Papiers 60

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Brésil/Europe : repenser le Mouvement Anthropophagique Interventions de Silviano Santiago Julio Diniz Jeanne-Marie Gagnebin Ana Kiffer Suely Rolnik Giuseppe Cocco Paulo Oneto Michel Riaudel Papiers n°60 Septembre 2008 COLLEGE INTERNATIONAL DE PHILOSOPHIE

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  • Brsil/Europe : repenser le Mouvement Anthropophagique

    Interventions de

    Silviano Santiago

    Julio Diniz Jeanne-Marie Gagnebin

    Ana Kiffer Suely Rolnik

    Giuseppe Cocco Paulo Oneto

    Michel Riaudel

    Papiers n60 Septembre 2008

    COLLEGE INTERNATIONAL DE PHILOSOPHIE

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    COLLOQUE

    Brsil/Europe : repenser le Mouvement Anthropophagique

    Mercredi 20 et jeudi 21 juin 2007 Auditorium, Maison de l'Amrique latine, 217 bd St-Germain, 75007 Paris

    Sous la responsabilit d'Ana KIFFER, Jean-Franois NORDMANN et Tatiana ROQUE, avec la collaboration de Paulo ONETO. Colloque organis avec le Centre des tudes Littraires de la Pontifical Universit Catholique (PUC-RJ). Notre motivation de dpart est dinterroger la notion danthropophagie, cre par lavant-garde intellectuelle brsilienne pendant les annes vingt en particulier par lcrivain Oswald de Andrade, auteur de deux manifestes modernistes, le second portant ce titre (Manifeste Anthropophage, 1928). Il sagit, plus prcisment, de la dvoration-assimilation de lautre, qu'Oswald de Andrade rige en principe d'un nouveau rapport du colonis brsilien au colonisateur europen. Notre but est de retourner sur lide anthropophagique de faon provocatrice, cest--dire de lenvisager comme effort de problmatisation des rapports Brsil-Europe visant leur activation partir du premier terme de la dualit. En outre, il parat possible de relier le thme anthropophagique la problmatique contemporaine des frontires et de la diffrence entre des rgions la fois proches et spares. On touche ici au dbat sur la mondialisation. Sagit-il dun phnomne spontan, capable en soi-mme dengendrer plus dchanges entre les cultures et de remettre en question les valeurs de lOccident ? Est-il commensurable avec lide anthropophagique dune tape dpassable de lhomme naturel technicis ? Il faut surtout comprendre ce fait curieux : que la notion mme danthropophagie est une esquisse de rponse aux rapports la fois conflictuels et complmentaires entre llment local et llment autre, tranger, qui ne cesse dtre transplant au milieu de la culture locale, entre le dedans et le dehors, mais quune telle rponse est cherche du ct du local comme dehors. Car laction de manger (avaler et digrer) implique une transmutation de celui qui mange. Bref, il ny a pas de dedans qui ne soit pas compos partir du dehors. Prcisons que notre but n'est pas de penser le mouvement anthropophagique en tant que tel, ni de revenir sur lhistoire de ses ides directrices, mais plutt de susciter des dbats sur des thmes actuels partir des provocations issues de ce mouvement et de la pense quil a mise en place.

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    Sommaire Oswald de Andrade, Manifesto antropfago, et traduction de Michel Riaudel, p.4 Silviano Santiago (UFF - UFRJ) : Le commencement de la fin p.15 Julio Diniz (PUC-RJ) : Anthropophagie et Tropicalia dvoration / dvotion p.25 Jeanne-Marie Gagnebin (UNICAMP) : La dglutition des diffrences p.31 Ana Kiffer (PUC-RJ) : Mon corps votre faim p.39 Suely Rolnik (PUC-SP) : Anthropophagie zombie p.43 Giuseppe Cocco (UFRJ) : Anthropophagies, racisme et actions affirmatives p.57 Paulo Oneto (UERJ) : Gophilosophie et anthropophagie : esquisse de lecture deleuzo-guattarienne de la pense moderniste dOswald de Andrade p.75 Michel Riaudel (Universit Paris 10) : Faut-il avoir peur de lanthropophagie ? p.80

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    Manifesto antropfago1

    Oswald de Andrade S a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.

    nica lei do mundo. Expresso mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religies. De todos os tratados de paz.

    Tupi, or not tupi that is the question.

    Contra todas as catequeses. E contra a me dos Gracos.

    S me interessa o que no meu. Lei do homem. Lei do antropfago.

    Estamos fatigados de todos os maridos catlicos suspeitosos postos em drama. Freud acabou com o enigma mulher e com outros sustos da psicologia impressa.

    O que atropelava a verdade era a roupa, o impermevel entre o mundo interior e o mundo exterior. A reao contra o homem vestido. O cinema americano informar.

    Filhos do sol, me dos viventes. Encontrados e amados ferozmente, com toda a hipocrisia da saudade, pelos imigrados, pelos traficados e pelos touristes. No pas da cobra grande.

    Foi porque nunca tivemos gramticas, nem colees de velhos vegetais. E nunca soubemos o que era urbano, suburbano, fronteirio e continental. Preguiosos no mapa-mndi do Brasil. Uma conscincia participante, uma rtmica religiosa.

    Contra todos os importadores de conscincia enlatada. A existncia palpvel da vida. E a mentalidade prelgica para o Sr. Lvy-Bruhl estudar.

    Queremos a revoluo Caraiba. Maior que a revoluo Francesa. A unificao de todas as revoltas eficazes na direo do homem. Sem ns a Europa no teria sequer a sua pobre declarao dos direitos do homem. A idade de ouro anunciada pela Amrica. A idade de ouro. E todas as girls.

    Filiao. O contato com o Brasil Caraba. O Villeganhon print terre. Montaigne. O homem natural. Rousseau. Da Revoluo Francesa ao Romantismo, Revoluo Bolchevista, Revoluo surrealista e ao brbaro tecnizado2 de Keyserling. Caminhamos.

    Nunca fomos catequizados. Vivemos atravs de um direito sonmbulo. Fizemos Cristo nascer na Bahia. Ou em Belm do Par.

    1 Le texte original a paru pour la premire fois dans la Revista de Antropofagia, So Paulo, Anne I, n 1, mai 1928. Cest la version que nous prenons comme rfrence, reproduite dans ldition fac-simile de Metal Leve (So Paulo, 1976), mais dans une graphie modernise. Ces notes, toutes ajoutes loriginal, visent clairer ltablissement du texte, le contexte de sa rdaction ou des choix de traduction. 2 Nologisme dOswald de Andrade ou coquille en lieu et place de tecnicizado , drivation nologique plus conforme la logique de la langue portugaise.

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    Mas nunca admitimos o nascimento da lgica entre ns.

    Contra o Padre Vieira. Autor do nosso primeiro emprstimo, para ganhar comisso. O rei analfabeto dissera-lhe : ponha isso no papel mas sem muita lbia. Fez-se o emprstimo. Gravou-se o acar brasileiro. Vieira deixou o dinheiro em Portugal e nos trouxe a lbia.

    O esprito recusa-se a conceber o esprito sem corpo. O antropomorfismo. Necessidade da vacina antropofgica. Para o equilbrio contra as religies de meridiano. E as inquisies exteriores.

    S podemos atender ao mundo orecular3.

    Tnhamos a justia codificao da vingana. A cincia codificao da Magia. Antropofagia. A transformao permanente do Tabu em totem.

    Contra o mundo reversvel e as idias objetivadas. Cadaverizadas. O stop do pensamento que dinmico. O indivduo vtima do sistema. Fonte das injustias clssicas. Das injustias romnticas. E o esquecimento das conquistas interiores.

    Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros.

    O instinto Caraba.

    Morte e vida das hipteses. Da equao eu parte do Cosmos ao axioma Cosmos parte do eu. Subsistncia. Conhecimento. Antropofagia.

    Contra as elites vegetais. Em comunicao com o solo.

    Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O ndio vestido de senador do Imprio. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas peras de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.

    J tnhamos o comunismo. J tnhamos a lngua surrealista. A idade de ouro. Catiti Catiti Imara Noti Noti Imara Ipeju

    A magia e a vida. Tnhamos a relao e a distribuio dos bens fsicos, dos bens morais, dos bens dignrios4. E sabamos transpor o mistrio e a morte com o auxlio de algumas formas gramaticais.

    Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a garantia do exerccio da possibilidade. Esse homem chamava-se Galli Mathias. Comi-o.

    S no h determinismo onde h mistrio. Mas que temos ns com isso?

    3 Probablement une coquille, pour oracular . 4 Autre coquille possible, pour dignatrios .

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    Contra as histrias do homem, que comeam no Cabo Finisterra. O mundo no datado. No rubricado. Sem Napoleo. Sem Csar.

    A fixao do progresso por meio de catlogos e aparelhos de televiso. S a maquinria. E os transfusores de sangue.

    Contra as sublimaes antagnicas. Trazidas nas caravelas.

    Contra a verdade dos povos missionrios, definida pela sagacidade de um antropfago, o Visconde de Cairu: a mentira muitas vezes repetida.

    Mas no foram cruzados que vieram. Foram fugitivos de uma civilizao que estamos comendo, porque somos fortes e vingativos como o Jabuti.

    Se Deus a conscincia do Universo Incriado, Guaraci a me dos viventes. Jaci a me dos vegetais.

    No tivemos especulao. Mas tnhamos adivinhao. Tnhamos Poltica que a cincia da distribuio. E um sistema social planetrio.

    As migraes. A fuga dos estados tediosos. Contra as escleroses urbanas. Contra os Conservatrios, e o tdio especulativo.

    De William James a Voronoff. A transfigurao do Tabu em totem. Antropofagia.

    O pater famlias e a criao da Moral da Cegonha: Ignorncia real das coisas + falta de imaginao + sentimento de autoridade ante a procuriosa5.

    preciso partir de um profundo atesmo para se chegar idia de Deus. Mas o caraba no precisava. Porque tinha Guaraci.

    O objetivo criado reage como os Anjos da Queda. Depois Moiss divaga. Que temos ns com isso?

    Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade.

    Contra o ndio de tocheiro. O ndio filho de Maria, afilhado de Catarina de Mdicis e genro de D. Antnio de Mariz.

    A alegria a prova dos nove.

    No matriarcado de Pindorama.

    Contra a Memria fonte do costume. A experincia pessoal renovada.

    5 Dans ldition fac-simile, apparat la forme incomprhensible pro-curiosa (le tiret marquant apparemment la coupe syllabique dun mot stendant sur deux lignes). Certaines ditions postrieures ont pris sur elles de clarifier le passage en prole curiosa (progniture curieuse). Faute dlments autorisant cette lecture, nous prfrons maintenir lobscurit originale.

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    Somos concretistas. As idias tomam conta, reagem, queimam gente nas praas pblicas. Suprimamos as idias e as outras paralisias. Pelos roteiros. Acreditar nos sinais, acreditar nos instrumentos e nas estrelas.

    Contra Goethe, a me dos Gracos, e a Corte de D. Joo VI.

    A alegria a prova dos nove.

    A luta entre o que se chamaria Incriado e a Criatura-ilustrada pela contradio permanente do homem e o seu Tabu. O amor cotidiano e o modus vivendi capitalista. Antropofagia. Absoro do inimigo sacro. Para transform-lo em totem. A humana aventura. A terrena finalidade. Porm, s as puras elites conseguiram realizar a antropofagia carnal, que traz em si o mais alto sentido da vida e evita todos os males identificados por Freud, males catequistas. O que se d no uma sublimao do instinto sexual. a escala termomtrica do instinto antropofgico. De carnal, ele se torna eletivo e cria a amizade. Afetivo, o amor. Especulativo, a cincia. Desvia-se e transfere-se. Chegamos ao aviltamento. A baixa antropofagia aglomerada nos pecados de catecismo a inveja, a usura, a calnia, o assassinato. Peste dos chamados povos cultos e cristianizados, contra ela que estamos agindo. Antropfagos.

    Contra Anchieta cantando as onze mil virgens do cu, na terra de Iracema, o patriarca Joo Ramalho fundador de So Paulo.

    A nossa independncia ainda no foi proclamada. Frase tpica de D. Joo VI: Meu filho, pe essa coroa na tua cabea, antes que algum aventureiro o faa! Expulsamos a dinastia. preciso expulsar o esprito bragantino, as ordenaes e o rap de Maria da Fonte.

    Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituies e sem penitencirias do matriarcado de Pindorama. OSWALD DE ANDRADE Em Piratininga. Ano 374 da Deglutio do Bispo Sardinha.

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    Manifeste anthropophage

    Trad. Michel Riaudel Seule lAnthropophagie nous unit. Socialement. conomiquement. Philosophiquement.

    Unique loi du monde. Expression masque de tous les individualismes, de tous les collectivismes. De toutes les religions. De tous les traits de paix.

    Tupi, or not tupi that is the question.

    Contre toutes les catchses. Et contre la mre des Gracques6.

    Seul mintresse ce qui nest pas mien. Loi de lhomme. Loi de lanthropophage.

    Nous sommes las de tous les maris catholiques souponneux dont on fait les drames. Freud en a fini avec lnigme femme et autres pouvantes de la psychologie imprime.

    Ce qui sopposait la vrit, ctait le vtement, limpermable entre le monde extrieur et le monde intrieur. La raction contre lhomme vtu. Le cinma amricain le montrera.

    Enfants du soleil, mre des vivants7. Frocement trouvs et aims, avec toute lhypocrisie de la saudade, par les immigrs, les trafiqus et les touristes. Au pays du Grand Serpent8.

    6 Veuve dun gnral romain, qui avait rduit les Celtibres et exerc sa fonction de censeur en 169 avec grande svrit, elle se consacra aprs la mort de son mari lducation de ses deux fils, Tiberius (160-133 av. J.-C.) et Caius (152-121 av. J.-C.), leur inculquant une morale exigeante. Tibre promulgua une rforme agraire qui lui valut les foudres des latifondiaires. Sa persvrance intransigeante causa sa perte : il fut tu avec nombre de ses partisans et son cadavre fut jet dans le Tibre. Son frre, lui aussi tribun de la plbe, poursuivit lentreprise de rforme au grand dam de laristocratie romaine, qui finit par lui infliger le mme sort que Tibre, tuant avec lui des milliers de ses sectateurs. 7 Allusion, qui sera prcise plus loin, au chapitre XII de la cinquime partie ( Famille et religion sauvage ) du livre du gnral Couto de Magalhes, O Selvagem [Le Sauvage], dit pour la premire fois en 1875 (cf. ldition commmorative de 1975, Belo Horizonte : Ed. Itatiaia ; So Paulo : Ed. da Universidade de So Paulo). Le livre est trs vite devenu un classique de lethnographie brsilienne. Le chapitre en question est consacr la Nomenclature des dieux tupis et a particulirement retenu lattention dOswald de Andrade puisquil y puise non seulement des rfrences pour son manifeste, mais aussi le nom quil donnera son deuxime fils (voir note suivante), Rud, dsign par lindigniste comme le dieu de lamour ou de la reproduction . Sorte de guerrier rsidant dans les nuages, il a en effet pour fonction de faire natre lamour dans le cur des humains, de leur faire prouver des regrets (au sens que lui donne Du Bellay), de la saudade, la nostalgie qui les ramnera inluctablement la terre natale. Le terme saudade , qui apparat aux lignes suivantes, prend toutefois sous la plume dOswald une coloration ironique visant le sentimentalisme des anciens colonisateurs portugais. Cest un topos des attaques modernistes, quon trouve aussi par exemple dans le roman de Mrio de Andrade, Amar, verbo intransitivo (1927). Les enfants du soleil sont les vivants , crs par Guaracy, la divinit fminine du soleil. Son pendant lunaire est Jacy, mre gnrale des vgtaux . chacune est subordonne une srie dautres entits surnaturelles. 8 Esprit des eaux qui fait chavirer les bateaux et revt parfois la forme dun vaisseau fantme, ce Grand Serpent ( Cobra Grande ) inspirera un long pome Raul Bopp : Cobra Norato, paru en 1931 (cf. ldition bilingue illustre par Sandra Machado : Raul Bopp, Cobra Norato, trad. Ciro de Morais Rego, Nantes : ditions MeMo, 2005). Raul Bopp fut des anthropophages ou bouchers de la premire heure, et une sorte de secrtaire intermittent du groupe jusqu sa dispersion, le dernier numro de la seconde dentition de la revue ayant paru dans le Dirio de So Paulo le 1er aot 1929. Dans Movimentos modernistas no Brasil. 1922-1928 (Rio de Janeiro : Livraria So Jos, 1966), R. Bopp voque une dbandade gnrale (p. 153), quil commente ainsi : Sans prvenir, la libido fit son entre, tout doucement, dans le Paradis Anthropophage. Brutalement, il fut mis fin au laborieux travail bndictin. Se produisit un chang de dames [en franais] gnral. Lun prit la

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    Cest que jamais nous navons eu ni grammaires, ni collections de vieux vgtaux9. Nous navons pas su davantage ce qui tait urbain, suburbain, frontalier et continental. Vivant paresseusement sur la mappemonde du Brsil. Une conscience participante, une rythmique religieuse.

    Contre tous les importateurs de conscience en bote. Lexistence palpable de la vie. Et la mentalit prlogique, objet dtudes pour M. Lvy-Bruhl10.

    Nous voulons la Rvolution carabe. Plus grande que la Rvolution franaise. Lunification de toutes les rvoltes efficaces en faveur de lhomme. Sans nous lEurope naurait pas mme sa pauvre dclaration des droits de lhomme. Lge dor annonc par lAmrique. Lge dor. Et toutes les girls.

    Filiation. Le contact avec le Brsil Carabe. O Villegaignon print terre11. Montaigne. Lhomme naturel. Rousseau. De la Rvolution Franaise au Romantisme, la Rvolution Bolchevique, la Rvolution surraliste et au barbare technicis de Keyserling12. Nous avanons. femme de lautre. Oswald disparut. Il partit vivre sa nouvelle romance au bord de la mer, prs de Santos [avec Patrcia Galvo, dite Pagu, alors enceinte de Rud]. Tarsila ne resta plus chez elle. , op. cit., p. 93. 9 On peut ventuellement lire la phrase comme une adresse aux herboristes amateurs que furent Rousseau et Goethe, notamment. 10 Allusion louvrage de Lucien Lvy-Bruhl : La Mentalit primitive (Paris, 1922), sinon au deuxime livre de la srie de trois quil publia : Lme primitive (1927). Bien que Lvi-Bruhl y traite de la mentalit des socits infrieures , il inflchit en fait considrablement le regard philosophique sur ces hommes que nous appelons, bien improprement, primitifs, et qui sont la fois si loin et si prs de nous . Ouvrant dune certaine faon la voie des analyses comme celles de Lvi-Strauss, il reconnat cette mentalit la valeur dune pense : [] lactivit mentale des primitifs ne sera plus interprte davance comme une forme rudimentaire de la ntre, comme infantile et presque pathologique. Elle apparatra au contraire comme normale dans les conditions o elle sexerce, comme complexe et dveloppe sa faon. (Lucien Lvi-Bruhl, Primitifs. La Mentalit primitive, Lme primitive, La Mythologie primitive (1922-1935), Paris : Anabet ditions, 2007, p. 22). Lvi-Bruhl la qualifie de prlogique , sans suggrer pour autant une quivoque chronologie entre mentalit archaque et pense moderne. propos des rapports indignes entre le sorcier et lanimal, il crit par exemple : Leur pense na pas les mmes exigences logiques que la ntre. Elle est rgie, en ce cas comme en beaucoup dautres, par la loi de participation. Il stablit entre le sorcier et le crocodile une relation telle que le sorcier devient le crocodile, sans cependant se confondre avec lui. Du point de vue du principe de contradiction, il faut de deux choses lune : ou que le sorcier et lanimal ne fassent quun, ou quils soient deux tres distincts. Mais la mentalit prlogique saccommode des deux affirmations la fois. (ibid, p. 43). On comprend mieux ainsi le caractre ambivalent de la rfrence oswaldienne, entre intrt et ironie. 11 Nicolas Durand de Villegaignon a conduit en 1555 une expdition destine tablir une colonie franaise dans la baie de Guanabara, o se situe aujourdhui Rio de Janeiro. Cette implantation phmre, mine par les prludes des guerres de religion, a donn lieu deux textes majeurs, celui des Singularits de la France Antarctique dAndr Thevet (cf. ldition critique due Jean-Claude Laborie et Frank Lestringant : Andr Thevet, Histoire dAndr Thevet Angoumoisin, Cosmographe du Roy, de deux voyages par luy faits aux Indes Australes et Occidentales, Genve : Librairie Droz, 2006) et lautre de Jean de Lry (cf. ldition organise par Frank Lestringant : Jean de Lry, Histoire dun voyage faict en la terre du Brsil (1578), Paris : Le Livre de Poche, 1994), auquel se rfre Montaigne dans le chapitre Des cannibales (Essais, I, 31). Jean-Claude Laborie nous prcise par ailleurs que la forme print est une des graphies possibles la Renaissance du pass simple du verbe prendre . De mme quOswald avait rcrit lhistoire du Brsil dans ses pomes de 1924, Pau Brasil (voir en particulier la srie Histria do Brasil ), avec lironie du dtournement de rcits classiques des voyageurs et missionnaires et la volont de se rapproprier lcriture de lhistoire nationale confisque par les exotes, il joue ici du double dpaysement dune formule franaise archasante et du double sens de prendre dans la locution ( mettre pied terre et semparer de ), mais adresse aussi, dans le mme temps, un hommage un pisode fondateur de la gnalogie du bon sauvage . 12 En 1927, les ditions Stock avaient publi Le Monde qui nat, du comte Hermann von Keyserling (1880-1946). De ce livre, selon Benedito Nunes (voir Antropofagia ao alcance de todos [Anthropophagie la porte de tous], prface ldition des manifestes : Oswald de Andrade, Obras completas. VI. Do Pau-Brasil Antropofagia e s Utopias. Manifestos, teses de concursos e ensaios, Rio de Janeiro : Civilizao brasileira, 1972], Oswald emprunte lide dune barbarie technique triomphant lpoque du chauffeur , associe euphoriquement lannonce dune nouvelle re dabondance et la promesse de nouvelles aristocraties. Cette mtaphysique barbare et techniciste, nourrie galement des thories cycliques dOswald Spengler (1880-1936),

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    Jamais nous ne fmes catchiss. Nous vivons sous un droit somnambule. Nous avons fait natre le Christ Bahia. Ou Belm du Par13.

