26 OHNULR 371 Page 1 26 Ohio N.U. L. Rev. 371 Ohio Northern ...
AEP2010_2 371-374psl
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Os quadros II.3.7 eII.3.9 das pginas 161 e 163 foramactualizados a 06.02.2012.
Tables II.3.7 andII.3.9 (pages 161 and 163) are updated on06.02.2012.
icha tcnica
Ttulo
Anurio Estasco de Portugal 2010
Stascal Yearbook of Portugal 2010
Editor
Instuto Nacional de Estasca, IP
Av. Antnio Jos de Almeida1000-043 LisboaPortugalTelefone: 21 842 61 00Fax: 21 844 04 01
Presidente do Conselho Direcvo
Alda de Caetano Carvalho
Design, Composio e Impresso
Instuto Nacional de Estasca, IP
Tiragem
1 550 exemplares
ISSN 0871-8741
ISBN 978-989-25-0104-8
Depsito legal: 47984/91
Periodicidade: anual
Preo: 30,00 (IVA includo)
INE, I.P., Lisboa Portugal, 2011 * A reproduo de quaisquer pginas desta obra autorizada, excepto para ns comerciais, desde que mencionando
o INE, I.P., como autor, o tulo da obra, o ano de edio, e a referncia Lisboa-Portugal.
www.ine.pt
O INE, I.P. na Internet
201 808808
Apoio ao cliente
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INE, I. P. | Anurio Estasco de Portugal 2010 | 3
Prefcio | Preface
O Instuto Nacional de Estasca (INE) apresenta a
102 edio do Anurio Estasco de Portugal (AEP),
a qual prossegue uma longa tradio iniciada com a
publicao da primeira edio em 1877 (AEP 1875).
Desde ento, o AEP tem levado a informao estasca
sobre o Pas a dezenas de geraes de portugueses
constuindo, por isso, uma publicao de referncia
no conjunto da informao estasca nacional.
Procurando connuamente adaptar-se s necessidades
das sucessivas geraes de ulizadores, a informao
reportada no AEP connua a ser alargada em
vrias reas destacando-se, na presente edio, asrelavas ao Ambiente, Populao, Educao,
Cultura e Desporto, s Contas Nacionais,
Agricultura, Indstria e Energia e ao Turismo.
semelhana do ocorrido com a lma edio, o AEP
2010 ser distribudo por cerca de 1 200 bibliotecas
escolares dos ensinos bsico e secundrio, em
observncia do protocolo de colaborao celebrado
entre o Instuto e o Gabinete da Rede de Bibliotecas
Escolares do Ministrio da Educao, permindo
ao INE o exerccio do grato papel de promotor daliteracia estasca junto das geraes mais jovens.
Stascs Portugal presents the 102nd issue of the
Stascal Yearbook of Portugal (SYB), which connues
a long-standing tradion started with the publicaon
of the rst issue in 1877 (SYB 1875). Ever since, the
SYB has been providing stascal informaon on the
country to numerous generaons of Portuguese, and is
therefore a reference publicaon in naonal stascal
informaon as a whole.
While striving to connuously adjust to the needs of
users over the generaons, data reported in the SYB
connue to be broadly based across various elds. This
issue focuses on Environment, Populaon, Educaon,Culture and Sports, Naonal Accounts, Agriculture,
Industry and Energy, and Tourism.
Similarly to the last issue, the SYB 2010 will be
distributed to 1,200 libraries in primary and secondary
schools, under a cooperaon protocol signed between
Stascs Portugal and the School Libraries Network
Oce of the Ministry of Educaon. This allows Stascs
Portugal to play a relevant role in promong stascal
literacy among younger generaons.
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4 | Stascal Yearbook of Portugal 2010 | Stascs Portugal
O INE agradece a valiosa colaborao de todas
as endades que disponibilizaram informao
para o AEP 2010, bem como a todos os cidados e
empresas e outras instuies que responderam
aos seus inquritos tornando, deste modo, possvel
o cumprimento da sua Misso de produzir
e divulgar () informao estasca ocial de
qualidade, relevante para toda a Sociedade.
Com o objevo de connuar a melhorar a qualidade
do AEP ajustando-o, cada vez mais, s necessidades
dos ulizadores, agradecem-se todas as sugestes
e observaes que os leitores queiram, com esse
objevo, dirigir ao Instuto Nacional de Estasca.
Como nota nal, uma referncia ao entusiasmo
e empenho de todos os que parciparam na
elaborao da presente edio do AEP, os quais
se senro devidamente recompensados pela sua
ampla divulgao e pelo uso reiterado por todos
os interessados no conhecimento do Pas.
Alda de Caetano Carvalho
Presidente
Stascs Portugal would like to thank all enes
providing informaon to the SYB 2010 for their
invaluable cooperaon, as well as all cizens and
enterprises that have answered its surveys, thus
allowing this Instute to full its Mission to produce
and disseminate () ocial stascs of high quality and
relevance for the whole society.
With the purpose of connuing to improve the quality
of the SYB by increasingly adjusng it to user needs,
all suggesons and comments addressed to Stascs
Portugal to that end will be greatly appreciated.
In conclusion, reference should be made to the
enthusiasm and commitment of all those parcipang
in the preparaon of this issue of the SYB, who will feel
duly compensated by its wide release and recurrent use
by all those interested in knowing our country.
Alda de Caetano Carvalho
President
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INE, I. P. | Anurio Estasco de Portugal 2010 | 5
Apresentao | Presentaon
O Anurio Estasco de Portugal (AEP) propicia uma
anlise das dinmicas e trajectrias de desenvolvimento
do pas. A 102 edio do AEP, que agora se
apresenta, mantem a estrutura de 28 subcaptulos
agrupados em quatro grandes temas: O Territrio,
As Pessoas, A Acvidade Econmica e O Estado.
O AEP rene um vasto repertrio de estascas
resultantes de inquritos e operaes lideradas
pelo INE, bem como de estascas produzidas por
outras endades que integram o Sistema Estasco
Nacional. Ao longo das cerca de 600 pginas do AEP
2010, o leitor pode percepcionar a diversidade de
estascas ociais disposio da Sociedade, as quais
retratam uma realidade em permanente mudana.
A maior parte da informao subjacente elaborao
do AEP 2010, e constante dos quadros estascos
nele inseridos, reporta a 30 de Setembro de 2011.
Constui excepo a informao apresentada no
subcaptulo das Contas Nacionais, que reporta a 29
de Dezembro de 2011, e que reecte as recentes
alteraes metodolgicas ocorridas naquela rea.
O INE procura connuamente que o AEP se adapte
s necessidades das sucessivas geraes de
ulizadores; assim, na presente edio alarga-se ainformao relava aos seguintes subcaptulos:
The Stascal Yearbook of Portugal (SYB) presents an
analysis of the countrys development dynamics and
trends. This 102nd issue of the SYB keeps the structure
of 28 sub-chapters grouped into four major themes:
Territory, People, Economic Acvity and State.
The SYB assembles a wide array of stascs resulng
from surveys and operaons led by Stascs Portugal,
as well as stascs produced by other enes
integrang the Naonal Stascal System. Throughout
approximately 600 pages readers may grasp the
diversity of ocial stascs at the disposal of society,
which portray reality in permanent change.
Most of the informaon underlying the preparaon of
the SYB 2010 and included in the stascal tables refersto 30 September 2011. Data presented in the Naonal
Accounts sub-chapter are an excepon, and refer to 29
December 2011, reecng the recent methodological
changes occurred in the eld.
Stascs Portugal permanently seeks to have the SYB
adjusted to the needs of successive generaons of
users; hence, data in this issue have been widened in
the following sub-chapters:
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6 | Stascal Yearbook of Portugal 2010 | Stascs Portugal
Ambiente informao relava qualidade
da gua (guas superciais e balneares).
Populao dados relavos populao
estrangeira com estatuto legal de residente,
segundo as principais nacionalidades.
Educao segmentao dos alunos matriculados
por modalidades de educao/formao
em ensino orientado para jovens e para
adultos; informao sobre estabelecimentos
e alunos matriculados no ensino privado,
dependente ou independente do Estado.
Cultura e Desporto dados relavos aos
bens imveis culturais por categoria.
Contas Nacionais informao reportada a 29
de dezembro 2011 e reendo as alteraes
metodolgicas introduzidas nas Contas de 2009.
Agricultura informao do
Recenseamento da Agricultura 2009.
Indstria e Energia dados do mais recente Inqurito
ao Consumo de Energia no Sector Domsco,
permindo um conhecimento actualizado do
consumo de energia no sector domsco, assim
como das despesas dos agregados familiares
relacionadas com o consumo energco.
Turismo informao relava a viagens e dormidas
em Portugal, segundo o movo e o perodo do ano.
Precedendo os captulos, apresenta-se uma
anlise global baseada nos dados de 2010
divulgados na presente edio. Esta anlise
sintca e de enquadramento proporciona aoleitor uma viso global da realidade nacional nas
dimenses social, econmica e demogrca.
Cada subcaptulo antecedido por uma anlise
fundamentada nos principais indicadores e ilustrada
por elementos grcos, de modo a permir uma
rpida percepo dos fenmenos abordados,
seguindo-se um conjunto de quadros com sries
breves. A desagregao geogrca ao nvel de NUTS I e
II permite a comparabilidade espacial dos fenmenos
retratados. Os subcaptulos encerram com informaometodolgica, designadamente as frmulas de
clculo de indicadores e as classicaes adotadas.
Environment data on the quality of water (surface
and bathing waters).
Populaon data on foreign populaon with legal
resident status, according to main naonalies.
Educaon segmentaon of students enrolled
by youth and adult-oriented educaon/training
programmes; informaon on establishments and
students enrolled in private educaon, whether or
not depending on the State.
Culture and Sports data on intangible cultural
property, by category.
Naonal Accounts data referring to 29 December
2011, reecng the methodological changes
introduced in the 2009 accounts.
Agriculture data on the 2009 Agricultural Census.
Industry and Energy data from the latest Survey
on Energy Consumpon in Households, introducing
updated informaon on energy consumpon in
the household sector, as well as household energy
expenditure.
Tourism data on trips and overnight stays in
Portugal, by purpose and me of year.
Every chapter starts with an overall analysis based
on 2010 data released in this issue. This framework
summary provides readers an overview of naonal
reality at the social, economic and demographic levels.
Each sub-chapter is preceded by a review based on the
main indicators and illustrated by charts allowing for
an immediate understanding of the subjects covered.At the end, groups of tables present brief series. The
geographical breakdown at NUTS 1 and 2 levels allows
for a spaal comparison of the subjects portrayed.
Methodological informaon is provided at the end of
each sub-chapter, notably the formulae for calculang
indicators as well as the classicaons adopted.
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INE, I. P. | Anurio Estasco de Portugal 2010 | 7
O AEP 2010 est acessvel para consulta e exportao
no Portal de Estascas Ociais do INE (hp://www.
ine.pt), numa verso que disponibiliza sries temporais
mais alargadas (1990-2010). No Portal, o ulizador
pode tambm aceder a anteriores edies do AEP e
conhecer em detalhe as publicaes sectoriais do INE,
bem como consultar as estascas divulgadas mais
recentemente, em parcular as de perl infra-anual.
Para consultar edies histricas sugere-se uma visita
Biblioteca Digital de Estascas Ociais (BDEO).
Instuto Nacional de Estasca, IP
Dezembro, 2011
The SYB 2010 is available for consultaon and
download at the ocial stascs website of Stascs
Portugal (hp://www.ine.pt), in a version that includes
wider me series (1990-2010). On the website, users
may also have access to previous issues of the SYB
and get acquainted with Stascs Portugal sectoral
publicaons in detail. Users may also consult the most
recent stascs, parcularly infra-annual stascs. To
consult historical issues, let us suggest a visit to the
Digital Library of Ocial Stascs.
Stascs Portugal
December 2011
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8 | Stascal Yearbook of Portugal 2010 | Stascs Portugal
O Instuto Nacional de Estasca, IP (INE, IP)
A Misso do INE, IP produzir e colocar disposio
de toda a sociedade informao estasca ocial
de qualidade reconhecida, que apoie a tomada de
decises, o debate pblico e a invesgao. Compete
tambm ao Instuto promover acvamente a
coordenao, o desenvolvimento e a divulgao
da acvidade estasca ocial do Pas.
A Viso do INE, IP ser reconhecido, nacional
e internacionalmente, como uma autoridade
estasca de excelncia, ao nvel das melhores
prcas internacionais em Sistemas Estascos
que dispem de condies comparveis.
Para cumprir a sua Misso e concrezar a sua Viso,
o Instuto pauta-se pelos seguintes Valores:
Independncia prossional
Imparcialidade e objecvidade
Orientao para os clientes
Metodologia estasca slida
Compromisso com a qualidade
Respeito pelos fornecedores de informao
Condencialidade
Ecincia.
Formas de acesso informao estasca doINE, IP
Internet:
No Portal do INE www.ine.pt possvel
consultar e importar gratuitamente um conjunto
vasto de informao estasca, conhecer as
principais acvidades do Instuto, encomendar
produtos e fazer pedidos de esclarecimento.
Para alm de divulgar verses electrnicas
das publicaes em papel, com os respecvos
quadros, o Portal do INE inclui uma base com
mais de cinco mil indicadores, a parr da
qual os ulizadores podem elaborar e alterar
quadros medida das suas necessidades.
Stascs Portugal
The Mission of Stascs Portugal is to produce
and make available to the enre society stascal
informaon of recognised quality that will support
decision-making, public debate and research. The
Instute is also responsible for promong the
coordinaon, development and disseminaon of the
countrys ocial stascal acvity.
The Vision of Stascs Portugal is to be perceived,
naonally and internaonally, as a high-quality
stascal authority complying with the best
internaonal pracces in Stascal Systems where
condions are comparable.
To full its Mission and accomplish its Vision, Stascs
Portugal operates according to the following Values:
Professional independence
Imparality and objecvity
Costumer focus
Consistent stascal methodology
Quality commitment
Respect for informaon providers
Condenality
Eciency.
Ways of accessing Stascs Portugalinformaon
Internet:
On the website www.ine.pt the user may
consult and download, free of charge, a wide range of
stascal data, be acquainted with the main stascal
acvies, order products or ask quesons on stascal
informaon.
In addion to disseminang electronic versions of
printed publicaons (with the respecve tables),
Stascs Portugals website provides a stascal
database with over ve thousand indicators that
users may customize, in table format, at their best
convenience.
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INE, I. P. | Anurio Estasco de Portugal 2010 | 9
Entre outras funcionalidades, tambm possvel:
Visualizar informao sob a forma de cartogramas;
Consultar os dossis temcos Territrio,
Gnero e Indicadores estruturais, nos
quais a informao est organizada de modo
a permir a anlise de uma determinada
problemca segundo diferentes perspecvas;
Consultar a Biblioteca Digital de Estascas Ociais
(BDEO), que disponibiliza todas as publicaes
editadas pelo Instuto e pelas instuies que o
antecederam, desde 1864 at ao ano 2000, num total
de mais de um milho e quinhentas mil pginas.
Consulta presencial:
Nas Bibliotecas do INE, possvel consultar
gratuitamente toda a informao publicada pelo
Instuto e por outros organismos nacionais,
estrangeiros e internacionais , em papel e em CD-
ROM, e ainda aceder ao Portal do INE e aos sites de
estascas ociais de todo o mundo (CiberINE).
Na Rede de Informao do INE em Bibliotecas do
Ensino Superior, constuda por Pontos de Acesso
informao do INE em bibliotecas de estabelecimentos
do ensino superior localizados em todos os distritos do
Connente, tambm possvel consultar gratuitamente
o Portal do INE e os produtos editados em papel e
CD-ROM, com o apoio presencial de pessoal tcnico
formado para o efeito. Porm, se necessrio, os
ulizadores de qualquer dos Pontos de Acesso desta
Rede podero contactar o INE por telefone para
esclarecimentos adicionais, tambm a tulo gratuito.
Estes espaos no se desnam exclusivamente
a estudantes, pois esto acessveis a todos os
cidados. No nal de Novembro de 2011, estavam
em funcionamento 31 Pontos de Acesso.
Desde 2010, e mediante um protocolo de colaborao
assinado com o Gabinete da Rede de Bibliotecas
Escolares (RBE), a informao do INE passou a estar
presente tambm em cerca de 1200 bibliotecas dos
ensinos bsico e secundrio, para as quais o Instuto
disponibiliza publicaes de carcter multemco.
Among other funconalies, the website makes
possible to:
View informaon in chart format;
Consult themac les such as Territory, Gender
and Structural indicators, whose informaon
permits analysing a parcular issue from dierent
perspecves;
Consult the Digital Library of Ocial Stascs (BDEO),
which supplies images of all publicaons issued by
the Instute (and predecessor instuons), from
1864 to 2000, totalling over 1,500,000 pages.
In person:
At Stascs Portugal libraries, visitors may consult,
free of charge, all the informaon published by the
Instute and other organisaons naonal and
internaonal in print and CD-ROM versions, and also
access other websites of ocial stascs all over the
world (CiberINE).
The Informaon Network in Libraries of Higher
Educaon Establishments is a Stascs Portugal
network consisng in Access Points operang in
libraries of higher educaon instuons, located in
the Mainland districts, allowing free consultaon of
Stascs Portugals website for products published
in paper and CD-ROM formats with the guidance of
technical sta. All Access Points are furnished with a
telephone that allows a free connecon to Stascs
Portugal for further informaon.
Access Points are not only aimed at students but to allcizens in general. In late November 2011 there were
31 Access Points in acvity.
Aer 2010, and through a cooperaon protocol signed
with the Oce for School Libraries Network (RBE),
Stascs Portugal informaon started to be present
in about 1,200 libraries of primary and secondary for
which the Instute oers mul-themed publicaons.
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10 | Stascal Yearbook of Portugal 2010 | Stascs Portugal
Aquisio de informao:
possvel adquirir publicaes do INE em papel e/
ou CD-ROM na Sede do INE em Lisboa, nas suas
Delegaes (Porto, Coimbra, vora e Faro) e atravs
do Portal (www.ine.pt). Nas instalaes do INE,
igualmente possvel adquirir ou encomendar
(mediante oramento) informao estasca
medida das necessidades dos clientes.
Servio de Apoio ao Cliente:
Todas as informaes anteriores podero ser
detalhadas ou complementadas atravs do servio
de Apoio ao Cliente do INE, que est orientado
para responder a questes relacionadas com a
obteno e uso da informao estasca. Este
servio est disponvel nos dias teis, entre as 9H00
e as 17H30, atravs do n. 808 201 808 (custo de
chamada local), a parr da rede xa nacional.
Purchase informaon:
Stascs Portugal publicaons on paper and/or CD-
ROM versions can be purchased at the Head Oce,
in Lisbon, and at the Instute delegaons located in
Oporto, Coimbra, vora and Faro, and also through the
website (www.ine.pt). At Stascs Portugals premises
it is also possible to purchase or order customised
stascal informaon upon an esmate.
Customer Help Line:
All the above informaon may be complemented by
the Customer Help Line, which stands ready to answer
any quesons related to stascal data gathering and
use. This service operates every working days, between
9 a.m. and 5.30 p.m. by dialling 808 201 808 (naonal
xed network) or +351 226 050 748 (other networks).
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INE, I. P. | Anurio Estasco de Portugal 2010 | 11
ndice | Contents
O TerritrioTerritory
As pessoasPeople
A Acvidade EconmicaEconomic Acvity
O EstadoState
Prefcio | Preface 3
Apresentao | Presentaon 5
Glossrio | Glossary 12
Sntese| Summary 15
Territrio | Territory 36
Ambiente | Environment 60
Populao | Populaon 92
Educao | Educaon 109
Cultura e Desporto | Culture and Sport 147
Sade | Health 169
Mercado de Trabalho | Labour Market 195
Proteco Social | Social Protecon 239
Rendimento e Condies de Vida | Income and Living Condions 260
Contas Nacionais | Naonal Accounts 285
Preos | Prices 310
Empresas | Enterprises 322
Comrcio Internacional | Internaonal Trade 355
Agricultura e Floresta | Agriculture and Forestry 378
Pescas | Fishery 405
Indstria e Energia | Industry and Energy 418
Construo e Habitao | Construcon and Housing 443
Transportes | Transport 464
Comunicaes | Communicaon 482
Comrcio Interno | Domesc Trade 496
Turismo | Tourism 517
Sector Monetrio e Financeiro | Monetary and Financial Sector 535
Servios Prestados s Empresas | Business Services 548
Cincia e Tecnologia | Science and Technology 566Sociedade da Informao | Informaon Society 575
Administrao Pblica | General Government 591
Jusa | Jusce 606
Parcipao Polca | Polical Parcipaon 620
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12 | Stascal Yearbook of Portugal 2010 | Stascs Portugal
Glossrio | Glossary
Sinais convencionais | Convenonal signs
Unidades de medida | Units of measurement
e
Dado com coeciente de variao elevado Extremely unreliable value
Dado condencial Condenal
Dado inferior a metade do mdulo da unidade ulizada Less than half of the unit used
Valor no disponvel x Not available
No aplicvel // Not applicabl e
Quebra de srie Series break
Valor preliminar Pe Preliminary valueValor provisrio Po Provisional value
Valor previsto f Forecast
Valor reccado Rc Reced value
Valor revisto RV Revised value
Percentagem % Percentage
Permilagem Permillage
Euro EuroEuro/Quilograma /kg Euro/Kilogram
Grama por litro g/l Gramme by litre
Arqueao Bruta GT Gross Tonnage
Gigawa hora GWh Gigawa hour
Hectare ha Hectare
Habitante hab inhab. Inhabitant
Habitante por quilmetro quadrado hab./km2 inhab./km2 Inhabitant per square kilometre
Hectolitro hl Hectolitre
Quilograma kg Kilogram
Quilmetro km Kilometre
Quilmetro quadrado km2 Square kilometre
Quilowa kW Kilowa
Quilowa hora kWh Kilowa hour
Metro m Metre
Metro quadrado m2 Square metre
Metro cbico m3 Cubic metre
Metro cbico normal Nm3 Normal cubic metre
Milmetro mm Millimetre
Grau cengrado oC Cengrade degree
Passageiros Quilmetro/Carruagens Quilmetro PKm/car.Km Passengers Kilometre/Carriages Kilometre
Nmero N.o No. Number
Tonelada mtrica t Metric tonne
Toneladas de matria seca a 90% t 90% sdt Metric tonne of substance 90% dry
Tonelada equivalente de petrleo tep toe Tonne of oil equivalent
Tonelagem de porte bruto TPB DWT Deadweight tonnage
Unidade de trabalho anual UTA AWU Annual work unit
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INE, I. P. | Anurio Estasco de Portugal 2010 | 13
Siglas e abreviaturas | Acronyms and abbreviaons
Direco Geral de Proteco Social aos ADSE Directorate General of SocialFuncionrios e Agentes da Administrao Pblica Protecon to the Civil Servants
Autoridade Nacional de Comunicaes ANACOM Naonal Communicaon AuthorityAdministraes Pblicas APU General Government
Caixa Automca ATM Automated Teller Machine
Bloco de Esquerda BE Bloco de EsquerdaClassicao Portuguesa das CAE Portuguese Classicaon of Economic AcviesAcvidades Econmicas
Centro Democrco Social Pardo Popular CDS-PP Democrac Social Centre Popular PartyCaixa Geral de Aposentaes CGA General Rerement Funds
Classicao Nacional de Prosses (ano 1994) CNP 94 ISCO 88 Internaonal Standard Classicaon of Occupaons (year 1988)Custo das Mercadorias Vendidas e das Matrias Consumidas CMVMC Cost of Goods Sold and Material Consumed
Classicao do Consumo Individual por Objecvo COICOP Classicaon of Individual Consumpon by PurposeClassicao Estasca dos Produtos por Acvidades CPA Stascal Classicaon of Products by Acvity
Cincia e Tecnologia C&T S&T Science and Technolog yDireco Geral das Pescas e Aquicultura DGPA Directorate General for Fishery and Aquaculture
Denominao de Origem Protegida DOP PDO Protected Designaon of OriginDirect to Home DTH Direct to Home
Energia de Portugal EDP Portugal EnergyEmpresa pblica E.P. Public enterprise
Estao de Tratamento de guas Residuais ETAR Wastewater Treatment PlantsEquivalente a tempo integral ETI FTE Full me equivalent
Servio de Estasca da Unio Europeia Eurostat Stascal Oce of the European Union
Formao Bruta de Capital Fixo FBCF GFCF Gross Fixed Capital FormaonFranco a Bordo FOB Free on Board
Fornecimentos e Servios Externos FSE Supplies and External Services
Gabinete de Planeamento, Estratgia, Avaliao e Relaes GPEARI/MCTES Oce for Planning, Assessment and Internaonal Relaons of theInternacionais do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Portuguese Ministry of Science, Tecnology and
Ensino Superior Higher EducaonHomem H M Male
Total (Homem Mulher) HM MF Total (Male Female)
Indicao Geogrca Protegida IGP PGI Protected Geographical IndicaonImposto Municipal sobre Imveis IMI Municipal real estate tax
Imposto Municipal sobre as Transmisses Onerosas de Imveis IMT Municipal tax for onerous transfer of real estateImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IRS Income tax of natural persons
Instuto Nacional de Estasca, I.P. INE, I.P. Stascs PortugalInstuies sem Fim Lucravo ao Servio das Famlias ISFLSF NPISH Non-prot Instuons Serving Households
Invesgao e Desenvolvimento I&D R&D Research and DevelopmentMulher M F Female
Margem Bruta Total MBT TGM Total Gross MarginMinistrio do Trabalho e da Solidariedade Social MTSS Ministry of Labour and Social SolidarityClassicao das Acvidades Econmicas na UE NACE Stascal Classicaon of Economic Acvies in the EU
Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estascos NUTS Nomenclature of Territorial Units for StascsNomenclatura Combinada NC Combined Nomenclature
Organizaes No Governamentais de Ambiente ONGA ENGO Environmental Non-Governmental OrganizaonsGs de Petrleo Liquefeito GPL LPG Liqueed Petroleum Gas
Pases Africanos de Lngua Portuguesa PALP Portuguese Speaking African CountriesPardo Comunista Portugus PCP Portuguese Communist PartyPardo Ecologista Os Verdes PEV Green Ecologist Party
Plano Director Municipal PDM Municipal Master PlanPlano Especial de Ordenamento do Territrio PEOT Special Instruments Territorial Planning
Produto Interno Bruto PIB GDP Gross Domesc ProductPlano Minicipal de Ordenamento do Territrio PMOT Municipal Spaal Planning Plan
Pardo Popular Democrco /Pardo Social Democrata PPD/PSD Democrac Popular Party Social Democrac PartyPlano Regional de Ordenamento do Territrio PROT Regional Spaal Planning Plan
Pardo Socialista PS Socialist PartyRegio Autnoma R.A. Autonomous Region
Rendimento Disponvel Bruto RDB GDI Gross Domesc IncomeResduos Slidos Urbanos RSU USW Urban Solid Wastes
Reserva Agrcola Nacional RAN Naonal agricultural reserveReserva Ecolgica Nacional REN Naonal ecological reserveSupercie Agrcola Ulizada SAU UAA Ulized Agricultural AreaSistema Europeu de Contas
SEC ESAEuropean System of Integrated
Econmicas Integradas Economic AccountsServios de Intermediao Financeira SIFIM FISIM Financial Intermediaon Services
Indirectamente Medidos Indirectly MeasuredTrabalhador por conta de Outrem TCO Employee
Tecnologias de Informao e Comunicao TIC ICT Informaon and Communicaon TechnologiesUnidade de Dimenso Econmica UDE ESU Economic Size Unit
Unio Europeia UE EU European UnionUnidade Trabalho Ano UTA AWU Annual Work Unit
Valor Acrescentado Bruto VAB GVA Gross Value AddedValor Acrescentado Bruto a preos de mercado VABpm GVAmp Gross Value Added at market prices
Vinho Licoroso de Qualidade Produzido VLQPRD Quality Quality Liqueur Wines Produced in a Speciedem Regio Determinada Liqueur Region
Wines PSR
Vinho de Qualidade Produzido VQPRD Quality Quality Wines Produced in a Specied Region
em Regio Determinada Wines PSR
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Notas gerais
1) Nesta publicao adoptou-se a Nomenclatura de Unidades Territoriais para ns Estascos
(NUTS) estabelecida pelo decreto-lei n 244/2002 e pelo regulamento comunitrio n 1059/2003,
excepto no sub-captulo dos preos, dada a impossibilidade de reajustar os indicadores
nova geograa territorial preservando o seu grau de representavidade regional.
The Nomenclature of Territorial Units for Stascs (NUTS), as set out in Law decree 244/2002 and by the EU
regulaon 1059/2003 has been used in this publicaon except in the sub chapter on prices as the indicators
could not be adjusted to the new geographical areas and connue to be representave of the dierent regions.2) Por questes de arredondamento, os totais podem no corresponder soma das parcelas.
As numbers are rounded up or down, totals may not always correspond to the sum of the parts.
Pases/Estados Membros da UE | Countries/Member States
ustria AT AustriaBlgica BE Belgium
Bulgria BU BulgaryChipre CY Cyprus
Repblica Checa CZ Czech RepublicAlemanha DE Germany
Dinamarca DK DenmarkEstnia EE Estonia
Grcia EL GreeceEspanha ES Spain
Finlndia FI FinlandFrana FR France
Hungria HU HungaryIrlanda IE Ireland
Itlia IT ItalyLitunia LT Lithuania
Luxemburgo LU LuxembourgLetnia LV Latvia
Malta MT MaltaPases Baixos NL Netherlands
Noruega NO NorwayPolnia PL Poland
Portugal PT PortugalRomnia RO Romenia
Sucia SE SwedenEslovnia SI Slovenia
Eslovquia SK SlovakiaReino Unido UK United Kingdom
Estados Unidos da Amrica EUA USA United States of AmericaAT, BE, DE, EL, ES, FI, FR, IE, IT, LU, NL, PT UE-12 EU-12 AT, BE, DE, EL, ES, FI, FR, IE, IT, LU, NL, PT
AT, BE, DE, DK, EL, ES, FI, FR, IE, IT, LU, NL, PT, SE, UK UE-15 EU-15 AT, BE, DE, DK, EL, ES, FI, FR, IE, IT, LU, NL, PT, SE, UKAT, BE, CY, CZ, DE, DK, EE, EL, ES, FI, FR, HU, IE, IT, UE-25 EU-25 AT, BE, CY, CZ, DE, DK, EE, EL, ES, FI, FR, HU, IE, IT, LT,
LT,LU, LV, MT, NL, PL, PT, SE, SI, SK, UK LU, LV, MT, NL, PL, PT, SE, SI, SK, UKAT, BE, BG,CY, CZ, DE, DK, EE, EL, ES, FI, FR, HU, IE, UE-27 EU-27 AT, BE, BG, CY, CZ, DE, DK, EE, EL, ES, FI, FR, HU, IE, IT, LT,
IT, LT, LU, LV, MT, NL, PL, PT, RO, SE, SI, SK, UK LU, LV, MT, NL, PL, PT, RO, SE, SI, SK, UK
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[1]A anlise realizada com base nas Esmavas da PopulaoResidente (INE) no ajustadas aos Resultados Provisrios dosCensos 2011 recentemente disponveis.
Sntese| Summary
Enquadramento Demogrco[1]
Em 2010 vericou-se uma diminuio da populao
residente, o que no ocorria desde o incio da dcada de
90. A populao esmada ligeiramente inferior de
2009, o que se traduz pela taxa de crescimento efevo
de -0,01%. Esta diminuio foi totalmente determinada
pelo andamento da taxa de crescimento natural, que
apresentou uma quebra mais intensa do que o aumento
registado na taxa migratria. Rera-se ainda que a
taxa migratria apresentou uma forte desacelerao,
tendo passado de 0,15% para 0,03%, de 2009 para
2010, representando um saldo migratrio no lmo
ano na ordem de 1/5 do vericado no ano anterior.
Recorde-se que a taxa migratria tem sido determinante
para o perl de evoluo da populao residente. A
mdia das taxas de crescimento da populao entre
1990 e 2010 foi de 0,283%, que resultou dos contributos
da taxa migratria em 0,224% e da taxa natural em
0,059%. Considerando separadamente a dcada de 90
e aquela que se iniciou em 2000, os contributos foram,
pela mesma ordem, de 0,081% e de 0,088%, na primeira
dcada, e de 0.387% e de 0,040%, na segunda dcada.
Populaon framework [1]
The resident populaon has decreased in 2010, which
had not occurred since the early 1990s. The populaon
is slightly less than in 2009, which translated into an
actual growth rate of -0.01%. This decline was fully
determined by the trend of the rate of natural increase,
which recorded a more marked fall than the increase
recorded in the migraon rate. This rate decelerated
strongly, from 0.15% to 0.03% between 2009 and 2010,
accounng for net migraon in the past year at around
1/5 of the gure recorded in the previous year.
The migraon rate has been key to the resident
populaon development prole. Populaon growthrates between 1990 and 2010 stood, on average,
at 0.283%, as a result of the 0.224% and 0.059%
contribuons from the migraon rate and the rate of
natural increase respecvely. Considering the 1990s
and the decade started in 2000 separately, these
contribuons were 0.081% and 0.088% in the rst
decade and 0.387% and 0.040% in the second.
[1]The analysis is performed based on Resident Populaon Esmates(INE) not adjusted to the provisional results of the 2011 Censusrecently available.
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O peso da populao idosa mantm a tendncia
crescente, em consequncia das tendncias de
diminuio da fecundidade e de aumento da
longevidade. Desde 1990 que a proporo de indivduos
com idade inferior a 24 anos apresenta uma tendncia
de sistemca reduo. Na dcada de 90 representava,
em mdia, 33,4% do total, enquanto na dcada seguinte
j valia um pouco menos de 28,0%, mas com tendncia
descendente, tal que em 2010 representava 26,0%.
A taxa de fecundidade geral foi de 39,8 por mil em
2010, aumentando em 0,9 pontos por mil (ppm), face
a 2009. Este andamento foi contrrio trajectria
descendente, embora irregular, iniciada em 2000.
Por outro lado, o ndice de longevidade foi de 47,4,
angindo o nvel mais elevado desde 1990, sendo
evidente uma tendncia de aumento desde 1995, ano
em que este indicador se situava em 39,0%. O rcio
entre a populao com mais de 65 anos e a populao
at 14 anos (ndice de envelhecimento) angiu tambm
o seu ponto mais elevado, alcanando 120,1%, quando
em 2000 era de 102,2% e em 1990 se situara em 68,1%.
Para estas tendncias observadas nos lmos anos
tm contribudo as mudanas de comportamentos
sociais, evidenciados por um conjunto de indicadores.
As mdias das idades das mulheres quer data do
primeiro casamento quer ao nascimento do primeiro
lho foram sistemacamente aumentando desde
1990, e durante boa parte do tempo evidenciaram
comportamentos paralelos, mas nos lmos quatro
anos intensicou-se o crescimento do primeiro
indicador, angindo um nvel superior ao do segundo.
Assim, em 2010 a idade ao primeiro casamento foi
de 29,2 anos (25,7 anos e 24,2 anos, em 2000 e 1990,
respecvamente), superior idade ao nascimento
do primeiro lho, que se situou em 28,9 (26,5 anos e
24,7 anos, para os mesmos perodos e pela mesmaordem). A mdia da idade dos homens ao primeiro
casamento tambm foi aumentando, sendo de 30,8
anos em 2010 (27,5 anos e 26,2 anos em 2000 e
em 1990, respecvamente). A diferena de idades
entre homem e mulher ao primeiro casamento
era de 2 anos em 1990, de 1,8 anos em 2000,
tendo estabilizado em 1,6 anos desde 2002.
Paralelamente, o nmero de casamentos tende a
diminuir, com especial incidncia a parr de 2000.
Em 2010 os casamentos celebrados representarammenos de 60,0% dos celebrados em 1999.
The weight of the elderly populaon connued to
follow an upward trend, as a consequence of a decline
in ferlity and an increase in longevity. As of 1990 the
share of persons aged less than 24 has been showing a
systemac downward trend. In the 1990s it accounted
for 33.4% of the total on average, while in the following
decade it stood at slightly over 28.0%, albeit following a
downward trend. In 2010 it accounted for 26.0%.
The general ferlity rate was 39.8 per 1,000 in 2010,
rising by 0.9 points per 1,000 from 2009. This pace
was contrary to the downward although irregular
trend started in 2000. In turn, the old-age rao was
47.4, reaching the highest level recorded since 1990,
thus following a clear upward trend since 1995,
when this indicator had stood at 39.0%. The rao of
populaon aged 65 and over to populaon aged less
than 14 (ageing index) also reached a peak, i.e. 120.1%,
compared with 102.2% in 2000 and 68.1% in 1990.
According to a number of indicators, changes in social
behaviour have contributed to the trends observed
during the past few years. The average ages of women
at rst marriage and at the birth of the rst child
have been increasing systemacally since 1990, both
showing a parallel behaviour most of the me, although
in the past four years the rst indicator showed a
greater increase, reaching a higher level than the
second. Hence, in 2010 the age at rst marriage was
29.2 (25.7 and 24.2 in 2000 and 1990 respecvely), i.e.
higher than the age at the birth of the rst child, which
was 28.9 (26.5 and 24.7 for the same periods). The
average age of men at rst marriage also increased,
to 30.8 in 2010 (27.5 and 26.2 in 2000 and 1990
respecvely). The age dierence between men and
women at rst marriage was 2 years in 1990, 1.8 years
in 2000, stabilising at 1.6 years as of 2002.
In parallel, the number of marriages tended to decline,
especially from 2000 onwards. In 2010 marriages
accounted for less than 60.0% of those recorded in
1999. The number of Catholic weddings has been
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O nmero de casamentos catlicos celebrados tem
acompanhado esta tendncia descendente, e at
de forma mais intensa, em 2010 representando
36,6% do nmero de 1999. Desde 2007 que a
proporo de casamentos catlicos face ao total de
casamentos celebrados caiu para menos de metade
do total dos casamentos, angindo este rcio 41,8%
em 2010 (em 2000 e em 1990 esta proporo era
64,8% e de 72,5%, respecvamente). A proporo
de casamentos entre estrangeiros e portugueses
manifestou uma tendncia contrria at 2008, mas
desde ento tambm diminui para 10,8%, embora
quintuplicando face ao que se vericava em 1995.
O nmero de divrcios tomou uma evoluo contrria
dos casamentos celebrados. Tomando 1990
como referncia, em 2000 o seu nmero duplicou,
tendo triplicado em 2010. No perodo mais longo,
o nmero de divrcios registou uma taxa mdia de
crescimento anual de 6,0%, embora entre 2000 e
2010 o ritmo tenha sido mais moderado, de 3,7%.
O nmero de nascimentos fora do casamento foi
tambm aumentando, passando a sua percentagem
de 22,2% em 2000 para 41,3% em 2010 (77,6%
dos quais com coabitao dos pais). Manteve-se a
tendncia de diminuio da taxa de fecundidade na
adolescncia que se verica desde 2000. Nesse ano a
taxa situou-se em 22,0, aproximando-se dos nveis do
incio da dcada anterior, mas desde ento o movimento
descendente foi ndo, passando para uma taxa de
14,7 em 2010. A taxa de fecundidade geral tambm
aumentou nesse ano, mas aparenta uma estabilizao
em torno de 40,0, aps os mximos de 46,1 e
de 46,5 em 2000 e em 1990, respecvamente.
Enquadramento socioeconmico
Populao acva, emprego e desemprego
Em 2010 a populao acva no se afastou
signicavamente do nvel do ano precedente,
tendo estabilizado a taxa de acvidade em 52,5%,
contrariando assim a tendncia de aumento
vericada entre 1999 e 2008. Entre 1998 e 2008
a populao acva aumentou cerca de 10,4%,
correspondendo a cerca de 530 mil indivduos.
A evoluo nos dois anos seguintes foi negava,
determinando um aumento global face a 1998 de485 mil indivduos. Para o crescimento desde 1998
contribuiu principalmente o aumento da populao
evolving in parallel with this downward trend, and
even more sharply, in 2010 accounng for 36.6% of the
1999 gure. Since 2007 the rao of Catholic weddings
to total weddings declined to less than half of the
total, reaching 41.8% in 2010 (compared with 64.8%
and 72.5% in 2000 and 1990 respecvely). The share
of marriages between Portuguese and foreign cizens
followed an opposite trend up to 2008, but since then it
has also declined, to 10.8%, although increasing vefold
from 1995.
The number of divorces followed an opposite trend.
Taking 1990 as a reference, this number doubled in
2000 and tripled in 2010. In the longer period, the
number of divorces recorded an annual average growth
rate of 6.0%, although from 2000 to 2010 the pace was
more moderate, at 3.7%.
The number of births outside marriage also rose, from
22.2% in 2000 to 41.3% in 2010 (of which 77.6% were
with cohabitant parents). The downward trend of the
youth ferlity rate has remained unchanged since 2000.
That year the rate stood at 22.0, moving closer to
the levels seen early in the previous decade, but since
then it has recorded a noceable downward paern,
declining to 14.7 in 2010. The general ferlity rate
also rose in 2000, but appears to have stabilised around
40.0, aer the 46.1 and 46.5 peaks in 2000 and
1990 respecvely.
Socio-economic framework
Labour force, employment and unemployment
In 2010 the labour force remained rather close to
the level of the previous year, and the acvity rate
stabilised at 52.5%, thus countering the upward
trend seen between 1999 and 2008. From 1998 to2008 the labour force rose by about 10.4%, which
corresponded to around 530 thousand persons. The
trend of the two following years was negave, leading
to an overall increase of 485 thousand persons vis-
-vis 1998. Growth since 1998 was chiey due to an
increase in womens parcipaon in the labour market,
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feminina no mercado de trabalho, possivelmente
o adiamento da entrada na reforma e a dinmica
dos uxos migratrios, ainda que tais impactos
se tenham atenuado nos anos mais recentes.
O grau de qualicao da fora de trabalho aumentou,
a avaliar pelo grau de escolaridade da populao acva:
entre 1998 e 2010, ao referido aumento de 485 mil
indivduos correspondeu um aumento de cerca de 900
mil indivduos tendo pelo menos o ensino secundrio
concludo (cerca de 450 mil com escolaridade de nvel
superior). Deste modo, o peso deste grupo representou
cerca de 34,3% do total da populao acva, quando
em 1998 se situava em 19,8%, tendo ocorrido um
aumento sistemco at 2010. No entanto, a proporo
de acvos com nvel de escolaridade correspondente
ao ensino superior connuou relavamente baixa,
apesar do signicavo aumento registado entre 1998
e 2010, na ordem 7,2 p.p., situando-se em 16,0%
no nal do perodo. Em termos de emprego, nesse
ano a proporo de empregados com curso superior
(3 nvel, ISCED97) foi de 16,0% em Portugal, o que
compara com a proporo de 28,9% que se vericou
na UE27; este diferencial at aumentou face a 2004,
se bem que seja idnco ao registado em 2001,
mesmo que em Portugal tenha havido melhorias
inter-temporais nessa proporo (valores de 13,0%
e de 9,7%, em 2004 e em 2001, respecvamente).
O emprego diminuiu 1,5% em 2010, no seguimento
da quebra de -2,8% observada no ano precedente,
em ambos os anos contrariando a tendncia que
se vericara nos cinco anos anteriores. Em termos
absolutos, a reduo em 2010 foi na ordem de 76
mil empregos, menos intensa do que a de 2009,
que fora superior a 143 mil empregos. A diminuio
registada em 2010 foi sobretudo determinada pela
evoluo do emprego dos trabalhadores por contaprpria, que se contraiu em 5,4%, contribuindo em
mais de 90,0% para a reduo global, logo seguida
pela dos assalariados sob contrato sem termo, com
uma quebra de 1,5% e uma contribuio de cerca
de 60,0%. No emprego assalariado com contrato
a termo, pelo contrrio, registou-se um aumento
signicavo, gerando uma contribuio posiva na
ordem de 46,0% para a evoluo do emprego.
Considerando um perodo mais longo, observa-se que
desde 1998 houve um aumento de 134 mil indivduosna populao empregada, e de 392 mil indivduos
trabalhando por conta de outrem (assalariados).
and possibly to the postponement of rerement age
and the dynamics of migraon ows, although those
impacts have eased in the most recent years.
The level of labour force qualicaon improved,
judging from educaonal aainment: between 1998
and 2010 the said increase of 485 thousand persons
corresponded to an increase of approximately 900
thousand persons with at least completed upper
secondary educaon (around 450 thousand with
completed terary educaon). Therefore, this groups
weight accounted for around 34.3% of the total
labour force, compared with 19.8% in 1998, with a
systemac increase up to 2010. However, the share of
the labour force with an educaonal aainment level
corresponding to terary educaon has remained
relavely low, despite a considerable increase between
1998 and 2010, of around 7.2 p.p., standing at 16.0%
at the end of the period. In the year under review the
share of employed persons holding a degree (Level 3 of
ISCED97) was 16.0% in Portugal, compared with 28.9%
in the EU27; this dierenal even widened vis--vis
2004, although it was idencal to that recorded in
2001, even if in Portugal there has been inter-temporal
improvements in that share (13.0% and 9.7% in 2004
and 2001 respecvely).
Employment declined by 1.5% in 2010, following the
-2.8% fall observed in the previous year, in both years
countering the trend of the ve previous ones. In
absolute terms, 2010 saw a decline of approximately
76 thousand jobs, i.e. less intense than in 2009, which
exceeded 143 thousand jobs. The decline experienced
in 2010 was especially due to developments in self-
employment, which contracted by 5.4%, contribung
with over 90.0% to the overall reducon. This was
followed by a 1.5% fall and a contribuon of around
60.0% of employees on a permanent contract.Dependent employment on xed-term contracts, by
contrast, increased considerably, generang a posive
contribuon of approximately 46.0% to the trend of
employment.
Considering a longer period, from 1998 onwards
there was an increase of 134 thousand persons in
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Contudo, a gerao de emprego situou-se no sub-
perodo compreendido entre 1998 e 2002, em que o
aumento total da populao empregada foi de 294
mil indivduos. Inversamente, em 2009 e em 2010
a contraco do emprego mais do que anulou a
criao de emprego registada entre 2004 e 2008. A
evoluo nos dois lmos anos destruiu cerca de 3/4
do emprego criado entre 1998 e 2002. O andamento
foi algo diferente, no caso do emprego assalariado:
o primeiro sub-perodo foi o mais relevante, tendo
sido criados cerca de 295 mil empregos, mas no
perodo entre 2004 e 2010 tambm se vericou um
aumento lquido do emprego, na ordem de 109 mil
empregos, isto , a contraco em 2009 e em 2010
no anulou os acrscimos vericados at ento.
A taxa de desemprego em 2010 foi de 10,8%, a taxa
mais elevada desde o incio da srie, em 1998. Este
aumento traduziu-se num agravamento generalizado
da taxa de desemprego das categorias consideradas.
A taxa de desemprego dos homens foi de 9,8% e a das
mulheres angiu 11,9%. A categoria etria com mais
elevada taxa de desemprego, correspondente faixa
entre 15 e 24 anos, teve o aumento mais acentuado,
de 2,3 p.p., agravando-se a taxa para 22,4%. Seguiu-se
a faixa entre 25 e 34 anos, cuja taxa de desemprego
se situou em 12,7%. A taxa de desemprego situou-
se pelo quarto ano consecuvo acima das taxas de
desemprego europeias, como as da UE27 e da Zona
Euro, que foram de 9,7% e de 10,1%, respecvamente.
O nmero de desempregados h mais de um
ano aumentou cerca de 33,0% (correspondendo
aproximadamente a 81 mil indivduos), e o aumento
do nmero de desempregados h menos de um ano
diminuiu 2,7% (menos cerca de 7,5 mil indivduos), pelo
que a proporo de desemprego de longa durao
aumentou para 54,3%. Este po de desemprego actualmente mais elevado em Portugal do que a mdia
europeia. Em proporo da populao acva e para
2010, o desemprego de longa durao representava
em Portugal cerca de 6,3%, o que compara com a
taxa de 3,9% referente UE27, e traduz uma inverso
relavamente ao que se vericava at metade da
dcada passada (em 2000 as percentagens foram de
1,9% e 4%, para Portugal e a UE27, respecvamente).
employed populaon, and of 392 thousand employees.
However, job creaon occurred mostly in the 1998-
2002 sub-period, when the total increase in employed
populaon was 294 thousand persons. Conversely, in
2009 and 2010 employment contracon more than
cancelled out job creaon between 2004 and 2008.
The pace in the past two years destroyed around 3/4
of jobs created between 1998 and 2002. The pace was
somewhat dierent for dependent employment: the
rst sub-period was the most relevant, with around
295 thousand jobs created, but in the 2004-2010 period
there was also a net increase in employment, of around
109 thousand jobs. This means that the contracon
in 2009 and 2010 did not cancel out the increases
observed unl then.
The unemployment rate in 2010 was 10.8%, i.e. the
highest rate recorded since the start of the series in
1998. This increase led to a broadly based deterioraon
of the unemployment rate in the categories considered.
The male unemployment rate stood at 9.8% and the
females reached 11.9%. The age category with the
highest unemployment rate, the 15-24 age group,
saw the sharpest increase 2.3 p.p. the rate having
worsened to 22.4%. It was followed by the 25-34 age
group, whose unemployment rate stood at 12.7%. The
unemployment rate stood for the fourth consecuve
year above the European unemployment rates, such as
those of the EU27 and the euro areas, which stood at
9.7% and 10,1% respecvely.
The number of unemployed for more than one year
rose by about 33.0% (i.e. approximately 81 thousand
persons), and the rise in the number of unemployed
for less than one year declined by 2.7% (around 7.5
thousand persons less). Hence, the share of long-
term unemployment increased to 54.3%. This type
of unemployment is currently higher in Portugal thanthe European average. In 2010, as a percentage of the
labour force, long-term unemployment accounted
for around 6.3% in Portugal compared with 3.9% in
the EU27. This reected a reversal from the situaon
observed up to the middle of the past decade (1.9%
and 4% for Portugal and the EU27 respecvely in 2000).
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Rendimento e condies de vida das famlias
Em 2009 registou-se uma atenuao da desigualdade
na distribuio do rendimento, prolongando-se
a tendncia que se regista desde 2003. Por outro
lado, manteve-se a tendncia para a generalizao
da ulizao das Tecnologias da Informao e da
Comunicao (TIC) pelos agregados familiares.
Tomando os resultados do Inqurito s Condies
de Vida e Rendimento, esma-se que em 2009 o
rendimento monetrio lquido equivalente de 20% da
populao com maior rendimento tenha sido 5,6 vezes
superior ao rendimento de 20% da populao com
menor rendimento. Este valor traduz uma melhoria
face aos resultados referentes a 2008, e melhorias mais
signicavas relavamente aos de anos anteriores
(em 2005 o ndice foi de 6,7 e em 2003 situara-se em
7,0). No entanto, o indicador connua a reecr uma
situao de maior desigualdade relavamente mdia
europeia, ainda que em menor grau nos anos mais
recentes. Este menor diferencial deve-se s melhorias
j assinaladas para Portugal e a uma estabilizao ou
mesmo algum agravamento vericado nos lmos
anos escala europeia. No caso da UE27 este indicador
tem oscilado entre 4,9 e 5,0 desde 2004 e no caso
da UE15 constata-se mesmo uma tnue trajectria
ascendente desde 2001. A comparao da situao
portuguesa com a da rea do euro fornece o mesmo
po de resultados, ou seja, maior grau de desigualdade
na distribuio de rendimento e atenuao dessa
disparidade desde 2004, tambm devido a andamentos
opostos dos indicadores em Portugal e na Zona Euro.
Segundo os dados do mesmo inqurito, esma-se que
em 2009 o risco de pobreza, avaliado pela proporo
de populao com rendimento monetrio lquido
equivalente abaixo de 60% do rendimento mediano,se situava em 17,9%. Este resultado idnco ao do
ano precedente, mas enquadra-se numa trajectria
descendente, embora um pouco irregular, que se pode
constatar desde 1995. Sublinhe-se a importncia das
transferncias sociais em sendo estrito, sem as quais a
taxa de risco se situaria em 26,4%, o que representa um
acrscimo de 2,1 p.p. face ao que se vericara em 2008.
Comparando com a UE27, o risco de pobreza mais
elevado em Portugal, o que tem sido devido sobretudo ao
efeito das transferncias sociais, que na mdia europeiatm um impacto relavamente mais benco, mais do
que compensando uma taxa de risco mais elevada antes
Income and living condions of households
In 2009 there was an easing of inequality in income
distribuon, which meant that the trend recorded
since 2003 connued. In turn, ICT (Informaon and
Communicaon Technologies) usage by households
connued to be broadly based.
According to the results of the Income and Living
Condions Survey, in 2009 net equivalised monetary
income received by the 20% of the populaon with
the highest income was 5.6 mes the income received
by the 20% of the populaon with the lowest income.
This reects an improvement from the results for
2008, and more signicant advances compared with
previous years (the index had stood at 6.7 and 7.0 in
2005 and 2003 respecvely). However, the indicator
connued to reect greater inequality vis--vis the
European average, even if to a lesser extent in the
most recent years. This narrower dierenal was due
to the improvements already pointed out for Portugal
and a stabilisaon or even some worsening observed
in the past few years at European level. In the EU27
this indicator has been ranging between 4.9 and 5.0
since 2004 and in the EU15 there has even been a
slight upward trend since 2001. A comparison of the
Portuguese case with the euro area yields the same
type of result, i.e. a greater degree of inequality in
income distribuon and an easing of such disparity
since 2004, also due to opposite paces of indicators in
Portugal and the euro area.
According to this surveys data, in 2009 the risk of
poverty assessed by the share of populaon with a net
equivalised monetary income below 60% of average
income stood at 17.9%. This result is similar to that of
the previous year, but is part of a downward although
somewhat irregular trend, visible since 1995. Socialtransfers in the strict sense played an important role,
without which the risk rate would have stood at 26.4%,
i.e. an increase of 2.1 p.p. from 2008.
In comparison with the EU27, the risk of poverty is
higher in Portugal, which has been chiey due to the
eect of social transfers, which have a relavely more
favourable impact on the European average, more than
oseng a higher risk rate before social transfers.
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das transferncias sociais. No entanto, em 2009 nos dois
espaos vericou-se um aumento das respecvas taxas de
risco, embora o aumento em Portugal tenha sido de maior
intensidade, de tal modo que a sua taxa de risco antes
das transferncias passou a ser a mais elevada. Por outro
lado, o impacto das transferncias sociais foi de maior
alcance, pelo que o diferencial entre as taxas de risco
aps as transferncias registou uma tnue diminuio.
O risco de pobreza connua a apresentar diferenas
de acordo com o gnero (no muito signicavas), a
idade dos indivduos (muito acentuadas nos jovens
e nos idosos), a composio do agregado familiar
(penalizando os agregados mais numerosos e as famlias
com um adulto e crianas), a condio perante o
trabalho (os desempregados tem um risco de pobreza
mais elevado. Destacam-se as seguintes categorias em
que se registaram agravamentos entre 2008 e 2009:
os agregados com um ou mais adultos sem crianas
dependentes, cuja taxa de risco aumentou 1,1 p.p.,
mas incluindo os agregados com um adulto, com
menos e com mais de 65 anos, cujas taxas aumentaram
mais de 2,0 p.p. (no lmo caso, angindo 34,9%).
Manteve-se em 2010 a tendncia para a difuso junto das
famlias das TIC, a avaliar pelo conjunto de indicadores
disponveis, os quais apresentam aumentos signicavos
face ao observado em 2009, inserindo-se em tendncias
claras de crescimento. Em 2010, 59,5% dos agregados
familiares possuam computador, o que representa um
acrscimo de 3,5 p.p. face ao ano precedente, e mais 13,9
p.p. do que em 2005. A internet podia ser acedida por
53,7% dos agregados (47,9% em 2009), e mais de 50,3%
podia faz-lo atravs da banda larga (um pouco mais de
46,0% em 2007), quando em 2005 os correspondentes
valores eram de cerca de 31,5% e de 19,7%.
Educao
A evoluo da estrutura escolar ao longo das duas
lmas dcadas foi determinada por factores com
impacto de intensidade e durabilidade diferenciados:
a Lei de Bases do Sistema Educavo em 1986, a
tendncia de diminuio da taxa natural da populao,
o esforo de extenso do ensino pr-escolar e o reforo
do ensino superior, a expanso do ensino privado, o
desenvolvimento das TIC e o esforo da sua aplicao
ao sistema de ensino. Mais recentemente, tem-se
registado um processo de cercao de competnciase um esforo de expanso do ensino prossional.
Aps se ter desvanecido o efeito da aplicao da Lei
However, in 2009 the risk rates increased in both areas,
although this was more marked in Portugal, with the
result that its risk rate before transfers was the highest.
In turn, the impact of social transfers was wider-
reaching, and thus the dierenal between risk rates
aer transfers declined somewhat.
The risk of poverty connued to show dierences
according to gender (not very signicant), age
(quite marked for youth and the elderly), household
composion (penalising larger households and
households with one adult and dependent children) and
status in employment (the risk of poverty is higher for
the unemployed). The following categories worsened
between 2008 and 2009: households composed of one
or more adults without dependent children, whose risk
rate rose by 1.1 p.p., and households composed of one
adult aged less than and over 65, whose rates rose by
more than 2.0 p.p. (reaching 34.9% in the laer case).
In 2010 the disseminaon of ICT amongst households
was maintained, judging from the series of indicators
available, which increased considerably from 2009,
following clear upward trends. In 2010, 59.5% of
households had a computer, i.e. 3.5 p.p. more than in
the previous year, and 13.9 p.p. more than in 2005.
53.7% of households had internet access (47.9% in
2009), and over 50.3% had broadband internet access
(lile over 46.0% in 2007). In 2005 the corresponding
shares were approximately 31.5% and 19.7%.
Educaon
Developments in the school structure over the past
two decades have been determined by factors with
dierent impacts in terms of intensity and durability:
the Basic Law of the Educaon System in 1986, the
downward trend of the populaons natural rate, theeort to expand pre-school educaon and reinforce
terary educaon, the expansion of private educaon,
the development of ICT, and the eort to implement
them in the school system. More recently, there is a
procedure in place for the cercaon of competences
and an eort to expand professional educaon.
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de Sistema Educavo de 1986, que regulamentou a
escolaridade obrigatrio de nove anos, a dinmica
da populao escolar passou a ser comandada pela
diminuio da taxa de crescimento natural da populao.
Assim, a parr de 1991/1992 desenvolveu-se uma
tendncia de diminuio da populao escolar do
ensino bsico, iniciada na populao do 1 ciclo e
alastrando aos restantes ciclos (o movimento de descida
no 3 ciclo iniciou-se em 1995/1996). Como resultado,
entre 1990/1991 e 2000/2001 a populao no bsico
diminuiu cerca de 18,0%, voltando a diminuir cerca
de 3,0% entre a lma data e 2007/2008. Porm, nos
dois anos seguintes registaram-se aumentos bruscos
face ao nmero de inscritos vericados naquele
ano. Estes acrscimos foram fundamentalmente
determinados pelas inscries de adultos no 2 ciclo
e, sobretudo, no 3 ciclo do ensino bsico (em cada
ano o aumento foi superior a 100 000 inscries
para o conjunto do ensino bsico), especialmente no
mbito do Sistema de Reconhecimento, Validao
e Cercao de Competncias (SRVCC).
No ensino secundrio, a tendncia decrescente
comeou em 1996/1997, pelo que entre 1990/1991
e 1999/2000 ainda se registou um aumento de
cerca de 20,0% na populao. Seguiu-se uma
diminuio em 2007/2008 face a 2000/2001 de
14,3%, tal que o efeito nal foi aproximadamente
de estabilizao da populao relavamente ao
nvel registado em 1990/1991. Nos anos recentes
vericou-se um fenmeno semelhante ao observado
no ensino bsico, com aumento na ordem de
100 000 inscries, parte signicava das quais
efectuadas por adultos e relacionadas com o SRVCC.
As inscries de jovens tambm aumentaram,
representando 18,0% e 29,1% dos aumentos registados
em 2008/2009 e 2009/2008, respecvamente,
face ao nmero de inscries de 2008/2007.
Os indicadores disponveis sobre a aplicao das TIC
no ensino, ainda escassos em dimenso temporal e
em variveis abrangidas, apontam para melhorias
substanciais. O rcio nmero mdio de alunos por
computador no ensino bsico, dizendo respeito apenas
ao Connente, foi de 2,1 no ano lecvo 2008/2009,
quando em 2006/2007 e em 2007/2008 se situara
em 9,5 e em 7,9, respecvamente. No secundrio,
o mesmo indicador foi de 3,9, o que compara com
os valores de 5,9 e de 6,9 dos anos precedentes.
Aer the waning of the eect of implementaon
of the 1986 Basic Law of the Educaon System,
which established nine-year compulsory educaon,
the dynamics of school populaon went on to
be determined by a decline in the rate of natural
increase of populaon. Hence, as of 1991/1992 school
populaon in primary educaon followed a downward
trend, which started in the rst cycle and extended to
the remaining cycles (with lower secondary educaon
starng to decline in 1995/1996). As a result, between
1990/1991 and 2000/2001 populaon in primary
educaon declined by around 18.0%, and further by
around 3.0% between the laer period and 2007/2008.
However, in the two following years there were abrupt
increases vis--vis the number of students enrolled
in that year. These increases were chiey due to the
enrolment of adults in the second cycle of primary
educaon and especially in lower secondary educaon
(each year the rise was higher than 100,000 students
enrolled in primary educaon as a whole), mainly at
the level of the System of Recognion, Validaon and
Cercaon of Competences (SRVCC).
The downward trend of upper secondary educaon
started in 1996/1997, and between 1990/1991 and
1999/2000 there was sll an increase of around 20.0%
in populaon. It was followed by a 14.3% decline in
2007/2008 compared with 2000/2001, causing the nal
eect to be an almost stabilisaon of populaon vis--
vis the level recorded in 1990/1991. The most recent
years saw a similar phenomenon to that of primary
educaon: an increase of around 100,000 enrolments,
of which a considerable share was by adults and SRVCC-
related. Youth enrolments also increased, accounng
for 18.0% and 29.1% of the increases recorded in
2008/2009 and 2009/2008 respecvely, compared with
the number of students enrolled in 2008/2007.
The available indicators on ICT implementaon in
educaon, which are sll scarce in terms of ming and
variables covered, point to substanal improvements.
The average number of students per computer in
primary educaon, referring only to the Mainland, was
2.1 in the 2008/2009 school year, compared with 9.5
and 7.9 in 2006/2007 and 2007/2008 respecvely. In
upper secondary educaon this indicator stood at 3.9,
compared with 5.9 and 6.9 in the previous years.
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A expanso do ensino pr-escolar, no obrigatrio,
foi muito signicava nos lmos vinte anos. Em
1990/1991 a educao pr-escolar abrangia cerca de
metade das crianas com idades entre os trs e os cinco
anos, enquanto em 2009/2010 cobria 85,0% do mesmo
estrato populacional, sendo evidente a tendncia
crescente desta proporo entre os dois perodos.
Para esta variao global contribuiu decisivamente a
expanso da rede de educao pr-escolar pblica,
que a parr de 2000/2001 ultrapassou em nmero de
alunos matriculados o ensino privado. Em 1990/1991 a
quota do ensino pblico em termos de alunos inscritos
foi era na ordem de 44,0% e 2009/2010 esta proporo
era de cerca de 51,0%, embora tenha ocorrido em cada
um dos dois lmos anos uma diminuio mdia de
1,7 p.p. face ao mximo alcanado em 2007/2008.
Rera-se ainda a importncia crescente, em termos
relavos, do ensino privado em todos os nveis do
ensino bsico e no ensino secundrio, tendo os
respecvos pesos, em nmero de matrculas, registado
tendncias de aumento desde 1990/1991. Note-se o
reforo do seu peso em 2008/2009 em todos os graus
do ensino bsico, especialmente no 3 ciclo, e ainda
no ensino secundrio. Ao invs, no ensino pr-escolar,
a tendncia foi de clara diminuio at 2004/2005,
seguindo-se uma relava estabilizao, e um registo
de aumento nos anos de 2008/2009 e 2009/2010.
No ensino universitrio, o peso do ensino privado
aumentou at ao nal da primeira metade da dcada de
90, declinando em seguida, para se situar em 2009/2010
mais de 5,0 p.p. abaixo do que vericara em 1990/1991.
Registe-se o aumento da populao escolar jovem
inscrita no ensino prossional, na ordem de 107 mil,
o que traduz a sua mulplicao por um factor de
16,7 face ao valor de 1990/1991, e por um factor de
3,5 face ao 2000/2001. Este po de ensino, no quallargamente predomina o nvel 3 (ensino secundrio),
representava em 2009/2010 cerca de 15,9% da
populao escolar do 3 ciclo do ensino bsico e do
secundrio, o que representa um aumento de mais
de 11,0 p.p. relavamente situao de 2000/2001.
No ensino superior manteve-se a tendncia crescente
da taxa de escolarizao, que no lmo ano (2009/2010)
foi de 30,6%, contra 15,1% no incio da srie (ano
lecvo 1994/1995). Porm, apesar de o nmero de
alunos matriculados entre os anos lecvos de 1990/1991e 2009/2010 ter mais do que duplicado, observa-se
um mximo em 2002/2203 e uma estabilizao
The expansion of non-compulsory pre-primary
educaon has been quite signicant over the last
20 years. In 1990/1991 pre-primary educaon
covered around half the children aged 3-5, whereas
in 2009/2010 it covered 85.0% of them, this share
following an evident upward trend between the two
periods. This overall change had a decisive contribuon
from the expansion of the public pre-primary educaon
network, which from 2000/2001 onwards exceeded
private educaon in terms of the number of students
enrolled. In 1990/1991 the share of public educaon
in terms of students enrolled was around 44.0% and in
2009/2010 around 51.0%, although in each of the two
latest years there was an average decline of 1.7 p.p.
compared with a peak reached in 2007/2008.
Reference should also be made to the growing relave
importance of private educaon at all levels of primary
and upper secondary educaon, with the respecve
weights in terms of the number of students enrolled
increasing from 1990/1991 onwards. In 2008/2009
weights were reinforced at all levels of primary
educaon, especially lower secondary educaon, and
also in upper secondary educaon. By contrast, pre-
primary educaon experienced a clear downward trend
unl 2004/2005, followed by a relave stabilisaon,
to increase in 2008/2009 and 2009/2010. In terary
educaon, the weight of private educaon increased up
to the end of the rst half of the 1990s, subsequently
declining, to stand in 2009/2010 more than 5.0 p.p.
below the 1990/1991 level.
School youth populaon enrolled in professional
educaon increased by approximately 107 thousand,
which means a mulplicaon by 16.7 from 1990/1991
and by 3.5 from 2000/2001. This type of educaon,
where level 3 (upper secondary educaon) is largely
predominant, accounted for around 15.9% of schoolpopulaon in lower secondary and upper secondary
educaon in 2009/2010. This represented a rise of over
11.0 p.p. compared with 2000/2001.
The school aendance rate in terary educaon
remained on an upward trend, standing at 30.6% in
2009/2010, against 15.1% at the start of the series
(1994/1995 school year). However, even though
the number of students enrolled almost doubled
between 1990/1991 and 2009/2010, it reached a
peak in 2002/2003 and a relave stabilisaon from
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relava a parr de 2005/2006, ainda que tenham
ocorrido aumentos em 2009/2010 e em 2010/2011.
Analisando o desempenho dos alunos do ensino
universitrio entre 2000/01 e 2009/2010, verica-se que
aumentou o nmero de diplomados, seja em termos
absolutos (61,1 mil contra 78,6 mil), seja relavamente
ao nmero de inscritos (15,8% contra 20,5%, se bem
que neste lmo caso se tenha mando o retrocesso
face ao registado em 2006/2007 e em 2007/2008, o
que traduz igualmente uma diminuio em termos
absolutos relavamente ao nmero de diplomados
nesses anos). Por outro lado, rera-se a alterao
das preferncias manifestadas, entre 2000/2001 e
2009/2010. Vericaram-se diminuies signicavas nas
propores de diplomados nas reas de Formao de
Professores/Formadores, de Cincias Empresariais e de
Humanidades. Em contraparda, os principais aumentos
observaram-se nas reas da Sade e de Engenharia
e Tcnicas Ans, da Arquitectura e Construo e de
Cincias Sociais e de Comportamento Sade e Servios
Sociais. Em resultado destas mudanas, vericaram-se
as seguintes principais alteraes no posicionamento
relavo das areas de estudo: a Sade passou da
terceira para a primeira posio, as Cincias Empresariais
manveram-se na segunda, a Engenharia e Tcnicas
Ans mudaram da quinta para a terceira posio, as
Cincias Sociais e de Comportamento manveram-se na
quarta, a Arquitectura e Construo passaram da oitava
para a quinta posio, a par das Cincias da Vida, Fsica,
Matemca e Informca. Note-se que comparando a
estrutura de diplomados entre 2009/2010 e 2008/2009
se constata um aumento de 2,5 p.p. na rea que
perdera mais peso por comparao com 2000/2001, de
Formao de professores e de Cincias de Educao,
e um aumento marginal na rea de Humanidades.
A generalidade dos restantes casos registou as
compensaes negavas, sendo a maior perda naordem de 0,9 p.p., na rea de Engenharia e Ans.
Sade
De acordo com a informao disponvel, grande
parte apenas at 2009, mantm-se as tendncias
anteriormente detectadas de aumento dos recursos
humanos no sector, diminuio genrica da
capacidade da oferta instalada, mas com aumentos
em segmentos mais especializados e maior intensidade
de aproveitamento dos recursos disponveis.
2005/2006 onwards, despite increases in 2009/2010
and 2010/2011.
An analysis of the performance of terary educaon
students between 2000/2001 and 2009/2010 shows
that the number of graduates increased both in
absolute terms (61.1 thousand against 78.6 thousand)
and in the number of students enrolled (15.8%
against 20.5%, although in the laer case a setback
was maintained vis--vis 2006/2007 and 2007/2008,
which also reects a decline in absolute terms vis-
-vis the number of graduates in those years). In
turn, preferences changed between 2000/2001 and
2009/2010. There were considerable declines in the
shares of graduates in Teacher Training, Business
and Administraon, and Humanies. Conversely, the
main increases were observed in Health, Engineering
and Engineering Trades, Architecture and Building,
Social and Behavioural Science, and Social Services.
Consequently, the relave posions of the various
elds of study recorded the following main changes:
Health moved from the third to the rst posion,
Business and Administraon remained in the second,
Engineering and Engineering Trades changed from
the h to the third posion, Social and Behavioural
Science remained in the fourth, Architecture and
Building moved from the eighth to the h posion, in
parallel with Life Sciences, Physics, Mathemacs and
Computer Science. A comparison of the structure
of graduates between 2009/2010 and 2008/2009
shows a 2.5 p.p. increase in the area which lost more
weight compared with 2000/2001 Teacher Training
and Educaon Sciences and a marginal increase in
Humanies. In most of the remaining cases there was
a negave compensaon, the greatest loss having
been of around 0.9 p.p. in Engineering and Engineering
Trades.
Health
The informaon available, mostly only up to 2009,
points to the persistence of previous trends of increase
in the sectors human resources, a general decrease
in installed supply capacity, although rising in more
specialised segments, with a more intensive use of the
available resources.
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Analisando a componente de recursos humanos,
manteve-se a melhoria connua do rcio nmero
de mdicos por mil habitantes, que foi de 3,9 em
2010, quando no incio da dcada se situava em 3,2.
A mesma tendncia, e at mais intensa, connuou a
detectar-se no rcio nmero de enfermeiros por mil
habitantes, que alcanou o valor de 5,9 no mesmo
ano, quando em 2000 se situara em 3,7. O nmero
de especialidades dedas pelos mdicos connuou a
aumentar, embora a um ritmo um pouco inferior ao
crescimento do nmero de mdicos, que se situou
em 3,3%. Em 2010 havia cerca de 166 especialistas
por cada 100 mdicos no especialistas, traduzindo
uma tnue mas connua diminuio deste rcio
desde 2001, em que a relao era de 187 para 100.
Relavamente capacidade de internamento, em 2009
o nmero de camas nos hospitais (lotao pracada)
era de 35635 (35803 em 2008), o que representa
uma diminuio de 1737 e de 2530 face ao existente
em 2005 e 2000, respecvamente, tendo ocorrido
tambm diminuies nos centros de sade (menos
512 e menos 934 camas, para os mesmos anos). Por
outro lado, aumentou para 835 o nmero de salas
de operaes nos hospitais (mais 74 e mais 105,
face a 2005 e a 2000, respecvamente), apesar da
ligeira diminuio relavamente ao ano anterior.
No que se refere aos servios prestados, verica-se
uma tendncia geral para o seu aumento, a avaliar
pelos indicadores disponveis. Em 2009, manteve-se
a tendncia de aumento do nmero de grandes e
mdias intervenes cirrgicas, que fora interrompida
em 2005, tendo-se registado um acrscimo de cerca
de 94 intervenes/dia, uma variao menos intensa
do que a do ano precedente, que fora de cerca de
200. O nmero de consultas externas nos hospitais
diminuiu relavamente a 2008 e o mesmo se vericounas consultas nos centros de sade, em ambos os
casos tal correspondendo a uma interrupo das
tendncias anteriores (em proporo do registado
em 2008, as quebras foram de 3,3% e de 12,5%,
respecvamente). Em consequncia, o nmero total
de consultas nos hospitais e nos centros de sade por
habitante diminuiu para 4,0 embora tenha permanecido
claramente acima dos resultados obdos em 2005 e
em 2000, que foram de 3,9 e de 3,5, respecvamente.
Quanto aos indicadores de sade relacionados coma mortalidade, em 2010 a taxa de mortalidade foi
de 2,5 bitos por 1000 nados vivos, retomando-se a
An analysis of human resources shows a connuing
improvement in the number of doctors per 1,000
inhabitants, which was 3.9 in 2010 compared with 3.2
at the start of the decade. The same trend, and even
sharper, connued to be observed in the number of
nurses per 1,000 inhabitants, which reached 5.9 in
the same year (against 3.7 in 2000). The number of
specialist doctors connued to rise, although at a
slightly slower pace than the number of doctors, which
stood at 3.3%. In 2010 there were around 166 specialist
doctors per every 100 non-specialist doctors, reecng
a slight albeit connuing decline as of 2001 (when this
rao was 187 to 100).
With regard to in-paent capacity, in 2009 the number
of beds in hospitals (actual capacity) was 35,635
(35,803 in 2008), accounng for a decrease of 1,737
and 2,530 from 2005 and 2000 respecvely, with
ocial clinics also declining (512 and 934 less beds for
these years). In turn, the number of operang rooms
in hospitals rose to 835 (74 and 105 more than in 2005
and 2000 respecvely), in spite of a slight reducon
from the previous year.
Services provided have followed an overall upward
trend, judging from the available indicators. In 2009
the number of major and intermediate surgical
procedures connued on an upward trend, which had
been interrupted in 2005, with an increase of around
94 procedures/day, i.e. a less intense change than in
the previous year (around 200). The number of external
appointments in hospitals declined in comparison with
2008 and consultaons in ocial clinics followed a
similar trend, which in both cases corresponded to an
interrupon of the previous trends (as a percentage
of the gures for 2008, falls amounted to 3.3% and
12.5% respecvely). Consequently, the total number
of consultaons in hospitals and ocial clinics perinhabitant declined to 4.0, although remaining clearly
above 3.9 and 3.5, as recorded in 2005 and 2000
respecvely.
Within the scope of mortality-related health indicators,
in 2010 the mortality rate was 2.5 deaths per 1,000
live births, resuming the downward trend interrupted
-
8/2/2019 AEP2010_2 371-374psl
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26 | Stascal Yearbook of Portugal 2010 | Stascs Portugal
tendncia de descida que fora interrompida no ano
precedente. Recorde-se que em 1990 o seu valor fora
de 10,9, tendo diminudo quase connuamente at
2008, ano em que alcanou o valor de 3,3. No que
se refere s principais causas de morte em Portugal
em 2009, do total de bitos ocorridos, 31,9% foram
provocadas por doenas do aparelho circulatrio
(reduo de 0,4 p.p. face a 2008) e 23,2% por tumores
malignos (aumento de 0,3 p.p.). Relavamente
s respecvas taxas de mortalidade, a primeira
aparenta ter retomado a tendncia descendente,
enquanto a segunda registou uma estabilizao,
embora no quadro de uma trajectria ascendente.
Acvidade Econmica
Empresas
De acordo com os dados do Sistema de Contas Integradas
das Empresas (SCIE), na estrutura empresarial, a
rea de servios, sendo predominante, aumentou de
importncia relava face ao ano precedente, tomando
em conta diferentes critrios. Em 2009, cerca de
82,0% das empresas concentravam-se neste sector,
abarcando 66,0% do nmero de pessoas ao servio e
gerando cerca de 63,0% do volume de negcios total
e quase 62% do VAB. Apenas quando medido pelo
volume de negcios se no registou um aumento
da importncia deste sector relavamente a 2005.
O sector do comrcio maioritrio seja qual for a
varivel considerada (a sua importncia relava
superior a 20,0% do total das acvidades consideradas
e a pelo menos 34,0% do total dos servios), muito
embora se tenha vericado uma diminuio do seu
peso face a 2005. Em contraparda, e comparando
com o mesmo ano, os sectores de electricidade, gs
e gua, de transportes e comunicaes e os outros
servios (prestados s empresas, imobilirios, desade e de educao, entre outros) foram os que
apresentaram os maiores aumentos de peso. As
indstrias transformadoras connuam a ter um
papel de relevo, dado o peso de mais de 20,0%
avaliado em nmero de pessoas ao servio, volume
de negcios ou VAB, muito embora tambm tenham
diminudo de importncia relavamente a 2005 (em
termos de VAB a reduo foi de quase 5,0 p.p.).
in the previous year. In 1990 it had stood at 10.9,
declining almost connuously unl 2008, to reach 3.3.
With regard to the main causes of death in Portugal in
2009, 31.9% of total deaths were caused by diseases of
the circulatory system (0.4 p.p. decline from 2008) and
23.2% by malignant neoplasms (0.3 p.p. increase). With
regard to the respecve mortality rates, the former
appears to have resumed a downward trend, while
the laer stabilised, although within the scope of an
upward trend.
Internaonal trade
Enterprises
According to data from the Integrated Business
Accounts System (IBAS), services, having been
predominant in the business structure, rose in
terms of relave importance vis--vis the previous
year, taking into account dierent criteria. In 2009
around 82.0% of enterprises were concentrated in
the services sector, covering 66.0% of the number
of persons employed, and generang around 63.0%
of total turnover and almost 62% of GVA. Only as
measured by turnover was there no increase in this
sectors importance vis--vis 2005. Trade sector
played a predominant role regardless of the variable
considered (its relave importance exceeded 20.0% of
total acvies considered and at least 34.0% of total
services), although its weight declined from 2005.
Conversely, and in comparison with the same year,
the weights of Electricity, gas and water, Transport
and communicaon, and Other service acvies
(business, real estate, health and educaon, among
others) increased the most. Manufacturing connued
to be instrumental, in view of a weight of over 20.0%,
as assessed in terms of number of persons employed,
turnover or GVA, althoug