ANÁLISE DE ÍNDICE DE ÁREA VERDE (IAV) NAS REGIÕES...

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Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental Artigo de Revisão ANÁLISE DE ÍNDICE DE ÁREA VERDE (IAV) NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DE BRASÍLIA, TAGUATINGA E CEILÂNDIA ANALISIS OF GREEN AREA INDEX (GAI) IN THE ADMINISTRATIVE REGIONS OF BRASÍLIA, TAGUATINGA AND CEILÂNDIA Jacqueline Kelen Abreu Sousa¹, Erick Frederico Kill Aguiar² ¹ Aluna do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental das Faculdades Integradas ICESP/Promove de Brasília. ² Professor Mestre do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental das Faculdades Integradas ICESP/Promove. Contato: [email protected] Resumo Sabe-se que Índice de Área Verde (IAV) é um indicador de qualidade de vida da população, expressando a oferta de área verde "per capta". No presente trabalho é feito o comparativo das "presenças de áreas verdes" em três Regiões Administrativas (RA) do Distrito Federal, Brasília, Taguatinga e Ceilândia (Figura 1). Foram utilizadas imagens de satélite para mapear as regiões e verificado o Índice de Área Verde (IAV). Nota-se, a partir do mapeamento, a falta de mais áreas verdes nos meios urbanos que dificulta o convívio da população com essas referidas áreas. Os pontos com maiores áreas verdes em cada Região Administrativa são claramente visíveis nas imagens de Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), esses pontos de farta cobertura vegetal são duas Unidades de Conservação (UC) e uma área de declividade que dificulta a ocupação urbana. O Índice de Área Verde (IAV) nas três Regiões Administrativas estão bastante acima do indicado. Palavras-chave: áreas verdes; qualidade de vida; Índice de Área Verde. Abstract The Green Area Index (GAI) is a life quality of population indicator that measures the offering of green area "per capita". This study presents a comparison among the presences of green areas in three Administrative Regions of Federal District: Brasilia, Taguatinga and Ceilândia (Figure 1). The Study used satellite imagery to map out these areas and measure their GAI. As a result, it is evidenced that the lack of more green areas in urban centres makes the interaction between population and these areas more difficult. The points with more green areas are clearly apparent on the imageries of the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI). There are two points with bountiful vegetal covering: the Protected areas and one slope area that makes the urban occupation more difficult. The Green Area Index in these three Administrative Regions are quite above than that is indicated. Key-words: green areas, life quality, Green Area Index Contato : [email protected] Introdução Áreas Verdes são espaços que possuem uma grande quantidade de cobertura vegetal e geralmente são os jardins, praças ou parques. O estudo é baseado no índice atribuído por vários estudos de brasileiros a Organização das Nações Unidas, a definição 12 m² de área verde por habitante seria o ideal. A cobertura vegetal é comumente pressionada por várias formas de ocupação, no meio urbano as edificações e o crescimento desordenado são sua maior ameaça. Existe uma dependência enorme de espaços de vegetação e a qualidade de vida de uma população. Quanto maior a área verde e mais próxima de uma população ela é, mais

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Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental Artigo de Revisão ANÁLISE DE ÍNDICE DE ÁREA VERDE (IAV) NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DE BRASÍLIA, TAGUATINGA E CEILÂNDIA ANALISIS OF GREEN AREA INDEX (GAI) IN THE ADMINISTRATIVE REGIONS OF BRASÍLIA, TAGUATINGA AND CEILÂNDIA Jacqueline Kelen Abreu Sousa¹, Erick Frederico Kill Aguiar² ¹ Aluna do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental das Faculdades Integradas ICESP/Promove de Brasília. ² Professor Mestre do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental das Faculdades Integradas ICESP/Promove.