    Mais nous navons jamais admis la naissance de la logique parmi nous.

    Contre le Pre Vieira14. Auteur de notre premier emprunt, pour toucher une commission. Le roi analphabte lui avait dit : mettez a noir sur blanc mais sans trop de boniment. Lemprunt fut contract. Le sucre brsilien tax. Vieira laissa largent au Portugal et nous apporta le boniment.

    Lesprit se refuse concevoir lesprit sans corps. Lanthropomorphisme. Ncessit du vaccin anthropophagique. Pour lquilibre contre les religions de mridien15. Et les inquisitions trangres.

    Nous ne pouvons satisfaire quau monde oraculaire.

    Nous avions la justice codification de la vengeance. La science codification de la Magie. Anthropophagie. La transformation permanente du Tabou en totem16.

    Contre le monde rversible et les ides objectives. Cadavrises. Le stop de la pense qui est dynamique. Lindividu victime du systme. Source des injustices classiques. Des injustices romantiques. Et loubli des conqutes intrieures.

    Routiers17. Routiers. Routiers. Routiers. Routiers. Routiers. Routiers.

    Linstinct carabe.

    Mort et vie des hypothses. De lquation moi partie du Cosmos laxiome Cosmos partie du moi. Subsistance. Connaissance. Anthropophagie. auteur du Dclin de lOccident (paru aprs la Premire Guerre Mondiale), soppose, par exemple, aux thses idalistes de Graa Aranha (voir notamment sa confrence O esprito moderno [Lesprit moderne], 1925). Cest en quoi le Manifeste anthropophage creuse un peu plus les failles idologiques autour desquelles se fracture le mouvement moderniste brsilien clos en fvrier 1922. Keyserling sera reu en 1929 par Tarsila et Oswald, dans leur proprit champtre de Santa Teresa do Alto. En 1932, les ditions Stock publieront du mme philosophe les Mditations sud-amricaines, traduites par Albert Bguin. 13 Jeu sur le toponyme Belm, ville du delta amazonien et transcription portugaise de Bethlem. 14 Le jsuite Antonio Vieira (1608-1697), prdicateur exceptionnel et grand auteur du baroque portugais, incarne ici lentreprise missionnaire ainsi quune logique coloniale faite dune forme de rationalit conomique sopposant lexploitation prdatrice. Lallusion vise plus particulirement le projet formul en 1649 de crer une compagnie destine exploiter le sucre produit au Maranho (sur la lbia , le baratin ou boniment , Benedito Nunes renvoie la biographie de Joo Francisco Lisboa : Vida do Padre Antnio Vieira, Rio de Janeiro : Jackson editora, p. 275). 15 Selon Benedito Nunes, le meridiano qualifie ici les religions universelles et messianiques, par opposition aux religions tribales, de participation cosmique, celles rprimes des Noirs et des Indiens. 16 Deuxime (et non ultime) mention transparente Freud, et plus prcisment lun de ses ouvrages : Totem und Tabu, 1912-1913, traduit en France en 1923. Voir, sur ce point, la contribution de Jean-Franois Nordmann, dans ces actes. 17 La traduction de roteiros est rendue dlicate par la polysmie du mot, qui peut dsigner une carte maritime la Renaissance (un routier ), une trajectoire, un itinraire (voir par exemple Couto de Magalhes, qui consacre un chapitre aux roteiros menant aux ethnies amrindiennes), un plan de route ou de travail, voire la trame dune histoire, un scnario de cinma Si nous avons opt pour routier , cest cause de la reprise du terme, plus loin, dans un contexte qui renvoie implicitement aux navigations portugaises ayant men, entre autres, linvention du Brsil.

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    Contre les lites vgtales18. En communication avec le sol.

    Jamais nous ne fmes catchiss. Nous, nous avons fait Carnaval. LIndien habill en snateur dEmpire. Singeur de Pitt19. Ou figurant dans les opras dAlencar20 bouffi de bons sentiments portugais.

    Nous avions dj le communisme21. Nous avions dj la langue surraliste. Lge dor. Catiti Catiti Imara Noti Noti Imara Ipej22.

    La magie et la vie. Nous avions la liste et le partage des biens physiques, des biens moraux, des biens dignitaires. Et nous savions transposer le mystre et la mort laide de quelques formes grammaticales.

    Jai demand un homme ce qutait le Droit23. Il ma rpondu que ctait la garantie de lexercice de la possibilit. Cet homme sappelait Galli Mathias. Je lai mang.

    Ce nest quo il y a mystre quil ny a pas de dterminisme. Mais quavons-nous voir avec a ?

    Contre les histoires de lhomme, qui commencent au Cap Finistre24. Le monde non dat. Non rfrenc. Sans Napolon. Sans Csar.

    Fixer le progrs au moyen de catalogues et dappareils de tlvision. Rien que la machinerie. Et les transfuseurs de sang.

    Contre les sublimations antagoniques. Arrives par les caravelles.

    18 On peut y lire une adresse aux oligarchies rurales ou aux intellectuels qui vgtent dans leurs convictions conservatrices. 19 William Pitt le Jeune (1759-1806), Premier Ministre de Grande-Bretagne (comme son pre) de 1783 1801, puis du Royaume-Uni de 1804 sa mort. Dabord favorable la Rvolution franaise, il la combattit partir de 1791 et fdra la coalition contre la France. Il rprima aussi dans le sang la rbellion irlandaise en 1797-1798, intgrant lle au Royaume-Uni par lActe dUnion de 1800. 20 Lcrivain romantique Jos de Alencar (1829-1877) a brillamment illustr la veine pittoresque indienne dans plusieurs de ses romans : Iracema, O Guarani Ce dernier titre a t transpos lopra par le compositeur Carlos Gomes (1836-1896), sur un livret dAntonio Scalvini. Il Guarany a t cr avec succs la Scala de Milan en 1870. Quoi quen dise Oswald de Andrade en brouillant au passage les signatures et bien quAlencar incarne ici la littrature du pass et ldulcoration de la reprsentation de lIndien, le modernisme est rest profondment marqu, et en partie lhritier, de cette sensibilit indianiste. Mrio de Andrade a mme song un temps lui rendre hommage dans un projet de prface rest inachev, pour son Macunama. 21 Le chapitre IV de la cinquime partie de O Selvagem sintitule Communisme chez les Kayap et concerne le partage des femmes. 22 Nouvelle Lune Nouvelle Lune/ Inspirez le souvenir de moi/ Le souvenir de moi inspirez/ Untel , daprs O Selvagem, op. cit., p. 89. La fonction de la Nouvelle Lune (Catiti), selon Couto de Magalhes, tait en effet dveiller le souvenir nostalgique de la bien-aime chez lamant absent. 23 La tradition juridique tait particulirement bien reprsente dans les tudes suprieures au Portugal, et a continu de constituer une voie de choix au Brsil jusquau milieu du XXe sicle. 24 Au Portugal, videmment.

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    Contre la vrit des peuples missionnaires, dfinie par la sagacit dun anthropophage, le vicomte de Cairu25 : Cest le mensonge maintes fois rpt.

    Mais ce ne sont pas des croiss qui sont venus. Ce sont les fugitifs dune civilisation que nous sommes en train de manger, parce que nous sommes forts et vindicatifs comme le Jabuti26.

    Si Dieu est la conscience de lUnivers Incr, Guaraci est la mre des vivants. Jaci est la mre des vgtaux27.

    Nous nemes pas la spculation. Mais nous avions la divination. Nous avions la Politique qui est la science du partage. Et un systme social plantaire.

    Les migrations. La fuite des tats28 fastidieux. Contre les sclroses urbaines. Contre les Conservatoires, et lennui spculatif.

    De William James29 Voronoff30. La transfiguration du Tabou en totem. Anthropophagie.

    Le pater familias et la cration de la Morale de la Cigogne : Ignorance relle des choses + manque dimagination + sentiment dautorit devant la [ ?].

    Il faut partir dun profond athisme pour en venir lide de Dieu. Mais le Carabe sen passait. Parce quil avait Guaraci.

    Lobjectif cr ragit comme les Anges Dchus. Puis Mose divague. Quavons-nous voir avec a ?

    Avant que les Portugais ne dcouvrent le Brsil, le Brsil avait dcouvert le bonheur.

    Contre lIndien porte-flambeau. LIndien enfant de Marie, filleul de Catherine de Mdicis et gendre de Dom Antnio de Mariz31. 25 Jos da Silva Lisboa, vicomte de Cairu, fut un conomiste libral du dbut du XIXe sicle. Il encouragea le roi portugais D. Joo VI, repli Rio de Janeiro pendant linvasion de la pninsule ibrique par les troupes napoloniennes, ouvrir les ports brsiliens toutes les nations amies du Portugal, cest--dire aux navires anglais. 26 Couto de Magalhes collige une srie de lgendes du Jabuti dans la dernire partie de son ouvrage. Dsignant une tortue de terre, le jabuti incarne dans la mythologie tupi la ruse, la patience et la rsistance physique. 27 Voir plus haut. 28 Ambigut peut-tre voulue entre tats et tats (dme, desprit). 29 Tenu pour lun des pres du pragmatisme, ce clbre psychologue et philosophe tasunien (1842-1910), frre de lcrivain Henry James, stait intress scientifiquement aux phnomnes paranormaux tels que les manifestations des esprits ou les fantmes. 30 Dorigine russe, Serge Voronoff stait tabli en France et connut une grande notorit dans les annes 1920 en greffant des tissus de testicules de singes sur des testicules dhommes. Il est fait allusion ses expriences chez Cummings, Conan Doyle ou les Marx Brothers. En 1926, il publie une tude sur la vieillesse et le rajeunissement, puis The Conquest of Life deux ans plus tard. Son aura dclina avec le discrdit entourant ses pratiques, au point quil finit par incarner la figure ridicule du pseudo-savant. Quoi quil en soit, sa mention nous ramne nouveau aux confins (ici faustiens) de la technicit et du corps fantasm, de limaginaire. 31 Le passage enchane trois rfrences distinctes, qui ont en commun des formes de domestication du sauvage : celle des sculptures des glises baroques du Minas Gerais, bties au XVIIIe sicle ; celle des Tupinambas ramens en France et prsents lors de la fte donne Rouen, les 1er et 2 octobre 1550, en hommage Henri II ; enfin celle revenant au roman dAlencar, O Guarani (1857). La seconde allusion a peut-tre t inspire par le texte de Ferdinand Denis, Une Fte brsilienne clbre Rouen en 1550 suivi dun Fragment du XVIe sicle roulant sur la thogonie des anciens peuples du Brsil et des

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    La joie est la preuve par neuf.

