Post on 25-Sep-2020
E o1c;Xo SKMANAL oo JoR:<Ar. O Seculo N.• 1 2 ) L ISUO A. 1 l DF. JULHO DE IQ08
OlOIOCTô R: earros malheiro DIU - Prop.-i••l• d• .1. '· 3, da Silva 6raça - OI RrCTOR AR'rlSTJCO . 'Francisco tllKtlra .
Anno................. ..................... ,Jsoo PORTUGAL, COL..ONIAS E H&:S PANHA Aaatata\ura ~...,. Pcr<ogal, colcolu t ll- ha, AsiaD>tura ocajuntt.4 <!o Soe"1o, Supplom .. to llwno:is>ieo <!o S.eulo t 4A nl""tr';!o l'orl"i"OU
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1 Glb.i ALl"RtT•O GAZl'L. 3 lllust r. 1• · llMli PESTA0
NO l ',\IH)t:ri OE l>Al.HA\.' \ , a Hlus.tr. ·~ VISI TA DE H-IU 1
~ j Cop• J l ' \\A l'EGA RIJA ldr(/11 dr lle1u1/id ) @ T ol(tO _I A M.-lô OE El.· REI , , illu.,:t. e' O Tt~OR'l'O~T \I •
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ILLUSTRAÇ.l..O PORTI.:Gt. í7A
O PASSADO, PRESENTE E FUTURO REVELADO PELA MAIS CtLEBRE CHIROMANTE E PHYS/ONOMISTA DA EUROPA
MADAME BROUILLARD
Du:: o passado e o prtsente e predli o tu· turo,com veracidade e rapidez: 6 lneom• paravel em vaedd· nios.. Pele. estudo que fez ias sdtn· cia.s, chromanoa.s,
chronologla e ohisiognomcr nla e pelas applieações pra· Uc:as das theor1as de Gall, Lavater, Dt-sba.rrolles. Lam· brou. d'Arpenligney. M&d&• me Brouillard tem pereorTtdo as prindpau ddadesda Europa e Amtrica, onde foi admirada pe1os nu.meros.os clientes da mais alta cathe· goria. a quem predisse • qutda 4o lmperio -e todo$ os acontecimentos que se lht seguiram. Fala pOrtucuez., rance-z, inclet, aUemao, ita·
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Por occasi!ko da recente vi11ta realisada por El-Rei ao hospital de S. Josc, o augu•tO soberano annuiu ao pedido, que lhe Coi feito pelo sr. dr. Azevedo Neves, d irector do laboratorio de analyse clinica aanexo áquelle estabelecimento, para consentir que lhe fosse tirada a radiographia da mllo.
A operação foi logo executada pelo sr. dr. Feio e Castro. que:. habili.ssimo- nos trabalhos d'eate gencro, e é uma prova da tC!-· pcctiva chapa que ~lpresentaruos aos nosso21 leitores como um do· cumento interessante.
(CL.ICH* 00 ••• Dll. F .EIO a cu-rao.)
O nome de \líredo Ga.
zulJ que teve uma borabutante lisongeira de triumpho, principiára a ca.quecet desde que ha bastante tempo a doença o íor~ira ao ccm-
ºgo stante isolomento, e por lSSo quando os jornacs publicaram recentemente a notida d~ tua morte,
para os que o nlo tinham conhecido nvs seus dias de gloria, passados jâ ha trinta annos, e depois só o teriam ouvido nvmear apenas em qualquer referencia vaga. foi ella que de facto constituiu a revelaÇão da existencia d•esse tenor portuguez edis. tincto composilor musical.
A Italia acolhera-o com valiosos applausos em ai· guns dos seus melhores 1bea· tros h ricoa; cantára com acentÚado succctco na A u.,. tria e na Hespnnhai Lii;boa e o Porto ouviram-no egualmente com enthusiasmo, em noites celebres de S. Carlos e de S. Joao. ~b~, tudo e:->· tava bem diAtante, e a me .. moria dos homens é curta. O• jornacs que lhe haviam t~cido louvores encomiasti· cos ~TOarcllecera-os o ttmpo. As 1)'1'3.1 dos poetas que o tinham celebrado c-stavam de ha muito emmudecidas.
De resto a sua carreira de cantor, que lhe dera esses trium· phos, de ha bastante que concluira tambem. Havia já trinta annos que e's.es poetas lhe tint.am dito'.
o o o e
La tua voce nel cor dolce. mi 1uona Cem~ canto dei ciclo a me venuto; Cerca ogni fibra ed aJJ'applau•o sprona Spirando amor s'ogni ahro aflectoa ê muto, Quando la nota tua dolce sorvola .\d un'onda di suoni armoniosa, Sembra un'eco d"angelica parola.
Eram bem longínquas essas lembranças, e para elle proprio, até, apezar da 1audade que lhe despertariam, porventura começavam a esfumar·se, a diluir·se gradualmente na neblina desoladora do passado.
Depois de cllc se ter ido. porém, d'essa maneira, silencioso, esquecido, nio deiniem06, aproveitando a tris. te opportunidade da mone, de contar aqui a 5ua interu· sante e curiosa bios:raphia artistica.
Alfredo Gazul pertnceu a uma família de muaicos. O pac era profe~sor de flauta no Conservatorio f! toe.ava t\tt instrument1,
~ 7 na orchestra de 1 S. Carlos. Cha-
mava--e J os6 Gazul e é tradição que se diiia enta.o que o som da sua flauta enchia o thcatro, tal era a pe:rfei~ ça.o e o brio com que eJle tocava os solos. Um C'
tio, l4-'rancisco Gaiul, era t' egualmentc professor do 8 Conservatorio. Foi cate O o pae de Francisco de ~·rcit.as Cazul, eximio composi· tor. Dos outros dois tios, um, Jono Gaiul, era primeiro trompa de S. Carlos, e o ouuo, Pedro Gaz.ul, um toeaclor habil de oboé. Os ir· m).os nasceram todos dotados tle espontanca voca.ç~o musical: um, José como o pac, possuia uma magnifica e poderosa voz. de tenor dramatlco, que nunca qub cultivar, porém, e o outrOt Fr..incisco como o primo, foi o seu primeiro profea.sor de rudimentos de musica, aos 'Cte annos, quem lhe en1inou a tirar os primeiro~ som da rabe- ~ ca. 1'-oi att.Sim, pode di- e zer-se, que o apellido Gazu1 se alliançou indissoluvelmente com a musica nacional.
Este ultimo irmão de Alfredo Gaiul morreu novo ainda, e por isso elle teve de proscguir os ~cus e.studos
celebrado professor Francis· ~r co AJagarim, até que se matriculou no Conscrvatorio, onde fez com distincç:lo os
cursos de rabeca, em. que teve por mes.tres José Maria de Freitas e Filippe Real, de b;t.rmonia e de alta composição.
Desde os 14 annos entrou para a or .. chc1tra de S. Carlos como violinn, e, por ser um tocador e solista primoroso, tomou parte t:m numerosos concertos e era convidado para t~car nas principac• casas fid•lgas do tempo, que pri· mavam cntlo cm realisar serôu artisticos, entte os qmu.·s destacavam, por esEe tempo, os que davam os marquczes de Penafiel, nos qu•e• Alfredo Carul ai· gumas vezes se fe-z ouvir.
O cantor aind .. a si propno se ignora .. •a, porém. ~·oí quando Jà unha 21 annos, que o nO$.SO artista c<>meçou a cultivar a voz maviosa, que descobrira possuir, de tenor de meio ca· racur. Exaltou-o, cnt2o, o enthusiasmo arti!tico e resolveu ir estudar para lta·
g lia. Partiu dentro de pouo co, com o producto obtido g n'um concerto organisado
por um grupo Ce amigos intimos e o auxilio directo de um d'estcs1 Caetano Lei&e, e tm Mil).o, sob a direcção do famoso barytono Jono C<>rsi, aperfeiçoou-se no canto, maniíes1ando de um modo exuberante e qua:;i inesperado as mais vali<r sao aptidões.
Em 18;2. Alfredo Cazul, que tinha então 28 annos, enrciava-se 6nalmcnlt no Thcatro Comuna lede Vigcvano, com a Luc1eda Borgin. O meslre acudirn de proposito para ouvH-o na aua primeira noite, e o debutante revelou-se logo um art1 .. ta de tal merito e U.o indi...eutiveis recurso,, conquistou tanto as sympathias do publico desde essa pri· n1eira apresentaçtl.o, que foi reconduzido para cantar, n' esse mesmo anno e no seguintr, a FatY1rilo e os PNrilaNoS.
A carreira lyrka de Alfredo Cazul constitue. d'ahi por deante, uma serie brilhante de triumphos, que se prolongam du· rante sete anna. ·:onaecutivos.
