Apostila de Contatologia

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  • 7/27/2019 Apostila de Contatologia

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    CURSO DE

    CONTATOLOGIA

    APLICADA

    Formatao: Escola Tcnica OWP

    Docente: Prof. Seir Marcus L. Borges

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    INDICE

    INTRODUO................................................................................................................3

    Cap. 1 INTERPRETAO PARA ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO

    GELATINOSAS...............................................................................................................4

    II - LENTES GELATINOSAS // REQUERIMENTOS DE ADAPTAAO....................... 6

    III CENTRALIZAO...................................................................................................7

    IV - ALTERANDO A ADAPTAAO DA LENTE.............................................................9

    IV. A - DIMETRO TOTAL...........................................................................................12

    IV. B - RAIO DA ZONA PTICA POSTERIOR (RZOP)...............................................15

    IV. C - PVP DA LENTE DE PROVA ............................................................................18IV. D - ESPESSURA CENTRAL...................................................................................19

    IV E. EFEITOS DA DZOA NA ADAPTAO DA LENTE............................................22

    IV. F - CONTEDO DE GUA DO MATERIAL............................................................22

    V - PRESCRIO EMPRICA......................................................................................25

    VI - ADAPTAO DE LENTE DE PROVA..................................................................26

    VII- COBERTURA CORNEAL......................................................................................29

    VIII - O EFEITO DO PISCAR........................................................................................30

    IX- MOVIMENTO DA LENTE........................................................................................31X- LENTES TINGIDAS..................................................................................................34

    XI - DECISES FINAIS.................................................................................................37

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    INTRODUO.

    Desde os rudimentares fotorreceptores de certos organismos unicelulares aocomplexo olho humano, a evoluo percorreu um grande caminho para dotaros seres vivos de instrumentos eficazes para a percepo dos objetos e aexperincia do espao em grande parte aos rgos da viso.A viso um processo fisiolgico por meio do qual se distinguem as formas eas cores do objeto. Em linhas gerais o olho funciona como uma cmerafotogrfica, que projeta uma imagem invertida do mundo exterior em suaporo interna posterior, onde existe um revestimento fotossensvel a retina,que envia informaes codificadas ao sistema nervoso central dando aoindivduo a sensao da viso. Toda esta complexidade faz com que os

    homens busquem tambm uma viso perfeita, quando naturalmente, isto no possvel, seja atravs dos culos ou das lentes de contato. Isto faz com que acada dia, novas tcnicas de uso e a melhor adaptao sejam estudadas. Aptica estuda esta forma, proporcionando ao homem uma melhor qualidade devida.

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    1. INTERPRETAO PARA ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO

    GELATINOSAS

    ADAPTACO DE LENTES DE CONTATO GELATINOSAS ESFRICAS

    LENTES GELATINOSAS

    Nomes alternativos (passado e presente):

    Hidroflicas

    Hidrogel

    Gel Flexvel

    Limbal e semi escleral, limbal e paralimbal.

    Lentes gelatinosas.

    Descries gerais:

    Categoria de DT (dimetro total):

    T= 13-15 mm

    DT mais comuns:

    T= 13,5 -14,5 mm

    Lentes gelatinosas dimetro total da lente:

    Os dimetros totais, fora da categoria comum, so usados em indivduoscom pouca abertura nas plpebras no dimetro horizontal e vertical da ris(DHI

    DVI), o que pouco comum.

    FILOSOFIA DE ADAPTAO DE LENTES GELATINOSAS

    FILOSOFIA GERAL DE ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO

    GELATINOSAS

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    Para permitir que a lente LCH(lentes de contato hidroflicas) contorne a

    crnea/esclera, ela dever ser sempre maior do que a crnea com um RZOP

    mais plano. O movimento da lente, que gerado pela ao das plpebras

    durante o piscar, dever ser aquele que no cruze o limbo na borda da lente.

    QUANDO ADAPTAREMOS LENTES DE CONTATO GELATINOSAS

    ESFERICAS?

    A lente de primeira eleio.

    Erros refrativos esfricos ( 0,75 dpt cil).

    Quando o conforto o tema principal. Erros refrativos extremos incluindo afcia.

    Rx baixas (conforto com RGP no est compensado com o pequeno

    incremento em viso).

    Astigmatismo corneal significativo, porm com um RX manifesta

    esfrica.

    QUANDO SO APLICADAS AS LENTES GELATINOSAS ESFRICAS?

    As Lentes gelatinosas esfricas so a primeira opo, porque so fceis

    de se adaptar, so confortveis, requerem pouco tempo de adaptao e so

    econmicas.

    Erros refrativos relativamente esfricos. (astigmatismo 0,75 dpt cil). As

    opinies variam acerca de qual o mximo erro astigmtico no corrigido.

    Enquanto que 0,50 dpt provavelmente a mais prudente eleio, a percepode que as lentes de contato tricas com cilindros baixos apreciam um baixo

    grau de sucesso, significa que os adaptadores tendem a errar no grande lado

    das 0,50 dpt. Poucos aceitam que 1,00 dpt de cilindro pode ser ignorado. A

    influncia do eixo do cilindro no resultado visual tambm importante.

    Geralmente, os astigmatismos no corrigidos com uma orientao horizontal,

    ou vertical ou proximal permitem um melhor resultado visual.

    Quando a comodidade o primeiro objetivo.Ainda que, a comodidade seja sempre um objetivo, alguns usurios

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    encontram uma barreira insupervel, inicialmente, com as lentes RGP para o

    sucesso de seu uso. Se persistir o uso da LC, mais adiante, as LC gelatinosas

    so a nica alternativa vivel.

    Erros refrativos extremos includos a afcia. As LC rgidas em Rx

    extremas so difceis de se adaptar, oferecem pobres condies fisiolgicas

    crnea que cobrem, e so difceis de se manterem centradas.

    Rx baixas onde a comodidade dos RGP, no est compensada com a

    pequena melhoria em viso.

    A presena de astigmatismos corneais significativos, mas que na Rx

    manifesta so esfricos. Em tais crneas, o uso de um RGP com um RZOP

    esfrico induzir astigmatismo residual.

    Neste caso a correo com um RGP se converte mais complicada do que

    com uma simples lente gelatinosa esfrica.

    II - LENTES GELATINOSAS // REQUERIMENTOS DE ADAPTAAO

    As Lentes gelatinosas devem:

    Centrar no olho.

    Contormar o segmento anterior do olho.

    Mover-se adequadamente.

    Cobrir a crnea em todas as posies do olho.

    LENTES GELATINOSAS // REQUERIMENTOS DE RENDIMENTO

    As Lentes gelatinosas devem:

    Produzir boa e estvel viso.

    Prover mnimos distrbios fisiolgicos.

    Ser levadas por perodos prticos.

    Ser confortvel.

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    III CENTRALIZAO:

    *UMA LENTE GELATINOSA BEM CENTRADA.

    Descreve-se uma LC gelatinosa bem centrada, a parte da lente que passa

    sobre o limbo normal para este tipo de lente, e ainda com o movimento

    desejado da lente no olho (uma boa adaptao), a cobertura corneal mantida

    em todas as posies do mesmo.

    DESCRIO DO CENTRADO DE LENTES.

    Vrios mtodos para descrever a posio de uma lente foram desenvolvidos

    atravs do tempo, mas os dois com maior aceitao esto baseados nas

    coordenadas cartesianas, como as usadas na matemtica aplicada ou uma

    variao binasal desta. Ambas esto presentes aqui, porque seu uso depende

    dos costumes locais. A dificuldade de ambos os sistemas est na

    inconsistncia das coordenadas horizontais, i.e. +x, para o olho direito uma

    descentralizao nasal, enquanto +x, para o olho esquerdo uma

    descentralizao temporal, as coordenadas verticais no apresentam

    dificuldades.

