Sociologia do Meio Ambiente UFRJ 2015

21
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTODESOCIOLOGIA COD: FCB005 Disciplina: Sociologia do meio ambiente Crédito: 60 horas/4 créditos Professor: André Magnelli & Ossi I. Ollinaho 1 PROPOSTA DA DISCIPLINA : O curso está dividido em três unidades. A I a Unidade, intitulada História, Rumos e Literaturas do Pensamento e da Sociologia Ambiental, será composta de 5 sessões. Nas primeiras duas sessões, introduziremos panoramicamente o curso, apresentando o contexto de surgimento da problemática ambiental, para, em seguida, apresentarmos a formação e as duas fases da sociologia ambiental, que são correlatas às próprias transformações do mundo desde os finais dos anos 1960. Percorremos o caminho que se inicia com a crise cultural que marcou os anos 1968, com o despertar de consciência ecológica (ecologia profunda, small is beautiful de Schumacher, The limits of growth do Clube de Roma, os hippies, neoarcaísmo, neoruralismo, etc.), para, em seguida, vermos a formação do pensamento sociológico ambiental em sua primeira fase (anos 1970 e 1980, com Catton & Dunlap), passando pela discussão acerca da produção 1 Especialista em sociologia ambiental e doutor (Sci. Tech.) Strategic Management, pela Aalto University, Finlândia.

description

Ementa do Curso oferecido no departamento de Sociologia do IFCS.

Transcript of Sociologia do Meio Ambiente UFRJ 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROCENTRO DE FILOSOFIA E CINCIAS SOCIAISINSTITUTO DE FILOSOFIA E CINCIAS SOCIAISDEPARTAMENTODESOCIOLOGIA

COD: FCB005Disciplina: Sociologia do meio ambienteCrdito: 60 horas/4 crditosProfessor: Andr Magnelli & Ossi I. Ollinaho[footnoteRef:1] [1: Especialista em sociologia ambiental e doutor (Sci. Tech.) Strategic Management, pela Aalto University, Finlndia.]

PROPOSTA DA DISCIPLINA:

O curso est dividido em trs unidades. A Ia Unidade, intitulada Histria, Rumos e Literaturas do Pensamento e da Sociologia Ambiental, ser composta de 5 sesses. Nas primeiras duas sesses, introduziremos panoramicamente o curso, apresentando o contexto de surgimento da problemtica ambiental, para, em seguida, apresentarmos a formao e as duas fases da sociologia ambiental, que so correlatas s prprias transformaes do mundo desde os finais dos anos 1960. Percorremos o caminho que se inicia com a crise cultural que marcou os anos 1968, com o despertar de conscincia ecolgica (ecologia profunda, small is beautiful de Schumacher, The limits of growth do Clube de Roma, os hippies, neoarcasmo, neoruralismo, etc.), para, em seguida, vermos a formao do pensamento sociolgico ambiental em sua primeira fase (anos 1970 e 1980, com Catton & Dunlap), passando pela discusso acerca da produo socioeconmica dos problemas ambientais (Schnaiberg), at chegar na segunda fase da disciplina, a partir dos anos 1990, marcada pela discusso sobre a emergncia de problemas ambientais globais e pelo surgimento de respostas filosfico-polticas crise ambiental (sociedade de risco de Beck, filosofia ambiental, justia ambiental, feminismo ecolgico, ecofenomenologia, etc.).Aps esta sumria apresentao da problemtica transdisciplinar que est na fonte do nascimento desta estranha disciplina chamada sociologia ambiental, partiremos para a segunda parte da Ia Unidade, buscando nos clssicos da sociologia algumas fundaes da sociologia ambiental. A teoria social jamais pode se isentar de pensar e investigar a complexa relao entre natureza, sociedade, cultura e ambiente seja para tratar da construo social da natureza, seja para tratar da construo natural da sociedade, seja por fim para dissolver a oposio natureza/sociedade. Por sua vez, a teoria sociolgica e a sociologia emprica tambm no podem se isentar, na sua reflexo sobre as sociedades modernas e a modernizao, de pensar e investigar as consequncias ambientais das institucionalidades modernas (Estado, Mercado, meio urbano de vida, cincia e tecnologia, capitalismo, industrialismo, sociedade de consumo, etc.). Explcita ou implicitamente, estas questes foram tratadas pelos clssicos da sociologia. Por isso, iremos, da 3a a 5a sesses, tratar da problemtica ambiental presente nos clssicos da sociologia mundial (Marx, Weber, Durkheim, Simmel), com ateno especial a Marx (nos importantes trabalhos de John Bellamy Foster), para, em seguida, abord-la nos clssicos do pensamento social brasileiro (Freyre, Caio Prado, Srgio Buarque, Antnio Cndido), com ateno especial ao ecologista avant la lettre Gilberto Freyre. A leitura dos clssicos ser feita no para que saibamos o que eles disseram no seu tempo, mas sim para buscar neles ferramentas tericas e empricas para tratar de questes do nosso tempo.A IIa Unidade, intitulada Pensamento Ecolgico, Ecologia Poltica, a Produo de Conhecimento Ambiental e a Epistemologia das Mudanas Ambientais ser composta de 5 sesses e duas partes (6a e 7a sesses, e de 8a at 10a sesses). Nessa Unidade situamo-nos na interface entre sociologia ambiental, sociologia do conhecimento, epistemologia, antropologia comparada, sociologia dos mdias e ecologia poltica. Comearemos por abordar um problema fulcral da sociologia ambiental, que diz respeito prpria natureza paradigmtica do pensamento ecolgico o que podemos chamar de problema da epistemologia ambiental (Leff) e das condies de produo do conhecimento ambiental. Na 6a sesso, colocaremos a sociologia ambiental em dilogo com a antropologia comparada, que, nos estudos amerndios e dos processos de hibridizao, faz com que emerja uma ecologia poltica que dissolve a natureza num multinaturalismo perspectivista (Latour e Viveiros de Castro). Continuaremos a seguir a rota perigosa do no-moderno na sesso 7a, vendo emergir um pensamento ecolgico generalizado onde o problema do ambiente somente pode ser conceituado por meio de uma paradigma da complexidade (E. Morin), que na verdade uma ecologia generalizada. Nestas duas sesses, teremos visto que o problema ambiental e a ecologia poltica esto longe de serem apenas questes acadmicas, pois na verdade so o n grdio do prprio desafio do tempo presente.Feitas estas incurses transdisciplinares, retornaremos ao campo sociolgico na segunda parte da IIa Unidade, investigando o problema da produo sociolgica do conhecimento ambiental, nas prticas sociais e no mundo da vida (Lebenswelt) dos leigos. Trataremos das principais posies epistemolgicas do conhecimento ambiental construtivismo e realismo. Na 8a sesso, examinaremos de um ponto construtivista, a partir do conceito de sociedade de risco de Beck, o papel dos especialistas nas questes ambientais e os processos pelos quais as mudanas ambientais se tornam riscos, o que nos far refletir sobre a epistemologia das mudanas ambientais. Os processos cujo resultado de risco ambiental so ubquos nas sociedades e podem transformar as instituies estabelecidas. Em seguida, na 9a sesso, damos uma olhada realista nos sistemas de produo atuais usando lentes elaboradas no marxismo e em outras abordagens. Trataremos da viso da sociologia dos fluxos e das mudanas acumulativas produzidas pela reproduo de prticas sociais. Na ltima sesso da IIa Unidade, sesso 10, abriremos o prprio campo da sociologia ambiental para uma meta-anlise, discutindo as presuposies das abordagens acadmicas e do mundo vivido dos leigos a partir do ponto de vista das mudanas ambientais. Trataremos do problema da relevncia das questes ambientais das massas numa percepo ecofenomenolgica. Na IIIa Unidade, enfim, intitulada Sociologia Ambiental Brasileira e Educao Ambiental, escrutinaremos a literatura ambiental nas cincias socias brasileiras e discutiremos como as questes ambientais tm sido e podem ser ensinadas nos mais diferentes nveis. Comearemos a unidade com a 11a sesso onde discutiremos a interdisciplinaridade do campo ambiental e os mtodos pelos quais as questes ambientais podem ser ensinadas nas distintas esferas escolares. Trataremos da atualidade de educao ambiental do Brasil, ponderando o papel de educao numa transformao em vista da sustentabilidade ambiental. Na 12a sesso, daremos uma olhada panormica nos conflitos ambientais no Brasil e nos concentramos em duas reas prominentes nos conflitos ambientais brasileiros o setor energtico e a agricultura. Falaremos principalmente sobre os paradigmas de desenvolvimento, da tecnologia e do sistema poltico-econmico, que governam a produo material do pas. Terminamos a disciplina com a 13a sesso, onde trataremos das alternativas teorizadas, propostas, elaboradas e tentadas nas diversas reas de ao ambiental. Enquanto mantemos o foco nos setores da energia e agricultura, discutiremos tambm os papeis de pesquisadores e leigos nos processos de observao e problematizao das mudanas ambientais, encerrando o curso com uma discusso sobre aes concretas sobre afinal a pergunta que mais importa o que podemos fazer?

