Curso Emergencia Clinicas - Disturbio Na e k 2015 Med Cel
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8/16/2019 Curso Emergencia Clinicas - Disturbio Na e k 2015 Med Cel
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Graduação em Medicina pela Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Residência de Clínica e Medicina Intensiva no
Hospital das Clínicas da FMUSP
Especialis ta em Clínica Médica / Medicina
Intensiva / Medicina de Urgência
Dr. José Paulo Ladeira
Distúrbios
Hidroeletrolíticos
Dr. José Paulo Ladeira
Sódio
Água Corporal Total (ACT)
– 0,6 x Peso (homens)
– 0,5 x Peso (mulheres)
Volume Líquido Intracelular (VLIC) : 2/3 ACT
Volume Líquido Extracelular (VLEC): 1/3 ACT
– VLE Intersticial: 3 / 4
– VLE circ ulante (volemia): 1 / 4
Osmolalid ade calculada (normal 280-295 mEq/L)
– Osm = (2 x Na) + (Glic /18) + (Uréia/ 2,8)
Gap Osmolar = Osmol. medida – Osmol. calculada
Mulher, 60 Kg ACT = 30 L
VLEC = 20 LVLIC = 15 LVolemia = 5 L
Sódio
É o princ ipal determinante do VLEC (osmolali dade)
– Edema: sobrecargade volume no VLEC
– Interstícioseco: depleçãodo VLEC
Extra-cel ular (1/3 ACT) Int ra-celul ar (2/3 ACT)
Na 135-145 mEq /L
K 3,5-5,0 mEq/L
Cl 95 – 105 mEq/L
HCO 22 – 26 mEq/L
Glicose 90 - 120 mg/dl
Ca 8,5 – 10,0m g/dl
Mg 1,4 – 2,1 mEq/L
Uréia 10- 20 mg/d l
Na 10-20 mEq/L
K 130 – 140 mEq/L
Mg 20 – 30 mEq/L
Uréia 10 – 20 mg/dl
Sódio
Distúrbios de Sódio
Na? / Água ? / Misto?
Mecanismos Renais de Regulação do VLEC
↑ VLEC → ↑ Excreção de Na
↓ VLEC → ↓ Excreção de Na
Renina-angiotensina-aldosterona (mácula densa)
– Absorção de sódio na alça distal (aldosterona)
Fatores natriuréticos atriais / ventricul ares
– Excreção de sódio
Baroceptores carotídeos/aórticos
– Tônus simpático renal → absorção de Na
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Distúrbios de Sódio
Concentração de Na ≠ Quantidade de Na corporal t otal
– Implicaem anormalidades narelação entreNae água
Osmolalidade: quantidade de osmóis na solução
Tonici dade: força geradora de movimento de água livre
Principal determinante de tonicidade plasmática: Na
– ↑ tonicidade= ↑ Nano LEC
Hipertonicidade
– ↑ HAD/ sede
Distúrbios de Sódio
Mecanismos de Regulação da Água (tonicidade)
Sede / disponibilidade de água (ingesta)
–
Hipertonic idade do VLEC → sede
– Angiotensina II / ↓ VLEC → sede
Controle renal da água (perdas)
– TFG adequada
– Mecanismos de concentração/dil uição tubulares renais
– Chegada de água ao nefron distal
– Controle adequado da produção de ADH
– Resposta renal adequada ao ADH
Distúrbios de Sódio
Mecanismos de Regulação da Água (tonicidade)
TFG
– TFG < 20% → difíc il manipular água
Chegada de água ao néfron distal
– Reabsorção exagerada de água nas alças de Henle
Depleção de volume (vômitos / desid ratação)
Estados edematosos (ICC / Cirrose / Sd. Nefrótica)
Distúrbios de Sódio
Regulação da Água (tonicidade)
Controle adequado da produção de ADH / resposta renal
– Osmorreceptores em hipotálamo
– ADH ↑ permeabilid ade tubular r enal → rebsorç ão de água pela medula
– Osmolalidade uri nária – 50 – 1200 mOsm/L
