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    Motores de baixa tenso para atmosferas explosivasManual de instalao, operao, manuteno e segurana

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    Motores de baixa tenso para atmosferas explosivas

    Manual de instalao, operao, manuteno e segurana

    ndice Pgina

    1. Introduo ..................................................................................................................................... 5

    1.1 Declarao de Conformidade .....................................................................................................5

    1.2 Validade ..................................................................................................................................... 5

    1.3 Conformidade ............................................................................................................................5

    1.4 Verificaes Preliminares ............................................................................................................6

    2. Manuseamento .................................................................................................................................. 7

    2.1 Verificao no momento da recepo ........................................................................................ 7

    2.2 Transporte e armazenamento ....................................................................................................7

    2.3 Elevao .................................................................................................................................... 72.4 Peso do motor ...........................................................................................................................7

    3. Instalao e colocao em servio ................................................................................................8

    3.1 Geral .....................................................................................................................................8

    3.2 Verificao da resistncia de isolamento .................................................................................... 8

    3.3 Fundaes ................................................................................................................................. 8

    3.4 Equilibrar e instalar os meios-acoplamentos e polias .................................................................. 9

    3.5 Montagem e alinhamento do motor ........................................................................................... 9

    3.6 Carris tensores e correias de transmisso .................................................................................. 9

    3.7 Motores com bujes de drenagem para condensao ............................................................... 9

    3.8 Cablagem e ligaes elctricas ..................................................................................................9

    3.8.1 Motores antideflagrantes ..............................................................................................10

    3.8.2 Motores com proteco contra poeira explosiva Ex tD/Ex t ......................................... 11

    3.8.3 Ligaes para diferentes mtodos de arranque ........................................................... 11

    3.8.4 Ligaes de equipamentos auxiliares ........................................................................... 11

    3.9 Terminais e sentido de rotao .................................................................................................11

    3.10 Proteco contra sobrecarga e estrangulamento ..................................................................... 11

    4. Funcionamento ................................................................................................................................ 12

    4.1 Utilizao ................................................................................................................................. 12

    4.2 Arrefecimento...........................................................................................................................124.3 Consideraes relativas segurana ....................................................................................... 12

    4.3.1 Grupo IIC e Grupo III ....................................................................................................12

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    5. Motores para atmosferas explosivas e aplicaes com velocidade varivel ......................... 13

    5.1 Introduo ............................................................................................................................... 13

    5.2 Principais requisitos de acordo com as normas EN e CEI......................................................... 13

    5.3 Isolamento dos enrolamentos ..................................................................................................13

    5.3.1 Tenses entre fases .....................................................................................................13

    5.3.2 Tenses entres as fases e a terra ................................................................................. 14

    5.3.3 Seleco do isolamento dos enrolamentos para conversores ACS800 e ACS550 ......14

    5.3.4 Seleco do isolamento dos enrolamentos com todos os outros conversores ............145.4 Proteco trmica dos enrolamentos .......................................................................................14

    5.5 Correntes nos rolamentos ........................................................................................................14

    5.5.1 Eliminao de correntes nos rolamentos com conversores ACS800 e ACS550 ...........14

    5.5.2 Eliminao de correntes nos rolamentos com todos os outros conversores .................14

    5.6 Cablagem, ligao terra e CEM .............................................................................................15

    5.7 Velocidade de funcionamento ..................................................................................................15

    5.8 Dimensionar o motor para aplicaes de velocidade varivel ................................................... 15

    5.8.1 Geral ............................................................................................................................ 15

    5.8.2 Dimensionar com conversores ACS800 com controlo directo do binrio (DTC) ............15

    5.8.3 Dimensionamento com os conversores ACS550 ......................................................... 155.8.4 Dimensionar com outros conversores de alimentao tipo PDM .................................. 15

    5.8.5 Sobrecargas de curta durao.....................................................................................16

    5.9 Chapas de caractersticas ........................................................................................................16

    5.9.1 Contedo da chapa VSD standard .............................................................................. 16

    5.9.2 Contedo das chapas VSD especficas do cliente ....................................................... 16

    5.10 Colocao em servio da aplicao de velocidade varivel ...................................................... 16

    5.10.1 Programao de conversores ACS800 e ACS550 baseadosem chapa VSD standard ..............................................................................................17

    5.10.2 Programao de conversores ACS800 e ACS550 baseados

    em chapa VSD especfica de cliente ............................................................................176. Manuteno ...................................................................................................................................18

    6.1 Inspeco geral........................................................................................................................18

    6.1.1 Motores de Reserva .....................................................................................................18

    6.2 Lubrificao ............................................................................................................................. 19

    6.2.1 Motores com rolamentos permanentemente lubrificados ............................................. 19

    6.2.2 Motores com rolamentos que necessitam de lubrificao ............................................ 19

    6.2.3 Intervalos de lubrificao e quantidades de lubrificante ................................................ 20

    6.2.4 Lubrificantes ................................................................................................................21

    7. Apoio ps-venda ............................................................................................................................ 22

    7.1 Peas sobresselentes ..............................................................................................................22

    7.2 Desmontar, voltar a montar e rebobinar .................................................................................... 22

    7.3 Rolamentos..............................................................................................................................22

    7.4 Vedantes .................................................................................................................................. 22

    8. Requisitos ambientais. Nveis sonoros. .......................................................................................23

    9. Resoluo de problemas ...............................................................................................................23

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    1. IntroduoNOTA!Estas instrues devem ser seguidas para asseguraruma correcta e segura instalao, operao e manu-teno do motor. Devem ser disponibilizadas e segui-das pelo pessoal encarregue da instalao, operao emanuteno deste motor ou do equipamento associa-

    do. Ignorar estas instrues poder invalidar todas asgarantias aplicveis.

    AVISOOs motores destinados a atmosferas explosivasforam especialmente concebidos em conformidadecom os regulamentos oficiais relativos ao risco deexploso. A fiabilidade destes motores poder serreduzida se forem utilizados de forma indevida, seforem mal ligados ou se forem alterados de algumaforma, seja ela qual for.

    preciso ter em ateno as normas relativas ligao e utilizao de aparelhos elctricos emreas de perigo, especialmente as normas nacionaispara a instalao no pas onde os motores vo serutilizados. Apenas pessoal qualificado e familiarizadocom estas normas deve manusear este tipo deaparelhos.

    1.1 Declarao de ConformidadeTodos os motores ABB com uma marca CE na chapa decaractersticas esto em conformidade com a DirectivaATEX 94/9/EC.

    1.2 ValidadeEstas instrues so vlidas para os seguintes tipos demotores elctricos ABB quando utilizados em atmosferasexplosivas.

    Ex nA, sem chispas sries M2A*/M3A*, tamanhos 71 a 280 sries M2B*/M3B*/M3G*, tamanhos 71 a 450

    Ex e, segurana aumentada sries M3H*, tamanhos 80 a 400

    Ex d, Ex de, envolvente antideflagrante sries M3KP/JP, tamanhos 80 a 450

    Proteco contra poeira explosiva (Ex tD, Ex t)sries M2A*/M3A*, tamanhos 71 a 280

    sries M2B*/M3B*/M3G*, tamanhos 71 a 450

    (A ABB pode requerer informaes adicionais quando sedecidir a adequao de certos t ipos de motores utilizadosem aplicaes especiais ou com alteraes de concepoespeciais.)

    Estas instrues so vlidas para motores instalados e

    mantidos a uma temperatura ambiente acima dos -20 Ce abaixo dos +64 C. Ateno que o tipo de motores emquesto adequa-se a toda esta gama. Com temperaturasambiente que ultrapassem estes limites, contactar a ABB.

    1.3 ConformidadeAlm da conformidade com as normas relacionadas comas caractersticas elctricas e mecnicas, os motoresconcebidos para atmosferas explosivas tm tambm deestar em conformidade com uma ou mais das seguintesnormas europeias ou CEI para o tipo de proteco emquesto:

    CEI/EN 60079-0 Equipamento - Requisitos geraisCEI/EN 60079-1 Proteco de equipamento por

    envolventes antideflagrantes dCEI/EN 60079-7 Proteco de equipamento por

    segurana aumentada eCEI/EN 60079-15 Proteco de equipamento por

    tipo de proteco nCEI/EN 60079-31 Proteco de equipamento contra

    poeira explosiva por evolvente tCEI/EN 61241-14 Seleco e instalao de

    equipamento Ex tD

    CEI/EN 60079-14 Concepo, seleco e realizaode instalaes elctricasCEI/EN 60079-17 Inspeco e manuteno de

    instalaes elctricasCEI/EN 60079-19 Reparao, renovao e

    reclamao de equipamentoCEI 60050-426 Equipamento para atmosferas

    explosivasCEI/EN 60079-10 Classificao de rea perigosa

    (reas com gs)CEI 60079-10-1 Classificao de reas

    atmosferas com gases explosivos

    CEI 60079-10-2 Classificao de reas atmosferas com p combustvel

    EN 61241-0 Aparelhos elctricos para utilizaona presena de p combustvel

    EN 61241-1 Proteco por envolvente "tD"CEI/EN 61241-10 Classificao de reas com

    presena ou possibilidade depresena de p combustvel

    Nota: As ltimas revises das normas introduziram o"Nvel de proteco para o equipamento", conduzindo auma mudana da marcao dos motores. Tambm soadicionados alguns requisitos novos para vrios tipos deproteco.

    Os motores ABB LV (vlido apenas para o grupo II daDirectiva 94/9/CE) podem ser instalados em reas corres-pondentes s seguintes marcas:

    Zona Nveis deproteco deequipamento(EPL)

    Categoria Tipo deproteco

    1 "Gb" 2G Ex d/Ex de/Ex e

    2 "Gb" ou "Gc" 2G ou 3G Ex d/Ex de/Ex e/Ex nA

    21 "Db" 2D Ex tD A21/Ex t22 "Db" ou "Dc" 2D ou 3D Ex tD A21, A22/Ex t

    Atmosfera;G atmosfera explosiva provocada por gasesP atmosfera explosiva provocada por p combustvel

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    1.4 Verificaes PreliminaresOs utilizadores devem consultar todas as informaescitadas nas informaes tcnicas padro em conjuntocom os dados relativos s normas sobre proteco contrarisco de exploso, tais como:

    a) Grupo de gsIndstria Subdiviso

    do grupode gs

    Grupo de

    equipamentospermitidos

    Exemplo de gs

    Atmosferasexplosivasque no sejamminas

    IIA II, IIA, IIB ou IIC Propano

    IIB II, IIB ou IIC Etileno

    IIC II ou IIC Hidrognio/Acetileno

    b) Grupo de poeirasSubdiviso dogrupode poeira

    Grupo deequipamentospermitidos

    Tipo de poeiras

    IIIA IIIA, IIIB ou IIIC Partculas combust-veis em suspenso

    IIIB IIIB ou IIIC P no condutor

    IIIC IIIC P condutor

    c) Temperatura de marcaoClasse de temperatura T1 T2 T3 T4 T5 T6 T125 C T150 C

    Temperaturamxima, C

    450 300 200 135 100 85 125 150

    Aumento da tem-peratura mxima dasuperfcie K a 40 C

    400 250 155 90 55 40 80 105

    Considera-se que o aumento da temperatura mxima dasuperfcie seja a superfcie interior do motor (rotor) para asclasses de temperatura T1, T2 e T3 e a superfcie exteriordo motor (estrutura e/ou tampas) para outras classes detemperatura.

    Dever notar-se que os motores esto certificados eclassificados de acordo com o respectivo grupo. Isto determinado pela referncia ao gs ambiente ou atmosfe-

    ra de poeira e pela temperatura de marcao, calculadacomo uma funo da temperatura ambiente de 40 C.

    Se o motor for instalado em temperaturas ambientesuperiores a 40 C ou em alt itudes superiores a 1.000metros, consultar a ABB para obter novos dados sobre avariao e relatrios de testes para a temperatura ambien-te necessria.

    A temperatura ambiente no pode ser inferior a -20 C. Sese esperarem temperaturas mais baixas, consultar a ABB.

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    2. Manuseamento

    2.1 Verificao no momentoda recepo

    Imediatamente aps a recepo, verificar o motor paraidentificar danos exteriores (por exemplo, extremidades

    dos veios, flanges e superfcies pintadas) e, se foremencontrados danos, informar sem demora o transitrio.

    Verificar todos os dados da chapa de caractersticas,especialmente tenso, ligao de enrolamento (em estrelaou tringulo), categoria, tipo de proteco e classe detemperatura. O tipo de rolamentos especificado nachapa de caractersticas para todos os motores, exceptopara os motores de tamanhos mais reduzidos.

    No caso de uma aplicao de transmisso de velocidadevarivel, verificar a capacidade de carga mxima permitidade acordo com a frequncia que se encontra gravada nasegunda chapa de caractersticas do motor.

    2.2 Transporte e armazenamentoO motor deve ser armazenado em espaos interiores(acima de 20 C) e em condies secas, sem vibraesnem p. Durante o transporte, devem ser evitados cho-ques, quedas e humidade. Para outras situaes, contac-tar a ABB.

    As superfcies maquinadas no protegidas (extremidadesdos veios e flanges) devem ser tratadas contra a corroso.

    Recomenda-se que os veios sejam rodados periodica-

    mente mo para impedir a migrao da massa lubrifi-cante.

    Recomenda-se os aquecedores anti-condensao sejamligados, se instalados, para evitar a condensao de guano motor.

    O motor no pode estar sujeito a quaisquer vibraesexternas que excedam os 0,5 mm/s durante a paragempara se evitar danificar os rolamentos.

    Durante o transporte, os motores equipados com rola-mentos de rolos e/ou angulares devem ser equipadoscom dispositivos de travamento.

    2.3 ElevaoTodos os motores ABB acima dos 25 kg esto equipadoscom olhais de elevao.

    Apenas as patilhas ou olhais de elevao principais domotor devem ser utilizados para elevar o motor. Nodevem ser utilizados para elevar o motor quando esteestiver ligado a outros equipamentos.

    As patilhas de elevao dos equipamentos auxiliares (porexemplo, traves, ventiladores de arrefecimento separa-

    dos) ou caixas de terminais no devem ser utilizadas paraelevar o motor.

    Motores com a mesma estrutura podero ter centros degravidade diferentes por terem estruturas com compri-mentos diferentes, e dispositivos de montagem e equipa-mento auxiliar diferentes.

    No se devem utilizar patilhas de elevao e olhais danifi-cados. Verificar se as patilhas de elevao ou os olhaisintegrados no esto danificados antes de proceder elevao.

    Os parafusos dos olhais de elevao devero ser aperta-dos antes de iniciar a elevao. Se necessrio, a posiodo parafuso deve ser ajustada utilizando anilhas adequa-das como espaadores.

    Certificar-se de que utilizado o equipamento de elevaoadequado e de que os tamanhos dos ganchos soadequados para as patilhas de elevao.

    Devem ser tomados os cuidados necessrios para nodanificar o equipamento auxiliar e os cabos ligados aomotor.

    Remova os dispositivos instalados para transporte e quefixam o motor palete.

    A ABB disponibiliza instrues de elevao especficas.

    2.4 Peso do motorO peso total do motor pode variar dentro do mesmotamanho (altura do centro), consoante as diferentespotncias, as diferentes disposies de montagem e osdiferentes equipamentos auxiliares.

    O seguinte quadro mostra os valores aproximados paraos pesos mximos dos motores nas suas verses bsicas

    em funo do material da estrutura.

    O peso real de todos os motores ABB, excepto nasdimenses de estrutura mais reduzidas (56 e 63) indica-do na chapa de caractersticas.

    Tamanho daEstrutura

    AlumnioPesomx. em kg

    Ferro fundidoPesomx. em kg

    AntideflagrantePesomx. em kg

    71 8 13 -

    80 13 30 39

    90 21 44 53

    100 30 65 72

    112 36 72 81132 63 105 114

    160 110 255 255

    180 160 304 304

    200 220 310 350

    225 295 400 450

    250 370 550 550

    280 405 800 800

    315 - 1300 1300

    355 - 2500 2500

    400 - 3500 3500

    450 - 4600 4800

    Se o motor estiver equipado com um travo e/ou ventoi-nha em separado, contactar a ABB para obter o respecti-vo peso.

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    3. Instalao e colocao em servio

    caiam nas aberturas da ventilao. Isto tambm pode serconseguido atravs de uma cobertura protectora nofixada ao motor. Neste caso, o motor tem de ter umaetiqueta de aviso.

    3.2 Verificao da resistnciade isolamento

    Mea a resistncia de isolamento antes de colocar omotor em funcionamento e se houver suspeitas dehumidade no enrolamento.

    AVISODesligar e bloquear todo o sistema antes de traba-lhar no motor ou no equipamento por ele accionado.Certificar-se de que no existe uma atmosferaexplosiva enquanto se executam os procedimentos

    de verificao da resistncia de isolamento.

    A resistncia de isolamento, medida a 25 C, tem deultrapassar o valor de referncia, ou seja, 100 M(medi-dos com 500 ou 1.000 V CC). O valor da resistncia deisolamento reduzido para metade por cada aumento de20 C da temperatura ambiente.

    AVISOA estrutura do motor tem e ser ligada terra e osenrolamentos devero ser descarregados contra aestrutura imediatamente aps cada medio para seevitar o risco de choque elctrico.

    Se no for atingido o valor de referncia da resistncia deisolamento, isso indica que o enrolamento est muitohmido, devendo por isso ser seco numa estufa. Atemperatura da estufa deve ser de 90 C durante 12 a 16horas, seguindo-se de 105 C durante 6 a 8 horas.

    Os bujes dos furos de drenagem, se instalados, devemde ser removidos e as vlvulas de fecho, se instaladas,devem estar abertas durante o aquecimento. Aps oaquecimento, certificar-se de que os bujes so nova-mente equipados. Mesmo que os bujes de drenagemestejam instalados, recomenda-se a desmontagem das

    tampas e das coberturas das caixas de terminais duranteo processo de secagem.

    Normalmente, os enrolamentos molhados com guasalgada devem ser rebobinados.

    3.3 FundaesO utilizador final o nico responsvel pela preparaodas fundaes.

    As fundaes metlicas devem ser pintadas para evitar aocorrncia de corroso.

    As fundaes devem ser uniformes e suficientementergidas para resistir a eventuais foras de curto-circuito.Tm de ser concebidas e dimensionadas de forma a evitara transferncia de vibraes para o motor e vibraesprovocadas pela ressonncia.

    AVISODesligar e bloquear todo o sistema antes de traba-lhar no motor ou no equipamento por ele accionado.Certificar-se de que no existe uma atmosfera

    explosiva enquanto decorrer o trabalho.

    3.1 GeralTodos os valores da chapa de caractersticas relativos certificao tm de ser cuidadosamente verificados paraassegurar que a proteco do motor, a atmosfera e azona so compatveis.

    As normas EN 1127-1 (Preveno e proteco contraexploses), IEC/EN 60079-14 (Concepo, seleco erealizao de instalaes em atmosferas explosivas) eIEC/EN 60079-17 (Aparelhos elctricos para atmosferas

    com gases explosivos. Inspeco e manuteno deinstalaes elctricas em reas perigosas (que no sejamminas)) e IEC/EN 61241-14 (Aparelhos elctricos para utili-zao na presena de p combustvel. Seleco e instala-o) devem ser respeitadas. Deve ter-se especial ateno temperatura de ignio de ps e espessura da cama-da de p relativamente marcao de temperatura domotor.

    Remova o travamento para o transporte, caso tenha sidoaplicado. Rode o veio do motor mo para comprovarque roda livremente, se possvel.

    Motores equipados com rolamentos de rolos:Colocar o motor em funcionamento sem a aplicao deuma fora radial ao veio pode danificar o rolamento derolos.

    Motores equipados com rolamentos de contactoangular:Colocar o motor em funcionamento sem a aplicao deuma fora axial ao veio na direco certa pode danificar orolamento de contacto angular.

    AVISOPara motores Ex d e Ex de com rolamentos de

    contacto angulares, a fora axial no pode de formaalguma mudar a direco porque os intervalosantideflagrantes em torno do veio mudam de dimen-so e podem at provocar contacto!.

    Os tipos dos rolamentos esto especificados na chapa decaractersticas.

    Motores equipados com copos de lubrificaorenovada:Ao fazer o arranque do motor pela primeira vez, ou apsuma paragem prolongada, aplicar a quantidade especifi-cada de massa lubrificante.

    Para mais pormenores, ver a seco 6.2.2 Motores comcopos de lubrificao renovada.

    Quando colocado numa posio vertical com o veio aapontar para baixo, o motor tem de ter uma coberturaprotectora para evitar que objectos estranhos e fluidos

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    Rgua

    Localizao do p

    Nota! A diferena de alturas

    em relao a qualquer

    outro p do motor no deve

    exceder 0,1mm

    Localizao do p

    3.4 Equilibrar e instalar osmeios-acoplamentos e polias

    Por norma, a equilibragem do motor foi feita utilizandomeias chavetas

    Na equilibragem com chaveta completa, o veio estmarcado com fita AMARELA, com o texto "Equilibrado

    com chaveta completa".Caso se realize o equilbrio sem chaveta, o veio marcadocom fita AZUL com o texto "Equilibrado sem chaveta".

    Os meios-acoplamentos ou polias devem ser equilibradosdepois maquinados os escatis. A equilibragem deve serefectuada de acordo com o mtodo de equilibragemespecificado para o motor.

    Os meios-acoplamentos e as polias devem ser instaladosno veio utilizando ferramentas e equipamentos apropria-dos que no danifiquem os rolamentos e os vedantes.

    Nunca se deve instalar um meio-acoplamento ou umapolia utilizando um martelo nem remover os meios-acopla-mentos ou polias utilizando uma alavanca apoiada nacarcaa do motor.

    3.5 Montagem e alinhamentodo motor

    Certificar-se de que h espao suficiente para a livrecirculao de ar em torno do motor. Os requisitos mnimosde espao livre atrs da cobertura da ventoinha do motorencontram-se no catlogo do produto ou nos desenhos

    das dimenses disponveis na Web: ver www.abb.com/motors&generators.

    O alinhamento correcto fundamental para evitar avariasnos rolamentos, vibraes e possveis rupturas dos veios.

    Montar o motor na fundao utilizando os parafusos oupernos adequados e colocando calos entre a fundao eos ps.

    Alinhar o motor utilizando os mtodos adequados.

    Se aplicvel, fazer furos de posicionamento e fixar ospernos de posicionamento no lugar.

    Preciso de montagem do meio-acoplamento: verificar sea folga b inferior a 0,05 mm e se a diferena entre a1 ea2 tambm inferior a 0,05 mm. Ver figura 3.

    Voltar a verificar o alinhamento aps o ltimo aperto dosparafusos ou cavilhas.

    No exceder os valores de carga permitidos para rola-mentos, como indicado nos catlogos do produto.

    3.6 Carris tensores e correias detransmisso

    Fixar o motor aos carris tensores de acordo com a Figura 2.

    Posicionar os carris tensores ao mesmo nvel no sentidohorizontal.

    Verificar se o veio do motor est paralelo ao veio datransmisso.

    As correias tm de ser esticadas de acordo com asinstrues do fornecedor do equipamento de transmis-so. Contudo, nunca devem ser excedidas as forasmximas da correia (ou seja, as foras radiais exercidassobre os rolamentos) que se encontram indicadas nosrespectivos catlogos de produtos.

    AVISOUma tenso excessiva da correia causa danos nosrolamentos e pode provocar a ruptura do veio. Paramotores Ex d e Ex de, uma tenso excessiva dacorreia pode at ser perigosa devido a um eventualcontacto mtuo das componentes da trajectria dachama.

    3.7 Motores com bujes dedrenagem para condensao

    Verificar se os bujes e os furos de drenagem esto

    voltados para baixo.Motores sem chispas e de segurana aumentadaOs motores com bujes de drenagem de plstico vedvelso entregues com os referidos bujes na posio fecha-da em motores de alumnio e na posio aberta emmotores de ferro fundido. Em ambientes limpos, abrir osbujes de drenagem antes de pr o motor a funcionar. Emambientes com uma ocorrncia elevada de p, todos osfuros de drenagem devem ser fechados.

    Motores antideflagrantesOs bujes de drenagem, se necessrios, esto localizadosna parte inferior das tampas, para permitir que a conden-sao saia do motor. Abra o bujo de drenagem rodando-o no sentido contrrio aos ponteiros do relgio, bata-lhepara se certificar do seu bom funcionamento e feche-onovamente rodando-o no sentido dos ponteiros dorelgio.

    Motores com proteco contra poeira explosivaOs furos de drenagem tm de ser fechados em todos osmotores com proteco contra poeira explosiva.

    3.8 Cablagem e ligaes

    elctricasAs caixas de terminais dos motores normais com umanica velocidade tm normalmente seis terminais para osenrolamentos e, pelo menos, um terminal para ligao terra.

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    Para alm dos terminais para os enrolamentos principais epara ligao terra, a caixa de terminais pode tambm terligaes para os termstores, elementos de aquecimentoou outros dispositivos auxiliares.

    Tm de ser utilizados terminais de condutores adequadospara a ligao de todos os cabos principais. Os cabosdos equipamentos auxiliares podem ser ligados directa-mente aos blocos e terminais sem necessidade de termi-

    nais.Os motores destinam-se apenas a instalao fixa. Senada diferente for especificado, as roscas das entradas decabos so mtricas. A classe de proteco e a classe IPdo bucim do cabo tem de ser, pelo menos, a mesma dascaixas de terminais.

    Assegurar que so utilizados apenas bucins de cabocertificados para mxima segurana e motores antidefla-grantes. Para motores sem chispas, os bucins de cabotm de estar em conformidade com a CEI/EN 60079-0.Para motores Ex tD/Ex t, os bucins do cabo tm de estar

    em conformidade com a CEI/EN 60079-0 e CEI/EN60079-31.

    NOTA!Os cabos tm de ser mecanicamente protegidos efixados junto da caixa de terminais para cumprir osrequisitos adequados da CEI/EN 60079-0 e as normaslocais de instalao (por exemplo, NFC 15100).

    As entradas de cabos no utilizadas tm de ser fechadascom elementos de bloqueio de acordo com a proteco eclasse IP da caixa de terminais.

    O grau de proteco e o dimetro esto especificadosnos documentos relacionados com o bucim do cabo.

    AVISOUtilizar bucins de cabo e vedantes adequados nasentradas do cabo de acordo com o tipo de protec-o e o tipo e dimetro do cabo.

    A ligao terra deve ser efectuada de acordo com asnormas locais antes de ligar o motor alimentao.

    O terminal de terra na estrutura tem de ser ligado aoterminal PE com um cabo, conforme indicado na Tabela 5da CEI/EN 60034-1:

    rea de seco transversal mnima para condutores deprotecorea de seco transversal decondutores de fase da instalao,S, mm2

    rea de seco transversal mnimado condutor de proteco corres-pondente, S

    P, mm2

    4 46 6

    10 1016 1525 2535 2550 2570 3595 50

    120 70150 70185 95240 120300 150400 185

    Para alm disto, a ligao terra ou soldadura de recur-sos de ligao no exterior de aparelhos elctricos tem defornecer uma ligao eficaz de um condutor com umarea de seco transversal de, pelo menos, 4 mm2.

    A ligao de cabos entre a rede e os terminais do motortem de cumprir os requisitos indicados nas normasnacionais para a instalao ou na norma IEC/EN 60204-1de acordo com a corrente nominal indicada na chapa de

    caractersticas.Certificar-se de que a proteco do motor corresponde s

    condies ambientais e climatricas; por exemplo, certificar-

    se de que a gua no pode entrar no motor ou nas caixas

    de terminais.

    Os vedantes das caixas de terminais ( excepo do Ex d)tm de ser colocados correctamente nos entalhes forneci-dos para assegurar a classe correcta de IP. Uma fugapode levar penetrao de poeira ou gua, provocandoum risco de descarga nos elementos vivos.

    3.8.1 Motores antideflagrantesExistem dois tipos diferentes de proteces para a caixade terminais:

    Ex d para motores M3JP Ex de para motores M3KP

    Motores Ex d; M3JPAlguns bucins de cabo so aprovados para umaquantidade mxima de espao livre na caixa de terminais.Ver na lista abaixo o espao livre necessrio para a gamade motores e o tipo de rosca para os bucins.

    Tipo de motorM3JP

    Nmerode plos

    Tipo de caixade terminais

    Furosroscados

    Caixa determinaisespao livre

    80 - 90 2 - 8 25 1xM25 1,0 dm3

    100 - 132 2 - 8 25 2xM32 1,0 dm3

    160 - 180 2 - 8 63 2xM40 4,0 dm3

    200 - 250 2 - 8 160 2xM50 10,5 dm3

    280 2 - 8 210 2xM63 24 dm3

    315 2 - 8 370 2xM75 24 dm3

    355 2 - 8 750 2xM75 79 dm3

    400 - 450 2 - 8 750 2xM75 79 dm3

    Entradas de cabos auxiliares

    80 - 132 2 - 8 1xM20 160 - 450 2 - 8 2xM20

    Ao fechar a tampa da caixa de terminais, certificar-se deque no se instalou p nos intervalos da superfcie. Limpare lubrificar a superfcie com massa lubrificante de contactoanti-endurecimento.

    AVISONo abrir o motor nem a caixa de terminais enquan-to o motor ainda estiver quente e com energia e napresena de uma atmosfera explosiva.

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    Motores Ex de; M2KA/M3KPA letra e ou box Ex e aparece na cobertura da caixa determinais.

    Certificar-se de que a montagem da ligao dos terminais efectuada precisamente pela ordem descrita nas instru-es de ligao que se encontram no interior da caixa determinais.

    A distncia e folga de deformao tm de estar emconformidade com a norma CEI/EN 60079-7.

    3.8.2 Motores com proteco contra poeira

    explosiva

    Ex tD/Ex t

    Por norma, os motores tm instalada, na parte superior,uma caixa de terminais com possibilidade de entrada decabos de ambos os lados. Est disponvel uma descriocompleta nos catlogos dos produtos.

    Prestar especial ateno ao vedante da caixa de terminais

    e cabos para evitar o acesso de p combustvel caixade terminais. importante verificar se os vedantes exterio-res esto em boas condies e bem colocados porquepodem danificar-se ou mover-se durante o manuseamen-to.

    Ao fechar a cobertura da caixa de terminais, certificar-sede que no se instalou p nos intervalos da superfcie everificar se o vedante est em boas condies se noestiver, ter de ser substitudo por outro com as mesmaspropriedades materiais.

    AVISO

    No abrir o motor nem a caixa de terminais enquan-to o motor ainda estiver quente e com energia e napresena de uma atmosfera explosiva.

    3.8.3 Ligaes para diferentes mtodos de

    arranque

    As caixas de terminais dos motores normais com umanica velocidade tm normalmente seis terminais para osenrolamentos e, pelo menos, um terminal para ligao terra. Isto permite a utilizao de arranque DOL (arranquedirecto) ou Y/D (estrela-tringulo). Ver Figura 1.

    Para motores de duas velocidades e especiais, a ligaodos terminais deve ser feita em conformidade com asinstrues que se encontram no interior da caixa determinais ou no manual do motor.

    A tenso de alimentao e o modo de ligao encontram-se gravados na chapa de caractersticas.

    Arranque directo (DOL):Podem ser empregues ligaes dos enrolamentos do tipoY ou D.

    Por exemplo, 690 VY, 400 VD indica uma ligao Y para

    690 V e uma ligao D para 400 V.Arranque Estrela-Tringulo (Y/D):A tenso de alimentao deve ser igual tenso nominalindicada para o motor quando se utiliza uma ligao D.

    Remover todos os elos de ligao da caixa de terminais.

    Para motores com maior segurana, so permitidosapenas o arranque directo e o arranque estrela/tringulo.No caso do arranque estrela/tringulo, permitido apenasequipamento aprovado para Ex.

    Outros mtodos de arranque e condies dearranque severas:Caso sejam utilizados outros mtodos de arranque, taiscomo arrancadores suaves, ou se as condies de

    arranque forem particularmente difceis, consultar primeiroa ABB.

    3.8.4 Ligaes de equipamentos auxiliares

    Se um motor estiver equipado com termstores ou outrosRTDs (Pt100, rels trmicos, etc.) e dispositivos auxiliares,recomenda-se que sejam utilizados e ligados de formaadequada. Para certas aplicaes, obrigatria a utiliza-o de proteco trmica. Esto disponveis informaesmais pormenorizadas na documentao entregue com omotor. Os diagramas de ligao de elementos auxiliares epeas de ligao encontram-se no interior da caixa determinais.

    A tenso de medio mxima para termstores de 2,5 V.A corrente de medio mxima para Pt100 5 mA. Autilizao de uma tenso de medio ou corrente superiorpode originar erros de leituras ou danos num detector detemperatura.

    O isolamento dos sensores trmicos cumprem o requisitode isolamento bsico.

    3.9 Terminais e sentido

    de rotaoO veio roda no sentido dos ponteiros do relgio quandovisto do lado do veio de accionamento do motor e asequncia das fases de linha - L1, L2, L3 - est ligada aosterminais, de acordo com a figura 1.

    Para alterar o sentido de rotao, trocar quaisquer duasligaes dos cabos de alimentao.

    Se o motor tiver um ventilador com um sentido de rotaodefinido, certificar-se de que roda na direco da setamarcada no motor.

    3.10 Proteco contrasobrecargae estrangulamento

    Todos os motores destinados a reas de perigo tm deser protegidos contra sobrecargas, ver IEC/EN 60079-14e CEI 61241-14.

    Para motores com maior segurana (Ex e), o tempomximo de corte para dispositivos de proteco no podeser superior ao tempo t

    Eindicado na chapa de caracters-

    ticas do motor.

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    4.3 Consideraes relativas segurana

    O motor destina-se a ser instalado e utilizado por pessoalqualificado, familiarizado com os requisitos de segurana

    e sade relevantes e com a legislao nacional.Os equipamentos de segurana necessrios para apreveno de acidentes no local de montagem e funcio-namento devem ser fornecidos de acordo com regula-mentos locais.

    AVISOOs controlos de paragem de emergncia tm de serequipados com bloqueios de reincio. Aps aparagem de emergncia, um novo comando deincio pode ter efeito apenas depois de o bloqueio dereincio ter sido intencionalmente reposto.

    Pontos a observar1. No subir para cima do motor.2. A temperatura da carcaa exterior do motor pode ser

    mais quente ao tacto durante o funcionamento normale, especialmente, depois da paragem.

    3. Algumas aplicaes especiais do motor requereminstrues especiais (por exemplo, se for utilizada umaalimentao com conversor de frequncia).

    4. Ateno s peas rotativas do motor.5. No abrir as caixas de terminais enquanto estiverem

    com energia.

    4.3.1 Grupo IIC e Grupo III

    Para os motores dos Grupos IIC e III que estejam certifica-dos de acordo com a EN 60079-0 (2006 ou 2009) ouCEI 60079-0 (edio 5):

    AVISOPara minimizar os perigos causados por cargaselectrostticas, o motor s deve ser limpo com umpano molhado ou utilizando um meio sem frico.

    4. Funcionamento

    4.1 UtilizaoOs motores foram concebidos para as seguintes condi-es, a no ser algo diferente seja indicado na chapa decaractersticas.

    Os motores s devem ser utilizados em instalaesfixas.

    Intervalo normal de temperatura ambiente: -20 C a+40 C.

    A altitude mxima de 1.000 m acima do nvel do mar. A tolerncia para a tenso de alimentao de 5 %, e

    para a frequncia de 2 % em conformidade com aEN / IEC 60034-1, pargrafo 7.3, Zona A. No devemocorrer simultaneamente ambos os valores extremos.

    O motor s pode ser utilizado para as aplicaes s quaisse destina. Os valores nominais e condies de funciona-mento esto indicados nas chapas de caractersticas dos

    motores. Para alm disto, tm de ser seguidos todos osrequisitos deste manual e outras instrues e normasrelacionadas.

    Se estes limites forem ultrapassados, as caractersticas domotor e os dados de construo tm de ser verificados.Contacte a ABB para mais informaes.

    Deve prestar-se especial ateno em atmosferas corrosi-vas quando se utilizam motores antideflagrantes; certificar-se de que a proteco da pintura adequada s condi-es ambientais, uma vez que a corroso pode danificar aenvolvente prova de exploso.

    AVISOIgnorar quaisquer instrues ou manuteno doaparelho pode pr a segurana em risco e, assim,evitar a utilizao da mquinas em reas de perigo.

    4.2 ArrefecimentoVerificar se o motor tem um fluxo de ar suficiente. Certifi-car-se de que nem os objectos prximos nem a luz solardirecta irradiam calor adicional sobre motor.

    Para motores montados com flanges (por exemplo, B5,

    B35, V1), certificar-se de que a construo permite umfluxo de ar suficiente na superfcie exterior da flange.

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    5. Motores para atmosferas explosivas eaplicaes com velocidade varivel

    Motores sem chispas Ex nAA combinao de motor e conversor tem de ser testadaenquanto unidade ou dimensionada por clculo.

    Os motores de ferro fundido antideflagrantes ABB foramalvo de testes de tipo com conversores ACS800 utilizandocontrolo directo do binrio (DTC), bem como com conver-sores ACS550, e estas combinaes podem ser seleccio-nadas utilizando as instrues de dimensionamentoindicadas no captulo 5.8.2.

    No caso de outros conversores de fonte de tenso PDMcom uma frequncia mnima de comutao de 3 kHz ousuperior, podem ser seguidas as instrues que constamdo captulo 5.8.3 para realizar um dimensionamentopreliminar. Os valores finais tm de ser verificados atravsde testes combinados.

    Motores com proteco contra poeira explosivaEx tDO motor tem de ser dimensionado para que a temperaturamxima da superfcie exterior do motor seja limitada deacordo com a classe de temperatura (p. ex. T125 C).Para mais informaes sobre uma classe de temperaturainferior a 125 C, contactar a ABB.

    Os motores Ex tD ABB (125 C) foram alvo de testes detipo com conversores ACS800 utilizando o controlodirecto do binrio (DTC), bem como com conversoresACS550, e estas combinaes podem ser seleccionadas

    utilizando as instrues de dimensionamento indicadas nocaptulo 5.8.2.

    No caso de outros conversores de fonte de tenso comtipo de controlo por modulao de durao de impulso(PDM), so geralmente necessrios testes combinadospara confirmar o desempenho trmico correcto do motor.Estes testes so escusados se os motores Ex tD / Ex testiverem equipados com sensores trmicos destinados acontrolar as temperaturas da superfcie. Esses motorestm as seguintes marcas adicionais na chapa de caracte-rsticas: - PTC com a temperatura de corte e DIN44081/82.

    No caso de conversores de fonte de tenso PDM comuma frequncia mnima de comutao de 3 kHz ousuperior, podem ser seguidas as instrues que constamdo captulo 5.8.3 para um realizar dimensionamentopreliminar.

    5.3 Isolamento dosenrolamentos

    5.3.1 Tenses entre fases

    O mximo de picos de tenso fase-a-fase permitido noterminal do motor enquanto funo do tempo de subidado binrio mostrada na figura 4.

    5.1 IntroduoEsta parte do manual contm instrues adicionais paramotores utilizados em reas de perigo em alimentaocom conversor de frequncia. Os motores para reas deperigo destinam-se a ser utilizados apenas com alimenta-o de um nico conversor de frequncia. Devem serrespeitadas as instrues do fabricante do conversor.

    A ABB pode necessitar de informaes adicionais paradecidir a adequao de alguns tipos de mquinas utiliza-das em aplicaes especiais ou com alteraes de projec-to especiais.

    5.2 Principais requisitos de

    acordo com as normasEN e CEI

    Motores antideflagrantes Ex d, Ex deO motor tem de ser dimensionado para que a temperaturamxima da superfcie exterior do motor seja limitada deacordo com a classe de temperatura (T4, T5, etc.). Namaioria dos casos, isto exige quer testes de tipo, quer ocontrolo da temperatura da superfcie exterior do motor.

    A maioria dos motores antideflagrantes ABB para a classede temperatura T4 foram alvo de testes de tipo comconversores ACS800 utilizando Controlo Directo doBinrio, bem como com conversores ACS550. Estascombinaes podem ser seleccionadas utilizando asinstrues de dimensionamento includas no captulo5.8.2.

    No caso de outros conversores de fonte de tenso comtipo de controlo por modulao de durao de impulso(PDM), so geralmente necessrios testes combinadospara confirmar o desempenho trmico correcto do motor.Estes testes so escusados se os motores antideflagran-tes estiverem equipados com sensores trmicos destina-dos a controlar as temperaturas da superfcie. Esses

    motores tm as seguintes marcas adicionais na chapa decaractersticas: - PTC com a temperatura de corte eDIN 44081/82.

    No caso de conversores de fonte de tenso PDM comuma frequncia mnima de comutao de 3 kHz ousuperior, podem ser seguidas as instrues que constamdo captulo 5.8.3 para um realizar dimensionamentopreliminar.

    Para mais informaes sobre as classes de temperaturaT5 e T6 dos motores antideflagrantes utilizados comtransmisses de velocidades variveis, contactar a ABB.

    Motores de segurana aumentada Ex eA ABB no recomenda a utilizao de motores de segu-rana aumentada em baixa tenso aleatria com trans-misses de velocidade varivel. Este manual no abrangeestes motores em transmisses de velocidade varivel.

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    A curva mais elevada Isolamento Especial ABB (cdigode variante 405) aplica-se a motores com um isolamentoespecial dos enrolamentos para alimentao com conver-sor de frequncia.

    O Isolamento Normal ABB aplica-se a todos os outrosmotores abrangidos por este manual.

    5.3.2 Tenses entres as fases e a terra

    Os picos de tenso fase-a-terra permitidos nos terminaisdo motor so:

    Isolamento normal, pico 1.300 V Isolamento especial, pico 1.800 V

    5.3.3 Seleco do isolamento dos

    enrolamentos para conversores

    ACS800 e ACS550

    No caso de conversores ACS800 ou ACS550, a selecodo isolamento das bobinas e filtros pode ser efectuada deacordo com a seguinte tabela:

    Tenso dealimentaonominal U

    Ndo

    conversorIsolamento dos enrolamentos e filtrosnecessrios

    UN500 V Isolamento normal ABB

    UN600 V Isolamento normal ABB + filtros dU/dt

    OUIsolamento especial ABB(cdigo de variante 405)

    UN690 V Isolamento especial ABB

    (cdigo de variante 405)EFiltros dU/dt na sada do conversor

    5.3.4 Seleco do isolamento dos

    enrolamentos com todos os outros

    conversores

    Os esforos dielctricos devem ser mantidos abaixo doslimites aceitveis. Contactar o criador do sistema paraassegurar a segurana da aplicao. Ao dimensionar omotor, deve ser tida em considerao a influncia de

    possveis filtros.

    5.4 Proteco trmica dosenrolamentos

    Todos os motores de ferro fundido Ex ABB esto equipa-dos com termstores PTC para evitar que as temperaturasdas bobinas ultrapassem os limites trmicos dos materiaisde isolamento utilizados (normalmente, isolamento classeB ou F). Em todos os casos, recomenda-se que sejamligados.

    NOTA!Se no for indicado de outra forma na chapa de carac-

    tersticas, estes termstores no evitam que as tempera-

    turas da superfcie do motor excedam os valores limite

    das suas classes de temperatura (T4, T5, etc.).

    Pases ATEX:Se o certificado do motor o exigir, os termstores tm de ser

    ligados a um rel do circuito de termstores que funcione de

    forma independente e que seja exclusivo para, de forma

    fivel, interromper a alimentao do motor de acordo com

    os requisitos dos Requisitos Essenciais de Segurana e

    Sade no Anexo II, item 1.5.1 da Directiva ATEX 94/9/EC.

    Pases no-ATEX:

    Recomenda-se que os termstores sejam ligados a umrel do circuito de termstores que funcione de formaindependente e que seja exclusivo para, de forma fivel,interromper a alimentao do motor.

    NOTA!De acordo com as regras de instalao locais, podetambm ser possvel ligar os termstores a equipamentoque no seja o rel de termstores; por exemplo, potncia de controlo de um conversor de frequncia.

    5.5 Correntes nos rolamentosAs tenses e correntes nos rolamentos tm de serevitadas em todas as aplicaes de velocidade varivelpara garantir a fiabilidade e a segurana da aplicao.Para este fim tm de ser utilizados rolamentos isoladosou construes de rolamentos, filtros de modo comum emtodos de cablagem e ligao terra adequados (vercaptulo 5.6).

    5.5.1 Eliminao de correntes nos

    rolamentos com conversores ACS800

    e ACS550No caso do conversor de frequncia ACS800 e ACS550com uma unidade de fornecimento de dodo (tenso CCcontrolada), tm de ser utilizados os seguintes mtodospara evitar correntes prejudiciais nos rolamentos nosmotores:

    Tamanhoda estrutura250 e maispequena

    Nenhuma aco necessria

    280 315 Rolamento isolado (no mecanismo de

    transmisso)355 450 Rolamento isolado (no mecanismo detransmisso)EFiltro de modo comum no conversor

    Para saber o tipo exacto do isolamento dos rolamentos,ver a chapa de caractersticas do motor. proibido alteraro tipo de rolamentos ou o mtodo de isolamento semautorizao da ABB.

    5.5.2 Eliminao de correntes nos

    rolamentos com todos os outrosconversores

    O utilizador responsvel por proteger o motor e oequipamento de transmisso contra correntes prejudiciaisnos rolamentos. Podem ser seguidas as instrues descri-

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    tas no captulo 5.5.1, mas a sua eficcia no pode sergarantida em todos os casos.

    5.6 Cablagem, ligao terra eCEM

    Para proporcionarem uma ligao ao solo adequada epara garantirem a conformidade com quaisquer requisitosCEM aplicveis, os motores acima dos 30 kW tm de sercablados utilizando cabos simtricos blindados e bucinsCEM, ou seja, bucins de cabo que forneam uma ligaoa 360. Cabos simtricos e blindados tambm soaltamente recomendados para motores mais pequenos.Fazer a ligao terra em 360 nas entradas dos cabosda forma descrita nas instrues para os bucins. Enrolaras blindagens do cabo em feixes e ligar ao terminal terra/barra condutora mais prximo dentro da caixa de termi-nais, cavidade do conversor, etc.

    NOTA!

    Devem ser utilizados bucins de cabo adequados quepermitam fazer um contacto de 360 em todos ospontos de conexo, por exemplo, no motor, no conver-sor, no possvel interruptor de segurana, etc.

    Para motores com tamanho CEI 280 e superior, neces-srio fazer uma equalizao do potencial adicional entre aestrutura do motor e o equipamento accionado, a no serque ambos estejam montados sobre a mesma base emao. Neste caso, a condutividade de alta-frequncia daligao fornecida pela base em ao deve ser verificadaatravs de, por exemplo, uma medio da diferena depotencial entre os componentes.

    Esto disponveis mais informaes sobre a ligao terrae a cablagem de transmisses de velocidade varivel nomanual Ligao terra e cablagem do sistema detransmisso" (Cdigo: 3AFY 61201998), bem comoinformaes sobre o cumprimento dos requisitos de CEMnos manuais que acompanham os conversores.

    5.7 Velocidade de funcionamentoPara velocidades superiores velocidade nominal indica-da na chapa de caractersticas do motor, certificar-se deque no ultrapassada a velocidade de rotao mximaadmissvel para o motor nem a velocidade crtica paratoda a aplicao.

    5.8 Dimensionar o motor paraaplicaes de velocidadevarivel

    5.8.1 Geral

    No caso dos conversores ACS800 com controlo directo

    do binrio (DTC) e dos conversores ACS550, o dimensio-namento pode ser efectuado utilizando as curvas decapacidade de carga indicadas nos pargrafos 5.8.2 e5.8.3 ou utilizando o programa de dimensionamentoDriveSize da ABB. possvel descarregar a ferramenta a

    partir da pgina Web da ABB (www.abb.com/motors&drives). As curvas de capacidade de cargabaseiam-se na tenso de alimentao nominal.

    5.8.2 Dimensionar com conversores

    ACS800 com controlo directo do

    binrio (DTC)

    As curvas de capacidade de carga apresentadas nasfiguras 5 e 6 indicam a potncia mxima contnua debinrio permitida nos motores enquanto funo de alimen-tao de frequncia. O binrio de sada indicado comouma percentagem do binrio nominal do motor.

    NOTA!A velocidade mxima do motor no pode serultrapassada mesmo que as curvas de capacidade decarga sejam dadas at 100 Hz.

    Para dimensionar motores e tipos de proteco que nosejam os mencionados nas figuras 5 e 6, contactar a

    ABB.

    5.8.3 Dimensionamento com os

    conversores ACS550

    As curvas de capacidade de carga apresentadas nasfiguras 7 e 8 indicam a potncia mxima contnua debinrio permitida nos motores enquanto funo de alimen-tao de frequncia. O binrio de sada indicado comouma percentagem do binrio nominal do motor.

    Nota A. As curvas de capacidade de carga apresentadasnas Figuras 7 e 8 baseiam-se numa frequncia de comu-tao de 4 kHz.

    Nota B. Para aplicaes com binrio constante, a fre-quncia mnima permitida em funcionamento contnuo de 15 Hz.

    Nota C. Para aplicaes com binrio quadrtico, a fre-quncia mnima permitida em funcionamento contnuo de 5 Hz.

    NOTA!A velocidade mxima do motor no pode serultrapassada mesmo que as curvas de capacidade de

    carga sejam dadas at 100 Hz.

    Para dimensionar motores e tipos de proteco que no

    sejam os mencionados nas figuras 7 e 8, contactar a ABB.

    5.8.4 Dimensionar com outros conversores

    de alimentao tipo PDM

    O dimensionamento preliminar pode ser efectuado utili-zando as curvas de capacidade de carga orientadorasque se mostram nas figuras 7 e 8. Estas curvas orientado-ras assumem uma frequncia mnima de comutao de 3

    kHz. Para garantir a segurana, a combinao tem de sertestada ou tm de ser utilizados sensores trmicos paracontrolar as temperaturas de superfcie.

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    5.8.5 Sobrecargas de curta durao

    Os motores antideflagrantes ABB tm geralmente capaci-dade para sobrecargas de curta durao. Para valoresexactos, ver a chapa de caractersticas do motor oucontactar a ABB.

    A capacidade de sobrecarga especificada por trsfactores:

    I OL Corrente de curta durao mximaT

    OL A durao do perodo de sobrecarga permitido

    TCOOL

    O tempo de arrefecimento necessrio aps cadaperodo de sobrecarga. Durante o perodo dearrefecimento do motor a corrente e o binrio tmde permanecer abaixo do limite de capacidade decarga contnua permitida.

    5.9 Chapas de caractersticasOs motores destinados a reas de perigo em aplicaescom velocidade varivel tm de possuir duas chapas decaractersticas; a chapa de nome standard para funciona-mento DOL, que requerida para todos os motores,figura 9, e a chapa VSD. Existem duas verses diferentesde chapas de caractersticas VSD; a chapa VSD standardque se mostra na figura 10 e a chapa VSD especfica docliente, na figura 11. Os valores das chapas de caracters-ticas que se mostram nas figuras mencionadas soapenas um exemplo!

    Para aplicaes com velocidade varivel, a chapa VSD obrigatria e tem de conter os dados necessrios paradefinir as condies de funcionamento nas referidasaplicaes. As chapas de caractersticas dos motoresdestinados a aplicaes com velocidade varivel ematmosferas explosivas tm de indicar, no mnimo, osseguintes parmetros:

    Tipo de servio Tipo de carga (constante ou quadrtica) Tipo de conversor e frequncia mnima de comutao Limitao de potncia ou binrio Limitao de velocidade ou frequncia

    5.9.1 Contedo da chapa VSD standard

    A chapa VSD standard, Figura 10, contm as seguintesinformaes:

    Tenso de alimentao ou limites de tenso (VLIDOPARA) e frequncia de alimentao (FWP) da transmisso

    Tipo de motor Frequncia mnima de comutao para conversores

    PDM (FREQ. MN. COMUTAO PARA CONV. PDM) Limites para sobrecargas de curta durao (I SC,

    T SC, T ARREF.), ver captulo 5.8.5 Binrio de carga permitido para conversores ACS800

    com controlo directo do binrio (CONTROLO DTC).O binrio de carga indicado como uma percenta-gem do binrio nominal do motor.

    Binrio de carga permitido para conversores ACS550controlados por PDM (CONTROLO PDM). O binriode carga indicado como uma percentagem dobinrio nominal do motor. Ver tambm o captulo5.8.3.

    A chapa VSD standard requer que o cliente efectue umclculo para converter os dados genricos nos dadosespecficos do motor. Para converter os limites de fre-quncia em limites de velocidade e os limites de binrioem limites de corrente, necessrio o catlogo do motorpara reas de perigo. Tambm podem ser solicitadas ABB chapas de caractersticas especficas do cliente.

    5.9.2 Contedo das chapas VSDespecficas do cliente

    As chapas VSD especficas do cliente, Figura 11, contmdados especficos da aplicao e do motor para aplica-es com velocidades variveis, conforme se segue:

    Tipo de motor Nmero de srie do motor Tipo de conversor de frequncia (Tipo de CF) Frequncia de comutao (Freq.comut.) Enfraquecimento de campo ou ponto nominal do

    motor (F.W.P.)

    Lista de pontos de funcionamento especficos Tipo de carga (BINRIO CONSTANTE, BINRIOQUADRTICO, etc.)

    Limites de velocidades Se o motor estiver equipado com sensores trmicos

    adequados para controlo trmico directo, um textoPTC xxx C DIN44081/-82. Em que xxx correspon-de temperatura de corte dos sensores.

    Nas chapas VSD especficas do cliente, os valores refe-rem-se ao motor e aplicao especficos, sendo que, namaior parte dos casos, os valores de ponto de funciona-mento podem ser ser utilizados para programar funes

    de proteco de conversores como tal.

    5.10 Colocao em servioda aplicao de velocidadevarivel

    A colocao em servio da aplicao de velocidadevarivel tem de ser efectuada seguindo as instruesfornecidas neste manual e nos manuais dos respectivosconversores de frequncias, e em conformidade com a leie regulamentos locais. Tambm devem ser tidos em

    considerao os requisitos e limitaes definidos pelaaplicao.

    Todos os parmetros necessrios para configurar oconversor tm de ser retirados das chapas de caractersti-cas do motor. Os parmetros frequentemente maisnecessrios so:

    Tenso nominal do motor Corrente nominal do motor Frequncia nominal do motor Velocidade nominal do motor Potncia nominal do motor

    Estes parmetros devero ser obtidos de uma nica linhada chapa de caractersticas afixada no motor; para obterum exemplo, ver a Figura 9.

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    Nota: No caso de informaes em falta ou pouco preci-sas, no colocar o motor a funcionar antes de comprovarque as configuraes esto correctas!

    A ABB recomenda a utilizao de todas as caractersticasprotectoras adequadas fornecidas pelo conversor paramelhorar a segurana da aplicao. Os conversores tmnormalmente funes como (os nomes e disponibilidadedas funes dependem do modelo do conversor):

    Velocidade mnima Velocidade mxima Proteco contra estrangulamento Tempos de acelerao e desacelerao Corrente mxima Potncia mxima Binrio mximo Curva de capacidade de carga do utilizador

    AVISOEstas caractersticas so apenas extras e no

    substituem as funes de segurana requeridaspelas normas.

    5.10.1 Programao de conversores

    ACS800 e ACS550 baseados em

    chapa VSD standard

    Verificar se a chapa VSD standard vlida para a aplica-o em questo, ou seja, se a rede de alimentaocorresponde aos dados de "VLIDO PARA" e "FWP".

    Verificar se so cumpridos os requisitos estabelecidospara o conversor (tipo, tipo de controlo do conversor efrequncia de comutao)

    Verificar se a carga corresponde carga permitida para oconversor em utilizao.

    Introduzir os dados de arranque bsicos. Os dados dearranque bsicos (grupo de parmetros 99) necessriosem ambos os conversores sero obtidos de uma nicalinha da chapa de caractersticas standard (ver exemplona Figura 9). Esto disponveis informaes pormenoriza-das nos manuais dos conversores de frequncia. A linhaseleccionada da chapa de caractersticas standard tem decorresponder aos dados de "VLIDO PARA" e "FWP",

    bem como aos valores da rede de alimentao.No caso de conversores ACS800 com controlo directo dobinrio (DTC), tambm tm de ser efectuadas as seguin-tes definies:

    99.08 Modo de Controlo de Motor = DTC95.04 PEDIDO EX/SIN = EX95.05 FREQ SW INC ENA = SIM

    No caso de conversores ACS550, tambm tm de serefectuadas as seguintes definies:

    2606 FREQ COMUTAO = 4 kHz ou superior2607 CTRL FREQ COMUTAO = 0 (DESLIGADO)

    Para alm das definies obrigatrias acima menciona-das, recomenda-se vivamente que sejam utilizadas todasas funes de proteco adequadas do conversor. Osdados necessrios tm de ser obtidos da chapa VSDstandard e convertidos no formato adequado.

    5.10.2 Programao de conversores

    ACS800 e ACS550 baseados

    em chapa VSD especfica de cliente

    Verificar se a chapa VSD especifica do cliente vlidapara a aplicao em questo, ou seja, se a rede dealimentao corresponde aos dados de "F.W.P.".

    Verificar se os requisitos estabelecidos para o conversorso cumpridos (Tipo de CF e Freq.comut.)

    Verificar se a carga corresponde carga permitida.

    Introduzir os dados de arranque bsicos. Os dados dearranque bsicos (grupo de parmetros 99) necessriosem ambos os conversores sero obtidos de uma nicalinha da chapa de caractersticas standard (ver exemplona Figura 9). Esto disponveis informaes pormenoriza-das nos manuais dos conversores de frequncia. A linhaseleccionada da chapa de caractersticas standard tem decorresponder aos dados de "F.W.P.", bem como aosvalores da rede de alimentao.

    No caso de conversores ACS800 com controlo directo do

    binrio (DTC), tambm tm de ser efectuadas as seguin-tes definies:

    99.08 Modo de Controlo de Motor = DTC95.04 PEDIDO EX/SIN = EX95.05 FREQ SW INC ENA = SIM

    No caso de conversores ACS550, tambm tm de serefectuadas as seguintes definies

    2606 FREQ COMUTAO = 4 kHz ou superior2607 CTRL FREQ COMUTAO = 0 (DESLIGADO)

    Para alm das definies obrigatrias acima menciona-

    das, recomenda-se vivamente que sejam utilizadas todasas funes de proteco adequadas do conversor. Osdados necessrios tm de ser obtidos da chapa VSDstandard e convertidos no formato adequado.

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    6. ManutenoAVISODurante a paragem, a tenso pode ser ligada dentroda caixa de terminais para elementos de aquecimen-to ou aquecimento directo dos enrolamentos.

    AVISODevem ser tidas em considerao as normas CEI/EN60079-17 e -19 relativas reparao e manutenode aparelhos elctricos em reas perigosas. Estetipo de aparelhos s deve ser manuseado porpessoal qualificado e familiarizado com estas nor-mas.

    Dependendo da natureza do trabalho em questo,desligar e bloquear antes de se iniciar o trabalho nomotor ou equipamento de transmisso. Cert ificar-sede que no existem gases ou poeiras enquantodecorrer o trabalho.

    6.1 Inspeco geral1. Para a inspeco e manuteno, utilizar como linhas

    orientadoras as normas CEI/EN 60079-17, em especialas tabelas 1-4.

    2. Efectuar inspeces peridicas ao motor. A frequnciadas inspeces depende, por exemplo, do nvel dehumidade do ar ambiente e das condies climatricaslocais. A frequncia das inspeces pode ser estabele-cida inicialmente de forma experimental e deve serestritamente respeitada em seguida.

    3. Manter o motor limpo e certificar-se de que o ar deventilao circula livremente. Se o motor for utilizado emambientes com muitas poeiras, o sistema de ventilaodeve ser verificado e limpo regularmente. Para motoresEx tD/Ex t, respeitar as especificaes ambientaisindicadas na norma CEI/EN 61241-14

    4. Verificar o estado dos vedantes do veio (por exemplo,anel em V ou vedante radial) e substitui-los, se necess-rio.Para motores Ex tD/Ex t, realizar uma inspeco porme-norizada de acordo com a CEI/EN 60079-17, tabela 4,

    com o intervalo recomendando de 2 anos ou 8000horas.

    5. Verificar o estado das ligaes, a montagem e osparafusos de fixao.

    6. Controlar o estado dos rolamentos tentando detectarquaisquer rudos no habituais, medindo as vibraes,medindo a temperatura dos rolamentos, inspeccionan-do a massa lubrificante gasta ou fazendo um controloSPM dos rolamentos. Preste especial ateno aosrolamentos quando a sua vida til nominal estiver achegar ao fim.

    Quando surgirem sinais de desgaste, desmontar o motor,verificar as peas e substituir, se necessrio. Ao substituiros rolamentos, os rolamentos de substituio devem serdo mesmo tipo que os rolamentos originalmente instala-dos. Quando se mudarem os rolamentos, os vedantes doveio tm de ser substitudos por vedantes da mesmaqualidade e caractersticas dos originais.

    Para motores antideflagrantes, abrir periodicamente o

    bujo de dreno, se estiver instalado, rodando-o no sentidocontrrio aos ponteiros do relgio, bater-lhe para secertificar do seu bom funcionamento e fech-lo novamen-te rodando-o no sentido dos ponteiros do relgio. Estaoperao tem de ser efectuada com o motor parado. Afrequncia das inspeces depende do nvel de humidadedo ar ambiente e das condies climatricas locais. Afrequncia das inspeces pode ser estabelecida inicial-mente de forma experimental e deve ser estritamenterespeitada em seguida.

    No caso de motores com uma classe de proteco IP 55,e quando o motor tiver sido entregue com os tampes

    fechados, aconselhvel abrir os bujes de drenagem pe-riodicamente para garantir que a sada da condensaono est bloqueada e permitir que a condensao saia domotor. Esta operao tem de ser efectuada quando omotor estiver parado e for seguro trabalhar nele.

    6.1.1 Motores de Reserva

    Se um motor estiver numa situao de reserva duranteum longo perodo de tempo num navio ou noutros am-bientes sujeitos a vibraes, devem ser tomadas asseguintes medidas:

    1.O veio deve ser rodado regularmente todas as 2 sema-nas (deve ser feito um registo) pondo o sistema em

    funcionamento. Caso no seja possvel pr o motor em

    funcionamento por qualquer razo, o veio dever ser

    rodado mo de modo a que fique numa posio de

    repouso diferente, pelo menos uma vez por semana. As

    vibraes provocadas pelos outros equipamentos do

    navio causam picadas (pitting) nos rolamentos, situao

    esta que deve ser evitada atravs da colocao em

    funcionamento/rotao manual regular.

    2. Os rolamentos devem ser lubrificados ao mesmo tempoque o veio rodado uma vez por ano (deve ser feito um

    registo). Se o motor estiver equipado com rolamentosde rolos no lado do veio motriz, o dispositivo de blo-queio para transporte tem de ser removido antes de serodar o veio. O dispositivo de bloqueio para transportedeve ser novamente instalado se o motor for transpor-tado.

    3. Devem ser evitadas todas as vibraes para evitardanos e falhas dos rolamentos Alm disso, devem serseguidas todas as instrues contidas no manual deinstrues do motor referentes sua manuteno ecolocao em servio. A garantia no cobrir danoscausados aos enrolamentos e aos rolamentos se estas

    instrues no tiverem sido seguidas.

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    6.2 Lubrificao

    AVISOCuidado com todas as peas rotativas.

    AVISOMuitas massas podem provocar irritaes da pele einflamao dos olhos. Seguir todas as precauesde segurana especificadas pelo fabricante damassa.

    Os tipos dos rolamentos encontram-se especificados noscatlogos dos produtos em questo e na chapa decaractersticas de todos os motores, excepto para osmotores de menores dimenses.

    A fiabilidade uma questo fundamental para os interva-los de lubrificao dos rolamentos. A ABB utiliza o princ-pio L1 (ou seja, que 99% dos motores cumprem o seutempo til de vida) para a lubrificao.

    6.2.1 Motores com rolamentos

    permanentemente lubrificados

    Os rolamentos que no necessitam de lubrificao sodos tipos 1Z, 2Z, 2RS ou tipos equivalentes.

    Como guia, a lubrificao adequada para tamanhos at250 pode ser atingida com os seguintes intervalos delubrificao, de acordo com L

    1. Para condies de funcio-

    namento com temperaturas ambiente superiores, contac-tar a ABB. A frmula para mudar os valores L

    1aproxima-

    damente para valores L10

    : L10

    = 2,7 x L1.

    As horas de funcionamento para rolamentos permanente-mente lubrificados a temperaturas ambiente de 25 e40 C so:

    Tamanho daestrutura Plos

    Horas defuncionamentoa 25 C

    Horas defuncionamentoa 40 C

    71 2 67 000 42 000

    71 4-8 100 000 56 000

    80-90 2 100 000 65 000

    80-90 4-8 100 000 96 000

    100-112 2 89 000 56 000

    100-112 4-8 100 000 89 000

    132 2 67 000 42 000132 4-8 100 000 77 000

    160 2 60 000 38 000

    160 4-8 100 000 74 000

    180 2 55 000 34 000

    180 4-8 100 000 70 000

    200 2 41 000 25 000

    200 4-8 95 000 60 000

    225 2 36 000 23 000

    225 4-8 88 000 56 000

    250 2 31 000 20 000

    250 4-8 80 000 50 000

    Os dados so vlidos at 60 Hz.Estes valores so vlidos para os valores de carga permiti-dos indicados no catlogo do produto. Dependendo dascondies da aplicao e da carga, consulte o catlogodo produto aplicvel ou contacte a ABB.

    As horas de funcionamento para motores verticais sometade dos valores referidos anteriormente.

    6.2.2 Motores com rolamentos que

    necessitam de lubrificao

    Chapa de informaes sobre lubrificao e conse-lhos gerais sobre lubrificao

    Se o motor estiver equipado com uma chapa de informa-es sobre lubrificao, respeite os valores indicados.

    Na chapa de informaes sobre lubrificao, estodefinidos os intervalos de lubrificao referentes monta-gem, temperatura ambiente e velocidade de rotao.

    Aps o primeiro arranque ou aps uma lubrificao dosrolamentos, pode surgir um aumento temporrio datemperatura, durante aproximadamente 10 a 20 horas defuncionamento.

    Alguns motores podero estar equipados com um colec-tor para massas lubrificantes usadas. Siga as instrues

    especiais dadas para o equipamento.Aps renovar a lubrificao de um motor Ex tD/ Ext t,limpar as tampas do motor para que fiquem sem nenhu-ma camada de p.

    A. Lubrificao manual

    Renovar a lubrificao com o motor em funciona-mento Remover o tampo de sada da massa ou abrir a vlvula

    de fecho, se instalada. Certificar-se de que o canal de lubrificao est aberto Injectar o montante especificado de massa no rolamen-

    to. Deixar o motor a funcionar durante 1 a 2 horas para

    assegurar que todo o excesso de massa forado asair do rolamento. Fechar o tampo de entrada damassa ou a vlvula de fecho, se instalada.

    Renovar a lubrificao com o motor paradoRenovar a lubrificao com os motores emfuncionamento. Se no for possvel fazer a lubrificaodos rolamentos com os motores em funcionamento, alubrificao pode ser feita com o motor parado. Neste caso, utilizar apenas metade da quantidade de

    massa e, em seguida, colocar o motor a funcionardurante alguns minutos velocidade mxima.

    Quando o motor parar, aplicar o resto da quantidadeespecificada de massa no rolamento.

    Aps 1 a 2 horas de funcionamento, fechar o tampode sada da massa ou fechar a vlvula de fecho, seequipada.

    B. Lubrificao automticaQuando utilizada a lubrificao automtica, deve-seremover permanentemente o tampo de sada de massa,ou abrir a vlvula de fecho, se instalada.

    A ABB recomenda apenas a utilizao de sistemas

    electromecnicos.Se for utilizado um sistema de lubrificao central, deveser utilizado o triplo da quantidade de massa por intervalode lubrificao indicada no quadro. No caso de umaunidade mais pequena de renovao da lubrificao (um

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    ou dois cartuchos por motor), a quantidade normal demassa vlida.

    Quando for utilizada uma lubrificao automtica emmotores com 2 plos, devem ser seguidas as notas sobreas recomendaes relativas aos lubrificantes para osmotores com 2 plos, no captulo Lubrificantes.

    A massa utilizada deve ser adequada para a lubrificaoautomtica. Devem ser consultadas as recomendaesdo fornecedor e do fabricante do sistema de lubrificaoautomtica.

    Exemplo de clculo da quantidade de massa parasistema de lubrificao automticaSistema de lubrificao central: Motor CEI M3_P 315_ de4 plos em rede de 50 Hz network, com o intervalo derenovao da lubrificao especificado na Tabela 7600h/55 g (DE) e 7600 h/40 g (NDE):

    (DE) RLI = 55 g/7600 h*3*24 = 0,52 g/dia(NDE) RLI = 40 g/7600 h*3*24 = 0,38 g/dia

    Exemplo de clculo da quantidade de massa paraunidade de lubrificao automtica (cartucho)(DE) RLI = 55 g/7600 h*24 = 0,17 g/dia(NDE) RLI = 40 g/7600 h*24 = 0,13 g/dia

    RLI = Intervalo de renovao de lubrificao, DE = Extremidade da

    transmisso, NDE = Fora da extremidade da transmisso

    6.2.3 Intervalos de lubrificao e

    quantidades de lubrificante

    Os intervalos de lubrificao para motores verticais sometade dos valores indicados na tabela abaixo.

    Os intervalos de lubrificao baseiam-se na temperaturade funcionamento dos rolamentos de 80 C (temperaturaambiente de +25 C). Nota! Um aumento na temperatura

    ambiente aumenta respectivamente a temperatura dosrolamentos. Os valores para os intervalos devero serreduzidos em metade para um aumento de 15 C natemperatura dos rolamentos e devero ser duplicadospara um decrscimo de 15 C na temperatura dos rola-mentos.

    Para um funcionamento a velocidade superior, ou seja, emaplicaes de conversores de frequncia, ou a velocidadeinferior com carga pesada, sero necessrios intervalosde lubrificao mais reduzidos.

    AVISO

    A temperatura mxima de funcionamento do lubrifi-cante e dos rolamentos, +110 C, no deve serexcedida.

    A velocidade mxima de concepo do motor nodeve ser excedida.

    Tamanho daestrutura

    Quantidade demassag/DE-rolamento

    Quantidade de massag/NDE-rolamento

    3600r/min

    3000r/min

    1800r/min

    1500r/min

    1000r/min

    500-900r/min

    Rolamentos de esferas Intervalos de lubrificao em horas

    160 13 13 7100 8900 14300 16300 20500 21600

    180 15 15 6100 7800 13100 15100 19400 20500200 20 15 4300 5900 11000 13000 17300 18400

    225 23 20 3600 5100 10100 12000 16400 17500

    250 30 23 2400 3700 8500 10400 14700 15800

    280 35 35 1900 3200

    280 40 40 7800 9600 13900 15000

    315 35 35 1900 3200

    315 55 40 5900 7600 11800 12900

    355 35 35 1900 3200

    355 70 40 4000 5600 9600 10700

    400 40 40 1500 2700

    400 85 55 3200 4700 8600 9700

    450 40 40 1500 2700

    450 95 70 2500 3900 7700 8700

    Rolamentos de rolos Intervalos de lubrificao em horas

    160 13 13 3600 4500 7200 8100 10300 10800

    180 15 15 3000 3900 6600 7500 9700 10200

    200 20 15 2100 3000 5500 6500 8600 9200

    225 23 20 1800 1600 5100 6000 8200 8700

    250 30 23 1200 1900 4200 5200 7300 7900

    280 35 35 900 1600

    280 40 40 4000 5300 7000 8500

    315 35 35 900 1600

    315 55 40 2900 3800 5900 6500

    355 35 35 900 1600

    355 70 40 2000 2800 4800 5400400 40 40 1300

    400 85 55 1600 2400 4300 4800

    450 40 40 1300

    450 95 70 1300 2000 3800 4400

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    6.2.4 Lubrificantes

    AVISONo misturar os diferentes tipos de lubrifican-tes.Os lubrificantes incompatveis podem provocardanosnos rolamentos.

    Ao renovar a lubrificao, utilizar unicamente massaespecial para rolamentos de esferas com as seguintescaractersticas:

    massa de boa qualidade com sabo de complexo deltio e com leo PAO ou mineral

    viscosidade do leo de base 100-160 cSt a 40 C consistncia NLGI de grau 1,5 -3 *) temperatura entre -30 C +140 C, continuamente.

    *) Para motores montados verticalmente ou em condiesde altas temperaturas, recomenda-se um valor superiormais elevado.

    A especificao para massas lubrificantes acima referida vlida se a temperatura ambiente for superior a -30 C ouinferior a +55 C e se a temperatura do rolamento forinferior a 110 C; caso contrrio, consultar a ABB relativa-mente massa lubrificante adequada.

    As massas com as caractersticas correctas podem seradquiridas junto de todos os principais fabricantes delubrificantes.

    Recomendam-se misturas de aditivos, mas deve serobtida uma garantia por escrito por parte do fabricante,especialmente no que respeita a misturas aditivas EP, que

    no danifiquem os rolamentos ou as propriedades doslubrificantes na gama de temperaturas de funcionamento.

    AVISOOs lubrificantes que contm misturas aditivas EP noso recomendados em temperaturas de rolamentoselevadas em tamanhos de estruturas de 280 a 450.

    Podem ser utilizadas as seguintes massas lubrificantes deelevado desempenho:

    Mobil Unirex N2 ou N3 (base de complexo de ltio) Mobil Mobilith SHC 100 (base de complexo de ltio) Shell Gadus S5 V 100 2 (base de complexo de ltio) Klber Klberplex BEM 41-132 (base de ltio especial) FAG Arcanol TEMP110 (base de complexo de ltio)- Lubcon Turmogrease L 802 EP PLUS

    (base de ltio especial)- Total Multiplex S2 A (base de complexo de ltio)

    NOTA!Utilizar sempre massa lubrificante para altas velocida-des em motores com 2 plos de alta velocidade emque o factor de velocidade superior a480.000 (calculado como Dm x n, em que Dm =dimetro mdio do rolamento, mm; n = velocidade derotao, r/min).

    As seguintes massas lubrificantes podem ser utilizadasem motores de ferro fundido de alta velocidade, mas no

    podem ser misturadas com massas de complexo de ltio:

    Klber Klber quiet BQH 72-102 (base de poliureia) Lubcon Turmogrease PU703 (base de poliureia)

    Se forem utilizados outros lubrificantes;

    Confirmar com o fabricante que as qualidades correspon-dem s dos lubrificantes acima mencionados. Os interva-los de lubrificao baseiam-se nas massas lubrificantescom elevados desempenho acima indicadas. A utilizaode outras massas lubrificantes poder reduzir essesintervalos.

    Em caso de dvida quanto compatibilidade dos lubrifi-cantes, contactar a ABB.

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    7. Apoio ps-venda

    7.1 Peas sobresselentesAs peas sobresselentes tm de ser peas originais ouaprovadas pela ABB, a no ser que seja indicado de outraforma.

    Tm de ser cumpridos os requisitos da norma IEC/EN60079-19.

    Para encomendar peas sobresselentes, necessrioindicar o nmero de srie do motor, a designao comple-ta do tipo e o cdigo do produto, de acordo com asindicaes na chapa de caractersticas.

    7.2 Desmontar, voltar a montar erebobinar

    Seguir as instrues dadas na norma IEC/EN 60079-19no que diz respeito a desmontar, voltar a montar e rebobi-nar. Qualquer operao tem de ser efectuada pelo fabri-cante, ou seja, a ABB, ou por qualquer parceiro dereparao autorizado pela ABB.

    No so permitidas quaisquer alteraes ao fabrico daspeas que constituem a envolvente prova de exploso edas peas que asseguram a proteco estanque ao p.Assegurar tambm que a ventilao nunca fica obstruda.

    A rebobinagem tem de ser sempre efectuada por umparceiro de reparao autorizado pela ABB.

    Quando se voltar a montar as tampas ou a caixa de

    terminais na estrutura de motores antideflagrantes,verificar se os espiges ficam sem tinta e sujidade e comapenas uma fina camada de massa lubrificante especialanti-endurecimento. Verificar igualmente se os parafusosde fixao possuem a mesma resistncia que os originaisou, pelo menos, a resistncia indicada na estrutura. Nocaso de parafusos ou pernos em ao inoxidvel, utilizarmassa anti gripagem ao fazer a sua reinstalao. No casode motores Ex tD/Ex t, quando se voltar a montar astampas na estrutura, tem de voltar a ser aplicada umamassa lubrificante especial vedante ou um compostovedante nos espiges. Deve ser do tipo originalmenteaplicado no motor para este tipo de proteco.

    7.3 RolamentosOs rolamentos exigem uma ateno especial.

    Devem ser removidos com ferramentas de extraco edevem ser instalados depois de aquecidos ou utilizando

    ferramentas especiais para esse fim.A substituio dos rolamentos encontra-se descrita empormenor num folheto de instrues suplementar quepode ser pedido ABB. Aplicam-se recomendaesespeciais quando se trocam os rolamentos de motoresDIP/Ex tD/Ex t (visto que os vedantes devem ser trocadosao mesmo tempo).

    Quaisquer indicaes colocadas no motor, como porexemplo etiquetas, tm de ser seguidas. Os tipos derolamentos indicados na chapa de caractersticas nopodem ser alterados.

    NOTA!Qualquer reparao efectuada pelo consumidor final, ano ser que seja expressamente aprovada pelo fabri-cante, liberta o fabricante da sua responsabilidade coma conformidade.

    7.4 VedantesAs caixas de terminais que no sejam caixas Ex d estoequipadas com vedantes testados e aprovados. Em casode substituio, tm de ser utilizadas peas sobresselen-tes originais.

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    8. Requisitos ambientais.Nveis sonoros.

    A maior parte dos motores ABB tem um nvel de pressosonora que no excede os 82 dB(A) ( 3 dB) a 50 Hz.

    Os valores para mquinas especficas encontram-seindicados nos respectivos catlogos de produtos. Para

    alimentao sinusoidal a 60 Hz os valores so aproxima-damente 4 dB(A) mais elevados comparados com valoresde 50 Hz nos catlogos de produtos.

    Para obter os nveis de presso sonora para os sistemascom alimentao com conversor de frequncia, contactea ABB.

    9. Resoluo de problemasEstas instrues no abrangem todos os pormenores ouvariaes nos equipamentos nem abrangem todas aspossveis situaes relacionadas com a instalao,funcionamento ou manuteno. Em caso de necessidadede informaes adicionais, contactar o Departamento deVendas da ABB mais prximo.

    Quadro para resoluo de problemas nos motoresA manuteno do motor e qualquer resoluo de proble-mas dever ser levada a cabo por pessoas qualificadasque tenham as ferramentas e equipamento adequados.

    PROBLEMA CAUSA O QUE FAZER

    O motor no arranca Fusveis queimados Substituir os fusveis por outros do mesmo tipo e

    classificao.Disparos por sobrecarga Verificar e rearmar o limitador de sobrecarga do

    arrancador.

    Alimentao de energia inadequada Verificar se alimentao elctrica est de acordo coma chapa de caractersticas do motor e com o factor decarga.

    Ligaes da linha inadequadas Verificar se as ligaes esto em conformidade com odiagrama fornecido com o motor.

    Circuito aberto no enrolamento ouno interruptor de controlo

    Indicado por um zumbido quando o interruptor fechado. Verificar se existem ligaes soltas.

    Verificar tambm se todos os contactos de controlofecham correctamente.

    Avaria mecnica Verificar se o motor e a transmisso giram livremente.Verificar os rolamentos e a lubrificao.

    Curto-circuito no estatorMau contacto na ligao da bobinado estator

    Indicado por fusveis queimados. O motor tem de serrebobinado. Retirar as tampas dos topos do motor elocalizar a avaria.

    Rotor avariado Procure barra ou anis partidos.

    O motor poder estar emsobrecarga

    Reduzir a carga.

    O motor pra emcarga

    Uma fase poder estar aberta Verificar as linhas para identificar a fase aberta.

    Aplicao errada Mudar de tipo ou tamanho do motor. Consulte ofornecedor do equipamento.

    Sobrecarga Reduzir a carga.

    Tenso baixa Certificar-se de que mantida a tenso indicada nachapa de caractersticas Verificar a ligao.

    Circuito aberto Fusveis queimados, verificar o rel de sobrecarga, oestator e os botes de presso.

    O motor arranca e,

    depois, vai-se abaixo

    Falha de alimentao Verificar se existem ligaes soltas na linha, nos

    fusveis e no controlo.

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    PROBLEMA CAUSA O QUE FAZER

    O motor no aceleraat velocidadenominal

    Aplicao incorrecta Consulte o fornecedor para ver qual o tipo correcto autilizar.

    Tenso demasiado baixa nosterminais do motor devido a quedade tenso na linha

    Utilizar uma tenso mais elevada, ligar o motor maisperto dos terminais do transformador ou reduzir acarga. Verificar as ligaes. Verificar se os condutorestm a seco adequada.

    Carga inicial demasiado elevada Verificar o arranque do motor sem carga.

    Barras do rotor partidas ou rotorsolto

    Procure fissuras junto dos anis. Poder sernecessrio um novo rotor, uma vez que as reparaesso, normalmente, apenas temporrias.

    Circuito principal aberto Localize a falha com um dispositivo de teste erepare-a.

    O motor demorademasiado tempoa acelerar e/ou temum consumo muitoelevado

    Carga excessiva Reduzir a carga.

    Baixa tenso durante o arranque Verificar se existe uma resistncia elevada. Certificar-sede que utilizado um cabo de tamanho adequado.

    Rotor em curto-circuito (gaiola deesquilo) com defeito

    Substituir por um rotor novo.

    Tenso aplicada demasiado baixa Corrigir a alimentao elctrica.

    Sentido de rotaoerrado

    Sequncia de fases errada Inverta as ligaes no motor ou no quadro elctrico.

    O motor entra emsobreaquecimentodurante ofuncionamento

    Sobrecarga Reduzir a carga.

    As aberturas da estrutura ou daventilao podem estar entupidasou sujas e impedir a ventilao

    adequada do motor

    Abrir os furos de ventilao e verificar se existe umfluxo de ar contnuo na sada de ar do motor.

    O motor poder ter uma faseaberta

    Verificar para se certificar de que todos os cabos estobem ligados.

    Bobina com passagem massa O motor tem de ser rebobinado.

    Tenso desequilibrada nosterminais.

    Verificar se existem avarias nos cabos, nas ligaes ounos transformadores.

    O motor vibra Motor desalinhado Alinhar novamente.

    Suporte fraco Reforar a base.

    Acoplamento desequilibrado Equilibrar o acoplamento.

    Equipamento accionadodesequilibrado

    Voltar a equilibrar o equipamento accionado.

    Rolamentos avariados Substituir os rolamentos.

    Rolamentos desalinhados Reparar o motor.

    Massas de equilibragemdeslocadas

    Voltar a equilibrar o rotor.

    Contradio entre o equilbriodo rotor e o acoplamento (meiachaveta chaveta completa)

    Voltar a equilibrar o acoplamento ou o rotor

    Motor com vrias fases a funcionarcom uma nica fase

    Verificar a existncia de um circuito aberto.

    Folga axial excessiva Ajustar o rolamento ou adicionar um calo.

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    PROBLEMA CAUSA O QUE FAZER

    Rudos deinterfernciasmecnicas

    Ventilador a roar na tampa oventilador

    Corrigir a montagem do ventilador.

    Motor solto da base Apertar os parafusos de fixao.

    Funcionamentoruidoso

    Folga no uniforme Verificar e corrigir a instalao das tampas de topo oudos rolamentos.

    Rotor desequilibrado Voltar a equilibrar o rotor.

    Rolamentos quentes Veio dobrado ou flectido Endireitar ou substituir o veio.

    Traco excessiva da correia Reduzir a tenso da correia.

    Polias demasiado afastadas doapoio do veio

    Deslocar a polia para uma posio mais prxima dorolamento do motor.

    Dimetro da polia demasiadopequeno

    Utilizar polias maiores.

    Desalinhamento Corrigir voltando a alinhar a transmisso.

    Falta de lubrificao Manter a qualidade e quantidade adequada delubrificante no rol