Apostila+de+Oftalmo
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R R ESUMOESUMO BBÁSICOÁSICO DEDE OOFTALMOLOGIAFTALMOLOGIA Bruno Machado Fontes
Oswaldo Moura Brasil
# A# ANATOMIANATOMIA # # Bruno Machado Fontes
ÓÓRBITARBITA
A órbita é comparada ao formato de uma pêra com o nervo óptico representandouma haste. O volume da órbita adulta é de aproximadamente 30 ml e o globo ocular ocupaapenas cerca de 1/ do espa!o. A massa restante é composta por gordura e m"sculo.
As órbitas est#o relacionadas com o seio frontal superiormente$ com o seio maxilarinferiormente e com seios etmoidal e esfenoidal medialmente. A principal artéria nutridorada órbita e suas estruturas derivam da artéria oft%lmica$ a primeira principal ramifica!#o da por!#o intracraniana da artéria carótida interna.
GGLOBOLOBO OOCULAR CULAR
O olho é um órg#o de forma basicamente esférica$ medindo$ no seu di&metro &ntero' posterior$ aproximadamente () mm. A parede do globo ocular é composta de três camadas*a mais externa é formada por uma camada protetora composta da esclera e córnea+ a médiaé uma camada altamente vasculari,ada e pigmentada composta da coróide$ corpo ciliar eíris+ a parte interna é a retina$ uma camada receptora -ue contém as termina!es nervosasdo nervo óptico.
CCONJUNTIVAONJUNTIVA
A conuntiva é uma membrana mucosa fina e transparente -ue cobre a superfcie posterior da p%lpebra conuntiva palpebral2 e a superfcie anterior da escleróticaconuntiva bulbar2. la continua com a pele na margem da p%lpebra e com o epitéliocorneano no limbo.
A conuntiva palbebral alinha'se 4 superfcie posterior da p%lpebra e adere'sefirmemente ao tarso. A conuntiva bulbar est% frouxamente aderida ao septo orbital nosfórnices$ estando$ muitas ve,es$ dobrada. 5sso permite ao olho movimentar'se e aumentar a%rea da superfcie secretora conuntival. 6om exce!#o do limbo$ a conuntiva bulbar est%
frouxamente aderida 4 c%psula de 7enon e 4 esclerótica adacente.
CCÁPSULAÁPSULA DEDE TTENONENON (F(FÁSCIAÁSCIA OORBITALRBITAL))
A c%psula de 7enon é uma membrana fibrosa -ue envolve o globo ocular do limboaté o nervo óptico. 8róximo ao limbo$ a conuntiva$ a c%psula de 7enon e a episclera est#ounidas.
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EESCLERASCLERA EE EEPISCLERAPISCLERA
A esclera é uma camada externa protetora -ue cobre o olho. 9 densa$ branca$continua com a córnea anteriormente e com a bainha do nervo óptico posteriormente. A
superfcie externa da esclerótica anterior est% coberta por uma camada fina de tecidoel%stico$ a episclera$ -ue contém numerosos vasos sang:neos -ue nutrem a esclerótica.
O interesse da esclera é* anatômico$ para inser!#o dos m"sculos$ passagem deelementos vasculonervosos e contribui!#o na forma!#o do seio camerular + fisiológico$ paraa prote!#o 4 coriorretina e ao vtreo$ e manuten!#o do t;nus ocular + patológico$ onde seencontra tecido col%geno pobre em células$ porém rico em fibrilas col%genas e el%sticas + ecirúrgico.
CCÓRNEAÓRNEA
A córnea é o mais importante meio refrativo do olho$ caracteri,ando'se pelo seu altograu de transparência. sta transparência depende de v%rios fatores$ incluindo aregularidade da superfcie anterior epitelial$ a organi,a!#o regular das fibras de col%geno doestroma e da sua nature,a avascular. <ua nutri!#o é fornecida pelo filme lacrimal e pelohumor a-uoso. A fun!#o da córnea é mec&nica e óptica. O limbo é o ponto de transi!#oentre a córnea e a esclera$ e nele se encontram$ na sua parte mais interna$ as vias deescoamento do humor a-uoso canal de <chlemm2. =e anterior para posterior$ existemcinco camadas distintas* epitélio$ canada de >o?man$ estroma$ membrana de =escemet e oendotélio. O epitélio tem cinco ou seis camadas de células$ e o endotélio$ apenas uma. Oestroma corneano corresponde a cerca de @0 da espessura corneana. Os nervos sensoriaisda córnea s#o derivados da primeira divis#o oft%lmica2 do -uinto nervo cranianotrigêmeo2.
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CCRISTALINORISTALINO
O cristalino é uma estrutura biconvexa$ avascular$ incolor e -uase completamentetransparente. st% suspenso atr%s da ris pela ,;nula de Binn -ue o conecta com o corpociliar. Anterior ao cristalino est% o a-uoso+ posteriormente o vtreo. 6onsiste em cerca de
C de %gua$ 3 de protena a maior -uantidade de ptn em -ual-uer tecido do corpo2 eum ter!o de minerais comuns a outros tecidos do corpo. D#o existem fibras dolorosas$vasos sanguneos ou nervos no cristalino.
A fun!#o prim%ria do cristalino é focar o raio de lu, sobre a retina. 8ela contra!#odo m"sculo ciliar sob suprimento parassimp%tico do 555 nervo2$ o cristalino altera suaforma e aumenta seu poder dióptrico para focali,ar os obetos próximos na retina. ssaintera!#o fisiológica do corpo ciliar$ ,;nula e cristalino é conhecida como acomodação.
TTRATORATO
UUVEALVEAL
O trato uveal é composto pela íris$ corpo ciliar e coróide. 9 a camada vascular doolho e é protegida pela córnea e pela esclerótica. 6ontribui com o fornecimento de sangue para a retina.
ÍÍRISRIS 9 uma extens#o anterior ao cristalino. Apresenta'se como uma superfcie plana$ -ue
possui uma abertura central redonda$ a pupila. A ris encontra'se contgua com a superfcieanterior das lentes$ dividindo a c&mara anterior da posterior$ cada uma contendo humora-uoso. =entro do estroma da ris est#o o esfncter e o m"sculo dilatador.
A ris controla a -uantidade de lu, -ue penetra o olho. O tamanho pupilar é
principalmente determinado pelo balan!o entre a constri!#o devido 4 atividade parassimp%tica transmitida através do terceiro nervo craniano e sua dilata!#o devido 4atividade simp%tica.
CCORPOORPO CCILIAR ILIAR
O corpo ciliar$ aproximadamente triangular num corte transversal$ estende'se para afrente do final anterior da coróide até a origem da ris. Os processos ciliares e seu epitéliode recobrimento s#o respons%veis pela forma!#o do humor a-uoso.
O múscul c!l!" é composto de uma combina!#o de fibras longitudinais$ circularese radiais. A fun!#o das fibras circulares é contrair e relaxar as fibras da ,;nula$ -ue seoriginam entre os processos ciliares. 5sso altera a tens#o sobre a c%psula do cristalino$
dando um foco vari%vel para obetos distantes e próximos no campo visual. A fibralongitudinal do m"sculo ciliar inserido na malha trabecular influenciam o tamanho dos poros.CCORÓIDEORÓIDE
A coróide é o segmento posterior do trato uveal$ entre a retina e a esclerótica. 9composta por três camadas dos vasos sanguneos coroidianos* largo$ médio e pe-ueno.Euanto mais profundo est#o locali,ados os vasos no coróide$ maior ser% o seu calibre. A
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coróide est% firmemente anexa 4 margem posterior do nervo óptico. Anteriormente$ acoróide une'se ao corpo ciliar.
R R ETINAETINA
A retina é uma l&mina do tecido neural$ fina$ semitransparente e com m"ltiplascamadas$ -ue reveste a por!#o interna de (/3 da parede posterior do globo. <ua fun!#o étransformar as ondas luminosas em impulsos nervosos. As células respondem aos estmulosvisuais através de rea!es foto-umicas. 9 formada por 10 camadas. A lu, deve atravessaressas camadas até atingir os fotorreceptores cones e bastonetes2. Os cones funcionammelhor com lu, intensa e s#o respons%veis pela vis#o central e pela vis#o de cores. Os bastonetes s#o mais sensveis 4 lu, e funcionam melhor com baixa luminosidade. Da %reacentral da retina$ os cones s#o mais numerosos -ue os bastonetes. Da fóvea ' %rearespons%vel pela m%xima acuidade visual ' $ somente cones est#o presentes. Os vasos daretina s#o derivados da artéria e da veia central da retina. Da regi#o da fóvea n#o h% vasoscapilares e sua nutri!#o fa,'se inteiramente através da coróide.
