VANDERLI MARCELO VALENÇA TEIXEIRA–Eng. Civil CREA –111733-D Rua Carlos Gomes 450 – Sala 01 – Passo Fundo - RS
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS DE SERTÃO
PROJETO BÁSICO EXECUTIVO
Projeto básico executivo, contendo a descrição e especificações de
materiais e serviços para a CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES PARA
EQUOTERAPIA NO INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (IFRS),
CAMPUS DE SERTÃO.
A. DESCRIÇÃO GERAL:
As Instalações para equoterapia do Campus de Sertão do IFRS será
composta por um pavilhão em alvenaria com estrutura de concreto pré moldado,
ladeado por duas varandas também em alvenaria, onde ficarão as salas de apoio.
O pavilhão formará uma sala única onde acontecerão as aulas e praticas de
atividades para alunos especiais, cujos objetivos consiste nos projetos de
inclusão social e melhorias no aproveitamento do potencial humano em pessoas
com necessidades especiais, e em afinidade com programas do Governo Federal
com este tipo de propósito. A área da edificação é de 294,89m2, contemplando
área coberta para a prática de equoterapia, dois conjuntos de sanitários
masculino e feminino, sendo um exclusivo para cadeirantes, mais sala para
fisioterapia e atendimento de enfermagem, sala de espera, secretaria, sala para
insumos e equipamentos e duas baias para os animais que serão utilizados no
local.
Junto ao prédio ficarão espaços complementares para pequenos
passeios fora do prédio para alunos que apresentem habilidades para este tipo
de atividade; área de estacionamento para veículos, incluindo aqueles com
capacidade para transporte coletivo.
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DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA:
Compõe-se do presente projeto básico executivo, planilha padrão de
orçamento, planilha padrão de Cronograma físico financeiro, ART de projeto, de
número 4947872, do Engenheiro Civil José Henrique Bassani, a qual deverá ser
vinculada nas demais ARTs que vierem a ser emitidas em intervenções na
edificação em pauta. Fazem parte dos projetos as seguintes plantas:
A-1 – Projeto Arquitetônico – Planta Baixa e fachada principal;
A-2 – Projeto Arquitetônico – Fachadas lateral, cortes e detalhes;
ES-1 – Projeto de Fundações e Estruturas moldadas no local;
HS-1 – Projeto de Instalações Hidrossanitárias;
EL-1 – Projeto de Instalações Elétricas;
B – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
a) Quantitativos apresentados na previsão orçamentária (PO): Deverão ser
tomados como elemento orientativo. Existe a possibilidade da ocorrência de
situações inusitadas não previstas, caberá ao licitante a visita ao local e a
conferência dos quantitativos apresentados, pois a obra será licitada pronta,
completa, sem possibilidade de aditivos quanto aos quantitativos ou
complementos de especificações relativos aos trabalhos necessários à sua
conclusão. Os quantitativos não irão constituir critério válido para análise das
propostas com o objetivo de classificação no processo licitatório. O critério
estabelecido no edital é o do menor preço global. Havendo entendimento de
necessidade de alterações de quantitativos, a empresa licitante poderá fazê-lo, no
sentido de melhor expressar sua proposta, dado a razão citada, ou seja, tratar-se
de reforma, onde alguns quantitativos podem, na prática, diferentes dos previstos.
b) Planilha de Orçamento: Deverá ser adotada a planilha modelo pelos
licitantes, com o objetivo de uniformizar a formatação das propostas, facilitando o
trabalho de análise e comparações pela Comissão de Licitações. A formatação
da planilha poderá apresentar variações caso sejam julgadas necessárias pelo
licitante. A planilha de orçamento apresentada é referencial e orientativa.
Serviços não constantes nesta planilha, variações de quantitativos e/ou outras
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divergências, não servirão como justificativas para possíveis aditivos após a
contratação, devendo haver questionamento da Licitante à Contratante, dentro do
prazo previsto no processo licitatório.
c) Cronograma Físico Financeiro: Deverá ser preenchido em planilha similar, de
mesma estrutura à do modelo apresentado. As medições serão em etapas
quinzenais, visto que o prazo estabelecido é de 120 (cento e vinte) dias para a
conclusão da obra. Os valores indicados no cronograma não irão constituir
valores de parcelas, visto que as mesmas serão estabelecidas pelos
condicionantes de retenções e demais cláusulas contratuais.
d) Atendimento a aspectos legais:
d.1. Conforme art. 6º inciso IX da Lei 8666/93, temos as seguintes considerações:
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global
da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de
forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as
fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e
montagem;
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e
equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que
assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o
caráter competitivo para a sua execução;
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos
construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra,
sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra,
compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas
de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;
f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em
quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;
O conjunto de documentos técnicos, lidos com atenção, complementados
com a vistoria na obra, permitem compreender a solução que foi desenvolvida. A
leitura da documentação fornece visão global da obra, e identifica com clareza os
elementos construtivos necessários para elaboração de proposta e execução total
do que se pretende contratar.
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As soluções técnicas encontram-se indicadas nos documentos, compostos
conforme aqui relatados. Não foram identificadas situações que possam
caracterizar necessidade de reformulação da documentação técnica, ou
posteriormente, na fase de execução dos trabalhos.
Todos os itens listados neste artigo da Lei, foram levados em conta quando
da elaboração da documentação técnica.
