Poesias de D Luis de Gongory y Argote

8/18/2019 Poesias de D Luis de Gongory y Argote

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2/189

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4/189

III

a o n o y

A r g o t e ,

L u i s

d e

Po

6394

A1

182o

r e .

ENE

OF

3

CENTS

PERDAY

1S

papetº

L. B.

Cat.

No. 1 1 37


5/189


6/189

POESIAS

DEGONGORA.


7/189


8/189


9/189

•

:

:

•


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PROLOGO.

3 .

Oenos a l

p ú b l i c o

e l tomo Ix de

n u e s t r a

C o l e c c i o n

de

P o e t a s ,

que com

prende

l a s

p o e s í a s e s c o g i d a s de D. L u i s

de Góngora

y

A rgote, p r e s b í t e r o , ycape

l l a n

de

hono r

d e l

Rey,y

r a c i o n e r o

de

l a

t a i g l e s i a de Córdoba, de d o n d e e r a

n a t u r a l . A s i q u e , n os e s i n d i s p e n s a b l e d a r

razon

á l o s

amantes de

l a p o e s í a

españo

la,

p a r t i c u l a r m e n t e

á

l o s jóvenes, e n

cu

y a

g r a c i a

n o s

hemos tomado

e s t e

t raba

j o ,

p o r q u e

de t o d a s l a s

o b r a s

de e s t e au

t o r

s e a tan c o r t o

e l n ú m e r o á

q u e

n os

mos

c eñ ido, o m i t i e n d o e l

P o l i f e m o ,

e l

P a n e g í r i c o

a l

D u q u e de

L e r m a y s u s

c é l e b r e s

S o l e d a d e s .

A

a

v e rdad,

s i

á

me

5 d i d a

q u e

n u e s t r a nacion p u e d e

p r e s e n t a r

un n ú m e r o muy c o n s i d e r a b l e de p o e t a s ,

cuyas o b r a s s on y han

s i d o

i n a g o t a b l e s

m a n a n t i a l e s para

l o s e x t r a n g e r o s , hub ié

r a m o s

t e n i d o

l a

f e l i c i d a d

de q u e

e s t o s

grandes

i n g e n i o s hu bi es en t en ido a q u e l

j u i c i o

q u e r e q u i e r e

Horacio,

y

q u e admi

4 * --


11/189

(6)

r am os e n l a s o b r a s de los a n t i g u o s , n o

n e c e s i t a r í a m o s e n e l

d i a

a p o l o g í a

m as c o n

vincente

d e

l a

superioridad

y

ventaja

q u e

l e s

h a r í a m o s

en e s t e ramo de b e l l a l i t e r a

t u r a , q u e con tanto

a r d o r

y

f e l i c i d a d

c u l

tivamos

e n l o s s i g l o s x v 1 y

X v n.

Pe ro ha

s i d o

t a l

n u e s t r a d e s g r a c i a e n

e s t a

p a r t e ,

q u e a q u e l l o s

varones á

q u i e n e s l a

natura

l e z a p a r e c i a haber

dotado

con

m as

l i b e r a l

mano

d e t a l e n t o

poético,

han carecido ó

nohan

hecho

c a s o

de

a q u e l

f i n o

y

del i

cado

j u i c i o ,

q u e e s l a l u zyguia del i n g e

n i o,y s i n e l q u e

l a s

composiciones q u e

s e

aplauden

p o r

m as

a c a b a d a s

y

p e r f e c t a s

no s e r i a n

mas

q u e v e r sos f a l t o s d e s u s

t a n c i a

y

sonoras b a g a t e l a s .

Yu n q u e es

t o s e v e r i f i q u e

e n algunos

p oe t as de l si

glo

XvII, p a r e c e

q u e e n n i nguno

s e de

m u e s t r a

co n

mas

e v i d e n c i a

q u e

e n

l a s

c o m p o s i c i o n e s q u e omitimos d e l

p r e s e n t e

a u t o r ,

qu e

p u b l i c a m o s . Este s u b l i m e i n g e

nio, adornado s i n

d u da

d e

l a

e r u d i c i o n

y

t a l e n t o

n e c e s a r i o s á u n

p o e t a ,

n o querien

do contenerse e n

l o s

l í m i t e s

q u e

prescri

be n

l a n a t u r a l e z a

y

a r r e g l a d o j u i c i o , s e

de

jó a r r e b a t a r

inconsideradamente

d e s u

fan


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t a s í a

desordenada,

yllevado de l d e s e o d e

l a

g l o r i a , e m p r e n d ió a b r i r s e n d a s

n o t r i

l l a d a s h a s t a e n t o n c e s de n i ngu n o , consti

tuyéndose

p o r

c a b e z a

de

l a

s e c t a

d i c h a

v u lgarme n t e del Culteranismo ó d e l o s

Cultos,

extraviando

consigo á

otros

mu

chos, q u e s i h u b i e r a n dado o i d o s á s u r a -

zon, v i v i r i a n

ho y

p or s u s t r a b a j o s l i t e r a

r i o s

e n

m u e s t r a

m e m o r ia.

Como

e l

d e s e o

d e e x c e d e r y

s o b r e s a l i r

e n t r e

l o s

q u e s on

d e

una

m i s m a profesion s ea nat ural , y

tenga tanto

p o d e r

e n almas ahidalgadasy

e s p i r í t u s

g e n e r o s o s ;

n o

c o n t e n t o

con l o s

a p l a u s o s

q ue

s e

m e r e c i a

p o r

s u

d u l z u r a

l í

r i c a ,

s a l e s f e s t i v a s ys á t i r a s p i c a n t e s ygra

c i o s a s ,

s e

abandonó a l v o l c a n de s u imagi

n a c i o n y

a l

d e s a r r e g l a d o e n t u s i a s m o de

su f a n t a s í a , desviándose d e l cam i n o q u e

s i g u i e r o n

l o s

a n t e r i o r e s

á

é l

G a r c i l a s o ,

D. Diego Hurtado

de

M e n d o za, y

s u s

co n t e m p o r á n e o s l o s do s Argensolas y

D: Francisco de Q u e v e d o . A s i q u e , e l de

seo s i n d u d a d e s o b r e s a l i r y d e h a c e r s e

admirar f u e e l o b j e t o q u e s e p r o p u s o e n

l a

composicion

de

l a s

S o l e d a d e s

y

Polife

mo, l o s

c u a l e s

p o e ma s s u f r i e r o n

l a

j u s t a


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(8)

-

censura

d e

sus coetáneos, lo

q u e

no

impi

dió

q u e d e j a s e n

de s e g u i r

l a

novedad su

g e t o s p o r o t r a p a r t e muys a b i o s , t a l e s co

mo

e l

Conde

d e

Villamediana,

P e d r o

So

t o de

Rojasy Fr. F e l i x

Hortensio

Paravi

c i n o . S i e n d o s us imitadores muyi n f e r i o

r e s e n t a l e n t o y e r u d i c i o n á s u

maestro,

l a s

producciones q u e

s e

daban

a l

p ú b l i c o

estaban

l l e n a s

d e

hi nchazon ,

f a l t a s

d e

cl a

ridad

e n e l

lenguage,

d e

v e rdad

yj u s t i c i a

e n

l a s

i d e a s ,

y

d e todas

l a s d e ma s

condicio

n e s q u e

s e n e c e s i t a n para q u e l o s t r a b a j o s

d e l o s s a b i o s n o s i n t e r e s e n , propagándose

e s t a

g r a c i o s a

g e r i g o n z a

de

e s t i l o

c a s i

h a s t a

n u e s t r o s

d i a s .

Como

e n a q u e l l o s

t i e m p o s

e r a costumbre de co m e n t ar los poetas d e

ma y o r nota, l i n a g e

de

t r a b a j o

muy

pro

pi o para o s t e n t a r e r u d i c i o n portentosa,

y

c o n s e g u i r

p o r

e s t e

m e d i o

fama

de

e r u d i

t o s ,

s e

a p l i c a r o n

u n o s á i l u s t r a rycomen

t a r , y

o t r o s á d e f e n d e r e l e s t i l o f i g u r a d o

d e s u maestro, q u e á l a

v e r dad n i n gu n o

l o

necesitaba mas, como

f u e r o n D.Gar

c í a de

Salcedo,

coronel, c a b a l l e r o de l há

b i t o

d e

S a n t i a g o ,

D.

