UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA Liderana e comportamento organizacional: A perspectiva da organizao sob a tica da Maquina

Alunos: Humberto da Cruz Junior Fernando Paulo Ricardo Daniel Caldeira Marcus

Linha de produo FordUma das possveis imagens da organizao se d pela perspectiva da Maquina, a organizao vista como um conjunto sinrgico de processos. Cada tarefa em separado constitui uma espcie de engrenagem que contribui para a dinmica do todo.A maquina em questo surge atravs de metas e objetivos, devido ao seu carter rgido e/ou robusto seu desenho delimitado de modo racional, um organograma! E alm dos processos at mesmo as aes dos agentes participantes tendem a ser vistas como predeterminadas e inflexveis.

O Advento Terico

J no sculo XX com o positivismo em voga nascem as teorias cientificas empricas aplicadas a reas at ento impensadas, o destaque inicial fica com Max Weber, que identificou a relao da maquina fsica com a burocracia que pode ser encarada como uma maquina intangvel, de suas analises os conceitos aprendidos foram: preciso, clareza, regularidade, confiabilidade, eficincia, diviso fica de tarefas, superviso hierrquica, regras de regulamentao detalhadas.

Talvez o poder de prever o prximo lance da maquina fosse garantia de segurana!A Administrao Clssica

Representada inicialmente por Henri Fayol, F. W. Mooney e Lyndall Urwick que estavam engajados neste processo, resumindo muitos de seus ideais podemos definir de modo essencial que administrar se caracteriza por: planejamento, organizao, comando, coordenao e controle. Outro resumo geral acerca dessas ideias tambm pode ser traado:

Unidade de comando (um s supervisor por empregado),Linhas de autoridade (a "cadeia escalar"),Amplitude limitada do controle em termos de nmero de empregados subordinados a um supervisor,Distino entre pessoal administrativo e trabalhadores,Encorajamento da iniciativa,Diviso de trabalho em tarefas especializadas,Autoridade para ser responsvel pelo prprio trabalho,Autoridade geral centralizada,Disciplina e obedincia administrao,Subordinao dos interesses individuais ao interesse da organizao,Equidade no tratamento e na remunerao,Esprito de unio eEstabilidade no emprego.

Engenharia

Com a evoluo da sociedade a engenharia cientifica ganhava destaque, a viso dos engenheiro tambm se voltou para as empresas e a partir da novos princpios surgiram.A empresa j era vista como um conjunto de partes, agora a viso se refina e as partes separadas se tornam funes e departamentos que interagem entre si, a ideia de sinergia ganha rigor matemtico e as estimativas se tornam mais precisas.

Um problema comum desta viso era a limitao devido a posio de cada evento/pea, tentando resolver isto cria-se a descentralizao, cada parte pode ter autonomia para resolver seus problemas mantendo a dinmica rpida em andamento.Depois da outro ponto foi a desumanizao dos agentes decorrente do foco apenas na maquina, pensava-se que os agentes se adaptariam a tal ritmo, na dcada de 90 pde-se constatar que esta viso no era to precisa assim, nem sempre as pessoas se adquam a tal. Cientificismo

Foi Frederick Taylor no sculo XIX que saiu apenas da base terica militar e passou a reger seus mtodos com maior disciplina e aplicaes de engenharia. Seu processo possui 5 etapas:1.Transfira toda responsabilidade pela organizao do trabalho do trabalhador para o gerente. 2. Use mtodos cientficos 3. Escolha o melhor individuo 4. Treine o trabalhador para a eficincia5. Monitore o desempenho para controlar a qualidadeA partir da a aplicao do mtodo ampliou para alm das industrias, abrangendo diversos setores de servios tais como lanchonetes, escritrios, rgos pblicos e etc.

Vantagens

As organizaes baseadas neste enfoque funcionam bem quando as maquinas operam no ritmo esperado, quando h estabilidade, quando a gama de produtos pequena e no h grande diversificao nas linhas e quando h submisso dos agentes trabalhadores.

Limitaes

Devido a demanda de estabilidade estas organizaes tem dificuldade em implementar mudanas, o processo de gesto tende a ser frio e sem senso da realidade social de seus empregados uma vez que eles se tornam uma espcie de apndice da maquina, eventos que escapam das estimativas demoram a ser solucionados, talvez os setores no se comuniquem e surjam diversos gargalos, alm de limitar a criatividade durante os eventos.Concluso

A viso mecnica da organizao permite uma base solida para a constituio do sistema geral de funcionamento da mesma, identificar cada parte do processo e poder controlar todos eventos. S no se deve esquecer a parte humana que no deve ser vista como apndice, mas sim cooperante da mesma.