Alem do artigo 6º, o conteúdo da Lei 8666, embasa todos os serviços que
precedem o processo licitatório, incluindo a elaboração dos documentos técnicos,
que buscam atender também os aspectos a seguir descritos.
d.2. Funcionalidade e adequação ao interesse público: As questões de
funcionalidade da edificação para as finalidades a que se destina, foram
conduzidas em conjunto entre a direção da IFRS – Campus Sertão, do NAPNE, e
dos técnicos que elaboraram o projeto, no sentido de otimizar as questões de
funcionalidade, com o uso a ser dado à edificação após os trabalhos. As
adequações têm por objetivo dar maior intensidade de uso, ou seja, maior taxa de
utilização ao prédio.
d.3. Economia na execução, conservação e operação: O aproveitamento de
materiais existentes no Campus reduzem os custos e produzem o
reaproveitamento, melhorando os aspectos ambientais. Os materiais novos a
serem utilizados, foram especificados de forma simplificar o processo construtivo,
facilitar a conservação do prédio e seu funcionamento operacional, reduzindo
trabalhos de manutenção.
d.4. Mão de obra, materiais, tecnologia e matérias primas: Recomenda-se à
empresa contratada, a utilização de mão de obra local, com vistas às questões de
economicidade, rapidez, proximidade de deslocamentos e facilidade de acessos.
Tais recomendações, que sejam aplicáveis, devem ser tomadas com relação aos
fornecedores de materiais de construção, às tecnologias disponíveis na região do
empreendimento. Deverá ser feita avaliação de capacitação de mão de obra, no
sentido de garantir a qualidade dos trabalhos realizados.
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d.5. Facilidade de execução, conservação e operação: Sem prejuízo na qualidade
dos materiais empregados, a empresa executora deve buscar sistemas
construtivos de facilidade operacional, que possam agilizar os trabalhos
contratados. As questões de conservação do local durante a obra, e os aspectos
operacionais deverão ser igualmente observadas, com vistas ao atendimento dos
fluxos previstos no cronograma físico financeiro.
d.6. Normas técnicas de saúde e segurança do trabalho: Além do que já foi
descrito, caberá a empresa executora, o atendimento de todas as normas
regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho, no canteiro de obras. Além
do necessário uso de EPIs, deverá a contratante, providenciar os exames
admissionais, periódicos e demissionais de seus funcionários, e outras exigências
legais correlatas.
d.7. Impacto ambiental do empreendimento: Como aspectos negativos, a
implantação do empreendimento irá produzir o consumo de matérias primas
naturais, que irão se utilizar de processos industriais em sua transformação, além
de energia e da infraestrutura disponível para transporte, comunicações e demais
elementos necessários. Como aspectos positivos têm a geração de emprego e
renda, durante o período de implantação e após este, quando o prédio estiver
funcionando. O melhor dos aspectos positivos é a finalidade do empreendimento,
que, dedicado à educação de pessoas com necessidades especiais, poderá
permitir a inclusão e a qualificação de pessoas, melhorando significativamente a
médio e a longo prazo as relações ambientais entre o homem e a natureza. O
projeto levou em conta as questões ambientais relacionadas à produção de
resíduos de obra, os quais serão preferencialmente utilizados dentro da área da
Escola, nas áreas previstas a serem pavimentadas, onde serão utilizadas na
preparação da base. Resíduos recicláveis deverão ser destinados a esta
finalidade, e resíduos orgânicos e outros, deverão ser encaminhados à empresa
licenciada e que faz a coleta de lixo urbano. Com relação aos aspectos
paisagísticos e visuais, o impacto do empreendimento será positivo, pois o projeto
não produz alterações importantes nos aspectos já existentes, e farão a
complementação e embelezamento do local, com os acabamentos previstos. O
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porte da edificação não produzirá alterações nas rotas dos ventos dominantes no
entorno do prédio.
Não existirão impactos de vizinhança, de vez que o prédio é interno a
área da Escola, sem vizinhos próximos. No local não se produzem poeiras,
fumaças, ruídos ou vapores considerados prejudiciais.
Os efluentes, resultantes de águas servidas seguem por tubulações
para o sistema de coleta e tratamento de efluentes da Área 1.
B. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS:
01.02.000 - SERVIÇOS TÉCNICO PROFISSIONAIS:
A Empresa executora deverá manter profissional Engenheiro Civil ou
Arquiteto, Responsável Técnico pela execução da obra, em permanente
acompanhamento da mesma. Para o início da obra deverá ser providenciado:
- ART de execução, vinculada a ART do projeto, de número 4947872
do Engenheiro Civil José Henrique Bassani.
- ART de projeto e execução dos elementos de concreto pré moldados;
- Diário de obra, com a anotação diária dos serviços executados.
- Matrícula da obra no INSS.
- Aprovação do projeto e licenciamento da obra junto a Prefeitura
Municipal de Sertão, e habite-se após a conclusão dos trabalhos.
- Mensalmente apresentar as guias de recolhimento do INSS,
juntamente com a relação de empregados.
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02.00.000 - SERVIÇOS PRELIMINARES:
02.01.000 – INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS:
02.01.100 – CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS:
Será fornecido um local (casa) adequada para guardar materiais,
equipamentos, refeitório e atividades técnicas e administrativas de acordo com as
necessidades da empresa executora. A empresa deverá executar instalações
provisórias de água, luz e outras necessárias, bem como acessos e sinalizações.
Na conclusão da obra, entregar o local (casa) limpa, bem como atender ao
requisitado no item 09.02.000. Na casa cedida para a empresa executora, esta
deverá zelar pela conservação, manutenção e limpeza de forma permanente,
devendo restabelecer as condições do local tal como encontradas quando da
conclusão.
02.02.000 – DEMOLIÇÃO:
Fazer a retirada dos módulos do pavilhão pré moldado existente na
área de pastagem dos bovinos de leite, que se encontra desativado. A retirada
deverá ser feita de forma a aproveitarem-se os pilares, braços tesouras do pórtico
e terças. No pavilhão a ser edificado, serão aproveitados os pilares e os braços
tesoura do pórtico. Elementos retirados da edificação a retirar e que estejam em
condições de reaproveitamento deverão ser entregues ao setor de serviços
gerais.
