Revista B #23

78
ANO 5 23 HELENICE RICCI BERINGELA BANANA & BANANA GOOP REALEJO FEITO ATELIER RODINI JOALHEIROS PROJETA ILUMINAÇÃO QUARTOS & ETC SR MÓVEIS POLO AD FLOR DE SAL ANDRÉ FERREIRA BUFFET KONI STORE PIZZERIA ZIO TOTÓ CHURRASCARIA RIBEIRÃO INHOTIM | MINAS CONTEMPORÂNEA

description

Brazilian magazine about culture, music, fashion, art, architecture, gastronomy and entertainment.

Transcript of Revista B #23

Page 1: Revista B #23

ano 5

23helenice ricci

beringela banana & banana

gooprealejo

feito atelierrodini joalheiros

projeta iluminaçãoquartos & etc

sr móveispolo ad

flor de salandré ferreira buffet

koni store pizzeria zio totó

churrascaria ribeirão

inhotim | minas contemporânea

Page 2: Revista B #23
Page 3: Revista B #23

rua

ma

rec

ha

l d

eod

oro

, 14

80 |

rib

eirã

o p

reto

- s

p |

tel

16 3

635

5773

/ 3

635

7474

- m

apa

01

Page 4: Revista B #23

revista b, 5 anos publicando qualidade a beleza dos arranjos donaflor publicada na edição 3

publique sua empresa na revista b: 16 3964 6762 - revistab.com.br

ho

use

Page 5: Revista B #23

sumário # 23

5 |

beringela | universo encantado

estilo b | moi et paris

banana & banana | paraíso tropical

goop | magia beleza desejo

realejo | brasilidade

feito atelier | la vie en rose

lado b | marron gracé

rodini joalheiros | arte expressiva

capa | uma revolução cultural silenciosa... brasileira

projeta iluminação | ilumine sua ideia de conforto

quartos & etc | magia dos reflexos

sr móveis | linhas leves, formas exclusívas,

design descontraído

desenho b | cadeiras - novos conceitos e materiais

polo ad | guide

desenho b | i’m lost in paris

cultura b | som de naná

cultura b | canta, canta mart’nália

flor de sal | cozinha de terroir

andré ferreira buffet | sabores de manaus

koni store | japa na hora. a qualquer hora.

rápido e saudável

pizzeria zio totó | buon appetito!

churrascaria ribeirão | cortes e buffet

respiro | conta-fios faz de conta...

06

10

12

16

18

22

24

30

32

38

40

42

44

47

55

56

58

60

62

64

66

68

70

inclui mapa destacável de ribeirão preto

siga a revista b: twitter.com/revistab

nossa capa: foto: cildo meireles - glove trotter | foto francis Wiermann

sumário:32 - helio oiticica, magic square no 5 - de luxe, 1978 | foto francis Wiermann44 - meltdoWn chair_pp tube#2_backlit | foto divulgação56 - naná vasconcelos | foto francis Wiermann

32

44

56

Page 6: Revista B #23

beringela

a beringela traz um conceito único e inova-dor para ribeirão preto. o espaço abriga um universo que transita entre o infantil e o adulto com leveza, graça e bom gosto. tem decoração que encanta, área externa com espaço para ateliês, oficinas de arte e também um espaço cultural com livros da paraler e papelaria lu holler - além de ser uma loja com o que há de mais bacana na moda para os pequenos, a multimarcas é um espaço de convivência para crianças, jovens antenados e mães que exigem exclusividade e criatividade.

a multimarcas se renovou e mudou há um ano para o endereço na rua altino arantes, 925. para esse projeto, a arquiteta e cenógrafa maria angela soares rafael, com apoio dos arquitetos da oh! oficina de arquitetura, desenvolveu um espaço aconchegante. a idéia foi concentrar num único lugar as melhores etiquetas para a moda bebê, infantil, teen e adulto, além de uma diversificada coleção de brinquedos e objetos.

universo encantado

| 6

por: bianca coutinho dias | fotos: Wagner abrahão junior

Page 7: Revista B #23

cliente

div

ulg

ão

tkt

s

div

ulg

ão

tkt

s

Page 8: Revista B #23

cliente

a costa amalfitana inspira a coleção de verão da vr kids. situada no litoral italiano, a região é um paraíso onde o mar tem diferentes tons de azuis e se mistura aos penhascos formando paisagens incríveis. o azul turquesa do mar é a principal cor para a coleção acom-panhada de um colorido bem suave com os tons pastéis e o branco. as malhas, camisetas e bermudas são pro-duzidas em algodão, tecidos bem leves, que garantem muito conforto, assim como pede a estação.

a tkts veste a rebeldia com causa e muito estilo, apostando nessa estação no universo lúdico das brincadeiras infantis, mas pintando um cenário de encontro e encantamento, circulando no universo adolescente.

calvin klein, mariah pimenta, mercatore, fábula, mercado infantil, myteddy, dolce abbraccio, trus-sardi, baby basics e lindos sapatinhos para pés sur-presos e inquietos com a vida - bl baby, buba, tip toey joey e babu uabu. além dos objetos, bichos e brinquedos: orienta vida, ad libitum, jaya e a de aurélia, que enchem de fantasia e dão um toque lúdico à loja. já as marcas john john, giovi e spezzato atendem ao público jovem.

| 8

Page 9: Revista B #23

rua altino arantes, 925 boulevard | ribeirão preto - sp

tel 16 3625 3494

mapa 02

para as mulheres que gostam de fugir do tédio com descontração e elegância, no setor feminino, as estampas charmosas e exclusivas da totem e da cantão tem seu lugar, assim como as peças cool da graça ottoni.

com uma forte identidade visual, a berinjela representa conceito irreverente, inteligente e divertido, uma marca registrada impressa em suas embalagens que viraram sinônimo de algo muito especial.

a loja traz a 284, marca assinada pela terceira geração daslu, bernardino, luciana e marcella tranchesi e helena bordon. com o conceito urbano, é dirigida ao público jovem, que busca no dia a dia atitude, personalidade e versatilidade em tudo o que faz e usa.

9 |

beringela

Page 10: Revista B #23

estilo b

| 10

por: bianca coutinho dias | [email protected]

nas pequenas lojas próprias dos endereços mais descolados da cidade ou nos corners das grandes magasins como gale-ries lafayette, au bon marché e printemps. originais, trendy, cheias de bossa, feitas para gente sem esnobismo e low profile, marcas como sandro, vanessa bruno, maje, isabel marant, zadig e voltaire, paule ka, encontram ressonância por não serem “usinas de cópia” de marcas de luxo e revolucionarem o mercado com novidades

em paris há também conceitos de espaços completamente diferentes e únicos. duas lojas que agregam em si o que há de mais inventivo e subversivo são a collete2 e a merci3, esta última um misto bacanérrimo de floricultura, sebo de livros, café, objetos de decoração, papelaria, roupas e os acessórios mais interessantes reunidos num só lugar.

a criação em paris e a elegância francesa também tem história. vale um pulo no museu des arts décoratifs4 para ver uma retrospectiva do trabalho de madeleine vionnet - que até hoje inspira estilistas como john galliano, Yohji Yama-moto e azzedine alaïa - e sentir o vigor de tudo que anda na contramão do rude e do vulgar e entender o espírito do dress-code francês. a linda exposição é um mergulho encantado na história da moda e na paris dos anos 20.

as criações de madeleine vionnet libertaram o corpo da mulher, quando apertados espartilhos e corseletes eram a ordem do dia. com modelagens mais amplas, ela redescobriu

moi et parishemingway estava certo: paris é uma festa! além da civili-dade e da atmosfera intelectual e boêmia, a profusão de cores e estilos refina o olhar e faz perceber o que há de mais elegante e novo no mundo. tudo impressiona: a história, a arquitetura, os monumentos, os museus, as obras de arte, as livrarias, as galerias, os cafés, a tradição ao lado da mo-dernidade, o bom gosto, a gastronomia, os jardins...

nas parisienses tudo é cool, sexy e sofisticadamente à von-tade. quem retrata com inteligência a nonchalance francesa é scott schuman, do blog the sartorialist1, que viaja pelas grandes capitais do mundo clicando gente estilosa, num exercício que vai muito além da moda, registrando subje-tividades e novos códigos de comportamento, mostrando aquilo que, por vocação, não só as passarelas, mas as ruas parisienses antecipam, revelando desejos que certamente teremos, mas que ainda nem imaginamos.

paris é o melhor laboratório para entender qual é o tom cool do momento. lá, as verdadeiras “trend-setters” podem vestir o que quiserem: a moda em paris é elegantemente despreten-ciosa. a francesa exerce cada vez mais o estilo sofisticado e sem arrogância do hi-lo - com marcas na maioria parisienses,

Page 11: Revista B #23

paris

11 |

o corpo feminino dando conforto e movimento, através da forma e do corte das roupas. suas criações eram verdadeiras obras de arte, com um estudo preciso e rigoroso de corte e uma poética muito singular de drapeados e enviesados.

em suas mãos, tecidos como crepe de chine, gabardine e cetim de seda - pouco comuns nas décadas de 20 e 30 - se transformaram em exuberantes vestidos, que capturaram a marca do feminino em mulheres imortais como audrey hepburn e marlene dietrich.

ainda no terreno das transgressões mais originais da moda, a exposição de guy bourdin no au bon marché – desenhista corajoso e inovador, um dos mais importantes fotógrafos de todos os tempos. parisiense de nascimento, como assistente de man ray deu asas aos seus delírios criativos. depois, foto-grafou sem medo a alma e as transparências de quem passava por suas lentes, partindo do universo de artistas plásticos como o próprio man ray, magritte ou balthus, para susten-tar um estilo sólido, único e inimitável, transmitindo como ninguém um clima boudoir chic de alta voltagem.

bourdin circulou num universo irreal. numa narrativa intoxi-cada também de decadência e provocação, capturou com apurado senso estético e sensibilidade o lado mais pulsante da existência, trazendo à baila um plano invisível, onde questões como a violência e a sexualidade encontraram lugar em imagens tortuosas e de sombras duras, numa narra-

tiva tocante e forte. cortante e com humor ácido, ironizou o mundo estéril da moda com fotografias misteriosas, labirín-ticas, afeitas ao inconsciente, que deslizavam entre a teatrali-dade do imaginário e a dureza do real da existência, seja ela qual for. implacável, consegue nos levar ao abismo de nós mesmos, fisgados que ficamos pela fresta da imagem de um universo descontrolado e alucinante. depois de guy bourdin - um homem à frente de seu tempo e politicamente incorreto - a fotografia de moda se encaminhou para um terreno asséptico e naturalista com bruce weber e seus modelos arianos. outro olhar para outro erotismo: limpo, sem vida e sem as brilhantes e geniais travessuras bourdinianas.

alguém pode achar que os parisienses não são donos de algo que possamos chamar de uma simpatia esfuziante – afinal, são franceses. pessoalmente, entre a educação civili-zada e o excesso de intimidade, fico com aquela. o savoir-faire é uma primorosa marca francesa que se pode ver em tudo que fazem. coisa rara em tempos de massificação, para quem acredita que estilo é, também, uma forma de expressão máxima de caráter, uma maneira competente de transformar o comum da existência numa obra criativa.

paris é uma festa linda, elegante e surpreendente!

