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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
Natal (RN) Agosto / 2006
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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Código Nome da Instituição
570 Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Sigla CGC IFES
UFRN 24.365.710/0001-83 26243
Nome do Dirigente Cargo do Dirigente
José Ivonildo do Rêgo Reitor
Início Mandato: 29/05/2003 Fim Mandato: 29/05/2007
Estatuto em Vigor: aprovado pela Resolução nº 002/2003-CONSUNI, de 04 de junho de 2003.
Endereço
Logradouro Número
Avenida Senador Salgado Filho 3000
Complemento Bairro
Campus Universitário Lagoa Nova
UF Município C.E.P.
RN Natal 59.078-970
Telefone Fax
(84)3 215-3119 (84) 3215-3131
e-mail Home page
[email protected] www.ufrn.br
Histórico
Criação da IES Última Alteração
Documento Legal: Lei estadual nº 2.307, de 25.06.1958 Decreto nº 74.211, de 24.06.1974.
Federalizada pela Lei nº 3.849, de 18.12.1960
Plano de Reestruturação Decreto nº 62.091, de 09.01.1968.
Situação Legal: Credenciada
Natureza: Universidade
Dependência Administrativa: Federal
Espaço Físico
Área Total Área Construída Área de Laboratório
UFRN 14.810.246m2 177.113m2 22.612m2
HUOL 23.367m2 23.367m2
MEJC 6.466m2 6.466m2
HMAB 1.984m2 1.984m2
HOSPED 2.941m2 2.941m2
Nome Mantenedora: Ministério da Educação
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RELAÇÃO DOS DIRIGENTES
REITOR José Ivonildo do Rêgo VICE-REITOR Nilsen Carvalho Fernandes de Oliveira Filho CHEFE DE GABINETE Benedito Tadeu Vasconcelos Freire PROCURADOR GERAL
Giuseppi da Costa AUDITOR INTERNO
Severino Cesário de Lima PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Antonio Cabral Neto PRÓ-REITORA ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Mirza Medeiros dos Santos PRÓ-REITOR DE PESQUISA
Ananias Monteiro Mariz PRÓ-REITORA ADJUNTA DE PESQUISA
Maria Bernardete Cordeiro de Souza PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Edna Maria da Silva PRÓ-REITORA ADJUNTA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Maria dos Remédios Fontes da Silva PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Ilza Araújo Leão de Andrade PRÓ-REITOR ADJUNTO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Enilson Medeiros dos Santos PRÓ-REITOR DE RECURSOS HUMANOS
João Carlos Tenório Argolo PRÓ-REITOR ADJUNTO DE RECURSOS HUMANOS
Joseleno Marques PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Luis Pedro de Araújo PRÓ-REITOR ADJUNTO DE ADMINISTRAÇÃO
Dílson de Anchieta Rodrigues PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
Oswaldo Hajime Yamamoto PRÓ-REITOR ADJUNTO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
Luiz Seixas Neves SUPERINTENDENTE DE COMUNICAÇÃO
Ana Maria Cocentino Ramos SUPERINTENDENTE DE INFORMÁTICA
João Batista Bezerra SUPERINTENDENTE DE INFRA-ESTRUTURA
Gustavo Fernandes Rosado Coelho SECRETÁRIO DE ASSUNTOS ESTUDANTIS
Marciano Furukava
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SECRETÁRIA DE ENSINO À DISTÂNCIA Vera Lúcia Amaral
COORDENADOR DO COMPLEXO HOSPITALAR E DE SAÚDE Stênio Gomes da Silveira
DIRETOR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES José Ricardo Lagreca Sales Cabral
DIRETOR DA MATERNIDADE ESCOLA JANUÁRIO CICCO Kleber de Melo Morais DIRETORA DO HOSPITAL DE PEDIATRIA
Jozana do Rosário de Moura Caetano DIRETORA DO HOSPITAL MATERNIDADE ANA BEZERRA Maria Cláudia Medeiros D. de Rubim Costa DIRETORA DA BIBLIOTECA CENTRAL ZILA MAMEDE Rildeci de Medeiros DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Jasiel Martins Sá DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Juarez da Costa Ferreira DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
Marcio Morais Valença DIRETORA DO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Maria Arlete Duarte de Araújo DIRETOR DO CENTRO DE TECNOLOGIA
Manoel Lucas Filho DIRETOR DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
Ranke dos Santos Silva DIRETOR DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ
Clóvis Almeida de Oliveira
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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Evane Lopes Tavares – Técnica-administrativa
Joani Brito de Sá – Professora
Maria Carmozi de Souza Gomes – Professora
Denise Câmara de Carvalho – Professora
Maria Lúcia Santos Ferreira da Silva – Professora
Maria Pepita Vasconcelos de Andrade – Professora
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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA
Maria Pepita de Vasconcelos de Andrade – Professora
Edna Maria da Silva – Professora
Maria Lúcia Santos Ferreira da Silva – Professora
Ana Eugênia Vasconcelos Vilar da Costa – Técnica-administrativa
Ângela Lobo Costa – Técnica-administrativa
Jailson Simões – Estudante
Otávio Augusto de Araújo Tavares – Representante do Conselho Estadual de Educação – CEE
SUBCOMISSÕES DE AUTO-AVALIAÇÕES
Dimensão 1
Auto-avaliação do PDI
Herculano Ricardo Campos – Professor
Maria Pepita Vasconcelos de Andrade – Professora
Dimensão 2
Auto-avaliação do Ensino da Graduação
Érika dos Reis Gusmão Andrade - Professora
Maria Lúcia Santos Ferreira da Silva - Professora
Elda Silva do Nascimento – Técnica-administrativa
Maria Gorete de Lima Araújo – Técnica-administrativa
Márcio Medeiros Soares – Estudante
Auto-avaliação da Docência na UFRN
Ângela Maria Paiva Cruz – Professora
Maria Carmozi de Souza Gomes – Professora
Herculano Ricardo Campos – Professor
Marciano Furukava – Professor
Paulo César Formiga Ramos – Professor
Francisco de Assis Medeiros da Silva – Professor
Ivone da Silva Salsa – Professora
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Auto-avaliação do Estágio na UFRN
João Maria Valença de Andrade – Professor
Joani Brito de Sá – Professora
Maria Lúcia Santos Ferreira da Silva – Professora
Maria Pepita Vasconcelos de Andrade – Professora
Herculano Ricardo Campos – Professor
Rosalba Pessoa de Souza Timóteo – Professora
Auto-avaliação da Pós-Graduação
Edna Maria da Silva – Professora
Maria dos Remédios Fontes Silva – Professora
Maria das Graças Soares Rodrigues – Professora
Fernanda Nerfo Raffin – Professora
Maria Lassalete da Costa Cruz – Técnica-administrativa
Auto-avaliação da Pesquisa
Maria Bernadete C.Sousa – Professora
Franklin Nelson da Cruz – Professor
Maurício Pereira Sales – Professor
Antonio Rigotto – Professor
Maria Gorete Cavalcanti – Professora
Ricardo de Oliveira Guerra – Professor
Maria Helena Costa Vaz – Professor
Márcia Tavares – Professora
Auto-avaliação da Extensão
Ilza Araújo Leão de Andrade - Professora
Deusimar Freire Brasil – Professor
Rita de Cássia de Conceição Gomes – Professora
Ana Eugênia de Vasconcelos Villar da Costa – Técnica-Administrativa
Dimensão 3
Auto-avaliação da Responsabilidade Social
Denise Câmara de Carvalho – Professora
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Maria Carmozi de Souza Gomes – Professora
Dimensão 4
Auto–avaliação de Comunicação com a Sociedade
Ana Maria Cocentino Ramos – Professora
Francisco de Assis Medeiros – Professor
Ivone da Silva Salsa – Professora
Francisca das Chagas Cruz – Técnica-administrativa
Joana do Céu Regis – Técnica Administrativa
Lysandra Andreza Galvão Dantas – Estudante
Missiane Simplício – Estudante
Dimensão 5
Auto-avaliação da Política de Pessoal, Carreiras e Condições de Trabalho
Ângela Lobo Costa – Técnica-administrativa
João Carlos Tenório Argolo – Técnico-administrativo
Maria Teresa Pires Costa –Técnica-administrativa
Francisco de Assis Medeiros – Professor
Dimensão 6
Auto-avaliação da Organização e Gestão da Instituição
Oswaldo Hajime Yamamoto – Professor
Maria Pepita Vasconcelos de Andrade – Professora
Joani Brito de Sá – Professora
Evane Lopes Tavares – Técnica-administrativa
Marcelo de Souza – Técnico-administrativo
Franciglaydson Barros – Estudante
Dimensão 8
Auto-avaliação do Planejamento e Avaliação
Oswaldo Hajime Yamamoto – Professor
Luiz Seixas das Neves – Professor
Maria Pepita Vasconcelos de Andrade – Professora
Joani Brito de Sá – Professora
Evane Lopes Tavares – Técnica-administrativa
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Marcelo de Souza – Técnico-administrativo
Dimensão 9
Auto-avaliação das Políticas de atendimento aos estudantes
Marciano Furukava – Professor
Conselho Administrativo da Residência Universitária – CARU (Constituído de Estudantes,
Assistente Social e Professor)
Dimensão 10
Auto-avaliação da Sustentabilidade Financeira
Oswaldo Hajime Yamamoto – Professor
Luiz Seixas das Neves – Professor
Maria Pepita Vasconcelos de Andrade – Professora
Francisco Alves Sobrinho – Técnico-administrativo
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. CONSTITUIÇÃO BÁSICA DA UFRN
3. A INSERÇÃO DA UFRN NO CONTEXTO NACIONAL E LOCAL
3.1 A história da UFRN
3.2 A UFRN nos últimos dez anos - 1995-2005
4. METODOLOGIA DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO
5. RESULTADOS DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO
5.1 Dimensão 1: A missão e o plano de desenvolvimento institucional
5.2 Dimensão 2: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão
5.3 Dimensão 3: A responsabilidade social da instituição
5.4 Dimensão 4: A comunicação com a sociedade
5.5 Dimensão 5: As políticas de pessoal
5.6 Dimensão 6: Organização e gestão da instituição
5.7 Dimensão 7: Infra-estrutura física, biblioteca e recursos de informação
5.8 Dimensão 8: Planejamento e avaliação
5.9 Dimensão 9: Políticas de atendimento aos estudantes
5.10 Dimensão 10: Sustentabilidade financeira
6. INCORPORAÇÃO DOS RESULTADOS NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E
GESTÃO
7. PERSPECTIVAS E PROPOSTAS DE POLÍTICAS PARA A UFRN
7.1 Perspectivas - A UFRN e os próximos dez anos
7.2 Propostas de políticas para a UFRN
8. REFERÊNCIAS
9. ANEXOS:
9.1 Quadro Resumo dos Procedimentos
9.2 Instrumentos utilizados na coleta de dados
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APRESENTAÇÃO
A Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI afirma que, neste
nível de ensino, qualidade é um conceito multidimensional, o qual implica, no caso das
universidades, todas as funções e atividades da instituição, todas as suas ações nos campos do
ensino, da pesquisa e da extensão, bem como a estrutura disponível para que essas ações
possam se desenvolver a contento.
A auto-avaliação é um fator fundamental para a garantia da qualidade. Somente
através de um rigoroso e contínuo processo de auto-avaliação a universidade poderá
responder às demandas que lhe são impostas e exercer a função antecipatória da qual depende
a sua sobrevivência no futuro.
A UFRN, dentro dos limites de sua história relativamente recente, possui uma
tradição de auto-avaliação extremamente rica. Há pelo menos uma década, a avaliação vem
sendo entendida entre nós como uma prática indispensável ao processo de planejamento,
independentemente das solicitações oriundas do Ministério da Educação.
O Relatório Final de Auto-Avaliação que ora apresentamos, elaborados a partir dos
relatórios parciais das 10 dimensões definidas pela Lei No. 10.861, de 14 de abril de 2004 que
instituiu o Sistema Nacional de Educação Superior - SINAES, representa mais um importante
passo no caminho da universidade que todos nós desejamos.
JOSÉ IVONILDO DO RÊGO
Reitor
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1. INTRODUÇÃO
Este relatório apresenta os resultados da auto-avaliação institucional da UFRN,
coordenado pela Comissão Própria de Avaliação – CPA -,contando com a participação das
subcomissões, relativas a cada uma das dimensões delineadas pelo Sistema Nacional de
Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).
A avaliação do SINAES significa para a UFRN a continuidade e o fortalecimento de
um programa de avaliação institucional, instituído em 1994, integrando o Programa Nacional
de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB –. Mesmo com a mudança
da política de avaliação do MEC, a partir de 1995, quando foi instituído o Exame Nacional de
Cursos e a Avaliação das Condições de Oferta, a UFRN decidiu continuar com o seu
programa de avaliação institucional. Assim sendo, a prática de auto-avaliação apresentada
neste documento não é algo que se inicia com o SINAES. Ela faz parte da cultura de
avaliação da instituição e está incorporada ao processo de planejamento e na proposição de
suas políticas.
Este relatório apresenta a estrutura básica da UFRN, a sua inserção no contexto
nacional e local, dando destaque para o período dos últimos dez anos (1995/2005). Apresenta
a história da instituição e os embates no exercício de sua missão em conjunturas adversas. A
ênfase dada ao período, compreendido entre 1995 e 2005, atendeu à necessidade de relacionar
e analisar os dados do desempenho da instituição na última década.
No item sobre a metodologia, adotada no processo, constata-se que a auto-avaliação
das dez dimensões, previstas nas diretrizes do SINAES, não significou uma visão
fragmentada da instituição. Orientado por um marco conceitual, que compreendia as
categorias da globalidade, legitimidade e respeito à diversidade, o processo de auto-avaliação
da UFRN, teve o rigor metodológico de estudar, analisar e discutir cada uma dessas
dimensões como partes constitutivas de um contexto histórico-social que se desenvolve e se
(re)produz. Além disso, a participação de todas as instâncias e segmentos da comunidade
universitária, permitiu a visão plural da instituição e, ao mesmo tempo, conferiu legitimidade
ao processo.
Os resultados apresentados, focalizando as 10 dimensões demonstram o trabalho da
CPA, que utilizou múltiplas abordagens, articuladas entre si, para caracterizar o perfil e a
prática institucional expressa na rede de relações estabelecidas entre os vários segmentos e
atores institucionais. Isso poderá ser comprovado nos dados extraídos do Censo do Ensino
Superior e do Cadastro de Docentes, nas percepções dos sujeitos acerca das condições
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subjetivas e objetivas de trabalho e sobre a relevância e a pertinência das práticas
institucionais para o cumprimento da missão institucional da UFRN. Aos resultados das
situações avaliadas, segue-se a apresentação de proposições para a melhoria e o
aperfeiçoamento da instituição universitária.
Essas proposições, construídas pelo coletivo da universidade, demonstram coerência
do processo com as categorias teóricas que o fundamentaram e oferecem subsídios para a
revisão, modificação e ajustes nas políticas e projetos institucionais. Nesse sentido, este
relatório ressalta, em um dos seus itens, a incorporação dos resultados no processo de
planejamento e gestão.
Nas perspectivas e propostas de políticas para a UFRN, último capítulo deste
documento, é feita uma análise do desenvolvimento da instituição universitária e da projeção
desse cenário nos próximos dez anos, estabelecendo relações e comparações com outras
universidades da região e do país.
A experiência de auto-avaliação da UFRN, ora apresentada, deve ser entendida como
um processo contínuo, geral e, ao mesmo tempo, específico, integrado e permanentemente
crítico de seus próprios fundamentos teóricos e de seu enfoque prático. É, portanto, uma
atividade intrínseca ao processo de planejamento e um instrumento de gestão, que deve
permitir o realinhamento permanente das políticas na direção do cumprimento de sua função
social.
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2. CONSTITUIÇÃO BÁSICA DA UFRN
Os instrumentos normativos que regem a UFRN são:
• Estatuto;
• Regimento Geral;
• Regimento Interno da Reitoria;
• Regimentos Internos dos centros acadêmicos e dos demais órgãos componentes de
sua estrutura;
• Demais normas emanadas dos colegiados superiores.
De acordo com seu Estatuto (modificado através de resolução n. 006/2002 – CONSUNI), a
UFRN é uma instituição pública, organizada sob a forma de autarquia de regime especial.
Tem autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, em
conformidade com a Constituição Federal, uma Assembléia Universitária para os atos e
solenidades definidos em seu estatuto.
A UFRN está estruturada conforme especificação a seguir:
• 04 Conselhos Superiores
• 01 Reitoria
• 07 Centros Acadêmicos
• 01 Unidade Acadêmica Especializada
• 59 Departamentos Acadêmicos
• 16 Unidades Suplementares
• 05 Núcleos de Estudos Interdisciplinares
• 04 Comissões Permanentes
Os Conselhos Superiores são os seguintes:
• Conselho Universitário – CONSUNI
• Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
• Conselho de Administração – CONSAD
• Conselho de Curadores – CONCURA. Os Centros Acadêmicos são os seguintes.
• Centro de Biociências - CB
• Centro de Ciências Exatas e da Terra - CCET
• Centro de Ciências, Humanas, Letras e Artes - CCHLA
• Centro de Ciências da Saúde - CCS
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• Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
• Centro de Ensino Superior do Seridó - CERES
• Centro de Tecnologia - CT
Estes Centros são constituídos por Departamentos Acadêmicos que difundem as
áreas fundamentais específicas do conhecimento humano.
Os Departamentos Acadêmicos constituem a menor fração da estrutura universitária
para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica e de distribuição de
pessoal. São vinculados aos Centros Acadêmicos e têm como atribuição principal a
coordenação e a execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito de sua
competência.
As Unidades Acadêmicas Especializadas destinam-se a cumprir, isolada ou
conjuntamente, objetivos especiais de ensino, pesquisa e extensão.
As Unidades Suplementares são aquelas que servem de suporte ao ensino, a pesquisa
e a extensão. Não têm lotação própria e são vinculadas à Reitoria, aos Centros Acadêmicos ou
às Unidades Acadêmicas Especializadas.
Os Núcleos de Estudos Interdisciplinares destinam-se a reunir especialistas da
Universidade ou da comunidade externa, com objetivo de desenvolver novos programas de
ensino, pesquisa ou extensão.
A criação, a extinção ou a modificação de qualquer um desses órgãos, devem ser
fundamentadas em prévia avaliação institucional, em conformidade com o disposto no
Regimento Geral da UFRN.
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3. A INSERÇÃO DA UFRN NO CONTEXTO NACIONAL E LOCAL1
3.1 – A história da UFRN
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, criada pela Lei Estadual nº 2307,
de 25 de junho de 1958, federalizada pela Lei nº 3849, de 18 de dezembro de 1960, com plano
de reestruturação aprovado pelo Decreto nº 62.091, de 09 de janeiro de 1968, modificado pelo
Decreto nº 74.211, de 24 de junho de 1974, é uma instituição universitária de caráter público,
organizada sob forma de autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Educação e
do Desporto, com sede e foro na cidade de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte.
A UFRN não fugiu à regra do que tem sido comum na constituição das universidades
brasileiras. Desse modo, ela resultou da junção de várias faculdades que foram sendo criadas
em Natal, a partir dos anos 40, do século XX. Em 1958 foi criada a Universidade do Rio
Grande do Norte, federalizada em 1960. A sua fundação e a federalização resultaram da
ação de vários atores, entre os quais, governantes, segmentos da elite estadual e da classe
média, intelectuais com formação universitária. O país vivia, na época, uma conjuntura
habitualmente conhecida como “desenvolvimentista”, em um contexto de grande mobilização
social em favor das “reformas de base”, notadamente no período 1960-1964. O movimento
civil-militar de 1964 assinalou o fim desse ciclo e a inauguração de um outro, sob o signo da
“doutrina de segurança nacional”, que duraria 21 anos, até 1985. A partir de então, com a
redemocratização, o País voltou a ter governos civis em um novo momento histórico,
caracterizado pelo fim da "guerra fria", pela globalização e pelo neoliberalismo. Este foi o
contexto da década de 90.
A UFRN, evidentemente, foi profundamente marcada por esses diferentes contextos.
Em cada um deles, novos atores surgiram na cena social, no âmbito externo e interno, os quais
acabaram por definir o perfil institucional. Assim, nos primeiros tempos, da sua fundação até
meados dos anos 70, a ação da UFRN gravitou em torno do ensino das profissões e da prática
extensionista, cujo protótipo foi o Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação
Comunitária - CRUTAC e os hospitais universitários. Na pesquisa, pode-se apontar, talvez,
uma única referência: o Instituto de Antropologia, denominado, posteriormente, de Museu
Câmara Cascudo. Afora isso, tem-se a registrar o esforço de pesquisadores individuais.
1 Plano de Desenvolvimento Institucional: 1999-2008.UFRN. Natal: dez/1999.
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17
No tocante à gestão administrativa, desde os primórdios até o fim do regime militar,
a UFRN sofreu uma forte ingerência interna, seja das forças políticas tradicionais do Estado
do Rio Grande do Norte, seja dos militares que governaram o país de 1964-1985. Nessa
perspectiva, os dirigentes máximos da instituição teriam que obter o beneplácito das forças
hegemônicas ou mesmo representar essas forças. Dessa forma, o que importava, nessa
escolha, não era o mérito acadêmico, como convém a uma instituição universitária, mas os
laços de fidelidade com relação a quem exercia o domínio. Assim sendo, o governo da
universidade acabava por reproduzir um dos traços característicos da cultura política
brasileira: as relações clientelistas e paternalistas.
Não se pode negar que esse modelo despojou a universidade de um dos seus valores
mais nobres, historicamente considerados: a idéia de autonomia. A UFRN conheceu, então,
sucessivas gestões autoritárias, principalmente durante o regime de exceção, quando a
repressão se abateu sobre ela. Foram momentos difíceis, de tensão, de conflito entre os
diferentes atores, ou, ainda, de silêncio ou de medo. Isso significa uma negação à vida
universitária, que pressupõe o pluralismo e a livre circulação de idéias. Convém ainda frisar
que, se, por um lado, houve altivez, resistência ao golpeamento da universidade por parte de
certos dirigentes, de professores e de estudantes, é inequívoco que uma outra parte aderiu às
forças repressivas e mesmo colaborou com elas. Foram tempos sombrios, aqueles vividos no
auge da repressão, com uma polícia secreta, denominada ASI (Assessoria de Segurança e
Informação), espionando todos os ambientes universitários. Tempos de proibição à palavra,
ao livre pensar e de censura aos livros e às obras de arte. Tempos de conhecimento vigiado.
Contudo, mesmo na adversidade política, a UFRN experimentou um grande
crescimento da sua estrutura física, com a construção do Campus Universitário, com a
ampliação da matrícula e com a criação de novos cursos de graduação fora do modelo das
faculdades tradicionais. O caminhar da UFRN em direção à pesquisa e à pós-graduação
ganhou um grande impulso a partir da segunda metade dos anos 70. Contraditoriamente, a Lei
5.540/68 oriunda do regime militar, que instituiu a reforma universitária, , exerceu um papel
importante nessa mudança porque estabeleceu a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa
e extensão. A partir daí, a UFRN começou a criar cursos de pós-graduação, enviou um grande
número de professores para cursar mestrado e doutorado nas principais universidades do país
e do exterior e contratou muitos professores visitantes, brasileiros e estrangeiros, tendo início,
assim, um processo de renovação universitária, uma autêntica mudança de mentalidade. Nessa
perspectiva, o professor universitário não era aquele que apenas ministrava aulas, mas que
tinha vida acadêmica, fazia pesquisa, extensão, orientava alunos, apresentava trabalhos em
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18
congressos, publicava artigos e livros. A idéia de universidade começava, então, a ser
redimensionada na UFRN. Foi um período de conflitos entre o conservadorismo e a
renovação.
A conjuntura do país, da segunda metade da década de 70 em diante, caracterizou-se
pela crise do regime. O "milagre brasileiro" se esvaíra, com o surgimento de novos atores na
arena política, como os movimentos sociais da periferia das grandes cidades, o novo
sindicalismo, e, a partir de 1974, pelas vitórias eleitorais da oposição. É evidente que isso
repercute nas universidades, que se integram nas lutas pela democratização do País através de
um ator que ganha expressão nessa conjuntura: o movimento docente.
De Norte a Sul, foram criadas, nas universidades brasileiras, associações docentes.
Ao contrário dos anos 60, quando os estudantes comandavam as mobilizações no campo
educacional, agora essa atuação mobilizatória coube aos professores. Na UFRN, foi fundada
uma associação docente, a ADURN, a qual, como as outras associações, não se restringia a
criticar o regime e as suas políticas educacionais, mas se posicionava, tenazmente, contra as
formas autoritárias do governo da universidade. A história recente da UFRN começou a ser
escrita, portanto, nesse período. O Movimento Docente teve um papel preponderante nas
mudanças que originaram a UFRN de hoje, tendo a ADURN sido aglutinadora dos docentes
constituintes das “forças progressistas”, envolvidas nos embates com os “conservadores”, em
geral organizados em torno do conjunto de dirigentes da instituição. Foi importante também
na formação de quadros que, posteriormente, vieram a participar ativamente da vida política e
administrativa da universidade.
Logo em seguida, novos atores entraram em cena, e a UFRN passou a contar com
ativas participações do movimento estudantil e dos servidores técnico-administrativos, que,
após os docentes, iniciaram, também em todo o Brasil, um processo de organização. Ambos
marcaram fortemente a história da UFRN nas duas últimas décadas, em que o movimento
estudantil deixou como marca maior a mobilização contra a Portaria no 62/84 do MEC, que
cortava os subsídios ao restaurante universitário, em março de 1984, culminando na ocupação
do prédio da reitoria. Já os servidores técnico-administrativos, organizados inicialmente em
torno da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras -
FASUBRA / Associação dos Funcionários da Universidade Federal do Rio Grande do Norte -
AFURN (e, a partir de 1991, do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do 3º
Grau - SINTEST), obtiveram importantes conquistas para a categoria e para a comunidade
universitária. Pode-se destacar a ocupação de postos estratégicos dos colegiados
administrativos, assim como o processo de democratização da Instituição de uma forma geral,
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19
resultando na articulação dos três segmentos da comunidade universitária, uma conseqüência
das reuniões realizadas na Granja Emaús, entre 1984 e 1985.
A luta pela democratização política do País impulsionou também o embate para
democratizar a escolha dos dirigentes e a gestão administrativa da universidade. Com a queda
do regime militar, em 1985, esse processo desaguou na escolha da alta direção da instituição
mediante a realização de consulta eleitoral à comunidade universitária. Teve início o processo
de descentralização administrativa e financeira, no qual os diferentes atores institucionais
começavam a partilhar a tomada de decisões através do fortalecimento dos diversos
colegiados da UFRN.
Tais mudanças foram, pouco a pouco, produzindo seus reflexos no campo
acadêmico, principalmente na década de 90. Elevou-se a titulação do corpo docente, a pós-
graduação expandiu-se, surgiram as bases de pesquisa e, com elas, um importante programa
de iniciação científica com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC. A
UFRN ampliou sua participação em eventos acadêmicos de grande relevância, seja pela
participação de seus professores em acontecimentos pelo país e pelo mundo, seja sediando
congressos nacionais e internacionais de várias áreas do conhecimento (destaca-se, em 1998,
a 50ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC).
O processo de democratização e de renovação acadêmica da UFRN ocorreu em meio
a uma conjuntura nacional e internacional adversa. A década de 90 caracterizou-se pela crise
fiscal do Estado, pelo corte nos gastos sociais por parte dos governos, pelos ajustes estruturais
e pela reforma do Estado ancorada na idéia de “estado mínimo”, de conformidade com o
Fundo Monetário Internacional - FMI, guardião de uma ordem econômica globalizada e
neoliberal. Esse contexto é profundamente marcado pelo aumento do desemprego, pela
ampliação da pobreza e da exclusão local, no mundo, particularmente em países como o
Brasil.
Esse quadro repercutiu dramaticamente, no campo educacional, em particular no
tocante à educação superior, cujas políticas governamentais, com a perda de espaço da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO, desde os anos
80, vêm sendo influenciadas pelo Banco Mundial. Tais políticas são orientadas no sentido da
instrumentalidade, através da qual o mercado é tomado como modelo da ampliação, da
privatização do ensino e da produção de "utilidades de curto prazo", na expressão usada por
Boaventura Santos. O debate sobre a autonomia das universidades públicas federais, por
exemplo, conduzido pelo governo brasileiro, está em sintonia com esse ideário financista–
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20
utilitarista, constituindo-se numa ameaça de sobrevivência do sistema de universidades
públicas mantidas pela União.
Embora tenha obtido inegáveis avanços no sentido de se firmar como centro
acadêmico qualificado, a UFRN, hoje com 48 anos de existência, ainda apresenta problemas
que precisam ser sanados com urgência, como, por exemplo, a titulação de seu corpo docente
e o número de cursos de mestrado e doutorado, ainda reduzidos quando comparados com as
principais universidades públicas do país.
Nessa perspectiva, convém frisar a forma desigual através da qual se apresenta o
perfil acadêmico da UFRN. Observa-se a existência de departamentos cuja titulação, em nível
de doutoramento, atinge índices superiores a 80% do corpo docente. Esses departamentos
mantêm cursos de graduação, mestrado e doutorado e apresentam forte inserção na
comunidade acadêmica, nacional e internacional.
No período 1995-2005, a UFRN, mesmo com redução do seu corpo docente e
funcional e com o orçamento insuficiente, conseguiu elevar todos os seus índices. Houve
crescimento de cursos de graduação, ampliação do acesso à universidade, elevação do número
de bolsas para estudantes de graduação e pós- graduação. Também se registrou um aumento
da produção científica, do acervo bibliográfico, dos cursos e projetos de extensão, do número
de atendimentos hospitalares, do número de computadores, entre outros.
É importante ressaltar que todo o crescimento aqui registrado ocorreu em meio a
uma drástica redução dos quadros de servidores da instituição.
A nova visão político-administrativa que se estabeleceu na UFRN, nos últimos anos,
tem exercido um papel importante no seu crescimento acadêmico. Ações administrativas
diversas levaram a estes resultados. Cabe ressaltar o processo de reestruturação institucional,
que envolveu a extinção de algumas unidades, a criação e fusão de outras, a redistribuição de
pessoal e, ainda que abaixo da necessidade, a criteriosa renovação do quadro de pessoal.
3.2 – A UFRN nos últimos dez anos - 1995/2005
Uma análise do desempenho da UFRN na última década demonstra que, a despeito
das enormes dificuldades enfrentadas, a instituição tem crescido e ampliado suas ações, tanto
no ensino quanto na pesquisa e na extensão.
Na graduação, analisando-se o período como um todo (1995-2005), o crescimento do
número de vagas foi de 95,5%, significando ainda que o preenchimento dessas vagas cresceu
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21
187,1% e o número de matriculados 90,6%. A quantidade de bolsas oferecidas foi
incrementada em 110% .
Em 1995, a UFRN contava com 9.942 alunos matriculados em seus 37 cursos de
graduação e em 2005, este número já alcançava 18.950 alunos. Isto foi possível com adoção
de uma política do aumento de vagas nos cursos já existentes e a criação de 20 novos cursos
conforme gráficos a seguir.
GRÁFICO 01 – NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS GRÁFICO 02 – NÚMERO DE VAGAS PREENCHIDAS
in
co
ta
20
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 20050
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Nº d
e va
gas
pree
nchi
das
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 20050
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Nº d
e va
gas
ofer
ecid
as
Anos
Fonte: CENSO/Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 - 2005)
GRÁFICO 03 – NÚMERO DE ALUNO
Atualmente, com o crescente aumento d
stituição de pequeno porte para transformar-se n
nseqüência desse aumento, tanto nas vagas como
mbém cresceu 90% (gráfico 04), melhorando assim
02 era de 0,52 e em 2005 passou para 0,63.
1995 1996 1997 1998 1999 2000 200
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
Nº d
e al
unos
mat
ricul
ados
Anos
Anos
Fonte: CENSO/Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 - 2005)
S MATRICULADOS
01 2002 2003 2004 2005
Fonte: CENSO/Boletins Estatísticos da PROPLAN(1995 - 2005)e vagas, a UFRN deixou de ser uma
uma instituição de porte médio. Como
nas matrículas, o número de concluintes
a taxa de sucesso da instituição que em
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22
GRÁFICO 04 – NÚMERO DE ALUNOS CONCLUINTES
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 20050
500
1.000
3.000
Nº d
e al
unos
Na pós-graduaçã
cursos de mestrado em 1
esses índices.
GRÁFICO 05 – NÚMERO DE CUR
1.500
2.000
2.500
con
clui
ntes
1995 1996 1997 1998 1999 20000
20
25
30
35
40
de
mes
trad
o
5
10
15
Nº
de
curs
os
Anos
Fonte: CENSO/Boletins Estatís(1995 - 2005
xpansão da pós-graduaçã
estrado, contribuindo p
tuação na área acadêm
esempenho da Pós-gradu
A pós-graduaçã
atualmente 18 programas
com apenas 9. Registra-se
Até o momento,
dos cursos de pós-gradua
pela instituição, apoiada
e
Associando-se ao
de mestrandos e doutoran
m
a
d
Anos
Fonte: CENSO/Boletins Estatísticos da PROPLAN(1995 - 2005)
o, stricto sensu, o incremento foi ainda maior na quantidade de
85% e de doutorado em 650%. Os gráficos 05 e 06 bem espelham
SOS DE MESTRADO
2001 2002 2003 2004 2005
GRÁFICO 06 – NÚMERO DE CURSOS DE DOUTORADO
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
0
2
ticos da PROPLAN )
4
6
8
10
Nº
de
curs
os
de
do
ut
12
14
16
ora
do
o consolida-se a cada ano.
fesa de 99 teses
ara a formação de professores
ica. Nas tabelas a seguir, estã
ação “Lato” e “Stricto Sensu” n
o “lato sensu” (especializaç
de residências médicas enquant
, em 2005, a oferta de 53 cursos
os resultados alcançados aponta
ção. Esse crescimento atende
pela comunidade acadêmica.
crescimento do sistema, regist
dos, com a de
Anos
Fonte: CENSO/Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 - 2005)
m prática
cesso de
de doutorado e 414 dissertações de
e pesquisadores qualificados para
o descritos os principais dados do
o período de 1995/2005.
ão e residência médica), oferece
o no período de 1995 a 2002 contava
de especialização.
m para um significativo crescimento
a política indutiva posta e
Em função disso, o pro
ra-se o aumento em 2005 do número
![Page 23: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/23.jpg)
23
Fonte: Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 - 2005) e Relatório de auto-avaliação da Pós-graduação (2006)
os numéricos e qualitativos, foram bastante
RÁFICO 08 – NÚMERO DE BASES DE PESQUISA
Na pesquisa, os avanços, em term
expressivos conforme gráficos a seguir.
GRÁFICO 07 – NÚMERO DE PROJETOS DE PESQUISA G
TABELA 01 - Nº DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFRN, 1995-2005 Nº de cursos Nível
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Mestrado 16 21 21 25 27 28 30 33 36 34 37 Doutorado 2 2 3 6 7 9 11 12 12 12 15 Especialização 27 29 37 52 65 61 58 58 52 57 53 Residência Médica 9 9 9 9 9 9 9 12 12 13 18 Total 54 61 70 92 108 107 108 115 112 116 123 Fonte: Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 – 2005) e Relatório de auto-avaliação da Pós-graduação (2006)
TABELA 02 – Nº DE ALUNOS MATRICULADOS NA PÓS-GRADUAÇÃO DA UFRN, 1995-2005 Nº de alunos Nível
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Mestrado 333 460 482 589 781 916 1072 1229 1367 1562 1797Doutorado 35 39 66 99 133 208 275 437 542 585 586 Especialização 623 601 776 776 1562 1351 1402 1917 1780 1996 1981Residência Médica 79 37 84 80 70 62 63 64 67 96 101 Total 970 1117 1408 1544 2546 2537 2812 3647 3756 4239 4465Fonte: Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 - 2005) e Relatório de auto-avaliação da Pós-graduação (2006)
TABELA 03 - Nº DE DISSERTAÇÕES E TESES DEFENDIDAS NA PÓS-GRADUAÇÃO DA UFRN, 1995-2005 Nº de teses e dissertações Especificação
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Dissertações 54 91 113 103 154 153 178 271 318 314 414 Teses - - 9 7 9 22 24 31 58 55 99 Total 54 91 122 110 163 175 202 302 376 369 513
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 20050
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Nº
de
Pro
jeto
s
Anos1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Nº
de
Bas
es
Anos
Fonte: Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 - 2005) Fonte: Boletins Estatísticos da PROPLAN (1995 - 2005)
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24
Para o desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte, pesquisas vêm sendo
realizadas em áreas estratégicas, como é o caso, por exemplo, da carcinicultura, através de um
projeto do genoma do camarão, da área do petróleo e gás, entre outros. Hoje, entre todas as
Instituições Federais de Ensino Superior, a UFRN é uma das líderes em pesquisa na área do
petróleo.
A aprovação das novas normas de extensão (Resolução 070/2004) foi um passo
significativo para mudanças de qualidade na prática extensionista, no sentindo de adequá-la
ao Plano Nacional de Extensão Universitária.
Para aprofundar a relação entre a universidade e a sociedade norte-rio-grandense,
foram desenvolvidos projetos de ensino, pesquisa e extensão, constituindo em um esforço
institucional para minimizar o processo crescente de exclusão social.
Com a definição de Políticas Institucionais e dos Programas Estruturantes, em 2003 a
UFRN definiu prioridades para acompanhar o seu crescimento. Entre esses destaca-se o Plano
de Obras para recuperar os espaços físicos acadêmicos e o apoio aos estudantes com o
aumento significativo na oferta de bolsas.
A partir de 2000 o Censo da Educação Superior passou a solicitar que as IES
informassem as faixas etárias dos seus alunos e docentes, e dados da etnia a partir de 2004.
Esses dados estão demonstrados nos gráficos abaixo.
GRÁFICO 10 - ETNIA - ALUNOS INGRESSANTES NA UFRN NO PERÍODO 2000 - 2006
50% 8%6%
32%
1%
3% Branca
Preta
Amarela
Parda
Indígena
Não informado0%
20%
40%
60%
80%
100%
2000 2002 2004 2006
GRÁFICO 09 - FAIXA ETÁRIA - ALUNOS INGRESSANTES NA UFRN NO PERÍODO 2000 - 2006
Fonte: Dados COMPERVE, agosto de 2006 Fonte: Dados COMPERVE, agosto de 2006
41 anos ou mais
36 a 40 anos
31 a 35 anos
26 a 30 anos
21 a 25 anos
15 a 20 anos
GRÁFICO 11 - DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES EFETIVOS SEGUNDO A RAÇA - DEZEMBRO / 2005
Parda17% Branca
57%
Não declarada23%
Negra3%
Fonte: PRH
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25
Concomitante ao crescimento registrado no período 1995/2005, o processo de
avaliação institucional na UFRN constituiu-se em uma atividade estratégica para melhoria da
qualidade acadêmica da Instituição. A seguir, o relato dos resultados do processo de auto-
avaliação na UFRN, no período 2002/2006, em conformidade com as diretrizes e
instrumentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES.
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4. METODOLOGIA DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO
A metodologia da auto-avaliação da UFRN baseou-se em três princípios norteadores:
globalidade, que envolve todas as dimensões da instituição; legitimidade, que significa o
reconhecimento da pertinência da avaliação por parte da comunidade universitária e o
respeito à diversidade, que democratiza instrumentos, informações e amplia o diálogo,
visando a troca de saberes e de alternativas para o aperfeiçoamento institucional.
Nesse sentido, o processo avaliativo consistiu em uma oportunidade privilegiada para
que a comunidade universitária refletisse sobre as suas atividades e possibilidades de
conhecer e analisar criticamente a instituição em sua globalidade, propondo medidas para seu
aperfeiçoamento, com vistas à qualidade acadêmica.
Por entender que a instituição, como realidade social, compreende um conjunto
articulado de práticas que se concretizam em um determinado contexto histórico-social, a
metodologia da auto-avaliação adotou como ponto de partida para a definição dos
procedimentos, o reconhecimento da realidade como um todo, que se desenvolve e se recria.
Para o desenvolvimento do processo, sob a coordenação da Comissão Própria de
Avaliação - CPA, foram definidas quatro etapas:
• sensibilização, preparação e divulgação;
• desenvolvimento;
• auto-avaliação;
• consolidação do relatório global de auto-avaliação.
Na 1ª etapa, com o objetivo de divulgar e sensibilizar a universidade para participar
do processo de auto-avaliação, foram realizadas reuniões e fóruns para apresentar o SINAES
e o projeto de auto-avaliação da instituição ao Reitor, aos Pró-Reitores, Dirigentes de Centros,
Chefes de Departamentos, Coordenadores de Curso, Coordenadores de Programas de Pós-
Graduação, à Superintendência de Comunicação, à Secretaria de Assuntos Estudantis e ao
Diretório Central dos Estudantes – DCE.
Após a aprovação do projeto de auto-avaliação da UFRN, pelo Conselho de Ensino
Pesquisa e Extensão - CONSEPE, a divulgação foi intensificada e ampliada, utilizando-se
cartazes, folder, o boletim “on line”, a rádio FM, a TVU e a “home page” da UFRN.
Para manter coerência com os princípios que norteiam a avaliação institucional, foi
estabelecido, no Projeto, que a avaliação de cada dimensão fosse conduzida por uma
subcomissão, designada pelo reitor José Ivonildo do Rêgo. Assim sendo, cada uma dessas
subcomissões, à luz das diretrizes do SINAES e seguindo as orientações do Projeto de
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Avaliação da UFRN, planejou a sua avaliação, adotando a investigação como fio condutor
para o desenvolvimento dos trabalhos.