F r a n c i s c o

de

Ama

ya,

D. M a r t i n A ngu l o, D.Juan

A nd r e s


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9 )

Ustariz, Martinve S i r u e l a yD.Jo

s e f P e l l i c e r . Nosotros

n o q u e r e m o s e n t r a r

á

d e p a r t i r

con

s u g e t o s

tan

dignos

de

n u e s

t r o r e s p e t o , yn o s abstenemos de b r e g a s

g r a m a t i c a l e s ;

p a r t i c u l a r m e n t e e s t a n d o

y a

d e c i d i d a l a c u e s t i o n

q u e dió

m o t i v o

á t an

t a s c r í t i c a s ,

s á t i r a s é i n v e c t i v a s e n

favor

y

e n contra de

l a s

S o l edades, Poli fe mo

y

P a n e g í r i c o , q u e

D. Nicolas

A n t o n i o

di

c e s e r

comparable,

yp o d e r competir con

l o s m as p e r f e c t o s de l o s a n t i g u o s . A

l a

v e r d a d

e l t i e m p o ,

qu e e s e l juez m as

ín

tegroy desapasionado,y

e l

censor i n s e n

s i b l e

de

las

obras

de

l o s s abi o s ,

ha

califica

d o l a s Soledadesy Polifemo

c o m o

u n a

produccion

e x t r a v a g a n t e , e n

q u i e n r e i n a n

l a hinchazon, l a oscuridad, l a

a f e c t a c i o n ,

yt o d o s l o s d e s ó r d e n e s de

u n a i m a g i n a c i o n

caldeada

e xc e s i vam e n t e.

P u e s

s i e n d o

l a

prueba i n c o n t r a s t a b l e de l a bondad de

u n a o b r a

s u d u r a c i o n , y

e l gusto

con q u e

l e i d a u n a v e z s e vuelve á l e e r o t r a yo t r a s

muchas v e c e s , tocamos

p or l a e x p e r i e n c i a

e l

ningun

c a s o

q u e

hacen

e n

e l

d i a

l o s

sen

s a t o s d e l a s Sole dades, habiéndose ya da

do

e l

t í t u l o d e g o n g o r i n o á

c u a l q u i e r

au


15/189

t o r

que

s e e l e v a t a n t o s o b r e l o qu e r e

q u i e r e l a

m a t e r i a

que

t r a t a .

H o m e r o ,

Vi r

g i l i o ,

G a r c i l a s o

y

C e r v a n t e s

s e r á n

e t e r n o s

en la memoria

de l o s hombres m i e n t r a s

d u r a r e e l

amor

de l a

l i t e r a t u r a . ¿Por

qué?

Po r l a a c e r t a d a e l e c c i o n d e l a s u n t o , p o r

e l orden

q u e

o b s e r v a n , yp o r e l modo d e

o f r e c e r

y

p r e s e n t a r

á

l a

i m a g i n a c i o n

s u s

p e n s a m i e n t o s ;

c o n d i c i o n e s

que s on e l f u n

d a m e n t o , f o r m a y d e c o r a c i o n

de

cual

q u i e r o b r a ; p u e s d e c i d i e n d o d e l a s u n t o l a

e l e c c i o n a c e r t a d a de l a m a t e r i a q u e s e ha

de t r a t a r , e l orden

e s t a b l e c e e l

plan,ye l

m o d o

a r r e g l a d o

de

r e p r e s e n t a r

l a s

i d e a s

forma

e l e s t i l o .

Cuand o e s t e

no

e s

pro

p o r c i o n a d o a l a s u n t o , n o l l a m a r á nues

t r a a t e n c i o n s i n o

p o r

b r e v e s

m o m e n t o s :

e l

a s u n t o

s i n e l e s t i l o

c o n v e n i e n t e

no n os

a g r a d a r á

s i n o ,

d i g á m o s l o

a s i , á

m e d i a s ,

y u n o y

o t r o

s i n e l plan

n o

m e r e c e r á

n u e s t r a a p r o b a c i o n

s i n o p o r muy c o r t o

t i e m p o . Mas cuando todas

e s t a s

t r e s c o s a s

e s t a n

r e u n i d a s

y

e n l a z a d a s

e n t r e s í

mu

t u a m e n t e ,

e n t o n c e s

e x c i t a n

e n

n o s o t r o s

a q u e l l a impresion, e n t u s i a s m o y t r i u n f o

de

l a

s e n s i b i l i d a d

de

n u e s t r a alma, que


16/189

(1 1

)

-

s on l a

v e r d a d e r a

c a u s a

de q u e n os

i n t e r e

s e

y

a g r a d e .

Pe r o e s t e agrado é i n t e r e s n o

puede

t e n e r o r i g e n s i n o

e n

l a

verdad,

q u e

e n m a t e r i a de p o e s í a

e s

l a

u n i o n

de seme

j a n z a s , cuya

r e a l i d a d

e s tan

c o n s i s t e n t e

y

s ó l i d a , q u e r e s i s t e á l a n e c i a e s t u p i d e z de

u n o s , á l a soberbia delicadeza de

o t r o s ,

a l

despotismo

p a s a g e r o

de

l o s

f a l s o s

cen

s o r e s ,

á l o s g r i t o s

de l a

e n v i d i a , a l e n t u

siasmo

pedantesco, á l a

i g n o r a n c i a , á

l a

opinion, á

l a

p r e o c u p a c i o n , yúltimamen

t e se c o n f o r may a j u s t a enteramente co n

l o s

p r e c e p t o s

d e l

a r t e .

S i

e s t a

u n i o n

y

en

l a c e

d e l a s u n t o co n

l a s s e n s a c i o n e s agra

d a b l e s

q ue

e x c i t a n e n n o s o t r o s

e s

s o l o ap a

r e n t e

y

f i c t i c i o ; s i

depende

de l a s

c i r c u n s

t a n c i a s ,

de l a imaginacion, de l a p r e o c u

pacion,

p ro n tam e n t e

e m p e z a r á n

á

des

agradar,y d e l desagrado pasará a l menos

precio,y

d e

e s t e a l olvido, p o r s e r s u

in

t e r e s

y

situaciones

l o c a l e s

yf i c t i c i a s . E s t o

mismo

parece

ha sucedido

co n l a s S o l e da

de s

y

co n

c a s i

todas

l a s

composiciones

he

r ó i c a s d e Góngo ra. A r r a s t r a d o s de

l a no

vedad, m u cho s s e e n c a n t a r o n con

l a ap a

r e n t e

h e r m o s u r a , s in cuidar d e l a

razo n


17/189

( 12

n i de l a v e r dad, y de

l a

apa

r i e n c i a ,

y

s o j u z g a d o s p o r

e l

ejemplo, e l i

gieron

mas

bien

s e r

maestros

d e

l a

men

t i r a y

pintores

de

q u i m e ras , q u e discí

pulos d e

l a

r e a l i d a d poética,

e s t o e s ,

d e

l a b e l l a n a t u r a l e z a .

Ciertamente

q u e co n

b a s t a n t e j u s t i c i a y

p r o p i e d a d s e

p u d i e r a n

comparar

l a s

Soledades

á

a q u e l l a s

n u b e s ,

q u e m i r a d a s d e s d e l e j o s , p a r e c e n u n a d i l a

tada c o r d i l l e r a d e montañas; p e r o tocadas

d e

cerca,

s e

v e q u e no s o n mas q u e vapo

r e s

q u e

s e h u y e n a l t a c t o . S i l a c l a r i d a d

e s u n a

v i r t u d de

lenguage,

l a o s c u r i d a d ,

p o r

m as

e l e g a n t e

qu e

s e a ,

n o

d e j a r á

de

s e r v i c i o ,

y

r e p r e n s i b l e , r e q u i r i é n d o s e

tambien como v i r t u d e s n e s e s a r i a s a l e s t i l o

l a propiedad, l a f a c i l i d a d

y

armonía.

Prescindamos p u e s

d e l

planyd e l

or

d e n ,

q u e

s o n

l a s

condiciones

q u e

diji

mos s e r

i n d i s p e n s a b l e s

f u n dam e n t os de

u n a

obra,y

digásenos cuál d e e s t a s vir

tudes s e h a l l a e n l a s Soledades. S i s e q u i e

r e h a b l a r con ingenuidad,no h a l l a m o s s i

n o

i d e a s

i n d i g e s t a s ,

im ágenes extravagan

t e s ,

l o cu ci o n e s t e n e b r os as ,

afectacion

de

v o c e s l a t i n i z a d a s , m e t á f o r a s v i o l e n t a s , al e


18/189

1 3)

g o r í a s impropias conducidas, t r a s

l a c i o n e s forzadas,yfinalmente desorden,

y

t a l

c o n f u s i o n

e s t r e p i t o s a

de

p a l a b r a s ,

q u e e l q u e l a s l e e una v e z no

p u e d e

me

n os

de

s e n t i r haber

gastado tan m al

e l

t i e m p o ,y compadecerse juntamente

d e l

autor

q u e

t e n i a f a n t a s í a tan d e s a r r e g l a d a .

S i n

embargo,

l a

l e n g u a

a d e l a n t ó

mu

cho,

y

subióá

c i e r t o

gr ado de p e r f e c c i o n

muye l e v a d o , y a p o r l o s términos q u e de

dujo de l a s l e n g u a s l a t i n a yg r i e g a , y a tam

bien p o r l a f r a s eytorneo co n q u e l a en

r i q u e c i ó ,

e n

l a s

c u a l e s

c o s a s ,

s i

no hubiera

s ido t an atrevido, y hubie ran s i d o mas

mode radas y

f i n a s l a s i n f l e x i o n e s q u e hizo

d e

e s t a s

l e n g u a s ,

s e r i a muy

digno de

imi

t a r s e e n

e s t a

parte e n toda s u e x t e n s i o n .

Mas

l a s

composiciones

q u e p r e s e n t a

m o s ,

aunque

n o

e s t a n

l i b r e s de a l g u n o s

p e q u e ñ o s l u n a r e s , s i n e mbargo

d i s t a n

mu

cho

de l a s que o m i t i m o s , pu e s e n l o s

so

netos hallamos

e l e v a c i o n h e r ó i c a e n

l o s

pensamientos,

orden

y

novedad,

p r o p i e

dad

y

e l e g a n c i a

e n l a s

voces,

hermosura

e n

l a s f r a s e s , y

a q u e l l a

v i v e z a yrodeo

ar

mó n i c o q u e hacen s u a v e ye n é r g i c a l a di c


19/189

(14)

c i o n . L as l e t r i l l a s yromances e s t a n ador

n a d o s d e

t a l

a g u d e z a , c h i s t e s

g r a c i o s o s ,

s a l

s a t í r i c a

y

dichos

e s p i r i t u o s o s

y

f e s t i v o s ,

q u e

s i n o

s e

n o s c o n c e d e s e r s u p e r i o r , a l

m e n o s e s p r e c i s o c o n f e s a r q u e e s c o m p a r a

b l e

á

l o s

m e j o r e s

de

n u e s t r a

n a c i o n ,

yque

hace

muyconocida ventaja á los

mas

ex

c e l e n t e s de

c u a l q u i e r

o t r a . Cua n d o

h a b l a ,

digámoslo

a s i , n a t u r a l m e n t e , s e d e j a

v e r

l a

s u b l i m i d a d

de

su

genio p o é t i c o , y

ap

t i t u d p a r a t o d o g é n e r o d e p o e s í a ,

y a

é p i c a ,

y a

l í r i c a , y

p a r t i c u l a r m e n t e

e p i g r a m a t a r i a ;

mas c o m o de

e s t a

manera n o h a r i a muy

conocida

v e n t a j a

á

l o s

q u e

l e

p r e c e d i e r o n

y

á s u s

contemporáneos, e r a f o r z o s o d e s

c u b r i r o t r o camino

para

l a a l a b a n z a .

Y

e n

e s t o podemos conocer que , regularmente

q u e r e m o s

s o b r e s a l i r , yh a c e r n o s

a d m i r a r

e n

c i e n c i a s

y

a r t e s

por

a q u e l

camino

á

que

m e n o s n o s l l a m a l a n a t u r a l e z a y c o n d u c e

e l

g e n i o ,

no l o g r a n d o

o t r a

c o s a r e g u l a r

m e n t e q u e h a c e r n o s r i d í c u l o s i s i e n d o c i e r

t o q u e

s i n o s d i r i g i é r a m o s

p o r d o n d e e l l a

n os

l l e v a , y

s i g u i é s e m o s ,

n u e s t r a n a t u r a l

i n cl i n a c i o n , s e r í a m o s

p e r f e c t í s i m o s

e n

l a

c i e n c i a ó

p r o f e s i o n

á

q u e n o s a p l i c á s e m o s .


20/189

- (15)

Lo

cual

vemos claramente

e n

Góngora,

p u e s t e n i e n d o p a r t i c u l a r

g e n i o p a r a l o sa

t í r i c o

y

c h i s t o s o ,

q u i s o

o s c u r e c e r

y

a v e n

t a j a r s e

á t o d o s

p or don de m e n o s podia, ó

l e e r a m as v i o l e n t o . E s t a

pues

ha

s i d o l a

c a u s a p o r q u e s e ha hechó poco c a s o d e

s u

m é r i t o , n o l e y é n d o s e s u s l e t r i l l a s y

ro

m a n c e s

b u r l e s c o s ,

d e

l o s

q u e

e n

l a

mayor

p a r t e

e s i n i m i t a b l e . No s e

p u e d e

n e g a r

q u e e r a var on d e grande i n g e n i o , como

l e l l a m a

D. N i c o l a s . A n to n io ,

y

que s i

h u b i e r a s a b i d o c o n t e n e r s e en a q u e l l o s l í

m i t e s

q u e

p r e s c r i b e

e l

j u i c i o ,

h a l l á n d o s e

d o t a d o de g r a n d e e r u d i c i o n

éincompara

b l e amenidad, h u b i e r a s i d o l a t o r t u r a de

s u s

contemporáneos,ye l m as e n v i d i a d o

d e

s u s i g l o .

Tocante

á

l as

memorias

de

su

vida

sa

b e m o s q u e fu e n a t u r a l d e Córdoba, como

y a s e ha dicho, d e una de l a s mas nobles

familias d e e s t a ciudad, hab i e n d o nacido

á 11

de

Julio de 1561; q u e pasó áSa

lamanca

d e

edad

de

q u i n c e

años

con

ob

j e t o de e s t u d i a r ambos

d e r e c h o s ;

p e r o

lle

vado

de l

e s t u d i o d e

l a s

b e l l a s

l e t r a s , s e

apli

cóá l a

p o e s í a

yhumanidades, s i e n d o fr u


21/189

(16)

t o

de

e s t o s

t r a b a j o s t o d a s l a s p o e s í a s

ama

t o r i a s yb u r l e s c a s .Ao s cuarentay cinco

años

s e

o r d e n ó

de

s a c e r d o t e ,

y

ob t u v o

u n a

r a c i o n de l a s a n t a

i g l e s i a

de Córdoba. Pasó

d e s p u e s áMadrid, e n d o n d e , con l a

pro

t e c c i o n d e l D u q u e de L e r m a yMarque s

d e S i e t e

I g l e s i a s , c o n s i g u i ó

l a p l a z a de

ca

p e l l a n

de

ho no r

d e l

Rey

D.

F e l i p e

I I I ,

g r a n j e á n d o s e

l a

e s t i m a c i o n

y o b s e q u i o de

l a s

p e r s o n a s m as

d i s t i n g u i d a s de l a c o r t e ;

pero habiendo enfermado de u n r a r o acci

dente,

q u e

l e

d e j ó privado de l a memo

r i a ,

s e

r e t i r ó

á

s u

p a t r i a ,

e n

d o n d e

m u r i ó

e n

1627, habiendo v i v i d o s e s e n t a y

s e i s

2IOS .

-

-

-

.

r:

, ,

*

-

,

.

- -

. . .

*

1:: - .

…

.

, i

.

/

,

º»

L

el .

- -- ...

f .


22/189


23/189

2

P

O

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Porque

e n t r e

un

l a b i o

y

otro colorado

o

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d

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s

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n

ó

Manzanas

son

de

Tántalo

y

o

r o s a s

Q

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e

n

o


24/189

DE Gón GorA. 3

I l u s t r e yh e r m o s í s i m a

M a r í a ,

V

Mientras se

d e j a n verá

c u a l q u i e r

hora

,

,

E n

t u s m e j i l l a s l a

r o s a d a aurora,

,

,

F e b o e n

tus

o j o s ,ye n t u f r e n t e e l

d i a ; ,

,

Y

m i e n t r a s

c o n

g e n t i l

d e s c o r t e s í a

. .

M u e v e e l

v i e n t o

l a

h e b r a

v o l a d o r a ,

Quel a

Arabia e n

s u s venas a t e s o r a ,

, ,

Ye l

r i c o

Tajo

e n

s u s a r e n a s

c r i a :

, ,

A n t e s

que de l a e d a d

F eb o

e c l i p s a d o , . . . ,

Y e l c l a r o d i a vuel va e n noche o b s c u r a .