1 - http://thesartorialist.blogspot.com 2 - WWW.colette.fr 3 - WWW.merci-merci.com 4 - WWW.lesartsdecoratifs.fr

Page 12: Revista B #23

banana & banana

| 12

paraísotropical

Page 13: Revista B #23

banana & banana

13 |

por: bianca coutinho dias | fotos: Wagner abrahão junior (loja)

com uma atmosfera praiana e leve, banana & banana en-canta e desperta sensações de frescor e entrega. o espaço nos conduz imediatamente aos dias de férias com gente bonita, sol e brisa suave. inspira pequenas aventuras, com imagens capazes de atualizar a atitude - mais até que o estilo - de quem lá entra e se deixa mergulhar.

o beira-mar ganha sentido novo e classe com os sensacionais biquínis, maiôs e acessórios da lenny, que nessa estação cons-trói e desconstrói o feminino, atravessando nuvens e paisagens ensolaradas através de novas cores, texturas e experiências com enviesados e amarrações, dando espaço para o frescor do verão se tornar transbordamento de feminilidade.

cortesia: bintang

Page 14: Revista B #23

banana & banana

| 14

água de coco

água de coco

água de cocolYgia e nannY lYgia e nannY

água de coco

Page 15: Revista B #23

banana & banana

15 |

av. indepenência, 2366ribeirão preto - sp

tel 16 3620 2281

mapa 03

com uma cartela de cores poética que transita do azul safira ao coral, a marca água de coco viaja para lugares exóticos trazendo para as modelagens diferenciadas - que são a marca de seus biquínis - os sabores e tramas frescos e vivos que saltam direto do outro lado do mundo para nossas praias e passeios.

lygia e nanny se caracteriza pelo mix de estilo, conforto e qualidade com design contemporâ-neo e arrojado e sempre com feeling aguçado para as tendências e para as novidades. uma marca que pensa na diversidade da mulher brasileira com modelagens únicas para os mais variados corpos e idades.

além dessas marcas a loja trabalha também com rygy, salinas, salsa, blue man e fruto do mar.

ainda em sintonia com o espaço a linha fitness, traz novidades esportivas com pegada cool e estilosa, com as marcas body for sure, nica filó, doox, speedo.

no setor masculino, as marcas, soul, foxton refletem o estilo despojado e decidido do homem que leva sempre em conta o conforto e o bem estar.

a binttang busca encontrar a simplici-dade da vida na beleza da natureza - no mar, no vento, na montanha, lugares que alimentam a alma e resgatam o valor das coisas simples e dos grandes encontros.

já a marca infantil parakeet confere cara descolada e moderninha aos pequenos.

lennY

Page 16: Revista B #23

| 16

a goop busca inspiração nas fantasias de um mundo imaginário para traduzir beleza em conforto, qualidade e arte, desejos reais das mulheres. cada sapato nasce como uma personagem de contos e fábulas, cores e formas criam modelos com presença marcante. narnia, ofélia, emília, amélie, lenda, doroth, gota, folha, greta, hera e anja, fazem parte desse universo de puro encantamento.

sem compromissos com regras e tendências, a goop se envolve com a história e a exclusividade das peças. sapa-tos assim, se tornam únicos e especiais.

goop, expressão que sintetiza todas as palavras de bem, um movimento para transmitir pensamentos e ações de felicidade e beleza.

fotos: Wagner abrahão junior

Page 17: Revista B #23

goop

17 |

rua sete de setembro, 1546 ribeirão preto - sp

tel 16 3610 2977

mapa 04

Page 18: Revista B #23

realejo

realejo traz para ribeirão preto o charme e a bossa carioca para homens e mulheres. com um espaço leve, alegre, onde tudo se harmoniza com marcas cheias de savoir-faire e ginga como reserva, redley, invert e british colony, além das camisetas super trendy da the candy shop flavour e roupas femininas bacanérrimas no melhor estilo despojado com elegância como farm, Àgatha e ixia. o espaço de acessórios é cheio de peças exclusivas e selecionadas com apuro. além da marca própria de carteiras, vende também a linha de jóias prata da mata, e os óculos da evoke.

Brasilidadepor: bianca coutinho dias | fotos: Wagner abrahão junior

| 18

thia

go

mo

rga

n

Page 19: Revista B #23

o vestir é um ato que envolve informação, bom gosto e ideias. no mundo das informações rápidas e descartáveis, o fútil sempre surge onde não há conteúdo. o consumo isolado de bens materiais não é suficiente para criar uma imagem que reflita uma identidade coerente com os novos tempos. por isso, é tão necessária a criação de espaços que promovam o encontro das diversas influências que determinam o vestir das pessoas.

em ribeirão preto, essa experiência já é possível na realejo, loja que reúne moda, música, teatro, artes plásticas e outras manifestações culturais. para os proprietários rodrigo e marcelo borges, trata-se de oferecer além de roupas e acessórios, uma experiência agradável no contato com o trabalho dos mais diversos artistas de ribeirão preto e brasil, unir pessoas interes-santes, criar um espaço de encontros, tornando a visita à loja algo mais do que um dia de compras. e para in-tensificar esse encontro com a arte, a loja criou o realejo cultural, evento que acontecerá com apresentações culturais e artísticas, criando dessa forma, um espaço para a discussão de ideias e lazer, para as pessoas interessadas em moda, cultura e suas vertentes.

moda & cultura

rua eliseu guilherme, 564ribeirão preto - sp

tel 16 3632 8844www.realejo.art.br

mapa 05

19 |

realejo

por kairo ochoa

Page 20: Revista B #23

| 20

2ª edição do realejo cultural

evandro navarro

o convidado da segunda edição do realejo cultural evandro navarro apresentou um repertório variado de mpb, além de músicas do novo cd “noutras bocas ii”, uma produção independente, que reúne cantores que já gravaram obras de navarro ao longo de suas carreiras. com 23 anos de carreira, o músico tem em seu repertório autoral mais de 300 com-posições. este novo cd conta com 22 faixas reunindo intérpretes e bandas de diferentes gerações. a apresentação no realejo cultural contou também com a participação de carla portinari que interpreta uma das músicas de evandro navarro.

1ª edição do realejo cultural

dimi zunquê

quem participou do primeiro realejo cultural, teve a oportunidade de conhecer o trabalho do premiado músico, cantor e compositor paulista dimi zumquê. com passagens, sempre elogiadas, pelos bares da noite paulista e carioca, já fez abertura de shows de luís melodia, beto guedes, leny andrade e roupa nova. tamanco ma-landro, novo projeto do dimi, cuja forma-ção congrega grandes músicos de ribeirão preto como pedrinho brown (percussão e voz); caio mello (cavaco e cuíca); erick ferreira (percussão e voz) e orlando ferreira (percussão e voz). pretende resgatar sambas do passado, esta-mos falando do samba popular ou samba jóia da década de ’70.

c u l t u r a l

????

ale balbo e tati gratin

gabriela aguiar - maira forni

dj rogério brito

rodrigo borges, carla portinari e evandro navarro

evandro navarro e rodrigo borges

rodrigo borges, pedrinho broWne dimi zunquê

juliana anastácio

marina e joão batista portinari

exposição “brasil em cores”, do fotógrafo tiago morgan.

nayara garcia e rachel magnusson

lyvia mendes

luana cardoso e talita cação

Page 21: Revista B #23

revista b, 5 anos publicando qualidade a sofisticação dos looks maison antonietta publicada na edição 10

publique sua empresa na revista b: 16 3964 6762 - revistab.com.br

ho

use

Page 22: Revista B #23

| 22

La Vie en Rosea coleção de verão da feito atelier, criada pela estilista nanda rocha, traz vestidos ultra-românticos, mas com um quê de subversão e irreverência. tem laços, cores de macarrons, mas também tem estampas alegres e ousadas - tudo na medida exata e num clima parisiense, que vai desde a decoração do ateliê até o capricho descontraído e fino de cada vestido.

são vestidos elegantes, mas que encorajam a descoberta das formas femininas de maneira discreta e sutil através de um rigoroso trabalho de moulage e acabamento que nanda rocha imprime em cada peça.

há desde longos esvoaçantes e cheios de “nonchalance”, até os novos curtos de festa - item mais cool da temporada, que veste a mulher que é tão segura de si que não teme mostrar-se feminina e delicada.

Page 23: Revista B #23

feito atelier

23 |

rua altino arantes, 753esquina com marcondes salgado

ribeirão preto - sptel 16 3235 6016

www.feitoatelier.com.br

mapa 06

Page 24: Revista B #23

lado b

| 24

Page 25: Revista B #23

lado b

MaRRon gLacéphotographer: piczostylist: KomuKo Yashiromake up artist: Jonas oliver using machair stylist: teiJi utsumimodels: alex marshall @fm models,santa borel @fm models

por: Jonas oliver | [email protected]

top by charlie le mindu,belt worn as necklace and bracelet from fannY and the cave

knit dress by ioannis dimitrousis

25 |

Page 26: Revista B #23

Jacket by simon eKrelius,trousers by Gemma slacK,

ring from fannY and the cave

| 26

lado b

Page 27: Revista B #23

leotard by brYce d’anice aime,top by avsh alom Gur,shorts by antoni&alison,ring from fannY and the cave

27 |

lado b

Page 28: Revista B #23

| 28

top by ada zanditon ,shoulder piece and

leather shorts by Gemma slacK

lado b

Page 29: Revista B #23

29 |

coat by ada zanditon,chain from fannY and the cave

lado b

Page 30: Revista B #23
Page 31: Revista B #23

ribeirão shoppingav. cel. fernando ferreira leite, 1540

loJa 161 - tel 16 3911 3970www.rodiniJoalheiros.com.br

[email protected]

mapa 07

arte expressiva

fotos: waGner abrahão Junior

pulseiras

Page 32: Revista B #23

capa

| 32

Page 33: Revista B #23

instituto inhotim

33 |

por Kairo ochoa | [email protected] | fotos: francis wiermann

UMa ReVoLUção cULtURaL siLenciosa... BRasiLeiRa

institUto inhotiM

para o artista não existem limites. na sua livre imaginação, obras imponen-tes, grandiosas e singelas são criadas o tempo todo. por outro lado, há pessoas que sonham em deixar um legado para humanidade, mas não tem a boa sorte de encontrar outras com a mesma perspectiva.

mas, em algumas ocasiões há uma convergência no tempo-espaço provocada pelo desejo de am-bas, e assim, inevitavelmente surge o encontro.

o fruto? inhotim. ou instituto inhotim, um destino que conseguiu viabilizar o sonho de estar em um ambiente natural, totalmente per-meado pela arte contemporânea. uma espécie de mundo encantado - encantado pela força transformadora da arte, não pela ilusão - onde a natureza que sempre se mostrou transparente, dialoga com a essência do ser humano, seu lado mais belo. É como se olhar no espelho. o princípio oriental da inseparabilidade do ser e seu meio ambiente (esho-funi) explica este fenômeno. beleza gera beleza, paz gera paz.

um conjunto de galerias (15 prontas e uma em construção) espalhadas por uma área de 45 hectares de jardins de coleções botânicas, ligados por 5 lagos ornamentais. o jardim trabalhado pelo próprio burle marx, irradia seus princípios estéticos para todos os outros do parque protegido por um cinturão verde de 600 hectares de reserva natural.

faremos um passeio pelos seus nove novos destinos, assim chamados por serem perma-nentes e inaugurados em outubro - conforme a expressão do poeta waly salomão, “experimen-tar o experimental” sem o medo do que está por vir, afinal “a memória é uma ilha de edição” que nos levará pelas obras de artistas como chris burden, doug aitken, edgard de souza, Janet cardiff & george bures miller, Jorge mac-chi, matthew barney, rivane neuenschwander, valeska soares e yayoi kusama.

