Kingdom Plantae Kingdom Plantae An Evolutionary History of Plants.
Hugo Hoffmann - Reino Plantae II [Criptógamos]
-
Upload
hugo-hoffmann -
Category
Education
-
view
544 -
download
2
Transcript of Hugo Hoffmann - Reino Plantae II [Criptógamos]
REINO PLANTAEREINO PLANTAE
Prof. Hugo Hoffmann, M.Sc.Biólogo, Especialista em Ciências Ambientais e Mestre em
Ciências da Saúde (Doenças Infecciosas e Tropicais)
CRIPTÓGAMOSCRIPTÓGAMOS
CRIPTÓGAMOSCRIPTÓGAMOS
AVASCULARES
Sem sementes e sem sistema condutor (briófitas)
Sem sementes e com sistema condutor (pteridófitas)
VASCULARES
CRIPTÓGAMOSCRIPTÓGAMOS
AVASCULARES
Sem sementes e sem sistema condutor (briófitas)
Sem sementes e com sistema condutor (pteridófitas)
VASCULARES
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
São tipicamente terrestres. No
entanto, existem algumas poucas
espécies de água doce, mas não se
conhece nenhuma marinha.
HA
BITA
TApresentam estruturas especializadas na
absorção de água e sais do solo: rizóides. Não
possuem tecidos condutores internos para
distribuição dos elementos absorvidos. São de
pequeno porte para facilitar a distribuição
através da difusão célula a célula.
ES
TR
UTU
RA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
As briófitas mais popularmente conhecidas são os musgos. Estes
organismos vivem em locais úmidos e sombreados, onde formam
eventualmente aveludados tapetes verdes sobre pedras, troncos
e barrancos.
MUSGOS
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
Apesar de a maioria dos musgos viver em regiões tropicais,
existem espécies adaptadas a regiões temperadas e até mesmo às
regiões árticas, onde fazem parte da tundra, um tipo de formação
vegetal típico do Polo Norte.
TUNDRA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
ES
TR
UTU
RA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Além dos musgos, as hepáticas e
antóceros também fazem parte do
grupo das briófitas.
Na face superior do talo da hepática
Marchantia, existem estruturas
chamadas conceptáculos.
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
No interior destas estruturas
se formam os propágulos
(pequenas estruturas
multicelulares que se
desprendem da planta-mãe
e originam novos indivíduos)
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
As briófitas apresentam alternâncias de gerações.
A geração duradoura, isto é, aquela que vive mais
tempo e é mais desenvolvida, é a geração
haplóide, gametofítica (forma gametas).
A geração diplóide, esporofítica (forma esporos),
cresce sobre a gametofítica e dela depende.
REPR
OD
UÇ
ÃO
S
EX
UA
DA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
Muitas briófitas, como o musgo Polytrichum e
a hepática Marchantia possuem sexos
separados (dióico), mas existem briófitas
hermafroditas, em que o talo produz tanto
oosferas (gametas femininos) quanto
anterozóides (gametas masculinos).
POLYTRICHUM
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
O musgo Polytrichum é dióico,
portanto, havendo plantas
gametofíticas masculinas e femininas.
O musgo masculino forma, no ápice,
uma taça folhosa que contém
estruturas ovóides denominadas
anterídios, no interior dos quais se
formam centenas de gametas
masculinos, os anterozóides, dotados
de dois flagelos para natação.
CIC
LO D
E V
IDA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
O musgo feminino forma, também no
ápice, uma taça folhosa que contém
estruturas em forma de garrafa,
denominadas arquegônios.
No interior de cada arquegônio forma-
se um único gameta feminino: a
oosfera.
CIC
LO D
E V
IDA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
Durante uma chuva ou garoa acumula-se água nas
taças folhosas dos ápices das plantas masculinas
(anterídios). Nestas condições, os anterídios
liberam seus anterozoides flagelados.
