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6564- PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFEÇÃO: ESTERILIZAÇÃO INDICE INTRODUÇÃO------------------------------------------------- -----------------------------------4 1.RECOLHA E TRANSPORTE DE MATERIAL CLINICO CONTAMINADO------5 1.1.OS CIRCUITOS DE TRANSPORTE-------------------------------------------6 2.A LAVAGEM DO MATERIAL CLINICO--------------------------------------------------7 2.1.OS E.P.I.S.--------------------------------------------------- -------------------------7 2.2. TECNICAS DE PRÉ-LAVAGEM, LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO----8 LIMPEZA MANUAL----------------------------------------------------- -----------9 LIMPEZA MECANICA--------------------------------------------------- --------10 DESINFEÇÃO------------------------------------------------- --------------------11 ESTERILIZAÇÃO---------------------------------------------- -------------------14 3.INSPEÇÃO DE MATERIAL CLINICO--------------------------------------------------- 18 3.1. TIPOS DE CONTROLO E TESTES DE INSPEÇÃO--------------------18 EMPACOTAMENTOS--------------------------------------------- -------------19 3.2.OS E.P.I.S---------------------------------------------------- ----------------------19 4.ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DO MATERIAL NAUNIDADE DE ESTERILIZAÇÃO----------------------------------------------

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as coisas podem ser feito por tudos

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6564- PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFEÇÃO: ESTERILIZAÇÃO

INDICE

INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------41.RECOLHA E TRANSPORTE DE MATERIAL CLINICO CONTAMINADO------51.1.OS CIRCUITOS DE TRANSPORTE-------------------------------------------62.A LAVAGEM DO MATERIAL CLINICO--------------------------------------------------72.1.OS E.P.I.S.----------------------------------------------------------------------------72.2. TECNICAS DE PRÉ-LAVAGEM, LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO----8LIMPEZA MANUAL----------------------------------------------------------------9LIMPEZA MECANICA-----------------------------------------------------------10DESINFEÇÃO---------------------------------------------------------------------11ESTERILIZAÇÃO-----------------------------------------------------------------143.INSPEÇÃO DE MATERIAL CLINICO---------------------------------------------------183.1. TIPOS DE CONTROLO E TESTES DE INSPEÇÃO--------------------18EMPACOTAMENTOS----------------------------------------------------------193.2.OS E.P.I.S--------------------------------------------------------------------------194.ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DO MATERIAL NAUNIDADEDE ESTERILIZAÇÃO--------------------------------------------------------------------------20CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------------21WEBGRAFIA-------------------------------------------------------------------------------------22

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DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJOCENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado no âmbito da ufcd 6564- Prevenção e controlo deinfeção- Esterilização.Vamos falar da recolha e transporte de material clinico contaminado e respetivoscircuitos de transporte, a lavagem do material clinico e respetivos métodos etécnicas de pré lavagem, lavagem, desinfeção e esterilização, a inspeção,controlo e inspeção do material clinico e finalmente seu armazenamento naunidade de esterilização.

1. RECOLHA E TRANSPORTE DE MATERIAL CLINICOCONTAMINADO

As Finalidades do serviço de esterilização

O serviço de esterilização serve para assegurar o processamento dosdispositivos médicos reutilizáveis necessários à prestação de cuidados aoutente, assegura também a distribuição dos mesmos desinfetados ouesterilizados aos serviços utilizadores, promove as ações de formaçãonecessárias à correta circulação, manipulação e tratamento dos dispositivoscontaminados e colaborar com a Comissão de Controlo da Infeção na prevençãoe controlo de InfeçõesNosocomiais.

As Funções do serviço de esterilizaçãoO Serviço de esterilização assegura a recolha e transporte de dispositivosmédicos contaminados nas unidades, a lavagem, desinfeção e inspeção dosmesmos. Prepara e embala os têxteis e dispositivos médicos, esteriliza por vaporsaturado e óxido de etileno, tem a responsabilidade de armazenar os materiaisprocessados e supervisa os serviços utilizadores quanto às condições dearmazenamento de materiais estéreis.

1.1.

OS CIRCUITOS DE TRANSPORTE

O transporte do material, quer contaminado, quer processado, é daresponsabilidade do Serviço Central de Esterilização, que deverá definir e exigirrequisitos de segurança.O Transporte é realizado em carros fechados.

Os carros de transporte devem ser:•

De fácil limpeza

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Adequados aos requisitos de proteção dacarga

De fácil condução

Resistentes ao choque.

Quando os dispositivos médicos usados estão contaminados, devem sermanuseados, recolhidos e transportados para a zona de descontaminação, deforma a evitar a infeção cruzada em qualquer área do estabelecimento de saúde.Deve-se fazer a triagem eliminando todos os dispositivos de uso único, bemcomo solutos e desinfetantes utilizados.Os dispositivos médicos corto/perfurantes devem ser separados e colocados emcontentores apropriados.O restante material é recolhido em saco e colocados dentro decontentores etransportados em carro fechado.Ao chegar à área de descontaminação é efetuado o registo em impresso próprio,do material de cada serviço.

2. A LAVAGEM DO MATERIAL CLINICO

A lavagem do material clinico é realizada numa zona conservada e controladade modo a constituir um apoio à eficiência do processo de descontaminação e aproteger os profissionais contra a exposição a agentes infeciosos e a substânciasTóxicas/Perigosas.É nesta área que se recebem e desinfetam instrumentos, utensílios eequipamentos reutilizáveis, bem como os respetivos carros de transporte.O ambiente da zona de descontaminação tem de ventilação mecânica adequadade modo a criar um ambiente de trabalho confortável.A área está separada fisicamente das outras zonas de trabalho com acesso apartir de um corredor de serviço, tem de possui iluminação adequada tem de terinfraestruturas para lavagem de mãos e mudança da roupa perto da zona dedescontaminação.

2.1.

••••

Os E.P.I. utilizados são:

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BataMáscaraToucaLuvas resistente

2.2.

MÉTODOS E TÉCNICOS DE PRÉ-LAVAGEM, LAVAGEM EESTERILIZAÇÃO

Nenhum instrumento deve ser esterilizado, quando sobre ele houver matériaorgânica.Pré-lavagem: Entende-se por pré-lavagem o tratamento dos instrumentoscom o uso de soluçõesdetergentes.

Os principais detergentes usados para a limpeza dos materiais cirúrgicos são osdesincrustastes pela sua eficiência na remoção de toda matéria orgânica aderidaaos instrumentos.Uma inovação tecnológica de grande impacto na limpeza de artigos são osdetergentes enzimáticos com enzimas: protéase, limpase e amílase, quepromovem a limpeza pela ação de decomposição do sangue e fluidos corporaisaderidos aos artigos, inclusive atingindo locais de difícil acesso ou tubos dediâmetros estreitos.Para que os instrumentos contaminados possam ser eficientemente esterilizadosé necessário que estejam completamente limpos e secos. Por isso, o máximo decuidado com a limpeza é de vital importância.

Dois métodos de limpeza dos instrumentos podem ser usados:

Limpeza Manual: é simples e barata;inicialmente recomenda-se fazer a prélavagem dos instrumentos com águaquente ou fria e posteriormente aimersão completa dos artigos com solução desincrustante química ou enzimática. Após o tempo de imersão recomendado pelo fabricante, procedese a fricção manual com escova de cerdas de nylon macias.

Os instrumentos que devem ser levados para a lavagem em água corrente epara a remoção total do detergente utilizado. Este procedimento apresenta adesvantagem de demorar muito tempo até que os instrumentos estejamconvenientemente limpos.Este método não é muitoeficiente, pois facilita acidentes com objetos perfurocortantes, e por este motivo tem sido usado apenas como complemento dométodo ultrassónico.

Limpeza Mecânica: é o procedimento automatizado para a remoção desujidades por meio de lavadoras com ação física e química. Para desempenhodeste processo, temos as lavadoras ultrassónicas, e as descontaminadoras,desinfetadoras e as estabilizadoras utilizadas na área hospitalar.A limpeza

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ultrassónica é o mais apropriado dos métodos.

Utilizando o ultrassom•O aparelho ultrassónica de limpeza deve ficar preferencialmente do lado esquerdo dacuba para facilitar o abastecimento com água através da torneira giratória, e a descarga após o uso.

•Colocar na cuba do ultrassom o desincrustante ou o produto enzimático de acordo com orientação do fabricante.

• Emergir o cesto dentro do tanque de ultrassom.

•Fechar o tanque com a tampa, o que previne a formação de aerossóis.

Enxaguar os materiais após o processo de limpeza ultrassónica

Enxaguar em grande volume de água os materiais contidos no cesto,removendo assim toda a matéria orgânica desincrustada.

Deve-se escovar toda a superfície dos instrumentos para remover osdetritos ainda aderidos para completar a limpeza.

Esse procedimento também deve ser feito com luvas de proteção.

Quando a solução da cuba ultrassónica ficarturva/saturada, a soluçãodeve ser trocada, pois perdeu seu efeito de limpeza.

DESINFECÇÃO

É a Inativação da maior parte dos microrganismos existentes, quer por Acãoquímica quer física (aumento de temperatura).Reduz entre 90 a 99% os microrganismos existentes nos materiais e superfícies,dependendo do nível de desinfeção (baixo, intermédio e alto nível)A desinfeção do material pode ser de 2 tipos:Química – Desinfetantes (métodos manuais ou mecânicos)Física – Aumento de temperatura (geralmente através de máquinas delavar/desinfetar).A eficácia da desinfeção depende do desinfetante utilizado, da sua concentraçãoe do tempo de contacto com o material. Existem 3 níveis de desinfeção de acordocom o nível de risco do material e com a contaminação presente:Alto nível – Destrói todas as bactérias vegetativas, todos os vírus, mas nãonecessariamente todos os esporos.

Podem ser:

Desinfeção térmica pode ser atingida através da utilização de máquinas delavar/desinfetar, com temperaturas de 75º durante 30 minutos ou 90º durante 10minutos.

Desinfeção química pode ser conseguida através de máquinas (p.ex.

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endoscópios) ou manualmente com a utilização de desinfetantes de alto nível.Após a desinfeção, o material deve ser abundantemente enxaguado com águaestéril ou filtrada, ou com água comum desde que possa ser submetido a umapassagem com álcool a 70º no final dasecagem. Após a secagem o materialdeve ficar protegido do contacto com o meio ambiente até à próxima utilização.

Nível intermédio- Destrói todas as bactérias vegetativas, incluindoMycobacterium tuberculosis, mas não necessariamente todos os vírus ouesporos.

Podem ser:Desinfeção térmica de nível intermédio pode ser atingida através da utilizaçãode máquinas de lavar/desinfetar, com temperaturas que variam entre 90º durante1 segundo ou 65º durante10 minutos.

Desinfeção química pode ser conseguida através de máquinas (máquinas delavar/desinfetar), em que muitas vezes é associada à desinfeção térmica, emanualmente com a utilização de desinfetantes. No CHLN – HSM, osdesinfetantes de nível intermédio que estão disponíveis para utilização, são:¾ Álcool etílico a 70º – (imersão do material seco durante 10 minutos.

¾.Na DCC na concentração de 1000 ppm (imersão do material durante10 minutos)

Ter em atenção as recomendações dos fabricantes quanto às incompatibilidadesdos materiais. O Cloro é corrosivo para a maioria dos metais e plásticos e paraas borrachas, dependendo da concentração e tempo de contacto. O álcool causasecagem de alguns plásticos e borrachas e também de materiais de silicone,poliuretano etc.

Baixo nível- Destrói a maior parte das bactériaspatogénicas (nãonecessariamente Mycobacterium tuberculosis)e alguns vírus.

A desinfeção de baixo nível pode ser conseguida através da utilização dedesinfetantes químicos:

Álcool etílico ou isopropílico (70 a 90º) (aplicação na superfície limpa eseca com toalhete embebido, deixando secar naturalmente)

Na DCC 100 a 150ppm (aplicação na superfície limpa e seca com toalheteou pano em bebido na solução e deixar secar. Em superfícies delicadas,no final da secagem enxaguar com água limpa) ¾ Amónio Quaternárioem toalhetes ou em pulverizador (Anios ®) – É um desinfetante com Acãodetergente associada, pelo que a superfície não tem que ser previamenteelevada – Limpar/desinfetar a superfície com o toalhete impregnado edeixar secar sem forçar a secagem, ou pulverizar a superfície com odesinfetante, espalhar com um toalhete e deixar secar (seguir asindicações do fabricante)

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No caso de haver grande contaminação ou contaminação com fluidosorgânicos, deve proceder-se á sua remoção com o mesmo produto edepois fazer uma segunda aplicação do modo já descrito (o fabricantedeste produto disponibiliza cartazes com os protocolos de utilização e queestão disponíveis na CCI.)

ESTERILIZAÇÃO

Esterilizar é eliminar toda forma de vida que existe em um instrumento.Na reciclagem dos materiais, a fase de esterilização é fundamental, pois previnea contaminação do pacientee as infeções cruzadas.O profissional deve ter um conhecimento muito bem fundamentado sobre astécnicas de esterilização existentes. Para maior segurança, o ciclo deesterilização dos instrumentos deve ser constantemente monitorizado por meiosde indicadores físicos (fitas de controle 3M, Tecil, etc.), e a condição daesterilidade deve ser testada periodicamente pelos testes biológicos, comoesporo - testes.Até o presente momento, o único método aceitável de prevenção à infeçãocruzada transmitida pelos instrumentos é a esterilização.

Esterilização por Calor SecoO calor seco é o mais difundido método de esterilização, por apresentar custoinicial mais baixo, rotina de trabalho relativamente fácil e baixo custo demanutenção. No entanto, requer um longo tempo de esterilização.A esterilização pelo calor seco é passível de falhas pois:- O ciclo pode ser interrompido.- Ausência de cronômetros de alerta para marcação do tempo de esterilização. - Ausência de termômetros de mercúrio para tomada da temperatura real dacâmara de esterilização.- Excesso de materiais ou de carga na estufa.- Dificuldade de espera para que os instrumentos arrefeçam quando retirados daestufa.Por esses motivos, estudos científicos feitos na década passada demonstraram que mais de 70% dos instrumentos processados em estufas nos consultórios não estavam estéreis.Somando-se a estesfatores, existe uma dificuldade muito grande em se adquirir testes biológicos práticos para aceitação do Forno de Pasteur.

ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE

É o método mais antigo e ainda o mais eficiente para a esterilização dosinstrumentos, das peças e dos materiais usados nos consultórios.A técnica de esterilização em autoclave foi descrita ainda no século XIX, porChamberlain, em que ele utilizava o uso do vapor saturado de água àtemperatura de 121°C e com uma pressão de 1 atmosfera ou 15 lbs.O princípio físico que se aplica na autoclave é “ A água, quando aquecida emrecipiente fechado, onde o vapor fica retido sob pressão, atinge uma temperaturamais elevada que seu ponto de ebulição, sem entrar em ebulição”.

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Na autoclave, o que realmente esteriliza é o calor húmido a alta temperatura, enão a pressão. A morte dos microrganismos pela autoclave se dá pela Termocoagulação e desnaturação das proteínas microbianas.A exposição direta ao vapor saturado de água a 121ºC, por 10 minutos,normalmente destrói todas as formas microbianas de vida.O tempo, a pressão e a temperatura podem variar:121ºC - 1,0 atmosfera - 15,0 psi = 20 min.126ºC - 1,4 atmosfera - 20,0 psi = 10 min.132ºC - 2,0 atmosferas - 29,4 psi = 06 min.Obs.: O termo psi significa pound per square inch (libras por polegada quadrada).Assim, o tempo varia de acordo com a natureza do material que se vaiesterilizar.O tempo máximo será de 30 minutos.Existem, hoje,autoclaves que atingem a temperatura de 132ºC e 30 lbs de pressão, que esterilizam o material em 5minutos – as autoclaves automáticas de câmara dupla. As autoclaves automáticas efetuam todo interferência o do ciclo sem operador, esterilizando a uma temperatura de 132ºC, à pressão de 2 Bares, ou 207 kPa ou 30 psi, dependendo da unidade usada pelo equipamento. Para completar todo o ciclo de esterilização aquecimento, esterilização e secagem - as autoclaves demoram em média 45 minutos

Para que a esterilização na autoclave seja eficiente, os seguintes passos devemser seguidos:

Os instrumentos devem estar limpos e secos.

A câmara de esterilização da autoclave deve ser preenchida com umacarga adequada de instrumentos pois, em caso de excesso, pode nãoocorrer esterilização eficiente.

Nas autoclaves automáticas, com carga em excesso, o ciclo não secompleta e a esterilização é “abortada”.

O erro mais comum na esterilização em autoclaves não automáticas é anão eliminação do ar residual, ou seja, do ar que é retido no aparelho nomomento da formação do vapor de água na câmara de esterilização.

Os recipientes metálicos, como marmitas e outros, se estiverem fechados,podem impedir a passagem do vapor, que não entrará em contato com omaterial, nãocedendo, portanto, o calor latente necessário para atingir atemperatura para esterilização.

Os registos que se destinam a demonstrar que o ciclo de esterilização foiproduzido de acordo com todas as especificações requeridas são guardadosdurante um ano e, são os seguintes:Teste de Bowie e DickRegisto de parâmetros físicosCiclo de esterilização selecionadoNome ou código do OperadorEspecificação ou código de carga

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Registo dos restantes testes utilizados (indicadores químicos, integradosou outros .

3. A INSPEÇÃO DE MATERIAL CLINICO3.1. TIPOS DE CONTROLO E TESTES DE INSPEÇÃOUma vez secos os instrumentos deve-se proceder uma inspeção visual criteriosade cada artigo:Observando-se falhas no processo de limpeza, pontos de corrosão edanos ou quebras.Para uma melhor visualização, utiliza-se uma lupa com refletor.Retirar os instrumentos sem condições de uso: sujos, sem cortes, comdesgastes ou com pontos de corrosão, pois esses podem comprometer otrabalho do profissional e a segurança do paciente.Após a descontaminação os dispositivos médicos são inspecionados, testadose montados.Para garantir a segurança da sua utilização é indispensável que os dispositivosmédicos estejam limpos, funcionais e seguros.A inspeção consiste fundamentalmente na observação do estado de limpeza edas condições defuncionamento dos dispositivos médicos.O talão de identificação do material é incluído em cada embalagem de modo apermitir identificar o seu conteúdo.

EMPACOTAMENTO

A embalagem destina-se a constituir uma barreira positiva contra a contaminação, bem como a oferecer proteção do respetivo conteúdo até à sua utilização;Para que se possam cumprir todas as exigências da esterilização indispensável que os dispositivos médicos sejam adequadamente colocados em embalagens de acordo com os requisitos;Os materiais das embalagens são selecionados de acordo com ascaracterísticas e objetivos da utilização;Os Dispositivos médicos podem ser empacotados numa combinação dematerial (liso ou contentores) de forma amante a integridade do produto;A limpeza da zona é realizada diariamente, sendo o material de limpeza de usoexclusivo da zona;

3.2. E.P.I. USADOSFarda/BataToucaCalçado próprioLuvas

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4. ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DO MATERIAL NA UNIDADEDE ESTERILIZAÇAO

Esta zona destina-se a receber as cargas após serem esterilizadas.Depois de verificadas e inspecionadas estas cargas enviadas serviços ou para são osutilizadores ou ficam em stock ou ainda em quarentena caso tenham sido esterilizadas com óxido de etileno.

O espaço dearmazenamento deve permitir a segurança do pessoal, a proteçãodos artigos estéreis contra danos e contaminação, a visibilidade e a eficiência deA zona de armazenamento deve ser mantida em segurança e ter o acessolimitado a um número restrito de pessoas autorizadas.

Os níveis de Stock são adequado às necessidades dos utilizadores.

CONCLUSÃO

Com este trabalho podemos concluir que existe uma ordem na recolha, lavagem,na inspeção e armazenamento do material clinico e temos sempre de utilizar osE.P.I.S. necessários para nossa proteção.Estes processos são essenciais para evitar a contaminação cruzada, pois coma esterilização de materiais é a total eliminação da vida microbiológica destesmateriais. É diferente de limpeza e diferente de assepsia. Como exemplo, umatesoura cirúrgica pode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Para seresterilizada é necessário que seja submetida ao calor durante um determinadotempo, destruindo todas as bactérias, seus esporos, vírus e fungos.

WEBGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Esteriliza%C3%A7%C3%A3o_de_materiaishttp://www.anes.pt/files/documents/events/110298378.pdfhttp://www.chcbeira.pt/download/_chcb.pi.est.01.pdfhttp://www.straumann.com.br/content/dam/internet/xy/resources/guidemanual/handling-instructions/pt/159.008.low.pdf