02.03.000 – LOCAÇÃO DA OBRA:
A obra deverá ser locada no local a ser definido com precisão pela
Comissão de Obras do Campus de Sertão e da Fiscalização, observando-se o
projeto quanto a altimetria e planimetria utilizando quadro com piquetes e tábuas
niveladas (gabarito com cantoneira de guias). A locação será por eixos ou faces
de paredes, a critério da empresa executora. Após locação, fazer a aferição das
dimensões, alinhamentos, e outras indicações constantes do projeto.
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02.04.100 – LIMPEZA E PREPARO DA ÁREA
Será limpa a área da obra e entorno no local previsto para
implantação, removendo-se a camada vegetal, e obstáculos existentes. Deverão
ser providenciados as rotas de acesso a materiais e pessoas ao local, exclusivos
para esta finalidade, sem conflitos com outras atividades da Instituição.
02.04.200 – ESCAVAÇÕES: Serão feitas escavações manuais para a
passagem de tubulações de água e esgoto, na profundidade mínima de 40 cm,
conforme as necessidades e rotas definidas no projeto. Também serão
necessárias escavações para sapatas dos pilares pré moldados e microestacas,
estas executadas mecanicamente.
02.04.300 – ATERROS E REATERROS:
Os aterros serão feitos com materiais isentos de detritos vegetais, e
em camadas de espessura máxima 25 cm, apiloadas vigorosamente. O piso
interno deverá ficar no mínimo 30 cm acima da cota do terreno existente em sua
posição mais alta, nas bordas da área de implantação.
03.00.000 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS:
03.01.000 – INFRAESTRUTURA - FUNDAÇÕES:
a) Microestacas: serão com diâmetro 30 cm, ambos os diâmetros com
profundidade mínima 3,50 m, posicionadas conforme indicado no projeto,
armadas na parte superior, com ferragem longitudinal 3 x 10 mm de 3 m de
comprimento, sendo 2,5 m introduzidos na estaca, com estribos triangulares, 4,2
mm, distanciados a cada 20 cm. A ferragem longitudinal deverá ficar com esperas
ao nível da face superior da viga de fundação para ancoragem neste elemento
estrutural. O concreto (resistência 20 Mpa) será lançado imediatamente após a
abertura dos furos. A locação das estacas será feita observando os alinhamentos.
Nos trechos entre estacas até o nível das vigas de fundação, será feita alvenaria
de nivelamento em tijolos seis furos, executadas a partir de lastros de concreto
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fck 15 Mpa, com espessura mínima 20 cm, dispostos em valas de largura 30 cm,
vigorosamente apiloadas. Os lastros ficarão enterrados pelo menos 10 cm.
b) Sapatas isoladas: Os pilares de pórticos e oitões terão base tipo
sapatas isoladas com dimensionamento previsto de 1,00 x 1,00 x 1,00 m, cada
uma vinculada a quatro micro estacas, executadas da forma já descrita.
03.02.000 – SUPRAESTRUTURA - ESTRUTURA DE CONCRETO
ARMADO
O cálculo foi feito para resistência característica 20 MPa, observando
as seguintes normas: NBR 6118/2003: Projeto e execução de obras de concreto
armado; NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Os
materiais recomendados para serem empregados na obra devem obedecer as
especificações brasileiras da ABNT vigentes, tais como: NBR 5732/91 Cimento
portland comum; NBR 7480/85 Barras e fios destinados à armadura de peças de
concreto armado; NBR 7211/82 Agregados para concreto; NBR 12655/96
Concreto – preparo, controle e recebimento. Os materiais e as técnicas de
execução abaixo relacionadas deverão atender as seguintes características:
a. Aditivos: Podem ser empregados aditivos a fim de melhorar
algumas características do concreto como, por exemplo, a plasticidade, a
homogeneidade, o peso específico, a impermeabilidade, a tempo de cura.
b. Água da Mistura: A água considerada satisfatória para os fins aqui
previstos será potável, limpa, isenta de ácidos, óleos, álcalis, sais, siltes,
açucares e materiais orgânicos e outras substâncias agressivas ao concreto e
que possam ocasionar alterações na pega do cimento.
c. Areia: Deverá ser natural e quartzoza, de grãos angulosos e
ásperos ao tato, não contendo quantidades nocivas de impurezas orgânicas ou
terrosas, se for julgado necessário, a fiscalização exigirá que seja lavada. O
armazenamento no canteiro de obras obedecerá a sua classificação
granulométrica.
d. Arame Recozido: Será empregado o fio de aço recozido preto nº
16 ou 18 AWG para amarração da ferragem do concreto armado.
e. Barras e fios de aço: Serão do tipo CA-50 e CA-60, conforme
especificações em planta. Não deverão apresentar excesso de ferrugem,
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manchas de óleo, argamassa aderida ou qualquer outra substância que
prejudique sua perfeita aderência ao concreto.
f. Cimento portland comum: Deverá ser de fabricação recente, só
sendo aceito na obra em sua embalagem original intacta, sem apresentar indícios
de aventamento. Não deverá ser usado cimento proveniente da limpeza de sacos
ou embalagens. Deverá ser tomada precaução para proteger o cimento de
deterioração e contaminação. Os sacos deverão ser armazenados em local bem
seco, protegidos de forma a permitir fácil acesso à inspeção e identificação de
cada embarque. As pilhas deverão ser colocadas sobre um estrado de madeira e
não deverão conter mais de dez sacos.
g. Madeira: Será empregado pinho ou madeira de lei adequada às
fôrmas e escoramento, sem nós ou fendas que comprometem sua resistência e
com superfície adequada a deixar o concreto com aparência desejada.
h. Pedra e Brita: Serão provenientes de rochas sãs, insolúveis e sem
traços de decomposição incipiente. A granulometria estará dentro das
classificações necessárias para executar os vários tipos de concreto, respeitadas
as prescrições da NBR 7211. O agregado deverá estar livre de substâncias
estranhas como terra e madeira, deverão estar separados entre si, quando em
estoque, conforme sua granulometria.
