Marketing Contemporâneo MBA Camila C Aguiar. 2 IntroduçãoIntrodução RPA.
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CAMILA GUIOTTI
MARKETING – Do Marketing Tradicional ao Marketing Digital
Assis – SP
2014
Av. Getúlio Vargas, 1200 – Vila Nova Santana – Assis – SP – 19807-634
Fone/Fax: (0XX18) 3302 1055 homepage: www.fema.edu.br
CAMILA GUIOTTI
MARKETING – Do Marketing Tradicional ao Marketing Digital
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis – IMESA e à Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA, como requisito do Curso de Graduação em Administração.
Orientanda: Camila Guiotti
Orientador: Prof. Paulo Sergio da Silva
Assis – S.P.
2014
FICHA CATALOGRÁFICA
Guiotti, Camila. Marketing – Do Marketing Tradicional ao Marketing Digital. / Camila Guiotti. Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA: Assis 2014. Orientador: Paulo Sérgio da Silva Trabalho de Conclusão de Curso - Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis - IMESA
Palavras chave: Marketing Digital, Marketing Online, Marketing Viral.
CDD: 658
Biblioteca da FEMA.
MARKETING – Do Marketing Tradicional ao Marketing Digital
CAMILA GUIOTTI
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis – IMESA e à Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA, como requisito do Curso de Graduação em Administração, analisado pela seguinte comissão examinadora
Orientador: Prof. Paulo Sergio da Silva
Examinador (1):
DEDICATÓRIA
Dedico esse projeto ao meu pai, que não está comigo de corpo presente mas
estará eternamente em meu coração. Essa conquista eu dedico ao senhor que
me ensinou a nunca desistir, por mais árduo que seja o caminho.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse е nãо somente
nestes anos como universitária, mаs que еm todos оs momentos é o meu
grande guia e meu maior mestre.
À Instituição por todos os apoios a mim dispensados e a essa grandiosa
oportunidade.
Ao mеυ orientador, por sua confiança, paciência e valiosa ajuda.
Agradeço à minha mãe Maria, heroína que me deu forças e incentivo nas
horas mais difíceis.
Obrigada aos meus irmãos que nоs momentos dе minha ausência dedicados
ао estudo, sеmprе fizeram entender qυе о futuro é feito а partir dа constante
dedicação nо presente!
Agradeço aos meus amigos que fizeram parte da minha formação e que vão
continuar sempre presentes na minha vida com toda a certeza.
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte de tudo isso, meu muito
obrigada.
“Quando uma criatura humana desperta para
um grande sonho e sobre ele lança toda a
força de sua alma, todo o universo
conspira a seu favor.”
Johann Wolfgang von Goethe
RESUMO
Esta pesquisa é sobre a evolução do Marketing e seus conceitos, aborda
também a definição do marketing digital, como se dá o seu funcionamento e
suas aplicações, quais são os seus benefícios e suas utilidades, funções e
suas diversas nomenclaturas, buscando assim esclarecer as diferenças e
semelhanças entre esses termos.
Partimos da premissa de que o Marketing evoluiu consideravelmente nos
últimos sessenta anos, tornando-se mais presente nas empresas e na vida das
pessoas e essa evolução trouxe transformações significativas. Essas
transformações vêm sendo notadas constantemente, e com uma maior ênfase
no Marketing Digital, em decorrência da globalização e do maior acesso à
internet, que é considerada a ferramenta mais importante do Marketing Digital.
O objetivo principal é trazer de forma mais clara e sucinta as discrepâncias
que possam existir entre esses diferentes nomes dados ao marketing digital,
tornando o seu entendimento mais fácil, assim como facilitando o emprego
adequado de cada uma de suas nomenclaturas.
Dentre os vários termos usados para mencionar o Marketing Digital,
encontramos com maior frequência Marketing Online, Marketing Virtual e
Marketing Viral. Superficialmente, todas essas nomenclaturas se referem a
“digital”, no entanto, alguns desses termos não têm o mesmo significado, e
esse fator é passível de confusão e mau entendimento.
Verifica-se ainda a grande ascensão das redes sociais e a infreável
concorrência entre as empresas para alcançar altos índices de acesso em
suas fan pages e, assim, conseguirem seguidores.
Palavras-chave: Marketing Digital, Marketing Online, Marketing Viral
ABSTRACT
Abstract
This research is about the Marketing‟s evolution and its concepts, it also
defines Digital Marketing, how it works and its applications, what are its
benefits and its usefulness, functions and its various nomenclatures, trying, this
way, to clarify the differences and similarities between these terms.
Starting with the premise that the Marketing developed considerably in the last
sixty years, it became more evident on companies and on peoples‟ lives and its
evolution brought about some significant changes. These transformations have
been constantly noticed and with more emphasis at the Digital Marketing, as a
result of the globalization and of the higher internet access, which is
considered the most important tool of the Digital Marketing.
The mainly aim is to bring with a clear and summarized way, the discrepancy
that can exist between these different names given to the Digital Marketing,
resulting its understanding easier, and therefore, making it easy the adequate
nomenclatures of each ones.
Within the lots of terms to mention the Digital Marketing, it is found more often
the Online Marketing, Virtual Marketing and Viral Marketing. Superficially, all of
these nomenclatures refer to “digital”, but some of them do not have the same
meaning and this factor is passive to confusion and misunderstanding.
It is also verified the great ascent of the networks and the unstoppable
competition between the companies to reach higher rates of access in their fan
pages and also followers acquisition.
Key-words: Digital Marketing, Online Marketing, Viral Marketing.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................11
2 MARKETING..............................................................................13
2.1 DO MARKETING DIRETO AO MARKETING DIGITAL.................. ............17
2.2 HISTÓRIA DO MARKETING DIGITAL......................................................24
2.3 MARKETING DIGITAL E DE RELACIONAMENTO...................................30
2.4 MARKETING ONLINE………………………………………………..................38
2.5 MARKETING DE CONTEÚDO…………………………………………………..40
2.6 MARKETING VIRAL………………………………………………………...........43
3. A INTERNET.............................................................................47
3.1 A INTERNET COMO CANAL DE MARKETING.........................................49
4 O MARKETING DIGITAL NAS MÍDIAS SOCIAIS E NAS REDES
SOCIAIS.......................................................................................51
4.1 O ASPECTO VIRAL DAS MÍDIAS E REDES SOCIAIS..............................54
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................59
REFERÊNCIAS.............................................................................61
1. INTRODUÇÃO
O Marketing vem sofrendo transformações constantes desde o seu surgimento
até os dias atuais. Consideravelmente, sua evolução vem facilitando a
aproximação entre as empresas e os consumidores. Juntamente com o
surgimento da internet e seu crescimento também avassalador, muitas
terminologias inovadoras na área do Marketing foram criadas e introduzidas no
âmbito de trabalho, onde o Marketing Digital vem ganhando destaque.
Entretanto, essas terminologias nem sempre são aplicadas de maneira correta
e pontual. Pode-se facilmente observar que, atualmente, há vários termos ou
nomenclaturas semelhantes que se referem ao Marketing Digital, mas a
conceituação desses termos, frequentemente ignorada, traz confusões e
permite erros contundentes para aqueles que, desavisadamente, resolvem
utilizá-los.
Como a Internet aparece como meio de pesquisa, informação e comunicação
forte por excelência, essa pesquisa buscou encontrar as nomenclaturas mais
utilizadas e conceituá-las de modo a conseguir um consenso. E,
consequentemente, foi levantado um breve histórico do Marketing Digital, suas
vertentes e do nascimento do que é chamado „virtual‟.
O tema marketing digital é bastante novo. Diante desse fator dúvidas sobre o
assunto são frequentes. Como por exemplo, a forma bastante popular com que
a palavra marketing é explorada, portanto se pensa que qualquer coisa feita
para se promover, está ligada ao marketing. Essa popularização vem também
para a parte de comunicação online, deixando assim dúvidas de qual termo
exato de cada termologia.
O Marketing Digital é utilizado nos mais variados segmentos mercadológicos e
com diversos significados. Nossa proposta é, através de levantamento
bibliográfico, mostrar as diferenças e trazer maiores esclarecimentos sobre o
assunto que abrange o marketing Digital.
Sendo assim, a proposta dessa pesquisa é trazer de forma mais clara e
objetiva essa diversidade de termos usados para o marketing digita l, definindo
cada um deles e apontando suas possíveis semelhanças e diferenças, além de
abordar de maneira sucinta, porém clara e objetiva, algumas formas
aplicações do Marketing Digital nas Mídias e Redes Sociais na atualidade.
Visando um consenso, a metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica e
eletrônica.
Estabelecendo como objetivo principal dessa pesquisa trazer de forma clara e
sucinta as discrepâncias que possam existir entre os diferentes nomes dados
ao Marketing Digital, tornando o seu entendimento mais fácil, assim como
facilitando o emprego adequado de cada uma de suas nomenclaturas, esse
trabalho buscou fontes capazes de esclarecer e conceituar os termos mais
utilizados no Marketing para a Internet nos dias de hoje.
2. MARKETING
Nos últimos sessenta anos, o marketing se tornou mais presente nas
empresas e na vida das pessoas. Segundo Philip Kotler (2010), no livro
Marketing 3.0, o marketing depende de três disciplinas importantes: a gestão
de produto, a gestão de clientes e a gestão da marca. Kotler (2010) analisa
que a gestão de produto era muito presente nos anos 1950 e 1960, evoluindo
para a gestão de cliente entre os anos 1970 e 1980. Entre os anos 1990 e
2000, a gestão evoluiria para a gestão de marca.
O marketing evoluiu consideravelmente desde então, e continua sofrendo
transformações diariamente. Segundo Kotler (2010) marketing é um processo
social e gerencial através do quais indivíduos e grupos obtêm o que
necessitam e desejam por meio da criação e troca de produtos e valores com
outras pessoas.
E isso vem se tornando mais fácil hoje em dia através do marketing digital,
podemos definir o marketing digital como um modelo de negócios onde a
internet é a principal ferramenta de realização de ações promocionais, que
tem por objetivo divulgar produtos e serviços.
O marketing digital representa também uma ferramenta competitiva já que a
internet não está restrita somente aos computadores. O desenvolvimento
constante de novas tecnologias trouxe a capacidade de ampliar o potencial
das estratégias do marketing digital, pois faz com que cada vez mais
dispositivos se tornem capazes de acessar a internet.
O Marketing, de acordo com o dicionário Aurélio (apud Albernaz et al, 2010, p.
02), é o “estudo das atividades comerciais, que, partindo do conhecimento das
necessidades e da psicologia do consumidor, procura dirigir a produção
adaptando-a ao melhor mercado; estudo de mercado; mercadologia”.
Conceituações e definições diferenciadas serão encontradas ao partirmos para
as linhas de pesquisas científicas, como, por exemplo, de acordo com
ARMSTRONG E KOTLER (1998, p. 03), o Marketing é considerado como “o
processo social e gerencial através do qual indivíduos e grupos obtêm aquilo
que desejam e de que necessitam, criando e trocando produtos e va lores uns
com os outros”.
Vê-se um aumento da capacidade mercadológica que corresponde ao avanço
da tecnologia digital.
Segundo MENDONÇA (2013, p.12): “com o surgimento da internet, ao longo
da evolução das tecnologias de informação e comunicação, a busca por
informações tornou-se parte essencial da rotina das pessoas”. O autor afirma
ainda que:
“A facilidade de se propagar ideias, notícias, conhecimentos, entre
outros, neste meio, fez com que profissionais se apropriassem de
ferramentas, recursos e aplicações de marketing para publicitar ao
público desejado de forma mais eficiente.”
Novos conceitos e hábitos ainda não existentes, com o advento da internet,
foram surgindo e catalisando o avanço da tecnologia, trazendo facilidades e
linhas de pensamento ainda desconhecidas. Cada vez mais, métodos e
produtos são criados. Juntamente a esse avanço, da internet e da tecnologia,
que caracteriza um período de transição de todo o mundo, a globalização faz
com que a rapidez seja característica imprescindível no mundo dos negócios.
Segundo Drucker (1999), apud AKIRA et al (2008, p. 15) “um dos grandes
desafios gerenciais a serem enfrentados pelas organizações atuais, é a
necessidade de estarem preparadas para agir em um ambiente de mudanças
constantes.” Dessa forma, as empresas têm a necessidade de serem
receptivas em todos os aspectos, visualizando essas novas situações como
oportunidades, de forma a torná-las eficazes dentro e fora da organização. Só
assim, elas conseguirão garantir sua sobrevivência num mercado al tamente
competitivo.
De acordo com Andrade (2013), em um artigo para a Revista Exame (2013,
p.1) “a evolução dos meios de comunicação encontrou na internet o ambiente
para possibilidades antes impensáveis”.
O surgimento da internet configura um marco na história da comercialização
de produtos. As mudanças podem ser observadas nos hábitos individuais e
coletivos, no avanço e o no crescimento da tecnologia em todos os setores e
no poder que a internet adquiriu sobre a vida das pessoas em quase todos os
aspectos da vida, se não em todos. Dando seguimento às alterações nos
hábitos de consumo, as organizações comerciais começaram a visualizar a
internet como uma forma de comunicação de importância ímpar e vultosa para
os seus planejamentos de marketing.
Para ALBERNAZ et al (2010, p. 03) “como função corporativa, o marketing tem
o objetivo de satisfazer as necessidades futuras dos consumidores” e com a
familiarização da sociedade com a internet, tivemos a junção do que as
organizações almejavam para fazer fluir suas negociações, sendo necessário,
obviamente, que as mesmas repensassem a “forma como a missão básica do
marketing seria executada” (ALBERNAZ et al, 2010, p. 03).
Anteriormente a todo esse incremento tecnológico, as ações de marketing que
visavam oferecer uma maior atenção aos consumidores e manter com eles
uma relação mais interativa era chamada de Marketing Interativo.
De acordo com Campos (2014, p.01):
“A internet, em apenas quatro anos [...] atingiu 50 milhões de usuários
no mundo, essa aceitação rápida se deve ao fato dela oferecer uma
qualidade intangível que até então não existia na vida moderna: em
contraste com a alienação provocada pela antiga mídia padrão, onde a
voz do consumidor não tinha tanta relevância e era “permitido” o
anonimato forçado de organizações burocráticas, a internet liga
pessoas e proporciona um espaço, bidirecional em que a voz humana
foi rapidamente redescoberta, permitindo a interação entre as pessoas
e a geração de conteúdo desse resultado.”
Assim, o real significado da internet vai muito além de ser a ‘Rede Mundial de
Computadores’. Todo o avanço tecnológico que surgiu após o seu nascimento
e as mudanças sofridas globalmente fazem com que a ligação dos
computadores e, consequentemente, a ligação das pessoas seja entre elas, e
com todas as coisas. E, como as pessoas também usam a internet para
comprar, faz com que ela seja essencial nos planos empresariais.
2.1 DO MARKETING DIRETO AO MARKETING DIGITAL
Já há alguns anos, podemos observar que o Brasil vem passando por
mudanças profundas que abrangem o crescimento do mercado de consumo
em praticamente todas as áreas de negócios, com uma população com um
poder de compra crescente em decorrência das ações governamentais.
Também encontramos um grande avanço no meio eletrônico, além de um
melhor e maior reconhecimento das diferenças étnicas influenciando a
valorização da diversidade cultural. Esses dados produzem diretamente um
grande efeito sobre as práticas de administração, e, sobremaneira, nas
atividades de Marketing.
O marketing digital apresenta ações que simbolizam ferramentas importantes
de marketing. Essas ferramentas nasceram juntamente com a internet e
evoluíram com a tecnologia Flash (que consiste em uma ferramenta utilizada
para se desenvolver páginas na internet). O mercado de mídia sofre
alterações e evoluções constantes com a popularização da internet conforme
podemos observar na ilustração abaixo que exemplifica as mudanças notáveis
pelas quais passou a sociedade em decorrência da transição para a era da
informação, a qual mostra que, juntamente com a sociedade, o Marketing
também evoluiu.
Fonte: Adaptado de História do Marketing Digital
Há cerca de duas décadas, o Marketing, com intuito de promover produtos e
marcas, apresentava um modelo de propaganda discursiva para seus
consumidores. Porém, com o surgimento das tecnologias atuais, as
organizações urgiram em realinhar e redefinir os planejamentos e as
estratégias objetivando vendas. Dessa forma, nasceu o Marketing Direto, que
procura alcançar os clientes de uma forma mais incisiva, mantendo contato
com os mesmos.
Quando foi conceituado, Kotler (1998, p.624), concluiu que “Marketing direto é
um sistema interativo que usa uma ou mais mídias de propaganda para obter
uma resposta e/ou transação mensurável em qua lquer localização”.
Com as novas tecnologias e a globalização do mercado, os serviços prestados
pelas empresas de determinado setor podem ser muito semelhantes. O uso
das ferramentas do Marketing Direto pode ser o diferencial necessário para
que a empresa se destaque, pois são elas que permitem que a empresa se
relacione com proximidade com os seus clientes, procure meios de conquistá -
los, gerando fidelidade.
Costa (2001, p. 22) encontrou que
Para KOTLER (1998, p.302), o crescente uso do Marketing Direto no
Marketing de Consumo “é em grande parte uma resposta à
„desmassificação‟ do mercado, que resultou em um crescente número
de segmentos fragmentados com necessidades e desejos altamente
individualizados”. Acrescenta ainda esse autor (1999) que alguns
críticos prevêem a extinção do marketing de massa pela desintegração
em segmentos de clientes menores e mais numerosos, cada um com
preferências e necessidades mais específicas, que demandam um
marketing mais direcionado. Porém, a previsão da extinção do
marketing de massa é um tanto prematura.
Desde o surgimento do email, muitas utilidades foram dadas ao mesmo, o que
inclui a comunicação escrita anteriormente utilizada pelas malas-diretas,
nascendo o email marketing. Assim, com o advento de novas mídias, as
empresas têm a possibilidade de adaptar seus produtos e de se comunicar
diretamente com seus clientes, objetivando atender as necessidades destes,
uma vez que são quem determinam o valor da empresa. De acordo com Torres
(2010, p. 28) “a regra de ouro do email marketing é: Envie informações úteis,
para as pessoas certas e que desejam recebê-las.”
