As Umbandas Dentro Da

7/26/2019 As Umbandas Dentro Da

http://slidepdf.com/reader/full/as-umbandas-dentro-da 1/28

As Umbandas dentro

da UmbandaComo algumas das postagens mais lidas aqui no blog são aquelas ligadas a

série de postagens “As Umbandas dentro da Umbanda”, resolvi unificar as

informações contidas naquela série e traz!las para c", tornando, assim,

mais f"cil a leitura de vocs, amigos leitores#

Um grande abraço, $enato %uimarães#

As Umbandas dentro da Umbanda

Ap&s pouco mais de '(( anos de fundação da Umbanda pelo Caboclo das

)ete *ncruzil+adas, essa religião cresceu e se diversificou, dando origem a

diferentes vertentes que tm a mesma essncia por base a manifestação

dos esp-ritos para a caridade#

. surgimento dessas diferentes vertentes é conseq/ncia do grau com queas caracter-sticas de outras pr"ticas religiosas e0ou m-sticas foram

absorvidas pela Umbanda em sua e1pansão pelo 2rasil, reforçando o

sincretismo que a originou e que ainda +o3e é sua principal marca#

*mbora essa classificação ten+a sido elaborada por mim 4ela não é fruto de

um consenso entre os umbandistas e nem é adotada por outros estudiosos

da religião5, a mesma revela!se uma forma 6til de condensar as diferentes

pr"ticas e1istentes, possibilitando um mel+or estudo das mesmas#

Umbanda Branca e Demanda

Outros nomes: 7 também con+ecida como Alabanda8 9in+a 2ranca de

Umbanda e :emanda8 Umbanda ;radicional8 Umbanda de <esa 2ranca8

Umbanda de C"ritas8 e Umbanda do Caboclo das )ete *ncruzil+adas#

Origem: 7 a vertente fundamentada pelo Caboclo das )ete *ncruzil+adas,

por =ai Ant>nio e .ri1" <al, através do seu médium, ?élio @ernandino de



<orais 4'(0(0'B' D (E0'(0'FG5, surgida em )ão %onçalo, $H, em

'I0''0'(B, com a fundação da ;enda *sp-rita Jossa )en+ora da =iedade#

Foco de divulgação: . principal foco de divulgação dessa vertente é a

;enda *sp-rita Jossa )en+ora da =iedade#

Orixás: Considera que ori1" é um t-tulo aplicado a esp-ritos que alcançaram

um elevado patamar na +ierarquia espiritual, os quais representam, em

missões especiais, de prazo vari"vel, o alto c+efe de sua lin+a# 7 pelos seus

encargos compar"vel a um general ora incumbido da inspeção das

falanges, ora encarregado de au1iliar a atividade de centros necessitados de

amparo, e, nesta +ip&tese fica subordinado ao guia geral do agrupamento a

que pertencem tais centros# Acredita que e1istam 'KI ori1"s, distribu-dos

em (I lin+as espirituais de trabal+o# .s altos c+efes de cada uma dessas

seis lin+as recebem o nome de um ori1" nag>, embora não se3am

entendidos como nas tradições africanas, e1istindo uma forte vinculação

deles aos santos cat&licos#

Linhas de trabalho: Considera a e1istncia de sete lin+as de trabal+o de

.1al" 4onde inclui os esp-ritos que se apresentam como Crianças5, deLeman3", de .gum, de .1&ssi, de Mang>, de Lansã e de )anto ou das Almas

4onde inclui as almas recém!desencarnadas, os e1us coroados, os e1us

batizados e as entidades au1iliares5#

Entidades: .s trabal+os são realizados principalmente por Caboclos4as5,

=retos4as5 Nel+os4as5 e Crianças e não +" giras para 2oiadeiros, 2aianos,

Ciganos, <alandros, *1us e =ombagiras#

itual!stica: A roupa branca é a 6nica vestimenta usada pelos médiuns

durante as giras e encontra!se o uso de guias, imagens, fumo,

defumadores, velas, bebidas e pontos riscados nos trabal+os, porém os

atabaques não são utilizados nas cerim>nias#

Livros doutrinários: *sta vertente usa os seguintes livros como principais

fontes doutrin"rias “. livro dos esp-ritos”8 “. livro dos médiuns”8 “.

evangel+o segundo o *spiritismo”8 e “. *spiritismo, a magia e as sete

lin+as de Umbanda”#



Umbanda "ardecista

Outros nomes: 7 também con+ecida como Umbanda de <esa 2ranca8

Umbanda 2ranca8 e Umbanda de C"ritas#

Origem: 7 a vertente com forte influncia do *spiritismo, geralmente

praticada em centros esp-ritas que passaram a desenvolver giras de

Umbanda 3unto com as sessões esp-ritas tradicionais# 7 uma das mais

antigas vertentes, porém não e1iste registro da data e do local inicial em

que começou a ser praticada#

Foco de divulgação: Jão e1iste um foco principal de divulgação dessa

vertente na atualidade#

Orixás: Jesta vertente não e1iste o culto aos .ri1"s nem aos santos

cat&licos#

Linhas de trabalho: Jesta vertente não é utilizada essa forma de agrupar

as entidades#

Entidades: .s trabal+os de Umbanda são realizados apenas por

Caboclos4as5, =retos4as5 Nel+os4as5 e, mais raramente, Crianças#

itual!stica: A roupa branca é a 6nica vestimenta usada pelos médiuns

durante as giras e não são encontrados o uso de guias, imagens, fumo,

defumadores, velas, bebidas e atabaques#


fontes doutrin"rias “. livro dos esp-ritos”8 “. livro dos médiuns”8 “.

evangel+o segundo o *spiritismo”8 “. céu e o inferno”8 e “A gnese”#

Umbanda #irim

Outros nomes: 7 também con+ecida como Aumbandã8 *scola da Nida8

Umbanda 2ranca8 Umbanda de <esa 2ranca8 e Umbanda de C"ritas#

Origem: 7 a vertente fundamentada pelo Caboclo <irim através do seu

médium 2en3amin %onçalves @igueiredo 4KI0'K0'(K D (E0'K0'BI5,



surgida no $io de Haneiro, $H, em 'E0(E0'K, com a fundação da ;enda

*sp-rita <irim#

Foco de divulgação: .s principais focos de divulgação dessa vertente são

a ;enda *sp-rita <irim 4matriz e filiais58 e o =rimado de Umbanda, fundado

em 'GK#

Orixás: Jesta vertente não e1iste o culto aos santos cat&licos e os .ri1"s

foram reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições

africanas, não +avendo nen+uma vinculação dos mesmos com elas#

Considera a e1istncia de nove .ri1"s .1al", .gum, .1&ssi, Mang>,

.baluai, Leman3", .1um, Lansã e Janã#


.1al", de Leman3" 4onde inclui Leman3", .1um, Lansã, Janã5, de .gum, de

.1&ssi, de Mang>, do .riente 4onde agrupa as entidades orientais5 e de Oof"

