Filosofia do Combate

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1 SUPERVIRTUAL

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  • 1. SUPERVIRTUAL 1
  • 2. FILOSOFIA do COMBATE - Os Fundamentos do Confronto Individual - (Virando o Jogo contra o Crime na Era da Violncia) Homo Homini Lupus ("O homem lobo para o homem") provrbio popular romano atribudo a Plato (+ 184 a.C.), em Asinaria; Thomas Hobbes posteriormente usou-o em "De cive, Epistola dedicatoria"."Onde no houver escolha entre a covardia e a violncia, aconselharei a violncia." Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) (Mahatma Gandhi) 2
  • 3. - ndice- Dedicatria- Apresentao- Prefcio- Introduo- Zero: Predadores Humanos - Conhecendo o Inimigo- Um: Os Princpios do Combate Individual- Dois: O Cdigo de Cores ou Semforo da Violncia- Trs: Capitulao como estratgia- Quatro: Vigilncia- Cinco: Deciso- Seis: Agressividade- Sete: Velocidade- Oito: Frieza- Nove: Crueldade- Dez: Surpresa- Onze: Perfis das Vtimas - no se espelhe nelas!- Doze: Inocncia - o que perdemos para sempre- Treze: Psfcio - um pouco de reflexo- Bibliografia recomendada- Frases e Citaes Clebres- ndice 3
  • 4. Dedicatria Dedico este modesto trabalho a meus pais, Roberto e Myriam, com amor perene.Graas a Vocs dois, que sempre fizeram de tudo, muitas vezes com grande sacrifcio, para me preparar, amparar, apoiar e socorrer em todos os momentos, bons e ruins, tenho hoje plena certeza que na vida h princpios, valores, causas e pessoas pelas quais tudo vale a pena, inclusive lutar e at morrer se preciso for. O Autor. "Meias medidas perdem todas as guerras." Napoleo Bonaparte (1769 - 1821) 4
  • 5. Apresentao "O mundo um lugar perigoso de se viver, no por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer." Albert EinsteinEsta obra foi escrita com uma nica e bem objetiva finalidade: dar ao cidado, hoje toaviltado em seus simples direitos de viver, ter, ir e vir, a filosofia necessria para virar ojogo contra a criminalidade e a violncia.De incio, desejo esclarecer alguns pontos importantes para que minhas palavras no sejammal interpretadas.Quero deixar patente que nutro a maior admirao pela classe poltica de nosso Pas, pois oBrasil tornou-se grande graas ao esforo de polticos e governantes ao longo de nossahistria.Errar, todos que fazem, erram; s cai do cavalo quem monta.Tive e tenho muitos amigos no meio poltico.O saudoso Ex-Presidente Dr. Jnio Quadros fez a apresentao de meu livro O QuartoSegredo, at o momento meu nico romance.Sou filiado ao PTB Partido Trabalhista Brasileiro desde a dcada de 1980 e comungo deseus ideais.Deixo claro, tambm, como jornalista, que meus colegas so verdadeiros paladinos nabusca incansvel da verdade e de report-la Sociedade.Na qualidade de advogado criminalista militante, digo que a Lei est acima de tudo e detodos e existe para ser inteiramente acatada e cumprida.Todos tm direito justia, sem exceo e todos tm seus direitos!Quero dizer, tambm, que tenho o maior apreo por toda a classe artstica deste Pas, poisso seus integrantes que levam alento, com sua arte, Sociedade brasileira.Finalmente, devo deixar explcito que admiro sobremaneira o trabalho das inmeras ONGs Organizaes No-Governamentais, que tanto lutam por uma Sociedade melhor e maisjusta.Agora, h polticos que lutam por ns e uma minoria, oculta entre a maioria, que lutacontra ns.H os bons jornalistas, a imensa maioria e os maus profissionais, escondidos em meio maioria absoluta.Existem os artistas e outras personalidades responsveis e os que vendem a imagem semlevar em conta a relevncia social do uso da mesma, ou mesmo se essa veiculao prestarum servio ou um desservio Sociedade.E, como no poderia deixar de ser, h ONGs amigas do Brasil e h as que so inimigas;uma minoria, felizmente, porm poderosas e influentes. 5
  • 6. Sobre os bons polticos, bons jornalistas, bons artistas e boas ONGs, nada tenho a dizer,exceto: muito obrigado por tudo que tm feito pelo Brasil!Falarei, porm, das minorias, que se aproveitam da panacia benevolente de seu meio parainsidiosamente envenenar a Sociedade.Ao me referir, portanto, aos polticos, jornalistas, artistas e ONGs, estarei falando destes,no daqueles.Polticos mal-intencionados, maus jornalistas no comando de uma mdia que se espelha nosvendilhes do templo, perversas organizaes no-governamentais que sobrevivem derecursos e ideologias oriundos do exterior (apoiadas e insufladas pela ONU Organizaodas Naes Unidas), personalidades pblicas que vendem sua imagem como mercenriosempunham suas armas, todos, em conluio, vm nos dizer que devemos nos desarmar,incondicionalmente, de corpo e alma, unilateralmente, para alcanar a paz a que todo serhumano almeja e merece.Que falcia!Essa mesma caterva internacional bancou o desarmamento em Pases onde a taxa deviolncia com o uso de Armas de Fogo sempre foi muito baixa: Austrlia, Canad,Inglaterra, Japo, Nova Zelndia, e membros caribenhos do Reino Unido.Aps esse desarmamento unilateral do cidado de bem, a criminalidade violentamultiplicou-se.Verifiquem na Internet, confirmem esses fatos.Ao desarmar a populao brasileira, estar-se- simultaneamente despreparando a juventudepara defender a Ptria, forjando uma mentalidade que sentir repulsa pelas Foras Armadase auxiliares, pois estas usam Armas de Fogo como instrumento de trabalho, e Armas deFogo so a encarnao do mal...Enquanto isso se faz no varejo, "no atacado" sucatearam-se as Foras Armadas (queinclusive perderam o status de Ministrios, tornando-se Foras de Defesa agrupadas numnico Ministrio), iniciou-se o desmanche da indstria blica nacional, prspera, geradorade milhares de empregos e riquezas.Certamente nossos concorrentes comerciais estrangeiros ficaro muito satisfeitos...Mas esses inimigos poderosos querem mais na verdade, muito mais.Visam fazer a Sociedade repensar o direito propriedade privada.Tencionam, em conjunto com uma ineficaz reforma agrria que s destri o progresso rurale a paz no campo, desarmar o proprietrio rural, impedindo ao homem do campo dedefender seu patrimnio.Com esse famigerado Estatuto do Desarmamento, deram o primeiro golpe baixo napropriedade privada:Os Registros de Arma, que so exigncia legal para a posse de uma Arma de Fogo (no seuporte nem transporte), passaro a ter que ser renovados periodicamente, sob pena de perdada Arma - ou seja, trata-se de uma pura e simples expropriao de uma propriedade privadalegalmente detida, sob a falsa premissa de defesa do interesse comum!Outras propriedades privadas sero vitimadas, estejam certos. 6
  • 7. Com o desamamento civil implantado por fora de Lei, tem-se, no Brasil atual, tudo prontopara que se instale por aqui um regime totalitrio quer dizer, uma DITADURA.S a uma ditadura interessa o desarmamento dos honestos!Alm do mais, querem nos pr de joelhos frente ao crime organizado que tomou contadeste Brasil, por motivos torpes e escusos. So inimigos da Nao, traidores da confianadepositada pela populao ordeira e hoje esmagada, manipulada e vendida a preo mdicopara o crime organizado e seus mltiplos tentculos que aprisionam e destroem. Seu desejoobscuro um s: implantar uma mentalidade capitulacionista, tornar todo brasileiro umcovarde, algum intil, imprestvel, incapaz de lutar por algo ou algum.Quem sabe - vez que aos marginais essa Lei idiota (o falacioso Estatuto doDesarmamento) nada afeta uma ditadura futura venha a formar milciasrevolucionrias integradas por marginais que, na viso corrompida e deturpada dosdesarmamentistas so despossudos, pobres vtimas de uma Sociedade injusta, de umSistema cruel.Se a idia lhes parece nauseante, esperem para v-la posta em prtica.Ainda que possam, por meio de manobras tenebrosas e secretas, aprovar leis liberticidas eainda mais draconianas que as em vigor no tocante posse e porte de armas de fogo (leisque hoje j so as mais rigorosas do mundo no tocante ao tema), no nos desarmaro.O tenebroso Estatuto do Desarmamento nada mais que o Estatuto do Desarmamentodas Vtimas.No uma criao inesperada, porm; trata-se da quintessncia da mente errtica daquelescuja fria proibicionista transformou nosso panorama poltico num circo de horroresmambembe.Basta lembrar do ineficaz rodzio de veculos, da lei que obriga ces agressivos a saremnas ruas com focinheiras; a proibio da caa; o banimento do tiro ao pombo; e por a vai.Com apoio orquestrado da mdia prostituda e vendida, em total atendimento ao anseiomacabro de ONGs milionrias que querem uma Nao esmigalhada e indefesa (pois essasONGs representam interesses internacionais, se no escusos, certamente intervencionistasem Nao ora autnoma e independente, sendo sustentadas por dinheiro que vem de fora) eem rumo contrrio ao desejo da populao ordeira (expresso insistentemente emliteralmente centenas de enquetes on-line, inclusive nos websites dos proponentes dessaabsurda idia assustadoramente liberticida), o malfazejo Estatuto de Proteo dos Manosest a, e nos foi empurrado goela abaixo como se fosse um progresso, um bem para oBrasil.Nos transformaram em refns, em cidados de segunda classe.Esto nos tratando como inimigos derrotados.Exagero?Leia a opinio de experts no assunto: Judeus proibidos de possurem armas por ordem do Reichsfuhrer Heinrich Himmler Munique, 10 de Novembro [de 1938] O SS Reichsfhrer e chefe da polcia alem despachou a seguinte ordem: Pessoas que, de acordo com a lei de Nuremberg, so consideradas judias, esto proibidas de possuir qualquer arma. Infratores sero 7