PROGRAMA:

UNIDADE I. HISTRIA, RUMOS E LITERATURAS DO PENSAMENTO E DA SOCIOLOGIA AMBIENTAL

Primeira parte. Introduo Disciplina

1 sesso (24/03)Contexto de surgimento da problemtica ambiental, problemas ambientais e particularidades da sociologia ambientalReferncia obrigatriaALMEIDA, Jalcione; PREMEBIDA, Adriano. Histrico, Relevncia e Exploraes Ontolgicas da Questo Ambiental. Sociologias 16(35):1433, 2014.FERREIRA, Leila. 2004. Ideias para uma Sociologia da Questo Ambiental - Teoria Social, Sociologia Ambiental e Interdisciplinaridade. Desenvolvimento e Meio Ambiente 10:7789.

Bibliografia complementarBRANDENBURG, Alfio. 2005. Cincias Sociais e Ambiente Rural: Pricipais Temas E Perspectivas Analticas. Ambiente & Sociedade 8(1).BUTTEL, Frederick H. 1996. Environmental and Resource Sociology: Theoretical Issues and Opportunities for Synthesis. Rural Sociology 61(1):5676.DRUMMOND, Jos Augusto. 2006. A Primazia Dos Cientistas Naturais Na Construo da Agenda Ambiental Contempornea. Revista Brasileira de Cincias Sociais 21(62):525.GOLDMAN, Michael, and Rachel A. Schurman. 2000. Closing the great Divide: New Social Theory on Society and Nature. Annual Review of Sociology 26(1):56384.MORIN, E. Terceira Parte: A brecha cultural, 4. A crise ecolgica, in MORIN, E. Cultura de Massas no sculo XX, vol.2. Necrose [1975]. Rio de Janeiro: Forense, 2001.OLIVEIRA, Wilson Jos Ferreira de. 2008. Maio de 68, Mobilizaes Ambientalistas E Sociologia Ambiental. Mediaes-Revista de Cincias Sociais 13(1/2):87108.RICE, James. 2013. Further Beyond the Durkheimian Problematic: Environmental Sociology and the Co-Construction of the Social and the Natural. Sociological Forum 28(2):23660.

Segunda Parte. Fundaes Clssicas da Sociologia Ambiental2a Sesso (31/03)Fundaes clssicas de sociologia ambiental (1): Weber, DurkheimReferncia obrigatriaLENZI, Cristiano Luis. Sociologia ambiental e a controvrsia sobre os clssicos. XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, UFPE, 2007.Bibliografia complementarFOSTER, John Bellamy. & HOLLEMAN, Hannah. 2012. Weber and the Environment: Classical Foundations for a Postexemptionalist Sociology. American Journal of Sociology 117(6):162573.GROSS, Matthias. 2001. Unexpected Interactions Georg Simmel and the Observation of Nature. Journal of Classical Sociology 1(3):395414.______. 2000. Classical Sociology and the Restoration of Nature The Relevance of mile Durkheim and Georg Simmel. Organization & environment 13(3):27791.______. 2003. Sociologists of the Unexpected: Edward A. Ross and Georg Simmel on the Unintended Consequences of Modernity. The American Sociologist 34(4):4058.JRVIKOSKI, Timo. 1996. The Relation of Nature and Society in Marx and Durkheim. Acta Sociologica 39(1):7386.MITCHELL, Ross E. 2001. Thorstein Veblen Pioneer in Environmental Sociology. Organization & Environment 14(4):389408.

3 sesso (14/04):Fundaes clssicas de sociologia ambiental (2): Ecologia da economia poltica marxistaReferncia obrigatriaFOSTER, John Bellamy. 2012. A Ecologia da Economia Poltica Marxista. Lutas Sociais (28):87104.Bibliografia complementarFOSTER, John Bellamy. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2011.______. & HOLLEMAN, Hannah. 2014. The Theory of Unequal Ecological Exchange: A Marx-Odum Dialectic. Journal of Peasant Studies 41(2):199233.

4 sesso (21/04)As duas fases da sociologia ambiental: da produo socioeconmica dos problemas ambientais emergncia de problemas ambientais globais Referncia obrigatriaBUTTEL, Frederick H. A Sociologia e o Meio Ambiente: um caminho tortuoso rumo Ecologia Humana. Perspectivas: Revista de Cincias Sociais 15(1):6994, 1992.FLEURY, Lorena, et. al. O Ambiente como questo sociolgica: conflitos ambientais em perspectiva. Sociologias 16(35):3482, 2014.

