Cartilha sinase

download Cartilha sinase

of 10

Transcript of Cartilha sinase

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    1/10

    Endereço para contato:Rua xxxxx, numero, xxxx / complemento.Inserção da Cidade / EstadoTelefone para contato: (xx) xxxx-xxxx / xxxx-xxxxwww.sitedainstituicao.com.br

    Logo dos Patrocinadores:

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    2/10

    Tium autem hilla dollaud andunt ut etur? Qui offic te veliquIgendent. Nam ea peris elestior mos magnis re, comnis maxOdiatur epudips untiani hiciae. Ut hiligente sequi core plitatlaut evelessimus, te dentiissi doluptint lam re alis am, coresmolorerio endamus, corporr oribus.

    Harchic tem harunt, commodio. Itat vero o mnis rest, optaecenimenti cullut repudae nullut et ipid et vel ium ape excea do

    mosto es de debit, venihit magnias pelestotas es apernatia pomnis ab int repersp eruptat iistrum quaecturit labores nati volore velibea tibeaque imi, offic tem est mi, ut qui blandic tperspere laboreri omniasit as ari dolut ressime nemperf ernaquatione es aut fuga. Opta cus dolor maximi, voluptatis veleExcesti umquid erumquas rem quunte venient.Poresciis qui aut odi dolluptatum ratibus nobitatur re sedigeFicient fugitat voluptae et am quatur?

    Antum vel int landent es doloriatem quae pedi omnihiliqui oDoloreh entions equatendipsa autatiundi tem. Et haruntis suPist, as sed modit ex estoribero dolestiur ante idus atiore, niconsedicimus as dem dolupta doluptaecta estrumque nam qreiciendae prat intus, videnih itiisqu atiore volor susam faccaAlit eventis torere plibus volorrum nes inctaturiti totas enemevelit vit volore venimiliciae prerum dit faccum eos a exeri utata sinvernatur, eatem a pra sum net inctem doluptamusaeveliquias rerfero mi, omnis ut qui totatur? Ria dolor as resto

    velibus.Fugit ad quamet expel magnatem rem qui doluptur maximueic

     Apresentação

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    3/10

    O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) foi criado em junho de 2006 . O documento, aprovado peloConselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), traz importantes contribuições para o atendimento aadolescentes autores de ato infracional.

    A proposta é dar resposta a uma demanda social que, nos últimos anos, vem se tornando um desafio cada vez mais complexopara a sociedade brasileira: a responsabilização e o atendimento aos jovens em conflito com a lei.

    Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tenha uma sessão exclusiva sobre o tema, as medidas socioeducativas

    são pouco conhecidas pela sociedade em geral, que por vezes tende a pensar que não há responsabilização para os jovens quecometem ato infracional. Como conseqüência, grande parte da sociedade constrói mitos e tabus sobre o assunto.

    O Sinase surge em um contexto de agravamento da violênciaagentes. O Mapa da violência IV: os jovens do Brasil, realizadCiência e a Cultura) em 2004, revela um crescimento expresde homicídio.

    Entre 1980 e 2002 o índice apresentou 11,4% de redução phabitantes, para 561. Entretanto, quando analisada apenasmesmo indicador.

    Como mostra o estudo, enquanto entre “não jovens”(pessoaapenas 3,3% dos óbitos, na juventude esta é a causa de 39,9

    A Constituição Federal de 1988 e o ECA entendem a infância e a adolescência como períodos especiais de desenvolvimento doindivíduo – e, conseqüentemente, como foco de atenção prioritária por parte do Estado, da sociedade e da família. Isso valetambém para os casos em que adolescentes cometem ato infracional.

    O Sinase vem para regulamentar esse princípio. Construído a partir da colaboração de diversos atores do Sistema de Garantiasde Direitos, o documento reúne várias diretrizes para o processo de implementação das polític as e programas de atendimentoa adolescentes em conflito com a lei, no âmbito da União, dos estados e dos municípios.

