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Anno XVII Sabbado 19 do Fevereiro do ISTO IV. 4095 ASSIGNATURAS CAPITAI, Anno 12J00O. Seis mezes BJOOO. (Pagamento adiantado) PUBLICA-SE D1AIÜAMENTE ASSIGNATURAS rdiiA n,v CAPITAL Anuo l.iflOOO. Seis mezes 8J00O. (Pagamento adiantado) lísciiiPToiiio, Rua da Impeiutiiiz, 'SI HDircctor ba vcòacçõo e proprietário, %. 11. be &fimòò ilTarqncs CORREIO PAULISTANO S. Paulo, 10 dc Fevereiro Noticias estrariseirns Entrou a II do Dordéos o paquete francez Urtiguuy, com ftillias do Londres alé 22, Pariz 2-1 c Lisboa 27 do passado.,.,.,, -Da Inglaterra afora alguns discursos políticos em que a condição da Irlanda e os meios de iiiellioial-a for- inavaiii o principal assumpto nenhum fado de impor- Lancia poderemos referir, lista questão da Irlanda ia-se tornando entretanto, de lanlo interesse que sem duvida, lecoiiimeiidada na falia do llirono, seria objecto de par- ticiilar sollicítúdo na próxima sessão do parlamento. Houve no dia 21 uma desordem de operários perto de Schellield. Trinta casas foram demolidas, Foi necessário a intervenção da policia para restabelecer a ordem. Lord Graíiville mandou convidai' lod-js os amigos do governo na câmara dos lords para assistirem cm numero á sessão de abertura do parlamento, a 8 de Fevereiro, cm conseqüência du importância dos objectos que O de ser submeltidos á sua consideração. —Na França o processo de Roclicfort preocupara os ânimos ipnise exclusivamente Deo-so o julgamento a 22; sendo o réo condouinado a (i mezes de prisão e 11 mil francos de multa. O mas das penas que lhe podiam inllingiiyiqiie muitos espiara- vam, era Ti annos de prisão o 5 mil francos de multa. Além de serem as penas npplicadqs no mínimo, ainda, como podiam fazcl-o, não qiiizerain tirar ou suspender ao réo os direitos políticos, de modo quo liou íefor pode continuar, n de fado continuava nu seu mandato dc de- pulado, Tudo isso dizia-se quo praticara o governo pnrn mos- trar moderação 0 fazer sentir que não temia llocheforl no parlamento. Mas o que parece antes certo, é que a moderação, 0 sobro tudo a não suppressão dos direitos ile deputado tiveram por lim nculraliénr explosões popu- lares que receava-se, c (pie dc feito taram-se prosontir nos dias que correo o processo. A oceurrenein chegara a fazer quase esquecido o pro- rc«so tle Pedro llonaparle, assassino de Vidor Noir. listo processo ia lentamente, como tnlvóíê seja legitimo nnvi- [egip dos rcos de tal catheg.iria. Dizia-se que o tribunal de jyjgnihonto seria reunido, por determinação expressa, no palácio das Tulherias ,. A moderação das penas impostas a llocheforl nlliviou profundamente a praça du commercio, aonde corria o ''' Juntamente com ílocliefõrt foram còudcmnadps o re- daclor da Mursellaise, Paschiil Groussct a seis mezes de prisão e 2,000 francos de multa e o editor Uereure, a egual tempo de prisão o 500 francos de multa.. Também os redactores da Reforma, Malespine, Ver- morei, Cíeihoiít; Félix Pyat, e o impressor desse jornal Valléc foram condemnndos ás penas de ;> a (> mezes du prlsãò'o 1,1100 francos de multa cada um. Muilo bem disse Napolcão in, ao abrir a sua recente phase de franquias liberaes—«Dao ao paiz a lil)ordadc,qiie pela ordem respondo eu.» Causava sensação em Pmis o comparocimonlodos srs. ('iiiizut, Odilon llarrol o Duvergicr de llauraiino nas re- cepções do ministério uos negócios estrangeiros. No corpo legislativo conliniiava a discussão sobre os tratados do comniercio. Os discursos mais notáveis ti- libilin sido um de Tliiers a favor da proluuçâo, oulro tle Forcado Ia lloquells pela liberdade o oulro de Júlio Si- mon, Esto ultimo apresentou uni projecto para abolição tia pena de morte. Ileliilivnmonlü a uma proposta para que as execuções capitães se fizessem uo interior das prisões, declarou o ministro do interior,que merecia ser estudada. Também se apresentou uni projecto silbmot- tendo ao jury os crimes de imprensa e outros delidos políticos. Um telegramma de '.'o para Lisboa noticia: d No corpo legislativo o si-. Karalry intorpollou o mi- nistro sobro o desnpparocinienlo dos archiv.es, dedocu- mentos relativos á correspondência de Napolcão, e apon- tainenlos llologno. O ministro llichard prooiRltou proce- der a um iiiiqiicriio sério, e julga-so sendo rcgulnres as indicações, que a subtração era impossível.» A 10 ubrio-so o rígsdag siiocojnoriioga. Na falia do throno o rei declarou que a revisão do ado de união dos dous Estados ficava paru 1871, No senado lies petições deram entrada a nm debate de grande importância acerca d u questão monetária, Lima dellas pedia que o padrão monetário fosse a moeda de I franco de uuro com o peso da 10 granimos ; outra reclamava a retirada da moeda de õ francos de ouro e o fabrico sem limite das moedas de 20 o de 100 francos. A terceira era relativa á adopçãp de um padrão monda- rio que seria a gratnma de ouro. Depois de um debate om que tomaram parto os srs. Dumas, Miguel Cliovalier, llouland o de Parieu, o sena- do adiou para 2~> dc Janeiro a continuação da discussão para dar tempo a (pie u sr. Miguel Clieyalior preparasse o seu relatório. Os dous relatores, Saint-Arnaud u Mi-| gind Cbeviilier pronuuciaram-se per syslcinas_iliU'i,Teii- tes; o primeiro é partidário da moeda do 25 francos, recoiiimeiidada pelo cominissão monetária de 18(57 ; o segundo prefere a creação de unia moeda de IO grani- mus que, segundo elle, estará mais em relação com o syslnmá métrico, ' Kiiiquaiilo o corpo legislativo disciilia o tratado tle coiiiinercio, veio a noticia de que houvera uma parede de operários empregados lias minas de Creuzot, de que é proprietário o sr. Sclníoidór, presidente do corpo le- gislativo. O estabelecimento do Creuzot pcçupa 10,001) operários; cada dia de cessação de trabalho representa uniu perda enorme; além disso se os fornos ficarem apagados du- raute 72 horas, todo o melai lica perdido; por oulro lado, cessa o esgotamento das águas nas minas, c o trabalho lica muita) lempo impossível., O sr. Schnoidor correu ao lugar para saber das causas do mal. Sabe-se que não ba exigência du maior salário. Os operários toem uma caixa de soecorros gerida pejo sr. Henrique Sohiioidçr, lillio do proprietário do Creuzot FOLHETIM os os operários reclamavam a gerencia da caixa para elles, visto que é fundada com uma porcentagem dos seus próprios salários. A caixão --importante; a colisnção au- niial é de 200,000 francos e o fundo du reserva du 100,(100 francos; Os operários pedem : 1." a gestão completa da caixa ; 2." a reintegração de um operário dpmitlido; '•)." a oxclu- são do um engenheiro chamado llenaud. Pediu-se o auxilio de tropa, e tratou-se de continuar os trabalhos, abriram-se as ollieinas e o sr. Schncidor procedeu ã chamada dos operários dos quaes acendi- rani dous terços.;'A cousa parece acalmada ; niilietniilo o fado prodiizio grande pânico uo mundo coilllliercinl, Um correspondente, considerando laes fados como syinptoiualieos de perturbação em vários pontos da Eu- ropa, observa o seguinte : Seria por causa análoga que houve também parede de operários em Schcllield ? Não em Inglaterra e Franca se dão destes fados. Também os operários da Sibéria abandonaram os seus trabalhos. Alli os patrões roali-nruin-se para resi-tir aos pedidos dos operários. Os proprietários do minas em Wostphaliã obrigaram-se a não aceitar os parcdislits da Sibéria. Estes fornniobri- gados a emigrar por falia de trabalho. Outra parede so deu em Iloficliciiibey na Bohomia. O governo austríaco mando soltar, ns pessoas presas nessa oceasião. Mas alli ua II ihoiilia esla questão pódü tomar proporções impor- lanles por causa do apoi i da óppósiçâó nacionalista. —Da Allemanllã eis o que ba dc maio- nota : Abrindo a 17 as câmaras da liaviera, o rei obsorva que o antagonismo dãs.opihiõos tem iiliiinnmciilfad- quirido extraordinária energia ; espera que a altitude moderada dos legisladores noulrnlise a eirervcssenciã; nega que a autonomia e indopenein da liaviera estejam ameaçadas; os tratados com a Prússia e confederação do norle são conhecidos; nunca ndhcrirá a uma coiisti- luição da Alleiuanba qüo: comprometia a autonomia ò independência du Davierá; rèlore-so ás condições eco- uomicas que exigem augiuiuitu de impostos ; prómetlp | nova lei eleitoral baseada no síifiregid universal diroclo, ea formação du guarda nacional. A Gazela de Attgsburgo de 22 publica o protesto dos bispos allemães o austríacos contra o regulumeiilu do concilio. - Em Vieiuia as duas câmaras votaram a resposta ao discurso da coroa. Além dos Ires ministros demissio. liados perdeu o gabinete auslriaco, por morle, o miiiis- Iro da fazenda lleeke, cuja pasta foi assumida interina- mente pelo conde de íleust. I) governo auslriaco recebeu finalmente a noticia da pacificação definitiva das llòcas doCaltaro; os únicos insurgentes que ainda resistiam, os habitantes de Pobori siibinelleram-se ul" de Janeiro, lmiiiediatuineiile foi lfivantoda a prohibiçãò qüij havia, de exportação de ar- mus pelos portos do mar Adriaco. Iteinava porém alguma agitação nas fronteiras inibia- res. Ilsesclavonios desses distridos protestam contra sua incorporação á Hungria, o a'-promessa que lhes fez o ministério ningyor de não se lhes àugmoliinr os impôs- los, não basta pura socegal-os: receia-se que, se acha- rem apoio na Servia, como os rebeldes do Catlaro en- l'01l CAMILLO CASTKLLO MANCO (Continuação do n..4,0!>-l) ' VI Amidos dn seu amigo Hermenegíido Fialho estava allliclo com a .demora dos trez parlamentaria enviados a esposa. r>( O ou dina elle que Angela comparecesse na policia, o. so <yia esquecido de ler concordado com a'autoridade sob.ea urgência da acareação entre ama o criada. A impaciência dava-lhe empurrões. Cabia nque o sujeito sobre as molas dus othomnnas llaçidas e luzia ringir os aos. Itcsaltava com pasmosos saltos d uni CO- xiií para oulro, e parecia tentar um suicídio por despojo da janella á calcada dos Clérigos, quando onxergoii na Praça Nom Joaquim Antônio Bernardo, Pantaleão áien- des "o Athanasio José da Silva. Os solieitudores da honra de Fialho caminhavam u OTOssil C com ar de cilibczcrrados. O brazileiro pregara os olhos n-.cllcs, a ver se lhes lia alguma coisa nas phy- sionomias, do segundo andar onde os o o II o viam a cara grande e escarlotc como a lua dos tbe.i- r—O homem dá-lho ataque apoplelico !-disso Atlia- nasio a Panlaleáo.. -..¦„..„„„ -Asno será elle se lhe der algum ataque !-observoii Joaquim Antônio, empregando a grammatica e a p.liyio- sõpllio do seu uso. —Qual ataque nem qual diabo I-corroborou lanlíi- leão Mendes.—Uni homem é um homem, sabe yoce, ami"0 Athanasio? E mulheres não faltam, physiea e moralmente fallando. Haja dinheiro c saúde: o mais, /•egalorio ,.. —Pois sim—redarguiu Athanasio, quando subiam a escada—; mas você não se pôr a dizer isto nem aquillo da mulher, percebe você? Conte o que se pas- sou, e deixe obrara natureza.„.,,-. —Não me conselhos...—resníiineoti Pantaleão. —Deixe o negocio por minha conta; que a honra dos .meus amigos é como se fosse a minha. Ilerinenegildo estava no topo da escada com os braços em cruz uo costado, e o queixo debaixo caindo e apoiado sobre, o pupo dos Inícios.-Kutão que ha?-perguntou elle esgazendo pelas caras homogêneas dos trez um relance d olhos pene- rB -Vamos convorsar-respondeu Panlaleáo, levando-o tde braço dado para a sala. -Vócès tardaram tanto l-volveu o brazileito. —Estivemos á espera que sua mulher se despachasse da policia; depois, palavra pucha palavra, e üeitou- lios a conferência a esla hora-explicou Athanasio, en- carregando Pantaleão, por um gesto de cabeça, de ser o relator dos casos acontecidos. centraram nos nionlcnegriiios, seu desconleiilaiiiento degenere em levanta, ú mau armada. Nu lluiigii;i, a.caínara dos magnatas adoplon a abo- lição completa dus penas corporaos,'sob condição de quo u nova organisação judiciaria entrará simultaneamente em vigorem todo o reina. Segundai informações Iransinittidas de Berlim, pôde considerar-se como meio executado o projecto formu- lado em 1807 pelo ministro da marinha prussiano, para a creação de uma esquadra federal. Consta que dosdeze- cais navios oiicouraçados que se encouimeiidurniii, cinco estão concluídos, eslá um cm construccão, e dc dous pstá traçado o projeclo. A 10, a câmara dos deputados em Berlim adaptou um projecto abolindo as rcstricçôcs postas á liberdade dc imprensa. A câmara dos deputados de Saxonin approvou, com çxcepção de dous votos, duas propostas apresentadas polo seu vico-presidonlo, A primeira proposta suprindo o arl. 83 da constitui- ção tio 1831, subsliluindo-o pelo artigo; « Nenhum membro da câmara do reino de Saxonia poderá ser per- seguido judicialmente, ou disciplinariiinntõ fura da ea- mura a que pertencer, em tempo nenhum, pelos volos ou asserções que elle tiver enunciado no exercício das suas funeções. Cada unia das câmaras regulará o seu modo de proceder, u a sua disciplina interna, por meio de uni rpgulamonto,)) A segunda proposta convida o governou apresenta- um projeclo de lei que á liberdade da palavra lias car muras as mesmas garantias que deu o parlamento'do norte art. 30 da constituição federal. —Segilildo 0 Invalido Russo no mez de Abril desta anno todo o exercito russo terão novo armamento. O orçamento du guerra de 1870 éde 110 milhões de rublos, ¦1 milhões móis doqueein 1800! —Foi aberto o rígsdag da Suécia a 10 de Janeira). O discurso du coroa deixa á representação nacional o cui- iludo de examinar a proposta relativa á revisão do acto dc união entre a Suécia e a Noruega, e lembra que convém adiar esla queslão alé 1871, época em que a Noruega po- dera ocçupar-so lambem dessa modificação da consli- luição. —A primeira câmara dos Estados geraes tieerlsndezes- concluiu, a 18 de Janeiro, a discussão do orçamento dc 1870, e adiou-se sem dia marcado. A segunda câmara, que havia suspendido suas sessões desde o lim de De- zeinbro, devia continuai-as a 10 de Fevereiro. —A reunião do parlamento italiano fui adiada para 7 de Março Quando o novo ministério foi chamado ao poder, em lim de Dezembro, julgou necessário o adia- mento das câmaras alé 2 de Fevereiro, a lim dc ter f> a li seinuiiiis pura reconhecer o terreno legado pola antiga admiiiislração e preparar um programma ; mus esse tra- ballío preparatório ainda exigia mais >r> ou (i semanas ; dahi o novo adiamento, quu núo poderá ser repetido, por- que os poderes discricionários de que o governo foi in- vestido em matérias de finanças lhe foram conferidos por tres mezes, e o parlamento deve forçosamente reu- O qual tirou do interior umas palavras, cortadas por pausas quu dava á narrativa uns toques de seriedade, prejudicando a índole ridícula da scena. —Senhor compadre—disse o marido de Francisca lluiva.—Sua mulher não estava em casa ; aqui o amigo Joaquim foi-lhe nu pingada, e soubemos que ella tinha sialo chamada á presença do administrador. Esperamos uniu hora e pico. N'isto chegou ella a mais a criada Estávamos sentados no banco do paleo, quando sua mu- iher deu comiiosco, e fez-se auiarella como esse colete quu você traz vestido. Ergtteiho-nos, llzcnios-lho as nos- sus corlczias, e disse eu que lhe qiierinmos unia pala- vrinha em particular. Mandou-nos subir, e chamou para deiilro que uos abrissem a sala de visitas. Entra- mos, e d ahi a pouco chegou cila, assim com modos de quem se não importava muito coinuuseo. Sentou-se, c perguntou o que queríamos ; nào foi isto, amiga) Atila- nasio'.' —Tul e qual; é como você diz. —Eu tomei a palavra, e disse que o meu honrado compadre c amigo velho llerinenegildo Fialho llarrosus nus mandara os trez a lim de averiguar a quem a senho- ra O, Angela deu um conto seiscentos e ciiieuenta mil réis de esmola. E vae ella esteve um quasi nada a peu- sar e respondeu que mu não dizia a mim nem a niii- glicm o que não tinha dito a seu homem, entende o anii"a)'.' Depois, aqui o nosso Athanasio tomou a pala- vra,°o começou-lho a dar práquíprácolá, porque lorn.i e deixa, a senhora deve confessar o que fez ao dinheiro, quem lh'o apanhou, que qualidade de pessoa era : por que us mulheres não podem dispor assim dos capitães dus seus homens, aliás ninguém pôde contar com o que é seu ; e dc mais a mais dar um conto seiscentos e ein- cocnlá mil réis sem dizer a quem, era caso paradescon- liar de certas coisas muito feias, etc. etc. etc. Euilini, o amigo Athanasio batalhou com ella, aperlou-a por todos os lados, mas respondeu você, compadre? não res- poudeu? nem ella I Vae depuis, o amiga) Joaquim fallou lambem com Ioda a prudência o corlezia, discorrendo a respeito da honra (futn homem, e tambom não fez nada, Euilini aomo ella estivesse a ouvir sem responder uma nem duas, eu tomei a palavra, o disse quo o senhor seu marido lho ordenava quo su recolhesse sem perda de lempo a um convento. Agora ú que são ellas 1—prose- "iiiu Pantaleão Mendes batendo nas próprias peruas duas palmadas que soaram cumo se as pondurdsas mãos balesseui nus pernas d'uin Cileilu de pedra,—Que cuida você, compadre, que ella respundeu'.'! Que... —Orno nao ia','— atalhou o brazileiro, ourduando com olhus o bocea b nariz uma temerosa carranca dc co- lera. —isso mesmo I—conclamaram os Ires. —«Nau vou»—iicccroscerílou o relator—«não vou para convento» disse olla. E disse mais: meu máridrr tombu conti das juias que eram de minha mãe ; que fique lu com o dinheiro dos brilhantes, e que me mande o resto; se quizer mandar; se não quizer, que fique: com tudo. Convento 6 quu não.» Ha de ir 1 gritei eu ; ha do ir, que seu marido é quem governa ua senhora. «Nao vou» teimou cila. Então que quer a senhora fazer, se seu ho- mem a deixar, sem que comer, nem que beber, nem mo, mo casa?—«Trabalhei para viver; e, se morrer de foi Deus me dará o céu, porque morrerei honrada ein... conte.»—Foi o que ella disse, e nós quedamos a olhar uns pr'os outros. Disse-llio então o amigo Athanasio que dissesse a quem deu o dinheiro, se estava honrada e innocente. —E vae ella...— aqcudiu o brazileiro aiiciadaiiiente. —Itespohdou que se confessava a Deus, que sa- hia a pureza do seu coração. Não foi isto, senhor Alhn- nasiu ? —Sem tirar nem pór. —Tornei a fazor-lho outra predica—proseguiu Pauta- leão. —Disse-lhe tudo quanto me lembrou em termos comedidos, não sei se me entende? Não acreditei que ella fosse honrada nem innocoiltc por varias razões. Ou- viu-me ludo com cara, o poz-se de pé, e disse que, se lhe não queríamos mais nada, que podíamos ir á uos- sa vida' Veja você que atrevida má-creuçáo a da lal se- nhora I Tratar dVste modo trez amigos de seu mhrjdò, que iam alli tratar (1'iiiii negocio muito sério I Coisa us- sim nunca me aconteceu nu minha vida ; e pela honra d'11111 amigo velho é que se pôde tragar d'eslcs bocados! A' vistu d'isto, a nossa commissão estava acabada. Náai linhnmos que fazer afli. Pegámos nos chapéos e nus bengalas, o subimos. Aqui tem o acontecido. Você fará o que quizer, compadre. Ilerinenegildo começou 11 passear na sala, jogando de braços por maneira que parecia ensaiar-se com elles para esvoaçar, Os amigos contemplavam-no com umas curas tristes, quando um criado entrou com uma batido- ja, na qual transparecia em cristãos a opala de anliquis- siinus vinhos, lardeados de marmelada, e oulras fruclas assucaradas que negaceavam o apetite. O bizarro dono da casa convidou os quatro allribuludos a honrarem a sua garrafoira, e sem esforço obteve que todos, excopto Fialho, rebatessem os Ímpetos da sua angustia com ul- guris tragos do licor que invesle os ânimos de força rcagnnto, o infunde stoicismó nas mais sandias almas, —Compadre, beba d'eslo -disse Athanasio sobrepõe- do ao nariz do amigo allliclo o calix aromalico. —Tire isso pr'a 1-refusoii Fialho, sacudindo a ca- beca, o fechando os ollios, lalvez, á Imitação.—E res- múiieou, entre trágica o cômico: —Se [osso veneno, metli-o 110 corpo... —Não seja asno!—aceudiu om hombridade Joaquim Antônio1 Bernardo1.—Pois você ainda está 11'essal... Matar-se por causa de mulheresI Eslá a ler o nosso ho- iiiiíiii!—ajunlouo maridu da maiata, gargalhando com applauso dos cireuinslaiites que huscnlejavain o vinho e o riso outro as mandibulas,—Ingula esse que lem nus goelas, e beba, amigo Fialho! Mulheres!... Com que você então, 1:0111 amigos e fortuna, era capaz de tomar veneno prtniur d'uma desaustinadu de mulher que se portou mal! Ella quo se inale, se quizer; o você viva re- galadainente com cento e noventa contos que lem. taça conta que ella morreu, e trate de arranjar oulra... —Ou duas, que é melhor—emendou Athanasio. —Ou trez que é mais peitoral—ampliou Pantaleão, pondo a mão suavemente uos gorgomilos por onde ia passaudo um damasco. O dono da casa, invejoso do espirito dos seus amigos, acerescentou: —Quatro,.quatro, para não ser pernáo... O dado é sete para eado macho. —Macho será você I—replicou Athanasio com a boca a disbordar de marmelada. Eis aqui o caixilho liicluoso em que inquadr.iva a ago- nia ale llermenegildo. Por pouco não descambava em urgia o tribunal de homens congregados para julgar a doslionrn de Angela, o salvar a dignidade do marido. Fallavam todos a um lempo ; alvitrahdp planos tendeu- les a evitar que a esposa infiel tivesse parte nos haveres do brazileiro. Pura poder entrar n'esta secção impor- lanle com energia, Fialho snpoleou duas bolaxas amo- ricnnas ri'uni calix do de 1800, e poz a mão instinetiva- monto 110 bucho aquecido, e capaz de competir em calor com o coração visinho, Os amigos, fazendo-o beber se- guiido calix, ápplàudíam o seu triumpho, e juravam quo, ao terceiro, a honra do seu amigo ficaria lavada como as goelas. Apóz longos debates, em que todos fallavam á tníslu- ra, convierauí em que Fialho, como coninierciunte que era, se obrigasse por escriplura a dividas excedentes ao valor dos seus bens immoveis, e desde logo alienasse os títulos bancários, o se cozesse com o dinheiro. A sobe- rana razão que poz os cinco ulvilrisl.is ii'eslo accordo, devo-se a Alhanasio, o qual raciocinara (Testa laia : —Amigo e compadre Fialho,não ha que duvidar: sua mulher tem homem a quem dou o dinlieiio.Este homem ha de aconsolhnl-a a separar-se de você pura se dividirem os bens, percebe você? Se você os tiver, que remédio ha senão repartil-os ? O maior logro e castigo que você pó- de pregar a ella e mais ao patife é não ler nada que ro- partir. Eim? A resposta geral foi um brado unisono. E logo, no afogo do onthusiasmo, sacrificaram a quarta garrafa o uniu bandeja de pasteis de Sanla Clara. —Mas, se (dia não quizer sahir de casa?—perguntou liarrusas, acalmado o barulho : —Você não lem casa. A sua casa eslá vendida. Um de nós, quando o compadre quizer, vae tomar pos- se, o sua mulher recebe inlimaçào judicial paru despejo, percebe você?—responde enfaticamente Athanasio. —Diz você bem, compadre—óbtemperolí Fialho—que eu lenho procuração d'ella em branco. Faz-se escriptu- ra da venda du casa. E n'esse caso è preciso avisal-a quo se mude quanlo antes. Vamos vôr se ella sác ao bem. —Duvido;—atalhou Joaquim Antônio Bernardo aquillo é mulher finória e soberba. Sem ser por justiça, uáo a põe o amigo fora do casa. Continuaram debatendo questões jurídicas ao proposi- lo, em quo ns sandices se disputavam primasia, até que, chegada a hora de jantar, lleruienegililo foi hospedar-se em casa do compadre, reservando para a reunião do dia seguinte o plano definitivo. (Contínúa.j

