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2.2.2 Os sete mandamentos promulgados por Melqui-sedeque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242.3 A edu a� ~ao e as leis na 2a� revela� ~ao epo al . . . . . . . 242.3.1 As instru� ~oes nas es olas do Jardim do �Eden . . 252.3.2 As sete diretrizes e a lei moral do �Eden . . . . . 262.4 Lei moral na 1a� revela� ~ao epo al . . . . . . . . . . . . . 272.4.1 A religi~ao revelada e \a ora� ~ao do Pai" . . . . . 282.4.2 Os sete mandamentos do \ aminho do Pai" . . 293 Justi� a 303.1 A justi� a e a retid~ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303.2 Justi� a, evid^en ia e julgamento . . . . . . . . . . . . . 323.3 A demora temporal da justi� a . . . . . . . . . . . . . . 343.4 A miseri �ordia e a justi� a . . . . . . . . . . . . . . . . 354 Lei 394.1 A lei suprema do Pai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394.2 A lei da vida, os anjos sera�ns e a alma moron ial . . 404.3 Lei, liberdade e soberania . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

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A Justi� a Divina e a Lei do Amor

Reveladas noLivro de Urantia

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Sum�ario1 Justi� a, amor e fam��lia do Pai Universal 11.1 A lei do amor e da vida na fam��lia universal . . . . . . 11.2 O livro de urantia inspirando a justi� a e as leis . . . . 31.3 Os tr^es poderes: exe utivo, legislativo e judi i�ario . . . 31.4 As tr^es Pessoas eternas: Pai, Filho e Esp��rito . . . . . 41.5 A Trindade do Para��so e a fam��lia universal . . . . . . 61.6 Deus, enquanto um Pai, trans ende Deus, enquanto juiz 71.7 Benef�� ios e sofrimentos dos membros da fam��lia . . . 91.8 A unidade da retid~ao e do amor do Pai eleste . . . . . 102 Leis e religi~ao nas revela� ~oes epo ais 112.1 Jesus e o Reino de Deus (4a� revela� ~ao epo al) . . . . . 122.1.1 Deus �e Pai. Deus �e Esp��rito. O Reino de Deusest�a dentro de v�os . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.1.2 O Reino de Deus �e a vontade de Deus reinando 182.1.3 Os ensinamentos de Jesus sobre o Reino . . . . 182.1.4 Reino de Deus �e a vontade do Pai de Jesus no ora� ~ao do rente . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.1.5 Jesus enfatiza o mandamento do amor . . . . . 202.1.6 A paternidade de Deus e a irmandade humana . 212.1.7 Jesus on ebeu o Reino omo onsistindo na von-tade de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.2 A religi~ao e os mandamentos na 3a� revela� ~ao epo al . . 222.2.1 A de lara� ~ao de f�e da religi~ao de Sal�em . . . . . 23i

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4 1 JUSTIC�A, AMOR E FAM�ILIA DO PAI UNIVERSALe da autoridade. �A parte esse on eito divino de regula-menta� ~ao so ial efetiva, ou de governo ivil, pou o importaa forma de estado que um povo possa es olher, desde que os idad~aos estejam sempre progredindo no sentido da metade um auto ontrole maior e de um servi� o so ial ampli-ado. A depura� ~ao intele tual, a sabedoria e on^omi a, ahabilidade so ial e a for� a moral de um povo s~ao, todas,�elmente re etidas no estado. [LU 71:8.1℄9E assim, os reveladores a onselham o tipo representativo de governo ivil om uma oordena� ~ao e equil��brio adequado de poder, entre oexe utivo, o legislativo e o judi i�ario.A grande luta, na evolu� ~ao do governo, tem sido on-tra a on entra� ~ao do poder. Os administradores do uni-verso t^em aprendido, da experi^en ia, que os povos evolu- ion�arios, nos mundos habitados, s~ao mais bem regulamen-tados pelo tipo representativo de governo ivil, quando �emantido, ent~ao, por meio de uma oordena� ~ao e� az doequil��brio adequado de poder, entre o exe utivo, o legis-lativo e o judi i�ario. [LU 70:12.1℄.1.4 As tr^es Pessoas eternas: Pai, Filho e Esp��rito[Livro de Urantia (LU) 56:5.1℄10 . . . \H�a tr^es personaliza� ~oes eternasdaDeidade11 - oPai Universal, o Filho Eterno e o Esp��rito In�nito -9\Livro de Urantia", p�agina 806, Do umento 71: \O Desenvolvimento doEstado", Item 71.8: \O Car�ater Estatal", Par�agrafo 1.10\Livro de Urantia", p�agina 640, Do umento 56: \A Unidade Universal",Item 56.5: \A Unidade da Deidade", Par�agrafo 1.11\Livro de Urantia", p�agina 2, Do umento Preliminar: \Introdu� ~ao",Item 0.1: \Deidade e Divindade", Par�agrafo 2.

11 Justi� a, amor e fam��lia do Pai UniversalExiste um fato na so iedade ontempor^anea que pode promover umajusti� a humana mais pre isa:O Livro de Urantia revelado por personalidades imortais1.1 A lei do amor e da vida na fam��lia universalUrantia �e o nome da terra e o livro om este nome �e uma revela� ~aofeita por imortais. As pessoas de boa f�e, que amam Deus-Pai e on�amnele omo o Senhor da sua pr�opria vida, podem eleger os ensinamen-tos revelados por nossos irm~aos espirituais, omo um inspirador depensamentos, palavras e a� ~oes a favor da vida humana e em dire� ~ao avida eterna. Com a d�adiva da revela� ~ao1 urantiana nesta \B��blia daTerra"2 podemos de idir e viver na luz de uma melhor ompreen� ~aoda verdade e instilar nossas rela� ~oes pessoais om a lei do amor e davida. E assim, amando o Pai Universal a ima de todos e amando todasas pessoas omo um irm~ao na nossa fam��lia universal3, umpriremosa regra de viver4 e o mandamento do amor expresso na resposta deJesus para um jurista:Jesus respondeu: \N~ao h�a sen~ao um mandamento, que �e omaior de todos. E este mandamento �e: `Ouve, �o Israel, oSenhor, nosso Deus, o Senhor �e um; e tu amar�as o Senhor,1\Livro de Urantia", p�agina 1008, Do umento 92: \A Evolu� ~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela� ~ao", Par�agrafo 9.2B��blia signi� a livro, e o nome da terra no grande universo �e urantia. Por isso,\Livro de Urantia" pode ser entendido omo \B��blia da Terra".3\Livro de Urantia", p�agina 79, Do umento 6: \O Filho Eterno", Item6.8: \A Compreens~ao do Filho Eterno".4\Livro de Urantia", p�agina 1650, Do umento 147: \O Interl�udio daVisita a Jerusal�em", Item 147.4: \A Regra de Viver", Par�agrafo 3.

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2 1 JUSTIC�A, AMOR E FAM�ILIA DO PAI UNIVERSALteu Deus, de todo o teu ora� ~ao e om toda a tua alma,toda a tua mente e toda a tua for� a'. Esse �e o primeiro eo grande mandamento. E o segundo mandamento �e omoo primeiro; na verdade, brota diretamente dele, e �e: `Tuamar�as ao teu pr�oximo omo a ti mesmo'. N~ao h�a nenhumoutro mandamento maior do que esses; sobre esses doismandamentos se ap�oiam toda a lei e os profetas". [LU174:4.2℄5.Quando um ser humano l^e o livro de urantia, on�ando que ele foirevelado por personalidades imortais, ele al an� a um melhor entendi-mento da realidade do universo e de si mesmo. A revela� ~ao urantianaexpli a a realidade de Deus, da personalidade, do esp��rito, da alma,da mente, da vida e da energia f��si a, om pre is~ao fa tual, oer^en ial�ogi a e amor espiritual. N�os de idimos melhor quando sabemos quemn�os somos e qual a realidade do universo aonde estamos. Se on�ar-mos que n�os somos uma pessoa pela gra� a da Personalidade In�nitado Pai Universal, n�os podemos viver omo se em presen� a de Deus6e agir om boa f�e. Desta maneira Deus, o Pai Universal, se tornar�a oSenhor amado, no entro e fonte do nosso ser, atrav�es do seu esp��ritoAjustador7, que �e o pai da alma, no ora� ~ao da mente viva, de adapessoa humana. E assim a revela� ~ao pode estimular ada ser humanoa viver uma rela� ~ao de amor om Deus, religando sua personalidadeao esp��rito divino, de maneira que o Criador dos universos reine em ada pessoa, fam��lia e grupo so ial.5\Livro de Urantia", p�agina 1901, Do umento 174: \Ter� a-Feira deManh~a no Templo", Item 174.4: \O Grande Mandamento", Par�agrafo 2.6\Livro de Urantia", p�agina 1095, Do umento 100: \A Religi~ao na Ex-peri^en ia Humana", Item 100.1: \O Cres imento Religioso", Par�agrafo 8.7\Livro de Urantia", p�agina 1176, Do umento 107: \A Origem e a Natu-reza dos Ajustadores do Pensamento".

1.2 O livro de urantia inspirando a justi� a e as leis 31.2 O livro de urantia inspirando a justi� a e as leisO livro de urantia pode inspirar a justi� a, as leis, onstitui� ~oes eoutras artas de autoridade ivil. Conforme �e revelado:Os mortais de Urantia t^em direito �a liberdade; eles deve-riam riar os seus sistemas de governo; deveriam adotaras suas onstitui� ~oes ou outras artas de autoridade ivil e de pro edimento administrativo. E, havendo feitoisso, eles deveriam sele ionar os seus ompanheiros, os mais ompetentes e dignos, omo hefes exe utivos. Para re-presentantes no poder legislativo, deveriam eleger apenasaqueles que, intele tual e moralmente, fossem quali� adospara ar ar om essas responsabilidades sagradas. Comoju��zes dos seus tribunais mais altos e supremos, deveriamser es olhidos apenas aqueles que fossem dotados de apa- idade natural e que se tornaram s�abios por meio de amplaexperi^en ia. [LU 70:12.5℄8.

1.3 Os tr^es poderes: exe utivo, legislativo e judi i�arioEm v�arias partes da revela� ~ao urantiana sugere-se a divis~ao do es-tado nos tr^es dom��nios de fun� ~oes, o exe utivo, o legislativo e ojudi i�ario:O �uni o aspe to sagrado de qualquer governo humano �e adivis~ao do estado nos tr^es dom��nios de fun� ~oes, o exe u-tivo, o legislativo e o judi i�ario. O universo �e adminis-trado de a ordo om esse plano de separa� ~ao das fun� ~oes8\Livro de Urantia", p�agina 798,Do umento 70: \A Evolu� ~ao do GovernoHumano", Item 70.12: \A Demar a� ~ao da Autoridade Civil", Par�agrafo 5.