De Vigevano vae a Tu· rim, onde canta o Elixlr dr amor e uma opera nova A mo-re alia pnn:a: de Turim a ~
MlHlo, onde canta Os dit1.11U11tlts da <o.r&r e l/""1 a:.·11111"·" tk .&t1raM.1i1~àa. de M1l).o a Bicita, onde canta a 7ra:.:iala.- de Biclla a Savigliano, onde canta os Pwriltmos e o Ri"g't>lelto. Dttempcnha em Torti as Edu.candal de S'orreuto e Cnid. cm Cenova o Rarbeiro dr
'Sevillta e a nova opera La Fanâ11/IJ roniantica . cm Piacco:i.a o F11rioso; cm S. Remo a L111 ia e D. Pa.sroal: cm Fano a Linda de (lta1tt01tnix; em Novara a For(a do ,fnlino.· em FIO· rença a Saj>ho. Cada epoca enriquece mais o seu rC· portolio. r:m Roma canta a Som11a,,.~Nla com a celebre Donadio, e. ambos a repetem depois cm )liJ).o e Turim.
Vac cantar na Austria os PuriJa111Js e o Rigokllo, e quando regreA;~a a ltalia cria, com Giraldoni e Carolina Fcrni, a ,nova opera li -:-Ü>li#O dd Ditr:.dÍQ, que canta com e!tCS dois artistas cm Florença, Bolonha e Emilia. Na $Ua compa- § nhla vae tombem a Barce· lona onde levam á scena a mesma opera, bem como s.~1-JiAo e Man·n dr Roj,au. Por esta occulao canta u.mbcm no tbcalro Real de ~ladrid a Somna111lmln., com Vare1i.
Alfredo Cazul visitára a patria uma vez durante este periodo de tão largas peri· grinaç.'es lyricas Estivera no 1heatro de S. jo2o do Porto fazendo a epo<'a de 181.t·/S,
em que cantou,comnota,·cl applauso, a l·lr':·orila, o Ri· /(Olello, a 1 nn:iala, a Sommtm/Jttln, a Linda, a Lu· cnâa e o Barbeiro. O agrado que despertou vaJeu.\he enl!lo o oflc.teci-
meoto de contracto para Li,. boa 1 e eflectivamcnt: veiu a S. Carlos cantar a Som1unn~ 611/a, conquistando um ver· dadeiro triumpho. Em 187Q o illustre tenor voltou a Lisboa a faser a pane de Cario
na /,..üu/a '" °""""'"'ir A sua carreira de cantor ac-abou j!t. Foi bastante preenchida, mas pode dizer-se tambem que foi rapida. Alfredo Cazul conta enUlo trinta e cinco annot.
6 Desde en1ão Alfredo Ga.ul consa
grou-se, em Li.$boa, ao ensino parti-
..
Alfredo (,'01u/ 1101 '7 ONnOI
{CUçHlt l>K J. L. LOl:&&lllO
a emis~o da \'OZ, dos 0 quaes tirava e.~ce11cntes g resultados com os !.CUS o discipulo~, e escrevendo um compcndio de musica para o canto coral 1 um methodo de entoação e uma collecção de solfejos. A casa Neupatth editou tambcm um compendio de r~beca ..:u.
Como compositor consagrou-se ao genero sacro, escrevendo dlvcrsu miMas, cntTC as quaes uma que foi premiada. com a medalha de oiro na 1!.xposiçlo Industrial Por<ugueza de 18~. Deixou tarnbem escripto um Te-Deum, varias Salve-Rainhas e outras masic•' religiosas.
Escreveu :iinda uma ope .. ra intitu lada Le!t'a.
O trabalho violento e aborrecido das lições n.10 c:onseg·~!:t. porém, entiUiar-lhe o seu amor pela divina arte, que o apaixonâra desde a mocidade e que el~e tão nobremente servira. 1-~mpcnhava todos os seus esfor· ços por duenvolver o .' .)sto musical no publico e por criar e incitar artistas.
Associou-se com Rcy Colaço, Victor Hussla e Cunha e Sil\'a para organisarcm os primeiros concertos de musica de camara que se rca· Jisaram em Portugal, e que tiveram de ser interrompidos pela doença de Guul, visto n:&o haver quem o su~ stituisse na parte de violeta.
No thcatro da Avenida, (e.z dc$cmpenhar por um grupo de discipulos seus, e sob a sua regcncia, as operas Som.ntt,,,f111la e Pntndore.s de Pero/tu, que depois se repetiram cm Evora, no thcatro Garcia de Rezende.
/"lu,141r•,Aia ._, C•nl li~ ,,,. , .. c.o1•. ,..,,. ...
"°' ""' o•ir'"· '" Ul#M IJYO d1t 1901
• Tal foi a vida do tenor portuguu Alfredo Cazul, tanto é, pelo menos, o que d'ella pode saber-ae e apurar·se, porque poucos ho .. roens se defenderam como elle das sugge>tõet da vaidade, clausurando-~ tenazmente nos mais intransigente silencio a respeito de si proprio. E' bem natural que o artista, tendo e.xperimentado a eoibriagu.ez do triumpho, não escapasse à ouatalgia das sua• noites de gloria: sofTria .. a, porém, intimamente, e nunca alguem o ouviu evocar esses triumphos e glorias.
l'#t rn>o fie u~cllld1n1-0 dr. Fá/iJO .J•U•do o '""'";,.º or•ll;·o ºº 'e•uU AndrJ ~•1-0 t'1111tü A1tcfri Râ.s ."º au/q.,o,•d em qwe /o' co•tl11~tdo 110 llosp1/0J
-O '""1•1~ Si/Veir• Ro111os, fJrtJHeito tlossijicadc, salloHdo *'" ob1tac"/o
No dia J do cor· rente sua magestadc El-Rei visitou a Escola Polyte<:hnica de Lisboa, onde tinha estado pela ultima vez como infante e na qualidade dcsimplcs estudante, poucas horas ante! da tragedia de 1 de fe· vereiro. Foi alludin· do a esta recordação dolorosa, que nao poderia deixar de im· pressionar o seu espirito, que no ensejo de passar pelo labo· ratorio de chimica, onde trabalhou sob a direcção do pro· fes•or Achillcs Machado, o sr. D. Ma· nuel disse corumovidamcnte, dirigin· do·se ao seu antigo
~ ~ .b~~~;~, cr:~~~,.~"!11};':jo~;d;),í,o~'"
no fJONfO ""1í.s allu d" Ot>se.t•tJ/O"O J,1/anle D. /,.,iz
- Bl·R#• usf.t'N•Hdo o ,,,, "º'"' "º livro do J1f11s•tt 8oe"r'
- •Bom tempo aq uelle que aqui PllSsei ! E bem datosol>
v chefe do Esta· do visitou o observatorio D. Luiz, subindo até ao rcspectivo mirante, todas as aulas da Escola, assi$tindo n 'algumas a varias expcrieocias e demonstrações, e as diversas salat do :\Ioseu, comprehcndendo as collecções de <oolOj(ia, geologia e mineralogia.
O corpo docente da E tSCOla aguardou El-Rci na respcctiva escadaria, e osalumnos, seu, antigos con· discipulos, Aicram· lhe uma calorosa manifestação de sym • patbia.
EsptrAndo a abtrtura d• venda da llltulrrJ(lJo PorlNflUH ft:\.JCHt o& u:so&.lllol.l
A hora ..ia. ,·en.41. na rua Forw<·~
UM vos 1 R.\fl.\J.HOS 1),t HlKCCL"t"'i ~ ('Q).IO 'SH
e-·At .\ 1 r.i.u .. rRAÇ_\o PoRTL«it·v.A t " \ SUA ("OSl'H'.ÇÀO 1.,rTr.ERAIUA F. AIHl!-. 1 lf'A
Em·, ,1d.1 t-rm311a, folheando n o;~·u ;~ 1rna1 pro· fu~.llllf'Ott" illu!\lr3d•J, que Jh'=' f.v 1"41-'l.'Mr clt-;inte d,, ... c•lhos, <"m uma ex.ten:;a e t~•Hnplc·ta ~rie de una.,::cn-, graphic.t .. , o ... a1.:o!lte<imentm 1lã adua· füladc, n<:nhum leitor da /UkS/t'cUd.J I'111l11K1tL:ll pc.:11...a um m1;1mf"nto na .... omma de arduo ... rsfor~, .. r tfe trabalho 1aborio. so que n1~l·•U .1 ÍA7.c-r e .. ._.. num1·ru.