    Em seu texto, traz desde referenciais para o trabalho de organizações governamentais e não-governamentais que atuam

    na área a orientações para a gestão e o financiamento das políticas públicas. Também propõe parâmetros pedagógicos earquitetônicos para as unidades de atendimento.

    O desafio, agora, é fazer com que o Sinase torne-se realidade, impactando diretamente não apenas na política de atendi-mento socioeducativo, mas também na maneira como a sociedade olha para os adolescentes em conflito com a lei.

    O aumento da violência foi acompanhado pelo crescimento dlevantamentos realizados pela Secretaria Especial de Direitototal de jovens cumprindo medida socieducativa em meio fe

    Nesse cenário de vulnerabilidades, o Sinase vem como estrapoder público nos i nvestimentos em medidas socioeducativpunição dos adolescentes autores de ato in fracional, garant

    O que é o Snase? Conheça a rea

    SAibA mAiS:A prática de ato infracional está descrita no ECA do artigo 103 ao 128

    SAibA mAiS:Conheça o Sinase na íntegra emhttp://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/spdca/sinase

    SAibAO estudo complethttp://www.unes

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    4/10

    Para entender as propostas do Sinase, é impor tante relembrarmos quais são as medidas socioeducativas. Elas estão descritasno artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente e variam de acordo com a gravidade do delito cometido.

    Advertência (art.115)Repreensão verbal, feita por um juiz ou autoridade legal, que é transformada em documento e assinada pelas partes envolvi-das.

    Obrigação de Reparar o Dano (art. 116)

    Essa medida pode ser determinada quando a infração provoca danos patrimoniais. Nela, o adolescente restitui o bem materialou compensa o prejuízo à vítima de alguma outra forma.

    Prestação de Serviços à Comunidade (art. 117)O adolescente em conflito com a lei realiza tarefas gratuitas junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas ou estabeleci-mentos similares, ou em programas comunitários ou governamentais. A prestação de serviços deve atender às aptidões do jovem e a jornada não deve exceder oito horas semanais. O período máximo dessa medida é de seis meses e ela não podeprejudicar a freqüência do adolescente à escola ou à jornada normal de trabalho.

    Liberdade Assistida (arts. 118 e 119)Consiste no acompanhamento do adolescente por um orientador voluntário, recomendado por alguma entidade ou programade atendimento. Ao orientador, com apoio de autoridade competente, cabe acompanhar e orientar o jovem, inserindo-o, casonecessário, em programas de auxílio e assistência social. Também acompanha-se a freqüência escolar e, em caso de maioresde dezesseis anos, há encaminhamento para cursos profissionalizantes. A medida deve durar ao menos seis meses, podendo,a qualquer momento, ser prorrogada, revogada ou substituída por outra.

    Semiliberdade (art. 120)O adolescente deve pernoitar ou seguir determinada rotina econdições. É lhe dada permissão para realizar atividades extnos horários estabelecidos e cumprir as atividades propostasensino e cursos profissionalizantes, além do trabalho junto à

    Internação em estabelecimento socioeducativo (arts. 123 a Medida privativa de liberdade, durante a qual o jovem partic

    tem acesso ao lazer, à informação, à cultura e a todas as formCriança e do Adolescente. Da mesma forma que as medidas A internação não pode exceder três anos de duração e só devgrave ameaça ou violência à pessoa, houver reiteração no comedida socioeducativa.

    Sobre a internação• Há diversos direitos relacionados a essa medida e que muit• Receber escolarização e profissionalização;• Ter acesso aos meios de comunicação social;• Caso desejado, receber assistência religiosa segundo a cren• Manter posse de o bjetos pessoais, dispondo de local seguro• Realizar atividades culturais, esportivas e de lazer.

    O que dz o ECA?

