Redacoes 10 Do Enem 2014

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g1 globoesporte gshow famosos & etc vídeos ASSINE JÁ CENTRAL E-MAIL ENTRAR MENU G1 EDUCAÇÃO MENU G1 EDUCAÇÃO ENEM 2015 BESbswyBESbswyBESbswyBESbswy 21/05/2015 08h08 - Atualizado em 21/05/2015 12h32 Leia redações do Enem que tiraram nota máxima no exame de 2014

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ENEM 2015BESbswyBESbswyBESbswyBESbswy21/05/2015 08h08- Atualizado em21/05/2015 12h32Leia redaes do Enem que tiraram nota mxima no exame de 2014Apenas 250 alunos entre 6,2 milhes conseguiram a nota mxima.Candidatos que se deram bem enviaram 'espelhos' dos textos ao G1.Do G1, em So Paulo

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Candidatos que conseguiram nota mxima na redao do Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem) de 2014contaram seus segredose agora mostram a ntegra do texto de sucesso. OG1publica a ntegra de 10 redaes que obtiveram nota 1.000. A reproduo dos textos foi obtida aps o Ministrio da Educao (MEC) liberar, na semana passada, aconsulta aos espelhos.O tema da ltima redao do Enem foi"Publicidade infantil em questo no Brasil". Como nos anos anteriores, para ganhar nota 1.000, um texto deve cumprir bem cinco competncias exigidas pelo MEC. O ttulo no obrigatrio. Cada competncia tem cinco faixas que vo de 0 a 200 pontos:Competncia 1:Demonstrar domnio da norma padro da lngua escrita.Competncia 2:Compreender a proposta de redao e aplicar conceitos das vrias reas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.Competncia 3:Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informaes, fatos, opinies e argumentos em defesa de um ponto de vista.Competncia 4:Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingusticos necessrios construo da argumentao.Competncia 5:Elaborar proposta de interveno para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.Veja abaixo a TRANSCRIO LITERAL das redaes, sem edies:

Antnio Ivan Arajo, CearTrecho de redao de Antnio Ivan Arajo. (Foto: Reproduo/Divulgao)"A publicidade infantil movimenta bilhes de dlares e responsvel por considervel aumento no nmero de vendas de produtos e servios direcionados s crianas. No Brasil, o debate sobre a publicidade infantil representa uma questo que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculao e o contedo de campanhas publicitrias voltadas s crianas, pois, do contrrio, elas podem ser prejudicadas em sua formao, com prejuzos fsicos, psicolgicos e emocionais.

Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas voltadas ao pblico mais jovem podem influir nos hbitos alimentares, podendo alterar, consequentemente, o desenvolvimento fsico e a sade das crianas. Os brindes que acompanham as refeies infantis ofertados pelas grandes redes de lanchonetes, por exemplo, aumentam o consumo de alimentos muito calricos e prejudiciais sade pelas crianas, interessadas nos prmios. Esse aumento da ingesto de alimentos pouco saudveis pode acarretar o surgimento precoce de doenas como a obesidade.

Em segundo lugar, observa-se que a publicidade infantil um estmulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo de brinquedos e aparelhos eletrnicos modifica os hbitos comportamentais de muitas crianas que, para conseguir acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses no podem compra-los, as crianas podem ser vtimas de piadas maldosas por parte dos outros, podendo tambm ser excludas de determinados crculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento emocional e psicolgico dela.

Em decorrncia disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor composto por associaes que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discusso, os pais e os familiares das crianas para que discutam com elas a respeito do consumismo e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os contedos veiculados nas campanhas publicitrias, para que essas no tentem convencer pessoas que ainda no tm o senso crtico desenvolvido. Alm disso, ele deve multar as empresas publicitrias que no respeitarem suas determinaes. Com esses atos, a publicidade infantil deixar de ser to prejudicial e as crianas brasileiras podero crescer e se desenvolver de forma mais saudvel."Dandara Luza da Costa, PernambucoTrecho de redao de Dandara Luza da Costa. (Foto: Reproduo/Divulgao)"Por um bem viver'O ornamento da vida est na forma como um pas trata suas crianas'. A frase do socilogo Gilberto Freyre deixa ntida a relao de cuidado que uma nao deve ter com as questes referentes infncia. Dessa forma, vlido analisar a maneira como o excesso de publicidade infantil pode contribuir negativamente para o desenvolvimento dos pequenos e do Brasil.