    EXEMPLOS DE CENTRADO: SISTEMA CARTESIANO.

    A localizao do centro geomtrico das lentes de contato, dentro de um

    sistema de coordenadas cartesianas a base da descrio de suacentralizao. A vantagem primria, deste sistema, seu proliferado uso em

    matemticas e ptica. Estes paradigmas mostram exemplos simples e

    compostos de lentes gelatinosas descentradas. O mesmo sistema pode

    tambm ser aplicado em LC rgidas.

    DESCRIO DE CENTRALIZAO DE LENTES: SISTEMA BINASAL.

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    Neste sistema a centralizao nasal descrita como positiva (+ve) sem

    considerar a qual dos olhos se est referindo. As coordenadas "y" esto

    marcadas iguais como no sistema Cartesiano, i.e. "acima +ve" e "embaixo -ve".

    EXEMPLOS DE CENTRALIZAO: SISTEMA BINASAL.

    A localizao do centro geomtrico de uma lente de contato dentro do

    sistema de coordenadas binasal a base para a descrio de sua

    centralizao. Neste sistema a descentralizao nasal sempre positiva (+ve).

    Um fator a favor do sistema binasal a simplicidade do registro de dados e.g.

    + sempre uma descentralizao nasal, no necessrio fazer referncia a

    qual olho est envolvido. Este diagrama mostra exemplos simples e compostos

    de LC gelatinosa descentrada. O mesmo sistema pode tambm ser aplicado ao

    LC rgidas.

    DESCRIAO DE CENTRALIZAAO DE LENTES: LITERAL

    As descries precedentes de centralizao so essencialmente numricas.

    O terceiro provavelmente o mais comum e ambguo mtodo de descrever a

    descentralizao temporal OD, descentrada temporalmente 0,5 mm ou

    descentralizao temporal de 0,5 mm OD.

    LC gelatinosa descentrada.

    Uma lente, que esta demasiadamente frouxa, geralmente se mover

    excessivamente e no se centrar bem. Este um exemplo de uma adaptaomuito frouxa que no somente se descentra significativamente no olhar para

    baixo, seno que, alm disso, no cubra completamente a crnea. provvel

    que a posio do olhar para cima, a lente se deslize quase completamente fora

    da crnea. Esta lente certamente incmoda e a viso estar afetada porque

    parte da periferia da lente cobrir a zona da pupila (pupila de entrada).

    IV - ALTERANDO A ADAPTAAO DA LENTE

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    DESCRIES DE ADAPTAAO

    Boa, tima, ideal.

    Fechada, ajustada, limite.

    Plana, frouxa, mvel. Centrada, descentrada.

    Move pouco (cavalga baixo), move alto (cavalga alto).

    Superior, inferior, nasal, temporal e combinaes das indicadas.

    Assim como os sinnimos que aparecem na diapositiva, variaes e

    palavras similares podem ser usadas quando se preferir e.g. fechar, ajustar,

    aplanar, afrouxar, etc.

    Vrios destes termos tendem a ser usados alternadamente. A descrio

    fechada/plana se deve mais a seu uso na adaptao de lentes de contato

    rgidas. Uma complicao o caso do RZOP das lentes gelatinosas que

    usualmente adaptada mais plana do que a crnea que conseguir uma

    adaptao normal.

    O QUE EXIGE A ADAPTAO DE UMA LENTE?

    A relao entre as alturas sagitais da lente e o segmento anterior (lente

    >olho).

    A topografia do segmento anterior (crnea).

    O piscar que induz presso negativa debaixo da lente.

    As propriedades fsicas da lente.

    Propriedades fsicas do material.

    Rx.

    Espessura.

    Desenho da lente.

    Caractersticas das plpebras, interao plpebra/lente.

    COMO ALTERADA A ADAPTAAO DA LENTE?

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    Pela alterao de um ou mais fatores que governam a adaptao, porm os

    mais constantes so:

    Topografia do segmento anterior.

    Rx.

    Caractersticas das plpebras.

    EFEITOS DA ALTURA SAGITAL.

    ALTURA SAGITAL // DIMETRO TOTAL:

    Para alterar a relao de adaptao de uma lente entre a altura sagital da

    lente e o segmento anterior do olho, est deve ser mudada.

    Em muitos casos, uma adaptao de sucesso requer que a altura sagital

    interna da lente seja maior que a do segmento anterior do olho (Snyder, 1984).

    Portanto, para ajustar a adaptao altura da lente deve ser a maior que a do

    segmento anterior do olho. Contrariamente, para afrouxar a adaptao a altura

    deve ser menor que a normal, ainda quando a altura sagital seja maior que a

    do segmento anterior do olho.

    A altura sagital do segmento anterior do olho administrada pela:

    Curvatura central da crnea.

    Grau de asfericidade corneal.

    Dimetro corneal.

    Curvatura da esclera/conjuntiva paralimbal (Young, 1993).

    A asfericidade corneal influi na altura sagital do segmento anterior do olho,

    mais que a variao da curvatura corneal, porm o dimetro corneal o que

    tem a maior influncia (Young, 1993).

    A importncia da asfericidade e dimetro corneal na altura sagital do

    segmento anterior do olho, , portanto a adaptao da lente.

    A ceratometria por si mesma um pobre indicador das LC gelatinosasrequeridas para uma boa adaptao. Ainda mesmo com a ausncia de outra

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    informao um guia til para a seleo inicial da lente de prova. A seleo

    final est baseada ento, nos resultados da adaptao das provas.

    A altura sagital de uma lente pode ser alterada mudando o RZOP, o

    dimetro total ou ambos.

    EFEITOS DO DESENHO DAS LENTES.

    Assumindo que todos os outros fatores so idnticos, lentes que tm a

    mesma altura sagital e dimetro total, no necessariamente exibiro um

    comportamento similar se os desenhos da superfcie posterior so diferentes.

    Este fator faz com que seje difcil basear as expectativas do comportamento de

    uma lente, nas caractersticas da adaptao frente a uma lente de outra marca

    ou srie. Diferentes materiais, Rx, espessuras, etc... Compem o potencial de

    diferente desenvolvimento entre lentes.

    O desenho da face posterior em partculas determinante no

    comportamento da lente no olho. Os fatores a serem considerados incluem

    como base, a forma (esfrico ou asfrico), o nmero de curvas perifricas (se

    o caso) e o raio e amplitude das mesmas.

    ADAPTAO DE LC GELATINOSA: SELEO DE PARMETROS

    Dimetro total, T.

    RZOP RO.

    Espessura central, tc.

    Dimetro da zona ptica.

    Contedo de gua.

    Seleo do material.

    Mtodo de fabricao.

    IV. A - DIMETRO TOTAL

    ADAPTAO DE LC GELATINOSAS: SELEO DO DIMETRO TOTAL

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    Medir o DHIV.

    Adicione 2 mm ao DHIV e selecione o set de lentes de prova com o

    dimetro mais prximo. Siga as recomendaes do fabricante e selecione o dimetro sugerido.

    ADAPTACO DE LC GELATINOSAS: SELEO DO DIMETRO TOTAL

    (DT).

    Dimetros grandes so freqentemente requeridos com Rx altas

    para melhorar a adaptao da lente e a centralizao. Adicione 0,5 mm ao dimetro da lente de prova para as lentes de alto

    contedo de gua (>60%).

    Deve-se ter em conta que a lente encolhe no olho devido perda de

    gua.

    O perfil da lente mais grossa (baixo ndice) resulta na maior interao

    lente/plpebra.

    Ajuda a estabilidade da adaptao e a centralizao.

    MEDIO DA DHIV.

    Rgua de DP.

    Ceratmetro Wessely.

    Retculo na ocular da lmpada de fenda.

    Imagem fotogrfica ou de vdeo.

    Escala comparadora (de semicrculos a escala).

