Programas de Química · 2019-09-02 · 6 Programas de Química | 7ª, 8ª e 9ª Classes...
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Programasde Quiacutemica
1ordm CICLO DO ENSINO SECUNDAacuteRIO
7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Tiacutetulo
Programas de Quiacutemica 7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Autor
INIDEMED
Coordenaccedilatildeo Geral
Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio Francisco Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel
Coordenaccedilatildeo Teacutecnica
Pedro Fernandes
Coordenaccedilatildeo do Iordm Ciclo
Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto
Equipa de Trabalho
Grupo Multidisciplinar do INIDE
Editora
Editora Moderna
Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento
GestGraacutefica SA
Ano Ediccedilatildeo Tiragem
2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares
Ficha Teacutecnica
E-mail geraleditoramodernacom
copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06
Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 08
Programa de Quiacutemica | 7ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe 10
Plano Temaacutetico 11
Programa de Quiacutemica | 8ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe 20
Plano Temaacutetico 21
Programa de Quiacutemica | 9ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe 34
Plano Temaacutetico 35
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 44
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 49
Bibliografia 53
5
Apresentaccedilatildeo
A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano
O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados
Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana
A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo
Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive
A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos
bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza
bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza
bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia
bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania
Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais
Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados
A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente
8
Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo
rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas
rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social
rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento
rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida
rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Tiacutetulo
Programas de Quiacutemica 7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Autor
INIDEMED
Coordenaccedilatildeo Geral
Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio Francisco Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel
Coordenaccedilatildeo Teacutecnica
Pedro Fernandes
Coordenaccedilatildeo do Iordm Ciclo
Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto
Equipa de Trabalho
Grupo Multidisciplinar do INIDE
Editora
Editora Moderna
Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento
GestGraacutefica SA
Ano Ediccedilatildeo Tiragem
2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares
Ficha Teacutecnica
E-mail geraleditoramodernacom
copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06
Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 08
Programa de Quiacutemica | 7ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe 10
Plano Temaacutetico 11
Programa de Quiacutemica | 8ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe 20
Plano Temaacutetico 21
Programa de Quiacutemica | 9ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe 34
Plano Temaacutetico 35
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 44
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 49
Bibliografia 53
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Apresentaccedilatildeo
A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano
O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados
Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana
A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo
Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive
A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos
bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza
bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza
bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia
bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania
Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais
Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados
A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente
8
Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo
rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas
rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social
rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento
rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida
rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06
Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 08
Programa de Quiacutemica | 7ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe 10
Plano Temaacutetico 11
Programa de Quiacutemica | 8ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe 20
Plano Temaacutetico 21
Programa de Quiacutemica | 9ordf Classe
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe 34
Plano Temaacutetico 35
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 44
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 49
Bibliografia 53
5
Apresentaccedilatildeo
A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano
O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados
Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana
A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo
Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive
A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos
bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza
bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza
bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia
bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania
Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais
Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados
A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente
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Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo
rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas
rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social
rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento
rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida
rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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Apresentaccedilatildeo
A Quiacutemica eacute a ciecircncia que estuda a natureza da mateacuteria as suas transformaccedilotildees e a energia envolvida nesses processos O estudo da Quiacutemica assim como de outras aacutereas do conhecimento eacute fundamental para desenvolver a capacidade de raciocinar logicamente observar redigir com clareza experimentar e buscar explicaccedilotildees sobre o que se vecirc e o que se lecirc compreender e reflectir sobre os factos do quotidiano
O ensino da Quiacutemica tem por objectivo formar o aluno como cidadatildeo capaz de compreender os princiacutepios as leis e as teorias e posteriormente fazer uma anaacutelise do conhecimento construiacutedo a sua aplicaccedilatildeo praacutetica a sua relevacircncia social e as suas implicaccedilotildees ambientais Eacute importante que o aluno se torne capaz de apropriar-se do conhecimento cientiacutefico e de utilizaacute-lo para decifrar esclarecer o mundo e nele interferir Uma das condiccedilotildees para se aprender algo eacute estar disposto a aprender E aprender envolve entre outras coisas vontade regularidade e persistecircncia O desejo de aprender o estudo feito de modo regular e a perseveranccedila satildeo factores essenciais para quem quer aprender Quiacutemica e desenvolver o gosto por essa fascinante ciecircncia que estaacute veiculada agrave realidade da vida dos educandos Segundo Vera Novais (1999) para progredir no estudo da Quiacutemica satildeo importantes trecircs aspectos o trabalho do docente o seu interesse o seu empenho e a utilizaccedilatildeo de recursos pedagoacutegicos adequados
Ao (a) professor(a) cabe planificar as aulas estimular o aluno a pensar e ajudaacute-lo a superar dificuldades E ao aluno cabe manter-se interessado em aprender e desenvolver a disciplina com alguma eficaacutecia Por outro lado o mundo laboral requer cada vez mais indiviacuteduos capazes natildeo soacute de analisar o mundo de forma ampla e de integrar com diversas aacutereas de conhecimento mas tambeacutem apreender sempre uma vez que a quantidade de conhecimentos relativos a todas as aacutereas cresce diariamente Segundo Vera Novais para aprender Quiacutemica eacute necessaacuterio ser alfabetizado numa nova linguagem num tipo de escrita proacutepria dessa ciecircncia e aprender a raciocinar utilizando conceitos quiacutemicos
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana
A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo
Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive
A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos
bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza
bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza
bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia
bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania
Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais
Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados
A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente
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Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo
rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas
rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social
rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento
rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida
rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo agrave Disciplina no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
A escola sendo um lugar privilegiado para a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos e tecnoloacutegicos promove simultaneamente o desenvolvimento de conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica nos alunos com vista a facilitar o seu empenho nas exigecircncias do progresso social tendo em consideraccedilatildeo a formaccedilatildeo de um cidadatildeo autoacutenomo e contribuindo para uma sociedade mais justa imparcial e humana
A Quiacutemica tal como outras ciecircncias apresenta-se ao aluno como ldquoUma ciecircncia eminentemente relevante tanto do ponto de vista praacutetico como intelectual e cultural de conteuacutedos estruturados e fundamentalmente experimental nos seus meacutetodosrdquo
Com os conhecimentos construiacutedos nos anos anteriores o aluno vai comeccedilar a descobrir como a Quiacutemica eacute uma ciecircncia interessante com o raciociacutenio fortemente relacionado com a vida e o mundo em que vive
A Quiacutemica como ciecircncia presta um particular contributo essencial na educaccedilatildeo dos alunos
bull Permite saber explicar e interpretar os fenoacutemenos quiacutemicos que se produzem na natureza
bull Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta de vaacuterios processos que ocorrem na natureza
bull Permite o desenvolvimento e compreensatildeo do mundo que os rodeia
bull Permite desenvolver conhecimentos habilidades atitudes valores e eacutetica de modo a formar o indiviacuteduo para a cidadania
Neste contexto os conteuacutedos programaacuteticos da disciplina de Quiacutemica visam a ampliaccedilatildeo dos conhecimentos jaacute construiacutedos em Ciecircncias da Natureza e formaccedilatildeo de novos conceitos que permitiratildeo a exploraccedilatildeo de temas actuais
Preconiza-se com o desenvolvimento dos programas de Quiacutemica neste ciclo natildeo soacute a construccedilatildeo de conhecimentos cientiacuteficos como tambeacutem dotar o aluno de uma capacidade de execuccedilatildeo de trabalhos simples no laboratoacuterio ou mesmo em sala de aula usando materiais de baixo custo para desenvolver a criatividade e poder de interpretaccedilatildeo dos fenoacutemenos circundantes assim como a sua vinculaccedilatildeo com os conteuacutedos estudados nas disciplinas ministradas no Ensino Primaacuterio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados
A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente
8
Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo
rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas
rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social
rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento
rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida
rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
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rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de Quiacutemica neste Ciclo pelo que deveraacute ser estudado e consultado no momento de preparaccedilatildeo das suas aulas primando pelo cumprimento dos objectivos formulados
A anaacutelise global deste material daraacute ao(a) professor(a) uma visatildeo mais ampla sobre a profundidade da abordagem de cada conteuacutedo nas diferentes classes do Ciclo Por sua vez a elaboraccedilatildeo em forma ciacuteclica permite compreender a nossa intenccedilatildeo de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos baacutesicos do Ciclo para que ao concluir o 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio o aluno esteja em condiccedilotildees de compreender os conteuacutedos programaacuteticos apreendidos e do Ciclo subsequente
8
Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo
rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas
rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social
rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento
rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida
rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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Objectivos Gerais da Quiacutemica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
Os objectivos gerais do 1ordm Ciclo de Ensino Geral satildeo
rsaquo Assegurar uma formaccedilatildeo harmoniosa e integral de qualidade que permita o desenvolvimento das capacidades intelectuais laborais artiacutesticas ciacutevicas morais eacuteticas esteacuteticas e fiacutesicas
rsaquo Assegurar conhecimentos teacutecnico-cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que favoreccedilam um saber-fazer eficaz e eficiente que se adapte agraves exigecircncias do desenvolvimento econoacutemico e social
rsaquo Educar as crianccedilas jovens e cidadatildeos adultos para adquirirem haacutebitos habilidades capacidades e atitudes necessaacuterias ao seu desenvolvimento
