»a. -S-memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00609.pdf · ¦^^w^fr^ww^ "V J|m"i'."7'.-f Rio de...

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¦^^w^fr^ww^ "V J|m"i'."7'.-f Rio de Janeiro -Sabbado, 28 de Junho de 1913 Ê_.'G09 »a. -S- x) TEMPO -Um dia triste e desde cr. o ameaçando chuva. À temperaiuia ao ineio-dia era de 20,0. ; QS MERCADOS - O caíé foi vea- dido a 8$5oo a arroba. O cambio esteve de 16 llló a 16 31321 ASSIGNATURAS P* ann0 22 000 Por semestre 12Sooo NUMERO AVULSO 100 RS Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31 TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284 ^SSB^Ê^^^it^BammmmKmtmmmmmmmmmmmammmmmmmmmmmumtmmimmmmaÊmm _mw -i ¦ m m A NOITE é composta em machinas TYPOGRAPH, da casa BROMBERG, HflCKER & COMP.. RIO UM VULTO QUE DESAPPARECE -888- orre em Santos o Sr, Campos Sales UM LIGEIRO PERFIL .*——_^__..t.fcM_i-__a_»i.i m_ t*i-./¦_*_____'_..:.,';,* —-'-^, |,.-ijj ' f. Comtt)s Sai,es es -Já icm'destaque fna (propaganda republicana, o Sr. Campos Salles íoi no novo regimen um dos homens públicos dc maior eviden- , cia. No governo provisório, a sua pasta de ministro íoi das mais trabalhosas; presi- dente da Republica, assumindo o poder sob uma apothcose de esperanças, a sua acção foi de unia rara energia entre nós, com ia coragem com que S, Ex. enfrentara o pro- blema financeiro, iniciando ao mesmo Íem- po tuna politica de paz internacional, com ia ruidosa vbita ;V Rcpubüca Argentina. Ter- •minado o seu período presidencial, sob o terrível pero de uma grande animadver- são publica, o Sr. Campos Salles, zeloso do seu nome, escreveu o livro «Da propaganda ,-i Republicai, repositório sincero das suas intenções e ionte dc preciosas informações para os nossos estadistas. Depois disto, frustada uma tentativa da politicagem para guindal-o novamente ao Cattete, o Sr. Campos Salles retirou-se mor dcstamcnlc vida privada, cm que permane- ceti mesmo como mandatário dc uma ca- tleira de senador, que S. Lx. honrava ape- nas com o seu nome-. Não obstante sentir ja o peso dc uma edade avançada, o Sr. Campos Salles não hesitou em se associar ;i idéa sem duvida patriótica cio Sr. Lauro Muller, impondo-SC ao sac.iifiç.io da penosa missão diplomática na Republica rAgentina. Foi isso dc hontem; e ja o ex-presidente se prepava para o os- tracisrno, pára a continuação de uma vida simples e calma, metlido em uma modesta habitação na capitai paulista, quando mane- jos da nossa malsinada poiltic-.a foram ar- jaucal-o da qiiieiudc, perturbando-lhe qui- os últimos dias tle sua vida e ahtiuvian- cio-Ihc até a boa dose dc bom senso que lhe restava. Nós, que, orientado; tão somente pelo in- (cresse publico,movamos opposição á cândida- (tira do illustre morto.aliás baseados,entre ou- DO EX-PRESIDENTE o ligavam laços de gratidão perfeitamente justificados e ao qual deveu talvez a jante- cipação da morte de uma organisação phy- sica ainda bastante resistente. O Sr. Manoel Ferraz tíe Campos Salles era em summa um vulto veneravel da Republica, a que iiisophismavelmente serviu com gran- de efficiencia, com grande destaque e com muita sinceridade patriótica. Campos Salles fora em outros tempos um estadista. A historia do novo regimen tem seu nome registrado entre os que mais decididamente o serviram, antes e depois dio advento, ao lado dos maiores republicos. O seu tíesapparecimento do numero dos vivos imarca, pois, uma data de justo luto na vida nacional. Paz á sua alma. " -• Os telegrammas sobre [oi pas- " samento,- .SANTOS, 28 (A. A.) - O Dr. Campos Salles falleceu no Quarujá, repentinamente, devido a um derramamento cerebral. O Dr. Padua' Salles recebeu agora, um telegramma do Dr. Altino Arantes, secreta- rio do Interior, communicando-lhe que o governo do Estado, autorisado pelo Dr. Sal- les'júnior, em nome da familia Campos Sa;- les, tara ps íuneraes do benemérito extin- cto, mandando pôr um trem especial cm Santos á disposição da mesma e dos seus amigos, O Dr. Padua Salles tomará as providencias que íorem aconselhadas, aguardando instru- ceões. 'SANTOS, 28 (A. A.) - O corpo do Dr. Campos Salles partirá daqui ás 3 horas cm trem especial, devendo chegar ás 5 horas a São Paulo, c será enterrado no cemitério da Consolação. Caso seja feito o cmbalsamamento, o cor- po do Dr. Campos Salles será exposto na cgrepi cio Coração de Maria, em São Paulo. SANTOS, 28"(A. A.) - A morte do, Dr. Campes Salles iem sido muito sentida nesta cidade. Todas as repartições publicas e o commercio o os consulados encerraram as portas, hasteando bandeiras em funeral. Todos os Bancos encerrarão o seu expe- cliente ;i 1 hora da tarde. O commercio íc- chará. Todos os navios surtos neste porto hastearam bandeiras cm funeral. O caixão mortuario chegará a' esta cidade ás 12,20 da tarde,, seguindo logo depois para Quarujá. A Câmara Municipal incor- porada, receberá |o corpo do Dr. Campos Salles, ás 12 e meia da tarde, no cáes ido Valongo, e acompanhal-o-á até á Estrada de Ferro. O Corpo dc Bombeiros e a banda Muni- cipal formarão em frente á estação para pres- tar as 'devidas honras. Tem chegado dc São Paulo grande nu- mero cie pessoas e amigos politicos que aguardam a chegada d.o morto para depois o acompanhar até São Paulo. O governo do Estado receberá o corpo tio Dr. Campos Salles em São Paulo, pres- tarido-lhe todas as honras. O primeiro ataque SANTOS, 28 (Do correspondente) 'A primeira manifestação da moléstia que dc- via fazer suecumbir o senador Campos Sal- les fez-se sentir ás 11 horas da noite. Foi imtnediatamente chamado o Dr. Wal- (er Scng, que, desde o primeiro momento, viu logo tratar-se dc um caso perdido. Totíos os recursos da seiencia foram em- pregados ale aos últimos momentos do ex- tineto. O 'corpoi vae para o cemitério 'da Consolação SANTOS, 28 (Do correspondente) h- O Conselho Municipal de Santos seguiu incor- porad.cn para Quarujá, afim de buscar o iqorpoi do Dr. Campes Salles, que seguirá, ás 3 horas, cm trem especial, para São Paulo, seguindo da «gare>. do caminho de ferro, para o, cemitério da Consolação. 'Os 'guardas da Alfândega aguardam for- mados a chegada do corpo de Quarujá. Os funecionarios da Alfândega a>ão de- positar sobre o feretro, uma grande coroa de «biscuit». .-Os corretores de café desta praça vão depositar também uma colossal coroa, com os seguintesd izeres: «Ao grande brasilei- ro Campos Salles, liomenagem dos corretores de café tía praça de Santos.» VINTE E DOUS KILO- S" METROS NUMA RODINHA Royal Sydney realisa a prova amanhã Uma das ai imai üezes em que foi phoiographado o Sr. Dr. Campos Sal- les quando S. Ex. compareceu á inauguração da estatua do padre Feijó, em S. Paulo, a 26 de maio ultimo, ha, porlanlo, um mez. (ros motivos, nos expostos tão singelamente por S. Ex. mesmo, não podemos sentir o menor constrangimento para render, ao pre- claro brasileiro, as homenagens a que in- .dubitavelmente fez jus a sua vida publica. £' picciso viver-se cm contado com os políticos neste nosso arremedo de regimen democrático, para se ter uma idéa de quão forte é necessário ser uma boa Índole para não se enterrar na lama das (raiisacções ignominiosas. " Alquebrado pelos 72 annos dc edade e r uma vida agitada, o Sr. Campos Sal- les Ja muito se entregara ás visões Uo passado, a qu-.- se referia, em conversas, com uma tocante sinceridade. E' licito mes- mo não se ter duvida sobre a boa com que elle sc prestou ingenuamente a servir dc- instrumeisíp passivo nas mãos sem cs- crupulo do caudilho rio-crandensc, ao qual O criminoso! «ão será julgado em Bagé? ' PORTO ALEGRE, 28. (A. A.) - O Su- perior Tribunal na sua sessão de hontem tomou conhecimento, do pedido de des- aforamento para julgamento, feite pelo te- ncnte-coroncl José Lucas Martins, prentm- ciado como autor da morte do Dr. Nícanor Pena, em Bagé, na noite de 16 de novembro dc 1912. Depois dc relatado o recurso pelo desem- bargador Monte que leu a petição do Dr. Maurício Cardoso, patrono do aceusado, e os documentes que a instruem, tendentes a demonslrar a impossibilidade do julga- mento em Bagé, foi pelo relator dc accordo com o parecer do desembargador procurador geral levantada a preliminar de pedir o Tri- bunal informações ao juiz de comarca, ch: Bagé, ao promotor publico, ao sub-chefe cie policia e ao commandante da guarnição, a qual "ioi unanimemente acceita. Os desembargadores Ribeiro, Dantas eMe- chisedeck não tomaram parte na sessão, oe- clarando-se suspeitos. PARTIDA : ás duas horas da Pra" ça Sete de Março. CHEGADA: ás quatro horas na Avenida Atlântica. E' amanhã, afinal, que se realisa a prova de resistência e de equilíbrio de Royal Syd- ney, percorrendo, na sua rodinha, vinte e dous kilometros, sem parar nem descer da sua cycleta., - Royal Sydney, que o publico esta habi- tuado a vêr correr numa rodinha só, após- tou em como, montando, essa rodinha, sem sc apear uma unica vez, iria da Praça Sete de Março, de Villa Isabel, até ao restaurant da Mère Louise, na Avenida Atlântica. Essa corrida representa vinte e dous kilo- metros de extensão! O percurso rodeia a cidade procurando as ruas asphaltadas. E' uma prova violenta,. lemos dito: o que o Royal Sydney vae fazer amanhã é apenas uma prova de equilibrismo e de resistência e será bri- lhantissima se elle conseguir, depois de pe- dalar 26.400 vezes, vencel-a sem apear-se nem cair.; A hora tía partida e a hera tía chegada A hora da partida é ás duas horas 'da tarefe, da Praça Sete de 'Março, em "Villa Isabel. Ahi tocará uma banda de musica 'do 1" regimento de policia, cedida gentilmente pe- lo seu commandante. O Royal Sydney, depois dc fazer todo d percurso, deve chegar, o mais tardar, ás quatro horas da tarde á Mère Louise, na Avenida Atlântica. Aiii tocará, generosamente cedida pelo seu commandante, a banda de musica do õo° de caçadores do Exercito. O percurso O percurso que Royal Sydney tem de realisar na sua rodinha é o seguinte: Praça Sete de Março, cm Villa Isabel, partida: Boulevard 2S tle Relembro, rua S. Francisco Xavier, rua Haddocfc Lobo, rua Maciiado Coeiho, Avenida do Mangue, lado da rua Visconde de lrauna, rua Visconde de Itauria, praça da Republica, lado do Quar- tei General, rua Marechal Floriano Peixoto, Avenida Rio Branco, Avenida Beira-Mar, rua General Sevcriano, rua Barão do Rio Bonito, Tunnel Novo e Avenida Atlântica, até ao antigo restaurant da Mère Louise. O Royal Sydney conseguirá vencer rocias as difficuldades ê ganhar o prêmio da A NOITE e as apostas que particularmente tem feito? Isso é o que amanhã os leitores da A NOITE vão vêr. O concurso é publico c quem quizer, sem estorvar o artista, se vê, pôde acompa- nhal-o para íiscalisal-o melhor A próxima viagem do Sr. Sa- enz Pena BUENOS AIRES, 28. (A. A.) - Está con- firmada a noticia da partida do Sr. Saeuz Pena, presidente da Republica, no dia 6 do próximo mez de julho, para Tucuinanr Em sua companhia também seguem o Dr. Indalccio Gomez, ministro do Interior, o general Gregorio Vclez, ministro da Guerra, diversos senadores e deputadps e uma com- missão de estudantes pertencentes á Fede- ração Universitária. Os ladrões levaram hontem a effeito, em Buenos Aires, um assalto sensacional BUENOS AIRES, 28. (A. A.) - Hon- tem, ás 10 horas da noite, íoi assaltada por um grupo de ladrões- a agencia Tarsia, que vende bilhetes de loteria, passagens .para a Europa e faz negócios de cambio de moe- da, situada na rua Callao, esquina da rua CordorJa. Os ladrões arrombaram as portas, amor- daçaram os empregados que dormiam na casa c roubaram seis contos de réis, sem que tossem presentidos pela policia. O facto causou tanto maior extranheza, por rra- tar-se de um ponto dc grande concorrência. NO ACRE PARA AUGMENTAR A CRISE OS AUGMENTOS DA CENTRAL NÃO TÊM DEFESA POS- SIVEL DE ESCÂNDALO EM ESCÂNDALO ¦•«•¦ -a- Protesta-se na Argentina, contra o projecto de venda das íerre-vias do Estado BUENOS AIRES, 28. (A. A.) - Todas as províncias preparam mensagens ao go- verno protestando contra o projecto de venda e arrendamento das estradas de terro do Estada ²Vês tu,meu amigo? O nosso Brasil é assim: enorme, bello, rico, mas sem civi- lisação, sem gente, sem edificações... ²Sem edificações... Querias então q:\r. os amigos do marechal .viessem aqui va''..i':à?r -is fce-renos '! Os artigos que serão onerados com o en- carecimento dos fretes Bastava o modo por que foi feito o au- gmento de preços nas passagens da Central para demonstrar que a direcção da estra- da tinha absoluta certeza de que contra- riava os interesses do publico. Foi tudo feito á socapa, ienr que apparecesse nos jornaes uma linha sobre o trabalho que se estava executando. Organisadas as ta- bellas, assignado o decreto, fez-se então a publicação no «Diário Official», com a es- perança de que ninguém a visse. E esse segredo, de tão grande importância, fop guardado apezar cie trabalharem junto á iirecção da estrada representantes dos jor- nacs diários que approvam! e elogiam todos os disparates do Sr. frontin e oceultam cuidadosamente todas as informações que possam diminuir o brilho assombroso da sua administração fecunda... Os outros ve- porters, os dos diários que fazem questão da sua independência, esses são cuidadosamen- te postos á margem, com1 a prohibição ab- soluta de penetrar em qualquer dependen- cia da directoria. Eis por que appareceu a defesa do Sr. Frontin. Fica-se boquiaberto deante desse dcsplantc. Quando outras e fortes razões não sobejassem, afim dc condemnar o au- gmento decretado, bastava, para deter a mão ao governo, a consideração de nada ter sido feito ainda para attenuar a carestia da vida que afflige a população. Em vez de concorrer para diminuir esse mal, Ag- gravai-a de tal modo é um absurdo que póclc ser defendido pelos tubarões ida imprensa, que recebem agora pela Central o preço da sua ignomínia. Contra a demonstração clara e pratica que está sendo feita na imprensa, 'ha sopliismas c vãs promessas, a que nem1 vale ligar apreço. Si essa demonstração não fosse bastante, poderíamos citar a opl- nião de unia autoridade insuspeita, 3 do Sr. Dr. Osório de Almeida, ex-director da Central c que ainda hontem affirmava a um dos nossos companheiros que, si fosse S. Ex. ainda o director, de modo algum con- cordária com o augmento projectado. Assim com tanta evidencia demonstrado o absurdo dessa antipathica medida, se pó- de '.\y.plicnl-a por um propósito menas con- fessavel, pelo intuito de provocar uma rc- acção popular que autorise uma attitude violenta por parte do governo. O povo que se acaiitele, não caindo na 'armadilha que lhe preparam.; Mas a defesa do Sr. Frontin se esboroa deante dc uma anaiyse séria aos augmentos apresentados. E' preciso combater-se o «de- fficit» e para isso ha uni recurso au- gmento de tarifas, augmento dos preços de passagens. Quer-nos parecer que esse processo terá resultados contraproducentes. Com as ta- í<lí'as elevadas da Central acontecerá o mes- mo que com as nossas exaggeradas tarifas alfandegárias uma diminuição couside- ravel na renda. Aliás, o Sr. ministro da Viação consta- tat.oti no seu ultimo relatório que a reducção das tarifas feita cm 1910 augmentou accen- tuada a receita que, enr 19,11, attingíiu a 32.423:0"41S, passando em 1912 para.... 37,042:292S, quando, em 1909, com tari- fas elevadas, havia sido apenas ile,, 31.709:2ó0j:. O que quer dizer que jf;ari- fas baixas augmentam a receita. Os «deficits» são o resultado da desor- ganisação administrativa que o. Sr. Fron- tin tornou clássica na Central, onde se es- banja dinheiro loucamente na construcção escandalosa de ramaes, no pagamento de um exercito de funecionarios, apadrinhados por políticos, que qualquer empresa par- tictilar reduziria á metade. E, para provar, o que, aliás, está no coiíliecimento Qe todos, que o «déficit» é o resultado Clc administração má, basta que se diga que a Central,'cm 1909, deu um saldo de '146:7508, tendo se gasto 31.202 ;5108; em 1910, quando o Sr. Frontin estava instai- lado na Central, o saldo desappareceu para dar logar a um «cTeficil» de 8)547:192$, tendo se gasto 33.521:8858; em 1911, o «déficit» subiu a 12.627:4078, tendo sedes- pendido 45.051:4038, e, cm 1912, o «dc- ficit» diminuiu para 9.676:423$, tendo ii despeza subido a 46.718:7158. Está claro que, cour desperdícios escan- dalosos (o crescente augmento de despe- zas na administração Frontin e os escanda- los que são do domínio publico constituem factos que justificam! o adjectivo) não esc pódc combater o «déficit-», que crescerá as- sustadoramente com o ultimo augmento por duas razões muito simples: Porque a receita, cm1 vez de auginentar, diminuirá; porque não acreditamos que se ponha cobro aos desperdícios escandalosos a que nos referimos. O Sr. Frontin, na sua defesa, iaffirma, porém, que os fretes soffrerão uma diminui- ção de 50 "lo e mais. Não o provou. Fez apenas uma affirmação vaga. E' verdade que algumas mercadorias vão gozar de um abatimento, mas não é menos verdade que, como hontem demonstrámos para alguns ge- íicros e o «Correio da Manhã» demonstrou hoje para outros, os gêneros de primeira necessidade, na sua totalidade, soffreram um considerável augmento dc frete. E, se não, vejamos. Escolhamos a fari- nha de trigo, gênero de primeira necessidade, para o qual as tarifas novas apresentou disposições especiaes, que vão provocar uma reclamação diplomática do embaixador dos Estados Unidos. Um dos vagões dos de 10.000 kilos de farinha dc trigo com carga completa para S. Paulo, apezar do abatimento concedidoi aos moinhos estabelecidos no Rio, paga- mais 1508 ou 158 por tonelada corres- pondente a 15 réis por kilo. Em compensação um automóvel despacha- do para S. Paulo, que até agora .pagava 10-18600, passará a pagar 7S& ou menos 25 "lo. Nesia proporção ha augmentos conside- raveis, e como exemplo basta dizer: até 30 do corrente, era facultado o seguro da carga ás taxas de 1/10 'do, e para mercado- lias, café, cal c areia; de 1/5 »|o para en- eonimendas c bagagens e _e 1/2 o|» para vehiculos e animaes, e de de Julho cm diante o seguro será de 1/2 olo para todas A formidável patifaria da prata é amplamente demonstrada Com a sentença lavrada hontem pelo Tri-i ounal de Contas, sentença insophismavel, clara o documentada, desvaneceram-se as ul- tunas esperanças de dar innominavel es- candalo da cunhagetn de prata a mais tênue apparencia de legalidade. Está agora absòlu- lamente provado que o governo, federal com- metteu um gravíssimo abuso celebrando o celebre ajuste, não cumprindo varias dis- posições da lei e flagrantemente transgre- dindo outras.i , Deante dessa resolução do Tribunal, não vemos como possa o Sr. presidente da Re- rjublica manter decentemente a concessão feita aos seus amigos. A hypothcse de S. Ex. mandar registrar o pseudo-contrato sob protesto parece-nos absurda. Seria o cumulo da desfaçatez. E' certo alie ao çoverno cabe esse recurso' de que tem lançado mão milhares de vezes, mas em casos em que o registo é negado pela ausência de pequena, formalidades, em casos em que a illegalidade não é tão ex- tensa p tão flagrante, em casos, sobretudo, em que não estão em jogo interesses de tão grande monta quanto nesfe. Mais de uma vez tem sido frisado' que o açodamentò. com que o governo communicou para o estrangeiro a consummação do ne- gocio, antes mesmo de que tal consummaçãD se desse, prova a intenção, de não voltar atrás. Ainda assim, preterimos ser ingênuos acrecfflancfo que o governo recuara" do inau- dito escândalo, agora documentadamente pro- vado. !'.'; ÍVi-..!,¦ O procedimento do Tribunal de Contas, protestando contra a formidável roubalheira, é digno de todos os elogios, porque nesta terra e nesta época é preciso destacar com louvores os que cumprem com o scu dever, respeitando a lei. A promoção do Sr. Dr. Alfredo; Valladão, representante do ministério publico junto ao Tribunal, é uma peça completa, que esgota o assumpto sob o aspecto legal. S. S. oc- monstrou que o Tribunal dc Contas, com- petente para conhecer do ajuste, não lhe po- dia conceder registo pelas seguintes razões: pelas seguintes razões: a) Não consta do «Diário Official» que se tenha .pago o scllo proporcional, cjuando é sabido o. valor do contrato; t>) E' de 24 mezes o prazo do contrato (o que o governo não podia fazer sem auto- risaçãò expressa do Poder Legislativo); c) Não consta ainda o credito por onde deve correr a despesa, o; que infringe os preceitos de contabilidade, que regem a sua especialisa_ção (não podendo o governo jus- tilicar-se com a disposição do orçamento da receita que .o autorisa apenas a fazer uma «operação de credito»); li_iHW^^''-^l 1 _^_^____^f__«S__S_&. -..-:...::..>: :MM&8mm 5 ¦ ¦¦ Lmg—rgim—uxi_>—_a_ui_tc*a__!wfwul ¦—_——_n——_nn_P——¦ ——«¦_——^-—»_-.p-J tPIlOf. MussoJ Dr. Viveiros de Castro, actual presi- dente do Tribunal de Contas 'd) O contrato se tez contra aíórma 'légaTf porque esta feito nor correspondência e não1 jnor'termoie porjuè mão sc ciíectuou na Pro«j curadoria Gerai da Fazenda;.', e) Mas, quando assim não fosse, isto ê^ quando o governo pudesse contratar o tòr- necimeiito por correspondência, o contrato; ainda está contra o governo, legal, pois,,, ajustado no mez tle abril, foi publicadoi no «Diário Official» do dia Í2 do corrente! rnez;, í) Não houve concorrência ptiblicaj. >i Por íiin, em um novo parecer, o Sr. Dr.> Valladão chamou a attenção do. Tribunal) para a circumstancia cie estar o governoi\ autorisado apenas a realisar «uma operação; i de credito para a cunhagem da prata», o ; nunca a contratar, com quem quer que tosse,, t essa cunhagem. Versaram sobre esses principaes argumeiH tos os «considerandos» doi julgamento do Tribunal clc Contas, que hontem resolvei!' não. tomar conhecimento do pseudo-contrato, considerando-o inexistente. E agora que nos seja permittido lembrar^ o que pôde ser verificado cm nossa ediçãcV de 12 do corrente, que grande parte desses; argumentos foram os de que nos servimos para combater a iinmoralidade que o go- verno pretende levar a cabo;. as mercadorias p _'e 1 °lo para os inflam- maveis, explosivos e corrosivos e os ani- mães. E' um augmento sensível que virá cn- carecer directainente o kerozene, que é um artigo de grande consumo no interior. E, como estes ha outros augmentos jjá anaíysaclos e por anaíysar. O leite que con- sumimos -»— Informações comple* montares tía reporia- gem feita pela A NOITE Para fazer uma reportagem sobre o ser- viço da Inspectoria do Leite, recentemente creada pela Prefeitura, A NOITE, collocan- do-se no papel de consumidora dáquelle im- portante alimento, mandou colher ha dias uma grande porção clc leite pelas diversas casas commerciaes e enviou-as ao respectivo laboratório do reteritb. serviço municipal. As amostras eram em grande numero e por isso não puderam ser examinadas com facilidade. Apenas pudemos obter com presteza o resultado sobre o leite colhido num' dos betequins da cidade .Esse resultado publi- cámcs, ocino viram os nossos feitores, no próprio dia em que fizemos a reportagem. As amostras colhidas pela A NOITE não resistiriam a ium apurado exame. Ellas foram colhidas clc tal fôrma que examinadas a rigor teriam de ser na sua maioria sujeitas a rigorosas penalidades. O pouco escrúpulo des nossos negociantes permittiu que A NOITE comprasse leite até numa garrafa preta, cheirando ainda a vi- nho do Porto! Para que pudesse, porém, ser publicado o resultado do exame, piinindo-se os possi- veis iniractores, faltava authcnticar as amos- trás recolhidas, de modo a evitar recla- inações dos interessados. Era indispensável colher novas amostras, revestindo-as de to- das as formalidades legaes. E esse trabalho podia ser, como de facto o foi, executado por i3>quefla repartição, O Sr. Dr. Ernani Pinto mandou exactamente ás casas pro- curadas pela reportagem d'A NOITE; e do exame a que procedeu nas amostras ap- prehendidas o resultado foi o seguinte: Jeremias Alves, Avenida Rio Branco. 47, leite bom, (Café Jeremias); Coelho, Branco & Marques, rua clc José n. 93, (Rio Branc- co), .leite bom; J. Oliveira Gomes, rua de S. José ii; 122, leite bom; Antônio. Monlene- gro, rua Gonçalves Dias n. 19, leite bom; Gardom Ramos, rua da Carioca n. 17, leite bom; Gonçalves Silva & C, rua da Carioca ii. 59, leite'bom; Romariz & Rodrigues, rua da Carioca n,. S5, «leite magro»; Oliveira Mo- mes & C, praça Tiradentes n. 32, «leite desnatado); Francisco Martins da Fonseca, rua do Theatro ns„ 39 e 41, leite bom; Ma- noel M:. Fortes, rua do Theatro n. 35, leite bom; Luiz Antônio Pereira, rua do Ouvidor iu 101, leite muito bom; Coloin & C, riia da Alfândega n. 22, leite bom; Frederico Kcnz- ler, rua da Quitanda n. 33, leite bom; Jorge Souza Freitas, Avenida Central n. 110, leite bem; Raul Ferreira Leite, rua Oo^alvcs Dias n. 75, leite bom; Monteiro Filho & C, rua de S. José n. 113, leite bom, e "Marques Sampaio Pc C, rua Visconde de Marantruape n. 24, leite bom. NAO HOUVE... —-i- Mas o subsidio ©orps ti''; /Çyf. mk •wmU 1; wF -^ ii í> '. \ÁrM wmv Wítf>**r**^W *g-:í_.ov0 1 i J si .11 Xi 1!> r rAind.i não será segunda-feira... Segunda feira, 30,i é dia de subsidio, dia morto para' votações, não se resolverá o problema da eleição da Mesa. O Congresso, portanto, coiv tintura a ter es?a vida irregular tle sessõesj nos corredores. E tudo por que? Porque aos nossos politicos repuguam as* attitudcs francas, os gestos nobres dos hoi meus altivos e independentes. Porque prezam' sobretudo os processos politicos des homens; acorrentado, a interesses subalternos fundai mentalmente contrários aos grandes interesses nacionaes, que elles tem o dever tle salvaguaw dar. A opinião publica, para essa gente, é cousa' de (somenos importância. O que lhes importa C* o subsidio. E elles sc podem gabar de ter líatirido, nes-. tes dois mezes de inaeção, dos cofres do- Thesouro, uma somma respeitável. Elles são 275 (212 deputados e 63 senado-; res), que sugam diariamente do Thesòtiroj a 100,8000 por cabeça, 27:5008000. Da abertura solemne do Congresso (3 de maio) até hoje decorreram 56 dias que os Srs. congressistas têm vivido em constantes me- xcricos. O total recebido pelos Srs. membros) do Congresso monta assim a 1.697:000§000< Mas a essa somma tem dc- se juntar «iiida, as despezas com as secretarias da Câmara c do Senado, serviços de tachygraphiu,, re- dacção de debates, etc. As duas secretarias,; com os serviços annexos, gastaram nesses 56 dias 456:2638000. O total monta assim a 2.233:0138000. E' quanto o Congresso tem despendida nesses dois mezes Ce politicagem/- í 4] í' i 1 fi 11 ¦! | !; I ai i yM