importante pontuar, de incio, que a abusiva publicidade na infncia muda o foco das crianas do que realmente necessrio para sua faixa etria. Tal situao torna essas crianas pequenos consumidores compulsivos de bens materiais, muitas vezes desapropriados para determinada idade, e acabam por desvalorizar a cultura imaterial, passada atravs das geraes, como as brincadeiras de rua e as cantigas. Prova disso so os dados da UNESCO afirmarem que cerca de 85% das crianas preferirem se divertir com os objetos divulgados nas propagandas, tornando notrio que a relao entre ser humano e consumo est nascendo desde a infncia.

fundamental pontuar, ainda, que o crescimento do Brasil est atrelado ao tipo que infncia que est sendo construda na atualidade. Essa relao existe porque um pas precisa de futuros adultos conscientes, tanto no que se refere ao consumo, como s questes polticas e sociais, pois a ateno excessiva dada publicidade infantil vai gerar adultos alienados e somente preocupados em comprar. Assim, a ideia do lder Gandhi de que o futuro depender daquilo que fazemos no presente parece fazer aluso ao fato de que no prudente deixar que a publicidade infantil se torne abusiva, pois as crianas devem lidar da melhor forma com o consumismo.

Dessa forma, possvel perceber que a publicidade infantil excessiva influencia de maneira negativa tanto a infncia em si como tambm o Brasil. preciso que o governo atue iminentemente nesse problema atravs da aplicao de multas nas empresas de publicidade que ultrapassarem os limites das faixas etrias estabelecidos anteriormente pelo Ministrio da Infncia e da Juventude. Alm disso, preciso que essas crianas sejam estimuladas pelos pais e pelas escolas a terem um maior hbito de ler, atravs de concesses fiscais s famlias mais carentes, em livrarias e papelarias, distando um pouco do padro consumista atual, a fim de que o Brasil garanta um futuro com adultos mais conscientes. Afinal, como afirmou Plato: o importante no viver, mas viver bem.

Giovana Lazzaretti Segat, Rio Grande do SulTrecho de redao de Giovana Lazzaretti Segati, Rio Grande do Sul. (Foto: Reproduo/Divulgao)"Criana: futuro consumidorA propaganda a principal arma das grandes empresas. Disseminada em todos os meios de comunicao, a ampla visibilidade publicitria atinge seu principal objetivo: expor um produto e explicar sua respectiva funo. No entanto, essa mesma funo distorcida por anncios apelativos, que transformam em sinnimos o prazer e a compra, atingindo principalmente as crianas.

As habilidades publicitrias so poderosas. O uso de dolos infantis, desenhos animados e trilhas sonoras induzem a criana a relacionar seus gostos a vrios produtos. Dessa maneira, as indstrias acabam compartilhando seus espaos; como exemplo as bonecas Monster High fazendo propaganda para o fast food Mc Donalds. A falta de discusso sobre o assunto evidenciada pelas opinies distintas dos pases. Conforme a OMS, no Reino Unido h leis que limitam a publicidade para crianas como a que probe parcialmente em que comerciais so proibidos em certos horrios -, e a que personagens famosos no podem aparecer em propagandas de alimentos infantis. J no Brasil h a autorregulamentao, na qual o setor publicitrio cria normas e as acorda com o governo, sem legislao especfica.

A relao entre pais, filhos e seu consumo se torna conflituosa. As crianas perdem a noo do limite, que lhes tirada pela mdia quando a mesma reproduz que tudo possvel. Como forma de solucionar esse conflito, o governo federal pode criar leis rgidas que restrinjam a publicidade de bens no durveis para crianas. Alm disso, as escolas poderiam proporcionar oficinas chamadas de Consumidor Consciente em que diferenciam consumo e consumismo, ressaltando a real utilidade e a durabilidade dos produtos, com a distribuio de cartilhas didticas introduzindo os direitos do consumidor. Esse trabalho seria efetivo aliado ao dilogo com os pais.