i. Fôrmas e escoramento: Serão executadas de acordo com as
respectivas plantas. As dimensões deverão ser verificadas para que se tenha
certeza de que elas correspondem exatamente as que deverão moldar. Nas
extremidades dos pilares serão deixadas aberturas para a limpeza. As fôrmas
deverão ser executadas de modo a oferecer resistência ao peso próprio do
concreto que nelas será lançado e às sobrecargas durante o período de
construção. O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer
deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no
concreto na fase de endurecimento. Nos escoramento admite-se o emprego de
varas de eucalipto, desde que seu diâmetro seja maior de 7cm, ou seção maior
que 38 cm2. As escoras com mais de 3,00m deverão ser contraventadas. Apoiar
sobre cunhas de forma que sua retirada seja feita sem impactos nos materiais.
j. Preparo do concreto: Preferencialmente deverá ser utilizado
concreto usinado. Quando executado na obra o amassamento deverá ser
contínuo e durar no mínimo um minuto depois que todos os componentes
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estejam na betoneira. Os agregados serão medidos em caixas de dimensão pré-
estabelecidas, lançadas na betoneira e misturadas a seco, em último lugar será
adicionado o cimento. Somente então será lançada a água na proporção
adequada. O traço deverá ser dosado para o fck especificado.
k. Armadura: Serão executadas por mão de obra especializada, sob
os cuidados de um mestre ferreiro, ocupando exatamente as posições indicadas
nas plantas. As amarras serão feitas com arame recozido 16 ou 18 AWG. Para
garantir o cobrimento previsto em norma deverão ser colocados distanciadores de
concreto ou plástico, disponíveis no comércio. O uso destes distanciadores é
obrigatório para garantir o especificado no projeto estrutural e as prescrições de
norma.
l. Lançamento do concreto: Em camadas horizontais, com rapidez,
sendo as diversas camadas comprimidas e vibradas mecanicamente. Antes de
lançar o concreto, as fôrmas serão varridas e limpas de matéria orgânica que
possa prejudicar o concreto. Durante o lançamento cuidar para não deformar a
armadura. Não será permitido o lançamento do concreto a altura superior a
2,00m. Para evitar segregação em quedas livres maiores que a mencionada,
deve-se utilizar calhas apropriadas ou outros dispositivos de lançamento.
m. Cura: Durante o período de cura o concreto deverá ser
permanentemente molhado, especialmente nas primeiras horas e primeiro dia
seguinte.
n. Cobrimentos: Todos os elementos estruturais internos ou externos
deverão ser revestidos com concreto de recobrimento de espessura mínima 2,0
cm.
o. Adensamento: Será cuidadoso de forma que o concreto ocupe
todos os espaços da forma. Serão adotadas precauções para evitar a vibração da
armadura, de modo a não formar vazios ao seu redor, nem dificultar a aderência
com o concreto. Os vibradores de imersão não deverão ser deslocados
horizontalmente. A vibração será apenas o suficiente para que apareçam bolhas
de ar e uma fina película de água na superfície do concreto.
p. Retirada de fôrmas: Fazer sem choques e de forma cuidadosa. O
prazo mínimo é de três dias para as laterais de pilares e vigas, 14 dias para as
faces inferiores das vigas, deixando-se em todos os casos escoras
suficientemente espaçadas, e vinte e oito dias para o descimbramento total.
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Poderá ser diferente caso utilizado cimento de alta resistência inicial, ou aditivos,
situação em que a Empresa executora deverá apresentar seu plano à
Fiscalização.
03.02.110 – PILARES
Serão oito pilares para os quatro pórticos, mais quatro pilares de oitão,
sendo dois na frente e dois nos fundos. Todos serão pré moldados, sendo que
seis pilares (totalizando três pórticos) serão aproveitados os existentes no
Campus, conforme já descrito em 02.02.000.
Além dos pilares pré moldados, executar quatro pilares de concreto,
com 4 ferros CA 50 bitola 10 mm com estribos CA 60 5mm a cada 15 cm, na
posição de fixação das portas das baias dos cavalos para ancoragem da porta de
acesso das mesmas. Estes pilares deverão ter 20 cm de espessura e largura
igual a da parede dos tijolos onde estiverem embutidos.
03.02.120 – VIGAS
O concreto de vigas, tanto de fundação como de respaldo será com
concreto de resistência característica fck 20 Mpa, vibrado mecanicamente.
As vigas de fundação serão em concreto armado, apoiando todas as
paredes a executar. As paredes externas e no alinhamento dos pilares pré
moldados terão dimensão 15 x 40 de dimensão. As demais paredes 12 x 40 cm.
As vigas de respaldo terão dimensão 15 x 30 cm nas paredes com vigas de
fundação padrão mais largo, e 12 x 30 cm, nas paredes indicadas no projeto
estrutural, dispensando-se vigas de respaldo em algumas paredes internas. As
vigas de respaldo deverão ter esperas para amarração das tesouras da cobertura
com ferros CA 6.0 6mm dobrados em “u”, firmemente ancorados nas vigas.
Nos oitões a viga de respaldo deverá ser inclinada para ancoragem
das terças da cobertura.
03.04.000 – ESTRUTURA DE AÇO:
A colocação das telhas de cobertura será sobre terças de perfis
metálicos enrijecidos de bitola 50 x 100 x 17 mm com espessura 2,65mm, com
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peso 4,51 kg/m. As terças deverão ser firmemente ancoradas nas vigas de
concreto, que serão executadas inclinadas para favorecer a fixação das terças,
eliminando-se a necessidade de tesouras de telhado nas varandas laterais da
edificação.