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8 1 JUSTIC�A, AMOR E FAM�ILIA DO PAI UNIVERSALO Pai eleste afetuoso, ujo Esp��rito reside nos Seus�lhos da Terra, n~ao �e uma personalidade dividida - uma, ada justi� a, e outra, a da miseri �ordia. E tamb�em Ele n~aorequer um mediador para assegurar o seu favore imentoou o perd~ao de Pai. A retid~ao divina n~ao �e dominada pelaestrita justi� a de retribui� ~ao; Deus, enquanto um Pai,trans ende Deus, enquanto juiz.Deus nun a �e irado, vingativo ou enraive ido. �E ver-dade que a sabedoria, muitas vezes, restringe o Seu amor,assim omo a justi� a ondi iona a Sua miseri �ordia rejei-tada. O Seu amor pela retid~ao n~ao pode evitar que, om amesma intensidade, seja manifestado omo �odio ao pe ado.O Pai n~ao �e uma personalidade in oerente; a unidade di-vina �e perfeita. Na Trindade do Para��so h�a uma unidadeabsoluta, a despeito das identidades eternas dos oordena-dos de Deus.Deus ama o pe ador e odeia o pe ado: tal a�rma� ~ao �everdadeira �loso� amente; ontudo, Deus �e uma persona-lidade trans endental, e as pessoas apenas amam e odeiam�as outras pessoas. O pe ado n~ao �e uma pessoa. Deus amao pe ador porque ele �e uma realidade de personalidade(poten ialmente eterna), enquanto, em rela� ~ao ao pe ado,Deus n~ao assume nenhuma atitude pessoal; pois o pe adon~ao �e uma realidade espiritual, n~ao �e pessoal; portanto,apenas a justi� a de Deus toma onhe imento da exist^en iadele. O amor de Deus salva o pe ador; a lei de Deus destr�oio pe ado. Essa atitude da natureza divina mudaria, apa-rentemente, se o pe ador a�nal se identi� asse ompleta-mente om o pe ado, da mesma forma que a mente mortalpode tamb�em se identi� ar totalmente om o esp��rito Ajus-tador residente. Um mortal, assim identi� ado om o pe- ado, tornar-se-ia ent~ao inteiramente n~ao-espiritual, na suanatureza (e, portanto, pessoalmente irreal), e por �m ex-

1.4 As tr^es Pessoas eternas: Pai, Filho e Esp��rito 5, ontudo, na Trindade do Para��so, elas s~ao de fato uma Deidade, indi-visa e indivis��vel." Talvez possamos per eber, nos poderes judi i�ario,legislativo e exe utivo do universo lo al12, um re exo das tr^es Pes-soas eternas da Deidade13, pois as tr^es personaliza� ~oes da Deidadeno Para��so14 s~ao tamb�em onhe idas omo o Deus-Pensamento, oDeus-Palavra e o Deus da A� ~ao, sendo a Ter eira Pessoa da Dei-dade o Exe utivo Conjunto das Duas Primeiras. Como revelado noLivro de Urantia (LU):[LU 8:0.1℄15 Retro edendo na eternidade, quando o\primeiro" pensamento absoluto e in�nito do Pai Uni-versal en ontra, no Filho Eterno, o verbo perfeito e ade-quado �a sua express~ao divina, ent~ao, passa a manifestar-Seo desejo supremo, tanto do Deus-Pensamento omo doDeus-Palavra, de um agente universal e in�nito de ex-press~ao m�utua e de a� ~ao ombinada.[LU 0:11.1℄16 Quando o pensamento ombinado do PaiUniversal e do Filho Eterno, fun ionando no Deus daA� ~ao, onstituiu a ria� ~ao do universo divino e entral,o Pai seguiu a express~ao do Seu pensamento, na palavrado Seu Filho e na atua� ~ao do Exe utivo Conjunto Deles,diferen iando, assim, a Sua Presen� a Havonal dos poten- iais de in�nitude. . . .12\Livro de Urantia", p�agina 373, Do umento 33: \A Administra� ~ao doUniverso Lo al", Item 33.8: \As Fun� ~oes do Legislativo e do Exe utivo".13\Livro de Urantia", p�agina 185, Do umento 16: \Os Sete Esp��ritos Mes-tres", Item 16.1: \Rela� ~ao om a Deidade Trina", Par�agrafo 4.14\Livro de Urantia", p�agina 644, Do umento 56: \A Unidade Universal",Item 56.9: \A Unidade do Absoluto Universal", Par�agrafo 1.15\Livro de Urantia", p�agina 90, Do umento 8: \O Esp��rito In�nito",Par�agrafo 1.16\Livro de Urantia", p�agina 13, Do umento Preliminar: \Introdu� ~ao",Item 0.11: \Os Tr^es Absolutos", Par�agrafo 1.

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6 1 JUSTIC�A, AMOR E FAM�ILIA DO PAI UNIVERSAL1.5 A Trindade do Para��so e a fam��lia universalPara mim, o mais amoroso e onfortador, a respeito da Trindade doPara��so17 �e que Ela . . . \�e a uni~ao tr��pli e do amor, da miseri �ordiae da ministra� ~ao - a asso ia� ~ao pessoal e plena de prop�osito das tr^esPersonalidades Eternas do Para��so. Essa �e a asso ia� ~ao divinamentefraternal, amante das riaturas, de a� ~ao paternal e promotora da as- ens~ao. As personalidades divinas dessa primeira triunidade s~ao asdos Deuses que onferem a personalidade, outorgam o esp��rito e do-tam om a mente." [LU 104:4.7℄18.E assim, da pequenez de minha �nitude, vejo uma fam��lia na Trindadedo Pai, do Filho e do Esp��rito do Para��so. �E revelado que os Paisdivinos da Ter eira Pessoa da Deidade, o Esp��rito In�nito, s~aoa Primeira e a Segunda Pessoas, o Pai-Pai e o Filho-M~ae.Ent~ao � o feliz om a revela� ~ao de que todos n�os, elevados ouinferiores, onstitu��mos a Sua fam��lia universal:[8:1.2℄ O primeiro ato do Esp��rito In�nito �e o re o-nhe imento e o exame dos Seus Pais divinos, o Pai-Paie o Filho-M~ae. Ele, o Esp��rito, identi� a ambos de ummodo inquali� �avel. Ele �e inteiramente onhe edor daspersonalidades separadas e dos atributos in�nitos Delas,bem omo das Suas naturezas ombinadas e da Sua fun� ~aouni� ada. Em seguida, voluntariamente, om uma dis-posi� ~ao trans endente e espontaneidade inspirada, a Ter- eira Pessoa da Deidade, n~ao obstante a Sua igualdade om a Primeira e a Segunda Pessoas, promete leal-dade eterna a Deus, o Pai, e re onhe e depend^en ia eternade Deus, o Filho.17\Livro de Urantia", p�agina 108, Do umento 10: \A Trindade doPara��so".18\Livro de Urantia", p�agina 1148, Do umento 104: \O Cres imento doCon eito da Trindade", Item 104.4: \As Sete Triunidades", Par�agrafo 7.

1.6 Deus, enquanto um Pai, trans ende Deus, enquanto juiz 7[6:8.1℄19 Quanto �a identidade, �a natureza e a outrosatributos da personalidade, o Filho Eterno �e plenamenteequivalente ao Pai Universal, �e o omplemento perfeito ea eterna ontraparte do Pai Universal. Do mesmo modoque Deus �e o Pai Universal, o Filho �e a M~ae Universal.E todos n�os, elevados ou inferiores, onstitu��mos aSua fam��lia universal.1.6 Deus, enquanto um Pai, trans ende Deus, enquantojuizSe Deus �e o Pai das pessoas20, todos n�os onstitu��mos Sua fam��liauniversal. Esta realidade de perfei� ~ao nos inspira a edi� ar a ivi-liza� ~ao baseada no amor da fam��lia divina e da fam��lia humana. O PaiUniversal e os Seus Coligados da Trindade21 s~ao o entro desta fam��liadivina, e a fonte da realidade de todos e de tudo. Este informativo�e sobre a justi� a e as leis, ontudo �e fundamental lembrar que Deus,enquanto um Pai, trans ende Deus, enquanto juiz. Por issonossa proposta �e edi� ar uma justi� a, uma pol��ti a, uma e onomia,uma edu a� ~ao, uma religi~ao, uma iviliza� ~ao e uma vida, baseado nafam��lia divina, inspirando a fam��lia humana, atrav�es das pessoas deboa f�e, que amam a Deus e ao pr�oximo. Para tanto �e fundamental ompreender que:\Livro de Urantia", par�agrafos 2.6 6-822:19\Livro de Urantia", p�agina 79, Do umento 6: \O Filho Eterno", Item6.8: \A Compreens~ao do Filho Eterno", Par�agrafo 1.20\Livro de Urantia", p�agina 1155, Do umento 105: \A Deidade e a Rea-lidade", Item 105.3: \Os Sete Absolutos da In�nitude", Par�agrafo 2.21\Livro de Urantia", p�agina 644, Do umento 56: \A Unidade Universal",Item 56.9: \A Unidade do Absoluto Universal", Par�agrafo 4.22\Livro de Urantia", p�agina 41, Do umento 2: \A Natureza de Deus",Item 2.6: \A Bondade de Deus", Par�agrafo 6.

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12 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAIStodavia, pode jamais ser ompleta, antes de se al an� ar oPai Universal. Todas as outras ministra� ~oes elestes n~aos~ao mais do que par iais, transit�orias e prati amente adap-tadas �as ondi� ~oes lo ais de tempo e de espa� o. �E poss��velque, ao admitir tudo isso, possamos esvaziar a for� a ime-diata e a autoridade de todas as revela� ~oes, mas �e hegadoo tempo em Urantia, em que �e a onselh�avel fazer essa de- lara� ~ao fran a, ainda que orrendo o ris o de enfraque- er a in u^en ia futura e a autoridade desta obra, que �e amais re ente das revela� ~oes da verdade �as ra� as mortais deUrantia.2.1 Jesus e o Reino de Deus (4a� revela� ~ao epo al)A quinta revela� ~ao epo al expli a sobre todas as outras quatro. Dasquase 2100 p�aginas reveladas no livro de urantia, mais de um ter� o�e sobre a vida e os ensinamentos de Jesus26. JeSuis Cristo Miguel �eo Filho Criador do Para��so27 da ordem dos Mi ha�eis, que riou esteuniverso lo al de N�ebadon om poten ialmente er a de 10 000 000de planetas habit�aveis28 omo a terra. Mi hael de N�ebadon29 es olheuviver a experi^en ia de uma riatura material neste mundo. Ele esteve onos o, h�a dois mil^enios, na forma humana de Jesus:\Livro de Urantia", par�agrafo 92.4 830:26\Livro de Urantia", p�agina 1321, Parte IV: \A Vida e os Ensinamentosde Jesus".27\Livro de Urantia", p�agina 234, Do umento 21: \Os Filhos Criadores doPara��so".28\Livro de Urantia", p�agina 166, Do umento 15: \Os Sete Superuniver-sos", Item 15.2: \A Organiza� ~ao dos Superuniversos", Par�agrafo 5.29\Livro de Urantia", p�agina 366, Do umento 33: \A Administra� ~ao doUniverso Lo al", Item 33.1: \Mi hael de N�ebadon".30\Livro de Urantia", p�agina 1008, Do umento 92: \A Evolu� ~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela� ~ao", Par�agrafo 8.

1.7 Benef�� ios e sofrimentos dos membros da fam��lia 9perimentaria a extin� ~ao do seu ser. A irrealidade, e mesmoa in ompletude da natureza da riatura, n~ao pode existirpara sempre, em um universo progressivamente mais reale res entemente mais espiritual.

1.7 Benef�� ios e sofrimentos dos membros da fam��liaTalvez este ensinamento sobre a fam��lia universal nos ajude a ompre-ender os erros que surgem do mal uso do livre arb��trio das riaturasimperfeitas. Deus, omo Pai, tem pre ed^en ia sobre todas asoutras fases de manifesta� ~ao da sua Deidade. N�os somos Suafam��lia e ada membro de uma fam��lia bene� ia-se da ondutajusta de todos os outros membros; do mesmo modo, adamembro deve sofrer a onseq�u^en ia imediata, no tempo, dam�a onduta de todos os outros membros. Estamos interpretandoa revela� ~ao de que:\Livro de Urantia", par�agrafos 54.6 2-323:Sempre que lidam om seres inteligentes, tanto o Fi-lho Criador, quanto o seu Pai do Para��so, s~ao onduzidospelo amor. �E imposs��vel ompreender muitas fases da ati-tude dos governantes do universo para om os rebeldes ea rebeli~ao - o pe ado e os pe adores - , a menos que sejalembrado que Deus, omo Pai, tem pre ed^en ia so-bre todas as outras fases de manifesta� ~ao da suaDeidade, em qualquer tratativa que a divindade tenha om a humanidade. Deveria tamb�em ser lembrado quetodos os Filhos Criadores do Para��so s~ao motivados pelamiseri �ordia.23\Livro de Urantia", p�agina 618, Do umento 54: \Os Problemas da Re-beli~ao de L�u ifer", Item 54.6: \O Triunfo do Amor", Par�agrafo 2.

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10 1 JUSTIC�A, AMOR E FAM�ILIA DO PAI UNIVERSALSe um pai afei� oado de uma grande fam��lia, es olhe de-monstrar miseri �ordia a um dos seus �lhos, ulpado porgraves erros, pode muito bem a onte er que essa extens~aoda miseri �ordia, ao �lho mal- omportado, resulte em prova-� ~oes tempor�arias para todos os outros �lhos bem- ompor-tados. Essas eventualidades s~ao inevit�aveis; e tal ris o sefaz insepar�avel da situa� ~ao da realidade de se ter um pai heio de amor e ser um membro de um grupo familiar.Cada membro de uma fam��lia bene� ia-se da on-duta justa de todos os outros membros; do mesmomodo, ada membro deve sofrer a onseq�u^en iaimediata, no tempo, da m�a onduta de todos osoutros membros. Fam��lias, grupos, na� ~oes, ra� as, mun-dos, sistemas, onstela� ~oes e universos s~ao rela ionamentosde asso ia� ~ao que possuem individualidade; portanto, adamembro de todo o grupo, grande ou pequeno, olhe os be-nef�� ios e sofre as onseq�u^en ias das boas a� ~oes e dos errosde todos os outros membros do grupo envolvido.1.8 A unidade da retid~ao e do amor do Pai elesteA suposi� ~ao err^onea de que a retid~ao de Deus fosse irre on- ili�avel om o amor altru��sta do Pai eleste levou diretamente�a elabora� ~ao da doutrina da expia� ~ao. Pre isamos ompreendera unidade na natureza de Deus no qual, o amor do Pai, e a fonte dalei moral, est~ao divinamente oordenados. Agrade� emos a inspira� ~aodo: \Livro de Urantia", par�agrafo 2.6 524: A retid~ao indi aque Deus �e a fonte da lei moral do universo. A verdade24\Livro de Urantia", p�agina 41, Do umento 2: \A Natureza de Deus",Item 2.6: \A Bondade de Deus", Par�agrafo 5.

11exibe Deus omo um Revelador, omo um Mestre. Mas oamor d�a afeto e anseia por afeto, pro ura a omunh~ao om-preensiva, tal omo existe entre pai e �lho. A retid~ao podeser pr�opria do pensamento divino, mas o amor �e a atitudede um pai. A suposi� ~ao err^onea de que a retid~aode Deus fosse irre on ili�avel om o amor altru��stado Pai eleste, pressup^os a aus^en ia de unidade na na-tureza de Deus e levou diretamente �a elabora� ~ao dadoutrina da expia� ~ao, que �e uma violenta� ~ao �los�o� atanto da unidade, quanto do livre-arb��trio de Deus.

2 Leis e religi~ao nas revela� ~oes epo aisNesta se� ~ao vamos abordar a religi~ao, as leis, mandamentos e diretrizesprati adas em ada uma das in o revela� ~oes epo ais. Uma revela� ~aoepo al o orre quando uma personalidade elestial ministra um ensina-mento que ilumina a humanidade por toda uma �epo a. Houve muitosa onte imentos de revela� ~ao religiosa, mas apenas in o deles foramde signi� a� ~ao para toda uma �epo a. A quinta revela� ~ao epo al se ristalizou na publi a� ~ao do pr�oprio livro de urantia no qual se inspiraeste trabalho. Nas palavras dos reveladores elestiais:\Livro de Urantia", par�agrafo 92.4 925:5a� revela� ~ao epo al - Os Do umentos de Uran-tia. Os do umentos, dos quais este �e um deles, onsti-tuem a mais re ente apresenta� ~ao da verdade aos mor-tais de Urantia. Esses do umentos diferem de todas asrevela� ~oes anteriores, pois n~ao s~ao trabalho de uma �uni apersonalidade do universo; s~ao, sim, apresenta� ~oes om-postas, efetuadas por muitos seres. Nenhuma revela� ~ao,25\Livro de Urantia", p�agina 1008, Do umento 92: \A Evolu� ~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela� ~ao", Par�agrafo 9.

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16 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAISao servi� o enfadonho de um Deus-Rei iumento e irado. E gostariade instruir-vos para um rela ionamento Pai-�lho, entre Deus e o ho-mem, de modo a poderdes ser onduzidos, om j�ubilo, �a adora� ~aolivremente sublime e superna de um Deus-Pai de amor, justi� a emiseri �ordia." . . .\No Reino do �eu, que eu vim pro lamar, n~ao h�a um rei poderosono alto; este Reino �e uma fam��lia divina. O entro e a abe� a, uni-versalmente re onhe idos e adorados, in ondi ionalmente, dessa vastairmandade de seres inteligentes �e o meu Pai e o vosso Pai. Eu souo seu Filho, e v�os tamb�em sois �lhos Dele. E, portanto, �e eternamenteverdadeiro que todos somos irm~aos, no dom��nio eleste, e isso �e aindamais verdadeiro, j�a que n�os nos tornamos irm~aos na arne, nesta vidaterrena. Cessai, pois, de temer a Deus omo a um rei ou de servira Ele omo a um senhor; aprendei a reveren i�a-Lo omo o Criador;honrai-O por ser o Pai do vosso jovem esp��rito; amai-O omo um de-fensor miseri ordioso; e en�m adorai-O omo o Pai in�nitamente s�abioda vossa realiza� ~ao espiritual mais amadure ida e grata.". . . que o Pai das luzes seja entronizado nos ora� ~oes de ada um dev�os,35 omo o Soberano espiritual de todas as oisasEsse grito poderoso entusiasmou a Pedro e aos ap�ostolos mantendomais ainda a esperan� a de ver Jesus reivindi ar o seu direito de go-vernar. Mas essas esperan� as falsas n~ao durariam muito. Tal gritopoderoso da multid~ao mal havia a abado de reverberar nas ro haspr�oximas, quando Jesus subiu em uma pedra imensa e, levantando asua m~ao direita para hamar a aten� ~ao, disse: \Meus �lhos, a vossainten� ~ao �e boa, mas tendes uma vis~ao urta e uma mente material".35\Livro de Urantia", p�agina 1702, Do umento 152: \Os A onte imentosque Levaram �a Crise de Cafarnaum", Item 152.3: \O Epis�odio da sua Coroa� ~ao omo Rei", Par�agrafo 2.

2.1 Jesus e o Reino de Deus (4a� revela� ~ao epo al) 134a� revela� ~ao epo al - Jesus de Nazar�e. CristoMi hael apresentou o on eito de Deus, trazido assim emUrantia pela quarta vez, omo o Pai Universal; e esse ensi-namento perdurou em geral desde ent~ao. A ess^en ia do seuensinamento foi amor e servi� o, a adora� ~ao amorosa queum �lho riatura d�a voluntariamente em re onhe imentoe em retorno �a ministra� ~ao do amor de Deus, o seu Pai;o servi� o que tais �lhos riaturas ofere em, de vontade es-pont^anea aos seus irm~aos, em uma alegre ompreens~ao deque, nesse servi� o, eles est~ao servindo, do mesmo modo, aDeus, o Pai.2.1.1 Deus �e Pai. Deus �e Esp��rito. O Reino de Deus est�a dentro dev�os O Reino de Deus est�a dentro de v�os31seu Pai �e um esp��rito vivo heio de amor\O Reino de Deus est�a dentro de v�os" foi provavelmente a maiora�rma� ~ao que Jesus fez, junto om a de lara� ~ao de que o seu Pai �eum esp��rito vivo heio de amor.O Reino do �eu �e o re onhe imento do governo de Deus,32dentro dos ora� ~oes dos homensNa noite anterior �aquela em que eles deixaram Pela, Jesus deu aosap�ostolos mais instru� ~oes a respeito do novo Reino. Disse o Mestre:31\Livro de Urantia", p�agina 2084, Do umento 195: \Depois de Pente os-tes", Item 195.10: \O Futuro", Par�agrafo 4.32\Livro de Urantia", p�agina 1588, Do umento 141: \Come� ando o Tra-balho P�ubli o", Item 141.2: \A Lei de Deus e a Vontade do Pai", Par�agrafo1.

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14 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAIS\Tem sido indi ado a v�os esperar pela vinda do Reino de Deus; agoraeu estou anun iando que este Reino h�a muito esperado est�a pr�oximoe �a m~ao, e at�e mesmo que j�a est�a aqui e em meio a n�os. Em todoreino deve haver um rei assentado no seu trono e de retando as leisdesse reino. E assim v�os desenvolvestes um on eito do Reino do �eu omo um governo glori� ado do povo judeu sobre todos os povos daTerra, om um Messias assentado no trono de Davi e, desse lo al depoder mira uloso, promulgando as leis para todo o mundo. Todavia,meus �lhos, n~ao vedes om os olhos da f�e, e n~ao ouvis om o ouvidodo esp��rito. Eu de laro que o Reino do �eu �e a realiza� ~ao e ore onhe imento do governo de Deus, dentro dos ora� ~oes doshomens. �E bem verdade, h�a um Rei neste Reino, e esse Rei �e omeu Pai e vosso Pai. De fato n�os somos os seus s�uditos leais, mas,trans endendo de longe, a esse fato, est�a a verdade transformadora deque n�os somos os seus �lhos. Na minha vida tal verdade est�a tornando-se manifestada para todos. O nosso Pai tamb�em se assenta em umtrono, mas n~ao um trono feito pelas m~aos. O trono do In�nito �e aeterna morada do Pai no �eu dos �eus; Ele ompleta todas as oisase pro lama as Suas leis de universos a universos. E o Pai tamb�emgoverna dentro dos ora� ~oes dos Seus �lhos na Terra, pelo esp��rito queEle enviou para viver dentro das almas dos homens mortais.\Quando fordes s�uditos desse Reino, de fato ouvireis a lei do Soberanodo Universo; e, em onseq�u^en ia do evangelho do Reino que eu vim de- larar, quando v�os vos des obrirdes pela f�e, omo �lhos, n~ao mais vosvereis omo riaturas s�uditas da lei de um rei Todo-Poderoso, mas vosvereis omo �lhos privilegiados de um Pai divino e amant��ssimo. Emverdade, em verdade, eu vos digo, enquanto a vontade do Pai for omouma lei, para v�os, dif�� il ser�a estar no Reino. Mas quando a vontadedo Pai tornar-se verdadeiramente a vossa vontade, ent~ao estareis defato no Reino, porque o Reino ter-se-�a tornado assim uma experi^en iaestabele ida dentro de v�os. Enquanto a vontade de Deus for a vossalei, permane ereis omo nobres s�uditos es ravos; mas quando a redi-tardes nesse novo evangelho da �lia� ~ao divina, a vontade do meu Pai2.1 Jesus e o Reino de Deus (4a� revela� ~ao epo al) 15tornar-se-�a a vossa vontade, e ent~ao sereis elevados �a alta posi� ~ao de�lhos livres de Deus, �lhos liberados do Reino".Deus �e Pai33Enquanto permane ia em Amatos, Jesus passou muito tempo omos ap�ostolos instruindo-os sobre o novo on eito de Deus; de novo ede novo ele tentava imprimir neles a id�eia de que Deus �e um Pai,n~ao um guarda-livros grande e supremo que est�a preo upado mais emregistrar os males ausados pelos seus �lhos errantes da Terra, emfazer os registros dos seus pe ados e perversidades, para serem usados ontra eles, quando Ele for julg�a-los posteriormente omo o Juiz justode toda a ria� ~ao. Os judeus tinham j�a, havia muito tempo, on ebidoDeus omo um rei que se sobrepunha a tudo, at�e mesmo omo umPai da na� ~ao, mas nun a antes um grande n�umero de mortais haviaalimentado a id�eia de Deus omo um Pai heio de amor pelo indiv��duo.. . . e Jesus disse:\Deus-Pai de amor, justi� a e miseri �ordia"34\�e o meu Pai e o vosso Pai"\Meus �lhos, n~ao me surpreendo ao me fazerdes tais perguntas. No ome� o foi apenas por meio do medo que o homem p^ode aprender areveren iar, mas eu vim para revelar o amor do Pai e de um modotal que possais sentir-vos voltados para a adora� ~ao do Eterno, emvista da atra� ~ao exer ida pelo re onhe imento afetuoso de um �lhoe da re ipro idade do amor profundo e perfeito do Pai. Eu gosta-ria de libertar-vos da servid~ao que ompele, num medo es ravizador,33\Livro de Urantia", p�agina 1590, Do umento 141: \Come� ando o Tra-balho P�ubli o", Item 141.4: \Ensinando sobre o Pai", Par�agrafo 1.34\Livro de Urantia", p�agina 1675, Do umento 149: \A Segunda Campa-nha de Prega� ~ao", Item 149.6: \O `Temor do Senhor"', Par�agrafo 2.

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20 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAISMais edo ou mais tarde um outro Jo~ao Batista, maior ainda, dever�asurgir e pro lamar que \o Reino de Deus est�a �a m~ao" - querendo om isso referir-se a um retorno ao on eito altamente espiritual deJesus, o qual pro lamou que o Reino �e a vontade do seu Pai no �eu, dominante e trans endente, no ora� ~ao daquele que r^e - efazendo tudo isso sem referir-se, de nenhum modo, nem �a igreja vis��velna Terra nem �a ante ipada segunda vinda do Cristo. �E ne ess�arioque haja um renas imento dos ensinamentos verdadeiros de Jesus;uma rea�rma� ~ao que desfa� a o trabalho dos seus primeiros seguidores,que a abaram riando um sistema so io�los�o� o de ren� a em tornodo fato da perman^en ia de Mi hael na Terra. Em pou o tempo oensinamento dessa hist�oria sobre Jesus quase suplantou a prega� ~ao deJesus sobre o Reino. Assim, uma religi~ao hist�ori a veio a substituir oensinamento no qual Jesus tinha ombinado as id�eias morais e os ideaisespirituais mais elevados do homem om a esperan� a mais sublime dohomem quanto ao futuro - a vida eterna. E essa �e a boa-nova dapalavra sobre o Reino.2.1.5 Jesus enfatiza o mandamento do amorJesus enfatiza o mandamento do amor41Ent~ao os grupos de fariseus adiantaram-se para fazer as tais perguntasembara� osas e o porta-voz deles, sinalizando para Jesus, disse: \Mes-tre, eu sou um jurista, e gostaria de perguntar-te qual �e o mandamentomais importante, na tua opini~ao?" Jesus respondeu: \N~ao h�a sen~aoum mandamento, que �e o maior de todos. E este mandamento �e:`Ouve, �o Israel, o Senhor, nosso Deus, o Senhor �e um; e tu amar�aso Senhor, teu Deus, de todo o teu ora� ~ao e om toda a tua alma,toda a tua mente e toda a tua for� a'. Esse �e o primeiro e o grande41\Livro de Urantia", p�agina 1901, Do umento 174: \Ter� a-Feira deManh~a no Templo", Item 174.4: \O Grande Mandamento", Par�agrafo 2.

2.1 Jesus e o Reino de Deus (4a� revela� ~ao epo al) 17Houve uma breve pausa; e esse galileu in ex��vel estava olo ado ma-jestosamente ali, sob o brilho en antador daquele rep�us ulo oriental.Cada detalhe da sua �gura era o de um rei, enquanto ele ontinuava afalar �a sua multid~ao estupefata: \Gostar��eis de fazer de mim um rei,mas n~ao porque as vossas almas foram iluminadas por uma grandeverdade; e sim porque os vossos est^omagos foram en hidos de p~ao.Quantas vezes eu n~ao vos disse que o meu Reino n~ao �e deste mundo?Este Reino do �eu, que eu pro lamo, �e uma fraternidade espiritual, enenhum homem governa nele assentado em um trono material. O meuPai no �eu �e o Soberano in�nitamente s�abio e Todo-Poderoso dessafraternidade espiritual dos �lhos de Deus na Terra. Ser�a que eu falheitanto assim, ao revelar o Pai dos esp��ritos a v�os, a ponto de quererdesfazer um rei deste Filho na arne? Agora todos deveis ir daqui paraas vossas asas. Se deveis ter um rei, que o Pai das luzes seja en-tronizado nos ora� ~oes de ada um de v�os, omo o Soberanoespiritual de todas as oisas".. . . as rela� ~oes entre Deus e o homem na base da fam��lia.Deus �e o Pai; o homem �e o Seu �lho36A ruz de Jesus representa a medida plena da devo� ~ao suprema doverdadeiro pastor, at�e mesmo pelos membros indignos do seu rebanho.Ela olo a, para sempre, todas as rela� ~oes entre Deus e o homemna base da fam��lia. Deus �e o Pai; o homem �e o Seu �lho.O amor, o amor de um pai pelo seu �lho, torna-se a verdade entralnas rela� ~oes universais de Criador e riatura - n~ao a justi� a de um reique bus a a satisfa� ~ao nos sofrimentos e nas puni� ~oes do s�udito que omete o mal.Bus ai primeiro o Reino de Deus dentro de v�os3736\Livro de Urantia", p�agina 2017, Do umento 188: \O Per��odo Dentroda Tumba", Item 188.5: \As Li� ~oes da Cruz", Par�agrafo 1.37\Livro de Urantia", p�agina 1569, Do umento 140: \A Ordena� ~ao dosDoze", Item 140.1: \A Instru� ~ao Preliminar", Par�agrafo 5.

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18 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAIS\A vossa mensagem para o mundo ser�a: bus ai primeiro o Reinode Deus e Sua retid~ao, e, ao hegardes a tanto, todas as outras oi-sas essen iais para a sobreviv^en ia eterna vos ser~ao asseguradas, pora r�es imo. E agora eu deixo laro para v�os que o Reino do meu Pain~ao vir�a om uma apar^en ia exterior de poder, nem om uma de-monstra� ~ao pou o inusitada. E, pois, n~ao deveis sair para pro lamaro Reino dizendo: `ele �e aqui' ou `�e l�a'. Pois tal Reino que pregais �eDeus dentro de v�os."

2.1.2 O Reino de Deus �e a vontade de Deus reinandoO Reino de Deus �e a vontade de Deus reinando38Nessa tarde, o Mestre ensinou laramente sobre um novo on eito danatureza dupla do Reino, des revendo as duas ara ter��sti as seguin-tes:\Primeira: o Reino de Deus neste mundo, o desejo supremo de fazera vontade de Deus, o amor n~ao-ego��sta pelos homens, que d�a os bonsfrutos de uma onduta mais �eti a e mais moral."\Segunda: o Reino de Deus nos �eus, a meta dos rentes mortais, oestado em que o amor por Deus �e perfe ionado; e no qual a vontadede Deus �e feita mais divinamente".

2.1.3 Os ensinamentos de Jesus sobre o ReinoOs ensinamentos de Jesus sobre o Reino3938\Livro de Urantia", p�agina 1860, Do umento 170: \O Reino do C�eu",Item 170.2: \O Con eito de Jesus sobre o Reino", Par�agrafo 17.39\Livro de Urantia", p�agina 1862, Do umento 170: \O Reino do C�eu",Item 170.4: \Os Ensinamentos de Jesus sobre o Reino".

2.1 Jesus e o Reino de Deus (4a� revela� ~ao epo al) 19Jesus nun a deu uma de�ni� ~ao pre isa do Reino. Em erto momentoele dis orreria sobre uma ara ter��sti a do Reino e, em uma outrahora, ele falaria sobre um aspe to diferente da irmandade do Reinode Deus nos ora� ~oes dos homens. No de urso do serm~ao dessa tardede s�abado, Jesus desta ou nada mais do que in o fases, ou �epo as,do Reino, e que s~ao:1. A experi^en ia pessoal interior da vida espiritual na amizade do rente individual om Deus, o Pai.2. A irmandade res ente dos rentes, na palavra de Deus; os as-pe tos so iais da moral mais elevada e da �eti a viva, resultantesdo Reino, da predomin^an ia do esp��rito de Deus nos ora� ~oesdos rentes individuais.3. A irmandade supramortal dos seres espirituais invis��veis que pre-vale e na Terra e nos �eus, o Reino supra-humano de Deus.4. A perspe tiva de uma realiza� ~ao mais integral da vontade deDeus, o avan� o para o alvore er de uma nova ordem so ial em onseq�u^en ia de um viven iar espiritual mais aperfei� oado - apr�oxima era para o homem.5. O Reino na sua plenitude, a idade espiritual futura de luz e vidana Terra.2.1.4 Reino de Deus �e a vontade do Pai de Jesus no ora� ~ao do renteReino de Deus �e a vontade do Pai de Jesus no ora� ~ao do rente4040\Livro de Urantia", p�agina 1866, Do umento 170: \O Reino do C�eu",Item 170.5: \As Id�eias Posteriores sobre o Reino", Par�agrafo 19.

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24 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAISfavor divino, era um dom dado de gra� a a todos os que a reditassemna alian� a om Melquisedeque. Contudo, Abra~ao a reditou de modoinde iso e ainda assim isso foi \re ebido omo um ato de retid~ao".2.2.2 Os sete mandamentos promulgados por MelquisedequeOs sete mandamentos promulgados por MelquisedequeOs sete mandamentos promulgados por Melquisedeque forammodelados ao longo das linhas da suprema lei da Dalam�atia e emmuito se assemelhavam aos sete mandamentos ensinados no primeiroe no segundo �Edens. Esses mandamentos da religi~ao de Sal�em foram:1. N~ao servir�as a nenhum Deus, sen~ao ao Criador Alt��ssimo do C�eue da Terra.2. N~ao duvidar�as de que a f�e �e a �uni a ondi� ~ao ne ess�aria para asalva� ~ao eterna.3. N~ao dar�as falso testemunho.4. N~ao matar�as.5. N~ao furtar�as.6. N~ao ometer�as adult�erio.7. N~ao mostrar�as desrespeito pelos teus pais, nem pelos mais ve-lhos.2.3 A edu a� ~ao e as leis na 2a� revela� ~ao epo al\Livro de Urantia", par�agrafo 92.4 646:46\Livro de Urantia", p�agina 1007, Do umento 92: \A Evolu� ~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela� ~ao", Par�agrafo 6.

2.1 Jesus e o Reino de Deus (4a� revela� ~ao epo al) 21mandamento. E o segundo mandamento �e omo o primeiro; na ver-dade, brota diretamente dele, e �e: `Tu amar�as ao teu pr�oximo omoa ti mesmo'. N~ao h�a nenhum outro mandamento maior do que esses;sobre esses dois mandamentos se ap�oiam toda a lei e os profetas".Quando o jurista per ebeu que Jesus havia respondido, n~ao apenas dea ordo om o mais elevado on eito da religi~ao judai a, mas tamb�em om sabedoria �a vista da multid~ao reunida, ele julgou que, omo provade oragem, valia mais que ele louvasse abertamente �a resposta doMestre. E ent~ao ele disse: \Na verdade, Mestre, tu disseste bem queDeus �e um, e que n~ao h�a nenhum al�em dele; e que amar a Deus nofundo do ora� ~ao, om todo o entendimento e for� a, e tamb�em amar osemelhante, omo a si pr�oprio, �e o primeiro grande mandamento; e n�os on ordamos que esse grande mandamento �e muito mais importantedo que todo holo austo e sa rif�� io". Quando o jurista respondeuassim prudentemente, Jesus, olhando-o de ima, disse: \Meu amigo,per ebo que n~ao est�as longe do Reino de Deus".

2.1.6 A paternidade de Deus e a irmandade humanaO evangelho da paternidade de Deus e a irmandade humana42

O evangelho do Reino de Deus �e: o fato da paternidade de Deus, ombinado om a verdade resultante da �lia� ~ao-irmandade dos ho-mens. O ristianismo, omo se desenvolveu a partir desse dia, �e: ofato de Deus, enquanto Pai do Senhor Jesus Cristo, em asso ia� ~ao om a experi^en ia da ren� a- omunh~ao om o Cristo ressus itado eglori� ado.42\Livro de Urantia", p�agina 2059, Do umento 194: \O Outorgamento doEsp��rito da Verdade", Par�agrafo 4.

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22 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAIS2.1.7 Jesus on ebeu o Reino omo onsistindo na vontade de DeusJesus on ebeu o Reino omo onsistindo na vontade de Deus43A f�e de Jesus visualizou todos os valores do esp��rito omo sendo en- ontrados no Reino de Deus; e por isso ele disse: \Bus ai primeiro oReino do �eu". Jesus viu, na fraternidade avan� ada e ideal do Reino, arealiza� ~ao e o umprimento da \vontade de Deus". A ess^en ia mesmada ora� ~ao que ele ensinou aos seus dis ��pulos foi: \Que venha a n�os ovosso Reino; que a vossa vontade seja feita". E assim, tendo on- ebido o Reino omo onsistindo na vontade de Deus, eledevotou-se �a ausa da sua realiza� ~ao om um auto-esque imento es-pantoso e um entusiasmo in ontido. Mas, durante toda a sua intensamiss~ao e na sua vida extraordin�aria, a f�uria do fan�ati o nun a estevepresente, nem a insigni� ^an ia, de fa hada, do egotista religioso.

2.2 A religi~ao e os mandamentos na 3a� revela� ~ao epo al\Livro de Urantia", par�agrafo 92.4 744:3a� revela� ~ao epo al - Melquisedeque de Sal�em.Este Filho emergen ial de N�ebadon inaugurou a ter eirarevela� ~ao da verdade em Urantia. Os pre eitos ardinaisdos seus ensinamentos foram: on�an� a e f�e. Ele ensinoua on�an� a na bene� ^en ia onipotente de Deus e pro la-mou a f�e omo o ato por meio do qual os homens ganhamo favore imento de Deus. Os seus ensinamentos gradual-mente misturaram-se �as ren� as e pr�ati as de v�arias re-ligi~oes evolu ion�arias e, �nalmente, resultaram naqueles43\Livro de Urantia", p�agina 2088, Do umento 196: \A F�e de Jesus",Par�agrafo 8.44\Livro de Urantia", p�agina 1007, Do umento 92: \A Evolu� ~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela� ~ao", Par�agrafo 7.

2.2 A religi~ao e os mandamentos na 3a� revela� ~ao epo al 23sistemas teol�ogi os presentes em Urantia quando da aber-tura do primeiro mil^enio depois de Cristo.2.2.1 A de lara� ~ao de f�e da religi~ao de Sal�emA de lara� ~ao de f�e da religi~ao de Sal�em45As erim^onias da adora� ~ao em Sal�em eram muito simples. Todas aspessoas que assinavam ou que faziam mar as nas listas das t�abuasde argila na igreja de Melquisedeque omprometiam-se a memorizar eseguiam a seguinte ren� a:1. A redito em El Elyon, o Deus Alt��ssimo, o �uni o Pai Universale Criador de todas as oisas.2. A eito a alian� a de Melquisedeque om o Alt��ssimo, que onfereo favor de Deus �a minha f�e; sem sa rif�� ios, nem holo austos.3. Prometo obede er aos sete mandamentos de Melquisedeque e ontar as boas novas dessa alian� a om o Alt��ssimo a todos oshomens.E esse era todo o redo da ol^onia de Sal�em. Todavia, mesmo essa urta e simples de lara� ~ao de f�e foi ex essiva e avan� ada demais paraos homens daqueles dias. Eles simplesmente n~ao podiam entender aid�eia de obter o favor divino por nada - pela f�e. Eles estavam muitoprofundamente imbu��dos da ren� a de que o homem nas ia em d�ebito om os deuses. Por tempo demais e om uma seriedade sin era eex essiva, haviam eles feito sa rif�� ios e d�adivas, aos sa erdotes, paraserem apazes de ompreender as boas-novas de que a salva� ~ao, o45\Livro de Urantia", p�agina 1017, Do umento 93: \Maquiventa Melqui-sedeque", Item 93.4: \A Religi~ao de Sal�em".

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28 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAISde trezentos mil anos, at�e que foi subitamente interrom-pida pela se ess~ao planet�aria e pela ruptura do regime deensino. Ex eto pelo trabalho de Van, a in u^en ia da re-vela� ~ao Dalamatiana � ou prati amente perdida para todoo mundo. At�e os noditas haviam esque ido essa verdade, j�ana �epo a da hegada de Ad~ao. Entre todos os que re ebe-ram os ensinamentos vindos dos em, os homens vermelhosforam aqueles que os onservaram por mais tempo; mas aid�eia do Grande Esp��rito n~ao era sen~ao uma on ep� ~aonebulosa, na religi~ao amer��ndia, quando o ontato om o ristianismo lari� ou-a e refor� ou-a onsideravelmente.2.4.1 A religi~ao revelada e \a ora� ~ao do Pai"A religi~ao revelada e \a ora� ~ao do Pai"49O olegiado da religi~ao revelada. Esse orpo tinha um fun iona-mento de efeito lento. . . .Nenhum membro do orpo de assessores do Pr��n ipe apresentaria re-vela� ~oes que ompli assem a evolu� ~ao; eles apresentavam a revela� ~aoapenas omo uma ulmin^an ia, depois de se haverem esgotado asfor� as da evolu� ~ao. Hap, ontudo, edeu ao desejo dos habitantesda idade, para o estabele imento de uma forma de servi� o religioso.O seu grupo proveu os dalamatianos om os sete ^anti os do ulto deadora� ~ao e tamb�em deu a eles a frase laudat�oria di�aria e �nalmenteensinou a eles \a ora� ~ao do Pai", que era:\Pai de todos, ujo Filho honramos, olha por n�os omfavor. Livra-nos do medo de todos, ex eto de Ti. Faze om que sejamos um prazer para os nossos mestres divinos49\Livro de Urantia", p�agina 747, Do umento 66: \O Pr��n ipe Planet�ariode Urantia", Item 66.5: \A Organiza� ~ao dos Cem", Par�agrafo 13.

2.3 A edu a� ~ao e as leis na 2a� revela� ~ao epo al 252a� revela� ~ao epo al - Os ensinamentos Ed^eni os.Ad~ao e Eva retrataram, uma vez mais, o on eito do Pai detodos aos povos evolu ion�arios. A dissolu� ~ao do primeiro�Eden interrompeu o urso da revela� ~ao Ad^ami a, antes queela tivesse ome� ado de fato. Mas os ensinamentos aborta-dos de Ad~ao foram ontinuados pelos sa erdotes setitas, ealgumas dessas verdades nun a foram inteiramente perdi-das para o mundo. Toda a tend^en ia da evolu� ~ao religiosado levante foi modi� ada pelos ensinamentos dos setitas.Mas, por volta de 2500 a.C., a humanidade tinha perdidode vista, em grande parte, a revela� ~ao promovida �a �epo ado �Eden.2.3.1 As instru� ~oes nas es olas do Jardim do �EdenAs instru� ~oes nas es olas do Jardim do �Eden47Todo o prop�osito do sistema das es olas do oeste do Jardim era aso ializa� ~ao. Os per��odos matinais de re rea� ~ao eram dedi ados �ahorti ultura e �a agri ultura pr�ati as; os per��odos da tarde, aos jogos ompetitivos. As noites eram gastas em rela� ~oes so iais e no ultivode amizades pessoais. A edu a� ~ao religiosa e sexual era onsideradadom��nio do lar, um dever dos pais.O ensino nessas es olas in lu��a a instru� ~ao sobre:1. Sa�ude e uidados om o orpo.2. A regra de ouro, o modelo das rela� ~oes so iais.3. A rela� ~ao dos direitos individuais om os direitos grupais e asobriga� ~oes omunit�arias.47\Livro de Urantia", p�agina 835, Do umento 74: \Ad~ao e Eva", Item74.7: \A Vida no Jardim", Par�agrafo 2.

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26 2 LEIS E RELIGI ~AO NAS REVELAC� ~OES EPOCAIS4. A hist�oria e a ultura das v�arias ra� as da Terra.5. Os m�etodos para implementar e fazer o om�er io mundial pro-gredir.6. A oordena� ~ao dos deveres e emo� ~oes on itantes.7. O ultivo dos jogos, humor e substitutos ompetitivos para aslutas f��si as.As es olas e todas as atividades do Jardim de fato estavam sempreabertas aos visitantes. Os observadores desarmados eram livrementeadmitidos ao �Eden, para visitas urtas. Para permane er no Jardim,um urantiano tinha de ser \adotado". Ele re ebia instru� ~oes sobreo plano e sobre o prop�osito da outorga Ad^ami a, expressava a suainten� ~ao de aderir a essa miss~ao, e ent~ao fazia a de lara� ~ao de lealdadeao regime so ial de Ad~ao e �a soberania espiritual do Pai Universal.2.3.2 As sete diretrizes e a lei moral do �EdenAs sete diretrizes e a lei moral do �EdenAs leis do Jardim eram baseadas nos �odigos mais antigos da Da-lam�atia e foram promulgadas sob sete diretrizes:1. As leis sanit�arias e de sa�ude.2. As regulamenta� ~oes so iais do Jardim.3. O �odigo das nego ia� ~oes e do om�er io.4. As leis da onduta eq�uitativa e das ompeti� ~oes.5. As leis da vida familiar.

2.4 Lei moral na 1a� revela� ~ao epo al 276. O �odigo ivil da regra de ouro.7. Os sete mandamentos da lei moral suprema.A lei moral do �Eden era pou o diferente dos sete mandamentos daDalam�atia. Mas os adamitas ensinavam muitas outras raz~oes paraesses mandamentos: por exemplo, a respeito da injun� ~ao ontra ohomi ��dio, a presen� a do Ajustador do Pensamento residente foi dada omo um motivo a mais para n~ao se destruir a vida humana. Elesensinavam que \aquele que derramar o sangue humano ter�a o seupr�oprio sangue derramado pelo homem, pois Deus fez o homem �a suaimagem".A hora da adora� ~ao p�ubli a no �Eden era o meio-dia; o p^or-do-sol eraa hora da adora� ~ao familiar. Ad~ao fez o que podia para desen o-rajar o uso de ora� ~oes prontas, ensinando que a ora� ~ao e� az deviaser integralmente individual, que devia ser o \desejo da alma"; masos edenitas ontinuaram a usar as pre es e as formas transmitidas nostempos da Dalam�atia. Ad~ao tamb�em se esfor� ou para substituir os sa- rif�� ios de sangue, nas erim^onias religiosas, pelas oferendas de frutosda terra, mas pou o progresso havia sido feito antes da desagrega� ~aodo Jardim.2.4 Lei moral na 1a� revela� ~ao epo al\Livro de Urantia", par�agrafo 92.4 548:1a� revela� ~ao epo al - Os ensinamentos Dalama-tianos. O verdadeiro on eito da Primeira Fonte e Centrofoi promulgado em Urantia, pela primeira vez, pelos emmembros da assessoria orp�orea do Pr��n ipe Calig�astia.Essa revela� ~ao expandida da Deidade persistiu por mais48\Livro de Urantia", p�agina 1007, Do umento 92: \A Evolu� ~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela� ~ao", Par�agrafo 5.

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32 3 JUSTIC�AEm qualquer ontenda no universo, entre n��veis fa tuais da realidade,a personalidade55 de n��vel mais elevado terminar�a por triunfar sobre apersonalidade de n��vel inferior. Essa onseq�u^en ia inevit�avel, de uma ontrov�ersia no universo, �e inerente ao fato de que a divindade da qua-lidade �e igual ao grau de realidade, ou de fa tualidade, de qualquer riatura de vontade pr�opria. O mal n~ao dilu��do, o erro ompleto, ope ado volunt�ario e a iniq�uidade n~ao mitigada s~ao, inerente e auto-mati amente, sui idas. Tais atitudes de irrealidade �osmi a podemsobreviver no universo apenas em raz~ao da toler^an ia miseri ordiosatransit�oria que depende e aguarda a a� ~ao determinante nos me anis-mos da justi� a e da equanimidade da parte dos tribunais que bus amen ontrar o ju��zo da retid~ao no universo.O papel dos Filhos Criadores56, nos universos lo ais, �e o da ria� ~aoe da espiritualiza� ~ao. Esses Filhos devotam-se �a exe u� ~ao efetiva doplano do Para��so, de as ens~ao mortal progressiva, de reabilita� ~ao dosrebeldes e dos pensadores em erro, mas, quando todos os seus esfor� os,repletos de amor, forem �nalmente e para sempre rejeitados, o de reto�nal de dissolu� ~ao �e exe utado pelas for� as que agem sob a jurisdi� ~aodos An i~aes dos Dias57.

3.2 Justi� a, evid^en ia e julgamentoA justi� a �e o pensamento oletivo da retid~ao;58a miseri �ordia �e a sua express~ao pessoal55\Livro de Urantia", p�agina 330, Do umento 30: \As Pessoalidades doGrande Universo".56\Livro de Urantia", p�agina 234, Do umento 21: \Os Filhos Criadores doPara��so".57\Livro de Urantia", p�agina 209, Do umento 18: \As Pessoalidades Su-premas da Trindade", Item 18.3: \Os An i~aes dos Dias".58\Livro de Urantia", p�agina 114, Do umento 10: \A Trindade doPara��so", Item 10.6: \Os Filhos Esta ion�arios da Trindade".

2.4 Lei moral na 1a� revela� ~ao epo al 29e, para sempre, olo a a verdade nos nossos l�abios. Livra-nos da viol^en ia e da raiva; d�a-nos respeito pelos maisvelhos e por tudo o que perten� a aos nossos vizinhos. D�a-nos pastos verdes, nesta esta� ~ao, e rebanhos frut��feros paraalegrar os nossos ora� ~oes. Oramos para a r�apida hegadado prometido elevador das ra� as e, pois, queremos fazer avossa vontade neste mundo, omo os outros a fazem emmundos long��nquos".2.4.2 Os sete mandamentos do \ aminho do Pai"Os sete mandamentos do \ aminho do Pai"50Hap presenteou as ra� as primitivas om uma lei moral. Esse �odigo era onhe ido omo \O aminho do Pai" e onsistia dos sete mandamentosseguintes:1. N~ao temer�as nem servir�as a nenhumDeus, sen~ao ao Pai de todos.2. N~ao desobede er�as ao Filho do Pai, o governante do mundo, nemfaltar�as om o respeito aos seus assessores supra-humanos.3. N~ao mentir�as quando fores hamado perante os ju��zes do povo.4. N~ao matar�as nem homens, nem mulheres, nem rian� as.5. N~ao roubar�as nem os bens, nem o gado do teu vizinho.6. N~ao to ar�as na mulher do teu amigo.7. N~ao faltar�as om o respeito aos teus pais nem aos mais velhosda tribo.50\Livro de Urantia", p�agina 751, Do umento 66: \O Pr��n ipe Planet�ariode Urantia", Item 66.7: \A Vida na Dalam�atia", Par�agrafo 8.

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30 3 JUSTIC�A3 Justi� a3.1 A justi� a e a retid~aoA Justi� a e a Retid~ao51Deus52 �e reto, portanto, �e justo. \O Senhor �e reto, em todos os Seus aminhos." \`De tudo o que �z, nada foi sem uma ausa', diz o Se-nhor". \Os ju��zos do Senhor s~ao totalmente verdadeiros e orretos."A justi� a do Pai Universal n~ao pode ser in uen iada por atos nem re-aliza� ~oes das Suas riaturas, \pois n~ao h�a iniq�uidade no Senhor, nossoDeus; n~ao h�a favore imento de pessoas, nem a eita� ~ao de oferendas".Qu~ao f�util �e fazer apelos pueris a este Deus, para que modi�que osSeus de retos imut�aveis, de modo a evitar as justas onseq�u^en ias daa� ~ao das Suas leis naturais e mandados espirituais retos! \N~ao vos en-ganeis; n~ao se pode zombar de Deus; pois, do que semeardes, daquilotamb�em olhereis." Mas �e verdade que, mesmo na justi� a que vem da olheita plantada pelo erro, a justi� a divina ainda tem a miseri �ordiaa temper�a-la. A sabedoria in�nita �e o �arbitro eterno que determina aspropor� ~oes da justi� a e da miseri �ordia, a serem dispensadas em qual-quer ir unst^an ia. A maior puni� ~ao (na realidade, uma onseq�u^en iainevit�avel) para o erro e a rebeli~ao deliberados, ontra o governo deDeus, �e a perda da exist^en ia, omo s�udito individual do Seu governo.O resultado �nal do pe ado pleno e deliberado �e o aniquilamento. Em�ultima an�alise, os indiv��duos identi� ados om o pe ado j�a destru��rama si pr�oprios, ao tornarem-se inteiramente irreais por meio da ado� ~aoda iniq�uidade. O desapare imento fa tual de uma tal riatura, no en-tanto, �e sempre retardado, at�e que a ordem omandada pela justi� a orrente, naquele universo, haja sido inteiramente umprida.51\Livro de Urantia", p�agina 36, Do umento 2: \A Natureza de Deus",Item 2.3: \A Justi� a e a Retid~ao".52\Livro de Urantia", p�agina 3, Do umento Preliminar: \Introdu� ~ao",Item 0.2: \Deus".

3.1 A justi� a e a retid~ao 31A essa� ~ao da exist^en ia geralmente �e de retada no ju��zo dispensa io-nal, ou no ju��zo epo al do reino ou dos reinos. Num mundo omo o deUrantia, ela hega ao �m de uma dispensa� ~ao planet�aria53. A essa� ~aoda exist^en ia pode ser de retada, em tais �epo as, pela a� ~ao oorde-nada de todos os tribunais da jurisdi� ~ao, que v~ao desde o onselhoplanet�ario, passando pelas ortes dos Filhos Criadores, at�e os tribu-nais de julgamento dos An i~aes dos Dias. O mandado de dissolu� ~aotem origem nas ortes mais altas do superuniverso, seguindo uma on-�rma� ~ao ininterrupta da senten� a original, na esfera de resid^en ia doser que adotou o mal; e ent~ao, quando a senten� a de extin� ~ao houversido on�rmada do alto, a exe u� ~ao �e feita por um ato direto dos ju��zesque residem e atuam nos entros do governo do superuniverso.Quando uma senten� a omo essa �e �nalmente on�rmada, �e omo se,instantaneamente, o ser, identi� ado om o pe ado, n~ao tivesse exis-tido. N~ao h�a ressurrei� ~ao desse destino; ele �e perdur�avel e eterno.Os fatores da identidade da energia vivente s~ao resolvidos nas trans-forma� ~oes no tempo e pela metamorfose no espa� o, nos poten iais �osmi os, dos quais emergiram erta vez. Quanto �a personalidadedo ser in��quo, �e ela despojada do seu ve�� ulo de ontinuidade vi-tal, em vista do fra asso de tal riatura ao efetivar as es olhas e asde is~oes �nais que lhe teriam assegurado a vida eterna. Quando oabra� ar ont��nuo do pe ado, pela mente, ulmina em ompleta identi-� a� ~ao om a iniq�uidade, ent~ao, ao essar da vida, pela dissolu� ~ao �osmi a, essa personalidade isolada �e absorvida na supra-alma da ria� ~ao, tornando-se uma parte da experi^en ia de evolu� ~ao do SerSupremo54. Nun a mais apare e omo uma personalidade. A suaidentidade �e transformada, omo se nun a tivesse existido. No asode uma personalidade residida por um Ajustador, os valores espirituaisexperimentados sobrevivem na realidade da ontinuidade do Ajusta-dor.53\Livro de Urantia", p�agina 1233, Do umento 112: \A Sobreviv^en ia daPessoalidade", Item 112.5: \A Sobreviv^en ia do Eu Humano", Par�agrafo 10.54\Livro de Urantia", p�agina 1260, Do umento 115: \O Ser Supremo".

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36 3 JUSTIC�Aexige que tu resgates o menino menor, a justi� a n~ao exige a puni� ~aodo menino maior e que era o ofensor?" Respondendo, Jesus disse:\Ganid, �e verdade que tu n~ao entendeste. A ministra� ~ao da mise-ri �ordia �e sempre trabalho do indiv��duo, mas a justi� a da puni� ~ao �efun� ~ao do so ial, do governo ou dos grupos que administram o uni-verso. Enquanto indiv��duo sou obrigado a mostrar miseri �ordia; eudevia livrar o garoto ata ado e, om toda �rmeza, empregar a for� ane ess�aria para onter o agressor. E isso foi exatamente o que �z. Re-alizei a liberta� ~ao do menino ata ado; e esse foi o �m da ministra� ~aoda miseri �ordia. E ent~ao, �a for� a eu detive o agressor por um per��odode tempo su� iente para permitir que a parte mais fra a, na disputa,es apasse; ap�os o que eu me retirei do aso. E n~ao ontinuei, n~ao �zo julgamento do agressor, nem repassei o seu motivo - nem julgueitudo o que motivou o seu ataque ao seu ompanheiro - e n~ao assumiexe utar a puni� ~ao que a minha mente podia ditar omo ompensa� ~aojusta pelo erro dele. Ganid, a miseri �ordia pode ser pr�odiga, mas ajusti� a deve ser pre isa. N~ao podes dis ernir que n~ao h�a duas pessoasque porventura on ordem quanto �a puni� ~ao que deveria satisfazer asexig^en ias da justi� a? Um imporia quarenta hi otadas, o outro vinte,enquanto outro iria a onselhar ainda o on�namento em solit�aria omouma justa puni� ~ao. N~ao v^es que, neste mundo, essas responsabilidadesou deveriam � ar om o grupo ou deveriam ser administradas pelosrepresentantes es olhidos do grupo? No universo, o julgamento �e en-tregue �aqueles que onhe em plenamente os ante edentes de todos oserros, bem omo as suas motiva� ~oes. Na so iedade ivilizada e emum universo organizado, a administra� ~ao da justi� a pressup~oe apli aruma senten� a justa em onseq�u^en ia de um julgamento equ^anime; eessas prerrogativas s~ao dadas aos grupos jur��di os dos mundos e aosadministradores todo- ientes dos universos mais elevados de toda a ria� ~ao".Durante v�arios dias eles onversaram sobre a quest~ao da manifesta� ~aoda miseri �ordia e da administra� ~ao da justi� a. E Ganid, ao menos em

3.2 Justi� a, evid^en ia e julgamento 33Toda lei tem origem na Primeira Fonte e Centro59; Ele �e lei. A ad-ministra� ~ao da lei espiritual �e inerente �a Segunda Fonte e Centro. Arevela� ~ao da lei, a promulga� ~ao e a interpreta� ~ao dos estatutos divinoss~ao fun� ~oes da Ter eira Fonte e Centro. A apli a� ~ao da lei, a justi� a, ai no dom��nio da Trindade do Para��so, e �e levada avante por ertosFilhos da Trindade.A Justi� a �e inerente �a soberania universal da Trindade do Para��so60,mas a bondade, a miseri �ordia e a verdade s~ao ministra� ~oes universaisdas personalidades divinas, uja uni~ao na Deidade onstitui a Trin-dade. A Justi� a n~ao �e a atitude do Pai, do Filho ou do Esp��rito. AJusti� a �e a atitude da Trindade omposta dessas personalidades deamor, de miseri �ordia e de ministra� ~ao. Nenhuma das Deidades doPara��so fomenta a administra� ~ao da Justi� a. A Justi� a nun a �e umaatitude pessoal; �e sempre uma fun� ~ao plural.A Evid^en ia, a base da eq�uidade (a justi� a em harmonia om a mise-ri �ordia), �e suprida pelas personalidades da Ter eira Fonte e Centro61,que representam onjuntamente o Pai e o Filho para todos os reinose para as mentes dos seres inteligentes de toda a ria� ~ao.O Julgamento, a apli a� ~ao �nal da justi� a, de a ordo om a evid^en iaapresentada pelas personalidades do Esp��rito In�nito, �e uma fun� ~aodada aos Filhos Esta ion�arios da Trindade, seres que partilham danatureza trinit�aria do Pai, do Filho e do Esp��rito, unidos. . . .. . .A justi� a �e o pensamento oletivo da retid~ao; a mise-ri �ordia �e a sua express~ao pessoal. A miseri �ordia �e a atitudede amor; a pre is~ao ara teriza a apli a� ~ao da lei; o julgamento divino59\Livro de Urantia", p�agina 1155, Do umento 105: \A Deidade e a Rea-lidade", Item 105.3: \Os Sete Absolutos da In�nitude", Par�agrafo 2.60\Livro de Urantia", p�agina 108, Do umento 10: \A Trindade doPara��so".61\Livro de Urantia", p�agina 107, Do umento 9: \A Rela� ~ao do Esp��ritoIn�nito om o Universo", Item 9.8: \As Pessoalidades do Esp��rito In�nito",Par�agrafo 14.

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34 3 JUSTIC�A�e a alma da eq�uidade, sempre se onformando �a justi� a da Trindade,sempre orrespondendo ao amor divino de Deus. Quando totalmenteper ebida e ompletamente ompreendida, a reta justi� a da Trindadee o amor miseri ordioso do Pai Universal s~ao oin identes. O homem,entretanto, n~ao tem o pleno entendimento da justi� a divina. Assim,da perspe tiva do homem, na Trindade, as personalidades do Pai, doFilho e do Esp��rito est~ao ajustadas entre si para oordenar o minist�eriodo amor e da lei nos universos experien iais do tempo.3.3 A demora temporal da justi� aA Demora Temporal da Justi� a62As riaturas de vontade moral dos mundos evolu ion�arios entregam-sesempre �a inquieta� ~ao de formular a pergunta impensada: por que osCriadores onis ientes permitem o mal e o pe ado? N~ao ompreendemque, se a riatura deve ser verdadeiramente livre, ambos tornam-seinevit�aveis. O livre-arb��trio do homem que evolui, e o do anjo ex-traordin�ario, n~ao s~ao mero on eito �los�o� o, ideais simb�oli os. A apa idade do homem de es olher entre o bem e o mal �e uma reali-dade do universo. Essa liberdade, de es olher por si pr�oprio, �e umdom dado pelos Governantes Supremos; e eles n~ao permitir~ao a qual-quer ser, ou grupo de seres, privar sequer uma personalidade, em todoo amplo universo, dessa liberdade divinamente outorgada - e, menosainda, para satisfazer os seres transviados e ignorantes no desfrute dealgo erroneamente onsiderado omo liberdade pessoal.Embora a identi� a� ~ao ons iente e deliberada om o mal (o pe ado)seja o equivalente �a n~ao-exist^en ia (o aniquilamento), deve haver sem-pre um intervalo de tempo entre o momento dessa identi� a� ~ao pes-soal om o pe ado e a exe u� ~ao da pena - o resultado autom�ati o do62\Livro de Urantia", p�agina 615, Do umento 54: \Os Problemas da Re-beli~ao de L�u ifer", Item 54.3: \A Demora Temporal da Justi� a".

3.4 A miseri �ordia e a justi� a 35abra� ar volunt�ario do mal - ; um intervalo de tempo que seja su� ientepara permitir que o ju��zo feito do status do indiv��duo, no universo, de-monstre ser inteiramente satisfat�orio a todas as personalidades a elerela ionadas, no universo; e que seja t~ao equ^anime e justo a ponto de hegar a re eber a aprova� ~ao do pr�oprio pe ador.Mas, aso esse ser do universo, que se rebelou ontra a realidade daverdade e da bondade, re usar-se a aprovar o veredi to e, se tal ulpado onhe er, no seu ora� ~ao, a justi� a da sua ondena� ~ao, mas se re usar a onfessar esse fato, ent~ao a exe u� ~ao da senten� a dever�a ser retardadade a ordo om a de is~ao onveniente dos An i~aes dos Dias. E osAn i~aes dos Dias negam-se a aniquilar qualquer ser antes que todos osvalores morais e todas as realidades espirituais sejam extintas, tantono pe ador, quanto em todos aqueles que o ap�oiam e ou poss��veissimpatizantes.3.4 A miseri �ordia e a justi� aA Miseri �ordia e a Justi� a63Um in idente muito interessante o orreu, em uma tarde, no a osta-mento da estrada, quando eles se aproximavam de Tarento. Viramum jovem rude intimidando brutalmente um outro menor do que ele.Apressando-se a ajudar o menino ata ado, quando o havia resgatado,Jesus permane eu apenas segurando apertadadamene o ofensor at�eque o menor tivesse es apado. No momento em que Jesus liberou opequeno brig~ao, Ganid agarrou o menino e ome� ou a bater nele es-trepitosamente, ent~ao, Jesus prontamente interferiu, para espanto deGanid. Depois de haver ontido Ganid e permitido ao menino ame-drontado es apar, t~ao logo re uperou o f^olego, Ganid ex lamou so-bressaltado: \Eu n~ao onsigo entender-te, Mestre. Se a miseri �ordia63\Livro de Urantia", p�agina 1468, Do umento 133: \O Retorno deRoma", Item 133.1: \A Miseri �ordia e a Justi� a".

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40 4 LEIDisse Jesus: \Meu Pai, que os outorgou a mim, �e maior do que todos;e ningu�em poder�a arrebat�a-los da m~ao do meu Pai". Ao vislumbraras obras m�ultiplas e ao ontemplar a imensid~ao assombrosa da ria� ~aoquase ilimitada de Deus, podeis va ilar quanto ao vosso on eito daSua primazia; ontudo, n~ao deveis va ilar em a eit�a-Lo omo sendo�rme e eternamente entronizado no entro do Para��so de todas as oisas, e omo o Pai bene� ente de todos os seres inteligentes. N~ao h�asen~ao \um �uni o Deus e Pai de todos, a ima de tudo e em tudo", e que\�e anterior a todas as oisas e em Quem onsistem todas as oisas".4.2 A lei da vida, os anjos sera�ns e a alma moron ialA Vida Moron ial e os Sera�ns65Todos esses anjos fazem parte da orrente de registradores que se es-tende desde os mais baixos aos mais altos ust�odios dos fatos do tempoe verdades da eternidade. Algum dia, eles ir~ao ensinar-vos a bus ara verdade, tanto quanto os fatos, para que possais expandir a vossaalma, bem omo a vossa mente. E, mesmo agora, dev��eis aprendera regar o jardim do vosso ora� ~ao, bem omo bus ar as areias se asdo onhe imento. As formas passam a n~ao ter valor quando as li� ~oess~ao aprendidas. Nenhum pintinho pode existir sem o ovo, e nenhuma as a de ovo tem valor depois de o pintinho haver sa��do. Algumasvezes, por�em, o erro �e t~ao grande que a sua reti� a� ~ao, por meio darevela� ~ao, seria fatal para aquelas verdades que emergem vagarosa-mente, mas que s~ao essen iais para superar experien ialmente o erro.Quando as rian� as t^em os seus ideais, n~ao os destruamos; deixemo-los res er. E enquanto estais aprendendo a pensar omo homens,dever��eis tamb�em estar aprendendo a orar omo rian� as.65\Livro de Urantia", p�agina 554, Do umento 48: \A Vida Moron ial",Item 48.6: \Os Sera�ns dos Mundos Moron iais - Os Ministros de Transi� ~ao",Par�agrafo 32.

3.4 A miseri �ordia e a justi� a 37uma erta medida, ompreendeu por que Jesus n~ao queria entrar em ombate pessoalmente. Ganid, no entanto, fez uma �ultima pergunta,para a qual ele nun a re ebeu uma resposta totalmente satisfat�oria;e essa pergunta foi: \Mas, Mestre, se uma riatura mais forte e detemperamento maldoso te ata asse e amea� asse destruir-te, o que fa-rias? N~ao farias nenhum esfor� o para defender-te?" Embora Jesusn~ao pudesse plena e satisfatoriamente responder �a pergunta do jovem,porquanto ele n~ao estava querendo revelar-lhe que ele (Jesus) estavavivendo na Terra omo a exempli� a� ~ao do amor do Pai do Para��so,para um universo que a tudo assistia; ainda assim, ele disse o seguinte:\Ganid, posso entender bem o quanto te deixam perplexo algumasdessas quest~oes e vou esfor� ar-me para responder �a tua pergunta. Pri-meiro, em todos os ataques que poderiam ser feitos �a minha pessoa,eu determinaria se o agressor seria ou n~ao um �lho de Deus - meuirm~ao na arne - e, se eu a hasse que uma tal riatura fosse despro-vida de ju��zo moral e de raz~ao espiritual, eu defenderia sem hesitar amim pr�oprio om toda a apa idade dos meus poderes de resist^en ia,a despeito das onseq�u^en ias para o ata ante. Mas, eu n~ao agredi-ria assim a um irm~ao que tenha o status de �lia� ~ao, nem mesmo emautodefesa. Isto �e, eu n~ao o puniria pre ipitadamente e sem julga-mento por uma agress~ao ontra mim. Por todos os meios poss��veis eupro uraria impedir e dissuadi-lo de fazer aquele ataque; e faria tudopara mitig�a-lo aso eu fra assasse em evit�a-lo. Ganid, eu tenho on-�an� a absoluta nos uidados do meu Pai eleste; e estou onsagradoa fazer a vontade do meu Pai no �eu. N~ao a redito que nenhum malreal possa sobrevir a mim, n~ao a redito que o trabalho da minha vidapossa ser amea� ado por qualquer oisa que os meus inimigos possamdesejar que a onte� a a mim, e ertamente n~ao h�a nenhuma viol^en iados nossos amigos a ser temida. Estou absolutamente seguro de quetodo o universo �e amig�avel omigo - essa �e a verdade todo-poderosana qual eu insisto em a reditar, om uma on�an� a de todo o ora� ~ao,a despeito de todas as apar^en ias em ontr�ario".

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38 3 JUSTIC�AGanid, todavia, n~ao � ou plenamente satisfeito. Muitas vezes elesfalaram sobre essas quest~oes; e Jesus ontara a ele algo das suas ex-peri^en ias de inf^an ia e tamb�em sobre Ja �o, o �lho do pedreiro. Aosaber omo Ja �o se propusera a defender Jesus, Ganid disse: \Oh, eu ome� o a per eber! Em primeiro lugar muito raramente qualquer serhumano normal iria ata ar uma pessoa t~ao boa omo tu �es e, mesmoque algu�em seja t~ao irre etido a ponto de fazer tal oisa, h�a de ha-ver muito ertamente algum outro mortal �a m~ao que a orrer�a em tuaprote� ~ao, do mesmo modo que tu sempre a orres em defesa de qual-quer pessoa que tu per ebes estar em aperto. No meu ora� ~ao, Mestre,eu on ordo ontigo, mas na minha abe� a eu ainda a ho que se eutivesse sido Ja �o, eu teria gostado de punir aqueles irm~aos rudes queousaram ata ar-te s�o porque sabiam que tu n~ao irias defender-te a timesmo. Eu presumo que tu est�as a salvo o su� iente nessa tua jor-nada pela vida, j�a que passas grande parte do teu tempo ajudandoaos outros e ministrando aos teus semelhantes em desespero - bem,muito provavelmente haver�a sempre algu�em �a m~ao para defender-te".E Jesus retorquiu: \Esse teste ainda est�a para a onte er, Ganid, e,quando vier, n�os teremos que nos onformar om a vontade do Pai".E isso foi tudo o que o jovem p^ode levar o seu Mestre a dizer sobreessa quest~ao dif�� il, da autodefesa e da n~ao-resist^en ia. Numa outrao asi~ao ele onseguiu tirar de Jesus a opini~ao de que a so iedade orga-nizada tinha todo o direito de empregar a for� a para o umprimentodos seus mandados de justi� a.

394 Lei4.1 A lei suprema do PaiA Lei Suprema do Pai64

No Seu ontato om as ria� ~oes p�os-Havona, o Pai Universal n~ao exer eo Seu poder in�nito, nem a Sua autoridade �nal, por transmiss~ao di-reta, mas por interm�edio dos Seus Filhos e das personalidades subor-dinadas a eles. E Deus faz tudo isso por Sua livre vontade. Todose quaisquer dos poderes delegados, aso surgisse a o asi~ao e se fosseda es olha da mente divina, poderiam ser exer idos diretamente; mas,via de regra, essa a� ~ao a onte e apenas em onseq�u^en ia do fra assoda personalidade delegada, ao tentar orresponder �a on�an� a divina.Em o asi~oes assim, diante de um des umprimento e nos limites da re-serva de poder e de poten ial divinos, o Pai atua independentementee de a ordo om os mandados da Sua pr�opria es olha; e tal es olha �esempre a da perfei� ~ao infal��vel e sabedoria in�nita.O Pai governa por interm�edio dos Seus Filhos. Des endo, na orga-niza� ~ao do universo, existe uma orrente ininterrupta de dirigentesque termina om os Pr��n ipes Planet�arios, os quais dirigem os desti-nos das esferas evolu ion�arias, dos vastos dom��nios do Pai. N~ao �e umaexpress~ao meramente po�eti a a que ex lama: \Do Senhor �e a Terra ea sua plenitude". \Ele faz e destrona reis." \Os Alt��ssimos governamnos reinos dos homens."Nos assuntos dos ora� ~oes dos homens, nem sempre o Pai Universalpode ter aminho aberto; mas, na onduta e destino de um planeta, oplano divino prevale e; o prop�osito eterno de sabedoria e amor triunfa.64\Livro de Urantia", p�agina 50, Do umento 3: \Os Atributos de Deus",Item 3.5: \A Lei Suprema do Pai".

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4.3 Lei, liberdade e soberania 41A lei �e a vida em si mesma e n~ao as regras para onduzi-la. O mal �euma transgress~ao da lei; n~ao uma viola� ~ao das regras de onduta perti-nentes �a vida, que �e a lei. A falsidade n~ao �e uma quest~ao de t�e ni a denarra� ~ao, mas algo premeditado omo uma pervers~ao da verdade. A ria� ~ao de novos quadros tirados de velhos fatos, um restabele imentoda vida dos pais nas vidas da sua prole - esses s~ao os triunfos art��sti osda verdade. A sombra de um a ho de abelo, premeditada para umprop�osito inverdadeiro; o mais leve tor er ou perverter daquilo que �eum prin ��pio - isso onstitui a falsidade. Contudo, o feti he da ver-dade fa tualizada, a verdade fossilizada, a bra� adeira de ferro da assim hamada verdade imut�avel, en erra-nos egamente dentro do ��r ulofe hado do fato frio. Podemos estar te ni amente ertos quanto aofato e eternamente errados quanto �a verdade.

4.3 Lei, liberdade e soberaniaLei, Liberdade e Soberania66Se um homem almeja a independ^en ia - a liberdade - , ele develembrar-se de que todos os outros homens anseiam pela mesma au-tonomia. Os grupos desses mortais amantes da liberdade n~ao podemviver juntos, em paz, sem tornarem-se obedientes a leis, regras e re-gulamentos tais que on edam a ada uma das suas pessoas o mesmograu de liberdade, salvaguardando, ao mesmo tempo, um grau igualde liberdade a todos os outros ompanheiros mortais. Se um homemdeve ser absolutamente livre, ent~ao um outro deve tornar-se um es- ravo absoluto. E a natureza relativa da liberdade �e, e on^omi a epoliti amente, uma verdade so ial. A liberdade �e a d�adiva da ivi-liza� ~ao, tornada poss��vel por for� a da LEI.66\Livro de Urantia", p�agina 1490, Do umento 134: \Os Anos deTransi� ~ao", Item 134.6: \Lei, Liberdade e Soberania".

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42 4 LEIA religi~ao torna espiritualmente poss��vel realizar a irmandade dos ho-mens, mas isso exigir�a um governo, de toda a humanidade, para regu-lamentar a quest~ao so ial, e on^omi a e pol��ti a, ligada a essa meta defeli idade e e� i^en ia humanas.Enquanto a soberania pol��ti a do mundo estiver dividida e nas m~aosde um grupo de estados-na� ~oes, haver�a guerras e rumores de guerras- e na� ~ao levantar-se-�a ontra na� ~ao. A Inglaterra, a Es �o ia e o Pa��sde Gales mantiveram-se sempre em luta, uns ontra os outros, at�e queabdi aram das respe tivas soberanias, on�ando-as ao Reino Unido.Uma outra guerra mundial ensinar�a �as na� ~oes ditas soberanas a formaralguma esp�e ie de federa� ~ao, riando assim o instrumento para impediras pequenas guerras, guerras entre as na� ~oes menores. Mas as guerrasglobais ontinuar~ao enquanto n~ao for riado o governo da humanidade.A soberania global impedir�a as guerras globais - nenhuma outra oisapoder�a faz^e-lo.Os quarenta e oito estados livres da Am�eri a vivem juntos em paz.H�a entre os idad~aos, desses quarenta e oito estados, todas as ra� as eas diversas na ionalidades, provenientes da Europa, que est~ao sempreem guerra. Esses ameri anos representam quase todas as religi~oes,seitas religiosas e ultos de todo o amplo mundo, mas ali na Am�eri ado Norte eles vivem juntos em paz. E tudo isso se faz poss��vel porqueos quarenta e oito estados entregaram a sua soberania e abandonaramtodas as no� ~oes de supostos direitos de autodetermina� ~ao.