H u y a l a a u r o r a d e l n o r i a l infal ... ,

A n t e s q u e lo q u e

h o y

e s rubio t e s o r o , .

Venza á

l a

b l a n c a n i e v e s u b l a n c u r a ,

Goza, goza e l c o l o r , l a l u z , e l o r o - , , , ,

M i e n t r a s por c o m p e t i r c o n

t u

c a b e l l o

Or o

bruñido

a l

s o l

r e l u m b r a

Mientras

con menosprecio,

e n

m e d i

º

M i e n t r a s

á c a d a l a b i o por

S igu e n

m as

o j o s

q u e a l

c l a v e l

temprano,

,

Yi e n t r a s t r i u n f a con de sde n l ozano

De l

l u c i e n t e m a r f i l t u

g e n t i l c u e l l o ; - --

Go za

c u e l l o , c a b e l l o ,

l a b i o yf r e n t e ,

A ntes que l o

q u e

f u e e n

t u

edad d o r a d a , . .

O r o , l i l i o ,

c l a v e l ,

c r i s t a l

l u c i e n t e ,

l

No

s o l o

e n

p l a t a

óviola

t r o n c a d a

-

S e

v ue lva,

m as

t í y

e l l o juntamente,

E n t i e r r a , e n h u m o , e n

p o l v o ,

e n

s o m b r a , e n

n a d a .

A2

.

.

. .

-

r , )

s.


25/189


26/189

DE GónGoRA. 5

/

y

Raya, d o r a d o s o l ,

o r n a ,

yc o l o r a

.

Del

a l t o

m o n t e l a lozana

c u m b r e ,

Sigue

con

a g r a d a b l e

ma n s e d u m b r e

El rojo paso d e l a blanca a u r o r a . -

Suelta l as r i e n d a s á

Fav o n i o

y

Flora,

Y

sando a l e s p a r c i r t u n u e v a l u mbr e

Tugene roso o f i c i oyr e a l costumbre,

E l m ar a r g e n t a y l a s campañas d o r a .

Para

q u e

de

e s t a

v e ga

e l

ca m p o

r a s o

B o r d e , saliendo

Flerida,

d e

f l o r e s ;

Mas s i

no hubiese

d e s a l i r

acaso,

Ni

e l

m o n t e r a y e s ,

o r n e s ,

n i

c o l o r e s ,

Ni s i g a s d e l aurora e l r o j o paso,

Ni e l

m ar

a r g e n t e s ,

n i

l o s campos d o r e s .

Cual

parece a l r o m p e r d e

l a

mañana

A l j o f a r blanco sobre b l a n c a s r o s a s ,

Oual por m a n o s hecha a r t i f i c i o s a s

Bordadura

de

p e r l a s

s o b r e

grana;

Tale s d e mi pastora soberana

Parecian

l a s

lágrimas

hermosas,

Sobr e l a s dos m e j i l l a s m i l a g r o s a s ,

De quien mezcladas l e c h e

ysangre mana.

L a n z a n d o , á

vueltas

d e s u

t i e r n o l l a n t o ,

Un ardi e n te s u s pi r o d e s u p e c h o , .

Tal,

q u e

e l m as

dur o

canto e n t e r n e c i e r a :

S i

á

e n t e r n ece r

bastára

un

d u r o

canto,

Mirad

qué habrá co n

un

corazon hecho, ,

,

Qu e a l l l a n t oya l s u s p i r o f u e d e cera.


27/189


28/189

DE GónGoRA. 7.

¡Oh, niebla de l estado mas s e r e n o ,

F u r ia i n f e r n a l ,

s e r p i e n t e

m al n a c i d a ,

¡Oh

p o n z o ñ o s a

víbora

escondida,

Dev e r d e

prado

e n o l o r o s o s e n o

¡Oh, entre néctar d e a m o r mortal v e n e n o ,

Que e n

v a s o

de

c r i s t a l

q u i t a s l a v i d a

¡Oh, espada sobre mí

d e

un p e l o

a s i d a , ,

De l a amorosa

e s p u e l a d u r o

f r e n o

¡Oh,

zelo,

d e l

favor

v e r d u g o

e t e r n o

l

Vué l v e t e a l lugar t r i s t e donde e s t a b a s ,

O

a l r e i n o

(s i a l l á

c a b e s )

d e l

e s p a n t o .

Mas

n o

c a b r á s

a l l á , q u e p u e s ha

t a n t o ,

Quecomes de t í m i s m o ,y

n o te

a c a b a s ,

Mayor d e b e s de s e r q u e e l m i s m o i n f i e r n o . -

G r a n d e s m a s q u e e l e f a n t e s yque

a b a d a s ,

–

T í t u l o s

liberales como tocas,

G e n t i l e s hombres s o l o de s u s bo cas ,

I l u s t r e

c a v a g l i e r , l l a v e s d o r a d a s :

Hábitos, c a p a s

digo

remendadas,

Damas

de

haz

y

e n v e s , d ueñas

con

t o c a s ,

Carrozas d e á , ocho b e s t i a s , yau n s on pocas

Con

l a s q u e t i r a n ,

y

q u e s on t i r a d a s :

Catarriberas, á n i ma s

e n

p e n a ,

Con

b á r t u l o s y

abades

l a m i l i c i a , -

Yo s d e r e c h o s

c o n

e s p a d a yd a g a :

Casas

y

pechos

todo

á

l a

m a l i c i a ,

/

L o s d o s c o n

p e r e g i l yy e r b a b u e n a ,

/

E s t a e s

l a c o r t e ,

buena pr o l e s h a g a . ----


29/189

8- IPOESIAS

-

1 T e n g o o s , s e ñ o r a T e la , gran m a n c i l l a . y

2 Dios l a t e nga de v o s , señor s o l d a d o .

I ¿Cómo e s t a i s

acá

fuera?

2

Hoy

me

han

echado

Po r

vagamu nda

f u e r a de l a

v i l l a .

1 ¿Dónde e s t a n l o s g a l a n e s de C a s t i l l a ?

2 ¿Dónde p u e d e n e s t a r

sino

e n e l p rado ?

1 ¿Muchas lanzas habrán

e n

v o s quebrado?

2 Mas resp eto met i e n e n , n i una

a s t i l l a .

1

¿Pues

q u é

h a c e i s

ahi?

2

Lo

q u e

e s a

p u e n t e ,

P u e n t e d e a n i l l o , t e l a d e cedazo,

D e s e a r

h o m b r e s ,

como r i o s

e l l a ,

H o m b r e s

de

d u r o p e choyf u e r t e b r a z o .

I ADios, T e la , q u e s o i s muym a l d i c i e n t e ,

Y

e s a s

n o son p a l a b r a s de d o n c e l l a .

Du él e t e d e e s a p u e n t e ,

Manzanar e s ,

Y

M i r a

q u e

dice por ahi

l a

g e n t e ,

Queno eres r i o

pa ra m e d i a

p u e n t e ,

Yu e e l l a e s p u e n t e para t r e i n t a mares.

Hoy

arrogante

t e ha trocado á pares

Humildes crestas tu

s o b e r b i a f r e n t e ,

Y

yer me d i j o hu m i l d e

t u

c o r r i e n t e ,

Que

eran

e n

Marzo l o s

c a n i c u l a r e s .

Po r

e l

alma de aquel

q u e

ha pretendido

Con cuatro dragmas

de

agua

de

c h i c o r i a

Purgar

l a

v i l l a ,

y

d a r t e

lo purgado,

Me

di,

¿cómo

has

m e ng uado

y

has

c r e c i d o ?

¿Cómo

a y e r t e v i e n p e n a,yhoye n gloria?

R. Bebióme u n

a s n o a y e r , yhoy

me

ha meado.


30/189

DE

GónGoRA.

Señora

Doña

P u e n t e

S egov iana,

C u y o s

o j o s

e s t a n

l l o r a n d o

a r e n a ,

S i

e s

p or

e l

r i o ,

muy

e n

hora

buena,

A u n q u e

e s t á s

para

v i u da

muy

g a l a n a .

De

e s t r a n g u r r i a

m u r ió,

n o hay

c a s t e l l a n a

Lavandera

q u e

n o

l l o r e

de p e n a ,

Y ful ano

S o t i l l o

s e condena

De

olmos

n e g r o s

á l o b a

l u t e r a n a .

Bien

e s

verdad

q u e

d i c e n

l o s d o c t o r e s ,

Que

n o e s muerto,

s i n o

q u e

d e l

e s t í o

Le

causan

p a r a s i s m o s

l o s c a l o r e s .

Que

á l o s

primeros

de

Diciembre

f r i o ,

Des u s

mulas

h a r á n

e s t o s

s e ñ o r e s

Qu e

l o s o r i n e s

d e n

s a l u d

a l

r i o .

Jura

P i s u e r g a á f e

de c a b a l l e r o ,

-

Que

de

vergüenza

c o r r e

c o l o r a d o ,

En

p e n s a r

q u e

de Esgueva

acompañado

Ha

de e n t ra r

á b e sa r

l a mano

áDuero.

E s

s u c i o

E s g u e va

para

compañero,

(Culpa

de

l a

m ug e r

de

a l g u n privado)

Y

pe r e zoso

para

d a r l e

e l l a d o ,

Ys i ha

corrido

s i e m p r e

muy

t r a s e r o .

Llegados

á

l a

p u e n t e

de

Simancas

Teme

P i s u e r g a :

q u e

u n a

e s t r e c h a

puente

T e m e l la

p u e d e

e l

m ar

s i n c o b a r d í a .

No s e l e da á

E s g u e v i l l a

c u a t r o

b l a n c a s :

Mas

q u é

m ucho ,

s i p a s a

s u

c o r r i e n t e

Por

mas

estrechos

o j o s

c a d a

d i a .

-


31/189

IO

POESIAS

Música pidió a y e r á s u a l b e d r i o Y

Un d e s c e n d i e n t e

de

Don

P e r a n z u l e s :

T e m p l á r o n l e

a l

momento

do s

baules,

Con m as cuerdas q u e j a r c i a s un n a v í o .

Cantáronle de

c i e r t o amigo m i o

Un

d e s a f i o

campal

co n

dos gazules,

Que e n

s e r

p o r u n o s o j o s e n t r e a z u l e s ,

Fue

p e o r q u e

gatesco

e l d e s a f i o .

\

R o m a n c e

fu e

e l

cantado,

y

q u e

n o

p u d o

Dejarlo

d e entender,

s i

e l

muy

d i s c r e t o

No

e r a

s o r d o , ó

el

m ú s i c o

e r a

mudo.

Y

e q u e l o e n t e n d ió, yo os lo p r o m e t o ,

P u e s e n v i ó á decir con Don B e r m u d o ,

Que

v u e l v a n á cantar aquel soneto.

Por

niñería un

p i c a r i l l o

tierno, y

H u r o n de

f a l t r i q u e r a s , s u t i l c a z a ,

A

a cola d e un p e r r o at ó

por

maza

(Con perdon de

v e c i n o s )

ho y u n c u e r n o .

E l

t r i s t e

perrinchon

e n

e l gobierno

De

una

t an

gran

carroza

s e

embaraza,

Grítale e l p u e b l o , haciendo de l a plaza

(S i a l l á s e alegran) u n a l e g r e i n f i e r n o .

L l e g ó e n esto una v i u d a mesurada,

Que e n t r e

l o s

s i g n o s , ya q u e

n o e n

l a g l o r i a ,

T i e n e

á

s u

e s p o s o ,

yd i j o :

E s

gran bajeza

Que

u n

gozque

a r r a s t r e

a s i

una

e j e c u t o r i a ,

Que

ha

obedecido t a n t a

gente

honrada,

Y s e l a ha pu e s t o s o b r e s u c a b e z a .


32/189


33/189

L

2.

P

O

ES

I

S

Al

a

c

iu

d

a

d

d

e

C

ór

d

o

b

a

ys

u f

e

r

t i

l

i d

a

d

.

¡Oh

e x c e l s o

muro

¡oh

t o r r e s

l e v a n t a d a s

Y

D

e

h

o

no

r

,

d

e

ma

g

e

s

t

ad

y

g

a

l l

a

r

d í

a

,

¡

O

h

g

r

a

n

r

i

o

g

r

an

r

ey

d

e

A

n

d

al

u

c

í

a

,

D

e a r

e

n a

s

n

o b

l

e

s ,

y

a

q

u

e

n

o

d

o r

a

d a

s

.

¡

O

h

f e

r t

i

l l

l a

n

o

o

h

s

i e

r

r a

s

e

n

c

u

mb

r

a

d

as

Q

u

e

p

r i

v

i l

e

g

i a

e l

c

i e

l

oy

d

o

r

a

e

l

d

i a

:

¡Oh

siempre

g l o r i o s a

p a t r i a

mia

T

a

n

t

o

p

o

r

p

l

u

m

a

s

c

o

m

o

po

r

es

p

a

da

s

:

S

i

e

n

t r

e

a

q u

e

l l

a

s

r u

i

n

a s

y

d e

s

p o

j

o

s

Q

u

e

e

n

r i

q

u

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e

G

e

n

i

l

,

y

D

ar

r

o b

a

ña

,

T

u

m

e

m

o

r

ia

n

o

f

u

e

a

l

im

e

n

to

m

i

o;

N

u

n

c

a

m

e

r

e

zc

a

n

m

is

a

u

s

e n

t

e

s

o

j o

s

,

Ver

tus

muros,

tus

t o r r e s

y

tu

r i o ,

T

u

l

l

a n

o

ys i

e

r r

a

,

ó

pa

t

r

i

a

,

ó

f

l

or

d

e

Es

p

a

ña

.


34/189

DEGónGoRA.

Hermoso

d u e ñ o

d e

l a v i d a mia,

Mientras

se

d e j a

v e r

á

c u a l q u i e r

hora

En t u s m e j i l l a s l a dorada a u r o r a ,

Febo

e n t us o j o s ,

y

e n

t u

f r e n t e e l d i a :

Mientras q u e

con g e n t i l

d e s c o r t e s í a

Mueve e l v i e n t o l a hebra voladora,

Que e l A r abi a e n s u s v e n a s a t e s o r a ,

Y

l

r i o

Tajo

e n

s us

a r e n a s

c r i a :

A n t e s q u e

de

l a edad

F e b o e c l i p s a d o ,

Yl c l a r o dia v u e l t o e n

n o c h e

oscura,

F l u y a e l

a u r o r a

de inmortal

cuidado;

Yn t e s q u e lo q u e hoy e s r u b i o tesoro

Venza

l a

blanca n i e v e e n s u blancura,

Goza,

goza

e l

c o l o r , l a

l u z ,

e l

o r o .

-

-

Una

v i d a

b e s t i a l d e e ncantamiento, V

H a r p í a s c o n t r a b o l s a s c o n j u r a d a s ,

Mil vanas p r e t e n s i o n e s engañadas,

Por

hablar

un

oidor, mover e l viento:

Carrozas

y

l a c a y o s ,

pages

c i e n t o ,

Hábitos m i l con vírgenes e s p a d a s ,

Damas parleras, cambios, embajadas,

Caras posadas, t r a t o fraudulento:

Mentiras

a r b i t r e r a s ,

abogados,

Clérigos

sobre

mulas, c o m o

m u l o s ,

E m b u s t e s ,

c a l l e s

sucias,

l o d o

e t e r no:

H o m b r e s de guerra m e d i o e s t r o p e a d o s ,

Títulos

yl i s o n j a s , d i s i m u l o s ,

Esto

e s Madrid, mejor d i j e r a i n f i e r n o ,


35/189

I4 POESIAS,

* .

Auna Rosa.

A y e r

n a c i s t e ,

y

morirás

mañana:

y

¿Para

t an breve

s e r quién t e di ó vida?

¿Para

v i v i r t an p o c o

e s t á s lucida,

Yar a

no

s e r nada e s t á s

lozana?

S i t e engañó t u he r mo s u ravana,

Bien p r e s t o l a v e r á s desvanecida,

P o r q u e

e n

t u

hermosura

e s t á

e s c o n d i d a

La ocasion d e m o r i r m u e r t e

t e m p ra na.

Cuando t e corte l a robusta mano,

Ley

d e

l a a g r i c u l t u r a p e r m i t i d a ,

Grosero a l i e n t o acabarátu s u e r t e .

No

s a l g a s ,

q u e t e

aguarda algun t i r a n o ;

Dilata

t u

nacer

para

t u v i d a ,

Que a n t i c i p a s t u s e r

para t u

muerte.


36/189

DE GónGoRA. 15

CANCION

A

l a

armada

q u e

e l

Re y

F e l i p e

II

n u e s t r o

. S eñor e n v i ó contra I n g l a t e r r a .

