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tulo
revist@mais
equipa técnica
Capa: Sabrina Marns, 10º D1
Revisão: Angelina Crisno e Rosa Guerra
Editor: Joaquim de Almeida
Entrevista: Angelina Crisno e Rosa Guerra
ISSN
2183—2196
ragem
250 exemplares
Reservados todos os direitos de acordo
com a legislação em vigor
abril 2016
agradecimentos
A toda a comunidade escolar, mas
especialmente aos alunos sem os quais
esta publicação não faria sendo.
editori@l
pré-escolar em revist@
1º ciclo em revist@
educação especi@l
ensino prossionalizante em revist@
bibliotec@ndo ...
… em entrevist@
acontece no @eob
desporto em revist@
... for@ de portas
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cha técnica índice
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opini@o 7
trabalhos de @lunos 38
ofert@ formava 44
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edit orial
A diminuição da exigência na escola é tema de acesas discussões:
Hoje os alunos não aprendem, a escola não ensina…!
Tempos houve em que tudo era novidade na escola, porque o
acesso à informação era escasso; em que um jovem oriundo de classes
desfavorecidas poderia concluir a escolaridade básica de 4 ou 6 anos, mas
dicilmente ia mais além, porque o rendimento do seu trabalho era
importante para a subsistência familiar e as baixas expectavas
correspondiam às parcas oportunidades e conduziam à desvalorização da
litarecia.
Hoje, a informação rápida, apelava e aprofundada sobre
pracamente todas as temácas é acessível e universal, a escola nada ensina
que possamos considerar novo, a escolaridade obrigatória é de 12 anos e o
trabalho só é permido aos 18 anos de idade; a escola era para as elites, hoje
é para as massas; a população escolarizada era oriunda de famílias
dominantes, hoje dominam personagens de todas as classes sociais. Esta
alteração implicou profundas mudanças na sociedade, e também na escola,
claro. Temos alunos com muito e bom acompanhamento familiar, ao lado de
outros que a famíla nem conhecem; temos alunos de elevado desempenho,
ao lado de alunos com necessidades educavas especiais de caráter
permanente; temos alunos que frequentam a escola para poderem ter uma
refeição completa, sentadas na mesma mesa do que passa férias em resorts
de luxo; temos escolas mulculturais e mulrraciais, alunos pretos, brancos,
amarelos.
E então? Também o nosso mundo não passava da nossa aldeia, danossa cidade, quando muito do nosso país, o emprego era para a vida, a casa
construía-se sobre fortes alicerces, porque passava para os lhos e depois
para os netos!… Hoje vivemos na tal “aldeia global”,
trabalhamos onde houver oportunidade, pensamos se devemos
alugar uma casa ou comprar uma autocaravana. Tanto mais rico
é o indivíduo, quanto mais e melhor viver na diversidade.
E a escola teve e tem de se adaptar à nova realidade, promover a
formação global do aluno. O professor hoje não é um mero transmissor do
conhecimento académico, alguém que em frente a uma plateia boquiaberta
vomita o saber acumulado. Hoje, ser professor é ser gestor de sensibilidades,
movador da curiosidade, é ser capaz de despertar a vontade pelo saber, de
incenvar, de demostrar e despertar afetos. O professor atual abre a porta
da sala de aula, trabalha numa dinâmica interava com os seus pares. O bom
professor não é aquele que “dá muitas negas”, mas sim o que lê as diculda-
des, rentabiliza as capacidades, diversica estratégias, adapta instrumentos,
orienta os seus alunos, de forma a que todos anjam os objevos, embora
com diferentes desempenhos, juscados e valorizados pela noção clara que
tem da parcipação e produvidade de cada aluno, dos valores que este
acumulou e evidenciou ao longo do ano.
A escola tem de preparar para as exigências da compevidade do
mundo atual, para a adaptabilidade à mudança. O bom aluno não é aquele
aluno que canta a gramáca, a sica ou a matemáca, mas sim o que sabe
relacionar conhecimentos, gerir emoções, trabalhar colaboravamente,
liderar.
A avaliação surge nalmente para aferir, medir, melhorar, potenciar
as mais valias e apontar modos de superação das diculdades, é um meca-
nismo de regulação da ação e instrumento de melhoria.
Considerando as orientações recentemente publicadas, eu diria que
“comum, deverá ser sem chumbo; com chumbo, só quando esgotadas todas
as hipóteses e juscadamente possa ser uma mais valia para o aluno”. Nin-
guém disse que ser professor é fácil… mas aluno também não… e bom ci-
dadão, muito menos!
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Com ou sem chumbo?
Júlia Gradeço
Diretora do AEOB
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... em entrevist@
Nasceu em Lisboa na freguesia de Socorro, a vinte oito do mês de outubro, no ano da graça de
mil novecentos e cinquenta e quatro, mas as suas origens são da Mamarrosa e do Troviscal de
onde eram naturais os pais.
Fez a escola primária na Mamarrosa e o exame da quarta classe na escola da Quinta Nova, em
Bustos. Na altura, para se prosseguir estudos, não bastava o exame da quarta classe, era
necessário fazer um exame de admissão ao liceu ou à escola comercial, de acordo com a
orientação pretendida. Ficou aprovada nos dois exames, mas optou pela entrada no liceu.
Frequentou o primeiro ano no Externato Gil Vicente, em Bustos, onde atualmente funciona o
Instuto de Promoção Social de Bustos. No nal do ano, o Externato encerrou tendo de
connuar os estudos no Colégio do Infante, acabado de inaugurar, atualmente Escola
Secundária de Oliveira do Bairro. Chegado o momento de escolher o curso superior, cou
dividida entre dois cursos, Matemáca e Medicina, tanto um como outro eram do seu agrado.
Escolheu Matemáca via ensino e, em julho de 1978, terminou a sua formação académica.
Em outubro daquele ano, iniciou a avidade docente no Liceu Nacional de Gaia, como
professora agregada. No ano seguinte, concorreu para efevar e foi colocada na Escola
Secundária de Vouzela, onde permaneceu dois anos. No segundo ano, exerceu a função de
Presidente do Conselho Direvo. Depois, passou pela Escola Secundária de Sever do Vouga,
Escola Secundária de Esmoriz e Escola Secundária nº 2 de Ovar. Nesta, fez parte do Conselho
Direvo. Ao m de oito anos do início da avidade docente, foi colocada na Escola Secundária
de Oliveira do Bairro, onde lecionou durante vinte e oito anos. Durante estes anos exerceu
cargos de gestão (Presidente do Conselho Direvo, Subdiretora e Coordenadora de
Estabelecimento) e pedagógicos (Presidente do Conselho Pedagógico,
Diretora de Turma, Coordenadora dos Diretores de Turma e Coordenadora
de Departamento). 4
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m e n t r e v i s t a à conversa com ... Leonna Novo,
Professora de Matemácaaposentada do Agrupamento de
Escolas de Oliveira do Bairro
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... em entrevist@
1. Ao longo da sua vida prossional tem exercido/exerceu vários cargos
(docente, vereadora da educação da Câmara Municipal de Oliveira do
Bairro, presidente do Rotary Club de Oliveira do Bairro, secretária daDireção e presidente da Assembleia Geral do Conservatório e Artes –
Fuob, membro da Mesa Administrava e presidente da Assembleia Geral
da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro. Qual deles a movou
mais?
Enquanto os meus lhos eram pequenos, não me envolvi no associavismo
nem na políca. Quando já crescidos, entendi que seria o momento de
prestar algum serviço em prol da comunidade e contribuir com uma gota de
responsabilidade social. Esta foi a primeira movação para aceitar os
desaos. Todos foram importantes, enriqueceram-me, permiram
complementar o conhecimento do meu concelho. De uma forma geral
todos estão interligados e complementam-se. Enquanto vereadora, ve a
oportunidade de trabalhar diretamente com a educação pré -escolar e o 1º
ciclo e, o facto de ser professora do ensino secundário e ser mulher,permiu-me olhar para as coisas de maneira diferente, senr as
necessidades daqueles níveis de ensino e empenhar-me ao máximo para as
resolver. É claro que, para isto ser possível, suspendi a minha
avidade prossional para estar a tempo inteiro nas funções de
vereadora, por isso terá sido o cargo que mais me movou.
2. Quando, em 2013, passou à situação de professora aposentada, que
senmentos ou emoções vivenciou?
Entre a data da comunicação à situação de professora aposentada e o inícioefevo do m da acvidade, decorreu algum tempo, que permiu
mentalizar-me para a mudança de horários, ronas, avidade e de
ambiente. Às vezes bate à porta alguma saudade, principalmente estar na
sala de aula com os alunos. Por outro lado a liberdade de dispor do meu
tempo como quero e o tempo que quero, foi algo que me agradou, de tal
forma que tenho a sensação de que me falta tempo para tudo o que
gostaria de fazer. Encarei esta nova realidade como o m de um contrato,
que efevamente nha com o Ministério da Educação, e a celebração de
um outro virtual comigo mesma.
3. No seu percurso, como docente, passou por várias reformas e
reestruturações do ensino e do modelo educavo. Considera que essas
constantes alterações foram benécas tanto para os alunos como para os
professores?
Efevamente, muitas alterações decorreram ao longo da minha carreira
prossional, desde a Lei de Bases do Sistema Educavo até aos programas
da disciplina de Matemáca. Ainda não nhamos consolidado uma
mudança e já se falava de outra alteração, o que criava insegurança aos
professores. Sabemos que as coisas evoluem, mas no que respeita à
Escritor de Língua Portuguesa: Miguel Torga
Cantor: Mariza
Prato: Leitão da Bairrada
Desno: Não tenho preferência por nenhum desno, mas privilegio o nosso
país, seja serra ou mar, litoral ou interior, adoro as nossas paisagens e a riquezado nosso património.
Passatempo: Fazer crochet
Tempos livres: Ler, fazer jardinagem e passear
Preferências ...ementrev
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educação temos que ter muito cuidado, porque está em causa a
formação dos nossos jovens e é preciso tempo para preparar bem as
matérias e as estratégias, para pôr em práca as novas orientações, o
que de facto não acontecia. Muitas das mudanças ocorreram quando
exerci as funções de presidente do conselho direvo, aqui a
responsabilidade era acrescida, nha que dar respostas aos professores eaos alunos. Tudo isto não era benéco para a escola.
4. Conviveu com bastantes colegas, alunos, professores e pessoal não
docente. Quer recordar os que a marcaram posivamente?
De um modo geral, de todos com quem convivi, guardo boas recordações.
Como em qualquer organização há momentos bons e menos bons, mas é
minha maneira de ser esquecer os negavos e valorizar os posivos.Gostaria de recordar todos, mas seria impossível fazê-lo porque corria o
risco de esquecer algum. Mas há um episódio que vou parlhar. Quando
esve em Esmoriz, nha um aluno, numa turma do 9º ano, que não
gostava nada de Matemáca e um dia disse à mãe que não percebia nada
de Matemáca, mas gostava de ir às aulas só para olhar para os olhos da
professora.
5. Sente falta de estar na sala de aula? E na sala de professores?
Nos primeiros tempos, e ainda agora, algumas vezes dou por mim a pensar
no calendário escolar, nos momentos de avaliação, na preparação das
aulas e dos testes, nas avidades extracurriculares, nos convívios com os
alunos e professores, mas sem nostalgia.
6. Deixe-nos o seu apontamento sobre as caracteríscas que considera
realmente importantes para o desempenho da função docente.
Como em qualquer prossão, devemos gostar do que fazemos. No
desempenho da função docente, em primeiro lugar, temos
que ser exigentes com as nossas obrigações prossionais, para
poder exigir aos alunos. O facilismo compromete o futuro das
nossas crianças e jovens. Outra caracterísca também importante é o
respeito pela individualidade de cada aluno. Depois é necessário ter
paciência. Por m, e não menos importante, é ter engenho e arte na sala
de aula para movar os alunos, ajudá-los na concentração, no trabalho e
na valorização dos estudos.
7. Depois da sua tão longa e dedicada carreira como docente, como
ocupa atualmente o seu tempo?
Como atrás já referi, sinto que tenho falta de tempo para fazer tudo o que
quero. Tenho projetos pessoais que ainda não consegui implementar.
Connuo com avidades nas associações, a cuidar do jardim e do quintal ea ler. Estes dois anos e meio de mudança ocupei-os principalmente com a
família, mãe, sogra, marido, lhos e netos, como uma forma de
compensar o tempo que, enquanto docente, não nha oportunidade de
lhes oferecer.
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iouvirmos a nós próprios em primeiro lugar!) E por isso sim pode se e o
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opin i@o
A escola é feita de pessoas. Habitada. Construída. Parlhada.
Passamos (adultos e crianças) na escola muito mais tempo atualmente do
que passamos com a nossa família. É por isso (e por muito mais, eu acredito)
que a escola é, também, família. A escola pode ser, e é muitas vezes, a
família de tantos. E dizemos que não deve e não pode ser. Desejávamos que
não fosse. Mas é. Espaço de conforto, de compreensão, de acolhimento, de
encontro, de afeto. Claro que pode ser tudo o contrário também, e isso é
aquilo que mais ouvimos, mas prero e quero falar do que se fala tão pouco
e que é a verdadeira natureza e força da escola: as pessoas. Aquelas queestão em sofrimento, por tantos movos, e que dia após dia connuam a
entrar na escola com um sorriso. E ao nosso lado, muitas vezes, está quem
mais precisa de um abraço, de um mimo, de uma atenção, de uma palavra
"mágica". Porque todos precisamos: alunos, professores, funcionários,
técnicos. Somos todos pessoas, antes (durante e depois) de todos os cargos,
funções ou designações que nos põem no currículo. Todos precisamos de
senr que alguém nos viu, que compreendeu o nosso sofrimento num olhar
mais baço, na procura de um abraço mais demorado, num andar mais lento,
numa resposta mais evasiva, num silêncio inesperado, até na nossa
ausência... Todos queremos ser compreendidos.
E se "ouvir o sofrimento é um ingrediente essencial para gerar
compreensão e amor" (Thich Nhat Hanh), o que estamos a fazer a este
propósito na escola? Será que (nos) ouvimos o suciente? Este é um dos
temas que costumo trabalhar em contexto de formação e na mediação e
sobre o qual muitas pessoas me perguntam: “mas pode-se aprender a
escutar?”. Eu costumo responder que não devia ser preciso, na verdade era
bom que não houvesse essa necessidade. A questão é que vivemos num
mundo cheio de ruídos (à nossa volta e dentro de nós), o que nos afasta da
vontade e da disponibilidade para ouvirmos os outros (e até para nos
ouvirmos a nós próprios em primeiro lugar!). E por isso sim, pode-se e
deve-se urgentemente, na minha opinião, aprender (logo, ensinar) a
escutar, tal como fazemos na Mediação de Conitos, em que a escuta
ava é uma das técnicas fundamentais para a resolução ou
transformação do conito. A este propósito recordo Carl Rogers, com
esta belíssima e profunda reexão, com a qual penso que nos idencamos
se já fomos ouvidos e compreendidos a este nível: «quase sempre, quando
uma pessoa se dá conta de que foi ouvida a um nível profundo, os seus olhos
enchem-se de lágrimas. Penso que, de certa forma, a pessoa chora de
alegria. É como se dissesse: “graças a deus que alguém me escutou’. Alguém
que sabe o que signica ser eu.” Nesses momentos, imagino um prisioneiro
numa masmorra, a emir diariamente uma mensagem em código morse:
“Alguém me ouve? Está aí alguém?” Até que, por m, um dia ele ouve umas
pancadinhas distantes que soletram a palavra: “Sim”. Com essa simplesresposta, ele é libertado da sua solidão e torna-se novamente um ser
humano.»
Podem dar-nos muitas estratégias, implementar muitos planos,
alterar currículos e metas, rar ou acrescentar exames (e todas estas
questões são importantes, não digo o contrário!), mas o mais importante é o
que somos e o que fazemos com o que somos, é isso que, em minha opinião,
gera mudança e é isso que falta nas escolas, hoje. Falta cada vez mais foco no
essencial: envolvimento, disponibilidade, ação e mais compreensão e amor.
Porque quando o conseguimos fazer, os milagres de que andamos todos à
procura
acontecem.
Só mesmo
assim.
opini@o
Escutar: há forma de aprender? «A escola tem de aprender a escutar quem não escuta, para ensinar a
todos a arte de ouvir.»
(Gabriel Perissé)
Mafalda Branco — Mediadora de Conitos no AEOB
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e e m r e v i s t @Curso Prossional de Comunicação, Markeng, Relações Públicas e Publicida
No âmbito das Disciplinas de Comunicação Publicitária e Criavidade, Markeng, Técnicas e Prácas de Comunicação e Relações Públicas,
Psicologia e Sociologia, os alunos de Comunicação, Markeng, Relações Públicas e Publicidade parciparam na organização da Fase Distrital do
Parlamento dos Jovens, que decorreu no dia sete de março, no Quartel das Artes, em Oliveira do Bairro.
Tal como já vem sendo hábito os alunos do 12ºC desempenharam, de modo exemplar, todas as tarefas que lhes foram incumbidas pelo sta
do QA que se enquadram no âmbito das funções inerentes ao seu curso. A parcipação dos formandos, neste e noutros eventos, é sempre
previamente preparada em sala de aula, com os professores, através da análise de um conjunto de princípios gerais para o bom acolhimento na sala de
espetáculos. Do referido documento constam, entre outros, as competências que são esperadas destes alunos no desenrolar da sua avidade,
nomeadamente: atendimento, acolhimento e informação ao público; vistoria dos espaços públicos (antes, durante e depois dos espetáculos); proteção
dos espaços de acesso reservado; abertura da sala; controlo de entradas e saídas; encaminhamento do público ao seu lugar; controlo de
comportamento não permido e parcipação no balanço nal.
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e — PROFISSIONALISMO E SIMPATIA
Após a preparação prévia da avidade na escola, no dia do
evento os formandos apresentaram-se pontualmente no local, com o
vestuário adequado às solicitações do QA e deram início às suas
funções com um brieng presidido por Benedite Garrido. De seguida os
alunos assumiram a sua posição nos espaços do edicio, com o qual
estão já bastante familiarizados, e com a simpaa ea asservidade que
caracterizam esta turma receberam o público. No evento Parlamento
dos Jovens a colaboração dos formandos prolongou-se durante todo o
dia, incluindo também o acompanhamento e orientação dos
parcipantes durante a pausa para almoço na cafetaria do Quartel.
À semelhança do que aconteceu em eventos anteriores, as
funções dos alunos de Comunicação e Markeng terminaram com a
vistoria nal dos espaços, o fecho das portas, a entrega de objetos
esquecidos na Frente Casa e um balanço/relatório nal dos problemas
encontrados.
O bom desempenho dos alunos neste evento foi reconhecido
pelos responsáveis do QA, na pessoa da Dr.ª Catarina Pereira e pelos
responsáveis pelo projeto Parlamento dos Jovens, nomeadamente a
Dr.ª Conceição Franco Andrade, responsável da Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares –Região Centro.
Parabéns à turma do 12ºC, que se aproxima a passos largos da
conclusão do seu percurso formavo e deixa aos seus colegas do 10º
ano um exemplo, que estes já começaram a seguir, de prossionalismo,dedicação e disponibilidade para parcipar em todas as iniciavas
realizadas dentro e fora do agrupamento.
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Os alunos do Curso Prossional de Restauração, desenvolveram ao longo do segundo período, diversas avidades onde experimentaram as suas
aprendizagens, em parcular na disciplina de Serviço de Cozinha e Pastelaria. A Cozinha Pedagógica tem atualmente um espaço novo que se vai
melhorando a todo o momento e onde os alunos têm vindo a desenvolver e a melhorar o seu desempenho ao longo do ano levo. No dia 27 de janeiro
os Encarregados de Educação dos alunos deste curso foram convidados para uma reunião em que além de carem a conhecer as novas instalações,
onde decorrem as aulas prácas de Serviço de Cozinha e Pastelaria, foram também sensibilizados para questões inerentes à operacionalização da
Formação em Contexto de Trabalho (FCT). No nal da reunião manifestaram o seu agrado e veram oportunidade de degustar algumas da iguarias
confecionadas pelos seus educandos. Nos dias 2 e 9 de março confecionaram, emprataram e serviram os almoços de grupos de trabalho do
Agrupamento tendo assim oportunidade de mostrarem o seu empenho e saber estar em eventos preparados para grupos maiores. Os elementos
convidados manifestaram a sua admiração e parabenizaram os alunos. Os aniversários de professores e funcionários da ESOB e da EBOB têm sido
animadamente celebrados com um docinho confecionado, também por estes alunos. Permanentemente são solicitados a confecionarem “miminhos”para os mais diversos eventos, como “Conversas ao Pôr-do-sol”, apresentação pública do "Guia sobre Cidadania e Direitos Humanos", entre outros.
Vale a pena acompanhar o crescimento destes jovens. Rememos até ao nal de mais um ano levo!
Curso Prossional de Restauração, variante Cozinha/Pastelaria
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PROFISSIONALISMOE
DEDICAÇÃO
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Curso Prossional de Análises Laboratoriais
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Os alunos do Curso Prossional Técnico de Análise Laboratorial realizaram mais uma visita a
laboratórios no passado dia 17 de fevereiro, no âmbito da disciplina Análises Químicas. Desta vez
visitaram a ABIMOTA LEA - Laboratórios de Ensaios da ABIMOTA, nomeadamente os laboratórios
de ensaios de produtos, de ensaios de supercies, de ensaios de materiais, de metrologia e deensaios químicos.
A visita permiu aos alunos visualizarem as análises realizadas, tornando-se assim, uma mais-valia
ao nível de aquisição de conhecimentos prácos. Desenvolveu competências de observação,
criavidade e elaboração de relatórios ciencos e tecnológicos. Permiu consolidar
conhecimentos e relacioná-los com a aplicação industrial. Foi uma visita muito proveitosa e
enriquecedora, pois tratou-se de um complemento para os conhecimentos previstos nos
conteúdos programácos que assim se tornam mais signicavos. Os alunos seguiram
atentamente todas as explicações dadas, revelaram-se interessados e veram ainda oportunidade
de ulizar os equipamentos no laboratório de ensaios químicos, onde se demoraram mais tempo.Todos os alunos gostaram e aderiram com entusiasmo.
Os objevos da visita foram plenamente alcançados.
Há ainda a realçar a forma como o grupo foi recebido. O Engenheiro Luís Pires e todos os colaboradores da ABIMOTA LEA foram de extrema
disponibilidade e amabilidade.
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Curso Vocacional 9º ANO
A história dos ovos moles de Aveiro inspiraram os alunos do Curso Vocacional B, que com entusiasmo, parciparam no workshop na Fabridoce, no
dia 11 de março. Aos jovens formandos foi apresentado um breve lme sobre a origem deste doce convencional e, entusiascamente, quesonaram
a técnica da fabrica, que os acompanhou, sobre o método de produção deste delicioso manjar e posteriormente preparam uma pequena amostra
ulizando os variados moldes, desde búzios, barricas, peixes, castanhas e nozes para a degustação de todo o grupo.
Na visita, que também incluiu uma passagem pela cozinha do restaurante de fast food McDonald’s, os formandos puderam observar diferentes
técnicas e equipamento industrial na confeção de alimentos e constatar o cuidado e segurança que é da no manuseamento, preparação e
conservação vários alimentos.
As recolha fotográca da tarefa ilustra bem o empenho e cuidado dos parcipantes.
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e e m r e v i s t @Curso Vocacional 8º ANO—Viajando no espaço e no tempo ...
No dia cinco de janeiro os alunos do Curso Vocacional- 8.ºano visitaram o Navio-Museu de St.
André, em Ílhavo.
Este navio fez parte da frota portuguesa, que durante cinquenta anos cruzou os mares do norte
na pesca do bacalhau. Após o seu abate, o armador do navio e a Câmara Municipal de Ílhavodecidiram transformar o velho navio em Navio-Museu, com o objecvo de honrar a memória de
todos os seus tripulantes e divulgar as “artes do arrasto”.
A visita ao interior do navio bacalhoeiro possibilitou que os alunos se apercebessem, com alguns
testemunhos de quem por aqui labutou, do modo de vida e do trabalho árduo e duro, a bordo
deste ango arrastão bacalhoeiro.
No dia nove de março efetuaram um dos circuitos do Turismo Industrial de S. João da Madeira.
No período da manhã, este circuito iniciou-se no edicio da Torre da Oliva, com a apresentação
da história da fábrica da Oliva, do dia a dia das suas gentes e com uma subida fantásca à Torre
onde se observou toda rede de edicios e construções ligadas à empresa. Na visita à Incubadora
de Empresas, vocacionada para as indústrias criavas e culturais, perceberam qual a principal
função deste projeto e o apoio que dão no desenvolvimento das pequenas empresas.
No período da tarde visitaram as empresas da Fepsa, que produz feltros para chapéus, e a Helsar,
fábrica de calçado feminino. De referir, que estas empresas efetuam toda a linha do produto,
que inclui as fases da invesgação, criação, comercialização, produção, distribuição e
acompanhamento pós-venda, em que a preocupação em inovar e produzir com qualidade é uma
constante, gerando uma gama alargada de produtos espalhados em diferentes partes do mundo.
Estas visitas foram realizadas no âmbito das disciplinas de Artes Mistas e Tecnologias e Ciências
Naturais e veram como principais objevos promover a ligação entre a teoria e a práca/ a
escola e a realidade e a consolidação de conhecimentos nas diferentes áreas do saber: cultural,
cienco e tecnológico. Possibilitaram, sem dúvida uma grande viagem ao passado, presente e
futuro de avidades ligadas à indústria do nosso país.
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Porque a vida é feita de decisões, a nossa Escola decidiu no início
do ano levo " manter vivas" algumas tradições da nossa região e
divulgá-las ao nosso público, os alunos, que muitas vezes já não
têm contacto com as mesmas...
Inserido nesta ideia "recriar tradições ", no nal do 2º Período, as
nossas crianças poderam visionar todo o processo de confeção de
um folar. Angamente em casa as crianças assisam ao processo,
porque as mães o faziam artesanalmente, mas hoje em dia, já é
pouco vulgar confecionar-se o folar, ele aparece já feito vindo da
padaria.
Nessa perspeva de mostrar como se faz, os alunos veram
oportunidade de conhecer todos os ingredientes necessários,
compreender a força e todos os esforços humanos para misturaros ingredientes e amassar o folar.
A avidade culminou com o provar do " folar" acompanhado com
ovos cozidos e com o levar para casa um " mini " folar ao tamanho
dos pequenos.
Manter vivas e aproximar tradições, junto de gente que nasceu
distante das mesmas é um enorme privilégio para a Escola, a
quem a tarefa de " transmir" não se resume a conteúdos
programácos...
A ( nossa) Escola é isso, é isto e muito mais!
p ré - e s c ol a r e m r e v i s t @ JI de Oiã Nascente — Folar da Páscoa
EB de Oiã Nascente1º
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EB de Oiã Nascente Semana da Não violência e da Paz na Escola
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Assinala-se e comemora-se esta semana, úlma de janeiro, a PAZ e a ausência de violência, em toda a nossa escola.
Em todos os dias se sucedem avidades que visam consciencializar para a existência de PAZ no maior número de momentos da vida de cada um.
PAZ é um estado de espírito onde reina a tranquilidade e a calma... Ou em sendo negavo, PAZ é a ausência de qualquer po de violência e
desassossego.
Neste sendo, unimo-nos em torno desta grande necessidade de promover a PAZ e, de mãos levantadas, todos os alunos do Pré Esco lar ao 4º ano
do 1º Ciclo, juntamente com as Educadoras, os Professores e as Assistentes Operacionais provocaram uma corrente energéca de promoção à
existência de PAZ em todo o mundo...
Dentro da Escola estão espalhados poemas, textos alusivos ao tema, painéis, para que ela possa permanecer em cada um de nós e ser aplicada na construção
de um mundo mais harmonioso e pacíco. Na nossa Escola é bom aprender que "estar em PAZ" é poder construir um amanhã mais feliz!
ºcicloemrevist@
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EB de Oiã
1 º c i cl o e m r e v i s t @
No dia 2 de março, decorreu na EB1 de Oiã uma ação de sensibilização,
promovida pela Equipa da Escola Segura.
O tema abordado nesta sessão foi "Internet mais Segura". Os elementos
da Escola Segura alertaram para os perigos que podem surgir ao usarmos a
Internet. Aprendemos que: não devemos parlhar dados pessoais
(morada, número de telefone ou telemóvel, número de Cartão de
Cidadão, números de contas bancárias, etc.); não se pode ter Facebook
antes dos 13 anos; não devemos parlhar vídeos pessoais; não dar a
palavra-passe a ninguém; não abrir as janelas de publicidade; não abrir e
-
mails de desconhecidos, além de outros conselhos.
Todos os elementos desta Escola acharam muito importante esta ação de
sensibilização, dado que a Internet é um grande auxiliar nas
aprendizagens, mas esconde muitos perigos.
Internet mais Segura
Carnaval Trapalhão
No dia 5 de março festejou-se o “Carnaval Trapalhão” na EB1/JI de Oiã,
juntamente com os alunos e educadoras do pré-escolar.
Cada turma deslou com os seus trajes preferidos. Houve muita animação,
entusiasmo e folia por parte de toda a comunidade educava.
Foi uma tarde muito diverda, com muita música e dança.
Visita do Poeta José António Franco
No dia 13 de janeiro de 2016, os alunos do primeiro ciclo de Oiã,
receberam na biblioteca da escola a visita do poeta José António Franco.
Ele veio apresentar os seus poemas de uma forma diferente, com música e
ritmo.Com esta visita, os alunos contataram com um género literário
diferente - a poesia.
EB d T i l1º
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EB do Troviscal Arte, pelo Centro Escolar do Troviscal
— parte II
Dando connuidade ao intuito de fomentar o gosto por diferentes pos de arte e
desenvolver a criavidade dos alunos, a turma T3, durante algum tempo, colocou mãos à
obra e construiu nas aulas de expressões, com a supervisão do professor, maquetes
representavas de duas cidades europeias, Paris e Londres. Foi enorme o entusiasmo e a
dedicação dos alunos a este projeto que contou com a parcipação de todos na recolha de
materiais de desperdício, na idealização, construção, aperfeiçoamento, e embelezamento
do projeto.
Os trabalhos foram expostos na entrada principal da escola, de modo a que toda a
comunidade educava pudesse apreciar o resultado nal. Foi extremamente gracante
ver o entusiasmo dos alunos a mostrarem e a explicarem o trabalho desenvolvido aos
encarregados de educação e colegas que não se cansavam de os elogiar.
Mais uma vez se comprova que o trabalho colaboravo e cooperavo leva a excelentes
resultados e que arte não é mais do que dar asas à imaginação.
cicloemrevist@
EB de Oliveira do Bairrot @
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EB de Oliveira do Bairro Dia Europeu do 112
Semana da Não violência e da Paz na Escola
Na semana de 25 a 29 de janeiro de 2016, as escolas do Agrupamento de Oliveira do Bairro foram convidadas a
debaterem e analisarem a temáca da violência escolar e a educação para a paz nas escolas.
Deste modo, toda a comunidade educava do Polo Escolar de Oliveira do Bairro falou sobre o que é a violência
escolar, o que se deve fazer para a evitar, quais os caminhos para a paz na escola e fora dela também. Aproveitámos
também a área de Expressão Plásca para elaborarmos marcadores de livros, ilustrar desenhos apelavos à PAZ ecolocar um painel de balões no edicio da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro. Descobrimos que para exisr Paz
tem de haver amor, amizade, respeito, harmonia, alegria, carinho, solidariedade, perdão, ajuda, obediência, etc. entre
as pessoas.
Os alunos chegaram à conclusão que "Basta serem amigos e o mundo é mais feliz!" e que A PAZ CABE EM TODOS
NÓS se abrirmos o nosso coração.
Não basta falar só de Paz, passámos também à ação, por isso fomos para o exterior levar a nossa mensagem de Paz,
percorrendo as principais ruas da cidade e dirigimo-nos a alguns locais importantes, tais como os Paços do Concelho,
sede do Agrupamento e Jornal da Bairrada e algumas lojas comerciais.
É com avidades deste género que se vai Armando a Consciência destes pequenos, mas já grandes construtores da
Paz no futuro próximo.
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Para comemorar o Dia Europeu do 112 (11 de fevereiro), Número Europeu de Emergência, deslocou-se à EB de
Oliveira do Bairro a equipa de policiamento de proximidade da Escola Segura/GNR, para sensibilizar e informar
a comunidade educava sobre alguns assuntos importantes acerca do mesmo.
Deste modo cámos a saber que este número deve ser ulizado em caso de incêndio, acidente, roubo e assalto,
assim como o que devo fazer, o que não devo fazer e o que posso fazer para aumentar a consciencialização na
sua marcação, quando ulizo telefone xo, móvel ou telefone público, pois este número nunca deve ser
ulizado para falsas ocorrências, como infelizmente ainda vai acontecendo e o impacto negavo que as
chamadas falsas produzem na prestação dos serviços de emergência e socorro aos cidadãos.
Uma palavra de agradecimento à guarda Vera pela brilhante aula que nos deu sobre este tão importante tema, que é
a segurança de pessoas e bens.
1 º c i cl o e m r e v i s t
Concurso de Bonecos de Neve
1º
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Carnaval
Realizou-se no dia 5 de fevereiro o já tradicional desle e baile de Carnaval, envolvendo os alunos do pré -escolar e do
1.º Ciclo, acompanhados pelas educadoras, professores e assistentes operacionais. Alegria, fantasia e boa disposição
foram atributos sempre presentes, numa tarde bem passada, comprovada pelos rostos alegres dos mais pequenos e
adultos. Palhaços, piratas, bruxas, enfermeiras, Branca de Neve, Sevilhanas, fadas, princesas, “Minnies”, Darth Vader
(Guerra nas Estrelas), rainhas e super heróis (Zorro, Homem Aranha, Batman, Capitão América), etc. foram as
personagens mais presentes nesta avidade, levando os mais pequenos durante algumas horas a concrezarem as suas
fantasias e sonhos de criança. Uma palavra de agradecimento aos jovens da Missão País, que durante a semana
animaram os recreios trazendo uma mensagem de paz e esperança para toda a comunidade educava e, parcipando
também no nosso baile à semelhança do ano anterior. Convívio, amizade e respeito pelo
outro foram mais uma vez os valores que incumos nos pezes, na esperança de que os
mesmos se solidiquem e se armem nas suas consciências. 21
Dia de Reis
Foi como muita alegria e emoção, que as crianças do Pólo Escolar de Oliveira do Bairro receberam a visita dos 3
Reis Magos. Acompanhados do seu simpáco pónei distribuíram as prendas de Natal a todos os alunos, pois como diz a
lenda só passados 12 dias do nascimento do Menino Jesus é que os Magos, vindos do Oriente, chegaram à gruta de
Belém, para Lhe entregarem os seus presentes: ouro, incenso e mirra. Depois de várias avidades realizadas nas salas de
aula relacionadas com esta tradição do Dia de Reis, ao longo do dia 6 de janeiro, nunca os pezes imaginaram "conhecê -
los" pessoalmente. A surpresa foi total! Ainda houve tempo para se cantarem as Janeiras com canções picas desta
época fesva. Desta forma recreava se comemorou mais uma avidade do PAA muito do agrado de toda a
comunidade educava.
Uma palavra de agradecimento à Associação de Pais (APEJOB) pelo seu dinamismo revelado em prol das crianças.
A Associação de Pais da EB de Oliveira do Bairro (APEJOB) realizou um concurso de Bonecos de Neve, no nal do
1.º período, com o objecvo de desaar a comunidade educava a mostrar a sua criavidade, através da
ulização de materiais recicláveis. Originalidade e imaginação foram atributos que não faltaram a todos os
parcipantes, revelados pelos diferentes e bonitos bonecos expostos na biblioteca escolar. Endereçamos os
parabéns aos 3 primeiros classicados (Íris Santos OB2 e Joana Santos J.I. sala 2, Rodrigo Neves OB7 e Ana
Margarida OB5), que receberam os merecidos prémios, assim como aos restantes concorrentes, igualmente
premiados pela sua honrosa parcipação.
cicloemrevist@
t @
EB d P lh
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1 º c i cl o e m r e v i s t EB da Palhaça
Dia da Não violência e da Paz na Escola
No dia 30 de Janeiro, comemorou-se o Dia Escolar da Não Violência e da Paz, com o objecvo de chamar a
atenção e sensibilizar pais, encarregados de educação, professores, alunos e restante comunidade para a
necessidade de uma educação permanente para a Paz e a Não Violência, porque, nestes úlmos anos, tornou-se
um fenómeno crescente, dentro do espaço escolar.
Neste dia, assinala-se a data da morte de Mahatma Gandhi, que dedicou a sua vida a fomentar o direito do ser
humano à Paz. Procura-se igualmente sensibilizar para valores fundamentais, tais como a tolerância, a
solidariedade e o respeito pelos outros.
É considerado violência todo e qualquer ato intencional que cause dor, mágoa e sofrimento ao outro: pode ser
uma agressão sica ou psicológica. Já todos ouvimos falar em bullying que signica “inmidação”.
O nosso Agrupamento de Escolas celebrou o evento de 26 a 30 de janeiro, através da realização de inúmeras
acvidades. Na nossa escola todos os alunos parciparam nesta iniciava com trabalhos diversos, como mostra a
imagem.
DIZ SIM À PAZ: SÊ UM AMIGÃO E NÃO UM MAUZÃO!!!
Dia de S. Valenm
Com a proximidade do Dia de S. Valenm, vulgarmente referido por Dia dos Namorados, a componente de
Avidades de Animação e Apoio à Família, aproveitou a data para uma conversa sobre os mais variados pos de
amor, dando ênfase à importância dos afetos e parlha de momentos em família.
Depois da referida conversa, envolvendo as crianças nos trabalhos, decidiu-se fazer uma árvore a que se deu o
nome “árvore dos amores “ e confecionaram -se uns biscoitos em forma de coração, que todos provaram,
deliciando-se.
Após a prova, embalaram-se os biscoitos em pequenos sacos que coloriram e preencheram a árvore. A mesma foi
cando despida com a saída das crianças que foram convidados a rerar um saco que levaram para casa para
parlhar com quem desejassem mimar.
1ºc“Tampinha Amiga” deu os seus primeiros frutos
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Internet Segura
A Escola Básica de Bustos tem vindo a trabalhar com os alunos do 1.º Ciclo a temáca da Internet Segura. Nos dias de hoje, as crianças começamdesde muito cedo a ulizar as redes sociais, a consultar sites, a fazer pesquisas, muitas vezes sem qualquer vigilância. Urge sensibilizá-los para os
perigos que podem correr... Navegar sim, mas em segurança!
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cicloemrevist@
p g p
Já nociamos nesta revista este projeto. Vimos agora informar que entregamos ao Rotary Club de
Oliveira do Bairro 150 garrafões com tampinhas, o que corresponde a cerca de 120 quilos. Estamos
agradecidos a todos os que connosco colaboraram: família, restaurantes, pastelarias e até pessoas
anónimas que recolheram tampinhas e as zeram chegar à nossa escola. Queremos connuar a
ajudar esta causa e é com muito sendo de cidadania que daremos connuidade ao projeto.
AJUDAR NÃO DOI NADA E FAZ BEM AO CORAÇÃO!!!
EB de Bustos
Intercâmbio Lamballee
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No âmbito da geminação entre Oliveira do Bairro e a cidade francesa de Lamballe, 20 alunos e
dois professores da Escola Secundária de Oliveira do Bairro esveram em França, entre 29 de
março e 3 de abril, em mais uma edição do intercâmbio escolar que tem ligado as duas
comunidades desde 1998.
Os jovens portugueses foram acolhidos por alunos, e suas famílias, do Lycée Henri Avril, que emnovembro de 2015 esveram em Oliveira do Bairro no mesmo âmbito. Os alunos da Escola
Secundária veram a oportunidade de promover um laboratório de holograa para a comunidade
escolar do Lycée Henri Avril e assisr à representação teatral “Enfer-Me-Ment” na sala de
espetáculos de Lamballe “Quai des Rêves”, apresentada pelos alunos franceses. Paralelamente, a
comiva portuguesa foi brindada com um intenso programa de avidades, que passou, por exemplo,
por visitas a lugares icónicos como o deslumbrante Mont Saint-Michel, a cidade de Saint-Malo ou
Ploumanach, entre outros locais de rara beleza, para além de museus e outros pontos de interesse
histórico e cultural da belíssima cidade de Lamballe e arredores.
Para 2016/17 está já denido que serão os alunos do 3.º Ciclo das Escolas EB23, Dr. Fernando Peixinho
(Oiã) e Dr. Acácio Azevedo (Oliveira do Bairro) a representar o Município neste intercâmbio escolar que
tem marcado gerações de alunos do Concelho de Oliveira do Bairro e de Lamballe.
Recorde-se que desde 1998, que alunos do concelho de Oliveira do Bairro visitam Lamballe e recebem
em suas casas os seus congéneres franceses, num intercâmbio escolar que tem marcado não só aligação entre as duas comunidades mas sobretudo todos aqueles que passaram por esta inesquecível
experiência, que muitos não hesitam em reper. A comunidade de Lamballe pertence à região da
Bretanha e ao departamento de Côtes-d'Armor, uma região parcularmente bela, hospitaleira, onde já
se estuda português e se prezam muito os amigos de Oliveira do Bairro.
a c o n t
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acoConcurso Literacia 3D
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@eob
Durante o mês de novembro, os alunos do 5º ano do AEOB parciparam no concurso “Literacia 3D”. Este concurso,
promovido pela Porto Editora, tem o propósito de avaliar a literacia da leitura (alunos do 5º ano), da matemáca (alunos
do 7º ano) e da ciência (alunos do 8º ano) e decorre em três fases: Escola, Distrito e Nacional.
O aluno vencedor da 1ª fase (Escola) foi o Gabriel Neves, do 5º B, que já parcipou na 2ª fase (Distrito), realizada no dia 4
de março na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de S. Bernardo, Aveiro. Neste dia, recebeu também o prémio pelo excelente
resultado obdo na 1ª fase.
Parabéns, Gabriel Neves! Esperamos ver-te na Nacional!
O Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro foi convidado a integrar uma parceria de sete países (Alemanha, Portugal, Bélgica , Áustria,
Luxemburgo, Reino Unido e Lituânia) no programa ERASMUS+, nanciado pela União Europeia. O objevo do projeto é desenvolver, num trabalho
colaboravo, um conjunto de ferramentas (tools) que permitam formar prossionais para trabalharem a área da sexualidade, com adolescentes e jovens
adultos portadores de deciência mental - “TRASE: Training in Sexual Educaon for People with Disabilies”. Está ainda prevista a compilação de um
manual e a cercação de um curso de formação. Neste projeto, o agrupamento pretende criar uma rede de colaboração de organizações locais designa-
da “Naonal Focus Groups”. Estas são instuições de referência, como a CERCIAG, a Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro, o Centro de
Formação de Associação de Escolas dos Concelhos de Ílhavo, Vagos e Oliveira do Bairro, a Unidade de Cuidados Saúde Personalizados de Oliveira do
Bairro, a Câmara Municipal e ainda a Universidade de Aveiro. O envolvimento do Agrupamento neste projeto, liderado pela Alemanha é decorrente de
anteriores parcerias. Como em parcipações anteriores, está prevista a disseminação de boas prácas pedagógicas. O trabalho a desenvolver pretende
dar connuidade a outro já realizado no período entre 2012 e 2015 no projeto SEAD (Sexual Educaon for Adults with Disabilies).
A primeira reunião realizou-se na instuição coordenadora,
Hochschule Merseburg, Universidade de Ciências Aplicadas, na Alemanha,
onde esveram presentes as professoras Aldina Saraiva e Mafalda
Carvalho, professora de Educação Especial, em representação do AEOB.
Durante quatro dias os parceiros parlharam ideias, caram a conhecer o
perl de cada instuição e planearam a organização do primeiro trabalho a
ser apresentado na próxima reunião em maio, na Áustria. O terceiro
encontro da parceria realizar-se-á em Portugal em outubro de 2016.
Projeto TRASE — Meeng de Merseburg
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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro na Sessãol d l d áe
ob
http://sead-project.eu/http://sead-project.eu/
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Nacional do Parlamento dos Jovens — Ensino BásicoO moderno Quartel das Artes de Oliveira do Bairro, no dia 7 de março foi o palco da sessão distrital do Círculo Eleitoral de Aveiro, do Parlamento dos
Jovens – Ensino Básico.
O Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, representado pelos deputados Valdir Coimbra, Beatriz Oliveira (efevos) e Elisama Silva (suplente)
expuseram e argumentaram de forma clara, evidente e entusiasta o projeto de recomendação aprovado na sessão escolar de janeiro. Assim as votações,
das escolas parcipantes, foram visivelmente proveitosas e clarividentes de reconhecimento para o nosso agrupamento, tendo em conta que foi:
- o projeto o que obteve maior número de votos, servindo de base para a redação do projeto distrital a apresentar na sessão nacional;
- o agrupamento, mais votado (31 em 78 possíveis), cando os nossos deputados apurados para a sessão nacional.
O dia foi exausvo, mas aliciante, pois teve o sabor da vitória. A ordem de trabalhos era extensa: durante o período da manhã, após uma cerimónia de
abertura, em que esveram presentes as individualidades da autarquia e ainda a diretora do agrupamento Drª Júlia Gradeço, seguiu-se o período de
perguntas ao deputado da Assembleia República (AR), Dr. Porrio Silva, eleito pelo Pardo Socialista, círculo de Aveiro. Decorridos estes procederes, fez-se a
apresentação e debate dos projetos de recomendação, a votação na generalidade e a votação do tema a propor à AR para debate na próxima edição do
programa. Durante o período da tarde teve lugar o debate e aprovação do projeto de recomendação, a eleição dos deputados para a sessão nacional e
comunicação dos resultados e a eleição do porta-voz.
Foi durante o período, da tarde, que as várias escolas, agrupadas em três “comissões parlamentares” (grupos), zeram as propostas de eliminação, alteração
de redação e aditamento das medidas para redacção do projeto de recomendação distrital. Foi durante estes trabalhos que os nossos deputados
parciparam, intervindo de forma consentânea e dinâmica.
É de louvar todo o trabalho desenvolvido por todos os alunos/deputados parcipantes, com intenso envolvimento nas diferentes fases da ordem de
trabalhos. Parabéns aos deputados, aos alunos que parciparam neste projeto, professores Berta Santos e Carlos Freitas e a todos os envolvidos que o
tornaram possível.
a c o n t
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acoSessão Distrital do Parlamento dos
J E i S dá i
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Pa
rlamentodos
Joven
s
onteceno
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Decorreu no dia 8 de março, no Cineteatro Alba de Albergaria -a-
Velha, a sessão distrital do Ensino Secundário do Parlamento dos Jovens, do
presente ano levo, subordinada ao tema “Portugal: assimetrias litoral/
interior. Que soluções?”.
A Escola Secundária de Oliveira do Bairro fez-se representar pelas
alunas Mónica Matos e Delna Gonçalinho (efevas) e Beatriz Rodriguez
(suplente) que veram uma prestação exemplar. O mesmo já havia acontecido
com o desempenho do aluno Carlos Pires quando, no dia 24 de fevereiro, se
deslocou às instalações do IPDJ de Aveiro para representar a escola na reunião
de eleição do presidente de mesa para esta sessão distrital. Os alunos veram
oportunidade de colocar questões à deputada Susana Lamas, apresentar as
suas propostas de recomendação, discu-las com os colegas das outras
escolas, debater temas na generalidade e na especialidade, ou seja, viver um
dia de parcipação intensa na vida políca.
Os alunos foram acompanhados pelas professoras Gracinda Reis e Maria
Eduarda Araújo e veram a agradável surpresa da presença da Directora do
Agrupamento que se deslocou a Albergaria-a-Velha para assisr à sessão e
prestar apoio.
Jovens — Ensino Secundário
í é ól d l d á f ld d
Todos os dias, ao chegarmos aoQuartel das Artes (onde esvemos
l d l d )e ob Missão País no AEOB
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A Missão País é um projecto Católico desenvolvido em várias faculdades
de Portugal e tem como objecvo levar Jesus a localidades mais interiores
do país através do testemunho da Fé, do serviço e da caridade.
Assim, nas férias entre o 1º e 2º semestre, cerca de 2000 estudantes
partem para uma localidade, para uma semana intensiva de acção social,
voltando-se para aqueles que mais precisam, experienciando o
voluntariado.
Na primeira semana de Fevereiro deste ano, Oliveira do Bairro acolheu
pela segunda vez cerca de 60 jovens que se propuseram a ter acções de
voluntariado junto da Santa Casa da Misericórdia na Unidade de Cuidados
Connuados e no Lar – e do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro,
parcipando, ainda, em algumas Catequeses da Paróquia.
No Agrupamento de Escolas, durante as aulas disponibilizadas e os intervalos,
demos testemunho enquanto Católicos e enquanto estudantes universitários
– sobre alguns temas que nos marcam enquanto jovens, como por exemplo a
movação na escola, valores e prioridades na vida, vícios e dependências e,
principalmente, qual o sendo da vida e o papel que Deus tem nela.
Esvemos, ainda, presentes na Escola Primária, onde para além de ajudarmos
as educadoras, zemos alguns jogos junto das crianças, que também
tentámos que fossem educavos e que passassem alguns valores
considerados importantes.
alojados ao longo da semana)
senamo-nos de coração cheio, com
histórias e testemunhos de vida incríveis, e dizíamos muitas vezes que
recebemos muito mais do que damos. No m desta semana realizámos
acvidades para toda a Comunidade, entre elas uma Procissão nas
redondezas da Igreja Matriz, um teatro no Quartel das Artes cuja
representação passou pela adaptação, aos tempos actuais, da passagem
Bíblica que os acompanhou durante toda a semana (parábola do Filho
Pródigo) e uma tarde desporva no Complexo Desporvo.
Esta foi uma semana que esperamos que tenha marcado tanto a comunidade
de Oliveira do Bairro como nos marcou a nós. Todos, sem excepção,
passámos uma semana incrível em que nos voltamos para o que realmenteimporta, no espírito de serviço e ajuda ao próximo, e esperamos ter
transmido isso mesmo – para que em conjunto e através de palavras e
gestos, consigamos transformar o próximo.
Por m, gostaríamos de agradecer à Santa Casa da Misericórdia, à Câmara
Municipal, à Paróquia, ao Quartel das Artes e ao Agrupamento das Escolas,
em parcular ao Professor Joaquim Almeida, a forma como nos receberam e
ajudaram a que esta semana se tornasse possível e também a toda a
comunidade de Oliveira do Bairro, por ter tornado esta semana possível e tão
marcante para todos nós.
a c o n t e c e n o @ e
A Equipa da Missão País 2016
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100 anos da entrada de Portugal naaco
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Quando se iniciou a I Guerra Mundial, em julho de 1914, os governos republicanos, recém -chegados ao poder, entenderam que Portugal devia
parcipar no conito, ao lado da nossa aliada Inglaterra e da França. Entrando na guerra ao lado dos Aliados, Portugal parciparia mais tarde nas
negociações do nal da guerra e na discussão que haveria então sobre o desno das colónias africanas.
Em setembro de 1914 foram enviadas as primeiras tropas portuguesas para África, nomeadamente para a fronteira Sul de Angola e para a fronteira
Norte de Moçambique, zonas que estavam a ser atacadas por forças alemãs.
Mas só a 9 de março de 1916, decorridos dois anos do início da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha declara ocialmente guerra a Portugal como
retaliação do aprisionamento dos navios alemães ancorados nos portos nacionais. Os primeiros soldados portugueses do Corpo Expedicionário
Português partem para a frente ocidental, em França e na Flandres, nos inícios de 1917, aí combatendo até ao nal da guerra.
O balanço foi trágico para Portugal: mais de 10 mil mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais.
Para assinalar os 100 anos da entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, entre 4 e 11 de março esteve patente no átrio da Escola Secundária uma
exposição temáca alusiva ao tema.
A exposição incidiu, em parcular, nas duras condições de vida dos soldados portugueses nas trincheiras da Flandres, podendo ser lidas algumas “cartas”
recriadas por alunos das turmas do 9.º ano, sob a orientação do professor de História, António Travassos.
A exposição integrava, ainda, uma encenação alusiva à guerra. Parndo do poema de Fernando Pessoa “O Menino da Sua Mãe”, os observadores eram
desaados a descodicar o simbolismo de alguns objetos e a relação destes com as palavras do poeta. Assim, num percurso pontuado por envelopes
vazios, marcava presença uma mala de viagem, uma chave, um lenço branco, um batente de porta, um novelo de o vermelho e uma papoila. Elementos
que simbolizavam os que param e que tombavam na frente de combate, a distância e a ligação à família, o desejo de regresso a casa e as memórias da
guerra.
1ª Guerra Mundial — 1916-2016 nteceno
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e ob Evolução Humana Métodos e Técnicas
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C u r s
o s A v a n ç a d o s
Decorreu na Escola Secundária de Oliveira do Bairro, entre o dia 6 de
janeiro e 16 de março, o Curso Avançado de Evolução Humana
organizado pelo Instuto de Educação e Cidadania. Neste curso, que
contou com a presença de vários docentes e invesgadores da
Universidade de Coimbra, parciparam 9 alunos e duas professoras do
ensino secundário. O Curso teve 10 sessões, durante as quais os alunos
veram a oportunidade de aprender diversos conceitos sobre Evolução,
de uma forma abrangente, e sobre Evolução Humana, de modo mais
parcular. Os alunos interiorizaram noções relacionadas com a história
do pensamento cienco no contexto da origem e evolução das espécies,
com a evolução por seleção natural, com a Primatologia, a Antropologia
Biológica, a Paleoantropologia e a Arqueologia Pré-Histórica. Assim, os alunos
caram a conhecer os principais motores de Evolução Humana e o processo
evoluvo humano, bem como as caracteríscas das primeiras sociedades
complexas. Na úlma sessão, os alunos veram a oportunidade de assisr ao
lme Seleção Natural , no Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra – e
também de visitar o edicio onde funcionam os cursos relacionados com a
área da Antropologia, no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de
Ciências de Tecnologia da Universidade de Coimbra.
a c o n t
e c e n o @ e
Decorreu na Escola Secundária de Oliveira do Bairro, entre o dia 6
de janeiro e 16 de março, a segunda edição do Curso Avançado de
Técnicas e Métodos Laboratoriais organizada pelo Instuto de
Educação e Cidadania. Parciparam no curso 12 alunos do 9º ano
do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro. O Curso foi
constuído por 10 sessões. Durante a execução de diversas
experiências amplamente ulizadas em laboratórios ciencos, os
alunos veram a oportunidade de aprender a manusear materiais
de laboratório, bem como a perceber o funcionamento de vários
equipamentos (espetrofotómetro, centrífuga, elétrodo de pH, entre
outros). Os alunos aprenderam também a fazer cálculos, registar
observações, construir grácos e tabelas, e a apresentar os
resultados em forma de relatório. Entre as várias experiências que
realizaram destacam-se: tulação ácido-base, preparação de
soluções e diluições, técnicas de coloração celular, quancação da
proteína de vários pos de leites, entre muitas outras.
çLaboratoriais
Gengiveja acon
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“GengiVeja” é o nome do projeto da Escola Secundária de Oliveira
do Bairro que passou para a fase de desenvolvimento no concurso
“Ciência na Escola” da Fundação Ilídio Pinho. Visa estudar o poder
bactericida do óleo de gengibre e, desta forma, reduzir o consumo
de anbiócos pela população, anal temos um grande problema
em mãos: “Uma equipa de Invesgadores de Coimbra
descobriu que em Portugal estão a surgir bactérias que além de
mulresistentes aos anbiócos são também agressivas.”
O projeto abrange culvo, extração e teste bactericida do óleo do
gengibre para além da produção de bebidas e bolos.
Animados pelo Prémio Nobel da Medicina 2015 atribuído a Youyou Tu,
que é uma mensagem para olhar o que está à nossa volta, o uso de plantas medicinais, foi distribuído aos nossos alunos um inquérito, para ser preenchido
pelos encarregados de educação, de modo a sabermos que produtos naturais a comunidade escolar uliza, para quê e como prepara, se ainda não o
entregou pode fazê-lo no início do 3º período. A comunidade também está convidada a assisr a uma palestra sobre o tema das bactérias mulrresistentes
no dia 19 de abril, na Noite da Ciência da ESOB, ao m da tarde.
Para que o desenvolvimento do projeto possa trazer mais-valia à nossa comunidade precisamos de todos, pelo que agradecemos, desde já, a sua
colaboração.
nteceno
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Três alunas do décimo ano: Marta Diogo, Mónica Matos e Tânia Pires,
esveram presentes nas Olimpíadas de Química Mais que se realizou na
Universidade de Aveiro no dia 5 de março. Com o nome de equipa
Quark’s Up prestaram as provas teóricas e após o almoço puderam
assisr ao “Química em Espetáculo”, no nal houve a entrega de
prémios e lanche. O incenvo e a movação da ida destas alunas de
décimo ano é o treino para que no próximo ano possam parcipar de
forma mais asserva e com maiores possibilidades de trazerem
prémios.
Olimpíadas … de Química
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Projeto “Make it Possible”
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Estar num estágio de voluntariado sempre foi um sonho de infância e agora estou a
concrezá-lo aqui, em Aveiro, Portugal.
O meu nome é Sahar Mounir, sou uma estudante da Tunísia e estou em Portugal num
estágio da AIESEC, uma organização internacional gerida por estudantes em mais de 130
países de todo o Mundo, a trabalhar num projecto chamado Make !t Possible!
A Escola Secundaria de Oliveira do Bairro é uma das escolas envolvidas neste projecto, e
é a escola onde eu estou a trabalhar com estudantes muito inteligentes, energécos etrabalhadores, que acreditam bastante neste projecto e esperam conseguir mover as
pessoas no dia 5 de Março em Aveiro, onde irão apresentar os projectos desenvolvidos
nas escolas à sociedade e irão também contribuir e estar envolvidos em ajudar pessoas e
ajudá-las a tornar os seus sonhos possíveis.
Sahar Mounir
O “Make it possible” é um projeto que é da autoria da Associação Internacional de
Estudantes de Ciências Económicas e Comerciais (AIESEC) que tem como objevo
sensibilizar os jovens e a sociedade portugueses para os problemas globais atuais e para a
importância dos 17 Objevos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) pois, parte do
pressuposto de que mais de metade da população portuguesa desconhece os problemasglobais e que, por conseguinte, adota uma posição passiva acerca dos mesmos.
O “Make It Possible” teve origem na preocupação da AIESEC com o desenvolvimento das
capacidades de liderança dos jovens, tendo ambição de os querer tornar agentes de
mudança da nossa sociedade através da criação de projetos de empreendedorismo social.
Este projeto combina a compreensão e o diálogo intercultural através da realização de estágios internacionais, e também a
necessidade de a AIESEC se aproximar dos estudantes do ensino secundário pelo facto de se tratar de uma organização
internacional de jovens universitários.
Este projeto chegou à Escola Secundária de Oliveira do Bairro através de duas estudantes da Universidade de Aveiro que
explicaram no que consisa e propuseram a parcipação das turmas A e B do 11º ano. Este projeto promove a compreensão e o
diálogo intercultural, assim estes alunos veram a colaboração de uma voluntária tunisina, Sahar Mounir, que ajudou na sua
preparação. Em conjunto, desenvolveram o projecto “Let them know” que visa sensibilizar para a importância da reciclagem através das acções “Smoke the
re”, pelo 11º B e “Paper14Educaon”, pelo 11º A.
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Mostra de Sopas do AEOB acon
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Com o intuito de promover hábitos de alimentação saudável, realizou-se no dia 18 de março uma “Mostra de Sopas” nas escolas do
2º/3º ciclos e ensino secundário do AEOB. Esta avidade, promovida pelo Programa de Educação para a Saúde (PES) do AEOB,
contou com cerca de 50 variadas sopas confecionadas pelos encarregados de educação de cada uma das turmas e pelos alunos do
curso prossional de Cozinha e Pastelaria e teve como objevos consciencializar a Comunidade Educava para a adoção de eslos de
vida saudáveis, incenvar o consumo de sopa e promover a “Sopa” - prato integrante de um menu saudável e equilibrado.
Foi um momento de convívio e degustação onde a sopa foi e elemento principal e promotor de uma alimentação saudável.
@ nd oO escritor sou eu ...
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b
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Durante os meses de janeiro e fevereiro, o escritor João
Manuel Ribeiro apresentou várias obras da sua autoria aos alunos de
oito escolas do 1º ciclo do AEOB. Foram sessões de leitura,
declamação e canto muito animadas. As crianças responderam ao
desao de uma forma efusiva e contagiante.
Os docentes, visivelmente agradados, expuseram os
trabalhos que os alunos realizaram nas aulas de preparação para as
sessões e manifestaram interesse na connuidade deste po de
avidades.
Ocina de Escrita Criava
No âmbito do projecto Leituras & conversas ao pôr do sol ,
decorreu, na ESOB, no dia 3 de fevereiro, a ocina de escrita criava
“Pouco ou nada é impossível “, dinamizada pelo escritor João Manuel
Ribeiro, com os objevos de promover o gosto pela poesia e movar o
público–alvo ( alunos do 11º ano e da Universidade Sénior de Oliveira do
Bairro e utentes da Santa Casa da Misericórdia) a parcipar no concurso
“Poesia a duas vozes”.
Com uma grande envolvência do público, o escritor deu pistas
para escrever e fazer escrever poesia. De uma forma lúdica e
humorísca, conseguiu transmir a mensagem de que o processo de
criação poéca passa por duas grandes fases: a fase da libertação das
emoções, mais selvagem e prazerosa, e a fase do aperfeiçoamento, que
envolve trabalho e persistência. No entanto, sublinhou que todo o ser
humano tem um jeito poéco latente que precisa apenas de ser
descoberto.
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biblioLeituras parlhadas
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otec@nd
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Na connuidade da dinamização das leituras entre jovens e seniores, um
dos objecvos do projecto “Leituras & Conversas ao Pôr do Sol”, durante o segundo
período, as alunas do 11º ano (Carolina Marques, Joana Teixeira, Inês Ferreira e
Catarina Amorim) realizaram sessões de leitura e parlha de vivências com os
alunos da Universidade Sénior.
Estas sessões não veram o número de parcipantes desejável, uma vez
que os alunos esveram envolvidos em várias avidades.
Concurso de leitura em voz alta
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Decorreu, no dia 24 de fevereiro, a 1ª eliminatória do concurso de leitura “Ouvir ler…Que prazer!”.
Do agrupamento foram apurados para a fase nal os seguintes alunos:
1º ciclo: Marm Barros ; 3º ciclo: Valdir Coimbra, Noélia Pinheiro e Daniel Mariano; ES: Delna Gonçalinho e Joana Teixeira
Na nal, que se realizará a 22 de abril, o vencedor de cada ciclo parcipará no
concurso Intermunicipal.
Durante a comemoração da “Semana da Não Violência na Escola e da
Educação para a Paz”, a biblioteca promoveu o concurso “Ideia Nobel”. Os alunos
nham de descobrir o nome, o país e a função desempenhada pelos laureados com
o prémio Nobel, apresentados numa cha, e referir a fonte de pesquisa da
informação. Este concurso decorreu nas bibliotecas das escolas do 2º e 3º ciclos e
secundário.
No nal, foram sorteados três vencedores (Manuela Andrade, da ESOB;Luísa Vieira, da Escola Básica integrada de Oiã; e Francisco Viegas, da Escola Básica
Dr. Acácio de Azevedo) e laureados com o livro “A admirável aventura de Malala”.
Parabéns e connuem a vossa luta pela Paz e Não Violência.
Ideia Nobel
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Feirinha dos afetos
educa
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Decorreu no mês de fevereiro, nas escolas EBO, EBOB e ESOB a “Feirinha dos Afetos” dinamizada pelo
departamento de educação especial, com a parcipação dos alunos com Necessidades Educavas Especiais.
No dia cinco, os alunos de Currículo Especíco Individual da ESOB proporcionaram à comunidade educava a venda
de porta-chaves e almofadas em forma de coração. Esta foi uma forma simbólica de lembrar a todos o valor dos
afetos e, simultaneamente, dar a conhecer os trabalhos realizados com bastante esforço e dedicação por este grupo
de alunos. Na EBO (Unidade de Muldeciência), nos dias onze e doze, em harmonioso convívio, trocaram -se
lembranças, elogiaram-se argos com valor arsco, promoveram-se competências de Matemáca Funcional,
proporcionou-se a socialização entre alunos com necessidades educavas especiais e outros. Assim, mulplicaram-
se elos de afevidade, baseados na tolerância. Alicerçada nos afetos, esta feirinha sensibilizou a comunidade
educava para a diferença, valorizando o respeito pelas caracteríscas peculiares de cada um.
Anal, a melhor aquisição será sempre a esperança de uma nova mentalidade, liberta de preconceitos.
Na EBOB, a manhã do dia doze foi muito especial, parlharam-se momentos de amizade, abraços e sorrisos,
registou-se plena interação e convívio entre os elementos da comunidade educava. Mais uma vez os alunos
colaboraram com empenho e movação na organização e dinamização da avidade.
Um grande bem haja a todos os que nos ajudaram a promover esta iniciava.
Felizes os que possuem amigos… felizes os que nos sorriem sem nada esperar …felizes os que dão abraços sendos…
felizes os que são tolerantes…felizes os que dão carinho…felizes os que nos dão amor. Viva os afetos!
açãoespeci@l
À descoberta da Biblioteca Municipal... Iniciou-se em fevereiro, na Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro, o projeto BIBLIOTECAR desnado a alunos
com Currículo Especíco Individual, da Escola Básica Dr. Acácio de Azevedo. Os alunos parciparam em duas
sessões “A biblioteca vou conquistar” e “ Um lme vou visualizar”. Na 1ª sessão os parcipantes foram convidados
a visitar a biblioteca de uma forma lúdica, através da realização de um jogo que lhes permiu car a conhecer oespaço e o funcionamento da mesma. Na segunda sessão, assisram ao lme de animação “ Diverda Mente”, um
lme da Disney Pixar que nos leva a conhecer um lugar diverdo e extraordinário: a mente humana. Os alunos
parciparam com interesse e empenho nas avidades propostas. Tem sido uma experiência enriquecedora e
promotora de momentos de convívio.
Livro de Autor
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Em trabalho interdisciplinar (Português, Educação Visual e Educação Tecnológica), as turmas do 6º A e 6º D concluíram os Livros de Autor, A Receita
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da Vida e Um Olhar Por Portugal. Os alunos destas turmas concorrem, com estas obras, ao Concurso Pequeno Grande C, promovido pela Fundação
Calouste Gulbenkian.
A produção escrita e a composição dos elementos na parte visual e tecnológica constuíram um grande desao tanto para os alunos como para as
professoras envolvidos. Movação, ideias e entusiamo não faltaram aos nossos pequenos escritores para a elaboração do texto narravo, cuja
personagem principal percorre cinco connentes, em busca de algo precioso para a cura de doenças que causam sofrimento e do poema narravo, cuja
personagem principal visita e descobre costumes, tradições e paisagens fabulosas nas diferentes regiões de Portugal.
Para todos os intervenientes (alunos, professoras Ana Barqueiro, Edite Fernandes e Rita Lindo), cou a sasfação do trabalho concluído com rigor e
prossionalismo.
A receita da vida — 6º A Um ciensta português, que trabalhava dia e noite num famoso
laboratório de uma Fundação dedicada ao estudo e invesgação, descobriu
a cura para todas as doenças, no entanto, os ingredientes para a elaboração
da receita nal encontravam-se espalhados por cinco connentes e, só
juntando-os, se encontraria a cura.
Passados meses, esse ciensta morreu sem ter iniciado a sua busca,
mas deixou um diário onde descrevia os procedimentos a fazer para osencontrar. E aí começou a aventura do seu sobrinho mais aventureiro, Gil,
seu herdeiro.
De imediato, paru para o connente americano e, numa aldeia
embrenhada na oresta da Amazónia, depois de percorrer caminhos
sinuosos a pé, de canoa, foi recebido pelo chefe índio da tribo Guarani que,
desconado, o interpelou de forma ríspida:
- O que queres do meu povo?
- Calma, venho em paz! – respondeu midamente. – Sei que a vossa
tribo é guardiã de uma planta muito úl a toda a Humanidade,
que se encontra no rochedo do Sol. Ela é necessária para acabar
com o sofrimento que causa a muitas pessoas. – concluiu Gil.
- Para chegares ao rochedo do Sol precisas de muita coragem para o
escalar, porque essa planta, a Vinagreira, encontra-se bem agarrada ao seu
cume e, além disso, terás de passar por vários desaos. Responde-me ao
seguinte enigma: uma bruxa vai beber a um pântano e encontra três ogres
com três morcegos em cada ombro e, cada morcego tem dois ratos. Quantas
criaturas estão no pântano?
Gil, confuso, começa a fazer contas de cabeça para resolver tãoestranho enigma. Pensa, pensa, pensa, faz riscos no chão poeirento e, …de
repente, grita:
- 58! Estou certo? Estou certo?
- És um jovem inteligente! Tens o caminho livre, mas tem cuidado,
porque se te acontecer alguma coisa não te poderei ajudar!
Lá connuou o seu caminho… Quando chegou ao cume, olhou para a
beleza da planta Vinagreira e, ao pegar-lhe abriu
-se um alçapão por onde
caiu desamparado, deslizando abruptamente até um portal que lhe
permiu chegar ao Cairo, capital do Egito, um dos países do enorme e
misterioso connente Africano.
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Quando lá chegou encontrou Khonsu, o deus da saúde, e perguntou- leite fá-lo-ia acordar numa tribo aborígene da Nova Zelândia.
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lhe:
- Sabe onde posso encontrar sílica?
- Meu caro rapaz, encontra-la no sarcófago do Faraó. Mas, tem cuidado!
Anúbis, deus da morte, vai propor-te um desao e, se não o conseguires,
morrerás.
Gil apressou-se e, de repente, encontra a gura triste e cinzenta de
Anúbis.
- Só passarás se me conseguires fazer rir até chorar! – exclamou com
uma voz rouca e tenebrosa.
Gil decidiu que, como era tão mau dançarino, talvez a sua tentava para
o fazer rir, fosse a dança. Ensaiou uns passos de “breakdance”,entusiasmou-se com o ritmo e, ao ver, que o olhar de Anúbis começava a
brilhar e a sua boca a esboçar um ligeiro sorriso, cada vez mais se mexia
num ritmo tão louco até se estatelar no chão, altura em que Anúbis já
apertava a barriga de tanto rir e as lágrimas lhe assomavam aos olhos.
“U! Consegui passar mais um desao!”, pensou para si, enquanto já
recolhia um pouco da sílica do sarcófago, que lhe deu passagem para a
Índia, país rico em especiarias milagrosas e, uma delas, a curcuma,
bastante necessária para a receita.
Esta planta encontra-se numa estufa bem guardada pela vaca Sharmila,
deusa da proteção e da alegria, que lhe propôs o desao de a ordenhar e
de beber o seu leite. Apesar de não gostar de leite e de ter de fazer uma
tarefa totalmente desconhecida, Gil, com bastante diculdade, a realizou.
Logo que acabou de beber o leite de uma só golada, a porta da estufaabriu-se e colheu a planta. Cansado e sonolento, saiu da estufa e deitou-
se junto a Sharmila, que sorria por dentro, pois sabia que Gil, quando
acordasse não estaria mais ali perto dela. O seu poderoso e mágico
- Onde estou? Onde estou? – interrogou-se, ao acordar.
Sharmila já não estava ao seu lado, mas uma bela jovem aborígene
com um colorido papagaio empoleirado no seu ombro.
- Estás na Nova Zelândia. – disse a jovem, Thaynara, de seu nome,
que signica “Estrela”.
- Estás na Nova Zelândia! Estás na Nova Zelândia! – repea o
papagaio insistentemente, com uma voz esganiçada.
- O que vieste fazer? – perguntou a bela rapariga.
- Eu sei, eu sei, eu sei,… - interrompeu o papagaio – Ele quer os meus
poemas! Ele quer os meus poemas! – acrescentou.
-
Como sabes? – quesonou Gil, boquiaberto.
- Tu precisas de ler os meus poemas para saberes a ordem dos
ingredientes para a preparação da receita, não é verdade?
- Sim, sim, é isso mesmo que está escrito no diário do meu o, como
sabes? – espantou-se, abrindo muito os olhos.
- Sou um papagaio fenomenal e, como tal, tens de fazer uma ação especial
para os conseguires! – exclamou o papagaio.
- Diz-me então o que devo fazer. – aceitou Gil, humildemente.
- Tens de pedir “Por favor” a Thaynara que me liberte do seu ombro para
ir ao santuário das árvores protegidas e maiores do mundo. Gravei os
poemas na casca do tronco da árvore Kauri.
Gil fez o que o papagaio lhe pediu. Thaynara deu ordem de parda e, em
pouco tempo, Gil nha os poemas na sua mão. Estava completo o puzzle.
Regressou num voo rápido de uma companhia lowcost e cumpriu a missãode colocar no laboratório tudo para a elaboração nal da receita, o sonho do
seu tão esmado o, que desejava erradicar o sofrimento causado por
doenças que teimam em atacar a Humanidade.
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hosde@lunos
Um olhar por Portugal — 6º D Lá vai o Chico viajar
P í i l!Beira Alta é o seu nome
Veneza!
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No meio da agitação
O f d ãl u n o s
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Para um país especial!
Vem do Brasil e quer dar
A volta a todo o Portugal.
Em Trás-os-Montes encontrou
Monumentos de pasmar!
Numa tasca do Minho,
Entrou para descansar
E, o verde “Alvarinho” saborear.
Em Braga, degraus terá de subir
Ou o elevador ulizar
Se ao Bom Jesus quiser chegar.
Chico não perde um minuto
Viaja… viaja… viaja…
De camioneta, de comboio,
Por vezes, também a pé.
Fazem parte do percurso:
Ponte de Lima, Caminha e Viana.
De Santa Luzia avista o rio
A abraçar o mar…
Num amor tão profundo
Para sempre eternizado
Em coração de ligrana.
Os socalcos do Douro
Sempre verdes e alinhadinhos,
Cheios de cor e alegria
Dão vida aos nossos vinhos
E, Chico, bebe mais uns copinhos…
Sua gastronomia chama a atenção
O Chico, como é guloso,
Vai pedir um pudim de pão.
Na Serra da Estrela neva!
Chico cou espantado!
Escorregou, rebolou,
O ski experimentou,
snowboard também,
Bonecos, construiu…
E muito se diveru.
Beira Baixa, cidades com tradição:
Covilhã e Fundão
Alegram o coração.
Colchas de Castelo Branco
Trabalho artesanal
Pássaros e árvores
Bordados a seda natural.
Para Aveiro, Chico quer ir,
Mas, no caminho, Viseu vai encontrar
Deslumbra-se com a Sé
E nela entra para rezar.
Agradece o conforto e a simpaa
Que em Portugal está a encontrar.
Dentro do moliceiro,
No meio da ria de
Aveiro
Pensa que está em
Engano seu, com certeza!
Em cada uma das pontes
No sino vai tocar
E, na ponte do amor,
Uma ta pendurar.
Sol, sal e salinas
Monnhos brancos de cristal
Registou-os no seu Iphone especial,
Bem como os “Ovos-moles”
Doce, doce, tão tradicional!
Desce mais um bocadinho e…
O Mondego pergunta-lhe com graça:
- Já viste a Universidade
Desta linda Coimbra, a minha cidade?
- Estás muito bem acompanhado!
Os estudantes dão-te lições
E, tu, Mondego,
Escutas as lamentações
Nas melodias do seu fado.
Portas do Sol em Santarém
Com as lezírias do rio Tejo
Chico admira-as bem
Ao passar o Ribatejo.
Chico parte à descoberta
De Lisboa, a capital,
Por vielas, ruelas
E avenidas colossais
Ouve-se o fado e o pregão.
O Cristo Rei, lá na outra margem,
Abre os braços e abençoa
Quem nela faz sua paragem.
Com tanta viagem feita
Muito tempo já passou
E Chico ao Alentejo rumou.
Évora, princesa, como é conhecida
Abre as portas monumentais
Ao Chico e a outros turistas mais.
Diana, deusa da caça,
Imortalizada pelos Romanos
Tem o seu templo nesta cidade,
Património da Humanidade.
Já do Alentejo saiu
Ao Algarve então chegou.
Nas águas cristalinas
O Chico mergulhou
Terraços e chaminés
Também observou.
Esta viagem demorou
Com brincadeiras e diversão
Nem se apercebeu que passou
Outono, inverno, primavera e verão.
Regressou ao Brasil, sua terra natal,
Feliz, concluiu a volta a Portugal.
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Montemor -o-Velho — 5º ano No dia 15 de março os alunos do 5º ano de escolaridade deslocaram-se numa Visita de Estudo a Montemor-p
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