    SAibA mAiS:Uma das preocupações centrais do Sinase é garantir que o adolescente emconflito com a lei não seja apartado do convívio comunitário. Por isso, odocumento estabelece que o atendimento seja sempre realizado no localmais próximo o possível da residência do j ovem. Isso vale, inclusive, para oscasos de internação.

    SAibAA internação provprescinde da senttempo em que o a

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    5/10

    Por que u sstea? Prncípos do

    O Sinase organiza-se como um subsistema dentro do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGD). Aoorganizar as políticas públicas de fo rma sistêmica, garante-se um melhor ordenamento para as questões que gravitam emtorno a uma mesma temática, reduzindo-se, assim, a complexidade inerente ao atendimento aos direitos desse público.

    É por isso que, no caso do Sinase, seu bom funcionamento prevê a articulação com outras áreas, como Saúde, Educação,Assistência Social, Justiça e Segurança. Somente com todos esses serviços sendo oferecidos de forma satisfatória é possívelgarantir integralmentre os direitos do adolescente autor de ato infracional.

    Para que as medidas socioeducativas aconteçam, é preciso garantir a articulação entre as áreas acima ci tadas. Para tal, em seutexto o Sinase orienta para:

    • O estímulo à prática da i ntersetorialidade;• A promoção de campanhas conjuntas destinadas à sociedade em geral e aos profissionais da área, voltadas para a concret-ização da Doutrina de Proteção Integral adotada pelo ECA;• A promoção de discussões, encontros e seminários conjuntos;• O conhecimento das atribuições de cada ente federativo e de seus órgãos, evitando a sobreposição de ações;

    • O papel fundamental dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente como articuladores dessas ações.

    SAibA mAiS:O Sistema de Garantia dos Direitos (SGD) tem como objetivo promover a proteção integral àcriança e ao adolescente. Nele estão contempladas as ações promovidas pelos três poderes(Executivo, Legislativo e Judiciário), pelo Poder Público em suas três esferas (União, estados,Distrito federal e municípios) e pela sociedade civil. Divide-se em três eixos: promoção,defesa e controle social.

    Sinase – Sistema Nacional deAtendimento Socioeducattivo

    Sistema de Justiça eSegurança Pública

    SUAs – Sistema únicode Assistência Social

    Sistema educacional SUS – Sistemaúnico de Saúde

    Sistema de Garantia de Direitos

    Respeito aos direitos humanosAplicar aos adolescentes em medida socioeducativa os valorUniversal: liberdade, solidariedade, justiça social, honestidadreligiosa, étnico-racial, de gênero e orientação sexual.

    Fundamentação: Declaração Universal dos Direitos Humano

    Responsabilidade compartilhada entre a família, a sociedad

    Família, comunidade, sociedade em geral e poder público deadolescentes. É também importante que a sociedade e o podque a família e a comunidade fiscalize e acompanhe o Estad

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 227); ECA (art. 4

    Adolescente como pessoa em situação peculiar de desenvolÉ preciso respeitar a situação peculiar de desenvolvimento dpresente no Código de Menores, que considerava o adolescelescência é um momento crucial do desenvolvimento humade sua objetividade.

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 227); ECA (arts. 3

    Prioridade absoluta para a criança e para o adolescenteNão é porque o adolescente cometeu ato infracional que lhesocioeducativas devem respeitar todos os direitos descritos nfamiliar e comunitária, e profissionalização e proteção ao tra

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 227); ECA (art. 4

    LegalidadeAgentes públicos não podem suprimir direitos que não sejamgarantir que isso seja observado, o ECA prevê punições para nação em seus artigos 230 a 236 e 246.