L e v a n t a ,

España, tu famosa d i e s t r a

Desde

e l

frances Pi r e n e a l moro A t lant e,

Y

a l

ronco

s on

de

trompas

b e l i c o s a s ,

Haz e n v u e l ta

e n

durísimo

diamante

Det u s

v a l i e n t e s

h i j o s f e r o z m u e s t r a ,

Debajo de t u s s e ñ a s v i c t o r i o s a s ,

T al q u e

l a s f l a c a m e n t e poderosas

T i e r ra s,nac io n e s

contra s u fe armadas, -

A l

c l a r o

r e s p l a n d o r

de

s u s

e s p a d a s ,

Y

á

l a

detus

a r n e s e s

f i e ra

l u m b r e ,

Co n m o r t a l pesadumbre

Ojosy

e s p a l d a s

vuelvan,

.

---

Yomo á e l s o l l a s n i e b l a s l e resuelvan;

O

u al

la blanca

c e ra d e satado s

A

l o s

d o r a d o s l u m i n o s o s

fuegos

De

l o s y e l mos grabados,

Q u e d e n

c o m o

de f e

de v i s t a c i e g o s .

l

Tú

q u e con

zelo p i o

y

noble saña

E l

s e n o

u n d o s o á e l

h ú m e d o

N e p t u n o

De

s e l v a s i n q u i e t a s has poblado;

Y

uantos

e n

t u s

r e i n o s

u n o

á

u n o .

.

.

Empuñan lanza contra l a Bretaña,

S i n perdonar

a l t i e m p o , has enviado

En número d e t od o t an sobrado,

i


37/189

1 6 PoESIAS

Queá

tanto leño e l húmedo e l e m e n t o ,

Yát a n t a v e la

e s

p oco t odo e l v i e n t o .

F i a

q u e

e n sangre d e l i n g l e s p i r a t a

Teñirá

de

escarlata

,

Su

color v e r d e

y

cano,

,

...

. .

El r i c o

de

r ui nas

Oceáno;

Y

u n q u e

de

l e j o s con r i g o r t r a i d a s

I l u s t r a r á t u s playasyt u s p u e r t o s

De

ban d e r as r o m p i d as ,

De

na v e s

destrozadas,

d e

h o m b r e s

m u e r t o s.

¡Oh y a

i s l a

c a t ó l i c a

y

potente,

Templo de

fe,

y a

t e m p l o

de h e r e g í a ,

Campo

d e Ma r t e , escuela d e M i n e r v a ,

D i g n a

de

q u e

l a s s i e n e s q u e algun

dia

Ornó corona R eal d e

or o

luciente,

Ciña

guirnalda

v i l

de

e s t é r i l

yerba;

Madre dichosa,

y obe d i e n t e

sierva,

DeA r t u r o s , de E d u a r d o s yde H e n r i c o s ,

Ricos de

f o r t a l e z a

yde f e

r i c o s ,

Ahora co nd e nada á infamia eterna, .

Po r l a q u e t e

gobierna

,

Con

la

mano

ocupada

De l h u s o e n v e z

d e l

c e t r o y

de

l a e s p a d a ;

Muger de

m u c h o s

y de

m u ch o s

nuera;

¡Oh R e i n a torpe R e i n a

n o, m as loba -

L ibid i no sa

yi e r a ,

Fiamma dal c i e l

s i à l e

t u e trezze p i o v a

-

-

*.

, , , ,

.

.

.

.

.

.

.

/


38/189

D

e

G

ó

n

g

o

r

a

.

.

1

7

ú e

n

t

a

n

t

o

m

i

r

a

a

l

l

á

l

o

s

O

t

o

m

a

n

o

s

,

L

a

s

J

o

n

i

a

s a

g

u

a

s

,

q

u

e

e

l

S

i

c

a

n

o b

e

b

e

,

Sembrar

de

armados

á r b o l e s

y

e n t e n a s

Y

o

n

t

i

r

a

n

o

o

r

g

u

l

l

o

e

n

t

i

e

m

p

ó b

r

e

v

e

,

D

o

m

a

n

d

o

c

u

e

l

l

o

s y

l

i

g

a

n

d

o

m

a

n

o

s

,

Yu

s

r

e

m

o

s

h

i

r

i

e

n

d

o

l

a

s

a

r

e

n

a

s

D

e

s

p

o

b

l

a

r

i

s

l

a

s

y

p

o

b

l

a

r c

a

d

e

n

a

s

.

”

,

M

a

s

c

u

a

n

d

o

s

u

a

r

r

o

g

a

n

c

i

a

y

n

u

e

s

t

r

o

u

l

t

r

a

g

e

No

e n c i e n d a

en

tíun

c a t ó l i c o

c o r a g e ,

M

i

r

a

s

i

c

o

n

l

a

v

i

s

t

a

t

a

n

t

o

v

u

e

l

a

s

)

º

E

n

t

r

e

h

i

n

c

h

a

d

a

s

v

e

l

a

s

E

l

s

o

b

e

r

b

i

o e

s

t

a

n

d

a

r

t

e

º

Q

u

e

á

l

o

s

c

r

i

s

t

i

a

n

o

s

o

j

o

s

n

o

s

i

n

a

r

t

e

C

o

m

o

e

n

d

e

s

p

r

e

c

i

o

d

e

l

a

c

r

u

z

s

a

g

r

a

d

a

;

.

Mas

d e s e n v u e l v e

m i e n t r a s

mas

t r e m o l a ,

E

n

t

r

e

l

u

n

a

s

b

o

r

d

a

d

a

,

D

e

l

c

a

b

a

l

l

o

f

e

r

o

z

l

a

c

r

e

s

p

a

c

o

l

a

;

F

i

j

a

l

o

s

o

j

o

s

e

n

l

a

s

b

l

a

n

c

a

s

l

u

n

á

s

Y

d

v

i

e

r

t

e

b

i

e

n

e

n

t

a

n

t

o

q

u

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t

ú

e

s

p

e

r

a

s

,

“

G

l

o

r

i

a

n

a

v

a

l

d

e

l

a

s

B

r

i

t

a

n

a

l

i

d

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s

*

,

e

l

No

s e

c a l e n

r a y e n d o

t u s

riberas,

Y

p

i

e

r

d

a

n

e

l

r

e

s

p

e

t

o á

l

a

s

c

o

l

u

m

a

s

L

l

a

v

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s

t

u

y

a

s

,

y

t

é

r

m

i

n

o

d

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A

l

c

i

d

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s

:

º

v

i

r

M

a

s

s

i

c

o

n

l

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i

m

p

o

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t

a

n

c

i

a

e

l

t

i

e

m

p

o

m

i

d

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s

º

-

-

E

n

a

r

b

o

l

a

,

ó

g

r

a

n

m

a

d

r

e

,

t

u

s

b

a

n

d

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r

a

s

,

*

A

r

m

a t

u

s

h

i

j

o

s

v

a

r

a

t

u

s

g

a

l

e

r

a

s

,

Y

o b r e

l o s

c a s t i l l o s

y

l e o n e s

Q

u

e

i

l

u

s

t

r

a

n

t

u

s

p

e

n

d

o

n

e

s

,

º

*

*

*

*

*

*

L

e

v

a

n

t

a

e

l

l

e

o

n

f

i

e

r

o

.

l

D

e

l

t

r

i

b

u

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e J

u

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á

,

q

u

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h

o

n

r

ó

e

l

m

a

d

e

r

o

,

A

.

T

o

m

o

I

X

.

B


39/189

PoesLAs

Que é l

h a r á q u e t u s

b r a z o s e s f o r z a d o s

L l e n e n e l mar

de

bárbaros n a d a n t e s ,

Que

entreguen

anegados

Al fondo

igua

o s

turbantes.

C a n c i o n ,

p u e s

que y a

e s p i r a ,

A

trompamilitärmitosca l i r a ,

Despues

me o i r á n ( s i F e b o n o me engaña)

De l c a r r o helado á l a a b r a s a d a z o n a

Cant ar d e

n u e s t r a

España

,

,

L as armas, l o s t r i u n f o s , l a c o r o n a .

CANCION

Al año

de 6 o o , q u e f u e e l t e r c e r o d e l r e i n a d o

d e

F e l i p e

I I I ,

n u e s t r o

S e ñ o r .

Aba

dorada

l l a v e

L as p u e r t a s de l a edad,

y

e l n u e v o Jano,

P u e s

e n t r e

s i g l o s s a b e ,

Que e l

tercer

año guarda

e l t i e m p o cano,

P e i n a n d o

d i a

por

dia,

P a s a

e l t e r c e r

F i l i p o á

q u i e n l e

e n v i a .