A respeito da origem do Marketing Direto, COSTA (2001, p. 22) nos remete a
BIRD (1991) o qual observou com muita clareza que
Antes da industrialização, os contratos entre quem comprava e quem
vendia eram diretos. Com o processo de industrialização e aumento da
produção, surgiu a necessidade de promoção de vendas, realizada por
reembolso postal. Nasce, então, a propaganda postal, a mala direta, e
as agências especializadas. Posteriormente, surge o telemarketing, a
mídia de recepção mais importante do Marketing Direto (BIRD, 1991).
Embora a expressão „Marketing Direto‟ seja aplicada para negociações e
atividades relacionadas às vendas e a expressão „Marketing de
Relacionamento‟ mais utilizada para se referir a programas de fidelização de
clientes, intrinsecamente essas expressões são interligadas e, assim como o
„Marketing One-To-One‟ e a „Comunicação Dirigida‟, todas são unidas ao
Marketing Direto‟. Essas são terminologias diferentes que evoluíram nos
últimos tempos. E, seguindo essa linha de raciocínio, para Costa (2001, p. 22),
o Marketing Direto é “o Marketing de Relacionamento continuado entre
empresa e pessoa, possibilitando uma mútua satisfação.” O Marketing de
Relacionamento compreende todas as ações ou atividades de Marketing que
são direcionadas com o objetivo de instituir, desenvolver e fixar trocas
relacionais.
Na Revista Marketing Direto (ABEMD, 2013, p. 04) encontramos que
O mundo digital mudou definit ivamente a forma como as pessoas se
relacionam. E mais profundamente ainda como as marcas se
relacionam com seus consumidores. Para o mercado de Marketing
Direto, em especial as agências, as novas demandas desembocaram
em mudanças estruturais que ainda acontecem. É fato que em um
mundo cada vez mais conectado, não se consegue mais separar on
de offline.
Quando falamos de Marketing Direto na era digital podemos acreditar que as
atuais organizações, independentemente do seu porte, perceberam o quanto
cativar os clientes se tornou importante. Com isso procuram gerar um
relacionamento, geralmente vinculado aos emails e páginas sociais.
Costa (2001, p. 17) buscou encontrar um entendimento do Marketing de
Relacionamento, que enfatiza a qualidade do relacionamento com o cliente,
possibilitando às organizações uma vantagem competitiva e uma maior
abertura de mercados. “Uma mudança evidente ocorre com o crescimento do
Marketing Direto, que vem empregar canais diretos de comunicação um-a-um,
na forma de obter resposta imediata de compra.” (COSTA, 2001, p.17)
O objetivo sempre foi firmar constantemente o relacionamento com o cliente,
de maneira sólida e duradoura. Com essa finalidade, surgiu uma nova forma
de pensamento estratégico no marketing; essa nova forma de pensamento
utiliza canais de comunicação diretos um-a-um. Assim se faz o Marketing
Direto, que traz uma resposta de compra imediata, satisfazendo mutuamente a
organização e os clientes.
O Marketing Direto é o marketing do diálogo. Os mercados digitais
são conversações. A cada momento a vida se torna mais digital e,
com ela, a comunicação e o Marketing Direto. O marketing digital
ainda é novo e repleto de métricas, que permitem a mensuração
apurada dos resultados das ações. Nada mais direto que isso. Não à
toa, Stan Rapp, um dos papas do Marketing Direto cunhou a frase:
“Direto é Digital. Digital é Direto”, pois a convergência é apenas uma
consequência natural da infinidade de pontos em comum das duas
ferramentas. (http://www.abemd.org.br/eventoscompleta.php?id=77)
De toda forma, cabe afirmar que o Marketing Direto não se encaixa
perfeitamente a todas as situações, mas pode ser adaptável, sendo que essa
mudança de direção é parte crucial no momento de se obter vantagens
competitivas sobre os concorrentes.
2.2. HISTÓRIA DO MARKETING DIGITAL
Nos últimos anos, observamos e pudemos presenciar a introdução das
chamadas tecnologias digitais em todas as classes sociais, fato este que
apresenta uma crescente expansão. As pessoas saíram de um modo de
comportamento de assimilação das informações digitais através da leitura e se
direcionaram para um comportamento de expressão através da escrita e
expressão. Em consequência, houve mudança no mercado, onde o consumidor
deixou de ser somente um alvo das estratégias de Marketing, e pode ser
designado como mídia e criador de mídia. Isso aponta e marca a transição da
era da interatividade para a das comunidades. Com isso, as estratégias de
Marketing começaram a aglomerar essa tecnologia impactante das
transformações mercadológicas.
Para Oliveira (2009, p.07) dessa forma,
“[...] em consequência das mudanças nos contextos social e econômico
[...] no início do século XX, têm início os primeiros estudos em
Marketing. O objetivo dos primeiros pesquisadores era estudar os
problemas de distribuição e atuação dos intermediários, que
começavam a se tornar importantes agentes econômicos,
intermediários esses que tinham por fim facilitar o relacionamento entre
as empresas e seus respectivos mercados, para melhorar sua
performance econômica, tornando-se um fator diferencial no período.
Era a resposta aos problemas que se intensificavam naquele momento,
um dos mais importantes da economia[...].
A história nos remete à pesquisa de ADOLPHO que transmite, de maneira
clara e sucinta, o início das grandes transformações, já desejadas pela
humanidade, há décadas atrás.
“O ano era 1959. Dez anos antes de Woodstock e de o homem pisar
na Lua, o mundo já ansiava pelas mudanças que estariam por vir na
psicodélica década de 1960. O publicitário Bill Bernbach e sua
agência, atual DDB, lançariam o Fusca nos Estados Unidos com o
lacônico slogan “think small”, resultando em um estrondoso sucesso –
evidência de que tal campanha capturou de maneira singular o
espírito contracultural da época, em que o status quo era ter carros
grandes e beberrões de gasolina, não pequenos e econômicos. O
status era ser “big”, não “small”. Do mesmo modo que o “think small”
foi uma resposta ao anseio americano por transformações na
sociedade e ao desejo de mais informalidade nas relações humanas,
cerca de 50 anos depois, a internet – com o advento maciço da
chamada web 2.0 – entregava a mesma resposta, mas de forma muito
mais abrangente e completa, dando sequência ao ciclo de
modificações no ideário social jovem que se iniciou na década de
1960.” (ADOLPHO, 2011, p. 41)
Onde é conveniente mencionar que: “Pensar “small” significa iniciar a
comunicação de fato com o consumidor – a menor partícula do organismo
mercadológico e também a mais poderosa.” (ADOLPHO, 2011, p. 42)
A história do Marketing Digital se deu após o surgimento da internet, e, de
acordo com SILVA (2013, p. 11) o início do que podemos chamar de „História
Virtual‟, com o objetivo de fazer uma analogia ao início do desenvolvimento do
Marketing Digital que engloba o cerne dessa pesquisa, aconteceu quando:
O físico britânico e cientista da computação, Tim Berners-Lee,
inventou a World Wide Web, (Internet) no início da década de
noventa, criando o padrão global de conexão das informações on-line,
o Uniform Resource Locator, ou URL, o qual compreendemos como
Link ou endereço de determinada informação na rede e é composto
pelo HyperText Transfer Protocol (HTTP) e o “WWW” que antecedem
o nome específico da página e ainda, criou a linguagem
computacional da rede que utilizamos atualmente na construção dos
websites, o HyperText Markup Language (HTML), e deste modo
tornou a navegabilidade na Internet algo possível a todos
minimamente familiarizados com um computador, dispensando assim
a, até então, necessidade de conhecimentos altamente técnicos para
a utilização da rede, uma vez que agora existia um padrão universal
de endereçamento das informações, o qual delegava aos
computadores as tarefas complexas de conexão dos conteúdos,
restando apenas ao usuário comum a digitação do endereço do
conteúdo que desejava acessar, tal como numa ligação telefônica, na
qual é preciso apenas saber o número do telefone de destino, não
sendo preciso conhecer e dominar toda a dinâmica e linguagem
eletrônica envolvida por trás de uma conexão para que, de fato,
consiga estabelecê-la.
Figura: A Evolução dos Conceitos de Marketing
Fonte: adaptado de Marketing 3.0
Com o advento da internet e o desenvolvimento do Marketing para
acompanhar e suprir suas próprias necessidades enquanto área científica,
novos conceitos vieram à tona objetivando identificar e impulsionar as
necessidades do público-alvo ao qual as organizações são dirigidas. Visto que
o mercado foi amplamente transformado e a internet o modificou através da
influência que exerce sobre os seus usuários que angariaram comportamentos
distintos paulatinamente. Para exemplificar esses comportamentos, podemos
mencionar assertivamente o de requerer atenção da organização com quem se
relaciona, nessa era em que relacionamentos superficiais são predominantes.
Além de que, atualmente, muitos consumidores optam pela busca de
informações e mesmo pelas suas compras através da internet, o que nos
permite enxergar a internet como um fator de aproximação entre o consumidor
final e as organizações, juntamente com seus produtos.
