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    Av. Protsio Alves, n. 2.715 conj. 306 - Petrpolis - CEP. 90.410-02 - Porto Alegre/RSFone Fax: 0XX51 332.4544 - e-mail: [email protected]

    PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOSAMBIENTAIS

    Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

    RESTAURANTE UNIVERSITRIO RU-CAMPUS.

    SANTA MARIA R/S.

    2006.

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    NDICE1 INTRODUO 42 OBJETIVOS 4

    3 PERFIL DA EMPRESA 44 ATIVIDADES DO ESTABELECIMENTO/DESCRIO DO PROCESSO 55 RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS 116 QUADRO DISTRIBUIO DAS FUNES NOS SETORES 147 CRITRIOS GERAIS 158 AGENTES AMBIENTAIS- AVALIAES 169 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL 2510 FONTES DE PESQUISA E APOIO BIBLIOGRFICO11 FONTES DE PESQUISA E APOIO BIBLIOGRFICO 2712 CRONOGRAMA DE IMPLANTAO DAS MEDIDAS 2813 LEVANTAMENTO, PESQUISA E ELABORAO 29

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    1 INTRODUOO presente relatrio contm o resumo das avaliaes dos Riscos Ambientais efetuadas nas depen-dncias e locais de trabalho do RESTAURANTE UNIVESITRIO - Campus UFSM, na Universi-

    dade Federal de Santa MariaR/S.

    2 OBJETIVOS

    2.1 Determinar a magnitude dos riscos a que esto expostos os trabalhadores;2.2 Potencializar medidas de proteo coletiva;2.3 Orientar a adoo de medidas de proteo individual de carter transitrio ou emergencial;2.4 Apontar as reas prioritrias na adoo de medidas de controle;2.5 Instrumentalizar o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO.

    3 PERFIL DA EMPRESA

    3.1 Endereo

    Autarquia, localizada na Av. Roraima, n 1000; Cidade Universitria, Bairro: Camobi; San-ta Maria R/S, CEP: 97105900; Cdigo SIAPE: 26247, dedica-se ao ensino de nvel superior.

    3.2 Horrio de Trabalho do local avaliado:A avaliao qualitativa iniciou no comeo do expediente, e a quantitativa em horrio de pico, sendoo horrio de trabalho do local: 05:00 as 11:00 hs e/ou das 08:00 as 14:00 e/ou das 11:00 as 20:30hs.

    3.3 Data da Inspeo

    As avaliaes contidas neste relatrio foram realizadas no ms de julho maro de 2006; Nocomeo, pico, e fim de expediente variando de acordo com as situaes do processo produtivo emseus postos laborais e necessidades de avaliaes conforme as atividades e operaes.

    3.4 Responsvel pela InspeoAs avaliaes foram realizadas pelos Tcnicos em Segurana do Trabalho: Alexandre

    Stamm Cirio, Joo Batista Ribeiro Baptistello, Joelma Alexandra Diessel de Cristo e a estagiaraRoberta Bevilaqua de Quadros; Sob a superviso do Engenheiro de Segurana do Trabalho CarlosFernandes Celestino, Responsvel Tcnico da Secur.

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    4 ATIVIDADES DO LOCAL AVALIADO/DESCRIO DO PROCESSO PRODUTIVOA) RECEPO/SECRETARIA:

    4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem media do ambiente de aproximadamente quarenta metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria e divisrias em eucatex com altura de dois metros e cinqentacentmetros, teto em concreto, portas em madeira e vidro, janelas em vidro basculante com a moldu-ra em ferro e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente administrativo oferece riscos leves de acidentes, com risco maior na rea deproduo, durante a interligao das atividades.4.1.5 Apresenta sistema de condicionamento de ar.4.1.5.1 O sistema de parede.4.1.5.2 Existe filtros n sada de ar.

    4.1.5.3 Prximo a sada de ar no visvel marcas de sujeira.4.1.5.4 Ar condicionado central, FAIN COIL, esto limpos. Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Recepcionista: O servidor alocado neste cargo realiza controle do departamento pessoal, folgas,atestados, sadas, recebimento e emisso de correspondncias entre outras;- Assistente em administrao: O servidor alocado neste cargo realiza atendimento ao pblico, veri-ficao de problemas em todo o departamento, inclusive produo, e acompanha os trabalhos demanuteno;- Auxiliar de Nutrio e Diettica: Os servidores alocados neste cargo realizam acompanhamentogeral da produo, controle de qualidade, higiene, medio de temperatura dos gneros entre outros;

    Como caracterstica do processo possue nvel de responsabilidade, treinamento e capacitao paratrabalho.

    B) VICE-DIREO:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem media do ambiente de aproximadamente dezoito metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria e divisrias em eucatex, teto em concreto, porta em madeira,

    janelas em vidro basculante com a moldura em ferro e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente administrativo oferece riscos leves de acidentes, com risco maior na rea de

    produo, durante a interligao das atividades.4.1.5 Apresenta sistema de condicionamento de ar.4.1.5.1 O sistema de parede.4.1.5.2 Existe filtros n sada de ar.4.1.5.3 Prximo a sada de ar no visvel marcas de sujeira.4.1.5.4 Ar condicionado central, FAIN COIL, esto limpos. Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Auxiliar em Administrao: O servidor alocado neste cargo realiza lides de administrao comocompras, empenhos, memorandos, problemas administrativos e acompanha o trabalha da produo;

    Como caracterstica do processo realiza esforos repetitivos, possue nvel de responsabilidade, trei-

    namento e capacitao para trabalho.

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    C) DIREO:

    4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem media do ambiente de aproximadamente vinte e quatro metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria e divisrias em eucatex, teto em concreto, porta em madeira,

    janelas em vidro basculante com a moldura em ferro e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente administrativo oferece riscos leves de acidentes, com risco maior na rea deproduo, durante a interligao das atividades.4.1.5 Apresenta sistema de condicionamento de ar.4.1.5.1 O sistema de parede.4.1.5.2 Existe filtros n sada de ar.4.1.5.3 Prximo a sada de ar no visvel marcas de sujeira.

    4.1.5.4 Ar condicionado central, FAIN COIL, esto limpos. Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Economista (Diretor): O servidor alocado neste cargo realiza lides de gerais de administrao dodepartamento, supervisiona e acompanha o trabalho na produo;

    Como caracterstica do processo realiza esforos repetitivos, possue nvel de responsabilidade, trei-namento e capacitao para trabalho.

    D) CONTROLE DE CUSTOS:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem media do ambiente de aproximadamente quinze metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria e divisrias em eucatex com altura de dois metros e cinqentacentmetros, teto em concreto, porta em madeira e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente administrativo oferece riscos leves de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:

    - Tcnico em Contabilidade: O servidor alocado neste cargo realiza lides contabilidade como levan-tamento de custos, oramentos, escrita fiscal, fluxo de notas e eventualmente realiza atividades decaixa;

    Como caracterstica do processo realiza esforos repetitivos, possue nvel de responsabilidade ecapacitao para trabalho.

    E) SALA DA NUTRIO:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem media do ambiente de aproximadamente vinte e oito metros quadrados;

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    4.1.3 Paredes do local em alvenaria revestida com azulejo, teto em concreto, porta de vidro, janelasem vidro basculante com a moldura em ferro e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente administrativo oferece riscos leves de acidentes, com risco maior na rea de

    produo, durante a interligao das atividades.4.1.5 Apresenta sistema de condicionamento de ar.4.1.5.1 O sistema de parede.4.1.5.2 Existe filtros n sada de ar.4.1.5.3 Prximo a sada de ar no visvel marcas de sujeira.4.1.5.4 Ar condicionado central, FAIN COIL, esto limpos. Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Auxiliar de Nutrio e Diettica: O servidor alocado neste cargo realiza elaborao e supervisode cardpio, acompanhamento da confeco das refeies, controle de estocagem e controle de qua-lidade;- Nutricionista-Habilitao: O servidor alocado neste cargo realiza elaborao e superviso de car-

    dpio, acompanhamento da confeco das refeies, controle de estocagem e controle de qualidade;- Mestre de Edificaes e Infraestrutura ( Chefe de cozinha A): Os servidores alocados neste cargorealizam distribuio de tarefas, orientam e supervisionam o rendimento das preparaes e acompa-nham o processo de confeco das refeies;- Cozinheiro (Chefe de cozinha B): O servidor alocado neste cargo realiza distribuio de tarefas,supervisiona o rendimento das preparaes e acompanha o processo de confeco das refeies;

    Como caracterstica do processo possue nvel de responsabilidade, treinamento e capacitao paratrabalho.

    F) PRODUO:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente cinco metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente duzentos metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria revestida com azulejo, teto em concreto, janelas em vidro bas-culante com a moldura em ferro e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente oferece risco moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.

    4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Copeiro: Os servidores alocados neste cargo realizam, em rodzio, todo o processo de confecodas refeies como seleo de gros, cozimento, fritura, gratinao, colocao de gneros no forno,preparaes, servem ao pblico, entre outras atividades de cozinha;- Cozinheiro: Os servidores alocados neste cargo realizam, em rodzio, todo o processo de confec-o das refeies como seleo de gros, cozimento, fritura, gratinao, colocao de gneros noforno, preparaes, servem ao pblico, entre outras atividades de cozinha;- Aougueiro: O servidor alocado neste cargo realiza, em rodzio, todo o processo de confeco dasrefeies como seleo de gros, cozimento, fritura, gratinao, colocao de gneros no forno, pre-paraes, servem ao pblico, entre outras atividades de cozinha;

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    Como caracterstica do processo realiza levantamento de peso, possue nvel de responsabilidade,treinamento e capacitao para trabalho.

    G) CAF DA MANHA:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente cinco metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente vinte metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria revestida com azulejo, teto em concreto e piso de lajota.4.1.4 O ambiente oferece risco moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.

    4.2 Postos de Trabalho:- Copeiro: Os servidores alocados neste cargo fazem o caf da manha, servem e realizam limpezado local.

    Como caracterstica do processo realizam levantamento de peso, possui nvel de responsabilidade,treinamento e capacitao para trabalho.

    H) ALMOXARIFADO:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente cinco metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente sessenta metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria, teto em concreto, portas em ferro e madeira e piso em concretorevestido de lajota.4.1.4 O ambiente oferece risco moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:

    - Operador de Mquina de Lavanderia (Chefe do almoxarifado): O servidor alocado neste cargorealiza as lides burocrticas do setor, controle de estoque e eventualmente vai nas cmaras frias;

    Como caracterstica do processo realiza esforos repetitivos, possue nvel de responsabilidade, trei-namento e capacitao para trabalho.

    I) ENTRADA DE SERVIO:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente trinta e cinco metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria, teto em concreto, portas em ferro, janelas em vidro basculante

    com a moldura em ferro e piso em concreto revestido de lajota.

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    4.1.4 O ambiente oferece risco leve de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.

    4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Vigilante: Os servidores alocados neste cargo realizam o controle de entrada e sada de funcion-rios, gneros alimentcios e material para o almoxarifado. Monitoramento de cameras de vigilncia;

    Como caracterstica do processo possui nvel de responsabilidade, treinamento e capacitao paratrabalho.

    J) CALDEIRA:

    4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente sessenta metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria, teto em concreto, portas em ferro e madeira, janelas em vidrobasculante com a moldura em ferro e piso acimentado.4.1.4 O ambiente oferece moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Operador de Caldeira: O servidor alocado neste cargo opera as caldeiras e realiza manuteno pre-ventiva;

    Como caracterstica do processo possui nvel de responsabilidade, treinamento e capacitao paratrabalho.

    K) REFEITORIO:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente cinco metros;

    4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente quatrocentos metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria, teto em concreto, portas de vidro, janelas em vidro basculantecom a moldura em ferro e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente oferece moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- Copeiro: Os servidores alocados neste cargo realizam, em rodzio, lides de servir ao pblico;

    - Cozinheiro: Os servidores alocados neste cargo realizam, em rodzio, lides de servir ao pblico;

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    - Aougueiro: O servidor alocado neste cargo realiza, em rodzio, lides de servir ao pblico;

    Como caracterstica do processo realiza levantamento de peso, possui nvel de responsabilidade,

    treinamento e capacitao para trabalho.

    L) LAVANDERIA:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente quatro metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente vinte e dois metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria revestida de azulejo, teto em concreto, porta em madeira e pisoem concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente oferece moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.

    4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- As funes de trabalho do local so terceirizadas.

    M) COPA:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente cinco metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente quarenta metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria revestida de azulejo, teto em concreto e piso em concreto reves-tido de lajota.4.1.4 O ambiente oferece moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- As funes de trabalho do local so terceirizadas.

    O) AOUGUE:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente cinco metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente trinta metros quadrados;4.1.3 Paredes do local em alvenaria revestida de azulejo, teto em concreto, janelas em ferro bascu-lante, porta em vidro e piso em concreto revestido de lajota.4.1.4 O ambiente oferece moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.

    4.1.5.4 Inexiste.

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    4.2 Postos de Trabalho:- As funes de trabalho do local so terceirizadas.

    P) CMARA FRIA:4.1 Descrio fsica:4.1.1 Altura do p direito de aproximadamente trs metros;4.1.2 A metragem mdia do ambiente de aproximadamente vinte metros quadrados;4.1.3 Paredes e teto do local em alvenaria revestida de PVC, portas em PVC e piso em concretorevestido de lajota.4.1.4 O ambiente oferece moderado de acidentes.4.1.5 No apresenta s istema de condicionamento de ar.4.1.5.1 Inexiste.4.1.5.2 Inexiste.4.1.5.3 Inexiste.

