memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00221.pdf · l'íy'': ¦ - ¦¦¦...

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l'íy'': ¦ - ¦¦¦ '¦^y-^^^W^^''^yy'''-'' -\ [ ..-."''-/' . -*,«» 2' \ ^v-'.:v-: :" v ¦-"*•¦-¦' fe v':-- ; v Éfi^áiia^-Sí# ptec»íe--Por-iiiigo, 3Q de ^eternbro de 19QO ANNO XXIII N. 221 ?ym i_.* ' ¦"¦ / . .-* Sr s •__. | i__»Jl_«ÜÍU -1J3.1I IMSIONATUIU CAPITAI. SffJBf«t-OO i-•-•---•-••- PASAMEHTO ADIAHTADO Numero do dia 100 réis ainnn : ]____ __ ______M _______W _____m __^_____W_______¥ ^B~ *~H ___________ __________ _________________ _________H ^^^. ^^^1__^l^^^H am\\\\\\\w \\\\\\ - #jk W I AII || ^L ^F ¦ H ^^11II- H k\\\m\\\mm\ \\\\ àm\\\\u —^^^^^^mmA mm\\\. ^^^¦¦¦¦¦¦¦Wl^^^^ ¦ \^A\ m\\W' ~^*^H ^^^-^H ^^A s\\\\\\\\\\\\\\\W mm\\ m\\\\\\\ àm\\\\\\\\\\\\W \\\\\\\\ m\\\\\\\\\\\m ^nm\\\\ ~m\\\\\\\\\Um.s\mm\\mm\\\m\\\\\\\\\\\\\\ àm\\\\\ m\\\\\\ àm\\\ m\\\\\ \\\\\^' ' ' ¦ ¦ ^^^H ^.H m\\\ Mm\\\\\\\\\ Ám\\\\\\\u ~\\\ \\\\\\\. àm\\\\\\\j \\\\\\\\\\ \\\\\\\\\ ^^m\\ _______¦ ^H ^^L..Ám\\\\\\\u\\\\\\\\\\\\\ __^H ^L. ^___jt____^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^gi^^^^^B^^n»m\mmmmmmn^^ fOBA OA CAPITAL SeisntMS. Um anno.. PAGAMENTO AOURAOO Numero atrazado 200 réis 0 SEGREDO DO DR. ROUSSEUE CONTINUAÇÃO DA CABRITA S_3<3-*Çr*N-X>rA. PABTE (125) O mensageiro fez então a narratiyaseguinte: Lord Helmuth fôrà encontrado estendido n*um lago de saitpcue, entre um matto "de espi- nhos á esquerda áe um atalho que conduz do castello de lâFresnaié á Casa-Nova. A s nove horas e meia da noute tinham visto chegar o cavallo do joven lord manifestando unAgrande medo.©-.• fe '. - . A Joanna, filha dp resineiro, começara a gri- tar, exclamando:.' —Com certeza "que aconteceu alguma cousa ao senhor., _-. v Os creados muniram-se de-archotes_. e como o terreno do pinhal é de areia e as ferraduras do cavallo estavam marcadas profundamente, foi-lhes fácil seguir o caminho que o.cavallo PeMei!Thora depois, feriram-lhes os ouvidos alguns gemidos, e encontraram o desgraçado 'mancebo.¦ ¦ -i~'-i_-j Lembraram-se então de que se tinha ouvido um tiro, unia hora antes, no pinhal, mas nin- guem prestara attenção a isso, porque anda- vam por alli muitos caçadores furtivos. _ Emquanto ouvia a narrativa do aldeao, o doutor fizera á pressa os preparativos de par- tida.¦-*.¦: •! . Segundo dizia o aldeão, o melhor era ir pas- sar na ponte de Migneau. Dava-se uma volta, mas em seguida havia uma estrada exceilente que ia dar á Casa-Nova. O doutor tinha um bom cavallo que andava, sendo necessário, cinco léguas por hora. Dez minutos depois o doutor e o aldeão es- tavam. a caminho. Na opinião do ultimo, o joven lord estava íe- rido mortalmente; mas tinham tão grande fe na sciencia do doutor que era talvez possível acreditar n'um milagre._ Aquella opinião estava tão arreigada nos ha- bitantes da Casa Nova, que a formosa Joanna não hesitara em mandar chamar o dr. Rous- selle, que ficava a quatro léguas de distancia, de preferencia a um medico de Lamotte Beno- ròn ou de Souvigny, que se achavam muito mais perto.. . O doutor, emquanto caminhava começou a interrogar o aldeão. —Quem séria que cometteu o cnme? disse elle." " VT —Isso é o que nós perguntamos uns aos ou- tros.. . . —Lord Helmuth tinha.alguns inimigos no paiz? —Não senhor. —Não instaurou nunca nenhum processo de caça?. ... —Gritava ás vezes contra os caçadores furti- Tos, mas os seus guardas não instauravam nunca processo algum. —Então foi para o roubarem. —Também não, porque tinha o relógio e a bolsa quando o encontramos. E o aldeão murmurou: —Foi uma grande desgraça! Um senhor que era tão rico e sel-o ainda mais!, —Como assim? perguntou o doutor. —Lord Helmuth ia casar. —Com quem ? —Com a menina de la Frésnaie.:,...,: Se a noite não estivesse tão escura, o aldeão teria visto o doutor mudar de côr ouvindo aquella revellação e fazer um movimento brusco. —Pois não o sabia ? perguntou ingenuamen- le o aldeão. —Não._ , . . . , —Estava tudo combinado, e foi so ha dous dias que a bella Landeza soube do caso. —Quem é a bella Landeza? perguntou o doutor. —A filhado resineiro. —Aht¦ ' ¦ r.11 —Ella era a senhora na Casa-Nova, e olhe que é bonita como os amores. Houve um tem- po em q_eo mylortl perdeu a cabeçapor ella. —Comprehendo. murmurou o doutor. —Ha dous dias que a pobre da rapariga cho- rava que mettia vel-a. O doutor cahira em profunda meditação. O honrado homem sabia muitas cousas, pos- suia muitos segredos, e perguntava a si mes- mo como era possível que a menina de la Fres- naie podesse consentir em casar com lord Hei- znuth., ' Tinha medo de comprehender,. e o modo porque elle fUsiigi-va. o cavallo que devorava o espaço, dava bem a conhecer a commoçao pungente que o dominava. A jornada effectuou-se em menos deuma hora que pareceu ao doutor ter à duração de um século., ' Finalmente o tilbury entrouno pateo da Casa Nova.¦ .. Lord Helmuth não fóra transportado para o castello ; tinham-n*o deitado n'um quarto ao rez do chão na habitação do jardineiro. O doutor entrou e do limiar da porta poude ver Joanna é Landeza ajoelhada ao do leito, chorando e arrancando os cabellos. Lord Helmuth tinha o deliri». O doutor approximou-se, tirou o apparelho que os creados haviam collocado sobre a feri- da, e á primeira vista eonheceu que a ferida era mortal. Comtudo, lord Helmuth podia viver algumas horas ainda. O dr. Rousselle começou por praticar a ex- traoção da bala. Depois, como a Landeza continuava soltan- do gritos dilacerantes, fez um signal ao pae delia que a tomou nes braços e a levou para fóra do quarto.__ —Deixem-me só, disse então o doutor em tom de autoridade. —Mas senhor, observou um dos creados, a justiça vae chegar. —A justiça? —Certamente; Foram-se prevenir os gen- —Eois quando elles vierem deixem-n os en- trár., Ü doutor queria estar so._ Esperava que o delino acalmaria, que lord Helmuth poderia recuperar a razão por um momento e fornecer algum detalhe, deixar es- canar alguM indicio que revelasse o assassino. De repente dos lábios do ferido, sahio um nome, que fez estremecer o doutor desde os nés até a eabeça. ^ —Heitor! Heitor! dizia lord Helmuth, eu me ^^odr. Rousselle, o homem honrado, o após- tolo da sciencia è da caridade, teve então um -ensamento culpado, formou um voto ímpio... *De«5Jou que lord Helmuth morresse antes &m&^É£^ nome de Heitor de Maus.-- CARTAS FLUMIRERSES 11 de setembro de 1900. Morrer de amor não é tanto uma fi- gura, como a muitos parece. Morre-se, morre-se de amor e morre-se de ver- dade. Porque ha uns poucos de dias não fa- zem outras cousas as mulheres, senão morrer e os jornaes contam os mais ex- tranhos suicídios. Primeiro foi essa aquém o noivo não shpportava que ella freqüentasse os bai- les e que .se julgava abandonada por elle ; o sal de azedas limpou a magna profunda. Depois foi essa outra, habi- tuada aliás aos amores fáceis, jóias do coração falsissimas que ella não suppor- tava mais, e que ao perder a única que acreditava verdadeira busca no cano de um revólver as curas do desespero. De- pois foi ainda essa outra não correspon- dida pelo amante extremecido e que be- be uns atraz dos outros trez quartilhos de kerosene. Que horror! E assim setembro passa a ser um mez fatal á vida ou ao amor. Também o queé uma sem o outro ? E por mais que sobre a camada buma- na passe o frio gélido da descrença dos tempos que correm, por mais que sobre os corações se empilhem todos os gelos da indifferença, ba um momento em que o raio de um olhar derrete os blocos, faz o degelo e a vida reapparece n'essa flor de amor que dura uma hora, porque nasceu para mostrar que ia morrer. Mas então inda se morre de amor! Ainda se ama ! Não está tudo, pois, perdido. Gonçalves Maia. A assombrosa em homenagem pronunciando o iour, nSo revellava seu assassino? lord Helmuth o nome do III O delirio do ferido augmentava gradualmen- ip A vida não querirt abandonar aquella orga- ÍJteàçã- rob-uate; a mocidade luetavacoma mc5"dous terços da sciencia dos médicos con- sistem no golpe de vista, no diagnostico, como «lies lhe chamam._ , r_J ¦' O dr. Rousselle julgou que se nao sobrevi- vesse algum accidente. o joven lord viveria muitas horas ainda e talvez mesmo um dia. Uma cousa lhe podia abreviar a agonia : ^Havi^vf pr-bSdades sobre dez que exTrahfda a bala,-o ferido exalaria o ultimo ^Se^e não tentasse praticar essa extracção, era provável também que o delirio acalmasse, e que o ferido morressl em pleno «so^ razão Ent indicí eeu assassino. indicações, ou chegasse mesmo a nomear o Para o dr. Rousselle, quem, a naoser Heitor de Mausejour podia ter feito fogo sobre aquel- le mancebo que era estimado no paiz pe a sua Bber-Hdade, pelo seu bom humor e pela sua "Tj^í-c- sabia olaçomysteriosoqu-unia B-. ttía de la Frésnaie » Heitor, e julgava adi- vinhar o que se devera fer passado. Heitor sabendo do casamento P«*~t**»'!«- «ia perdido a cabeça e encontrando de impro- vteo lord Helmuth que voltava da casa da sua noiva _ma-nuvem de sangue lhe obscurecera a vista e a inteiüsencla, e tornara-se cnmi- ^E-â a primeira a a ultima vez que o doutor ^aAl0IÍÍSUdS- homens não o podia salvar e '"luém ?disso nacnielle olhar brilhante pela fphrl nMuella fronte regular mas estreita, o SS* *R2fJSB£ afo* de uma vontade &0 qoe^^í-.adi-inhava-a.-etodo quanto adivinhava era em prejuíso da vicu.**»» e -Jn ""•" fordo assassino.. . Quem sabe mesmo se aquelle mancebo «V* iôra a sua casa naquelle mesmo dia, e fizei. anil perguntas acerca da creança que a creada fezia passar por sua filha, não pessuia ò sé- ¦rredo de Bertha? Quem.poderia dizer que se não tivesse ser- vido desse segredo para arrancar á pobre me- nina o seu consentimento?E então èra muito possível que Bertha se ti- vesse lançado pescoço, do sr. de Màuséjour, iradande-lhe com loucura e desesperação : fc—Salva-me t- oh! salva-me ! Vim menos de uma hora, o doutor estabele- esra a sua,eonvi-CãQ- •¦ , ; . Heitor era o,assMsinO,,m»» o verdadeira minando, aqüéll- que á Providencia ^fenra sem PARIS 16 DE SETEMBRO. festa realisada ha dez annos aos moire» das communas francezas vae ter em breve o seu pendant. Quasi todos os municípios assistirão ao du- pio banquete que neste momento organisam o governo e a municipalidade para os dias 22 e23. O governo por sua parte recebeu vinte mil adhesões e avalia-se o tamanho da mesa, ba- seando-se o calculo em o numero dos convivas. Os repastos de Pantagruel e as nupeias de Gamacho no D. Qúichote são comidas de bo- necas junto desse almoço extraordinário, o monstro da espécie.. A mesa municipal não terá iguaes dimensões e apenas contará um milheiro de talheres. Os edis parisienses queriam fazer melhor; porém a política destruiu os seus projectos. Muitos maires recusaram os convites ou se desculpa- ram allegando o desaccordq que existe entre o concelho e o ministério. O lord-niaire de Londres, o burgo-mestre de Vienna, o syndico de Roma e o alcaide *de Ma- drid assistirão ao banquete* Em qualquer das mesas, a sumptuosidade e a escolha do menu deixam agua na bocea. E' no começo da próxima semana que o ge- neral Brugère, antigo secretario de Carnot, faz a sua estréa no posto de generalissimo, dando a quatro corpos do exercito ou antes a cem mil homens o simulacro mais perfeito de uma guerra. Não ha planos organisados de. manobras, o que simplifica até ao absurdo o trabalho dos chefes: a occasiao dará iniciativa aos generaes Lucas, Donop e Negrier. E' o methodo seguido na Allemanha e os corpos 4.",' 5.°, 9.°e-K)-> luetarão à-8,19 e 20 do corrente no quadrilate- ro comprehendido entre Chartres, Courville, Illiers, Courtalain, Chateaudum, Patay e Voves. A Allemanha faz-se representar nessas ma- nobras, como a França representou-se nas ma- nobras de Stettin, assentando-se o general Mi- chel á mesa do imperador Guilherme, defronte de sua magestade e ao lado do grande maré- chal da corte, conde de Eulemburgo. O governo chinez teria pedido a paz ? Li- Hung-Chang entregou ao corpo diplomático umas cartas da mão do imperador, acreditan- do-o junto de todas as potências. A validade desses poderes não é de pequena importância. No primeiro conflicto da Europa com a China, o barão Gros e o ministro da In- glaterra foram embrulhados por uns falsos pie- nipotenciarios. Rué-Liang e o alto mandarim Hang-Fu entretiveram largas correspondências e mysteriosas entrevistas com o barão Gros e o seu collega dando tempo a que o Sanko-Li- Tein concentrasse o seu exercito em Pekin. Na ultima hora declararam que não podiam re- ferendar o tratado sem o timbre especial e fo- ram buscal-o. E' possível que os dois diplo- matas appareçam amanhã, pois até hoje não deram ainda signal de vida. Agora os chinezes talvez procedam de bôa fé; mas Li-Hung-Chang é uma velha raposa de astucia infinita, um político de todas as esper- tezas. A proposta da Rússia, que persiste na eva- cuação de Pekin, encontra apenas o embara- ço da Allemanha e da Inglaterra. Os comitês boers da França, Bélgica, Alie- manha e Hollanda reuniram-se, afim de enviar um telegramma internacional ás republicas sul- africanas, por occasiao da próxima passagem do anniversario do começo da guerra. Eis o texto desse telegramma. «A's republicas sul-africanas : Com a mais sincera admiração seguimos as peripécias da heróica lúcta que ha um anno vindes sustentando pela liberdade do vosso paiz. Que Deus coroe os vossos esforços com a victoria definitiva, e que conserve ao vosso paiz uma independência absoluta». O praso para a recepção das assignaturas expira em 25 do corrente. A imprensa londrina oecupa-se da retirada de Kruger para Lourenço Marques, apreciando cada jornal o facto á sua maneira e consoante o seu ponto de vista político. Accusam uns o velho presidente de egoísta e pouco animoso e perspicaz; outros dizem que com a sua retirada, reconheceu como boa a annexação do Transvaal proclamada por lord Roberts; outros que elle vem á Europa afim de continuar a defeza do seu paiz ; ainda ou- tíoe que fugiu á cólera dos boers, etc, etc. Afiirmam todos que a guerra toca o seu ter- mo ; O Daihj Express confirma a noticia de que lord Roberts voltará á Inglaterra em prin- cipios de novembro, ficando com o comrnándo em chefe o general sir Redvers Buller, que tão cruéis reprimendas merecera dos seus compa- triotas, nas operações do Tugellá. Os jornaes publicam pormenoies de um pa- voroso cyclone no Texas e na Luiziania. As primeiras noticias de Nova-York, em 9, diziam que a colheita do algodão na Luiziania e no Texas se perderaquasi completamente, e que os prejuízos ascendiam a 50 milhões de dollars. Depois, vieram detalhes. A tempestade re- bentara cerca dás 5 da tarde de sabbado, 8, e continuara sem interrupção até á meia-noite, em que amainara um pouco, Em Galveston, foram arrasados quatro mil prédios, havendo cerca de 2.600 victimas. Affu*- ma-se que o asylo e o hospital miram, lambem, & nesse caso o numero de victimas será es- M|jto .o, porque, pela solidez desses ediücios, *~<_tviaro-ee refugiado muitíssimas pessoas. Innu__">ros t»-l*w_-P-s foram levados pelo fura- cão Em aígCn» ponte*, 8 agua attingiu seis nés'dealtura. AlMiaem queg$ jantava a ei- dade está coberta de tres pés de agua, e os caes foram quasi destruídos. A cidade de Sabipepaísii foi completamente destruída, também, e AJwin, # SP milhas ao norte de Galveston, quasi desap^^^i, Naufragaram muito- pavios. Uma embaj";-*- çãó ingleza d eu á costa trás mtfbas «o porte da ilha do Pelicano. Outro oaw> **Mo ber- encalhou também prosiin© fí> Cepo W0* nia. Um indivíduo chegou «fiontor cerca t|f 150 cadáveres, n'aqueUe ponto, fluetuando no mar. As ultimas noticias informam de que em Galveston não ficara casa alguma habitavel; que tinham sido destruídos os reservatórios de agua, que se haviam perdido todas as mer- cadorias e substancias alimentícias e que os mortos na cidade são em numero de 3.000 e em todo o Texas se podem calcular entre 5.000 e 10.000. em Houston, os prejuízos causados as- cendem a 500.000 dollars. Alli morreram cem soldados que pretendiam soecorrer as victimas do furacão e das inun- dações. A Virginia-Point foram parar muitos pianos e moveis da cidade de Galveston ! Esta cidade acha-se coberta de lodo e vasa, receiando-se que se desenvolva alguma epidemia. Crê-se mais provável que a cidade seja abandonada de vez, em logar de a reedificarem. Ha com certeza mais de 2.000 victimas, alli. Os habitantes que sobreviveram softrem fome e sede, e bandos de malfeitores entregam-se á pilhagem. O departamento de guerra enviou 10.000 ten- das de campanha e 50.000 rações e dispôz que marchassem tropas para os logares assolados. Fala-se n'um total de 15 a 20 milhões de dol- lars de prejuízos, em ambos os estados. E diz-se que o poverno pensa em convocar uma sessão extraordinária do parlamento, afim de serem arbitrados recursos aos sobreviventes, pois que apenas dispõe de dois milhões para soecorros. Em Galveston foi declarado o estado de si- tio, por effeito das depredações dos malfeito- res que invadiram a região assolada. A tropa matou a tiro 50 criminosos e mais 43 foram fuzilados summariamente. Entre estes últimos havia um negro a quem foram encontrados vinte e tres dedos huma- nos, ainda com valiosos anneis de ouro e pe- dras finas ! Em Houston foram também fuzilados sum- mariamente 50 malfeitores, depois do que ficou restabelecida a ordem. O governador de Nova-York abriu uma sub- scripção publica em favor das victimas insere- vendo-se na testa do rol com 500 dollars. O duque dos Abruzzos chegou em 9 a Dron- thjem, a bordo do Stella-Polare. O sr. Tritbjof Nansen e o sr. Clements-Mar- kham, presidente da Sociedade de Geographia de Londres, foram ao encontro do príncipe. O sr. Nansen dirigiu-lhe uma allocução feli- citando sua alteza pelos resultados felizes da expedição ao polo norte emprehendida pelo seu logar-tenente, o capitão Cagni, que percor- reu espaços até então jamais pisados por crea- tura alguma humana. Pôde agora affirmar-se, continuou o sr. Nansen, que se possuem certas noções relati- vas á extensão do continente europeu-asiatico para o norte. Foi determinada a parte seten- ptrional da terra de Francisco José.. Ao norte d'esta terra deve estender-se um mar profun- do. Sem duvida alguma, a expedição do Stella- Polare acerescentará importantes elementos ao nosso conhecimento das regiões asiáticas. O Stella-Polare, o navio da expedição, esteve onze mezes bloqueado nos gelos ; os seus ex- ploradores têm hoje a gloria de dizer que fo- ram mais longe que Nansen, pois que attingi- ram o párallelo 86°33*. O duque dos Abruzzos teve dois dedos ge- lados. Foi recebido em Roma com muitas festas a 15. O jornal romano Perseveranza noticia que a policia italiana acaba de communicar ao Va- ticano umas informações recebidas da Ameri- ca, e segundo as quaes fora decidida a morte do summo pontífice, tfuma conspiração de ini- migos da sociedade. Em virtude d'esta communicação, as autori- dades do Vaticano tomaram rigorosas medidas de ordem, no sentido de proteger sua santida- dc durante as recepções que se realisarão den- tro de breve. Em conseqüência do inquérito aberto sobra a lugubre tragédia de Monza, foram tomadas as seguintes medidas :' 0 sub-prefeito de Monza foi suspenso por tres mezes. O inspector de policia Galeazzi, encarregado da vigilância em torno do rei Humberto, foi igualmente suspenso por tres mezes. Foi censurado o delegado de segurança Alia- ri e suspenso das suas funeções o questor de Florença. Perdeu também os seus vencimentos duran- te tres mezes um outro inspector, O correspondente do Times no Vaticano en- via-lhe o seguinte despacho: c Um amigo, para quem as relações do Vati- cano com a França não têm segredos, commu- nica-mea seguinte informação, em que deposito a maior confiança, por conhecer a sua origem. O cardeal Rampollaestuda neste momento, de accordo com um importante grupo de finan- ceiros e políticos francezes (entre os quaes os srs. Léon Harmel, o orgauisador bem conheci- do das peregrinações operárias a Roma, Napo- leon Aubenel e muitos outros representantes dos partidos monarchicos e clericaes) uma combinação que permitia o estabelecimento de uma agencia telegraphica internacional destina- da a supplantar as agencias Havas, Reuter, .Wolff, Stefani e outras. O clero, em todas as partes do mundo, fornecerá as informações sem remuneração. D'este modo, os jornaes catholicos nao con- tinuarão a ser freguezes e sustentaculo de agencias judaicas; pelo contrario, seriam os jornaes judeus obrigados a afreguezar-se e a sustentar uma agencia catholica O grande fim da empreza, pelo menos appa- rentemente, éisto: conseguir que a primeira impressão produzida por um suecesso impor- tante possa ser fornecida pelo Vaticano e obte- nha a máxima publicidade, d O sr. U. C. Crosby, ex-presidente da National Fire Protection Association, de Nova-York, compilou uma interessantíssima lista dos gran- des incêndios do mundo. Descrevendo alguns dos desastres mais im- portantes, diz: Londres foi quasi destruída pelo fogo em 798; foi-o outra vez em 982, em 1212 e em 160(5. O ultimo incêndio é conhecido na historia como o grande incêndio; alastrou-se por um territo- rio de 436 geiras, comprehendendo 400 ruas e 13200 edifícios, ficando destruídas proprieda- des no valor de mais de i 10.000.000. Edimburgo foi quasi destruída por incêndio em 1700. Lisboa foi incendiada em 1707. Veneza foi destruída por um incêndio em... 1108 e outra vez em 1577. Berlim foi destruída em 1405. Berne em 1634 e outra vez em 1680. Hamburgo foi quasi destruida por incêndio em 1842; foram queimados 4219 edifícios, e 100 pessoas perderam a vida; destruiram-se propriedades no valor de 7.000.000. Copenhague foi incendiada em 1728; foram destruídas 1650 casas, e outra vez em 1795, com 1563 casas queimadas. Stockolmo, em 1751, com 1000 casas destrui- das, Moscow em 1752, 18000 casas destruídas. Outra vez em 1812 ; d'esta vez o incêndio foi posto pelos russos, afim de impedir a oecupa- ção da cidade pelos francezes ; foram destrui- das 38000 casas, e propriedades de mais de €.. 30.000.000 de valor. Constantinopla tem sido theatro de incen- sasse numa terça-feira, i festa não foi pertur- bada por accidente algun desastroso. A descida ao fundo d. mar realisou-se na ilha da Sonda.*•. O «Argonautaa dispõe le rodas para poder desusar "sobre o solo do nar. Tem 40 pés de cumprimento e, submersí, desloca 70 tonela- das. Vai munido de appa-elhos de ar compri- mido como auxiliares qW3Ô cavallos de força produzidos pela gazblinâ. ^A immersão reali- sa-se com a entrada de gnnde quantidade de agua em quatro compartinentos para isso dis- postos. Quando se quervir á superlicic, ex- pele-se essa agua com o :uxilio de poderosas bombas. O capitão Lake fez num_osas viagens, numa das quaes permaneceu dos horas debaixo da agua. No dia do banquete', ellí e os seus doze ami- gos estiveram tres hora: no fundo do mar. sem soffrer a mais leve peturbação- No arsenal de Warlerybit, Estados-Unido«, acaba de ser fundido o máor canhão do num- do, o qual vai ser montade sobre uma torre de aço, para defeza do porto te Nova-York. Esse canhão não seri a arma maior do mundo, mas a collocada eh posição mais ele- vada. Pesa 126 toneladfg, mede 49 pés e 2 polegadas de comprimerto, é do calibre de 16 polegadas e envia umabomba de uma tone- lada de peso a 21 milha^e distancia. Até agora, os maiores canhões não attingiam senão a 19 milhas. Mas este vai, como se diz, a 21, e a 2 kilometros bate no alvo com uma violência de 6.000 toneladas, levando uma ve- locidade de 16 nós por ho.-a e despedaçando tudo, madeira, pedra, aço. Quando o general Flagler deu as ordens ne- cessarias para a construtção da arma, todo o pessoal da fabrica ficou como que assom- brado. A's 10 horas da manhã Je 11 reuniam-se na egreja de Saint Pierre de Xeuilly-sur-Seine ai- guns portuguezes, que, respeitosos e commo- vidos, assistiram a uma simples missa rosada pelo descanço eterno do autor do Crime do Padre Amaro. Terminada a ceremonia, foi a urna que en- cerrava o cadáver de Eçade Queiroz conduzi- da á gare de S.Las.tro e d'ahi ao Havre, de onde seguio para Lisboa. A estatística do imposto sobre velocípedes aceusa os seguintes algarismos interessantes, em toda a França. Em 1894 o numero de velocípedes sobre os quaes incidio o imposto' foi. de 203.026; em 1895, 256.084 ; em 1896, 329.816 ; em 1897 Í08.869; em 1898, 483.414; em 1899, 838.856. E a propósito de sport e de velocidade não deixa de ser curiosa a seguinte noticia : « Acaba de realisar-se um mateis entre os dous maiores transatlânticos allemães. o «Deu- tschland» e o «Kaiser-Wilhelms». Venceu o primeiro, fazendo a viagem entre Nova-York e Plvmouth em 5 dias e 8 horas, isto é navegan- do" 588 milhas marítimas por dia, tfuma mar- cha de mais de 23 nós por hora. » dios numerosos e de grande prejuizo ; em 1729 um grande incêndio destruiu 12000 edifícios e morreram quasi 6000 pessoas. Em 1745 outro grande incêndio durou cinco dias ; outro em janeiro de 1750, que destruiu lOOOOedificios. Em abril do me3mo anno, outro incêndio destruiu propriedades no valor de 3.000.000. No mes- moftRÍIP MU. incêndio destruiu 10000 casas ; em 1756, outro incêndio degtrmvj 15009 è matou AOO pessoas. Em 1782, (oram queimadas 40000 casas ; em -17&1, entre março e julho, sérios in- cendios destruíram 3*2000 casas e quasi o mes- mo numero foi destruído em 1798. Em 4870, Pera, um subúrbio de Constantinopla, foi qua- si destruído ; foram consumidos 7000 edifleios e mais de i 5.000.000 de propriedades. Têm-se dado grandes incêndios na índia, na CbJRa e no Japão ; em muitos d'elles, foram destruídas eida/Jes inteiras. Parece um sonho de íulip Verpe, mas não ha nada mais verdadeiro. O capitão Lake, de Baltimore, convidou ha diqs f}og§ aipjgos para um banquete a bordo do seu «ArgpniWH. Ií»: E bem .que á mesa tiv^sej). tpa)$<Jg jogar tiregs j)gssp»s,« » viagem submarina se reaíi- Ha cerca de dois mezes, um dos commissa- rios dc policia recebia a visita de uma senhora queixando-se esta de um roubo considerável. Tendo Ido provar uma toilette a um dos mais importantes estabelecimentos de modas da rua de la Paix, collocára sobre um movei uma sa- quinha de couro contendo jóias no valor de 15.000 francos. Terminada a prova, a queixo- sa entrara para a carruagem, deixando por es- quecimento a saquinha com as jóias. mais tarde é que deu pela falta d'ella, mas não se inquietou, esperando encontral-a no dia se- guinte. Mas, quando se apresentou no dia imme- diato, todos os empregados e empregadas de- clararam não ter visto a saquinha. 0 com- missario de policia abrio um inquérito, mas nada poude descobrir. Ultimamente, um padre, vigário de uma pa- rochia aristocrática, apresentou-se no commis- sariado e restituio ao commissario a saquinha com íodasjas joins perdidas- como o com- missario se mostrasse surprehèndido, o sacer- dote contou que fóra uma das suas parochia- nas que o incumbira d'aquella restituição, não podendo declarar-lhe o nome por sigillo de confissão. O mais que podia acerescentar é que fóra essa parochiana quem subtrahira as jóias no estabelecimento de que também era fregueza e mais tarde, lendo remorsos da ac- ção commettida, viera ter com o seu con fessor, que se offereceu como medianeiro para repa- rara falta e restituir as jóias. Os amadores de emprezas cynegeticas lerão com interesse que dois sábios, um allemão e outro americano do norte partiram agora para .lava, onde, segundo alliima um despacho, pretendem caçar o pithecantropus. Na theoria de Darwin o pithecantropus ê o annel da ca- deia que liga o homem aos outros animaes. Asseguram que os habitantes de .lava desço- briram uma furna dos nossos communs ante- passados e sob a de suas declarações pre- cisas o dr. Walters embarcou em Nova-York ao mesmo tempo que o professor Hocckel dei- xará a universidade de Iena. Qual delles terá a gloria de fuzilar o primeiro pithecantropus 9 Ninguém sabe ; mas se pôde escolher o dr. Walters, que por conta do sr. George Wander- bilt não recua diante de despeza alguma para o suecesso da expedição. Se fosse ainda tempo, diz um chronista, pe- deria ao dr. Walters que visse de perto o Adão da sciencia e ao professor Hceckel que não passasse de uma simples conferência... Ca- çal-o é mais do que um horror e ninguém deve ser cruel na procura da paternidade. O Gaulois publica uma carta de touriste sia- mea em visita á exposição, carta que è um de- senho pittoresco das sal Ias de jogo dos gran- des cercles. <i Dizem os francezes que somente adoram um deus e eu não creio. Excluindo as divin- dades de carne e osso, ás quaes ollerecem vo- tos, têm ainda muitas outras inanimadas reoe- bendo sacrifícios de sua crença, como vi em uma das assembléas em que entrei por acaso. Em torno de um grande altar redondo, co- berto por um tapete verde, illuminado ao meio, estavam muitas pessoas assentadas, como nas assentamos em os nossos sacrificios domesti- cos. Quando entrei, um dos presentes, que me pareceu o sacrificador, estendia sobre o altar as folhas destacadas de um livrinho que sus- tentava namão. Nessas folhas;notava-se figuras mal pintadas e eram, talvez, a imagem de ai- gumas divindades, pois, á medida que se dis- tríbuia á roda, cada assistente punha uma oi- ferenda. segundo a sua devoção. Reparei que as offerendas eram maiores, muito mais con- sideraveis, do que nos templos públicos. Finda a cerimonia, o sacrificador levantou a mão tremula sobre o reiito do livrinho e demo- rou-se alguns instantes, tomado de receio e quasi sem acção. Todos os ouiros, attentos ao que elle ia fazer, se conservavam suspen- sos e immoveis. Em seguida, a cada tolha que o sacrificador voltava, os espectadores se agitavam differentemente, conforme os espiri- tos que o possuíam : um levantava as mãos para os céos ; outro, olhava a imagem e ran- gia os dentes ; outra mordia os dedos ou balia com os pés no chão ; todos, emfim, assumiam Íiosições e se contorciam de modos tão singu- ares que não pareciam homens ». E o touriste siamez continua no mesmo tom por mais alguns períodos alé chegar a certifi- oar-se de que esse deus dos francezes castiga os seus próprios adoradores. E. B. Crianças com convulsões Rápida- mente curam-se com a «Chymaphylla Alba » do dr. Assis. 200 Médicos recci- tam este preparado em sua clinica, dia- riamente.—Vende-se em todas as phar- macias e drogarias.—Agente Companhia de Drogas e Produetos Chimicos.—Pre- ço3£000 fundas questões de ordem mctaphysica, restando-lhe a consolar o seu espiri- to a consciência de poder furtar-se â in- lluencia dos erros vulgares da humani- dade, que se agita e trabalha para adqui- rir riquezas inúteis ou honrarias vãs e ridículas. Depois da sua morte, foi con- siderado feliz e digno de inveja. Durante os dias;, que os gênios desço- nhecidos do mundo lhe concederam pas- sar uma vida apparentemente regalada, admirando e gozando todas as venturas Íuc a natureza concede aos seus eleitos, chouang-Tsen linha o habito invetera- do de longos passeios pelas campinas admiráveis e bellas da região em que vi- via, sem saber como nem porque. Uma manhã em que estava descuidado nas encostas floridas da montanha de Nen Hoa, encontrou-se por mero accaso sobre os cyprestcs dc um cemitério, on- de os mortos repousavam, segundo o costume do paiz, sob cuidados monti- culos de uma terra espessa e recalcada. Sob a impressão do triste espectaculo que se lhe defrontava, o lettrado medi- tou profundamente sobre o destino da humanidade. ²Ai ! ai!—disse comsigo— Eis ahi a encruzilhada para onde convergem to- dos os caminhos da vida. Desde que se toma o seu lwgar na habitação dos mor- tos, iica anniquilado todo o modo dc ser da nossa existência ! Não é singular esta theoria. Rcsu- me a philosopliia dc Tchouang-Tsen c a dos chinezes, que não conhecem outra vida além da vida material do corpo. A igualdade dos homens no túmulo con- sola-os ou desespera-os, segundo se in- clinam á serenidade ou á melancolia. Têm além d'isso, para os distrahir, uma multidão de deuses verdes ou vermelhos que, por vezes, resuscitam os mortos e exercem uma feitiçaria divertida. Tchou- ang-Tsen, que pertencia á seita orgu- lhosa dos philosophos, não pedia conso- lação aos dragões de porcellana. Vivia a seu modo. Nesta occasiao, em que passeiava o seu pensamento através o.s túmulos, encon- trou de súbito uma joven que vestia dc rigoroso luto, sentada junto d'uma cam- pa e agitando o seu leque branco sobre a terra ainda humida d'aquella morada fúnebre. Cheio dc curiosidade por conhecer os motivos dc facto tão extraordinário, Tchouang-Tsen saudou aquella dama com delicadeza. —Consinta-me, senhora, disse, que lhe pergunte quem é a pessoa que dorme n'aquellc túmulo e porque se oecupa n'essa tarefa de arejar com o seu leque a terra que o cobre*? Sou philosopho: pro- curo conhecer a razão de todas as cousas c é este um caso que escapa á minha pe- netração. A joven continuou a agitar o seu leque. Corou, baixou a cabeça e balbuciou umas palavras que o sábio não percebeu. Re- novou o seu pedido, mas em vão. A dama não o attendeu. Parecia que toda a sua alma tinha passado para a mão em que tinba o leque, n'um movimento desorde- nado, doudo. Tchouang-Tsen afastou-se pezaroso. Reconhecia que n'este mundo é tudo vai- dade, mas era naturalmente inclinado a indagai* do movei das acções humanas e particularmente das mulheres, que lhe inspiravam sempre vivo interesse. Pro- seguia no seu passeio, voltando as vezes a cabeça para ver ainda o leque que cor- tava o ar como as azas dc uma grande borboleta, quando uma mulher idosa lhe cortou o passo, fazendo-lhe signal para que a seguisse. Arrastou-o para a som- bra de uma enorme fava e disse-lhe: —Ouvi o pedido que dirigiu a minha ama e a que ella não se dignou responder. Satisfar-íhe-ci a sua curiosidade, na es- perança dc que me a devida recom- pensa. Tchouang-Tscntirou de seu bolso uma moeda, cntregou-lh'a e a velha falou as- sim : Essa dama que acaba de ver sobre um túmulo é a senhora Lu, viuva de um let- trado chamado Tao, que morreu ha quin- ze dias, depois de longos soíTrimcntos. Aquella é a sua campa. Amavam-se per- didamente. Ao expirar, Tao desespera- va dc deixar no mundo sua esposa na Ilor da idade c da belleza. Chorando, a sra. Lu protestava aos deuses que não poderia sobreviver-lhe. Mas Tao disse-lhe : ²Não"faça esse juramento, senhora. ²Oh ! Tao, deixe-me jurar ao menos que durante cinco annos lhe serei fiel. ²Mas Tao disse-lhe : ²Não faça esse juramento, senhora. Jure guardar fielmente a minha me- moria emquanto a terra não tiver secca- do sobre o meu túmulo. A senhora Lu fez disso um juramento sincero c o bom Tao fechou os olhos pa- ra sempre. O desespero de Lu ultrapassou todos os limites. Era a verdadeira loucura produzida pela mais intensa saudade. Tudo passa, porém, e esta situação teve um termo. Tres dias depois da morte de Tao, a tristeza de Lu tornou-se mais humana. Soube que um discípulo do seu defunto marido desejava apresentar-lhe os seus sentimentos de condolência. Rcccbcu-o. Era um homem elegante. Falou-lhe um Íiouco de Tao e muito delia." Confessou- he o seu amor. Lu ouviu-o. O moço pro- metteu voltar. Esperando-o, Lu, sentada junto do tu- mulo de seu marido, onde a viu, passa todo o santo dia a fazer seccar a terra ainda molle que o cobre com o sopro continuado do seu leque, que não larga. Quando a velha acabou, o sábio Tchou- ang-Tsen pensou : ²A mocidade é curta. O aguilhão do desejo dá" azas á mocidade. Ainda assim, a senhora Lu é uma mulher digna que não quertrahir o seu juramento. Eis uma bella lição offerecida ao co- ração amante das lindas mulheres da Eu- ropa. AXATQLE FhAXCE. Na fraqueza muscular ou nervosa, causada pelas fadigas, pelos trabalhos intellcctuacs, etc, o medicamento mais efficaz é o Vinho Caramurú, do dr. Assis. —Vende-se em todas as drogarias e pharmacias.—Agente Companhia de Dro- gas e Produetos Chimicos.—Preço 5A000 Reune-se hoje em sessão ordinária a sociedade litteraria Martins Junior, ao meio dia. Far-se-ha ouvir cm conferência litte- raria o sócio honorário sr. Xavier Coelho. i i ¦ Faz annos hoje o activo commandante da companhia de bombeiros desta capi- tal capitão Alfredo Jeronymo dos Passos. i l 0 l _ ¦ l 0 leque branco Tchouang-Tsen, natural de Soung, era um lèttradò que Ipvayá o ççp amoí* nela sciencia a|é o desprezo pomplçtp uat \o-_ das as cousas deste mundo, ç, pomo bom. çhíhpá í||ie eí»,|alfa?i»-ífcç * pas |h?!? município de Altinho visitou em companhia do «Ir. promotor publico respectivo a cadeia daquella localidade, encontrando n'ella9 de- tentos, sendo I sentenciado, 1 protestado', 3 pronunciados, 2 denunciados e '2 indiciados, os quaes nenhuma reclamação fizeram. Vesta data foram remellidas as seguintes diligencias policiaes: Ao dr. 1.° promotor publico da capilal, por intermédio do dr. juiz municipal do l .• distric- to criminal; as procedidas contra Martiniano Amaro Te Correia, vulgo AT dc liombo a la bombo, autor do ferimento praticado em João Rufino Torres. Ao dr. :i.° promotor publico, por intermédio do dr. juiz municipal do 5.» districto criminal, as procedidas contra Francisco Romão. conhe- cido por Chico Romão, autor dos ferimentos de que foi victima Leonardo Cosme.Wencesláu. O cidadão Fernando de Albuquerque César entrou, em data de zS «leste mez. no exercício «lo cargo «Je suhtlelegado «lo districto da Torre, na qualidade de 1." supplcntei Saúde e fraternidade. O chefe de policia, José Antônio Gonçalves Mello. A's modistas e âs exmas. famílias re- commenda-sc como de grande necessi- dade uma assignatura do jornal dc mo- das, A Moda Universal, de publicação mensal com figurinos sempre novos dc Paris, Berlim c America. Esse esplcn- dido figurino está ao alcance dc todas as bolsas, pois, uma assignatura por um anno começando cm qualquer tempo custa apenas 3âü00 na Livraria Economi- ca â rua Nova. 19. Admira com quarenta mil réis fazer-se um enterro tie 4.« classe, com ataúde, habito c licença, em casa de Arthur Wanderley, na praça Maciel Pinheiro n. 7. Serviço militar para hoje : Superior do «lia á guarnição o sr. tenente do 27.", addido ao 40>, Joaquim Francisco Figuei- ra «le Farias. O 3i.° de infantaria dará a guarnição da ei- dade. Dia ao quartel general o amanuense Luiz Manoel Virãès. Uniforme n. S. Para amanhã: Superior do dia á guarnição o sr. tenente do 3-.° Antônio Augusto de Athayde- O 40.° de infantaria dará a guarnição da ei- dade. Dia ao quartel general o amanuense Luiz Manoel Yirães. Uniforme n. 7. Detalhe de hontem : Por aviso do ministério da guerra de 25 do corrente foi transferido para o 2.° de infantaria o tenente do ái da mesma arma Francisco Randolplio Xavier da Silva. ²Foram inspecciõnados de saúde os sol- dados do i0.« de infantaria Ismael Paulino de Mello e Pedro de Alcântara Souza Magalhães, o primeiro julgado apto para o serviço do exer- cito e o ultimo incapaz de continuar no mesmo serviço.______________________________ Mer dc outubro ou mez do SS. Rosário pelo conego Bittcncourl, precioso livro dc orações para todos os dias desle mez encontra-sc â venda na Livraria Econo- mica â rua Nova, 19. Serviço da brigada policial para hoje: Superior do dia á guarnição o sr. capitão do esquadrão de cavállaria Abílio Gomes de Novaes.,'--,¦, O 1.» batalhão dará a guarnição da cidade, dous subalternos, um para ronda de visita, outro para a guarda de palácio, o corneteiro de piquete ao quartel do commando da bri- gada e o 2.-° dará a musica da parada. Dia ao quartel do commando da brigada o cabo amanuense Anionio Clementino Ribeiro. Uniforme n. 1. Para amanhã: Superior do dia á guarnição o sr. capilão-fis- cal do 1." batalhão Jeronymo Odon Ferreira Cabral.' O l.o batalhão dará a guarnição da cidade, dous subalternos, um para ronda de visita, oulro para a guarda de palácio, o corneleiro de piquete ao quartel do commando da bri- gada e o Ií.0 dará a musica «la parada. Dia ao quartel do commando da brigada q 2.o sargento amanuense .Miguel de Araujo Bel- trão. Uniforme n. 5. Diversas ordens : Mandou-se verificar praça: no 1." batalhão nos voluntários Eduardo da Costa Machado, Arthur Pereira da Cunha, e no 2." Adolpho de Godoy Vasconcellos. ²Foi nomeado l.o supplente de delegado de policia de S. José «lo Egypto o tenente do 3.» batalhão José Mariade Souza. Club de revólvcrs^n. 2—Smith Wcsson com cabo de madrcperola, 4A000 por se- mana. Inscripção a fechar-se na Casa \ erme- lha, Rangel, 3(K METEOROLOGIA Boletim da capitania do porto do Recife—Es- tado do tempo de 28: 29 de setembro ao meio dia: Eslado do eco—meio encoberto. Eslado át/miospherteo—Variável. Meteoros— nevoeiro. Vento—E. S. fresco. Estado do mar (Limarão)—pequenas vagas. Estado altimospherico nas 34 horas anterio- res—incerto. F. Carlton, capitão tio porto. Capitania de Alagoas—Estado do tempo na mesma data: Estado do eco—meio encoberto. Estado alh mospherico—xticcYlo. Vento—X. E. aragem. Estado do mar— tranquillo. Eslado athmospherico nas _*. horas anterio- res—bom. Xc»lO"• Lessa. capitão do porto. tonio Leonardo Menezes de Amorim, ma- jor Leobardo Augusto de Moraes, Fran- cisco Octáviano de Almeida, Eduardo Mendes da Cunha Guimarães, Manoel Antonio dos Santos, Luiz Ludgero Cor- deiro, João Lima Ribeiro dc Farias, José Francisco Cardoso Ayres, dr. Flaviano Ribeiro, Antonio Soares Pinto, Efrem Guedes de Araujo, Vicente Bezerra Ca- valcanti, dr. Júlio Antero de M. Furtado, Jesuino Nunes Vianna, dr. João Affonso de Souza Paraizo, Manoel José Soares de Avcllar, Crsulino dc Mello Sanlos Veras. -f^^mSmmmms%^m^me\m -. :-¦*¦¦¦>' .^rgS3S-ÍHBag| :~|§» ¦*;33 M^Bl*-1 :'"TJKu\ \v<ÍvJK"-SÍ *'.t£3mWÈ7i 14*0»tf 27» tt^ " *~r ¦ %^3_S_U ¦'-. ' * *í" ^ JH -¦-**_ã_H Si \ ^¦"oBBÍ PUBLICAÇÕES SOLICITADAS Sem responsabilidade oa solidariedade, redacção PARTE POLICIAL Repartição central da policia, 29 de setem- bro. 2.» secção. N. 21ü. Ao cidadão conselhei- ro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, mui digno governador do eslado. Participo-vos que foram hontem recolhidos á casa de detenção, os seguintes indivíduos : A' minha ordem, João Fjdelles de Moura, vindo de Amaragy como criminoso de morte o por eslar sotlrendo das faculdades mentaes. A' ordem do dr. delegado do 1." districto da capital, Paulo Fortunato da Silva, por distar- bios, Amancio Felix Maciel e João de tal. por otlensas á moral publica, Maria Correia de Mel- lo, como gatuna.. A'ordem do subdelegado dol .«dislricto de S. José, Manoel Soares, como desordeiro e Ma- ria Marques, como alienada. A' ordem do subdelegado do 2.» districto da Bôa-Vista. Jovelino Ferreira da Costa e Anto- nio Soares Vidal. como desordeiros. A' ordem do subdelegado do districlo da Magdalena, Antonio Iziüro dc SanfAnna, por crime .je fuvlp.. Çonuniinicoii-me o delegado de policia de Caruaru que. em data de 25 deste mez, na rua do Conselheiro Rosa e Silva daquella looalida- de, estando o menor Júlio Leandro Sobral a brincar com uma pislola, suecedeu disparar-t- a referida arma, indo os projectis¦»*¦__„-.__ um outro menor de nome J*^ Outíves:"que ficou gravemente ferido.' H Sobre o facto procedeu-se as diligencias de conformidade com a lei. Pelo delega«l« qs policia de Correntes me foi nart^raaádo qye, èip a noite de 13 deste mez rça Vèfevidá localidade, a mulher de nome Ren- ventila Rulina Cavalcanti, armada de punhal ferio a Qtilia de Oliveira Ramos, que veio a fai- Ipçèr ípgo dottphi, çionira a criminosa, que foi presa cm flagran- te i.elicto, procede % mesma autoridade as di licencias le^íitíi, «o d\*. *j6<te-t- Cifi_.fr delegado de policia Olympio Antonio da Silva, desejando fallar com o sr. Luiz Raposo, que oceu- pava o lo«ar dc viec-consui da America no Pará, interinamente, vem por meio deste declarar que está residindo oa travessa da Matriz n. *.i li. Olympio Antonio da Silva. 0 UM, 10BÃL DE _ _ Presciliano Prisco Paes Barrem O ELEVADO NÍVEL MOItAL deste VCSaní- co, que querendo exhibir-sc, mas não-- tendo o que dizer, limitou-se a falar em prisões, ja julgadas violentas c iilegaes pelo Egrégio Tribunal da Relação; a publicar a procuração extorquida á mi- nha desventurada c sempre querida mãe no dia 15 dc abril de 1891 por meios qae Deus sabe ; linalmcnle a transcrever o communicado por cila assignado de cruz no dia 17 do mez dc maio do mes- mo anno c que cu refutei cabalmente no artigo epigraphado—Situarão desespera- da—inserto no Jornal do Recife n. 113, de 21 dc maio dc 1S91 c na Gazela da Tar- de n. 114, dc22 também do mesmo mez e anno, o que tudo consta dos documen- tos postos nesta redacção á disposição de quem quizer lcl-os; c exuberante- mente comprovados pelos attestados, abaixo publicados, para os quaes solici- lo a attenção do publico cm geral c mui especialmente a do illm. sr. dr. chefe de policia e a da distineta corporação me- dica. Recife, 29 de setembro dc 1900. F. Paula S. Rego. «Illm. sr. subdelegado do 1." districto da freguezia de S. José.—Francisco de Paula da Silva Rego, a bem de seu direi- to, requer a v. s. que se digne attestar z si seu padrasto Presciliano Prisco Paes Barretto, residente á rua Padre Xobrega n. 82, dá-se ao vicio dc embriaguez ha- bitual c si vive em completa desharmo- nia com a mãe do supplicante, chegando até a injuríal-a publicamente e de um modo atroz.—Nestes termos pede defe- rimcnto.E.—R. M.—Recife, 18 de agosto de 1900.—F. Paula S. Rego.. « Despacho.—Attesto a fli rma li vãmente. —Subdelegacia 1.» districto de S. José, 20 de agosto de 1900.— O subdelegado. Hei i odor o Cândido Ferreira Rabello.» «Mulalis mulandis ao illm. sr. subdele- gado do 2.° districlo da freguezia de S. José.» «Despacho—Attesto ser verdade o que allega o supplicante. Subdelegacia do 2.o districto dc S. José, em 21 dc agosto de 1900. O subdelegado, Maximiana Francisco Neves.» fu_f_§S^çÊJtRm_^_w_WÊ_i^9^ Salve 30 de setembro -de 1900 Completa hoje mais um-.\ primavera no jardim dc sua preciosa existência o nosso sympathico amigo Tácito Correia de Araujo pelo que cumprimentamos c fa- zemos votos para que dias como o de hoje se reproduzam. Recife, 30 de setembro de 1900. S-jS-SII- Santos. A. Soares. Bom e barato, poucas vezes se compra! Vende-se um alarabique de colqmnas, systema «Desrosne» para restilar f vèr e tratar no caes do Capibaribe n. 42. Fabrica de conservas dc Bernardino Costa & C. Salve 30 de setombro de 1900! ! Ao romper da aurora de hoje junta mais unia linda dôr no bouquet dc sua preciosa existência a sympatliica amiga Georgina Ferreira, por" cuja data felita- mos, augurando que se reproduzam io. numeras vezes. Das sinceras amigas, Maroquinka. Neomizia. Telé. Admirem-se ? De que ?... um terno dc cachemira pura de côr ou preta com aviamentos dc primeira qualidade por lOOdOOO! Uma calça idem idem por 30,5000! con- cedendo-se ao freguez regeitar a obra caso não saia a seu agrado! Na oflicina dc alfaiate dc Alfredo Mot- ta a rua Paulino Câmara n. 18, (antiga Gamboa do Carmo). EKTE2H.T0 DE ÜÕSSi S_Ü8U DA PEH O cxlcrnato de Nossa Senhora da Penha mudou-se para a rua Ws- conde Goyanna n. 187,(junto da estação do Manguinho). Sonhando. Ao sn. Miguel »e Senna Santos Sonhei que uma visão dc alta esphera Visão que sobre o mundo r.iuiuta e impera Com os poderes seus ; Quando vejo-a surgir junto a meio leito Tinha o rosto sereno c tão perfeito Que parecia Deus! Sua roupa era branca como a neve Que na relva macia cáe de leve Molhando as lindas flores ; Mc foliava na «loce salvação Concedida por Deus rf oulra mansão De riso e esplendores. Mc dizendo que a alma era subtil E que vagava sobre o eco «1'anil Que tinge o fírmamcnto E que buscava um clima mais risonho Onde a vida é gosada como um sonho Sem dôr c sem lormcnto. Luiz Alves uos Santos, abre chapas de todos-os modelos, para marcar com pincel; alphabétos c numerações de to- dos os caracteres e tamanhos ; sinetes para cartas,ditos para marcarem branco ou com tinta, ditos para marcar roupa, ditos para lacre e obreia e ditos para ro- tuíos de cigarros ; marcas c cortadeiras para padaria ; lettras de metal ou ma- deira, para taboletas c ditas abertas cm ferro ou bronze, para marcar a fogo animaes e madeiras, tudo cm alto ou baixo relevo. Santo Amaro.—Rua do Veiga n. 5, junto á rclinação. -i t a u O Jury do Recife Ante-hontcin c hontem deixou dc func- cionar este tribunal, devido ao não com- parecimento de juizes de facto. O dr. juiz de direito multou os jurados que deixaram de comparecer; pela urna supplcmcntar foram sorteados os se- inunlcs : dia 28 Francisco Bezerra de Menczes.Pcdroda Silva Bastos, Carlos Mafra Melchiades, dr. José Cavalcanti Ribeiro da Silva, Júlio Svlvio de Miranda, Antouio Du- beaux, Antônio Anne^ Jaeome, Joaquim José Gonçalves Beltrão, Jose de Souza Aguiar, Augusto Theophilo «Ia Cunha Perné, Francisco Barboza Lonçariiho, Francisco dc Lima Coutinho, Walfrido Odon Arantes, José Joaquim Malveira Alves, Caetano Ferreira Ramos, Ismael Rodrigues Vieira dc Andrade, Felippe Bezerra Montenegro, Henrique Cardozo de Menezes, Antonio Francisco das Cha- gas, Francisco Hermenegildo de Gusmão'para ver se era ccrta a minha gloria Lobo, Joaquim Francisco de Medeiros,Mn< "'¦"' i.«i.- ^«i.--í« Paulo Coelho de Vasconcçllos, dr. José Marianno Carneiro í-cão, Arthur Barretto da Rocha Lins, Thomaz dc Aquino Ce- zar, José Izidoro Pereira dos Reis, Bento José Ferreira, Domingos Joaquim Fer- reira Braga, Alfredo Hodrigues dos An-. jos, Antônio Lopes de Azevedo. ^j varo Augusto Caroeiro Le_- Vnincelino Francisco Duarte. E*"lnisl:io' Josè Ribei- ro, dr.^Pcr^-rQO |_,indolpllo de Men- onc"., JOão Constantino da Silva, Ma- noel Gomes dc Mattos e Silva. DIA 29 José dc Farias Maciel, Antonio da Cunha Seraphim da Silva, Francisco Ma- noel Bezerra dc Vasconcellos, Vulpiano de Aquino Fonseca, José Peregrino Ca- valcanti , Antonio Fernandes Vianna, Leoncio Rodrigues dos Passos, dr. Luiz Gomes Monteiro dc Mello, Joaquim José do Nascimento Barros, Joaquim Manoel Antonio Muniz Tavares, Antonio Perc- grino de Farias, Francisco Lcvino dc Carvalho, Antonio Tolentino dc Figuei- redo Lima, Antonio Pereira Ramos,* An- E n'islo despertei enorme pezadcllo Senti que era c ainda meu cabello Estava arripiado; Então eu envoquei minha memória Mas não!... tinba sonhado. Mercado dc S. José, 30 dc setembro de 1900, José Emiliauo do Rego. Visconde da Silva Loyo TIUGESIMO DIA DE SEU PASSAMENTO Depois dc tantos dias despertando de&sc torpor que a alma esmaga «a parte, fui a marmórea campa. Alli «com arte Sincera descripeão vi se gravapdo: «« Aqui jaz quem na vida se animando, « da caridade fez seu estandarte ; ««a fome, a dòr, o pranto um baluarte « nelle achavam, a todos consolando. « Soube viver! Seu tempo elle gastava «x nessa missão do bem, nunca esquecido « será do infeliz que supplicava. « Loyo! Era este o nome proferido « na cabana indigente, além soava _ mil vezes pelos pobres repetido. Miguel Fontoura. ' --*£- '.-_:. ;."s ;:1 _-:_--íj . «1 -. ¦ -t* *_- I ILE61VEL •-v :--,v-.,v-V- "•¦£¦ ^y-y}P^ ' ;lr:__-^j*j-m_--- - __ ^^^^^^ B¦.__,._,. - ~»í_í-w8. - ... ^SBtJi jri&an*-€¦_*__¦ -t _;,__*-».-vrfw-* ¦**.-*u-j* -* * -__'/••*r*T*^r* »*""——-^*-,_'j^.,í—"._¦*.'¦;*!;,,}^£im________________hz_j^?V-i_lr"í"' fisSÉEia '*"t-".j'J',""''/"- m iS^M

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Numero do dia 100 réis

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fOBA OA CAPITALSeisntMS.Um anno..

PAGAMENTO AOURAOO

Numero atrazado 200 réis

0 SEGREDO DO DR. ROUSSEUECONTINUAÇÃO DA CABRITA

S_3<3-*Çr*N-X>rA. PABTE (125)

O mensageiro fez então a narratiyaseguinte:Lord Helmuth fôrà encontrado estendido

n*um lago de saitpcue, entre um matto "de espi-nhos á esquerda áe um atalho que conduz docastello de lâFresnaié á Casa-Nova. A s novehoras e meia da noute tinham visto chegar ocavallo do joven lord manifestando unAgrandemedo. -.• fe '. - .

A Joanna, filha dp resineiro, começara a gri-tar, exclamando: .'

—Com certeza "que aconteceu alguma cousa

ao senhor. , _-. vOs creados muniram-se de-archotes_. e como

o terreno do pinhal é de areia e as ferradurasdo cavallo estavam marcadas profundamente,foi-lhes fácil seguir o caminho que o.cavalloPeMei!Thora depois, feriram-lhes os ouvidosalguns gemidos, e encontraram o desgraçado'mancebo. ¦ ¦ -i~'-i_ -j

Lembraram-se então de que se tinha ouvidoum tiro, unia hora antes, no pinhal, mas nin-guem prestara attenção a isso, porque anda-vam por alli muitos caçadores furtivos. _

Emquanto ouvia a narrativa do aldeao, odoutor fizera á pressa os preparativos de par-tida. ¦-*.¦: •! .

Segundo dizia o aldeão, o melhor era ir pas-sar na ponte de Migneau. Dava-se uma volta,mas em seguida havia uma estrada exceilenteque ia dar á Casa-Nova.

O doutor tinha um bom cavallo que andava,sendo necessário, cinco léguas por hora.

Dez minutos depois o doutor e o aldeão es-tavam. a caminho.

Na opinião do ultimo, o joven lord estava íe-rido mortalmente; mas tinham tão grande fena sciencia do doutor que era talvez possívelacreditar n'um milagre. _

Aquella opinião estava tão arreigada nos ha-bitantes da Casa Nova, que a formosa Joannanão hesitara em mandar chamar o dr. Rous-selle, que ficava a quatro léguas de distancia,de preferencia a um medico de Lamotte Beno-ròn ou de Souvigny, que se achavam muitomais perto. . .

O doutor, emquanto caminhava começou ainterrogar o aldeão.

—Quem séria que cometteu o cnme? disseelle. " " VT

—Isso é o que nós perguntamos uns aos ou-tros. . . .

—Lord Helmuth tinha.alguns inimigos nopaiz?—Não senhor.

—Não instaurou nunca nenhum processo decaça? . ...

—Gritava ás vezes contra os caçadores furti-Tos, mas os seus guardas não instauravamnunca processo algum.

—Então foi para o roubarem.—Também não, porque tinha o relógio e a

bolsa quando o encontramos.E o aldeão murmurou:—Foi uma grande desgraça! Um senhor que

era tão rico e iá sel-o ainda mais! ,—Como assim? perguntou o doutor.—Lord Helmuth ia casar.—Com quem ?—Com a menina de la Frésnaie. :,...,:Se a noite não estivesse tão escura, o aldeão

teria visto o doutor mudar de côr ouvindoaquella revellação e fazer um movimentobrusco.

—Pois não o sabia ? perguntou ingenuamen-le o aldeão.—Não. _ , . . . ,—Estava tudo combinado, e foi so ha dous

dias que a bella Landeza soube do caso.—Quem é a bella Landeza? perguntou o

doutor.—A filhado resineiro.—Aht ¦

' ¦ r. 11—Ella era a senhora na Casa-Nova, e olhe

que é bonita como os amores. Houve um tem-po em q_eo mylortl perdeu a cabeçapor ella.

—Comprehendo. murmurou o doutor.—Ha dous dias que a pobre da rapariga cho-

rava que mettia dó vel-a.O doutor cahira em profunda meditação.O honrado homem sabia muitas cousas, pos-

suia muitos segredos, e perguntava a si mes-mo como era possível que a menina de la Fres-naie podesse consentir em casar com lord Hei-znuth. , '

Tinha medo de comprehender,. e o modoporque elle fUsiigi-va. o cavallo que devorava oespaço, dava bem a conhecer a commoçaopungente que o dominava.

A jornada effectuou-se em menos deumahora que pareceu ao doutor ter à duração deum século. ,

'Finalmente o tilbury entrouno pateo da CasaNova. ¦ ..

Lord Helmuth não fóra transportado para ocastello ; tinham-n*o deitado n'um quarto aorez do chão na habitação do jardineiro.

O doutor entrou e do limiar da porta poudever Joanna é Landeza ajoelhada ao pé do leito,chorando e arrancando os cabellos.

Lord Helmuth tinha o deliri».O doutor approximou-se, tirou o apparelho

que os creados haviam collocado sobre a feri-da, e á primeira vista eonheceu que a feridaera mortal. Comtudo, lord Helmuth podia viveralgumas horas ainda.

O dr. Rousselle começou por praticar a ex-traoção da bala.

Depois, como a Landeza continuava soltan-do gritos dilacerantes, fez um signal ao paedelia que a tomou nes braços e a levou parafóra do quarto. __—Deixem-me só, disse então o doutor emtom de autoridade.

—Mas senhor, observou um dos creados, ajustiça vae chegar.

—A justiça?—Certamente; Foram-se prevenir os gen-

—Eois quando elles vierem deixem-n os en-trár. ,

Ü doutor queria estar so. _Esperava que o delino acalmaria, que lord

Helmuth poderia recuperar a razão por ummomento e fornecer algum detalhe, deixar es-canar alguM indicio que revelasse o assassino.

De repente dos lábios do ferido, sahio umnome, que fez estremecer o doutor desde osnés até a eabeça. ^

—Heitor! Heitor! dizia lord Helmuth, eu me^^odr.

Rousselle, o homem honrado, o após-tolo da sciencia è da caridade, teve então um-ensamento culpado, formou um voto ímpio...*De«5Jou que lord Helmuth morresse antes&m&^É£^ nome de Heitor de Maus.--

CARTAS FLUMIRERSES11 de setembro de 1900.

Morrer de amor não é tanto uma fi-

gura, como a muitos parece. Morre-se,morre-se de amor e morre-se de ver-dade.

Porque ha uns poucos de dias não fa-zem outras cousas as mulheres, senãomorrer e os jornaes contam os mais ex-tranhos suicídios.

Primeiro foi essa aquém o noivo nãoshpportava que ella freqüentasse os bai-les e que .se julgava abandonada porelle ; o sal de azedas limpou a magna

profunda. Depois foi essa outra, habi-tuada aliás aos amores fáceis, jóias docoração falsissimas que ella não suppor-tava mais, e que ao perder a única queacreditava verdadeira busca no cano deum revólver as curas do desespero. De-

pois foi ainda essa outra não correspon-dida pelo amante extremecido e que be-be uns atraz dos outros trez quartilhosde kerosene.

Que horror!E assim setembro passa a ser um mez

fatal á vida ou ao amor.Também o queé uma sem o outro ?E por mais que sobre a camada buma-

na passe o frio gélido da descrença dostempos que correm, por mais que sobreos corações se empilhem todos os gelosda indifferença, ba um momento em queo raio de um olhar derrete os blocos,faz o degelo e a vida reapparece n'essaflor de amor que dura uma hora, porquenasceu para mostrar que ia morrer.

Mas então inda se morre de amor!Ainda se ama !

Não está tudo, pois, perdido.Gonçalves Maia.

A assombrosaem homenagem

pronunciando oiour, nSo revellavaseu assassino?

lord Helmuth o nome do

IIIO delirio do ferido augmentava gradualmen-

ip A vida não querirt abandonar aquella orga-ÍJteàçã- rob-uate; a mocidade luetavacomamc5"dous

terços da sciencia dos médicos con-sistem no golpe de vista, no diagnostico, como«lies lhe chamam. _ , r_J ¦'

O dr. Rousselle julgou que se nao sobrevi-vesse algum accidente. o joven lord viveriamuitas horas ainda e talvez mesmo um dia.

Uma só cousa lhe podia abreviar a agonia :^Havi^vf

pr-bSdades sobre dez queexTrahfda a bala,-o ferido exalaria o ultimo

^Se^e não tentasse praticar essa extracção,era provável também que o delirio acalmasse,e que o ferido morressl em pleno «so^ razão

Entindicíeeu assassino.indicações, ou chegasse mesmo a nomear o

Para o dr. Rousselle, quem, a naoser Heitorde Mausejour podia ter feito fogo sobre aquel-le mancebo que era estimado no paiz pe a suaBber-Hdade, pelo seu bom humor e pela sua"Tj^í-c-

sabia olaçomysteriosoqu-uniaB-. ttía de la Frésnaie » Heitor, e julgava adi-vinhar o que se devera fer passado.

Heitor sabendo do casamento P«*~t**»'!«-«ia perdido a cabeça e encontrando de impro-vteo lord Helmuth que voltava da casa da suanoiva _ma-nuvem de sangue lhe obscureceraa vista e a inteiüsencla, e tornara-se cnmi-

^E-â a primeira a a ultima vez que o doutor

^aAl0IÍÍSUdS- homens não o podia salvar e

'"luém ?disso nacnielle olhar brilhante pela

fphrl nMuella fronte regular mas estreita, oSS* *R2fJSB£ afo* de uma vontade&0

qoe^^í-.adi-inhava-a.-etodo quantoadivinhava era em prejuíso da vicu.**»» e -Jn ""•"fordo assassino. . .

Quem sabe mesmo se aquelle mancebo «V*iôra a sua casa naquelle mesmo dia, e fizei.anil perguntas acerca da creança que a creadafezia passar por sua filha, não pessuia ò sé-¦rredo de Bertha?

Quem.poderia dizer que se não tivesse ser-vido desse segredo para arrancar á pobre me-nina o seu consentimento? •

E então èra muito possível que Bertha se ti-vesse lançado aõ pescoço, do sr. de Màuséjour,iradande-lhe com loucura e desesperação :fc—Salva-me t- oh! salva-me !Vim menos de uma hora, o doutor estabele-

esra a sua,eonvi-CãQ- •¦ , ; .Heitor era o,assMsinO,,m»» o verdadeira

minando, aqüéll- que á Providencia ^fenra sem

PARIS16 DE SETEMBRO.

festa realisada ha dez annosaos moire» das communas

francezas vae ter em breve o seu pendant.Quasi todos os municípios assistirão ao du-

pio banquete que neste momento organisam ogoverno e a municipalidade para os dias 22e23.

O governo por sua parte recebeu vinte miladhesões e avalia-se o tamanho da mesa, ba-seando-se o calculo em o numero dos convivas.

Os repastos de Pantagruel e as nupeias deGamacho no D. Qúichote são comidas de bo-necas junto desse almoço extraordinário, omonstro da espécie. .

A mesa municipal não terá iguaes dimensõese apenas contará um milheiro de talheres. Osedis parisienses queriam fazer melhor; poréma política destruiu os seus projectos. Muitosmaires recusaram os convites ou se desculpa-ram allegando o desaccordq que existe entre oconcelho e o ministério.

O lord-niaire de Londres, o burgo-mestre deVienna, o syndico de Roma e o alcaide *de Ma-drid assistirão ao banquete*

Em qualquer das mesas, a sumptuosidade ea escolha do menu deixam agua na bocea.

E' no começo da próxima semana que o ge-neral Brugère, antigo secretario de Carnot, faza sua estréa no posto de generalissimo, dandoa quatro corpos do exercito ou antes a cemmil homens o simulacro mais perfeito de umaguerra.

Não ha planos organisados de. manobras, oque simplifica até ao absurdo o trabalho doschefes: a occasiao dará iniciativa aos generaesLucas, Donop e Negrier. E' o methodo seguidona Allemanha e os corpos 4.",' 5.°, 9.°e-K)->luetarão à-8,19 e 20 do corrente no quadrilate-ro comprehendido entre Chartres, Courville,Illiers, Courtalain, Chateaudum, Patay e Voves.

A Allemanha faz-se representar nessas ma-nobras, como a França representou-se nas ma-nobras de Stettin, assentando-se o general Mi-chel á mesa do imperador Guilherme, defrontede sua magestade e ao lado do grande maré-chal da corte, conde de Eulemburgo.

O governo chinez teria pedido a paz ? Li-Hung-Chang entregou ao corpo diplomáticoumas cartas da mão do imperador, acreditan-do-o junto de todas as potências.

A validade desses poderes não é de pequenaimportância. No primeiro conflicto da Europacom a China, o barão Gros e o ministro da In-glaterra foram embrulhados por uns falsos pie-nipotenciarios. Rué-Liang e o alto mandarimHang-Fu entretiveram largas correspondênciase mysteriosas entrevistas com o barão Gros eo seu collega dando tempo a que o Sanko-Li-Tein concentrasse o seu exercito em Pekin.Na ultima hora declararam que não podiam re-ferendar o tratado sem o timbre especial e fo-ram buscal-o. E' possível que os dois diplo-matas appareçam amanhã, pois até hoje nãoderam ainda signal de vida.

Agora os chinezes talvez procedam de bôafé; mas Li-Hung-Chang é uma velha raposa deastucia infinita, um político de todas as esper-tezas.

A proposta da Rússia, que persiste na eva-cuação de Pekin, encontra apenas o embara-ço da Allemanha e da Inglaterra.

Os comitês boers da França, Bélgica, Alie-manha e Hollanda reuniram-se, afim de enviarum telegramma internacional ás republicas sul-africanas, por occasiao da próxima passagemdo anniversario do começo da guerra.

Eis o texto desse telegramma.«A's republicas sul-africanas :Com a mais sincera admiração seguimos as

peripécias da heróica lúcta que ha um annovindes sustentando pela liberdade do vossopaiz.

Que Deus coroe os vossos esforços com avictoria definitiva, e que conserve ao vossopaiz uma independência absoluta».

O praso para a recepção das assignaturasexpira em 25 do corrente.

A imprensa londrina oecupa-se da retiradade Kruger para Lourenço Marques, apreciandocada jornal o facto á sua maneira e consoanteo seu ponto de vista político.

Accusam uns o velho presidente de egoístae pouco animoso e perspicaz; outros dizem quecom a sua retirada, reconheceu como boa aannexação do Transvaal proclamada por lordRoberts; outros que elle vem á Europa afimde continuar a defeza do seu paiz ; ainda ou-tíoe que fugiu á cólera dos boers, etc, etc.

Afiirmam todos que a guerra toca o seu ter-mo ; O Daihj Express confirma a noticia deque lord Roberts voltará á Inglaterra em prin-cipios de novembro, ficando com o comrnándoem chefe o general sir Redvers Buller, que tãocruéis reprimendas merecera dos seus compa-triotas, nas operações do Tugellá.

Os jornaes publicam pormenoies de um pa-voroso cyclone no Texas e na Luiziania.

As primeiras noticias de Nova-York, em 9,diziam que a colheita do algodão na Luizianiae no Texas se perderaquasi completamente, eque os prejuízos ascendiam a 50 milhões dedollars.

Depois, vieram detalhes. A tempestade re-bentara cerca dás 5 da tarde de sabbado, 8, econtinuara sem interrupção até á meia-noite,em que amainara um pouco,

Em Galveston, foram arrasados quatro milprédios, havendo cerca de 2.600 victimas. Affu*-ma-se que o asylo e o hospital miram, lambem,& nesse caso o numero de victimas será es-M|jto .o, porque, pela solidez desses ediücios,*~<_tviaro-ee refugiado lá muitíssimas pessoas.Innu__">ros t»-l*w_-P-s foram levados pelo fura-cão Em aígCn» ponte*, 8 agua attingiu seis

nés'dealtura. AlMiaem queg$ jantava a ei-dade está coberta de tres pés de agua, e oscaes foram quasi destruídos.

A cidade de Sabipepaísii foi completamentedestruída, também, e AJwin, # SP milhas aonorte de Galveston, quasi desap^^^i,

Naufragaram muito- pavios. Uma embaj";-*-çãó ingleza d eu á costa trás mtfbas «o porteda ilha do Pelicano. Outro oaw> **Mo ber-dò encalhou também prosiin© fí> Cepo W0*nia. Um indivíduo chegou «fiontor cerca t|f

150 cadáveres, n'aqueUe ponto, fluetuando nomar.

As ultimas noticias informam de que emGalveston não ficara casa alguma habitavel;que tinham sido destruídos os reservatóriosde agua, que se haviam perdido todas as mer-cadorias e substancias alimentícias e que osmortos na cidade são em numero de 3.000 eem todo o Texas se podem calcular entre5.000 e 10.000.

Só em Houston, os prejuízos causados as-cendem a 500.000 dollars.

Alli morreram cem soldados que pretendiamsoecorrer as victimas do furacão e das inun-dações.

A Virginia-Point foram parar muitos pianose moveis da cidade de Galveston ! Esta cidadeacha-se coberta de lodo e vasa, receiando-seque se desenvolva alguma epidemia. Crê-semais provável que a cidade seja abandonadade vez, em logar de a reedificarem.

Ha com certeza mais de 2.000 victimas, alli.Os habitantes que sobreviveram softrem fomee sede, e bandos de malfeitores entregam-se ápilhagem.

O departamento de guerra enviou 10.000 ten-das de campanha e 50.000 rações e dispôz quemarchassem tropas para os logares assolados.

Fala-se n'um total de 15 a 20 milhões de dol-lars de prejuízos, em ambos os estados. Ediz-se que o poverno pensa em convocar umasessão extraordinária do parlamento, afim deserem arbitrados recursos aos sobreviventes,pois que apenas dispõe de dois milhões parasoecorros.

Em Galveston foi declarado o estado de si-tio, por effeito das depredações dos malfeito-res que invadiram a região assolada.

A tropa matou a tiro 50 criminosos e mais43 foram fuzilados summariamente.

Entre estes últimos havia um negro a quemforam encontrados vinte e tres dedos huma-nos, ainda com valiosos anneis de ouro e pe-dras finas !

Em Houston foram também fuzilados sum-mariamente 50 malfeitores, depois do que ficourestabelecida a ordem.

O governador de Nova-York abriu uma sub-scripção publica em favor das victimas insere-vendo-se na testa do rol com 500 dollars.

O duque dos Abruzzos chegou em 9 a Dron-thjem, a bordo do Stella-Polare.

O sr. Tritbjof Nansen e o sr. Clements-Mar-kham, presidente da Sociedade de Geographiade Londres, foram ao encontro do príncipe.

O sr. Nansen dirigiu-lhe uma allocução feli-citando sua alteza pelos resultados felizes daexpedição ao polo norte emprehendida peloseu logar-tenente, o capitão Cagni, que percor-reu espaços até então jamais pisados por crea-tura alguma humana.

— Pôde agora affirmar-se, continuou o sr.Nansen, que se possuem certas noções relati-vas á extensão do continente europeu-asiaticopara o norte. Foi determinada a parte seten-ptrional da terra de Francisco José.. Ao norted'esta terra deve estender-se um mar profun-do. Sem duvida alguma, a expedição do Stella-Polare acerescentará importantes elementosao nosso conhecimento das regiões asiáticas.

O Stella-Polare, o navio da expedição, esteveonze mezes bloqueado nos gelos ; os seus ex-ploradores têm hoje a gloria de dizer que fo-ram mais longe que Nansen, pois que attingi-ram o párallelo 86°33*.

O duque dos Abruzzos teve dois dedos ge-lados.

Foi recebido em Roma com muitas festasa 15.

O jornal romano Perseveranza noticia que apolicia italiana acaba de communicar ao Va-ticano umas informações recebidas da Ameri-ca, e segundo as quaes fora decidida a mortedo summo pontífice, tfuma conspiração de ini-migos da sociedade.

Em virtude d'esta communicação, as autori-dades do Vaticano tomaram rigorosas medidasde ordem, no sentido de proteger sua santida-dc durante as recepções que se realisarão den-tro de breve.

Em conseqüência do inquérito aberto sobraa lugubre tragédia de Monza, foram tomadasas seguintes medidas :'

0 sub-prefeito de Monza foi suspenso portres mezes. O inspector de policia Galeazzi,encarregado da vigilância em torno do reiHumberto, foi igualmente suspenso por tresmezes.

Foi censurado o delegado de segurança Alia-ri e suspenso das suas funeções o questor deFlorença.

Perdeu também os seus vencimentos duran-te tres mezes um outro inspector,

O correspondente do Times no Vaticano en-via-lhe o seguinte despacho:

c Um amigo, para quem as relações do Vati-cano com a França não têm segredos, commu-nica-mea seguinte informação, em que depositoa maior confiança, por conhecer a sua origem.

O cardeal Rampollaestuda neste momento,de accordo com um importante grupo de finan-ceiros e políticos francezes (entre os quaes ossrs. Léon Harmel, o orgauisador bem conheci-do das peregrinações operárias a Roma, Napo-leon Aubenel e muitos outros representantesdos partidos monarchicos e clericaes) umacombinação que permitia o estabelecimento deuma agencia telegraphica internacional destina-da a supplantar as agencias Havas, Reuter,.Wolff, Stefani e outras. O clero, em todas aspartes do mundo, fornecerá as informaçõessem remuneração.

D'este modo, os jornaes catholicos nao con-tinuarão a ser freguezes e sustentaculo deagencias judaicas; pelo contrario, seriam osjornaes judeus obrigados a afreguezar-se e asustentar uma agencia catholica

O grande fim da empreza, pelo menos appa-rentemente, éisto: conseguir que a primeiraimpressão produzida por um suecesso impor-tante possa ser fornecida pelo Vaticano e obte-nha a máxima publicidade, d

O sr. U. C. Crosby, ex-presidente da NationalFire Protection Association, de Nova-York,compilou uma interessantíssima lista dos gran-des incêndios do mundo.

Descrevendo alguns dos desastres mais im-portantes, diz:

Londres foi quasi destruída pelo fogo em 798;foi-o outra vez em 982, em 1212 e em 160(5. Oultimo incêndio é conhecido na historia comoo grande incêndio; alastrou-se por um territo-rio de 436 geiras, comprehendendo 400 ruas e13200 edifícios, ficando destruídas proprieda-des no valor de mais de i 10.000.000.

Edimburgo foi quasi destruída por incêndioem 1700.

Lisboa foi incendiada em 1707.Veneza foi destruída por um incêndio em...

1108 e outra vez em 1577.Berlim foi destruída em 1405.Berne em 1634 e outra vez em 1680.Hamburgo foi quasi destruida por incêndio

em 1842; foram queimados 4219 edifícios, e100 pessoas perderam a vida; destruiram-sepropriedades no valor de € 7.000.000.

Copenhague foi incendiada em 1728; foramdestruídas 1650 casas, e outra vez em 1795,com 1563 casas queimadas.

Stockolmo, em 1751, com 1000 casas destrui-das,

Moscow em 1752, 18000 casas destruídas.Outra vez em 1812 ; d'esta vez o incêndio foiposto pelos russos, afim de impedir a oecupa-ção da cidade pelos francezes ; foram destrui-das 38000 casas, e propriedades de mais de €..30.000.000 de valor.

Constantinopla tem sido theatro de incen-

sasse numa terça-feira, i festa não foi pertur-bada por accidente algun desastroso.

A descida ao fundo d. mar realisou-se nailha da Sonda. *•.

O «Argonautaa dispõe le rodas para poderdesusar

"sobre o solo do nar. Tem 40 pés de

cumprimento e, submersí, desloca 70 tonela-das. Vai munido de appa-elhos de ar compri-mido como auxiliares qW3Ô cavallos de forçaproduzidos pela gazblinâ. ^A immersão reali-sa-se com a entrada de gnnde quantidade deagua em quatro compartinentos para isso dis-postos. Quando se quervir á superlicic, ex-pele-se essa agua com o :uxilio de poderosasbombas.

O capitão Lake fez num_osas viagens, numadas quaes permaneceu dos horas debaixo daagua.

No dia do banquete', ellí e os seus doze ami-gos estiveram tres hora: no fundo do mar.sem soffrer a mais leve peturbação-

No arsenal de Warlerybit, Estados-Unido«,acaba de ser fundido o máor canhão do num-do, o qual vai ser montade sobre uma torre deaço, para defeza do porto te Nova-York.

Esse canhão não só seri a arma maior domundo, mas a collocada eh posição mais ele-vada. Pesa 126 toneladfg, mede 49 pés e 2polegadas de comprimerto, é do calibre de16 polegadas e envia umabomba de uma tone-lada de peso a 21 milha^e distancia.

Até agora, os maiores canhões não attingiamsenão a 19 milhas. Mas este vai, como se diz,a 21, e a 2 kilometros bate no alvo com umaviolência de 6.000 toneladas, levando uma ve-locidade de 16 nós por ho.-a e despedaçandotudo, madeira, pedra, aço.

Quando o general Flagler deu as ordens ne-cessarias para a construtção da arma, todo opessoal da fabrica ficou como que assom-brado.

A's 10 horas da manhã Je 11 reuniam-se naegreja de Saint Pierre de Xeuilly-sur-Seine ai-guns portuguezes, que, respeitosos e commo-vidos, assistiram a uma simples missa rosadapelo descanço eterno do autor do Crime doPadre Amaro.

Terminada a ceremonia, foi a urna que en-cerrava o cadáver de Eçade Queiroz conduzi-da á gare de S.Las.tro e d'ahi ao Havre, deonde seguio para Lisboa.

A estatística do imposto sobre velocípedesaceusa os seguintes algarismos interessantes,em toda a França.

Em 1894 o numero de velocípedes sobre osquaes incidio o imposto' foi. de 203.026; em1895, 256.084 ; em 1896, 329.816 ; em 1897Í08.869; em 1898, 483.414; em 1899, 838.856.

E a propósito de sport e de velocidade nãodeixa de ser curiosa a seguinte noticia :

« Acaba de realisar-se um mateis entre osdous maiores transatlânticos allemães. o «Deu-tschland» e o «Kaiser-Wilhelms». Venceu oprimeiro, fazendo a viagem entre Nova-York ePlvmouth em 5 dias e 8 horas, isto é navegan-do" 588 milhas marítimas por dia, tfuma mar-cha de mais de 23 nós por hora. »

dios numerosos e de grande prejuizo ; em 1729um grande incêndio destruiu 12000 edifícios emorreram quasi 6000 pessoas. Em 1745 outrogrande incêndio durou cinco dias ; outro emjaneiro de 1750, que destruiu lOOOOedificios. Emabril do me3mo anno, outro incêndio destruiupropriedades no valor de € 3.000.000. No mes-moftRÍIP MU. incêndio destruiu 10000 casas ;em 1756, outro incêndio degtrmvj 15009 è matouAOO pessoas. Em 1782, (oram queimadas 40000casas ; em -17&1, entre março e julho, sérios in-cendios destruíram 3*2000 casas e quasi o mes-mo numero foi destruído em 1798. Em 4870,Pera, um subúrbio de Constantinopla, foi qua-si destruído ; foram consumidos 7000 edifleiose mais de i 5.000.000 de propriedades.

Têm-se dado grandes incêndios na índia, naCbJRa e no Japão ; em muitos d'elles, foramdestruídas eida/Jes inteiras.

Parece um sonho de íulip Verpe, mas nãoha nada mais verdadeiro.

O capitão Lake, de Baltimore, convidou hadiqs f}og§ aipjgos para um banquete a bordo doseu «ArgpniWH. Ií»:

E bem .que á mesa tiv^sej). tpa)$<Jg jogartiregs j)gssp»s,« » viagem submarina se reaíi-

Ha cerca de dois mezes, um dos commissa-rios dc policia recebia a visita de uma senhoraqueixando-se esta de um roubo considerável.

Tendo Ido provar uma toilette a um dos maisimportantes estabelecimentos de modas da ruade la Paix, collocára sobre um movei uma sa-quinha de couro contendo jóias no valor de15.000 francos. Terminada a prova, a queixo-sa entrara para a carruagem, deixando por es-quecimento a saquinha com as jóias. Só maistarde é que deu pela falta d'ella, mas não seinquietou, esperando encontral-a no dia se-guinte.

Mas, quando se apresentou no dia imme-diato, todos os empregados e empregadas de-clararam não ter visto a saquinha. 0 com-missario de policia abrio um inquérito, masnada poude descobrir.

Ultimamente, um padre, vigário de uma pa-rochia aristocrática, apresentou-se no commis-sariado e restituio ao commissario a saquinhacom íodasjas joins perdidas- E» como o com-missario se mostrasse surprehèndido, o sacer-dote contou que fóra uma das suas parochia-nas que o incumbira d'aquella restituição, nãopodendo declarar-lhe o nome por sigillo deconfissão. O mais que podia acerescentar éque fóra essa parochiana quem subtrahira asjóias no estabelecimento de que também erafregueza e mais tarde, lendo remorsos da ac-ção commettida, viera ter com o seu con fessor,que se offereceu como medianeiro para repa-rara falta e restituir as jóias.

Os amadores de emprezas cynegeticas lerãocom interesse que dois sábios, um allemão eoutro americano do norte partiram agora para.lava, onde, segundo alliima um despacho,pretendem caçar o pithecantropus. Na theoriade Darwin o pithecantropus ê o annel da ca-deia que liga o homem aos outros animaes.Asseguram que os habitantes de .lava desço-briram uma furna dos nossos communs ante-passados e sob a fé de suas declarações pre-cisas o dr. Walters embarcou em Nova-Yorkao mesmo tempo que o professor Hocckel dei-xará a universidade de Iena. Qual delles teráa gloria de fuzilar o primeiro pithecantropus 9Ninguém sabe ; mas se pôde escolher o dr.Walters, que por conta do sr. George Wander-bilt não recua diante de despeza alguma parao suecesso da expedição.

Se fosse ainda tempo, diz um chronista, pe-deria ao dr. Walters que visse de perto o Adãoda sciencia e ao professor Hceckel que nãopassasse de uma simples conferência... Ca-çal-o é mais do que um horror e ninguém deveser cruel na procura da paternidade.

O Gaulois publica uma carta de touriste sia-mea em visita á exposição, carta que è um de-senho pittoresco das sal Ias de jogo dos gran-des cercles.

<i Dizem os francezes que somente adoramum deus e eu não creio. Excluindo as divin-dades de carne e osso, ás quaes ollerecem vo-tos, têm ainda muitas outras inanimadas reoe-bendo sacrifícios de sua crença, como vi emuma das assembléas em que entrei por acaso.

Em torno de um grande altar redondo, co-berto por um tapete verde, illuminado ao meio,estavam muitas pessoas assentadas, como nasassentamos em os nossos sacrificios domesti-cos.

Quando entrei, um dos presentes, que mepareceu o sacrificador, estendia sobre o altaras folhas destacadas de um livrinho que sus-tentava namão. Nessas folhas;notava-se figurasmal pintadas e eram, talvez, a imagem de ai-gumas divindades, pois, á medida que se dis-tríbuia á roda, cada assistente punha uma oi-ferenda. segundo a sua devoção. Reparei queas offerendas eram maiores, muito mais con-sideraveis, do que nos templos públicos.

Finda a cerimonia, o sacrificador levantou amão tremula sobre o reiito do livrinho e demo-rou-se alguns instantes, tomado de receio equasi sem acção. Todos os ouiros, attentosao que elle ia fazer, se conservavam suspen-sos e immoveis. Em seguida, a cada tolhaque o sacrificador voltava, os espectadores seagitavam differentemente, conforme os espiri-tos que o possuíam : um levantava as mãospara os céos ; outro, olhava a imagem e ran-gia os dentes ; outra mordia os dedos ou baliacom os pés no chão ; todos, emfim, assumiam

Íiosições e se contorciam de modos tão singu-

ares que não pareciam homens ».E o touriste siamez continua no mesmo tom

por mais alguns períodos alé chegar a certifi-oar-se de que esse deus dos francezes castigaos seus próprios adoradores.

E. B.

Crianças com convulsões — Rápida-mente curam-se com a «ChymaphyllaAlba » do dr. Assis. 200 Médicos recci-tam este preparado em sua clinica, dia-riamente.—Vende-se em todas as phar-macias e drogarias.—Agente Companhiade Drogas e Produetos Chimicos.—Pre-ço3£000

fundas questões de ordem mctaphysica,restando-lhe só a consolar o seu espiri-to a consciência de poder furtar-se â in-lluencia dos erros vulgares da humani-dade, que se agita e trabalha para adqui-rir riquezas inúteis ou honrarias vãs eridículas. Depois da sua morte, foi con-siderado feliz e digno de inveja.

Durante os dias;, que os gênios desço-nhecidos do mundo lhe concederam pas-sar uma vida apparentemente regalada,admirando e gozando todas as venturas

Íuc a natureza concede aos seus eleitos,

chouang-Tsen linha o habito invetera-do de longos passeios pelas campinasadmiráveis e bellas da região em que vi-via, sem saber como nem porque.

Uma manhã em que estava descuidadonas encostas floridas da montanha deNen Hoa, encontrou-se por mero accasosobre os cyprestcs dc um cemitério, on-de os mortos repousavam, segundo ocostume do paiz, sob cuidados monti-culos de uma terra espessa e recalcada.Sob a impressão do triste espectaculoque se lhe defrontava, o lettrado medi-tou profundamente sobre o destino dahumanidade.

Ai ! ai!—disse comsigo— Eis ahi aencruzilhada para onde convergem to-dos os caminhos da vida. Desde que setoma o seu lwgar na habitação dos mor-tos, iica anniquilado todo o modo dc serda nossa existência !

Não é só singular esta theoria. Rcsu-me a philosopliia dc Tchouang-Tsen c ados chinezes, que não conhecem outravida além da vida material do corpo. Aigualdade dos homens no túmulo con-sola-os ou desespera-os, segundo se in-clinam á serenidade ou á melancolia.Têm além d'isso, para os distrahir, umamultidão de deuses verdes ou vermelhosque, por vezes, resuscitam os mortos eexercem uma feitiçaria divertida. Tchou-ang-Tsen, que pertencia á seita orgu-lhosa dos philosophos, não pedia conso-lação aos dragões de porcellana. Vivia aseu modo.

Nesta occasiao, em que passeiava o seupensamento através o.s túmulos, encon-trou de súbito uma joven que vestia dcrigoroso luto, sentada junto d'uma cam-pa e agitando o seu leque branco sobrea terra ainda humida d'aquella moradafúnebre.

Cheio dc curiosidade por conhecer osmotivos dc facto tão extraordinário,Tchouang-Tsen saudou aquella dama comdelicadeza.

—Consinta-me, senhora, disse, que lhepergunte quem é a pessoa que dormen'aquellc túmulo e porque se oecupan'essa tarefa de arejar com o seu leque aterra que o cobre*? Sou philosopho: pro-curo conhecer a razão de todas as cousasc é este um caso que escapa á minha pe-netração.

A joven continuou a agitar o seu leque.Corou, baixou a cabeça e balbuciou umaspalavras que o sábio não percebeu. Re-novou o seu pedido, mas em vão. A damanão o attendeu. Parecia que toda a suaalma tinha passado para a mão em quetinba o leque, n'um movimento desorde-nado, doudo.

Tchouang-Tsen afastou-se pezaroso.Reconhecia que n'este mundo é tudo vai-dade, mas era naturalmente inclinado aindagai* do movei das acções humanas eparticularmente das mulheres, que lheinspiravam sempre vivo interesse. Pro-seguia no seu passeio, voltando as vezesa cabeça para ver ainda o leque que cor-tava o ar como as azas dc uma grandeborboleta, quando uma mulher idosa lhecortou o passo, fazendo-lhe signal paraque a seguisse. Arrastou-o para a som-bra de uma enorme fava e disse-lhe:

—Ouvi o pedido que dirigiu a minhaama e a que ella não se dignou responder.Satisfar-íhe-ci a sua curiosidade, na es-perança dc que me dè a devida recom-pensa.

Tchouang-Tscntirou de seu bolso umamoeda, cntregou-lh'a e a velha falou as-sim :

Essa dama que acaba de ver sobre umtúmulo é a senhora Lu, viuva de um let-trado chamado Tao, que morreu ha quin-ze dias, depois de longos soíTrimcntos.Aquella é a sua campa. Amavam-se per-didamente. Ao expirar, Tao desespera-va dc deixar só no mundo sua esposa naIlor da idade c da belleza.

Chorando, a sra. Lu protestava aosdeuses que não poderia sobreviver-lhe.

Mas Tao disse-lhe :Não"faça esse juramento, senhora.Oh ! Tao, deixe-me jurar ao menos

que durante cinco annos lhe serei fiel.Mas Tao disse-lhe :Não faça esse juramento, senhora.

Jure só guardar fielmente a minha me-moria emquanto a terra não tiver secca-do sobre o meu túmulo.

A senhora Lu fez disso um juramentosincero c o bom Tao fechou os olhos pa-ra sempre.

O desespero de Lu ultrapassou todosos limites. Era a verdadeira loucuraproduzida pela mais intensa saudade.Tudo passa, porém, e esta situação teveum termo. Tres dias depois da mortede Tao, a tristeza de Lu tornou-se maishumana.

Soube que um discípulo do seu defuntomarido desejava apresentar-lhe os seussentimentos de condolência. Rcccbcu-o.Era um homem elegante. Falou-lhe um

Íiouco de Tao e muito delia." Confessou-

he o seu amor. Lu ouviu-o. O moço pro-metteu voltar.

Esperando-o, Lu, sentada junto do tu-mulo de seu marido, onde a viu, passatodo o santo dia a fazer seccar a terraainda molle que o cobre com o soprocontinuado do seu leque, que não larga.

Quando a velha acabou, o sábio Tchou-ang-Tsen pensou :

A mocidade é curta. O aguilhão dodesejo dá" azas á mocidade. Ainda assim,a senhora Lu é uma mulher digna quenão quertrahir o seu juramento.

Eis uma bella lição offerecida ao co-ração amante das lindas mulheres da Eu-ropa.

AXATQLE FhAXCE.

Na fraqueza muscular ou nervosa,causada pelas fadigas, pelos trabalhosintellcctuacs, etc, o medicamento maisefficaz é o Vinho Caramurú, do dr. Assis.—Vende-se em todas as drogarias epharmacias.—Agente Companhia de Dro-gas e Produetos Chimicos.—Preço 5A000

Reune-se hoje em sessão ordinária asociedade litteraria Martins Junior, aomeio dia.

Far-se-ha ouvir cm conferência litte-raria o sócio honorário sr. Xavier Coelho.

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Faz annos hoje o activo commandanteda companhia de bombeiros desta capi-tal capitão Alfredo Jeronymo dos Passos.

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0 leque brancoTchouang-Tsen, natural de Soung, era

um lèttradò que Ipvayá o ççp amoí* nelasciencia a|é o desprezo pomplçtp uat \o-_das as cousas deste mundo, ç, pomo bom.çhíhpá í||ie eí»,|alfa?i»-ífcç * fç pas |h?!?

município de Altinho visitou em companhiado «Ir. promotor publico respectivo a cadeiadaquella localidade, encontrando n'ella9 de-tentos, sendo I sentenciado, 1 protestado', 3pronunciados, 2 denunciados e '2 indiciados,os quaes nenhuma reclamação fizeram.

Vesta data foram remellidas as seguintesdiligencias policiaes:

Ao dr. 1.° promotor publico da capilal, porintermédio do dr. juiz municipal do l .• distric-to criminal; as procedidas contra MartinianoAmaro Te Correia, vulgo AT dc liombo a labombo, autor do ferimento praticado em JoãoRufino Torres.

Ao dr. :i.° promotor publico, por intermédiodo dr. juiz municipal do 5.» districto criminal,as procedidas contra Francisco Romão. conhe-cido por Chico Romão, autor dos ferimentos deque foi victima Leonardo Cosme.Wencesláu.

O cidadão Fernando de Albuquerque Césarentrou, em data de zS «leste mez. no exercício«lo cargo «Je suhtlelegado «lo districto da Torre,na qualidade de 1." supplcntei

Saúde e fraternidade. — O chefe de policia,José Antônio Gonçalves Mello.

A's modistas e âs exmas. famílias re-commenda-sc como de grande necessi-dade uma assignatura do jornal dc mo-das, A Moda Universal, de publicaçãomensal com figurinos sempre novos dcParis, Berlim c America. Esse esplcn-dido figurino está ao alcance dc todasas bolsas, pois, uma assignatura por umanno começando cm qualquer tempocusta apenas 3âü00 na Livraria Economi-ca â rua Nova. 19.

Admira com quarenta mil réis fazer-seum enterro tie 4.« classe, com ataúde,habito c licença, só em casa de ArthurWanderley, na praça Maciel Pinheiron. 7.

Serviço militar para hoje :Superior do «lia á guarnição o sr. tenente do

27.", addido ao 40>, Joaquim Francisco Figuei-ra «le Farias.

O 3i.° de infantaria dará a guarnição da ei-dade.

Dia ao quartel general o amanuense LuizManoel Virãès.

Uniforme n. S.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. tenente do

3-.° Antônio Augusto de Athayde-O 40.° de infantaria dará a guarnição da ei-

dade.Dia ao quartel general o amanuense Luiz

Manoel Yirães.Uniforme n. 7.

Detalhe de hontem :Por aviso do ministério da guerra de 25 do

corrente foi transferido para o 2.° de infantariao tenente do ái da mesma arma FranciscoRandolplio Xavier da Silva.

Foram inspecciõnados de saúde os sol-dados do i0.« de infantaria Ismael Paulino deMello e Pedro de Alcântara Souza Magalhães,o primeiro julgado apto para o serviço do exer-cito e o ultimo incapaz de continuar no mesmoserviço. ______________________________

Mer dc outubro ou mez do SS. Rosáriopelo conego Bittcncourl, precioso livrodc orações para todos os dias desle mezencontra-sc â venda na Livraria Econo-mica â rua Nova, 19.

Serviço da brigada policial para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

esquadrão de cavállaria Abílio Gomes de SáNovaes. ,'--,¦,

O 1.» batalhão dará a guarnição da cidade,dous subalternos, um para ronda de visita,outro para a guarda de palácio, o corneteirode piquete ao quartel do commando da bri-gada e o 2.-° dará a musica da parada.

Dia ao quartel do commando da brigada ocabo amanuense Anionio Clementino Ribeiro.

Uniforme n. 1.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capilão-fis-

cal do 1." batalhão Jeronymo Odon FerreiraCabral. '

O l.o batalhão dará a guarnição da cidade,dous subalternos, um para ronda de visita,oulro para a guarda de palácio, o corneleirode piquete ao quartel do commando da bri-gada e o Ií.0 dará a musica «la parada.

Dia ao quartel do commando da brigada q2.o sargento amanuense .Miguel de Araujo Bel-trão.

Uniforme n. 5.

Diversas ordens :Mandou-se verificar praça: no 1." batalhão

nos voluntários Eduardo da Costa Machado,Arthur Pereira da Cunha, e no 2." Adolpho deGodoy Vasconcellos.

Foi nomeado l.o supplente de delegado depolicia de S. José «lo Egypto o tenente do 3.»batalhão José Mariade Souza.

Club de revólvcrs^n. 2—Smith Wcssoncom cabo de madrcperola, 4A000 por se-mana.

Inscripção a fechar-se na Casa \ erme-lha, Rangel, 3(K

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Recife—Es-

tado do tempo de 28: 29 de setembro ao meiodia:

Eslado do eco—meio encoberto.Eslado át/miospherteo—Variável.Meteoros— nevoeiro.Vento—E. S. fresco.Estado do mar (Limarão)—pequenas vagas.Estado altimospherico nas 34 horas anterio-

res—incerto.F. Carlton, capitão tio porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo namesma data:

Estado do eco—meio encoberto.Estado alh mospherico—xticcYlo.Vento—X. E. aragem.Estado do mar— tranquillo.Eslado athmospherico nas _*. horas anterio-

res—bom.Xc»lO"• Lessa. capitão do porto.

tonio Leonardo Menezes de Amorim, ma-jor Leobardo Augusto de Moraes, Fran-cisco Octáviano de Almeida, EduardoMendes da Cunha Guimarães, ManoelAntonio dos Santos, Luiz Ludgero Cor-deiro, João Lima Ribeiro dc Farias, JoséFrancisco Cardoso Ayres, dr. FlavianoRibeiro, Antonio Soares Pinto, EfremGuedes de Araujo, Vicente Bezerra Ca-valcanti, dr. Júlio Antero de M. Furtado,Jesuino Nunes Vianna, dr. João Affonsode Souza Paraizo, Manoel José Soares deAvcllar, Crsulino dc Mello Sanlos Veras.

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PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade oa solidariedade,

redacção

PARTE POLICIALRepartição central da policia, 29 de setem-

bro. 2.» secção. N. 21ü. Ao cidadão conselhei-ro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, mui dignogovernador do eslado.

Participo-vos que foram hontem recolhidosá casa de detenção, os seguintes indivíduos :

A' minha ordem, João Fjdelles de Moura,vindo de Amaragy como criminoso de morte opor eslar sotlrendo das faculdades mentaes.

A' ordem do dr. delegado do 1." districto dacapital, Paulo Fortunato da Silva, por distar-bios, Amancio Felix Maciel e João de tal. porotlensas á moral publica, Maria Correia de Mel-lo, como gatuna. .

A'ordem do subdelegado dol .«dislricto deS. José, Manoel Soares, como desordeiro e Ma-ria Marques, como alienada.

A' ordem do subdelegado do 2.» districto daBôa-Vista. Jovelino Ferreira da Costa e Anto-nio Soares Vidal. como desordeiros.

A' ordem do subdelegado do districlo daMagdalena, Antonio Iziüro dc SanfAnna, porcrime .je fuvlp. .

Çonuniinicoii-me o delegado de policia deCaruaru que. em data de 25 deste mez, na ruado Conselheiro Rosa e Silva daquella looalida-de, estando o menor Júlio Leandro Sobral abrincar com uma pislola, suecedeu disparar-t-a referida arma, indo os projectis¦»*¦__„-.__um outro menor de nome J*^ Outíves:"queficou gravemente ferido. ' H

Sobre o facto procedeu-se as diligencias deconformidade com a lei.Pelo delega«l« qs policia de Correntes mefoi nart^raaádo qye, èip a noite de 13 deste mez

rça Vèfevidá localidade, a mulher de nome Ren-ventila Rulina Cavalcanti, armada de punhalferio a Qtilia de Oliveira Ramos, que veio a fai-Ipçèr ípgo dottphi,

çionira a criminosa, que foi presa cm flagran-te i.elicto, procede % mesma autoridade as dilicencias le^íitíi,

«o d\*. *j6<te-t- Cifi_.fr delegado de policia d»

Olympio Antonio da Silva, desejandofallar com o sr. Luiz Raposo, que oceu-pava o lo«ar dc viec-consui da Americano Pará, interinamente, vem por meiodeste declarar que está residindo oatravessa da Matriz n. *.i li.

Olympio Antonio da Silva.

0 UM, 10BÃL DE _ _

Presciliano Prisco Paes BarremO ELEVADO NÍVEL MOItAL deste VCSaní-

co, que querendo exhibir-sc, mas não--tendo o que dizer, limitou-se a falar emprisões, ja julgadas violentas c iilegaespelo Egrégio Tribunal da Relação; apublicar a procuração extorquida á mi-nha desventurada c sempre querida mãeno dia 15 dc abril de 1891 por meios qaesó Deus sabe ; linalmcnle a transcrevero communicado por cila assignado decruz no dia 17 do mez dc maio do mes-mo anno c que cu refutei cabalmente noartigo epigraphado—Situarão desespera-da—inserto no Jornal do Recife n. 113,de 21 dc maio dc 1S91 c na Gazela da Tar-de n. 114, dc22 também do mesmo mez eanno, o que tudo consta dos documen-tos postos nesta redacção á disposiçãode quem quizer lcl-os; c exuberante-mente comprovados pelos attestados,abaixo publicados, para os quaes solici-lo a attenção do publico cm geral c muiespecialmente a do illm. sr. dr. chefe depolicia e a da distineta corporação me-dica.

Recife, 29 de setembro dc 1900.F. Paula S. Rego.

«Illm. sr. subdelegado do 1." districtoda freguezia de S. José.—Francisco dePaula da Silva Rego, a bem de seu direi-to, requer a v. s. que se digne attestar zsi seu padrasto Presciliano Prisco PaesBarretto, residente á rua Padre Xobregan. 82, dá-se ao vicio dc embriaguez ha-bitual c si vive em completa desharmo-nia com a mãe do supplicante, chegandoaté a injuríal-a publicamente e de ummodo atroz.—Nestes termos pede defe-rimcnto.E.—R. M.—Recife, 18 de agostode 1900.—F. Paula S. Rego..

« Despacho.—Attesto a fli rma li vãmente.—Subdelegacia dò 1.» districto de S. José,20 de agosto de 1900.— O subdelegado.Hei i odor o Cândido Ferreira Rabello.»

«Mulalis mulandis ao illm. sr. subdele-gado do 2.° districlo da freguezia de S.José.»

«Despacho—Attesto ser verdade o queallega o supplicante. — Subdelegacia do2.o districto dc S. José, em 21 dc agostode 1900. — O subdelegado, MaximianaFrancisco Neves.»

fu_f_§S^çÊJtRm_^_w_WÊ_i^9^

Salve 30 de setembro -de 1900Completa hoje mais um-.\ primavera no

jardim dc sua preciosa existência o nossosympathico amigo Tácito Correia deAraujo pelo que cumprimentamos c fa-zemos votos para que dias como o dehoje se reproduzam.

Recife, 30 de setembro de 1900.S-jS-S II- Santos.

A. Soares.Bom e barato, poucas vezes se

compra!Vende-se um alarabique de colqmnas,

systema «Desrosne» para restilar f vèr etratar no caes do Capibaribe n. 42.

Fabrica de conservas dc BernardinoCosta & C.

Salve 30 de setombro de 1900! !Ao romper da aurora de hoje junta

mais unia linda dôr no bouquet dc suapreciosa existência a sympatliica amigaGeorgina Ferreira, por" cuja data felita-mos, augurando que se reproduzam io.numeras vezes.

Das sinceras amigas,Maroquinka.Neomizia.

Telé.Admirem-se ? De que ?... um terno

dc cachemira pura lã de côr ou pretacom aviamentos dc primeira qualidadepor lOOdOOO!

Uma calça idem idem por 30,5000! con-cedendo-se ao freguez regeitar a obracaso não saia a seu agrado!

Na oflicina dc alfaiate dc Alfredo Mot-ta a rua Paulino Câmara n. 18, (antigaGamboa do Carmo).

EKTE2H.T0 DE ÜÕSSi S_Ü8U DA PEHO cxlcrnato de Nossa Senhora da

Penha mudou-se para a rua Ws-conde Goyanna n. 187,(junto daestação do Manguinho).

Sonhando.Ao sn. Miguel »e Senna Santos

Sonhei que uma visão dc alta espheraVisão que sobre o mundo r.iuiuta e impera

Com os poderes seus ;Quando vejo-a surgir junto a meio leitoTinha o rosto sereno c tão perfeito

Que parecia Deus!

Sua roupa era branca como a neveQue na relva macia cáe de leve

Molhando as lindas flores ;Mc foliava na «loce salvaçãoConcedida por Deus rf oulra mansão

De riso e esplendores.

Mc dizendo que a alma era subtilE que vagava sobre o eco «1'anil

Que tinge o fírmamcntoE que buscava um clima mais risonhoOnde a vida é gosada como um sonho

Sem dôr c sem lormcnto.

Luiz Alves uos Santos, abre chapasde todos-os modelos, para marcar compincel; alphabétos c numerações de to-dos os caracteres e tamanhos ; sinetespara cartas,ditos para marcarem brancoou com tinta, ditos para marcar roupa,ditos para lacre e obreia e ditos para ro-tuíos de cigarros ; marcas c cortadeiraspara padaria ; lettras de metal ou ma-deira, para taboletas c ditas abertas cmferro ou bronze, para marcar a fogoanimaes e madeiras, tudo cm alto oubaixo relevo.

Santo Amaro.—Rua do Veiga n. 5,junto á rclinação.

-i t a u

Jury do RecifeAnte-hontcin c hontem deixou dc func-

cionar este tribunal, devido ao não com-parecimento de juizes de facto.

O dr. juiz de direito multou os juradosque deixaram de comparecer; pela urnasupplcmcntar foram sorteados os se-inunlcs :

dia 28Francisco Bezerra de Menczes.Pcdroda

Silva Bastos, Carlos Mafra Melchiades,dr. José Cavalcanti Ribeiro da Silva,Júlio Svlvio de Miranda, Antouio Du-beaux, Antônio Anne^ Jaeome, JoaquimJosé Gonçalves Beltrão, Jose de SouzaAguiar, Augusto Theophilo «Ia CunhaPerné, Francisco Barboza Lonçariiho,Francisco dc Lima Coutinho, WalfridoOdon Arantes, José Joaquim MalveiraAlves, Caetano Ferreira Ramos, IsmaelRodrigues Vieira dc Andrade, FelippeBezerra Montenegro, Henrique Cardozode Menezes, Antonio Francisco das Cha-gas, Francisco Hermenegildo de Gusmão'para ver se era ccrta a minha gloriaLobo, Joaquim Francisco de Medeiros, Mn< "'¦"' i.«i.- ^«i.--í«

Paulo Coelho de Vasconcçllos, dr. JoséMarianno Carneiro í-cão, Arthur Barrettoda Rocha Lins, Thomaz dc Aquino Ce-zar, José Izidoro Pereira dos Reis, BentoJosé Ferreira, Domingos Joaquim Fer-reira Braga, Alfredo Hodrigues dos An-.jos, Antônio Lopes de Azevedo. *£ ^jvaro Augusto Caroeiro Le_- VnincelinoFrancisco Duarte. E*"lnisl:io' Josè Ribei-ro, dr.^Pcr^-rQO |_,indolpllo de Men-onc"., JOão Constantino da Silva, Ma-noel Gomes dc Mattos e Silva.

DIA 29José dc Farias Maciel, Antonio da

Cunha Seraphim da Silva, Francisco Ma-noel Bezerra dc Vasconcellos, Vulpianode Aquino Fonseca, José Peregrino Ca-valcanti , Antonio Fernandes Vianna,Leoncio Rodrigues dos Passos, dr. LuizGomes Monteiro dc Mello, Joaquim Josédo Nascimento Barros, Joaquim ManoelAntonio Muniz Tavares, Antonio Perc-grino de Farias, Francisco Lcvino dcCarvalho, Antonio Tolentino dc Figuei-redo Lima, Antonio Pereira Ramos,* An-

E n'islo despertei enorme pezadclloSenti que era c ainda meu cabello

Estava arripiado;Então eu envoquei minha memória

Mas não!... tinba sonhado.Mercado dc S. José, 30 dc setembro de

1900,

José Emiliauo do Rego.

Visconde da Silva LoyoTIUGESIMO DIA DE SEU PASSAMENTO

Depois dc tantos dias despertandode&sc torpor que a alma esmaga «a parte,fui a marmórea campa. Alli «com arteSincera descripeão vi se gravapdo:

«« Aqui jaz quem na vida se animando,« da caridade fez seu estandarte ;««a fome, a dòr, o pranto um baluarte« nelle achavam, a todos consolando.« Soube viver! Seu tempo elle gastava«x nessa missão do bem, nunca esquecido« será do infeliz que supplicava.

« Loyo! Era este o nome proferido« na cabana indigente, além soava_ mil vezes pelos pobres repetido.

Miguel Fontoura.

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.!Arosa.se aos srs. con-cessionários de pennas d'a-(gua, que p preço a vigorarno próximo mez de outubroserá de rs. 7200 para o ipi-nimo do consumo e de 430jtôr metro cúbico exceden-te, visto como a taxa me-dia do cambio a 90 dias devista neste mez foi de........10 % por 1000 rs., confor-me certificou a junta dosçorrèctores.

Recife, 28 de setembrode 1900. _____Illm. exm. sr. dr. chefe de policia do

estado de PernambucoConstando-me que volta para o nosso

infeliz municipio do Rio Formoso o per-verso delegado de nome Alfredo Bello,peço a s. exc. que se digne de lhe re-commendar que não faça mais os absur-dos que fez commigo: tomou um cavallodo portador que foi fazer minha feira noRio Formoso e esteve com o dito cavallo

Suinze dias a passeiar com seus solda-

os.Só recebi o dito cavallo porque foi to-

mado da mão d'elle pelo meu collega evisinho, Antônio Ribeiro Nogueira.

Sou de v. exc. respeitador e criado,Manoel Marques Macieira.

í£ .-Furtaram no dia 23 do corrente, riositio Chon, da freguezia do Poço da Pa-nella, uip cavallo pedrez, novo ebem carnudo, anda" apasso, tcinuma mancha côr

í_«tte"c_afé com leite na pá esquerda; foi fur-tado pelo ex-empregado da casa, de no-me Manoel Tavares da Silva.

Poço da Panella, 28 de setembro de1900.

Hgpolito Martins Gomes de Pinho.

I AgradecimentoAo exm. sr. dr. Constancio Pon-

tual agradeço a dedicação que tevecom a doença de minha senhora.

Aos exms. srs. drs. Alfredo Costae Martins Sobrinho, agradeço igual-mente a dedicação e perícia que ti-veram com o embalsamamento deminha filhinha Luzetts, visto n'esteestado haver falta absoluta deappa-relhos próprios.

A todos hypotheco a minha grati-ãào e receberei sempre suas ordensem Pará e Manaos.

. .Pernambuco, 27 de setembro de1900.

Alfredo Moura Alves.Paulina Hermelina de Paiva

. Uma pessoa que precisa fallar-lhe paratratar negócios de seu interesse pede oobséquio de dirigir-se á rua do PadreFlòriano n. 72.

j»C.l' ¦ .Ao publico

Declaro que a casa do largo do Mer-cado n. 3 pertence a João José de Vas-concellos e não a Vasconcellos & C,como consta da collecta de 1900 a 1901.

Recife, 25 de setembro de 1900.João José de Vasconcellos.

COMPANHIA FRANCEZA DE SEGUROS CONTRA INCÊNDIOr. _À._>risada por Ordenança Real de 5 de outubro de 1828,. estabelecida emPARIS, em prédio próprio, á rua de la Ranquc, 15.

.'<_Carteira da Companhia em 1900: Frs. 81 milhões 647.340,00.Capitães garantidos: Frs. 17 bilhões 994 milhões 014.173,00.Receitas brutas em 1899: Frs. 18 milhões 426.838,29.J.— Impostos pagos ao governo de França, de sellos e proporcionaes sobre a

quantia acima: Frs. 1 milhão 834.669,24 e pagos de 18o0 a 1899: Frs. 37 mi-filões 422.800,24. ¦

Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : Duzentos e trintae sete milhões de francos, dos quaes em 1899 pagou frs. 8 milhões 326.893,77.

Conselho de administração e directoria ,._..,MM.MM.

C. MALL.ET (%,), de la Maison Mallet frè-res, banqúiers, président honoraire de laCompagnie des Chemins de fer de Paris àLyon et á la Méditerranée, Président de laBanque ottomane, Président.

A. VERXES (*), de la Maison Verkes et C,banqúiers, régent de la Banque de France,admin .tratem* du Chemin de fer du Nord.

. Vice-Président.

S. DERVILLE* (O: 3.), ancien président duTribunal de Commerce de la Seine, adminis-

.'tratem* dü la Compagnie des Chemins defer de Paris à Lyoii et á là Méditerranée,Censeur de la Banque dà France, directeurgeneral adjoint de 1'Exploitation (section1'rancais) à d'Exposition universelle de '1900.

B.°n GERISE (5£), ancien inspecteur des Finances. Directeur.ALBY, chevaliei- de la couronne d'Italie, Directeur-Ad.ioixt.

A. FAURE,Vie.

EUG. GUÉT,quiers.

ancien directeur de 1'Union-

de la Maison Güet & C, ban-

C. JAMESON, ancien associe de la MaisonHottinguer et C, banqúiers.

M. MARCUARD, de la Maison Marcüard,Krauss et C, banqúiers.

A. MIRABAUD, de la Maison Mirabaud,Puerari et C, banqúiers.

A. THURNEYSSEN, administrateur de laCompagnie des Chemins de fer des Lan-

des.

DOM.N, 16. RUA

Todos os negócios devem ser tratados e concluidos UNICAMENTEcom o director particular para os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-hyba do Norte.

DE SAMPAIO FERRAZDO COMMERCIO N. 16, 1° ANDAR

PERNAMBUCOartigos de moda, maehinas dc costura,tudo por preços baratissimos.

E camas de ferro esplendidas.—Que boas camas ! disse o Quincas.—E' verdade ! que fazendas ! respon-denJDidi.

—O preço é que é de admirar, termi-nava Dada, de volta.

E foram decorando : rua Nova n. 34,Rosa de Ouro.

CobrançasFrancisco Coelho, com pratica de 30

annos, offerece os seus serviços aocommercio e a particulares, para pro-mover cobranças n'este estado ou emoutro qualquer da União.

A tratar na travessa de S. José n. 27.

es disci-

Para senhorasGrande sortimento de collarinhos para

homens e senhoras a 500 rs. e punhos a1$000 na Flor dé Liz, Rangel 32.

Com as modistasGalões de seda de todas as cores a

1#000 o metro na Flor de Liz, Rangel 32.Nunca visto

Rendas valenciennes cremes, com oscentros de todas as cores enfeitadas delèntejoulas; alta novidade !... a 1^500 ometro na Flor de Liz, Rangel 32.

BôaAluga-se metade do

oceasião ¦l.o andar sobre a

Pharmacia Americana com uma grande• larga armação ingleza e uma mezaparaamostras. E' próprio para escriptoriode commissões; a tratar na rua Duquede Caxias n. 57 (Pharmacia Americana).

*!__!_________¦

Aos professoresTraslados methodicos para

pulos por Philomeno Lima.Vende-se n'A Pérola, n. 61, rua da Im

peratriz 61.

A associação Commercial Agri-cola, interprete da classe commer-ciai assucareira, vergada ao pesodò sentimento pela morte do deca-no de seus collegas, o venerandoVisconde da Silva Loyo, e re-solvendo mandar celebrar solem-nes exéquias no dial.° de outubro,ás 8 e meia horas da manhã naigreja matriz do Corpo Santo, tri-gesimo do seu passamento, convidaa familia e amigos do fallecido, ocommercio em geral, a imprensa ea colônia portugueza, para assisti-rem á esse acto que será a traduc-ção do mais profundo pezar e res-peito, pelo desapparecimento detão illustre amigo.

Antecipadamente o commercioassucareiro apresenta o seu protes-to de sincero agradecimento aaquellas pessoas que se dignaremàcceitar o seu convite.

Na sachristia da igreja encon-trão-se salvas para receberem osCartões de pezames d'aquelles quecomparecerem.

Symbolisando o sentimento phi-lanthropico de tão preclaro cida-dao, serão distribuídas esmolasaos pobres na porta da igreja de-pois de terminada a cerimonia fu-nebre.

LiquidaçãoA commissão liquidante da Companhia

Restilação e tanoaria Mechanica Parahy-bana, autorisada por accordo celebradoentre accionistas e debenturistas, homoogado no juizo do commercio d'esta ca-pitai, recebe propostas até o dia 30-do|corrente, para a compra de seus bens,a saber:

:Um sitio ao «Rio do Meio» aonde estãoedifleados os edifícios e montadas as fa-bricas;

Uma tanoaria mechanica para produ-zir 30 pipas por dia;Uma distillação com columna mixta de

A. Sa valle para produzir 24 pipas d'aguar-dente ou 12 d'alcool por dia, com todosos accessorios.'¦:

0s srs. pretendentes poderão exami-nar as fabricas, todos os dias úteis.

Para informações, com a commissão.Parahyba, 1 de setembro de 1900.

¦ —sss O r^-__. Espartilhos brancose decores de

50000 a 40/S000 recebeu a Briza—Caxiasn.69.

Magnífica vivendaVÁRZEA

_______li__N'este salubre arrabalde, aluga-se uma

excellente casa com duas espaçosas salas,oito quartos internos, sotão, sala de copa,cosinha? quartos de banho e de appare-lhos. suppridos de water-closets de l.ae 2.» classes, agua canalisada, esgotos,enorme sitio com exceilentes arvoresfroctiferas, jardim e baixa de capim, exis-tindo também cocheira; a tratar na fabri-cadê tecidos de malha.

AMELICA DA SILVAMODISTA

Continua a preparar vestidos com amáxima perfeição. Preços razoáveis.

Rua do Barão da Victoria n. 121.° AXDAR (ENTRADA PELO N. 14)

Panno MarinhoO melhor para roupas de banho salga-

do vende-se n'A PÉROLA, 61 rua da Im-peratriz 61, a 2£500 o covado.

masLevanta a depressão

do systema nervoso, estimulando suaactividade o Vinho Caramurá, do dr. As-sis.—Vende-se em todas as drogarias epharmacias.—Agente Companhia de Dro-gas e Productos Chimicos.—Preço 5#500.

Um bom pianoAo alcance de todos

5$000Por tão diminuta quantia pode-se ob-

ter um—Probabilidades em 20 números.Para informações na FAVORITA, loja

de miudezas, rua do Cabugá n. 2.i —i rr* ia-ii

O exgottamento prematuroA albuminuria e a retenção da urina

curam-se com o Vinho Carâmurú, do dr.Assis.—Vende-se em todas as drogariase pharmacias.—Agente Companhia deDrogas e Productos Chimicos—Preço...5£500.

Crianças com vômitosCuram-se radicalmente com a «Chy-

maphylla Alba» do dr. Assis. Os maisdistinetos médicos da America do Sul ede Portugal reconhecem a efficacia destegrande medicamento.

Vende-se em todas as pharmacias edrogarias.—Agente Companhia de Dro-gas e Prodnctos^himicos.—Preço3&000*

Club de botasOs srs. sócios sorteados que ainda não

receberam botas, as de seu prêmio, auei-ram procurai-as, que acabam de cnegar.

Acceita-se inscripções para um novoclub, desse artigo, bem como, de sellinse arreios.

45, rua Barão da Victoria.Dá vigor e força

aos débeis, rachiticos, anêmicos e con-valescentes de doenças graves. O VinhoCaramurá do dr. Assis é o melhor e maisactivo tônico reconstituinte exposto ávenda no Brazil—Encontra-se em todas asdrogarias e pharmacias—Agente Compa-nhia de Drogas e Productos Chimicos—Preço 5£500.

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CURSO NOCTURNODE

ESCRIPTURAÇÃO MERCANTILPateo do Paraizo, 16, 1.° andar

I_»I__l___CTOHPEREIRA CORDEIRO

Fraqueza geralRadicalmente cura-se com o Vinho Ca-ramurü, do dr. Assis, que é o melhor to-nico conhecido e o mais activo es-timulante do systema nervoso depri-mido — Vende-se em todas as droga-rias e pharmacias—Agente Companhiade Drogas e Productos Chimicos — Pre-ço 5^500. ==<_=_

A's caboclasAs melhores agulhas são as chamadas

G__-B o C XiOas verdadeiras encontram-se na Pérolade todos os números, para cozer á mão ee a machina; á rua da Imperatriz n. 61.

Dr. BerardoOcculista do hospital Pedro IL—Mu-

dou o seu consultório para o n. 23 damesma rua do Bom-Jesus, l.o andar.Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.

Residência—rua Real da Torre—Mag-dalena.

"^i ei e.As creanças devem usar

Para febres, vômitos, diarrhéas, in-somnias, convulsões, etc. «ChymaphjdiaAlba» do dr. Assis. 200 Médicos attestamsua efficacia. — Vende-se em todas asphramacias edrogarias.—Agente : Com-panhia de Drogas e Pro-ductos Chimi-cos.—Preço 3£000.

HISTORIA ALEGREQual a novidade mais palpitante ?—perguntava um dia destes Didi á sua

amiga Dada, em conversa animada na rua.São tantas... são tantas... respondiaa gentil morena, volvendo os olhos gran-des e bonitos, como se quizesse reunirna mente todos os acontecimentos re-centes, inclusive o desfalque da caixaeconômica.

Mas á outra esse facto não interessavae começou a citar outros muitos : bailes,concertos, passeios, casamentos de pes-soas conhecidas, etc, e atudoDidiretor-quia com um sorriso que significava :... Não acertou !

Haviam. passado a rua do Crespo, emdirecção á' rua Nova e só depois o Quin-cas, que ia com ellas, aventurou :—A novidade mais palpitante é... aim-mensa porta da Rosa de Ouro, . arma-zem de fazendas que mais parece agorauma avenida phantastica, com uma en-trada igual á da exposição de Paris ; allino n. 34, desta rua... aqui!... aqui!...

E o Quincas, que falia mais que o pre-to do leite, não terminaria o discurso,se Dada não lhe dá uma pancadinha como leque, de leve na bocea, dizendo :— Acertou... acertou...

E entraram. Entraram e sahiram todosos tres satisfeitíssimos com as comprasque fizeram, porque alli naquelle arma-zem encontram-se fazendas lindíssimas,

Crianças com diarrhéasCuram-se com as primeiras doses da

«ChymaphyllaAlba.» do dr. Assis. 200Médicos confirmam em attestados hon-rosos a efficacia deste bom preparado.Vende-se em todas as pharmacias eidrogarias.—Agente Companhia de Dro-gas e Productos Chimicos.—Preço 3ff000.

DENTISTALourenço A. da Cunha Salazar

CIRURGIÃO DENTISTA|PELA FACULDADE DE MEDICINA DO

RIO DE JANEIROObsturações aouro, platina, massa etc.

etc.Dentaduras, dentes a pivot, coroas de

ouro, etc, etc.Rua Barão da Victoria n. 59

Primeiro andar

neste Clubj podem-se di-rigir á Caiia do Correiori. 83.

Concedenos aos srs.sócios do iiterior para fa-zerem seut pagamentospor mez, cu pelo correioou por intermédio de pes-sôa idônea ou algumacasa conmercial dessapraça.

Para informações á ruaMarquez ce Olinda n. 52

AvisoNo Pateo da Penha n. 33, vende-se

gomma secca especial, em grosso e aretalho.

Armazém da LâmpadaModerador da nutrição

O melhor tônico do systema nervosocerebro-espinhal, alimento nervino oude poupansa, moderador da nutrição, é oVinho Caramurá do dr. Assis.—Vende-seem todas as drogarias e pharmacias.—Agente Companhia de Dro«as e Produc-tos Chimicos.—Preço 5£500.

Esplendido sortimento de gravatas re-cebeu a Briza—Caxias n. _»9.

CLUB DE BICYCLETASPARA HOMENS, SENHORAS, MENINOS E MENINAS

Acha-se aberto à ruaBarão da Victoria n. 21.

NO PREÇO FIXOMANUEL &C.

Bom emprego de capitalVende-se o graide armazém que foi

«entreposto» estalual (já deu o aluguelde 14:000^000 poranno) com bom portode embarque, lem construído, muitoextenso e espaçao, grandemente areja-do, próprio pari deposito de algodão,xarque, bacalháq ou mesmo para qual-quer mercadoria.

Também para imprego de capital so-bre prédios, não )ode haver negocio maisvantajoso, por (uanto tem produzidosempre uma renda satisfactoria.

Quem pretend.r pode procurar informações do Agenie Burlamaqui, á rua doImperador n. 4V ou no cartório do ta-bellião dr. Morera Alves, na mesma ruan. 4.

NAO SABEM?O que ?... quâ a melhor linha paracoser á mão e a machina !Ora isto ninguém ignora actualmen

te !... só o preço é novo custo muitomenos a dúzia em vista da subida docambio; vende-se 12 carrileis por 1A400,conforme o annuneio da PÉROLA noCommercio de Pernambuco.

Lá encontra-se linha de todas as marcas com grande differença nos preços árua da Imperatriz n. 61.

10 HÍIKE1TIHManteiga americana

A acreditada manteiga americana dofabricante

BARTRAM BROTHER8acaba de ser rigorosamente analysadanos laboratórios chimicos de

New-York e Rio de Janeirosendo declarada oliicialmcnte — PURADE LEITE.

Esta manteiga encontra-se á venda nosprincipaes trapiches desta cidade e emdifferentes praças da republica.

Vulgarmente conhecida porMARCA AZUL

recommenda-sc todavia que vem embarris marcados com tinta azul e traz amarca — FLECHA — em lettras de fogo

ADVOGADOSOs drs. Bandeira de Mello e Vir-

ginio Marques e o solicitador Ly-dio Alerano mudaram seu escri-ptorio de advocacia para o pri-meiro andar n. 6, á praça de 17,antigo pateo do Collegio.

ParteiraAnna Gonçalves avisa ás suas clientes

e ás excellentissimas familias, que conti-núa a exercer os misteres de sua pro-fissão.'Residência, Tigipió—Peres.

Engenho á vendaVende-se, no estado de Alagoas, o en-

genho Guanabara, magnífica proprieda-de do dr. Rocha Cavalcante, com vas-tissimos e uberrimos terrenos, na suamaior parte de várzeas, com capacidadepara safrejar cerca de dez mil pães deassucar, movido a agua, moendas de36x24, roda de ferro, casa dc purgarpara 800 pães, 500 fôrmas, 30 bois man-sos, 15 burros, alambique novo para 80canadas diárias, safra nova superior adois mil saccos e extensas plantaçõesnovas ; distante da estação 4 kiiometros.

Quem pretender, pode dirigir-se aoseu proprietário, no municipio da União,estação da Barra do Canhoto, ramal doGlycerio. Para informações, por espe-ciai favor, com os srs. Mendo Sampaio& Irmãos, rua de S. Jorge n. 120, e Ma-chado Seixas, rua do Vigário n. 5.

CLUB DE MOBÍLIAS N. 7Do melhor e mais co-

nhecido fabricante demobílias Austríacas Fis-chel.

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A referida mobilia com-põe-se das sequintes pe-ças:

Sophà com frizosdourados e torneados.

12 Cadeiras de guarni-ção.

Cadeiras de braço.2 Cadeiras de balanço.2 Dunkerques frizos

dourados e com espelhos.2 Pedras mármores po-lidas.Inscrevam-se e procu-

rem verificar as impor-tantes mobílias que seacham em exposição.

Os freguezes do interiorquerendo inscrever-se

DECLARAÇÕESCompanhia Fabrica de Estopa

Em cumprimento ao art. 147 da lei dassociedades anonymas, acham-se á dispo-siçâo dos srs. accionistas, no escriptorioda companhia á rua do Commercio n. 15l.o andar, copia do balanço, relação dosaccionistas e lista das transferencias deacções.

Recife, 18 de setembro dc 1900.G. A. Võnsohsten,

Director-secretario*

Cobrança de multasDe ordem do sr. delegado fiscal inte-

rino; são convidados os devedores abai-xo designados a virem recolher, no pra-so de 8 dias, a importância de seus dc-bitos, provenientes de multas por infrac-ção de leis e regulamentos, soo- pena deser feita a cobrança executivamente:Ferreira de Carvalho 1:000£000Helvécio Barretto 500^000Alfredo Lisboa 1:000£000Gustavo de Britto Lyra I:500íl000Miguel Carneiro de Moraes.. 500£000Santos Irmãos 500£000João Martins da Assumpção. 500^000Engracio Ribeiro de Mello... 500.>000Francisco de Paula Mafra.... 500£000Antônio Luiz Tavares Araújo. 500-$000Francisco Moliterne 300^000Antônio Tavares de Araújo

Estima (cidade do Cabo)... 300£000Domicio Alves Coelho (AguaPreta) 500A0OODelegacia fiscal do thesouro federal em

Pernambuco, 26 de setembro de 1900.O 2.° escripturario,

José Monteiro Pessoa.

Veneravel confraria da gloriosaSenhora Sant'Anna da igreja daSanta Cruz.

POSSEDe ordem do irmão regedor convido a

todos os membros do conselho admi-nistrativo e bem assim aos novos eleitosa comparecerem em nosso consistorio,pelas 9 horas da manhã do próximo do-mingo 30 do corrente, afim de ser era-possada a administração que tem de re-ger os destinos d'esta confraria no annocompromissal de 1900 a 1901 conformepreceitua o compromisso que nos rege.

Secretaria da veneravel confraria dagloriosa Senhora SanfAnna da igreja daSanta Cruz, em 27 de setembro de 1900.

O secretario,Manoel Pereira A. Vianna Júnior.

Grêmio Caixeiral Portuguez Tho-maz Ribeiro

Communicamos aos nossos consociosque fazem parte da Tuna que os ensaioscffectuam-se nos dias de quartas e sextasdas 9 ás 11 horas da noite.

Pedimos, portanto* a todos que já seinscreveram na parte musical de nãofaltarem os ensaios afim de não inter-romperem os trabalhos.

Secretaria do Grêmio, 28—9—900.O director-fiscal,

José Dantas da Gama.

Irmandade das Almas da matrizde Santo Antônio

A commissão administrativa d'esta ir-mandade convida a todos os seus irmãosa comparecerem na matriz de Santo An-tonio, domingo 30 do corrente mez, pe-Ias 9 horas da manhã c ás 6 da tardeafim de assistirem á festa do ArchanjoS. Miguel.

Secretaria da irmandade das Almas damatriz de Santo Antônio, 23 de setembrode 1900.

O secretario,José João de Amorim.

Phenix Dramática BeneficenteASSEMBLÉA GERAL OROINARIA

Primeira convocaçãoDe ordem do sr. vice-presidente em

exercicio, convido todos os sócios acomparecerem em nossa séds á rua daPenha n. 6, no domingo, 30 do corrente,ás 10 horas da manhã, afim de reunidosem assembléa tratar-se sobre a reformados estatutos e assim como eleger a novadirectoria que tem de gerir os destinosdesta sociedade no periodo de 1900 a1901.

Sede da Phenix Dramática, 29 de se-tembro de 1900.

José Luiz de Mello,Secretario.

^_r'.-—>"r< **-,•>-'¦ • '^7^ *-^?!*^7f: ••*•••- ^íí3**^-^5"í,-... v_:-. ¦--'- .-:--^v^^a^^^%WK^^^^- ••7^_3?r^"-.**V- ¦ v^í - - ¦ T->v^rT- *^fc^n>^KylCTff^B-B_____C-_^"_^^"^fx^T-fffl"'.'.;r.'' ¦¦'. "-. '-y í^v^sS^§Síl^HS_^^^^^_sB

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TM OQ_f *"^fc-_____________-^======s^=^a-________________- -^Pí

Mmqualidade, kilo. 4B0O

__HH_

ESCOLA INDUSTRIAL FREI CANECA

De ordem do exm. cidadão dr. director geral se faz publico emeesta escola está habilitada a comprar á margem da estrada de ferro Sulde Pernambuco qualquer quantidade de cannas, sendo o pagamentorespectivo effectuado na thesouraria da escola de accordo com a tabel-la abaixo transcripta e approvada pelo exm. conselheiro governador doestado.

Para os fins do presente edital os interessados deverão dirigir-se aesta secretaria onde serão fornecidos todos os esclarecimentos neces-sarios.

USINA FREI CANECATABELLA DOS PREÇOS DE CANNAS

PREÇO DO ASSU-CAR NO RECIFE POR

15 KILOS

PREÇO DA CANNA I PREÇO DO ASSUPOR TONELADA DE1CAR NO RECIFE POR

1.000 KILOS 15 KILOS

3§0003$100332003^3003§4003^5003$6003^700

6$5006$7507$00Q7§25Ò7§50Ó7$7508^0008$250

3$8003síKX)4§0004sl004$2004$3004§4004$500

PREÇO DA CANNAPOR TONELADA DE

1.000 KILOS

8$5008§7509$0009$2509j5009$75010$00010S250

.30

OBSERVAÇÕES—Por cem réis (100 réis) que subir no preço doassucar, sobe (250) duzentos e eincoenta réis ao preço da tonelada decanna.

O preço do assucar refere-se ao typo—USDíA—na quinzena dofornecimento.

As cannas com bandeiras, enlameadas ou com raízes soflrcm nopreço o abatimento de 15 %•

O transporte das cannas nas linhas da usina é feito por conta des-ta, mas o enchimento dos carros é a custa do fornecedor.

As cannas amarradas em feixes soffrem o desconto de 5 % no peso.Secretaria da Escola Indnstrial Frei Caneca em 17 de setembro de

1900.José Lima,

secretario.

Cognac, litro.Cola de qualquerConservas, kilo.. .,-Cordas de qualquer qualid.. idemCouros curtidos ou preparado», ki.Couros espichados, idem.........Couros seccos salgados, idem....Couros verdes, idem.'............Crina animal, idem............. . .Dita vegetal, idemDoces seccos ou em calda, idem..Enchamos, umEspanadores de palha, dúzia.....Ditos de pennas (grandes) dúzia..Ditos, idem, idem, (pequeno), idemEspartilhs, idem....Esteios, umEsteiras de carnaúba, centoDitas de pepery, idemDitas próprias para forro de estiva

de navio idem......___...-..._..-.Estopa em bruto e em ramas idemüitade embira, idemDita de milho, idemDito nacional, kiloEstopim idemKarello de car. de algodão, idem..Dito de milho, idemFarinha de mandioca, idemFava de qualquer qualidade, idemFeijão, idemFerramenta.Flolhasde Flandresniiroa•••••••••••.•-•«_••••.•.¦.¦Fio de algodão crú. kiloDito de dito alvejado, ídemDitos de cores ou entrançado, idemDito entrançado para redes, idemDito para pavio, idemFogos de artificio, idemFolhas medicinaes, idemFructas, centoFumoem folha, hom. kiloDito de dito, ordinário, idem ..Dito em rolo, bom, idemDito em lata, bom, idemDito de dito ordinário, idemDito picado ou desfiado, idemGaiola de madeira, uma.Ditas de arame, idemGarras de couro, küo..Genebra, litroGomma de qualquer qualid., küo.Gravatas de lã, kiloDitas de linho, dúziaDitas de panno de algodão, idem..Ditas de seda, kiloHerva** medicinaes e outras, idemIpecacuanba ou poaia (raiz) kilo..Jacarandá em pranchões, um. • • • .Ditos em toros ou pãos. nmDito em taboas até 0,0*0 de gros-sura, dúzia.... 150§000

Companhia Ferro Carril de Per-nambuco

OBRIGAÇÕES GARANTIDASTendo sido sorteadas á 4 do corrente,

no escriptorio central no Rio de Janeiro298 obrigações garantidas, esta compa-nhia avisa aos portadores das 147, cujosnúmeros constam da tabeliã abaixa, quedo dia l.o de outubro em diante pagaráem seu escriptorio a importância dasmesmas e os juros referentes ao couponn. 38.

435438439

144212021203120412061209121112161221122412251230123312351238124012931302

131313181319132713351342134413501352135413631364136913701375137613771380138513861393

139413981399142614311432143514371439144714491462146914711475147714781479148314881490

149813991504150915101513151415161525153415381539154315461553155515571565156815701708

17131715171917221723172717301733-1747175117611769177017721778178017891803180618181821

182918311832183518371847184818491859186518681870187118821883188518931898190219171919

192419321933193819451946194919541956195919611963196618671973197619821986198719902000

C0MMÊRC10DIA 2Í>

MERCADO DE CAMBIOO cambio abrio a 9 ,a/IS d., subindo ao

meio dia para 9 7/a; tornou-se menos lir-me a tarde, fechando com a taxa ini-ciada.

No Rio manteve-se aEm papel particularconstou negocio.

10 d.e repassado nâo

Escriptorio da Companhia Ferro Car-ril de Pernambuco.

Recife, 29 de setembro de 1900.A. Braz da Cunha,

Gerente.

A' Gl.*. do Sup/. Arch.\ do Un.\AUG.'. E BEX.". L.OJ.*. CAP.*. CAV.*. DA

CRUZSess '. de fin.\

Segunda-feira, 1.° de outubro, terá lu-gar em o nosso temp.*. ao vai.*. Quinzede Novembro n. 3, uma sess.'. dc fin.*.na qual serão tratados assumptos damáxima importância.

Pcde-se o comparecimento de todosos OObiv. do quad.*.¦ Recife, 27 de setembro de 1900.

B. da Cunha.:Secr.-.

Velodromo PernambucanoDe ordem do sr. presidente aviso aos

srs. corredores que domingo. 30 do cor-rente, ás 3 horas da tarde, terá lugar acorrida-ensaio para medição de forças edistancias para os inscriptos para a cor-rida de 7 de outubro e os que já seacham matriculados.

A corrida será publica e os interessa-dos poderão apresentar quaesquer in-formações que possam orientar a dire-ctoria sobre o caso.

Velodromo Pernambucano, 27 de se-tembro dè 1900.

Pelo secretario,C. Fernandes.

Sociedade Monte-Pio Popular Per-nambucano

De ordem do benemérito irmão dire-ctor, scientifico a todos os nossos caris-simos irmãos, que em obediência a re-solução da assembléa geral extraordina-ria de 12 de agosto do corrente anno, doprimeiro de outubro vindouro, começa-rão a vigorar os nossos estatutos revis-tados, augmentados e approvados cm se-gunda discussão, pela mesma assembléa.

O que se faz publico para sua execuçãoe inteiro cumprimento.

Sociedade Monte-Pio Popular Pernam-bucano, em 26 de setembro de 1900.

O l.o secretario,Manoel Agapito de Sá.

LEILÕES

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Companhia Fabrica de EstopaJUROS DE OBRIGAÇÕES

A datar do dia 1 de outubro próximovindouro, serão pagos os juros destasdebentures, vencidos n'aquella data, noescriptorio da companhia, á rua do Com-mercio n. 15 l.o andar, de 1 ás 3 da tar-de; sendo os respectivos coupons des-tacados no acto do pagamento.Recife, 29 de setembro de 1900.

WÜliamM. Webster,Director-thesoureiro.

AGENTE OLIVEIRALeilão

Em OlindaDe moveis, piano, jarros finos, objectos

de prata, candieiros, etageres, copos,louça, talheres, mosqueteiros, trem decosinha etc.Terça-feira, 2 de outubro

A'S 11 HORASEm Olinda d rua de Mathias Fer-

reira n. 30O agente Oliveira, autorisado pelo

revm. padre Augusto Rerenguer Alcofo-rado, venderá em leilão os moveis e maisobjectos existentes em casa de sua resi-dencia acima mencionada, os quaes sãoos seguintes:

Uma mobilia dc junco completa, 1 piano,cadeiras de amarello, sofá de dito, me-zas, reiogio de parede, jarros, candieiros,castiçaes de prata, meza de jantar, lava-torio com gaveta, apparadores de ama-rello, jardineira de mogno, guarda-co-midas de amarello, cama franceza, ca-mas de lona, mosqueteiro, photomobiles,cabides, espreguiçadeiras, tamboretes,porta-cartões, louça para jantar, copos,talheres, trem de cosinha e outros ooje-ctos.

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS CORRETORES

Dia 29Cambio sobre Londres a 90 d v 9 % d.

por I.5OOO do banco.Durante a semana:Milho 160 e 170 réis.Arroz '.1^000 o sacco com 4 arrobas.Farinha de mandioca, 9£000 o sacCo

com 42 kilos.Presidente—EduardoDubenx.Secretario—João Carlos Pinto.

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—Para o agricultor por 15 kilos:Usinas 85OOO aCrvstalisados 7..HK) aBrancos *.. 65000 a 7£600Somenos 45600 a 4^800Mascavado 3*100 a &56OOBrutos seccos 3£000 a 3.S200Brutos lucilados 2$700 a 3AO00Rctamcs ljSOO a 2â1D0

Algodão—Não constou negocio.Aguardente—Vendas a 120*000 e para o

agricultor de $600 a £700 a canada con-forme o grau.

Álcool—De 230£ a 250$000, para o agri-cultor de 38 graus 1$700 e de 40 a 15900

Caroços de algodão—O preço para oagricultor foi $800 os 15 kilos.

Borracha — De mangabeira de 35,5000a 555000 por 15 kilos. conforme a quali-dade.

Bagas de mamona—35300 por 15 kilos.Cera de carnaúba—IO5OOO a I85ÒOO no-

minai por 15 kilos.Couros salgados—Ultima venda a 1£300 o

kilo.Couros verdes—Nominal 5760 o küo.Mel—Nominal a 8O5OOO, para o agricultor

40£000 a pipa.Pelles de cabra—Primeira sorte a 200S,

refugo a 505000 e cabrito a 105000 ocento.

Pelles de carneiro—Primeira sorte a955000, refugo a 305000 e cordeirinhosa IO5OOO o cento.

Sola—85OOO e 115000 conforme a quali-dade.RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM-

BUCOPAUTA DOS PREÇOS DOS GÊNEROS DE EXPOR-

TAÇÃOSemana de 1 a 6 de Outubro de fffOO-

§_5§2»

. *-»

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SR»

SM» X.

3^30

4£>00lOguOO

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mÍM».

T__EILAODe roupas usadas, alguns moveis, diver-

sos gêneros, lata vasias e outros arti-gos do espolio de David de AraújoPinto.Terça-feira. 2 de outubro

A'S 11 HORASNa rua Imperial no logar denomi-

nado CoqueirosO agente Martins, autorisado pelo illm.

sr. dr. juiz de direito de ausentes, faráleUão dos diversos gêneros, moveis eroupas de uso, pertencentes ao espolio Cocos com casca, centoacima, no logar denominado Coqueiros. Dito sem casca, idem

AguadeSeltz, litroVguardente de canna, idemAguardente cachaça, idemÁlcool, idemAlgodão em rama. kiloAlgodão em caroço, idemAlgodãosinho crú ou liso, idem...Dito trançado ou alouado, kilo....Amarello em costadinbo até

0,00m5i, umDito em pranchões, umDito em taboas até 40 milímetros

de grossura, dusiaDito em toros até 20 centímetros, 1Angico (toros) umAniagem dejuta, kiloAnimaes vivos, umAniz, litroAparas dejeouro, kiloAraruta (farinha), idemArreios de qualquer qualidade, 1.Arroz em caroço, kiloArroz de casca, idemAssucar branco, idemAssucar mascavado, idemAssucar refinado, idemAves, umaAzeite de amendoin, litroAzeite de coco idemAzeite de dendê, idemAzeite de peixe, idemBagaço de caroço de algodão, kiloBagaço de sementes de mamona, k.Bagas de mamona, kiloBahús de couro, umBahús de folha, umBaunilhaBanha de porco, kiloBarricas ou barris vasios, umBolsas, umaBorracha de mangabeira, kiloBorracha de maniçoba, kiloBorseguins, parSotas

compridas para montar, parotas não especificadas, par.Botinas, parBotinas até 22 cent. dc comp. par.Ditas de mais de 22 cent. idemCacau, kiloBafe bom, kiloCafé de restolho, kiloCafé torrado ou moido, kiloCal, kilo.Camas ou armações, umaCanos de barro, umCapite, litroCarne do sertão, kiloCaroço de algodão, kiloCarros de madeira, umCarrinhos, umCartas de jogar (baralho), umCarvão animal, kiloCascos de tartaruga, kiloCedro em costad. até 0,m_õt, umDito em pranc. até 0,m081 de gr., 1Dito em tab. até O.OmOlO de gr., 1.Cera carnaúba, kilo,Dita em bruto ou preparada, kilo.Cerveja, litroCestas de qualquer qualidade, umaChancaras, par.Chapéos de palha de 1.» qualid. 1.Ditos de 2.» qualidade, idemDitos de castor, idemDito de seda, idemDito de lã simples, idemDito sol, (de algodão), idemDito de sol bordado, idemDitode solde lã, idemDito de sol de seda, idem ,Charutos, centoChifres centoCbinellas de couro, parChocolate, kiloCidra, litroCigarros, milheiroCimento, kiloCobre em obras velhas, perfeitasou inutilisadas

gfâj)

§53023OOO

22S000ÜOgOOO

130S00O3§000«000m2S000

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2§7503S000

3-|_S

§8003S00O7§000

5*2002*2001S00OA _____

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1JJÚ0O

1Ü_?

itóooo

Ditos em costadinhos. um __m OJunco. kilo jjsOOLã de barriguda (paína) idem §300Dita de carneiro, idem ^WOLaranginha, litro §800Licores, idem I3OOOLivros em branco, copiadores de

cartas, kilo 5§_0Dito de dito para escripturação

mercantil, idem 8$00OLouro em costadin. até 0,0051, um 22§000Dito em pranc. até 0,081, um 6SÕ0ODito em taboas até 0.010. idem...Dito em toros até 20 cent. um....Louças em obras, dúziaDita de barro em obras, idemMalas, umaMantas, idemMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idemMeias, dúziaMel, li troDito de abelhas, idemMilho, kilo §120«MOI. IllH-»- •>**••-•__•-_•-•.•*.•.»•• ^Morins. kilo :'...'..'. '. 25TOOMosaicos, idem ^300Oleo de bagas de mamona, litro... sSU)Oleo de caroços de algodão, idem §250Oleo de mocotó, idem _!30

¦ Ossos, kilo §300Ouro em obras perfeitas ou inutilí-

sadas, grammaOvos, centoOxford, tecido de algodão e seme-

lhantes, kilo -..Palha de carnaúba, idemDita de coqueiro, idemPáos para jangada, um..' .*...PássarosPastas de caroço de algodão, kilo.Ditades sementes ae mamona,idem

Páo Brazil, kiloPáo carga em pranchões, umPáo d'oleo em pranchões, umPedra de amolar, umaIdem de rebolo, idemIdem de filtrar, ídemPelles de cabra e de carneiro sec-

cas e espichadas, kiloPelles de veado e outras, cento...Pennas de ema ou pavão, kilo ^>-_^Perfumarias, kilo. 63670Phosphato de cal, tonelada. 12§000Phosphoros, kiloPiassava, kiloPilão, umPlantasPólvora, kiloPrata em obras velhas, perfeitas ou

inutilisadas, grammaPregos, kiloQueijos do sertão, kiloRape, kilogrRaspas de couro, ldlo .*....Redes grandes, umaDitas pequenas, idemDitas para pescarRaspas de sola, kiloResíduos de algodão, ídemResina de cajueiro, idemRipas de qualquer qualidade,duziaRiscados de algodão, liso ou tran-

çado, kilo .'Rodas de madeira para carro......Roupas feitasSabãoSabonetes perfumados, idemDitos sem perfume, idemSaccos de estopa, idemDitos de panno de algodão, idem..Salde cosinha, litroSalsaparrilha, kilogrSandálias, parSapatos ou chiquitos de couro

branco ou tinto, idem 3§000Ditos até 22centimetros de cumpri-

mento, par *§500Ditos de mais de 22cent., idem.... 3§00OSebo ou graxa, em rama ou coado, „kilo.... SMM)

Sucupira (cavernas), uma.Dita em pranchões, idemDita em costad. até 0,-0051, um...Dita em obras (eixos para carros),um

Dita em toros até 20 cent, tdem....Sellins e se lias, umaSementes, kiloSola, meioTabaco em pó, kiloTaboas para pescar, umaDitas para aquilliadas, idem.Taboado de amarello, um .'.Tamancos, par.Tabocas, centoTapioca, kiloTatajuba, idemTelhas, milheiroTijolos para construcção, itDitos para ladrilho. idem ".Idem para pintar, kiloToalhas de algodão crú ou alveja-

do, dúzia_. 1 «_pOS 1 KIIO* ___-_••••_•¦••¦•••••¦Traves em linhas até 5met., uma.Ditas em linhas mais 5 metros até

11, uma 25§000Ditas em linhas mais 11 met., uma 42S000Unhas, centoVaras para canoa, umaVassouras de carnaúba, centoDitas de piassava, ide.nDitas de Timbó. idemVelas de cera, kiloDitas de parafina, idemDitas de esparmacete, idemDitas de sebo, idemDitas stearinas, idemVidros em obrasVinagre commum, litroDito aromatíco, idem.Vinho de fructas, idemVermouth, idemVaque ta, uma.

Os demais gêneros de exportação não soffre-ram alteração alguma.

Recebedoria do esfcvtlo de Pernambuco, 29 desetembro de 1900.—(Assignados),/. J. Aires deAlbuquerque, chefe.—Marianno A. deMeetrdos

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS Bit 24 DB

SETEMBRO DE 1900Dr. Antônio E. da Frota, tecidos e obras'

de tecidos.Antônio F. Areias, 1 volnme com 61

kilos de tecidos e 1 dito com 91 kilos de -armações para chapéos de sol.

T. Nunes & C, 1 volnme com 40 kilosde chapéos de palha.F. R: Baptista, 2 volumes com 80 kilosde obras de vidros.

F. Nunes * C. 1 volnme com 154 kilosde biiouterías.

J. Valongueiro 8 volumes com 512 ki-los de vinho.A. dos Santos & C. 10 volumes com 600kilos de cerveja.

aJ*?£S?££: 7 volumcs com 1087 kilos™* P*!*1» 6 2»to* com 894 küos de dito.6 ditos com 774 kilos de dito. ¦ *

.-J_?U*?_ * _ * Vrafoune» com 618 kilos detecidos de algodão, 1 dito com 337 kflosfcSfede S80?5^l «-*» com 78k_los de tecidos de algodão, 1 dito com 108'kilos de algodão. 1 dito com 66 küos detecidos de algodão. 1 dito com 387k_losde tecidos dc algodão, 100 ditos com 100kilos de sola, 2 ditos com 285 kilos de

§£_32§0004SÕ00ifaoo

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¦A. 'I:... . : *-;

30 de Setembro¦ *v.r_i_É___tor-de.-:lft':-__3le. algodão, 2 ditos com

716 kilos de tecidos de algodão e cober-tores, 1 dito com 42 kilos de retroz, 2 di-

¦ tos.com300 kilos de tecidos de lã, 1 ditocom 233 kilos de lenços de algodão e te-cidos, 2 ditos com 600 küos de tecidos:de algodão, 2 ditos com 244 kilos de te-c_ciô#aç_ã;

^yF^a^iStO. l.yòlumé com 353 kilos-.: de obras de madeira.':- F. D. da Costa, 1 volume com 65 kilos.de medicamentos,

v Santos A..-SC. 35 volumes com 12950kilos de soda. y \. ¦ :,<i

: O. Duarte 25 volumes com 700 kilos decognac. ...

C..A- Fiúza Lima 7 volumes com 653-_dlos de fructas.-'. . M. Fonte «Si: C. 10 volumes com 240 ki-.los de vinho.

¦x . M. L. S. Carvalho 50 volumes com 1750Idlos de manteiga, 25 ditos com 680 ki-

dos-dè vinho.k Lyra Gondim & C. 1 volume com 62 ki-los de obras de tecidos.

si M.Leal Vilella tecidos.C. Fabrica de Estopa 16 volumes com-5970 kilos de fio de juta, 1 dito com 39

-kilos de -obras de madeira e agulhas, 1dito com 44 kilos de correias, e agulhas.

--McA.idé Carvalho & C. 10 volumes com545 kilos de tintas, 4 ditos com 449 kilosde obras de ferro, 4 ditos com 420 kilosde obras de ferro, 6 ditos com 619 kilosde obras de ferro, 1 dito com 65 kilos deespingardas, 2 ditos com 304 kilos deferragens.* A. de Carvalho & C. 3 volumes com

-516 kilos de ferragens e ferramentas, 10ditos com, 735 kilos de ferragens, 2 ditoscom 318 kilos de obras de ferro, 6 ditoscom 1392 kilos de ferragens.

.Irmã Bret 2 volumes com 540 kilos devinho. ,. C. I Pernambucana 30 volumes com3040 kilos de farinha de trigo, 3 ditoscom 250 kilos de produetos chimicos, 46ditos com 5570 kilos de feculas.

Santa Casa, 45 volumes com 1680 kilosde manteiga.

A. Fernandes & C. 50 volumes com.....1400 kilos de cognac, 50 ditos com 1400kilos de cognac.

Machado & Pereira, 2 volnmes com548 kilos de tecidos de algodão, 2 ditoscom 536 kilos de tecidos de algodão e deia.. ; .-, . r

Theo Just 1 volume çom 201 kilós degalões e papel em tiras.

Machado & Pereira 2 volumes com 541kilos de tecidos de .algodão.

_ ¦ L. Alheiro «St C. 100 volumes com 6715kilos de louça, 11 ditos com 457 kilos defructas, 25 ditos com 700 kilos de cognac.

P. Carneiro «$* C, 418 volumes com....:41632 kilos de xarque.

J. F. Lopes, 5 volumes çom 250 kilosde vinho. _.._ .

Abrantes & C. 1 volume com 103 kilosde obras de madeira.

. F. A. Cardoso & C. 1 volume com 228kilos de bagos de sabugueiro.. í/ A> Çesar & C..1 volume com 70 kilos

de armações de chapeos de sol.J. Ferreira & C, 1 volume com 171 ki-

los de tecidos e calçados, 1 dito com 84kilos de tecidos.

C. dé Drogas 6 volumes com 494 kilosde drogas.;M. M. da Nova 722 volumes com 66936

küos de xarque.C. de Drogas^ 1 volume com 180 kilos

de drogas.Á. Irmãos & C. 190 volumes com 7600

kilos de farello, 2000 ditos com 118780 ki-los de. milho.

Deão Fabricio 2 volumes com 28 kilosde obras de cobre e de tecidos.-'. A. Irmãos & C. 800 volumes com 74940kilos de xarque.:_:J. A. Alves 10 volumes com 1364 kilosde vinho, 10 ditos com 260 kilos de fei-xès, 10 ditos com .290 kilos de cognac, 10ditos com 240 küos de vinho.*F. Irmãos & C. 2 volumes com burros(animal vivo).ivTheo Just 3 volumes com '892 kilos de

vinho.,!G. A. Mercantil 2 volumes com 370 ki-los de peças de locomotivas.

Gomes Filho & C. 2 volumes com 240kilos dé sabonetes medicinaes.. John Krause obras de tecidos etc.

Gomes Bastos & C. 12 volumes com 517kilos de esteiras.

H. Forster «fc C. 2000 volumes com174000 kilos de farinha de trigo.

Welson Sons «fc C. 1 volume com 130kilos de papel.

neros;

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAES^: ALFÂNDEGA

Dial a 28 1.942.784^668 106.890^757

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 29 DE SETEMBRO DE 1900

EntradaNatal—Í9 horas, vajior inglez Actor, dé

1059 toneladas, commandante T. Gord-dard, equipagem 27, carga vários ge-

a Bláckburn & C.Sahidas

Santos e escala—vapor francez Campa-ha, commandante J. Daniel, carga va-rios gêneros.

Santes e escala—vapor allemao Hogland,commandante A. Warthmann, cargavários gêneros.

Porto Alegre e escala—vapor nacionalItaqui, commandante J. Leary, cargavários gêneros.

junta CommerciaiSESSaO DE 24 DE SETEMBRO DE 1900

PRESIDÊNCIA DO SR. DEPU-TADO TENENTE CORONEL FRANCISCO GURGEL

DO AMARALSecretario dr. Soares d'Avellar

A*s 10 horas da manhã, estando presentes ossrs. deputados, vice-presidente, coronel Mou-ra, Rodrigues Ferreira e tenente-coronel Afrfonso Taborda e supplentes coronel Climacodà Silva e José Cardoso Ayres, declarou o sr.presidente aberta a presente sessão extraordi-naria, que convocou em razão de não se terrealisado, a falta de numero, a sessão ordina-ria de quinta-feira ultima, e não convir aceu-mular o expediente que já era um tanto crês-cido.

Foi lida e approvada a acta da sessão ante-rior.. O expediente constou do seguinte :

Officio :Da Junta dos Corretores, datado de 18 do

fluente remettendo o boletim das cotações of-ficiaes, referentes a semana de 10 a 15. Para oarchivo.

Livros a rubrica:Diários : de Machado & Pereira, Lagos Sc Fi-

lho, José Carneiro & C„ João Leoncio & Ir-mão, Andrade 8c C._ Pedro Alves dos Santos,Manoel Baptista Lyra, Antônio Francisco deAndrade, Domingos Cruz e Francisco Missano.Copiadores : de Meili Diethelm & C, Lagos &Filho, José Carneiro & C, João Leoncio & Ir-mão, Andrade & C, Pedro Alves dos Santos,Manoel Baptista Lyra, João "de Aquino Fonse-ca, M. M. da Nova, Antonio Francisco de An-drade, Domingos Cruz, Francisco Missano éda Sociedade em commandita por acções Braz,Silva & C.

Petições a despacho :De Ferreira & Lima e Santos & Brandão, es-

tabelecidos nesta cidade, Lagos 8c Filho e An-drade & C, estabelecidos na cidade da Victo-ria, e Lino, Almeida 8c C, estabelecidos emRibeirão, municipio de Gamei leira, pedindo oarchivamento de seus contractos soeiaes. Ajunta mandou archival-os.

De Guimarães Braga «*_ C, estabelecidos ne_rta cidade, pedindo o archivamento da proroga-ção de seu contracto social.—Attendidos.

De Machado Porto & C, para o archivamen-to do distracto social que essa firma mantinhano estabelecimento á rua do Livramento n. 28.d'esta cidade.—Archive-se.

De Santos 8c C, pedindo o registro da marcaLiberdade, constante dos tres exemplares an-nexos, destinada a assignalar os produetos dèseu fabrico.—Vista ao dr. secretario.

De Lagos & Filho, Ferreira & Lima, PedroAlves dos Santos, Francisco Barbosa Duna,Manoel Baptista Lyra, Francisco Missano, An-drade & C, José Carneiro & C, Manoel Mar-tins da Cunha, Antonio Francisco de Andrade,Lino, Almeida 8c C, Domingos Cruz e Santos8c Brandão, pedindo o registro de suas firmascommerciaes.—A junta mandou registrar. *

De José Isidoro Martins, agente de leilões eFrancisco de Pauta Gonçalves Ferreira, pedin-do o registro do conhecimento com que pró-vam haverem pago o seu imposto relativo ao1.° semestre do exercicio de 1900 a 1901.—Re-gistrem-se.De Luiz Antonio de Andrade Duna, com es-tabelecimento na cidade de Goyanna,para o re-gistro da escriptura ante-nupciãl junta em trás-lado, celebrada entre o supplieante e d. ReginaMaria de Souza.—Registre-se e publique-se.Findo o expediente, servio-se da palavrãosr. presidente para declarar a junta que, tendorecebido do sr. dr. juiz substituto parcial docommercio d'este municipio, em ofticio de 13do fluente, cópia da sentença que decretou afallencia do negociante Manoel Ferreira Bar-tholo, estabelecido com escriptorio de com-missões á rua do Bom Jesus n. 4, tratou logode providenciar nos termos dos arts. 13 e lõdo decreto n. 9 7 de 24 de outubro de 1890. Ajunta ficou inteiratla.

Nada mais havendo a tratar, foi encerrada asessão á 1 hora da tarde.

I rI s

Visconde da Silva LoyoA junta administrativa do hospital

Portuguez de Beneficência tendo demandar celebrar missa solemne derequiem e libera-me, por alma de seusócio fundador e benemérito, o ve-

nerando Visconde da Silva Loyo, con-vida a exma. familia e amigos do finado,os sócios d'esta instituição e todos osmembros da colônia portugueza n'esteestado, a assistirem á dita missa que terálogar na capella do hospital, no dia 2 deoutubro próximo vindouro, ás 8 e meiahoras da manhã.

Secretaria do hospital Portuguez deBeneficência, em Pernambuco, 28 de se-tembro de 1900.

Albino Neves d"Andrade,secretario.

3Dr.

I s

Joaquim José de MirandaSÉTIMO DIA

Anna Isabel Carneiro de Miranda,Joaquim Carneiro Leão e filhos,Eduardo Carneiro Leão e filhos,profundamente sentidos com o pas-samenlo de seu sempre lembrado

marido, cunhado e tio, dr. Joaquim Joséde Miranda, agradecem áquelles que sedignaram acompanhal-o ate o cemitérioe de novo os convidam para assistiremás missas que por su'alma mandam ceie-brar no convento do Carmo, terça-feira2 de outubro, ás 8 horas da manhã, seti-mo do seu passamento, pelo que confes-sam-se desde já agradecidos.

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N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si ashouver.Escriptorio—Caes da Companhia

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AmbrozinaB. Carneiro Monteiro(babá)

Manoel Gregorio da Silva Maia,sua mulher e lilhos, sentidos pelopassamento de sua comadre e bôaamiga convidam aos seus parentese amigos, bem como aos da finada,

para assistirem uma missa na igreja deS. Francisco, ás 8 horas da manhã, dodia 2 de outubro, trígesimo do seu passa-mento, e se confessam agradecidos.^D^oaqmn-^anouSa^^GTuveisi

BarrettoDÉCIMO SEGUNDO ANNIVERSARIO

Alberto Barretto e Oscar de Gou-veia Cunha Barretto convidam aosseus parentes e pessoas de sua ami-sade para assitirem á missa que emsuífragio da alma de sua adorada e

sempre saudosa mãe d. Joanna Candi-dade Gouveia Barretto, mandam ce-lebrar na quarta-feira 3 de outubro, ás 7horas da manhã, no oratório do Asyloda Tamarineira, patenteando-se desdejá agradecidos as pessoas que se digna-rem a comparecer ao mesmo acto.

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E' esperado do sul ate 30 do corrente,seguirá sem demora para Ceará e Pará.

Para carga, passagens e encommendastrata-se com os agentes'Amorim Fernandes & C.

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n eMARCA DE

ao

Guilherme Leonardo TeackeMaria Luiza Teacke e Alberto

Barbosa Teacke extremamente feri-dos pelo passamento de seu extre-moso filho e irmão GuilhermeLeonardo Teacke, convidam aos

seus parentes e amigos para assistirem ámissa que por sua alma mandam ceie-brar. terça-feira 2 de outubro, ás 8 horasda manhã, na matriz do Corpo Santo, edesde já hypothecam o seu eterno reco-nhecimento.

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balhos de sua profissão: escriptas com-merciaes, fallencias, questões, inventa-rios, cobranças amigáveis e judiciaes,protestos nesta cidade e nas do inierior;para isso trabalha com advogado intelli-gente que será apresentado ás partes.Dá garantia aos contractos que fizer.

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Ambrozina Carolina de MelloTRÍGESIMO DIA

Antônio Rodrigues de Souza, suamulher e filhos convidam as pes-soas de sua amisade e aos parentesda finada para assistirem á missa quemandam rezar por alma de sua lem-

brada comadre e amiga AmbrozinaCarolina de Mello, na matriz de SantoAntonio, pelas 8 horas da manhã, do dia2 de outubro, trígesimo de seu falleci-mento, antecipando d'esde já os seusagradecimentos.

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Rol). M. Sloman LineVAPOR ALLEMAO

RAGUSAPrcsentemento neste porto seguirá no

dia 2 dc outubro a tarde para o porto deSantos em direitura.

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tubro, seguirá sem demora para os por-tos acima.

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Belém, do norte, a 30.Inventor, de Liverpool, a 30.Chili, do sul, a 30.Fortaleza, do sul, a 30.

V--V * M—** DE outubroManaus, do norte, a 2.Coleridgef de Néw-York, 5.Rio, dò Norte, a 5.Pernambuco, do sul, a 7.Santos, da Europa, a 8.Scholar, de Liverpool, a 9.

VAPORES A SAHIRMEZ DE SETEMBRO

Montevidéo, Concórdia, a 30, ás 4 horas.Aracaju e esc, S. Francisco, a 30, ás 4 h.Lisboa e esc, Chili, a 30, ás 12 horas.

MEK DE OUTUBRO

Santos, Raguza, a 2, ás 4 horas.Rio e esc, Manaus, a 2, ás 4 horas.Bahia eRio, Coleridge, a 5, ás 12 horas.Manaus e esc, Pernambuco, a 7, ás 4 ho.Ceará e esc. Rio, a 7, às 4 horas. .Río e esc, Santos, a 8, ás 12 horas.Liverpool, Scholar, a 9, ás 4 horas,

ANCORADOÜRO INTERNOVápornacional Jacuhype, vários gêneros.Vapor nacional Itauna, vários gêneros.Vapor nacional Assú, vários gêneros.Vapor nacional Beberibe, vários gêneros.Vapor nacional Itauna, vários gêneros.Vapor nacional Marajó, vários gêneros.Vapor nacional Rio Formozo, vários ge.Vapor nacional Camocim, vários gener.Vapor nacional S. Francisco, varias gen.Vapor allemao Lgdia, vários gêneros.Vapor allemao Bagusa, vários gêneros.Vapor francez Concórdia, vários gêneros.Vapor inglez Actor, vários gêneros.Barca nacional- Victoria, kerosene. .Barca portugueza Eliza, carvão.Barca nespanhola Jagme Mir, xarque..Barca norueguense Le*>/a«7ia/i, carvão.Barca norueguense* Vasco da Gama, car.Barca norueguense Kepla. vários gener.Barca norueguense Adol/. Fidemand, car.Barca' norueguense Wesifold, carvão.Barca ingleza W. G. Gordon, carvão.Lugar nacional Temerário, vários gene.Lugar inglez Peqgg, bacalhau.Lugar inglez Golaen Hind, bacalhau.Lugar inglez Cosmo, carvão.Lugar inglez Aureola, bacalhau.LügaT norueguense Baden,, carvão.Escuna ingleza Rhoda, bacalhau.Palhabote inglez Success, bacalhau.Palhabote inglez Evelgm, bacalhau,Patacho nacional ..Trez Amigos, xarque."Pátâcho naciohárDe/iciã, xarque.Patacho nacional Hermanos, xarque.

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Dr. Olympio Marques da SilvaOlympio Marques da Silva, Joan-

na Rosa Carneiro Monteiro Pinto eseus lilhos convidam a todos osseus parentes e amigos, para assis-tirem á missa que por alma de seu

genro e cunhado dr. Olympio Marquesda Silva, mandam celebrar na igreja daSoledade, ás 8 horas da manhã do dia 2de outubro, trígesimo dia de seu falleci-mento, confessando-se desde já agrade-cidos.

ti

DIEECTOEI--.Exms. srs.:

Visconde de São Domingos.Domingos José Pereira.Rernardo Ferreira de Oliveira.

Irmandade do Santíssimo Sacra-mento da matriz da Bôa-Vista

Visconde da Silva LoyoTRÍGESIMO DIA

Em face do que dispõe o nossocompromisso, de ordem do irmãojuiz convido os nossos caríssimosirmãos e bem assim a exma. fami-lia e amigos do nosso finado irmão

ex-juiz, Visconde da Silva Loyo, paraassistirem á missa que em suflragio desu'ahna manda esta irmandade rezar nodia 29 do corrente, ás 8 horas da manhã,na nossa igreja matriz.

Consistorio da irmandade, em 26 desetembro de 1900.

Eduardo Dubeux,Escrivão.

Irmandade do Santíssimo Sacra-mento da matriz da Bôa-Vista

Herculano da Silveira BessoniTRÍGESIMO DIA

Em face do que dispõe o nossocompromisso, de ordem do irmãojuiz convido os nossos caríssimosirmãos e bem assim a exma. fami-lia e amigos do nosso linado ir-

mão ex-thesoureiro, Herculano da Sil-veira Bessoni, para assistirem á missaque esta irmandade manda rezar emsuífragio de su'alma no dia 4 de outubropróximo, ás 8 horas da manhã, na nossaigreja matriz.

. Consistorio da irmandade, em 26 desetembro de 1900.

Eduardo Dubeux,Escrivão.

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Maria Elisa da Silva RibeiroSEGUNDO ANNIVERSARIO

Constantino Pereira Ribeiro, seusfilhos e sogra convidam aos seusparentes e amigos para assistiremás missasque mandam celebrarpelodescanço eterno de sua idolatrada

esposa, mãi c filha Maria Elisa da Sil-va Ribeiro, na matriz de Santo Anto-nio, segunda-feira, 1 de outubro, ás 8 bo-ras, segundo anniversario de seu inlaus-to passamento, penhorando desde já asua gratidão.

Companhia de T. & 3. Harrisoi.VAPOR INGLEZ

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de novembro, seguindo depois da demo-ra necessária para o mesmo porto.

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ANNUNCIOSFÚNEBRES

Joaquim José da Rochatrígesimo dia

Manoel Camello da Silva Filhoconvida aos parentes e amigos, paraassistirem á missa que manda ceie-brar pelo descanço eterno do seuprezado tio e padrinho Joaquim

José da Rocha, fallecido em Itambé,cujo acto terá logar na igreja dà Penha,ás 5 horas da manhã, do dia l.o de outu-bro, trígesimo do seu fallecimento, e poreste acto de caridade e religião agradecesummamente.

11

COMPANHIA LLOYD BRASILEIROO VAPOR

PERNAMBUCOCommandante Álvaro Graça

E' esperado dos portos do sul no dia7 de outubro.

Seguirá para os portos do norte nomesmo dia.

O VAPOR

MANÁOSCommandante F. A. Almeida

E' esperado dos portos do norte nodia 2 de outubro.

Sehuirá para os portos do sul no mes-mo dia.

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As encommendas serão recebidas até1 hora da tarde no dia da sahida, no tra-piche Barbosa, no Caes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. Carregadores pedimos a suaattenção para a cláusula lO.ados conheci-mentos que é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto da descarga, dentrode 3 dias depois de realisada. Não pre-cedendofesta formalidade a Companhiafica isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.6—Rua do Commercio—6

primeiro andar

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Linha Lamport & HoltVAPOR INGLEZ

COLERIDGEE' esperado de New-York até o dia 5

de outubro seguindo depois de pequenademora para Bahia e Rio de Janeiro.

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AdmirávelBaleias descobertas de superior qua-lidade 400 réis a dúzia vende a FLOR

MIMOSA, rua Duque dc Caxias n. 37.

4-3FRANCISCO BRAGA & C. avisam ao

seus amigos c freguezes que continuama ter em deposito os seguintes artigos :

Cal nova de Lisboa.Cal virgem de Jaguaribc.

Graxa cm bexigas.Pedras de amollar.

Cimento PorlíanflVendem a preços sem competência

43-Rua da Praia-43

A1E D0 PARAIZOO proprietário d'cslc grande estabclc-

cimento dc fazendas e modas previne aosseus freguezes c ao publico que está li-quidando por preços resumidissimos osseguintes artigos : camisas brancas cn-feitadas c bordadas para senhoras, ditasde seda de cores finas, saias brancas,enxovaes para noivas, diíos para cama,colchas dc seda finíssimas, espartilhesbrancos e dc cores, cachemiras escurasc claras de seda c lã finíssimas, sedaspretas c de cores novas, velludos c pclu-cias de Iodas as cores, pnnnos para me-sas, com franjas c em pecas, damascosfinos para reposteiros, cortinados íinospara cama, dilus decores para janellas,guamições para cadeiras o que ha demais chie, bramaules dc linho, leques<Tc madreperola brancos c dc cores, gran-de quantidade de bordados para vendercm meiros, clc, etc.

Luiz Abranchesde FigueiredoImperatriz, 51

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^Província—Dómingo» 3Q de Sete-rat-terã N. 221

ALUfcA-SE a casa n. 36 á ma Joaquim

Nabuco. Trata-se á rua do Brum, nu-mero 76, armazém. ¦ ¦ ¦ -

ALUGA-SE BARATO—Uma «asa.ao

largo da igreja de Santo Amaro n. 2,portão de ferro. Tem excellentes e mui-tos commodos para uma familia, e mua>to saudável. E* baratissimo o aluguel. Atratar-se á rua do Marquez de Olindan. 24.

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... -

ALUGA-SE por barato preço a casa n.

48, árua do Coronel Lamenha, comtodos os commodos para grande üamüia;à tratar na rua Nova n. 69.

MJGA-SE o 1.° andar^da rua do Bom Jesus

n.40. E' magnífico paraescriptorio; a tratar noSalão Braga.

AMA—Precisa-se de uma ama para co-

sinhar para casa de familia, na ruadp Vigário n. 8, armazém.

A LUGA-SE a casa n. 43 á rua Luiz dollRego, com commodos para grande

familia, grande quintal e jardim ao lado,e gaz èncãnado e toda pintada a

a tratar na rua da Imperatriz n. Io,

CASA EM PARNAMEIRIM — Aluga-se

a de n. 15 á estrada do Encanamento,tem bons commodos, agua encanada ebom quintal murado.

A chave está na de n. 13. A tratar comV. A. Wanderley, á rua do Apollo n. 28,l.o andar.

CASAS — Vende por preço reduzido,

casas, chalets, sitios, etc., o corretorPedro Soares.

ENGOMMADEIRA-Precisa-sede quem

saiba engommar, na rua Nova n. 44,terceiro andar.

ALIMENTICI-a360

reis o kilo. Farinhas sempre novas. Fa-bricação todos os dias. Na fabrica a va-por á rua Larga do Rozario n. 10.

HYPOTHECAS — Empréstimos sobre

caução de títulos e hypothecas, diri-am-se ao corretor Pedro Soares.

FARINHAS DE MILHO

AS—a õgOOO a arroba. Retalho

ÍMPRESSOR — Precisa-se dc um para

Minerva. Escusado será apresentar-sequem nao estiver em condiçõestar na ofíicina Laemmert & C.Marquez de Olinda n. 4.

a tra-rua do

aguaoleoloi«.

ip%_sinheCaxias n

Prcc*sa-sc de uma ama que co-bem ; à tratar na rua Duque de97.

à LUGA-SE o segando andar do pre-J% dio situado na raa da Aurora n. 2/ ;a tratar ua rua do Cabugá n. o.

» M*ip-ii*a cosinhar è criado, precisa-se|«%á rua Barão1 dc S. Borja n. 26.

-Al\ precisã-sè de uma na rua es-treita do Rosário n. 18.

MA—Precisa-se de uma que compreke cosinhe bem ; a trajar na rua Nova

n. 21, segundo andar.

LÜGA-SE uma casa_ regular, boa agua,

independente, cercadodo, baixa para plactàçãção dc Caxangá:cisco Guedes.

com commodotio arborisado,

de arame farpa-o, perto da esla-

á tratai* com o sr. Fran-

É LUGA-SE

v-v da Bòa ViPalma n. 97.

a casa á rua de S. Gonçalo•ia n. 26; a tratai* na rua da

MPORTANTE—E' uma machina paracortar papel que se vende á rua do Li-

vramento n. 3.

LOUCA AGATH—O melhor sortimento

ventle-se qualquer qauntidade com 15por cento de desconto. Deposito na ruaMarquez de Olinda n. 55, armazém demiudezas de Antônio Pereira de Azeve-do.

ILITAR-Aprompta-se com perfeição dol-

mans, tunicas e calçaspar a o exercito, guarda na-eionale policia naoffieinade alfaiate de AlfredoMot-ta, á rua Paiilino Câmaran. 18, antiga Cambòa doCarmo. __fi jS ERCEARIA—Vende-se uma armaçãoBWle utensílios, próprios para princi-piante, garantindo-se a chave ao com-orador e aluguel por preço commodo ;a tratar na rua da Concórdia n

||JF

«a LUGA-SE o segundo andar n. 15, na""a..... í;—;., (largo d'Assemblea,_&"*¦, rua uo CoQormz

no caes do Apollo n.. 4).

AMA para lavar e engommar, prems--*.--

se a Casa Amarella, chalet n. 64, Ar-raiai. -;..';..

LUGA-SE um sobra-do, 1.° andar e loja,

com grandes commodospara familia, está caiadoe pintado, tem agua enca-nada e muito arejado, alu-guel barato ; a tratar napraça Maciel Pinheiro n.7, loja, ou á rua da Impe-ratriz n. 11, primeiro an-dar.

«ig MA—Precisa-se de duas amas: sendojâ| uma para cosinhar, outra para me-nino e mais" serviços domésticostar na rua Pedro Affonso n. 12.

m\

m¦ .>'

96.

MATERIAES DE CONSTRUCÇAO-Na

rua do Jardim n. 19 vende-se quan-tidade de telhas usadas, traves e pedrasde cantaria e outros materiaes de casasque foram demolidas.

OTOR E TRANSMISSÃO—Vende-seum motor com força de quatro ca-

vallos, e algumas transmissões com osdevidos mancáes. A tratar na rua do Li-vamento n. 1.

MERCEARIA-Vende-seumabem acre-

ditada na rua do Visconde de Goyan-

na n. 191. O motivo da venda c ter o do-

no de retirar-se para o interior do esta-do, por motivos de moléstias ; trata-se

na mesma.

M

a tra-

MA—-Precisa-se d'uma ama que saibai cosinhar para casa de familia ; a tra-

tar na rua das Pernambucanas n. fau, Ca-punga.

ALUGA-SE BARATO duas casas de-

fronte da archibancada do Prado Per-nambucano. Chaves no chalet.

LUGA-SE a excellentei^casa n. 51 á rua daUnião, com commodos

íamilia, todamosaico,

i gaz enca-

&P rrí

ONTE DO SOCCOR-...RO.— Compra-secautela deste estabeleci-mento por maior preçodo que em outra qual-quer parte Luiz Vernet,rua Quinze de Novembron. 12.

OLINDA — Aluga-se o grande chalet

no oitão dc S. Pedro — no caes doApollo n. 47.

Conquista eméritaSão sem conta os remerlios apregoados como

inf alliveis para a cura da syphiles, do rheuma-tismo, e das dermatoses; e todavia nniguèm haque não conheça doentes, que soíírendo de taesaffecçõs, tenham usado de todos os meios ate hojerecommendados sem o menor proveito; pois bem.recorram esses padecentes, de-a*crentes e desam-mados ao Cajurubéba- q^e seu allivio .seraprompto e sua cura infallivel.

Não, que o Cajurubéba seja um remédiode composição secreta, e que obre como que poruma acção miraculosa; mas somente pela sabiacombinação, que presidio a sua confecção : poistendo-se em vista debellàr uin initnigo,que existiano organismo, teve-se ern consideração dispor omesmo para reagir contra a causa do mal, con-dição sem a qual a cura uão é possivel.

Ao doente que ingere um veneno, que lhecausa um profundo abatimento, que sera empoucas horas a ca,usa de sua morte, o medico namesma oceasiâo, em que lhe appliea o antídoto,lança mão de meios que elevem as forças vitaes,e que excitem os órgãos em sen funccionalismo.

Pois bem, é o que faz o Cajurubéba, expur-gando o organismo dos vicios, que produzem amoléstia ; coadjuva por sua acção tonificantetodos os órgãos para que suas funeções se exer-çam com a maior energia, e possam desfarte ex-pellir o mal. .

Esta é a theoria da acção curativa do Caju-rubéba, que a pratica tem confirmado, dizendotodos, que d'elle teem feito uso, que é um reme-dio sem rival contra o rheumatismo, as affecçõessyphiliticas e dartrosas em suas variadissimasformas. SS

SUCUPIRA

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IferT

ELIXIR DE SUCUPIRA COMPOSTODO PHARMACEUTICO

LUIZ M. PINTO DE QUEIROZAppròvado pelas dircctorias.de hygiene de São Paulo, Rio de Janeiro e

licenciado pela directoria de hygiene do estado do Rio

,-*3

MiSaJII ií• SavJ

sJhm

Este preparado, que tem por base assementes de sucupira e de colchico e oiodureto dc lithio, é destinado á cura daARTHIUTE BI.EXORRHAGICA C dOS RHEUMA-T1SMOS ARTICULAR C GOTTOSO.

A sucupira—Bowdichia Major—Mar-tius, é uma planta da familia das legu-minosas, que cresce nos estados de SãoPaulo, dc Minas c cm outros.

Sua casca c empregada, internamente,como sudorilica c anli-syphilitica c, ex-ternamente, em banhos contra as moles-tias da pelle.

O frueto é um legume membranoso cn-cerrando diversas sementes que contemum oleo aromatico lixo.

Os sertanejos e os curandeiros do in-terior, homens a quem se deve o conhe-cimento dc muitas preciosidades da ma-teria medica brazileira, applicam, hamuitos annos c com optimos resultados,o macerato alcoólico destas sementescontra as diversas fôrmas do rheuma-tismo "as gonorrhéas chronicas e as aflec-ções syphiliticas.

Conhecedores da acção curativa d"estcmedicamento, não só por informaçõesfidedignas, como também por experien-cia própria, resolvemos prcparal-o soba forma dc um elixir, ao qual associa-

fornecendo-o a diversos médicos parao experimentarem cm suas clinicas.

Os resultados obtidos foram além danossa espectativa; a acção deste medi-camento contra o rheumatismo e princi*palmcnte contra a gotta foi tal que bemmereceu o nome dc—especifico.

Animados por estas experiências econvencidos do grande serviço que pres-tariamos á humanidade soffredora, re-solvemos sujeitar este preparado à ap-provação da directoria de hygiene e «ex-ploral-o.

A idéa da associação do iodureto oblithio c das sementes de colchico á su-ciiMHA para a confecção do nosso elixirfoi-nos suggcrída pela acção especial«Pestes dous agentes therapeuticos «contraa adiathese uRiCA. As diversas moda-iidades do rheumatismo e, particular-mente, a gotta, são devidas ao excessode ácido umeo no organismo. Ora, ocolchico, segundo Garrod e Glubar, gozada propriedade de diminuir a formaçãod'cste ácido na economia c exerce, alémd"isso uma acção relativa geral; o iodu-reto defhtliio. por sua vez c segundo osmesmos autores, facilita a eliminação«.'aquelle elemento pernicioso pelas uri-nas, tornando-o solúvel. Foi, portanto,raciona) a associação que fizemos e os

mos o colchico e o iodureto de lithio, ¦ resultados vieram coniirmal-o

AGIOTES GERAES EH S. PAULO

DEPOSITO EM PERNAMBUCO

DROGARIA BRAGARua Marquez de Olinda il 60

__&.' Trentcia. exn. todas as pliaraao-acias.

DOVACCASPesqueira, mestiças edo Pires n. 54.

SEBTAO deda

S. Bentoterra; rua

VENDE-SE barato um terreno próprio,

perto da estação de Bôa Viagem, comcoqueiros e diversas frueteiras, tendobom pasto para gado c próprio paraagricultura ; quem pretender dirija-se áMaria Thereza Ducla, rua Imperial nu-mero 250.

VENDE-SE um deposito de secco, no

pateo do Terço n. 18, livre e desem-baraçado de qualquer ônus, própriopara principiante; a tratar no mesmo.

O motivo da venda é o dono estardoente.

Estrada de Ferro de Pernambuco do Reciíe a S. FranciscoHorário da partida dos trens de passageiros, ordinários'

e extraordinários na l.a secção, de 1 de ontoliro de 1900 ate 31 de março de 1901

F-A.Ü-A. O INTBRIOB

¦ara

qniiíLJL

nado.

graneihacia

OLINDA—BANHOS SALGADOS—Alu-O «am-se duas hoas casas com agua ecommodos para familia, á rua dos Mila-gres n. 29 ; a tratar no Rccile, a rua dosPires n. 63.

-^ic:

agua

A T-i-.' í "

Li Cti na mesma ruan. ^a.

afÀ^OíTérece-se urna, portugueza; ahá rua Sele de Setembro nume-jtratar

ro 19 B.

LINDA—Vende-se as casas ns.. 13 e15 na rua de Santa Thereza, esta com

1 porta, 2 janellàs, 4 quartos, 2 salas, co-siníia tora c grande quintal, aquellá com

poria e janella, 2 quartos, 2 salas, cosi-nha interna e ;

A tratar nanumero 55.

ENDE-SE uma lojade fazendas ; a tratar

na rua do Livramenton. 28.

vVENDE-SE

uma taverna bem afregue-zada, sita á rua do Cochico n. 29, cm

Tigipió ; a tratar ná mesma.

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rande quintal.rua de Mathias Ferreira

REGISA-SE de um criado para sitio ;a tratar á estrada dos Afüictos nume-

ro o.

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e agua muito boa, \pretender diri.!a-snder dirija-se aãerley, rua do ímperad

—üma casa em Jaboa-uo c algumas trucleifãs

ivb-sa barato. OucmWan-

ss barato,"hri-stòvãoir n. 61.

ÍRECISÃ-SÈ de uma ama que cosinhebem ; a tratar na mercearia Lasalvia,

a rua dos Coelhos n. 10.

PRECÍSA-SE dc uma costureira que

saiba cortar, c uma engómmadeirapara roupa tlc homem, no Entroncamen-to n. 1.

VENDE-SE um vapor

força de 4 cavallos ecom pouco uso ; a tratará rua da Imperatriz n. 14,2.° andar.

VENDE-SE uma fabrica dc malas, bem

afreguezada e sorlida, em um dos me-llaores pontos; o motivo tia venda se ex-plicará ao pretendente. A tratar na tra-vessa do Ouvidor n. 12.

Estações

CABOIlhaPrazeresBõa-ViagemAfogadosCINCO PONTAS;.

DO INTERIOB

SOSTNEi4"*Gcncbr<

ElTRa n

— Precisa-se á rua dao7, primeiro andar.

•OMPRArSE^guezia da Be

rua caícadá e t?ue passeao sr. Eü;:Lci, á rua dasmero 3, loja.

ama casa térrea na fre-Vista, preferindo-se

c bond ; avisoTrincheiras nu-

COSINHEIRA—Precisa-se dc uma que

tenha bastante pratica de cosinhaexlrangeira e com boas informações. Ruada Imperatriz n. 77, primeiro andar.~

TriádõFçoí

cas; aCRIADO—Precisa-se

d'um para servi-cos domésticos e tratar de duas vae-

cas ;" a tratar á rua do Crespo numero 1loja.

CASAS—Vende-se duas casas no becco

da estrada Real da Torre ; a tratar

ELA MÓDICA QUANTIA DE 30:000* !—Vende-se no município dc Bonito,

lãroximo ao íloresccnte povoado de S.Joaquim, uma grande propriedade comengenho a vapor, machina de torça de1 "° cavallos, grandes moendas, optimoassentamento, fôrmas de madeira, distil-lacão bem montada, tudo em bom estadode" conservação, além de casas de viven-da e para moradores, tem ainda cerca devinte mil pés de café safrejando e muitasfrueteiras. .

Aproveitem a pechincha emquanto apropriedade não vae á praça, devendoquem a pretender entender-se com JosePorfirio de Carvalho, n'este povoado deS. Joaquim.

na taverna n. 34.

lOSINHEIRA—Precisa-se de uma co-Fsínheira, na rua do Progresso n. 1.

CRIADO—Precisa-se de um rapaz aeti-

vo e tendo boas recommendaçoes.Precisa-se também de um menino, narua da Imperatriz n. 77, primeiro andar.

C!

PADARL-"». — Vende-se uma em um dos

melhores arrabaldes, desmanchandodiariamente 5 barricas ; a tratar no ar-mazem de farinha dc Henry torster. Emotivo ter o dono de retirar-se.

MAXIIÃ TARDE

TODOS D,AS DOMIX- DIAS TODOS DOMIN- DEOS DIAS «,..;'^XA GOS «TTEIS OS DIAS GOS SKMAXA

N. «S X. 4 N. .50 *• 32 X. 18 X. 2*2 X. 3i

(¦..-O! 9.25 *-"» ""•'!;7.0*2 9.37 ->-0/ /•**_ ••••7.-21! 9.56 í.'"."'

*>-**| '-ji °-*ã7.-28; lO.ai 2.V2 5.10 Ò.Si _.«' S..-.2

;.. 7.:;s! 10.13 2.5-2 5.20 5:43 _-o0 9.027.45 10.20 2.57, 5.25 5.;<0 i.m 9.07

Cabo, 2S tie seltínibro de ÍÍIOO.

i ASA-Compra-se umafna Cambòa do Car-

mo, carta nesta redacçãocom as iniciaes I.deL. M.

CRIADO — Precisa-se de um que dê

Oança de sua condueta, de idade de16 a 18 annos ; a tratar ã rua da Madrede Deus n. 9.

PADARIA—Vende-se uma padaria em

uma das principaes ruas da fregueziade Santo Antônio ; para informação noarmazém de farinha dos srs Machado «SLopes, no cáes do Apollo.

PROFESSORA—Em um engenho mui-

to próximo desta cidade e á margemda estrada de ferro de S. Francisco, con-tracta-se uma professora para leccionarfrancez, portuguez, geographia e piano auma menina de 13 annos. Na rua da Au-uma meninarora n. 55, segundo andar, encontraracom quem tratar a pessoa quenas condições acima indicadas.

estiver

Ca SA—Àrende-se a casa sobradada sita

á'estrala do Chacon n. 5, com com-modos para grande familia, tendo umagrande pucháda na parte trazeira, ondee collocada a cosinha e quartos paracriados, apparelho e cstribaria, com um-ar?nde sitio corn muitas frueteiras e por-tao de ferro .; a tratar na rua da Madrede Deus h. 24 e 23.

OSEIRAS — Flores e plantas de jar-dim, rua Real da Torre n. 41.

--ôOSINITEIRO E CHIADO — Precisa-:,*á rua do Pavsandú n. 19, Mãgdalcn¦-âQSrâHEIRJ$na. rua do

rV ü v/Ji i-»l.a\í\Sccego n. 53.

-Precisa-se

casa no ailo du Tor-quartos, cosinha fó-egiílár e murado e

ps*òpi*iõ. A pessoa t^ue

-SEimrf?re, cjue tenha '.

rà, com , um sitiosendo o tèrréíitiver c qiíizeí negociai*,tatypogmphia com as iniciaes J. b. e ua-dicándp o ipgarrada.

BAUDE ENGARRAFADA—José

Veríssimo Marques, continaúa areceber vinho, vinagre e azeite deoliveira, especiaes de Alcobaça. Pre-ços modificados, 46 A, rua Nunes Ma-citado, Soledade.

ENDE-SE—Na cidade de Jaboatão, narua do Conselheiro Luiz Felippe, um

grande sitio com bòa casa de vivenda,muro, portão de ferro e diversas casi-nhas, todas de tijollo e passando o riopelos fundos do sitio ; quem pretender,dirija-se a Christovão Wanderley, rua doImperador n. 61.

VENDE-SE—Um sobrado com l.o e 2."

andares na rua do Coronel Suassunan. 144, quem pretender procure tralarcom Christovão Wanderley á rua do Im-perador n. 61.

VENDE-SE muito em conta uraa im-

portante mobilia austríaca cona pou-co uso ; a tratar na Encruzilhada de Be-lém, com Lino Gomes.

VENDE-SE um pequeno chalet de tai-

pa, em perfeito estado de conserva-ção, com terreno ao lado q.ue dá paraduas casinhas, no Zumbi de Campo Gran-de ; a tratar com João Gama, no sitio n.11, na Encruzilhada de Belém, contíguoá capella.

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ço de algodão, em saccosde 40 e 60 kilos, residuosde caroço de algodão.

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bach Brothers, seientifica ao com-mercio e ao publico que se achahabilitado a executar qualquer pe-dido, coih a maior brevidade, nasmesmas condições da fabrica, paraembarques, etc.c.l, e

Wells Hood, superintendente.

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deixe carta n es-

onde deve ser procu-

lASA EM OLINDA—Aluga-se

¦:¦"¦•• ¦>-•-•

¦¦ .- ¦

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CASA KM U"-."-í*u>fl-—xv-hsh-oj- a da rua

dos Milagres n. 16,construída ha pou-co mais dc una anno, tendo agua encana-da, banheiro, bpns commodos c quinta)espaçoso; a íracur com barcos de Ai-meida Lima no Recife, travessa do Cor-

-Santo n._27.

R \SPASSA-SE os armazéns "sitos nolargo do Herval ns. 13 e 15 e vende-

se as bemfeitòíias ; a tratar nos mesmos.

NDE-Se um deposito dc seccos, naruá do Toque, tí; tõ, Torre, bom pon-

to para principiante por demandar depouco capital. Trata-se cona o propneta-rio, rio mesmo.

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ENDE-SE uma casa de taipa sita á_ travessa do Marques n. 18, freguezia

da Graça^tendo duas salas, 2 quartos, co-sinjaa fora, quintal, cacimba e chão pro-prio ; a tratar á rua Nova de Santa Ritan. 7 (venda).

VENDE-SE na cidade de Jaboatão, Ha

rua de Santo Amaro,.uma casa" de ti-jollo, nova, quem pretender dirija-se" na

I mesma cidade ao negociante Magnata.

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AVISO— Os consignatarios do vapor Brotheres arribado a este porto pormotivo de desarranjo nas machinas, previnem que os importantes carregamentosde fazendas que seguiam para o Rio de Janeiro, Montevidéo e Buenos-Ayres, fo-ram por esse motivo de força maior, descarregados neste porto c entregues aosproprietários dos grandes armazéns da CRUZ VERMELHA a rua Nova n. 48, paraserem liquidados sem limite dc preço, por metade de seus valores á vontade dossenhores compradores e das exmas. famílias.

Os bonds para Iodas as linhas param a porta dos grandes armazéns da CRUZVERMELHA á rua Nova n. 48.

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lorês.MALAS fabricadas no Rio de Janeiro tamanhos de 405, 505 e 6O5 por 205,225 e 255.

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LOPES & ARAUJOLIVRAMENTO 38

Constante deposito dos seguin-tes artigos:

Óleos americanos paralubrificação de machinas ecylindros.

Óleos de mocotó,Dito de ricino.Azeite de peixe.Dito de carrapato.Dito de coco.Graxa americana.Dita dp Ilio Grande em

bexiga.Pixe *em latas.

Xào se dá amostras nem se manda fazendas fora.BREVEMENTE!

A chegar do Rio de Janeiro nova e grande remessa dc caixões com retalhosde brins, linhos, chitas, zcphiros, lãs, cachemiras e sedas e qoe se vendera com*nas vezes anteriores aos lotes de cem covados sortidos a 100, 120 e 200 reis.

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PmMMBUGO H^He—IK>mint|o, 8g de Setembro de 1900 AMO .\J_III

KCMEEO DO DIA100 réis, com a folha

respectivaE* pro__5ida a venda

em separado A PROVÍNCIA XllERO ATimiOaOO réis, coma folhai

respectivaE' prohibida a venda

Sem separado

_&

TELEGRAMMASBio, 29.

Está prorogado o praso para pagamen-to da segunda prestação do imposto de

consumo incidente sobre o slock dos te-

cidos e dos chapeos.

Cada vez mais se complica a questãodos boliches e frontões, que tem preoc-cupado o governo, dando logar a con-ferencias repetidas entre o dr. EpitacioPessoa, ministro do interior, o chefe de

policia, dr. Enéas Galvão, e diversos

juizes d'esta capital.O juiz dr. Moura Carijó sustenta com

energia o mandado de manutenção queexpedio em favor d'aquelles estabeleci-mentos.

Foi declarado extineto o logar de vicedirector do Gymnasio Nacional.

Será nomeado delegado fiscal para o

Rio Grande do Norte o sr. Antonio Car-neiro da Gama Malcher.

A imprensa da Bolívia incita o seu go-verno a estabelecer a colonisação no

Acre.—Annuncia-se a chegada a Puerto Alon-

so das tropas bolivianas commandadas

pelo ministro da guerra.Roma, 29.

O duque dos Abruzzos regressou paraChristianià. d'onde vae novamente se-

guir para as regiões polares, á procurado explorador Nansen.

Paris, 29.A Inglaterra notificou á Hollanda que

reputaria quebra da neutralidade per-rnilür esse ultimo paiz o embarquede Paulo Kruger, conduzindo documen-tos e ouro do thesouro transvaaliano.

Consta que o governo, logo após o en-cerramento da exposição, fará submetterAlfredo Dreyfus a novo julgamento, pa-recendo será annullada a sentença queo condemnou.

Londres, 29.. Ai'íirma-se que está assentado um ac-cordo entre a França, a Rússia e a Alie-manha, a propósito da questão da China.

Montevidéo, 29.Está iminente grande crise econômica

no Peru, de mais a mais sob a ameaçade invasão pelo Equador.

O espirito publico acha-se alli muitoalarmado.

n.

E' enormetra o Chile.

a agitação da Bolivia con

{Dos correspondentes.!

Chama-se attenção do publico e espe-cialmenle das exmas. famílias, para oannuncio da grande liquidação de importantes carregamentos dc fazendas, aque estão procedendo os armazéns daCruz Vermelha á rua Nova n. 48.

HOMENAGEM A JESÜS-CHRISTO REDEMPTORCONFERÊNCIA. DO PADRE HERMETTO PINHEIRO

(Continuação)Ouvi álsuris trechos em que os mais distinc-

los defensores do máleriálismo resumiram estesystema : Buchner, em sua obra a Sciencia ewNaiurèziij affirma : « o que chamamos almaoutra coisa não õ sinão o cérebro que lime-ciona. »(1). ..... .

Dr/. Moíeschótt : ca actividade e um resul-lado do svstema nervoso..., o pensamento ótuna sèci-ecão dò cérebro» (-2). Seguc-oYYag-ner, Cab-iiis. Toland. Thomaz, Ilobbes e Lie-bi" que sustenta : «o cérebro e a alm.t suo í-denliccs». a£' a cellula que pensa: uão haoutro sujeito nem outro principio de pensa-mèntÔ»(iJ) accrescenta A. Cümte em sua Sçum-ce Libre. . •. . .

A doutrina eatholiea. a respeito do princi-• pi© das operações vitaes e do sujeito i jusanteno homem, ê manifestamente opposta ã dou-trina materialista.

Confessamos, senhores, que no eslado pre-sente lia uma dependência do inlelleclo paracom as faculdades inferiores, de surie quesem órgãos é impossível ao homem a com-prebeiísãó intellectual das cousas. Isto sejustifica pela existência de um só principioactivo nò homem, que aggrega. á unidade desujeito todas as acções. Desta dependêncianão se pode concluir que seja o cérebro ou amatéria a causa dos pheiiomenos vilães. L7iièíáj>/âjsícamehte impossível que a matériapor sua" virtude única produza actos devida.A. matéria ê por natureza inerte, conp o de-monstra a sciencia ; foi baseado na inércia damatéria que Deláuiiay estabeleceu os dousprincípios da dynàmica, princípios que têmco.icorrido inimérisaménte para o desenvol-vimenío «ias sciencias méçlíanicas: !." «umponto _h_ie__al não pode por si passar do re-pouso ao movimento». '2.° «estando em movi-ménfo-iiãp pode por si mesmo modificar a suadirecçao ou velocidade».

' (l) Euciiiier, Ssi-iicí- c a Nàturtzir, tom. I!, cap. XIX(2) M.lcs5tiottj Lo eirculition cie hs oic._3) A. Cumte: Lasciense ibif, p'92.

Sendo, pois, essencialmente inerte a matéria,e por sua natureza destituída de vida, não podesem o concurso de um principio distineto dei-Ia prodazir actos vitaes.

E' a este principio vivo que nós,espirituahs-tas, damos o nome de alma.

O cérebro não pode ser o principio pensante.Repugna, meus senhores, que um eifeito tenhapropriedades oppostas ás da causa que o pro-duz. O cérebro é corpo, é ponderável, divisi-vel, tem peso e figura. São, porém, oppostosos at tributos do pensamento : é incorporeo,porque é universal; é imponderável, porquenão está suieilo a peso ; é indivisível porquenão está sujeito a medida; hãõ* tem figura,porque não é sensível: jamais se imaginarauma côr para o pensamento.

O pensamento não é também um movimen-to do cérebro, como o pretende Buchner ; por-quanto é elle opposta ás leis do movimento.Com eifeito o movimento é um phenomenotranseunte, modificação de cousa corporea esituada no espaço, é um phenomeno que soss produz por meio de suecessão ; o pensa-mento, ao contrario, é immànente, é inslata-neo, é independente de espaço.

Se o pensamento fosse um movimento docérebro, a faculdade que o percebesse, perce-beria necessariamente o movimento. Nãoacontece tal. Pois, pela consciência nós per-cebemos o pensamento sem que percebamos omovimento.

O pensamento não é uma secreçâo do cere-bro, como o suppõe Moleschott; porque tudoo que um órgão sesrega é material, tome estaou aquella fôrma, sollra esta ou aquella mu-dança. _ _Foi por isso infelicíssima a comparação <ieVogt, quando affirma que «o pensamento estápara com o cérebro na mesma relação em quea bilis está para com o figado» ; (4) compara-ção tão mal aproveitada que merecera o des-preso do próprio Buchner (5).

Na verdade, sendo a bilis verdadeira mate-ria, e as propriedades do pensamento inteira-mente oppostas ás propriedades da matéria,não poderá haver tal paridade ou tal relação.

Pela mesma razão affirmamos, contra A.Comte, que não é a cellula que pensa, quenão é ella o sujeito único do pensamento: por-que a cellula é matéria, a cellula é visível,;em-quanto que o pensamento é immaterial e invi-sivel.

No eslado presente a alma nao exerce a suaactividade sem o concurso dos sentidos ; por-tanto, sem órgãos não elabora o pensamento.Ouando pensamos, nos ensina a physiologta,àccelera-se o sangue, opera-se um cerlo movi-mento no cérebro, produz-se um maior ou me-nor gráo de calor, e alé mesmo o estudo assi_duo augmenta a massa do cérebro ; mas d ahinão se pode concluir que o movimento do ce-rebro, ou a cellula que se move, ou o calor, ouo sangue, ou o cérebro, sejam a causa ellici-ente do pensamento : são a sua causa instru-mental. , ,O cerobro 6 um instrumento da alma, e comoa perfeVão da obra depende também da perfei-cão do instrumento, segue-se que um cérebroque não tenha ainda attmgido o seu desenvolvi-mento normal, como acontece com a criança-ou que seja atlectado de algum vicio, como sedá no alienado, não pode funecionar regular-mente.

. alma não pode imprimir aos órgãos umavirtude maior do que a que elles podem sup-portar, sob pena de tornar-se ella a causa darelaxarão dos órgãos, o que é contra natural.Por ahi se vê o motivo da disparidade de for-cas entre os indivíduos, sem precisar recorrerá matéria. .

Aquelles que allribuem so ao cérebro as.funcções intellecluaes, têm recorrido a Iodasas hvpotheses possíveis para demonstrar queé realmente o cérebro a causa efíiciente da m-tclligencia.

.fiirmain existir uma completa e rigorosaequação enlre a massa do cérebro e a capaci-dade intellectual de cada indivíduo.

E' isto contestado pela razão, pela sciencia epela experiência. A razão demonstra que Ialeifeito não pode provir de semelhante causa ;a sciencia prova com dados anatômicos quenão existe esta equação entre o cérebro e a ni-telli^encia : a experiência desmenle-a com asanatvses feilas lios cérebros de homens ceie-bres' como : Rapliàel de Sanzio, Voltaire, La-placê. Bichat. Xapoleão 1.°, Lacenaire, Fiesclne muitos outros, cm que se encontraram or-•Tãos dillerentes dos determinados para justifi-cãíéhi os seus talentos ou os seus vícios.

Wagner, celebre anatomista, fazendo umacollecrão das diversas experiências authenti-camente feitas até o seu tempo, sobre o pesodo cérebro, nos 1'az acreditar que Gauss, illus-tre «eomelra; Hermann, pbilologo ; Ilaus-iriaim*. miriéralogislá, e principalmente Uupuy-tren. não passaram de homens çommuns ape-za_ de sua grande capacidade, (li.

seus sócios e convidados, no salão desua séde á rua Direita.

Como sempre tem feito, enviou-nosum amável convite, pelo qual nos con-fessamos gratos.

O circo gymnastico União e Arte, quefuneciona em Afogados, deu hontem umbom espectaculo e hoje realisa outro.

Tem sido regular a concurrencia deespectadores, eos artistas queláseexhi-bcmtèm merecido applausos.

Realisa hoje a sua 9.« corrida o PradoPernambucano.

O programma consta de 7 pareôs c vaiinserto em outra secção desta folha.

Pediram demissão do serviço do exer-1 Buli e a sua Ilha, 1 volume jcada um ;

Collarinhos, alto, deitado, duplo e pon-ta virada, para senhora o que ha demaischic, liquida-se á rua Barão da Victoria

60 a 1 ç$000.

Caixa econômicaMovimento de hontem :

EntradasSabidasSaldo a recolher a delegacia.

13:06050003:175„Í):885.s000

O acreditado armazém de fazendas de-nominado Loja das Eslrellos, publica nasecção competente desta folha um an-núncio para o qual pedimos a attençãodos leitores.

Da livraria do sr. Leopoldo A. da Sil-veira foram-nos remetlidos os ns. 1705 e1706 d'0 Pimpão, e o n. 70 d'0 Século,edição para o Brazil e colônias portu-guezas,

Obrigados.

cito os medicos-adjuntos, drs. FaustinoJosé Corrêa e Pedro Soares de Amorim.

Bramante de línhoT qualidade supe-rior, com 4 larguras, de 8.jOOO—por 45500.

Loja c Armazém «las Estrellas—RuaDuque de Caxias 56 e 58.

Communicaram-nos a fundação rie umanova agencia liltcraria que se denominanon-plus-iillra e que, segundo os topi-cos da communicação abaixo transcri-ptos, deve dispor de bons elementospara assim se ilcnominar.

« A exemplo ria agencia liltcraria sui-generis rie antiga c saudosa memória aUnivehsiuad- riispõe-se a fornecer, me-diante prévio ajuste toria a espécie decartas para felicitações, pedidos de ca-samento, pezames, discursos, artigospara jornaes, circulares, poesias, recla-mes em verso e prosa para casas com-merciaes, comédias, cançonetas, mono-logos, dramas, revistas, etc, etc, atémesmo proriucções musieaes, acompa-nhamentos e o mais ; tudo no maior se-grerio c originaliriarie.

Também encarrega-se a Universidadede balancear casas commerciaes, laserfarturas, trabalhos rie escripta, c prepa-rar jornaesinhos manuscriptos, carica-tos, para anniversarios, felicitações, etc,etc...

A socieriaric tem por riivisa o prover-bio oriental:—O silencio c ouro.

Actualmenle funeciona a Uxiveiisida-de na rua rio Cano (Iravessa da Paz) n.2, junto a um armazém, rias 3 ás 6 datarde ».

Pelos estimaveis srs. Francisco de As-sis Cardoso e Aífonso de Britto Taborda,honrados commerciantes de nossa praça,c dignos presidente e thesoureiro da As-sociação Commercial e Agricola, fomoshontem convidados para assistirmos ásexéquias por alma rio visconrie ria SilvaLoyo, mandadas cclehrar por aquellaassociação amanhã ás 8 '/_ horas, namatriz do Corpo Santo.

Confessamo-nos gratos pela gentileza.Camisas para homem, puro inho, qua-

lidade superior, de 200*000 por 100^.000a-riuzia.

Loja das Estrellas—Rua Duque rie Ca-xias 56 e 58.

Relação das pessoas que concorreramcom o seu obulo para construcção riacapella de Santa Isabgl, no ArrayalJosé Ferreira Lopes..Basilio MagnoVictoriano Borges PereiraJoaquim José d'AlmeiriaChristòvão WanderleyD. Umbelina Cavalcante Do-mingues.

Joaquim José LemosFrancisco José Fernandes Mar-

COS.••••••••••-•-._•••-••¦*•D. Rosa de Siqueira Lemos...,Elydio Cavalcante Ribeiro Pes-

SOíl -••_--•••--•-_--•••-••••Esmolas diversas

Quantia já publicadaDita em depositoTotal

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10->00010.S000

IOíiOOO31*000

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2:4911>>00

Julas c tapetes rie coco, para forro riesala, inteiramente novidade, dc 4_>5U0 a3-5000 a jarrias.

Loja e Armazém rias Eslrellas—RuaDuque rie Caxias 56' c 58.

Recebedoria do eslado. Despachos riehontem: •

G. Alberto & C, João Fernanries daSilva Mello e Emilio Dolé.—Informe ai.»secção. O porteiro, Sebastião Cavulcanli-

Por indesculpável engano, em a noticiaque demos honiem rio faitecin.enlo riaexma. sra. d. Olinriina rie Jesus PereiraSimões, demos o titulo rie pharmaecuti-co ao nosso amigo sr. lldefonso Simões,que nunca estudou pharmacia e é agenteria companhia de seguros Sul America,nesta capital.

Fica, assim, desfeito o equivoco.

IMPOSTOS __>__ CLASSESTermina impreterivelmente amanhã o

praso para pagamento das seguintes cias-ses *

N. 3—armazéns de ferragens, miudezase maehinas rie costura.

N. 13—inspecção e compra e venriadc algodão.

jsj_ »28—lojas dc jóias ou relógios.N. 37 agencias, fabricas ou lojas rie

moveis rio paiz ou extrangeiros.— Previnam-se aos srs. contribuintes

que lindo esse prazo ficarão sujeitos ámulta rie 50%.

Grammatica Franceza deHalbout, 2 volu-mes ; Origens Republicanas, Revista doExercito Brazileiro, índia Christan, Bi-blia Sagrada, l volume cada um.

Pelo' sr. José B. Ribeiro : O fim domundo, 1 volume; Les deux Sourds 1 vo-lume ; e o folheto Dic-Woche.

Pelo consocio protector Alberto DiasFernandes, 4 exemplares da revista Le-elures pour tons ; 3 números do Jornaldo Brazil e 2 da revista Les annales.

Passando-se á ordem do dia usaramda palavra sobre a reabertura das aulas,o sr. presidente c os consocios ManoelDuarte e Santos Moreira, ficando nomea-da a commissão composta dos consociosManoel Duarte, Santos Moreira e Brau-lio Cunha para estudarem o melhormeio de se levar a efieito a reaberturadas mesmas aulas.

Nada mais havendo a tratar o sr. pre-sidente encerrou a sessão e designououtra para a próxima quarta-feira.

A contar de terça-feira próxima, 2, cmdiante haverá trem de carga, todos osdias úteis, na estrada de ferro São Fran-cisco.

.___._.¦¦

No Declínio — Romance contempora-neo de visconde de Taunay, na LivrariaRamiro—Rua Primeiro dc Março.

CABO ,.. ,Escrevem-nos dessa localidade:« O tenente de policia Martiniano Paes

Barretto, que aqui exerce o cargo dc de-legado, abrio lueta com o juiz de distri-cto do municipio por querer forçar odito juiz a fazer casamentos clandestinos.Não se sujeitando este ássuasintimações,o referido delegado, ameaça levar tudo aferro c a fogo, sendo necessária a inter-venção dc amigos para conter as violen-cias*dessa -atrabiliária autoridade

O que é engraçado é que os dous, juize delegado, são da mesma politica dosr. Rosa e Silva.

Achamos, porém, que o juiz districtalestá no seu direito, não se deixando es-bulhar nas prerogativas dc seu cargopor uni delegado que por ser inepto,commellc n*este municipio as maio-res violências.»

Grande sortimento cm quinhentas pc-ças dc zelir escossez com um metrode largura recebeu o Jardim das Damas

rna rio Crespo n. 12 e está vendendopelo riiminutovado.

preço de 300 réis o co-

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Esteiras francezas, brancas c ilc cores,qualidade 1.», desenhos modernissimosde5;_50üa3;jü00ajardas. Loja c Armazémdas* Estrellas—Rua Duque de Caxias 56e 58.

Armazémdc Caxias 56

NOTAS MILITARESNo gabinete do

__'s"7 horas da noite rcalisa-se hoje no salãodo Gabinete Portuguez de Leitura, a quartaconferência publicado programma das home-na_:ens a Jesus Cliristo. . .

È' orador o iliustre advogado n esla capitaidr. José Bandeira de Mello, que dissertará so-bre a these—Necessi dade da religião no gover-no da sociedade:

li) Apud Siiiibaliii, elem.il- phil. í. 11,(,")) Boclmér, Foro. et matiere, p. 322.(li) C_nel, libre-peti-.-, _>• 3'ií.

(Cc ilinúal:

E' com as costureiras—Maehinas"Singer" aperfeiçoadas - ãeccita-se

dcin-

scripções para club, na Sapataria Cam-pos, 45 rua Nova.

Com a quantia rie ÍOGOOO recebemosha dias esla carta:

«Illms. srs.—Km vista de não haver sacer.dotes que possam celebrar missas por alma demeu extremoso pae, no dia 1 de outubro, uU"dia do seu fallecimento, envio a vv. ss. a pre-sente epiantia para ser distribuída por viuvasnecessitadas, pedindo que rezem um «PadreNosso» e uma «Ave Maria» por alma de JoaoBaptista.—Atfe/ihc. _'. Sãnios Moraes.*

Repartimos os 10-3000 com us sras. dd.Luiza Amalia de Souza, Maria Augustade Souza, Vicencia dc Jesus Maria e Jose,Alexandrina Maria dc Mendonça e Gabriêllá de Carvalho.

DIVERSÕESUm agradável recreio duplo ollerece

hoje o Club Recreativo Commercial aos

ministro da guerra es-teve reunida ha poucos dias a còmniis-são encarregada das bases da reorgani-sação do exercito.

Foi tratado nessa sessão o modo dcser organisado o estado-maior, tendo li-cado discutidas c approvadas todas asbases para essa organisação.

O alferes do 1.° batalhão dc infanteriaAntonio José Júlio Rodrigues, foi pro-posto para servir na intendencia geralda guerra.

Foram transferidos : para o corpo rietransporte, o tenente rio 0." rie cavallariaJosé Luiz rie Souza Pires ; daqüelle cor-po, para este regimento, o tenente JoãoPropicio Silveira e para o 30.° batalhãode infanteria, o alicies do 32.» da mes-ma arma Francisco Amaro Ferreira.

Vão passar para o quadro do exercitoos segtiinles olíiciaes excedentes do mes-mo : artilheria, 2.°* tenentes João Mo-reira Oscar 13arroso c João Moreira Oii-veira Braziliano ; cavallaria, alicies Ma-noel Eufrazio de Souza Lannes ; ihfan-teria, alferes Pãliniro de Souza Ponce,Manoel do Nascimento Monteiro, Igna-cio de Queiroz e Galdino Soares dcSouza.

Consta que será nomeado eucárre-gado do paiol de pólvora da I.mbiribei-ra, neste estado, o alferes do !.•• batalhãode infanteria Arthur Américo Cahtálice.

Foi mandado servir no í3." batalhãode infanteria o alferes PcMoraes e Süva,

HS

Granadino branca e de côrcs, ultimanovidade, o que ha dc mais chic emphantásia, recebeu a Loja cdas Estrellas—Rua Duquee 58.

Amanhã terão começo na igreja deNossa Senhora do Rosário de Santo An-tonio os exercícios do santíssimo mezdo Rosário, lendo lugar no dia 7 do mes-mo mez, com a pompa do costume, afesta dc Nossa Senhora do Rosário.

Pela conceituada Casa da Forliuia dossrs. Martins Fiúza & C, á rua Primeiroda Marco n. 23, Íoi vendido o bilhete n.13603 da loteria federal extrahida hon-tem, premiado com 5:000p000, as appro-ximaçõés c toda a dezena da relendasorte.

Vendas a prestações. Rua Nova 4o :Série 4—n. 73—Miguel Lins.Série 12—n. 86—Antonio Câmara Lima.Serie ld—n.Série 14—n.Serie 15—n.Série 16—n.Série 17—n.Série 19—n.Em inscripção

23 c 21.

•SO—João Godoy-GO—Fra ncisco Gn iihàrães.72—André Cosia.51—Dr. W. Arantes.11—M. L. Gomes.41—Moreira Alves.

is series 18,20,21,22,

Hontem, ás 2 V9 horas da tarde, umindivíduo que conduzia um boi pelocaes do Capibaribe ao passar em frenlcao quartel ria companhia de bombeiros,cahiu repentinamente, vindo a fallccerpouco depois.

O cadáver foi transportado para o nc-croterio.

No 2." districto da Bòa-Visla a policiacontinua a perseguir os meninos desoe-cupados que se agrupam em vários pon-tos daqüelle bairro para jogar o caipira.

Hontem foram presos diversos.

Hontem, das 7 ás 9 horas ria noute, apolicia apprchenricu na ponte da Bòa-Vista cm poder dc diversos individuossuspeitos, 10 facas c tres cacetes.

Faz annos hoje a senhorita Elvira riaCunha Cartella, dilecta filha do sr. .Ma-noel ria Cunha Cartella.

Grande pechincha cm camisas dc pu-ro linho, fazenda dc 15^000 vende-se por5:>000 no Jardim das Damas á rua doCrespo n. 12.

Na igreja do Espirito Santo lem logarhoje a festa rie Santo Chrisio, cujo sete-nario foi brilhante.

O programma consta dc missa rezadaás 4 '.. ria manhã, Tcrcias ás 11 horas emeia c Te-Deum á noite, pregando aoevangelho o exmo. arcediago dr. LuizFrancisco dc Aranjo c á noute o revdm.padre Francisco Cavalcanti Lins.

A orchestra, composta dc distinetosprofessores, executará na festa a missaEspirito Santo, a Ave Maria rie Merca-dante e á noute o Tc-Dcum denominadoEspirito Santo, do maestro Colas.

O magestoso templo acha-se ornamen-lado a capricho, sendo illuminado a gazinterna e externamente.

Musica, morteiros, fogos dc bengalaetc, completarão o esplendor da festa.

ie hon-Sócios distinguidos em sessão <tem no club de relógios :

Clubs 18.—Arthur Cosia, n. /4 ; 13—Lourenço César, n. 19; 21—Júlio Bran-dão, n. 44; 22—d. Arielia Moreira, n. 94;

24—S.26—rir.

Maria de Oliveira, n. 99Lessa, n. 13; 25—José Porto;Alfpnso V. dc Medeiros, n. ¦>/.

Carrinhos dc palha para creanças, caixíís com musica, vcloçip ' '"

ias pina meninos emais novidade acaba dcMAVERA—Rua

Asso-

_ries e bicycic-meninas o qúc ha de

receber a PRI-Barão da Victoria n. 60.

feira ultima nados no CommercioReuniu-se cpun

ciíição d s Emprdc Pernambuco.

Foram acceitas duas propostas^ da ui-thna sessão c apresentadas mais tresoue lambem foram approvadas.'

Offcrtas para :; biblioüieca :Peio sócio Aífonso Azevedo os seguin-

i tes livros : Obras Políticas de Leon Cam-1 bella, Portugal c Brazil, Educação, Johu

Reunem-sc hoje:a veneravel confraria dc SanfAnna, ria

igreja ria Santa Cruz, ás 9 horas ria má-nhã, no respectivo consistorio;

a irmandade das Almas, da matriz rieSanto Antônio, ás 9 horas da manhã eás 6 ria tarrie, para assistir á festa dc S.Mirtuel *

a Phènix Dramática Beneficente, ás 10horas ria manhã, na série á rua da Penhan. 6, para eleger a sua directoria;

o Grêmio Luterano Coelho Netto, e"isessão extraordinária no Lyceu de Artesc Oflicios.

Amanhã:a Devoção "Particular tle S. Gonçalo,

em sessão extraordinária, para assumptodc alta importância;

a sociedade Tasso c sem companheiros,para resolver assumptos rie interesse _ss g g nr*'

Club dc sellins — Acccita-sc mscrip-ções, á rua Barão da Vicioria n. .5, ondeestão as amostras.

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A Provincia—Domingo, 30 de Setembro de 1900 _ 221 -á ,

E* mordomo do Hospital Portuguez du-rante a semana «pie hoje coineça, o sr.João Dias Moreira.

No Velodronio Pernambucano tem hojelogar ás 3 horas da tarde uma corrida-ensaio para medição de forças e distan-cias, aos cyclistas inscriptos para a cor-rida a realisar-se domingo vindouro.

Recebemos, o n. 240 da Mala da Euro-pa, dè que é agente n'esta cidade o sr.Manoel Nogueira de Souza, proprietárioda Livraria Econômica.

Está publicado o n. 37 do excellentejornal catholico Era Nova.

A mocidade Recreativa Commercialreune-se hoje, ás 2 horas da tarde, em ses-sao assembléa geral; á noite, das 9 ás 11,haverá recreio.

Retirando-se desta capital, enviou-noso seu cartão de despedidas o sr. JoaquimR. de Castro e Silva, digno director dacompanhia de seguros Garantia Mutuado Brazil.

Agradecendo a delicadeza, desejamos-lhe feliz viagem.

Petit Paris—Para aqueila casa, chegougrande sortimento de cintos de altaphantasia, tout a fait chies, e de couro;assim como para ciclystas cintos de cou-ro e de lã, camisas de meia de diversascôres e qualidades. Nova remessa embrinquedos para os bebês.

Águas da BèberibeTivemos copia dos seguintes ofíicios :« Inspectoria geral de hygiene do es-

tado de Pernambuco, cm 10 de setembrode 1900.—N. 255.—Exmo. sr. governadordo estado.—Tenho a honra de propor-vos que se mande proceder a exame eanalvse da acção das águas que abaste-cenTa esta cidade sobre os canos dechumbo, de 15 em 15dias,ou pelo menosuma vez por mez, como complementoaos estudos e anaiyses feitas pelo dr.Horacio Antunes.

Approximando-se o verão e tendo-seallegado ultimamente que o chumbo sóé atacado pelas águas durante esta esta-ção, com o fim de tranquillisar a popu-lação e tornar evidente qual seja a ver-dade dos factos, será de bom alvitre aadopção das medidas que acabo de pro-por-vos, bastando que se façam os estu-dos no referido período.

Será sufficiente colher de cada vezduas amostras d'agua, sendo uma dohospital Pedro II ou do de Alienadps e aoutra de alguma casa particular.

Essas amostras serão remettidas parao dr. Horacio Antunes examinar e de-terminar a quantidade de chumbo queellas possam conter, como para isso scoffereceu.

Saúde e fraternidade.— (Assignado.) Oinspector geral—dr. Thomaz F. de Car-valho Sobrinho. Copiei — José Campos.Conforme—Josc Cordeiro, secretario.»

« Palácio do governo do estado de Per-nambuco, em 20 de setembro dc 1900.—Sr. tlr. inspeclor geral de hygiene.—Emresposta ao vosso officio sob n. 255 de10 do corrente, em que lembrais a con-veniencia de proceder-se de lõ em 15dias, ou ao menos uma vez por mez, aexame e anaiyses nas águas fornecidas ápopulação d*esta cidade pelos canos dacompanhia do Bèberibe, como comple-mento aos estudos leitos ultimamentepelo dr. Horacio Antunes, uma vez quese approxima a época do verão, duranteo qual, segundo allega-se, são aquellescanos atacados pelas mesmas águas, au-toriso-vos a mandardes realisar, nomomento opportuno c nos lermos dovosso citado ollicio, as referidas analy-ses e exame, os quaes deverão ser pos-teriormente enviados ao dr. Horacio An-tunes, no Rio de Janeiro, afim de verifi-car-se qual a quanlidade de chumbon'ella existenle.

Saúde e fraternidade.— ( Assignado ).Dr. Gonçalves Ferreira. —Copiei.—CosmeFerreira Costa.—Conforme.—José Cordei-ro, secretario.

mw—-——--^_yaj-i ' ¦

Grande novidade em vestidos parameninos e meninas a 8$, 9$ e 10^; ruaDuque de Caxias n. 68, Álvaro Fernan-des.

Pedio-nos o sr. Casimiro A. F. Limaque declaremos não ser elle o autor dapublicação inseria hontem nesta folhasob o titulo Garantia Mutua do Brasil,nem ler autorisado pessoa alguma a usara sua assignatnra.

Foram distinguidos no Club de Mobi-lias:

Club n. 6—ante-hontem, sorteio n. 58,o sr. dr. Antonio Venancio, sob n. 26.

Club n. 4—hontem, sorteio n. 17, o sr.José Cândido de Moraes Filho, n. 50.

Rua Marquez de Olinda n. 52.

A repartição dos correios expede ma-Ias hojei

Pelo paquete Chili, para a Europa, re-cebendo cartas para o exterior até 7 ho-ras do dia.

Pelo paquete Concórdia, para Buenos-Ayres, recebendo impressos até 10 ho-ras do dia, objectos para registrar até9 e meia, cartas para o exterior até 10 emeia.

Pelo S.Francisco, para o sul atéAraca-jú, recebendo impressos até 11 horas dodia, objectos para registrar até 10 e meia,cartas com porte simples até 11 e meia,idem com porte duplo até meio dia.

Prefeitura municipal do Recife.—Des-pachos de hontem:

A. D. Carneiro Vianna, Adelaide M deSouza, EmygdioP. de Almeida, Francis-co do Rego B. Barretto, Francisco dei-aula Amcrim, José Nogueira da Silva,

Manoel José da Silva Guimarães, Teixei-ra & Miranda.—Como requerem.

Antonio C. da Cruz Muniz, Franciscode Assis Lemos.—Satisfação a exigênciada directoria de obras.

Alipio V. Nogueira Lima.—Sim, com oordenado na forma da lei.

Evaristo R. Vianna.—Dirija-se o peti-cionario a directoria de obras afim deahi entender-se com o engenheiro sobreo assumpto de sua petição.

Ignez Rodrigues de SanfAnna.—Comorequer, pagando os emolumentos pelaorganisação da planta.

I. Nery da Fonseca.—Deferido a vistados pareceres da directoria de obras esuperintendência de Hygiene.

José Francisco Cardoso.—Segundo m-forma a directoria de obras, não existeno pateo do mercado prédio algum como numero indicado pelo peticionario.

Manoel Lopes Ferreira.—Sim, limitan-do-se ao que requer.

Umbelino Braz Rabello.—Indeferido avista do parecer da directoria de obras.—O porteiro, Manoel José de SanfAnnaAraújo.

A melhor lembrança que sc póde man-dar a um amigo ou parente distante éum exemplar d'0 Recife, que dá umacompleta descripção desta bella cidade,acompanhada de 40 gravuras c umaplanta topographica.

Hontem funecionaram bem todas aslinhas do telegrapho nacional.

A' noute achavam-se retidos na estaçãod'esta cidade os seguintes despachos;

De Campinas, para Hortencio; do Rio,para Huland; de Sobral, para Albino;de Caruaru, para Manoel Azevedo, ruaNova n. 15.

Aviso:De Fortaleza, paro Chiquinho.O escrivão de casamentos tia fregue-

zia da Bòa-Vista, Graça, Poço e Várzea,afíixou na repartição tio registro á rua15 de Novembro ri. 54, 1.° andar, editaesde proclamas «los seguintes contrahcntes:

Segunda publicação—Virgílio ManoelGonçalves e d. Sophia Maria da Annun-ciacão, solteiros, residentes na fregueziada Bòa-Vista.

Virgílio José dos Santos e d. Carminado Carmo e Silva, solteiros, residentesna freguezia do Poço da Panella.

Primeira publicação — Alfredo Tellesdos Santos Bezerra e d. Maria IzabelSaldanha Feitosa, solteiros, residentesna freguezia da Craça.__

A Educadora é a mais importantedas companhias puramente nacionaes

füncciònani no Brasiil

NECROLOGIAA's 8 V» horas da manhã de 27 do ex-

pirante íinou-se o innocente José, es-tremecido filho do sr. Enéas Jacomc, aquem senlimentamos, bem como á suaexma. esposa.

O corpo da infeliz creancinha foi sc-pultado ás 5 horas da tarde do mesmodia, no cemitério de Sanlo Amaro.

Foram sepultados no cemitério publico deSanto Amaro no dia 26 do correnie os seguiu-tes individuos :

Calharina P. Nobre, Pernambuco, 74 annosviuva, Santo Anlonio.

Joanna Francisca dos Prazeres, Pernambu-co. :*õ annos, solteira, Boa-Visla.

Felippa Maria da Conceição, Pernambuao.-21 annos, Graça.

Alibnso de tal, África. S0 annos, solteiro.Santo Antouio.

Antonia Marquês dos Santos, Pernambuco.20 annos. solteira. Boa-Vista.

Amaro Ferreira Lopes. Pernambuco. "2 me-zes, S. José.

Felix Martins Soares de A. Pernambuco iòmezes, S. José.

Eustaquio, Pernambuco, 3 dias, S. José.Odonia Romana dos Santos, Pernambuco.

28 mezes, S. José.Theodora, Pernambuco, '56 annos. solteira.

Graça.Manoel Joaquim do Espirito-Santo, Pernam-

buco. 00 annos. viuvo, hospital Pedro 11.Antonia tio Espiritò-Santo, Pernambuco, 2

annos, hospital Pedro II.Marcèllina M. do Carmo, Pernambuco. I.

dias, hospilal Pedro II.br. Joaquim José de Miranda. Pernambuco.

OS anuos, casado, Santo Anlonio.Calharina L. Pagè, França, íü annos solteira

Poço.Sebastião Cavalcante de C. Parahyba, 4o an-

nos, casado. Boa-Vista.Maria da Gloria G. B. Pereira. Pernambuco,

li mezes. Boa-Visla.José Monteiro Jacome, Pernambuco, .'.me-

zes, Santo Antonio.Emiüano Xavier de Siqueira, Pernambuco.

42 annos, casado. Boa-Visla.Paulina Carolina da Silva. Pernambuco. 16

annos. solteira. Sanlo Antônio.Um feto masculino. Graça.Erasmo C. de Almeida, Pernambuco. 15 ine-

zes. Graça;João Francisco dc Salles, Pernambuco. 4 an-

nos. Boa-Visla.Julio Gomes da Silva, Pernambuco, 3 annos.

Afobados.José Alexandre da Cunha. Pernambuco, 25

horas, Boa-Visla.JóãoAbrahão, 00 annos, solteiro, hospital

Pedro II. , .AiítõiiiàM. da Conceição. 12 annos. solteira,

hospital Pedro II.Luiza Maria do Rosário, 40 annos, solteira.

hospital Pedro II.Maria Tavares de Arruda. Pernambuco. 21

annos. casada. Santa Agueda.

que actualmente

Movimento dos presos da Casa de De-tenção do Recife, em 28 de Setembro de1900:tíX.isiiíim ••¦•••••••••••••••••••••• «Duot_lltr«_X°£llTl ••••••••¦•••••••••••••••• iuo__llI~*lHI •••#••••••••••••••••••••••• _uExistem 505

A saber :Nacionaes 479Mulheres 12Extrangeiros 14

M. «U Lill •»•*•¦••¦¦••¦¦¦*

Arraçoados bonsArraçoados doentesArraçoados loucosAlimentados á custa própria.Correccionaes

505421

22*3

947

Total 505MOVIMENTO DA ENFERMARIA

Existiam 21Entrou 1Existem 22

Missas fúnebres.Amanhã—ás 8 horas: na matriz dc

Santo Antonio, por alma tle d. MariaElisa da Silva Ribeiro ; na capella dc S.José tio Manguinho e na matriz do Cor-po-Santo, por alma do visconde da SilvaLovo.

ama ç- gaLista geral da 02-01 loteria da Capital Fe-

deral, èxtrahida no dia 29 de setembro :Prêmios de 50:000^000 a õOOSOOO

13603 50:000.s515 2:0_§9774 1:000^1055 500*-H93 500.*

Prêmios de .100*0003S3 | 3317 | 60S7 | 9503 | I36Í3

2:J71 | 5SSI | 7554 | 101*8 | 14151Prêmios de 100*000

1070 | 5700 | 7700 | 0731 | I108333-23 | 6323 | _54 | 9&',3 j 138444463 | 0S16 | S523 | 10787 | 144444593 i 70o0 i 9556 | I150i | 17004

Dezenas13001 a 13610 100$

511 a 520 5089771 a 9780 :VÒ$

A pproxin i ações13G02 e 1360Í- 5008

514 e 516 10039773 e 9775 1008

CentenasOs números de 13601 á 13700 estão premiados

som 20«000, excepto o do primeiro prêmio.Todos os números terminados em 3 eslão

premiados com 108000.

Passageiros sahidos para os portos dosul pelo vapor inglez Nile, no dia 28 docorrenie:

PARA BAHIA—Thiago José dos San-tos, Carl Iiulland, Adolpho Quixadá, Joa-quim Barros Correia; dr. Oreslo Vella,Alexandre Colombo, tlr Francisco Vaz deCarvalho.

PARA O RIO DE JANEIRO—AlfredoNovis, dr. Julio S. Porto, José CastroSilva, sua mulher, 1 filha e 1 creada, JoãoMòrágiièz, Mi Molagucz, Miguel Moraguez.

PARA BUENOS AYRES—Anlonio Ra-mos e Pedro Barcellos.

— Entrados dos porlos do norte pelovapor inglez Aclor, no dia 29 :

DO NATAL—Diogencs Celso Nobreza,Felix Mascarenhas, Manoel Clodoaldo deMello, Anselmo Tinoco e sua mulher,José Parente e Pedro Carvalho.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSalve, 30 de setembro

Desfolha- hoje mais uma rosa no jar-dim dc sua existência a exma. sra. d.Francisca Lobo do Nascimento, virtuo-sa esposa do honrado guarda-livros An-tonio Sampaio do Nascimento ; por tãofàifstósa data cómprimehla

\J\ j\--

Salve, o dia 30 d.3 setembroJunla hoje mais um bouqucl dc flor na

sua preciosa existência a nossa cxlrc-mosa mãe Sophia Maria de Paiva Mene-zes ; por lão auspicioso acontecimentosaudámos c fazemos votos para que Deuslhe conceda muitas datas iguaes a estajunto aos seus lilhos.

Seus muilo queridos filhosQuinor dc Menezes.Fiihia de Menezes.Senhor de Menezes.Zinúcà de Menezes.

Salve, 30 de setembroAo romper dã aurora completa uma

risònhá primavera no jardim de sua {ire-ciosa existência a nossa estimada amigaAntonia Clementina Moura da Cunha.Solcmnisam esla «lata suas amigas c cor-respondem :

Maria AméliaYágá Ribeiro

ProtestoOs abaixo assignados protestam na

qualidade de credores tio sr. Manoel Na-zariànò Dòrhelías, por qualquer negocioque pretenda lazer com a sua merceariaA rua Imperial, especialmente pela en-trega da chave da mesma mercearia aosr. Anlonio Soares Fernandes de Oli-veira, que não lhes merece confiança ccm quem não reconhecem competênciapara fazer a respectiva liquidação.

Em tempo farão valer os seus direi-tos.

Pernambuco, 29 tle setembro de 1900.Lopes Alheiro & C.

30 de setembroE' hoje que a aurora sorri por ver

desabrochar mais um bolão «Ic rosa nasua feliz existência a nossa querida liaSophia Menezes, c fazemos votos paraque dias iguaes se reproduzam por mui-los annos ; os seus sobrinhos felicitam cabraçam.

Doca.Neco.Pequena.Quita.Sinhosinho."=^alve=T~

Ao sympalhico Ncstor de Macedo peloseu anniversario hoje.

30 dc sclcmbro dc 1900.__ M. N. M.

Salve, 30 de setembro de 190ÕA' minha prima Sophia Neomizia tle

Moura, comprimento c abraço pelo diade hoje, tlcsejantlo-Ihe que muitas datascomo esta, sc reproduzam para satisfa-ção minha e dc todos aquelles que sa-bem apreciar as suas bellas qualidades.

Maria Lauta.

por pouco preço, um magnífico costumetle optima casemira.

Rua Nova, 45.

Grande baixaBaixou !... camisas brancas bor-

dadas de I23OÜO. A Camelia rece-beti explendido sortimento, baixoupara 9§000. Grandes reducções nospreços de trevos de ouro, trevos depraía dourada, punhos e eollari-nhos de cores chega-dos neste mez.

Rua do Cabugá n. 4

Vantajoso como não ha!Uma inscripção no club de roupas

para liomens, póde dar d'aqui á festa,

Canhotinho(processo de fallencia)

A propósito da publicação, iniciadan'_ Provincia, do processo de fallenciapelos srs. Alves de Britto & C, contraJoão da Rocha Accyoli, vieram elles,não com a prova dc suas infundadas ac-casacões, mas com uma resposta a que dc-ramo nome dc biographia commercial,que somente é o' acto pouco deccn-te dc pretenderem nialsinar a con-dueta do negociante que, «não desmerc-eendo da confiança" d"aquella firma so-ciai, por longos annos concorreu com oseu pequeno obulo para o «feliz conhe-cimento que ora tem ella na praça do Rc-cife, c n mu: Ias do paiz c do ev'r.mge'ro.-

Não saciados por sua biographia com-me/*c_Z,fizérára os srs. Alves de Britto &C. a biographia judicial do integerrinomagistrado que, zeloso no cumprimentode seus deveres, mais pontual tem sidoem despachar as desárrazoadas preten-cõesde s.s.s.s., ao ponto de ter ainda lan-çado nos autos o despacho, que proro-gou o prazo de 20 tlias para a reuniãode credores, de que falia o art. 38 dodec. 11. 917, embora o reformasse logoque conheceu tia má fé d'aquellcs que oprovocaram com muita doçura nos la-bios e muita tactica na petição, que ca-villando a disposição contida no art. 143do dcc. cit., pretendia nada menos do

que a infracção expressa da lei no senti-do de ficarem os credores-syndicos comum prazo tão grande quanto fosse sufli-ciente para a remoção de certos obsta-culos...

Creíain s.s.s.s. qne ha muita abnega-ção e grandeza d*ãlifi_'em reconhecer-seo erro e cmendal-o.

Depois das duas biographias, commer-ciai c judicial, talvez àppareça cm lcttraredonda a biographia procuraloria; masfiquem certos'os deshumanos machinis-tas tle falléncias que não os seguirein'cssc terreno, porque nem conheço abiographia mercante, nem pretendo meaventurai- em emprézas perigosas c tlemuilo ódio, que outra vantagem nãotrariam senão exporèm-me aos azares dcnenhum lucros e*muitos remorsos.

Com a publicação alludida tive emvisla unicamente sujeitar á opinião dosinteressados os termos dc um processoodioso e transviado da lei para collocara discussão extra aulos, não nas insinua-ções aos ouvidos, mas em arena francae leal, onde sc pudesse ouvir a voz altado direito e das praticas processuaes.

As biographias mal esboçadas pelossrs. Alves de Brillo & C. são tanto maisinjustas c infelizes quanto elles não. es-peraram por toda a publicação tio pro-cesso para de seus lermos e actos tiraros argumentos de sua pretenção ou asprovas ils seus àssertòs mal ereclos emgratuitos libellOs contra a pessoa dc seuçontendor e do magistrado que presideno 1'òro ás desencontradas pretençõestias partes para decidir segundo o alie-gado c provado, sujeitando suas decisõesaos recursos legaes c tendo por lenitivode semelhante trabalho o único exerciciodo Ia tigos o cargo.

D'ora por diante, estando publicado oprocesso, é de suppor que s. s. s. s. pas-sem das biographia pro/issionaes ao ter-reno da discussão legal, onde denions-trei que a fabrica de fallcncias não estábem montada, pois que o produeto paraaqui exportado não era de primeira qua-lidade, pelo que não achou colação napraça, onde se não transige com o direi-to individual e onde se náo vendem asenergias da vontade.

Os srs. Alves tie Britto & C. bem sa-bem como sahio manchada e sem presti-gio a victoria tic dous votos no SuperiorTribunal; manchada pelo desprezo dalei e do direito, sem prestigio pelo lumi-noso c jurídico voio áo illustrado rela-lor.

Portanto, não devem levar seu capri-cho tão alto que supponham sempre es-pesinhár o direito, porque da mesmaforma que dizem s. s. s. s. confiar najustiça tio Superior Tribunal, mais cu emeu constituinte n'ella confiamos, por-que lemos do nosso lado o direito e alei.

liespeila-se aqueila decisão dos doisvotos,mas fiquem certos s.s. s. s. que ellanão convence a ninguém, unia vez que ojulgado náo se conforma com as boaspraticas de julgar.

Sirvam eslas linhas dc protesto con-tra o systema tle biographias profissio-naes ; de oulra vez, divulgados pela im-prensa os erros do processo e as faltasinsanáveis e criminosas mesmo dos au-tores, demonstrar-se-á que o recurso deaggravo por elies interposto não tem ra-záo de ser.

26—9—1900.João d'Oliveira Valença.

Dores de cabeça complicadas com vo-mitos

D. Firma Verduina de Souza, dc SãoVicente Ferrei-, eslado do Maranhão, ex-préssóu-se recentemente da forma se-guinte:

«Tenho sido victima dc enxaqueca edyspèpsia durante dezoito annos da mi-níia vida. As dores de cabeça complica-das com vômitos eram qnasi constantesc excessivamente fortes. Parecia-me ás

vezes que a minha cabeça já não podiaresistir e ia rebentar. A dyspèpsia, comtodos os seus symptomas de enfar-tamento depois de"comer, afllicção, eru-etações, etc, incotnmodava-nic tantoquanto possivel c era acompanhada deaifecção nervosa no coração que me tra-zia prostrada e quasi desanimada dc vi-ver. Julgava a cura impossível, depoisde tantos facultativos terem falh do emme dar allivio.

Por ultimo, o sr. José Raymn do deCarvalho forneceu-me gratuitamente tresfrascos de Pilulas Rosadas do Dr Wil-liams c convenceu-me a que as experi-mentasse. Assim procedi, porem sem tera menor esperança.

Quinze dias depois de ter coro ;a«lo atomar as Pilulas Rosadas do Dr. Wil-liams senti consideráveis melhoras. Isteera já mais do que eu esperava, poréma minha surpreza não leve limite-- quan-do ao terminar os tres frascos me encon-trei inteiramente curada.

S. Vicente Fcrrer,(Maranhão)l'l('cabrilde 1900. — (Assignada) Firma Verdu_eSde Sooza.»

As Pilulas Rosadas do Dr. W lliamssão as mais populares em todos **.-; paizesonde teem sido introduzidas. Purificame enriquecem o sangue, restabelt :cra osnervos e curam a paralysia parei.;'. dançade São Vito, nevralgia, rheun: lismo,nérvosidáde dòr de cabeça nervs -a, pai-

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difficuldadc cm adquiril-as deve dirigir-se ácasa Dr. Williams Medicine í.o., tleScheneclady, N. Y., Estados Unidos, eserá informado do logar onde a pôdecomprar. A mesma casa tem unia repar-tição medica para attender gratuitamen-te* ás consultas dos doentes onde querque elles sc encontrem.

EleiçãoDOS DEVOTOS QUE TEM DE FESTEJAR NOS-

SA SENHORA DA CONCEIÇÃO EM S .'A CA-1'ELI.A DE IPÜXINGÀ XO DIA 8 DE DE-ZEMBRO XO CORRENTE ANNO.Juiz perpetuo—O exm. sr. conselheiro

dr. Joaquim Correia tic Araújo.Juíza tia Bandeira—A exma. sra. d The-

reza Frederica Carvalheira.Juizes por eleição—Os exms. srs. con-

selheiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira,general Sylvestre Travassos, A ítonfoPinto da Silva e Antônio Muniz Machado.

Juízas por eleição—As exmas sras dd.Maria Amélia Pereira Carneiro, esposado sr. Raphael Marques Dias, esposa dosr. Manoel Colaço Dias c a esposa do sr.José Fernandes Nunes.

Juizes por devoção—Os exms. revds.srs monsenhor dr. José dc Oliveira Lo-pes, cnn.ego Hermelto José Pinheiro, vi-gario Francisco de Barros CavalcanteLins, tlr. Carlos Alberto tle Menezes eJosé das Neves Pcdrosa.

Juízas por devoção—As exma. sras.dd. Maria do ("armo Caldas, Gèorginaesposa do sr. João Holmes, Maria Ra-mos de Mattos, Leonor Barbosa Viannae Beatriz Lauria.

Juizes protectores—Os illms srs. Joãoda Malta Dchoa, Manoel Tavares, OzéasPimenta, Ovidio Pimenta, Antônio Casa-do, Otlorico de Oliveira, Frederico Mar-linho, .!oão Octaviano de Souza, JoãoRamalho, José Maria Pereira, ManoelCarvalho, Rodolpho Cancio tio Rego,Ignacio Salazar, Manoel Pereira dé Aze-vedo, Miguel Poggi, Manoel Timbauba,Bcllondino Accioly, João Barbosa ViannaAlberto Silveira, Miguel Ribeiro, AlbertoMoita, Francisco Vieira, Ozorio Pimenta,dr. Lourenço Salazar, Alfredo Garcia, Joa-quim Ribeiro, José Cavalcante, AnlonioBezerra, Joaquim Octaviano de Almei-tia, José dc Paiva Ferreira Alves. AlfredoBaptista dc Sã, Joaquim da Siiva Cam-pos, José Soares de Seixas, Ayres Au-gusto do Reis.

Juízas protectoras—As exmas. srastld.Blandina de Brilo, Maria Isaura, Fran-cisca tle Oliveira, Marietta Porlo ('onies,Margarida Coutinho, Joanna Menezes deMoraes, Maria Gentil da Fonseca, MariaSalgado Gomes de Mattos, Santina deSouza Azevedo, Maria Olympia Guima-rães, Thcodomira Moraes Ferreira; An-na Vieira Neves, Rosa dc Oliveira liamos,Anna esposado sr. Emílio Figueira, Car-lota Monteiro, Maria do Carmo Pereirade Lyra, Julicta Braga, Maria de SouzaBrandão, Maria esposa do sr. João Va-longueiro, Olympia MalIct,Maria Gonçal-ves da Luz, Helena CaUFpos, Felippa doRego Barros, Margarida esposa do sr.Pedro Barbosa tia Silva Xctto, AméliaBaptista da Costa Ebla, esposa do sr.Faustinò Leite de Azevedo esposa tio sr.Antonio Franciseo GdndimFilho, esposado sr. Francisco Baptista da Silva, espo-sa do sr. dr. Picrre Colher, esposa dosr. capitão Walfrido Carneiro da CunhaMiranda.

Fscrivãos por eleição—Illms. srs. Joa-quim das Neves Pcdrosa, revd. vigárioZeferino Ferreira Veíloso, José Francis-co de Figueiredo, Francisco Ramos daSilva, José Custódio Loureiro, C::etanoAlfredo dos Santos Costa, Arthur Wan-derley, Arthur Campello, Augusto JoséRodrigues, Antonio Francisco de Mene-zes, capilão Libcrato de Souza.

Escrivães por eleição—As exmas. srasdd. Anna esposa do sr. Rodolpho tle Al-buquerque, esposa tio sr. Francisco Li-ma, esposa tio sr. Manoel Frar-.-isco deCabral, Antonia de Menezes, c ,:iosa dosr. dr. Carneiro Leão, esposa d .- sr. co-ronel João Rodrigues tle Mourr;. AméliaFragoso dc Menezes, Francisca Nery daFonseca Banks, Marliniana Rodrigues

1-

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liv 224 A Proporia—DomiDflo, 30 de Setembro de 1900

_-

Baracho, d. Thereza esposa dp sr. Ma-noel de Oliveira Miranda'. _-,._...-.

Escrivãos por devoção—Illms srs*. Pé-dro José Pinto Júnior, Vicente Ferrer deSalles Menezes, Adolpho de Abreu Gui-marães, Ernesto Cysneiro Bandeira deMello, Antônio Augusto Ribeiro Pessoa,Joaquim Augusto Ribeiro PessoáV' coro-nel João Domingues da Silva Pinto deAlmeida Guimarães, José Anastácio Fer-reira da.Costa Chrispim Celorio, ManoelAntônio Esteves, Manoel de Moura Egle-zias.

Escrivães por devoção—As exmas. sras.dd. esposa do sr. Pedro Soares, Francis-ca Fragoso Lima, Augusta filha do sr.José Nunes Ferreira Coimbra, Cecília es-posa do sr. capitão Miguel de Abreu Ma-cedo, Anna esposa do sr. Antônio Pedroda Costa, esposa do sr. professor LuizFelippe de Carvalho, Cândida Paes Bar-retto, esposa do sr. Paulino Antunes,Anna Joaquina de Albuquerque Monte-negis, Isabel Machado Pereira Vianna.

Mordomos e mordomas—Todos os mo-radores desta freguezia de Nossa Senho-ra do Rosário da Várzea.

Consistorio da capella de Ipulinga, 23de setembro de 1000—Vigário Franciscode Barros Cavalcante Lins.

Carros de aluguelAvisa-se. ao publico que a antiga co-

cheira de José de Moraes, á rua de SantoAmaro n. 3, tendo passado a novo pro-prietario, acha-se completamente refor-mada.

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Quanto á_ parelhastem a satisfação dcdizer quenesía cidade não se cucontrammelhores. Em resumo,bons carros, ex-cellentes cavallos, bom pessoalfarda-men tos noos.

Pede-se ao publico uma visita ao esta-belecimento pára que se certifique quenão ha exagero.

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2 horas dá tarde.

_t-J____*A fabrica de mosaico nacional, tendo

feito grande reforma no fabrico dc seusmosaicos obtendo cores mais vivas, maissolidez e novos desenhos, está em con-tíições dé satisfazer qualquer encom-menda, além cios mosaicos que tem cm(ieposito. O mosaico nacional lem porbase no seu fabrico a cal e c por islopreferível a outro qualquer por sermuito saudável. As amostras serão en-centradas no armazém da praça do Her-vai ns. 13 c 15, onde se efléctüarão as ven-das, ou na fabrica rua Imperial n. 240,entrada peio oitão.

Ciai i dé mobilias n. §Este club previne aos

srs. sócios que recebeuas mobílias de que secompõe este e podemmandar retiral-as confor-me as normas estabeleci-das por esta associação.

Recife, 16 de julho de1900.

Rua Marquez de Olindan. 52.

cõlügioLUSO-BRASILEIRO

NAZARETHDe accordo com as disposições do Re-

gulamento em vigor para as escolas dodistricto federal, acha-se funecionandoregularmente o collegio Luso-Brasileirona cidade de Nazareth em um edifíciosiifficientemente afastado do centro maisruidoso da localidade, passando ultima-mente por uma reforma que aliás mere-ce attenção dos srs. chefes de familia.

O corpo docente, que c composto decavalheiros distinetos e de provada ere-conhecidissima competência, não pou-pa-sc a trabalhos e sacrifícios para bemdesenvolver inteilectual e moralmente, oespirito innocentc das tenras creanci-nhas confiadas aos seus cuidados.

A directoria tendo creado oa aula dmusica, que está funecionando, dispõede instrumental completo c banda Òrga-pisada confiada a hábil mestre.

Para melhores informações, pede.seaos srs. chefes de familia uma visita aeste estabelecimento.

Directoria do collegio Luso-Brasileiro—16—6—900.José Peixe Sobrinho,

Director.

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fôrmas da syphilis.

Dose — Nos primeiros seis dias umacolher Jas de chá pela manhã e outraú noite, puramente ou diluída em aguae cm seguida mudar-se-lia para colhe-res das de sopa para os adultos e me-tade para as crianças.

-Legimen — Os doentes devem ab-ster-. . apenas do alimento ácido e gor-Jmtoso; devem usar dos banhos frios ouír.ornos, sef indo o estado da moléstia.

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Consultório: Rua Barão da Victorian. 39, l-.o andar.

Consultas : dc 12 ás3da tarde.Residência: Espinheiro, rua de Santo

Elias, n 8.

EDITAESEdital

O doutor Joaquim Francisco de Arruda,juiz de direito do município do Brejo daMadre de Deus, do estado de Pernam-buco, em virtude da lei.Faço saber aos que o presente edital

com o praso de trinta dias virem c deÜenoticia tiverem, que Ivo Rodrigues Linsde Albuquerque me dirigio a petição dotheor seguinte. Ilíustre cidadão doutorjuiz de direito. Diz o capitão Ivo Rodri-guesLins de Albuquerque, domiciliado nodistricto de Bello-Jardim deste munici-pio, senhor e possuidor da propriedadedenominada Jurema, sita naquelle dis-tricto, havida por legitimo titulo dc com-pra ao major Christovão da Rocha Be-zerra Cavalcante e sua mulher, como mos-tra a respectiva escriptura junta em pu-blica forma, cujos limites ahi se achamconsignados, mas não obstante os condo-minos da propriedade limitrophe deno-minada Jatobá tem de ha muito a invadi-do e damniíicado por cujas perdas edamnos protesta, quer o suppliçante de-marcal-a com a construcção dc uma linha.Dita propriedade c situada ao norte daestrada que vai desta cidade a villa deBello-Jardim, ecujolinhademarcada seráde nascente a poente com attenção aospontos e marcos existentes e dos quaesfaz menção a alludida escriptura. Isto pos-to o suppliçante requer a v. s.se digne demandar que se expessa mandado de cita-ção aos condôminos da propriedade li-mitrophe, Vicente Ferreira da Matta, JoséFrancisco da Silva ou José Paulino, Ale-xandrina Maria da Conceição, Rita Fran-cisca da Silva, João Francisco da Silva,os filhos do finado Manoel Mathias ouManoel Paulino de nomes Ignacio Joséde Albuquerque, Pedro de Albuquerque,Joaquina Maria da Conceição casadacom Manoel Quirino de Lyra, os filhos dofinado Antônio Flõrentino de Aibuquer-que de nomes Josó Paulino dc Albu-querque por si c como tutor de seus ir-mãos de nomes Pedro c Sebastião, Fran-cel.ina e Manocla de Lyra casada, JosephaMaria da Conceição, Senhorinlio José deLyra, Victalino José dc Lyra, AnionioJosé de Lj.a, Manoela Maria de Lyra,Maria Ilonorata da Conceição viuva, eseus filhos Josepha Maria da ConceiçãoFirmina Maria de Lyra, José Paulino*deAlbuquerque, Manoel de Freitas, Edu-virgens Maria, José de Freitas, FelizardaMaria, Eufrazia Mai-ia, Rosalina solteira,João Justino dc Lyra, como représentan-te dc seus filhos- menores todos mora-dores neste município, bem como Maxi-miniano José de Lyra morador no .Talo-bá. O suppliçante requer igualmente quese passe edital com o praso dc trintadias para serem por elle citados e repro-

duzindo-se pela imprensa da capital des-te estado os condôminos filhos do lina-do Justino de nomes Joaquim Flõrentinode Albuquerque, Joanna de tal, Maria daConceição Clemência de tal, Manoel Jus-tino de Alququcrque, moradores no mu-nicipio de Bebedouro deste estado, Ma-noel Antônio de Lyra e Germano José deLyra moradores no município dc Pes-queira, para que compareçam á prim* i-ra audiência deste juizo c nelle se bemlouvarem e vem o suppliçante se louvarem agrimensor c nrbilradorcs que proce-dam a demarcação alludida para dc re-velia, licando desde logo citados para to-dos os termos da acção e sua execução

Íiena de lançamento.* O suppliçante ava-

iou a presente causa cm um conto e qui-nhentos mil réis e requer a nomeação dccurador inlitem c citação do curador ge-ral (com um documento escripturado).Pede deferimento. E. R M. Brejo da Ma-dre de Deus, 1 dc setembro de 1900. pro-curador Manoel Rozio Egydid Josué. Es-tava seilada com duas estampilhás esta-duas no valor de trezentos réis cada uma,inutilisadas na forma da lei. E mais senão continha na petição acima transcri-pta na qual proferi o despacho do theorseguinte : A. Como requer. Cidade doBrejo, 1 de setembro de 1900.—Joaquimde Andrade. E nada mais se continhaem dito despacho acima transcriplo cmvirtude do qual o escrivão que p-rantèeste juizo serve, passou o presente e«!i-tal com o praso dc trinta dias pelo theordo qual chamo e cito e hei por citados oscondôminos filhos do finado Justino ilenomes Joaquim Flõrentino de Aibuquer-que, Francisco Justino de AlbuquerqueJoanna de tal, Maria da Conceição, Cie-mencia de tal, Manoel Justino de Albu-querque e José Justino Flõrentino de Al-buquerque moradores no município doBebedouro deste estado, Manoel Antôniode Lyra e Germano José de Lyra, mora-dores no município dc Pesqueira, parana primeira audiência desle juizo depoisdc feita todas as citações se louvar cmagrimensor c arbitradpres que teem deprocedei* a demarcação requerida na pe-tição acima transcripta. As audiênciasdeste juizo teem lugar nos dias de sexta-feira ile cada semana na sala das au-diencias publicas desta cidade ás «lez ho-ras da manhã. E para que chegue ao co-nhecimcnlo dc todos que interessar pos-sa mandei pássaro presente que será aí-lixado no logar do costume e rcmcltidpoutro do mesmo theor para ser publica-do pela imprensa dã capital deste estado.Cidade do Brejo, 10 de setembro de 1900.Eu, Joaquim Cordeiro Falcão, escrivãodo eivei o escrevi, Joaquim Francisco deArruda.

DSGXiARÃQOESCompanhia Trilhos Urbanos do

llecife a Olinda e BeberibeAVISO

Previne-sc aos srs. passageiros que do1." de outubro em diante ficam restai.e-lecidos os seguintes trens extraorilina-rios :

Manhã: do Recife a Olinda': (_ e .".5 e8 c 55.

Tarde : 12 e 50, 5 horas e 10 c 30 danoite.

Manhã : de Olinda ao Reciíe : . e 8horas.

Tarde : 2 horas cie 53.Recife, 29 de setembro de 1900.

Bcv.lo Magalliãcs,Gerente

Estrada de Ferro do Pernambucodo Recife ao S. Francisco

AVISOFaço publico cpie do dia 2 de outubro

inclusive em diante haverá trens de car-ga todos os dias uteis.

Cabo, 29 de setembro dc 1900.(Assignado) Wèlls Iíood,

Superintendente.

Companhia Ferro Carril de Per-nambuco

PARA OS BANHOS DE MAUA começar de amanhã esla companhia

expedirá carros extraordinários para aslinhas dc Magdalena, Fernandes Vieira'eAfogados (Herval) partindo todos da cs-lacão central ás 1 e 20 da manhã.

Recife, 30 de setembro de 1.100.A. Bruz da Cunha.

Gerente.

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LeilãoAGENTE BRITTO

Dc 1 espelho oval, bons e moder-uos moveis, quadros, jarros, lou-ças, vidros, porcelanas ele.

O agante acima, autorisado pela exn.a.sr. ti. Camilla Silva, fará leilão dos ob-jectos abaixo:

Uma mobilia de phantasia, estufada cbordada, com ü peças, 4 cadeiras dou-radas, estufadas de pelúcia, 1 lindo ai-mòfadão bordado, 4 cadeiras com frisodourado, 2 cadeiras de côr douradas, 1quadro grande com moldura dourada,diversos menores, -1 lindas escarradei-de porcelana dourada, jarros e centrospara mesa, grandes e pequenos, 1 sane-Ias douradas g 7 simples, 2 pares de cor-tinas de core õ dilos arrendados, 1 lus-Ire dc crystal com 3 luzes, tapetes, ca-pachos, 1 relógio com figura, porla-car-toes, columnas para jarros c outros ob-jectos próprios para sala de visitas.

QUARTOSUma linda cama de ferro dourada, 1

cnpola, 1 bidel, 1 importante toilcl ame-

ricano, diversas tetcas de biscuits, 2 por-tas-cartões, 1 candieiro, 1 cabide, 1 lava-tono com pedra, 1 linda guarnição dcporcelana dourada com paysagem paralavatorio, 1 meia commoda, 1 guarda-vestidos de raiz dc amarello, quadros,reposteiros de cretone etc.

SALA DE JANTARQuadros, medalhões, 1 quadro grande,1 relógio de parede, 2 aparadores imi-laçao a bambu, 1 guarda-comidas decolumna, 1 guarda-prata, 1 mesa elasti-ca de 3 taboas, 6 cadeiras de junco, 1 lin-do apparelho dc porcelana para jantar,garrafas finas, 1 licoreiro dourado a fo-

go, 1 galheteiro, compoteiras e fruetei-ras, louças, 1 pega-moscas, talheres fi-nos, colheres, concha e trinchante declectro-plat, salvas c bandeijas, copos,cálices e taças para champagne, dc ervs-tal, 1 porta-queiio e outros objectos pa-ra casa dc familia.QUINTAL E COSINHA

Um viveiro, trens para jardineiro, 1mesa e trens dc cosinha.AO CORRER DO -.ÍARTELLO

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LeilãoDc mioveis, espelhos, 1 piano forte

do fabricante Gaveau, quadros,porcelanas, vidros ele.

A sabei*:Mobilias dc jaearandá completas, di-versos pianos usados, aparadores com

pedra modernos, 1 piano francez do fa-bricanlc Gaveau, consolos avulsos compedra, espelho grande para alfaiate, rclo-gios dc parede, diversos jarros, escarra-deiras novas de porcelana, tapete parasofá, quadros, castiçal com lanterna, 8livros grandes dc collecção de jornaes, 1caieira de junco com balanço para me-nino, cadeiras avulsas, camas para casal,ditas para solteiro, marquezões para ca-sal c solteiro, banca com gaveta, 1 mesagrande com estante, quarlinheiras dc pa-rede, sanefas e lanças para cortinados,cama «le ferro com lastro de anime paracasal, mesa elástica com 3 taboas, ber-ços, toilet moderno com pedra e espelhobiseauté _uo,guãrda-A__tidòs, lavatorioscom pedra, guarda-louças dc amarello,commodas,guarda-comidas dc arame no-vo, 1 cadeira privada, carteira para es-criptorio,. armário para escriptorio, cha-péos para homens c senhoras, appare-Ihos para almoço c jantar, louças avul-sas idem, vários copos, cálices, colheres,talheres linos, compoteiras de crvstal,jardinciras idem, garrafas finas para vi-nho, poria-gelo, 5 pares de remos novospara bole, latas com canella, garrafas comagua mineral, laias com tablèta para sò-pa, 1 mesa dc cosinha e outros muitosmoveis c objectos.

Quarta-feira, 3 «Ie outubroA'S 11 HORAS

Na rua Marquez de Olinda n. ~)8O agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão dos moveis e objectos acima referi-dos.

_&.ar

--íTÍS :___s

H__: ___. ______ "3? 2_ 3£IE o S»ROYAIi MAIL

S.eam Paeket CompanyO PAQUETE

Mal__í)ALENACommandante J. Pope

E' esperado dos portos do sul alé 7 deoutubro c seguirá apôs a demora indis-pensavcl para S. Vicente, Lisboa, Vigo,Cberbourg c Southampton.

O PAQUETE

_.-fsil_s &2tÈa §ssFí*_í "Commandante F. Messervy

Espera-se da Europa até o dia 11 dcou-luhro c seguirá, depois da demora docostume para Buenos-Ayres, com escalapor Iiidiia, Rio de Janeiro eMontevidéo.

Preço das passagens para o Rio dc Ja-neiro por todos os vapores da compa-nhia:Ida 200$000Ida e volta 300^000

A companhia Mala Real fará a seguin-le concessão aos srs. passageiros quedesejarem embarcar nos vapores de sualiuha extraordinária (Minho, Ebro e LaPlata):

IDAPernambuco a Lisboa fIdem a Southampton f

IDA E VOLTAEntre Pernambuco e Lisboa £Idem, idem c Southampton £ 38

Os bilhetes dc volta serão validos casoos srs. passageiros queiram embarcar depreferencia no porto de Leixõcs.

Para fretes, passagens, valores c en-commendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos éc C.N. 8—Rua do Bom Jesus—N. 8

1823

30

INSCREVAM-SEno club das bicvclctas c arligos uteis,no REGULADOR" DA MARINHA 25, ruado Barão da Victoria.

Page 8: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00221.pdf · l'íy'': ¦ - ¦¦¦ '¦^y-^^^W^^''^yy'''-'' -\ [ ..-."''-/'. -*,«» 2' \ ^v-'.:v-: :" v ¦-"*•¦-¦' fe

iiui mu ms ranusA Prouuiva—fíonríujfo, 30 de Setembro de 1900 IV. 221

Rua Duque de Caxias, 56 e 58Chamamos a attenção das exmas. famílias e ao publico em geral

para o So annuncio abaixo mencionado, garantindo ser a verdade.

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Alho do matto e urucúDr. Constancio Pontual, medico do

Hospício de alienados, etc—Attesto terempregado freqüentemente em minha ch-nica o X.VÜOPE de alho do matto eurucú de Graciliano Martins & C. O sa-bor agradável e acção calmante do xaro-pe tornam-n'o digno dc ser aconselhadonas bronchites catharracs, nas broncho-pneumonias e ainda nas bronchites per-tinazes dos tuberculosos. Nos casos dctracheo-bronchite, com prurido laryn-«eo commumente observados em Per-nambuco na mudança das estações, opreparado do sr. Martins produz umín-ande allivio, diminuindo a tosse c la-zendo dcsappareccr o prurido que tantoincommoda os doeaates.

Além do efieito calmante, nenhuma ac-cão especifica encontrei no xarope deÍXHÒ DO MATTO E UttUÇÚ.—ReClfe, 1 / tle

outubro de 189G.—Dr. Constancio Pon-/„«/._Subscrevo o parecer supra—Dr.Francisco Lcopoldino Gonçalves Lima.

Alho do matto e urucúDr. João Baptista dc Carvalno, medico

pela raculdade do Rio dc Janeiro, etc—Attesto que tenho empregado em minhaclinica, sempre com excellente resultado,no tratamento da asthma e bronchitescatbarraes, quer agudas quer chronicas,O XAROPE DE AI.IIO DO MATTO E URUCU,

preparado pelos srs. Graciliano Mar-'

Ó sabor agradável e seu efieito prom-pio c seguro tornam a sua administraçãofácil c sua indicação necessária, eífidemedici.-Recife, 22 dc outubro de 1896.——Dr. Baptista dc Carvalho.

Alho do matto e urucúDr Carneiro Leão, formado em medi-

cina pela faculdade da Bahia, etc.—Attes-to que tenho empregado em minha cli:nica o xarope de alho do matto e urucunrebarado pelos srs. Graciliano Martins& C com excellente resultado nos casosde bronchites catbarraes, broncho pneu-monias, coqueluche; c, em geral, cmtodas as ailecções dos orgaos rcspirato-rios, não excluindo mesmo a tubereulo-lose pulmonar cm que o xarope de alhodo matto e urucú produz uma acçao se-dativa notável, diminuindo scnsivelmen-le a tosse que tanto incommoda aosdoentes.—Recife, 20 de outubro de 1896.—Dr. Carneiro Leão.

Illmos. srs. Graciliano Martins & C. —Tenho empregado freqüentemente emminha clinica o xarope de alho do mat-to e urucú preparado por v. v. s. s. nasailecções catharracs e spasmodicas noapparelho respiratório, e o excellente re-siiilado que tenho obtido desta pratica,leva-me a dizer-lhes que o referido pre-parado é um poderoso calmante c modi-ficádor da secreção broncho-pulmonar,cujo elleito póde-sc esperar com toda se-gurãhça. ,

Podem v. v. s. s. fazer deste o uso quelhes convier.—De v. v. s. s. att. cr.—Re-cjfe_S—3—97.— Dr. Arthur Cavalcanti.

Attesto que lenho feito applicaçõesdiárias em minha clinica do xarope dealho do matto e urucu,preparado pelossrs. Graciliano Martins & C, com apro-

veitamento nos casos de bronchites sim-pies, principalmente nas creanças, cujafôrma ê catharral-nervosa.

Do amigo criado obrigado.—27—10—97.—Dr. Silva Ferreira.

Attesto que o xarope de alho do mat-to e urucú, formula dos srs. G. Mar-tins & C, tem sido por mim empregadocm longa escala nos casos de bronchitecatharral aguda ou chronica, e como vc-biculo e auxiliar na bronchite asthma-tica, sempre com resultado feliz, o quejustifica suas apregoadas propriedadescalmantes e balsamica». _

Recife, 5 de novembro de 1897.— Dr.Simões Barbosa.

Affonso Arthur Cysneiro dc Albuquer-que dr. cm medicina. — Attesto e façocerto a quem convier que na cidadecomo no campo tenho aconselhado, emuitas vezes empregado o xarope dealho no matto e uiiucú da formula cpreparação dos srs. Graciliano Martins& C., e que os seus effeitos calmantessão manifestos nas irritações e lluxõesda larynge e trachco-bronchicas, espe-cialmcnte nas creanças.

Recife, 2õ de outubro de 1897.—Dr. Af-fonso Arthur Cgsneiroá"Albuquerque.

O dr. Manoel Clementino de BarrosCarneiro, formado pela faculdade do Riode Janeiro, medico substituto do colle-gio dos Orphãos c Casa dos Expostos.—Attesto que os resultados benéficos obti-dos diariamente com o emprego do xa-rope de alho do matto, formula dossrs. pharmaecuticos Graciliano Martins& C—autorisam-mc a aconselhar estepreparado, como um dos melhores bai-samicos c expectorantes em todas asmoléstias do apparelho broncho-pulmo-nar ; do que dou fé publica com o favo-ravel exito que em mim próprio conse-gui, bem assim cm pessoas de minha fa-milia c clientes.

Recife, 22 de novembro de 1S97.—Dr.Barros Carneiro.

Alho do matto e urucúSrs. G. Martins & C—Comarca de Bom-

Jardim. — Engenho De.se/if/auo, 29 de ou-lubro dc 1891.— Agradeço-lhe o xaropede alho do matto e urucú de sua for-mula que appliquci em uma menina dcoito annos, a meu pedido, para combateruma horrível asthma que ella sofiria hamais de quatro annos, tendo já emprega-do muitos outros remédios sem deitestirar proveito, c que graças a seu mara-vilhoso medicamento ale hoje não maisvoltou o tal soífrimento.

Desejo que vmes. vão fazendo a mes-ma applicaçâo a tantos outros que sof-freni uo mesmo mal e espero cjue te-nhain a mesma felicidade que obtive.

Podem vmes. fazer uso dessa minhadeclaração.

Com estima e consideração.— Sou cievmcês., amigo attento, criado c obrigado—Antônio Coelho Ferreira Rabello.

Alho do matto e urucúIllms. srs. Graciliano Martins & C.—

Muito agradeço a v. v. s. s. pelo seusanto remédio denominado xarope deALUO DO MATTO E URUCÚ-

Teaho meu íilhiuho de 10 annos dc

idade, que estava sofTrendo ha mais deum anno com a terrível moléstia chama-da asthma, oupuchado, comovulgarmen-te chamam, c não colhendo durante esselongo espaço de tempo melhoras com osmuitos remédios tidos como effícazcsque appliquci, resolvi abandonal-os, eexperimentar o poderoso alho do mattoe urucú, invenção de v. v. s. s. ; logo aoprimeiro frasco obteve um allivio sur-prehcndente c quando acabou o tercei-ro, estava completamente restabelecido,apresentando hoje uma robustez comotalvez nunca possuísse. Com prazer af-firmo que o xarope de alho do mattoe urucú está acima de todos os remédiosconhecidos para a asthma.

Testcmunhando-lhcs o meu reconhe-cimento por ião importante cura, auto-riso-os a fazer desta minha declaraçãoo uso que lhes approuver.

Subscrevo-me, com alta estima c con-sideração.—Dc vv. ss. amigo ven. cr.—Recife, 14 de março dc 1894.—AnlonioRibeiro da Silva.

Srs. CracilianoMaitins & C—O xaro-pe de alho do matto e urucú prepara-doporvv. ss. tem sido usado por espaçodo tres annos por diversas pessoas deminha familia, cm casos dc affecções doórgãos respiratórios, produzindo semexcepção de uma só vez, bom resultado.

Pará as creanças, o seu xarope é dcuma vantagem superior, por ser dc umsabor muito agradável e ellas o tomamcom a maior facilidade.

A todas as pessoas a quem o tenho ap-plicado começam a experimentar melho-ras com a terceira doze, ate que ficam li-vres do mal, seja elles um resfriamento,asthma ou coqueluche.

Estimo ter oceasião de offcreccr-lheeste documento para a propaganda doreferido xarope, cio qual lenho sido, comprazer, devotado propagador.—Pernam-buco, 27 dc outubro de 1890.—Dc vv. ss.attento c obrigado.— Joaquim Conçalvcsde Albuquerque Silva.

Attesto epie lenho usado o xarope dealho do matto e urucú, preparado pe-los srs. Graciliano Martins & C, tantoem mim próprio como em pessoas deminha familia, para combater tosses be-nignas c rebeldes, sempre com o melhorexito, pela acção essencialmente calman-te do referido' xarope. Posso, portanto,por experiência própria, recommcndal-oaos que soiTrercm incommodos como osque apontei, epie, certamente, tiraramoptimo resultado com o seu uso.

Recife, 10 de outubro de 1S96-—A. J.Barboza Vianna.

Attesto, por ser rigorosamente exacto,que tenho usado no seio de minha fami-lia c aconselhado a amigos, sempre como mais Iisongciro proveito, o xarope dealho do matto e urucú preparado pelashábeis pharmaecuticos Graciliano Mar-tins & C, observando seguro efieito cal-mante nas diversas formas catharracs caté mesmo nos accessos asthmaticos, pc-lo que reputo-o um medicamento efficaz,além de seu sabor agradável.

Recife, 9 dc dezembro dc 1897.—JoséJoaquim Pereira do Rego.

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