Arrábida no Bronze Final - leituras e narrativas Presentation
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A ARRÁBIDA NO BRONZE FINAL leituras e narrativas Ricardo Soares
I Congresso da Associação dos Arqueólogos Portugueses
23 de Novembro, 2013 Biblioteca Nacional
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o Tempo e o Espaço
Análise de questões relacionadas com as estratégias de povoamento (e de culto) das comunidades que habitaram o território da Serra da Arrábida no decorrer do Bronze Final, no dealbar transitivo para a Idade do Ferro.
Investigação focada nas áreas da Serra da Arrábida e da Serra do Risco, estendendo-se até às serras dos Pinheirinhos e da Azóia, no Cabo Espichel, e “Pré-Arrábida” de São Luís, dominante sobre a foz do Sado.
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• Território “entre águas” definido e circunscrito pelo Tejo, pelo Sado e pelo Oceano.
• Território de charneira geográfica e cultural entre o litoral e o interior, entre o Atlântico e o Mediterrâneo.
• Território de confluência de propícias linhas naturais de transitabilidade: terrestres, fluviais e marítimas.
• Limite sul da grande “placa giratória” estremenha.
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Cartografia militar folhas 453, 454, 464, 465 (1:25000)
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1ª Carta Arqueológica de Sesimbra
Eduardo da Cunha Serrão
(1973)
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Panorama actual Bronze Final/Idade do Ferro (2012)
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Indícios conhecidos (1897-2007)
• Dois machados de alvado supostamente (?) referenciados em Alfarim (Sesimbra).
• Bronzes de Pedreiras (Sesimbra): um machado de alvado e uma foice de talão.
• Povoado de altura do Castelo dos Mouros (Serra da Arrábida/Setúbal).
• Monumento e espólio funerário da Roça do Casal do Meio (Calhariz/Sesimbra).
• Espólio da Lapa do Fumo (Serra dos Pinheirinhos/Sesimbra).
• Espólio da Lapa da Furada (Serra da Azóia/Sesimbra).
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Novos dados (2007-2012)
• Carta Arqueológica de Sesimbra (2007-2009)
• Carta Arqueológica de Setúbal – Arrábida (2010-2013)
• Escavação da Lapa da Cova (2010-2011)
• Prospecções espeleológicas – CEAE-LPN (2008-2012)
• Investigação pessoal do autor (2007-2012)
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Sítios de habitat
• Povoado de altura do Castelo dos Mouros - o povoado central?
• Povoamento aberto das Terras do Risco - um complexo de casais agrícolas? a base agro-pastoril?
• Povoado de altura da Serra da Cela (Portinho) - a base portuária?
• Povoado de cumeada de Valongo - o principal “vértice de atalaia”?
• Sítio da Quinta do Picheleiro - um “casal agrícola”?
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as Necrópoles e os
“Santuários Naturais”
• Monumento funerário da Roça do Casal do Meio um tholos calcolítico reaproveitado no Bronze Final?
• Lapa do Fumo uma “gruta-santuário”?
• Lapa da Furada outra “gruta-santuário”?
• Gruta do Médico “gruta-santuário/necrópole”?
• Fenda “santuário natural”?
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Gruta do Médico (“gruta-santuário/necrópole”?)
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a Rede de Povoamento leituras e narrativas
Um complexo populacional, durante os finais da Idade do Bronze e num território específico e individualizado, com algum grau de diferenciação e de ordenamento político-administrativo, sugerindo uma forte articulação com as vias de comunicação, muito em especial as fluviais e marítimas.
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(re)Monumento funerário da Roça do Casal do Meio
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Povoado dos Ouriços (Neolítico Final/Calcolítico)
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Povoamento do Risco (Bronze Final)
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Mundo quotidiano os povoados
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Universo do sagrado as necrópoles e os “santuários naturais”
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Povoamento aberto das Terras do Risco (base agro-pastoril?)
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Povoado de altura do Castelo dos Mouros (povoado central?)
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Povoado de altura da Serra da Cela (base portuária?)
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Povoado de cumeada de Valongo (o “vértice de atalaia”?)
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Quinta do Picheleiro (“casal agrícola”?)
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“Castelo Geológico” da Arrábida defensabilidade e intervisibilidade
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Panorâmica sobre o principal núcleo de povoamento
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Recursos, vias e circulação
• Boa disponibilidade de recursos hídricos, marinhos e cinegéticos.
• Elevada capacidade dos solos de fundo de vale, mas com áreas insuficientes para gerar excedentes cerealíferos.
• Total ausência de recursos mineiros.
• O sal como o único bem susceptível de produção excedentária na área de influência do “castelo geológico” da Arrábida – um “ex-líbris” regional, uma potencial “moeda de troca”.
• Proximidade e ascendência sobre a área de produção agro-pecuária e salineira do estuário do Sado.
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a “Rota do Sal” e a “Síndrome do Marinheiro”
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«a Arrábida é a maior quebra de direcção do litoral ocidental português»
Orlando Ribeiro
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“Porto(inho)” da Arrábida
• O “caminho do peixe”
• A “porta” do Sado • Uma “janela” sobre o Atlântico
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a terminar
A Arrábida como um território culturalmente diferenciado, livre e emancipado,
um ponto de aportagem de novos estímulos materiais, tecnológicos, sociais e culturais,
integrados e retransmitidos ao hinterland pelas vias de penetração...
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O vermelho refere-‐se aos sí+os do Bronze Final, o verde refere-‐se aos sí+os da 1.ª Idade do Ferro: 1 -‐ povoamento do Risco (base agro-‐pastoril); 2 -‐ povoado do Castelo dos Mouros (povoado central); 3 -‐ povoado da Serra da Cela/Por+nho da Arrábida (povoado portuário); 4 -‐ povoado de Valongo (I); 5 -‐ atalaia de Valongo (II); 6 -‐ casal agrícola da Quinta do Picheleiro; 7 -‐ Bico dos Agulhões (atalaia de costa?); 8 -‐ núcleo artefactual de Pedreiras (integrável nas Terras do Risco); 9 -‐ monumento funerário da Roça do Casal do Meio; 10 -‐ Lapa do Fumo (gruta-‐santuário?); 11 -‐ Lapa da Furada (gruta-‐santuário?); 12 -‐ Gruta do Médico (gruta-‐santuário?/gruta-‐necrópole); 13 -‐ Lapa da Cova (gruta-‐santuário -‐ Idade do Ferro); 14 -‐ Fenda (santuário natural?); 15 -‐ povoado da Casa Nova (1.ª Idade do Ferro); 16 -‐ povoado da Meia Velha (1.ª Idade do Ferro); 17 -‐ Necrópole do Casalão (Bronze Final?/1.ª Idade do Ferro); 18 -‐ Bronzes de Alfarim?
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A ARRÁBIDA NO BRONZE FINAL leituras e narrativas Ricardo Soares
I Congresso da Associação dos Arqueólogos Portugueses
23 de Novembro, 2013 Biblioteca Nacional