Bibliografia complementarBUTTEL, Frederick H. 1987. New Directions in Environmental Sociology. Annual review of sociology 46588.CATTON, William R., and Riley E. Dunlap. 1978. Environmental Sociology: A New Paradigm. American sociologist 13(1).DUNLAP, Riley E., and William R. Catton. 1979. Environmental Sociology. Annual Review of Sociology 24373.GUIVANT, Julia S. 2002. Os debates entre realistas e construtivistas sociais na sociologia ambiental, in VI Congresso da Associao Latino americana de Sociologia Rural (ALASRU). Porto Alegre, vol. 25.SCHNAIBERG, Allan, David N. Pellow, and Adam Weinberg. 2002. The Treadmill of Production and the Environmental State. The environmental state under pressure 10:1532.SCHUMACHER, Ernst F. 1973. Small Is Beautiful: A Study of Economics as If People Mattered. New York, NY: Harper & Row.

5a sesso (28/04)Fundaes clssicas de sociologia ambiental (3): pensamento ambientalista nos clssicos brasileiros, em especial G. FreyreReferncia obrigatriaTAVOLARO, S. B. de Faria. 2008. Sombra Do Mato Virgem...: Natureza e Modernidade em Uma Abordagem Sociolgica Brasileira. Ambiente & Sociedade 11(2):27387._______. Freyre, Da Matta e o Lugar da Natureza na 'Singularidade Brasileira'. Lua Nova, So Paulo, 83: 217-257, 2011.FROELICH, Jos Marcos. 2000. Gilberto Freyre, a Histria Ambiental e a rurbanizao. Histria Cincias SadeManguinhos 7(2):283303.

Bibliografia complementarCNDIDO, Antnio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformao dos seus meios de vida. 4.e d. So Paulo: Livraria Duas Cidades. 1977.DA MATTA, R. 1993. Em torno da representao de natureza no Brasil: pensamentos, fantasias e divagaes. In: Conta de mentiroso: sete ensaios de antropologia brasileira. Rio de Janeiro: Rocco.FREYRE, G. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Record, 2000._______. (1964). A Amaznia brasileira e uma possvel lusotropicologia. Rio de Janeiro: Superintendncia do Plano de Valorizao Econmica da Amaznia._______. (1969). Transformao Regional e Cincia Ecolgica. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais._______. (1982) Rurbanizao: Que ? Recife: Ed. Massangana/Fundao Joaquim Nabuco.HOLANDA, S. B. Razes do Brasil. Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 1994.PDUA, Jos A. Um Sopro de Destruio: Pensamento Poltico e Crtica Ambiental no Brasil Escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 318 p.RAMOS DOS SANTOS, Ana Carolina Vila. 2010. Ecologias Em Disputas: A Ecologia de Gilberto Freyre e a Ecologia Humana Da Escola de Chicago (1930-1940). Revista Urutgua (21):16073._______. 2010. A Natureza Dos Romnticos Brasileiros: Uma Leitura Da Sociologia Ambiental. Perspectivas: Revista de Cincias Sociais 38._______. 2010. Ecologia e Modernidade Em Os Parceiros Do Rio Bonito de Antonio Candido: Uma Primeira Aproximao. Mediaes-Revista de Cincias Sociais 15(2):26681.SANTOS, Raimundo. 1997. O Agrarismo Brasileiro na Interpelao de Caio Prado Jr. Perspectivas: Revista de Cincias Sociais 20:95119.

UNIDADE II. PENSAMENTO ECOLGICO, ECOLOGIA POLTICA, A PRODUO DE CONHECIMENTO AMBIENTAL E A EPISTEMOLOGIA DAS MUDANAS AMBIENTAISPrimeira Parte. Pensamento Ecolgico, Epistemologia Ambiental e Ecologia Poltica

6 sesso (12/05)Ecologia poltica do fim da natureza e perspectivismo amerndio: da sociologia ambiental antropologia comparada

Referncia obrigatriaLATOUR, B. Polticas da natureza: como fazer cincia na democracia. Bauru: EDUSC, 2005 (seleo de trechos).VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectivismo e multinaturalismo na Amrica indgena. O que nos faz pensar n018, setembro de 2004Bibliografia complementarDESCOLA, Philippe. 1986. La Nature Domestique: Symbolisme et Praxis dans l'cologie des Achuar. Paris: Maison des Sciences de l'Homme. ___ . 1992. "Societies of Nature and the Nature of Society". In: A. Kuper (org.), Conceptualizing Society. London/ New York: Routledge. pp. 107-126.INGOLD, T. 1994b. "Humanity and Animality". In: T. Ingold (org.), Companion Encyclopedia of Anthropology: Humanity, Culture and Social Life. London: Routledge. pp. 14-32.LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simtrica. Traduo de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: 34, 1994.LVI-STRAUSS, Cl. Pensamento Selvagem. Papirus, 1976. ______. Estruturalismo e ecologia, in: O olhar distanciado. Lisboa: Editora 34.MURDOCH, Jonathan. 2001. Ecologising Sociology: Actor-Network Theory, Co-Construction and the Problem of Human Exemptionalism. Sociology 35(1):11133.STENGERS, I. Cosmopolitiques 1. La guerre des sciences. La dcouverte/Le Plessis-Robinson: Sybthlabo, 1996.SERRES, M. O contrato natural. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os pronomes cosmolgicos e o perspectivismo amerndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, out. 1996.

