Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes...

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Programas de Química 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO 7ª, 8ª e 9ª Classes

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Page 1: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programasde Quiacutemica

1ordm CICLO DO ENSINO SECUNDAacuteRIO

7ordf 8ordf e 9ordf Classes

Tiacutetulo

Programas de Quiacutemica 7ordf 8ordf e 9ordf Classes

Autor

INIDEMED

Coordenaccedilatildeo Geral

Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio Francisco Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel

Coordenaccedilatildeo Teacutecnica

Pedro Fernandes

Coordenaccedilatildeo do Iordm Ciclo

Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de Trabalho

Grupo Multidisciplinar do INIDE

Editora

Editora Moderna

Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento

GestGraacutefica SA

Ano Ediccedilatildeo Tiragem

2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares

Ficha Teacutecnica

E-mail geraleditoramodernacom

copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor

Iacutendice

Apresentaccedilatildeo 05

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 08

Programa de Quiacutemica | 7ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe 10

Plano Temaacutetico 11

Programa de Quiacutemica | 8ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe 20

Plano Temaacutetico 21

Programa de Quiacutemica | 9ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe 34

Plano Temaacutetico 35

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 44

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 49

Bibliografia 53

5

Apresentaccedilatildeo

A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano

O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados

Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana

A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo

Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive

A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos

bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza

bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza

bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia

bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania

Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais

Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados

A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente

8

Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo

rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas

rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social

rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento

rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida

rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

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Tiacutetulo

Programas de Quiacutemica 7ordf 8ordf e 9ordf Classes

Autor

INIDEMED

Coordenaccedilatildeo Geral

Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio Francisco Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel

Coordenaccedilatildeo Teacutecnica

Pedro Fernandes

Coordenaccedilatildeo do Iordm Ciclo

Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de Trabalho

Grupo Multidisciplinar do INIDE

Editora

Editora Moderna

Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento

GestGraacutefica SA

Ano Ediccedilatildeo Tiragem

2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares

Ficha Teacutecnica

E-mail geraleditoramodernacom

copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor

Iacutendice

Apresentaccedilatildeo 05

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 08

Programa de Quiacutemica | 7ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe 10

Plano Temaacutetico 11

Programa de Quiacutemica | 8ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe 20

Plano Temaacutetico 21

Programa de Quiacutemica | 9ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe 34

Plano Temaacutetico 35

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 44

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 49

Bibliografia 53

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Apresentaccedilatildeo

A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano

O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados

Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana

A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo

Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive

A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos

bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza

bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza

bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia

bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania

Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais

Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados

A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente

8

Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo

rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas

rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social

rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento

rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida

rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

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Page 3: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Iacutendice

Apresentaccedilatildeo 05

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 08

Programa de Quiacutemica | 7ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe 10

Plano Temaacutetico 11

Programa de Quiacutemica | 8ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe 20

Plano Temaacutetico 21

Programa de Quiacutemica | 9ordf Classe

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe 34

Plano Temaacutetico 35

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 44

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 49

Bibliografia 53

5

Apresentaccedilatildeo

A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano

O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados

Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana

A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo

Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive

A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos

bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza

bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza

bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia

bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania

Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais

Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados

A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente

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Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo

rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas

rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social

rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento

rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida

rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 4: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

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Apresentaccedilatildeo

A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano

O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados

Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana

A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo

Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive

A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos

bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza

bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza

bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia

bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania

Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais

Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados

A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente

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Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo

rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas

rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social

rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento

rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida

rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 5: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana

A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo

Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive

A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos

bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza

bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza

bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia

bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania

Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais

Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados

A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente

8

Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo

rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas

rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social

rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento

rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida

rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 6: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados

A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente

8

Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo

rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas

rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social

rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento

rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida

rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 7: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

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Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo

rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas

rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social

rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento

rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida

rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 8: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programade Quiacutemica

7ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 9: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade

rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees

rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual

rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura

rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia

rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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Page 10: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

1ordm

102 1 26

2 Os materiais na Natureza 13

3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24

4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 11: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1

rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica

rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual

rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias

12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Objecto da Quiacutemica

rsaquo Importacircncia da Quiacutemica

rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias

2

rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees

rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees

Fiacutesicas

Quiacutemicas

13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas

2 3

rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente

14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2

Tema 1

A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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Page 12: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico

rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza

rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza

21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo

rsaquo Materiais existentes na natureza

rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza

1

rsaquo Definir o conceito de substacircncia

rsaquo Definir o conceito de mistura

rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas

rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras

22 Substacircncias e mistura de substacircncias

rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias

rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas

rsaquo Coloacuteides

2 2

rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas

23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura

rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura

1 5

Tema 2

Os materiais na naturezaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia

rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

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rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 13: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

rsaquo Definir o conceito de propriedade

rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza

rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza

24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas

rsaquo Criteacuterios de pureza

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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Page 14: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria

31 Teoria corpuscular da mateacuteria

rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees

2

rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido

rsaquo Explicar com exemplos

Pressatildeo dos gases

Volume dos gases

Temperatura dos gases

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria

32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso

321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases

33 Unidades estruturais da mateacuteria

331 Aacutetomos e moleacuteculas

rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria

rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso

rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases

rsaquo Temperatura dos gases

rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria

rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas

2

2 2

2

Tema 3

Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 15: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

rsaquo Definir elementos quiacutemicos

rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas

332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas

rsaquo Elementos quiacutemicos

rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas

2

rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos

rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais

333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Metais e natildeo metais

2 3

rsaquo Definir o conceito de iotildees

rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo

rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas

334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica

rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas

2 2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 16: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo

Do calor

Da electricidade

Da luz

Da mecacircnica

De junccedilatildeo de substacircncias

41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras

rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras

rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias

2 4

rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa

rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas

42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo

421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas

rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor

rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas

2

1

2

2

Tema 4

Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base

Objectivos Gerais

rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico

rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

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rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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Page 17: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

18

rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas

43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica

1 3

rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

rsaquo Definir o conceito de pH

rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees

Aacutecidas

Baacutesicas

Neutras

44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base

rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras

rsaquo Indicadores aacutecido-base

rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia

rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal

2 4

Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Programade Quiacutemica

8ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

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rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 19: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica

rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza

rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares

rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos

rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo

rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos

rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto

rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees

rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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Page 20: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm

132 1 39

2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23

3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

2ordm

21

21 36

4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12

5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 21: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de aacutetomos

rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel

rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos

11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos

rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos

2

rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos

rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas

rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas

rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos

rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico

rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico

rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas

rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural

rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de

Raio atoacutemico

Raio ioacutenico

rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico

12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos

121 Partiacuteculas subatoacutemicas

122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos

rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas

rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo

rsaquo Niacuteveis electroacutenicos

rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel

rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica

rsaquo Estrutura do aacutetomo

rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico

rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa

2 4

Tema 1

Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 22: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico

rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa

rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica

rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico

rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo

Nuacutemero atoacutemico

Nuacutemero de massa

rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros

rsaquo Exemplificar

Isoacutetopos

Isoacutebaros

rsaquo Representar simbolicamente

Isoacutetopos

Isoacutebaros

13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros

rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico

rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros

2

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica

rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa

rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica

rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades

14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos

rsaquo Massa atoacutemica relativa

1 2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 23: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas

21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev

rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos

rsaquo Lei das Triacuteades

rsaquo Lei das Oitavas

1 2

rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica

rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos

rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais

rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico

22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica

222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais

223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev

rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica

rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual

rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos

rsaquo Metais e natildeo-metais

rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais

rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos

3

2

Tema 2

Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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Page 24: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos

rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo

rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres

23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros

rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares

rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos

rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos

rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos

rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos

rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua

rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo

rsaquo Gases raros

2

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 25: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos

Grupos

Periacuteodos

rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias

Famiacutelia dos metais alcalinos

Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos

Famiacutelia dos halogeacuteneos

Famiacutelia dos gases raros

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo

rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo

24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica

241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias

Metais alcalinos

Metais alcalinos-terrosos

Halogeacuteneos

Gases raros

rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia

rsaquo Metais alcalinos

rsaquo Halogeacuteneos

2

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas

rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas

rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica

31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas

rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas

rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas

rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias

rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas

1 2

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar

rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees

rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente

Simples Dupla Tripla

32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente

rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares

rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla

1 2

Tema 3

As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 27: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza

rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas

rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas

33 Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas

rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua

rsaquo Forma das moleacuteculas

rsaquo Massa das moleacuteculas

rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa

1 4

rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas

rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas

rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio

rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano

rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola

rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua

rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes

34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares

341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade

342 Soacutelidos covalentes

rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares

rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares

rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio

rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua

rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola

rsaquo Normas de qualidade

rsaquo Soacutelidos covalentes

3 5

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 28: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees

rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees

35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades

rsaquo Soacutelidos ioacutenicos

rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica

rsaquo Estruturas cristalinas

rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de

Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais

3

rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais

42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo

rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo

3 6

Tema 4

Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos

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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 30: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Soluccedilotildees

Soluto

Solvente

Soluccedilotildees aquosas

Soluccedilotildees saturadas

Soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas

rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas

51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

rsaquo Soluccedilotildees

rsaquo Soluto e solvente

rsaquo Soluccedilotildees aquosas

rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas

2 4

rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo

rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias

rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura

52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura

4 8

Tema 5

Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

Objectivos Gerais

rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias

32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

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32

rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias

rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees

rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias

rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos

Soacutelidos

Liacutequidos

Gasosos

rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo

rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo

531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo

rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases

rsaquo Calor de soluccedilatildeo

rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo

2 8

rsaquo Definir o conceito de

Electroacutelitos

Natildeo electroacutelitos

rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos

rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos

Aacutecidos

Bases

Sais

rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias

rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente

54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos

rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo

rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais

rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito

2 6

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 32: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programade Quiacutemica

9ordf Classe

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34

Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade

rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola

rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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Page 34: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26

2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24

3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 35: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica

rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos

11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

2

rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16

rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados

rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio

12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16

4

Tema 1

Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica

Objectivos Gerais

rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre

rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio

rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio

rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio

rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas

13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades

2 6

rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre

rsaquo Descrever o estado natural do enxofre

rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre

rsaquo Descrever as propriedades do enxofre

Fiacutesicas

Quiacutemicas

rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas

14 O enxofre rsaquo O enxofre

rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula

rsaquo Estado natural

rsaquo Alotropia

rsaquo Propriedades

rsaquo Aplicaccedilotildees

2 3

rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza

rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas

rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas

15 Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza

rsaquo Estrutura molecular

rsaquo Propriedades

rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas

rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas

1 3

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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Page 37: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir o conceito de

Massa atoacutemica relativa

Massa isotoacutepica relativa

Massa molecular relativa

rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa

rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa

rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias

rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas

rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico

rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos

21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa

rsaquo Massa atoacutemica relativa

rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa

2 4

rsaquo Definir o conceito de

Massa molar

Massa molar de iotildees

22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees

2 2

rsaquo Explicar o conceito de mole

rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia

23 Mole Constante de Avogadro

rsaquo Conceito de mole

rsaquo Constante de Avogadro

1 3

Tema 2

Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais

rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 38: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

rsaquo Determinar o volume molar dos gases

rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases

24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2

rsaquo Definir o conceito de mole

rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia

25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 39: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos

rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono

rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola

rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola

rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a

Preservaccedilatildeo do ambiente

Conservaccedilatildeo do ambiente

Sauacutede

Higiene

31 O aacutetomo de carbono

311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola

rsaquo O aacutetomo de carbono

rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica

rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas

rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono

rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono

rsaquo Aplicaccedilotildees

rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola

rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola

rsaquo Fonte de rendimento

rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene

2 3

Tema 3

Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais

rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a

Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente

rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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Page 40: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

rsaquo Definir os conceitos de

Composto orgacircnico

Composto inorgacircnico

rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais

rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos

rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos

rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano

32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos

rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos

rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida

2 2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos

rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo

rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado

rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

rsaquo Descrever as propriedades dos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos

rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos

rsaquo Hidrocarbonetos saturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos

rsaquo Hidrocarbonetos insaturados

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos

rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos

2 4

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

rsaquo Definir o conceito de isomeria

rsaquo Diferenciar as isomerias de

Alcanos

Alcenos

Alcinos

34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria

rsaquo Isomeria nos alcanos

rsaquo Isomeria noa alcenos

rsaquo Isomeria alcinos

2

rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de

Benzeno

Naftaleno

Antraceno

rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos

rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados

rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos

35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno

rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados

rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica

2

rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo

rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo

rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos

36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria

rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola

rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo

rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees

rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola

2

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

2

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

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rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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Page 42: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

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rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza

rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural

rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo

rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre

37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa

rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa

rsaquo Gases de efeito de estufa

rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa

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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

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rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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Page 44: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

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2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 45: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

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3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

Page 46: Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário A escola, sendo um lugar privilegiado

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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

53

Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977

rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994

rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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Bibliografia

rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956

rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974

rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973

rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora

rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003

rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996

rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993

rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005

rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001

rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda

rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002

rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986

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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967

rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993

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