– Outros mecanismos não osmóticos de liberação de ADH
Hipovolemia (mesmo com Na normal ou baixo)
Vômitos
Opióides
Doenças / dr ogas: aumento da li beração / aumento da ação renal
Sínd. de Secreção Inapropriada de ADH: hiponatremia / retenção de água
Diabetes Insipidus (central / nefrogênico): hipernatremia / perda de água
Distúrbios de Sódio
Mecanismos de Regulação da Água (tonicidade)
Diuréticos tiazídicos / de alça
– ↓ reabsorção de Na → ↓ VLEC
– Diurético de alça (alça ascendente)
bloqueio de30%nareabsorçãodo Na
Perdaproporci onal deNa / água
– Tiazídico (túbulo distal)
bloqueio de10% na reabsorção do Na
Perdadesproporcional deNa/água (Na> água)
Maior risco de hiponatremia
Contra-indicadona hiponatremia
Distúrbios de Sódio
Resumo
Distúrbios do VLEC
– Problemasna regulaçãodo sódio
– ↑ VLEC: Nacorporal totalaumentado
– ↓ VLEC: Nacorporal total diminuído
Distúrbios na concentração do Na
– Problemasna regulaçãoda água
– Hipernatremia: ↓ água
– Hiponatremia:↑ água
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Distúrbios Mistos de Sódio
Distúrbio Processo implicado Problema Exemplo
Na ↓/ VLEC nl Excesso de água
Controle
inadequado da água
SSIHAD
Na ↑ / VLEC nl Falta de água
Controle
inadequado da água
Diabetes insípidus
Perdas insensíveis
Na nl / VLEC ↑ Na corporal total ↑
Controle
inadequado do Na
ICC / Cirrose
Sd nefrótica / IRC
Na nl / VLEC ↓ Na corporal total ↓
Controle
inadequado do Na
Vômito / diarréia
Diurético de alça
Na ↓/ VLEC ↑
Na corporal total ↑
Excesso de água
Controle
inadequado da água
/ Na
ICC / Cirrose
Sd. nefrótica / IRC
Na ↓/ VLEC↓
Na corporal total ↓
Falta de água
Controle
inadequado da água
/ Na
Vômitos
Tiazídicos
Na ↑ / VLEC ↑
Na corporal total ↑
Falta relativa de água
Controle
inadequado da água
/ Na
Iatrogênico
Sol. hipertônica
Na ↑ / VLEC ↓
Na corporal total ↓
Controle
inadequado da água
Diurese osmótica
Casos Clínicos
♂, 50 anos, Na=120mEq/L
–
Qual o mecanismo de homeostaseprejudicado?
– Qualo estado do Na corporal total?
– Qual o mecanismo de hom eostase prejudicado?
– REGULAÇÃO DA ÁGUA (EXCREÇÃO)
– Qual o estado do Na corporal total?
– Não sei
– A concentração do Na NÃO DIZ NADA sobre o Na total
– Qual a condição do VLEC do paciente (Na corporal total)?
Qual a condição do VLEC do
paciente?
• ↑ VLEC (sobrecarga de volume)
- Distensão jugular /cong estãop ulmonar / B3
- Ascite / derrame pleural / edema
•
↓ VLEC (depleção de volume)
– Turgor cutâneo reduzido / mucosas secas
– Hipotensão ortostática
– Taquicardia orto stática
Casos Clínicos
Mulher, 60 anos, Na=140mEq/L, edema MMII e asci te
– Qual o mecanismo de hom eostase prejudicado?
– Qual o estado do Na corporal total?
– Qual o mecanismo de hom eostase prejudicado?
– REGULAÇÃO DO SÓDIO (EXCREÇÃO)
– Qual o estado do Na corporal total?
– Aumentado (VLEC ↑)
Mulher de 70 anos, deu entrada no PS com estado confusionalagudo.
Familiares negam quaisquer doenças ou uso de medicamentos. Referem
que a doente estava bem até ontem, comendo, bebendo, conversando e
brincando ativamente com os bisnetos. Peso 86Kg.
PA=70x40 mmHg P=128 bpm. Desidratada 4+/4+, afebril.
Glasgow: MRM = 5, MRV= 2, AO = 2 Dextro= 108 mg/dL
Feito volume, colhido exames e colocada uma SVD (mínima quantidade
de urina)
Na+ = 177 mEq/L K+ = 5,3 mEq/L
Uréia = 226 mg/dL Cr = 1,5 mg/dL.
Casos Clínicos
Hipernatremia - Causas
Aumento do aporte: sal, solução hipertônica.
Normovolêmica (Défici t de água)
– Osm.Urinária< 700 => diabetesinsipidus.
– Osm. Urinária > 700 => diminuição do aporte, perda insensível por
hipertermia/ hiperventilação.
Hipovolêmica (Perda de flúi do hipotôni co)
– Perdarenal: diurético,diureseosmótica,Addisson.
– outras: diarréia,SNG,sudo rese,queimaduras, vômitos.
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Hipernatremia - QC
Depende do grau e da velocidade de instalação do
quadro
Geralmente Na > 150 mEq/L.
Sempre confi rmar exame laboratorial.
Mortalidadede até 60% (depende da causa).
– Pior nade rápidainstalação=>lesão deSNC.
Geral: náuseas, vômitos, fraqueza muscular e
miofasciculações.
Neuro: agitação -> confusão -> letargia -> estupor ->
convulsões -> coma.
Causa: aumento de solutos intr a-celulares.
Hipernatremia - QC
Hipernatremia - Tratamento
Tratar a causa e a hipertonicidade.
– Instalação rápida ( corrigir 1 mEq/L/h
– Instalação lenta (>48h)=> corrigi r até 10 mEq/24 h
– Usar água VO ou líquidos h ipotônicos EV.
– Usar SF somente se hipotensão ou choque.
Fórmula:
Variação do Na = [Na
nf
- Na ] / [ACT+1]
ACT = água corpórea total.
– Criança e adulto H: peso x 0,6.
– Adulto M e idoso H: peso x 0,5.
– Idoso M: peso x 0,45.
Hipernatremia - Tratamento
♂, 70 anos, 86Kg, Na=177mEq/L:
Na = [Na
nf
- Na ] / [ACT+1]
ACT= 86 x 0,45 = 39
Sol. Reposição NaCl 0,45%= 77 mEq/L
Redução segur a do Na = 0,5mEq/h = 12mEq/24h
Na com 1L de NaCl 0,45% = [77 – 177]/ 39 + 1
Na com 1L de NaCl 0,45% = -100/40 = - 2,5 mEq
12mEq/L / 2,5 = 4 L de NaCl 0,45%
ACT = água corpórea total
Criança e adulto H: peso x 0,6.
Adulto M e idoso H: p eso x 0,5.
Idoso M: peso x 0,45
Hipernatremia - Tratamento
Diabetes Insipidus Central
Deficiência de vasopressina por lesão de
hipotálamo acima da cela túrcica
Traumaou Neurocirurgia
Transitório => resolução em dias.
Permanente:
– Trif ásico: i nício com défi cit de ADH (2-4 dias) -> fase de
secreção do ADH residual (5-7 dias) -> déficit
permanente.
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Diabetes Insipidus Central
QC: hipernatremia / poliúria com osmolalidade
urinária < 250 mOsm/kg.
Tratamento:
– Desmopressina 5-20 mcg intr a-nasal.
DI Nefrogênico:
– Causas: lítio, anfotericina B, mieloma, anemia
falciforme,pós NTA ou pós obstrução urinária.
– Diagnóstico: ausência de resposta à desmopressina ->
dar tiazídicos.
Hipernatremia
hipovolêmica
Hipernatremia
euvolêmica
Hipernatremia
hipervolêmica
Correção da volemia
SF isotônico
Tratar causa das perdas
• Insulina
• Diurese osmótica• Obstrução urinária
Correção do déficit de água
• SF 0,45% ou água VO
Cálculo do déficit
D.Insípidus: desmopressina
Monitorar Na (intoxicação hídrica)
Restrição de Na
Furosemida
Diálise s/n
Correção do déficit de água
• SF 0,45% ou água VO
Cálculo do déficit
Tratamento a longo prazo
DI central – DDAVP
DI Nefrogênico
Corrigir K / Ca
Suspender drogas associadasRestrição de Na
Tiazídicos
Amiloride (DIN por Lítio)
Hipernatremia - Tratamento
Homem de 72 anos, tabagist a há 50 anos, previ amente hígi do,
é levado ao hospi tal devido a 3 episódios convul sivos (CTCG).
Família referiu que há 10 dias o “ vozinho” estava sonolento.
Glicemia capilar: 95m g/dL
Peso: 78 kg; PA: 140 x 100 mm Hg; P: 78 bpm .
Glasgow: MRM: 5; AO: 2 MRV: 3, sem déficit localizatório
.
Sódio sérico: 113 mEq/L
Casos Clínicos
Hiponatremia - Causas
Hipertônica:
– Osm > 295 mOsm/L.
– Glic erol,manitol, hiperglicemia.
Normotônica:
– Osm entre 275-295 mOsm/L.
– Hiperlipidemiae paraproteinemias.
– Pseudohiponatremia.
Hiponatremia - Causas
Hipotônica (Osm < 275 mOsm/L)
– Hipovolemia (desidratação):
Perdas renais
– Naurinário > 20 mEq/L.
– Diurético, Nefropatia perdedora de sal, deficiência
dem ineralocorticóide,Acidose tubularrenal.
Perdas não renais
– Naurinário < 10 mEq/L.
– Diarréia,vômitos,sudorese,perdaspara3 espaço.
Hiponatremia - Causas
Hipotônica (Osm < 275 mOsm/L):
– Euvolemia
Excesso de água moderado.
Na Urinári o > 20 mEq/L.
– SSIADH, hipo tireoidism o, deficiência d e glicocor ticóid e,
dor, doençacrônicae ICCtratadacom diurético.
Na urinári o < 10 mEq/L.
– Polidipsia,iatrogenia.
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Hiponatremia - Causas
Hipotônica (Osm < 275 mOsm/L):
– Hipervolemia
Estado edematoso.
Na urinári o < 10 mEq/L
– ICC,cir rose,s índromen efrótica,hi poalbuminemia.
Na urinári o > 20 mEq/L
– IRA e IRC.
Hiponatremia - QC
Geralmente com Na < 120 mEq/L, com instalação em menos
de 48 h. Sempre repetir o exame.
Geral: anorexia, náuseas, vômitos, cãimbras.
Neuro: apatia, letargia, desorientação, agitação, delírio,
convulsões, torpor e coma com herniação e PCR.
Crônico: assintomático, diagnóstico por exame laboratorial.
Hiponatremia - QC
Mielinólise Pontina
Desmielini zação da porção centro-basal da ponte.
Hiponatremia (< 120 mEq/L) -> correção maior que 12
mEq/L/d -> melhora ini cial -> nova piora 48-72 h depois.
Confusão, quadriplegia espástica / plegia horizontal do
olhar.
Hiponatremia - Tratamento
Hiponatremia hipotôn ica sintomática:
– Osmol > 200 mOsm/kg c om euvolemia ou hipervolemia
Solução hipertônicae furosemides/n.
– Variação do Na = [Na inf - Na / [ACT+1]
Repor hormôniotireoideanoe corticóides/n.
Aumentode 5%no sódiom elhoracoma. Máxde 8 mEq/L/d.
Correções acimade 12 mEq/L/d=> mielinólise pontina.
– Urina diluída (< 200 mOsm/kg) e oligossi ntomático
Restriçãoh ídrica.
SSIADH
Causas:
– SNC: trauma, HSA, TU, infecções e dor.
– Pulmão: pneumonia, TBC, abcesso e VM.
– Neoplasia: Ca broncogênico, pancreático ,
prostático / linfoma.
– Drogas: Opióide, DDAVP, ocitocina, barbitúricos,
AD tricícl icos , carbamazepina, tiazídicos, AINH.
– HIV
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Diagnóstico e tratamento:
– Hiponatremia hipotônica com osmolalidade
urinária > 100 mOsm/kg.
– Nível de ADH não é diagnóstico.
– Não tratar com solução salina isotônica.
– Sintomático: hipertônica e diurético s/n.
– Assintomático: r estrição hídrica, demeclocic lina
(inibe ação do ADH no ducto coletor).
SSIADH
Hiponatremia - Tratamento
♂, 72 anos, 78Kg, Na=113mEq/L:
(para 1L da solução)
Na = [Na
nf
- Na ] / [ACT+1]
ACT= 78 x 0,5 = 39
Sol. Reposição NaCl 3%= 513 mEq/L
Redução segura do Na = 0,5-1 mEq/h = 12-24mEq/24h
Na com 1L de NaCl 3% = [513 – 113]/ 39 + 1
Na com 1L de NaCl 3% = 400/40 = + 10mEq
12-24mEq/L / 10 = 1,2 – 2,4L de NaCl 3%
ACT = água corpórea total
Criança e adulto H: peso x 0,6.
Adulto M e idoso H: p eso x 0,5.
Idoso M: peso x 0,45
Hiponatremia - Abordagem prática
Pode ser pseudo-hiponatremia?
Drogas?
Há aumento do VLEC?
Há hiperglicemia?
Polidpsia (psiquiátrico)?
Hipotireoidismo / Addison?
HIV ? / Diurético?
Nenhuma das anteriores: provável SSIHAD
Potássio
Excreção renal do K
– Até 10mEq/Kg/24h
– DependedaTFG
< 20% - dificuldade em excretar a ingesta da dieta
– Livrementefiltradono glomérulo
– Apenas10%presenteno túbulo coletor
– Excreçãoativa no túbulo coletor(bombade Na/K)
Depende de
– Aldosterona
– Ofertade Na no túbulo renal
– Alcalose / acidose
• Perdas extra-renais de K
• Suor (9m Eq/L)
• exercício / clima quente
• Diarréia
Potássio
Aldosterona (troca de Na/K)
– abreos canais de K / Na naluz tubular
– ↑ Na/K ATPase
– Reguladapelo eixoRAA / hipercalemia
↑ aldosterona : ↓ K
↓ aldosterona : ↑ K
Potássio
Oferta de Na no túbulo renal (troca de Na/K)
– Diuréticos dealça / tiazídicos:↓ K
– Hidratação com SF: ↓ K
– Diureseosmótica:↓ K
– Alcalosemetabólica(excessode HCO no túbulo renal)
↑ oferta de Na tubular: ↓ K
– Acidoseinibe secreçãode K
– Alcalose estimulasecreçãode K
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Homem de 66 anos deu entrada no PS, referindo
vômitos , tontura, mal-estar e cefaléia há 7 dias. Há 5
meses vem com anorexia e náusea pela manhã.
PA= 190 x 120 mmHg , P= 112,
T= 36,2
o
C, FR = 28 ipm
Descor ado (3+/4+).
ACP = normal. Edema de MMII (2+/4+).
SNC= sonolento.
Rx tórax= área cardíaca aumentada
Potássio = 6,7 mEq/ L
Após 2 g de Gluc. Cálcio
Hipercalemia - Causas
Aumento de aporte: – Sobrecarga VO ou EV.
– Transfusão de sangue, cardiopl egia ou banho de transplante.
Hipoaldosteronismo:
– Addisson ou secundário.
Excreção inadequada
– Insuficiência renal aguda
– Diminuição da volemia efetiva:
Hipovolemia, ICC e cirrose
– Obstrução de vias urinárias
Pseudo-hipercalemia
Hipercalemia - Causas
Shift intra para extra-celular:
– Hipertonicidade (hipernatremia, hiperglicemia)
– Deficiência de insulina
– Hipertermia maligna
– Acidose metabólica
– Drogas
Intoxicação digitálica, b eta-bloqueadores e
succinilcolina
– Hemólise
– Necrose celular
Rabdomiólise, lise tumoral e isquemia
Hipercalemia
-
QC
Distúrbios de condução cardíaca
Fraqueza neuro-muscular
Fatores de piora do QC:
– Hipocalcemia
– Hipomagnesemia
– Acidemia
– Hiponatremia.