Contato: [email protected]

Resumo

Sabe-se que Índice de Área Verde (IAV) é um indicador de qualidade de vida da população, expressando a oferta de área verde "per capta". No presente trabalho é feito o comparativo das "presenças de áreas verdes" em três Regiões Administrativas (RA) do Distrito Federal, Brasília, Taguatinga e Ceilândia (Figura 1). Foram utilizadas imagens de satélite para mapear as regiões e verificado o Índice de Área Verde (IAV). Nota-se, a partir do mapeamento, a falta de mais áreas verdes nos meios urbanos que dificulta o convívio da população com essas referidas áreas. Os pontos com maiores áreas verdes em cada Região Administrativa são claramente visíveis nas imagens de Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), esses pontos de farta cobertura vegetal são duas Unidades de Conservação (UC) e uma área de declividade que dificulta a ocupação urbana. O Índice de Área Verde (IAV) nas três Regiões Administrativas estão bastante acima do indicado. Palavras-chave: áreas verdes; qualidade de vida; Índice de Área Verde.

Abstract

The Green Area Index (GAI) is a life quality of population indicator that measures the offering of green area "per capita". This study presents a comparison among the presences of green areas in three Administrative Regions of Federal District: Brasilia, Taguatinga and Ceilândia (Figure 1). The Study used satellite imagery to map out these areas and measure their GAI. As a result, it is evidenced that the lack of more green areas in urban centres makes the interaction between population and these areas more difficult. The points with more green areas are clearly apparent on the imageries of the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI). There are two points with bountiful vegetal covering: the Protected areas and one slope area that makes the urban occupation more difficult. The Green Area Index in these three Administrative Regions are quite above than that is indicated. Key-words: green areas, life quality, Green Area Index

Contato : [email protected]

Introdução

Áreas Verdes são espaços que

possuem uma grande quantidade de

cobertura vegetal e geralmente são os

jardins, praças ou parques.

O estudo é baseado no índice

atribuído por vários estudos de brasileiros

a Organização das Nações Unidas, a

definição 12 m² de área verde por

habitante seria o ideal.

A cobertura vegetal é comumente

pressionada por várias formas de

ocupação, no meio urbano as edificações

e o crescimento desordenado são sua

maior ameaça. Existe uma dependência

enorme de espaços de vegetação e a

qualidade de vida de uma população.

Quanto maior a área verde e mais

próxima de uma população ela é, mais

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opções de lazer, qualidade do ar com a

redução da poluição atmosférica, um solo

mais permeável, regularidade do

microclima da região se tem. O ser

humano faz parte do meio ambiente e por

isso necessita da existência dessas

áreas verdes, mesmo que não tenha um

contato direto com a utilização das zonas

verdes, os benefícios da existência ou

não existência dessas áreas é usufruído

de uma forma ou de outra.

No presente trabalho é feito o

comparativo das "presenças de áreas

verdes" em três Regiões Administrativas

(RA) do Distrito Federal, Brasília,

Taguatinga e Ceilândia (Figura 1), essas

regiões foram escolhidas para verificar,

também, a ligação da renda per capta.

Foram utilizadas imagens de satélite para

mapear as regiões e verificado o Índice

de Área Verde (IAV). Nota-se a falta de

mais áreas verdes nos meios urbanos

que dificulta o convívio da população com

essas referidas áreas. Os pontos com

maiores áreas verdes em cada Região

Administrativa são claramente visíveis

nas imagens de Índice de Vegetação por

Diferença Normalizada (NDVI), esses

pontos de farta cobertura vegetal são

duas Unidades de Conservação (UC) e

uma área de declividade que dificulta a

ocupação urbana. O Índice de Área

Verde (IAV) nas três Regiões

Administrativas estão bastante acima do

indicado.

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Figura 1. Localização das Regiões Administrativas no Distrito Federal.

Surgimento das Regiões

Administrativas e suas expansões

Segundo o Plano Diretor Local (PDL,

1997), na construção da capital, vários

imigrantes foram atraídos e se instalavam

em invasões nos arredores do Plano

Piloto, até mesmo nos canteiros de obras

e por ali ficavam ao final das obras. Esse

fluxo migratório e de invasões fez com

que o governo tomasse varias medidas

para frear essa ocupação não planejada.

Em 1958 foi dado o veredicto da criação

das ―cidades-satélites‖.

Mesmo tomando essa decisão de

criação de espaços denominados

―cidades-satélites‖ para esses imigrantes

que construíam a capital, a primeira iria

ser feita a 25 quilômetros do Plano Piloto,

houve um mobilização da população que

acabou por acelerar os planos.

Esses imigrantes que eram a mão

de obra da capital estavam alojados em

barracos de lona, sem condições e

infraestrutura para se viver, pediram o

assentamento neste local que tinha o

nome de Vila Sara Kubitscheck

(localizada à margem da estrada Brasília-

Anápolis, em frente à ―cidade livre‖,

Núcleo Bandeirante). Com bastante

resistência e desconfiança dos

manifestantes, em apenas dez dias a

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NOVACAP alojou aproximadamente

quatro mil pessoas em lotes demarcados

as pressas. O transporte dos

trabalhadores era feito por caminhões da

NOVACAP, instalado fossas e rede de

provisória de água. A cidade recebeu o

nome de Santa Cruz de Taguatinga e

posteriormente, Taguatinga.

Taguatinga possui alguns parques

de convivência, como o Parque do Areal;

Parque Lago do Cortado; Parque

Ecológico Saburo Onoyama que possui

uma área de 90 hectares de extensão e

faz parte da Área de Relevante de

Interesse Ecológico (ARIE); Parque

Recreativo Taguatinga; Parque Boca da

Mata; Parque Ecológico Irmão Afonso

Hauss; Parque de Taguatinga, conhecido

como Taguaparque, possui 89 hectares.

O nome Ceilândia tem origem na

Campanha de Erradicação de Invasões –

CEI. Essa campanha foi realizada para

alojar os mais de 80.000 habitantes que

viviam em, aproximadamente, 15.000

barracos em condições subumanas.

Ceilândia foi criada em 1971, como

um desmembramento de Taguatinga.

Os parques de Ceilândia: Parque

Corujas; Parque Ecológico e Vivencial do

Rio Descoberto; Parque Lagoinha;

Parque Recreativo do Setor "O".

Pelas informações fornecidas pelo

documento Pesquisa Distrital por

Amostra de Domicílio (PDAD, 2013/2014)

Brasília/Plano Piloto é a primeira Região

Administrativa do Distrito Federal, foi

fundada em 1960, mas somente foi

inaugurada em 1964 quando foi definida

pela Lei nº 4.545 como RA I.

Brasília/Plano Piloto é composta por: Asa

Norte, Asa Sul, Estação Rodoviária,

Setores de Oficinas, Armazenagem e

Abastecimento, Indústrias Gráficas,

Embaixadas Norte e Sul, Setor Militar

Urbano, Clubes, entre outros; Parque

Sarah Kubitscheck (Parque da Cidade);

Área de Camping; Eixo Monumental;

Esplanada dos Ministérios e as Vilas:

Planalto, Telebrasília e Weslian Roriz.

O Parque Nacional de Brasília é

uma Unidade de Conservação que

abrange as regiões administrativas de

Brasília-DF, Sobradinho- DF e

Brazlândia-DF e o município goiano de

Padre Bernardo. A criação do Parque

tem o objetivo de preservação do

ecossistema natural de grande relevância

ecológica e beleza cênica, onde são

realizados vários tipos de acesso da

população, como para estudo, recreativo,

turismo ecológico e outros, tem a gestão

realizada pelo Instituto Chico Mendes

(ICMBio). O Parque possui atualmente

uma área de 42.389,01 hectares.

A discussão em foco atualmente é a

expansão do Setor Sudoeste com a

construção da quadra 500 próximo ao

Eixo Monumental. Ela irá ocupar uma das

últimas áreas de cerrado preservado no

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centro de Brasília. O interesse imobiliário

é grande, mas existe uma representação

de populares contra essa construção.

E as duas últimas (E e F) visam abrir

perspectiva futura de maior oferta

habitacional multifamiliar em áreas que,

embora afastadas, vinculam-se ao núcleo

original tanto através da presença do lago

como pelas duas pontes que se pretende

construir (a primeira pessoa a me alertar

para tal possibilidade foi o economista

Eduardo Sobral, mais de 10 anos atrás).