  • 8. condenados a um campo de concentrao e encarcerados por um perodo de at 20 anos. Adolf Hitler, 11 de Abril de 1942: "Der grte Unsinn, den man in den besetzen Ostgebieten machen knnte, sei der, den unterworfenen Vlkern Waffen zu geben. Die Geschicte lehre, da alle Herrenvlker untergegangen seien, nachdem sie den von ihnen unterworfenen Volkern Waffen bewilligt hatten. " "Um dos mais tolos enganos que poderamos cometer seria permitir que os povos conquistados do leste possussem armas. A histria ensina que todos os conquistadores que permitiram a posse de armas pelas raas dominadas prepararam sua prpria queda ao faz-lo." [Dr. Henry Picker, Hitlers Tischegesprache Im Fuhrerhauptquartier 1941-1942, Bonn: Athenaum-Verlag, 1951] Joseph Stalin, Reply to the discussion on the Political Reports of the Central Committee, Dec. 7, 1927 "If the opposition disarms, well and good. If it refuses to disarm, we shall disarm it ourselves". (Se a oposio se desarmar, tanto melhor. Se ela se recusar a se desarmar, teremos ns mesmos de desarm-la) VI Lenin, Collected Works, Vol. 35, 4th ed., p. 286 "One man with a gun can control 100 without one. Make mass searches and hold executions for found arms".(Um homem com uma arma de fogo pode controlar outros 100 desarmados. Faam buscas em massa e executem aqueles com quem armas sejam encontradas)Mas de nada adiantar essa velhaquice, fiquem avisados os inimigos da Nao que aentornaram sobre ns.Os judeus do gueto de Varsvia, Polnia, mantiveram seus opressores baia por temposuficiente para mostrar que a poderosa mquina de guerra nazista podia ser derrotada!Mesmo assim, essas LEIS LETAIS ajudaram no genocdio e no me refiro s Leisnazistas apenas.Veja uma breve relao dessas LEIS LIBERTICIDAS: 8
  • 9. Leis LetaisPesquisa do J.P.F.O.*: Genocdios e as leis que facilitaram o extermnio de 57 milhes de pessoas. Data da Exigncia # de Mortos Lei sobreGoverno Assassino Data Grupo Alvo de Licena Documento Fonte (estimado) Controle ou Registro de Armas 1-1.5 1886 Art. 166, Cdigo PenalTurquia Otomana 1915-1917 Armnios Sim milhes 1911 Art. 166, Cdigo Penal Anti-ComunistasUnio Sovitica** 1929-1953 20 milhes Sim 1929 Art. 182, Cdigo Penal Anti-Stalinistas Lei sobre Armas de Judeus Fogo & Munies, 12 deAlemanha Nazista & 1928 1933-1945 Gypsies (Ciganos) 13 milhes Sim AbrilEuropa Ocupada*** 1938 Anti-Nazistas Lei de Armas, 18 de Maro Arts. 186-7, Cdigo 1949-1952 Anti-Comunistas 1935 PenalChina** 1957-1960 Populaes Rurais 20 milhes Sim 1957 Art. 9, Lei de Segurana, 1966-1976 Grupo Pr-reformas Oct. 22 1871 Decreto 36, 25 de Nov.Guatemala 1960-1981 ndios Maya 100.000 Sim 1964 Decreto 283, 27 de Out. Cristos 1955 Firearms OrdinanceUganda 1971-1979 300.000 Sim Oposio Poltica 1970 Firearms Act Pessoas com Arts. 322-8, CdigoCambodia 1975-1979 1 milho Sim 1956 Educao Penal Lei de 21 de Nov. sobreRwanda 1994 Tutsis 800.000 Sim 1964 o Controle de Armas de Fogo Total de vtimas: 57 milhes*- J.P.F.O.: Jews for the Preservation of Firearm Ownership (Judeus pela Preservao da Propriedade de Armas de Fogo).**- A(s) lei(s) mencionada(s) faz(em) parte de um corpo de leis mais antigo e abrangente sobre a regulamentao dapropriedade privada de armas de fogo.***- Para uma completa traduo destas leis, incluindo regulamentao banindo especificamente os judeus de possuiremqualquer arma de fogo e uma comparao lado-a-lado da Lei Nazista de Armas e o U.S. Gun Control Act de 1968, veja "GunControl: Gateway to Tyranny", J. E. Simkin & A. Zelman, 1992; disponvel pela J.P.F.O..Qualquer semelhana com o atual rumo dos acontecimentos no mera coincidncia...quem viver, ver!Afinal, o DESARMAMENTO A ALEGRIA DO CRIME!Um pouco de histria para quem esqueceu, ou nunca soube:Em 1929, a Unio Sovitica desarmou a populao ordeira.De 1929 a 1953, cerca de vinte milhes de dissidentes, impossibilitados de se defenderem,foram caados e exterminados.Em 1911, a Turquia desarmou a populao ordeira.De 1915 a 1917, um milho e meio de armnios, impossibilitados de se defenderem, foramcaados e exterminados. 9
  • 10. Em 1938, a Alemanha desarmou a populao ordeira.De 1939 a 1945, treze milhes de pessoas, entre judeus e outros "no arianos", ciganos,homossexuais, deficientes fsicos e mentais, ocultistas e prisioneiros polticos,impossibilitados de se defenderem, foram caados e exterminados.Em 1935, a China desarmou a populao ordeira.De 1948 a 1952, vinte milhes de dissidentes polticos, impossibilitados de se defenderem,foram caados e exterminados.Em 1964, a Guatemala desarmou a populao ordeira.De 1964 a 1981, cem mil ndios maias, impossibilitados de se defenderem, foram caados eexterminados.Em 1970, Uganda desarmou a populao ordeira.De 1971 a 1979, trezentos mil cristos, impossibilitados de se defenderem, foram caados eexterminados.Em 1956, o Camboja desarmou a populao ordeira.De 1975 a 1977, um milho de cidados "instrudos", impossibilitados de se defenderem,foram caados e exterminados.Pessoas indefesas caadas e exterminadas nos pases acima, no sculo XX, aps odesarmamento da populao ordeira, sem que pudessem se defender:CINQENTA E SEIS MILHES.H pouco tempo o governo da Austrlia editou uma lei obrigando os proprietrios de armasa entreg-las para destruio.640.381 armas foram entregues e destrudas, num programa que custou aos contribuintesmais de US$500 milhes.Os resultados, no primeiro ano, foram os seguintes:Os homicdios subiram 3.2%, as agresses 8.6%, os assaltos a mo armada 44%.Somente no estado de Victoria, os homicdios subiram 300%.Houve ainda um dramtico aumento no nmero de invases de residncias e agresses aidosos.Os polticos australianos esto perdidos, sem saber como explicar aos eleitores adeteriorao da segurana pblica, aps os esforos e gastos monumentais destinados a"livrar das armas a sociedade australiana".Naturalmente, a populao ordeira entregou suas armas, enquanto os criminosos ignoraramessa lei, como j ignoravam as demais.O mesmo est acontecendo no Reino Unido.Pas tradicionalmente tranqilo, onde at a polcia andava desarmada, adotou odesarmamento da populao ordeira.Pesquisa realizada pelo Instituto Inter-regional de Estudos de Crime e Justia das NaesUnidas revela que Londres hoje considerada a capital do crime na Europa. Os ndices de 10
  • 11. crimes mo armada na Inglaterra e no Pas de Gales cresceram 35% logo no primeiro anoaps o desarmamento.Segundo o governo, houve 9.974 crimes envolvendo armas entre abril de 2001 e abril de2002. No ano anterior, haviam sido 7.362 casos.Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%.A polcia j est armada.Nos Estados Unidos, onde a deciso de permitir o porte de armas adotadaindependentemente por cada Estado, todos os estados com leis liberais quanto ao porte dearmas pela populao ordeira tm ndices de crimes violentos em muito inferiores mdianacional, enquanto os Estados com maiores restries ostentam ndices de crimes violentosexpressivamente superiores mdia nacional. Washington, onde a proibio total, acidade mais violenta dos EUA.Voc no ver as informaes acima disseminadas na imprensa.Com honrosas excees, a imprensa est fechada com as ONGs internacionais que pregamo desarmamento, por mais perigoso e ineficaz, Deus sabe com que propsitos.Armas em poder da populao ordeira e responsvel salvam vidas e defendempropriedades.Leis de desarmamento afetam somente a populao ordeira.Em 2003, com a aprovao do absurdo Estatuto do Desarmamento, o Brasil iniciou oprocesso de desarmar a populao ordeira.Salvo engano, isso quer dizer Voc.E se voc no lutar contra isso, voc ou sua famlia podero ser as prximas vtimasindefesas.Com armas, somos cidados.Sem armas, somos sditos.Quem desarma a vtima fortalece o agressor.Na hora do perigo, chame a polcia.Chamar a polcia, porm, pode levar alguns segundos.Esperar por ela pode, talvez, levar o resto da sua vida.A polcia no pode estar em todos os lugares todo o tempo.A polcia no pode lhe proteger todo o tempo.Uma arma na mo melhor que um policial ao telefone.O Brasil tem a mania de andar na contramo da histria.E aqueles que tomam, por ns, as decises, esto confortavelmente protegidos pelo aparatode segurana do Estado, circulando em carros blindados, tudo pago pelo nosso dinheiro.A nica coisa que temem o uso consciencioso do voto.Do nosso voto.Quem no luta pelos seus direitos, no tem direitos.E, sem direitos, inicia-se um verdadeiro torquemadismo (*1). 11
  • 12. Escolher bem na hora de votar, exigir o compromisso de cada candidato com a suasegurana, a mais eficaz forma de combater a criminalidade.No atire para matar - atire para ficar vivo!Criminosos adoram o desarmamento das vtimas.Faz a atividade deles muito mais segura.A importncia das armas num contexto defensivo no recente recente a subversodesses valores.A literatura clssica Argentina tem um exemplo patente disso, em Martn Fierro:Conselho dado a Martn Fierro, que o grande escritor Jos Hernndez colocou na boca do velho Viscacha: "Las armas son necesarias, pero naide sabe cundo; ansina, si ands pasiando, y de noche sobre todo, debs llevarlo de modo que al salir, salga cortando." [Martn Fierro, de Jos Hernndez (1834-1886); "El gaucho Martn Fierro" (1872) e "La vuelta de Martn Fierro" (1879)] "As armas so necessrias mas nunca se sabe quando: assim, se andares passeando, e noite, com mais razo, deves trazer o faco como a sair j cortando" (traduo do autor, baseada em verso modernizada)Existem, ainda, manifestaes mais antigas: "Quando um homem forte guarda armado sua casa, esto em segurana os bens que possui (Lucas: 11,21).Mas afirmo:AINDA QUE TOMEM NOSSAS ARMAS, NO NOS DESARMARO! 12