4onde agrupa os =retos!Nel+os e as =retas!Nel+as5#


=retos4as5!Nel+os4as5 e Crianças e não +" giras para *1us e =ombagiras,

uma vez que estes 6ltimos não são considerados trabal+adores da Umbanda

e sim da Puimbanda#

itual!stica: A roupa branca com pontos riscados bordados é a 6nica

vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra!se o uso de

fumo, defumadores e a imagem de Hesus Cristo nos trabal+os, porém as

guias, velas, bebidas, atabaques e demais imagens não são usados nas

cerim>nias, +avendo o uso de termos de origem tupi para designar o grau

dos médiuns nelas#


fontes doutrin"rias “.Q, Caboclo”8 “. livro dos esp-ritos”8 “. livro dos

médiuns”8 e “. evangel+o segundo o *spiritismo”#

Umbanda $o%ular

Outros nomes: 7 também con+ecida como Umbanda Cruzada8 eUmbanda <-stica#



Origem: 7 uma das mais antigas vertentes, fruto da umbandização de

antigas casas de <acumbas, porém não e1iste registro da data e do local

inicial em que começou a ser praticada# 7 a vertente mais aberta a

novidades, podendo ser comparada, guardada as devidas proporções, como que alguns estudiosos da religião identificam como uma caracter-stica

pr&pria da religiosidade das grandes cidades do mundo ocidental na

atualidade, onde os indiv-duos escol+em, como se estivessem em um

supermercado, e adotam as pr"ticas m-sticas e religiosas que mais l+e

convm, podendo, inclusive, associar aquelas de duas ou mais religiões#


vertente na atualidade, uma vez que não e1iste uma doutrina comum emseu interior# *ntretanto, é a vertente mais difundida em todo o pa-s#

Orixás: Jesta vertente encontra!se um forte sincretismo dos santos

cat&licos com os .ri1"s, associados a um con3unto de pr"ticas m-sticas e

religiosas de diversas origens adotadas pela população em geral, tais como

rezas, benzimentos, simpatias, uso de cristais, incensos, patu"s e ervas

para o preparo de ban+os de purificação e c+"s medicinais# Considera a

e1istncia de dez .ri1"s .1al", .gum, .1&ssi, Mang>, .baluai, Leman3",.1um, Lansã, Janã e Lbe3is# *m alguns lugares também são cultuados mais

dois .ri1"s .ssaim e .1umaré#

Linhas de trabalho: *1istem trs versões para as lin+as de trabal+o nesta

vertente

Ja mais antiga, são consideradas a e1istncia de sete lin+as de

trabal+o de .1al" 4onde inclui as Crianças5, de Leman3" 4onde incluiLeman3", .1um, Janã5, de .gum, de .1&ssi, de Mang> 4onde inclui

Mang> e Lansã5, do .riente 4onde agrupa as entidades orientais5 e das

Almas 4onde agrupa os =retos!Nel+os e as =retas!Nel+as58

Ja intermedi"ria, também são consideradas a e1istncia de sete

lin+as de trabal+o de .1al", de Leman3" 4onde inclui Leman3", .1um,

Janã5, de .gum, de .1&ssi, de Mang> 4onde inclui Mang> e Lansã5, das

Crianças e das Almas 4onde agrupa os =retos!Nel+os e as =retas!

Nel+as58



Ja mais recente, são consideradas como lin+a de trabal+o cada tipo

de entidade de Caboclos4as5, de =retos4as5!Nel+os4as5, de Crianças, de

2aianos4as5, etc#

Entidades: .s trabal+os são realizados por diversas entidades

Caboclos4as5, =retos4as5!Nel+os4as5, Crianças, 2oiadeiros, 2aianos4as5,

<arin+eiros, )ereias, Ciganos4as5, *1us, =ombagiras, *1us!<irins e

<alandros4as5#

itual!stica: *mbora a roupa branca se3a a vestimenta principal dos

médiuns, essa vertente aceita o uso de roupas de outras cores pelas

entidades, bem como o uso de complementos 4tais como capas e cocares5 e

de instrumentais pr&prios 4espada, mac+ado, arco, lança, etc#5# Jela

encontra!se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas,

cristais, incensos, pontos riscados e atabaques nos trabal+os#

Livros doutrinários: *sta vertente não possui um livro espec-fico como

fonte doutrin"ria#

Umbanda Omoloc&

Outros nomes: 7 também con+ecida como Umbanda ;raçada#

Origem: 7 fruto da umbandização de antigas casas de .moloc>, porém não

e1iste registro da data e do local inicial em que começou a ser praticada#

Começou a ser fundamentada pelo médium ;ancredo da )ilva =into

4'(0(B0'( D ('0(0'F5 em 'G(, no $io de Haneiro, $H#


os noves livros escritos por ;ancredo da )ilva =into8 as tendas criadas por

seus iniciados8 e o livro “Umbanda .moloc>”, escrito por Caio de .mulu#

Orixás: Jesta vertente encontra!se um forte sincretismo dos .ri1"s com os

santos cat&licos, sendo que aqueles estão vinculados Rs tradições africanas,

principalmente as do .moloc># Considera a e1istncia de nove .ri1"s

.1al", .gum, .1&ssi, Mang>, .baluai, Leman3", .1um, Lansã e Janã#



Linhas de trabalho: Considera como lin+a de trabal+o cada tipo de

entidade de Caboclos4as5, de =retos4as5!Nel+os4as5, de Crianças, de

2aianos, etc#

Entidades: .s trabal+os são realizados por diversas entidades @alangeiros

de .ri1", Caboclos4as5, =retos4as5!Nel+os4as5, Crianças, 2oiadeiros,

2aianos4as5, <arin+eiros, )ereias, Ciganos4as5, *1us, =ombagiras e

<alandros4as5#





encontra!se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas,

cristais, incensos, pontos riscados e atabaques nos trabal+os# Jesta

vertente também são utilizadas algumas cerim>nias de iniciação e avanço

de grau semel+antes R forma como são realizadas no .moloc>, incluindo o

sacrif-cio de animais#

Livros doutrinários: *sta vertente usa os seguintes livros como principaisfontes doutrin"rias “A origem de Umbanda”8 “As mirongas da Umbanda”8

“Cabala Umbandista”8 “Camba de Umbanda”8 “:outrina e ritual de

Umbanda”8 “@undamentos da Umbanda”8 “Lmpressionantes cerim>nias da

Umbanda”8 “;ecnologia ocultista de Umbanda no 2rasil”8 e “Umbanda guia

e ritual para organização de terreiros”#

Umbanda Almas e Angola


Origem: 7 fruto da umbandização de antigas casas de Almas e Angola,

porém não e1iste registro da data e do local inicial em que começou a ser

praticada#


vertente na atualidade, uma vez que não e1iste uma doutrina comum em

seu interior#



Orixás: Jesta vertente encontra!se um forte sincretismo dos .ri1"s com os

santos cat&licos, sendo que aqueles estão vinculados Rs tradições africanas,

principalmente as do Almas e Angola# Considera a e1istncia de nove

.ri1"s .1al", .gum, .1&ssi, Mang>, .baluai, Leman3", .1um, Lansã eJanã#


.1al", do =ovo dSTgua 4onde inclui Leman3", .1um, Janã e Lansã5, de

.gum, de .1&ssi, de Mang>, das 2ei3adas 4onde agrupa as Crianças5 e das

Almas 4onde inclui .baluai e agrupa os =retos!Nel+os e as =retas!Nel+as5#



2aianos4as5, <arin+eiros, *1us e =ombagiras#





encontra!se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas,cristais, incensos, pontos riscados e atabaques nos trabal+os# Jesta


de grau semel+antes R forma como são realizadas no Almas e Angola,

incluindo o sacrif-cio de animais#


fonte doutrin"ria#

Umbandombl'