O procedimento inicial, adotado na 1ª etapa, foi a apropriação dos dados sobre a
UFRN, extraídos do Censo do Ensino Superior e Cadastro de Docentes. Esses dados, de
forma abstrata, apresentaram, em números, a realidade da instituição, constituindo-se,
portanto, no primeiro momento de aproximação com o real a ser investigado. As reflexões
suscitadas, a partir dessas informações, orientaram a escolha dos procedimentos a serem
adotados na investigação, componente basilar do processo de auto-avaliação.
A busca por novos conhecimentos, gerados nas relações sucessivas entre as
explicações existentes e os dados novos coletados, especialmente, na 2ª etapa do processo,
determinou a escolha dos instrumentos, tais como: estudo de documentos, questionários,
oficinas de auto-avaliação e fóruns para discussão e elaboração de propostas. Esses
instrumentos, utilizados como meios de captação de informações, foram submetidos à crítica
e ao controle metodológico da CPA.
Por compreender que o conhecimento da realidade é dinâmico e, que o processo de
apreensão se dá em sua própria produção, a metodologia buscou, no diálogo com os atores
institucionais, investigar a realidade da instituição em seu desenvolvimento. Foram utilizados
diferentes técnicas e instrumentos, articulando-se dados qualitativos e quantitativos.
Na busca por sua legitimidade, o processo de auto-avaliação coletou, por meio de
questionários e grupos focais, as percepções de professores, alunos, técnicos administrativos e
gestores, que, ao emitirem julgamento sobre a prática da instituição, se auto-avaliavam.
O reconhecimento da pertinência da auto-avaliação no âmbito institucional se deu,
particularmente, no esforço empreendido pela CPA e subcomissões, conduzindo os trabalhos
de forma participativa, tanto na sua organização interna, incluindo professores, alunos e
pessoal técnico administrativo como pelo envolvimento da comunidade universitária no
desenvolvimento do processo (elaboração, preenchimento de questionários e discussão dos
resultados nos fóruns acadêmicos, visando à superação de fragilidades e aperfeiçoamento da
qualidade institucional)
Envolver os vários segmentos da academia exigiu que fossem intensificadas as
práticas de divulgação, mobilização e negociação, tanto nas decisões relativas aos indicadores
e instrumentos previstos quanto na definição das medidas decorrentes dos resultados obtidos.
Nesse sentido, em um outro momento, os atores institucionais, em seus fóruns específicos,
foram mobilizados pela CPA, para discutirem os resultados da auto-avaliação, ampliarem as
informações e apresentarem propostas para políticas de intervenção.
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As categorias teóricas que iluminaram o processo de auto-avaliação tiveram um
papel fundamental: no confronto da missão, dos objetivos, das políticas institucionais e dos
programas estruturantes com as ações realizadas; na análise e interpretação dos dados; no
questionamento das práticas institucionalizadas e das ações dos sujeitos. Em todos esses
momentos, o eixo norteador do processo de conhecimento da realidade institucional foi a
compreensão da sua natureza parcial e provisória.
Na 3ª etapa, foi realizada a sistematização das auto-avaliações nas 10 dimensões
definidas pelo SINAES, culminando com a elaboração de relatórios parciais. Esta etapa teve
como foco central a consolidação da auto-avaliação, por meio dos procedimentos já
mencionados: levantamento de dados da instituição e estudo de documentos e das percepções
dos atores envolvidos com o processo.
A consolidação do relatório global de auto-avaliação foi realizada na 4ª etapa do
processo de auto-avaliação e teve como referências: o Projeto de Auto-avaliação da UFRN,
aprovado pelo CONSEPE, a concepção e as orientações do SINAES. Foram também
incorporadas as informações das dimensões avaliadas, consubstanciadas nos relatórios
parciais. Após a conclusão do relatório global foram realizadas as seguintes ações:
• apresentação do processo de auto-avaliação e seus resultados à comunidade
universitária;
• divulgação dos resultados da auto-avaliação da UFRN à sociedade em geral.
• discussão e aprovação das proposições de políticas institucionais e medidas para
aperfeiçoamento do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI;
Em síntese, a metodologia adotada na auto-avaliação da UFRN, conforme preconiza
o SINAES, buscou em seu desenvolvimento atingir todos os segmentos, formados por
professores, alunos, técnicos administrativos, de forma global e integrada, caracterizando-se,
ainda, como um processo de apreensão do conhecimento, diálogo entre saberes e atores e de
intervenção na realidade.
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5. RESULTADOS DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO
Na apresentação dos resultados, este relatório pretende evitar um procedimento linear
e fragmentado. Para isso tomou como referência os objetivos propostos no projeto de auto-
avaliação da instituição, que ressaltam a participação e transparência, princípios basilares do
processo democrático, para avaliar as ações desenvolvidas na instituição em suas diversas
dimensões.
Na realização do processo buscou-se, em todas as etapas, estabelecer uma articulação
das ações avaliadas com a missão da UFRN, diretrizes e estratégias, definidas no seu PDI, e
com as políticas adotadas na gestão da instituição no período de 2003/2007, apresentando
como resultado concreto, a visão global da instituição.
Ademais, desde o início da auto-avaliação (etapa de preparação, divulgação e
sensibilização) já se constata a consecução de seus objetivos, tanto pelo envolvimento da
comunidade acadêmica como pela informação à sociedade por meio de veículos de
comunicação da UFRN e da imprensa local. A qualidade técnica dos instrumentos de
divulgação (jornal, rádio, televisão, cartazes, folder, e a criação do sítio
www.avaliacao.ufrn.br); a realização de um seminário para estudo da legislação e das
orientações do SINAES, visando a capacitação da CPA para elaborar o projeto de auto-
avaliação da instituição; a elaboração do documento “Dez anos de experiência de auto-
avaliação da UFRN”; e a apresentação do projeto de avaliação aos fóruns acadêmicos (Staff
do reitor, chefias de departamento, coordenadores de curso de graduação e pós-graduação,
Comitê de Pesquisa, Secretaria de Assuntos Estudantis, DCE e colegiados superiores)
contribuíram para que, durante o processo, segmentos acadêmicos e a sociedade pensassem,
coletivamente, a UFRN.
A realização da estratégia, prevista no projeto de auto-avaliação, de organizar
subcomissões para avaliação das dimensões, possibilitou o comprometimento dos atores no
desenvolvimento das ações, dando legitimidade ao processo, elemento fundamental para a
consolidação da cultura de avaliação na universidade.
Um outro resultado constatado no processo de auto-avaliação, refere-se à visão
global da instituição proporcionada pela realização das seguintes ações: levantamento de
documentos oficiais que definem as políticas e prioridades da UFRN e organização dos dados
estatísticos referentes ao desempenho da instituição nos últimos quatro anos.
Com base no roteiro proposto pelo SINAES, na concepção de avaliação do próprio
SINAES e da UFRN são apresentados, a seguir, os resultados da avaliação das 10 dimensões.
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5.1 Dimensão 1: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI
“A Missão da UFRN como Instituição Pública é Educar, Produzir e
disseminar o saber universal, contribuir para o desenvolvimento humano,
comprometendo-se com a justiça social, a democracia e cidadania”.
O Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRN, para o período 1999-2008, foi
elaborado de acordo com a Portaria Ministerial Nº 637, de 13 de maio de 1997. O processo
para sua composição teve ampla participação dos gestores envolvidos com os destinos da
UFRN, notadamente o reitor, o vice-reitor, os Pró-reitores, os diretores de centros
acadêmicos, dos hospitais, os superintendentes, o ouvidor e a Comissão de Avaliação
Institucional.
A expectativa quanto ao PDI era de que ele projetasse o futuro da Universidade,
incorporando os interesses maiores da sociedade da qual é parte tomando por referência as
evidências da sua realidade, seu trajeto histórico, seus atores e os cenários possíveis de
desenvolvimento. Esta perspectiva norteou a realização de oficinas de trabalho para a
confecção do Plano, das quais constaram a exposição de uma análise situacional da UFRN,
debates, atividades grupais e plenária final. O objetivo das oficinas, de acordo com o relatório
constante dos arquivos da Comissão Própria de Avaliação, era definir com clareza a missão,
os princípios e as prioridades a serem contempladas no PDI.
Este documento vem norteando todos os Planos de Gestão, os Projetos Pedagógicos
dos Cursos, e os Planos Trienais dos Departamentos Acadêmicos.
Após concluída a auto-avaliação da UFRN, a Administração Central alicerçada e
fundamentada nos seus resultados, delineará os novos cenários com vistas à elaboração e
implementação de um novo PDI em conformidade com a legislação do Ministério da
Educação - MEC e diretrizes da Secretaria de Educação Superior - SESu para a Universidade
Brasileira.
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5.2 Dimensão 2: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a
extensão
Sob a coordenação da CPA foram constituídas 04 subcomissões para realizar a auto-
avaliação do ensino de graduação, da pesquisa, da pós-graduação e da extensão. Embora
compreendam uma só dimensão, o procedimento adotado, particularizando cada atividade
para estudo e análise, justifica a apresentação dos resultados a partir da auto-avaliação
realizada por cada uma das subcomissões.
Ensino da graduação
Política para o ensino de graduação
O estudo dos documentos que norteiam a gestão do ensino na UFRN revelou que a
política de ensino tem como eixo basilar a melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de
graduação, pautada no princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Considerando que a busca e a produção do conhecimento são inerentes à
universidade pública e democrática, o ensino de graduação da UFRN compromete-se com a
formação profissional, com a investigação e com a prestação de serviços à sociedade,
constituindo-se em um espaço privilegiado da produção, conservação e disseminação do
conhecimento e da cultura.
Nessa perspectiva, o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
apresenta-se como o pressuposto da qualidade acadêmica, fundamentado em referenciais
científicos, técnicos, éticos e políticos. A conjugação desses referenciais permite que a
universidade atinja, na formação do aluno, as dimensões acadêmica, profissional e cidadã. E,
por isso mesmo, não se pode pensar na produção do conhecimento desarticulada do exercício
profissional e da realidade social.
Comprometida com a educação pública e de qualidade e com a formação de
profissionais para atender as necessidades demandadas pela sociedade, a UFRN definiu como
linhas de atuação para o ensino de graduação:
• criação das condições para promover um ensino de graduação de qualidade, que
possibilite a formação de profissionais com competências e habilidades
necessárias ao atendimento das demandas do processo de desenvolvimento
científico e tecnológico e da área de trabalho e à participação cidadã na construção
de uma sociedade democrática;
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• atualização pedagógica para os professores, particularmente no que se refere ao
domínio das técnicas de planejamento de ensino, da sua operacionalidade e da
avaliação;
• apoio aos projetos de ensino com características inovadoras;
• ampliação das formas de acesso ao ensino de graduação e de permanência, com
qualidade, dos alunos nos cursos em que estão matriculados;
• articulação com os sistemas do ensino da rede pública, visando contribuir para a
melhoria da educação básica;
• melhoria na qualidade do trabalho desenvolvido pela gestão acadêmica;
• revisão e regulamentação da legislação acadêmica
Auto-avaliação do ensino de graduação
O processo de avaliação do ensino de graduação, em consonância com as diretrizes
estabelecidas pelo SINAES, adotou uma metodologia referenciada na missão institucional da
universidade e nas grandes linhas de ação adotadas na atual política de gestão da UFRN,
referente à qualidade do ensino da graduação.
Com base nesse referencial, a estratégia utilizada no desenvolvimento do processo
foi agrupar as ações por linhas de atuação e avaliá-las, buscando identificar se houve
coerência com os objetivos propostos na política institucional.
A metodologia adotada compreendeu duas etapas: a primeira de caráter investigativo
avaliou todas as ações realizadas, fazendo estudo de documentos, aplicando questionários e
realizando oficinas de auto-avaliação; a segunda, de conformidade com técnicas da pesquisa
ação, reuniu os coordenadores de cursos em um Fórum de Avaliação para apresentar e discutir
os resultados obtidos na etapa anterior e, com base nas discussões, fazer propostas visando a
superação das fragilidades e aperfeiçoamento do ensino.
Concepção de currículo e organização didático-pedagógica
Para identificar a concepção e organização de currículo na UFRN foi feita uma
análise dos sete documentos da Coleção Pedagógica que tratam de temáticas relacionadas à
construção e execução dos projetos político-pedagógicos dos cursos de graduação.
O estudo revelou que a qualidade do ensino de graduação é prioridade da política
institucional. Busca, dessa forma, a excelência de uma formação destinada a seus
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ingressantes, possibilitando a seus egressos uma formação que compreenda as dimensões
acadêmica, profissional e cidadã.
Pautada nesses princípios, a UFRN tem nos projetos político-pedagógicos dos cursos
de graduação, um dos principais vetores para efetivação e concretização de sua política na
busca pela qualidade do ensino. Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Superior, com a missão da UFRN e com as metas propostas pela pró-reitoria
de graduação, os projetos político-pedagógicos têm compilado e refletido a concepção de
currículo adotado por esta universidade.
Nessa direção, os projetos político-pedagógicos têm apontado para a adoção de
pressupostos balizados na definição dos princípios filosóficos, epistemológicos, sócio-
políticos, históricos e culturais, como também, das concepções de sociedade, educação,
cultura, ética e cidadania relacionadas à compreensão acerca do ser humano que se pretende
formar. Portanto, a organização curricular compreende os conhecimentos a serem construídos
e transformados coletivamente; a seleção por determinados conteúdos, em detrimento de
outros; a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; a articulação teoria e prática,
enfatizando a pesquisa; as interfaces entre conhecimento especifico e geral, essencial e
complementar; o conhecimento como produto e processo, lançando mão de uma avaliação
formativa que oriente a prática docente e sua intervenção no processo de aprendizagem do
aluno; a integração entre as diferentes áreas do conhecimento respeitando as especificidades,
sem perder de vista a totalidade; e a adoção de metodologias inovadoras, que privilegiem a
utilização de novas tecnologias e preparem o discente para o exercício competente
demandado pelo mercado de trabalho e pela sociedade em geral.
Avaliação dos Projetos Político-Pedagógicos - PPPs dos Cursos
Dos 58 cursos de graduação existentes na UFRN, sendo 4 cursos de educação à
distância, 35 já elaboraram os Projetos Político-Pedagógicos, sendo que, 61,3% destes, foram
aprovados no período de 2003 a 2006, 23 projetos estão em elaboração, 02 ainda não
iniciaram o projeto e 01 curso encontra-se em processo de extinção. Houve também a
reformulação dos projetos de 02 cursos para atender as exigências das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Conselho Nacional de Educação - CNE para as licenciaturas.
O estudo sobre os PPPs dos cursos priorizou, para análise, os componentes:
justificativa, objetivos e perfil do formando, constatando que, nos cursos com projetos
político-pedagógicos aprovados, havia pertinência da concepção de currículo e organização
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didático-pedagógica com a missão da UFRN, com as Diretrizes Curriculares Nacionais,
demandas sociais e do mercado e com as inovações da área.
Os demais cursos, ainda atrelados às grades curriculares, demonstraram dar maior
evidência ao mercado de trabalho, com poucas referências à missão institucional.
Assessoria à elaboração e execução dos projetos
A forma como a instituição assessora os PPPs dos cursos de graduação foi avaliada
pelos coordenadores de curso e professores, durante as oficinas pedagógicas e no Fórum de
Avaliação dos Coordenadores. Estes consideraram adequada a forma como tem se efetivado
essa assessoria, tendo em vista o caráter coletivo do processo e a articulação permanente com
os cursos de graduação. Foram considerados relevantes para a qualidade das ações:
• realização de oficinas pedagógicas, com a participação de professores e alunos,
visando discutir as fragilidades dos cursos e as propostas que deverão nortear os
PPPs;
• orientação à formulação e avaliação dos PPPs através de reuniões e oficinas;
• fundamentação, disponibilizada nos sete volumes da Coleção Pedagógica,
contendo o pensamento institucional acerca da concepção de currículo e de
Projeto Político-Pedagógico, além de textos disponibilizados na home page da
Pró-reitoria de Graduação - PROGRAD;
As dificuldades constatadas no processo de assessoria foram:
• resistência de alguns cursos em reformular as suas propostas de currículo;
• a prática individual do professor centrada em sua disciplina, dificultando a prática
coletiva e a interdisciplinaridade;
• pouca utilização, por parte de coordenadores de curso, das informações e
subsídios apresentados na página da PROGRAD.
Projeto de Atualização Pedagógica – PAP
Este projeto visa atender às exigências da nova configuração curricular,
proporcionando aos professores ingressantes e em exercício na UFRN, atualização
pedagógica para compreender o processo de planejamento de ensino, com ênfase na
avaliação, vivência de técnicas e no uso de tecnologias adequadas aos cursos.
A avaliação da contribuição do PAP para a melhoria do ensino de graduação se
baseou nas avaliações realizadas com os professores participantes dos 23 cursos e 103
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35
oficinas pedagógicas realizadas no período 2003/2006 e nos depoimentos apresentados no
Fórum de Avaliação dos Coordenadores de Curso.
Conforme essas avaliações o PAP, contribuiu nos seguintes aspectos:
a) aperfeiçoamento do trabalho do docente, por meio do conhecimento das principais
ferramentas do ensino;
b) integração entre docentes de cursos diversos, com a criação de espaços on-line
para troca de experiências;
c) ampliação de oportunidades para refletir sobre o processo de ensino e da
aprendizagem do estudante universitário;
d) discussão sobre a importância do papel do professor no processo ensino-
aprendizagem e da função social da avaliação;
e) auto-avaliação sobre os instrumentos e critérios utilizados nas práticas de
avaliação dos alunos.
f) discussão sobre a importância do papel do professor no desenvolvimento dos
PPPs dos cursos.
As fragilidades apontadas foram:
a) carga horária insuficiente dos cursos e oficinas para o volume de conteúdos
estudados;
b) não obrigatoriedade do PAP para os docentes efetivos;
c) realização do curso no período letivo, coincidindo com o horário das atividades
docentes;
d) pouca divulgação dos cursos.
Coleção Pedagógica
Com o objetivo de fundamentar a elaboração e execução dos Projetos Político-
Pedagógicos foram publicados 07 volumes da Coleção Pedagógica, versando sobre as
temáticas: Projeto Político Pedagógico; Currículo como artefato social; O sentido das
competências no projeto político-pedagógico; Licenciatura; Educação Inclusiva;
Flexibilização curricular; e Estágio Curricular.
No Fórum de Avaliação dos Coordenadores de curso de graduação, já mencionado,
foram constatados avanços e fragilidades com relação à coleção pedagógica.
Foram considerados avanços:
a) qualidade dos artigos
b) participação dos docentes na elaboração dos artigos;
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c) contribuição para o ensino.
Como fragilidade foi citada:
a) pouca divulgação da coleção pedagógica nos cursos;
O Programa de Apoio à Melhoria da Qualidade do Ensino de Graduação na UFRN
Este programa visa apoiar projetos de ensino com características inovadoras, com o
fim de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de graduação no âmbito da UFRN.
A sua implementação representa o cumprimento da política de gestão que prevê o incentivo às
práticas inovadoras de ensino. O projeto, em seu primeiro ano de execução, contou com
significativa participação de docentes. Ao edital de chamada, para recebimento de projetos,
concorreram 77 propostas que, submetidas a um processo de seleção, 26 foram contempladas
com recursos financeiros.
Avaliação da docência
Para realizar a avaliação da docência, foi constituída uma comissão específica, por
Portaria do Reitor N° 530/04, de 21 de setembro de 2004, articulada à Comissão Própria de
Avaliação – CPA.
Essa comissão apresentou uma proposta ao CONSEPE, aprovada pela Resolução Nº
028/2005, em reunião do dia 14 de junho de 2005, estabelecendo as “diretrizes para a
avaliação da docência” na UFRN, definindo, como instrumentos de coleta dos dados, dois
questionários: um destinado ao aluno e outro ao professor.
Foram consideradas as variáveis: atuação didática; postura ético-profissional do
professor; as condições de infra-estrutura disponibilizada para o ensino; a disciplina no
contexto do projeto político pedagógico; e sua articulação com a pesquisa e a extensão. Além
dessas variáveis, a avaliação da docência compreendeu uma auto-avaliação do aluno e uma
auto-avaliação do professor.
A concepção de avaliação que norteou o processo, os objetivos, a metodologia e os
dados obtidos mostraram, em caráter preliminar, a visão global e particular do exercício da
docência na UFRN. Global porque é parte do desenvolvimento do programa geral de
avaliação da universidade, e particular porque leva em consideração a atuação acadêmica do
professor, notadamente junto ao aluno.
A UFRN assumiu a avaliação da docência como a expressão de seu compromisso
com a qualidade do ensino de graduação, instituindo-a como um dos mecanismos para prestar
contas das suas ações à sociedade.
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A opção pela avaliação da docência em lugar da avaliação do docente pelo discente,
se fundamentou na concepção da docência compreendida como “um processo continuo de
construção da identidade docente e tem por base os saberes específicos das áreas de
conhecimento”.(ANASTASIOU; PIMENTA, 2002). Esse processo abrange o domínio de
competência na área pedagógica, o exercício da dimensão política e a reflexão permanente da
prática docente.
O processo de avaliação da docência teve por objetivos:
• promover o levantamento contínuo de informações acerca da atuação didática e
postura profissional do professor, da disciplina no contexto do curso e da infra-
estrutura disponibilizada para o ensino de graduação na UFRN;
• propiciar informações críticas sobre os processos e resultados do ensino aos
gestores, professores e alunos, tendo em vista as decisões e implementação de
ações que resultem em melhoria da qualidade acadêmica;
• subsidiar a Comissão Própria de Avaliação da UFRN com informações
indicadoras da qualidade do ensino de graduação, como um dos elementos
necessários para a prestação de contas à comunidade universitária e à sociedade.
Estimava-se que seriam preenchidos 60 mil questionários, mas essa previsão inicial
não se verificou, pois durante os trabalhos de campo surgiram alguns problemas, acarretando
redução no universo que se pretendia ser avaliado, embora se tenha atingido um número
expressivo de 45.902 questionários preenchidos.
Foram avaliadas 2.189 turmas, representando 77,5% das consideradas em condições
de serem avaliadas (2.825 turmas com mais de 5 alunos) e 57% do total de turmas (3.850)
registradas no Sistema de Controle e Registro Acadêmico.
Com relação aos objetivos propostos, apresentam-se como resultados:
• participação da comunidade universitária na elaboração dos questionários e na
discussão dos resultados;
• contribuição dos departamentos acadêmicos, discutindo os resultados e
elaborando propostas para a superação de fragilidades e aperfeiçoamento da
qualidade do ensino;
• solicitação para a continuidade do processo com periodicidade anual.
A seguir, alguns gráficos constantes no Relatório da Avaliação da Docência (2005),
que apresentam os resultados da avaliação, tendo em vista o aperfeiçoamento do ensino, na
visão do aluno e do professor.
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38
GRÁFICO 12 - O PROFESSOR: ATUAÇÃO DIDÁTICA E POSTURA PROFISSIONAL, SOB A ÓTICA DO ALUNO
3,49
3,57
3,34
3,55
2,98
3,40
3,06
3,35
3,32
3,26
3,65
3,26
3,64
3,54
3,36
1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00
Trabalha conteúdos...
Demonstra domínio...
Desenvolve o conteúdo..
Exige na avaliação...
Discute conteúdos...
Desenvolve atividades...
Utiliza técnicas...
Propicia a participação...
Utiliza nas avaliações...
Atribui notas...
Demonstra civilidade...
É disponível para...
Comparece às aulas...
Cumpre o horário...
Ressalta a importância...
Fonte: Relatório da avaliação da docência - 2005 GRÁFICO 13 - AUTO-AVALIAÇÃO DO ALUNO
3,20
3,56
3,21
2,44
3,03
3,06
3,61
2,35
3,22
2,41
3,55
3,56
2,43
3,04
1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00
Sente-se preparado ...
Comparece às aulas
Estuda o conteúdo bibliografia professor
Estuda o conteúdo bibliografia extra ...
Dedica-se aos estudos além do horário ...
Sente-se à vontade, fazendo perguntas ...
Tem bom relacionamento com os colegas
Procura o professor para tirar dúvidas ...
Tem obtido nota igual ou superior a sete ...
Tem participado de outras atividades ...
Cumpre as atividades da disciplina
Assiste às aulas do início ao fim
Tem buscado informações sobre o curso
Está satisfeito com o curso
Fonte: Relatório da avaliação da docência - 2005
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39
GRÁFICO 14 - AUTO-AVALIAÇÃO DO PROFESSOR
3,61
3,72
3,48
3,50
3,70
3,76
3,44
3,88
3,72
3,13
2,73
3,21
3,74
1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00
Ministrando disciplina na área de conhecimento
Disciplina favorece desenvolvimento ...
Conhece procedimentos didáticos ...
Considera os resultados obtidos ...
Apresenta de forma clara os objetivos ...
Incentiva seu aluno a participar da discussão ...
Informa sobre disponibilidade de atendimento ...
Comparece às aulas
Cumpre o horário das aulas do início ao fim
Motiva os alunos a consultar a Internet ...
Tem participado de cursos de atualização
Tem participado de cursos na sua área
Considera a docência gratificante
Fonte: Relatório da avaliação da docência - 2005 GRÁFICO 15 - ÓTICA DO PROFESSOR (VERSUS) ÓTICA DO ALUNO
3,39
2,51
2,63
3,05
3,51
2,87
3,26
1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00
O Professor
A Instituição
A Disciplina
O Aluno
O Professor
A Instituição
A Disciplina
Fonte: Relatório da avaliação da docência - 2005
Avaliação do estágio como componente curricular
Foram aplicados questionários e realizada uma oficina de auto-avaliação com alunos,
professores orientadores de estágio, coordenadores de curso e preceptores da área da saúde,
com o objetivo de avaliar o estágio na UFRN e apresentar propostas para superação de
fragilidades. Os dados obtidos nos questionários, nos relatórios dos grupos e os
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40
desdobramentos do processo foram analisados pela subcomissão de avaliação do ensino de
graduação, que considerou satisfatórios os seguintes resultados:
• participação dos 07 Centros Acadêmicos, representados por professores e alunos
na construção do diagnóstico, na discussão dos resultados e na formulação de
propostas para uma política de estágio na UFRN;
• subsidiou a resolução do estágio na UFRN, substituindo a que estava em vigor,
datada de 1997.
As principais fragilidades foram:
a) desconhecimento da legislação de estágio por parte dos professores e alunos;
b) supervisão não atende às exigências do ensino;
c) infra-estrutura deficitária para o acompanhamento e supervisão dos estágios;
d) falta de articulação do estágio com as demais disciplinas do curso;
e) falta de coordenação e de planejamento conjunto entre professores da instituição
formadora e profissionais do campo de estágio;
f) resolução de estágio ultrapassada.
Práticas institucionais de apoio ao estudante
A política de gestão do ensino de graduação ao democratizar as formas de acesso à
universidade, busca também oferecer oportunidades para permanência do aluno, com
qualidade, no curso que ingressou. Para avaliar o cumprimento dessa política foram avaliados:
a Política de Acesso com Argumento de Inclusão, o Programa de Monitoria, o Projeto de
Estudos de Matemática e o Projeto de Educação Tutorial.
Política de acesso à universidade
A Comissão Permanente do Vestibular - COMPERVE e a PROGRAD são duas
instâncias acadêmico-administrativas que na estrutura da UFRN têm níveis de competências
específicas, ao mesmo tempo em que têm ações conjuntas, voltadas para o ingresso na UFRN.
Essas duas instâncias têm trabalhado fortemente sintonizadas, com as políticas
voltadas para o acesso e a permanência da população no ensino superior, dando destaque para
o aluno da rede pública que se candidata ao ingresso na UFRN.
Os pontos fortes constatados nas ações conjuntas desenvolvidas pela COMPERVE e
PROGRAD foram:
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41
a) democratização das formas de acesso ao ensino de graduação, procurando
oferecer oportunidades de permanência e melhoria no desempenho acadêmico
do aluno matriculado na UFRN;
b) disponibilização de um Banco de Dados com um número significativo de
informações, tanto sobre o perfil sócio-econômico, quanto sobre o desempenho
dos candidatos aprovados e não aprovados no processo seletivo - vestibular;
c) constituição da “Comissão de Política de Acesso a UFRN: Estudo e
Proposições” para apresentar proposições para a definição de uma política de
acesso dos alunos da rede pública aos cursos de graduação da UFRN;
d) disponibilização do perfil do ingressante na UFRN para as coordenações dos
cursos de graduação;
e) realização de oficinas em cursos de graduação, a partir da solicitação dos seus
coordenadores, para apresentar e discutir a realidade do aluno ingressante;
f) ampliação da isenção de alunos da rede pública da taxa do vestibular, que passou
de 21,6% em 2005 para 25% em 2006. Em números absolutos, o número de
isentos no Vestibular de 2005 era de 5.481 e em 2006 atingiu 6.633;
g) realização de seminários com a participação de professores da rede pública e
privada visando a avaliação e aperfeiçoamento do vestibular;
a) estabelecimento do Argumento de Inclusão para alunos da rede pública do
Estado do Rio Grande do Norte, no vestibular 2006.
Com o objetivo de ampliar o acesso dos alunos da rede pública do Estado do Rio
Grande do Norte ao ensino superior, os quais, mesmo apresentando um bom desempenho no
processo seletivo, colocam-se sempre em desvantagem, a UFRN adotou um argumento de
inclusão, que significa um acréscimo de pontos ao argumento parcial do aluno, que atenda aos
requisitos abaixo:
• ter cursado com aprovação, na modalidade regular, a 8ª série do ensino
fundamental e as três séries do ensino médio na rede pública do Estado do Rio
Grande do Norte (portanto não terão direito ao argumento de inclusão os alunos
que cursaram estas séries na modalidade supletivo);
• ter concluído o ensino médio nos anos de 2003 ou 2004, ou estar concluindo o
ensino médio em 2005;
• ter obtido argumento parcial igual ou superior à média dos argumentos parciais
dos candidatos inscritos para o mesmo curso/turno/cidade/modalidade,
considerando argumento parcial como a média ponderada entre os argumentos das
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42
provas com questões de múltipla escolha (peso dois) e o argumento das provas
com questões discursivas (peso três);
• ter entregue, toda e de uma só vez, no período de 08 a 24 de agosto de 2005,
cópias dos documentos que comprovem os requisitos 1 e 2 acima;
O argumento de inclusão pré-calculado, toma como base os quatro últimos resultados
do vestibular, e representa um valor em pontos que, somado ao argumento parcial, permitirá
que a proporção de alunos da rede pública, aprovada, seja próxima do percentual de alunos da
rede pública, inscritos para aquele curso/turno/cidade/modalidade.
Os maiores Argumentos de Inclusão - AI recaem sobre os cursos que apresentaram,
nos quatro últimos processos seletivos - vestibular, maiores demandas por parte de alunos da
rede pública. Evidencia-se portanto, que há cursos cujo AI terão baixos valores ou até mesmo
ficarão fora desse benefício em razão destes já terem aprovado percentual de candidatos da
rede pública acima dos 50%.
Na avaliação da política de acesso, os resultados obtidos com o argumento de
inclusão revelaram êxito, uma vez que 30 alunos da rede publica ingressaram na UFRN em
cursos de alta demanda, como medicina, direito e psicologia. O monitoramento do
desempenho desses alunos nos cursos, realizado por meio do Sistema de Registro e Controle
Acadêmico, revelou que todos apresentaram Índice de Rendimento Acadêmico - IRA - acima
da média, variando de 9,0789 a 7,0743.
Cursos preparatórios para o Processo Seletivo - Vestibular
Para que os alunos de escolas públicas tenham condições de concorrer, com chances
de sucesso, ao Processo Seletivo, foram realizados em 2005 dois cursos preparatórios em duas
escolas da rede pública, com a participação de 240 alunos. A meta planejada, que previa a
realização de cursos em 09 escolas não foi cumprida integralmente, por não ter sido firmado
o convênio com a Secretaria Estadual de Educação. Em 2006, estão sendo realizados esses
cursos em 03 colégios da rede pública atingindo um total de 940 alunos.
Programa de Monitoria
Foram aplicados questionários com monitores e professores orientadores de projetos
de monitoria. O percentual de respostas aos questionários pelos monitores foi de 77,6% e de
66,9% pelos professores. Os resultados demonstraram que para a maioria dos professores e
alunos o programa tem contribuído para:
• melhoria do ensino de graduação;
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43
• elaboração de novas metodologias de ensino;
• formação dos monitores para o exercício da docência e o aprofundamento nos
estudos;
• desenvolvimento de competências para realizar o trabalho em equipe.
Submetido também à avaliação dos coordenadores de curso, no Fórum de Avaliação,
foi considerado avanço no Programa de Monitoria a realização das seguintes ações:
• os Seminários de Iniciação à Docência - SID, realizados, a partir de 2004, durante
a Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura da UFRN – CIENTEC, que, conforme
depoimentos de professores orientadores, têm oferecido subsídios para aprofundar
o programa da disciplina, identificando as possibilidades de aperfeiçoamento no
processo do aprender a aprender, além de redimensionar a participação do
programa de monitoria no projeto do curso;
• o redimensionamento do programa, com a inclusão da monitoria não remunerada
e com o acréscimo de 10 bolsas.
Foram apresentadas como fragilidades:
• pouca participação de alunos do curso noturno nas monitorias;
• participação insatisfatória de alunos dos cursos de licenciatura;
• pouca disponibilidade de tempo do monitor;
• n° de reuniões insuficiente, entre professor e monitores, para atender as exigências
do programa.
Programa de Educação Tutorial – PET
O PET tem atuação em quatro Centros Acadêmicos, contando, com 9 tutores e 100
bolsistas. Para avaliar o programa foram aplicados questionários com os alunos petianos,
obtendo-se 100% de respostas, e realizada uma oficina de auto-avaliação com os professores
tutores.
A auto-avaliação constatou que o programa tem contribuído para:
• o desenvolvimento de atitudes que favorecem a investigação, o aprofundamento
do conhecimento científico e a melhor capacitação profissional;
• a permanência do aluno no curso com um padrão de qualidade;
• a melhoria do nível de qualidade do curso, tendo em vista a realização de cursos
de nivelamento e de plantão de dúvidas para alunos com dificuldades na
aprendizagem;
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44
• a preparação do aluno para a formação continuada dos estudos;
• a iniciação às atividades de pesquisa;
• a participação na elaboração do PPP em dois cursos de graduação;
• a articulação da universidade com a sociedade por meio da realização de ações,
especificamente junto aos colégios.
Como pontos fortes do programa foram ainda ressaltados:
• a ampliação do programa em 11 bolsas, com a complementação dos grupos
pertencentes aos Cursos de Estatística e de Química e a criação de um grupo PET
no Curso de Medicina, com 4 bolsas;
• a produção de publicações científicas;
• a realização de eventos de âmbito regional e nacional.
As fragilidades constatadas foram:
• falta de um planejamento conjunto dos grupos PET, visando a melhor qualidade
do ensino de graduação;
• falta de maior participação dos grupos PET na elaboração e acompanhamento dos
PPPs dos Cursos;
• pouca integração dos bolsistas com os demais professores e alunos do curso;
• poucas atividades de extensão.
Projeto de Ensino da Matemática - PEM
Este projeto tem o objetivo de contribuir para o melhor desempenho dos alunos em
relação ao conhecimento básico dos tópicos de Matemática do Ensino Médio, tendo em vista
as competências e habilidades que são requeridas nos cursos de graduação das Engenharias
(Civil, Elétrica, Química, da Computação, Mecânica) e de Ecologia. Busca também reduzir os
índices de reprovação e evasão entre os alunos da graduação no ciclo básico dos respectivos
cursos. A participação no curso não é obrigatória, em virtude do aluno, por ter sido aprovado
para as vagas do 2º semestre, não ter efetivado sua matricula na UFRN.
A auto-avaliação foi realizada a partir de dados obtidos com a aplicação de
questionários aos alunos do projeto e do monitoramento do aproveitamento desses alunos na
disciplina Matemática para a Engenharia I, feito por meio do Sistema de Registro e Controle
Acadêmico.
A avaliação deste projeto, iniciado em 2003, apresentou como resultados favoráveis:
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45
• houve diferença com relação ao trancamento de matrícula e ao nº de aprovados na
disciplina Matemática para a Engenharia I, entre os alunos que participaram e não
participaram do PEM; 83,9% dos que fizeram o PEM foram aprovados contra
72,8% dos que não o fizeram; 1,9% dos egressos do PEM trancou a matrícula,
enquanto o percentual de trancamento dos que não participaram do projeto foi de
11,6%.
A avaliação constatou como fragilidades:
- evasão de alunos após os resultados desfavoráveis das primeiras avaliações;
- monitores pouco preparados para acompanhar os alunos no processo de
aprendizagem;
- rotatividade de professores nas aulas teóricas sem haver identidade do professor
com uma turma específica;
- realização de avaliações centradas no produto, dificultando a superação das
dificuldades dos alunos na aprendizagem.
Todas essas dificuldades foram analisadas visando a sua superação na execução do
projeto no ano de 2006.
Gestão do ensino de graduação
A avaliação da gestão do ensino de graduação constatou que ela se dá de forma
participativa, tomando por base os seguintes aspectos:
a) o plano de gestão da PROGRAD baseou-se em subsídios obtidos em oficinas com
professores dos diferentes centros acadêmicos e em relatórios de auto-avaliação
do ensino de graduação, realizados pelo Programa de Avaliação Institucional da
Universidade Brasileira – PAIUB;
b) as questões acadêmicas e administrativas são discutidas em encontros mensais no
fórum de coordenadores;
c) os processos seletivos para os Programas da Monitoria e do PET são realizados
por meio de editais;
d) as resoluções e decisões são tomadas a partir de estudos realizados por comissões
constituídas, por meio de portarias, com a participação de professores e de
membros da administração.
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46
Organização de uma comissão para elaborar o regulamento do ensino de graduação
Constituída por 5 professores e 2 funcionários, a comissão elaborou, em versão
preliminar, o documento, que foi submetido à discussão no Fórum dos Coordenadores de
curso e encaminhado à direção dos Centros Acadêmicos para apreciação dos participantes dos
Conselhos de Centro. Além disso, o texto, em sua fase final, foi submetido à consulta pública,
sendo disponibilizado na home page da PROGRAD, antes de sua aprovação pelo CONSEPE.
Conforme avaliação realizada pelo Fórum de Avaliação, o trabalho dessa comissão
apresentou os seguintes avanços:
• a forma participativa como foi efetivada a revisão de toda a legislação acadêmica,
envolvendo professores de Centros Acadêmicos distintos e técnicos
administrativos;
• a discussão do texto do regulamento pelo fórum de coordenadores de curso de
graduação, para sugestões;
• a divulgação na home page da universidade do regulamento para apreciação dos
professores;
• a realização de estudos para fundamentação das resoluções, como por exemplo: a
avaliação do estágio na UFRN e o estudo feito por uma comissão de professores
sobre avaliação da aprendizagem.
Criação de uma comissão para realizar estudos sobre a Avaliação da Aprendizagem
tendo em vista a reformulação da resolução que disciplina o processo de avaliação da
aprendizagem.
A resolução vigente datava de 1981, e para reformulá-la, incluindo-a no texto do
Regulamento de Ensino, foi constituída uma comissão formada por professores de várias
áreas do conhecimento, com o objetivo de estudar e oferecer subsídios à referida
reformulação. Na avaliação desse processo foram considerados avanços:
• a forma como foi realizado o estudo envolvendo professores de várias áreas do
conhecimento;
• a forma democrática adotada na condução do processo (o relatório da comissão
foi submetido a apreciação de uma outra equipe, constituída por 10 especialistas
de áreas diferentes e oriundos de Centros Acadêmicos distintos);
• a discussão dos resultados pelo Fórum de Coordenadores de Curso de Graduação;
• a divulgação na home page da universidade do relatório para participação dos
professores na melhoria do texto
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47
Funcionamento do Fórum de Coordenadores
Este fórum é um espaço de interlocução entre a Pró-Reitoria e os coordenadores de
curso. É um momento de troca de experiências pedagógicas e administrativas, como também
de reflexão sobre o ensino e aprendizagem.
A avaliação revelou como pontos fortes de seu funcionamento:
• a prática democrática de discutir as questões administrativas e as decisões
acadêmicas;
• o aprofundamento das questões teórico-metodológicas que subsidiam a construção
dos PPPs e o processo de ensino e aprendizagem
• a freqüência dos coordenadores em geral (o comparecimento dos coordenadores)
fica em torno de 70%.
Gestão dos cursos de graduação
Conforme os relatórios da oficina de auto-avaliação, realizada no Fórum de
Avaliação dos Coordenadores, há apenas dificuldades a serem superadas, tais como:
• falta poder de decisão e instrumentos para execução dos ajustes corretivos com
relação às omissões do professor (freqüência às aulas e divulgação de resultados
da avaliação);
• dificuldade de relacionamento entre os Cursos de Licenciatura e o Departamento
de Educação;
• relação de submissão de algumas coordenações aos departamentos;
• as coordenações de curso não têm recurso financeiro para suprir suas
necessidades;
• faltam funcionários, espaço físico e estrutura para o funcionamento da maioria das
coordenações;
• o funcionamento da secretaria única de apoio às coordenações de curso do CT.
• excesso de burocracia;
• pouca divulgação do Manual de Procedimentos aos novos coordenadores;
• dificuldades em obter do sistema, alguns relatórios, como por exemplo: resumo
por turma, da quantidade de trancamentos; reprovações; média de nota dos alunos;
IRA médio dos alunos por curso; IRA médio dos alunos que trancaram
disciplinas; média de nota dos alunos por professor; percentual de aprovações por
turma e por professor;
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48
• congestionamento do Sistema de Controle e Registro Acadêmico, especialmente,
na época da matrícula;
• pouco apoio da Superintendência de Informática ao Sistema de Controle e
Registro Acadêmico;
• dificuldade em reunir o colegiado de curso;
• na maioria dos cursos a orientação acadêmica restringe-se ao coordenador;
• falha na atualização do rendimento escolar;
• gratificação reduzida para alguns e inexistente para outros coordenadores. Articulação da pró-reitoria de graduação com os sistemas de ensino da educação básica
O Programa de Qualificação Profissional para a Educação Básica – PROBÁSICA –,
criado oficialmente em fevereiro de 1999, tem por objetivo qualificar docentes em exercício
na educação infantil, ensino fundamental da rede estadual pública de ensino.