    4.1.5.4 Inexiste.4.2 Postos de Trabalho:- As funes de trabalho do local so terceirizadas.

    5 RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS:

    Avaliaes Realizadas5.1 Risco Fsico:5.1.1 Rudo (Anexo 1 da NR-15)

    Realizada dosimetria utilizando-se a metodologia prevista na NHO-01/NHT01 daFundacentro e limites de tolerncia da NR-15, Anexo-01 da Portaria 3214/78, adota-mos o critrio do Grupo Homogneo de Risco, procurando avaliar a exposio aorisco existente na jornada de trabalho.Todas as funes especificadas no grupo homogneo de risco 01 esto expostas anveis de rudo das maquinas e equipamentos usados no fluxo de produo mesmo asadministrativas, devido as necessidades de interligaes laborais e do grupo 02 dacaldeira, de maneira permanente; As atividades portanto enquadram-se como ativi-dades insalubres de grau mdio, por exposio a nvel de rudo superior ao limite detolerncia.

    5.1.2 Rudo de Impacto ( Anexo 02 da NR 15)Inexistem fontes potenciais de exposio

    5.1.3 Exposio ao calor (Anexo 3 da NR-15)

    Realizada avaliao de calor e os clculos, conforme prescrevem os limites de tole-rncia da NR-15, Anexo-03 da Portaria 3214/78; A avaliao foi realizada em um diade inverno, com temperatura aproximada de 10 C; As operaes dos equipamentosocorrem de maneira intermitente.

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    *Na produo, grupo 03: ( durante a confeco dos alimentos, com o uso de pane-les, frigideiras, forno e fritadeiras) as funes de copeiro, cozinheiro, aougueiro es-to expostas de maneira permanente ao agente.

    Fonte geradora: paneles, frigideiras, forno e fritadeiras; Tipo de atividade: trabalhomoderado ( em p, trabalho moderado em maquina ou bancada, com alguma movi-mentao), regime de trabalho intermitente com perodos de descanso no prprio lo-cal de prestao de servio, sem carga solar; IBUTG no local de trabalho: 21.34 C.Portanto para as condies observadas no ambiente de trabalho o Mximo IBUTGaceito de 26.7 C ( NR 15/ anexo 03/quadro 01), conclui-se que o ciclo de trabalhoobservado no local compatvel com a atividade fsica do trabalhador e com as con-dies trmicas do ambiente analisado e, portanto o limite de tolerncia no exce-dido, no sendo enquadrado como atividade insalubre.*Na caldeira, grupo 04: (duas cadeiras a leo flamotubular ATA combusto tcnicaS/A, ano 1970 a funo de operador de caldeira esta exposta de maneira permanente

    ao agente, uma ou outra esta em funcionamento de acordo com a necessidade.Fonte geradora: duas caldeiras flamotubular a leo; Tipo de atividade: trabalho mo-derado ( em p, trabalho moderado em maquina ou bancada, com alguma movimen-tao), regime de trabalho intermitente com perodos de descanso no prprio local deprestao de servio, sem carga solar; IBUTG no local de trabalho: 21.97 C.Portanto para as condies observadas no ambiente de trabalho o Mximo IBUTGaceito de 26.7 C ( NR 15/ anexo 03/quadro 01), conclui-se que o ciclo de trabalhoobservado no local compatvel com a atividade fsica do trabalhador e com as con-dies trmicas do ambiente analisado e, portanto o limite de tolerncia no exce-dido, no sendo enquadrado como atividade insalubre.

    5.1.4 Radiaes Ionizantes (Anexo 5 da NR-15)

    Inexistem fontes potenciais de exposio

    5.1.5 Radiao no ionizante (Anexo 7 da NR-15)

    Inexistem fontes de Radiao No Ionizante artificiais potenciais de exposio

    5.1.6 Vibraes (Anexo 8 da NR-15)

    Inexistem fontes de exposio a vibraes nos locais de trabalho5.1.7 Frio (Anexo 9 da NR-15)

    Existem fontes potenciais de exposio ao agente de maneira eventual, em atividadesou operaes executadas no interior de cmaras frigorficas, so 04 cmaras em fun-cionamento com temperaturas a) 20 C, b) de 0C a 4 C, c) de 4 Ca 7, d) 0 C a2C. As funes do local so tercerizadas.

    5.1.8 Umidade (Anexo 10 da NR-15)

    Em alguns setores da linha produtiva foi constatado a presena do agente (ex. lava-

    gem de verduras, copa, e caf...), porem de acordo com avaliao qualitativa, inexis-

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    te situao que possa ser considerada legalmente insalubre por agente Umidade ( en-charcado ou alagado).

    5.2 QUIMICOSLimite de tolerncia e inspeo no local de trabalho (Anexo 11 da NR-15)Inexistem fontes potenciais de exposio, que possam ser avaliados quantitativamen-te.

    5.2.1 AerodispersoidesInexistem fontes potenciais de exposio

    5.2.2 Agentes Qumicos Inspeo no local de trabalho (Anexo 13 da NR-15).

    Na inspeo realizada no local de trabalho, nas funes dos servidores que desen-volvem atividades e operaes envolvendo agentes qumicos, como no caso do O-perador de maquina de lavanderia que controla o almoxarifado e realiza a distribui-o de materiais ( detergente industrial, alvejante, Top Sec, gua sanitria), ativida-des essas que por sua natureza e mtodos de trabalho, o tempo de exposio em con-tato com essas substancias, no considerada uma atividade insalubre.

    A funo de operador de caldeira, mantm contato eventual, com pequenasdoses, em atividades e operaes envolvendo produtos qumicos, a base de fosfato,durante o controle do PH da gua usada na caldeira, e mantm contato permanenteem atividades e operaes envolvendo produtos qumicos como (leo petroqumico,diesel e solventes), atividades essas que por sua natureza e mtodos de trabalho, otempo de exposio em contato com esses agentes, considerada uma atividade insa-lubre, de grau mximo ( Hidrocarbonetos e outros compostos de carbono - manipu-lao de leo mineral).

    5.3 Biologicos:Inexistem fontes potenciais de exposio

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    6 Quadro de Distribuio das funes nos setores:- Secretaria-Recepo: Recepcionista, Assistente em Administrao, Auxiliar de Nutrio e Diet-tica.-Vice-Direo: Auxiliar em Administrao;- Direo: Economista;- Controle de Custos: Tcnico em Contabilidade;- Sala da Nutrio: Auxiliar de Nutrio e Diettica, Nutricionista-Habilitao, Mestre de Edifica-o e Infra-Estrutura;- Coco (produo): Cozinheiro, Copeiro, Aougueiro.- Caf da Manh: Copeiro;

    - Almoxarifado: Operador de Mquina de Lavanderia;- Entrada de Servio: Vigilante;- Caldeira: Operador de Caldeira;- Refeitrio: Terceiros- Lavanderia: Terceiros- Copa: Terceiros- Cmara Fria: Terceiros- Aougue: Terceiros

    6.1 Quadro de nomes e funes dos servidores:- Ana Maria Lopes: Copeiro;

    - Antoninha dos Santos Pache: Copeiro- Carlos Domingues Silva Blanco: Operador de Mquina e Lavanderia;- Ciro Alberto Dias Perez: Assistente Administrativo- Claudete Marlene Beyerstedt: Cozinheiro- Danilo Arajo Moraes: Vigilante- Derli Pinheiro Kurtz: Aougueiro- Ernani Ribeiro de Souza: Operador de Caldeira- Eunice Terezinha Rissi Machado: Cozinheiro- Flvio dos Santos Vieira: Vigilante- Geny de Ftima da Almeida: Copeiro- Jandira Maciel de Souza: Copeiro- Jos Alberto Serra dos Santos: Copeiro- Jos Carlos Ventura: Vigilante- Jos Pedro Farias dos Santos: Mestre de Edificaes e Infra-estrutura- Jos Renato Silva da Silva: Copeiro- Laerte Severo: Tcnico em Contabilidade- Loreci Batista Chielle: Cozinheiro- Loriane Petry Brondani: Auxiliar de Nutrio e Diettica- Luiz Carlos Gomes de Moraes: Copeiro- Luizabete dos Santos Machado: Copeiro- Maria Alades de Lima Vollenhaaupt: Cozinheiro- Maria Catarina Seibel Schneider: Copeiro- Maria Dalcini Baggio: Copeiro

    - Maria Egente Machado de Jesus: Cozinheiro

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    - Maria Jurema Trindade de Melo: Cozinheiro- Maria Rosa Flores Dalla Lana: Cozinheiro- Marizete Oliveira de Mesquita: Nutricionista-Habilitao

    - Mauro Nascimento Pereira: Assistente em Administrao- Marlene do Carmo Chagas: Cozinheiro- Nilton Copello Charo: Mestre de Edificaes e Infra-estrutura- Nilza Forner Trindade: Cozinheiro- Nvia Forner: Cozinheiro- Odete Barbosa dos Santos: Cozinheiro- Odone Romeu Denardin: Economista- Regina Bernadete Iung Klein: Cozinheiro- Reginaldo Batista Carvalho: Almoxarife- Rbia Mara Oliveira Niederauer: Cozinheiro- Sibila Wouters Pippi: Cozinheiro- Simone de Oliveira Doico: Recepcionista

    - Snia Maria Valente de Souza: Copeiro- Snia Roselaine Venturini Pinheiro: Auxiliar de Nutrio e Diettica- Terezinha Azevedo da Silva: Auxiliar de Nutrio ( lotada no HUSM, em exerccio RU).- Vani Luiza Fighera: Cozinheiro- Vera Lcia Nobre da Silva: Cozinheiro- Vera Terezinha Pinto de Lima: Auxiliar de Nutrio e Diettica- Veronice Freire Alegranzi: Copeiro

    7 CRITRIOS GERAIS

    7.1 Bsicos1. Realizamos inspees nos locais de trabalho, acompanhando as atividades rotineiras dos traba-

    lhadores.2. Realizamos entrevistas junto a cada setor buscando levantar todas as variveis que pudessem

    contribuir ou prejudicar nas avaliaes.3. As avaliaes Qualitativas de exposio ocupacional foram feitas tomando-se como base a an-

    lise simultnea e concorrente dos seguintes fatores relacionados:

    Efetiva Exposio Toxicidade ou Nvel de Agressividade

    Suposta Concentrao ou Intensidade Tempo de Efetiva Exposio Suposta Hipersensibilidade

    7.2 Definies

    Para definies dos reflexos relacionados a Insalubridade e Periculosidade, o tempode exposio foi avaliado tomando como base o critrio proposto pelo Ministrio do Trabalho, ex-presso na Portaria 3311 de 29 de Novembro de 1989, a saber:

    1. Exposio Permanente/Intermitente

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    Por ser um termo abstrato e de difcil mensurao, o significado temporal do que seentende como permanente, tem amparo legal na Portaria 3311/89 do Ministrio doTrabalho, na qual exemplificado que se a exposio a um determinado risco ultra-

    passar a trinta minutos/dia, a mesma ser considerada como de natureza intermitenteou contnua, sendo ento remetida situao de exposio PERMANENTE.

    2. Exposio Eventual

    Aquele que sugere a no concesso de adicionais porque, demandado at 30 (trinta)minutos da jornada de trabalho diria (cumulativamente ou no) , no oferece risco sade ou de acidentes, a exceo dos fortuitos.

    7.3 ENQUADRAMENTO DO ESTABELECIMENTO NA CLASSIFICAO NACIONALDE ATIVIDADES ECONMICAS, CONFORME QUADRO "I" DA NR-04

    7.3.1 Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica- CNPJA universidade est cadastrada no CNPJ sob nmero: 95591764/0001-05, sendo o responsvel derecursos humanos Joo Pillar Pacheco de Campos., PRRH-0XX (55) 32208102, endereo eletrni-co: [email protected]

    7.3.2 Cadastro Nacional de Atividades Econmicas- CNAE

    classificada, segundo o Cdigo Nacional de Atividades - CNAE, quadro I da Nor-ma Regulamentadora n. 4, aprovada pela Portaria 3.214/78, como Educao Superior., CNAE80.30-6, Grau de Risco 2.

    7.3.3 CNAE anlogo do ambiente:55.29-8 Outros servios de alimentao

    7.3.4 Aspectos Sanitrios:Possuem vasos sanitrios na proporo de 1:20.gua canalizada num raio inferior a 50 metros e bombona de gua mineral.O local no apresenta visivelmente problemas de infiltrao, mofo.Existe refeitrio exclusivo para as refeies dos servidores, no prprio local.No observou-se a presena de vetores mecnicos como ratos, pombos, aranhas, escorpies, formi-

    gas e outros.

    8 AGENTES AMBIENTAIS- AVALIAES

    8.1 Critrio do Grupos Homogneos de RiscoGrupo homogneo de exposio/ funcionrios: todas as funes do local correspondem a um

    grupo de trabalhadores que experimentam exposio semelhante a determinados riscos ambientais;Todas as funes mesmo as administrativas, esto expostas ao agente ruido grupo 01 devido a ne-cessidade de interligaes laborais durante o acompanhamento do processo produtivo.

    Funes com exposio semelhante:

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    Grupo 01 rudo ( Todas as funes, com exceo de motorista e vigilante ).Grupo 02 rudo , caldeira ( operador de caldeira).Grupo 03 calor, paneles, fritadeiras, frigideiras (cozinheiro, copeiro, aougueiro).

    Grupo 04 calor, caldeira ( operador de caldeira).

    As avaliaes de exposio aos agentes ambientais foram divididas adotando-se o critriodos Grupos Homogneos de Exposio a seguir relacionados:

    Grupo Homogneo de ExposioFuncionrio de Referncia Avaliaes Realizadas

    ProduoGeny de Ftima de Almeida Copeiro Grupo 01

    CaldeiraErnani Ribeiro de Souza Operador de Caldeira. Grupo 02

    ProduoEunice Terezinha Rissi Machado cozinheiro Grupo 03Caldeira

    Ernani Ribeiro de Souza Operador de Caldeira. Grupo 04

    8.2 Rudo

    Em se tratando de um programa de controle da exposio ao rudo, os valores cons-tantes na tabela I (Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho e Emprego- NR15 Anexo 1) no de-vem ser entendidos como linhas separadoras definitivas entre os nveis seguros e perigosos, devido variao de suscetibilidade individual dos trabalhadores. Os nveis de rudo devero ser mantidoso mais baixo que a tecnologia permitir.

    As exposies mximas permissveis referem-se ao tempo total de exposio a ummesmo nvel por dia de trabalho, quer a exposio seja contnua ou composta de vrios perodos decurtas exposies.

    A FUNDACENTRO utiliza como critrio tcnico para as suas avaliaes de exposi-o ao rudo contnuo ou intermitente, uma extenso do anexo I, que uma tabela mais completa,

    que estabelece as mximas exposies dirias permissveis para nveis de rudo de 80 a 115 dB(a).A utilizao deste critrio tem por finalidade representar com maior preciso a exposio dos traba-lhadores ao rudo.

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    TABELA I - LIMITES DE TOLERNCIA PARA RUDOCONTNUO OU INTERMITENTE

    Nvel de RudodB(A)

    Mxima Exposio DiriaPermissvel

    85 8 horas86 7 horas87 6 horas88 5 horas89 4 horas e 30 minutos90 4 horas91 3 horas e 30 minutos92 3 horas

    93 2 horas e 40 minutos94 2 horas e 15 minutos95 2 horas96 1 hora e 45 minutos98 1 hora e 15 minutos

    100 1 hora102 45 minutos105 35 minutos106 25 minutos108 20 minutos

    110 15 minutos112 10 minutos114 8 minutos115* 7 minutos

    (*) No permitida exposio a nveis de rudo acima de 115 dB(A) para indivduos que no este-jam adequadamente protegidos. Quando a exposio diria composta de dois ou mais perodos sobdiferentes nveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados.

    Se a soma das seguintes fraes: C1/T1 + C2/T2 + ...Cn/TnExceder a unidade, o valor limite de exposio dever ser considerado ultrapassado.

    Cn= Indica o tempo total dirio de exposio a um nvel especfico de rudo.Tn= Indica a mxima exposio diria permissvel a este nvel (tabela I, item Critrio de Avalia-o)Obs.: Exposies a nveis de presso sonora inferiores a 85 dB(A) no so considerados nos clcu-los acima mencionados.A Tabela acima foi extrada da Expresso: T= 16/(N-80)^5Onde T= Tempo mximo de Exposio em horas por dia

    N= Nvel de Rudo medido em dB(A)O NIOSH- Instituto Nacional de Segurana e Sade Ocupacional, desenvolveu tal expres-

    so, derivada de um estudo realizado em 1975 que envolveu 400 trabalhadores.

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    Para os valores encontrados de nvel de rudo intermedirio aos estabelecidos na tabela I,ser considerado a mxima exposio diria permissvel relativa ao nvel imediatamente mais ele-vado.

    QUADRO DESTAQUE

    Nveis de Rudo AceitveisDe 0 a 20 dB(A) -------------------------------- Faixa de SilncioDe 30 a 70 dB(A) -------------------------------- Faixa SeguraDe 80 a 100 dB(A) -------------------------------- Faixa Perigosa

    Acima de 110 dB(A) -------------------------------- Faixa de Surdez

    85 dB(A) Limite de Tolerncia 8 horas- NR15, Portaria 3214/7865 dB(A) Nvel de Conforto - NR17, Portaria 3214/78

    115 dB(A) Risco Grave e Iminente - NR03, NR15 , Portaria 3214/78130 dB(C) Limite de Tolerncia para Rudo de Impacto120 dB(A) Limite de Tolerncia para Rudo de Impacto140 dB(L) Ruptura de Tmpano

    140 dB(L)/130 dB(C) Risco Grave e Iminente - NR03, NR15

    8.2.1 Atenuao Corrigida em funo do tempo real de uso do Protetor

    Porcentagem do tempo em que o protetor utilizado50% 75% 88% 94% 98% 99% 99,5% 100%

    5 10 15 20 28 33 (37) infinita5 10 14 18 22 23 24 255 9 13 16 18 19 19 204 8 11 13 14 14 15 153 6 8 9 9 10 10 102 3 4 4 5 5 5 5

    240 120 60 30 10 5 2,5 0Tempo em minutos de no uso na jornada de 480 min

    8.2.2 Instrumentos utilizados

    As avaliaes quantitativas de rudo foram efetuadas por intermdio dos seguintes instru-mentos:

    Dosimetro Quest Q 400 e Q 300 (Os Parmetros de configurao so os da NHT-01 da Fun-dacentro e esto contidas nos quadros resumo das dosimetrias em anexo)

    Software Qsuite da Quest - Calibrador QC 10 da QuestUtiliza-se nas medies dos nveis de presso sonora: Os medidores integradores de uso pessoal(dosmetros) utilizados nas avaliaes da exposio ocupacional ao rudo atendem as especificaesconstantes da Norma ANSI S1.4 1971 (R 1976) tipo S2A, com as seguintes caractersticas bsi-cas:marca: Quest : medidor de dose de rudo individual, mod. Q 400 e Q300

    faixa de freqncia : 20 Hz 10 KHz, escala A ANSI S1.4 tipo 2A

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    faixa de medio: 60 140 dB(A)detector de nvel de rudo contnuo acima de 115 dB(A)calibrador acstico de presso sonora TES - 1356

    incremento de duplicao de dose = 5 (q=5)indicao de ocorrncia de nveis superiores a 115 dB(A)

    O instrumento acima descrito possui especificao segundo as normas ANSI S1.4-1971(R1976) e IEC 651/1979.

    8.2.3 Metodologia de Avaliao

    Para a determinao dos Nveis de Presso Sonora foram observadas as Normas para Avali-ao da Exposio Ocupacional ao Rudo Contnuo ou Intermitente Atravs de Dosmetros, NHO-01 da FUNDACENTRO.

    A estratgia adotada nas medies dos nveis de presso sonora (rudo) foi caracterizaoda exposio dos trabalhadores nesta empresa, analisando-os individualmente de modo que puds-semos definir a dose de rudo recebida por cada um dos trabalhadores no ambiente.

    Foram consideradas principalmente, as fontes de rudo predominante, isto , aquelas capazesde contribuir significativamente para a exposio de uma ou mais pessoas.

    A definio da metodologia de amostragem foi orientada pelas exposies potenciais e nosimplesmente pelas fontes de rudo existentes.

    Tambm foram rigorosamente observados os ciclos de exposio ao rudo, com o objetivoespecfico de definir e/ou amostrar aquelas pessoas cujas atividades se desenvolviam em diferenteslocais e nveis de rudo, durante a jornada de trabalho.

    A grande maioria das situaes de exposio ao rudo foram caracterizadas atravs do moni-toramento de um trabalhador em particular, o qual representa a mesma situao acstica ambiental,originando os chamados Grupos Homogneos de Exposio. Estes grupos retratam a exposiotpica dos trabalhadores amostrados.

    A importncia desta estratgia reside no fato de que o conjunto das determinaes efetuadasrepresentam a totalidade das situaes dos trabalhadores expostos ao rudo.

    Todas as medies dos nveis de rudo foram feitas em condies operacionais normais ouhabituais, e elas compreendem como tais os ritmos usuais de trabalho da empresa. Todos os fatorescontribuintes no associados ao processo (condies normais) que pudessem contribuir nas amos-tragens foram detalhadamente analisados e considerados.

    O procedimento de avaliao adotado pelo avaliador tambm procurou no interferir nos re-

    sultados finais das medies. Toda e qualquer leitura suspeita foi invalidada e posteriormente refei-ta.As medies dos nveis de presso sonora (rudo) foram realizadas junto zona auditiva dos

    trabalhadores (plano horizontal que contm o canal auditivo, a uma distncia de 150 +/- 50 mm doouvido) considerando sempre o lado do ouvido que estava exposto ao maior nvel de presso sono-ra. O direcionamento do microfone dos aparelhos utilizados na amostragem foi orientado segundosuas caractersticas eletromecnicas e o campo acstico existente em cada local. Os instrumentosforam adequadamente calibrados.

    Visando anlise criteriosa dos avaliados (Grupo Homogneo de Exposio ao Risco-Item8.1), buscamos avaliar nos dias de funcionamento normal do processo produtivo.

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    8.2.4 Critrios de Avaliao da Exposio Ocupacional ao Rudo

    Rudo contnuo ou intermitente: o critrio legal vigente de referncia (NR-15, Port. N3214/78 MTb) adotado para verificao das exposies ao rudo contnuo ou intermitente est fun-damentado nos limites fixados de referncia, 85 dB(A) para 8 horas dirias corresponde a um dosede 100%.

    O critrio de avaliao utilizado considera ainda, alm do critrio de referncia, o incremen-to de duplicao de dose (q) igual a 5 (cinco) e o nvel limiar de integrao igual a 80 dB(A).

    As avaliaes das exposies ocupacionais ao rudo contnuo ou intermitente foram feitas a-travs de dose diria de rudo ou do nvel de exposio, parmetros estes representativos da exposi-o diria do trabalhador.

    8.2.4.1 Metodologia de Anlise da Eficincia do Protetor Auricular

    As recomendaes da ANSI S.12.6-1997, ou aplicar a frmula abaixo para clculo daatenuao do Protetor auricular, como os fabricantes dos protetores ainda no apresentaram o ndicede atenuao pelo mtodo B, adotamos a metodologia abaixo.

    NPSc=NPSa-(NRRx F-7)Onde:NPSc - Nvel de Presso Sonora com Proteo em dB(A)NPSa - Nvel de Presso Sonora do Ambiente em dB(A)NRR - Nvel de Reduo de Rudo (Norma ANSI 3.19/74 ou similarF Fator de Correo do tipo de EPI abaixoF=0,75 ConchaF=0,5 Espuma moldvelF=0,3 Plug de Insero

    8.2.4.2 Metodologia de Anlise da Eficincia do Protetor Auricular (Mtodo B)

    As recomendaes da ANSI S.12.6-1997, mtodo B, com frmula de clculo direto,onde no se utiliza o fator de correo (funo do tipo de EPI) e fator de reduo de 7 dB(A).

    NPSc=NPSa-NRR(SF)Onde:NPSc - Nvel de Presso Sonora com ProteoNPSa - Nvel de Presso Sonora do AmbienteNRR(SF) - Nvel de Reduo de Rudo (Subject Fit)

    8.3.4.2 Resultados Obtidos

    Os resultados obtidos nas avaliaes esto descritos no formato e laudo de anlise que se encontram

    em anexo ao presente laudo.

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    8.2.5 Concluses e Recomendaes (rudo)

    Em virtude da variabilidade das fontes de rudo observadas, e com base na dosimetria( vide anexo laudo de dosimetria de rudo), conclumos que os trabalhadores apresentam exposioa este agente em condies que possam ser enquadradas acima dos limites fixados no Anexo I daNorma Regulamentadora 15, da portaria 3214/78 do Ministrio do trabalho, as atividades dolocal avaliado so consideradas insalubres pela exposio ao rudo.

    Recomendao

    1. Monitoramento rotineiro quanto s rotinas relacionadas a treinamento, uso, manuteno edescarte dos equipamentos de proteo individual.

    2. Adoo de Protetor Auricular quando em exposio ao rudo de maquinas e equipamentos

    na rea de produo.3. Palestras de orientao e conscientizao.4. Sinalizao da obrigatoriedade do uso de protetor auricular na produo.

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    8.3 Agentes Qumicos

    8.3.1 Introduo

    A exposio ocupacional a gases e vapores freqente nos locais de trabalho. Dife-rente do rudo que pode ser ouvido, os gases e vapores podero aparecer em concentraes perigo-sas, com pouca ou nenhuma particularidade. Os agentes qumicos no estado gasoso podem agir trai-oeiramente com srias conseqncias, pois eles se misturam com o ar dos locais de trabalho e po-dero ser respirados pelos trabalhadores, atingindo as partes mais profundas dos pulmes junto como ar, sem encontrar nenhuma resistncia sua penetrao como a encontrada pelas poeiras.

    A avaliao dos gases e vapores num ambiente de trabalho muito importante paraque sejam viabilizadas medidas que preservem a sade de seus ocupantes, principalmente em seconsiderando os trabalhos realizados em ambiente fechado, onde a ventilao se faz artificialmentepara complementar a ventilao natural.

    8.3.2 - Objetivos das avaliaes

    a) Determinar o risco sade dos trabalhadores devido a presena de agentes qumicos naforma de gases, vapores e poeiras.

    b) Considerar a concentrao do agente qumico no ar ambiental, assim como as vias de aces-so no organismo humano e o tempo de exposio dos trabalhadores, comparando os dadosobtidos com a legislao vigente a fim de determinar a necessidade de medidas de controle;

    c) Avaliar a adequao e a eficincia das medidas de controle existentes.

    8.3.3 Fundamentos da amostragem

    a) Verificar a situao de exposio dos trabalhadores aos agentes nocivos;b) Analisar o posicionamento dos trabalhadores em relao s fontes poluidoras, em funo da

    maior ou menor exposio devido a locais enclausurados e/ou a presena de mltiplas fon-tes poluidoras;

    c) Observar a movimentao dos trabalhadores na rea, a fim de cobrir com as avaliaes amaior parte das situaes de trabalho;

    d) Considerar as prticas laborais, isto , como os trabalhadores se posicionam em relao ssuas tarefas, o uso de equipamentos de proteo coletiva e individual;

    e) Considerar as trocas de ar que ocorrem no ambiente e as condies de ventilao nos locais

    de trabalho.8.3.4 Avaliao qualitativa hidrocarbonetos e outros compostos de carbono.

    leos, graxas minerais:O leo e as graxas minerais usados e manipulados diariamente no setor de caldeira, so

    derivados dos hidrocarbonetos, os quais, por sua vez, possuem respectivamente grau de toxidadeque poder provocar afeces cutneas, quer em contato prolongado ou eventuais o que dependede fatores tais como: associao dos agentes nocivos, tipo de reao e sensibilidade individuale importncia do contato. Aps um certo de exposies as leses tomam um aspecto de "eczemasirritativos " e outros (ex. laioconiose).Sendo que as partes do corpo onde a pele mais delgada,

    dorso da mo, parte interna do antebrao e laterais do pescoo, so as mais atingidas.

