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LIVREIROS, ENCADEKNADORES E TYPOGRAPHOS •fff^^"*^ RUA DOS OURIVES 7 RIO DE JANETRO *-v> PROVÍNCIAS, um anno .-, 14$000 CHRONICA DA MODA Pelos tempos calidissimòs quo atravessamos, nada mais próprio o mais scductor do quo ns toilottcs de filo o todos os tecidos vaporosos, quo dão ás ren- niões intimas, aos jantarei*, um cunho do especial elegância, o transformam em ondas aéreas o ôcinfcillantos as mesuras magosto- 8{is dos minuetes. Estas toilettes obrigam a um transparente de setim on de fftya, dc uma Côrtpie solhe allie e reap- parece nos enfeites e no corpitllip. As ilorcs bordadas a matiz e a fróeo são de um effeito muito pri- gv il sobre estas fazendas melin- dl ms a quu augnientam o valor, chega a fabuloso, segundo a perfeição e opulcncia tio bordado. As barras obtidas pur este meio são deveras deslumbrantes, e im- primem um cunho de grandeza regia a estas toilott.es,-que se com- pletam com as caudas de brocatel ou de veludo ottomauo, devendo o corpo ser inteiramente da fazenda da cauda. A mesma regra se obser- va quando, sendo a toilette curta, tomam os fraldados o luirar das caudas na differença da fazenda Nos corpinhos francamente doce- tados apparecem as mangas quasi unieameiite como uma supposição da sua existência, o nfio sendo mais do que uma tira, ou braceletc de um centímetro, que segura um cohcheido ou uma renda franzida. Porem, uma pequena manga co- <jfft.?//c e elegante, permittinao pou- sàt-lhe um laço-borboícta ou um ramo de gardênias é de melhor gosto c de um eflfeito muito gra- cioso. Accompanhatulo os corpinhos á Valois ou á Raphaêl, isto é, ou quadrados como se voem nos re- tratos da ultima rainha Xavar- ra, ou abertos em coração, como- o Urbino os pintou nas suas ma- dor as, é de rigor a manga a meio braço, muito justa e pouca ador- nada. As mangas de tilo ou do renda branca ou preta, segundo a toilette de que fazem parte, são de uma bonita fantasia, o realçam vantajosamente um bel! braço, que se deixa admirar entre as pre- gas sedosas do precioso tecido do Chautilly ou de Barcelona. Temos por vezes descripto a sumptuosidade que vai presidindo A confecção dos mantos e das pel- lissas para sabida de baile, saráo, theatro ou concert», que a moda exige com *> complemento da menos appuratuí-a toilütta Ue ceremonia. Aiuda não ha muito tempo que um eaelu-mira ant.umticQ, convenientemente preparado, realisava, para muitas dis mais garridas sacerdotisas da moda, um gênero de *ahtd,t de theatro ou de baile perfeita- g * »b distineto e e!cc;a*ite. Hoje 6 bem differerité, os mais authenticos_ specimens da manufactura indiana dormem o somno da indifierenea e até do desprezo no fundo dos armários. Pobres çachemi- if*.* '.(m Á Ai5o «^^MMf itf* 79rrr-'-rf***^- \ m ¦_ **¦Qígp ..f AEí___b? -~\ S fl __^~ ^^-2_r _> ^»lwkí > - *s*~^ _»_»^»fl-'R^,^PrN-MF^r ,__é____B íjC* •¦¦:^^^': ___¦ tI^Bl -_Vn '^/m. * ;r." ___P__l__Hr^_S^_^^. ^^C_L* 1\ _||_l Ifel ¦' /IfnP'__bT7_E S»^l¥:. ^^W"»*^ _Mjir*' f^B__f^__T" ,I ____¦^^____}_¦ *^F____j_T^^1 ^ **^V^I_r»^^Si"" ^H-MÉÉr! \ "mL'^ "^ ¦- n ^1 I li Ib^^-^^^^vi'^ -_____4_^__L--^vvp^^.'V^^ 'ÉHHi fn^ , ifiti^#____? ¦If æI ¦¦¦ r:.b2' ' A\\U ¦¦>. llKi'ir~4"-. «»»4L '-• ' o u____a^___-____^- ,1 l_l'-uTO^V'' '¦'¦vi-i i -PB^feffivfc^^t^ffi ,!•'•¦• :'"HBl IbII L 1^ B^^BBKff^^flW lííB*. l-g^-y- ¦¦^^ ---^ráüMlaBBBrNv ¦J 1111 It LHr^wV,:__B 11^ -&;•'•' ^s^' Jl&kMH__K_í ¦ iáBBg III íM^ÊFm 'f A%^&%MÈHBmk '!_¦¦- ¦_§__¦ __H___A___F_,^_|JF K>.'Kj' .S.S-:'< 4" .A' VHBii InttH K *- .t^ífiflflp flfl> Bi æP'.! íAVâfM:'-;kÇ :¦>*.•. 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ICODBLOS DE VEáTU.MUOS DAS «»FFICIK,V8 DO - fundos luminosos e pbosphorescentes, ou sedas em que se exhibem as exóticas fantasias chinezas, pesadas c tecidas co- mo os primitivos broeados Veneza; todo mu thesouro em iim, de maravilhas caras, qne vão rea- lisando idéaes caprichos de luxo a proporção (pie se despedaçam sob o aço brilhante das tesouras. Nos penteados de baile predo- mina o estylo a Luiz XV. Tufos doplumás suspensos por broches'' ou colchetes de brilhantes ou outras pedras preciosasj cocares surgindo entre flores de uma grinaída pas- torilmente collocada-urn pouco'ao hulo; os ninhos dc beija-flor en- treabrindo-se sobre a.s hastes das rosas, tdyllios de coquetterie e de gan-idice, difliceis de realisar com a graça artística e singela que requerem. As plumas gozam de um pleno favor, rivalisando com as flores,' que supplaiitani muitas vezes. Em face d'esta espécie de rivalidade fica bem lembrar o que um poeta moderno soube dizer entre duas rimas com muita originalidade e espirito: " Üs passarinhos são as flores do ar, e eoino taes irmãos das flores da terra ; plumas e flores não aevém excitar rivalidades. " Não discutamos e registrarnob' simplesmente que as plumas com- binadas com as rendas dc ouro, e os tecidos ricos, offerecem o mais deslumbrante, o mais harmo- nioso conjuneto. Um detalhe da moda, que as- signalamos como unia novidade elegantíssima e seduetora^ mas.,, infelizmente tôm um was,, Queremos fallar da meia cauda solta e completamente iadepen- dente do vestido, a que se reúne unicamente em cima e aos lados, atC um terço da cinta, dando-se- lhe uma certa largura ampla por mtip de apanhados. Estas caudas sobraçam-se seja para entrar num salão, seja para descer uma escada, ou para circular simplesmente em uma reunião. Mas... é preciso ter toda a garridice de que é sus- eeptivel uma filha de Kva e do Brasil, e possuir ao mesmo tempo a graça galanteadora de uma cas- tellã da Renascença O vestido deve ser enfeitado era toda a volta e redondo, afim de sustei* asjiregasi da cauda. Parece-nos que as nossas ama- veis leitoras já.adevinharam toda a importância do tal mas, sobre o qual não queremos insistir. Kio, 31 de Janeiro de 1883; 1. Toilette Rtiarneci<la dc nnvla. UOÜLEVAUD - L.VKO0 DB S. FH.VNCISCO DE PAULA N. « - 1Í10 DE JANEIRO ras que as nossas mais dobravam cnidadosamenle no fundo de eartòes perfumados a camphora e a benjoim, ísnbstituem-os os veludos cinzelados a fréco em relevos fant^sti^s, as pelúcia*», atacando iielís lavore!4 mhtQ Atjçctnas a*)»iirna«"k,.i' c?a Estacio*' •morafloraa. áfíAOte do* ponto! comm«TcJapf citis-altam-flo«i sobre t,m& mais íacil de effectuar as íuae refwmas. Na4a [an-m <i n-als «pspft.J * pois basta e itmder-se cota O a-íente do carreio ícals | toxíiaí», ^a« -,.,, rncarrôfgiMít de conespoader comr.esc*4. •'Vo mtiiimmsts _...;i

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N°i) ?*í 31 dc Janeiro de 1883 !K^ XIIo Anno

CORTE, um anno . . . • • • • 12S0OO

EDITORES PROPRIETÁRIOS

LOMBAERTS & COMP.LIVREIROS, ENCADEKNADORES E TYPOGRAPHOS

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RUA DOS OURIVES 7 — RIO DE JANETRO

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PROVÍNCIAS, um anno .-, 14$000

CHRONICA DA MODA

Pelos tempos calidissimòs quo atravessamos, nada maispróprio o mais scductor do quons toilottcs de filo o dô todos ostecidos vaporosos, quo dão ás ren-niões intimas, aos jantarei*, umcunho do especial elegância, otransformam em ondas aéreas oôcinfcillantos as mesuras magosto-8{is dos minuetes.

Estas toilettes obrigam a umtransparente de setim on de fftya,dc uma Côrtpie solhe allie e reap-parece nos enfeites e no corpitllip.

As ilorcs bordadas a matiz e afróeo são de um effeito muito pri-gv il sobre estas fazendas melin-dl ms a quu augnientam o valor,qú chega a fabuloso, segundo aperfeição e opulcncia tio bordado.As barras obtidas pur este meiosão deveras deslumbrantes, e im-primem um cunho de grandezaregia a estas toilott.es,-que se com-pletam com as caudas de brocatelou de veludo ottomauo, devendo ocorpo ser inteiramente da fazendada cauda. A mesma regra se obser-va quando, sendo a toilette curta,tomam os fraldados o luirar dascaudas na differença da fazendaNos corpinhos francamente doce-tados apparecem as mangas quasiunieameiite como uma supposiçãoda sua existência, o nfio sendomais do que uma tira, ou braceletcde um centímetro, que segura umcohcheido ou uma renda franzida.Porem, uma pequena manga co-<jfft.?//c e elegante, permittinao pou-sàt-lhe um laço-borboícta ou umramo de gardênias é de melhorgosto c de um eflfeito muito gra-cioso.

Accompanhatulo os corpinhos áValois ou á Raphaêl, isto é, ouquadrados como se voem nos re-tratos da ultima rainha dà Xavar-ra, ou abertos em coração, como-o Urbino os pintou nas suas ma-dor as, é de rigor a manga a meiobraço, muito justa e pouca ador-nada. As mangas de tilo ou dorenda branca ou preta, segundo atoilette de que fazem parte, são deuma bonita fantasia, o realçamvantajosamente um bel! braço,que se deixa admirar entre as pre-gas sedosas do precioso tecido doChautilly ou de Barcelona.

Temos por vezes descripto asumptuosidade que vai presidindoA confecção dos mantos e das pel-lissas para sabida de baile, saráo,theatro ou concert», que a modaexige com *> complemento da menosappuratuí-a toilütta Ue ceremonia.

Aiuda não ha muito tempo queum eaelu-mira ant.umticQ, convenientemente preparado,realisava, para muitas dis mais garridas sacerdotisas damoda, um gênero de *ahtd,t de theatro ou de baile perfeita-g

* »b distineto e e!cc;a*ite.

Hoje 6 bem differerité, os mais authenticos_ specimensda manufactura indiana dormem o somno da indifiereneae até do desprezo no fundo dos armários. Pobres çachemi-

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tgj 1 c 2. TolIeUcs easelrii p toilette «lc saráo.1. Toilette com saia itr^tíneada.

ICODBLOS DE VEáTU.MUOS DAS «»FFICIK,V8 DO -

fundos luminosos e pbosphorescentes, ou sedas em que seexhibem as exóticas fantasias chinezas, pesadas c tecidas co-mo os primitivos broeados dô Veneza; todo mu thesouro em iim,

de maravilhas caras, qne vão rea-lisando idéaes caprichos de luxoa proporção (pie se despedaçamsob o aço brilhante das tesouras.

Nos penteados de baile predo-mina o estylo a Luiz XV. Tufosdoplumás suspensos por broches''ou colchetes de brilhantes ou outraspedras preciosasj cocares surgindoentre flores de uma grinaída pas-torilmente collocada-urn pouco'aohulo; os ninhos dc beija-flor en-treabrindo-se sobre a.s hastes dasrosas, tdyllios de coquetterie e degan-idice, difliceis de realisar coma graça artística e singela querequerem.

As plumas gozam de um plenofavor, rivalisando com as flores,'que supplaiitani muitas vezes. Emface d'esta espécie de rivalidadefica bem lembrar o que um poetamoderno soube dizer entre duasrimas com muita originalidade eespirito: " Üs passarinhos são asflores do ar, e eoino taes irmãosdas flores da terra ; plumas e floresnão aevém excitar rivalidades. "

Não discutamos e registrarnob'simplesmente que as plumas com-binadas com as rendas dc ouro,e os tecidos ricos, offerecem omais deslumbrante, o mais harmo-nioso conjuneto.

Um detalhe da moda, que as-signalamos como unia novidadeelegantíssima e seduetora^ mas.,,infelizmente tôm um was,,

Queremos fallar da meia caudasolta e completamente iadepen-dente do vestido, a que se reúneunicamente em cima e aos lados,atC um terço da cinta, dando-se-lhe uma certa largura ampla pormtip de apanhados. Estas caudassobraçam-se seja para entrar numsalão, seja para descer uma escada,ou para circular simplesmente emuma reunião. Mas... é preciso tertoda a garridice de que é sus-eeptivel uma filha de Kva e doBrasil, e possuir ao mesmo tempoa graça galanteadora de uma cas-tellã da Renascença O vestidodeve ser enfeitado era toda a voltae redondo, afim de sustei* asjiregasida cauda.

Parece-nos que as nossas ama-veis leitoras já.adevinharam todaa importância do tal mas, sobre oqual não queremos insistir.

Kio, 31 de Janeiro de 1883;1. Toilette Rtiarneci<la dc nnvla.

UOÜLEVAUD - L.VKO0 DB S. FH.VNCISCO DE PAULA N. « - 1Í10 DE JANEIRO

ras que as nossas mais dobravam cnidadosamenle no fundode eartòes perfumados a camphora e a benjoim,

ísnbstituem-os os veludos cinzelados a fréco em relevosfant^sti^s, as pelúcia*», atacando tâ iielís lavore!4 mhtQ

Atjçctnas a*)»iirna«"k,.i' c?a • Estacio*'•morafloraa. áfíAOte do* ponto! comm«TcJapf citis-altam-flo«i sobre t,m&mais íacil de effectuar as íuae refwmas. Na4a [an-m <i n-als «pspft.J *pois basta e itmder-se cota O a-íente do carreio ícals | toxíiaí», ^a« -,.,,rncarrôfgiMít de conespoader comr.esc*4.

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31 DE JANEIRO DE 1883

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3. Cercadura. Bord. leve paia»» des.

1 e 2. Toilettecaseira e toilet-

te de saráo.I. Toilette

com saia pre-guéada, A toi-lettc des. 1 é dopanno verde gar-rafa e sua guar

20. Metade da cabeça d»ínôcho, des. 5.

nição de velado é de tom mais cambado. A tira da

talra, acima d» u,»» Ano plisse, cm lo «n *a»-

guia"; atira estreita 3 eents, somente. As^gas da

saia vão augmèntando de largura de alto a-baixo.

onde tem 7 eents. 0 pull 6 curtoe formado de duas laçadas sobrepostas. O cOrpinho, chàrifrado na

parte da aba pela frente, formaduas pontas agudas; a aba.cor-ta-se Quadrada atra/.. I'elo than-fceiro, este corpinbo abre-se sobreum Cóílete d»' velud ^ca-se a

gola com renda franzida. I raviéz de velado guarnece todas as

*""',****¦ 8r5»^B¦ Rffil il-liKisllm Ph*íPwW

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i^ll ¦jRw-**'^'!

7. I.ivrinln» »l»nota-. Face.

beiras do corpinbo. Manga com canhão de veludo. Botões

de passamanaria. , ., ,..„2. Toilette guarnecida de renda, baz-se cora laja

e setim gris-de-prata. Á cauda teni180 cents. dc comprimento, é cercacl.fide uni conebeado de setim de 8 cents.

- de altura, com plisse de cabeça duplapela frente. Os fraldados da saia en-feitam-se, pelo dianteiro, com altarenda ligeiramente franzida o arrega-cada pelo meio com algumas pregas.Uma faixa fraldada guarnece a parte

supe-riorda

saia.O cor-pinho,de aba-tttrtftr ,. ,

abo- '•) C 10. Alm ladmliuredonda,toa-se

do la- •*i,i r,y.'-''~*do c ovna-se com camisinha dc <* , -

renda. Cabeção vivado canhão e m

renda na exn-enndade das mangas. %

5, 6 e 20. Guarda-luz formandocaTDeça de môclio.

Faz-se com papel dc seda; a pai tesimulando o corpo do môebo corta-secom 4-1 cents. dc comprimento c dfclelargura; forma-se com este papebumplisse ao comprido, entre dois pedaçosde crepe. Os olhos são feitos com umatira plisséè, grudada circular-mente e lixada dc cada ladoda cabeça, pondo no meio unicirculo de papel de cor irai-tandoapupilla; corta-se o bicoem papel preto e duplo, pelo des.6, gruda-se entre os dois olhos.A cabeça é cortada e plisséè,conforme o des. 20; tem loceiits. de altura de um lado e18 do outro lado. F.stc gênerode guarda-luz é destinado aservir sobre um globo do Iam-peão.

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«. Bico do môcltò, dos. f».

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..rnmmX mWy--mím\WêÊm kx?Tmmm\ mmvÊzzzÊSmW.

S. Llrrlnlio de Xnotas. Vitmi, J^Ê)^

y. »*é*- -»,

Formo preparada l)ani/k;^/)?flfeo cãot-inho, des. 18. i&3r ^.•¦Jxi.".Ir^

m? - ¦' 5â^%&mmxfétÀ Z u f-ft > *

guarnece os ângulos,0 remata-se cada um

cVelles cora borlasde seda.

12. Envoltóriopara bule dc chá. ,Calcula-se o diâmetroconforme a dimensão *f Cercadura. Bórd. levo para o dès. 83.do bule, corta-se empanno de linho e borda-se escolhendo ura dos nu-merosos desenhos dados pela

« Estação •. A partesuperior redonda ou oval. recebo uma aza. A franjadesfiada de panno de linho tem maior ou menor cora-

primento, segürido a lorina e al-tura do bule.

L3. Cama portátil para bo-neca. Já por varias vezes temosciado explicações a respeito do uso,da forma o dimensões d'cstà camauortatil Dará crianças. Hasta reduzir todas as proporçõesconforme a altura da boneca. 0 des. do presente numeroapresenta outro feítto de cama portátil para boneca, des. o 1.

18 e 19. Cfiosinhc felpudo.O oãosinho des. 18 faz-se primeiro sobre uma ar-

niação de latão, com algodão cm ramo envolvido emmorim e dando a forma representada pelo des. 10. Onosso modelo tem 30 cents. dc comprimento c 25 de

largura. E' coberto cora ura pedaçode pelle de carneiro, raspado eomtesoura pela parto posterior,

"a cx-cepção da extremidade da cauda edas" palitas. Dois alfinetes com ca-beca do vidro preto formam os olhos;Orna-se

o pesco-ço cora

=k fita ouveludo.

21 o 22,14 e 15.

Dois~cos tu-mes pá-

m

tt. —(títI 1 Wttr-i*^ I i II t>««r -

18. Oãüsíiilio felpudo.. Videii" ]»r»»xiiiH

19. «t molde será ândinuiiH'1'y.

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21 e 14. Costume com ci-rpinluipaletó, par.» ínueinaa.

7 a 13. Brinquedos e pre-sentes para a Pasclioa.7 e 8. Livrinho de notas

com monogranmia bordado aouro, n'um escudo c com cornatambem bordados com ouro ouprata sobre pelúcia. 0 livrinhocontém, para cada mez, umafolha de cartão branco dourado,corri o nome do mez, e pode-seassentar nella os ariniversáriose factos notáveis da familia.

9 e 10. Almofadinha rc-don da. Faz-se com setim oupelúcia, enche-se com plumas ou

. fina pennugem, dentro dc umenvoltório redondo do brim. Aparte exterior é formada de 8tiras triangulares, reunidas aponto serzido. Tres dessas tirassão bordadas a ouro ou prata;uma com grandemonogranmia, asoutras com ramosde flores. Cerca-dura de fróco emtorno da almofa-dinha.

11. Casinhachineza. Faz-secom fazenda corde marfim, forra-se com setim oucachemira, acol-.

choado com algo-dão era rama. Le-ves bordados dereiro? de seda de várias cores, reproduzindo objectos da Chinae do Japão, adornam as quatro faces deste brinquedo. Ã cos-tura é feita exteriormente para os quatro ângulos e dissinm-lada com cordão de traneclim de seda. Uma ligeira armação dearame forma os quatro* ângulos do tecto; cobre-se com pannode liuho c borda-se ni carreiras parallelas a poiuos compri-dos, de .maneira a imitar as telhas. Um cordão de traneclim

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ra mocinhas.21 0 14. Costume «•om còrpinho-

paletó. 0 collete pode sor d»- setim,veludo ou do fazenda igual á do vos-tido; as costas do còrpinho acabamem aba larga, pregucada, o o dianteirofica alerto deixando ver o collete;fecha-se na parte superior com alama-res de passamanaria; cníVdtam-se asbeiras com soutache; o cabeção c oscanhões são ornados do renda pregadaplana A saia préguçada é de fazendaescosseza com túnica fraldada de viez,formando puff atraz.22C15* Costume com túnica. 0bordado que enfeita a barra da saiasobre as pregas plana m 7 cents.de altura; prega-se en transparente.0 intervallo entre as pregas planasdisposto era plisse forre ando leque. Atúnica, fraldada atraz, fu ma pela frenteavental redondo; corta-se junta com ocorpinbo. 0 pull" raiiit»» amplo tem 00

cents. dc comprimento. 0 cabeçãoe os canhões das mangas ornam-secora bordado igual ao da saia.

23 e 24. Moxo para piano.O nosso modelo é guarrieei

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c 15. Cosi ume <>'-tn luuicapara mocinlia.

Entremeio. Crochot o rcüda. Vido des

íj, 1(1 e 17. Cercadura, Hordado para o mf>x»j de piano. its.

tapeçaria a ponto de estrella.A armação de cbano é orna-<lo do esculpturas e de íilutesdourados. A cercadura enfo-fada tem 22 cents de lar-gura; o centro tem 30 cts.

bordado des. 24 exet uta-se em fundo de pelúcia, comseda de Àlger e ror meiode um transparente de tala-garsa. Vários modelos publi-cados em números anterio-res podem servir ]>ara estegênero de trabalho. Cadaponto abrange quatro fiosde talagarsa em comprimentoe em largura. De ambos oslados do bordado a pelúciaé enfofada e ]»resa de dis-

anciã era distancia com cor-dão de traneclim de seda.

As extremida-des ornam-se

com franja debolinhas, feitacom passama-liaria dc seda.

A parte supe-rior íixa-se áarmação com

pregas de largacabeça douradaem forma de

estrella. A pe*lucia deste

moxo é de sedaencarnado P-ordeaux e o bordado de dois matizes da corde bronze.

25 a 29. Dois lonoos do cambraia RuarneoldOB dorcncLa.

25 a 27. Lenço com cercadura de croohet. Fr.z-se com linha muito fina u renda dc crochet que guarneceo lenço de cambraia des. 27, segundo os des. 25 c 26, em

c I

fará o lenço des. 2?.

W.P

11

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XII ANNO N. 2

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tamanho natural. A ttrida forma um dente duplo fácil lo exe-

XIe bom como o entremeio, pelos nossos modelos 2o o 26.Sài%9 i,enç'ò guarnocido dc renda irlandesa, Acer-f,»vft /feita com eadarço de medalhr.es, lixado com ponto aper-

! oaíla lJanct«S7i™hS.t.,,nli,,l,alin:,. Um dente com

fita Vo P»hft8 cetCR °m reU,hl' 8Cnd° nV'lla1 V^ C<mnt d recorto apertado. Este lenço e o precedente omam-so

C dos cantos com inicto, moriogrammas ou brasão de armas.

30 Renda. Bordado com abertos sobre filo.\ ronda des 30 executa-se cm lundu de filo que sc recortaa min ,, depojg

m voUa aog (l|)SCn]l1jScerrados de um pontoile traneinha apertado.As harretas consistemem lio lançado e as pon-tinhas são lixadas a

ponto de traneinhaapertado. O ponto

serzido devo ser feitocom linha mtiito linacno sentido das fio- ?*• «roíh.* .ie

. , , ., itratíi oxvd. da Ores bordadas, hsta bronze.remia convém sobre-tudo para guarnição

do lenços, toilettcs, çollarinhos,£33 punhos, camisinhas, peitilhos,

penteados, etc.

31 o 32. Caneca paraflores.

Cobro-se esta caneca compelúcia cor dc azeitona eorna-se dp uma larga tirade couro gris gardacento,bordada com retroz de sedaazul de França c fio deouro, a ponto lançado eposponto.j a beira reeor-tada da tira de

couro sobrésaheagradavelmònto so-bn- i) fundo de pe-Tüclãv

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A ESTAÇÃO

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81 DE JANEIRO 1683 10

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LençO com cercadura dlnü. Vi4e des. 25 o 20.

2S. Lenço guaradeidp deda irlandeza. Vide dèa..29

81. Caneco para flores. Vido fleí.

O do des 35 é de bronze dourado e imita o pão do jogftWcartas, sendo as folhas simuladas por grossas pérolas ímãs W \imitadas. rpç *:M \

36 e 37. Saquinho para trabalhos de costura, com bor- \dado a ponto de marca e crivos em panno desfiado.,

A parte superior do saquinho tem lü cents. de largura e 24;|| Ude ali ura; é de setim cor de ouro velho. Emprega-se 10 oents,

para a bainha e 2 cents. para acorrediça. A parte inferior é detalágarsa-réde cor de azeitona;borda-se com listras a ponto de

marca alternando com cri-vos desfiados na fazenda,cercados de cordão de ou-ro, passado entre os fiosdo panno ou da tala-garsa, como é fácil verpelo desenho. Faz-se oponto de marca com seda

JÇ :::». Brorhe do cor de azeitona a guar-}j bronte oro forata d<! nece-se. a beira da parte 33, Tampa para chaminé de\ Ul. - ¦. -11. .._s„ »':.!., ,1..* -l a i

fi-iÍmL

â Ul h.

Iam-

-Ai'/' fofftfl "'¦ ¦ s

ttt^j ^í&ffiÇ^ ^ofrít^633, 3 o 4. Tnmpapara chaminé de

2Ç. Renda irlandosn para o lenço, «les. SS. ]anil)t,ão. Bordado

.fltf. Saquinho vara trabalhos do eos- ^^k.^4(fjO tura. Vide des. 37. _^~-—^^^fcfiX

M*ff| ^^ '^y fl|& »] j^HBS^.4'. ^^^^^^ ^J^mm^mr .ÀW^àmWKm

V '^H 1 "»^^B lí^f^M j\ 'XmmT^y^r .mmm B_'T ¦^^^¦^ -^l^n^P! ^V

m\m\M OIe 3EPCf *ÉL^\\ m. jSmmt t t/JN^fm^ ^2z^.mm) mmmma ^w*K firfl lb

p*0-. bordada coin renda de i,(,rt0- Vidtí de8-3 e 4-ouro plissée. ^li^S^á.^ê^â^^^áfeáícâ

Laços de fita de ambos os ladosdo saquinho c fita dupla paracòrredica.

38 e 68. Suspensoriosde crochet.

Executa-se este cro-het com retroz de seda

fino cordão de sedapreta, que dá firmeza aotrabalho. <>s suspenso-iòs dv> nosso modelo são

de retroz cor de azeitonae azul celeste. Prineipia-

SC por unia tran-cinha de m. no ar

de <m cents. de£ coiuprimeiito. feita

aóm r>'tr.o7 c"r d '

ili). Almofadinha quadrada Vide Wdes. 10 •¦ 41.

icvc.0 fundo é um disco de pn|iclão do 5 cents,

de ciremnfereneia, cercado do uma beira dc igualaltura, formando assim um pequeno cylindrofechado h'uma extremidade. Forra-se exterior-mente com veludo cor de azeitona, depois combabado cohcheado de setim c em baixo com

outro babadinho plisse.Remata-se il ))arte superiorcom bolinha de seda irnia-nada. A pelúcia pode serbordada com retroz de sedaile matiz mais claro. Esteelefante objecto é muitopróprio parti preservar dapoeira 6 interior das cha-mines de lampcão. Os or-namontos podeni ser va-riados, conforme n gostodas nossas leitoras, podem

Á^^^Sm*í-9(!!o^r~m~^^^^&3SÊmm\ ^"^^^^^BJmsSmBmmmtmwl^m^i^m^ -^

'.\0. IlentU. JlorAaüe com abertos «ófere filé.

8S. Suípcnsorloa <l" cr.ocliçt. Vide des. cs.Hiri .—^—.- j—TI f "T^

my£k

azeitona, voltandocom 1 in. aperta-da. 1 iu. ii" ar em

todoo com-

iri-into

umlado da tran. inhi. continuando da mesma ma-.,neira do outro lado. O suspensorio conta m*meio 4 carr. cor de azeitona, 2 carr. azul celeste,8 earr. cor d<: azeitona. 1 carr azul celeste e §

emfim 1 carr. da cor de\^ azeitona. A guarnição de

couro coni fivelas e bo-.Poeiras entíoutra-se omtodos os armarinhos bemfl

*-ÍT»»T""í' •*?"*< "*Pí*i,-ftw"^íní?íl

'rega-se estasjíiiarniçòes com forte pos«7|ponto executado com dois.'lios de seda de selleiro,''

^">^W^:fifififi/'*WMt,í;' \';r/'iry^A^!: 7'a .:frp^fcgp:^

'" ^Bmwwwmmmmmh ¦¦¦,,'f'''*"i(' " t__B_^_______^_^_n__B__niftÉWjftfífMWMW-WJ^ MjOl QQl ip^TjsJumiifc^HffHBHflW^ww mOm ' *™^*¦v3wBw9BwHl nraMaMi ^IP^nift* jnB ^^n^jL«íkJcÈr*v mw$

LWfB-4-fíQ| ¦¦..]...•¦ ^Jww" . - flfl Hi m mBBBmmj 8 *»niTJijtfllmHlffll3W : *iy wwmhHBK n

i. M. i¦y^~ MqonouPOOl PTfOfl" ^QQCOO ¦ •-. ""• í BST 7_gn 88 ¦ ¦ WOQQdQQW Hj K ESSA ¦ WB B Q- *?ser também irmanados «BBW HjfflBffffi^ - Ha m 8 W88ffllJCTrt:l!TBMMHIthftJ ^™*^wffwjj m,_ffl, >

com os reposteiros, ffflHrfflWHrlrl.1 mi^JB^^tinas i tofo dn mo- PWBff5!rr!!T^^ T""n"rT* f"T rí"' '7 TJ .~~~».p.*1,111! •''iB^i) r<::^-. kFt5 rv ^ ^^fel? (?v ^'feíw1 (;N.

¦ CjrM ^JP* v»^™ QP^fiCfl^ ^^^X. B)Af Wy f**\y F Kl líx Kl9t

tb:r.!-H:n:iJ:i? i 'JPfiç/S/rfi±\ ¦./¦.' *C <^S< l-V;*-í 'yfi ' -"- T^r^c/^ ;..: 7 :7. ...pr., '^/\ r,: rj^x^j»:141. Rordado pM. ;'« i.lmyfadhihu. ?tós K*.

34 e 35. Dois brochospara gravatas.

Fixam-se as gravatas,os collarinhos, fichús, etc,com broches de fantasia,qüõ a moda tem nmltipli-cãdo dc uma maneira in-crivei. O nosso modelo des.34 é- de prata oxydada,com ornamentos de bronxe.

IU. Iluidado para n .«¦rnjtii-7Illlit. ili'ü. iih.

30 5i41. Almofadinhaquadrada.

Bordado a ponto de mar* |ca. gênero grego.A cercadura do nosso

des. 39 tem 80 cents. delargura e 40 de com-;_)rimento. Executa-se com |spda purjuira a ponto ijè |trança duplo e sem aves- '§so, no gênero grego. Vidoos des. 26 a B2 de 15 .do Julho de 186i e os

detalhes contido? tiomesmo numero d> "Ê8.

tação". Cada pontoabrange quatro fios dotecido. Porém. %% .& íéè

*

31 DE JANEIRO DE 1883fcy 21

IEJ.j^jáflHjj;';"

tf'.. tfW^Ê^T^^^^ *5?í 3

XII ANNO, Ni 2

zonda for muito toa ou muito aportada lembramos as nossas ^.«(W"

prego da Mm pamonha ,™ se to0. d1^. O *££g£$fc

com cordão de trancelim de seda,passado cm ilhozcs ou em aíméij domesmo cordão. Lace das de cordão ebolinhas de seda enfeitam os*augulos.

É2á Borilailo a ponta domarca para a cesta,

dus.' 93.

¦

o collarinho á marpunhos são de panno

de Unho. Para o gorro,vide o dcs 64 do presentenumero.