O desenvolvimento das atividades está pautado em três grandes estratégias de ação:
1ª) desenvolvimento de ações que possibilitem a oferta de cursos de formação de
professores para a educação básica pública englobando algumas metas;
2ª) formação de gestores educacionais para a escola pública de educação básica;
3ª) Implementação de uma sistemática de inter-relação UFRN / sociedade,
considerando as diferentes características que configuram as regiões pólos de
atuação do programa.
Pontos fortes do programa:
- desenvolvimento de ações que possibilitem a oferta de cursos de formação de
professores para a educação básica pública;
- formação de gestores educacionais para a escola pública de educação básica;
- implementação de uma sistemática de inter-relação UFRN/sociedade, considerando
as diferentes características que configuram as regiões pólos de atuação do
PROBÁSICA. Essa ação foi realizada por meio de promoção de eventos
(seminários, encontros, oficinas, mini-cursos), com a participação da comunidade
dos municípios onde são realizados os cursos;
- produção de materiais didáticos, artísticos e outros específicos para os municípios
atingidos pelo programa;
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49
- realização de trabalhos que favoreçam o resgate e a preservação da história sócio-
educacional e cultural da região/município onde se situam os cursos ofertados pelo
PROBÁSICA;
- a dimensão social do programa, possibilitando a qualificação de professores que
atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental;
- realização de atividades extra-classe, visando o desenvolvimento científico e
cultural;
- realização de atividades de extensão (plantação de mudas, trabalho interdisciplinar
nas casas de farinha e exposição de trabalhos desenvolvidos pela disciplina
Antropologia Cultural).
Fragilidades:
- inadimplência de algumas prefeituras, resultando algumas vezes na suspensão das
aulas e prolongamento no tempo de realização dos cursos;
- suspensão das aulas resultantes de eventos ocorridos nos municípios;
- falta de sintonia entre o calendário das aulas da universidade e o desenvolvido pelas
escolas municipais, uma vez que os professores-alunos da zona rural deslocam-se
para os pólos em ônibus escolares;
- morosidade na burocracia da Secretaria de Educação do Estado, interferindo no
andamento de termos aditivos ao convênio e/ou repasses financeiros para a
Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura – FUNPEC, provocando, por
diversas vezes, paralisação nos treze cursos de licenciatura específica (Ciências
Biológicas, Matemática e Letras).
Núcleo de Formação Continuada para Professores de Artes e Educação Física -
A instituição desenvolve, em convênio com o Ministério da Educação/Secretaria de
Educação Básica – MEC/SEB, o Núcleo de Formação Continuada para Professores de Artes e
Educação Física - PAIDEIA centro integrante da Rede Nacional de Formação Continuada de
Professores da Educação Básica.
O Centro de Formação Continuada para Professores de Artes e Educação Física
apresenta um programa de cursos em três modalidades de formação: atualização,
aperfeiçoamento e especialização.
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50
O projeto prevê a qualificação de profissionais egressos de Cursos de Pedagogia e
Licenciaturas em Educação Física e Educação Artística das diferentes regiões do Brasil com a
seguinte produção:
• 2 Encontros Nacionais de Ensino de Arte e Educação Física em que foram
ministrados 14 cursos atingindo um público de 846 professores.
• 1º Seminário sobre Formação de Professores em Artes e Educação Física
realizado durante a CIENTEC. Participação do: NEI e dos departamentos de
Educação Física, Departamento de Educação e Departamento de Artes.
Participaram 60 professores da UFRN e da rede de ensino.
• Produção de Módulos de Formação para 07 cursos: um de especialização em
Linguagem Corporal (Ensino de Artes e Educação Física na Infância); um de
especialização em Ensino de Artes e Educação Física na Escola Indígena; três
cursos de especialização em Ensino de Educação Física (5ª à 8ª séries), em Ensino
de Artes (5ª à 8ª séries), em Formação de Tutores; e dois cursos de extensão para
64 professores
• Lançamento da Revista Brasileira de Ensino de Artes e Educação Física.
Fragilidades:
- dificuldade para assinar contratos ou convênio com as redes de ensino para a oferta
dos cursos;
- carência de professores formadores que se interessem pelo ensino de Arte e
Educação Física na Educação Escolar Indígena;
Propostas para o ensino de graduação
Após realizar a auto-avaliação do ensino de graduação foram elaboradas as seguintes
propostas a serem encaminhadas à gestão:
1. possibilitar aos cursos de graduação, principalmente os que funcionam no turno
noturno, recursos humanos e de infra-estrutura, criando espaços pedagógicos com
tecnologia avançada, recursos humanos e administração qualificada;
2. capacitar os professores para desenvolverem a orientação acadêmica nos cursos;
3. aperfeiçoar o serviço de informática para atender as necessidades dos cursos;
4. promover uma articulação9 e integração dos cursos de licenciatura;
5. promover a revisão da Legislação Acadêmica;
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51
6. atualizar e aumentar o acervo da biblioteca central;
7. incentivar a realização de projetos de extensão;
8. aumentar e diversificar a participação dos docentes nos Projetos de Atualização
pedagógica, tendo em vista as exigências dos PPPs dos cursos e a necessidade de
atualização pedagógica desses docentes;
9. acompanhar e aperfeiçoar as ações de apoio à permanência, com qualidade, do
aluno no curso em que se matriculou
10. proporcionar condições para maior integração entre os alunos da graduação e da
pós-graduação;
11. dar continuidade às ações de assessoria aos cursos na implantação e execução
dos PPPs.
12. Incentivar e apoiar projetos de ensino com características inovadoras
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52
Ensino de pós-graduação Política do ensino de pós-graduação
A política da UFRN para a pós-graduação contempla três grandes eixos: expansão
dos cursos de pós-graduação; funcionamento com qualidade, dos programas existentes e
articulação da pós-graduação com a graduação e a pesquisa.
Nessa perspectiva, a pró-reitoria de pós-graduação, empenhada em apoiar seus
programas e cursos, vem dando prioridade ao desenvolvimento de projetos que visem à
manutenção dos altos níveis de qualidade já alcançados pela maior parte de seus programas,
bem como o aprimoramento do desempenho dos programas ainda em fase de consolidação.
• Expandir o sistema local de pós-graduação, assegurando o funcionamento, com
qualidade, dos programas já existentes;
• Promover avaliação das condições dos programas já existentes, visando dotá-los
de condições de funcionamento, levando em consideração as peculiaridades de
área;
• Induzir a criação de cursos de pós-graduação em departamentos/áreas ainda não
beneficiadas com pós-graduação, fortalecendo os grupos existentes;
• Incentivar a cooperação com outras IES com vistas à implantação de doutorado
integrado;
• Expandir os programas com mestrado na perspectiva de criação de doutorado;
• Definir, quando da distribuição de vagas, prioridades levando em consideração o
desenvolvimento e a consolidação dos programas de pós-graduação;
• Definir uma política editorial que contemple a divulgação do conhecimento
gerado na instituição;
• Estimular a integração entre os programas, com vistas à cooperação interna;
• Revisão do ordenamento jurídico institucional, com respeito à pós-graduação;
• Estabelecer prioridades nos programas de pós-graduação da UFRN para docentes
da instituição, levando em consideração o tempo requerido para a aposentadoria;
• Estimular a articulação entre os grupos de graduação, pós-graduação e pesquisa;
• Promover debates institucionais nos fóruns de coordenadores de pós-
graduação/graduação, com vistas a melhorar a integração;
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53
Perfil da Pós-Graduação da UFRN
A pós-graduação na UFRN vem registrando um crescimento quantitativo e
qualitativo de suas atividades, assumindo uma dimensão de destaque no âmbito institucional.
As ações decisivas da Pró-reitoria de Pós-graduação para a criação de novos cursos e
a capacitação de pesquisadores para a implementação da produção científica têm contribuído
significativamente para o desenvolvimento do Estado e da Região Nordeste.
A pró-reitoria de pós-graduação, empenhada em apoiar seus programas e cursos, vem
dando prioridade ao desenvolvimento de projetos que visem à manutenção dos altos níveis de
qualidade já alcançados pela maior parte de seus programas, bem como o aprimoramento do
desempenho dos programas ainda em fase de consolidação.
Nesse sentido, os cursos de mestrado e doutorado na UFRN vêm se expandindo de
forma expressiva, apresentando um crescimento voltado para os cursos de doutorado, visando
assegurar o padrão nacional de qualidade, tomando como referência os indicadores adotados
pelos comitês de área e postos em prática pela CAPES.
Atualmente, existem na UFRN 57 cursos de pós-graduação “stricto sensu”, sendo 19
doutorados e 38 mestrados, os quais encontram-se formalmente instituídos em 41 programas.
Destes cursos, 20 têm conceito 4, 19 conceito 3 e 18 conceito 5.
As atividades “Lato Sensu”, igualmente, vêm se desenvolvendo de forma satisfatória.
Atualmente é representada por 18 programas de residência médica e mais de 50 cursos de
especialização e 3 cursos de aperfeiçoamento.
Associando-se ao crescimento do sistema como um todo, registra-se também,
crescimento importante do número de mestrandos e doutorandos, 99 teses de doutorado e 418
dissertações de mestrado foram defendidas, o que vem possibilitando a formação de
professores e pesquisadores qualificados para atuação na área acadêmica e contribuir para o
desenvolvimento da sociedade.
O indicador de gestão orientado pelo Tribunal de Contas da União – TCU /
Secretaria de Educação Superior – SESu – MEC / Secretaria Federal de Controle Interno -
SFC - conceito CAPES/MEC utilizado para verificação do desempenho da UFRN no período
2002/2005 é mostrado no quadro
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54
Desempenho da pós-graduação (Conceito CAPES/MEC) - 2002/2005
Indicadores de Gestão 2002 2003 2004 2005
Conceito CAPES/MEC para a pós-graduação
3,65
3,85
4,04
3,94
Fonte: Relatório de Gestão 2002/2005
A seguir, é apresentado um quadro atual com os conceitos CAPES dos cursos de
mestrado e doutorado da UFRN.
Conceitos CAPES dos cursos de mestrado e doutorado da UFRN Conceitos CAPES
N º Curso Mestrado Doutorado 1 Administração 4 4 2 Antropologia Social 3 - 3 Arquitetura e Urbanismo 4 - 4 Bioecologia Aquática 4 - 5 Bioquímica 3 - 6 Ciência e Engenharia de Materiais 4 5 7 Ciências Biológicas 3 - 8 Ciências Contábeis* 4 - 9 Ciências da Saúde 5 4
10 Ciências Farmacêuticas 3 - 11 Ciências Sociais 4 4 12 Ciências e Engenharia do Petróleo 4 4
13 PRODEMA-Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente 3 -
14 Direito 3 - 15 Economia 3 16 Educação 5 5 17 Enfermagem 3 - 18 Engenharia de Produção 3 - 19 Engenharia Elétrica 4 4 20 Engenharia Mecânica 4 4 21 Engenharia Química 5 5 22 Engenharia Sanitária 3 - 23 Ensino de Ciências Naturais e Matemática(Mestrado Profissional) 3 - 24 Estudos da Linguagem 4 4 25 Filosofia 3 - 26 Filosofia** 4 27 Física 5 5 28 Fisioterapia 3 - 29 Genética e Biologia Molecular 3 - 30 Geociências 2 31 Geodinâmica e Geofísica 5 5 32 Geografia 3 - 33 História 3 34 Matemática Aplicada e Estatistica 3 - 35 Odontologia: Preventiva e Social / Periodontia 3 - 36 Patologia Oral 4 4
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37 Psicobiologia 5 5 38 Psicologia 5 - 39 Psicologia Social 5 - 40 Química 5 5 41 RENORBIO - Rede Regional de PG - 42 Serviço Social 3 - 43 Sistemas e Computação 3 -
Processo de auto-avaliação
A auto-avaliação conduzida por uma subcomissão de pós-graduação, composta por
quatro professores e um técnico-administrativo, foi responsável por todo o processo de auto-
avaliação desde o seu planejamento, execução e formulação do relatório final.
Inicialmente foram realizadas reuniões para estudo dos documentos do SINAES e
outros, sobre a temática de avaliação, com vistas à capacitação da comissão. Dando
seqüência, foi elaborado o instrumento de avaliação, um questionário com questões objetivas
e subjetivas, sobre a dinâmica da pós-graduação. O questionário se destinou à análise crítica
do instrumento de levantamento de dados pelos coordenadores dos Programas de Pós-
Graduação, em reunião do Fórum de Coordenadores, realizada, especificamente, para tratar
desta matéria. Aprovado o questionário, o mesmo foi encaminhado aos programas para o
levantamento de informações, a partir das quais construiu-se um diagnóstico da pós-
graduação.
Esse diagnóstico e as políticas definidas para a pós-graduação na atual gestão foram
apresentados no Iº Workshop sobre Avaliação de pós-graduação stricto sensu da UFRN, que,
além de analisar os avanços e fragilidades do programa, sugeriu prioridades para a política
institucional de pós-graduação.
Os resultados desse evento estão organizados nos seguintes itens: políticas
institucionais para criação, expansão e manutenção da pós-graduação latu e stricto sensu;
política de melhoria da qualidade da pós-graduação; integração entre a graduação e a pós-
graduação; formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior, a partir
dos cursos de Pós-Graduação; adequação dos conceitos da CAPES à realidade dos cursos; e
infra-estrutura: biblioteca, laboratórios e demais ambientes de trabalho.
Políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pós-graduação lato e stricto
sensu.
Como decorrência dessas políticas foram constatados os seguintes avanços:
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56
• implantação de 15 novos cursos no período entre 2003 e 2006 (08 mestrados e 07
doutorados);
• defesa de 99 teses de doutorado e 418 dissertações de mestrado no ano de 2005,
representando melhoria na formação de professores e pesquisadores qualificados
para atuação na área acadêmica;
• melhoria na área de infra-estrutura de informática do Programa de Pós –
Graduação.
Foram constatadas como fragilidades nessas políticas:
• infra-estrutura inadequada e insuficiente para acompanhar a criação e manutenção
dos programas de pós-graduação;
• ausência de planejamento estratégico e acompanhamento das ações;
• falta de articulação dos programas com interesses comuns;
• programas que se mantém com conceito 3 da CAPES por um longo período.
Política de melhoria da qualidade da pós-graduação
Na avaliação dessa política foram constatados avanços e fragilidades.
Avanços:
• funcionamento do Fórum de Coordenadores para discussão do Programa da Pós-
Graduação;
• participação dos docentes nos editais de Fundos Setoriais;
• formação de pesquisadores já professores da UFRN;
• discussão coletiva das fragilidades e avanços da Pós-Graduação, visando a
construção de propostas de aperfeiçoamento do programa.
As fragilidades:
• falta de uma cultura de publicação entre os docentes;
• número de doutores da UFRN é abaixo do esperado;
• sobrecarga de docentes, especialmente com atividades de graduação;
• falta de incentivos para a participação do corpo docente em eventos;
• dificuldades na tramitação de processos no Comitê de Ética da UFRN.
Integração entre graduação, pós-graduação e pesquisa
A auto-avaliação apresentou avanços e fragilidades na execução dessa política.
Avanços:
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• programa de Iniciação Científica;
• integração dos discentes da graduação nas bases de pesquisa;
• estágio à docência;
• bases de pesquisas integradas e intercentros.
Fragilidades:
• inexistência de programa ágil para estimular à vinda de professores visitantes;
• número insuficiente de bolsas de iniciação científica;
• falta uma política para regulamentação da oferta de bolsas;
• ausência de bases de pesquisa associada a alguns programas de pós-graduação;
• participação pequena de docentes nas bases de pesquisa dos departamentos;
• sobrecarga de trabalho, inclusive administrativo, que impede maior dedicação à
pesquisa, desarticulando o ensino da pesquisa;
• número de bases de pesquisa insuficiente;
• falta de maior integração entre ensino e pesquisa;
• existência de conflitos entre os departamentos e programas de pós-graduação.
Formação de pesquisadores e profissionais para o magistério superior a partir dos cursos de
pós-graduação
Os avanços constatados na auto-avaliação dessa política:
• formação de profissionais para a UFRN e outras instituições de ensino;
• aperfeiçoamento da grade de disciplinas fundamentais para a formação do
magistério;
Fragilidades:
• alguns programas não desenvolvem o estágio da docência;
• pouca divulgação e visibilidade do Programa de Qualificação da Docência;
• número insuficiente de convênios ou parcerias com outras instituições de ensino
superior para qualificação e formação de profissionais;
• número insuficiente de bolsas;
• tempo de titulação é inadequado para a formação de um bom profissional, tanto na
área pedagógica como em relação ao conhecimento científico mais amplo.
Adequação dos conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
– CAPES à realidade dos cursos
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58
Com relação a esse item, foram apresentados os seguintes avanços:
• coerência do sistema de avaliação, mas precisa ser aperfeiçoado;
• discussão da comunidade científica para aperfeiçoar os instrumentos e parâmetros
de avaliação;
• aperfeiçoamento dos softwares;
• excelência e infraestrutura da CAPES para apoiar e desenvolver a pós-graduação
brasileira, apesar de existirem problemas a serem superados.
Fragilidades:
• áreas não definem critérios claros e constantes para avaliação dos programas;
• insuficiência de fóruns de discussão de critérios para participação de
coordenadores por área;
• ausência de critérios diferenciados para programas apenas de mestrado e os que
têm mestrado e doutorado;
• avaliação prioriza a quantidade em detrimento da qualidade, não havendo
valorização do esforço das instituições na formação de recursos humanos para o
país;
• a produção técnica não é pontuada;
• Há erros na coleta de dados, não refletindo a realidade do programa;
• A CAPES não atende a diversidade regional do país, não refletindo a realidade
brasileira. Faltam membros da região nordeste nos comitês.
Propostas para a política de pós-graduação:
No processo de auto-avaliação, foi construído, coletivamente, um conjunto de
propostas a serem submetidas à administração central da Universidade, referente aos
seguintes itens: políticas institucionais para a criação, expansão e manutenção da Pós-
Graduação “stricto sensu”, política de melhoria da qualidade da pós-graduação; integração
entre graduação e pós-graduação, ensino e pesquisa; formação de pesquisadores e
profissionais para o magistério superior, uma responsabilidade da pós-graduação; avaliação da
CAPES; infra-estrutura.
Políticas institucionais para a criação, expansão e manutenção da Pós-Graduação “stricto
sensu”
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59
1. Ampliação do quadro docente para atuação na pós-graduação, com alocação de
vagas, especialmente, para suprir as carências existentes.
2. Planejamento conjunto das atividades de ensino na Universidade (coordenações e
chefias de departamentos), como forma de reduzir a sobrecarga para os docentes
que atuam na graduação e pós-graduação.
3. Assegurar os recursos humanos técnico-administrativos para atuação na pós-
graduação.
4. Buscar maior articulação entre os programas da UFRN para viabilizar atividades
conjuntas.
5. Melhorar a infra-estrutura física dos ambientes de pós-graduação e pesquisa
(laboratórios, ambiente administrativo, salas de aula, etc).
6. Encaminhar aos setores competentes solicitação para dotar todos os programas
com gratificação pela função de coordenação (FG).
Política de melhoria da qualidade da pós-graduação:
1. Proporcionar o financiamento integral das defesas com os examinadores externos
de bancas de Teses e Dissertações.
2. Criar mecanismos de apoio às publicações e um fundo para editoração.
3. Melhorar o desempenho do Comitê de Ética (agilizar)
4. Criar mecanismos que proporcionem a qualificação de docentes da UFRN no seu
sistema de pós-graduação.
5. Promover a atuação conjunta PPPg/ PROPESQ para junto à FAPERN, garantirem
o funcionamento de bolsas e projetos.
Integração entre Graduação e Pós-Graduação, Ensino e Pesquisa:
1. Ampliar o número de bolsistas de iniciação cientifica para atuação em projeto de
dissertação/tese;
2. Viabilizar a vinda de professores visitantes para o fortalecimento do corpo
docente da pós-graduação;
3. Ampliar a integração entre os níveis de ensino de graduação e pós-graduação
(programação conjunta);
4. Realizar fórum conjunto da graduação com a pós-graduação para discutir temas de
interesse comum;
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60
Formação de Pesquisadores e Profissionais para o Magistério Superior, uma responsabilidade
da Pós-Graduação
1. Criar um fundo de apoio à pós-graduação para garantir bolsas de estudos;
2. Aumentar intercâmbio com outras IES do Nordeste;
3. Fazer gestões para o retorno do Programa Institucional de Capacitação Docente e
Técnica - PICDT, junto a CAPES com apoio da ANDIFES;
4. Discutir a necessidade de introdução na estrutura curricular dos cursos de
disciplinas que dê formação para o magistério.
Infra-estrutura: Biblioteca, Laboratórios, demais ambientes de trabalho:
1. Melhorar o acervo bibliográfico em função das necessidades dos programas;
2. Informatizar o acervo das bibliotecas;
3. Destinar os recursos dos editais para a melhoria da pós-graduação.
Sugestão para avaliação da CAPES:
1. Solicitar dos comitês melhor definição dos critérios
2. Priorizar a qualidade na avaliação;
3. Estreitar as relações dos programas com a CAPES, através de fóruns específicos;
4. Solicitar a CAPES para considerar a produção técnica;
5. Melhorar os aplicativos da CAPES (APCN, Coleta);
6. Valorizar os esforços das IES na formação de recursos humanos.
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Atividades de pesquisa
Política de pesquisa da UFRN e sua operacionalização
A política de pesquisa da UFRN apresenta três grandes linhas de ação, assim
definidas:
• assegurar o desenvolvimento institucional da pesquisa, apoiando os grupos
consolidados e criando oportunidades para a indução de grupos iniciantes, tanto
na captação de recursos como na formação científica;
• incentivar a pesquisa em áreas estratégicas e aplicadas, sem perder de vista a
importância e apoio à pesquisa básica;
• identificar áreas de atuação multidisciplinares e apoiar a nucleação entre seus
pesquisadores de modo a qualificar estes grupos e gerar uma interlocução
institucional, articulada às temáticas de interesse local, regional, nacional e
internacional.
Para a operacionalização da política foi criada a Pró-Reitoria de Pesquisa pela
Resolução Nº 003/2003-CONSUNI, de 04 de junho de 2003, a partir de um desmembramento
da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, com as seguintes atribuições principais:
• propor as políticas de pesquisa da Universidade;
• supervisionar, coordenar e, quando necessário, gerenciar as atividades de pesquisa
na Universidade;
• criar mecanismos de fomento que induzam o desenvolvimento harmônico da
pesquisa e sua integração com a extensão e com o ensino de graduação e de pós-
graduação;
• estabelecer os vínculos necessários junto aos agentes externos, como agências
governamentais de apoio à pesquisa, outras instituições de pesquisa e demais
organismos nacionais e internacionais, para ampliar as ações de cooperação
científica e de financiamento à pesquisa;
• fortalecer os vínculos com a sociedade civil, para divulgar as atividades de
pesquisa, realizadas na Universidade, e identificar áreas de investigação científica
de interesse social, onde a Instituição possa atuar de forma produtiva,
respondendo às demandas sociais.
Constata-se a relevância social e cientifica da pesquisa na UFRN em relação aos
objetivos institucionais, considerando a realização das seguintes ações:
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62
• gerencia e/ ou supervisiona ações globais na área de pesquisa, como o programa
de iniciação científica (bolsas e congresso), os projetos de infra-estrutura em
pesquisa, e o cadastramento e acompanhamento dos projetos e das bases (grupos)
de pesquisa, cadastrados na Plataforma Lattes do CNPq;
• estimula os novos doutores, que se titulam ou são admitidos a partir de concursos
públicos, a compor o quadro de pesquisadores, integrando-os nos seus programas
de formação de recursos humanos para a pesquisa nos programas de Iniciação
Científica e participação ou criação de novas Bases (grupos) de pesquisa.
Ademais, a sua política além de estar voltada para o apoio aos grupos consolidados,
está também comprometida com a criação de novos grupos em áreas estratégicas e com
políticas de indução para as áreas que dispõem de poucas oportunidades de financiamento da
pesquisa. A título de exemplo, cita-se a situação dos pesquisadores da UFRN, participando
hoje, de 55 redes de Pesquisa com outras Universidades brasileiras, envolvendo 35 grupos de
pesquisa.
Esta atividade deverá se expandir, ainda mais, durante o ano de 2006, na expectativa
de participação dos pesquisadores em mais 20 redes ligadas aos programas de gás e petróleo.
Com relação a esta realidade, a UFRN passou a integrar o cenário nacional a partir de outras
ações de setores institucionais, ligados ao ensino de graduação, pós-graduação e assessoria
internacional. Em relação ao domínio da pesquisa cientifica, estas ações foram
complementares, abrindo diferentes intercâmbios de colaboração em pesquisas de interesse na
área. Além disso, muitos pesquisadores colaboram com outras Instituições Nacionais e
Internacionais, fora das redes de pesquisa.
Processo de auto-avaliação
O processo de auto-avaliação das atividades de pesquisa, da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN), foi realizado pela comunidade de pesquisadores e alunos de
iniciação científica da instituição. Também foram informados resultados de avaliações
realizadas nos últimos 3 anos por consultores externos, do corpo de pesquisadores do CNPq,
que avaliam duas vezes por ano o Programa de Iniciação Científica, no que diz respeito,
respectivamente, ao processo seletivo anual dos bolsistas e ao Congresso de Iniciação
Científica.
O processo de auto-avaliação visou identificar as qualidades e falhas com relação à
consecução dos objetivos explicitados na sua política. Com base nos dados da realidade
avaliada foram estabelecidas propostas para melhorar o desempenho das atividades
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63
acadêmicas, embasada na tríade: ensino, pesquisa e extensão, bem como da integração dos
seus pesquisadores.
O processo de auto-avaliaçâo contou com a participação de dois grupos: o primeiro,
envolvendo os componentes das bases (grupos) de pesquisa da instituição, pesquisadores
efetivos e colaboradores; o segundo, arrolando alunos de iniciação científica com bolsas de
estudo nas modalidades PIBIC (CNPq), PROPESQ (institucional) e ainda, os alunos
voluntários, ou seja, alunos aspirantes à bolsa de iniciação cientifica que, devidamente
indicados pelos professores coordenadores de projetos, se iniciam nas atividades de pesquisa.
O processo de auto-avaliação da pesquisa na UFRN foi estruturado com base nas
seguintes etapas: a) constituição da Subcomissão de avaliação; b)planejamento; c)coleta de
dados; d) tratamento dos dados; e)consolidação da auto-avaliação; f)elaboração do relatório.
• Constituição da subcomissão de avaliação - Esta foi formada pela Pró-Reitora
Adjunta e pelos membros que atuam como representantes de Centros Acadêmicos
na comissão de pesquisa. Coube a essa comissão discutir e elaborar o instrumento
que seria aplicado a todos os pesquisadores e alunos de iniciação científica,
devidamente cadastrados na instituição.
• Planejamento – Esta etapa constou da elaboração e aprovação da proposta de
auto-avaliação pela subcomissão; da elaboração dos instrumentos utilizados na
auto-avaliação, destinados aos professores pesquisadores e alunos; da definição
da técnica de amostragem probabilística por conglomerado (cluster sampling),
BISQUERA, 2004, p.19, arrolando os pesquisadores, doutores, responsáveis por
projetos de pesquisa, colaboradores e os alunos da iniciação científica da
instituição; e da sensibilização de pesquisadores e alunos da instituição quanto à
relevância do processo de auto-avaliação.
• Coleta de dados – Esta compreendeu dois momentos: 1º) aplicação de 2
questionários aos professores (fichas 1 e 2); 2º) exposição do projeto de auto-
avaliação da UFRN/SINAES aos alunos, enfatizando a importância do
fornecimento de informações críticas para o aperfeiçoamento da pesquisa na
UFRN, seguida da aplicação de questionários.
• Tratamento dos dados – Após coletados, os dados foram representados em tabelas
e gráficos.
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64
• Elaboração do relatório – A elaboração e divulgação do relatório final expressou a
reflexão global sobre os resultados obtidos, possibilitando a elaboração de ações
futuras visando o aperfeiçoamento da pesquisa na UFRN
Resultados da auto-avaliação
Da amostra de um total de 576 pesquisadores cadastrados na PROPESQ,
participaram da auto-avaliação 246 professores, perfazendo um percentual de 43%. A
participação dos pesquisadores na avaliação foi próxima de 50%, em 6 dos 7 Centros
acadêmicos da UFRN, chamando a atenção para a participação dos pesquisadores do CCHLA
com 90% e CERES com 72% e a baixa participação dos pesquisadores do CT.
De um total de 598 alunos de iniciação científica nas modalidades PIBIC/CNPq,
PROPESQ/Institucional e voluntários, 319 alunos participaram da avaliação, o
correspondente a 53% do total. GRÁFICO 16 – POLÍTICAS E MECANISMOS DE INCENTIVO À PESQUISA NA UFRN
Os resultados às questões investigadas nos instrumentos de coleta de dados indicam que:
Q2- Políticas e mecanismos de incentivo à pesquisa
na UFRN
0
20
40
60
80
100
1 2 3 4 5
Perc
enta
gem
1 = Totalmente insatisfatório; 2 = Insatisfatório; 3 = Não conhece ou tem dúvidas; 4 = Satisfatório;
• 70% dos professores estão satisfeitos com o desempenho das atividades de
pesquisa;
• 50% dos professores têm acesso às fontes externas e apontam que os recursos
institucionais para a pesquisa são insuficientes;
• apenas metade dos pesquisadores conhece o conceito de base, no que se refere ao
seu caráter multidisciplinar, cooperação entre pesquisadores e instituições, e
caráter nacional e internacional;
• 80% avaliam satisfatoriamente o funcionamento das bases; este percentual cai
para 60% no que se refere ao acesso aos recursos e número de reuniões;
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65
• os percentuais de satisfação das condições para a pesquisa e iniciais para os
recém-doutores ficam em torno de 30 e 45% respectivamente, apontando para a
necessidade de programas específicos;
• o índice de satisfação dos professores quanto à Política de Iniciação Científica
corresponde aos valores de 64% para critérios de distribuição de cotas e 50% para
a adequação dos critérios da distribuição de cotas;
• A relação entre Pesquisa, Ensino e Extensão foi avaliada como satisfatória por
pesquisadores e professores conforme gráfico a seguir;
GRÁFICO 17 – RELAÇÃO ENTRE A PESQUISA E O ENSINO DESENVOLVIDO NA UFRN
Q20 - Relação entre a pesquisa e o ensino
desenvolvidos na UFRN
0
20
40
60
80
100
1 2 3 4 5
Perc
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gem
1 = Totalmente insatisfatório; 2 = Insatisfatório; 3 = Não conhece ou tem dúvidas; 4 = Satisfatório;5 = Totalmente satisfatório.
• A relação entre a pesquisa e a Extensão desenvolvida na UFRN, é considerada
satisfatória por apenas 34% dos professores;
• 70% dos pesquisadores acham que a atividade de pesquisa é valorizada, caindo
para 45% para a valorização ao pesquisador;
• quanto à participação em eventos científicos e na organização do congresso de
iniciação científica, o nível de satisfação dos professores é superior a 75%;
• 66% dos professores envolvidos nas atividades de pesquisa acham que os projetos
de pesquisa contribuem para o desenvolvimento local e regional;
• O nível de satisfação na relação entre professores e a Pró-Reitoria de Pesquisa é
de 71%;
• 50% dos pesquisadores conhece o papel da comissão de pesquisa e do seu
representante por centro, e, em torno de 30%, conhece o papel da pesquisa e sua
proposta de trabalho em nível institucional;
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66
• 80% dos pesquisadores avaliam como satisfatórios, os canais de comunicação
envolvendo a Pró-reitoria e os pesquisadores. As vias de comunicação e
divulgação e a interatividade on-line, professor/Pró-Reitoria, demonstram que
estas satisfazem plenamente as necessidades da maioria dos pesquisadores da
instituição, apresentando percentuais de 65% e 82%;
• Os aspectos quanto à orientação, conhecimento do trabalho, metodologia, leitura,
escrita cientifica e reuniões com o orientador tiveram índices de satisfação entre
70% e 95%, com exceção do fornecimento de bibliografia em outra língua (60%)
e atividades que envolvem a redação científica (65%);
• 90% demonstram satisfação sobre a percepção da importância e abrangência do
trabalho do qual participa e evolução científica;
• O índice de satisfação da comunicação com a pró-reitoria fica em torno de 50 a
60%.
Articulação das pesquisas desenvolvidas na UFRN com desenvolvimento regional e nacional
É feita através de excelentes programas de iniciação científica para a graduação, e do
aperfeiçoamento contínuo dos programas de pós-graduação.
Ações de articulação interna, objetivando aumentar a sinergia entre grupos de
pesquisa e possibilitando um maior número de pesquisas interdisciplinares, com a criação dos
Núcleos Temáticos de Aqüicultura e Pesca e de Petróleo e Gás Natural, áreas prioritárias para
a economia do RN, onde a UFRN possui destaque nacional, atuando em estreita colaboração
com outras universidades, empresas e órgãos de fomento (Petrobrás, Finep, Governo do
Estado, etc).
Por meio de ações conjuntas entre a UFRN e o Governo do Estado na definição da
política científica da FAPERN, foram realizadas as seguintes ações:
• No Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas PAPPE foram aprovados 10
projetos, dos quais 08 de pesquisadores da UFRN;
• Em 2005, das 08 Bolsas de Desenvolvimento Científico Regional - DCR
aprovadas, 05 destinaram-se a UFRN;
• O Seminário “Ciência e Tecnologia no RN” reuniu, praticamente, todas as
Instituições que atuam na área de Pesquisa no estado (Universidades, Escolas
Superiores, Empresas, Institutos, Fundações) para um amplo diagnóstico do setor
de C&T no RN;
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67
• “Seminário de integração INPE-UFRN”, realizado no INPE/RN, com o objetivo
de promover a ampliação das pesquisas conjuntas realizadas nas 2 Instituições.
• Aprovação de 18 projetos do SUS, desenvolvidos por pesquisadores da UFRN.
• Realização de Conferências de Ciência e Tecnologia e Inovação em 2005;
• Participação na Conferência Regional de Ciência, Tecnologia Inovação, com a
apresentação dos trabalhos: “Os Núcleos Temáticos da UFRN e seu papel no
Desenvolvimento Regional”;
• Participação na 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação -
CECTIS.
A atuação institucional em prol do desenvolvimento regional e nacional aprimorou a
formação de recursos humanos qualificados e atuou no diagnóstico e equacionamento da
problemática socioeconômica, tecnológica e cultural do nosso estado.
A maioria dos pesquisadores da Instituição atua em programas de pós-graduação
stricto sensu e aglutina-se, internamente, em bases de pesquisa – experiência pioneira da
UFRN - que antecipou a criação dos grupos de pesquisa certificados pelo CNPq, formados
por pesquisadores, técnicos e estudantes, dedicados ao estudo de temas comuns,
possibilitando ganhos de produtividade e racionalização de recursos humanos e materiais.
Também deve ser ressaltada a crescente cooperação com grupos externos de pesquisa
(nacionais e internacionais), que garante a oxigenação indispensável ao moderno
desenvolvimento científico e a evolução de grupos interdisciplinares, organizados em núcleos
temáticos e dedicados ao estudo de temas fundamentais à realidade do estado, como o
petróleo, a carcinicultura, as políticas públicas, a cultura popular, entre outros.
A atuação das atividades da pesquisa da UFRN, no período de junho-2003 a junho-
2006, de modo simplificado, pode ser resumido sob três aspectos: a) avanços obtidos, b)
fragilidades e c) perspectivas.
Pontos Fortes
Articulações internas: Foram ampliadas as ações de aproximação com os
pesquisadores e estudantes envolvidos com atividades de pesquisa, bem como foi criada ou
atualizada a legislação pertinente. Podem ser ressaltadas medidas como:
a) realização de fóruns anuais com os coordenadores de bases, nos quais são
discutidas as políticas implementadas para a área;
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68
b) normatização do funcionamento das bases de pesquisa, contemplando novas
demandas criadas a partir do seu início de funcionamento (1992);
c) mudança no critério de distribuição de recursos internos entre as bases que era
feito uniformemente e passou a obedecer a edital público, permitindo satisfazer
melhor as carências de áreas menos contempladas com recursos externos;
d) lançamento de edital público para possibilitar aos novos pesquisadores receberem
recursos iniciais para continuarem suas pesquisas e se capacitarem para melhor se
inserirem nos sistemas estadual e nacional de C&T;
e) esforços de aglutinação de pesquisadores em áreas temáticas, como, por exemplo,
a criação dos Núcleos Interdisciplinares de Petróleo e Gás Natural, de Aqüicultura
e Pesca, de políticas Públicas, Câmara Cascudo e o Núcleo de Educação para a
Ciência - NEC que aumentaram significativamente a visibilidade e
competitividade das ações realizadas na UFRN nestes setores;
f) a criação da revista eletrônica PUBLICA para os alunos de Iniciação cientifica
divulgarem seus trabalhos de pesquisa, a realização;
g) a realização de seminários de recepção aos novos bolsistas que divulgam as
oportunidades existentes e o “modus operandi” do sistema de IC.
Articulações externas: com o objetivo de ampliar a inserção das pesquisas realizadas
na UFRN no cenário científico/tecnológico e aumentou as fontes de financiamento
disponíveis, bem como divulgar para a Sociedade a importância da Pesquisa acadêmica
desenvolvida pela universidade.
Fragilidades
Algumas deficiências estruturais da área de pesquisa, ainda permanecem sem
resolução, algumas por serem decorrentes de problemas de amplitude nacional, e outros
porque demandam a viabilização de recursos orçamentários inexistentes na atual conjuntura,
são elas:
a) a pouca disponibilidade de financiamento para pesquisa em áreas não
contempladas nos atuais fundos setoriais e nas prioridades empresariais (como as
ciências básicas e certas áreas de humanidades) criam desequilíbrio entre
diferentes grupos da Instituição e criam demanda por recursos orçamentários
próprios cujo montante não é suficiente para atendimento satisfatório;
b) também na área de bolsas de Iniciação Cientifica, a UFRN sofre uma pressão
constante por crescimento nos números e valores disponibilizados (já que o
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69
número de estudantes mais que dobrou em uma década, enquanto o número de
bolsas cresceu apenas vegetativamente), que não tem sido contemplados
adequadamente, pela mesma razão anterior (recursos orçamentários insuficientes).
Programas alternativos (Bangkok International Trade and Exhibition Centre
BITEC do Instituto Euvaldo Lodi - IEL/FIERN, Programa de Recursos Humanos
- PRH da ANP, etc) foram implantados mas em escala ainda pequena para o
aumento de demanda;
c) um problema de natureza interna amplamente visível decorre da inexistência de
uma estrutura unificada de coleta e disponibilização de informações acadêmicas,
isto é, um único banco de dados que concentre todas as informações
institucionais/administrativas das diferentes Pró-Reitorias e outras unidades
acadêmicas, que possibilite ao docente/discente inserir suas informações e que
permita, à Administração, extrair relatórios específicos de seu interesse, com
enorme economia de tempo e recursos humanos. Tal medida que se encontra em
fase de implantação, pela Superintendência de Informática, representará um salto
de qualidade na facilitação da transmissão de informações entre todos os setores e
pessoas da UFRN.
Perspectivas
Entre as medidas a serem implantadas, ainda na atual gestão, estão 3 ações
determinantes para o desenvolvimento da área de pesquisa:
a) a criação de um Núcleo de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual, que
promova a adaptação da UFRN para a nova realidade decorrente da promulgação
da Lei de Inovação Tecnológica, a qual possibilita oportunidades de interação das
IES com empresas e outras Instituições de desenvolvimento tecnológico;
b) elaboração de um catálogo atualizado de bases de pesquisa e laboratórios de
pesquisa, para disponibilizar para a sociedade e setores específicos (empresas,
agências de desenvolvimento,etc) um perfil das capacitações e potencialidades
existentes na UFRN;
c) levantamento e organização das pesquisas realizadas (e pessoal capacitado) na
área de energias renováveis, de interesse estratégico para o desenvolvimento
nacional e com amplas potencialidades de financiamento.
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70
Proposições para a política de pesquisa
Com base nos indicadores decorrentes da auto-avaliação realizada com professores ,
pesquisadores e alunos de iniciação científica sobre o desempenho das atividades relacionadas
à pesquisa na UFRN, foram identificadas questões importantes que reforçam a maioria das
ações da PROPESQ, ao mesmo tempo em que identificaram pontos que necessitam ser mais
bem trabalhados junto à sua política institucional. Neste sentido, foram apresentadas
proposições visando o aperfeiçoamento da pesquisa na UFRN:
Em relação aos pesquisadores da UFRN:
• afirmar a política de fortalecimento dos grupos consolidados, juntamente com
uma política de indução de pesquisadores de áreas não contempladas ou pouco
contempladas nos editais de agências de fomento;
• continuar com o desenvolvimento de uma política interna de apoio à Pesquisa,
solicitando junto à administração central, recursos para editais internos, retomados
no ano de 2005, para atender aos recém-doutores e às Bases de Pesquisa. A esse
respeito é interessante ressaltar que, para o ano de 2006, foram conseguidos
recursos adicionais de 6% para os dois editais;
• manter os Fóruns das Bases de Pesquisa como instância de divulgação e espaço de
discussão sobre as políticas institucionais para a pesquisa na UFRN, e como
espaço de divulgação das políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação. No
ano de 2006, será realizado o IV Fórum, no qual serão destacados os pontos:
• reforçar o conceito de Base nos aspectos de ambiente de cooperação e
estabelecimento de colaboração interna (UFRN) e externa (instituições nacionais e
internacionais) com outros pesquisadores. Observa-se com isso, a necessidade de
divulgação da resolução que trata a respeito da criação de base de pesquisa,
Resolução 013/04 – CONSEPE e da criação de bases interdisciplinares, visando
uma aproximação mais efetiva entre os centros, departamentos e professores que
compõem a instituição, além de colaborações externas nacionais e internacionais.
• propor nova discussão sobre os critérios de distribuição de Bolsas de Pesquisa,
tendo como referência as discussões anteriores realizadas nos fóruns anteriores
(2003, 2004 e 2005);
• divulgar amplamente as instâncias de decisão da PROPESQ, solicitando aos
Diretores de Centro e aos representantes de Centro (Titular e Suplente) a
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71
divulgação adicional junto aos chefes e plenárias dos Departamentos,
respectivamente.
• fortalecer ainda mais o Congresso de Iniciação Científica, articulado à Semana de
Ciência Tecnologia e Cultura (CIENTEC) da UFRN, de modo a proporcionar,
também aos pesquisadores, uma espaço de discussão sobre CIência, Tecnologia,
Cultura e Inovação.
Em relação aos alunos de iniciação científica:
• Continuar fazendo as oficinas de recepção aos alunos de IC, no início da vigência
das bolsas (agosto-setembro de cada ano), cujas temáticas versarão sobre:
a) conhecimento do programa de interação on-line da PROPESQ com o
aluno;
b) elaboração de projetos e relatórios de pesquisa;
c) redação do trabalho científico;
d) importância da publicação científica para a formação do pesquisador,
entre outras.
• Fazer divulgação periódica da revista de IC. A PROPESQ criou, no ano de 2005,
uma revista on-line de IC (www.publica.propesq.ufrn.br) para proporcionar ao
aluno de IC um veículo de divulgação dos seus trabalhos e favorecer a redação
científica dos alunos.
• Elaborar propostas e promover ações que permitam uma maior inserção da
UFRN à nova realidade demandada pela Lei de Inovação Tecnológica por meio
do projeto de criação de um Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT. (Temas
como propriedade intelectual, registro de patentes, interação universidade-
empresa e desenvolvimento tecnológico são hoje prioritários na agenda do país,
exigindo das Instituições técnico-científicas medidas adaptativas para
responderem de modo eficiente e ágil às demandas surgidas).
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72
Atividades de Extensão
Concepção de extensão e dinâmica de funcionamento
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte desenvolve as suas atividades de
extensão através da Pró-Reitoria de Extensão - PROEX, criada em 02 de junho de 1971, pela
resolução nº 21/71 do Conselho Universitário. Concebida como o conjunto de ações
encarregadas de estabelecer a relação entre a universidade e sociedade, a extensão é o campo
da síntese entre o fazer universitário e a realidade social.
As atividades de extensão de uma universidade, no entanto, não podem ser vistas
como função de um determinado setor, ou de uma determinada Pró-Reitoria. Elas devem ser
objeto de tarefa institucional, cujo sucesso só será alcançado através de um grande esforço
conjunto de integração de ações, concebidas numa visão de totalidade, necessária à ambiciosa
missão social da universidade.
Um projeto de gestão para a extensão da UFRN, que assuma o compromisso com a
transformação institucional, deve ressaltar fortemente estes valores: coerência na formulação
de políticas integradas, execução coordenada, responsabilidades compartilhadas, visão
sistêmica, projeto institucional.
Nesse sentido, o Plano de Ação da Extensão está necessariamente articulado com o
Plano de Gestão da Instituição. Ele é parte do Programa Universidade Aberta e Cidadã, um
dos cinco programas estruturantes do Plano de Ação da UFRN para o período 2003-2007.
A Pró-Reitoria de Extensão, órgão responsável pela execução das atividades de
extensão, atua em completa integração com as Unidades a ela diretamente vinculadas –
Núcleo de Arte e Cultura e a Editora Universitária – e em colaboração com as
Superintendências, os Centros Acadêmicos e as demais Pró-Reitorias e unidades da UFRN.
A ênfase na questão da articulação e da integração se verifica também na estrutura
funcional da Pró-Reitoria. Com a finalidade de estabelecer um contato mais efetivo entre a
PROEX e a comunidade da UFRN, a sua estrutura organizacional apresenta-se da seguinte
forma: órgão de apoio administrativo (Secretaria); órgãos de coordenação técnica (Setor de
Coordenação de Programas e Projetos e Setor de Registro e Acompanhamento); unidades
vinculadas (NAC e EDUFRN).
As atividades de extensão realizadas no âmbito da instituição têm como base
normativa os seguintes documentos:
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73
• O Estatuto da Universidade – que define os objetivos da Extensão no âmbito da
Instituição; e prevê recursos para a realização dos programas e projetos voltados
para a execução desses objetivos;
• O Regimento Geral – que discorre sobre os diversos tipos de atividades de
extensão, a forma de encaminhamento das propostas e a criação do Fundo de
Apoio à Extensão;
• A Resolução nº 070/2004 - CONSEPE de 19/10/2004, que dispõe sobre as normas
que regulamentam todas as atividades de extensão na Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, assim como as formas de funcionamento de projetos e
concessão de bolsas;
• Os Editais anuais - que estabelecem as regras para o financiamento de atividades
pelo Fundo de Apoio à Extensão;
Política de extensão
O Plano de Ação da extensão intitulado: “A Extensão em uma universidade aberta e
cidadã – define a política de extensão para o período 2003 – 2007 executada pela Pró-Reitoria
de Extensão a quem compete:
• Instituir e consolidar um conjunto básico de áreas programáticas que deverão
estruturar a atividade de extensão na UFRN;
• Promover intensa atividade de debate e difusão cultural, tecnológica e científica
voltada para a comunidade universitária;
• Atuar no sentido de promover a “horizontalização” da atividade extensionista da
UFRN, tendo em vista os eixos definidos para a política setorial e as diretrizes
emanadas da Rede Nacional de Extensão;
• Revisar e reestruturar, na direção de possível integração, os atuais programas
institucionais de médio ou grande porte na área de alfabetização e cidadania;
• Estabelecer calendários básicos anuais nos campos das atividades culturais,
artísticas e museológicas, com base nas definições da política de extensão para o
eixo “Produção, preservação e difusão cultural” e no potencial dos grupos
permanentes da UFRN.
• Elaborar e implementar uma estratégia de divulgação das atividades de extensão,
contando com a estrutura da Superintendência de Comunicação e da Assessoria de
Imprensa;
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74
• Elaborar proposta conjunta com a PROGRAD no sentido de, no âmbito dos novos
projetos pedagógicos, instituir as Atividades Curriculares Comunitárias (com
apoio na experiência do projeto Saúde e Cidadania – SACI, na área da saúde).
A preocupação com o resgate da cidadania é missão imprescindível em qualquer
sociedade que se pretende democrática, e a ativação das instituições públicas nessa direção é
tarefa que não pode esperar. A universidade pública é, hoje, uma instituição que incorpora,
em sua razão de existir, um conjunto de funções econômicas e sociais.
Como bem público, ela é financiada com recursos provenientes da sociedade,
devendo, por isso, ter clareza da responsabilidade social suposta em suas ações. A natureza
pública da universidade não deve realizar-se somente na gratuidade do ensino nela ministrado,
e sim, sobretudo, na possibilidade de participação dos diferentes grupos da sociedade, no
usufruto, direto e indireto, dos resultados produzidos pela atividade acadêmica em suas várias
dimensões.
Nessa perspectiva, a atual gestão da UFRN, definiu para a política de extensão quatro
grandes linhas de ação, quais sejam: Educação e Inclusão Social; Políticas Públicas e
Cidadania; Desenvolvimento Econômico e Social; e Produção, Preservação e Difusão
Cultural, definindo a partir delas, as áreas programáticas, que operacionalizam a política de
extensão da Universidade. A definição dessas áreas, com base nas principais demandas da
sociedade em relação a uma ação da UFRN, teve a função de demarcar as prioridades da
instituição em relação à extensão, assim como de fomentar entre os membros da comunidade
universitária a formulação de projetos integrados a essas demandas. São as seguintes, as áreas
programáticas: Educação e Cidadania; Apoio às Ações Governamentais; Desenvolvimento
Econômico e Social; Apoio a Grupos e Organizações Sociais; Produção e Difusão Artístico-
Cultural; e Divulgação Científica.
Essas áreas têm como marca fundamental a sua dimensão interdisciplinar,
englobando, na medida do possível, as diferentes áreas temáticas definidas no Plano Nacional
de Extensão, a saber: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente,
Saúde, Tecnologia e Trabalho.
Visando ao atendimento das necessidades das comunidades regionais nas mais
diferentes áreas, a UFRN, no período 2003-2005, desenvolveu ações extensionistas dentro das
diferentes modalidades previstas:
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A) Programas
Trilhas Potiguares – Criado em 1996, é o principal programa institucional da UFRN, na
medida que incorpora, de forma integrada, as quatro linhas de ação (Educação e Inclusão
social; Desenvolvimento Econômico e Social, Políticas Públicas e Cidadania; Produção,
Preservação e Difusão Cultural), da atual política de extensão universitária, visando o
desenvolvimento local integrado. Em nove anos de existência atingiu 33 municípios. Tem
como objetivo principal propor novas formas de aplicação do conhecimento gerado na
Universidade, a partir do contato com as demandas da comunidade externa, realizando
experiências de atuação em comunidades do interior do Rio Grande do Norte.
Escola de Governo - programa conjunto das Pró-Reitorias de Extensão e Pós-Graduação da
UFRN. Tem como objetivo contribuir para a formação/qualificação de pessoal, inserido ou
interessado na formulação/implementação de políticas públicas e ações de governo, de uma
maneira geral.
Programa do Núcleo de Arte e Cultura – concentra a maior parte dos projetos de produção e
difusão na área de artes e cultura. Através desse programa são realizados cursos, exposições,
eventos culturais, tanto na comunidade interna como na comunidade externa.
Ação Voluntária - programa que articula projetos de extensão na área de trabalho voluntário e
formação de capital social. O seu objetivo é divulgar a filosofia do voluntariado na UFRN,
assim como estimular a participação social da comunidade universitária em experiências de
solidariedade.
Educação, Saúde e Cidadania – SACI – este Programa teve início em 1999, com vista a
formação de um novo profissional de saúde, capaz de participar da transformação do modelo
de atenção a saúde vigente em nosso país. Foi a primeira experiência de Atividade Curricular
Comunitária, dentro da perspectiva da flexibilização curricular dos seguintes cursos: Nutrição,
Enfermagem, Medicina, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia.
Programa Trabalho, Educação e Cultura no Campo – PROTECC - este programa desenvolve
ações junto aos assentamentos de reforma agrária e tem como objetivo fundamental contribuir
para a geração de renda das famílias assentadas.
Yoga para a comunidade - Programa voltado para a divulgação da prática de Yoga para
diferentes tipos de público: servidores da UFRN, grupos de idosos, estudantes, etc.
Programa Permanente de Formação dos Servidores Públicos do Governo Do Estado do Rio
Grande do Norte – programa formulado a partir de solicitação do Governo do Estado ao
Programa de Pós-graduação em Administração, para capacitar cerca de 920 pessoas num
conjunto de cursos na área de administração pública.
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Programa Internet-RN – cuida da instalação do Ponto de Presença da Rede Nacional de
Pesquisa no Rio Grande do Norte, atendendo instituições como: Governo do Estado, a
Federação das Indústrias, a empresa de telecomunicações TELEMAR, a FUNPEC, dentre
outras.
Programa de Extensão Continuada da Escola de Música - oferece cursos de música à
comunidade externa da UFRN, nos mais diferentes instrumentos. Seu objetivo é desenvolver
a sensibilidade artística, incentivar o interesse pela música, favorecer a realização da
performance instrumental e vocal além de contribuir com a formação de um público
apreciador da boa música.
Programa Integrado para o Desenvolvimento da Educação Infantil e Séries Iniciais do
Ensino Fundamental no Rio Grande do Norte - PIDEPE - programa de formação de
professores de educação infantil, realizado no período compreendido entre 1993 a 2004.
Programas do Governo Federal ou outras instituições executados pela UFRN
Programa Alfabetização Solidária – ALFASOL. Atua em 27 municípios do Rio Grande do
Norte.;
Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA. Oferece cursos nas
áreas de Pedagogia, Técnico em Enfermagem, Técnico agrícola e Formação de professores;
Programa Geração Cidadã – Alfabetização de Adultos com recursos do MEC e Secretaria
Municipal de Educação de Natal;
Programa Universidade Cidadã – voltada para o desenvolvimento local de algumas
comunidades rurais do RN, é resultado de um convênio firmado entre a UFRN e o COEP –
Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida, com a participação da EMBRAPA.
B) Projetos – com recursos externos:
Nova Descoberta - Educação pelo Esporte, com recursos da Fundação Ayrton Sena. Este
projeto atende diariamente, no Complexo Esportivo da Campus Universitário, 200 crianças do
Bairro de Nova Descoberta, para atividades educativas tendo como base o esporte;
PREVENIR: uma nova estratégia de ação no combate a exploração e abuso sexual de crianças
e adolescentes no turismo sexual. Este projeto é financiado com recursos do PROEXT-
MEC/SESU;
Em Torno da Mesa, em parceria com a PETROBRÀS- Fome Zero. Objetiva realizar um
trabalho de educação ambiental e aproveitamento de restos de pescado para a fabricação de
produtos que, comercializados em uma unidade produtiva, de base cooperativa, gera renda
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para mulheres das comunidades pesqueiras de Diogo Lopes e Barreiras, no município de
Macau ;
Construindo a Cidadania - Promoção de Saúde como fator de inclusão para melhoria da
qualidade de vida da terceira idade, no Bairro de Felipe Camarão, zona oeste de Natal, com
recursos do PROEXT-MEC/SESU;
Arte na Escola, com recursos do Instituto YOSCHP, objetiva contribuir para o
aperfeiçoamento do trabalho de artes desenvolvido nas escolas públicas de Natal, realizando
ações de capacitação;
Melhoria do funcionamento do Programa da Alimentação Escolar, em convênio com a
Secretaria Municipal de Educação do Município de Natal realizou um trabalho de avaliação
das condições da merenda escolar em todas as escolas públicas municipais de Natal;
C) Cursos
A UFRN desenvolve uma grande quantidade de cursos de extensão durante o ano,
sendo estes voltados tanto para o público interno (estudantes, professores e servidores técnico-
administrativos) quanto para a comunidade em geral. Em termos de cursos para o público
externo, 03 programas de extensão se destacam pela magnitude de sua atuação: o Programa
Escola do Governo (que atendeu em 2005 uma clientela de aproximadamente 300 pessoas), o
Programa Permanente de Formação dos Servidores Públicos do Governo do Estado do Rio
Grande do Norte (com uma clientela de 920 alunos) e o Programa Yoga para a Comunidade
(que atende em média 500 alunos por semestre).
Processo de auto-avaliação das atividades de extensão
A sistemática de avaliação das atividades de extensão realizada na UFRN ocorre
através de um processo contínuo, baseado no modelo de avaliação construído pelo Fórum
Nacional de Pró-reitores, que se encontra em fase de experimentação, desde 2003.
Internamente a avaliação da extensão, regulamentada pela resolução nº 070/2004 –
CONSEPE de 19/10/2004, Cap. III - art. 23.
O processo tem início com a análise das propostas encaminhadas a PROEX, pelas
diversas unidades universitárias, pelo Comitê de Extensão (art.34 da Res.060/2004), que é
formado por um representante de cada Centro Acadêmico e um representante da Pró-reitoria,
e tem como função analisar e selecionar os projetos encaminhados a PROEX para
financiamento do Fundo de Apoio. A pró-reitoria faz, também, através da Coordenação de
Programas e Projetos, uma análise dos projetos que não solicitam financiamento ou que
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78
tenham financiamento externo. Através dessa Coordenação são realizados o acompanhamento
e o controle dos programas e dos principais projetos (principalmente aqueles financiados com
recursos de editais) e, ao final de sua execução, analisa os relatórios das atividades, com vistas
a uma avaliação de seus resultados.
A instituição desenvolve um processo contínuo de avaliação das atividades
extensionistas, suporte para o cumprimento da sua responsabilidade social, isto é, a relação
transformadora entre a universidade e a sociedade.
O processo de avaliação inclui tanto aspectos quantitativos quanto qualitativos. Os
aspectos quantitativos são registrados a partir de dados contidos nos formulários de registro
das ações extensionistas e de seus relatórios (número de projetos, público estimado, número
de cursos e eventos realizados, prestações de serviços realizadas, número de municípios
atingidos, dentre outros dados numéricos).Os aspectos qualitativos são levantados a partir de
entrevistas com coordenadores de projetos e programas, levantamento de depoimentos dos
alunos, visitas aos locais de realização das atividades pela equipe da UFRN, e realização de
um seminário com a participação de todos os coordenadores e alunos engajados nos projetos.
Desde 2004 são realizados Seminários de Extensão com o objetivo de discutir e
avaliar as diferentes ações realizadas, a cada ano, no âmbito da universidade. A realização dos
seminários visa, principalmente, dar visibilidade interna e externa ao conjunto de atividades
extensionistas que a UFRN desenvolve.
Auto-avaliação conforme o SINAES
Para atender as prerrogativas e diretrizes do SINAES, e com base nas orientações da
CPA, a prática de avaliação das atividades de extensão, já existente, integrou-se ao processo
de auto-avaliação da UFRN, utilizando-se dos seguintes procedimentos:
a) Levantamento dos documentos oficiais da Extensão (Resolução 070/2004 –
CONSEPE; Editais (para financiamento de atividades anuais; Plano de Ação –
PROEX/UFRN; Formulários e Relatórios de Atividades de Extensão dos
Programa, Projeto, Curso, Evento, Produto e Prestação de serviço e de Solicitação
de Bolsa; Dados Estatísticos: Relação da Extensão com o Ensino e a Pesquisa;
Grau de Formação dos coordenadores; Público Atingido; Número de Alunos e
Docentes; Relação com as áreas Temáticas e Programáticas.
b) Reuniões com os Coordenadores de Atividades de Extensão (Programas, Projetos,
Cursos, Eventos, Produtos e Prestação de Serviço);
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c) Realização de Seminário de Avaliação das Atividades de Extensão, com
apresentações orais pelos coordenadores, apresentações de pôsteres pelos alunos e
mesas redondas;
d) Análise dos relatórios Finais dos Projetos de Extensão desenvolvidos nas
comunidades e municípios do RN;
e) Discussões e sugestões para melhoria das Ações Extensionistas, através do
Seminário de Extensão - Universidade e a sua Responsabilidade Social, no
período de 14 a 16 de setembro, tendo como público alvo os professores, técnicos,
alunos e comunidade externa, envolvidos em atividades extensionistas. O tema da
inclusão social constitui um dos eixos da atual política da UFRN, que tem clareza
de que inclusão social só se dá quando as instituições públicas assumem, com
seriedade, a responsabilidade social em relação aos excluídos.
Na oportunidade de realização do Seminário Universidade e a sua Responsabilidade
Social, foi possível uma reflexão sobre as ações desenvolvidas pela Universidade na
sociedade norte-riograndense e o seu impacto social; assim como o acompanhamento da
execução da atual política de extensão, a partir de uma auto-avaliação realizada
conjuntamente com os coordenadores de programas e projetos, onde foi possível discutir a
coerência das ações realizadas com as linhas programáticas que orientam a política de
extensão da universidade.
Resultados
Após a auto-avaliação de todos os programas, projetos, cursos, eventos, produtos e
prestações de serviços, realizadas pela UFRN entre os anos de 2003 e 2005, os resultados são
apresentados na seguinte tabela:
TABELA 04: ATIVIDADES DE EXTENSÃO REALIZADAS EM 2003, 2004 e 2005.
QUANTIDADE PÚBLICO ATINGIDO MODALIDADES
2003 2004 2005 2003 2004 2005 PROGRAMAS 6 12 13 13904 66581 76676 PROJETOS 217 215 154 107150 279425 256909 CURSOS 136 117 114 5579 5448 3410 EVENTOS 109 135 91 26781 48342 18730 PRODUTOS 23 41 56 38000 30450 75800 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 16 9 9 6400 7581 6375 TOTAL 507 529 437 197814 437867 437299 FONTE: PROEX/UFRN
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Conforme pode ser observado, nos últimos anos a UFRN investiu esforços na
estruturação de programas de extensão, entendidos como o agrupamento, coerentemente
articulado, de projetos e outras atividades de extensão, que reúnam professores alunos e
técnicos, num conjunto de ações de natureza acadêmica. Os programas funcionam como eixos
estruturadores da extensão universitária, dando mais solidez e permanência às ações
realizadas. Até 2003, a maioria dos programas, implementados na UFRN, era oriunda do
governo federal, sendo uma das exceções o Programa Trilhas Potiguares, criado em 1996. A
partir de 2003 foi realizado um trabalho de articulação dos grupos existentes, com o intuito de
fortalecer as ações e dar mais visibilidade às mesmas, criando instrumentos mais sólidos de
respaldo institucional.
O quadro apresentado demonstra um aumento significativo no número de projetos de
extensão em 2004, o que deve ser creditado à influência da Gratificação de Estímulo a
Docência – GED no salário dos professores e a importância das atividades de extensão para a
contabilidade das ações que importavam para a GED.
Aprovação da resolução normatizando a extensão na UFRN
A inexistência de uma base conceitual que definisse de forma precisa o que deveria
ser enquadrado como atividade de extensão, fazia com que tudo que não se caracterizasse
como ensino e pesquisa fosse registrado como atividade de extensão. A resolução 070/2004
aprovada no segundo semestre daquele ano produziu uma mudança no cenário da extensão da
UFRN. Esta resolução definiu uma base normativa para a extensão da universidade, e uma
nova base conceitual, com base no Plano Nacional de Extensão, formulado pelo Fórum
Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas do Brasil.
A partir de 2005, a extensão assume a sua natureza acadêmica, associada ao ensino e
a pesquisa, o que qualifica melhor as ações realizadas, ainda que isole do cenário
extensionista a prestação de serviços de natureza técnica, principalmente aquelas realizadas
por servidores técnico-administrativos. Essa nova realidade levou a um decréscimo dos
projetos extensionistas nas estatísticas oficiais. A queda no número de projetos, é compensado
pelo aspecto qualitativo dos novos programas e projetos, agora direta ou indiretamente
relacionados ao ensino e pesquisa.
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Articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa
Com base no princípio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,
as ações extensionistas têm como objetivo atender as demandas sociais, buscando na medida
do possível, articulá-las aos eixos norteadores da atual política de extensão da UFRN.
A participação dos alunos em atividades de extensão fortalece o processo ensino-
aprendizagem, através das experiências vivenciadas em situações reais, facilitando a
associação da teoria com a prática. Constata-se o crescimento no número de trabalhos de fim
de curso (monografias) que têm como objeto de reflexão, experiências de trabalhos de
extensão desenvolvidos pelos alunos. Também cresce a relação pesquisa-intervenção, em um
claro processo de disponibilização do saber produzido, através da pesquisa, às comunidades
envolvidas pelos estudos.
As tabelas a seguir demonstram claramente a situação no que diz respeito à
articulação ensino-pesquisa-extensão. TABELA 05: ATIVIDADES DE EXTENSÃO ARTICULADAS COM O ENSINO E A PESQUISA EM 2004. MODALIDADES ENSINO PESQUISA ENSINO E
PESQUISA ATIVIDADES
ISOLADAS TOTAL
PROGRAMAS 3 1 8 0 12 PROJETOS 63 62 14 76 215 CURSOS 5 30 0 82 117 EVENTOS 8 43 3 81 135 PRODUTOS 8 10 1 22 41 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 1 2 0 6 9 TOTAL 88 148 26 267 529 FONTE: PROEX/UFRN
TABELA 06: ATIVIDADES DE EXTENSÃO ARTICULADAS COM O ENSINO E A PESQUISA EM 2005.
MODALIDADES ENSINO PESQUISA ENSINO E PESQUISA
ATIVIDADES ISOLADAS TOTAL
PROGRAMAS 4 2 7 0 13 PROJETOS 16 33 13 92 154 CURSOS 0 35 5 74 114 EVENTOS 2 32 0 57 91 PRODUTOS 6 10 4 36 56 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 0 2 1 6 9 TOTAL 28 114 30 285 437 FONTE: PROEX/UFRN
Do ponto de vista da integração das ações às linhas estruturantes do plano de
extensão da UFRN, verifica-se uma relação bastante positiva. A partir de 2004 os formulários
de registro das atividades de extensão solicitavam o enquadramento da ação dentro das áreas
programáticas do plano: Educação e Cidadania, Apoio das Ações Governamentais,
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Desenvolvimento Econômico e Social, Divulgação Cientifica, Apoio a Grupo e Organizações
Sociais e Produção e Difusão Artístico-Cultural.
Os resultados, parciais, da avaliação das atividades de extensão têm demonstrado a
consolidação das ações em diversas áreas sociais.
• Políticas Públicas e Cidadania, desenvolveu ações significativas em termos de
Política Educacional (programa de alfabetização de jovens e adultos, formação de
professores, e treinamento nas mais diversas áreas) Política de Segurança; Política
de Saúde (formação de gestores, acompanhamento de programas como o
Programa de Saúde, Familiar, realização de diferentes ações em saúde
preventiva); Política de Segurança Alimentar (merenda escolar e cultura
alimentar), Política Ambiental, (realização de ações em educação ambiental,
realização de diagnósticos, formação de gestores); Política de Assistência
(trabalho com idosos, portadores de deficiências, crianças, adolescentes e jovens).
• Na área de Desenvolvimento Econômico e Social foram realizados projetos de
produção na zona rural de municípios do RN, principalmente em assentamentos
rurais nas áreas de: piscicultura, caprinocultura, apicultura e artesanato, com o
objetivo de geração e ampliação da renda local.
A distribuição das ações por linhas de ação e no espaço territorial do estado pode ser
assim distribuídas:
• Educação e Inclusão social - trabalha com jovens e adultos não absorvidos pela
escola formal, atuando principalmente, na qualificação de professores e na
alfabetização de jovens e adultos, onde executou os programas:
a) Alfabetização Solidária, em convênio com a Fundação ALFASOL a
partir de 2003. Em 2005 capacitou 562 alfabetizadores atendendo a
8.989 alunos. Ao final do ano encaminhou 3.710 alfabetizados para
turmas de Educação de Jovens e Adultos. Nos últimos 03 anos atuou
em 27 municípios do estado.
b) PRONERA – em convênio com o Ministério do Desenvolvimento
Agrário, realizou: a) Projeto Saber da Terra, que consiste na formação
de alfabetizadores de jovens e adultos, em assentamentos de Reforma
Agrária.em 24 municípios do Estado; b) Magistério da Terra – curso
de ensino médio, na modalidade Normal (formação de professores)
atendendo 100 alunos de assentamentos rurais dos municípios São
Miguel do Gostoso, Touros, Pureza, Macaíba, Mossoró e Ceará-Mirim
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c) PIDEPE – programa de formação de professores de educação infantil
em 16 municípios do estado.
• Desenvolvimento Econômico e Social
A preocupação com o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte
tem levado a universidade a realizar pesquisas na mais diferentes áreas com o intuito de
produzir conhecimento e tecnologia que, através dos projetos de extensão, são repassados à
comunidade.
Nos últimos anos, a UFRN desenvolveu projetos voltados especificamente para o
desenvolvimento econômico e social em assentamentos da Reforma Agrária e em municípios
onde foram estabelecidas parcerias com os governos locais. Esses projetos envolveram ações
nas áreas de produção de peixe e camarão, na criação de caprinos, ovinos, bovinos e projetos
na área de geração de emprego e renda voltados para as populações mais pobres. Ações dessa
natureza foram desenvolvidas em 12 municípios.
• Políticas Públicas e Cidadania
Nessa linha de atuação a UFRN procura fortalecer políticas e programas dos
diferentes níveis de governo em ações de parceria mas, também, formular políticas que
estejam comprometidas com a realização da cidadania e com o desenvolvimento sustentável.
São exemplos dessa linha de ação:
a) Piscicultura para o Programa Fome Zero - São Paulo do Potengi
b) Assentamentos de trabalhadores rurais - João Câmara
c) Desenvolvimento sustentável para produtores de camarão - Senador Georgino
Avelino
d) Ações para a gestão integrada da Área de preservação Ambiental dos Corais de
Maracajaú - Barra de Maxaranguape
e) Reutilização de águas - Macaíba
f) Diagnóstico ambiental de viveiros de criação de camarão - Nísia
g) Diagnóstico da poluição das águas do rio Açu - Almino Afonso e Alto do
Rodrigues
h) Assistência Humanizada em Pediatria: Assistência humanizada em ginecologia
e obstetrícia Almino Afonso e Alto do Rodrigues
i) Projeto vinculado ao programa Petrobrás Fome Zero, com o objetivo de
melhorar o quadro nutricional da população de comunidades pesqueiras ao
mesmo tempo, que desenvolve ações voltadas para a geração de trabalho e
renda - Macau (Diogo Lopes)
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j) Dentro dessa linha de ação a Pró-Reitoria de Extensão desenvolve em parceira
com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, o programa Escola de Governo, cujo
objetivo principal é capacitar gestores de políticas públicas nas mais diferentes
áreas. Em seu primeiro ano de existência o programa realizou cursos que
incorporam gestores públicos em 8 municípios
• Produção, Preservação e Difusão Cultural
A produção e a preservação da cultura do estado é uma preocupação da UFRN.
Através do Departamento de Artes, da Escola de Música e do Núcleo de Arte e Cultura, a
universidade desenvolve projetos importantes:
a) Projeto Pau e Lata – oficinas de construção rítmica a partir do uso da sucata, em
parceria com escolas da rede pública e/ou Organizações Não-Governamentais,
em 7 municípios;
b) Exposições Itinerantes de Artes Plásticas – NAC, em 5 municípios;
c) Projetos na área do Patrimônio Histórico, em 4 municípios.
Impacto das atividades de extensão na comunidade e na formação acadêmica
Sendo a extensão universitária considerada como “o processo educativo, cultural e
científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre a universidade e a sociedade” (Plano Nacional de Extensão Universitária
2000-2001), as atividades de extensão desenvolvidas nas comunidades, causam impacto, tanto
no espaço interno quanto no externo, uma vez que, a troca entre o conhecimento cientifico e o
saber popular, além de produzir um conhecimento de novo tipo, possibilita a transformação
cotidiana e permanente da sociedade.
Portanto, junto com o ensino e a pesquisa, a extensão caminha no sentido da
construção de um fazer universitário marcado pelo diálogo com a realidade social,
objetivando a transformação da sociedade na busca de maior justiça, democracia e
solidariedade.
Para um maior conhecimento do impacto das ações extensionistas na realidade
social, listamos alguns resultados obtidos com as atividades desempenhadas nos municípios:
• Mudança de hábitos e atitudes em relação a alimentação.
• Permanência na escola de crianças e jovens.
• Mudança de atitudes dos profissionais que trabalham nas instituições, a partir dos
cursos e oficinas de formação.
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• Aproximação dos profissionais que trabalham em equipes multidisciplinares.
• Aumento do atendimento odontológico.
• Diminuição da incidência de patologias.
• Resgate e preservação da cultura local.
• Reconhecimento da população pelo profissional da enfermagem.
• Diagnósticos precoces.
• Aumento do associativismo nas comunidades.
• Criação de novas habilidades nos grupos da Comunidade.
• Desenvolvimento da noção de autonomia dos empreendimentos.
• Descoberta de novas formas de geração de renda.
• Maior interação social na comunidade.
• Aumento da capacidade de relacionamento intergeracional.
• Indicação para uma nova percepção da política do idoso.
• Transferência de conhecimento, entre outros.
Outro aspecto de bastante relevância diz respeito ao impacto das atividades de
extensão na formação acadêmica, tanto em relação ao aluno como ao professor.
A prática extensionista proporciona o contato direto com a diversidade da realidade
social, isto é, a vivência com as problemáticas sociais existentes na sociedade, meio pelo qual
os profissionais envolvidos podem desenvolver uma sensibilidade social, fundamental para o
atual e o futuro exercício profissional. Este contato com a realidade provoca nos alunos uma
mudança de atitudes, pois a experiência realizada na comunidade acresce à sua visão de
mundo, novos conceitos e conhecimentos.
Na avaliação realizada pela PROEX, através da aplicação de diferentes instrumentos
de registro de resultados, principalmente relatórios (docentes e discentes), verificou-se como a
inserção em atividades de extensão tem proporcionado ao aluno uma visão crítica de
cidadania a partir da sua inserção na realidade; É importante perceber como as intervenções
realizadas dentro da linda de desenvolvimento econômico e social, por exemplo, tem
despertado os alunos para a importância do planejamento das ações, para a importância do
trabalho em equipe, alem de levar a uma discussão mais ampla das políticas públicas e da
necessidade de contar com a participação da comunidade na definição de ações a serem
realizadas.
Entre os professores, a extensão abre espaços para projetos de pesquisa diretamente
vinculados à busca de explicação e alternativas de resolução para problemas vivenciados
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pelos diferentes grupos sociais, com os quais a extensão dialoga. Um exemplo marcante da
relação pesquisa-extensão, é o projeto “Ações para gestão interada da APA (Área de Proteção
Ambiental) dos Recifes e dos Corais: UFRN e comunidade de Maracajaú”, que representa o
desdobramento, em termos de intervenção (trabalho de educação ambiental, discussão de uma
modelo de gestão da área, com a comunidade), de uma pesquisa realizada por pesquisadores
do Departamento de Geologia sobre as condição dos recifes de corais, numa área de intensa
exploração turística do litoral do Rio Grande do Norte.
Outro aspecto importante que a ação extensionista fomenta é a formação de trabalhos
interdisciplinares, uma vez que as suas ações aglutinam várias áreas do conhecimento para
responder as mais diversas demandas que vêm da sociedade.
Na impossibilidade de detalhar o impacto social de todos os projetos de extensão
realizados pela UFRN, selecionamos alguns programas e projetos que tem um caráter mais
estruturante, para analisarmos os seus efeitos na realidade social.
1- Programa Trilhas Potiguares
O Programa já atuou em 87 municípios desenvolvendo ações de caráter
interdisciplinar, relacionadas às áreas temáticas de: arte e cultura, educação, saúde,
organização comunitária e cidadania, meio ambiente, esporte e lazer e transferência de
tecnologia. Os resultados podem ser considerados positivos, tanto para as comunidades, como
para os alunos e professores da UFRN que contribuíram para a sua realização. Podem ser
destacados como resultados importantes: a criação de bibliotecas, a realização de oficina de
artes, informações básicas na área de saúde, orientação pedagógica para professores,
orientação aos Conselhos Tutelares, Organização da comunidade.
Tendo como fundamento o princípio da indissociabilidade, entre ensino pesquisa e
extensão, o Programa Trilhas Potiguares vem sendo implementado utilizando metodologias
que privilegiam a participação dos diversos atores sociais, o aproveitamento do capital social,
o patrimônio institucional, valorizando os elementos culturais, sociais e espaciais do lugar.
Em 2005, o Programa de Trilhas Potiguares foi realizado em 10 municípios do Rio
Grande do Norte - Cerro Cora, Serra Caiada, São Miguel do Gostoso, Parelhas, Lagoa Nova,
Baía Formosa, Goianinha, São José de Campestre, Sítio Novo, Jaçanã, articulando os eixos
norteadores da atual política de extensão da UFRN: Educação e inclusão social;
Desenvolvimento Econômico e Social; Produção Preservação e Difusão Cultural; Políticas
Públicas e Cidadania.
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Educação e inclusão social: as ações na área de educação incluíram atividades de
formação de bibliotecas, treinamento de merendeiras nas escolas públicas, oficina de
capacitação e orientação aos professores.
Desenvolvimento Econômico e Social: as ações do programa procuram contemplar a
perspectiva do desenvolvimento com base local, possibilitando um melhor uso dos recursos,
não somente do quadro físico, mas também do quadro social. Essas ações articuladas ao eixo
de Desenvolvimento Econômico e Social foram voltadas para a geração de renda, e
contemplaram atividades de formação nas seguintes áreas: criação de peixes, apicultura,
caprinocultura, turismo, artesanato, trabalho de artes plásticas dentre outras.
Políticas Públicas e Cidadania: foram desenvolvidas ações que objetivam: a) a
melhoria do processo de gestão das políticas públicas; b) o incentivo e o apoio às iniciativas
de gestão social; c) o planejamento de ações governamentais de base local; d) a formação e
qualificação dos Conselhos Tutelares e de Direitos da Criança e do Adolescente; e) o
acompanhamento e avaliação de políticas públicas; f) o incentivo à maior participação da
comunidade na gestão pública, dentre outros aspectos.
A Produção, Preservação e Difusão Cultural: Foram desenvolvidas ações com
objetivo de resgatar a cultura de cada realidade socioterritorial, no sentido da preservação,
assim como da sua divulgação. As atividades culturais foram articuladas aos outros eixos,
promovendo, assim, a integração de todas as ações durante a execução do programa.
Projeto em Torno da Mesa: alimentando sensibilidades e competências.
A preocupação deste projeto em torno do meio ambiente proporciona um
significativo impacto econômico e ambiental se considerarmos que os resíduos do
beneficiamento dos pescados serão utilizados na produção de subprodutos, como adubo
orgânico, fonte de renda para as comunidades.
A partir da elaboração de um plano de negócios e da constituição do
empreendimento solidário, há possibilidades de comercialização de produtos e subprodutos
dos pescados beneficiados, que poderão constituir-se em importante fonte de renda para as
comunidades de Barreiras e Diogo Lopes, no município de Natal .
O primeiro momento do Projeto EM TORNO DA MESA correspondeu ao vídeo de
mobilização das comunidades de Barreiras e Diogo Lopes sob o título: “Vivendo a Nossa
História”. No referido vídeo os sujeitos se vêem como protagonistas e o diálogo entre o
conhecimento formal e o saber local acontece com respeito mútuo.
Dentro desse projeto estão sendo realizados 04 projetos de conclusão de curso de
graduação e uma tese de doutorado.
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Projeto Melhoria do Funcionamento do Programa da Alimentação Escolar da Rede Municipal
de Ensino de Natal-RN:
Sabe-se que é histórico o poder atrativo da merenda escolar na diminuição da evasão
e/ou permanência dos alunos na escola pública. Esse papel exercido pela merenda vem
também interferir, positivamente, no rendimento escolar.
Esse projeto contribui para a educação alimentar das crianças no ambiente escolar,
despertando para a questão do uso dos alimentos, gerando curiosidades, entre alunos,
merendeiras, professores e diretores em relação às práticas alimentares saudáveis,
higienização, conservação, utilização e armazenamento adequados dos alimentos,
contribuindo para uma melhor qualidade de vida. O projeto tem como uma de suas metas
preservar a cultura alimentar, determinando que os cardápios sejam regionalizados de acordo
com os hábitos locais e alimentos típicos da nossa região, valorizando os nossos alimentos,
visto o seu grande potencial nutricional, dando preferência aos alimentos produzidos por
pequenos produtores, estimulando assim a renda familiar local e ainda desestimulando o uso
de alimentos industrializados para uma melhor formação e/ou manutenção de hábitos
alimentares saudáveis.
Quanto ao impacto deste projeto na realidade social, junto à clientela, certamente as
ações têm produzido diferentes impactos: produção de uma alimentação escolar melhor
elaborada, na medida em que as merendeiras tiveram acesso à informações sobre práticas de
manipulação mais satisfatórias; Cuidados com a qualidade da água para elaboração da
merenda mais segura, no aspecto higiênico-sanitário; Cardápios levando em consideração as
preferências alimentares e atendendo a cota proposta pelo Programa Nacional de Alimentação
e Nutrição – PNAE (15% das necessidades diárias dos escolares); Disponibilização às escolas
e a Secretaria de Educação, de um diagnóstico da situação do Programa de Alimentação
Escolar, assim como de proposta de soluções para os problemas detectados.
Do ponto de vista acadêmico é importante ressaltar que nesse projeto foram
desenvolvidos 11 trabalhos de conclusão de curso de graduação e 02 dissertações de
mestrado, além de ter origem a realização de 05 trabalhos apresentados em eventos
científicos.
Projetos de Extensão Universitária em Assentamentos de Reforma Agrária, Vinculados ao
PROTECC.
Na linha de Desenvolvimento Econômico e Social os projetos estão relacionados a
atividades de dinamização da cadeia produtiva na produção animal (peixes, abelhas, bovinos,
caprinos e ovinos) nos lotes de cerca de 159 famílias e 22 assentamentos de reforma agrária
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da região do Mato Grande. Há também ações voltadas para a capacitação de processamento
de produtos lácteos e frutas. O objetivo fundamental é contribuir para a geração de renda
dessas famílias.
Sob o ponto de vista da difusão artístico-cultural os projetos atuam na valorização
das manifestações artísticas e da cultura rural dos PA´s. Há também a capacitação de
monitores para orientar trabalhadores rurais no seu tempo livre para um estilo de vida ativo e
saudável; bem como, canalizar a tensão nervosa acumulada pelas horas de trabalho e
dificuldades do dia a dia.
Quanto aos impactos tecnológicos, científicos e sociais, os projetos estão dando
grande contribuição ao desenvolvimento da agropecuária familiar nos 22 assentamentos de
reforma agrária, visto que os conhecimentos gerados conferem subsídios para se estabelecer
um desenvolvimento sustentável local. Os projetos atuam de forma efetiva para incrementar a
fonte de renda familiar, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das famílias. Por
outro lado, possibilita a capacitação e formação de recursos humanos em diferentes níveis
(técnicos, produtores, estudantes, etc.). O projeto contribui ainda com a geração de subsídios
para a definição de uma política governamental de apoio a assentamentos de reforma agrária
no RN e no Semi-Árido Nordestino.