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Anno XVII Sabbado 19 do Fevereiro do ISTO IV. 4095

ASSIGNATURAS

CAPITAI,

Anno 12J00O. Seis mezes BJOOO.(Pagamento adiantado)

PUBLICA-SE D1AIÜAMENTE

ASSIGNATURAS

rdiiA n,v CAPITAL

Anuo l.iflOOO. Seis mezes 8J00O.(Pagamento adiantado)

lísciiiPToiiio, Rua da Impeiutiiiz, 'SI

HDircctor ba vcòacçõo e proprietário, %. 11. be &fimòò ilTarqncs

CORREIO PAULISTANOS. Paulo, 10 dc Fevereiro

Noticias estrariseirns

Entrou a II do Dordéos o paquete francez Urtiguuy,com ftillias do Londres alé 22, Pariz 2-1 c Lisboa 27 do

passado. ,. ,.,,-Da Inglaterra afora alguns discursos políticos em

que a condição da Irlanda e os meios de iiiellioial-a for-inavaiii o principal assumpto nenhum fado de impor-Lancia poderemos referir, lista questão da Irlanda ia-setornando entretanto, de lanlo interesse que sem duvida,lecoiiimeiidada na falia do llirono, seria objecto de par-ticiilar sollicítúdo na próxima sessão do parlamento.

Houve no dia 21 uma desordem de operários perto deSchellield. Trinta casas foram demolidas, Foi necessárioa intervenção da policia para restabelecer a ordem.

Lord Graíiville mandou convidai' lod-js os amigos do

governo na câmara dos lords para assistirem cm numeroá sessão de abertura do parlamento, a 8 de Fevereiro,cm conseqüência du importância dos objectos que de ser submeltidos á sua consideração.

—Na França o processo de Roclicfort preocupara osânimos ipnise exclusivamente

Deo-so o julgamento a 22; sendo o réo condouinado a(i mezes de prisão e 11 mil francos de multa. O masdas penas que lhe podiam inllingiiyiqiie muitos espiara-vam, era Ti annos de prisão o 5 mil francos de multa.

Além de serem as penas npplicadqs no mínimo, ainda,como podiam fazcl-o, não qiiizerain tirar ou suspenderao réo os direitos políticos, de modo quo liou íefor podecontinuar, n de fado continuava nu seu mandato dc de-

pulado,Tudo isso dizia-se quo praticara o governo pnrn mos-

trar moderação 0 fazer sentir que não temia llocheforlno parlamento. Mas o que parece antes certo, é que amoderação, 0 sobro tudo a não suppressão dos direitos iledeputado tiveram por lim nculraliénr explosões popu-lares que receava-se, c (pie dc feito taram-se prosontirnos dias que correo o processo.

A oceurrenein chegara a fazer quase esquecido o pro-rc«so tle Pedro llonaparle, assassino de Vidor Noir. listo

processo ia lentamente, como tnlvóíê seja legitimo nnvi-[egip dos rcos de tal catheg.iria. Dizia-se que o tribunalde jyjgnihonto seria reunido, por determinação expressa,no palácio das Tulherias .

A moderação das penas impostas a llocheforl nlliviou

profundamente a praça du commercio, aonde corria o

''' Juntamente com ílocliefõrt foram còudcmnadps o re-

daclor da Mursellaise, Paschiil Groussct a seis mezes de

prisão e 2,000 francos de multa e o editor Uereure, a

egual tempo de prisão o 500 francos de multa..Também os redactores da Reforma, Malespine, Ver-

morei, Cíeihoiít; Félix Pyat, e o impressor desse jornalValléc foram condemnndos ás penas de ;> a (> mezes du

prlsãò'o 1,1100 francos de multa cada um.

