Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

download Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

of 225

Transcript of Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    1/225

    DÉ   ESPECTROS

    Y SOMBRAS ENSANGRENTADAS.

     ••iililffllBg^gfgfoQlSS IW i

    TOMO  IX.

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    2/225

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    3/225

    Í)É ESPECTROS

    Y SOMBRAS ENSAÑG&EftTADAS.

    TOMO IX.

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    4/225

    T.&.

    2*7.

    /  o/o9n^?fí Ae^^uhu^/// ^ e¿}¿a/

    /TTVbt&rtÉe 4/

    ¿ew7?z¿?¿

     ó^fe t^aaa.¿f a^étz '&*¿& er*¿a.-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    5/225

    &BJE1IA

    H1JMP1

    D E H I S T O R I A S T R Á G I C A S ,

    s u A U T O R

    D.  Agustín Pérez Zaragoza Goclinez

    bíbi

    A L A A U G U S T A R E A L P E R S O G A D E S M

    DOÑA M ARÍA CRISTINA DE BORRÓN,

    bajo la Rea] pro tecc ión del R E Y   %. S.  (Q. D. G.)

    T O M O IX ,

    M A D R I D ; O c t u b r e , 18 31.

    Imprenta de  D . J .  PALACIOS  , calle del Factor.

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    6/225

    Los ejemplares que no lleven las mar»

    cas que aquí aparecen

     y

     serán recogidos y

    conducido ante la ley su espéndedor como

    Usurpador del derecho de propiedad*

    j M S Í * ^

    I

    ~?>tn¡&é

    t

    -ff

    %.r.

    f e * *

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    7/225

    HISTORIA TRÁGICA 18.

    a

    Ó E F E C T O S

    DE UNA MALA EDUCACIÓN.

    Historia rusa.

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    8/225

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    9/225

    ac ia los ú l t im o s años de l r e in ad o

    d e P a b l o p r i m e r o , M . D . . . . e r a c o

    m a n d a n t e m i l i t a r d e u n a c i u d a d e n

    e l d e p a r t a m e n t o d e P u l t a w a . H a c ia

    c u a t r o a ños qu e e ra v iudo ,  y  solo

    ten ia una h i ja , en la que fundaba to

    da s sus e spe r a nz a s . Es t e v i e jo mi

    l it a r e ra u n h o m b r e d e b u e n c a r á c

    t e r , y i r t u o s o , e n t u s i a s t a d e l h o n o r ,

    y a m a n te de su pa t r i a ; p e r o u n a

    l a r g a c o s t u m b r e d e m a n d a r l e h a

    b í a h e c h o in f le x ib l e e n sus c a p r i

    c h o s .  M as a c o s t u m b r a d o a l r u i d o

    de las a rmas que a l e s tud io de l

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    10/225

    (S) ,

     <

    corazón de l hombre , c re ía que po

    dían m an ejarse sus pas iones lo m is

    m o que se dir ige

      na

      r eg imien to . La

    jimerte de su esposa le afligió en

    es t remo: la idea  de  su hi ja , en cu

    ya educación no le permi t ian ocu

    pa r se sus muchos negoc ios , l eob l i -

    gó á bu sc ar una pe rsona d e tod a

    su conf ianza , á qu ien en ca rg ar ta n

    impor tan te empresa . Después de

    m uc ha s inves tigac iones , e n co n t ró

    al fin una ing lesa , ge n er alm en te es*

    t imada, y que el igió por aya de

    svk

      hija,

    E l ob je te p r inc ipa l de los cu i

    dados m aterno s es form ar e l co ra -

    ion de una joven y dir igir le por la

    senda de l a mora l : e s tos c iúdados

    son mucho más necesar ios en Ru~

    sia , en donde ent regados los n iños

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    11/225

    ( 9 )

    desde e l i n s t an te de su n ac im ien

    to á ana mul t i tud de esc l avos ,

    que solo se ocupan en sa t i s facer

    s u s c a p r i c h o s , o b e d e c i é n d o l o s c o

    m o u n a s l e y e s , c o n o c e n b i e n p r o n

    to e l r e sp e to que in sp i ra n , y de sean

    desde lue go m anifes tar su au tor i

    dad . Es te es uno de los g randes in

    c o n v e n i e n t e s d é l a e d u c a c i ó n r u s a .

    P o r d e sg ra cia d e V a r i n k a ,  su

    A ya n o t r a tó de co r reg i r l os p r i

    m ero s r e sab ios de una ed uc ac ión

    a b a n d o n a d a á p e r s o n a s d e m a s ia d o

    vulgares . Miss Wal is

      y

      de cua r en t a

    y c inco años de e d a d , d i s fru taba

    de una re p u ta c i ó n s in t a c h a : su

    con duc t a e r a i r r e p r e n s ib l e , s u s eo s -

    t a m b r e s s e v e r a s ; p e r o s u c a r á c t e r

    ásp ero la hac ia p o co á p ro p ó s i to

    para d i r ig i r l a educac ión de una jó -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    12/225

    ( 1 0 )

    v e n . H e r m o s a e n su j u v e n t u d , s u

    fa lta de d u lzu ra la pr iv ó s i em p re

    d e l a m o r . E x a g e r a n d o d e m a s i a d o

    la s p r e r o g a t i v a s d e s u s e x o , m i r a

    ba con desprec io e l pode r que los

    h o m b r e s j u s t a m e n t e e j e r c í a n : q u e

    n a q u e u n a m u g e r t u v i e s e d e m a s ia d a

    firmeza p ar a l ib ra rs e de lo q u e e l la

    l l a ma ba su t i r a n í a . Pe ne t r a da de l a

    j

    im po r tan c ia de es ta s id ea s , l a s com u

    n i c ó a s u e d u c a n d a l u e g o q u e e s

    t u v o e n d i s p o s ic ió n d e c o m p r e n d e r

    l a s . « C r e e d m e , d ec ia m u c h a s v e c e s :

    e l po de r de los h o m b re s so lo d im an a

    d e n u e s t r a d e b i l i d a d : l a m u g e r q u e

    o b s e rv a u na c o n d u c t a p u r a , a d q u i e

    r e e l de r e c ho de r e ina r e n sus mi s

    m o s s o b e r a n o s ; p e r o n e c e s i t a m o s

    d i s imu la r nue s t r o s s e n t imie n tos pa

    r a ma ne ja r á l o s que nos domina n :

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    13/225

    ( 1 1 )

    d e b e m o s o p o n e r á s u a u t o r i d a d

    la p r u d e n c i a y l a c i r c u n s p e c c i ó n ,

    Ta les son¿ mi quer ida Var inka^ las

    a r m a s d e l a d e b i l i d a d : la s m u g e r e s

    que sa be n ha c e r u so de e l l a s^ ma n

    dan en sus casas :y en sus mar idos , »

    L a s i d e a s e x t r a v a g a n t e s t i e n e n

    g e n e r a l m e n t e u n a s p e c t o b r i l l a n t e ^

    que sed uc e co n m as f ac i l idad qu e

    la r a z ó n á u n a i m a g i n a c i ó n j o v e n

    y a r d i e n t e . E l c a r á c t e r de l a Aya

    a g r a d a b a m u c h o á s u p u p i l a .

    V a r i n k a t e n i a b a s t a n t e t a l e n t o ^

    y ha b la ba c on f a c i l i da d va r i a s l e n

    g u a s .  En Rus i a s e c u ida c on e sc r u

    p u l o s i d a d d e l a b r i l l a n t e e d u c a c i ó n

    d é l o s j ó v e n e s ; se t ie n e n p r e s e n

    t e s t o d o s l o s a c o n t e c i m i e n t o s d e l a

    y id a : l a s f ami l ia s b ie n acom od adas^

    y aun aque l l a s que no lo son

      y

      se

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    14/225

    ( 1 2 )

    afanan po rq u e sus hi jos h ag an gran*

    des progresos en la mas t ierna e-

    dad .

    La f igura de Var inka era her

    mosa

      y

      y sus facciones mui marca

    das .

      Su tez era b r i l l a n t e ,  cosía mui

    rara en el pais

      P

     su tal le p erfe cto y

    su aspe cto m age stuoso ; á pe sa r d e

    t o d o ^

      s e encon t r aba

      ei%

      e l l a m e

    nos gracia qu§ bel leza .

    El General adoraba á su hi ja ;

    pero encubr ía es te car iño con un

    asp ecto se ve ro . Se gozaba en lo in

    ter ior de su a lm a de los a d e la n ta

    mientos de Var inka

      >

     y de la c o n

    sideración que disfrutaba en la so

    ciedad. Ciego  ,  co m o cas i todo s los

    padres ¿  no sabia d es cu b r i r e n el

    semblante imponente de su h i ja la

    falsedad de sus p en sa m ien to s y

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    15/225

    ( 1 3 )

    las ideas rom an cesó as qu e la a n i -

    íña taan , co i i un o rgu l lo s in l ími

    tes. ,

      poco común á su edad .

    L u ego que V ar inka qu m pl ió

    diez y s iete años

      >

     ed ad en q u e la s

    jóv en es rusas son p re se n tad as en

    la cor te y en e l g ran mundo

     >

     M iss

    W a l i s ,  cuya sa lud no podia sopor

    tar e l c l ima

      3

      fue a b u n d a n t e m e n t e

    r e c o m p e n s a d a  , y se  re t i ró á Ing la

    t e r r a . Los rusos ^ generosos por

    cos tumbr e y po r i nc l i nac ión

      >

     ase

    g u r a n c o m u n m e n t e u n a v id a d e s

    ca ns ad a á los ay os d e sus h i jo s .