Srgio Buarque de Hollanda constatou que o brasileiro suscetvel a influncias estrangeiras, e a publicidade atual a consequncia direta da globalizao. Por conseguinte preciso que as crianas, desde pequenas, saibam diferenciar o til do ftil, sendo preparados para analisar informaes advindas do exterior no momento em que observarem as propagandas."

Jlia Neves Silva Dutra, Minas GeraisTrecho de redao de Jlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais. (Foto: Reproduo/Divulgao)"A Revoluo Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o sculo XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em funo do aumento de produo. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. Na sociedade atual, percebe-se as crianas como um dos focos de publicidade. Tal prtica deve ser restringida pelo Estado para garantir que as crianas no sejam persuadidas a comprar determinado produto.

A partir da mecanizao da produo, o estmulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manuteno do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filsofo alemo do sculo XIX, para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constroi-se a iluso de que a felicidade seria alcanada a partir da compra do produto. Assim, as crianas tornaram-se um grande foco das empresas por no possurem elevado grau de esclarecimento e por serem facilmente persuadidas a realizarem determinada ao.

Para atingir esse objetivo, as empresas utilizam da linguagem infantil, de personagens de desenhos animados e de vrios outros meios para atrair as crianas. O Conselho Nacional de Direitos de Criana e do Adolescente aprovou uma resoluo que considera a publicidade infantil abusiva, porm no h um direcionamento concreto sobre como isso vai ocorrer. imprescindvel uma maior rigidez do Estado sobre as campanhas publicitrias infantis, pois as crianas faro parte do mercado consumidor e devem ser educadas para se tornarem consumidores conscientes.

Logo, o Estado deve estabelecer um limite para os comerciais voltados ao pblico infantil por meio da proibio parcial, que estabelece horrios de transmisso e faixas etrias. Alm disso, o uso de personagens de desenhos animados em campanhas publicitrias infantis deve ser proibido. Para efetivar as aes estatais, instituies como a famlia e a escola devem educar as crianas para consumirem apenas o que necessrio. Apenas assim o consumo consciente poder se realizar a mdio prazo."

Lucas Almeida Francisco, SergipeTrecho de redao de Lucas Almeida Francisco, de Sergipe. (Foto: Reproduo/Divulgao)"A publicidade infantil tem sido pauta de discusses acerca dos abusos cometidos no processo de disseminao de valores que objetivam ao consumismo, uma vez que a criana, ao passar pelo processo de construo da sua cidadania, apropria-se de elementos ao seu redor, que podem ser indesejveis manuteno da qualidade de vida.

O socilogo Michel Foucault afirma que 'nada poltico, tudo politizvel, tudo pode tornar-se poltico'. A publicidade politiza o que imprescindvel ao consumidor medida que abarca a funo apelativa associada linguagem empregada na disseminao da imagem de um produto, persuadindo o pblico-alvo a adquiri-lo.

Ao focar no pblico infantil, os meios publicitrios elencam os cdigos e as caractersticas do cotidiano da criana, isto , assumem o habitus conceito de Pierre Bourdieu, definido como 'princpios geradores de prticas distintas e distintivas' tpico dessa faixa etria: o desenho animado da moda, o jogo eletrnico socialmente compartilhado, o brinquedo de um famoso personagem da mdia, etc.

Por outro lado, a criana necessita de um espao que a permita crescer de modo saudvel, ou seja, com qualidade de vida. Os abusos publicitrios afetam essa prerrogativa: ao promoverem o consumo exarcebado, causam dependncia material, submetendo crianas a um crculo vicioso de compras, no qual, muitas vezes, os pais no podem sustentar. A felicidade orientada para um produto, em detrimento de um convvio social saudvel e menos materialista.

De modo a garantir o desenvolvimento adequado da criana e diminuir os abusos da publicidade, algumas medidas devem ser tomadas. O governo deve investir em polticas pblicas que atuem como construtoras de uma 'conscincia mirim', atravs de meios didticos a fomentar a imaginao da criana, orientando-a na recepo de informaes que a cercam. Em adio, os pais devem estar atentos aos elementos apropriados pelos seus filhos em propagandas, estimulando o esprito crtico deles, a contribuir para a futura cidadania que os espera."

Lucas Santos Barbosa, AlagoasTrecho de redao de Lucas Santos Barbosa, de Alagoas. (Foto: Reproduo/Divulgao)"Desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidao do modelo econmico capitalista, cresce no mundo o consumismo desenfreado. Entretanto, as consequncias dessa modernidade atingem o ser humano de maneira direta e indireta: atravs da dependncia por compras e impactos ambientais causados por esse ato. Nesse sentido, por serem frgeis e incapazes de diferenciar impulso de necessidade, as crianas tornaram-se um alvo fcil dos atos publicitrios.

Por ser uma questo de cunho global, as aes de propagandas infantis tambm so vivenciadas no Brasil. Embora a economia passe por um perodo de recesso, a vontade de consumir pouco mudou nos brasileiros. Com os jovens no diferente, influenciados, muitas vezes, por paradigmas de inferioridade social impostos tanto pela mdia, quanto pela sociedade, alm de geralmente serem desprovidos de uma educao de consumo, tornam-se adultos desorganizados financeiramente, ao passo que do continuidade a esse ciclo vicioso.

Diante desse cenrio, os prejuzos so sentidos tambm pela natureza, uma vez que o descarte de materiais gera poluio e mudana climtica na Terra. No entanto, o Brasil carece de medidas capazes de intervir em aes publicitrias direcionadas queles que sero o futuro da nao, hoje, facilmente manipulados e influenciados por personagens infantis e pela modernizao em que passam os produtos. Em outras palavras, preciso consumir de maneira consciente desde a infncia, para que se construam valores e responsabilidade durante o desenvolvimento do indivduo.

Dessa forma, sabe-se que coibir a propaganda voltada ao pblico infanto-juvenil no a melhor medida para superar esse problema. Cabe aos pais, cobrarem aes do governo criao de leis mais rigorosas alm de agirem diretamente na formao e educao de consumo dos filhos: impondo limites e dando noes financeiras ainda enquanto jovens. Ademais, as escolas tm papel fundamental nesse segmento. imprescindvel, tambm, utilizar a prpria mdia para alertar sobre os problemas ambientais decorrentes do consumo em larga escala e incentivar o desenvolvimento sustentvel."

Luis Arthur Novais Haddad, Minas GeraisTrecho de redao de Luis Arthur Haddad, Minas Gerais. (Foto: Reproduo/Divulgao)"Mais famlia e menos mdiaEm Esparta, importante plis grega, os meninos eram exaustivamente treinados para serem guerreiros que defenderiam sua cidade. Hoje, no Brasil, as crianas no tem essa preocupao: crescem e no futuro, podem escolher suas profisses. Porm, a publicidade infantil tem influenciado, no s este, mais inmeros outros aspectos dos jovens, e no deveria.

No Brasil, comum que se ligue a televiso e esteja passando alguma propaganda com teor apelativo aos jovens: publicitrios usam de inmeros meios para atrair a ateno das crianas, e conseguem. Estas, cada vez mais conectadas a todo tipo de mdia, acabam se influenciando pelo que divulgado na televiso e pedem aos seus pais que compre o que foi ofertado. O problema que cabe aos pais escolher qual brinquedo o filho deve ter, por exemplo, e no ao grande empresrio. Este tem como finalidade o lucro, enquanto aqueles querem o crescimento de seus jovens. Dessa forma, comum que os donos de empresas criem brinquedos que no tm a menor inteno de ensinar nada s crianas. Os pais, pelo contrrio, tendem a escolher, por exemplo, os brinquedos que passem a seus filhos conhecimentos que julguem necessrios. Com a publicidade infantil, os empresrios tomam para si, funes que cabem aos pais, e por isso este tipo de publicidade deve ter fim.