Muilo bem disse Napolcão in, ao abrir a sua recentephase de franquias liberaes—«Dao ao paiz a lil)ordadc,qiiepela ordem respondo eu.»

Causava sensação em Pmis o comparocimonlodos srs.('iiiizut, Odilon llarrol o Duvergicr de llauraiino nas re-cepções do ministério uos negócios estrangeiros.

No corpo legislativo conliniiava a discussão sobre ostratados do comniercio. Os discursos mais notáveis ti-libilin sido um de Tliiers a favor da proluuçâo, oulro tleForcado Ia lloquells pela liberdade o oulro de Júlio Si-mon, Esto ultimo apresentou uni projecto para aboliçãotia pena de morte. Ileliilivnmonlü a uma proposta paraque as execuções capitães se fizessem uo interior dasprisões, declarou o ministro do interior,que merecia serestudada. Também se apresentou uni projecto silbmot-tendo ao jury os crimes de imprensa e outros delidospolíticos.

Um telegramma de '.'o para Lisboa noticia:

d No corpo legislativo o si-. Karalry intorpollou o mi-nistro sobro o desnpparocinienlo dos archiv.es, dedocu-mentos relativos á correspondência de Napolcão, e apon-tainenlos llologno. O ministro llichard prooiRltou proce-der a um iiiiqiicriio sério, e julga-so sendo rcgulnres asindicações, que a subtração era impossível.»

A 10 ubrio-so o rígsdag siiocojnoriioga. Na falia dothrono o rei declarou que a revisão do ado de união dosdous Estados ficava paru 1871,

No senado lies petições deram entrada a nm debatede grande importância acerca d u questão monetária,Lima dellas pedia que o padrão monetário fosse a moedade I franco de uuro com o peso da 10 granimos ; outrareclamava a retirada da moeda de õ francos de ouro e ofabrico sem limite das moedas de 20 o de 100 francos. Aterceira era relativa á adopçãp de um só padrão monda-rio que seria a gratnma de ouro.

Depois de um debate om que tomaram parto os srs.Dumas, Miguel Cliovalier, llouland o de Parieu, o sena-do adiou para 2~> dc Janeiro a continuação da discussãopara dar tempo a (pie u sr. Miguel Clieyalior preparasseo seu relatório. Os dous relatores, Saint-Arnaud u Mi-|gind Cbeviilier pronuuciaram-se per syslcinas_iliU'i,Teii-tes; o primeiro é partidário da moeda do 25 francos,recoiiimeiidada pelo cominissão monetária de 18(57 ; osegundo prefere a creação de unia moeda de IO grani-mus que, segundo elle, estará mais em relação com osyslnmá métrico,'

Kiiiquaiilo o corpo legislativo disciilia o tratado tlecoiiiinercio, veio a noticia de que houvera uma paredede operários empregados lias minas de Creuzot, de queé proprietário o sr. Sclníoidór, presidente do corpo le-gislativo.

O estabelecimento do Creuzot pcçupa 10,001) operários;cada dia de cessação de trabalho representa uniu perdaenorme; além disso se os fornos ficarem apagados du-raute 72 horas, todo o melai lica perdido; por oulro lado,cessa o esgotamento das águas nas minas, c o trabalholica muita) lempo impossível.,

O sr. Schnoidor correu ao lugar para saber das causasdo mal. Sabe-se que não ba exigência du maior salário.Os operários toem uma caixa de soecorros gerida pejosr. Henrique Sohiioidçr, lillio do proprietário do Creuzot

FOLHETIMos

os operários reclamavam a gerencia da caixa para elles,visto que é fundada com uma porcentagem dos seuspróprios salários. A caixão --importante; a colisnção au-niial é de 200,000 francos e o fundo du reserva du 100,(100francos;

Os operários pedem : 1." a gestão completa da caixa ;2." a reintegração de um operário dpmitlido; '•)." a oxclu-são do um engenheiro chamado llenaud.

Pediu-se o auxilio de tropa, e tratou-se de continuaros trabalhos, abriram-se as ollieinas e o sr. Schncidorprocedeu ã chamada dos operários dos quaes só acendi-rani dous terços.;'A cousa parece acalmada ; niilietniiloo fado prodiizio grande pânico uo mundo coilllliercinl,

Um correspondente, considerando laes fados comosyinptoiualieos de perturbação em vários pontos da Eu-ropa, observa o seguinte :

Seria por causa análoga que houve também parede deoperários em Schcllield ? Não só em Inglaterra e

Franca se dão destes fados. Também os operários daSibéria abandonaram os seus trabalhos. Alli os patrõesroali-nruin-se para resi-tir aos pedidos dos operários. Osproprietários do minas em Wostphaliã obrigaram-se anão aceitar os parcdislits da Sibéria. Estes fornniobri-gados a emigrar por falia de trabalho. Outra parede sodeu em Iloficliciiibey na Bohomia. O governo austríacomando soltar, ns pessoas presas nessa oceasião. Mas alliua II ihoiilia esla questão pódü tomar proporções impor-lanles por causa do apoi i da óppósiçâó nacionalista.

—Da Allemanllã eis o que ba dc maio- nota :Abrindo a 17 as câmaras da liaviera, o rei obsorva

que o antagonismo dãs.opihiõos tem iiliiinnmciilfad-quirido extraordinária energia ; espera que a altitudemoderada dos legisladores noulrnlise a eirervcssenciã;nega que a autonomia e indopenein da liaviera estejamameaçadas; os tratados com a Prússia e confederaçãodo norle são conhecidos; nunca ndhcrirá a uma coiisti-luição da Alleiuanba qüo: comprometia a autonomia òindependência du Davierá; rèlore-so ás condições eco-uomicas que exigem augiuiuitu de impostos ; prómetlp

| nova lei eleitoral baseada no síifiregid universal diroclo,ea formação du guarda nacional.

A Gazela de Attgsburgo de 22 publica o protesto dosbispos allemães o austríacos contra o regulumeiilu doconcilio.- Em Vieiuia as duas câmaras votaram a resposta aodiscurso da coroa. Além dos Ires ministros demissio.liados perdeu o gabinete auslriaco, por morle, o miiiis-Iro da fazenda lleeke, cuja pasta foi assumida interina-mente pelo conde de íleust.

I) governo auslriaco recebeu finalmente a noticia dapacificação definitiva das llòcas doCaltaro; os únicosinsurgentes que ainda resistiam, os habitantes de Poborisiibinelleram-se ul" de Janeiro, lmiiiediatuineiile foilfivantoda a prohibiçãò qüij havia, de exportação de ar-mus pelos portos do mar Adriaco.

Iteinava porém alguma agitação nas fronteiras inibia-res. Ilsesclavonios desses distridos protestam contrasua incorporação á Hungria, o a'-promessa que lhes fezo ministério ningyor de não se lhes àugmoliinr os impôs-los, não basta pura socegal-os: receia-se que, se acha-rem apoio na Servia, como os rebeldes do Catlaro en-

l'01l

CAMILLO CASTKLLO MANCO(Continuação do n..4,0!>-l)'

VIAmidos dn seu amigo

Já Hermenegíido Fialho estava allliclo com a .demorados trez parlamentaria enviados a esposa. r>( O ou dina

elle que Angela comparecesse na policia, o. so <yiaesquecido de ler concordado com a'autoridade sob.eaurgência da acareação entre ama o criada.

A impaciência dava-lhe empurrões. Cabia nque o

sujeito sobre as molas dus othomnnas llaçidas e luzia

ringir os aos. Itcsaltava com pasmosos saltos d uni CO-xiií para oulro, e parecia tentar um suicídio por despojoda janella á calcada dos Clérigos, quando onxergoii naPraça Nom Joaquim Antônio Bernardo, Pantaleão áien-des

"o Athanasio José da Silva.

Os solieitudores da honra de Fialho caminhavam u

OTOssil C com ar de cilibczcrrados. O brazileiro pregaraos olhos n-.cllcs, a ver se lhes lia alguma coisa nas phy-sionomias, cã do segundo andar onde os o o II oviam a cara grande e escarlotc como a lua dos tbe.i-r—O

homem dá-lho ataque apoplelico !-disso Atlia-nasio a Panlaleáo. . -..¦„..„„„

-Asno será elle se lhe der algum ataque !-observoiiJoaquim Antônio, empregando a grammatica e a p.liyio-sõpllio do seu uso.

—Qual ataque nem qual diabo I-corroborou lanlíi-leão Mendes.—Uni homem é um homem, sabe yoce,ami"0 Athanasio? E mulheres não faltam, physiea emoralmente fallando. Haja dinheiro c saúde: o mais,/•egalorio ..

—Pois sim—redarguiu Athanasio, quando subiam aescada—; mas você não se vá pôr a dizer isto nemaquillo da mulher, percebe você? Conte o que se pas-sou, e deixe obrara natureza. „.,,-.

—Não me dè conselhos...—resníiineoti Pantaleão.—Deixe o negocio por minha conta; que a honra dos.meus amigos é como se fosse a minha.

Ilerinenegildo estava no topo da escada com os braços

em cruz uo costado, e o queixo debaixo caindo e apoiadosobre, o pupo dos Inícios. •

-Kutão que ha?-perguntou elle esgazendo pelascaras homogêneas dos trez um relance d olhos pene-rB

-Vamos convorsar-respondeu Panlaleáo, levando-o

tde braço dado para a sala.-Vócès tardaram tanto l-volveu o brazileito.—Estivemos á espera que sua mulher se despachasse

lá da policia; depois, palavra pucha palavra, e üeitou-lios a conferência a esla hora-explicou Athanasio, en-carregando Pantaleão, por um gesto de cabeça, de sero relator dos casos acontecidos.

centraram nos nionlcnegriiios, seu desconleiilaiiientodegenere em levanta, ú mau armada.

Nu lluiigii;i, a.caínara dos magnatas adoplon a abo-lição completa dus penas corporaos,'sob condição de quou nova organisação judiciaria entrará simultaneamenteem vigorem todo o reina.

Segundai informações Iransinittidas de Berlim, pôdeconsiderar-se como meio executado o projecto formu-lado em 1807 pelo ministro da marinha prussiano, paraa creação de uma esquadra federal. Consta que dosdeze-cais navios oiicouraçados que se encouimeiidurniii, cincoestão concluídos, eslá um cm construccão, e dc dous jápstá traçado o projeclo.

A 10, a câmara dos deputados em Berlim adaptou umprojecto abolindo as rcstricçôcs postas á liberdade dcimprensa.

A câmara dos deputados de Saxonin approvou, comçxcepção de dous votos, duas propostas apresentadaspolo seu vico-presidonlo,

A primeira proposta suprindo o arl. 83 da constitui-ção tio 1831, subsliluindo-o pelo artigo; « Nenhummembro da câmara do reino de Saxonia poderá ser per-seguido judicialmente, ou disciplinariiinntõ fura da ea-mura a que pertencer, em tempo nenhum, pelos volosou asserções que elle tiver enunciado no exercício dassuas funeções. Cada unia das câmaras regulará o seumodo de proceder, u a sua disciplina interna, por meiode uni rpgulamonto,))

A segunda proposta convida o governou apresenta-um projeclo de lei que dè á liberdade da palavra lias carmuras as mesmas garantias que deu o parlamento'donorte art. 30 da constituição federal.

—Segilildo 0 Invalido Russo no mez de Abril destaanno todo o exercito russo terão novo armamento. Oorçamento du guerra de 1870 éde 110 milhões de rublos,¦1 milhões móis doqueein 1800!

—Foi aberto o rígsdag da Suécia a 10 de Janeira). Odiscurso du coroa deixa á representação nacional o cui-iludo de examinar a proposta relativa á revisão do acto dcunião entre a Suécia e a Noruega, e lembra que convémadiar esla queslão alé 1871, época em que a Noruega po-dera ocçupar-so lambem dessa modificação da consli-luição.

—A primeira câmara dos Estados geraes tieerlsndezes-concluiu, a 18 de Janeiro, a discussão do orçamento dc1870, e adiou-se sem dia marcado. A segunda câmara,que havia suspendido suas sessões desde o lim de De-zeinbro, devia continuai-as a 10 de Fevereiro.

—A reunião do parlamento italiano fui adiada para 7de Março Quando o novo ministério foi chamado aopoder, em lim de Dezembro, julgou necessário o adia-mento das câmaras alé 2 de Fevereiro, a lim dc ter f> ali seinuiiiis pura reconhecer o terreno legado pola antigaadmiiiislração e preparar um programma ; mus esse tra-ballío preparatório ainda exigia mais >r> ou (i semanas ;dahi o novo adiamento, quu núo poderá ser repetido, por-que os poderes discricionários de que o governo foi in-vestido em matérias de finanças só lhe foram conferidospor tres mezes, e o parlamento deve forçosamente reu-

O qual tirou do interior umas palavras, cortadas porpausas quu dava á narrativa uns toques de seriedade,prejudicando a índole ridícula da scena.

—Senhor compadre—disse o marido de Franciscalluiva.—Sua mulher não estava em casa ; aqui o amigoJoaquim foi-lhe nu pingada, e soubemos que ella tinhasialo chamada á presença do administrador. Esperamosuniu hora e pico. N'isto chegou ella a mais a criadaEstávamos sentados no banco do paleo, quando sua mu-iher deu comiiosco, e fez-se auiarella como esse coletequu você traz vestido. Ergtteiho-nos, llzcnios-lho as nos-sus corlczias, e disse eu que lhe qiierinmos unia pala-vrinha em particular. Mandou-nos subir, e chamoupara deiilro que uos abrissem a sala de visitas. Entra-mos, e d ahi a pouco chegou cila, assim com modos dequem se não importava muito coinuuseo. Sentou-se, cperguntou o que queríamos ; nào foi isto, amiga) Atila-nasio'.'

—Tul e qual; é como você diz.—Eu tomei a palavra, e disse que o meu honrado

compadre c amigo velho llerinenegildo Fialho llarrosusnus mandara os trez a lim de averiguar a quem a senho-ra O, Angela deu um conto seiscentos e ciiieuenta milréis de esmola. E vae ella esteve um quasi nada a peu-sar e respondeu que mu não dizia a mim nem a niii-glicm o que não tinha dito a seu homem, entende oanii"a)'.' Depois, aqui o nosso Athanasio tomou a pala-vra,°o começou-lho a dar práquíprácolá, porque lorn.i edeixa, a senhora deve confessar o que fez ao dinheiro,quem lh'o apanhou, que qualidade de pessoa era : porque us mulheres não podem dispor assim dos capitãesdus seus homens, aliás ninguém pôde contar com o queé seu ; e dc mais a mais dar um conto seiscentos e ein-cocnlá mil réis sem dizer a quem, era caso paradescon-liar de certas coisas muito feias, etc. etc. etc. Euilini, oamigo Athanasio batalhou com ella, aperlou-a por todosos lados, mas respondeu você, compadre? não res-

poudeu? nem ella I Vae depuis, o amiga) Joaquim falloulambem com Ioda a prudência o corlezia, discorrendo arespeito da honra (futn homem, e tambom não fez nada,Euilini aomo ella estivesse a ouvir sem responder umanem duas, eu tomei a palavra, o disse quo o senhor seumarido lho ordenava quo su recolhesse sem perda delempo a um convento. Agora ú que são ellas 1—prose-"iiiu Pantaleão Mendes batendo nas próprias peruasduas palmadas que soaram cumo se as pondurdsas mãosbalesseui nus pernas d'uin Cileilu de pedra,—Que cuidavocê, compadre, que ella respundeu'.'! Que...

—Orno nao ia','— atalhou o brazileiro, ourduando comolhus o bocea b nariz uma temerosa carranca dc co-lera.

—isso mesmo I—conclamaram os Ires.—«Nau vou»—iicccroscerílou o relator—«não vou para

convento» disse olla. E disse mais: meu máridrr tombuconti das juias que eram de minha mãe ; que fique lucom o dinheiro dos brilhantes, e que me mande o resto;se quizer mandar; se não quizer, que fique: com tudo.Convento 6 quu não.» Ha de ir 1 gritei eu ; ha do ir,

que seu marido é quem governa ua senhora. «Nao vou»teimou cila. Então que quer a senhora fazer, se seu ho-mem a deixar, sem que comer, nem que beber, nem

mo,mo

casa?—«Trabalhei para viver; e, se morrer de foiDeus me dará o céu, porque morrerei honrada ein...conte.»—Foi o que ella disse, e nós quedamos a olharuns pr'os outros. Disse-llio então o amigo Athanasioque dissesse a quem deu o dinheiro, se estava honrada einnocente.

—E vae ella...— aqcudiu o brazileiro aiiciadaiiiente.—Itespohdou que só se confessava a Deus, que sa-

hia a pureza do seu coração. Não foi isto, senhor Alhn-nasiu ?

—Sem tirar nem pór.—Tornei a fazor-lho outra predica—proseguiu Pauta-

leão. —Disse-lhe tudo quanto me lembrou em termoscomedidos, não sei se me entende? Não acreditei queella fosse honrada nem innocoiltc por varias razões. Ou-viu-me ludo com má cara, o poz-se de pé, e disse que,se lhe não queríamos mais nada, que podíamos ir á uos-sa vida' Veja você que atrevida má-creuçáo a da lal se-nhora I Tratar dVste modo trez amigos de seu mhrjdò,que iam alli tratar (1'iiiii negocio muito sério I Coisa us-sim nunca me aconteceu nu minha vida ; e só pela honrad'11111 amigo velho é que se pôde tragar d'eslcs bocados!A' vistu d'isto, a nossa commissão estava acabada. Náailinhnmos que fazer afli. Pegámos nos chapéos e nusbengalas, o subimos. Aqui tem o acontecido. Você faráo que quizer, compadre.

Ilerinenegildo começou 11 passear na sala, jogando debraços por maneira que parecia ensaiar-se com ellespara esvoaçar, Os amigos contemplavam-no com umascuras tristes, quando um criado entrou com uma batido-ja, na qual transparecia em cristãos a opala de anliquis-siinus vinhos, lardeados de marmelada, e oulras fruclasassucaradas que negaceavam o apetite. O bizarro donoda casa convidou os quatro allribuludos a honrarem asua garrafoira, e sem esforço obteve que todos, excoptoFialho, rebatessem os Ímpetos da sua angustia com ul-guris tragos do licor que invesle os ânimos de forçarcagnnto, o infunde stoicismó nas mais sandias almas,

—Compadre, beba d'eslo -disse Athanasio sobrepõe-do ao nariz do amigo allliclo o calix aromalico.

—Tire isso pr'a lá 1-refusoii Fialho, sacudindo a ca-beca, o fechando os ollios, lalvez, á Imitação.—E res-múiieou, entre trágica o cômico:

—Se [osso veneno, metli-o 110 corpo...—Não seja asno!—aceudiu om hombridade Joaquim

Antônio1 Bernardo1.—Pois você ainda está 11'essal...Matar-se por causa de mulheresI Eslá a ler o nosso ho-iiiiíiii!—ajunlouo maridu da maiata, gargalhando comapplauso dos cireuinslaiites que huscnlejavain o vinho eo riso outro as mandibulas,—Ingula esse nó que lem nusgoelas, e beba, amigo Fialho! Mulheres!... Com quevocê então, 1:0111 amigos e fortuna, era capaz de tomarveneno prtniur d'uma desaustinadu de mulher que se

portou mal! Ella quo se inale, se quizer; o você viva re-

galadainente com cento e noventa contos que lem. taçadó conta que ella morreu, e trate de arranjar oulra...

—Ou duas, que é melhor—emendou Athanasio.—Ou trez que é mais peitoral—ampliou Pantaleão,

pondo a mão suavemente uos gorgomilos por onde ia

passaudo um damasco.

O dono da casa, invejoso do espirito dos seus amigos,acerescentou:

—Quatro,.quatro, para não ser pernáo... O dado ésete para eado macho.

—Macho será você I—replicou Athanasio com a bocaa disbordar de marmelada.

Eis aqui o caixilho liicluoso em que inquadr.iva a ago-nia ale llermenegildo. Por pouco não descambava emurgia o tribunal de homens congregados para julgar adoslionrn de Angela, o salvar a dignidade do marido.Fallavam todos a um lempo ; alvitrahdp planos tendeu-les a evitar que a esposa infiel tivesse parte nos haveresdo brazileiro. Pura poder entrar n'esta secção impor-lanle com energia, Fialho snpoleou duas bolaxas amo-ricnnas ri'uni calix do de 1800, e poz a mão instinetiva-monto 110 bucho aquecido, e capaz de competir em calorcom o coração visinho, Os amigos, fazendo-o beber se-guiido calix, ápplàudíam o seu triumpho, e juravam quo,ao terceiro, a honra do seu amigo ficaria lavada como asgoelas.

Apóz longos debates, em que todos fallavam á tníslu-ra, convierauí em que Fialho, como coninierciunte queera, se obrigasse por escriplura a dividas excedentes aovalor dos seus bens immoveis, e desde logo alienasse ostítulos bancários, o se cozesse com o dinheiro. A sobe-rana razão que poz os cinco ulvilrisl.is ii'eslo accordo,devo-se a Alhanasio, o qual raciocinara (Testa laia :

—Amigo e compadre Fialho,não ha que duvidar: suamulher tem homem a quem dou o dinlieiio.Este homemha de aconsolhnl-a a separar-se de você pura se dividiremos bens, percebe você? Se você os tiver, que remédio hasenão repartil-os ? O maior logro e castigo que você pó-de pregar a ella e mais ao patife é não ler nada que ro-partir. Eim?

A resposta geral foi um brado unisono. E logo, noafogo do onthusiasmo, sacrificaram a quarta garrafa ouniu bandeja de pasteis de Sanla Clara.

—Mas, se (dia não quizer sahir de casa?—perguntouliarrusas, acalmado o barulho :

—Você já não lem casa. A sua casa eslá vendida.Um de nós, quando o compadre quizer, vae tomar pos-se, o sua mulher recebe inlimaçào judicial paru despejo,percebe você?—responde enfaticamente Athanasio.

—Diz você bem, compadre—óbtemperolí Fialho—queeu lenho procuração d'ella em branco. Faz-se escriptu-ra da venda du casa. E n'esse caso è preciso avisal-aquo se mude quanlo antes. Vamos vôr se ella sác aobem.

—Duvido;—atalhou Joaquim Antônio Bernardo —aquillo é mulher finória e soberba. Sem ser por justiça,uáo a põe o amigo fora do casa.

Continuaram debatendo questões jurídicas ao proposi-lo, em quo ns sandices se disputavam primasia, até que,chegada a hora de jantar, lleruienegililo foi hospedar-seem casa do compadre, reservando para a reunião do diaseguinte o plano definitivo.

(Contínúa.j

Page 2: Anno XVII Sabbado 19 do Fevereiro do ISTO IV.memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1870_04095.pdf · com ftillias do Londres alé 22, Pariz 2-1 c Lisboa 27 do passado.,.,.,,-Da Inglaterra

CORREIO PAULISTANO

nir-si! para renoval-os. votando um orçamento provi-sjrio.

Os novos ministros italianos foram reeleitos deputo-dos. Em Itoinn continuavam as sessões iio concilio seiiique até agora constasse que houvesse sido tomada resolu-cio alguma importante, além do quo já ú sabido.

—IU Hespanha o quo ha é 0segunde:As relações do governo hespanhol com o de Itália tor-

nam-se extremamente frias depois da regeição da ean-didalura ofierecidaao duque de Gênova.

No eongreòso 7 republicanos e um democrata apre-sonUin a 19 uma petição tendente o excluir do thronotodos os bourbõns de ambos os ramos. Figueirola lô umprojecto relativo á unificação da divida, pedindo ás cúr-tos a nomeação de uma

'commissâo quo no espaço de

um anno apresentará o seu relatório depuis de ouvirt idos os portadores de títulos.

A 21.. ministrado fomento respondendo ú interpclla-.-ao sobro os gritos subversivos dos estudantes da uni-versid.ide, declara que ú regulamento sorá alterado, somoftensa da 1.bordado do ensino. Ilivero diz que mandaraprend.-r os qne |irovocarem desordens sem attenção aclasse ou gerarchia. Discute-se o orçamento da despeza.Diz-se que haverá sessões nocturuas*.

A '-'1 Figueirola apresenta um projecto : Io, autori-sando ,i creação do novos títulos de :3 °», omiltidos a 30para pagamento da divida dos Ordenados, calculada om28 milhões do reales: 2o, ordenando a liquidação dosbancos de credito de Yálladoüd e Cadix ; 3*. concedendoindemuisação aos proprietários e armadores de naviosmercantes aprebeiiaidos pólos francezes do IliOSa 1702 ;•1", concedendo indemuisação aos hespanhoes que lize-ram fornecimentos ao Listado em 1S0&.

A 22 Ilivero, respondendo ás questões sobre eleiçõesd; deputados, diz que substituirá quaesquer autoridadesquo tino mantiverem a independência do suljYagio, 1"10111.1.1.1 em consideração a proposta para que dopois daterceira leitura e do obter maioria de dous terços dosvptbs do senadores o deputados su possa modificara cons-lituicáo. O marquez de Voga Armijo apresenta uma pe-lição assignado por 20,000 habitantes do .Madrid, pedindosoja eleito rei do Hespanha o duque do Montpensier.Esperam-se outras representaçõJS das províncias,

Já haviam sido feitas as eleições para preenchimentodas vagas deixadas pelos depuíados comproinettidos narevolta republicana. Contava-se,entre os candidatos oduque dè Moiitpeiisier. Náo eram conhecidos todos osdistridos. O ultimo telegramma do Madrid é de'-Mediz o seguinte :

hA correspondência resumo do seguinte modo o ro-soltado das eleições : unionistas 1, democratas 5, pro-gressistas 10, republicanos 0, absolutisla 1, ignoram-seos opiniões 2.

Faltam ainda algumas eleições, especialmente a doOviedu, onde iilontpeusier tem' adualmeiite 15,3(12 vo-tos contra LaSalIa. quo conta 18, 8(>â, o Alegro 6.252votos.

Em Ávila tom Montpensier 17,185 votos conlra 5.Miguel, quo tom 21.192, e lliego S30 votos.

Km Madrid o marquez do Perales obteve 10,827 votos,o republicano Cúisarora 7.292 o o absolutisla Lahoz2,100.

O juizo da imprensa pelo que se conhecia, é que oo resultado diiinitivo da mellas eleições sUpplèmeiitaresdará 3 absolútistas, 4 republicanos e 21 monarchistasconstitiicionaes.

A 23 houve reunião da maioria. Depois do larga dis-eussão foi regeitado a proposta dos republicanos paraque todos us bourbõns sejam excluídos do throiio. Primõ Ilivero declaram quo a regeiçáo da proposta só tinhapor lim restabelecer a concórdia, o náo havia idéa de fa-vorecer ou prejudicar Montpensier, visto que o governoo a maioria estavam do accordo uo adiamento da esco-lha do inonar.-ba.

—A 21, em sessão publica, Caslellar apoiou a propôs-ta que excluo to.l.is o= bom bons do throiio, e sustentaque Montpeiisier ó b mrboii, Efchegaray ;miuislro dofomento) responde qua a revolução deitou por terra só-mente a monnrchia de direito divino, e convida a maio-na a desconfiar dos manejos republicanos. Acçrescentaque o governo nao tem candidato algum, o que antes deverificar-se á restauração dos bourbõns a Hespanha na-daria em sangue. U general 1'rim declara que nem lza-boi, nem Alfonso voltariam nunca mais, nunca, nunca.Que os ministros mio lém candidato, excepto Topete,sempre fiel á candidatura Montpensier, eque sendo ne-cessaria a conciliação se devia seguir a inspiração damaioria do congresso,; A proposta dos republicanos éregeitada por 150 votos contra 37.

A 20 continuou a discussão do orçamento da despezaconcorrendo poucos deputados, e hoja discute-se o uies-mo assumpto. li' considerada perdida, pela imprensa,a candidatura de Montpensier para deputado, quer porOviedo, quer em Ávila, em vista da votação ja conheci-_a—iNvovo geiierode derrota para us bourbõns.

As noticias de Cuba continuavam ua Hespanha a dos-crever a insurreição como agoiiisanle. As canhoneirasrecebidas dos listados-Unidos cliizani em todos os surgi-douros, obstaudo a quo desembarquem reforços ou mau-limeutos. ...

—Na Grécia formou-se novo ministério sendo presi-dente do conselho e ministro do interior Zaimis, nego-cios estrangeiros Valaorites, fazenda Delyanais, Avetinosinslrnccão pública, llavadus justiça, Toupais marinha.Soutzòs' conservou u pasta da guerra. O novo ministrodos negócios estrangeiros expediu uma circeular dei-la-rando quo o governo desejava manter com Iodas us po-teucias, especialmente com a Turquia, uma politica depaz o conciliação.

—Ainda havia contestações do governo ottomanocomo khedivé acerca do execução dos compromissos; masnão sabiam dos limites noriiiaes, nem havia receio deque se perdesse o resultado dos esforços da diplomacia.

U governo do Egypto odoptou medidas sanitárias ri-"orosas acerca dos peregrinos que so esperam da Moca.D _]fU] Portugal loi lido a 21 nas duas câmaras o de-croto polo qual é dissolvida a câmara dos deputados,mondando-su proceder a nova eleição, o convocar ascortes geraes para o dia 31 de Março. 0 governo haviaconsultado o conselho de estado, que por maioria seconformou com a opinião do executivo.