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 5º, inciso II)

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    6/10

    Prncípos do Snase

    Respeito ao processo legalTodos os trâmites do processo legal precisam ser cumpridos e documentados. Isso inclui: a fundamentação de toda e qualquerdecisão realizada no curso do processo (inclusive a própria sentença, que precisa se pautar em provas concretas de autotiae de materialidade); presunção de inocência; direito ao contraditório (direito à acareação, a juiz imparcial e a igualdade decondições no processo); ampla defesa; direito ao silêncio; direito de não produzir provas contra si mesmo; defesa técnica poradvogado em todas as fases; informação sobre seus direitos; identificação dos responsáveis pela sua apreensão; direito deser ouvido pessoalmente pela autoridade competente; direito de ser acompanhado pelos pais ou responsáveis; assistência judiciária gratuita e duplo grau de jurisdição.

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 227, § 3º, inciso IV)

    Excepcionalidade, brevidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimentoEsses princípios são complementares e se fundamentam na premissa de que a medida socioeducativa não deve se desenvolverem situação de isolamento do convívio social. Outro ponto que deve ser observado é relacionado ao atendimento inicial inte-grado, de modo que o adolescente acesse, preferencialmente no mesmo lugar, o Judiciário, o Ministério Público, DefensoriaPública, Segurança Pública e Assistência Social.

    Fundamentação: ECA (art.88)

    Incolumidade, integridade física e segurançaEssas são responsabilidades do poder público, que além de zelar pela segurança e pela integridade física e mental do adoles-cente privado de liberdade, deve reparar qualquer dano causado ao jovem que estiver sob sua custódia.

    Fundamentação: ECA (arts. 94, 124 e 125)

    Respeito à capacidade do adolescente de cumprir a medida; às circunstâncias, à gravidade da infração e às necessidades

    pedagógicas do adolescente na escolha da medida, com preferência por aquelas que visam ao fortalecimento dos vínculosfamiliares e comunitáriosMais que mera responsabilização, a medida socioeducativa deve ser fundamentada no respeito à equidade (no sentido dedar tratamento adequado e individualizado a cada adolescente a quem se atribua ato infracional); assim como considerar as

    necessidades sociais, psicológicas e pedagógicas do adolescrapidez e tendo como objetivo o pleno desenvolvimento do

    Fundamentação: ECA (arts. 100 e 112)

    Incompletude institucional, caracterizada pela utilização doas políticas setoriais no atendimento aos adolescentes

    A incompletude institucional relaciona-se à concepção de qunão-governamentais para a organização das políticas de atesocioeducativo não deve acontecer de forma isolada, ela preao atendimento dos direitos dos adolescentes.

    Fundamentação: ECA (art. 86)

    Garantia de atendimento especializado para adolescentes coA Carta Magna prevê que a pessoa com deficiência receba atum adolescente com deficiência que cometa ato infracionaldesvantagem no sistema socioeducativo.

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 227)

    Municipalização do atendimentoTanto as medidas socioeducativas quanto o atendimento i nilimite geográfico do município. É importante observar que amesma acepção do conceito de municipalização adotado pe

    modalidade de descentralização política ou administrativa.

    Fundamentação: ECA (art. 88)

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    7/10

    Prncípos do Snase Dvsão de res

    Descentralização político-administrativa mediante a criação e a manutenção de programas específicosA descentralização política diz respeito à distribuição de competências na formulação das políticas entre os entes federativos(União, estados, Distrito Federal e municípios).Já a descentralização administrativa refere-se à opção do governo em envolver organizações não-governamentais na ex-ecução das políticas públicas. No caso do atendimento socioeducativo, a Constituição Federal determina que é de competênciada União coordenar e formular regras gerais de atendimento, enquanto os estados, o Distrito Federal e os municípios devemgerenciar, coordenar e executar os programas de atendimento no âmbito de suas competências

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 204); ECA (art. 88)

    Gestão democrática e participativa na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveisA Carta Magna prevê que todo poder emana do povo e que seu exercício pode ocorrer de forma direta em algumas situaçõesespecificadas na própria Lei. Uma dessas formas é na formulação da política e no controle das ações em todos os níveis, que,ocorre por meio dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente – locus institucionalizado pelo ECA para a participaçãoda sociedade civil. Fundamentação.

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 204)

    Co-responsabilidade no financiamento do atendimento às medidas socio educativasO princípio da “prioridade absoluta” encontra-se atrelado à destinação privilegiada de recursos públicos para a área. Comoprevê-se também a descentralização político-administrativa, esse financiamento deve ser compartilhado entre todos os entesfederativos (União, estados, Distrito Federal e municípios).

    Fundamentação: Constituição Federal (art. 227); ECA (art. 4º)

    Mobilização da opinião pública para a participação dos diversos segmentos da sociedade

    O tratamento dado pelos segmentos da sociedade, em especial os meios de comunic ação, ao adolescente a quem se atribuiato infracional deve receber atenção redobrada, com cuidado especial para não se cair em um discurso hostil e baseado noclamor por mais repressão.

    Fundamentação: ECA (art. 88)

    Entenda melhor os papéis comuns e específicos a cada esfer

    _Todos

    _Estados

    _Municípios

    _Estados e municípios

    _União

    • Estabelecer normas para o atendimento socioeducativo• Financiar em conjunto com as outras esferas a execuçãoapuração de ato infracional.• Fornecer as condições necessárias ao pleno funcioname

    • Elaborar o Plano Estadual de Atendimento Socioeducat• Criar, manter e desenvolver os programas de atendime

    internação, inclusive de internação provisória.• Prestar assistência técnica e suplementação financeira para regular a oferta de programas de meio aberto.

    • Elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeduca• Criar e manter programas de atendimento para a execu• Estabelecer consórcios intermunicipais e, subsidiariamevolvimento das medidas socioeducativas de sua competê

    • Dar condições para o funcionamento do Plantão Interin• Proporcionar formação inicial e continuada sobre a temequipes das entidades conveniadas envolvidas no atendi• Viabilizar o acesso de entidades de defesa dos DCA e deeducativo sob sua responsabilidade.

    • Elaborar o Plano Nacional de Atendimento Socioeducat• Coordenar o Sinase

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    8/10

    Coo gerr os prograas socoeducatvos?

    Seja estado ou município, o Sinase prevê a implementação de um grupo gestor responsável pela integração dos demaisgestores do sistema socioeducativo, pela interlocução entre os diferentes atores que i ntegram as comunidades educativas epor garantir o compartilhamento coletivo do poder nos processos decisórios.

    Em sua composição, esse grupo colegiado deve reunir:1. O dirigente do sistema socioeducativo2. A equipe diretiva/gerencial do sistema socioeducativo3. Diretores de unidades e/ou programas de atendimento socioeducativo

    E suas atribuições serão:• Coordenar, monitorar e avaliar os programas que compõem o sistema socioeducativo• Articular estrategicamente junto aos Conselhos de Direitos• Garantir a discussão coletiva dos problemas, a pluralidade de idéias e experiências e a obtenção de consensos em prol daqualidade dos serviços e dos valores democráticos• Assegurar e consolidar a gestão democrática do sistema socioeducativo em todas as instâncias que o compõem• Garantir a transparência, mostrando à sociedade o funcionamento e os resultados obtidos pelos programas de atendimentosocioeducativo• Elaborar e pactuar o con junto de regras e normas a serem instituídas

    Composição do quadro de pessoalAlém de prever a formação do grupo gestor, o Sinase ainda estabelece as equipes mínimas para a realização de cada uma dasmedidas socioeducativas

    *O profissional de‘referência socioeducativo’devepossuir superiorcompleto ou terfunção degerência ou coordenação noslocaisde prestação deserviçosà comunidade.**Equipe para o atendimento deaté20 adolescentes.***Equipe para o atendimento deaté40 adolescentes.****Quando houvercustódia hospitalar,é necessário queum socioeducadorseja designado para cada adolescente

    Prestação de serviço à comunidade Semi-liberdade**Liberdade Assistida Internação***