  • 13. A FILOSOFIA do COMBATE nossa melhor e mais poderosa ARMA.Mais forte e apoiado pelos poderosos o inimigo estiver, tanto mais interessante o combate.Afinal, mede-se a qualidade de um combatente pelos seus inimigos.Pouco importa que os marginais violentos estejam bem armados, contem com a proteo depolticos e poderosos, da mdia orquestrada e de ONGs filiais do capital e interessesestrangeiros.Sero, todos, derrotados.Como?O folclore indiano tem essa resposta... Simplesmente como,perguntou o mangusto, escarnecendo da serpente Voc pretende escalar o Monte Kallas, o lar do Senhor Shiva? Voc no tem braos nem mos, nem ps ou dedos com os quais possa se agarrar nos precipcios. Muito lentamente,respondeu a serpente. Cuidadosamente. Enrolando-me para trs e para frente sobre meu ventre, sobre uma pedra aqui, por uma fenda ali. Eu chegarei l no final, Voc sabe.O mangusto fungou, duvidando.Mas, no fundo do corao, ele suspeitava que a serpente falara a verdade. O Caminho da Serpente (fbula indiana)Estejam certos, porm, que o inimigo poderoso e far de tudo para manter o Brasil e osbrasileiros submissos.A luta deles contra ns antiga.O Brasil , faz tempo, o Pas com as mais restritivas normas legais com relao posse eporte de armas de defesa e esportivas, bem como s prticas esportivas que fazem usodessas (caa e tiro esportivo) claro, exceto os presdios ideolgicos travestidos de parasodos trabalhadores... mas essa outra histria.Somos a nica Nao do mundo (ressalvadas as excees acima citadas, onde a populao prisioneira do sistema), onde os profissionais da segurana privada no podem usar armasno mesmo nvel que o inimigo. 13
  • 14. Veja-se que nos EUA, Europa, Oriente Mdio, frica, os guarda-costas particularespodem, legalmente, usar Armas de Fogo totalmente automticas (capazes de atirarem emrajadas), fuzis de combate e sniper (tiro e preciso), e mesmo armas anti-tanque, lana-granadas e msseis anti-areos portteis e tudo isso sem restrio de calibre.Por aqui, s os mocinhos esto confinados aos calibres .35 de baixa presso (.38 Speciale .380 ACP), enquanto os bandidos usam o que bem entendem, geralmente optando porcoisa melhor (.40, .45, Magnuns, etc.)..PONTO PROS MANOS!!!.Mas, apesar disso e, na verdade, justamente por isso, por sabermos como age o inimigoinsidioso e poderoso, lutaremos at a vitria.Pois, estou certo, venceremos.Para tanto, no precisaremos de armas convencionais.O mundo foi conquistado e reconquistado diversas vezes com armas primitivas e aindahoje as Foras Armadas de todo o mundo treinam seus militares no uso de facas, baionetas,machados, bastes, arcos e bstas (balestras).A arma mais eficaz que dispomos, porm, vem de fbrica em ns, e est situada entrenossas duas orelhas... todo o resto simples ferramenta. Podem tirar-nos as ferramentas,no a vontade.Para manter essa arma poderosa preparada para enfrentar a criminalidade e a violncia, paraadestrar o usurio dela no combate, e prepar-lo para vencer, este livro foi escrito.Eis, portanto, o alimento da alma do guerreiro: FILOSOFIA.Que este opsculo da FILOSOFIA DO COMBATE possa nos manter afiados, no s paraenfrentar os delinqentes e criminosos, como tambm para derrotar essa poderosa eperigosa caterva que, disfarada sob o manto de cordeiro, quer nos deixar indefesos e merc dos que detiverem todas as armas: os marginais e os Poderes estabelecidos.A ns, cidados comuns, a quem s cabe pagar impostos, votar numa elite que se achaacima do bem e do mal, engolir leis e decretos indigestos ou injustos e curvar frente forado crime organizado e da violncia gratuita, que a FILOSOFIA DO COMBATE possafazer a diferena entre sermos abenoados como guerreiros ou condenados como vtimasrumo ao holocausto.A opo entre sermos escravos do medo ou guerreiros da liberdade.No justo que ns, quem sustenta a sociedade e o governo, que pagamos a hospedagemdos delinqentes no sistema carcerrio, que ganhamos um dinheirinho suado com nossotrabalho diuturno, tenhamos medo de viver como quisermos.O cidado comum virou:ESCRAVO DO MEDO, 14
  • 15. ESCRAVO DO CRIME, ESCRAVO DA VIOLNCIA!Quebremos essas algemas, rompamos as amarras que nos escravizam!ABAIXO A ESCRAVATURA DO CIDADO DE BEM!E, sobre isso, sobre SER ESCRAVO, lembro aqui um texto magnfico de um homem quelutou por seus ideais at o fim. No vou emitir qualquer julgamento de sua vida e sua luta.Essa luta custou sua vida. Certo ou errado, ele acreditou no que dizia e fazia. E por issoque reproduzo as palavras e a expresso do pensamento dele: ROND DA LIBERDADE preciso no ter medo, preciso ter a coragem de dizer.H os que tm vocao para escravo, ms h os escravos que se revoltam contra a escravido.No ficar de joelhos, que no racional renunciar a ser livre.Mesmo os escravos por vocao devem ser obrigados a ser livres, quando as algemas forem quebradas. preciso no ter medo, preciso ter a coragem de dizer.O homem deve ser livre...O amor que no se detm ante nenhum obstculo, e pode mesmo existir at quando no se livre.E no entanto ele em si mesmo a expresso mais elevada do que houver de mais livre em todas as gamas do humano sentimento. preciso no ter medo, preciso ter a coragem de dizer. (Carlos Marighella) 15
  • 16. Ser um guerreiro perigoso, claro.Podemos nos ferir a at morrer em um combate mas ningum viver para sempre...Afinal, no h mesmo cura para o nascimento e a morte; s nos resta, ento, aproveitar ointervalo!Como proferiu num famoso discurso o saudoso estadista norte-americano John F. Kennedy: Os crditos pertencem ao homem que est na arena, com a face marcada pela poeira, suor e sangue... aquele que conhece o grande entusiasmo, a grande devoo; que se arrisca por uma causa nobre; que sabe melhor que ningum o gosto do triunfo final, das grandes conquistas; e... se falhar, ao menos cair dando tanto de si que seu lugar na eternidade nunca ser junto daquelas almas frias e tmidas que jamais conheceram vitria ou derrota. (verso do autor)Na guerra e o combate individual a quintessncia da guerra no h substituto para avitria.O combate individual o microcosmos da guerra e todos os princpios de um extremoaplicam-se igualmente ao outro.Quando, a um covarde, oferecida violncia letal, sua reao ser de render-se, encolher-se, correr, fugir ou gritar por ajuda e nenhuma dessas escolhas minimizar seus riscos.Mas este tomo no foi escrito para covardes.Para concluir esta apresentao, lembro uma frase do grande militar norte-americanoDouglas MacArthur: fatal ir para a guerra sem a vontade de vencer. (verso do autor)Observao: o texto faz uso do gnero masculino como regra redacional, mas de formaalguma pretende restringir a filosofia aqui exposta ao sexo masculino; na viso do autor,tanto homens quanto mulheres, de qualquer idade e condies fsicas, podem introjetar emsi essa filosofia e ajudar a vencer a guerra contra o crime e a violncia.(*1) TORQUEMADISMO : Toms de Torquemada, frei dominicano conhecido como o carrasco-mor do SantoOfcio, foi o primeiro e o maior perseguidor e acusador de inocentes durante a fase negrado catolicismo, a Inquisio. 16
  • 17. Seu nome, j em 1483, se converteu em sinnimo de impunidade para oscaluniadores e assassinos que agiam em nome de Deus, e por ordem do Papa, movidos porintolerncia poltica e religiosa e por cruel fanatismo contra quem no tivesse nascido embero catlico. Judeus, muulmanos, iluministas, agnsticos e outros cidados eram, pelo simplesfato de no serem cristos, acusados de bruxaria e feitiaria e logo condenados a morrerna fogueira, sem direito de defesa. O povo brasileiro est assistindo, amedrontado, ao momento tenebroso vivido noPas. Acusaes sem prova, impelidas por paixes ideolgicas, interesses partidrios ecorporativismos de todas as espcies, so tornadas pblicas como se verdadeiras fossem. Divulgam-se simples indcios como sendo provas, antes mesmo de os resultados deprocessos administrativos ou judiciais serem concludos. Apresentam-se denncias antesde serem julgadas pelo Judicirio, como se fossem texto de sentenas proferidas. A Constituio de 1988, que " um verdadeiro avano do retrocesso", assegura alivre manifestao do pensamento, mas, tambm, o direito de indenizao ao vitimado pordano material, moral ou sua imagem. Em plena era da informao instantnea e globalizada, estamos vivendo umainquisio moda brasileira. Amanh, quando o Poder Judicirio estiver julgando os processos criadospelos excessos hoje praticados pelos acusadores, provvel que eles sejam obrigados aapresentar seus prprios bens para ajudar a saldar as indenizaes que a Uniocertamente ser condenada a pagar aos vitimados. 17
  • 18. PrefcioFortaleza, 6 de janeiro 2004Apraz-nos fazer a apresentao do livro - FILOSOFIA DO COMBATE, de autoria docriminalista emrito e jornalista profissional Jos Roberto Romeiro Abraho. O ttulo podeindicar, aos menos avisados, tratar-se de compndio de guerra ou coisa parecida. Mas o queele procura, nas suas linhas, criar uma FILOSOFIA DE DEFESA DO CIDADO, todesprotegido no momento atual no nosso Pas.Coloca-se, o professor, contra o desarmamento da sociedade brasileira, hoje sendo quaseacusada pela violncia existente nos grandes centros urbanos brasileiros e da ter o governo(no sentido mais amplo da palavra) aprovado o ESTATUTO DO DESARMAMENTO,como se a legtima defesa no fosse mais um DIREITO e sim um CRIME.Logo no incio, ele muito feliz. Lembra que os grandes criminosos da humanidade, dosculo XX, como STALIN HITLER LENINE HIMMLER, pregavam odesarmamento das populaes para domin-las. Vejam a afirmativa de LENINE: "Umhomem com uma arma de fogo pode controlar outros 100 desarmados. Faam buscas emmassa e executem aqueles com quem armas sejam encontradas". Este desarmamentopoder nos tornar "escravos do medo, escravos do crime e escravos da violncia". Oscidados devem ter condies de se defenderem, antes de se deixarem matar e aos seus se apolcia tardar em faz-lo.Quem faz esta APRESENTAO comandou a Polcia Militar de So Paulo. J se iniciavacontra esta uma campanha de descrdito. O defensor da Lei passou a ser o criminoso e overdadeiro criminoso passou a ser defendido pelos DIREITOS HUMANOS. Recordamo-nos de que a sociedade passou a se trancar, a se enjaular num sistema de autodefesa. Nocompreendamos esta inverso de valores. Vamos alguns segmentos preocupados com oNATAL dos "coitados" do CARANDIRU e ningum aparecia para presentear as vivas eos filhos dos nossos subordinados que tinham morrido na defesa da sociedade. Foram 111policiais brasileiros e nada para eles. Vimos crimes dolorosos. Vimos pessoas mentirempara defender bandidos e vi poucos defendendo os defensores da lei.Na sua defesa de tese o criminalista prega o direito do cidado sua defesa fsica e do seusagrado lar. No admite que se possa ficar de joelhos perante um BANDIDOTERRORISTA. Esta expresso bem apropriada e nos faz levar a um passado no muitodistante. No tnhamos criminosos nem quadrilha de bandidos. Os nossos criminosos eramchamados de "p de chinelo", pois eram apenas descuidistas ou ladres de galinha. Foramos TERRORISTAS, OS ASSALTANTES DE BANCO, OS ESPIES CONTRA OBRASIL, OS DESERTORES DAS FORAS ARMADAS, OS SUBVERSIVOS eSEQESTRADORES, os grandes professores dos bandidos que hoje infestam os nossosgrandes centros. Eles aprenderam as tcnicas e os processos em CUBA, ALBNIA,CHINA, URSS, etc., e aqui as aplicaram, dando aos nossos despreparados bandidos a 18
  • 19. impresso de que poderiam ficar ricos rapidamente, pois a MDIA os projetava comoheris.O professor ABRAHO mostra que no Brasil se encontra em jogo a vida e a defesa do lar.No seu livro, ele estimula para que se v luta sem medo e com determinao. Honramorta no vale. Para reforar a sua tese ele cita vrios pensamentos. Irei transcrever trsdeles: "A violncia l na regio da minha empresa acabou. No sei se porque atiramosprimeiro e perguntamos depois" (Ablio Diniz - Presidente do Grupo Po de Acar);"Desarmar as vtimas dar segurana aos facnoras".(Romeu Ferreira Coronel do Exrcito);"A falta de respeito polcia est na qualidade de armamento que eles possuem. Ao invsde se fazer campanhas para o desarmamento da populao, o governo poderia investir nodesarmamento do bandido" (Denise Frossard - Juza de Direito aposentada e DeputadaFederal).Ao terminar esta APRESENTAO, desejo lembrar aos leitores que Ablio Diniz deveestar gastando muito dinheiro com sua segurana. Os seus "santos seqestradores" estosoltos e foram defendidos com todas as honras possveis e ABLIO DINIZ no tem odireito de andar livre no seu Pas.BRASILEIROS! CUIDADO COM O QUE ACONTECE NO NOSSO BRASIL. Osdemagogos esto soltos. Leis sem sentido esto sendo apresentadas como salvadoras daPtria. O PROFESSOR JOS ROBERTO ROMEIRO ABRAHO chama muito bem aateno sobre isso no seu livro "FILOSOFIA DO COMBATE".Desejo terminar a minha apresentao com o mesmo pensamento final constante do livro:"QUEM POUPA O LOBO, MATA AS OVELHAS". VICTOR HUGOFortaleza, 6 de janeiro de 2004Francisco Batista Torres de MeloGeneral de Diviso Reformado do Exrcito Brasileiro 19
  • 20. Introduo Prepare-se com antecedncia. Voc nunca ter problemas se estiver preparado para eles. (Theodore Roosevelt)Algumas pessoas predam outras.Gostemos de saber disso ou no, esse um dos fatos definitivos da vida.Sempre foi assim e nada indica que isso mudar enquanto o homem estiver sobre a terra.A quantidade de sociopatas numa determinada populao pode variar muito, mas podemos,de forma simplista, falar numa cifra de um em cem, e no ficaremos muito distantes darealidade.Cerca de uma em cada cem pessoas ir, sob certas circunstncias, iniciar um ataqueviolento contra outra pessoa, ao arrepio da lei, por razes que s a ele parecem suficientesnaquele momento.Pegue-se a populao masculina em forma de uma determinada comunidade, divida-se essenmero por cem, e se obter a quantidade aproximada de possveis contatos com indivduoscapazes de lhe agredir de forma injustificada.No pertinente, aqui, analisar esse clculo, pois o mesmo pode estar errado paradeterminado tempo e espao.Talvez na comunidade do leitor, ou no momento da leitura deste texto, esses nmerosvariem.Mas qualquer indivduo atento ao seu meio-ambiente saber que os perigos de um ataqueviolento existem e que isso real em todos os lugares deste Pas e a qualquer tempo.A polcia faz um grande e insubstituvel trabalho, mas s pode nos protegerocasionalmente, pois para prevenir as ocorrncias criminosas precisa estar nasproximidades do fato, o que depende de muitos fatores, inclusive o acaso.Fora isso, o pressuposto bsico para ser atendido pela polcia ter se tornado vtima.No h como a polcia estar todo o tempo em todos os lugares.O autor cr que o direito da legtima defesa existe e pode ser exercido. 20
  • 21. Muitas pessoas pensam diferente.Este livro no foi escrito para elas.Foi escrito para aqueles que pensam que quem opta por atacar fisicamente outra pessoa fazisso por sua prpria conta e risco.Alguns juristas acreditam que a vtima de um ataque violento deva tentar escapar antes derecorrer ao confronto.Isso no taticamente sensato, por mais bonito que possa parecer do ponto de vistajurdico.Ao tempo em que algum tenha exaurido todos os meios de evitar um confronto, talvez sejatarde demais para salvar a prpria vida.Afinal, no tratamos, aqui, da filosofia dos direitos humanos, mas da arte de sobreviver violncia.Assume-se que se algum, atacado de forma injustificada, sobrevive ao confronto, eleestar melhor que o perdedor, ainda que tenha que responder na justia por eventuaisexcessos cometidos.Crimes violentos so plausveis apenas se as vtimas forem covardes.Vtimas que reagem s agresses fazem o negcio do crime violento muito arriscado epouco produtivo para seus agentes. verdade que uma vtima que reage pode sofrer graves conseqncias por isso, mas quemno reage quase que certamente sofrer por isso.Veja-se o casal de adolescentes barbarizado e assassinado por um grupo liderado por umdelinqente juvenil.Tomem-se as muitas vtimas do manaco do parque.A to pregada no-reao de nada lhes valeu.Afinal, sofrendo ou no por sua reao, aquele que reage ao menos retm sua dignidade eauto-estima.Qualquer estudo da lista de atrocidades dos anos recentes mostra imediatamente que atimidez e ineptude para reagir por parte das vtimas virtualmente assistiu seus assassinos.Qualquer pessoa honrada no pode, por sua honra, submeter-se a ameaas e violncia. 21
  • 22. Mas muitos homens, que no so covardes, simplesmente esto despreparados paraenfrentar os fatos da selvageria humana.Eles no pensam sobre o assunto - por mais absurdo e incrvel que isso possa parecer aotomarmos cincia dos fatos violentos noticiados diuturnamente na televiso, rdio, jornais ena Internet e simplesmente no sabem como agir.Quando esses homens olham de frente a face da violncia e depravao, eles ficam atnitose confusos.Mas isso pode ser corrigido.As tcnicas de combate pessoal no so abordadas neste livro.Eu mesmo escrevi obras sobre essas formas de combate, e essas esto disponveis,gratuitamente, na internet.As assim chamadas Artes Marciais (boxe, karat, jud, luta com basto, combate comfacas, tiro defensivo, etc.) so estudos completos em si mesmos e devem ser aprendidos epraticados com diligncia.Fervorosamente recomendo que todas as pessoas fisicamente aptas aprendam algumadessas tcnicas e treinem at alcanar a maestria.Mas o objeto deste volume mais bsico que tcnicas, sendo um estudo dos princpiosfilosficos que regem o combate individual e a sobrevivncia frente violncia gratuita departe de agressores humanos que vivem margem da sociedade os marginais.Estratgia e ttica so estudos subordinados aos princpios da guerra, assim como combatedefensivo individual um estudo subordinado aos princpios da defesa pessoal que a seguirexplanaremos. LUCAS - Captulo XXII - versculos 35 ao 50: 35: E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. 36: Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como tambm o alforje; e, o que no tem espada, venda a sua capa e compre-a; 37: Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que est escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que est escrito de mim ter cumprimento. 38: 22
  • 23. E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta. 39: E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e tambm os seus discpulos o seguiram. 40: E quando chegou quele lugar, disse-lhes: Orai, para que no entreis em tentao. 41: E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava 42: Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este clice; todavia no se faa a minha vontade, mas a tua 43: E apareceu-lhe um anjo do cu, que o fortalecia. 44: E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam at ao cho 45:E, levantando-se da orao, veio para os seus discpulos, e achou-os dormindo de tristeza. 46: E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que no entreis em tentao. 47: E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multido; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar. 48: E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem? 49: E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos espada? 50: E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita. 23
  • 24. Zero: Predadores Humanos - Conhecendo o Inimigo Se conheces o inimigo a ti prprio, no devers temer o resultado de cem batalhas. Se tu te conheces, mas no ao inimigo, para cada vitria sofrers tambm uma derrota. Mas, se tu no conheces o inimigo e nem a ti prprio, sers sempre derrotado (Sun-Tzu, ano 500 AC)Para sagrar-se vitorioso num combate, seja ele entre exrcitos adversrios ou indivduosisolados, duas coisas so essenciais: - conhecer a si mesmo e - conhecer o inimigo.Conhecer a si mesmo uma tarefa rdua, que requer meditao e reconhecimento dasprprias capacidades, potencialidades e limitaes.As capacidades devem ser aprimoradas e mantidas afinadas como um instrumento musical,as potencialidades precisam ser exploradas ao mximo para se incorporarem scapacidades, enquanto as limitaes devem ser reconhecidas de pronto e respeitadas,devendo ser compensadas pelas capacidades.Conhecer o inimigo uma questo de observar o que se encontra oculto por trs de seusatos, sua motivao, suas metas, mtodos, tticas e estratgias.No caso de um exrcito, esse trabalho precisa ser desenvolvido pelos servios deinformao, pelo pessoal de inteligncia, numa tarefa que exige muitos esforos pessoais emateriais.Em se tratando de inimigos individuais, essa anlise deve ser feita respeitando-se os fatoreslocal, tempo, situao poltica e social.Tratando-se especificamente do Brasil de nossos dias, a ameaa individual vem de parte decriminosos comuns, motivados por ganncia ou pela busca da satisfao pessoal,estimulados pela expectativa de impunidade, imbudos da sensao de onipotncia (ossociopatas amam os chavesno se deve reagir, faa tudo que o assaltante mandar,no encare o bandido, quem usa arma bandido e outras idiotices mais), e busca pelaaventura.Seus mtodos so os mesmos do terror os marginais brasileiros so TERRORISTAS (*2).Apenas, diferentemente de outros, no buscam o domnio territorial, a implantao de umaideologia ou sistema de governo, ou simplesmente atrair ateno mundial sobre uma causa. 24
  • 25. Esses MARGINAIS-TERRORISTAS querem controlar o trfico de drogas ilcitas,apoderar-se dos bens alheios que quiserem e quando quiserem, tomar sexualmente aquem lhes apetecer, matar ou aleijar quem lhes faa frente, tudo isso pela fora eobviamente na contra-mo da lei.So preguiosos seno seriam trabalhadores.Trata-se de adeptos da lei do menor esforo.Outro ponto importante que temos de saber sobre esses marginais-terroristas que eles sopessoas comuns.Exato, so apenas pessoas, com desejos, sentimentos, necessidades, valores, repletos decoisas das quais gostam e de outras que detestam.No so, em absoluto, MONSTROS.So pessoas comuns, capazes de coisas extraordinrias, como qualquer pessoa comum capaz, sob determinadas situaes.Claro, pessoas boas so capazes de realizar coisas excepcionalmente boas; pessoas ms,capazes de realizar coisas hediondas.Mas, boas ou ms, todas as pessoas sobre a terra so somente isso: PESSOAS.Definiu magistralmente isso o mais clebre caador de nazistas, Simon Wiesenthal: No existem monstros existem, apenas, pessoas comuns capazes de atos monstruosos. Se qualificarmos algum de monstro, isentaremos essa pessoa da condio humana.Portanto, se esse indivduo um monstro, ele pode fazer tudo, isso aceitvel, pois ele no humano um monstro! E no existem monstros, ningum monstro, e todas as pessoas so plenamente responsveis por seus atos inclusive os atos mais monstruosos.Logo, temos que essas pessoas no so diferentes de ns.Tem medo, cobia, ganncia, sentem dor, temem o crcere, a punio fsica, a morte.O que lhes falta o respeito pela vida alheia, pela sade e integridade fsica das outraspessoas, pelo patrimnio dos outros.Os marginais-terroristas no tem o menor respeito por nossas vidas, nossa sade, nossasfamlias, nossos bens, nossos valores.Esses seres humanos, que so sempre desumanos com suas vtimas, divertem-se com odesespero alheio.Ficam felizes ao saber que suas vtimas esto implorando por suas vidas. 25
  • 26. Sentem-se poderosos, senhores da vida e da morte, ao encostarem o cano da arma, ou almina da faca, no corpo da vtima, e desferirem o golpe fatal.Tiram uma vida com satisfao e sadismo.Riem ao saber que uma vtima baleada ficou paraltica, pois no mais poder fazer sexonem andar como as outras pessoas.Gargalham ao constatar o trauma provocado por repetidos estupros ou sodomizaes,felizes por saberem que destruram a vida sexual de algum. Nenhum sofrimento os tornacomplacentes muito ao contrrio.So perversos por opo.Esses bandidos vem um lar como uma lojinha de onde podem tirar o que quiserem sempagar e impunemente.Se desejam uma mulher, pouca importa se uma me de famlia ou uma criana virgem,simplesmente tomam-na sob coao ou com o emprego de fora e saciam seus desejosbestiais.E, caso o homem da casa tiver a infelicidade de estar presente, o prazer desses facnorasser ainda maior, submetendo a famlia toda a uma humilhao coletiva.Sabem estar destruindo um lar, uma famlia e isso lhes agrada.Muitas vezes, at os homens da famlia so submetidos selvageria do abuso sexual, numaagresso brutal e humilhante.Aps saciar seus instintos animais, esses anormais, usualmente, matam ou, pelo menos,ferem gravemente suas vitimas.O manaco do parque matou todas suas vitimas.A infeliz adolescente do jovem casal trucidado por um bando de marginais comandado porum bandido menor de idade foi, por este ultimo, estuprada dias a fio, finalmente esfaqueadaquinze vezes ou mais, teve, ainda viva, um seio extirpado e ao fim foi decapitada pelo seualgoz que, aps toda essa brutalidade, foi dormir!Assim, que ningum me venha com argumentos que menores no tem ainda a formaocompleta, que esses criminosos so vtimas da sociedade, que se tornaram maus por culpado sistema, que se trata de pobres indivduos excludos e carentes, e outras balelas.Estou certo que algum capaz de praticar tais atos tem plena conscincia do que faz e deveser punido com o mximo rigor.Essa pessoa irrecupervel.Sou a favor da pena de morte para esses bandidos e da pena de priso perptua para os quecolaboraram na perpetuao desses atos ignbeis.O que podemos concluir dessa anlise de quem o inimigo, simples.Esses indivduos so reais, perigosos, esto em todos os lugares e transformaram os sonhosde paz da humanidade em pesadelos de violncia. 26
  • 27. Tornaram nosso mundo, nosso Pas, um local violento, perigoso, assolado pelo crime doqual so os agentes.Vivemos, portanto, num Mundo violento, verdadeiro campo de batalhas.E tudo indica que ele se tornar mais violento nos prximos anos.S h uma nica maneira possvel de acabar com os crimes violentos que assolam nossaNao, sem sacrificar nossa Sociedade:A punio rpida e terrvel do criminoso!Nada indica, porm, que nossos governantes tomem essa iniciativa.At que nos decidamos a tratar os criminosos com a rudeza que eles merecem (e temem),no haver meio de det-los.E, no os detendo, continuaro cometendo seus atos violentos.Quem ser a prxima vtima selecionada?Voc?O que podemos fazer com relao a esse problema?Cidados cumpridores da Lei, amantes da Ordem, e legalmente armados, podem fazer comque a prtica de crimes violentos, por parte dos marginais, torne-se uma atividade de altorisco.O cidado armado e treinado, deve ser o diferencial, tornando perigosa a atividade depredar na Sociedade!Eu acredito que ns temos o Direito - e o Dever moral - de resistir ao opressor criminoso.Para resumir, aquele que rouba ou (insira aqui o ato hediondo de sua escolha) e foge ileso,simplesmente vive para roubar e (..........) por mais um dia!H aqueles que advogam a no-resistncia, a capitulao.Eles preferem entregar sua carteira ou seu carro, para "evitar problemas e aborrecimentos".E, se ao invs da carteira ou do carro, os bandidos pedirem sua esposa (ou marido), seusfilhos, sua casa, sua conta bancria, ou mesmo sua Nao?No se trata da simples perda de bens materiais. muito mais que isso.Ns resistimos pois homens e mulheres livres resistem. 27
  • 28. Gente livre no se escraviza a opressores ou agressores de tipo algum.Assim, ns estamos dispostos a lutar, no por nossas carteiras (ainda que estejam vazias),nem por nossos carros (ainda que tenham seguro), mas por nossa Liberdade!E viva a Liberdade - ainda que tardia, e a qualquer preo!(*2) TERRORISMO: O terrorismo no se resume a ataques com explosivos e seqestros de avies:caracteriza-se por semear o medo e a insegurana atravs da constante ameaa deperpetrao de violncia. No , portanto, um mero conjunto de eventos semelhantesisolados no tempo e no espao: o que lhe d substncia e coeso justamente o que existeentre os sucessos consecutivos - o medo, a expectativa, a sensao de fragilidade, avulnerabilidade e a impotncia diante de um inimigo que se oculta nas sombras. Se a destruio e o assassinato de pessoas inocentes so apenas instrumentos paraexercer domnio psicolgico sobre a populao e fazer presso sobre sociedades, essesobjetivos s podem ser concretizados graas cumplicidade da mdia e dos intelectuaisdesonestos que envenenam os meios acadmicos e manipulam as informaes de acordocom os seus interesses esprios. Dentre esses interesses, podemos destacar a propagaodo vrus do antiamericanismo, temvel causador de paralisia intelectual aguda everborria crnica. Na Inglaterra, as comemoraes de Ano Novo de 2004 no foram como em outrosanos. Em Londres, as autoridades incentivaram as pessoas a ficarem em suas casas. EmIsrael, a festa tambm foi prejudicada pelo clima de insegurana criado pelos grupos decriminosos que, justamente por serem assassinos covardes, so reverenciados como herispelos espcimes embrutecidos que infestam as nossas universidades. J em Nova Iorque, apesar das ameaas e do estado de alerta, aproximadamenteum milho de pessoas compareceram Times Square para receber o novo ano com muitaalegria e com as cabeas bem erguidas. Os nova-iorquinos no se curvaram ao terror, nosucumbiram ao medo: fizeram questo de dar uma lio de moral ao resto do mundo efrustraram magistralmente as sdicas expectativas daqueles que desejavam (secreta ouabertamente) um atentado de grandes propores logo no incio de 2004. Diante disso (como era de se esperar) os meios informativos dedicaram-se durantetodo o dia 31 de dezembro a noticiar exausto as medidas de segurana adotadas nosEstados Unidos e os mais recentes atentados em Bagd, alimentando assim o medo eservindo descaradamente aos propsitos de seus amos e senhores. Sensacionalismoconveniente ou manipulao sistemtica? Tirem as suas concluses. claro que a possibilidade de termos grandes atentados ainda alta. As medidasde segurana no so infalveis e devemos levar em considerao que os terroristascontam com excelentes aliados: estruturas gigantescas de desinformao funcionando a 28
  • 29. pleno vapor e uma multido embotada que aceita passivamente ser mantida na ignorncia.Para combater o terror no basta, portanto, atacar frontalmente os seus braos armados:devemos tambm minar o espao que seus perversos sequazes conquistaram em posiesessenciais dentro das nossas sociedades. 29
  • 30. Um: Os Princpios do Combate IndividualOs princpios filosficos do combate individual so a vigilncia, a deciso, a agressividade,a velocidade, a frieza, a preciso, a crueldade, a brutalidade e a surpresa.Nos prximos captulos estudaremos cada um desses princpios. No tenha nada como garantido na guerra. O comandante que viver para retornar ao lar ser aquele capaz de prever no apenas o incomum como tambm o totalmente inesperado. (Risalat-al-Harb, Manual Militar islmico do Sculo XI) 30
  • 31. Dois: O Cdigo de Cores ou Semforo da ViolnciaUma das mais bem treinadas, motivadas e equipadas tropas de elite do mundo o Corpo deFuzileiros Navais dos Estados Unidos da Amrica (USMC United States Marine Corps).Fora uma infinidade de tcnicas, tticas e estratgias, os fuzileiros americanosdesenvolveram o que considero uma das mais perfeitas ferramentas intelectuais para anliseda escalada dos conflitos.Trata-se do Cdigo de Cores, cuja aplicabilidade d-se tanto ao confronto militar emlarga escala quanto no combate individual.Originalmente, era composto de apenas trs cores: - Amarelo; - Laranja; - Vermelho.Diversos estudiosos de combate individual pelo mundo, notadamente os norte-americanosJeff Cooper e Gabe Suarez, aperfeioaram essa ferramenta e, hoje, ela est mais completa e,portanto, mais perfeita.Est, o Cdigo de Cores ou Semforo da Violncia, dividido em: - Branco; - Verde; - Amarelo; - Laranja; - Vermelho; - Preto.Cada uma dessas cores representa um estado mental de ateno, ou nvel de alertaindividual.Vejamos cada um desses nveis de alerta e como o indivduo nele situado, numa situao deemergncia, reage.Branco: um estado de completo relaxamento, obtido, por exemplo, quando o indivduo est emsono profundo, em meditao transcendental, em orao e concentrao total.Se algum for atacado em Estado Branco, ser destrudo. 31
  • 32. Verde: um estado de relaxamento consciente, quando a pessoa est entretida ou concentrada nosseus lazeres ou afazeres, sem tomar conscincia do que ocorre sua volta.Em geral, as pessoas esto nesse estado quando trabalham no computador ou no comandode outras mquinas estticas que requeiram total ateno; tambm pode estar-se em verdequando se assiste a um filme no cinema ou na televiso, envolvido em atividade romnticaou sexual, em comemoraes, e por a vai.S aceitvel permanecer nesse estado quando se est num ambiente totalmente familiar eseguro, por exemplo, dentro de casa, desde que tenhamos meios de sermos alertados sobrequalquer situao fora do comum.Muita gente est permanentemente em Estado Verde.Se algum for atacado em Estado Verde, ser destrudo.Amarelo: um estado de ateno relaxada, quando a pessoa est atenta num sentido geral, tomandoconscincia do que ocorre sua volta.Em geral, as pessoas esto nesse estado quando caminham pela cidade ou dirigem algumveculo; tambm pode estar-se em amarelo quando se est trabalhando ou se divertindo.O ideal seria que as pessoas estivessem em Estado Amarelo a maior parte do tempo.Como exemplo, a pessoa caminha por um determinado logradouro, em amarelo, edepara-se com um pequeno grupo composto apenas de homens jovens, todos calados, semestarem envolvidos em nenhuma atividade em particular (ouvindo msica, jogando, etc.);isso faz com que a pessoa aguce sua ateno e faa a transio de amarelo para laranja.Algo parecer estar fora do lugar motivo para que se esteja alerta.Se algum for atacado em Estado Amarelo, ter condies de reagir.Laranja: um estado de ateno total, quando a pessoa est ciente que um confronto poder ocorrer.Em geral, as pessoas esto nesse estado quando verificam uma situao notadamenteanormal, o que pode indicar a iminncia de uma agresso ou ataque.Pessoas que trabalham na policia ou em atividades de segurana privada ficampermanentemente em Estado Laranja.Uma situao que faz com que algum faa a transio de laranja para vermelho quando, naquele grupo citado antes, o sujeito perceba que alguns elementos parecem estararmados.Se algum for atacado em Estado Laranja, estar pronto a virar o jogo contra oagressor.Vermelho: um estado de reao completa, quando a pessoa percebe que um confronto iminente. 32
  • 33. Em geral, as pessoas entram nesse estado quando se certificam de uma situao claramenteperigosa, o que indica com clareza o incio de um ataque violento.Pessoas que trabalham na proteo de locais ou pessoas sob grave e constante ameaapermanecem todo o tempo em Estado Vermelho.Isso, porm, um risco para a sade a pessoa no deve permanecer por muito tempo,direto, em vermelho, sob risco de desenvolver alguma patologia mental, especialmenteneurose.A transio de laranja para vermelho d-se quando, na situao retro, um dosindivduos aborda o cidado, anunciando sua inteno criminosa ( um assalto!, Passatudo!, etc.).Se algum for atacado em Estado Vermelho, certamente ser capaz de destruir o inimigoantes que esse agressor se d conta do que est ocorrendo.Preto: quando o combate est em pleno curso, as armas esto empunhadas, as decises tomadas.Esse o ponto do qual no h volta.O Estado Preto a prpria batalha em andamento. 33
  • 34. Trs: Capitulao como estratgiaHoje, os movimentos pela paz pregam a rendio completa e incondicional frente violncia e criminalidadeIsso um absurdo, pois os bandidos no poupam os vencidos de suas atrocidades.A capitulao uma estratgia aceitvel para se ganhar tempo enquanto preparado ocontra-ataque.Fica claro, portanto, que a capitulao uma opo vlida, desde que encarada comoestratgia temporria e, sempre, parcial.Ou seja, temos de ter em mente que A CAPITULAO UMA OPO VLIDACOMO ESTRATGIA PARCIAL E TEMPORRIA APENAS, JAMAIS COMO REGRADE CONDUTA!Ou seja, fingir-se estar completa merc do inimigo durante um tempo at poder dar obote fatal contra ele.Seria uma estupidez tentar sacar uma arma, ainda oculta, contra um inimigo que jempunha a sua em nossa direo. hora, portanto, de fingir a rendio e preparar o contra-ataque preciso e potente osuficiente para destruir o inimigo.Lembre-se: Capitule, finja render-se, prepare o contra-ataque e derrote o inimigo! 34
  • 35. Quatro: Vigilncia Um comandante pode ser perdoado por ter sido derrotado, mas nunca por ter sido surpreendido Napoleo BonaparteA mxima acima uma das primeiras a ser introjetadas aos novos cadetes.Ela igualmente aplicvel aos indivduos que aspiram a um grau de segurana pessoal emnossa sociedade blica.Vigilncia , de alguma forma, um trao da personalidade individual, mas algo que podeser aprendido e aprimorado.Uma vez aceita a realidade de nosso meio-ambiente familiar e prosaico ser, em fato,perigoso, automaticamente nossos sentidos e instintos so aguados.Duas regras so imediatamente evidentes: - Saiba o que est em sua retaguarda; - Preste ateno especial a qualquer coisa que parea estar fora do lugar. axiomtico que a mais provvel direo de onde partem os ataques de trs.Esteja atento a isso.Desenvolva olhos na nuca, por assim dizer.A imensa maioria das vitimas de ataques violentos atacada de surpresa.Quem antecipa a ao sai vitorioso.Quem no percebe que ser atacado, perde.Simples assim.Aprenda com a experincia dos outros e no se permita ser surpreendido!O maior s da aviao de caa de toda a histria foi incontestavelmente o alemo EricHartmann, piloto da fora area alem durante a II Guerra Mundial.Seu currculo impressionante: - 1.405 misses de combate - 352 vitrias confirmadas 35
  • 36. Ele atribuiu sua sobrevivncia a tantos confrontos a ter desenvolvido uma extremasensibilidade na nuca.Publicamente ele afirmou que certamente 80% de suas vitimas sequer perceberam queHartmann estava no mesmo cu que eles!Combate areo no , claro, a mesma coisa que combate individual, mas os princpios soos mesmos.Faamos um jogo que servir de ferramenta para testar e aprimorar em ns o princpio davigilncia.Mantenha consigo um pedao de papel comum.Cada vez que algum se aproximar de Voc sem ser percebido, marque um X.Opostamente, cada vez que Voc aproximar-se de algum ser sem percebido, ou mesmoapenas avistar algum conhecido antes de ser avistado pelo mesmo, marque um O.Tente manter os O em maior nmero que os XUm ms inteiro sem nenhum X a meta e, aps atingida deve ser mantida.Outra forma de aprender como se aplica o princpio a vigilncia observar ocomportamento de um dos mestres nesse quesito: o GATO.Sim, o gato domstico, Felis catus, tem muito a nos ensinar no tocante a ser e estarvigilante todo o tempo.Tente surpreender um gato.Muito difcil.Naturalmente, sua audio privilegiada parte da resposta.Mas no s isso.Um gato se move de forma surpreendentemente silenciosa e eficaz, e usa seus sentidos demaneira total.O gato no se preocupa com coisas irrelevantes.Move-se sem pensar em emprego, famlia, impostos ou auto-imagem.Ele coloca as prioridades em ordem e a primeira delas sua segurana fsica.Faa o mesmo, ou seja, priorize sua segurana fsica.Quando estiver num ambiente seguro, relaxe e permita-se ficar em verde ento, penseno emprego, famlia, impostos, auto-imagem, preocupe-se com irrelevncias.Caso contrrio, talvez Voc acabe no tendo nada para se preocupar, cortesia dos facnorase planto!Haver aqueles que certamente faro objees ao estado de esprito gerado pelas instruesdeste capitulo.Reclamaro, argumentando que no querem viver dessa forma, ou seja, alterar seucomportamento usual.Ningum obrigado a viver dessa forma.Quem quiser pode apenas ler este volume e no seguir nenhum dos princpios filosficosaqui mostrados.Todos somos livres para adotar ou no uma linha filosfica.Mas, vivemos num mundo selvagem, perigoso, repleto de feras humanas.Se quisermos sobreviver com dignidade melhor adotar os princpios filosficos que sopassados nestas pginas, pois o outro lado, o inimigo, joga sujo. 36
  • 37. No usarei as folhas deste livro para contar experincias pessoais minhas ou alheias.Este no o lugar para esse tipo de narrativa, no pertinente ou tomo, pois aqui o tema filosofia.Apenas afirmo que vivo segundo esses princpios filosficos e conheo muita gente quevive da mesma forma.Isso no nos causa nenhum desconforto.Voltemos filosofia.Qualquer coisa fora do lugar um sinal de perigo.Qualquer pessoa desconhecida aproximando-se da entrada de sua residncia deve ser vistacomo elemento em atitude suspeita.As possibilidades so de 99 para 1 que esse indivduo seja totalmente inofensivo, mas Vocestar preparado caso essa pessoa seja aquele 1 que est mal-intencionado?Algumas coisas que fazem nossa ateno se aguar so por demais bvias.Um carro estacionado junto ao meio-fio, por horas, sem que nenhum dos vrios ocupantesdeixe o interior do mesmo.Um veculo que segue o seu, mantendo sempre uma distancia constante, por mais que Vocvarie a velocidade de seu, ao longo de um trajeto de alguns quilmetros.Essas coisas, entre muitas outras, devem disparar o primeiro estgio de um alarme dentrode Voc.Qualquer pessoa que de mero observador inicie algum tipo de ao, nitidamente motivadapor sua aparncia, dever ter uma explicao para isso.Algum que lhe observa atentamente dever ter uma boa explicao para isso.Um indivduo cujo comportamento parea estar sincronizado ao seu dever ter uma timaexplicao.Colocando-se no lugar dessa pessoa, imagine se ela tem uma explicao crvel para suasatitudes.Caso essas explicaes no sejam satisfatrias, prepare-se para tomar as aes defensivasapropriadas.Uma das formas mais comuns que os sociopatas fazem uso para aproximarem-se de suasfuturas vtimas usarem de falsa identidade para ter acesso aos locais onde as pessoaspensam estar seguras (residncia, escritrio).Identificando-se como tcnicos, entregadores, vendedores, entram no local e tiram omanto de cordeiro para ento iniciarem suas aes nefastas. 37
  • 38. Qualquer pessoa pode identificar-se com funcionrio de uma empresa prestadora deservios, agente da administrao pblica, entregador de flores ou de pizza.No necessria muita criatividade para tanto.Muitas vezes pode ser difcil verificar a validade de credenciais, mas temos de ter sempreem mente que essas podem ser facilmente falsificadas.Antes de permitir a entrada de algum em nosso lar ou trabalho, deve ser pedida umaidentificao.Vacilar em mostrar uma credencial, ou uma visvel impacincia, podem ser sinais de alerta.Os fortes devem sempre se manter vigilantes; os fracos devem tomar ainda outrasprovidncias.Nas ruas, nunca se deve permitir que um desconhecido nos agarre a mo, o brao ouqualquer outra parte do corpo.Isso daria a essa pessoa uma vantagem ao inimigo, com conseqncias possivelmente fataispara Voc.Use seus olhos.No adentre locais desconhecidos os quais Voc no possa observar antes de entrar.Dobre as esquinas, a p, fazendo uma curva aberta; use os vidros das fachadas de prdiose vitrines de lojas como espelhos retrovisores, permitindo a Voc ver o que se passa emsua retaguarda; caminha prximo das paredes, para ter apenas 180o de ngulos de risco eno 360o como se tem ao andar pelo meio da rua; tenha algo slido atrs de si quandofizer alguma pausa.Tudo isso ode parecer excessivamente furtivo e melodramtico, mas aqueles que cultivaramo que pode ser chamado de uma viso ttica da vida acham essas regras normais esimples de serem seguidas.Da mesma forma bom saber que cintos de segurana, extintores de incndio e salva-vidasinflveis esto mo, ainda que jamais sejam usados, confortvel saber-se treinadopara enfrentar a selva de concreto com suas bestas.Desnecessrio frisar que nenhuma pessoa sensata abre a porta de sua casa para qualquerdesconhecido.Caso a entrada de seu lar (ou local de trabalho) no permita a prvia observao de quembate porta, mude essa porta. inaceitvel, num momento onde o mercado oferece desde olhos-mgicos at vdeo-porteiros eletrnicos, que algum no encontre um acessrio desse tipo ao alcance de seubolso.Estatsticas mostram que raro uma ameaa estar espreitando do lado de fora da porta, masestatsticas so nada no momento que Voc descobre seu caso ser aquela exceo regra! 38
  • 39. As situaes referidas nas linhas anteriores so exemplos meramente aleatrios de formasnas quais o princpio filosfico da vigilncia manifesta-se.Situaes so incontveis e recomendaes especficas preencheriam milhares de pginas,ainda correndo o risco de serem incompletas.O essencial ter sempre em mente que problemas podem surgir a qualquer momento e emqualquer lugar.Esteja avisado.Esteja pronto.Esteja alerta. 39
  • 40. Cinco: DecisoO tpico atual um dos de mais difcil aplicao por parte do homem moderno. difcil para um homem domesticado mudar seu comportamento, num instante, demolde a ser capaz de agir de forma decisiva, rpida e enrgica, para enfrentar asemergncias da violncia e do crime.Muitos, entre ns, no esto habituados s emergncias violentas especialmente quelasque s podem ser solucionadas pelo uso da fora e ao violenta de nossa parte , e essassituaes crticas requerem um esforo parturiente da vontade, para que possamos nostransformar de frangos em falces, por assim dizer.Deciso, da mesma forma que vigilncia, so, em alguma extenso, caractersticasindividuais inatas, que podem ser acentuadas.Em se tratando de combates formais, o princpio da deciso exercido e fornecido pelacadeia de comando (ou, pelo menos, deveria ser assim).Nos casos de defesa pessoal, deve ser autogerada, e esse o problema.Quando a bolha explode, quer dizer, quando se torna evidente que Voc est frente afrente com algum tipo de assalto violento no plano fsico, sua vida depende da corretaseleo do curso de aes a serem realizadas e da capacidade de efetivamente pr emprtica essas aes sem hesitao nem desvio.No h lugar para conjecturas.No h tempo.Ponderar pode significar perecer.E importante frisar aqui que o curso de aes pelo qual Voc decidiu-se , dentro decertos parmetros, menos relevante do que o vigor com o qual Voc age.A maior dificuldade enfrentada, aqui, de que o correto curso de aes a ser tomadoquando sob ataque , usualmente, o contra-ataque.Isso ruma de forma contrria ao nosso comportamento civilizado, e essa deciso normalmente difcil de ser tomada mesmo por parte de uma pessoa geralmente decidida.Fora extensa experincia pessoal, que a maioria das pessoas no amealhou ao longo davida, a melhor maneira de cultivar essa deciso ttica atravs de hipteses.O que eu faria se...? 40