No Joniul do Commercio de Lisboa do 22 apporeccum protesto Je 22 deputados da opposição queixando-seiio alvitro do governo sem ter havido votação algumaadversa á situação, exauio das,medidas de fazenda ou doorçamento. Mais cinco ou seis deputados adheriram

posteriormente ao protesto, ü socogo náo havia entre-tanto sido alterado.

Por via de Bombaim chega noticia do que a expedição

fazer uma excursão a Londres, Berlim e S. Petersburgo,onde sem duvida seria acolhido com prazer.

Em breve enviaria elle ao senado uma mensagemsecreta informando sobre o tratado celebrado entre ogeimral Baoz eus Estados-Unidos para a sessão da bahiade Samana.

No niez de Dezembro foram amortizados cinco milhõesde dollars da divida publica.

Km virtude das disposições do bill relativo a Geórgia;o genoral Sheaiuan mandou publicar uma ordem do diainvestindo o general Ferrv do conluiando daquelle dis-trielo. 0 listado do Geórgia ficava, pois, collocado denovo sob o regiinen mil lar alé que preencha as condi-ções exigidas para obter sua reintegração ua União.

Foi apresentado''nosenado um biífpora auxiliar-se oestabelecimento de unia linha do vapores americanosentremos Estados-Unidos o a Europa meridional, porSuez, as In.lias o a Clr.ua. Segundo a imprensa d i No-va-York, essa empreza tem o duploTim de praticar otrafico de transporte da viajantes e mercadorias e de ahi-mar a immigração para os Estados .Io sul da União.

U novo ministro dos Estados-Unidos, na Colômbia, osr. llurbult, ao apresentar suas cre.loiieiaes, chamou aáltoiiçáo do presidente da republico para a necessidadeda abertura do isthíno de Panamá. O presidonte ros-deu que examinaria com lodo o cuidado as idéas do go-verno da União a respeito de um canal entre os dousoceanos e que empregaria os maiores esforços para aexecução de tão grando projecto.

Náo garantimos a voracidade dn noticia, mas a serexacta, ò altamente repreliensivel o procedimento do sr.tenente-coronel, tanto mais que nus coibia que appore-oeu parte do cadáver na praia da barra em estado de de-.•¦imposição.

Cadáver—llülltoiíl o sr. subdelegado de policia tevedenuncia quo se achava om um quarto do botequim darua da-li.iuia. ba cinco dias, o'cadáver de MarcolinoGonçalves da Cruz.

Duigió-se iucontinenti ao logar, e com elleito encon-Irou o cadáver .-in um eslado de pulrefacção tal, que náofoi possível fazer-se o competente auto de corpo .1.- de-lido, como é do lei, e poi conseguinte ignora-se ... queocedsionou a morte de .Marcolino.

Movimento ha sania casa—A' obzequiosidnde du es-criváo deste estabelecimento de caridade, o nosso amigosr. Cosia o Silva, obtivèiiius os seguintes dados, relati-vos ás pessoas alocadas do febre aínarella e alli irai idos:

Entraram d"sde 22 de Janeiro a 15 do corrent • 23 en-formos, a sabor:

MarinheirosTrabalhadores, ... . . .Empregados do hospital. . .Escravos

t-llcccrani:MarinheirosEscrnvc

Síihiram:Trabalhadores

P2

31

bni|iregadosMarinheiros 11

TICIARiO

Asscmhléu provincial—Não houve hontem•ssáo por falta de numero de srs. deputados,

1

Distribuiu-se hon-Opinião Conservadoratemo n.49.b-! i folha.

Como devia do ser, a Opinião tambem vem a terreiroacerca da questão magna agitada na assemblóa provin-ciai a propósito da linha férrea de Jundiahy á Sorocaba.

Repete em largos traços a argumentação da maioria ea sustenta.

O engraçado porém é outra cousa.Alludimio aos nossos artigos edietoriaes sobre o as-

sumpto, dá como certo a Opinião que taes artigos ediçto-riaes náo são dosta redacçao, mas d.; um « conservadorinfeiiso aos propugnadores do substitutivo, (o projecto dosr. L-ipos Cliavos que procura Occultar-so nas fileirasadversárias para ferir seus amigos políticos I »

(Ju.-a Opinião qualifique como quizet nosso juizo. o o

li' notável ver estes üdaígos italianos envolvidos neslacarnificina.

Talvez que sejam citados COIllO teslemuillias para de-porem no tribunal que hade julgar Trappmnnii.»

r.ui convalecençn—Lê-se na Imprensa:A.MOii Á liíieiiuade—Estamos informados que no dia

13 d . corrente mez, nesta cidade se iiistallou o leve aprimeira sessão, uma associação de senhoras, sob o no-me—amou Á übéiioade, a qual tem por lim promover aliberdade de menores do sexo feminino.

Limitam!..-nos por hoje a esta noticia, felicitamos asnobres senhoras por esta feliz o louvável lembrança.

O CADAVÊn xo uecco ha Baxca—lixlialando uiiia casade pasto no becco da Banca desde alguns dias um máocheiro, que até incomihodava a visinnança, o dono daiiiosma.itistadode indagai a causa, achou ein um quartoda mesma o cadáver do um homem em completo estadode pulrefacção, que pelos signaes da mesma devia estarmorto ha -1 ou 5 dias.

li' provável que a policia procedesse ás indagaçõesnecessárias sobro esto faeto, que não deixa do ser ex-'traordinario, e digno da intervenção da autoridade.

A policia D_ bAXTOS—Consta-iios quo pela delegaciado policia, não obstante as reclamações do sr. viee-con-sul de Portugal, ainda uo dia ló estava preso nesta ca-déa, sem lei recebido a nota do culpa, o guardião da

Annuncio d« futuro cataêlysino daterra— Eis a predicção de um sábio allemão, que náodeixa do inquietar:

Em sua opinião, contrahihdo-se cada vez mais o con-tro da torra, em conseqüência de seu resfriamento con-tiniio, chegará foi ç samenle o din om que não poderámais sustentar us continentes que sobresahein acima donivel geral dos mares,

As raças humanas não so conservarão senão nos pou-cos pontos que tiverem escapado á inundação produzidapelo deslocamento súbito das agua?; modificar-se otransformar-sc-hão physicanieiile n'oulras espécies, porcausa das novas condições qu.' tiver sollrido a vida orgtt-nica com a mudança da oluiusphera.

Accrescentaiuos paia não assustar nossos contempóra-neostjiie. conforme os cálculos .Io sábio, est.-s aconteci-mentos não podem realisar-se senão daqui a uns qui-nhcnlos milhões de annos,

Industria de pontas de charutos—Ha emPariz poil. d.- 2ü0 pessoas empregadas na industria deapanhar pelas ruas o comprar aos criados do.- botequinspontas do charutos, com que depois fabricam cigarros.Os cigarros convenientemente arranjados em inassos sãovendidos pelo preço de dois francos e i-incoonla cèntimoso pacote, Diz o jornal francez, d'ondo extrabimos estanoticia, que a industria das pontas de charutos represou-laja'úm capital de 250 it.il francos.

)do porque encaramos o procedimento da asseinbléa corveta portugueza Duque da Terceira, mie iio dia 13 Josobre a maioria, vá ; eslá no s.-u direit): mas quo preten-da nos atirar a pecha de munivclu e tisla de ferradosmembros da minoria, issoé que já nàoé muito catholico.

Não tomamos ao serio o desembaraço do eontempora-líeo, embora nos pareça que vae naquillo mais alfc'iiinacousa quo um gracejo.

(I publico será o juiz entro nós.Elle dirá so a independência com que somos por este

ou por aquelle grupo da assemblóa, em questões deter-minadas e da ordem das de qu-' se trata, implica a induc-ção de ((ue nos constituamos instrumentos de taes grupos.

Entende acaso o contemporâneo, que devemos syste-matieamente dar—náo apoiado—a todo e qualquer pro-jeeto da actual asseinbléa, pelo simples faeto de que écomposta ua totalidade de conservadores?!

rocede acaso assim o contemporâneo?

Conüieto — Conforme nos consta, ha noticiade que na escola militar da Praia Vermelha, na corte,dou-se umconfiicto entre alguns alumnos da escola o umerupo do prisioneiros paraguayos que alli está em ser-

..-oiT.iite.eiii um condido com um marinheiro do mesmonavio, ferira a este levemente no braço.

Se d caso era de naUiresa,p<ir,i ser processado pela po-licia do paiz, porque náo processou

'.'—Se não. porquenão enttegou immcdiotamoiítè o delinqüente á aútorida-do competente ?

Para nós o procedimento da nossa policia é inexplica-vel e cremos, que estamos no nosso direito, chamandopara este, como para alguns oulros fados antariores, aattenção do sr. dr. chefe do policia.

Campinas—Recebemos «Gazeta de 17.Traz uma importantíssima exposição, feita pelo dr.

Quiiino dos Sanlos, da prosperidade é bellas condiçõesein que está montado o estabelecimento agrícola'quefundou o sr. Elizario Carvalho Monte-Negro no munici- j ros e do d. Maria"Angélica Souza Queiroz do Harro-.mo d- Mogy-mirim, com a denominação do—Nova Dia 12Lazà ; notabilissinia prova que ahi está mi provincia de | J.jâo. nascido a 19 do Janeiro próximo passado filhoquanto podo o trabalho livro, ali fornecido porimmi- legitimo de João Francisco da-Silveira e dê Florkbélla

Iiiipreusa—U .-r. Ma. hadu de Assis publicou innisum livrozinhd litterario—Contos Fluminenses—"; traça-dos no gosto doTboophilo Gaíiliere Ndrvol.

O livro foi editado pela casa Gnrnier. o ba recebido ap-plailSOS dos jornaes do Ilio de Janeiro.

ltaptisiiiios na Sé—Des des 1." a 1-1 do correntederam-se os segiiintes:

Dia 1.»André, nascido a li de Janeiro próximo passado, lilho

legitimo do capitão José Fclippe baluianii e do d. Fran-cisca Maria de Toledo Saliiiann.

Dia 3lieiio.licta, nascida a 22 do Janeiro próximo passado,

filha natural d- Claudino do tal, solteira.Dia õ

Antonia, nascida a 0 do Dezembro do anno próximopassado, filha natural de Maria da Conceição, solteira.

Dia üVitalina, nascida a 7 de Janeiro próximo passado,

lilha legitima de Adão Walf o de Fèllippiiia Laiige Wallalleniáes calholicos.

Paullna, nascida a 20 de Janeiro próximo passado, li-lha natural de Denediclã Hosa de Lima. solteira.

Virgínia, nascida a 8 do Janeiro próximo passado, li-lha natural de Joanna Maria do Carmo, solteira,

Dia 7llaphacl Itibeiro, nascido a 21 de Outubro próximo

lindo, filho natural de Emilia Maria da Conceição, sol-teira.

Dia 8llrlinira, nascida a 7 de Jane ro próximo passado, filha

natural deJoáquiná de Oliveira, solteira.Dia 11

Leoriarda. nascida a 19 do Dezembro do anno próximopassado, filha legitima do dr. Francisco Aguiar do liar-

grailtes vindos de Portugal.Aluda do .Ir. Quirino dos Santos vem outro escripto

viço. listes últimos invadiram o .estabelecimento arma- oppondo considerações, ao nosso vér judiciosas, ao inlos de trancas, páos etc, p.couseguiram ferir algumapessoas.

Uuvimos isto sem pormeuores.Nos jornaes que recebemos do Ilio, nada encontramos

a respeito.

Radical Paulistano-Publicou-se o n, 3o.Traz o seguinte :

Iledacçáo:(I povo e o partido radical ;Ao distíneto amigo padre Francisco de Paula llodri-

gues;Viva o Imperador,

Transeripcào:Dsjusilas;Lo/o a gra-cruz do Cruzeiro poesia).

Litteratura:A tarde (poesia de J. J. dos Sanlos..

Pactos diverosS:Assemblóa provincial;Benelicios da inoiiaicliis ;Tiio Auglo Brasilian Times;Cidade da Diamantina.

f">:il),»li>ates do juiz inanicipiil ede or-pilão*—Por aclo de lü, foram nomeados para o ter-mo .Ia Constituição :

1.". dr. Estevão Ribeiro dn Souza Rezende'.2.°, Joa.[uiiii Floriano Leite.3.". João Morato de Carvalho.-1.°'. José Bentos de Mattos.o.", José Antônio da Silva.li.", Anlonio Fernando de Barros,

Policia -Furam nomeados para os cargos policiaesinfra, da cidade de Itapotiniiiga, os cidadãos seguintes ;

Siippleníes do delegado1.". o actual 2.°, Joaquim Maria Barreiros.2.»' o tenente Manoel Vu-toriuo de Medeiros.õ.°. o actual l.u; capitão Domingos Leonel Forrei-

Subdelegado0 2.° siíppleule tenente Mathias Klein.

Supplenles1.°, Manoel Jusé dos Santos e Oliveira.2.", João do Arruda Leito de Oliveira.5.°, o actual 1.": Maxiniiano Augusto Ferreira.

Engenheiro—Por a.-to da presidência loi ante-hontem nomeado para o cargo de engenheiro da provin-cia o sr. Francisco de Salles Torres Homem.

tento manifestado na asseinbléa provincial, de partir-seem duas a paioehia de Campinas

Entre as noticias deparamos a seguinte :FAUECiMEXTO-Finou-se o foi sepultado no dia 14 do

corrnele o rvdm. padre Januário Máximo de Castra Ca-niargou Prado victima de dolorosa enfermidade que batempos o perseguia Era o illustre" finado meiiíbro dé ÍÍoÍÍ, aíleniàes Cíitholicosuma das mais importantes famílias dosta cidade e umdos ornamentos do nosso clero pela boa erudieçãp quepossuía não só emquaiilo ás léílras propriamente, masein relação aos sagrados ritos, pois que os sous conheci-mentos faziam honra á liturgia. Morreu ainda uo vigorda idade e da intelligencia quo constantemente cultiva-va. Oecupára em vida vanos cargos ecelesiasticos eincujas funeções sempre se h mve com zelo cbristão e ac-tivo disvelo. U seu passamento foi geralmente sentido.

tlves Machado da Silveira.Dia 13

Zuleika, nascida a 3 de Dezembro do anno próximopassado, filha legitima do dr. Américo Brasiliènse dnAlmeida Mello o de d. Marcéllina Lopes Chaves duMello.

Dia 11Amélia Isabel, nascida a 9 do Dezembro do anno pro-ximo passado, (Ilha legitima de João Hòll o do Isabel

que operava na Zambezia conseguira dorrolar o bonga Catecliese-Foi nomeado o cidadão Josó Rodri-na sua ariuga. Do Gòa lamb un se dizia o mesmo; Kues Simões para o lugar de director do aldeamento de

—Noticias do Japão dizem que a autoridade do mika- ?. i... ¦ '

Jo adquiria cada vez mais firmeza. Os chefes da feuda-lidado japonezii parece que renunciaram á resistênciaquõjá nao encontra sérias raizes no \n:i. O antigo tai-kun, o principe d' Ai.lkon e muitas outras personagensforam perdoados; com esto acto de clemência provou omikado a forca de seu governo, e que tem ..s meios depôr em vigor

'o systema de contralisoçâo em que prose-'.ue

Vé-se daqui', que o Japão passa agora pela mesmafaze.que serviu uá Europa de transição do regimeu feu-dai para o absolutismo monarebico.

_-Dos Estados-Unidos os últimos telégrammas são de0.1 do passado :

Vogava ftlt it idéa de pretender o presidente Grant

João llaptista

Santos—.Recebemos dalli o Commercio dc Santosde lü. ea Imprensa de 17. Do primeiro colhemos oseguinte :

DEsiiUMAXinÁDE—Consta-nos quo ba poucos dias, teu-d-i fallecido d.- febre aínarella no hospital da fortaleza dalliirra Grande um marinheiro, fui lançado o cadáver aomar com uma pedra ao pescoço, por nao consentir o sr.tenente-coronel José Felix; cqtnniándanle da fortaleza,que alguns guardas nacionaes que alliás se tinham olle-recído trouxessem o cadáver para sor sepultado no comi-terio da cidade.

lie como tudo vae liem—Sabem ao certo osleitures.que a provincia do Minas está agora sob o inllu-xo do uma terrível bonasca eleitoral, para quo envie aosenado dous suecessores a Theophilo Üttoni o FernandesTorres.

Os mineiros não governistas deliberaram entrar nopleito, o como é próprio do nosso regimeu consti/iicioim/a policia govoi-nista Iratou de dar cheque aos imperlinen-tes que ainda se lembram de eleição popular expontâneaentre nós; o dalli a tempestade eíitre os que não votamcom o governo e os que em nome da «harmonia dosbrasileiros,» por meio de processos, prisões e soldadosvao íaz.i- triuniphar os nomes previamente designadospelo governo imperial.

Para amostra de como isso faz-se, damos abaixo umcurioso especimen, que encontramos reproduzido emvários jornaes. E' uma circular do subdelegado do Cur-ral, município de Harbacena, dirigida aos inspectores dequarteirão respectivos.

Vae ipsis verbis, e com todos os primores ortograpbi-cos o grammaticoes:

.. Cumpra que V.S.alho o dia 10 de Janeiro precizamosde nova lista dos volantes que votâo uo governo para sedaro devido comprimento do que pede o Sr. Dr. delega-do de policia deste districto digo deste termo o tirandoa lista somente dos que votáo no governo os nomes dei-les o que esporo com a maior ezatidáo que fòr pocilvel.« Deos guarde a V. S.—Illm. Sr. inspector do quar-loirão,

. N. II. avizo que aeleição é no dia 2 de Fevereiro.« Manoel Neto Ribeuio.»

()'drama de Pantin em scena—Lò-se noFigaro de 23 de Dezembro :

.. Na Itália os autores dramáticos vão além da justiçaauceza. a respeito de Trauppinaiin. Dois empresários

Caaanicntos—Deram-se os seguintes ho mez cor-rente:

Dia lu '

Paulino José do Carvalho com Florencia Maria dasDores.

__ Dia 13Dr. Simpliciano de Souza Lima com d. Brasiliiia Au-

.mista da Luz.

Matadouro puiiílco— Foroin mortas no dia 12do corrente, IS rezes.

Dia 13. 17, dilas.Dia 11. 10. ditas.Dia lõ, 1(1, d.tas.Dia lti, 10, dilas.

PARTE OFFICIAL

d- Bolonha especulam com o sinistro acontecimento, do Ia 1.» secção "da

secrelãr

RE0.UER1MENTOS DESPACHADOSDia lü de Fevereiro

Do Josoph Prudente—.\o thesouro provincial nara in-formar. '

pe JustiniaiioMuniz Gonçalves de Mendonca-Ao sr.delegado do director geral das terras publicas nara in-formar. '

Dia 17• De Gabriel de SaiifAnr.a o Silva—Deferido á vista dainformação.Do tenente Francisco Prossidonio de Brito Junior—A'tliosouraria de fazenda o tbosouro provincial para infor-inalem. 'De Cassiánò Pereira de Toledo—Selladò o requeri-mento o documento, volte.De José Tliomaz de Aquino-Sellado o requerimentoe doeuiiieiilii, volte,De Luui-enço de Almeida Campos Penteado-.Nos ter-'UOblii

i " ""'"•';"J d'J dr; '«spuetor geral da instrucçào

De Manoel da Luz Cintra—Seiani entregues osdocu-mentos. cDo João llaptista de Siqueira Júnior—Volte ao sr. dr.

procurador fiscal para dizer sobre a duvida suscitada pe-que é heafje o celebro assassino.

U cartaz do theatro Goldoni merece as honras da traus-cripeáo •

L'assassinio delia (amiglia Kinck overo Vorribile mis-falto di Panlin, drama histórico contemporâneo de G. 'caria.Sanvittorò

Do Joaquim Egas-Ao thesouro provincial, como in-lorrna a thesouraria de fazenda.Dos mesarios da irmandade de S. llenedicto erecta

no convênio da casa da cidade de Taubaté—Passe-se aDos mesarios da-irmandade do ^S Çiin-inmnin íin

Quadros :-l.« Tentativa de Paris-2." O bemfeitor o villa do Bethle.n do Descalvado-Passe' aS ° d

o ingrato-3,« O crime o a maldicção-l» Uni novo cri- Do Finnino Maria Soares-Seiaiivtnir^c ^ me e a prisão-õ.'; Justiça de Deus. mentos. J entregues os docu-'ersonogeus; Todos os membros das duas famílias

Kinck e Tràuppmarirt—0 marquez Luciano—O viscondeFlorido—A inarqueza Florido—Georgina sua filha.

llento da Silva Menezes—Deferido

deferido1.5'''1''0 R0'"" FaSundes~A' vista da infonuaçio

Page 3: Anno XVII Sabbado 19 do Fevereiro do ISTO IV.memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1870_04095.pdf · com ftillias do Londres alé 22, Pariz 2-1 c Lisboa 27 do passado.,.,.,,-Da Inglaterra

C0RHE10 PAULISTANO

Dos empregados do thesouro provincial—Como roque-rem, mus sem prejuízo do engnjnnionto feito cuni u ex-contador Antônio Egydiodo Moraes.

De Nieoláo Alves 'de

Paiva—A' vista da informação,nào lera lugar.

Do mesmo—Entregue-se.

EXPEDIENTE DA CA.MAIIA ECCLESIASTICADia 5 de Feveiieiiio

Provisão de vigário dn parochia deJnlul, par tempode um anuo, n favor du rvd. Francisco Ferreira Clareia.

Idem de uso de ordens, confessor o pregador, pelomesmo prazo, a favor do-rvd. João liaptislu Gomes.

—Idem de dispensa matrimonial, paru o parochia doCuiiirú, a favor de manoel Sebastião Narciso e MariaEugenia de Jesus.

—Idem idem, para a cidade da Limeira, u favor deDelpliiin Rodrigues de Moraes e Antonia Maria du lispi-rito-Snuto.

—Idem idem, para u mesma cidade, a favor de JoséMaria de Moraes o Maria Luiza dns Dores.

Idem de casamento, a favor Antônio Carlos du San-tu Barbara o Julia Martins Dunilhu, aquelle residente nufreguezia du Sé e esta un do Bra/..

—Portaria de dispensa paru casamento,,'! favor do JoãoGonçalves da Fonseca e Geuoveva Baplisla de Carvalho,residentes un freguezia do Jubolicubnl.

—Idem idem, o de proclamas, a favor de Diogo deMoura llolim e Joanna Dias Baplisla, viuva, residentesna freguezia de Vpnranga.

Idem idem idem, ede casnnieiiln em casu particularu a qualquer hora, u fnvoi de Cândido Álvaro de SouzaCamargo e Maria do Amaral Lapa, residentes na cidadede Campinas.

—Idem, nutoristiiido no muito rvd. parodio da villadu Príncipe, para administrar os Sacrainontos nti paro-chia do Ilio-Negro, que está vaga, emquunlu náo for ei-In provida de parodio.

Dia 7—Provisão de uso de ordens; por uni anuo, a favor do

rvd. Anlonio Barroso Pereira.— Idem de dispensa niiitriniòninl, para a freguezia do

Soecorro, a favor de Cândido Doniiíigiies de Faria e Leu-poldiua Maria de Jesus.

—idem idem, pura u dila freguezia, a favor de PediuDoniingucs de Faria c Maria Gorlrutles das Dores.

—idem idem, para a cidade de Campinas, a favor deJoaquim Pacheco de Toludo o Boriiardina Rosa de To-ledo.

—Portaria, dispensando proclamas, a favor de JoséAnlonio du ltoclia e Juliana Guilhermina da Silva, resi-denles na cidade de Itapetininga.

—Idem idem, a favor díj .Manoel Joaquim da lincha eCecília Maria dus Dores.'

—Provisão de dispensa inatriinoninl, a favor de Be-nediclo Antônio e Bila Maria, naturaes e freguezes davilla de Saíllo Amaro.

—Idem de vigário da freguezia de Santa llila do Pa-raiso, por tempo de um anno, a favor du rvd. ZoferinòBaptista Carmo.

—Idem nomeando ao rvd. Bento Pereira do llogo,pelo mesmo prazo, vigário da villa de Cabreuva.

—Idem de vigário, du freguezia de Santo Antônio dnAlegria, pelo mesmo prazo, a favor du rvd. Juàu daFonseca Mello.

—Idem, nomeando ao cidadão Antônio de Pinto .1 ti—nioí', fabriqueiro dn matriz de Nossa Senhora da Patruci-niu das Araras, pelo dito prazo, e sob proposta dn res-peclivu parnebu.

Essa tlieso 6 (pie vos cumpre destruir, desde(pie coitlcslíisles e negaslcs os argumentos queti 'olla derivamos para provar, que o vossotillninioiitiiiiisiiio [modo dn ser que a educaçãodeo a vosso espirito) niíu linha direilo dc ira-por se coinu iitiiitoriiladc aos diclumes da razão,num dar-lhes bordoada dc caju, como üzcsiei,e como fazem iodos os adoradores do vice-uiíus dii lloma, verdadeiro llomem-Dcus, doqual lazeiy ti lkzurru dc ouro da modernaidolatria a que vós outros- com incontestávelaviltamento rcilimstes o christianistno.

Deixie, pois, as lilagianas de vossa citidic-ção dc seminarista,!! coma intelligencia rubtis-ta que possuis; e que o vosso sábio ineslre Ireil'iiiiiiiio lão sabiamente aproveitou, vindeprovar-nos (era provas propriamente taes) afalsidade da nos^a lliése

Paramos aqui muito du industria, para tirai-vos, quanto em nós estiver, o ensejo dc darbatalha somente ás ramas da questão, eoiriopor dtns vi7,".sjá li/.estcs, ao certo com muitahonra pura vossa agudeza itilellectual, maslambem com llagranie indicio d,i fraqueza davossa causa, ou atiles du causa que fizeramvossa.

ÍSossa e,iley.ia e o apreço que nos mereccispedem a renovação de um protesto :

Conlinuamosiia plena convicção de qne soissincero na prolissáo dos erros iiltrainonlanos ;nao ha por tanto a minima MluV.no á vossahonestidade e curnclcr nas palavras severascom que qualificamos o negregndo e criiriiiio-so (j//i.i'o,dc que vos lizeraui operário irrespon-suvel os que vos furaram olhos da razão.

Sois cego, o não ba aiivibuir vos desdottroporque acredüaós (pie o branco o prelo.

Infainss são os que não acreditam, masalllrmam-no... por negocio.

O vosso cx-qiurido frei Jacyntho era ce;/ocomo vós, como vós não era infame ; por issocliimòu contra o erro uo dia em que adelga-çoit-se lho a calarala.

Que querieisque fizesse aquella nobre alma,

quando coniprc.limdeo que o biauco nuo era

prelo ?Üovíj acaso nieuiir';.-coaseieiicia e abntoar

lo a mascara dos Tartullos ? !..filo Radical Paulistano)

% Não são somente o accoio o synielria do estubcleciinen-to que constituem o complemento da hygiene.

Km Junho do anno passado, expuz em uni ollicio quedirigi ao sr. uilministrudor ns razoes por que eu enten-din que o estiiboleciraento nào oHorocia todas as condi-çnes de salúbridude, de cujas delliciencias ainda enten-(Io quo proveín as cachexias rlieumalismaos, anemias,tendências.para opilação, etc. S. s. nada me reepondeu,provavelmente porque não appruva as modificações queéu reclnníci.• liu lauiboiii notei com sorproza e desgosto que s. sinsistisse um inundar alimentar os presos à charqud nàoobstante a reclamação dos presos que logo e imniciliula-mente sentiram usinúiis oucitos.

Quanto au paralello favorável ao systema lioincuopn-thicó nada mais fueil á s.s. do que achar o caminho pa-ra lal lim.

S. Paulo, 11) de Fevereiro de 1870.Dr. Francisco Uonorato de Moura.

Dcsnctllida

lloliro-molparn o interior da província a Um de tratar deminha saiido, e, como mu falte o tempo para pessoal-inonlo tomar ns determinações das pessoas de minhaamizade e agradecer-lhes o

'subido grau de confiança,

que me toem dado eln !i mezes e meio de clinica, em-prógo-por isso este meio pedindo nu: desculpem.

K' na cidndo da Limeira que lenciono eslnclonar poralgum tempo, e aonde por cohsngiiiiilc us meus amigosme poderão dar ns suas ordens.

S. Paulo, 10 de Fevereiro 1870.Ur. Joaguim Pires de Albuquerque Jordão.

I\Tovo cslalcfceiisienDE

ISIII1L

5—-«argo »la §è—frJoaquim Antônio dus Santos, participa ao respeita-

vel publico desta capital e do iuteiior que acaba deabrir á sua;'of_tiíia de iriirmoras, aonde su apromptatoda e qualquer obra pertencente a sua arte, com es-mero u prumos rasoaveis.

Encarrega-ie de qualquer erJoommendá para a Europaconcernentes a sua arte, pnr estar relacionado com asprincipaes casas.

5—Largo da Sc—5S." PAULO 8-2 j-wiiiiiliiiiiSil

iiIpi

As piluliis de constituição110

»R. IIKTIIICI.UIJi Uo vantajosamente conhecidas nesta

capital e na provincia, se vendem no Uigod» Só n. 5, sobrado, em caixinhas desde210 rs. até 5,IP000.

Coihprarido-se em porção se fará abati-mento.

I)i>tril)ue-se com ella um direclorlo parasen uzo.25—ãO JOÃO LAIUüNOIT

110 I0J

Raeniiíitííe dc EíirciíoNa forma dos estatutos so faz publico :No dia 3 do próximo mez du Março, principiarão as

matrículas das aulas maiores, e vão ;.ló o dia 15,cxfiepto as do primeiro anno qne Iludam n i fim do mez.

Ns secretaria da Facul lade desle as 0 horas da ma-nhâ até n meio dia.

S. Paulo 18 de Eávereirii de 1870.JOSE' MARIA DL AVIiLLAR BROTERO,

Secretario;

__&&3__-—

IVo^ue/.iu dc Santa Cru/, em Cuiiiuinus

Redactor.

PARTE C0MIV1ERC1ALillerciulo.tie Sào 1'n.u.lo

Máp|ia demonstrativo dos gêneros importados ã praçano dia 18 du corronte :

0-lIANT.' UN1II." 1'IIECOS

Toucinho . . .Assucar. . . .CaféFeijão. . . .Farinha. . .Dita de milhoBatata doce.liatatinha. ,Arroz....Milho. . . .Polvilho: . .Fubá ....CaráQueijos. . .Leilões. . .Ovos ....

53107

17

111981

¦l

180 1/2

Arrobas

Alq.™

Car*

Dúzias

6ss

4JÜ002|J72Õ•HjõOOí

2jj5(i0njooo3s3lS0(ÍS500

«Ss98-180

88ff

580003,120058000

838500

1280003852078000

8#000

Illm. sr.

Tendo lido nn Gazeta de Campinos um artigo em quese nega a necessidade da creaçào de mais unia parochianaquella cidade, e se acuima ue trica politica u projectoapresentado por mim no sentido da creaçào allegada,julgo ile meu dever declarar que o projeCtO é assignadosomente por mim, e quo ã ninguém consultei para for-mulnl-ò o aproscntal-ó.

A necessidade ila divisão da parochia de Campinas nãopôde ser desconhecida por quem, abslralnndo dus iule-resses políticos, su tiver em mira os interesses roligio-sus e moraes da população daquella cidade e do dislric-lo. Vinte mil habitantes é impossível que possam, seradministrados na parle espiritual pur um sd vigário, eçslou convencido que ò vigário de Campinas, se tem emmira o desempenho dos seus devores, u bem eslur es-piritual das suas uvelhns, será ò pri iro a reconhecer oproclamar n necessidade dn creaçào da nova parochia.

Um Cunipinuse uo districto é impossível a administra-ção regular tios sacramentos com unia su parochia.

Su interesses, completamente diversos dos religiosos,e que não se podem proclamar em publico, (interesses úque é completamente estranha a pessoa que escreveu oartigo na Cuicíu dc Campina*,) podem obstar a creneàourgentemente necessária da nova parochia.

O meu lim lei unicamente, com a npresbnliição do pro-jecto, satisfazer necessidades religiosas, o tanto que paraa fixação das divisas mandei ntlonder principalmente ainformação da câmara municipal,

S. Paulo 17 de Fevereiro de 1870.Anlonio Augusto da Fonseca

w.-.»MU-iip_rir/iM-:. juüatoaBtaemàmKssat r:*-_-_.'-r--ra-iaw-i

 PEDIDO

Ao «iistinolo :uni£'o p.níícc Vltoi£ri^'tiés

«le 1'atilu

Vossa segunda resposta, publicada no Cor-nio, lia jií largos dias, iluda ndeiihlou á ipins-tão que iigilamos.tiiiseida das censuras opposhs)>or esla Ibllia nu ánli-racioiiaiisnío da vossal»ieilica de 8 dc Dezembro ulliino, nn sé calhe-dral.

Como a primeira, esta segunda resposta cadmirável evolução gymnaslica dc espirito cdialectiea, e mais nada.

Nós argumentamos; vós dcclainaes ! lies-tringinios a questão aos devidos lermos, e paraabi vos chamamos a peito descoberto; vós,tergiversaes.deixues o principal pelo incidente,c eonliniiaes a preocciipnr-vos, de ícas de ara-«ha, indo alé proçural-as nas palavras do freiJacynlho—ainda não abbc Loison-a nas crençasprotestantes dc Guizót !

Que conclusão dá Indo isso ?Amontoaò crenças sobre crenças, ponde

montanha sobre montanha, e nem por issoconseguireis destruir ou se quer obseurecer esteargumento capital a que reduzimos a questão ;— A ruzno c uma facilidade inlterenle á na-liuczn humana, é elemento substancial, do quese chama o homem,eni contraposição—á besta:ao passo que a crença é simplesmente um modode ser, um certo eslado do espirito humano.

Eiitrntt®Cestas para os srs. amadores, com facilidade condu-

/.irem as laranginhas pira iüsta lão delicado divertimen-to, assim como b-rços para bmeeis de todos os lama-hhos, cestinllas p.ra cintura, ditas para cumpras.

K muitis mais divers.is miudezis que se vende muitobaralinho, mas é só dinheiro à visti; no armazém delouças da rua da Imperatriz n. 40. 10—l

(D wjM® ta..] 'hú Sfitt-A.Tem seu osíriplorio Je agencias, nesti cidade rua do

Ouvidor n. 35.Trata da tirar títulos da nomeaçõ*', de licenças de

quaisquer natureza, pUcutas du oQhiaes dá QiiirdaNacional, cobranças da ordenados da ompro^ados, pro-fessores ele, eo'igruas de vigiiios, lulopor módicacomiuissà''.

As pessoas que quizerem confiar ao mesmo, devorarometler os documentoi em quo biicailí sua Intenção,procuração, e cirla de ordsns pira as díspízai. 3-1

Pedro Tcyssier participa ao reipaitavel publi-co e coinòspáciainiKdò «os snus amigos e fregu.z.is,qua se acha restabelecido dn seus encoiumodos de saudeo prompto a continuar a exírçer sua arts decabelleirei-ro ; o brtin assim participa nnis que chegòu-lhe do Kiodo J aneiro um hábil oííkial. 0—1

&>l'tt<_'i. «tU jl-Iafi» (IC 01'l»llÜ!»SDi ordem da illm. sr. dr. ju;z do o philos, faço pu-

blico qne a urrematação da morada do casi térrea, >i-luada no lugar denominado Telegrapho. pertsncenle áliarançi do linado Antônio S?abra da Cruz. e avaliadap-da quantia de 3008000, terá lu^ur no dia 22 do cor-renti mez ao meio dia, ãi portas da casa das audiênciaspublicas, nn pavimento térreo i". palácio do Governo.

S. Paulo 17 de Fevereiro de 1870.O escrivão,

Manoel Eufrazio ne Azevedo Mauqnes SomtiNno.3-1

O e.Viii. sr. conselheiro Torres lloinein

Por aqui lemos nn gazelilha do Diário dc S. Paulo dodia 13, estas linhas:

< Hospedes,—Montem chegou ú Santos, vindo no va-poi' Sunla- Maria, o illustre sr. conselheiro Franciscode Salles Torres Honram'; o qual, segundo consta jà seacha enlre nós; o bem assim o sr. Antônio Tomaz doAmaral.»

De undu concluímos tomados de regosijo, quo era pre-ciso dirigirmos felicitações ú tão illustre o nobre luzeiroconservador,

Consla-nosqiic vào-so reunir os correligionários e eu-viur uma comínissão para ciiinpriniuntai' no exm. sr.Turres lloniem, mas o nosso júbilo não se detém mais, upur issu lançamos mão dn peniiii para desde já dirigir-mos nossas lioinenngens no rutilante astro e illustre or-nainenlodo Partido o do Império llruzileiro.

Cnbriuva, 10 do Fevereiro de 1870.Alguns cábreuvanos.

Na parle do relatório do ox in. presidente da provin-cia piiuliciido no dia 17 leio eu estas tiradas do sr. direc-tor da penitencia1 ia, as quaes irei sublinhando e respon-dendo ou explicando.

Di/. s. s. ({tio, pela situação jamais sc deu a invasãode moléstias epidêmicas e peslilcnciaès, mesmo nus èpo-chti.i calamitosas por que tem passado esta cidade.

Siipponlin-se que assim é, e nesse caso 0 (ipparoci-mento e u desenvolvimento dn dosinloria quo nlfectou oanno passado muitos presos não leve por causai senão aalimentação dç cliarque, a qual nào cessou senão depoisde fazer duas vicllmas, sendo que uma dellas foi tratadapor medico lioimeopatliico, sem participação a mim.

Diz mais s. s. que sendo sempreo estabelecimento su-bordinado aos mesmos princípios c regras hygienicasnota eom sorprezu (síc) c desgosto que a mortalidade nes-tes últimos tempos tem excedido a uma razouvel expecla-Uva.

€mm mm iTheatro de „, <fo«o

Rio ClaroISoviclacle noA^a! !

Morra o enlruilo !Viva o Cíirnavitl! !

Uii|iit/.iii«ia atteneão !!!Nas noutes de 27 a 28 oo corrente, bem como na

noute de 1. c de Março, haverá no theitro desta cidadetrês explendidos e brilhantes

Ititilcs iir.israratlosOrcheslra excellente.UluininãçSo deslumbrante.Vestuário de b in gnsto.listes festejos terão annuncladas peloi celebres

EncaraisadosNaeff-irvoscoii.ii do enlhu-tUsmo, consta que visto-

sos mascaras so preparam afim de realçar os diverti-menlos carnavalescos ; entre os quaes tom de sobre-sahir Lopez fugitivo, O liei Xnnihn, e ummascara vestido de sardinha.

Tem um grande sortimento de roupas a phantasia,prnpiiai para montar á cavallo e para os bailes, ricosorlini-ntode mascaras, ròroas e flores soltas, que tudose vende o aluga por módico preço. 6—6

itapasiada viva o ca;navaU_FaiTric»

~

Na oliarmacia deJL

Gustavo Schauman,rua dc S. Bento,precisa-se de umcaixeiro 3-1

JM1IIAIIYSociedade Carnavalesca jnndiahyana

Nos dias 27, 23 do corrente, e 1. ° de Muço às 2horas da tarde, salnrá a sociedade o percorrerá as ruasdo Commercio, Direita, It sario, Nova, Flores, lioa-Vista e Santa Cruz, recolhendo se á» ü 1[2 horas datarde.

Convida-se a Iodos os srs. sonos a compareceremnsquel es dias as horas apr?zidas para o fira acima.

Jundiahy, IT de Fevereiro de 1870.O vice-presidente,

Lauhiano Josi:' ne Oliveiha. 2—2cTlTÉClSMü'BI{ISÍLÈÍHÜ

Paia uso das escolas de primeiraslouras dc ambos os sexos

Adoplailo nesta provincia pela lei n. 3/i de15) de Julho de 1867, e na de S. Pedro do RioGrande do Sul, pelo respectivo conselho deinstrução publica.

A' vcmla no escriptorio do Correio Paulis-lano a 500 rs. cada exemplar. Em porções de100 exemplares para mais vende-se á ra/.ão de300 rs cadu um..

De águas gazozas67-RUA. ÜE S. BENTÒ-67

Syphõ s a (luzia 3»000Ivmonadís Gizoxa, a dnzia 2®000Água Imp-irial, a dúzia 2^)400Xarop s lcgiliuios superiores de Orxata, Groseille.

Gomina, LimSo etc. 5—1

*___:V'*Í F_S__5JÍ_)I '

S. .loão do Rio Claro

O ADVOGADO

Antônio Vieiiu da Costa Machado

Encarrega-se de todos os nego-cios relativos á sua prolissão,lautonaquelle ternip como circumvisi-nhus, dentro e fora da comarca

50-33

HL _k-_3-l«S-i.-l

Tabeliã para se conhecerem—réisBrazileiros—o estimalivo do cambioFrancez, H.anibürguez e Portuguez,segundo o estado do cambio sobroLondres, desde 12dinheiro, sterlinos,ou pences, por I^OOOrs. até 27.

Esla tabeliã é muito útil principal-mente par:? os escriptorios das casasbancarias e coinmerciaes.

A' venda no escriptorio do «Cor-jeio Paulistano". Preço 300 rs.

NOÇÕES FUNDAMENTAS S.,DE

flilloi-oiiliia du -Direito

por J. Dias Ferreira, lente da uni-versidado de Coimbra

A' venda no escriptorio desta typographia, 1vol 6 #000 ^

Page 4: Anno XVII Sabbado 19 do Fevereiro do ISTO IV.memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1870_04095.pdf · com ftillias do Londres alé 22, Pariz 2-1 c Lisboa 27 do passado.,.,.,,-Da Inglaterra

CORREIO PAULISTANO

ALCATRÃO DE GÜYOTLICOR COXCBNTR

O sr. Guyul chegou a tirar' ao alça-irão a sua aciino-uia e o seu ainargorInsupportavtis.o quro torna mais solúvel.

AproveilinJo essafeliz descoberta, ell*prepara um licorconcentrado de alça-trào, o qual, sob unpequeno volume,contem uma granJe pjr-ção de princípiosactivos,OAlciitião (!»•

Gnjot ( Goudroride UjvoI) possue porconseqüência todasas vantagens daa.^uade alcatrà) ordináriosem ler ns incove-nièntes. Dista deitardelle uma colher de

ino E TITULADO

café num copo deágua paraobler logoum capo de excel-lente água da alei-trao sem gosto desa-gradavel; Cada qual|;óle d'essa manei-ra preparar a suaágua de alcatiüoquando d'el.a pre-cisa, o que offerecoeconomia de tempofaolllidadede tràns-porte, e evita o ma-n-j: tão desagrada-vel do alcalrào.n Aluatrão dcGnjot substituacom vantagem mui-lis tisanas mais oumenos ii.eitss, noscasos de deflèxos;bronchiles, tosses, |citarrhos.

O Alcatrão dc Gnjot é empre-gado com o maior txilo nas moléstiasseguintes :

KM BEBIDA.—Uma colher de cafépara um copo dágua, ou duas colheresde sopa para uma garrafa :

HRONCHITESCATARRUO DE BEXIGA

DEFLUXÚS 'TOSSK PERTINAZ

IRRITAÇÃO DE PElfÜTOSSE CONYULSA

EM POMEiNTAÇÜES'.— LtcuV.purp ouum pouco de agita,

AFFECÇÕFS DA Pl-LLECOM1CHÕES

MOLÉSTIAS 1)0 COURO GABELLUDOÉíl ÍiNJECÇGES.— Uma'parte deli-

côr e quatro d'agua (-Hicacu inteira-u.ente especial).