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ASSIGNATURASP* ann0 22 000Por semestre 12Sooo

NUMERO AVULSO 100 RS

Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284

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A NOITEé composta em machinas TYPOGRAPH,da casa

BROMBERG, HflCKER & COMP.. RIO

UM VULTO QUE DESAPPARECE-888-

orre em Santos o Sr, CamposSales

UM LIGEIRO PERFIL

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' f. Comtt)s Sai,eses-Já icm'destaque fna (propaganda republicana,

o Sr. Campos Salles íoi no novo regimenum dos homens públicos dc maior eviden-

, cia. No governo provisório, a sua pasta deministro íoi das mais trabalhosas; presi-dente da Republica, assumindo o poder sobuma apothcose de esperanças, a sua acçãofoi de unia rara energia entre nós, com iacoragem com que S, Ex. enfrentara o pro-blema financeiro, iniciando ao mesmo Íem-po tuna politica de paz internacional, com

ia ruidosa vbita ;V Rcpubüca Argentina. Ter-•minado o seu período presidencial, sob oterrível pero de uma grande animadver-são publica, o Sr. Campos Salles, zeloso doseu nome, escreveu o livro «Da propaganda,-i Republicai, repositório sincero das suasintenções e ionte dc preciosas informaçõespara os nossos estadistas.

Depois disto, frustada uma tentativa dapoliticagem para guindal-o novamente aoCattete, o Sr. Campos Salles retirou-se mordcstamcnlc :í vida privada, cm que permane-ceti mesmo como mandatário dc uma ca-tleira de senador, que S. Lx. honrava ape-nas com o seu nome-.

Não obstante sentir ja o peso dc umaedade avançada, o Sr. Campos Salles nãohesitou em se associar ;i idéa sem duvidapatriótica cio Sr. Lauro Muller, impondo-SCao sac.iifiç.io da penosa missão diplomáticana Republica rAgentina. Foi isso dc hontem;e ja o ex-presidente se prepava para o os-tracisrno, pára a continuação de uma vidasimples e calma, metlido em uma modestahabitação na capitai paulista, quando mane-jos da nossa malsinada poiltic-.a foram ar-jaucal-o da qiiieiudc, perturbando-lhe qui-rá os últimos dias tle sua vida e ahtiuvian-cio-Ihc até a boa dose dc bom senso quelhe restava.

Nós, que, orientado; tão somente pelo in-(cresse publico,movamos opposição á cândida-(tira do illustre morto.aliás baseados,entre ou-

DO EX-PRESIDENTEo ligavam laços de gratidão perfeitamentejustificados e ao qual deveu talvez a jante-cipação da morte de uma organisação phy-sica ainda bastante resistente.

O Sr. Manoel Ferraz tíe Campos Salles eraem summa um vulto veneravel da Republica,a que iiisophismavelmente serviu com gran-de efficiencia, com grande destaque e commuita sinceridade patriótica.Campos Salles fora em outros tempos umestadista. A historia do novo regimen tem

seu nome registrado entre os que maisdecididamente o serviram, antes e depois dioadvento, ao lado dos maiores republicos.

O seu tíesapparecimento do numero dosvivos imarca, pois, uma data de justo lutona vida nacional.

Paz á sua alma. "-• Os telegrammas sobre [oi pas-" samento ,-.SANTOS, 28 (A. A.) - O Dr. Campos

Salles falleceu no Quarujá, repentinamente,devido a um derramamento cerebral.

O Dr. Padua' Salles recebeu agora, umtelegramma do Dr. Altino Arantes, secreta-rio do Interior, communicando-lhe que ogoverno do Estado, autorisado pelo Dr. Sal-les'júnior, em nome da familia Campos Sa;-les, tara ps íuneraes do benemérito extin-cto, mandando pôr um trem especial cmSantos á disposição da mesma e dos seusamigos,

O Dr. Padua Salles tomará as providenciasque íorem aconselhadas, aguardando instru-ceões.'SANTOS,

28 (A. A.) - O corpo do Dr.Campos Salles partirá daqui ás 3 horas cmtrem especial, devendo chegar ás 5 horasa São Paulo, c será enterrado no cemitérioda Consolação.

Caso seja feito o cmbalsamamento, o cor-po do Dr. Campos Salles será exposto nacgrepi cio Coração de Maria, em São Paulo.

SANTOS, 28"(A. A.) - A morte do, Dr.Campes Salles iem sido muito sentida nestacidade. Todas as repartições publicas e ocommercio o os consulados encerraram asportas, hasteando bandeiras em funeral.

Todos os Bancos encerrarão o seu expe-cliente ;i 1 hora da tarde. O commercio íc-chará. Todos os navios surtos neste portohastearam bandeiras cm funeral.

O caixão mortuario chegará a' esta cidadeás 12,20 da tarde,, seguindo logo depoispara Quarujá. A Câmara Municipal incor-porada, receberá |o corpo do Dr. CamposSalles, ás 12 e meia da tarde, no cáes idoValongo, e acompanhal-o-á até á Estrada deFerro.

O Corpo dc Bombeiros e a banda Muni-cipal formarão em frente á estação para pres-tar as 'devidas honras.

Tem chegado dc São Paulo grande nu-mero cie pessoas e amigos politicos queaguardam a chegada d.o morto para depoiso acompanhar até São Paulo.

O governo do Estado receberá o corpotio Dr. Campos Salles em São Paulo, pres-tarido-lhe todas as honras.

O primeiro ataqueSANTOS, 28 (Do correspondente) — 'A

primeira manifestação da moléstia que dc-via fazer suecumbir o senador Campos Sal-les fez-se sentir ás 11 horas da noite.

Foi imtnediatamente chamado o Dr. Wal-(er Scng, que, desde o primeiro momento,viu logo tratar-se dc um caso perdido.

Totíos os recursos da seiencia foram em-pregados ale aos últimos momentos do ex-tineto.

O 'corpoi vae para o cemitério 'daConsolação

SANTOS, 28 (Do correspondente) h- OConselho Municipal de Santos seguiu incor-porad.cn para Quarujá, afim de buscar o iqorpoido Dr. Campes Salles, que seguirá, ás 3horas, cm trem especial, para São Paulo,seguindo da «gare>. do caminho de ferro,para o, cemitério da Consolação.'Os 'guardas da Alfândega aguardam for-mados a chegada do corpo de Quarujá.

Os funecionarios da Alfândega a>ão de-positar sobre o feretro, uma grande coroade «biscuit»..-Os corretores de café desta praça vãodepositar também uma colossal coroa, comos seguintesd izeres: «Ao grande brasilei-ro Campos Salles, liomenagem dos corretoresde café tía praça de Santos.»

VINTE E DOUS KILO-S" METROS NUMA

RODINHARoyal Sydney realisa a

prova amanhã

Uma das ai imai üezes em que foiphoiographado o Sr. Dr. Campos Sal-les — quando S. Ex. compareceu áinauguração da estatua do padre Feijó,em S. Paulo, a 26 de maio ultimo,

ha, porlanlo, um mez.(ros motivos, nos expostos tão singelamentepor S. Ex. mesmo, não podemos sentir omenor constrangimento para render, ao pre-claro brasileiro, as homenagens a que in-

.dubitavelmente fez jus a sua vida publica.£' picciso viver-se cm contado com os

políticos neste nosso arremedo de regimendemocrático, para se ter uma idéa de quãoforte é necessário ser uma boa Índole paranão se enterrar na lama das (raiisacçõesignominiosas."

Alquebrado pelos 72 annos dc edade er uma vida agitada, o Sr. Campos Sal-

les Ja muito já se entregara ás visões Uopassado, a qu-.- se referia, em conversas,com uma tocante sinceridade. E' licito mes-mo não se ter duvida sobre a boa fé comque elle sc prestou ingenuamente a servirdc- instrumeisíp passivo nas mãos sem cs-crupulo do caudilho rio-crandensc, ao qual

O criminoso! «ão será julgado em Bagé?' PORTO ALEGRE, 28. (A. A.) - O Su-perior Tribunal na sua sessão de hontemtomou conhecimento, do pedido de des-aforamento para julgamento, feite pelo te-ncnte-coroncl José Lucas Martins, prentm-ciado como autor da morte do Dr. NícanorPena, em Bagé, na noite de 16 de novembrodc 1912.

Depois dc relatado o recurso pelo desem-bargador Monte que leu a petição do Dr.Maurício Cardoso, patrono do aceusado, eos documentes que a instruem, tendentesa demonslrar a impossibilidade do julga-mento em Bagé, foi pelo relator dc accordocom o parecer do desembargador procuradorgeral levantada a preliminar de pedir o Tri-bunal informações ao juiz de comarca, ch:Bagé, ao promotor publico, ao sub-chefe ciepolicia e ao commandante da guarnição, aqual "ioi unanimemente acceita.

Os desembargadores Ribeiro, Dantas eMe-chisedeck não tomaram parte na sessão, oe-clarando-se suspeitos.

PARTIDA : ás duas horas da Pra"ça Sete de Março.

CHEGADA: ás quatro horas naAvenida Atlântica.

E' amanhã, afinal, que se realisa a provade resistência e de equilíbrio de Royal Syd-ney, percorrendo, na sua rodinha, vinte edous kilometros, sem parar nem descer dasua cycleta., -

Royal Sydney, que o publico esta habi-tuado a vêr correr numa rodinha só, após-tou em como, montando, essa rodinha, semsc apear uma unica vez, iria da Praça Setede Março, de Villa Isabel, até ao restaurantda Mère Louise, na Avenida Atlântica.

Essa corrida representa vinte e dous kilo-metros de extensão!

O percurso rodeia a cidade procurando asruas asphaltadas.

E' uma prova violenta,.Já lemos dito: o que o Royal Sydney

vae fazer amanhã é apenas uma prova deequilibrismo e de resistência e será bri-lhantissima se elle conseguir, depois de pe-dalar 26.400 vezes, vencel-a sem apear-senem cair. ;

A hora tía partida e a hera tíachegada

A hora da partida é ás duas horas 'datarefe, da Praça Sete de 'Março, em "VillaIsabel.

Ahi tocará uma banda de musica 'do 1"regimento de policia, cedida gentilmente pe-lo seu commandante.

O Royal Sydney, depois dc fazer todo dpercurso, deve chegar, o mais tardar, ásquatro horas da tarde á Mère Louise, naAvenida Atlântica.

Aiii tocará, generosamente cedida pelo seucommandante, a banda de musica do õo°de caçadores do Exercito.

O percursoO percurso que Royal Sydney tem de

realisar na sua rodinha é o seguinte:Praça Sete de Março, cm Villa Isabel,

partida: Boulevard 2S tle Relembro, rua S.Francisco Xavier, rua Haddocfc Lobo, ruaMaciiado Coeiho, Avenida do Mangue, ladoda rua Visconde de lrauna, rua Visconde deItauria, praça da Republica, lado do Quar-tei General, rua Marechal Floriano Peixoto,Avenida Rio Branco, Avenida Beira-Mar, ruaGeneral Sevcriano, rua Barão do Rio Bonito,Tunnel Novo e Avenida Atlântica, até aoantigo restaurant da Mère Louise.

O Royal Sydney conseguirá vencer rociasas difficuldades ê ganhar o prêmio da ANOITE e as apostas que particularmentetem feito?

Isso é o que amanhã os leitores da ANOITE vão vêr.

O concurso é publico c quem quizer, semestorvar o artista, já se vê, pôde acompa-nhal-o para íiscalisal-o melhor

A próxima viagem do Sr. Sa-enz Pena

BUENOS AIRES, 28. (A. A.) - Está con-firmada a noticia da partida do Sr. SaeuzPena, presidente da Republica, no dia 6do próximo mez de julho, para TucuinanrEm sua companhia também seguem o Dr.Indalccio Gomez, ministro do Interior, ogeneral Gregorio Vclez, ministro da Guerra,diversos senadores e deputadps e uma com-missão de estudantes pertencentes á Fede-ração Universitária.

Os ladrões levaram hontema effeito, em Buenos Aires,

um assalto sensacionalBUENOS AIRES, 28. (A. A.) - Hon-

tem, ás 10 horas da noite, íoi assaltada porum grupo de ladrões- a agencia Tarsia, quevende bilhetes de loteria, passagens .paraa Europa e faz negócios de cambio de moe-da, situada na rua Callao, esquina da ruaCordorJa.

Os ladrões arrombaram as portas, amor-daçaram os empregados que dormiam nacasa c roubaram seis contos de réis, semque tossem presentidos pela policia. O factocausou tanto maior extranheza, por rra-tar-se de um ponto dc grande concorrência.

NO ACRE

PARA AUGMENTAR A CRISE

OS AUGMENTOS DACENTRAL NÃO

TÊM DEFESA POS-SIVEL

DE ESCÂNDALO EM ESCÂNDALO¦•«•¦

-a-

Protesta-se na Argentina,contra o projecto de venda

das íerre-vias do EstadoBUENOS AIRES, 28. (A. A.) - Todas

as províncias preparam mensagens ao go-verno protestando contra o projecto devenda e arrendamento das estradas de terrodo Estada

Vês tu,meu amigo? O nosso Brasil éassim: enorme, bello, rico, mas sem civi-lisação, sem gente, sem edificações...

Sem edificações... Querias entãoq:\r. os amigos do marechal .viessem aquiva''..i':à?r -is fce-renos '!

Os artigos que serãoonerados com o en-

carecimento dos fretesBastava o modo por que foi feito o au-

gmento de preços nas passagens da Centralpara demonstrar que a direcção da estra-da tinha absoluta certeza de que contra-riava os interesses do publico. Foi tudofeito á socapa, ienr que apparecesse nosjornaes uma linha sobre o trabalho quese estava executando. Organisadas as ta-bellas, assignado o decreto, fez-se então apublicação no «Diário Official», com a es-perança de que ninguém a visse. E essesegredo, de tão grande importância, fopguardado apezar cie trabalharem junto áiirecção da estrada representantes dos jor-nacs diários que approvam! e elogiam todosos disparates do Sr. frontin e oceultamcuidadosamente todas as informações quepossam diminuir o brilho assombroso dasua administração fecunda... Os outros ve-porters, os dos diários que fazem questão dasua independência, esses são cuidadosamen-te postos á margem, com1 a prohibição ab-soluta de penetrar em qualquer dependen-cia da directoria.

Eis por que já appareceu a defesa do Sr.Frontin. Fica-se boquiaberto deante dessedcsplantc. Quando outras e fortes razõesnão sobejassem, afim dc condemnar o au-gmento decretado, bastava, para deter a mãoao governo, a consideração de nada tersido feito ainda para attenuar a carestiada vida que afflige a população. Em vezde concorrer para diminuir esse mal, Ag-gravai-a de tal modo é um absurdo quesó póclc ser defendido pelos tubarões idaimprensa, que recebem agora pela Centralo preço da sua ignomínia.

Contra a demonstração clara e praticaque está sendo feita na imprensa, só 'hasopliismas c vãs promessas, a que nem1vale ligar apreço. Si essa demonstraçãonão fosse bastante, poderíamos citar a opl-nião de unia autoridade insuspeita, 3 doSr. Dr. Osório de Almeida, ex-director daCentral c que ainda hontem affirmava aum dos nossos companheiros que, si fosse S.Ex. ainda o director, de modo algum con-cordária com o augmento projectado.

Assim com tanta evidencia demonstrado oabsurdo dessa antipathica medida, só se pó-de '.\y.plicnl-a por um propósito menas con-fessavel, pelo intuito de provocar uma rc-acção popular que autorise uma attitudeviolenta por parte do governo. O povo quese acaiitele, não caindo na 'armadilha quelhe preparam. ;

Mas a defesa do Sr. Frontin se esboroadeante dc uma anaiyse séria aos augmentosapresentados. E' preciso combater-se o «de-fficit» e para isso só ha uni recurso — au-gmento de tarifas, augmento dos preçosde passagens.

Quer-nos parecer que esse processo teráresultados contraproducentes. Com as ta-í<lí'as elevadas da Central acontecerá o mes-mo que com as nossas exaggeradas tarifasalfandegárias — uma diminuição couside-ravel na renda.

Aliás, já o Sr. ministro da Viação consta-tat.oti no seu ultimo relatório que a reducçãodas tarifas feita cm 1910 augmentou accen-tuada a receita que, enr 19,11, attingíiu a32.423:0"41S, passando em 1912 para....37,042:292S, quando, em 1909, com tari-fas elevadas, havia sido apenas ile ,,31.709:2ó0j:. O que quer dizer que jf;ari-fas baixas augmentam a receita.

Os «deficits» são o resultado da desor-ganisação administrativa que o. Sr. Fron-tin tornou clássica na Central, onde se es-banja dinheiro loucamente na construcçãoescandalosa de ramaes, no pagamento deum exercito de funecionarios, apadrinhadospor políticos, que qualquer empresa par-tictilar reduziria á metade. E, para provar,o que, aliás, já está no coiíliecimento Qetodos, que o «déficit» é o resultado Clcadministração má, basta que se diga quea Central,'cm 1909, deu um saldo de'146:7508, tendo se gasto 31.202 ;5108; em1910, quando o Sr. Frontin já estava instai-lado na Central, o saldo desappareceu paradar logar a um «cTeficil» de 8)547:192$,tendo se gasto 33.521:8858; em 1911, o«déficit» subiu a 12.627:4078, tendo sedes-pendido 45.051:4038, e, cm 1912, o «dc-ficit» diminuiu para 9.676:423$, tendo iidespeza subido a 46.718:7158.

Está claro que, cour desperdícios escan-dalosos (o crescente augmento de despe-zas na administração Frontin e os escanda-los que são do domínio publico constituemfactos que justificam! o adjectivo) não escpódc combater o «déficit-», que crescerá as-sustadoramente com o ultimo augmento porduas razões muito simples:

Porque a receita, cm1 vez de auginentar,diminuirá; porque não acreditamos que seponha cobro aos desperdícios escandalososa que nos referimos.

O Sr. Frontin, na sua defesa, iaffirma,porém, que os fretes soffrerão uma diminui-ção de 50 "lo e mais. Não o provou. Fezapenas uma affirmação vaga. E' verdadeque algumas mercadorias vão gozar de umabatimento, mas não é menos verdade que,como hontem demonstrámos para alguns ge-íicros e o «Correio da Manhã» demonstrouhoje para outros, os gêneros de primeiranecessidade, na sua totalidade, soffreram umconsiderável augmento dc frete.

E, se não, vejamos. Escolhamos a fari-nha de trigo, gênero de primeira necessidade,para o qual as tarifas novas apresentoudisposições especiaes, que vão provocar umareclamação diplomática do embaixador dosEstados Unidos.

Um dos vagões dos de 10.000 kilos defarinha dc trigo com carga completa paraS. Paulo, apezar do abatimento concedidoiaos moinhos estabelecidos no Rio, paga-rá mais 1508 ou 158 por tonelada corres-pondente a 15 réis por kilo.

Em compensação um automóvel despacha-do para S. Paulo, que até agora .pagava10-18600, passará a pagar 7S& ou menos25 "lo.

Nesia proporção ha augmentos conside-raveis, e como exemplo basta dizer: até30 do corrente, era facultado o seguro dacarga ás taxas de 1/10 'do, e para mercado-lias, café, cal c areia; de 1/5 »|o para en-eonimendas c bagagens e _e 1/2 o|» paravehiculos e animaes, e de 1° de Julho cmdiante o seguro será de 1/2 olo para todas

A formidável patifaria da prataé amplamente demonstrada

Com a sentença lavrada hontem pelo Tri-iounal de Contas, sentença insophismavel,clara o documentada, desvaneceram-se as ul-tunas esperanças de dar aò innominavel es-candalo da cunhagetn de prata a mais tênueapparencia de legalidade. Está agora absòlu-lamente provado que o governo, federal com-metteu um gravíssimo abuso celebrando ocelebre ajuste, não cumprindo varias dis-posições da lei e flagrantemente transgre-dindo outras. i ,

Deante dessa resolução do Tribunal, nãovemos como possa o Sr. presidente da Re-rjublica manter decentemente a concessãofeita aos seus amigos.

A hypothcse de S. Ex. mandar registrar opseudo-contrato sob protesto parece-nosabsurda. Seria o cumulo da desfaçatez. E'certo alie ao çoverno cabe esse recurso'de que tem lançado mão milhares de vezes,mas em casos em que o registo é negadopela ausência de pequena, formalidades, emcasos em que a illegalidade não é tão ex-tensa p tão flagrante, em casos, sobretudo,em que não estão em jogo interesses de tãogrande monta quanto nesfe.

Mais de uma vez tem sido frisado' que oaçodamentò. com que o governo communicoupara o estrangeiro a consummação do ne-gocio, antes mesmo de que tal consummaçãDse desse, prova a intenção, de não voltaratrás. Ainda assim, preterimos ser ingênuosacrecfflancfo que o governo recuara" do inau-dito escândalo, agora documentadamente pro-vado. !'.'; ÍVi-..!,¦

O procedimento do Tribunal de Contas,protestando contra a formidável roubalheira,é digno de todos os elogios, porque nestaterra e nesta época já é preciso destacarcom louvores os que cumprem com o scudever, respeitando a lei.