Muitas pessoas, porm, pensa que esta uma forma de censura, similar que Vargas implantou com o Departamento de Imprensa e Propaganda, mas no . Crianas ainda esto na fase de aprendizado bsico e, pela falta de maturidade, no desenvolveram censo crtico: ao verem propagandas fantasiosas, acham que o produto maravilhoso e desejam adquiri-lo no mesmo instante. No sabem, porm, que o refrigerante possui muito corante e pode desencadear uma alergia, ou que o brinquedo muito frgil, e logo se quebrar. Os pais, por esses motivos, no iro comprar os produtos, o que, em muitos casos, deixar o filho desapontado. Sabendo que as crianas no tm censo crtico para selecionar o que bom atravs da publicidade infantil, observa-se que estas devem ser pouco, ou nada, divulgadas.

Vendo a questo publicitria sob esta tica, um implemente lei deve ser colocado em prtica. Deve partir do Governo uma adequao ao projeto pedaggico brasileiro: aulas de filosofia e sociologia, colocadas na base da escola, ensinariam aos jovens como a mdia de comporta. Com o tempo, e a maturidade, as crianas vero que os pais esto, na maioria dos casos, corretos na formao que lhe deram. Dessa forma, a sociedade ir crescer e se desenvolver de forma mais humana e menos financeira."

Maria Isabel Vias, Rio de JaneiroTrecho de redao de Maria Isabel Vias, do Rio de Janeiro. (Foto: Reproduo/Divulgao)"Amor vendaA vitria do capitalismo na Guerra Fria gerou muitas consequncias para o mundo, sendo uma delas a competio desenfreada das multinacionais por novos mercados. Um dos principais alvos desse cenrio so as crianas, indivduos facilmente manipulveis devido a sua pequena capacidade de julgamento crtico. Sua inocncia , dessa forma, cruelmente convertida em lucro, fato que no deve ser permitido nem tolerado.

A infncia uma fase de formao e aprendizagem, sendo necessrio, portanto, que os bons costumes sejam cultivados. , tambm, uma fase em que tudo novo e interessante. Dessa forma, os produtos apresentados em comerciais inevitavelmente seduziro meninos e meninas que, por sua vez, passaro a pautar sua felicidade naquilo que podem adquirir.

A ausncia cada vez maior dos pais na vida dos filhos outro fator que torna urgente a interveno do Estado nos meios de comunicao. A presena constante o carinho paterno so, hoje, raros s crianas e, cientes disso, tentam compensar o desfalque lhes dando tudo o que pedem, desde carrinhos de controle remoto a iPhones. Mal sabem que o que esto fazendo fomentar uma indstria que, aos poucos, aprisiona seus filhos ao materialismo e escraviza-os aos gostos do capitalismo.

A proteo das crianas brasileiras quanto s investidas do mercado deve, portanto, ser promovida no apenas pelo Estado, mas tambm por aqueles que so responsveis por sua formao. Ao primeiro cabe apresentar projetos de lei que limitem o teor persuasivo das propagandas. Sua aprovao contaria com a aprovao da populao. Alm disso, disciplinas extras poderiam ser criadas com o respaldo na atual LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educao), para que houvesse a conscientizao desses 'pequenos cidados' no que se refere a problemtica do consumo excessivo. Vale ainda citar o papel dos pais, aos quais cabe a importante funo de ser um bom exemplo, afinal, a verdadeira felicidade no pode ser mediada por elementos materiais e sim pelo amor."

Paula Lage Freire, Rio de JaneiroTrecho de redao de Paula Lage Freire, do Rio de Janeiro. (Foto: Reproduo/Divulgao)"Responsabilidade socialA Revoluo Tcnico-Cientfica do sculo XX inaugurou a Era da Informao e possibilitou a divulgao de propagandas nos meios de comunicao, influenciando o consumo dos indivduos de diferentes faixas etrias. Nesse contexto, a publicidade destinada ao pblico infantil motivo de debates entre educadores e psiclogos no territrio nacional. Assim, a proibio parcial da divulgao de produtos para as crianas essencial para um maior controle dos pais e para um menor abuso de grandes empresas sobre os infantes.