04.00.000 – ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO
04.01.100 – PAREDES
04.01.102 – ALVENARIA DE TIJOLOS SEIS FUROS:
Paredes externas com espessura nominal de 20 cm, com tijolos seis
furos assentados a chato, nas posições e espessuras indicadas no projeto. As
paredes serão com os tijolos aparentes e sem revestimentos.
Paredes internas dos compartimentos na varanda dos banheiros com a
espessura nominal de 15 cm, podendo ser utilizados tijolos seis furos de cutelo,
revestidos com reboco nos compartimentos destinados a banheiros. A critério da
empresa contratada, estas paredes poderão ser a chato pois as tubulações
hidráulicas deverão ser embutidas.
A fim de garantir a qualidade das paredes, utilizar tijolos específicos
para acabamento “à vista”, com juntas uniformes e limpeza das juntas no
andamento dos trabalhos, fugando-os de maneira uniforme.
Algumas paredes terão altura parcial, como aquelas localizadas no
interior de um mesmo banheiro, com indicação de h= 2,10m.
04.01.200 – ESQUADRIAS
04.01.210 – PORTAS:
a) Porta principal: Será do tipo contra - peso, executada em estrutura
de ferro tubular de parede 1,65mm dimensão 30 x 60mmm com corrediças
providas de rolamentos automotivos. A parte inferior da porta, do piso até 1,20m
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vedado com chapa de ferro frisada. A fechadura será com dispositivo para a
colocação de três cadeados, sendo um nas duas laterais e um na parte central
com altura e largura conforme projeto. Além da porta principal de contra - peso,
termos dois portões de madeira com altura de 1,40m. Estes portões terão o
objetivo de criar uma barreira, impedindo a saída do animal quando a porta de
contra – peso estiver aberta.
b) Portas laterais: As portas externas serão em número de três para
compartimentos de acesso de pessoas, sendo um na sala de espera junto da
secretaria, outro junto da enfermaria e outra na parte externa no acesso à sala de
equipamentos. Todas estas três portas terão dimensão 80 x 210 cm, estruturadas
em ferro tipo tubo metálico, com parede 1,65 mm, sendo envidraçadas na parte
superior, com vidros impressos tipo canelados, e vedação com chapa frisada na
parte inferior. A estrutura da área envidraçada será com ferro perfil “T”, tal como
descrito no item a) As fechaduras serão de cilindro, com maçanetas tipo
alavanca, de acabamento cromado. A fechadura será de fabricação nacional de
marca reconhecida no mercado da construção civil como de qualidade superior. A
empresa contratada deverá apresentar pelo menos três tipos de fechadura para
que a fiscalização indique aquela a ser instalada. Além da fechadura, todas as
três portas deverão contar com dispositivo para instalação de cadeados na parte
externa.
c) Portas laterais nas baias para cavalos: Deverão ser em madeira
maciça, na dimensão 100 x 210 cm, estas deverão ser com sistema de abertura
divididas em duas partes, a parte de baixo deve medir 1,40m de altura e a parte
de cima medindo 0,70m de altura, estruturadas internamente com caibros de
cabriúva, itajubá ou ipê, e revestidas externamente com tábuas da mesma
madeira, com espessura mínima 1,5 cm, tipo “para assoalho” ou similar. O
sistema de abertura deverá ser de abrir, com giro de 180º, com dispositivo de
travamento tanto para a porta aberta como para a porta fechada do tipo bico de
papagaio, e em condições de ser colocado cadeado. Além de cadeado instalar
ferrolho, de tamanho grande, compatível para absorver o esforço feito pelo
animal. As portas deverão ter seu sistema de ferrolhos e dobradiças firmemente
ancoradas nos pilares junto do vão das portas para absorver o esforço que o
animal eventualmente transmitirá à abertura.
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d) Portas internas de salas e sanitários: Serão seis portas de
compartimentos e quatro portas internas para os boxes de chuveiros e vasos
sanitários nos banheiros masculinos e femininos. As portas de acesso para os
banheiros para deficientes, porta de acesso para a varanda e a porta da
enfermaria deverão ter tamanho de 90 x 210 cm, as duas portas de acesso para
os sanitários terão tamanho 80 x 210 cm, e as internas de sanitários 60 x 200 cm,
ficando somente estas quatro com folhas e marcos 10 cm acima dos pisos com o
objetivo de proteger a madeira da umidade do piso. Todas estas portas terão
folhas do tipo semi ocas chapeadas de compensado com marcos e vistas de
acabamento pré lixado, de aspecto uniforme, sem rugosidades, para acabamento
com pintura. Fechaduras tipo de cilindro nas portas externas para as salas e
banheiros masculino e feminino e fechaduras do tipo banheiro com bloqueio
interno para as quatro portas 60 x 210 e dos sanitários de PPNE. Todas as
fechaduras serão no mesmo padrão daquelas já especificadas, com maçanetas
tipo alavancas, de acabamento cromado.
f) Porta dos fundos da sala de equoterapia: Será composta por dois
elementos. Junto do alinhamento da face interna da parede, um portão com duas
folhas, com dobradiças vai e vem com molas de ajuste macio. Este portão será
em madeira de cerne de ipê ou madeira de resistência assemelhada, com ripas
dispostas no sentido vertical intertravadas com outras na horizontal e inclinada,
garantindo rigidez e durabilidade. Incluir dispositivo para travar o portão na
posição de aberto pelo lado de dentro. A outra esquadria deste vão, consiste de
um portão com abertura do tipo basculante, tipo de contrapeso, de acionamento
manual, com a altura indicada em planta, com a parte superior envidraçada até
atingir o alinhamento das vergas das janelas localizadas na mesma parede. Esta
porta (portão) deverá ter todas as condições para futura instalação de mecanismo
tipo motor elétrico para acionamento de abertura e fechamento por controle
remoto. A parte basculante será executada em perfis de aço de seção retangular,
parede 1,65 mm, vedada no lado externo com chapa de aço frisada.
04.01.220 – JANELAS:
a) Janelas: Todas serão do tipo basculantes, com vidros do tipo lisos
transparentes 4 mm fixados com massa de vidraceiro. A execução deverá ser
com cantoneiras de ferro ¾”, com acionamento de abertura e fechamento com
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dispositivos tipo alças de espessura adequada e sem rebarbas, com
funcionamento macio.
Nas aberturas da recepção e da secretaria que dão para onde serão
realizadas as aulas de equoterapia os vidros serão lisos e recebão película do
tipo insulfilme de forma que o observador poderá ter visão das aulas e os
praticantes não.
04.01.230 – SOLEIRAS E PEITORIS:
a) Soleiras: As soleiras de portas terão materiais e acabamento iguais
aos pisos e e em extensão a estes.
b) Peitoris de janelas: Todas as janelas terão peitoris com argamassa
de reboco, tal como utilizados nas molduras feitas junto aos vãos das esquadrias
para lhes dar acabamento. A parte inferior externa dos peitoris deverão ter
declividade para escoamento de águas pluviais.
04.01.400 – COBERTURA
a) Telhado: A cobertura será feita com telhas do tipo fibrocimento
fixadas diretamente nas terças de metálicas com parafusos auto atarrachantes.
Nos pontos indicados em planta baixa, fazer a instalação de telhas translúcidas
incolores, em fibra de vidro melhorando as condições de iluminação natural
interna. Fazer reforço de fixação das telhas nos beirais visto que não serão
instalados forros nos beirais da edificação.
b) Forros internos e em beirais: Não serão feitos forros internos nem
em beirais, ficando as telhas aparentes.
c) A cobertura da marquise na frente do prédio terá dois pilares de
concreto. A estrutura do telhado será metálica, e será cobertura com telha
aluzinc, fixada diretamente nas terças metálicas com parafusos auto
atarrachantes.
04.01.510 – REVESTIMENTOS DE PISOS:
a) Pisos cimentados: Executar piso cimentado, com espessura mínima
8 cm, nos compartimentos de recepção, secretaria, sala de equipamentos,
circulação e sala de enfermaria e fisioterapia. Para tanto poderá ser feito
contrapiso e camada posterior de regularização e acabamento. Preferencialmente
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fazer o acabamento com máquina giratória para garantir o nivelamento e
uniformidade de acabamento.
b) Pisos cerâmicos: Nos banheiros fazer piso cerâmico com resistência
PEI 4, tipo comercial, fazendo-se a adequada seleção de peças, retirando-se
aquelas com falhas ou quebras. Juntas 4 mm preenchidas com material
adequado na cor cinza claro. O nível do piso dos banheiros deverá ser igual ao
dos corredores, ou seja, ao fazer o contrapiso dos banheiros deverá ser deixada
a espessura do piso cerâmico adequada ao material.
c) Camada de Areia: Na salão do pavilhão e baias para animais deverá
ser colocada camada de areia, com 20 cm de espessura nas baias e 10 cm de
espessura nos demais locais.
04.01.530 – REVESTIMENTOS DE PAREDES:
a) Acabamentos junto de portas e janelas: Vãos de portas e janelas terão
requadramento com molduras de reboco, de forma a dar acabamento e vedação
nos furos dos tijolos das paredes, bem como ocultar elementos utilizados na
ancoragem das esquadrias nas paredes.
b) Paredes externas e internas de compartimentos: Serão todas com os
tijolos aparentes, sem revestimentos, exceto aquelas de banheiros, onde serão
executados acabamentos com azulejos.
c) Azulejos: As paredes internas dos banheiros serão revestidas com
azulejos até o teto. O material deverá ser de qualidade superior de dimensão
mínima 20 x 20 cm, assentado sobre a parede pré regularizada com reboco
básico. Utilizar material de cor clara, preferencialmente branco ou assemelhada, e
em cores compatíveis com a cor do piso, utilizando rejunte de cor cinza claro.
04.01.560 – PINTURA
04.01.564 – PINTURA COM TINTA ESMALTE:
Após a pintura prévia com fundo anti ferrugem nas esquadrias de ferro
e terças da cobertura antes da colocação e selador para madeira nas esquadrias
e elementos de madeira. Nos elementos de ferro e madeira, fazer pintura de
acabamento, à pistola onde possível previamente, sem manchar outros
elementos construtivos. Fazer controle de qualidade para que o cobrimento da
cor final seja uniforme e de qualidade superior. Pintar na cor azul para as janelas
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e esquadrias externas e terças da cobertura e cor branca para as portas internas.
Aplicar tantas demãos quantas necessárias, até perfeito cobrimento, sendo no
mínimo três.
04.01.600 – IMPERMEABILIZAÇÃO:
a) Vigas de fundação: Impermeabilizar a face superior e lateral interna
das vigas de fundação com hidroasfalto em três demãos, aplicadas em sentidos
opostos alternadamente.
05.00.000 – INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
05.01.000 - ÁGUA FRIA:
05.01.010 – ALIMENTAÇÃO:
Será feita a partir da rede que existente, fazendo extensão desde a
rede geral de abastecimento que alcança as casas funcionais próximas do local.
A partir do ponto de extensão inclusive neste, fazer duas caixas de alvenaria de
tijolos maciços, com tampa pré moldada. A primeira caixa deverá ser provida com
registro do tipo esfera, em PVC com fechamento em meia volta. A tubulação
alimentadora será na bitola 40 mmm, seguindo subterrânea a uma profundidade
mínima de 40 cm, conforme indicado no projeto de instalações hidráulicas. Fazer
mais sete caixas de passagem, nas mudanças de direção, e nas derivações aos
compartimentos que serão atendidos, onde ficarão os registros, dispensando-se a
colocação de registros internos. As bitolas de ramais gerais de ligação deverão
ser conforme indicado no projeto.