FLUXOS ANTIGOS OU RECENTESCATARRO DA HEX1GA

O iVleati-ào de Guyot foi ex-perimentado com um verdadeiro êxitonos principais huspilws de França,Belgi.-a.eda llspanlia. Foi reconheci-di que, para os tempos d; calor, ellecoustiiuea b.-bida a mais byglehica, esebretu lo durante os lemp -s de epide-mia. Uma instrucção acompanha cada vidro.

DErOSITO GERAL EM CASA, L. PRERE,lü, iiue Jacod.

llio de Janeiro, Dui'osciielle; Ciievo-lot.

Pernambuco, P. MàÚREII et Comi1.Bahia, Hasse et Comp,Ouro-Í':eto, Cândido Wei.lei.50X,Maranhão, Ferreira et Comi1.Pelotas, Ánteiro leivas.Maceió, Faico Dias.Porlo Alegre, Francisco José' Bel-

lo.

Jóias!A' casa de José Worms, rua Ü.reita n, 25 acaba de

chegar em direitura da Europa, um grande e variadosortim-nto de jiias, como sejam: collares a Imperatriz,com melalliões de mais i-purado gosto, correntes deouro, brincos compridos, relógios de ouro e prata, desmais afamados atrores, lindíssimos binóculos de todosos gosto.. Na mesma casa ha sempre um rico sort'.-meuto de brilhantes, cbras de prata, e outros 'bjectosde gosto e phantasia, que seria longo tnnuinerar.

Vende-se mais barato do que em qualquer oulra par-te, visto que o annunciante recebe as jóias em direi-tura. 0-6

VidrosDe todos os tamanhos, chegaram â casa da rua da

Imperatriz n. 22 e 2-1, que ss vendem em cii.us a16 S 000 cada uma. 1U —10

VENDE-SE por preço commodo uma morada de casana cidade do Rio Claro, na rua de S. João, esquina n.33, com grande quintal murado, lazendo fundos dit

quintal p.ra a ruída Cadéa; com commodos para fa-milia e conmeicio: cujo quintal é soffrivelme.ntíplantado. Uuein pretender dirija se n'i Itio Claro aosr. Ernesto M.noel Amarantes, e em Brotas a Francis-co Gomes dt-Siqueira Lima. 4—4

9 &Hy

^^am^^^mmmmmmam^m^mamÊltumaiiuimMuiiuiajmimmmmÊÊmmmm^iimmM*wmtmÊÊmmÊmÊiÊammui^

RUA DIREITA 3131Em frente ao Hotel de Itália

Parlicipam ao respeitável publico desli capital e do interior, queacabam de abrir sua loja constando dos artigos seguintes;

tlico sortimenlo de chapéos para senhoras, de palha e dc velludo,das ulümas modas, taes como : a Lavalliere, Fra-Diavolo, Patti, Gabriel-Ia, &c, e-um-variado üOrümehlo de chapéos para meninos c 111 'ninas,e bonèls de pannos.

ESPECHLIUADE PARA CASAMENTOSSetim branco pira vestido, grinaldas, véos, galões, livros de

missa.1'AIl.V BAPTISADOS

Sayetles completas, timo.n de baptisado separado, loucas, &c.

ARTIGOS TARA HOMENS

Grande sorlimento de camisas finas com abotoaduras douradas oque ha de mais moderno, ecroulas, meias, chinellas. gravatas de dille-rentes gostos, camisas de lâ, & .

ARTIGOS PARA SENHORASSortimento sem egual, nunca visto ne.-la capital, de franjas, galões,

rendas de s -d t, litas de setim, e de nobreza, escomilha, pi umas, llòres,enfeites de palha, liió, galões escoss'zesj botões de setim do todas ascores, eniremeios bordados. LUVAS DE PELLIC.i DE JOUVIN, e tlerelroz, bolças de velludo, brincos, colletes, escossia paia forro, invisíveis,&c, o um grande sortimenlo de lã para bordar.

Vende se por preços muilo b-iratos por se tor recebido as fazendasda Europa em direitura, e serem compradas a dinli iiro- 10 —l

BK.W «m-,.,,iíLU «,-»,:->.»-¦ -•' l_—j

Co in p/ iiliia Paulista

Kcríízcnc RcrozencKcrozcne

ideA' casa de Juié Worms, rua Direita n. 25 (sobrado)

acaba de chegarem direitura de Paris, p;lo ullimo va-

por (SANTOS) o mais bonito e o mais variado sorlimentode fazendas, como sejam : lindos vestidos de seda, lã eseda, tailatana branca e de còr, gaze, grcnadine, vesti-dos raoupelint) branca, dita boroadi, vestidos Damier,Florida, láfetás, Marle 11 ze, ilp-cas, essossez, lindis-simos chapéos para senhoras, como ainda nào vieram aesta capital, luvas de pelíica de tolas as cores, grandevariedade de galões e franjas, gravatas de seda preta,bonitrs chapéos de sol, de to .tas as cores, enfeitadoscom vidrilhos e com cluny, toalhas adamascadas de li-nho, lenços bordados, de cambraia, com letras bordadas, meias para homens e senhoras, e uma infinidadede objectos de gosto, que seria longo mencionar. Ven-de-seinais barato do que em qualquer outra part«, visto que se recebe tudo em direitura de Paris. 6—6

Avisa-seAos srs. freguezes de João Pussalarqua, sapateiro,

morador na rua do Ouvi lor n. ü, que o ui»smo mudou-se para a rua do Riachuelo n.T, onde continua a ven-der calçado nacional p.ra homens, obra bem feita a 88e1)8 o par. 4-3

AttençãoChegou á rua do Commercio n. 11, forno superior

do Descalvado, vende se arroba? e libras, preços commodos. Na mesma, casa tem sempre porção decai ensaccado. 9~"

\ raA directoria da Companhia Pau-

lista necessita contractar o forneci-mento de 47,000 dormenlesde ma-deira de lei, cujas dimensões no mi-nimo devem ser as seguintes:

Comprimento 2'", 00 (11 pa'lmos e6 1(2 polegadas).

Largura 0'", 22 (um palmo).Espessura 0'", 15 (5 polegadas o

meia).E 8,000 dormehles das mesmas

madeiras comas dimensões seguin-tes :

Comprimento o mesmo supra in-dicado.

Espessura o mesmo supra indica-do.

Largura 0"', 30 (um palmo e 3 po-legadas). í

Este fornecimento deve íicar satis-feito até o ultimo de Dezembro docorrente anno e depositados os dor-mentes nas localidades que poste-riormente serão indicadas de accor-do com os proponentes.

A directoria acceila propostas noescriptorio em todos os dias úteis, aléo dia 15 de Março pioximo futuro,devendo os proponentes indicar ospreços de cada dormente e a quali-dade da madeira.

Escriptorio da Companhia Paulis-ta em S. Paulo 15 de Fevereiro de1870.

Francisco Martins ue \lmeida,

Servindo de secretario.10-4

12$009 a lata500 rs. a garrafa.

46—Rua Direita—463-2

Golleyio-TpirangaEM

S.Beiilo de Araraquara.ufc-iiECTOlttiS

Jcrbincmíi IJvcsrljcmstcu cDaniel í). Itljlman

DR. HOIUCIO TWER FOGGCirurgião dentista

D ESS. jMM. E AA, II.

GABINETE8»...Rua Ilireita—S:*

l'óie ser proiurado das 8 lioras da manha alé ás 4da tarde.

N. 11. As pessoas qne quiseram se utilizar dos seosserviços no domingo Lei Uo a Lindada de o aviz.r nivéspera, antes das 4 horas.

Tem prompto des seus txollenles pói e elixir paraos dentes, lambem Ncrvine para dôr de dente. 13

Ao pu icoPedro Uanuiikel Forstsrdechra qne ds accôrdo com

a viuva de seu fallecido sócio José Lhas do Hosario, eJoaquim Anloniíi da Silva líurin, veilleo ao sr. Mala-chia. Uo^erm de Saü-s Guerra, tolo o fundo social re-lativo a extincta.lirma —José Dias do Hosario dt C.'—Usando a cargo do dito sr. Salles Guerra todo o aclivoe passivo da casa, e aqujlle desla dada em diants t.vo-nerado de tudo.

S. Paulo 15 de Fevereiro dn 1810.3-2 PEDRO ilANNlCKEL F0RSTER.

Macliina§para agn.i r z-zi, chicaras de Una porcelana, dúzia4S5Ú0, e tudo mais por preços baratissimosJ.no arma-zein de louças. Itui da Imper triz n. 4(5. 10—6

Cal de autos, por saeco de dois alqueiies,juntoá eslaçà) da Luz. 5-2

Vende-se a 2£400 rsno armatjm de Carmilo,

YEKD15-SE a c-.sa assobradada,que foi do sr. Macedono braz, para trat.tr na mesma. U—3

Sitio á vendavende-se no município da cidade da Constituição nmsitio com üOOalqueiras de terras maltas e campos; asterras de cultura sao em grande numero de alqueires, eexcellentes para a lavoura do algodib, os campos cnâouiuito bom ; e vende-se com 300 rt-Z'S, ou sem ollis.

Par. tialar na mesma cidade com Carlos de ArrudaBotelho. ¦0-"L

Chácara á vendaVende-se por preço rasoavel uma com frente para o

largo do Arouche, e fundos para a rua Aurora. Paratratar nama Direita o. 21. 3-3

Ensinam-se as seguint-s mal?nas:Leitura, calligraphi.a, primeiras operaçõis de arith-

metica, grammatica portuguez,, catliecisino e doutrinachristà, quanto ao curto prim ano.

lluloria sagrada, latim, francez. inglez, allemão,geographia, cosoiograpliia, chronologia, historia, phi?s;ca, arilhaietlca, geometria, álgebra, philosopliia erhetoiica, quanto ao curso secundário.

Além disso um curso de eseripturaçao coinmercial.Desenho e musica á vontade dos pais dos alumnos

de conformidade com os estatutos.PROFESSORES 1(0 C0I.EEO1O '.

Ferdinand Brascbeiiísteiri.l)ani-l Henrique Ulilman.Ferdinand Bresclieinstein Junior.Rvdm. vigário da vara paire José Maria d'Oliveira.O serviço doméstico lica aos cuidado? da sra. d.

Anna ll.isalia l!res:heinslein.Os preços são :

Para alumnos internos, por semestre, . . 1(503000.Para meio pensionhtas por semestre. . . lOOjjOÕO.Para externos,por semestre ãüsOuO.Para ext/mos, sóauute de primeiras lettras

por semestre 308000.Pngáihento seiuprc ailiáiitadu

Em breve seiã) puulicados os respectivos estatutos.Fuii lado provisoriamente era casas particulares, es-

peram os directores eslab^lecol-o em breve em umedifício apropriado, para o que já compraram umapropriedade, que reunirá além dos commodos piecisostodas as condições hygienicas indispensáveis em eslabelecimenlos desta ordem.

i Punccionará de 1." de Fevereiro em dianle.Araraquara, 24 de Janeiro de 18"30. 10—8

JumíiáiltyO abaixo assignado participa aos seus committentes

e amigos, que t.>ndo liquidado a maior parte dos seu*negócios em Mogy-Guassú, Pinhal e Mogy-mirim.ídia sj na gerencia de sua casa de commissòis nestacidade, donde pretende desempenhar satisfatoriamenteo que for ordenado por seus c.ommittenies.

José Joaquim de Moraes S.rmenlo. 8—6

JIIEATHO LVíilCO FRAiXCEZA companhia do Theatro Lyrico Francez da Corte,

dirigi Ja por Mr. J. Arn.ud, chJga em brevo a eata ca-pitai; aonde dará 15 espetáculos, levando á scena as22 peças abaixo Indicadas.

A compaiviia espera merecer inteiro acolh/mento daIlustrada população de S. P.ulo.

Í2JÍ31ÍÍ ÜU £Ij3Ü]lUüJl'lllM.mt ü.lmary, chinteusa legère.

De Valmonca, contralto.Snubrié, dugazon.Klluini, suubrele, chanteusa de genre.Pope,'intÉ (lug>zin.Fuoco, 1" Danseuse.Zelia, danseuse excentrlque.llourgeois, More Dugaz .n, rtiV-e njble.Silia, ingenuilé.La rou ¦', 2»" Dugazon.

M." Larcue. 1" Tlienor.Martinseau, Baryion.lluib.in, l" cnmique trial.llarudorf, jeune comique Irial.llalbleib, 1"' hasse comique.Ambrolse. 2°IC basse.Emite, 2""' Tlienor.Doris, 2""-' '1'iienor.

Olive, :lu"•• basse.Jules, ulilité.

CJI0ÉÜR3-110M.\1EN5 ET DAMESTeças que nrccnclicráo a assignatura

das ilí recitas

*

OPERAS BUFASOrphee aux Enférs, 4 actes—Offenbich.La Grande Duchcsse 4 ¦Li Belle li,Iene 3 tLa Periclnole 2 .Le Pau Faust .1 « —Hcrvé.Chilpèrio -1 «

Martha, grande opera de Flulow, 4 actos.

OPERAS COMIQUESFra Diavolo, 3 actos —ri'Aubert.Li Filie duRégiióent, 2 actos—Donizetti.Le Domino noir, 3 acto»— PAubirl.

OPERAS EM UM ACTOLi Chaíet—Adirns.Les Pantins dês Violat;—Adams.La Chanson de Fòriüiiio—OiTíhbách.Clionfleury «L^s baisers du Diable •Le Joven de Ciluli—llervé.

O L1VHU DO POVOPOR

ANTÔNIO MARQUES RODRIGUESObra recomrijendadae approvada pelos exms. srs.D. Manoel, arcebispo da Bahia, D. Luiz, bispo do

Maranhão, e adoptada nas escolas primarias dasprovincias do Amazonas, Pará, Maranhão, Piauhy, Ceaiá, Parahyba, Pernambuco ele.

Este) livro é próprio para a educação da moiiiadeornado de gravuras.Um volume 1<|200Vende-se nesta typographia.

YAUDEYILLESLes Chevaliers de Pince-nez, 2 actos.Ou Demande des Ingênuas, 1 acto.lia Lune, ('evue do Rio de Janeiro) 3 actos.

SAYNETTESLes Pompiers de Nanterre.Des Trr.ubadours.Soirée de Carnaval.

ÍPif«p3;(ü(B'ím(lfM(áCamarotes dei.™ ordem 12S0OO

de 2." ordem 145000« de 3.rt ordem lOjOOOSfd(erM- •,.•• ü««ooPlaléa e galerias I9OOOA's pessoas qu» tomarem ass'gn«turas de camaroles

pelas 15 recitas faz-se abatimento de trinta porcento.As assignaturas poiem desde já ser t >madas na casados srs. G.rraux, largo da Sé.

S. Paulo: 1870:Typ. do .Correio Paulistano»de J. R. A. Marques