Os indivduos com idade pouco avanada, em sua maioria, ainda no possuem condies emocionais para avaliar a necessidade de compra ou no de determinado brinquedo ou jogo. Isso porque eles no desenvolveram o senso crtico que possibilita uma escolha consciente e no impulsiva por um produto, como j observou Freud em seus estudos sobre os desejos e impulsos do homem. Consequentemente, os pais, principais responsveis pela educao dos filhos, devem ter o controle sobre o que divulgado para eles, pois possuem maior capacidade para enxergar vantagens e desvantagens do que anunciado.

Alm disso, pela pouca maturidade, as crianas so facilmente manipulveis pela mdia. Isso ocorre por uma crena inocente em imagens meramente ilustrativas, que despertam a imaginao e promovem o deslocamento da realidade, deixando a sensao de admirao pelo produto. Como consequncia, empresas interessadas na venda em larga escala e no lucro aproveitam esse quadro para divulgar propagandas enganosas, em muitos casos.

Portanto, fundamental uma regulao da publicidade infantil, permitindo-se o controle de responsveis e impedindo-se aes irresponsveis de muitas empresas. Faz-se necessrio, ento, que propagandas com contedo infantil sejam direcionadas aos responsveis em horrios mais adequados, noite, por exemplo, evitando-se o consumo excessivo dos anncios pelas crianas. Ademais, o Governo Federal deve promover uma central nacional de reclamaes para denncias de pais, via internet ou telefonema, que avaliem determinada informao como abusiva ou desnecessria na mdia. Assim, infantes vivero com maior segurana e proteo."

Victoria Maria Luz Borges, PiauTrecho de redao de Victoria Maria Luz Borges, do Piau. (Foto: Reproduo/Divulgao)"Em meio a uma sociedade globalizada, evidente o crescimento dos recursos capazes de estimular a adeso ao consumo. Em meio a esse contexto, encontram-se as propagandas destinadas s crianas, que, por possurem seu carter em processo de formao, tornam-se alvos fceis desses anunciantes. A regulamentao da publicidade infantil constitui, assim, um fator imprescindvel, visando preservao da integridade mental desse pblico.Com o advento do capitalismo e, principalmente, do modelo liberal introduzido pelo pensador iluminista Adam Smith, as pessoas encontram-se inseridas em uma sociedade de consumo, na qual o apelo adeso popular realizado de diferentes formas, como, por exemplo, por meio da mdia. Diante disso, esto as crianas, que ao possurem, muitas vezes, fcil acesso a veculos de comunicao massivos, so estimuladas a construrem um ideal de consumismo desenfreado, tento em vista que no possuem o discernimento entre o que necessrio e o que suprfluo.Imersa nessa logstica, encontra-se a participao de famosos em propagandas ou mesmo a aluso a desenhos animados, que visam ao convencimento da criana de que aquele produto anunciado essencial. Isso evidencia a falta de regulamentao no setor de propagandas do pas, j que no h sequer determinao de horrios para a veiculao delas, proporcionando uma recepo massiva daquilo que divulgado para o pblico infantil. A par disso, aqueles que so responsveis pela promoo de tais propostas de adeso ao consumo mostram-se contrrios concretizao da proposta, ratificando a preocupao exclusivamente econmica com a realizao de uma publicidade desregulamentada. certo que a mdia constitui um instrumento de massificao da sociedade e, por serem indivduos que ainda esto em processo de construo do carter, as crianas necessitam de medidas protecionistas, que garantam sua integridade mental. Nessa perspectiva, deve-se proibir a veiculao de propagandas infantis em determinados horrios, como naqueles em que h uma programao destinada a esse pblico; com a instituio de leis federais. Dessa forma, anunciantes e emissoras devem ser fiscalizados e punidos com aplicao de multas em caso de desrespeito ao estabelecido. Alm disso, necessria a introduo de disciplinas de educao financeira e direcionada ao consumo, visando formao de consumidores conscientes. Assim, a criana deixar de ser alvo dessas prticas apelativas."ENEM 2015Confira as regras do exame

datas das inscries e provas veja o que muda corte de gastosO Enem 2015 ser realizado em 24 e 25 de outubro. Veja abaixo os destaques:

DATA DAS INSCRIESAs inscries ocorrem entre 25 de maio e 5 de junho. Para quem no conseguir iseno, a inscrio s ser "confirmada" aps o pagamento da taxa de R$ 63 at as 21h59 do dia 10 de junho.

TAXA DE INSCRIOSofreu aumento pela primeira vez em mais de dez anos. At 2014, o valor era R$ 35. Agora, passa a ser de R$ 63.

ISENTOS DE TAXAEstudantes da rede pblica no ltimo ano do ensino mdio esto automaticamente isentos. Alm deles, podem obter iseno candidatos que comprovarem carncia, segundo as regras do edital.CARTO DE INSCRIODeixar de ser impresso pelo MEC e enviado pelos Correios. Agora, ter que ser baixado ou consultado diretamente no site doEnem. O documento serve para orientao e no precisa ser apresentado no exame.

MEDIDAS DE SEGURANANo ser possvel usar o mesmo e-mail para fazer mais de uma inscrio. Alm disso, todos os candidatos devero informar nmero de telefone (celular ou fixo) vlido. Eles tambm tero que criar uma pergunta e resposta de segurana no login.

O detector de metal ser novamente aplicado nos locais de prova na prxima edio.

DURAO DAS PROVASNo primeiro dia, cincias humanas e cincias da natureza tero 4 horas e meia de durao. No segundo dia, linguagens, matemtica e redao tero 5 horas e meia de durao.

HORRIOS DAS PROVASPortes sero fechados s 13h (horrio oficial de Braslia). Mas, dessa vez, as provas s comeam 30 minutos depois do fechamento dos portes, s 13h30.tpicos: Enem, Ministrio da Educaoveja tambm Inscries para o Enem comeam dia 25 de maio19/05/2015 MEC reafirma nova regra para alunos isentos de taxa no Enem 2015Alunos que perderem a prova tero que justificar ausncia. Portaria foi publicada na edio do "DOU" desta sexta-feira.15/05/2015 Compare novo valor do Enem com o dos principais vestibulares do pas15/05/2015 Estudantes reclamam no Twitter de aumento da taxa do Enem para R$ 6314/05/2015PUBLICIDADE

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Sempre Palmeirash um dia, respondidoh 5 horasENEM , o que isso ??? kkkkkkk...Paulista vai estudar nas Universidades de Oxford, Cambridge, Harvard, Stanford, MIT, Princenton, Leicester...Ahh, e s lembrando que 72% dos Doutores e Livres Docentes so de SP formados em 85% das faculdades de SP...4831828 RESPOSTAS Dgl Silvah um dia, respondidoh 5 horasEstas redaes esto perfeitas demais para serem feitas na correria de um Enem sem o devido tempo de correo. Algumas delas utilizaram uma linguagem refinada que os jovens de hoje no utilizam mais. Acho que tem gato na tuba.43415 RESPOSTAS Csar Mendinoh 13 horas250 alunos tiraram nota mxima entre 6,2 milhes.Gente... isso um oceano de mediocridade. O pior de tudo que esses idiotinhas tm ttulo de eleitor.311RESPONDERcarregar mais comentriosPUBLICIDADE

Enem 2015veja tudo sobre Aluno que ainda no faz o 3 ano no poder usar Enem como...18/05/2015 Veja o que os 'feras' do Enem 2014 j faziam quando a data...18/05/2015 Alagoano que tirou mil na redao do Enem d dicas de como...18/05/2015 'Resolvi todas as provas anteriores do Enem', diz acreana...18/05/2015 Inscries do Enem comeam s 10h do dia 25 de maio18/05/2015 MEC reafirma nova regra para alunos isentos de taxa no Enem 201515/05/2015 Compare novo valor do Enem com o dos principais...15/05/2015 Estudantes reclamam no Twitter de aumento da taxa do Enem...14/05/2015 Taxa, horrios, segurana: veja o que muda nas regras do...14/05/2015 Acre Alagoas Amap Amazonas Bahia Cear Distrito Federal Educao Educao em Pernambuco Esprito Santo Gois Maranho Minas Gerais Par Paraba Paran Piau Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondnia Roraima Santa Catarina So Paulo Sergipe Tocantins ltimas notcias Enem Ministrio da EducaoPUBLICIDADE

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