HIST CULTURA - 28.ABRIL.2010

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    Sumrio:

    - IV.Do Estado do Renascimento construo do Imprio.

    Cincia, Cultura e Artes nos Sculos XV-XVI: A Cincia Nutica;

    - A influncia dos Descobrimentos na Civilizao; a Literatura e as Artes no Sc.

    XV.

    Renascimento - http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento

    Cincia, Culturas e Artes no Sculo XV e XVI:

    Durante os sc. XV e XVI foi um agente primordial de uma revoluo mundial, ou seja, os

    descobrimentos de novos mundo e ainda da comunicao entre a cultura e a civilizaes

    Europeias por um lado e esses mundos por outro lado. Num tempo em que o velho mundo, a

    Europa, tambm ela conhecia grande s modificaes.

    Vejamos ento no essencial a participao de Portugal nesta evoluo cientifica, cultura e

    artstica nestes sculos.

    a) Cincia Nutica:

    Os rabes que cultivaram intensamente as cincias geogrficas, traduzindo as principais obras

    da geogrfica e astronmica de autores Gregos.

    Os rabes fixaram-se no inicio do sc. VIII na Pennsula Ibrica e aqui vo introduzir

    naturalmente essas culturas (geogrfica e astronmica), que posteriormente vo ser

    assimiladas e desenvolvidas autonomamente na pennsula quer por Cristos quer por Judeus

    (que aqui continuaram a habitar).

    neste contecto que a cidade de Toledo se vai transformar nos sc. XII e XIII no principal

    centro cultural Peninsular ai se traduzindo para Latim os textos rabes e assim se divulgandp

    pelas elites culturais de ento as principais obras de Aristteles, de Ptolomeu e de outros

    autores da antiguidade.

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    De todas as obras da antiguidade foi a geografia (que agora nos interessa mais focar), as obras

    de geografia de Ptolomeu maior influncia exerceu na cincia nutica. E assim entre as obras

    da Escola de Toledo salientam-se os Livros del Saber de astronomia de Afonso X o sbio -

    que constituram da aplicao prtica da Astronomia navegao.

    Por outro lado e por sua vez o Reino da Catalunha, Barcelona e Maiorca tornou-se nos mais

    antigos centros da arte de navegar na Pennsula, e dali viria por exemplo: Jaime de Maiorca

    para mestre dos maiores cartgrafos do Infante D. Henrique; Mais tarde, Abrao Zacuto viria

    para astrnomo de D. Joo II (uma das suas obras Almanach Perpetuum)

    Ou seja a Cincia Nutica Portuguesa teve as suas razes na cultura astronmica e

    geogrfica dos gegrafos peninsulares e teve tambm as suas razes na arte de navegar

    dos povosmediterrnicos.

    Depois mais tarde, com a designada Escola de Sagres do Infante D Henrique e com a

    posteriorjunta dos Cosmgrafos de D. Joo II a Cincia Nutica conhece em Portugal um

    desenvolvimento inigualvel, em vrios aspectos necessrios expanso Martima e aos

    descobrimentos.

    - Primeira das questes e dos progressos que temos a apontar - A construo naval:

    Nas primeirasexploraes Atlnticas, designadamente at 1436, vo utilizar-se pequenos

    navios, aqueles navios que existiam em Portugal e que eram constitudos na sua grande

    maioria pornavios tipo barco (navios de velas quadrangulares).

    Mas depois com o alargamento das viagens para sul do cabo Bojador, com as dificuldades no

    regresso por causa dos ventos alsios, chegou concluso que seria necessria a criao de

    um outro tipo de navio e criou-se a Caravela que tinha 2 ou 3 mastros e que tinha velas

    triangulares mais apropriado navegao bolina.

    E depois da viagem de Bartolomeu Dias (1488), que dobrou o cabo da Boa esperana com

    grande dificuldade chegou-se concluso que eram necessrios navios mais robustos para

    enfrentar mares mais tortuosos. E portanto criou-se um outro tipo de navio a Nau um navio

    mais pesado, mais robusto e maior, que passou a ser alteado na popa e na proa (com aquilo

    que se chama os castelo da proa ou castelo da popa) para tambm albergar uma guarnio

    militar e portanto transformar a Nau num poderoso navio de guerra. (vo ser utilizadas

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    sobretudo no mar indico nas celebres batalhas navais que Portugueses vo ter no indico sobre

    tudo com os Muculmanos)

    b)Navegao astronmica :

    Nas primeiras navegaes e descobertas feitas ao longo da costa foi utilizado naturalmente ochamado Processo Mediterrnico de navegao, que consistia em seguir determinado rumo

    e at calcular a distncia percorrida, ou seja, chamada navegao por estimativa.

    Ora tal processo no era possvel utilizar quando se navegava ao largo foi necessrio recorrer

    chamada Navegao Astronmica, e navegao implicava naturalmente a utilizao de

    instrumentos e o conhecimento dos astros para determinar a qualquer momento o lugar onde o

    navio se encontrava e determinar para que rumo o navio devia seguir.

    Era conhecida naturalmente conhecida a navegao e a determinao da Latitude Pular

    determinao da latitude atravs da estrela polar, acontece contudo e essa determinao tem

    vantagens mas tambm inconvenientes, o mais importante destes inconvenientes que essa

    medio s poderia ser feita noite, por outro lado verifica-se que a partir do momento em que

    se passa o equador a estrela Polar deixa de ser visvel, mesmo noite.

    E por isso foi necessrio encontrar uma outra maneira para navegar astronomicamente, para

    possibilitar a navegao pelo largo sem ser ao longo da costa. evidente que enquanto se foi

    fazendo a costa de frica poder-se-ia guiar por esta mesma costa, mas acontece que quando

    fosse necessrios navegar ao largo o conhecimento dos astros seria fundamental.

    Ento os Portugueses passam a utilizar um outro tipo de medida, a medio pelo sol, ou seja,

    pela altura meridiana do sol e depois naturalmente em clculos mais complicados atravs de

    uma tabela de Declinaes (criada pelos Portugueses) que ser o processo que ficar

    universalmente conhecido e universalmente utilizado (alis ele foi usado at bem poucas

    dcadas, at revoluo informtica e espacial).

    Os Portugueses foram os primeiros a usar esta navegao Astronmica e para tal

    necessitaram de diversos instrumentos:

    - Quadrante nutico;

    - Astrolbio

    Quadrante nutico Astrolbio Balestilha

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    - Balestilha

    - Sextante (mais tarde)

    A prova irrefutvel que da autoria Portuguesa deste ramo do conhecimento est na diversas

    Obras sobre a matria que existem (escritas nessa altura), entre as quais se podem indicar as

    mais importante:

    - "Esmeraldo de Situ Orbis" Obra capital de Duarte Pacheco Pereira;

    - Livro da Marinharia Joo de Lisboa;

    - Tratado da esfera e outros Tratados Pedro Nunes;

    - Roteiros de D. Joo de Castro

    Todas estas obras Escritas na primeira metade do sc. XVI.

    H outros domnios, ligados a este, que tambm desenvolvidos por Portugal,

    denominadamente na Meteorologia e na Hidrografia. De facto depois de novos navios e

    depois de novas possibilidades de clculo cientfico para a navegao, os Portugueses

    estudaram o regime dos Ventos, o curso das correntes martimas e sondaram os Mares. Dando

    assim grande impulso aos estudos Meteorolgicos e Oceanogrficos e o seu necessrios

    aproveitamento para o conhecimento das diferentes rotas martimas. A notvel serie de roteiros

    elaborados por navegadores Portugueses culminado todos eles com os roteiros de D. Joo de

    Castro so a prova da contribuio portuguesa para estas reas da Meteorolgicos e da

    Oceanogrficos).

    Um outro Domnio o da Cartografia: A fim de fixar com exactido nas cartas as terrasdescobertas, os nossos cartgrafos vo aperfeioar a cartografia. Vo ento fazer Cartas

    Portuguesas (Portulanos) e que vo ser as primeiras a utilizar o chamado meridiano

    graduado, tendo sido um Portugus (Duarte Pacheco Pereira) aquele que pela primeira vez

    avaliou a medida do grau do meridiano terrestre e que passou a constar dessas mesmas

    cartas geogrficas.

    Sextante

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    Alm das terras muitas destas cartas representam tambm miniaturas de navios, plantas,

    animais, naquilo que so alis obras-primas e de uma arte que foi muito cultivada em Portugal

    8que hoje se encontra espalhada por variadssimos pases). So obras-primas rarssimas

    porque a maioria dos Portulanos se perderam a quando do terramoto de 1755.