no “bean drop inhotim 2008” de chris bur-dem, temos a sensação de ter perdido um acon-tecimento recente de fúria e beleza. 71 vigas, recolhidas nas redondezas e encravadas no solo pela queda delas do topo de um guindaste de 45 metros de altura numa moldura de concreto agora sólido, remetem ao movimento dos fios de pintura que se desprendiam dos pincéis do Jackson pollock, grande influência do artista, num gestual do expressionismo abstrato.

impressionado pela obra, do alto da colina o es-pectador percorre com o olhar a paisagem. nesse momento avista uma cúpula de vidro e se per-gunta o que é aquilo? após atravessar o parque se encontra com “sonic pavilion 2009” de doug aitken, sem ao menos suspeitar que está prestes a ouvir o que a terra tem a dizer nesse momento.

ao ladotrue rouGe 1997 - tunGa

Page 34: Revista B #23

acima bean drop inhotim 2008 - chris burdem

(foto eduardo eckenfels) sonic pavilion 2009 - douG aitKen

(foto pedro motta)

página ao ladode lama lâmina 2004-2009 - matthew barneY

(foto pedro motta)

capa

| 34

o ouvinte e não mais o espectador, escuta o som da terra através de 6 microfones geológicos instalados num percurso vertical de 200 metros em direção ao centro da terra e amplificados por falantes. só há uma condição para este diálogo: fazer silêncio.

uma situação site-specific, ou seja, obras criadas de acordo com o ambiente e com um espaço determinado fazendo com que elementos esculturais dialoguem com o meio circundante.

no meio da floresta de eucaliptos, uma parada, e nos deparamos com “de lama lâmina 2004-2009” de matthew barney. domos geodésicos de ferro e vidro que abriga uma batalha entre ogum, orixá do ferro, da guerra e da tecnologia, representado por um enorme trator usado para o desmatamento; e ossanha, orixá das florestas, das plantas e das forças da natureza, representado por uma árvore de poliuretano branca. um flagrante do horror conge-lado em meio a um cenário de destruição da natureza.

as reações experimentadas se assemelham a obra de “edgar de souza esculturas sem título”, uma instalação a partir do agrupamento inédito de três de suas mais importantes esculturas em bronze. baseadas no próprio corpo do artista em poses instigantes, cujos rostos estão ausentes, evocam a história da arte e sua perplexidade.

na contramão está “narcissus Garden inhotim 2009” de yayoi kusama, 500 esferas de aço inoxidável flutuam nos espelhos d’água da cobertura do centro educativo burle marx, proporcio-nando uma infinita possibilidade de reflexos fragmentados, con-vexos e distorcidos do eu, que vão se decompondo conforme o vento exerce sua influência sobre elas. angústia para os vaidosos.

passando pela lagoa azul, assim chamada pelo corante natural de algas que lhe dá essa cor, chegamos a “folly 2005-2009” de valeska soares. uma estrutura de madeira e vidro cuja forma remete às follies clássicas de jardim. dentro deste octógono, um clima temperado que contrasta com o calor externo, mas que relaxa e convida a dançar com ou sem par, e ao mesmo tempo permite a certeza de que todos os que amam nos olham. don’t ever go...

avançando um pouco pela trilha, “o assassinato dos corvos 2008” de Janet cardiff e george bures miller. uma viagem sensorial sonora inspirada na gravura o sono da razão pro-duz monstros (1799) do goya. o efeito que emana dos 98 alto-falantes posicionados como uma orquestra, transportam a uma verdadeira reconstituição de sonhos apocalípticos nar-rados pela própria Janet, uma espécie de seção psicanalítica apoiada em alta tecnologia de áudio, onde o analista é o público. dias de elaboração!

depois de tantos estímulos sonoros, que tal um mergulho? criada a partir de aquarelas bidimensionais, “piscina 2009” de Jorge macchi é o acréscimo, a convite do inhotim, de mais uma dimensão de um de seus trabalhos. outro site-specific no qual o visitante pode entrar na água como numa piscina

Page 35: Revista B #23

instituto inhotim

35 |

Page 36: Revista B #23

capa

| 36

normal, embora mergulhar numa caderneta de endereços não seja algo comum para muitos.

sem querer e em meio a tantas galerias, uma casinha da época da fazenda de 1874 e cujo nome se deve a referência que os moradores de brumado velho faziam à casa do inho (senhor, na linguagem mineira) tim. falamos de “continente/nuvem 2007” de rivane neuenschwander, uma instalação composta por bolas de isopor suspensas num teto de polipropileno que constantemente são deslocadas pela ação de circuladores de ar internos, criando formas passageiras no céu e até mesmo mapas cujas fronteiras obedecem ao acaso.

logo atrás do restaurante do inhotim onde obras de arte cercam raras iguarias, encontramos a Galeria cildo meireles. nela, a obra “através” nos leva à reflexão de como o mundo está cercado de barreiras, algumas impostas por outros, outras por nós mesmos. andar pela vida é como andar sobre cacos, sempre arriscado. o que não quer dizer que não vale a pena. bem ao lado, um ambiente frio e de um silêncio inóspito. a obra “Glove trotter” rapidamente põe-nos a pensar... e se estivesse na lua?

não poderíamos deixar de relatar a experiência de estar na Galeria adriana varejão, projetada pelo arquiteto rodrigo cerviño lopez com obras interligadas. ao chegar, o visitante pode sentar-se em “panacea phantastica 2003-2008”, um conjunto de azulejos pintados com 50 tipo de plantas

É incrível a qualidade das pessoas que cuidam do inhotim. todos

exalam arte, na sua postura, no comportamento e na fala.

Page 37: Revista B #23

instituto inhotim

37 |

alucinógenas de diversas partes do mundo. ao entrar na galeria encontramos “linda do rosário 2004”, uma referência trágica a um hotel do rio do mesmo nome. sente-se até o cheiro de carne. ao olhar para o teto, lá estão elas, “carnívoras 2008”, um políptico de plantas carnívoras suspensas. antes de chegar ao piso superior passamos por “o colecionador”, a maior pintura da série saunas, que propõe uma continuidade virtual do espaço. um labirinto monocromático interior, sensual e prazeroso. quem tem mais de 40, lembrará ao ver a obra do andar superior, “celacanto provoca ma-remoto 2004-2008” da frase pichada nas paredes e muros do rio na década de 70. os significados e a origem são até hoje um mistério, mas este conjunto de painéis como azulejos gigantes dialogam o tempo todo com elementos históricos e culturais do brasil.

entre uma galeria e outra estão espalhadas mais de 40 peças gigantescas de hugo frança, escultor portoalegrense que transforma madeira de árvores caídas ou derrubadas pelo homem, em obras de arte. são enormes pequis em forma de bancos, poltronas e cadeiras para muitos. ao lado de uma delas está o xodó de inhotim, o “troca-troca” de Jarbas lopes. três fuscas coloridos criados a partir da troca de suas partes. em tempos de manutenção, quando eles passeiam pelos jardins, o instituto pára.

perto do maior dos lagos está um marco em inhotim, “invenção da cor, penetrável magic square #5, de luxe, 1977” de hélio oiticica, que já se tornou uma referência mundial em reportagens de revistas especializadas.

a obra “true rouge 1997” do tunga exposta na galeria permanente do mesmo nome, tem um lugar privilegiado e representa em parte a genesis do inhotim. inspirada no poema do simon lane, alude à invasão do vermelho no espaço como num ciclo vital, ultrapassando os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção.

É incrível a qualidade das pessoas que cuidam do inhotim. desde os jardineiros, monitores, administra-tivo entre outros. todos exalam arte, na sua postura, no comportamento e na fala. tudo isso faz jus a declaração de seu idealizador bernardo paz de que “o brasil precisa começar a exportar inteligência” e que coincide com o pensamento de ortega y gasset que dizia “o prazer estético deve ser um prazer inteligente”. dizer o que de inhotim!

instituto inhotim www.inhotim.orG.br

página anterior narcissus Garden inhotim 2009 - YaYoi Kusama

celacanto provoca maremoto - adriana vareJão (foto vicente de mello)

acima troca-troca - Jarbas lopes

Page 38: Revista B #23

proJeta iluminação

| 38

além de iluminar ambientes, a luz utilizada com criatividade, funcionalidade e sofisticação, estabelece uma integração aconchegante entre elementos da arqui-tetura e decoração. em um projeto de iluminação diferenciado também é possível a economia para consumidores, tanto em energia como em manutenção.

para as proprietárias da projeta iluminação, débora padovani e nancy perucchetti, o melhor custo benefício também é uma característica da empresa, que desde a inauguração em 2008, oferece ao mercado de ribeirão preto e região soluções inovadoras em produtos e projetos luminotécnicos.

“os projetos são desenvolvidos por profissionais especializados em arquitetura, decoração e engenharia, desta forma, nós oferecemos soluções completas em iluminação, desde o projeto, a escolha dos melhores produtos até a instalação e finalização”, explica débora padovani.

a parceria com vários fornecedores nacionais e internacionais, permite o desenvol-vimento de propostas exclusivas que utilizam o design como identidade de cada projeto. “com uma consultoria completa desde a abertura de pontos de energia, elaboração do projeto de iluminação com detalhamento em gesso e instalação, nós oferecemos uma execução de sucesso para cada projeto”, diz nancy perucchetti.

IlumIne sua IdeIa de

confoRto

Page 39: Revista B #23

proJeta iluminação

39 |

cores no ambiente

a iluminação fluorescente reduz a quantidade de cor que vemos, se usada no banheiro decorado de azul ou verde, a pele fica parecendo mais pálida do que é na realidade. por-tanto, as mulheres não devem aplicar maquiagem nessas condições, pois ficarão parecendo pouco naturais.

a iluminação no paisagismo

iluminar plantas de baixo para cima, principalmente as grandiosas, realça suas formas esculturais proporcionando efeitos de luz.

luz

gesso

o gesso é um material versátil: ele auxi-lia nas tarefas de embutir a iluminação, esconder ferragens e disfarçar viga. Já no assunto de projetos luminotécnico o forro de gesso é um grande aliado, dando a oportunidade de criar efeitos de ilumina-ção interessantes e com soluções práticas e criativas em living, quartos, banheiros, cozinhas, corredores.

rua itacolomi, 272 ribeirão preto - sp

tel 16 3237 1112www.proJetailuminacao.com.br

mapa 08

Page 40: Revista B #23

| 40

Page 41: Revista B #23

quartos & etc

41 |

RUA MARECHAL DEODORO, 1786 RibEiRãO PREtO - SP

tEL 16 3235 4501 www.qE-StORES.COM

mapa 09

fOtOS: camILa BarrIoNoVo

Além da funcionalidade encantadora do espelho, o efeito decorativo incentiva a retomada de antigas aplicações desse material, que em décadas anteriores conquistaram destaque no mundo da arquitetura e decoração.

A utilização de belíssimos espelhos com molduras trabalhadas em madeira, detalhes em prata, bronze e outros metais, assim como os espelhos venezia-nos, é uma referência de bom gosto. Novamente, como nas décadas de 20, 30 e 40, a aplicação do espelho para revestir aparadores, cômodas, mesas e outros móveis, é uma opção forte para quem busca projetar a beleza de uma ambientação com a magia dos reflexos.

A possibilidade de escolher entre diferentes linhas de móveis customizáveis, um móvel revestido com espelho e cuidadosamente adequado ao seu toque pessoal, garante elegância exclusiva para sua casa, ampliando espaços, desta-cando a iluminação e criando efeitos visuais. Com uma produção tradicional-mente semi-artesanal, a quartos & Etc reflete o cuidado com a qualidade, o que permite gerar produtos personalizados, numerados e únicos.

Page 42: Revista B #23

sr móVeIs

| 42

ESSAS SãO AS CARACtERíStiCAS DE UM MObiLiáRiO CUiDADOSAMENtE CRiADO PARA REfERENCiAR CON-fORtO, bOM gOStO E qUALiDADE, DE PEçAS qUE OCUPAM fUNçõES ESPECiAiS E NECESSáRiAS EM PRO-jEtOS DE iNtERiORES RESiDENCiAiS E EMPRESARiAiS. COM gRifES DO MERCADO MOvELEiRO, A SR MóvEiS REúNE DifERENtES OPçõES, DESDE O CONtEMPORâ-NEO AO CLáSSiCO, EM UM SHOw-ROOM qUE PERMitE AO SEU bOM gOStO CRiAR UM EStiLO úNiCO.

fOtOS: wagNer aBrahão juNIor

Page 43: Revista B #23

cLIeNte

43 |

Av. MARiANO P. DE ALMEiDA, 311SAíDA DO RibEiRãO SHOPPiNg

RibEiRãO PREtO - SP tEL 16 3911 5370

[email protected]

mapa 10

Page 44: Revista B #23

| 44

novos conceitos e materiaisCadeiras

É fato: todo designer precisa de uma cadeira icônica, aquela que será sua marca e que revela seu estilo, para acrescentar em seu portfolio. Até mesmo arquitetos e estilistas tem cada vez mais experimentado o seu lado “designer de produto”, e a cadeira é sempre item indispensável nessas coleções especiais. Assim como os irmãos Campana alcançaram sucesso com a cadeira vermelha e tom Dixon fez suas primeiras experimenta-ções soldando metal, dando origem a cadeiras hoje tão famo-sas e reverenciadas, designers experientes e recém formados não cansam de propor novos modelos, que quem sabe podem vir a ser os próximos clássicos.

verdadeiros objetos do desejo, as cadeiras tornaram-se peças de coleção e acervo de museus como o Moma (Museum of Modern Art), em Nova iorque, tendo como vizinhas telas de jackson Pollock e Andy warhol. As cadeiras estampam posters e páginas de livros dedicados inteiramente a elas. É tão grande

a procura por peças que são consideradas clássicos do design – como a barcelona (1929) de Mies van Der Rohe e a Cesca (1928) de Marcel breuer, que elas têm versões em miniatura, que são tão cobiçadas quanto as verdadeiras.

Porém, em tempos de crise e de preservação dos recursos naturais, designers estão inovando cada vez mais quando o quesito é material. Na falta de matérias primas, como madeira e aço, por que não transformar o velho em novo? Ou, melhor ainda, transformar o inusitado em contem-

deseNho B

COMO OS DESigNERS EStãO USANDO ESSA PEçA tãO CONHECiDA PARA iMPRiMiREM SUAS iDEiAS, tRANSfORMANDO-AS EM vERDADEiROS íCONES CULtURAiS

POR: heLoIsa rIghetto | [email protected] | fOtOS: dIVuLgação

1

2

Page 45: Revista B #23

cadeIras

45 |

porâneo? É isso que alguns profissionais estão fazendo, e os resultados são sempre uma surpresa original, agradável e divertida. Claro, sem perder a funcionalidade básica e o conforto, ideais para o sucesso da peça.

transformar é a palavra de ordem para os designers do estúdio inglês reestore2. Eles são mestres em enxergar além da função básica de uma peça. Por exemplo, o que todos nós vemos como um simples carrinho de compras, eles veem como uma cadeira (claro!). Afinal, após cumprir sua árdua tarefa de rodar quilômetros e quilômetros nos corredores dos supermercados, seu destino seria o lixo. Mas, nas mãos do Reestore, ganha cores e revestimento em tecido, e lugar de honra na sala. Assim como a série de cadeiras meltdown1, de tom Price, que nos fazem ver com outros olhos a funciona-lidade dos tubos de PvC. Price, ex aluno da Royal College of Art, utilizou calor e uma fôrma metálica para dar acabamento perfeito à superfície do encosto/assento das cadeiras. Para o designer, o contraste entre as texturas em uma mesma peça é o grande atrativo da coleção.

guy Arzi também optou por transformar: garimpou cadeiras usadas de cinemas e teatros e, utilizando partes de cada uma delas, criou a rocky cinema chair9. Além de seu aspecto divertido (o designer escolheu cores vibrantes) e conceito

sustentável, cada peça é exclusiva, pois a “matéria prima” nunca é a mesma. O único detalhe em idêntico em todas elas é a base de madeira, comum das antigas cadeiras de balanço. O mesmo conceito – nenhuma peça igual a outra – foi aplicado por tejo Remy para o escritório holandês Droog Design quando produziu a rag chair5. Rag, que em portu-guês signifca “trapo”, nada mais é do que várias camadas de lenços, mantas e roupas velhas empilhadas. tejo acredita que o dono da cadeira pode transformá-la ao longo dos anos, acrescentando suas próprias peças e fazendo com que a Rag Chair vire um verdadeiro baú de memórias. A Droog é mun-dialmente famosa por fazer com que o design seja visto como parte do dia a dia, como uma coisa simples e viável, e a Rag Chair certamente traduz esse ideal.

Outros dois designers com uma visão bastante parecida – a reutilização de produtos descartados – merecem atenção. Chris Milne tem uma proposta bastante interessante. Sua cadeira, chamada conoct7, é apenas uma base, ou seja, uma cadeira incompleta. O usuário precisa fazer as vezes de de-signer e procurar “substitutos” para terminá-la e transformá-la em uma peça funcional. Chris pretende que as pessoas vejam o lixo com outros olhos, e reflitam sobre o consumo exces-sivo, ciclo de vida e descarte dos chamados bens de con-sumo. Assim como ele, Karen Ryan também quer prolongar a

35

6

7

4

Page 46: Revista B #23

deseNho B

Os japoneses do estúdio Nendo foram desafiados pelo consagrado estilista issey Miyake a trans-formar um resíduo da indústria de moda – um rolo de papel plissado utilizado na fabricação do tecido também plissado - em uma peça de mobi-liário. Os orientais são conhecidos pelas soluções simples e inovadoras, e a criação dos designers do Nendo não poderia ter melhor definição. O rolo de papel foi aberto em camadas, revelando uma cadeira de proporções pequenas, leve e delicada. isso torna a cabbage chair8 perfeita para arma-zenagem e transporte, já que pode ser facilmente montada e não possui estrutura interna.

Mas e o design brasileiro, onde fica? Uma repre-sentante da nova geração de designers do brasil – que aliás luta para que o design seja realizado sempre de forma sustentável – é Danielle Alcân-tara. A poltrona Fiori10, criada por ela há poucos anos e estampada no livro “10 jovens Design-ers brasileiros”, não só utiliza materiais do bem (resíduos industriais), mas também é fabricada por artesãos de ONgs da periferia de São Paulo. Mas o que chama a atenção àprimeira vista é o formato da poltrona: completamente diferencia-da do modelo assento/encosto, a fiori encanta por apresentar uma nova forma de sentar. A base de madeira sustenta cones estofados e revestidos com a técnica do amarradinho, dando um impacto visual e aguçando a curiosidade dos que não fazem idéia de como a peça dev ser utilizada. O segredo é se jogar, relaxar e curtir o conforto da poltrona!

vida dos objetos. A diferença é que Karen utiliza apenas partes de cadeiras, e sua coleção (as custom made chairs6) é linda e contemporâna. Karen fugiu do desenho tradicional (afinal, quem disse que a cadeira precisa ter apenas um assento e um encosto?) e brincou com a mistura de materiais e texturas, sobrepondo pedaços de peças que também tinham o lixo como destino certo. fica a inspiração!

Chantelle Osborne, recém formada que é umas das promessas do design britânico, mal saiu da sala de aula e já tem em sua coleção uma cadeira não só inusitada, mas que busca transmitir uma mensagem: união de opostos, casamento, choque de idéias (que dá certo!). A poltrona matrimony4 foi construída a partir de outros dois modelos; uma peça rebuscada com design antigo encontrada no lixo, e um modelo novo, com desenho moderno e traços retos. Realmente um contraste tão inesperado que prende a atenção - você gostando ou não - e pode ser interpretado de diversas maneiras.

Usar o design como arte, transmitir uma mensagem e fazer com que as pes-soas reflitam a respeito disso, motivou o escocês Scott jarvie a fabricar uma cadeira a partir de um produto simples, que todos nós ja usamos, mas que é praticamente esquecido: canudos, muitos! Scott organizou 10 mil canudos de forma que, unidos, resultam em uma linda cadeira. Um trabalho intenso e meticuloso, que para o designer significa uma maneira de materializar o consumismo abusivo da sociedade moderna. A peça, batizada de clutch3, encanta os olhos dos observadores, que podem passar horas analisando microscopicamente a sua construção.

8

9

10

Page 47: Revista B #23

47 |

A RÁDIO LUZ

Linha BuBBLe Arandela de sobrepor em alumínio 120x120mm com pintura em micro textura, para lâmpadas dicróicas MR16 base Gy6,35 máximo 50watts. Linha Bubble, fabricante Oficina da Luz.

A RÁDIO LUZ [GUIDE 01]

BIDJAR

tapetes Tapetes orientais, mantas indianas, tapetes nacionais São Carlos, almofadas e capachos de fibras naturais.

BIDJAR [GUIDE 03]

BLIM BLIM

cLássico Fechadura clássica com espelho e maçaneta torneada artesanalmente e acabamento cromado

BLIM BLIM [GUIDE 04]

BONTEMPO

coLeção stiLe Novidades ressaltam a beleza de elementos naturais, com acabamentos que traduzem a nobreza da madeira e que lembram a suavidade do tecido, aliados a detalhes de pedra e couro.

BONTEMPO [GUIDE 05]

BALAU MADEIRAS

Long strip Piso Maciço Estruturado Long Strip - Peças longas e largas justapostas com distribuição de cores, veios e tonalidades em composição harmoniosa, confere beleza única e distinta para qualquer ambiente.

BALAU MADEIRAS [GUIDE 02]

POLO AD guide

Page 48: Revista B #23

| 48

CASA DE FAMÍLIA

amBientes Conforto, inovação e design, referências nacionais e internacionais de bom gosto.

CASA DE FAMíLIA [GUIDE 08]

CASA VERÃO

conforto Um talento natural combi- nando móveis e objetos em ambientes que inspiram inovação em decorações clássicas e contemporâneas.

CASA VERÃO [GUIDE 09]

BRASILIDADE

máLaga Grupo Brasilidade ETC promovem duas semanas inesquecíveis de conhecimento, divertimento e relax, em Málaga, uma das mais lindas cidades da Espanha. Abrace o mundo com suas conquistas!

BRASILIDADE [GUIDE 06]

CARPETLINE

LuxafLex Cortinas Luxaflex para todos os ambientes residenciais e comerciais. Além de pisos, forros, carpetes, persianas e divisórias.

CARPETLINE [GUIDE 07]

CENTERGLASS

siBrape By you Um sistema que vai deixar sua piscina de vinil com a sua cara, você escolhe a estampa, nós entregamos o seu sonho!

CENTERGLASS [GUIDE 10]

poLo ad guide

Page 49: Revista B #23

49 |

COBER–PLAS

proteção Oferece soluções práticas com produ-tos para a proteção solar interna e externa em ambientes residenciais e empresariais, como cortinas e per-sianas, ombrellones, sombreadores, telas de proteção, toldos, coberturas e tapetes personalizados.

