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Poder, persuasão e novos domínios da(s) identidade(s) diante do(s) fundamentalismo(s) religioso(s) na contemporaneidade brasileira

Power, persuasion and new domains of identity(ies) in the face of religious fundamentalism(s) in the Brazilian contemporaneity

Resumo

A lógica que configura a composição do quadro doutrinário religioso conservador na contemporaneidade brasileira supõe uma cartografia discursiva marcada pela frag-mentação das subjetividades. A religiosidade conservadora se articula e amolda, em grande medida, com base em um discurso acusatório que deriva dessa sua capacidade de tocar, atingir, incorporar e reorientar alguns elementos presentes no universo simbóli-co de referência da população brasileira. O artigo pretende aprofundar a perspectiva dos direitos humanos, as questões inerentes às minorias e grupos vulneráveis, o preconceito suscitado pela violência simbólica e a retórica do preconceito alicerçado pela crítica pú-blica com nuances fundamentalistas.

Palavras-chave: Grupos Conservadores; Intolerâncias; Sexualidades.

Abstract

The logic that sets up the composition of the framework doctrinal religious conser-vative on contemporary brazilian, assumes a new discursive mapping marked by the fragmentation of subjectivity. The conservative religious is organized and shaped, to a larger extent, upon an accusatory speech that derives from its capacity to touch, reach, incorporate and redirect some elements found in the symbolic universe of reference of the Brazilian population. This paper intends to deepen the perspective of human rights, the issues inherent to minorities and vulnerable groups, the prejudice raised by symbolic violence and the rhetoric of prejudice supported by public criticism with fundamentalist nuances.

Keywords: Conservative Groups; Intolerance; Sexualities.

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Cadernos

IHUideias

Poder, persuasão e novos domínios da(s) identidade(s) diante do(s)

fundamentalismo(s) religioso(s) na contemporaneidade brasileira

Celso GabatzUniversidade do Vale do Rio dos Sinos - UniSinoS

ISSN 1679-0316 (impresso) • ISSN 2448-0304 (online) ano 16 • nº 273 • vol. 16 • 2018

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Cadernos IHU ideias é uma publicação quinzenal impressa e digital do Instituto Humanitas Unisinos – IHU que apresenta artigos produzidos por palestrantes e convidados(as) dos eventos promovidos pelo Instituto, além de artigos inéditos de pesquisadores em diversas universidades e instituições de pesquisa. A diversidade transdisciplinar dos temas, abrangendo as mais diferentes áreas do conhecimento, é a característica essencial desta publicação.

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS

Reitor: Marcelo Fernandes de Aquino, SJVice-reitor: Pedro Gilberto Gomes, SJ

Instituto Humanitas Unisinos

Diretor: Inácio Neutzling, SJGerente administrativo: Jacinto Schneider

ihu.unisinos.br

Cadernos IHU ideiasAno XVI – Nº 273 – V. 16 – 2018ISSN 1679-0316 (impresso)ISSN 2448-0304 (online)

Editor: Prof. Dr. Inácio Neutzling – Unisinos

Conselho editorial: MS Rafael Francisco Hiller; Profa. Dra. Cleusa Maria Andreatta; Prof. MS Gilberto Antônio Faggion; Prof. Dr. Lucas Henrique da Luz; MS Marcia Rosane Junges; Profa. Dra. Marilene Maia; Profa. Dra. Susana Rocca.

Conselho científico: Prof. Dr. Adriano Naves de Brito, Unisinos, doutor em Filosofia; Profa. Dra. Angelica Massuquetti, Unisinos, doutora em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade; Profa. Dra. Berenice Corsetti, Unisinos, doutora em Educação; Prof. Dr. Celso Cândido de Azambuja, Unisinos, doutor em Psicologia; Prof. Dr. César Sanson, UFRN, doutor em Sociologia; Prof. Dr. Gentil Corazza, UFRGS, doutor em Economia; Profa. Dra. Suzana Kilpp, Unisinos, doutora em Comunicação.

Responsável técnico: MS Rafael Francisco Hiller

Imagem da capa: crosses-2099455_1920(pixabay)

Revisão: Carla Bigliardi

Editoração: Gustavo Guedes Weber

Impressão: Impressos Portão

Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. – Ano 1, n. 1 (2003)- . – São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2003- .

v.

Quinzenal (durante o ano letivo).

Publicado também on-line: <http://www.ihu.unisinos.br/cadernos-ihu-ideias>.

Descrição baseada em: Ano 1, n. 1 (2003); última edição consultada: Ano 11, n. 204 (2013).

ISSN 1679-0316

1. Sociologia. 2. Filosofia. 3. Política. I. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Instituto Humanitas Unisinos.

CDU 316 1

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Bibliotecária responsável: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252

ISSN 1679-0316 (impresso)

Solicita-se permuta/Exchange desired.As posições expressas nos textos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Toda a correspondência deve ser dirigida à Comissão Editorial dos Cadernos IHU ideias:

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PoDER, PERSUASão E NoVoS DoMíNIoS DA(S) IDENTIDADE(S) DIANTE Do(S) FUNDAMENTALISMo(S) RELIGIoSo(S) NA CoNTEMPoRANEIDADE BRASILEIRA

Celso GabatzUniversidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINoS

1. Introdução

o debate acerca do lugar da religião na sociedade brasileira contem-porânea vem consolidando a interação e o protagonismo de diversos su-jeitos. Esta perspectiva sugere a ampliação do diálogo no qual as institui-ções religiosas são convidadas a repensar valores, posicionamentos, atitudes (GUERRIERo, 2006). A regulação das sexualidades, por exem-plo, implica na recusa de modelos igualitários de gênero, exacerba a difu-são de uma mensagem sexista e emoldura visões estigmatizadas (MA-CHADo; PICoLo, 2011).

os evangélicos neopentecostais, em particular, têm ocupado um lu-gar de destacada relevância e de grande visibilidade no cenário religioso nos dias atuais. Esta inserção não decorre apenas de um proselitismo bastante incisivo, mas em grande medida pela sua atuação na esfera pública, com destaque para a mídia e a política (EMMERICK, 2013, p. 21-78). São, portanto, atores que contribuem para amplificar as tensões da modernidade e dar à religião um lugar estratégico.

É preciso salientar que os desafios, demandas e possibilidades da contemporaneidade reforçam a articulação de grupos “conservadores” que embasam as suas ações sublinhadas pelo entendimento de que a moder-nidade fez emergir a decadência moral, social, cultural e política (MAR-TELLI, 1995). Esta decadência estaria diretamente ligada a um “liberalismo teológico” dos movimentos de esquerda, à suposta subversão promovida pelo feminismo, ao crescimento da “libertinagem sexual”, à ameaça das fações políticas “comunistas”, ao afrouxamento das autoridades, das leis, punição a infratores e ao aumento da criminalidade (SAFFIoTI, 2004).

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o fundamentalismo religioso faz com que a arena política torne-se um espaço de disputas, reforçando a pergunta pelos limites aceitáveis da liberdade religiosa nem sempre associada à plena conformidade dos di-reitos humanos em relação a todos os grupos sociais (VANEIGEM, 2004). o exercício de direitos envolve as liberdades pessoais que, por sua vez, estimulam a perspectiva das obrigações sociais. Estas envolvem o âmbito público, uma vez que é o Estado que deve garantir as condições adequa-das e capazes de assegurar que os direitos sejam exercidos de maneira segura e equitativa por todos os seus cidadãos e cidadãs.

2. Intolerância, fundamentalismo(s) e regulação da(s) sexualidade(s)

Se, ao longo da história, houve diversos movimentos importantes pela produção de novos valores, por mudanças de mentalidade, influen-ciando a transformação das instituições e reordenando a vida social (CASTELLS, 2013), contraditoriamente o ativismo religioso conservador busca a manutenção de condutas, valendo-se da autonomia de comuni-cação que a sociedade em rede permite.