Hoy lo introduzca á E spaña ,

De

p az

v e s t i d o

y de v i c t o r i a armado,

La c o p i a á l a campaña

Rubias e s p i g a s dé co n p i e dorado;

La

salud

pi s e

e l

s u e l o ,

)

Purgando e l a i r e , yaplacando e l c i e l o .

Traigamos h o y , Lucina,

A l

p a l a c i o r e a l , r e a l

v e n e r a

-

\


40/189

DEGónGoRA. I9

De n u e s t r a p e r l a fina, :

Madr e de

p e r l a s , y

q u e s e r l o

e s p e r a

De

un

s o l

luciente

ahora.

:

..

.

S i

ha

pocos

años q u e nació l a a u r o r a ,

s »

o

Venga

a l e g r e ,

y

c o n l l e l l a

i r a volo

Vengan las Gracias;vd i c h o s c a s i o n i s m o o t

3 ; y s a s P a r c a s ,

Ra y o s

d e

amiga

e s t r e l l a s »

i

, e s t a s ed.2

Hilen

estambre digno de

Monarcas; l o b oui

Cuide

real

f o r t u n a coledo

a

l a

bet

De l dulce

m o v i m i e n t o

de

l a cuna u n 2ogio

i t

F e l i c i d a d e s sean obrds oebidi

Las que a d m i n i s t r e n s u s p r i m e r o s p a ñ o s nevil

L as

v i r t u d e s

s e

v e a n no o c e rdo l

A

Mover e l pi e

de s u s segundos años, o

e b r i o C l

U nas

y

o t r a s

edades

vid

e n

.

sido

Virtudes sean yf e l i c i d a d e s : v o i n

de l

14

Armada

á

Palas

veoeb

omnio.o le o x .

eol

si

S o l t a r e l hueso,y e m p u ñ a r e l a i d a n z a ;

n o

:

L i s o n j a e s d e l d e s e o , o n t r o

,

i o nini º

Corresponda

e l des eo á

l a e s p e r a n z a ;

P r í n c i p e

tendrá

España,

on

t r o

o b r a

.

Quen u n ca u n a

deidad

t a n t a

fe

engaña e

o

C .

ofico

o

e l O

CANCION.

l o e

¿rn radio r 5ñor

C o r c i l l a temerosa, e n ep cov í

Cuando

sacudir

s i e n t e

.

..

.»

A l s o b e r b i o

A q u i l o n confuerza

f i e r a y

La v e r d e s e l v a u m b r o s a : co -

Omurmurar c o r r i e n t e ,

e :

B2


41/189

2O . POESIAS

E n t r e l a y e r ba

c o r r e

t an l i g e r a ,

Que a l v i e n t o d e s a f i a . /

Su

voladora

p l a n t a ;

Con l i g e r e z a t a n t a º .

.

H u y e n d o va de mí l a n i n f a mia,

Encomendando

al viento. -

S u s rubias trenzas,

mi

cansado ac e n to;

El v i e n t o

delicado

Hace desus cabe llo s

.:

Mi l c r e s p o s

n u do s

p or l a b l a n c a e s p a l d a ,

Y

abiéndose a b r i g a d o

-

La sc i va m e n t e e n e l l o s ,

A

l u c h a r

b a j a

u n poco con l a f a l d a .

Dondeno s i n deco ro, e

Po r b r ú j u l a , aunqu e br e v e ,

M u e s t r a

l a

blanca

n i e v e

Entre l o s l a z o s del

coturno

deoro.

Ys i e n tantos

e n o j o s ,

S i t r a b a j a n l o s p i e s , gozan l o s o j o s ; e

Yo

p u e s

c i e g o yturbado,

V ié n d o la como

mide -

Con

m as

l i g e r o s pies e l

v e r d e

l l a n o ,

Que del a r c o encorvado

La s a e t a d e s p i d e

Del

P a r t o f i e r o la r o b u s t a

mano;

Yi e n d o q u e e n mí

m e n g u a

re

Lo q u e

á

e l l a

l e s o b r a ,

Y

Pues

n u e v a s

fuerzas

cobra,

d

A p e l o de

l o s

pies

para l a lengua,

Y e n

a l t a v o z

l e

d i g o : ,

--


42/189

2:2330

DEGONGORA,

No

huyas, n i n f a ,

pues q u e n o t e s i g o .

E n f r e na , ó Clori, el v u e l o ,

P u e s

v e s

q u e

e l

rubio

A p o l o

Poneya

f i n

á s u c a r r e r a

ardiente;

Ten

d e

tí misma d u e l o ,

D e p o n ga un r a t o

s o l o

El honesto

sudortu

blanca f r e n t e :

Bastante

muestra has dado -

De

c r u e l y

l i g e r a ,

P u e s e n tan gran c a r r e r a

Tub e l l í s i m o pi e n u n ca ha dejado

E s t a m p a

e n

e l arena,

Ni e n t u p e cho c r u e l m i g ra v e pena.

Ejemp los mi l a l

v i v o

De

ninfas

t e

pondria,

S i y a l a antigüedad n o n os engaña,

Po r c u y o t r a t o

esquivo

N u e v a s conoce hoyd i a

Troncos e l bosque,yp i e d r a s l a montaña;

Mass í r vat e de a v i s o

En

t u

c u r s o

e l

de

a q u e l l a ,

Not an c r u d a

n i bella,

A qu i e n y a s a b e s q u e e l p a s t o r de Anfr i so

Con

pi e m e n o s l i g e r o

La s i g u i ó n i n f a ,

y

l a

alcanzó

madero.

Quédate aqui, cancion,yp o n

s i l e n c i o

A l

f u g i t i v o

c a n t o ,

Que r a z o n e s p a r a r q u i e n c o r r i ó t a n t o .

*

- e

»

-

•

.

, - •

2I

-”.


43/189

22 . Poe síA s

-CANCION.

,

Dondel as altas ruedas

Con s i l e nc io s e mueven,

Yá

g e m i r n o s e a t r e v e n

Las v e r d e s sonorosas alamedas,

Por no hacer r u i d o .

Al

B e t i s

q u e

e n t r e

j u n c i a s

v a

dormido:

S ob r e

un

peñasco

roto,

Al

tronco r e c o s t a d o

Deun

f r e s n o

l e va n tad o ,

Que e s c o g e

e n t r e l o s á r b o l e s d e l s o t o

Po r q u e s u

s ombra e s

f l o r e s ,

-

Su

dulce

fruto

dulces

r u i s e ñ o r e s :

Co r i d o n s e quejaba

De l a ausencia i m p o r t u n a

Al

rayo

de l a

l u n a ,

Que a l

p e r e z o s o

r i o l e hurtaba,

Mientras q u e

é l

n o l o s i e n t e ,

E s p e j o s

c l a r o s

de

c r i s t a l

l u c i e n t e .

I n j u s t o

amor, d e c i a ,

P u e s p e r m i t e s que m u e r a

En

e x t raña ribera,

Que

por

e x t r a ñ a t e n g o

y o

l a

mia,

V á lga n m e

c o n t r a

a u s e n c i a

Esperanzas

armadas

de

p a c i e n c i a .

-

. .

A

-

- · . . . • - - .

, •

*

* • *

,

- r

a -

-

- .

. . . .

rº .

-

- -

-


44/189

D

e G

ó

n

g

o

r

a

.

3

C

A

N

C

I

O

N

.

º

Vuelas,

ó

t o r t o l i l l a ,

Y

l

t

i

e

r n

o

e

s p

o

s

o

d

e j

a

s

E

n

s

o

l

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a

d

yq

u

e j

a

s

;

V

u

e

lv

e

s

de

s

p

ue

s

gi

m

i

e

n

d

o,

R

e

cí

b

e

t

e

a

r

r

ul

l

a

nd

o

,

L

a

sc

i

v

a

t

í

si

él b

l

an

d

o

;

“

Dichosa

tú

mil

v eces,

Q

u

e

c

o

n e

l

p

i

c

o

h

a

ce

s .

. .

D .

D

u

l

ce

s

gu

e

r

r

as

d

e a

m o

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yd

u

l c

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s

p

a

c

es

:

.

.

Te

s

t

i

go

f

u

e t

u

a

m

an

t

e

,

e

r

A

q

u

el

v

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st

i

d

o

t

r

o

nc

o

D

e a

lg

u

n

a

r

r u

l

l o

r

o

nc

o

:

Testigo

tambien

t uyo

2

F

u

e

a

q

u

e

l

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r

o n

c

o

v

e

s t

i

d

o

D

e a

l

g

u n

d

u

l c

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g

e

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i

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o

,

C

a

m

p

o

f

u

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d

e b

a

t a

l

l a

,

Yt

á

l

a

mo

f

u e

l u

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g

o ;

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A

r

b

o

l

q

u

e

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a

n t

o

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e

,

p

e

r

d

o n

e

e l f

u e

g

o

.

4

.

Mi

p i edad

una

á

una

“

(

C

o

n

t

ó

,

av

e

s

d

ic

h

o

sa

s

,

:

. .

»

i

o

V

u

e

s

t r

a

s

q u

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j

a s

s

a

b r

o

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s

; “

c

r

i

M

i e

n v

i

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i à

c

i e

n

t

o

á

c

i

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n t

o º

e

C

o

n

t

ó

,

d

ic

h

o

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s

a

v

e

s,

,

{

{

V

u

es

t

r

o

s

b

e

s

os

su

a

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es

:

Quien

b e s o s

c o n t ó

y

q u e j a s

L

a

s

f

l

o r

e

s

c

u

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n

te

á

M

a

y

o

,

º

Ya

l

c

i

e l

o

l

a s e s

t

r e

l

l

s

r

a

y o

á

r

a

y

o

•


45/189

P

o

e

s

L

A

s

.

I

n

j

u

r

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e

l

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g

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t

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Q

u

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d

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o

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l

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o

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g

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m

a

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c

i

l

l

a

ue

d e

un

t i e r n o

amant e

E

s

c

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c

h

e

s

o

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d

o

e

l

r

u

e

g

o

i

r

e

e

l

d

a

ñ

o

c

i

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g

o

;

A

l

f

i

n

e

s

D

i

o

s

a

l

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d

o

l

u

m

a

s

n

o

s

o

n

m

a

l

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s

P

a

r

a

l

i

s

o

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g

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r

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u

n

D

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c

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l

a

s

C

N

C

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M

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v

i

e

j

a

a

t

e

n

t

a

á s

u

r

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g

a

l

o

:

Suce d ió

un

año

mal o

.

T

a

l

q

u

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l

p

a

s

t

o

f

a

l

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á

n

d

o

l

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s

u

a

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e

N

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g

ó

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u

f

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d

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l

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v

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;

P

e

r

d

o

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M

a

r

i

N

u

ñ

o

Q

u

e

l

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o

v

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r

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u

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l

p

u

ñ

o

.

.

.

M

u

c

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o

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o

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c

t

a

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n

l

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p

a

r

a

b

o

l

e

j

a

De

n u e s t r a

bue na

v i e j a

M

o

n

s

e

ñ

o

r

i

n

t

e

r

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s

:

s

a

n

g

r

ó

u

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g

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C

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j

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y

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b

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n

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o

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o

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í

c

o

f

r

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d

e

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c

e

r

o

.

D

e

u

n

b

o

b

o

p

e

r

u

l

e

r

o

.

A

q

u

i

e

n

l

e

d

e

j

ó

a

p

e

n

a

s

.

Sangre

r e a l

en

sus

l u c i e n t e s

v e n a s .

S

i

n

t

i

e

n

d

o l

o

s

d

e

l

i

q

u

i

o

s

e

l

l

a l

u

e

g

o

C

o

n

l

a

v

e

n

d

a d

e

l

c

i

e

g

o

.

.

. .

.

.

.


46/189


47/189


48/189

DE GónGoRA. 27

En

tanto q u e t ú a l c a n z a s

Verá

Dios,

v e s t i r

luz, p i s a r e s t r e l l a s .

Hoy l a curiosidad de s u tesoro ,

Con

r e l i g i o s a vanidad

ha

hecho

E x t raña ostentacion, a l t a

reseña;

Hoy cada corazon d e j a s u pecho,

Cual e n

púrpura

envuelto, c u a l

e n

o r o ,

Y

u

v a l o r

d e v o t a m e n t e e n s e ñ a

-

Quien

l o

q u e

(con

i n d u s t r i a

n o

pequeña)

L a b r ó

costoso

é l

Persa,

e x t rañó e l

Chino,

Rica l a b o r , f a t i g a

p e r e g r i n a ,

A l eg r e m e n t e

e n

s u s paredes

c u e l g a ;

Quie n

de

i l u s t r a r l a s h u e l g a

Con

modernos

a n g é l i c o s

p i n c e l e s ,

Milagrosas

i n j u r i a s

d e l

d e

Apeles;

Qu i e n da á l a

c a l l e ,

yq u i t a á l a

f l o r e s t a ,

De s u e r t e q u e l o s grandes, l o s m e n o r e s

En

tu

s o l e m n e

f i e s t a

Venpompa, visten o r o ,

pisan

f l o r e s .

P r í n c i p e

Mártir, cuyas

s a c r a s s i e n e s ,

Aun no i m p e d i da s

d e l a

r e a l corona,

La f i e r a espada h o n r ó del Africano;

Tú c u ya m a n o a l c e t r o s i perdona,

No á

l a p a l m a ,

que e n e l l a

a h o r a t i e n e s ,

(Digna palma, s i bien

h e r o i c a

m a n o )

P u e s e r e s u n o y a d e l

soberano º

Campo

g l o r i o s o

de

g l o r i o s a s

almas,

º

¡,

•

Dond e s e t r i u n f a , y

nunca

s e

combate:

Mi lengua s e d e s a t a ,

Qu e

c i ñ é n

r e s p l a n d ô r ,

que

e n t i s t r a n

p a l m a s ,

º

-


49/189

28

PoesíAs

A

c e l e s t i a l soldado,

i l u s t r e

t r o m pa ,

C o n o z c a e l cancro ardiente e l

carro helado,

O

a t ó l i c o s o l d e v ice-Godos,

La

espada

q u e

t e

ha

dado

V i d a

á t í ,

g l o r i a a l

B e t i s , l u z á t o d o s .

Estas a r a s

q u e

t e ha e r i g i d o

e l

Clero,

Y

s t a s

q u e t e cantamos alabanzas,

Juntas

con

l o q u e t í e n e l c i e l o v a l e s ,

A F i l i p o

l e

valgan e l

t e r c e r o ,

En

q u i e n

de

n u e s t r o

bien

l a s

e s p e r a n z a s

E s tan como

r e l i q u i a s e n

c r i s t a l e s ;

L og ra sus t i e r n o s a ñ o s , sus r e a l e s

Pensamientos c a t ó l i c o s s eg u n da,

T al , q u e

s u e s p a d a

p o r s u D i o s confunda

La n u e v a

t o r r e

q u e Babel

l e v a n t a ,

Y

rd i e nd o

e n

saña

santa,

Haga

q u e adore

e n p az q u i e n

n o lo ha

v i s t o

E l

gran

s e p u l c r o

q u e

m e r ecióáCr i s t o;

Quep u e s d e s u s

p r i m e r o s

nobles

paños

Invocó

á t u

deidad p o r

s u

abogada,

Es bien q u e v e a n s us años

Larga

paz,

f e l i z

c e t r o ,

i n t a c t a

e s p a d a .

Ytí ¡o h gran madre

de

tus h i j o s

c a r a

Emula de p r o v i n c i a s g l o r i o s a ,

En lo

q u e

alumbra e l

s o l ,

l a

noche

c i e g a ,

Ciudad m as q u e n i nguna

populosa,

Para q u i e n

no

t an solo España ara,

Y

iembra

Francia,

m as

S i c i l i a

s i e g a ;

No p o r q u e e l B e t i s tus campañas r i e g a ,

E l

B e t i s r i o ,

yr e y tan

a b s o l u t o ,

.


50/189

D

E

G

ó

n

G

o

R

A

.

2

9

Q

u

e

d

a l e

y

e

s

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m

a

r

,

yn

o

t

r

i

b u

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o

;

N

o

p

o

r

q

u

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ho

r

a

e

s c

a

l

e n s

u

c o

r

r

i e

n

t

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Velas

del occidente,

(

Q

u

e

m

a

s

de h o

j

a

s

qu

e

d

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v

i

e n

t

o l l

e

n

a s

)

a

c

e

n

m

on

t

e

s d

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p

l

at

a

s

u

s

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r e

n

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s ;

M

a

s

p

or

h

a b

e

r

t

u

su

e

l

o

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u m

e

d

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c

i

d

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L

a

s

a n

g

r

e

d

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s

t

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h i

j

o

s i

n

s

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gu

n

d

o

,

E

n

t

í

si

e

m

p

r

e

ha

t

e

ni

d

o

a

La

f e

escudo,

honra

E sp aña,

e n v i d i a

e l

mu nd o.

.

..

. C

. 1 .

4

T

E

R

E

T

O

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8/18/2019

Poesias de D Luis de Gongory y Argote

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