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Hipercalemia - ECG
1.
Ondas T apiculadas
2. Alargamento do P-R
3.
Achatamento do QT
4. Alargamento do QRS
5.
Perda das ondas P
6.
Ondas senoidais
7. Assistolia
Hipercalemia - Tratamento
Estabilização de membrana do miocárdio
– Se QRS alargado => 1 ampola de Gluc. Ca 10% (90
mg de cálcio elementar) em 5 minutos.
– Duração curta (cerca de 5 minutos) => repetir.
– Não eficaz se PCR. Não abaixa nível sérico.
– Cloreto de cálcio tem 360 mg de cálcio elementar =>
pode levar à esclerose da veia.
Hipercalemia - Tratamento
Shift extra para intra-celular:
– Solução polarizante com insulina regular
– Estimu la Na-K ATPase.
– No Brasil: 10 UI com 5 gr de glicose para cada
unidade de insulina (100 ml de G 50%)
– Abaixa potássio em 0,5 à 1,0 mEq/L.
– Início em 15-30 minutos com duração de horas.
Hipercalemia - Tratamento
Shift extra para intra-celular:
– Inalação com Beta-2 agoni sta.
– Início imediato e mais efetivo que bicarbonato.
– Salbutamol 10-20 mg em SF 4 ml.
– Inalar em cerca de 20 minutos .
– Diminu i K em 0,5-1,0 mEq/L.
Hipercalemia - Tratamento
Shift extra para intra-celular:
– Bicarbonato de Na 8,4% (50 ml com 50 Meq)
correr em 15-30 minutos.
– Causa saída do H+ intracelular com entrada de
K.
– Mais efetivo em acidose metabólica.
– Queda do nível sérico em 30-60 minutos.
– Droga de primeira linha na PCR por
hipercalemia.
Hipercalemia - Tratamento
Redução do nível sérico do K
– SF com diurético
– Resina de troca
Sorcal 30 gr em SF ou sorbi tol.
VO ou enema de retenção.
Não usar se obstrução intestinal ou íleo => pode
levar à necrose de alça.
– Diálise
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Hipocalemia - Causas
Shift do extra para o intra-celular
– Drogas: Insulina ou Beta estimulante.
– Hipotermia (até fase de necrose celular).
Perda de K
– GI: vômitos, SNG, fístulas e diarréia.
– Renal: Diuréticos , NTA, hipomagnesemia,
hipertensão maligna, glicosúria e acidose
tubu lar renal I ou II.
Hipocalemia - QC e ECG
Obstipação, íleo, fraqueza neuro-muscular.
Se hipocalemia severa => paralisia e
rabdomiólise.
QC acentuado se uso de dig ital, IAM, cirrose.
ECG:
1. Ondas T achatadas e ondas U.
2. Depressão de ST.
3. Diminui ção da ampli tude do QRS.
4. Diminui ção da condução AV.
5. Taquiarritmiasatriais e ventriculares.
Hipocalemia - ECG
Hipocalemia - Diferencial
Shift produz hipocalemia transitória
exceto no desnutrido e no alcoólatra.
Se hipocalemia e perda GI
– K urinário < 10 mEq/L e
– K urinário de 24 hs < 20 mEq.
Se níveis urinários acima destes valores
então temos perda renal.
Hipocalemia - Tratamento
Para cada 1 mEq/L de potássio reduzido no
soro temos um déficit de 200-400 mEq no IC.
– Se K < 2,0 => défic it de cerca de 1000 mEqs.
– Reposi ção l enta para permitir entrada no i ntra-
celular.
VO: 40-80 mEq de 4/4 hs.
EV: KCl em SF 10-20 mEq/h em soluções de
até 40-60 mEq/L.
Urgência: 40 mEq/h EV se K < 3,0;
– Usar monitori zação em UTI.
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DÚVIDAS
Na área restr ita do aluno
no i tem Dúvidas