    Entre muitos Cartografias Portuguesas de renome, distinguem-se:

    . Pedro Reinel

    . Jorge Reinel

    . Lopo Homem

    . Diogo Ribeiro

    . Ferno Vs Dourado

    As descobertas portuguesas tiveram uma influncia decisiva na histria da civilizao, tendo

    tido um impacto muito assinalvel, nos domnios da cultura universal de ento. Em primeiro

    lugar com a descoberta de imensos Oceanos, terras e mares anteriormente ignorados e isso

    trouxe ao conhecimento humano uma infinidade de novas realidades. E estas infinidade

    novas realidades viriam a destruir tudo aquilo que era a cincia medieval e o conhecimento

    livresco, naturalmente agora em beneficio daquilo que a observao, daquilo que o saber

    de experiencia feito. E portanto este saberde experienciafeito que ir destruir os erros e os

    mitos antigos (exemplo: inabitabilidade das zonas trridas, existncia das ilhas fantsticas, as

    falsas dimenses da terra, os monstros marinhos, etc.)

    As cincias naturais vo tambm beneficiar a contribuio Portuguesa, atravs da

    descoberta de Inmeras plantas e animais encontrados nas chamadas terras exticas que os

    Portugueses esto a descobrir. Descobertas essas que vo ajudar na evoluo de cincias

    como a Botnica, Zoologia. Igualmente na Medicina da poca tambm enriquecida com

    novos conhecimentos e produtos teraputicos, adquiridos pelo contacto com outros povos.

    Contacto esse que tambm vai desenvolver novas cincias: Antropolgica, Etnologia,

    lingustica, etc.

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    Tambm na Literaturaassumem particular importncia as obras de Historiografia, os livros

    de Viagens e a Poesia pica, reflectindo muito justamente aquilo que foi o entusiasmo e o

    orgulho pelas navegaes, pelos descobrimentos e pelas conquistas.

    Finalmente tambm nas Artes da Arquitectura Iluminura, ourivesaria, cermica, ns

    vamos efectivamente ter uma influncia dos descobrimentos, de um modo muito marcante.

    Literatura no sc. XV:

    Nos finais do sc. XIV e princpios do sc. XV alarga-se em Portugal a cultura literria.

    Muito por influencia, daquilo que ns podemos chamar, a Corte de Avis. E por impulso da

    chamada ?Intlita? gerao designadamente D. Duarte (obra principal O Leal Conselheiro) e o

    Infante D. Pedro (obra principal A virtuosa Bem Feitoria ).

    As obras O Leal Conselheiro e A virtuosaBem Feitoria so obras de cincia poltica e de

    Filosofia moral, so obras capitais e j com uma outra dimenso e que vm contribuir para uma

    grande revoluo na modernidade cultural do pas.

    Prosa atinge a sua maioridade nesta altura, com os primeiro cronistas, e entre eles

    distinguem-se:

    - Ferno Lopes, guarda-mor da Torre do Tombo e que foi encarregue pelo rei D.

    Duarte de escrever a crnica de todos os reis de Portugal, presume-se Ferno Lopes o tenha

    feito, mas o que facto que s chegaram at ns as seguintes obras:

    . Crnica de D. Pedro I,

    - Crnica de D. Fernando,

    - E uma parte daquilo que seria a Crnica de D. Joo I;

    - lhe atribuda uma Crnica annima, a Crnica do Contestvel de Portugal.

    Foram seus continuadores imediatos os Cronistas:

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    - Gomes Eanes de Zurara, que deixou a crnica da tomada de Ceuta e a Crnica da

    conquista da Guin;

    - Rui de Pina, aultor de 6 crnica de Sancho I a Afonso IV;

    - Garcia de Resende, que escreveu a crnica Vida e feitos de D. Joo II

    Isto no sc. XV, h outras crnicas posteriores mas j so do sc. XVI

    A Arte no Sc. XV:

    Durante o sc. XV floresceu em Portugal, no mbito da Arquitectura, o denominado Estilo

    Gtico, caracterizado essencialmente:

    - Abobada de nervuras, ou seja, pela abbada Ogival;

    - Arco quebrado;

    - As paredes rasgam-se em grandes aberturas, tornando os edifcios

    (designadamente as Igrejas) mais leves e iluminadas que os anteriores edifcios Romnicos.

    O mais representativo monumento da Arquitectura Gtica o Mosteiro da batalha, este

    mosteiro tambm conhecido por Mosteiro de Santa Maria da Vitria, resultou de um voto de D.

    Joo I para o caso de ele vencer a Batalha de Aljubarrota, o que aconteceu, ele mandava

    construir o Mosteiro. Da Batalha. O mestre Portugus do Mosteiro da Batalha foi Afonso

    Domingues.