Dessa maneira, quando falamos em comércio pela internet, se faz necessário
lembrar que a competição é acirrada obrigando a comunicação oferecida pela
empresa ser eficaz.
De acordo com Campos (2014, p. 01) “o primeiro modelo de negócio rentável
na internet foi o mecanismo de busca GoTo.com, criado por Bill Gross no final
dos anos 90.” Atualmente, segundo a autora, “o Google, que hoje é a principal
fonte de buscas do mundo, aprimorou esse modelo rentável da internet
separando os resultados do buscador, onde a busca orgânica é separada da
busca paga.”
Para Campos (2014, p. 01)
“[...] que a grande pegada do marketing digital não é simplesmente
anunciar na internet, mas sim falar a linguagem do seu público e para
seu público o que é de seu interesse, estar presente onde ele estiver e
estimular seus clientes a falarem bem de sua marca, recomendando-a
de forma espontânea, simplesmente porque eles se sentiram satisfeitos
e principalmente: não dar motivos para que falem mal de sua marca, e
neste caso procurar solucionar os problemas/queixas, fidelizando seus
clientes e atraindo-os, pois, a voz das pessoas vem tomando um
espaço muito maior no mercado.”
O ponto de vista supramencionado pode também ser entendido facilmente ao
olharmos para a quantidade de pessoas que utilizam os meios virtuais para
comunicação e o tempo de utilização desses meios, o qual se torna cada vez
maior. Seguindo essa linha de raciocínio, as pessoas adquiriram não apenas
espaço para suas opiniões, como também um canal extremamente eficaz para
divulgá-las.
2.3 MARKETING DIGITAL E MARKETING DE RELACIONAMENTO
Todos os aspectos da vida atual vêm se desenvolvendo com uma velocidade
frenética, e isso não é diferente quando falamos em Marketing Digital. O
Marketing Digital pode ser entendido como uma forma de distribuição que
permite que os serviços e produtos cheguem ao consumidor diretamente.
CHURCHILL & PETER (2000, apud Costa, 2001, p.22) conceituam o Marketing
Digital como “campanhas de marketing que utilizam a venda pessoal ou
diversos veículos de propaganda para solicitar pedidos dos consumidores em
seu local de trabalho ou residência”.
Segundo Fascioni temos a definição de marketing digital com uma maneira de
se fazer marketing através de ações de comunicação que as empresas utilizam
com recursos digitais, podendo ser representados via Internet. Sempre
lembrando que o conceito de marketing é muito mais amplo que marketing
digital, ou do comercial e da propaganda, que é representado como marketing
digital para algumas empresas. (Fascioni, 2007, apud AKIRA et al, 2008, p. 18)
Por apresentar diversas controvérsias em relação à sua conceituação e
também em decorrência de um domínio técnico-científico para melhor poder
empregá-lo, o “Marketing Digital é um tema cada vez mais estudado, com isso
surgem novas hipóteses sobre seus processos.” (ALBERNAZ et al, 2010, p.
01).
Segundo mencionado por Campos (2014, p. 01), o Marketing Digital é um
assunto que “está em alta nos dias de hoje” e a autora esclarece
conceituando-o como “o Marketing feito na Web para a divulgação de um
produto, marca ou empresa.” Ainda de acordo com Campos (2014, p. 01) “a
essência do Marketing Digital é sua inversão ao Marketing Tradicional.”
Ao longo do tempo o marketing vem sofrendo uma série de mudanças
e com elas surgem, também, suas aplicações específicas. Com o
avanço da tecnologia e, posteriormente, de forma mais específica,
com a internet e a utilização das novas mídias, surge uma nova
aplicação para o marketing, o marketing digital. (Mendonça, 2013, p.
12)
As mudanças que a tecnologia atual vem proporcionando ao Marketing dão
origem às novas terminologias e modos de aplicações para essas
terminologias.
De acordo com Torres (2010, p.07), “o marketing digital é o conjunto de
estratégias de marketing e publicidade, aplicadas a Internet, e ao novo
comportamento do consumidor quando está navegando.” Seguindo essa linha
de raciocínio, podemos mencionar que o Marketing Digital engloba um
conjunto de ações capazes de gerar um relacionamento que pretende ser
constante e permanente dos clientes envolvidos no público-alvo com a
organização atuante. Torres (2010, p.07) incrementa afirmando que o
“marketing digital faz com que os consumidores conheçam seu negócio,
confiem nele, e tomem a decisão de compra a seu favor”.
São bastante diferenciados os segmentos de mercado em que o Marketing
Digital pode ser aplicado. Dentre esses segmentos, Jesus Júnior (2014, p. 01)
cita alguns exemplos de tipos de negócio do Marketing Digital:
Venda e Comércio Eletrônico (B2B, B2C)
Serviços (Consultoria, Transações Bancárias)
Entretenimento (ex. Globo.com)
Mecanismos de Busca (ex. Google, Alta Vista)
Portal Corporativo (Intranet + Extranet)
Informações (ex. CNN)
“Ainda que uma parte das tarefas de Marketing Digital não exija
dinheiro, como por exemplo produzir conteúdo para atrair visitantes e
manter o relacionamento, é necessário um bom investimento de
tempo dos profissionais envolvidos. A consistência é chave para os
resultados” (Ebook Marketing Digital para Empreendedores, 2014,
p.10)
O desenvolvimento das ferramentas e utilizações do Marketing Digital na
última década foram bastante significativas.
Segundo Sheth (2002,p.14-15, apud AKIRA et al, 2008, p.18-19), o marketing
como função corporativa objetiva a satisfação do cliente, a internet propiciou
uma visão radical de como a missão básica do marketing é realizada,
embasando-se neste conceito, podemos verificar três mudanças de
paradigmas fundamentais:
Em primeiro lugar, na era industrial, os profissionais de marketing iniciavam e
controlavam o processo de troca. Já na era da internet, os clientes definem de
que informações necessitam, qual a melhor oferta e a que preços estão
dispostos a pagar, por determinado serviço, e ou produto para atender as suas
necessidades. (AKIRA et al, 2008, p.18)
Em segundo lugar, os clientes estão mais exigentes, procurando produtos de
qualidade a preços razoáveis, e serviços mais rápidos e melhores. Desta
maneira, a tradicional troca entre eficácia e eficiência já não é tão relevante. O
que se espera do profissional de marketing na era da internet é satisfazer
todas as necessidades presentes e futuras dos clientes de maneira eficaz e
eficiente.
Em terceiro lugar, as empresas com visão no futuro, estão focando a
satisfação dos clientes, surgindo o „Espaço de Mercado‟,
“Um espaço de mercado é o contexto no qual os clientes estão ligados
não só a produto, mas ao sistema por inteiro,e no qual as empresas
podem fornecer um conjunto completo de serviços com valor agregado,
como mecanismo para obter vantagem competitiva sustentável sobre
suas concorrentes” (SHETH, 2002, p.14-15, apud AKIRA et al, 2008,
p.19)
Torres (2009, apud GRAMS, 2011, p. 27) apresenta uma tabela, que mostra a
relação entre as estratégias de marketing, as estratégias do modelo de
marketing digital e suas aplicações operacionais.
Tabela – O Marketing e a Internet
Fonte (Grams, 2011, p. 27)
No que diz respeito às conceituações, o Marketing de Relacionamento também
ganha destaque e objetiva buscar, principalmente, uma relação de fidelidade
entre a empresa e seus clientes.
Segundo Venetianer (1999, p. 266) apud Gurski et al (2004, p. 07) “Marketing
de Relacionamento são as ações mercadológicas, tais como o envio de malas
diretas e telefonemas a clientes concebidas com o intuito de construir uma
relação duradoura entre vendedor e comprador, na tentativa de fidelizar este
último.”
Para que seja utilizado adequadamente, o Marketing de Relacionamento
precisa que o profissional de marketing dedique sua atenção e sensibilidade
na detecção das necessidades iminentes dos consumidores. Assim, o
“Marketing de Relacionamento é uma tentativa de lidar com os consumidores
de uma forma diferente, identificando suas necessidades e oferecendo
benefícios, no sentido de dar a impressão de que está sendo atendido por um
procedimento orientado aos seus desejos como indivíduo. ” (GONÇALVES;
JAMIL; TAVARES, 2002, p. 92).
De acordo com TORRES & FONSECA (2014, p. 01): “o marketing de
relacionamento tornou-se uma ferramenta eficaz dentro das organizações”,
isso, segundo as autoras porque “no marketing de relacionamento existe uma
interação maior com os consumidores, uma preocupação com o que desejam e
uma vontade de satisfazê-los.”
Antes do advento da Internet, o Marketing usava ferramentas de Comunicação
de Massa; sua divulgação procurava produzir um Impacto Máximo e utilizava o
Call-Center para promover um atendimento privado. Após a disseminação da
Internet, a Comunicação transformou-se em individual, através da qual a
organização busca ouvir o consumidor/cliente e seu atendimento tornou-se
direcionado ao público através das Mídias Sociais. Podemos caracterizar
essas estratégias como “modelos de grupos de ferramentas de marketing”. É
válido mencionar e observar que esses modelos, atualmente, convivem nos
dias de hoje e que as vantagens do Marketing digital, em detrimento do
Marketing Convencional se apresenta visto que o segundo praticamente tinha
como objetivo mostrar as características e benefícios dos produtos e serviços.