    - 1 técnico a cada 20 adolescentes- 1 ‘referência socioeducativo’* a

    cada dez adolescentes- 1 orientador socioeducativo paraaté dois adolescentes

    1 coordenador técnico1 assistente social

    1 psicólogo1 pedagogo1 advogado2 socioeducadores para cada jornada1 coordenador administrativo (demaiscargos nessa área devem ser nomeadosconforme a demanda)

    1 diretor1 coordenador técnico

    2 assistentes sociais2 psicólogos1 pedagogo1 advogadoDemais profissionais para o desenvolvimentoda saúde, escolarização, esporte, cultura, lazer,profissionalização e administração1 socioeducador a cada dois (caso haja altorisco de fuga ou atendimento especial) oucinco adolescentes (demais casos)****

    Para Liberdade AssistidaComunitária (LAC)

    - 1 técnico a cada 20 orientadorescomunitários- 1 orientador comunitário para atédois adolescentes

    Para Liberdade AssistidaInstitucional (LAI)- 1 técnico para até 20 adolescentes

    Parâetros pe

    Ao tratar da ação e da gestão pedagógicas das medidas sociformação de um cidadão autônomo e solidário, que se relac

    Para isso, o primeiro passo é a criação do Projeto Pedagógicomentos institucionais, dentre eles, o regimento interno, as n

    Um bom Projeto Pedagógico precisa:• Conter o planejamento das ações mensais, semestrais e an

    impacto das ações e dos resultados obtidos;• Ser desenvolvido com a participação da equipe institucion• Contemplar objetivos, público-alvo, capacidade de atendimsos humanos e financeiros, monitoramento e avaliação.

    Alguns princípios que devem ser seguidos pelo atendimento• Respeito à singularidade e à in dividualidade do adolescen• Participação dos adolescentes na construção, monitorame• Disciplina como processo norteador do processo pedagógi• Espaço físico e sua organização espacial condizentes com o• Contemplar questões de diversidade cultural, igualdade étmetodológica dos programas socioeducativos;• Formação continuada dos atores sociais envolvidos no siste

    _Plano Individual de Atendimento (PIA)

    PIA é outro importante documento proposto p elo Sinase. Ele fuadolescentes que passam pelo sistema socioeducativo. Deve co

    Também informa sobre os programas e projetos nos quais o jovO Plano Individual de Atendimento deve contemplar informaçõ

    • Avaliação inicial da criança e adolescente, nas áreas jurídica, p• Acesso a p rogramas de escolarização, esportes, saúde, cultura• Garantia de condições adequadas de habitação, alimentação• Acesso à documentação.• Acompanhamento técnico com equipe multiprofissional, inc• Assistência jurídica ao adolescente e sua família.• Relatórios constantes de acompanhamento.• Articulação com outras entidades e programas de atendimen

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    9/10

    Parâetros arqutetôncos

    O Sinase, mais que determinar que a estrutura física das unidades de atendimento socioeducativo esteja no Projeto Ped-agógico, apresenta uma série de normas e definições técnicas a serem seguidas. Elas valem para os centros de internaçãoprovisória, semiliberdade e internação.

    Conheça uma síntese sobre o que prevê o documento:

    _Todos

    _Internação

    _Internação provisória

    _Semiliberdade

    • Estabelecer diálogo com a comunidade próxima ao local;• Fixar a capacidade máxima e mínima de atendimento;• Prever iluminação artificial em toda a unidade, assim como gerador de energia;• Dar preferência a paredes lisas e de pintura lavável;• Garantir a drenagem da água pluvial;

    • Garantir separação física e visual entre setores masculinos e femininos;• Não construir a uni dade em mesmo espaço em que há prisão para adultos;• Cuidar para que os espaços considerem as ações administrativas e técnico-pedagógicas de educação, saúde, direitossexuais e à maternidade, visitação familiar, esporte, cultura, lazer e profissionalização;• Não ultrapassar em 40 o máximo de adolescentes atendidos em um mesmo centro (Resolução nº46/96 do Conanda);• Abrigar no máximo três adolescentes por quarto;• Em unidades femininas ou mistas, prever espaço para alojamento conjunto de bebês e mães, até no máximo seismeses de idade;• Prever rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.