A promoção do Sr. Dr. Alfredo; Valladão,representante do ministério publico junto aoTribunal, é uma peça completa, que esgotao assumpto sob o aspecto legal. S. S. oc-monstrou que o Tribunal dc Contas, com-petente para conhecer do ajuste, não lhe po-dia conceder registo pelas seguintes razões:pelas seguintes razões:

a) Não consta do «Diário Official» quese tenha .pago o scllo proporcional, cjuandoé sabido o. valor do contrato;

t>) E' de 24 mezes o prazo do contrato(o que o governo não podia fazer sem auto-risaçãò expressa do Poder Legislativo);

c) Não consta ainda o credito por ondedeve correr a despesa, o; que infringe ospreceitos de contabilidade, que regem a suaespecialisa_ção (não podendo o governo jus-tilicar-se com a disposição do orçamento dareceita que .o autorisa apenas a fazer uma«operação de credito»);

li_iHW^^''-^l1 _^_^____^f__«S__S_&. -..-:...::..>: :MM&8mm 5¦ ¦¦ mg—rgim—uxi_>—_a_ui_tc*a__!wfwul¦—_——_n——_nn_P——¦ ——«¦_——^-—»_-.p-J

tPIlOf. MussoJ

Dr. Viveiros de Castro, actual presi-dente do Tribunal de Contas

'd) O contrato se tez contra aíórma 'légaTf

porque esta feito nor correspondência e não1jnor'termoie porjuè mão sc ciíectuou na Pro«jcuradoria Gerai da Fazenda; .',

e) Mas, quando assim não fosse, isto ê^quando o governo pudesse contratar o tòr-necimeiito por correspondência, o contrato;ainda está contra o governo, legal, pois,,,ajustado no mez tle abril, só foi publicadoino «Diário Official» do dia Í2 do corrente!rnez; ,

í) Não houve concorrência ptiblicaj. >iPor íiin, em um novo parecer, o Sr. Dr.>

Valladão chamou a attenção do. Tribunal)para a circumstancia cie estar o governoi\autorisado apenas a realisar «uma operação; ide credito para a cunhagem da prata», o ;nunca a contratar, com quem quer que tosse,, tessa cunhagem.

Versaram sobre esses principaes argumeiHtos os «considerandos» doi julgamento doTribunal clc Contas, que hontem resolvei!'não. tomar conhecimento do pseudo-contrato,considerando-o inexistente.

E agora que nos seja permittido lembrar^ •o que pôde ser verificado cm nossa ediçãcVde 12 do corrente, que grande parte desses;argumentos foram os de que nos servimospara combater a iinmoralidade que o go-verno pretende levar a cabo;.

as mercadorias p _'e 1 °lo para os inflam-maveis, explosivos e corrosivos e os ani-mães.

E' um augmento sensível que virá cn-carecer directainente o kerozene, que é umartigo de grande consumo no interior.

E, como estes ha outros augmentos jjáanaíysaclos e por anaíysar.

O leite que con-sumimos

-»—

Informações comple*montares tía reporia-gem feita pela A NOITEPara fazer uma reportagem sobre o ser-

viço da Inspectoria do Leite, recentementecreada pela Prefeitura, A NOITE, collocan-do-se no papel de consumidora dáquelle im-portante alimento, mandou colher ha diasuma grande porção clc leite pelas diversascasas commerciaes e enviou-as ao respectivolaboratório do reteritb. serviço municipal.

As amostras eram em grande numero epor isso não puderam ser examinadas comfacilidade.

Apenas pudemos obter com presteza oresultado sobre o leite colhido num' dosbetequins da cidade .Esse resultado publi-cámcs, ocino viram os nossos feitores, nopróprio dia em que fizemos a reportagem.

As amostras colhidas pela A NOITE nãoresistiriam a ium apurado exame.

Ellas foram colhidas clc tal fôrma queexaminadas a rigor teriam de ser na suamaioria sujeitas a rigorosas penalidades.

O pouco escrúpulo des nossos negociantespermittiu que A NOITE comprasse leite aténuma garrafa preta, cheirando ainda a vi-nho do Porto!

Para que pudesse, porém, ser publicadoo resultado do exame, piinindo-se os possi-veis iniractores, faltava authcnticar as amos-trás recolhidas, de modo a evitar recla-inações dos interessados. Era indispensávelcolher novas amostras, revestindo-as de to-das as formalidades legaes. E esse trabalhosó podia ser, como de facto o foi, executadopor i3>quefla repartição, O Sr. Dr. ErnaniPinto mandou exactamente ás casas pro-curadas pela reportagem d'A NOITE; e doexame a que procedeu nas amostras ap-prehendidas o resultado foi o seguinte:

Jeremias Alves, Avenida Rio Branco. 47,leite bom, (Café Jeremias); Coelho, Branco& Marques, rua clc S» José n. 93, (Rio Branc-co), .leite bom; J. Oliveira Gomes, rua deS. José ii; 122, leite bom; Antônio. Monlene-gro, rua Gonçalves Dias n. 19, leite bom;Gardom Ramos, rua da Carioca n. 17, leitebom; Gonçalves Silva & C, rua da Cariocaii. 59, leite'bom; Romariz & Rodrigues, ruada Carioca n,. S5, «leite magro»; Oliveira Mo-mes & C, praça Tiradentes n. 32, «leitedesnatado); Francisco Martins da Fonseca,rua do Theatro ns„ 39 e 41, leite bom; Ma-noel M:. Fortes, rua do Theatro n. 35, leitebom; Luiz Antônio Pereira, rua do Ouvidoriu 101, leite muito bom; Coloin & C, riia daAlfândega n. 22, leite bom; Frederico Kcnz-ler, rua da Quitanda n. 33, leite bom; JorgeSouza Freitas, Avenida Central n. 110, leitebem; Raul Ferreira Leite, rua Oo^alvcsDias n. 75, leite bom; Monteiro Filho & C,rua de S. José n. 113, leite bom, e "MarquesSampaio Pc C, rua Visconde de Marantruapen. 24, leite bom.

NAO HOUVE...—-i-

Mas o subsidio ©orps

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rAind.i não será segunda-feira... Segundafeira, 30,i é dia de subsidio, dia morto para'votações, não se resolverá o problema daeleição da Mesa. O Congresso, portanto, coivtintura a ter es?a vida irregular tle sessõesjnos corredores.

E tudo por que?Porque aos nossos politicos repuguam as*

attitudcs francas, os gestos nobres dos hoimeus altivos e independentes. Porque prezam'sobretudo os processos politicos des homens;acorrentado, a interesses subalternos fundaimentalmente contrários aos grandes interessesnacionaes, que elles tem o dever tle salvaguawdar.

A opinião publica, para essa gente, é cousa'de (somenos importância. O que lhes importa C*o subsidio.

E elles sc podem gabar de ter líatirido, nes-.tes dois mezes de inaeção, dos cofres do-Thesouro, uma somma respeitável.

Elles são 275 (212 deputados e 63 senado-;res), que sugam diariamente do Thesòtiroja 100,8000 por cabeça, 27:5008000.

Da abertura solemne do Congresso (3 demaio) até hoje decorreram 56 dias que os Srs.congressistas têm vivido em constantes me-xcricos. O total recebido pelos Srs. membros)do Congresso monta assim a 1.697:000§000<

Mas a essa somma tem dc- se juntar «iiida,as despezas com as secretarias da Câmarac do Senado, serviços de tachygraphiu,, re-dacção de debates, etc. As duas secretarias,;com os serviços annexos, gastaram nesses56 dias 456:2638000.

O total monta assim a 2.233:0138000.E' quanto o Congresso tem despendida

nesses dois mezes Ce politicagem/-

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Page 2: »a. -S-memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00609.pdf · ¦^^w^fr^ww^ "V J|m"i'."7'.-f Rio de Janeiro -Sabbado, 28 de Junho de 1913 Ê_.'G09 »a. -S-x) TEMPO -Um dia triste e

ai A NQltÉ - Sabbado,2S de «Junho de I9S3g__jggjgjgjjgjj« __>l_S______S._VJ5___e___!

,' A' morte parecei' disposta a desfazer a ai-liança que lia tempos fizera com o Sc senadorPinheiro Machado, que já foi mesmo appcl-lidado o scu allíado. O desapparecimento doSr. Campos Sallos no actual momento políticov, com effeito, um contra muito serio nosplanos c manobras do chefe do Pi. R. C.

O ex-presidente ora realmente o único ob-staculo serio a que o Sr. Rodrigues Alvesacceitasse a candidatura que lhe foi offereci-da, porque poder-sc-ia ailegar que S. Ex. con-tribuira para a desistência dáquelle, pai-a quea presidência lhe fosse cair ás próprias mãos.

O fallecido senador paulista era ainda tal-vez o único nome de que o Sr. Pinheiro po-

.deria. dispor entre os seus amigos do peitopara delle lançar mão, mesmo como cindida-tura de combate, e tom certas probabilidadesde êxito.

Porque, agora,; qual será a saida que o Sr.Pinheiro poderá encontrar no complicado bc-'co cm que o metteram? Deixar que a suaprópria candidatura vá para a frente?

Não é crível. Pode haver por ahi muitagente convencida de que o Sr. Pinheiro Ma-vindo poss.t vir a ser o presidente; mas. haalguém que não tem absolutamente :t menorjliusão a. esse respeito; é o próprio senadorPinheiro. S. Ex. sabe perfeitamente que asua candidatura poderia levar os seus aáver*•sarios até a revolução, senão a desatiti'13maiores, como o desmembramento nacional.

Mas, então,, de quem pode o Sr. Pinheirolançar mão em um momento critico como oactual ?

O Sr. Urbano Santos? Seria um candidatoíncolor c contra o qual surgiria immediata-mente a gravíssima aceusação de sc tratarmais de um 'homem de negócios que propri-amente de um politico.

O Sr. Sabino Barroso? Seria uma cândida-tura ridícula, digna apenas de ser combatidapor cançonetas e couplets de revistas. O Sr.Wenceslau? E' difficil a muitos pinheiristase ao próprio senador Pinheiro engulir assim,sem mais nem menos, o solitário de Itajubá.O Sr. Ruy B.trbosa? Freqüentadores do Mor-ro da Graça dizem por ahi que mais de umavez o Sr. presidente da Republica deixou per-ceber ao próprio Sr. Pinheiro que se S. Ex.aoceitasse a candidatura do Sr. Ruy, elle,presidente, daria logo todo o seu apoio ácandidatura do Sr. Dantas Barreto. O Sr. Lati-ro Muller? Ahi está a celebre lei das inconi-patibilidades para que nem se possa pensarnesse nome.

Quem' poderá ser então o candidato doP. R. C. ? Ahi está uma incógnita que difficil-

;iuente poderá ser encontrada, por mais que, o chefe desse partido puxe pelo seu incontes-j.íaveimenlc fértil bestiuito.

A morte do exvpresidente c um symptomaI muito serio de que a. estrella do senador rio-'

grandensc entrou em franco empallidecimeiito1,~'>j

1-lfi'l , • , | ¦' ¦ lv-í.1. ! l ;_.|,'Foi hoje jioticiado que o Sr. ministro da'Justiça resolvera nomear um fiscal para a

construcção das villas proletárias «MarechaliJ-iermes» c «D. Orsina da Fonseca;), a car-go desta afortunadissima creaturat que é o'jkmenfe Pulcherio.

1 Toda a gente sabe como essa construcção(está sendo feila. Um bello dia, logo no êo-tticço do Beu governo, o Sr. presidente ida[Republica, chamou o tenente Pulciierio c <cn-.carregou-o da iconstrucção daquellas villas,na importância 'de milhares de contou c semaiitorisação legislativa, (com a mesma, sem-.cerimonia com que o incumbiria de pro-jíjeçtar uma simples cocheira pu «garage»pio palácio do Caítete. ...>• O (enente foi para casa, organisou as pian-

itas — que ípram' publicadas — calculou os'.respectivos (orçamentos —. que não foramipublicados .—- c começou a obra, sem fis-calisação, sèm isubordínação cie espécie ai-guma, comprando o que queria, como que-pia e pelo preço que quizesse, nomeando•£|uem! lhe aprouvesse, sem ter que dar sa-jtisfaçôes íi (ninguém, mas absolutamente ,a

íginguem, de nenhum de seus actos. E asjiobras foram assim se fazendo lentamente,,'fentre os boatos malévolos que a todo oijmomenlo surgiam, contra incidentes da suajiponstrucçãc. t ¦> f •I' Estivéssemos em juma terra ,onde aindai houvesse um pouco de opinião c onde estai (opinião tivesse (algum peso, e este escan-j dalo, innominavel entre os mais iiinomina-jveis, já teria certamente arrebentado comterave damno para o prestigio do governo:jjMas no Brasil ? Que importa um escândalo alimais? Que importava que A. ou B. mal-jbaratasse alguns milhares de contos dosicofres públicos, quando muitos outros mi-flhares andavam sendo impunemente cana-Misados para tos bolsos de C. ou de O.?' E assim os dias foram decorrendo até{ique o Dr. Rivadavia sc lembrou dc nomearlum fiscal para aquellas obras. Resta agora'que essa fiscalisação seja dc verdade.

utóiMeJcaooO lioni gosto das senhoras reflecte-se sobie tudo

uns loileliís, Uma senhora elegante dá sempre ri<".•seus vestidos traços salientes da sua personalidadeOuem percorre os bovlevards parisienses bem de-.pressa se convence desse axioina. A moda e un-.atúnica, mas a sua applicação, que solTre a inflticn,cia da personalidade, da-lhe uma variedade inli-(rita.i Mme. Duconte, proprietária da grande casa de/modelos G. Duconte, liem conhecida nos círculos/elegantes dc Paris, está tentando, com suecesso,<a applicação desse axioma ao nosso meio.

: Já não se copiará servilmente Paris desde que sc,visite a exposição que Mme, Duconte installou árua Chile n. 9—I- andar e ne attenda aos seus

(conselhos. Demais, os modeles que ali estão cmexposição, os últimos modelos de Paris, são um

'nttestado vivo de que, em matéria do modas, nãoise pode ter mais excellente conselheira que Mme.'Duconte. 1l!

eterna mesmo ucsWm

Foram presos hoje pela Policia Marítimaos íiscaes da Resistência dos Estivadores,.Mauricio Innocencio de Miranda e JoãoBenevenuío de Mello, que pretendiam im-pedir o embarque de mantimentos para a.Colônia Correccional dor, Dois Eios, a bor-do do rebocador "Maria Angelina".

. O Sr. Júlio Bailly enviou-os para aCentral, á disposição do chefe de po-licia.

CURATOSSE e também cura bronchitesrouquidão.

A. INT T -£_ Fi Ci XIG _3_IgiíKMí. garr;s!'a; e:ii íoiia a jiííh-iíc

Amanhã ás •! horas da tarde rcalisar-se-ano salão nobre da Associação Christã clcAloços, á rua da Quitanda n. '17, 1" andar, mais uma das suas conferências dopiinicaes e publicas, sobre o seguinte thema:'«Vcrrf c vê;:, sendo orador o Dr. C. A. Car-riel, lente do «Mackenzie College», deSãcPaulo.

t:CASA L0NDR8NA'

42, AVENIDA RIO BRANCO, 42Vendas até o fim do mez

Sobretudos ile mMmira iiiRleza n .loí>"oo

Renova as forças e a vi-d* ç|_» tt>bwç«íplM-

| HISTORIAS DO JPASSADO

As" relações do Brasil comos Estados Unidos

Em 1866 e em 1913 #Por obra do acaso, chogau-nos ás mãos

um antigo documeiito muito interessante ecuja repioducção sios parece agora oppor-tuna. Trata-se dc uma carta, dirigida »:m1866 pelo Sr. Joaquim Afaria Nascentes dcAzambuja, então nosso ministro emWash-ington, ao Sr. barão de Cabo Frio, fatiemorreu visconde; e refere-se á necessidade,que o diplomata punha em destaque, deestreitar as nossas relações políticas coma grande Republica do Norte, dando aorepresentante do Brasil os meios necessáriosde poder cumprir galhardamente o seu de-ver. Supporia o velho diplomata que o nos-so paiz viria ainda a ter em' Washington oúnico embaixador da diplomacia brasileira?

Eis o interessante documento, cujo cri-giual possuímos:

Para o Barão de Cabo Frio. New York24 de Junho de 1 SOO. Meu amigo. (SonorConselheiro Amaral.

Mais duas palavras em' additamento á [mi-nha ultima carta.

No tempo do Seiior Conselheiro José Pe-dro Dias Vieira uma das conímissões <ieorçamento da Câmara dos Seíírs. Deputadospropoz a súppressão de varias Legações,para reduzir a verba da despeza com pcorpo Diplomático e Consular.

Nunca entrou no pensamento daquella com-missão a Etippressão desta missão.

Tendo, portanto, o Império de tmantersempre um Ministro em1 Washington, fareias seguintes considerações.

As nossas relações com' estes Estados,além1 de já muito importantes pelo ladocommercial, tendem1 a se desenvolver tam-bem politicamente, pela posição geographi-ca dos dous Paizes e pela influencia legi-tima que devem ambos exercer neste con-tinente. i .,,„,!S .:,.

Não vivo n'u.m' Mundo ideai. ' ¦ ¦' t'<i':'-As discussões do nosso parlamento no an-

no próximo passado, principalmente no Se-nado, como se vê cie seus animes, c ««entente cordial» que é hoje a base claquel-Ias relações justifica© uma semelnantc pre-visão que está aliás na natureza das cousas ena consciência da maior parte dos homenspolíticos da America. ,:^..

Sendo assim! o (Ministro Brasileiro chamadoa dirigir esta Legação deve achar-se collo-cado acima das necessidades materiaes e íemposição de bem representar o seu Soberano.

Não falo por mim, mas no interesse doserviço; não me caberá desenvolver aquei-Ia politica, mas alguém) a terá de nlesen-volver. i i i -..

Convirá Idcscl- já ir preparando o (ter-reno para sc colherem1 mais tarde os fru-ct,os sazonados pela marcha dos aconteci-mentos, e é o que tenho feito, tomo (psabe, pela minha correspondência.

Quando aqui cheguei ainda alguns órgãosda imprensa nos olhavão com olhos ves-gos, mas hoje até o próprio. Herald rosé favorável. -- •••

Poderei, porém, junto do Governo tirarsempre ,o mesmo resultado?

Sou forçado, como tenho dito, a tyiverfora de Washington; não posso alli horn-brear com os meus collegas e ter a posi-v;ão correspondente á minha posição. ->•-., <

No primeiro anno de residência ainda se-rá este modo de vivei- desculpavcl, /masdepois, o que dirão do Ministro Brazileiro?

Perderia tudo quanto tivesse ganho, o quenão poderia ser nunca o desejo do Gover-no Imperial. ».-.-""fÃtifâUi»*,

Assim, pois, o iiíeu idever será jir paraWashington ainda que tenha de fazer osmaiores sacrifícios, na esperança ide que omesmo Governo levará em1 conta o uneuzelo e dedicação.

Vejo grande difficuldade cm' que me con-cedão 'maiores vantagens pecuniárias, e nes-te caso rogo-lhe que me promova minharem.oiçãcf, e é o jqJuie ha a fazer, para qual-quer outro logar; se for trabalhoso, tau-to melhor, e nem desejo uma sinecura. Man-ciem' então para estes Estados ou pessoa defortuna ou quem não tenha tamanho pezode familia. Será o tinico meio de não sero Governo Imperial importunado icom re-clamações como, a 'que faço com tanta repu-gnancia.

Peço-lhe que se interesse neste neglociocomo se fosse seu próprio.

Am», affo. - DR. JOAQUIM MARIA NAS-CENTES DE AZAMBUJA.

O contrabando e osistas

O inqueriío sobre cargas desviadas do"_uc!yd" -- Mais •'elephanW

conferidos

Ha tempos nós nos referimos á denunciarecebida pelo Sr. inspector da Alfândegacontra um guarda da sua repartição quedesembarcara no morro da Viuva, em Ba-tafogo, cinco volumes de mercadorias viu-das para esta capital a bordo do vapor"Eu-clyd" e que assim protegia uns contraban-distas.

Com esse guarda operou um outro, porelle peitado para o crime, havendo no casoa cumplicidade de um sargento e de outroguarda que não se oppuzeram á falcatrua.

Uma vez denunciado o facto, o Sr. in-spector da Alfândega mandou abrir inque-rito a respeito, sendo disso encarregado oescripturario Antônio dos Reis Carvalho.

No inquérito depuzeram vários guardas,menos o aceusado, que se acha enfermo,ficando mais ou menos apurado o facto de-lictuoso a este imputado.

Assim, o Sr. Reis Carvalho vae enviaros autos do inquérito ao Sr. inspector, paraque elle dê os despachos necessários á ul-timação das diligencias.

Pequeno tem sido o movimento de reti-rada de volumes depositados nos armazénsns. 12 e 14 da Alfândega, por ordem doSr. inspector, tal é a hesitação dos contra-bandistas nas medidas a tomar para sahi-rem bem da sua empreitada.

Ficou conferida parte dessas mercado-rias : «bagagem» de G. Zavaro, marca H,dois cestos de vime ns. 1 e 2, que conti-nham mercadorias sujeitas a direitos no va-lor de 5:764S4oo e marca S. A. n. 3 e semmarca, n. 4, constante de dois bahúsgran-des, com mercadorias do valor omeiaí de9:911S4oo e que têm de pagar 5:o7o$84ode direitos.

e só&\rçav _ee c\\.\_Ayo &wí\o_

sp|@| f$|>w_ ( Nova marca da_y&isÍ_W_ (Brahma.Teleplioiie 887

VIRTUOSA --«Bk. A£UA

IIP^NÀTÜRÃLMINERAL^

A FOLHA DO DIA ifeappa-.rec.Fá iQ.c3_,_i_e_ia

re_-Of.e--_a em _¦ á_ pito

Aborta a influenza c cura constinações comfebre, tosse p. dores no corno. Procurem naspharmacias, ALMEIDA CARDOSO & C.

rqtlU. £ ltlüífJ.conc^^aPT3narCas!ílioiteux — Rua Uruguayana n. 31.

ElO Dr. José Antônio de Souza Gomes,

juiz da 1" vara criminal, por sentença de 26uo corrente, julgou procedente a aceusaçãofeita por Bertholo Domingues Couto con-tra Manoel Lima e Miguel Loureiro, porv/olaçao da patente de invenção n. 7.199,que lhe foi concedida a 30 de junho de1912.

Os querelados foram condemnados naspenas do gráo máximo do art. 351 para-graphos 1 e 3 do Código Penal, isto c,110 pagomento da multa de 5:000$, emfavor da Nação, 20 °[o sobre o damnocausado e á perda dos apparelhos appre-hendidos na oílicina do l>ecco do Coto-vello n. 17.

Foram advogados do querelante oDr. Evaristo Marques da Coita e o soli-citador Guilherme de Souza Barbosa.

Saltei íeâmQue amanha, domingo, 29 do corrente,

inaugura-se o melhor restaurant e casa depetiscueiras do Rio de Janeiro, á rua de SãoJosé n. 81- A' FIDALGA.

Sirvço correcto e cosinha de I" ordem.

I3om café, chocolate e bonbons, só Moinho-cOuro íJmüsíisiSc» coia as iatiitacüe_.

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cer-Brahma,

uns e„.ps9_§„â.i. m c©asm_Feio_ Afim de facilitar o estudo das linguas

vivas tão necessário aos que trabalham nocommercio vamos inaugurar a partir de 1'ae Julho numerosas classes de inglez, fran-cez e allemão, entre 6 lj2 e 10 Ij2danoite (I2g000 mensaes).«THE BERLITZ SCHOOL OF LAN-íw,, GUÂGES'

[Edifício do Jornal do BrasilRS3g GmtfaíBtdii*

'" Quando passava hoje pela estação de

S. Diooo, foi o portuguez José Pinto Ta-vares, ourives e morador á rua Curvello n.55, attingido por uma pedra, que elle nãosoube dizer de onde partiu, ficando com acabeça avariada.;' Depois \áe soecorrido pela Assistência,

recolheu-se o ferido á sua residência.A policia do 14" districto soube do

íacto. •¦>¦--".tÍÈ-hòti-T "'

• -"-vv reseFã __tc2_*aüS8Bí0reasodalada ©_a _• d©

Está inaugurado o Restaurant Assyrio doTheatro Municipal — Diner-Concert à prixfixe et à la carfe — Orchestra de Tsiganosdas 4 1 [2 da tarde ás 8 1 \2 — Serviço del" ordem. Preços regulares — Todos os diasfive o'cloc!cs (ea-ConcerSc—Entrada franca.Aberto até I hora da madrugada.

Automobilismo' Por íalta de espaço adiamos para segunda-

feira a referencia ao suecesso alcançado pela«Motosacocfiea no, mez de maio. ultinio.

Ha Quatro annos foi o menor José Bran-co, de 13 annos, raptado por urn: individuacie nome Amcricb de tal, da porta da casade sua progenltora, Isabel Fernanda., á .ruaBarão de S. Felix 11. 84.

Levado para a casa do preto Euzebío detal, no logar denominado Sertão, em Jaca-répaguá, foi ahi feito prisioneiro.

Durante todo esse tempo, José 'trabalhou

no cultivo das plantações do seu algoz cexplorador, que cm pagamento espancava-o deshumanamente. 1'

Devido a esses mãos tratos resultou sero pequeno atacado de uma fraqueza 'pul-ínonar, que já se acha (bastante adiantada.

O menino, - uma vez 'libertado, procurou

a sua mãe, indo cncontral-a 11a antiga resi-dencia. , ¦¦ '

No dia ení que o pequeno foi raptatlqIsabel Fernandes, queixou-se á policia, mas,esta nada fez, para que o menor fosseprocurado. >

Agora acha-se José novamente cmJ com-panhia de Isabel, porém, gravemente enfer-mo. •

Urge que ap olicia tome em: consideraçãoesse_ doloroso fado afim] dc punir os auto-res

"de semelhante crime.