Poderiam ser chamadas "Asas Novas" —

Asa Nova Sul e Asa Nova Norte. Na

implantação dos dois novos bairros a oeste

— Oeste Sul e Oeste Norte —foram

previstas Quadras Econômicas (pilotis e

três pavimentos) para responder à

demanda habitacional popular e

Superquadras (pilotis e seis pavimentos)

para classe média, articuladas entre si por

pequenos centros de bairro, com ocupação

mais densa, gabaritos mais baixos (dois

pavimentos sem pilotis) e uso misto.

(Brasília Revisitada 1985/1987). Nessas

"Asas Novas", mesmo quando de

configuração diversificada, deve também

prevalecer a mesma conotação de cidade

parque, vale dizer, pilotis livres, predomínio

de verde, gabaritos baixos. Convém ainda

destinar parte da Asa Nova Norte a

parcelamento em lotes individuais,

aproveitando os caprichos da topografia,

respeitada a proteção arborizada dos

córregos e nascentes. Assim, esta

expansão futura atenderá às três faixas de

renda. (COSTA, 1987, pg. 6).

O Setor Noroeste e Setor Sudoeste

foram previstos por Lúcio Costa como

uma opção futura para comportar o

crescimento populacional do Plano Piloto.

O Setor Noroeste foi totalmente

planejado para atender seus habitantes

com conforto, infraestrutura e o conceito

de ―bairro verde‖. Localiza-se na antiga

Fazenda Bananal e atual Santuário dos

Pajés onde havia uma comunidade

indígena. Os primeiros indígenas a

chegarem nessa região foi por volta de

1957 e 1958, vieram trabalhar na

construção civil da nova Capital, ali se

estabeleceram e desde então ocuparam

essa região. Com a decisão da

construção do setor habitacional

Noroeste se criou o conflito por causa da

desocupação do território. Esse conflito

se iniciou em 2008, quando a

comercialização dos lotes começou.

O Governo do Distrito Federal, por

meio da Terracap conseguiu entrar em

acordo com duas etnias que ocupavam

aquela região. Essas duas etnias irão ser

removidas para uma área de 220m² entre

o viveiro de mudas da Novacap e o

Parque Nacional de Brasília. Essa

remoção tem a previsão de acontecer no

primeiro semestre de 2016, segundo

acordo firmado. Uma etnia chamada

Fulni-Ô Tapuyá não assinou acordos e

receberam da Justiça Federal do DF o

direito de permanecer no local. Essa

comunidade indígena é a primeira a ter

registro de ocupação no local e a única a

entender o espaço como sagrado.

O empreendimento conta com três

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espaços verdes, entre elas o Parque

Ecológico Burle Marx, para compensação

do impacto ambiental.

A construção do setor Noroeste é

bastante criticada por especialistas que

entendem esse empreendimento como

desnecessário para o atual momento,

onde o termo ―bairro verde‖ é usado para

atrair compradores e visando somente o

lucro. Sabe-se que restos das obras do

setor Noroeste colaboraram para o

assoreamento do Lago Paranoá, sendo

possível visualizar resto de material de

construção, e a água drenada da

construção jogada diretamente no

Ribeirão do Bananal que abastece o

Lago Paranoá.

O Setor Sudoeste, que o antecede em uma

década e meia, foi projetado de forma

ambientalmente agressiva, ocupando todos

os espaços vazios disponíveis acima da

Asa Sul e do Parque da Cidade, entre o

Eixo Monumental e o Setor Octogonal. O

Setor Noroeste será ocupado em etapas,

da mesma forma imobiliariamente

exaustiva. A alegação dos vendedores, de

que será um ―bairro verde‖, é falaciosa,

pois: a) o Setor Noroeste não é fruto de

nenhuma análise ambiental que o coloque

como forma de defesa do ambiente, ou de

manejo claramente orientado para a

preservação daquela enorme gleba; b) não

há um projeto de educação ambiental ou

de organização comunitária concomitante

com esse episódio de urbanização, central

a esse projeto, gerador de suas formas.

Isso, sim, seria inovador, revolucionário,

exemplar, digno de Brasília. (BARRETO,

2009).

Dessa forma podemos verificar que

o planejamento e desenvolvimento

dessas regiões estão diretamente ligados

ao acesso e proximidade dessas áreas

verdes. Existe uma valorização dessas

regiões por essa oferta e facilidade de

contato para lazer, convívio social,

estética e outros benefícios que uma

área verde pode proporcionar.

Nas regiões de Taguatinga e

Ceilândia, a urbanização é fora dos

padrões ambientais na parte da cidade

que já existem desde a fundação, até os

novos loteamentos e construções

habitacionais.

Organização Mundial de Saúde e o

Índice de Área Verde

A presença de áreas verdes é

fundamental na função de proporcionar

um solo não impermeabilizado, maior

biodiversidade nessas áreas e a própria

presença de vegetação que promove

uma qualidade de vida nas cidades com

a melhoria do microclima, preservação

das fontes de água, a qualidade do ar e

do solo. Também se tem um grande

ganho na parte social, pois possibilita a

população que contato com essas áreas

o uso para lazer, uso educativo, uma

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paisagem mais bonita da cidade com

maior diversidade de beleza cênica.

Segundo o que foi descrito por

Nucci (2001), uma característica

importantíssima e mesmo assim

esquecida com o desenvolvimento dos

meios urbanos, é a cobertura vegetal,

além da necessidade natural do ser

humano pela vegetação, também seria

indispensável para as cidades para

diminuição da poluição, pois a cada dia

as cidades estão mais poluídas,

principalmente seus rios e o ar, com a

preservação da vegetação local, essa

poluição poderia ser bem menor.

O índice de áreas verdes, expressa a

relação entre a área dos espaços verdes

de uso público, em km² ou m², e a

quantidade de habitantes de uma

determinada cidade. Neste cálculo estão

incluídas as praças, os parques e similares,

ou seja, aqueles espaços cujo acesso da

população é livre (JESUS & BRAGA, 2005).

Existem vários estudos e

discussões sobre o índice de áreas

verdes por habitante nos meios urbanos.

A indicação atribuída a Organização

Mundial de Saúde (OMS) de 12m² por

habitante é bastante utiliza como

referência para cálculos de Índice de

Áreas Verdes pelos autores brasileiros,

mas na verdade a Organização Mundial

de Saúde, sugere um valor de 9m² por

habitante como base para

desenvolvimento urbano da América

Latina e Caribe. (IDB, 1997 apud

ROSSET, op. Cit.).

Como o índice mais utilizado e

atribuído a Organização Mundial de

Saúde em estudos no Brasil é o de 12m²

por habitante, irei adotar o mesmo como

referência para este trabalho e utilizo

como justificativa a tendência de sempre

aumentar o índice para uma melhor

qualidade de vida. No Brasil, a

organização que realiza a indicação de

Índice de Áreas Verdes é a Sociedade

Brasileira de Arborização Urbana (SBAU)

que indica 15m² por habitante mostrando

uma maior quantidade de índice.

(SOCIEDADE BRASILEIRA DE

ARBORIZAÇÃO URBANA, 1996).

A metodologia mais utilizada para o

cálculo do IAV considera o somatório das

áreas verdes (m²) dividido pela

população da área estudada.

Sistema de informação geográfica –

SIG

É um software que adapta as

ferramentas para obter resultados.

Armazena os dados para análise e esses

dados são sobrepostos e podem gerar

imagens.

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Sistema de Informações Geográficas (SIG)

refere-se àqueles sistemas que efetuam

tratamento computacional de dados geográficos.

Um SIG armazena a geometria e os atributos dos

dados que estão georreferenciados, isto é,

localizados na superfície terrestre e numa

projeção cartográfica qualquer. Os dados tratados

em geoprocessamento têm como principal

característica a diversidade de fontes geradoras e

de formatos apresentados. O requisito de

armazenar a geometria dos objetos geográficos e

de seus atributos representa uma dualidade

básica para SIG’s. Para cada objeto geográfico,

um SIG necessita armazenar seus atributos e as

várias formas de representações gráficas

associadas. (CÂMARA, 2000 apud AGUIAR,

2011).

À consulta destes dados pode ser

espacial ou por atributos. Em geral a

consulta de dados espaciais, geralmente

responde a questões que têm a ver com

a geografia do dado.

Numa visão abrangente, pode-se

indicar que um SIG tem os seguintes

componentes:

• Interface com usuário;

• Entrada e integração de dados;

• Funções de consulta e análise espacial;

• Visualização e plotagem;

• Armazenamento e recuperação de

dados (organizados sob a forma de um

banco de dados geográficos).

Estes componentes se relacionam

de forma hierárquica. No nível mais

próximo ao usuário, a interface homem-

máquina define como o sistema é

operado e controlado. No nível

intermediário, um SIG deve ter

mecanismos de processamento de dados

espaciais (entrada, edição, análise,

visualização e saída). No nível mais

interno do sistema, um sistema de

gerência de bancos de dados geográficos

oferece armazenamento e recuperação

dos dados espaciais e seus atributos.

De uma forma geral, as funções de

processamento de um SIG operam sobre

dados em uma área de trabalho em

memória principal. A ligação entre os

dados geográficos e as funções de

processamento do SIG é feita por

mecanismos de seleção e consulta que

definem restrições sobre o conjunto de

dados. (AGUIR, 2011).

Geoprocessamento

É um conjunto de tecnologias que

coletam e tratam informações, uma

ferramenta que utiliza técnicas de

matemática e computacionais.

(...) a disciplina do conhecimento que utiliza

técnicas matemáticas e computacionais

para o tratamento da informação geográfica

e que vem influenciando de maneira

crescente as áreas de Cartografia, Análise

de Recursos Naturais, Transportes,

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Comunicações, Energia e Planejamento

Urbano e Regional. As ferramentas

computacionais para Geoprocessamento,

chamadas de Sistemas de Informação

Geográfica (GIS), permitem realizar

análises complexas, ao integrar dados de

diversas fontes e ao criar bancos de dados

geo-referenciados. Tornam ainda possível

automatizar a produção de documentos

cartográficos.

(...) Num país de dimensão continental

como o Brasil, com uma grande carência

de informações adequadas para a tomada

de decisões sobre os problemas urbanos,

rurais e ambientais, o Geoprocessamento

apresenta um enorme potencial,

principalmente se baseado em tecnologias

de custo relativamente baixo, em que o

conhecimento seja adquirido localmente.

(CÂMARA, 2000 apud AGUIAR, 2011).

As ferramentas computacionais para

geoprocessamento, chamadas de

Sistemas de Informação Geográfica GIS -

sigla em Inglês para SIG permitem

realizar análises complexas, ao integrar

dados de diversas fontes e ao criar

bancos de dados georreferenciados.

Tornam ainda possível automatizar a

produção de documentos cartográficos.

(AGUIAR, 2011, p.14)

Sensoriamento Remoto

Neste trabalho utilizamos a

tecnologia de Sensoriamento Remoto

para obter imagens das RAs estudadas.

Dessa forma podemos perceber

nitidamente as mudanças visuais dos

espaços de áreas verdes disponíveis

com o desenvolvimento e até mesmo

realizar uma estimativa de espaços

verdes remanescentes nessas áreas.

O sensoriamento remoto começou a

se desenvolver na década de 60 com a

área espacial, as primeiras imagens

foram captadas por satélites

meteorológicos.

A definição mais conhecida ou

clássica de sensoriamento remoto é:

Sensoriamento remoto é uma técnica de

obtenção de imagens dos objetos da

superfície terrestre sem que haja um

contato físico de qualquer espécie entre o

sensor e o objeto. (MENEZES, PAULO;

DE ALMEIDA, TATI, 2012)

Cálculo do Índice de Vegetação - NDVI

Geraram-se as Imagens Índice de

Vegetação (NDVI), através da equação

(1):

NDVI = [(banda 4 – banda 3) / (banda 4 +

banda 3)]

(1)

Nas imagens NDVI, os níveis de

cinza mais claros expressam valores que

representam altos índices de vegetação,

enquanto os níveis de cinza mais escuros

representam baixos índices de vegetação

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com níveis de cinza próximo a zero.