    MEDIDA DEL DHIV.

    Uma rgua standard para medir a distncia interpupilar um til recurso

    para medir o DHIV. Deve-se ter cuidado de no introduzir erro de paralelismo

    na medio.

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    CERATMETRO WESSELY.

    Este um recurso simples que consiste em um alente entre +5 e + 10

    montado em um tubo. Este est baseado no princpio telecntrico. A parada

    telecntrica est no extremo do tubo at o profissional, no segundo foco

    principal da lente (f'). No extremo do tubo at o paciente encontra-se uma

    escala graduada, no primeiro foco principal da lente (f). O DHIV lido

    diretamente da escala.

    Retculo na ocular da lmpada de fenda.

    O retculo graduado um acessrio disponvel para muitas lmpadas de

    fenda. Os retculos das oculares esto usualmente calibrados para uma nica

    magnificao (usualmente 10x). Outras magnificaes podem ser usadas, mas

    a medida nessas condies deve ser ento calculada. Freqentemente, a

    escala inclui uma noo transportadora. Um desenho usa uma bifurcao

    metlica de movimento livre baixo a influncia da gravidade, para indicar o

    ngulo atravs do qual foi girada a escala para alinhar com uma caracterstica,

    observada e.g. as marcas de referncia das lentes de contato rgidas.

    Escala comparadora (de semicrculos).

    Este tipo de escala comparadora foi incorporado nos desenhos de algumas

    regras para DP. Usualmente, a categoria de dimetros caractersticos cobre as

    pupilas pequenas a LC gelatinosas grandes em passos de 0,5 mm.

    Imagem fotogrfica ou de vdeo.

    Imagens em negativos fotogrficos, impresso ou diapositivas (para slide)podem ser medidas, se o sistema da cmara est pr-calibrado ou a

    calibrao de dados est includa na imagem. De igual maneira, as imagens

    de vdeo monitor podem brindar dados quantitativos. Mesmo assim, se a

    imagem produzida por uma cmara diferente ou uma tela diferente, a

    calibrao deve levar em conta a probabilidade de variaes regionais em

    magnificao. Na combinao de cmara e tela digital improvvel que se

    apresentem estes problemas. Estes sistemas so primariamente usadospara investigao.

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    ALTERANDO A ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO

    GELATINOSAS:

    MUDANDO O DIMETRO TOTAL

    Um incremento no dimetro da lente ajustar a adaptao, se todos os

    outros fatores permanecerem inalterados. Isto , porque a altura sagital se

    incrementa. Uma diminuio no dimetro afrouxar a adaptao.

    Para reter a mesma adaptao, se o dimetro incrementado, o RZOP deve

    tambm ser incrementado para compensar o efeito que a mudana de dimetro

    tem na relao da altura sagital com o dimetro total da lente. Manter a

    adaptao da lente, requer uma relao aproximadamente constante de altura

    sagital com dimetro total. (Gasson, Morris, 1992).

    REGRA PRTICA (LC gelatinosa):

    Incremento do dimetro em 0,5 mm= incremento de RZOP de 0,3mm.

    Se o dimetro da lente incrementado em 0,5 mm, ento o RZOP dever

    incrementar-se em 0,3 mm para reter as mesmas caractersticas de adaptao.

    Exemplo:

    RZOP = 8,6 mm, DT= 13,5 mm.

    DT desejado= 14,0 mm

    Lente final:

    RZOP= 8, 9, DT= 14,0 mm

    Mudando o DT de 13,5 mm a 14,0 mm a adaptao da lente se ajustar porincremento da altura sagital. Isto necessita um aplanamento de RZOP de 8,6

    mm a 8,9 mm, para manter (aproximadamente) a relao original altura sagital

    com dimetro total e, portanto a adaptao da lente.

    As lentes de srie, que se fornecem em passos de RZOP de 0,2 mm, podem

    requerer uma regra prtica diferente, j que os passos nos RZOP usualmente,

    indicam uma mudana clnica significativa.

    Estas regras prticas no se aplicam s lentes asfricas, com essas lentes,as alteraes de DT so pouco significativas. Para ajustar ou afrouxar uma

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    adaptao, se requer uma apropriada alterao de curvatura da superfcie

    posterior.

    IV. B - RAIO DA ZONA PTICA POSTERIOR (RZOP)

    ADAPTAAO DE LC GELATINOSAS: SELEO DO RZOP

    Medir K (mm) logo adicione a qualquer:

    0,3 - 0,9 mm ao K mais plano.

    1 mm ao K promdio.

    4 dpt mais plano que o K promdio.

    Selecione o RZOP mais prximo ao t da lente de prova.

    Mea K

    Selecione a lente de prova da guia de adaptao do fabricante, para o

    t da lente.

    Adicione 0,7 mm ou mais ao K mais plano, para os materiais menosflexveis (mais grossos e baixo contedo de gua).

    Adicione 0,3 - 0,6 mm para materiais standard e flexveis (mais finas,

    alto contedo de gua).

    O CERATMETRO

    Muitos profissionais usam as leituras K como um guia para a seleo doRZOP, uma limitao o fato de que o instrumento mede aproximadamente

    somente 3mm da crnea, simetricamente ao redor do eixo visual e no

    oferecida informao significativa da topografia corneal perifrica. Alm de

    medir a curvatura corneal, os ceratmetros podem tambm ser usados para

    avaliar qualitativamente o filme lacrimal e/ou as propriedades da pr-lente

    lacrimal.

    CLCULOS DA RZOP

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    K mais plana= 7,80 mm

    K mais curva= 7,70mm

    Lente sugerida:

    +0,7 mm: RZOP = 8,50

    +4 dpt ao promdio RZOP = 8,53

    Estes dados sugerem um RZOP de 8,50mm. J que os passos de

    RZOP esto ao redor de 0,3 mm, selecione 8,5 ou 8,6.

    Estes so guias ou pontos de partida somente, mas todos os mtodos

    rendem resultados similares.

    GUIAS DE ADAPTAO.

    As guias de adaptao oferecidas pelos fabricantes tm formas variadas.

    Algumas so tabelas de lentes de prova sugeridas, enquanto outras so

    cartilhas ou instrues escritas, onde poucas opes de adaptao esto

    disponveis, as guias de adaptao so breves e podem ser aceitas ou

    rejeitadas pelos profissionais.

    ADAPTAO DE LENTES GELATINOSAS RZOP.

    O RZOP :

    Categoria: 7.90- 9.30 mm

    As lentes, a pedido, podem ser ordenadas em qualquer RZOP, porm

    muitos esto dentro da categoria apresentados aqui. O RZOP asfrico no

    pode ser apresentado desta maneira, porm alguns fabricantes de lentes

    asfricos provm um equivalente de adaptao como guia para o adaptador.

    Mais significativo a grossura, menos flexvel a lente.

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    Quase irrelevante em lentes delgadas, lentes muito flexveis, vrios

    desenhos de stock, especialmente, as lentes descartveis, podem abastecer

    at 800/0 ou mais da populao com um simples RZOP.

    As crneas curvas so adaptadas relativamente mais planas que ascrneas normais ou planas.

    Mtodos alternativos de seleo de RZOP.

    Em ausncia de outra informao, a leitura inclui:

    Use lente de prova para centrar a categoria da curva base do 0t da lente

    de prova

    Usar uma lente de prova com uma curva base central de categoria de 0t dacoleo de lentes de prova.

    Se no h opes disponveis de RZOP f, prove uma lente cujo PVP

    esteja perto da Rx ocular (usando a melhor esfera como base, se

    necessrio).

    Os resultados de um estudo, com lentes descartveis de hidrogel,

    mostraram que ainda quando se conta com uma das opes de adaptao, aflexibilidade destas lentes permite a grande maioria de usurios de lentes de

    contato (com Rx esfrica ou prxima) uma adaptao perfeita.