  • 41. Ao pensar taticamente, ser mais fcil atingir a soluo ttica correta, e a prtica, mesmoque uma prtica terica, tende a produzir confiana em nossas solues, o que, por sua vez,tornar mais fcil para ns esse rumo de aes e, assim, mais rpido tomaremos a decisoadequada.Nossa legislao reza que se pode usar de fora suficiente e mesmo de aes violentasjustificadas para impedir que um agressor nos inflija ferimentos graves ou fatais, e essasmedidas podem ser tomadas no apenas em defesa prpria mas tambm de nossos entesqueridos ou mesmo de qualquer terceiro inocente.No se pode agir contra o assaltante aps o fato ocorrido, o que caracterizaria vingana.Tambm no se pode usar mais fora que a necessria para impedir a agresso.Mas, se algum est tentando mat-lo, Voc talvez tenha de matar esse agressor paraimpedir que o inimigo lhe mate e, desde que no haja outras alternativas, Voc estarlegalmente justificado em suas aes.A lei brasileira prev a legtima defesa para rechaar agresses fsicas graves einjustificadas, e isso permite que formulemos nossas decises defensivas de forma eficaz edentro da lei.Temos, claro, de ter certeza que nossos agressores esto tentando nos matar ou ferirseriamente (estupro e outras formas de ataque sexual violento esto inclusos nessacategoria), de que so capazes de faz-lo e que no conseguiremos impedir essa agressosem usar de violncia contra o assaltante.Essa anlise deve ser feita, literalmente, num piscar de olhos.Tendo certeza da iminncia do ataque e de sua gravidade, poderemos prosseguir no cursode aes pretendido.Um homem que claramente tencione estuprar ou sodomizar algum pode ser ferido oumorto para impedir que conclua seus intentos, caso meios menos drsticos no sejamsuficientes.Assim, se estando sob ataque, necessrio avaliar a situao e decidir instantaneamentesobre o adequado curso de aes a ser tomado, e ento agir da forma decididaimediatamente com todas as foras que Voc tiver.Quem hesita est literalmente perdido.No complique.No demore.Seja decidido. 41
  • 42. Seis: AgressividadeNa defesa, ns no iniciamos a violncia.Temos de dar ao inimigo a imensa vantagem de desferir o primeiro golpe, ou ao menostentar faz-lo.Da para frente, porm, podemos voltar nossa ateno ao que pode ser chamadootimisticamente de violncia devastadora pois essa a idia do contra-ataque, umaresposta avassaladora, uma resposta que subjugue o inimigo e ponha-o de joelhos.Ou at mais horizontal que isso...A melhor defesa o ataqueVerdade, mas no podemos aplicar essa idia no sentido estrito na conduta legal da defesapessoal.Tentemos adaptar a dia:A melhor defesa um contra-ataque explosivoAqueles que desconhecem os princpios do combate podero sugerir que o tamanho doinimigo, sua fora fsica, o armamento disponvel ou mesmo o nmero de agressoresenvolvidos tornam essa instruo invlida.Insistem, os ignorantes na matria, que o inimigo no atacar caso no tenha uma decisivapreponderncia de foras. possvel.Mas no usualmente o retrato da realidade.H inmeros crimes onde o nmero de vitimas agrupadas superava muito o de agressores.Em alguns casos documentados, a proporo chegava a ser de oito para um.Nesses casos, as vitimas dispunham de fora muito alm da suficiente para salvarem suasvidas, mas apenas teriam conseguido se houvessem dirigido sua fora, coletivamente, deforma violenta e agressiva, contra seus algozes.Falharam.Hoje, integram apenas as frias estatsticas da violncia.H incontveis outros exemplos. 42
  • 43. A vitria de uma resposta explosiva por parte de uma vitima claramente mais fraca que oagressor facilmente observvel no mundo animal.Uma pequena cadela da raa Poodle miniatura pondo um macho Pit-Bull que invadiu seuquintal para correr.Um minsculo Pardal afugentando um agressivo Gavio para longe de seu ninho.Quem assiste s vdeo-cassetadas na TV ocasionalmente tem a oportunidade de versituaes similares.Agressividade engloba incalculvel vantagem moral em qualquer combate, seja na ofensaou na defesa.Some-se a isso o fato de o atacante no esperar agressividade por parte de suas vitimas e eleser pego totalmente de surpresa.Veja-se que quando a imprensa noticia que a vitima foi mortalmente ferida por ter reagido,ou quando alguma autoridade aconselha populao que no reaja, na verdade no estofalando de reao, mas de no-cooperao integral e incondicional.O assaltante, sempre um covarde que se considera em condies superiores, no admiteconjecturas sobre sua autoridade exercida pela fora e violncia.Por isso agride mortalmente quem no o obedece risca e de pronto.No espera, porm, uma reao explosiva e violenta.Caso a pretensa vitima esteja armada, habilidade torna-se um fator mais critico quenmeros.Um homem portando uma arma de fogo potente, mecanicamente confivel, que estejaaltamente capacitado no seu uso, pode arruinar um esquadro de atiradores munidos defuzis militares em distncias curtas e se tiver a iniciativa de responder instantnea eagressivamente a um ataque montado de forma confusa.Ou seja, se ao cidado brasileiro fosse facultado o direito de possuir e portar armasadequadas ao combate, os bondes do crime no teriam vez.Mas parece que tem sempre gente torcendo pros bandidos...E fazem mais que apenas torcer!!!Claro que esse nvel de habilidade s pode ser conseguido por treinamento constante enosso esporte do tiro sofre ataques infundados por parte dos que torcem para os bandidos,inviabilizando, burocrtica e economicamente, treinos freqentes. 43
  • 44. Portanto, esse nvel de proficincia raro, igualmente, de ser obtido pelos policiais emilitares, haja vista os parcos recursos destinados ao treinamento para os confrontosviolentos.Tem, mesmo, muita gente torcendo pros manos...!Apesar desses enormes obstculos, a necessria qualificao para o combate armado podeser obtida.Para o treinamento de preciso, uma arma de ar-comprimido (chumbinho) a ferramentamais indicada. Claro, se nossa arma de porte for uma arma curta, devemos optar por umapistola de ar-comprimido.Munio barata, pouco rudo de disparo, alcance limitado, tudo permite o treino entro decasa e at de um pequeno apartamento, desde que medidas de segurana sejam postas emprtica (uso e culos de proteo, alvo adequado, proteo posterior ao alvo, etc.).Embora sua potncia seja pequena o suficiente para permitir o treino em local fechado, suficientemente potente para perfurar a pele de homem ou animal, vazar um olho, quebraruma vidraa ou ricochetear numa parede e retornar rumo ao atirador com fora suficientepara ferir. Por isso a importncia de sempre usar culos de proteo.Em se tratando de treinar o saque rpido, bem como as tcnicas de reteno da arma e dedesarmamento do agressor, uma pistola de gua (arma de brinquedo) o utenslio ideal.Sendo de colorao e formato que permitem a imediata distino entre elas e as armas deverdade, possvel o treino de confronto com total segurana, com a benesse de se poderconfirmar ter o disparo atingido ou no o alvo; afinal, um borrifo de gua pode serfacilmente observvel.Nunca se deve treinar tcnicas de combate homem contra homem com armas de verdade,ainda que desmuniciadas. E, a titulo de informao, em distancias muito prximas, umdisparo de festim pode ferir gravemente ou at matar.Muito avano foi feito, nas ultimas dcadas, em se tratando de tcnicas de combate comarmas de fogo, notadamente nos Estados Unidos e Israel.Esses mtodos avanados podem ser obtidos em muitos sites de livrarias do exterior.Apenas nunca assuma a postura de, por ter uma arma e ter concludo um curso bsico detiro, ser um expert em combate armado.Voc no mais guerreiro, por ter uma pistola, que algum msico, por ter uma guitarra...Caso no se tenha condies de obter um porte de arma (como a imensa maioria dapopulao brasileira, quer pela complexidade, quer pelo custo), ou mesmo sequer se possater uma arma de fogo (pelos mesmos motivos), talvez a opo seja por outro tipo de arma:faca, basto, tonfa, bengala.Pouco importa. 44
  • 45. H de se ter maestria sobre a ferramenta que pretendemos usar para salvar nossas vidas.A chave da maestria com armas no tem segredo:Treino, treino, treino e mais treino.Voltando ao princpio filosfico da agressividade.Como fazer para cultivar a capacidade de resposta agressiva?Creio que a resposta INDIGNAO.Leia os jornais.Oua as notcias no rdio.Veja o noticirio na televiso.Constate que essa escria ataca gente inocente.Eles no tm o direito de predar sobre pessoas inocentes!Eles no tm o direito de lhe oferecer a violncia!Eles so pessoas ruins, gente m, e Voc e eu estamos plenamente justificados em ficarressentidos com relao ao comportamento deles ao nvel da raiva.Sua resposta, caso atacado, deve ser no de medo, mas de dio.Essas duas emoes esto muito prximas uma da outra e podemos facilmente mudar deuma para outra.Nesse ponto, sua vida pende entre sua habilidade de bloquear todos os pensamentosrelativos aos seus prprios riscos e concentrar-se firmemente na meta de destruir o inimigo.O DIO permite a Voc fazer isso.A imagem da velhinha que afugenta um assaltante armado que tenta roubar sua bolsabatendo nele com uma sombrinha mostra que o dio motivou-a, e isso foi timo para ela!Essa atitude, ODIAR, no , claro, aceita nos atuais meios dominantes.Isso no traz conseqncia alguma.Aqui estamos preocupados apenas com a sobrevivncia do cidado de bem e nada mais.Depois de ter garantido a sobrevivncia do cidado honesto, podemos nos engajar emdiscusses sociolgicas. 45