O CRM (Customer Relationship Management) é uma conceituação
razoavelmente antiga de uma ferramenta do Marketing de Relacionamento,
entretanto, atualmente vem se enriquecendo tecnologicamente. A sigla pode
ser traduzida como “gestão do relacionamento com o consumidor e tem como
objetivo primordial administrar as informações sobre os clientes/consumidores
para que a organização possa desenvolver ofertas especificadas de serviços e
produtos com base nos dados coletados. Com o CRM, o Marketing Direto pode
oferecer ofertas específicas que possam motivar o fluxo de comercialização, e
fazer crescer o valor e o tempo desse consumidor enquanto cliente.
O CRM/Database Marketing vem se fortalecendo sensivelmente enquanto
estratégia para as ações de marketing, de comunicação e de relacionamento.
Entretanto, é importante não confundi-lo com as tecnologias usadas para a
organização dos bancos de dados, o que minimizaria seu conceito mais amplo,
o qual permite a incorporação dessa tecnologia para o gerenciamento das
informações de maneira eficiente o que incrementaria o relacionamento para
que as vendas e os lucros sejam aumentados e, consequentemente, a
fidelidade dos clientes.
“A migração da propaganda de massa para uma abordagem de
marketing one-to-one tem sido facilitada pela tecnologia aplicada na
Internet, como conseqüência da evolução do Marketing de
Relacionamento. As empresas conseguem conhecer, mediante a
utilização de recursos como bancos de dados de clientes e cookies ,
hábitos de compra e características dos clientes, de modo a dirigirem-
se a eles de maneira personalizada.” (TOLEDO; NAKAGAWA &
YAMASHITA, 2013, p. 52)
O Marketing personalizado One-2-One (O2O) tem como objetivo transmitir a
mensagem certa exatamente para a pessoa certa. Para tanto, deve conhecer o
perfil dos clientes para adequar a proposta que serão feitas, ou seja, a
proposta deve ser adequada.
Segundo sentenciam BRAMBILLA, PEREIRA &PEREIRA (2010, p. 1):
À medida que o tempo de operação no mercado avança, as empresas
buscam cada vez mais aprimorar a qualidade nos relacionamentos com
seus clientes, o que é feito através de medidas e diferenciais
mercadológicos. Para alcançar esse objetivo, tendo em vista atender
aos desejos e suprindo as necessidades específicas de cada perfil de
cliente, este processo é constituinte do Marketing. Uma das
ferramentas do Marketing de Relacionamento que vem ganhando
adesão é o Customer Relationship Management (CRM), que entrou na
vivência dos empresários e colaboradores em suas organizações como
uma ferramenta que, se usada de maneira correta e coerente, trás
consigo benefícios, auxiliando na satisfação e fidelização dos clientes.
A operacionalização do Marketing de Relacionamento através do CRM
na utilização dos dados coletados de clientes, se feito de uma forma
eficiente, se mostra um processo eficaz para alcançar bons resultados
para a organização junto dos clientes.
Kosiur (1997, apud TOLEDO; NAKAGAWA & YAMASHITA (2013, p. 53)
argumenta que é preciso que o executivo de marketing “tenha consciênc ia das
oportunidades peculiares trazidas pela Internet de estar em contato com seus
clientes e assegurar sua lealdade.” Isso porque a “Internet provavelmente
possui maior potencial de lidar com consumidores em uma base one-to-one.”
Com a utilização do Marketing de Relacionamento, Rapp e Collins (1994, p.
150) estabelecem seis modalidades de programas de fidelização:
PROGRAMAS DE FIDELIZAÇÃO
Modelo de Recompensa
São programas que recompensam o relacionamento do cliente e a repetição da compra por meio de prêmios, bônus, incentivos, pontuações, entre outros. Toda empresa que busca algum grau de assiduidade e fidelidade por parte de seu cliente, deve buscar diferenciais que, aos olhos do consumidor, transpareçam grande vantagem e agreguem valor ao ato de comprar. Um cliente beneficiado por uma empresa sente-se acolhido e volta a comprar.
Modelo Educacional
São programas que buscam manter um ciclo de comunicação interativa com o cliente. Ele reserva um espaço para a comunicação com o cliente, através de conteúdos informativos, como revistas, boletins e
periódicos, cujos reflexos vertem em conteúdo para o consumidor, objetivando o fornecimento de informações para o desenvolvimento de novos produtos e serviços, com margem superior de qualidade para conquistar a fidelidade do cliente.
Modelo Contratual Consiste em programas que oferecem a entrega periódica de um produto e/ou serviço. Temos como exemplo de benefícios a participação em eventos exclusivos, preços menores em alguns produtos e/ou serviços, com descontos especiais e acesso diferenciado a algumas informações através de, por exemplo, malas diretas com informações sobre lançamentos. Esse tipo de programa busca atingir clientes potenciais e exclusivos, fazendo-os se sentirem mais especiais e fortalecendo assim a relação entre empresa e cliente.
Modelo de Afinidade
Consiste em programas que reúnem grupos de consumidores que compartilham interesses em comum em relação a determinados produtos específicos, trazendo assim alto nível de resposta, através do envolvimento e interação com a marca. Esse tipo de estratégia de fidelização reúne enormes grupos em nome de verdadeiras devoções a uma marca ou produto especifico capaz de, em seus encontros, atrair a atenção de outros consumidores potenciais, para que estes possam vir a se filiar a esses grupos ou adquirir o mesmo bem.
Modelo de Serviço de Valor
Agregado
São programas que envolvem serviços agregados aos produtos. Como exemplo, pode-se citar serviços de concessionárias que remetem os automóveis a consertos e revisões. Esse modelo busca aumentar a satisfação do cliente unindo produtos de qualidade a serviços eficiente, fazendo com que estes se sintam especiais e exclusivos.
Modelo de Aliança
Complementar
São programas fundamentados em alianças entre empresas, geralmente não concorrentes. Nessa modalidade de efetivação da fidelização do cliente, empresas buscam alianças com outras empresas cujo produto e/ou serviço venha a representar uma necessidade. Esse tipo de programa busca oferecer aos clientes serviços e produtos complementares aos existentes, conseguindo assim oferecer serviços completos.
Fonte: Adaptado de Rapp e Collins (1994, p. 150).
2.4 MARKETING ONLINE
Atualmente, a internet, como meio para as ferramentas de Marketing, constitui
uma porção de grande importância para as negociações de todas as
empresas. É consenso geral que ela transformou-se em um instrumento
necessário do atual ambiente de negócios, e organizações em todas as partes
do mundo a utilizam como meio de divulgação dos seus produtos e serviços e
de interação com seus clientes.
De acordo com o site Marketing Online, o termo “Internet Marketing”, também
conhecido como Marketing Online, “é a comercialização dos produtos e
serviços através da Internet”
Um fato interessante que nos permite maiores esclarecimentos acerca de
como muitos termos utilizados na WEB podem ser confusos e trazer
desentendimentos, prejudicando, de certa forma, a alavancagem do Marketing
enquanto ciência foi muito bem observado e transmitido por TOLEDO;
NAKAGAWA & YAMASHITA é que:
“Para compreender o impacto da Internet no marketing como um todo,
e no Composto de Marketing, em particular, é necessário entender
antes dois conceitos básicos que foram popularizados pela rede
mundial de computadores: o virtual e o digital.” (TOLEDO; NAKAGAWA
& YAMASHITA 2013, p. 48)
TOLEDO; NAKAGAWA & YAMASHITA (2013, p. 48) ainda complementam a
explicação afirmando que:
A palavra virtual origina-se do latim medieval virtualis, derivado de
virtus, que significa força, potência. Entretanto, no uso corrente, a
palavra virtual é muitas vezes relacionada com a ausência de
existência, do real, da coisa em si. Para Lévy (1996:15), o virtual não
se opõe ao real, mas sim ao atual, ou seja, o virtual existe em estado
latente: “A árvore está virtualmente presente na semente”; seguindo a
mesma linha de raciocínio, um texto existe virtualmente em um
arquivo eletrônico de um editor de texto. O virtual, portanto, precisa
sofrer um processo que Lévy (1996) chama de “realização” ou
“atualização”, para ganhar forma.
2.5 MARKETING DE CONTEÚDO
O Marketing de Conteúdo é uma estratégia do Marketing que tem como
objetivo mostrar a essência da organização para quem realmente precisa dela.
Apresenta as reais vantagens de um determinado produto ou serviço em
relação a possíveis concorrentes a quem tem interesse por ele. Até mesmo
porque:
“Não dá mais para sobreviver interrompendo estranhos com uma
mensagem que eles não querem ouvir, sobre um produto do qual
nunca ouviram falar, usando métodos que os incomodam. Os
consumidores têm muito pouco tempo e capacidade para tolerar isso”
(Seth Godin, escritor e especialista em marketing)
Quando falamos de Marketing de Conteúdo, as marcas e as empresas dos
mais variados segmentos do mercado procuram elaborar e divulgar um
conteúdo de qualidade irreparável para que os consumidores as encontrem,
adquiram esses produtos, tornem seus clientes em decorrência da satisfação e
divulguem essa satisfação para sua rede de amigos e contatos, o que originará
novos consumidores.
De acordo com Mendonça (2013, p.08) “a evolução e as transformações das
tecnologias vêm permitindo a criação de ambientes digitais onde a interação,
participação e colaboração dos indivíduos favorecem o processo de
comunicação e propagação de informação.”
Para o autor, “diante desta realidade, diversas áreas do conhecimento, a
exemplo do marketing, sofreram adaptações e é quando surge o marketing de
conteúdo.” (Mendonça, 2013, p.08)
Podemos conceituar o Marketing de Conteúdo como um grupo de
procedimentos do Marketing Digital que possuem o propósito de gerar um tipo
de conteúdo na internet que seja importante e útil a ponto de atrair a atenção
do consumidor online e conquistá-lo. Mendonça (2013, p. 08) esclarece
afirmando que o Marketing de Conteúdo é uma “estratégia que visa elaborar e
disseminar conteúdo de forma relevante para construir e manter um
relacionamento de confiança com determinado público-alvo.”
Para Torres (2010, p.10)
“Neste ciclo típico você produz conteúdo, que atrai o consumidor
quando ele está pesquisando e se informando para tomar decisões de
compra. Com este conteúdo, você tem como trabalhar as mídias e
redes sociais, pois tem informações relevantes para manter uma boa
rede de relacionamentos com consumidores interessados na sua
empresa.”
PORTO (2013, p. 09) afirma que “Conteúdo é Rei” e, no que se refere ao
Marketing Online de Conteúdo justifica-se: “apesar de parecer clichê, é uma
das maiores verdades do Marketing Online, onde o que mais temos na internet
é conteúdo e onde apenas os mais relevantes captam a atenção das pessoas.”
Em muitos aspectos, estudar o Marketing de Conteúdo torna-se imprescindível
diante de tantas informações, ferramentas e estratégias para que a
organização construa um relacionamento de confiança entremeado com
satisfação junto com seus clientes e consumidores.
O Marketing de Conteúdo abrange técnicas e ações que apresentam vários
aspectos, abrangendo desde um site concebido de maneira correta, a sua
otimização para as ferramentas de busca, pode acontecer a construção de um
blog e várias outras opções. Entretanto, para estabelecer uma estratégia de
Marketing de Conteúdo, é fundamental priorizar e determinar:
Público-alvo;
O que se pretende do público-alvo;
Como esse público-alvo se comporta;
Qual conteúdo produzir para o público-alvo; e
Como produzir esse conteúdo.
2.6 MARKETING VIRAL
O objetivo do Marketing Viral ou Marketing de Guerrilha, confundindo-se com o
seu conceito, é o de distribuir a propaganda ou proposta de uma marca
determinada para o consumidor. Isso faz com que o conteúdo seja difundido
como se fosse uma epidemia e acontece, geralmente, pela internet através dos
mais variados meios.
“O marketing viral e a publicidade viral referem-se a técnicas de
marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para
produzir aumentos exponenciais em conhecimento de marca, com
processos similares a extensão de uma epidemia. A definição de
marketing viral foi cunhada originalmente para descrever a prática de
vários serviços livres de e-mail de adicionar sua publicidade ao e-mail
que sai de seus usuários. O que se assume é que se tal anuncio
alcança um usuário "susceptível", esse usuário "será infectado" (ou
seja, se ativará uma conta) e pode então seguir infectando a outros
usuários susceptíveis [...]. Essa técnica muitas vezes esta
patrocinada por uma marca, que busca construir conhecimento de um
produto ou serviço. Os anúncios virais tomam muitas vezes a forma
de vídeoclips ou jogos Flash interativos, imagens, e inclusive textos. ”
(Wikipedia, 2008; apud AKIRA et al, 2008, p. 32)
Percebe-se facilmente, ao falarmos do Marketing Viral, que seu objetivo
primeiro é ter seu objeto conhecido pelo maior número de pessoas, de uma
forma exponencial e com a maior agilidade imaginariamente possível. Os
profissionais de Marketing, quando o utilizam esperam a velocidade da luz.
Atualmente, os meios mais utilizados são as mídias e as redes sociais.
Mendonça (2013, p.33) a respeito do nascimento do Marketing Viral, menciona
que:
Com o crescimento dos ambientes de relacionamento online, o
surgimento de novas mídias, a busca pela audiência e o consumidor
cada vez mais participante do mundo digital, fizeram com que os
profissionais de marketing criassem novas estratégias para alcançar e
atrair ainda mais a atenção do seu público.
Para o autor, “nestes aspectos, surge o marketing viral, que é uso de redes
pré-existentes para produzir aumento epidêmico de conhecimento de marca,
conforme definição da Enciclopédia Intercom de Comunicação.”
Verificamos facilmente alguns tipos de marketing digital que podem ser usados
e então entendidos como uma ferramenta de viralização:
Banners, que podem ser estáticos, animados ou interativos
Janelas independentes de Pop-up
Newsletters
Websites:
E-mail Marketing
Telefone Celular
Como exemplo recente da utilização do Marketing Viral para se obter o
reconhecimento da Marca, há pouco tempo pudemos assistir os comerciais
estrelados por Tony Ramos da Marca Friboi. “O comercial não conta com nada
de diferente, nem inusitado, talvez a insistência em transmiti-lo
constantemente na TV tenha desencadeado a dissipação do bordão “É Friboi?”
(Artur Costa)
De acordo com o site www.administradores.com.br:
O comercial não conta com nada de diferente, nem inus itado, talvez a
insistência em transmiti-lo constantemente na TV tenha desencadeado
a dissipação do bordão “É Friboi?”. Nem a série The Walking Dead
escapou da chacota, no Facebook é compartilhada uma imagem da
série onde um zumbi aparece devorando um membro humano, e logo
abaixo a imagem de Tony Ramos perguntando, “-É Friboi?”.
Além desse exemplo, Silva (2008, p. 88) nos fornece “uma ilustração óbvia do
fenômeno viral pode ser obtida nessa reportagem do jornal O Globo:
Experimente lançar entre amigos a seguinte pergunta: „Vou a
Fernando de Noronha nas férias. Alguém aí tem alguma dica?‟. Pode
escrever: todo mundo que já viajou para lá vai querer sugerir um
hotel, um restaurante ou um programa. Não que Fernando de
Noronha inteira pague a seus visitantes para fazer propaganda na
volta. É que as pessoas gostam de sugerir espontaneamente algo que
os outros aceitem, testem, aprovem – e passem adiante (“Na
propaganda viral, o consumidor é a mídia”, Jornal O Globo,
12/06/2005, apud SILVA, 2008, p,88)
Com o progresso da internet e sua maior velocidade, as pessoas fornecem
informações sobre uma determinada marca ou seu produto e essas
informações, através da web, são „transmitidas‟ a outras pessoas em uma
velocidade alucinante, e isso praticamente sem custos para as organizações.
Daí a nomenclatura do Marketing Viral, que se relaciona à transmissão viral de
patologias, que podem constituir epidemias em um período de tempo muito
pequeno.
Segundo Personi (2008, apud AKIRA et al, 2008, p.33) um dos pioneiros a
utilizar o Marketing Viral através da internet foi o Hotmail. Que anunciava no
rodapé das mensagens enviadas, convites a usuários não cadastrados para
que pudessem se cadastrar no site e utilizar o serviços.
O que pudemos verificar ao pesquisar dados acerca do Marketing Viral
corrobora com Silva (2008, p. 87) que, ao mencionar a “Genealogia do
Marketing Viral”, disserta que:
O marketing viral tem sido presença constante na agenda de
discussões e preocupações da publicidade, deparada com os novos
desafios e mudanças surgidos com a emergência da Internet como
meio de comunicação. Mais do que nunca, os indivíduos estão
conectados, no sentido oferecido pela abordagem de Castells: “O
novo padrão de sociabilidade em nossas sociedades é caracterizado
pelo individualismo em rede” (2003, p. 108). Em tais condições,
parece lógico que a publicidade passe a dar atenção aos fluxos de
comunicação que ocorrem nas teias de relacionamento desenvolvidas
na Internet, buscando fazer parte desse novo contexto de
sociabilidade. Como afirma o vice-presidente da Young & Rubicam do
Brasil, Walter Longo, “o boca-a-boca é fundamental para qualquer
marca que quiser futuro”
Muitas empresas seguiram o exemplo e passaram a divulgar viralmente suas
informações e tornaram-se mais conhecidas. “De acordo com o que
observamos no nosso estudo, da mesma forma, o GOOGLE divulgou seus
produtos (ORKUT / GMAIL). Fazendo que se espalhassem até chegar na
popularidade em que esta hoje.” (AKIRA et al, 2008, p.33)
O Marketing Viral possui, portanto, o objetivo de influenciar o consumidor.
Acredita-se que a influencia pessoal, entre os próprios consumidores seja mais
potente do que as demais influências. A crença é a de que as pessoas que
consumiram um determinado produto tenham a intenção de dar uma
informação útil e válida aos outros consumidores.
3. A INTERNET
A Internet, como já vimos, surgiu no início da década de noventa e, presume-
se, que seu desenvolvimento seja uma constante em todos os aspectos,
inclusive no que tange às áreas de conhecimento e pesquisa da mesma forma
que abrange os aspectos mercadológicos que a mesma proporciona. Em
consonância com Silva (2013, p. 12):
No Brasil, a princípio, a Internet permaneceu restrita às áreas
acadêmicas, sendo gradualmente liberada para o acesso por outras
figuras institucionais e governamentais ao longo dos anos seguintes e
com sua crescente popularização, não tardou muito e, em 1995, os
ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia criaram, por
meio de uma portaria, a figura do provedor de acesso pr ivado à Internet
e liberaram a operação comercial no Brasil, sendo que no ano seguinte,
muitos provedores começaram a vender assinaturas de acesso à rede
no país. A partir de então, as pessoas não mais eram presas aos
horários de exibição dos tradicionais meios de comunicação e tão
pouco estavam sujeitas ao crivo de alguma organização ou pessoa,
uma vez que buscavam por conta própria os conteúdos pelos quais
realmente tinham interesse, ao menos era o que se imaginava a
princípio. Neste universo novo, repleto de possibilidades, cada
indivíduo era exatamente isso, um indivíduo, cada pessoa podia agora
decidir o que, quando e como iria consumir determinado conteúdo e
ainda dispunha da empolgante possibilidade de conversar, comentar e
interagir com outras pessoas que comungavam interesses em comum.
Tais possibilidades nunca antes experimentadas abriram um novo
horizonte para a curiosidade das pessoas, todo o conhecimento
humano se encontrava on-line ao acesso de todos e com isso a maioria
das pessoas deixaram-se conquistar pela empolgação e frenesi global
em torno do universo on-line, fazendo deste novo ambiente, sua fonte
principal de entretenimento e informação.
Para uma empresa estar na Web, é necessário compreender que é uma
atitude que implica em ações que vão mais adiante do que apenas elaborar,
montar um site, um blog ou mesmo uma página de relacionamentos ou fan-
page. Uma postura assertiva demonstra a indispensabilidade de utilizar os
recursos disponíveis, uma linguagem apropriada que auxilia a agregar
conteúdo e, com isso, maximizar valor no relacionamento com os clientes.
Uma postura elaborada com a estratégia adequada é capaz de alavancar os
negócios.
Os serviços On-Line podem ser verificados através dos serviços de compra,
dos e-mails, da busca por informações e por entretenimento. Isso tem
adquirido uma popularização cada dia maior e, segundo Kotler (1998, p. 634)
“devido três importantes benefícios aos compradores potenciais:
Conveniência;
Informação; e
Menor exposição a vendedores e a fatores emocionais.
3.1 A INTERNET COMO CANAL DE MARKETING
A quantidade de internautas, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, tem
aumentado significativamente e vem estimulando o crescimento e avanço de
novas ferramentas de Marketing e agindo como catalisador das operações via
Web. Conforme Castells (1999, apud Mendonça, 2013, p. 14),
“o advento das tecnologias e as mídias de massa, como o rádio, a
televisão e o filme, permitiram as pessoas entrar na era da
informação. Posteriormente surge o telefone e mais tarde o
computador. Mas é especialmente com a Internet que as novas
oportunidades de comunicação acontecem.”
A internet compreende um marco. Seu surgimento corresponde ao começo de
um período de grandes mudanças permitindo ainda mais que os computadores
pessoais sejam considerados potentes ferramentas de armazenamento de
informação, além dos usuários serem capazes de processar essas
informações e transmiti-las velozmente.
De acordo com ALBERNAZ et al (2010, p. 01) “a internet, com sua velocidade,
proporciona novidades e ferramentas que geram possibilidades diferentes de
comunicação.”
Observa-se que é consenso o fato de que a Internet mudou completamente a
forma de relacionamento entre clientes e empresas, alterando,
consequentemente, a forma como as ferramentas de Marketing vêm sendo
aplicadas na atualidade. De acordo com Gurski et al (2004, p. 01), “ a Internet
é uma grande ferramenta para a comercialização de produtos e serviços como
expansão de negócios.”
Segundo CAMPOS (2014, p. 01) “as transações comerciais feitas por meio
eletrônico, sendo mais comum a compra e venda são hoje essenciais para a
movimentação de um mercado que se torna cada dia mais globalizado.” A
comercialização online é um diferencial para as empresas e acaba por
transformar-se em um mecanismo de competitividade, o que é saudável, visto
que o principal beneficiado é o consumidor. (CAMPOS, 2014, p. 02)
4. O MARKETING DIGITAL NAS MÍDIAS SOCIAIS E NAS REDES SOCIAIS
Entende-se que a Internet é a rede mundial de computadores e, dessa forma,
de pessoas, pois são pessoas que usam os computadores. As redes sociais e
as mídias sociais fazem com que haja a interação das pessoas através dos
seus computadores, onde tudo o que é realizado online pode ser considerado
uma forma de comunicação entre as pessoas. Dentre os vários caminhos que
a Internet nos proporciona, o final sempre será algum tipo de relacionamento
online.
Segundo GRAMS (2011, p. 17):
Os meios de comunicação exibem cada vez mais características
próprias dos seres humanos, e nos permitem ser, ao mesmo tempo,
mais individualistas e mais colaborativos. “Eles estão nos ajudando a
construir comunidades de interesses comuns e individuais; eles estão
reformulando o ambiente social”.
Segundo Levy (1999, p. 127):
“do mais básico ao mais elaborado, três princípios orientaram o
crescimento inicial do ciberespaço: a interconexão, a criação de
comunidades virtuais e a inteligência coletiva. Uma das idéias [...] mais
fortes na origem do ciberespaço é a da interconexão. Para a
cibercultura, a conexão é sempre preferível ao isolamento”.
Ele ainda completa: “O ciberespaço visa, por meio de qualquer tipo de ligações
físicas, um tipo particular de relação entre as pessoas”. (LÉVY, 1999, p. 124,
apud GRAMS, 2011, p. 17)
O ciberespaço pode ser considerado um ambiente inovador de interação e
relacionamento social. Nos tempos de hoje, as redes sociais, através do
ciberespaço, são tidas como grandes recursos para que haja a interação entre as
pessoas em qualquer parte do mundo, de uma maneira rápida e eficiente.
“Desse modo, o que se pode entender de redes sociais é de que se trata de
um grupo de pessoas, organizações ou outros relacionamentos conectados por
um conjunto de relações sociais, como amizades, o trabalho em conjunto ou a
simples troca de informações. Na terminologia das redes, as pessoas são
denominadas como atores e as conexões como ligações.” (GRAMS, 2011, p.
17-18)
“Quando pensamos em Marketing Digital, as Mídias Sociais apresentam um
lugar de destaque.” (Porto, 2013, p.9) Porém, interessa, antes de discorrermos
sobre a importância das redes sociais e das mídias sociais no momento atual
para o Marketing Digital e suas variações, diferenciarmos esses conceitos
também, para que se torne mais adequado a utilização de cada termo.
As Mídias Sociais podem ser consideradas espaços de exposição no qual uma
pessoa posta arquivos, fotos, e informações sem se relacionar com as outras
pessoas que lêem essas postagens.
Já nas Redes Sociais, além das postagens, existe o relacionamento entre um
ou mais indivíduos que constituem grupos de diversos tipos e características.
Esses grupos, em conjunto, formam uma rede de relacionamento.
Visto que existe, também, diferença entre „Rede Social‟ e „Mídia Social‟, é
interessante e oportuno ressaltar que, segundo Hernandez (2011, p.01):
“O termo rede social “relationship site” (sites de relacionamento)
deixa claro que trata-se de um local onde pessoas estão conectadas
em grupos (rede), como por exemplo as comunidades, listas do
Twitter, fóruns, salas de bate papo que são utilizadas pelos
internautas (pessoas) que procuram informações, trocam idéias e até
mesmo começam a namorar uns com os outros. Isso chama-se rede
social.”
De acordo com Albernaz (2010, p. 01) “atualmente, uma rede social específica
chama a atenção do mercado pelo grande crescimento e pelos recursos que
apresenta.” Como exemplificação, podemos mencionar a diferença entre a
interação consumidor/empresa que acontece entre o já muito conhecido SAC
(Serviço de Atendimento ao Consumidor) que apresenta o aspecto
unidirecional e praticamente “sigiloso” e a interação proveniente das redes
sociais, que concederam “poder” aos consumidores, que interagem e
compartilham suas informações, ideias, e até mesmo as suas reclamações
com outros usuários.
4.1 O ASPECTO VIRAL DAS MÍDIAS E REDES SOCIAIS
Com as mídias e redes sociais, o que os usuários desejam é publicado, desde
idéias próprias a propagandas que a eles interessam, o que caracteriza um
aspecto viral dessas plataformas.
“A partir do momento em que essas ferramentas nasceram, os
internautas começaram a criar seus próprios conteúdos, a se interagir
com a mídia tradicional, trazendo uma nova maneira de ler, ver e ouvir
os acontecimentos. Sendo assim, os meios de comunicação foram
forçados a se juntar a estas inovações tecnológicas, sendo assim, as
pessoas passaram de, apenas receptores das mensagens das mídias,
para também, transmissores das suas mensagens.” (Fonte: PORTAL
EDUCAÇÃO)
A partir do momento em que uma pessoa tem acesso a um conteúdo, ela pode
compartilhar esse conteúdo no ciberespaço de diversas formas. A velocidade
com que isso ocorre também é um fato marcante nesse contexto, além de que
as pessoas dão credibilidade ao que outras pessoas compartilham. É o boca-
a-boca virtual, uma das características do Marketing Viral.
De acordo com Torres (2010 p. 08 )
As redes sociais geram grande repercussão destas informações
porque mantém uma rede de relacionamentos, onde um usuário que
escreve sobre algo, pode ter sua informação transmitida viralmente,
através dos diversos grupos de pessoas que se relacionam com ele.
Nas redes sociais, um consumidor nunca está isolado. Uma
reclamação ou um elogio, afeta não só ele e seus amigos, mas
também todos os amigos de seus amigos, amplificando o poder da
mensagem.
Segundo Dourado (2010, p. 03):
As Mídias Sociais estão sendo discutidas intensamente faz alguns
anos. Com o crescente uso das tecnologias da informação e
comunicação pelas pessoas, começou-se um debate reflexivo e
metarefencial através destes próprios meios. Discursos sobre a
comunicação digital e as mídias sociais são construídos
principalmente através destes próprios ambientes. Profissionais,
pesquisadores e, sobretudo, pessoas “comuns” utilizam Orkut,
Facebook, Nings, Twitter e outras mídias sociais para entender estes
fenômenos que são, inclusive, citados como “revolucionários”.
Entretanto, ainda pode ser comum o fato de que algumas empresas não terem
conseguido visualizar a potência que essa ferramenta tem, como foi analisado
por Porto (2013, p.09): “mesmo com um número expressivo de usuários,
notícias, cases de sucesso e todo o tipo de argumento que comprove a
importância das mídias sociais [...] para as empresas, nem todas (ainda)
conseguiram visualizar seu potencial.”
ROSA & KAMIMURA (2012, p. 16) complementam afirmando que “as
empresas privadas apesar de entenderem o potencial que trazem as mídias
sociais, demonstram que tratam com pouca importância o uso das mídias
sociais e realizam baixos investimentos anuais nas mesmas.” Isso pode
ocorrer pelo fato de as empresas ainda não darem crédito ao que vem
acontecendo, e, por isso, estarem esperando que mais resultados sejam
apresentados com pesquisas e dados mais concretos sobre a influência das
redes sociais na comercialização de produtos.
Porém, a pesquisa de ROSA & KAMIMURA (2012, p. 10) demonstrou que
jovens usuários de mídias sociais são mais propensos a usar as ferramentas
para atividades cívicas, conforme gráfico:
Gráfico – número de usuários de sites de redes sociais ou Twitter que usam mídia social de diferentes maneiras.
Fonte: http://www.unitau.br/unindu/artigos/pdf365.pdf
Para os autores supracitados, é fato consumado que,
A partir da evolução da Internet 2.0, as mídias sociais têm evoluído
constantemente, trazendo importantes contribuições para a sociedade
e para o mundo dos negócios. Dentre as mídias sociais mais
difundidas entre os usuários da internet, estão as redes sociais.
Podemos verificar a aplicação das redes sociais em diversas áreas
das ciências, seja na área de tecnologia da informação e das
comunicações, marketing, sociologia, entre outras. Verifica-se
diferentes abordagens da mesma, seja no setor empresarial para
desenvolvimento de produtos, atendimento a cliente, propaganda e
promoções, mas nos últimos tempos houve uma constante utilização
nas vias da política pública.
Porto (2013, p. 40) nos dá como exemplo de viralização pelo facebook o fato
de uma mensagem ser repassada de fãs para amigos de fãs e, assim,
sucessivamente.
A razão do Marketing Viral (boca-a-boca eletrônico) ter despertado e continuar
instigando a atenção dos Profissionais de Marketing está descrita em seu
próprio nome, que nos dá a ideia de “contaminação”, de propagação imediata,
a passos largos e em larga escala, permitida claramente pelas características
das redes e das mídias sociais. Essas características são peculiares e isso o
diferencia das demais terminologias de Marketing Digital.
“O fato é que o boca-a-boca sempre existiu. Ainda que nunca tenha
sido tão intenso quanto hoje – pelo simples motivo de estarmos cada
vez mais interligados por computadores e telefones celulares e de a
banda larga estar se espalhando à velocidade da luz.” (Chetochine,
2006, p.7, apud SILVA, 2008, p.89).
De acordo com SILVA (2008, p. 82) “no boca-a-boca o cliente é o “meio”
(veículo) e empresta sua própria credibilidade, reconhecida pelo interlocutor,
ao assunto que está passando adiante.”
Segundo menciona ROSA & KAMIMURA (2012, p. 14)
No mercado brasileiro a utilização das mídias sociais nas empresas
privadas foi pesquisada pelo IBRAMERC – Instituto Brasileiro de
Inteligência de Mercado, a pesquisa foi aplicada em cerca de 200
profissionais de marketing (gerentes e diretores) de Inteligência de
Mercado, durante o início de Abril de 2012, e analisou o uso das mídias
no segmento de negócios da empresa para os consumidores finais,
chamado de B2C (Business to Consumer).
De acordo com esse estudo, “a rede social mais utilizada é o Facebook com
24%, seguido do micro blog Twitter com 21%”, de acordo com o gráfico a
seguir:
Gráfico 2 – Ferramenta mais utilizada nas redes sociais
Fonte: Site IBRAMERC – pesquisa sobre mídias sociais no B2C, apud ROSA & KAMIMURA, 2012, p.14
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o advento e a popularização da internet, muitos benefícios surgiram,
inclusive alguns considerados exclusivos para a comercialização de produtos.
Neste aspecto de exclusividade, encontramos os custos reduzidos para a
transmissão de informações para a população consumidora, da mesma forma
que o feed-back para os produtores.
Atualmente presenciamos a Era da Internet e conjuntamente observamos que
são poucos os profissionais habituados aos mecanismos, tecnologias e mesmo
com as terminologias próprias das ferramentas de Marketing uti lizadas nesse
meio.
É importante que os profissionais envolvidos compreendam que a alternativa
para anúncios de uma determinada marca é um fato real e imprescindível e
não apenas mais uma alternativa a disposição, visto que a Internet está se
transformando a passos largos como a fonte de maior relevância e referência
dos produtos em comercialização e dos serviços disponíveis. Utilizar as
ferramentas do Marketing Digital, muito mais que marcar a presença na rede,
posiciona a marca e o produto de maneira extremamente positiva.
É perceptível que a globalização trouxe maior flexibilidade aos consumidores
no ato de suas aquisições diante da abundância de produtos expostos no
ambiente virtual e a possibilidade de se realizar negócios durante as vinte e
quatro horas, conforme a possibilidade, a necessidade e a disposição dos
mesmos. Esse fator veio suprir a forma de agir, dispensando qualquer
intervenção (o que nominamos imediatismo) atuante nessa geração.
Analisando nesse prisma, observamos que existem muitas diferenças que se
originaram com o comércio online, anteriormente ausentes nas transações
comerciais, e todas essas diferenças são influenciadas pelo Marketing Digital.
Ainda pesquisando sobre a diferença dos termos utilizados nessa nova era
digital, verificamos que uma Rede Social se resume no relacionamento dos
indivíduos através do seu grupo, através dos “amigos” que já possuem ou
encontram e estabelecem algum tipo de relacionamento na internet. Já as
Mídias Sociais constituem plataformas que são utilizadas para comunicação,
especialmente para transmitir informação para os demais usuários.
É importante que as informações elaboradas pelas organizações cheguem até
os consumidores, porém, no mundo virtual, isso não é o suficiente. Além,
portanto, é preciso provocar a curiosidade nos clientes através de mensagens
bem elaboradas, com dados que sejam vistos como informação interessante
para o cliente, é um desafio superado pela criatividade do Profissional de
Marketing que pretende ter sucesso nesse meio. Isso se justifica, pois fica
evidente que o internauta, nessa era do conhecimento busca ainda mais
facilidade e agilidade para conseguir informações.
As vantagens competitivas que originam diferenças em valor para os
consumidores são capazes de auxiliar fortemente as empresas diante da
imensurável concorrência no mundo virtual, mantendo essas empresas e as
solidificando no mercado. Se assim conseguirem, as organizações mantêm e
fidelizam os seus clientes, atraem novos clientes e superam as crises.
Diante da pesquisa realizada, podemos afirmar que os serviços On-Line
podem ser verificados através dos serviços de compra, dos e-mails, da busca
por informações e por entretenimento. Isso tem adquirido uma popularização
cada dia maior e os Profissionais de Marketing estão atentos a essa
popularização que cresce freneticamente. Demonstramos, através de pesquisa
bibliográfica em diversos meios de publicações, inclusive através de
documentos eletrônicos, as características dos meios eletrônicos, e digitais, as
aplicações do Marketing Digital cujo tema encontra-se inserido no contexto das
atribuições de comunicação com sua interação com a área do Marketing.
“As Redes Sociais humanizaram as marcas, e humanos adoram
conversar” (Autor Desconhecido)
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