    Dans le matriarcat de Pindorama32.

    Contre la Mmoire source de la coutume. Lexprience personnelle renouvele.

    Nous sommes concrtistes. Les ides semparent de tout, ragissent, brlent les gens en place publique. Supprimons les ides et les autres paralysies. En faveur des routiers. Croire aux signes, croire aux instruments et aux toiles.

    Contre Goethe, la mre des Gracques, et la Cour de Dom Joo VI33.

    La joie est la preuve par neuf.

    La lutte entre ce quon appellera Incr et la Crature-claire au nom de la contradiction permanente de lhomme et de son Tabou. Lamour quotidien et le modus vivendi capitaliste. Anthropophagie. Absorption de lennemi sacr. Pour le transformer en totem. Lhumaine aventure. La terrestre finalit. Mais seules les pures lites sont parvenues raliser lanthropophagie charnelle, qui porte en elle le sens le plus lev de la vie et vite tous les maux identifis par Freud, maux catchtiques. Ce qui se produit nest pas une sublimation de linstinct sexuel. Cest lchelle thermomtrique de linstinct anthropophagique. De charnel, il devient lectif et cre lamiti. Affectif, lamour. Spculatif, la science. Il se dvie et se transfre. Nous en sommes arrivs lavilissement. La basse anthropophagie agglomre dans les pchs de catchisme lenvie, lusure, la calomnie, lassassinat. La peste des dits peuples cultivs et christianiss, cest contre elle que nous agissons. Anthropophages.

    Contre Anchieta34 exaltant les onze mille vierges du ciel, sur la terre dIracema35, le patriarche Joo Ramalho36 fondateur de So Paulo.

    posies en langue tupique de Christovan Valente, Paris : J. Techener Librairie, 1850. Lauteur y signale, non sans mettre quelques doutes sur la vracit de lanecdote rapporte par Frei Vicente de Salvador et conteste par lhistorien Varnhagen, quau milieu des festivits, une Indienne, Paraguass, aurait t prsente la reine Catherine de Mdicis, en compagnie de son mari, un marin portugais recueilli dun naufrage, Diogo lvares Correa. La reine aurait alors souhait la renommer de son propre prnom, Catherine. LIndienne aurait aussi t baptise un certain 28 octobre, dune anne inconnue Plus srement, F. Denis y rappelle la prsence de Montaigne qui se souviendra de cet pisode et des contacts quil eut alors avec des marins quand il rdigera ses rflexions sur les Cannibales . D. Antnio de Mariz, vnrable propritaire rural, est le pre de Ceci, dont sprend lIndien Peri dans O Guarani. 32 Conventionnellement, Pindorama est le terme tupi pour dsigner le Brsil, supposer que la conscience dun pays correspondant aux actuels contours du Brsil existt parmi les Amrindiens au moment de la dcouverte, en 1500. 33 Le dplacement de la Cour de D. Joo VI vers Rio de Janeiro, en 1808, pour fuir linvasion franaise, avait amen le roi portugais reconsidrer le statut de simple colonie du Brsil, sans pour autant le faire accder au rang de nation autonome. son retour Lisbonne, son fils ne le suivit pas et proclama en 1822 lindpendance brsilienne en se faisant couronner empereur constitutionnel. Mais en butte une opposition locale croissante, D. Pedro I finit par rentrer au Portugal pour y dfendre la dynastie bragantine mal en point. Il laissa Rio son jeune fils de cinq ans qui, aprs une priode de rgence, assuma la couronne sous le titre de D. Pedro II, de 1840 1888. De sorte que le processus dmancipation, au contraire des anciens vice-royaumes dEspagne, apparut beaucoup comme un trompe-lil qui navait pas permis de couper franchement le cordon ombilical avec lancienne mtropole portugaise. Cest ainsi quil faut interprter lavant-dernier paragraphe du Manifeste, et comprendre la date choisie par le mouvement moderniste pour organiser sa Semaine dart moderne : 1922, un sicle aprs une indpendance formelle, qui navait pas encore t celle des esprits. 34 Ce jsuite (1534-1597) sappliqua codifier certaines langues indiennes et les unifia en une langue-gnrale des fins missionnaires. Il fonda en 1554 un centre dducation indigne, autour duquel sest

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    Notre indpendance na pas encore t proclame. Phrase typique de Dom Joo VI : Mon fils, pose cette couronne sur ta tte avant que quelque aventurier ne le fasse ! Nous avons expuls la dynastie. Il faut expulser lesprit de Bragance, les ordinations et le tabac priser de Maria da Fonte37.

    Contre la ralit sociale, vtue et rpressive, mise en fiches par Freud la ralit sans complexes, sans folie, sans prostitutions et sans pnitenciers du matriarcat de Pindorama. OSWALD DE ANDRADE Piratininga. En lan 374 de la Dglutition de lvque Sardinha38.

    dvelopp la Vila de So Paulo , devenue dans les annes 1920 le cur de lessor conomique brsilien et de lexpression moderniste. 35 Fille dun cacique, dont lunion avec un guerrier portugais donne naissance la race brsilienne , dans le clbre roman ponyme dAlencar (1865). 36 Incarne mythiquement la ligne pauliste des bandeirantes , conqurants des terres intrieures du Brsil. Grand mcne des modernistes, Paulo Prado loppose, dans son Retrato do Brasil [Portrait du Brsil] paru en novembre 1928, deux autres patriarches , Jernimo de Albuquerque qui ouvrit une vaste ligne plus tourne vers le Nordeste, et le fameux Diogo lvares Caramaru, mari de Paraguau, lIndienne de notre fte rouennaise. Mais Paulo Prado insiste sur le troisime tronc, de grand lignage mtis . Homme du XVIe sicle, Joo Ramalho est ses yeux lanctre typique, [] physiquement fort, sain, dune grande longvit, dsabus et indpendant , et concentra les qualits dont il dota des gnrations et gnrations de descendants. 37 Les deux cibles principales du Manifeste tant lglise catholique et le colonisateur portugais, Maria da Fonte incarne ici le provincialisme troit et mdiocre de la Maison de Bragance : le surnom dsigne une obscure femme du Minho qui, avec quelques autres, aurait t lorigine de linsurrection populaire de 1846, au nord du Portugal, dont les retombes furent une rvolution de palais de plus. 38 Piratininga dsigne So Paulo, dans une forme tupi. Quant au premier vque de la colonie brsilienne, dont le patronyme signifie en portugais sardine , il fit naufrage et fut captur par les indiens Caets. Ferdinand Denis crit son propos, dans son texte sur la fte de Rouen : Ce serait en vain que lon chercherait parmi les grands personnages et les prlats qui sont nomms avant les dames de la cour, Pedro Fernandes Sardinha, lvque du Brsil, que la lgende reprsente comme ayant vu Diego lvares [sic] la cour de Henri II. Il vint en France, sans aucun doute, et il rsidait Paris, selon Sander, ds 1528 ; mais en 1549 il tait au Brsil, et en 1556 il devait prir dune manire effroyable, dvor par les Indiens. , op. cit., p. 71.

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    SILVIANO SANTIAGO

    Le commencement de la fin

    Mariko Mori, Beginning of the End, Gizeh, gypte, 2000 The most successful of all political moves are ones that dont appear to be political. Felix Gonzalez-Torres (1957-1996)

    Au moment o lanthropophagie oswaldienne gote lavant-veille de son quatre-vingtime anniversaire, il devient indispensable de la repenser dans la perspective dune nouvelle interprtation. Des gnrations successives dartistes et de chercheurs brsiliens et trangers ont dj impos une tradition hermneutique au concept-cl de lavant-garde brsilienne. Cette tradition devient de plus en plus une muraille impossible escalader sans lassistance des milliers de recours offerts par les constructeurs mmes de ldifice. Toujours est-il que visiter ou revisiter ce concept signifie faire de grandes enjambes derrire le rempart des interprtations canoniques. Comme nous avertit Eugne Ionesco dans la Cantatrice chauve, Prenez un cercle, caressez-le, et il deviendra vicieux . Devenu vicieux, le mode demploi de lanthropophagie dtermine aujourdhui des mesures contre-productives la bonne comprhension de manifestations artistiques et critiques contemporaines, en particulier de celles qui revendiquent la chaleur utopique qui, dailleurs, nest pas absente du programme thorique oswaldien. La lecture dun nouvel expos sur le thme par excellence de lavant-garde historique brsilienne veille frquemment dans la sensibilit du lecteur une sensation semblable au got dun gteau sec ou du caf rchauff. Dordinaire, le jugement de valeur des spcialistes sur lexpos porte moins sur les contraintes prescrites par la tradition hermneutique devenue muraille que sur loriginalit des ruditions individuelles, llargissement du rpertoire des auteurs et des uvres tudies, louverture de nouvelles frontires gographiques et, finalement, lexercice des inversions idologiques sur les sdiments stratifis de la culture ou des cultures universelles hgmoniques. Bref, dans son originalit ou dans sa diffrence, lexemple est devenu le seul imprvu dans le long parcours de la thorie oswaldienne.

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    un moment prcis de la fin du vingtime sicle lanthropophagie a reu lapport dune nouveaut thorique. Elle annonait le mariage du concept typiquement brsilien avec les figures poststructuralistes du renversement (Gilles Deleuze), du dcentrement et de la dconstruction (Jacques Derrida). Aujourdhui les unions conues sous le ciel de Paris se trouvent bien assimiles par les gourmets du cercle anthropophage. Que le concept oswaldien et la tradition hermneutique qui en dcoule aient t une conqute admirable tant pour la bonne lecture de la littrature et de lart non-europens, que pour la discussion quitable sur le statut sociopolitique des artistes et des crivains des anciennes colonies, nen discutons pas. Aujourdhui, en plein essor des thories post-colonialistes venues de lau-del de locan Atlantique ou des pays de lOrient, de ce cte-ci de la Mditerrane ou des marges de la Tamise, il est impensable que lhabitant des marges lartiste ou le penseur puisse se passer des ides rvolutionnaires prsentes par Oswald de Andrade en 1928, dont l`quivalent dans la recherche scientifique fut La religion des tupinamba et ses rapports avec celle des autres tribus Tupi-Guarani (en particulier le chapitre IX), publi dans la mme anne par Alfred Mtraux, ethnologue dorigine suisse. Un autre suisse, le pote Blaise Cendrars tait lui aussi un convive de premier choix dans le banquet anthropophage, comme attestent les essais de Laventure brsilienne de Blaise Cendrars, dAlexandre Eullio (aujourdhui en deuxime dition, grce Carlos Augusto Kalil). Retirer lanthropophagie, la haute anthropophagie, prcisons-le39, de derrire la muraille de la tradition hermneutique cre par elle, signifie se livrer une activit risque, en particulier dans cette anne 2007. Une fois de plus, sur la scne mondialise, la tragdie sanglante des conflits arms est joue par des acteurs sociaux ns dans les pays du nord et du sud, reprsentants de loccident et de lorient. Une fois de plus les mouvements diasporiques des pays des marges vers les pays du Premier Monde sont la une de tous les journaux et des agendas politiques des nations hgmoniques. Le nouveau millnaire se signale, pour reprendre lexpression passe-partout de Samuel Huntington, par le choc des civilisations. Je prends le risque et je ne me laisse pas contaminer par lactualit, en particulier par celle que chaque jour le gouvernement fdral nord-amricain invente et sme au Proche-Orient.