rsaquo Promover na juventude e noutras camadas sociais o amor ao trabalho e potenciaacute-los para a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente uacutetil e capaz de melhorar as suas condiccedilotildees de vida
rsaquo Assegurar agrave nova geraccedilatildeo uma orientaccedilatildeo vocacional e profissional soacutelida e uacutetil agrave sua inserccedilatildeo na vida activa
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programade Quiacutemica
7ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer a importacircncia da Quiacutemica para a sociedade
rsaquo Compreender a histoacuteria da Quiacutemica no mundo actual atraveacutes de suas inuacutemeras aplicaccedilotildees
rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da Quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo actual
rsaquo Conhecer os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura
rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva da identificaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia
rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria na natureza
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
1ordm
102 1 26
2 Os materiais na Natureza 13
3 Constituiccedilatildeo da mateacuteria 2ordm 21 2 1 24
4Transformaccedilotildees das substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
3ordm 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
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rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
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rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relatar a histoacuteria da Quiacutemica 11 Breve histoacuteria da Quiacutemica rsaquo Breve Histoacuteria da Quiacutemica 1
rsaquo Definir o conceito de Quiacutemica
rsaquo Explicar a importacircncia da quiacutemica no mundo actual
rsaquo Relacionar a quiacutemica com outras ciecircncias
12 Objecto e importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Objecto da Quiacutemica
rsaquo Importacircncia da Quiacutemica
rsaquo Relaccedilatildeo da quiacutemica com outras ciecircncias
2
rsaquo Definir o conceito de transformaccedilotildees
rsaquo Demonstrar as transformaccedilotildees
Fiacutesicas
Quiacutemicas
13 Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Transformaccedilotildees fiacutesicas e transformaccedilotildees quiacutemicas
2 3
rsaquo Reconhecer os resiacuteduos como fonte de contaminaccedilatildeo para o ambiente
14 Resiacuteduos soacutelidos O lixo rsaquo Resiacuteduos soacutelidos O lixo 2
Tema 1
A Quiacutemica noacutes e o mundo que nos rodeia
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a histoacuteria da quiacutemica no mundo actual atraveacutes das suas inuacutemeras aplicaccedilotildees rsaquo Conhecer a importacircncia da quiacutemica para a sociedade rsaquo Compreender as transformaccedilotildees que ocorrem na natureza dentro de uma visatildeo macroscoacutepica do quotidiano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de materiais no contexto quiacutemico
rsaquo Identificar os materiais existentes na natureza
rsaquo Classificar os materiais existentes na natureza
21 Materiais existentes na natureza e sua classificaccedilatildeo
rsaquo Materiais existentes na natureza
rsaquo Classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza
1
rsaquo Definir o conceito de substacircncia
rsaquo Definir o conceito de mistura
rsaquo Distinguir misturas homogeacuteneas de misturas heterogeacuteneas
rsaquo Caracterizar as misturas coloidais em comparaccedilatildeo com outras
22 Substacircncias e mistura de substacircncias
rsaquo Substacircncias e misturas de substacircncias
rsaquo Misturas homogeacuteneas e misturas heterogeacuteneas
rsaquo Coloacuteides
2 2
rsaquo Enumerar os meacutetodos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
rsaquo Demonstrar os processos de Separaccedilatildeo dos componentes das misturas
23 Processos de separaccedilatildeo de substacircncias numa mistura
rsaquo Processos de separaccedilatildeo dos componentes de uma mistura
1 5
Tema 2
Os materiais na naturezaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a classificaccedilatildeo dos materiais existentes na natureza rsaquo Compreender os conceitos baacutesicos da quiacutemica dentro de uma visatildeo mais ampla do mundo que nos rodeia
rsaquo Compreender os meacutetodos de separaccedilatildeo das substacircncias numa mistura rsaquo Analisar algumas propriedades na perspectiva de identificaccedilatildeo das substacircncias
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
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rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
rsaquo Definir o conceito de propriedade
rsaquo Identificar algumas propriedades fiacutesicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Identificar algumas propriedades quiacutemicas para a caracterizaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de ebuliccedilatildeo como criteacuterio de pureza
rsaquo Reconhecer a determinaccedilatildeo do ponto de fusatildeo como criteacuterio de pureza
24 Identificaccedilatildeo de substacircncias propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Identificaccedilatildeo de substacircncias
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas
rsaquo Criteacuterios de pureza
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar a teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Demonstrar com exemplos os corpuacutesculos constituintes da mateacuteria
31 Teoria corpuscular da mateacuteria
rsaquo Teoria corpuscular da mateacuteria Breves consideraccedilotildees
2
rsaquo Diferenciar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Justificar o comportamento das moleacuteculas no estado gasoso soacutelido e liacutequido
rsaquo Explicar com exemplos
Pressatildeo dos gases
Volume dos gases
Temperatura dos gases
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Definir o conceito de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Distinguir aacutetomos de moleacuteculas como unidades estruturais da mateacuteria
32 Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria soacutelido liacutequido e gasoso
321 Movimentos corpusculares Pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases Temperatura dos gases
33 Unidades estruturais da mateacuteria
331 Aacutetomos e moleacuteculas
rsaquo Estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria
rsaquo Estado soacutelido liacutequido e gasoso
rsaquo Movimentos corpusculares pressatildeo dos gases pressatildeo e volume dos gases
rsaquo Temperatura dos gases
rsaquo Unidades estruturais da mateacuteria
rsaquo Aacutetomos e moleacuteculas
2
2 2
2
Tema 3
Constituiccedilatildeo da mateacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender a teoria corpuscular da mateacuteria no mundo que nos rodeia rsaquo Analisar os estados fiacutesicos de agregaccedilatildeo da mateacuteria rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo da mateacuteria
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
rsaquo Definir elementos quiacutemicos
rsaquo Distinguir substacircncias elementares (simples) de substacircncias compostas
332 Elementos quiacutemicos substacircncias elementares e substacircncias compostas
rsaquo Elementos quiacutemicos
rsaquo Substacircncias elementares e substacircncias compostas
2
rsaquo Definir o conceito de siacutembolos quiacutemicos
rsaquo Definir o conceito de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir os metais dos natildeo metais
333 Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Siacutembolos quiacutemicos e foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Metais e natildeo metais
2 3
rsaquo Definir o conceito de iotildees
rsaquo Distinguir um iatildeo negativo de um iatildeo positivo
rsaquo Escrever as foacutermulas de substacircncias ioacutenicas
334 Iotildees e a representaccedilatildeo simboacutelica
rsaquo Iotildees Representaccedilatildeo simboacutelica dos iotildees
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas de substacircncias ioacutenicas
2 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Verificar como as substacircncias se transformam por acccedilatildeo
Do calor
Da electricidade
Da luz
Da mecacircnica
De junccedilatildeo de substacircncias
41 A transformaccedilatildeo das substacircncias umas em outras
rsaquo Como transformar umas substacircncias em outras
rsaquo Transformaccedilatildeo por acccedilatildeo do calor da electricidade da luz da mecacircnica e por junccedilatildeo de substacircncias
2 4
rsaquo Explicar a lei da conservaccedilatildeo da massa
rsaquo Definir o conceito de reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Conceito de equaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Representar simbolicamente as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Escrever as reacccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Acertar as equaccedilotildees quiacutemicas atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Distinguir as reacccedilotildees exoteacutermicas de reacccedilotildees endoteacutermicas
42 Transformaccedilotildees de substacircncias e relaccedilatildeo com a sua constituiccedilatildeo
421 Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Lei da conservaccedilatildeo dos aacutetomos nas reacccedilotildees quiacutemicas (lei da conservaccedilatildeo da massa ou lei de Lavoisier)
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das reacccedilotildees quiacutemicas
rsaquo Reacccedilotildees como fonte de calor
rsaquo Reacccedilotildees exoteacutermicas e reacccedilotildees endoteacutermicas
2
1
2
2
Tema 4
Transformaccedilotildees das Substacircncias Representaccedilatildeo das reacccedilotildees quiacutemicas Reacccedilotildees aacutecido-base
Objectivos Gerais
rsaquo Avaliar as transformaccedilotildees de umas substacircncias em outras tendo em conta as transformaccedilotildees de interesse tecnoloacutegico aleacutem de cientiacutefico
rsaquo Conhecer a lei da conservaccedilatildeo da massa nas reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Analisar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas rsaquo Avaliar o comportamento aacutecido-base das substacircncias existentes na natureza usando a escala do pH
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
18
rsaquo Verificar os factores que influenciam a velocidade das reacccedilotildees quiacutemicas
43 Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Factores que afectam a velocidade de uma reacccedilatildeo quiacutemica
1 3
rsaquo Definir o conceito de reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificar atraveacutes de indicadores naturaisartificiais as soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
rsaquo Definir o conceito de pH
rsaquo Medir o pH das soluccedilotildees
Aacutecidas
Baacutesicas
Neutras
44 Reacccedilotildees aacutecido-base rsaquo Reacccedilotildees aacutecido-base
rsaquo Identificaccedilatildeo de soluccedilotildees aacutecidas baacutesicas e neutras
rsaquo Indicadores aacutecido-base
rsaquo Escala de pH Mediccedilatildeo do pH A sua importacircncia
rsaquo Reacccedilotildees de aacutecido-base e sua importacircncia Noccedilatildeo do conceito e sal
2 4
Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Programade Quiacutemica
8ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 8ordf Classe
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica
rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza
rsaquo Aplicar modelos que representem as formas de substacircncias quiacutemicas
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares
rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos
rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo
rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos
rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto
rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees
rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as regras de seguranccedila necessaacuterias
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 21
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Os aacutetomos Estrutura Atoacutemica1ordm
132 1 39
2 Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos 23
3As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
2ordm
21
21 36
4 Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais 12
5 Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees 3ordm 36 2 1 39
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de aacutetomos
rsaquo Reconhecer que aacutetomo eacute uma partiacutecula divisiacutevel
rsaquo Distinguir as dimensotildees dos aacutetomos atraveacutes dos modelos atoacutemicos
11 Conceito de aacutetomos rsaquo O que satildeo aacutetomos
rsaquo Dimensotildees dos aacutetomos
2
rsaquo Explicar a constituiccedilatildeo dos aacutetomos
rsaquo Descrever os modelos atoacutemicos propostos por alguns cientistas
rsaquo Comparar os diferentes modelos atoacutemicos dos cientistas
rsaquo Representar ordenadamente os niacuteveis electroacutenicos (distribuiccedilatildeo electroacutenica) dos elementos quiacutemicos
rsaquo Representar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel de acordo ao seu caraacutecter quiacutemico
rsaquo Ilustrar o modelo da nuvem electroacutenica em funccedilatildeo a zona do espaccedilo atoacutemico
rsaquo Descrever a estrutura do aacutetomo as partiacuteculas com suas respectivas cargas eleacutectricas
rsaquo Justificar que cada niacutevel de energia eacute caracterizado por um nuacutemero natural
rsaquo Explicar a variaccedilatildeo nos elementos quiacutemicos de
Raio atoacutemico
Raio ioacutenico
rsaquo Diferenciar raio atoacutemico de raio ioacutenico
12 A constituiccedilatildeo dos aacutetomos e os modelos atoacutemicos
121 Partiacuteculas subatoacutemicas
122 A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo A constituiccedilatildeo dos aacutetomos Os modelos atoacutemicos
rsaquo Partiacuteculas subatoacutemicas
rsaquo A organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo
rsaquo Niacuteveis electroacutenicos
rsaquo Os electrotildees do uacuteltimo niacutevel
rsaquo Modelo da nuvem electroacutenica
rsaquo Estrutura do aacutetomo
rsaquo Raio atoacutemico e raio ioacutenico
rsaquo Nuacutemero atoacutemico e nuacutemero de massa
2 4
Tema 1
Os aacutetomos Estrutura atoacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo dos aacutetomos numa perspectiva do pensamento dos filoacutesofos gregos rsaquo Compreender a constituiccedilatildeo dos aacutetomos como partiacuteculas subatoacutemicas rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo dos electrotildees no aacutetomo de acordo a teoria atoacutemica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
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rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero atoacutemico
rsaquo Definir o conceito de nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar nuacutemero atoacutemico de nuacutemero de massa
rsaquo Representar simbolicamente um elemento pela notaccedilatildeo quiacutemica
rsaquo Aprofundar o conceito sobre elemento quiacutemico
rsaquo Caracterizar um elemento quiacutemico de acordo com o seu respectivo
Nuacutemero atoacutemico
Nuacutemero de massa
rsaquo Diferenciar isoacutetopos de isoacutebaros
rsaquo Exemplificar
Isoacutetopos
Isoacutebaros
rsaquo Representar simbolicamente
Isoacutetopos
Isoacutebaros
13 O que eacute um elemento quiacutemico Isoacutetopos e isoacutebaros
rsaquo O que eacute um elemento quiacutemico
rsaquo Isoacutetopos e isoacutebaros
2
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica
rsaquo Definir o conceito de massa atoacutemica relativa
rsaquo Interpretar a massa dos aacutetomos de acordo agrave escala atoacutemica
rsaquo Interpretar a massa atoacutemica relativa como grandeza sem unidades
14 A massa dos aacutetomos rsaquo A massa dos aacutetomos
rsaquo Massa atoacutemica relativa
1 2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de agrupar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
rsaquo Fundamentar as primeiras tentativas de ordenar os elementos quiacutemicos pela lei das oitavas
21 Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos ateacute Mendeleev
rsaquo Primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos
rsaquo Lei das Triacuteades
rsaquo Lei das Oitavas
1 2
rsaquo Definir o conceito de tabela perioacutedica
rsaquo Reconhecer a importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo Argumentar a essecircncia da tabela perioacutedica de Mendeleev como base da classificaccedilatildeo actual dos elementos
rsaquo Representar a tabela perioacutedica actual dos elementos quiacutemicos
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica actual os grupos os periacuteodos os metais os natildeo metais
rsaquo Formular a lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Comparar as propriedades dos metais com as dos natildeo metais
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Identificar na tabela perioacutedica a variaccedilatildeo do tamanho dos aacutetomos com o nuacutemero atoacutemico
22 Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
221 A estrutura da tabela perioacutedica actual e a Lei perioacutedica
222 Metais e natildeo-metais Propriedades e caracteriacutesticas dos metais e dos natildeo metais
223 Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
rsaquo Noccedilatildeo sobre a estrutura da tabela perioacutedica de Mendeleev
rsaquo Importacircncia da tabela perioacutedica
rsaquo A estrutura da tabela perioacutedica actual
rsaquo Lei perioacutedica dos elementos quiacutemicos
rsaquo Metais e natildeo-metais
rsaquo Propriedades e caracteriacutesticas dos metais
rsaquo Periodicidade do tamanho dos aacutetomos
3
2
Tema 2
Tabela Perioacutedica dos elementos quiacutemicos
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender as primeiras tentativas de classificaccedilatildeo dos elementos quiacutemicos rsaquo Analisar a organizaccedilatildeo da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos rsaquo Avaliar o comportamento dos elementos quiacutemicos na tabela perioacutedica rsaquo Conhecer a importacircncia da tabela perioacutedica dos elementos quiacutemicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
rsaquo Reconhecer as semelhanccedilas nas propriedades dos elementos quiacutemicos de uma mesma famiacutelia como famiacutelia dos metais alcalinos famiacutelia dos metais alcalino-terrosos famiacutelia dos halogeacuteneos famiacutelia dos gases raros
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos metais alcalinos-terrosos
rsaquo Descrever as propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Descrever as propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Comprovar a variaccedilatildeo do caraacutecter natildeo metaacutelico ao longo do grupo
rsaquo Reconhecer a solubilidade dos halogeacuteneos em aacutegua
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas dos gases raros ou gases nobres
23 Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
231 Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos alcalinos-terrosos halogeacuteneos e gases raros
rsaquo Semelhanccedilas nas propriedades das substacircncias elementares
rsaquo Famiacutelia de metais e de natildeo-metais Metais alcalinos Uso dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos metais alcalino-terrosos
rsaquo Propriedades fiacutesicas dos halogeacuteneos
rsaquo Propriedades quiacutemicas dos halogeacuteneos
rsaquo Afinidades electroacutenicas dos halogeacuteneos
rsaquo Solubilidade dos halogeacuteneos Acccedilatildeo dos compostos dos halogeacuteneos com a aacutegua
rsaquo Anaacutelise das propriedades quiacutemicas ao longo do grupo
rsaquo Gases raros
2
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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rsaquo Descrever a variaccedilatildeo regular do tamanho dos aacutetomos ao longo dos
Grupos
Periacuteodos
rsaquo Assinalar as regularidades entre os nuacutemeros atoacutemicos dos elementos das famiacutelias
Famiacutelia dos metais alcalinos
Famiacutelia dos metais alcalino-terrosos
Famiacutelia dos halogeacuteneos
Famiacutelia dos gases raros
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalinos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos metais alcalino-terrosos periodicamente ao longo do grupo
rsaquo Representar a variaccedilatildeo da reactividade dos halogeacuteneos periodicamente ao longo do grupo
24 Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica
241 A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Regularidades dos elementos na tabela perioacutedica das famiacutelias
Metais alcalinos
Metais alcalinos-terrosos
Halogeacuteneos
Gases raros
rsaquo A reactividade dos elementos da mesma famiacutelia
rsaquo Metais alcalinos
rsaquo Halogeacuteneos
2
2
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o conceito de moleacuteculas
rsaquo Diferenciar moleacuteculas de substacircncias elementares das moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Comparar moleacuteculas de substacircncias elementares com moleacuteculas de substacircncias compostas
rsaquo Representar as moleacuteculas simbolicamente atraveacutes de foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Descrever as regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilatildeo quiacutemica
31 O que satildeo moleacuteculas rsaquo O que satildeo moleacuteculas
rsaquo Constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias elementares e de substacircncias compostas
rsaquo Representaccedilatildeo simboacutelica das moleacuteculas
rsaquo Foacutermulas quiacutemicas das moleacuteculas das substacircncias
rsaquo Regras para a escrita das foacutermulas quiacutemicas
1 2
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Diferenciar ligaccedilatildeo covalente polar da covalente apolar
rsaquo Reconhecer que na ligaccedilatildeo covalente existe partilha de electrotildees
rsaquo Reconhecer que a ligaccedilatildeo covalente apolar ocorre em moleacuteculas formadas por aacutetomos iguais
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo covalente
Simples Dupla Tripla
32 A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo A ligaccedilatildeo entre os aacutetomos na moleacutecula
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente
rsaquo Ligaccedilotildees polares e apolares
rsaquo Ligaccedilatildeo covalente simples dupla e tripla
1 2
Tema 3
As moleacuteculas Ligaccedilotildees quiacutemicas Ligaccedilatildeo covalente Soacutelidos ioacutenicos e suas propriedades Ligaccedilatildeo ioacutenica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer a constituiccedilatildeo das moleacuteculas de substacircncias existentes na natureza rsaquo Aplicar modelos que representam as formas de substacircncias quiacutemicas rsaquo Analisar o comportamento das estruturas moleculares rsaquo Analisar as ligaccedilotildees quiacutemicas que ocorrem entre aacutetomos rsaquo Conhecer a importacircncia da aacutegua para a vida rsaquo Analisar o comportamento das moleacuteculas nos diferentes estados de agregaccedilatildeo rsaquo Analisar o comportamento das estruturas ioacutenicas
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
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rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
rsaquo Diferenciar o tamanho da forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Diferenciar a forma das moleacuteculas existentes na natureza
rsaquo Determinar as massas moleculares de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas
rsaquo Determinar as massas moleculares relativas de distintas moleacuteculas a partir das massas atoacutemicas relativas
33 Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo Tamanho e forma das moleacuteculas
rsaquo As moleacuteculas de hidrogeacutenio oxigeacutenio e aacutegua
rsaquo Forma das moleacuteculas
rsaquo Massa das moleacuteculas
rsaquo Massa molecular relativa Caacutelculo da massa molecular relativa
1 4
rsaquo Reconhecer que existem soacutelidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Reconhecer que existem liacutequidos constituiacutedos por moleacuteculas
rsaquo Demonstrar que as moleacuteculas estatildeo ligadas por forccedilas atractivas
rsaquo Interpretar o conceito de ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo de Hidrogeacutenio
rsaquo Reconhecer a importacircncia da aacutegua para o consumo humano
rsaquo Assinalar as normas das qualidades de aacutegua em Angola
rsaquo Explicar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio a partir da moleacutecula de aacutegua
rsaquo Exemplificar a ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos covalentes
34 Soacutelidos e liacutequidos moleculares
341 A aacutegua A qualidade da aacutegua em Angola Normas de qualidade
342 Soacutelidos covalentes
rsaquo Soacutelidos e liacutequidos moleculares
rsaquo Ligaccedilotildees intermoleculares
rsaquo Ligaccedilatildeo de hidrogeacutenio
rsaquo A aacutegua Principais utilizaccedilotildees da aacutegua
rsaquo A qualidade da aacutegua em Angola
rsaquo Normas de qualidade
rsaquo Soacutelidos covalentes
3 5
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Definir o conceito de soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Assinalar as propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Demonstrar as estruturas cristalinas formadas por iotildees
rsaquo Definir o conceito de ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Representar a ligaccedilatildeo ioacutenica formada por iotildees
35 Soacutelidos ioacutenicos e as suas propriedades
rsaquo Soacutelidos ioacutenicos
rsaquo Ligaccedilatildeo ioacutenica
rsaquo Estruturas cristalinas
rsaquo Propriedades dos soacutelidos ioacutenicos
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definir o conceito de
Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Reconhecer os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
41 Funccedilotildees inorgacircnicas Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Definiccedilatildeo de oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais
3
rsaquo Nomear os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Classificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
rsaquo Exemplificar os compostos inorgacircnicos como Oacutexidos Hidroacutexidos Aacutecidos Sais
42 Funccedilotildees inorgacircnicas nomenclatura e classificaccedilatildeo
rsaquo Funccedilotildees inorgacircnicas rsaquo Oacutexidos hidroacutexidos aacutecidos e sais rsaquo Nomenclatura e classificaccedilatildeo
3 6
Tema 4
Funccedilotildees inorgacircnicas Oacutexidos bases aacutecidos e sais
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes funccedilotildees dos compostos inorgacircnicos rsaquo Analisar o comportamento dos compostos inorgacircnicos
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Soluccedilotildees
Soluto
Solvente
Soluccedilotildees aquosas
Soluccedilotildees saturadas
Soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Distinguir soluccedilotildees saturadas de soluccedilotildees insaturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees saturadas
rsaquo Exemplificar soluccedilotildees insaturadas
51 Soluccedilotildees Soluto e solvente Soluccedilotildees aquosas Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
rsaquo Soluccedilotildees
rsaquo Soluto e solvente
rsaquo Soluccedilotildees aquosas
rsaquo Soluccedilotildees saturadas e insaturadas
2 4
rsaquo Identificar qualitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Identificar quantitativamente os elementos da soluccedilatildeo
rsaquo Determinar a concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Comprovar a solubilidade das diferentes substacircncias
rsaquo Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substacircncias com a temperatura
52 Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
rsaquo Concentraccedilatildeo de soluccedilotildees Solubilidade Solubilidade e temperatura
4 8
Tema 5
Soluccedilotildees aquosas Concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
Objectivos Gerais
rsaquo Analisar as soluccedilotildees aquosas como sistemas homogeacuteneos rsaquo Analisar os diferentes tipos de soluccedilotildees quanto agrave quantidade de soluto rsaquo Aplicar diferentes caacutelculos sobre a concentraccedilatildeo de soluccedilotildees rsaquo Aplicar experiecircncias simples no laboratoacuterio ou em sala de aula utilizando aparelhos laboratoriais respeitando as devidas regras de seguranccedila necessaacuterias
32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
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32
rsaquo Construir graacuteficos da solubilidade das substacircncias a partir da massa em funccedilatildeo da temperatura das substacircncias
rsaquo Resolver exerciacutecios simples relativos agrave concentraccedilatildeo das soluccedilotildees
rsaquo Explicar de forma simples o mecanismo da dissoluccedilatildeo de algumas substacircncias
rsaquo Verificar o processo de dissoluccedilatildeo dos
Soacutelidos
Liacutequidos
Gasosos
rsaquo Expressar o calor absorvido ou libertado de uma soluccedilatildeo
rsaquo Verificar os factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
53 Mecanismo de dissoluccedilatildeo
531 Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Mecanismo de dissoluccedilatildeo
rsaquo Dissoluccedilatildeo dos soacutelidos dos liacutequidos e dos gases
rsaquo Calor de soluccedilatildeo
rsaquo Factores que influenciam o processo de dissoluccedilatildeo
2 8
rsaquo Definir o conceito de
Electroacutelitos
Natildeo electroacutelitos
rsaquo Diferenciar electroacutelitos de natildeo electroacutelitos
rsaquo Identificar os tipos de electroacutelitos
Aacutecidos
Bases
Sais
rsaquo Representar atraveacutes de equaccedilotildees simples a dissociaccedilatildeo das substacircncias
rsaquo Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em soluccedilatildeo aquosa ou experimentalmente
54 Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
541 Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
rsaquo Electroacutelitos e natildeo electroacutelitos
rsaquo Equaccedilatildeo de dissociaccedilatildeo
rsaquo Dissociaccedilatildeo dos aacutecidos bases e sais
rsaquo Identificaccedilatildeo experimental de um electroacutelito
2 6
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programade Quiacutemica
9ordf Classe
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Objectivos Gerais da Quiacutemica na 9ordf Classe
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da Tabela Perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade
rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes e a preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo a sua importacircncia econoacutemica em Angola
rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica 1ordm 23 2 1 26
2 Quantidade em quiacutemica 2ordm 21 2 1 24
3 Quiacutemica do carbono 3ordm 23 2 1 26
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes36
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Identificar os elementos na tabela perioacutedica
rsaquo Escrever os siacutembolos dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos
11 Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Os elementos do grupo 16 e a sua posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
2
rsaquo Representar as estruturas electroacutenicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Citar os electrotildees do uacuteltimo niacutevel a partir da distribuiccedilatildeo electroacutenica dos elementos do grupo 16
rsaquo Comparar as propriedades quiacutemicas do grupo 16 com outros grupos jaacute estudados
rsaquo Escrever as foacutermulas quiacutemicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o hidrogeacutenio
12 Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
rsaquo Estrutura electroacutenica e propriedades quiacutemicas dos elementos do grupo 16
4
Tema 1
Estudo do grupo 16 da tabela perioacutedica
Objectivos Gerais
rsaquo Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela perioacutedica distinguindo o oxigeacutenio do enxofre
rsaquo Analisar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 37
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do oxigeacutenio
rsaquo Descrever o estado natural do oxigeacutenio
rsaquo Demonstrar a obtenccedilatildeo do oxigeacutenio no laboratoacuterio
rsaquo Descrever as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigeacutenio
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do oxigeacutenio nas diferentes aacutereas
13 O oxigeacutenio rsaquo O oxigeacutenio
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Obtenccedilatildeo no laboratoacuterio Propriedades
2 6
rsaquo Representar a estrutura do aacutetomo moleacutecula do enxofre
rsaquo Descrever o estado natural do enxofre
rsaquo Representar as formas alotroacutepicas do enxofre
rsaquo Descrever as propriedades do enxofre
Fiacutesicas
Quiacutemicas
rsaquo Comparar as formas alotroacutepicas do enxofre existentes na natureza
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees do enxofre nas diferentes aacutereas
14 O enxofre rsaquo O enxofre
rsaquo Estrutura do aacutetomo e da moleacutecula
rsaquo Estado natural
rsaquo Alotropia
rsaquo Propriedades
rsaquo Aplicaccedilotildees
2 3
rsaquo Escrever as foacutermulas dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar a estrutura molecular dos oacutexidos de enxofre existentes na natureza
rsaquo Representar as equaccedilotildees de formaccedilatildeo das chuvas aacutecidas
rsaquo Interpretar as consequecircncias das chuvas aacutecidas
15 Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Os oacutexidos de enxofre na natureza
rsaquo Estrutura molecular
rsaquo Propriedades
rsaquo Formaccedilatildeo de chuvas aacutecidas
rsaquo Consequecircncias das chuvas aacutecidas
1 3
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de
Massa atoacutemica relativa
Massa isotoacutepica relativa
Massa molecular relativa
rsaquo Distinguir massa atoacutemica relativa de massa molecular relativa
rsaquo Explicar o significado de massa isotoacutepica relativa
rsaquo Calcular a massa molecular relativa das substacircncias
rsaquo Calcular a massa atoacutemica relativa de um elemento a partir das massas isotoacutepicas relativas
rsaquo Representar isoacutetopos de um elemento quiacutemico
rsaquo Calcular a massa isotoacutepica relativa de diferentes aacutetomos
21 Massa atoacutemica relativa massa isotoacutepica relativa e massa molecular relativa
rsaquo Massa atoacutemica relativa
rsaquo Massa isotoacutepica relativa Massa molecular relativa
2 4
rsaquo Definir o conceito de
Massa molar
Massa molar de iotildees
22 Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
rsaquo Massa molar de aacutetomos moleacuteculas e iotildees
2 2
rsaquo Explicar o conceito de mole
rsaquo Expressar a constante de Avogadro como nuacutemero de aacutetomos existentes numa mole de substacircncia
23 Mole Constante de Avogadro
rsaquo Conceito de mole
rsaquo Constante de Avogadro
1 3
Tema 2
Quantidade em QuiacutemicaObjectivos Gerais
rsaquo Compreender o conceito de mole de volume para relacionar massa com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
rsaquo Aplicar caacutelculos sobre a quantidade em quiacutemica na relaccedilatildeo entre massa das substacircncias com volumes dos gases
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rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
rsaquo Determinar o volume molar dos gases
rsaquo Representaras expressotildees volumeacutetricas de gases
24Volume molar de um gaacutes rsaquo Volume molar de um gaacutes 2
rsaquo Definir o conceito de mole
rsaquo Relacionar a massa molar o volume molar com o nuacutemero de unidades estruturais de uma porccedilatildeo de substacircncia
25 Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
rsaquo Relaccedilatildeo entre nuacutemero de moles massa molar e volume molar
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
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rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos
rsaquo Representar a foacutermula estrutural do carbono
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees das variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Reconhecer a importacircncia da quiacutemica do carbono
rsaquo Argumentar a importacircncia da induacutestria do diamante para a economia de Angola
rsaquo Enumerar as principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo Explicar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola
rsaquo Relacionar a actividade de exploraccedilatildeo diamantiacutefera com a
Preservaccedilatildeo do ambiente
Conservaccedilatildeo do ambiente
Sauacutede
Higiene
31 O aacutetomo de carbono
311 A exploraccedilatildeo do diamante em Angola
rsaquo O aacutetomo de carbono
rsaquo Posiccedilatildeo na tabela perioacutedica
rsaquo Estrutura e caracteriacutesticas
rsaquo As ligaccedilotildees do aacutetomo de carbono
rsaquo Variedades alotroacutepicas do carbono
rsaquo Aplicaccedilotildees
rsaquo Principais zonas diamantiacuteferas em Angola
rsaquo A exploraccedilatildeo diamantiacutefera em Angola
rsaquo Fonte de rendimento
rsaquo Preservaccedilatildeo e conservaccedilatildeo do ambiente da sauacutede e higiene
2 3
Tema 3
Quiacutemica do carbonoObjectivos Gerais
rsaquo Analisar a importacircncia do carbono nos compostos orgacircnicos rsaquo Analisar a importacircncia da Quiacutemica Orgacircnica para o Homem na sociedade rsaquo Analisar a importacircncia da exploraccedilatildeo diamantiacutefera como fonte de rendimento em Angola rsaquo Compreender a relaccedilatildeo entre a actividade da induacutestria extractiva de diamantes quanto a
Preservaccedilatildeo do ambiente Conservaccedilatildeo do ambiente