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    A partir disto podemos distinguir dos aspectos principais dos quais dependem essas afecescutneas.1) As caractersticas naturais e particulares da pele;

    2) A diminuio da resistncia natural da pele.Podem ser citados, tambm, os casos de reaes alrgicas geradas pelo contato comestes agentes, cuja manifestao retardada e, ainda, a tendncia dos minerais, de altaviscosidade, de bloquear os poros da pele.

    8.7.6 Avaliao quantitativacalor:

    O calor e um risco fsico, que se apresenta em processos com liberao de energia trmica. Estaigualmente presente em atividades executadas ao ar livre como construo civil e o trabalho nocampo. E sabido que o homem que trabalha em ambientes de altas temperaturas sofre de fadiga, seu

    rendimento diminui ocorrendo erros de percepo e raciocnio e aparecem serias perturbaes psi-colgicas que podem conduzir a esgotamentos e prostraes. H portanto a necessidade de conhecercomo se processa a interao trmica entre o organismo humano e meio ambiente, conhecer seusefeitos e determinar como quantificar e controlar esta interao. O organismo possui reaes aocalor dependendo da atividade realizada, sua intensidade e tempo de exposio, como vaso dilata-o perifrica, sudorese, e doenas do calor ( exausto do calor, desidratao, cimbras do calor, echoque trmico).

    8.3.8 - Concluso, comentrios e recomendaes ( agentes qumicos):Em relao as substancias avaliadas qualitativamente deve ser observado que os gases e vaporespossuem comportamento inconstante, podem ocorrer situaes de altas concentraes em curto es-pao de tempo e profundamente prejudiciais sade dos trabalhadores.

    Mesmo o valor sendo inferior ao Limite de Tolerncia estabelecido pela legislaovigente, no deve ser esquecido a necessidade de realizao destas avaliaes rotineiramente.Monitoramento peridico dos agentes avaliados, para a determinao das variaes segundo as con-dies atmosfricas mais ou menos favorveis.

    8.4 Concluso, comentrios e recomendaes Gerais: importante que as medidas e recomendaes de segurana estabelecidas

    neste documento sejam levadas em considerao e executadas, possibilitando melhores condies

    de trabalho aos servidores. Quanto a possvel armazenagem de produtos qumicos (inflam-veis/combustveis, e/ou txicos) devido a possibilidade de contaminao, possveis incndios e/ou

    exploso, sugere-se a utilizao de um local adequado (ventilado e longe de fontes de calor); e ob-

    servar com ateno e cuidado os procedimentos de estocagem, segurana, uso do produto, e preven-

    o de acordo com as recomendaes do fabricante.

    Recomenda-se quanto ao trabalho predominantemente realizado com postura inadequada que seja

    orientado e desenvolvido treinamento peridico sobre posturas corretas, alem de exerccios de alon-

    gamento e relaxamento. Melhoria do nvel de iluminamento em alguns pontos .

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    9 PROTEO INDIVIDUAL - EPI

    A recomendao ao empregador, quanto ao EPI adequado a cada risco de com-petncia do SESMT e da CIPA, nas empresas obrigadas de manter o SESMT. Nas empresas de-sobrigadas de possuir CIPA, cabe ao empregador, mediante orientao tcnica, fornecer e deter-minar o uso do EPI adequado proteo da integridade fsica do trabalhador (item 6.4 e sub-tem 6.4.1 da NR-6).

    Somente podero ser utilizados os EPIS aprovados pelo Ministrio do Traba-lho, a quem cabe receber, examinar, aprovar e registrar o EPI para tanto, o fabricante do EPIdever obter o CA- Certificado de Aprovao atravs de requerimento ao MTB. o CA decada EPI ter validade por 5 anos, podendo ser renovado por igual prazo. (itens 6.5, 6.6.1, 6.9.1 e6.10.1 da NR 6).

    entendimento de inmeros juristas que o empregador perante a Lei no s o

    responsvel pelo fornecimento do EPI como lhe incumbe compelir sua utilizao pelos empregadosa que se destinam.

    Sobre isto bem claro o enunciado n. 289 da smula do T.S.T.

    EMENDA: "Insalubridade" - Adicional - fornecimento do Aparelho de pro-teo - Efeito. "O simples fornecimento do aparelho de proteo pelo empregador no o eximedo pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam a di-minuio ou eliminao da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamentopelo empregado".

    (TST - BR 4679/88-2 AC. 3a. T 881/89 - 4a. Regio - Rel. Min. Antonio Amaral -DJU de 21.04.89, pg.5.890).

    Da parte do empregado porm, a recusa injustificada em usar tais equipamen-tos, constitui-se em justa causa para a sua punio (suspenso disciplinar ou despedida, con-forme os antecedentes e a gravidade da falta).

    A fiscalizao do uso do EPI por parte dos administradores da empresa deve serrigorosa uma vez que a empresa no caso de uma Reclamatria Trabalhista ser sempre conde-nada a pagar adicional de insalubridade apesar de fornecer o equipamento, se o perito judicial nadata da percia verificar empregados no usando seus EPIS.

    Alm do mais sabemos que, quando se trata de matria de ordem pblica o con-tedo da mesma fica acima da vontade das partes e, por isso mesmo, o empregado, que benefici-ado com a utilizao do equipamento individual de proteo, ter que obrigatoriamente utiliz-lo.

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    Tabela de Equipamentos de Proteo Individual:

    Obs.: Recomenda-se nas reas de exposio a riscos ocupacionais o uso dos equipamentos de prote-o individual adequados ao agente, mesmo que a permanncia seja de forma eventual. Ex. uso doprotetor auricular em exposio ao rudo, bem como os demais EPI s devem ser utilizados de acor-do com os riscos do local.

    Avental impermevel CA 15665 Proteo do trax contra a ao de substanciasqumicas e umidade.

    Luva de malha de ao Proteo das mos contra leses de corte, nas ope-raes de desdobramento de carnes.

    Luvas impermeveis CA 12366 Proteo das mos contra a ao de substanciasqumicas e umidade.

    Creme de proteo CA 12019 Proteo para os membros superiores (mos), con-tra a ao de substancias qumicas (casa de caldei-ra).

    Protetor auricular CA 12255 Protetores auriculares, para trabalhos realizadosem locais com rudo.

    Roupa e botas Trmicas Proteo do corpo contra temperaturas baixas nasoperaes e trabalhos nas cmaras frias, mesmoque de forma eventual

    culos de segurana CA 7612 Proteo para os olhos contra respingos de leofervente nas operaes de fritura.

    Luva de raspa de couro CA 12694, luvas deamianto.

    Proteo das mos no contato com objetos quentes,nas operaes de retirada de formas do forno.

    Bota de Borracha Proteo para membros inferiores (ps), contraumidade.

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    10 FONTES DE PESQUISA E APOIO BIBLIOGRFICO

    Manuais de Legislao Atlas, 53 Ed. - Segurana e Medicina do Trabalho.

    Mtodos Brasileiros para avaliao de iluminamento de interiores NBR 5413; MB 204, NBR5382 e NBR 5461

    Norma de Higiene da Fundacentro NHT 10 I/E - Iluminamento

    Norma de Higiene da Fundacentro - NHO 01- Exposio Ocupacional ao Rudo

    Lei n 6514 de 22/12/1977

    Portaria n 3214 de 08/06/78.

    Portaria n 3751 de 23/11/1990

    11 ANEXOS

    Avaliao de Iluminamento do local.(vide anexo 01)

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    12 CRONOGRAMA DE IMPLANTAO DAS MEDIDAS

    Atividades:1- Adequao nveis de iluminamento / constante, anual;2- Treinamentos, e adequaes uso de EPIS / constante, anual;3- Melhorias Ambientais: Apoio para ps, cadeira ergonmica, protetor de tela, suporte para mosnas mesas com computadores; Colocao de piso anti-derrapante na parte da frente das fritadeiras edas frigideiras devido ao leo que respinga;4- Projeto de proteo contra incndio/ constante, anual;5- Palestras de orientao e conscientizao (ex. Preveno e combate a incndio, Postura e levan-tamento de peso, Direo defensiva para o motorista; Segurana e Preveno de acidentes, higienedo trabalho, Uso de EPIS....) / constante, anual;6- Aplicao de sinalizao de segurana / em mdio prazo;

    O.B.S: Os procedimentos acima elencados so descritos a nvel de sugestes, com a finalidade depreveno, e possveis correes em relao aos riscos ambientais, visado a melhoria da qualidadede vida laboral; Ficando a cargo das administraes local e geral, as avaliaes de prioridades eexecues das melhorias.

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    13 LEVANTAMENTO, PESQUISA E ELABORAO

    Santa Maria, 24 de novembro de 2006.

    SECUR CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA.

    Responsvel tcnico

    Eng. Carlos Fernandes CelestinoCREA 9213/D-DF

    Superviso

    MD. Jose Ricardo CantarelliMedico do Trabalho, SIAPE 2310472

    Servidor pblico UFSM/ NSTSO/CQVS/PPRH.

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    ANEXO I - NVEIS DE ILUMINAMENTO:

    SETOR LOCAL NVEL MEDIDO RECOMENDADO

    Recepo Mesa 292 Lux 500 LuxCaixa Mesa e Computador 258 Lux 500 Lux

    Mesa 468 Lux 500 LuxMesa Reunio 268 Lux 500 LuxMquina de Escrever 227 Lux 300 LuxDireo

    Arquivo 231 Lux 300 Lux

    Mesa 500 Lux 500 LuxVice -Direo Computador 422 Lux 500 LuxComputador 257 Lux 500 LuxMesa 1 273 Lux 500 LuxSecretariaMesa 2 189 Lux 500 LuxComputador 159 Lux 500 Lux

    Controle de CustosMesa 148 Lux 500 LuxComputador 229 Lux 500 Lux

    Relaes PblicasMesa 312 Lux 500 LuxAmbiente 356 Lux 300 Lux

    Sala de LaserComputador 278 Lux 500 Lux

    Sala de Reunio Mesa 202 Lux 500 LuxMesa 1 440 Lux 500 LuxMesa 2 512 Lux 500 LuxMesa 3 307 Lux 500 Lux

    Sala da Nutrio

    Computador 279 Lux 500 LuxCmara Fria Entrada 234 Lux 300 Lux

    Mesa Apoio 85 Lux 500 LuxPia 1 103 Lux 300 LuxPia 2 78 Lux 300 LuxBalco 1 116 Lux 300 Lux

    Copa

    Balco 2 158 Lux 300 LuxRefeitrio dos Funcion-rios

    Mesa93 Lux 500 Lux

    Buffet Quente Carne 1 282 Lux 300 LuxBuffet Quente Carne 2 371 Lux 300 LuxQuiosque Sobremesa 198 Lux 300 LuxQuiosque Mesa Suco 290 Lux 300 LuxQuiosque Mquina Suco 1 623 Lux 300 LuxQuiosque Mquina Suco 2 405 Lux 300 LuxQuiosque Mquina Suco 3 282 Lux 300 Lux

    Refeitrio

    Geral 640 Lux 300 Lux

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    Aougue Ambiente 295 Lux 300 LuxMesa 124 Lux 500 LuxPia 158 Lux 300 Lux

    Balco 150 Lux 300 LuxLocal do CafFogo 171 Lux 300 LuxComputador 255 Lux 500 Lux

    Recepo EntradaAmbiente 318 Lux 300 Lux

    Cmara Fria de Resduos Ambiente 264 Lux 300 LuxLavanderia Ambiente 202 Lux 300 Lux

    Mesa 1 305 Lux 500 LuxComputador 1 215 Lux 500 LuxMesa 2 336 Lux 500 LuxComputador 2 204 Lux 500 Lux

    Armazenagem de alimentos 98 Lux 200 LuxArmaz. Mat. Limpeza 1 74 Lux 200 Lux

    Almoxarifado

    Armaz. Mat. Limpeza 2 40 Lux 200 LuxMesa 124 Lux 500 LuxBalco 150 Lux 300 LuxPia 158 Lux 300 Lux

    Local do Caf

    Fogo 171 Lux 300 LuxCaldeira 1 180 Lux 300 LuxCaldeira de Reserva 330 Lux 300 LuxMesa Esmeril e Torno 80 Lux 300 LuxQuadro geral de comando 290 Lux 300 Lux

    Prateleira de Objetos 27 Lux 300 Lux

    Caldeira

    Mesa 275 Lux 500 LuxSeleo de Gros 300 Lux 300 LuxPia Descascador de Legu-mes1

    156 Lux 300 Lux

    Pia Descascador de Legu-mes2

    182 Lux 300 Lux

    Pia 3 670 Lux 300 LuxPia Carnes 4 141 Lux 300 LuxPia de Lavagem 5 170 Lux 300 Lux

    Pia 6 53 Lux 300 LuxPicadora de Legumes 166 Lux 300 LuxBatedeira Industrial 120 Lux 300 LuxBatedeira Super Industrial 215 Lux 300 LuxBalana 113 Lux 300 LuxPicadora Manual 188 Lux 300 LuxProcessador 1 272 Lux 300 LuxProcessador 2 215 Lux 300 LuxMesa 1 195 Lux 500 LuxMesa 2 204 Lux 500 Lux

    Coco ( produo)

    Mesa 3 216 Lux 500 Lux

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    Mesa 4 186 Lux 500 LuxGuarnio 189 Lux 300 LuxPanelo 1 63 Lux 300 Lux

    Panelo 2 41 Lux 300 LuxPanelo 3 87 Lux 300 LuxPanelo 4 85 Lux 300 LuxPanelo 5 132 Lux 300 LuxPanelo 6 71 Lux 300 LuxFrigideira 1 198 Lux 300 LuxFrigideira 2 199 Lux 300 LuxFrigideira 3 202 Lux 300 LuxFritadeira 178 Lux 300 Lux