Quem for apreciador de bellos speci-mens de gallinaceos, dirija-se á "A

Jardi-neira", á rua 7 de Setembro, 151, e veráem exposição gallinhas

"Leghorn" branca,perdiz e Sumatra preta,

"Orpington" bran-ca e "Whyandothe" branca e preta e bemassim cachorrinhos "Fox-Terrier''.

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Na secção competente publicamos hojea acta da reorganisação da Sociedade Ano-nyma de Pecúlios "A Familia", para aqual chamamos a attenção dos nossos lei-tores.

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Dyapçpsias? PEPTOL.

Dr. Nabuco de Gouvca (^;livre de gynecologia cln Paculclacie de Medicina,chefe dn serviço cirúrgico do Hospital da Gamboa.

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sa Oolong.—«Casa da India»---Ouvidor 57.

Exposição dos Artistas Ar-geiitinos ;;v .llfi-

Continua a despertar o máximo interesseentre o nosso publico, a Exposição dos Arlistas Argentinos instaliada em um dos ma-gnincos salões da Escola de Bellas-Artes.

O seu suecesso artístico comprehende-see justifica-se pelo valor e merecimento dostrabalhos expostos, que mesmo pelos nossosartistas são julgados como preciosos attesta-dos do muito progresso havido nas artesplásticas da Republica visinha e amiga.

Entre os nossos amadores já se fala emalgumas acquisições que serão talvez rea-usadas na próxima semana.

Ora isto será um gesto particular, que sóvem demonstrar mais uma vez a intelligenciae a alta comprehensão que por cousas dearte já possuem os nossos amadores.

E o governo ?AqueÜe «Ninos», o espirituoso bronze de

Domeneck, merece bem ser adquirido offi-cialmente.

Esta acquisição deve realisarse. E'uma obrigação a cumprir,

Flouve tanta delicadeza da j parte dosartistas argentinos ern accederem ao convi-te da

"Concórdia" e na escolha dos traba-lhos enviados, os melhores que na ocea-ião possuiam em seu poder, dada a pressa

do convite, que nós pensamos ser de jus-liça que o governo faça alguma acquisiçãopois, mais do que isto o exige o própriovalor artístico dos quadros expostos.

üonieroncista por-tnguezAcha-se no Rio, ha alguns dias, o lite-

rato portuguez Sr. Dr. Carlos Cuia, quevem ao Brasil realisar algumas conferênciasliterárias, dedicadas ás senhoras fluminen-ses.

O Sr. Carlos Cilia, que nos distinguiuhoje com a sua visita, resolveu, á vista dobenevolo acolhimento que tem tido no Rio,offerecer a sua primeira conferência á socie-dade carioca, distribuindo apenas convites.Essa primeira conferência deve realisar-se no Gabinete Portuguez de Leitura, napróxima quarta-feira, ás 4 da tarde, sob othema ''A edade das flores".

A segunda e a terceira effectuar-se-ãono salão da Associação dos Empregadosno Commercio, nos dias 5 e 12 de julho,sobre "Elegantes

do tempo de Luiz XV"e "Cartas de amor".

Pela ligeira palestra que entretivemoscom o literato portuguez, achamos que assuas conferências vão ser muito interessantes.

m

asucas.„ Receberá hoje muitos cumprimentos per mí-iUma viagem da Centra! a S. Maíheus EQ tv^Á^&&^

'a Ex'm^em um trem da "Linha Auxiliar" tJí^^!^SíW^SlJa fartos de receber reclamações contra viços do Praplivlaxia da Saude Publica

< péssimo serviço da «Linha Auxiliai'», da ~ XazW íina?s a'na_hil:

Estrada dc Ferro Central do Brasil, man- . P. s[- Dr- pcdro dedamos um nosso companheiro fazer uma ex- Agricultura;cursão da Central a S. Matheus. ° Sr- Josó pw™ Rego Netto, funecio-

O relatório desta viagem que nos foi nano da Prefeitura IVlunicipal;--'¦-•¦ - ¦ ... a. senhorita Elvira de Azevedo. fi||)a doSr. Dr. Ildcfonso de Azevedo, advogado nn

--"- _W«._ ,.,.;,^... .|_W .l^J .

apresentado c simplesmente phantastico.E' assim que, tendo lido em uma tabeliã SJ- Dr- Hdcfonso d

que sc acha ;i porta clc uin dos saguões o lôr0 clcsta capitalhorário dos trens da «Linha Auxiliar», soube CASAMENTOSo nosso companheiro que havia um tremcom destino a S. Matheus ás S e 10 niinii-tos da noite. i

Como já fosseml 8 e 5, o nosso cõmpa-nheiro deu-se pressa em procurar o tremi quedevia estar prestes a partir. «..., \'\>

Foi a sua primeira decepção^. (*! -v: ''!;"*!Achavam-se na «gare», velhos, sujos, 'ás

escuras, dous trens da «Linha Auxiliar».Indagando qual delles era o das 8 e 10,

disse-lhe um empregado, que ali sc achavaem palestra com um amigo, não poder affir-mar ao certo. Era provável que um dellesfizesse a .viagem.Mas quando? 1Isso agora é que eu não sei. *

|' ;' '¦'

O nosso companheiro resignou-se e es-peron...

Quinze minutos depois um outro: empre-gado accendeit um dos trens. l-i; ,Era aquellc. i'ir.\**.

Mais quinze minutos e, não sem protes-tos dos jjassageiros, lá sc poz a caranguei-jola em marcha, com 25 minutos de atrazo.

Arranca daqui, arranca dacolá, conseguiuafinal o tlesarranjado .comDoío chegar a *'ria-gem, estação que corresponde á de S. Fran-cisco Xavier.

Dahi em dcante, porém, a cousa tomouas proporções de uma grande troça,., aospassageiros. ' ¦

Ora ,0 trem passava de 50 metros a es-ção, sendo obrigado a retroceder; ora- pa-rava muito antes, só se mexendo mais umpouco em virtude dos protestos que partiamde todos os lados.

Por fim, houve uma oceasião em que elleparou em certo logar, onde não havia nemsombra de estação ou cousa que o valha.

O chefe correu para a. machina a ver oque havia.

Dentro em pouco voltava o homenzinhócom esta extravagante noticia:

«O machinista, coitado, estava já exhaustode manobrar a machina e alimentar a cal-deira,» ,

Mas não ha um toguista?!' 'Ha, mas está dormindo na carvoeira...Por que não dá parte? |E' inútil. ! !' ¦

Por fim o trem andou mais um1 bocado eparou outra vez. j

Agora era para tomar água. '"'IQuando continuou a andar, íoi um delírio.Tendo adquirido uma certa pressão e não

possuindo freios pneumaticos em condiçõesde funecionar, a cada estação de que' seapproxnnava cornam os passageiros todospara as travas dos carros, afim de ajudar ádetelioi...

Depois de mais uma estação cPagua emais alguns incidentes de pouca importamcia.c hegou, afinal, o innominavel comboio aS. Matheus, com um atrazo de uma 'hora

justa.Ti' claro que

'todo este accidentádo tra-jecto foi feito entre os dichotes dos pas-sageiros e as assuadas das pessoas que es-tavam pelas estações.

Administrador extraordinário, o conde deFrontin I

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te a velha sociedade sportiva dá amanhãa sua oitava corrida deste aniirjj,

O maior attractivo da festa 6 o GrandePrêmio «Expositores», reservado aos potrosde 2 annos que tomaram parte na ultima ex-posição da velha sociedade.

Nossos palpites:Garros — Sans Dessb.ua.- ¥1 Aíilorcl — Esperanto.Rust — Saxhau Beau.Gibelin — Ooliath. :Jcquitaia — Ophir. j-jAsturias — Biguá 1ILRoxana — Cangussu',-

O caso AventureiroO Sr. Tobias Machado, proprietário do ca'-*vallo Aventureiro, concedeu ao <;0 'lockey».

de hoje, uma entrevista a propósito dasultimas carreiras dáquelle «crack».

Delia, pedimos venia aos nossos colle-gas, extrahirmos as seguintes palavras dcícenhecido turfman:

«Superior a esses ataques, cuja virulênciaestá na razão inversa da justiça em que as-,sentam, firmemente tranquillo na serenidu-'de da minha consciência — juiz uriico a queme curvo reverente — não me abalam abso^Iutamente as invecíivas com que têm pro-.curado ferir-me.^,,-^,,^. , , ¦

— Pois vá lá> O Sr. sabe bem e assim ci';disse no seu jornal que um cavalto é urreiser organisada e que como tal está sujeiteiaos mil e nm accidentes, ás desordens or-ganicas a que estão expostos todos os seresanimados. Assim Aventureiro poderia tersido derrotado fjftin que nos fosse 'dado

co-nhecer a causa apparente dessa derrota esem que por isso essa mesma derrota re-presentasjc o fruto de um arranjo incon-íessavel. ( .' ,

Entretanto, o senhor viu, o Santiago li-gou-a ao erecesso de trabalho que o cavallo1teve durante a semana. , ,

Para commemorar a 18" annivcrsario damorte de Floriano Peixoto, os Srs. XavierPinheiro e Albuquerque Gondim organisa-ram uma polyanthéa que será amanhã dis-tribuida e da qual já recebemos um exem-plar.

COMPANHIA TSLEPIIONICAMudança de numero

Communicamos aos nossos freguezes e amigos quemudamos o numero do telephone dc Central r.311>para 1 Norte, sendo assim fácil a retenção do nu-mero para nos t r.in s 111 iu irem as suas ordens.

COUTO 8e CIA,— Fs RUA DO OUVIDOR-24.

A Oi A reappa-receFá iEiísâ§,__£e.3fô

reni-QtíeS-iíia ess_ _' __ 23?50

â^fÜiVlr ®* vic^a ^orte ás crianças

W&wm e ao» velhos longa v\>h.

Mas voltemos ao que lhe ia dizendo: es-tava eu realmente receioso das condiçõesdo meu cavallo deante do que dizia o cen-traineur».

E os meus receios mais se accentuavantcom os desafios que recebia,.

Eoi assim que pedi a noticia que sahittnum vespertino, noticia que o senhor tam-bem teria dado se o. seu jornal tosse dia-no. O que eu queria era evitar que o ca-vallo, perdendo, fosse a sua derrota aindauma vez attribuida a um arranjo,» ' •

j. FOOT-3ALLA visíía de um «team» português

Com destino a esta capital embarcaram jáno paquete «Drina»; 03 foot-ballers lusitanos,que, accedendo ao amável convite que lhes;ioi, em ião boa hora,, dirigido pelo Botafo-go F. C„ vêm dis>v dar quatro importantesematches» de «foot-bill».

A esses moços, que indubitavelmente mur-fo nos honrarão com a sua visita, da tpiatsó poderá advir lucro, procurando por este

- meio coliocar as relações de sympalhia e^il amisade mantidas cordialmente pelos doh po-vos co-irmãos em um estado fírme e inabala-

vel, çslão sendo,- por diversos clubs, prepar.i-d.is innumeras festas, que constituirão uniprogramma verdadeiramente altrahente. ,

ü povo brasileiro alenta grande deseiode apreciar os «foot-ballers»-

"de alt-m-mar,'

cujo modo correcto de jogar tem sido muitamerçcidamente proclamado por toda a im-prensa lisbonense, sendo, por consegumle.justo que elle se ache ancioso .por vel-os omais breve possível, debutando em um nosnossos melhorei «grounds».

E' opportuno também falarmos Ssbre o cr-ganizaçao do «scratch:; brasileiro, que tem,isem duvida, merecido o mais reprovável pou-co caso por parte da tal Liga Metropolitana,creada, assim foi a intenção,, para o fim es-pecial de desenvolver o «foot-ball» e outrossports athlelicos, entre nós; outro,, porém,se afigura o fim a ique ella se destina: a de;-

O ministro da Marinha, allegando faltade verba, deixará de attender ao pedido doalmirante Garnier para a creação de trêslogares de dactylographos, um porteiro e umcontinuo para a Superintendenca do Ma-terial.

== I truição desses sports, pois. outra cousa não

/'lindada cm tS/SA mais antiga casa de óleos, lubrificante,

ferragens e material para estradas de ferro.Únicos depositários do cimento inglez J. B

WHITE & BROTHERS. -Rua do Rosárions. 55, 58 e 2(j, Rio de Janeiro.

SypliiHs cm Geral—Cura o .i9ü._ir tlv2Vc»{_u âs-a.

Bebam AntarcticaA melhor de todas as cervejas

Realisam-se amanhã as seguintes retre-tas: na Praça Saenz Pena, pelo Corpo deBombeiros; na Praça Affonso Penna, pelo2' regimento de infantaria; na Praça 7 deMarço, pelo 52" de caçadores; no Campode S. Christovão, pela Fabrica de Crrs-taes do Brasil; e no Jardim da Gloria pelo5' batalhão de Policia.

mm. Dáj|f_ Dá energia aos ve:'-fl roburtece as crianças

Ihois e

Íem feito, cxpoiido-nos ás criticas dos cs-írangeirem que nos visitam, julgando encon-Irar em nós um povo adiantado no cultivo dossports, dirigidos,, naturalmente, por uma ligaconstituída de 'homens capazes c enérgicos,cumprindo cstrictamente o programma quelançaram1. Mas, a verdade c outra! Tendoelles uma decepção desta ordem, só poderãoter para comnosco, intimamente, referenciaspouco lisonjeiras.

Si effectivamente a Liga não pode corres-ponder aos fins para que'foi ideada e lambemse sente sem forças para sair da tibieza cmque vem vivendo, deve dissolver-se sem receiodc concorrer para uma supposta calastrc-phe. .— X.

PATINAÇÃONos «rincks» do Leme c do Parque Flu-

mineuse serão rcalisados amanhã concursosdc_ patinação.

Em amlios tocarão bandas dc musica.

Kiâxip ele Kogsioira Para Impurezado Sangue.

Calçados finos uoAu Hijou de Ia Mode

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S. Mutua ile leguros. Presi-

'raquoza? PEPTOL.

*BtBBBaitÊasmaBfaxaaaBB*aÊBm_V3 B~ \J E-? wdente Ituy Dnrbosa; c-ice-pre-1 B n{ ¦¦' »¦¦¦¦-sidimte Iriiieu Machado—Uriiguaynna 4;, 1 • andar 11 '-namames a attenção dos nossos leitores

| para a publicação da Casa Estrella, na!íl llllima nanina.Marcenaria. CarvalHío—Moveis de todos

us fjitjlqs.—Rua Sete de Scterulavo 3. | ultima pagina

Page 3: »a. -S-memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00609.pdf · ¦^^w^fr^ww^ "V J|m"i'."7'.-f Rio de Janeiro -Sabbado, 28 de Junho de 1913 Ê_.'G09 »a. -S-x) TEMPO -Um dia triste e

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ESTAÇÕES PELA •mo *$se"aclor Ca*pos ^ ~' w wm®*** M Pra~ a questão das can-«* MJED>«v

-£ i-«b—¦¦ As r,Grrr£n2.gsns c!0 governo fe- ¦!&,— „«. *el ^ „^ JL „I fl

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W UT\a WMSVS'" O Sr .presidente da Republica, como ho- ¦_ UlUalUI «S

W O^tl— _— C«S encerrar o ponto em iodas as repartições Q}^|fe Slilí^íSill^Slàá^Éfà

 NOITE - Sabbado, 2- tie Junho de !§!3 3

tfnOt-ipm^BJlBflglNO INTEfelOPTENF"EXTERJOfc.c ÍEf^VÍÇO

ASMORTE

iM^ffltWW>HMjH^

TjÍf[ ^"""^wi&a> i Miwwoorój

5Va5 regiões officiaes, no CongressoNO SENADO

e no povofr O recinto das sessões do Senado tinha\hoje, a hora da abertura dos trabalhos,•ura aspecto- desusado, sòlémne mesmo, com,as .tribunas, cheias, alguns senadores rico-«rosamente de preto e com' a presença

'ex-: traordinana do Sr. Ruy Barbosa.

Depois da leitura do expediente, que es-••-4eve destituído de importância, o presidenteda mesa, Sr. Pinheiro Machado, fez emvoz commbvida c soturna a Comunicação damorte do Dr. Campos Salles, referindo-se¦ Iigeiramen c aos traços mais acceiituàdosdhvida do íllustre finado c dando por fim apalavra ao único senador paulista presenteP general-Francisco Glycerio.

O orador, que tlesde que se sentara cm suabancada se conservara cabisbaixo c com 0rosto coberto, levantou-se indeciso, fitou du-rante alguns segundos iim telegramma queabrira diante dos olhos, teve um gesto brus-co de impacieniia e deixou-se cair em suacadeira, procurando conter uma violenta com-moção de que fora açoníinettidd. Estasce-na, que durou minutos, commoveu profunda-mente o Senado, não sendo poucos os sena-dores que sentiram nos plhos o marejar desinceras lagrimas.

Emfiní, ao cabo de um flagrante .esfor-too, o Sr. Glycerio ponde lêr o sentido te-legramma que recebera pela manhã do Sr.Rodrigues Alves, communicando a S Ex;o' infausto passaniento.— No estado de profunda commoeão emque me acho — disse em resumo, o orarjpir -e-me quasi impossível produzir perante oSenado o discurso fúnebre que eu desejaria•fazer cm homenagem ao homem de Estadocuja perda a pátria acaba de lamentar. Cam-pos Salles fora desde a infância um dedi-<eado por todas as idéas liberaes. Pertenc-mos ambos até 1870 ao Partido Liberaldo império, sob a chefia de Theophilo Ot-tom c José Bonifácio, ao lado dos buaesnunca Campos Salles soffreu o mais tênuedesmerecimento. Em 1870, formado o Par-4ido Republicano Paulista, foi elle o rc-,tíactor do manifesto que lançámos á ^ubli-cidade. O estadista que acaba de desappa-recer nunca recusou posto nenhum dc sa-crificio, por mais pesado que lhe pareces-¦se; foi um parlamentar consumindo, pres-rtando uma cooperação efficicntissinia a ttV-das as idéas liberaes. Filho de uma familiatradicional da lavoura, jjinca elle hesitouem dar seu apoio a todas as tentativasde libertação dos escravos, mal se podendofazer uma idéa da série formidável de ob-staculos que teve elle de vencer para nãoirecuar desse propósito. Membro cio gover-mo provisório, foi um' valoroso e intelii-gente devotado ao.serviço publico naquelletormentoso período. Veiu depois a não me-'ti.es

tormentosa era de seu governo, cmqríá elle renunciou a tudo, inclusive amiza-des e popularidade, para se dedicar abne-¦gadamente a* tarefa da qual devia safar ,0

| ípaiX.d-a. mais triste condição -.financeira. -Etinesquecível, ,Sr. presidente, este serviço, ém

?que tudo foi affrontado. Após, Campos Sal-,ícs retirára-se a' vida privada, com intenção'de não mais voltar á politica, salvo .em'algum caso excepcional. Chamado, porém,,pc*lo governo de S. Paulo, veiu para o Se-jnado, onde o solicitaram ainda para cpu-'sentir na sua candidatura a presidência daífcpublica, ho que accedia com a condição'¦facií? clara, bem nítida, bem precisa, dc suaapreserítação ser feita pcío consenso geral,em nome íla paz. A sua vaidade não teve

, nessa attitude a mais ligeira preponderânciaTalvez mesmo esses ultimos acontecimentos;,tivessem' concorrido para a sua morte.. Do-tado de gênio expansivo c autoritário, obri-,.gado a conter-sc, a contrariar-se, calandodiante das mais infundada^eçrueis injustiçaso seu organismo resentiu-sç. Por uitinio,,iimpe!lidò a renunciar essa candidatura,' en-.Centrou em Santos uma formidável ovação.VTaes commoçõcs lhe fizeram mal. Sr. pre-Vidente, o Brasil ha dc reconhecer que per-deu em Campos Salles um homem real, ln-spirado seiljpre jia mais decidida dedicaçãolipeia causa pifbjica. No poder jamais abusou;atacado violenta e desabridaiueníe, nunca"lançou mão cie cei*fas esbresalias, fazendoifirine questão de em hyp.oífiese alguma fazer'uso do estado de sitio. Como elle, Sr. presi-dente, só conheci Cavoiir ,o reorganisadorda Itália unificada. A commoeão que sintoinhibe-me de delinear com precisão as linhas<de seu caracter e de seu coração, de cujosánfluxos fui favorecido durante 50 annosde convievncia.

O Sr. Glycerio terminou requerendo a in-Iserção na acta de um Vfyio de pesar ie p'"levantamento da sessão, o que, tudo, 'foiapprovado, suspendenrio-sc immediatamente

vos trabalhos e acercando-se todos os pre-sentes do senador paulista, em manifestaçãodc pesar. i i i

aceno

: A Mesa do Senado telegrapiiou ao presi-yente de S. Paulo enviando-lne conclolcn-feias. | |

A coirimissão de poderes, que devia tre-tiiríir-se hò/e, ainda para tratar da eleição

j amazonense) adiou seus trabalhos para de-¦ pois de amanhã. |

NA. CÂMARAFez-se Uma polyanthéa, na Gamara, em

liomenagem ;i£ senador .Campos Saíle?iFalou em primeiro logar, o Sr. Galeão

Carvalhal, «leadsr» paulista, que começoudizendo que a sua bancada vinha de receberdo Sr. presidente ile S. Paula a communica-ção do ialleeimente* do grande brasileiro quefoi Campos Salles.

As palavras do orador não podem deixarde ter um certo desalinho, pelo inesperado,ipcla surpresa do talíecimentoj

A vida que se acaba de extinguir Ioitão conhecida que é desnecessário" dizer oque cila fora, traçando uma biographia

O orador passa a relembrar, com pro-Suncla emoção, a proveitosa acção do 'ii-

üustre morto, na propaganda republicana,no Congresso monarchico, no governo pro-rvisorio, no governo de S. Paulo c, afinal^no da Republica

Acha que elle foi um puro e tira bom,tim grande patriota, que soube abdicar apopularidade de ,11111 momento para lhe serlícita justiça mais tarde

Combatido 110 seu governo, a actual gera-(ção o admira por ter sido o restaurador daslaossas finanças

Hcjc todos lhe iazem justiça c esta haUe certamente se cornoriíicar cm um mo-«mme/ito que traduzirá a gratidão nacional.Ainda neste momento o seu nome era lem-brado para supremo- magistrado da Nação,outra vezs Não tossem as dífí/cilldades oudivergências em torno aa vice-presidência,& Ex. teria sido escolhido e acceíto ywtodos: para oecupar. novamente a direcçãsj

do paiz que já honrara com a sualiberal_ c benéfica

O Sr Galeão Carvalhal termina .ncdindoo levantamento da sessão, a inserção dcum vote*, de pezar na acta, tclugramma dcpczames á lamilia enlutada, c a nomeaçãode unia commissão para representar a Ca-mara 110 enterraiiientoi cio saudos-o orasi-leiro

Approvemos, de todo o coração, as liomc-nageiís devidas ao morto vcneravcl des.e dia,Conimterniseinos nesse preitò, como hcjc seabraçam os brasileiros, venham do norte oudo sul, 110 convívio do todas as classes,na 'harmonia dc teclas as edades, no aconchegodc todos os matizes. Deseubramo-nos. coma emoção profunda c reverente, com que todosos povos se descobrem, quando vêm a correrdeante dos olhos a ultima estrada de :eusgrandes homens.

A Bahia acompanha S. Paulo cm sua dor.A Bahia, por seu povo, cpie ama aos beneme-ritos da Pátria, reclama a posição que Inecompete nessa romagem tristíssima, em quea Nação Brasileira se rcclin 1 ante o sarco-p-hago do senador Campos Salles.

Depois falou o Sr. Cunha e Vasconcellos,em nome do P. R. C. dc Pernambuco, como«leader» dos deputados des;e partido na C>mara.

O.Sr. Raul Fermindes, «leader» dab.mc.ulafluminense proferiu 11111 synthetico discurso,declarando que o Estadcn do Rio de Janeiroeslava^também de luto, pela perda nacional.

O Sr. Thomaz Delphino começou di>:encloque neste momento, diante da morte do grau-de patriota que foi Campos Salles,

* ces-

savem os partidarismos e assim falava emnome de toda a bancada da Districto Federal,representando assim todas as classes que sen-tiam profundamente o desapparecimento dobenemérito cidadão que íoi o Sr. CamposSalles,

Falou depois o «leader» da bancada peruam-bucana Sr. José Bezerra. S. Ex, disse poucaspalavras com sinceridade e de profundo pezar,declarando por fim que Pernambuco acornpa-nhava todas as homenagens ao patriota mono;

Falou ainda sobre a- morte do Sr. Cam-pos Salles, os Srs. Thomaz Cavalcanti, peloCeará, e Jacques Ouriqucs peio EspiritoSanto.

O Sr. presidente poz a votos a propostaapresentada pilo Sr. Galeão Carvalhal, quefoi ítpprovada.Em seguida, o Sr. Sabino Barroso decla-

rou ter nomeado a commissão que tem deacompanhar o.: funeraes do Sr.* Campos Salles.m Essa commissão, que partirá hoje para S..Jaulo, no trem de luxo,, é composta dos Srs.deputados:

Rodrigue Alves Filho, Álvaro de Carvalho,Afranio dc Meílo Franco, Nabuco de Gouveia,Moreira Guimarães, Pcreia Nunes, Oleira-rio Pinto, Costa Ribeiro, Octavio Mangabeirae Estevam Marcòlino.