Do ponto de vista didático-científico estão sendo conduzidos estudos direcionados a
solucionar os principais “gargalos” tecnológicos identificados no sistema produtivo das
principais espécies animais criados nos assentamentos, em escala familiar. As pesquisas estão
sendo conduzidas a partir da realização de dissertação de mestrado e trabalhos de conclusão
de curso de graduação
Participação Numérica de Professores e Alunos nas Ações de Extensão
Na medida em que consideramos a extensão universitária como “o processo
educativo, cultural e científico que articula e ensino e a pesquisa de forma indissociável e
viabiliza a relação transformada entre universidade e a sociedade” (Plano Nacional de
Extensão), o professor assume o papel de ator qualificado de todo o processo.
Nos últimos anos temos a seguinte realidade em termos de participação dos
professores nas atividades de extensão da UFRN.
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TABELA 07: DOCENTES COORDENADORES DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO NOS ÚLTIMOS 03 ANOS
TOTAL DE DOCENTES NA IES DOCENTES COORDENADORES DE ATIVIDADES DE EXTENSÃOGRAU DE FORMAÇÃO
2003 2004 2005 2003 2004 2005
GRADUADO 356 246 167 20 20 15 ESPECIALISTA 239 268 522 81 87 45 MESTRE 589 516 244 193 199 150 DOUTOR 564 595 665 213 223 227 TOTAL GERAL 1.748 1.625 1.598 507 529 437 FONTE: RELATÓRIOS APRESENTADOS A PROEX
Os dados acima demonstram que a coordenação das atividades de extensão está
muito concentrada nos docentes com titulação de mestres (61,5% do total) e doutores (34%).
Surpreendentemente é muito pequena a participação de professores apenas graduados (8,9%)
e especialistas (8,6%). Esses dados permitem concluir que a extensão não se constitui mais
como atividade isolada, realizada por técnicos e professores que por não fazerem pesquisa, se
engajam em projetos de extensão. A extensão hoje, assume a sua dimensão verdadeiramente
acadêmica de articulação do ensino e da pesquisa, através da realização de ações que cada vez
mais têm viabilizado o cumprimento da responsabilidade social da universidade.
Em relação ao total de professores envolvidos em atividades de extensão na condição
de participantes de programas, projetos e cursos de extensão, temos o seguinte quadro:
TABELA 08: DOCENTES PARTICIPANDO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO
ANO DOCENTES EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO
2003 2004 2005 PROGRAMAS 51 56 106 PROJETOS 634 545 435 CURSOS 325 280 361 TOTAL 1.010 881 902 FONTE: RELATÓRIOS APRESENTADOS A PROEX
No que diz respeito à participação dos alunos, durante os últimos anos tem se
mantido razoavelmente estável o número de estudantes participantes dos projetos de extensão,
conforme podemos observar no quadro abaixo: TABELA 09: ESTUDANTES ENVOLVIDOS EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO ALUNOS 2003 2004 2005 BOLSISTAS 218 207 220 VOLUNTÁRIOS NOS PROJETOS 1534 1654 1.286 PARTICIPANTES DE CURSOS E EVENTOS 18.738 10.230 11.482 TOTAL 20.490 12.091 12.988 Fonte: Relatórios das atividades de extensão nos respectivos anos
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A discrepância pode ser observada no número de participantes de cursos e eventos
em 2003, pela quantidade de eventos de grande envergadura (Congressos Nacionais e
Regionais) realizados na UFRN naquele ano.
Pontos Fortes
1. A normatização da extensão
2. Integração de ações de extensão em programas
3. Integração entre professores, alunos e comunidades gerando a
interdisciplinaridade
4. Melhoria da capacidade propositora, como por exemplo os vários projetos
aprovados em editais nacionais: Trilhas Potiguares (MEC/SESu, Fome Zero
(Petrobrás), Plano Diretor para 3 municípios (Ministério das Cidades) Agro –
Negócio (CNPQ)
5. Desenvolvimento de Projetos de Desenvolvimento econômico e social nos
municípios, envolvendo cultura, trabalho e educação
6. Organização dos grupos nas comunidades, na permanência da ação com mudanças
significativas no processo produtivo, cultural e educativo.
Fragilidades
1. Inexistência de uma infra-estrutura que suporte a expansão da extensão e as
demandas dos municípios;
2. Alheamento de parte dos professores a extensão;
3. Pouca compreensão ainda do que é extensão por parte dos docentes
Proposições
a) continuar o trabalho de articulação de grupos de professores, alunos e técnicos em
torno da criação de programas de extensão;
b) qualificar a comunidade para a realização de trabalho social;
c) apoiar a construção de propostas que respondam aos editais nacionais de extensão.
d) garantir as condições institucionais para o avanço da extensão na universidade.
e) divulgação do conhecimento produzido de forma a ser apropriado pela
comunidade externa, para a produção e difusão de novas tecnologias.
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5.3 Dimensão 3: A responsabilidade social da instituição
No atual cenário da avaliação institucional a responsabilidade social das instituições
de ensino superior pode ser avaliada por sua contribuição à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico, social e cultural, à produção artística, à defesa do meio ambiente
e do patrimônio cultural.
Falar sobre “responsabilização” social exige que se considerem os mecanismos de
ação adotados pelas universidades em geral, como resposta política e administrativa aos
problemas relacionados à pesquisa, ao ensino e à extensão, especialmente quando se trata de
enfrentar as pressões de controle externo e interno sobre o que a instituição produz, a
qualidade do ensino que oferece e o serviço que presta à sociedade.
Conforme foi mencionado, em consonância com sua missão institucional, a UFRN
definiu em seu Plano de Ação para o período 2003-3007, prioridades para a política de
inserção social, privilegiando e consolidando o relacionamento da universidade com setores
organizados da sociedade, ampliando os laços de cooperação e parceria com a sociedade civil
e as diversas instâncias de governo federal, estadual e municipal. Nessa direção, a UFRN tem
ampliado significativamente sua participação nas grandes questões que visam dar
sustentabilidade e condições para o exercício da cidadania, implementando políticas de
inclusão social que garantam a oferta dos seus serviços aos setores e grupos marginalizados
da sociedade e aos seus atores internos: professores, alunos e servidores técnicos
administrativos. A título de exemplo, cabe ressaltar que em 2002 a universidade contava com
213 convênios e em agosto de 2006, esse número passou para 3942, incluindo acordos e
convênios que consubstanciam parcerias entre a UFRN e diferentes setores da sociedade
civil.
Para implementação das políticas de responsabilidade social, diversas ações foram
desenvolvidas de forma articulada pelos diferentes setores da UFRN, em seus cinco
programas estruturantes, especialmente os de Expansão e Qualificação do Ensino e da
Pesquisa e o da Universidade Aberta e Cidadã.
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES tem como
perspectivas de responsabilidade social para as instituições de ensino superior, a Inclusão
Social, o Desenvolvimento Econômico e Social, a Defesa do Meio Ambiente, a Preservação
2 Levantamento realizado em 20 de julho de 2006. Setor de Convênios – PROPLAN/UFRN
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da Memória e do Patrimônio Cultural e a Produção Artística. A seguir apresenta-se uma
síntese das ações desenvolvidas pela UFRN, no período 2003 a 2006, com vistas à
implementação de sua política de inclusão, de desenvolvimento humano e do compromisso
com a justiça social, a democracia e a cidadania. Cabe lembrar que o tratamento dado a cada
um dos itens mencionados é apenas por questão formal uma vez que as ações foram
desenvolvidas e auto-avaliadas nas 10 dimensões já referidas, de forma articulada e integrada
pelos diferentes setores da universidade.
Na perspectiva de inclusão social, os dados mencionados no Programa Estruturante –
“Expansão e Qualificação do Ensino e da Pesquisa”, confirmam o crescimento quantitativo e
qualitativo dos cursos de graduação e pós-graduação. As ações da Pró-Reitoria de Pós-
Graduação para a criação de novos cursos e a capacitação de pesquisadores contribuíram
significativamente para o desenvolvimento do Estado e da Região Nordeste, assumindo lugar
de destaque no âmbito institucional. Associando-se ao crescimento do sistema, destaque-se o
aumento do número de mestrandos e doutorandos, assim como dos trabalhos de conclusão de
curso, certamente contribuindo para melhoria das ações na área acadêmica, na produção e
disseminação do conhecimento.
O impacto dos resultados e das atividades científicas realizadas pela UFRN junto à
sociedade norte-rio-grandense constitui-se um marco expressivo do compromisso da
instituição com o desenvolvimento regional e nacional. Assim, visando a racionalização de
pessoal, dos recursos e meios para o cumprimento de sua missão social, a universidade
desenvolveu programas com vistas à melhoria da qualidade acadêmica da formação
profissional, do diagnóstico e do enfrentamento aos problemas ambientais, sócio-econômicos,
tecnológicos e culturais.
A pesquisa também foi ampliada em articulação com as ações de extensão e de
ensino, por meio principalmente, de programas de iniciação científica e de aperfeiçoamento
contínuo dos programas. Destes, dentre as principais ações realizadas destacam-se o
lançamento da revista eletrônica “Publica” cujo objetivo é divulgar os trabalhos dos
estudantes de graduação engajados nos grupos de pesquisa e na realização do Congresso de
Iniciação Científica - CIC, que em 2005 tratou do tema “A UFRN e o Desenvolvimento do
Rio Grande do Norte”, inscrevendo 940 trabalhos.
A inserção da universidade na sociedade pode ser observada, igualmente, pela
articulação interna e externa entre os grupos de pesquisadores e profissionais de diferentes
áreas e pela criação dos Núcleos Temáticos como os de Aqüicultura e Pesca e o de Petróleo e
Gás Natural – áreas prioritárias para economia do RN, nas quais a UFRN se destaca pela
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atuação junto a outras universidades, empresas e órgãos de fomento como Petrobrás, FINEP,
FAPERN, CNPQ, dentre outros.
Quanto às questões referentes ao meio ambiente, a atuação da UFRN pode ser vista
por seu compromisso como instituição educativa que reconhece a importância das relações do
homem com o meio ambiente e a necessidade de discutir os problemas decorrentes do uso e
da preservação desse ambiente, nas diferentes áreas do conhecimento e da formação
profissional. Um recorte das ações voltadas para a questão ambiental pode ser observado pelo
desenvolvimento de projetos de pesquisa mencionados na dimensão 2, que trata das políticas
e formas de operacionalização para o ensino, a pesquisa e a extensão. Esses projetos se
sobressaem pelos estudos voltados para: a) preservação de recursos naturais e dos impactos
ambientais; b) avaliação ambiental; c) uso do solo; d) construção e análise de desempenho de
fogão solar; e) direito ambiental aplicado à indústria do petróleo e gás natural; f) meio
ambiente e desenvolvimento da qualidade de vida; g) alterações paisagísticas; h) estudos geo-
ambientais; i) criação de rede de informação e a comunicação ambiental para divulgação das
informações relativas à gestão do meio ambiente da cidade de Natal.
É notória a existência de projetos que consubstanciam um conjunto de ações voltadas
para os grandes problemas afetos às questões do meio ambiente do município de Natal, do
Estado do RN e da Região Nordeste. Basta citar a Estação de Tratamento de Esgoto – ETA; o
controle da água do Campus Central, em Natal; a implantação do Plano Diretor do Campus
Central; a criação do curso de graduação de Ecologia; a criação recentemente do Programa
de Pós-graduação em Desenvolvimento do Meio Ambiente – PRODEMA e a coordenação de
pesquisa, envolvendo outras universidades da região Nordeste.
Conforme foi descrito nas auto-avaliações da dimensão que trata das políticas e da
operacionalização para o ensino, a pesquisa e a pós-graduação, ”A responsabilidade social da
UFRN” foi tema central do II Seminário de Extensão Universitária, realizado em 2005, para
promover a discussão sobre as ações que a instituição desenvolve na comunidade norte-rio-
grandense. Esta é uma das iniciativas que busca o debate público sobre o papel e as ações da
UFRN frente aos desafios e embates da sociedade atual. A temática discutida nesse Seminário
demonstrou a importância dos projetos de extensão, pelo impacto provocado em diferentes
comunidades e pelo reconhecimento da sociedade em geral. As discussões e ações
decorrentes desse Seminário se constituem esforço acadêmico que dão visibilidade interna e
externa às ações de cunho social desenvolvidas pela UFRN, chamando atenção para sua
responsabilidade frente à sociedade e a importância da troca de saberes na produção do
conhecimento e na formação dos alunos.
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As mudanças de qualidade na prática extensionista podem ser vistas, de um lado,
pela aprovação de novas normas de extensão dentro de um novo marco conceitual e, de outro,
pela visibilidade conferida às quatro linhas de ação já referidas em outros itens do presente
relatório, que compõem a Extensão Universitária na UFRN: Educação e Inclusão Social,
Políticas Públicas e Cidadania, Desenvolvimento Econômico e Social, Produção e
Preservação da Cultura. Essas ações corporificam o Programa Estruturante Universidade
Aberta e Cidadã, voltado, principalmente, para o estabelecimento de parcerias com os
municípios, com vistas ao desenvolvimento de políticas públicas de integração e de apoio ao
desenvolvimento local. No cenário educacional a UFRN tem se destacado pelas parcerias
realizadas com os sistemas estadual e municipal de educação para incentivo à preservação da
memória, à valorização do patrimônio cultural e a execução de ações na área de educação de
jovens e adultos. (UFRN, 2006)
Com esse programa estruturante, o crescimento quantitativo e a melhoria qualitativa
das ações do ensino, da pesquisa e da extensão na UFRN também podem ser observados pela
realização da CIENTEC que em 2005 oportunizou a VII MOSTRA DE ARTE, CULTURA E
CONHECIMENTO, envolvendo 71 Escolas das redes Estadual e Municipal. A CIENTEC, a
cada ano, congrega número mais expressivo das diversas unidades acadêmicas da UFRN, de
instituições da sociedade civil, de empresas e segmentos da sociedade norte-rio-grandense em
geral.
Outro projeto de grande significado social desenvolvido pela UFRN é a Escola de
Governo, cujas parcerias têm possibilitado a oferta do curso de especialização em Gestão de
Políticas Públicas, cursos de Capacitação e Treinamento em áreas como Alimentação
Escolar, Gestão de Política e Inovação Tecnológica, Integração dos Municípios do RN ao
Sistema Nacional de Trânsito, Monitoramento e Avaliação da Atenção Básica para a Saúde.
O Programa de Ação Voluntária foi redimensionado e se destacou pela realização de
atividades como o TROTE CIDADÃO, que envolveu alunos calouros e veteranos de diversos
cursos, na promoção de ações voltadas para a saúde e o meio ambiente, culminando com a
plantação de árvores na área verde do Centro de Biociências, no Campus Central, em Natal.
Outra ação de significativa repercussão social foi a seleção de dois alunos do Centro de
Voluntariado Jovem Universitário da UFRN, para representarem o Brasil, em um Seminário
sobre Trabalho Voluntário Jovem na França e a ampliação do Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária - PRONERA, que em parceria com o Ministério do
Desenvolvimento Agrário criou os cursos de Técnico Agrícola e Técnico de Enfermagem
para a clientela dos assentamentos rurais.
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96
A ampliação do Programa Trabalho e Cultura no Campo, possibilitou a realização de
ações em 6 municípios e 23 assentamentos rurais, na linha de desenvolvimento local, com
ações nas áreas de Piscicultura, Bovinocultura, Caprinocultura, Apicultura, Processamento de
Produtos Lácteos e Frutas, Valorização de manifestações artísticas da cultura local e saúde
corporal.
No campo da produção literária e artística, ao lado da revitalização da Editora
Universitária, que recuperou parcialmente a capacidade do setor de editoração e chegou a
publicação de 44 novos títulos em 2005, sob rigoroso critério de editoração, ressalte-se ainda
o Núcleo de Arte e Cultura - NAC, que também adotou rigoroso sistema de seleção para
escolha dos expositores e de suas obras, com base em critérios de qualidade dos trabalhos, de
interesse para a sociedade, para a comunidade universitária e a contemporaneidade.
Dentre as ações afirmativas para atendimento às pessoas com necessidades especiais,
a UFRN vem ampliando, gradativamente, o acesso de adolescentes e adultos no ensino de
graduação e de crianças com Síndrome de Down, no Núcleo de Educação Infantil – NEI.
Dentre as medidas adotadas destacam-se a quebra de barreiras arquitetônicas e a legalização
dos espaços institucionais para as pessoas com qualquer deficiência poderem participar do
processo seletivo – vestibular. Nesse sentido, cabe ressaltar as gestões da PROGRAD e da
COMPERVE para garantirem os cuidados básicos exigidos para o atendimento às
especificidades e características que configuram a condição dos candidatos portadores de
necessidades especiais que se submetem a esta seleção. Só para citar alguns exemplos, o
tempo de realização das provas foi ampliado e mobilizado pessoal devidamente preparado
para atender a esses candidatos, de forma que suas dificuldades e limitações não se
constituíssem em impedimento, “a priori”, de seu acesso ao ensino superior na UFRN.
Monitores e bolsistas da UFRN também foram treinados para melhorar o atendimento, em
sala de aula e na biblioteca, dos alunos com necessidades especiais. A biblioteca é,
atualmente, o espaço privilegiado da UFRN, no qual, significativas medidas de cunho social
foram implementadas para inclusão dos alunos com necessidades especiais nos ambientes
acadêmicos da UFRN. Foram disponibilizados computadores com programas como
DOSVOX e VIRTUAL VISION, scanner e uma impressora BRAILLE. Além desses
programas está prevista aquisição de outros softwares específicos de grande alcance
pedagógico para facilitar o acesso ao conhecimento técnico, científico e tecnológico dos
alunos com necessidades especiais, nas diferentes áreas do saber.
Com ações desse tipo a UFRN vem atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1996, que ao regulamentar os direitos sociais na área da
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educação, prevê “serviços de apoio especializado na escola regular, para atender as
peculiaridades da clientela de educação especial”. Cumpre, igualmente, o compromisso com a
sociedade ao adotar uma política institucional que privilegia a inserção social como uma de
suas políticas estruturantes.
Com essa compreensão, a UFRN definiu em seu Plano de Gestão para o período
2003 - 2007, políticas institucionais que garantam a melhoria acadêmica do ensino de
graduação, reafirmando seu compromisso com a educação pública, gratuita e de qualidade,
assim como, para uma formação profissional voltada para as necessidades e demandas da
sociedade. Essa preocupação com a qualidade acadêmica inclui tanto aspectos quantitativos
como qualitativos na oferta de cursos de graduação, na medida em que aumenta as
possibilidades de acesso e melhora as condições de permanência na UFRN. Assim, a UFRN
está desenvolvendo gestões internas e externas com vistas a realização de ações como – a)
isenção da taxa cobrada para inscrição no processo seletivo – vestibular, ampliando o número
de parcerias para isenção de maior contingente de alunos oriundos da rede pública; b)
desenvolvimento de projetos e atividades pedagógicas junto às escolas da rede pública do
ensino médio; c) constituição de fóruns de discussão envolvendo a comunidade interna e
externa; d) ampliação de bolsas de estudos para alunos carentes; e) reativação da orientação
acadêmica; f) ampliação do número de alunos usuários do restaurante universitário; g)
melhoria do sistema de transporte para o acesso e a circulação interna no campus central; h)
ampliação e melhoria da biblioteca e das residências universitárias. h) melhoria do atual
processo seletivo – vestibular, por meio de revisão e ajustes dos programas das disciplinas,
adequando-os aos conteúdos e às novas orientações curriculares para o Ensino Fundamental e
Médio; i) indução de estudos e pesquisas para subsidiar a política de acesso e permanência
dos alunos na UFRN; j) adoção de mecanismos de aproximação entre a UFRN, o CEFET e a
UERN com vistas ao estudo de viabilização de processo seletivo unificado entre essas
instituições, ampliação de vagas e análise do sistema de cotas para os alunos da rede pública.
Em se tratando de responsabilidade social, convém ressaltar a elaboração e revisão
dos Projetos Político Pedagógicos – PPP dos cursos de graduação como um compromisso
com a melhoria acadêmica da formação oferecida pela UFRN à sociedade norte-rio-
grandense. Trata-se, fundamentalmente, do compromisso com a formação profissional, com a
investigação, e com a prestação de serviços à comunidade, considerando que a universidade
pública se constitui um espaço privilegiado de produção, conservação e disseminação do
conhecimento e da cultura, de forma articulada com o exercício profissional e a realidade
social. A ênfase dada ao Projeto Político Pedagógico dos cursos se baseia na compreensão de
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98
que estes podem constituir-se em eixos de articulação entre as várias instâncias institucionais
e sociais, integrando o ensino com a extensão, a pesquisa e a pós-graduação.
Quanto às ações da UFRN na área das artes e do patrimônio cultural, cabe destacar o
fortalecimento do Núcleo de Arte e Cultura da UFRN – NAC, com a realização de cursos,
oficinas, exposições artísticas e projetos abertos à população em geral, com especial destaque
para os projetos executados e as exposições realizadas em vários municípios no interior do
estado. Só em 2005, os projetos e as exposições atingiram, respectivamente, a 9.124
participantes e 8.942 visitantes no Campus Central e no CERES4.
Cabe ressaltar a criação do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-
Grandense, envolvendo os departamentos de Letras, História, Antropologia, Biblioteconomia
e o Museu Câmara Cascudo com vistas à realização de projetos, estudos e pesquisas nas áreas
da produção artística e do patrimônio cultural. O alcance social desse núcleo pode ser
observado, por ações como a instalação de 2 bibliotecas sendo uma especializada e outra
virtual, assim como pela criação de um site em rede e de um banco de dados para divulgação
das pesquisas e do acervo do núcleo.
Consciente do papel que ocupa na sociedade norte-rio-grandense a UFRN busca,
com determinação, o cumprimento da missão institucional definida no Plano de Gestão para o
período 2003 – 2007, que tem como um dos seus fundamentos a inserção social. Assim,
procurou desenvolver ações que promovessem o redimensionamento da inserção social,
“ampliando os laços de parceria e cooperação com a sociedade civil e as diversas esferas de
governo, em ações que visem o desenvolvimento socioeconômico, a diminuição das
desigualdades regionais e a melhoria da qualidade de vida do povo norte-rio-grandense”.
(UFRN, 2003)
Na prática, o compromisso social da UFRN vem se consolidando pelo diálogo, pela
ética e aproximação entre a comunidade universitária, e a sociedade.
4 Dados extraídos do Relatório de Gestão do NAC – UFRN/2005
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99
5.4 Dimensão 4: A comunicação com a sociedade
Política de comunicação
A política de comunicação interna e externa da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte é implementada pela Superintendência de Comunicação, criada através da
Resolução Nº 009/99-CONSUNI, de 28/09/1999, que é formada pela Agência de
Comunicação – AGECOM, pela Televisão Universitária – TVU e a Rádio FM Universitária –
FMU.
A AGECOM é responsável pela comunicação institucional e promove a articulação
com a comunidade interna e a sociedade em geral, através dos veículos de comunicação
externos, visando à divulgação da produção científica, das atividades acadêmicas e de
extensão, além das ações administrativas da Instituição.
A Televisão Universitária e a FM Universitária (esta, concessão da FUNPEC,
administrada pela Superintendência de Comunicação da UFRN) são veículos de recepção
aberta, contudo, disponibilizam parte de sua programação para a divulgação da produção e
das realizações da UFRN, através de noticiários, programas específicos e campanhas
institucionais.
Veículos de comunicação
Para difundir as ações da UFRN, a Agência de Comunicação dispõe das páginas de
web da Universidade e da própria Agência, ambas alimentadas diariamente, com notícias e/ou
informes da Instituição, servindo como importante fonte de informação para a comunidade
interna e para a sociedade em geral.
Dentre as ferramentas para divulgar a Universidade, a AGECOM produz:
• um boletim; UFRN é Notícias On-Line, veiculado duas vezes por semana,
distribuído prioritariamente à comunidade universitária, às IFEs (Instituições
Federais de Ensino Superior) e aos veículos de comunicação de todo o Estado,
informando e servindo como referência para pauta;
• um jornal bimensal – Jornal da UFRN (versão impressa e on line), com notícias
variadas sobre pesquisa, extensão, seminários, simpósios e “dicas” de livros; um
jornal mural Agenda UFRN, com os principais eventos da Instituição, cuja
tiragem de 300 exemplares é distribuída à comunidade interna e externa,
especialmente a jornalistas.
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100
Visando ampliar a comunicação com a comunidade interna, dispõe também de um
Clipping com todas as notícias publicadas nos veículos impressos, do Rio Grande do Norte e
dos principais estados brasileiros, sobre a UFRN e o ensino superior no Brasil, distribuído
eletronicamente para a comunidade interna.
No ano de 2005, foram editados 87 boletins UFRN é Notícias On-Line, enviados à
comunidade universitária, 248 clippings eletrônicos, publicadas nove Agendas UFRN e cinco
edições do Jornal da UFRN. Vale destacar que o Jornal da UFRN participou do Prêmio
Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – ANDIFES de
Jornalismo, classificando e recebendo prêmio pelo segundo lugar.
A Televisão Universitária criada em 02/12/1972 apresenta-se como o mais antigo
veículo da Superintendência de Comunicação e conta com dois programas semanais,
dedicados exclusivamente a temas produzidos pela UFRN: o Café Filosófico e o Clip Ciência.
O primeiro é um projeto do Departamento de Filosofia da UFRN, que reúne às quintas-feiras,
uma pequena platéia para debate de um tema. O projeto assume característica de programa de
televisão por ser gravado, editado e exibido pela TVU. Em 2005 foram veiculadas 18 edições
desse programa.
O Clip Ciência divulga as pesquisas feitas por professores e alunos das diferentes
áreas da Instituição (realizadas 14 edições em 2005).
Todos os demais programas da Televisão Universitária, de alguma forma, divulgam a
UFRN: o TVU Notícias, telejornal que vai ao ar de segunda a sexta-feira, veiculando
reportagens e entrevistas, sempre incluindo alguma pauta da Universidade (realizou 240
edições em 2005); o TVU Esporte (41 edições), semanal, com veiculação às segundas-feiras,
incluindo em sua agenda o esporte universitário; Grandes Temas (realizadas 39 edições),
programa que conta entre os seus convidados, com a participação de um professor da UFRN;
Canto da Terra (51 edições) , clip musical que divulga o compositor/músico e intérprete da
terra; Xeque-Mate (41 edições), programa de entrevista, produzido pelos alunos do Curso de
Comunicação Social, da UFRN, e apresentado por um professor do mesmo Departamento.
Convém ressaltar que a TVU, não divulga a UFRN apenas através dos programas
relacionados. Também veicula campanhas educativas da Instituição, bem como chamadas de
eventos e documentários. Realiza coberturas especiais sobre: Vestibular, CIENTEC, Aula
Magna, títulos honoríficos, entre outros.
A Rádio FM Universitária, o mais novo veículo que integra a Superintendência de
Comunicação se diferencia pela agilidade e acessibilidade, e permite que as ações da UFRN,
através do radiojornalismo, tenham uma divulgação mais ampliada. O Plantão da Redação, de
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101
hora em hora, e o noticiário FMU Informa, veicula notícias de interesse da sociedade e da
UFRN. A FMU dispõe, ainda, de dois programas exclusivos para noticiar a Universidade:
UFRN é Notícia, com duas edições diárias, de segunda a sexta-feira, e Agenda Universitária,
com quatro edições diárias, também de segunda a sexta-feira.
Além dos programas regulares, a FMU faz chamadas de campanhas institucionais e
cobertura especial de eventos como a CIENTEC e o Vestibular.
Além da AGECOM, TVU e Rádio FMU, a UFRN dispõe de outros veículos para a
comunicação interna.
A página eletrônica da UFRN se destaca na medida em que disponibiliza um
noticiário atualizado, os Portais do Servidor, do Aluno, da Administração e de serviços com
informações atualizadas para esses segmentos, além de documentos oficiais como: o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), Plano de Gestão, Regimento Interno, relatórios,
resoluções, editais e concursos. Este site faz link com todas as pró-reitorias, superintendências
e órgãos suplementares, que dispõem de páginas próprias, com informações mais detalhadas
das suas áreas específicas.
A Agência de Comunicação da UFRN é a responsável pela divulgação da
Universidade também na comunidade externa. A AGECOM se relaciona com a mídia,
diariamente, através de contatos telefônicos ou internet, com envio de releases, matérias
especiais, notas e sugestões de pautas. Articula entrevistas com os diversos segmentos da
Instituição, atende solicitação dos veículos, indicando fontes para abordagens de assuntos
específicos ou intermediando as entrevistas solicitadas. Os boletins on line e o Jornal da
UFRN (impresso) também têm sido utilizados, freqüentemente, como fonte de pauta para os
diversos veículos.
Processo de auto-avaliação
A Agência de Comunicação – AGECOM fez uma avaliação do comportamento da
mídia impressa de Natal em relação à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com
base em uma sinopse produzida pelo setor no ano de 2005. Constatou-se, através dos dados
coletados, que a Instituição continua com um bom desempenho na mídia local, conseguindo
amplo espaço, seja de forma espontânea ou quando provocada pelo trabalho de assessoria de
comunicação realizado pela AGECOM.
É importante destacar que a contribuição da Universidade para o desenvolvimento do
Rio Grande do Norte e a sua importância para a sociedade por si já desencadeiam o interesse
da mídia. Os números contabilizados pelo setor de arquivo de notícias da AGECOM dão
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102
conta de que durante o ano de 2005 foram contabilizados um total de 1.430 inserções, das
quais 1.382 tiveram um enfoque positivo (com teor informativo ou elogioso), e 48 com
(denúncias e críticas). Entre matérias (pequenas ou grandes) e notas, o jornal Diário de Natal
foi responsável, nesse período, por 569 inserções, seguido do jornal Tribuna do Norte, com
461, e o Jornal de Hoje, com 400 inserções.
Os releases enviados pela AGECOM aos veículos foram utilizados nas redações, em
maior ou menor escala, não somente com publicação na íntegra, como servindo também de
pauta, especialmente, nas emissoras de televisão. Alguns veículos, como a Tribuna do Norte e
o Jornal de Hoje têm dado maior espaço aos nossos releases da UFRN e matérias especiais
produzidas pelo setor, considerando o tamanho (centímetro/coluna).
Além do levantamento quantitativo das inserções da UFRN realizada pela
AGECOM, acerca dos seus veículos e a sua relação com a mídia externa, a Comissão Própria
de Avaliação - CPA realizou, no último mês de maio, uma pesquisa, como parte do processo
de auto-avaliação da UFRN, para saber a opinião de professores e funcionários sobre os
veículos de comunicação internos e externos e sua relação com a Universidade. A
investigação foi ampliada, voltando-se também para os meios de comunicação eletrônicos, a
Ouvidoria e a comunicação entre os setores da UFRN.
Foram consultados 218 professores (38% do universo) e 352 funcionários (61,8% do
universo), de todos os centros acadêmicos e algumas unidades administrativas. Os veículos de
comunicação internos avaliados foram: TV Universitária, Rádio FM Universitária, Página
eletrônica da UFRN, Jornal da UFRN, Boletim on line e Agenda da UFRN (jornal mural). GRÁFICO 18: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS, SEGUNDO O SEGMENTO FUNCIONAL A QUE PERTENCE (%)
Fonte: Pesquisa realizada em maio/06
Todos esses veículos, com exceção da Agenda da UFRN (desconhecida pela maioria
dos entrevistados), foram associados ao conceito “bom”. O melhor avaliado foi a TVU, com
mais da metade dos dois segmentos entrevistados, classificando-a como “boa” (51%) , e 29%
como “ótima”.
Funcionário62%
Professor38%
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103
A FM Universitária obteve o segundo lugar na avaliação geral , com o conceito
“ótimo” (27,5%) e “bom” (39,6%), seguindo-se os veículos, Jornal da UFRN, “ótimo” , com
8,6% e “bom”, com 36,5%; Boletim da UFRN, “ótimo” 10,4% e “bom” 38,2%; Home
page, “ótimo”, com 18,1% e “bom”, com 40,9%; e a Agenda da UFRN ,“ótimo”, com 6,5%,
e “bom”, com 21,8%.
GRÁFICO 19: AVALIAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO INTERNOS
8,610,4
6,5
36,5
21,8
11,18,8
0,5 0,5 1,1 1,8 1,2 1,40,2 0,2 0,4 0,4
6,3
17,4
28,125,8
18,8
1,8
5,87,7 8,2
7,09,3
18,1
27,529,3
17,915,4
13,715,1
0,40
10
20
30
51,1
39,638,2
40,9
45,6
40
50
60
TVU FM Universitária Jornal da UFRN Boletim da UFRN Home page Agenda da UFRN
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Não Conheço Não Avaliou
Dentre os meios de comunicação internos, a Televisão Universitária também lidera,
com um percentual de 26,6%, como o veículo onde se costuma encontrar informações sobre a
UFRN. Em seguida, situam-se, a Home page (22,5%), FM Universitária (16%); Boletim da
UFRN (14,5%); Jornal da UFRN (14,1%) e Agenda da UFRN (6,2%) .
GRÁFICO 20: VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO INTERNOS ONDE COSTUMA ENCONTRAR
NOTÍCIAS SOBRE A UFRN (%)
Fonte: Pesquisa realizada em maio/06
26,6
22,5
16,0
14,5
14,1
6,2
FM Universitária
Boletim da UFRN
Jornal da UFRN
Agenda da UFRN
0,1
0 5 10 15 20 25 30
Nenhum deles
Fonte: Pesquisa realizada em maio/06
TVU
Home page
![Page 104: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/104.jpg)
104
Quanto à divulgação da UFRN nos meios de comunicação internos, a TVU mantém-
se na liderança, com um percentual de 44%. Em seguida, aparecem a Home page (28,5%),
FM Universitária (18,5) e o Jornal da UFRN(8,1%).
ntre os veículos de comunicação internos (gerais: tv/Internet/ rádio), a TVU
administrativos. Em seguida, aparece o Jornal d UFRN (22%), a Home page (20,3%) e a FM
Univeristária (também incluída c m um percentual de 11,3% das
respostas dos dois segmentos.
,5%), FM
Universi
NICAÇÃO EXTERNOS (ESPECÍFICOS) QUE MAIS DIVULG
E
aparece como o que mais divulga a UFRN, com 46% das respostas dos professores e técnicos
a
omo veículo externo), co
Também entre os veículos externos, a TVU (canal aberto) se apresenta com grande
liderança (28,4%), à frente da InterTV Cabugi (15,3%), Diário de Natal (11
tária (11,1%) e Tribuna do Norte (10,3%).
GRÁFICO 21: VEÍCULOS DE COMU
AM A UFRN (%) 28,5
15,3
TVU
InterTV Cabugi
11,5
11,1
10,3
3,7
3,2
2,1
2,0
1,6
0,9
de Natal
FM 88.9
Tribuna do Norte
TV Ponta Negra
Jornal de Hoje
TV Tropical
JH Primeira Edição
TV Potengi
FM 104.7
0,8
0,7
FM 96.7
FM 98.9
0,4
0,2
40
Diario
FM 102.9
FM 94.3
Quanto a Ouvidoria da UFRN, a pesquisa constatou que um percentual de 26,1% não
sabe opinar, 30,4% a considera “boa” e 28,8%, “regular”.
0,1
0,1
2,7
4,9
0 10 20 30
FM 95.9
FM 103.9
Nenhum Deles
Outros
Fonte: Pesquisa realizada em maio/06
Com relação à avaliação da divulgação da UFRN na mídia externa, a maioria dos
entrevistados dos dois segmentos a considera “regular” (41,4%) e “boa” (38,8%)
A avaliação da comunicação interna entre os setores da UFRN teve a classificação
“regular” como predominante, com um percentual de 39,5%. Em seguida, aparece com
destaque a opinião “boa”, com 31,2%.
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105
Os resultados da investigação aqui sintetizados expressam a opinião de professores e
técnicos administrativos da UFRN quanto ao desempenho dos veículos de comunicação
internos e externos, no que diz respeito à divulgação da própria Instituição. Conforme pode
ser obse
maior reflexão.
da sociedade, a Televisão
Universi
inistrativos) em
relação aos veículos impressos (internos) conduzem a um questionamento sobre a eficiência
da distribuição desses veículos em cada unidade da UFRN para onde são remetidos os pacotes
com os exemplares de cada edição. Os percentuais relacionados à Agenda Universitária
também permitem questionar a eficiência da sua distribuição e, ainda, a possibilidade de ter
provocado dúvidas entre os pesquisados, por ocasião da aplicação do questionário da
pesquisa, que não se referiu a Agenda como um mural impresso.
Diante do exposto, fica cada vez mais imperativa a responsabilidade da TV e FM,
especialmente como veículos educativos, evidenciando-se também, a necessidade de se
proceder uma avaliação da distribuição dos veículos impressos.
Como tentativa para melhoria da comunicação interna entre as diferentes unidades da
Universidade, sugere-se que a Universidade avalie a possibilidade de desenvolver um projeto
de difusão radiofônica entre os seus diversos setores. A idéia é que esse sistema, com caixas
de som em locais estratégicos, possa levar à todos os segmentos da comunidade universitária,
rvado, a Televisão Universitária se destaca em todos os itens enquanto a Agenda
Universitária aparece em último lugar.
Também a FM Universitária desponta entre os veículos favoritos, ao lado da Home
page.
Essa constatação indica que mesmo numa Universidade, local por excelência de
produção do conhecimento, as pessoas se sentem mais atraídas pelos veículos eletrônicos do
que pelos impressos, os quais pela sua natureza, conduzem a uma
As causas da preferência pela emissora não foram investigadas na pesquisa. Contudo,
pode-se inferir que sejam atribuídas à variedade da sua programação. Por tratar-se de um
canal aberto, portanto direcionado aos diferentes segmentos
tária não tem se limitado a realizar programas específicos sobre a UFRN, optando por
conteúdos mais gerais e envolvendo membros da comunidade acadêmica nos debates e
noticiários. A estratégia visa tornar a programação mais aberta à comunidade externa, ao
mesmo tempo em que divulga a cada programa, a produção e as ações da Instituição.
A mesma condução vem sendo dada ao noticiário da FM Universitária. Embora TV e
FM produzam programas exclusivos sobre a UFRN, ambas procuram acompanhar a agenda
da sociedade em geral, valorizando-a com a participação da comunidade acadêmica.
A percepção dos segmentos pesquisados (professores e técnicos adm
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106
a divulgação de notas e informativos (em horários pré-estabelecidos) que pela sua natureza
restrita, não interessa ao público externo, coberto pelo noticiário da Rádio e TVU. Ao mesmo
tempo, esse veículo poderá ampliar a difusão de todo o noticiário acerca da UFRN já
divulgado nos demais meios de comunicação internos.
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107
5.5 Dim
l que trata das políticas de pessoal sugere a
discussã
rativamente e de assessoria técnica ao Reitor, responsável pelo
planejam
Pró-Reitoria de Recursos Humanos na UFRN expressa
uma pre
rem atingidas e as
metodol
cerão por parte destes uma atenção
especial.
o e
orteadoras do plano de ação na área de recursos
humanos
– condição básica para emprestar
tos relativos aos RH como sendo de papel estratégico
sfera meramente operacional e/ou
ensão 5: As políticas de pessoal
A dimensão da auto-avaliação instituciona
o e a reflexão de dados organizados acerca da carreira, aperfeiçoamento,
desenvolvimento profissional e condições de trabalho.
Na UFRN, as políticas de pessoal são implementadas pela Pró-Reitoria de Recursos Humanos,
órgão subordinado administ
ento, coordenação, controle e acompanhamento das ações relacionadas à gestão de
pessoas de forma sistêmica na organização como um todo.
A partir de 1995, a criação da
ocupação com as questões ora descritas e seu papel gerencial quanto à adoção de
adequadas políticas de recursos humanos deve ser consolidado através da atualização e
intensificação das ações propostas para tal. Por conseguinte, as metas a se
ogias utilizadas deverão estar em consonância com os propósitos estabelecidos pelo
conjunto de gestores, ao mesmo tempo em que mere
As diretrizes políticas da instituição que servem como referência para a elaboraçã
implementação das ações, como proposições n
são:
• alinhamento ao plano geral de gestão
consistência às iniciativas de Recursos Humanos e evitar duplicidade de
esforços;
• compromisso com a valorização da pessoa humana, o bem-estar psicossocial e
o desempenho funcional otimizado;
• consideração dos assun
na discussão, elaboração e implementação de ações concernentes às
finalidades da instituição (ensino, pesquisa e extensão) – extrapolação da
consideração desse aspecto como parte da e
tática;
• definição e desenvolvimento de um modelo gerencial de RH que sirva de
referência aos gestores e facilite o processo de tomada de decisão.
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108
A estrutura organizacional da PRH é composta por três grandes áreas,
correspondentes aos seguintes departamentos: Administração de Pessoal, Desenvolvimento de
Recurs
, como
movim
mento, provisão, acompanhamento, avaliação e capacitação e
plano d
engloba a
ssistência médica, a assistência social e a higiene e segurança do trabalho.
será descrita a seguir.
Planos de c ores técnico-administrativos, com
os Humanos e de Assistência ao Servidor.
O Departamento de Administração de Pessoal aglutina as funções de características
técnico-burocráticas relacionadas com a administração de cargos e salários
entação, pagamento e cadastro. Especialmente, mantém um setor de atendimento aos
pensionistas e aposentados.
O Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos está voltado para as
ações relacionadas com o planeja
e ação para cada sub-sistema
O Departamento de Assistência ao Servidor desenvolve planos e programas que
visam à promoção da saúde do servidor, dentro de uma perspectiva mais ampla, que
a
Quanto aos planos de carreira, programas de qualificação profissional e ao clima
institucional, a situação da UFRN
arreira regulamentados para docentes e servid
critérios claros de admissão e de progressão.
carreiras docente e técnico-administrativa são regiAs das por legislação e
regulam
O regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das
temas como provimento, direitos e vantagens, regime disciplinar, processo
administ
em carát
de Provas e Títulos para o cargo de Professor de 3º grau na
classe T
entação específica, inclusive no âmbito interno.
fundações públicas federais, está regulamentado na Lei nº 8.112, de 11 de novembro de 1990,
tratando de
rativo disciplinar e seguridade social do servidor a que estão submetidos os docentes e
os servidores técnico-administrativos.
A forma de acesso ao cargo público é por concurso público, definido como processo de
seleção de natureza competitiva, aberta ao público em geral, para provimento de cargo público
er efetivo, como estabelece a legislação pertinente.
A Resolução nº 050/2005 – CONSEPE, de 5 de setembro de 2005, aprovou as
Normas para Concurso Público
itular, no mesmo modelo do concurso para as demais classes, e a Resolução nº
053/2005, de 6 de setembro de 2005, dispõe sobre a natureza, as condições de contratação e o
processo seletivo de professor substituto, no âmbito da UFRN, considerando o que dispõe a
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109
Lei nº 8.745, de 09 de dezembro de 1993, sobre a contratação de pessoal por tempo
determinad
o.
O
requisitos mínimos estabelecidos na Lei.
A
mentada pelo Decreto Federal nº
94.664,
ingresso nos cargos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em
Educação, instituído pela Lei nº 11.091, de 12/01/2005, far-se-á mediante concurso público de
provas ou de provas e títulos, observados os
carreira do Magistério Superior é estruturada em quatro classes, conforme
estabelecido pela Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987, que institui o Plano Único de
Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, regula
de 23 de julho de 1987.
O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela
Lei nº 11.091, de 12/01/2005, manteve os cargos do PUCRCE (Lei 7.596, de 10 de abril de
1987), considerando a atualização de alguns cargos que mudaram de denominação.
Programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida para os corpos
docente e técnico-administrativo:
• Políticas de Desenvolvimento: servidores técnico-administrativos e docentes,
compreendem os Programa de Capacitação,
• Programas de Qualidade de Vida, (Saúde Ocupacional, Vida com Maturidade,
Programa de Ampliação da Renda Familiar do Servidor),
• Programa de Assistência à Saúde do Servidor,
Clima Institucional, relações Interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação pessoal e
profissional.
A percepção coletiva que ambas as categorias dos servidores que compõem a
comunidade universitária – docentes e técnico-administrativos – têm da UFRN, pode ser
inferida
rno, o relacionamento existente entre os servidores
desenvolve-se em um clima organizacional saudável, onde, de uma maneira geral, existe
al.
a na forma estatutária dos Conselhos Superiores de
das referências em eventos, discursos, manifestações através dos veículos de
comunicação internos, onde o reconhecimento quanto a sua relevância social torna-se patente.
Em relação ao ambiente inte
respeito pessoal e profission
A clara definição de papéis, através da normatização de atribuições e competências
nas diversas instâncias característica do serviço público, favorece a compreensão dos limites
de atuação das áreas. Existe ainda uma distribuição de competências específicas dos assuntos
acadêmicos e administrativos, sej
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110
Adminis
ivo.
o dos procedimentos de remoção, através de
acompan
o pela equipe
de recur
a grande maioria das pessoas em novos setores
de trabal
tração e de Ensino, Pesquisa e Extensão, seja nas funções desenvolvidas pelas Pró-
Reitorias.
Vários eventos realizados de maneira integrada (Feira de Ciência e Tecnologia –
CIENTEC; Seminário de Recursos Humanos) com a colaboração de docentes e técnico-
administrativos, denotam o clima posit
O esforço das políticas de pessoal na direção de manter relações saudáveis entre as
pessoas no ambiente de trabalho pode ser verificado por várias ações. Entre elas, o
acompanhamento da remoção e o apoio social institucional.
A movimentação interna de servidor técnico administrativo é, com freqüência, vista
como solução de problema de ordem comportamental ou gerencial. Os conflitos de ordem
funcional e mesmo pessoais no ambiente de trabalho podem culminar na necessidade de
deslocamento do servidor. Contudo, numa perspectiva mais ampla, essa prática, sem um
acompanhamento e preparação de todos os envolvidos, não resulta em solução garantida.
Sendo assim, implementou-se a humanizaçã
hamento funcional, que visa possibilitar melhor integração ao novo ambiente de
trabalho (Resolução nº 002/2005-CONSAD, de 17 de março de 2005). O acompanhamento
acontece na forma de monitoria, cuja responsabilidade é da chefia imediata do setor, ou de
alguém por esta designada, considerando a opinião do servidor e supervisionad
sos humanos. Desde que iniciou suas atividades, o acompanhamento da remoção
resolveu inúmeros casos de conflitos, preparando chefias e orientando servidores. Os
resultados são os melhores, com a adaptação d
ho.
Além do suporte social especificamente nos casos de remoção, o apoio social
oferecido ao servidor traz a concepção da responsabilidade da instituição pelo bem-estar de
seus colaboradores.
Basicamente, os órgãos deliberativos nos diversos níveis de atuação, são colegiados.
As decisões são coletivas, participativas e compartilhadas a partir dos conselhos, colegiados,
plenárias, representações e comissões.
Processo de auto-avaliaçâo
A metodologia adotada para avaliação da dimensão, constou de duas etapas, a
primeira, com análise documental e a segunda, com aplicação de questionários para: a)
avaliação da satisfação no trabalho dos servidores e b) percepção da socialização a partir dos
servidores aprovados em concurso.
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111
Avaliação da Satisfação no Trabalho dos servidores da UFRN - O principal objetivo
desta av
dores técnico-administrativos e docentes da
FRN. A técnica estatística para determinação da amostra foi distribuição aleatória
lho, tendo como unidade amostral o servidor ativo da UFRN,
em amb rvidores técnico-administrativos. A
populaçã
r
satisfaçã
utilizado foi uma Escala de Satisfação no Trabalho, composta por sete
fatores q
totalmente
Le
socialização
vagas e um
servidores
informações acerca da percepção dos novos servidores sobre as relações interpessoais
(relacionam
(condições
físico) e t
desempenh
aliação foi conhecer o grau de satisfação dos servidores em relação aos fatores
relacionados à sua atividade profissional, a fim de subsidiar a área de Recursos Humanos na
elaboração da proposta de ações a serem incluídas no planejamento global, que potencializem
a satisfação dos servidores da UFRN.
O tipo de pesquisa escolhida para a aplicação do estudo proposto, foi a pesquisa
exploratória-descritiva com utilização de instrumento de medida psicológica. Quanto aos
procedimentos metodológicos, usou-se a técnica do estudo de caso.
A população constitui-se dos servi
U
estratificada por local de traba
as as categorias efetivas: servidores docentes e se
o pesquisada foi de 1.489 docentes e 3.271 servidores técnico-administrativos,
totalizando 4.760 servidores ativos da UFRN.
A amostra total foi de 605 (seiscentos e cinco) servidores, representando 12,7% da
população pesquisada, estabelecida com erro máximo de 3,8% e confiança de 95%. A coleta
de dados foi realizada através da aplicação de instrumento de medida psicológica para avalia
o no trabalho, durante o período de setembro de 2005 a março de 2006.
O instrumento
ue apresentou 3 itens cada um, totalizando 34 questões com 4 opções de respostas: de
insatisfeito a totalmente satisfeito.
vantamento de Percepção da Socialização - A partir de uma demanda por
de servidores aprovados em concursos, contemplando um considerável número de
a diversidade de cargos (2004), foram aplicados questionários abertos a 274
docentes e técnico-administrativos recém-admitidos. As questões buscavam coletar
ento com os colegas de setor e com a chefia imediata), condições de trabalho
ambientais do local de trabalho, em relação ao material e em relação ao espaço
arefas (experiências anteriores, conhecimento, habilidades e atitudes para o
o), considerando o impacto de sua chegada à Instituição.
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112
Program
O
perspectiva
também pro
Avaliação d Probatório dos servidores obedece
ao art. 2
que estabel
tem direito
período pro
Resultad
a de avaliação de desempenho dos servidores técnico-administrativos
programa de avaliação de desempenho proposto pela UFRN é baseado em uma
atualizada, coletivista e integrada ao plano de desenvolvimento institucional e,
motora de desenvolvimento das pessoas que trabalham na organização. Consta de
o Estágio Probatório -A avaliação do Estágio
0 da Lei 8.112/90, alterado pela Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998,
ece o período, os critérios para avaliação, define os afastamentos e licenças a que
o servidor em estágio probatório, e firma outras condições para o cumprimento do
batório no serviço público federal.
os da auto-avaliaçâo
Levantamento de Percepção da Socialização:
guns servidores descreveram sen
•
Al sações tanto de modo negativo como positivo no
período
segurança inicial, sensação de competitividade entre
pessoas,
instituição
Qu os colegas do setor e com a chefia imediata, foi
verificad
•
sibilidade de se trabalhar em equipe,
ento de relações saudáveis, abertura para idéias, o
Qu s situações:
relações satisfatórias, insatisfatórias ou de pouco convivência.
de socialização, tais como: choque inicial diante da realidade, sensação de “ter sido
jogado no setor” ou de “estar solto”, in
sensação de “ter chegado ao seu lugar”, sentimento de utilidade para com o setor e a
ou de capacitação para desenvolver a tarefa, sentimento de aceitação dos colegas.
anto ao relacionamento com
o o seguinte:
Quando os servidores estavam integrados aos colegas, significava que havia troca
de conhecimentos, companheirismo, pos
auxílio oferecido pelos colegas, percepção de ter sido recebido com atenção ou
satisfatoriamente, estabelecim
diálogo sobre problemas do setor na busca de solução, além de vivência de
momentos estressantes entre os membros da equipe, mas que foram bem
resolvidos.
• Quando os servidores não estavam integrados aos colegas significava que havia
falta de receptividade pelos funcionários antigos, percepção de diferenças no
tratamento entre servidores novatos e antigos, relações estritamente profissionais,
pouco contato com os colegas e, no caso de dificuldades de relacionamento,
significava que havia a percepção de críticas pessoais, desentendimento, falta de
pontualidade na passagem de plantão, não cumprimento de horários e funções.
anto ao relacionamento com a chefia, os servidores descreveram trê
![Page 113: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/113.jpg)
113
• Quando as relações eram satisfatórias significava que havia o estabelecimento de
petência,
eriência de trabalho anterior com o chefe.
o conflitos entre chefia e pessoas,
ral com a do setor, rigidez no relacionamento com
• ões eram de pouca convivência significava que havia um contato
tes.
espaço físic
• ercepção dos servidores quanto à falta de espaço físico adequado para as
ompra e, também, as
Os
servidores c
•
e havia colega sem experiência e sem
orientação sobrecarregando a equipe e aumentando o tempo gasto para realizar as
funções, algumas funções desviadas para a realização de outras em virtude da falta
de pessoal para realizá-las, a sobrecarga advinda do atendimento a um número
expressivo de pacientes, repasse de tarefas pendentes, acúmulo de atividades
devido alguns profissionais não fazerem a sua parte, falta de pessoal.
relações, uma recepção adequada ao servidor, a acessibilidade, com
compreensão e apoio advindos da chefia, um clima de harmonia, mudança de
sentimentos (insegurança e medo inicial para tranqüilidade e confiança atual) e
exp
• Quando as relações eram insatisfatórias significava que havia pontos negativos,
tais como: divergência de pensamentos gerand
falta de esclarecimento sobre direitos do servidor em estágio probatório, falta de
colaboração da chefia ge
novatos e ausência de um diálogo amigável entre chefia-subordinado.
Quando as relaç
formal, pouco contato com as chefias ou pouca convivência em virtude de
horários de trabalho diferen
Em resposta à segunda questão, os servidores descreveram aspectos relacionados ao
o e ao material de trabalho.
Havia a p
atividades em virtude do atendimento, das instalações, da sua distribuição ou dos
procedimentos de trabalho.
• Os servidores apontaram a falta de material ou a presença de materiais velhos,
quebrados, ultrapassados, os processos burocráticos de c
formas de enfrentamento desta realidade.
aspectos influenciadores do seu desempenho na tarefa foram relatados pelos
omo sendo:
• A sobrecarga de trabalho, as dificuldades pessoais, as dificuldades institucionais, a
busca de conhecimento/ aprendizado, a identificação com a tarefa ou setor, as
experiências anteriores e a adaptação satisfatória.
Quando os servidores sentiam a sobrecarga de trabalho como um influenciador
negativo em seu desempenho significava qu
![Page 114: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/114.jpg)
114
Avaliação da satisfação no trabalho dos servidores da UFRN
ensão:
Verifica-se que 62,8% dos servidores encontra-se satisfeito e 29,9% encontram-se
totalmente satisfeitos com as relações pessoais que desenvolve com usuários em função do
seu trabalho.
• 92,8% dos servidores demonstra satisfação (49,3%) e totalmente satisfeitos
(43,5%) com as tarefas que lhe são atribuídas.
• Em relação ao relacionamento com os colegas de trabalho, a satisfação é referida
por 91,6% dos servidores.
• O relacionamento com chefias e instâncias superiores gera satisfação para 81%
dos servidores.
• 91,6% dos servidores demonstraram estar satisfeitos com a função social do
trabalho que desempenha.
satisfaz 51,6% dos servidores, mas, em
contraponto, quase 15% sentem-se totalmente insatisfeitos em relação a essa
estão.
as com considerável número de servidores insatisfeitos (19,1%).
dos
• upacionais traz insatisfação para a maioria
,2% responderam que sentem totalmente
ios
A seguir seguem alguns resultados, que constam no relatório da dim
• A autonomia para tomar decisões
qu
• A qualificação da equipe apresenta os níveis de satisfação fortemente positivos
(75,7%), m
• O funcionamento organizacional traz satisfação para a grande maioria
servidores (64,1%), enquanto 29,9% sente-se insatisfeita.
A percepção em relação aos riscos oc
dos servidores (47,6%), mas 35
satisfeitos em relação à segurança ocupacional.
• Os servidores revelaram grande insatisfação (64,5%)em relação aos benefíc
oferecidos. Apenas 24,5% encontra-se totalmente satisfeito.
• As respostas em relação à Satisfação geral com o trabalho revelam que 79,2% dos
servidores consideram-se satisfeitos, sendo que, destes 50,1% se consideram
totalmente satisfeitos, conforme gráfico 17.
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115
GRÁFICO 22 – SATISFAÇÃO GERAL COM O TRABALHO (%)
Fonte: Pesq
uisa realizada – 4º trimestre de 2005/ 1º trimestre de 2006
Proposições
1. Proporcionar o desenvolvimento dos servidores técnico-administrativos, observando-se os
seguintes princípios:
a) Natureza do processo educativo, sua função social e objetivos institucionais;
b) Dinâmica dos processos de ensino, pesquisa, extensão e administração, nas
l;
2. Dotar a sso sistemático de análise do desempenho das atividades
técnicas s
institucio
com os seg
humanos,
especialmente nos aspectos do planejamento e acompanhamento, através de
tange às atividades administrativas, tanto na dimensão técnico-operacional quanto
competências específicas decorrentes;
c) Qualidade do processo de trabalho;
d) Reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional;
e) Vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizaciona
60,0
70,0
80,0
f) Desenvolvimento dos servidores face aos objetivos da instituição.
instituição de um proce
e administrativas, realizado mediante critérios objetivos decorrentes das meta
nais, pactuadas na equipe de trabalho e referenciado nas expectativas dos usuários,
uintes objetivos:
a) Contribuir para o aperfeiçoamento da administração dos recursos
metodologias de caráter pedagógico;
b) Favorecer a melhoria dos resultados da produção institucional da UFRN, no que
13,6
2,5
29,1
4,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Total
50,1
mente insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Totalmente satisfeito Não respondeu
![Page 116: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/116.jpg)
116
nos níveis gerenciais, como meio para viabilizar o cumprimento da Missão da
UFRN.
3. Ofere
permanente
Desenvolvi
a)
c)
a carreira, o desenvolvimento pessoal, gerencial e institucional;
4. Desenca
necessária s, considerando a proporção entre
quantitat
dos process
racionalizaç
5. Imple
(docentes e
probatório,
a) a fortalecer o desempenho profissional dos novos servidores;
c) Criar canais igualitários de acesso à informação para todos os novos servidores;
d) Construir um banco de dados que ofereça subsídios para estudos futuros sobre a
variação do desempenho entre servidores;
e) Cumprir com a legislação sobre estágio probatório do servidor público.
6. Proteger e preservar a saúde e a integridade física e mental dos servidores da UFRN,
através da implementação e do desenvolvimento de um Plano de Gestão em Saúde
cer oportunidades de qualificação dos servidores através de um programa de caráter
e indutor do desenvolvimento organizacional, em consonância com o Plano de
mento Institucional, com a finalidade de:
Oportunizar ações educacionais nos níveis de ensino superior e de pós-graduação
destinados aos servidores da UFRN, nas modalidades de Ensino à Distância e
presencial;
b) Contribuir para o desenvolvimento integral do servidor, propiciando o
pensamento crítico acerca do papel da Instituição e do seu papel enquanto
profissional e cidadão;
Potencializar o componente da qualificação como elemento motivacional para a
progressão n
d) Qualificar para o exercício de atividades de forma articulada com a função social
da Instituição.
dear o processo de identificação, análise e quantificação da força de trabalho
ao cumprimento dos objetivos institucionai
ivos de quadros da carreira e os usuários; as inovações tecnológicas e modernização
os de trabalho, com a finalidade de definir critérios para distribuição de vagas e
ão da força de trabalho disponível.
mentar um projeto de socialização organizacional dirigido aos novos servidores
técnico-administrativos) de forma institucionalizada durante o período de estágio
de maneira a:
Contribuir par
b) Promover o acolhimento e integração dos novos servidores à UFRN e às suas
atividades específicas;
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117
Ocupacional, alinhado às exigências da legislação vigente, relativa à saúde e segurança no
trabalho, através de:
Plano de Ação como instrumento de definição e
s seus servidores, como uma intervenção planejada, progressiva e de caráter
tabelecer condições
lho compatíveis com a defesa da vida e saúde do contingente
gias para o redirecionamento das ações e
vés de suas três Divisões, no sentido da
ticas de assistência integrada, compreendendo e dando a devida
onados ao processo saúde-doença
ecanismos e instrumentos de articulação e
e à UFRN, que resultem na criação de uma
peracional
etiva realização do Plano;
e caráter eminentemente
ação ou ao controle dos riscos à
o;
paço interno da UFRN de um amplo processo sócio-educativo
v
dirigentes e servidores desta Universidade, acerca das questões de saúde
o
7. Apoiar a relação às pessoas em um sistema de informações
funcionais co que permita a efetividade e agilidade das
ações.
a) Implementação de um
acompanhamento da atuação desta Universidade no campo de saúde ocupacional
do
essencialmente preventivo nesta área específica, de modo a es
e ambientes de traba
de docentes e técnico-administrativos;
b) Planejamento e implementação de estraté
serviços prestados pelo DAS atra
concepção e prá
importância aos problemas dos servidores relaci
e trabalho;
c) Estabelecimento e realização de m
cooperação interna e externament
permanente base de apoio político-administrativa e técnico-o
imprescindível à ef
d) Priorização e desenvolvimento de intervenções técnicas d
preventivo direcionadas à identificação, elimin
saúde e segurança dos servidores presentes nos ambientes de trabalh
e) Promoção no es
oltado para a formação e o desenvolvimento de uma consciência política dos
cupacional.
s decisões gerenciais em
m dados qualitativos e quantitativos
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118
5.6 Dimensã da instituição
Organiza
o 6: Organização e gestão
ção e gestão da instituição
O processo de planejamento na UFRN se estrutura em três grandes níveis
hierárqu
a) Nível Superior (estratégico) – PDI e o Plano de Ação da UFRN
b
c
micos;
Os avan
- Detalham ações ou metas com seus custos, o tempo previsto e os
responsá
- Defini
- Aprova
seguintes
- Catálogo Institucional.
Outras formas:
- Avaliação externa dos cursos de graduação e da pós-graduação;
- Auto-avaliação dos:
- Departamentos Acadêmicos;
- Centros Acadêmicos;
- Hospitais Universitários;
icos:
) Nível Intermediário:
- Programas das Pró-Reitorias e Superintendências;
- Planos de Ação dos Centros Acadêmicos;
- Planos dos Hospitais Universitários.
) Nível Operativo:
- Planos Trienais dos Departamentos Acadê
- Projetos político-pedagógicos dos cursos de graduação;
- Projetos de Extensão e de Pesquisa.
ços no processo de planejamento são:
ento de todas as
veis pela sua gestão;
ção de Políticas Institucionais e de Programas Estruturantes;
ção no CONSUNI do Plano de Ação 2003/2007.
Para dar suporte a todo processo de planejamento, a UFRN dispõe dos
bancos de dados:
- Sistema de Produção de Docente - PRODOCENTE;
- Sistema de Registro Acadêmico;
- Sistema de Recursos Humanos;
- Sistema de Patrimônio;
- Censo do Ensino Superior (INEP);
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119
- Unidades Administrativas.
Indicadores de desempenho:
rio de auto-avaliação dos cursos de graduação para elaboração ou
acompanhamento dos Projetos Políticos-pedagógicos;
micos para elaboração dos
is.
cesso de decisão da UFRN é o por seus órgãos colegiados deliberativos
ãos executivos, nos níveis da istração central e suplementar, objetivando a
rticulação dos diversos órgã ados em cada núcleo.
es e composição dos órgãos colegiados encontram-se no estatuto e
SUNI.
- Custo corrente / Aluno equivalente;
- Aluno Tempo Integral / Professor;
- Aluno Tempo Integral / Funcionário;
- Funcionário / Professor;
- Grau de Participação Estudantil (GPE);
- Grau de Envolvimento com Pós-graduação (GEPG);
- Conceito CAPES/MEC para pós-graduação;
- Índice de Qualificação do Corpo Docente (IQCD);
- Taxa de Sucesso na Graduação (TSG).
Resultado das informações no processo de decisão:
- Relatório anual do desempenho da Instituição de acordo com o Plano de Gestão;
- Relatório do desempenho dos Departamentos para distribuição de vagas;
- Relatório da Auto-avaliação da UFRN de acordo com a Lei Federal nº 10.861 de
2004 - SINAES
- Relatório anual do desempenho da docência;
- Relató
- Relatório de auto-avaliação dos Departamentos acadê
Planos Triena
O pro adrealiz
e por seus órg admin
integração e a a os situ
As atribuiçõ
regimento geral da UFRN atualizado em 2003 através da Resolução nº 002/2003-CON
![Page 120: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/120.jpg)
120
5.7 Dimensão 7: Infra-estrutura física, biblioteca e recursos de informação
A Comissão para análise de proposição de medidas para melhoria do ambiente de
ensino de graduação na UFRN foi criada por Portaria nº 551/2003, do Reitor, para elaborar
m diagnóstico da situação. A Comissão decidiu verificar, in loco, as condições das salas de
aulas práticas, dos ambientes de estudo, das salas de informática, das
bibliotec
CPA incluiu no questionário de
avaliação da docência, ocorrida em 2005, questões sobre a infra-estrutura da UFRN, que
o. Os principais itens pesquisados
foram s
os
na tabela
TABELA
u
aula, dos laboratórios de
as setoriais, dos locais de convivência, das cantinas e dos sanitários. Um extenso
registro fotográfico foi feito. Ao término desse levantamento, essa Comissão apresentou ao
Reitor um relatório com análise e proposições de medidas que possibilitassem a melhoria do
ambiente de ensino. Com base no que foi detectado, a
foram respondidas por professores e alunos da instituiçã
alas de aula, laboratórios, biblioteca e equipamentos, além do item “Circular” –
referente ao transporte interno – só para os alunos. Tanto professores quanto alunos opinaram
sobre os itens citados, por meio de uma nota que variava de 1 a 4, obedecendo à seguinte
classificação: 1 (situação ruim), 2 (regular), 3 (boa) e 4 (situação ótima).
Os resultados, apresentados através da média aritmética simples, estão especificad
abaixo.
10: AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS ACADÊMICOS Avaliação Itens avaliados Alunos Professores
Salas de aula 3,16 3,23 Laboratórios 2,44 2,52 Biblioteca 2,69 2,72 Equipamentos 2,57 2,74 Circular (transporte) 2,10 - Fonte; Relatório da Comissão de Estudo do Am
Es
“boa” e “ó
conceito qu
situações, o
segundo a a
de ônibus,
biente de Ensino de Graduação da UFRN, março/2004.
ses números mostram que o item (salas de aula) obtiveram uma avaliação, entre
tima”, atribuída tanto por alunos quanto por professores. Nos demais itens o
e prevaleceu ficou posicionado entre “regular” e “bom”, sendo que em todas as
s alunos foram mais exigentes que os professores. Uma situação preocupante,
valiação do aluno, diz respeito à não circulação pelo campus das linhas regulares
já que o Circular não vem atendendo às suas necessidades, especialmente por
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121
impossibili
término da último Circular.
para melho
Informatizaç
tar que eles sejam pontuais nas aulas iniciais e por os obrigarem a sair antes do
última aula para não perder o
A administração central de posse dos estudos realizados elaborou um Plano de Obras
ria dos ambientes de ensino.
ão na UFRN
Com fundamento nos objetivos gerais traçados no Plano de Gestão para as três
, quais sejam, redes, sistemas e
suporte,
continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores:
1. Área de
Fo
velocidade
qualidade, a disponibilidade e a confiabilidade dos serviços de rede, colocados à disposição
dos usu
implantação do novo backbone óptico da rede UFRN, concluído em fevereiro de
o campus biomédico
abo passaram a ser disponibilizados em maior
velocidade. As velocidades de acesso disponibilizadas anteriormente (64 kbps e
s) foram uniformizadas em 300 kbps. É de se ressaltar que por meio do
serviço UFRNet e mediante contrato de assinatura junto à empresa Cabo
Governo, do CRUTAC e das residências universitárias da Praça Cívica e da Rua
grandes áreas de atuação da Superintendência de Informática
foram estabelecidas as seguintes metas específicas para o ano de 2005, em
Redes (Conectividade, Serviços, Segurança):
i executado projetos visando alocar recursos para viabilizar o aumento da
das redes de acesso da rede UFRN; a aquisição de servidores para melhorar a
ários nas redes de acesso da Rede UFRN, e a implantação de um link de rádio
interconectando a rede do Colégio Agrícola de Jundiaí ao backbone óptico da Rede UFRN.
Para assegurar a operação, a gerência e a segurança da Rede UFRN visando uma
disponibilidade de 07 dias por 24 horas, foram realizadas as seguintes ações:
•
2005, interconectando as redes do campus central e d
possibilitou um melhor gerenciamento dos serviços da Rede UFRN. A aquisição
dos novos servidores possibilitou a implantação de melhorias no serviço de
segurança, tendo sido implantado a partir de dezembro de 2005, um serviço
antispam para minimizar os problemas causados por esse tipo de tráfego.
• em razão da implantação do novo backbone com a interligação da
Supeintendência de Informática à rede da Cabo Telecomunicações, os serviços do
provedor UFRNet através da C
128 kbp
Telecomunicações foi viabilizada a interconexão à Rede UFRN da Escola de
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122
Apodí (As residências do campus biomédico e do campus central se interligam
diretamente à Rede UFRN).
• Em 2005, foi realizada a licitação dos equipamentos eletrônicos necessários à
implantação do sistema de segurança das áreas externas do campus (portões de
e Contratos - SIPAC através do módulo Sistema de Protocolos.
dades desenvolvidas pela Superintendência de Informática, a área de
suporte
entral
acesso, estacionamentos, pontos de ônibus) e das áreas internas dos prédios da
COMPERVE, Biblioteca Central e da Reitoria.
2. Área de Sistemas (Projetos, Desenvolvimento, Gerência):
• Foi consolidada e integração da base de dados da pós-graduação à base de dados
da graduação na atual versão do PontoA.
• Em 2006, pretende-se implementar os módulos integrantes do SIGAA cujos
modelos, trabalhados ao longo de 2005, estão passando por um processo de
revisão em razão do modelo de base de dados único encaminhado pelo MEC,
validado pelas IFES em encontro realizado em Niterói/RJ, no período de 28/11 a
30/11 de 2005.
Na perspectiva de integração das bases de dados acadêmicos o propósito é integrar
todas as atividades acadêmicas da UFRN em todos os níveis: ensino, pesquisa e extensão,
incluindo o processo seletivo, além de integrar-se com o Sistema Integrado de Patrimônio e
Administração d
3. Área de Suporte (suporte técnico, treinamento e apoio acadêmico):
Entre as ativi
é a de menor complexidade. Diz respeito às atividades de atendimento básico aos
usuários em questões de hardware e software no âmbito da administração central e das
unidades acadêmicas, além de atendimento ao usuário de serviços de rede através do provedor
UFRNet. Acresce-se também atividades de natureza administrativa com suporte ao
Departamento de Material e Patrimônio e Comissão Permanente de Licitação nos processos
de compra de equipamentos de informática.
Biblioteca C
Política Institucional de Aquisição, Expansão, Atualização e Operacionalização do
Acervo
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123
A política de desenvolvimento da coleção do Sistema de Bibliotecas da UFRN -
em consonância com o Plano de DesenvSISBI está olvimento Institucional dessa
universid acervo têm se tornado
prioridad
constituído de coleções
(livros/d u uanto eletrônico, teve nos últimos cinco
anos um do sistema de livre acesso, essas coleções são
disponib
es, vídeos discos, fitas de vídeo, fitas K-7, fotografias, slides, CD’s,
mapas e
Atualmente, o acervo do SISBI totaliza de 157.551 títulos e 303.535 volumes de
do acervo de livros de circulação
foi de 4
atalogação vem sendo desenvolvido de forma cooperativa e, sobremaneira, em
rede. De
tiva Brasileira - BIBLIODATA/Fundação Getúlio
Vargas – Rio de Janeiro
• Prossiga/CNPq
• Rede Biblioteca Virtual em Saúde - BIREME
ade, em que a aquisição a expansão e a atualização do seu
es.
O acervo do Sistema de Bibliotecas - SISBI, é
oc mentos) tanto no formato impresso, q
crescimento vertiginoso.Por meio
ilizadas para os seus usuários e podem ser visualizadas em: www.bczm.ufrn.br, em
seu catálogo eletrônico, ou ainda, pelo acesso manual. Ele é composto do seguinte material
informacional: coleção didática; coleção de referencia e coleção especial.
A coleção didática é constituída de livros técnico-científicos. A coleção de referência
compreende dicionários, enciclopédias, bibliografias, índices, guias, manuais e bases de dados
referenciais. A coleção especial constitui-se de periódicos nacionais e internacionais (jornais
e revistas), edições da UFRN, obras raras, folhetos, cordel, coleção brasiliana, multimeios
(microfichas, microfilm
teses/dissertações,). Esta última encontra-se em fase de implantação do projeto piloto
da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da UFRN, que disponibiliza,
atualmente, doze dissertações em texto completo. Esse acervo abrange todas as áreas do
conhecimento.
publicações avulsas. Em 2005, o percentual de crescimento
,3 % títulos.
No que diz respeito aos periódicos impressos o total é de 5.026 títulos, além dos
9.530 periódicos eletrônicos em textos completos, disponíveis no Portal Brasileiro de
Informação Científica da CAPES (www. periodicos.capes.gov.br). A Biblioteca Digital de
Teses e Dissertações - BDTD da UFRN, implantada em outubro de 2005 e, em fase de projeto
piloto, já disponibiliza 12 dissertações em texto completo.
O Serviço de c
ntre os diversos compromissos institucionais destacam-se os trabalhos cooperativos
com a (o):
• Rede de Catalogação Coopera
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124
• Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas - CCN – Instituto Brasileiro
Classificação, ou seja, a Classificação Decimal Universal e do AACR2. Este, por
onseguinte, está distribuído em cada seção e armazenado em estantes de aço, em boas
eios e
folhetos
uma sala de estudo individual
climatiza
s individuais.
esso às pessoas com necessidades especiais
ias de Informação e Comunicação (TIC’s), bem como a uma pequena coleção em
Braille.
com deficiência visual
utilizare
de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT
• Catálogo Coletivo em Linha das Bibliotecas Portuguesas
• Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE
• Rede de Bibliotecas da Área de Psicologia – REBAP
• Fundação Biblioteca Nacional – Brasil
• Biblioteca Nacional – Espanha.
O acervo é ordenado por tipo de coleção, obedecendo às regras de um Sistema
Universal de
c
condições de conservação e com sinalização visível. As coleções de obras raras, multim
de cordel estão alocados em ambientes climatizados e com suportes adequados para
cada tipo de material. Esta última, já se encontra em grande parte disponível na Internet, em
texto completo. O acervo, de modo geral, é protegido eletronicamente, dispondo de um
equipamento antifurto.
A Biblioteca Central Zila Mamede - BCZM dispõe de
da, com uma área aproximada de 135,85m². E, ainda, sete salas de estudo em grupo,
também climatizadas, com um total de 124,21m². Além disso, é dotada de outras áreas de
leitura com mesas e cabine
Condições de ac
A BCZM possui uma área total de 4.390,91 m², existindo algumas condições
básicas para atender pessoas com necessidades especiais, tais como: rampas para acesso ao
deficiente físico e instalações sanitárias. Dispõe também, na Divisão de Apoio ao Usuário,
em especial, na Seção de Informação e Referência, de um espaço denominado: Espaço
Inclusivo. Este, por sua vez, permite o acesso on line à informação científica e técnica, via
Tecnolog
Para esses usuários especiais são disponibilizados um computador e um scanner, bem
como o sistema operacional DOSVOX, que permite às pessoas
m um microcomputador comum.
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125
Programa de Orientação ao Usuário
A BCZM orienta o seu usuário quantos aos seus serviços oferecidos, ou seja:
rientação quanto à pesquisa bibliográfica, levantamento bibliográfico, acesso a catálogos e
dos nacionais e internacionais, atendimento individualizado e em grupo,
cataloga
Plano de expansão conforme Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI- 1999/2008
O plano de expansão do SISBI, em consonância com o PDI/UFRN, teve em 2005,
um crescimento no acervo de publicações avulsas, totalizando 13.619 volumes e 9.077 títulos.
Ainda, nesse ano, houve expansão das unidades de informação do SISBI, por meio da
unificação da Biblioteca de Matemática com a da Estatística e Informática e, ainda, a
expansão do espaço físico da biblioteca da Escola de Música.
Nesse processo de expansão, cabe ainda ressaltar os serviços automatizados de
quatro unidades de informação do SISBI: a Biblioteca Central, a Setorial do CCET, a de
Odontologia e a do CCS.
Informatização
A BCZM utiliza o sistema ALEPH (protocolo Z-39.50) na informatização dos
serviços de catalogação, empréstimo e consulta ao catálogo on line. Este, por sua vez, permite
a localização de livros, periódicos, dissertações, teses, folhetos de cordel, fitas de vídeo e CD-
ROOM. Esse sistema permite também que o registro bibliográfico adote uma linguagem de
padrão internacional – USMARC - e coopere com a Rede Bibliodata, da Fundação Getúlio
Vargas.
Atualmente, em seu banco de dados está cadastrado 90% do seu acervo. Os serviços
de referência também estão informatizados, dentre eles: levantamento bibliográfico e
comutação. Neste último, o envio das cópias é feito também on line.
O acesso e uso ao seu acervo podem ser tanto manual, quanto remoto. Para tanto, se
dispõe de catálogos manuais e on line. Para a oferta de serviços existem três computadores
para atendimento do serviço de empréstimo, sete para acesso ao catálogo on line e um para
controle de saída dos documentos emprestados. Além disso, existem outras fontes eletrônicas
o
bases de da
ção na fonte, normalização de trabalhos técnico-científicos.
A Seção de Informação e Referência dispõe de um conjunto de normas da ABNT,
onde o usuário poderá fazer consulta local. Essa seção subsidia todo o processo de
normalização e elaboração de referências de documentos, tanto no formato impresso, quanto
no on line.
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126
de informação em C&T. No sentido de promover, cada vez mais, o acesso e uso do seu
acervo, a biblioteca central dispõe, ainda, de uma lousa interativa no seu auditório.
Proposições
Garantir a expansão do acervo conforme os recursos financeiros que serão
disponibilizados para a compra de material informacional. Além disso, a expansão física das
bibliotecas setoriais do Centro de Ciências da Saúde - CCS, do Centro de Ciências Humanas,
Letras e Artes (CCHLA), do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA e a do Centro
Regional de Ensino Superior do Seridó - CERES - Caicó.
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127
5.8 Dimensão 8: Planejamento e avaliação
O processo de planejamento conduzido pela administração central da UFRN é
referenciado na concepção de Universidade pública como patrimônio da humanidade, na
formação profissional que ultrapassa o tecnicismo e na superação do conhecimento
fragmentado. Em 1999 foi elaborado o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI –
999/2008 com base na análise situacional da UFRN, e na visão dos diversos cenários
u pensamento estratégico nos problemas e não nos setores.Este
Plano (P
ducar, Produzir e
al, contribuir para o desenvolvimento
justiça social, a democracia e
meio de programas
estruturant
cumprimento ino
superior.
A Po
implementado das
atividades s
A Po
universidade c
parceria com
municipal); aprofunda a participação da universidade nas grandes questões que visam
sustentar e ar
1
possíveis, concentrando o se
DI) é composto de princípios, cenários e objetivos macro, merecendo destaque a sua
Missão Institucional.
A Missão da UFRN como Instituição Pública é E
disseminar o saber univers
humano, comprometendo-se com a
cidadania.
O Plano de Ação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN – para o
período 2003 – 2007, instrumento que define os rumos da administração, privilegia três
grandes políticas institucionais: Política de Qualidade Acadêmica, Política de Inserção
Social e Política de Gestão Universitária.
Essas políticas institucionais são operacionalizadas por
es, desdobrados em várias linhas de ação e metas, todos eles voltados para o
da missão e dos objetivos da universidade como instituição pública de ens
lítica de Qualidade Acadêmica contempla programas, ações e metas que são
s tendo como eixo o desenvolvimento, a expansão e a qualificação
fin da universidade.
lítica de Inserção Social privilegia e aprofunda o relacionamento da
om setores organizados da sociedade, ampliando os laços de cooperação e
a sociedade civil e as diversas instâncias de governo (federal, estadual e
d condições para o exercício da cidadania, implementando políticas inclusivas;
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128
estende os serviços da UFRN aos setores da sociedade e aos seus constituintes internos e
busca formas de ampliação do processo de democratização do acesso à universidade.
A Política de Gestão Universitária busca a modernização administrativa nos diversos
setores da universidade, visando promover maior qualidade e eficiência nos serviços, em
respeito à comunidade universitária e ao público externo, tendo por suposto o primado da
construção da cidadania.
Os Programas Estruturantes
As três grandes políticas institucionais desdobram-se em cinco programas
estruturantes, que definem linhas prioritárias de ação a serem desenvolvidas de forma
articulad
ara a tomada de decisão e, quando
necessár
s propostos no Plano de Ação para o quadriênio são:
- so com a educação pública, gratuita e de qualidade,
- Implementar uma política de qualidade acadêmica, propiciando meios para
o ensino quanto na pesquisa
n drões de qualidade nacionais e internacionais.
- d da UFRN, ampliando os laços de parceria e
s de governo, em ações
o povo norte-rio-
administrativa.
a pelos diversos setores da universidade. São eles:
- Programa de Expansão e Qualificação do Ensino e da Pesquisa
- Programa Universidade Aberta e Cidadã
- Programa de Capacitação dos Recursos Humanos
- Programa de Melhoria da Qualidade da Infra-estrutura
- Programa de Modernização de Gestão Universitária
O Plano de Ação a ser desenvolvido pela gestão no período 2003-2007, foi detalhado
em metas anuais pelos setores responsáveis e vem sendo acompanhado, de forma sistemática,
pela administração central, subsidiando informações p
io, para o redirecionamento de rumos, visando o melhoramento do Plano.
Os objetivo
Reafirmar o compromis
com a disseminação dos valores democráticos e a promoção da cidadania.
que as atividades desenvolvidas na UFRN, tanto n
e a extensão, alcancem pa
Re imensionar a inserção social
cooperação com a sociedade civil e as diversas esfera
que visem o desenvolvimento sócio-econômico, a diminuição das
desigualdades regionais e a melhoria da qualidade de vida d
grandense.
- Desenvolver uma gestão universitária baseada na integração das atividades
acadêmicas, sob a ótica da pluralidade, da ética e da transparência
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129
O fortalecimento do processo de planejamento exigiu a construção de espaços de
interlocu
ento, do meio
ambient
ente, 394 convênios, todos
voltados para as finalidades de ensino, pesquisa e extensão, sob a forma de cooperação
técnico-científico ou prestação de serviço.
O Processo de Planejamento na instituição se estrutura em três grandes níveis
hierárquicos: 1) Planejamento em longo prazo e que diz respeito ao todo da instituição,
formalizado no Plano de Desenvolvimento Institucional 1999-2008 e no Plano de Ação -
Gestão 2003/2007; 2) Em nível intermediário, temos os Planos de Ação dos Centros
Acadêmicos e dos Hospitais Universitários; 3) Em nível operativo, os Planos Trienais dos
Departamentos Acadêmicos, os Projetos Político Pedagógicos dos cursos de graduação e os
Projetos de Pesquisa e Extensão. Para acompanhar o desempenho da Instituição há um
conjunto de indicadores, e um Projeto de Auto-avaliação, projeto este que é parte integrante
do Sistema Nacional da Educação Superior – SINAES.
Para dar suporte a todo o processo de planejamento, a UFRN dispõe dos seguintes
bancos de dados:
- PRODOCENTE;
- Sistema de Registro Acadêmico de Graduação e de Pós-Graduação-
PontoA;
- Sistema de Automação Universitária – SAU-2
- Sistema de Patrimônio
- Sistema de Protocolo Central
- Sistema de Gestão de Recursos Humanos - RHnet
- Sistema de Execução do Orçamento
- Sistema de Registro de Preços, na modalidade PREGÃO
Estes 03(três) últimos sistemas foram implantados na gestão 2003-2007.
Além destes recursos, a universidade anualmente coleta e consolida, em relatórios,
informações para o Censo do Ensino Superior (Portaria MEC nº de 14/11/2002), parte do
ção como fóruns e comissões. Foram criados, assim, os Fóruns de Chefes de
Departamentos Acadêmicos, de coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação,
bem como o fórum estudantil, além das comissões de energia, de orçam
e, da autonomia universitária, do Estatuto e do Regimento da UFRN. Com a
sociedade a instituição estabeleceu parcerias através de convênios, firmados tanto com o setor
público quanto com o privado. Encontram-se em vigor atualm
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130
Sistema Integrado de Informações Superiores – Siedsup - consolidado pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP.
sino Superior se constitui em um importante banco de dados,
disponib
orado anualmente pela Universidade é o
Cadastro
O Censo do En
ilizado para a comunidade sob a forma de um documento, sendo utilizado
internamente para acompanhamento e avaliação do desempenho institucional.
Outro instrumento de informação elab
de Docentes, institucionalizado pelo MEC e constituído pela relação nominal do
corpo docente por titulação, carga horária e outras informações.
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131
5.9 Dimensão 9: Política de assistência ao estudante
Assistência ao Estudante
A Política de Assistência Estudantil é desenvolvida pela Secretaria de Assuntos
Estudantis com o objetivo de superar as exclusões sociais e tentar garantir os direitos mínimos
de cidadania aos alunos matriculados na UFRN.
O Departamento de Assistência ao Es
lização das ações de assistência, orienta apoio a o disc a
ente aos de baixa
or meio
limentação, isenção da taxa de vestibular e atendimento social.
olsa Re
tudante/DEAE, setor responsável pela
operaciona ção e o corp ente busc
oferecer condições de permanência dos alunos na instituição, principalm
renda.
Essa assistência é viabilizada p dos programas: bolsa residência, bolsa
a
B sidência
Destina-se aos estudantes carentes oriundos do interior do Estado sem recursos para
arcar com despesas de moradia e alimentação.
adastramento do candidato, e preenchimento de um formulário, com
apresent
A UFRN conta com 458 residentes, alojados em 09 residências; sendo 07 em Natal,
incluindo 01 de pós-graduação e 02 em Caicó. Além da moradia e alimentação (café, almoço
e jantar), os estudantes têm acesso aos serviços de Saúde oferecidos pela instituição.
TABELA 11 - BOLSA RESIDÊNCIA*
Após o c
ação de documentos comprobatórios, o Serviço Social realiza visitas domiciliares,
objetivando conhecer a realidade sócio-econômica do candidato. Em 2005, foram realizadas
180 visitas em 78 municípios.
CANDIDATOS Semestre
2005.1 Semestre
2005.2 Total Geral
Nº de Inscritos 117 63 180 Total Contemplado Masculino 40 23 63 Total Contemplado Feminino 13 13 26 Total de Contemplados 53 36 89 Fonte: Secretaria de Assuntos Estudantis *As inscrições para o programa acontecem sempre na primeira semana de aula do período letivo
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132
Bolsa Alimentação
De acordo com a Resolução de nº 22/91 – CONSAD, de 22/91 de 14 maio de 1991,
são beneficiados com alimentação subsidiada os estudantes carentes e que tenha turnos
consecutivos de aulas ou que comprovem a necessidade de permanecerem no campus.
TABELA 12 - BOLSA ALIMENTAÇÃO
SEMESTRE SEMESTRE TOTAL ALUNOS
2005.1 2005.2 GERAL Contemplados 312 301 613 Não Contemplados 139 148 287 Nº de Inscritos 451 449 900 Fonte: Secretaria de Assuntos Estudantis Isenção da Taxa do Vestibular
Este programa destina-se aos candidatos que, por apresentarem condições de carência, são isentos da taxa de vestibular. Em 2006, inscreveram-se 12.000 e foram beneficiados 7.019. Atendimento Social
Neste atendimento são detectados problemas de ordem socioeconômica, emocional e
de saúde do estudante. São atendidos, em média, 80 alunos por dia, aumentando para 100 no
período que antecede o cadastro dos programas desenvolvidos no DEAE.
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133
5.10 Di
iretrizes Orçamentárias.
ecidos, tendo como
fulcro in
ta um critério
democrá
ntro de suas atribuições estatutárias,
aprova,
alocados para manter a instituição, ou seja, pagamento das contas de
energia
dade ocorreu em 1985, após intenso movimento dos chefes de departamentos, quando
a comunidade universitária, reunida na Granja de Emaús reivindicou mais democracia de
gestão na UFRN e mais transparências na aplicação de seus recursos.
base em um conjunto de indicadores da época, foram fixados índices
de distribuição de recursos para todas as unidades orçamentárias e a UFRN foi a primeira IES
a ter o orçamento descentralizado.
mensão 10: Sustentabilidade financeira
O orçamento público brasileiro é elaborado tendo como base a Constituição Federal,
a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Nº 4320/64 e Lei de D
Até o final do mês de agosto de cada ano é encaminhada ao Congresso Nacional,
uma proposta que é analisada e posteriormente aprovada para ser executada pelos órgãos que
compõem a administração pública federal.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte integra uma estrutura administrativa
como unidade orçamentária vinculada ao Ministério da Educação.
Os recursos orçamentários alocados para as Instituições Federais de Ensino, dentre
elas a UFRN, seguem um processo de rateio orientado em critérios estabel
dicadores apresentados por cada universidade que define os tetos dos recursos do
Tesouro Nacional destinados a “outras despesas correntes”.
Aprovado o orçamento, a UFRN se habilita a gastar aqueles valores aportados em
seu favor na manutenção e no financiamento de suas atividades. Para tanto, ado
tico de distribuição interna dos valores alocados a sua disposição para gastos de
custeio e investimentos.
O Conselho de Administração - CONSAD de
a distribuição dos recursos orçamentários do Tesouro Nacional fixados no orçamento,
alocados no grupo de despesas “outras despesas correntes”.
No orçamento aprovado, a maior parte (mais de 90%), tem como destino predefinido
e inalienável, o pagamento de despesas com pessoal, encargos sociais e auxílios para
transportes, alimentação e pré-escola.
Os recursos
elétrica, telecomunicações, material de consumo, etc, representa menos de 10% do
valor total dos recursos do Tesouro Nacional.
Esse processo de distribuição e descentralização de gastos introduzidos na
Universi
Ao final, com
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134
Portanto, a partir de 1985, o processo de distribuição interna dos recursos passou por
revisões e adequações às novas realidades administrativas, principalmente, no que concerne a
mpliação do leque de participação de membros da comunidade universitária, nas decisões e a
conseqü
intermédio de órgãos da estrutura do
Governo projetos
aprovado
om
relação à evolução de suas despesas e os recursos que lhes são aportados.
funcioname , investia na aquisição de equipamentos e realização de
obras de esforço da administração na
mobiliza
A partir de 1998, os custos com a manutenção aumentaram e os destaques,
praticam
investimentos, a não ser com recursos de outras fontes.
continuavam com o aumento do número de matrículas e expansão planejada da
atividade
Universidad
Tesouro Na des da Instituição, começaram a melhorar em
termos d
O e distribuído em 2006 é superior em 140,27% (cento e
quarenta
a emenda as voluntárias pelos ministérios à
UFRN.
a
ente eqüidade no rateio dos recursos orçamentários.
O orçamento da Universidade é composto de recursos do Tesouro Nacional, de
fontes diretamente arrecadadas e de convênios. Na sua execução são incorporadas as
descentralizações de créditos proporcionadas por
Federal que, em razão de acordos e ajustes, transferem recursos de
s no âmbito de seus orçamentos para execução pela UFRN.
O orçamento da UFRN, historicamente, tem tido um comportamento oscilante c
Até 1997, o orçamento destacado, além de financiar a manutenção e o
nto de suas atividades
pequeno porte. As obras maiores dependiam do
ção de recursos através de convênios e poupança das receitas próprias.
ente, permaneceram os mesmos, impedindo a programação de recursos para
Entre 2000 e 2002 os orçamentos se equivaliam, enquanto os custos correntes
crescentes,
acadêmica, gerando dificuldades que perduraram até o ano de 2004, quando a
e voltou a receber recursos para aplicação em investimentos e as transferências do
cional para a manutenção das ativida
e volumes.
Orçamento da Universidad
vírgula vinte e sete por cento) ao distribuído em 2003, sem considerar os convênios,
parlamentar e outras formas de transferênci
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135
6. INCORPORAÇÃO DOS RESULTADOS NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
a UFRN a avaliação é uma atividade intrínseca ao processo de decisão e um
instrume
avaliação da aprendizagem face ao significado dos projetos
ição da concepção de extensão normalizada pela Resolução 70/2004
na elaboração dos projetos políticos pedagógicos - PPP;
N
nto de gestão que permite o realinhamento permanente dos seus rumos, na direção da
sua função social. A partir de 1995, em decorrência do processo de avaliação foram
incorporadas ao planejamento as seguintes ações:
• elaboração do Planos de ação da UFRN 1995/99, 99/2003 e 2003/2007;
• aquisição de um laboratório de habilidade básica para a área da saúde;
• instalação do laboratório de comunicação para o curso de comunicação social;
• organização administrativa dos hospitais universitários;
• revisão da portaria de
políticos pedagógicos;
• definição de uma Política para o estagio curricular;
• elaboração de um Plano de obras da UFRN para a melhoria dos ambientes de
ensino;
• definição de indicadores institucionais para acompanhar e avaliar o desempenho
da UFRN;
• defin
CONSEPE;
• estudo da taxa de sucesso no ensino de graduação para apresentação no fórum de
coordenados de cursos e elaboração de um projeto de ensino para as disciplinas
básicas das engenharias e ecologia;
• adoção de uma política de atualização pedagógica para os docentes em exercício e
os ingressantes na UFRN;
• criação de um programa de incentivo a inovação do ensino de graduação com o
lançamento de um primeiro edital em 2006.1;
• normatização para o registro das atividades de ensino, extensão e pesquisa;
• orientação
• revisão e redefinição do processo de distribuição de vagas docentes;
• adoção de uma política de aquisição, de expansão, e atualização do acervo da
biblioteca central;
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136
7. PERSPECTIVAS E PROPOSTAS DE POLÍTICAS PARA A UFRN
7.1 Perspectivas – A UFRN e os próximos dez anos
Como pensar a evolução da Universidade Federal do Rio Grande do Norte nos
próximos anos? Uma primeira possibilidade seria fazer uma pro
jeção considerando o
desenvo
eral do “Estado mínimo” calcada em avaliações tendenciosas sobre a
inoperân
114.077 alunos) (INEP, 2003). O sistema
federal,
direção da privatização, a julgar pelos números, é
incontestável e de difícil reversão. Uma segunda observação diz respeito ao custo do
lvimento no decênio 1995-2005, ciente de todos os riscos envolvidos nessa tarefa.
No decênio 1995-2005, a UFRN experimentou um notável crescimento na sua
capacidade formativa. Os números anteriormente aludidos colocam a UFRN como uma das
maiores instituições do sistema federal de ensino, ocupando a oitava posição entre as IFES e a
terceira entre aquelas da região Nordeste. Relembremos: em 2003, foi atingido o total de
21.904 estudantes na graduação.
Nunca é demais reiterar que o crescimento exponencial da UFRN e do próprio
sistema federal de ensino superior se processou sob condições adversas durante o período
de1991 a 1998. Instadas a melhorar os índices de aproveitamento institucional, sob a ameaça
da lógica neolib
cia do sistema público em confronto com a iniciativa privada, as IFES iniciaram um
processo de ampliação de vagas como condição para garantir melhores condições de
financiamento.
Diante dessas condições adversas de financiamento, é impensável a manutenção de
um crescimento do sistema da ordem de 64% e, mais ainda, da UFRN, de 140%. É importante
observar que, a despeito desse esforço empreendido pelas instituições federais, a sua
participação no conjunto das vagas ofertadas pelo sistema tem decrescido ao longo dos anos:
entre 1990 e 2001, a participação da rede privada cresce de 76% para 86% (Porto e Régnier,
2003). No ano de 2003, entre as dez maiores instituições encontravam-se sete instituições
privadas (com 370.892 alunos) e três estaduais (com
com as suas 83 instituições, registrava, em 2003, 567.850 estudantes – ou seja, nem a
soma das 20 IFES com os maiores contingentes de alunos se equiparava às 7 primeiras
instituições privadas.
Esses dados nos sugerem algumas questões. Em primeiro lugar, o movimento na
direção da privatização do ensino, ao qual foi feito alusão anteriormente. Mesmo com a
intenção de aumentar a participação do setor público no ensino superior com financiamento
correspondente, a tendência na
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137
crescime
mais de 33%.
Duas ob
vada de ensino, decorrente da crescente deterioração das condições
econômi
uma pó
nto do sistema público. Para além da questão do financiamento – obstáculo nada
desprezível – corre-se, inevitavelmente, o risco da perda de qualidade. A expansão
desenfreada do sistema privado é testemunha da desqualificação do ensino. O crescimento das
IFES, em geral, e da UFRN, em particular, uma vez que não foi acompanhado das condições
infraestruturais e humanas adequadas, certamente se constituiu em um dos determinantes de
eventuais prejuízos para a qualidade do ensino no nível da graduação.
A análise acerca da participação do ensino privado necessita ser qualificada quanto à
situação do Rio Grande do Norte. Com uma expansão tardia, a rede privada no Estado
oferecia, no ano de 2002, 14.497 do total de 43.195 vagas, representando pouco
servações se impõem: de uma parte, embora esse índice seja bastante inferior à
participação da rede privada no Brasil, a expansão desse sistema no Estado, entre os anos de
1996 e 1999, foi de 131,3%, contra 44,5% das instituições federais do Estado e 13,5% da
universidade estadual. De outra, é importante destacar os estudos acerca dos limites da
expansão da rede pri
cas da população, elevando os índices de inadimplência (Amaral, 2003; Porto e
Régnier, 2003).
Seguindo a linha de raciocínio acima, embora uma projeção simples pudesse indicar
a manutenção da expansão das matrículas num ritmo acelerado, os desafios que se colocam a
UFRN parecem residir muito mais na questão da elevação da qualidade do ensino do que
propriamente na obtenção de patamares muito mais elevados de absorção de estudantes no
sistema. Em que pese os limites para a expansão do sistema privado apontados acima, a
tendência, a julgar pela participação do setor quanto ao número de instituições e de vagas, é
ainda ascendente. O desafio maior para a UFRN, portanto, será manter um ritmo discreto de
crescimento, sobretudo para a incorporação de estudantes de baixa renda e provenientes da
escola pública, ofertando ensino de alta qualidade – que deve ser a referência de excelência
para o sistema de ensino superior no Estado.
No setor da pós-graduação, os dados mostram um crescimento num ritmo ainda mais
acelerado, atingindo números compatíveis com as maiores IFES da região Nordeste, embora
ainda muito distantes daqueles das grandes universidades do eixo Sul-Sudeste. Assinalamos
que mais do que o crescimento puro e simples do corpo discente, que se deu sobre a base de
s-graduação incipiente, o que mais se destaca é o crescimento do número de
programas recomendados pela CAPES, pois estes sinalizam o aumento da capacidade de
pesquisa e de ensino de qualidade.
![Page 138: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/138.jpg)
138
Se esse crescimento é alvissareiro, em uma projeção para o próximo decênio, a
observação inescapável é a necessidade de incremento de qualidade. No nível da pós-
graduação, é possível fazer observações mais fundamentadas sobre este tópico, uma vez que o
sistema é submetido a uma avaliação rigorosa e avalizada pela comunidade acadêmica. Uma
comparação direta com as universidades federais da região coloca a UFRN em um segundo
patamar, ainda que próximo desse primeiro grupo. Refere-se ao grupo de instituições que
mantêm programas com os conceitos de excelência – 5 e 7 – inexistentes atualmente na
UFRN. Pela quantidade de programas avaliados com o conceito 5, existem grandes
possibilidades de que a UFRN venha a integrar esse grupo no próximo decênio.
Se pensarmos em um lugar para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no
contexto das grandes instituições, quanto à oferta de cursos de pós-graduação, no próximo
decênio, dificilmente poderemos vislumbrar a UFRN deixando uma posição intermediária,
conquanto a perspectiva de aproximação com relação às universidades de excelência não
possa ser descartada.
ogramas bem avaliados de
pós-grad
atéria Condensada, da Astrofísica, da
Psicobio
spectiva de
incremen
Com relação à produção de conhecimento, o último dos aspectos que nos
propusemos analisar, a UFRN ocupa uma posição intermediária entre as grandes
universidades nacionais e faz parte do grupo das quatro melhores IFES da região Nordeste. Os
números apontam uma universidade com a estrutura de pesquisa em consolidação, mas
incipiente em diversos campos do conhecimento. Uma vez que as atividades de pesquisa são a
contraparte do ensino do nível de pós-graduação, existe um notável paralelismo entre suas
atividades. Internamente, os grupos mais consolidados mantêm pr
uação e são responsáveis pela captação da maior parte dos recursos do sistema da
C&T. Entretanto, existe uma diferença com relação à posição relativa dos pesquisadores e dos
grupos da UFRN no confronto com as demais instituições da região. Se na avaliação da pós-
graduação, os programas da UFRN ainda ocupam um patamar inferior aos das IFES com
programas mais bem avaliados, o mesmo não se pode dizer com relação aos grupos de
pesquisa. Em diversos campos – como o da Física da M
logia, algumas áreas das Engenharias, para mencionar apenas alguns -, os grupos e
pesquisadores da UFRN figuram entre os mais destacados do Brasil, ainda que, do ponto de
vista numérico, em quantidade infinitamente menor que nas grandes universidades brasileiras.
A julgar pela instalação dos programas de pós-graduação em volume expressivo e
pelo crescimento dos grupos de pesquisa e qualificação dos docentes, a per
to das atividades de pesquisa e da produção científica na UFRN, no próximo
decênio, é, virtualmente, uma garantia.
![Page 139: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/139.jpg)
139
Há um componente na análise das atividades de pesquisa que está sendo deixado de
lado, até o momento. Trata-se das atividades de cunho tecnológico, o chamado campo da
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Conquanto a qualificação das atividades de pesquisa
possa ser aquilatada pelos apoios diretos do CNPq, a maior parte do investimento no campo
da Ciência e Tecnologia no Brasil, hoje, está sob a responsabilidade dos Fundos Setoriais. A
título ilustrativo, no campo do Petróleo e Gás, desde 1999 a UFRN vem consolidando suas
atividade
il equacionamento no campo da P&D diz respeito às limitações
para a pr
. E a Universidade Federal
do Rio
ar infraestrutura para o
desenvo
, além das atividades tradicionais que tipificam uma instituição
universitária, de pesquisa e de ensino nos seus diversos níveis, atividades significativas no
s de pesquisa nessa área, com resultados expressivos no que tange à captação de
recursos. No ano de 2004, a UFRN era responsável por 40 projetos financiados pelo MCT por
meio dos programas FINEP/Petrobrás e FINEP/Rede Gás e Energia, além dos 12 outros
projetos contratados diretamente pela Petrobrás. Tais atividades envolvem cerca de 100
docentes e 100 bolsistas, nos diversos níveis. A UFRN também é responsável por diversos
programas de formação de recursos humanos financiados pela Agência Nacional de Petrobrás,
constituindo-se na segunda IES brasileira em número de programas dessa modalidade (Rêgo,
2004).
A questão de difíc
odução de conhecimento que possa ser veiculado abertamente e, portanto, passível de
incorporação na produção intelectual avaliada pelas agências. De qualquer modo, trata-se de
um esforço importante nessa análise de perspectivas: o estado do Rio Grande do Norte é o
segundo maior produtor de petróleo no Brasil e o primeiro em terra
Grande do Norte é uma das instituições líderes na pesquisa nesse campo, o que
evidencia uma inquestionável sintonia com as questões regionais.
Ainda no terreno da inserção regional, a UFRN mantém liderança em outra atividade
econômica de grande importância para o Estado, a carcinicultura. Em especial, parcerias com
o governo federal (MCT e EMBRAPA) e com o governo estadual (EMPARN) propiciaram a
instalação do Centro Tecnológico do Camarão, que objetiva cri
lvimento de pesquisas nas áreas de manejo, efluentes, biotecnologia e doenças, além
de estudos na área de suporte ambiental (Rêgo, 2004).
A menção à questão regional traz à tona uma outra dimensão da Universidade que é
vital para a presente análise: o papel da UFRN no contexto regional. Pela obviedade, não
necessitamos destacar a importância da Universidade na formação de recursos humanos de
qualidade para o Estado e para a região. A UFRN está intrinsecamente vinculada à realidade
do Estado, de tal forma que, atualmente, é impensável o segundo sem a primeira.
Mas a UFRN tem
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140
campo d
Educação Básica (PROBÁSICA), realizado no contexto do Centro Rural
Universi
em diferentes campos de atuação.
Como se encontrará a Universidade Federal do Rio Grande do Norte quando a
comunid 2015, o 55º aniversário da federalização?
em defender tese de uma universidade necessária, é inescapável pensar que as ações que
nduzam à universidade que então esperamos encontrar.
m papel de referência entre as instituições de ensino
mas na avaliação da
a expansão universitária. Ao longo deste decênio que estamos analisando, diversas
iniciativas marcaram profundamente a realidade do Estado, como é o caso do Projeto Trilhas
Potiguares, que tem enviado, desde o ano de 1996, centenas de estudantes, professores e
pesquisadores das mais diferentes áreas do conhecimento para o interior do Estado. Educação
e Inclusão Social, Desenvolvimento Econômico e Social, Produção, Preservação e Difusão
Cultural e Políticas Públicas e Cidadania são linhas prioritárias de ação desse Programa.
Ainda sobre a presença da UFRN no interior do Estado, é importante observar que
nas demais atividades-fim (pesquisa e ensino) ela é expressiva. O Programa de Qualificação
Profissional para a
tário de Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC), e desenvolvido por meio de
convênios com os municípios, estendeu a ação da UFRN para 90 municípios norte-rio-
grandenses, envolvendo aproximadamente 4.400 professores da rede pública. O PROBÁSICA
reveste-se de uma grande importância para a UFRN pelo fato de ser herdeiro de ações de
interiorização promovidas pelo programa CRUTAC, cuja origem, no Rio Grande do Norte,
remonta à década de 1960.
No campo da pesquisa, existem inúmeros projetos de grande impacto regional, como
os de monitoramento sismológico, estudos sobre o semi-árido, programas de apoio à
fruticultura e à aqüicultura e pesca, para mencionar alguns. São apenas exemplos de inúmeras
ações empreendidas pela UFRN
ade universitária estiver comemorando, em
S
estão sendo implementadas hoje e que configurarão a UFRN de 2015. E que as projeções
devem ser mais do que simples simulações de crescimento inercial, mas planejamento de
ações que co
Aceitando o risco inerente a projeções dessa natureza, parece razoável pensar a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte ocupando, eventualmente ao lado de alguma
outra IFES que se destaque no período, u
de qualidade da região Nordeste e, conseqüentemente, do Brasil. Para tanto, ao lado da
necessária qualificação do ensino de graduação, é indispensável um crescimento
institucionalmente sustentado da pós-graduação, sobretudo com o crescimento do nível de
doutorado, além do incremento dos conceitos obtidos pelos progra
CAPES.
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141
Finalmente, é preciso dizer umas poucas palavras sobre o contexto mais amplo que
deve balizar as definições no âmbito do ensino superior. Há em curso importantes contendas
em nível internacional, com reverberação interna, que não podem ser desprezadas. Dentre
elas, as definições dos organismos multilaterais, como a Organização Mundial de Comércio,
stabelecendo a educação como um serviço passível de regulamentação no contexto da GATS
cordo Geral sobre o Comércio de Serviços), as conseqüentes tendências de
esterritorialização e internacionalização da oferta de ensino e a reformatação do ensino
perior nos moldes do chamado Processo de Bolonha (Hortale e Mora, 2004; Souza e
Yamamoto, 2004).
Nesse quadro de incertezas, ao qual se adicionam as indefinições a respeito da
Reforma do Ensino Superior em curso no Brasil, é preciso reafirmar alguns princípios que
balizem os possíveis caminhos que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte deverá
trilhar. Dentre eles, o indispensável entendimento de que a educação é um bem público,
combatendo a tendência à sua mercantilização. Um outro ponto inegociável é a noção de que
a universidade é uma instituição social, devendo, portanto, ser produtora de conhecimento e
estar enraizada culturalmente. A indispensável internacionalização deve estar circunscrita aos
limites da cooperação científica e acadêmica, nunca resvalando na desterritorialização. Enfim,
em todas as modalidades e níveis de ensino, o difícil equilíbrio entre a quantidade e a
qualidade deve ser uma meta.
7.2 Propostas de políticas para a UFRN
Graduação
e
(A
d
su
– qualificação dos recursos humanos, melhoria das condições infraestruturais,
acompanhamento e aperfeiçoamento das ações de permanência, apoio aos projetos
inovadores.
Pós-graduação – expansão e manutenção dos Programas stricto sensu, melhoria da qualidade,
apoio a projetos de formação de pesquisadores e docentes para o magistério superior e
melhoria das condições infraestruturais.
Pesquisa – fortalecer grupos, fortalecer programas de Iniciação Cientifica, ações para o
desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica pela criação de um Núcleo de Inovação
Tecnológica e Propriedade Intelectual, que promova a adaptação da UFRN para a nova
realidade decorrente da promulgação da Lei de Inovação Tecnológica.
Extensão – articulação dos grupos em torno de programas, qualificação da comunidade para o
trabalho social, guindar a extensão a um novo patamar de reconhecimento como atividade
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142
fundamental para a universidade, na produção e difusão de novas tecnologias, respondendo,
s que respondam aos editais nacionais de extensão.
com responsabilidade, ao importante papel que a UFRN tem no desenvolvimento do Estado.
Apoiar a construção de proposta
Graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão - maior integração.
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143
8. REFERÊNCIAS ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos; PIMENTA, Selma Garrido. Docência no ensino
ALZAN, Newton. C.; DIAS Sobrinho, José. (Orgs.). Introdução em avaliação
RASIL, Presidência da República. Lei Nº 10.861 de 13 de abril de 2004. Brasília, DF:
_____. Ministério da Educação. SINAES. Da Concepção à Regulamentação/INEP. Brasília,
F: 2004.
NI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de; SOUZA, Luzia costa de. Metodologia de valiação em políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2001.
eórico e campo político interno”. In: evista Avaliação. Rede de avaliação institucional da educação superior. Campinas: SP: n. 1,
ISTOFF, Dilvo. “Avaliação de programas educacionais: discutindo padrões”. In: Revista
RN. Natal: EDUFRN, 1998.
_____. Plano de ação. Gestão 2003/2007. Universidade e cidadania. Natal: UFRN, 2003.
Reitorado 2003-2007. Relatório parcial de gestão 2003/2005. Natal: UFRN, 2003.
10 anos de experiência de auto-avaliação na UFRN. Natal: UFRN 2004. ______. Projeto de auto-avaliação da UFRN. Natal: UFRN, 2004. ______. Relatório de gestão 2005. UFRN. Natal: UFRN, 2006. ______. Relatório da auto-avaliação institucional do ensino de graduação. Pró-Reitoria de Graduação/UFRN. Natal: 2006.
superior. São Paulo: Cortez, 2002. Binstitucional: teoria e experiências. São Paulo: Cortez, 1995. B2004. _DF, INEP: 2004 ______. Ministério da Educação. Diretrizes para a avaliação das instituições de educação superior. CONAES. Brasília, D ______. Ministério da Educação. Roteiro de auto-avaliação institucional. Orientações gerais. INEP/SINAES/ CONAES. Brasília, DF: 2004. BELLOa DIAS, Sobrinho, José. “Avaliação institucional: marco tRano I, Julho, 1996. RAvaliação. Rede de avaliação institucional da educação superior. Campinas, SP: n. 4, v. 5, Dezembro, 2002. RIO GRANDE DO NORTE. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Lei de diretrizes e bases, estatuto e regimento geral da UF ______. Plano de desenvolvimento institucional – PDI 1999/2008. Natal: UFRN, 1999. _ ______. ______.
![Page 144: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/144.jpg)
144
______. Política de acesso à UFRN: estudo e proposições. PROGRAD/COMPERVE.
Relatório da comissão para análise e proposição de medidas que visem a me iente de ensino de graduaçã atal: 2004. ______. Relatório da auto-avaliação institucional do ensino de pós-graduação. Pró-R uaçã ______. Relatório daExtensão/UFRN. Natal: 2006. ______. Relatório do Nú o . ______. elatório da au Pesquisa/UFRN. Natal: 2006 ______. R latório da au carreiras do corpo doc nte e do cor vimento profission e suas condiç2006. ______. da ação. Superintendência de Comunicação/UFRN. Natal: 2006. __ da avCPA/UFRN. Natal: 2005. SANTOS, Boaventura ddemocrática e emancipató
ão e reformulação de currícul TRINDADE, Michelan s brasileiras. Diagnóstico
UFRN. Natal: 2004 ______.
lhoria no amb o da UFRN. UFRN. N
eitoria de Pós-Grad o/UFRN. Natal: 2006.
auto-avaliação institucional da extensão. Pró-Reitoria de
cle de Arte e Cultura. Gestão 2005. NAC/UFRN. Natal: 2005
R to-avaliação institucional da pesquisa. Pró-Reitoria de.
e to-avaliação institucional: as políticas de pessoal, ase po técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvol
al ões de trabalho. Pró-Reitoria de Recursos Humanos/UFRN. Natal:
Relatório
____. Relatório
auto-avaliação institucional dos veículos de comunic
aliação da docência na UFRN. Comissão Própria de avaliação-
e Para uma reforma ria da universidade. São Paulo: Cortez, 2004.
Sousa. A universidade no século XXI
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e a prática de avaliaço. São Paulo: Cortez, 1998.
gelo G. Santoro. A avaliação institucional nas universidades e perspectivas. Brasília: CRUB, 1998.
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145
9. ANEXOS
1 Quadro síntese do utilizados na auto-avaliação 9. s procedimentos
DIMENSÃO PROCEDIMENTOS
1. A missão e o PDI
1.1 Levantamento, Estudo e Análise documental:
pertinente
004; 2005
o PDI Legislaçãoo
o Plano de ação 2003-2007 o Relatório de gestão anual: 2003; 2
2. A política para o
ensino déb
graduação, pesquisa e extensão
1.2 liação;
s; programas estruturantes; projetos político-pedagógicos a de Acesso à UFRN: estudo e Proposições, programa de
s para coleta de dados
Aplicação de questionários a 66,9% dos professores da monitoria; o Aplicação de questionários a 100% dos alunos do PET
ção.
Aplicação de questionários aos alunos egressos do PEM
es dos cursos de graduação.
o de grupos focais com
graduação, pós-
Ensino de graduação o Sensibilização, divulgação e preparação do processo de auto-avao Levantamento, estudo e análise documental referente à área acadêmica:
legislação; projetodos cursos; Políticação da Pró-reitoria de Graduação.
o Elaboração e pré-teste dos instrumentoo Aplicação de questionários a 77,6% dos alunos - monitores; o
o Aplicação de 45. 902 questionários, junto aos professores e alunos paraavaliação da docência na UFRN. Foram avaliadas 2.189 turmas que correspondem a 77,5% das 2.825 turmas consideradas aptas para avalia
o Aplicação de questionários aos professores participantes do Projeto de Atualização Pedagógica /PAP
o o Realização de Oficinas de auto-avaliação envolvendo professores,
alunos e coordenadoro Realização um Fórum Específico de auto-avaliação envolvendo
os coordenadores dos cursos de graduação Aplicação de um questionário e utilizaçãoprofessores, preceptores e alunos envolvidos nos estágios.
2. 3o do processo de auto-avaliação;
mas
as e cursos Realização de um Fórum Específico para discussão do processo da
o stico da Pós-graduação
ão
Ensino de Pós-Graduação: Sensibilização, divulgação e preparação
o Elaboração e pré-teste do questionário junto aos coordenadores de prograe cursos da pós-graduação Aplicação do questionário aos coordenadores de programo
o auto-avaliação Construção de um Diagnó
o Realização de um Workshop para apresentação do Diagnóstico e delineamento de propostas com vistas a melhoria da pós-graduaç
2. A política para o
pesquisa e extensão
2. 4 A P
sadores e alunos da instituição s
ação científica; o Aplicação de dois tipos de questionários:
a 319 alunos de iniciação
científica, representando 53% do total
ensino de graduação, pós-
graduação,
esquisa: o Divulgação da auto-avaliação o Sensibilização de pesqui
envolvidos nas bases (grupos) de pesquisa e alunos dos projetode inici
Um aplicado a 246 professores / pesquisadores, representando 43% do total e outro aplicado
o Elaboração e divulgação dos resultados do processo avaliativo, com vistas a
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146
apresentação de ações futuras.
2. 5 A Extensão ento, estudo e análise de documentos oficiais da
plano de ação; dados estatísticos; e
próprios para registro e análise de
ativos em Formulário próprios
o entação de propostas para melhoria das ações
o Levantamextensão: resolução; editais; relatórios de atividades de extensão
o Elaboração de formuláriosprojetos Reuniões com os coordenadores de atividades de extensão o
o Análise de propostas e projetos; o Registros quantitativos e qualit
Realização de um seminário de avaliação o o Análise dos relatórios finais dos projetos de extensão Discussão e apres
extensionistas
3. A esponsabilidade
ocial da
o Estudo dos Relatórios de gestão Análise dos Relatórios parciais das 10 dimensões avaliadas r
so
Instituição 4 seus
nião, atingindo a uma cionários.
. A comunicação o Levantamento quantitativo de inserções da UFRN emcom a sociedade veículos e na mídia externa
o Aplicação de um questionário de opiamostra de 218 professores e 352 fun
5. As políticas de da documentação pertinente às
contratados pela UFRN – 2006, 4 servidores
gindo uma amostra de 605 servidores (177 28 funcionários)
pessoal o Levantamento, estudo e análise
políticas de pessoal; o Aplicação de questionário para levantamento de percepção da
socialização de servidoresatingindo uma amostra de 27
o Aplicação de questionário para avaliação da satisfação no trabalho atinprofessores e 4
6. Organização e gestão da
Instituição
o Estudo e análise dos Relatórios, Planos de Ação da Gestão e Programas Estruturantes da UFRN
7. Infra-estrutura
física, biblioteca e recursos de informação
o Estudo e análise dos Relatórios, Planos e Programas Estruturantes da UFRN
o Estudo do Relatório da Comissão para Análise e Proposição de Medidas que visem a Melhoria no Ambiente de ensino de Graduação da UFRN
8. Planejamento e avaliação
o Estudo e análise dos Relatórios, Planos e Programas Estruturantes da UFRN
9. Política de assistência
ao estudante
o Estudo e análise dos Relatórios e Programas de Assistência da UFRN
10. Sustentabilidade
financeira
o Estudo e análise dos Relatórios, Programas, Projetos, Planos de Gestão e do Orçamento da UFRN
FONTE: Relatórios Parciais das Dimensões Avaliadas
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147
9.2 Instrumen
4. Avaliação da Docência – Questionário do Professor
5. Instrumento utilizado na Oficina de Auto-avaliação do Estágio na UFRN
ucação es bo
SI A
a Auto-avali ão da Pós-grad ação
tilizado em trabalhos de grupos no Wo
graduação
uisa na UFRN – 200 lunos de ção
UFRN 2005 – Professor Orientador – Questionários 1 e 2
ação referente aos meios de comunicação internos
divulgação de eventos e notícias sobre a UFRN
o do levantamento de Percepção de Socialização dos
batório Dimensão 5.
l a
idores da UFRN – Dimensão 5
tos utilizados na coleta de dados
1. Auto-avaliação Projeto PAP -
2. Auto-avaliação Projeto PAP – Avaliação do Curso
3. Avaliação da Docência – Questionário do Aluno
6. Programa de Monitoria – Questionário do Professor
7. Avaliação do Programa de Ed Tutorial – Qu tionário do lsista
8. Roteiro de Avaliação da PROBÁ C
9. Instrumento utilizado n aç u
10. Instrumento u rkshop de Auto-avaliação da Pós-
11. Avaliação da Pesq 5 - A Inicia Cientifica
12. Avaliação da Pesquisa na –
13. Avaliação de relatório de Programa e Projeto de Extensão
14. Instrumento para coleta de inform
para
15. Instrumento para coleta de dad s
Servidores em Estagio Pro –
16. Instrumento para coleta de dados da
Serv
Auto-ava iação de Satisfação no Tr balho dos
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148
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PRÓ- REITORIA DE RECURSOS HUMANOS Coordenaç umanos
PROJETO PAP _ FICINA PEDAGÓGICA: ELABORAÇÃO DE QUESTÕES DE AVALIAÇÃO:
ERÍODO: ____/_____/_____ TEMA:
údo da oficina Insatisfatório Regular Bom Ñ ~Resp.
ão Didático-Pedagógica D partamento de Recursos He O
P Avaliação do ConteConteúdo programático Aplicação às suas atividades docentes Ampliação de conhecimentos Textos distribuídos Carga horária Avaliação do Professor Sim Não Em parte N~Resp.
Conhecimento do assunto
Contribuição para melhoria de sua rática
pEnvolvimento dos participantes nas
ividades
atAtualização do assunto Uso de metodologia adequada Relacionou-se bem com o grupo
MUITO ATUANTE
ATUANTE PODERIA SER
MELHOR
N Resp. SUA PARTICIPAÇÃO NA OFICINA
SUGIRA TEMAS OU ASSUNTOS PARA OUTRAS
FICINAS__________________________________________________________________
SPAÇO LIVRE PARA A SUA APRECIAÇÃO SOBRE A FICINA___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O___________________________________________________________________________ EO____
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149
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
SUBCOMISSÃO DO ENSINO DA GRADUAÇÃO
ão.
r
Sr. (a) ProfesResponda às será de grancolaboraç 1. O curso coComente sua 2. A estrutura( ) SIM ( 3. Faça uma para melhoria 4. Indique tem
Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos Coordenação Didático-Pedagógica Depto. Desenvolvimento de R. Humanos
AUTO-AVALIAÇÃO PRO ETO PAPJ – Avaliação d uro C so
ção e sinceridade, la
respondeu às suas expectativas ( ) SIM ( ) NÃO ) EM PARTE
sor(a) questões que compõem este questionário. Sua opinião, com isende valia para melhoria e aperfeiçoamento de outros cursos. Obrigada pe
? ( resposta.
do curso em momentos presenciais e vivencial foi produtiva? Comente su resposta e apresente gestões. ) NÃO ( ) EM PARTE a su
apreciação sobre o trabalho exigido no momento vivencial, indicando sugestões nos próximos cursos.
as ou assuntos para estudo nos próximos cursos de atualização pedagógica.
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150
. Expresse seu grau de satisfação sobre este curso, avaliando-o nos aspectos abaixo. ARQUE COM UM “X” A ALTERNATIVA QUE MAIS SE APROXIMA DA SUA OPINIÃO
SPECTOS AVALIADOS FRACO REGULAR BOM EXCELENTE
5M A1º MOMENTO PRESENCIAL: 13 a 17/Fev - Conteúdo - Procedimentos metodológicos - Material didático - Comente suas respostas: _________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 2º MOMENTO PRESENCIAL: 14 a 15/Mar FRACO REGULAR BOM EXCELENTE - Conteúdo - Procedimentos metodológicos - Material didático -Comente suas respostas:__________________________________________________________________ AS PROFESSORAS: SIM NÃO EM PARTE - Dominaram o conteúdo? - Relacionaram o conteúdo com a prática docente
- Usaram linguagem clara? - Contribuíram para melhoria de sua prática?
- Envolveram os participantes nas atividades?
-Comente suas respostas: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
MUITO ATUANTE ATUANTE
PODERIA SER
MELHOR SUA PARTICIPAÇÃO NO CURSO
6. ESPAÇO LIVRE PARA SUA APRECIAÇÃO SOBRE O CURSO
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151
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SUBCOMISSÃO DO ENSINO DA GRADUAÇÃO
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
Pró-Reitoria de Graduação Coordenação Didático-Pedagógica
Pró-Reitoria de Recursos Humanos Depto. Desenvolvimento de R. Humanos
AUTO-AVALIAÇÃO PROJETO PAP – Avaliação de Oficina Pedagógica
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152
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL - PROPLAN
ALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SINAES OCÊNCI
ino Superior desencadeado pelo Ministério da Educação, e
vista a melhoria das condições de ensino e de aprendizagem na graduação. Seus resultados serão alvo de amplas ngir os obj ivos desejados
SISTEMA NACIONAL DE AVAVALIAÇÃO DA D A
Esta avaliação é parte de processo mais amplo de avaliação do Etem em
ns
discussões pela comunidade acadêmica da UFRN, de modo a se a
ti et a partir de reflexões conjuntas.
