Post on 10-Feb-2019
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V,«VVW. ..K.
N°i) ?*í 31 dc Janeiro de 1883 !K^ XIIo Anno
CORTE, um anno . . . • • • • 12S0OO
EDITORES PROPRIETÁRIOS
LOMBAERTS & COMP.LIVREIROS, ENCADEKNADORES E TYPOGRAPHOS
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RUA DOS OURIVES 7 — RIO DE JANETRO
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PROVÍNCIAS, um anno .-, 14$000
CHRONICA DA MODA
Pelos tempos calidissimòs quo atravessamos, nada maispróprio o mais scductor do quons toilottcs de filo o dô todos ostecidos vaporosos, quo dão ás ren-niões intimas, aos jantarei*, umcunho do especial elegância, otransformam em ondas aéreas oôcinfcillantos as mesuras magosto-8{is dos minuetes.
Estas toilettes obrigam a umtransparente de setim on de fftya,dc uma Côrtpie solhe allie e reap-parece nos enfeites e no corpitllip.
As ilorcs bordadas a matiz e afróeo são de um effeito muito pri-gv il sobre estas fazendas melin-dl ms a quu augnientam o valor,qú chega a fabuloso, segundo aperfeição e opulcncia tio bordado.As barras obtidas pur este meiosão deveras deslumbrantes, e im-primem um cunho de grandezaregia a estas toilott.es,-que se com-pletam com as caudas de brocatelou de veludo ottomauo, devendo ocorpo ser inteiramente da fazendada cauda. A mesma regra se obser-va quando, sendo a toilette curta,tomam os fraldados o luirar dascaudas na differença da fazendaNos corpinhos francamente doce-tados apparecem as mangas quasiunieameiite como uma supposiçãoda sua existência, o nfio sendomais do que uma tira, ou braceletcde um centímetro, que segura umcohcheido ou uma renda franzida.Porem, uma pequena manga co-<jfft.?//c e elegante, permittinao pou-sàt-lhe um laço-borboícta ou umramo de gardênias é de melhorgosto c de um eflfeito muito gra-cioso.
Accompanhatulo os corpinhos áValois ou á Raphaêl, isto é, ouquadrados como se voem nos re-tratos da ultima rainha dà Xavar-ra, ou abertos em coração, como-o Urbino os pintou nas suas ma-dor as, é de rigor a manga a meiobraço, muito justa e pouca ador-nada. As mangas de tilo ou dorenda branca ou preta, segundo atoilette de que fazem parte, são deuma bonita fantasia, o realçamvantajosamente um bel! braço,que se deixa admirar entre as pre-gas sedosas do precioso tecido doChautilly ou de Barcelona.
Temos por vezes descripto asumptuosidade que vai presidindoA confecção dos mantos e das pel-lissas para sabida de baile, saráo,theatro ou concert», que a modaexige com *> complemento da menosappuratuí-a toilütta Ue ceremonia.
Aiuda não ha muito tempo queum eaelu-mira ant.umticQ, convenientemente preparado,realisava, para muitas dis mais garridas sacerdotisas damoda, um gênero de *ahtd,t de theatro ou de baile perfeita-g
* »b distineto e e!cc;a*ite.
Hoje 6 bem differerité, os mais authenticos_ specimensda manufactura indiana dormem o somno da indifiereneae até do desprezo no fundo dos armários. Pobres çachemi-
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tgj 1 c 2. TolIeUcs easelrii p toilette «lc saráo.1. Toilette com saia itr^tíneada.
ICODBLOS DE VEáTU.MUOS DAS «»FFICIK,V8 DO -
fundos luminosos e pbosphorescentes, ou sedas em que seexhibem as exóticas fantasias chinezas, pesadas c tecidas co-mo os primitivos broeados dô Veneza; todo mu thesouro em iim,
de maravilhas caras, qne vão rea-lisando idéaes caprichos de luxoa proporção (pie se despedaçamsob o aço brilhante das tesouras.
Nos penteados de baile predo-mina o estylo a Luiz XV. Tufosdoplumás suspensos por broches''ou colchetes de brilhantes ou outraspedras preciosasj cocares surgindoentre flores de uma grinaída pas-torilmente collocada-urn pouco'aohulo; os ninhos dc beija-flor en-treabrindo-se sobre a.s hastes dasrosas, tdyllios de coquetterie e degan-idice, difliceis de realisar coma graça artística e singela querequerem.
As plumas gozam de um plenofavor, rivalisando com as flores,'que supplaiitani muitas vezes. Emface d'esta espécie de rivalidadefica bem lembrar o que um poetamoderno soube dizer entre duasrimas com muita originalidade eespirito: " Üs passarinhos são asflores do ar, e eoino taes irmãosdas flores da terra ; plumas e floresnão aevém excitar rivalidades. "
Não discutamos e registrarnob'simplesmente que as plumas com-binadas com as rendas dc ouro,e os tecidos ricos, offerecem omais deslumbrante, o mais harmo-nioso conjuneto.
Um detalhe da moda, que as-signalamos como unia novidadeelegantíssima e seduetora^ mas.,,infelizmente tôm um was,,
Queremos fallar da meia caudasolta e completamente iadepen-dente do vestido, a que se reúneunicamente em cima e aos lados,atC um terço da cinta, dando-se-lhe uma certa largura ampla pormtip de apanhados. Estas caudassobraçam-se seja para entrar numsalão, seja para descer uma escada,ou para circular simplesmente emuma reunião. Mas... é preciso tertoda a garridice de que é sus-eeptivel uma filha de Kva e doBrasil, e possuir ao mesmo tempoa graça galanteadora de uma cas-tellã da Renascença O vestidodeve ser enfeitado era toda a voltae redondo, afim de sustei* asjiregasida cauda.
Parece-nos que as nossas ama-veis leitoras já.adevinharam todaa importância do tal mas, sobre oqual não queremos insistir.
Kio, 31 de Janeiro de 1883;1. Toilette Rtiarneci<la dc nnvla.
UOÜLEVAUD - L.VKO0 DB S. FH.VNCISCO DE PAULA N. « - 1Í10 DE JANEIRO
ras que as nossas mais dobravam cnidadosamenle no fundode eartòes perfumados a camphora e a benjoim,
ísnbstituem-os os veludos cinzelados a fréco em relevosfant^sti^s, as pelúcia*», atacando tâ iielís lavore!4 mhtQ
Atjçctnas a*)»iirna«"k,.i' c?a • Estacio*'•morafloraa. áfíAOte do* ponto! comm«TcJapf citis-altam-flo«i sobre t,m&mais íacil de effectuar as íuae refwmas. Na4a [an-m <i n-als «pspft.J *pois basta e itmder-se cota O a-íente do carreio ícals | toxíiaí», ^a« -,.,,rncarrôfgiMít de conespoader comr.esc*4.
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31 DE JANEIRO DE 1883
fe' p^TÕMx. .J í&h*JZüjL* ^^^-^¦^^j
¦¦Mteí"'''. ? *XIi AfclSO, ín. 2
3. Cercadura. Bord. leve paia»» des.
1 e 2. Toilettecaseira e toilet-
te de saráo.I. Toilette
com saia pre-guéada, A toi-lettc des. 1 é dopanno verde gar-rafa e sua guar
20. Metade da cabeça d»ínôcho, des. 5.
nição de velado é de tom mais cambado. A tira da
talra, acima d» u,»» Ano plisse, cm lo «n *a»-
guia"; atira estreita 3 eents, somente. As^gas da
saia vão augmèntando de largura de alto a-baixo.
onde tem 7 eents. 0 pull 6 curtoe formado de duas laçadas sobrepostas. O cOrpinho, chàrifrado na
parte da aba pela frente, formaduas pontas agudas; a aba.cor-ta-se Quadrada atra/.. I'elo than-fceiro, este corpinbo abre-se sobreum Cóílete d»' velud ^ca-se a
gola com renda franzida. I raviéz de velado guarnece todas as
*""',****¦ 8r5»^B¦ Rffil il-liKisllm Ph*íPwW
'^ÈUnPjMsàmmmm
i^ll ¦jRw-**'^'!
7. I.ivrinln» »l»nota-. Face.
beiras do corpinbo. Manga com canhão de veludo. Botões
de passamanaria. , ., ,..„2. Toilette guarnecida de renda, baz-se cora laja
e setim gris-de-prata. Á cauda teni180 cents. dc comprimento, é cercacl.fide uni conebeado de setim de 8 cents.
- de altura, com plisse de cabeça duplapela frente. Os fraldados da saia en-feitam-se, pelo dianteiro, com altarenda ligeiramente franzida o arrega-cada pelo meio com algumas pregas.Uma faixa fraldada guarnece a parte
supe-riorda
saia.O cor-pinho,de aba-tttrtftr ,. ,
abo- '•) C 10. Alm ladmliuredonda,toa-se
do la- •*i,i r,y.'-''~*do c ovna-se com camisinha dc <* , -
renda. Cabeção vivado canhão e m
renda na exn-enndade das mangas. %
5, 6 e 20. Guarda-luz formandocaTDeça de môclio.
Faz-se com papel dc seda; a pai tesimulando o corpo do môebo corta-secom 4-1 cents. dc comprimento c dfclelargura; forma-se com este papebumplisse ao comprido, entre dois pedaçosde crepe. Os olhos são feitos com umatira plisséè, grudada circular-mente e lixada dc cada ladoda cabeça, pondo no meio unicirculo de papel de cor irai-tandoapupilla; corta-se o bicoem papel preto e duplo, pelo des.6, gruda-se entre os dois olhos.A cabeça é cortada e plisséè,conforme o des. 20; tem loceiits. de altura de um lado e18 do outro lado. F.stc gênerode guarda-luz é destinado aservir sobre um globo do Iam-peão.
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«. Bico do môcltò, dos. f».
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S. Llrrlnlio de Xnotas. Vitmi, J^Ê)^
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Formo preparada l)ani/k;^/)?flfeo cãot-inho, des. 18. i&3r ^.•¦Jxi.".Ir^
m? - ¦' 5â^%&mmxfétÀ Z u f-ft > *
guarnece os ângulos,0 remata-se cada um
cVelles cora borlasde seda.
12. Envoltóriopara bule dc chá. ,Calcula-se o diâmetroconforme a dimensão *f Cercadura. Bórd. levo para o dès. 83.do bule, corta-se empanno de linho e borda-se escolhendo ura dos nu-merosos desenhos dados pela
« Estação •. A partesuperior redonda ou oval. recebo uma aza. A franjadesfiada de panno de linho tem maior ou menor cora-
primento, segürido a lorina e al-tura do bule.
L3. Cama portátil para bo-neca. Já por varias vezes temosciado explicações a respeito do uso,da forma o dimensões d'cstà camauortatil Dará crianças. Hasta reduzir todas as proporçõesconforme a altura da boneca. 0 des. do presente numeroapresenta outro feítto de cama portátil para boneca, des. o 1.
18 e 19. Cfiosinhc felpudo.O oãosinho des. 18 faz-se primeiro sobre uma ar-
niação de latão, com algodão cm ramo envolvido emmorim e dando a forma representada pelo des. 10. Onosso modelo tem 30 cents. dc comprimento c 25 de
largura. E' coberto cora ura pedaçode pelle de carneiro, raspado eomtesoura pela parto posterior,
"a cx-cepção da extremidade da cauda edas" palitas. Dois alfinetes com ca-beca do vidro preto formam os olhos;Orna-se
o pesco-ço cora
=k fita ouveludo.
21 o 22,14 e 15.
Dois~cos tu-mes pá-
m
tt. —(títI 1 Wttr-i*^ I i II t>««r -
18. Oãüsíiilio felpudo.. Videii" ]»r»»xiiiH
19. «t molde será ândinuiiH'1'y.
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21 e 14. Costume com ci-rpinluipaletó, par.» ínueinaa.
7 a 13. Brinquedos e pre-sentes para a Pasclioa.7 e 8. Livrinho de notas
com monogranmia bordado aouro, n'um escudo c com cornatambem bordados com ouro ouprata sobre pelúcia. 0 livrinhocontém, para cada mez, umafolha de cartão branco dourado,corri o nome do mez, e pode-seassentar nella os ariniversáriose factos notáveis da familia.
9 e 10. Almofadinha rc-don da. Faz-se com setim oupelúcia, enche-se com plumas ou
. fina pennugem, dentro dc umenvoltório redondo do brim. Aparte exterior é formada de 8tiras triangulares, reunidas aponto serzido. Tres dessas tirassão bordadas a ouro ou prata;uma com grandemonogranmia, asoutras com ramosde flores. Cerca-dura de fróco emtorno da almofa-dinha.
11. Casinhachineza. Faz-secom fazenda corde marfim, forra-se com setim oucachemira, acol-.
choado com algo-dão era rama. Le-ves bordados dereiro? de seda de várias cores, reproduzindo objectos da Chinae do Japão, adornam as quatro faces deste brinquedo. Ã cos-tura é feita exteriormente para os quatro ângulos e dissinm-lada com cordão de traneclim de seda. Uma ligeira armação dearame forma os quatro* ângulos do tecto; cobre-se com pannode liuho c borda-se ni carreiras parallelas a poiuos compri-dos, de .maneira a imitar as telhas. Um cordão de traneclim
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ra mocinhas.21 0 14. Costume «•om còrpinho-
paletó. 0 collete pode sor d»- setim,veludo ou do fazenda igual á do vos-tido; as costas do còrpinho acabamem aba larga, pregucada, o o dianteirofica alerto deixando ver o collete;fecha-se na parte superior com alama-res de passamanaria; cníVdtam-se asbeiras com soutache; o cabeção c oscanhões são ornados do renda pregadaplana A saia préguçada é de fazendaescosseza com túnica fraldada de viez,formando puff atraz.22C15* Costume com túnica. 0bordado que enfeita a barra da saiasobre as pregas plana m 7 cents.de altura; prega-se en transparente.0 intervallo entre as pregas planasdisposto era plisse forre ando leque. Atúnica, fraldada atraz, fu ma pela frenteavental redondo; corta-se junta com ocorpinbo. 0 pull" raiiit»» amplo tem 00
cents. dc comprimento. 0 cabeçãoe os canhões das mangas ornam-secora bordado igual ao da saia.
23 e 24. Moxo para piano.O nosso modelo é guarrieei
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c 15. Cosi ume <>'-tn luuicapara mocinlia.
Entremeio. Crochot o rcüda. Vido des
íj, 1(1 e 17. Cercadura, Hordado para o mf>x»j de piano. its.
tapeçaria a ponto de estrella.A armação de cbano é orna-<lo do esculpturas e de íilutesdourados. A cercadura enfo-fada tem 22 cents de lar-gura; o centro tem 30 cts.
bordado des. 24 exet uta-se em fundo de pelúcia, comseda de Àlger e ror meiode um transparente de tala-garsa. Vários modelos publi-cados em números anterio-res podem servir ]>ara estegênero de trabalho. Cadaponto abrange quatro fiosde talagarsa em comprimentoe em largura. De ambos oslados do bordado a pelúciaé enfofada e ]»resa de dis-
anciã era distancia com cor-dão de traneclim de seda.
As extremida-des ornam-se
com franja debolinhas, feitacom passama-liaria dc seda.
A parte supe-rior íixa-se áarmação com
pregas de largacabeça douradaem forma de
estrella. A pe*lucia deste
moxo é de sedaencarnado P-ordeaux e o bordado de dois matizes da corde bronze.
25 a 29. Dois lonoos do cambraia RuarneoldOB dorcncLa.
25 a 27. Lenço com cercadura de croohet. Fr.z-se com linha muito fina u renda dc crochet que guarneceo lenço de cambraia des. 27, segundo os des. 25 c 26, em
c I
fará o lenço des. 2?.
W.P
11
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%
XII ANNO N. 2
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tamanho natural. A ttrida forma um dente duplo fácil lo exe-
XIe bom como o entremeio, pelos nossos modelos 2o o 26.Sài%9 i,enç'ò guarnocido dc renda irlandesa, Acer-f,»vft /feita com eadarço de medalhr.es, lixado com ponto aper-
! oaíla lJanct«S7i™hS.t.,,nli,,l,alin:,. Um dente com
fita Vo P»hft8 cetCR °m reU,hl' 8Cnd° nV'lla1 V^ C<mnt d recorto apertado. Este lenço e o precedente omam-so
C dos cantos com inicto, moriogrammas ou brasão de armas.
30 Renda. Bordado com abertos sobre filo.\ ronda des 30 executa-se cm lundu de filo que sc recortaa min ,, depojg
m voUa aog (l|)SCn]l1jScerrados de um pontoile traneinha apertado.As harretas consistemem lio lançado e as pon-tinhas são lixadas a
ponto de traneinhaapertado. O ponto
serzido devo ser feitocom linha mtiito linacno sentido das fio- ?*• «roíh.* .ie
. , , ., itratíi oxvd. da Ores bordadas, hsta bronze.remia convém sobre-tudo para guarnição
do lenços, toilettcs, çollarinhos,£33 punhos, camisinhas, peitilhos,
penteados, etc.
31 o 32. Caneca paraflores.
Cobro-se esta caneca compelúcia cor dc azeitona eorna-se dp uma larga tirade couro gris gardacento,bordada com retroz de sedaazul de França c fio deouro, a ponto lançado eposponto.j a beira reeor-tada da tira de
couro sobrésaheagradavelmònto so-bn- i) fundo de pe-Tüclãv
¦ a a ¦
- , '> ¦¦ ¦
¦¦¦¦..• ¦¦:¦.¦¦¦ A ¦.'.:. ' . "•¦ ¦'¦'. -: .- ¦
" ¦ "-a ¦ ' ¦. °r'<~y-/*
A ESTAÇÃO
"Wkh/\, iJÊÊÊkm'teimv
,' ¦ -' '¦'¦ ' .a_
81 DE JANEIRO 1683 10
^^m\)m^^*m^ mmmm^mmm
LençO com cercadura dlnü. Vi4e des. 25 o 20.
2S. Lenço guaradeidp deda irlandeza. Vide dèa..29
81. Caneco para flores. Vido fleí.
O do des 35 é de bronze dourado e imita o pão do jogftWcartas, sendo as folhas simuladas por grossas pérolas ímãs W \imitadas. rpç *:M \
36 e 37. Saquinho para trabalhos de costura, com bor- \dado a ponto de marca e crivos em panno desfiado.,
A parte superior do saquinho tem lü cents. de largura e 24;|| Ude ali ura; é de setim cor de ouro velho. Emprega-se 10 oents,
para a bainha e 2 cents. para acorrediça. A parte inferior é detalágarsa-réde cor de azeitona;borda-se com listras a ponto de
marca alternando com cri-vos desfiados na fazenda,cercados de cordão de ou-ro, passado entre os fiosdo panno ou da tala-garsa, como é fácil verpelo desenho. Faz-se oponto de marca com seda
JÇ :::». Brorhe do cor de azeitona a guar-}j bronte oro forata d<! nece-se. a beira da parte 33, Tampa para chaminé de\ Ul. - ¦. -11. .._s„ »':.!., ,1..* -l a i
fi-iÍmL
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ttt^j ^í&ffiÇ^ ^ofrít^633, 3 o 4. Tnmpapara chaminé de
2Ç. Renda irlandosn para o lenço, «les. SS. ]anil)t,ão. Bordado
.fltf. Saquinho vara trabalhos do eos- ^^k.^4(fjO tura. Vide des. 37. _^~-—^^^fcfiX
M*ff| ^^ '^y fl|& »] j^HBS^.4'. ^^^^^^ ^J^mm^mr .ÀW^àmWKm
V '^H 1 "»^^B lí^f^M j\ 'XmmT^y^r .mmm B_'T ¦^^^¦^ -^l^n^P! ^V
m\m\M OIe 3EPCf *ÉL^\\ m. jSmmt t t/JN^fm^ ^2z^.mm) mmmma ^w*K firfl lb
p*0-. bordada coin renda de i,(,rt0- Vidtí de8-3 e 4-ouro plissée. ^li^S^á.^ê^â^^^áfeáícâ
Laços de fita de ambos os ladosdo saquinho c fita dupla paracòrredica.
38 e 68. Suspensoriosde crochet.
Executa-se este cro-het com retroz de seda
fino cordão de sedapreta, que dá firmeza aotrabalho. <>s suspenso-iòs dv> nosso modelo são
de retroz cor de azeitonae azul celeste. Prineipia-
SC por unia tran-cinha de m. no ar
de <m cents. de£ coiuprimeiito. feita
aóm r>'tr.o7 c"r d '
ili). Almofadinha quadrada Vide Wdes. 10 •¦ 41.
icvc.0 fundo é um disco de pn|iclão do 5 cents,
de ciremnfereneia, cercado do uma beira dc igualaltura, formando assim um pequeno cylindrofechado h'uma extremidade. Forra-se exterior-mente com veludo cor de azeitona, depois combabado cohcheado de setim c em baixo com
outro babadinho plisse.Remata-se il ))arte superiorcom bolinha de seda irnia-nada. A pelúcia pode serbordada com retroz de sedaile matiz mais claro. Esteelefante objecto é muitopróprio parti preservar dapoeira 6 interior das cha-mines de lampcão. Os or-namontos podeni ser va-riados, conforme n gostodas nossas leitoras, podem
Á^^^Sm*í-9(!!o^r~m~^^^^&3SÊmm\ ^"^^^^^BJmsSmBmmmtmwl^m^i^m^ -^
'.\0. IlentU. JlorAaüe com abertos «ófere filé.
8S. Suípcnsorloa <l" cr.ocliçt. Vide des. cs.Hiri .—^—.- j—TI f "T^
my£k
azeitona, voltandocom 1 in. aperta-da. 1 iu. ii" ar em
todoo com-
iri-into
umlado da tran. inhi. continuando da mesma ma-.,neira do outro lado. O suspensorio conta m*meio 4 carr. cor de azeitona, 2 carr. azul celeste,8 earr. cor d<: azeitona. 1 carr azul celeste e §
emfim 1 carr. da cor de\^ azeitona. A guarnição de
couro coni fivelas e bo-.Poeiras entíoutra-se omtodos os armarinhos bemfl
*-ÍT»»T""í' •*?"*< "*Pí*i,-ftw"^íní?íl
'rega-se estasjíiiarniçòes com forte pos«7|ponto executado com dois.'lios de seda de selleiro,''
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i. M. i¦y^~ MqonouPOOl PTfOfl" ^QQCOO ¦ •-. ""• í BST 7_gn 88 ¦ ¦ WOQQdQQW Hj K ESSA ¦ WB B Q- *?ser também irmanados «BBW HjfflBffffi^ - Ha m 8 W88ffllJCTrt:l!TBMMHIthftJ ^™*^wffwjj m,_ffl, >
com os reposteiros, ffflHrfflWHrlrl.1 mi^JB^^tinas i tofo dn mo- PWBff5!rr!!T^^ T""n"rT* f"T rí"' '7 TJ .~~~».p.*1,111! •''iB^i) r<::^-. kFt5 rv ^ ^^fel? (?v ^'feíw1 (;N.
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tb:r.!-H:n:iJ:i? i 'JPfiç/S/rfi±\ ¦./¦.' *C <^S< l-V;*-í 'yfi ' -"- T^r^c/^ ;..: 7 :7. ...pr., '^/\ r,: rj^x^j»:141. Rordado pM. ;'« i.lmyfadhihu. ?tós K*.
34 e 35. Dois brochospara gravatas.
Fixam-se as gravatas,os collarinhos, fichús, etc,com broches de fantasia,qüõ a moda tem nmltipli-cãdo dc uma maneira in-crivei. O nosso modelo des.34 é- de prata oxydada,com ornamentos de bronxe.
IU. Iluidado para n .«¦rnjtii-7Illlit. ili'ü. iih.
30 5i41. Almofadinhaquadrada.
Bordado a ponto de mar* |ca. gênero grego.A cercadura do nosso
des. 39 tem 80 cents. delargura e 40 de com-;_)rimento. Executa-se com |spda purjuira a ponto ijè |trança duplo e sem aves- '§so, no gênero grego. Vidoos des. 26 a B2 de 15 .do Julho de 186i e os
detalhes contido? tiomesmo numero d> "Ê8.
tação". Cada pontoabrange quatro fios dotecido. Porém. %% .& íéè
*
31 DE JANEIRO DE 1883fcy 21
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XII ANNO, Ni 2
zonda for muito toa ou muito aportada lembramos as nossas ^.«(W"
prego da Mm pamonha ,™ se to0. d1^. O *££g£$fc
com cordão de trancelim de seda,passado cm ilhozcs ou em aíméij domesmo cordão. Lace das de cordão ebolinhas de seda enfeitam os*augulos.
É2á Borilailo a ponta domarca para a cesta,
dus.' 93.
¦
o collarinho á marpunhos são de panno
de Unho. Para o gorro,vide o dcs 64 do presentenumero.
47. Costume a ma-riiiheiro c com faixa,
X"para menino. Este costume é da moda maisv jíova para os meninos até 8 annos do
idade. O nosso modelo é de panno comforro de flanèlla. Orna-se o "dianteiro:
•X com duas ordens de botões de fantasiacom ancora; a saia de panno é pre-'.. gueada e plana pela frente. A faixa decachemira azul celeste tem 30 cents. de'largura: é franjada nas suas extremi-
;. -dades e ata-se cm laçada quer atrazquer de lado. O collete e o collarinho
> á marinheiro são guarnecidos com sou-:; ¦ tache de lã, em carreiras pouco espa-
? çadas. Reversos de flanèlla; botões esoutache na extremidade das mangas;
\ botões de ambos os lados da partex plana da saia.7'"'
X48 a 54 e 70. Toilettes caseiras,toilettes para jantares e recepções
í 48. Toilette com bordado desoutache. O nosso modelo é azul de
.França. A saia é pregada e plisséo; as
f pregas são separadas umas das outras
tfçov um plisse de 5 ou fi preguinhas.i As pregas de ambos os lados tem 20
ajpfccents. de largura e são bordadas comfina soutache de seda preta. A túnicafraldada arregaça-se de cada lado com
lííarta laçada de cordão de trancelimI de seda, e formaamplo puíf atraz; estam túnica emprega 140 cents. de fazenda
sobre uma largura de 110 cents. Atoilette pode ser feita de cachemira oude duas fazendas: cachemira e seda, ser-yíndo a segunda para guaruição. 0 cor-pinho, de bico pela frente, fecha-se, á
; altura da cinta, com dois botões de pas-; a-samaneria e deixa ver um collete bor-
íp-' dado. O plisse que remata a saia é dsetim ou de faya.
49 c 70. Toilette com cinto de-Xbico. Os des. 49 e 70 mostram o dian-j tero e as costas d'csta toilette parajantares ou recepções. Faz-se cem ca-(ijhemira còr de rosa desmaiada, setim'ítè igual matiz c veludo encarnado Bor-ilèaux. A guaruição da saia tein 60 cents.de altura: compõe-se de folhos plisse
44 a 47. Costumes par.a meninase meninos de 3 a 8 annos.44. Vestidinho-paletó para
menina de 3 a õ annos. Faz-se com ca-chemira azul, orna-se de bordado executado
em cambraia com seda sortida. Botões arredon-dados para fechar o corpinho de lado. Remata-se
a saia com estreito folho pregueado. Cinta de couro.45. Costume com jaquetão aberto para me-
nina de 6 a 8 annos. Faz-se o forro justo ao corpo,collete de fazenda escosseza e o jaquetão de fazenda lisa
dispòem-se sobre este forro. A saia, cortada de viez em fa-zenda igual á do collete. é piegueada e plana pela frente.
O jaquetão tem cabeção virada formando reversos, orna-se cointrês carreiras de soutache e guamece se em baixo com plisse cie
9 cents. de altura. Os botões são de cor carregada.46. Fato com jaquetão e cinto para menino de 4 a /annos.
Para o molde, vide o dos. 51 de 15_de Janeiro. O jaqueUto^We pannoleve, abotòa-se de ait
a baixo, um cinto de comou de fazenda forrada _e co
mtretela o aperta á cinturi
XII ANNO, N. 2 A F.STAOÀO
e forma duas pregas graciosas. As beiras são debruadas com estreito veludo.Enfeita-se o corpinho com duas carreiras ile botões de ouro separadas por umviez de veludo. # ,.,,,« / i
51, 52 c 83. Toilette com túnica Iraldada. C ônforme a fazenda e aeuarnição esta toilette poderá servir ift^
•18. Toilette com bordado de BÕútuclii 41). Tullcltt' coin cinto do bico.teiro do de». 7u.
MODELOS DO llOULEVAltl) - Largo fle S. Francisco de Paula li. 0. - Mó de Janoiro
le-setim de 8 cents. de largura e de renda franzida de 10 cents. mais ou menos.Corta-se o fraldado com'52 cents. do largura. A túnica formando donaires, fixa-se franzida ao corpinho; arregaça-se
"pôr debaixo pela frente, e, por detraz, cahe em duas compridas pontas guarneçidas de renda coneheada O corpmliov"Se cachemira abotòa-se entre quatro pequenas pregas executadas com a fazenda exterior. As custas também tem pre-Iguinhas. A manga curta até o cotovello compõe-se de entremeios de setim de 4 cents. de largura c de entremeies
Se tenda de igual largura, postos'verticalmente e rematados com babados de renda franzida. 0 collarinho de rendaÍrna-se sobre o hombro direito com farto laço de veludo. 0 cinto, de veludo encarnado Bordeaux, forma bico pelo
meio do dianteiro; cbanlra-se sobre os quadris atraz cmlaçada caliindo sobre as pon-tas da túnica.
50 e 69. Toilette ca-seira. Pode ser feita comlã ou seda ou com duas fa-zendas. As pregas duplas dasaia tem 8 ceuls. da largurae são lixadas a 20 cents. ilabarra. O fraldado, pregadofranzido ao corpinho, corta-se com 82 cents. de de lar-gura c 200 de comprimento;iixa-se de ambos os ladospor meio de dobras dispostuíde maneira a formar rever-sos de 30 cents de altura.O pulf atraz acaba cm aba
de sobrecasaca; corta-secom as costas dó corpinho
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como toilette caseira ou jiara recep-ções ejaiitans. O dianteiro des. 51é de setim azul férrete e de damasciizul e côr de azeitona ; as costas des. \52 são dc setim preto. Os çrupos deplisse? da saia s5o de setiili n<» des.fil e separados com largas tiras dedamasco Corta-se a túnicacòm liocents. tf comprimento e 130 dc largurapara o dianteiro ; fixa-sr ao corpinho efralda-se de la»i*> por meio de laçadas de fita.As costas t''in as mesmas dimensões e arre-gaçam-so como mostra ò desenho ^2. 0 corpinhochanfrado Bobrú os quadris, forma bico pela frente
pór detraz Pccha-so alto e guarnecc-sc de remia naprola e nas mangas; Pode ser aberto em quadrado sobreunia camisinha ac setim, ornado de umaroseta do ladoesquerdo. Mfanguita do setim, formando canhão. Pode enpregár-sè também a manga des. 83 ornada dc renda.
.VJ. TJoilette cora bordado do soutache. Paraolde vide os des. 2 e 27 de !"> de Janeiro. <> nosso modelo
é de pannoverde garráiacom bordado disoutache, pequenosgalões <' lines cordõespregados com seda. Re-
mata-se a saia comfolho pregueado de j;j. Bordado turco paru &15 C.eilts. de altura; gravata, dos. 74.sobre este folho cahea túnica plana ornada de uni rico bordado
de palmas. Um bordado análogogiiárrj ' a beira do corpinho sobreS cents. de altura e na extremi-dade das mangas tem 10 cents.I» corpi ho é de bico pela frente etermina-so atraz em aba amplaquadrada. O fraldado elegante-íjítmttí11—disposto forma "puíí—atraz.—Botões do cobre oxydado.
54. Costume com túnicaavntal. A saia pregueada é.de fazenda lisa e avental de lãcom xadrezes corta-se em chalé efràlua-sc pela frente. Unem-se asextremidades debaixo do pufí dei^iial fazenda a fio direito. O cor-pinho fie abas abre-se sobre umplaslrão de xadrezes.
55 o 58. Duas cercaduraspara alfaias, tapetes, almofa-
dns, etc.55. Cer <• a dura. Bordado de
côr sobre panno de Unho. Executa-se este trabalho com pontos varia-dos, empregando-se retroz de sedade varias cores e matizes. A cerca-dura a ponto de ínarea é verde claro,faz-se sobro quatro lios da fazen-tia. As linhas sãò côr do castanha]os ornamentos aponto de recortesão azul. encarnado claro e côr demarfim. (,s quadrados a pontolançado sã" azues, atrigueirados oamarellos; o ponto de recorte nosquadrados é feito com amárello,atrigueirado, gris ò côr de marfim:os ornamentos do quadrado se-guihte fazem se com as niesmascores mais carregadas, accresccn-tando-lhes o azul.
.")(}. Cercadura bordada so-bre rede. Esta cercadura acom-panha perfeitamente os tapetesbordados sobre panno de linho. Ofundo é de seda encarnado borgo-nha, bordado a ponto serzido comlio de ouro o de prata c retrozazul. atrigueirado e verde. As has-tes são côr do castanha e prata;
uro o d'- prata podem ser substituídos por seda verde
57 a 61. Cinco ehapéoB-- ci.-i.,,'.> ffuarnècidó de plumas. B* de veludo côr dc granada O fundo tem 10 cents. dc altura c a aba,
lado arregaça fixa-so a port- | rior do fundo cum tufo de plumas cor de gr.rueia; orna-se o outro
lado com tira de veluífo, presa pôla (rente,5s. Cliapco de feltro com
a»
" 1. Toilette <"in lunica fraWada. 1'iaii-t otro 'l" de*. 83.
],i;VAKU Largo •'.•¦ S. Francisco <X Paula n. C- - Rio do Jaueiro.
comprida íivella de bronze dourado.
Toilette «¦!»> tonicMODELOS
.•, aaa a.a.i.„
ii rialdada,IDE YKSTU
CantM •! - d*», o VidoMaios HAS OFFICINA.S í»o - ion;i
roi».bordado ú. -v\ú.nh,- \t <• .bo p. s. y„mitfm vtftftf-^Z^tftf
beira felpuda; um Viez Ü0 ve-ludo em volia da copa o umtufo de plumas ornam este cha-¦leo'. Pivelld de azçvichc paraprender o veludo e as pluiiu-.
59, Chapóo de aba con-, heada; D fundo é do veludojso e teso : a abft dc surali or-tlil.;e rom ferto còhcboádo develudo côr d>- bronze. Rendaatrigueirado e côr dc ouro velhocerca o rosto. Comprida plumafurta cores colloca-se do ladoesquerdo. As pontas de atar sãolo veludo 6 lixada> Cota üvellas
de bronze dourado.60. Chapéo de vlnd¦>.
IXta forma é preferida para toi-lette dè passeio. Faz-se com vo-ludo côr de casi tnha; as pontas
* ^- ^ y. ^ ^ ^ ffc. ^ 0ir j it ^ tf X 4 r*\ i^B V "^Ê »Z^—'**ü?»5 » ? Ç^* 4^ *6 V~T" t fc ^» _ ^^^l^E^ ík^SimTi" ^^^^^^^H
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r»(l. Cercadura bordada sobre rede
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31DE JANEIEODE 1883
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'; : 1A ESTAÇÃO XII ANNO, N. 2
57. Cliapío guornccido do plumasãrr
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de "atar e os laços são de setim.
Orna-se a beira com bolinhas deseda de todos os tons desde ro•atrigiíeirado escuro até o amarellode ouro.
61. Chapéo alto, develudocom pi um as e fitas. 0 fundotem 10 cents. se altura, de vetadoliso; cerca-se de uma fita atadaatraz e orna-se de uma muito com-prida e bella pluma de avestruz,fixada pela frente com tufo de
penhas curta
62.Guar-
danapi-nhopara
criançaBordado
. a
ponto de marca"Corta-se em panno de linho com 36
cents de largura e 40 de comprimentoTio da ctofradura: Borda-se a pontode marca com algodão azul e encarnado,executando primeiro uma estreita cerca-
dura e depois com flonnhas eanimaes regularmente dispôs-tps A maior parte dos nume-ros da Estação fome-
: cem modelos para este
gênero de trabalho.
'63 e 64. Gorro paramenino. Crochet.Faz-se com lã branca
loi-preta, còr de casta-nha verde, etc. Compõe-se de ra. apertadas exe-cutadas sobre um cordãoquo su. tonta o trabalho,continuando até obter-se a dimensão desejada.Para a idade de 6 annos,o gorro. deve ter pelomenos 25 cents. de dia-
'.. metro. Dá-se-llie a for-ma indicada pelo nossomodelo c remata-se comestreita tira; de 5 cents.de largura, forrada com
/v seda ou couro. Guarnc-H cc.se o fundo pelo inte-
rior com seda c orna-se o-centro pelo exte-rior com bolinha de lã.
59. Cliapío de aba concheada.
65. Sacco para tra-balho de senhora. Ponto atado a macramé.
Este sacco tem 25 cents. de altura e 30 de larguraé de panno de linho crú reforçado coin duas folhas de
papelão lixadas entre a fazenda exterior e o forro def linho. Orna-se com tiras ento-
fadas de setim còr de castanhae tiras de macramé feito comfio de linho, seda ou algodão e fa F|cM (1ofixadao sobre tiras de veludo. renda o velado.Bolinhas de seda adornam _parte superior do sacco. As azas sao decordão de trancelim de seda. Vide o des. 14de lõ de Janeiro de 1882 c 3 e 6 de 31de Dezembro do mesmo anno.
68 e 67. Dois collarinhos fichús.66. Fie lui de renda c veludo. O .fichú
des. G6 de veludo còr de granada orna-se com laçosde veludo estreito c broches de fantasia. Corta-seem ponta comprida pela frente e . guarnece-se comrenda concheada de 7 cent:-. de altura; em volta da
gola a renda é posta plana. .¦¦.'.. ,_67. Fichú de renda. 0 fundo de filo tem lb
cents. de largura c 31 de altura. Cobre-se com plissede renda e guarnece-se cm toda a volta com ronda fran-zida e concheada. O collarinho cm pé, concheadò, éfixado pelo interior sobre um pequeno veludo. Orna-mento de laços de veludo.
71 e 72. Tapete de panno de juta.As carreiras de aber-
tos supprimem 5 fiosduplus; o des. 72 mos-tra o bordado de sedaencarnada c parda comdois matizes de azul eda còr de ouro para exe-cutar a roseta dos des.71 e72. Cerca-se a beiracom ponto de recorte so-bre três fios do panno, eprega-se debaixo deste[ponto uma tira de pelu-cia de 6 a 8 cents. delargura, ornada de dis-tan cia com borlas dejjuta e de lã de còr. Videdes. 23 e 24 de 15 deAgosto de 1880.
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CÍiauéu dé feltro
Covtas do costr.me-,doi. 50.
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des. 73 c 74 são de gaze doseda, guarnecidos com renda lies-panhola c ornadas de applicaçãode bordado. A gravata des. 74enfeita-se com o quadrado bor-dado des. 42, posto cm angulon'uma das extremidades, seuuo aoutra acabada em ponta. Os aber-tos do meio são feitos com sedabranca. O passe plano c os vários
pontos do bordado, com sedabranca.ou de côr e ornamentos afio de ouro ou de prata.
75 e76.
Cestapara
traba-lhos detricot.
Estacesta de junco fino é de forma alongada,afim do poder conter as agulhas, o algodãoou a lã. Tem 30 cents. de comprimento e 12de largura no meio. O nosso modelo fonndode setfm côr de granada formando eutufado
ora toda a volta. Orna-sc abeira com renda de passama-naria, enfeitada de bolinhas
e borlas de seda Apassaraaneria copiadasobre o dos. 75, emtamanho natural, faz-se com cordão de sedaamarella, seda encar-nada, fróco encarnadoe branco,lã verde, côrtle ouro c còr de azei-ton») setim côr de gra-nada sobre as folhai?bordadas de pontos"compridos.
77 o 78. Duas ele-gantos tonens ca-
seiras.77. Touca guaiv
neeidn d»; rendaplissée. A pala da
touca don. 77 tem 3íícents, de comprimentoC 3 de largura. 0 fundoarredondado •'* ue íilocoberto com entufndostle gaze dè mia. C'»u-sisb* a guarniçno eiiiduas ordens do n-mia
iregúenda, tendo as pregas 2 cents. mais <ni mt'-nos -ie largura.
7S. Touca guarneeida tle renda <• dèlacinlios de fita estreita, Prega-se esta t«un.usobre uma pala de íild de37 oents. de comprimentopela frente o. 33 por detraz.sobre 7 de largura no meioe 2 somente nas extremida-des. 0 fundo ó de gaze.Cerca-se a touca de um con-clioádo de renda e orna-se
a parte superior do igual remia pregadapé contra pé. A parte superior pelo dianteiroeobre-85 com laciiihos de fita e>treita, muitotintos.
79 o 80. Floreu para penteado.. As rosas do dos. 79 são unidas a folhas;le setim e tufo de pcifftas de marabuto o:ocar no centro. Dispõe-se no alto dacabeça, uin pouco de*lado. Vide dc3. 38 o34 de 31 de Dc/crabro. O ramo de flores,des. 80. chamadas capuemas ou sete-chagasé feito de veludo das cores naturaes. Dis-pòc-sc no penteado um pouco atra/, demodo quo a parto inferior do bonquotesteja debaixo do coque.
81 e 82. Leques- de plumaa o llcrjs.Uni ma-
cliinismoespecial, do
(it). Clia| iu dq v..In In.
Fichú deron !a.
D^^^^mpHn
^^'.t^JJV»*^
70. Costa* d.i ttiileindc<. 40.
, '. fr I
71.«Tapete de panno dejut;:. Vide d«.-\ 72.
73, 74 e 42. Doisllacos áa gravata com renda.
Faz-se com esgiiião ou cambraia.Dnia-?c com rico bordado de seda,prata c ouro, gênero turco. Os laços
piai "o* nossos der
senhos deixam ve-*a haste permitteechar o abrir este
lopie. Q cabo, dopáo, torneado ouimitando o natural,é forrado para darpassagem á bastometallica, termina-da cm aunel querecebe laçada dofita ou cordão detrancelim com bor-Ias As pluinas sãofixadas sobro umfundo de setim,
. com çnfoite do ren-da, e a parte exte-
rior orna-se com flores irmanadasás da toilette c do penteado.
* » .
(íl. Cli-póo alto. de Vèlndo COTOphimas e rita-*.
f|B|ll M .l|i|l ' 1 íll 111 lllll W**^^rm i
i+i^r-^km^-^LMfm^-WÇP^È-ÁjÊ ¦
72. n..rd»do para i faptt«, tm. *t.
far. "5"'' *r u'
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XII ANNO, N. 2 A FSTACAO
t
31 DE JANEIRO DE 1883 23
84 e 85. Cofrepara guardartalheres de
prata.Este cofre de
madeira preciosacum guar-niçüo do
metal podeter as di-
mçnsõesrequeridas
para aíí nan tida--de de talheres
que deve conter.o no^so modelo ,,- ,íom 7 cents. de altura sobro 40 de compnmciito o 86 de
h 'u
a Oa repartimentos sâo forrados com pelúcia, bem
So interior da tampa, ornado do leve bordado com seda
de Alger, tomada dupla, comomostra o nosso des. 85. O mono-•n-amuia, iniciaea ou brasão de ar-mas executa-se a passe plano comseda de Alger c fio de ouroou de prata. Aconselhamosás nossas leitoras consultarb des. 6 de 15 de Janhcirode 1882, que dá um gênerode bordado executado á ma-china, podendo servir paraeste ornamento.
<5. UcntU pata a ee_a, dos. n.
1
estação tão quente,se não fossem todasconvencidas da ex-cellencia do pre-ceito: que _ no ve-rão que se deve
preparar oagasalho
para o itiver-no e não es-
perar pelanecessidadeimmediata.
88. Regalocom franja defrócp para sa-hida de thea-tro ou de bailo.
O nosso modelo des. 88 é preto; orna-se com franja feitade pluinas de marabúto e borlas de fróco. Emprega-se uma
»"_7 " *f^*)m' ^'-" * ^*fj ¦ r\ ?W _«_.•" f ¦'*/*•* *•* \; ¦' * "V *>__¦_' '-* '¦*¦*, ___*'*'
.i. Laço de «. nvata CO»bordado. Vido de... __
79. Flt.ru. parapéutcado. SO. Flores para
penteado.
ei-cieis lados são guarnecidos do rendahespanhola que se continua ein voltados donai-Cs e da fòla. A saía de fa-zenda lisa orna-se com folhos franzidos,pregados com càheça por meio de cor-rádiças, enfeitados do carreiras de souto-che c de renda hespanhola. A tümca-faixaforma pregas viradas pelo dianteiro, Abarra da saia ó contida por im folhofranzido do 10 Çents, de altura.
S7. Costume caseiro ou pararecepção.
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peça de pelúcia preta felpuda de 22 cents. de largura sobre'5 de comprimento; forra-se comsetim e orna-se de laços de fitaso enfeites de passamanaria.
89. Regalo com florespara sabida de theatroe de concerto, Este pequenoregalo é de sctimjpreto ; eorta-se
7Í, Toiirii gnnriK!-rida de- r.iutn pli**éç.
88 o 87. Doia costumes.S(>. Costume com sobretudo
curto. Os doriaircB .ão cortadoscom os dianteiros do corpiliHo; for-main atriz aba cm pulV. 0 corpinhoabre-se sobre um colleto justo e liso,
uu abotoadura muito junta. Os sl j(j.(j1l(, a0 \>Uim*o flàr. .
7S. Touca guarnecida dor.nda 0 laciubo. de fita.
Faz-se com duas fazei.das. 0 nosso modelo éde pelu»ia encarnado bor-deaux e do cáeliemira eftrvelho. A saia de pelúciacom írçs folhos plisses Atúnica de cachemira, plissede alto a baixo caho (urcitíisobre a saia ; as pregas sãolixada-* a 2. cenls. da part-'fijferior, 0 eorpinh.o-poloiu.ta
de cachemirafecha-sç comalamares detrancelim de
seda. dei..and'1ver um peitilho
de pelúcia, Atúnica é conti-nuada por do-naires de
pelúcia ar-regaçadose reunidos
ao pulí,feito me-tade de
cachemirae metade
de p.lueia.Cabeçãoem pé c
canhões depelúcia.
88 e 89.Dois
regalos.Amanhã
principia omez do
Fevereiro,o mais ca-
Hdo do
ii. CufTre para gnardftr Ulh.ro* do praia, Vid- dw, SA.
com 43 cents. de comprimento e 21 de lar-gura. ( .na-se cora rufos sobre 10 cents delargura; enfeita-se de renda hespanhola con-çíièada e de laços de lita estreita. Bouquet deilorinhas vermelhas com botões e folhagempõe-se de lado e na parte inferior.
90 a 93. Dois chapeos para crianças.í)0 e 5)1. Chap-o de cachrinira para
criança. Corta-se amplo de 40 cents. sobre30 de largura; a pala tem õ cents. de lar-gura; a aba virada em toda a volta, é re-fprçadà com li lo grosso. O bordado de cordãode seda faz-se antes de preparar o fundo,que é de liló grosso ]tor dentro e de setim
exterior. < .uarueee-se a frente com lacinhos de. fita es-treita e concheado de renda. Viez de setim em volta dofundo: li tas para atar.
0*2 0 98. Chapéo -fe cachemira para criança.Disuòc-se sobre unia formajá preparada de liló grosso.O fund'» tem 9 cents. de ai-tura; orna-se pelo meio combordado do sou tache ou de
cordãoziuho do seda.\ aba de caeheniira
tu tesa é forradaue um rufado desetim formando ca-beca, 0 0 restoenche-se com
duplo conchea-do de renda elacinhos de fita,0 des. 98 mos-tra a guamiçãodo chapéo e o
ornamento deconlãozi-
nbo de se-da branca.
;
*»U. IVStumjj com sobr.tudo ciut». ailUO UOnosso cli-
ma; admirar-se-ldam as nossas lcitòr^.s donos ver publicar modelo.* de regale... lAima
^|g^^aB___B_MBHp§M^P
WiW mim ¦lui I¦!_______¦________¦ )/______________________! __ MlH
S7, ('ofttwrar* «_Kpiro o« para ..c.p«"«_?"_
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S."i. (>rrfldnra. I*.i
94, 9õe 42.Cesta
de eteri-1 ptorio
combordadodoa Go-belinos
e a pon-to do
marca.A cesta
de saissotem aforma
quadra-da, a suaaltura è
de 36 cts.Sua lar-gura na
parte su-perior <• do 30 cent:. de lado e de 21 somenteera bíub_>. Forra-se com setim er.ca.nado, cer-
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31 DE -JANEIRO DE 1883A ESTAÇÃO
XII ANNO, N. 2
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dros de20 cents.
de ladosão appli-cados so-
bre oslados,
cercadosde um
vivo de pe-lucia e de
antemãobordados,
pelo des. 42,com seda
encarnada, côr deazeitona e azul de
88. Ke.salo com franja do fróco França Grossaspara salada de theatro e de bailo, b0]mlias, fixadas
sobre os ângulos
WQ meio dos lados, são ornadas de pas-, ama»»* dada pd. nosso ta. 9*. **£&
com lã de côr, tiras de pelúcia e saisso en-
yernisado.
96. Chapéo de pelúcia para sahidade theatro.
Este chapéo é de pelúcia côr de
granada, forrado com sctmi azul; ofundo é guarnecido com gaze ou filogrosso, a beira forma grosso con-cheado. A aba atraz é também de-
pelúcia forrada com setim, os angu-los são virados em reversos. Laçosde setim guarnecem a parte superiordo. -chapéQr-.que outro la^O—aperta—
ca-se de uma tira de pelúcia de 9 cents. de
largura. As bolinhas são de lã encarnada;os qua-
cm ponta aguda. Babado bordado nas mangas;cabeção eni pé com còBarinho de ren|^n-
>-<?¦
91. Chapéo de caelieinira para criança.Dianteiro do des. 00.
D2. Chapéo de cacliemira para criam;».Dianteiro do des. ¦ ;!.
ti-atraz. Fitas de setim para atar.
97. Traje de fantasia.E' de veludo estampado azul ma-
rinlio e de eachemira. A saia curtapouco ampla é cercada de uma tirade pelúcia felpüda. A faixa fraldadade cãchamira ata-se em putf atraz.O jaquetão de veludo é guarnecidocqiuo a saia e ahre-se sobre um cor-
J___________P^_V_T^^_ _^feXl_rr *
¦_____> /___ ¦_?_-
ftl_i ______gv/j__\ /.Tf tm m*••'!|/•¦'•^•^ImmE_líW^ ___f^ff» \\i H_hI____r »$' ^_Sr^
__Ll_^v_r^9_i _____h_t \w_n ^ SK'-' /#VH e' #v -^B B*VIYMfíflflk _L \i_l_i_F ;;'^»;if il Mw>£
VMfffjÊmW \&k^___<_p7^^!Ml_^
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¦5R ^^ "í_J'
Explica-ção dofiguri-
no colo-rido N.
526.Toi-
let tecom
túnicafrald.-da. A
iriiarnição da saia cora*nõe-se de folhos de rendafranzida alternando comfolhos plisses da fazendados véos de freira. Atúnica de véo, cercada debordado, arregaça-se conilaços dc veludo. O colla-riuho e a guarniçao dasmangas são de renda.
Toilette eom sa-
!;itns'%t"--;rve,uaoci,v,e.ac1o Agua,ofo consiste em alta franja de fróco, bordadoVU missangas e soutaches de seda.
Toilette com fraldado. A_s;com a túnica e os duplos folhos sa-»filé c surah; o corpinho decolado 6surah com guarniçao de renda hesn;nhola.
Moldes cortados
A administração deste jornal coiith-
89. Hegftlo «-nn flore» !>;••sabida do Iheatro cu de ronco
11. Ornamente para a cestade c criptoiidi des. 05.
i)0. Chapéo deeacltemira para
criança. Fundo dodes. «1.
pinho afogado deeachemira. Cintodc couro com fi-vela. Gorro côrde lontra comaza de pássaro.
98. Toilettepara recep-ções, ornadode bordados.
Ük<.-" _____alP_Í^ ¦'¦' ____ ____.
w**. ___ B_^qf^í:'^: ^______! ^m^9SvsHSSÍ
«7. Traje dp fantasia-
Cesta de. escriptorio cmif l> •.-la.l.- d<ponto de marca. Vide d» -• 4.'
Gobellinoa e it!lt.
___ M^____f__i _Kf
____ _¦ __^^ __F i_
^_________^____L ___NL________. ____ ___2ft^__h ^H __hS I-a
H ¦_^_v mrmwm mJ—H m «¦¦" •'¦§»_! _Ly_M)^_____ V_' - ¦ í ______V __¦' *rA^M. '\
^____i _H ______ ' _c~i ^_ I" v9k ^~! \
________¦ \f
________B
O nossomodelo éde setim
preto,ornadode bor-
dadocom
abertos,executa-
do comseda.
Pode serfeita com.duas fa-zendas.
A barrada saia
é forma-da por
um plisseestreito;esta saia
é pre-gueada
tle alto abaixo. Ofraldadotem 52
CentS. de "• Chapéo de nehieia,para salada do theatro.
sobre101 de comprimento; fralda-se em pregas contrariadasdc modo a fornecer suffi-ciente largura sobre os qua-dris. O puff cortado com160 cents. dc comprimentoc 80 de largura, arregaça-segraciosamente. O corpinhoé de bico pela frente e atraz,cercado dc bordado G aber-to sobre nm plastrão tam-bem bordado aeabando-se
»:l Chapéo do eachemiraíüira criança. Fundo do
dos. 02.
cos acima especificadossão para cada uma peça
dc vestuário, sendoclaro, portanto,-quando a toi-
lette se compõede corpinho, saiac sobresaia, ca-
da uma dessaspeças dc per si
constituo ummolde.
Ti ulti-do de
condira,ornado
com gra-'vurasexpli-
cativas,acha-sea venda
na nossalivraria,á líua
dos Ou-ri ves11.7,
íiio deJaneiro
a fornecer aos seos assignautes, os ni
des cortados do qualquer peca de ytuario representado nas suas pagu
pelos preços seguintes:
Dc papel ^'
De papel, alinhavado. . 2#ò-
De cassa, alinhavado. 8j?ô0Pelo correio mais 500-réis.
>\ B. Cumpre notar-se que os )
* í ¦*, ;.r- ;*¦¦¦¦*¦ . v-ss"I :.¦<» !•¦: m
lal ,.pi "ZZ 7' ,1
IL
Durante-a quares-ma' mui
tas se-nliorasj »repa-
ram pre-sentes emimos
destina-dos aserem
oferecidos na ' oceasiao, das
festas dal^aschoa; a este'res-peito lembramos que as nos-sas officinas dc encadernaçãopossuem, habilissimos opera-rios, para elegante e perfeitaapplicação dos bordados emcapas de livros, álbuns, pas -tas e objectos de gosto efantasia.
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I'' ' _il" -'. 7;'' ¦ ir.' _| r '¦¦ ¦ 7 Jl p______H ¦, i"Il Hitó_i _F__ HaM •¦> "í_i _r
-1 ^i__9 _~-^__-_i^H __fJ_I l__k___Mtei__" È£"*^ '¦
¦ _^M S_S_L'
—_ B____i _P__i ^^
"^líjtntifn.-Typ- ^ !-»»»• * V»P- de LOMBAÉKTS et Comp.
»8. ToCetlr- para reeençô»'». ornada d»> bordado.MOPBlQh UAB OFFlOltlAS Dü * HOUI.KVAKÍ),
Kn»do^ Õori*^* ti. * e lluada Üi*«mWíM«».. i».
Í31 DEJANKITÍO DE 1883 A ESTAÇÃOXII ANNO, N.U
i
3 Í3
LITTERATURA
O PROGRAMMATambém eu avati ua Arcadia.
*TScüili.ki.
IV
{00:;i.i '" '
i:r " V.•"A)iV ' '
I '-'""'-5
QUINZE ANNOS, BONITA E KIp
(Continuação)
Se ás ferias gastaram'tempo cm cl^ar,; uma vez
chegadas, voavam depressa. Tinhainjfzas os dias.
azas de pluma angélica, das quaes, se alguma cousa
lhe ficou ao nosso Komualdo, uão passou:de ser um
certo aroma delicioso e fresco. Lucinda,' cm caga,
pareceu-lhe ainda mais bella do que a vira na capi-
tal da provincia. E note-se que a boa impressão que
elle lhe fizera a principio, cresceu tamhem, o extra-
ordinariamente, depois da convivência de algumas
semanas. Em resumo, e para poupar estylo, os dous
amavam-se. Os olhos de ambos, incapazes de guardar
o segredo dos respectivos corações, contavam tudo
uns aos outros, c com tal estrepito, que os olhos de
um terceiro ouviram tambem. Esse terceiro foi o
primo de Lucinda', o collega de anno de Komualdo.
— Vou dar-te uma noticia agradável, disse o
m
Josino ao Romualdo, uma noite, no qiuüTolmf que
dormiam. Adivinha o que c.Não posso.Vamos ter um casamento daqui a mezesQuem?
O juiz municipal.Com quem casa ?Com a prima Lucinda.
Komualdo deu um salto, pai lido, fomente ; depois
conteve-se, e cumeçuii u disfarçar. Josino, que trazia
o plano de cór, confiou ao collega um romance em
que o juiz municipal fazia o menos judiciário dos
papeis, c a prima apparecia como a mais louca das
namoradas. Concluiu dizendo que a demora do casa-
mento era porque o tio, profundo catholico, mandará
pedir ao papa a fineza de vir casar a filha cm Gua-
ratinguetá. O papa chegaria em Maio ou Junho.
Komualdo, entre pasmado c incrédulo, não tirava os
olhos do collega; este soltou, emfim, uma risada.
Komualdo comprehendeu tudo e contou-lhe tudo.
Cinco dias depois, veiu elle á corte, lacerado de
saudades e coroado de esperanças. Na corte, começou
a escrever um livro, que era nada menos que o pro-
priocaso de Guaratinguetá: um poeta de grandetalento, futuro ministro, futuro homem dc Estado,
coração puro, caracter elevado c nobre, que amava
uma moça de quinze aiimu, utn anjo, bella como a
aurora, santa como a Virgem, alma dignado empa-
relhar com a delle, filha dc um fazendeiro, etc. Era
só pôr os pontos nos is. Este romance, á medida queelle o ia escrevendo, lia-o ao amigo Fernandes, o
mesmo a quem confiara o projecto do casamento c da
viagem á Europa, como se viu daquelle trecho de
uma carta: a Não nos faltarão meios, graças a Deus,
e meios de viajar á larga... Que felicidade ! En, Lu-
. cinda, o bom Fernandes....» Era esse.Então, prompto ? palavra V Vaes comnoseo ?
dizia-lhe na corto o Komualdo.Prompto.Pois é cousa feita. E*to anno, em chegando
as férias, vou a Guaratinguetá, e peço-a.... Eu podia
pedil-a antes, mas não me convém. Então é que has
de por o caiporismo na rua....Elle volta depois, suspirava o Fernandes.Não volta; digo-te que não volta ; fecho-lhe a
%porta com chave de ouro.
E toca a escrever o livro, a contar a união das duas
almas, perante Deus e os homens, com muito luar
claro e transparente, muita citação poética, algumas
em latim. O romance foi acabado em S. Paulo,
e mandado para o Eáo ão GuaraUngiietá, que
começou logo a publical-o, recordando que o autor
era o mesmo dos versos dados por elle no anno
anterior.Komualdo consolou-se do vagar dos mezes, da
tyrannia dos1 professores e do fastio dos livros, car-
toando-se com o Fernandes e fallando ao Josino, só e
unicamente a respeito da gentil paulista. Josino
contou-lhe muita reminiscencia caseira, episódios da
infância tle Lucinda, que o Komualdo escutava cheio
de um sentimento religioso, mesclado de um certo
desvanecimento de marido. E tudo era mandado
depois ao Fernandes, em cartas que não acabavam
mais, de cinco em cinco dias, pela mala daquelle
tempo. Eis o que dizia a ultima das cartas, escripta
ao entrar das férias: « Vou agora a Guaratinguetá.
Conto pedil-a daqui a pouco; e, em breve, estarei
casado na corto; o daqui a algum tempo mar em
fora. Prepara as malas, patife; anda, tratante, pre-
para as malas. Velhaco ! E' com o fim de viajar queme animaste no namoro ? Pois agora aguent i-te... »
—i_ tros laudas mais dessas ironias graciosas, meigas
indignações dc amigo, que o outro leu, e a que res-
pondeu com estas palavras: « Prompto para o queder o vier 1 »
Não, não ficou prompto para o que desse e viesse;
não ficou prompto, por exemplo, para a cara triste,
abatida, com que dous mezes depois lhe entrou em
casa, á rua da Misericórdia, o nosso Komualdo. Nem
para a cava triste, nem para o gesto indignado com
que atirou o chapéo ao chão. Lucinda trahira-o !
Lucinda amava o promotor! E contou-lhe como o
promotor, mancebo de vinte e seis annos, nomeado
poucos mezes antes, tratara logo de cortejar a moça,
c tão tenazmente que ella em pouco tempo estava
cabida.B tu ?Que havia de fazer?Teimar, lutar, vencer.Pensas que não ? Teimei; fiz o que era possi-
vel, mas.... Ah! se tu soubesses que as mulheres....
Quinze annos! Dezesseis annos, quando muito !
Pérfida desde o berço... Teimei... Pois não havia de
teimar ? E tinha por mim o Josino, que lhe disse as
ultimas. Mas que queres ? O tal promotor das
dúzias.... Emfim, vão casar.Casar ?Casar, sim ! berrou o Komualdo, irritado.
E roía as unhas, calado ou dando umas risadinhas
concentradas, de raiva; depois, passava a mão peloscabellos, dava soecus, deitava-se ni rede, a fumar
cinco, dez, quinze cigarros....
NO ESCLUlTOlUo
f/x-¦}. *' ;- fe. ¦!, .
I ;,
mm
De ordinário, o estudo é tambem um recurso paraos que teem alguma cousa que esquecer na vida.
Isto pensou o nosso Komualdo. isto praticou imme-
diatamente, recolhendo-sc a S. Paulo, onde conti-
nuou até acabar o curso jurídico. E, realmente, não
foram precisos muitos mezes para convaleccv da
triste paixão dc Guaratinguetá. ET certo que, ao vera
moça, dous annos depois do desastre, não evitou uma
tal ou qual commoção ; mas, o principal estava feito.
— Virá outra, pensava elie comsigo.E, com os olhos no casamento e na farda de minis-
iro, fez as suas primeiras armas políticas no ultimo^
anno acadêmico. Havia então na capital da pvovijí|| _cia uma folha puramente commercial; Roirmal|<i|||»
persuadiu o editor a dav uma parte politica, e encí-
tou urna sevie de artigos que agradaram. Tomado o
gráo, deu-se uma eleição provincial; elle apresen-
tou-se candidato a um lugar na assembléa; raas,não
estando ligado a nenhum partido, recolheu poucomais dc dez votos, talvez quinze. Não se pense quea derrota o abateu ; elle recebeu-a como um facto
natural, e alguma cousa o consolou: a inscripção
do seu nome entre os votados. Embora poucos, os
votos eram votos; eram pedaços da soberania po-
pular que o vestiam a elle, como digno da escolha.
Quantos foram os cbristãos no dia do Calvário?
Quantos eram naquelle anno de 1804 ? Tudo estava
sujeito á lei do tempo. •
Komualdo veiu pouco depois para a corte, e abriu
escriptorio de advocacia. Simples pretexto. Aftectação
pura. Comedia. O escriptorio era um ponto no globo,onde elle podia, tranquillainente, fumar um charuto
e pvometter ao Fernandes uma viagem ou uma
inspectoria de alfândega, se não preferisse seguir a o
politica. O Fernandes estava por tudo ; tinha um |lugar no foro, lugar ínfimo, de poucas rendas e sem ^faturo. O vasto programma do amigo, companheiro ,;
de infância, um programma em que os diamantes de
uma senhora reluziam ao pé da farda de um ministro,
no fundo de um coupé, com ordenanças atraz, era
dos que arrastam consigo todas as ambições adja-
cen tes. O Fernandes fez este raciocínio : — eu, por*
mim, nunca heide ser nada ; o Komualdo não osque- |cera que fomos meninos. E toca a andar para o
escriptorio do Komualdo. A's vezes, achava-o a escre-
ver um artigo político, ouvia-o ler, copiava-o se era
necessário, e no dia seguinte servia-lhe de trombeta :
uni artigo magnífico, uma obra-prima, não dizia só
como erndifiçãpi mas como estylo, principalmente,como estylo, cousa muito superior ao Octaviano, ao
Rocha, ao Pavanhos, ao Firmino, etc. — Não ha
duvida, concluía elle; é o nosso Paul-Louis-Courvier.
Lm dia, o Komualdo recebeu-o com esta noticia :
Fernandes, creio que a espingarda que rae ha
do matar está fundida.~- Como V não entendo.
Vi-a hontem....—• A. espingarda ?
A espingarda, o obuz, a pistola, o que tu qui-
zeres; uma arma deliciosa.Ah !... alguma pequena ? disse vivamente o
Fernandes.Qual pequena ! Grande, uma mulher alfa,
muito alta. Cousa de truz. Viuva e fresca : vinte
e seis annos. Conhecestc o 13.... ? é a viuva.A viuva do D.... ? Mas é, realmente um pri-
mor. Tambem eu a vi, hontem, no largo de São
Francisco de Paula ; ia entrar no carro.... Sabes queé um cobrinliobem bom ? Dizem que duzentos....
Duzentos? Põe-lhe mais cem.Trezentos, hein ? Sim, senhor ; é papaíina.
E emquanto elle dizia isto, e outras cousas, com o
íim,talvez,de animar o Romualdo.este ouvia-o calado,
torcendo a corrente do relógio, e olhando para o chão,
comum ar de riso complacente á flor dos lábios...Tlin, tlin, tlin, bateu o relógio de repente.Tres horas! exclamou Romualdo levantando-
se. Vamos.Mirou-se a um espelho, calçou as luvas, poz o
chapéo na checa, e sahiram.
( Continua.)Machado w Assis.
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31 DE JANEIRO DE 1883 A ESTAÇÃO _____ Xll ANNO, N. 3!
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O NOBELPRATER EM VIENNA
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VARIEDADE
A FELICIDADE NO LARCartas de uma iriae a sua filha
VIIO ORÇAMENTO
Eis-vos finalmente installados em vossa casa ! . . ..Sentes-te alegre, r experimentas itidizivel satisfação em
possuir umarasinlia là-i liem orgnni-adii.A casinha é encantadora, dizes tu.graçts ros meus bons
conselhos, que segui-te escruputosamente.
E'-me agradável saber 'que contribui, embora em po-
quena parte, para o encanto do teu lar.Quizera que estivesse em meu poder enviar-te Iodos os
contentamentos, todas as alegrias imagináveis, e poupar-te omenor enfado.
Depois de longo trabalho,achaste finalmente uma creada,um verdadeiro thesouro, si deres credito á pessoa que t'arecommendou.
Jà que ató hoje nâo tons razão de queixai imaginemosque a reputação desse thesouro não foi exagerada ; mai
para termos inteira certeza, esperemos ainda.O que me dizes delia deixa-me agradavelmente previ-
nidn, om seu favor. Quanto á idade, trinta an .03, parece-me-°oa- • , i . • .i
Uma creada muito moça ó susceptível de levianJade, o
que a impede de se entregar conscienciosamcnlo ao tra-ball-o; uma creada já cdosa, pó le ter contraindo hábitos aque não renunciará facilmente, quando esses hábitos nãocon vierem á dona da casa. , .
Keceiava ainda, para li qtwésmoça, doce e tímida, queuma creada de certa edade procurasse dominar-te, o queás vezes suecede e o que 6 sempre mau.
li' absolutamente necessário que uma dona de casaexerça auetoridade sobre a sua creada Nao te esqueçasdisto, si não le queres arrepender mais tarde.
Tratemos agora dessa grave questão do orçamento, quete metle medo sem razão.
r.u, qüe le advinho, minha querida Branca, julgo lercomprehendido que a vida dispendiosa da corte te preoc-cupa um pouco.
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ALGUMA COUSA PAEA A MUSICA!
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o; JANEIRO DE 18R3
õo maiores que na roça, em 1
s^sio^ififeÉ *fâ #>**x0 ponto Prll>c,P^x^Szas com os rendimento^.."•"ârsirr"-;-. ,^ »•.¦_.»»,.
mc,capareccin-to excessivos.
1^àir^s'sTf.« .—
^;;;;sroí Vifxrs,iMds'':a,',,wa'11 ''
NISpi|Sf«Mio essas duasfimeiras
^^f-^,ttái_(1a infimdndo d.llas, quo m* Aguiar o
l'tSSPri'úcb1,o,oan1o,»li;,SS-'^. ecilc.es-
PMpstãb as sommas <le quo podemos dispor; to o
%Snco_, prcliri:, que ton próprio marido se in-
cun,bi-se desse memento. ])lli(1;l(k •>m;iS porque ? lens mum iSerio »o,a ereafieieo 'Wgfg- „,„ „„„ „ mf st,Não sabes to, que <hg « ^
tMts;ll(l,K|a(ies,,nsa entra .uin-can inhosmi ^ . ,;|r (., :lios;mieille V
A ESTAÇÃOXTT ÁÍmÒ, ^J^&
¦1
?g^i^ri-n-é mirliomeu, apreeio a justa. m ne-
,essid;ulesdoumacasa? orçamento dc sua
^íraSt^niluo para*eertas coisa, c
o rendimento ; mas po( cr^"^^ proporções
sivel ? i , linm. m tem a infcUcid ide, de ter por com-
^ifquS^nt.uúoi reconheceu en, weompn-
i|ÍSèS=ss:_5ís:Síà7^=,Mi;l™uu,r_;:£nZoavcl,qnercrip,nS
Vf._ , m.ti a necessidaded. economiacpur meio
mcnlo to io o proveito qüp ó pos in el saccai p ii a peuiestar da familia.
_• \ imi*otn ni sn.. solitária fazenda,Então porque a bra. \... ho eu na
^^ ^_ ^ia
£_§ ':rK-^us-ü,Ve!. X„d,er„ betl-s ..uno» Ih-.
u > ítominenses o eu conheço mais ut ei ícueou i
J " "
_ bXaoeiro aimm cou, todos os seos deíe o>
SluS, as suas discussões políticas e cirúrgicas, o, seus
realejos, os seu, limões, os seus pianos.
noto a plácidas campinas, leu. o mar o ... i -
du penna para escrever mais uma chro.uci paia a Lua*. .
Pèlõs Ibeatros.. v c_ .,> i... . nQ.Dc precisamente novo, bem pouco. No Sanl Anua
cacin continua em pleno suecesso nF como os gostos sao relativos i tt c i^ düg
Sino do ErcmUarw, isto 6 n fad cçao u u
DVáffoii- d. Fiitersi por mnsica do br. Alvaicng.
de tiu prelenciosa e tola violação, i av>i» .
sobre mais .esta teto humana^ roleval-as toda sciu
riprí.òso c impossível. , \i.nins1 U° lia e graciosa un^ela que nos de,, n;* Mattos
na noite do seu benelicito «Hros vezes svmpalima.Fstou-.ne referido ao Qockcirn de btmd.ISVHa cQllohbraram: Arthur *™.^.;
j, l( s0nézcs e o actor Mattos, cada qual mau i.Uinaüo do no»
¦"fe.-o cer,»,-favor o.suecesso MioaoC**
bo k queé u.nabeíla e esp.ntuosa cançoncl , dCJi Uái
Sè, faceta, casando-se perfe.lame.ue eo mo wiri.to da
pSa,c que 6 magistralmente hcu. desempenhada.
Bacchanal,Bacchanai!,.. E.s-nos com o cannval aporia.
Ou anlcs com o carnaval em casa.Porque, com eileito. ba mais d'uni mez ja que em lionia
"de Momo ardciiiíiizes e ;j)liaivtasjfas-v
So uos collegios de meninas, ó que lia cur,o dc dansa,o facultativo ainda assim. ,
Eu cio» entretanto completamente de accôrdo como
mos ro' de, M. .lourdain c mais ainda com esse oulro
siro ae dansa que i.udovic Italevy nos descreve «eincn-do pôr sua arte dèspresada : quando a dansa nao vae, nada
,U círtomenle _' n nossa inQuencia politica é lenta ou nulla,
é n e Srs. Leonel (lc Alencar o outros diplomatas nao
en dansar; o casamento varia, la.iguece ou e infeliz,
nouuc ft não ha um joven sobre dez que se desça a
r Atais ^ grande mérito ticam obscuros, ignorados,
omSi^o-nsf dospbsam a lilha d'algu„. onlhonano,
pdrquo nào sabem dansar, e nào dansaui.
MftíS^pnSw homens foram grandes e dansaram!liivid dausou diante da arca . .
í xv ueftounura.ide rei, era o pr.mc.ro dos seus
conl ,pi ncos nos complicados ciilmlms da sua épocha
ílcnríque iv, que se batia valentemente, dansava ainda
m Khc°ss\ celehre rainha da Inglaterra, que pos sessenta
aniios! tlnòii professor de dansa, para aprender dois
TàoWteílorw: ou eslou faltando muito seriamente;ioéu.oaáu.naf..t.lid:atodaga!anter.a,nào.
Fih Sito seriamente para a cultura do corpo o que e
Lrl.ètonca para a cultura do espirito, corrige as formas,rH mnis harmonia aos movimentos.faz
enlão d'um homem bem educado
MoS-Ifena cabeça um c.orn?èndio demp&,s 0|t_ ni.ilnlnXn de nhvsio oo à, philosophia, CIC , todas, as
í i1 '
ó _ os' oV.»l.nl ri._! B quando elle tem assou
j,ip(1.ul, omle elle nào sabe nem saudar, nem lei-st, eu
SfS^hnpÓO, nem ei.ltar, nem sahir, nem co. -
S .....ajnvc. •' dansar, nem lhe dum- oowa ceusa do
une
.Nos salões-1'algumas sO-jedade'$ a folia começou desde
[Gpnlinúa.).IlliaF.
Xx.
¦ :p
POESIiLUZ DE AMOU
\ luz do teu olhar suave c doceílluininou-me inteiramente a vida:Éói um raio de sol que a vida trouxe\ esta minhalma quasi amortecidaComo se deste mundo já nao tosse,
.Já não me enluta agora a sombra escuraI)e um tormentoso io intimo desgosto;A luz do teu amor, radiante o puraFoi como uni sol explen.tido dc Agosto
Que resplandece e limpido fulgura.
Adelino Fontouu.v.
ft CIDADE E OS THEftTftOSHio, 31 do Janeiro do 188:1.
o anuo poisado; como a'leitora deve aliás ler vasto pelas
d«_„lr*co!"^ito, nâo tem caoeado deale
Jtó í nos dlr.eka s,P„"da-lmra %eon a do^pto-flni-M di irrach do esnii to as mãos cheias -c_b,mj mou.s
, |V ¦ £ ;' dos'e,,e;M,t.,s, do vestido das con uda as
das pXí saltilantes, das doidas valsas voadas no doce o
apaixonado enlaçamento... ..1 Festas realmente phaulasl.cas c para fazei vil a.ju a
'"'M^enspi, boas e honestas leitoras, e i»|Mjj^-
esple«.dor!dò que nos falia... as ...eus^colhga , esto p j-i
Pàtò esoirilo mio cx s em deveras, sei.ao nas noticias
did!:;!-gratas talvez aos grande.» W«!^«_ío vestilo e aos encantos das convivas, por Vpodo..fl O
nào passam do impuras e amqolas liguras ^Mft«J^
Im tenho ido também, com os collegas, a estes bule -
o ii u napel e de ver, dever tudo o de mais perlo pos-ri v
' Io llacclo,! quando comparo o belo »»¦«;
criocào, nào sei realmente o que mais admirar, se havei
gentoqliese divirta iVaquclIas suados meios, se aunagi-
nação dos meus collegas.A g,aça, o encanto, o.cspirilo sao dee.damento ono a
pefofa que pôde ser pescada n agua .turva, muito fncrl
portou de encontrar nas vitrinas do Luiz de Rezende.
|.;„ prefiro a todos es?es complicados bailes carnavalesco,os simples e aceiádos saraus do Club Mozart.
O ultimo o primeiro desle anuo esteve muito agiadave
e divertido, e justo é esperar que a nova direciona nao
faca ter-se saudades da outra.O grande suecessso da noite foi para as cinco amadoras
JVSnKm'«™msas, bebas, inteUigontes e ementando
com uma se.uranci, com um dosas.sombro admiráveis.Oucin disso então que as mulheres são incapazes de
fornecer uma orchestra'.' .!u ante o baile, que correu animadíssimo, eu note. qu
não se dansou nem agayota, nc... o ...muele nem sequer
o solo inglez.
. Qne calor! Iiein?io mio ellas bem podiam responder:
õ,m" ilâ lhes leria oot,ela,do ensma; o a apresen-, -¦¦¦ n ih. sp -X achar nara cada situação dn viüa a
''l^r^^r^^rs^adansaque.na.sfa|_SÍ^»pS;ie, amáveis o piedosas leito-
Ila axccpçòes.Keli/.iuente. \) j_
ftS NOSSftSJRftVURftSO Prater
rv„ t,n é boft uma das mais importantes ei-V lenna ti Ausuia e ,j nónülacSo. commercio e
dades -to ^^Jl^SS^^rosos^ odi-i iu,„1;1 J^f^S^^os progressos que az essafuios n.iUVcMá. ü boi,)r ' <
. ,miudtc/.;u--sc « distinguir-notavel capital, no senti »»1»4 ^ hvi^huuio o Prater,se. Os sens jardins sao in.ij, .1 u ., sj
ifinaveis, e*spalhadpa e W«"J ** T0Stos.todas as classes .da
^&S%^ett.iufoí, O pri-
.peiro, p Nob.l » -u-'' 1:uuU;ce.n os luxuosos es a-
laçuo noa e Malga^otttíj JJJRJ c0rtC(irtÒ3, o ondo se daobelecinwntos-; de especta^os c
Wurstel Prater á afestas verdadeiraiucite o . Uc.. U v i fMtft
parte popular.-oi-lc teu hg ^ J^^J dfl s:iltinl)anc0s,Ú^7^LZ^^^^^ todüS ÜS recrcl0S
cavalliioios, 80rnnarauui«Bdas classes jnenos abastadas.
Alguma cousa para a musica !...
:lqlli .o sem dawtla na-; w a »,o ,,uan ^húngaras nao ^«^ | curioSissimp ouvir nai mor ao soo natal. íipi-twaiw --facilidade comgSo violino <los Itobennos e mcnvel
; uu a ie
^'^Mow^^^i^^SuUDlçto
lmmeitto que abas e im JW <! tf , (!lll pUpho,rMII..nino* cnconiram-bo ua est ad d <
^ natalocando iodas as Popul»jg.}>l("d^aSa ni!,edA. São
o 6 com pVa_er quo «vin idnt Ua a»„ " ^^ -to
f,eqttentos entre os bo ,«,,, u, I ^ ;^inaul |irlislíis
dispôs ções lel.cssnnas | ^ ^g nSp se tl(astacelêbr^.mas ja o Uism ,o hábil.m a;, , ¦'' 1().sc L.m Cuiu-do ninho pnt-iMio « abi vive oinorie d.kiun
panhia do iustruiuento favorito,
í-"y7.-¦
>_¦¦ ¦
H
Como a leitora de certo nao ignoro, é pelo gW^jj^J-rico do enfermo que a therapeutuu boje em dia julga do
gr0 ;l_n,™oelro 6 o grande e luzente faoal da nmdicina:
é elle nua in-lica a volta boi ;.o porto c salvamentosírJ«S este diagnostico, nào é muito hsongc.ro o
estado de saude da n asa capital. Muito ao revê/., o íuo
de Janeiro está bem doente; a sua temperatura ca do
febril. O Iherniotnetró aceusa, com elle.to, trinta c algunsceolicrados — á sombra. , . . r
Trinta eab;unscentiprados!. .Isto é, segundo Aristóteles,a maus decidida inhabilabihdade, o segundo os aimauaks,o verào. O vcrào em todo o seu brilho e esplendor. Lu naodisse calor, notem, mis esplendor. _
Guando vem o verào. tislâ couvencioindo, o mo üelinciro v.i-so, foge, evade-so, dispersa-se... lV»r montes evalles por tod.i a parle, como a^ andorinhas sempre emhusci de melhor. K é então de moda dizer-s_ que os meuscollegas me per.iôem « o Hio de Janeiro eslá vasio d
Vasio o llio de Janeiro'-inju.ta e velha chapa.
,iaiH.iio cauí opiu »•
l_u protesto contra esta
Sào estas entretanto as dansai boje em dia em moda nos
crandes salòes mundanos.¦ A poika, a scotttislch, a valsa tiveram o seu tempo,
PaKaao'Voe parece, os inventores de figuras tcrpisclioricas
cansados, so declaram incapazes de prudusir alguma
n°ü Uroprio cotilhào, onde a imaginação tanto se deu
largas, vai ser banido coa.o velho e trazendo portanto o
leTsíim^uíthnasdansasdcstbronadas,.) * impossibilidadede' obter passos mo.tornos foram restauradas *s dansasclássicas : o minuetea gavoli... ú«_m'..i«
De modu que é o antigo que passa a ser novidade.A dans i que do certo nunca ltorcsceu muito entre noj>
vae sendo cad.i vez mais dèspresada.Dotado feio sobretudo.Oj iluminei.ses não üansam, nào sabem «latiiar; sao
muito positivistas/ muito realistas para n_o aprenderema dansar.
jíKíS*
CORRESPONDEHCH
uatafa convém que se vença m Setembro(,J()12^()aro-Preto--SeraaUe. dida ten
Oioia-Itabia-Mil «««".H; "tbn.n"_Wiv*
Í_^^^i^í^a!S_S_3.do que o qud Y.Kx. procura. Ja por ..«-
^!ilturariacado a casa SaUngro cuja perícia em
JJJ^.^ aQejra, lavagem de teeidoâ del,cad,s ê ,mu •; a a
^ae a
de per si experimentar cousa alguma, manoe
rua -Sete de Setembro n 81 c vera & ^m60071— GuaTàtinguetá—Em b. fauio ^ «lnuu
^râró^M^oaq- linda. V. K, «rá avisai""offlXllezood^-A
idéa q«e aos tt o boa, ma» de exceu-
çSoTffleUXS otetote nã,.]1,.,s teeaularemos.