A sessão foi levantada ás duas horas e vin-te minuto.; da tarde.

O ,Sr. Ribe'i.0 Junqueira,'«leader;* da-lian-cada mineira, conieçou dizendo que a mortedo Sr. Campo-; Salles não affectou só aoglorioso Eslado de S1. Paulo, mas todo oBrasil, indo repercutir no mundo cullo.

Já o illusirc «leader» da bancada paulistahavia recordado os seus feitos glorioso-; e osserviços Jnolvidaveis, prestados pelo pruria-ro cidadão.

Entre elles vinha lembrar lambem os assi-gnalados resultados

"da missão diplomática des-

empcnahda por Campos Salles, como embai-xador do Brasil na Argentina, estreitandoainda mais os laços que prendiam as duas na-ções sul-americanas e assim concorrendo p.ir.ia paz que deve sempre exislir 110 nosso con-linente. Minas, como o paiz inteiro, assoei-ava-se crianhosamenfe ás manifestações dcpezar prestadas ao grande morto,

O Sr. Soares dos Santos, «leader» da ban-cada rio-graiidcnsc, começou dizendo que .1fatalidade tinha reservado paia esta hora gol-pes com oue feria a Nação,., exactamentequando a pátria mais precisava dos íeushomens eminentes'. Vinha de chorar a tnoncde Diogo Fortuna e já outra dor o esperava.Campos Salles, que fora um bom, um ou/o.um digno, desapparecia 110 túmulo, deixandoaprofundado em consternação, também o RioGrande do Sul, cuja bancada, na Cam ira,tomava parle em todas as homenagens a elle"prestadas.

O Sr. Octavio Mangabeira, como não seachasse presente no momento o Sr. MarioHermes, «leader» d^ bancada bahiana, tomoua palavra.

O discurso do joven deputado, que foicurto, mas expressivo,' mereceu especial at-tenção da Câmara.

acaba de sotfrcr am a morte do seu dignis-simo chefe, senador Campos Saljes.»

As herrrena-gens do governo fe-deral

O Sr .presidente da Republica, come ho-men.agem ao ilh.istrc extineto tomou as se-guintes resoluções:

encerrar o ponto em todas as repartiçõespublicas;

decretar luto oificial por S dias;offerecer-se para fazer o enterro ás suas

evpensas.O Sr. presidente da Republica mandará

depositar no túmulo dc Sr.. Campos Sal-les uma custosa coroa, fazendo-se repre-sentar nas exéquias pelo inspector da de-cima região militar, com sede em SI Paulo,general Luiz Cardoso.

A recepção da delegação da Ca-mara de Comm-ercía* dc Boslon

O Sr. presidente da 'Republica, em vir-tude fio passainento do senador CamposSalles, resolveu receber os delegados da Ca-mara do Coiiimercio de Boston 110 próximodia 30, apenas, cm caracter intimo-.

Assim, ficam sem effeito os convites jáfeitos pela secretaria da presidência da Rc-publica.

Na recepção epie o Sr. presidente da Re-blica dará aos illustres visitantes na se-gunda-icira vindoura só .tomarão parte csSrs. delegados da Câmara de Comrnereiode Boston, os membros da embaixada ame-ricana nesta capital, o cônsul dessa Repu-biica, as casas civil c militar do Sr. presi-deníe da^ Republica, o Sr. Dr. Pedro deToledo, niinistno da Agricultura, o Dr. Re-gis de Oliveira, sub-secretario das RelaçõesExteriores e o ministro Barros Moreira.

>*' ¦-'' O embaixador oneriesnp'O Sr. Edvvin Morgan, er/óaixador dos

Estados Unidos da America do Norte, es-teve á tarde no palácio cio Cattete emconferências com o Sr. presidente da Remi-blica. -

S. r"x., que foi recebido 110 salão Silva

Jarcim, apresentou co Sr. p.reddente da Re-pubiUd' em seu c np nome cio seu governo,condolências pelo lãllecimento do senadorCampos Salles.

No Supremo TribunalAo abrir-se a sessão de hoje no Supre-

rri.o o Sr. [ministro Enéas Galvão, que ?t»i che-fe de policia no governo Campos Salles,pronunciou um discurso e peclju o lançamen-to de um vo'.o >je pesar, na acta.

As demonstrações de pezarForam muitas as demonstrações de pezar

pelo fallecimento do Dr. Campos 'Salles.

Asrepartições publicas SKspenderam o expe-dieme, c os jornaes assim como varias casascommerciaes hasteram bandeiras em fune-ral.

O Sr. Pinheiro Machado vae as-sis(;r aos fcnerr.es

SANTOS, 28. — O general Pinheiro "Ma-chadó tclerrraphou â familia do Dr. Cam-pos 'Salles, dizendo que vira assistir o en-'terfci,

Corro se deu o passamento' SANTOS, 28. (Do correspondente). — Pes-soa dc familia do saudoso extineto contouque, ás nove c meia da noite o senadorCampos Salles sentiu uma forte dôr no braçodireito.

Quixando-se á senhora^ esta fez-lhe • uniafricção, que lhe minorou muito a dôr (aponto de poder conciliar o somuo.

Meia hora depois aecorclou muito agitado.Sua filha viuva do Dr. José Bonjfacio

Coutinho íoi então chamar o Dr.Seng,quenada poude fazer, pois, encontrou-o agoni-zante, vindfta L'(allecèt* á's 3 c ;mieia da manhã.

Assistiram ao passamento -sua esposa e trtefilhas, e o deputado estadual José Pereirade Queiroz.

ie atai 9ÒVP

Campinas reclama o corpoSANTOS, 28. (Do correspondente). — O

corpo vae ser depositado em S. Paulo, de-vendo seguir amanhã para Campinas, quereclama o corpo do seu pranteado filho.

Pessoas qnc chegaram de SãoPaulo

SANTOS, 28. (Do correspondente). - Pou-co depois cie ter partido para S. Paulo, acomumiiícaçáo ofíicial do passamento, dalipartiram diversos representantes das auto-riçladcs 'estaduaes.

Do primeiro irem chegado a Santos des-embarcou o Dr. Paulo'-Campos Salles.

No segundo trem chegou o tenente Mar-condes çle Rezende, ajudante de ordens doSr. presidente do Estada, que veiu apresentarpczames á familia em nome do Sr. Dr. Ro-drigues Alves, acompanhado do tenente Dan-tas Cortez, ajudante de ordens do Sr. se-creíario da Justiça.

A' hora que teíegrapho, 4 horas da tar-de, enorme multidão aguarda a chegada dalancha que tem de transportar o corpo deGuarujá' para a cidade.

Tem-se supposto geralmente que ao gq-vemo ainda resta mandar registrar sob pro-testo o escandaloso ajuste da cunhagem c'aprata, -e nós mesmos trames dessa hypo-these, em considerações que fazemos emoutra pagina.

Não nos contentamos cem as simples con-jecturas e incumbimos um de nossos com-panheiros de obter informações. Pessoa dcgrande autoridade no assumpto, que procura-mos ouvir, proveu-nos que esse recurso po.-de valer ao governo.

O Tribunal de Contas não pode, (nemmesmo sob prolesío, registrar o ajuste.

Era preciso, para isso, que tivesse ha-vido, por parte cio Tribuna), recusa de re-gistro, O que o Tribunal fe znão foi isso— declarou inexistente o contrato. E' claroque não podia registrar, de modo algum,um contraio que

"não existe.

Para provar que essa é a verdadeira dou-trina basta ver-se o que estatuo o art. lü,do decreto dc 2S de fevereiro de 1012,que diz:

«O presidente da Republica poderá man-dar execução o contrato a que o Tribunalde Contas, houver recusado o registro. AoTribunal c aberã ordenar o registro *obo protesto 011 o registro simples*" segundose convencer, ou não, da procedência dosfundamentos da exposição que ,0 ministrorespectivo houver apresentado ao chefe deEslado. No caso cie registro sob protesto,será este levado ao conhecimento das me-sas cias duas casas do Congresso, nos pra-zos indicados no art. 3." So decreto legis-lativo 11. 2.51! de 2(J de dezembro de 1911.»

Vè-se, portanto ,quc o Tribunal, não.: tci\-do recebido commimicação nenhuma' do go-vemo, nem pudido dc espécie alguma, masestudando apenas as publicações' feitas no«Diário Ofíicial», que eile não considera con-trato, não é licito ao governo federal, ínan-dar que se registre o ajuste, sob protestoou não. Si registrasse sob protesto, aindaassim teria de enviar eommunieaçãoi ap Con-gresso, segundo o artigo eitacío naquellaüisposição e que é do seguinte teor:

«Art. 3.o — Quando o presidente da Re-publica usar da attribuição que lhe confereo art. 2.0, § 8.0 do decreto 11. 392 de 8 deoutubro- dc IS90, o Tribunal de Coutas,procedendo ao registro sob protesto, darádeste conhecimento ás mesas das duas ca-sas 'do. Congresso, dentro de 48 horas, si esti-ver o Congresso funecionando, e nos pri-ineiros 15 dias de sua reunião- si o registra)sob protesto se verificar nos intervallos dassessões.»

Assim, está o governo sem saída. Todosos pagamentos, todos os actos que prati-ear.r esullanlesd o immoral ajuste, ^erãoillegalissirnos. Para sair limpamente de*senegocio, o Sr, presidente da Republica teriade annullal-o. S. Ex. fará isso? Ninguémalimenta semelhante esperança.

O movimenfo civilisia na Bahia

O Csmité Central Civilista recebeu o se-guinte lelegranmma:

1LHEOS, 27 — Levamos ao conheci-mento do valente pròpugnador do civilismoque hontem se reuniram na residência dochefe do partido republicano local, coronelAdami, os próceres da mesma agremiaçãoafim de constituir-se o comitê pró-Ruy,que ficou assim erganisado : Presidente, co-ronel Domingos Adami; vice-presidente,coronel Henrique Alves; secretario, Dr.Arthur Lavigne e Fernando Caldas.

Povo enthusiasmado por tal resolução ap-plaude em grandes vivas nome Ruy Bar-bosa. Saudações. — Domingos Adami,Henrique Alces, Arthur Laoigne e Fer-nando Caldas.

Vm ccrr.icic em MadureiraRealisa-se amanhã, ás 5 horas d;a tarde,

um «meeting» político, cm favor da eaudi-datura Ruy Barbosa, na estação de Madu-deira.

Esse «meeting*) é promovido pela com-missão civilista suburbana.

£&*$©ãs-corp-ns" dos

A sessão de hoje no Supremo Tribunalfoi quasi toda tomada pelo julgamento do"habeas-corpus"

impetrado pelo Dr. MarioLessa em favor de Ivan Traloff e JosephHadjkjchann, ex-funecionario da alfândegado Odessa, processados em seu paiz porhaverem dado um desfalque de 300.000rublos.

Refugiando-se no Brasil, o governo russopediu a extradicção, compromeitendo-se, naforma da lei, a documentar a extradicção.dentro do prazo de 60 dias. Decorrido esseprazo e não eslando todos os documentosapresentados devidamente authenticados, foiimpetrada a ordem de "habeas-corpus"-

que, depois de prolongada discussão, foiconcedida contra os votos dos Srs. Mibielli-Lessa e Amaro.

Esteve à tarde, em longa conferênciacem o Sr. presidente da Republica o St:ministro da Viação.

ti'

vea\\ia-, a teào do¦tfcifcçe"', uma 4\\l§ètoc\a

A visita xlos delegados docomrnereio de 3tostou

S. Ex. disse em resumo:-Deante, Sr. presidente^ da memorfa de

:itr'a, •-um velho c grande servidor d.; P;como esse o foi, inilludivelmente, desde umajuventude fulgurante a uma velhice augustae gloriosa, — não pode haver nesta casa,- ondeé justo que palpitem o pensamento e a almada' Nação, quaesquer distineções regionaes:a bandeira a cobrir-se de luto, não é a deum partido, ou a dos partidos; a bandeira,que baixa cm funeral, é o pavilhão da Re-publica,

JMO CATTETE

A commimicaçlo ofíicial da mor-te do Sr. Campos Salles ao Sr.presidente da Republica

O Sr presidente da Republica recebeudo Sn presidente do 'Estado

de S. Pauloo seguinte telegramma:

<;S Paulo, 28. — Tenho o mais profundapezar de commumcar a 'V Ex. que, ás3 112 da madrugada de hoje, falleceu, emGuarujá, victima de uma hemorrhagia ce-rcbral, {» eminente brasileiro Dr, CamposSalles,

'ex-presidente da Republica — Ro-

drigues Alves»O Sr. marecliar Hermes

"Ja "Fonseca, cmresposta a esse telegramma, dirigiu o se-guinte:

«Dr Rodrigues Alves, presidente do Es-tado dc S Paulo — Urgente. — Apresentoa V. Ex. e ao Estado de S. Paulo o teste-munho do meu mais profundo pezar pe*ofallecimento do preefaro senador CampasSalles, notavei' brasileiro a quem a Pátriadeyc os mais relevantes serviços.

Ao eminente ex-presidente da Republicaresolveu o governo federal prestar as me-recidas homenagens, encerrando o expedientecm todas as repartições publicas, decre-tando luto nacional por oito dias e oftere-rendo fazer seus funeraes a expensas daRepublica — Marechal Hermes da Fonseca,presidente (Ia Republica »

A' Exma viuva do senador Campos Sal-les dirigiu o Sr presidente da Republica eseguinte tclegranima:

«Apresento";! V*. Ex. e a toda a disfinetatamilia sitKWtf '-Oftdolencias pela perda que

' ¦*" Mais telegrammas de SantosSANTOS, 26 (A. A.) - Grande multidão

de povo espera no cáes do Valongo a che-gada do corpo do Dr. Campos Salles.

O Partido Municipal fez distribuir boletinspor toda a cidade, convidando seus amigose correligionários a acompanharem os fu-ncraes.

A Câmara de Corretores de Fundos Pu-blicos, suspendeu os seus trabalhos aa Bolsa,lançando um voto de pezar no protocollo,resolvendo enviar uma coroa. Os corretoresde café, também suspenderam os seus fra-balhos, mandando egualmente uma coroae a Agencia Sul Americana também enviouuma coroa.

O secretario do Interior eommunicou éfamilia do Dr. Campos Salles, que o corpoficará depositado na egreja do Coração dcMaria, em São Paulo.

O comrnereio está todo fechado, e asruas onde tem que passar o corpo do Dr<Campos Salles ti*'m os Iampeões cobertosde crepe.

O corpo, será sepultado em Cam*-pinas

SANTOS, 28 (A. A.) - Acabamos de saborque o Sr. Heitor Penteado, prefeito da ci-dade de Campinas, terra natal do Dr. Cam-pos Salles, telegrapiiou á familia do iilustreextineto, pedindo-lhe que o corpo seja scpul-tado ..no cemitério daquella cidade. A familiaattendeu ao pedido. Por esse motivo o cada-ver ficará depositado durante esla noite naigreja do Sagrado Coração de Maria, cmS. Paulo, seguindo amanhã para Campinasonde se realisarão imponentes funeraes.

A impressão causada em Bue-nos Airss

BUENOS AIRES, 2S (A. A.) - Os jornaesdesta cmital, que recebem o seu serviçofelc-grar."*--! do Brasil, por intermédio dasuccursal "Vi Agencia Americana, toram csprimeiros a aiiixar a porta Vias respec^vasredacções a noticia do fallecimento do Dr.Campos Salles.

Essa noticia inesperada causou profundaimpressão e um geral sentimento de pezar,pois que c Dr. Campos Salles, era consi-derado anucissimo da Republica Arg:ntiua,e gosava nesta capital de grandes sympa-thias, sendo o seu nome muito, popular,

A CHEGADA A* NOITESão esperados esta noite os delegados

do comrnereio norte-americanos de Boston,que vêm ao Brasil numa alta missão de es-tudo e de experiência.

Essa missão já passou em outras Re-publicas sul-americanas e já esteve em SãoPaulo, onde fez varias visitas de alta im-portancia commercial e industrial.

A missão de comrnereio norte-americanaé composta de profissionaes de vários ra-mos cie negócios e tem por fim estudai apossibilidade de emprego de capital noBrasil e ao mesmo tempo as condições queo nosso paiz offerece ao c]_ y-olvimentodo comrnereio americano

^líl*Ü®$Em unia fabrica de fogos de

NictheroyQUATRO PESSOAsIeKSDAS

A's 3,30 da tarde hoje deu-se umagrande explosão na fabrica de fogos deHoracio Pereira da Costa, estabelecida árua do Fonseca n. 48, em Nictheroy.

A'que!ia hora, estava a secar, no terrenoda fabrica, uma grande quantidade de es-topim, quando o accidente se deu.

Sem que se possa ainda determinar acausa, o estopim inflammou-se, resultandodahi a explosão.

Nas proximidades estavam entregues aotrabalho os empregados Felippe Corrêa eFrancisco Marinho, que foram alcançadospela explosão, ficando horrivelmente quei-modos.

E não foram só estas as victimas: duascreancas que passavam em frente ao ter-reno da fabrica, os meninos Ernesíino, de3 annos e Jeronymo de 9, amboo filhos deJosephina Nunes, também foram victimasda formidável explosão, sendo que Jerony-mo ficou horrivelmente queimado em todo ocorpo.

Os quatro feridos foram conduzidos paraa pharmacia Silveira, a rua de S. Lourenço,onde foram convenientemente medicados,indo depois para suas residências, exceptomenor Jeronymo que, devido á gravidade doseu estado, foi recolhido ao Hospital deS. João Baptista.

Á policia do 4" districto de Nictheroytendo conhecimento do facto abriu inquérito,para apurar a causa do accidente.

Um éstelliohatario íorcopsresò

A bordo do pac-ue c < Fr. n'c», tealso.i boje átarde o Sr. Américo Bu-dine, sub-inspeetorda Policia Marítima, uma diligencia

'muito

importante e que foi coroada do melhorêxito, graças á actividade c á energia daquel-Ia autoridade._^0 sub-inspector Burdine tinha ordem dcDr. chefe de policia de prender, a bordo da-queíie paquete, um turco aceusado de havercommetticio importante esteilionato em Da-kar, fugindo para a Republica do Sul, emseguida. Chamava-se elle Tripic Ossad Elias.

Dc posse desses únicos dados, o Sr. üur-dine seguiu rara o «Franco» e Ia chegandopercorreu a lista dos passageiros, não en-contrando aquelle nome. O commandante tam-bem não sabia, ou não queria dizer nada sobreo passageiro que se procurava.

0 sub-inspector então procurou po- si mes-mo encontrar o criminoso e foi feliz 11,1 suaresolução.

Entre cs passageiros de terceira classe, an-dou elle a observar uma por uma, as carasque encontrava, até que viu uma cujos traçoseram os :!o criminoso.

E o Sr. Burdime prendeu-o, inlimando ocommandante do «France» a entregar o pas-sageiro, o que fez com relutância'.''

A bordo da lancha da policia o preso, quedera o nome falso de Prosper A. I.iclia,tirou do bolso uns papeis e documentos,tentando atiral-os á água. O sub-inspectora isso se oppoz, subjugando o preso e arran-cando-llie os papeis das mãos, ao mesmotempo que lhe passava uma revista en regra.

Foi de grande resultado esse seu gesto.Entre oi papeis fonai errí.ní*-a,-las varuscartas pelas quaes ficou ecrio o Sr. Burdinecie tratar-se do criminoso mesmo.

Ern algumas dellas lá estava o nome quese procurava.Tripic Ossad Elias, o cstelli-onatario dc Daltar.

A prova era evidente e assim a prisão foitornada effectiva, sendo Tripic enviado paraa Central da Policia, com o fim de ser em-barcado para ESakar, onde vae ajustar contascom a justiça de lá.

Em poder de Tripic o Sr. Burdine encon-Irou 60 francos, 2 liras, -10 «átimos c variasmoedjs brasileiras.

_ A' excepção dos Sr. ministros da Ma-rinha e interino do Exterior todos os ou-tros secretários de Estado conferenciararn,suecessivamente, com o Sr. presidente daRepublica, no palácio do Cattete.

Não houve hoje negocio para as acçõesdas Docas da Bahia.

As oífertas de vencia e compra eramrespectivamente de 79$ e 76$500.

GOHHlJNIGAJ>O..S-:'"LOTERIA FEDERAL

Resumo dos prêmios da Loteria da CapitalFederal, plano 2Sg, extrahida hoje:8564.,, 5o ooo^ooo

5:000 i'0004:oo:)'?o<io3:ooo "000

1 OD0S0001:000. 000l:00oÍ000

Õ!0:00027841 19J417129 20üS

G JBICT-dTOResulladí de Ijoje

Antieo ç)G4

2".63i235.i(i12Ü3620~n3235g6347

Pre mios de ã5631 2296S 2-4-5/ 3 14931

Moderno...RioSalteado..

23Ç)/5(i

I.eãoJacaréGatoGa'o

aiip, Rins, Próstata, UrethraA Uroformina cura a insuffíciencin ren.it, aiscystites, pyelltes, uephrites, pyelo-nephrites, me-tlinte chroiiicas, catmrlio da bexiga, inflammações

de próstata. Drour üiffcml—-t* de Março, 17.

Por falta de numero ainda beje não hou-ve sessão no Conselho Municipal.

O Supremo conürma a pronuncia dosaceusados

No processo restaurado para apurar res-ponsabilidsdes 110 caso do extravio doscaixotes contendo 1.400 contos de réis, ojuiz federal Dr. Raul Martins, confirmandoa decisão do seu substituto Dr. Vaz Pinto,pronunciou Pedro de Souza, Barata Ribei-ro, Joaquim da Silva e Emilia Barbati.Esses tres últimos recorreram para o Supre-mo, que hoje confirmou, contra os votos doSr. Oliveira Ribeiro e Amaro Cavalcanti, adecisão de primeira instância.

CLUBS DA CASA INGLEZAde jguárdà-ohuvas, SsensgaSas

_ e capas; tíe ês rratsha.Foi sorteada hoje a inscripçao

pela Loteria da Capital FederalRio de Janeiro, 28 de junho de 1911

O FiscalEmílio dc Menezes C Faria ti Comp.

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Sr.

Foi julgado no Tribunal do Jury Anto-nio Francisco Guimarães, aceusado de, nodia 4 de outubro de 1912, pelas 6 horasda tarde, na casa n. 21 da avenida darua dc Sant'Anna, haver desfechado vários ti-ros de pistola contra sua própria esposa Ali-ce Francisca Guimarães, causando-lhe amorte.

O julgamento continuará até tarde.

Um conflicio entre odirector de Saude Pu-

blica e o inspector de Pro"phylaxia do T^orlo

O Sr. Dr. Rivadavia Corrêa, ministro daJustiça, tem em suas mãos uma repre-seniação do Sr. Dr. Jayme Silvado, inspe-Ctor dc Prophylaxia do

"Porto, contra o Sr.

Dr. Carlos Seidl, director geral cie SaneiePublica.

Por que teria o Sr. Dr. jayme Silvadorepresentado contra o setr superior lucrar-chico ?

Segundo as informações que obtivemoso Sr. Dr. Jayme Silvado foi exauto-radopelo Sr. Dr. Carlos Seidl.

Exercendo as tunçções de inspector deProphylaxia do Porto, o Sr. Dr. Silvado t*o encarregado da fiscalisação dc todas a;moléstias transmissíveis a bordo dos pa-quetes a entrarem em nosso porto.

Sendo assim, entende S. S. que os paque-tes do Lloyd Brasileiro, estão sujeitos asua fiscalisação, c não como nos disseramá do Sr. Dr. Lindemberg, cuja posição é, anosso ver, antagônica porquanto sendo S.S. chefe do serviço de prophylaxia mariti-ma daquella empresa, não pode, dc formaalguma, fiscalisar o estado saui ario de seusnavios, por parte da Saude Publica, comopensa o Sr. Dr. Carlos Seidl.

Alem disso, o Sr. Dr. Lindemberg é au-xiMar do Laboratório Bacteriológico sendo

I esta única tuneção officíal que exerce na[ Dirccjoria Geral de Saude Publica, •

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BRASILEIROS EM PARIS

0 almirante Alexandrinobe, em manifestação, o

busto em bronze

ISPm^Y ; A;í . ,YffeÍIÉiW-wiw\ ¦X&TPW*E f- , -V v*%í>-j, »,. V; *f ,

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O ius/o do almirante Alexandrino deAlencar, trabalho do esculptor An-

gaste Maillaid.¦ Paris, junho dc 1913.lia tempos um "numeroso- grupo de amigos

e admiradores do almirante Alexandrino re-'solvera .oFíevecer ao ex-ministra da Mari'-nlia do Brasil uliiniiiho qüe significasse uma' homenagem prestada pela colônia brasileira,

l pelos brasileiros aqui a passeio.t Assim, íóra enconimendado ao conhecido, cscúlptor Augusto Alaillard o busto em bron-

ze do velho 'marinheiro e esse trabalho, con-cluido lia poucos dias, íoi lioje entregue tioalmirante Alexandrino, numa manifestação a

Ique se associaram não só os seus amigos¦daqui, como muitos officiaes da Marinnabrasileira, que fazem parte das commissõesnavaes dc Ncwcaslle e de Spezia.

