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PET LOVERS

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INDEX

• Start

• Objetivo

• Metodologia

• Quem são os pet lovers?

• A chegada do filho

• A relação pais e filhos: marcos importantes

• O novo pet-consummer

• Engajados vs Deslumbrados

• Hábitos de consumo

• Ciclo de consumo

• Serviços

• Produtos

• O mercado na visão da classe C

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START

• Objetivo

— Verificar a percepção dos pet lovers na relação com seus animais de estimação e com o mercado de produtos e serviços para esse público.

• Metodologia

— 10 Entrevistas em profundidade realizadas entre os dias 9 e 19 de outubro

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QUEM SÃO OS PET LOVERS?

-Pessoas pertencentes as classes A, B e C- Estão distribuídas por todas as faixas etárias- Ser pet lover não é simplesmente gostar de animais, é ser apaixonado a ponto de organizar sua vida em torno dos hábitos do seu animal.- Sua visão sobre si mesmo é de tutor, cuidador, de pai/mãe e não de dono.- Encara seu bichinho como parte da família, quase um ser humano, dotado, portanto, de sentimentos e necessidades pessoalizadas, mas, acima de tudo, de vontades!

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A CHEGADA DO FILHO

A forma como o novo filho chega a vida dos pet lovers, diz muito sobre a relação destes com o animal. E nesse sentido a adoção é amplamente valorizada, sendo a principal forma pela qual ocorre essa chegada.

Mesmo não sendo avessos à compra, “ser escolhido” através da compra é legitimar um papel de dono que não é tão apreciado, principalmente por estabelecer uma relação em que o animal é uma necessidade do ser humano.A relação tida como saudável é aquela na qual o animal é o centro, onde é ele quem tem necessidades, vontades e gosto. Ser o seu cuidador é, então, um papel que vai depender da confiança do animal e trará ao novo “pai” o sentimento de resgate de um ser que se encontrava em algum tipo de risco.

“Eles que escolhem a gente!” Carmem, 55, dona de casa

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A RELAÇÃO PAI E FILHO:

MARCOS IMPORTANTES

- A chegada do filho- Documentação de adoção – documentação de valor simbólico, cuja principal função é formalizar a chegada do animal e informar algumas informações relativas ao período anterior à adoção, como data de nascimento (aproximada no caso de animais resgatados da rua pela instituição doadora), instituição/pessoa doadora, data da doação, histórico de doenças, etc.- Aniversários (de nascimento e/ou chegada no lar)- Apadrinhamentos – normalmente feitos de maneira informal entre os “pais” e “padrinhos”, sem envolvimento de qualquer instituição.- “Conversas” – são momentos importantes da relação entre os pet lovers e seus animais. É o momento do dia-a-dia onde são estabelecidos os gostos, necessidades e vontades do animal. A conversa determina os rumos do consumo do dono em torno do animal.

“Ela quer um irmãozinho, porque fica muito tempo sozinha quando estou trabalhando” Karoline, 30, manicure

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O NOVO PET-CONSUMMER

Com a emergência da nova classe média, surge um novo perfil de consumo dos produtos e serviços voltados para os animais domésticos. Esse perfil se diferencia por ser:

-Pertencente a uma classe social que conquista sua estabilidade financeira- Passa a ter o consumo como principal instrumento de inclusão social- Tem a vida extremamente atribulada: trabalha, estuda, malha e pratica diversas atividades extras.- Tem pouco tempo livre- Busca serviços e produtos que facilitem sua vida, inclusive no que se refere aos cuidados com seu animal de estimação

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ENGAJADOS vs DESLUMBRADOS

-Possui muitos animais, geralmente da mesmaespécie e resgatados de situações de risco.

- Procura por serviços veterinários quando hásinais de doença ou mudança comportamentalque possa indicar alguma patologia.

- Prezam por serviços e produtosindispensáveis voltados para a saúde doanimal(veterinários, remédios, rações, etc).

- Ele mesmo é o encarregado pelos cuidadoscotidianos do animal, em especial os banhos eaplicação de remédios.

-Possui de 1 a 5 animais de diversas espéciesentre adotados e comprados.

Propicia acompanhamento veterinárioconstante, de cunho preventivo.

- Procuram novos serviços e produtos, abrindopossibilidade para os que se encaixem nacategoria de produtos supérfluos.

-Terceirizam os cuidados básicos: banhos, tosas,aplicação de remédios, etc.

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E

COMO CONSOME

O NOVO

PET- CONSUMER?

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Consumo para dentro: seus animais que têm acesso à uma série de produtos, mas pouco saem de casa. Suas saídas, geralmente, são pequenos passeios próximos de casa.

Ampla utilização de serviços básicos (banho, tosa, veterinário) regularmente e de supérfluos com freqüência determinada pela necessidade do dono.

Ou seja, os “caprichos” do animal estão condicionados à vida dos donos e suas condições de financiar determinados “luxos”. Entretanto, mesmo assim, o orçamento da casa é pensado de maneira a poder proporcionar determinados serviços que vão além dos básicos e que facilitem de alguma maneira o papel dos donos enquanto cuidadores.

PET-CONSUMMER:

HÁBITOS DE CONSUMO

“Quase não passeamos com eles, só quando vamos a padaria ou farmácia e ai aproveitamos pra ir com eles.” Lívia, 22, estudante de direito

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PET-CONSUMMER:

HÁBITOS DE CONSUMO

- Busca informações antes de consumir através de sites da internet, redes sociais, amigos/conhecidos que também tenham animais do mesmo tipo, em alguns casos específicos, do veterinário.

- Os grupos específicos de pet lovers (nas redes sociais e sua rede de amizades) são um ponto chave de um ciclo comportamental de consumo.

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SERVIÇOS

- Propagandas com forte apelo emocional que chamam atenção, mas não condizem com o que é oferecido- Não cumprem com o que prometem- Os serviços existentes são desejados.- São caros- Sua gama mais diferenciada está localizada na zona sul- Não entendem o gosto dos animais.

“Não gostei dos hotéis que vi até hj: diziam uma coisa na internet e na pratica era outra.”Cristiane Cepeda, 36, Administradora

"Quando ela chegou fiz lembrancinhas..Vou fazer de um aninho Gatinha marie com comida pra ela, e pra gente. Eu mesmo vou fazer [...] gosto de cada detalhe o do que ela gosta e eles [empresas] não entendem.“ Karoline Feitosa, 30, manicure

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PRODUTOS

-Possuem boa diversidade de marcas e tipos.- São caros- Excesso de oferta de produtos supérfluos (roupinhas, sapatinhos, etc)- Muitos ultrapassam o limite do mimo tido como saudável- São objeto de desejados, mas os altos custos e a grande disponibilidade de informações da internet estimulam o “faça você mesmo”.- Os próprios donos acabam criando meios de suprir a falta de determinado produto, em especial os brinquedos.

“Dá pena de ver aquele monte de sapatinhos, aquilo faz mal o bichinho. [...] Podiam investir mais coisas que melhorem mais a qualidade de vida deles.”

Carmen, 55, Dona de casa

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O MERCADO NA VISÃO DA

CLASSE C

- Precisa cumprir o que promete-Melhorar os preços- Oferecer mais serviços para melhorar (realmente) a qualidade de vida dos animais.

“Por exemplo, a gente tem artrose, os bichinhos também têm. Por que não investir nessa medicina alternativa? Já existe tratamento como acupuntura para animais.” Carmen, 55, dona de casa

“Os serviços de plano de saúde pra eles poderiam ser melhores, ter mais coisas e ser tipo o nosso que tem um monte de hospital e clínica.” Livia, 22, estudante de direito

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