1~;1n_·\~' n t1idc1., a n1i .. ll m.1h Íil· dl \: :-.upt•rfo iill cl ·e .. tc mundo, t" pelo c·nntr;1rÍ•), :1 tarefa .. 1•m.1nal cll~ combin.1r e rr.ili....a.r c:1..-...is pa.gtna3 de ruodo a ton· qui"t.lr<'m o a;tra· do tr.msitono de um publit o caprit hOl(l e• d<' gt"'" t•">S l!'lo cli\'t'hus. ,_-11mo \'11l11n+,, e UllM d,l~ t•1np1t~·
"ª' qur d UI) 1h1)· lo~ia 1 l.1 .... i1ol ;11· tribuiri.l ·~ lln
ul<"•" .. ,. 1 tível't-~· 1 QUhc.'(1dO.
(CLICllll O& IL"o:OLl&L~
do !o.t• trata <h· uma revist;\ jlJuslra<la c·.1rn CI íeitin da Uol\~;1 1 <· ntln dia tra7, a s.'n 110\",1 p1•1l.l1 pela ncu~'l .. id,uk inn: .... antcincme rcna~;cidu lle prucurar a \'Mit·cl.u lc, de achar novidadcs, p.ara ('\'Ítar a. todo o tr.m .. ~· qtic n paladar clu leitor "lt' embute, dei .L,·.,m11.1nh.1.r sem de.sfallcn··ia.\ •' a.t u1.alida<le, que ab•i.urH" e:spedalmente toda .1 1..uri~1dade n •Kic-ma •• \ttrescente·se a. e_. .. y .. .11intl.1 <L'l diffii..uld 1Jes propriamente de cara< ter u~terial. que n ·um.1 pubhcaç-~o d "esta naturez.a c.i:u.1lm~nte au!Z:ln<'nUm. pela maior comptexitlade do .. eu tra-0.Uho t<"'l·lmi1.:o, pela condi~·:lo mth111pt-1h.1\·d de
nitidc·i, de çui<l,ulo Mltl\lko a qut• t lla tem <lc ub<·(lecrr.
Toda§ U c.lith,uldado da or;anw~!lo do jorU41. au:rt s.c.~•n 1-
t .. rnam·«' maii'\ ,-0111plt-\.1"i quan• O chefe da rhotogra\"1Jta no nu 11bJntte
Nào é. 1lol1r i:;· ~. simples, tt ronft-n.;.:\u tlc um rtl;,ll(:ltlnC l"OIOO
"/l/11$/1t1f,UJPor~ IMpt:a, e º' que ·''"'im <• julgam, á primeira ,-i~t.a. por nao \C"rrm cio 1iffü.-il), eng.1nnm·l\e de todo. Se o <' .. forço nno se denunc ia ap1')arenlc, nem pur c-.. .. a drcum~tJnda ellcdci.,.1dee~i~tir, e oequeo prexru· tarem reconhe-cer~o qual o ~rau intt-ni.o que ellc ~'l'IUIUC na tt;:.alldo.ulc [.ara c:on-
traJo
,,~fr executar n li~cir~ u ira, do cphem1.:ro dcl'llino, que c:on!.'tihu·m as po1~ina.s: tt'Un.l jom;d illu"
\ºanos cont.1r c:onM ''-' fai ~• 1//11.s/ra(ftO Porltf.f(llt'::a, isto t•, clcsçr1·\er CQn111 ..e conkl<:iona cada um do~ '>t"U$ nurnc:ro,. o (a_,.-&t ulc • de cada ,emana. Jo: o n•M'-50 trahalho quotidiano, <1s no ... ,as pu·uc:Cupõ.u;c·,c·... dC' todos 11~ <lia~, a ca(la um do~ c1ua~ b._1,ta e 'nbcja a l'U., pena, como cliz a vdha cmi.!\•), qu•· \'a.mo-. ttferir. E n!\o parec<-r.'1 decerto C::,tr;_mho ou tk.!JIOCa· elo que, tt-nclo co11t<utn tant•v~ium~ vcze,, 'Luanclo a in1posiçào ti,, actualidade t .. m•)U • •~Uuiptv fla~te •. t tribula•,!lo t 11n<:epth-a n 'um .ttelier dt arti~t~•. a luc-ta indoruita nim il imaginaçao e a fórma n 'um gabinete de I.'~ riptor, a e .... rupul~ a\'erigua\àO n'um labora.t•1riod~ .,abio, •t labciriosa actiúdadc n 'uma officina, elcgc.•ssemos L.'lmb,·m um dia para refc:-rir a vida intima da no~:-;(t. casa, a «ozi .. nha, para n!\1J de-;.prriar o ,, .. mile 1tu~ge:-;l1 vo, da ll/11slraçno PorlNKM<;o. Xcm lhe fah.t a aclualidade. <.1ue
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011. a:-. ... u 1111,hi..
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cno. t:. 11llu!1.lf'•\ຠOC'm ~m
prc :. f.acil. ~ ..e trdla dr u111;11Ut•ll·->~1.tp!ii;, lui.turi('"'.t, por t·xt·mpl•>, ;. pr«1.:i~o pr1~ l'Uf,u ret1;il'''> e ~r.tvur•""•
t iuc nt'm '14'mprc ...ao facei:; de 4•1tt'•1ntr;n, que moitas vett:~ n:\· 1 "(' -.ahc clr prom('ll• •, '''t.U''r, ''".'I'" 11·>d<'r:l.1• potrar . um .. , ~\11\l tilr•.mçar.. , •. l""'rt'·m. nLu·ntb rcproduq-õo da doemncnt• .... da Bibh1llhc(_a :-; .lClvnal. ou das b1M1othtta .. 1la .\luda e da ,\· .u.lt·mia, ou ainda da prn ios;:1 ('ollt:(\i\O de .. \mullal ~·c·rnaude-. TLn-111.11.. fo ... tirn.;1-... (_' o plaoo d~1 n:~p4•i;t1vtt f11lh;1 n'ull) caclcrn• •. « 11 ... 1 l t~t:nhadt:irctprindp1.u11 º"' trah~dhn.., e};" t1n\il11H·nta~;!\u (' tl\h orl3'.'i da-. J1'1g"iO.L.i. F' d:-1.n• <(UC css;.1 parte dccorati\·a tem de Kr a1kttuad.1 á o;aturcza d<Hi owumpt• '"'· Ua. 1.11ol)f'm, t1ue Í•zer a db.tribui\!ko dai ~vuras (_onuponcl111u.-.. a ntda artign, 1al1.u l ;1ndo.lJc:u~ ... ,i.~· .'1"1 V<.'/.C'!t com qut.: tr tm't'"! ! o c:,pa<;o qut' o u:xtu e l• •do o ..:onjunc t• • dt·m;111dam.
t'h4·~.un a-. prova~ pho .. tozraphu:-a' rd;11Í\\t-. ao-.. ~111111tC'( irm·11t•1" da -.emana 1• l; prt'\ h•o r...('<>lher ª"' que (_on\~m apro,·eitar. fazer t-gtMlmentc cn-
quadtamtnl• ... e orlai 1~ra ena... 11 <i uma t1u4• ,·ale a pen:t ampliar ao t.\m:mhu
de pagina, ou, C"omo 1ourn'dc-em (::tSo:, mais CXlCJH ionat~s, de uma dupla pagina. Outra\ tcem de ser, pelo nm tr;1rio, rt•duz:i .. da.'), para M' pudt·r rt·~i)jtar a maior tiuaoticl;,tdc Ut clu1·umcntat,-Ao gmphic·;a.
Cada '''mana o r~J>orl~r phol<>Zraphin• da lllltSlr111bo Pttrll1gNçn n!\o faz rt~ul.trm~ rue menc•.., dr quinlC ,tu1Í.h cleth~J~h. S.~o c.rr.:a ck X,(•-lO dldpas phot(•p;raphit.'-' c·mprc~a1la-. pvr annu, e t111u.11ulu u t.;unanho de QX 12 t·omo nu'•clia. poderia c·o10 dl;1' t'On'itroir-'l· uin amplo tdh~ul•• de vit.lto t·om mais de novt·~. cntn~ metros quadrado-..
Cort.ad.:i.. ª' ph11t<.1~raphi.ls e dispo"là."' <-.':C1H fur1nc ti e vem l"nmpi'lr as pot.i.::lhas, olr.M"nh.uJ.:u t°"otiL'>. O-.. rl...,J,("(11\'0i ori~inaes
..ao cn,·i;ulo-. á othcma tia ph~ lí~\1Ur4, cmqu.intu o texto litter;..rio \'ae. pur •\t.t vt•i:, IMT~I a officina de t..om1)1 •si,·l\o t~T"U· gntphlca.