Tomaram parte na manifestação ao almi-rante Alexandrino, entre outras pessoas:-Mines. Michel, Marques Rodrigues, Fajardo,José Peni.do, Ferreira, Soares ele Sá, CarlosSoares Filho, Brito e Cunha, Evangelina;de Alencar; Mlles. Costaliat c Marques Ro-'drigues, e os Srs. marechal Bormann, depu-lado Miguel Calmon. general Carlos Soa-res, Dr. Godofredo Cunha, Dr. Dario Oai-vão, commandante Argollo Ferrão, Fábio'Ramos, cônsul em Boulogne, Pacheco Silva,

."1." secretario cia legação em Paris. Mar-quês Rodrigues, Quintino- Bocayuvi Júnior,Dr. Antônio Penido, major Fietirv clc Barros,Dr. Penido. Bnrnicr, Pr. Sylvio ile Sá Valle';A. Máiltard, capitão de -fragata José "Ala--

"ria Penido, capitão de fragata César tleMeilo, capitão de corveta Ribeiro Sobrinho,capitães-tenentes Brite, e Cunha c AlbertoRocha, Joaquim Eulalio, Robcrt Valcntim, do(.'Messager chi Brésü», Gastou d'Argol. do• Le Bi-ési!**, Jayme Argollo Filho e Alexan-'.".ire Rodrigues."

A oíícrfa da bustoQuando os saiôe

no calavam rc-p !r-lfme Alexant!

a entrega ioffertantes

do alinha; foi feita

.. busto, falando em nome tios" Sr. Quintino Bocayuva Júnior,Em resumo disse o orado;

todos os brasileiros, como evado grão, ó o almirante Alexandrino apai-xonado pela grandesa da nossa pátria,o almirante Alexandrino neste

quo sabemem que ele-

F este) amos

S>

ambiente europeu em que ora estamos, afãs-tados do terreno das lutas quotidianas edo thcalro dos acontecimentos que apai-xonam, mais calmos, mais serenos, e por-tando mais lógicos e mais lúcidos, a poli-tica interessa-nos, porém, nas suas grandeslinhas, vemos a entidade da pátria e não asnossas personalidades, e assim tambem anossa convicção republicana augmenta narazão ela distancia que nos separa do Brasil.

O orador concluiu dizendo que sendo oalmirante Alexandrino um dos enefes que-ridos da Marinha brasileira, .que preparouuma armada poderosa para a defesa da pá-tria, assegurando assim a paz no sul doAtlântico, é credor do reconhecimento dosbrasileiros. Para traduzir não somente essaadmiração como demonstração affectiva ccarinhosa pelo -amigo, mandamos fundir embronze a effigie serena e forte que nos êcara ie familiar, fixando no bronze o sym-bolo de virtudes varonis que respeitamos.

Façamos votos pela felicidade de S. Ex.,pela grandesa c união da Marinha brasi-ieira, como instrumento de paz c dc defesada integridade nacional, como força pro-tectora das leis, como elemento clc garantiapara as instituições republicanas do Brasil.

O almirante Alexandrino agradece'Agradecendo essa manifestação, disse ,oalmirante Alexandrino:

«Meus amigos. Compensador, este monien-to! Apezar dc longe do nosso bello Brasil,cu tive a rara ventura dc reunir um agrupode patrícios amigos, que se tornaram osesclarecedores cia justiça em relação á mi-nha pessoa, transformando esta velha car-cassa, nesse bronze artístico. Eu bem sei [quenão foi por um grande e assignalatlo fecr-viço ao nosso paiz; acredito, porém, queo devo ao conhecimento dos meus amigosno meu 'esforço, na aninha dedicação, naminha fé, como humilde operário dó movi-mento progressivo da nossa amada pátria.Profunda gratidão !me acompanhará, até ácrise da 'longa viagem, — sem rumo. E, quando, em lesta de familia, os netos reunidos

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í* V A- A A YÍJVj' «A: Y .^y:.:?y£Í}.yMÉMé<ÊÊà

-'¦(D tscüipbr Aii«Lsti wlaiíta.d, que"jcz o busto do almirante Alexandrino

de A lencarexaminarem esse busto, dirão: o velho dei-xou-1103 uni traço, para guiar-nos no cn-minho ela honra e do dever. Commovido, cuvos agradeço do itindo da alma o consoloc'e hoje —- pcias injustiças de hontem. Porum phenomeno cie transfiguração sinto atra-vez do filho, a voz gloriosa cio patriarchada Republica, aconselhando o sacrifício dasambições, em beneficio do ideal commum:a grandesa c prosperidade da Republica- biu-sileira.»

Em seguida o almirante Alexandrino offe-rcceti aos seus amigos unia taça de fcchain-pagne».

m fzmmm® m pap<mento ano é ie tasor

f O árabe joseph /-"-.braliâo, morador ádo Hospicio n. 342, passava hoie pelado Livramento, carregando um cestolaranjas, quando deite se appvoximou o

ruaruade

pe-cheiro Paulo jeronymo, que mora na casa

'11.69 dessa mesma rua.Paulo, depois de chupar algumas laran-

jas, dizendo-as deliciosas, quiz saber quantodevia.

O árabe apresentou lá a sua conta e ooutro achou-a exorbitante.

Isso deu origem a uma acalorada discus-são entre ambos.

Em d^áo momento, Paulo, sacandotss&t/jczgszif:

oc

um revólver, alvejou o seu contendo:*, detonando-o p.or duas vezes.

a boca no mundo e PauloO árabe pozpoz o pé.

A policia docal da tragédia;ele constatar que Joseph Abrahão estavailleso.

Que ' '

11' districto coireu ao Io-mas ahi teve a satisfação

jiae

A Assistência soecorreu hoje pela ma-nhã o manobreiro da linha Auxiliar da Es*trada de Ferro Centra! do Brasil Ganden-cio Coelho, pardo, de 26 annos de edadee morador r.o Porto Novo do Cunha.

Gauelencio apresentava o pé esquerdodocepado, em conseqüência de ter sidoapanhado por um trem na estação deTriagem.

O infeliz íoi recolhido em estado gravls-_i,

Um® nova revisfa dedireito

Deve apparecer em breve unia nova eiltilissima publicação — a «Revista de Di-reito c Processo Penal;', de que serão re-dactores os advogados Srs. Evaristo de Mo-racs, Gregorio Seabra Júnior e Januáriod'Assumpção Osório.

Para que se tenha uma idéa do que vaeser a nova revista, basta transcrever a cir-cular ássignada por aquelles conhecidos ad-vogados; circular que contém o seu pro-gramnia nas seguintes linhas:

«Revista de Direito e Processo Penal. —Este é o titulo de tuna revista que preten-demos publicar mensalmente, em fascicülosele, pelo menos, 100 paginas, formando qua-tro delles mu volume, ou sejam, tres volu-mes por anno, devendo o lu numero sairaté o mez dc julho vindouro.

O titulo da nossa projectada publicaçãotraduz, com facilidade, o seu programma,e da sua utilidade não é licito duvidar,tendo em mente que, nas outras revistasde direito, bem' pequeno espaço c concedidoaos assumptos de que nos vamos, cm espe-ciai, oecupar.

A parte doutrinaria — para a qual con-seguimos promessa dc escolliida e aprimo-rada col Iaboração — se estenderá até outrasmatérias, "mais ou menos ligadas com ó Di-reito Penal, como sejam — a Medicina Le-gal, a Assistência Publica e Privada, a Es-tatistica Criminai, a Policia Scientifica, etc.Daremos resenhas illustradas dos proces-sos criniinaes mais notáveis, não só tna-cionaes como estrangeiros.

Publicaremos, devidamente conímeníadas,as decisões dos nossos juizes c tribunaes,guardando, segundo o aproveitável modelodc conhecidas revistas italianas, a maior in-dependência nas nossas apreciações.

Sem preferencias doutrinárias c sem' pre-venções *Jc qualquer ordem, temos o pro-posito dc fornecer, sempre, aos nossos lei-tores, um modesto boletim! das questões ccontrovérsias da actualidade, contribuindo,embora modestamente, parti a fixação danossa jurisprudência, que em verdade, pa-rece cacia vçz mais vacillante c incerta.

Por isso mesmo, acreditando fazer *rtbraútil, appcllamos para quantos se interes-sam pelo Direito c Processo Penal, solici-tando a contribuição, aliás insiguiíicante,dcsuas assignatiiras.

Da nossa parte, estamos dispostos a tio-dos os sacrifícios para cumprir a obrigaçãoque nos impômos, ficando certos todos psassignantes da regularidade na publicaçãomensaf da nossa revista ou ela restituiçãodas quantias a cujo pagamento não pu-dermos corresponder pela mesma publica-ção*».

jar

â Impraisidâ üm®1 innsionrs

Mais tsma victimaUm auto que passava hoje pela manhã,

em excessiva velocidade, pela rua SenadorEuzebio apanhou ao approximar-se da praçada Republica, a portugueza Josepha RosaGarcia.

A infeliz, que recebeu um ferimento con-tuso na região occipital, foi, depois demedicada pela Assistência, removida para ohospital da Misericórdia.

Quando a policia do 14* districto chegouao local, já o auto batia longe...

TEfcelSiãa wOíiMiâ BA SíLUSilítíRUA DA ALFÂNDEGA, io — Telephone, C112

RI ¦ BI

íí' polisiã«Sr. redactor.Solicito-vos a fineza de inserirdes em uma

das columnas do vosso conceituado paladi-no essas linhas, restando-me somente agra-decer-vos antecipadamente o vosso acolhi,mento.

Appello para o Dr. delegado do I' dis-tricto, pedinde-lhe encarecidamente paracollocar nas iir mediações da rua do Ouvi-dor co ti a do Carmo um guarda civil,como único meio de evitar que indivíduosdesoecupados se estacionem em grupos,incommodándo os visinhos depois de reco-IhirJos e far.endo corar as familias com cspalavreados baixos e sujos, como acontecetoclos os dias.

Crente no interesse e boa vontade doDr. delegado ern moralisar o districto onde

Ex, trabalha, laço os meus votos deS.franco agradecimento, subscrevendo-mc como devidoSanlos.»

respeito e consideração. - Â.

gJ/Sli. GODOY-Residência, mada

Consultório: rua St-tedc Setembro 11.90, daa'.loi ia n. 92.

«Les Flambeaux», no Tlieatro«Les Flambeatix»! A tocante

Municipal«Les F un-

beaux» é um drama deliciosamente passional,com momentos dc arrebataniento como aspróprias paixões que leflccíc.

Porque, sábios, reis 011 plebeus, todos seu-tem a tortura de amor c das .conseqüênciasfunestas ou felizes tia própria paixão.

O ambiente cm que sc desenvolve essedrama, largamente applaudido pela imprensafranceza quando appareceu na scena do tne-atro tle Port-Saint Martin, em 1012, é rígidoc parece, a ty.icni o olha de !'ora,; como impe-iicliavcl ;ís cli.nnmas ciesse terrível senliuien-to-oníefinidade — o amor.

A peça tem seenas que o espectador-appl tu-de mais pela habilidade do autor do que pelaverdade da scena. Mas é bonito, é vibrante,empolga, arrebata^ E a alma lá vai,, pelascena a fora, seguindo a peça,> as# paixõesdaquelles personagens e a interpretação, quefoi admirável, graças ao talento de Hugtienele de Madame Gcniat, a bella e arrebatadoraactriz.

O resto do elenco muito bem.Mlle. Suzanne Revonnc foi uma apaixo-

nada Edwige.O Sr. Rotiger compeiieirou-se de cjue era

Bourquet, dc verdade. Mme, Joldoc estevemuito bem como filha deste.

O Sr. Gildés deu um bom plíilo*pphoHcrncst.

Todos Tiveram muitas palmas.He»?:* fará a sua festa artística Mlle. Mar-celle Géniat que, bella,. moça. elegante etalentosa como é, terá o ensejo de ver quantoé apreciada pelos freqüentadores do Muni-cipal. — Mp.«Papae Guilherme»! opereta de Olympio} No-

gueira, no Chantecler'A plaféa do Chantecler teve Oceasião hon-

tem de applaudir com enthusiasmo c justiçaum novo trabalho dc Olympio Nogueira,o actor «doubléc» de autor.

Olympio, que tem um logar muito indivi-dual 110 nosso theatro por sessões, conhe-cendo bem o theatro cm que trabalha ha lon-gos annos, resolveu conoorrer com o seu con-tingente para a fortuna da literatura do the-atro por sessões, essa espécie de campo cx-perimenta! do gosto do publico.Ajudado pelos seus próprios conhecimentose preoecupado em fazer alguma cousa origi-nal, o Olympio Nogueira fugiu o mais quepôde do caminho trilhado pelos seus collegase tem dado cousas interessantes, especial-mente cemo a «Mascarada» e agora, com umfeitio mais pessoal, a sua nova opereta «PapaeGuilherme», que é uma aifirmação do valordo artista, desde que se saiba defender- daestupidez gananciosa clc certos emprezarios.

A Opereta, por isso,, é de um fundo muitosentimental e está escoimada das phrases du-bias e das pilhérias livres). E' uma peçaque pode ser ouvida pelas meninas do Colle-gio de Syon.

Nada tem que faça,- sequer,: enrubecef. Temgraça c tem muito sentimentalisino c muitamusica.

A musica, justiça seja feita,- e bonita, femcertos trechos muito interessantes.

«Papae Guilherme-* está montada com muitasobriedade c tem uma apotheose iniprcvis-ta e muito bem justificada no 2 °acto. Essaapotheose foi pintada pelo scenographo La-fctry e é muito bonita.

No desempenho, lia a salientar a coope-ração, pí.ira o successo da opereta, de OlympioNeigucirt, Silveira e. Carlos Abreu, ¦; i i: "j ,-,..

Conduta Èscuder, que cantou bem c re-presentou bem, apresentou-se com um lindovestido no 1" c Um lindo tailleur no 3° actos.

O popularissimo Brandão imaginou nm-ismarcas muitos inteiessantcs para os coros, no2" e 110 3o actos, sendo de assignalar o lercettodo 3 °acio, com transformações á vista, dopublico.

O publico goslou francamenle de «PapaeGuilherme», applatidindo cnthusiasticamcnle oautor e os seus interpretes..

Uma píanisla illustreChegou ha dias dc São Paulo a pianista

brasileira D. Antonietta Rudge Miller, queha seis annos, cm Londres, era qualificadade «genial artist», pelo critico do «Times»,e a quem os jornaes francezes e alleniâpsteceram os mais rasgados elogios.

No hotel onde se hospedou, aífirmam-nos. que D. Antonietta, quast a sair, nãorecebe ninguém.

Entretanto ouvil-a seria um meio de an-nunciar ao publico o que a illustre pianis-ta patrícia, pretendia fazer no nosso meio.

D. Antonietta é nova, é bella, senhora dcuns adnmiraveis olhos azues, com uma ca-beca de ouro quente.

Áo primeiro encontro, ao primeiro pedido

^•íík EP^-l M («••KEa /íSBth KüSOlaiJíífaa

Riuco

i"ü UhfíUH rsiSTi

OLUUKU intui l>

simo ao HospUal da Misericórdia

a esse cargo, conforme ctficio dirigido ao Sr

e soberbo sortimento de modelos parisienses adquiridos em Paris em condiçõesvantajosas e meio confecionados para a temporada deste anno, composto de

Manteáux, Toilettes, Sahidas detheaíros, etc.PREÇOS EXCEPCÍONAES E DE OCCASIÃO

Mm êB Carioõtt n. 30. sobrado -- TELEPHONE H. 3045fs

Por

de informações, a artista retrác-sc numaescusa.

Mas a curiosidade do publico é insaciável.3r isso insistimos:

Não abusarei da paciência dc V. Ex.Duas perguntas apenas.

Quantos concertos pretende V, Ex.dar aqui; onde os dará; quando?O senhor quer que eu lhe responda.)Bem! Darei aqui dois concertos apenas, e,isto, o inais breve possível. Quanto ao Io-cai ainda não sei.L: na Europa?

Tambem não sei. Vou directámentè aLondres c, de lá, talvez, a Paris e a Ber-lim; mas, talvez, tambem, seja obrigada avoltar mais rede do que pretendia.-• I:, na volta, far-se-á V. Fx. ouvir nova-mente aqui, no Rio?Isto depende... Não se deve fatigar oauditório, nâo é?!

Modestamente brilhante, como é, D. An-tonietta toca, Ide cor, a bagatella de G27peças e 'Iü concertos...Musica de camera

Já está annunciado, para segunda-feira pro:-xima, no salão do «Jornal do Commercio:!,ás Çi horas da noiíe em ponto, o quarto eullimo concerto de musica de camera do ad-miravcl trio Barroso-MilaiiQ-Gomes.

Barroso Netto, o brilhante pianista, íoi oautor c o organisador desses concertos,quetêm sido uma verdadeira nota de djstincçãoc de arte no nosso meio.

O programma do ultimo concerto, que játem tido ,uma larga procura de bilhetes, ç

A*YÁ|É$Éffi$^Y ¦'¦¦: .; 1

O pianista {Barroso Nettoexcellente, organisado com um largo conhe-cimento da grande arte dos povos.Esse programma é o seguinte:

A. Rubinstein — Terceiro trio Op. 52, Mo-deratO assai, Andnnlc, Allegro moderato.Al-legro appassionato, para piano, violino evioloncello, Barroso Netto, Humberto Mi-lano e Alfredo Gomes.

a) Yincent dTndy, Licd Maritime; b) H.DuparivLa vfc antérietirc, páraAcantoi.Ni-cia Silva.

Vincent dTndy -• Sonata Op. 50 (pri-meira audição), Modcré, Anime, 7rés lent,Três anime, para violino ,e piano, Hum-berto Milano e Barroso Nelto.

G. Marlucci — Trio Op. 62 (segunda au-clição a pedido), Allegro, Allcgíò moiio(Scherzo), Adagio, Allegro vivace (Finale),para piano, violino e violoncello, BarrosoNetto, Mumberto Milano c Alfredo Gomes.Banquete a Alberto Nepomuceno

Os amigos c admiradores de Alberto Ne-pomueeno, preparam uma justa homenagemao compositor brasileiro, por oceasião deseu regresso de Buenos Aires, onde foi as-sistir á primeira representação da sua ope-ra «Abul».

Essa homenagem constará de um banqueteclc 15') talheres, a rcalisar-se provavelmenteno dia (*, de julho, anniversario nataliciode Nepomuceno.

Para levar a cffeilo essa manifestação deapreço, foi organisada uma commissão com-posta dos Srs. professor F. Alfredo Bcvila-cqua, Dr. Arthur Tolcntino da Costa, JoséRodrigues Barbosa, Luiz de Castro e pro-fessores Godofredo Leãof/elloso, Arthur Na-poleão drs Santos. Frederico do Nascimentoe D. Afaria Clara Cantara dc Menezes Lo-pes e Sr. Sebastião Sampaio.

Essa commissão já se reuniu e tomoudiversas resoluções. Em poder de cada umaos membros da commissão acha-se tunaista para receber as adhcsõcs dos amigos

e admiradores de Alberto Nepomuceno, quedesejarem tomar parle no banquete. ,

nBRaroaraiwBmHaiEaiBEiggassHi

A «Salomé», em Buenos AiresOs telegrammas que chegam dc Buenos Ai-

res são amabilissirnos para a representaçãoda opera «Salomé», levada hontem a effeitono Theatro Colou, da capital argentina.

Nessa representação deu-se uma nota in-

leressanfissima, As senhoras não 'coitfpUrWecram ao espectaculo, em signal de protestoA «Salomé» foi repudiada pelas senhorascm Buenos Aires! Mas, tambem, foi acclainad.ipelos homens que encheram integralmenteo Theatro Colou.

A imprensa argentina, referindo-se 3 oper*c ao seu desempenho, elogia o maestro di-rector da orchestra e todos os interprete-adessa opera que tem feito em todas as capitãesum grande successo.

Fosse assim applaudido, cm Buenos 'A7-*res, o «Parsifal», que a Prefeitura vae 'ende subvencionar para que o nosso pubíicjassista ao fiasco da companhia italiana doColyscti!

Entretanto os artistas nacionaes que espe'rem pela ressurreição da arte dramática nolBrasil.,.«O soldado de chocolate»

Já se annuncia para segunda-feira próximano Recreio a primeira da linda opereta «O.soldado de chocolate».

Nessa opereta deve estrear a actriz íj-eneíGomes, um dos excellentes elementos que aicompanhia Gomes e Grijó trouxe no -seuelenco. i

A cort;pan'hi,t portugueza, em pleno sticcesnso no Recreie, traz «O soldado de chocolatc-icom uma montagem admirável. Essa ope-reta, em Portugal, fez o mesmo successo quetem feito em toda a parte- E' preciso assigna-lar que, só em Madrid, «O soldado de choconlate» foi mil. vezes á scena!Uma festa no Carlos Gomes

Gaby de Luccy, a actriz do Carlos Gome?*realisa a 'sua festa artística na próxima segun-da-feira, dedicando-a aos clubs dos «Fenianos*.'e «Democráticos» e «Tenentes do Dtabo»ycujas (jirecções assistirão ao espectaculo.

A bella banda dos bombeiros tocará ndlatrio, c depoh* cm scena abertaA a syniphonia'-do «Guarauy».

Representa-se uma das melhores peças Üd>repertório daquelle theatro.

Luccy, como aqui lhe previmos,- íerrffas maiores sympathias do publico,; e poí isso*a casa está quasi toda tomada, '«O Chocolate 'da Menina» < " <

Já está em1 ensaios de apuros,- no' llieatrc*Carlos Gomes, a peça «O chocolate da me-tnina», que deve subir á acena por toda a pro •xima semana.

«O chocolate da menina»*, Sendo o segui-*mento d'«A menina do chocolate» (La petittíchocolatiére), tem os mesmos personagens^-que são: Paulo Normand, Feliciano Bede-iride, Julio Lapistolle,. Heitor Pavesac. Man*gassol, Borssy, Toupet. Panglet; Suzanina La-pistolle, Rosa, Cecilia e Julia. !A acção da peça passa-se, os í° e 3» tactüS*em Snzy; o 2o, em Paris. j

Na próxima semana daremos a rdis'frJBuição|dos papeis. ' s

«O chocolate da meninas piomelte "agi-adaj)

em toda a linha. ' , ¦ . , ,. •

'Amanhã o Municipal dá uma '<#3tine"e">"com a peça

'de Pierre Wolff — «Les Mario-nettes». i,

O actor Brandão anmincia já para o1Chantecler um arreglo seu 'intitulado «Café.dn Jeremias». Esse vaudeville, que o Bran-dão diz nada ter tle comrsium com o «Bote-quim- do Felisberto», tem tres aictos e 4quadros e é destinado aos espectascuios porsessões.

A companhia dramática dirigida) pelaiactriz Adeliiia Abranches deve estrear no,theatro Apollo a dez de julho- próximo,com á finda'peçà de Gavtutlt"'-— «A "Meninado Chocolate».

Para essa companhia vae Trabalhar, j*lestando contratado, o excellentlií actor Fer-ireira de Souza.

Provavelmente a companhiíi juvenil, quecm tempos fez um tão extraordinário sue-cesso no theatro Recreio, voltai aquelle thea-tro, 'com novos elementos. Ao que parecea linda Dora Tlieor já sahiu da companhia,estando o elenco inteiramente renovado ,e).com o concurso dc um pequena tenor.

A Gambini, que tanto agradou aqui, sa-hiu da companhia, tendo perclido o resto1 daivoz que lhe restava. , ,Espectaculos para hoje: '

Municipal, a peça de Donnay —¦ «La Bas-cuic»; Apollo, a opereta portugueza «O Tes-tamento da Velha»; Recreio, a opereta «Ma-nobras do Outomiib»-; Chantecler, por ses-sões, a opereta «Papae Guilherme»; RiaBranco, por sessões., a revista «Depois dasdez»; S'. José, por sessões, a revista «IA-chapa»; Carlos Go'nes, por sessões, a rc-*vista «Agüenta, alíü»; S. Pedro, mágica eprestidigitação ptío Cav. Maieroni; Poly-theaina, o drama «A Filha >clo Mar»; RoyalTheatro, o drama «Bohemia» e a peça «ACeia dos Cardeacs»; Palace Theptre, ,va-riado; Circo Spinclii, variadoi.

iuui!^rio l^oura BrazilContra as purgações dos olíios

(Conjtiiictivites catarrtiaes sub agudaM), con •jtmetivites agudas vnuco purulentas ou -purulen»tas, após o período agudo, conjunctivitüs catar-rliaes chronieas.Deposito geral — PHARMACIA MOURA. BRAZIL

37, Rua Uiujyuayana, 37

A bordo do paquete Laura foi iáéportadopela policia o ladrão Carlos Alfredo deMoraes.

^^^snsBsixaBwxesmssmaKmaiciaBmasiaBmssPKSBaassBBet

¦ Sociedade! rlnonyma de PecúliosFamilia":a

ACTA DA ASSEMBLÉA GERAL' EXTRA-ORDINÁRIA REALISADA EM 25 DEJUNHO DE 1013, PELOS ACCIONISTASDA SOCIEDADE ANONYMA DE PE-CDLIOS «A FAMÍLIA» (?)

• 'Aos vinte c cinco dias cio mez dc juniicide 1913, ás duas horas da tarde, no edj-

ficio da Associação Commercial, á rua Pri-.mero clc Março, nesta capital, presentesaç-

jeionistas representando oitocentas e sei;,aecões correspondentes a mais dc dous ter-'.ços do capital social, conforme o livro cie-presenças, o Sr. Luiz M. Pinto de Queiroz,'membro do conselho fiscal, convocadof dajresente assembléa, assumindo a presidênciae v:rific"ando que havia numero para o re-guiar fmiccionanicnto da assembléa, leu o¦edital de convocação, publicado no «Dia-rio Official-, cjornal do Comincrdo** e outrosjornaes, e pecliu aos 3 rs. cionistas que acclatnassenijtraballio** daria.

Lida. a c->:*.'explicação ao

a mesma assi;Pinto d- Fi;;ii

o presidente que devia dirigir osassembléa I extraordin.T

ocação, ainda declara, com-)Sr-;, accionistas, que nãa iai

nada pelo Sr. Dr. Domingos•ím.-jo Mascarenhas, por haver

fet-Wtoúixfl *Í9 (í>*r2«?!á« Msça- rufiunciadtj

inspector de segures, a quem, aliás, iezsentir a sua inteira conformidade com a diiaconvocação anteriormente 'feita..

Pelos Srs. aceionistas presentes, íoi accla-macio presidente, por proposta do accionista!')!*. Ataliba cie Lar;;, o Dr. J. F. cie GusmãoLima, que, assumindo a presidência, convi-dou para secretários os Srs. J. Nepomucenode Azevedo Silva e Joaquim Pedro do CantoPereira,.

Aberta a sessão, o Dr. presidente leu uo-vãmente o edital de convocação e subuiel-teu á discussão o objecto cia convocação-..

O Sr. accionista J. Nepomuceno pediu apalavra c propoz: primeiro, que fosse des-tituido do cargo qucoecupa na administraçãoda sociedade o actual director-gerente New-ten dc Lima Ribeiro; segundo, qhc sc nomeienovo director-medico, visto não ter o Dr.João Chaves Ribeiro acceitado ;; cargo, pornão haver prestado a respectiva caução den-tro do prazo preciso de 30 dias, a partirda eleição realisada no clia trinta c um demarço ido corrente anuo, e, quando mesmotenha cumprido essa disposição, fique desti-tuido do cargo, e que se proceda á eleição;terceiro, que, tomando conhecimento da rc-miúda dos Srs. Dr. Cllristiano Brasil, Re-nato Range! Pestana, Antero Pinto dc Al-meida, Marcinio Mattos Júnior c Dr. Ho-mero Baptista, respectivamente directorespresidente, vice-presidente, thcsotireiro, se-cretario e jurídico, se proceda ao preenchi-mento dos cargos que esses administradoresocctipavam.

Depois ele ligeiras discussões cm matériade ordem, cmcionistas pr.

que se empenharam os brs, ;;;•-Ataliba dc Lara, Renato RangeiÇiííiütiaao Exasü e Lu*.: de1

Queiroz, foi a proposta unanimemente appro-vada, em todos os seus «itens».

Suspensa a sessão por cinco minutos, paraque os Srs. aceionistas se munissem de cc-dulas, e reaberta a sessão, foram as cédulasrecolhidas cm uma urna, verificando-se a pre-sença de quatorze Srs. aceionistas, represei;-tando selecentos e novenVi e seis acções, quederam o seguinte resultado: para presidente,Dr. Ignacio Veríssimo cie Mello; para vice-presidente, Izaltino Ribeiro Caldas Bastos;gerente, Eurico Gomes; thcsouieiio, José Tci-xeira de Carvalho Júnior; secretario, Ar-tinir Braz Pereira Gomes; director júri-dico, Dr. Domingos Teixeira da Cunha Lou-sacia, e Dr.Lineoln de Araújo, director-ino-dico, com selecentos e noventa c seis votoscada um.

Deixou clc votar, por sc ter retirado depoisdc assignado o 1 ivro de presença, o Dr. An-tonio Geriu, representando lü votos.

Proclamados eleitos os directores acimamencionados, os Srs. aceionistas Luiz tie Quei-roz,' por si e como procurador de D. Elel-vinadc Queiroz, eMarcino Mattos Júnior, rro-ptizeram que os directores eleitos assumisse;;!os seus respectivos cargos, ciando elles comocaução cento e setenta e cinco acções de suaspropriedades, assim discriminadas:

Oitenta pertencentes a I-!. Etelvina dc Quei-roz; setenta e cinco dc Marcinio Mattos Ju-iiior e vinte de Luiz de Queiroz, tomando-senesta acta a responsabilidade que tomavamda dita caução, para toclos os effaitos jurivli-cos, ratificando-sc em notario publico e ms-trumento competente essa responsabilidade,atlenta a urgência de pôr um termo ao estadoanômalo da sociedade, c poderem os directo-res eleitos entrar l.-giimentc em cxrcicio, e naimpoíiiijüadp d* V/pJo "S* Sívícs jyocrios,

actualmente em poder do idiector-gerente des-tituido.

Esta proposta, submettida á discussão,, foiunanimemente approvada, aceeitando a as-sembléa a cauição prestada, que fica fazendoparte integrante desia acta.

O Sr. accionista J. Nepomuceno fez a se-guinte .proposta: Proponho que a nova dire-ctoria fique autorisada a nomear uma conunis-são de tres pessoas, para proceder a um ex-ame minucioso cm todos os livros, contas opapeis da sociedade, de modo a serem apura-elas quaesquer responsabilidades porventu-ra existentes, solicitando-se cia Inspectoriadc Seguros a presença de um fiscal paraacompanhar o exame, e uma vez apresentadoo resultado ciesse trabalho, seja convocadauma assembléa extraordinária, para delle co-nlieccr e tomar as providencias que 110 casocouberem

Esla proposta foi unanimemente approvada,depois de breve discussão.

Pelo mesmo accionista foi apresentada aseguinte proposta: Que fique a direetoria ciei-ta autorisada a elevar o capital social até aomáximo de 300:0003000 (tresentos contosde réis), visto ser insufíicicnle o capital sub-scripto e haver necessidade de se ampliaremas operações sociaes, e bem assim que sejaautorisada a elaborar a reforma dos estatu-tos, sujeitando essa reforma á approvaçãoduma nova assembléa.

A' vista dos termos da proposta c *ícconformidade com o artigo noventa e cin-co do decreto n. 431, de -I de julho deiS91, o Sr. presidente convidou o conse-lho fiscal a tlar o seu parecer, suspendendoa sessão pelo tempo necessário para essefim, entregando ao conselho, a propostaaprípCul-KÍa.

Quinze minutos depois foi reaberta a ses-são, apresentando o conselho fiscal p pa-recer seguinte: «Os membros do conselhofiscal abaixo assignados, apreciando os mo-tivos da exposição sobre a proposta yeaugmento dc capital, apresentada nesta as-sembléa, são de parecer que seja a 'mes-ma proposta approvada em todos os seustermos, por isso que essa medida repre-¦senta uma necessidade inadiável, para quepossa a sociedade bem preencher o seuobjecto. — Luiz M. Pinto de Queiroz *eJosé Ramos Nogueira.

Posta em discussão a proposta com ô pa-recer, foi cila approvada contra os votosdo Sr. accionista Couto. O Sr. acionistaDr. Ataliba, de Lara, pedindo a palavra,propoz que constasse cia acta estar a as-sembléa certa, como lhe parecia ser essaa sua convicção, dc que os directores ide-missionários haviam sempre procedido coma máxima integridade, não dando o seuassentimento a qualquer acto dc gestão ir-regular, que porventura sc tenha prati-cado durante o tempo cm que serviram oscargos, confiados na palavra de um seucompanheiro, elo qual nâo podiam suspei-tar, attentos os protestos de honestidadee lisura, e que a assembléa manifestassea sua gratidão ao mutualista Sr. í/jvaldiLeite Ribeiro pelos esforços intelligentcse constantes prestados nessa emergência cmque se achava a sociedade, depois da tre-nuncia dos directores acima mencionados,até_ á reunião desta assembléa.

' Esta proposta foi unanimemente p.ppro-vada, agradecendo o Sr. Dr. Cllristiano Bra-zil, por si e seus companheiros de directo-ria, c o Sr. Vivaldi, as manifestações »'eque foram divo.

Pelo aceto-üsta Sr, Luiz ga qntina tm

pedido que se consignassem nesta acta osagradecimentos da assembléa pela bôa di-recção dada péia Mesa aos trabalhos Itlaactual sessão.

Por ultimo foi deliberado pela--assembléaque sc icifficiasse ás autoridades) competen-les dando conta da resolução (Jesta assem-bléa e eleição da nova direetoria, e queesta acla tosse lavrada em hrro especial-',mente adquirido para esse fiai, que seriaaberto e. rubricado pelo presidente c as-sembléa, bem como os livros de presençados Srs. aceionistas c m».itualistas.

Presentes a este acto os directores elci-itos, o Sr. presidente empossou-os dos respej-divos cargos, perante a assembléa, e, pornada mais haver a tratar-se, foi encerradaa assembléa, lavrandtvse esta acta, que vaepor mim, J. Nepomuceno de Azevedo Silva,segundo secretario, que a escrevi, ássignadacom a mesa e os Srs. aceionistas presentes,c directores eleitos. Resalvo a entrelinhaque diz «convidou» na segunda pagina, sex-ta linha, J. f*. de Gusmão Lima, presidentada assembléa; Joaquim Pedro do Couto Pe-reira, l.o secretario; J. Nepomuceno dc Azc-vedo Silva, 2." secretario; Joaquim da Silvasc Sá, Luiz At. Pinto de Queiroz, Renato R.Pestana, Marcinio Mattos Júnior, José Ra-mos Nogutira.Antero Pinto de Almeida, Ata-liba de Lara, por procuração do Dr. Ho-mero Baptista, D. Etelvina de Queiroz eJosé Pinto clc Queiroz, J. F. de Gusmão Li-ma, J. Nepomuceno dc Azevedo Silva, porprocuração dc Francisco Barbosa Coutinlio,Chrisfiano Brasil, Ignacio Veríssimo dc Mel-Io, José Teixeira de Carvalho Júnior, EnricoGomes, Domingos Teixeira da Cunha Lou-zada, Isaltino Ribeiro Caldas Bastos, Dr.Lincoln cc Araújo «; Artíiur Braz í-ereifít?QnuKS.

Page 5: »a. -S-memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00609.pdf · ¦^^w^fr^ww^ "V J|m"i'."7'.-f Rio de Janeiro -Sabbado, 28 de Junho de 1913 Ê_.'G09 »a. -S-x) TEMPO -Um dia triste e

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teMMgà_t^-_-*B__-ÍtgM«mBg__

1DITAL

liíirlo da tpiora, lutas-(ria e Cofiíiiicrclo

Superintendência da Defe-' sa da Borracha

CONCORRÊNCIA PARA A'.ONSTRUCÇAO DE UMA HOS-'EDARIA DE IMMIGÍÍANTESÍA CIDADE DE BELÉM DO

PARA'De ordem do Sr. ministro, faço

publico que no dia 3 de setembropróximo futuro, no escriptoriocicsta superintendência no Rio dcJaneiro, á rua da Alfândega n. 32,c no elia 12 de agosto, tambémpróximo futuro, no escriptorio dodistricto de fiscalisação da mes-nia superintendência no Estadodo Pará, em Belém, serão recebi-das propostas para a construcçãoÜe uma hospedaria de immigran-tes, na ilha de Tatuoca, entradado porto de Belém, de accordocom o .disposto nos arís. 26 eS_, cap. 1, do regulamento an-nexo ao decreto n. 9.521, de 17de abri! de 1912.

A realisação e o processo dcjulgamento desta concorrência fi-cam submcltidos ás prescripçõesestabelecidas nas cláusulas seguin-tes:

IA concorrência tem por obje-

cto a execução das obras des-criptas na parte I (Especificaçõestcchnicas) do caderno de encar-gos abaixo transcripto, compre-Rendidas no projecto rubricadopelo superintendente da Defesada Borracha e approvado peloministro da Agricultura, Industriae Commercio, as quaes estão or-çadas em 1.62S-812..15! (mil seis-centos c vinte e (oito contos oito-centos e doze mil cento e cinco-entá c um réis) e deverão fiarconcluídas e serem entregues aogoverno dentro do prazo de dozemezes a contar da data do ini-cio das obras, fixado conformeo disposto na cláusula XVIII des-te edital.

As plantas e desenhos ficam,eni cópias authenticas, á dispo-sição dos proponentes, que aspoderão examinar e estudar nosescriptorios da superintendênciano Rio de Janeiro e em Belémdo Pará, todos os dias úteis, du-rante as horas do expediente.

IIA concorrência versará sobre:n) idoneidade do proponente;b) preço da construcção, indi-

cado por uma porcentagem deabatimento «obre o orçamento of-íicial.

'Para o estudo cfos documentosapresentados pe'os proponentes ejulgamento da respectiva idouei-

dade e das propostas, será op-portünamentc nomeada pelo mi-nistro uma commissão de cincomembros.

IVOs proponentes deverão com-

parecer no escriplorio desta su-perintendencia no Rio de Janeiro,até 11 horas a. m. do dia 2 desetembro próximo futuro, e noescriptorio dc districto dc fiscal;-sação no Estado do Pará, até 11a. m. do dia 11 dc agosto, afimde receberem guia para o depo-silo prévio da quantia dc vintecontos de réis (20:000*.), que,em moeda corrente ou cm apoli-ces da divida publica federal, de-verá ser feita no Thesouro Na-cional ou na delegacia fiscal domesmo Thesouro uo Estado doPará, para a garantia da assi-gnatura do contrato.

VPara ser admittido ã adjudica-

ção deverác ada proponente ftW-tida garantia pecuniária a.ima men-cioliada. provar que possue a prc-cisa idoneidade para a boa ex*-cução das obras, apresentandoCertificados c referencias que -om-provem a sua competência te-clinica e exacção mcr-.il para coma administrado publica, tercei-ros pu operários.

VIOs proponentes deverão entre-

gar, nos djas, horas e logares aci-iria determinados, envalucros le-chados c lacrados, tendo escrj-pto, cem clareza em uma d-rs fa-ces externas: o nome do pro-ponente, indicação precisa do Io-gar cm que é estabelecido e oassumpto' da proposta. Um dosenvolucros em cuja parte exter-na estará cjcriplo: «proposta» en-cerrará em duplicada a proposta,que deverá conter a porcento,gem de abatimento .ofíerecida pa-ra a execução das obras con-stantes dos projectos e espcciíi-cações que servem de base _ aesta concorrência; a indicação, pa-ra o fim dos pagamentos par-ciaes, dos preços de cada umdos pavilhões que constituem ahospedaria e uma formula decompleta submissão a todas ascondições deste edital e ás es-pecificíições anuexas. Este envo-lucro nenhum outro papel poderáconter além dos da proposta.

O outro envolucro, em cujaface externa estará escripto «do-cumentos», também fechado e la-crado e com os demais dizereseguaes aos do primeiro, conteráos documentos de idoneidade e ocertificado cio deposito prévio, fei-to no Thesouro Nacional ou naDelegacia Fiscal no Estado doPará, a que se refere a cláusulaIV, e os documentos de quita-ção dos impostos federaes, esta-duaes e municipaes c quasqueroutros documentos que sirvampara comprovar os requisitos exi-gidos na cláusula V.

Tanto a proposta como todosesses 'docuntiiitos [deverão ser sei-lados.

VIIDe accerdo com a cláusula an-

k-rior as propostas poderão serredigidas do seguinte modo:Fi , 6ii>mettendo-

se em todos os seus termos áscláusulas do respectivo edital deconcorrência d»tado de 3 de tu.nho de 1913 e ás prescripçõestcchniqas constantes do projectoe •caderno dc encargos, appro-vados pelo Sr. ministro da Agri-cultura, existentes na Superinten-dencia da Defesa da Borracha ede que tem perfeito coiihecimeri-to, por leitura e exame que fez,propõe-sc a construir as obras daHospedaria dc immigrantcj de Ee-Iém, Estado do Para, que são ob-jecto da presente concorrência,pelo preço do orçamento officialcom o abatimento d<r|o/., (cm algarism. 4* e jpp'r extenso)e a entregai-» completamente ter-minada tio dia 30 de setembrode mil noventos e quatorze.Data; •'Assignatura ........

VIII'A escolha das propostas será

tcjta no escriptorio da superin-tendência rui Rio de Janeiro, eobedecerá ao critério seguinte:

Antes' dc temiar conhecimentodas propostas, a commissão ju!-gadora examinará a questão daidoneidade dos concorrentes.

Para isso serão abertos, emreunião da commissão julgadora,todos os envolucros contendo do-cumentos de idoneidade, quitaçãoe deposito.

Dentro dc dois dias, a contarda abertura destes envolucros, sc-rão, por edital, declarados os no-mes dos concorrentes julgadosidôneos e no terceiro dia utjlapds a publicação do mesmo edi-tal, ás horas rielle fixadas, serãoabertas e lidas as propostas de-ante dos concorrentes que seapresentarem para assistir a cs "aformalidade, rubricando cada umas propostas de todos os oulros,o que será feito também pelosmembros da commissão.

Não serão abertos c ficarãoã disposição dos seus signatáriosos envolucros contendo as pro-postas daquelles que não foremjulgados idôneos.

IXOs proponentes que não forem

julgados idôneos poderão recor-rerao ministro até á véspera daabertura das propostas, e si obti-verem decisão* favorável, serãolambem admittidas á cencorren-cia nas mesmas condições acimaindicadas.

XSi nenhuma duvida houver so-

bre a idoneidade cos proponen'e*,as propostas poderão ser abertuse lidas no mesmo dia do julga-menea da idoneidade, observadas

as formalidades já mencionadas.XI

Antes de qualquer decisão so-bre a escolha das propostas ie-cebidas, serão ellas publicadas naintesra no «Diário Official').

XIINão serão tomadas cm consjde-

ração quaesquer offcrtas não prc-vjstas neste edital.

Serão egualmente excluídas £spropostas:

a) que contiverem uma redu-cção sobre a proposta mais ba-rata;

b) que em vez de dar umabatimento, em porcentagem, so-bre o orçamento official referen-te a todo o serviço, se refirama um serviço especial com cxclu-são dos demais. , . , . .

XIII ' : '"

A preferencia caberá ao pro-ponente que apresentar preçomais barato, por minima queseja a diííeiença.

No caso de absoluta egualdadedc pveço entre as propostas, serápreterida a do concorrente queoííereccr, a juizo da commissão,melhores provas e garantias dcidoneidade.

XIV iLogo que seja escolhida a pro-

posta" será dada immediata com-mimicação çscripta ao concorreu-te preferido c publicado o re-sultado no «Diano Official». Den-Iro do prazo de 15 (quinze) diasa contar da data dessa publica-ção deverá o concorrente prefe-rido vir assignar o contrato re-spectivo na directoria geral dccontabilidade do ministério, sobpena de perda da sua caução cmfavor dos cofres publicos.

XV '"' '

Si o proponente acecilo deixarcie assignar o contrato, o gover-no reservai-se o direito dc chamaro immediato em preço ou man-dar construir a hospedaria poradrr.inislração, de accordo com odisnosto no paragrapho unico doartigo 29 do citado regulamento.

XVIPara garantir a execução do

contrato e pagamento de mui-tas, o proponente escolhido de-verá, antes de assignar o con-trato, elevar o caucionamentoque fez para entrar na concor-rencia á importância correspon-dente a (5 .o) cinco por centoda importância total do valordo contrato, devendo ainda, parareforço dessa caução, ser feitaa deducção de 5 o/o sobre cadauma das prestações que lhe ío-rem- pagas. Esses depósitos fi-carão retidos nos cofres da Uniãoaté a recepção definitiva dasobras nos termos da cláusulaXXIX.

XVIIUma vez desfalcada a caução

por motivo dc multa ou por ou-tra qualquer circtimstancia, o con-

trátante será obrigado a inte-gral-a dentro do prazo de (30)trinta dias da data em que re-ceber notificação para o Fazer.

XVIIIDentro do prazo dc (20) vinte

dias a partir da notificação dehaver sido o contrato registra-do pelo Tribunal dc Contas, ocontratante comparecerá ao lo-cal das obras juntamente comum' engenheiro designado peresta superintendência, para to-mar conhecimento da locaçüo dosedifícios, devendo aar inicio ásobras dentro dos primeiros cincodias que sc seguirem, ficandosujeito á multa de quinhentosmil réis (5005) por dia de cx-cesso, que, si attitigir a dez (10)dias, acarretará immediata rosei-são do contrato, perdendo o con-trátante a caução correspondentea este. , ,

XIXO contratante fica obrigado a

executar as obras observandofielmente as plantas, desenhos eprescripções no caderno de cn-cargos,

'nenhuma alteração po-

dendo ser feita sem autorisaçãodo superintendente, com appro-vação prévia do ministro.

XXNo dia da assignaiurá do con-

trato a superintendência _ entre-gará no contratante cópias au-tiienticas dessas plantas, _d.se-nlios e especificações tcchnicas emais documentos essenciaes áexecução das obras e que servi-ram de base á concorrência.

XXIA superintendência por seu rc-

nresentante fiscal junto ás obrasintimará, por escripto, o con-trátante para este demolir, re-construir, reparar ou modificara obra ou parte delia, era des-accordo com o contrato.

A falta dc cumprimento destaultimação dentro do prazo dcIres (3) dias acarretará, para ocontratante, além da multa quepoderá variar dc 5008 (quinhen-tos mil réis) a 5:000.., a juizoda superintendência; o pagamen-to das despesas oceasionadas pelaexecução do trabalho cm ques-tão, o qual poderá ser mandadoexecutar pelo representante fis-cal da superintendência, indepen-dentemente do contratante, me-diante desconto nas importânciasque este tiver de receber.

XXIIAs duvidas ou divergências en-

tre o contratante e. ò represen-tante fiscal por parte da super-intendencia serão submettidas ádecisão do superintendente, ha-*vendo recurso, do que este resol-ver, para o ministro.

Caso o contratante não secon-forme com a decisão do ministro,'poderá ainda recorrer ao arbitra-mento de uma commissão com-posta de um arbitro designadopor cada parte e de um desem-

patador escolhido á sorte den-tre quatro nomes, dos quaes sc-rão indicados por cada parte.Os recurso; devem ser interpôs-tos dentro de tres dias e as de-cisões dadas dentro dc prazo nãoexcedente a um mez, salvo ac-cordo a respeito entre as parteslitigantes. A falta de notificaçãoda escolha de arbitro dentro doprazo acima estipulado,' por parlede um dos contratantes, importaem' decisão a favor do filtro.

XXIIIFaltando ao cumprimento de

qualquer das cláusulas do con-trato para o qual não estejacomminada outra pena, o contra-tante incorrerá em multa de2008 a 2:0008, a juízo do super-intendente, com recurso para 0ministro. No caso dc reincidênciaserá rescindido o contrato.

XXIVO governo poderá rescindir o

contrato dc pleno direito, inde-pendente dc acção <* interpella-ção judicial, em cada um dosseguintes casos:

1°, si o contratante não co-mèçar ou concluir as obras den-tro dos prazos marcados, inde-pendentemente das multas emque incorrer;

2°, si o contratante suspen-der cs trabalhos dc construcçãopor mais de quinze dias sempermissão do superintendente daDelcsa da Borracha;

3->, si o contratante empregaroperários em numero tão insiifíi-ciente que demonstre da suaparle desitíia ou propósito defugir á execução do contrato,salvo o:, casos extraordinários cindependentes da sua vontade,reconhecidos como taes pelo go-verno;

4-o, si houver vícios e defeitosde construcção provenientes dainobservância vias ínUTcacõcs te-

Todas as questões judiciariasque porventura surjam entre ogoverno e o contratante, sejaeste réo ou autor, serão resolvi-das pelos iribunáes brasileiros,renunciando o contratante quefôr estrangeiro ao direito de rc-correr ao governo de sua nação

XXVO contratante fica responsável

para com a superintendência cpara com1 os particulares pelosprejuízos que lhes causar, porsi, seus prepostos ou operários,salvo quando taes prejuizos pro-vierem inevitavelmente da cxc«cução dc ordens de serviço expe-elidas pelos representantes da stiiperintendencia

XXV!O contratante não terá direito

a indemnisaçãò dc qualquer na-tureza por prejuizos, avarias oudamnos provenientes de tempodesfavorável, chuvas torrenciaes,

5

feriai importado correrão porconta 'do contratante.

( XXIXAs obras serão acceitas pro-

visoriamente, depois de exami-nadas pelo representante da su-perintendencia, dentro de dez(10) dias a coníar 'da communica-ção do contratante

'de estarem!concluídas.

Depois de recebidas as obrasprovisoriamente, ficará o contra-tante obrigado a conservai-as emi

perfeito estado durante o prazo,de seis mezes, findo o qual serüaellas recebidas deíi-Vivamente*sendo lavrado um tenJSo assigna-,do pelo representante da superin-:tendência c pelo contratante.

Até findar o ,praz,o de responsa-ibilidade do contratante pela so.Ijdez e conservação das obras,os damnos que estas soffreremprovenientes de defeitos de mãe-de obra ou má qualidade de ma-

difficuldades dc transporte c mui- tenaes serão reparados imiii.dia.¦ _ 1 .-____-.__. í n _~ .-_ 1 .¦_ »*_ in. ¦ v . _-_ nnHti.'i. nnl/1

clinicas, esgotados os recursosacima indicados;

o», si íallir o contratante.Fica entendido que a greve dos

trat._lhadores por falta de paga-iiftvis não será tomada em con-sideração para justificar a paraly-sacüo \ios trabalhos.