COBER–PLAS [GUIDE 11]

CONCRENASA

estrutura Fabricação de pré-moldados de concre- to, distribuição de ferro (incluindo corte e dobra) e todos os produtos de cons-trução civil, do básico ao acabamento, oferecendo serviços de alta qualidade com atendimento personalizado e um catálogo com mais de 20.000 itens.

CONCRENASA [GUIDE 13]

CONCEITO ILUMINAçÃO

skygarden Um jardim naturalista secretamente escondido numa cúpula texturizada. Sua fonte de luz proporciona um surpreendente efeito rendado. Uma lembrança de infância, por Marcel Wanders.

CONCEITO ILUMINAçÃO [GUIDE 12]

DESIGN BRASIL

Banco pedra Criação do arquiteto e designer de móveis Paulo Alves. “Plenos de poesia, suas criações apontam novas possibili-dades e um frescor que revigora o legado dos grandes mestres do mobiliário moderno brasileiro”, Judith Pottecher.

DESIGN BRASIL [GUIDE 14]

DONAFLOR

decoração Clássicos, contemporâneos, étnicos ...Os objetos de decoração se adequam ao seu estilo, sua casa, seu escritório.

DONAFLOR [GUIDE 15]

poLo ad guide

Page 50: Revista B #23

| 50

HIPERVIDRO

soLarLux Sistema de envidraçamento de áreas como sacadas varandas e divisões de ambientes, prote- ção ambiental que reduz consi- deravelmente os ruídos internos e externos. Tecnologia alemã, com rolamentos que facilitam a abertura e deslizamento dos painéis, sistema de travamento único que garante total segurança.

HIPERVIDRO [GUIDE 19]

FLORENSE

cozinha 100% à prova d’água Cozinha Acqua, uma inovação exclusiva da Florense, 100% à prova d’água. Os corpos são totalmente estruturados em alumínio e as prateleiras, de vidro temperado com 4mm de espessura. Por suas características construtivas e impermeabilidade, a cozinha Acqua tem vida útil muito mais longa do que as cozinhas convencionais.

FLORENSE [GUIDE 17]

GUIDUGLI

Linha portostone porcellanato em novos formatos para uso interno e externo, beleza e prati-cidade, com os microporos selados, garante a proteção contra manchas e sujeiras, e assim torna a sua limpeza mais fácil e eficiente.

GUIDUGLI [GUIDE 18]

FIDA AUDE

interiores Bandeja bar em madeira e fundo de espelho, com garrafas e copos em cristal transparentes e coloridos. Detalhe em prata nas garrafas.

FIDA AUDE [GUIDE 16]

poLo ad guide

Page 51: Revista B #23

51 |

INTERBAGNO

design Lavatório em Corian S e cuba Amazonas em madeira reaproveitada, torneira Fon-tana, fabricação Interbagno banheiros.

INTERBAGNO [GUIDE 20]

MAC

design excLusivo Poltrona giratória com estrutura toda em alumínio, revestida em fibra sintética exclusiva Mac, assento em espuma com tecido náutico sintético. Design exclusivo Mac para varandas, jardins e sacadas.

MAC [GUIDE 22]

LOJAS BEM ESTAR

spLit inverter O Split Inverter é capaz de atingir a temperatura desejada rapidamente e a mantêm constante, com pouca oscilação. A economia de energia desses aparelhos é até 40 % menor que o convencional, possui baixo nível de ruído e utiliza gás ecológico

LOJAS BEM ESTAR [GUIDE 21]

MÁRCIA E ELOISA

fLorais e Listrados Tanto na Moda como na decoração as tendências sempre vão e voltam.Os tecidos Florais e Listrados voltaram a ser muito utilizados, criando lindas combi-nações. Aqui apresentamos um Linho misto com 57% Algodão e 43% Linho, muito versátil, pois pode ser usado para Estofados, Almofadas, Colchas e Cortinas entre outras coisas. É só usar...

MÁRCIA E ELOISA [GUIDE 23]

METALTINTAS

decora Uma linha de tintas premium que vai aju-dar você a exercer infinitas possibilidades de cores e combinações, com toda a liberdade. É um conceito de soluções em decoração, que transforma o momento de escolher a tinta em uma experiência tranquila, segura e prazerosa.

METALTINTAS [GUIDE 24]

poLo ad guide

Page 52: Revista B #23

| 52

MOLDURARTE

coLour chair Gravura branca e preta Inglesa da Sagrada Família com vidro anti-reflexo e molduras com prata velha..

MOLDURARTE [GUIDE 25]

PORTOBELLO SHOP

cementwood A madeira molda o cimento e deixa impressa sua textura natural. A inspiração da linha Cementwood é o concreto despido de acabamentos e com as marcas da sua história visíveis. Os arrojados formatos compõem ambientes contemporâneos revestindo pisos ou paredes.

PORTOBELLO SHOP [GUIDE 27]

PORTEC

segurança Tecnologia em segurança de portões e portas automáticas, controle de acesso, circuito fechado de Tv e casa inteligente.

PORTEC [GUIDE 26]

SAID SOM E IMAGEM

home theater Projetos e instalações de home theater, som ambiente, áudio-con-ferência. Com produtos nacionais e importados, oferece as melhores soluções para o seu projeto.

SAID SOM E IMAGEM [GUIDE 29]

ROBUSTI

amBientação Rack em madeira maciça e MDF lami-nado em carvalho. Mesa de centro em carvalho e vidro preto. Chaise Long em fibra natural, Plumanta siliconizada no encosto e tecido Suede. Sofá de três lugares, duas poltronas com puffs em tecido Linho com Plumanta no assento e encosto e luminária em Inox.

ROBUSTI [GUIDE 28]

poLo ad guide

Page 53: Revista B #23

53 |

poLo ad guide

SR MÓVEIS

naturaL Poltrona com junco natural em diversas cores da fibra madeira Imbuia e com várias opções de tecidos. Leia mais sobre a SR Móveis na página 42.

SR MÓVEIS [GUIDE 31]

TROPICALIA PAISAGISMO

naturaL Vasos que combinam com a beleza e as formas das plantas, valorizando a paisagem criada com um projeto de paisagismo.

TROPICALIA PAISAGISMO [GUIDE 32]

UNEROBUSTI

saLa de jantar Mesa para 6 ou 8 lugares com 1,80m de diâmetro com tampo de pinho de riga e giratório do centro em vidro Diamond. Cadeiras tipo medalhão em laca patinada prata a tecido veludo preto com risca de giz. Aparador em madeira maciça com detalhes em couro e tampo de vidro central. Peças exclusivas Artefacto.

UNEROBUSTI [GUIDE 33]

SPAZIO DOPPIO

mármore A nobreza do Mármore Travertino Romano realça a beleza natural em ambientes, valorizando a arquitetura e os elementos decorativos de um projeto.

SPAZIO DOPPIO [GUIDE 30]

Page 54: Revista B #23

| 54

01 | a rádio LuzAV. INDEPENDêNCIA, 333RIBEIRÃO PRETOTEL 16 2101 [email protected]

02 | BaLau madeirasAV. MOGIANA, 2058RIBEIRÃO PRETOTEL 16 3512 [email protected]

03 | Bidjar tapetes orientaisRUA CONDE AFONSO CELSO, 1223RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3911 [email protected]

04 | BLim BLim fechadurasRUA INÁCIO LUIZ PINTO, 410RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3620 [email protected]

05 | Bontempo móveis RUA COUTO MAGALHÃES, 310RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3234 [email protected]

06 | BrasiLidade turismoAV INDEPENDENCIA, 1962RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3637 [email protected]

07 | carpetLineRUA INÁCIO LUIZ PINTO, 611RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3623 [email protected]

08 | casa de famíLia móveisRUA SETE DE SETEMBRO, 1769RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3911 2777CASADEFAMILIA@CASADEFAMILIAMOVEIS.COM.BRWWW.CASADEFAMILIAMOVEIS.COM.BR

09 | casa verãoRUA MAESTRO JOAQUIM RANGEL, 155RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3623 [email protected]

10 | centergLass piscinasAV PRESIDENTE VARGAS, 2575RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3623 [email protected]

11 | coBer–pLas proteção soLarAV. LEAIS PAULISTA, 416RIBEIRÃO PRETO16 3916 [email protected]

12 | conceito iLuminaçãoRUA CAP. ADELMIO NORBERTO DA SILVA, 766RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3621 2127ILUMINACAOCONCEITO@ILUMINACAOCONCEITO.COM.BRWWW.ILUMINACAOCONCEITO.COM.BR

13 | concrenasaRUA ANTôNIO F. FIGUEROA, 1166RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 4009 3440 | 4009 [email protected]

14 | design BrasiLRUA CAP. ADELMIO NORBERTO DA SILVA, 710RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3913 [email protected]

15 | donafLorRUA SETE DE SETEMBRO, 1334RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3610 [email protected]

16 | fida aude interioresRUA ELISEU GUILHERME, 205RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3636 [email protected]

17 | fLorense casa e escritórioAV JOSÉ ADOLFO BIANCO MOLINA, 2185RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3620 [email protected]

18 | guidugLi mat. de construçãoRUA JOÃO BIM, 2107RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 2133 [email protected]

19 | hipervidroRUA GAL. CELSO DE M. REZENDE, 280RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3617 [email protected]

20 | interBagno BanheirosAV INDEPENDêNCIA, 1962RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3623 [email protected]

21 | Lojas Bem estarAV INDEPENDêNCIA, 758RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3941 [email protected]

22 | mac móveis diferenciadosAV JOSÉ ADOLFO BIANCO MOLINA, 2595RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3911 [email protected]

23 | márcia e eLoisa arte em tecidosRUA LêDA VASSIMON, 840RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3621 3226 | 3620 [email protected]

24 | metaLtintasAV DOUTOR FRANCISCO JUNQUEIRA, 1950RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3977 [email protected]

25 | moLdurarte gaLeriaRUA ALTINO ARANTES, 1460RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3610 [email protected]

26 | portec segurança eLetrÔnicaAV INDEPENDêNCIA, 794RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3636 [email protected]

27 | portoBeLLo shopAV PRESIDENTE VARGAS, 2179RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3621 [email protected]

28 | roBustiRUA LAFAIETE, 1100RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3632 [email protected]

29 | said som & imagemAV PRESIDENTE VARGAS, 506RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3911 [email protected]

30 | spazio doppioRUA ALTINO ARANTES, 1230RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 2137 [email protected]

31 | sr móveisAV MARIANO PEDROSO DE ALMEIDA, 311RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3911 [email protected]

32 | tropicaLia paisagismoRUA MARISA, 239RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3627 1679ATENDIMENTO@TROPICALIAPAISAGISMO.COM.BRWWW.TROPICALIAPAISAGISMO.COM.BR

33 | uneroBustiAV WLADIMIR MEIRELLES FERREIRA, 1500RIBEIRÃO PRETO - SPTEL 16 3621 [email protected]

poLo ad guide

poLo adRUA JOÃO PENTEADO, 499RIBEIRÃO PRETO/ SPTEL 16 3635 [email protected] 11

Page 55: Revista B #23

55 |

desenho B - projeto

Quando pensamos em uma casa localizada na capital fran-cesa, famosa por marcos históricos e arquitetônicos como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo, provavelmente as primeiras imagens que nos veem a cabeça envolvem detalhes constru-tivos com referências ao Art Nouveau. Tudo bem romântico e ao mesmo tempo bucólico. Mas não nesse caso. A proprie-dade – que abriga um laboratório particular - tem uma facha-da que é, no mínimo, inusitada. I`m Lost in Paris é o nome dado a essa casa de 130 m2, coberta por 1200 samambaias, parecendo um oásis verde em meio as construções vizinhas. A poética Paris é palco dessa misteriosa obra, que assim como todos os projetos do escritório parisiense R&Sie(n), é também surpreendente e irreverente.