    En termes encore abstraits, consquence de lancrage des textes dOswald de Andrade dans le sol utopique prsent lui aussi dans son programme, je vous propose de considrer lanthropophagie comme le fort appel de lartiste et du penseur non-europen et laspiration profonde de la production artistique des marges en faveur de la dglutition par tous les hommes de la mmoire universelle de la culture, sans distinctions historiques et gographiques. Je mappuie dabord sur un aphorisme du Manifeste anthropophage : Contre les histoires de lhomme qui commencent au Cap Finistre. Le monde sans date. Sans rubrique. Sans Napolon. Sans Csar .

    Si la proposition non-hirarchique, pacifiste et transcendantale accorde au concept oswaldien se figure vous comme vraie, nous regagnons force et lucidit avec lappui dun ancien film documentaire dAlain Resnais sur la Bibliothque Nationale, intitul Toute la mmoire du monde (1956). Mettons-nous lcoute de la voix du narrateur du film : Ici se prfigure un temps o toutes les nigmes seront rsolues, un temps o cet univers et quelques autres nous livreront leurs clefs. Et cela simplement parce que ces lecteurs, assis devant leur morceau de mmoire universelle, auront mis bout bout les fragments dun mme secret, qui a peut-tre un trs beau nom, qui sappelle le bonheur . Et nous commenons progresser 39 Ne pas la confondre nous avertit Oswald de Andrade avec la basse anthropophagie agglomre dans les pchs du catchisme, lenvie, lusure, la calomnie, lassassinat. Peste des soit disant peuples cultivs et christianiss . Lauteur conclut : Cest contre elle que nous agissons . Notons au passage quaucune des deux formes occidentalises de lanthropophagie ne se confond avec le sens strict du rituel cannibale.

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    dans notre trajet grce ces mots emprunts la nouvelle La bibliothque de Babel , de Jorge Luis Borges : Quand on proclama que la Bibliothque comprenait tous les livres, la premire raction fut un bonheur extravagant. [] Lunivers se trouvait justifi, lunivers avait brusquement conquis les dimensions illimites de lesprance . Et nous serions trs heureux si la fin de cet expos chaque de nous pouvait rpter la phrase finale de la nouvelle de Borges : Ma solitude se console cet lgant espoir .

    Lactivit anthropophagique ne se veut pas miraculeuse en soi, mme si elle cherche adopter, de cette perspective peut-tre inattendue, le visage utopique qui lui est propre depuis le dbut et qui, si lon transpose la muraille construite par les premiers admirateurs de la thorie oswaldienne, devient celui qui lui convient le mieux. Il faut ne jamais oublier quen 1945, donc la fin de la Seconde Guerre Mondiale et aprs la chute de la Dictature Vargas, Oswald de Andrade avait prsent au Premier Congrs Brsilien de Philosophie un long essai intitul La marche des utopies, dont lpine dorsale de largumentation tait dj la culture matriarcale des Indiens Tupinamba. Lanthropophagie napporte pas non plus une vision optimiste du monde actuel, mme si, d son enracinement original dans la religion des premiers habitants du Brsil, sa jete thorique prend le caractre hallucinatoire et rdempteur des rituels primitifs. Sil y a de loptimisme dans lanthropophagie il est tout fait similaire celui qui caractrise le pantalon dont nous parle Samuel Beckett dans une anecdote. Aux mots du Client, Dieu a fait le monde en six jours, et vous, vous ntes pas foutu de me faire un pantalon en six mois , le Tailleur, tout orgueilleux de son chef-duvre, ragit : Mais Monsieur, regardez le monde, et regardez votre pantalon . la limite et du point de vue restreint de lartiste non-europen, lanthropophagie conduit lcrivain lcrivain brsilien, dans ce cas dvelopper le got pour le travail dart. En termes plus prcis, elle exige de lcrivain dont la tradition culturelle particulire se trouve par principe dpossde de lidal de luniversel cr par loccident, un got pour le travail artistique qui ne se dissocie pas du travail critique de responsabilit de son propre crateur. Dans la perspective de lanthropophagie sonne faux tout effort crer une opposition entre lcriture dite artistique et lcriture dite critique. On se souvient de ce passage de Varit I, o Paul Valry dit que Charles Baudelaire est le pote qui porte un critique en soi-mme, et qui lassocie intimement ses travaux . Chez les crivains dont Baudelaire est la figure emblmatique continue Valry la composition, qui est artifice, succde quelque chaos primitif dintuitions et de dveloppements naturels. La composition dont parle Valry au sujet de Baudelaire, La Fontaine, Racine et tant dautres, sert de mtaphore au pantalon dont parle le Tailleur devant le porte-parole de Dieu sur terre qui est son Client abusif. Lanthropophagie oswaldienne respire dans la scne artistique brsilienne des annes 1920 lair pur des thories potiques de Valry, en mme temps quelle accueille et climatise, en vidente contradiction, la prsence sociopolitique et esthtique de deux des principaux mouvements davant-garde europens, le Futurisme, de Filippo Tommaso Marinetti, et Dada, de Tristan Tzara. Son point fort est, rptons-le, la dglutition. Une autre contradiction lintrieur de lavant-garde brsilienne aura son point culminant deux ans aprs la Semaine dArt de Moderne de 1922, So Paulo, au moment o le pote suisse Blaise Cendrars rend visite la famille Paulo Prado et visite les villes historiques du Minas Gerais. Cest pendant le premier sjour de Cendrars au Brsil, en 1924, que paradoxalement sacclre le procs de brsilienisation [abrasileiramento] de notre mouvement davant-garde. En 1952, un des plus importants historiens de la littrature brsilienne, Brito Broca, signale : Avant tout, ce qui saute aux yeux dans ce voyage au Minas Gerais des paulistas [qui accompagnent Cendrars] est lattitude paradoxale des voyageurs. Ils sont tous des crivains davant-garde, des hommes de lavenir. Et quest-ce quils vont montrer au pote europen qui, par sa seule prsence parmi nous, scandalise les esprits conformistes ? Les

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    vieilles villes du Minas, avec ses glises du 18me sicle, o tout est vocation du pass et tout, en dernire analyse, suggre des ruines . Reprenons les premiers paragraphes de cet expos pour raffirmer que le succs dune certaine anthropophagie et de la tradition hermneutique qui en dcoule tire ses racines rvolutionnaires et belliqueuses dans le paradoxe que Brito Broca est le premier signaler. Dans un seul et unique bond avant-gardiste40, le complexe conglomrat thorique dont se rclame lanthropophagie se comporte comme le signe avant-coureur de la suprmatie du constructivisme dans les manifestations artistiques brsiliennes, dont les exemples les mieux russis seront partir des annes 1940 et 1950, en littrature, la posie de Joo Cabral de Melo Neto et les pomes visuels des potes concretos et, en arts plastiques, les Biennales dArt So Paulo. 41 Pour juger de limportance de lapport valryen la conception de lyrisme constructiviste avance par Joo Cabral, il ne faut que lire la confrence Posie et Composition lInspiration et le Travail dArt , prononce par le pote en 1952. 42 Ainsi Joo Cabral explique lattitude des crivains qui se sont dcids en faveur dune criture artistique qui sappuie sur la recherche et non sur linspiration : Chez les potes qui appartiennent la famille de ceux qui rendent lgitime la composition potique par la recherche, il existe comme une certaine pudeur de mentionner les moments dans lesquels ils exercent leur force devant la page en blanc. Ils savent de quoi est faite cette force elle est faite de mille checs, de ruses qui ne seront pas connues, de concessions la facilit, de solutions non satisfaisantes, de lacceptation rsigne du peu quil est possible den obtenir et du renoncement ce quon a dsir atteindre au moment du dpart . Srgio Buarque de Holanda fut le premier tre sensible lalliance entre lesthtique et lthique que le lyrisme constructiviste de Joo Cabral passe traduire en langue portugaise. Dans son article sur le pote intitul Blanc sur blanc , sans doute un hommage au clbre tableau de Kazimir Malevitch, il reprend lopposition entre le laisser-aller, la ngligence (desleixo), caractristique principale de la colonisation portugaise aux tropiques, et le zle, marque prpondrante de la colonisation espagnole dans le Nouveau Monde. Cette opposition, Srgio Buarque lavait articule pour la premire fois en 1936, dans lessai Les racines du Brsil, aujourdhui un classique ; il la reprend en 1952 pour insister sur loption systmatique et inattendue dun pote brsilien pour le zle dans la composition de ses pomes. Dans ses premires lectures de la posie de Cabral, loption pour le zle lui tait dabord apparue comme une prise de position en faveur dun langage artificiel qui compromettait la bonne insertion des pomes dans la tradition lyrique luso-brsilienne. Ce nest quau moment o il lit un opuscule de Joo Cabral sur le peintre espagnol Joan Mir, quil se rend compte que le zle cabralien tait la seule pierre de touche qui servait valuer loriginalit de son apport potique aux lettres brsiliennes. On lit dans Blanc sur blanc : Toujours cherch attentivement par la posie de Joo Cabral, le zle au sens le plus courant et usuel du terme ne traduisait pas tout simplement une potique, il tait quelque 40 On se souvient de ce court passage du Manifeste Dada 1918 : Jcris ce manifeste pour montrer quon peut faire les actions opposes ensemble, dans une seule frache respiration ; je suis contre laction ; pour la continuelle contradiction, pour laffirmation aussi, je ne suis ni pour ni contre et je nexplique pas car je hais le bon sens . Songeons aussi la maxime gidienne dont les auteurs et critiques brsiliens seront friands : Je suis un tre en dialogue ; tout en moi combat et se contredit . 41 En France et dans le domaine de lart, le poids du constructivisme hispano-amricain peut tre mesur par lhistoire de la Galerie Denise Rene, situe non par concidence en face de la Maison de lAmrique Latine. Le peu dintrt port par Denise Rene aux travaux de Lygia Clark et dHlio Oiticica est en grand partie le responsable pour une insupportable lacune brsilienne dans la cartographie du constructivisme latino-amricain. ce sujet, voir les lettres changes entre Lygia et Hlio pendant les annes 1969/1970 et la grande exposition Hlio Oiticica: The body of colour, que la Tate Modern inaugure ce mois-ci Londres. 42 Cette confrence a t publie dans la Revista Brasileira de Poesia, au mois davril de 1956. Le lecteur curieux aura de lintrt consulter un ancien essai de Jean Hytier, La potique de Valry (1953), en particulier le chapitre V, Inspiration et travail .

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    chose de plus et, principalement, une espce de norme daction et de vie. En dautres termes, lesthtique tait assise sur une thique.