Os pingos que atingem as taças masculinas
esborrifam água com anterozoides, que assim
atingem os ápices das plantas femininas, onde
estão os arquegônios.
CIC
LO D
E V
IDA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
Uma vez na taça folhosa do musgo feminino, os
anterozoides (gametas masculinos) nadam
ativamente em direção aos arquegônios, graças às
ondulações de seus flagelos.
Muitos conseguem penetrá-lo, mas apenas um
fecunda a oosfera, originando-se um zigoto.
CIC
LO D
E V
IDA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
O zigoto se desenvolve no ápice da planta
feminina, formando uma plantinha constituída
por células diploides: o esporófito.
Quando maduro, ele forma uma capsula na sua
extremidade, no interior da qual existem células
que sofrem meiose e dão origem a esporos.
CIC
LO D
E V
IDA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
Os esporos se libertam da cápsula e não
carregados pelo vento, espalhando-se pelo solo,
sobre troncos de árvores vivas ou mortas e nos
barrancos.
Em condições adequadas de umidade, o esporo
germina, originando um filamento multicelular
chamado protonema. Deste, surgirão novas
plantinhas haploides de musgo, que, na
maturidade, reiniciarão o ciclo.
CIC
LO D
E V
IDA
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
1. As briófitas são encontradas em todos ambientes abaixo, exceto:
a. Terrestre
b. Marinho
c. Dulcícolo
EX
ER
CÍC
IOS
DE F
IXA
ÇÃ
O
2. Uma das opções abaixo não é uma característica das briófitas.
a. Rizóide que faz absorção de água e sais do solo.
b. Possuem condutores internos para distribuir nutrientes
c. Os nutrientes são distribuídos através de difusão célula a célula.
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
3. Dê o nome de cada estrutura do musgo:
A. _______
B. _______
C. _______
EX
ER
CÍC
IOS
DE F
IXA
ÇÃ
O
A
B
C
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
4. Complete a frase:
Na parte inferior do talo das hepáticas estão os ___________ e na
parte superior, encontramos os ____________ que no seu interior
armazenam os ______________, que são estruturas multicelulares
que se desprendem da planta-mãe e formam um novo organismo.
EX
ER
CÍC
IOS
DE F
IXA
ÇÃ
O
5. O ciclo representado acima também é conhecido como:
a. Reprodução sexuada em musgos.
b. Reprodução assexuada em musgos.
c. Reprodução assexuada em hepáticas.
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
1. As briófitas são encontradas em todos ambientes abaixo, exceto:
a. Terrestre
b. Marinho
c. Dulcícolo
EX
ER
CÍC
IOS
DE F
IXA
ÇÃ
O -
G
AB
AR
ITO
2. Uma das opções abaixo não é uma característica das briófitas.
a. Rizóide que faz absorção de água e sais do solo.
b. Possuem condutores internos para distribuir nutrientes
c. Os nutrientes são distribuídos através de difusão célula a célula.
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
3. Dê o nome de cada estrutura do musgo:
A. _______
B. _______
C. _______
EX
ER
CÍC
IOS
DE F
IXA
ÇÃ
O -
G
AB
AR
ITO
A
B
C
CRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITASCRIPTÓGAMOS AVASCULARES | BRIÓFITAS
4. Complete a frase:
Na parte inferior do talo das hepáticas estão os rizóides e na parte
superior, encontramos os conceptáculos que no seu interior
armazenam os propágulos, que são estruturas multicelulares que se
desprendem da planta-mãe e formam um novo organismo.
EX
ER
CÍC
IOS
DE F
IXA
ÇÃ
O -
G
AB
AR
ITO
5. O ciclo representado acima também é conhecido como:
a. Reprodução sexuada em musgos.
b. Reprodução assexuada em musgos.
c. Reprodução assexuada em hepáticas.
CRIPTÓGAMOSCRIPTÓGAMOS
AVASCULARES
Sem sementes e sem sistema condutor (briófitas)
Sem sementes e com sistema condutor (pteridófitas)
VASCULARES
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
AVENCA SAMAMBAIAS
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
Áreas úmidas e sombreadas, como as
briófitas. A maioria habita regiões tropicais,
mas algumas espécies vivem em regiões
temperadas e mesmo semidesérticas.
HA
BITA
T
Apresentam folhas recortadas que lembram
penas ou asas. Os representantes mais
conhecidos são as samambaias e avencas.
Apresentam raiz, caule e folha, embora esta
organização nem sempre seja perceptível à
primeira vista.
ES
TR
UTU
RA
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
Em muitas samambaias as folhas parecem emergir
diretamente do solo, porque o caule cresce bem junto à
superfície ou se localiza alguns centímetros sob a terra.
O caule é responsável pelo transporte de substâncias no
sentido raiz-folha, folha-raiz, este tipo de caule é
chamado de rizoma.
CA
ULE
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
A raiz é a parte do corpo responsável pela
absorção de água e sais minerais do solo.
As folhas são os órgãos onde ocorre a
fotossíntese, processo em que são produzidas
moléculas orgânicas.
RA
IZ
FOLH
AS
PTER
IDÓ
FITA
S
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
São condutos microscópicos que se estendem das
raízes até as folhas. Há vasos que conduzem água e
sais minerais da raiz até as folhas: são xilemáticos.
VA
SO
S
CO
ND
UTO
RES
Um outro sistema de vasos conduz soluções de
açucares e outras substâncias orgânicas das folhas
até o caule e raízes: são os floemáticos.
Água e sais minerais
XILEMÁTICO
Açucares e outras
substâncias orgânicas
FLOEMÁTICO
VASOS CONDUTORES
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
Algumas pteridófitas apresentam reprodução
assexuada por um processo de brotamento. O
rizoma vai crescendo e, de espaços em espaços,
forma pontos vegetativos denominados estolhos,
onde brotam folhas r raízes.
REPR
OD
UÇ
ÃO
AS
SEX
UA
DA
A fragmentação ou decomposição do rizoma nas
regiões entre esses pontos vegetativos isola as novas
plantas.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA EM PTERIDÓFITAS
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
Apresentam alternâncias de gerações. A geração
duradoura, ao contrário das briófitas, é a diploide
(esporofítica).
REPR
OD
UÇ
ÃO
SEX
UA
DA
Ao atingir a maturidade sexual, desenvolvem
estruturas chamadas soros, localizada na face
inferior de suas folhas. Ai ficam abrigados os
esporângios, dentro dos quais há células que sofrem
meiose e originam os esporos.
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
Ao cair sobre um local favorável, com condições ideais
de água e nutrientes, o esporo se desenvolve em uma
plantinha haploide achatada e em forma de coração
(cordiforme) denominada protalo.
REPR
OD
UÇ
ÃO
SEX
UA
DA
O protalo é um gametófito hermafrodita que apresenta
estruturas reprodutivas masculinas (anterídios) e
femininas (arquegônios). Nos masculinos formam
anterozóides e nos femininos formam oosferas.
REPRODUÇÃO SEXUADA
CRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITASCRIPTÓGAMOS VASCULARES | PTERIDÓFITAS
Quando maduros, os anterídios liberam os
anterozoides. Após uma chuva ou garoa, eles nadam
sobre a superfície umedecida do protalo até o
arquegônio, onde um deles fecunda a oosfera.
REPR
OD
UÇ
ÃO
SEX
UA
DA
O zigoto se desenvolve no interior do arquegônio,
originando uma plantinha diploide (esporófito), que
dará origem a uma nova pteridófita adulta. Esta
formará esporos haploides, repetindo o ciclo.
REPR
OD
UÇ
ÃO
SEX
UA
DA
REPR
OD
UÇ
ÃO
SEX
UA
DA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO