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A,% §§lllljZTu**£ AUSf «3^ : £hu««ARV£\ ôpAiN.; - "^B^^^^^i^^k^fe^o^feJBS As tropas germânicas estão soffrendo revezes Um mcippa-clwrgre do «Dai/v Tcleg?aphj> dc Londres. O perigo da Europa'. a «disposição» da Allemanha Um telegramma de hoje diz que. Belfort esíd preparada para se. defender, belfort ê talvez a mais importante praça forte na fronteira allemã. A nossa gravura relembra a inauguração cm Belfort, ha pouco tempo, do monumento commcmorqtwo dos tres grandes cercos que soffreu essa cidade, em jSl.i, ÍSjS <• Jo}'/. Lste ultimo então foi extraordinário pelo heroísmo da defesa. O cerco du- rou mais de ires mezes ca resistência foi de tal ordem que os allcmães chama- ram Belfort a «cidade dos mortos». Belfort se rendeu por ordem do Conse- lho da Defesa A acionai. Boi que se deu o ultimo tiro da queira dc yo. Os beiligerantes combatem corpo a corpo, ha muitos dias - }>ARIS,lô (A NOITE) Segundo commu- meado.official publicado, a situação dos beíli- gerentes é a seguinte: a ala esquerda do Exercito aluado continua a atacar vigorosa- mente o inimigo, que bate em retirada, offe- recendo pequena resistência. Após encarniça- dos combates, os allemães tiveram que aban- donar a linha fortificada de Compiégne-Sois- sons, indo sc restabelecer nas margens do Ais- me, onde continua a batalha. Os alliados não dão ao inimigo a menor folga, bombardeando c fuzilando consecutivamenteas suas fileiras, ebrigand'o-o a despender os últimos esforços. Ao centro, os exércitos do principe herdeiro de Wurtenb&rg e do general Hansen, depois dc abandonarem as posições fortificadas das altura." de Reims, prepararam a sua resistência nas margens do Marne. Mas os francezes con- beguiram atravessar esse rio e a luta continua. A esquerda allemã, composta dos exércitos, do kronprinz e do general Hecniiigen, recua, 6endo tenazmente perseguida. Na Lorena, o principe herdeiro da Baviera abandonou o forte de Troyon c vae agora re- cuando precipitadamente. , Por toda a parte, inglezes e francezes es- trio corpo a corpo com o inimigo e combatem noite c dia, para imperir que este descanse. essa tactica esgota os allemães e transforma B sua retirada cm formidável derrota. i Diz o "Matin" que o kaiser anda apavorado. A derrota do Kronprinz Até a chuva atrapalha a retirada dos allemães ! -; O Sr. Robertson, encarregado de nego- cios da Inglaterra, recebeu o seguinte tele- Bramma official de Londres: "LONDRES, 15 Communicaçãò offi- ciai do War-Offict de hoje: "O inimigo está ainda oecupando fortes 0 governo belga apresenta um enérgico protesto ás nações civilisadas fct~—- - ' '"¦"¦¦¦¦¦ ''*-^*"**Pn 4i.,l ™*** ' ¦^"-MMMM.^m-^.J \Os episódios tocantes da guerra. Enfer- , meiras da .Cruz Vermelha Belga pensan- do, em plena rua, cm Liége, os ferimen- tos de um soldado allemão Posições ao norte do Aisne, tendo o comba- « se desenvolvido em toda a linha. O exercito do kronprinz foi derrotado e Kta; agora na linha Varennes-Cons-Senvoil- Ames,. As tropas aluadas oecuparam Reims. Seiscentos prisioneiros e 12 canhões foram capturados hontem pela ala direita dos in- glezes. A chuva está augmentando as difficulda- -•es da retirada dos allemães." O povo inglez açode em massa ás fileiras PARIS, 1G (A NOITE) O "Times" diz SUe o recrutamente de voluntários na Inglater- ra tem sido tão bem suecedidò que o governo fixou as dimensões do thorax e a altura minima exigidas-para a acccitacão dos solda- dos, O Luxemburgo miiitárisádo PARIS, 16 CA NOITE) Está acampada no Luxemburgo uma formidável massa de uhlanos. Durante o dia numerosos aeropla- nos cruzam os ares c á noile poderosos re- flectores electricos varam o horizonte, perserutando por toda a parte, para evitar alguma surpresa. O Luxemburgo é hoje um immenso quartel. As bravatas do krorcgsrinz uuBverõsadas LONDRES, 16 (A NOITE) Foram des- mentidas officialmente as informações da Agencia Wolff e outras quanto aos altos fei- tos do principe herdeiro da Allemanha. O kronprinz nunca atacou nem bombardeou a praça forte de Verdun. Os allemães continuam a recuai* LONDRES, 16 (A NOITE)— Os allemães, nao podendo resistir ti avançada dos alliados, ¦viram-se forçados a evacuar Reims, ponto es- trategico de grande importância, indo entrin- cheirar-se ao norte de Aisne. « O exercito do kronprk.r: tambem foi obri- gado a requar, passando a occupr- Varcn,,es. A ala esquerda allemã retira-se cm direcção ás fronteiras dc este. U a lauta terrível LONDRES, 16 (A NOITE) O centro do Exercito francez está empenhado em uma grande batalha, em que a arma branca tem sido o principal elemento dc ataque. Emquanto se assenta a artilharia, que vae constantemente avançando, a infantaria vae atacando o inimigo a cargas de baioneta. Os uhlanos fugiram, abandonando tudo, in- clusive cartas particulares. As victorias francezas, entretanto, têm custado numerosas vidas. A rendição do general Von Kluck LONDRES, 16 (A NOITE) _ Ainda não foi confirmada a nolicia da rendição do gene- ral von Kluck. Os alliados se apoderaram até hoje dc duzentos canhões de grande calibre. Chegaram a Paris 25 trens transportando munfees c viveres abandonados pelos alie- mães. O generalissimo Joffre informa que os ai- lemaes combatem em columnas compactas emquanto quo»os francezes desdobram-se em campo aberto, alcançando por isso grandes- vantagens sobre -os inimigos. De Berlim continuam a mandar grandes re- forços para a França. Os allemães fizeram a juneção dc suas van- guardas, afim de retomarem a offensiva. A morte de um general LONDRES, 16 (A NOITE) - O governo recebeu communicaçãò dc que morreu em combate o general Findlay. A Allemanha, füíicm aüarmada com a noticia cilas uütimas derrotas PARIS, 16 (A NOITE) _ Um telegramma de Basiléa diz que, apezar da censura sove- rissima existente na Allemanha, soube-se ali das ultimas derrotas dos exércitos do kai- ser. A noticia da vietoria dos alliados produ- ziu uma emoção e cffervescencia terríveis. A população de Berlim exige que sc lhe diga a verdade. Com effeito, ha dous dias que o governo não faz publicar nenhum commu- nicado official. Em Munich, uma grande multidão esta- ciona em frente aos jornaes, ameaçando e exigindo que se diga toda a verdade. Paris tinha um governador aElemão LONDRES, 16 (A NOITE) Entre os prisioneiros allemães mandados para Troyes pelo generalissimo Joffre estava um gene- ral que trazia em seu poder a nomeação de governador de Paris, assignada pelo kaiser. O governo da Beigica, por intermédio" do seu Ministério cio Exterior, apresentou o se- guinte protesto ás nações signatárias da Convenção de Haya, no qual desfaz as alie- gações allemãs e narra algumas das muitas atroèidades praticadas pelos soldados do kai- ...ser em território belga; , ,.„ "A Bélgica,.qle'queria'a'paz.-foi obriga- da pela Allemanha a tomar armas c oppor legitima defesa a uma aggressão que nada justifica e que é contraria aos compromissos solemnes -dos tratados. Ella honra-se de entrar na luta lealmente c observando todas as regras das leis e cos- tumes cia guerra. Desde a entrada das tropas allemãs cm seu território o governo belga mandou affi- xar em todas as communas.e seus jornaes as repetiram diariamente, as disposições que prohibem aos civis não combatentes pratica- rem actos dc combatentes centra as tropas e os militares que invadiam o paiz. As informações sobre as quaes o governo allemão julga hoje poder basear-se para af- firmar que a população belga infringe os direitos das gentes não são dignas de respeito algum, são certamente errôneas. O governo protesta, tão vivamente quanto possível, contra a exactidão das allegações produzidas e contra as ameaças odiosas de represálias. Si um ou outro facto,contrario ás leis da guerra devia ser ulteriormente estabelecido, era o caso, para aprecial-o justamente, levar em conta a legitima superexcitação que as crueldades commcttidas pelos soldados alie- mães provocam na população belga, popula- ção fundamentalmente honesta, mas energi- ca na defesa de seus direitos pela humani- 'dade. Longa seria a lista dessas atrocidades, de que conhecemos as primeiras, si devesse- mr>ç roh^cfen nes-í momento. Regiões inteiras foram devastadas e com- m-ntidos factos abomináveis nas suas til- deias. Uma commissão organisada no Departa- mento da Justiça faz a relação desses hor- '•ores com uma escrupulosa imparcialidade. Aqui vão, a titulo de exemplos, alguns fa- cios que refkctem o estado dfeilnia e o pro- cc,;ni"",>n <*e-diversas frry.s allemãs: 1.°) Uma tropa de uhlanos que oecupára Uofüóoii fi; ptppndü r.T nfe-?!s recrutas c por dous gendarmes arvorados em atiradores. Um official allemão foi morto. Os soldados allemães julgaram aue o official tinha sido atacado por civis. O facio é absolutamente inexacro; os officiaes belgas sabiam que o official allemão tinha sido morto pelos seus homens e tinha dado ordem ao burgo-mesfre de Linsmeau para sepultar o official alie- utfo. O inquérito foi baseado especialmente sobre esse ponto. Estabeleceu, dc modo mais formal, que os habitantes de Linsmeau se abstiveram escrupulosamenie do todo e qualquer acto de hostilidade. O burqo-mestre da localidade por varias vezes offereceu-se como garantia ao comman- dante das tropas allemãs. 1——»w^ . (ílfcd fe -J*a 4 '1 ''><!!!¦''¦'" wW&Ê&Ê?-¦'¦{ fe'1IPli A \ tfe'*I#? i As scenas emocionantes da guerra. Um voluntário belga cantando a Marselheza cm frente á gare do Morte, momentos antes dc partir para a Pa/ria, a unir-se ao seu exercito e lutar contra o invasor l-oi em vão. Apovoação, na tarde' de segunda-feira, 10 de agosto, foi invadida por numerosíssima tropa de uhlanos acompanha- dos de artilharia e ¦metralhadoras. Destruiram e incendiaram, a tiros,de ca- nhão, duas granjas e seis ou seta casas. Forçaram todos os homens da localidade a sair de suafenabitaçõés c a entregar suas armas. Nao encontraram uma rró que tlves- se sido recentemente descarregada. Não obstante, dividiram eis homens cm tres grupos. Os homens de um desses gru- pos foram ligados por meio de cordas. Onze desses camponezes foram collocados num fosso,pnde foram encontrados com o craneo parwio a coronhadas. Todos suecumbiram. Os outros íoram collocados e-ntre os ca- vallos c levados para o campo, ameaçados a todo instante de serem fuzilados. Foram finalmente soltos, sob a ameaça de destrui- cão completa da povoacão, si qualquer um delles saisse de casa á nfee. 2.") Na noite de segunda-feira, 10 de agosto a terça-feira, 11, os uhlanos, cm grande numero, entraram cm. Vclm. Os ha- bitantes dormiam. Os allemães, sem a menor provocação, atiraram contra a casa de H. Dcgllmtne-Se- vers, penetraram nella em seguida, quebran- do todos os moveis e roubando o dinheiro que encontraram. Incendiaram a granja, o celeiro, os in- =irumet!tns agrícolas; seis bois e a criação domestica foram tambem queimados. Garre- garam a mulher, seini-núa, até meia légua ¦ fente de sua casa; ahi a deixaram;depois atiraram sobre ella sem a atíingir. Conduzi- ram o marido para outra direcção c atira- ram sobre elle, attingindo-0'com tres balrjs. Ficou agonisajite. Os mesmos uhlanos saquearam e queima- ram cgualmentc a casa do guarda-barreira. 3.°) As tropas allemães apoderaram-se na agencia do Banco Nacional, em Liége, de cerca do 400.0Ü0 francos de bilhetes de cin- co francos, não numerados e que o de- viam ser por ordem da direcção do Banco de Bruxellas. O carimbo de numerar estava em casa do impressor. A autoridade allemã deu-lhe ordens para ¦numerar os bilhetes c pol-os em circulação. 4.°) Escrevem de Hacl.er.dover, a 14 de agosto de 1914: "Ao cotninandante da Ia D. A. cm Cumpich Boletim de informa- cões colhidas sobre a condueta da cavalla- Ha a.iiornã em f>Smae! c Neerhespen, nos dias 10, 11 e 12 de'agosto. _ Factos attestados pelo fazendeiro Jef Die- riefe de Meerkespen: Um ancião da localidade teve o braço cor- tado em tres partes' longitudinaes, sendo de- po's susoenso pelos pés e queimado vivo; A varias pessoas de Orsmae! foram ar- rançadas as partes' sexuaes e foram violadas moças e creanças. _ 'ti carabmeiro cyclista, ferido e feito prisioneiro, foi enforcado, e o soldado bel- ga que o tratara foi fuzilado contra um poste telegraphico á beira da estrada de Saint-Troud. O rei ASbertOj á frente de seu vaüeníe Exercite, vae expulsado os aSBemães de seu território LONDRES, 16 (A NOITE).— O Exerci- to_ belga, tendo á frente o rei'Alberto, tem feito varias saidas de Antuérpia. Asv tropas allerqãs que sitiam a cidade têm sidb obrigadas fe- recu.-.r em busca de uma base-de operações*. As suas baixas são nu- merosàs. Os ferimentos do principe CiuâSherme de Hesse PARIS, 16 NOITE) -~ Um telegramma de Haya diz que são muito graves os ferimon- tos ha dias recebidos pelo principe Frederico Guilherme de Hesse. Uiai inquérito sobre as atrocidades cifbs allemães em BlSaSãnes LONDRES, 16 (A NOIÍE) Os minis- tros da França, Russia, Inglaterra, Turquia, Rumania, Suécia e Hollanda acreditados jun- to ao governo belga visitaram a cidade de Malines, afim de colher provas a respeHo dos actos dos allemães contrários ás convenções de Haya. Uma proclamação do . general von KSer «fioStz LONDRES, 16 (A NOITE) O general allemão von Der Golz, governader militar de Bruxellas, lançou uma proclamação aos ha- bitantes da cidade agradecendo a altitude pa- cifica que têm mantido e prevenindo-os qua sc abstenham do provocações quando os ai- lemães se retirarem. Acredita-se que o Exercito belga vae coi^ tar a retirada dos allemães. h'mm:m^mmM:\m^ o llolM wllh m imalijll IoüIIa .' :''fefe,fe?.fefefefefefe ?.'.-:'¦ fe' fefefefe \ fe -^ fefefefefe--' j <: Wm Ifefe Í#fe'?Ífe-fe^: tmW^Mi - y-'% %%0$ % %kü 'fe' ífe| ¦í'!r'?r.í'.':??ií..fe??;..'? , - ' ;; ' '.-,. fe! ís radicaes se manifestaram contra a neutralidade PARIS. 16 (A NOITE) ~ O ' ,!Message- ro", de Roma, publica hoje um artigo, opi- nando para que a Itália "ponha fim a essa neutralidade que a deshonra em um momen- to como o actual, quando as nações civiüsa- das decidem dos destino»; da nova Europa". O artigo continua dizendo que o governo italiano assumiu uma grande responsabili- dade, alheiando-se da luta. A ordem do dia, hontem approvada pelo partido* radical italiano aífirma que a Ita- lia não deve deixar passar o momento actual -ara rrjvindicqr as suas fronteiras naturaes. A moção termina convidando o governo a considerar que aind« não chegou a hora da Itália participar da guerra. Artilheiros francezes çollocando os canhões de maneira a poderem 'defender uma posição estratégica m mappa graluíío A direcção desta folha, no in- íuíío de facilitar aos que não dispõem de recurso a compre- hensã© dos acontecimentos que se esíão ^desenrolando na Eu- ropa, íarü distribuir gratuita- meníe, asnanhH, um mappa da, Europa que, sem ser nenhum primor, tem comtudo as princi- pães indicações necessárias aos que dessíam acompanhar o des- envolvimento da guerra. Esse mappa pôde ser encon- irado no eseriptorio desta fo- lha, nos princip&es pontos de venda de Jornaes e nas sefluin- tes casas commerciaes: Pare Ko^al, largo de S. Fran- cisco: Kenommée e A Fama, rua Gonçalves Dias; Gasa Heim, rua da Assembléa; Petit Mar- ché, rua do Ouvidor; Gasa Nip- pon, rua Gonçalves Dias; Casa» Veado, rua da Assembléa: íia Mervelüe, rua Gonçalves Dias; pharmacias Moura* Brasil e Campos & Heitor, rua Urugua- vana; A Esmeralda, travessa de S. Francisco de Paula; lia Ro\'a2e, Avenida Kio Branco; Ar- mando Bernacchi, rua Gonçal- Ives Dias, Grandes victorias dos servios sobre os austríacos O Sr. Robertson, encarregado de negócios, recebeu o seguinte tèlegrampia official do seu governo: "LONDRES, 15 Um telegramma official de Nisch informa que a S de setembro os austríacos tentaram pas,sar o Drina com 90 mil homens, mas foram "repellidos com perdas enormes. No angulo entre o Drina e o Save, os ausn triacos tiveram a principio alguma vantagem, p-.as, depois dc enérgicos ataques dos servios, tiveram de retirar,, aproveitando-se do cair da ^fti^^^P^fe^ «««aj i-Is curiosidades da £lícr/a. Um appare-, liio portátil do telephone com que os generaes se commimicam a distancia as perdas austríacas em dos servios terá sérias noite. Estiníarri-se 10.000 homens. A ultima vietoria conseqüências para os austríacos Budapest ameaçada pelos servios ? LONDRES, 16 (Havas) Nos meios servios desta capital :lnnunc;a»se que os austríacos estão sc entrincheirando,em todos os pomos estratégicos dos caminhos que le- vam a Budapest.afim de opporem resistência ao avanço das tropas servias que caminham para a Hungria.fl Nos mesmos círculos acredita-se na ppssl» bilidade da próxima juneção das força,; ser» vias e russas,.- - . i-'• .'- •f- ' .' ;i<n2553Z2i JTiSKrrBSTir-SgSBSLS !*Í"I

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Um telegramma de hoje diz que. Belfort esíd preparada para se. defender,belfort ê talvez a mais importante praça forte na fronteira allemã. A nossagravura relembra a inauguração cm Belfort, ha pouco tempo, do monumentocommcmorqtwo dos tres grandes cercos que soffreu essa cidade, em jSl.i, ÍSjS<• Jo}'/. Lste ultimo então foi extraordinário pelo heroísmo da defesa. O cerco du-rou mais de ires mezes ca resistência foi de tal ordem que os allcmães chama-ram Belfort a «cidade dos mortos». Belfort só se rendeu por ordem do Conse-lho da Defesa A acionai. Boi lá que se deu o ultimo tiro da queira dc yo.

Os beiligerantes combatemcorpo a corpo, ha muitos

dias- }>ARIS,lô (A NOITE) — Segundo commu-meado.official publicado, a situação dos beíli-gerentes é a seguinte: a ala esquerda doExercito aluado continua a atacar vigorosa-mente o inimigo, que bate em retirada, offe-recendo pequena resistência. Após encarniça-dos combates, os allemães tiveram que aban-donar a linha fortificada de Compiégne-Sois-sons, indo sc restabelecer nas margens do Ais-me, onde continua a batalha. Os alliados nãodão ao inimigo a menor folga, bombardeandoc fuzilando consecutivamenteas suas fileiras,ebrigand'o-o a despender os últimos esforços.

Ao centro, os exércitos do principe herdeirode Wurtenb&rg e do general Hansen, depoisdc abandonarem as posições fortificadas dasaltura." de Reims, prepararam a sua resistêncianas margens do Marne. Mas os francezes con-beguiram atravessar esse rio e a luta continua.

A esquerda allemã, composta dos exércitos,do kronprinz e do general Hecniiigen, recua,6endo tenazmente perseguida.Na Lorena, o principe herdeiro da Bavieraabandonou o forte de Troyon c vae agora re-cuando precipitadamente.

, Por toda a parte, inglezes e francezes es-trio corpo a corpo com o inimigo e combatemnoite c dia, para imperir que este descanse.essa tactica esgota os allemães e transformaB sua retirada cm formidável derrota.i Diz o "Matin" que o kaiser anda apavorado.

A derrota do KronprinzAté a chuva atrapalha aretirada dos allemães !-; O Sr. Robertson, encarregado de nego-cios da Inglaterra, recebeu o seguinte tele-

Bramma official de Londres:"LONDRES, 15 — Communicaçãò offi-ciai do War-Offict de hoje:"O inimigo está ainda oecupando fortes

0 governo belga apresenta um enérgicoprotesto ás nações civilisadas

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\Os episódios tocantes da guerra. Enfer-, meiras da .Cruz Vermelha Belga pensan-do, em plena rua, cm Liége, os ferimen-tos de um soldado allemão

Posições ao norte do Aisne, tendo o comba-« se desenvolvido em toda a linha.O exercito do kronprinz foi derrotado eKta; agora na linha Varennes-Cons-Senvoil-Ames, .As tropas aluadas oecuparam Reims.Seiscentos prisioneiros e 12 canhões foramcapturados hontem pela ala direita dos in-

glezes.A chuva está augmentando as difficulda--•es da retirada dos allemães."O povo inglez açode em

massa ás fileirasPARIS, 1G (A NOITE) — O "Times" diz

SUe o recrutamente de voluntários na Inglater-

ra tem sido tão bem suecedidò que o governojá fixou as dimensões do thorax e a alturaminima exigidas-para a acccitacão dos solda-dos,O Luxemburgo miiitárisádo

PARIS, 16 CA NOITE) — Está acampadano Luxemburgo uma formidável massa deuhlanos. Durante o dia numerosos aeropla-nos cruzam os ares c á noile poderosos re-flectores electricos varam o horizonte,perserutando por toda a parte, para evitaralguma surpresa. O Luxemburgo é hoje umimmenso quartel.

As bravatas do krorcgsrinzuuBverõsadas

LONDRES, 16 (A NOITE) — Foram des-mentidas officialmente as informações daAgencia Wolff e outras quanto aos altos fei-tos do principe herdeiro da Allemanha.

O kronprinz nunca atacou nem bombardeoua praça forte de Verdun.Os allemães continuam a

recuai*LONDRES, 16 (A NOITE)— Os allemães,

nao podendo resistir ti avançada dos alliados,¦viram-se forçados a evacuar Reims, ponto es-trategico de grande importância, indo entrin-cheirar-se ao norte de Aisne. «

O exercito do kronprk.r: tambem foi obri-gado a requar, passando a occupr- Varcn,,es.

A ala esquerda allemã retira-se cm direcçãoás fronteiras dc este.

U a lauta terrívelLONDRES, 16 (A NOITE) — O centro do

Exercito francez está empenhado em umagrande batalha, em que a arma branca temsido o principal elemento dc ataque.

Emquanto se assenta a artilharia, que vaeconstantemente avançando, a infantaria vaeatacando o inimigo a cargas de baioneta.

Os uhlanos fugiram, abandonando tudo, in-clusive cartas particulares.As victorias francezas, entretanto, têmcustado numerosas vidas.

A rendição do general VonKluck

LONDRES, 16 (A NOITE) _ Ainda nãofoi confirmada a nolicia da rendição do gene-ral von Kluck.Os alliados já se apoderaram até hoje dcduzentos canhões de grande calibre.Chegaram a Paris 25 trens transportandomunfees c viveres abandonados pelos alie-mães.O generalissimo Joffre informa que os ai-lemaes combatem em columnas compactasemquanto quo»os francezes desdobram-se emcampo aberto, alcançando por isso grandes-vantagens sobre -os inimigos.De Berlim continuam a mandar grandes re-forços para a França.Os allemães fizeram a juneção dc suas van-guardas, afim de retomarem a offensiva.A morte de um generalLONDRES, 16 (A NOITE) - O governorecebeu communicaçãò dc que morreu emcombate o general Findlay.

A Allemanha, füíicm aüarmadacom a noticia cilas uütimas

derrotasPARIS, 16 (A NOITE) _ Um telegramma

de Basiléa diz que, apezar da censura sove-rissima existente na Allemanha, soube-se alidas ultimas derrotas dos exércitos do kai-ser. A noticia da vietoria dos alliados produ-ziu uma emoção e cffervescencia terríveis.A população de Berlim exige que sc lhe digaa verdade. Com effeito, ha dous dias queo governo não faz publicar nenhum commu-nicado official.

Em Munich, uma grande multidão esta-ciona em frente aos jornaes, ameaçando eexigindo que se diga toda a verdade.

Paris já tinha umgovernador aElemão

LONDRES, 16 (A NOITE) — Entre osprisioneiros allemães mandados para Troyespelo generalissimo Joffre estava um gene-ral que trazia em seu poder a nomeação degovernador de Paris, assignada pelo kaiser.

O governo da Beigica, por intermédio" doseu Ministério cio Exterior, apresentou o se-guinte protesto ás nações signatárias daConvenção de Haya, no qual desfaz as alie-gações allemãs e narra algumas das muitasatroèidades praticadas pelos soldados do kai-...ser em território belga; , ,.„ „"A Bélgica,.qle'queria'a'paz.-foi obriga-da pela Allemanha a tomar armas c opporlegitima defesa a uma aggressão que nadajustifica e que é contraria aos compromissossolemnes -dos tratados.

Ella honra-se de entrar na luta lealmente cobservando todas as regras das leis e cos-tumes cia guerra.

• Desde a entrada das tropas allemãs cmseu território o governo belga mandou affi-xar em todas as communas.e seus jornaes asrepetiram diariamente, as disposições queprohibem aos civis não combatentes pratica-rem actos dc combatentes centra as tropase os militares que invadiam o paiz.As informações sobre as quaes o governoallemão julga hoje poder basear-se para af-firmar que a população belga infringe osdireitos das gentes não são dignas de respeitoalgum, são certamente errôneas.

O governo protesta, tão vivamente quantopossível, contra a exactidão das allegaçõesproduzidas e contra as ameaças odiosas derepresálias.

Si um ou outro facto,contrario ás leis daguerra devia ser ulteriormente estabelecido,era o caso, para aprecial-o justamente, levarem conta a legitima superexcitação que ascrueldades commcttidas pelos soldados alie-mães provocam na população belga, popula-ção fundamentalmente honesta, mas energi-ca na defesa de seus direitos pela humani-'dade.

Longa seria iá a lista dessas atrocidades,de que conhecemos as primeiras, si devesse-mr>ç roh^cfen nes-í momento.

Regiões inteiras foram devastadas e com-m-ntidos factos abomináveis nas suas til-deias.

Uma commissão organisada no Departa-mento da Justiça faz a relação desses hor-'•ores com uma escrupulosa imparcialidade.

Aqui vão, a titulo de exemplos, alguns fa-cios que refkctem o estado dfeilnia e o pro-cc,;ni"",>n <*e-diversas frry.s allemãs:

1.°) Uma tropa de uhlanos que oecupáraUofüóoii fi; ptppndü r.T nfe-?!s recrutas cpor dous gendarmes arvorados em atiradores.Um official allemão foi morto. Os soldadosallemães julgaram aue o official tinha sidoatacado por civis. O facio é absolutamenteinexacro; os officiaes belgas sabiam que oofficial allemão tinha sido morto pelos seushomens e tinha dado ordem ao burgo-mesfrede Linsmeau para sepultar o official alie-utfo. O inquérito foi baseado especialmentesobre esse ponto. Estabeleceu, dc modomais formal, que os habitantes de Linsmeause abstiveram escrupulosamenie do todo equalquer acto de hostilidade.

O burqo-mestre da localidade por variasvezes offereceu-se como garantia ao comman-dante das tropas allemãs.

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As scenas emocionantes da guerra. Um voluntário belga cantando a Marselhezacm frente á gare do Morte, momentos antes dc partir para a Pa/ria, a unir-se

ao seu exercito e lutar contra o invasor

l-oi em vão. Apovoação, na tarde' desegunda-feira, 10 de agosto, foi invadida pornumerosíssima tropa de uhlanos acompanha-dos de artilharia e ¦metralhadoras.

Destruiram e incendiaram, a tiros,de ca-nhão, duas granjas e seis ou seta casas.Forçaram todos os homens da localidadea sair de suafenabitaçõés c a entregar suasarmas. Nao encontraram uma rró que tlves-se sido recentemente descarregada.Não obstante, dividiram eis homens cmtres grupos. Os homens de um desses gru-pos foram ligados por meio de cordas. Onzedesses camponezes foram collocados numfosso,pnde foram encontrados com o craneo

parwio a coronhadas. Todos suecumbiram.Os outros íoram collocados e-ntre os ca-vallos c levados para o campo, ameaçados atodo instante de serem fuzilados. Foramfinalmente soltos, sob a ameaça de destrui-cão completa da povoacão, si qualquer umdelles saisse de casa á nfee.2.") Na noite de segunda-feira, 10 deagosto a terça-feira, 11, os uhlanos, cm

grande numero, entraram cm. Vclm. Os ha-bitantes dormiam.Os allemães, sem a menor provocação,atiraram contra a casa de H. Dcgllmtne-Se-

vers, penetraram nella em seguida, quebran-do todos os moveis e roubando o dinheiroque encontraram.

Incendiaram a granja, o celeiro, os in-=irumet!tns agrícolas; seis bois e a criaçãodomestica foram tambem queimados. Garre-garam a mulher, seini-núa, até meia légua¦

fente de sua casa; ahi a deixaram;depoisatiraram sobre ella sem a atíingir. Conduzi-ram o marido para outra direcção c atira-ram sobre elle, attingindo-0'com tres balrjs.Ficou agonisajite.• Os mesmos uhlanos saquearam e queima-ram cgualmentc a casa do guarda-barreira.3.°) As tropas allemães apoderaram-se naagencia do Banco Nacional, em Liége, decerca do 400.0Ü0 francos de bilhetes de cin-co francos, não numerados e que só o de-viam ser por ordem da direcção do Bancode Bruxellas. O carimbo de numerar estavaem casa do impressor. A autoridade allemãdeu-lhe ordens para ¦numerar os bilhetes cpol-os em circulação.

4.°) Escrevem de Hacl.er.dover, a 14 deagosto de 1914: "Ao cotninandante da IaD. A. cm Cumpich — Boletim de informa-cões colhidas sobre a condueta da cavalla-Ha a.iiornã em f>Smae! c Neerhespen, nosdias 10, 11 e 12 de'agosto.

_ Factos attestados pelo fazendeiro Jef Die-riefe de Meerkespen:

Um ancião da localidade teve o braço cor-tado em tres partes' longitudinaes, sendo de-po's susoenso pelos pés e queimado vivo;

A varias pessoas de Orsmae! foram ar-rançadas as partes' sexuaes e foram violadasmoças e creanças.

_ 'ti carabmeiro cyclista, ferido e feitoprisioneiro, foi enforcado, e o soldado bel-ga que o tratara foi fuzilado contra umposte telegraphico á beira da estrada deSaint-Troud.

O rei ASbertOj á frente deseu vaüeníe Exercite,

vae expulsado os aSBemãesde seu território

LONDRES, 16 (A NOITE).— O Exerci-to_ belga, tendo á frente o rei'Alberto, temfeito varias saidas de Antuérpia.

Asv tropas allerqãs que sitiam a cidade têmsidb obrigadas fe- recu.-.r em busca de umabase-de operações*. As suas baixas são nu-merosàs.

Os ferimentos do principeCiuâSherme de HessePARIS, 16 (Â NOITE) -~ Um telegramma

de Haya diz que são muito graves os ferimon-tos ha dias recebidos pelo principe FredericoGuilherme de Hesse.

Uiai inquérito sobre asatrocidades cifbs allemães

em BlSaSãnesLONDRES, 16 (A NOIÍE) — Os minis-

tros da França, Russia, Inglaterra, Turquia,Rumania, Suécia e Hollanda acreditados jun-to ao governo belga visitaram a cidade deMalines, afim de colher provas a respeHo dosactos dos allemães contrários ás convençõesde Haya.

Uma proclamação do. general von KSer «fioStzLONDRES, 16 (A NOITE) — O general

allemão von Der Golz, governader militar deBruxellas, lançou uma proclamação aos ha-bitantes da cidade agradecendo a altitude pa-cifica que têm mantido e prevenindo-os quasc abstenham do provocações quando os ai-lemães se retirarem.

Acredita-se que o Exercito belga vae coi^tar a retirada dos allemães.

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ís radicaes já semanifestaram contra a

neutralidadePARIS. 16 (A NOITE) ~ O

' ,!Message-ro", de Roma, publica hoje um artigo, opi-nando para que a Itália "ponha fim a essaneutralidade que a deshonra em um momen-to como o actual, quando as nações civiüsa-das decidem dos destino»; da nova Europa".

O artigo continua dizendo que o governoitaliano assumiu uma grande responsabili-dade, alheiando-se da luta.

A ordem do dia, hontem approvada pelopartido* radical italiano aífirma que a Ita-lia não deve deixar passar o momento actual-ara rrjvindicqr as suas fronteiras naturaes.A moção termina convidando o governo aconsiderar que aind« não chegou a hora daItália participar da guerra.

Artilheiros francezes çollocando os canhões de maneira a poderem 'defender

uma posição estratégica

m mappagraluíío

A direcção desta folha, no in-íuíío de facilitar aos que nãodispõem de recurso a compre-hensã© dos acontecimentos quese esíão ^desenrolando na Eu-ropa, íarü distribuir gratuita-meníe, asnanhH, um mappa da,Europa que, sem ser nenhumprimor, tem comtudo as princi-pães indicações necessárias aosque dessíam acompanhar o des-envolvimento da guerra.

Esse mappa pôde ser encon-irado no eseriptorio desta fo-lha, nos princip&es pontos devenda de Jornaes e nas sefluin-tes casas commerciaes:

Pare Ko^al, largo de S. Fran-cisco: hâ Kenommée e A Fama,rua Gonçalves Dias; Gasa Heim,rua da Assembléa; Petit Mar-ché, rua do Ouvidor; Gasa Nip-pon, rua Gonçalves Dias; Casa»Veado, rua da Assembléa: íiaMervelüe, rua Gonçalves Dias;pharmacias Moura* Brasil eCampos & Heitor, rua Urugua-vana; A Esmeralda, travessa deS. Francisco de Paula; liaRo\'a2e, Avenida Kio Branco; Ar-mando Bernacchi, rua Gonçal-

Ives Dias,

Grandes victorias dos serviossobre os austríacos

O Sr. Robertson, encarregado de negócios,recebeu o seguinte tèlegrampia official do seugoverno:

"LONDRES, 15 — Um telegramma officialde Nisch informa que a S de setembro osaustríacos tentaram pas,sar o Drina com 90mil homens, mas foram

"repellidos com perdasenormes.

No angulo entre o Drina e o Save, os ausntriacos tiveram a principio alguma vantagem,p-.as, depois dc enérgicos ataques dos servios,tiveram de retirar,, aproveitando-se do cair da

^fti^^^P^fe^«««aji-Is curiosidades da £lícr/a. Um appare-,liio portátil do telephone com que os

generaes se commimicam a distancia

as perdas austríacas em

dos servios terá sérias

noite. Estiníarri-se10.000 homens.

A ultima vietoriaconseqüências para os austríacos

Budapest ameaçada pelosservios ?LONDRES, 16 (Havas) — Nos meios

servios desta capital :lnnunc;a»se que osaustríacos estão sc entrincheirando,em todosos pomos estratégicos dos caminhos que le-vam a Budapest.afim de opporem resistênciaao avanço das tropas servias que caminhampara a Hungria. fl

Nos mesmos círculos acredita-se na ppssl»bilidade da próxima juneção das força,; ser»vias e russas,. - -

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/ - Â NOITES 0'iarta-feíra, 16 de Seíéníbro de 1914"

S; ¦'

Ecos e novidadesOs nossos collegas d\.0 Paiz» tiveram

uma idéa muito interessante e original, pararesolver a «crise» cie jornalistas, cjue, comotantas outras, tem affligido u imprensa in-digena. A idéa é a seguinte: experimentarum por um do pessoal subalterno do jor-nàl: contínuos, serventes, etc, a ver si fmalgum «.elles não estará porventura incubadaalguma poc'erosa revelação jornalística. Deagora cm deante, o secretario chama dia-riameiitc um continuo, um servente ou ou-tro funecionario subalterno e o encarregaida redacção de um artigo ou de uma norticia.

A primeira experiência realisóu-se hon-tem com o pequeno do elevador, que foiincumbido de escrever um vsueito» em dc-fesa do projecto apresentado no Congressoide Minas, creando uma. nova, guarda muni-cipal para a defesa da ordem c da prosperi-•idade nos municípios, c aquartelando emBello Horizonte toda a actual Força Po-licial, com nm effectivo de dous mil c tantoshomens.

Tudo isto está clarissimamente escripto no•projecto e nos cominentarios que lhe fi-zernos hontem, estranhando como toda agente de bom senso que se pense cm aquar-telar cm uma cidade pequena e ordeira, e,além disso, capital de um listado tradicio-nalmentc anti-militarista como Minas — tãoianti-niilitari--'a que foi buscar nosuisso o instruetor da sua policiapequeno c por isso mesmo ridículo Exercitode quasi tres mil homens.

O pequeno do elevador d'«0 Paiz», aquem os nossos collegas experimentaramhontem a vocação jornalística, por falta dehabito ou por qualquer, outro motivo, nãoleu nem o projecto nem os cominentariosQiie lhe fizemos, e saiu-se com esta:

«Pela noticia da NOITE se conclucque o governo de Minas cogita em crearuma guarda municipal, «incumbida demanter a ordem nos municípios». Logo.(si a guarda tem esse objectivo, nã osc á'na formosa capital mineira que cila hade ficar, mas nos municípios, fraccio-nariamente.»

'A NOITE não deu noticia nenhuma; com-tmentou um telegrammã de Bello Horizonte,publicado no «Jornal do Comniercio,).

Si o «joven collega» ler hoje esse tele-gramma e os cominentarios verá que effe-letivamente o governo de Minas vae creara guarda municipal e aquartelar em BelloHorizonte mais de dous mil soldados.

Está provado, pois, que o pequeno doelevador d'«0 Paiz» não dá para jornalista;a condição principal dc um jornalista éler jornaesj e o pequeno nem lê aquillo aque vae responder.

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Hu flULUI BHO UUO UipiuUlfO yOLÍ&lf g@ve alguma animação -— -••—

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is russos iina iÉíÉsIl

Exercito— esse

Syphilis em Geral—Cura oJWojSliieirrQ.

""'Sinus* «íe

ANTARCTICAâJ&iJrüSS, groi-E-uía, em íodwa juíir-íe

O 16" anniversario da mortede Carlos Gomes será

commemoradoPassa hoje o 16.° anniversario da morte

do grande maestro e compositor brasileiroCarlos Gomes.

Essa data não passará despercebida. Ellaserá cornmemorada pela novel sociedade Rio-,Club,c om uma sessão solemne, em sua sede,á rua da Alfândega n. 91, ás 20 c meia ho-ras. . ,

A sessão será publica, usando da pala-vra, sobre -o motivo M reunião, ò Sr.Julio de Oliveira.

Os bons espectaculosO de hoje no Ir-is

'é a ultima noile em que vae, noris, a elegante casa de diversões da

o programma excellente,com estrondoso successo,

Hojecinemarua da Carioca,

, ;c;ue vem sendoali c::hibido desde segunda-feira passada,Eòsc interessante espectaculo, cheio de at.ítrahcntcs novidades, • tem interessado viva-mente Os innumeros espectadores do conhe.cido quão luxuoso cinema íris, que nâo se can.sam clc lhe render os maiores elogios.

Como, porem', a empresa do Íris não pó-de deixal.o mais no cartaz, pois que tem,diante do seu compromisso com os seusclientes, de dar amanhã, quinta-feira, pro-gramma novo, esse espectaculo só será re-.petido hoje,

As fitas que constam desse programma eique tanto êxito tC-m obtido são;

«Falsa amizade», excellente drama social,"dividido em dous longos actos e 4*53 cuia-dros.^ Trabalho magnífico da fabrica romã-na Cines, cuja maestria nesse assumpto jciVortajosamcnte conhecida.

«Amor de cega», segundo «film» do pro-gramma, emocionante drama da celebre ía-prica Gloria, de Torluo.

E! uma excellente fita em tres extensosiactos,- com 1,'JOO metros.

Outro interessante «film»,- que faz parledesse espectaculo, é «A irmãsinha».Esse é um dos melhores trabalho; da

afamada fabrica franceza E/clair, de Paris,íeilo conforme foi tirado e adaptado ao ci-iiiematographo, do celebre romance de Cv-20 Saurrclte. pela escrupulosa AssociationiCinemaíographique des Auteurs Dramatiques,(A. C. A. D.) '

«A irmãsinha» 'é uma primorosa comediadramática, inteiramente colorida, em Ireslongos actos, coin 1.S00 metros dc extensão.

Fecha esse interessante programma a es.

Íiirituosa comedia cm um. acio «Por dez

éis»j da provecta fabrica parisiense E,'cl;ur.Como vêem os leitores,- ú um espectaculo

àligno de ser visto.A empresa do íris continua a fazer aos

seus espectadores a distribuição ^clos cartõesíiiimerados para o próximo sorteio, que cor-rerá com a loteria da Capital Federal dodia 19 de dezembro vindouro.

Os 23 valiosos brindes, que serão distri-buidos nesse sorteio, já estão em exposiçãona sala de espera desse cinema.

No programma novo de amanhã serão apre-sentados ao publico dous importantíssimos«films» italianos, além de outros muito doust

Os pussíòs pefotefram na'ÜMsGrSa

PARIS, 16 (A NOITE) — O estado-maiorrusso communica que as suai; tropas já atra-vessaram o -rjo Sjan,- repellindo o inimigo etomando-lhe 30 canhões, 8.000 prisioneiros euma enorme quantidade de provisões, arma-mentos e viveres. '

Além das presas já noticiadas, os russos têmtomado ao inimigo, nas batalhas da Galicia,450 canhões de campanha, 4.000 peças de ar-tilharia de sitio, 12 estandartes e 7 aeroplar.es.

Ríovos boaios süe cgase oBcirongair-ina vae coirw&iates»

COftftPSB OS PíiiSSejlSPARIS, 10 (A.NOITE) — Um telegrammã

de Petrograd informa que nos meios "fficiaesrussos sabe-se que ao principe herdeiro da Al-lemanha foi confiado o commando do exercitoprussiano dirigido contra os rjjèsos.

Os russos cSertPoft ram ogenerr-al jHindlenboupy

PARIS, 16 (A NOITE) — A embaixadarussa informa que os russos derrotaram oExercito allemão commandado pelo generalHindenbourg, que estava na Polônia russa.Os allemães evacuaram varias cidades c aban-¦donaram 50.000 mortos e feridos.

Um despacho de Petrograd diz quc os ms-sos retomaram a offensiva na Prússia oriental.A batalha da Galieia durou 17 dias. Alémdo que já noticiei, cs russos tomaram ao ini-migo uma enorme quantidade de metralhado-ras, 2.000 vagões de munição e 30.000 prisio-neiros.Um corasuí ai Se mão ffuasiíadla

pelos smssosPARIS, 16 (A NOITE) - Um telegrammãae Lopenhague diz quc os russos fuzilaram aWilhelm Galdeclc, cônsul allemão em Abo,aceusado de espionagem.

ífienna está abarfpoíada rie

is alies são ex-||| ia 11

pedir

PARIS, 16 (A NOITE) _ Os jornaes deKoma dizem que Vicnna está transformada cmhospital e que já faltam logares para 'os feri-dns. Alem disso, a capital austríaca foi inva-çhda por uma avalanche de fugitivos vindos da"-¦alicia. A fome está para se declarar.

Um general sr-aassogravemente flerâaSo

LONDRES, 16 (A NOITE) - O principeCantacuzene, commandante da cavallariarussa que opera na Austria-Hungria, foigiayemente ferido em combate.Está confirmada a noticia de que os alie-mães rechussaram os russos na fronteira daPrússia. i. .,-Os_ allemães estão se fortificando em Ca-hsz. ja tendo levantado cercas de arame fur-

pado e minado os arredores.Em Koenigsberg tem sido muito escassaa apresentação de voluntários.O commandante da praça mandouurgentes reforços.

Uma communicação do governorussoPARIS, 16 (Havas) - A Agencia Havas

publicou um boletim com o seguinte commu-meado official:,:PETROCRAD. 15 - Não houve comba-tes na Prússia oriental.Hoje as nossas tropas abandonaram uma

posição difficil, esperando-sc agora outrosmovimentos, para depois prose?,uir a offen-siva.

Os combates preliminares travados atíagora têm custado caro aos allemães.

Os prussianos ameaçaram envolver as alasrussas, mas as linhas de retaguarda obri-garam-iros a bater em retirada."Uma grande vlcíoria allemã

NOVAYORK. 16 (Havas) -- Um clespa-cho official de Berlim diz que o general vonHindenberg telegraphou ao kaiser, informan-do-o que as tropas russas dc Vi Ina, compôs-tas do 2°, 3o, 4" e 28° corpos do Exercito, eainda duas divisões de cavallaria de reser-va, foram completamente derrotadas pelosallemães. O numero de prisioneiros russosaugmenta constantemente.

O telegrammã de Berlim, referindo-se ásoperações na França, diz que a luta continuaindecisa.

Moveis a prestaçõesS. José, 7o e 72

Realisa-se amanhã, ás 16 horas, a con-ferencia do poeta Eugênio Betíencourt ciaSilva, no salão da Associação dos Empre-gados (.'o Commereio, á avenida Rio Branco.

NEURASTHENIAESTERILIDADE, FRAQUEZA GENITAL, T -

MORES.— Cura certa, indicai e rápida,clinicamedica especial <Io Dr. CAETANO JOVINE, dasFaculdades de Medicina de Nápoles c Rio de Ja-neiro. Consultas todos os dias das 9 íis 11 e das 2ás 5. Cons. e resiil. largo da Carioca 10, sobrado.

Os americanos evacuaramVera-Cruz

WASHINGTON, 16 (Havas) - As tro-pas norte-americanas evacuaram .a ci^-1'» üeVera-Cruz. ao México, '

Quanto custa a guerraA Inglaterra já gastou 83S

milhões de francos!LONDRES,- 15 (A NOITE) — Pelos cal-

culos feitos, a Inglaterra já despendeu nes-tes 43 dias de guerra a quantia dc S31milhões de francos.

O príncipe JoachtmLONDRES, 16 (A NOITE) — A imperatriz

da Allcmanha encarregou-se pessoalmente decuidar de seu filho, o principe Joaclum, fc-rido em combate.

A acção dos japonesesLONDRES, 16 (A NOITE) — Os japo-nezes continuam a avançar pelo interior clc

Kiáo.Tcheou, já tendo tomado a cidade.Os allemães retiraram-se.

A neutralidade da TurquiaLONDRES, 16 (A NOITE) — A Turquia

decretou a sua neutralidade na presenteguerra.Novas manifestações contra

o deputado LerrouxBARCELONA, 16 (Havas) - A policiatendo conhecimento de que se prepara uma

manifestação "hostil para a chegada a" esta

cidade do deputado republicano Sr. Ler-roux, tomou providencias afim de evitardesordens.

A Grécia protesta çoníra aabolição das capitulações

na TurquiaATHENAS, 16 (Havas) _ O ministro

da Grécia em Constantinopla protestou jun-to á Sublime Porta contra a abolição dascapitulações, em termos idênticos áo pro-testo apresentado pelas grandes potências.

A opinião de um jornalinglezLONDRES, 16 (A NOITE) — O "Daily

Chronicle" diz que a retirada allemã exce-dera á famosa retirada dos turcos em LulleBurgas, sendo como é, intento dos alliadosnão <Ur descanso ao inimi£0i_.

Os aüemães estão detidospeíos francezes

LONDRES, 16 (via Nova York) (Havas)— Co-umunicações officiaes informam quea ala direita, allemã está combatendo comtodo o vigor.

Os allemães estão detidos pelos france-zes, que avançam victoriosamente.

Os servios repelliram os austríacos cmtoda a linha.

A pesicão dos servios em Semlin, não cor-re o menor perigo.

Uirma vicíoria dá cavallariaírancezc?

LONDRES, 16 (Havas) — Telegraphamde Ostende:"Um destacamento de 1.60D cavalleirosfrancezes surprehendeu uma columna da ca-vallaria allemã, próximo de Poperinghe.

A columna allemã era composta de 3.000homens, munidos de metralhadoras.

Depois de um combate de duas horas enão obstante a sua inferioridade numérica,os francezes derrotaram o inimigo, captu-rando numerosos caminhões, automóveis emetralhadoras, bem como grande quantidadetíe viveres e munições, fazendo ainda 110prisioneiros."Um communicado official que

pouco adeantaPARIS, 16 (Havas) — O communicado

official fornecido á imprensa hontem, á noi-te, não traz detalhes sobre as operações rea-Usadas durante o dia, limitando-se a dizerque as tropas aluadas estão em contacío como inimigo cm ioda a linha, proseguindo aavançada das tropas francezas, entre o Meu-se e Argonne.Verdun ainda não íoi atacado

PARIS, 16 (Havas) — Um communicadooííicial fornecido hontem de tarde aos jornaesdiz serem absolutamente inexactas as noticiasdadas repetidas vezes pela agencia officiosaallemã Wolff sobre o cerco de Verdun peloexercito do kronprinz e o bombardeio dapraça.

Verdun jamais foi atacada c o forte' deTroyon, que soffreu repetidos bombardeias,¦não pertence ás linhas de Verdun, mas sim ádefesa do alto do Meuse.

O communicado affirma que, apezar de vio-lentamente bombardeado, Troyo>; resistiu áinvestida dos allemães, que, desde o dia 14abandonaram as visinhanças do forte.

Na ala direita não houve alteração sensível.A reoceispação de Keims

LONDRES, 16 (Havas) — Foi annunciadaofficialmente a reoecupação de Reims pelastropas francezas.

A. legação da Servia recebeu um communi-cado official dizendo que actualmeníe estão •na Htmgi-ia-150.000 servios,'"epie prosseguem-em vigorosa offensiva contra os austríacos.

A ala esquerda prussianarecua

PARIS, 10 (Kavas) — As forças allemãsdo -oeste e do centro continuam a resistir aonorte de Reims e Chalons. A ala esquerdaprussiana, porém, está recuando sensivelmente.Os allemães concentram-se ao

norte tía França. LONDRES, 16 (Havas) — O Press Bu-reau_ hontem,_ á tarde, forneceu uma notaaos jornaes dizendo que o inimigo oecupavaainda uma forte posição na linha do norte,proseguindo o combate em toda a frentedos dous exércitos.

A morte do coronel von ReuterBERLIM, 15 (via Nova York) (Havas) —

Foi morto em combate o coronel von Reu-ter, um dos principaes implicados nos sue-cessos ha tempos oceorridos em Saverne.

A situação dos allemães,segundo uma communicação

francezaO Sr. Lanei, ministro da França, recebeu

o seguinte telegrammã de Bordeaux, datadode hontem, 15, ás 18,35:"BORDEAUX, 15 — No dia 14, os alie-mães resistiram ao norte do rio Aisne, desdea floresta de L'Aigue até Craonne, e aindapara além destes pontos.

A linha da frente do Exercito inimigo cs-tende-se desde os arredores de Reims atéMetz, passando por Varennes e Etain.

As forças allemãs que oecupavam o sulda região dc Argonne operam um vovimentode retirada mais accentuado. — Delcassé,ministro dos Negócios Estrangeiros."

Odiscursodothronoda rainhada Hollanda

HAYA, 15, ás 15.15 (Havas) •— Inaugu-raram-se hoje as sessões do parlamento.

O discurso do throno, lido na oceasiãoda abertura dos trabalhos, trata das rela-ções da Hollanda com os demais paizes, econstata serem ellas as mais amistosas.

Com referencia á actual guerra, a rai-nha Guilhermina diz que a Hollanda conli-nua c continuará fiel em todos os casos aosprincípios da neutralidade decretada pelogoverno e até agora não foi violada.

O referido documento termina dizendo quea mobilisação do Exercito correu sem inci-ciente.Troca de felicitações entre o

czar e o presidente PoincaréBORDEAUX, 16 (Havas) - O czar tele-

graphou ap presidente Poincaré, felicitando-o pela brilhante victoria das armas fran-cezas c exprimindo-lhe a sua admiraçãopelas tropas da França.

O presidente Poincaré respondeu felici-tando o czar pelas brilhantes victorias dosrussos contra os allemães e os austríacos,accrcsccntaiido que a França está resolvidaa continuar a guerra energicamente.

O projecto sobre otheatro naciossai caiuA sessão do Conselho Municipal esteve ho-

je, bastante animada, pois que entrou em prsmeira discussão o projecto sobre a Escola-Dramática.

Aberta a sessão, foi lida e approvada a actada sessão anterior. • ¦

Segue-se o expediente, sendo lida umamensagem do prefeito em que pede o augmen-to dos funecionarios municipaes, visto compos que existem, em numero de 2.500, são in-,sufficientes para o bom andamento dos traba-Ihos municipaes.

Passa-se á ordem do dia, em que foi postoem discussão o projecto autorisando o prefèi-to a abrir os créditos extraordinários quemenciona, para reorganisar a Escola Drama-tica, e dando outras providencias.

Para jusiifical-o, pediu a palavra o seu au-tor, o coronel Leite Ribeiro, quc fez varias con-siderações.

Pede em seguida a palavra o intendente Ge-túlio dos Santos, que explicou não votar a fa-vor do projecto por medida econômica..

Encerrada a discussão, foi feita a votaçãonominal, caindo o projecto por cinco contra¦nove votos.

Entra em seguida cm discussão o projectoautorisando o prefeito a conceder ao enge-nheiro da Direciona Gera! de Obras e Viaç*ãoEvaristo de Vasconcellos e Almeida, um annodè licença, cem ordenado, ..-.ara tratar dc suásaúde, mediante a condição que estabelece,que fo iapprovado por maioria absoluta devotos. •

Os outros projectos, de ns. 81, de 1914,que trata de aposentadorias, e 45, de 1914,que se refere a um requerimento em que aCompanhia Ferro-Carri! Villa Isabel faz con-siderações relativamente ao projecto n. 42,de 1914, approvados tambem.

Coniiaâa o movimento do forcas

Dr. Nicoláo Ciando_ Com pratica dos liospitaes Broca, de Pa-ris, e Polyciiriico, de Roma.

Rua da Lapa, 35 — Teleph. 4922 Central.Largo da Carioca,- 11 — Teleph. 523 C.

Os falses fornecitiiÉsCeniral

Foi reduzida a fiança deBravo JuniorO juiz substituto federal, Dr. Olympio "de

bâ e Albuquerque, reduziu hoje a um conto<Jç reis a quantia de quatro contos e qui-nlientos mil réis, cm quanto arbitrara a íian-ça para o Sr. Bvii/aniin Bravo Junior scdefender em liberdade no processo a queresponde com os membros das firmas Oscarlaves & C. e Gonçalves Castro e C, rela-tivamente aos falsos fornecimentos de mer-acclonas feitos á Estrada de Ferro Central00 Brasil. •*

^fíüfllEía do Supremo VMbqnaP'Assignaturas á rua Sete de Setembro 109

T andar. Teleph. 33 J Centra!.

l,«V; \ . * , t/q* :<£mHX ¦ ¦:. à

^S^íl7:7: ::^ :::í.í > ^ i^"#: 7:l7:7-:-7'^!7: "^j

í ^ :j:í; j.::;::: :.:: .:¦;:<. -- l** ^pji .. .- .i~S\i Èmmfmmmm--mmÊmMtM mi wn i ¦ iwmwmi_ii*' 'i*,a*i*i'iwr*^^***,**M******^^

As operações militares contra os fanáticos. — Urna companliia de engenhariamilitar installamlo uma Unha dc telephone na região em que os fanáticosoperam agora i

O ministro da Guerra recebeu hoje tele-gran-ma do general Setembrino dc Carvalho,inspector da décima primeira região militar,Paraná, scientificando-o do estado das for-ças daquella região c da mobilisação d;i3mesmas.

Ao que conseguimos saber no Ministérioda Guerra, o interventor federal na regiãoconflagrada, pede a remessa de forças paraaquelle local, por serem iiisufíiciciiics as quelá se acham, assim como munição c íareia-mento. '

. — Urn contingente tle 200 praças chegadaslioje do norte, deverá seguir juntamentecom os 52'j e 56" batalhões de caçadores,que se estão mobilisando.

— Além cio SO» batalhão de caçadores,com parada na Bahia, conforme noticiámoshontem, o ministro da Guerra já expe-diu as necessárias ordens para que sigammais forças desse Estado, e de Maceió.

Não se recoírerá ã aviação?—O Aero-Club' poderia, prestar ines-íimaveis serviços

O governo terá tomado alguma providen-cia para os preliminares da campanha que

se vae encetar contra os chamados «fa..,ticos, * Não o sabemos. Esses preliminZnao podem scr obtidos, com êxito sinâopor meio da aviação, e não nos

'constaque até agora esteja adoptada qualqusimedida nesse sentido.

Ainda hontem conversámos com o mtit,piclo aviador brasileiro Sr. Ricardo KiJsobre esse assumpto. t o Sr, Kirk úàtambem engenheiro militar, oííicial do rsso Exercito, concordou plenamente &nosco.

Eu não preciso affirmar-líie, disse*Kirk, que estou inteiramente a disposiclodo governo para os trabalhos de recortomento que devem preceder qualquer ac*i'amilitar na região do Contestado. E' infc,pensavci reconhecer primeiro a tèMdepois a joosição do inimigo a combaterE os apparelhos para isso?

Os do Aero-Club servem maravilhosa.mente. ^ Empregando-se os dous, facilmentese fará o reconhecimento de uma regiãoaté 1.400 kiiometros, o que me parece maisque sufficiente. Foi mesmo um dos intuitosdo Aero-Club, como sabe, prestar s«rvi«jdessa natureza ao Brasil.

rejfto e

A política nefanda

e a áo« directoria da Associação Commtircia!enviouao ministro da Fazenda, o seguinte"A directoria da Associação Commercialao Kio de Janeiro, por solicitação cie gran-ae numero de importantes firmas importa-cioras desta praça, pede venia para trazer aoconhecimento de V. Ex. o seguinte•A lei ri. 2.841, de 31 dé dezembro- delyj-f, que orçou a receita geral da Republi-ca, para o corrente exercicio, consigna, emseu art. 2, n. III. autorisação ao governopara cobrar, nos direitos aduaneiros, as quo-tas de 35 e 50 V em ouro, nos termos doart. 2", n. 3, letras de b da l.'i n. 1.452, de30 de dezembro de 1005, aceresesníando,

porém: "Os 50 °j°, ouro, serão cobrados em-quanto o cambio se mantiver acima de 16 d.por IS, durante 30 dias consecutivos, e domesmo modo só deixarão de ser cobrados de-pois que, pelo mesmo praso, clle sc manti-ver abaixo de 16 d. Para o effeito desta dis-posição tomar-se-á a média da taxa cambialdurante 30 dias. Si o cambio baixar de 16 d.,

.ou menos, cobrar-se-ão do imposto de im-portação sobre as mercadorias dc que trataa letra a 65 °|° em papel e 35 °i° em ouro".

A taxa de 16 d., fixada pela Caixa de.Conversão, já deixou de vigorar desde 30 dejulho próximo passado, sem quc, entretanto,a Alfândega do Rio de Janeiro observasse odispositivo citado- da lei da-receita.

E' fácil de avaliar o considerável grava-me que dessa inobservância decorre parao commereio desta praça, já tão sobrecarre-gado, lutando com a desoladora crise que aconflagração européa veiu tornar ainda maistemerosa.

Nestas condições, a directoria da Associa-ção Commercial do Rio de Janeiro, como le-gitima representante que é, da classe com-mercial e conscia de que defende uma cau-sa perfeitamente justa, vem appellar parao reconhecido. critério e alio patriotismo deV. Ex., solicitando providencias no senti-do de ser dada. pela Inspectoria da Alfan-dega, a verdadeira interpretação ao disposi-tivo da lei n. 2.841 na parte referente úaquotas-ouro dos direitos aduaneiros, emfac? do actual estado do mercado.de cam-bio."

O/•-

Assassinato do SBb*. Joio«le Sà

y>'.«l***i''./^-*-'^^

de 65 mam

Povo brasileiro, alerta!Guardem seus valores em cofres «BERTA» —

141, Rua Uruguayana, 141.

íBUENOS AIRES, 15 — 0 Dr. José Luiz

Murature, ministro do Exterior, respondeu ánota do encarregado de negócios da Ingla-terra.em que chamava a sua attenção para acondueta de alguns vapores allemáes.que es-tão compromettendo a neutralidade declaradapela Republica Argentina, em relação ao'conflicto europeu, dea{arou que serão appli-cadas as penas estabelecidas pela lei aosvapores allemães "Cap Trafalgar" e "Gra-nada".

Logo qus esses vapores regressem an por-to de Buenos Aires ser-lhes-á cassada amatricula, por.terem desrespeitado a neutra-lidade. em ai7uas argentinas, vindo abaste-crr-*e dc carvão,^#^3. jarg.jfefBk»¦*<-».navjoa de guerra wlwjwwt ' -'-' ""'

A's 15 horas o auto 11. 237, ao passarpela ma . Domingos Lopes, em Madureira,atropelou o menor João Baptista-.* que re.cebeu ferimentos na cabeça, rosto, costas epeito.

Soecorrido pela Assistência, foi Bapiista re-colhido á Santa Casa.

O desastrado «chauffeur» fugiti.

O governo de Portugal vaecombater a carestia da vida

LISBOA, 16 (Havas) — O governo estáestudando as novas providencias que se tor-nam indispensáveis para sustar a carestiada vida.

O Juiz secciosial doPiaaby pediu licençaO Dr. Dcmosthencs Constancio Avelino,

juiz seccional do Piauhy, requercu ao pre-sidente do Supremo Tribunal seis mezes delicença para tratamento dc sua saúde.

O Sr. Sabino Barroso esteve hoje na Ca-mara, cuja nova sede percorreu toda, in-quirindo do Sr. Soares dos Santos a res-peito da installação dos serviços daquellacasa do Congresso.

O Sr. Sabino Barroso, que se manifestouagradavelmente impressionado com a instai-lação da Câmara uo palácio Monroe, foi mui-to cumprimentado pelas pessoas present??.p.elo.'seu regressa á pátria,,"^"^''A" 55 iv.^.f.;

O assassinado Dr. João clc Sá Cavalcan-ii de Albuquerque

. contam telegrammas àe Manáos quc JoãoCoelho, empregado no commereio, matou emManáos o deputado estadoal pelo Amazonas,Dr.João de Sá Cavalcanti de Albuquerque.

Em torno desse crime dc morte, como detantos outros que mancham vergonhosamentea historia da politicagem, não só pelos nossossertões, mas até por capitães policiadas dosEstados, já começam a apparecer varias ver-sões, cm torno todas cilas de personalidadespolíticas,

Não vale a pena esiar-se apurando um casocuja lamentável consuinmação é de qualquermodo o resultado dos detestáveis processosainda em uso pelas hordas dos profissionaespoliticos, de que dependem — ai de nós! —osjwmens destinados ás mais elevadas fun-cções políticas e administrativas deste erandepaiz: :

O assassinato do Dr. Sá é um episódio arnais da politica dc ambições pecuniárias, quec a que inspira a maioriia dos nossos homenspúblicos, principalmente nas regiões do norte,as menos beneficiadas pelos bons influxos dacivilisação.

Dizia na dama espigaFina, elegante, do tom:Quem nunca tomou FIDALGANao sale ainda o pe é bom.

A famiiia real hespanholaregressou a Madrid

S. SEBASTIÃO, 16 (Havas) - Os mem-cros dq familia real, acompanhados do nu.nistro dos Negócios Estrangeiros, marquezde Lema, regressaram definitivamente a Ma.dnd.

Procuron-nos noje o Sr. Atlilio Ligulniícrnslructor de obras,- a quem hontem nosreferimos a propósito de um facto pasasdoem Copacabana, por nós noticiado, de ac.cordo com as informações da policia. 0 Sr,Altilio nega tivesse espancado a velha aquem alludimcs. Diz elle ter sido procurado•¦por [D. Tecl.ii Tamborim, cue lhe exigia o-pagamento de uma conta de que cra deve.dor,- não elle, mas um conhecido seu.

Fazendo ver delicadamente isso a D, Te.c Ia, esta senhora entrou a oiiendel-o pe<sádamente, até que foi presa de um quasiataque de epilepsiu. Caiu an solo,- fenuilp.se em vários pontos da cabeça. A esse tem.'po alguns cavalheiros chegaram ,10 locai eauxiliados pelo próprio Sr. Atfili.p scjcccr.rcram a senhora, depois de subjugal-a, acusto,- chamando a Assistência, oue lhe pre..tou curativos.

Com o Sr. Atlilio esteve em nossa redacçãoo Dr. Clovis Araújo, tambem morador emCopacabana, testemunha do facto, e ciue íimgaiantiii ser verdade o que se contem nasdeclarações acima.

UbTIMA HORAEsperae a grande novídadaE' certa a vossa rique?aDefendei a vossa felecidadeGuardae a independência e a belleza

Amanhã será o diaElixir de Nogueira.—Para Impurea

do Sdnjfiip.

Abriram-se os tribunaeshespanhoes

MADRID, 16 (Havas) - Sob' a presidi"''da do chefe do governo, Sr. Dato, rea-lisou-sc hoje a cerimonia da abertura do*tribunaes.

Discursou o presidente do Supremo Tri-bunal, Sr. Aldccca. que falou sobre o foro.

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POLÍTICA PORTUGUEZA

Foram adiadas as eleiçõesgeraes

LISBOA, 16 (Havas) — Foi adiada a con.vocação das eleições geraea para deputadose-Sehadores..^ 7*;.>

A acção sobre os armazénsdo porto foi julgada

improcedentePor sentença de hoje, o juiz federa!I pr-

Raul Martins julgou improcedente a aCyque a firma C. H. Walkcr & C, JflPjcontra a União, pedindo indemnisaçâo sdespesas e trabalhos e o que pÇ-OÍ-**1» Lnhar com a construcção de quatro Mm"'no novo cács do porto do Rio de Jane» •

Entendia' a referida firma que essa w»strucção lhe competia, em virtude aocontrato com a União.

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O "ftomeruie" Mladiado

LONDRES, 10, ás 1.10 (Havas) -JJmara dos Communs approvou em mo projecto provisório qo "llonlc"t-", • (f

A Câmara dos Lords, porem, aüicm ^

gunda leitura do projecto, porcontra 20.

10 du mn iiConçi-We*^'

«iOO COITOS 1__Usao Elixir de Aoaaieu1-*-

Sanguet

Page 3: TELEPHONES: REDACÇÃO. 523, 5285 e official -OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00979.pdfá^y HOJB ^ò^é^Erféto^tihm^íerrá: W àZ^SmbTÕ*&fí§fft rít.-itiCwSr.strL

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últimos telegpvammas1305 CorrespondentesE^SPECIAEiDA/ÍMOlTE"NO INTERIOR E NOFXTERIOR E SERVIÇODA AGENCIA AMERICANA

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NÃn ^f MI-TTfDfl'! Os "fanáticos^

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Batalhões que seaprestam

CHEGADA DE FORÇAS DONORTE

Conforme antecipámos sobre a partida deforças desta capital e do Rio Grande do Sulpara o Paraná, podemos hoje adeantar queo ministro da Guerra baixou -um aviso aochefe do Departamento Central, determinan-do o aprestamento dos 52°, 26°-e 57° bata-lhões de caçadores c 10° regimento dc Man-taria, os dons primeiros dista capital e osdous últimos do Rio Grande do Sul.

O 56° batalhão de caçadores, que deveráembarcar ainda esta semana, é commandadopelo coronel Manoel Onofre Muniz Ribeiro,levando ttm effectivo de 250 praças.E' esperado depois de amanhã, 18 docorrente, nesta guarniçao, um contingente de195 praças vindas das 6' é 7* regiões comséde nos Estados de Alagoas e Bahia.

No próximo sabbado seguirão çm umdos vapores da Costeira para a 11* regiãomilitar 170 praças incluídas náquella guar-nição ultimamente pelo-chefe do Deparía-mento da Guerra.

Os segundos-tenenles pharmaceuticosArmênio Flarys e Antônio Pereira de Olivei-ra Filho apresentaram-se hoje á 9a região,afim dc seguirem no próximo sabbado paraa 11" rerião militar, no Paraná, onde vãoservir nas operações contra os fanáticos.

A CAMARA HOJE

Reforma de müífares,Instrucção publica

e a absolvição do Sr.

No Seriado não houve sessão por faltade numero.

0 gensmiissimp Joffre, cm plena guerra, dando ordens a um official superior(jPhotògrapbia recebida, do nosso correspondente cm Parisl

\Umm Intriga0 encarregado de negoeo-, Sr. Robcríson,ateu-o seguinte telegramma ,do Eoremgie:-.LONDRES, .15. clc setembro, (ús 20 ho-se 10) —- <:A. asserção feita por certos

itas allemães acreditados nas cap taesj-tigcirys,.-segundo, a qual a .«We^tn* nsleratijc.),,. teria' desculpado,, ,ou .JustifjcaÀo a

uição' cte Louvain, constiíue a Falsifica-i) ciais grosseira..120 de agosto escrevia este jornal:tA destruição dc Louvain é um acto in-ne. que nenhuma necessidade ir-üiiar jus-fa e quc não sc explica sinão por umairbaria tomada de pânico.Xão • foram bravos giierrc:ros quc comet.mu estes actos, mas homens possuídos

: pavor c levados pelo instinclo de con-itvaçâo.»A (tWestminstòr Gazette não fez depoisSo insistir nesta opiniãOj sem jamais asditicar.»is alliados vão encerrandois aiicmâes em um circol»

, de ferroInta formidável batalha em

peipsgíeciiiwaLONDRES, 16 (A .NOITE) — O general•ench dirige-se rapidamente para Rethel,

'fim de cortar a retirada dos allemães nasregiões do Aisne.A esquerda dos alliados já está cm con-

too com o centro do Exercito allemão queMili a França;

Acredita-se que a batalha que está prestesse travar será colossal.Numerosas forcas- marcham contra o kron-

pfinz, que sc retira precipitadamente cm di-'«Ção a Metz.

Os belgas avançam nas proximidades detuxellas, já tendo cortado a retirada de

ps corpos do Exercito allemão.)s feridos allemães

e chegam a

* O combate entre a es-querda íranceza e a alaesquerda allemã

LONDRES, 10 (A. A.) - Segundo as no-ticias fornecidas pelo Ministério da Guer-ra, as forças allemãs que se encontram nonorte de Reims continuam a recuar lenta-mente, cm direcção a Grand.Pré.

Ainda continua o combate entre a esqíier-da franceza c a ala esquerda, que está op-pondo -tenaz resistência ao impetuoso ata-que 'dos franec/és'}^ "'¦¦** ¦""«—-•

^0®??;.i " * ¦¦¦¦¦¦ <tàtíÃ&&$)Í^^

CONTRBAMDO DE GUERRAA' BORDO DO "FRISIA"

Tendo o commandante do «Frisia» or-dem de seu governo para manter absolutaneutralidade a bordo resolveu mandar re-vistar todos os passageiros, afim de queesses não levem anuas, pois são considerradas contrabandos de guerra.

A Policia Maritirna de accordo com í>2» delegado auxiliai* resolveu mandar con-*fiscai* essas armas em mãos do commandantedo «Frisia-*), e remettcl-as á central dc po-policia.

Duas estações radio-telegraphicas clandestinas

em PernambucoO ministro da Viação traiismiítiit ao juiz

federal da secção dc Pernambuco copiascios officios em quc a Dircctoria Geral ciosTelegraphos . conrmunic.a o funecionamentodc duas estações radio-telegraphicas dan-destinas tia cidade do Recife, -para qucessa autoridade dê providencias no sen-'tido de serem desmontadas essas in&tállã*-ções.

O CAMBIOHouve pebuenos negócios, ás taxas dc

11 «116 e 11 112 d. continuando a taxade 12 114 d., para a cobrança.

As libras esterlinas encontraram compra-dores a"20S400 c 208600, havendo em Boi-sa compradores aquelle preco e vendedo-res a 20S800.

O Banco Germânico offereceu pela manhãvender 20 mil libras ao preço de 218000.

Reforma eleitoral

Histor-üas inveposiméis.BORbEAUX, 16 (Havas) — Chegaram lio-'•} esta cidade numerosos soldados saxoniosí-sos, fei. ò prisioneiros pelas tropas fran-"33 durante os últimos combates.wntani os saxonios que ao partir da Alie-

;•% ignoravam completamente a1 existênciaQueria c acredltavai que os seus regi-Wtfs iam fazer manobras, I-icaram, pois,'j110 stirprchen :idos r uando souberam que'"glaterra, a Rússia, a Fiança e a Be}g'ca!»vam em guerra com r Allemanha.4 Ti

quieta^OMA, 15, ás 23,45 (Havas) — O «Mes--8«o publica pm telegramma de Nisch™aiimicando saber-se ali que a Sublime]._ "esistiu do propósito de combater aiil? tle se co*locai' ao lado da Allemã-,

. 5 da Áustria, devido aos prudentes e se-

.¦OS conselhos da• Inglaterra e ao fracasso•imissão que levou-a Bucarest e a Sofia o

2pí? do Interior da Turquia, Talaat-

s can5iões appreíiendidosPelos russos aos inimigosjTliOGRAD, 16, ás 11,45 (Havas) — O

us eu- ^a '*-'uerra annuncia que o totaly.

canljoes approhendidos pelos russos nas¦£K batalhas da Galicia sobe a mais deEntre

etnães

O projecto dos $i*s. AntônioCados e Carlos Peixoto

Os Srs. Antônio Carlos e Carlos Peixotodeixaram hoje sobre a mesa da Camara dosDeputados o seu annunciado projecto de refor-ma eleitoral, do qual já nos oecupámos porvezes.

Dentre as suas principaes disposições des-tacamos as seguintes:

Io. No processo para a eleição de presidentee vice-presidente da Republica, deputados esenadores aa Congresso Nacional, serão ob-servadas as disposições da lei n. 1.269, de 15dc novembro dc 1904, com as modificações se-guintes:

Paragrapho Io. Haverá uma unica mesa naséde de cada uma das subdivisões judiciariascreadas pelas Constituições estadoaes, c naséde do município liaverá tantas'mesas quan-tas forem os tabje^ães ,e, aü&ááes. da-xegistocivil. £3 'Xy ?'! ¦'?"víVí. :.-?'* 2o. O processo eleitoral durará tres dias,consecutivos, durante os quaes, das 10 ás 10horas, à mesa receberá os votos dos eleitoresque comparecerem.

3o. Concluído ás 1G horas de cada dia o tra-balho do recebimento dc votos, lavrará a mesano livro de-assignatura de eleitoras nas respe-cttvas listas, te ios de encerramento; faráem seguida, a apuração parcial e assignará io-go boletins contendo o resultado da"mesma*um deles será áffixado á porta do edificlòe os demais serão entregues aos fiscaes pre-sentes a mesa.

4°. Antes mesmo da entrega aos fiscaes,será o teor desta boletim integralmente trans-çnp-o, na iresenna da mesa. por official pu-blico c em livro de eu cartório; onde nãohouver «belllac, servirá o official de regis-to civil .fazendo a transcrição no Ivro desuas notas, si o tiver, ou no destinado ao rc-gisto de nascimento, si não houver livro de no-!aÍL°- ?ff,cJaI que i[zQT e3tíl transcripção re-wmettera, sob sua responsabilidade, ao juizde direito da comarca.

O proiecto termina adiando as eleições fe-deraes para os dias 25, 26. e r. de fevereirocomeçando ajpura*VemJ3 de março '

O ministro da Viação communicou ao seucollega do Exterior' que a Directoria Ge-ral 'dos Telegraphos já teve ordem paraprovidenciar dc modo- quc as estações radio-telegraphicas a seu cargo nao se communi-quem com as installadas em navios das na-ções belligerantes.

O PORTO A' TARDEO cAmazòn» deixou o nosso porto ás 16

horas, com deslino a Southamptoii e cs-calas, recolhendo cm nosso porto 200 pas-sageiros, sendo na maior parte reservistasda Triplicc Entente.

O «Frisia», hollandcz, deixou o nos-so porto ás 17 horas, com destino a ikmster-dam. Neste"I vapor embarcaram c-m nossoporto 325 passageiros.

¦ A's 16 horas chegou ao nosso portoo vapor italiano «Atlântico», procedente deGênova, carregado de vários gêneros cconsignado a Martinelli & C.

O «Itatiriga», dos Srs. Lage & Ir-mão, saiu para Porto Alegre, levando 80passageiros. A's 16 boras c meia entrou o va-por inglez «Ivilhah», procedente dc Galvcs-ton, com carregamento dc trigo á ordem.

., estes contam-se cerca dc 20 obuzei¦-1 Jlli;— "

fiAS DA AQENGIA AMEÜICANA' A morte do Von Reu-

ife§*p> I(5 (A. A.) - Está confirmada„" ™<ia morte do coronel vou Reutcr-Eir0!COmma»dava um regimento de grana.^y. A morte do coronel deu-se n» '

y "o combate dc Jermondê.bél

•a suecessão presidencial'do Es-Sado do Rio

0 1.° societário dá assembléa legislativabotclhista do Estado do Rio, esteve cmpalácio, onde communicou que essa asso-ciaçlio, politica «reconheceu», o tenente So-dreje os seus companheiros dc chapa pre-sideiitcs c vice-prcsidcntes daquelle Estado.

hofe49

Conforme noticiámos, Emilia BarDati deJjouzn, nao sc confirmando com a conversãode multa em prisão, procedida antes desei redusida ao grão minimo. pelo SupremoSâsSpS^0'pct,iu l,ma *«?* ^e

O Tribu,,.-.! depois de discutir longamente, decidiu negal-o.o caso,

A POLÍTICA-CEARENSE

Que haveránóvó

daReuniu-se, hoje, 14 horas, .to edifício

| ãr-sesíaS síe¦tem ns€>vo i

IWa9*ltsha

Foi nomeado inspector da Arsenal dc Ma-rinha desla capital o canitão dc mair' c guer-ra Fontoura dc Andrade.

Despediu-se hoie do presidente da Rcpubll-ca o senador Felippe Schmidr. que parte ams-nhã, pei )"Sa'urno", para Santa Catharina,onde vae assumir a presidência do Estado.

O.- presidente da Republica far-se-á repre-sentar no seu embarqu- pelo sub-chefe dc suacasa militar.

A-JP3BA HA FALLENCSASPçlo juiz da Primeira Vara Civel foi dc-

cretada hoie a fallencia de Manoel Pe-retra da Silva Villar, negociante estabeleci-do no íjoulcvard 28 de Setembro n. "171,

que a requereu por "haver, em balanço, verifi-

cado ser o passivo maior que o activo."Fcj nomeado syndlco o. cicdor. Antônio.'Slii-ctut* 1'idcira & C. x,, rM\õGk(i

Camara dos Deputados, em uma ^cgsuas saias de conímiss-ões. a representaçãocearense nas duas casas do Congresso uNa-cional.A reunião, que correu a portas fechadas,deu logar a vários incidentes, ouvindo-seuma altct-caçao enr voz elevadíssima entreo br. -Agapito dos Santos e Tiiomaz Ca-valcanti.Era corrente na Camara que a scisãona bancada esta coiisununada, sendo cer-to que nao só os partidários do actual

governador do Ceará, - chefiados peiobr. Iboina*/. Cavalcanti, — 'como 03 céusopposicionistas,. que obedecem á direcçãodos ;i>rs. Floro Bartholomeu e Accioly, pro-curam sc appróxiraár dos elementos rabel-listas. I

Presentes 54 deputados, a sessão foiaber-ta, hoje, na Camara dos Deputadas, ás13 e 15, presidindo-a o Sr. Soares dosSantos.

A acta da sessão da véspera, lida pelo Sr.Juvenal Lamartinc, não soffreu debate cfoi assim approvada.

Lido o expediente, quc careceu de impor-tancia, occupou a tribuna o Sr. João Ves-pucio, que contraditou as observações fei-tas na véspera pelo Sr. Figueiredo Rocha, apropósito da reforma voluntária dos offi-ciaes do Exercito, da Armada, da Policia edos Bombeiros.

O, orador diz que se vê na contingênciade ir á tribuna por haver affinnádo, e-maparte ao Sr. Figueiredo Rocha, que a lo-gica dos seus algarismos era uma lógicade algarismos falseados.

Estudou o assumpto com' cuidado e pôde,agora, demonstrar que lhe assistia inteirarazão ao apartéar o, seu nobre collega.

E, assim, citando vários números c comelles argumentando, o Sr. João Vespuciodesenvolve longas considerações- a respeito.

Fala, em seguida, o Sr. Jos» Bonifácio.Este _ representante de Minas declara que,ha dias, apresentou ã Camara um projectode lei assegurando aos estudante:-- que jul-ciarain os seus estudos na vigência da leidenominada Código dc Ensino as vanta-gens que essa lei lhes assegurava.

Este projecto cm nada hostilisa ou ag-gçide a Lei Orgânica dó Ensino. Não ob-stante c apezar do projecto trazer a as-sjgnatura cie mais de 60 deputados, ateagora ainda não obteve I parecer da com-missão de instrucção, muito embora o seupresidente proinettcssc providenciar a res-¦peito.

Faz-lhe, solemneniente, um appclio uosentido^ de dar andamento ao projecto,' poisqtie, si lhe for dado parecer contrario.opportunamentc adduzirá longas considera-ções que demonstrarão, á maior cviclcu-cia, a sua razão de ser, a sua justiça.^ Antes dc terminar envia á mesa, c pedeá Camara . acquiesça ao seu pedido, as r,a-zões com'que o Conselho Superior de Ensinoattendeu a uma justa reclamação dos estu-dantes de medicina, a respeito do assumptodo projecto, afim de quc seja publicado nojornal da casa.

A_ Camara attendeu ao pedido do Sr.José Bonifácio.

Fala, depois, o Sr. Irineu Machado.Quer ser breve, diz o* deputado mineiro.

Dispensava-se, por isso, da solemnidade datribuna, sinão devesse attender á solicita-çlío gentil do seu querido amigo c illustrepresidente da Camara, o Sr. Soares tiosSantos.

Vem dar conhecimento á Camara de umartigo cuja publicação a censura policialprohibiti, referente á demissão do dignomoço Sr. Amaral França e a proposto*da absolvição do Sr. Antônio Pinheiro Ma-chado,. o autor da tentativa de assassinatocontra o Dr. Edmundo Bittencourt.

O1 Sr. ¦ Irineu Machado- lê, emito,' o refe-'rido artigo, que o «Correio da Manhã.- foiprohibido de dar á publicidade. O oradordiz que o artigo é em termos comedidos,apenas com 11111 final um pouco mais forte.Que .1 policia pudesse oppôr objecções aoscu final, discute-se si é rasoavel, por-quanto o sitio não foi feito para a censuradc artigos que não affectanr á manutençãoda ordein publica, que não iricitarw á des-ordem; mas que se eliminasse todo o ar-tigo) 6 o quc se-não comprehende absoluta-mente.

Ao se referir em termos- encoinfasHeos aoSr. Amaral França, cuja condueta só nicre-cc dc todo o mundo, diz, as melhores refe-rencias, o orador é apoiado pelo Sr. Fio-riauno de Britto, quc, porém, contradita-o apropósito da narração do incidente entre oSr. Edmundo Bittencourt c Antônio Pinhei-ro Machado.

O Sr. Irineu Machado replica que assis-tm compungido á dolorosa scena, para oorador profundamente desagradável, por seramigo pessoal do Sr. Edmundo Bittencourte do Sr. Ângelo Pinheiro Machado, pae doSr. Antônio Pinheiro Machado.

Ao presenciar o incidente, qtie é dc pu-blico conhecimento, interveiu logo, para pôrtermo a tão triste facto. E, peza-lhe dizel-o,o Sr. Antônio Pinheiro Machado sacou dorevólver e atirou no Sr. Edmundo Bitten.-ctíúrt quando já a primeira parte do inr*çidente estava terminada, quando aquellejornalista não pedia esperar ser alvejadopelo seu contendo:*.

Atirou deitado, exclama o Sr. Floriannode Britto.

Não é exacto, diz o Sr. f ri neu. Po-Ia_ minha palavra de honra affirmo queatirou de pé, quando parecia' que o attri-to inicial eslava já terminado.O orador não voltaria a tratar deste Ias-•íimavel acontecimento si depois da injustac degradante demissão do Dr. Amaral Fran-

ça, cuja correcção c cuja distineção, não sóno caso como em1 rpdoa os actos de suavida publica, reconhece, como todos queconhecem este digno rapaz, não se verifi-casse a nomeação de um juiz escolhido adedo para absolver, o que se deu, e o Sr.Pinheiro Machado: e a policia não houvessemprohibido a publicação do editorial do «Cor-reio da Manhã» a que se reporta.

Passou-se, então, á ordem do dia, sendoencerrada, sem debate, a discussão do unicoprojecto que para1 esse fim nella figurava,sendo após levantada a sessão ás 14 e 10.

A visita do Sr. Ruisao presidente da Republica

4-J® &r*"•*0£ ' • :

Despacho CollecHvo

O Sr. Roberto Esteva Ruiz c o Sr. Ra-pliacl Mayrink, do Ministério do Exte-rior, ao deixarem esta tarcie o palácio do

CatteteO presidente da Republica recebeu esta tar-

de em audiência especial, 110 palácio do Cattc-te, o Sr. Dr. Roberto A. Esteva kuiz, ex-mi-nistro das Relações Exteriores do México, dl-rector do Museu Nacional de Archeologia, His-toria e Etrjòlogiü e professor dc direito inter-nacional e sociologL da Escola Nacional deJurisprudência daquella Republica..

Esse diplomata, que veiu commissionado es-pecialmente pelo seu governo agradecjr aonosso os bons officios que lhe prestou recente-mente o Brasil na questãl entre o México c osEslaáos Unidos, foi recebido' pelo chefe da na-ção no salão Silva jardim, onde sc entretevecm cordial ia!estra.

Acompanhou o Sr. Dr. Roberto Ruiz aoCattete o Sr. Raphael Mayrink, director in-'tenno <io protocollo do Ministério do Exterior

O Congresso deatria

O que será a sessão solemnede hoje

O Congresso de Historia Nacional encerrahoje os seus trabalhos iniciados a 7 dc se-tembro, A ceremouia dc encerramento reali-

.YUNiSTÉRlO l*., Kiia,a<AReformando na infantariao capitão Manoel Viterbo de' Carvalho'

Silva, os primeiros tenentes EuphrasioSou-iza Franco e Diogo Mendes Ribeiro* e ò se->gundo tenente Diomedes Pereira de Souza,-Transferindo:

Na engenharia, os capitães Luiz' Sá üeAffouscca tío quadro ordinário para o sup-piementar, e Elyscu Moníarroyos, deste para'aquelle 1 .sendo classificado na segunda do3o batalhão;

Na cavallaria, os majores Álvaro Por-tugal, dc fiscal do-60 regimento para o dof>°, e Anthero Aprigio de Mattos, desíc paraaquelle.Na infantaria, os primeiros tenentes Octavvio Francisco da Rocha, do quadro ordi-nano para o supplementar, c Martinho Ho(-racio da Costa Santos, deste para aquelle. :Para a segunda classe o primeiro tenentedo 2o de artilharia Miguel Cardoso de Sou-za Filho.Declarando que a medalha «militar de prataconcedida por decreto de 17 de dezembro *Uivm loi ao primeiro tenente Antonino Men-,na üoncalves c não Antônio Menna Gon-i

calves.Concedendo medalhas militares a varíoioniciaes e praças. ¦•'•¦ -----

MINISTÉRIO ÜA MARINHAPromovendo, no Corpo dc Commissarios-'a capitão dc fragata, o graduado Ma-'-noel Francisco da Silva Guimarães; a ca.'pitao de corveta, o capitão tenente Alfredo'Magna Gomes; a capitão tenente, o lo fejnente Julio de Queiroz Seixas; a íi tenente;2o Xerxes Marques Mancebo; c a 2° te-nente, o siib-commissario Victor Mandarini.Kctormando o contra-mèstre dc segunde»'classe lo sargento Tito Luiz de Freitas; \rransferindo o lo tenente do Corpo ü'a|Armada Henrique Alves dos Santos;

, ÍÍPjPOvpnao. ná Dircctoria Geral de Cortltabiüdidade, a ,2<> official o 3o José Mene ízes da Costa. " --**- 1MINISTÉRIO DA FAZENDA |fíExonerando:

.Francisco de Góes Calmon, Guilherme'Mo-imz de .'Aragão e Vicente Ferreira Lins djAmaral dos cargos respectivos de presidente;!c membros d0 Conscltio Fiscal da CaixaEconômica do Estado da Bahia; Manoel'ferreira bastos dc membro do Conselho Fis-;ca da Caixa Econômica de Pernambuco; eiJpse Ferreira Baltcr, dc presidente desslConselho. , ..Nomeando: -/•Manoel Ferreira Bastos, presidente "do,

Conselho Fiscal da Caixa Econômica dePernambuco; Vicente Ferreira Lins, IreniolPaes Coelho c Eloy Guimarães, respectiva-'f;^ fJ Presitfente e membros do Conselho;iscai da Caixa Econômica da Bahia; loa-quim Moreira da Silva Júnior, membro doiConselho Fiscal da Caixa Econômica dePernambuco; ,,

o primeiro escripturario da Delegacia Fis-.„ cal do Thesouro Nacional na Parahyba Ar-¦ 'mando Monteiro para terceiro da Alfândegada Bahia; e Antônio Pereira Ribeiro, deste

para aquelle ,MINISTÉRIO DO EXTERIOR ,,

{-•

„- Promulgando a convenção de hrlfitrV-mÊi?sarse-, as >. hora,, com toda a sók- tó, çntre "o

Brasil è a RcpiAllca do ¥niiiidade, devendo a ella com parecer o presidente da República, os ministros de Es-tado e o general prefeito.Abrirá a rsessãc** o Sr. condc.de Affonso Cel-so, presidente do instituto, que fará umaallocução salientando os serviços da com-missão executiva do Congresso, á quaFsedeve o brilhante exito desse certamen scien-tifico. O Sr. Affonso Celso, em sua oração,elogiará tambem a mesa, especíálisando ostrabalhos por cila executados.

Em seguida, o secretario geral, Dr. MaxFleiuss lera o. relatório- do Congresso, pon-do em relevo a moção hontem apresentadapelo Sr. José Bonifácio. O Sr. Dr. MaxFleiuss alludirá, ainda, na sua exposição,á convocação do Congresso de Historia Con.tinental Americana para comrhemorar o cen-te-iario da independência do Brasil.

Por fim usará da palavra o Sr. Dr. RamizGalvão, presidente do Congresso de His-toria. O discurso de S. S. será uma paginaerudita sobre a historia pátria e sobre oconcurso que prestou o Congresso na eluci-dação de vários pontos importantes da pxis*tencia de .nossa nacionalidade.

Essa peça, toda escripta em portuguezclássico, abordará todos os aspectos das íhe-ses que figuraram no Congresso, salientandoo seu valor. O Sr. Dr. Ramiz Galvão fará

eferencias ao discurso do Sr. Affonso Cel

guay:tXffl-i

Publicando a adhcsão do governo da ilha'Fidji ao accordo da União Postal Universalpara a troca de cartas e caixas com valoisdeclarado. •• " -iíMIN1S1ERIO DA VIAÇÃO '

"

Aposentando:José 'Justiniano de Barros, carieiro dei

primeira classe da Directoria Geral dos Cor-reios, c Zacharias Dòvahi, guarda-fio dé*segunda classe da Repartição Geral dos Te-legraphos. jAposentando o engenheiro Ernesto Anto-1110 Lassance Cunha inspector das Estradasc nomeando o engenheiro José Estacio Lino,.brandão para esse cargo.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURAExonerando de ajudante da segunda" se-;cção do Jardim Botânico o Dr. MazziuiBueno.Transferindo ô Dr. Achilles Lisboa de aju!dante da secção dc Botânica para ajudanteda secção de phytopat o cg a vegetal e ensajoide sementes do Jardim üotanico;Concedendo patentes de invenção it üüversos. Sj

MíNiSTERIO DA JUSTIÇACreando mais brigadas da Guarda 'N,a-

cional: de infantaria: nas comarcas de Rpm-so pronunciado na sessão inaugural e con- jamin Constant, no Estado do AmazoS"cluira concitando todos os csludiososo a r.tMr.m „o n..'i..-„. .. ',,! ,. «mazonas,,prestarem os seus esforços c o seu apoioaos futuros Congressos, tão úteis â nossapátria.

E assim terminará o primeiro Congressode Historia Nacional, ent que foram'apre-sentadas 120 monograpaias, todas appro-vadas e julgadas magníficas contribuiçõespara a organisação definitiva dos anuaeshistóricos brasileiros em todos os seus uml-tiplos aspectos.

Vac solicitar reforma o capitão dé fra-gata Arthur Deocleciano de Oliveira, qucacaba de chegar da Europa, onde estavaem estudos.

na foríaSesade Santa Cruz

Nas proximidades da fortaleza de SantaCruz appareceu boiando hoje, ás 15 horas, ocadáver de urn homem de còr branca, vestindocalça cinzenta e camisa preta.Avisada a polic. a marítima, esta mandouconduzir o cadáver para o cáes Pharoux, sendologo após remettido para o necrotério.

Não foi reconhecida a identidade do morto.

Cadete, na Bahia; e Bomfim de Queluze Lberabinlia, cm Minas Geraes; e umade artilharia na comarca de Bomfim de Quer,luz, Minas Geraes. v Ti

O assucar no ChjteSANTIAGO, 16 (A. A.) - O governoresolveu reduzir os direitos de entrada so-bre o assucar. .

0 caso da rua Barão deIguafemy jPor sentença de hoje do juiz3 da QuartaVara Civel foi decretado o divorcio dcAdalgisa Maria de Mesquita ;e EvaristoSoares de Almeida, quc o requereu.

Os divorciados são os protagonistas dascena desenrolada, ha mezes, na' rua Barãode fguatcmy, da qual demos minuciosas no-ticias.Em poder de Evaristo ficaram dous dostres filhinhos do casai, sendo que o terceiro,

por não ter ainda tres annos de edade,conservar-se-á até completar aauella_ edade,

pm (poder de 'SSkwfàifò ¦jJ^w» Sjj.t

1

fls portarias doSn. Crescenfíno

Uma sobre roubos no cáesdo porto

Tendo chegado ao conhecimento do inspe-ctor da Alfândega que uma quadrilha* deladrões operava no cáes do porto, sulfstituin-do as mercadorias contidas em voluites porpapel e tijolos, S. S. baixou hoje a seguinteportaria: *"Nomeio os escripturarios Nestor daCunha, G. da Silveira Pinto, Marcellino S.da Rocha Lima e o conferente addido Joãoda Cruz Secco para, sem prejuízo dos ser-viços de que estiverem encarregados,' proce-derem ao exame interno e externo dqs volu-mes relacionados para consumo existentesnos armazéns ns. 2, 4, 6 e 9 do cáes do por-to, com a máxima urgência.

Os Srs. escripturarios designados paraesse serviço devem communicar a essa inspe-ctoria quáesquer irregularidades que verifi-carem. Após o exame dos volumes devemestes ser cintados de modo a evitar o extra-0. ^M^iW^^ls^^M^^' 1~

0 assusar pernambucano no caféista..;

As commissões na CamaraReuniu-se hoje a commissão õe finanças,da Camara, presentes seis dos seus mem-bros.Foi assignada a reducção para a terceira«discussão do projecto do Sr. Irineu Ma-chado _ abrindo credito para pagamento dcoperários ao Arsenal de Marinha.Foi convocada nova reunião para denoi»de amanhai, afim do Sr. Borba ler o seu

parecer definitivo sobre o orçamento da»Agricultura. "•¦Após a reunião da commissão os Srs. 'An-i

tomo Carlos e Carlos Peixoto entretiverarildemorada palestra com o senador Sá Freire,Estes congressistas constituem a cónimisnsao encarregada de propor reformas à<ksministrativar, sob bases de rigorosa eco-*'nomia. M-i

Reunlu-sç tambem a co:mmiss3ò fftí tíodé-lres, assignanrfo pareceres relativos a pei-didos de licença. K *•

mCOí\I\ÍU\I(ADOSMA fUMSOCMHI^1'

-%~

O alropello de serviço fez com que não fos-semos muito fieis quanto ao resumo do dis-curso do Sr. deputado José Bezerra, "leader"da bancada pernambucana. ,Em seu discurso de hontem, a propósito damoratória, S. Ex. declarou que, apezar de la-vrador, não comprehendia onde estão os in-teresses dos lavradores no projecto que sc iavotar.

Achava que a medida aproveitava aos com-rmssarios de café.' 'Na opinião do representante pernambucano,e incomprehcnsivel como o projecto da proro-gação da moratória, tão prolongada como iaser. permríliria quc a vida econômica do paizpudesse evoluir.Si o remédio aproveita á lavoura do cafè\observou o orador, não sei como não apro-veit-ara a cb assucar, á do algodão e outras.Parecia-lhe, porém, que elle seria contra-

producente: aproveitará apenas a meia duziaoe msolvaveis, que terão apenas deante de si•o_tempo necessário para preparar a sua situa-çao cara o dia de amanhã. E, concluindoS&l^tãFS^^A**?* CT S- M' Rd Guilherme " csti atualmente con,monil QueV-in^^n r St'S d° "manha pouca sorte. A principio attribuia-se ao nome

Empresa de viagens e cteexcursões de recreio |Séde Social — Avenida Rio Branco WSuccursaes em todos os Estados

De accordo com os tres finaes (303) daLoteria Federal extrahida hoje, íoram soriteadas as inscripções dae series :

B Ce G 303 jO fiscal do governo, Dr. A.Bessone CorrêallÀ DIRECTORIA jRio de Janeiro, 16 de setembro de 1914 j

pouca soile do Kaiseri Guilherme II está actuaimente comA principio attribuia-se ao nome.vcrinçou-se cjue a causa é njl-v (aitLd.aj galasaáléátuir-as' «de:§llyí Araiüôl:..^;'

Page 4: TELEPHONES: REDACÇÃO. 523, 5285 e official -OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00979.pdfá^y HOJB ^ò^é^Erféto^tihm^íerrá: W àZ^SmbTÕ*&fí§fft rít.-itiCwSr.strL

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LOTERIA FEDERALi *>

¦' Resumo dos prêmios da Loteria, da Capital Fe*deral, plano n. 297, extrahida hoje;4-5°."... soroooSooo20918 ., ,,., 3;oooSoooS5S0Õ ,.,.„ írooofoooVJZia -íroooSooo35645 .,... j:ooo?ooü56111 froogoooA.-\ frooiooo

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Prêmios de aoogooo52940 30136 6208 13116 328984S807 43931 61717 6645 18103£j305i 57i6õ 40054 4S69S' 3745

O BIG3EÍOfefefe ;l j"Deram hoje? .' .';

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nossas riquezasinexploradas

i* que não explorai* asjazida? de petróleo em

Alagoas 1--. Desde que sc delinearam os primeiros moj

«vimentos para a conflagração européa atémomento actual estão, não só os paizes

conflagrados, como os que á situação se'conservam neutros, empenhados em o vivointeresse de proverem a certas questões eco-nomico-finaneeiras, agrícolas, etc, para po-¦ ilerem, em breve, enfrentar o triste futuro

i jque nos aguarda a todos nós.' i O Brasil tem se empenhado, relativamen-te, neste aissumpto. Ao meno3. já..s.e feiaein cousa que entre nós nunca foi tidacomo de capital importância: a exploração

• das nossas mjnas de carvão de pedra aosul do território brasileiro.

Têm se esquecido, porem, os nossos fi-, nancistas de olhar para o norte, onde, aindanão ha muito tempo, em uma entrevista queiiitn illustre geólogo, que ali fizera importan-,tes investigações, nos concedeu, narrou exis-tirem importantes jazidas petrolíferas.• Nos Estados Unidos ou na Argentina aquestão seria logo investigada para ver atéonde delia poderia o governo tirar lucrospara o Estado.

Entre nós, o fado foi commeniado.i Agora mesmo a Russia acaba de prohibiria exportação do pctrolecx c a Argentina, cmseis dias, collocou cm eetis mercados 1.700toneladas do combustível liquido nas ja-zidas de Commodoro de Rivadavia.

! A Allemanha recommcnda economia rigo-''rosa de pctroleoi, e nós apreciamos tudo isso,¦¦ tendo o território de Alagoas, talvez, ala-

gado do precioso e disputado combustível...

. Um grupo de empregados da Santa Casa;de Misericórdia organisou uma caixa de au-xilios mútuos, afim de soecorrerem as fa-

r-milias dos que ficarem inválidos ou fallc-cerem.

Essa caixa foi hontem inaugurada comsolemnidade, sendo distribuitáos seus esta-.tutos.

Presidiu a inauguração o Dr. Miguel dcCarvalho.

Com a Prefeitura ou coma Policia

«Sr. redactor da A NOITE. — Peço aga-salho no vosso conceituado jornal á seguin-le reclamação: <:Q bòcco do Pinheiro, si-1 nado entre as ruas Dous de Dezembroe Machado de Assis (Cattete), serve de mi-trtorio e «water-closct», aos vendedores am-jbulaiitcs, devido ao paredão da Compa-jiliia Jardim Botânico, que recuou parte,deixando a outra por fazer.

Peço a V. S. chamar a attenção da Pre-feitura para concluir o recuo, bu da poli-cia, para evitar semelhantes abusos, queprivam as famílias ali moradoras de chegará janella.

Desde já agradeço e subscrçvo-me. —Uni leitor.»

t. ¦>¦3E3mocioiia.ii,ie narração do inicio

mamam m*m BtayBUMW*^tmroCTW k¦¦"¦¦'.ww* irifiiirn ""iTirnnrv;;

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:|2SÍ!Ílfe«>^ fe",:-'.:";:' -fefefe;: . " fe ¦• '.:?6.PWii^fe|ÍÍI

3

A emissãoaoseba°nc60?^«.

Pelo balancete publicado Pclo T.Nacional sobre os empréstimo 'feverifica-se que até .2 do «íeníSçaram aquellas operacües o tnhi f a|-ícontos. -U1 de (3"

Em garantia da retirada deinentregaram os bancos 5.445 ,-n,, 'W*tulos da divida ppBliea e 903?Memjffctes «rci,ts, pt|ç*,»|

Até essa data já tinham sido127 mil contos; e incinerado is. u^o „ullsOs bancos que conseguiram o,„ •'¦

semente entregaram em' garanti» í%effcitos commerciaes. U aP-:ittiEm notas da Caixa de Conver^feouro amoedado não houve cBS-ílDa emissão de 2á0 mil contn- 0S'

autorisada pelo Congresso só fò.L ecre|H17b mil, havendo ainda Z S^do governo, na Caixa de Amnrii "Jl47.000 contos. Arnortisaç30| (,

0 ma? pela Santó--. ¦.—:i;

As chegadas de hojeA's primeiras horas da manhã df Ííentrou em npsso porto, procedente *

nes Aires e escalas por Monteyid ,°feo paquete inglez «Amazon», ira7 ilpassageiros para o nosso porlo c l Jem transito 422. iei*-<

Foi passageiro do «Amazon, 0 Sr Jide Court, cônsul írancez em sio ?!1 vapor segue para o Velho Mundo Znumero de reservistas da dripli °c£

Entre outros passageiros, no amos "gunit.es: os Srs. David Pattersnri m,Vjornalista inglez; Tèddòr Í33M&tor russo, etc. r^jl

—O cargueiro inglez «Desahlia^r». :J\da Califórnia, ehtrou S5&Wcom carga de óleo combustível

7 DeAs.an!°s^ esperado hoje o ca,inglez «Asiatic Prince». No. di; 1-, rado dc Buenos Aires o «Maranhii 01'foi levar os passageiros do «BluSS*O paquete hollanriez «Frisia, L,ferres em nesso porto ás 10 f?minutos, procedente de Buenos AiWcalas, trazendo para o nosso porto 53fl!geiros e levando em transito 625, fflt\allemães, alguns francezes, Inglezes LIC M^1apr- Parte •'^Panhóes e portoNo çPnsia» chegou o nosso? conArgcn ina, Dr. Alfredo Maciel e oiJ. O. 1-crnandcs Garcia. mEm transito segue para Amsferdantcônsul aliem uo na Argentina Sr. oj, «*

Radcwitz. .v«wt«Este paquefe communicoü-sfi com üoumi/adores jngle.zes, nu altura de1 Santa Ci•- A's 11 horas entrou o vapor InJ«Bertrand», procedente de Swansèa, S

t£vfeUfeRanMa Lc?P°ldin"- Estevapotraz 5..I00 toneladas de. carvão em ãe foi cpmboiado, até Las Palmas pelo cru-zaclor inglez «Highflycr.). KO «Itapuca», dos Srs. La?e & Irnfaprocedente de Porto Alegre;"M | fnoras e 40 minutos, trazendo 65 passagei

A siíuação dos exércitos feelJJfjeraníes no terpiíoHo írancez, sem fncluip as modiíicações consíaníes dos tele-grammas de hoje, inclusive, principalmente, a occupaçüo de Reims pelos aluados

>wm

© quo so passon i©assalto até á toma

sus o primeiroia i© Liege

A aviação no BrasilDo tenente Dr. Villela Junior recusemos a

seguinte carta;

, "Sr. redactor d'A NOITE. — Saudações.Devo '•ciarecer alguns pontos da carta assi-gnada pelo pseu.onymo "Um rio-grandensc"pstudonymo com que procurou um interessa-<io pela aviação no Brasil contradizer uma no-ticía verídica.

A NOITE, quando tratou da construecão domeu apparelho, foi referindo se á construecãode uma invenção própria, e .anto assim quecitou algumas modificações novas, que trans-

.íormam até manobras no vôo. Nestas con-dições ninguém no Brasil emprehendeu con-strucção, a não ser eu.

Portanto, o "Rio grandense" não tem ra?ão, de expressar-se de tal fôrma, procurando ne-gar-me o direito que tenho conquistado. Si umrrlo-granderçse construiu um "Bléript'', só tem

ique se louvar a sua iniciativa quanto ao tra-balho e amor pela aviação sem, no entanto, lhe

lificar o direito de propriedade, cemo Já tenho,por se achar meu apparelho registrado no MU

,rn!stcrio da Agricultura, aítestando, portanto.melhoras introduzidas na aviaçãn. Quantp ajparté de má vontade, não me surprchende, pois:é o inimigo com a qual mais tenha lutado, poisiodos os recursos me têm sido negados. O ul-rtlmo que me restava era o tempo; pois este jápor fim roubaram.

Mas saberei ser perseverante e algum diaIrlujnpharel,, ** Villela Junt^Pi *' ífRÇW&$ r-n

'A «Etoilc Bclgo publica o seguinte dia-rio dos trágicos acontecimentos desenrola-dos cm I-iége, de 3 a 8 de agosto:

Sabc-sc que foi na noite dc 2 de agostoque o (governo belga recebeu o «ultimátum»da Allcinanlia. A's 4 horas dissolvia-se, nopalácio real, o conselho dc ministros, depoisde redigir a resposta á Allemanha.

Segunda-feira, 3 de agosto — Desde pelamanhã, M. Klcyer, burgo-mestre de Lié-ge, está informado de que a situação égravíssima c de que numerosas tropas ai-lemas estão agglomeradas na fronteira.

Terça-feira, 4 — Cerca de. sete horas,os fortes dc Liége dão signal dc alarma,preveiiir.tío-sc uns aos outros. Acabava-sede receber communicaçãò da declaração dcguerra.

O Exercito allemão entra no territóriobelga, c, deseje esse dia, as tropas do in-vasor estão nas cercanias de Liége.

Quarta-feira, 5 — Desde a madrugadacomeça o hembardeio de diversos fortes da¦margem direita pela grossa artilharia decampanha.

A' tarde, um ataque allemão, violeníissimo,é dirigido contra o íorte de Barchon.

O general Bertrand c suas tropas defen-dem ás passagens entre os fortes c reto-mam Wandre dos allcmães. Nossas tropasinfligem a estes uma derrota sangrenta eperseguem-nes á baioneta cm um percursode mais ou menos 1.500 metros. Os solda-dos belgas, enthusiasmados, carregam, uavolta, o Kcneral Bertrand em triumpho.

Quinta-feira, 0 — A's 2 horas o estadomaior belga é surprehcndido pelos allcmães,qüe chegam ao quartel-general gritando quesão inglezes. Tentativa de assassinato doteneiUc-gcncral Leman, morte do comman-dante Marchand, de um tenente da gen-darnieria c de alguns soldados, que prote-gem o general, que se queria ferir e .que,felizmente, conseguiu salvar-se. ,

Neste momento, um official superior, quese communicava com ps fortes pclo tele-phone. cllz: «.ícasamos de ser invadidos...?

A communicaçãò 'ú bruscamente cortada.Mas,- por outro lado alguém telephona queo estado-maior se revire e crue o serviçotclephonico deve cessar.

Ignora-se quem deu esta ordem.A entrada dos assalíanles deve ser fciía

do lado do canal de Liége a Maestrrcht. Emoutro sentido, isto é, pelo cáes de Fragnéc,e pelos «boulevards» chegava, ás 4 e meiahoras, um automóvel allemão, onde se acha.yam officiaes que conduziam uma bandeiraallemã.

Quatro desses officiaes foram moríos napraça Saint Lambert.

Foi durante esta mesma noite cue as tro.nas allemãs atravessaram o sçctôr Bonccl-fei-Embourg,' a despeito da admirável dc*fesa deste sector pelos fortes, assim comopelas forças que ahi se achavam.

Nossos homens conseguiram,- por duasyezes, retomar este intervallo, mostrando umaextraordinária coragem e perdendo umagrande parte de seu effectivo.

jnfcíiznien.ie novas tropas allemãs avança*vam constantemente e os soldados que res*tayam do effectivo belga foram obrigadosa abandonar o intervallo que defendiam tãovalentemente; duzentos allemães que haviamavançado foram feitos prisioneiros, con*duzidos para Liége e transferidos para oÁthencu.

Baterias allemãs de c|buzciros de 15 —artilharia pesada dc campanha — iustallam-se e«ou planalto de «1rJ^kímont-.-:#^e«^Satik--i*6íVF«',« entretanto, que os fort,ç^;,çstiio in

Tilmant, dos dous lados ao abrigo do fogodos fortes.

O bombardeio de Bressoux e de Liége temlogar do meio dia ás 14 horas.

A engenharia belga frrz saltar a maior par-te das pontes em Liége, e, á meia horadepois de meio dia, a grande ponte acsÀrchtís salta por sua vez.

A's 14 horas, quando alguns projectis cai-ram na cidadcha, o coronel que a conunan-dava é encerrado em um cubículo; tendoenlouquecido, elle havia feito içar uma ban.deira branca.

A's 15 c meia horas chegam á cidadeparlamentares allcmães. Esses parlamentaresdeclaram que querem a rendição da praçade Liíge — cidade e fortalezas.

EMhes respondido pelo general Leman quesi elles qiiizeicm oecupar a cidade,isto lheé perfeitamente indifierente, mas que osfortes, que estão intactos, não sc rende-rão.

Tudo ou nada, responde um official ai-Iemão — o antigo addido militar da em-baixada allemã em Bruxellas. E accrescenta:

-- Si não acceitardes a intiinação, a ci-dade será bombardeada.

A's oito horas da noite começa o bom-bardeio de Liège. De hora em hora, dous011 tres projectis são lançados contra a ci-dade. O. pânico apodera-se de tuna parteda população.

Sexta-feira, 7 — A's tres horas, o canho-neio é inais intenso por toda a parte.

Os telhados das construerfes interiores ciacidadella são incendiados pelos obuzes ai-lcmãcs. A cidadella é evacuada pelas tio-pas belgas.

A's cinco horas, os allemães entram' nacidade, oecupam o palácio do governo pro-vincial e dirigem-se para a cidadella.

O conde de Lamnisdorf, chefe do estadomaior do 10° corpo de Exercito allemão.apresenta-se no palácio da Municipalidadepara pedir a M. Kleyer, burgomestre, queo acompanhe á cidadella, onde vae ter logaruma importante conferência.

O conde de Lannnsdorf declara á pnpu-lação dc Liége que não ha nada a mudarcm seus hábitos, que pôde abrir 03 ar-mazens e que não ha nada a temer. Ter-mina dizendo:

«Estaes cm vossa casa, Sr. burgomes-trc.r>

O general Leman retira-se para uma for-laleza.

O conde Lammsdorf declara novamenteao burgomestre que, senhor da cidade, en-tende que os fortes devem ser entregues áautoridade militar allemã, e que, não sendoassim, o bombardeamento da cidade reco-meçará e continuará até a rendição complc-ta e sem condições dos fortes.

Em conseqüência do que ficasse accor-dado, o chefe do estado maior allemão au-torizaria a delegados atravessarem as li-nhas allemãs para irem conferenciar sobrea situação com o general Leman e com orei, si julgassem isso conveniente.

O burgomestre dc Liège, muito prcoecupa-do com o que está reservado á cidade queadministra, apressa-se em voltar á Muni-cipalidade, onde reúne urgentemente algunsconselheiros conimunacs e varias notabili-dades parlamentares.

A opinião geral é que esta solução deveser tentada c que é necessário empregartodo o esforço para obter a entrega dosfortes á autoridade allemã.

Uma das personalidades presentes faz ob-

tados c, que, sendo assimi, o general Lemannão pode entregal-os.

A cidade dc Liége não está, em realidn-de, diz esse "personagem,' cercada de: for-talezas; cila não pódé ser considerada ¦'•'co-mo uma praça forte, c a imelhor prova estáem sua oecupação pelos allemães. Não ob-stante, accrescenta, quaesquer que sejam asconseqüências dolorosas e lamentáveis quepossam resultar disso para a cidade de Lié-ge, é preciso olhar tambem para os inter-esses superiores do paiz. Cada dia dc d.e-tença das tropas allemãs deante dc Liégeé uma derrota para o invasor...

Apezar dessas observações, fica deliberadoqueMgr. Rutien,bispo dc Liége; M. Kleyer,burgomestre, c M. Gaston Gregoirc, depu-tado permanente, procurem o general Lc-man c se communiqucm em seguida comcom o rei.

O conde Lammsdorf tinha prometticjo ,'sal-vos-conduetos para os delegados, rogando-lhes que os procurassem na cidadella.

Elle havia pedido cgtíalmcnte, para poderexpor com precisão a situação da cidr.clc.deLiége, que alguns personagens influentescomparecessem tambem á cidadella.

Foi nestas condições que 03 ires delega-dos se dirigiram para a cidadella, pndç llícsentregaram os salvos-cpnductos. Elics haviamsido conduzidos para ali cm dous autoino-veis onde flucttiavam bandeiras brancas. Nomomento em que esses delegados iam sair,munidos dos salvos-coiiductos, revestidas, djotimbre cio chefe do estado-maior do Exer-cito do Mosa, a poria da cidadella foi fc-chada c o conde Lammsdorf declarou qiietodas as pessoas presentes — uma dezenade nofabilidades de Licge — estavam guar-ciadas como refem. E acerescentou: «Sol-dados allemães têm sido cm certas com-munas alvejados por civis.')

Si casos semelhantes se reproduzirem,os reféns responderão por elles. Nós querç-mos, no inicio da campanha, fazer umabrilhalura.»

Apezar dos proieslos das pessoas delidas.que faziam sentir que havia nisso uma vio-lação flagrante do direito das gentes e'da palavra empenhada, os reféns foram pos-tos nas casaitiatas —* excepto o burgomes-tre -- que foi o unico atitorisado a talarcom o general Leman e eventualmente como rei.

Todas as pessoas que, nesse dia, entra-ram na cidadella, foram detidas e encerra-das nas çasámatas, até ao dia següíntbMas nove reféns foram conservados '—

excepção de Mgr. Ruüen e M. Kleyer, queforam aulorisados a voltar a suas occtipa-çoes. f

Os refens ficam Ioda a noite nas casa-matas lumudas e «dormem» ern péssimas cn-xergas. Ficarão encerrados até dpiriihgo <Jde agosto, á uma hora da tarde, tendo tíctono seu primeiro dia clc captiveiro meiopao e agua.CrC-se que 03 allemães tenham medo

po;s encheram a cidade dc barricadasSabbado 8 _ Dcsdc cs(c dj;i u

•fortificada interiormente.

Metralhadoras são postas nas principaesartérias e nas pontes ainda utilisavcis. NaPonte Nova, notadamente, ha um canhãoe uma metralhadora de cada lado. No mc:oda ponte, acha-se uma carroça, onde efeoos prisioneiros belgas e isto, suppõe-se, paraevita: que a façam saltar. 'Todas as ruas que vão dar cm Hcsbavêe na cidadella, c notadamente as ruas Gani-pine e Hcsbaye, foram cortadas por bam-cadas guarnecidas de metralhadoras As c-sas visinhas foram evacuadas c os soldadosa lemães ocçnj3am-nas;depois de lerem entrin-cheirado as janellas. Os cáes da manemdireita do Mosa - cáes dos Pescadores'-Íoram postos cgiialmentc em estado deguerra e as habitações oecupadas pelos sol-dados allcmães encarregados, ao qüe-'riarece, ue proteger uma retirada eventualdos allcmães para Verviers. 'Uma parte do 10.P corpo do Exercito oc-eupa o planalto de Coinie, do mesmo mo-tio que 03 bosques visinhos, nos quaes fo-ram cavadatifoseijaj A bifwcaçgo^ij' it

Nicolas, para Hollogne, eslá egitalmenre guaruccida por trincheiras e barricadas. Pareceque. essas trincheiras são destinadas a seoppor a qualquer avanço,,: de tropas- pelovalle do Mosa. ' ----- . •

Ú

Os maríyrios quesoffre a populaçãodeBelgrado

Eis o que narra o correspondente üe«La Presse», de Paris, em Belgrado:Todos os habitantes da capital servia, vi-vem nos porões c nos subterrâneos.Quando cessa o ruído dos canhões elles

saem para os jardins e para as ruas, afimde respirar.

Alguns cafés abrem as portas ; as pes-soas mais corajosas discutem em voz bai-xa; entras olham no chão 03 traços de san-gue. üm dia antes um obuz tinha caidoneste logar, matando dous homens e umamulher e ferindo uma creança. Perto clcTherasia, um obuz feriu mortalmente trespessoas.

A cidade offerece um aspecto lugubre á(arde; é a caça aos espiões, e nada maisfácil para um estrangeiro do que passar porespião. Dous foram surprehendidos na noi-te precedente, no hotel de Moscow, quan-üo faziam signaes para Semlim; é fácil dcprever qual íoi a sua sorte.

A legação allemã abriga mais de tre-sentos subditos allcmães, italianos c servios.E' uma miscelanea de todas as nacionalida-des, de todas as classes.E' terrível, é a agonia.

,Os obuzes destruíram a usina central deelcctricidade, deixando parle da cidade ásescuras e privada totalmente de agua. Apopulação, durante a noite, corre para osarrabaldes, afim de apanhar agua nos cha-tarizes visinhos.

O deposito de petróleo foi poupado, maqas cavallariças reaes foram destruídas.Perto das margens do Snva, 'jazem cada-veres.e numerosos feridos.

O anniversario do prreal da ItáliaROMA, 16 (Havas) — Em commemôra:.ido anniversario nàtalicio. do príncipe rei!HutTibeito, todos os edifícios públicos Membandeirados.

-•'••'•No-Qiiii.inal.-tem sido ríccMdos'taiiie|ros telegrammas de felicitações.

Entrará amanhã em circulação o seguido numero do já triumpliaiite periódico «Revista do Norte». Trata-se de um numero wriado, de nítidas gravuras, com uma vaimatéria interessando, sobretudo.ás regiõedo norte.

Recommendações ápopulação civil

O Ministério do Interior fez affixar portodo o território francez o seguinte boletim:«Aos civis..O ministro do Interior recommcnda aoscivis, si o inimigo apparecer na sua re-

guio:Não combater;Não proferir nem injurias nem ameaças;Conservar-se 110 interior de sua casa elecliar as janellas, afim dc que se não possacüzer que houve provocação;•ii os soldados ocetiparem, para se defen-der, uma casa ou uma aldêa isolada, eva-cual-a, afim de que se não possa dizer queos civis atiraram. 'O acto dc violência commettido por umunico civil seria um verdadeiro crime quea lei pune com prisão c condemna, pois po-dena servir clc pretexto á imn reprcsíãosanguino enta, á pilhagem c ao massacreda população innoccntc, das mulheres edas creanças.

0 Brasil no Congressde Lyon

Dous trabalhos interessante!As ultimas malas de Paris trouxeram.no

duas importantes publicações.?Uma dellas é uma conferência que o!Dr. Carlos Seidl, director de Saude Puica do Rio, realisou em abril, no CongressInternacional de Hygiene, de Lyon. 0 tobalho do Sr. Dr. Seidl, que representou Jo nosso paiz,- versa sobre o estado dos"viços sanitários no Rio, durante os aide 1912 e 1913.

Ei' uma suecinta exposição .dos Mjlhos de prophylaxia aqui cífediiadoSj fprchcndeiido as campanhas feitas contrafebre amarella, a peste bubônica, a mculosc, assim como a moclernisação 17"nica das principaes cidades do Brasil.

A cutra publicação é tambem uma ÇNjflrencia realisada por um medico hrasiWo Sr. Dr. Theopliilo Torres, naquelle Wgresso. A these, que o Sr. Dr. Torres >•tiloti, na sua palestra, foi a «ProplijWda febre amarella». Como o outro, e.«um trabalho deveras interessante e prfafono genero.-

Na sessão de amanhã da Academia;cional de Medicina será, pelo Dr. rr»Eirás, apresentado uni doente portadoruma surdez de marcha subiu e .Mgfacial, constituindo o sviidroma '"--"feda vesubulo.priihia í.ico !;ibyrintjbica. Mcaso digno, pela sua raridade, dí PP.da Academia.

A Cantareira e os bondes jNictheroy

Temos recebido constantes q«WJnossos leitores em Nictlicroy, com ^no péssimo horário dc bondes ora em --na visinha capital. .

A companhia Cantareira, «PWffi-Jpumas barcas, entendeu tambem qew .primir diversos 'bondes do horário, i .^;ncnso prejuízo para a pppulaçao ^rovensc, que. de certo, não se comp jnbs des indivíduos que dianaincmc .vessam a bahia de Guanabara Pf ;ter bondes pelo horário das barca..

Para o serviço das barcas rggJverificada é coniprchensivcl. U ^d

Mas para os boiuies electricos. SfNão nos consta une a forÇ?

da usina de Alberto Torres ten llil din#uí

Appcllainos para quem de direito.

.¦• ¦¦: ffj-BfiHr'*'*'

Com a costumada pontualidade, recebemosnoje o sétimo numero do cBoletim Ocbn-toiqglçp», magnífica revista dentaria dirie-da pelo professor Frederico Llver. Além "dc

outros importantes trabalhos c desenvol-'os ,ín -Pr n

d? f^ntplpgia nos lista-

m H-irfe i fl dc5tacan^s do seu sum-mano o trabalho oo Sr. Severino Silva so-do „7 ,tllraíu" "c. can!>ps» c uni estudodo p.ofcsscr hredenco íZycr sobre <Libcr-dade profissionalr. Giatof-fCfo^^üiplar"

O ministro da Viação Çommungjjsjcollega da Fazenda t;iic ja se en

de v!o serviço clc emissão c pagam™ , jles postaes nacionaes na agencw 1Cruzeiro do Sul, TcrritorioJoJ^g

Os insurrectos albanezesenviaram um ultimátum

governo provisórioROAAA, 10 (I lavas) - O

gggfília:> noticia cm telegramma ÜL piSutro coiiimandante dos nistirrccio* ^

enviou um «uítimatuni» aç & , rttidísorÍrj'"de'Sclitan. intimando-o a

Page 5: TELEPHONES: REDACÇÃO. 523, 5285 e official -OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00979.pdfá^y HOJB ^ò^é^Erféto^tihm^íerrá: W àZ^SmbTÕ*&fí§fft rít.-itiCwSr.strL

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As reformasmilitares

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aindamarechal do Exercito

ficará percebendomais!

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Corridas ™** Kl flllol tu^IIlfl^UCo JL/Ü JJJJ$lTCJl

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0 projecto oitenta e oito0 deputado Figueiredo Rocha, coronel do

Enercito, em palestra comnosco, referiu-sew projecto de lei n. 88, de 1914, í|ue vae,er discutido pela Câmara, e o qual dispõeMi a reforma voluntária dos officiaes doExercito, da Armada, da Brigada Policial eh Corpo de Bombeiros.

Segundo o estudo do coronel FigueiredoRocha, o projecto n. 88 é ainda mais immo-jjl aue a lei n. 2.290, de 13 de dezembro

, |9i0, a ceteberrima lei Pires Ferreira!"para se chegar a essa conclusão basta or-i-nisar os quadros das differentes armas doExercito e fazerem-se os cálculos necessários-fã as reformas nos postos de segundos-te-Sentes até general de brigada, inclusive, vis-

existirem nesse posto generaes de bri--¦da e os seus correspondentes na Arnlada,côntra-almirantes, com menos de 35 annosde serviço.

Pelos cálculos feitos verificou o referidoíí-utado que a porcentagem do novo pro-jectoIp"

de lei é superior a 150 0|° do que a es-

ulada na lei Pires Ferreira para os offi-ciaes que contam de 26 a 35 annos de ser-riço!

E como a quasi totalidade dos officiaesdas forças armadas do Brasil estão compre-jendidos naquelle numero, facilmente se("imitará ein 3.000 os felizardos favorecidos«lo projecto n. 88!

A lei Pires Ferreira estipula 2 "i" sobre- soldo de cada anno accrescido a 25.

0 projecto n. 88 estipula 10 °|- sobre agratificação.Ora, 10 T sobre a gratificação correspon-d; á metade do soldo, isto é, 5 "l".

Logo, 5 "'" de porcentagem é de 150 *|*vezes mais do que 2 °|°.

E1 íão absurdo o novo projecto de lei que,^or exemplo, um marechal do Exercito com\\ annos de serviço pela lei Pires Ferreira,'íforma-sc com 2:575$999; ao passo quep:lo projecto n. 88 basta ter 35 annos deserviço para reformar-se com 2:800$, istoí com mais 224S00 por mez, ou sejam©is 2:688S012 por anno!

E' uma belleza!Apostamos em como o marechal Pires Fer-

reira, ao estudar o projecto n. 88 ha de ex-tlamar:: -Sim, senhores! Bateram o "record" dalinha sabedoria!...

( Calçado sol) medida %IeSPEGIALIDADÜ dal

CASA GALLOII Rssembléa, 5917k9&$étâ&&à í^^^S-^íJ-ã-S-S-í-S^-S-s"*

PI

negociantes da rua MedeSetembro reciaün contra o

estado dessa via publica'Alguns negociantes da ma Sete de Se.timbro vieram 'hoje á nessa redacçâo pediritcl-inassemos do prefeito uma provi.dencia para o desentulho daquella importari-Itvin publica. ....,.„...... ,....,'Ip,.passa,p.or ali te,m,li^iq,.píat-<''ir Mhí?mie er.iafante' cie exercicios de gymnasticaàobòtacülos".:'.. Isto, devido aos melhora-Benta* intermináveis da Prefeitura...

0> mesmos commerciantes solicitam umaprpliibição -inie faça terminar o curioso sys-tema de algumas alfaiatarias clacfiiella riui,(j'í lêni empregados á poria para baterempalma!, o dia inteiro e pegarem, á unha, osfreguezes...

tiSa queixa é razoável, tanto mais quan.Io nem o ccmrnerc.o da Cidade Nova adoptatiiis essa maneira d earranjar freguezla!

Ml

^

"Revista do SupremoTribunal"

Rua Sete de Setembro, !09i • andai»

Telephone 331, Centralignaturas e venda avulsa, das 10 horas

da manha ás 5 da tarde.

tsfl

Hl|s

Is senhoras do Ministério daAgricultura ameaçadas de

demissãoEntre as medidas propostas -pelo "Ieader"

w governo no seu recente projecto de redu-•"ao das despesas do Ministério da Agricul-Wra, algumas ha que, naturalmente, vão ser'"leitadas pela Câmara, por isso mesmo que,«lem de trazerem uma economia quasi ridi-¦Plíi prejudicam sensivelmente serviços que-, próprio autor do projecto aehou necessa-nos conservar, attentando ao mesmo tempoconta o direito de vários funecionarios.está neste caso o serviço de Estatística.^Conservando-o, porque, naturalmente, o'-'puta imprescindivel ao bom funecionamen-0 ao Ministério da Agricultura, propõe, en-''«tanto, o "Ieader" a suppressão do quadro-ê apuradorâs, que não é absolutamente umasecção destituída de importância.t, com a suppressão dos funecionarios«Çsse quadro, que hão de forçosamente sersubstituídos por outros, vão para a rua, ns-m do pé para a mão, 20 senhoras, as quaes,

J' -juatrd annos, vêm prestando os melhoresSirviços á naçã0.Justificando o seu projecto, .pediu o "lea-

°er a seus pares que o auxiliassem coms«a3 luzes, já propondo novas medidas que,for aoaso> lhe houvessem passado, já mos-'"nao a improcedencia das que não pareces-«si justas. Era o caso, portanto, nada ha-'"•Mo que justifique falta de sinceridade«s palavras do "Ieader", que um deputadojualquer apresentasse uma emenda ao pro-jecto, mandando conservar lambem o qua-°r° cias apuradorâs, já que a Directoria de?»»tistlea, por sua importância capital, vaeJf conservada com todos os seus funeciona-"os.

tf Sr. Ulpiano Carqueja, nos?o collega de""Tensa e funecionario da Prefeitura, com-uma interessante «schottisch;), a queP nome de «Laçrimas c sorrisos», dePozdeuicando-a a seus collegas de imprensa e iria1 '-feitura.

vióu raaecit-os Pe-° exemplar que nos en-

1 A9 corridas de domingo'Até agora reúnem mais «chance* nas cor.ridas de domingo, no ¦Jockey-CIub', os se-guintes animaes: 'Alcalá, Minas. Geraes,. e Yvonette.rr- Manalva, Jandyra e fiekés.r- Jheve, Jequitaia e Saxham Beau.Rohallion, Voltige; Avaré e .Werther.Provavelmente, entre outro*;, não correrãoneste pareô Black-Sea e Freeman.Mont Blanc, Campo Alegre e Sultão.~- Princeza do Sul,-' Lohengrin e Dyna.mite.Donabate, Mastroqüet e Us Two.i— La Schiava, Bohême, Riibi e Bambina.

FootbàllPariiram os nossoc «foótbaüers» paraBuenos Aires

Embarcou 'hontem pelo «Alcântara-', atarde, com destino a Buenos Aires, a em-baixada brasileira de «footballers» que, peiaprimeira vez, na cidade platina, jogarão paraa di-puta da taça Júlio Rocca.A embaixada foi composta dos seguintes«sporlmen».Guilherme Almeida Britto, chefe; Antôniode Miranda, pelo Centro dos ChronistasSportivos; Dr. Alberto Borgeth, juiz; c os

jogadores — Marcos Carneiro Mendonça,«goal-keepep; Pindaro de Carvallio c Em-•manuel Nery , « backs » ; reserva —Octavio Egycíio; Mario Pernambuco, RubensSalles e Sylvio Lagreca, «halves-backs»; Dr.Oswaldo Gomes, Luiz Baçtholomeu, A. Frie-denrich, Arnaldo Silveira e Mi|ion Junior,«forwards». .

Reservas, Arnaldo Guimarães e J. S. Couto.Reserva de «goal-kecper,> — Sr. Othon

Baena.No embarque representou o ministro do

Exterior o Sr. Lauro Muller Filho.Foi representando a A. R. dc Sporls; Alhle.

ticos o Sr. Raul Guimarães, seu 2<> thesou-reiro; o Automóvel Club do. Brasil,' vae rc

UM ESTABELE0IMEN10 M90ELO

tmmmmmMMmn] tf^mTmm^mTmammTmT^Tmm l*~1111* ¦«• *-««**MMMHMMMMA

/('confeitaria Colombo

"A Nôiíe mundana

Com as transformações por que passou oRio, itransformações verdadeiramente assom-brosas, dado o espaço relativo de tempo, te-

presentado pelo tenente ' .Waldemar Mendes mos visto tambem o progredir incessante ede Almeida

O embarque íoi muito concorrido, tendocomparecido muitos «sportmeii...').

NoticiárioJá está bastante melhor' o cavallo Ala-

rife, 'que: havia mancado na corrida do clia6, no Jockcy-Club. Brevemente recomeçaráos exercicios, afim dc tomar parte em. no-vas provas.Mont Blanc, o excellente poírinhoda coudelaria'Brasil, apezar, dos 55 kilos cuevae carregar, não deve ter difficuldade imlevantar o «Clássico Europa»,- tanto são per-feitas as suas' formas:

Vae reappareeer em muito boas con-dições, o Marialva,. cujos trabalhos são demolde a Tazer crer na sua victoria.

Miss Florèiice vae correr descansadae, portanto, um pouco cheia, não obstantesuas condições de <.cntraiiiçinení» serem boas.Terá, stilvo mudança dc ultima hora, amonta de D. Ferreira. ' '

Depois dc uni longo descanso, cor-rerá domingo o cavallo Rubi. O pensionistado João Chico debutará cin melhores formasdo -que da ultima vez em que correu noDerby-Club, obtendo uma fácil victoria.

Ao que consta, o numero de concor-rentes ao «Clássico Élinopà"; será, relativa-mente grande; nelle tomarão parle: Pierrot,Tuíão, Itatinga. Campo Alegre, Jurou, Sul-tuo, Thora, Mont Blanc.

E' provável -cue os seguintes augmetita-rão o campo: Dick, Stromboli, Tordilha, ,eGtr ' *¦-"""

surprehcndente de certas casas commerciaesAbriram-se ruas, rasgaram-se avenidas,

ajardinaram-se praças c largos. Ao par disso,casas comincrciacs, de aspecto primitivo emanhoso, entraram a progredir.

Desse progredir a Confeitaria Colombo, in-nej*avelmeníe, nos dá a prova incontesta-vel.

Os que assistiram á sua inauguração, em17 de setembro de 1894, uo mesmo local aindahoje situada, e por estas tardes penetrar noseu interior não poderá dé .nenhum modocontestar o que affirmamos.

Com effeito, o progresso deste estabeleci-mento vem se operando desde 1900, época cmque, attendendo ao grande desenvolvimentodos seus negócios, a firma proprietária resol-veu desmembrar a sua refinação de assucar.que funecionava no mesmo predio e instai-Ia!-a fora. Para isso adquiriu o predio con-tiguo n. 32, ampliou .6 salão, estabeleceu asvitrines fechadas e adoptou uma grande hino-vação: o -serviço de doces por meio de pi-ríças,serviço hygienico, até então cm parte algumapraticado.

Tempos depois adquiriu da Prefeitura osterrenos da rua Trese dc Maio ns. 27 e 29, on-clc montou -a sua fabrica de marmeüada, ou-tros doces de frutas do paiz, refinação deassucar e deposito de mercadorias.

Do valor e da procura desses produetos daConfeitaria Colombo é fácil aquilatar. Não ha,a bem dizer, casa de familia, pensão ou hotelque aião possua semelhantes produetos.Assim, de modificação em modificação, foi

falsas paredes de madeira e surgiu aquellepalácio de marfim e ouro que é a Colomboactual. O grande salão do andar térreo estavacompletamente modificado. Com trinta metrosde extensão e seis de pé direito, entra em pro-fusão a luz para esíe salão por tres largasportas -de .frente e uma ampla e bem lançadaclaraboia. As paredes, Iodas em branco, compequenos toques a ouro, são, até certa altura,guarnecidas.por um lambris de mármore bran-co de Garrara, que dá ao salão um aspecto depalácio de fadas. E á noite-, a luz èléctnicàjque dos múltiplos candelabros jorra sobre es-tá magnificência, reflecte-se nos oito grandesespelhos "bisauté", guarnecidos de bellissimasmolduras de jacarandá, estylo Luiz XV, osmaiores que têm vindo ao Rio, medindo 4 me-tros por 3 e meio, vindo espraiar-se sobre o mo-biliario, rodo de jacarandá, tambem rigorosoestylo Luiz XV, construído nas officinas dosSrs. Auler & C.

E' esle o aspecto grandioso e attrahentc dosalão da Colombo, onde todas as tardes o bor-borinho da alfa sociedade, que ali quotidiana-mente se reúne, dá um quê de aristocrático.

< As ^'vitrines" e a copa, mandadas vir de Pa-ris. são todas de metal branco, com grandesplacas de crystal.

As installações sanitárias são a ultima pa-lavra no gênero. Ha nm gabinete de "toilette"para senhoras, ampla, e caprichosamente in-sta lindo.

O segundo pavimento, ainda não concluídodestina-se a salão dc chá e banquetes.No terceiro pavimento estão installadas acozinha e a fabrica de doces. Mereceram dafirma proprietária os seus melhores cuidados.O pavimento é revestido de ladrilho de eernmi-cruas paredes, cie azulejo branco.até á altura de••¦•.^metros- as _nes'iÂic!ewt"abalho..C a? pra-nem- i-opou.,.. | 'indo' *• Colombo, até que Iwje se apresenta, téiWa» tf ,lliinil™ .ranc-o~- Apezar cio, boatos, cJüasi'

^K^SmToáSn Ç"°' C°rflp,e- $"¦# $& s« abundância,-havendo

sença cio Rohallion no «Grande Aguiar w*£?f *.",•.„,- -'m asseio irreprehensivel; as baterias dp rneira», pois do couce que lovou o vido-; Jf» ™ J*-1**-""0 de 1912 que tiveram inicio ns zinha, de ferro esmaltado, movas e bem cid'•o da grande prova passada, apenas sen- «Ifavilhosas obras de reconstru-cção. Mara- ! dadas, e de um medico da Hvbími«

preMorriotiu ligeinimchte:

Outro que talvez se apresente .é oFrc-cman, ique tem melhorado alguma cou-sa. Si a raia estiver, secca, então é certaa sua presença 'que se tornará um perigo. Parece ter perdido um pouca tia bir-ra pelas pistas do velho hippodromo, o pó-tro Campo Alegre. O filho de Mintagontem corrido muito em exercício.

JOSÉ,' JUSTO.Rowing

O .C. Internacional festeja o aeu an-niversario

O Club' Internacional de Regatas com-|-letou hontem mais um anno tíe sua fim-ilação.

Por este motivo, a querida sociedad. dcspcrt náutico estará em íesta para comme-•ricrnr essa data, tão grata para quantos co-nhecem o esiorço que é preciso para amanutenção cios clubs congêneres entre nós.

A directoria do Internacional solemnisaráo seu ahniversano com uma festa intimaque terá um programma interessatH-r, n-oqual figuram torneios ae tiro ao alvo, ping-ipong, briga de gallos, corrida á procura dossapatos e toda uma série de brinquedos di-vertidissirnos e originaes.

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iscola de Direito, Pharmaciae Odontologia do Rio

de JaneiroSão convidados a comparecer a esta sc-

cretaria, á rua da Alfândega 161 (sobra-do), os seguintes alumnos:

Firmino Madeira Dias, Eulalio de Souza,Cecília Azevedo,. Juliana Azevedo, IgnacioMario Teixeira, José Lopes, Edgar Hela-rio, Isaura Monteiro, Carmcn Brito, Cel-so Ferreira Maia, Benjamin de Freitas, Nes-tor Tangerine, José Joaquim Lacerda, Al-fredo Nobrega, Eduardo .Pontes, e Anni-bai Autran.

Acha-se funecionando com regularidadea assistência dentaria desta escola, gratuita-mente, á rua da Alfândega 161»(sobrado).

Acha-se desde hoje á venda o novo Al-manak de Lembranças Luso-Brasileiro, parao anno dc 1915, sob a 'direcção do Sr. Dr.Adriano Xavier Cordeiro.

E' um volume encadernado, tamanho com-modo, facilmente portátil, contendo excel-lentes gravuras, varias matérias de utilidadepublica e uma escolhida e interessante par-te literária.

O volume do anno próximo, emfim, honraos 65 annos de tradição desta excellentepublicação.Muito gratos pelo exemplar com que fo-mos distinguidos. - 1

MAISON G. DUCONTE54, rat da Fanboa-fg St, Honoré — PAUS

Succursal: 164, RUA MARQUEZ DE ABRANTES, 164Temporaes em Buenos Aires

BUENOS AIRES, 16 (A. A.) - Hoje,pela madrugada, caiu sobre esta capital fortetemporal, acompanhado de chuvas torren-ciaes, que causaram bastantes estragos em

tii.lltÊÍt»m i nhmãÈÂnm varios POIltos **•» cidade, principalmente nosbvuviffs o b7i«/iovB ^iciioi-ísitoK]-jjo„im iu)rjjar<lijia publico» e psrâculMesf/a-j maijmi

p'*pecialfdmdos em robú9 • mantoaux, enxovaes,

vilhosas dissemos, porque o Rio inteiro, com-pletamente maravilhado, assistiu á transfor-inação da Colombo, sem disso1 se -aperceber.Um verdadeiro conto das "Mil e uma noites".Por meio de falsas paredes, por muito poucaspessoas.'- notadas, fizeram-se as obras de re-modelação, sem aue fossem prejudicados os"nve-ó-clock-teas" elegantes, -sem que um sógrão de poeira viesse pousar sobre as mesas.Um trabalho surprehendente!

E um dia, um inesperado dia, tiram-se as

L , , .-.- - que visi-rou o estabelecimento mereceu a firma caloro-sas felicitações e elogios.O quarto pavimento é oecupado oelos dormi-¦ orios do pessoal e deposito de

"material debanquetes. Dispõe a casa de dous ascensoreselectncos..

Actualmente está, pois, a Confeitaria Co-lombo apparelhada para fornecer desde o maissumptuoso banquete até á despensa mais mo-desta.cm verdadeira casa de primeira ordem.

Consultório MedicoSr. Reynaldo E' necessário um exa-

me medico. O senhor achará extraordinárioque para se curar cie um mal que está nospés seja preciso examinar o corpo todo!E' iqiic os pés estão muito longe tía ca-beca...

èr. Gabiru' -- E' um composto mercaria!.Pócle tomar banhos; os de mar seriam maisindicados.

Sr. Raniirc- — O senhor tem certeza deque o seu mal seja dyspepsia nervosa? Nósduvidamos um pouco. E o senhor tambemdevia duvidar... ha tantos annos! Não lhepodemos aconselhar remedio algum, umavez que o senhor, em vez de d,escrcvcr-nosos synrptcmas, nos. manda o diagnosticojá promptinho...

Mr. L. N. P. — II íallait l'examen ba-cteriologiqtic: sans ce-la une opinion seraitdangereuse... surtout por vous! Cherch-ez-no'us S. V. P., 17 heures dans Ia redaction.

Sr. Polichincliò Junior — Não se assuste.Sf\r phenomenos cie intoxicação devidos aosser ürcdnoughtico» tratamento. Tudo issopassa co'm! a isuspensão oo tratamento- c mniaestadia Ide uns mezes fora da capital.

Sr. Castilho — IV fraqueza. Ou trabalhemenos ou aliment~--se melhor... si lhe fòrpossivel. As ouchas escessezas lhe fariam(bem.

Srs. Quasimodo e Admirador Luzitano —Queiram procurar-nos.

D. Maria Carlota — A senhora precisatomar uma serie de injecções de arseniaíode ferro solúvel.

Sr. Fanático do Contestado — <-que devereifazer, diz o Sr. Fanático, para recobra-- opeso que ha mezes venho perdendo» c osenhor fala em grande quantidade de rc-médios ique tomou e dos médicos que con-sultou... O senhor deve fazer o seguinte:lo Abandone todos os remédios; 2?, icleintodos os médicos; 'jo, ir para a roça- e nãovoltar emquanto o seu peso não alcançaruma cifra superior á que tinha.

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Recebemos o numero da «Revista Mariti-ma Brasileira», correspondente ao mez dieagosto.,Esse numero que tenros' á mão está re-repleto de artigos interessantes e clc actua-heiade.

— Funccioriáiii hoje os theatros: Republica «A orelha do policia», c São José«Do convento ao theatro».

O cinema íris tem hoje program-ma novo c excellente.

Tabellião N0EMI0 DA SILVEIRARUA DA ALFANDI-GA, ,-a - Teleplioue, 6112

ANNIVERSARIOS >£ ¦•Fazem arines amanhã: I . .. __-,,O Sr. senador Bueno dc Paiva.- |í;'*'"*X> Sr. Dr. Paulo de Frontin. pÉS—• Fazem annos hoje: • ""'t -nO Sr ,contra-almirantc

'Antônio' Çoutinh'o)Gomes Pereira. i

O Sr. conego Dr.: J. A- Gonçalves üdRezende.

Completa hoje mais um: anniversaricinatalicio a senhorita Cybelle, filha do Sr<capitão Álvaro Dias, funecionario da Pre**leitura.

Passa hoje a data do anniversario na-talicio da. senhorita Leonia, filha do Sr,José F. Neves, empregado' da companhiaCervejaria Brahma e da senhora Maria Vi-bistick.

Faz annos hojfel a Exma. Sra. D. LuizaJustino de Azevedo.Faz annos hoje a senhorita Clarice,nlha da vjuva Julia de Albuquerque.CASAMENTOS

Em Spezzia, Itália, contratou casamentocom Mlle. Zaira Zoraida Maria- Truzzi obr. capitão-tenente Paulo Pires de Sá.—Reaüsa-se no clia 10 de outubro próximo)o enlace matrimonial do Sr. Dr. Alipio deOliveira Alves, medico da Am; ida, corriMlle. Josephina, filha dos Srs. viscondes deVeiga Cabral.Effectuou-se no dia S do corrente dcasamento do Sr. Antônio Martins Feman,-des com Mlle. Aura Ferreira de Mello. 'i-ESTAS

O "trust" theatral acabaráno mez vindouro

Uma noticia que deve agradar a muitosartistas, que Vinham sendo victimas dessemonopólio: o «trust» theatral vae acabar!Como ninguém ignora, desde o anno pas-sado que elle existe. Nasceu da sociedadeque fizeram os conhecidos empresários JoséLoureiro, Celestino da Silva e Pasehoal Se-greto, proprietários e arrendatários de qua-si todos os theatros do Rio. Como nãohavia deixar de ser, esse «trust» acarre,toLidesde logo com profundas antipathias. Ar-tista ou companhia que por acaso câisseapenas no desagrado de um dos seus sócios,era procurar qualquer outro meio de vida,ou fugir do Rio "ou' de S/td Paulo, pois quecerto era não encontrar theatro em .qual-quer dessas cidades para trabalhar. Ago-ra, porém, felizmente, por proposta do em-presario José .Loureiro, que foi acceita pelosoutros dous sócios, o «trust» acabará. Ha,apenas, por emquanto, um único theatro,que está por conta do «trust» —1 o Apollo,onde está a companhia portugueza Ruas,que só termina o seu contrato no fim domez vindouro, quando então terminará oseu ultimo negocio. Em novembro já essetheatro ficará sob a antiga responsabilidadedo seu proprietário o Sr. Celestino da Silva.As companhias Tavcira e Adelina Abranches,que, actualmente, estão cm São Paulo, iánão trabalham por conta do «trust». A coni-panhia de espectaculos por sessões, do SãoPedro-í.que ora sc acha cm Santos, será dis-solvida 110 próximo dia 25 nesta cidade.Assim, ficarão, agora, com os theatros SãoPedro e Carlos Gomes, o Sr. Pasehoal Se-_reto; com o Apollo, o Sr. Celestino daSilva,; P _am n Recreio, onde iá se acha norsua conta trabalhando a comuanhia Vitale.o Sr. José Loureiro. Ao que sabemos fi-jarão, tambem., com o Sr.' José Loureiro,irii outro theatro desta capital c todos ostheatros de São Paulo e Saníos, para cCjo.irrcnclamento iá estão adeantadissimas asnegociações

As primeirasMontem, no São Pedro, inauguração dos

espectaculos por sc*sões da companhia Chris-tiano de Souza. Representou-se uma come-dia engraçada «O Sr. director», em 'que sósóbresairarri os cinco artistas dessa «trouj"e>\.

Scenarios e guarda-roupa velhíssimo?- quenoderiam_ pertencer a qualquer mambembedo interior de Goyaz, menos á compa-nhia dirigida pelo correto acror, 'que é oSr. Christiano.

NoticiasDeixou de trabalhar no Phenix a com-

panhia nacional Lucilia Peres, que vae pas--.ar-se para outro íheatro desta capital.!—j* A companhia Adelina Abranchcs es-

Ireará 110 dia 2(5 próximo no Recreio, comuma interessante comedia, «A garota».—• Finalmente, lembrou-se o Ctínselfio decomeçar a tratar tío projecto sobre o. thea-tro nacional. Hoje entrou elle cm primeiradiscussão.

--- Fez annos hontem o "distineto actor

ipatricio João Barbosa, professor cfa EscolaDramática Municipal e um dos principaeselementos oa companhia nacional Lucilia-Péres. João Barbosa, que conta no nossomeio theatral fundas synipathias, recebeupor esse motivo muitos cumprimentos.

— .Chegou üoje dr; Porto Alegre o actorCarlos Alwu,,qi-£, fj^jà pij-te dá. companhia-Eduardo Vkteiy-ip. -a jé oi «¦_"- i-sií' ^Wou saI-ão.;.da Associação 'dos

Empregados" no Conifnercio realisa-sè amanhã, ás lf) liou-ras, a conferência d0 Sr. Eugênio Bethen-coifrt da Silva (Eugênio Simples), que disnseriará sobre a í;MuÍh'tt, e o IMüo^ , :MISSAS

Na egreja tío Rosário rèsaVsé amanhã, Êüs"9 lioras, uma missa por alma do Sr. mau*-chal Bellarmino de Mendonça. •

O ritik- do Fluminense Footbaíl Club, con*foi-tavelmente installado nos fundos do ele-gante «ground» da rua Guanabara, é hojeo ponto predilecto. onde dá «rendez-vous»,duas vezes por mez, a nossa sociedaoV,Ainda honíenil a patinação teve unia con-correncia «chie» e animada. Pares elegan-tes de gentis e lindas senhoritas ó distin*.ctos cavalheiros desusavam .pelo rinfc go-sando as delicias do excellente «sport»êu-ropeu. A directoria do sympathico club.co-mo sempre, acolhe os seus associados e" con-vrdados com distincçãoi imneccavel, dispen-sando-lhcs todas as attenções. Chá, licores,biscoutos, etc,, são servidos em Hsparsassmesas, fazendo-se ouvir durante a noite umabanda dc musica militar.RECEPÇÕES

Festejando seu natalicio, Mlle. Lvfia, fi-iHa do Sr. professor Azevedo Sodré, reu-niti, hoje á 'tarde, no palacete de residênciade seus paes, á praia de Botafogo, as suas•"inúmeras amigas, tendo assim occasião dereceber demonstrações de amizade pela data

festiva que a nossa primeira sociedade re-gista com prazer.VIAJANTES

Em busca de melhoras para sua saude*partiu 'hontem

para Juiz de Fora," acompa-nhada de pessoas de sua familia, Mlle. Do,lores Vasconcellos.

Acha-se nesta capital* vindo de BelloHorizonte, o nosso collega coronel ManoelXavier, director da «Gazeta de Minas» e pre-sidente da Câmara Municipal de Oliveira,*oue lhe deve muitos serviços.Já regressou da Europa, o Sr. Dr. Er.nani Pinto.ENFERMOS

Guarda o leito, ha muitos 'dias, o Sr, co-roncl Julío Bailly, inspector geral da policiamarítima.O enfermo tem sido muito visitado,

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Page 6: TELEPHONES: REDACÇÃO. 523, 5285 e official -OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00979.pdfá^y HOJB ^ò^é^Erféto^tihm^íerrá: W àZ^SmbTÕ*&fí§fft rít.-itiCwSr.strL

A NOITE — Quana-feite. 16 de Setembro de 1914*

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DE

Nfio ha era todo o mundo medicamento mais efficaz contra tosses, resfriados. influenza, coqueluche, bronchites, etc, do que o PEITORAL DE ANGICOPELOTENSE, verdadeiro especifico contra a tuberculose nos primeiros gráos. E' o melhor peitoral do mundo. Fabrica-se no Rio Grande do Sul. ___ Vende-se emIodas as pharmacias, drogarias'e casas de commercio na campanha. Pedir sempre o verdadeiro PcITORAL DE AIMQIOO PELOTEN ?E- Os vidros sâograndes, o preço é barato e o remédio não fermenta e oão se estraga. Não tem resguardo nem dieta. E' um xarope quasi preto. E muito denso. Rejeitar osxaropes claros como destituídos de angico e do seu effeito.

. Depósitos no Rio: Drogarias J. M. Pacheco, Silva Gomes & Comp., Araújo Freifas & Comp., Rodolpho Hess, Silva Araújo & Comp,Granado & Comp., J. Rodrigues & Comp, e outras. '

Em S. Paulo '• Drogarias Baruel & Comp., Braalio & Comp., Tenore & De Camillis, Figueiredo & Comp., Laves & Ribeiro, etc.Em Santos* Companhia San tista de Drogas e outras casas.

Achei tf ma maravilhaO muito abastado capitalista de Pelotas D. Ramon Trapaga, 6 uia entlmânsia j"Peitoral de Angico Pelotense", como abaixo se verá pela leitura de sua carta que aí ^

transcrevemos: °Pelotas, 9 de agosto dé 1907 —Amigo e Sr. Eduardo C bequeira ... Achando.

em extremo satisfeito com os resultados com oletos retirados d > uso do seu conhecido p-eDa'j5"Peitoral de Angico Pelotense" venho trazer-1 ie mais e»se testemunho sincero de sua eaer °

acção curativa para o amigo' juntar aos centenares de attestados que possue unanimes em fo^*as virtudes desse optimo peitoral. ... °'

Ha muitos annos sofíro do uma bronchite chronica o acho uma maravilha o seunarado. Em realidade não conheço remédio algum que se possa comparar ao "Peitoral

dQ AnTPelotense" quando se trata de debe lar tosses, bronchites, resfriados, catharros do peito, etc

Forte de minha experiência pessoal, sempre favorável a seu preparado, aconselhó-o franmente ás pessoas de minhas re'ações, pois sei que é um remédio cujo uso não apresenta peria0?gúm, podendo se recommendal-o com confiança absoluta—Com estima sou amo. ohro.Ra-non Traí

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o mordomo;£ i— Está % ferrado ao seu projecto, dissecomsigo Palamede, porém eu encontrarei ai-gum meio para ler os meus versos.Pobre primo! está feito, uma fúria, dis-

i bç Mathilde em voz baixa ao senhor de Cha-ville, ao próprio tempo que lhe devolvia osfigurino[s. E o caivalheim está tambem irritadocontra meu pae? O senhor bailio é tão tei-jnoso quando tem uma idéa! ,Entre todos os projectos de seu pae,,Ora especialmente um' que me desperta res-ipondeu Cha ville ao mesmo tempo que dirigiati Mathilde um olhar no qual se lia um' ter-no e visível interesse; creio que o senhorínarquez pensa em1 casai-a...

, .• >— uasar-me! e conr quem., meu Deus ?|i i—i E é a mim' a querw o pergunta?i — Claro está; pois parece-me que devo

ser a primeira a saber quem; é o meu |pro-ínettido.

Pois bem-, querida Mathilde, eu Ih'o(digo: quer casai-a com o, senhor Palamede.

Com meu primo ? isso não pôde ser, c(tonais não tomou elle já por esposas ásliovc musas?

O chiste com que esias palavras foramproferidas desarmou completamente Chaville,ique nunca havia falado com tanta expres-^ãa e clareza á menina de Ia Pinsonniere. Ti-[mido em demasia quando se tratava de sua(própria pessoa, comprehendia com tudo hajnuitò tempo, que seu caracter experimenta-ria bem depressa uma completa e radical"transformação no dia em .que pudesse conse-guirque uma bella e meiçja menina fixassepelle a sua attenção, e Mathilde, qual ncnliu-riSSS.- •

ma outra, possuía estes dous predicados. Seusibellos e rasgados olhos que despedi im uma en-cantadora viveza, suas mãos brancas c deiica-,das,simühaiilc'j ás duma düqúázàié sobretu Vo aleganie e suprema oistineção do seu porle edos seus modos, distincção que teria feitooclla uma das mais elegantes e feiticeirasbellesas da corte de França, davam muitoque pensar a |Chavillc, inimigo declarado daspretenções c exigentes lormosuras d'a pro-vincia.

Nada mais injusto, mais inaudito para elleque ver passar tão amável como seduetoramenina aos braços dum homem cuja estupi-dez era provcrbial.

Sem conhecer ainda aquella condessa deBarres, de cujo espirito, e bellesa tanto setalava em casa do bailio, Chaville estava jáconvencido dc que não chegaria seu co.-ração a interessar-se por ella, pois todosos seus pensamentos se tinham fixado hapreciosa filha do marquez.

Desgraçadamente, Chaville cra pobre, cera isto que aos olhos do senhor de Ia Pin-sonniére constituía o imàiox c o mais térrí-vel dos defeitos.

Antes de seguir o senhor bailio da Espa-da ao seu gabinete, o joven agradeceu aMathilde com um rnp>J;o e expressivo olhar,olhar que a filha do mosen de Ia Pinsou-niére dc prompto comprehendcti.

A' uma, os tres cavalheiros acabavam de'sentar-se no gabinete do bailio para darprincipio á sua importante conferência, quan-do Jacquinete entrou com ar espavorido Ha-quclle local.

Que tens? perguntou o bailio á suacriada. Procura-me acaso algum agente dapolicia?E'... é, senhor., respondeu Jacqui-nete com ar mysterioso.

Quem? Vamos, fala.E' uma visita, senhor bailio... O mor-

domo da senhora condessa de Barres.E' verda"de, esquecia-me, disse o bailio,

porém tenho tantas cousas em que pensar!Com sua licença, meus senhores. Dentro depoucos instantes estarei ás suas ordens. Ago-ra peço-lhes que vão para junto da presi-dente e de minha filha. Jacquinete vae di-zer ao senhor mordomo que pôde entrar.

Quasi acto continuo a senhora Jacquinetevoltou acompanhada do mordomo da se-nhora condessa de Barres.

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Ao primeiro golpe de vista, aquelle corpolargo e enxuto formava um estranho con-traste com a obesa pessoa do senhor bai-lio dc Espada, que desfruetava a gorduradum reverendo conego.

Si mosen Hercules de Ia Pinsonniere pos-suia largas e ruíbicundas bochechas, cc com-pensação as faces do mordomo da condessaeram magras e piallidas como si acabasse düsair dunia longa e perigosa enfermidade.Dous olhos pardos parecidos ao; d ..in gato,sumiam-se inquietos debaixo das palpebrase o seu sorriso era malicioso e astuto.Usava uma grande cabelleira, ia vestido depreto, e em um dos seus dedos brilhavaum anel de subido preço.Muito rica e opulenta deve ser a se-nhora condessa de Barres, disse para simosen Hercules de Ia Pinsonniere, para queo seu mordomo se apresente por tal forma.

O mordomo da senhora de Barres começouprimeiro por dar a conhecer ao senhor oai-lio p seu nome, c qualidade. Chamava-seBonju, e Çiavia mais ue dezeseis annos queestava ao serviço' da nobre condessa.

Mandou-me chamar, c cemo o senhorbailio está vendo, apressei-me a obed.eccr-lhe .Outro que não fosse eu, meu senhor,talvez não tivesse tanta pressa em obedecer',ás suas ordens. Uma visita ao senhor bailiode Espada... Realmente para um rcccm-che-gado ,não deixa de ser assustador...

Soceguc, meu caro; esta minha cha-mada nada tem com os rígidos e importantesdeveres do cargo judicial que exerço; não úpara lhe falar em negócios de estado que oconvidei a vir aqui; assim ,pois, começopor lhe agradecer a sua promptidão, senhorBonju.

Em que posso servil-o, senhor bailio,fale, aqui me tem' á sua mais completa ilis-iposição; pertenço-lhe inteiramente.

-- O mais importante e essencial é quepertença ao serviço dá senhora condessa..',meu maior desejo é não fazer nada que po/s-sa desgostar na mais pequena cousa a tãono&réTe illustre viame/, e como é nu.sa inten-ição preparar-me uma respeitosa recepção... em uma palavra, desejava que mc dessealgumas explicações acerca de quem! è a &..*•nliora condessa de Barres... Peço-!nc queme responda sem rodeios ás minhas pergün-tas. £' joven? «

Muito joven, senhor bailio,á primeira vista apresentacio-que realmente tem: porém quando estávestida e -preparada.

Gosta dc enfcitar-se?Isso constittic um dos seus maiojes

prazeres. '

Dizem qtie é efm extremo amável?Mais do que amável, .0 feiticeira; dansaperfeitamente, joga a espada como o maisafamado mestre d,e esgrima ,e monta a ca-vallo como o anais consumado gineít*.Oh! ch! que está dizendo ? IL' entãouma verdadeira amazona.

E tambem uma intrépida eaçadpra..Como! tambem caça? é, possível! Me-lhor, melhor, não a assustaria ouvir alfitnstiros. - - -

Tem; a intenção [dc a -receber ás descar-gas ?

Sim, porém com descargas que hão dcser dadas em frente dos muros do seu jar'-ctim,. e sem contar ainda com um fogo deartificio que (vamos preparar para essa mesmanoite da chegada da senhora condessa. Ah!que mulher! Que mulher!E' preciso confessar que é com effeitouma mulher como ha poucas.Como não ha nenhuma .senhor Bonju;outra pergunta: é Ide Paris?Qual cíe Paris! Nasceu no cabo.— No cabo! Então é uma creoula?Uma creoula, sim, uma creoula de olhosnegros e de côr morena como são todasas filhas dos trópicos.Oh! um typo como esse que me de-screve tem sido precisamente o bello ideaide toda a minha vida. E é viuva?Sim; seu esposo o conde de Barresmorreu na Batavia em resultado dum des-afio.

Na Batavia! Pobre condessa! Porém,querido senhor Bonju, em vista tio qne mctem contado a respeito dos gostos varonisda sua ama e senhora, receio muito que apastoril surpresa que lhe preparo não sejaIa muito -do seu agrado.E que surpresa é essa, senhor bailio?A de seis formosas meninas vestidas dcbranco que uevem offereccr-lhe flores. Tal-vez essa senhora preferisse antes ser sau-dada á sua chegada com o estrepito dumabanda marcial.

Flores, formosas meninas, di-/ o senhor

ilio, m bem que agradam em extremo ã senhora condessa, nha, com cue os pães de íaruilia .presen-ter mais idade, especialmente as meninas. Quando resida no 1 team seus ternos filhos nelas festas do Na-

seu paiz natal, não subia dar um passo Bemse fazer acompanhar por meia dúzia, pelomenos, de jovens mulatas.:—' Oh! ns meninas de Bourges são todaabrancas ,muito brancas. Além :de que, senhormordomo, farei que lhe sejam apresentaci-ii!.antes desse dia, e assim poderá eíeger asseis que mais lindas c seduetoras lhe pare-cam. Urn só favor tenho a pedir-lhe.Qual penhor bailio?

Que minha filha, minha unica filha...Mathilde seja comprehend:da no numero daseleitas... Ella G que ha de ser a encarre-gada de felicitar a senhora condessa.Por pouco que se pareça a esse retrato»disse Bonju designando com um gesto aosenhor bailio, uma moldura suspensa emuma das paredes do gabinete, deve ser umapreciosa c encantadora menina... E de quemé esse retrato? acerescentou Bonju, é dealguma sua parenta? talvez de alguma suamana?

tal. Tirou sua limcta dó bolso e começo'a examinar aquellas jovens com ar RtÇPcioso e impertinente, dirigindo ao racsngtempo a cada uma dellas um sorriso ir*nicamente protetor. , . .•Aposto, disse clle, depois de to «•nar aquelle indiscreto exame, que entre u-cês todas não ha uma qtte seja capa*recitar os meus versos! «...

Este senhor é poeta? perguntou mju ao bailio. n . „,„,.E.' meu sobrinho Anastácio Palanwjj¦que eu tenho a honra. de apresentar ¦>senhor mordomo. Vamos, cumprimente-.?»•se em voz baixa a sen sobrinho, cpipmente ao senhor mordomo da nobre - •dessa de Barres. , , , c.„Senhor mordomo, di.se Palamede, w-ama e senhora é amadora da Pacslf,;;„

~ Gosta delia com loucura, cawU«gcom loucura! Faz -bellas versos, e coroi<musica pára os cantar. , • 0•— Magnífico! assombroso, exclamoubailio, esta senhora é um verdadeiro h,

das,O. immcnso ijgjk e aflautadas pernas dobailio! Ptau= «rto «"«£ «Sí«|^fem**^ <fa|£

Porém entre ella.está, pois?

não vejo sita

A porta do gabinete não^tardoiijm*

E' de 'minha esposa... senhor Bonju,a marqueza oc Ia Pinsonniere .respondeu o uüi.h., ¦.>¦* ^.mu... ,. ..... «• - , .,,,,„bailio, a [quem esse fluxo de perguntas co- • tento. Vamos senhor Bonju, vamos dar Fpecava a desgostar; porém ouço ruido, são cipio á sua eleição. , „ M.sem. duvida as jovens de Bourges que eu i — A .senhora condessa, respondeu Wmandei que sc apresentassem... Vae julgal-as i ju, encontrará estas meninas un*gPSÍpor_seus próprios olhos. '* ....... ...... tiiha. uu'"-

E o liailio àbriúiià porta do seu gabinete,a um alegre e buliçoso enxame de seis me-ninas da idade de Mathilde pouco mais oumenos, e que chegavam cheias de júbilo cagradecidas a mosen de Ia Pinsonniere porlhes haver proporcionado esse inesperadodia de festa.O mordomo da senhora condessa passavarevista ao feminino esquadrão, quando bate-ram a porta do seu gabinete.Sou eu, disse pelo buraco da fechadurauma voz qtte o Sr .bailio dc Espada bem tío-

pressa recohnecçú ser a do senhor l*_ala-mede.Abra, meu tio, abra depressa. Sabe

que a .minha prcseníçn é aqui necessária; te-nho voz e >volo nesta 'eleição.A' vista'do empregado dos bosques dacoroa, .todas aquellas risonhas meninas estive-ram a ponto ,dc soltar ruidosas gargalna-

sc, e Mathilde" se apresentou acompaon ^de Chaville. Os olhos deste Pj^gjSzer naquelle momento que cra a*"! jjbella e -seduetora que qualquer das jou^reunidas, e para sermos verídicos n ^res, devemos confirniar que os 011 »Chaville diziam a verdade. O [WaCflr,que para a recepção da conu'ss.i '^dou foi o que havia sido proposj0 '-Y ^sen. de Ia Pinsonniere. O iiionionw,^^mem experto e entendido, .syjjjjise de contrádiser o bailio na mai*. ' e,circumslancia. Logo chegou a sem» ^sidente, a qual encontrou cm w»i iú0pessoa muito bem educada, porcue - glhe dirigia a palavra si nao conr-

^respeito e cm terceira pessoa, u » . q{.fez-se em elogios á nova casteil^ ^3

e mandou buscar á sua m&* rt,pou,t;arrafa de exçellente vinho -que

des ocea:íLon,servado para as grandes occasJ'°^Mtfí>