Origem: 7 fruto da umbandização de antigas casas de Candomblé,

notadamente as de Candomblé de Caboclo, porém não e1iste registro da

data e do local inicial em que começou a ser praticada# *m alguns casos, o

mesmo pai!de!santo 4ou mãe!de!santo5 celebra tanto as giras de Umbanda

quanto o culto do Candomblé, porém em sessões diferenciadas por dias e+or"rios#




vertente na atualidade#

Orixás: Jesta vertente e1iste um culto m-nimo aos santos cat&licos e os

.ri1"s são fortemente vinculados Rs tradições africanas, principalmente as

da nação etu, podendo inclusive ocorrer a presença de outras entidades no

panteão que não são encontrados nas demais vertentes da Umbanda

4.1alufã, .1aguiã, .ssain, .b", *V", 9ogun!*dé, .1umaré5#



2aianos, etc#



2aianos4as5, <arin+eiros, )ereias, Ciganos4as5, *1us, =ombagiras e

<alandros4as5#





encontra!se o uso de guias, imagens dos .ri1"s na representação africana,

fumo, defumadores, velas, bebidas e atabaques nos trabal+os# Jesta


de grau semel+antes R forma como são realizadas nos Candomblés,

incluindo o sacrif-cio de animais, podendo ser encontrado, também,

curimbas cantadas em l-nguas africanas 4banto ou iorub"5#


fonte doutrin"ria#

Umbanda Ecl'tica #aior

Outros nomes: Jão possui#

Origem: 7 a vertente fundamentada por .ceano de )" 4KE0(K0''' DK'0(0'BG5, mais con+ecido como mestre OoQaanam, surgida no $io de



Haneiro, $H, em KF0(E0'I, com a fundação da @raternidade *clética

*spiritualista Universal#


a sede da fraternidade e suas regionais#

Orixás: Jesta vertente e1iste uma forte vinculação dos .ri1"s aos santos

cat&licos, sendo que aqueles foram reinterpretados de maneira totalmente

distinta das tradições africanas, não +avendo nen+uma vinculação dos

mesmos com elas# Considera a e1istncia de pelo menos nove .ri1"s

.1al", .gum, .gum de 9ei, .1&ssi, Mang>, Mang>!a>, Oeman3", Lbe3s e

Oanci, sendo que um deles não e1iste nas tradições africanas 4Oanci5 e

alguns deles seriam considerados manifestações de um .ri1" em outras

vertentes 4.gum de 9ei0.gum e Mang>!a>0Mang>5#

Linhas de trabalho: Considera a e1istncia de sete lin+as de trabal+o,

fortemente associadas a santos cat&licos de )ão Horge 4.gum5, de )ão

)ebastião 4.1&ssi5, de )ão 3er>nimo 4Mang>5, de )ão Hoão 2atista 4Mang>!

a>5, de )ão Cust&dio 4Lbe3s5, de )anta Catarina de Ale1andria 4Oanci5 e

)ão 9"zaro 4.gum de 9ei5#


=retos4as5!Nel+os4as5, e Crianças#

itual!stica: A roupa branca é a vestimenta usada pelos médiuns durante

as giras e encontra!se o uso de uma cruz, um quadro com o rosto de Hesus

Cristo, velas, porém os atabaques, as guias, as bebidas e fumo não são

utilizados nas cerim>nias#


fontes doutrin"rias “*vangel+o de Umbanda”8 “<anual do instrutor eclético

universal”8 “OoQaanam fala R posteridade”8 e “=rinc-pios fundamentais da

doutrina eclética”#



Aumbhandã

Outros nomes: 7 também con+ecida como Umbanda *sotérica8

Aumb+andan8 Con3unto de 9eis :ivinas8 )en+ora da 9uz Nelada8 e

Umbanda de =ai %uiné#

Origem: 7 a vertente fundamentada por =ai %uiné de Angola através do

seu médium WoodroV Wilson da <atta e )ilva, também con+ecido com

mestre Oapacani 4KB0(I0''F D 'F0(0'BB5, surgida no $io de Haneiro, $H,

em 'GI, com a publicação do livro “Umbanda de todos n&s”# )ua doutrina

é fortemente influenciada pela ;eosofia, pela Astrologia, pela Cabala e por

outras escolas ocultistas mundiais e baseada no instrumento esotérico

con+ecido como Arque>metro, criado por )aint Oves :SAlveXdre e com o

qual se acredita ser poss-vel con+ecer uma linguagem oculta universal que

relaciona os s-mbolos astrol&gicos, as combinações numerol&gicas, as

relações da cabala e o uso das cores#


os noves livros escritos por <atta e )ilva8 e as tendas e ordens criadas por

seus disc-pulos#




Considera a e1istncia de sete .ri1"s .ri1al", .gum, .1&ssi, Mang>,

Oeman3", Oori, Oorim", sendo que dois deles não e1istem nas tradições

africanas 4Oori e Oorim"5#

Linhas de trabalho: Considera a e1istncia de sete lin+as de trabal+o, que

recebem o nome dos .ri1"s de .1al", de Oeman3", de .gum, de .1&ssi,

de Mang>, de Oori 4onde agrupa as Crianças5 e de Oorim" 4onde agrupa os

=retos!Nel+os e as =retas!Nel+as5#

Entidades: .s trabal+os são realizados somente por Caboclos4as5,

=retos4as5!Nel+os4as5, Crianças e *1us, sendo que estes 6ltimos não são

considerados trabal+adores da Umbanda e sim da Puimbanda#




as giras e encontra!se o uso de guias feitas de elementos naturais, um

quadro com o rosto de Hesus Cristo, fumo, defumadores, velas, bebidas,

cristais e t"buas com ponto riscado nos trabal+os, porém os atabaques nãosão utilizados nas cerim>nias#


fontes doutrin"rias “:outrina secreta da Umbanda”8 “9ições de Umbanda e

Puimbanda na palavra de um =reto!Nel+o”8 “<istérios e pr"ticas da lei de

Umbanda”8 “)egredos da magia de Umbanda e Puimbanda”8 “Umbanda de

todos n&s”8 “Umbanda do 2rasil”8 “Umbanda sua eterna doutrina”8

“Umbanda e o poder da mediunidade”8 e “<acumbas e Candomblés naUmbanda”#

Umbanda (uarac)ana


Origem: 7 a vertente fundamentada pelo Caboclo %uaracX através do seu

médium )ebastião %omes de )ouza 4'G( D 5, mais con+ecido como Carlos

2ubX, surgida em )ão =aulo, )=, em (K0(B0'FE, com a fundação da;emplo %uaracX do 2rasil#