Estes valores baixos correspondem a

alvos urbanos como área construída, solo

exposto e água. (ROSEMBACK,

FRANÇA e FLORENZANO, 2004)

Material e métodos

Para se chegar aos resultados da

análise de IAV, foram utilizados os

seguintes materiais para essa análise:

Imagem Landsat 8 (01/06/2015) –

nomenclatura: LC82210712015152LGN00

Bandas RGB 654

Limites das Regiões

Administrativas de Brasília,

Taguatinga e Ceilândia – IBGE

(2010)

Hidrografia e vias – Terracap

(2010)

Parque Nacional de Brasília -

ICMBio

Declividade – INPE (Topodata)

Parques de usos múltiplos –

IBRAM

O sistema de coordenadas de referência

utilizado foi UTM SIRGAS 2000 fuso 22 e,

para a Região Administrativa de Brasília,

fuso 23.

Com isso, foi possível gerar o NDVI

pela diferença das bandas infravermelho

e infravermelho próximo, indicados no

fluxograma abaixo (Figura 2).

Figura 2. Fluxograma do processamento dos dados.

Foi feito download da imagem do

satélite Landsat 8 (OLI/TIRS), no site da

United States Geological

Survey (USGS), com a trajetória 221 e

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linha 71, referente ao quadrante em que

está situado o Distrito Federal.

Conseguinte, foi realizado a

reprojeção da imagem para SIRGAS e

hemisfério sul, visto que a imagem está

com sistema de coordenadas com

notação para o hemisfério norte. Após

isso, foi efetuada uma junção das

bandas 1-6, e posteriormente, a

composição colorida RGB 654. Com

isso, aplicou-se o NDV, que é a razão

das bandas infravermelho e

infravermelho próximo, afim de que se

separasse apenas os dados relativos a

vegetação. Contudo, é preciso fazer a

reclassificação para organização apenas

dos valores de interesse (vegetação).

O último passo realizado foi o

recorte das Regiões Administrativas de

Brasília, Taguatinga e Ceilândia, para

que fossem calculadas as áreas (m²).

O indicador utilizado neste

trabalho para análise da distribuição

espacial da vegetação intraurbana foi

Índice de Áreas Verdes (IAV). Este

índice é frequentemente utilizado para

comparar as quantidades de áreas

verdes entre diferentes cidades, sejam

elas brasileiras ou não.

Para o cálculo do IAV (Índice Área

Verde) (Eq. 2) a metodologia aplicada

neste trabalho considerou: Somatório

total de Áreas Verdes (somatório das

áreas verdes totais) dividido pelo número

total de habitantes (segundo o CENSO

2010). Para efeito dos cálculos de IAV,

áreas, foi utilizado o software ArcGis.

O censo 2010 (IBGE, 2010),

trouxe o resultado amostral para as três

Regiões Administrativas (Tabela 1).

Tabela 1. Dados do censo 2010. Fonte: IBGE, 2010.

Brasília Taguatinga Ceilândia

Nº Total de Habitantes (hab) 214.529 221.909 398.374

Os dados do censo 2010 (IBGE, 2010) serviram para entrar na variável de

habitantes na Eq. 2 do IAV – Índice de Áreas Verdes.

(2)

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Resultados e Discussão

A Região Administrativa de

Brasília/Plano Piloto (Figura 3) foi a que

apresentou o maior Índice de Área Verde

(IAV) por habitante (Tabela 2), esse

índice elevado foi obtido principalmente

por causa da Unidade de Conservação,

o Parque Nacional de Brasília, que

possui grande importância para

manutenção de espécies, fauna e flora

na região, mas que acaba dando um

índice alto de IAV e não se nota uma

grande cobertura vegetal no meio

urbano. Já na Região Administrativa de

Taguatinga (Figura 6) possui Áreas de

Relevante Interesse Ecológico, o que

também colaborou para o seu índice ter

dado bem acima dos 12m² por

habitantes recomendado pela

Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mantendo somente os parques

urbanos existentes e retirando as

Unidades de Conservação, o Índice de

Área Verde seria abaixo do esperado.