Entre as folhagens, 300 “colméias” de vidro – todas sopradas artesanalmente – são a grande sacada do projeto, formando o que podemos chamar de uma criação de bactérias. Funciona assim: as plantas, que são uma espécie de capa protetora, são hidropônicas (ou seja, cultivadas sem solo, recebendo apenas uma solução nutritiva) e alimentadas por tubos que carregam água desde o teto (recolhida da chuva) através de

um sistema gota a gota. As colméias contém a solução de água e rhizobia, um tipo de bactéria, que desenvolve com a luz do sol e é então “colhida” durante o verão. A rhizobia é depois adicionada em pequenas quantidades ao substrato das samambaias, dessa forma auxiliando as plantas na fixação de nitrogênio proveniente da atmosfera.

Como todas as demais particularidades, vale lembrar que, por serem produzidas uma a uma, cada peça de vidro tem sua própria identidade, um detalhe que é só dela, tornando o projeto ainda mais único.

Toda essa atividade pode parecer bastante complicada e de difícil manutenção, mas nada que passa pelas pranchetas dos arquitetos do R&Sie(n) será de fácil compreensão. Fran-çois Roche, um dos responsáveis pelo projeto (juntamente com Stephanie Lavaux e Jean Navarro), gosta do resultado ambíguo de sua criação: “As pessoas não sabem se é uma coisa Darth Vader ou Yoda, algo delicado ou um tanto quanto sórdido, perigoso.”

I`M LOST IN

PARISFACHADA DE SAMAMBAIAS É APENAS UMA PARTE DESSE ExTRAORDINÁRIO PROJETO

POR: heLoisa righetto | FOTO: divuLgação

Page 56: Revista B #23

cultura b

Page 57: Revista B #23

naná vasconcelos

Por Kairo ochoa | [email protected] | foto: Francis Wiermann

Logo que entramos no lobby do antigo hotel vila real para a entrevista exclusiva para o cultura b, encontramos no lobby o mcs rodrigo brandão a mil por hora. motivo? essa noite tocaria com o músico que nos aguardava no salão ao lado. Um senhor de olhar calmo e seguro que imediatamente perguntou: quem é você? Dadas as devidas informações nos convidou para sentar e disse o que seria a pergunta do dia: o que você sabe sobre mim? foi um choque. senti que perguntava pela possibilidade do encon-tro. Logo percebi que deveria abandonar a entrevista e partir para um diálogo ameno.

Para além de descrições sobre as maravilhas deste músico e instrumentista, queremos mostrar outra leitura, a dos efeitos de sua produção e as conseqüências que ela causa.

Nascido no recife, de nome Juvenal de holanda vasconce-los, o Naná sabe como ninguém o poder transformador que a música tem nas pessoas. ao longo dos mais de 50 anos de carreira percorridos no brasil e no exterior e mais de 23 discos, desenvolveu um estilo único: a fusão entre sua alma-intenção e a sensibilidade-desejo do público.

o resultado, um despertar para a essência do ser humano, livre das amarras impostas a si próprio; um voltar ao movi-mento original em que só se sente, sem consultar valores, regras ou limites. “meu som (sem essa intenção) faz tirar a criança que está dentro de você... as pessoas se desinibem” sentencia Naná.

Nesse diálogo prazeroso, Naná nos contou sobre seus novos projetos como o “Língua mãe”, uma ampliação do projeto “abc musical” em atividade desde 1994, que consistirá em oficinas com crianças de 7 a 10 anos de escolas públicas de angola, Portugal e brasil fazendo um intercâmbio entre todas. sua intenção é devolver as riquezas que vieram para o brasil, vindas de Portugal e África e que muitas vezes já não existem mais nesses lugares.

o outro, um cD com músicas inéditas do itamar assunpção, dando seqüência ao cD “vasconcelos e assumpção - isso vai dar repercussão” de 2004. se o primeiro já surpreendeu por ser simples e refinado em igual proporção, no segundo se espera que siga a mesma definição dada pelo próprio Naná: “o som dos dois foi modificado pelos sons dos dois”. vem coisa boa aí!

em cada trabalho evidencia-se a amplitude de seu talento e a curiosidade de viver novas experiências como a participação no projeto afro-futurismo brasil que estreou no sesc ribeirão pela primeira vez, ao lado de uma formação que inclui o quarteto são Paulo Underground (projeto do cornetista rob mazurek junto aos integrantes do hurtmold, maurício takara e Guilher-me Granado), o poeta e produtor americano (radicado em Paris) mike Ladd e os mcs do mamelo sound system, Lurdez Da Luz & rodrigo brandão (vocal), precedido pelos shows do mc angolano cota Pitshu com o DJ Yelow P, além da espiri-tuosa apresentação do Kiko Dinucci (violão e voz) com thiago frança (sax) e sergio machado (na bateria). coerente com seu pensamento de que “a música vai do silencio ao grito”.

sempre generoso, Naná comenta que sua musicalidade vem, antes de mais nada, da sua experiência individual, e encerra a entrevista dizendo: “eu acredito que quando você aprende fa-zendo, você tem a possibilidade de nunca esquecer... porque seu corpo se lembra”.

eU acreDito qUe qUaNDo você aPreNDe fazeNDo, você tem a

PossibiLiDaDe De NUNca esqUecer... PorqUe seU corPo se Lembra

57 |

Page 58: Revista B #23

cultura b

| 58

Para quem não sabe, o martinho da vila explica: “mart’nália é invenção minha. É uma mistura de martinho, eu, com anália sua mãe que já viajou para um lugar melhor, creio”. e continua “tinália, a tina, a martina, a carvu, parece ser despojada, mas é valiosa; dá a impressão de ser uma pessoa desligada, mas está sintonizada em tudo que acontece, prin-cipalmente no mundo da música e como todos os grandes artistas, é sonhadora”.

só assim é possível entender de onde vem o gesto/prece de um grupo de músicos que se reuniu de mãos dadas num círculo atrás do palco, e entoou uma estrofe de um dos maiores sambistas e pai coruja:

canta, canta minha gente Deixa a tristeza pra lá canta forte, canta alto que a vida vai melhorar

as dúvidas se dissiparam, o que estava por vir só poderia ser música da melhor qualidade, entrosamento, energia e alto astral. sem mais nem menos.

foi assim que a mart’nália entrou no palco do sesc araraquara, acompanhada de um timaço para desfilar os sucessos de seu novo trabalho “madrugada”.

Para muitos a meia-noite é a hora de colocar a cabeça no travesseiro, mas para mart’nália as coisas estão apenas começando. Por isso este sétimo álbum é dedicado às boas noites que passou bem acordada.

este trabalho da filha ilustre de vila isabel conta com arthur maia e celso fonseca na produção musical e marcia alvarez

na direção artística. Para alguns pode parecer um “prossegui-mento” ou uma “evolução” de menino do rio, mas na opinião da própria cantora “é o outro lado daquela mesma moeda”.

Um desfile de sucessos como tava Por aí, ela é minha cara, batendo a Porta, alivio e as já clássicas, Pretinhosidade, boto meu Povo, cabide, que contagiaram a todos, uma energia inexplicável. certamente fruto do carinho e respeito que todos esses grandes músicos que acompanham a mart’nália sentem pelo samba e por suas origens.

Não podemos deixar de ressaltar a presença de analimar ventapane e Dandara ventapane, mãe e filha respectiva-mente, no vocal e percussão. estava tudo em família mesmo. a Dandara, odara, que dara deu show. Legítima represen-tante das cabrochas de vila isabel, foi para frente do palco e ensinou a todos como é que se samba com graça e leveza. arrisco um palpite, o segredo está na mãozinha que balança suavemente enquanto o corpo hipnotiza.

Depois desse show faz todo o sentido a frase ”eu canto samba porque só assim, eu me sinto contente”. Nós e todos os presentes nos sentimos. saravá!

foto Francis Wiermann

madrugada mart’nália biscoito fiNo

biscoitofiNo.com.br

mart’nália

Canta, Canta

Page 59: Revista B #23

0102

03

0405

06

08

10

11

14

15

15

15

16

13

12

09

07

revista b, 5 anos publicando qualidade

publique sua empresa na revista b: 16 3964 6762 - revistab.com.br

Page 60: Revista B #23

a - praÇa Xv De novembro Marco de referência histórica e geográfica, localizada na região cen-tral da cidade. a praça foi tombada pelo condephaat (conselho de defesa do patrimônio Histórico, artístico, arqueológico e turístico do estado de são paulo), junto com o quarteirão paulista.

a - quarteirÃo paulista tradicionalmente conhecido, é formado pelo conjunto arquitetôni-co que abrange o theatro pedro ii, o prédio do antigo palace Hotel e o edifício Meira Júnior, onde funciona o pinguin ii.

a - tHeatro peDro ii rua: Álvares cabral, 370 Fone: 16 3632-0757 a reforma da estrutura do prédio, a modernização das instalações e o restauro das características arquitetônicas originais recuperaram o pedro ii e ampliaram suas funções, transformando-o no 3º maior teatro de ópera do país em capacidade de público.

b - marp - museu De arte De ribeirÃo preto rua barão do amazonas, 323 Fone: 16 3635-2421 inaugurado em 1992, com um perfil voltado à arte contemporânea, apresentando várias exposições de representativos artistas brasileiros.

b - palÁcio rio branco praça barão do rio branco Fone: 16 3977-9000 inaugurado em 26 de maio de 1917, o palácio rio branco abriga o Gabinete do prefeito e a secretaria de Governo.

c - cateDral metropolitana praça das bandeiras Fone: 16 3625-0007 em estilo romântico e linhas góticas, destacam-se os vitrais coloridos no seu interior, os afrescos pintados por benedito calixto que datam de 1917. a catedral Metropolitana de são sebastião de ribeirão preto está localizada na praça das bandeiras, região central da cidade.

c - Feira De arte e artesanato de sexta a domingo, das 7 às 22h praça das bandeiras com participação de mais de 150 artesãos de ribeirão preto e região, a feira oferece uma grande variedade de produtos em cerâmica, couro, metais, vidro, adorno pessoal, louças, porcelana, fiação, tecelagem, flores desidratadas, arranjos em palha, vasos, tecidos etc.

D - Galeria De arte a cÉu aberto todos os domingos, das 9 às 14h praça sete de setembro aproximadamente cem artistas plásticos de ribeirão preto e região expõem e comercializam suas obras, promovendo o encontro da população com a arte.

fonte: prefeitura Municipal

rua Marcondes salGado, 1538 - sala 04 - boulevardcep 14.025-160 | ribeirão preto | sp | www.revistab.coM.br

Departamento comercial tel 16 3964 6762 [email protected]

Helenice riccirua MarecHal deodoro, 1480 tel 16 3635 5773 / 3635 7474

berinGelarua altino arantes, 925 tel 16 3625 3494

banana & bananaav. indepenência, 2366tel 16 3620 2281

Gooprua sete de seteMbro, 1546 tel 16 3610 2977

realejorua eliseu GuilHerMe, 564tel 16 3632 8844realeJo.art.br

Feito atelierrua altino arantes, 753tel 16 3235 6016Feitoatelier.coM.br

roDini joalHeirosribeirão sHoppinGav. cel. Fernando Ferreira leite, 1540loJa 161 - tel 16 3911 3970rodiniJoalHeiros.coM.br

projeta iluminaÇÃorua itacoloMi, 272 tel 16 3237 1112proJetailuMinacao.coM.br

quarto & etcrua MarecHal deodoro, 1786 tel 16 3235 4501 qe-stores.coM

sr móveisav. Mariano p. de alMeida, 311saída do ribeirão sHoppinGtel 16 3911 5370

polo aDrua João penteado, 499tel 16 3635 5658poload.coM.br

Flor De sal bistrôrua Floriano peixoto, 1463tel 16 3421 4963 / 4141 0559

anDrÉ Ferreira buFFetrua dr. José GuiMarães, 238tel 16 3623 7874 andreFerreirabuFFet.coM.br

koni storerua altino arantes, 1229tel 16 3514 8707konistore.coM.br

pizzaria zio totóav. sen. césar verGueiro, 1285tel 16 3623 8978 | 3623 3377 rua Mal. deodoro, 126416 3635 86 06 | 3636 5415av. antônio diedericHsen, 72816 3623 0419 | 3620 4604ziototo.coM.br

cHurrascaria ribeirÃoavenida presidente varGas, 1100 tel 16 3911 9513 cHurrascariaribeirao.coM.br

01 07

13

14

15

16

08

09

10

11

12

02

03

04

05

06

Page 61: Revista B #23

madrugada mart’nália biscoito fiNo

biscoitofiNo.com.br

revista b, 5 aNos PUbLicaNDo qUaLiDaDe o sabor refiNaDo Dos Pratos Flor de sal PUbLicaDo Na eDição 18

publique sua empresa na revista b: 16 3964 6762 - revistab.com.br

ho

Use

Page 62: Revista B #23

Flor de sal

| 60

Page 63: Revista B #23

Flor de sal

61 |

rUa fLoriaNo Peixoto, 1463boULevarD, ribeirão PretoteL 16 3421 4963 / 4141 0559

rUa GeNerosa bastos, 3135 reDeNtora, são JosÉ Do rio Preto

teL 17 3121 6500

mapa 12

Cozinha de terroir

Por: tiago caparroz | fotos: Wagner abrahão junior (Pratos) brian (iNGreDieNtes)

terroir, originalmente significa uma extensão limitada de terra considerada do ponto de vista de suas aptidões agrícolas, particularmente à produção vinícola. Usa-se também a expressão produtos de terroir para designar um produto próprio de uma determinada região. Já cozinha de terroir, nada mais é que cozinha regional, mas que na frança se faz muito importante e marcante, já que cada região tem suas tradições, preza ferozmente por sua cultura gastronômica e expressa os costumes de cada família.

com a modernização da produção agrícola, a invasão de produtos importados e industria-lizados e principalmente a mudança radical de costumes de alimentação, a frança sofreu com uma breve perda desta regionalidade, que hoje passa por um renascimento com o auxilio de grandes chefs que buscam produtos regionais para povoar seus cardápios.

No brasil, pouco valor se dá aos produtos de terroir: quiabo, chuchu e maxixe, mão são expressivos no cardápio de restaurantes requintados, mas o pior mesmo é o papel das proteínas, que normalmente não tem regionalidade. De onde vem cada produto no menu de um bom restaurante na frança? essa é uma pergunta freqüente que cada cliente francês faz ao sentar-se à mesa.

No brasil, o importante e que seja importado e não da região. o salmão é um bom exem-plo. Por que não consumir peixes brasileiros, que são fantásticos em sabor ao invés de con-sumir o salmão que no mínimo viajou milhares de quilômetros até chegar às nossas mesas?

outro bom exemplo é a carne de cordeiro, que geralmente é importada do Uruguai. mais de 85% dessa carne que vem do Uruguai é congelada, e mesmo assim, o seu consumo é grande. Já a nossa carne nacional, cada vez melhor, não é valorizada, apesar de ser resfriada a pouco tempo antes de seu preparo. todos nós sabemos e conseguimos detectar quando o alimento é fresco e de boa qualidade. Pois bem, precisamos começar a valorizar nossa regionalidade, buscando produtos da região, que não viajam longas distâncias, de produtores artesanais que se preocupam com a qualidade do que é pro-duzido em suas terras, em nossas terras!

Page 64: Revista B #23

| 62

Por andré Ferreira | [email protected] | fotos: breno peck

maNaUs, aLÉm De ser Uma GraNDe ciDaDe com Um Povo mUito simPÁtico e acoLheDor, com os iNGreDieNtes e Pratos tíPicos Da reGião rePreseNta Uma imPortaNte foNte De iNsPiração Para a cULiNÁria.

Page 65: Revista B #23

63 |

andré Ferreira buFFet

rUa Dr. JosÉ GUimarães, 238JarDim iraJÁ, ribeirão Preto - sP

teL 16 3623 7874 www.aNDreferreirabUffet.com.br

mapa 13

modo de Fazer

Deixe o feijão de molho por quatro horas. coloque a água do molho numa panela e reserve os grãos. Na água do molho coloque a costelinha defumada e deixe cozinhar um pouco, depois acrescente os grãos do feijão para cozinharem jun-tos até que fiquem macios. Desligue o fogo retire os ossos das costelinhas e corte em quadrados pequenos, volte para o caldo, e reserve.

refogue a cebola em azeite, coloque o alho e a pimenta, se preferir menos apimentado coloque a pimenta no final do cozimento e deixe no fogo por uns dois minutos. Deixe o quiabo refogar por uns minutos até ficar macio, mas ao dente.

aqueça o caldo com as costelinhas e o feijão, acrescente o refogado com quiabos, acerte o sal e sirva quente acompanhado de farinha e manteiga de garrafa.

feiJão De corDa com costeLiNha De Porco

basta uma visita ao mercado para conhecer a variedade de peixes, farinhas, frutas, pimentas, ervas e outros ingredientes provavelmente desconhecidos em nossa região. Num primeiro momento, eu pen-sava como usar tudo isso, então comecei a conversar com as pessoas no mercado e perguntar sobre os alimentos e como eles são utilizados na culinária manauara.

É surpreendente como a produção local é valorizada, tudo é muito fresco e as técnicas são bem simples, mas o resultado é um sabor muito harmonioso e picante. Para minha surpresa, quase não vi padarias, de-pois percebi que a tapioca substitui o pão. No café da manhã come-se tapioca quentinha com manteiga, deliciosa! e se preferir pode ser com queijo coalho e coquinho.

a banana Pacova está presente não apenas em doces, mas também em grande parte dos pratos salga-dos, assim como as farinhas, que marcam presença na maioria das refeições. o Jambu, erva típica da região Norte do brasil, que faz nos-sos lábios ficarem “formigando” e o tucupi, caldo amarelo feito da man-dioca, também são muito usados na gastronomia manauara.

outra riqueza dessa região são as paisagens do rio amazonas, for-mado pelo encontro do grande rio Negro, que nasce na colômbia, com o rio solimões de origem peruana, com suas águas barrentas e quentes. anualmente, o nível das águas sobe e invade a floresta, formando os igarapés e igarapós. com isso po-demos observar um novo espetáculo produzido pelos peixes que saem do leito principal e se banqueteiam com os frutos que caem das árvores na época das cheias.

ingredientes

• 250 g de feijão de corda • 250 g de costelinha defumada • 200 g de quiabo • 2 folhas de louro • 1 cebola picada à brunoise • 2 dentes de alho cortados em lâminas • Ramo de tomilho • Pimenta dedo de moça • Azeite • Sal • Farinha de mandioca amarela • Manteiga de garrafa

wa

GN

er a

bra

o JU

Nio

r

Page 66: Revista B #23

JaPa na hoRa. a QUaLQUeR hoRa.

ráPiDo e SaUDáVel

Page 67: Revista B #23

koni store

65 |

rUa aLtiNo araNtes, 1229ribeirão Preto - sP

teL 16 3514 8707

terça e qUarta 11:30 às 01:00qUiNta e sexta 11:30 às 06:00

sÁbaDo 17:00 às 06:00DomiNGo e seGUNDa 17:30 as 01:00

www.KoNistore.com.br

mapa 14

Novas formas para sabores da tradi- cional culinária japonesa, inspiram diversas combinações para os temakis, cones enrolados com algas e recheios que combinam diferentes iguarias.

com o conceito fast-food japonês, as temakerias conquistaram grandes cida-des brasileiras e rapidamente se trans-formaram em uma “mania” saudável e prática. com 30 lojas em diferentes estados, a marca Koni store, inicialmente consolidada como referência gastronômi-ca no rio de Janeiro, apresenta em suas casas um cardápio padronizado pela qualidade e criatividade.

como a primeira cidade do interior paulista a instalar a Koni store, ribeirão Preto já é um exemplo de sucesso e uma alternativa certa para o almoço, jantar e final de noite.

novidade koni store

Nada mais bacana que uma festa ou evento com menu da Koni store. foi pensando nisso que a marca criou um módulo especialmente para virar uma loja itinerante, adaptável a todos os espaços que você precisar. com o mesmo DNa da marca Koni store, a armação modular é superversátil e conta com toda a nossa infra-estrutura.

Page 68: Revista B #23

| 66

Buon Appetito!Na Itália, receitas tradicionais da culinária assumiram um caráter nacional, enriquecido através dos séculos pela variedade de ingredientes e pratos tipicamente regionais. Apesar das influências da gastronomia mundial na culinária italiana, a tradição continua sendo a base e a referência das receitas.

Em Ribeirão Preto, a deliciosa gastronomia italiana é homenageada há quase 30 anos, pelo nome Zio Totó, uma referência tradicional na cidade, que apresenta receitas de pizzas apetitosas e surpreendentes, preparadas de forma artesanal em forno à lenha, como manda a tradição.

As três casas Zio Totó trabalham com o conceito de que a cozinha italiana é um espaço sagrado e suas receitas vão além da qualidade dos ingredientes e da intensidade dos sabores, sua prática envolve prazer, respeito e admiração.

zio totó

foTos: wagner abrahão junior

Page 69: Revista B #23

zio totó

67 |

Pizzaria zio totó SenadorAv. sEN. CésAR vERguEIRo, 1185

TEl 16 3623 8978 | 3623 3377 dE sEguNdA A domINgo A PARTIR dAs 18h30

Pizzaria zio totó boulevardRuA mAl. dEodoRo, 126416 3635 86 06 | 3636 5415

dE TERçA A domINgo A PARTIR dAs 18h30

trattoria e Pizzaria zio totó diederichSenAv. ANTôNIo dIEdERIChsEN, 728

16 3623 0419 | 3620 4604dE TERçA A domINgo A PARTIR dAs 11:00h Almoço E 19:00h jANTAR

www.ZIoToTo.Com.bR

maPa 15

Page 70: Revista B #23

churraScaria ribeirão

| 68

CoRteS e BuFFetfoTos: wagner abrahão junior

Page 71: Revista B #23

churaScaria ribeirão

69 |

AvENIdA PREsIdENTE vARgAs, 1100 jARdIm sumARé , RIbEIRão PRETo - sP

TEl 16 3911 9513 www.ChuRRAsCARIARIbEIRAo.Com.bR

maPa 16

Com CARNEs NobREs E TéCNICAs APuRAdAs dE PREPARo, A ChuRRAsCARIA RIbEIRão CRIA um CAR-dáPIo sAboRoso dE EsPETos, sAlAdAs E PRATos EsPECIAIs. o bife ancho é umA dAs ATRAçõEs dA CAsA, A CARNE mACIA E suCulENTA dEssE CoRTE ARgENTINo CoNquIsTA o PAlAdAR ExIgENTE dos APRECIAdoREs dA boA CARNE. ouTRA EsPECIAlIdAdE gAsTRoNômICA é A sAlAdA dE Polvo, um PRATo sImPlEs E lEvE, mAs Com muITo sAboR.

Page 72: Revista B #23
Page 73: Revista B #23

reSPiro

71 |

TExTo E IlusTRAção: regina maria amorim vieira | [email protected]

FAz de ContA...Conta-fios

dou a todos conhecimento de quem sou, a começar de minha chegada pois que, liberto da bolsa quente e úmida que me guardava, mais me senti entrando que saíndo de um qualquer lugar.

é que tão forte claridade se derramava através daquilo em que me tragava todo que, me fazia crer estar eu atravessando uma porta e dando com meu jeito de ser num lugar que, depois, vim a saber, chamam de mundo.

Chegava eu, e, se ao mesmo tempo partia de algum sítio, deste já não tinha lembrança, exceto por um cheiro adoci-cado e morno que reencontrei logo depois numa forma meio descolorida, meio macia, meio abundante, farta do néctar que eu sugava e que era a tal mãe, o que, logo per-cebi, parecia ser figura de importância muita.

outras formas, cheiros e ruídos gravitavam à volta do que seria eu e meus aprendizados, estava tocando e comendo o mundo, que, confesso, me pareceu áspero e indigesto na maioria das vezes.

vida, era a isso que estava submetido, desde que surgi, combinação de grãos feitos de alguma eletricidade e muita química e, talvez, um orgasmo torto da ancestral culpa.

de posse das competências de viver, fui ganhando saberes. Por exemplo: que ruídos podiam ser vozes, vozes podiam ser variadas, quer dizer, homens, mulheres, crianças (essas meio por fazer como eu) e, ainda outros barulhos mais estranhos, de bichos que eram, no meu entender, as melho-res e mais sábias companhias.

visto que meu universo fazia mais barulhos femininos, concluí que vivia entre mulheres para o bem e para o mal que tal significasse.

Embalado por elas, acabei respondendo aos seus apelos, sempre que chamavam: “Nicodemos, que gracinha, Nico”! daí para descobrir que pessoas tinham um código próprio, chamado “nome” foi um pulo e, com outro pulo, soube que Nicodemos era o meu nome, marca, razão social.

Tal descoberta veio acoplada a uma nova palavra: “home-nagem” e era ela a responsável pela escolha do meu nome, honras feitas a sei lá quem de cuja a importância e qualidades ilibadas não ouso duvidar.

Assim, sou Nicodemos e toco a minha vidinha, mansa, devo admitir, sem grandes trambolhões ou choradeiras.

Cuidavam-me bem, as mulheres, lambiam-me carinhos os bichos e ainda contava com o afago intermitente de papai, a quem fui apresentado algum tempo depois de me tornar um terráqueo que se preze.

Papai, ficava sobre a pequena mesa, ao canto da única sala, a de visitas. sob ele, um lindo paninho de crochê, inconveniente e desnecessário, parecia sua gravata. meu pai era razoavelmente grande, de um jeito que aprendi ser um quadrado, tinha pequenos botões, como dedos que, preci- savam de outros dedos para que se transformassem em sua voz. muito diferente das mulheres e outros seres que ronda-vam meu céu, pois que esses não precisavam de botõezinhos para nada e nem eram assim quadrados.

A mãe, voz açucarada, chamava: - Nicodemos, venha falar com seu pai.

levava-me pela mão até meu quadrado pai que, esperava sobre a mesinha.

sentava-me diante dele engolido pela grande poltrona de florzinhas e, então, o quadrado pai se acendia todo, feliz de me ver ou, era a minha felicidade que o iluminava.

Até hoje, não sei como, mas, bem no meio da tela faiscante, surgia uma boca que falava, uns olhos que sorriam e umas mãos grandes e finas que se projetavam no vazio e me toca-vam sem ter como.

Era meu pai e eu o amava.

Page 74: Revista B #23
Page 75: Revista B #23

reSPiro

73 |

Nem sempre estava ali, meu pai. Não posso atinar que tristezas o consumiam, só sei que, às vezes, e muitas, mantinha-se, o pai, apagado e quieto lá no seu jeito quadrado de viver.

Enchia-me de culpa, que culpa é coisa que logo aprendemos de viver, muito de comecinho ainda. será que meu pai se zan-gara comigo? será que não mais me queria como seu filho? Como me constrangia vê-lo quieto a me fazer sofrer. ficava horas com a poltrona de florzinhas solidária, a me abraçar com modos de consolo.

Até que meu pai, de novo, se acendia, me chamava e eu, voltava a sorrir.

Toda manhã, mesmo quando papai ainda dormia todo apa-gado, não passava eu por ele sem um aceno de mão ou um beijo jogado ao ar feito asa.

Acabei por saber seu nome: Computador. Achei meio pom-poso, difícil de aprender mas, era meu pai e não se discute, logo tudo se arrumaria, posto que pai é pai e pronto.

Ia eu pelos meus dois aninhos quando fui repaginado, capa dura, tudo estalando de novo, vestido em gala engomada, numa manhã que me olhava azul, ao lado do Pão de Açúcar.

Enchia-me a surpresa e a curiosidade. A voz da mãe, qual conta-gotas, solene a dizer: - Nicodemos, vamos para casa ver o papai. você vai andar num avião bem grande e... lá pousa-vam em meus ouvidos, qual chuva fina, aquelas bobagens que os adultos falam às crianças em meio às suas tolas euforias.

o canto de meus olhos vigiavam meu pai quadrado, sobre a mesa quieto e escuro. Não podia compreender o que mamãe falava e falava.

Como ir para casa? Casa, eu achava, era tudo o que me cercava.

ver o papai? Como? se lá estava ele, bem no canto da sala, como sempre. Não precisava ir a nenhum lugar para vê-lo.

Pisando falso em minhas perguntas, qual tábuas soltas, lá ia eu, entre abraços de despedida, malas e lágrimas, içado pelos dedos frios de minha mãe.

Era verdade, o avião era mesmo grande e, finalmente, quando ele nos vomitou para fora de sua barriga, foi verdade também a grande confusão que despenteou minha cabeça quando, ouvi o ruído-mãe a gritar: -Nicodemos, lá vem o papai! vá abraçá-lo!

sem que pudesse piscar ou tossir, a minha frente, uma imensa forma de três cores, balouçante e quente, me alcançava em abraços e barulhos roucos, molhados beijos e afagos inter-mináveis a dizer: - meu filho! meu filhinho!

mas não!!! gritava minha bagunça. Este não é meu pai!...

um sentimento nauseado e fundo tomou conta de mim.

quem era aquela coisa de três cores, que se dizia meu pai?

meu pai era um pai quadrado, tinha uma gravata de crochê e seus dedos eram botõezinhos. meu pai se iluminava todo quando me via, enquanto que esse falso pai, apesar dos ruí-dos e abraços, estava todo apagado!

mas, não houve acordo.

há momentos em que o melhor é ceder, isso também aprendemos logo de começo, especialmente se tudo foge ao nosso entendimento como nuvens de tempestade. E, minha tormenta, choveu por dias e dias, chuva bem grossa.

olhava para aquele pai de três cores e sentia o coração aper-tado. havia a saudade do outro pai, aquele que ficara sobre a mesinha sozinho e triste, a sentir a minha falta.

Como se não bastasse, empurrava-me a vontade de me entender com esse pai de três cores que, era bonzinho e me olhava terno, querendo aconchego.

Acabei filho dos dois por não conseguir entendimento melhor.

Algum tempo depois, para maior confusão no meu pobre quengo, colocaram na sala, sobre uma mesinha, um outro pai quadrado que, imaginem, também se chamava Computador! mas esse deve ser o pai de outro menino, não é meu pai não! E, eu sei disso, porque ele, não se acende todo quando eu tento abraçá-lo, fica quieto apagado, sem me perceber, sem me abraçar, como fazia o pai quadrado.

Corre tempo, sempre corre...

Eu e meu pai de três cores somos, agora, unha e carne, inseparáveis, guardamos afetos e segredos, como fazem os amigos de verdade.

Ele sabe que eu abrigo fundo um montão de perguntas sem resposta, que, às vezes, me deixam confuso, mas ele, com certeza, ficaria confuso com elas também.

Eu, Nicodemos, por via das dúvidas, até hoje, sempre que passo pelo Computador, quieto lá no canto da sala, aceno com a mão, jogo beijos alados e, vou dormir, cheio de dúvidas mas com meu coração de filho em paz.

Quanto de Nicodemos e sua incrível experiência faz habitar em nós, perplexidades sem respostas? Computadores são próteses para mentes ainda não conscientes de suas plenas capacidades.

Page 76: Revista B #23

editorial

| 74

A reviSta b (IssN 1809-937x) é umA PublICAção bImEsTRAl dA neni deSign comunicação viSual ltda-me

EdIToR lourenço tarantelli - [email protected]

dIREToR dE ARTE luiz fernando almeida jr (neni) - [email protected]

PRojETo gRáfICo E EdIToRAção neni deSign | REdAção lourenço tarantelli | EdIToR CulTuRA b Kairo ochoa | EdIToR lAdo b jonaS oliver | EdIToRA EsTIlo b bianca coutinho diaS |

ColAboRAdoREs heloiSa righetto E regina maria amorim vieira | CoNsulToRA juRídICA Karine vieira de almeida oAb/sP 214 345 | joRNAlIsTA REsPoNsávEl lourenço tarantelli

mTb:42-783 | CoNTATo PublICITáRIo fernanda d’avila (16) 3964 6762 | (16) 9165 7064 - [email protected] | ImPREssão São franciSco gráfica e editora

braSil RuA mARCoNdEs sAlgAdo, 1538 - sAlA 04 - boulEvARd | CEP 14.025-160 | RIbEIRão PRETo | sP

londreS 32 (flAT A) sT PAuls AvENuE, loNdoN Nw2 5TE | www.REvIsTAb.Com.bR

é ExPREssAmENTE PRoIbIdA A REPRodução ou CóPIA dE PARTE ou do Todo dE TExTos, foTos E IlusTRAçõEs PublICAdos NA REvIsTA b.

E x P E d I E N T E

minas gerais, com suas montanhas e sua natureza rebelde e prenhe, sempre evoca a poesia latente que emerge do cotidiano e das coisas mais triviais.

Na matéria de capa, uma minas contemporânea se revela nas sendas do mu-seu Inhotim - um projeto que faz uma ode à beleza, com sua pluralidade de referências artísticas e estéticas, que nos conduz para uma experiência mais lírica da existência.

seguindo caminho nessas veredas encantatórias, viajamos até Paris e criamos a nova editoria estilo b, que explora a cidade-luz em todas as suas nuances, mo-vimentos e formas, inserindo a moda num circuito questionador, que aponta para aquilo que há de mais essencial e revolucionário no humano. Na editoria desenho b, novos conceitos e materiais criando diferentes ideias e interpreta-ções para uma peça clássica de mobiliário - cadeiras!

bianca Coutinho dias

Page 77: Revista B #23
Page 78: Revista B #23

Av. sAudAdE, 957 | RIbEIRão PRETo - sP | TEl 16 3234 6957 | EsTACIoNAmENTo Com ACEsso à lojA – RuA CEARá, 1080