    Después de la par t ida de Miss Wa-

    lis ^  V ar inka t om ó e l a s p ec to de

    ama de casa ¿ t an ade cu ad o a su ca

    rácter*

    Tenia e l Genera l por ayuda de

    c a m p o u n ofic ia l de tod os es t i -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    16/225

    ( 1 4 )

    m á d o p o r s u b u e n a c o n d u c t a , s u

    ta len to y nob leza de a lma , lo mis

    m o q u e p o r su figura y to d a s s u s

    c i r c u n s t a n c i a s . F e d o r , q u e a s i s e

    l l a m a b a , se e n a m o r ó b i e n p r o n t o

    d e l o s e n c a n t o s d e V a r i n k a . F r a n

    c o y e n a m o r a d o , e n t r e g ó s u c o r a

    r o n a l a q u e m e n o s c o n v e n i a á s u s

    se n t imie n tos y su c a r á c t e r . Ca s i

    s in for tuna , so lo ten ia la esperan

    z a dé a de l a n t a r e n su c a r r e r a ,

      y

      e l

    G e n e r a l er a de m a s i a do r i c o j p e r o

    e n l a j u v e n t u d

      P

      qu e se l l a m a c o n

    ra zó n l a nov e la de l a v i d a , n ad a

    e n c u e n t r a d if íc il ú n a m a n t e , F e

    d o r a m a ba á l a h i ja de un h o m b r e

    que l e m a n i f e s tó s i e m p r e p r e f e

    r e n c i a  y  est imación : es ta idea le

    l lenaba de conf ianza , y b ien pron

    to se a t rev ió á dec la ra r su amor*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    17/225

    V ar in k a r e c ib ió e s te se c re to co n

    u n a i re de ind i fe re nc ia ; p e ro e n

    el fon do d e su a lm a se g lor iaba d e

    los l iom e i ia ge s y c o n t in u a s d e f e

    r e n c i a s d e u n h o m b r e g e n e r a l i i i e n -

    t e e s t i m a d o  ,  qu e la id o la t r ab a y

    q u e la c o n s u l t a b a t o d o s s u s a s u n

    to s c on una sumis ión y un r e spe to

    q u é h a l a g a b a d e m a s i a d o su a m o r

    propio» Sol ia recordar las lecc io-*

    nes de Miss "Walis^ y creia que se

    r i a f ác i l pone r en p rác t i ca sus p r in

    c ip ios con un mar ido , cuyo ge -*

    n io dóc i l y c a r á c t e r t ímido l e a se

    gu r a se n e l c ómodo e j e r c i c io de un

    i m p e r i o a b s o l u t o ; a d e m a s

      >

      solo á

    e l la hahiá favorec ido la for tuna . y

    es te e ra o t ro mot ivo á sus o jos

    pa r a r e ina r c omo sobe r a na  -.

    E s t o s f r i o s c á l c u l o s , m a s b i e n

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    18/225

    que los impulsos de

      su

      corazón^

    hic ie ron par t i c ipar á l a joven rusa

    de los sen t im ien tos d e F ed o r . B ie n

    p ro n to se con v in ie ron  los  a m a n

    tes

     ¿

      y fijaron la época en que se

    liab ia de pe d i r su co n se n t im ien to

    a l G e n e r a l ; c o n t o d o , V a r i n k a ,

    f ie l á su carácter , no quiso dar su

    nombre en es t a demanda : «Os au

    to r i zo pa ra ped i r mi mano

     P

     l e d e -

    c i a ; pe ro os p ro h ibo ab so lu tam en

    t e dec la ra r mi pas ión ; no hab lé i s

    mas que en vues t ro nombre , n i u -

    se is mas que de vues t ras súpl icas :

    yo deseo tan to como vos que sean

    es cuchadas . 5) Es ta o rd en de scu br í a

    su carác te r dec id ido y a l t anero ;

    pero Fedor e ra d ichoso

      P

     y l a e m

    br iaguez de su fel ic idad no le per

    mit ía desengañarse*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    19/225

    P o r ú l t i m o , e l A y u d a d é c a m

    p o p id ió -liria au d iencia s ec re ta a l

    General . Por la tarde se re t i ró Va*

    r inka á su h ab i t ac ió n ,  y  esperaba

    con impaciencia que la l lamase su

    p ad re : d iero n las oc h o

      y

      y  á está

    hora se tomaba e l the . Se encami

    nó al salón : e l General es taba so

    lo

    \

    y

      recos tado sobre una mesa

      9

      f

    co n la nía no en la m eji l la p a r e -

    cia e m b e b id o en p ro fu nd as fefle-í

    x ión es : su h ija p re ten d ió d e s c u

    br i r su secre to ; pero fué bas tante

    dueño de s í mismoc

    E l G e n e r a l

    }

      r i s i b l e m e n t e c o n

    m ov ido ^ gu ardab a tan pr o fu n do s i

    len cio : p o r fin/le h ab ló V a r i n k a .

    Después de a lgunas palabras ins ig

    nifican tes ¿ dijo que se h a ll a b a iri*

    dispuesta j l legó

      P

      segú n éos tum á

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    20/225

    b re

      r

      á besar l a mano de su padre ,

    y se re t i ró co n f r ia ld a d , s in d ar

    t ina expl icación-que/ la te rnura pa

    te rna l hubiera deseado .

    Lu ego que l legó á su h a b i t a

    ción

      y

      empezó l a med i t a r s ob r e l a

    t r i s t eza de l Genera l , y no pudo

    menos de cons iderar la como con^

    trar ia á sus p ro y e c to s : su sueñ o

    fue mui agi tado. Apenas habia sa

    l ido el s o l a l día s igu iente , p id ió

    un t r i n e o , y, a com pañada de s u

    doncel la se di r igió hacia la a la

    m eda que rodea Ja c iu d ad . B ie a

    proq to r econoc ió á Fedor ; sus t r i

    neos se en co n t r a ro n . L os ru so s ,

    familiarizados con la lengua fran-»

    ce sa , t ien en la ventaja de h a b la r

    l ibremente delante de sus cr iados^

    §ÍQ

      t em or de se r com pren did os^

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    21/225

    ( 1 9 )

    V a r i ñ k a

      ¿

     co nm ov ida co n la t ri st e

    za de F e d o r ^ le d i jo en f ran cé s ;

    «Espl icaos j os esQucbo con impa

    c iencia ,) ) E l A y ud a de c a m p o la

    m i r a d o l o r o s a m e n t e ,  suspira y na

    d a r e s p o n d e .

      Í Í Y

      b i en : ¿qué os há

    d ic ho rai p a d re ? ^ j A h , q ue rid a

    V a r iu k a to d o se ac ab ó ¡para mí :

    {

    vues t r a mano hace mucho t i emp í r

    que es t á p romet ida . — ¡Mi manó

    está pro m et id a

      ¡

     q u é m i p a d r e , , . ,

    —Le encont ré in f lex ib le : meama^

    y su re p u lsa p ar ec e qu e le aflige; E n

    vano se quer r ia^paefa l tase ásupala-

    b ra : es sag rad a y se dio d es d e vu es

    t ra infan cia . •—¿ Q uién e s , p u e s^

    el que se m e de s t ina? — N o lo s é :

    he respe tado e l secre to de mi ge-

    fe,

      —

      ¡

     Q u é se d i spone de m í sin

    mi cons&uti i^iento^ y en favor de

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    22/225

    ( 2 0 ) ^

    un hombre que no he v i s to j amas ,

    y qué acaso no podré amar : se me

    deja ignorar e l porveni r

      t

      y quieb

    ren unirme á la suer te de un des- ,

    con ocido. . .- , ja m a s, A Dio&i, F e -

    dor : neces i to todo e l d ia para re

    flexionar; m a ñ a n a os h a r é sa b e r

    m i de term ina ció n .» A es tas pala ,-

    b ra s se alejó de su am a n te , s in

    que sus voces pud ie ran de tene r l a .

    M ient ras e l de say un o , e l G e

    neral observó a su hi ja con una

    inquie ta cur ios idad. Fedor , f ie l á

    las órdenes de su querida , solo

    habló de sus propios sen t imien tos .

    Si es ta joven hubiera tenido mas

    confianza

      P

     si la t e rn u ra v e rd ad era

    hubiese ab landado su a lma^ e l co

    r azón de su pad re n o hu b ie ra p o

    dido res is t i r á los ruegos de suhi -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    23/225

    (21)

    ja única , la so la esperanza dé su

    vejez*; pero se aseguró- completa

    mente en su reso luc ión por e l a i re

    de s e r en idad qué r e inaba en s uhv

    j a ; la c r ey ó ind i f e ren te^ po rqu e la

    v io en ca lma .  ¿ Cóm o de scu br i r los

    sen t imien tos que la ag i taban

      y

      si

    su mayor g lor ia era ocul tar los

     ?

     E l

    carácter de Yar inka f i jó su des*

    t iuo*

    El Ayuda de canipoivolvió á la

    h o ra d e l se rvic io : Jel G e n e ra l le

    m a n i f e s t ó e l m i s m o c a r i n o   ̂ a f ec

    tando creer que habda perdido to^

    de espe ranza .

    Los am antes tu i áe ron una e n

    t rev i s t a . F ed o r

     P

     qué n o podia co m

    prender la res ignación de la que

    amaba

     ¿

      l e d i r ig ió t i e rna s qu e jan

    c

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    24/225

    ( 2 2 )

    qu i l a /po r que he t omado una r e s o

    lu ció n seria : jam as m e de jaré sa

    cr if icar ; os amo

      f-J

      n ^ i m a n o n u n

    ca se ab r i rá para la d e u n d e sc o

    n o c i d o /

     -—

     P e r o v u e s t r o p a d r e . . . ,

    r—i

     Ha pe rd id o tod os sus de rech os

    desde que abusa de e l los . —-Pen

    sada , . .

      —-

     Üod o lo b e pensado*

     D e s

    precio esa; 'debilidad~k  que las ale

    mas vu lgares qu ie ren dar e l nom

    bre de res ignación ; mi padre es

    u it t i r a n o ; y d i sponer de m í co m o

    de uña esclava

    $

      es autor izarme pa

    ra despreciar sus mandatos-  —• P e

    ro ignora vu es t ros se nt im ien tos .

    t p o r q u é o c u l t a r l e q u e c o n v i e n e n

    Con los mitré?. Acaso esta cbnfe-

    sion.é .. — Noy lo c o n o z c o : ha da do

    su palabra , y su hija le inspira me

    nos in terés qué su honor ; sus de-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    25/225

    (23)

    t e r minac iones s e r án i r r evocab l e s

    yo no tendré menos firmeza fiSefs

    a m a r e m o s

      y

     F e d o r ¿ p e ro en séere-*

    toi ^ - ¡ ' & qüó p r u eb a m é e é í é e *

    n a i s

    ¡ q u é ¿es ne ce sar io fiW|Í r?

    ¿ t endré que engañar á vues t r a pá*

    d re ? —- Mi c a riñ o os iñdém ñifeáM

    de todo : nuest ro amor es inoiée»^

    te y puro . Nos veremos

      y

      t ío osre^

    liu sa ré este c o n s t e l o / y n o p o r

     r

    é%&

    to podrá ofenderse la más

     alísí&rñ

    vir tud ; el t iempo hará lo déír ias*

    acaso e l mismo que se me de f ina

    romperá unos lazos tá t i pesaífos .

     >>

    F e d o r n o se a t rev ió á res i s ti r á í o s

    deseos de su quer ida* y se  ^ O Í Í H Í Í

    t i ó á e l l o s ,  a u n q u e  cj&ÍÍ  repügiiáft*.

    cia.

    El óstáculo imprevisto qüÉf ié

    opusfr á . los dese&sde ^ar iókáj€SS

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    26/225

    ( 2 4 )

    tMiéyo pábulo á su amoi% La lucha

    secreta entre la noluntad de ira pa

    d r e , y la su j a ofrecía m uc h o s e n -

    CM OS

      á su imag inación e x al ta d a:

    l io solo se creía con bastantes mo-

    < • • < • - \ • • • ' • • • -  <

    Í £ % Q §  pa ra desprec ia r lo$ m an d ó

    los 4^ su padre

     y

      sino que encoií~

    tjpaba cierta especie de gloria en

    c u b r i r de u n velo m is ter ioso sus

    sen t im iento s y sus ac ci o n es : era

    d a fn ia s ín teres á su v id a , y ha cer -

    1? los h o n o re s puer i les de una h e -

    rg ina , pe rse gu ida ,

    Dos meses pasaron así. El Ge-?

    p ^r a l te#ia e n t re sus cr ia do s u n

    p e l u q u e r o

      y

      qpe daba , cont inua-

    raerte m o t i v o s de queja . F e d o ^

    en carg ad o de la po l ic ía dom éstica^

    | e hizrO ca stig ar p o r tina falta h a s -

    | aWe cons iderab le^ Iwan (es te e ra

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    27/225

    ( 2 5 )

    sn  n o m b r e ) j u r ó v e n g a r s e y  y coi*

    éste designio espió todas las ac^-

    GÍones del Ayuda de campo.

    E l G en era l , que hab ia v ela d o

    muchas t ece s con l a ac t i v idad mi

    l i t a r , conse rvaba l a cos tumbre de

    l e v a n t a r s e m u i t e m p r a n o / y h a c i a

    que le pe inas en a l m o m en to .  Un

    dia que el peluquero iba á casa de

    su amo á las c inco de la n iañana,

    v io que un h o m b re sa lia fu r t iv a

    mente de l a hab i t ac ión dé Var i i i -

    ka : le s igue^ le observa y recono

    ce á Fedor ,

    Pe inando des pués á s u A mo

    ;

    Iwaí i h izo que recayese la conver

    sación so b re e l A yu da de c am p o.

    «Es un val iente joven, decia ; es

    tam b ién ba s ta n te generoso , y es

    lás t ima que tenga> tan mala cabe-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    28/225

    (26)

    gá.  ±¿>-;  Fédór mala cabeza? ¿quién

    te lo ha d icho. , Iwan? no conozco

    u n oficial m ás ju ic io so . —

      ¡

     Q h í

    cuando d igo que t i ene mala cabe

    ra

     y

      qu ie ro dec i r que es ta e n a m o

    r ado^

      y que esto le obliga á ser lo*

    00.

      — Tá sabes que es tá enamora*

    d o ;  y  d i m e :

      ¿

     sabes de qu ién

     ?

      —>

    Lo sé

     y

      y  es de un&persona á quien

    níó debia atr ev er se n i au n á m i

    ra r , .— ¡G o m o ¿q ué dices? H aga

    V , E . d e m í lo q ue guste ; pe ro

    jamas podré consent i r que se en

    gañe de este m o d o á im am o ta n

    b u en o co m o V* Ey: en e s te m is

    m o in s ta n te h e v isto sal i r a l ot i -

    cial de la habitación de la Se

    ñ o r i ta . —• [M iserable ¿ qu é p u e d e

    moverte á for jar tan infame 'calum

    n ia ? — -No h e d ich o m as qu e la

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    29/225

     ¥1)

    verdad , y cons ien to en mor i r en e l

    ac to y si no lo pr o b a se .  — L o a c e p

    t o : se rá s t r a t a d o . . » . — C o n c é d a m e

    V. E. algunos días , y verá que soi

    un f ie l c r iado; pero neces i to que

    se me guarde e l secre to .

    Se pasó toda la semana s in qpe

    e l pe luquero d iese nuevo av i so . E l

    G e n e r a l

    ,

      no dudando ya de l a im

    pos tura^ se preparaba á cas t igar le ,

    cuando la noche de l sábado en t ra

    Iw a n dic ien do á su am o : «E s tán

    juntos : venga V. E- . y los sorpren

    deremos.) )

    A es tas pa labras nada respon

    de e l Genera l . Se levanta

      s

      s e v i s

    te , despide al oficioso delator y se

    dir ige al aposento de su bi ja . Lla

    m a ; p e r o n a d i e l e r e s p o n d e : r e

    dobla loa golpes , habla y manda

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    30/225

    • 5 1

      •

    (28)

    a b rir : V a r in k a r e s p o n d e ,  al fin,

    como sa l iendo de wh profundo

    sueño . .* , no t i ene luz* , . , e s nece

    sar io que desp ie r te a su donce

    lla . . . . P id e t ie m p o para po-rierse

    una bata : e l General se impacien

    ta . . . . ¿ Q ué ha rá? La hab i tac ión n o

    tenia sal ida: eran dos piezas solas

    sin co m un icació n con ningu na ot ra

    de la casa : había una estufa

      y

      pero

    n inguna ch imenea en que poder

    o c u l t a r s e ,  y las rejas de las venta*

    ñas hac ian impos ib le l a evas ión . . ,

    P er o en la ha bi tac ión de Á nn ou sch -

    ka ha bía u n cofre qu e se c e rr a b a

    con re so r te : solo co nte nia ro pa

    b lanca ; l e desocupan con p rec ip i

    tac ión^ ent ra en é l Fedor , cae la

    cubier ta- ,

      y

      la doncella se dir ige á

    abr i r a l General . Esfe   ̂ l uego que

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    31/225

    ( 2 9 )

    e n t ró . ,  tom a un a luz , y h ac e « á

    reg is t ro r igoro so de toda la h ab i

    t ac ión ; nada encuen t r a que j u s t i

    f ique sus sospechas ; tampoco ve

    el cofre

      >

     s o b r e e l c u a l h a n a m o n

    tonado toda la ropa b lanca que te

    n ia de n t ro . E l s em blan te de V a -

    r i n k a p a r e c e s e r e n o ^ y p r e g u n t a

    su padre con un a i re senci l lo e l

    mot ivo de es ta v i s i t a noc turna . E l

    G e n e r a l

      P

     algo confuso

      y

      di jo entre

    d ien tes a lgu na s escusas. V ar in k a

    se creia ya l ibre

      7

      cuando v io que

    su pa dr e

    P

     d i r ig i éndose á A nn ou sch -

    k a

    ,

      l a m an d ó c er ra r la pue r ta y y

    empezó mui despacio una larga di-¿

    se r t ac ion sobre l a mora l ,  y sobre

    todas las acciones que caracter izan

    la decencia de una joven» La con

    ve rsac ión du ró cas i m ed ia h ora ;

    =1

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    32/225

    (30)

    Varinka sufr ió con valor esta ter^

    r ib i e p rueba- a l i r s e su púdre la

    ab raz ó t ie rn am e n te , y la dijo : ce A

    D ios , m i q u erid a hi ja

      y

      p e r d ó n a

    me habe r t e i n t e r r umpido e l s ue

    ño : veo que no me equivoco en la

    buena op inión que h e form ado de

    t í ;  mereces mi confianza, y cora.-*

    prenderás l a impor tanc ia de todos

    tus deberes .

    L ibres ya Var inka y su don

    cel la^ se apresuran á sacar

      é)

     su

    pr i s ionero ; l e h ab la n , y no resp on

    de : le creian de sm ay ad o : es tab a

    m uer to .» .. ¿P ero cóm o ad m i t ir t a n

    terr ible idea

     ?

      Le l evan tan

      ?

      l e r o

    cían con agua y con espír i tus

     *

      pe*

    ro aun permanece inmóvi l . Var in*

    ka prueba e l ú l t im o m ed io ; to m a

    unas t i jeras , le pica una vena, pe-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    33/225

    (31)

    ro l a f an gr e n o ap ar ec e . E l de s*

    grac iado joven

      P

      n o p u l i e n d o s u

    fri r la e s t re c h e s d el eofre^ se

      SQT

    focó por fa l ta de ai re

      9

      y está

    m u e r t o . . . .

    ¡ A h ¿có m o p in t a r l a de se spe

    rac ión de Var inka? Un hombre a-*

    caba de espi rar en su mispio apo-

    sentó y casi en sus brazos , y estt?

    hombre poseia su amor..-.-.» Arro

    di l lada cerca del cuerpo de su a-

    n i a n t e , n o l l o r a ¿ solo ar t icu la alr

    gu nas vo ces qu e ca re ce n de sentid

    d o .  Ya 110 es la altiva Varinka que

    to d o l o de spre ciab a ; e l do lor la h a

    h ec h o •una m u ge r sens ib le

      >

      y d a

    l ia m i l vece s su v ida p o r re sc a ta r

    l a de Fedo r .

    Mientras que esta sent ía su des

    grac ia s in vengarse de

      su

      s i túa-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    34/225

    (32)

    ciori j Annouschka l loraba amar-¿

    garr iente : «Estamos perdidas ¿ d e

    cía : se nos acusará de la muerte

    del oficial

      y

      y  seremos des ter radas

    á la Siber ia . . . .» Var inka nada res

    ponde. Una hora se pasó en es

    te es tado. D e rep en te se le v a n ta

    A nn ou schk a e sc la m a n d o : (vMe o-

    Curre un a idea que p ue de sa lv a r

    nos .  Es necesario sacar de aqui el

    Cuerpo an tes de am an ec er : vo i á

    l lam ar a m i he rm an o é l co ch ero ;

    él solo puede l ibrarnos de és te  a~

    p u r o .

      — ¿Y piensas con fiar á tu

    he rmanó nues t ro s ec re to?

      ¿—

     ¿Y

    por qué no? Bien sé que se embor

    ra ch a algu nas veces ; p er o e ñ el

    fondo es u n bu en h o m b re : y o res ^

    pondo de é l ; a lgunos presentes le

    h a r á n d i s c r e t o , — N o >  y o n o p ü e -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    35/225

    (33)

    d o r e s o l v e r m e . . . . — ¿ P e r o q u é 6 *

    t r o m e d i o h a i ?

      ¿

     qu é ha c e r d e e s t é

    c u e r p o ? P e n s a d e n la c ó l e r a d e l

    G e n e r a l - e l r u id o q u e yá á h a c e r

    es te suceso en todo e l pa i s ; va i s á

    q u e d a r d e s h o n r a d a . E l t ie m p o v u e

    la

     ¿

     so lo no s qu e d a n a lgu na s h o r a s

    d e n o c h e , e l d i a l l e g a r á p r o n t o

      y

    s o m o s p e r d i d a s : e n e l n o m b r e d e l

    c i e l o ,  n o m e d e te n g á i s ,• y o m e

    fencargo de todo.»

    A l p r o n u n c i a r e s t a s p a l a b r a s ,

    sa l ió de l a hab i t ac ión s in e scucha r

    á su Ama : fue á buscar á su her

    m a n o , l e c o nfió t o d o el s e c r e t o , y

    q u is o c o n m o v e r l e c o n s ú p l i ca s

      y

    pr ome sa s r : e l c oc he r o l a i n t e r r um

    p i ó b r u s c a m e n t e , d i c ie n d o : « ¡P a r-

    d iez

     

    e s u n b u e n s e c r e t o : u n h o m

    b r e m u e r t o ;

      y

      b ien , y a lo e n te r -

    T .  ix .

      r

    3

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    36/225

      34)

    rarárt . ¿E stás lo ca p a ra afligir te

    así

     ?;•*-*

      P e r o £S ft&Cesario ;tjtte n a

    die sepa.,*.

      *~*

     N adie lo sab rá

      ¿

     te

    lo aseguro* ^ ¿ P e ro c ó m o l ias d e

    h ac er lo ? r— Tranqü i lÍ M tev A h o ra

    d u er m e n to d o s; vói á coger a núes*

    t r o hombr e

      >

      le Coloco Sobre un

    t r ineo

     ¿

     le cu bro con a lgun os n ía -

    no jos de h e n o

      r

      y

      con m i lá t igo

    haré que l levemos buen paso . S i

    casua lmen te me encon t r asen

      >

     n a

    die podrá figurarse que bajo el he

    no va oc ul to un l ind o oi le ia l i to:

    ademas

     >

     no ha i m iedo

     y

      h a c e d e

    m asiado frio j y esta fio es h o r a d e

    pasear . —   ¿ P e ro á dó nd e qu ie res

    l l eva r l e?— E s o no t e dé cu idado ;

    le ocul taré de ta l modo

    >

      que en tu

    vida v ue lva s á oi r h ab lar de éL

    E sto i d e te rm in ad o a h a c e r este car**

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    37/225

    ( 3 5 )

    lo se rv icio á íitiestra Ama* j P o b re

    j o v e n

    ¡

      cómo l lorará los tre§ pri^

    m ero s d ía s el Cu arto yfe estará

    mas consolada; y a l quin to

    >

      si se

    presenta otro amante*.

     «*

      — Hazlo

    >

    pues

     3

      h er m an o m ió : no t ienes Ver

    güenza d e , . • . — Tienes íazotty va

    mos .»

    Los dos juntos se dirigiertíii si

    lenciosam ente á la lúg ub re hab i ta

    ción. Varinka loa esperaba

      i

      y se

    re t i ró a l m o m en to que l legaron r e í

    cochero no pudo verla ; este car-*

    gó sobre sus anchas espaldas el

    cuerpo del desgraciado Fédór . En

    tre tanto Varinka estaba anona

    dada : el do lor y ios rem ord im ien -

    tos enagenaban sus facultades.

    Algunos momentos después se

    aleja el cochero

      ,

      po ne la carga so-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    38/225

    ( 3 6 )

    b re u i i t r ineo , , y c o r r e  éñ  pocos ins*

    tantes una larga distancia* Luea de un az ad ón q ue l l e v a b a

    p r e v e n i d o ¿  ha c e un a a b e r tu r a e n

    e l h i e l o , y po r a ll í p r e c ip i t a e l

    cu erp o qu e se ab ism a en las agu as .

    V a r i n k a   ̂ r e co s tad a s o br e l a

    ven tana^ hab ía ca ído en un des fa -

    l lec in j ien to to ta l . X,os a l b o re s d e la

    m a ñ a n a i l u m i n a b a n y a e l h o r i z o n

    te^  y los vapores enca rnados de l a

    a tmós f e r a a nunc ia ba n un d i a he r

    m o s o .  E l s i l enc io de l a noche des -

    aparec ía poco á poco

     ^

     y c ada u n o

    e m pie z a a oc up a r se e n su t r a b a

    jo .  Va r inka oyó una voz b r onc a

    que can taba un a i r e -nac iona l . 5 era

    e l h e r m a n o d e A n n o u s e h k a

      y

      que

    hab iendo vue l to de su e sped ic ion^

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    39/225

    se ocupaba* en cuidar dé los caba

    l los*

      ce •

     D e s g r a c i a d o elijo Y a r i n k á :

    rtií c a n ta s m ie n t r a s y o és to i s trrner-

    g ida e n l a de se spe r a c ión  ¡ h as sa

    b i d o o c u l t a r e l c r i m e n ; p e r o n o la

    e

    t i

    n ii n a

     1

    he cot i f iádp ni i secré to

    a t i n a a l m a b aja ^ y e ste h o m b r e

    e n v i l e c id o se ha c e a r b i t r o dé m i

    s u e r t e .

    L ie gó e l me d io d i a

     x

      y Y á r i n k á

    í io h ab ía v is to á sti p a d r e : e ra la

    h ora en 'que d eb ia v e r l e .  ¿ Q u é p e n

    s ará d e su s e m b l a n t e d e s o r d e n a d o

    y sus facc iones pá l idas? Su corazón

    p a l p i t a b a ; t e m e h a c e r s e t r a i c i ó n :

    se a c e r c a t e mb la ndo y l l a ma á l a

    p u e r t a de l ga b ine t e de su p a d r e .

    E l Genera l r e sponde : «¿So is vos>

    q u e r i d o F e d o r ? E n t r a d

      P

      ós

      e s p e

    r a ba c on impa c ie nc i a . » A e s t a s - pá -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    40/225

    labras

      r

      pronunciadas en un tono

    afectuoso^ la desgraciada Varinfca

    se sintió desfaileciida: su mano a-

    bandona la puerta; quería ht í i r¿

    cuando oyó ruido

      >

      y apareció un

    correo ¿  entra en el gabinete, le si*

    gue\

      Xa atención del General se

    distrajo por este accidente; ápre-*

    tó la m an o de su hija y ab rió lo s

    despachos* ^Recorriéndolos co n ce-

    le r i d a d , se ad m iro de la ausenc ia

    de su Ayuda de campo. «Sabes,

    hija raia¿ la dijOj?; cómo es que Fe*

    der tan exacto., Fed©r-

    y

      que s iem

    p re estuvo á m is órde nes á las n ú e -

    ye de la mañana , no haya parec i

    do aun

     ?

     Se le lia busc ad o por to

    da la c iu d a d ; su cr ia d o dice qu é

    anoche no fue á su casa.» Varinka

    respondió con medias palabras . El

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    41/225

    Genera l conoc ió pon 6h

    Aa¡

      a l t e r e

    cion

    f

      de:

     su h ija , «Bo&ué hija* m ía ]

    le d i ja^ aun,

      se

    :

      té qórioeé ^VtiWs^

    to rno ,

      q u e lie c an sa d o én; t í es tá

    n o c h e . A ca so te h abijé ai^ujiíciMd

    co n demasiada^ p ro n t i tu d n u e str o s

    t e m ó l e s ^ o r F e d o r . ; A j m a s c o m o

    yo á ese bel lo^jdv;en: su desapari

    ción me atem.orixa; pero he eñ-*

    viado esp^eaos

     á

     las ce rqa nía % y se-

    rá pre ciso qu e nos Ifi t ra ig a n i i i u e r-

    to ó vivo.)h  E s t p ^ b h í a s , faero tí

    un go lpe mor ta l para , Yar inka ¿ la

    que se re t i ró ¿ . tem iendo qu e s u p a

    dre l l egase á conocer e l t emblor

    de que se hal laba poseída^

    ¡En qué s i tuación se hal laba

    c o l o c a d a ¿ G am o p o d rá sosteixér

    el pe so de su do lo r y el s i le n c ia

    qu e debe g ua rd ar? Se pa sa ren mil*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    42/225

    C$\QS  xüás en d i l igenc ias in ú t i le s

    pftra en&pntrar a

    ;

      Redor•-;• só lo se

    l i ab laba de su au se n c i a ; ca da u n o

    |aa t r i jb i j i a á un mot ivo d i s t in to ;

    pfe^o i iad ie sospechaba^ la v e r d a d .

    B i e n p r o n t g  $e

    :

     o ly id q # s ta cpn ve r

    sa ció n : e l boimbíre es t a n i n c o n s

    t a n t e q u e a u n l o s i n a s g r a n d e s a ~

    con teq imien tos so lo de jan en su

    a lma un débi l r ecuerdo . E l mis -?

    mo Ge ne r a l o lv idó sus d i l i ge nc i a s ,

    y c o nc luy ó p o r c r e e r qu e , su a u

    senc ia e ra e fec to de un desp ique

    a m o r o s o .

    Ámxqve

      e l sec re to se g u ard ab a

    i n v i o l a b l e m e n t e

      y

      V a r in k a n o p o -

    d iá d e s e n t e n d e r s e d e u n a i n q u i e

    tad que la devoraba ; su sa lud se

    a l te ró v is ib lemente

     

    y

      y

      su t r i s t eza

    se un ió co n su c a rá c te r . N o e ra

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    43/225

    (4Í)

    aq u el la díulfcé m e la n c o l ía q u e i n

    te resa en fpvor de nna a lma sensi

    b le : un a i re de sequedad y a l t ivez

    se me z c l a ba e n toda s sus a c c ione s .

    E n la m e jo r e d a d d e sii v ida  ¿  e n

    la e d a d e n c a n t a d o r a , q u e r e d u c e

    ba jo su imper io á todos los que

      sé

    a c e r c a n , V a r i n k a i n s p i r a b a u n m e -

    n o s p r e c i o q u e r e h u s a b a t o d o s e n

    t imie n to a f e c tuoso* La muda nz a

    q u e h a b i a e x p e r i m e n t a d o

      ¿

      e ra d e

    ma s i a do g r a nde pa r a qué s e e sc a

    pa se á l a pe ne t r a c ión de un pa d r e .

    «Me oc u l t a s t u s p e n a s

     ^

      la dijo  un

    dia e l Genera l : lo yeo

      >

      luja niia

    >

    m e has p r iv ad o de tu con f ianza ;

    pe r o d i i l i q : ¿ no te ngo po r qué a c u

    sa rme de l a ausenc ia de nues t ro

    p o b r e j o v e n  ?  H e r id o c o n m i r e

    pu l sa h a b r á qu e r ido se p a r a r se de

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    44/225

    (42)

    noso t ros ; c r ea que t e habrá dec la

    r ado sus s e n t im ien tos , y que c o

    noces el os táculo que se opone á

    sus deseos. ¿Acaso  le  am as? res

    p o n d e ; ¿ le ha s vis to an tes de su

    pa r t ida ?

     —*

      Le He visto

     ¿

      r e spon d ió

    Var inka s in tu rbarse ; parec ia con

    movido a i separar se de mí

      y

      y que

    se desped ía p a r a s i e m p re . No pu

    de co m p ren d er e l sen t ido de sus

    o p r e s i o n e s

    ;

      pero os [uro que no

    conservamos re lac ión a lguna , —

    No has respo nd ido á un a de m is

    pregun tas : ¿amabas á Fedor? —

    N o :

      era sola m en te u n efecto de

    es t imación. — Te creo : ¿por qué

    me habias de ocu l ta r l a verdad?

    Ademas , es necesar io dec i r lo , e l

    h o m b re para quien es tabas d e s t i

    nada

     ¿

     no exis te y a pa ra tL D u eñ o

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    45/225

    ( 4 3 )

    d e su v o lu n tad ¿ l ia ro to ya lo s

    contra tos que tanto habia yo res*

    petado : hace ocho dias que se ca

    s ó :  las cartas de Moscou me dan

    esta noticia* Si am ases á Fe do r¿ po-

    dr ia desperarlo t o d o ; pero n o h a

    b lemos

      mus

      : no sé por qué la

    memor ia de Fedor ha quedado en

    m i co razón com a n a peso d o lo

    roso.»

    Esta conversación fue un raya

    para Var inka. En e l ins tante que

    ha perdido á Fedor^ se le presen

    ta n vencida s todas las dificultades*

    Yasé preparaba l a pompa de l h i

    m e n e o : rica¿ bella ¿rodeada de ado

    ra d o re s^ pod ia se r la m as feliz de

    las mugeres : la suerte

      %

     para ca s-

    t i g a r l a

    y

    la deja ent rever un raya

    de felicidad . E sta idea ha lagüeña se

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    46/225

    (44)

    presenta á su imaginación con^o

    un r e lám pago  que-atraviesa} las .-BU*,

    be s ; pe ro al in s t a n te se vie ne

    la re a l i d a d ; y sus o jos , b añ ad o s

    en lágr imas, se f i jan en el mismo

    si t io ,

      en donde ar rodi l lada ante é l

    cue rpo de su amante , l e p rod iga

    ba inút i les socorros ,

    V olu nta r iam ente bah ia em pon -

    zonado su vida y destruido su fe

    l ic idad,

      ¡

     D esgrac iada

    ¡

     por q u é

    el des t ino la pr iv ó tan p ro n to de

    las car ic ias de su m a d r e una ma

    dre cuidadosa de su fel icidad hu

    biera dulcif icado su natural f iere

    za y dir igido sus p a sio n e s p o r el

    camino de la v i r tud; y s i hubiera

    cedido á los pel igrosos at ract ivos

    de l amor

     y

     su sec reto no po dr ia es

    caparse á la vigi lancia de una ma*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    47/225

    ( 4 5 )

    dre*

      i A h í e l d es t in o dispu so de

    ot ro modo de la joven rusa , Des -

    poseida de apoyo y de consejo^ su

    ca rá cte r se h izo ásp ero ¿ y su a l

    ma, l lena de tormentos ,* habia des

    p rec iado todo sen t imien to du lce y

    consolador : una sola idea ocupa

    ba su imaginación ; ocul tar su se

    c re to

     >

      ev i tar e l de sp rec io de los

    d e m á s

      y

      es tos era n tod os sus d e

    seos .  Cada dia se borraba mas y

    mas de su corazón la idea de Fe-

    dor ; so lo le quedaba un débi l re

    c u e r d o ^  y  es ta imagen a te r ra d o ra

    se l e p resen taba como un acusador

    p r on to á pe r de r l a .

    M ientras tanto. ; e l p e lu q u e ro n o

    pod ia comprender lo que pasaba :

    al dia s iguiente de su delación no

    solo fue cas t igado como calumnia-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    48/225

    dor

     >

     s ino q u e recib ió la órd et t d é

    no vo lverse á p re se n tar a n te su A-

    m o .

      Este ul t imo cas t igo

      mímenla

    t an to mas e l r e sen t im ien to d e lw a i i j

    cnanto es taba p lenamente conven*

    cido de haber v is to ent rar á Fedor

    en la hab i tac ión de su Señora .

      Wó

    pud iendo conceb i r l a desapar i

    c ión de l Ayuda de campo

      x

      pens ó

    se r i amente en pene t r a r t an es t r a -

    ño mis te r io .

    N o t a r d ó m u ch o en co no ce r que

    P e d ro , e l cochero^ gas táb anlas qu e

    antes de su aventura^ lo que le h i -

    20 sospechar que e l hermano  y  la

    hermana eran conocedores del se- ,

    c r e t o .  D esde en to nce s busc ó un a

    ocas ión de hacer hab la r a l coche

    ro ;  se le ofreció b ien p r o n to

      , y

    fue un dia de fiesta. En Rusia la

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    49/225

    (47)

    gente ba ja no c ree haber ce lebra

    do una gran f ies ta s i no se embor

    racha á lo menos una vez al dia .

    En la ta rde de es te d i jo e l Ge

    neral que no quería sal i r , Xwan

    a c o m p a ñ ó a l c o c h e r o á u na t a b e r n a

    a lgo d i s tan te de l a c iudad

    ,

      que l la

    m a b a n c o m u n m e n t e la t ab e r n a c o

    lorada ; a l l í e n c o n tra ro n á do s cria*

    do s d el G ei ie ía l : e l d u e ñ o de la

    tabeflia e ra un h o m b re de b u e n hu

    m o r ; s iem pre se le ve i^ p ro n to á

    p ar t i r la b o r ra ch er a c on los q u e

    be bía n en su ca sa . L u eg o que la

    bebida comenzó á obrar su e fec to ,

    fc^c§3?ó la conversación

     >

     según cos

    t u m b r e   ̂s ob re e l G en era l

      y

      su hi

    ja . Las largas ter tu l ias de taberna

    t ie i ien por lo regular dos actos di

    ferentes

      j

    asi co m o algun as pieza s

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    50/225

    de t e a t r o ; e l tino e ii q u e se de sa

    t an l a s l enguas

     -,

      e fec to de los pr i

    m e r o s t r a g o s ;  y  e l otro en que se

    enfu recen po r e l e sceso de la b e

    b ida : nu e s t r o s c inc o c o nv ida do s

    e j e c u t a r o n a d m i r a b l e m e n t e l a p r i

    m era p a r te : l a s pa lab ras se s u c e

    d ían unas á o t ras con rap idez , s in

    d e j a r t i e m p o p a r a e n t e n d e r l a s .

    E l co ch e ro / qu e n o ig n o rab a

    la espec ie de super ior idad que t ie

    ne e l que "con vidé sob re lo s c o n

    v i d a d o s

     ^

     e n c a n t a d o d e r e p r e s e n

    ta r su pape l

      y

      u sa ba l a r ga me n te de

    s u s d e r e c h o s . í w a n

     ^

      e l ma s ha b la

    do r de t odos l o s p e lu q u e r o s

      ,

      se

    e m p e ñ ó en p r o b a r á la c o n c u r r e n

    cia

     y

      que no s i e m pr e e l qu e t i en e

    mas d ine ro e s mas d ichoso que los

    d e m á s *  y  t o m a n d o p o r l a m a n o a

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    51/225

    t a b e r n e r o

     4 /

      d ijq g r i ta n d o :

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    52/225

    (50)

    vírd

      que

    no un hombr e l i b r e ¿  pe r o muer to

    d e h a m b r e .

    «¿Y lof golpes á que estamos

    e&puestos2 Ips cuen ta s p o r n ad a

     ?

     E l

    g e n e r a l es un am o n iu i b u en o , co n -

    vei^gq en ello; su cólera pasfi conl%

    ni isma rapide z qu e las p r im era s n ie

    ves del mes de Qctubre ; pero en

    estas g randes casas ; no h a i vein~

    te amos en vez de uno? La Sentó*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    53/225

    r i ta j é l A yu da d e c am po  ,  los pa

    r i en tes

      r

      e l r epos te ro

     y

      e l mayor¿

    d o m o : á todos estos ha i que o b e

    dece r .

    «] C ó m o s eñ o r I w a n :

      ¿

     os a co r-

    dais au n d e l ú l t im o golpe q ue os

    d io generosamente e l Ayuda de

    c a m p o ? Q u é q u i e r e s

     ¿

      h ijo m io¿

    solo p u d o d ar te lo que tenia . Á dé-

    m a s ^

      no es tam os m uer to^ ; beb a-

    m os o t ra b ote l la y se ac ab ará tu

    r enco r .

    ccPardiez ¿ P e d r o

     7

     en o t ro t i em -

    po ¡no u sa bas ése "le nguag e. ¿Co

    mo es que ahora lo encuent ras tb -

    do tan á pedir de boca? EsjMích-

    m e có m o has l lega do a ser él

    f

    fil-

    f

    vor i to de tus amos . Se respeta í i

    tus huesos como si fuerau metióse

    duros que los nuestros . -^ Es ¿iér- i

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    54/225

    (52)

    to que los respetan : desgraciada

    de

      aquel . .

     t

    . j quiero deci r , del que

    in tentase mal t ra ta rme.»

    A estas palabras del cochero

    no pudo menos Iwan de hacer un

    movimiento de sorpresa ; pero re

    pr imiéndolo en e l momento

     ¿

     y de

    seando una la rga espl icac ion , re

    p licó con vive za : «¿ Y por qu é estás

    lib re de l castigo

     ?

     ¿no eres tan c r ia

    do como nosotros? •— Sí. — ¿Tan

    malo como nosotros

     ?

      — S in du

    da. — ¿Note em bo rrachas m as am e*

    nudo que nosotros? — Convengo

    en e l lo . — ¿Y nada temes? —Na

    da^ nada temo, ni de la Rusia en

    tera. «~ ¡ A h no eres tú el q ue

    profiere esas espresiones

      y

      es el a-

    guardipnte que has bebido. — Es

    tan cierto

     y

      como que pagaré estas

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    55/225

    (

    5 3

    >

    cua t ro bo te l l as y l as que vamos á

    be be r aun» D a n i e l , t r ae nos o t r a

    bo t e l l a * pe r o s in d e r r a m a r un a

    gbta de tan precioso l icor .

    E l t abe r ne r o encend ió s u l i n

    t e r n a , y f u e á l a pieza in m e d i ata e n

    donde ten ia sus provis iones ; mien

    t ras t an to Pedro enseñaba su ren

    t a d e v e i n t e y c i n c o r u b l o s / y o b

    servaba con placer en é l semblan*

    te de sus camaradas la envidia

    q u e les in sp ira b a su co rta fortunad

    D espués de un ins tan te de s i l e n

    c i o ,

      Iw a n pros igu ió su d i s cu rso :

    «¿Sabes , a m ig o , que vas á p as ar

    por hechicero en todo e l pa ís? Se

    dirá que el diablo te ha dado ese

    cauda l , y es to es un pe l ig ro para

    t i : ac ué rda te de la t e r r ib le a v e n

    tura de l mol inero de Ala t ip .

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    56/225

    «¿Y qué impor ta que e l d inerp

    rae lo haya traído un diablo ó un

    áng el? esc lam ó el co ch er o : lo c ier

    to

      es

    >

      que con solo deci r una pa

    labra

      x

      tengo todo e l d inero que

    quiera . Mañana puedo enseñar te

    doscientos rublos ; ¿ lo ent iendes?

    doscientos rublos .

    • < . • .

      . . .

    Se preparaba Iw an

      &

      contes tar^

    cuando el tabernero les puso so-*

    bre la mesa la botel la . «Mui bien¿

    dijo P e d ro co n u n a ire de t r iu n

    fo ;

      ayúdanos , Danie l , á dar cuen*

    ta de este aguardiente.»

    Las cabezas se ca len taro n p ro n

    t o .  Jwan , mas dueño de s í  mismo

    que sus caniaradas , v io con gus to

    exal tarse e l amor propio del co

    ch ero . Q uer ido P e d ro ( l e d ijo

    con e l acento que usan genera l -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    57/225

    ( 5 5 )

    m e n te le s h o m b re s s in- edu ca eidft

    c u a n d o e s t á n m e d i o b o r r a c h o s ^

    habíanos de tus r iquezas ü

     fyi

      e&S&

    fíanos los doscientos rublos .

    N o ,  r e spo nd ió e l coc hero con

    una* vo z t r e m e n d a ; te digo qtte iio*

    En todo he dicho la verdad* Maña*

    na p o d ré te n er á m i d ispos ic ión es ta

    suma que tanto te a legra ; pero en

    real idad es una bagate la . ¿Quieres

    a lguna o t ra cosa? D e m í d e p e n d e

    que nu es t ra joven Am a venga a lm o ^

    mentó adonde es t amos . . . - S í y  por

    e l a rc án ge l san M iguel v en d rá a-

    qu i á vern os be be r po r

     i&u

     salud* —-

    E n c u an to á eso , y ó te ase gu ro

    que no v e n d rá ; y todos asegura

    m os lo m ism o. Me pa rece que nu n

    ca ha su ce did o qu e la hi ja de u n

    Genera l ruso haya ido á l a t aber -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    58/225

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    59/225

    I

    ;

    ( 5 7 )

    La viveza de es ta escena con

    e l pe luq ue ro hab ia t em p lad o u n

    poco l a bor rachera de

     Pedrtf:

      l l e

    go á la casa de su Amo con paso

    firme

    y

      y

      subió á la ha bi ta c ió n d e

    V a r i n k a , e n d o n d e e n c o n t r ó s o l a

    á su he rmana ,

    Annouschfea , la d i jo : acabo de .

    hacer una apues ta

      y

     y  tú debes ayu

    darme a ganar l a . —-  ¿Qué ha s apos

    tado? — Q ue la Señ or i ta v e n d rá

    conmigo a l momento á l a t aberna

    co lora da ^ y a l l í no s verá b eb er á

    su sa lud; no hai mas que gente de

    casa

     9

      y

      so lo c inco personas^ con

    t á n d o m e y o m i s m o . —

      ¿

     Q ué di

    ces? ¿tu Ama? la hija de S. E. ¿ir

    á la tab ern a? ¿es tás loc o? — N o ,

    n o es to i loc o. — E nto nc es es tás

    b o r r a c h o

    >

      y sa le la misma cuenta :

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    60/225

      58)

    vete  á d o r m i r . — A n n o u s c h k a , h e

    a p o sta d o ; d ud aro n d e x n í , y e s t o

    lia de ser sin tardanza. Avisa á tu

    A m a, — No : te l ie dic h o qu e n o

    la di ré una palabra.

    A l o i r í a e l cochero , su s em

    blan te tomó un a i re amenazador

    que h izo t em bla r á su h e r m an a ,

    ce ¡Te a t reves á de ci rm e q ue n o d i

    rás una palab ra pu es y o qu iero

    que venga , gr itó pa tea nd o co nv io*

    iencia ; y s i tu no hablas

     >

     hab l a r é

    yo¿ . . .

      ¿Has o lv idado ya l a n o c h e

    que? . ,* ,

      ¿no fue aquí donde yo le

    ca rgué sobremis e spa ldas? . .* , ¿no

    puedo acusaros a l ins tante de es ta

    muer t e? . . . . — S i l enc io>   h e r m a n o

    mió , por Dios . -—Bien, avisa a l

    m o m en to á tu Am a ; y si d en t ro

    de un cuarto de hora no estáis las

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    61/225

    dos en la t ab ern a ¿ lo d es cu b ro to

    d o .  D ic iendo es t a s t e r r ib l es pa la

    b ra s , sa l ió P e d ro d é la ha bi tac ión *

    sin atender á las súplicas de s t t

    h e r m a n a .

    El Genera l tuvo aque l d ia con-

    bridados-. Su hija , r e ti ra d a en su

    a p o s e n to , se ocupaba en l ee r cua n

    do l l egó e l cochero ; l a puer t a e s

    t aba en t r eab ie r t a

      y

      y p u d o o ir to~*

    da la conversac ión .

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    62/225

    ( 6 0 ) _ ^

    Tu he rmanó ha adqu i r ido de recho

    para mandarme ; es necesar io obe

    decer ; de todo es capaz ese mise

    rab le ;

     — ¡

     Á h convengo en q u e . . . •

    — El infame en su borrachera ha

    brá contado á sus camaradas la

    m uer t e de F e d o r : m añana se ha r á

    todo públ ico • y mi padrea* . No

    c o n te n to co n su indisferecion m e

    ordena la p rueba mas humi l lan te :

    que sea . . . . ; pero l é aseguro quese

    ra la ú l t im a. — Señor i ta

    y

      ¿qué que*

    re i s dec i r? ¿qué puede se r? . . . . —

    Calla j aun no es tiempo de espum

    ea rm e; busca una bo te l l a de ag ua r

    d ien te : vu e lve p ro n to ; tu h e rm a -

      O  está de prisa y no podemos per*

    der  un  momento*

    Annouschka vo lv ió con la bo

    te l la que se le habia p ed ido . T o -

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    63/225

    m á- .Va r inka up a r ed am a de l&u-

    daño

     x

      la ver t ió en una taza

      y

      echa

    tan ih ien ag ua rd ien te , y cu an d o e&

    r

    -:

    tuv ie ron b ien mezc lados los dos

    l icores , volvió á l lenar la bote l la . :

    En tonces , envo lv iéndose l a s do&

    en sus capas de p ie les , sa l ieron

    por una puer ta fa l sa : l a noche e ra

    oscura ¿ y sop laba u n v ien to b a s

    tan te fuer te : l as dos jóvenes agar

    r ad as d e l b razo se enc am ina ro n

    á la t aberna co lorada . . Luego que

    l legaron á e l la

      y

      d ijo . V ar ink a en

    Voz a lta : « A n n o u s c h k a , m i ra s i

    h a i aq u í a lgu ien de casa» E l c o

    che r o r ecpnoc ió a l momen to l a

    voz de su Ama ; y dir igiéndose á

    e l la , la supl icó que ent rase en la

    taberna . De mui buena gana

      9

      res*

    p o n d ió . T o do s se l ev an ta ro n á su

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    64/225

    ( 6 2 )

    vista

     y

    j

      q u ed ar o n confuiwlidos;

    «Amigos mios

      9

      les dijo ^ aquí

    t ra igo una botel la para que bebáis

    á mi salud j es de aguardiente de

    F r a n c i a , no le ha i ñ t é jo r éñ l a

    bodega de l Genera l ,

    ( (Hermosa Señori ta , le di jo el

    t abe rne ro

      >

      y a m e d io b o r r a c h o /

    b en d i to sea el dia qu e ten go e l ho

    nor de rec ib i ros en mi casa : es la

    pr imera yez que rec ibo en e l la tan

    i lus t re personage ; vues t ra p resen

    c ia l a hace mucho honor .

     >>

    «Buegas gentes^ di jo Var inka,

    s en t aos ; y t ú , D an i e l , s aca c inco

    v a so s .  Os digo que jamas se ha be

    bid o en esta casa ta n b u e n a g u a r

    d ien te .

     »

    E l t ab e r n e r o , oyéndos e l lam ar

    p o r su j i o m b r e

    >

      lo que le pareció

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    65/225

      63)

    un  f avor mui cons ide rab le  ¡  pus o

    los c inco vasos sobre la mesa . Va-

    r inka se l evantó en tonces promra*

    c iando es tas pa labras : «Para pro

    ba r os que .me complazco en vues

    t ra a legr ía

     ¿

     y o m ism a quie ro echa

    ros de be be r ,» E n to nc es d i s t r ibuy ó

    e l l ico r en c inc o p a r t e s , y a p o d e

    rándose e l los de los vasos

      y

      echa-^

    ban mi l bendic iones á su Señor i t a .

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    66/225

    ( 6 4 )

    t r o s c r i ados s e du r mie r on p r o

    funda m ente . U n g rande s i lenc ia

    reinaba en toda la casa, Se pasó

    tm cuar to de hora ,  y  en tonces Va-

    r inka gr i tó con voz fuer te : «Va

    m o s ,

      amibos m ios , m arch em os »

    P er o e l op io hab ía pr od u c id o

      su

    efecto. , y nadie respondió. Hé aquí

    e l m o m e n to , d ijo ech an d o un a mi*

    rada s inies t ra sobre su doncel la .

    E n e l ins tan te reu n ió m uc ha

    paja, y con la luz puso fuego á los

    cu a t ro ángu los de la ca sa ,— ¿ Q u é

    h a c é i s , Señor i ta? — A seguro nues

    t ro sec re to , y le en vu elvo en t re ce

    nizas ,

      — ¿Y mi pob r e he r mano?

    — Es un miserable que podia ha-*

    ce rno s t ra ic ió n . ¿No has vis to la

    r i sa insu l tan te de l pe luquero? To

    do lo sabia. No l lores , Annoüscikaj

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    67/225

      65)

    eremos perd idas para s iempre s i

    es tos m iserables**. . L a casa se q u en

    m ay sa lgam os * -A: ^s tas p a la b ra s la

    saca co n v io le nc ia ; c ie r ra fue r te

    m e n te l a pue r ta^ y oc u l ta la l l a

    ve en la nieve de los campos ve-*

    CIBOSv

    Ei incend io hac ia r áp idos p ro

    g r es os. L u ego que em pe za r o n a s a -

    l i r las l lam as

     y

     e l v i e n to l a s au m en ^

    taba ex t r ao rd ina r i amente . Ocu l t an

    • • ^

    a l a so m br a d e unos árb ole s y ¡qui-:

    §0 Var inka observar s i e l íuega

    perdonaba á a lguna de sus

      M e

    ti-

    imk

    ; pe r o A nno us ch ka

      $

      ar rodi l lad

    4a sobre el hielo

      }

      lanzaba profoix*

    d o s s u s p ir o s, « ¡ O h h e r m a n o m i ó ,

    raiípobre h e r m a n o ^ y o so la t e d o i

    la m u e r t e : so lo po r s a lva rno s o cu l i

    tas te e l cu er p o d e l Oficial ¿ eoií pe«

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    68/225

     m)

    l igro de tu vida ¡ y  h e aqu í l a zafien

    compensa*

      ] A l i

    es to l segara de

    que Dios nos pre pa ra un te r r i

    b le cas t igo . Todos Jos santos del

    c i e lo apenas podrán ob tener nues

    t r o pe r dón .

    Su Ama, poco conmovida c^on

    su desesperación / ve ia t ranqui la

    mente consumarse su c r imen: es?*

    , ¡ -

    ta a lma y sos tenida i p o r e l org ul lo ^

    se liabia d espose ído d e t o d o senti-?

    mien to de humanidad . La t abe rna

    estaba aislada* A ntédia noche na?

    die a t ravesab a e l cam ino : una h o r

    r ib le t o r m e n t a p r o t e j o e l delitor

    y la retirada de Varinka^ y pudft^

    s in que nadie lo sospechase ¿ y o l *

    verse á su casa

     P

     e n d o n d e n o h a -

    hian advert ido su ausencia*

    Varinka entró en el salón con

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    69/225

    un aire sa tis fe cha; ŝ e ittfd ínio

     v®w

    interés de la par t ida de  *)Üié^éS&'

    sé coxieluía entonces

    >¿

    i

    y'peirFSá$&&

    ció jitttto á  éu  padre üMSígráfn pai0

    te dé lá rnache^  éífí mamíestátí ífi¿<

    quietud ni dis t raéeionv

    Al Üía s%üíetíte se di# al G^i*é-

    ral e l par te del incendió í e l  j^ié^

    1

    blo soló hablaba dfél incendio de'

    una tattértia.- La

    1

      ^ I f c l á

      ;

     áiá&d

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    70/225

    b ló .del fatal suce so. ü P a r a m í es

    ti jaa pérdida pi$i sensible

     ¿

      dijo el

    GeaeraL  j Desgraciados f qm  auer*

    te***-.  Yo siento sobre todos a Pe*

    dfo

     jj

     e p t él m ejor de m is coeijeK

    r o s ,  aunque aficionado al aguar-*

    dk«BB.;Est5ájS pobres gonte&babian

    na&ido en mjb* posesiones**.* To

    dos eran eásác|os r be aquí unas

    iSt«ger$3 desgraciadas y u#os b i -

    josrpri^ados de s«s padres^JEl du e

    ño de la taberna era un escelente

    %@tpbve  : íne parece que le estpi

    ^ ^ a d o ^

      s iem pre a legre ^ jc an tan *

    4ñ| por esto le daban l?t preferen

    cia' mis  criados ^ y  quefia^i wiejor

    & < &£

     ntí  poco mas pai^

    c

    disfrutar>

    dbgúfuilMffffk  híujnor»  —- IiO

    c

     c|ue n o

    puedo eómpi^e^d:Qr

     >

      dijo* uno, de

    los  convidadQ^^ es como de orneo

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    71/225

    i nd iv iduos n inguno haya pod ida

    escap arse de ias l la m a s . C onoc ía

    la easa; no era mñi grande y y fe

    mem   es tab a cerfra de la en trad a* - ^

    Yo preo j  d i jo con f r i a ldad Var in-

    ka

      y

     que  todos estaban profundad-

    mente dormidos ; e l humo pud

    atufar los

      \

      y estas casas se cjué*

    m ai i con m u ch a ra p id ez , — Mihi¿*

    ja t ie n e raz ón ¿ di jo el Ge ne ral^

    y solo me admira

    ro& estos sucesos.

    Un plan tan pérfido^y* tan bien

    combinado no pudo cansa r :  úm*

    guna sospecha, £ío era de ctíeer

    qu e u n a j ó ven  sacrificase cinc®

    p ers on as so lo po i; en c u b r i r u n a

    falta . L a p rim e ra pod ia

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    72/225

    (70)

    dujeron á una ca tás trofe h o r r o r o

    sa impero ah ora es el m as b á rb a r o

    egoísmo el que la conduce al cr i

    m en . Se is inocentes fueron v íc t i

    m as de su de tes tab le o rg u l lo ; pues

    que la muer te de Fedor so lo pue

    de cons ide ra r se como un p re lud io

    de la tragedia. La fidelidad de la

    doncella era á toda prueba, >Án-

    ñouschkaadorabaá su Ama- y aun*

    que afl igida por la muerte de su

    hermano^ nada habia que temer

    de par te de

      :

    m   i nd i s c r ec ión . V a -

    r ink a se vio resp etad a y ho nra da s

    su belleza

     ¿

      su rango y sus r ique

    zas la p roporc ionaron in n u m er a

    b les p re t en d ien tes ; y e l que o b

    tuviese su í tr iano podia considerar

    s e el m as felia de los m o rt a le s . En*

    ti^tajoloí /eí^invierno se adelanta-*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    73/225

    (71)

    b a , - y la au s te r ida d de l a cu ar es

    m a s iguió á los juegos de l c a rn a

    va l ;  L o s sent im iento s re lig iosos

    em pez a r on á r ena ce r en V ar ink a :

    empezó á s en t i r l o s r emor d imien

    r

    tos que despedazaban su corazón;

    pe ro m as supe rs tic iosa qu e p en e*

    t rada de las verdades subl imes de

    la r e l i g ión , c r e yó que cu m pl i en

    do r igorosamente con l a s ce remo

    nias de su  cu l to

    \

     y

      su conciencia

    quedaria tranquila-. . '

    E l r ecuerdo de su c r imen l a

    hizo rehusar el confesor de su fa

    m il ia , y bu scó un p re te s to pa ra

    que su p ad re la pe rm it iese torn ar

    o t r o .

      E l aspec to venerab le y l l eno

    de b o n d a d de su nu ev o confesor

    la p rom et ía m as du lzura é in d u l

    g e n c i a

    7

      y los cr ímenes que t iene

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    74/225

    cpie confesa* la co sta ría n m en o s

    vergüenza .

    El i r ibiáial dé la penitencia; se

    abre para V ár in ka . G uandore/velóla

    funesta rauertede Fedor

     ^

      e l confe

    sor manifestaba un semblante seré-

    ño^sus facciones nad a p er d ier o n de

    sn na tu ra l g ravedad ; pe ro cuando

    con fesó el in c e n d io d e l a t a b e r n a

    y la muer te de c inco hombres qufe

    Biádos^ por sus manos

     >

     l anzó u n

    grito de ho rror^ el m in is tr o d e

    BioS,  y sus ojos se fijaron con ffial-

    dad en la joven> que esperaba hu-

    ni i lderne nte su sen ten cia . E l con

    fesor quedó atóni to bajo el peso

    d é íék ciel i tos qu e acababa de e s

    cuchar?

    («Nada decís> eselarnó al fin laí

    cu lpab le ; W r i ñ k a :

      ¿

     la religro ni os

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    75/225

    proh ibe socor re r á i r a pecador?

    La re l ig ión m e lo n ^ n d a ; perc*

    vues t ra confes ión n ie

     J B F h ó r r o r iz a -

    d o .  Envejec ido en l§s funciones

    de l s ac e rd oc io , n o m e son descono

    cidas las pas iones de los h o m b re s $

    Ja confes ión de sus iniquidades

      há

    her ido f r ecuen temente mi co razón^

    pero* , . ,

      ¡es c i e r to á v ü e s t r a e d a d . . ¿

    una  pe r s ona de vues t r o r ango . • . .

    de vues t ro sexo . . . , vos

      ,

      que t o d o

    el mundo os ci ta por modelo. . .v>*

    Después de un momento de s i l en -

    c ió pronunció e l confesor es taá

    pa lab ras con uní to n o en fá t ico :

    «D io s t o d o p o d e r o s o ^ p e r d o n a d l a ,

    ^ - ¿ Y v o s ^ p a d r e m i ó , n o m e p e r

    donare i s ? — N un éá se debe de ses

    p er ar de la m iser icordia d iv ina :

    é l t i empo  $ un  sincero arrepentí-*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    76/225

    (74)

    MÍ#G*o fí^ eé en ob tene rlaé H o i n o

    pu ede bajar sobre vos e l pe rd ó n

    del c ie lo; no puedo absolveros* —

    Im ag inad e l e fec to que p ro d u c i rá

    e l n o v er m e com ulgar : tod os los

    años cumplo públ icamente con es

    te de ber y de que no pu edo d es e n -

    t e n d e m ^ : n ie p e r d é is , p a d r e tn io

    >

    s i n ie negáis

     •

     la ab so lu c io ñ . -*-. Y

    s i os ab sue lvo ,v m e pierd o á m í

    m ism o. — E n n om bre de Dios

    q u e es tá de lan te de no so t ro s . —-

    E n n o m b re de este m ism o I^ ios ,

    debo yo resistir?. ¿Pensáis acaso

    Kjoeuntardo arrepent i (niento> cau

    sado por eltepiOf de la infamia pu

    bl ica j pueda desarmar su just icia?

    La bondad de Dios es infinita; pe-*

    ro vues t ro c r im en es h o r r i b l e : l a

    sang re d§ aq ue l los desg raciado s

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    77/225

    (75)

    pide tina larga expiación* «u~ | Oh,

    BAos? inio i:

     ¿

     qué c re e rá m i pad re?

    ¿p od rá so p or ta r la verg üe nza qu e

    ya á ca er sob ré n o so tro s fé M orirá

    gin duda.  } Afa p o r p i e d a d , t e n ed

    compasión de sus canas .» Dijo

      y

      y

    c a y o en e l s u e lo i n u n d a d a e n s o s

    l ag r imas .

    E l pá r r oco pe r manec ió a lgún

    t i empo ab i smado en upa t e r r ib l e

    incer t idu inbre ; sus facc iones des

    compues t a s pub l i caban l a emo

    ción de su alma. Haciendo por f in

    un violento esfuerzo, sobre sí mis~

    m o j d ijo á Y a r i n k a : ( (Escuchad: las

    vi r tudes de vues t ro p#dre

     ¿

     y el te-,

    m o r de aña di r o t ra v íc t im a á v u es

    t ros de l itos va n á ha ce rm e c u lp a

    b l e .

      Preparaos para e l jueyes pró

    j i m o ,

      y mezc l ándoos con l a mu-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    78/225

    el iédumbre de los f ieles al t iempo

    de comulgar

     ¿

     m e de t end r é un i n s

    tan te de lan te de v o s , y se c re e

    rá , . . . ¿Me entendéis? . . . , -— ¡Padre

    m i ó . . . .

      —- E s to d o lo que p u e d o

    c o n c e d e r o s ,  y.  es de m as i ad o . , . . A¿

    D i o s :  rogad y l lorad . En es te mo

    mento se levantó y desapareció á

    los ojos de Varinka.

    E l pá r roco no pudo d i s imula r

    en su casa la turbación de su al -

    m $ .  Su hija se di rigía c o n t i n u a

    m en te á aca r i c i a r le ; pe r o p e r m a -

    necia inmóvi l . Su muggr se a lar

    m ó .

      Es ta era una persona de buen

    carác te r , en t regada exc lus ivamen

    te a l desempeño dé sus obl igación

    n e s ,

      como lo son genera lmente las

    m ug eres de los p á rro c o s ru so s; pfe-

    ro su carácter demasiado débi l se

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    79/225

    (77)

    dejaba l levar con faci l idad de las

    preocupaciones populares : su sa^

    l i id era tan débi l > que se t r a s to r

    na ba á la m as l igera e m o c ió n . Luen

    go que se acostó su I i i ja^ que bas

    ta entonces la l iabia contenido, ,

    manifes tó toda su inquie tud*

    A migo mió , l e d i j o á s u mar k

    d o ,  ¿te ha sucedido alguna des-¿

    grac ia? confíame tus p e n a s .— N a d a

    tengo abso lu tamente , nada ; ve te á

    d e sc a n sa r qu ie ro rogar á Dios an

    tes de ag o sta rm e. —- Me en g añ as ,

    y quieres ¿ócultarrne alguna cosa.

    — N o , t ra n q u i l íza te , nada bal* —

    Hace vein te años que es tamos uni

    d o s ,  y jam as te h e v is to c on u n

    semblan te t an t r i s t e . Es to i segura :

    a lguna desgrac ia nos amenaza . —

    Nj>, lo q u e í a e agita na da t ien e q u e

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    80/225

    (78)

    ver con nues t ra fami l ia . Tus pre

    guntas me conmueven^: té ruego

    que me de jes . —¿Así me despa jas

    de tu confianza? — Goii lina sola

    palabra podría sat isfeder tu curios

    s ida d. T o d o provfefte d e un a r e

    velac ión he ch a en é í t r i b u n a l d e

    la pen i tenc ia . ~~ No puedo c reer -

    lo ,  E i secretó dé otra pe rsona n o

    podría afl igir te tan viviamente, Pe

    ro ¿cómo podré o lv idar lo? ho i

      es

    lunes   ̂añadió supers t ic iosam ente^

    y este dia  eé  de nial agüero ; esta

    m añana m e en con t r é con un en t i e r

    r o .

      ¿Ah no du do qu e ha m ue r to m i

    padre : no vo lve ré á ve r l e mas .

    Esta idea redujo á lá pobre mu*

    ger á un es tado próximo á la des

    esperación•, y lanzaba los mas es

    pantosos gemidos . Nada podía so-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    81/225

    s e g a d a ,  y re p e t ia : s in ce$aiií ^ M i

    padre ha muer to .» E l ma l s e au

    m e n ta b a p o r fliomentos. D e reperi*

    te se le co n t ie n e n las lág r im as y

    le acometen fue r t e s convu l s iones .

    A este esp ectác ulo se tu rb ó e l p á r

    r o c o ;  t eme la durac ión de un mal

    qu e p u ed e s e r fu n es to ; en fin ¿ te *

    m iéñ d o lo to d o de la de bi l idad d e s il

    m u g e r, le ha ce-jurar qu e gu ard ará e l

    m as pro fun do s i lenc io acerca d e l

    m is te ri o qu e va á confiarla.*.., ella

    fura, escucha, y está declarado* el

    s^Qretcr de la confesión..

    A pen as hab ia acabado de h a

    b la r e l pár roco  ,  cuar ído co no ció

    la e n o rm id ad de s u fal ta . L as re i -

    terad as pro m esa s de su m u ger no

    pudieron t ranqui l i za r lev

    Entre tanto la n iña Ar ina que

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    82/225

    (80)

    dormía enun aposen to inmedia to^

    se de sp ertó á los gr i tos de su m a

    dre*

      Deseosa de saber eL m o t iv o ,

    se l evanta s in hacer ru ido

    }

      s e co

    loca de t ras de una puer ta en t rea

    bier ta

      y

      escucha todo e l secre to .

    L as cir cu n sta n cia s acce sorias las-

    escuchó con la a tención propia de

    su ed ad ; pe ro com o hab ía o ido ha

    b la r m uch as veces de l incend io de

    la taberna colorada , luego que

      su

    padre d i jo que la habia quemado

    la hija del General , Arina f i jó mas

    su ate n ció n , y esta circ u ns tan cia la

    g rabó p ro fund am ente en su m e

    m or ia , No du da nd o que e ra un a

    acción reprens ib le escuchar fur t i

    vamente , se impuso á s í misma la

    lei de no decir una palabra

     ¿

     y

      se

    v a l

     vio.

     á acostar*

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    83/225

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    84/225

    (82)

    ra l- fue á la pa rro q uia co n to do s

    los of iciales de la guarnición, y

    pre ce did o d e sus criados* V a r in -

    fca se co loc ó e n tr e las señ or as

    pr incipales cerca del a l tar mayor ;

    su pa dre es taba á la iz q u ie rd a : la

    m ug er y la h ija de l p ár ro co es ta

    ban en t re l a concur renc ia cerca

    de Var inka .

    El templo es taba obscuro : las

    lám paras de oro y p la ta d es pid en

    rayos m u i débi les sob re e l se p u l

    cro de l Se ño r . Lo s m inis t ro s e n

    tonan á media voz salmos de Han-

    to*

      Se concluye e l of ic io que pre

    ced e á la M isa: e l re lo x de la pa r

    roquia va á d a r la s do ce . La s cam

    pa na s d e tod as las iglesias e sp e

    ran la señal para an u n cia r la r e

    sur recc ión . Ya los min is t ros He-

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    85/225

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    86/225

    ^ P o r q u é m e m a lt ra tá is d e ese m ó -

    do 11 es ac as o p o rq u e sois de la fa*

    m il ia de la h erm os a da m a qu e

    quemó l a t abe r na co lo r ada? . . . . L a

    taberna colorada . .«•

    A estas p a la b ra s to d o s fijaron

    sus ojos en V ar inka^ la qu e c a j o

    desm ayada isobre e l m á r m o l de l

    payiínerítov   IJ&S  u l t im as pa lab ras

    de la nina $e repi t ieron por todos

    lo s c i r cuns t an t e s r e í G ene r a l l l e

    gó á  oi r ías ; íSeíjabté  un  m u r m u l l o

    en  toda la iglesia ¿ has ta q ue se  l ie -

    y a ro n á Y arinká* E l Eel&x d a la s

    4o®e, se publica

      Im

     r e sur recc ión

      y

    continua la - .cerettumia.

    El G en era l^ l len o de inqu ietud. ,

    su b ió en el trk*eo>tde su lu ja y la

    prodigó los ?ra¿»tiernos suid*dQ§*

    Al cabo de üi ia hora recobró los

  • 8/16/2019 Galeria Funebre de Historias Tragicas Espectros y Sombras Ensangrentadas Tomo 9

    87/225

      85)

    sen t idos . E n to n ce s h i zo r e t i r a r á

    los c r i ados , y d i r ig i endo á Var in -

    ka una mirada severa y penet ran*

    te¿ la p idió un a es p l iea cio n de l o

    qu e ac ab ab a de v&r y oir ; «H ac e

    a lgún t i empo

      y

      la dijo y