De acordo com Boaventura de Sousa Santos (2014), para além do uso das redes móveis para coordenar ações, outro componente do pro-cesso comunicativo é a construção de um espaço público no espaço ur-bano. Algo que é perseguido pelos coletivos religiosos, que ocupam pos-tos e lugares simbólicos, conseguindo colocar contingentes substanciais em protestos nas ruas e conquistando a adesão para suas comunidades mesmo de quem não tem filiação religiosa.

A atuação incisiva de lideranças evangélicas para atuar nos espa-ços decisórios do Estado brasileiro reflete algumas questões importan-tes para o debate democrático e os direitos das minorias LGBT (CUNHA e LoPES, 2013). Caberia perguntar acerca da possibilidade de concilia-ção entre a garantia da laicidade e a defesa e proteção dos direitos hu-manos e também a efetivação dos direitos fundamentais através da pre-gação de lideranças evangélicas investidas ou não de mandatos parlamentares (BEATY, 2014). As opiniões deveriam influenciar os de-bates relacionados às políticas públicas e à elaboração legislativa em um Estado laico?

Ao se opor a leis que incidam sobre a discriminação de pessoas em razão da sua orientação sexual ou identidade de gênero, os argumentos utilizados pelos pastores e parlamentares evangélicos são diretamente derivados de sua leitura bíblica e da moral de suas igrejas. Não há uma preocupação em sustentar estas posições em termos laicos ou universa-

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lizáveis para o conjunto da população que não compartilha da mesma fé religiosa (MACHADo, 2012).

É salutar aprofundar o debate e compreender com maior perspicá-cia se argumentos do âmbito pessoal no tocante à moral religiosa deve-riam ser considerados de forma tão incisiva para o reconhecimento de direitos em um Estado laico? Cabe observar que a moral de uma socie-dade democrática deveria ser crítica e não estar apenas apoiada em determinadas tradições, ainda que majoritárias. Como indicado por Ro-ger Raupp Rios:

A convicção religiosa alheia não pode, portanto, privar de direitos um grupo social que não se recusa a cumprir os deveres gerais da cidadania. Além de serem livres para crer, os cidadãos brasileiros são livres para não serem privados de direitos por grupos religiosos terem feito leis fundadas em suas convicções religiosas. Dizer, por-tanto, que não se estendem a certos grupos (como gays e lésbicas) direitos que existem para outros pela “índole religiosa” da maioria ou pelo “direito natural” de caráter revelado ou pseudocientífico (...) é contrariar diretamente o direito constitucional (RIoS, 2011, p. 39).

Interessante perceber que o ideal buscado por algumas lideranças religiosas é a representação do cristão combativo, cuja vida deve ser um testemunho para a sociedade. Este não deveria dobrar-se às tentações do mundo e aos “modismos” da igreja. Algo semelhante à ideia desenvol-vida por Karen Armstrong (2001, p. 9-17) sobre a religiosidade fundamen-talista como guerreira e combativa que cria uma contracultura não utópica para opor-se à sociedade secular.

É inequívoca a posição assumida no sentido de aceitar, acolher e amar para tentar “corrigir”, “reorientar”, “ajustar”. A proposta é “curar” se-gundo determinados “valores” e “verdades”. Trata-se de uma visão tutelar, de correção moral (FoUCAULT, 1988). Sustentando a ideia de que assim como o fenômeno da delinquência atenta e prejudica a sociedade, os homossexuais, sendo um fato social, existem, mas precisam ser corrigi-dos para que não causem dano ou mal à família, aos bons costumes, à ordem religiosa.

A denúncia de uma suposta agenda oculta do movimento pelos direi-tos civis da população LGBT também é algo a ser combatido. É uma tática que visa dar legitimidade aos argumentos, retratando ideias, princípios e táticas nascidas do protestantismo de extrema direita protestante norte-americana.

Não se engane a estratégia homossexual é um plano tático para a guerra. Não se trata de uma reunião política pública ou de uma estra-tégia de marketing: a estratégia que tem sido disseminada pelo lobby

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homossexual é uma de natureza militar. (...) Esta não é uma batalha contra inimigos estrangeiros, mas contra um inimigo ainda maior: as forças das trevas e legiões de gays e lésbicas furiosas e determina-dos a abolir a virtude cristã e o julgamento moral de qualquer forma (SHELDoN, 2012, p. 267).

Importante destacar que, de acordo com Pierre Bourdieu (1998), a religião forneceria justificativas para a existência humana por produzir um sentido para a vida. Mas esse sentido, necessariamente, precisaria estar contextualizado. Isto porque a produção operada na religião só é conside-rada pela sociedade ao desempenhar um papel significativo e estruturan-te, aceito ou admitido por determinado grupo.

A religião reveste o social com uma aura sagrada e faz a correspon-dência entre a ordem social e a ordem simbólica. Esta particularidade lhe outorga uma função política estruturante (BoURDIEU, 1998, p. 33). Nesta perspectiva, a realidade contemporânea tem suscitado premissas de cunho fundamentalista também pela decorrência da vulnerabilidade so-cial enquanto efeito da globalização e da modernidade.

Zygmunt Bauman, por sua vez, mostra que “o fascínio do fundamen-talismo provém de sua promessa de emancipar os convertidos das ago-nias da escolha” (1998, p. 228). Segundo o autor, o fundamentalismo tor-nou-se um remédio radical contra o veneno da sociedade de consumo. É possível afirmar que os indivíduos encontram respostas do que pensar, dizer ou fazer. Seria quase um resgate de valores das tradições ances-trais; algo capaz de fornecer sentido à vida e propiciar uma sensação de controle sobre a incessante chegada do novo.

o discurso com base em algumas diretrizes naturalistas e jurídicas acaba sendo explorado de forma mais enfática (LoREA, 2008). São for-mulações que incorporam parcela dos princípios dos direitos humanos, realçando ambivalências do ideário dos movimentos sociais (BAJoIT, 2006, p. 251-276) e que motivam itinerários dados pelos “limites” das prerrogativas contidas na proposta de criminalização da homofobia (LEITE, 2014).

o grande desafio que se impõe é o de valorização da autonomia diante do reconhecimento de que os indivíduos não possuem as mesmas condições para acessar e exercer os direitos, pois são condicionados por processos históricos de opressão, discriminação, dominação e explora-ção, moldados por diversas questões de ordem cultural, étnica e religiosa (LE GoFF, 1995). Compete ao Estado e, portanto, às instituições do Po-der Público, a garantia para que todas as pessoas possam exercer livre-mente seus direitos situados no marco normativo político e conceitual dos direitos humanos (MoRI, 1997).

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o filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas, conhecido pela de-fesa das teorias da racionalidade comunicativa e da esfera pública, reitera que, na sociedade contemporânea, o Estado regido pelo constitucionalis-mo democrático deveria garantir a sua sustentação com base na partici-pação simétrica dos indivíduos enquanto atores e, ao mesmo tempo, des-tinatários das leis. Refere que os resultados da participação política deveriam ser aceitáveis pelo conjunto dos cidadãos e cidadãs.

o procedimento democrático extrai sua força geradora da legitima-ção de dois componentes, a saber: da participação política simétri-ca dos cidadãos, a qual garante aos destinatários das leis a possi-bilidade de se entenderem, ao mesmo tempo, como autores; e da dimensão epistemológica de certas formas de uma disputa guiada discursivamente, as quais fundamentam a suposição de que os re-sultados são aceitáveis em termos racionais. As expectativas e os modos de pensar e de se comportar dos cidadãos, que não podem ser simplesmente impostas mediante o direito, podem ser, no entan-to, explicitadas a partir desses dois componentes da legitimação. As condições para uma participação bem-sucedida na prática comum de autodeterminação definem o papel do cidadão no Estado: os ci-dadãos devem respeitar-se reciprocamente como membros de sua respectiva comunidade política dotados de iguais direitos, apesar de seu dissenso em questões envolvendo convicções religiosas e vi-sões de mundo (HABERMAS, 2007, p. 136).

A inserção dos grupos conservadores na esfera pública reforça a perspectiva de negação do pluralismo. A defesa de uma premissa religio-sa de forma unilateral implica um aviltamento de outras compreensões morais, e, sobretudo, uma transgressão do poder público no princípio de neutralidade do Estado com respeito aos distintos credos, um requisito da democracia (CoSTA, 2008).

o efetivo exercício de direitos abarca uma transformação da lógica na qual está baseado o sentido das leis. Uma transformação que possibi-lite um deslocamento da lógica da prescrição e controle para o princípio da ética e da liberdade. As políticas públicas orientadas para as deman-das de direitos deveriam estar pautadas com vistas à concretização da justiça social. Neste sentido, necessitam ser formuladas e executadas levando em conta as desigualdades de gênero, de classe, de raça e de expressão sexual.

A visão propagada pelo conservadorismo religioso reforça o ideal de que o legislativo é um espaço no qual os diferentes grupos vão sendo representados na defesa de seus interesses, mas onde as normas legais serão definidas em função dos sistemas de valores da maioria ali repre-sentada que é, no caso brasileiro, cristã. Mesmo que se incorpore no de-

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bate parlamentar argumentos de natureza jurídica, psicológica, médica e de outros campos do conhecimento, tais argumentos estarão a serviço da convicção de que a sociedade brasileira não deve alterar as normas le-gais criadas a partir do modelo heterossexual de família.

3. Poder, persuasão e novos domínios da(s) identidade(s)

As identidades conservadoras1 articulam-se no lastro de algumas premissas de restauração de um movimento mítico original, quer seja, a “cristandade”, a “sociedade”, as “comunidades autênticas” ou a “igreja fiel ou heroica” (BEATY, 2014). Também faz alusão à emergência de ditadu-ras totalitárias que levariam à perseguição e martírio dos cristãos, dos “homens e mulheres de bem”. Daqueles e daquelas que “sentem-se cha-mados” a defender a “verdadeira família” (MALAFAIA, 2012). Uma defesa intransigente com rescaldos de belicosidade.

A articulação de grupos conservadores nas últimas décadas é uma referência imprescindível para compreender os contornos das sensibilida-des religiosas contemporâneas na perspectiva dos direitos (CATRoGA, 2006). A multiplicação dos espaços de atividades religiosas, o espetáculo das massas, a penetração de agentes religiosos em todos os níveis do estado, acabou por criar novas demandas em relação à força persuasiva da imagem do Brasil como nação católica, além de conferir novos instru-mentos de poder e de influência na formação da opinião pública, modifi-cando a percepção sobre o que corresponde ao interesse coletivo (SAN-ToS, 2003).

Cabe ressaltar que a realidade brasileira contemporânea tem reper-cutido inúmeras situações marcadas pelos dilemas das diferenças. o aparecimento de reivindicações com base na diferença traz à tona uma reflexão e uma disputa, muitas vezes veemente, sobre o lugar, os direitos,

1 Mesmo conhecidos por utilizarem critérios bíblicos, por vezes, literais, para sustentar suas posições, as referências a estes grupos são cada vez mais seculares. É comum o uso de terminologias ligadas ao direito, economia, ciências médicas e biológicas. Percebe-se que não há tanto empenho em argumentar publicamente com base apenas em razões teoló-gicas, mas muito mais a partir de um sentido de preservação moral e dos bons costumes. É um discurso que apela mais para os valores civis e a democracia, ainda que esta seja interpretada de forma bastante particular. A pesquisadora Jaris Mujica refere que: “O ativis-mo conservador que defende as tradições, [...] penetrou estrategicamente no secular. Isso obriga a pensá-lo de maneira diferente e a repensar a figura do fundamentalismo religioso. É preciso considerar que o olhar que se teve sobre o fundamentalismo criou imagens es-senciais desses grupos e evitou o registro de suas práticas e estratégias, gerando estere-ótipos. Diante dessa situação, o uso da categoria ‘grupos conservadores’ aponta a uma posição compreensiva [...] e permite entender as referidas estratégias práticas à luz das transformações” (MUJICA, 2011, p. 94-95).

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as representações, a vez e a voz das minorias. A diferença não pode ser compreendida apenas como conceito filosófico ou semântico (SEMPRINI, 1999, p. 11). A diferença é antes de tudo uma realidade concreta, um processo humano e social que insere os indivíduos em suas práticas co-tidianas a partir de um processo histórico. É, pois, necessário pensar, entender, refletir a partir da diferença, assumindo uma nova postura.

o indivíduo ou o grupo não são sujeitos quando pairam sobranceiros acima das condutas práticas. o sujeito é mais forte e mais conscien-te de si mesmo quando se defende contra ataques que ameaçam sua autonomia e sua capacidade de perceber-se para reconhecer-se e ser reconhecido como tal [...]. o sujeito não é apenas aquele que diz eu, mas aquele que tem a consciência de seu direito de dizer eu. É por isso que a história social é dominada pela reivindicação de direitos: direitos cívicos, direitos sociais, direitos culturais, cujo reco-nhecimento é exigido hoje de maneira tão premente que constituem campo mais delicado no mundo em que vivemos (ToURAINE, 2006, p. 112-113).

A “epistemologia multicultural”2 traz à tona as contradições da socie-dade brasileira que tantas vezes se professou universalista e igualitária3, mas que, diante dos questionamentos, descobre-se profundamente mar-cada pelas desigualdades. Em última instância, o que está em jogo nesta dinâmica é o projeto de uma sociedade construída de acordo com as premissas da globalização e da modernidade. Infelizmente a “análise mo-nocultural [...] garante que a verdade existe e que é possível conhecê-la, que existe uma solução para cada problema e que é a ciência quem dará tal solução” (SEMPRINI, 1999, p. 89).

2 Importa destacar que multiculturalismo tem sido empregado para indicar o caráter plural das sociedades ocidentais contemporâneas. Compreende-se enquanto resposta aos desa-fios impostos à sociedade, à medida que inclui a formulação de definições conflitantes de mundo social, decorrentes de distintos interesses econômicos, políticos e sociais. Em tal formulação, as relações de poder desempenham papel relevante, auxiliando a confrontar a maneira como os indivíduos, grupos e instituições tencionam consolidar suas identidades. o multiculturalismo questiona a afirmação de que a realidade existe independente do sujei-to e da linguagem utilizada. Afirmar que a realidade é uma construção e que está fortemente ligada ao sujeito e à linguagem é uma oposição direta à suposta objetividade científica preconizada na modernidade. (MCLAREN, 1997).

3 Gilberto Freyre foi um dos pioneiros do “mito da democracia racial” apregoando que existi-ria, no Brasil, a igualdade de oportunidades para brancos, negros e mestiços. A dissemina-ção desse mito permitiu esconder desigualdades raciais, que ainda podem ser constatadas nas práticas discriminatórias de acesso ao emprego, nas dificuldades de mobilidade social da população negra e que recebe remuneração inferior à do branco pelo mesmo trabalho e tendo a mesma qualificação profissional. A falta de conflitos étnicos não caracteriza ausên-cia de discriminação, mas este silêncio favorece o “status quo” que, por sua vez, beneficia a classe dominante. (FREYRE, 2001).

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A consolidação de parâmetros para uma convivência que motive a pensar na perspectiva da inclusão remete para o exercício da compreen-são e do respeito mútuo. Se a convivência se encontra centrada na domi-nação cultural de um grupo ou de uma corrente ideológica, será preciso perceber o multiculturalismo como o caminho para reconhecer a alterida-de e o direito à diferença dos grupos que se sentem excluídos do proces-so social. Ao se defender a existência de uma verdade imposta a toda coletividade mesmo sabendo que existem direitos absolutos, princípios jurídicos muito relevantes são desconsiderados (EMMERICK, 2013, p. 278-279). os direitos somente podem ser garantidos com a proibição de imposições de moralidades religiosas hegemônicas.

A forte atuação de grupos religiosos conservadores no parlamento brasileiro busca garantir algumas prerrogativas morais e teológicas na regulação jurídica no tocante aos direitos relacionados à família, sexua-lidade, reprodução e aborto. o reconhecimento da sexualidade e da re-produção como direito humano ainda é algo bastante recente. Tal fato redunda em uma prevalência do senso comum e de tabus na sociedade em geral.

o crescimento dos movimentos feministas e os ganhos na criação de leis que regulamentam o aborto e a implementação de políticas públi-cas referidas a direitos sexuais e reprodutivos, ao lado da expansão dos direitos das mulheres, indicaram que novos valores se fazem presentes na sociedade contemporânea (MACHADo, 2008, p. 243).

o grande desafio é o de pensar a religião no contexto dos conflitos contemporâneos. Compreender que a cultura e as identidades acabam se articulando de forma estratégica com a democracia, a diversidade e os direitos (BoFF, 2006). A religião acaba sendo parte da emergência de uma cultura e condicionada pelos embates e conflitos decorrentes do plu-ralismo, da intolerância e da consolidação de políticas democráticas.

A questão não é mais, pelo menos num futuro próximo, se ‘a religião’ deve estar presente na esfera das instituições públicas, mas como dar sentido a esta presença, como perceber suas diferentes modali-dades, impactos e fontes e como avaliar as distintas implicações das relações entre esses atores (e mesmo projetos) religiosos e seus interlocutores e adversários não religiosos (BURITY, 2008, p. 93).

É preciso sublinhar que a reconfiguração da democracia no Brasil, ainda que de forma incipiente, produziu avanços e gerou modificações importantes no âmbito das estruturas políticas. Houve mobilização e aber-tura para que surgissem novos agentes. Neste contexto, foram sendo de-marcados fluxos, instaurados intercâmbios e ampliados domínios. Foram

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surgindo vozes que estenderam a repercussão de temas concernentes à diversidade de gênero, sexual, cultural, ética e, também, souberam reper-cutir as demandas pela garantia de políticas de convivência e alteridade, consolidação de direitos e tolerância (SoRJ, 2001).

As mudanças ocorridas no âmbito do processo político brasileiro com modificações nas estruturas do Estado induzindo para uma relativa descentralização dos capitais, a expansão da democracia e dos direitos humanos forçou os grupos conservadores a construir um discurso público tendo como premissa os ideais em torno da defesa da vida. Houve uma mudança estratégica de ação e discurso que tem consolidado:

A participação de novos atores políticos [...]. Um interesse dos meios de comunicação no tema dos direitos, exclusão, democracia, justi-ça em que as formas clássicas de exclusão [...], apesar de ser uma prática que não foi eliminada dos imaginários e das relações sociais, já não são legitimados pelos discursos políticos. Produz-se uma fen-da na correlação entre as elites, isto é, entre o controle dos grupos conservadores e o Estado. [...] Novos atores, novos processos e um sistema diferente, diante do qual tem de elaborar novas maneiras de penetração e controle. (MUJICA, 2011, p. 91).

Há uma efetiva preocupação não apenas em relação ao discurso, mas, sobretudo, com estratégias práticas e ações efetivas nos espaços de interação social (HERVIEU-LÉGER, 2008). Desta maneira, o que ocor-re é uma permanente e obstinada busca por influir no espaço público vi-sando consolidar determinadas leis, subjugar políticas públicas de inclu-são das minorias, criticar materiais educacionais produzidos pelo Estado de modo a garantir e ampliar o horizonte dos direitos constitucionais.

Em suma, os grupos conservadores se transformaram. Reconstruí-ram-se politicamente em uma reação diante da secularização. No entanto, esta transformação não foi única. Esses grupos vêm [...] reconstruindo seus discursos e seus conceitos para se adaptarem às mudanças políticas e econômicas nos últimos séculos [...]. A in-serção na política partidária, nas direções, nos movimentos político--sociais de base mostra que são grupos dinâmicos, diferentes das sociedades herméticas que se têm imaginado regularmente. o ati-vismo conservador inseriu-se no debate da democracia formal uti-lizando seus procedimentos. Nessa inserção formou agrupamentos laicos e aprendeu a ser estrategicamente secular. o assunto é que é preciso reconhecer que o ativismo conservador também é parte da democracia, de seus procedimentos e de seus mecanismos de demanda. (MUJICA, 2011, p. 95-96).

Esta adequação contextual dos grupos conservadores traz à tona um deslocamento dentro da sociedade civil organizada. Consolida-se

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uma agenda de trabalho e de incidência pública através de grupos profis-sionais especializados e de forças políticas que, embora não se valham explicitamente das referências do conservadorismo religioso, manifes-tam-se contrários a temas como os relacionados aos direitos sexuais e reprodutivos.

A defesa da vida aparece como uma estratégia política e discursi-va moralmente efetiva, mas tem problemas quando se aproxima da prática concreta das pessoas. Não pode superar o problema da mortalidade materna, os problemas de debate sobre a vida digna, a demanda no uso de contraceptivos, a tendência à descriminalização do aborto. (MUJICA, 2011, p. 98).

A percepção e a magnitude do ativismo conservador por parte da-queles e daquelas que lutam em favor dos direitos sexuais e reprodutivos se deve, em grande medida, pelo fato de que são atores que ocupam vários espaços de maneira individual, em situações estratégicas de deci-são política, mas também pela expressiva utilização dos espaços da tec-nologia virtual, maximizando pautas.

Sinteticamente, o que se percebe é que [...] tem como objetivo prin-cipal combater as ações [...] que visam avançar na garantia dos di-reitos sexuais e reprodutivos, bem como barrar toda e qualquer ação ou projeto de lei que afronte os princípios morais e religiosos sobre a vida e a família. [...] tem posicionamentos divergentes no que diz respeito aos mais diferentes temas, mas, em relação às temáticas re-lacionadas ao aborto, tem um posicionamento convergente, ou seja, se opõe a toda e qualquer ação que vise descriminalizar ou aumentar os permissivos legais do aborto, por considerar que a vida inicia-se no momento da concepção. (EMMERICK, 2013, p. 214-215).

Portanto, a inserção de grupos religiosos conservadores no espaço público brasileiro tem sido acentuada em decorrência da reconfiguração de algumas premissas teológicas, pela militância incisiva, pelo engaja-mento e afirmação de espaços deliberativos e estratégicos em uma con-tínua elaboração de discursos pautados na defesa da “moralidade” e da “vida”. Talvez a grande disputa na construção dos direitos no espaço pú-blico brasileiro nem seja a reafirmação da neutralidade das instituições republicanas, mas a constituição de meios adequados para incorporar os conflitos inerentes às lógicas culturais e religiosas nos debates públicos (RoSADo-NUNES, 2008, p. 67-81).

Em certa medida, líderes religiosos têm o direito de expressar as posições da forma como considerarem adequado. A dificuldade surge quando se defende uma visão conservadora, confundindo liberdade reli-giosa e de expressão com uma espécie de guerra contra a diversidade.

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São ações que alimentam a intolerância, monopolizam uma determinada “verdade” e abrem as portas para uma religiosidade eivada de ódio e re-pleta de incompreensões.

4. Considerações finais

No Brasil, nos últimos anos, vive-se um momento de redefinição e reformulação da agenda de direitos humanos, em que são incorporados temas como os direitos econômicos, sociais e culturais, ao lado dos tradi-cionais direitos civis e políticos. Neste cenário, com base nos parâmetros internacionais e constitucionais, é imprescindível atentar para extremis-mos religiosos que subjugam a tolerância, limitam o diálogo e descaracte-rizam o mútuo aprendizado entre os diversos protagonistas que articulam o debate (BATISTA e JÁCoME, 2014).

o argumento da “liberdade de crença” oculta estratégias insidiosas de construção da superioridade moral da heterossexualidade e desquali-fica a diversidade sexual, na maioria das vezes colocando-a no âmbito dos desvios, das patologias, das aberrações (NATIVIDADE, 2006). A ho-mofobia religiosa se expressa na reprodução de estereótipos que desqua-lificam a diversidade sexual, realçando o seu caráter “pecaminoso”, “hos-til” e “perigoso”.

Importante observar que, sob a perspectiva sociológica, essa rela-ção acentua a produção de assimetrias sociais, desigualdades de oportu-nidades, diferenças de status, obstrução de direitos, estereótipos negati-vos. o conservadorismo e a intolerância religiosa se fortalecem quando operam discursos baseados em valores que realçam táticas plurais de desqualificação e controle (LUCKMANN, 2014). Esta retórica não se ma-nifesta somente nas percepções e juízos morais, mas envolve formas de atuação em oposição à visibilidade e reconhecimento de minorias, tanto na esfera pública como privada.