47. Costume a ma-riiiheiro c com faixa,

X"para menino. Este costume é da moda maisv jíova para os meninos até 8 annos do

idade. O nosso modelo é de panno comforro de flanèlla. Orna-se o "dianteiro:

•X com duas ordens de botões de fantasiacom ancora; a saia de panno é pre-'.. gueada e plana pela frente. A faixa decachemira azul celeste tem 30 cents. de'largura: é franjada nas suas extremi-

;. -dades e ata-se cm laçada quer atrazquer de lado. O collete e o collarinho

> á marinheiro são guarnecidos com sou-:; ¦ tache de lã, em carreiras pouco espa-

? çadas. Reversos de flanèlla; botões esoutache na extremidade das mangas;

\ botões de ambos os lados da partex plana da saia.7'"'

X48 a 54 e 70. Toilettes caseiras,toilettes para jantares e recepções

í 48. Toilette com bordado desoutache. O nosso modelo é azul de

.França. A saia é pregada e plisséo; as

f pregas são separadas umas das outras

tfçov um plisse de 5 ou fi preguinhas.i As pregas de ambos os lados tem 20

ajpfccents. de largura e são bordadas comfina soutache de seda preta. A túnicafraldada arregaça-se de cada lado com

lííarta laçada de cordão de trancelimI de seda, e formaamplo puíf atraz; estam túnica emprega 140 cents. de fazenda

sobre uma largura de 110 cents. Atoilette pode ser feita de cachemira oude duas fazendas: cachemira e seda, ser-yíndo a segunda para guaruição. 0 cor-pinho, de bico pela frente, fecha-se, á

; altura da cinta, com dois botões de pas-; a-samaneria e deixa ver um collete bor-

íp-' dado. O plisse que remata a saia é dsetim ou de faya.

49 c 70. Toilette com cinto de-Xbico. Os des. 49 e 70 mostram o dian-j tero e as costas d'csta toilette parajantares ou recepções. Faz-se cem ca-(ijhemira còr de rosa desmaiada, setim'ítè igual matiz c veludo encarnado Bor-ilèaux. A guaruição da saia tein 60 cents.de altura: compõe-se de folhos plisse

44 a 47. Costumes par.a meninase meninos de 3 a 8 annos.44. Vestidinho-paletó para

menina de 3 a õ annos. Faz-se com ca-chemira azul, orna-se de bordado executado

em cambraia com seda sortida. Botões arredon-dados para fechar o corpinho de lado. Remata-se

a saia com estreito folho pregueado. Cinta de couro.45. Costume com jaquetão aberto para me-

nina de 6 a 8 annos. Faz-se o forro justo ao corpo,collete de fazenda escosseza e o jaquetão de fazenda lisa

dispòem-se sobre este forro. A saia, cortada de viez em fa-zenda igual á do collete. é piegueada e plana pela frente.

O jaquetão tem cabeção virada formando reversos, orna-se cointrês carreiras de soutache e guamece se em baixo com plisse cie

9 cents. de altura. Os botões são de cor carregada.46. Fato com jaquetão e cinto para menino de 4 a /annos.

Para o molde, vide o dos. 51 de 15_de Janeiro. O jaqueUto^We pannoleve, abotòa-se de ait

a baixo, um cinto de comou de fazenda forrada _e co

mtretela o aperta á cinturi

XII ANNO, N. 2 A F.STAOÀO

e forma duas pregas graciosas. As beiras são debruadas com estreito veludo.Enfeita-se o corpinho com duas carreiras ile botões de ouro separadas por umviez de veludo. # ,.,,,« / i

51, 52 c 83. Toilette com túnica Iraldada. C ônforme a fazenda e aeuarnição esta toilette poderá servir ift^

•18. Toilette com bordado de BÕútuclii 41). Tullcltt' coin cinto do bico.teiro do de». 7u.

MODELOS DO llOULEVAltl) - Largo fle S. Francisco de Paula li. 0. - Mó de Janoiro

le-setim de 8 cents. de largura e de renda franzida de 10 cents. mais ou menos.Corta-se o fraldado com'52 cents. do largura. A túnica formando donaires, fixa-se franzida ao corpinho; arregaça-se

"pôr debaixo pela frente, e, por detraz, cahe em duas compridas pontas guarneçidas de renda coneheada O corpmliov"Se cachemira abotòa-se entre quatro pequenas pregas executadas com a fazenda exterior. As custas também tem pre-Iguinhas. A manga curta até o cotovello compõe-se de entremeios de setim de 4 cents. de largura c de entremeies

Se tenda de igual largura, postos'verticalmente e rematados com babados de renda franzida. 0 collarinho de rendaÍrna-se sobre o hombro direito com farto laço de veludo. 0 cinto, de veludo encarnado Bordeaux, forma bico pelo

meio do dianteiro; cbanlra-se sobre os quadris atraz cmlaçada caliindo sobre as pon-tas da túnica.

50 e 69. Toilette ca-seira. Pode ser feita comlã ou seda ou com duas fa-zendas. As pregas duplas dasaia tem 8 ceuls. da largurae são lixadas a 20 cents. ilabarra. O fraldado, pregadofranzido ao corpinho, corta-se com 82 cents. de de lar-gura c 200 de comprimento;iixa-se de ambos os ladospor meio de dobras dispostuíde maneira a formar rever-sos de 30 cents de altura.O pulf atraz acaba cm aba

de sobrecasaca; corta-secom as costas dó corpinho

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31 DE JANEIRO DE 1883 21

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como toilette caseira ou jiara recep-ções ejaiitans. O dianteiro des. 51é de setim azul férrete e de damasciizul e côr de azeitona ; as costas des. \52 são dc setim preto. Os çrupos deplisse? da saia s5o de setiili n<» des.fil e separados com largas tiras dedamasco Corta-se a túnicacòm liocents. tf comprimento e 130 dc largurapara o dianteiro ; fixa-sr ao corpinho efralda-se de la»i*> por meio de laçadas de fita.As costas t''in as mesmas dimensões e arre-gaçam-so como mostra ò desenho ^2. 0 corpinhochanfrado Bobrú os quadris, forma bico pela frente

pór detraz Pccha-so alto e guarnecc-sc de remia naprola e nas mangas; Pode ser aberto em quadrado sobreunia camisinha ac setim, ornado de umaroseta do ladoesquerdo. Mfanguita do setim, formando canhão. Pode enpregár-sè também a manga des. 83 ornada dc renda.

.VJ. TJoilette cora bordado do soutache. Paraolde vide os des. 2 e 27 de !"> de Janeiro. <> nosso modelo

é de pannoverde garráiacom bordado disoutache, pequenosgalões <' lines cordõespregados com seda. Re-

mata-se a saia comfolho pregueado de j;j. Bordado turco paru &15 C.eilts. de altura; gravata, dos. 74.sobre este folho cahea túnica plana ornada de uni rico bordado

de palmas. Um bordado análogogiiárrj ' a beira do corpinho sobreS cents. de altura e na extremi-dade das mangas tem 10 cents.I» corpi ho é de bico pela frente etermina-so atraz em aba amplaquadrada. O fraldado elegante-íjítmttí11—disposto forma "puíí—atraz.—Botões do cobre oxydado.

54. Costume com túnicaavntal. A saia pregueada é.de fazenda lisa e avental de lãcom xadrezes corta-se em chalé efràlua-sc pela frente. Unem-se asextremidades debaixo do pufí dei^iial fazenda a fio direito. O cor-pinho fie abas abre-se sobre umplaslrão de xadrezes.

55 o 58. Duas cercaduraspara alfaias, tapetes, almofa-

dns, etc.55. Cer <• a dura. Bordado de

côr sobre panno de Unho. Executa-se este trabalho com pontos varia-dos, empregando-se retroz de sedade varias cores e matizes. A cerca-dura a ponto de ínarea é verde claro,faz-se sobro quatro lios da fazen-tia. As linhas sãò côr do castanha]os ornamentos aponto de recortesão azul. encarnado claro e côr demarfim. (,s quadrados a pontolançado sã" azues, atrigueirados oamarellos; o ponto de recorte nosquadrados é feito com amárello,atrigueirado, gris ò côr de marfim:os ornamentos do quadrado se-guihte fazem se com as niesmascores mais carregadas, accresccn-tando-lhes o azul.

.")(}. Cercadura bordada so-bre rede. Esta cercadura acom-panha perfeitamente os tapetesbordados sobre panno de linho. Ofundo é de seda encarnado borgo-nha, bordado a ponto serzido comlio de ouro o de prata c retrozazul. atrigueirado e verde. As has-tes são côr do castanha e prata;

uro o d'- prata podem ser substituídos por seda verde

57 a 61. Cinco ehapéoB-- ci.-i.,,'.> ffuarnècidó de plumas. B* de veludo côr dc granada O fundo tem 10 cents. dc altura c a aba,

lado arregaça fixa-so a port- | rior do fundo cum tufo de plumas cor de gr.rueia; orna-se o outro

lado com tira de veluífo, presa pôla (rente,5s. Cliapco de feltro com

" 1. Toilette <"in lunica fraWada. 1'iaii-t otro 'l" de*. 83.

],i;VAKU Largo •'.•¦ S. Francisco <X Paula n. C- - Rio do Jaueiro.

comprida íivella de bronze dourado.

Toilette «¦!»> tonicMODELOS

.•, aaa a.a.i.„

ii rialdada,IDE YKSTU

CantM •! - d*», o VidoMaios HAS OFFICINA.S í»o - ion;i

roi».bordado ú. -v\ú.nh,- \t <• .bo p. s. y„mitfm vtftftf-^Z^tftf

beira felpuda; um Viez Ü0 ve-ludo em volia da copa o umtufo de plumas ornam este cha-¦leo'. Pivelld de azçvichc paraprender o veludo e as pluiiu-.

59, Chapóo de aba con-, heada; D fundo é do veludojso e teso : a abft dc surali or-tlil.;e rom ferto còhcboádo develudo côr d>- bronze. Rendaatrigueirado e côr dc ouro velhocerca o rosto. Comprida plumafurta cores colloca-se do ladoesquerdo. As pontas de atar sãolo veludo 6 lixada> Cota üvellas

de bronze dourado.60. Chapéo de vlnd¦>.

IXta forma é preferida para toi-lette dè passeio. Faz-se com vo-ludo côr de casi tnha; as pontas

* ^- ^ y. ^ ^ ^ ffc. ^ 0ir j it ^ tf X 4 r*\ i^B V "^Ê »Z^—'**ü?»5 » ? Ç^* 4^ *6 V~T" t fc ^» _ ^^^l^E^ ík^SimTi" ^^^^^^^H

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r»(l. Cercadura bordada sobre rede

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31DE JANEIEODE 1883

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'; : 1A ESTAÇÃO XII ANNO, N. 2

57. Cliapío guornccido do plumasãrr

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de "atar e os laços são de setim.

Orna-se a beira com bolinhas deseda de todos os tons desde ro•atrigiíeirado escuro até o amarellode ouro.

61. Chapéo alto, develudocom pi um as e fitas. 0 fundotem 10 cents. se altura, de vetadoliso; cerca-se de uma fita atadaatraz e orna-se de uma muito com-prida e bella pluma de avestruz,fixada pela frente com tufo de

penhas curta

62.Guar-

danapi-nhopara

criançaBordado

. a

ponto de marca"Corta-se em panno de linho com 36

cents de largura e 40 de comprimentoTio da ctofradura: Borda-se a pontode marca com algodão azul e encarnado,executando primeiro uma estreita cerca-

dura e depois com flonnhas eanimaes regularmente dispôs-tps A maior parte dos nume-ros da Estação fome-

: cem modelos para este

gênero de trabalho.

'63 e 64. Gorro paramenino. Crochet.Faz-se com lã branca

loi-preta, còr de casta-nha verde, etc. Compõe-se de ra. apertadas exe-cutadas sobre um cordãoquo su. tonta o trabalho,continuando até obter-se a dimensão desejada.Para a idade de 6 annos,o gorro. deve ter pelomenos 25 cents. de dia-

'.. metro. Dá-se-llie a for-ma indicada pelo nossomodelo c remata-se comestreita tira; de 5 cents.de largura, forrada com

/v seda ou couro. Guarnc-H cc.se o fundo pelo inte-

rior com seda c orna-se o-centro pelo exte-rior com bolinha de lã.

59. Cliapío de aba concheada.

65. Sacco para tra-balho de senhora. Ponto atado a macramé.

Este sacco tem 25 cents. de altura e 30 de larguraé de panno de linho crú reforçado coin duas folhas de

papelão lixadas entre a fazenda exterior e o forro def linho. Orna-se com tiras ento-

fadas de setim còr de castanhae tiras de macramé feito comfio de linho, seda ou algodão e fa F|cM (1ofixadao sobre tiras de veludo. renda o velado.Bolinhas de seda adornam _parte superior do sacco. As azas sao decordão de trancelim de seda. Vide o des. 14de lõ de Janeiro de 1882 c 3 e 6 de 31de Dezembro do mesmo anno.

68 e 67. Dois collarinhos fichús.66. Fie lui de renda c veludo. O .fichú

des. G6 de veludo còr de granada orna-se com laçosde veludo estreito c broches de fantasia. Corta-seem ponta comprida pela frente e . guarnece-se comrenda concheada de 7 cent:-. de altura; em volta da

gola a renda é posta plana. .¦¦.'.. ,_67. Fichú de renda. 0 fundo de filo tem lb

cents. de largura c 31 de altura. Cobre-se com plissede renda e guarnece-se cm toda a volta com ronda fran-zida e concheada. O collarinho cm pé, concheadò, éfixado pelo interior sobre um pequeno veludo. Orna-mento de laços de veludo.

71 e 72. Tapete de panno de juta.As carreiras de aber-

tos supprimem 5 fiosduplus; o des. 72 mos-tra o bordado de sedaencarnada c parda comdois matizes de azul eda còr de ouro para exe-cutar a roseta dos des.71 e72. Cerca-se a beiracom ponto de recorte so-bre três fios do panno, eprega-se debaixo deste[ponto uma tira de pelu-cia de 6 a 8 cents. delargura, ornada de dis-tan cia com borlas dejjuta e de lã de còr. Videdes. 23 e 24 de 15 deAgosto de 1880.

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CÍiauéu dé feltro

Covtas do costr.me-,doi. 50.

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des. 73 c 74 são de gaze doseda, guarnecidos com renda lies-panhola c ornadas de applicaçãode bordado. A gravata des. 74enfeita-se com o quadrado bor-dado des. 42, posto cm angulon'uma das extremidades, seuuo aoutra acabada em ponta. Os aber-tos do meio são feitos com sedabranca. O passe plano c os vários

pontos do bordado, com sedabranca.ou de côr e ornamentos afio de ouro ou de prata.

75 e76.

Cestapara

traba-lhos detricot.

Estacesta de junco fino é de forma alongada,afim do poder conter as agulhas, o algodãoou a lã. Tem 30 cents. de comprimento e 12de largura no meio. O nosso modelo fonndode setfm côr de granada formando eutufado

ora toda a volta. Orna-sc abeira com renda de passama-naria, enfeitada de bolinhas

e borlas de seda Apassaraaneria copiadasobre o dos. 75, emtamanho natural, faz-se com cordão de sedaamarella, seda encar-nada, fróco encarnadoe branco,lã verde, côrtle ouro c còr de azei-ton») setim côr de gra-nada sobre as folhai?bordadas de pontos"compridos.

77 o 78. Duas ele-gantos tonens ca-

seiras.77. Touca guaiv

neeidn d»; rendaplissée. A pala da

touca don. 77 tem 3íícents, de comprimentoC 3 de largura. 0 fundoarredondado •'* ue íilocoberto com entufndostle gaze dè mia. C'»u-sisb* a guarniçno eiiiduas ordens do n-mia

iregúenda, tendo as pregas 2 cents. mais <ni mt'-nos -ie largura.

7S. Touca guarneeida tle renda <• dèlacinlios de fita estreita, Prega-se esta t«un.usobre uma pala de íild de37 oents. de comprimentopela frente o. 33 por detraz.sobre 7 de largura no meioe 2 somente nas extremida-des. 0 fundo ó de gaze.Cerca-se a touca de um con-clioádo de renda e orna-se

a parte superior do igual remia pregadapé contra pé. A parte superior pelo dianteiroeobre-85 com laciiihos de fita e>treita, muitotintos.

79 o 80. Floreu para penteado.. As rosas do dos. 79 são unidas a folhas;le setim e tufo de pcifftas de marabuto o:ocar no centro. Dispõe-se no alto dacabeça, uin pouco de*lado. Vide dc3. 38 o34 de 31 de Dc/crabro. O ramo de flores,des. 80. chamadas capuemas ou sete-chagasé feito de veludo das cores naturaes. Dis-pòc-sc no penteado um pouco atra/, demodo quo a parto inferior do bonquotesteja debaixo do coque.

81 e 82. Leques- de plumaa o llcrjs.Uni ma-

cliinismoespecial, do

(it). Clia| iu dq v..In In.

Fichú deron !a.

D^^^^mpHn

^^'.t^JJV»*^

70. Costa* d.i ttiileindc<. 40.

, '. fr I

71.«Tapete de panno dejut;:. Vide d«.-\ 72.

73, 74 e 42. Doisllacos áa gravata com renda.

Faz-se com esgiiião ou cambraia.Dnia-?c com rico bordado de seda,prata c ouro, gênero turco. Os laços

piai "o* nossos der

senhos deixam ve-*a haste permitteechar o abrir este

lopie. Q cabo, dopáo, torneado ouimitando o natural,é forrado para darpassagem á bastometallica, termina-da cm aunel querecebe laçada dofita ou cordão detrancelim com bor-Ias As pluinas sãofixadas sobro umfundo de setim,

. com çnfoite do ren-da, e a parte exte-

rior orna-se com flores irmanadasás da toilette c do penteado.

* » .

(íl. Cli-póo alto. de Vèlndo COTOphimas e rita-*.

f|B|ll M .l|i|l ' 1 íll 111 lllll W**^^rm i

i+i^r-^km^-^LMfm^-WÇP^È-ÁjÊ ¦

72. n..rd»do para i faptt«, tm. *t.

far. "5"'' *r u'

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XII ANNO, N. 2 A FSTACAO

t

31 DE JANEIRO DE 1883 23

84 e 85. Cofrepara guardartalheres de

prata.Este cofre de

madeira preciosacum guar-niçüo do

metal podeter as di-

mçnsõesrequeridas

para aíí nan tida--de de talheres

que deve conter.o no^so modelo ,,- ,íom 7 cents. de altura sobro 40 de compnmciito o 86 de

h 'u

a Oa repartimentos sâo forrados com pelúcia, bem

So interior da tampa, ornado do leve bordado com seda

de Alger, tomada dupla, comomostra o nosso des. 85. O mono-•n-amuia, iniciaea ou brasão de ar-mas executa-se a passe plano comseda de Alger c fio de ouroou de prata. Aconselhamosás nossas leitoras consultarb des. 6 de 15 de Janhcirode 1882, que dá um gênerode bordado executado á ma-china, podendo servir paraeste ornamento.

<5. UcntU pata a ee_a, dos. n.

1

estação tão quente,se não fossem todasconvencidas da ex-cellencia do pre-ceito: que _ no ve-rão que se deve

preparar oagasalho

para o itiver-no e não es-

perar pelanecessidadeimmediata.

88. Regalocom franja defrócp para sa-hida de thea-tro ou de bailo.

O nosso modelo des. 88 é preto; orna-se com franja feitade pluinas de marabúto e borlas de fróco. Emprega-se uma

»"_7 " *f^*)m' ^'-" * ^*fj ¦ r\ ?W _«_.•" f ¦'*/*•* *•* \; ¦' * "V *>__¦_' '-* '¦*¦*, ___*'*'

.i. Laço de «. nvata CO»bordado. Vido de... __

79. Flt.ru. parapéutcado. SO. Flores para

penteado.

ei-cieis lados são guarnecidos do rendahespanhola que se continua ein voltados donai-Cs e da fòla. A saía de fa-zenda lisa orna-se com folhos franzidos,pregados com càheça por meio de cor-rádiças, enfeitados do carreiras de souto-che c de renda hespanhola. A tümca-faixaforma pregas viradas pelo dianteiro, Abarra da saia ó contida por im folhofranzido do 10 Çents, de altura.

S7. Costume caseiro ou pararecepção.

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peça de pelúcia preta felpuda de 22 cents. de largura sobre'5 de comprimento; forra-se comsetim e orna-se de laços de fitaso enfeites de passamanaria.

89. Regalo com florespara sabida de theatroe de concerto, Este pequenoregalo é de sctimjpreto ; eorta-se

7Í, Toiirii gnnriK!-rida de- r.iutn pli**éç.

88 o 87. Doia costumes.S(>. Costume com sobretudo

curto. Os doriaircB .ão cortadoscom os dianteiros do corpiliHo; for-main atriz aba cm pulV. 0 corpinhoabre-se sobre um colleto justo e liso,

uu abotoadura muito junta. Os sl j(j.(j1l(, a0 \>Uim*o flàr. .

7S. Touca guarnecida dor.nda 0 laciubo. de fita.

Faz-se com duas fazei.das. 0 nosso modelo éde pelu»ia encarnado bor-deaux e do cáeliemira eftrvelho. A saia de pelúciacom írçs folhos plisses Atúnica de cachemira, plissede alto a baixo caho (urcitíisobre a saia ; as pregas sãolixada-* a 2. cenls. da part-'fijferior, 0 eorpinh.o-poloiu.ta

de cachemirafecha-sç comalamares detrancelim de

seda. dei..and'1ver um peitilho

de pelúcia, Atúnica é conti-nuada por do-naires de

pelúcia ar-regaçadose reunidos

ao pulí,feito me-tade de

cachemirae metade

de p.lueia.Cabeçãoem pé c

canhões depelúcia.

88 e 89.Dois

regalos.Amanhã

principia omez do

Fevereiro,o mais ca-

Hdo do

ii. CufTre para gnardftr Ulh.ro* do praia, Vid- dw, SA.

com 43 cents. de comprimento e 21 de lar-gura. ( .na-se cora rufos sobre 10 cents delargura; enfeita-se de renda hespanhola con-çíièada e de laços de lita estreita. Bouquet deilorinhas vermelhas com botões e folhagempõe-se de lado e na parte inferior.

90 a 93. Dois chapeos para crianças.í)0 e 5)1. Chap-o de cachrinira para

criança. Corta-se amplo de 40 cents. sobre30 de largura; a pala tem õ cents. de lar-gura; a aba virada em toda a volta, é re-fprçadà com li lo grosso. O bordado de cordãode seda faz-se antes de preparar o fundo,que é de liló grosso ]tor dentro e de setim

exterior. < .uarueee-se a frente com lacinhos de. fita es-treita e concheado de renda. Viez de setim em volta dofundo: li tas para atar.

0*2 0 98. Chapéo -fe cachemira para criança.Disuòc-se sobre unia formajá preparada de liló grosso.O fund'» tem 9 cents. de ai-tura; orna-se pelo meio combordado do sou tache ou de

cordãoziuho do seda.\ aba de caeheniira

tu tesa é forradaue um rufado desetim formando ca-beca, 0 0 restoenche-se com

duplo conchea-do de renda elacinhos de fita,0 des. 98 mos-tra a guamiçãodo chapéo e o

ornamento deconlãozi-

nbo de se-da branca.

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*»U. IVStumjj com sobr.tudo ciut». ailUO UOnosso cli-

ma; admirar-se-ldam as nossas lcitòr^.s donos ver publicar modelo.* de regale... lAima

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S."i. (>rrfldnra. I*.i

94, 9õe 42.Cesta

de eteri-1 ptorio

combordadodoa Go-belinos

e a pon-to do

marca.A cesta

de saissotem aforma

quadra-da, a suaaltura è

de 36 cts.Sua lar-gura na

parte su-perior <• do 30 cent:. de lado e de 21 somenteera bíub_>. Forra-se com setim er.ca.nado, cer-

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31 DE -JANEIRO DE 1883A ESTAÇÃO

XII ANNO, N. 2

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dros de20 cents.

de ladosão appli-cados so-

bre oslados,

cercadosde um

vivo de pe-lucia e de

antemãobordados,

pelo des. 42,com seda

encarnada, côr deazeitona e azul de

88. Ke.salo com franja do fróco França Grossaspara salada de theatro e de bailo, b0]mlias, fixadas

sobre os ângulos

WQ meio dos lados, são ornadas de pas-, ama»»* dada pd. nosso ta. 9*. **£&

com lã de côr, tiras de pelúcia e saisso en-

yernisado.

96. Chapéo de pelúcia para sahidade theatro.

Este chapéo é de pelúcia côr de

granada, forrado com sctmi azul; ofundo é guarnecido com gaze ou filogrosso, a beira forma grosso con-cheado. A aba atraz é também de-

pelúcia forrada com setim, os angu-los são virados em reversos. Laçosde setim guarnecem a parte superiordo. -chapéQr-.que outro la^O—aperta—

ca-se de uma tira de pelúcia de 9 cents. de

largura. As bolinhas são de lã encarnada;os qua-

cm ponta aguda. Babado bordado nas mangas;cabeção eni pé com còBarinho de ren|^n-

>-<?¦

91. Chapéo de caelieinira para criança.Dianteiro do des. 00.

D2. Chapéo de cacliemira para criam;».Dianteiro do des. ¦ ;!.

ti-atraz. Fitas de setim para atar.

97. Traje de fantasia.E' de veludo estampado azul ma-

rinlio e de eachemira. A saia curtapouco ampla é cercada de uma tirade pelúcia felpüda. A faixa fraldadade cãchamira ata-se em putf atraz.O jaquetão de veludo é guarnecidocqiuo a saia e ahre-se sobre um cor-

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VMfffjÊmW \&k^___<_p7^^!Ml_^

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¦5R ^^ "í_J'

Explica-ção dofiguri-

no colo-rido N.

526.Toi-

let tecom

túnicafrald.-da. A

iriiarnição da saia cora*nõe-se de folhos de rendafranzida alternando comfolhos plisses da fazendados véos de freira. Atúnica de véo, cercada debordado, arregaça-se conilaços dc veludo. O colla-riuho e a guarniçao dasmangas são de renda.

Toilette eom sa-

!;itns'%t"--;rve,uaoci,v,e.ac1o Agua,ofo consiste em alta franja de fróco, bordadoVU missangas e soutaches de seda.

Toilette com fraldado. A_s;com a túnica e os duplos folhos sa-»filé c surah; o corpinho decolado 6surah com guarniçao de renda hesn;nhola.

Moldes cortados

A administração deste jornal coiith-

89. Hegftlo «-nn flore» !>;••sabida do Iheatro cu de ronco

11. Ornamente para a cestade c criptoiidi des. 05.

i)0. Chapéo deeacltemira para

criança. Fundo dodes. «1.

pinho afogado deeachemira. Cintodc couro com fi-vela. Gorro côrde lontra comaza de pássaro.

98. Toilettepara recep-ções, ornadode bordados.

Ük<.-" _____alP_Í^ ¦'¦' ____ ____.

w**. ___ B_^qf^í:'^: ^______! ^m^9SvsHSSÍ

«7. Traje dp fantasia-

Cesta de. escriptorio cmif l> •.-la.l.- d<ponto de marca. Vide d» -• 4.'

Gobellinoa e it!lt.

___ M^____f__i _Kf

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^_________^____L ___NL________. ____ ___2ft^__h ^H __hS I-a

H ¦_^_v mrmwm mJ—H m «¦¦" •'¦§»_! _Ly_M)^_____ V_' - ¦ í ______V __¦' *rA^M. '\

^____i _H ______ ' _c~i ^_ I" v9k ^~! \

________¦ \f

________B

O nossomodelo éde setim

preto,ornadode bor-

dadocom

abertos,executa-

do comseda.

Pode serfeita com.duas fa-zendas.

A barrada saia

é forma-da por

um plisseestreito;esta saia

é pre-gueada

tle alto abaixo. Ofraldadotem 52

CentS. de "• Chapéo de nehieia,para salada do theatro.

sobre101 de comprimento; fralda-se em pregas contrariadasdc modo a fornecer suffi-ciente largura sobre os qua-dris. O puff cortado com160 cents. dc comprimentoc 80 de largura, arregaça-segraciosamente. O corpinhoé de bico pela frente e atraz,cercado dc bordado G aber-to sobre nm plastrão tam-bem bordado aeabando-se

»:l Chapéo do eachemiraíüira criança. Fundo do

dos. 02.

cos acima especificadossão para cada uma peça

dc vestuário, sendoclaro, portanto,-quando a toi-

lette se compõede corpinho, saiac sobresaia, ca-

da uma dessaspeças dc per si

constituo ummolde.

Ti ulti-do de

condira,ornado

com gra-'vurasexpli-

cativas,acha-sea venda

na nossalivraria,á líua

dos Ou-ri ves11.7,

íiio deJaneiro

a fornecer aos seos assignautes, os ni

des cortados do qualquer peca de ytuario representado nas suas pagu

pelos preços seguintes:

Dc papel ^'

De papel, alinhavado. . 2#ò-

De cassa, alinhavado. 8j?ô0Pelo correio mais 500-réis.

>\ B. Cumpre notar-se que os )

* í ¦*, ;.r- ;*¦¦¦¦*¦ . v-ss"I :.¦<» !•¦: m

lal ,.pi "ZZ 7' ,1

IL

Durante-a quares-ma' mui

tas se-nliorasj »repa-

ram pre-sentes emimos

destina-dos aserem

oferecidos na ' oceasiao, das

festas dal^aschoa; a este'res-peito lembramos que as nos-sas officinas dc encadernaçãopossuem, habilissimos opera-rios, para elegante e perfeitaapplicação dos bordados emcapas de livros, álbuns, pas -tas e objectos de gosto efantasia.

que X? ^

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"^líjtntifn.-Typ- ^ !-»»»• * V»P- de LOMBAÉKTS et Comp.

»8. ToCetlr- para reeençô»'». ornada d»> bordado.MOPBlQh UAB OFFlOltlAS Dü * HOUI.KVAKÍ),

Kn»do^ Õori*^* ti. * e lluada Üi*«mWíM«».. i».

Í31 DEJANKITÍO DE 1883 A ESTAÇÃOXII ANNO, N.U

i

3 Í3

LITTERATURA

O PROGRAMMATambém eu avati ua Arcadia.

*TScüili.ki.

IV

{00:;i.i '" '

i:r " V.•"A)iV ' '

I '-'""'-5

QUINZE ANNOS, BONITA E KIp

(Continuação)

Se ás ferias gastaram'tempo cm cl^ar,; uma vez

chegadas, voavam depressa. Tinhainjfzas os dias.

azas de pluma angélica, das quaes, se alguma cousa

lhe ficou ao nosso Komualdo, uão passou:de ser um

certo aroma delicioso e fresco. Lucinda,' cm caga,

pareceu-lhe ainda mais bella do que a vira na capi-

tal da provincia. E note-se que a boa impressão que

elle lhe fizera a principio, cresceu tamhem, o extra-

ordinariamente, depois da convivência de algumas

semanas. Em resumo, e para poupar estylo, os dous

amavam-se. Os olhos de ambos, incapazes de guardar

o segredo dos respectivos corações, contavam tudo

uns aos outros, c com tal estrepito, que os olhos de

um terceiro ouviram tambem. Esse terceiro foi o

primo de Lucinda', o collega de anno de Komualdo.

— Vou dar-te uma noticia agradável, disse o

m

Josino ao Romualdo, uma noite, no qiuüTolmf que

dormiam. Adivinha o que c.Não posso.Vamos ter um casamento daqui a mezesQuem?

O juiz municipal.Com quem casa ?Com a prima Lucinda.

Komualdo deu um salto, pai lido, fomente ; depois

conteve-se, e cumeçuii u disfarçar. Josino, que trazia

o plano de cór, confiou ao collega um romance em

que o juiz municipal fazia o menos judiciário dos

papeis, c a prima apparecia como a mais louca das

namoradas. Concluiu dizendo que a demora do casa-

mento era porque o tio, profundo catholico, mandará

pedir ao papa a fineza de vir casar a filha cm Gua-

ratinguetá. O papa chegaria em Maio ou Junho.

Komualdo, entre pasmado c incrédulo, não tirava os

olhos do collega; este soltou, emfim, uma risada.

Komualdo comprehendeu tudo e contou-lhe tudo.

Cinco dias depois, veiu elle á corte, lacerado de

saudades e coroado de esperanças. Na corte, começou

a escrever um livro, que era nada menos que o pro-

priocaso de Guaratinguetá: um poeta de grandetalento, futuro ministro, futuro homem dc Estado,

coração puro, caracter elevado c nobre, que amava

uma moça de quinze aiimu, utn anjo, bella como a

aurora, santa como a Virgem, alma dignado empa-

relhar com a delle, filha dc um fazendeiro, etc. Era

só pôr os pontos nos is. Este romance, á medida queelle o ia escrevendo, lia-o ao amigo Fernandes, o

mesmo a quem confiara o projecto do casamento c da

viagem á Europa, como se viu daquelle trecho de

uma carta: a Não nos faltarão meios, graças a Deus,

e meios de viajar á larga... Que felicidade ! En, Lu-

. cinda, o bom Fernandes....» Era esse.Então, prompto ? palavra V Vaes comnoseo ?

dizia-lhe na corto o Komualdo.Prompto.Pois é cousa feita. E*to anno, em chegando

as férias, vou a Guaratinguetá, e peço-a.... Eu podia

pedil-a antes, mas não me convém. Então é que has

de por o caiporismo na rua....Elle volta depois, suspirava o Fernandes.Não volta; digo-te que não volta ; fecho-lhe a

%porta com chave de ouro.

E toca a escrever o livro, a contar a união das duas

almas, perante Deus e os homens, com muito luar

claro e transparente, muita citação poética, algumas

em latim. O romance foi acabado em S. Paulo,

e mandado para o Eáo ão GuaraUngiietá, que

começou logo a publical-o, recordando que o autor

era o mesmo dos versos dados por elle no anno

anterior.Komualdo consolou-se do vagar dos mezes, da

tyrannia dos1 professores e do fastio dos livros, car-

toando-se com o Fernandes e fallando ao Josino, só e

unicamente a respeito da gentil paulista. Josino

contou-lhe muita reminiscencia caseira, episódios da

infância tle Lucinda, que o Komualdo escutava cheio

de um sentimento religioso, mesclado de um certo

desvanecimento de marido. E tudo era mandado

depois ao Fernandes, em cartas que não acabavam

mais, de cinco em cinco dias, pela mala daquelle

tempo. Eis o que dizia a ultima das cartas, escripta

ao entrar das férias: « Vou agora a Guaratinguetá.