Mesmo a Região Administrativa de

Ceilândia (Figura 4) possuindo também

um Índice de Área Verde satisfatório e

não possuindo uma Unidade de

Conservação, foi constatada uma

declividade que causa uma barreira

geográfica (Figura 5) dificultando a

ocupação urbana de um grande espaço

dessa região.

As políticas de arborização dessas

Regiões Administrativas estão deixando

a desejar por não articularem formas de

elevar a presença de áreas verdes nos

meios urbanos. A arborização das vias

nos meios urbanos deveria ter uma

maior importância, pois reduzem ruídos,

ajudam na captura de material

particulado, melhoram o microclima

causando uma maior sensação de

conforto, frescor e melhoria do ar.

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Figura 3. IAV da Região Administrativa de Brasília.

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Figura 4. IAV da Região Administrativa de Ceilândia.

Figura 5. Declividade da Região Administrativa de Ceilândia.

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Figura 6. IAV da Região Administrativa deTaguatinga.

Tabela 2. Características de censo e áreas verdes das RA’s.

IAV Brasília Taguatinga Ceilândia

Áreas Verdes (m²) 305.912.196,7 48.837.695,22 141.756.483,1

Nº Total de Habitantes (hab) 214.529 221.909 398.374

Área da RA (m²) 472.201.009,5 124.243.195,5 234.011.373,4

Percentual de Área Verde na RA (%) 64,78 39,31 60,58

Total (m²/hab) 1425,97 220,08 355,84

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Gráfico 1. Resultados do IAV para as RA’s.

1425,97

220,08 355,84

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Brasília Taguatinga Ceilândia

m²/

hab

itan

te

Região Administrativa

TOTAL DE ÁREA VERDE (M²/HAB)

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Conclusão O Presente estudo atendeu o

entendimento do Índice de Áreas Verdes

e apresentou resultados das regiões

administrativas propostas que foram

Brasília/Plano Piloto, Ceilândia e

Taguatinga.

Todas as regiões administrativas

estudadas apresentaram um resultado

elevado de Índice de Áreas Verdes, mas

cabe ressaltar que a presença de

unidades de conservação em duas

dessas três regiões e uma declividade

geográfica que impossibilita a ocupação

de uma dessas regiões favoreceu

nesses bons resultados. Na verdade o

que se vê é uma má distribuição das

áreas verdes dentro dos meios urbanos.

Brasília/Plano Piloto, apresentou o

maior índice de áreas verdes, com

1425,97m² por habitante, seguida de

Ceilândia com 355,84 m² por habitante e

Taguatinga com 220,08 m² por habitante

(Gráficos 1 e 2). Deve haver uma maior

dedicação por parte do Governo

(Novacap) com relação a arborização

para colaborar com um maior número de

áreas verdes dentro das vias urbanas

realizando uma melhor distribuição da

vegetação, levando em consideração a

importância para interação da população

com essas áreas para lazer e recreação,

aumentando a qualidade de vida e uma

melhor estética das cidades. A

conscientização dos habitantes das

regiões estudadas sobre a importância

dessas áreas verdes e seus benefícios

para a população também seria

interessante e esse trabalho de

conscientização poderia ser realizado,

não só pelo governo, mas também pela

faculdade convidando a população para

palestras e também distribuindo cartilhas

com informações úteis para esse fim.

Em futuros estudos com o mesmo

objetivo de averiguação de áreas verdes

dessas mesmas regiões ou outras

regiões, podem ser melhorados com a

utilização de equipamentos como drones

para captura de imagens e

sensoriamento remoto para contagem de

espécies arbóreas com mais precisão.

Contudo, fica a sugestão de futuros

estudos de Índice de Áreas Verdes para

outras regiões urbanas com cálculos de

cobertura vegetal e assim se ter mais

referências para melhorias na qualidade

de vida.

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