05.01.100 – TUBOS E CONEXÕES:
Todos os tubos e conexões serão em PVC soldáveis, de marca de
reconhecida qualidade, como de primeira linha no mercado da construção civil. A
colocação dos tubos será sempre em nível, prumo e alinhamento.
05.01.500 – APARELHOS E ACESSORIOS SANITÁRIOS:
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05.01.501 – LAVATÓRIOS:
Em cada um dos sanitários, instalar nos banheiros PPNE lavatórios
tipo cuba de embutir, de formato oval, na cor branca, disposto em tampo de
granito na cor cinza andorinha, ou amarelo icaraí, com borda boleada, rodapé
também meio boleado no encontro do tampo com as paredes, com altura entre 5
e 7 cm. Sob o tampo, saia com 12 cm de altura, sendo a saia recuada 3cm da
extremidade do tampo. Nos banheiros masculino e feminino instalar lavatórios
com coluna, de tamanho grande. No total serão dois lavatórios em tampos de
granito e dois com coluna. Os lavatórios serão providos de válvulas de saída em
metal cromado, e ligados com sifões tipo sanfonados à rede de esgotos, com
esperas na parede.
05.01.503. BACIA SIFONADA:
Serão colocadas quatro unidades sendo uma em cada um dos
banheiros, todos na cor branca, tipo standard de marca reconhecida como de
qualidade superior no mercado da construção civil. O sistema de descarga será
com caixa plástica na cor branca, de colocação externa. Os tubos de ligação
serão em pvc e de acordo com o padrão de louça que for utilizada. A colocação
será com anel de cera e parafusos de fixação no piso.
05.01. 512 – REGISTROS DE PRESSÃO:
Junto de cada chuveiro instalar registros de pressão, em cada box. Os
registros serão metálicos, com canopla de acabamento cromado, na mesma linha
das torneiras dos lavatórios. Os registros serão de marca reconhecida no
mercado da construção civil, como de qualidade superior. A empresa contratada,
deverá apresentar pelo menos três amostras de registros e metais sanitários,
para que a fiscalização e a comissão de obras escolha o material que será
utilizado.
05.01.517 – LIGAÇÕES FLEXÍVEIS:
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As ligações flexíveis serão em PVC na cor branca, com extensão de
30, ou 40 cm, para as caixas de descarga e os lavatórios, estando previsto o uso
de ligações nos lavatórios e caixas de descarga.
05.01.518 – CHUVEIROS:
Serão elétricos tipo duchas para quatro temperaturas, com potência
mínima de 4.800W, sendo todos ligados com aterramento elétrico. As extensões
de duchinhas deverão ser instaladas, incluindo dispositivo para suporte da
extremidade das duchinhas nas paredes.
05.04.000 – ESGOTOS SANITÁRIOS:
05.04.501 – TUBOS E CONEXÕES:
a) A rede será com tubos e conexões de PVC com juntas soldáveis. A
tomada junto aos lavatórios, embutida na parede.
b) Os chuveiros terão os pontos de tomadas nos ralos de piso, todos
eles sifonados 150mm.
c) As bacias sanitárias terão os tubos de tomada na bitola 100mm para
acoplamento na louça. O assentamento das bacias será feito com anel de
vedação com cera ou material similar, para perfeita vedação.
d) Os tubos de ventilação serão um para cada ralo instalado. Os tubos
de ventilação deverão subir até acima da cobertura, com dispositivo terminal em
pvc de acordo com norma técnica, visto que os compartimentos não terão forro, e
os gases não podem ficar abertos para o interior dos ambientes.
e) Caixas de passagem: executar três caixas de passagem de esgotos,
com dimensão interna mínima 40 x 40 cm, em tijolos maciços, rebocadas
internamente, com cantos arredondados, com tampa de concreto pré moldada,
lacrada com argamassa de cal e areia, seguindo a tubulação, na bitola 150 mm
na direção do sistema de tratamento existente. A tampa das caixas deverão ficar
salientes do nível do terreno. Deverá ser construído uma fossa séptica com
capacidade de 1,825m³ de concreto e um sumidouro de 12,00m³, preenchido com
pedras de mão, conforme especificações da NBR 7229/93.
05.04.600 – METAIS SANITÁRIOS:
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a) Torneiras de lavatórios: Serão metálicas cromadas, com acabamento
da mesma linha utilizada nos registros de pressão dos chuveiros. A empresa
contratada deverá apresentar pelo menos três alternativas de tipos de torneiras
para que sejam escolhidas pela fiscalização e comissão de obras. As torneiras
serão do tipo “de balcão”.
05.04.700 – COMPLEMENTOS:
a) Cabides: Instalar quatro cabides duplos, metálicos, cromados, tipo
de parede, sendo dois a cada conjunto de box de chuveiros, para suporte de
toalha, roupa retirada e roupa a vestir.
b) Papeleira: Instalar junto a cada bacia sanitária uma papeleira,
metálica, cromada.
c) Saboneteira/Porta Shampoo: Instalar em cada um dos boxes de
chuveiros, uma saboneteira/Porta Shampoo, de canto, em material plástico ou
similar.
d) Espelho: Instalar junto a cada lavatório um espelho, disposto em
caixa de pvc ou material similar, de dimensões 40 x 60 cm, com instalação de
sobrepor, ou seja, externa.
e) Porta toalhas: Serão quatro, do tipo barra para as toalhas de banho
dispostas próximas dos boxes de chuveiros. Todos serão cromados metálicos.
Para quaisquer dos complementos, a empresa contratada deverá
apresentar pelo menos três tipo de amostras para ser escolhida pela fiscalização
e pela comissão de obras.
g) Boxes de Banheiros: O fechamento dos boxes será em estrutura de
alumínio, com fechamento em chapas de acrílico, com sistema de rodízios em
nylon de perfeito deslizamento. Serão instalados seis boxes, um para cada
chuveiro.
06.00.000 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
06.01.100 – ENTRADA DE ENERGIA:
Fazer a extensão da rede elétrica, desde o poste da rede existente
situado próximo da ultima das casas.
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a) Poste de concreto armado: Instalar um novo poste para extensão
da rede até a nova edificação;
b) Fiação: Fazer a extensão trifásica com cabos de cobre 4 x 16
mm2, podendo ser cabo tetrapolar apoiado em cabo de sustentação em alumínio;
c) Entrada no prédio: aérea, com haste metálica disposta sobre a
cobertura, até o centro de distribuição, conforme indicado no projeto; Disjuntor
geral 3x40A.
06.01.120 - CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO, DISJUNTORES E
ELETRODUTOS:
a) Instalar dois CDs, um para cada uma das varandas, com espaço
para doze disjuntores, com espaço reserva para eventuais ampliações. Será
metálicos externo à parede onde se localiza, com os eletrodutos de entrada e
saída aparentes.
b) Os disjuntores serão do tipo eletrônico.
c) Nas baixadas em tomadas e interruptores os eletrodutos serão
rígidos, em PVC, na cor preta, fixados com braçadeiras nas paredes. Para os
banheiros, os eletrodutos serão do tipo manga preta embutidos nas paredes. Da
bengala de entrada e entre os CDs, nos trajetos horizontais junto da cobertura, os
eletrodutos poderão ser de PVC tipo manga preta, flexíveis. Os pontos de
transição entre diferentes tipos de eletrodutos serão sempre com caixas de
passagem e derivação em pvc, estas fixadas com parafusos e bucha plástica nas
paredes.
d) As caixas de passagem e derivação para a fiação, bem como para
os pontos de tomadas e interruptores serão em pvc da mesma linha e fabricante
dos eletrodutos rígidos aparentes. As paredes revestidas com azulejos terão nos
pontos de tomadas e interruptores caixas do tipo metálica com pintura esmaltada,
embutidas nas paredes.
e) Aterramentos: Instalar aterramentos com haste de cobre com 3 m
de profundidade e diâmetro ¾” com conectores, fazendo quatro aterramentos.
Todos os aterramentos deverão ter a caixa de identificação junto da superfície do
terreno, com a respectiva tampa, em condições de ser conferida ou medida a
resistividade do aterramento.
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06.01.130 – FIAÇÃO, ILUMINAÇÃO E COMPLEMENTOS:
a) Os fios serão em cobre com isolamento anti-chama nas bitolas
indicadas, utilizando-se fios de cores diferentes para fase, retorno, neutro e terra,
mantendo-se sempre as cores conforme a finalidade de uso.
b) Tomadas e interruptores serão com espelhos na cor cinza, de
padrão normal, em material normatizado, ou seja, todas as tomadas deverão ter
ligação e espera para pino terra.
c) Sistema de Iluminação:
C.1. – Luminárias fluorescentes 2 x 40w: Nas posições indicadas no
projeto, providas de calhas do tipo comercial, na cor branca, com reatores
eletrônicos de alto fator de potência.
C2. – Luminárias fluorescentes tipo compactas 20W: Nas posições
indicadas no projeto.
07.00.000 – INSTALAÇÕES DE UTILIDADE
a) Rampa para Montaria: Instalar na sala de equoterapia, uma rampa
para montaria, conforme indicada no projeto, com estrutura de ferro tubulado,
sendo os pilares de apoio compostos por tubos de aço galvanizado 75 mm. A
estrutura disposta no sentido horizontal e inclinado será com tubos também
galvanizados na bitola 50 mm. A parte superior será composta de painel de chapa
metálica expandida, com tratamento anticorrosivo de galvanização. Esta rampa
poderá ser feita em dois módulos, com o objetivo de facilitar seu deslocamento ou
mudança da posição dentro da sala. Fazer os guarda corpo indicados no projeto,
podendo estes ser em aço carbono na bitola 60 mm, com pintura anticorrosiva de
base e acabamento final em pintura esmalte na cor azul tal como as esquadrias
de ferro.
b) Proteção nas paredes laterais (guarda corpo):
Ao redor das paredes do pavilhão principal, na sala de equoterapia,
fazer proteção para as movimentações dos animais em aulas de montaria para
que não se aproximem demasiadamente das paredes. Esta proteção será com
chapas de compensado plastificada preta 12mm (1,10 x 2,20), inclinadas, apenas
encostadas na horizontal na parede.
09.01.000 – ENSAIOS E TESTES
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Testar todas as instalações, ou seja, funcionamento de esquadrias,
tubulações de água fria e esgoto, torneiras, caixas de descarga, luminárias,
tomadas, interruptores. Fazer os ajustes necessários, substituindo as peças ou
elementos construtivos que apresentares defeitos nos testes. Fazer as ligações
definitivas de alimentação de água, luz e esgoto.
Verificar também os caimentos de pisos, vedações,
calafetações, ajustes de dobradiças e funcionamento de aberturas.
09.02.000 – LIMPEZA DA OBRA
Retirar as sobras de materiais, restos de construção. Limpar paredes,
pisos, vidros e demais elementos, de forma que após concluída ofereça
condições de ocupação imediata. Entregar as chaves de todas portas em
chaveiros individualizados com identificação.
09.04.000 - ENTREGA DA OBRA: Com todos os elementos
construtivos em funcionamento. Documentação: Habite-se da Prefeitura
Municipal de Sertão, e CND do INSS.
Sertão, 30 de setembro de 2009.
Viviane da Silva Ramos Vanderli Marcelo Valença Teixeira
Diretora Geral, Campus de Sertão Eng. Civil CREA 111733-D
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