Conto pedil-a daqui a pouco; e, em breve, estarei

casado na corto; o daqui a algum tempo mar em

fora. Prepara as malas, patife; anda, tratante, pre-

para as malas. Velhaco ! E' com o fim de viajar queme animaste no namoro ? Pois agora aguent i-te... »

—i_ tros laudas mais dessas ironias graciosas, meigas

indignações dc amigo, que o outro leu, e a que res-

pondeu com estas palavras: « Prompto para o queder o vier 1 »

Não, não ficou prompto para o que desse e viesse;

não ficou prompto, por exemplo, para a cara triste,

abatida, com que dous mezes depois lhe entrou em

casa, á rua da Misericórdia, o nosso Komualdo. Nem

para a cava triste, nem para o gesto indignado com

que atirou o chapéo ao chão. Lucinda trahira-o !

Lucinda amava o promotor! E contou-lhe como o

promotor, mancebo de vinte e seis annos, nomeado

poucos mezes antes, tratara logo de cortejar a moça,

c tão tenazmente que ella em pouco tempo estava

cabida.B tu ?Que havia de fazer?Teimar, lutar, vencer.Pensas que não ? Teimei; fiz o que era possi-

vel, mas.... Ah! se tu soubesses que as mulheres....

Quinze annos! Dezesseis annos, quando muito !

Pérfida desde o berço... Teimei... Pois não havia de

teimar ? E tinha por mim o Josino, que lhe disse as

ultimas. Mas que queres ? O tal promotor das

dúzias.... Emfim, vão casar.Casar ?Casar, sim ! berrou o Komualdo, irritado.

E roía as unhas, calado ou dando umas risadinhas

concentradas, de raiva; depois, passava a mão peloscabellos, dava soecus, deitava-se ni rede, a fumar

cinco, dez, quinze cigarros....

NO ESCLUlTOlUo

f/x-¦}. *' ;- fe. ¦!, .

I ;,

mm

De ordinário, o estudo é tambem um recurso paraos que teem alguma cousa que esquecer na vida.

Isto pensou o nosso Komualdo. isto praticou imme-

diatamente, recolhendo-sc a S. Paulo, onde conti-

nuou até acabar o curso jurídico. E, realmente, não

foram precisos muitos mezes para convaleccv da

triste paixão dc Guaratinguetá. ET certo que, ao vera

moça, dous annos depois do desastre, não evitou uma

tal ou qual commoção ; mas, o principal estava feito.

— Virá outra, pensava elie comsigo.E, com os olhos no casamento e na farda de minis-

iro, fez as suas primeiras armas políticas no ultimo^

anno acadêmico. Havia então na capital da pvovijí|| _cia uma folha puramente commercial; Roirmal|<i|||»

persuadiu o editor a dav uma parte politica, e encí-

tou urna sevie de artigos que agradaram. Tomado o

gráo, deu-se uma eleição provincial; elle apresen-

tou-se candidato a um lugar na assembléa; raas,não

estando ligado a nenhum partido, recolheu poucomais dc dez votos, talvez quinze. Não se pense quea derrota o abateu ; elle recebeu-a como um facto

natural, e alguma cousa o consolou: a inscripção

do seu nome entre os votados. Embora poucos, os

votos eram votos; eram pedaços da soberania po-

pular que o vestiam a elle, como digno da escolha.

Quantos foram os cbristãos no dia do Calvário?

Quantos eram naquelle anno de 1804 ? Tudo estava

sujeito á lei do tempo. •

Komualdo veiu pouco depois para a corte, e abriu

escriptorio de advocacia. Simples pretexto. Aftectação

pura. Comedia. O escriptorio era um ponto no globo,onde elle podia, tranquillainente, fumar um charuto

e pvometter ao Fernandes uma viagem ou uma

inspectoria de alfândega, se não preferisse seguir a o

politica. O Fernandes estava por tudo ; tinha um |lugar no foro, lugar ínfimo, de poucas rendas e sem ^faturo. O vasto programma do amigo, companheiro ,;

de infância, um programma em que os diamantes de

uma senhora reluziam ao pé da farda de um ministro,

no fundo de um coupé, com ordenanças atraz, era

dos que arrastam consigo todas as ambições adja-

cen tes. O Fernandes fez este raciocínio : — eu, por*

mim, nunca heide ser nada ; o Komualdo não osque- |cera que fomos meninos. E toca a andar para o

escriptorio do Komualdo. A's vezes, achava-o a escre-

ver um artigo político, ouvia-o ler, copiava-o se era

necessário, e no dia seguinte servia-lhe de trombeta :

uni artigo magnífico, uma obra-prima, não dizia só

como erndifiçãpi mas como estylo, principalmente,como estylo, cousa muito superior ao Octaviano, ao

Rocha, ao Pavanhos, ao Firmino, etc. — Não ha

duvida, concluía elle; é o nosso Paul-Louis-Courvier.

Lm dia, o Komualdo recebeu-o com esta noticia :

Fernandes, creio que a espingarda que rae ha

do matar está fundida.~- Como V não entendo.

Vi-a hontem....—• A. espingarda ?

A espingarda, o obuz, a pistola, o que tu qui-

zeres; uma arma deliciosa.Ah !... alguma pequena ? disse vivamente o

Fernandes.Qual pequena ! Grande, uma mulher alfa,

muito alta. Cousa de truz. Viuva e fresca : vinte

e seis annos. Conhecestc o 13.... ? é a viuva.A viuva do D.... ? Mas é, realmente um pri-

mor. Tambem eu a vi, hontem, no largo de São

Francisco de Paula ; ia entrar no carro.... Sabes queé um cobrinliobem bom ? Dizem que duzentos....

Duzentos? Põe-lhe mais cem.Trezentos, hein ? Sim, senhor ; é papaíina.

E emquanto elle dizia isto, e outras cousas, com o

íim,talvez,de animar o Romualdo.este ouvia-o calado,

torcendo a corrente do relógio, e olhando para o chão,

comum ar de riso complacente á flor dos lábios...Tlin, tlin, tlin, bateu o relógio de repente.Tres horas! exclamou Romualdo levantando-

se. Vamos.Mirou-se a um espelho, calçou as luvas, poz o

chapéo na checa, e sahiram.

( Continua.)Machado w Assis.

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31 DE JANEIRO DE 1883 A ESTAÇÃO _____ Xll ANNO, N. 3!

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O NOBELPRATER EM VIENNA

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VARIEDADE

A FELICIDADE NO LARCartas de uma iriae a sua filha

VIIO ORÇAMENTO

Eis-vos finalmente installados em vossa casa ! . . ..Sentes-te alegre, r experimentas itidizivel satisfação em

possuir umarasinlia là-i liem orgnni-adii.A casinha é encantadora, dizes tu.graçts ros meus bons

conselhos, que segui-te escruputosamente.

E'-me agradável saber 'que contribui, embora em po-

quena parte, para o encanto do teu lar.Quizera que estivesse em meu poder enviar-te Iodos os

contentamentos, todas as alegrias imagináveis, e poupar-te omenor enfado.

Depois de longo trabalho,achaste finalmente uma creada,um verdadeiro thesouro, si deres credito á pessoa que t'arecommendou.

Jà que ató hoje nâo tons razão de queixai imaginemosque a reputação desse thesouro não foi exagerada ; mai

para termos inteira certeza, esperemos ainda.O que me dizes delia deixa-me agradavelmente previ-

nidn, om seu favor. Quanto á idade, trinta an .03, parece-me-°oa- • , i . • .i

Uma creada muito moça ó susceptível de levianJade, o

que a impede de se entregar conscienciosamcnlo ao tra-ball-o; uma creada já cdosa, pó le ter contraindo hábitos aque não renunciará facilmente, quando esses hábitos nãocon vierem á dona da casa. , .

Keceiava ainda, para li qtwésmoça, doce e tímida, queuma creada de certa edade procurasse dominar-te, o queás vezes suecede e o que 6 sempre mau.

li' absolutamente necessário que uma dona de casaexerça auetoridade sobre a sua creada Nao te esqueçasdisto, si não le queres arrepender mais tarde.

Tratemos agora dessa grave questão do orçamento, quete metle medo sem razão.

r.u, qüe le advinho, minha querida Branca, julgo lercomprehendido que a vida dispendiosa da corte te preoc-cupa um pouco.

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O WÜRSTELPRATER EM VIENNA

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- • -1

ALGUMA COUSA PAEA A MUSICA!

^ *16

X;.'

?.- * i'

o; JANEIRO DE 18R3

õo maiores que na roça, em 1

s^sio^ififeÉ *fâ #>**x0 ponto Prll>c,P^x^Szas com os rendimento^.."•"ârsirr"-;-. ,^ »•.¦_.»»,.

mc,capareccin-to excessivos.

1^àir^s'sTf.« .—

^;;;;sroí Vifxrs,iMds'':a,',,wa'11 ''

NISpi|Sf«Mio essas duasfimeiras

^^f-^,ttái_(1a infimdndo d.llas, quo m* Aguiar o

l'tSSPri'úcb1,o,oan1o,»li;,SS-'^. ecilc.es-

PMpstãb as sommas <le quo podemos dispor; to o

%Snco_, prcliri:, que ton próprio marido se in-

cun,bi-se desse memento. ])lli(1;l(k •>m;iS porque ? lens mum iSerio »o,a ereafieieo 'Wgfg- „,„ „„„ „ mf st,Não sabes to, que <hg « ^

tMts;ll(l,K|a(ies,,nsa entra .uin-can inhosmi ^ . ,;|r (., :lios;mieille V

A ESTAÇÃOXTT ÁÍmÒ, ^J^&

¦1

?g^i^ri-n-é mirliomeu, apreeio a justa. m ne-

,essid;ulesdoumacasa? orçamento dc sua

^íraSt^niluo para*eertas coisa, c

o rendimento ; mas po( cr^"^^ proporções

sivel ? i , linm. m tem a infcUcid ide, de ter por com-

^ifquS^nt.uúoi reconheceu en, weompn-

i|ÍSèS=ss:_5ís:Síà7^=,Mi;l™uu,r_;:£nZoavcl,qnercrip,nS

Vf._ , m.ti a necessidaded. economiacpur meio

mcnlo to io o proveito qüp ó pos in el saccai p ii a peuiestar da familia.

_• \ imi*otn ni sn.. solitária fazenda,Então porque a bra. \... ho eu na

^^ ^_ ^ia

£_§ ':rK-^us-ü,Ve!. X„d,er„ betl-s ..uno» Ih-.

u > ítominenses o eu conheço mais ut ei ícueou i

J " "

_ bXaoeiro aimm cou, todos os seos deíe o>

SluS, as suas discussões políticas e cirúrgicas, o, seus

realejos, os seu, limões, os seus pianos.

noto a plácidas campinas, leu. o mar o ... i -

du penna para escrever mais uma chro.uci paia a Lua*. .

Pèlõs Ibeatros.. v c_ .,> i... . nQ.Dc precisamente novo, bem pouco. No Sanl Anua

cacin continua em pleno suecesso nF como os gostos sao relativos i tt c i^ düg

Sino do ErcmUarw, isto 6 n fad cçao u u

DVáffoii- d. Fiitersi por mnsica do br. Alvaicng.

de tiu prelenciosa e tola violação, i av>i» .

sobre mais .esta teto humana^ roleval-as toda sciu

riprí.òso c impossível. , \i.nins1 U° lia e graciosa un^ela que nos de,, n;* Mattos

na noite do seu benelicito «Hros vezes svmpalima.Fstou-.ne referido ao Qockcirn de btmd.ISVHa cQllohbraram: Arthur *™.^.;

j, l( s0nézcs e o actor Mattos, cada qual mau i.Uinaüo do no»

¦"fe.-o cer,»,-favor o.suecesso MioaoC**

bo k queé u.nabeíla e esp.ntuosa cançoncl , dCJi Uái

Sè, faceta, casando-se perfe.lame.ue eo mo wiri.to da

pSa,c que 6 magistralmente hcu. desempenhada.

Bacchanal,Bacchanai!,.. E.s-nos com o cannval aporia.

Ou anlcs com o carnaval em casa.Porque, com eileito. ba mais d'uni mez ja que em lionia

"de Momo ardciiiíiizes e ;j)liaivtasjfas-v

So uos collegios de meninas, ó que lia cur,o dc dansa,o facultativo ainda assim. ,

Eu cio» entretanto completamente de accôrdo como

mos ro' de, M. .lourdain c mais ainda com esse oulro

siro ae dansa que i.udovic Italevy nos descreve «eincn-do pôr sua arte dèspresada : quando a dansa nao vae, nada

,U círtomenle _' n nossa inQuencia politica é lenta ou nulla,

é n e Srs. Leonel (lc Alencar o outros diplomatas nao

en dansar; o casamento varia, la.iguece ou e infeliz,

nouuc ft não ha um joven sobre dez que se desça a

r Atais ^ grande mérito ticam obscuros, ignorados,

omSi^o-nsf dospbsam a lilha d'algu„. onlhonano,

pdrquo nào sabem dansar, e nào dansaui.

MftíS^pnSw homens foram grandes e dansaram!liivid dausou diante da arca . .

í xv ueftounura.ide rei, era o pr.mc.ro dos seus

conl ,pi ncos nos complicados ciilmlms da sua épocha

ílcnríque iv, que se batia valentemente, dansava ainda

m Khc°ss\ celehre rainha da Inglaterra, que pos sessenta

aniios! tlnòii professor de dansa, para aprender dois

TàoWteílorw: ou eslou faltando muito seriamente;ioéu.oaáu.naf..t.lid:atodaga!anter.a,nào.

Fih Sito seriamente para a cultura do corpo o que e

Lrl.ètonca para a cultura do espirito, corrige as formas,rH mnis harmonia aos movimentos.faz

enlão d'um homem bem educado

MoS-Ifena cabeça um c.orn?èndio demp&,s 0|t_ ni.ilnlnXn de nhvsio oo à, philosophia, CIC , todas, as

í i1 '

ó _ os' oV.»l.nl ri._! B quando elle tem assou

j,ip(1.ul, omle elle nào sabe nem saudar, nem lei-st, eu

SfS^hnpÓO, nem ei.ltar, nem sahir, nem co. -

S .....ajnvc. •' dansar, nem lhe dum- oowa ceusa do

une

.Nos salões-1'algumas sO-jedade'$ a folia começou desde

[Gpnlinúa.).IlliaF.

Xx.

¦ :p

POESIiLUZ DE AMOU

\ luz do teu olhar suave c doceílluininou-me inteiramente a vida:Éói um raio de sol que a vida trouxe\ esta minhalma quasi amortecidaComo se deste mundo já nao tosse,

.Já não me enluta agora a sombra escuraI)e um tormentoso io intimo desgosto;A luz do teu amor, radiante o puraFoi como uni sol explen.tido dc Agosto

Que resplandece e limpido fulgura.

Adelino Fontouu.v.

ft CIDADE E OS THEftTftOSHio, 31 do Janeiro do 188:1.

o anuo poisado; como a'leitora deve aliás ler vasto pelas

d«_„lr*co!"^ito, nâo tem caoeado deale

Jtó í nos dlr.eka s,P„"da-lmra %eon a do^pto-flni-M di irrach do esnii to as mãos cheias -c_b,mj mou.s

, |V ¦ £ ;' dos'e,,e;M,t.,s, do vestido das con uda as

das pXí saltilantes, das doidas valsas voadas no doce o

apaixonado enlaçamento... ..1 Festas realmente phaulasl.cas c para fazei vil a.ju a

'"'M^enspi, boas e honestas leitoras, e i»|Mjj^-

esple«.dor!dò que nos falia... as ...eus^colhga , esto p j-i

Pàtò esoirilo mio cx s em deveras, sei.ao nas noticias

did!:;!-gratas talvez aos grande.» W«!^«_ío vestilo e aos encantos das convivas, por Vpodo..fl O

nào passam do impuras e amqolas liguras ^Mft«J^

Im tenho ido também, com os collegas, a estes bule -

o ii u napel e de ver, dever tudo o de mais perlo pos-ri v

' Io llacclo,! quando comparo o belo »»¦«;

criocào, nào sei realmente o que mais admirar, se havei

gentoqliese divirta iVaquclIas suados meios, se aunagi-

nação dos meus collegas.A g,aça, o encanto, o.cspirilo sao dee.damento ono a

pefofa que pôde ser pescada n agua .turva, muito fncrl

portou de encontrar nas vitrinas do Luiz de Rezende.

|.;„ prefiro a todos es?es complicados bailes carnavalesco,os simples e aceiádos saraus do Club Mozart.

O ultimo o primeiro desle anuo esteve muito agiadave

e divertido, e justo é esperar que a nova direciona nao

faca ter-se saudades da outra.O grande suecessso da noite foi para as cinco amadoras

JVSnKm'«™msas, bebas, inteUigontes e ementando

com uma se.uranci, com um dosas.sombro admiráveis.Oucin disso então que as mulheres são incapazes de

fornecer uma orchestra'.' .!u ante o baile, que correu animadíssimo, eu note. qu

não se dansou nem agayota, nc... o ...muele nem sequer

o solo inglez.

. Qne calor! Iiein?io mio ellas bem podiam responder:

õ,m" ilâ lhes leria oot,ela,do ensma; o a apresen-, -¦¦¦ n ih. sp -X achar nara cada situação dn viüa a

''l^r^^r^^rs^adansaque.na.sfa|_SÍ^»pS;ie, amáveis o piedosas leito-

Ila axccpçòes.Keli/.iuente. \) j_

ftS NOSSftSJRftVURftSO Prater

rv„ t,n é boft uma das mais importantes ei-V lenna ti Ausuia e ,j nónülacSo. commercio e

dades -to ^^Jl^SS^^rosos^ odi-i iu,„1;1 J^f^S^^os progressos que az essafuios n.iUVcMá. ü boi,)r ' <

. ,miudtc/.;u--sc « distinguir-notavel capital, no senti »»1»4 ^ hvi^huuio o Prater,se. Os sens jardins sao in.ij, .1 u ., sj

ifinaveis, e*spalhadpa e W«"J ** T0Stos.todas as classes .da

^&S%^ett.iufoí, O pri-

.peiro, p Nob.l » -u-'' 1:uuU;ce.n os luxuosos es a-

laçuo noa e Malga^otttíj JJJRJ c0rtC(irtÒ3, o ondo se daobelecinwntos-; de especta^os c

Wurstel Prater á afestas verdadeiraiucite o . Uc.. U v i fMtft

parte popular.-oi-lc teu hg ^ J^^J dfl s:iltinl)anc0s,Ú^7^LZ^^^^^ todüS ÜS recrcl0S

cavalliioios, 80rnnarauui«Bdas classes jnenos abastadas.

Alguma cousa para a musica !...

:lqlli .o sem dawtla na-; w a »,o ,,uan ^húngaras nao ^«^ | curioSissimp ouvir nai mor ao soo natal. íipi-twaiw --facilidade comgSo violino <los Itobennos e mcnvel

; uu a ie

^'^Mow^^^i^^SuUDlçto

lmmeitto que abas e im JW <! tf , (!lll pUpho,rMII..nino* cnconiram-bo ua est ad d <

^ natalocando iodas as Popul»jg.}>l("d^aSa ni!,edA. São

o 6 com pVa_er quo «vin idnt Ua a»„ " ^^ -to

f,eqttentos entre os bo ,«,,, u, I ^ ;^inaul |irlislíis

dispôs ções lel.cssnnas | ^ ^g nSp se tl(astacelêbr^.mas ja o Uism ,o hábil.m a;, , ¦'' 1().sc L.m Cuiu-do ninho pnt-iMio « abi vive oinorie d.kiun

panhia do iustruiuento favorito,

í-"y7.-¦

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H

Como a leitora de certo nao ignoro, é pelo gW^jj^J-rico do enfermo que a therapeutuu boje em dia julga do

gr0 ;l_n,™oelro 6 o grande e luzente faoal da nmdicina:

é elle nua in-lica a volta boi ;.o porto c salvamentosírJ«S este diagnostico, nào é muito hsongc.ro o

estado de saude da n asa capital. Muito ao revê/., o íuo

de Janeiro está bem doente; a sua temperatura ca do

febril. O Iherniotnetró aceusa, com elle.to, trinta c algunsceolicrados — á sombra. , . . r

Trinta eab;unscentiprados!. .Isto é, segundo Aristóteles,a maus decidida inhabilabihdade, o segundo os aimauaks,o verào. O vcrào em todo o seu brilho e esplendor. Lu naodisse calor, notem, mis esplendor. _

Guando vem o verào. tislâ couvencioindo, o mo üelinciro v.i-so, foge, evade-so, dispersa-se... lV»r montes evalles por tod.i a parle, como a^ andorinhas sempre emhusci de melhor. K é então de moda dizer-s_ que os meuscollegas me per.iôem « o Hio de Janeiro eslá vasio d

Vasio o llio de Janeiro'-inju.ta e velha chapa.

,iaiH.iio cauí opiu »•

l_u protesto contra esta

Sào estas entretanto as dansai boje em dia em moda nos

crandes salòes mundanos.¦ A poika, a scotttislch, a valsa tiveram o seu tempo,

PaKaao'Voe parece, os inventores de figuras tcrpisclioricas

cansados, so declaram incapazes de prudusir alguma

n°ü Uroprio cotilhào, onde a imaginação tanto se deu

largas, vai ser banido coa.o velho e trazendo portanto o

leTsíim^uíthnasdansasdcstbronadas,.) * impossibilidadede' obter passos mo.tornos foram restauradas *s dansasclássicas : o minuetea gavoli... ú«_m'..i«

De modu que é o antigo que passa a ser novidade.A dans i que do certo nunca ltorcsceu muito entre noj>

vae sendo cad.i vez mais dèspresada.Dotado feio sobretudo.Oj iluminei.ses não üansam, nào sabem «latiiar; sao

muito positivistas/ muito realistas para n_o aprenderema dansar.

jíKíS*

CORRESPONDEHCH

uatafa convém que se vença m Setembro(,J()12^()aro-Preto--SeraaUe. dida ten

Oioia-Itabia-Mil «««".H; "tbn.n"_Wiv*

Í_^^^i^í^a!S_S_3.do que o qud Y.Kx. procura. Ja por ..«-

^!ilturariacado a casa SaUngro cuja perícia em

JJJ^.^ aQejra, lavagem de teeidoâ del,cad,s ê ,mu •; a a

^ae a

de per si experimentar cousa alguma, manoe

rua -Sete de Setembro n 81 c vera & ^m60071— GuaTàtinguetá—Em b. fauio ^ «lnuu

^râró^M^oaq- linda. V. K, «rá avisai""offlXllezood^-A

idéa q«e aos tt o boa, ma» de exceu-

çSoTffleUXS otetote nã,.]1,.,s teeaularemos.