    Posteriormente foram construdas as chamadas Carpelas Imperfeitas, que foram um

    acrescento que foi feito no Reinado de D. Duarte. E tambm houve alguns (poucos)

    acrescentos feitos no reinado de D. Manuel I.

    igualmente relevante, a Escultura do Mosteiro da Batalha, designadamente o Prtico

    principal e a estaturia jazente quer de D. Joo I quer de seus filhos, que se encontram na

    chamada capela do fundador.

    Pelo pais existem diversos outros edifcios Gticos (pertencentes alas a perodos diferentes):

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    - Mosteiro de Alccer (anterior ao mosteiro da batalha) que pertence ao chamado

    Gtico Austero (1Gtico);

    - S da Guarda que pertence ao chamado Gtico Joanino;

    - Igreja da Graa de Santarm que pertence ao chamado Gtico Flamejante

    - Escultura Gtica do sc. XIV, Tmulos de D. Pedro e D. Ins de Castro (Mosteiro de

    Alcobaa) que pertence ao Gtico do sc. XIV.

    Na Pintura distinguiu-se muito a cima de todos os outros artista seus contemporneos, o

    grande pintorNuno Gonalves (pintor real de D. Afonso V), o suposto autor dos Painis de S.

    Vicente.

    Movimento Renascentista:

    Que tambm desta altura e na qual Portugal tambm vai ser um dos autores e participar nele.

    Nos finais sc. XV, por uma serie de factores, toda a Cultura Europeia sofreu uma

    transformao profunda e que genericamente se designou porRenascimento.

    O Renascimento como o prprio nome indica, uma renovao e operou-se na Europa em

    duas vias \ formas:

    - Por um lado pela Incorporao dacincia, da arte e da Culturaclssica,ou seja,

    cincia, a arte e a Cultura clssica passam a ser revisitadas, a ser novamente estudadas e a

    servirem obviamente de inspirao cultural, artstica e cientfica;

    - Por outro lado Alargamento o Renascimento caracteriza-se ainda pelo chamado

    alargamento de Horizontes Geogrficos para alm do mundo Medieval conhecido.

    Assim o:

    - Itlia - Principal centro de renovao da Cultura Clssica

    - Portugal Principal centro de alargamento de Horizontes Geogrficos.

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    Ou seja, Portugal metade do Renascimento, a outra metade est na Itlia. evidente que

    depois a partir destes Focus o Renascimento espalhasse por toda a Europa nas suas

    diversssimas manifestaes.

    Este movimento do Renascimento foi precedido por um outro, que ficou conhecido, como

    Movimento Humanista, ou seja, aquele movimento intelectual que renovou e aprofundou os

    estudos da Literatura Clssica e, naturalmente, se reviu nas criaes greco-romanas.

    O Humanismo desenvolveu-se sobretudo em Itlia e na Flandres

    Na Itlia os maiores expoentes deste movimento foram: Dante, PetrarcaeBocaccio

    Na Flandres o principal expoente do Humanismo da Flandres, e que teve uma direco

    verdadeiramente Europeia foi Erasmo de Roterdo, do qual um Portugus di discpulo e

    amigo intimo que foi Damio de Gis (

    Ora mas para alm de Damio de Gis, foram intensas as nossas relaes som os grandes

    centro Europeus da Cultura da poca, pois a partir do reinado de D. Joo II e depois sobretudo

    nos Reinados de D. Manuel e D. Joo III, houve uma espcie de movimentao Erasmos entre

    Portugal e os pases Europeus. Se por um lado ns mandamos para as Universidades

    Europeias uma determinado nmero de Portugueses estudarem com Bolsas, por outro lado

    Portugal convidou uma serie de Mestres Estrangeiros a virem ensinar em Portugal.

    Fundamentalmente os Portugueses estiveram na universidade de Florena, Salamanca,

    Oxford, Lovaina e Paris. Em Paris ficou celebre o colgio de Santa Barbara, no qual D. Joo III

    atribuiu 50 bolsas, convertendo-se numa verdadeira escola Portuguesa dirigida pelos Irmos

    Gouveia (durante 20 anos). Um destes, Diogo de Gouveia, foi reitor da Universidade de Paris.

    E um seu sobrinho foi Reitor da Universidade de Bordus (Andr Gouveia). Isto s paravocs

    terem ideia de como nestaaltura(finais do sc. XV incios do sc. XVI) ns ramos metade

    da Europa dacincia, da Arte e Cultura.