Verificada a rescisão do con-trato, nos termos das condiçõesprecedentes, nenhuma indemnisa-çüò será' devida

'rio 'contratante,além da que corresponder á im-pbríaíicia dás botas' perfeitas,'fe-alisadas nas condições do con-trato," é qtie setão 'avaliadas 'deaccordo cora os preços do orç."-híêrftò' oflicial' rfpprovado " -pelo

governo para a abertura da con-coífetícià. . - -

No caso de rescisão do con-trato revertera ' cm* favor* 'daUnião a caução feita na oceasiãode ser assigitádo o' contrato *' •

O contratante fica responsávelpor -si, seus- teres «-*• haveres.* portodas as obrigações que lhe im-põe o- contrato.- .*¦«••' ¦ -

to menos pelos resultados danegligencia, falta de recursos, er-ros e má administração do mes-mo contratante ou de seu pes-soai

Não são comprehcndidos nadisposição precedente os casos deforça maior devidamente prova-dos, a juizo da superintendência,devendo, nesse caso, ser dadaparticipação escripta .., .

XX VilAs obras não previstas no com

traio e que a superintendência,porventura, resolva mandar exe-cutar poderão ser feitas pelocontratante, mediante ajuste pré-vio com a superintendência, de-vidamente approvado pelo mi-nistro

Estas obras extraordinárias po-derão ser contratadas cm globoou por unidade dc obras, não de-vendo os preços exceder dos prc-ços correntes no local. Fica claroque a superintendência poderáconfiar essas obras extraordina-rias a quem bein entender, semque por isso caiba ao contratantedireito a reclamação ou indemni-sação alguma.

Caso convenha á superinten-dencia fazer algum trabalho porTidmiiiistração, podará requisitar,do contratante, pessoal. Terra-menta c apparelhos. Pelo for-uecimento de ferramentas e*ap-pareíTios o contraíante terá di-••cita .a,uma indemnisaçãò cor-responder, te a'5 ;<*'_ do sáíario dopessoal, salário que será pago úi-rectamente pefa superintendência.Fjca entendido que o forneci-mento de pessoal e ferramentasque íizer o contratante em casoalgum será invocado por elleco"mo motivo ou causa para nãoconcluir os trabalhos de sua em-oreitada dentro do prazo do con-trato ou para levantar qualquerreclamação a respeito.

-X'XV1II

• ¦ Os direitos aduaneiros do ma--B__g_aa8ggsBii)j^t_jjj__________i

tameiitc pelo mesmo contratante.,XXX

Reclamação alguma do contra,tante será' acceita, em qualquer,tempo, e muito menos attenüida,quando baseada em ordem ver-,bal do engenheiro fiscal.

xxxrAs responsabilidades oritin'ias

deste contrato* só cessarão parao contratante depois do rec.'.i.mento definitivo das obras.

XXXU ¦ -1

O pagamento será feito: cmprestações relativas a. cada umdos pavilhões quando estiverem!concluídos os seguintes tjabalhos::

l.i» prestação: fundações, em.basanientcts e aterro intern.q... ..*10 o,'».

2.» prestação: alvenaria 'das

paredes externas, camada imper.mcavel, cobertura, 20 P/o;

3.» prestação: alvenarLas aca-ibadas, pavimentes e forros, . .20 o/..

4.a prestação: esquadrias e ali-:sares assentes, 20 o/o.

5.i> prestação: concluídos todosios trabalhos de accordo com c.contrato e especificações'annexas,30 o/0.

De todas as prestações serãojretjdas as partes indicadas na clau-suia XVI. *„

Os pagameiuos a que se referea cláusula .anterior serão feitosna Delegacia Fiscal do Thesouro'no Estado 'do Pará, observadas asexigências legaes, e correrão pe-;!as"verbas que á mesma foremipara tal tim distribuídas por c.íi-ta dos créditos votados para aserviço de defesa da borraclu.no corrente exercício e peloscitie ainda forem votados pelo:Congresso Nacional ou abertospelo governo para o mesmo tim,no futuro exercício de 1914.

Rio dc Janeiro. 3 de junho de1913. - RAYMUNDO PEREIRA'DA SILVA, superintendente.

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" LOTERIAS

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I i/ini 0 mellior p^ra liii&pü1 metaes. â5 Tenda»ent teto â parra.ü/llil. Depositários Antunes dos Santos & C. Rüa Rodrigo Silve 12 |

1 ___"_______; '

iiii_wii«wi^m»írr.i..-..h-J J.JJIHH ¦¦¦—¦¦Mil imii—¦ •¦—-iiimiiiiuibiimi ii li ,™~™™*™«-m__M----*-*»i-^^¦¦—" T**—~ "' ' ' *"'" "*".' . . " .

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Garantida pelo governo doEstado

Extracções bi-semanaes

"ÍDeBoSs ds astiasaiii

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*.msipr«attiit-ritlra. 3 íi |lM #

90;000S000l"rI°" "A_;V. * ^t* M p0l. 20o0 ,, „

Bilhetes 4 venda cm toda9 as m p01. 1000 *"asas lotencas. iitS

1—¦—~ ! ' •©?. Por í.ooo »

¦/éÉJUCA' ÍT? "^hJwl -. ~ W Po" fioo >*_h\t\^?l "" «K Per íoo »SJrpBI EaPa ?QSSS D Por 5oo »' .•k,W''v./íl Bronchite coquciu. f/f ,. „"%/ \fm chc'astllR1!1' "Mr- llí. ] ¦"' "•^FNí \^ tos san8,i''i'.'Os tit- Wfi Por 3co >'tfS\_JVv nB berculose, hemoptj- (,\\? Ior 3to >'WrJ)>\. :c'etc- *]"- Por 20° "í«Ká7il(& c T m Pür -0l) "Im^u.^m 0d,7'.t; 1/ Por 100 ¦\wflM m*,c'a'- v,d'°2sooa ¦ W Pol. 100 ,:mm/i Alberto Dras Carneiro [§ Por «o\ffVi. •// .II liim.olpbri.nnlv a- W Por ICO >;S^W^MK 1191 BKiriò*è ti.piHiio OTí p _ .uo ,iWwTWtV A-°" l>".am do Sa, 115 8i\| ,3 . '„-„ ,, .fh \ V/l 9-0 -•'<• tiú) . 01 1?°

iriiSfEi

% BRINDES DOS CIGARROS == 1

Hão consuma umartigo essencialá alimentação doseus filhos,sem haver§se§® riqueza doprincípios que elleContem, pela suapureza o peio as-seio que presideao seu engarrafa-mento e transpor-io, elle é um agen-ie de saude, de vi-g&r o tíe íorgaasara seus íilSaos,Slkgitimoleite

ITaTIAYArsune iodas essascondi&ões.Profiram-o a e$isaB-

uuor outroUNICO DEPOSITO :

BBadoCatieíe,29(jfciepbone 5114

Poi- 2.000 figurinhas ou vales _ Gramaphone com 2 discos» 1 Relógio de ouro para ho-

mem.m 1 Relógio de ouro para se-

nhora.» i Relógio de pata para

ssnhora.» 1 Re'ogio de prata para

homem.» i Fruteira.,, 1 __pparelho louça japoneza

para caív.» 1 Apparelho louça para Ia-

vatorio.,, 1 Servi.o cie vidro para agua» 1 Despertador.„ t Bandeja e seis çhkaras,

lo-iça japoneza.» 1 Liçorejfo iania.s.ia.„ 1 Navall a syste.na Gilette.,, 1 Biscouteira de vidro.„ 1 Steropscopip grand-;.„ 1 Collecção \ istas grandes„ \ Chicava para chá.>, j Palitero de Biscuit.« 1 Corrente oe plaque,» » Medalha de plaque.„ 1 Par botões para punhos» _ Castiçal de porcellana.'„ \ Chicara para cale

,u „ » \ Ganeta-tinteiro.Cl.ar.osde sol pura homens; 1'"' «uo, Ooo, 5oo, 4õo e

400 ^°.ttd?*5í>m Benhora, po. 7oo, 5oo o 4oo fl^nras

011 ' 'i-etiirnlas n.ini 2oo, 5on e Goo figuras 011 vales.ffi.di V do paró KÓ.ile ari-gz ,.or2oo, too 4op e 5oo

fleurii. ou vale», o íiniii unórnifl vai-fedado de ontyos artig..ef ostos nas nossas vilrii.es. .Mais do mil casas . hsta praçae*ritói*'lor ehtraitaiíi brindes do tidos os *itóílBiirlnlíns o vnl.*s das divor.ns marcas .1.0 cimirros \lv\DO.

"L,0 consumidores re'sid«nles nosHstados podom «nyiar-no,

as figurinhas fl vales pelo Correio com os seus endereços bemm. cüiios e pela mesma via rucclierao os brlniu-s. h

I JOSÉ' FRANCISCO CaRHBA k Ç. |f Rua da ÂssembSèa 94-96Vê rio pis Janeiro^5^S:5^®_S^p^^:^|^,

AIVÍORTSZADORES

Extracções diárias sod afiscalisação do governo fe-deral, ás 2 1|2 e aossab-bados ás 3 horas, á ru^Visconde de Itaborahy nu-mero 45.

amanhã

, 5 Ae |i* " A's 3 horas da tarde

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Carta patente N. 7-170 (Systoma PriyilegriadqJ 'P^^M0Hll?AfiBi&s2_|///y â P »í_9à_8_i_^__l_G. GHAMPAIN [>-'>^\'-if^//P ''Tf"*

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Não ha moléstia a que as crianças mais est.jam expostascom Vânia freqüência c tantos perigos, como seJ^OB^mgini. .linacs tlombriuas , mas ein compensação poucas doenças

podem w? «to acilmente .ratadas em casa com remédios; sim-nlea como esta; por isso o SABOROSO XAKOl'1. VEltMIL'U-GO

"ePerwtrel lo, fi ò preferido para esse me deve sempre

eci-ír âraO. em toda a casa de famiiia, onde houver enanças,Tem Sm\tó agradável, pôde ser applicado em qualqueréooca nãoi riZ os intestino.., não tem resguardo elem propne-d?des'laxath'a.e por esse motivo não é necessário tornar-se

PUrSVidro, 2S000. Remette-se pelo Correio um vidro por 3S<-°°,«pi. nor 16S000 e doze por ..o<*.ooo.

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Acabararn-ss depois que appa-racsu o grande REGENERA-

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não se tenha tido resultado com os diversos methodos da medicina deve tra-tar-s. coma nova descoberta chamadaREFLE-iOTHERAPlA.

Xo consultório mostram-se diversoscomprobantesde varias cu-as já elfe.ctuádui.

Page 6: »a. -S-memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00609.pdf · ¦^^w^fr^ww^ "V J|m"i'."7'.-f Rio de Janeiro -Sabbado, 28 de Junho de 1913 Ê_.'G09 »a. -S-x) TEMPO -Um dia triste e

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A..WOlTgg^gBBãag M Be^uMFâFI9IS\,->:ii"aaE!'l'l'gggrc;*imi^^

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'¦' i"7 ^^^aataH°ff^1^l^j^^gig«i^rsiK3'i

TARDE VENSENTIB

sa

Os proprietários da CASA ESTRELLA commühicamaos seus íreguezes e amigos e ao publico em geral que,tendo resolvido addicionar ao negocio já existente deroupas brancas e artigos para homens «manova secçãoque se comporá de molocycletas, bicycíeías, sidecars eaccessorios para os mesmos, e que, por esse moüvo,naturalmente terão necessidade de maior espaço emseus armazéns, resolveram fazer desde já uma extraor-dmanavenda da mor parle do seu variado "slock" por

preços verdadeiramente do custo de factnra.lerão,pois,os nossos íreguezes uma magnífica occa-siao, que não devem desprezar, para sorlirem-se de tudoquanto possam preci&r, cujas mercadorias, pela razãoacima exposta, serão vendidas de facto pelo custo

de íactura

iTieosCollarinhos de puro linho, meia dúzia t^ 2$oooSuspensorios legítimos GUYOT, par ]*8ooLigas americanas TIGER, par o#j t «Cintos de pura seda, para senhoras, ^^ 2$5ooGorros de casimira azul marinho, para meninos, 3$000Calças com rendas e bordados artigo finíssimo, uma 3$000Chapéos de palha, artigo inglez, para crianças, 3$oooChapéos de finíssimo castor, artigo francez, 8$oPyjamas de flanella ingleza, padrões novos, j^Costumes de brim, artigo superior, para crianças, 4$000Colletes de malha de lã, para inverno, artigo inglez, 10$oooAventaes cores fantasia, para crianças, >o _ o$5Chapéos de palha, francezes e inglezes, a 4$, 5$, 6$, e........, 7$000Colchas para solteiro, a..... P*»•• JOiooo

Colchas para casal, a....... ,. »«. /#oooGuarnições com tres pentes, j *000Gravatas modelos York, pura seda, 2$oGravatas feitio regente, pura seda. o, o q i *Gravatas feitio laço, pura seda, ..,,, \$2ooGravatas feitio York, corei, fantasia, a. o ggGravatas laço seda fantasia, $7Gravatas modelo regata, pura seda, ,,, _ 1*5Camisas de percal listado, inglez, uma 5$0ooCamisas de zephir, artigo superior, uma 6$oooCamisas com peito dc pregas, portuguezas, uma 5$oooCamisas de meia de lã (merinó,) artigo superior, a 4$ 5$oooCamisas de flanella zephir, aitigo inglez, uma 3$oooMeias rendadas, artigo superior, para senhoras, par 2$cooMeias fio de escossia rendadas, para senhoras, par 3$5ooMeias fio de escossia, artigo superior, para senhoras, par 2$5ooPannos para mesa, grande saldo, a começar de ittt 3$ooo

E assim como esses muitos outros artigos que dei-xamos de mencionar e que os nossos íreguezes po-derão verificar fazendo uma visiía ao nosso eslabele~

cimento á

Mayonaise de GaroupaPapas de Moleiro

Peixadas em panellinhasBorrachos com arroz do

fornoLeitão asssado á

brasileiraúnicos depositários do afamado

vinho em botijas Branco eTinto de Anadia.

(Portugal)1/*".© gy

ANNUNCIO VANCE NUMERO 43

SociedadeAnonyaia de Peculiospor MutuedicfacfeEstatutos approvadoa e autorisada a funecionar por Decreto n. 10 18931, ZBua Sa Carioca,

RIO DE JANEIROTeleptaa a. g.sgg

a ¦ • p 3Rn

Pecúlios de 100:0003000 - Séries de 1.500 mutnallstns Ltecipaçao de metade do pecúlio em vida -Paçimeato d*pecúlio integral, logo que a respectiva série íttinia onSÍSieS?m*ÍS«setecentos mwtuaíistas Prêmios de20:000$000 em dinheiro por sorteio semestral. °

Pa

O seu poder exíraordinario delêr as vidas humanas, seja'

a que distancia fôr, as-sombra todos aquelles

que lhe escrevem

Milhares de pessoas, em todas assenclas da vida, teem tirado bomproveito dos conselhos deste lie-niem. Diz-lhes quaes os destinosque as suascapa ei da-dns lhesprometteii'a de qnmodo po-derão ai-li n g- ir i.bòm êxitodesejado.Indicii-lhesos amigose os iniini-R-os, e des-are vôosbons e o-nulos p-'-rio.los decada exis-lenci.-i. Acle-.ciip çãoque faz doque diz íepeilo auxacon teci-montospassados, p.e-sentes e fu

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Wk' 1' < i- -'' ','j?^

|-4|8|||| jV--"-:-'...:¦ ¦:1''j*Vi-.;.;;:.-..:.i;',-.:;.;;:::i;Í.ij.':í

Eleiía em assemblêa realisada em 13 de abrilPresidente, Dr. Manoel José Duarte, proprietário e ex-Senador-Federal.

sar de Magalhães, medico. - Dr. Henri ÜeC de M^uC* d ^S^A^&%t'dtlrêiclfUnCC10T0fi

fe^aK "¦ ?r° A"SuStoDias Gomes, negociante, t"f0 é &de Almeida, sócio da firma Teixeira Costa & C - João Prista, sócio da firma Lopes Fe n d6c C Medico revisor, Dr. F. da Cunha Cruz, clinico e medico Iegista do Districto Federal

CHARUTOSD. PEDRO II

Especiaes500 réis ern toda a

partemsmzmma^swma a^BBaiMiJSs^MiEss.^i^SEUíj

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tui-os chuaar-liitis-iia .sp-c.i,, usei-vir-lhes-lia do auxilio. E tudoquanto elle precisa para o guiar noseu trabalho limita-se a isto : onome da pessoa (esoripto peiapropi-ia mão d'ella), a data do nas-cimento e a declaração do sexo. E'escusado mandar dinheiro. Citem onome deste jornal e oblerão umaLeitura d'Ensaio gratuita. Se a pes-soa que isto lêr quizer aproveitareste offerecimeuto especial e obteruma revista da sua vida, não temmais qne enviar o seu nome, ap-pellido, morada e a data do s.>unascimento [dia, mez o anno, tudob-111 claiamcnte escriplo e expli-cado], e quer seja senhor, se-tihora ou menina solteira, copian-dc tambem pela sua letra os ver-sos seguintes:- São milhares os que nos dizem

Qupí dáes conselhos sem par :Para attingir a ventura,Quereis-me o caminho ensinar?

A pessoa que escrever, se essafor a sua vontade, pôde juntar aoseu pedido a quantia de 500 résem estampilhas do próprio paizpara despezas de porte e de escri-ptorio. Dirija a sua carta a CiarBurton Vance, Suite 1009, — PalaisRoyal, Paris, França. As carlaspara a França devem ser franquea-das com 2(J0 róis.

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cesso deste monumentnl e artis-tico programma,

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Tome cuidado com as conslipações. Por mais insigni-ficaníes que pareçam, são muiías vezes prenuncio de malesbem maiores. Uma inlluenzn mal curada é muilas vezes

A sua imprevideacia num caso desses não,poderá serdesculpada, pois que esíá descoberto o especifico da grippe: o

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J. Ferreira, suecessor de Ferreira, Reis & C, participa aosseus amigos e íreguezes que mudou o seu estabelecimento de con-feitana, venda de assucar e moihados finos, para a avenida RioBranco, esquinada rua da Saúde n. I. (Ponto inicial do Cáes doPorto).Rio de Janeiro, 31 de maio de 1913. * f. Ferreira

Film dart n. Si da querida fa-Lírica Nordisk, em 3 actos e 407quadros.

Segunda parte:

X EXPEDIENTE XMais uma engraçada comedia

da querida fabrica norte-aiiieri-cana « Vitagrnph ».

Terceira parte :

RICAÇA AOLEÃOICE' um film do natural degran-le

valor.

HOJE-SABBADO, m ú® \wtim - HOJENo Cinema-Theatro S. José

Nova companhia nacional deoperetas, mágicas e revistas,sob a direcção do actor PedroCabra'. Maestro director daorchestra, José Martins.

Palpitante novidade! '"

A's 7, ás 8 3/4 eásto horasContinuação do meio centenário

da revista

Incomparavel suecesso de gar-galhada.

Os queridos artistas MachadoCareca e Augusto Campos nosdous principaes papeis cômicos.

Esthcr Bergerath, Maria Mar-condes, Elisa Campos, LeontinaVignal, Maria Brisuella e Gene-sia Costa.

Os números dos clubs não se-> r n f..n«,.m n"ío cantí»dos mais de duas ve-Segunda-feira — O CADÁVER zes>VIVO, grandioso film da fabrica

Savoia. em 4 actos e 621 sober-bos quadros.

mt

Amanhã, em «matinée »noite-E' CHAPA!

No Theatro Carlos Gomes

Companhia CARLOS LEAL—daoperetas,mag-icase revistas, es-pecialmente organisada emLisboa^ para esta empresa.Direcção musical do maestroLuiz Filgueiras.

ÊXITO ABSOLUTO! "

A's 8 e ás 10 horassubirá á scena a peça de maior

renome desta temporada

Duas horas a rirO novo numero do POVO

QUE TRABALHA por GinaConde desperta o mais vivo en-thusiasmo.

Novas piadas por Carlos Leal.3o constas senhoras.

Oue linda musica!

Amanhã, em « matinée» e ánoite - AGÜENTA AHI!

Segunda-feira, recita da actrizGabriella Luccy.

(South American Tour)C SABBADO, 28 Ufí\$

> L de junho de 1913 "W*

A's q horas da noite em pontoGRANDIOSO ESPECTACULO!

Exilo sem igual! !!Cachorros e macacos amestra-

dos porMR. MOUSTIERTHE HERMS-BROTHERS !

acrobatas de saão.BEDINI and BEDINI! Maia-

baristas cômicos.THE 3 CONVaLLVS! Equi«

Iibristas.JAMES and JONY-JEE! Acro.

batas sobre arame.DUO MIGNON!--Rosita <Luiz. /

BEATRIX CERVANTES! L^n-jfant gâtéedu Palace.

VIRGÍNIA aÇO! Notável can-tora portugueza.

TERESITA PENA! Cantoras!bailarina liespanhola.

Etc.__ _Etc._ Etc.Amanhã, domingo, grantiiosa'"matinée " familiar, ás 2 1/2 da

tarde em ponto.Brevemente — 2 sensadenaes,

estr('as—2. 'PREÇOS DO COSTUME

Companhia de operetas, diri-gida pelo actor José Ricardo,de que faz parte a actriz Cremildade Oliveira.

THEATRO CHAür&CLEREmpresa JULIO, PRAGANA & C.

Companhia Brandão—MaestroRaul Martins.HOJE — 3 sessões 3 HOJE

0v

Penullima representação daopereta cm tres actos. de GervasioLobato c D. João da Câmara,musca de Cyriaco Cardoso

IO papel de Balbina é desem-

penhado pela actriz Cremilda deOliveii a; o de Barata, pe!o actorJosé Ricado.

Toma parte toda a companhia

A's i|2,yeioi|2

^Iseaís1© SS1© ípeeg®Avenida Gomes Freire ns j a 21

O mais estrondoso suecesso thea-trai da actualidade

A sublime opereta, em tres actose br lha-te npotheose, musica epoema do festejado actor-autorOlymj)io Nogueira

PAPAIí GUILHERMEDesempenhada pelos artistas

Olympio Nog leira, Silveira, Car

Companhia popular de operetas,mágicas e revistas, dirigida peloactor Augusto Santos—.orchestrasob a regência do maestro BritoFernandes.

TBEATBO ÍSffiSEi'9

Amanhã, domingo, em « mati-née » ás 2 horas, ultima r pre-sentação da opereta — O SOLARDOS BARRIGAS _ Perultima« matinée» da companhia. ,-.'sS 3/4 da noite utinia representa-cão do TESTAMENTO DA VE-LHA.

HOJE; HOJE2.S de junho de 1913

A mais engraçada revista doanno.

3 sessões 3-- A"s7 1/2, ás 9 eás 10 1 2 da noite.

10*, li* ei2* rep-esentações daespectaculosa revista de costumes,

. .. ... critica e lautas a, em Ires ac!oslos Abreu, Conchita, Cande'aria, oito quadros e tres apotheoses,Mariana Soares, Alvna Leitão, j original de Carlos Bittencourt eCoimbra, Campos, Horacio, Bar- Antônio Quintiliano, musica dereto, Marina Pedro Nunes etoda Brito Fernandesa companhia. Acção—Rio de Janeiro — actuaMdade.Imponente e sumptuosa «mise-en-sci-ne » (.io popularissimo actor

Brandão.

w$m DAS WlO duetto da "Cocoróca" •- No-

i vos de ai os de "Chica Barroso'"! I e « soirêe »r, , ... Ir* ,.Cop'::s do D-. Rapotnole — BRÁS DE OChama-se a attcnç o do pubh-! Delírio co "Samba

Empresa Theatral—Direcção JoséLoureiro

Grande companli a portugueza deoperetas GOMES & GRUO' '

fRfiSfliJ** Subindo á. scena naUaT^w5 próxima segunda-feira,3o, a opereta- O SOLDADO DECHOCOLATE, r.\*ilisam-se hoje uamanhã em « matinée « eá noileas ultimas representações da lindapeca - MANOBRAS

' DE OU-

TOM NO.HOJE y HOJEA's 8 3/4 da noite

llflMflDDflfAr.íliÍTÍillilK\\l'tihíi\liilW tlr BlISIJlitiItvlllllIIlllJlliWIIIlGeneral CHABY

O maior suecesso theatral da'poça. Espectaculo puramente fa-

d, linal — Uin ' feira,

« matinée1) ás 2 horas. 83/4 —MAKO-OAiNO. Segunda-

smó 1 da a-.-i:iz irc-neco paiaaurdidura desta onere a; ueiunto maluco!!! I Gomes-OSO,.DADO DE CHO-21« ,ThlT.

U,!'a "' ' U1C '"" , •Mwe-en-sci-nb» característica COLATE. grande suecesso destagênero, bem como pa a a monta- do ac.or Augusto Santos. companhia,de Ouveira terá logar terça feira, gem e marcação do j op lar-ssimo | Amanhã

julho, com a opereta — I Bra dão que são de eleitos sur- tarde1 prehendentes. | *s ER ESTA!

O beneficio da actriz Cremilda:O

1" de jullio, comMARIDO ALEGRE.

«matinec» ;is2ij-' dam ei-.siios— O CHICO ' mm'-^ AVISO -tio sus-

pen: as as entra as «;ivor B-.-n. excepção depesso.1.