VV$TREO$TREO
O vtreo é um corpo gelatinoso$ transparente$ avascular$ -ue compreende dois ter!osdo volume e do peso do olho. 8reenche o espa!o limitado pelo cristalino$ retina e papilaóptica. O vtreo tem cerca de @@ de %gua. O 1 restante inclui dois componentes*col%geno e %cido hialur;nico. ncontra'se firmemente ligado 4 retina em três locais* na base vtrea$ no disco óptico e na m%cula.
AAPAREL%OPAREL%O LLACRIMALACRIMAL
O aparelho lacrimal é dividido em parte secretora e parte excretora. A por!#osecretora consiste em uma gl&ndula lacrimal$ respons%vel principalmente pela secre!#o dal%grima -ue ir% banhar o globo ocular. Focali,a'se na por!#o &ntero'superior externa daórbita. G% ainda as gl&ndulas lacrimais acessórias$ situadas no fórnice un!#o da conuntiva bulbar com a conuntiva palpebral2 e respons%vel pela secre!#o basal de l%grimas.
A por!#o excretora$ respons%vel pela elimina!#o da l%grima$ é formada pelo pontolacrimal superior e inferior2$ pelo canalculo lacrimal superior e inferior2$ pelo sacolacrimal e pelo ducto nasolacrimal. O saco lacrimal est% locali,ado na fossa lacrimal$ na parte medial da órbita. O ducto nasolacrimal corre através da parede medial do seiomaxilar$ terminando no meato nasal inferior.
PPÁLPEBRASÁLPEBRAS
As p%lpebras s#o formadas por -uatro camadas b%sicas* pele$ músculo orbicular $tarso e conjuntia. A pele da p%lpebra é a mais fina do corpo. A camada muscular éformada pelo m"sculo orbicular$ -ue funciona como um esfncter. Euando o m"sculoorbicular se contrai$ a p%lpebra se fecha. 9 inervado pelo nervo facial. O tarso é um tecidofibroso$ sendo considerado o es-ueleto da p%lpebra. A conuntiva é uma membrana mucosa-ue une o globo ocular 4s p%lpebras.
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# C# CATARATAATARATA # # Bruno Machado Fontes
A catarata é a opacifica!#o do cristalino. As cataratas variam significativamente em
grau de densidade e podem ocorrer devido a causas variadas$ porém$ normalmente est#oassociadas 4 idade. Os cristalinos com catarata s#o caracteri,ados pelo edema do cristalino$altera!#o proteica$ crescente prolifera!#o e ruptura da continuidade normal das fibras docristalino.
O fundo de olho fica consideravelmente mais difcil de ser visuali,ado -uando aopacidade torna'se mais densa$ até -ue o reflexo do fundo estea completamente ausente. Agradua!#o clnica da catarata$ na hipótese de n#o haver nenhuma outra doen!a ocular$ éconsiderado principalmente através do teste de acuidade visual. m geral$ o decréscimo daacuidade visual é diretamente proporcional 4 densidade da catarata.
Causas de Catarata :
!ong"nitas
H 5nfec!#o materna principalmente Iubéola2H Jenética por ex. <ndrome de =o?n2H Ketabólica por ex. galactosemia2H Outras
#d$uiridasH <enilH ndócrina =iabetes$ hipoparatireoidismo$...2H 7rauma les#o fechada ou penetrante$
radia!#o...2H =rogas esteróides$ iodeto de fosfolina$ ...2H Ketabólica ec,ema$ diarréia cr;nica$...2H Jenética de incio tardio =istrofia
miot;nica$...2H =oen!a 5ntraocular uvete$ distrofias
retinianas2
Tratamento :C!u&!" Lacectomia consiste em retirar o cristalino 2 M 5mplantede uma Fente 5ntraocular. xistem v%rias técnicas para tal extra!#o
intracapsular$ extracapsular$ Lacoemulsifica!#o$ entre outras 2.
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# A# AMETROPIASMETROPIAS # # Bruno Machado Fontes
%metropia é a falta do erro refrativo e #metropia é a presen!a do mesmo. O principal sintoma dos vcios de refra!#o é a diminui!#o da acuidade visual$ mas podemcausar cefaléia$ tonturas$ sonolência e hiperemia conuntival.
PPRESBIOPIARESBIOPIA
9 a perda da acomoda!#o$ -ue vem com a idade para todas as pessoas. Nma pessoa
com olhos emétropes come!ar% a perceber dificuldade para ler letras pe-uenas ou distinguirobetos bem de perto com cerca de )) )C anos. 5sso piora na lu, fraca ou de manh# bemcedo. 9 corrigida pelo uso de uma lente positia para suprir a perda de poder de focarautom%tico do cristalino.
MMIOPIAIOPIA
Euando a imagem de obetos distantes se focam em frente 4 retina no olho semacomoda!#o$ o olho é mope. <e o olho é maior -ue a média$ o erro é chamado miopia deeixo.O ponto alcan!ado onde a imagem é agu!adamente focada na retina é chamado de P pontodistante Q.
Nm alto grau de miopia resulta numa maior susceptibilidade para mudan!asretineanas degenerativas$ incluindo o descolamento.
&entes esf'ricas côncaas (negatias) s#o usadas para corrigir a imagem na miopia.ssas lentes movem a imagem para tr%s da retina.
%%IPERMETROPIAIPERMETROPIA (( %!''!" ))
9 o estado no -ual o olho n#o acomodado foca a imagem atr%s da retina. 8ode serdevido ao comprimento do eixo redu,ido$ ou erro refrativo redu,ido.
8e-ueno grau de hipermetropia est% presente na maioria das crian!as -uandonascem$ porém 4 medida -ue o olho cresce$ esta diminui e desaparece.6aso a hiperopia n#o sea t#o acentuada$ uma pessoa ovem pode conseguir uma
imagem agu!ada 4 dist&ncia pela acomoda!#o$ como um olho normal leria. sse esfor!oextra pode causar cansa!o ao olho -ue é mais grave para o trabalho próximo.
6omo visto$ uma pessoa hipermétrope ovem pode ver bem de perto ou de longe.8orém$ -uando a presbiopia chega$ o hipermétrope primeiramente tem problemas com otrabalho de perto em idade bem mais precoce do -ue outras pessoas. 6oncluindo$ o
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hipermétrope tem uma vis#o emba!ada de perto e de longe$ necessitando de óculos paraambas ( lentes cone*as + positias + e côncaas + negatias ),
AASTIGMATISMOSTIGMATISMO
O astigmatismo é causado por diferentes curvaturas corneanas nos diversosmeridianos$ com conse-uente diferen!a na refra!#o. A causa comum do astigmatismo éanormalidade no formato da córnea. st% habitualmente associado 4 miopia ou 4hipermetropia$ de modo -ue a corre!#o óptica se fa, pela combina!#o de uma lente esféricapara corrigir a miopia ou a hiperopia2 com uma lente cilíndrica para corrigir oastigmatismo2.
# E# ESTRABISMOSTRABISMO # # Bruno Machado Fontes
O estrabismo est% presente -uando as fóveas de ambos os olhos n#o s#osimultaneamente alinhadas no obeto de mira. 8ara fixa!#o 4 dist&ncia$ isto é e-uivalente aon#o paralelismo dos eixos visuais. O estrabismo est% presente em cerca de ) das crian!as.O tratamento deve ser iniciado t#o logo o diagnóstico sea feito$ de forma a alcan!ar umaacuidade visual e uma fun!#o binocular melhores possveis. D#o h% estrabismo -ue se cureso,inho.