7a sesso (19/05)Ecologia generalizada, pensamento ecologizado e paradigma da complexidade (Edgar Morin)

Referncia obrigatriaMORIN, Edgar. O mtodo II: vida da vida (Primeira Parte. Ecologia generalizada (Oikos)). Porto Alegre: Sulina, 2005._______. A via ecolgica (traduo de Andr Magnelli), in: La Voie. Pour lavenir de lhumanit. Arthme Fayard, 2012, p.127-150.

Bibliografia complementarEDER, K & RITTER, M. (1996), The Social Construction of Nature: a sociology of ecological enlightenment. London, Sage Publications.GEERTZ, C. O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem, in: A interpretao das culturas. LTC.LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. Cortez, 2006.______. 2000. Complexidade, Interdisciplinaridade e Saber Ambiental. Pp. 1951 in Interdisciplinaridade em cincias ambientais, edited by Arlindo Philippi, Carlos Tucci, Daniel Hogan, and Raul Navegantes. So Paulo: Signus.MOSCOVICI, S. Sociedade contra natureza. Petrpolis: Vozes, 1975.______. Natureza: pensar a ecologia. Rio de Janeiro: Mauad/Instituto Gaya, 2007.MORIN, Edgar. O mtodo I: natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2005.______. O enigma do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.PENA-VEGA, A. O despertar ecolgico: Edgar Morin e a ecologia. Garamond, 2003.

Segunda Parte. A Produo do Conhecimento Ambiental, a Epistemologia das Mudanas Ambientais e Prticas Sociais

8 sesso (26/05)A sociedade de risco e a produo do conhecimento dos danos ambientais: especialistas e mdia

Referncia obrigatriaALMEIDA, Antonio & ANDRADE, Thales. 2007. Publicidade e Ambiente: Alguns Contornos. Ambiente & Sociedade 10(1):10720.BORRAZ, Olivier. 2014. O Surgimento Das Questes de Risco. Sociologias 16(35):10637.Bibliografia complementarANDEREGG, William RL, James W. Prall, Jacob Harold, and Stephen H. Schneider. 2010. Expert Credibility in Climate Change. Proceedings of the National Academy of Sciences 107(27):121079.BECK, U. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. So Paulo: 34, 2010._______. (1995). Ecological politics in an age of risk. Cambridge: Polity Press.GUIVANT, Julia S. 1998. A Trajetria das anlises de risco: da periferia ao centro da Teoria Social. Revista Brasileira de Informao Bibliogrficas 46:338._______, Herculano, M. F. S. Porto, and C. M. Freitas. 2000. Reflexividade Na Sociedade de Risco: Conflitos Entre Leigos E Peritos Sobre Os Agrotxicos. Qualidade de vida e riscos ambientais 281303.LASH, Scott; SZERSZYNSKI, Bronislaw; WYNNE, Brian (eds.) (1996) Risk, environment and modernity. London: Sage Publications.LAYRARGUES, P. P. A cortina de fumaa. Discurso empresarial, verdade e ideologia da racionalidade econmica. So Paulo: Annablume, 1998.MARANTA, Alessandro, Michael Guggenheim, Priska Gisler, and Kristian Pohl. 2003. The Reality of Experts and the Imagined Lay Person. Acta Sociologica 46(2):15065.PELLIZZONI, Luigi. 2011. The Politics of Facts: Local Environmental Conflicts and Expertise. Environmental Politics 20(6):76585.TEIXEIRA DE BARROS, A. Informao ambiental nos estudos de jornalismo anlise de investigaes realizadas no Brasil e em Portugal. Investigao Ps-Doutoral, Porto, Portugal, 2012._______. 2013. Editoriais Jornalsticos Sobre Ecologia: Opinio Privada Como Opinio Publicamente Mediada. Comunicao & Informao 3(1):6579.Wagner, Aleksandra. 2014. Shale Gas: Energy Innovation in a (non-) knowledge Society: A Press Discourse Analysis. Science and Public Policy 114.

9 sesso (02/06)Macro-estruturalismo, materialidade da vida social, mudanas acumulativas e sociologia dos fluxos

Referncia obrigatriaMOL, Arthur P. J. and Gert Spaargaren. 2005. Para uma sociologia dos fluxos ambientais. Uma nova agenda para a Sociologia Ambiental do sculo XXI. Poltica & Sociedade 4(7):2776.SCHATZKI, Theodore R. 2010. Materialidade e vida social - Traduo de Andr Magnelli e Ossi Olinaho do original: SCHATZKI, Theodore R. 2010. Materiality and Social Life. Nature and Culture 5(2):12349.

Bibliografia complementarLIPIETZ, Alain. 2002. A Ecologia Poltica Eo Futuro Do Marxismo. Ambiente e sociedade 5(2):922.OLLINAHO, Ossi. 2013. Institutions and loose materiality. Paper presented in Montral, 29th EGOS Colloquium 2013, sub-theme 07: An Institutional Family Reunion? Bridging Ontologies, Levels and MethodsRUDEL, Thomas K., J. Timmons Roberts, and JoAnn Carmin. 2011. Political Economy of the Environment. Annual Review of Sociology 37:22138.SCHNAIBERG, Allan. 1980. Environment: From Surplus to Scarcity. Oxford, UK: Oxford University Press.STONER, Alexander M. 2014. Sociobiophysicality and the Necessity of Critical Theory: Moving beyond Prevailing Conceptions of Environmental Sociology in the USA. Critical Sociology 40(4):621642.

10 sesso (09/06)O problema da relevncia das questes ambientais: ecofenomenologia das atitudes ambientalmente relevantes e sua relao com o mundo vivido dos agentes

Referncia obrigatriaOLLINAHO, Ossi I. 2015. Environmental change as (objectively) uneventful and (subjectively) irrelevant, paper submitted to 7 ENCONTRO NACIONAL DA ANPPAS, GT 10: Teoria Social e Meio Ambiente: avanos e desafios PORTILHO, Ftima. 2005. Sustentabilidade Ambiental, Consumo E Cidadania. So Paulo: Cortez.

Bibliografia complementarABRAM, David. 1988. Merleau-Ponty and the Voice of the Earth. Environmental Ethics 10:10120.BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construo social da realidade. Tratado de sociologia do conhecimento. Petrpolis: Vozes, 1978.CAROLAN, Michael S. 2006. Do You See What I See? Examining the Epistemic Barriers to Sustainable Agriculture. Rural Sociology 71(2):23260.EMBREE, Lester. 2003. The Possibility of a Constitutive Phenomenology of the Environment. Pp. 3750 in Eco-Phenomenology: Back to the earth itself, edited by Charles S. Brown and Ted Toadvine. Albany, NY: State University of New York Press.VIDAL, Josep Pont. 2009. A Dialtica entre o sistema e o mundo de vida na Biogeografia Urbana. Novos Cadernos NAEA 12(2):21740.WILLIAMS, Jerry, and Shaun Parkman. 2003. On Humans and Environment: The Role of Consciousness in Environmental Problems. Human Studies 26(4):44960.

UNIDADE III. SOCIOLOGIA AMBIENTAL BRASILEIRA E EDUCAO AMBIENTAL

11 sesso (16/06)Educao, mtodos educacionais na sociologia ambiental e interdisciplinaridade nas questes ambientaisReferncia obrigatriaFERREIRA, Leila da Costa. 2005. A centralidade da interdisciplinaridade nos estudos sobre ambiente e sociedade. Poltica & Sociedade 4(7):185202.LAYRARGUES, Philippe. 2012. Para Onde Vai a Educao Ambiental? O Cenrio Poltico-Ideolgico Da Educao Ambiental Brasileira E Os Desafios de Uma Agenda Poltica Crtica Contra-Hegemnica. Revista Contempornea de Educao 7(14): 398-421

Bibliografia complementarCOSTA, Csar Augusto Soares da. 2012. Dialtica Marxista E Interdisciplinaridade: Implicaes Epistemolgicas. Revista Razo e F 14(1):3756.GIESBRECHT, Marlia dOttaviano. 2013. Um Balano Terico Sobre a Interdisciplinaridade Eo Meio Ambiente.LAYRARGUES, Ph. P. Repensar a Educao Ambiental: um olhar crtico. Cortez: 2009.______. et al. Pensamento complexo, dialtica e educao ambiental. Cortez, 2014.LOUREIRO, C. F. (org.). Sociedade e Meio Ambiente - A Educao ambiental em debate. Cortez, 2012.PHILIPPI, Arlindo, Carlos Tucci, Daniel Hogan, and Raul Navegantes, eds. 2000. Interdisciplinaridade Nas Cincias Ambientais. So Paulo: Signus.PORTILHO, Ftima, Camila Batista Marins Carneiro, and Flvia Luzia Oliveira da Cunha Galindo. 2010. Consumo E Meio Ambiente: Como a Educao Ambiental Brasileira Aborda Essa Relao? V Encontro Nacional da ANPPAS, Florianpolis - SC - Brasil.SATO, Michle and Isabel Carvalho. 2005. Educao Ambiental: Pesquisa E Desafios. Artmed.

12 sesso (23/06)Sociologia dos conflitos scio-ambientais no BrasilReferncia obrigatriaACSELRAD, Henri. 2014. Disputas Cognitivas E Exerccio Da Capacidade Crtica: O Caso Dos Conflitos Ambientais No Brasil. Sociologias 16(35).ALONSO, Angela.; COSTA, Valeriano. Cincias Sociais e Meio Ambiente no Brasil: um balano bibliogrfico. Boletim Informativo Bibliogrfico, ANPOCS, n. 53, So Paulo, 2002, p.35-78.

Bibliografia complementarALONSO, Angela; COSTA, Valeriano. 2002. Por Uma Sociologia Dos Conflitos Ambientais No Brasil. in Ecologa Poltica. Naturaleza, Sociedad y Utopa. Buenos Aires: Hector Alimonda.COSTA, Polyana Felipe Ferreira da, Marcelo Saturnino da Silva, and Solange Laurentino dos Santos. 2014. O Desenvolvimento (in)sustentvel Do Agronegcio Canavieiro. Cincia & Sade Coletiva 19(10):397180.FERREIRA, Lcia. 1999. Conflitos Sociais Contemporneos: Consideraes Sobre o Ambientalismo Brasileiro. Ambiente & Sociedade 5:3554.FLEURY, Lorena Cndido. 2008. Cerrado Para Ser O Qu?: Representaes Sociais E Conflitos Ambientais Em Torno Do Parque Nacional Das Emas, Gois. Universidade Federal do Rio Grande do Sul._______. 2013. Conflito Ambiental e Cosmopolticas Na Amaznia Brasileira: A Construo Da Usina Hidreltrica de Belo Monte Em Perspectiva.GUIVANT, Julia S. e Claudio Miranda. 1999. As Duas Caras de Jano: Agroindstrias e Agricultura Familiar Diante Da Questo Ambiental. Cadernos de Cincia & Tecnologia 16(3):85128.PORTO, Marcelo Firpo. 2007. Agrotxicos, Sade Coletiva E Insustentabilidade: Uma Viso Crtica Da Ecologia Poltica. Cincia e Sade Coletiva 12(1):1524._______.; Diogo Ferreira da Rocha, and Renan Finamore. 2014. Sade Coletiva, Territrio e Conflitos Ambientais: Bases Para Um Enfoque Socioambiental Crtico. Revista Cincia & Sade Coletiva 19(10).

13 sesso (30/06)Alternativas ecologicos e caminhos para a paz com a natureza no Brasil Referncia obrigatriaCORONA, Hieda Maria Pagliosa, and Jalcione Pereira de Almeida. 2014. Teorias Crticas, Desenvolvimento e Reproduo Socioambiental: Limites e Possibilidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente 29:2538.SANTOS, Christiane Fernandes dos, Elisabete Stradiotto Siqueira, Iriane Teresa de Arajo, and Zildenice Matias Guedes Maia. 2014. A Agroecologia Como Perspectiva de Sustentabilidade Na Agricultura Familiar. Ambiente & Sociedade 17(2):3352.

Bibliografia complementarANDRADE, Thales Novaes, Marcelo Coutinho Vargas, Diego Freitas Rodrigues, Isamara Guiraldeli, and Maria Luisa Nozawa. 2011. Mudanas Climticas e Cincias Sociais: Buscando Caminhos Para Uma Nova Abordagem. AUGMDOMUS 3:19.BECK, Ulrich. 2010. Climate for Change, or How to Create a Green Modernity? Theory, Culture & Society 27(2-3):25466.CAPORAL, Francisco Roberto. 2008. Agroecologia: Uma Nova Cincia Para Apoiar a Transio a Agriculturas Mais Sustentveis. Pp. 895929 in Savanas: Desafios e estratgias para o equilbrio entre sociedade, agronegcio e recursos naturais. Planaltina: Embrapa Cerrados.HERCULANO, Selene. 2002. Resenhando O Debate Sobre Justia Ambiental: Produo Terica, Breve Acervo de Casos E Criao Da Rede Brasileira de Justia Ambiental. Desenvolvimento e Meio Ambiente 5.HONORATO, Gabriela. 2008. Gerenciando Impactos Scio-Econmicos: O Papel Da Sociologia Na Implementao de Usinas Hidreltricas No Brasil. Revista Espeo Acadmico 86.MARTINS, Rafael DAlmeida; FERREIRA, Leila. 2011. Desafios Para a Pesquisa Sobre as Dimenses Humanas Das Mudanas Ambientais Globais: Um Olhar Latino-Americano. Desenvolvimento e Meio Ambiente 23:95108.OLIVEIRA, Wilson Jos Ferreira. 2008. Gnese e Redefinies Do Militantismo Ambientalista No Brasil. 51(3):75177.REDIN, Ezequiel, and Paulo Roberto Cardoso da Silveira. 2012. Poltica Ambiental Brasileira: Limitaes E Desafios. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Cincias Humanas 13(103):16388.

Bibliografia de apoio e/ou de refernciaEm portugusALTVATER, E. O preo da riqueza: pilhagem ambiental e a nova (des)ordem mundial, So Paulo, Unesp, 2001.DIEGUES, Antonio Carlos Sant`ana. O mito moderno da natureza intocada. So Paulo: Hucitec, 1996.FERREIRA, Leila. Ideias para uma Sociologia da Questo Ambiental. So Paulo: Annablume, 2006.HANNIGAN, John. Sociologia ambiental. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.LEFF, Enrique. Ecologia, Capital e Cultura : Racionalidade Ambiental, Democracia Participativa e Desenvolvimento Sustentvel. Blumenau: EDIFURB, 2000.______. Epistemologia ambiental. So Paulo, Cortez Editora, 2001. 240 p.______. Racionalidade ambiental : a repropriaco social da natureza. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2006. ______. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder; traduo de Lcia Mathilde Endlich Orth. 6. ed. Petrpolis, RJ: Vozes, 2008.LENZI, Cristiano Luis. Sociologia ambiental. Florianpolis: Edusc.NOBRE, Marcos. Desenvolvimento sustentvel: a institucionalizao de um conceito. Edies IBAMA, 2002.

Em inglsBARRY, John. 2007. Environment and Social Theory: Second Edition. New York, NY: Routledge.GOULD, K. A.; SCHNAIBERG, A.; WEINBERG, A. S. Local Enrironnmental Struggles. Citizen Activism in the Treadmill of Production. Cambridge University Press, 1996.HAJER, M. The politics of environmental discourse. Ecological modernization and the policy process. Oxford: Claredon Press. 1995.IRWIN, A. Sociology and the Environment. A critical introduction to Society, Nature and Knowledge. Cambridge: Polity Press. 2001.IRWIN, A. e WYNNE, B. Misunderstanding science? The public reconstruction of science and technology. Cambridge: Cambridge University Press. 1996.REDCLIFT, Michael R., and Graham Woodgate, eds. 2010. The International Handbook of Environmental Sociology: Second Edition. Cheltenham, UK: Edward Elgar.SCHNAIBERG, Allan. The Environment. From Surplus to Scarcity. New York: Oxford University Press, 1980.

ESTRATGIA PEDAGGICAO curso ser baseado, predominantemente, em aulas expositivas, ainda que amplamente dialgicas, nas quais sero utilizados materiais escritos, visuais (quadro-negro, data show), bem como quaisquer outros recursos auxiliares que forem julgados convenientes (filmes, fotos, etc). Sero feitos tambm estudos dirigidos (EDs) com os alunos em sala, tendo em vista aumentar a qualidade das leituras e gerar uma postura mais participativa na interpretao e debate dos textos.

AVALIAOAo longo do curso sero feitos estudos dirigidos (EDs) que valero pontos a serem estabelecidos. Sero feitas duas avaliaes escritas TB 1 e TB 2 , que valero, em princpio (desconsiderando o valor dos EDs), cada qual 10,0 pontos. O TB1 ser um trabalho de pesquisa (terica ou prtica) em sociologia ambiental, de tema livre, a ser feito em grupo, devendo produzir, no prazo a ser estipulado, um texto em formato de artigo. O TB2 ser um trabalho individual que consistir em respostas s questes formuladas pelo professor relativas ao contedo do curso ministrado. Todas as regras e critrios de avaliao sero disponibilizados pelo professor no momento oportuno.A nota final ser: TB1 + TB2 + EDs / 2.

OBSERVAES:- Esclarecimentos de dvidas e indicaes de pesquisa e estudo relativos ao curso podero ser feitos por e-mail ([email protected]) ou em reunies marcadas com o professor.- A quantidade de leitura ser modulada conforme as possibilidades dos alunos e as necessidades do curso.- Os textos sero disponibilizados na Xerox do quarto andar. - Alguns dos livros que esto indicados aqui na bibliografia de forma integral ainda tero seleo de trechos ou captulos, feita pelo professor, para serem usados como leitura obrigatria.- O plano de curso est sujeito a alteraes conforme o juzo do professor e conforme os interesses e sugestes dos alunos.