    STOCK DE CATEGORIAS DE RZOP NAS LENTES:

    Usualmente 2 - 4 RZOP para cada dimetro. Maiores incrementos de

    adaptao so requeridos com materiais mais rgidos.Os materiais, relativamente mais rgidos podem tambm requerer que os

    passos de adaptao sejam menores, e.g. passos de 0,2 mm em vez dos

    passos mais comuns de 0,3 mm.

    Os materiais menos rgidos requerem menos incrementos e cada passo

    pode ser mais largo, e.g. 0,4mm em vez de passos de 0,3 mm.

    ALTERANDO A ADAPTAAO DA LENTE: RZOP

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    Se todos os fatores permanecem inalterados, especialmente o dimetro da

    lente, ento diminuindo o RZOP ajustar a adaptao e incrementando o

    RZOP afrouxar. Isto porque, estes passos incrementam e diminuem a altura

    sagital, respectivamente.

    Para manter uma adaptao, tanto o RZOP e o dimetro total devem ser

    alterados para manter a relao de altura sagital com dimetro total.

    Regra prtica:

    0,3 mm RZOP = 0,5 mm em DT (dimetro total)

    Esta regra prtica foi apresentada em forma inversa.

    Mudando o desenho da superfcie posterior, especialmente de um desenho

    esfrico para asfrico mudar, significativamente, seu comportamento. Seria

    prudente provar uma lente no novo desenho, ao invs de antecipar seu

    comportamento baseado no rendimento de uma lente prvia.

    Igualmente, os efeitos de alguma alterao do nmero e/ou amplitude e raio

    das curvas perifricas devem ser avaliados em vez de fazer suposies.

    IV. C - PVP DA LENTE DE PROVA

    ADAPTAAO DE LENTES GELATINOSAS: PVP DA

    LENTE DE PROVA.

    Selecione o PVP de prova o mais prximo ao resultado da Rx dos

    culos corrigida ao vrtice.

    Se somente est disponvel 3.00 dpt (ou similar), use o tipo apropriado

    (Le. Positivo ou negativo).

    Se a Rx alta e somente est disponvel uma lente de prova com baixa

    Rx, considere em conseguir uma lente(s) de prova mais apropriada.

    Se existe uma grande diferena entre prova e Rx, lembre-se de corrigir

    refrao para a distncia do vrtice.

    18

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    IV. D - ESPESSURA CENTRAL.

    ADAPTAO DE LENTES GELATINOSAS:

    1) SELEO DO tc.

    Opcionalmente seleciona-se tc baseando-se em:

    PVP

    Dk/t

    Determinada aplicao (UD, EU, UF)

    Durao do determinado perodo de uso

    Durabilidade

    Manipulao

    Se o tc standard para uma srie, pergunte:

    E a Dk/t adequada para o uso determinado?

    Quanto bem manipular a lente?

    2) DESCRIO DA ESPESSURA:

    Adicionalmente, o termo superfina foi usado em lentes com espessuras de

    0.035 a 0.04 mm, mas esta descrio no ganhou ampla aceitao.

    Esfrico: lentes negativas:

    < 0,06 mm, ultrafina.

    0,06 - 0,10 mm, fina.

    0,10 - 0,15 mm, standard.

    0,15 mm, grosso (obsoleto).

    Para uma dada srie, as lentes tricas e positivas tem sua tc

    administrada pelo PVP, desenho da lente e PVP, respectivamente.

    3) EFEITOS DA VARIACO DE ESPESSURAS A ADAPTACO DAS

    LENTES:

    19

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    Existem dois extremos:

    As lentes grossas se movem mais que as finas. As lentes grossas

    interatuam mais com as plpebras e, portanto se movem mais ao piscar. A

    maior massa relativa de tais lentes uma pequena conseqncia comparada

    com os outros fatores atuando sobre eles.

    As lentes grossas e/ou lentes com maiores espessuras daro como

    resultado urna maior descentralizao. As lentes muito finas, especialmente se

    suas bordas so tambm muito finas interatuam com as plpebras e tendem a

    mover-se bem menos.

    As lentes finas e/ou lentes com bordas muito finas se centraro

    melhor e sero mais cmodas. Por sua flexibilidade, as lentes muito finas semoldam muito prximas forma da crnea, de tal maneira, que o fino filme

    lacrimal ps-lente dificulta o movimento da lente (o fino filme lacrimal requer

    urna fora de deslocamento que inversamente proporcional espessura do

    filme lacrimal (Hayashi,1997). Estas lentes se movem pouco em cada piscar,

    pelo seu reduzido movimento.

    As lentes delgadas e muito delgadas requerem poucos parmetros

    de adaptao (incrementos). Isto porque os passos que usualmente so

    clinicamente significativos, no produzem as mudanas que esperaramos

    destas lentes no olho.

    No olho o comportamento no est relacionado necessariamente

    espessura da lente.

    Os efeitos do perfil desenho da lente na espessura so relevantes.

    No existe necessariamente uma continuao do comportamento

    entre os dois extremos representados pelas lentes grossas e muito finas.Outros fatores, incluindo as propriedades fsicas dos materiais das lentes so

    importantes.

    O efeito do PVP na espessura do perfil, especialmente em Rx altas

    negativas no pode ser ignorado. O incremento da rigidez destas lentes altera

    o comportamento da lente e tende para que a lente se adapte mais ajustada.

    IV. E - DIMETROS DE ZONA PTICA

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    ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO GELATINOSAS: SELEO DO

    DIAMETRO DA ZONA PTICA (DZOF):

    Usualmente definido por D Z O F.

    Usualmente 8 - 11 mm.

    Para altas Rx, to pequeno como 7,5 mm.

    Deve ter em conta o tamanho da pupila em condies de iluminao

    fotpica/escotpica.

    A Rx pode influenciar a eleio.

    Grandes e a R x baixa.

    Pequena se a Rx alta.

    Onde no se oferece eleio de dimetro da zona ptica anterior (DZ OA)

    prudente averiguar que DZOA e, de tal maneira que a probabilidade de

    problemas relacionados a um inadequado DZOA pode ser estimada.

    Em PVP altos, necessrio manter o DZOP to pequeno quanto seja

    possvel em ateno espessura regional ou geral da lente. Um fator limitante

    o tamanho da pupila do usurio nos nveis de iluminao aplicveis.Com alteraes na espessura da lente espera-se alteraes na adaptao

    da lente.

    IV E. EFEITOS DA DZOA NA ADAPTAO DA LENTE.

    Para as LC gelatinosas, DZ OA pequenos daro como resultado uma

    periferia mais flexvel. A conformao maior da lente resultante incrementa a

    viscosidade de arraste diminuindo deste modo o movimento da lente. Mesmo

    assim, a reduo na rigidez perifrica pode permitir que a lente se descentre

    mais (ainda que lentamente pela maior fora de viscosidade). Isto porque, esta

    agora menos capaz de resistir flexo da lente que acompanha a

    descentrao.Contrariamente, DZOA maiores resultam em mdia periferia e periferia mais

    21

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    grossa. Pela conformao reduzida da lente (menos periferia mais rgida

    resiste mais a descentralizao de flexo, portanto reduzindo a quantidade de

    probabilidades de descentralizao).

    Menor:

    Periferia mais flexvel.

    Menos movimento.

    Maior descentralizao da lente possvel.

    Maior:

    Periferia menos flexvel.Mais movimento.

    Menor descentralizao da lente possvel.

    IV. F - CONTEDO DE GUA DO MATERIAL

    ADAPTACO DE LENTES DE CONTATO GELATINOSAS

    l)CONTEDO DE GUA

    Poderes altos.

    Alto contedo de gua pela vantagem de D k/t (disponibilidade de

    oxignio).

    A maior transmissibilidade de oxignio dos materiais de alto contedo degua, usualmente, compensa a desvantagem da maior espessura das lentes

    inerentes a estes materiais.