KKR<6NFO<R<6NFO< OO6NFAI<6NFAI<
KKR<6NFOR<6NFO AASTOSTO 88I5KUI5AI5KUI5A
AASTOSTO <<6ND=UI5A6ND=UI5A
55 DIVASTO DIVASTO
Ieto Fateral Abdu!#o ''' Abducente V52Ieto Kedial Adu!#o ''' Oculomotor 5552
Ieto <uperior leva!#o Adu!#o + 5ntors#o Oculomotor 5552Ieto 5nferior =epress#o Adu!#o + xtors#o Oculomotor 5552
Obl-uo <uperior 5ntors#o =epress#o +Abdu!#o
7roclear 5V2
Obl-uo 5nferior xtors#o leva!#o + Abdu!#o Oculomotor 5552
V%rias circunst&ncias s#o associadas com uma incidência maior -ue a esperada deestrabismo$ sendo essencial obter dos pais uma história cuidadosa destas *
Fatores
H Nso de drogas durante a gravide,
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H 8roblemas durante a gravide, infec!es intra'uterinas$ prematuridade$ dismaturidade 2
H 7ocotraumatismo fórceps$ parto de n%degas$ cesareana2H Gistória familial de estrabismoH Anomalias congênitas$ retardo mental$ defeitos cromossomiais$
etc...H K% sa"de geral por ex. fibrose cstica2$ infec!es recorrentesgraves
H =efeito ou doen!a ocular
Da maioria dos casos$ o estrabismo n#o se associa com doen!a ocular ouneurológica. Os pacientes muitas ve,es exibem sinais associados $ sendo os mais comunsos v%rios tipos de postura anormal da cabe!a. Dem todas estas posturas s#o adotadas porra,es oculares$ mas -uando o s#o$ elas fre-uentemente habilitam o paciente a obter uma%rea limitada de vis#o binocular.
-ão causas de .seudo/estrabismo 0
H picantoH Assimetria LacialH =ist&ncia 5nterpupilar FargaH Kiopia e xoftalmia Nnilaterais-ão causas de %strabismo #d$uirido 0
H 7rauma fratura orbit%ria$... 2H 5nflama!#o Aguda celulite orbit%ria$ meningite$ trombose do seio
cavernoso$... 2H 5nflama!#o 6r;nica sfilis$ meningite tuberculosa$... 2H 7umor glioma$ meningioma$ neuroma do ac"stico$... 2H =esmielini,a!#o esclerose m"ltipla$... 2H Vascular aneurismas$ hipertens#o$ AV$... 2H =egenerativo oftalmoplegia externa progressiva$... 2
O estrabismo pode ser constante ou intermitente$ alternante ou n#o$ vari%vel ouconstante2.
1eterminação do 2ngulo do estrabismo0 7este do 8risma e 7este de Oclus#o 7este de >ast#o de KaddoxH 7estes Obetivos Girschberg e método do reflexo prism%tico 2
A maioria dos pacientes com estrabismo tem o fen;meno de supress#o cortical$ pelo -ual océrebro ignora a imagem do olho desviado$ a fim de evitar diplopia. ste é um fen;menocomplexo -ue come!a a se desenvolver com cerca de ) meses de idade$ e torna'se completocom cerca de C a W anos. 7odos os pacientes estr%bicos necessitam verifica!#o regular daacuidade visual como parte do tratamento$ para verificar se h% algum grau de ambliopia,
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#mbliopia 9 uma deficiência da acuidade visual Psentido da forma Q 2 -ue ocorre comum campo visual$ vis#o de cores e capacidade de detectar movimentos normais sob todos asdemais aspectos. Além disso$ nenhuma anormalidade estrutural da fóvea pode ser detectadana oftalmoscopia$ e nenhum defeito pupilar aferente relativo é encontrado a n#o ser -ue aambliopia sea muito densa.
A ambliopia é reversvel em crian!as mais ovens$ se tratada precocemente. A mais bem sucedida e importante forma de tratamento é a oclus#o do olho com a melhor acuidadevisual$ a fim de estimular o uso do olho amblope e o desenvolvimento da sua acuidade.
Tratamento :!línico 0
H Oclus#oH AtropinaH XculosH 8rismasH KióticosH 7oxina >otulnicaH Ortópticos $ outros...
!irúrgico
# T# TRAUMARAUMA OOCULAR CULAR # # Bruno Machado Fontes
O trauma ocular é a causa mais comum de cegueira unilateral em crian!as e ovens.As p%lpebras se contraem automaticamente pela aproxima!#o brusca de obetos e
excesso de lu,$ e$ -uando isto ocorre$ os olhos rodam para cima$ por debaixo da p%lpebrasuperior fen;meno de >ell 2. 7al movimento tem por finalidade a prote!#o da córnea.
Euando o olho é irritado$ h% aumento da secre!#o de l%grima$ -ue redunda em umaverdadeira lavagem da parte anterior do globo ocular.
CCONDUTAONDUTA IIMEDIATAMEDIATA NONO TTRAUMARAUMA OOCULAR CULAR
<e houver a ruptura óbvia do globo$ sua manipula!#o deve ser evitada até -ue o
paciente tenha recebido anestesia geral. Os agentes cicloplégicos ou antibióticos tópicosn#o devem ser aplicados antes da cirurgia devido ao potencial de toxicidade com rela!#oaos tecidos intraoculares expostos. Nma prote!#o deve ser colocada em torno do olho$ e éiniciada a administra!#o de antibiótico parenteral de amplo espectro. Os analgésicos$antieméticos e antitoxina tet&nica s#o administrados -uando necess%rio$ com restri!#o dealimentos e l-uidos. Da indu!#o da anestesia geral n#o pode ser includo o uso de agentes blo-ueadores neuromusculares despolari,antes por-ue esses transitoriamente aumentam a press#o do globo$ aumentando portanto a hernia!#o dos conte"dos intraoculares.
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LLESOESO DASDAS PPÁLPEBRASÁLPEBRAS
O traumatismo das p%lpebras é encontrado com fre-uência nos acidentes de tr&nsito. Da maior parte dos casos$ o excelente suprimento sanguneo das p%lpebras diminui o risco
de infec!#o e permite uma r%pida cicatri,a!#o. Os ferimentos -ue atingem o tarso s#o osmais sérios e uma sutura incorreta acarretar% sérias deformidades. =eve'se reconstruir a p%lpebra por planos$ ou sea$ pele$ m"sculo orbicular e tarso. Os traumatismos -ue atingemo &ngulo medial podem comprometer a via lacrimal excretora$ sendo sua reconstru!#o degrande import&ncia.
LLESOESO CCORNEANAORNEANA
Os corpos estranhos corneanos e a abras#o causam dor e irrita!#o -ue podem sersentidas durante o movimento do olho e das p%lpebras e os defeitos epiteliais corneanos podem causar sensa!#o similar. A fluorescena corar% a membrana basal exposta ao defeitoepitelial e pode evidenciar a sada do a-uoso pelo ferimento teste de <eidel positivo 2.
Nm simples defeito epitelial corneano é tratado com pomada antibiótica e umcurativo para imobili,ar as p%lpebras. 8ara remover corpos estranhos$ um anestésico tópico pode ser administrado e uma esp%tula ou agulha fina para remover o material durante oexame na l&mpada de fenda. Nm cotonete n#o deve ser usado pois promove grande %rea dedesepiteli,a!#o e n#o remove o corpo estranho. Kateriais inertes embutidos profundamente vidro$ carbono$... 2 podem permanecer na córnea. <e uma remo!#o de fragmento profundamente embutido for necess%rio ou se houver perda do a-uoso re-uerendo sutura oucola cianoacrlica$ o procedimento deve ser feito através de técnica microcir"rgica emcentro cir"rgico$ onde a c&mara anterior possa ser refeita$ se necess%rio$ com ou semviscoel%sticos sob condi!es estéreis.
Dunca deve ser administrada solu!#o de anestésico tópico para o paciente em usocontnuo depois de uma les#o corneana+ como isso retarda a cicatri,a!#o$ disfar!a um dano posterior e pode levar 4 cicatri,a!#o corneana permanente. Os esteróides devem serevitados en-uanto existir um defeito epitelial.
TTRAUMARAUMA DODO GGLOBOLOBO OOCULAR CULAR
O traumatismo do globo ocular pode ser por soco$ acidente automobilstico$ bola detênis$ etc... O hifema presen!a de sangue no humor a-uoso 2 é um sinal fre-uente$ f%cil dereconhecer 4 inspe!#o$ bastando usar uma boa fonte de ilumina!#o. 8ode haver luxa!#o do
cristalino$ catarata traum%tica$ hipertens#o ocular$ ruptura da coróide$ descolamento deretina e hemorragia vtrea.xceto para ruptura envolvendo preu,os do próprio globo ocular$ muitos dos
efeitos da contus#o do olho n#o re-uerem tratamento cir"rgico imediato. 6ontudo$ -ual-uer preu,o grave o suficiente para causar hemorragia intraocular aumenta o risco dehemorragia secund%ria tardia e a possibilidade de glaucoma intrat%vel e dano permanentedo globo ocular.
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O hifema deve ser cirurgicamente evacuado se a press#o ocular permanecer elevada Y 3 mm Gg durante W dias ou 0 mm Gg durante dias 2 para evitar danos ao nervoóptico e impregna!es corneanas.
CCORPOSORPOS EESTRAN%OSSTRAN%OS6orpos estranhos de diversas nature,as locali,am'se na córnea$ na esclerótica e
debaixo da conuntiva palpebral superior. =eterminam grande desconforto$ fotofobia$lacrimeamento e blefaroespasmo. 8ara encontr%'los é necess%rio boa ilumina!#o e$ 4sve,es$ invers#o da p%lpebra superior.
Os corpos estranhos -ue tem sido identificados e locali,ados dentro do olho devemser removidos sempre -ue possvel. As partculas de ferro ou cobre devem ser removidas para prevenir a desorgani,a!#o tardia dos tecidos oculares de altera!es tóxicasdegenerativas siderose do a!o e calcose do cobre 2. Algumas das novas ligas s#omais inertes e podem ser toleradas. Outros tipos de partculas$ como vidro e porcelana$ podem ser toleradas indefinidamente e normalmente s#o melhor deixadas so,inhas.
**UEIMADURASUEIMADURAS
As -ueimaduras oculares podem ser de causa -umica$ térmica$ radioativa ouelétrica. As -ueimaduras -umicas s#o causadas por subst&ncias alcalinas ou %cidas eexigem tratamento urgente. A lavagem imediatamente com %gua deve ser iniciada no localda les#o antes -ue o paciente sea transportado. Eual-uer corpo estranho óbvio deve serirrigado se possvel. Os analgésicos e anestésicos tópicos e agentes cicloplégicos s#osempre indicados.
As -ueimaduras térmicas$ via de regra$ comprometem as p%lpebras$ podendo causaropacifica!#o permanente do globo ocular. As -ueimaduras por calor das p%lpebras s#otratadas com antibióticos e tampes esterili,ados. <e o dano corneano for mantido$ umincha!o palpebral extensivo inicialmente torna a oclus#o desnecess%ria.
As -ueimaduras radioativas podem ser por raios ultravioleta ou infravermelhos. As-ueimaduras elétricas ocorrem após descarga de alta voltagem e podem levar 4 forma!#o decataratas.
TTRAUMARAUMA DADA ÓÓRBITARBITA
O traumatismo da órbita ocorre nas contuses violentas do rosto$ podendo haverles#o do teto da órbita com hernia!#o das meninges. As leses da parede medial pem em
comunica!#o o seio etmoidal com a órbita$ surgindo enfisema subcut&neo$ cuacaracterstica semiológica é a crepita!#o percebida pela palpa!#o. As leses do assoalho$observadas nas fraturas do maxilar superior e do malar$ provocam o deslocamento doconte"do orbital para o seio maxilar e aprisionamento do m"sculo reto inferior e da gorduraorbital. Aparecem$ ent#o$ diplopia e enoftalmia.
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# D# DIAGNÓSTICOIAGNÓSTICO DDIFERENCIALIFERENCIAL DASDAS CCAUSASAUSAS CCOMUNSOMUNS DEDE OOL%OSL%OS IINFLAMADOSNFLAMADOS # # Bruno Machado Fontes
66ODZND75V57ODZND75V57
AAJN=AJN=A
55I57I57
AAJN=AJN=A
JJFAN6OKAFAN6OKA
AAJN=OJN=O
77IANKAIANKA ONON 55 DL6STO DL6STO
66OIDADAOIDADA
55 D65=[D65A D65=[D65A xtremamente
6omum
6omum 5ncomum 6omum
<<6ISTO6ISTO Koderada a
6opiosa
Denhuma Denhuma A-uosa ou8urulenta
VV5<TO5<TO<em efeito na
Vis#o
Fevemente>orrada
Karcadamente>orrada
Dormalmente>orrada
==OI OI Denhuma
Koderada <evera Koderada a<evera
55 DZSTO DZSTO
66ODZND75VAFODZND75VAF
=ifusa+ maisvoltada para os
fórnices
8rincipalmenteem torno da
6órnea
8rincipalmenteem torno da
6órnea
8rincipalmenteem torno da
6órnea66XIDAXIDA 6lara Dormalmente
6laramba!ada Kudan!a na
7ransparência6onforme a
6ausa77AKADGOAKADGO
88N85FAI N85FAI
Dormal 8e-ueno Koderadamente
dilatado e fixo
Dormal ou
8e-uenoI I <8O<7A<8O<7A
88N85FAI N85FAI
\\ FFNBNB
Dormal 8obre Denhuma Dormal
88I<<TOI<<TO
55 D7IAO6NFAI D7IAO6NFAI
Dormal Dormal ou=iminuda
Aumentada Dormal
I I A<8A=O<A<8A=O< Organismos8atogênicos
<emOrganismos
<emOrganismos
ncontra'seOrganismos<omente se
Gouver Rlcera6orneana
5nfecciosa
# F# FUNDOUNDO DEDE OOL%OL%O # # Bruno Machado Fontes
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EE+AME+AME F FUNDOSCÓPICOUNDOSCÓPICO
Disco Óptico xaminar formato$ tamanho$ cor$ nitide, de suas margens e o tamanho da
escava!#o central fisiológica ou n#o 2 $ p%lida.
Mácula Focali,ada aproximadamente 4 dois Pdi&metros papilares Q temporal a borda dodisco.
Fóvea 8onto branco$ P reflexo Q dentro da m%cula. As ramifica!es retinianas vasculares param perto da fóvea$ portanto sua locali,a!#o pode ser confirmada pela ausência focal dosvasos retinianos.
Vasos As veias s#o mais escuras e calibrosas -ue as artérias. xaminar cor$ tortuosidade$
calibre$ presen!a de anormalidades como aneurismas$ hemorragias ou exsudatos.
AAC%ADOSC%ADOS FFUNDOSCÓPICOSUNDOSCÓPICOS DADA R R ETINOPATIAETINOPATIA DDIAB,TICAIAB,TICA
H streitamento Arteriolar H =ilata!#o difusa das veiasH Kicroaneurismas les#o mais caracterstica da Ietinopatia =iabética 2H Gemorragia intra'retiniana e vtrea 2
H xsudatos moles ou algodonosos nas formas mais graves 2H Deovasculari,a!#o retinianaH =escolamento de retina
AAC%ADOSC%ADOS FFUNDOSCÓPICOSUNDOSCÓPICOS DADA R R ETINOPATIAETINOPATIA %%IPERTENSIVAIPERTENSIVA
- Modificaç3es #rteriolares *H 6alibre* streitamentoH Ieflexo* Pfio de cobre ou prataQH 7raeto* 7ortuosidade AumentadaH mbainhamentoH Oclus#o
. Modificaç3es 4enulares *H 6alibre* AumentadoH 7raeto* 7ortuosidade Aumentada
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/ Modificaç3es nos !ru5amentos *H 5nvisibilidade ou apagamento da vênulaH =eflex#o da vênulaH 8erda do reflexo venoso
H Iepresamento
0 %dema *H =a IetinaH =a 8apila
1 %*sudatos *H =urosH Algodonosos floconosos 2
2 6emorragias
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# D# DOEN3ASOEN3AS DADA R R ETINAETINA # #Oswaldo Moura Brasil
DDESCOLAMENTOESCOLAMENTO DEDE R R ETINAETINA
D4!5!678 <epara!#o da retina neurosensorial do epitélio pigment%rio. xistem dois tipos*
H =escolamento de Ietina Iegmatogênico =II2* 9 o mais comum. Ocorredescolamento devido a rotura da retina -ue permite o acesso do humor vtreo para oespa!o sub'retiniano.
H =escolamento de Ietina D#o'Iegmatogênico* D#o ocorre devido a rotura da retina. 9dividido em dois tipos*H <eroso/exudativo =I<2* Ocorre devido a transuda!#o sub'retiniana de fluido
devido a tumor$ processo inflamatório ou les#o degenerativa.H 7racional =I72* Ocorre devido 4 prolifera!#o fibrovascular e conse-:ente
contra!#o puxando a retina.
E9!l&!"8H =II* =egenera!#o em pali!ada 302$ descolamento posterior do vtreo
especialmente com hemorragia vtrea2$ miopia$ trauma '102 e cirurgia ocular préviaespecialmente com perda vtrea2 aumentam o risco. =i%lise retiniana e rotura retinianagigante Y de 3 horas como um relógio de extens#o2 s#o comuns após o trauma.
H =I<* <ndrome de Vogt']o anagi'Garada$ doen!a de Garada$ sndrome de efus#ouveal$ tumores de coróide$ retinopatia serosa central$ esclerite posterior$ retinopatiahipertensiva$ doen!a de 6oats$ coloboma de retina e toxemia da gravide, s#o as causasmais comuns.
H =I7* Ietinopatia diabética$ retinopatia falciforme$ retinopatia da prematuridade$vitreoretinopatia proliferativa$ toxocariasis e vitreoretinopatia exudativa familial s#o ascausas mais comuns.
S!59m"s8 Lotopsias de incio agudo$ opacidades flutuantes$ sombras através do campovisual e diminui!#o da vis#o. 8ode ser assintom%tica.
S!5"!s8H =II* =obras enrugadas$ onduladas$ móveis e convexas. Jeralmente$ a rotura retiniana
é vista. 8ode haver sinal de <hafer Pfuma!a de cigarroQ2$ hemorragia vtrea e opérculo.Euando cr;nico$ o descolamento pode apresentar linhas demarcadas por pigmenta!#o e
cistos intra'retinianos. A configura!#o do descolamento auda a saber -ual a locali,a!#oda rotura.
H =I<* leva!#o serosa lisa. O fluido sub'retiniano move'se com a mudan!a de posi!#oda cabe!a.
H =I7* Fiso$ c;ncavo$ sempre locali,ado$ n#o se estende para a ora serrata. Jeralmenteapresenta prolifera!#o fibrovascular e pseudo'buracos.
D!"&5:s9!cs D!45c!"!s8 Ietinos-uise e descolamento de coróide.
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A;"l!"67 D!"&5:s9!c"8H Gistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para a acuidade visual$
pupilas$ oftalmoscopia e exame da retina periférica para identificar -ual-uer possibilidade de rotura.H Nltrasonografia >'scan se n#o for possvel a visuali,a!#o do fundo.
T"9"m598H =II assintom%tica$ sem amea!ar a m%cula* =eve ser seguido de perto por um
especialista em retina e deve'se sempre considerar o tratamento.H =II sintom%tico* Ietinopexia pneum%tica ou cirurgia da retina com introflex#o
escleral$ crioterapia$ vitrectomia pars plana$ drenagem e endolaser. A amea!a deacometimento macular deve ser tratada como uma emergência dentro de ()h2. <e am%cula % est% descolada o tratamento é urgente )_ a @Ch2.
H =I<* 7ratar a co'morbidade. Iaramente re-uer interven!#o cir"rgica.H =I7* 6irurgia para liberar a tra!#o vitreoretiniana dependendo da situa!#o clnica.
P&5:s9!c8 Vari%vel. '10 de =II tratados levam a vitreoretinopatia proliferativa.
R R ETINOPATIAETINOPATIA DDIAB,TICAIAB,TICA
D4!5!678 6omplica!#o vascular retiniana da diabetes mellitus classificada nas formasn#o'proliferativa I=D82 e proliferativa I=82.
E'!<m!l&!"8 9 a principal causa de cegueira na popula!#o dos NA na faixa et%ria de(0 a C) anos. @_ dos pacientes diabéticos insulino'dependentes tem esta doen!a depois de1 anos. A gravidade é pior com a maior dura!#o da diabetes. A retinopatia diabética éencontrada em C0 dos pacientes n#o insulino'dependentes no momento do diagnóstico. Orisco aumenta com hipertens#o$ hiperglicemia cr;nica$ doen!a renal$ hiperlipidemia egravide,.
S!59m"s8 Assintom%tica$ pode haver diminui!#o ou flutua!#o da vis#o.
S!5"!s8H I=D8* 8ode se manifestar na forma edematosa$ com fre-:ente comprometimento dam%cula$ ou is-uêmica$ mais grave$ podendo levar a leses irreversveis. O grau dadoen!a$ bem como o risco de evolu!#o para 8=I depende da -uantidade e locali,a!#ode exudatos moles e duros$ hemorragias intra'retinianas$ microaneurismas eanormalidades microvasculares intra'retinianas. Os pontos algodonosos$ hemorragias$catarata posterior subcapsular e miopia indu,ida s#o comuns.
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H I=8* Deovasculari,a!#o da papila ou em outro lugar da retina$ hemorragias pré'retinianas e vtreas e descolamento de retina tracional definem doen!a proliferativa.8ode ocorrer neovasculari,a!#o da ris e conse-:ente glaucoma neovascular.
D!"&5:s9!cs D!45c!"!s8 Ietinopatia hipertensiva$ retinopatia devido 4 radia!#o$
retinopatia associada a disordens sang:neas e doen!a de ales.A;"l!"67 D!"&5:s9!c"8H Gistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para tonometria$
gonioscopia$ ris$ cristalino$ fundoscopia e oftalmoscopia.H =iabetes tipo 5* xame anos após o incio da doen!a e$ ent#o$ anualmente se n#o
houver retinopatia.H =iabetes tipo 55* xame no momento do diagnóstico e$ ent#o$ anualmente se n#o
houver retinopatia.H =urante a gravide,* xame antes da gravide,$ em cada trimestre e 3 a C meses após
o parto.H Angiografia fluorescenica* Ausência de perfus#o capilar$ neovasculari,a!#o e edema
macular.H xames laboratoriais* Jlicemia$ hemoglobina glicosilada$ uréia e creatinina.H 6onsultas médicas com aten!#o para 8A$ sistema cardiovascular$ sistema renal e
controle da glicemia.
T"9"m598H 6ontrole rgido da glicemia.H Lotocoagula!#o com laser.H Vitrectomia pars plana$ endolaser e remo!#o de -ual-uer complexo fibrovascular é o
procedimento indicado -uando houver hemorragia vtrea sem melhora após C meses ouapós 1 mês na diabetes tipo 5.
P&5:s9!c8 O tratamento precoce tem melhor prognóstico$ bem como D8=I sem edemamacular. As complica!es incluem catarata geralmente subcapsular posterior2 e glaucomaneovascular.
R R ETINOPATIAETINOPATIA %%IPERTENSIVAIPERTENSIVA
D4!5!678 Altera!es vasculares retinianas secund%rias 4 eleva!#o cr;nica ou agudamaligna2 da 8A.
S!59m"s8 Assintom%tica. Iaramente ocorre perda visual.
S!5"!s8 streitamento arteriolar retiniano$ arterolas em fio de cobre ou prata devido aarterioesclerose2$ cru,amento arteriovenoso$ pontos algodonados$ microaneurismas$hemorragias$ exudatos duros$ pontos de lschnig$ macroaneurismas arteriais$ hiperemia da papila ou edema com dilata!#o venosa tortuosa hipertens#o maligna2.
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D!"&5:s9!cs D!45c!"!s8 Ietinopatia diabética$ retinopatia devido 4 radia!#o$ oclus#ovenosa$ retinopatia da leucemia$ retinopatia da anemia e doen!a vascular do col%geno.
A;"l!"67 D!"&5:s9!c"8H Gistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para fundoscopia e
oftalmoscopia.H 6hecar 8A.H Angiografia fluorescenica* streitamento arteriolar$ microaneurismas$ ausência de
perfus#o capilar e edema macular.H 6onsulta médica com aten!#o para os sistemas cardiovascular e cerebrovascular.
T"9"m598 7ratar a hipertens#o.
P&5:s9!c8 Jeralmente é bom.
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# U# UVE$TEVE$TE # #Oswaldo Moura Brasil
D4!5!678 5nflama!#o de uma ou de todas as por!es do trato uveal -ue é formado pelaris$ corpo ciliar e coróide. la é caracteri,ada como anterior -uando acomete a ris e ocorpo ciliar e posterior -uando acomete a coróide. A uvete posterior -uase sempre atinge aretina$ causando as corioretinites.
E9!l&!"8 8ode ser n#o'granulomatosa infiltrado de plasma e linfócitos2 ou granulomatosa infiltrado de células epitelióides e células gigantes2.H D#o'granulomatosa aguda* spondilite an-uilosante$ doen!a de >eh!et$ idiop%tica
mais comum2$ doen!as inflamatórias do tubo digestivo$ crise glaucomatocicltica$herpes simples e herpes ,oster$ 6KV$ doen!a de ]a?asa`i$ doen!a de F^me$ pós'operatória$ artrite psori%tica$ sndrome de Ieiter$ F<$ trauma e granulomatose deegener.
H D#o'granulomatosa cr;nica* Artrite reumatóide uvenil principal causa em crian!as2$iridocilite heterocr;mica de Luchs.
H Jranulomatosa* <arcoidose$ tuberculose$ sfilis$ brucelose$ toxoplasmose$ hansenase$ pós'operatória e sndrome de Vogt']o^anagi'Garada.
S!59m"s8 =or$ fotofobia$ lacrimeamento$ olho vermelho e pode redu,ir a vis#o.
S!5"!s8 Acuidade visual normal ou redu,ida$ ine!#o ciliar$ miose$ precipitados corneanos$ceratite$ nódulos na ris$ altera!es na press#o intra'ocular$ siné-uias periféricas anteriores$siné-uias posteriores$ hipópio pus na c&mara anterior2$ catarata$ vitreite$ les#o retinianae/ou coroidiana e edema macular cistóide.
D!"&5:s9!cs D!45c!"!s8 =escolamento de retina$ retinoblastoma$ melanoma maligno$leucemia$ linfoma$ xantogranuloma uvenil e corpo estranho.
A;"l!"67 D!"&5:s9!c"8H Gistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para sensibilidade
corneana$ caracterstica dos precipitados corneanos$ tonometria$ c&mara anterior$ ris$células vtreas e oftalmoscopia.
H 5rite n#o'granulomatosa unilateral é geralmente idiop%tica e tratada sem esfor!o.H <e a uvete é recorrente$ bilateral$ granulomatosa ou envolve o segmento posterior$ o
tratamento é mais complicado.H xames laboratoriais* Gemograma completo$ VG<$ anticorpo anti'nuclear e fator
reumatóide artrite reumatóide uvenil2+ liso,ima sérica e 6A sarcoidose2+ V=IF e
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L7A'A>< sfilis2+ 88= tuberculose2+ 5gK e 5gJ para doen!a de F^me+ titula!#o paraherpes+ I de tórax sarcoidose e espondilite an-uilosante2+ I sacroilaco espondilitean-uilosante2+ sorologia anti'G5V 6KV2+ imunoflorescência para toxoplasmose+ entreoutros.
H 6onsulta com clnico ou reumatologista.
T"9"m598 Vai depender da etiologia. 5nicialmente utili,ar esteróide tópico.
P&5:s9!c8 =epende da etiologia$ sendo a maioria bom.
# D# DOEN3ASOEN3AS EE+TERNAS+TERNAS # #Oswaldo Moura Brasil
Dm"9!9s8 Ocorre devido a agentes -umicos ou mec&nicos irritantes$ -ueimaduras sol2ou processos alérgicos. G% edema$ hiperemia$ prurido$ lacrimeamento$ desconforto esensa!#o de corpo estranho.
P9s8 8ode ter v%rias causas. 9 importante destacar a congênita pois blo-ueia a vis#o podendo causar ambliopia em crian!as.
%<l8 ntupimento das gl&ndulas gordurosas$ levando a dor$ calor$ rubor e tumor. Ocal%,io é a gl&ndula fibrosada$ sendo seu tratamento cir"rgico.
Bl4"!9s8 5nfe!#o e inflama!#o das p%lpebras. Jeralmente h% dermatite seborrêica. <#o acausa mais comum de infe!#o ocular cr;nica em pacientes idosos. m muitos caos$ cursacom hordeolo.
Ec9:'!8 vers#o da p%lpebra.
E59:'!8 5nvers#o da p%lpebra. Os clios virados para dentro levam a irrita!#o ocular elacrimeamento constante.
T!=u>"s8 6lio an;malo virado para dentro2.
O?s9u6@s8 Jeralmente do canal lacrimal em crian!as.
E'!scl!98 8ode ser idiop%tica ou cursar com tuberculose$ sfilis$ herpes ,oster oucolagenoses. 8ode ser assintom%tica ou levar a dor e hiperemia moderadas.
Escl!98 Figada 4s colagenoses. 8ode levar a escleromal%cia$ sendo a causa mais comumhipovitaminose A. Feva a dor$ fotofobia$ edema$ hiperemia e diminui!#o da vis#o.
C5u59!;!9s8 8odem ser bacterianas$ virais$ traum%ticas ou alérgicas. 6ausam hiperemia$edema$ -ueima!#o$ sensa!#o de corpo estranho$ lacrimeamento$ fotofobia e diminui!#o davis#o.
C"9!9s8 8ode ter as mesmas causas da conuntivite.
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S>5<m < l sc8 9 a causa mais fre-:ente de irrita!#o ocular em pacientes idosos$especialmente em mulheres. Associadas 4s doen!as reum%ticas e ao stress$ podendo seridiop%tica. 9 causada pela deficiência de um ou mais fatores do filme lacrimal.
# G# GLAUCOMALAUCOMA # # Bruno Machado Fontes
1efinição * Deuropatia óptica multifatorial caracteri,ada pela perda progressiva do campovisual e aumento da escava!#o do disco óptico. O principal fator de risco é o aumento da8ress#o 5ntra Ocular (PIO)$ geralmente acima de (1 mm Gg. O maior mecanismo da perdavisual no glaucoma é a atrofia celular ganglionar difusa$ -ue condu, 4 escasse, dascamadas fibrosas nervosas e nuclear interna da retina e perda dos ax;nios do nervo óptico.
Da maioria das ve,es n#o existe doen!a ocular associada glaucoma prim%rio2.
FFISIOLOGIAISIOLOGIA DODO %%UMOR UMOR AA*UOSO*UOSO
A 85O é determinada pela taxa de produ!#o do a-uoso e pela resistência da sada dofluxo do a-uoso no olho.
!omposição do #$uoso * O a-uoso é um l-uido claro -ue preenche as c&marasanterior e posterior do olho. A press#o osmótica é ligeiramente maior do -ue no plasma$também tendo composi!#o similar.
Formação e Flu*o do #$uoso * O a-uoso é produ,ido pelo corpo ciliar. Nmaultrafiltra!#o do plasma produ,ido no estroma dos processos ciliares é modificado pelo processo secretor e pela fun!#o de barreira do epitélio ciliar. ntrando na c&mara posterior$o a-uoso passa através da pupila para a c&mara anterior e$ ent#o$ para a malha trabecular no&ngulo da c&mara anterior. =urante esse perodo$ existem trocas diferenciais doscomponentes do sangue na ris.
-aída do Flu*o do #$uoso * A malha trabecular é composta por feixes de tecidoel%stico e col%geno$ coberto por células -ue formam um filtro com poros de tamanho pe-ueno$ -uando aproximam'se do canal de <chlemm. A contra!#o do m"sculo ciliaratravés de sua inser!#o na malha trabecular aumenta o tamanho do poro$ e portanto$ a propor!#o de drenagem do a-uoso. A passagem do a-uoso pelo canal de <chlemm depende
da forma!#o cclica dos canais transcelulares na linha endotelial. Os canais eferentes docanal de <chlemm condu,em o fluido ao sistema venoso. Nma -uantia pe-uena do a-uosodeixa o olho entre os feixes do m"sculo ciliar e através da esclera fluxo uveoescleral2.
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CCLASSIFICA3OLASSIFICA3O
O glaucoma pode ser classificado em prim%rio$ -uando n#o h% mecanismoconhecido$ ou secund%rio$ -uando um aumento na press#o intra'ocular ocorre
secundariamente a outra doen!a ocular uvete$ trauma$ tumor intra'ocular$ siné-uias$etc...2. O glaucoma secund%rio usualmente é de origem recente$ e a escava!#o glaucomatosae a perda do campo visual n#o necessitam estar presentes para se fa,er o diagnóstico.
Os glaucomas prim%rios podem ser divididos em três categorias principais*
H Ângulo Aberto mais comum2H Ângulo FechadoH Congnito
AAVALIA3OVALIA3O CCL$NICAL$NICA
Eual-uer -ue sea o tipo de glaucoma ou sua etiologia$ -uatro determinantes b%sicos precisam ser avaliados a fim de se estabelecer a extens#o da doen!a e a -uantidade de les#odo olho. <#o eles*
.ressão 7ntra/Ocular (.7O) * A 85O é medida através da tonometria. Oinstrumento mais comumente usado é o ton;metro de aplana!#o$ -ue é ligado 4 l&mpada defenda e mede a for!a re-uerida para aplanar a %rea fixada da córnea. A faixa de press#ointra'ocular normal é de 10 ' () mmGg. Nma "nica leitura normal n#o exclui o glaucoma.
8ngulo da !2mara #nterior (9onioscopia) * O &ngulo da c&mara anterior éformado pela un!#o da periferia da córnea e da ris$ entre as -uais encontra'se a malha
trabecular. A configura!#o deste &ngulo tem uma rela!#o importante na sada do fluxo doa-uoso. O gonioscópio permite uma visuali,a!#o direta das estruturas do &ngulo. Os fatoresdeterminantes da configura!#o do &ngulo da c&mara anterior s#o os tamanhos de córnea 'olhos mopes$ grandes$ têm &ngulos amplos$ e olhos pe-uenos e hipermétropes$ estreitos. Oalargamento do cristalino com o passar da idade tende a estreitar o &ngulo.
!ampo 4isual * O exame regular do campo visual é essencial para o diagnóstico eseguimento do glaucoma. A perda do campo visual glaucomatoso n#o é especfica$ porém otipo de perda do campo$ a nature,a de sua progress#o e a correla!#o com as altera!es dodisco óptico s#o caractersticos da doen!a. A perda do campo glaucomatoso envolve principalmente os 30 graus centrais do campo. A perda do campo visual periférico come!ana periferia nasal. A acuidade visual central n#o é um ndice confi%vel do progresso da
doen!a. Do est%gio final da doen!a$ pode haver uma acuidade normal$ porém$ apenas graus do campo visual em cada olho. Do glaucoma avan!ado$ o paciente pode 7er umaacuidade visual de (0/(0 e ser considerado cego. V%rias maneiras de testar o campo visualdo glaucoma incluem tela tangente$ permetro de Joldmann$ an%lise do campo deLriedmann e permetro autom%tico.
#aliação do 1isco :ptico * O disco óptico normal tem uma depress#o central 'a escava!#o fisiológica ' cuo tamanho depende do volume das fibras -ue formam o nervoóptico e relativo ao tamanho da abertura escleral$ através da -ual elas podem passar. A
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atrofia óptica glaucomatosa produ, altera!es especficas dos discos$ caracteri,ada principalmente pela perda de subst&ncias do disco ' detect%vel como alargamento daescava!#o do disco óptico ' associada 4 palide, do disco na %rea da escava!#o. A avalia!#oclnica do disco óptico pode ser reali,ada pela oftalmoscopia direta ou pelo exame comlentes de W0 dioptrias$ as lentes Grub^$ ou lentes de contato corneanas especiais -ue
proporcionam uma vis#o tridimensional.
GGLAUCOMALAUCOMA PPRIMÁRIORIMÁRIO DEDE NGULONGULO AABERTOBERTO
O glaucoma prim%rio de &ngulo aberto é a variedade mais comum de glaucoma prim%rio. Ocorre em aproximadamente 0$ da popula!#o adulta$ e a prevalência aumentadramaticamente no grupo et%rio acima de W0 anos. 7ipicamente$ é de incio insidioso e aacuidade visual central n#o é perdida até os est%dios tardios da doen!a. A apresenta!#otpica ocorre -uando ambos os olhos tornam'se afetados$ ou por uma coincidência$ -uandoo paciente acidentalmente cobre o olho bom e descobre a perda visual grave no olhoafetado. Alternativamente$ o encaminhamento segue'se 4 triagem do paciente
assintom%tico. G% evidências de -ue o tratamento nos est%dios mais iniciais acarreta ummelhor prognóstico. 6onstituem grupo de alto risco$ pacientes com história familiar positiva$ os hipertensos oculares$ especialmente a-ueles com uma rela!#o grandeescava!#o * papila$ e os idosos$ bem como a-ueles com miopia alta$ diabetes e oclus#o daveia central da retina.
A principal caracterstica patológica é um processo degenerativo da malhatrabecular$ incluindo o depósito de material extracelular dentro da malha e sob a linha docanal de <chlemm. A conse-:ência é uma redu!#o da drenagem do a-uoso -ue condu, aum aumento da press#o intra'ocular. sse aumento precede de altera!es no disco óptico eno campo visual durante anos. O mecanismo dos danos neurais e sua rela!#o ao nvel da85O é muito polêmico. Os nveis altos da 85O est#o associados 4 presen!a da ampla perda
do campo visual. Nma ve, -ue a 85O sea o "nico risco trat%vel$ permanece o foco daterapia.O diagnóstico é estabelecido -uando as altera!es glaucomatosas do campo e do
disco óptico s#o associadas 4 85O elevada$ uma aparência normal do &ngulo da c&maraanterior e nenhuma outra ra,#o para a eleva!#o da 85O. O maior problema na detec!#o doglaucoma é a ausência de sintomas até relativamente o fim da doen!a. Euando os pacientesnotam a primeira perda do campo$ uma escava!#o glaucomatosa substancial % ocorreu.
GGLAUCOMALAUCOMA PPRIMÁRIORIMÁRIO DEDE NGULONGULO FFEC%ADOEC%ADO
m circunst&ncias normais o a-uoso ganha livre acesso 4 malha trabecular ao deixaro olho$ e se di, -ue o &ngulo da c&mara anterior est% aberto. <e a ris periférica entrar emcontato com a malha trabecular$ essa parte do &ngulo é dita fechada. O fechamento do&ngulo ocorre com o contato iridotrabecular$ -ue é reversvel$ e com aderênciasiridotrabeculares$ -ue n#o o s#o. <e a ris permanecer em contato com a malha durantetempo demasiado$ ent#o ocorrer% aderência. 5sto é mais prov%vel se houver inflama!#oconcomitante.
Os glaucomas prim%rios de &ngulo fechado podem ser classificados em *
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H #gudoH -ubagudoH !rônico
GGLAUCOMALAUCOMA AAGUDOGUDO
Ocorre -uando a ris causa oclus#o do &ngulo da c&mara anterior$ impedindo oescoamento do a-uoso. O ata-ue agudo geralmente ocorre em pacientes mais idosos-uando h% alargamento do cristalino associado 4 idade.. 6aracteri,a'se pelo aparecimentorepentino de um grave emba!amento$ seguido por dor torturante$ halos n%usea e v;mitos.Outros achados incluem aumento marcante da 85O$ uma c&mara anterior superficial$ córneaemba!ada$ pupila meio dilatada$ com blo-ueio pupilar associado e ine!#o ciliar. Oglaucoma agudo de &ngulo fechado é uma emergência oft%lmica$ e o tratamento édirecionado inicialmente para redu,ir a 85O.
GGLAUCOMALAUCOMA CCONGNITOONGNITO ( (BUFTALMIABUFTALMIA))
O glaucoma congênito desenvolve'se como resultado do desenvolvimentodefeituoso do sistema do fluxo de sada do olho. A buftalmia idiop%tica é mais comum emmeninos$ outros casos podendo fa,er parte de uma sndrome sistêmica envolvendo tecidosda crista neural como a neurofibromatose ou a sndrome de <turge ' eber.
9 uma tragédia -ue se repete$ -ue o glaucoma do recém'nascido facilmente passedespercebido e o diagnóstico sea retardado. Da condi!#o estabelecida h% megalocórneaassociada com fotofobia intensa e epfora lacrimeamento2 com um olho relativamente branco. <e o diagnóstico for suspeitado$ deve ser feito exame sob anestesia e medida a 85Ocomo parte de uma avalia!#o ocular completa en-uanto a crian!a é anestesiado com umagente -ue n#o abaixe a 85O$ tal como a -uetamina.
Dos casos sem tratamento$ a cegueira ocorre precocemente. O olho sofre um
estiramento marcante$ podendo ocorrer$ ainda$ ruptura sob o menor trauma.
GGLAUCOMALAUCOMA SSECUNDÁRIOECUNDÁRIO
O aumento da 85O resultante da manifesta!#o de algum outro problema no olho édenominado como glaucoma secund%rio. ssas doen!as n#o s#o classificadassatisfatoriamente. O tratamento envolve o controle da 85O por métodos clnicos e cir"rgico$mas$ se possvel tratar a doen!a subacente. ntre outros$ temos *
H Glaucoma Pigmentar
H Síndrome de Esfoliação
H Glaucoma Secundário às Alterações do Cristalino (deslocamento, intumescência, roturaH Glaucoma Secundário !e"ido a #udanças do $rato %"eal (u"eíte, tumor
H Síndrome &ridocorneoendotelial
H Glaucoma Secundário ao $rauma
H Glaucoma Seguido de Cirurgia 'cular (lo)ueio ciliar, sin*)uia anterior
H Glaucoma +eo"ascular
H Glaucoma Secundário à Pressão enosa E-iscleral Aumentada
H Glaucoma &ndu.ido -or Ester/ides
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TTRATAMENTORATAMENTO
SUPRESSÃO DA P RODUÇÃO DO AQUOSO
H #gentes tópicos de blo$ueio /#dren'rgicoH #gentes tópicos agonistas ;/ #dren'rgicosH 7nibidores da #nidrase !arbônica
F ACILITAÇÃO DA S AÍDA DO F LUXO DO AQUOSO
H #gentes .arassimpaticomim'ticos (.ilocarpina < !arbacol)H %pinefrina < 1ipiefrina
R EDUÇÃO DO V OLUME DO V ÍTREO
H #gentes 6iperosmóticos (9licerina < =r'ia < Manitol < 7sosorbide)
M IÓTICOS , M IDRIÁTICOS ! C ICLOPLÉGICOS
T RATAMENTO C IRÚRGICO ! L ASER
H 7ridectomia e 7ridotomia .erif'ricaH >rabeculoplastia a &aser H !irurgia Filtrante do 9laucomaH .rocedimentos !iclodestrutios
# *# *UESTESUESTES SSELECIONADASELECIONADAS DEDE CCONCURSOSONCURSOS MM,DICOS,DICOS ## Bruno Machado Fontes
- (SUSEME -2H) Os primeiros socorros nos casos de conuntivite c%ustica devem ser *
a2 lavagem ocular com soro b2 curativo c2 monóculo
d2 antibióticos e2 corticosteróides
. (SUSEME -H0) Nm traumatismo ocular produ,iu rotura da córnea sem ocasionar
les#o palpebral. A conduta correta ser% *
a2 pun!#o da córnea b2 ceratorrafia c2 facectomia
d2 blefarorrafia e2 expectante
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/ (SUSEME -H0) Nm motorista foi vtima de acidente automobilstico$ do -ual
resultou a penetra!#o intra'ocular de corpo estranho neutro fragmento de vidro2. Após
cuidados iniciais locais$ a conduta indicada dever% ser *
a2 retirada do corpo estranho b2 enuclea!#o c2 eviscera!#o
d2 blefarorrafia e2 expectante
0 (SUSEME -H0) Nm menino apresentou oftalmorréia abundante$ fotofobia$ hiperemia
conuntival e p%lpebras grudadas pela manh#. ste -uadro clnico é reconhecido como *
a2 conuntivite catarral aguda b2 ceratite c2 conuntivite simples
d2 toxoplasmose e2 glaucoma agudo
1 (SUSEME -H0) 8aciente -ueixa'se de intensa cefaléia$ v;mitos e mal'estar. O exame
fsico mostra lacrimeamento$ midrase e hiperemia conuntival. 7rata'se de um caso de *
a2 foria b2 hemicrania c2 glaucoma agudo
d2 ametropia e2 catarata
2 (Rs!<5c!" M<!c" UFF -H) Gifema é *
a2 8us no Vtreo b2 Gemorragia na 6&mara Anterior c2 8us na 6&mara 8osterior
d2 Gemorragia do Vtreo e2 8us na 6&mara Anterior
H (SUSEME -H1) 8aciente mope chega gritando de dores no olho direito$ com v;mitos
e cefaléia$ pupila em midrase e olho vermelho. stamos diante de *
a2 irite b2 estrabismo c2 glaucoma agudo
d2 sndrome de Karfan e2 aumento da miopia
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K (SUSEME -H1) Atingida por estilha!o de vidro$ a córnea de um olho foi seccionada
parcialmente e no local do atendimento n#o existe oftalmologista. A conduta imediata$
en-uanto se encaminha o paciente$ deve ser *
a2 analgésicos gerais b2 anestésicos locais c2 oclus#o ocular
d2 pomada ocular e2 diamox
(Rs!<5c!" M<!c" UFF -H) A Kancha 6ega Ocorre *
a2 =evido a ausência de células ganglionares da retina na papila
b2 =evido a uma les#o retineana
c2 =evido a atrofia da papila
d2 =evido a ausência de fotorreceptores na m%cula
e2 =evido a ausência de fotorreceptores na papila
- (SUSEME -H1) Acidente atinge um olho com cal provocando -ueimaduras.
8rimeira atitude *
a2 administra!#o de antibióticos b2 administra!#o de analgésicos
c2 ocluir o olho d2 lavar o olho abundantemente
e2 administrar pomada oft%lmica
-- (SUSEME -K2) Nma paciente de 3) anos d% entrada no pronto'socorro em coma$
com press#o arterial de (_0/1C0 mmGg. Fogo após$ apresenta crise convulsiva e é
submetida 4 exame oftalmológico. A altera!#o mais prov%vel encontrada nesse exame é *
a2 coriorretinite b2 edema de papila
c2 esmagamento venoso d2 estreitamento arteriolar
-. (SUSEME -KH) Dum paciente apresentando acidente ocular por agente -umico
com les#o corneana infectada$ contra'indica'se a seguinte conduta *
a2 lavagem abundante b2 curativo oclusivo
c2 uso de pomadas cicatri,antes d2 aplica!#o de colrio de metilcelulose
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-/ (SUSEME -K) Nma encefalopatia hipertensiva caracteri,a'se pela presen!a de *
a2 cefaléia b2 hemiplegia
c2 papiledema d2 dor no peito
-0 (Rs!<5c!" M<!c" UFRJ -0) A etiologia mais fre-:ente das uvetes
posteriores em nosso meio é *
a2 7uberculose b2 <filis
c2 Gistoplasmose d2 7oxoplasmose
-1 (Rs!<5c!" M<!c" UFF -.) Os raios Nltravioleta agridem *a2 pitélio 6orneano b2 Vtreo c2 K%cula
d2 6%psula Anterior do 6ristalino e2 pitélio do 6ristalino
-2 (C5cus Pú?l!c Es'c!"l!<"< 8 Cl"nica M#dica $ %mergncia <" Sc9"!" <
S"ú< < Es9"< < R! < J"5! -) Do laudo descritivo da fundoscopia de um
hipertenso de difcil controle$ havia relato de aumento do reflexo dorsal dos vasos$ artérias
em fio de prata$ cru,amentos patológicos$ tortuosidade vascular$ exsudatos algodonosos$
hemorragias focais e edema de papila. <egundo a classifica!#o de ]eith'agener'>ar`er$
tais achados correspondem 4 retinopatia do seguinte grau*
a2 5 b2 55 c2 555 d2 5V
e2 V
-H (Rs!<5c!" M<!c" UFF -.) D#o ocorre na Ietinopatia =iabética *
a2 Kicroaneurisma b2 xsudato =uro c2 Gemorragia
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d2 7urgescência Venosa e2 8ulsa!#o da Artéria 6entral da Ietina
-K (Rs!<5c!" M<!c" UFF -/) A 6atarata é a Opacifica!#o de *
a2 6órnea b2 Ietina c2 Vtreod2 sclera e2 DIA
- (Rs!<5c!" M<!c" UFF -/) Do Lundo de Olho consideramos *
a2 8apila e sclera b2 8apila$ 8upila e Vasos c2 8apila$ Vasos e 6oriorretina
d2 8upila$ 6ristalino e Ietina e2 Ietina$ 8upila e Vasos
. (Rs!<5c!" M<!c" UFMG -0) Eual dos achados fundoscópicos abaixo n#os#o próprios da Ietinopatia Gipertensiva *
a2 6ru,amentos 8atológicos b2 Gemorragias c2 xsudatos Algodonosos
d2 8lacas Ateroescleróticas e2 Kicroaneurismas
G"?"!9 -) A .) B /) E 0) A 1) C 2) B H) C K) C ) E
-) D --) B -.) B -/) C -0) D -1) C -2) D -H) E -K) E
-) C .) C
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