As controvérsias suscitadas chamam a atenção para o papel do Es-tado e para o ativismo político de grupos religiosos na configuração do campo religioso brasileiro, no reconhecimento público das diferentes or-ganizações religiosas, na regulação da ocupação religiosa de espaços públicos e na concessão de benefícios (FISCHMANN, 2008). Também, lança luz à existência de múltiplos sentidos da laicidade em um país que permite aos seus muitos agentes a luta por demarcar, subjugar e manipu-lar a laicidade do estado, através de muitas fronteiras (LEITE, 2014).

É preciso reconhecer que um mercado religioso, como no caso brasileiro, tem impactado no recrudescimento das disputas religiosas que opõem denominações com desdobramentos na esfera pública, es-

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pecialmente na arena política e na mídia eletrônica. A prerrogativa constitucional, apesar de balizar a atuação política de grupos religio-sos, ao que parece, não dispõe ainda de grandes artifícios jurídicos ou políticos para auxiliar nos processos de consolidação da diversidade (FoNSECA, 2013).

A atuação de atores religiosos no espaço público em relação a temas controversos do ponto de vista da moralidade religiosa tem sido paradoxal e ambígua. Numa sociedade diversa, multicultural e democrática como a brasileira, a participação de diferentes grupos na consolidação de políti-cas públicas e na regulação jurídica pode ser legítima e positiva, desde que sejam estabelecidas regras nas quais os argumentos religiosos se-jam traduzidos para o âmbito constitucional de modo a orientar a defesa e a preservação dos direitos humanos (SARMENTo, 2006).

Para não ser subjugado pela retórica do preconceito e sua vio-lência simbólica, é necessário exercitar a crítica pública. É com ela que talvez seja possível encontrar caminhos para vivenciar a alteri-dade, a consciência de direitos humanos, a tolerância, o entendimen-to e a convivência mais fraterna em uma esfera pública ainda muito refratária ao preconceito.

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CADERNOS IHU IDEIAS

N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – José NedelN. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produ-

ções teóricas – Edla Eggert O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São

Leopoldo – Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss

N. 03 O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV Glo-bo – Sonia Montaño

N. 04 Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – Luiz Gilberto Kronbauer

N. 05 O ruído de guerra e o silêncio de Deus – Manfred ZeuchN. 06 BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do Novo

– Renato Janine RibeiroN. 07 Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Suzana

KilppN. 08 Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Márcia

Lopes DuarteN. 09 Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as

barreiras à entrada – Valério Cruz BrittosN. 10 Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir de

um jogo – Édison Luis GastaldoN. 11 Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de

Auschwitz – Márcia TiburiN. 12 A domesticação do exótico – Paula CaleffiN. 13 Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de

fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Edla EggertN. 14 Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática política

no RS – Gunter AxtN. 15 Medicina social: um instrumento para denúncia – Stela

Nazareth MeneghelN. 16 Mudanças de significado da tatuagem contemporânea –

Débora Krischke LeitãoN. 17 As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história e

trivialidade – Mário MaestriN. 18 Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Maria da

Conceição de AlmeidaN. 19 Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Helga Iracema

Ladgraf PiccoloN. 20 Sobre técnica e humanismo – Oswaldo Giacóia JuniorN. 21 Construindo novos caminhos para a intervenção societá-

ria – Lucilda SelliN. 22 Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o

seu conteúdo essencial – Paulo Henrique DionísioN. 23 Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a perspectiva

de sua crítica a um solipsismo prático – Valério RohdenN. 24 Imagens da exclusão no cinema nacional – Miriam RossiniN. 25 A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da

informação – Nísia Martins do RosárioN. 26 O discurso sobre o voluntariado na Universidade do

Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Rosa Maria Serra Bavaresco

N. 27 O modo de objetivação jornalística – Beatriz Alcaraz Marocco

N. 28 A cidade afetada pela cultura digital – Paulo Edison Belo Reyes

N. 29 Prevalência de violência de gênero perpetrada por com-panheiro: Estudo em um serviço de atenção primária à saúde – Porto Alegre, RS – José Fernando Dresch Kronbauer

N. 30 Getúlio, romance ou biografia? – Juremir Machado da Silva

N. 31 A crise e o êxodo da sociedade salarial – André GorzN. 32 À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay – Seus

dilemas e possibilidades – André Sidnei MusskopfN. 33 O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas consi-

derações – Marcelo Pizarro NoronhaN. 34 O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e

seus impactos – Marco Aurélio SantanaN. 35 Adam Smith: filósofo e economista – Ana Maria Bianchi e

Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos

N. 36 Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emer-gente mercado religioso brasileiro: uma análise antropoló-gica – Airton Luiz Jungblut

N. 37 As concepções teórico-analíticas e as proposições de política econômica de Keynes – Fernando Ferrari Filho

N. 38 Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial – Luiz Mott

N. 39 Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e de capitalismo – Gentil Corazza

N. 40 Corpo e Agenda na Revista Feminina – Adriana BragaN. 41 A (anti)filosofia de Karl Marx – Leda Maria PaulaniN. 42 Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação

após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” – Leonardo Monteiro Monasterio

N. 43 Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etnográ-fica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leistner, Ronei Teodoro da Silva e Samuel McGinity

N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de Marcel Gauchet. Aplicação à situação atual do mundo – Gérard Donnadieu

N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de Chardin e uma nova concepção da evolução biológica – Lothar Schäfer

N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre o passado missioneiro no Rio Grande do Sul: a figura de Sepé Tiaraju – Ceres Karam Brum

N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph Schumpeter – Achyles Barcelos da Costa

N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Gérard Donnadieu

N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do univer-so – Geraldo Monteiro Sigaud

N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras – Evi-lázio Teixeira

N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo Hennington e Stela Nazareth Meneghel

N. 52 Ética e emoções morais – Thomas Kesselring Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? –

Adriano Naves de BritoN. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI – Fer-

nando HaasN. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento na

Europa e no Brasil – An VranckxN. 55 Terra habitável: o grande desafio para a humanidade – Gil-

berto DupasN. 56 O decrescimento como condição de uma sociedade convi-

vial – Serge LatoucheN. 57 A natureza da natureza: auto-organização e caos –

Günter KüppersN. 58 Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável:

limites e possibilidades – Hazel HendersonN. 59 Globalização – mas como? – Karen GloyN. 60 A emergência da nova subjetividade operária: a sociabili-

dade invertida – Cesar SansonN. 61 Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico

Veríssimo – Regina ZilbermanN. 62 Três episódios de descoberta científica: da caricatura em-

pirista a uma outra história – Fernando Lang da Silveira e Luiz O. Q. Peduzzi

N. 63 Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Juven-tude – Cátia Andressa da Silva

N. 64 Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado Novo – Artur Cesar Isaia

N. 65 Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria huma-nista tropical – Léa Freitas Perez

N. 66 Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a não cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) – Eliane Cristina Deckmann Fleck

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N. 67 Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pereira dos Santos na obra de Guimarães Rosa – João Guilherme Barone

N. 68 Contingência nas ciências físicas – Fernando HaasN. 69 A cosmologia de Newton – Ney LemkeN. 70 Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Fernando HaasN. 71 O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joaquim

Pedro de Andrade – Miriam de Souza RossiniN. 72 Da religião e de juventude: modulações e articulações –

Léa Freitas PerezN. 73 Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Eduardo

F. CoutinhoN. 74 Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho

– Mário MaestriN. 75 A Geologia Arqueológica na Unisinos – Carlos Henrique

NowatzkiN. 76 Campesinato negro no período pós-abolição: repensando

Coronelismo, enxada e voto – Ana Maria Lugão RiosN. 77 Progresso: como mito ou ideologia – Gilberto DupasN. 78 Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da

Moeda – Octavio A. C. ConceiçãoN. 79 Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul – Moa-

cyr FloresN. 80 Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e

seu território – Arno Alvarez KernN. 81 Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura

e a produção de poemas na sala de aula – Gláucia de Souza

N. 82 Trabalhadores e política nos anos 1950: a ideia de “sindi-calismo populista” em questão – Marco Aurélio Santana

N. 83 Dimensões normativas da Bioética – Alfredo Culleton e Vi-cente de Paulo Barretto

N. 84 A Ciência como instrumento de leitura para explicar as transformações da natureza – Attico Chassot

N. 85 Demanda por empresas responsáveis e Ética Concor-rencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação organizada do varejo – Patrícia Almeida Ashley

N. 86 Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Mario FleigN. 87 Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Maria Eunice

MacielN. 88 A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da

obra de Henrique C. de Lima Vaz – Marcelo PerineN. 89 Limites, possibilidades e contradições da formação huma-

na na Universidade – Laurício NeumannN. 90 Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e

Regina Almeida – Maria Cristina Bohn MartinsN. 91 Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o

cristianismo – Franklin Leopoldo e SilvaN. 92 Saberes populares produzidos numa escola de comunida-

de de catadores: um estudo na perspectiva da Etnomate-mática – Daiane Martins Bocasanta

N. 93 A religião na sociedade dos indivíduos: transformações no campo religioso brasileiro – Carlos Alberto Steil

N. 94 Movimento sindical: desafios e perspectivas para os próxi-mos anos – Cesar Sanson

N. 95 De volta para o futuro: os precursores da nanotecnoci-ência – Peter A. Schulz

N. 96 Vianna Moog como intérprete do Brasil – Enildo de Moura Carvalho

N. 97 A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Mari-nês Andrea Kunz

N. 98 Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões – Susana María Rocca Larrosa

N. 99 Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house – Vanessa Andrade Pereira

N. 100 Autonomia do sujeito moral em Kant – Valerio RohdenN. 101 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria

Monetária: parte 1 – Roberto Camps MoraesN. 102 Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a partir

da sociologia da ciência – Adriano PremebidaN. 103 ECODI – A criação de espaços de convivência digital vir-

tual no contexto dos processos de ensino e aprendizagem em metaverso – Eliane Schlemmer

N. 104 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria Monetária: parte 2 – Roberto Camps Moraes

N. 105 Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico sobre o núcleo de mulheres gremistas – Marcelo Pizarro Noronha

N. 106 Justificação e prescrição produzidas pelas Ciências Hu-manas: Igualdade e Liberdade nos discursos educacio-nais contemporâneos – Paula Corrêa Henning

N. 107 Da civilização do segredo à civilização da exibição: a famí-lia na vitrine – Maria Isabel Barros Bellini

N. 108 Trabalho associado e ecologia: vislumbrando um ethos solidário, terno e democrático? – Telmo Adams

N. 109 Transumanismo e nanotecnologia molecular – Celso Can-dido de Azambuja

N. 110 Formação e trabalho em narrativas – Leandro R. PinheiroN. 111 Autonomia e submissão: o sentido histórico da administra-

ção – Yeda Crusius no Rio Grande do Sul – Mário MaestriN. 112 A comunicação paulina e as práticas publicitárias: São

Paulo e o contexto da publicidade e propaganda – Denis Gerson Simões

N. 113 Isto não é uma janela: Flusser, Surrealismo e o jogo contra – Esp. Yentl Delanhesi

N. 114 SBT: jogo, televisão e imaginário de azar brasileiro – Sonia Montaño

N. 115 Educação cooperativa solidária: perspectivas e limites – Carlos Daniel Baioto

N. 116 Humanizar o humano – Roberto Carlos FáveroN. 117 Quando o mito se torna verdade e a ciência, religião –

Róber Freitas BachinskiN. 118 Colonizando e descolonizando mentes – Marcelo DascalN. 119 A espiritualidade como fator de proteção na adolescência

– Luciana F. Marques e Débora D. Dell’AglioN. 120 A dimensão coletiva da liderança – Patrícia Martins Fa-

gundes Cabral e Nedio SeminottiN. 121 Nanotecnologia: alguns aspectos éticos e teológicos –

Eduardo R. CruzN. 122 Direito das minorias e Direito à diferenciação – José Rogé-

rio LopesN. 123 Os direitos humanos e as nanotecnologias: em busca de

marcos regulatórios – Wilson EngelmannN. 124 Desejo e violência – Rosane de Abreu e SilvaN. 125 As nanotecnologias no ensino – Solange Binotto FaganN. 126 Câmara Cascudo: um historiador católico – Bruna Rafaela de

LimaN. 127 O que o câncer faz com as pessoas? Reflexos na lite-

ratura universal: Leo Tolstoi – Thomas Mann – Alexander Soljenítsin – Philip Roth – Karl-Josef Kuschel

N. 128 Dignidade da pessoa humana e o direito fundamental à identidade genética – Ingo Wolfgang Sarlet e Selma Ro-drigues Petterle

N. 129 Aplicações de caos e complexidade em ciências da vida – Ivan Amaral Guerrini

N. 130 Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade sustentável – Paulo Roberto Martins

N. 131 A philía como critério de inteligibilidade da mediação co-munitária – Rosa Maria Zaia Borges Abrão

N. 132 Linguagem, singularidade e atividade de trabalho – Marle-ne Teixeira e Éderson de Oliveira Cabral

N. 133 A busca pela segurança jurídica na jurisdição e no proces-so sob a ótica da teoria dos sistemas sociais de Nicklass Luhmann – Leonardo Grison

N. 134 Motores Biomoleculares – Ney Lemke e Luciano Hennemann

N. 135 As redes e a construção de espaços sociais na digitaliza-ção – Ana Maria Oliveira Rosa

N. 136 De Marx a Durkheim: Algumas apropriações teóricas para o estudo das religiões afro-brasileiras – Rodrigo Marques Leistner

N. 137 Redes sociais e enfrentamento do sofrimento psíquico: sobre como as pessoas reconstroem suas vidas – Breno Augusto Souto Maior Fontes

N. 138 As sociedades indígenas e a economia do dom: O caso dos guaranis – Maria Cristina Bohn Martins

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N. 139 Nanotecnologia e a criação de novos espaços e novas identidades – Marise Borba da Silva

N. 140 Platão e os Guarani – Beatriz Helena DominguesN. 141 Direitos humanos na mídia brasileira – Diego Airoso da

MottaN. 142 Jornalismo Infantil: Apropriações e Aprendizagens de

Crianças na Recepção da Revista Recreio – Greyce Vargas

N. 143 Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimensio-namento do sujeito – Paulo Cesar Duque-Estrada

N. 144 Inclusão e Biopolítica – Maura Corcini Lopes, Kamila Lo-ckmann, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus

N. 145 Os povos indígenas e a política de saúde mental no Brasil: composição simétrica de saberes para a construção do presente – Bianca Sordi Stock

N. 146 Reflexões estruturais sobre o mecanismo de REDD – Ca-mila Moreno

N. 147 O animal como próximo: por uma antropologia dos movi-mentos de defesa dos direitos animais – Caetano Sordi

N. 148 Avaliação econômica de impactos ambientais: o caso do aterro sanitário em Canoas-RS – Fernanda Schutz

N. 149 Cidadania, autonomia e renda básica – Josué Pereira da Silva

N. 150 Imagética e formações religiosas contemporâneas: entre a performance e a ética – José Rogério Lopes

N. 151 As reformas político-econômicas pombalinas para a Ama-zônia: e a expulsão dos jesuítas do Grão-Pará e Mara-nhão – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues

N. 152 Entre a Revolução Mexicana e o Movimento de Chiapas: a tese da hegemonia burguesa no México ou “por que voltar ao México 100 anos depois” – Claudia Wasserman

N. 153 Globalização e o pensamento econômico franciscano: Orientação do pensamento econômico franciscano e Cari-tas in Veritate – Stefano Zamagni

N. 154 Ponto de cultura teko arandu: uma experiência de inclu-são digital indígena na aldeia kaiowá e guarani Te’ýikue no município de Caarapó-MS – Neimar Machado de Sousa, Antonio Brand e José Francisco Sarmento

N. 155 Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise econô-mica – Stefano Zamagni

N. 156 Intermitências no cotidiano: a clínica como resistência in-ventiva – Mário Francis Petry Londero e Simone Mainieri Paulon

N. 157 Democracia, liberdade positiva, desenvolvimento – Stefano Zamagni

N. 158 “Passemos para a outra margem”: da homofobia ao res-peito à diversidade – Omar Lucas Perrout Fortes de Sales

N. 159 A ética católica e o espírito do capitalismo – Stefano Zamagni

N. 160 O Slow Food e novos princípios para o mercado – Eriberto Nascente Silveira

N. 161 O pensamento ético de Henri Bergson: sobre As duas fontes da moral e da religião – André Brayner de Farias

N. 162 O modus operandi das políticas econômicas keynesianas – Fernando Ferrari Filho e Fábio Henrique Bittes Terra

N. 163 Cultura popular tradicional: novas mediações e legitima-ções culturais de mestres populares paulistas – André Luiz da Silva

N. 164 Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich? – Serge Latouche

N. 165 Agostos! A “Crise da Legalidade”: vista da janela do Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre – Carla Simone Rodeghero

N. 166 Convivialidade e decrescimento – Serge LatoucheN. 167 O impacto da plantação extensiva de eucalipto nas cultu-

ras tradicionais: Estudo de caso de São Luis do Paraitinga – Marcelo Henrique Santos Toledo

N. 168 O decrescimento e o sagrado – Serge LatoucheN. 169 A busca de um ethos planetário – Leonardo BoffN. 170 O salto mortal de Louk Hulsman e a desinstitucionalização

do ser: um convite ao abolicionismo – Marco Antonio de Abreu Scapini

N. 171 Sub specie aeternitatis – O uso do conceito de tempo como estratégia pedagógica de religação dos saberes – Gerson Egas Severo

N. 172 Theodor Adorno e a frieza burguesa em tempos de tecno-logias digitais – Bruno Pucci

N. 173 Técnicas de si nos textos de Michel Foucault: A influência do poder pastoral – João Roberto Barros II

N. 174 Da mônada ao social: A intersubjetividade segundo Levinas – Marcelo Fabri

N. 175 Um caminho de educação para a paz segundo Hobbes – Lu-cas Mateus Dalsotto e Everaldo Cescon

N. 176 Da magnitude e ambivalência à necessária humanização da tecnociência segundo Hans Jonas – Jelson Roberto de Oliveira

N. 177 Um caminho de educação para a paz segundo Locke – Odair Camati e Paulo César Nodari

N. 178 Crime e sociedade estamental no Brasil: De como la ley es como la serpiente; solo pica a los descalzos – Lenio Luiz Streck

N. 179 Um caminho de educação para a paz segundo Rousseau – Mateus Boldori e Paulo César Nodari

N. 180 Limites e desafios para os direitos humanos no Brasil: entre o reconhecimento e a concretização – Afonso Maria das Chagas

N. 181 Apátridas e refugiados: direitos humanos a partir da ética da alteridade – Gustavo Oliveira de Lima Pereira

N. 182 Censo 2010 e religiões:reflexões a partir do novo mapa religioso brasileiro – José Rogério Lopes

N. 183 A Europa e a ideia de uma economia civil – Stefano ZamagniN. 184 Para um discurso jurídico-penal libertário: a pena como

dispositivo político (ou o direito penal como “discurso-limi-te”) – Augusto Jobim do Amaral

N. 185 A identidade e a missão de uma universidade católica na atualidade – Stefano Zamagni

N. 186 A hospitalidade frente ao processo de reassentamento soli-dário aos refugiados – Joseane Mariéle Schuck Pinto

N. 187 Os arranjos colaborativos e complementares de ensino, pesquisa e extensão na educação superior brasileira e sua contribuição para um projeto de sociedade sustentá-vel no Brasil – Marcelo F. de Aquino

N. 188 Os riscos e as loucuras dos discursos da razão no campo da prevenção – Luis David Castiel

N. 189 Produções tecnológicas e biomédicas e seus efeitos pro-dutivos e prescritivos nas práticas sociais e de gênero – Marlene Tamanini

N. 190 Ciência e justiça: Considerações em torno da apropriação da tecnologia de DNA pelo direito – Claudia Fonseca

N. 191 #VEMpraRUA: Outono brasileiro? Leituras – Bruno Lima Rocha, Carlos Gadea, Giovanni Alves, Giuseppe Cocco, Luiz Werneck Vianna e Rudá Ricci

N. 192 A ciência em ação de Bruno Latour – Leticia de Luna FreireN. 193 Laboratórios e Extrações: quando um problema técnico

se torna uma questão sociotécnica – Rodrigo Ciconet Dornelles

N. 194 A pessoa na era da biopolítica: autonomia, corpo e subje-tividade – Heloisa Helena Barboza

N. 195 Felicidade e Economia: uma retrospectiva histórica – Pedro Henrique de Morais Campetti e Tiago Wickstrom Alves

N. 196 A colaboração de Jesuítas, Leigos e Leigas nas Universi-dades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo entre humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico – Adolfo Nicolás

N. 197 Brasil: verso e reverso constitucional – Fábio Konder Comparato

N. 198 Sem-religião no Brasil: Dois estranhos sob o guarda-chu-va – Jorge Claudio Ribeiro

N. 199 Uma ideia de educação segundo Kant: uma possível con-tribuição para o século XXI – Felipe Bragagnolo e Paulo César Nodari

N. 200 Aspectos do direito de resistir e a luta socialpor moradia urbana: a experiência da ocupação Raízes da Praia – Na-talia Martinuzzi Castilho

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N. 201 Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintética – Jordi Maiso

N. 202 Fim da Política, do Estado e da cidadania? – Roberto Romano

N. 203 Constituição Federal e Direitos Sociais: avanços e recuos da cidadania – Maria da Glória Gohn

N. 204 As origens históricas do racionalismo, segundo Feyera-bend – Miguel Ângelo Flach

N. 205 Compreensão histórica do regime empresarial-militar bra-sileiro – Fábio Konder Comparato

N. 206 Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito: Technological society and the defense of the individual – Karla Saraiva

N. 207 Territórios da Paz: Territórios Produtivos? – Giuseppe CoccoN. 208 Justiça de Transição como Reconhecimento: limites e

possibilidades do processo brasileiro – Roberta Camineiro Baggio

N. 209 As possibilidades da Revolução em Ellul – Jorge Barrientos-Parra

N. 210 A grande política em Nietzsche e a política que vem em Agamben – Márcia Rosane Junges

N. 211 Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e o governo de si mesmo – Sandra Caponi

N. 212 Verdade e História: arqueologia de uma relação – José D’Assunção Barros

N. 213 A Relevante Herança Social do Pe. Amstad SJ – José Odelso Schneider

N. 214 Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze – San-dro Chignola

N. 215 Repensar os Direitos Humanos no Horizonte da Liberta-ção – Alejandro Rosillo Martínez

N. 216 A realidade complexa da tecnologia – Alberto CupaniN. 217 A Arte da Ciência e a Ciência da Arte: Uma abordagem a

partir de Paul Feyerabend – Hans Georg FlickingerN. 218 O ser humano na idade da técnica – Humberto GalimbertiN. 219 A Racionalidade Contextualizada em Feyerabend e

suas Implicações Éticas: Um Paralelo com Alasdair MacIntyre – Halina Macedo Leal

N. 220 O Marquês de Pombal e a Invenção do Brasil – José Edu-ardo Franco

N. 221 Neurofuturos para sociedades de controle – Timothy LenoirN. 222 O poder judiciário no Brasil – Fábio Konder ComparatoN. 223 Os marcos e as ferramentas éticas das tecnologias de

gestão – Jesús Conill SanchoN. 224 O restabelecimento da Companhia de Jesus no extremo sul do

Brasil (1842-1867) – Luiz Fernando Medeiros RodriguesN. 225 O grande desafio dos indígenas nos países andinos: seus

direitos sobre os recursos naturais – Xavier AlbóN. 226 Justiça e perdão – Xabier Etxeberria MauleonN. 227 Paraguai: primeira vigilância massiva norte-americana e

a descoberta do Arquivo do Terror (Operação Condor) – Martín Almada

N. 228 A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapitalis-mo – Sandro Chignola

N. 229 Um olhar biopolítico sobre a bioética – Anna Quintanas Feixas

N. 230 Biopoder e a constituição étnico-racial das populações: Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiçagem no Brasil – Gustavo da Silva Kern

N. 231 Bioética e biopolítica na perspectiva hermenêutica: uma ética do cuidado da vida – Jesús Conill Sancho

N. 232 Migrantes por necessidade: o caso dos senegaleses no Norte do Rio Grande do Sul – Dirceu Benincá e Vânia Aguiar Pinheiro

N. 233 Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e segurança – Elsa Cristine Bevian

N. 234 O capital no século XXI e sua aplicabilidade à realidade brasi-leira – Róber Iturriet Avila & João Batista Santos Conceição

N. 235 Biopolítica, raça e nação no Brasil (1870-1945) – Mozart Linhares da Silva

N. 236 Economias Biopolíticas da Dívida – Michael A. PetersN. 237 Paul Feyerabend e Contra o Método: Quarenta Anos do

Início de uma Provocação – Halina Macedo LealN. 238 O trabalho nos frigoríficos: escravidão local e global? –

Leandro Inácio WalterN. 239 Brasil: A dialética da dissimulação – Fábio Konder

Comparato

N. 240 O irrepresentável – Homero SantiagoN. 241 O poder pastoral, as artes de governo e o estado moderno

– Castor Bartolomé RuizN. 242 Uma crise de sentido, ou seja, de direção – Stefano ZamagniN. 243 Diagnóstico Socioterritorial entre o chão e a gestão – Dirce

KogaN. 244 A função-educador na perspectiva da biopolítica e da

governamentalidade neoliberal – Alexandre Filordi de Carvalho

N. 245 Esquecer o neoliberalismo: aceleracionismo como terceiro espírito do capitalismo – Moysés da Fontoura Pinto Neto

N. 246 O conceito de subsunção do trabalho ao capital: rumo à subsunção da vida no capitalismo biocognitivo – Andrea Fumagalli

N. 247 Educação, indivíduo e biopolítica: A crise do governamen-to – Dora Lilia Marín-Díaz

N. 248 Reinvenção do espaço público e político: o individualis-mo atual e a possibilidade de uma democracia – Roberto Romano

N. 249 Jesuítas em campo: a Companhia de Jesus e a questão agrária no tempo do CLACIAS (1966-1980) – Iraneidson Santos Costa

N. 250 A Liberdade Vigiada: Sobre Privacidade, Anonimato e Vigilantismo com a Internet – Pedro Antonio Dourado de Rezende

N. 251 Políticas Públicas, Capitalismo Contemporâneo e os ho-rizontes de uma Democracia Estrangeira – Francini Lube Guizardi

N. 252 A Justiça, Verdade e Memória: Comissão Estadual da Verdade – Carlos Frederico Guazzelli

N. 253 Reflexões sobre os espaços urbanos contemporâneos: quais as nossas cidades? – Vinícius Nicastro HoneskoN. 254 Ubuntu como ética africana, humanista e inclusiva – Je-

an-Bosco Kakozi KashindiN. 255 Mobilização e ocupações dos espaços físicos e virtuais:

possibilidades e limites da reinvenção da política nas metrópoles – Marcelo Castañeda

N. 256 Indicadores de Bem-Estar Humano para Povos Tradicio-nais: O caso de uma comunidade indígena na fronteira da Amazônia Brasileira – Luiz Felipe Barbosa Lacerda e Luis Eduardo Acosta Muñoz

N. 257 Cerrado. O laboratório antropológico ameaçado pela desterritorialização – Altair Sales Barbosa

N. 258 O impensado como potência e a desativação das máqui-nas de poder – Rodrigo Karmy Bolton

N. 259 Identidade de Esquerda ou Pragmatismo Radical? – Moysés Pinto Neto

N. 260 Itinerários versados: redes e identizações nas periferias de Porto Alegre? – Leandro Rogério Pinheiro

N. 261 Fugindo para a frente: limites da reinvenção da política no Brasil contemporâneo – Henrique Costa

N. 262 As sociabilidades virtuais glocalizadas na metrópole: experiências do ativismo cibernético do grupo Direitos Urbanos no Recife – Breno Augusto Souto Maior Fontes e Davi Barboza Cavalcanti

N. 263 Seis hipóteses para ler a conjuntura brasileira – Sauro Bellezza

N. 264 Saúde e igualdade: a relevância do Sistema Único de Saúde (SUS) – Stela N. Meneghel

N. 265 Economia política aristotélica: cuidando da casa, cuidan-do do comum – Armando de Melo Lisboa

N. 266 Contribuições da teoria biopolítica para a reflexão sobre os direitos humanos – Aline Albuquerque

N. 267 O que resta da ditadura? Estado democrático de direito e exceção no Brasil – Giuseppe Tosi

N. 268 Contato e improvisação: O que pode querer dizer auto-nomia? – Alana Moraes de Souza

N. 269 A perversão da política moderna: a apropriação de con-ceitos teológicos pela máquina governamental do Oci-dente – Osiel Lourenço de Carvalho

N. 270 O campo de concentração: Um marco para a (bio) políti-ca moderna – Viviane Zarembski Braga

N. 271 O que caminhar ensina sobre o bem-viver? Thoreau e o apelo da natureza – Flavio Williges

N. 272 Interfaces da morte no imaginário da cultura popular me-xicana – Rafael Lopez Villasenor

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Celso Gabatz. Doutorado em Ciências Sociais (2017) pela Univer-sidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Mestrado em His-tória Regional (2013) pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Graduação em Teologia (1999) pelas Faculdades EST de São Leo-poldo, RS. Graduação em Sociologia (2012) pela Universidade do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUI). Graduação em Filosofia (2015) pelo Centro Universitário Claretiano (CEUCLAR). Mem-bro Associado da Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR); da Associação dos Cientistas Sociais de Religião do Mer-cosul (ACSRM) e da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS).

Tem experiência na área da Sociologia, Teologia, Filosofia, Direito, História e Educação.

Algumas obras do autor

GABATZ, Celso. Reminiscências. Santa Rosa: Café Pequeno, 2017.

_____. Die Propheten und die Landfrage: Wie man in Brasilien an der Basis die Bibel

liest. São Paulo: Agbook, 2016.

_____. Percursos da Alma. Santa Rosa: Coli Gráfica e Editora Ltda., 2015.

_____. Intolerância Religiosa na Sociedade Brasileira Contemporânea: Liberdades em Risco e Laicidade em Crise? In: ALVAREZ, Alejandro Montiel; TEIXEIRA, Ander-son Vichinkeski; FELONIUK, Wagner Silveira (Orgs.). Perspectivas do Discurso Jurídi-co: Novos Desafios Culturais no Século XXI. Porto Alegre: DM Editora, 2017, p. 76-91. _____. A Religiosidade Brasileira Contemporânea à Luz dos Direitos Humanos: Contradições e Ambivalências. In: NEUTZLING, Inácio; BARTOLOMÉ RUIZ, Cas-tor Mari Martín. (Orgs). Os Direitos Humanos em Face dos Dispositivos de Vi-gilância e Controle da Cidadania. São Leopoldo: Casa Leiria, 2016, p. 83-101. _____; LEITE, T. Configurações da Religiosidade Brasileira Contemporânea: conti-nuidades, rupturas e novas perspectivas. In: BAIOTO, Carlos Daniel. (Org.). Diálogos Sociológicos - Perspectivas Contemporâneas. Porto Alegre: Editora CirKula, 2015, p.

301-321.

_____; LEITE, T. O trabalho de pesquisa como artesanto intelectual: notas sobre uma experiência etnográfica com jovens em contexto de periferia. In: CENTENARO, Angela Ester Mallmann (Org.). Diálogos Sociológicos: Perspectivas Contemporâneas. São Leo-poldo: OIKOS Editora, 2013, p. 41-60.

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