Q TltAllAC.HO DA J)JIOTO<lRA•
VURA . l>lVJUl.\:\S OPll.RA .. ÇÕl!S TEÇllNICA\ ~ DA PROf()(jRAV\;R.\ ,\ n f'O-
CiR.\Pltl;\
~-amo' n~•ra tia rird.11\·ào á officina da photoi=;ra,·ura, <»n· de \"amo-. encontrar t•"I uri~naes "indo~ da"' m!'\• ,.., c1o-t de:senhad11rt·-.i, U h.·1-
que "º" m·umpanh;.t nào espNa 1 l'rtot-
loopresslo das 'hapaf. de i:inco -Prep.ua.çao e desenvoJvlmtnto da-. chapas de r.inco
(C.LICHêA 0 1 kOCAlr'ULL,
mente 0\1vir-nos uma disscrtaç:to technica, que decerto pou1,:o lhe interessariti e, demais, nem caberia no c:,ra:.so quarto de hora de que pode· mos dispor. Satisfaz-se, por isso, çOJI) assistir ás d i\'ersas opera~~)C!S successivas a c1ue vae proceder·se.
A prim.eirrt é a repr~Uucçào photograph1~ , fa;.:endo-se em moa machm;:L a das photog..aphtas e em outra a das orlas. Os clichés pass~m, em seguida, pi:tra a secçn.o do pellicuh\do, para se· rem invertidos. Emquanto :-;eccam, \'a.e-se preparando a chapa de zinco com o esmalte phowgraphico, e. pondo depois este em cont~<'to com o negativo, realil)3-se •. por meio da luz elc<:trica, a impressito rci:;peCU\'rt . Seguem ·se~sopc.raçõcs necessariHS para obter o cltsc1wolvunenl0 da imagem e a i;ua esmaltac;.àt-. com auxilio do fogo. t.. N 'e:-.ta a ltura tir_a-se uma prova cm papel ~[a ..
- non, que serve par;;i u pagma .. dor typographico ~e guiar. E' a primeira prova cl~ts gro.1vuras c1ue figurarào 110 nosso proximo nmnen ... , que o leitor tem. o.1qui diamc d11s olhos desde
já, embora inver .. tidas e naLuralmen· te misturadas, sem obcdeçcr a qual-
quer ordem, esta de um artigo de archeo
logia vi:-.inhando com esta outra reíerente a urn succcs
so da rua . De1\ tro de pouco, porém, a tesour~ vae :;eparal-as na redacc::i.o e as:!>ignar .. lhE"s no ptojectn definitivo de Colh;;1 , que e:!>tá em orp:a· nisa(àO, a tollocaç:i.o que a cach1 uma é desti· nad:1 uas paginas do jornal.
A chapa de zinco pas:-.a seguidamente para a~ màos dos gravadores a meia ünw. que executam esta pal'te da gravura, e apoz para os gravador~ de linha, incumbidos da terminaç!\o da orla.
Tirn-~e e1Hào uma segunda prm·a para a.pret·i(lr o rct>ultaclo deJioitivo do gravado, e a çhapa. de zinc.:n tr~mi:;irn para a officina de carplnteim. a fim de ser montada i-Obrc mad<:ira.
Terminou a 1are(a da8 uf· 6c:im1i; de photugra,·urn. ü ziuro g-ra\'ildo e h~tntc no ~eu cal~o de madeira é l'ntre· guc á officim• t.q>ographica, que vae- urganil'>ar ;;t. pagina clú jorncd, preenchendo com o texto já com- ,.,$S\llJll po:.to, e que :-.e recorre na
c;r..,.ura du <h•ru
,.. m("d1da neceuana, o tspai.,"O ·que n3.o é Ut'C'Upado pela_ .. zra-
vura ... E e •lnci.,.1111 .,,. tonura ... para
que t-. .. e Npi\'V dl .. Jll(•nin·l na.o .. 1be\t- n '111 <~a( <"1( , C ma ..
ver.e... 1 ;1tug .. 1 m.ii•J•r, e_· km que .1ptrt.ar-~ p-:tra fazer .> mila:-n• de rni·ttcr o ~tJC1o na
lkte ......... I k' outras, .a•_) ª'~' ~ l-"hcga e é pr<'U'io e:..llca:-.; ou a.cue..ccnt;1J •••• At atHiq: • ., por_ que a ~<."nte t.. \Cze., J>d'I •
EmliU;mto 1iC rxt-CU\a t.~::.C tr.1l-.1U10, ltü· rCm, t p<lr.t 11w:rrut11• per UlU pt1Ut ,, .1 arnfC'l do:; <lt·t;_t lln•s 1«.·1 l111ico... vam11s tt._r uni a
vuh.t pc 1 a 1dmãni .. tr.1-
ç:to. c.-uj( •:> .;.c·n·i1,,-os ocxupam oito t"mprc~a.-lo--, e t•ndc vam· •s colher al:::uma" informai.,c'X"" iOleTe-.~mle..,.
Depois '\·c.ltarc:mos i1 l\ po~d.phia. ondt.• :. íant:a pro:teg:U<", '.'em ofleren·r, comtuclo, qualquer pormenor cspn~ial <tu' llll'li
interé>se, e. ;u1•lll)lid.Uh<1ml1• e•
zinco da~ ~r-c1.vur-a .. t· o d1umh,, das lettras. dcsn·rc11111)\ .nc" !1 c·<1s;;1 dai>. mad1inas, parn ª"'''"
Retoque du c.haru
tir á dobragem e !1 bnxhura do numero da llilulro(c1o p,,,,. INg1te.za, cuja roníocça.o temos •compaobado, de.ade o começo, n'es-tc artigo.
/t\onta&tru das chapas dr- zinco oos ca l~os de madeira
A oflidna de compo
V MA o,.'.,, MA1ou~lor1RAGENSJQttSAT.1c;n~ CA~ DI Ll5JJOA . DR ó A 12 )HL
t:XRM.VJ..Allts • Úg ll \IJJ. (l !4 :\llL
BXUMPLAKES
A <-xpathl\o progressivamente cré.-;<'eme da nos..;;' n•vista 1 que ~· açcentua em c-spcrial clc4;cl~ a lrano;formaç.:lo do fürmato rcali:;.;ula cnm a in;mt.tur;t\:lu d;.t '-t·~oda serie, co1hti
\? tue um foi li) ..... tlicntc na historia do jorn.1Ji.....) mo nadun .. 11 ... <·~uramcntc interes:,ante para
º' fumroi b1hhograph11s e que na.o deixar~ de oflrr<"'4. t1' t.un~m uma n:rta curios.idadc
para o puhhco, ,.i,,10 que a 11/MJ/,-arbo l"tlrl•x11r:11 ~. pr~ntt:mc·rUit, um tios doí..) ou tr~ jornacs dr. Li"bt~ de mai-. ª'ult.uJ., ur.tf;cm, exccclt·mln, por~utn, ,l tle qua~i te.cio-, w1 1><·riodin,, diari11 .. cl.1 1 ap1l;1I Df" t.1.cM, por 01111~ c•xtraortlina• ri11 que isso 1)11""'ª parti cr <111., <tUC C1l''\l'P l~h~·c.·cm n"' ba ... tidorc' jc.1rn.1 listi< º'· ;.1 maiur parlt.• tl;1s ~<17.t•ta ... fll)tidn"ª' dt• lnoti., \',ISlil fÍl•
t·ulac,:lo 11!\o l lin~ .• un í& <ll-•
tincir, apc·,,1r do ~·u prt'(º de \'L·n<la ·• dt•7 rt·i~. " 1u,·el a que alc-;.tno.:.1 c .. ta rc,.l .. L1, e u \·cmfa na~ rua" p(Jt ella 1n.1n1ul.1 •~cede em m:us ele- m<"lade .t qm :tl~UllMi t1Ltttn1, ~~!lo ho1 trnuo Je 1,; )m•
paraç:i.o, 1w.tumln1<"ntc·, entre .ª cxtr;mrchnoarla ...... ~=:::=::::;;;;;!!;;;;;;;;;;;;;;::::~~ \'U l~·an~\!l111Jt•pUl.lt do .. f.teculo, ruj.l ur;.1gc.:m média \: de 8' mil
~·xcmplarr" di;1rio ... , que "e e ... p;llham de on.l :1 «'l\1tr~ .. c»:trcmo do paiz, sur1.:in.t111 ah~ no ma15 obS1.:uro recanto de pr11\'ll\• da i.Ü,l~l<Lda, e a 11111.s/Jaçao Portu.J.:ur:n t 'i11tl o~ "t:u ... :-u tuat~s 2.1:400 exemplau .. ·.., dt• tirt1gt·OL F.sws rcpn.•:-.entam, purén), a pprnxi111:ul<tml'ntc mrto.1de da tir~t~l·m do ..._·m;_111ario A Vo:: do Oper áYÜJ. t!Ut tt-111 .1 maior drpoi ... da <l'' &culo.1.mas l'UJ·" nindiç?\cs ck publidd<tde s.i.<1, ah.'1,., c .. peciac ... Em 11utro "("ntidc1, nt.arcm11s t.a.mbem o Por/11_-:al. q~. pela .. ua j,ituaçào c ... pedal de ch.1rio catholiro. é uma d.
-~- ......... .._ ____ _, A msehlM1 onde se fat a l mpress.110 das capss da //ltuttO(ltO P11••l1tkuna
' "'::?'~~~~---"-'(:::::::;~~~~~--~~~~ ~•lha• de 1 hl»• que fi~ura •·1ur.· ª' maior<> ~ ~;~;igt· 11< <k "·gun<la urdem, alc.n11.111do a cer-
ca tio 10 niil nt111wrn ... , mas que n!'I•• 1w1""'ºl'• por ·~erto, t11ua w·nt1:1 ~n·td!'\o, que n,rrt:',poncltt '.:.'qt1cr :1 t1u.1rt.& )1.lrtC •l;a da llfu1trortto Po,lugue:a . .\ nos~t rt·\·i,t.t tutn·ga etf1.-'<-·Livamt•1H<' <111~ vcnrlrcloH"'• ca4l,1 S<·111;111a, i:Xoo ex<·mpl.rn·:-. e di .. 1ribuc 11t<ti1 1 &•) l"·la' tabaQ.ria .. -. e li• •"t1Ut"••, f'lcv;sndo'C, por . ·n!'Cq_ucncia. a .. U3 ,·enttt .l\lJb.u de 4<ld<t numno, C'm 11 .. boo. á t•)t.alidadc de ; to.1 o.crnpbres, ~m r;.ara. -.cm du,·lda. 1·nuc ao;. outr. -. pubht 0&\"ÔO. X,, Pono. a vt1ub º' ut'-3. ,là //lttslroc4o Porl•f"~:a ..... _.be a ~):10.• ex..-mplart·'!'I, e ahi .1inil.1 c111n u1,1i' s11beja nz?\•> noj poclt-1t11 '• 1 no-
fwaçtl<'N cru~ 1:aracterbam a M"gunda ~rie. A ruéd1a cl.l tira!{em d'e;;.-;e ann11 fui dei J: 170 exemplar~. Deve, comtudo, oot.tr .. -;e c1ue, sob a nm•J f/1rwa adoptada, no prinll'iro scme1o; .. tre apenas houve dezoitu nunwrn-i. Nu seguntio aunu, <JUC ío1i o de Hl07, a tir.igrm ml·dia e:e· ral fui d<.· 10:~~5 exemplaJe~, t·vmrç.mclo dc!-de º' ~·111t ultímo, mezes a accentuar•"<lt", pur~m, o c<1n1ot;m~ au~mento, que no., conduliU gr.1dualm ·ntr á &dual uragem de 1.i:400 t'\(·tnplart:-...
\ mu ... traç!\o fr-.mreza, fun.Ja<l.\ f'm 11'ti4 \, tem um.t tiras;cm cl~ too:ooo cxt>mplart"I, o 'l"~ c>m relat."ào .atJS JÜ miih•'\h d.t pópllLu,"!\o de Fran\'a reprnt:nta um;t ,prt>por<,;'\•) (le \'(•tul,l de ~:;oo
l '4. Al.f'&!'{O&t:: COLOUAL
~ Na proJu.:çao das photogra,·uru putilicad.H prtla 11/•JI, •<~o Awl•· r•~.:• e•rrtc••·""' annualmente 1:.a70 (h.af)a~ 4e llDCO Je 61 centl·
•etro .. de alto por 40 dt tarco e CPm a espessur.t. de ~ •1lll•ttro~. Podia «lm e$la enorme qu•n.. u12aJe de zinco c.onstru1r·se uma cobertura meo:lhc• com 8Q6 metro~ de comprimentó e sta m~
tro.s de lar,ura, qut butarid para Abrigar a c11Sa!Jt dtsJc a Graç.1. a.tê á Sl:
M"l1uc11tt-mc.-nw. dt...\.tne, cr ('(111\ q11al11urr paralld11 ·' '(UI' <JUCiram !o.Uj~i1.1M111i,
:'\tu.s (11 t.l mil ex1:111pl.m.·~ l!\o ul'!lon·it1ns pela • n~igtldtur.1. o que n:'t•> .. uppc)ntqi tJUr h"11i1a an.}0· tcctdol Jàmah «•m qualquer uutra rc,·i,ta. do hOS.)(J Jl:l1Z.
l>csde o , Hnr('O do ... ~u npparN: 1m< nto <1té tt:>r· 11unM a primcir.a ..:·nt'. a llil1s/1·a~Jo />11,.-/H,flle:c l 'º""'"•'1.1 umJ. tiragt·m m(·di.1 ,Ir ó:5çx:> exem· pb11·,. Fol em ll)OÔ que o f11rn1ato d·• jornal se
tr.m~f,•rfül)U, para u toniur 111.1i~ t·omlll•xlu. t· 11u1• Íoram. introdu1id.1~ ..... rt·,t;mtl•, modi-
numt·ro'i pur milhào dl" habital\tf"s. E .. ta prop11r\?lu é. p.tra a /lluslr•t(llO Porlu~ur:n, ~h· h:oill llUlllCIVS p• 'r m1lhlo de h3biL-tnk:!I,
< J:.., lr1tu1l" dt·vcm C'ttar natur.th1u·nw cmu~ • do .. d·)S antcnurt-. alzarismo' r e-.t•Uitll1-.,!I, m;i, n.'\o podi.1nm!I exunir·no:o a fazcr e..W drmcon
'tra\°llo cxprc•m·a. j Dtt NO\'O S'A..,. OU"lt_'IS'AS 6 A COS'CJ..t'SÃn oo :iU·
MIRo _f! O lU».ULTO O.\ \'l.'SDA.
Coneluíu 1• a paginaçào na typographia. Tiraram·$C as rc:Spect1vas p rovas, p'1ra o
re,·u1.or comgu, e acabaram de emendar-se. As fôrmas v3.o ser cn\'iadas para a casa das machinas, a fim de fazer-se a irnprc~lo. Desçamos com ellas.
Em uma machina especial corre a imprcss~o das capas do numero, feita a trc.-s cSrcs . .Em outra prosegue a tiragem da primeira folha de 16 1»ginas. E"ta 1e-gunC'a, que chega agora, vae ser imposta na machi· na, sem demora; procedcr-sc-ha em seguida ao alceamcnto das gr•vuras, e vitta uma ultima prova pera redacÇ2o. a machina prin· cipia a fuoccionar. O trabalho e o rui· do isochrono de ca .. da uma prolonga· se, invariavcl, sem intermittcncias, até ter produz.ido oa 2 i ~.ioo exemplares, que •~o precisos p•· rn a \'Cnda e a ex· pediçno.
llepois de sêccas, as folhas que saem do prélo vão á ma·
china de dobragem, e passam dºali par• a brochura, que é executada em. parte por mulheres, occupando dezoito pc'\soas.
Estâ o numero prompto : os dois cadernos que o constituem devidamente enfaixados e cosidos com a capa. Accumul•·se um monte
•ob a raca da guilhotina, para os aparar. E' a ultima opera·
ç2o material da //. /M.Slra(4<> Porl11p~· za.
Chegou a hora da abertura da venda. Oa jornacs, contados, empilhados em maç()), estao prom· ptos p.ara st.r entre· guc,. aos rapazes, que de ha muito esperam, enchendo a rua com a sua ale· gria juvenil, otlerecendo uma~ ''ezes á vi1inhança coo· certos mais ou me. noe afinados, outru aventando os mais extraurdioariosepi· sodios picarcscos. Abrc·•e a porta da cua da venda, e pre.1..·ipiWn-~ todos
+\'ia;:hin3 da hr•,;tm Ja stgund~ folhA
pela ambição 1e ser os primeiros a recc~r os .. cus numcros.
Actualmcnte s:.o mais de trezentos vendedores que acodem todas as segundas íeiru aqui para levarem cêrra de cinco mil exemplares da lllusl,wpM PoY· t11;:11t:a, que cada semana sao cntrop;ucli 6. 'enda nas ruas:. No anno panado a non~a media de vendedores fi'3n de :~o,
· ~.--=..,,!--,., d't~te. e n).o falando nos seus redactorcs, desenhadore$ e photographo11 a /ll1tSlra. (4o Port#.fur::a possue mais o ~guinte pes-
~~~~~=~~~~~~~~~'B~~"f!.) ~oal eAectlvo: typographia, 1: pessoas; J photogravura, 13; machinas, 10. Na sua
A hroe-hura dos nun1ero$
e no anterior tinha sido de 110. O nosso pessoal empregado. presentcmcn·
te, na expe:di\~O e distribuição da 11/M.Slro· '"" Por/11ptc:a ele,·a-se a trinta feuoas.