    Chez Joo Cabral et tant dautres crivains par la suite, lexercice de lart se confond donc avec une norme daction et de vie stociennes, dont le nord est dtermin par une activit sociale de production. La situation thorique cre par lirruption du constructivisme sur le chemin de lanthropophagie sert crer un nouveau paradoxe, dont le pouvoir de retentissement vient jusqu nos jours. Srgio Buarque le signale dans son article : Il ny a pas un grand paradoxe dire que dans luvre si courte et tellement impersonnelle de Joo Cabral lauteur apparat prsent en corps . Grce leffort de composition, pour reprendre le mot de Valry, le pote se prsente en corps dans un pome absolument impersonnel. Dans son alliance avec le constructivisme et comme instrument de recherche de la vrit potique, la thorie anthropophagique devient un outil puissant qui sert questionner les thories de la composition potique dfendues par les esthtiques romantiques et noromantiques, dont le surralisme est lexemple le plus frappant lpoque o Oswald lance ses manifestes littraires. Ces esthtiques sont centres sur lexpression imprieuse de la subjectivit dans une sorte de transe dtermine par linspiration. En contrepoint la prise de position de Joo Cabral vis--vis du travail artistique et de Srgio Buarque en regard sur le rle jou par lthique qui sappuie sur une esthtique dont le fonctionnement contractuel avec le langage potique est impersonnel, lisons ce court passage de Lamour fou, dAndr Breton, o le pote surraliste regrette les retouches quil avait faites au pome Tournesol : Il me parat hors de doute que deux ou trois retouches ont t faites aprs coup la version originale, et cela dans lintention finalement si regrettable de rendre lensemble plus homogne, de limiter la part dobscurit immdiate, dapparent arbitraire que je fus amen y dcouvrir la premire fois que je le lus . Un peu plus bas, il ajoute : Lactivit critique, qui ma suggr ici a posteriori certaines substitutions ou additions de mots, me fait tenir maintenant ces corrections pour des fautes : elles naident le lecteur en rien, au contraire, et elles ne parviennent, de-ci de-l, qu porter gravement prjudice lauthenticit . 43

    Reprenons, donc, la question de la mmoire culturelle commune tous les hommes par le biais de Jorge Luis Borges et de sa bibliothque de Babel. Dune manire prmonitoire on lit dans le texte de lcrivain argentin que la certitude que tout est crit nous annule ou fait de nous des fantmes Ce qui est l par derrire le jour daujourdhui dit le pass, est dj le prsent qui simpatiente devant le retard de lavenir. Ce qui est l par devant le jour daujourdhui dit lavenir, est toujours dj la grossesse du prsent soucieuse de dlivrer ce qui est par derrire le jour daujourdhui. Daprs le Manifeste Anthropophage, le terrain commun toute lhumanit future est le matriarcat de Pindorama . Le matriarcat fonctionne double jeu, devorao et comunho , comme le dit Oswald dans un texte dat de 1950 : [La culture matriarcale] comprend la vie comme acte de dvorer [devorao] et la symbolise dans le rite anthropophage, qui est communion .

    Dans la haute anthropophagie dont Oswald de Andrade se fait le porte-parole, lacte de dvorer acquiert les qualits stratgiques suggres par le rituel catholique, o la consommation de laliment sacrificiel par le client ne distingue pas le bl et le vin du corps et du sang, et ceux-ci du rel et de limaginaire bref, lacte de dvorer est communion. La gourmandise de la haute anthropophagie se situe entre les deux excs dont parle Pascal dans

    43 Je passe sur un court passage entre les deux citations de Breton o il question du rle jou par linspiration et non pas le travail dart dans la composition du pome Tournesol .

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    les Penses (IV) : exclure la raison, nadmettre que la raison . 44 Par ce biais inattendu et excessif, revient le thme par excellence de cet expos : Faites ceci en mmoire de moi .

    Ou, pour reprendre les vers initiaux et finals du pome Burnt Norton (Quatre Quatuors), de T. S. Eliot, dans la traduction de Pierre Leyris. Dabord les premiers vers du pome : Le temps prsent et le temps pass / Sont tous deux prsents peut-tre dans le temps futur / Et le temps futur contenu dans le temps pass. / Si tout temps est prsent pendant lternit / Tout temps est irrmissible . Et maintenant en voici les derniers : Le temps pass, le temps futur, / Ce qui aurait pu tre et ce qui a t / Tendent vers une seule fin, qui est toujours prsente. .

    Pour bien saisir la richesse de lapport anthropophagique lart et la littrature brsilienne et lart et la littrature en gnral, il faut marchander avec ceux qui dfendent le sens unique de lHistoire et le sens biographique-volutif des histoires personnelles de vie. Une remise adviendra comme rsultat de la ngociation dont le bnfice sera la possibilit dune vie heureuse. La remise est le sens et le pouvoir de lart et de la littrature des marges, de lart et de la littrature tout court en tant que composition artistique, pour reprendre lexpression de Paul Valry, ou en tant que pantalon, pour reprendre la mtaphore du Tailleur dans lanecdote raconte par Samuel Beckett. La valeur de la remise accorde par les scientistes sociaux et les conomistes aux marchands du sel (pour reprendre le jeu de mots de Marcel Duchamp) est la sagesse humaine. linstar de lanthropophagie dcrite par Alfred Mtraux dans son livre pionnier, qui slabore comme connaissance dite scientifique [knowledge], sagrandit lanthropophagie oswaldienne dont la fin est la sagesse dite potique [wisdom]. Par la prise de position impersonnelle sur lexpression subjective de lartiste et par sa similitude thorique la casquette de Charles Bovary dont la fabrication est composite, lanthropophagie se prsente comme tant aux antipodes de la mmoire involontaire de Marcel Proust. Elle se confond donc avec la mmoire volontaire, daprs la dfinition qui en a t donne par Samuel Beckett dans son essai sur lauteur d la recherche du temps perdu. En correspondance avec le futur Borges, lauteur de la nouvelle Funes ou la mmoire , Beckett affirme dabord : Lhomme qui a une bonne mmoire ne se souvient de rien parce quil noublie rien . 45 loppos de la mmoire involontaire, la mmoire volontaire sans doute rabaisse par Beckett dans lchelle des valeurs proustiennes comme mauvaise mmoire est ncessairement incomplte. Dans ce sens, elle est organique et ne lest pas. Elle est intrieure et ne lest pas. Elle est extrieure et ne lest pas. Elle est involontaire et ne lest pas. Elle est volontaire et ne lest pas. Bref, elle est quivoque. Elle est mmoire et en mme temps habitude, pour reprendre une autre des catgories analytiques de Beckett. Elle est une habitude acquise par le mtier de vivre et le mtier de lire. Bref, une sagesse exprience et recherche, apprentissage. Elle est, daprs les mots sans doute ironiques de Beckett, la mmoire qui nest pas mmoire mais simple utilisation par lindividu dun index de rfrences son Ancien Testament. Cest la mmoire uniforme de lintellect. [] Elle ne concerne en rien la bonne mmoire [la mmoire involontaire]. La mmoire volontaire la mauvaise mmoire, insistons, ainsi que lanthropophagie est consquence de la pense de la diffrence, mais elle nexiste en toute plnitude que pour 44 Il y a sans doute un catholicisme refoul dans la thorie anthropophagique qui devient explicite aux moments o il est en question lacte de dvorer comme communion. Pour tudier la vision calviniste de la question, il serait instructif de lire le VIme chapitre de Voyage la terre du Brsil, de Jean de Lry, o la dispute entre Villegagnon et Jean de Cointe porte sur le fait quil ny a pas de transsubstantiation ou de consubstantiation du corps et du sang du Christ. 45 Entre autres, lisons ce court passage de Funes ou la mmoire : Non seulement il lui tait difficile de comprendre que le symbole gnrique chien embrast tant dindividus dissemblables et de formes diverses ; cela le gnait que le chien de trois heures quatorze (vu de profil) et le mme nom que le chien de trois heures un quart (vu de face). Son propre visage dans la glace, ses propres mains, le surprenaient chaque fois.

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    nier la valeur subjective et suprme qui est lorigine de sa dchance. Si le renversement des valeurs dans la lecture de Beckett, le mauvais de la mmoire volontaire est toujours plac en bas , si le renversement des valeurs ne fut pas ncessaire dans la priode historique des avant-gardes, il le sera requis par notre contemporanit. Lhistorien de lart Andreas Huyssen caractrise le postmodernisme comme se situant after the great divide (aprs la grande division). Ainsi Huyssen dfinit lexpression : Ce que jappelle la Grande Division est le genre de discours qui insiste dans la distinction catgorique entre lart rudit [high art] et la culture des masses . Et il ajoute : [] le post-modernisme rpudie les thories et les pratiques de la Grande Division . En opposition aux lectures quivoques de lavant-garde historique qui insistaient sur le fait quelles en excluaient toutes les formes de la culture des masses, Andras Huyssen nomme de manire incontestable le grand responsable de la Grande Division, le haut modernisme [the high Modernism]. Il sexplique : les avant-gardes historiques avaient pour but le dveloppement dune relation alternative entre lart rudit [high art] et les cultures des masses et ainsi elles devraient tre distingues du haut modernisme, qui insistait majoritairement sur lhostilit inne entre le haut et le bas . 46 Ni haute culture ni culture des masses, les deux en mme temps. Revenons Beckett et Proust pour conclure avec le premier : Dmocrate consciencieuse, elle [la mmoire volontaire] ne fait aucune distinction entre les Penses de Pascal et une publicit pour une savonnette . Lanthropophagie se prsente donc nos yeux postmodernes comme la ngation des esthtiques romantiques dans lesquelles la sincrit du je est la source de la production artistique et comme la ngation des esthtiques du haut modernisme qui se battaient en faveur de lexclusion des cultures de masse du royaume des arts. Pendant la priode de lavant-garde brsilienne, lanthropophagie cherchait, dune part, bien saisir et valuer le poids et la valeur de lhritage culturel universel pour lartiste et le penseur non-europens et, dautre part, bien identifier les raisons pour lesquelles ceux qui sont nos anctres du point de vue strictement gographique navaient pas russi accder la rserve culturelle qui est devenue le fonds consensuel de la production dun ouvrage artistique ou rflexif. Plutt que la constatation de linfriorit du colon vis--vis de lempire colonisateur et le consquent rejet des injustices tablies par le pouvoir tyrannique des mtropoles, lanthropophagie est une stratgie artistique et rflexive valeur universelle ; plutt que le signe de reconnaissance dune dette qui se perd dans le vortex des sicles, lanthropophagie est la primaut dune ngociation dont le rsultat la remise ou le rabais du prix lgal et officiel, comme nous lavons dit est lclairage de ce monde et de ses habitants par lampleur absolue de la pleine connaissance des diffrences dans lexercice de leur dpassement. La production des biens artistiques et rflexifs passe par une exprience personnelle qui se renouvelle, qui est renouvele par chaque exprience humaine. Lisons le manifeste qui est toujours en question : Contre la mmoire source de coutume. Lexprience personnelle renouvele . La mmoire se renouvelle par lintervention du sujet dont la mmoire est organique et artificielle, est intrieure et extrieure, est involontaire et volontaire. Le sujet se renouvelle au moment mme o sa mmoire se renouvelle. En possession dun fonds partiel de connaissance et dsireux davoir accs un fonds dit universel, les artistes et les penseurs non-europens ont invent des raisonnements contradictoires et paradoxaux et des mthodologies de lecture peu conventionnelles. La connaissance incomplte, marque originale du colon, se juxtapose la connaissance dite universelle, marque originale du colonisateur, et la connaissance exorbitante qui drive de la combinaison, de la communion des deux fonds par leffort anthropophagique, repousse les deux formes partielles de connaissance, soit la partielle du colon soit la soi disant universelle 46 Comme exemple, lisons dans le manifeste dOswald : Lobstacle la vrit, ctait le vtement, limpermable entre le monde extrieur et le monde intrieur. Ragir contre lhomme vtu. Le cinma amricain informera .

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    du colonisateur. Dans le domaine de lanthropophagie, la seule valeur responsable est lexorbitante. Dans ce sens il faut apprendre avec Emmanuel Levinas que la relation intersubjective est une relation non-symtrique. En ce sens continue-t-il je suis responsable dautrui sans attendre la rciproque, dt-il men coter la vie. La rciproque est son affaire . La rciproque nest jamais affaire de lanthropophagie. Les raisonnements lgitims par lanthropophagie chappent souvent la logique cartsienne et ses mthodologies, au sens unique de lHistoire. De l loriginalit et laudace des propositions avances par le Manifeste Anthropophage, dont celle-ci devient emblmatique : Seul mintresse ce qui nest pas mien. Loi de lhomme. Loi de lanthropophage . Avant dtre lennemi, mme si en ralit il pourrait ltre, lautre est la possibilit de lunion dans ce monde o le sens de la fraternit universelle se perd. Cette opration responsable, la communion, nest paradoxalement possible que grce lanthropophagie : Seule lanthropophagie nous unit. Socialement. conomiquement. Philosophiquement . Tout ce qui est autrui est moi. Devenir responsable du bien qui est lautre, qui appartient autrui, cest le propre du moi qui, linstar de la sincrit romantique, se veut communicatif et fraternel. Le sujet ne recule pas devant les actes et les mcanismes dattaque ou de dfense poss par lautre. Il cumule en soi lautre, lapport et les valeurs de lautre. Il ne sera jamais dficitaire. Dans la ngociation avec lautre, jamais il ne dfalque son numraire culturel, il additionne toujours. La vision du sujet anthropophagique perd le sens des bornes gographiques et son coute, le sens des limites spatiales. La responsabilit est lexpression masque de tous les individualismes qui, son tour, est lexpression masque de tous les collectivismes, dit le Manifeste. De l, rptons, laphorisme qui ouvre le texte dOswald : Seule lanthropophagie nous unit. Acheve ltape des oprations arithmtiques daddition, simpose le dsir de vrifier lexactitude des rsultats obtenus. Il faut y appliquer la preuve par neuf. Celle-ci niera ou raffirmera la rigueur de la loi de lhomme et de lanthropophage. Dans le texte du Manifeste Anthropophage on lit une fois et plusieurs fois laphorisme suivant : La joie est la preuve par neuf . Et on y lit encore : Avant que les Portugais dcouvrent le Brsil, le Brsil avait dcouvert le bonheur . Prcisons une fois de plus. Avant dtre la consquence des dcouvertes maritimes faites par les europens au XVIe sicle, la joie tait toujours dj la valeur des anthropophages, bref, la valeur exorbitante des hommes, une valeur absolue. De cette perspective ltude des diffrences spatiales dans la plante et la constatation de sa composition non-symtrique du point de vue strictement historique, social et conomique ne garde sa force oprationnelle que derrire la muraille btie sur le concept oswaldien par la tradition hermneutique dont lorigine tait incontestablement la recherche de lidentit par chaque nation latino-amricaine et par le sous-continent latino-amricain la fin du colonialisme europen. On le rpte, la loi qui constitue le sujet par son intrt pour lautre , ou par sa responsabilit pour autrui ne diffrencie pas lanthropophage de ltre humain tout court. La loi de lhomme et la loi de lanthropophage ne font pas deux, elle est la mme. Mieux, la loi du mme raye la diffrence qui avait servi pour constituer lanthropophage en tant quacteur latino-amricain dcouvert par leuropen et invent en Europe partir des grandes dcouvertes maritimes du XVIe sicle. Bref, un homme ressenti et savoir partiel. Les questions politiques et conomiques qui dcoulent du long et fastidieux rcit historique sur la transformation des colonies europennes en nations latino-amricaines cdent la place de questions concernant une nouvelle et complexe forme de constitution du sujet au moment o savre dimportance primordiale une vise utopique globale qui fera contraste avec les propositions sociopolitiques qui dfendent la mondialisation par

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    lunification conomique et des marchs, ou qui laccusent par le mme langage sens inverse. Le nouveau et complexe sujet anthropophagique semblable celui qui est mis en scne dans les photographies prises par Mariko Mori, intitules Beginning of the end : Past, present and future (1995-2000) 47 se caractrise par le don dubiquit, de simultanit et de transcendance. Ce nouveau sujet est partout dans le temps et dans lespace. Il en est la mmoire de lespace prise par la perspective de la mmoire du temps. Le sujet est l et il est ailleurs, dans un ailleurs dont les limites historiques et gographiques se prsentent dprotges du sens de la proprit par un groupe ou des groupes hgmoniques. Comme le Manifeste lavait dit en 1928, il sagit dun monde sans Napolon, sans Csar . Une nouvelle certitude propose par Mariko Mori et tant dautres artistes contemporains escamote la diffrence pour mieux saisir la suture que les uvres dart oprent par lampleur totalitaire de la joie, pour employer ladjectif de Clment Rosset dans son essai La force majeure. Citons Rosset : Il y a dans la joie un mcanisme approbateur qui tend dborder lobjet particulier qui la suscite pour affecter indiffremment tout objet et aboutir une affirmation du caractre jubilatoire de lexistence en gnral. La joie apparat ainsi comme une sorte de quitus aveugle accord tous et nimporte quoi, comme une approbation inconditionnelle de toute forme dexistence prsente, passe ou venir . Mrio de Andrade affirmait de manire paradoxale, La douleur mme est le bonheur [A prpria dor uma felicidade] . Oswald de Andrade raffirme : La joie est la preuve par neuf . Passons sur le Nietzsche du Crpuscule des idoles, que les deux potes brsiliens ont en commun, pour arriver finalement Gilles Deleuze : Tragique dsigne la forme esthtique de la joie, non pas une formule mdicale, ni une solution morale de la douleur, de la peur ou de la piti. Ce qui est tragique, cest la joie . Le retour de ce qui a t refoul dans cet expos nest quune affirmation en ngatif du pouvoir des barrires douanires et de lintolrance des gouverneurs et des citoyens vis--vis de la pleine circulation des hommes par les nations de la plante. Mieux, le retour du refoul nest quune forme de drogation du rle jou par la cration artistique qui se veut rflexive, non-hirarchique, pacifiste et transcendantale. Il nest que les multiples formes de drogation affirmes par des considrations dordre historiques, politiques et conomiques dont le but est dexpliquer non pas la cration esthtique en elle-mme, mais les circonstances ngatives et diverses qui lentourent et court-circuitent son plein essor. Mais, Monsieur, regardez le monde, et regardez votre pantalon . Lisons un court passage du Manifeste de la Posie Pau Brasil (1924). Il nous parle de la lutte en faveur du seul chemin que doit subsumer la division entre lancienne et une nouvelle conception de posie : Une seule lutte la lutte par le chemin. Divisons. Posie dimportation. Et la Posie Pau Brasil, dexportation . La nouvelle posie dont parle Oswald de Andrade, malgr le fait davoir un temps et un lieu prdtermins par ladjectif qui la 47 Ceux qui ne sont pas au courant du travail de Mariko Mori pourront lire avec profit ce cout passage extrait de lEncyclopdie Encarta : Mariko Mori a photographi des vues 360 de onze villes reprsentant le pass (Angkor, Teotihuacan, La Paz, Gizeh), le prsent (Times Square New York, Shibuya Tokyo, Piccadilly Circus Londres, Hong Kong) et le futur (la Dfense Paris, Shanghai, Docklands Londres, Odaiba Tokyo, Berlin). Elle sy met en scne, allonge, vtue dune combinaison futuriste dans une capsule en Plexiglas transparente. Elle rend ainsi possible, travers le message dun monde global, les notions de simultanit, dubiquit, de transcendance. Son corps devient un outil pour communiquer avec le monde, son travail, un acte artistique destin faire partager lessence spirituelle du monde, dtourner les hommes des affrontements politiques, religieux ou idologiques qui svissent sur la plante Terre qui est notre seule demeure .

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    qualifie, lutte pour un seul chemin qui est celui de lexportation. Son l est ailleurs. Son ailleurs est l. Dans ce sens, la rptition plusieurs fois du mot Roteiros (Plans de route) dans un des aphorismes du manifeste savre de prime importance pour bien comprendre les dplacements spatio-temporels du sujet artistique qui se veut constructiviste. Dans les rflexions utopiques dOswald de Andrade, il est toujours question du barbare technicis . Dans le corpus de lanthropophagie oswaldienne tout se rclame dune pdagogie sens universel, mais cest sa figure inattendue qui la rend indispensable. Faute de temps pour une explication sur les dtails, reprenons certaines ides dveloppes par Jean-Franois Lyotard dans La condition postmoderne. Sans doute les thses soutenues par le philosophe doubl dun pdagogue sarticulent-elles partir dun grand axe autour duquel se dessine la mise en question du concept de bildung [formation], tel que transmis par la tradition du XIXe sicle. la transmission par le professeur dun savoir complet un tudiant dont le savoir nest quincomplet, lintriorisation progressive du savoir complet par ltudiant sous la baguette du chef dorchestre, il sensuit aujourdhui grce linformatisation des connaissances et lusage par tous (professeurs et tudiants) des ordinateurs que le savoir humain se prsente plus que jamais sous la forme dun stock complet et extrieur lhomme. La mmoire de chacun et de tous est devenue aussi amphibie que la mmoire organique et inorganique dont parle la thorie anthropophagique. Comme crit Lyotard : LEncyclopdie de demain, ce sont les banques de donnes. Elles excdent la capacit de chaque utilisateur. Elles sont la nature pour lhomme postmoderne . Continuons la lecture de Lyotard : Tant que le sujet est information incomplte, lavantage revient celui qui sait et peut obtenir un supplment dinformation. Tel est le cas, par dfinition, dun tudiant en situation dapprendre . Tel est aussi, ajoutons-nous, la condition du colon qui accepte la condition de colonis. celui-ci il fait du sens la reprise des ides belliqueuses dveloppes par la tradition hermneutique dont on a parl tout au commencement de cet expos. Dans le jeu dinvention linformation complte, la meilleure performativit ne revient pas obligatoirement au professeur qui dtient a priori un supplment, ou ltudiant constant et laborieux aux prises lacquisition dun tel supplment. Linvention continue Lyotard rsulte dun nouvel arrangement des donnes, qui constituent proprement un coup. On peut appeler imagination cette capacit darticuler ensemble ce qui ne ltait pas ; Dans la distance des annes 1920, lanthropophagie proposait une nouvelle pdagogie do ntait pas absente la possibilit pour les artistes et les penseurs brsiliens de chercher travailler dans le jeu information complte , o tous les partenaires seraient en conditions gales dans la production de lart. Lexorbitant ntait pas un supplment sens unique, mais deux, plusieurs sens. Lexorbitant est limagination anthropophage. Terminons par ce passage de Lyotard qui reprend sa propre faon loptimisme de Borges, de Valry et de Beckett : Or il est permis de reprsenter le monde du savoir postmoderne comme rgi par un jeu information complte, en ce sens que les donnes y sont en principe accessibles tous les experts : il ny a pas de secret scientifique. Le surcrot de performativit, comptence gale, dans la production du savoir, et non plus dans son acquisition, dpend donc finalement de cette imagination qui permet soit daccomplir un nouveau coup, soit de changer les rgles du jeu .

    Juin 2007

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    JULIO DINIZ (PUC-Rio)

    Anthropophagie et Tropicalia dvoration / dvotion Ce texte a comme objectif central dintroduire la discussion sur lutilisation et la

    transformation du concept danthropophagie culturelle, propos par Oswald de Andrade, par le mouvement tropicaliste et, en particulier, dans la trajectoire artistique de son personnage le plus emblmatique, le chanteur et compositeur Caetano Veloso.

    Lanthropophagie, en tant que thme rcurrent de la culture brsilienne, est dune importance extraordinaire pour la comprhension de notre modernisme dans sa phase initiale (annes vingt) et les dveloppements qui dcoulent de ses propositions. Tarsila do Amaral, alors compagne de Oswald de Andrade, lui a offert le jour de son anniversaire, le 11 janvier 1928, un tableau quelle venait de terminer de peindre. Baptis "Abaporu", lanthropophage en langue tupi-guarani, cette peinture a fait natre chez Oswald de Andrade et Raul Ropp, son ami et partenaire lors de la semaine dArt Moderne de So Paulo en 1922, lide de crer un mouvement partir de limage troublante de cet homme assis aux pieds normes.

    Immdiatement aprs, sont apparus le Club de lAnthropophagie et la Revue dAnthropophagie, moyen de diffusion des ides du groupe. Dans cette mme revue en 1928, Oswald a lanc son manifeste anthropophagique proposant partir de la notion de primitif, une vision critique de notre hritage culturel base sur lappropriation slective et la possibilit de rinvention constante.

    La lecture du manifeste offre la possibilit dun dialogue avec certains des thmes les plus reprsentatifs des avant-gardes europennes et avec une srie dauteurs et de textes qui ont thmatis le cannibalisme, parmi lesquels Totem et Tabou de Freud, le Manifeste cannibale de Francis Picbia, lanc en 1920 et le livre lAnthropophagie rituelle des Tupinambs dAlfred Mtraux.

    Oswald de Andrade entrane sur les sables mouvants du dbat culturel de lpoque une relecture du concept danthropophagie vue comme un processus invitable dassimilation critique des ides et des modles europens, dvorant, dglutissant et dgustant ce qui vient de lextrieur sans se subordonner aux dichotomies telles que national contre tranger, ou modle contre copie. Selon sa dfinition, "seul mintresse ce qui nest pas moi. Loi de lhomme. Loi de lanthropophage." Lanthropophagie surgit en fonction de la ncessit dactualiser la discussion propose en 1922, marque par les deux forces principales du modernisme brsilien : la tendance internationaliste (accorder le Brsil aux avant-gardes europennes) et la tendance nationaliste (accorder le Brsil sa vocation artistique et culturelle).

    Le barbare technifi (emprunte Keyserling quOswald a dvore et incorpore son projet esthtico-culturel) dvore ses ennemis de ltranger, pas pour les exterminer mais pour raliser un rituel qui implique la vengeance et le renforcement de lespce quil dvore, car la dvoration est aussi une prise de connaissance de lautre de la sagesse vivante de lautre. De cette manire, le crateur de littrature sous les tropiques dvore lautre, lintriorise et extriorise cet autre internationalis, faisant partie de cet autre transform, ratur et autodvor. Il se transforme en traducteur des traditions sans cesse trahies par la dynamique dune nouvelle relation entre socit, histoire et culture. Dans la perspective utopique anthropophagique, le retour au monde de la paresse maternelle (monde primitif) qui soppose au monde des affaires paternel (monde civilis) sera seulement possible par le biais du plus grand progrs matriel possible. Selon le pote et critique Haroldo de Campos :

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    Lanthropophagie dOswald est la pense de la dvoration critique de lhritage culturel universel labor non partir de la perspective soumise et conciliante du bon sauvage mais selon le point de vue dsabus du mauvais sauvage dvorateur de Blancs. Elle ninclut pas une soumission (catchse) mais une trans-culturation, ou mieux encore, une trans-valorisation : une vision critique de lhistoire comme fonction ngative (Nietzsche) capable tant dune appropriation que dune dsappropriation, de d-hirarchiser et de dconstruire .48

    Absente des dbats intellectuels pendant des dcennies, lanthropophagie dOswald de

    Andrade redevient dactualit partir de certaines attitudes dfendues par le concrtisme des annes cinquante, gagnant ensuite une grande visibilit au cours des dcennies suivantes. En ralit, le thme de lanthropophagie en gnral a occup un espace significatif dans la production artistique brsilienne de cette priode. Des potes comme Torquato Neto et Waly Salomo, des cinastes comme Nlson Pereira dos Santos, Glauber Rocha et Joaquim Pedro de Andrade, des artistes plastiques comme Glauco Rodrigues, Lygia Clark et Hlio Oiticica, des metteurs en scne de thtre comme Jos Celso Martinez Correa et principalement la "Tropicalia" ont repens et ractualis cette question.

    Sur le plan de la critique littraire et artistique, lanthropophagie et luvre dOswald de Andrade, prises dans ses diffrentes phases, ont suscit un intrt croissant comme le montre la ralisation de ce colloque Paris. Des tudes systmatiques sur le sujet ont t conduites par de nombreux intellectuels brsiliens, parmi lesquels Benedito Nunes, Haroldo de Campos, Lucia Helena, Roberto Corra dos Santos, Suely Rolnik et Silviano Santiago notamment. Discuter les axes thoriques et les contributions que les critiques cits ont apports la comprhension de ce thme nest ni lobjet ni le lieu de cette communication.

    Comme nous lavons dit prcdemment, la "Tropicalia" a reprsent une reprise extrmement fertile du dialogue avec les positions politiques, esthtiques et thiques dOswald de Andrade, en particulier avec lanthropophagie. Dans cette brve prsentation, nous allons mettre laccent sur la prsentation et la discussion de la dimension potico-musicale du tropicalisme, mouvement n en 1967 dune intervention critico-musicale sur la scne culturelle brsilienne, emmene par le compositeur Caetano Veloso avec la participation des compositeurs Gilberto Gil et Tom Z, des potes Torquato Neto et Capinam, des chefs dorchestre Rogrio Duprat, Damiano Cozzella et Jlio Medaglia, du groupe Os Mutantes, de la chanteuse Gal Costa et de lartiste Rogrio Duarte parmi dautres.

    La "Tropicalia" a mis en exergue, dans son esthtique, les contrastes de la culture brsilienne, cherchant dpasser les dichotomies archaque moderne, national tranger, culture dlite culture de masse, qui dominaient la discussion culturelle des annes soixante. Sa proposition visait absorber les diffrents genres musicaux comme la samba, le bolro, le frvo, la musique davant-garde et le pop-rock national et international en introduisant lutilisation de la guitare lectrique. Elle prend son origine dans les dbats esthtiques entre Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethnia, Torquato Neto, Rogrio Duarte et limpresario Guilherme Arajo, qui discutaient la ncessit duniversaliser la musique brsilienne dans un contexte marqu par la crainte nationaliste de repousser les influences trangres.

    La reprise de lide du "barbare technifi" est trs claire dans cette dclaration de Caetano Veloso : " Je refuse de folkloriser mon dveloppement pour compenser mes difficults techniques". Dans sa relecture du Brsil, le Tropicalisme a voulu dvorer la 48 CAMPOS, Haroldo de. "Da razo antropofgica: dilogo e diferena na cultura brasileira". In Metalinguagem e outras metas. So Paulo: Perspectiva, 1992, p. 234

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    tradition culturelle brsilienne (le carnaval, la musique romantique, les hymnes religieux, la posie populaire) et incorporer dans son projet esthtique et de comportements, des lments de lindustrie culturelle moderne et de lunivers pop international (la contre-culture, le rock, lutilisation dinstrument lectronique, les techniques de montage cinmatographique, le langage de la bande dessine etc.). En cherchant dpasser les frontires traditionnelles entre la soi-disant culture archaque et lunivers de la technologie moderne, le Tropicalisme est devenu une voix singulire dans le contexte des discussions sur la culture brsilienne promues par des expressions collectives dart brsilien des annes soixante comme le CPC, le Grupo Opinio et le Teatro de Arena, etc.. Dans ces groupes, la recherche esthtique tait frquemment supplante par limpratif dtablir un langage adquat pour la conscience suppose du public par rapport des ides pr-tablies, calques sur un idal dunit et de puret pour comprendre la culture et la ralit brsilienne.

    La critique de lpoque a dfini ces deux ples comme totalement antagoniques. Le pote et critique Augusto de Campos dans son livre Balano da bossa e outras bossas salue le Tropicalisme comme la plus puissante manifestation de lavant-garde des annes soixante, en dfinissant Caetano Veloso comme un artiste tourn vers linnovation et la rnovation de la musique populaire. Dautres critiques, comme Silviano Santiago et Helosa Buarque de Hollanda, montrent la contribution des Tropicalistes dans le dbat culturel brsilien de lpoque en associant ses crateurs une nouvelle vision de la gauche et une manire provocatrice de traiter les questions traditionnelles dans le domaine de la politique et de lart, soulignant la vision micro-physique prsente dans laction tropicaliste. Dautres intellectuels comme Roberto Schwarz et Antnio Carlos de Britto, par exemple, accusaient le tropicalisme de proposer une allgorie du sous-dveloppement brsilien, rduisant les questions dordre politique et conomique des attitudes esthtisantes vaines et alines du dbat sur la dictature et ses consquences.

    Nous pouvons affirmer que le tropicalisme a vcu le dsir anthropophagique prconis par Oswald de Andrade dune manire radicalement nietzschenne. Cest la noblesse du multre qui embrasse la vie, la transformation esthtique conue comme une valeur vitale contre la morale de lesclave reprsente dans le paysage brsilien des annes soixante par le ressentiment autoritaire dune grande partie de la gauche intellectuelle. En mme temps, pour aussi paradoxal que cela puisse paratre, le Tropicalisme reprsente le solde des comptes du modernisme, la rupture avec lapport millionnaire des succs et des erreurs de Mario de Andrade, lpuisement du projet mode