os ;emplos %uaracXs do 2rasil e do *1terior#


foram reinterpretados em relação Rs tradições africanas, +avendo,

entretanto, uma ligação dos mesmos com elas# Considera a e1istncia dedezesseis .ri1"s, divididos em quatro grupos, relacionados aos quatro

elementos e aos quatro pontos cardeais @ogo0)ul 4*legbara, .gum,

.1umar, Mang>5, ;erra0.este 4.baluai, .1&ssi, .ssãe, .b"5, Jorte0Tgua

4Janã, .1um, Leman3", *V"5 e 9este0Ar 4Lansã, ;empo, Lf" e .1al"5#



2aianos, etc#





<arin+eiros, Ciganos4as5, *1us e =ombagiras#

itual!stica: $oupas coloridas 4na cor do .ri1"5 são a vestimenta usada

pelos médiuns durante as giras e encontra!se o uso de guias, fumo,

defumadores, velas e atabaques nos trabal+os, porém não são utilizadas

imagens e bebidas nas cerim>nias#


fonte doutrin"ria#

Umbanda dos *ete aios


Origem: 7 a vertente fundamentada por JeX JerX do $eis 4Ltabuna,

4KI0(0'K D 5, mais con+ecido como .molub", e por Lsrael CXsneiros,

surgida no $io de Haneiro, $H, em novembro de 'FB, com a publicação do

livro “@undamentos de Umbanda D $evelação $eligiosa”


as obras escritas por .molub" e as tendas criadas por seus disc-pulos#


foram reinterpretados em relação Rs tradições africanas# Considera a

e1istncia de doze .ri1"s, divididos em sete raios 'Y raio, Leman3" e Janã8

KY raio, .1al"8 EY raio, .mulu8 Y raio, .1&ssi e .ssãe8 GY raio, Mang> e

Lansã8 IY raio, .1um e .1umaré8 e FY raio, .gum e Lbe3s#



2aianos, etc#


Caboclos4as5, =retos4as5!Nel+os4as5, Crianças, .rientais, 2oiadeiros,

2aianos4as5, <arin+eiros, Ciganos4as5, =ilintras, *1us e =ombagiras#






de instrumentais pr&prios 4espada, mac+ado, arco, lança, etc#5# Jelaencontra!se o uso de guias, imagens de entidades, fumo, defumadores,

velas, bebidas, pontos riscados e atabaques nos trabal+os#

Livros doutrinários: *sta vertente possui os seguintes livros e peri&dicos

como fonte doutrin"ria “A2C da Umbanda 6nica religião nascida no

2rasil”8 “Almas e .ri1"s na Umbanda”8 “Cadernos de Umbanda”8

“@undamentos de Umbanda revelação religiosa”8 “<agia de Umbanda

instruções religiosas”8 “<anual pr"tico de 3ogos de b6zios”8 “<aria<olambo na sombra e na luz”8 “.ri1"s, mitos e a religião na vida

contemporZnea”8 “=érolas espirituais”8 “$evista )eleções de Umbanda”8

“;ranca $uas das Almas do real ao sobrenatural”8 “Umbanda, poder e

magia c+ave da doutrina”8 e “Oeman3", a rain+a do mar”#

Aum%ram

Outros nomes: 7 também con+ecida como Aumband+ã8 e Umbanda

*sotérica#

Origem: 7 a vertente fundamentada por =ai ;omé 4também c+amado

2aba3iananda5 através do seu médium, $oger @eraudX 4'KE D

KK0(E0K((I5, surgida no $io de Haneiro, $H, em 'BI, com a publicação do

livro “Umbanda, essa descon+ecida”# *sta vertente é uma derivação da

Aumb+andã, das quais foi se distanciando ao adotar os trabal+os de

apometria e ao desenvolver a sua doutrina da origem da Umbanda

considera que esta religião surgiu a F((#((( anos em dois continentes

m-ticos perdidos, 9em6ria e AtlZntida, que teriam afundado no oceano em

um cataclismo planet"rio# Jestes continentes, os terr"queos teriam vivido

3unto com seres e1traterrestres, os quais teriam ensinado aqueles sobre o

Aumpram, a verdadeira lei divina#


os livros escritos por $oger @eraudX8 e as tendas e fraternidades criadas por

seus disc-pulos#






Considera a e1istncia dos F .ri1"s da Umbanda *sotérica 4.1al", Oeman3",.gum, .1&ssi, Mang>, Oori e Oorim"5 e mais .baluai, o qual consideram o

.ri1" oculto da Umbanda#


recebem o nome dos F .ri1"s de .1al", de Oeman3", de .gum, de .1&ssi,

de Mang>, de Oori 4onde agrupa as Crianças5 e de Oorim" 4onde agrupa os

=retos!Nel+os e as =retas!Nel+as5#


=retos4as5!Nel+os4as5, Crianças e *1us, sendo que estes 6ltimos não são

considerados trabal+adores da Umbanda e sim da Puimbanda#


as giras e encontra!se o uso da imagem de Hesus Cristo, fumo,

defumadores, velas, cristais e incensos nos trabal+os, porém as guias e os

atabaques não são utilizados nas cerim>nias#


fontes doutrin"rias “Umbanda, essa descon+ecida”8 “*rg, o décimo

planeta”8 “2aratzil a terra das estrelas”8 e “A terra das araras vermel+as

uma +ist&ria na AtlZntida”#

Ombhandhum

Outros nomes: 7 também con+ecida como Umbanda Lnici"tica8 Umbandade )-ntese8 e =roto!)-ntese C&smica#

Origem: 7 a vertente fundamentada pelo médium @rancisco $ivas Jeto

4'G( D 5, mais con+ecido como Ar+apiag+a, surgida em )ão =aulo, )=, em

'B, com a publicação do livro “Umbanda a proto!s-ntese c&smica”# *sta

vertente começou como uma derivação da Umbanda *sotérica, porém aos

poucos foi se distanciando cada vez mais dela, conforme ia desenvolvendo

sua doutrina con+ecida como movimento de convergncia, que busca umponto de convergncia entre as v"rias vertentes umbandistas# Jela e1iste



uma grande influncia oriental, principalmente em termos de mantras

indianos e utilização do sZnscrito, e +" a crença de que a Umbanda é

origin"ria de dois continentes m-ticos perdidos, 9em6ria e AtlZntida, que

teriam afundado no oceano em um cataclismo planet"rio#


o livro “Umbanda a proto!s-ntese c&smica”8 a @aculdade de ;eologia

Umbandista, fundada em K((E8 o Consel+o Jacional da Umbanda do 2rasil,

fundado em K((G8 e as tendas e ordens criadas pelos disc-pulos de $ivas

Jeto#




Considera a e1istncia dos F .ri1"s da Umbanda *sotérica, associados,

cada um deles, a mais um .ri1", de se1o oposto, formando um casal

.ri1al"!.dudua, .gum!.b", .1&ssi!.ssaim, Mang>!.X", Oeman3"!

.1umaré, Oori!.1um, Oorim"!Janã# =or esta associação nota!se que alguns

.ri1"s tiveram seu se1o modificado em relação a tradição africana 4.dudua

e .ssaim5#


recebem o nome dos .ri1"s principais do par de .1al", de Oeman3", de

.gum, de .1&ssi, de Mang>, de Oori 4onde agrupa as Crianças5 e de Oorim"

4onde agrupa os =retos!Nel+os e as =retas!Nel+as5#


=retos4as5!Nel+os4as5, Crianças e *1us, sendo que estes 6ltimos não sãoconsiderados trabal+adores da Umbanda e sim da Puimbanda#


as giras de Umbanda e a roupa preta, associada ao vermel+o e branco, nas

de *1u, sendo admitidos o uso de complementos por sobre a roupa dos

médiuns, tais como cocares de caboclos# Jela encontra!se o uso de guias,

fumo, defumadores, velas, bebidas, cristais, atabaques e t"buas com ponto

riscado nos trabal+os#



Livros doutrinários: *sta vertente usa o seguinte livro como principal

fonte doutrin"ria “Umbanda a proto!s-ntese c&smica”#

Umbanda *agrada


Origem: 7 a vertente fundamentada por =ai 2enedito de Aruanda e pelo

.gum )ete *spadas da 9ei e da Nida, através do seu médium $ubens

)araceni 4'G' D 5, surgida em )ão =aulo, )=, em 'I, com a criação do

Curso de ;eologia de Umbanda# )ua doutrina procura ser totalmente

independente das doutrinas africanistas, esp-ritas, cat&licas e esotéricas,

pois considera que a Umbanda possui fundamentos pr&prios eindependentes dessas tradições, embora recon+eça a influncias das

mesmas na religião#


o Colégio de Umbanda )agrada =ai 2enedito de Aruanda, fundado em '8

o Lnstituto Cultural Colégio ;radição de <agia :ivina, fundado em K(('8 a

Associação Umbandista e *spiritualista do *stado de )ão =aulo, fundada em

K((8 os livros escritos por $ubens )araceni8 o Hornal de Umbanda )agradaeditado por Ale1andre Cumino8 o programa radiof>nico <agia da Nida8 e os

colégios e tendas criadas por seus disc-pulos#

Orixás: Jesta vertente os adeptos podem realizar o culto aos santos

cat&licos da maneira que mel+or l+es convier e os .ri1"s são entendidos

como manifestações de :eus que ocorreram sobre diferentes nomes em

diferentes épocas, sendo reinterpretados de maneira totalmente distinta das

tradições africanas, não +avendo nen+uma vinculação dos mesmos com

elas# Considera a e1istncia de catorze .ri1"s agrupados como casais em

sete tronos divinos .1al" e 9ogunan 4;rono da @é58 .1um e .1umaré

4;rono do Amor58 .1&ssi e .b" 4;rono do Con+ecimento58 Mang> e Lansã

4;rono da Hustiça58 .gum e *gunit" 4;rono da 9ei58 .baluai e Janã 4;rono

da *volução58 e Leman3" e .mulu 4;rono da %eração5# .s sete primeiros de

cada par são c+amados .ri1"s Universais, respons"veis pela sustentação

das ações retas e +arm>nicas, e os outros sete, .ri1"s C&smicos,

respons"veis pela atuação corretiva sobre as ações desarm>nicas e



invertidas, sendo que alguns deles seriam considerados manifestações do

mesmo .ri1" nas tradições africanas 4.baluai0.mulu e Lansã0*gunit"5#



2aianos, etc#



<arin+eiros, )ereias, =ovo4s5 do .riente, Ciganos4as5, *1us, =ombagiras,

*1us!<irins e <alandros4as5#


as giras e encontra!se o uso de guias, fumo, defumadores, velas, bebidas,

atabaques, imagens e pontos riscados nos trabal+os#

Livros doutrinários: *sta vertente usa toda a bibliografia publicada por

$ubens )aracen, tendo os seguintes livros como principais fontes

doutrin"rias “A evolução dos esp-ritos”8 “A tradição comenta a evolução”8

“As sete lin+as de evolução”8 “As sete lin+as de Umbanda a religião dos

mistérios”8 “C&digo de Umbanda”8 “:outrina e ;eologia de Umbanda

)agrada”8 “@ormul"rio de consagrações umbandistas livro de

fundamentos”8 “[as+!<eir o guardião dos sete portais de luz”8 “9endas da

criação a saga dos .ri1"s”8 “. ancestral m-stico”8 “. c&digo da escrita

m"gica simb&lica”8 “. guardião da pedra de fogo as esferas positivas e

negativas”8 “. guardião das sete portas”8 “. guardião dos camin+os a

+ist&ria do sen+or %uardião ;ranca!$uas”8 “.ri1" *1u!<irim”8 “.ri1" *1u

fundamentação do mistério *1u na Umbanda”8 “.ri1" =ombagira”8 “.ri1"steogonia de Umbanda”8 “.s arquétipos da Umbanda as +ierarquias

espirituais dos .ri1"s”8 “.s guardiões dos sete portais [as+!<eir e o

%uardião das )ete =ortas”8 “$ituais umbandistas oferendas, firmezas e

assentamentos”8 e “Umbanda )agrada religião, cincia, magia e mistérios”#

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

\\\\\\\\\\\\D



Abai1o segue a versão gr"fica, simplificada, das vertentes acima descritas,

de acordo com seu surgimento, bem como uma poss-vel fonte de

interrelacionamento entre elas# As vertentes foram, ainda, relacionadas R

antiga nomenclatura usada para diferenciar os tipos de Umbanda, que são

Umbanda 2ranca D agrupa as Umbandas que seguem uma doutrina

mais pr&1ima do espiritismo!catolicismo, utilizando inclusive os livros da

doutrina esp-rita como fonte doutrin"ria, onde os médiuns se vestem

apenas de branco e onde não +" uso de atabaque, não +" gira para

*1us, =ombagiras, <alandros e quaisquer entidades quimbandeiras e

não +" uso de sacrif-cios de animais8

Umbanda 2ranca *sotérica D caso particular das Umbandas 2rancas,pois além de possu-rem as caracter-sticas acima, também fazem uso de

pr"ticas consideradas de cun+o esotérico!ocultista 4cristais,

numerologia, mantras, meditação, etc58

Umbanda Cruzada D contração da antiga e1pressão Umbanda cruzada

com Puimbanda, agrupa as Umbandas onde, além das giras para as

entidades da Umbanda, também ocorre gira para as entidades que

originalmente faziam parte apenas da Puimbanda 4*1us, =ombagiras,

<alandros e outras entidades quimbandeiras5, caso nos quais os

médiuns eram autorizados a usar roupas escuras 4especialmente a

preta5 para incorporar essas entidades e era normal fec+arem o %ong"

com uma cortina durante o trabal+o deles, sendo poss-vel encontrar

nessas Umbandas a pr"tica do sacrif-cio de animais para oferendar as

entidades quimbandeiras8

Umbanda ;raçada D um caso particular da Umbanda Cruzada, seu

nome é uma contração da antiga e1pressão Umbanda Cruzada ;raçadacom Candomblé, pois agrupa as Umbandas Cruzadas que possuem

doutrinas, ritos e pr"ticas origin"rios das tradições africanas,

principalmente aquelas oriundas dos diversos Candomblés, sendo

poss-vel encontrar, dentro delas, a pr"tica do sacrif-cio de animais para

os .ri1"s8

Umbanda *sotérica D um caso particular da Umbanda Cruzada, seu

nome é uma contração da antiga e1pressão Umbanda Cruzada *sotérica,

pois agrupa as Umbandas Cruzadas que também fazem uso de pr"ticas



consideradas de cun+o esotérico!ocultista 4cristais, numerologia,

mantras, meditação, etc5#

Lmportante ressaltar que a posição das vertentes no gr"fico não possui

nen+uma relação com questões de +ierarquia superior ou inferior entre

elas foi apenas para facilitar a visualização das informações ali contidas#

Linhagem de Terreiros

*ssa p"gina traz a relação e1istente entre alguns terreiros de Umbanda, do

2rasil e do mundo, que aparecem na p"gina “9ista de ;erreiros”, elaboradacom base nas informações que foram coletadas nos 6ltimos '' anos#

*sta ser" uma postagem em constante atualização# =ara evitar que eu

ten+a que reescrev!la in6meras vezes, toda vez que eu for incluir uma

atualização, resolvi coloc"!la como uma p"gina independente, tornando

mais f"cil o meu trabal+o e a leitura de vocs# =ara que saibam que

modifiquei algo aqui, dei1arei uma observação com a data da 6ltima

atualização#

*spero poder contar com a a3uda de todos vocs nesse trabal+o, se3a

incluindo terreiros que não aparecem aqui, se3a corrigindo algum erro que

eu possa ter cometido# Agradeço, desde 3", todos aqueles que temcontribu-do dei1ando coment"rios aqui abai1o#

Um grande abraço a todos e mãos a obra]

$enato %uimarães#

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

:ata de publicação original 'G0(G0K(''



:ata da 6ltima atualização 'F0(E0K('E

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

9egenda

'# A lin+a ro1a em cada quadrado indica a cidade onde o terreiro estava

localizado8

K# A lin+a azul em cada quadrado indica o nome do terreiro8

E# A lin+a verde em cada quadrado indica o per-odo considerado nas

outras informações disponibilizadas no quadrado8

# A lin+a bege em cada quadrado indica o nome da4s5 entidade4s5c+efes8

G# A lin+a branca em cada quadrado indica o nome do dirigente#

TIPOS DE UMBANDA

• Umbanda Branca: O termo pode ter surgido da defnição deLinha Branca de Umbanda usada por Leal de Souza e adotada por

tantos outros. A idia era de !ue a Umbanda era uma "Linha# do$spiritismo ou uma %orma de praticar $spiritismo& na !ual a LinhaBranca se di'ide em outras Sete Linhas. Ao afrmar a Umbandacomo Branca subentende(se muitas coisas& entre elas !ue possa ha'er outras umbandas& de outras cores e "sabores#. )as a!uestão de ser branca est* muito mais ligada ao %ato de associarao !ue "claro#& "limpo#& "le'e# ou simplesmente ausente do"preto#& "escuro# ou "negro# + h* um preconceito subentendido +afnal uma Umbanda mais "branca# !ue "negra#& mais europia

!ue a%ro e& por!ue não& mais $sp,rita. -eralmente usa(se esta!ualifcação& "Umbanda Branca#& para defnir trabalhos deUmbanda com a ausncia do !ue chamamos de "Linha da$s!uerda#& para Leal de Souza uma "Linha /egra#. Ainda ho0emuitos se identifcam desta %orma e geralmente o usam como um"recurso# para "li'rar(se# do preconceito de outros... como a dizer:Sou Umbandista& mas da Umbanda Branca + como !uem afrma pertencer 1 "Umbanda boa#. /ão h* uma "Umbanda /egra# ou

uma "Umbanda 2uim#& toda Umbanda Boa.



• Umbanda 3ura: Ao propor o 3rimeiro 4ongresso de Umbanda em 5675 o grupo !ue assumiu esta responsabilidadeespera'a apresentar uma "Umbanda 3ura# 8"desa%ricanizada# e"orientalizada#9& praticada pela classe mdia no 2io de aneiro. ; a

Umbanda praticada pelo "grupo %undador da Umbanda# ousimplesmente o grupo intelectual carioca !ue lutou pela legitimação da Umbanda& criando a 3rimeira<ederação $sp,rita de Umbanda doBrasil& 3rimeiro 4ongresso Brasileiro do $spiritismo de Umbanda e o 3rimeiro ornal de Umbanda. $ste grupo pretendia uma"codifcação# da Umbanda em seu estado mais puro de ser.$mbora a idia de uma "2eligião 3ura# sempre ser* algo a ser!uestionado& independente de !ual tradiçãolhe tenha dado origem. =o ponto de 'ista >ist?rico& Sociol?gico& Antropol?gico e at <ilos?fco& não h* "2eligião 3ura#. 3ortr*s de uma cultura sempre h* outras culturas !ue lhe deramorigem& sucessi'amente desde !ue o >omem homo sapienstambm homo religiosus. O Antrop?logo Arthur 2amos afrma!ue: "As %ormas mais adiantadas de religião& mesmo entre os po'os mais cultos& não e@istem em estado puro. Ao lado dareligião ofcial& h* outras ati'idades subterrneas...#. $ o 0* citado

>istoriador das 2eligies& )ircea $liade& afrma: ")as nunca ser*demais repetir !ue não h* a menor probabilidade de se encontrar&em parte alguma do mundo ou da hist?ria& um %enCmeno religiosoDpuroE e per%eitamente DoriginalE.# "/enhuma religião inteiramente Dno'aE& nenhuma mensagem religiosa eliminacompletamente o passadoF trata(se& antes& de reorganização&reno'ação& re'alorização& integração de elementos + e dos maisessenciaisG + de uma tradição religiosa imemorial.#

• Umbanda 3opular: ; a pr*tica da religião de Umbanda semmuito conhecimento de causa& sem estudo ou interesse ementender seus %undamentos. ; uma %orma de religiosidade na !ual'ale apenas o !ue dito e ensinado de %orma direta pelosesp,ritos. O Hnico conhecimento '*lido o !ue 'eio de %ormadireta em seu pr?prio ambiente ritual,stico. /ão se costuma %azerre%erncias a outras flosofas ou 0ustifcar suas pr*ticas de %orma"intelectualizada#. $@imindo(se de auto e@plicar(

se re%orçam a caracter,stica m,stica da religião& em !ue&



independente de "racionalizaçes# a pr*tica se sustenta de'ido 1!uantidade de resultados positi'osalcançados. 3odemos dizer !ue os adeptos muitas 'ezes nãosabem ou tm certeza de como as coisas

%uncionam& mas sabem !ue %uncionam. ; a!ui !ue muitas 'e zes nos deparamos com mdiuns !ue afrmam&sobre a Umbanda& !ue não sabem de nada o !ue estão %azendo& mas !ue seus guias espirituais 8caboclo e outros9 sabeme isto lhes basta. Outrora& alguns& afrmam !ue mdium não podesaber de nada de Umbanda para nãomistifcar. )uitos caem na armadilha do tempo& em !ue 0o'em de outrora agora 0* sabe de muita coisa !ue fnge não saber para manter esta idia de !ue nada de'e saber. $nfm para n?s!ue acreditamos no estudo dentro da religião muito di%,cilabordar um seguimento !ue não se interesse pela leitura& emborase de'a reconhecer& para não incorrer ao erro& !ue muitosestudam e conhecem muito das realidades espirituais !ue noscercam e ainda assim pre%erem manter(se 0unto a uma %orma purade contato espiritual.

• Umbanda Iradicional: $sta !ualifcação ser'e tanto paraidentifcar a "Umbanda Branca#& "Umbanda 3ura# ou "Umbanda3opular#. Jue são as %ormas mais antigas& mais conhecidas e mais populares de praticar Umbanda& muito embora este perfl este0amudando. 4reio !ue ho0e os terreiros !ue se adaptaram para umalinguagem mais 0o'em& mais intelectualizada e racional estão em%ranco crescimento& na medida em !ue no local de desin%ormaçãoeKou bagunça a Umbanda ainda 'ai secar. $ neste mesmo solo 'airessurgir& nas no'as geraçes& !ue !uando crianças& em algum

momento& 'isitaram um terreiro. $stas crianças de ontem& adultosde ho0e& podem nos dizer o !uanto %oi importante o trabalhoda linha das crianças para a multiplicação dareligião. Iantos se perguntam como criar cursos para ascrianças na Umbanda& como um "catecismo# de Umbanda& ouumbanda para crianças& preocupados em como preparar e ensinarreligião a nossos flhos. Se os terreiros manti'essem um trabalho peri?dico com a incorporação das crianças& basta'a !ue este setorne o dia

de nossos flhos na Umbanda& e !ue nesse dia nossos flhos



aprenderiam sobre Umbanda direto com estas entidades. Acuriosidade le'aria nossos flhos a !uestionar e !uerer aprendermais sobre a 2eligião... 3ortanto& a idia de estudar Umbanda est*na base de crescimento e multiplicação da mesma.

• Umbanda $sotrica ou nici*tica: ; uma %orma de praticara Umbanda estudando os %undamentos ocultos& conhecidosapenas dos antigos sacerdotes eg,pcios& hindus& maias& incas&astecas etc. O conhecimento esotrico& ou se0a& %echado e ocultodos arcanos sagrados& des'elado por meio de iniciaçes.

• Umbanda Irançada& )ista e OmolocC: São nomes usados para

identifcar uma Umbanda praticada com inMuncia maior dos4ultos de /ação ou do 4andombl Brasileiro onde se combina os%undamentos e preceitosoriundos das culturas a%ricanas com as entidades de Umbanda. 3odem(se ter os tradicionais rituais de4amarinha& Bori& $b?s e o%erenda animais com seus respecti' os sacri%,cios. )uitos chamam esta 'ariação de Umbandombl

• Umbanda de 4aboclo: ; uma 'ariação de Umbanda onde pre'alece a presença do caboclo& muitas 'ezes acreditando !uea Umbanda antes de tudo a pr*tica dos ,ndios brasileiros re'ista pela cultura moderna e doutrinada com conceitos !ue %oram sendoabsor'idos com o tempo. • Umbanda de urema: /o nordestee@iste um culto popular chamado 4atimb? ou Linha dos )estres da urema& !ue combina a cultura ind,gena com a cultura cat?lica& somando 'alores da magia europeia e de !uando em

'ez algo da cultura a%ro. O principal %undamento o uso da urema Sagrada& como bebida e tambm misturada no %umo&!ue 'ai ao %ornilho do tradicional cachimbo& tambm chamado de"marca#& %eito de urema ou Angico. As entidades !ue semani%estam são chamadas de )estres e da urema. Umbandaherdoua mani%estação do )estre N 3elintra& !ue pode 'ir como $@u& Baiano& 3reto(elho ou )alandro. Juando se combinamos %undamentos de Umbanda e 4atimb? temos esta modalida

de& !ue pode ser uma Umbanda regional de 3ernambuco ou praticada de %orma intencional pelo umbandista !ue se interessou



pela urema e descobriu a Linha de )estres dentro de suaUmbanda.

• Umbandaime: O Santo =aime uma religião nati'a do Amazonas& uma 'ariação da APuasca& !ue um ch* preparado com duas er'as de poder& o cip? )ariri ea %olha da 4hacrona. =e tanto ter 'ises de entidades deUmbanda e Ori@*s em rituais do =aime !ue alguns grupos deumbandistas passaram a praticar Umbandaime& ou se0a& trabalhosde Umbanda ingerindo o =aime ou rituais de APuasca& para secomunicar com as entidades de Umbanda. A Umbanda em si nãotem em seus %undamentos o uso de bebidas ente?genas& alm

dos tradicionais ca%& cer'e0a& 'inho& "pinga#& batida de coco eoutros !ue ser'em apenas como "curiador#8elemento usado para potencializar alguma ação espiritual oumag,stica9& cada linha de trabalho tem sua "bebida(curiadora#&no entanto nem a bebida nem o %umo sãocarregados de er'a !ue induza o estado de transe. A pr?priabebida de'e ser controlada. 3odem& no entantoser consideradas bebidas de poder como o "'inho da 0urema#& noentanto a bebida não o centro do ritual& apenas um elementoau@iliar. /o caso do =aime& este est* no centro do culto& o poder !ue se mani%esta por meio do ch* !ue conduz o adepto./a Umbanda !uem conduz o trabalho são os esp,ritos guias& comdaime ou sem daime.

• Umbanda $cltica: 4hama(se de $cltica a Umbanda !uemistura de tudo um pouco %azendo umabricolagem de Ori@*s com )estres Ascensionados e di'indade

s hindus por e@emplo. 2ecorrem 1 conhecidaLinha do Oriente para 0ustifcar a presença de tantos element os di%erentes do Oriente e Ocidente 0unto ao esoterismo&ocultismo e misticismo.

• Umbanda Sagrada ou Umbanda /atural: Juando começoua psicogra%ar e dar palestras& 2ubens Saraceni sempre %azia!uestão de se re%erir 1 Umbanda como Sagrada. /ão ha'ia

intenção de criar uma no'aUmbanda& apenas ressaltar uma !ualidade inerente 1 mesma.



/a apresentação de seu primeiro t,tulo doutrin*rio Umbanda +O 2itual do 4ulto 1 /atureza& publicado em 566Q& afrma !ue oli'ro em !uestão guardauma coerncia bastante grande& o de trilhar num meio termo

entre o popular e o inici*tico& ou entre o e@otrico e oesotrico. * no 4?digo de Umbanda& no cap,tulo Umbanda /atural&cita: Umbanda Astrol?gica&<ilos?fca& Anal?gica& /umerol?gica& Oculta& Aberta& 3opular& Br anca& nici*tica& Ieos?fca& $@otrica e $sotrica. 3ara entãoafrmar !ue: /atural a Umbanda regida pelos Ori@*s& !ue sãosenhores dos mistrios naturais& os !uais regem todos os polosumbandistas a!ui descritos. )uitos optam por substituir adesignação de "2itual de Umbanda Sagrada#& dada 1 Umbanda/atural. <ica claro !ue para o autor a Umbanda algonatural e sagrado& ad0eti'os !ue se aplicam ao todo da Umbanda&e não a um segmento em particular. /o li'ro As Sete Linhas de Umbanda 'olta a citar as '*rias "umbandas#e comenta !ue na 'erdade& e a bem da 'erdade& tudo sãosegmentaçes dentro da religião Umbandista R.... Ainda assim&sem a intenção de criar uma no'a segmentação dentro do todo&trou@e muitos temas no'os e no'as abordagens para outros

tantos& criando toda uma Ieologia de Umbanda. Seus conceitos see@pandiram muito rapidamente assim como a popularidade det,tulos como O -uardião da )eia /oite e 4a'aleiro da $strela da-uia. Sua %orma de apresentar& entender e e@plicar a Umbandafcou identifcada ou rotulada de Umbanda Sagrada. 3ala'ra !ue para este autor engloba toda a Umbanda& como um Iodo tambmchamado de Umbanda /atural.

• Umbanda 4ristã: A Umbanda& %undada no dia 5Q de /o'embro de 56T& tem no 4aboclo das Sete $ncruzilhadas aentidade !ue lançou seus %undamentos b*sicos& logo na primeiramani%estação esta entidade 0*esclareceu !ue ha'ia sido& em uma de suas encarnaçes& o < rei -abriel de )alagrida& um sacerdote cristão !ueimado na"Santa n!uisição#& por ter pre'isto o terremoto de Lisboa& e !ue posteriormente nasceu como ,ndio noBrasil. Ao dizer !ual seria o nome do primeiro templo da reli

gião& Ienda $sp,rita /ossa Senhora da 3iedade& por!ue "assim



como )aria acolheu esus da mesma %orma a Umbanda acolheriaseus flhos#& 0* da'a uma diretriz cristã 1 no'a religião. >* umconto sobre o 4aboclo das Sete $ncruzilhadas !ue diz ter sidochamado por )aria& )ãe de esus& para semear a no'a

religião. Iodo trabalho e doutrina de Nlio de )oraes tm est e perfl cristão& subentendendo Umbanda 4ristã& antes de ser"Umbanda Branca# ou "Umbanda 3ura#& outros ad0eti'os !ue 0*%oram associados a sua %orma de pratic*(la. ota Al'es de Oli'eiraescre'eu um t,tulo chamado Umbanda 4ristã e Brasileira& no !ualencontrarmos a citação abai@o:"A Orientação =outrin*ria do e'angelizado $sp,rito do 4aboclodas Sete $ncruzilhadas nos le'ou aconsiderar e historiar seu trabalho enri!uecido das liçes do e'angelho de esus& com a legenda: Umbanda 4ristã eBrasileira.# Outro elemento !ue endossa a !ualidade cristã daUmbanda o ar!utipo dos 3retos e 3retas('elhas& são e@(escra'os batizados com nomes cat?licos e !ue trazem muita % em4risto& nos Santos e Ori@*s. As !ualidades cristãs e a presença dos santos cat?licos con%ortam e tran!Vilizam !uem entra pela primeira 'ez em um temploumbandista& muito embora não se limite a adornos e sim a uma

presença espiritual dos mesmos.

Jualifcar ou não !ualifcarW

Juase todos os assuntos doutrin*rios e teol?gicos da Umbanda& !uando apro%undados& criam polmicas pelo %ato de nos encontrarmos em uma religião nascente& ainda em %ormação& !ue em muito lembra o cristianismo primiti'o

com suas di'ergncias internas. e0amos a !uestão de 4risto naUmbanda& na !ual para um e@(cat?lico 4risto =eus& para um e@(esp,rita 4risto um mestre ou irmão mais 'elho da humanidade& 0*um e@(muçulmano ' em 4risto um pro%eta. $ste um dos e@emplos pelos !uais surgem as Umbandas& outro ser ia o %ato de sua constante e'olução etrans%ormação. A Umbanda ainda possui esta Me@ibilidade& nãoimpe& antes aceita as di%erentes %ormas de interpretar os

mistrios de =eus. Ali est* uma boa parte dos%undamentos da Umbanda& seu ritual aberto ao aper%eiçoam



ento constante... $ por !ue issoW Simples: tudo o !ue as grandesreligies castram nos seus fis o ritual umbandista incenti'a nas pessoas !ue dele se apro@imam R....

<ica %*cil entender !ue as %ormaçes religiosas anteriores inMuenciam o ponto de 'ista do umbandista gerando seguimentos&assim como suas *reas de maior interesse cria todo um campo aser e@plorado dentro da pr?pria Umbanda& como %erramenta para alcançar certos mistrios da criação. /o entanto& a Umbanda não pode ser contida& ou apreendida no seu todo por !uem !uer!ue se0a. O mais !ue algum poder* conseguir ser* captar

partes desse todo. 3or mais '*lidas !ue se0am as segmentaçes& por mais !ue se auto afrmem ser "a 'erdadeira# Umbanda ou a"Umbanda 3ura#& nenhuma destas "umbandas# d* conta do IO=O!ue Umbanda. 3articularizar& segmentar& reduzir& paraentender o todo h* de se buscar um "mirante# pri'ilegiado& no!ual se possa 'islumbrar todas as umbandas e "A# Umbanda aomesmo tempo. 3ela "parte# não se defne o "todo#& mas pela"unidade# se busca uma "essncia#& um %undamento e base./o %undo poss,'el praticar Umbanda& Simplesmente& li're de!ualifcaçes& ad0eti'os& atributos ou atribuiçes. Basta dizer(seumbandista& e !uando perguntarem: "( =e !ue Umbanda 'oc W#; mais do !ue sufciente responder apenas: "(Umbanda.# =a mesma %orma poss,'el aalgum ser cristão independente de 4atolicismo& 3rotestantismo&Luteranismo& )etodismo& 4al'inismo& 3entecostalismo& mas não poss,'el negar !ue e@istam di%erentes 'ertentes dentro do

4ristianismo& e da mesma %orma com a Umbanda.

As Umbandas Dentro Da

Documents

Transcript of As Umbandas Dentro Da