    Poderes baixos.

    Baixo contedo de gua para fcil manipulao e maior durabilidade.

    A maior rigidez e durabilidade dos materiais de baixo contedo de gua osfazem mais atrativos em poderes baixos. Isto , devido percepo da

    22

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    reduzida espessura que diminui a necessidade de perseguir o rendimento

    fisiolgico da lente.

    A eleio final um compromisso entre disponibilidade de oxignio,

    manipulao da lente e durabilidade.

    2) EFEITO DE MUDAR O CONTEDO DE GUA

    Para uma categoria de espessura dada:

    Incrementar o contedo de gua pode diminuir o movimento da lente.

    Efeitos na adaptao da lente:

    Qualquer fator que afete a rigidez da lente altera o comportamento e sua

    adaptao. Uma menor rigidez incrementa a moldagem da lente sobre a

    crnea, a qual afina o filma lacrimal ps-lente, por onde se incrementa a

    viscosidade de arraste na lente. Resultado em menor movimento. Portanto,

    quando o material de uma lente mudado por outro com maior contedo de

    gua, espera-se menor movimento. Alm disso, para uma prescrio dada,

    uma mudana para um material de alto contedo de gua tem como

    acompanhante o incremento da espessura da lente. Isto compensa algo da

    rigidez perdida e tambm resulta em uma maior interao lente/plpebra. Uma

    pequena alterao no comportamento da lente pode ser aparente e pode

    depender de algum alcance das propriedades fsicas originais do material da

    lente. Outros fatores que podem ser considerados:

    D k/t

    Durabilidade

    Espessura da lente

    Resistncia a depsitos.

    3) EFEITO DO MTODO DE FABRICAO

    Para uma qumica dada, o mtodo de fabricao influncia a rigidez da lente

    23

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    e, portanto a adaptao em ordem ao incremento de rigidez:

    Centrifugado,

    Centrifugado com superfcie posterior torneada.

    Moldado com superfcie frontal torneada. Moldados ambos os lados.

    Torneado a partir de um boto.

    O mtodo de fabricao usado para as lentes de contato gelatinosas influi

    grandemente no comportamento da adaptao com pequenas ou sem

    diferenas na qumica bsica do material da lente. As diferentes propriedades

    fsicas traduzem-se em diferentes comportamentos de adaptao. Estasdiferenas esto bem ilustradas no exemplo das lentes de HEMA. Com a

    possvel exceo da relao entre os laos cruzados dentro do polmero,

    quimicamente, muitas lentes de HEMA so idnticas. Muitas contm o mesmo

    agente de lao cruzado. Mesmo assim, para lentes de parmetros iguais suas

    propriedades fsicas variam dependendo da tcnica de manufatura. A menos

    rgida e mais elstica variante est representada pelo material moldado. O mais

    rgido e inelstico material o de corte de torno de um boto de molde. Osoutros mtodos de fabricao ocupam um fundamento mdio.

    4) RIGIDEZ DA LENTE depende de:

    Qumica.

    Mtodo de fabricao.

    Contedo de gua.

    Espessura.

    Outras propriedades do material.

    ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO GELATINOSAS

    A rigidez da lente mnima com:

    Lentes finas.

    Fabricao por centrifugado.

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    Alto contedo de gua.

    A rigidez da lente maior com: Lentes Grossas.

    Lentes de Corte de Torno.

    Materiais de baixo contedo de gua.

    Materiais com AMM ou PVA.

    V - PRESCRIO EMPRICA

    Dados do paciente requeridos para a eleio da lente:

    DHIV.

    Ks.

    Rx culos.

    Distncia ao vrtice.

    Abertura inter palpebral.

    Vantagens:

    Simples e rpido para o profissional.

    No so requeridas lentes de prova.

    Mais barato para o fabricante.

    No manuteno / conservao por parte do profissional.

    Usa a experincia (base de dados) do fabricante como vantagempara o que lhes prescreve.

    Desvantagens:

    As excees sempre existem.

    Os pacientes no experimentam o uso das lentes antes da entrega.

    O profissional no pode observar a resposta do paciente s lentes.

    A imagem do profissional abdicando sua responsabilidade.

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    Preciso do resultado.

    A adaptao mais complicada que somente DHIV e K.

    Somente a experincia nos indicar se as expectativas do paciente e

    do profissional so alcanadas usando este mtodo de prescrio.Mais ainda, a adaptao de lentes de contato mais complicada que

    apenas medir o DHIV e a K. prudente relembrar que os ceratmetros

    somente medem 3 mm (aproximadamente) do centro da crnea.

    Nenhum conhecimento do resto da crnea est disponvel a menos que

    se tenha feito uma avaliao topogrfica.

    VI - ADAPTAO DE LENTE DE PROVA

    Considerada como essencial por alguns.

    Permite o "sentir", a lente a ser provada.

    A reao do paciente avalivel

    Necessita ser realizada com iluminao pr-mdia devido ao

    tamanho da pupila.

    Avaliao feita com boa iluminao.

    Baixa a moderada magnificao.

    Agora mais fceis e seguras lentes de prova descartveis.

    1) PERODO DE ESTABILIZACO DA LENTE DE PROVA.

    A avaliao da lente de prova dever ser registrada depois

    de um perodo de 5 minutos que normalmente suficiente

    para uma adaptao da lente no complicada.

    O tempo de estabilizao pode depender do contedo de

    gua, PVP e qumica do material. Estes fatores administram

    o volume de gua em uma lente gelatinosa. O contedo de

    gua pode influenciar os parmetros de lente e, portanto sua

    adaptao.

    26

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    As lentes de alto contedo de gua e poderes altos levam

    mais tempo para estabilizar (equilibrada com seu ambiente),

    provavelmente, porque o volume de gua que contm

    maior, necessitando um processo de equilbrio mais longo s

    vezes, um maior tempo de estabilizao pode ser

    necessrio para avaliar a adaptao da lente e /ou como o

    paciente se adaptou. Isto pode ser feito depois de trs a

    quatro horas ou na avaliao do progresso, depois de que as

    lentes foram entregues.

    2) O QUE AVALIAR DURANTE A PROVA DA LENTE?

    Centralizao da lente.

    Em posio primria do olhar, descentralizao de 0,2 - 0,75mm

    so aceitveis.

    A posio e o movimento das lentes que resulta do piscar nas

    posies listadas.

    PPM (posio primria de mirada)

    Mirada lateral.

    Mirada para cima.

    Movimentos oculares laterais rpidos e extremos.

    Resultado de um exame de push-up em mirada primria:

    Observe um movimento fcil da lente desde sua posio

    esttica. Velocidade de descentralizao seguida a um deslocamento

    intencional.

    Observe a qualidade de centralizao depois do deslocamento.

    Condio da borda.

    Borda curvada, voltada ou levantada um sinal de uma lente,

    excessivamente plana, ou uma lente com a borda voltada para fora do olho.

    Outro sinal excessivo de aplanamento pode ser bolha de ar ou

    27

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    simples ingresso atmosfrico nas reas de fora do levantamento.

    3) POSIO PRIMRIA DE MIRADA: OLHOS ASITICOS E

    CAUCSICOS.

    As diferenas na posio das plpebras, ngulo e forma so combinaes

    de dois ou mais fatores, que podem influenciar no comportamento da lente,

    especialmente no movimento e centralizao.

    4) MIRADA LATERAL, VERSES LATERIAS.

    Dirigir a fixao lateralmente ou fixao alterada rpida (e.g. entre direita e

    esquerda), pode revelar muito cerca do comportamento de adaptao das

    lentes. De grande interesse qualquer tendncia das lentes a

    descentralizarem-se ou a posicionar-se em movimento retardado ao movimento

    do olho. Um excessivo ou retardado movimento pode indicar que a lente est

    muito frouxa ou plana. A ausncia de movimento posterior da lente, ao

    movimento do olho ou sua descentralizao pode significar que a lente est

    muito ajustada.

    5) O QUE AVALIAR DURANTE A PROVA DE LENTES?

    Observe a descentralizao e/ou seu retardo no movimento

    baixo as seguintes circunstncias:

    Mirada primria (enquanto que 0,2 a 0,5 mm o mais comum e

    aceitvel, 1,0 mm provavelmente excessivo, dependendo da

    flexibilidade da lente). Young, em 1996, mostrou que enquanto

    31% de lentes adaptadas ajustadas mostraram > 0,3 mm de

    descentralizao, 0.3 mm foi o ponto de corte para identificar

    lentes frouxas.

    Miradas para cima (at 1.5 mm aceitvel, com tal que seja

    consistente).

    Movimentos laterais dos olhos (at 1,5 mm aceitvel).

    28

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    Como se discutiu previamente, as lentes muito flexveis movem-se pouco

    devido a sua conformao ao filme lacrimal delgado aps a lente e a grande

    fora oposta que o fino filme induz.

    VII- COBERTURA CORNEAL

    ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO GELATINOSAS.

    l) A NECESSIDADE PARA A COBERTURA CORNEAL:

    PTICA:

    Centralizao (as lentes gelatinosas, freqentemente, descentram-se para

    cima e algumas vezes para cima e para fora).

    Regularidade de forma: Uma lente descentrada, quando se molda a forma

    da crnea pode afetar o rendimento ptico.

    Uniformidade do filme lacrimal ps-adaptao da lente.

    Uma descentralizao por LC gelatinosas moldadas a crnea ter alguns

    afinamentos localizados no filme lacrimal ps-lente e algumas regies de toque

    mais profundo (a maior presso de apoio).

    MECNICA:

    Prevenir traumas de:

    Crnea.

    Limbo.

    Conjuntiva.

    COMODIDADE E CONFORTO:

    Uma lente descentrada, especialmente uma muito mvel, pode ser menos

    confortvel do que uma centralizao, que exibe timo movimento para uma

    lente gelatinosa.

    29

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    FISIOLGICA:

    Exposio corneal pode levar ao incomodo.

    Dessecao corneal nas reas expostas. Qualquer perda da fase

    aquosa da lgrima por evaporao pode levar a dessecao corneal. O

    afinamento do filme lacrimal devido ao menisco na borda da lente pode

    tambm afetar as reas expostas (um mecanismo similar usado pra explicar

    o tingimento em 3 e 9 horas com lentes de RGP (rgidas gs permevel);

    Deteriorao do filme lacrimal, uma ectao da lente e o olho.

    A perda da fase aquosa pode levar a uma contaminao lipdica da camadade mucina, afetando potencialmente a umectao do olho.

    Ao redor de 1 mm simtrico sobre o limbo (excesso ideal) e em todas

    as posies de mirada, considerado ideal.

    VIII - O EFEITO DO PISCAR

    1) O EFEITO D0 PISCAR:

    Demasiado ajustado:

    A viso aclara imediatamente, depois do piscar e logo rapidamente

    reverte a uma menor qualidade. O ltimo devido a uma tendncia

    das lentes a obter uma forma esfrica irregular quando se localizam

    fora da crnea. A presso das plpebras durante o piscar fora a

    lente ajustar-se crnea central. Isto resulta em melhoramento

    transitrio da qualidade visual.

    Entre o piscar, as propriedades visco elsticas da lente regressam e a

    mantm fora da posio, e a viso decresce devido s irregularidades

    na sua forma. Mesmo assim, isto muito improvvel, j que todas as

    lentes gelatinosas so adaptadas mais planas do que a crnea.

    Demasiado frouxa:

    A viso geralmente boa em posio primria de mirada, porm seembaa imediatamente depois do piscar e regressa a qualidade prvia

    30

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    de viso.

    Uma adaptao frouxa tem a tendncia a descentrar-se. Considerando a

    direo, a lente descentrada ser forada a ajustar-se forma da crnea. No

    somente esta forma opticamente indesejvel, seno que a distoro

    resultante pode ser tambm transferida a reas adjacentes da lente. Isto

    exagera qualquer efeito ptico adverso da descentralizao da lente. A viso

    no melhora consideravelmente at, que a lente mova-se a uma posio mais

    central e at, que se restaure uma forma opticamente desejvel da lente.

    IX- MOVIMENTO DA LENTE

    1) POR QUE IMPORTANTE O MOVIMENTO?

    MOVIMENTO:

    Remove e dispersa os resduos oculares.

    Promove o intercmbio lacrimal (mnimo).

    Possivelmente ajuda a umectao epitelial estendendo-se e

    facilitando a mucina.

    Um ligeiro descolamento inferior em posio primria pode ajudar a

    dispersar resduos pelo movimento de lente. Um baixo grau de inflamao

    pode ser conseqncia de um excessivo ajuste.

    2) O MOVIMENTO DA LENTE DEPENDE DE:

    Tipo de Lente.

    Positiva ou negativa, alto ou baixo poder, lenticulada ou campo completo.

    Desenho de lente.

    Isto inclui aspectos especficos do fabricante, assim como tambm,

    espessura, perfil da superfcie frontal, DZOP / DZOA e desenho de superfcie

    posterior (asfrico, monocurvo, bicurvo etc).

    As propriedades fsicas do material da lente, especialmente rigidez

    31

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    (i.e. menos movimento com menos rigidez).

    As propriedades fsicas dependem do material, contedo de gua e o

    mtodo de fabricao (centrifugao, moldado, torneado, ou uma destas

    combinaes).

    Relao de adaptao.

    tima, ajustada, plana.

    Fatores das plpebras.Todas tm o potencial de afetar a liberdade com a

    qual a lente pode mover-se.

    Topografia anterior do olho.

    A presena ou ausncia de um significativo ngulo de unio cornoescleral

    (e.g. os olhos dos japoneses quase no tem uma, fazendo a adaptao de

    lentes gelatinosas diferentes a de outros grupos raciais).

    3) AVALIAO DA HABILIDADE

    Movimento das plpebras.

    Retardo de movimento seguido ao movimento do olho.

    Movimento ao piscar em mirada superior. Push-up, teste da plpebra inferior.

    O movimento das lentes gelatinosas pode ser avaliado e/ou medido com

    uma lmpada de fenda com oculares de retculos graduados. As variadas

    observaes listadas ao lado devero ser consistentes com uma avaliao

    completa da lente e.g., se a lente est ajustada todas as observaes devero

    indicar isto.

    4) PRECAUES AO AVALIAR O MOVIMENTO:

    Se a conjuntiva baixa (solta), a identificao da borda pode ser mais

    notvel.

    Uma conjuntiva baixa se adere com a lente dando a falsa impresso de

    movimento da lente. A conjuntiva baixa pode diminuir o movimento da lente ao envolver a

    32

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    borda da lente.

    O movimento real em uma conjuntiva solta necessita uma transformao

    semelhante a uma onda da conjuntiva envolvente. Este requerimento reduzir

    ou evitar o movimento da lente.

    5) O QUE INACEITVEL?

    Borda da lente ondulada / enrugada demasiado frouxo (uma lmpada de

    fenda ou lanterna o descobrir).

    Este um sinal bvio de uma lente, cuja adaptao est muito frouxa (o

    sistema de iluminao da lmpada de fenda ou uma lanterna, dirigida

    obliquamente desde fora at a borda da lente descobrir alguma borda

    invertida).

    Endentao conjuntival demasiado ajuste.

    indicativo de uma lente cuja adaptao est demasiada ajustada.

    Excessiva descentralizao exposio.

    a que induz exposio corneal. Esta uma caracterstica comum de

    uma adaptao de lentes planas / frouxas.

    Excessivo movimento.

    que produz distrbios visuais, e.g. viso pobre ou oscilante. Este

    sugere uma adaptao, pois est excessivamente frouxa.

    Ausncia de movimento, ainda se o teste push-up correto.

    Enquanto que o exame de push-up sugere uma adaptao satisfatria,

    as impossibilidades dos movimentos das plpebras e dos olhos para produzir

    algum movimento na lente, podem resultar em fechamento da lgrima ps-colocao da lente.

    Exposio corneal baixo em qualquer circunstncia.

    A adaptao que produz frico limbal ou perilimbal.

    Isto pode resultar de um desenho de periferia posterior fechado

    combinado com uma adaptao ajustada da lente. provvel que seja devido

    a efeitos mecnicos associados com movimento da lente e a borda.

    A adaptao que resulta em uma plpebra associada com distrbiosvisuais ao piscar.

    33

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    Movimento excessivo da lente, especialmente em Rx altas, pode resultar em

    distrbios da viso, que incluem mudanas na imagem e oscilaes da

    qualidade visual.

    6) AJUSTE EXCESSIVO:

    INDICAES:

    A lente imvel ainda quando se tenta a manipulao de push-up com a

    plpebra inferior.

    Endentao (forma dentada) conjuntival na borda da lente.

    Contrio do fluxo sanguneo dos vasos conjuntivais, perilimbais baixo a

    periferia da lente. Isto inclui o branqueamento dos vasos baixo a borda da lente

    e/ou um degrau no calibre dos vasos sanguneos, que coincide com a borda da

    lente.

    Grau leve de inflamao (baixo grau). Isto pode ser o resultado de

    exposio crnica a condies adversas baixo, uma lente ajustada.

    A viso melhor imediatamente depois do piscar.

    importante lembrar que a desidratao no olho tende a ajustar aadaptao!

    6) EXCESSIVA FROUXIDADE.

    INDICAES:

    Se for extrema, a lente no ficar no olho.

    Excessivo movimento da borda da lente.

    Viso varivel, piora imediatamente depois de piscar se est

    descentrado.

    Se a lente est centrada, o piscar pode ser pequeno ou no haver

    diferena.

    Retardo inferior da lente ainda em posio primria de mirada.

    A lente pode escorrer-se da crnea em mirada para cima e/ou piscar em

    34

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    mirada para cima.

    Desconforto subjetivo devido mobilidade da lente.

    X- LENTES TINGIDAS

    1) SELEO DA TINTURA:

    Manejo:

    Dimetro total: tintura ligeiramente feita para evitar um halo (aurola).

    Dimetro da ris.

    Realadores da cor dos olhos: Somente para olhos claros, usualmente,a cor similar ris e.g. lentes azuis ou acqua olhos claros.

    Cosmtico opaco: Alterna a cor aparente com ris claros ou escuros,

    uma vista oblqua atravs da pupila pode revelar a cor natural da ris.

    8 TINTURAS DE MANIPULACO

    Dimetro total completo.Esta a forma mais comum de tintura de manipulao, para diminuir custos

    necessrio evitar passos de fabricao no necessrios. Uma perifria clara

    necessita moldes especiais, que protejam a rea da lente que no se v

    colorir. A tintura de dimetro completo permite tingir a maior parte da lente

    desmoldada. Mesmo assim, para prevenir que este tipo de colorao aparea

    como um anel circuncorneal contrastado com a esclera, necessrio limitar a

    densidade do tingimento,somente muito suave. Dimetro da ris.

    Ainda mais cara de fabricar, este tipo de tingimento permite uma ampla

    categoria de densidades de tingimento e cores a serem usadas. Mesmo assim,

    nos casos de excessivo movimento das lentes, o uso de tinturas de

    manipulao mais escuro potencialmente um problema. Devido a estas

    circunstncias, a cor de uma lente descentralizada pode chegar a ser

    suspeitosa sobre a esclera.

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    Geralmente, a incorporao de uma pupila clara no deveria ser necessria,

    j que isto sugere que a tintura mais escura do que o necessrio para ajudar

    a manipulao.

    3) CORES REALADORAS TRANSPARENTES.

    As tinturas realadoras so tintas transparentes que alteram, porm que

    no podem substancialmente mudar a cor natural dos olhos do usurio. A cor

    escolhida usualmente relacionada de alguma maneira com a cor dos olhos e

    tais cores so somente satisfatrias com cores da ris relativamente claras.

    Tentar alterar a aparncia das ris relativamente escuras por incremento da

    densidade da cor no factvel.

    Isto ocorre porque:

    A luz que ingressa ao olho atenuada pela tintura.

    Uma ris escura tem baixa refletncia.

    Qualquer luz reflexada pela ris outra vez atenuada por uma tintura na

    sada.

    O resultado de combinar uma tintura relativamente escura com um olho

    relativamente, ainda mais escuro com um feito pequeno, ou no aparente na

    cor, ou uma ligeira diferena na descrio da cor.

    Dimetro da ris.

    Para tintura mais escura que as tinturas de manipulao, necessrio

    manter uma periferia clara da lente. A eleio da cor e a densidade devem se

    levar em conta fatores ocupacionais e de seguridade. Um dimetro de ris

    tingido, especialmente em ambientes sombreados, pode afetar a percepo da

    cor adversamente.

    Dimetro da ris, pupila clara.

    Quando os fatores ocupacionais e de seguridade so uma considerao

    significativa, o uso pupila clara est justificada. Pode agregar-se, baixo estas

    circunstncias, que uma lente clara pode ser mais apropriada.

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    9) COSMTICO OPACO: PINTADO

    A primeira diapositiva mostra urna lente cosmtica (Barnes-Hind

    Elegance) em um olho com ris escura.

    O efeito da ris natural atravs do trabalho artstico, que cobre

    incompletamente a superfcie frontal da lente, aparente. A cobertura

    incompleta est dirigida e longamente consegue dar uma profundidade natural

    e aparente a cor da ris. Cobrindo completamente a parte anterior da lente,

    exceto pela zona pupilar, isso faz com que a cor do olho parea falsa, porque a

    cor do olho est de dois a quatro milmetros antes da posio esperada.

    XI - DECISES FINAIS

    ADAPTAO DE LENTES DE CONTATO GELATINOSAS.

    DECISES FINAIS REQUERIDAS.

    Antes de ordenar devem ser tomadas decises acerca da prescrio final, a

    qual dever incluir todos os parmetros listados:

    t se opcional.

    RZOP se opcional.

    PVP, compromisso se est presente astigmatismo.

    tc se opcional.

    Tintura se existe alguma.

    Manejo.

    Cosmtico/ melhorador.

    Opaco.

    1) DECISES FINAIS: PVP PARA LCH (LC gelatinosa) ESFRICAS :

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    Regra de 4: 1 = como uma boa regra geral, se o componente esfrico de

    urna Rx.

    Astigmtica

    4 X que o componente cilndrico, existe uma razovel opoque o resultado da viso com a melhor esfera da Rx, ser aceitvel. Esta regra

    prtica pode ser aplicada em caso em que a magnitude do cilindro

    considervel (1,50 dpt).

    AV reduzida pode ser aceitvel para algumas situaes sociais de uso,

    ocupacionais e ocasionais.

    Outras ocupaes podem requerer alto grau de AV e compromet-las

    pode ser inaceitvel. Alguns usurios tm maiores expectativas que outros e compromet-los

    pode ser inaceitvel.

    Se a melhor esfera falhar em oferecer a AV requerida, uma lente trica

    ser necessria.

    O PVP final dever ser prximo ( 0,25 dpt, O, 50 dpt a mais) Rx

    ocular (esfera, ou melhor esfera). Apesar de demandar o contrrio, a gerao

    atual de lentes gelatinosas esfricas no mascara, significativamente oastigmatismo. Quando se combina com o poder insignificante da lente lacrimal

    presente embaixo das lentes finas ou delgadas, o poder PVP final das lentes

    de contato a serem ordenadas ser diferente ligeiramente da Rx ocular

    qualquer.

    CERATOMETRIA.

    Ceratometria o ato de medir a curvatura de face anterior de crnea. O

    termo vem do grego Kerato (crnea) e Metro (medir). O aparelho utilizado para

    essa medida o ceratmetro ou oftalmmetro, desenvolvidos no sculo

    passado em 1855 porHelmholtze em 1881 porJaval.

    O princpio em que se baseia tal medida a utilizao da crnea como

    um espelho convexo e a anlise das imagens por ela refletidas, virtuais, diretas

    e menores.

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    CERATMETROA H dois tipos de ceratmetros: tipo Javal e tipo

    Helmholtz, e a diferena entre eles a forma de duplicar e medir as imagens

    refletidas pela crnea. H atualmente, uma grande confuso entre os

    profissionais, que classificam os aparelhos pelo tipo de mira utilizada.

    Mede o ngulo (variar como abrir e fechar a mira).

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    * Diferena placas antes de imagem.

    * Mede a distncia (abrindo e fechando).

    * Crnea o espelho que reflete.

    O ceratmetro constitudo de um sistema de iluminao, que projeta asmiras sobre a crnea e um sistema de observao, que analisar as imagens

    das miras refletidas pela crnea, agora objeto. Mede apenas a rea central da

    crnea, da a importncia da centralizao das imagens.

    A rea de crnea medida depende de sua curvatura, assim uma crnea

    mais plana mede uma rea maior e uma crnea mais adequada mede uma

    rea menor. O dimetro de rea medida varia entre 2,5mm e 4,0mm.

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    Como os medianos de crnea raramente, so iguais (crneas esfricos),

    encontremos no ceratometria duas medidas deferentes, uma mais plana, com

    menos dioptria e maior raio, que chamamos de meridiano K, e outra mais

    adequada, com maior dioptria e menor raio, que denominamosK. Normal um

    meridiano estar distante do outro 90 (so perpendiculares) e mesmo que haja

    alguma variao, assim devem ser consideradas.

    Quando a crnea apresenta o meridiano mais plano, isto K na

    horizontal (eixo 180), ou prximo disso a crnea chamada a favor da regra

    ou com a regra. Se o meridiano K estiver na vertical (eixo 90), ou prximodeste valor, a crnea chamada contra a regra. A maior parte das pessoas

    apresenta meridianos mais planos na horizontal, como resultado de condies

    anatmicas. A diferena da medida entre K e K constitui o astigmatismo de

    crnea (Ac), que nem sempre igual ao astigmatismo da receita.

    Em muitas pessoas encontramos astigmatismo de crnea a favor de

    regra, que variam entre 0,50 D e 1,00 E, que so assintomticos, e no se

    apresentam em receitas. So chamadas de astigmatismo fisiolgico e oorganismo est preparado para compensar.

    Formas de Anotao.

    Normal, medirmos primeiro o meridiano mais plano, que apresentar um

    determinado eixo, ficando o segundo meridiano, mais adequado com uma

    diferena de 90 do primeiro. Vrias so as formas de anotar.

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    Medida: K=43,00 D K=44,00 D

    Com os eixos 180 e 90 respectiva (crnea a favor).

    EXERCCIOS.

    1) 43,00Dx18044,00x90

    2)

    3)

    4) 43,00Dx44,00Dx90

    K x 0,00 1,00 x 180

    OBS: Encontramos comumente ceratmetros com 2 tipos de miras, o que

    apresenta um retngulo e uma pirmide, via de regras de cores diferentes

    (vermelho e laranja), e o que apresenta uma circunferncia com sinais de +

    (mais) e (menos) em cada meridiano.No importa o tipo, aps ajustar o

    aparelho para o cliente (altura, apoio de queixo, apoio de testa, orientao), a

    primeira coisa a ser determinada o eixo.

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    Tipos de miras:

    1- Ceratmetros com miras (retngulo e pirmide).

    1 passo: Ajustar a ocular.

    2 passo: Posicionar o cliente e fazem-se os ajustes.

    3 passo: Centralizar a linha de f em relao s miras.

    4 passo: Determinar a posio do eixo para K e anotar.

    5 passo: Ajustar a Dioptria de K e anotar.

    6 passo: Girar o canho 90.

    7 passo: Ajustar a dioptria de K e anotar.

    Exemplo:

    1)

    2) Determinar-se o

    eixo fazendo coincidir

    as linhas horizontais

    da pirmide e do retngulo.

    3) Ajusta-se a dioptria aproximando-se a retngulo de pirmide, no eixo at se

    encontrarem.

    No deve sobrar espao entre as miras, nem podem se sobrepor.

    Ex.:

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    Ceratmetros com mira (circunferncia com sinais).

    1 passo: Ajustar ocular (pelo retculo de centralizao).

    2 passo: Posicionar o cliente e ajustar o aparelho.

    3 passo: As circunferncias e os sinais duplicam-se, o eixo determinado pela

    convergncia ou sobreposio dos traos verticais do sinal positivo.

    4 passo: Ajustado o eixo, sobrepor os sinais de (menos) e os traos

    horizontais do sinal positivo (+)

    5 passo: Anotar os valores de K, K e do eixo.

    Obs.: No h necessidade de girar o canho.

    Ceratmetro.

    Ocular: * Tudo no sentido anti-horrio (para eliminar a acomodao).

    * Ajuste at o 1 foco ntido.

    1 passo: Ajustar ocular, pelo retculo (no caso 2 circunferncia).

    Ajustar ocular girando-a total, no sentido anti-horrio, acrescentado

    desta forma a lente positiva, que vai eliminar a acomodao.

    Girar a ocular, at obter a 1 imagem ntida, interrompendo ento o

    giro. A ocular estar ajustada.

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    Se continuarmos a girar estaremos deixando o foco passar da retina,

    com a imagem continuando ntida por efeito de acomodao.

    2 passo: Com as miras duplicadas vemos trs circunferncias e o retculo,

    este deve ficar centralizado na circunferncia do meio.

    Haver foco para o olho, se a circunferncia central aparecer ntida,

    no duplicada. Como o olho dinmico e pede presena do filme lacrimal,

    alm dos movimentos oculares do cliente, devemos ficar ajustando esse foco o

    tempo todo, ou pelo menos quando desfocalizar.

    3 passo: Ajustar o eixo, pelo alinhamento dos traos verticais dos sinais

    positivos.

    Para ajustar o eixo deve-se girar o canho.

    4 passo: Ajustado o eixo, ajusta-se a dioptria de cada meridiano, o horizontal

    pela superposio dos sinais negativos (-) entre s circunferncias centrais

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    esquerda e a vertical pela superposio dos traos horizontais dos sinais

    positivos (+) encontrados entre s circunferncias central e superior.

    Obs.: Neste tipo de aparelho ajustamos as duas medidas (horizontal e vertical)

    sem necessidade de girar o canho 90.

    5 passo:Anotam-se os resultados.

    1) Astigmatismo a favor regra CIL x 180 (ou prx.) + 90.

    O astigmatismo pode ser1 corneano em posio ?? residual.

    2) A favor regra x contra regra.

    3) Retas= 180 ou 90 x inclinado.

    4) Simtricos x assimtricos.

    5) Regular x irregular.

    Definio de astigmatismo: Diferenas entre duas partes focais,

    nasce diferena curvatura da crnea.

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    Obs.: CIL sempre maior que o esfrico.

    Ex.: +0,50-3,00 misto.E os sinais so sempre diferentes.Ex.: +2,00-1,75; +0,25+1,75 (transponho).

    BIBLIOGRAFIA :

    FALTA