rsaquo Avaliar a produccedilatildeo do petroacuteleo sua importacircncia econoacutemica em Angola rsaquo Analisar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
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rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
rsaquo Definir os conceitos de
Composto orgacircnico
Composto inorgacircnico
rsaquo Diferenciar um composto orgacircnico de um composto inorgacircnico
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos naturais
rsaquo Fundamentar o conceito de compostos orgacircnicos sinteacuteticos
rsaquo Seleccionar os elementos mais abundantes nos seres vivos
rsaquo Explicar os elementos da quiacutemica da vida com relaccedilatildeo a sua actuaccedilatildeo no organismo humano
32 Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos e compostos inorgacircnicos
rsaquo Compostos orgacircnicos naturais e sinteacuteticos
rsaquo Os elementos da quiacutemica da vida
2 2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos
rsaquo Classificar os hidrocarbonetos de acordo a ligaccedilatildeo
rsaquo Representar a foacutermula estrutural de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Descrever as propriedades de um hidrocarboneto saturado
rsaquo Representar a foacutermula estrutural dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Comparar as seacuteries homoacutelogas dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
rsaquo Descrever as propriedades dos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
33 Os hidrocarbonetos rsaquo O que satildeo hidrocarbonetos
rsaquo Classificaccedilatildeo dos hidrocarbonetos
rsaquo Hidrocarbonetos saturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos alcanos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcanos
rsaquo Hidrocarbonetos insaturados
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcenos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
rsaquo Seacuterie homoacuteloga Regras de nomenclatura dos Alcinos
rsaquo Propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos alcinos
2 4
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
2
rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
2
rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
2
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
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rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
rsaquo Definir o conceito de isomeria
rsaquo Diferenciar as isomerias de
Alcanos
Alcenos
Alcinos
34 Isomerismo ou isomeria rsaquo Isomerismo ou isomeria
rsaquo Isomeria nos alcanos
rsaquo Isomeria noa alcenos
rsaquo Isomeria alcinos
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rsaquo Definir o conceito de hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Diferenciar as estruturas dos hidrocarbonetos aromaacuteticos de
Benzeno
Naftaleno
Antraceno
rsaquo Diferenciar as estruturas dos compostos derivados dos hidrocarbonetos aromaacuteticos
rsaquo Representar as reacccedilotildees de obtenccedilatildeo dos compostos aromaacuteticos com os seus derivados
rsaquo Reconhecer a importacircncia bioloacutegica de alguns compostos aromaacuteticos
35 Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Hidrocarbonetos aromaacuteticos o benzeno naftaleno e antraceno
rsaquo Estrutura das moleacuteculas do benzeno e seus compostos derivados
rsaquo Obtenccedilatildeo Alguns compostos aromaacuteticos de importacircncia bioloacutegica
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rsaquo Explicar resumidamente a histoacuteria do petroacuteleo
rsaquo Identificar formas de desenvolvimento da produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Expressar a importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Ilustrar os principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Descrever as aplicaccedilotildees dos principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo
rsaquo Indicar no mapa de Angola as principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos
36 O petroacuteleo rsaquo O petroacuteleo Breve histoacuteria
rsaquo Pesquisa desenvolvimento e produccedilatildeo do petroacuteleo em Angola
rsaquo Importacircncia econoacutemica do petroacuteleo
rsaquo Principais produtos da destilaccedilatildeo do petroacuteleo e suas aplicaccedilotildees
rsaquo Principais jazidas e poccedilos petroliacuteferos em Angola
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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
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Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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rsaquo Explicar as alteraccedilotildees climaacuteticas que ocorrem na natureza
rsaquo Fundamentar o efeito de estufa como fenoacutemeno natural
rsaquo Relacionar os gases do efeito estufa com suas principais fontes de emissatildeo
rsaquo Argumentar as consequecircncias do efeito de estufa na superfiacutecie terrestre
37 Alteraccedilotildees climaacuteticas e efeito de estufa
rsaquo Alteraccedilotildees climaacuteticas Efeito de estufa
rsaquo Gases de efeito de estufa
rsaquo Consequecircncias do efeito de estufa
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
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rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno construiraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
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Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
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rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
53
Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
Programas de Quiacutemica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo BLOOM B Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo 1956
rsaquo BLOOM B HASTINGS J e MADAUS G Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo 1974
rsaquo BLOOM BS et al Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo 1973
rsaquo CARDOSO A et al ndash Departamento de Quiacutemica Universidade de Coimbra Coimbra 1985
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica para ti 8ordf 9ordf e 10deg Anos Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica Fiacutesica e Quiacutemica A Quiacutemica-10ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica no Mundo Real - Fiacutesica e Quiacutemica A - 11ordm Ano Porto Porto Editora
rsaquo CORREIA C et al ndash Quiacutemica 12ordmAno Porto Porto Editora 2003
rsaquo FIOLHAIS C et al ndash Quiacutemica 8ordm 9ordm e 10 deg Anos Lisboa Didaacutectica Editora 1996
rsaquo HOFFMAN J Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade 1993
rsaquo LUKESI C C Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora2005
rsaquo MACIEL N MIRANDA A ndash Eu e a Quiacutemica fiacutesico-quiacutemicas 9ordmAno Porto Porto Editora 2001
rsaquo MED - Programas de Quiacutemica vigentes da 7ordf e 8ordf classes INIDE Luanda
rsaquo MEacuteNDEZ J M A Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora 2002
rsaquo NEIVA J ndash Conheccedila o Petroacuteleo 5ordf Ediccedilatildeo Rio de Janeiro Editora Livro Teacutecnico 1986
rsaquo NEacuteRICI I G Metodologia do ensino Satildeo Paulo 1977
rsaquo RUSSEL J B (1994) ndash Quiacutemica Geral Volume 1 e 2 2ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Makron Books 1994
rsaquo SCRIVEM M laquoThe methodology of evaluationraquo in TYLER RW GAGNE R M e SCRIVEN M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally 1967
rsaquo STUFFBEAM D amp Shinkfield A Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC 1993
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