    • Em casos em que há mais de uma unidade no mesmo terreno, assegurar a separação entre o atendimento e asatividades pedagógicas da internação provisória e da internação.

    • Não exceder o número de 20 adolescentes;• Estar localizada em bairros residenciais;• Prever espaços para atendimento individualizado e em grupo, para a coordenação, cozinhae área de serviço, além de quartos e banheiros;• Restringir a quatro o máximo de adolescentes por quarto (estes devem ter ao menos 5m²)

    Gestão e fnan

    Dois pontos fundamentais são tratados nesta seção do Sinassocioeducativo no orçamento público e o papel central dos CSistema.

    É preciso que Uni ão, estados e municípios comprometam-seque o Sinase seja custeado pelo orçamento da seguridade soAdolescente (também chamado Fundo da Infância e da Ado

    Em relação à gestão, é importante que os Conselhos dos Diretransferência de recurso. Algumas das funções que esses órg• Disponibilizar informações organizadas e sistematizadas s• Mobilizar a opinião pública sobre o tema;• Capacitar constantemente seus integrantes;• Desenvolver uma política articulada em todo o território n• Formar grupos de trabalho específicos que ajudem na elabadolescente;• Realizar reuniões periódicas de interlocução com os Conse

    _Conselhos Tutelares

    Estes órgãos também possuem papel fundamental para o cumatualizado o Sistema de Informação para a Infância e Adolescêndiagnósticos municipais, estaduais e nacionais, de modo a nort

  • 8/16/2019 Cartilha sinase

    10/10

    montoraento e avalação Pró-snase

    Para facilitar os processos de monitoramento e de avaliação do Sinase, prevê-se a criação do Infroinfra – Controle Informacio-nal de Adolescentes em Conflito com a Lei. Esse banco de dados permitirá a consolidação de dados de diferentes estados e acoleta de informações sobre o adolescente em conflito com a lei e as medidas aplicadas.

    O sistema irá registrar dados das condições socioeconômicas do jovem, o processo de apuração do ato infracional, a aplicaçãoe o acompanhamento das medidas, a avaliação das entidades e programas de atendimento e o cadastro dos técnicos e orien-tadores responsáveis pelo adolescente.

    Além disso, foram desenvolvidos quatro eixos de avaliação das medidas socio educativas: direitos humanos, ambiente físico einfra-estrutura, atendimento socioeducativo e gestão de recursos humanos.

    A Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adnal da implementação do Sinase. Para tal, crio u o programa Atendimento Socioeducativo).

    Uma das ações previstas é o projeto Na medida certa, voltadmeio aberto e fechado. A ação abrange unidades de internaFederal, além de financiamento para o meio aberto nos mun

    Também está contemplada no Plano de Direitos de Cidadande internação e semiliberdade; o apoio a programas de atennas Defensorias Públicas; a inclusão prioritária dos adolescede formação/cursos de especialização. Todas essas ações mobilizarão um montante de recursos fina2011. O trabalho é acompanhado pela Comissão Intersetoriacomposta por oito Ministérios, quatro Secretarias vinculadas

    Criança e do Adolescente e o Conselho Nacional da Assistênc

    _São objetivos do Pró-sinase:

    • Instituir o Sistema Nacional de Atendimento Socioedicativo;• Municipalizar as medidas em meio abertos nos municípios de• Promover a reestruturação física das unidades d e internação • Fortalecer o atendimento em saúde, educação, profissionaliza• Qualificar as equipes de atendimento com enfoque em gêner

    SAibA mAiEstá em tramitação no Legislatium plano individual de cumprimos programas socioeducativos, a