CADERNO DE RESUMOS - files.sipe-laboescritas...

42
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS XIV CADERNO DE RESUMOS 2014

Transcript of CADERNO DE RESUMOS - files.sipe-laboescritas...

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XIV

CADERNO DE RESUMOS

2014

Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Campus XIV - Conceição do Coité

Representantes Legais da Instituição do Evento: José Bites de Carvalho (Reitor)

Carla Liane do Nascimento (Vice- Reitora)

Deijair Ferreira da Silva (Diretor do Departamento de Educação – Campus

XIV)

Coordenação Geral Obdália Santana Ferraz Silva – (UNEB - Campus XIV e Campus I –

PPGEDuC)

Comitê Organizador Profa. Ana Maria Netto Machado – Coordenadora do Grupo de Pesquisa

Laboratório de Escritas e Autorias (UNIPLAC)

Profº Paulo de Tarso Vellanes Borges (UNEB – Campus XIV)

Profª Úrsula Cunha Anecleto (UNEB -Campus XIV)

Profª Fabíola Vilas Boas ( UEFS)

Profª Líbia Gertrudes de Melo (Coord. do NUPE - Campus XIV)

Profº Robson Batista Lima (Coord. do Colegiado de Letras/ Português -

Campus XIV)

Profº Raulino Batista Fiqueiredo Neto (Coord. do Colegiado de Letras/

Inglês - Campus XIV)

ProfºAntônio Vilas Boas (Coord. do Colegiado de História - Campus XIV)

Profª Rosane M.Vieira de Jesus (Coord. do Coelgiado de Comunicação

Social – Rádio e TV - Campus XIV)

Rita de Cassia Breda Mascarenhas Lima (UEFS)

Comitê Científico e Avaliação Ana Maria Netto Machado (UNIPLAC); Antonilma Santos Almeida Castro

(UEFS/UNEB); Antonio Vilas Boas (UNEB); Dinéa Maria Sobral Muniz

(UFBA); Eugenia Mateus de Souza (UNEB); Fabíola Silva de Oliveira Vilas

Boas (UEFS); Janine Fontes de Souza (UNEB); Lícia Maria Freire Beltrão

(UFBA);Lúcia Maria de Jesus Parcero (UNEB); Luís Antonio Valverde

(UNEB); Marcos Cezar Botelho(UNEB); Obdália Santana Ferraz Silva

(UNEB); Paula Clarice Santos Grazziotin (UNIPLAC); Sayonara Amaral de

Oliveira (UNEB); Úrsula Cunha Anecleto (UNEB); Vera Regina Roesler

(UNIPLAC).

PROGRAMAÇÃO GERAL

2 3

Dia 10/11/2014 – Segunda-feira

9:30 –12:00 Credenciamento

Acolhimento Artístico-cultural

Atividade Cultural e Literária

Local: Campus XIV

13:30 – 17:30 Credenciamento

Atividade Cultural e Literária

Local: Campus XIV

19:00 – 20:00 Abertura Oficial

Atividade Musical: Orquestra de Sto. Antonio e tema do

evento

Local: Centro Cultural

20:00 Conferência de Abertura: Autoria, coautoria e criação

coletiva na web: novas práticas e velhos conceitos?

Prof. Dr. Antonio Carlos Xavier (UFPE)

Mediadora: Profa. Dra. Obdália Santana Ferraz Silva

(UNEB/PPGEDUC)

Local: Centro Cultural

Dia 11/11/2014 – Terça-feira

8:00 – 12:00 Credenciamento Local: Campus XIV

8:00 – 12:00 Apresentação de Pôster / Oficinas Local: Campus XIV

12:00 – 13:00 Atividade Cultural e Literária Local: Campus XIV

14:00 – 15:30 Mesas Redondas Local: Campus XIV

15:30 – 16:00 Atividade artístico-cultural Lançamento de Livros Local: Campus XIV

16:00 – 17:30 Comunicações Local: Campus XIV

19:30 – 21:00 Mesas Redondas Local: Campus XIV

21:00 – 22:00 Atividade artístico-cultural Local: Campus XIV

Dia 12/11/2014 – Quarta-feira

8:00 – 12:00 Apresentação de Pôster / Oficinas Local: Campus XIV

12:00 – 13:00 Atividade Cultural e Literária Local: Campus XIV

14:00 – 15:30 Mesas Redondas Local: Campus XIV

16:00 – 17:30 Comunicações Local: Campus XIV

18:00 – 19:00 Atividade artístico-cultural Local: Centro Cultural

19:00 – 21:00 Conferência de Encerramento: Interlocuções no Processo da pesquisa e da escrita/autoria científica na universidade: aspectos inibidores e facilitadores Prof. Dr Lucídio Bianchetti (UFSC) Mediadora: Profa. Dra. Obdália Santana Ferraz Silva (UNEB/PPGEDUC)

Local: Centro Cultural

4 5

OFICINAS TEMÁTICAS

Local: Campus XIV

Dia 11/11/2014

Horário: 8h00 às 12h00

Oficina 1

MINISTRANTE: Edite Maria da Silva de Faria (UNEB)

TEMA: A Educação Popular e as Interconexões com a EJA e a

Educação do Campo: da opressão a humanização

Oficina 2

MINISTRANTE: Adriano de Oliveira (UFRS)

TEMA: Os desafios da escrita/pesquisa e a orientação no campo

acadêmico

Oficina 3

NOME DA MINISTRANTE: Alessandra Rodrigues (UNIFEI)

TEMA: Narrativas Digitais e Autoria na formação/ação docente e na

Academia

Dia 12/11/2014

Horário: 8h00 às 12h00

Oficina 4

MINISTRANTE: Ivana Libertadoira (UNEB)

TEMA: A Educação Humanística e a Heautognose na Formação do

Educador

Oficina 5

MINISTRANTE: Luiz Antonio de Carvalho Valverde (UNEB)

TEMA: Oficina de Criação Literária

Oficina 6

MINISTRANTE: Ilzimar Oliveira (UNEB)

TEMA: Oficina de Pesquisa Biográfica

6 7

MESAS REDONDAS

Local: Campus XIV

Dia 11/11/2014

Horário: 14h00 às 15h30

Mesa Redonda 1: O imaginário coletivo do Nordeste no campo dos

media

Patrícia Rocha (UNEB) – Mediadora

O imaginário coletivo do Nordeste no campo dos media

Idevaldo José dos Santos (UNEB)

A comunicação e as representações culturais

Moisés dos Santos Viana (UNEB)

O são joão na Bahia e mídia

Mesa Redonda 2: Práticas de letramento e formação de professores:

experiências e possibilidades

Maria Helena da Rocha Besnosik (UEFS) – Mediadora

Letramento literário: o seu lugar na sala de aula

Rita de Cassia Breda Mascarenhas Lima (UEFS)

Práticas de letramento em espaços não-formais: uma experiência com

círculos de leitura

Fabíola Silva de Oliveira Vilas Boas (UEFS)

Trajetórias de letramento e formação de professores no estágio

supervisionado

Mesa Redonda 3: Educação Popular e as Interconexões com a EJA

e Educação do Campo: saberes, fazeres e dizeres

Edite Maria da Silva de Faria (UNEB) - Mediadora

O diálogo necessário e possível entre a Educação Popular, a EJA e a

Educação do Campo na Contemporaneidade

Marlene Souza Silva (MPEJA/UNEB)

A Educação Popular e as Conexões com a Educação de Jovens e

Adultos.

Dilene Gonzaga (MOVA-Brasil)

Educação Popular como Direito Humano

Luciana Oliveira Lago (MPEJA/UNEB)

A Formação do professor de EJA para o uso das TIC

8 9

Mesa Redonda 4: Pensamento, escritas, autorias: diálogos críticos e

literários

Sayonara Amaral de Oliveira (UNEB/PPGEL) - Mediadora

Poéticas contemporâneas no campo da mídia digital

Eugênia Mateus (UNEB)

Nem roubos nem plágios: uma desventura de ler e escrever como

crimes não cometidos

Luiz Antonio de Carvalho Valverde (UNEB)

Linguagem e sacrifício

Dia 11/11/2014

Horário: 19h30 às 21h00

Mesa redonda 5: Segredos e poderes da escrita e do escrever

Ana Maria Netto Machado (PPGE-UNIPLAC / SC) – Mediadora

O trabalho com o outro na produção escrita: das fronteiras e limites

entre reconhecimento e transgressão

Obdália Santana Ferraz Silva (UNEB/PPGEDUC)

Vozes silenciadas, silêncios que falam: os (des)caminhos da escrita na

universidade

Márcia Medeiros de Lima (IFSC / SC)

Arte e cultura na biblioteca - espaço interativo para inclusão social e

acadêmica

Mesa redonda 6: Testemunhos, memórias e saberes: possibilidades

de conhecimento, escrita e autoria na universidade

Alessandra Rodrigues (UNIFEI) – Mediadora

Narrativas digitais na formação universitária: um caminho para o

letramento digital e a autoria

Vera Regina Roesler (UNIPLAC)

Subjetividade, histórias de vida e escrita acadêmica

Márcia de Jesus Xavier (UFERSA)

Das práticas do usuário de redes sociais ao letramento digital na

formação docente

Juliana Scoz (UNC)

Alfabetização acadêmica: trabalho de todos os docentes para iniciar o

estudante universitário nas lidas com textos científicos

Mesa redonda 7: Educação, memória e docência

Antonilma Santos Almeida Castro (UEFS / UNEB) - Mediadora

Formação docente em atenção a diversidade:pontos e contra pontos

Edinalma Rosa Oliveira Bastos (UNEB- Campus XIII)

Educação e diversidade :discutindo eu/outro nos espaços de educação

Antonilde Santos (UNEB- Campus III)

Memórias de leitura: as histórias de alunos assentados do Pronera no

Curso de magistério

Antoneide Almeida Silva (UNEB- Campus III)

A formação do pedagogo para atuação em espaço não formais de

educação: em foco o ambiente hospitalar

Mesa redonda 8: Práticas de letramento na sala de aula de Língua

Inglesa: reflexões e perspectivas de ação

Letícia Telles da Cruz (UNEB) - Mediadora

Letramento e empoderamento: mudanças possíveis nas práticas de

letramento nas aulas de língua inglesa em escola pública

Irenilza Oliveira e Oliveira (UNEB)

Esse inglês não é o da rainha: novas demandas para o ensino de língua

inglesa nos dias atuais

Raulino Batista Figueiredo Neto (UNEB)

De limiares a luminares: o uso intercultural de língua inglesa (UILI)

10 11

Dia 12/11/2014

Horário: 14h00 às 15h30

Mesa Redonda 9: Letramento e autoria na prática docente

Úrsula Cunha Anecleto (UNEB) – Mediadora

Letramento escolar e cotidiano

Carla Luzia Carneiro Borges (UEFS)

Letramento e autoria na prática com círculos de leitura

Murillo da Silva Neto (UFOB)

Letramento e autoria na prática de professores de surdos em escolas

inclusivas

Luziane Amaral de Jesus (Sec. Municipal de Educal de Anguera)

Letramento e autoria na ficha pedagógica

Mesa Redonda 10: Os teares da memória: histórias de si e autorias

em narrativas orais de mulheres

Janine Fontes de Souza (UNEB) - Mediadora

Memórias e oralidades nas mulheres negras da matinha

Líbia Gertrudes de Melo (UNEB)

Memórias, sinais e temporalidades: a poética do dizer nas narrativas

orais de mulheres negras

Áurea da Silva Pereira Santos (UNEB)

Narrativas autobiográficas de mulheres idosas: aprendizagens e

saberes de suas trajetórias de vida

Mesa redonda 11: PIBID e Formação docente: diálogos entre

Ensino Superior e Educação Básica

Obdália Santana Ferraz Silva (UNEB/ PPGEDUC) - Mediadora

Contribuições do PIBID para o professor de língua materna em

formação

Adriana Silva Teles Boudoux (UNEB)

O papel do PIBID na formação do professor de História: entre ensino,

pesquisa e extensão.

Rita de Cássia Silva Sacramento (UNEB)

Aprofundando a aprendizagem de LI através da leitura e da escrita no

Ensino Médio

COMUNICAÇÕES

Local: Campus XIV

12

13

Dia 11/11/2014

Horário: 16h00 às 17h30

SALA 01:

GT 01. Escrita, Memória e Formação de Professores

TÍTULO AUTORES

01. Tertúlia literária dialógica no curso

de Letras do programa especial de

formação de professores – PARFOR

Nadja Maria Lima

Maciel

Américo Nunes Peres

02. Formação docente: relação entre

escola, práxis e pesquisa

Miriam Barreto de

Almeida Passos

03. O ensino de língua materna na EAD:

como fica a prática do professor em

formação

Marcelo Alves Batista

do Santos

SALA 02:

GT 02. Estudos Étnicos e Religiosidade

GT 03. Estudos da Produção Literária Baiana

TÍTULO AUTORES

01. Mulheres sujeitas da sua própria

história

Eliete Mota Ferreira

02. Possibilidades e desafios na

aplicação da lei 10.639/03, no

Colégio Estadual de Bandiaçu

Claudineia Lopes Lima

Géssica Lopes da Silva

03. A força da memória e o ato de narrar

em caronte, de Antonio Brasileiro

Deisiane de Oliveira

Silva

Andréa Nascimento

Mascarenhas Silva

04. Um passeio midiático por sites e

blogs de autores baianos

Celma Santos Lima

Sayonara Amaral de

Oliveira

SALA 03:

GT 04. Educação e Desenvolvimento Local Sustentável

GT 05. Língua, Cultura e Sociedade

TÍTULO AUTORES

01. Concepções sobre gestão escolar:

falas de diretoras das escolas

públicas estaduais do município de

Conceição do Coité

Sarah Teles de Oliveira

02. Sujeitos do Brasil alfabetizado:

marcados por um passado de dívidas

e um presente de negligência

Katiúscia da Silva

Santos

Paulo José Pereira dos

Santos

03. A produção de texto escrito na

escola: o olhar de quem aprende e de

quem ensina

Aline Oliveira Santos

SALA 04:

GT 13. Multiletramentos, Formação Crítica e Autoria

GT 14. PIBID e Formação Docente: Diálogos entre Ensino

Superior e Educação Básica

TÍTULO AUTORES

01. www.projetoescolaz.com.br: um

hiperlink entre moodle e redes sociais

Dimitri Sarmento

Silveira

14 15

para o letramento do Ensino Médio

02. Um relato de formação crítica em

pesquisa na internet – desafios e

descobertas

Carla Maria França

do Nascimento

03. As possibilidades e desafios do diário

reflexivo na e para a formação de

professores no PIBID

Gerusa de Jesus

Cunha Adriane

Pereira Lima

Selma Daltro Barros

de Castro

04. Práticas para o ensino de leitura nas

escolas do PIBID

Amarilson Gordiano

de Oliveira

Káren Laíssa de

Oliviera Araújo

Denisson dos Santos

Brito

05. A contribuição do PIBID para a

formação de um leitor autônomo

Queila de Souza

Lima

Vanicleia do

Carmos Lima

Virgília Rodrigues

dos Santos

Dia 12/11/2014

Horário: 16h00 às 17h30

SALA 01:

GT 01. Escrita, Memória e Formação de Professores

TÍTULO AUTORES

01. Abordagem no ensino de história:

relato de uma experiência de estágio

Patrícia Ferreira de

Santana

supervisionado Ludmila Ramos Silva

Camila Matos Carneiro

02. Escola e a lei: uma análise sobre a

aplicação da lei 10.639/03 no

Colégio Estadual Antônio Bahia

Emerson Santana

Carneiro

Daniele Lopes

03. Memorial descritivo: uma

pedagógica desabrochada pela

pesquisa

Simone Martins de

Jesus

04. A formação inicial e continuada dos

professores de História da rede

municipal de Conceição do Coité

Marciel Cesar de

Oliveira Carneiro

SALA 02:

GT 11. Oralidades, Memórias e Tradição

TÍTULO AUTORES

01. Literatura indígena de autoria feminina:

análise da obra “metade cara, metade

máscara”, de Eliane Potiguara

Rosana Carvalho da

Silva Ghignatti

02. Boi roubado: memórias e oralidade na

tradição festiva do trabalho

Daiane de Araujo

França

03. Cartas e narrativas de sertanejos

baianos: memórias sobre suas práticas

de escrita

Huda da Silva

Santiago

04. Olhos D´água origem e destino: estudo

sobre Olhos d´água, as lavadeiras e o

sertanejo

Maria Nascirene

Lopes Santana

05. Um olhar Folkcomunicacional sobre os

Griôs Sisaleiros

Losângela da Cunha

Araújo

16 17

SALA 03:

GT 10. Sertão e Diversidade Cultural

GT 12. Língua, Ensino e Interculturalidade

TÍTULO AUTORES

01. Cultura e identidade no samba de

Riachão do Jacuípe

Alice Ribeiro de

Souza

02. O sertanejo de José de Alencar:

anotações sobre sertão e paisagem

Ulisses Macêdo

Júnior

03. Língua e cultura: descortinando o

currículo escolar no crivo da Crítica

Cultural

Sheila Rodrigues dos

Santos

SALA 04:

GT 06. Letramentos e Ensino Superior

GT 08. Mídia, Discurso e Poder

GT 07. Identidade, Gênero e Representações

TÍTULO AUTORES

01. Para escrever e publicar: é só

rascunhar

Robson Batista Lima

02. Alfabetização e letramento: caminhos

para uma prática social

Taíse Lima de

Menezes

Daíse Oliveira

Carneiro

03. A leitura e escrita de mulheres nos

sertões dos Tocós no século XIX: uma

análise indiciária do livro manuscrito

de Maria Julieta Cedraz Friandes

Jadione Cordeiro de

Almeida

04. Violentamente Pacífico: reflexões

sobre os discursos de empoderamento

do sujeito

Adriana dos Reis

Palmira Heine Bahia

PÔSTERES

Local: Campus XIV

18 19

Dia 11/11/2014

Horário: 8h00 às 12h00

01. Escrita, Memória e Formação de Professores

TÍTULO AUTORES

01. O texto literário para o

desenvolvimento de narrativas orais

de crianças com cegueira

Lidiane Oliveira Silva

Évila Ferreira de

Oliveira

02. Capacitação docente, inclusão e

interação: o triângulo amoroso da

educação especial

Lígia Graziela da Silva

Costa

Évila Ferreira de

Oliveira

07. Identidade, Gênero e Representações

TÍTULO AUTORES

01. Leitura do gênero propaganda: uma

contribuição para o desenvolvimento

das competências nas linguagens oral

e escrita das aulas de Língua

Portuguesa

Roberta Suele de

Oliveira Lima

Obdália Ferraz

14. PIBID e Formação Docente: Diálogos entre Ensino Superior e

Educação Básica

TÍTULO AUTORES

01. As contribuições do PIBID na

formação docente: reflexões sobre a

troca de experiências entre

Maria Liliane Mota

Costa

Elâine Maria Mota

coordenadores, supervisores e

estudantes

Costa

02. O cenário do PIBID de Língua

Inglesa da UEFS no Colégio

Estadual Odorico Tavares, Feira de

Santana (BA)

Luciene Freitas Moura

da Costa

Rui Antonio Nogueira

Gonçalves

03. A influência do PIBID na formação

dos alunos da EJA do Colégio

Estadual Antônio Bahia e da Escola

João Paulo Fragoso

Edgar Alves Filho

Joelma Martins

Carneiro

04. PIBID e formação docente: diálogos

entre Ensino Superior e Educação

Básica

Damires Santos

Vasconcelos

Jaqueline Santos Lima

05. O PIBID como uma dupla

experiência de formação: docente x

leitor / escritor

Ariane de Oliveira

Lima Gomes

Epitácio dos Santos

Carvalho

Laís Santos de Jesus

Almeida

06. O PIBID – a arte do fazer poético

dos alunos da EJA do Colégio

Estadual Antonio Bahia de

Conceição do Coité - BA

Antonio Marcos

Carvalho Pinho

Kleane Góes dos Santos

Ramos

Keila Maiele Ramos de

Oliveira

07. PIBID: ampliando as competências

de leitura e de escrita por meio dos

gêneros textuais

Leidiane da Silva

Pereira

Marise das Mercês

Miranda

Suelene Silva Lima

Mascarenhas „

08. PIBID: sinônimo de experiência e Janaína de Oliveira

20

21

qualificação docente Silva Martins

Almirene de Araújo

Santos Araújo

Dia 12/11/2014

Horário: 8h00 às 12h00

01. Escrita, Memória e Formação de Professores

TÍTULO AUTORES

01. A leitura e a escrita nas redes

sociais: o uso do facebook como

recurso metodológico de ensino

Érica Militão Freitas

08. Mídia, discurso e Poder

TÍTULO AUTORES

01. Literatura na internet: um estudo da

“Antologia digital enter” organizada

por Heloísa de Hollanda

Cleidiane da Silva

Pereira

12. Língua, Ensino e Interculturalidade

TÍTULO AUTORES

01. A inserção do lúdico como recurso

metodológico no ensino de língua

portuguesa

Bárbara Laiane

Rodrigues Anunciação

14. PIBID e Formação Docente: Diálogos entre Ensino Superior e

Educação Básica

TÍTULO AUTORES

01. A importância do PIBID na

formação docente

Nubia de Jesus Almeida

Lázarro de Oliveira

Araújo

Márcia Ellen Ferreira

Jesus

02. O PIBID como iniciação a prática

docente: a colaboração do projeto

para a formação de professores

Carla Tamillis Santos

de Jesus

Énaclediane da Cunha

Oliveira

Idia Carolinne Rocha

Silva

03. Contribuições da coleta seletiva e

reciclagem para a preservação

ambiental: uma experiência prática

dos bolsistas da ID no PIBID /

CAPES UNEB – campus IX

Manoel da Cruz Lima

Mariane Conceição

Rios da Silva

04. Gêneros textuais como estratégia de

ensino na EJA, ministrada pelos

bolsistas do PIBID

Ladinéia Cerqueira dos

Santos

05. PIBID: ampliando as competências

de leitura e de escrita por meio dos

gêneros textuais

Leidiane da Silva

Pereira

Marise das Mercês

Miranda

Suelene Silva Lima

Mascarenhas

06. PIBID: sinônimo de experiência e

qualificação docente

Janaína de Oliveira

Silva Martins

Almirene de Araújo

22 23

Santos Araújo

07.. Experiências formativas no projeto

PIBID: o que fazemos com nosso

lixo?

Karoline Santiago

Firmo

Erica da Silva Mota

Ana Cristina Mendonça

Santos

08. A importância da leitura e da escrita

na EJA

Ayane Francylley Silva

Evangelista

Maíra dos Santos Pinto

RESUMOS COMUNICAÇÕES

24 25

GT 01. Escrita, Memória e Formação de Professores

COMUNICAÇÃO 1:

Tertúlia literária dialógica no curso de Letras do programa especial de

formação de professores – PARFOR

AUTORES:

Nadja Maria Lima Maciel e Américo Nunes Peres

RESUMO:

Esta comunicação tem como premissa apresentar a experiência

vivenciada com tertúlias no curso de Letras-PARFOR, da

Universidade Estadual de Feira de Santana, considerando a linguagem

como um instrumento básico de sobrevivência do sujeito no exercício

de suas práticas sociais, o que lhe possibilita transitar pelos diversos

espaços socioculturais de forma autônoma e democrática. A tertúlia

tem como objetivo legitimar as dimensões cognitiva e interativa, tendo

em vista ressemantizar o processo de ensino e aprendizagem de

aspectos linguísticos e literários voltados para a Educação Básica. Este

estudo aponta a problemática da língua como fator de integração, visto

que todo indivíduo é naturalmente usuário desta e tem o direito de

usufruir dos bens culturais que ela acessa, por estar inserido numa

sociedade letrada e exercitar a memória e escrita como dimensões

dialógicas. Durante o percurso metodológico da formação, os

professores-cursistas foram os sujeitos dessa pesquisa qualitativa, de

cunho etnográfico, na perspectiva de cimentar uma postura ética da

profissionalização docente, por meio de observação participante,

diário de campo, entrevista e elaboração de protocolo de pesquisa. Os

resultados parciais delineiam diversas habilidades linguísticas como

fator de interação humana, o que torna relevante a função da Língua

Portuguesa, no tocante ao seu caráter sociohistórico de mudança e

variação linguístico-literária, nos momentos de construção coletiva

com características permeadas pela leitura, produção e criatividade, no

sentido de intercambiar uma teoria de língua que redimensione o

aspecto pluridimensional do conhecimento.

Palavras-chave: PARFOR. Tertúlia. Formação de Professores.

COMUNICAÇÃO 2:

Formação docente: relação entre escola, práxis e pesquisa

AUTORES:

Miriam Barreto de Almeida Passos

RESUMO:

Objetiva-se com este trabalho refletir sobre a formação docente de

professores que atuam no ensino superior fundamentando-se na

relação entre escola, práxis e a pesquisa. As problemáticas que

envolvem o estudo situam-se a partir das seguintes questões: (a) qual

entendimento sobre didática e prática de ensino? (b) Como o docente

avalia a relação entre teoria e prática no fazer pedagógico? (c) Quais

os aspectos importantes para a formação docente? (d) A análise crítica

e humanizadora do cotidiano docente podem ser construídas a partir

da pesquisa escolar e universitária? (e) O espaço de formação

docente pode ser considerado um local no qual existem processos

de formar e formar-se? O recurso metodológico empregado foi o da

pesquisa descritiva exploratória utilizando-se do inquérito como

instrumento que contou com dez questões abertas, no qual

participaram doze docentes de duas Universidades públicas de cidades

do interior do estado da Bahia, Brasil. Acredita-se que trabalhos dessa

ordem sejam necessários, posto que é através da pesquisa, com

profissionais da educação que se pode construir e desconstruir a ideia

sobre didática, formação e prática docente. Os resultados obtidos com

o estudo revelam que quando o professor é convocado a pensar sobre

didática, formação e prática, despertam-se consciências críticas em

relação aos espaços de atuação. Além disso, de um lado, demonstram-

se carências de ordem financeiras, temporais e, do outro, se sustentam

aspectos concernentes ao fazer pedagógico amparado em estratégias

que possibilitem o desenvolvimento das atividades em classe que

26 27

poderiam ser alteradas, considerando-se a evolução dos tempos, os

variados estudos sobre a didática, as práticas e discussões sobre

formação, fatos que ratificam antigas ideias já instituídas.

Palavras-chave: Pesquisa. Formação Docente. Escola.

COMUNICAÇÃO 3:

O ensino de língua materna na EAD: como fica a prática do professor

em formação

AUTORES:

Marcelo Alves Batista do Santos

RESUMO:

Este estudo pretende ampliar o debate sobre a elaboração de materiais

didáticos impressos para a Educação a Distância (EAD),

especificamente, para cursos de formação de Professores de Língua

Materna. Para tanto, revisitamos pressupostos teóricos da EAD e

formação de professores, priorizando o trabalho de Sousa (2006),

sobre Gênero Mediacional, além das contribuições teóricas dos

estudos de Lévy (1993), Silva (2003), Bagno (2002) e Bortoni (2004),

para a discussão sobre os aspectos linguísticos, sociais, discursivos e

interativos na configuração escrita do gênero “aula”, destinada ao

letramento de professores de língua materna, a partir de uma análise

interpretativa (SEVERINO, 2007). A metodologia empregada foi a

análise de conteúdo, por meio de procedimento de categorização. Os

resultados evidenciaram a necessidade de uma profunda reformulação

na elaboração dos materiais didáticos impressos do Curso de Letras

EAD, ofertado pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), pelo

sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB), e apontam

perspectivas para estudos mais avançados sobre a qualidade dos

referidos materiais.

Palavras-chave: Educação a Distancia. Manual Impresso. Ensino de

Língua Materna. Formação de Professores.

COMUNICAÇÃO 4:

Memorial descritivo: uma pedagogia desabrochada pela pesquisa

AUTORES:

Simone Martins de Jesus

RESUMO:

Este trabalho resulta de uma experiência formativa, ocorrida durante o

curso de Pós-graduação em Docência do Ensino Superior, oferecida

pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC, na cidade de Feira de

Santana. Quando fomos mobilizados por uma professora formadora a

escrever um memorial, retratando elementos da vida pessoal, da

formação e da atuação profissional para discutir os saberes e fazeres

do professor no ensino superior. Desse modo, os relatos, que

compõem a referida produção, devem-se a um processo de implicação

pessoal com o pensamento reflexivo, provocado a partir das ações de

lembrar/recordar, das quais emergem movimentos, que põe em cena a

ação do sujeito. A escrita do memorial possibilitou a narradora, o

mergulho em si, num processo de reflexão de vida e formação,

elegendo os principais fatos e acontecimentos pessoais e profissionais

em seu processo de formação ao mesmo tempo em que se desvela para

si e revela outras trajetórias de formação. Assim, nesta produção, a

autora dialoga com: Josso (2002), Souza (2006), Tardif (2002), dentre

outros.

Palavras-chave: Trajetórias de Vida. Formação. Saberes e Fazeres

docentes.

COMUNICAÇÃO 5:

Abordagem no ensino de história: relato de uma experiência de

estágio supervisionado

AUTORES:

Patrícia Ferreira de Santana

Ludmila Ramos Silva

Camila Matos Carneiro

28 29

RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo discutir acerca das experiências

vivenciadas no Componente Curricular de Estágio Supervisionado I,

no curso de Licenciatura em História da Universidade do Estado da

Bahia. O estágio foi desenvolvido no Colégio Estadual Professora

Olgarina Pitangueira Pinheiro e no Colégio Estadual Iêda Barradas

Carneiro no município de Conceição do Coité. O Estágio de

observação aconteceu, entre os meses de setembro e outubro de 2013,

onde tivemos a oportunidade do primeiro contato com a sala de aula

no qual observamos as lacunas do ensino de História, mas também os

pontos positivos da docência. Tomamos como método de pesquisa

observações das aulas de História, bem como a leitura e análise de

textos trabalhados em sala de aula, e documentos disponibilizados

pelas escolas como o Projeto Político Pedagógico e o Plano de Curso

anual da disciplina, além de questionários aplicados para os estudantes

e as professoras regentes. Nas observações realizadas detectamos

algumas lacunas da maneira de como ensinar a disciplina História.

Esta leitura foi possível graças às discussões realizadas na sala de aula

nas aulas de Estágio, nas quais aprendemos que ser professor é um

compromisso social, pois se deve levar em consideração que a prática

docente não se limita apenas em transmitir conhecimento, mas

também formar sujeitos capazes de pensar e interferir na sua

comunidade, objetivando não apenas a formação intelectual dos

estudantes, mas também a formação crítica e cidadã. Dessa forma,

pode se pensar a escola e a profissão docente como uma prática social

e reflexiva. Durante as observações e as análises realizadas

evidenciamos a carência de se trabalhar História a partir de novas

linguagens e abordagens com o intuito de proporcionar um ensino

prazeroso para os sujeitos inseridos no ambiente escolar. Por este viés,

consideramos que o ensino de História deve ser pensado sob outras

possibilidades para que a visão do estudante se amplie, possibilitando

um aprendizado crítico do mundo em que vive. Assim, acreditamos

que introduzir novas linguagens do ensino de História como a música,

a literatura, o cinema e as imagens, permite aos alunos conhecer uma

história contextualizada, na qual sujeitos comuns construíram e

constroem cotidianamente suas experiências de vida que devem ser

estudadas e contextualizadas com a realidade social vivenciada na

comunidade. Para além de descrever e contextualizar as experiências

em sala de aula, este trabalho também objetiva discutir a importância

das diferentes linguagens no ensino de História para compreendermos

o processo de produção do conhecimento histórico através de

diferentes linguagens e entender que os vestígios do passado fazem

parte da memória social e podem ser discutidos com base em

diferentes fontes. Mostrar também que os textos literários possuem

uma relação intrínseca com a História e permite abordagens críticas do

momento histórico em que foram escritos. Refletir como a música

pode ser trabalhada nas aulas de história como um processo de ensino

e aprendizagem. Discutir o cuidado metodológico acerca que se deve

ter para utilizar estes recursos didáticos, atentando para a criticidade

da sua relação com a realidade para que se possa compreender a

importância desses documentos como fontes autênticas de pesquisa e

conhecimento. Portanto, através deste Estágio, percebemos que a

Escola é um lugar múltiplo e heterogêneo e com isso o papel, tanto do

aluno como do professor, é construído no dia a dia escolar. É no

cotidiano escolar que a aprendizagem tem que ser priorizada, más de

forma significativa, considerando a realidade dos sujeitos, fazendo da

escola um processo permanente de construção social, pois, a educação

tem o papel de promover nos indivíduos uma autorreflexão acerca das

suas vivências. Assim a escola tem que ser pensada como um espaço

de conhecimento, que busca saberes e transformação de vidas.

Palavras-chave: Ensino de História. Abordagens. Formação.

COMUNICAÇÃO 6:

Escola e a lei: uma análise sobre a aplicação da lei 10.639/03 no

Colégio Estadual Antônio Bahia

AUTORES:

Emerson Santana Carneiro

Daniele Lopes

30 31

RESUMO:

A proposta deste trabalho é refletir sobre a aplicação da lei 10.639/03 a

partir de uma experiência realizada no Colégio Estadual Antônio Bahia

na cidade de Conceição do Coité no semiárido baiano, trata-se de uma

pesquisa realizada durante a disciplina de laboratório VI do curso de

licenciatura em História da Universidade Estadual da Bahia cujos

objetivos foram, observar e analisar a realidade do ensino de história e o

uso do livro didático, refletir sobre a aplicação da lei 10. 639/03 que

obriga a implantação do ensino da História da Cultura Afro-brasileira e

História de África nos estabelecimento de ensino, bem como explorar o

projeto político pedagógico do referido colégio, para isso, contamos com

as entrevistas da professora de história do tempo Formativo II, Eixos IV e

V, na modalidade Educação de Jovens e Adultos e a atual diretora

Mônica Ramos, ambas responderam questões refletindo a cerca da

importância da aplicação da lei. Entretanto, percebemos que no cotidiano

da sala de aula bem como no projeto político pedagógico que, as

discursões que a lei propõe, ainda há uma grande dificuldade para ser

coloca em prática dentro de uma proposta política-pedagógica.

Palavras-chave: Lei 10.639/03. Cultura africana. Educação

COMUNICAÇÃO 7:

A formação inicial e continuada dos professores de História da rede

municipal de Conceição do Coité

AUTORES:

Marciel Cesar de Oliveira Carneiro

RESUMO:

Esse trabalho objetiva fazer uma discussão a respeito da formação

inicial e continuada dos professores de História da rede Municipal de

ensino de Conceição do Coité. Para tanto, utilizei questionários

estruturados e semiestruturados, aplicados aos docentes e a atual

secretária de Educação, respectivamente, além do diálogo com

diversos estudiosos da área e com Documentos Nacionais da

Educação. Analisando a formação inicial dos docentes percebe-se um

descompromisso para com a área, e, ao verificar o processo de

formação continuada é perceptível uma preocupação dos professores

com a busca do conhecimento, apesar dos cursos por eles realizados

não dialogarem com as dificuldades enfrentadas no exercício docente.

Apresenta também, algumas propostas de formação continuada

defendidas pela secretaria de educação do município, por

pesquisadores da área e por professores da Universidade do Estado da

Bahia, visando uma formação que de fato, qualifique o profissional

para atuação em sala de aula.

Palavras-chave: professores, formação inicial, formação continuada.

GT 02. Estudos Étnicos e Religiosidade

GT 03. Estudos da Produção Literária Baiana

COMUNICAÇÃO 8:

Mulheres sujeitas da sua própria história

AUTORES:

Eliete Mota Ferreira

RESUMO:

Os papéis sociais das mulheres muitas das vezes passam

despercebidos pelos olhares dos historiadores, inclusive as mulheres

escravizadas do sertão da Bahia. Por esse motivo, o intuito desse

trabalho é estudar as mulheres escravizadas de Riachão do Jacuípe

entre 1851- 1888 destacando suas ações no processo de emancipação

do cativeiro. Para discutir essa temática analiso fontes primárias

inéditas como: inventários, cartas de alforria, escritura de doação,

contrato de serviço e ação de arbitramento. Além de referências

bibliográficas cujos autores são de suma relevância para o trabalho,

por exemplo. Maria Odila Leite Dias (1984), Sidney Chalhoub (1990)

Kátia Lorena Novais Almeida (2008), Joana Medrado (2012),

Marinélia Silva (2009), Elciene Azevedo (2010), Kátia Mattoso

32 33

(1982), Flaviane Nascimento (2012), etc. Entretanto, vale destacar que

essa temática faz parte de um dos capítulos do trabalho de conclusão

de curso que está em desenvolvimento. Portanto, a pesquisa ainda está

em andamento e já oferece considerações relevantes a cerca do tema

proposto.

Palavras Chave: Escravidão, mulheres, alforria.

COMUNICAÇÃO 9:

Possibilidades e desafios na aplicação da lei 10.639/03, no Colégio

Estadual de Bandiaçu

AUTORES:

Claudineia Lopes Lima

Géssica Lopes da Silva

RESUMO:

O presente artigo debruça sobre questões pertinentes a aplicação da

Lei 10.639/03, que implementa a obrigatoriedade do ensino da

História da Cultura Afrobrasileira e História da África. Com isso,

pretendemos observar de que forma essa temática está sendo

contemplada, para além dos planejamentos, haja vista que, a sua

implementação concreta ocorrem nas aulas e nas relações

estabelecidas nas instituições de ensino. Tivemos enquanto espaço de

pesquisa o Colégio Estadual de Bandiaçu, devido a sua dimensão

espacial sendo composto de um número significante de alunos e em

que a heterogeneidade dos sujeitos está presente, para além disso, as

nossas inquietações são decorrentes principalmente, por esta

instituição fazer parte da nossa realidade. Considerando todos esses

aspectos, julgamos ser importante desenvolver uma pesquisa voltada

para tal temática, objetivando problematizar questões pertinentes à

construção/desconstrução das identidades raciais e culturais que

permeiam o ambiente escolar. Nosso estudo foi embasado nas

observações de campo, como também em análises do Projeto Político

Pedagógico, juntamente com os planos de curso e assim,

confrontamos com as entrevistas cedidas pela professora e gestão

escolar, estabelecendo paralelo com os textos da lei. Pretendemos

buscar se a proposta dessa legislação está sendo de fato cumprida, ou

se trata apenas de ações realizadas em datas comemorativas ou ainda,

se as atividades desenvolvidas na escola são aplicadas de maneira

deturpadas, contribuindo assim, para a afirmação de estereótipos

raciais, fugindo da proposta da legislação. Em suma, foi comprovada

que a lei encontra-se diluída na proposta da instituição, porém, na

prática, ela não acontece como reza à lei, a mesma aparece de maneira

superficial em atividades e datas comemorativas.

Palavras-chave: Lei- 10.639/03, Implementação, Colégio Estadual de

Bandiaçu.

COMUNICAÇÃO 10:

A força da memória e o ato de narrar em caronte, de Antonio

Brasileiro

AUTORES:

Deisiane de Oliveira Silva

Andréa Nascimento Mascarenhas Silva

RESUMO:

O presente trabalho estuda o livro Caronte (1995), do escritor baiano

Antonio Brasileiro. Observar-se-á possíveis aproximações de sua

escritura literária com a mitopoética, a partir dos cruzamentos entre o

ato de narrar e a costura da memória no processo de escritura da obra.

Para tanto, busca-se reconhecer indícios textuais na construção do

romance que deixam transbordar elementos narrativos que

estabelecem forte relação entre memória, narrador e estrutura literária,

marcas que singularizam a produção artística de Brasileiro no campo

da literatura pós 1960 na Bahia. As linhas teóricas que embasam o

estudo estão pautadas no trabalho crítico de Jerusa Pires Ferreira

34 35

(2003), Mariângela Alonso (2007), Sébastien Joachim (2010), Otávio

Paz (1982), Antônio Donizete Pires (2006), Ítalo Calvino (1990),

Massaud Moisés (1967), Fani Miranda Tabak (2008), entre outros.

Um dos resultados alcançados com esta pesquisa diz respeito à

construção narrativa do romance de Brasileiro, pois em sua estrutura

transparece uma mística que envolve a conciliação entre memória e

narrativa, ambas caminhando juntas na representação e elaboração do

texto literário.

Palavras-chave: Memória. Narrativa Poética. Narrador.

COMUNICAÇÃO 11:

Um passeio midiático por sites e blogs de autores baianos

AUTORES:

Celma Santos Lima

Sayonara Amaral de Oliveira

RESUMO:

Este estudo tem como objetivo discorrer sobre o modo como a

Literatura se produz e se institucionaliza em meio às mídias digitais,

tomando como foco de abordagem sitese blogs de escritores baianos

em atividade na internet no período de 2000 a 2012. Considera-se o

modo como esses novos escritores e escritoras, os quais vêm buscando

publicar e consagrar a sua arte através do ciberespaço, utilizam-se das

diversas possibilidades de produção e de divulgação da literatura que

as mídias digitais hoje propiciam. O trabalho é fruto de uma pesquisa

de Iniciação Científica, intitulada Literatura e mídia digital: sites e

blogs de escritores baianos, desenvolvida entre 2013 e 2014 no

campus XIV da UNEB e sob a orientação da Professora Drª Sayonara

Amaral de Oliveira. O estudo abrange um corpus de vinte e sete

(27) sites e blogs literários criados e assinados por escritores baianos.

Na investigação, são contemplados os seguintes aspectos: os perfis

biobibliográficos dos autores informados nos sites e blogs; os gêneros

textuais/literários mais adotados, as suas rotinas de publicação, as

estratégias de divulgação, as conexões com outros sites literários e o

relacionamento com o público. A partir dos dados analisados, observa-

se que as tecnologias digitais têm possibilitado aos novos escritores

baianos uma oportunidade de divulgar e de mostrar a sua literatura.

Através das crescentes postagens desses escritores, a atual produção

literária baiana vem surgindo com grande expressividade, relevando

que o fazer literário se conduz hoje de forma mais democrática. Com o

barateamento da produção, proporcionado pelas mídias digitais, os

atuais escritores passam a utilizar as redes sociais como espaço para

lançar os seus primeiros escritos, podendo inclusive futuramente partir

para a publicação impressa em livro. As mídias digitais têm

revolucionado as práticas literárias também ao aproximarem cada vez

mais o produtor de seu leitor, fazendo com que a interação entre

escritor-obra-público passe por um verdadeiro processo de

socialização em rede, através das postagens e dos comentários que

tanto o autor do site/blog literário quanto o seu público visitante

possam alimentar na mídia virtual. Para o desenvolvimento das

reflexões propostas na pesquisa, foram articuladas leituras de teóricos

como Bourdieu (2002), Calvino (1990), Levy (1999), Moriconi

(2013), dentre outros estudiosos.

Palavras-chave: Escritores baianos. Literatura. Mídias digitais.

GT 04. Educação e Desenvolvimento Local Sustentável

GT 05. Língua, Cultura e Sociedade

COMUNICAÇÃO 12:

Concepções sobre gestão escolar: falas de diretoras das escolas

públicas estaduais do município de Conceição do Coité

AUTORES:

Sarah Teles de Oliveira

RESUMO:

36 37

O presente trabalho, de caráter qualitativo, teve como objetivo

principal conhecer as concepções de gestão escolar entre as diretoras

das escolas estaduais do município de Conceição do Coité. O aporte

teórico da investigação foi construído a luz dos estudos de Libâneo,

Freire, Demo, Lück, Paro, que permitiram refletir sobre alguns pontos

que caracterizavam e complementavam a temática. Para viabilização

deste trabalho, utilizou-se como procedimento de coleta de dados as

entrevistas semi-estruturadas e observações, realizadas durante uma

investigação de estudo de caso, frente à necessidade de entendimento

mais apurado com o tema pesquisado. Buscou-se nesta pesquisa

compreender, analisar e classificar as diferentes concepções de gestão

educacional juntamente com suas peculiaridades que reverberam no

trabalho pedagógico da instituição. Foi realizada nas instituições

públicas: Colégio Estadual Olgarina Pitangueira, Colégio Polivalente

de Conceição do Coité, Colégio Estadual de Bandiaçu, Escola Antonio

Bahia, Escola João Carneiro e o Colégio Estadual Iêda Barradas

Carneiro. Os resultados evidenciaram que existe um forte desejo pela

maioria das diretoras entrevistadas em gerir democraticamente a

organização escolar e que as práticas burocráticas não deixaram de

existir no contexto atual. Mesmo vivenciando tal dicotomia, as

diretoras procuram se conscientizar e desenvolver ações que possam

transcender as práticas autoritárias e propiciar uma práxis que envolva

a coletividade e cooperação dos envolvidos no processo visando à

construção da cidadania para assim constituir uma sociedade

democrática.

Palavras-chave: Gestão escolar, educação, escola e cidadania.

COMUNICAÇÃO 13:

Sujeitos do Brasil alfabetizado: marcados por um passado de dívidas e

um presente de negligência

AUTORES:

Katiúscia da Silva Santos

Paulo José Pereira dos Santos

RESUMO:

A Educação de Jovens e Adultos no Brasil nunca foi priorizada e

sempre foi tratada com descompromisso, isso fez com que o nosso

país atingisse uma posição de destaque, como revelou a pesquisa da

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a

Cultura (UNESCO) no inicio deste ano, a pesquisa apontou que o

Brasil possui a 8ª posição em números de analfabetos adultos, dentre

os 150 países pesquisados, esta pesquisa se contrapõe quando

comparamos com sua posição na economia global, de acordo com as

estimativas do FMI (Fundo Monetário Internacional) o país possui

atualmente a 7ª posição economia mundial, essas contradições

contribuíram para que atingíssemos a mísera 79ª colocação em relação

ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), estatística composta a

partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB

(PPC) per capita (como um indicadores do padrão de vida) recolhidos

a nível nacional.. Temos no Brasil uma população que atinge quase 2

milhões de habitantes, e os índices de analfabetismo sempre foram

altíssimos, o que fazeram surgir vários questionamentos sobre suas

causas. Apesar de considerado declínio nos últimos anos, os índices

continuaram altos, sendo que atualmente cerca de 8,7% da população,

com idade igual ou maior a 15 anos, são analfabetas de acordo aos

dados da Unesco, confirmados pela Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílio (Pnad) feita pelo IBGE em 2012, além do analfabetismo,

outro dado que vem preocupando são os relacionados ao

analfabetismo funcional, que chegam a alarmantes 20,3% desta

população de acordo com a pesquisa realizada pelo IBGE em 2009.

Quando se observa a região nordeste a situação é ainda pior, apesar da

queda de 17,4% em 2012 para 16,6% em 2013, de acordo com a Pnad,

é a região com maior números de analfabetos, mais da metade (53,6%)

dos analfabetos do Brasil estão nos estados nordestinos, já em relação

aos analfabetos funcionais possui cerca de 31%.A luta contra o

analfabetismo no Brasil sempre foi motivada por muitas campanhas

tanto governamentais quanto das culturas populares, e durante a

história da Educação popular no Brasil se criou vários programas para

“garantir” a educação para todos, como acorda a Lei de Diretrizes e

Bases, LDB nº 9.394/96, porém a equidade na promoção da educação

não foi alcaqnçada. Assim um dos maiores desafios atualmente na

38 39

política da Educação de Jovens e Adultos é conseguir que o poder

executivo crie políticas de governo que instituam a EJA, em todos os

seus níveis, como prioridade. Portanto, esta investigação tenta fazer,

além de uma breve reflexão sobre a alfabetização de jovens e adultos e

seu contexto histórico atual, principalmente tenta responder questões

acerca desses sujeitos que ingressam, ingressaram, ou permanecem

continuamente frequentando esses programas, como também,

conhecer sobre os sujeitos que alfabetizam e seus respectivos perfis.

Questões como: Quem são, e onde moram esses sujeitos que

alfabetizam? Qual o sexo, idade e renda desses alfabetizandos? E se

há algum alfabetizando ouvinte, e qual o motivo de ser ouvinte? Para

análise dos dados esta pesquisa se apóia teoricamente em idéias

propostas por Freire (1982, 1997), Gadoti e Romão (2010), Arroyo (

2005 ) e Faria ( 2008 ). Para esta pesquisa, de cunho qualitativo,

utilizou-se instrumentos de investigação como: aplicação de

questionários semi-estruturados, depoimentos dos alfabetizadores e

pesquisa bibliográfica. Com o Objetivo de analisar o perfil dos

sujeitos do Programa Brasil Alfabetizado, foi escolhido como

universo da pesquisa para realização da investigação o Programa

Brasil Alfabetizado etapa 2012, da cidade de Conceição do Coité, que

iniciou em agosto do ano de 2013 e findou-se em março de 2014. A

cidade possui 62.040 habitantes, destes habitantes 3.879 nunca

freqüentaram creche ou escola, 33 915 possuem mais de 25 anos, e

destes habitantes que tem idade acima de 25 anos 20 674 não tem

instrução ou possuem fundamental incompleto. Verificou-se após

análise dos dados que 49 % dos alfabetizadores do programa não

possuiam formação específica para lecionar, 24% ttinham formação

em magistério e 27% tinha Nível Superior, desses alfabetizadores a

maioria trabalhava em Zona rural (64%) e possuia até 3 anos de

experiência com alfabetização de adultos (73%). Já na análise dos

dados dos alfabetizandos, constatou-se que 57% eram mulheres, 93%

possuiam mais de 25 anos, e que dos alunos frequentantes no período

da pesquisa, haviam 340 alunos ouvintes, que não puderam ser

matriculados por diversos motivos, tais como: já terem participado do

programa e não podiam mais serem matriculados; constavam como

alfabetizados apesar de não saberem ler, escrever ou fazer as

operações básicas e destes que constavam no sistema como

alfabetizados, alguns relataram nunca terem participado de programas

de alfabetização; participaram de outros programas e não foram

alfabetizados ou não conseguiram se matricular na data certa. Dentre

as 46 turmas pesquisadas em 86% delas havia alunos que possuíam

como fonte de renda a aposentadoria, em 74% possuíam Bolsa

Família, em 59% trabalhos informais e apenas 9% das turmas

possuiam alfabetizandos que precisavam da ajuda da família para se

sustentar. Conclui-se então que dentre a população com idade

superiora 15 anos, ter 61% da população sem instrução ou possuirem

fundamental incompleto, apenas 6% frequentavam a alfabetização de

Jovens e Adultos ou Educação de Jovens e Adultos do Ensino

Fundamental. Em relação ao PBA, a maior parte dos alfabetizadores

tinham formação básica (magistério) ou superior (graduação) para

lecionarem, o que não desmerece nem desprestigia o trabalho

realizado pelos demais, trabalhavam em maioria na zona rural e

possuiam até 3 anos de experiência com a alfabetização de adultos.

Em Relação aos alfabetizandos há mais homens sem instrução ou com

fundamental incompleto do que mulheres, porém as mulheres estão

mais presentes no Programa Brasil Alfabetizado, também é

perceptível, de acordo com o número de alunos ouvintes, duas

questões: a primeira que o objetivo dos programas de alfabetização

nem sempre é alcançado, já que os alfabetizandos saem do programa

sem serem alfabetizados e não podem mais participar, ou seus nomes

são usados levianamente para compor as estatísticas; e em segundo,

que são necessárias políticas que garantam o acesso e a permanência

dos egressos dos programas de alfabetização ao Ensino Fundamental.

Palavras chaves: Alfabetização, PBA, EJA.

COMUNICAÇÃO 14:

A produção de texto escrito na escola: o olhar de quem aprende e de

quem ensina

AUTORES:

Aline Oliveira Santos

40 41

RESUMO:

O objetivo deste trabalho é refletir acerca da produção textual escrita,

desenvolvida por estudantes do nono ano do ensino fundamental II, na

perspectiva de compreender como os envolvidos no processo de

produção textual se relacionam com a prática de escrita no sentido de

produzirem textos que os representem na sua relação com a sociedade.

Este estudo também tem por objetivo conhecer como o professor

trabalha com a produção de texto na escola pública e, em que medida,

o planejamento das aulas produzido corresponde com as atividades

desenvolvidas e como essas contribuem para o aprendizado de ambos.

O referencial teórico adotado para esse estudo são as contribuições de

Kleiman, Viana Leal, Costa Val, Geraldi e Chartier sobre a relação

que se constrói entre os “escreventes” e o texto no processo de

interação ao longo da produção textual na perspectiva da inserção

social. Para alcançar os objetivos propostos, utilizei como

metodologia a observação e a gravação das aulas, além de entrevistas,

questionários e análise dos textos dos “escreventes”. Como resultado

parcial, verifico que tanto os estudantes quanto os professores têm

refletido sobre o porquê de determinadas produções textuais estarem

na escola e que sentido elas desempenham na formação de cada um

deles.

Palavras-chave: Produção escrita, sociedade, “escreventes”.

GT 08. Mídia, discurso e Poder

COMUNICAÇÃO 15:

Violentamente Pacífico: reflexões sobre os discursos de

empoderamento do sujeito

AUTORES:

Adriana dos Reis

Palmira Heine Bahia

RESUMO:

Conforme Foucault (1995, p. 284), “o sujeito é dividido em relação

aos outros que vivem à sua volta, tentando identificar a realidade com

a qual estamos lidando, e a centralidade das relações de poder, não

como forças determinantes, mas como relações de luta e resistência”.

O filósofo nos mostra como as relações de poder se entrelaçam, em

sua microfísica, e regem as práticas discursivas dos sujeitos. A

construção de suas identidades – homem, militante, vítima,

reacionário - também se perfaz em espaços como os aparelhos e

instituições, pondo em jogo a práticas de poder e de punição. Pêcheux

nos mostra a força das lutas de classes dentro dos embates entre as

ideologias quando afirma que: “não se pode fazer teoria sem tomar,

simultaneamente, posição na luta de classes”. Uma das teses de

Pêcheux (1975, p. 162) é que “... toda formação discursiva dissimula,

pela sua transparência de sentido que nela se constitui, sua

dependência com relação ao „todo complexo dominante‟ das

formações discursivas, intricado no complexo das formações

ideológicas...” O que importa destacar nesta passagem é a

caracterização do “todo complexo dominante” como interdiscurso,

sendo que todas as formações discursivas são dependentes dele. Com

estas premissas, intentamos refletir sobre os discursos de um dos

sujeitos que lutam pela condição de empoderamento de sua

comunidade, sua classe, sua coletividade, atribuída aos moradores do

Bairro da Paz, Salvador - BA, como adjetivação daqueles que foram

postos à margem da sociedade. Nosso trabalho situa-se no universo da

Análise do Discurso Crítica, e visa refletir sobre contradições vividas

na sociedade resultantes de determinações históricas, através lutas

políticas que saem dos livros e são recontados pelos discursos de

outrem que, ora são reconstituídos pelos sujeitos do agora, ora serão

refutados e reconstituídos pelos sujeitos de depois, e todos eles podem

se unir, diferenciar-se ou simplesmente se distanciarem. O

empoderamento, porém, não deve significar um conceito puramente

instrumental, orientado somente à obtenção de resultados eficientes,

mas antes de tudo, constituir uma afirmação das possibilidades de

realização plena dos direitos das pessoas.

Palavras-chave: Discurso. Bairro da Paz. Marginalidade.

Empoderamento

42 43

GT 13. Multiletramentos, Formação Crítica e Autoria

GT 14. PIBID e Formação Docente: Diálogos entre Ensino

Superior e Educação Básica

COMUNICAÇÃO 16:

www.projetoescolaz.com.br: um hiperlink entre moodle e redes

sociais para o letramento do Ensino Médio

AUTORES:

Dimitri Sarmento Silveira

RESUMO:

A educação vive um novo paradigma baseado na promoção da

autonomia do estudante que imerso no Ciberespaço pode buscar

conhecimento específico e formação profissional em cursos à

distância - EAD. Graduações, extensões e pós-graduações que

utilizam o ambiente Moodle são uma tendência e muitos

pesquisadores se ocupam de estudar sua eficiência e possibilidades

para a formação superior. Poucas são as experiências que utilizam o

ciberespaço, os ambientes virtuais de aprendizagem e as redes sociais

aplicados ao letramento de estudantes da educação básica nas escolas

públicas brasileiras. Os alunos do ensino fundamental e médio fazem

parte de uma geração classificada como a geração Z, nativos digitais.

Desta maneira, a escola com suas práticas são pouco atraentes para

este novo público e desprezam habilidades inerentes a este jovem e os

potenciais meios de expansão dos espaços de aprendizagem. Este

trabalho visa demonstrar, através da experiência desenvolvida por um

professor da educação básica no Colégio Estadual Dalva Matos, na

cidade do Salvador, Bahia, utilizando o ambiente Moodle e as redes

sociais, que a expansão da escola para o Ciberespaço é uma alternativa

viável e eficiente para promover o desenvolvimento potencial do

jovem, o letramento e autonomia de estudo.

Palavras-chave: Letramento, ciberespaço, moodle, redes sociais,

geração Z.

COMUNICAÇÃO 17:

Um relato de formação crítica em pesquisa na internet – desafios e

descobertas

AUTORES:

Carla Maria França do Nascimento

RESUMO:

Esse artigo é fruto de reflexões provocadas e desenvolvidas durante a

disciplina Teorias e Métodos em Linguística Aplicada ministrada no

Programa de Pós Graduação em Língua e Cultura na Universidade

Federal da Bahia. No momento da vivência da disciplina, repensava

todo o meu projeto de dissertação e de pesquisa que queria debruçar-

se sobre um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o

moodleufba. À essa altura, eu já havia entendido que uma pesquisa

que optava pelo ambiente virtual como locus de observação requeria

de mim uma atenção na escolha de instrumentos e métodos que

viabilizassem novas maneiras de enxergar os sujeitos que interagiam

com a plataforma e através dela com o professor e colegas. Uma

pesquisa social eu já sabia que ela era. Mas como realizá-la, como lhe

conferir cientificidade? Eis o problema. Daí surgiu o desejo de

compartilhar as experiências de levantamento bibliográfico e da

própria escrita do projeto com o objetivo de compartilhar com a

comunidade acadêmica nuances e especificidades da pesquisa com/na

internet. O relato será apresentado através da reflexão sobre pesquisa

empírica e pesquisa social; aspectos metodológicos da pesquisa em

internet e a aplicação na minha pesquisa que está em fase de

observação de campo, um campo virtual que escolhe os

multiletramentos como o lugar das produções textuais híbridas

(semioses, mídias e textos multimodais) em que os sujeitos, também

híbridos, combinam os lugares de leitor e autor. Apresentar a minha

auto formação cítica na realização dessa pesquisa e descobrir como os

44 45

estudantes constroem sua formação no ambiente Moodle constituem

motivação deste trabalho.

COMUNICAÇÃO 18:

As possibilidades e desafios do diário reflexivo na e para a formação

de professores no PIBID

AUTORES:

Gerusa de Jesus Cunha

Adriane Pereira Lima

Selma Daltro Barros de Castro

RESUMO:

Esta produção tem como eixo estruturante de discussão o diário

reflexivo das bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade do Estado da Bahia –

UNEB – campus XI, juntamente com a Fundação de Amparo a

Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB que tem por finalidade

demonstrar como informações construídas a partir de relatos

reflexivos são importantes na vida do professor em formação. Os

alicerces teóricos estão embasados em Alarcão (1996) e Tardif (2007).

Constitui-se uma pesquisa de natureza qualitativa, com inspiração

narrativa. Durante a implementação do subprojeto do PIBID/FAPESP,

desenvolvido na UNEB campus XI/ Serrinha, com participação das

estudantes bolsistas no programa e sua inserção no campo da escola,

registra-se o papel essencial e potencializador de objetos que

permitam o posicionamento crítico-reflexivo na trajetória de formação

de professores, pois é necessário refletir sobre a ação para que busque

caminhos que deem significados tanto ao ato de ensinar quanto de

aprender.

Palavras-chave: PIBID. Professor reflexivo. Diário Reflexivo.

COMUNICAÇÃO 19:

Práticas para o ensino de leitura nas escolas do PIBID

AUTORES:

Amarilson Gordiano de Oliveira

Káren Laíssa de Oliviera Araújo

Denisson dos Santos Brito

RESUMO:

Apesar da habilidade de leitura ser a priorizada pelos PCNs no ensino

de Inglês nas escolas públicas, a realidade é que a mesma não é

desenvolvida de forma satisfatória em grande parte das aulas. A partir

desta perspectiva, desenvolvemos este trabalho, através do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) com o objetivo

de buscar formas alternativas de despertar nos estudantes do Ensino

Médio o interesse pela leitura em Língua Inglesa. Dessa forma,

procuramos utilizar textos autênticos, tomando com base a discussão

proposta por Kramsch (1993) sobre autenticidade, por acreditarmos

que esse tipo de texto possibilita uma maior interação escritor/leitor,

além de proporcionar o desenvolvimento de uma leitura crítica.

Pretendemos neste trabalho relatar o desenvolvimento de duas

atividades de leitura e interpretação, baseadas em textos autênticos,

que foram aplicadas nas turmas de 1ª e 3ª série do Ensino Médio, em

uma das escolas parceiras do PIBID/UNEB, em Conceição do Coité, e

que entendemos ter resultado em um retorno positivo por parte dos

alunos, que apresentaram real interesse e participaram com disposição

das mesmas. A partir destas atividades, foi possível concluir que as

aulas de leitura em Língua Inglesa podem despertar o interesse dos

estudantes, como defende Totis (1991), correspondendo ao nível de

proficiência da turma e equivalente ao interesse dos alunos.

Palavras-chave: Leitura. Práticas. Autenticidade.

COMUNICAÇÃO 20:

A contribuição do PIBID para a formação de um leitor autônomo

AUTORES:

Queila de Souza Lima

46 47

Vanicleia do Carmos Lima

Virgília Rodrigues dos Santos

RESUMO:

A realidade educacional mostra que alguns discentes ainda percebem a

leitura como tarefa obrigatória para conseguir nota para uma

avaliação. Entretanto, é de fundamental importância a inserção dos

alunos no “mundo da leitura”, o que lhes proporcionaria a ampliação

de horizontes e a capacidade de uma visão mais crítica do meio social

do qual fazem parte, bem como lhes daria a oportunidade de conhecer

outras realidades. Levando-se tudo isso em consideração, este artigo

tem como objetivo apresentar as contribuições do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) para a

formação de leitores autônomos que leiam com prazer e entendam o

que estão lendo, reconhecendo o ato de ler não como obrigação, mas

como uma prática que favorece a construção de conhecimento e

aprendizagem. Para embasar teoricamente essa discussão dialogamos

com Geraldi (2009, pág.216), quando diz que “o sujeito jamais vem ao

texto de mãos vazias e jamais sai ileso desta relação” e com Silva

(2002), quando ressalta a necessidade de o professor não trabalhar

apenas com um significado, mas abrir a percepção dos alunos para os

inúmeros sentidos do texto. Sendo assim, trata-se de um relato de

experiência do trabalho com gêneros textuais que vem sendo

desenvolvido junto a alunos do EJA. Esse trabalho tem aumentado a

capacidade leitora desses estudantes, propiciando-lhes o encantamento

pela diversidade textual e o prazer de ler.

Palavras-chave: Leitura; Pibid; Formação leitora.

GT 11. Oralidades, Memórias e Tradição

COMUNICAÇÃO 21:

Literatura indígena de autoria feminina: análise da obra “metade cara,

metade máscara”, de Eliane Potiguara

AUTORES:

Rosana Carvalho da Silva Ghignatti

RESUMO:

O objetivo desta comunicação é inicialmente mapear a literatura de

autoria indígena, citando seus principais autores e, em especial fazer

uma análise literária da obra Metade cara, metade máscara (2004), da

escritora indígena Eliane Potiguara. Quatro séculos depois do

Descobrimento, observa-se agora relatos literários escritos pelos

próprios indígenas, como forma de combater o preconceito que

durante séculos foram alvos, além de divulgar os seus costumes e

crenças para um público que ainda desconhece esses valores. Através

de procedimentos metodológicos dos Estudos Culturais e da Literatura

Comparada, este texto trará reflexões sobre alteridade, oralidade,

memórias e culturas híbridas, relacionadas à produção em pauta.

Analisaremos alguns escritos de autoria indígena, demonstrando como

estes livros são importantes para desconstruir a visão preconceituosa

acerca dos índios, além de divulgar a riqueza multicultural presente

nas diversas manifestações artísticas dos mesmos. Nesse sentido,

destacaremos a produção literária de Eliane Potiguara, escritora e

militante da causa indígena, que escreveu diversos textos poéticos,

além de crônicas, contos e relatos autobiográficos. Para embasar

teoricamente este trabalho traremos discussões de Zilá Bernd (2003),

Nestor Canclini (2006), Silviano Santiago (2000), além de outros

escritores indígenas como Daniel Munduruku (2012) e Gersem dos

Santos Luciano (2006). Reconhece-se, portanto, através da literatura

de autoria indígena, que estes povos trazem uma importante

contribuição ao incremento da diversidade cultural brasileira,

ratificando, neste sentido, que a nossa sociedade possui uma

composição pluralista que não deve ser desconsiderada nem tão pouco

vista como inferior.

Palavras-chave: Literatura de autoria indígena – Autobiografia –

Memórias – Alteridade.

48 49

COMUNICAÇÃO 22:

Boi roubado: memórias e oralidade na tradição festiva do trabalho

AUTORES:

Daiane de Araujo França

RESUMO:

O presente trabalho é um estudo da expressão cultural denominada

Boi Roubado, uma manifestação coletiva realizada em comunidades

baianas que mistura trabalho agrícola, músicas, danças, elementos

cênicos-teatrais e a presença de rituais bem ao modo do homem e da

mulher camponesa. A escolha por esse tema partiu da necessidade de

compreender a importância a as simbologias de um grupo de “boi

roubado”, bem como sua repercussão e contribuições para o

fortalecimento da cultura popular. Para montar o corpus de análise,

constituído pelos cantos de trabalho e pela performance, foram

utilizados os procedimentos teóricos e metodológicos da História

Oral, da Antropologia e da Etnografia, perpassando pelas teorias da

memória e do hibridismo cultural. Com a intenção de atingir os

objetivos da pesquisa, foram utilizados os pressupostos teóricos

trazidos por Alcoforado (1989, 1990, 2008), Anderson (2009),

Bauman (2005), Burke (2010), Canclini (2008), Cascudo (2010), Hall

(2006), Meihy (2007), Zumthor (1993, 1997, 2007), dentre outros

autores. Em meio a todas as discussões realizadas, busca-se

demonstrar que desde os trabalhos pioneiros dos estudos folclóricos

no Brasil até hoje, percebe-se que muito já se avançou em relação ao

aparato teórico e metodológico dessa área. Nesse sentido, outro

aspecto ganha relevância: os estudos contemporâneos buscam

favorecer as diversas linguagens e manifestações que se encontram no

texto cultural, distanciando-se do receio de desaparecimento das

tradições que cercava os folcloristas e os faziam crer no resgate por

meio do registro (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2007). Como é frisado

em todo o estudo, as tradições se (re)inventam (HOBSBAWN, 1997)

de modo que o homem, enquanto produtor e agente histórico, mantêm

e ressignifica a cultura de sua comunidade. Essa dinâmica inerente às

tradições e à cultura demanda mais atenção ao discurso do

pesquisador e às especificidades de cada grupo social, além de maior

flexibilidade e adequação das teorias e instrumentos de estudo.

Palavras-chave: Boi Roubado. Memória. Tradição Oral.

COMUNICAÇÃO 23:

Cartas e narrativas de sertanejos baianos: memórias sobre suas

práticas de escrita

AUTORES:

Huda da Silva Santiago

RESUMO:

Sob a tendência da História da Cultura Escrita, este trabalho pretende

discutir acerca de práticas de escrita presentes no sertão baiano,

durante o século XX, a partir das memórias de moradores da zona

rural de Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe e Ichu. As 91 cartas

escritas por sertanejos desses municípios, que constituíram o corpus

da Dissertação de Mestrado (SANTIAGO, 2012), são a motivação

para este estudo. Considerando-se a ausência ou precariedade das

escolas e seu funcionamento irregular, nessa região, ouvir as

narrativas de alguns redatores e destinatários dessas cartas pode

expressar sobre os processos de letramento que ocorriam em

dimensões extraescolares, seja a casa, a convivência com amigos e até

mesmo o acesso a textos religiosos. As narrativas são realizadas

mediante produção de vídeos, que serão descritos e

armazenados/disponibilizados, futuramente, juntamente com o acervo

constituído pelas cartas, em formato digital, a fim de garantir a

preservação da memória de pessoas comuns, de indivíduos integrantes

de grupos sociais subalternos (PETRUCCI, 2000), como são os

sertanejos baianos, excluídos da história oficial. A partir do interesse

em obter pistas acerca das práticas de escrita constituídas no cotidiano

dos sujeitos praticantes (CERTEAU, 2012), considerando o que foi

lembrado, escolhido, já que a memória é modificada de acordo com as

redes de poder, destacam-se algumas questões evidenciadas nas

50 51

narrativas: onde aprenderam a ler e escrever; quando aprenderam a ler

e escrever; quem os ensinou a ler e escrever; por que aprenderam a ler

e escrever; como liam e escreviam; o que liam e escreviam; para quem

liam e escreviam; que gêneros de texto escreviam e quem aprendeu a

ler e escrever. Nesse sentido, as narrativas dos sertanejos se

constituem como uma possibilidade de aproximação à memória

coletiva que envolve as práticas de escrita do lugar, daqueles que

ficaram à margem dos processos de letramento escolar.

Palavras-Chave: Práticas de leitura e escrita. Memórias. Sertão.

COMUNICAÇÃO 24:

Cartas e narrativas de sertanejos baianos: memórias sobre suas

práticas de escrita

AUTORES:

Maria Nascirene Lopes Santana

RESUMO:

Este trabalho intitulado “OLHOS D‟ ÁGUA: ORIGEM E DESTIO”

nasceu de inquietações geradas a partir de histórias contadas por

moradores do bairro dos Olhos d‟água, onde está presente toda a gama

de sentimento e significação de um patrimônio de uma cultura

desprestigiada pela sociedade. O que fica evidente nas ações

desenvolvidas é a falta de interesse e responsabilidade para com a

fonte “Olhos d‟ água”, um dos mais belos recursos naturais de

Conceição do Coité. O presente trabalho está ancorado em pesquisas

bibliográficas e de campo, entrevistas, observações e depoimentos de

pessoas que narraram fatos de seus antepassados. Para compreender

melhor tal temática busca-se esclarecer a sua origem através da

tradição oral, fazendo injunções com livros e leituras de alguns dos

mais importantes clássicos regionalistas de nossa literatura e algumas

construções teóricas de autores como Câmara Cascudo, Gaston

Bachelard, entre outros. O presente trabalho está estruturado em três

capítulos. O primeiro aborda a água, símbolos e sinais, suscitando

alguns conceitos da água de acordo a diferentes áreas do

conhecimento. O segundo, Olhos d‟água de outrora, mostra a

realidade dos moradores dos Olhos D‟ Água, meio de sobrevivência e

lavadeiras. O terceiro, Tempo de seca, traz o sertanejo como símbolo

de resistência e coragem, fazendo intertextualidade com os romances

regionalistas, como também a trajetória do sertanejo dentro da ficção

no século XX. Retrata, também, sobre a seca como antagonista

principal no caminho dos nordestinos. Como conclusão, são

apresentadas propostas para recuperação da fonte Olhos D‟ água, as

quais podem auxiliar no processo de recuperação do referido

manancial, importante à vida social e cultural do município.

Palavras-chave: Sertanejos, Olhos D‟Água, vivências e cultura.

COMUNICAÇÃO 25:

Um olhar Folkcomunicacional sobre os Griôs Sisaleiros

AUTORES:

Losângela da Cunha Araújo

RESUMO:

Os Griôs Sisaleiros são mestres da tradição oral no Território do Sisal,

desenvolvem manifestações culturais exteriorizando sentimentos e

expressões que fazem parte da história de vida e do cotidiano das

populações residentes nos Assentamentos de Reforma Agrária da

região. O objetivo deste artigo é destacar o processo comunicacional

dos Griôs Sisaleiros, partindo de um olhar folkcomunicacional,

abordando a cultura popular e o folclore como elementos de produção

comunicativa através da oralidade. Desenvolveu-se neste artigo uma

revisão bibliográfica para compreender a evolução tradição oral

griótica. Os primeiros mestres griôs surgiram na África, estudos sobre

a tradição oral no contexto social africano é essencial para a

compreensão da transmissão de saberes, pois, foi à oralidade desses

povos que influenciou na elaboração das políticas públicas culturais e

na criação do programa Ação Griô Nacional no Brasil. Destaca-se

também a folkcomunicação como um meio de intercâmbio de

informações, manifestações de opiniões e ideias mediante a cultura

52 53

popular, dessa forma, identifica-se nas festas populares do grupo

características folks e também uma hibridação com a cultura de massa

contemporânea. Através de uma pesquisa de campo e da observação

direta sobre as manifestações populares dos griôs, percebeu-se a

necessidade de analisar a comunicação oral destes mestres e líderes

comunicativos focando na preservação e resistência dos seus saberes

populares em meio à cultura midiática moderna. Os Griôs Sisaleiros

residem no Assentamento de Lagoa dos Bois em Santaluz-BA, foram

reconhecidos através Ação Griô como mestres da oralidade e

transmitem seus saberes tradicionais através de aparições folks.

Portanto, diante dos resultados da pesquisa é inegável que a oralidade

na região sisaleira é um importante instrumento de transmissão de

conhecimentos, principalmente nos assentamentos de reforma agrária

do Território do Sisal.

Palavras-chave: tradição oral, folkcomunicação, griôs sisaleiros.

GT 10. Sertão e Diversidade Cultural

GT 12. Língua, Ensino e Interculturalidade

COMUNICAÇÃO 26:

Cultura e identidade no samba de Riachão do Jacuípe

AUTORES:

Alice Ribeiro de Souza

RESUMO:

O samba de roda, por ser uma expressão da cultura popular é um

elemento importante para a construção da identidade dos sujeitos que

o compõe. As suas canções são poesias cantadas pelos sambadores e

se transformam em janelas pelas quais eles expressam suas

subjetividades. Assim, mediante a análise das cantigas de samba de

roda pretendo nesse trabalho compreender a visão que os sambadores

têm de si mesmo e do ambiente natural e cultural que os cercam.

Constatou-se que a temática do vaqueiro é assunto central nas cantigas

de samba de roda. Esses sujeitos constroem sua identidade de forma

dialógica e plural, pois eles se relacionam com as diversas funções que

realizam em cada grupo nos quais estão inseridos e essas identidades

se multiplicam a partir das trocas de experiências. Tal constatação se

deu através da análise das poesias que foram selecionadas de fontes

audiovisuais como Cds e Dvds de dois grupos de samba de roda:

Sufoco da Fumaça e Grupo de samba de roda das Pedrinhas. Dessa

forma, nas entrelinhas das canções, percebe-se que na sua lida como

vaqueiro ou trabalhador rural, esses sujeitos que aparentemente se

mostram submissos e resignados utilizam, por exemplo, da estratégia

de “fazer corpo mole” no trabalho como forma de reação as

explorações de trabalho. Portanto, esse trabalho busca mostrar o

samba de roda como poesia oral, baseado nas ideias do estudioso Paul

Zumthor, utilizou-se ainda do conceito de performance da

etmusicóloga Katariba Dóring para compeender as diversas

características do samba de roda.

Palavras-chave: Samba de roda jacuipense, cultura popular,

identidade.

COMUNICAÇÃO 27:

O sertanejo de José de Alencar: anotações sobre sertão e paisagem

AUTORES:

Ulisses Macêdo Júnior

RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo principal fazer uma apreciação

crítica da obra O sertanejo de José de Alencar, observando o processo

de construção da identidade e paisagem sertanejas, erigidas a partir da

confluência de elementos advindos de um espaço configurado numa

amplitude física e, ao mesmo tempo, numa perspectiva simbólica

através das inter-relações entre o homem e o lugar, compreendido

através da sua terra natal. Para tanto, utiliza-se como suporte teórico,

crítico e histórico, as formulações sobre o conceito de sertão de Jerusa

Pires Ferreira e Camara Cascudo; a revalorização do conceito de

54 55

paisagem da geografia humanista e cultural com Carlos Monteiro;

além da fortuna crítica da obra do próprio autor estudado.

Palavras-chave: Sertão, identidade, paisagem.

COMUNICAÇÃO 28:

Língua e cultura: descortinando o currículo escolar no crivo da Crítica

Cultural

AUTORES:

Sheila Rodrigues dos Santos

RESUMO:

O presente artigo apresenta uma reflexão a partir da relação existente

entre língua, cultura e os contextos de aprendizagens, na qual o

letramento do indivíduo esta em foco seja nos espaços formais e não

formais. Pois, é através da linguagem que se materializa toda uma

história adquirida, experienciada pelo indivíduo. E, se tratando da

relação entre língua e cultura, e, mais especificamente, pensando no

processo de ensinar e aprender no crivo dos Estudos Culturais, Silva

(2011) irá nos dizer que todo conhecimento, na medida em que se

constitui num sistema de significação, é cultural. Tendo em vista

assim, a interculturalidade que permeia os espaços educacionais, cabe

a nós pesquisadores da área um repensar a noção de cultura, uma vez

que, a tradução do multiculturalismo para o currículo, sugere tensionar

as discussões teóricas e analisar narrativas plurais, desmistificando as

hierarquias entre as culturas.

Palavras-chave: Língua; Cultura; Crítica Cultural; Currículo.

GT 06. Letramentos e Ensino Superior

GT 07. Identidade, Gênero e Representações

COMUNICAÇÃO 29:

Para escrever e publicar: é só rascunhar

AUTORES:

Robson Batista Lima

RESUMO:

Aprender a escrever é um desafio para qualquer aluno. Isso não é

diferente para aqueles que cursam o nível superior. O domínio da

escrita é condição sine qua non para o sucesso acadêmico de qualquer

estudante universitário. Por isso, é fundamental que o ensino da escrita

acadêmica seja capaz de ampliar a competência discursiva desse

estudante nos diversos gêneros acadêmicos. Este artigo objetiva

justamente relatar uma experiência com uma prática de “oficina de

escrita” desenvolvida com alunos do componente curricular Texto e

Discurso do Curso de Letras da Universidade do Estado da Bahia

(UNEB – Campus XIV) na cidade de Conceição do Coité (Bahia).

Essa prática baseou-se nas seguintes premissas: (i) a de que o ensino

da escrita acadêmica deve basear-se na “interação construtiva” e em

um “enfoque humanista” (PASSARELI, 2004); (ii) a de que a

aprendizagem da escrita pelos estudantes universitários deve fazer-se,

portanto, em “comunidades de aprendizagem” (CALKINS, 1989),

através de oficinas de escrita, nas quais o gênero textual acadêmico

que está sendo produzido possa ser progressivamente aperfeiçoado, a

partir não apenas de instruções formais configuradas como “atividades

estruturadas discursivamente” (BAZERMAN, 2005), mas também a

partir de procedimentos informais; (iii) e a de, para a aprendizagem de

um determinado gênero textual, é essencial que o estudante tenha tido

previamente acesso à leitura de um “corpus textual” deste mesmo

gênero que possa servir-lhe de referencial (PASQUIER e DOLZ,

1996). Por meio de orientação individual através de mensagens

trocadas por e-mails e de orientação coletiva com socialização dos

textos produzidos em sala de aula, os alunos puderam compreender

que a escrita é uma prática social que envolve todo um processo

(planejamento, esboço, revisão e editoração) e que o texto é o lugar

por excelência da interação verbal (KOCH, 1992).

Palavras-chave: escrita acadêmica; oficina de escrita; atividades

estruturadas discursivamente.

56 57

COMUNICAÇÃO 30:

Alfabetização e letramento: caminhos para uma prática social

AUTORES:

Taíse Lima de Menezes

Daíse Oliveira Carneiro

RESUMO:

A concepção de Letramento e Alfabetização foi modificada ao longo

do espaço-temporal da educação, sempre impactada por

transformações do contexto histórico-social-político-econômico do

Brasil. Assim sendo, é preciso compreender essas metamorfoses.

Diante disso, esta temática é bastante relevante no âmbito educacional,

visto que o processo de Alfabetização e Letramento deve estar

acompanhado de um entendimento-compreensão do que é ser letrado e

do que é estar alfabetizado, para que a partir dessa trilha os

professores fundamentem a sua ação pedagógica. Este estudo

objetivou compreender a relação entre Alfabetização e Letramento

fazendo um recorte teórico entre as semelhanças e diferenças. No

campo mais especifico teve por finalidade traçar um breve histórico da

Alfabetização e Letramento no Brasil, discutir Letramento enquanto

prática social e conhecer nas falas dos sujeitos da pesquisa a relação

entre Alfabetização e Letramento. Por percebermos a importância de

discutir Letramento e Alfabetização, procuramos compreender: qual a

relação entre Alfabetização e Letramento, considerando suas

semelhanças e diferenças. Para tanto, foi realizado uma pesquisa de

base qualitativa, com alunos do curso de Pedagogia da UNEB/Campus

XI, com a finalidade de perceber a concepção de alfabetização e

letramento desses sujeitos. Após análise e interpretação parcial dos

dados, ficou percebível que o conceito de Alfabetização e Letramento

muitas vezes é definido homogeneamente e que o Letramento em

alguns momentos não é compreendido enquanto prática social.

Palavras-chave: Letramento, Alfabetização, Prática Social.

COMUNICAÇÃO 31:

A leitura e escrita de mulheres nos sertões dos Tocós no século XIX:

uma análise indiciária do livro manuscrito de Maria Julieta Cedraz

Friandes

AUTORES:

Jadione Cordeiro de Almeida

RESUMO:

De conhecimento limitado ou inexistente, a escrita de foro privado de

mulheres comuns dos Sertões dos Tocós-BA é uma fonte tão rara

quanto rica em indícios de como se constituiu a escrita feminina nas

mãos das primeiras moradoras dessa região após a dizimação da

população indígena que batizou a região em estudo. Esta pesquisa faz

uso teórico da História de Cultura Escrita e dos métodos: indiciário e

etnográfico, registros escritos de foro íntimo e oficiais foram

analisados com vistas a historiografar a vida e obra de uma das

primeiras poetisas baianas da região: Maria Julieta Cedraz Friandes.

Nascida na década de 1870(?) na atual cidade de Ichu-BA,

praticamente forma-se como normalista em Salvador, porém regressa

ao interior do estado, onde com seu cônjuge morreram de inanição na

Seca de 1932 . Esta pesquisa tem como objetivos: revelar ao público a

importância desta mulher; descrever e analisar as condições de

produção e/ou adversidades encontradas por uma mulher nordestina

em busca de formação normalista e do direito de ler e escrever num

século em que as normalistas inicialmente eram igualadas às

categorias dos loucos e prostitutas (sic); listar e agrupar os tipos de

gêneros textuais organizados e escritos também pela então estudante,

bem como identificar com quais obras e/ou autores ela especialmente

tivera contato no contexto em que as mulheres geralmente ainda eram

privadas da cultura escrita. Nesta primeira etapa da pesquisa, editou-se

apenas o primeiro livro encontrado. O corpus foi produzido entre as

caatingas do Sertão dos Tocós e a capital baiana, nos anos de 1898 e

1899; trata-se de um livro manuscrito lido pelas mulheres da família

durante gerações; a organizadora das antologias lia autores

românticos e parnasianos; 59% dos poemas eram da autoria da

poetisa; além desses, no livro escreveu motes, epígrafes, quadras,

58 59

pensamentos e anotações avulsas de autoria variada, sendo 74% da

própria poetisa. Já professora e casada, abandona parcialmente a

poesia e dedica-se à família e à leitura religiosa, atitude comum a uma

mulher à época.

Palavras-chave: Leitura. Escrita. Mulheres.

RESUMOS PÔSTERES

60 61

01. Escrita, Memória e Formação de Professores

PÔSTER 01:

O texto literário para o desenvolvimento de narrativas orais de

crianças com cegueira

AUTORES:

Lidiane Oliveira Silva

Évila Ferreira de Oliveira

RESUMO:

A Arte, quando associada à Educação, pode propiciar o

desenvolvimento de prática educativa voltada para a educação

estética, considerando que a obra artística é, em si, conhecimento o

qual pode ser utilizado em consórcio com as lides pedagógicas. Nessa

perspectiva pode-se lançar mão das artes como subsídio para a

educação integral do indivíduo, enquanto cidadão, com direitos e

deveres iguais. A inclusão social de pessoas com necessidades

educacionais especiais, na atualidade, tem sido assunto que tem

suscitado acirradas discussões em todas as esferas da sociedade. A

Arte, não pode passar ao largo dessa questão. Austin Warren (1976),

em um capítulo dedicado à função da literatura, abre discussão com a

afirmativa de que o objeto é, primordialmente, aquilo para que serve.

Tal proposição leva a inferir que função e utilidade, neste caso,

funcionam em situação da equivalência a ponto de ser possível

conceituar determinado objeto a partir do seu teor de utilidade. É nesta

altura que se levanta esta questão: para que serve a literatura? à qual

está associada o problema: como se pode lançar mão desta forma de

expressão artística como coadjuvante na educação especial? O

objetivo geral da pesquisa consiste em aplicar textos literários como

recurso didático no desenvolvimento de narrativas orais de crianças

com cegueira. A metodologia a ser utilizada é a “eliciação” (que

consiste de perguntas, objetivando a obtenção de variedade de

respostas), ensejando estimular a imaginação da criança e, assim,

propiciar o enriquecimento do vocabulário a partir da audição de

histórias e da sua recriação. O trabalho encontra-se em fase

bibliográfica, e de observação, não apresentando, por isso, resultados.

Palavras-chave: Literatura. Educação especial. Criança com cegueira.

Inclusão.

PÔSTER 02:

Capacitação docente, inclusão e interação: o triângulo amoroso da

educação especial

AUTORES:

Lígia Graziela da Silva Costa

Évila Ferreira de Oliveira

RESUMO:

A busca por padrão de normalidade, durante séculos, foi justificada

segundo um modelo de exclusão. Durante séculos as pessoas

portadoras de alguma anomalia foram mantidas excluídas da

sociedade. Culturas antigas e medievais tratavam de forma

diferenciada quem não se enquadrasse no modelo social da época e

que não estivesse de acordo com suas tradições. Nas últimas décadas

os debates atuais sobre a inclusão escolar tem centralizado suas

discussões alicerçada na concepção de uma educação de qualidade

para todos, enfatizando o respeito à diversidade dos educandos

especiais, que, durante muito tempo, viveram sem o reconhecimento

das suas potencialidades e excluídos em razão de suas limitações. Essa

nova busca de promover a inclusão demandada por lutas históricas,

vem contribuindo para significativas conquistas tanto de âmbito

nacional como internacional. Nesse sentido, essas reflexões tem

revelado a complexidade, que gira em torno do assunto, evidenciando

a gritante necessidade de profissionais capacitados neste campo. A

pesquisa tem como objetivo verificar e analisar o perfil de interação

do professor que atua com alunos com necessidades educacionais

especiais em salas de aula do ensino regular, considerando que o

processo de inclusão ainda causa estranhamento para professores que,

62 63

durante muito tempo, ancoraram suas experiências educativas no

modelo tradicional de educação. Como problema levantou-se a

indagação: há interação de ensino entre professor e estudante com

necessidade educacional especial, incluído em classe do ensino

regular? A metodologia adotada é a pesquisa qualitativa associada ao

método fenomenográfico, o qual visa investigar as experiências de

profissionais que atuam nessas salas de aula, e analisar como tais

experiências se apresentam no processo de interação. O trabalho

encontra-se na fase de pesquisa bibliográfica, cujos resultados ainda

estão em andamento.

Palavras-chave: Educação especial; interação; capacitação de

professor.

PÔSTER 03:

A leitura e a escrita nas redes sociais: o uso do facebook como recurso

metodológico de ensino

AUTORES:

Érica Militão Freitas

RESUMO:

As tecnologias digitais vêm ganhando espaço na sociedade. Por isso,

surge a necessidade de os educadores inovarem suas metodologias,

focando as práticas na formação do indivíduo, considerando o fluxo de

leituras e de escritas que ocorre nas redes sociais digitais. As redes

sociais, especificamente o Facebook, podem inovar as práticas de

ensino de Língua Portuguesa, a partir da aprendizagem digital, de

modo a associar as práticas tradicionais de ensino às possibilidades

pedagógicas que se abrem com as mídias digitais. Dessa forma, este

trabalho tem como objetivo geral compreender como o Facebook

poderá auxiliar o professor de língua materna de Ensino Fundamental

II, em suas metodologias, visando ao desenvolvimento das

competências linguísticas e textuais, através de leitura e escrita

dinâmicas e significativas. Como objetivos específicos, pretende-se:

discutir a formação do professor do Ensino Fundamental II para

desenvolver em seus alunos as competências e habilidades exigidas

pela sociedade digital atual; analisar o uso do Facebook como possível

espaço para a construção de conhecimento, através da leitura e da

escrita; investigar como os professores veem a possibilidade do uso do

Facebook para desenvolver práticas de leitura e de produção de texto.

Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, que lançará mão, para

a coleta de dados, de entrevistas semiestruturadas com oito alunos

professores e oito alunos do referido nível de ensino. As questões que

nos movem são as seguintes: Que formação/aprendizagens têm os

professores do Ensino Fundamental II para trabalhar com as mídias

digitais? Como os professores veem a possibilidade de integrar o

Facebook em seus planos de ensino para enriquecer as práticas de

leitura e de escrita de seus alunos? Como o Facebook poderá se tornar

um possível espaço para a construção de conhecimento, através da

leitura e da escrita que nessa rede se desenvolvem? A pesquisa

encontra-se em andamento.

Palavras-chave: Leitura e Escrita. Ensino e Aprendizagem de Língua

Materna. Formação de Professores. Redes sociais. Facebook.

07. Identidade, Gênero e Representações

PÔSTER 04:

Leitura do gênero propaganda: uma contribuição para o

desenvolvimento das competências nas linguagens oral e escrita das

aulas de Língua Portuguesa

AUTORES:

Roberta Suele de Oliveira Lima

Obdália Ferraz

RESUMO:

Este trabalho apresenta o gênero propaganda como propiciador de um

melhor desempenho das competências comunicativas. Tem como

64 65

objetivo principal compreender como se dá o processo de elaboração e

realização de atividades didáticas, em torno do gênero textual

propaganda, como recurso pedagógico, nas aulas de Língua

Portuguesa, visando melhor desenvolvimento das competências

linguística e textual dos alunos de Ensino Fundamental II. Nesse

sentido, pretende-se discutir sobre as seguintes inquietações: Como o

gênero propaganda pode contribuir para o desenvolvimento das

competências nas linguagens oral e escrita? Nas aulas de Língua

Portuguesa costuma ser trabalhado o conhecimento do aluno em

relação à propaganda? Quais atividades didáticas são propostas nas

aulas de Língua Portuguesa visando à leitura, à produção escrita e à

produção oral do gênero propaganda? Que atividades didático-

pedagógicas podem ser realizadas, a partir do gênero propaganda, a

fim de formar leitores crítico-reflexivos? Para tentar responder a essas

questões, serão discutidas as propostas de trabalho pedagógico de

professores do referido nível de ensino, através de pesquisa

bibliográfica e pesquisa de campo, organizadas com base numa

metodologia de cunho qualitativo, tomando como instrumentos de

pesquisa entrevistas semiestruturadas. O estudo baseia-se em autores

que abordam os gêneros textuais como atividades discursivas que

organizam o nosso discurso refletindo nas condições específicas e nas

finalidades (MARCUSCHI, 2008; BAHKTHIN, 2010; FIORIN,

2006). Fundamenta-se, também, no que diz Sandmann (1997), ao se

referir à linguagem da propaganda como o reflexo e a compreensão de

uma ideologia dominante, dos valores que acredita e da maneira de

como uma parcela da sociedade vê o mundo. Além disso, considera-se

a propaganda como parte do grupo dos privilegiados para a prática de

leituras através dos gêneros textuais. Vale ressaltar que essa é uma

pesquisa em andamento.

Palavras-chave: gêneros textuais, gênero propaganda, ensino de

Língua Portuguesa, leitura e escrita.

14. PIBID e Formação Docente: Diálogos entre Ensino Superior e

Educação Básica

PÔSTER 05:

As contribuições do PIBID na formação docente: reflexões sobre a

troca de experiências entre coordenadores, supervisores e estudantes

AUTORES:

Maria Liliane Mota Costa

Elâine Maria Mota Costa

RESUMO:

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)

funciona como um espaço-tempo eficaz para a formação de

professores, tanto para os bolsistas discentes, quanto para os bolsistas

de supervisão. Nesse sentido, nosso trabalho tem como objetivo

destacar a importância desse programa para licenciandos em Letras

Vernáculas da UNEB – Campus XIV, professores que já atuam na

Educação Básica e também como contribuição para o

desenvolvimento do aprendizado dos alunos das escolas envolvidas no

programa. Assim, a partir das atividades desempenhadas nesse projeto

desejamos perceber como os estudantes e supervisores vêem esse

projeto que está sendo desenvolvido na escola, Colégio Estadual

Professora Olgarina Pitangueira Pinheiro, e observar se os objetivos

do projeto estão sendo alcançados a partir das atividades realizadas

como forma de acompanhar o andamento das atividades propostas

pelo referido programa de iniciação à docência. Por fim, salientamos

assim, que o PIBID contribui de forma significativa na vida

profissional e pessoal dos licenciandos, supervisores e estudantes.

Palavras-chave: Experiência, PIBID e Formação Docente.

PÔSTER 06:

O cenário do PIBID de Língua Inglesa da UEFS no Colégio Estadual

Odorico Tavares, Feira de Santana (BA)

AUTORES:

Luciene Freitas Moura da Costa

66 67

Rui Antonio Nogueira Gonçalves

RESUMO:

Este pôster tem como objetivo apresentar a experiência desenvolvida

no Colégio Estadual Odorico Tavares por meio do subprojeto PIBID

UEFS Letras/Inglês, o qual vem desenvolvendo um intercâmbio

docente, na perspectiva de contribuir para o processo formativo dos

licenciandos de Língua Inglesa. A metodologia deste trabalho tem sido

realizada mediante oficinas didáticas aplicadas por seis bolsistas do

mencionado Subprojeto, com a participação de 400 alunos do Ensino

Fundamental II e Ensino Médio, sob minha supervisão. O marco

teórico utilizado para subsidiar as ações no Colégio tem como aporte

teórico o sociointeracionismo da linguagem, em consonância com os

pressupostos de leitura, ensino e letramento de Kleiman (2011),

Tavares (2011), Soares (2012), Tifouni (2010), Rojo (2010), para

firmar um diálogo com saberes e práticas docentes na trajetória

acadêmica dos estudantes, como futuros professores de uma língua

estrangeira na Educação Básica. O PIBID na UEFS tem proporcionado

uma interface entre a escola e a sala de aula do Ensino Superior como

um processo crescente de integração e normatização deste programa,

viabilizando uma inserção significativa nos espaços de formação

inicial das licenciaturas. Como resultados parciais pode-se notar que a

vivência dos alunos que cursam Letras com Inglês estabelecem

relações de conhecimento e aprendizagem no cotidiano das escolas,

dinamizam e impulsionam a qualidade do trabalho no referido espaço

educativo, transformando as experiências metodológicas por meio do

uso de novas tecnologias, bem como da potencialização dos estudos de

literacia, com a perspectiva de implementar a busca da construção de

identidades socioculturais do profissional de ensino de línguas

estrangeiras.

Palavras-chave: PIBID. Língua Estrangeira. Processo Formativo.

PÔSTER 07:

A influência do PIBID na formação dos alunos da EJA do Colégio

Estadual Antônio Bahia e da Escola João Paulo Fragoso

AUTORES:

Edgar Alves Filho

Joelma Martins Carneiro

RESUMO:

O programa PIBID oportuniza o contato dos bolsistas estudantes do

curso de Letras Vernáculas da Universidade do Estado da Bahia -

UNEB Campus XIV- , direto com a realidade escolar dos alunos da

EJA do Colégio Estadual Antônio Bahia e da Escola João Paulo

Fragoso, na modalidade de ensino Fundamental II e Ensino Médio,

sob uma perspectiva de atuação diferenciada, possibilitando aos

discentes dessas unidades escolares acesso a uma proposta

metodológica inovadora ao longo de sua formação de curso. O

objetivo principal desse projeto tem foco especial em saber as

necessidades relacionadas a competência comunicativa que os alunos

apresentam e melhorar o hábito de leitura dos mesmos. Dentro dessa

perspectiva, os conteúdos ministrados pelos bolsistas a partir dos

gêneros textuais são utilizados como estratégias de ensino-

aprendizagem diferenciada, com elaboração de sequências didáticas,

utilização de recursos tecnológicos, oficinas temáticas,

experimentação investigativa para proporcionar ao alunado meios para

desenvolvimento de habilidades e saberes necessários na construção

de seu conhecimento. A observação da realidade social dos

educandos, notadamente dos jovens, adultos e trabalhadores,

evidencia que os conhecimentos cotidianos dos alunos devem ser a

base do trabalho educacional no domínio do conhecimento científico

elaborado. Assim, tomaremos como base os estudos de teóricos

como: Arroio (2008) e Marcondes (2008). Nesse contexto, os

conteúdos didáticos para a EJA são específicos para esta modalidade e

contextualizados com atividades que reforçam a aprendizagem,

contribuindo e construindo uma leitura da realidade e do mundo.

Além disso, oportuniza a participação dos estudantes nas atividades

propostas pelos docentes bolsistas do projeto. Percebe-se que novas

68 69

aprendizagens estão sendo construídas através de conteúdos aplicados

e que são verificados durante a realização das atividades, com a

observação do crescente interesse dos discentes pelos temas

trabalhados, pela leitura, produção textual e também participação ativa

em todo o processo educativo. O ensino consiste em um fenômeno

social e não apenas metodológico, favorecendo a reflexão dos

bolsistas sobre os fins e os valores que envolvem a docência, dando-

lhes visibilidade frente ao ensino-aprendizagem, coerência articulada

com a prática e ressignificação de saberes na construção de uma nova

identidade aos discentes.

PÔSTER 08:

PIBID e formação docente: diálogos entre Ensino Superior e

Educação Básica

AUTORES:

Damires Santos Vasconcelos

Jaqueline Santos Lima

RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas

pelas estudantes do curso de pedagogia da UNEB Campus XI,

bolsistas de ID do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de

Iniciação à Docência) vinculado ao CAPES (Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior) com a turma do 4º

Ano de Formação de Professores da Escola Normal de Serrinha. Esta

construção nasceu como uma das propostas de atividades do PIBID

com a finalidade de fortalecer a docência de todos os atores

envolvidos, Bolsistas de ID, professores e alunos da educação básica

onde procuramos trazer elementos de reflexão sobre as nossas

experiências vivenciadas na escola citada. A metodologia adota foi a

pesquisa participante com abordagem qualitativa. A partir dos

recursos digitais disponíveis neste âmbito escolar, observarmos que

existe grande “intimidade” da turma com as novas tecnologias, não

apenas nas suas relações cotidianas, mais também na relação escolar

então, buscamos responder a seguinte problemática: porque inserir

recursos digitais na Educação? Trazemos também algumas

contribuições das tecnologias digitais em sala de aula e como

resultados conseguimos estabelecer uma nova maneira de dialogo e

interação, proporcionando uma nova dinâmica ao processo educativo e

formativo com os discentes da turma supracitada como também para

nos bolsistas. Para fundamentação deste trabalho trouxemos as

concepções dos autores: Lemos (2005), Fernandes (2011), Oliveira

(2007) e Silva (2008).

Palavras chave: PIBID; tecnologias digitais; sala de aula.

PÔSTER 09:

O PIBID como uma dupla experiência de formação: docente x leitor /

escritor

AUTORES:

Ariane de Oliveira Lima Gomes

Epitácio dos Santos Carvalho

Laís Santos de Jesus Almeida

RESUMO:

Enquanto graduandos do Curso de Letras e participantes do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID,

consideramos que nossa inserção no cotidiano de uma escola da rede

pública, tem sido condição bastante favorável à nossa formação

docente. Além disso, ao mesmo tempo em que estamos adquirindo a

experiência de planejar, experimentar métodos, selecionar textos e

elencar objetivos, estamos também vislumbrando uma relação didática

com os sujeitos envolvidos (alunos do 2º ano do Ensino Médio do

Colégio Estadual Olgarina Pitangueira Pinheiro), que, por sua vez,

alcançam a possibilidade de desenvolverem suas práticas leitoras

mediante as propostas de atividades de leitura e escrita apresentadas

por nós bolsistas. Assim, este trabalho objetiva apresentar as

contribuições que o PIBID tem agregado à nossa formação docente,

70 71

bem como ações que envolvem diversas práticas de letramento escolar

dos alunos contemplados com este subprojeto. A metodologia aqui

adotada é de abordagem qualitativa. O instrumento usado para a coleta

de depoimentos dos alunos sobre suas experiências de leitura e escrita

no subprojeto foi um questionário, que trouxe questões abertas acerca

do seu desenvolvimento enquanto leitores e escritores. Ao final do

presente trabalho, esperamos chamar a atenção para a importância de

desenvolver outros estudos que verifiquem – no contexto do PIBID - o

benefício depreendido da relação entre a formação da prática docente

e a implicação direta que essa prática tem com o desenvolvimento

pleno da leitura e escrita de alunos da rede pública de ensino.

Palavras-chave: PIBID, Formação, Docente

PÔSTER 10:

O PIBID – a arte do fazer poético dos alunos da EJA do Colégio

Estadual Antonio Bahia de Conceição do Coité – BA

AUTORES:

Antonio Marcos Carvalho Pinho

Kleane Góes dos Santos Ramos

Keila Maiele Ramos de Oliveira

RESUMO:

O presente pôster sintetiza o trabalho realizado enquanto alunos

bolsistas do PIBID da Universidade do Estado da Bahia, no Colégio

Estadual Antônio Bahia, em Conceição do Coité. Buscamos observar

a influência do meio social nas produções textuais poéticas de alunos

da Educação de Jovens e Adultos, no cotidiano de uma escola de

Ensinos Fundamental e Médio que se situa em um contexto permeado

pelas diversidades de faixa etária e níveis sociais, características de

uma escola do centro urbano contemporâneo. O estudo fundamentou-

se na concepção de que os sujeitos se constituem a partir de sua

realidade tomando como base os estudos de Paulo Freire. Utilizamos

como suporte metodológico a produção e análise de textos poéticos

confeccionadas durante atividades desenvolvidas no projeto PIBID

que culminaram em um recital que envolveu toda a comunidade

escolar sendo um momento de interação entre estudantes, bolsistas,

supervisores e professores. Nesse intuito, a poesia revela o meio social

em que estão inseridos os sujeitos, constituindo recurso de

reconstrução de significados de vida, despertando no sujeito o desejo

de se ter voz ativa para argumentar, denunciar e propor mudanças,

fazendo com que a arte poética os levasse a alçar novos voos, ou seja,

a transcender.

Palavras-chave: PIBID, EJA e Arte poética.

PÔSTER 11:

PIBID: ampliando as competências de leitura e de escrita por meio dos

gêneros textuais

AUTORES:

Leidiane da Silva Pereira

Marise das Mercês Miranda

Suelene Silva Lima Mascarenhas „

RESUMO:

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID

objetiva o incentivo à formação de professores para a Educação

Básica proporcionando a estes a oportunidade de participar de ações,

experiências metodológicas (análise e discussão das atividades

desenvolvidas) e práticas docentes inovadoras que interajam com a

realidade da escola onde atuam. Nesse sentido, como bolsistas

discentes do PIBID de Letras, objetivamos desenvolver um estudo

para discussão sobre os processos de leitura e escrita dos alunos do

Ensino de Jovens e Adultos (EJA), visando ao desenvolvimento das

competências de leitura e de escrita, exigidas na sociedade atual, a

partir do trabalho com os gêneros textuais, para que com a nossa

contribuição ocorra à elevação do grau de letramento dos alunos,

tornando-os capazes de identificar tais gêneros num ato de interação e

construção do conhecimento. Diante disto, é possível afirmar que

72 73

“aprender a ler, a escrever e alfabetizar é, antes de mais nada, aprender

a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação

mecânica de palavras mas numa relação dinâmica que vincula

linguagem e realidade” (Paulo Freire, 1989). A metodologia que

aplicamos tem como base a conversa informal, a leitura de textos,

discussão sobre a temática apresentada nas leituras realizadas,

dinâmicas didáticas, bem como a produção de textos. Portanto,

para que sejam ampliadas as competências da leitura e da escrita

nos alunos do EJA através do PIBID, torna-se necessário que haja

um constante diálogo entre a educação superior e a educação

básica.

Palavras chaves: leitura, escrita, gêneros textuais, PIBID.

PÔSTER 12:

PIBID: sinônimo de experiência e qualificação docente

AUTORES:

Janaína de Oliveira Silva Martins

Almirene de Araújo Santos Araújo

RESUMO:

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é

um projeto que estimula a formação inicial de estudantes dos cursos

de Licenciatura das Universidades Públicas, sendo muito importante

para a qualificação do licenciando. Desse modo, este pôster tem como

objetivo enfatizar a importância desse projeto como sinônimo de

aquisição de experiência na formação acadêmica dos estudantes.

Compreendendo-o também como um processo de qualificação, pois

participar de tal projeto influencia diretamente no desenvolvimento da

qualidade do trabalho desenvolvido pelo futuro docente. Uma vez que

os desafios para o professor que atua na educação brasileira são

inúmeros e se apresentam quanto à: escolas sem estrutura, alunos

desestimulados, salários inadequados, família e profissionais em

dificuldade de apoiarem-se mutuamente. É de fundamental

importância que os licenciandos tenham experiência ainda no período

da graduação, como forma de fortalecer sua identidade profissional,

pois a convivência com o cotidiano escolar permite o amadurecimento

do estudante universitário situando-o melhor em suas práticas

educativas e permitindo a criação de novas formas de atuação no

desenvolvimento de competências e habilidades pessoais.

Palavras-chave: Experiência, qualificação, formação docente.

PÔSTER 13:

A importância do PIBID na formação docente

AUTORES:

Nubia de Jesus Almeida

Lázarro de Oliveira Araújo

Márcia Ellen Ferreira Jesus

RESUMO:

O programa institucional de bolsas de iniciação a docência (PIBID),

tem incentivado cada vez mais a produção de conhecimento por parte

dos alunos da rede pública de Conceição do Coité, além de propiciar a

nós professores em formação a experiência de ensino, uma vez que

estamos inseridos em sala de aula em contato direto com as atividades

de docência, que nos dá a oportunidade de aliar a prática com as

teorias na graduação. Através do trabalho com sequências didáticas,

propusemos aos alunos o estudo dos gêneros textuais que propiciam

uma reflexão sobre o contexto de vida de cada um, o que desperta

maior interesse sobre as leituras e dessa forma promove a fixação do

conhecimento. Estas sequências nos auxiliam na organização do

trabalho desenvolvido em salas de aula e parte sempre do

conhecimento prévio do aluno até alcançarmos o nível de

conhecimento desejado. As sequências didáticas são elaboras e

produzidas por nós bolsistas e conta com a contribuição e análise da

supervisora do subprojeto PIBID, da escola em que atuamos.

Palavras-chave: PIBID. Gêneros Textuais. Sequências Didáticas.

74 75

PÔSTER 14:

O PIBID como iniciação a prática docente: a colaboração do projeto

para a formação de professores

AUTORES:

Carla Tamillis Santos de Jesus

Énaclediane da Cunha Oliveira

Idia Carolinne Rocha Silva

RESUMO:

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)

oferece aos discentes a oportunidade de conhecerem o ambiente

escolar, quando ainda está na graduação. A partir do PIBID, o bolsista

vivencia os desafios encontrados pelos professores em sala de aula,

uma vez que o estudante que ainda não atua na educação, conhece

muito pouco do ambiente escolar, já que o período do estágio, não é

suficiente, pois este é aplicado em um tempo determinado no currículo

do curso de graduação. As experiências em sala de aula são

contribuições fundamentais para a formação do professor, que vão

desde o conhecimento da sala de aula, ao contato com os alunos, a

interação na escola com professores e funcionários. Um contato com

alunos em sala de aula, ainda como graduandos, possibilita novas

visões e oportuniza a realização de um trabalho diferenciado, quando

este discente se tornar professor, uma vez que este conhece os

problemas educacionais (mesmo que não todos), podendo assim ser

um profissional mais crítico e consequentemente desenvolver um

trabalho que possa melhorar nossa educação. Para observar os

benefícios do projeto na formação do discente é importante observar

relatos de ex-bolsistas do PIBID, que já estão atuando em sala de aula,

para compreendermos a importância da participação desses

professores durante sua formação.

Palavras-chave: PIBID, formação, professor.

PÔSTER 15:

Contribuições da coleta seletiva e reciclagem para a preservação

ambiental: uma experiência prática dos bolsistas da ID no PIBID /

CAPES UNEB – campus IX

AUTORES:

Manoel da Cruz Lima

Mariane Conceição Rios da Silva

RESUMO:

É cada vez mais perceptível o crescimento do consumo de bens

materiais descartáveis e industrializados pela sociedade, gerando

assim uma enorme degradação no meio ambiente, mais

especificamente no solo com o acúmulo de lixo altamente

contamináveis. Com o objetivo de estimular a conscientização

ambiental nos estudantes, bem como em toda a escola oferecendo uma

oportunidade para o exercício da cidadania, a oficina intitulada

“Coleta Seletiva e Reciclagem como Atividade de Educação

Ambiental”, surgiu a partir de uma proposição da coordenação de área

do subprojeto do PIBID, para que desenvolvêssemos atividades

relacionadas à preservação ambiental, tendo como sujeitos

participantes os alunos da Escola Normal de Serrinha, local que

estamos inseridos através do programa supracitado. A realização da

oficina nos possibilitou otimizar ideias, aprofundar conceitos e

produzir novos conhecimentos. Mostrou-nos a real importância de

levar as pessoas a refletirem acerca do destino dado ao lixo produzido

em suas residências. A possibilidade de desenvolver atividades aliadas

a estudos tornou-se mais estimuladora por tratar-se de uma

experiência prática, isto é, além das teorias analisadas pode-se estar

em contato direto com o objeto alvo da discussão. Cabe relatar,

portanto, que até o momento, os resultados ainda não foram

equalizados, pois, por se tratar de reciclagem e coleta seletiva, é um

processo de longo prazo. Palavras-chave: Meio ambiente; Reciclagem; Pibid.

76

77

PÔSTER 16:

PIBID: ampliando as competências de leitura e de escrita por meio dos

gêneros textuais

AUTORES:

Leidiane da Silva Pereira

Marise das Mercês Miranda

Suelene Silva Lima Mascarenhas

RESUMO:

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID

objetiva o incentivo à formação de professores para a Educação

Básica proporcionando a estes a oportunidade de participar de ações,

experiências metodológicas (análise e discussão das atividades

desenvolvidas) e práticas docentes inovadoras que interajam com a

realidade da escola onde atuam. Nesse sentido, como bolsistas

discentes do PIBID de Letras, objetivamos desenvolver um estudo

para discussão sobre os processos de leitura e escrita dos alunos do

Ensino de Jovens e Adultos (EJA), visando ao desenvolvimento das

competências de leitura e de escrita, exigidas na sociedade atual, a

partir do trabalho com os gêneros textuais, para que com a nossa

contribuição ocorra à elevação do grau de letramento dos alunos,

tornando-os capazes de identificar tais gêneros num ato de interação e

construção do conhecimento. Diante disto, é possível afirmar que

“aprender a ler, a escrever e alfabetizar é, antes de mais nada, aprender

a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação

mecânica de palavras mas numa relação dinâmica que vincula

linguagem e realidade” (Paulo Freire, 1989). A metodologia que

aplicamos tem como base a conversa informal, a leitura de textos,

discussão sobre a temática apresentada nas leituras realizadas,

dinâmicas didáticas, bem como a produção de textos. Portanto,

para que sejam ampliadas as competências da leitura e da escrita

nos alunos do EJA através do PIBID, torna-se necessário que haja

um constante diálogo entre a educação superior e a educação

básica.

Palavras chaves: leitura, escrita, gêneros textuais, PIBID.

PÔSTER 17:

Experiências formativas no projeto PIBID: o que fazemos com nosso

lixo?

AUTORES:

Karoline Santiago Firmo

Erica da Silva Mota

Ana Cristina Mendonça Santos

RESUMO:

O presente pôster é fruto de uma experiência oportunizada pelo

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência- PIBID em

parceria com a Escola Normal de Serrinha-BA, onde através da

atuação de quatro bolsistas desse programa, foi desenvolvida a oficina

“Coleta seletiva como atividade de educação ambiental”. Esta oficina

teve como objetivo refletir sobre o lixo como um dos problemas

ambientais na nossa sociedade, o seu destino e possíveis formas de

reaproveitamento através da reciclagem. Para isso foi realizada uma

visita de campo na comunidade de Mandacaru I, Serrinha-BA além da

aplicação de oficina na Escola Normal de Serrinha-BA. Como aporte

teórico, trouxemos Valle (1995) e Scarlato (1992). A realização da

oficina temática: “Coleta seletiva como atividade de educação

ambiental” propiciou a nós, Bolsistas de ID, aos professores e alunos

envolvidos na ação uma percepção critica desse problema que atinge

cada vez mais a sociedade. Embora esta problemática não se resolva

de forma imediata e a mobilização e conscientização sobre a

preservação ambiental em amplos espaços sociais, é de grande

relevância para toda humanidade.

Palavras-chave: Meio ambiente. Lixo. Reciclagem.

PÔSTER 18:

A importância da leitura e da escrita na EJA

AUTORES:

78 79

Ayane Francylley Silva Evangelista

Maíra dos Santos Pinto

RESUMO:

A abordagem sobre a importância da leitura e escrita em EJA, requer

bastante atenção por tratar de seres que precisam ser estimulados a

cada dia, mostrando-os o benefício que se tem com a prática da leitura

em sua vida. Compreender as dificuldades em alfabetizar jovens e

adultos sendo uma preocupação que não se limita a tarefa escolar,

mas está ligada à expectativa, sonhos e anseios dos alunos. Com a

dificuldade percebe-se a carência da prática de leituras em sala de

aula, sendo pouco usados e estimulados pelos professores, formando

cidadãos sem qualquer conhecimento de mundo. Trabalhar com

alunos da EJA requer um certo cuidado, uma sensibilidade maior em

alfabetizar, Paulo Freire conta que devemos dar uma atenção maior

aos estudantes, pois, precisa-se ser desenvolvido a tomada de

consciência e a atitude crítica. Através das atuações em sala de aula

observamos a grande inibição por parte dos alunos e exercitarem a

leitura, na qual afeta diretamente na escrita, tendo dificuldade em

interpretar e responder as atividades. Estes alunos necessitam ser

estimulados e instigados a cada dia, a cada desenvolvida.

Palavras-chave: Leitura, escrita, atenção.

08. Mídia, discurso e Poder

PÔSTER 19:

Leitura do gênero propaganda: uma contribuição para o

desenvolvimento das competências nas linguagens oral e escrita das

aulas de Língua Portuguesa

AUTORES:

Roberta Suele de Oliveira Lima

Obdália Ferraz

RESUMO:

Este trabalho apresenta o gênero propaganda como propiciador de um

melhor desempenho das competências comunicativas. Tem como

objetivo principal compreender como se dá o processo de elaboração e

realização de atividades didáticas, em torno do gênero textual

propaganda, como recurso pedagógico, nas aulas de Língua

Portuguesa, visando melhor desenvolvimento das competências

linguística e textual dos alunos de Ensino Fundamental II. Nesse

sentido, pretende-se discutir sobre as seguintes inquietações: Como o

gênero propaganda pode contribuir para o desenvolvimento das

competências nas linguagens oral e escrita? Nas aulas de Língua

Portuguesa costuma ser trabalhado o conhecimento do aluno em

relação à propaganda? Quais atividades didáticas são propostas nas

aulas de Língua Portuguesa visando à leitura, à produção escrita e à

produção oral do gênero propaganda? Que atividades didático-

pedagógicas podem ser realizadas, a partir do gênero propaganda, a

fim de formar leitores crítico-reflexivos? Para tentar responder a essas

questões, serão discutidas as propostas de trabalho pedagógico de

professores do referido nível de ensino, através de pesquisa

bibliográfica e pesquisa de campo, organizadas com base numa

metodologia de cunho qualitativo, tomando como instrumentos de

pesquisa entrevistas semiestruturadas. O estudo baseia-se em autores

que abordam os gêneros textuais como atividades discursivas que

organizam o nosso discurso refletindo nas condições específicas e nas

finalidades (MARCUSCHI, 2008; BAHKTHIN, 2010; FIORIN,

2006). Fundamenta-se, também, no que diz Sandmann (1997), ao se

referir à linguagem da propaganda como o reflexo e a compreensão de

uma ideologia dominante, dos valores que acredita e da maneira de

como uma parcela da sociedade vê o mundo. Além disso, considera-se

a propaganda como parte do grupo dos privilegiados para a prática de

leituras através dos gêneros textuais. Vale ressaltar que essa é uma

pesquisa em andamento.

Palavras-chave: Gênero textuais. Gênero propaganda. Ensino de

Língua Portuguesa. Leitura e escrita.

12. Língua, Ensino e Interculturalidade

80 81

PÔSTER 20:

A inserção do lúdico como recurso metodológico no ensino de língua

portuguesa

AUTORES:

Bárbara Laiane Rodrigues Anunciação

RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo principal discutir sobre a importância

do uso de recursos lúdicos no ensino de Língua Portuguesa, como

possibilidade de se trabalhar a linguagem como ato significativo de

interação. Como objetivos específicos, propomos: investigar como

ocorre a inserção de atividades lúdicas na aprendizagem de

linguagem, como ação interativa; analisar qual a compreensão do

professor de Ensino Fundamental II a respeito do uso do lúdico no

ensino de Lingua portuguesa, como auxílio ao ensino mais interativo e

significativo. O desenvolvimento desse trabalho será conduzido a

partir de pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e observações em

sala de aula do Ensino Fundamental II. Portanto questionamos: Qual

a concepção de lúdico para os professores de Língua Portuguesa, e de

que maneira ele tem sido usado como recurso metodológico? A

pesquisa, ainda em andamento, está embasada em (LUKESI, 1998),

(REVERBEL,1993), (D‟ ÁVILA, 2006) para discussão de lúdico; em

(PIAGET,1978) para discutir o desenvolvimento das habilidades; em

(GRÍGOLO, 2002) ao que se refere ao lúdico em sala de aula,

(PFUTZENREUTER apud. Rivello, 2007) para o uso da música

(PFUTZENREUTER apud. Rivello, 2007), para a discussão do uso da

poesia (PAZ, 1982) e (GALVÃO, 2001) para o cordel.

Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa. Lúdico. Leitura.

Escrita.

82 83