas superiores a 1.000.000C, todas as substncias se componentes. 000.000 encontram no estado de plasma.(Wikipedia) plasma.

Matria Csmica o ter ou matria csmica primitiva, simples e una, geratriz dos mundos e dos seres. seres. (Allan Kardec A Gnese, pg. 92) pg. 92) o fluido csmico universal (FCU) , como j foi demonstrado, a matria elementar primitiva, primitiva, cujas modificaes e transformaes constituem a inumervel variedade dos corpos da Natureza. Natureza. imagine um universo sem estrelas, sem galxias e sem luz: apenas uma mistura negra estrelas, luz: de gases primordiais imersa em um oceano de matria invisvel

continua...

como princpio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: Universo, distintos: - o de eterizao ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal - e o de materializao ou de ponderabilidade, que , de certa maneira, consecutivo quele (mundo visvel). visvel)

O ponto intermdio o da transformao do fluido em matria tangvel. Mas, ainda a, tangvel. no h transio brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos considerarimponderveis como termo mdio entre os dois estados. estados. [38 - captulo XIV pgina 273 item 2 ] Allan Kardec - A Gnese 1868 O fluido csmico o plasma divino, hausto do Criador ou fora nervosa do Tododivino, TodoSbio. Sbio. Nesse elemento primordial constelaes e sis, mundos e seres, como peixes 21] no oceano. Andr Luiz (Uberaba,15 de Janeiro de 1958) [56 - pgina 21] oceano. (Uberaba,15 1958) CompeteCompete-nos, pois, anotar que o fluido csmico ou plasma divino a fora em que todos vivemos, nos ngulos variados da natureza, motivo pelo qual j se afirmou, e com toda a razo, que "em Deus nos movemos e existimos" (*)Andr Luiz (Uberaba,15 de (Uberaba,15 25] 17:28. Janeiro de 1958) [56 - pgina 25] (*) - Paulo de Tarso, em Atos, 17:28. 1958)

A Criao Primria Existindo, por sua natureza, desde toda a eternidade, Deus criou desde toda a eternidade e no poderia ser de outro modo, visto que, por mais longnqua que seja a poca a que recuemos, pela imaginao, os supostos limites da criao, haver sempre, alm desse limite, uma eternidade, durante a qual a matria permaneceu em letargia inativa e infecunda.(Allan Kardec A infecunda. Gnese, pg. 96) pg. 96) O Universo, nascido do Eterno, remonta a perodos inimaginveis do infinito de durao ao Fiat Lux ! do incio. (Allan Kardec A Gnese, pg. 96) incio. pg. 96) O comeo absoluto das coisas remonta, pois, a Deus. As sucessivas Deus. aparies delas no domnio da existncia constituem a ordem da criao perptua. perptua.A ningum dado saber da grandiosidade que ficou oculta nesses tempos antigos, em que nada do Universo atual existia. .(Allan Kardec A existia. Gnese, pg. 96) pg. 96)

A Criao Universal

"Urizen as the Creator of the Material World" de William Blake, de Europe, A Prophecy. 1794.

A Criao Universal o Universo est imerso em uma substncia primitiva. Esse fluido penetra nos corpos primitiva. como um imenso oceano. nesse fluido que reside o principio vital que d inicio vida oceano. dos seres e que se modifica de acordo com cada globo em que se localiza. Cada localiza. criatura por ao de principio vital universal se adequa as condies de sua existencia e sua durao. durao. as molculas se agrupam conforme o organismo e constituem-se os individuos. Assim constituemindividuos. se efetua a criao universal. Atravs da matria csmica primitiva e do principio vital universal. universal que forma as geraes expontneas sobre cada mundo assim que estes tenham condicoes de abrigar os seres. Podemos dizer que as expressoes da Natureza seres. sao a expressao da vontade divina. Deus sempre tem criado, cria sem cessar e criar divina. sempre. sempre. quanto ao mundo espiritual, ele tambem faz parte da criaao universal e segue as prescrioes das leis naturais e divinas mas devido ao nosso pouco adiantamento muito pouco nos pode ser revelado. revelado. ao Espirito dado o livre arbitrio, a consciencia e a noao de seu destino de Espirito puro a ser alcanado atravs do seu trabalho. No entanto para que chegue a isso trabalho. necessrio que trabalhe sua individualidade desde os seres inferiores. Chega um dia em inferiores. que encerrando a fase primitiva de seu aprendizado toma lugar entre as humanidades. humanidades. levemos em conta o que diz o Espirito Galileu que escreve estas linhas: estamos ainda linhas: muito longe de podermos entender a criaao espiritual, pois nos faltam conhecimentos e maturidade para isso. (CVDEE, Estudo 35 de 136) Allan Kardec A Gnese, pgs. 98 e isso. 136) pgs. 99) 99)

Os Sis e os Planetas O Sol O Sol (do latim Sol) a estrela central do Sistema Sol) Solar. Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anes, asteroides, planetas, anes, asteroides, cometas e poeira, bem todos os satlites poeira, associados a estes corpos, giram ao seu redor. redor. Responsvel por 99,86% da massa do Sistema 99,86% Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 Terra, vezes maior que o do nosso planeta. planeta. A distncia da Terra ao Sol de cerca de 150 milhes de quilmetros, ou 1 unidade quilmetros, astronmica (UA). Na verdade, esta distncia varia (UA). com o ano, de um mnimo de 147,1 milhes de 147, quilmetros (0,9833 UA) no perlio a um mximo de 152,1 milhes de quilmetros (1,017 UA) no 152, aflio (em torno de 4 de julho. A luz solar demora julho. aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar Terra. Energia do Sol na forma de luz Terra. solar armazenada em glicose por organismos fotossntese, vivos atravs da fotossntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta. A energia do planeta. Sol tambm responsvel pelos fenmenos meteorolgicos e o clima na Terra. Terra.

O Sistema Solar continua...

Sistema Solar O Sistema Solar constitudo pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravtico, e que compreende os planetas, e uma planetas, mirade de outros objectos de menor dimenso entre os quais se contam os planetas anes e os corpos menores do Sistema Solar (asterides, asterides, transneptunianos e cometas) cometas) Ainda no se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem formado. vrias teorias, mas apenas uma atualmente aceita. Trata-se da Teoria aceita. TrataNebular ou Hiptese Nebular. Nebular. O Sol comeou a brilhar quando o ncleo atingiu 10 milhes de graus Celsius, temperatura suficiente para Celsius, iniciar reaes de fuso nuclear. A nuclear. radiao acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gs e poeira restantes das redondezas da estrela recm-nascida para os planetas recmque se acabaram de formar a partir de enormes colises entre os protoplanetas. protoplanetas.

Sistema Extra-Solar Extra O PRIMEIRO PLANETA EXTRA-SOLAR foi EXTRAencontrado em rbita de uma estrela da constelao de Pgasus, em 1995, atravs do 1995, mtodo da Velocidade Radial. Radial. Esse primeiro novo mundo est a 45 anos-luz anosda Terra e tem cerca da metade do tamanho de Jpiter. Mundos rochosos, como a Terra, Jpiter. tambm j foram descobertos. descobertos. O que est em rbita da estrela HD 149026 (veja quadro ao lado) um pedao de rocha colossal, com cerca de 65 a 70 vezes a massa da Terra e to perto de sua estrela que leva menos que trs dias para completar uma translao. translao. Outro mundo bizarro o achado em volta da estrela an-vermelha Gliese 876. Com sete an876. vezes a massa terrestre, tudo indica que no possui atmosfera (ou ela muito fina), como Mercrio gigante. gigante. Atualmente o nmero de planetas extraextrasolares devidamente comprovados est em 4.0. A maioria tem rbitas to estranhas e so to diferentes dos planetas do Sistema Solar que alguns pesquisadores crem que nosso sistema planetrio uma exceo a regra. regra.

Ilustrao de um planeta extra-solar encontrado em torno da estrela HD 149026 feita pelo pesquisador Gregory Laughlin. Ele mesmo descreve: "A noite nesse mundo deve ser to quente que o lado escuro brilha, exibindo as camadas de nuvens. O lado iluminado, em comparao, extremamente ofuscante."

Planetas Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol so os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimenses vo do gigante de gs Jpiter at ao pequeno e rochoso Mercrio, que possui menos da Mercrio, Terra. metade do tamanho da Terra. At Agosto de 2006, quando a Unio 2006, Astronmica Internacional alterou a planeta, definio oficial do termo planeta, Pluto era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje considerado um Solar. planeta ano, ou um planetide, por ano, planetide, ser muito pequeno. pequeno. Prximos do Sol encontram-se os encontramtelricos, quatro planetas telricos, que so compostos de rochas e silicatos, so eles Mercrio, Vnus, Terra e Marte. Mercrio, Vnus, Marte. Depois da rbita de Marte encontram-se encontramquatro planetas gasosos (Jpiter, Jpiter, Saturno, Saturno, Urano e Neptuno), que so Neptuno), uma espcie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: subgrupos: JpiterJpiter-Saturno e Urano-Neptuno. Urano-Neptuno. Mercrio o mais prximo do Sol, a uma distncia de apenas 57,9 milhes 57, de quilmetros, enquanto Neptuno est a cerca de 4500 milhes de quilmetros. quilmetros.

Os Satlites Um satlite artificial qualquer corpo feito pelo homem e colocado em rbita ao redor da Terra ou de qualquer outro planeta. planeta. Hoje em dia, ao contrrio do que ocorria no incio da histria dos satlites artificiais, o termo satlite vem sendo usado praticamente como um sinnimo para "satlite artificial". O artificial". termo "satlite artificial" tem sido usado quando se quer distingui-los dos distinguisatlites naturais, como a Lua. naturais, Lua.

Satlite Artificial

Satlites Naturais do Sistema Solar

Os Cometas A maioria dos cometas tem trs partes: partes: 1. um ncleo slido ou centro; centro; 2. uma cabeleira, ou cabea cabeleira, redonda que envolve o ncleo e consiste em partculas de poeira misturadas com gua, metano e amonaco congelados; e 3. uma congelados; longa cauda de poeira e gases que escapam da cabeleira. cabeleira. Os cometas so compostos largamente por gelos volteis e com rbitas bastante excntricas, geralmente com um perilio dentro das rbitas dos planetas interior e com aflio para alm de Pluto. Pluto. Cometas com pequenos perodos tambm existem; contudo, os existem; cometas mais velhos que perderam todo o seu material voltil so categorizados como asterides. asterides. Alguns cometas com rbitas hiperblicas podem ter sido originados de fora do sistema solar. solar.

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Via Lctea A Via Lctea a galxia onde est localizado o Sistema Solar. uma Solar. estrutura constituda por cerca de duzentos bilhes de estrelas (algumas estimativas colocam esse nmero no dobro, em torno de quatrocentos bilhes e tem uma massa de cerca de um trilho e 750 bilhes de massas solares. Sua solares. idade est calculada entre 13 e 13,8 13, bilhes de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhes de anos. anos. A Via Lctea est inserida no chamado Grupo Local de galxias, que constitudo por cerca de trinta outras galxias. galxias. As principais so a Via Lctea (a mais macia) e a galxia de Andrmeda (a de maior dimenso) separadas entre si em cerca de 2,6 milhes de anos-luz. Estas duas galxias anos-luz. espirais gigantes esto em rbita de um centro de massa comum. As restantes comum. galxias do Grupo Local so de pequenas dimenses e forma irregular, sendo que algumas so satlites quer da nossa galxia (como as famosas nuvens de Magalhes) quer da de Andrmeda e Magalhes) a sua cor azul e umas manchas pretas arrozadas. arrozadas.

As Estrelas Fixas Todas as estrelas fixas pertencem a uma mesma aglomerao de astros estelares. estelares. A aglomerao de astros estelares se chama Via Lctea; as mais importantes e Lctea; conhecidas so a Sirius, da constelao Canis Maior, com influencia de Jupiter e Marte, a Capella da constelao de Auriga, que sofre influencia de Marte e Mercurio e as Gacrux, Acrux e Mimosa da constelao de Cruzeiro do Sul, muito conhecida por ns brasileiros. brasileiros. Galxias so como gigantescas ilhas de estrelas. Centenas de bilhes delas, mantidas estrelas. juntas graas a fora gravitacional entre cada estrela, cada nebulosa de gs e poeira. E poeira. existem bilhes de ilhas de estrelas como a Via Lctea; muitas Lctea; Outra bela galxia das proximidades Andrmeda. Via Lctea e Andrmeda so duas Andrmeda. das maiores ilhas de estrelas num grande arquiplago que chamamos Grupo Local, que contem de 35 a 50 galxias ainda no sabemos o nmero exato. Galxias tambm se exato. adensam em superaglomerados, verdadeiros continentes de estrelas. estrelas.

Os Desertos do Espao A nebulosa de que fazemos parte como uma "ilha no arquiplago do infinito" infinito". Cada nebulosa encontra-se encontraafastada das outras, todas envolvidas por um deserto sideral de extenso inimaginvel. inimaginvel. Tal a distncia que as separa que receberam o nome de nebulosas irresolveis, por parecerem nuvens de poeira csmica. 'L se csmica. revelam e desdobram novos mundos, cujas condies variadas e diversas das que so peculiares ao vosso globo lhes do uma vida que as vossas concepes no podem imaginar nem vossos estudos comprovar'.(Allan comprovar'. Kardec A Gnese, pg.109 e 110). pg. 110)

Eterna Sucesso dos Mundos Uma nica lei, primordial e geral foi outorgada ao Universo e lhe assegura a harmonia, estabilidade e eternidade. Manifesta-se pelas diversas foras que eternidade. Manifestaimpulsionam a escala da criao, primeiramente como centro fludico dos movimentos, como geradora dos mundos e depois como 'ncleo central de atrao das esferas que lhe nasceram do seio'. As mesmas leis geradoras dos seio'. mundos presidem sua destruio quando neles se extingue a vida. vida. Desagregados, os elementos constitutivos sero assimilados por outros corpos, renovando ainda outras criaes de diferente natureza, garantindo assim a 'eternidade real e efetiva do Universo'. Muitas das estrelas que Universo'. contemplamos podero no mais existir atualmente, pois, em virtude da imensa distncia relativa Terra, poderemos estar recebendo raios de luz emitidos h milhares de anos aps sua destruio. destruio. No temos condies, mesmo em pensamento, de avaliar a imensidade e eternidade do universo. Aps havermos percorrido os diversos degraus da universo. hierarquia cosmolgica, por incontveis sculos, 'teremos diante de ns a sucesso ilimitada dos mundos e por perspectiva a eternidade imvel'. imvel'.

A Vida Universal A universalidade de astros que circulam no cosmos serve de base a uma mesma famlia humana e solidria, sujeita lei da Fraternidade Universal. 'Se Universal. os astros que se harmonizam em seus vastos sistemas so habitados por inteligncias, no o so por seres desconhecidos uns dos outros, mas, ao contrrio, por seres que trazem marcado na fronte o mesmo destino, que se ho de encontrar temporariamente, segundo suas funes de vida, e encontrar de novo, segundo suas mtuas simpatias'. simpatias'.

Diversidade dos Mundos Observando a Natureza terrestre podemos constatar a infinita variedade de produes, muito embora a unicidade em sua harmonia geral. geral. Assim como nenhum rosto humano igual a outro, tambm uma infinita diversidade ocorre pela imensido de mundos que vogam pelo espao, de acordo com as variadas condies e finalidades especficas que a cada um coube no cenrio csmico. csmico. No nos iludamos, pensando que os sistemas planetrios sejam todos iguais ao nosso. nosso. Captulo VI URANOGRAFIA GERAL (Captulo extrado das comunicaes do esprito de Galileu atravs do mdium Camile Flamarion- 1.862/3.) Flamarion-

FIMEDE 35Monitores - Milton e Remo