O un i\'O da admini~tra\àO feito pot oito •mpr,.,ado"·
E ià agora diremos
lotalidade, não anda, por ceno, muito longe de um cento o numero de pessoas que lrabalham c:omnosco para rumprir a tarefa semana l, que se afigurava bem mais facil ao leitor antes de realisar comno.sco e~te pequeno pa~io.
o ... t·ou . .ABORADORL.., DA .1u1.·,TRAÇÃO Poa 11."tõl""EZA•• AssuA.Sl!oõKJATI\' \~ t! VAS-TAGlt"S'~6As NOSSA..' TllAS~t'ORMAÇÕ&S
Tal é a /114/ra(tJD Porh1rNrzn, que,
Parte fntenor da cas.ti. de! vtnda ICLIClllA:8 OE •OCAP'ULL)
como se Yê, possue a sua vicia propl'ia e autouoma, um" authentica prosperidade, uma irmdiaç~o enorme, <1ue cada dic1 augmenta; e é com legitimo orgulho que constatamos ser eMa a primeira vez que isso succede cm Portugai com uma revista illustrada.
Pelas s-u:is paginas tecm passado os 1\11-
1nes mais illuMres da litteratura nacional: Eça de Qucirnz, Ramalho Ortigao, Theophilo Braga, Anthero de Quental, Fialho de Alm.eida, conde ele Sabugosa, T.uiz ele l\fagalht1es, A bcl Botelho, J ulio Daot<\s, Eugc1\io de Castro, Alberto de Oliveira . ..
Além d'is.:>e), a 11/uslrâ(dO I'orlu;:ue::n, t-htr<.mte e-.:.te pcriodo da sua segunda St'·ric, nr~ranisou concur.;os, cxp-0siçlles tle arte, CrnH·<·rtos, e pr-0inovcu o famoso raiei hippico do ;rnno passado, o primeiro qoc s<: realisou fü, n1 ,:;.:;.o
paiz. A Mlil iniciativa, principalmente.· no :-.cn· tido do dese1woh•imeuto artistico nacional e da ectucaçilo do gosto publico nào tem tido dcs<.'<;tllÇO, e para novos commettimenlus ~
prepar(I ainda. 1~ {~ na con.;.c<'uçào do :seu pro-
gramma de con:!>tante aperfei<;•}a-
t mcnto que vamos re:ali:'.t'lr, th.·ntro
-
- de pol•co, um;,1 nova modifü'.~tç~o <lo jornal, ampliando<) se.u nume:"'(_l de paginas de 31 para 40, de ma· neira a poder dar um maior de, .. envolvimento á pat'te litterarja sem
CT
A •ll .. t.\IS1'RAÇÃO f>()ftTCGURl'!A• & À gsTA't\lA Oas J) , f'ftnkO IV NO ltOCIO O .,umero dos exemplares, que se imprimem e vendem
annualmente da Jllu.1/r'arao Por111gueia, sobrepostos uns sobre os <'Utros, form:iria uma montanhtt de papel da altura de ~:?68 thettos.
Coro este mesmo numero de forr.aes poderia erlgirvse um lllOnumento, de arupla base. e c.om 3' metro$ da altura,
que portanto ultrapassaria a altura da estatua erlgid<'I ao 4ador
da Carta e os mats altos edificios da capital
to:OS DOIS PRAT0!5 O ptso dos numtros da tir&gem annusl da Illu.stro.·
bronze empregado para fundir a estatus equeS· Ou~s estawas eiuaes ás do Terreiro do Pa.ço
ç.t o ruo do papel dos dois volumes
prejuiio de. tuna inten:;;,l- rcport;;1gem photogra· phica, que pa~sará a abranger ta.mbcrn o acontecimento brnzil(·iro.
No plano de de~nvolvimcnto que \'amos dar 5- parte littcraria entra cgual· mente a publicaçào permanente de uma novella ori .. gfoal dos mais em~n en tcs esniptor6 portug~1cr.cs e Orazilciros. bem como a inscrçào de artig1>s a~signados pelos no,.. mes mab illmmes das duas litteratura~. De resto. a /Ilustra· çt'Jo Porlu.fut~tl pretende, com o maior emp"nho, tomar-se o orgà1l offidnso tle uma approxima(ào entre a ruenrnlidade dos dois paiz\''.'t. tornando c.onhccitl; .. em Portug;.ll, com<:> o merece-, a obra \''-llio~issima dos hn-1l1e1\S ele Jettr.ss br~1-z i1 e iro~. entre os qude~ í:igur.sm takn-
OA BAl.AS('A <ª" PorJ11cua" eltva·se A 118. 160 kilogrammas. O tre de o. Josê pesava so mil kilognunmas. ntto bastariam 81inda pard equili brar na balAn· scm:aestraes da I/11i1slra(llo PorJu_r1uz4
tos da superior envergadura rle Coelho Netto Olavo Bilac, Ra"mundo Correia, Euch·des da Cunha, MachaclÓ d'Assis, I.ucio de Melldouca, J'>aulo Barreto e ta.ntos outros. ,
Aqui está, pois, o que ~rá em breve a nossa rcvbt<i, que,
d'este modo, timbra em mostrar·se digna do favor com que o publico a tem :;.empre acolhido. rorrespondendo M, esperanças e fl coollao,-a que esse favor representa, e, esseodttlmente, cumprindo todas as promessas por e11a feitas. !! é com a mais vh'a sa· tisfüç:to que annun .. damos hoje ao~ nos· sos lciton:s e as:,,ignantes a~ trar~:;for .. mações e mel 110ramentos que l•roxiJüamente a //1:11slráçt'Jo Po1 tug-ue::a _ \":le
realisar.
O!; COUf'OlóS DA t1!LL.USTIUÇÃO l'OR.T\ôGUY.ZA•
A nossa revista. 3le1n dos outros orindts antiuns. c:listrlbuidos por 1nelo de. concurso, offereu aos seus leitores a
possibilidade de alcançar um msgnifico chalet , c.onstruido <om todas as eondiçóes do conforto moderno (Ct.ICHt t>K aKNOLl &L)
~ FESTAS RELIGIOSAS ~ As photograph1as a que da.
moe hoje togar n'esta pagin: reprodutem trechos de uma dat mais interesunte.s e commO\•cntes cerimoni as religiosas a que temos M~;!ltido-a de uma procissao que se realisou no eitabetecimento de educa·
Pr1K1ssAo de .:rtan(:u que fiienun 1 'U3 1.ª communhlo o /ltMd1lo- Ed1iU•1td.Gs do ,.,~,,,,,.,'º"~rio 'º"dllllHdO o 4ndor do CorG(4o d,- j esHs-J .. 'dNCllndos do 1oll~-1io da l m1t1orulact1t <.,o-,,ui(llo c<mdutilrd<> o aNdo1 d• l'frr,-,,.-Et/uronJos fk> coll,110 de S. josl '",..
"'º'""º o º""""' d''''' 'º"''º çlo dirigido pelaa irmls de S. Jo~:· de Cluny, nas escadinhas de S, Chrispim. na tarde do dia em que na capclla teve logar a primeira communh!lo aos educandos e educandas dos collcgios de S. J osê e da lmmaculada Conceição. Essa• photographias fo. ram obtidas no \'Uto jardim d'case modelar Ct-tabe· lcdmcoto de educa\ào, quando as creançaà desfllnam procissionalmente, transportando n'urna • uidadosa ternura, e com um carinho verdadeiramente enc4ntador, os pequenos andores onde os braçados de rosas, cravos e lyrios serviam de pedestal h ima-
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CLICKi& OC lllNOLIKL
• ~ OMA EXClJRSÂQ A COlMBR CorwnRA tem o sublime en·
canto das coisas velhas, que atravc1. dos tempos pude· ram conservar alguns traços tradicionacs. O progresso vae, em larga escala, cumprindo ali a 'ºª obra destruidora de pa"'sado atraumeoto: rasgan• do ª'·enicbs. levantando ca· sas moderna~. ajardinando. montando telephOnes. luz e lra111u..'d)'I elecuicos ; mas algo das panadas eras ficou cm os monumtntos, nos usos acade-
Ttu llM't•· "' tiro oos /l(nlll>os ,., C•1,..br• : sr. Mario D•o,,-u
~.,,,~··"º • ,., •. \\oddliJe•o•~ tld,_llW
ir. 6.l>IUI d~ Cof/ro -l/• •1~(10 do stand 4o s«~
d•tk O Tiro micos e tradições populares.
E' hito, pois, o que a Coim· bra attrahe forasteiros e cxpH· ca as interessantes excursões que ali fazem varias familias da oapital.
V ma senhora de talento e coraçi.o, cheia de actividade - a :sr.'" D. Marianna Porlo-can-ero da Camara, C!ipou. de um dos maia i11ustres lentes da Universidade, soube apro· vehar esta corrente para um hm caritativo, e assim coose· guiu organisar annualmente um c1plendido sarau em beneficio
Coilftbr• r.outa d~ ~"'" (hu• (CLU:Hlt 00 DR. Jl.TLlO Pllil&~ lllt t.IN4 º" ros~&CA) das cr6ches de Coimbra, em que tomam parte, além de muitos academicos e a sua tuna, alguns dos mais dW.inctos amadores da capital. Jl.11es voltam $tmpre encantados com o succe110 obtido e com o ardor do enchusiasmo com que aào acolhidos. E'pcc1almcnte as sr ... D. Sarah Vieira Marques e D. Elisa llaptista de Sousa l'e<lro•o leem ali grandes admiradores do seu exuaordinario talento, que vivamente as festejam sempre.
A' ft1.miliaci do~ estudantes de l,,isboa que fre· qucntam a Universidade aprovei1am aquella occasi:Lo para os visitar e pas.sam na fidade do Mondego dois ou tres dia~ adoraveis cm passeiot. dlven,"~s de sj>OYI. jantares e terenatas que lhea sio especialmente dedicados.
A concorreocia augmcnt~ de anno para anno e, juntando-se á primeira sociedade de Coimbra, dão o maior brilhantismo ao concerto e torneio de tiro aos pombos cm que tomam parte os me· lhores uiradores do paiz.
A novidade d'este anno foi a fest...'\ noctuma oílcrecida pelo sr. Camara Leme e acus compa-
Na nlu/• do l11rd1,,_ Bolonico "'- fimttbro: Grt1f10
d1 •ll11tln.Jtl•s · nhciros Ue resideocia na quinta do Castanheiro. Constou da te· producçao d'uma /0J:11âra do$. J0101 festa tQ.o typica coimbrà, para que foram convidados os melhores tocadores e cantadores, assim como varias ln~aRaS para ali dançarem.
A quinta do C•stanheiro est~
A u.• O. Marianna Pork>Cto·r~r·'· frotNo/ora d" S•r11u ~., IH· ,.,/uio das Crec4es de Cotwbra, • •J 1r. • • i), Sara A .ttolla
MOT'f/UU e D. Elfsa l!apii1U de Sf.>t,1$4 (CI.1Clft8 00 la. llVAJl.IS,.O PF;SSOA)
de longa data ligada a estas fe11as populares, por costumarem ir a uma íonte que li existe, assim como á conhecida fonte da Sereia, beber agua. em oume· rosa romaria e cantando ~mpre, 01 dançarinos das fogueiras mais proximas. ao romper da madrugada do dia de S. Jollo.
A quinta. encimada pela cata de resi· dcncia, repousa n'uma encosta, voltada para a cidade, a dois kilornetrot de dis· tancit\.
O cílcito produzido pela mancha de lur multicôr, em meio do arvoredo, quando visto do alto da cidade, era des.· lumbrante.
U dentro o espectaculo era bello de animaç~'> e colorido. Cêru. de ,SC(> con· vidados elegantes assistiam cheios de curiosidade ás danças populares. Aqui $Crcnatas e descantcs, maia além um grupo alegre que dança o Vira. Toda a ornamentaçao era orii,tinal: pela~ pare· des caricaturas doe; typos mais cm evl .. dencia da actual geraç:to acadeinic::a, entrcmead(lS com lettreiros cm que se pedia para na.o subtrahircm alguma das colhe· res de prata ... 1folha de Flandrca 1.
C'hei;ou a hora do chi e foi este •ervido por quatro moc;oilas gracious, nos ~1·us trajos re-gionaes, sob a parreira, cm
S~üdade O TJru de Coimbra.· Grupo d• W1"11i,,os
-no stanJ cbavcnas da íaianç-a que em. Coimbra se fabrica.
Foi uma festa originalissim.a de que todot \·oh.aram encantados à cidade, sempre ao som das guitarradas e das mais enternecedoras quadras.
Apenas me entristeceu a certeza de que a decantada lriça1uz colmbrã estâ pre.stes a desapparecer. Dizem-me que casaram muitas, outras levou·as a tisica, as que rcs· tam valem pouco. Nlu mai~ as noivas que nu suas terras ficam poderão ser picadas pelo ciume como d'aotes, a nlo ser que 01 noivos deem tal prova de mau gosto que desde logo os tornar4 i ndi· gno• d'ellas.
F. ,/.
A ji/Aa do sr. ba,.60 dç Abtuida. SouJos
No dia 2~ do mez pass:ldo realisou
i;c cm Pari:;, no cercle do Polo, que km a. :ma séde no Bois de Bouln..;ne ~.Peloui;e de Bagatélle), uma grado· ~ct ft'sta de l·rean.ças, H11\Cnrrida por urna pMtc da roh.1nia portu-
CLICld:S DO Sll, \'l~CONDB 08 P,\ltl,.\
guei.a .Tomaram n·ena parte effectivamcnte os filho:; dos srs. marquei <lc \'al-Flôr, Yisrlmde de '\:_ r A! F::iria <: b;:ir::to de Aln\cida S::in- t') tos, que :-.:\o, com o sr. conde • de Penha Longa, oi- qu~Hr() unicos portu~uczcs :··OÓu:; c1 ·a4uclla clc,&?;ntte i;odcd~u.lc i;portiva.
~\~ photogr~phfa, que rcµro· duzimvs n 'esta J><-tgina. e que foram tiradas na occasi~o pelo sr. visconde de Faria, a cuja ama .. bilidade as devemos, mostram
Pilho$ 4s srs. bt.i1'ilo d& A /tn#id4 S4ntos ~ vh·
C()n tú d~ Faria ospcqt1c11os personagens portuguczcs que tomaram pane na fc:;ta, onde obü\·eram pri111ciros prcinius os fi lho.s mai:; novos do dístlncto photogtapho amador e do sr. ntatquez de Vat.Flilr.
Rombítta 1our1ando de 1nu/4Ja, na corrido d1 S de t'ull'o
O 1>4nd.4rilluiro Af•HNl l dos SGnlos-Os 64nd.aY1/Ju1Yos C'adf/# f AfttHN.t/ dos So.Nfos - O di~slro Bombitta
Bo•tnltl súnuliHttlo • 10,·t~ d4 1norle, 11r.a. 'º',.-,'do rrttlfsoda "ª f>r•r• do C•'"'º hqu~no no do"""I" .S d# t'ulbt1
(CLICHlb DR BKNOLlbl.)
Partiu no dia 4 do Hrazil o cruzador /J. ao Rio de J anc1ro t:om a presentar Portugal nu festas da abertura da exposiçao, devendo no seu regresso visitar tambem oa portos da Balda, de l'•rnambuco e do Pará .
Como se sabe, F.I· Rei D. Carlos tencionava fazer uma \'iagcm ao Braz.il 1 e a &ua ida era ali aguardada com verdadeiro enthusiasmo, n2o 11ó pela colonia portugucza, sempre constante em provas de dedicação ~ mac patria, como pelo po· vo brazileiro, ttlo aJlcctuosamente amigo do nosso paiz. O malogrado soberano, por sua parte, erupenhava-~e com o maior irnere.s:se em reali"'-r e~~a visita, con,.cio das suas vantagens poJiticas e convicto de que clla contribuiria de uma maneira definitiva para solidificar -0s laços que devem unir as duu nações que í:. lrtm a
--~~ Vl{)GEM ooCRUZADOR D.AMELIA
AoBRAZIL ,-~'"'"""'
Gru110 de offü;laes do c.ruzodor •O. Amella•: (/'1·ún,i1·() plano do esg,,~rr.o f>Olil .i tUnUa, 1enlado1)#,• '''uul~ Me/lo Machado, 1,• ,,,,,-,,,4 PútMi1q Sllnwo, tO#tm 1tt1C.11Je /tluHn da Si/f••. 1. 11 l'n1111, Abr1# e Oliveini, ""'º' dtt SoNsa Leal, (St't'NHd<J p_lauo} AfacAiHuJa dtt J•ª.<l•He hl$OS,
IU/IÍf'ONI'" 'º"''"'$Sª,."' 1fllt'fll <UN1rU.4e, rua,.da '"ª"""" Afru de Scu:a, .,,,.,.,.,1" 1t1tàdrit1.úlo NGl'ft/ Eduardo Afar91u1 "º"""º• #HU)llHisla d, ~.· r lasse A~..-u.,,o Fu7Utndn, ~.· ltHtN/t Jlarulli11t1 Corlt11 (CLJCRal tu. J'HOT. \AllQU85.)
dos nosso~ navios de ~ucrra ao Rio de Janeiro, para tcstemunhilr ao Btaii l a nossa sympathia, para lhe mostrar que de.cja~os acompanhai-o oo ~cu dcseO\'CJlvimeoto c1v1-lisador e queremos cgualmcntc íc»tl"jar a inauguraç~o du seu certamcn, cm que de resto figuramos lambem, a fidalgo convite a.cu.
O commandantc do 1 >. A mtlin recebeu, alCm d'isso, do chcíc do Estado, o honroso encargo de fater entrega ao sr. dr. Alfonso
l'f11/f' dG 1u4'1fi(ao/or1nedo "º t01't'e• f>DN<Of /1(1,.os ONl4s do sGhido do no~ (CLl CHlts DE IBliôLIKL)
~ocAMELOT UM TIPO PAR ISIEH5E
O sr. Morizot, que temos o prazer de apresentar aos leitores da lllustrarll<> P()Y/uguc::â. é o rei dos ca11ulols e ;-icaba de reve)arse um emulo do famoso Lemoint;, aventando a arte, aliás simplissima, de fabricar o dlamante em alguns minutos.
Como se sabe, o camelot é uin typo essencialmente parisiense, de que nós não possui mos qualquer simile que se lhe approxi· me, de perto ou de Jonge . E' um vendedor ambulante de brinquedos, de toda a casta de bugigangas sem valor, rnas um vendedor caracteristico e sui ge11eris1 offerecendo sem .. pre a sua mercadoria de um modo original, como, em regra, clla costuma tambem sêl-o.
Os meios de q\1e o camtlot se serve para attrahir a attenção do publico d:to por vezes, na realidade, testemunho da mais engraçada e singular inventiva, que só elle possue, ou de que, pelo menos, só elle se aproveita. Em uma occasi~o. n'um restaurant1 trava-se acalorada discuss:to entre o criado e um frtt· guez sentado sósio ho a uma banca. As vo· zes sobem gradualmente de tom, e os ou·
O~ camelot /111'/Çf·int!o at /410f!t'OS eaboli'stieas e a91Uando
o çadi11'1-o tem o o,,JfiUo de '"" phosplroro
tros frequentadores acabam por comprehen· der que o criado accusa o freguez de ladrão, acabando por agarrar·se-lhe ao fato, a fim de evitar a sua fuga até que sobrevenha um policia. Quando todos seguem já com attenç:i.o e curiosidade o conAicto, o individuo accusado eira cOcctivamente da algibeira duas colheres que atira para cima da mesa. Ha um munnurio de reprovaç3.o em todas as boccas, naturalmente. .Mas, quando eJJe serena1 o supposto gatuno sacca da outra algibeira qualquer novo brinquedo e começa o seu d iscurso approx.imadameote n'estes termos:
- je prolite l'occasion~ Messieurs , . • Toda a gente ri, e n'um abrir e fechar
de olhos está vendida uma boa du2ia de exemplares do novo invento, desde esse momento definitivamente lançado no mercado parisien$e. hhs a popularidade é demasiado transitoria. D' ahí por alguns dias é preciso descobrir qualquer outra cousa nova, usar de outro meio engenhoso para attrahir as attençt>es. E assim acontece, porque a imaginaçao do camelo/ é absolutamente inex· gotavel, e não lhe falta s~qn~r, nas suas invenções. um espontaneo aproposito ironico, que as torna mais picantes e graciosas.
64 - ILLUSTRAÇAO PORTUGUEZA
Aqui temos, agora, por exemplo, este recente proreuo de fabricar ra· pida e facilmente o diamante, que o sr. ~loriiot. o rei dos Ca:"f'U4Jts~ acaba de aventar e de que tem tirado o mais completo 1uccesso.
E.' sabida a hi.itoria pittoresca de Lcmoine, o pretenso fabricante de diamante-.s artificiau, que, depois de se tn fano Rguramcnte de rir á custa do\ ingenuos que o acredita .. vam e lhe pagaram o valioso segre· do por bom dinheiro. resolveu, por uma medida de c.LUrefosa prndeneia, partir com destino incerto quando se 1entiu n1aís apertadn pela exi .. gencia, na verdade algo indisçreta, de demonstrar a lealdade do seu maravilhoso itntema.
E 1 claro q·ue o epitodio risonho não podia deixar de inspirar o ca:JUlot, e ahi temos a ultlma novidade dos brinquedos parisienses, que conquistou, Jogo desde o prüneiro dia, tlo largo e merecido successo.
Como 1iC "ê das curio~as photo.gyaphias que tnscrimo1 o processo )(orizot é quasi tio singelo como o de I...emoine, e, no 6m, inteiramente identíco nos r~ultado,s.
Deita·se no cadinho uma pitada
O d••M•,.u o/Jlido pelo .,,(ltf(J prousso do Cflmtlot Morbot
VI VOLUME - 13 de julho de 1908
O c.am.elut pora •r,<fu~r udiltlio senr•sr 4o UM bo•d ~p#fO
J-''•Ul•dor 1cucaas oa •· at.a.wc.~a)
dos pós magicos, aqucce·se com um miz.ero e mes..iuinho pho.phoro de cera, depois arrefece·~e, abanando--o simplesmente c:om o proprio chapéu. e ... prompto: está fabricado um gros· so diamante de bello vidro, que já IA estava dentro previamente.
Nào ha nada, evidentemente, me· nos complicado, nada positivamente mais infantil, mas1 pelo seu flagrante intuito critico, realisado de umn f/1rma UlO inesperadamente comica, o novo brinquedo agradou e teve durao· te bastantes dias uma ampla venda assegurada.
Agora a seguir que outra invençlo nos dará a imaginação incxgotavel dos
'ª"""'Is' Não é f#cil, naturalmente, de pre· ver, ta.nto mais que o ei1111tWI parisitn· se anda sempre ai.afamado à procura da actua_lidade, prompto a explorai-a, em umoutrocommento mais ou menos gracioso, mas que adquire rapidamente a popularidade. U que 6 certo, comtudo, é que ella ntlo se demorará.
lurallaà• para ••• prodllc· ia. mu1 t1t mco •11b6tl Ck kllK dt P•Ptl t dll,Oftdo do• 11.chlnll1101 11al1 lPtrltl· 101401 para • IUI IM4UllrlA.
l'Toptitwtl ~· ,._ llO J)rat>o, tllartanata t sobrei· r1nbo (tllO•ar), l)cnct>ot ela· eal t> .. l.lcrmto (Co11J), ll>allt tllator (}llkrsarta a Utlba).
T.,,. .- ~lo ..-•• r•,.,_flafle fie 11apele H ..Cl'-IJtl•• ,,,_ ,.,,,,,,...... • ,,,. ............. Twn• • ··~· .,....,.,.,....,. e#CITW?ftl•fl .. ,,.,. ,.,,,..,.... ,... .. "9C, .... ..,.,.,.... ,,..Jhl•• • •---' ti• ..... ,,.,,. -'-'- .. ................. ...-..... ,..._ ................ . LISBOA-270, Rua da Princeza, 276 ==PORTO - 49, Rua de Passos Manuel, 51 ~. telerir-hlooe: USBQA, OOWIPAllHIA PRADO -PRADO-PORro - USBOA "-º telB11hon/001 ISOB -
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tar a qtuda do1 talulloJ ~paro 1#1/)('dtr o t'mhrtu 'l"-ªi"''"'º· da,,dl)•lke a s11a tó' naturnl. f>t'Pilf> to1·w per/1nriodo u ''' <-rUottu d',rvos do Orr'" (1osa1 pa,.a t't•itar M f't'l/111,. f.t~t!lt.dO--tH •lt:sop,. 1'Ur ccmpfr10 . .,u•1/e. O tnttlt1,.1to de belleza .!e· seja ler agtntê'- na"' rrin.:1pae~ ctdaJes <!a Euror rretcrinJO C:lS.tS ·p1..•rfum1stas uU cabelle1re1rOS r~n. effeau:m:m a 'cuJa Jos seu<> pro-duetos. Otpos1tos em toJa-. as prindraes cidade" da Françfl. da Eu· ror;t E ... ta.dos UniJ 1" Jtt Amenca e no C3iru.
o tnsUtuto d e bollei-a le,ciona e d! curso d' tr.at :i.meut.1 e "·lllhelle-1:ur.ento da ptlJ,., Programmi
condiço<"" l 1Wi:\-~ cat:tl<"L'O l!'" r~l :\ '3Uet1• o rcJtl\Ç\f:tr. 2 6, PLACE VENOOM~, 26- PAAIS
OISPONIVEL.
=AINDA É=
Tempo De começardes as vossas ca=== dernetas de ===
ficando assim habilitados aos magnlftcos premias que estão destinados ao concurso de 1908 e dos quaes fazem ____ parte ___ _
UM SOBERBO CHALET 2 A u tomoveis 2 Um HIATE e premias de todos os generos para todos os gostos e === todas as ldéas ==