QUESTIONÁRIO DO ALUNO
Curso:_____ Disciplina:___ ___ ____ _____a:________ Pro ____ _____ _____
Não deixe resposta em branco; 3. Marque some e uma alternativa para nando no momen de aplicação o questionário
O Professor: sempre das vezes vezes
nunca
_____________________________ _____ Turm
_______fes r:_
______________ ____
___________ ___
Período:________ Turno:_______ so _ _
INSTRUÇÕES: 1. Utilize caneta esferográfica; 2.
fessor que está leciont
cada questão; 4. Considere o pro to d . 1. O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional na maioria poucas
1.1 Trabalha conteúdos que contribuem para o alcance dos objetivos da disciplina. 1.2 Demonstra domínio do conteúdo da disciplina 1.3 Desenvolve o conteúdo de forma organizada. 1.4 Exige na avaliação conteúdos que correspondem aos
foram trabalhados em sala de aula. que
1.5 Discute os conteúdos da avaliação em sala de aula após a divulgação dos resultados.
1.6 Desenvolve as atividades seguindo uma seqüência lógica . 1.7 Utiliza técnicas de ensino que facilitam a aprendizagem. 1.8 Propicia a participação dos alunos em sala de aula. 1.9 Utiliza nas avaliações critérios estabelecidos e divulga
de forma clara para os alunos. d s o
1.10 . Atribui notas que expressam a aprendizagem do aluno1.11 Demonstra civilidade/respeito na sua relação diária. 1.12 de aul É disponível para atender o aluno além do horário a.1.13 Comparece às aulas. 1.14 Cumpre o horário das aulas do início ao fim. 1.15 Ressalta a importância da disciplina na formação
acadêmica e profissional do aluno. Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:
__ _____ _________ _____________ __________
NSa- em sido dispo bilizada de forma:
_____ _________________________________________ _ _ _
2. A I TITUIÇÃO: infra-estrutura A infr estrutura necessária para o ensino desta disciplina t ni
satisfatória Regular insatisfatória indisponível não se aplica Sa la de aula Laboratório
Clínica Biblioteca
Equipamentos Material didático
Ambulatório Transporte
Material de consumo Outros
Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:
________________________________________________________________________________________
![Page 153: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/153.jpg)
153
3. A DISCIPLINA:
a
o contexto do curso na maioria
A disciplina tem contribuído para: sempre das vezes às vezes nuncFormação tépara a atuação profissional)
cnica (aprendizado de conhec imentos específicos
Formação cidadã (conhecimento dos valores humanos e da ética)
Compreensão crítica da sociedade (compreensão dos problemas sociais e científicos relacionados à formação)
Acesso ao conhecimento científico atualizado
A disciplina está articulaia
zes
às vezes
nunca da com:
sempre na maiordas ve
Projetos ou atividades de extensão Projetos ou atividades de pesquisa Programas especiais de ensino (pet, monitoria etc.) As demais disciplinas do Curso Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:
_______________________________________________________________________________________
auto-avaliação
a
às vezes
nunca
_
4. O ALUNO:
Você:
sempre
na maioridas vezes
4.1.
Se sente preparado para acompanhar os conteúdos da disciplina.
4.2 Comparece às aulas. 4.3 ramático utilizando Estuda o conteúdo prog
bibliografia sugerida pelo professor. 4.4 Estuda o conteúdo programático utilizando
bibliografia extra, não sugerida pelo professor.
4.5 Se dedica aos estudos da disciplina além do horário da aula.
4.6 Se sente à vontade para participar das aulas, fazendo perguntas ou elaborando respostas.
4.7 Tem um bom relacionamento com os colegas da turma.
4.8 Procura o professor, fora do horário da aula, para tirar dúvidas sobre o conteúdo da disciplina.
4.9 Tem obtido nota igual ou superior a sete nas avaliações desta disciplina.
4.10 Tem participado de outras atividades acadêmicas, além das disciplinas do Curso.
4.11 Cumpre as atividades solicitadas na disciplina. 4.12 Assiste às aulas do início ao fim. 4.13 Tem buscado informações sobre o Curso, junto à sua
Coordenação. 4.14 o curso. Está satisfeito comEscreva espondido:
________________________________________________________________________________________
abaixo as observações que julgar complementares ao que foi r
![Page 154: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/154.jpg)
154
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN EJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL - PROPLAN
AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA
o é pa e de processo ma amplo de avaliação do Ensino Superior desencadeado pelo Ministério da
o, e tem em vista a melhoria das condições de ensino e de aprendizagem na graduação. Seus resultados de am unidade acadêmica da UFRN, modo a se atingir os objetivos
tir de reflexões conjunt s.
QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR
PRÓ-REITORIA DE PLANSISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR - SINAES
Esta avaliaçã rt isEducaçãserão alvo plas discussões pela com dedesejados a par a
____ _____________ ________
____________ _____________ __
_______ urno:____________ Turma:________
. Marque somente uma
. O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional (auto-avaliação)
Você:
sempre na maioria das vezes
às vezes
nunca
Curso:_____ __ __
Disciplina:______ __
:_
_ __ __
Período T INSTRUÇÕES: 1. Utilize caneta esferográfica; 2. Não deixe resposta em branco; 3alternativa para cada questão; 4. Considere a disciplina que está lecionando no momento de aplicação do questionário. 1
1.1. Está ministrando disciplina na área
de conhecimento de sua qualificação.
1.2 Considera que disciplina favorece o esta desenvolvimento de qualidades acadêmicas essenciais para a docência.
1.3 Conhece procedimentos didáticos que têm sido utilizados com sucesso na sua disciplina.
1.4 Considera os resultados obtidos na avaliação do aluno como elemento de análise para a redefinição de conteúdos e procedimentos de ensino.
1.5 Apresenta de forma clara os seus objetivos em relação aos alunos.
1.6 va seu aluno a participar da discussão do conteúdo da disciplina na sala de aula.
Incenti
1.7 Informa sobre disponibilidade de atendimento aos alunos fora da sala de aula.
1.8 Comparece às aulas. 1.9 Cumpre o horário das aulas do início ao fim. 1.10 Motiva os alunos a consultar a Internet como fonte
de informação.
1.11 Tem participado de cursos/eventos de atualização pedagógica.
1.12 Tem participado de cursos/eventos na sua área de atuação.
1.13 Considera a docência no ensino superior como uma atividade gratificante para sua realização profissional.
Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:
__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
![Page 155: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/155.jpg)
155
2. A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura A infra-estrutura necessári ada de forma: a para o ensino desta disciplina tem sido disponibiliz
satisfatória indisponível não se aplica regular insatisfatória Sala de aula Laboratório Clínica Biblioteca Equipamentos Material didático
Ambulató rioTransporte Mc
aterial de onsumo
Outros Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:
____________________ _____________________ __ __
___________________________ ______ ______
Você:
sempre na maioria das vezes
às vezes
nunca
______________________________ _____ ______ ____
___________________________________________ _ __ _
3. A DISCIPLINA: o contexto do curso
3.1. Tem ministrado esta disciplina para o mesmo Curso. 3.2. Tem participado de colegiados/ comissões. 3.3. Articula suas pesquisas com as atividades de ensino. 3.4. Articula suas ações de extensão com as atividades de
ensino.
3.5. Contextualiza a disciplina no processo de formação profi
ssional.
3.6. Articula o conteúdo da sua disciplina com disciplinas afins.
Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:
______ ______ ___
_______________________________________________________
______________________________________________________________________
_______________________________
_ __ __
![Page 156: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/156.jpg)
156
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN AVALIAÇÃO – CPA
O DIMENSÃO 1
Instrumentos utilizados na oficina de auto-avaliação do estágio
QUESTIONÁRIO Avalie a realidade do estágio no seu departamento e/ou curso preenchendo, individualmente, a seguinte planilha:
INDICADORES DE AVALIAÇÃO SIM NÃO N.R
COMISSÃO PRÓPRIA DE
SUBCOMISSÃ ENSINO DE GRADUAÇÃO
Conhece a Legislação do Estágio para a graduação?
Há cumprimento da Legislação do Estágio?
O estágio faz parte do Projeto Político Pedagógico e/ou Currículo do Curso?
Há encaminhamento dos alunos, pela coordenação de curso, para os campos de
estágio?
O estágio é supervisionado por um professor?
No campo de estágio, há supervisão de um profissional?
O Estágio Obrigatório tem um programa a ser cumprido no curso?
O projeto do aluno, no Estágio Obrigatório, é articulado ao Programa de Estágio do
Curso?
Há normas para o estágio, estabelecidas pelo Colegiado de Curso?
O aluno elabora relatório no desenvolvimento do estágio?
Utiliza-se os relatórios e trabalhos teóricos sobre os ios como elemento de
avaliação da Formação Profissional?
estág
ROTEIRO PARA DISCUSSÕES DOS GRUPOS Analise os itens abaixo, tomando como referência os ind xo relacionados:
- Cumprimento da legislação de estágio- O estágio como parte integrante do Projeto Político-Pedagógico. - Encaminhamento dos alunos aos campos de estágio. - Orientação ao Estágio. - Supervisão ao Estágio. - Existência de programa pelo Estágio Obrigatório a ser cumprido no curso. - Projeto de estágio do aluno, no Estági Obrigatório, articulado ao Programa do Estágio. - Existência de normas estabelecidas pel Colegiado de Curso para o estágio. - Elaboração de relatórios pelos alunos. - Trabalho teórico sobre a experiência realizada no estágio obrigatório - Utilização dos relatórios de estágio e trabalhos teóricos sobre o estágio como elemento de
avaliação da formação profissional.
icadores abai
.
o o
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157
1. Situação atual do estágio 2. Fatores que dificultam ou contribue
2. Propostas de superação/aperfeiçoamento:
m para o estágio
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158
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
SUBCOMISSÃO DIMENSÃO 2 – ENSINO DA GRADUAÇÃO
Questionário dos Professores
PPPRRROOOGGGRRRAAAMMMAAA DDDEEE MMMOOONNNIIITTTOOORRRIIIAAA
. Mencione, pelo menos, 2 aspectos da Resolução do Programa de Monitoria - n° 035/01- 1
CONSEPE que orientaram a construção do seu projeto: 1. Você discutiu o Projeto de Monitoria com o(s) monitor(es)?
1.1. ( ) Sim 2.2 ( ) Não
. Caso sua resposta à questão 2, tenha sido “não” assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela(s) que melhor justifica(m) sua resposta e passe à questão 5: 3.1 ( ) não houve disponibilidade de tempo para discutir o projeto; 3.2 ( ) não achei necessário discuti-lo com o(s) monitor(es); 3.3 ( ) outra. Especifique
2
3. Caso sua resposta à questão 2, tenha sido “sim”, apresente, pelo menos, 2 aspectos
considerados mais relevantes na discussão do projeto: 4. O Programa de Monitoria está contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino?
.1 ( ) Sim 5.2 ( ) Não
. Caso sua resposta à questão 5, tenha sido “sim”, apresente, pelo menos, duas justificativas para a sua resposta.
5 5
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159
6. Caso sua respo uas justificativas para a sua re
sta à questão 5, tenha sido “não”, apresente, pelo menos, dsposta.
8. Cite, pelo menos, 2 aspectos do s Monitoria que se articulam com o(s)
rojetos Político-Pedagógicos, relativos eu Projeto de ao(s) curso(s) de graduação envolvidos no Projeto de P
Monitoria. Mencione, em relação à sua experiência como coordenador ou orientador, pelo menos, dois aspectos
s: que você considera relevante
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160
Universidade Federal do Rio Grande do Norte o de Avaliação do Ensino de Graduação
al –
Subcomissã Educação TutoriAvaliação do Programa de (bolsistas)
QUESTÕES
contribuído com a melhoria do ensino de graduação da UFRN? 1.1 ( ) Sim 1.2 ( ) Não- 1.3 ( ) Em parte 1.4 ( ) Não respondeu 2. Você é membro do colegiado de curso? 2.1 ( ) Sim 2.2 ( ) Não 3. Seu curso tem Projeto Político-Pedagógico? 3.1 ( ) Sim 3.2 ( ) Não 3.3 ( ) Em elaboração 3.4 ( ) Não responderam 4. Se respondeu “sim” ou “está em elaboração” à questão 3, participou ou está participando da discussão do Projeto Político-Pedagógico do seu curso? 4.1 ( ) Sim 4.2 ( ) Não 4.3 ( )Não responderam 5. O PET tem contribuído para a permanência do aluno no curso? 5.1 ( ) Sim 5.2 ( ) Não 7. Como olsista do PET, você se articula com atividades de pesquisa? 7.1 ( ) Sim 7.2 ( ) Não 7.3 ( ) Em parte 8. Como olsista do PET, você se articula com atividades de extensão? 8.1 ( ) Sim 8.2 ( ) Não 8.3 ( ) Em parte 8.4 ( ) Não responderam 9. Na sua opinião a infra-estrutura oferecida ao PET é: 9.1 ( ) Ótimo 9.2 ( ) Bom 9.3 ( ) Regular 9.4 ( ) Ruim
1. O PET tem
b
b
![Page 161: Federal University of Rio Grande do Norte - UNIVERSIDADE ...arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014125049dd5518327480ad8...Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).](https://reader035.fdocuments.us/reader035/viewer/2022070911/5fb2511717b19b25ed64f494/html5/thumbnails/161.jpg)
161
9.5 ( ) 9.6 ( ) Não respon 10. Após a graduaçã10.1 ( ) Sim 10.2 ( ) Não 10.3 ( ) Ainda não sabe 10.4 ( ) Não responderam
Péssimo deram
o você pretende fazer cursos de pós-graduação?
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162
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN ÇÃO – CPA
PROBÁSICA
3
SICA
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIA
ENCONTRO DE AVALIAÇÃO DO
03 à 04 de setembro de 200
Roteiro de Avaliação da PROBÁ
O que já
O que es
O que qu
1 – Apresentação Inicial
Dimensão Histórica
• Proposta Inicial
• Desenvolvimento
• Contexto Atual
• Perspectivas
2 – GRUPOS DE TRABALHO
(Avaliação Crítica de Temas Sugeridos)
2.1. Dimensão Institucional-administrativa:
• Experiência na estrutura da UFRN
• Importância da inserção social
• Coordenação Regional
• Funcionamento nos municípios
2.2. Dimensão Curricular:
• Currículo (efetivo, mudanças, adaptações)
• Didáticas utilizadas
• Disciplinas, Seminários e Atividades
• Avaliação (disciplina, curso)
• Coordenação pedagógica
Questões Motivadoras
fizemos?
tamos fazendo?
eremos fazer?
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163
2.3. Dimensã
• Integração de disc
• Interação professo
•
• Representação dos professores no PROBÁSICA
2.4. Dimensão Estudantil:
erna e no curso)
endizagem)
o Docente:
iplinas (conteúdo , métodos) s
r-aluno/professor-professor
Seleção de docentes e avaliação de desempenho
• Integração das turmas (int
• Avaliação do curso (Ensino-Apr
• Representação dos Estudantes do PROBÁSICA
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164
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Auto-avaliação Institucional
a Pós-graduação na UFRN
1) IDENTIFIC1.1. No
1.3. Data de credenciamento:
triên1.6. O conceito atribuído na última avaliação da CAPES demonstra a realidade do
2) PER2.1. Exis
2.1.1. ( ) Sim 2.1.2. ( ) Não
2.2.2.1. ( ) Sim 2.2.2.( ) Não
2.2.3. Quais?
o Programa que mais contribui para a formação
) NÚMa:
4) DES
4.2. Docentes no Ensino Privado Superior:
4.3. Outros setores da sociedade:
4.5. Os egressos atuam na área do Programa?
Comissão própria de Avaliação
Sub-Comissão do ensino da Pós-graduação Instrumento utilizado para diagnóstico d
AÇÃO DO PROGRAMA: me:
1.2. Coordenador(a):
1.4. Conceito do penúltimo triênio: 1.5. Conceito do último io:
Programa? Justifique.
FIL DO INGRESSANTE: te algum perfil definido para o ingressante no Programa?
. Se sim, está descrito em algum documento? 2
2.3. Qual a atividade desenvolvida pel
deste perfil? ERO DE FORMANDOS: 3
3.1. Especialistas formados em cursos oferecidos pelo Program
3.2. Mestres formados:
3.3. Doutores formados:
TINO DOS EGRESSOS: 4.1. Docentes no Ensino Público Superior:
4.3.1. Identifique o(s) setor(es): 4.4. Egressos sem informação:
4.5.1 ( ) Sim 4.5.2. ( ) Não
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165
5do Programa com a Graduação:
( ) Razoável
5.2. Como se dá este processo de integração?
s 5.3.2 ( ) Por todos os alunos 5.3.3.( ) Obrigatório 5.3.4.( ) Opcional
6) FONTES DE FINANCIAMENTO DO PROGRAMA: ( ) PADCT
6.5. Os recursos disponíveis são suficientes para o desenvolvimento das atividades do
7 NTa possui.
a?
são egressos do Programa?
8
8.3. Relação professor/aluno (quantos orientandos?)
rama?
to?
8.6
8.6
) C R O DO E 9.1. Indique o n ados
0) R DUÇ TRIÊNIO
0.1. N ermanente 10.2. N
) INTEGRAÇÃO DO PROGRAMA: 5.1.Como poderia ser avaliada a integração
5.1.1. ( ) Boa 5.1.2.
5.1.3. ( ) Fraca 5.1.4. ( ) Não se aplica
5.3. Nesta perspectiva, analise o estágio à docência. 5.3.1 ( ) Só por bolsista
5.4. Avalie a contribuição do estágio à docência para a formação do pós-graduando
6.1. ( ) PROAP 6.2.
6.3. ( ) Fundos Setoriais 6.4. ( ) Outras fontes: 6.4.1. Quais?
Programa em relação ao andamento das dissertações e das teses? Justifique. ) I ERCÂMBIOS:
7.1. Cite os intercâmbios formais (oficiais) que o Program 7.2. Quais os benefícios desses intercâmbios para o program
8) CORPO DOCENTE PERMANENTE 8.1. Quantos
.2. Quantos atuam em outros Programas?
8.4. Qual o perfil para o docente ingressar no Prog 8.5. Este perfil está descrito em qual documen 8.6. Área de formação dos docentes
.1. Graduação 8.6.2. Mestrado
.3. Doutorado
9 O P CENTE ASSOCIADO OU VISITANTúmero de docentes associ
9.2. Indique o número de docentes visitantes
1 P O ÃO CIENTÍFICA NO ÚLTIMOo1 . de artigos publicados pelo corpo po. de artigos publicados em Qualis Internacional A ou B
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166
10.3.No. de patentes depositadas 10.4. No. de capítulos de livros publicados
s ublicados licados pelo docente permanente com maior produção
rtigos publicados pelo docente permanente com menor
artigos submetidos ades encontradas para publicação e divulgação dos trabalhos
o Programa?
11) QUAIS OS MEIOS UTILIZADOS PARA COMUNICAÇÃO COM OS MEMBROS DO PROGRAMA (DOCENTES/ALUNOS)?
12) DE QUE FORMA O DISCENTE TOMA CONHECIMENTO DAS NORMAS DO P OG
de procedimentos
12.3.ixados em locais determinados
12.5.13) CITE AS ATIVIDADES QUE O PROGRAMA REALIZA EM INTERAÇÃO COM A COMUNID
TRABALHOS DO PROGRAMA QUE TIVERAM MAIOR PACTO NO DESENVOLVIMENTO ESTADUAL/ REGIONAL / NACIONAL.
PARTICIPAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS QUE
uperior: médio: nível básico: em pesquisa:
) sim 15.1. 4. 2. ( ) não la nív super r: nív médio vel básico ão e pesquisa:
sim nív super r:
10.4. 1. No. de livro p10.4.2. No. de artigos pub10.4. 3. No. de a
produção 10.4. 4. No. de
10.5. Quais as maiores dificulddesenvolvidos n
11.1. ( ) Quadro de avisos 11.2. ( ) Carta / memorando 11.3. ( ) e-mail 11.4. ( ) home-page 11.5. ( ) Outros
11.5.1. Cite-os
R RAMA? 12.1. ( ) Manual / guia 12.2. ( ) Regimento
( ) Reuniões 12.4. ( ) Documentos af
( ) Outra
ADE.
14) CITE AS ATIVIDADES OUIM
15) NÚMERO E FORMA DE
EFETIVAMENTE ATUAM NO PROGRAMA: 15.1. secretaria: 15.1. 1. técnico de nível s e nível 15.1. 2. técnico d
15.1. 3. técnico de 15.1. 4. participação
.1. 4. 1. (1515.2. boratórios:
15.2.1. técnico de el io15.2.2. técnico de el
15.2.3. técnico de ní15.2.4. participaç m
15.2.4. 1. ( ) 15.2.4. 2. ( ) não 15.3. biblioteca setorial:
15.3.1. técnico de el io 15.3.2. técnico de nível médio: 15.3.3. técnico de nível básico: 15.3.4. participação em pesquisa:
15.3.4.1. ( ) sim 15.3.4.2. ( ) não
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167
16) TIPO(S) EGISTRAR SUAS INFOR
16.1. ( ) 16.4. ( ) Ficha 16.5. ( ) 16. 16
17.2. ( ) salas de docentes 17.3. ( ) salas de estudos para alunos
17.4. ( ) salas de reuniões 17.5. ( ) salas administrativas 17.6. ( ) salas com recursos de multimídias 17.7. ( ) auditórios 17.8. ( ) anfiteatros
17.10. ( ) instalações sanitárias
18.1. Biblioteca central: 18.1. 1. ( ) sim 18.1. 2. ( ) não
18.2. Biblioteca setorial: 18.2.1. ( ) sim 18.2. 2. ( ) não
18. 18.3.2.( ) n
19.1. Especialização: 19.2. Mestrado: 19.3. Doutorado:
2 : 20.1.2.
20.2. desligamento: 20.2.1. Mestrado:
20.2.2.
21.1.1. ( ) Boa zoável 21.1.3. ( ) Fraca 21.1.4. ( ) Não se aplica
21.2. Program X Centro: 21.2.1. ( ) Boa 21.2.2. ( ) Razoável 21.2.3. ( ) Fraca 21.2.4. ( ) Não se aplica
21.3.3 ( ) Fraca o se aplica REGIMENTO CONFORME AS NORMAS
DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFRN? 22.1. ( ) Sim 22.2. ( ) Não 22.3. ( ) em andamento
DE DOCUMENTO(S) QUE O PROGRAMA DISPÕE PARA RMAÇÕES: Ata de reunião
16.2. ( ) Ata de qualificação 16.3. ( ) Ata de defesa
de aluno Relatórios Disquetes, CD’s 6. ( )
.7. ( ) Outros: 17) QUANTIFICAR:
17.1. ( ) salas de aula
17.9. ( ) laboratórios
18) ACERVO BIBLIOGRÁFICO:
18.3. Biblioteca do programa: 3.1. ( ) sim ão
19) TEMPO MÉDIO DE TITULAÇÃO:
20) NÚMERO DE OCORRÊNCIAS DE: 20.1. abandono por vínculo empregatício:
0.1.1. MestradoDoutorado:
Doutorado: 21) RELAÇÃO ENTRE:
21.1. Programa X Departamento: 21.1.2. ( ) Ra
a
21.3. Programa X Pró-Reitoria de Pós-Graduação 2 zoável 1.3.1 ( ) Boa 21.3.2 ( ) Ra
21.3.4 ) Nã (22) O PROGRAMA JÁ ATUALIZOU O SEU
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA UFRN
AUTO-AVA IAÇÃO WORKSHOP DE AUTO-AVALIAÇÃO
UNTO
1.Políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da Pós-Graduação “stricto sensu
L DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFRN - DIMENSÃO 2
Instrumento utilizado em trabalhos de grupo
RESULTADO
DOS TRABALHOS DOS GRUPOS, POR ASS
” Gru ades pos Pontos Fracos Pontos Fortes Priorid
2. Política de Melhoria da Qualidade da Pós-Graduação Grupos Pontos Fortes Prioridades Pontos Fracos
3.Integração entre graduação e pós-graduação, ensino e pesquisa Gru Pontos Fortes ior adepos Pontos Fracos Pr id s
mação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior a partir dos de pós-graduação
Gru ortes ior adepos Pontos Fracos Pontos F Pr id s
5.Conceitos de avaliação da CAPES demonstram a realidade dos cursos? Grupos Prioridades Pontos Fracos Pontos Fortes
6. Infra-estrutura: Biblioteca, laboratórios. Ambientes de trabalho, salas de aula Grupos Pontos Fortes Pontos Fracos Prioridades
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
UISAUISA UFRN - 2005
PRÓ-REITORIA DE PESQ NASINAES - FICHA DE AVALIAÇÃO DA PESQ
1. DADOS DO ALUNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CENTRO
DEPARTAMENTO BASE DE PESQUISA
ANO DE INÍCIO NA INICIAÇÃO CIENTÍFICA
INICIOU OS TRABALHOS DE INICIAÇÃO CIENTIFICA COMO: Voluntário Bolsista PROPESQ Bolsista PIBIC Bolsista de
Outra modalidade Outro ________________________________ A partir do conhecimento que tem da UFRN e mais especificamente da PROPESQ, indique seu grau de satisfação ou insatisfação com relação a cada um dos indicadores ou questões propostas
1 = Totalmente insatisfatório; 2 = Insatisfatório; 3 = Não conhece ou tem dúvidas; 4 = Satisfatório; 5 = Totalmente satisfatório
Índice QUESTIONÁRIO A SER APLICADO COM O ALUNO
(Os trabalhos de Iniciação Científica) 1 2 3 4 5 01. Como você classifica a orientação do professor 02. Qual o seu nível de conhecimento a respeito do tema trabalhado 03. Como avalia o número de encontros mensais com o orientador 04. Conhece a metodologia científica 05. Você tem recebido orientação quanto à leitura científica 06. Você pratica com freqüência a redação científica 07. Você recebe com freqüência, indicativos de trabalhos recentes correlatos ao ema estudado t
08.Você é incentivado a ler material bibliográfico escrito em outra língua 09. Freqüência com a qual participa de seminários do grupo de pesquisa 10. O trabalho que desenvolve é relevante ou pode contribuir para o esenvolvimento da Região d
11. O trabalho que desenvolve tem permitido a sua interação com outras áreas e conhecimento d
12. Como classifica a sua evolução científica 1d3. Quanto das suas atividades são desenvolvidas exclusivamente no seu projeto e Iniciação Científica
14. Quanto da sua participação na pesquisa contribui para a sua formação rofissional p
15. Conhece o calendário 2005 da PROPESQ
1estabelecidos
6. Consulta com freqüência o Calendário visando cumprir os prazos
17. Como qualifica as vias de comunicação utilizadas pela PROPESQ
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18. Como classifica a sua interatividade on-line com a PROPESQ
9. Como classifica a tarefa de submissão de projeto, relatório, entre outras, on-ne
1li
0. As instruções contidas no programa on-line são suficientes para administrar 2
suas tarefas
Outros comentários que ach nte: ----------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------
---------- ------------------------------------------ --------------------------------------
ar releva-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SQUISA
NA UFRN - 2005 PRÓ-REITORIA DE PE
SINAES - FICHA DE AVALIAÇÃO DA PESQUISA
SINAES - FICHA DE AVALIAÇÃO DA PESQUISA NA UFRN
tro e Departamento do Professor Orientador ENTRO DEPARTAMENTO
1. CenC 2. Avaliação da PROPESQ .1 A partir do conhecimento que tem da UFRN e mais especificamente da PRO2
saPESQ, indique seu grau de
tisfação ou insatisfação com relação a cada um dos indicadores ou questões propostas 1 = Totalmente insatisfatório; 2 = Insatisfatório; 3 = Não conhece ou tem dúvidas; 4 =
Satisfatório; 5 = Totalmente satisfatório
Índice QUESTIONÁRIO 1 1 2 3 4 5 (A PROPESQ e a política de pesquisa da UFRN)
01. Desempenho da Pró-Reitoria de Pesquisa 02. Políticas e mecanismos de incentivo à pesquisa na UFRN 03. Políticas e mecanismos de incentivo a Iniciação Científica do aluno da UFRN 04. Acesso a fontes de financiamento à pesquisa 05. Recursos financeiros destinados pela UFRN para as atividades de pesquisa 06. Auxílio e orientação técnica prestados pela secretaria na elaboração de
rojetos p
07. Conhece na íntegra o con ) de Pesquisa ceito de Base (GRUPO
08. Natureza interdisciplinar das Bases de Pesquisa 09. Política institucional de incentivo à manutenção de Bases de Pesquisa 10. Política institucional de incentivo à criação de Bases de Pesquisa 11. Como avalia a sistemática de funcionamento de sua Base 12. Como é o acesso aos recursos, equipamentos e materiais de sua Base de
sa Pesqui
13.Como avalia o número de reuniões e atividades realizadas pela sua Base de Pesquisa
14. Auxílio visando disponibilizar as condições iniciais de trabalho aos recém-
ores dout
15. Condições ofertadas pela instituição para o desenvolvimento da pesquisa 16. Conhece os critérios estabelecidos para distribuição de cotas de bolsa de IC
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17. Critérios estabelecidos para distribuição de cotas de bolsas são adequados 18. Cooperação entre os docentes da Instituição para o desenvolvimento de pesquisa
19. Participação de docentes de outras instituições em bases de pesquisa da UFRN
0. Relação 2 entre a pesquisa e o ensino desenvolvido na UFRN
21. Relação entre a pesquisa e a extensão desenvolvida na UFRN 22. Valorização do pesquisador no âmbito da UFRN 23. Valorização da pesquisa no âmbito da UFRN 24. Participação da PROPESQ nos eventos científicos promovidos pela UFRN 25. Organização do Congresso de Iniciação Científica 26. Nível de satisfação na relação entre o professor e a PROPESQ 27. Contribuição da Pesquisa na UFRN para o desenvol mento local e regional vi 28. Contribuição da Pesquisa científica para a melhoria do ensino na UFRN 29. Conhece as instâncias de decisão da PROPESQ 30. Canais de comunicação entre a PROPESQ e os pesquisadores atendem as necessidades
Índice QUESTIONÁRIO 2
(Vias de Comunicação PROPESQ versus Pesquisador) 1 2 3 4 5 01. Conhece os objetivos institucionais da pesquisa na UFRN contidos no plano de ação Universidade e Cidadania – gestão 2003 – 2007
02. Conhece a proposta de trabalho da PROPESQ que o plano de ação contempla 03. Proposta de trabalho da PROPESQ vem sendo cum da adequadamente pri 04. Conhece o calendário 2005 da PROPESQ 05. Consulta com freqüência o Calendário visando cumprir os prazos estabelecidos
06. Conhece o representante do seu Centro na Comissão de Pesquisa da PROPESQ
07. O representante divulga as decisões aprovadas na C issão de Pesquisa om 08. Como qualifica as vias de comunicação utilizadas pela PROPESQ
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09. Como classifica a sua interatividade on-line com a PROPESQ 10. Chamadas e editais de pesquisa têm chegado ao seu conhecim o ent 11. Como classifica a taline
refa de submissão de projeto, relatório, entre outras, on-
12. As instruções contidas no prog rar suas tarefas
rama on-line são suficientes para administ
Outros comentário --------------------------------
------------------------- -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------
-----------------------------------------------------------------------------------
s que achar relevante: -- -------------------------------------------------------------------- -----------------------------------
---------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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174
AL DO RIO RANDE DO NORTE
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
a.ufrn.br
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDER G
TEL: (84) 215-3230/3231 – FAX (84) 215-3262 proex@reitori http://www.proex.ufrn.br
AVALIAÇÃO DE RELATÓRIO DE PROGRAMA E PROJETO DE EXTENSÃO
23077.
Coordenador
I - Identificação do Programa e/ou Projeto – Processo nº
Geral:
Unidade Proponente: (nome e sigla)
Título do programa e/ou projeto:
I - Tipo de UI nidade Proponente e documentação
ãos suplementares
() Empresa Junior
- Constam na proposta:
tica Principal () Linha Temática () Data de início () Local de Realização () Público Alvo () Instituições envolvidas
SPECTOS QUANTI :
ITEN PROPOSTO REALIZADO
() Pró-Reitoria () Centro/Departamento () Órg
IV () Área Temá() Data de término () Coordenador
A TATIVOS S
Tempo de duração do projeto Carga horária total do projeto Carga horária do coordenador Carga horária do(s) professor(es) Colaborador(es)
Carga horária dos demais participantes Número de concluintes ou públicos atingidos
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175
Número de bolsas solicitadas ao FAEX Núminsti
ero de bolsas solicitadas a outras tuições
Valor do financiamento solicitado ao FAEX e/ou de o
utras instituições
Valor do financiamento solicitado a outras fontes
SPECTOS QUALITATIVOS:
- Qual tipo de público alvo o projeto atinge?
Sim Não
lvidas no projeto?
- Foram realizadas outras ações de extensão vinculadas ao Projeto?
Sim Não Especificar: 5- As ações realizadas foram apresen
Sim
Especificar:
6- As ações desenvolvidas geram prod
Sim Especificar:
7- Existe relação objetiva entre a prop
que?
•
A 1 2- Os recursos utilizados estão especificados conforme tipo, quantidade e valor? 3- Estão descritas as atividades desenvo
Sim Não
specificar: E
4
tadas em eventos de extensão?
Não
u
o
ção acadêmica?
Não
sta pedagógica da UFRN e a proposta do projeto? Por
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176
8- m
A proposta do projeto apresenta coerência entre os objetivos e os procedimentos etodológicos?
Sim 9q
Ob
1.
Não
- A avaliação daue?
•
10- Qual o resultad
servações:
VI – Parecer final.A avaliação do rela ( ) Aprovado, enc( ) Não aprovado,
s ações realizadas,
o da prática da exten
tório da atividade foi
ontrando-se o projeto por apresentar algum
resultou no alcance dos resultados esperados? Por
são junto ao público alvo?
:
apto a dar continuidade. as pendências. Ajustes: prazo _____ dias____.
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à AL I co eferent municaç
para divulgação de eventos e notícias sobre a UFRN.
Este questionário dá prosseguimento à auto-avaliação institucional que está ocorrendo na UFRN, e comunicação internos para divulgação de eventos e
ente para esse
gra s a sua omunicação da UFRN
1. Assinale com (X) os veículos de comunicação social da UFRN
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Superintendência de Comunicação
AUTO-AVALIAÇ O INSTITUCIONnstrumentos para leta de informação r e aos meios de co ão internos
dessa vez referente aos meios dnotícias sobre a UFRN. As informações fornecidas serão utilizadas exclusivamfim, não sendo necessária a identificação do respondente.
Desde já a decemo colaboração. Superintendência de C
que o(a) senhor(a)
conhece: TVU FM U UFRN Boletim da UFRNniversitária Jornal da
Home page Agenda da UFRN
2. ento: Avalie os veículos de comunicação social da UFRN que são do seu conhecimAvaliação V nicação Ótim im Pésseículos de comu o Bom Regular Ru imo Não conheço
TV Universitária FM Universitária Jornal da UFRN Bol etim da UFRN Hom e page Age nda da UFRN
3. esses veículo ão INTERNOS costuma encontrar notícias ou informações sobre a UFRN? Em quais d s de comunicaç
TVU FM Universitária Jornal da UFRN Boletim da UFRN Home page Agenda da
N Nenhum deles
UFR
4. es veículo o EXTERNOS costuma encontrar notícias ou informações sobre a UFRN? Em quais dess s de comunicaçã
Diário de Natal Tribuna do Norte Jornal de Hoje JH Primeira Edição InterTV Cabugi TV Ponta Negra TV Tropical TV Potengi Nenhum deles Outro. Qual?
5. ião, qual o m ção INTER is divulga a UNa sua opin eio de comunica NO que ma FRN? FMU (88.9) TVU Home page Jornal Outro. Qual?
6. ião, qual o meio de comunicação EXTERNO que mais divulga a UFRN? Na sua opin
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178
Rádio TV Jornal Internet Outro. Qual?
7. Especificamente em relação aos meios de comunicação EXTERNOS, qual desses, seg ulga a UFRN?relacionados a uir, MAIS div
Diário de Natal Tribuna do Norte Jornal de Hoje JH Primeira Edição InterT a opi giV Cabugi TV Pont Negra TV Tr cal TV Poten TVU FM 88.9 FM 94.3 FM 95.9
FM 96.7 FM 98.9 FM 102.9 FM 103.9 FM 104.7 Nenhum deles Outro. Qual?
8 Como avalia a divulgação da UFRN na mídia externa? . Ótima Boa Regular Ruim Péssima Não sei
9. Como avalia a comunicação interna entre os setores da UFRN? Ótima Boa Regular Ruim Péssima Não sei
10. Como avalia a Ouvidoria? Ótima Boa Regular Ruim Péssima Não sei
11. Quando precisa divulgar alguma notícia, informação ou evento promovido pelo Centro / Setor da UFRN onde trabalha, quais os veículos INTERNOS que utiliza? TVU FM Universitária Jornal da UFRN Boletim da UFRN
Home page Agenda da UFRN
Nenhum deles Não preciso divulgar
12. Quando precisa divulgar alguma notícia, informação ou evento promovido pelo Centro / Setor da UFRN onde trabalha, quais os veículos EXTERNOS que utiliza? Diário de Natal Tribuna do Norte Jornal de Hoje JH Primeira Edição InterTV Cabugi TV Ponta Negra TV Tropical TV Potengi Internet Não preciso
divulgar Outro. Qual?
13. Em quais veículos INTERNOS encontra mais receptividade para divulgar notícias da UFRN? TVU FM Universitária Jornal da UFRN Boletim da UFRN Home page Agenda da
UFRN Não divulgo Não sei
14. Em quais veículos EXTERNOS encontra mais receptividade para divulgar notícias da UFRN? Diário de Natal Tribuna do Norte Jornal de Hoje JH Primeira Edição
InterTV Cabugi TV Ponta Negra TV Tropical TV Potengi Internet Não divulgo Não sei Outro. Qual?
15. De que forma os veículos de comunicação impressos da UFRN chegam até o(a) senhor(a)?
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179
Via pro Não chegamtocolo Via malote Pela Secretaria Outra forma. Qual?
16. Pertence a qual segmento da UFRN? Funcionário Professor
17. Em qual Centro Acadêmico da UFRN trabalha ou leciona? CB CCET CCHLA CCS CCSA CT CERES Outro. Qual?
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
SUBCOMISSÃO DIMENSÃO POLÍTICA DE PESSOAL
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS DO LEVANTAMENTO DE PERCEPÇÃO DA
SERV
a com letra legível;
S
o com os colegas de setor? E com a sua chefia ta?
SOCIALIZAÇÃO
REUNIÃO COM IDORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
Orientações: Respond
Não é necessário identificar o seu nome; Sinta-se à vontade para escrever o que pensa.
QUESTÕE
1. Como tem sido o seu relacionamentimedia
2. Como você percebe as condições ambientais de seu local de trabalho, tanto em la ãoo espaço físico?
re ç ao material quanto em relação a
3. Como você têm se sentido em relação às tarefas que lhe são destinadas? A amentos, habilidades, atitudes) e experiências anteriores facili m ou
as atribuições?
s su s condições (conheci ta dificultam o desempenho das su
ELATO DO GRUPO
Estas questões servem para orientar o diálogo do grupo e o relato para o grande grupo.
R
1. O que compartilhamos?
2. O que aprendemos juntos?
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
SUBCOMISSÃO DIMENSÃO POLÍTICA DE PESSOAL
Instrumento de coleta de dados da Auto-avaliação de Satisfação no Trabalho dos Servidores
Nº_______________________ AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO NO TRABALHO NA UFRN
Considerando o trabalho que você realiza na UFRN, marque com um X a coluna que indica o seu grau de satisfação para cada um dos itens abaixo. As notas variam de 0 (TOTALMENTE INSATISFEITO) até 3 (TOTALMENTE SATISFEITO).
0
1
2
3 1 Condições físicas do ambiente de trabalho em relação ao que tenho que produzir 2 Meu salário comparado com o que ganham outras pessoas com o mesmo cargo, em outras organizações 3 Oportunidade de aprender novos conhecimentos e habilidades 4 Meu relacionamento com o chefe ou instâncias superiores (plenárias, etc) 5 Modo como a UFRN é administrada 6 Reconhecimento dado ao meu trabalho quando ele é bem feito 7 Horário de trabalho 8 Estabilidade no emprego 9 Materiais e equipamentos necessários para o trabalho
10 Meu salário comparado com o custo de vida 11 Variedade de tarefas para realizar 12 Meu relacionamento com alunos, ou comunidade externa (clientes, pacientes, pessoas em atendimento, etc.) 13 Importância do trabalho que executo para a sociedade 14 Flexibilidade de horário 15 Quantidade de pessoas na equipe de trabalho da qual faço parte 16 Limpeza e higiene no local de trabalho 17 Benefícios oferecidos pela UFRN (assistência à saúde, auxílio alimentação, auxílio transporte, auxílio creche) 18 Possibilidade de tomar decisões, sozinho ou em equipe, relacionadas com as tarefas que executo 19 Estrutura e funcionamento da UFRN 20 O relacionamento entre as pessoas no setor de trabalho 21 Valorização do meu trabalho para atingir os objetivos da UFRN 22 Divisão das tarefas entre a equipe de trabalho 23 Acesso e condições do ambiente em torno do local de trabalho 24 Meu salário comparado com o que eu produzo 25 Oportunidade para usar meus conhecimentos e habilidades 26 Meu relacionamento com os colegas 27 Normas e regulamentos da UFRN 28 Meu desempenho nas tarefas que me são atribuídas 29 Jornada de trabalho comparada com o que ganho 30 Segurança no local de trabalho 31 Importância do trabalho que executo para a comunidade universitária 32 Qualificação das pessoas na equipe de trabalho da qual faço parte 33 Segurança ocupacional (em relação a acidentes de trabalho) 34 Satisfação geral com o trabalho
Trabalho em: ( ) turnos regulares ( ) escala ( ) plantão Exercício de chefia: ( ) sim ( ) não
• Aponte a principal causa de insatisfação com seu trabalho: ______________________________________________________________________________________
• Aponte a principal causa de satisfação com seu trabalho: