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    MEDITATIOCategoria: Espiritualidade

    Copyright 2007 por Osmar LudovicoEditora responsvel: Silvia JustinoEditor assistente: Omar de SouaReviso: !he"#ilo $ieira

    Superviso de produo: Lilian %eloColaborao: %iriam de &ssisCapa: '( )uther *aggionImagem: $adim +ho,olovOs te-tos das re#er.ncias ,/,licas #oram e-tra/dos daNova Verso Internacional $3 da Sociedade 4/,lica nternacional(

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do i!ro" #P" Brasil)

    Ludovico5 Osmar%editatio 6 Osmar Ludovico( S8o 9aulo : %undo Crist8o5 2007(4i,liogra#ia(S4 7;

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    D e d i c a t r i a& sa,elle5 a mulher da minha vida5 Due hG tr.s dHcadas tem sido minha companheiraamorosa e leal(

    A g r a d e c i m e n t o s& meu pai Osaldo e minha m8e )uiomar5

    com Duem Aeus dividiu sua honra de Criador5e Due se tornaram com ele co

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    caminhar na contram8o do sistema no Dual estamos inseridos( Osmar #e isso por toda avida5 mesmo antes de se converter5 nos anos 170( Contund.ncia5 vis8o di#erenciada esensi,ilidade MG estavam nele Duando se envolveu com a cultura !ippie"drogas e roc#$nroll" Duando #oi preso no L/,ano e no Carandiru( S" Due os caminhos de con#litos #oramimpactados pela graa de Aeus( Osmar #oi alcanado(

    %ais lu e menos ,arulho: lG estava ele5 agora na companhia de John Stott e 'ans4uri5 com Duem aprendeu muito( Ae um lado5 o aprendiado e o encontro com a miss8ointegralT de outro5 a espiritualidade clGssica( O resultadoU Osmar passou a gerar #rutosraros5 valiosos( a sua Duietude5 vivenciou e-peri.ncias comunitGrias pro#undas5 tornou( (iante do templo.&dmiramos a grandiosidade5 o %uro das LamentaPes( 'G

    choro de alegria e de arrependimento em meio ao ,ur,urinho dos cam,istas ecomerciantes(

    ?( No ptio. Os cordeiros s8o imolados no altar do sacri#/cio5 os sacerdotesministram e os levitas louvam( ossa vida devocional5 na maior parte do tempo5estG no pGtio(

    =( No santurio. &dentramos a primeira porta5 o Lugar Santo( O p8o na mesa5

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    representando o sustento5 a 9alavraT e o candela,ro5 representando a ilumina8odo Esp/rito( &inda n8o H a presena de Aeus(

    @( No Santo dos Santos.&Dui n8o hG Manelas( Aeus estG presente5 e o sacerdote s"podia entrar uma ve por ano( Wma cFmara escura Due s" se ilumina pelas!e#inde Aeus5 pela gl"ria de Aeus5 pela lu pr"pria de Aeus( 'oMe5 podemos

    permanecer sempre na presena de Aeus porDue temos plena con#iana paraentrar no Santo dos Santos pelo sangue de JesusN ', 10:13(

    !odo o resto H atividade para Aeus ou5 no mG-imo5 atividade com Aeus( o Santodos Santos5 temos intimidade com ele5 reconhecendo

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    corao/ 3///4 A es%iritualidade crist im%lica esse ir e !ir da re!elao da %resenade Deus" a busca %ara encontr&8lo sem 0ue %ossamos segur&8lo/

    O s e c r e t o&s Escrituras a#irmam Due somos o templo ou a morada do Esp/rito Santo( O templo

    H local de encontro5 onde o homem se v. diante de Aeus( Aentro de n"s5 na intimidade daalma5 estG o Aeus vivo e verdadeiro5 Due se #a acess/vel por meio de seu amor peloshomens( &ssim5 torna

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    !emos medo de estar s"s( Aa/ os muitos ru/dos5 as multidPes5 as torrentes de palavrase pensamentos( IGdios e televisPes ligados 2? horas por dia( Entrar no secreto signi#icaentrar no sil.ncio e na Duietude( O secreto n8o H um local5 mas um estado de consci.ncia(

    o secreto n8o estamos soinhos5 pois nossa alma encontra o Aeus vivo e verdadeiro(Como #ica5 ent8o5 a vida pV,lica5 o ministHrio5 a salva8o do mundoU Lem,remos de

    dois ver,os importantes na vida crist8: edi#icar e dar #rutos( Jesus nos ensina so,re ascasas constru/das na rocha e na areia %t 7:2?

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    mais importante ainda H a,rir um espao em nosso cora8o silencioso para acolher amisteriosa presena Due vem nos visitar e #alar conosco( B a presena divina Dueintercede por n"s com gemidos ine-prim/veis( Ruando visitados pelo Esp/rito5 dei-amosde pedir e nossa ora8o se move para a gratid8o5 a con#iss8o e a consagra8o(

    AevocionGrios aMudam a orar5 e cada crist8o encontra a maneira5 o local5 a #reDu.ncia5o horGrio e a posi8o mais adeDuada para e-pressar seus a#etos e a,rir seu cora8o5 suasalegrias e tristeas( %uitas vees tentamos imitar outros ou desco,rir um manual Due nosensine a orar(

    o entanto5 a ora8o H uma rela8o pessoal de amiade com Aeus( 8o ca,e nummolde para ser reproduida( B pessoal5 espontFnea e trans#ormadora( 8o H uma tHcnica aser desenvolvida5 uma produ8o mental ou uma eu#oria religiosaT trata

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    #ace amorosa do Aeus Due nos criou e salvou por meio de seu ato de amor de#initivo nacru( &gradecer H des#rutar e cele,rar a plenitude5 a vida a,undante e aDuilo Due temos(

    o Bden5 o Aia,o acusou Aeus de mesDuinho5 e o homem5 em ve de reconhecer agenerosidade de Aeus5 #ocou

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    K 9or segurar na m8o da pessoa amada(

    K 9elo ocaso ou pelo nascer do sol(K 9or uma mVsica Due toDue a alma(K 9or um cochilo(K 9ela sa,edoria adDuirida ao longo da vida('oMe H tempo de gratid8o5 cele,ra8o e descanso(

    Discernir a graa de Deus em nossa biogra+ia , %erceber 0ue a !ida no , umae-%iao/ 3///4 Agradecer , des+rutar e celebrar a %lenitude" a !ida abundante ea0uilo 0ue temos/

    M a r t a e M a r i aOs relatos das Escrituras revelam o interior da alma humana5 mas tam,Hmapresentam um Aeus Due se mani#esta a homens e mulheres como n"s( Esse encontro eessa revela8o de Aeus sempre geram trans#orma8o( &ssim5 podemos ler a 4/,lia e nosdesco,rir nas hist"rias Due ela tra(

    Lucas 10:>;

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    Cristo5 mas de uma chance Vnica5 pois na Hpoca os ra,inos n8o aceitavam mulheresassentadas a seus pHsN5 e-press8o Due indica a aceita8o de um disc/pulo por parte domestre( Ela parou5 separou o tempo necessGrio e ouviu com aten8o( SerG Due temos umtempo assimU !empo de Dualidade5 de parar5 desligar o tele#one5 para estar a s"s com oSenhor e ouvi

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    ru/dos( S" Duando adentramos o sil.ncio e a solitude H Due Aeus tem toda a nossa aten8ovoltada para ele(

    o entanto5 temos medo de estar s"s5 sem nada para #aer5 medo dos sentimentos dea,andono e inutilidade( !al medo H t8o grande Due enchemos o tempo com atividadesestHreis( & solid8o H angVstia da alma5 uma #erida incurGvel( 9or causa dela5 ,usca

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    P A R T E . - C A M I ! " A D A

    M e d i t a $ e s s o % r e a & i d a c r i s t

    C o n & e r s o r a d i c a +Em outu,ro de >125 Qs portas de Ioma5 Constantino vence seus adversGrios e assume

    o poder do mpHrio Iomano( Ele atri,ui sua inesperada vit"ria ao Aeus dos crist8os5 poistivera um sonho no Dual rece,eu instru8o para colocar o monograma de Cristo nouni#orme dos soldados(

    & igreMa dei-a de ser perseguida e o cristianismo se torna religi8o o#icial do estado(Sai das catacum,as e vai para os palGcios( essa ocasi8o5 surge o movimento dos 9ais doAeserto5 homens e mulheres Due n8o Duerem participar da greMa do poder5 por isso seretiram para regiPes remotas a #im de se dedicar Q leitura da 4/,lia e Q ora8o(

    & 'ist"ria da greMa pode ser contada5 portanto5 so, duas perspectivas( Wma #ocalia ahist"ria da greMa do poder5 das conDuistas5 dos papados5 das cruadas5 da inDuisi8oT aoutra5 a hist"ria dos santos5 pro#etas e mGrtires(

    Estamos vivendo um momento parecido com o da greMa do sHculo $( 'G cerca de170 anos5 Hpoca dos primeiros missionGrios5 Hramos uma igreMa minoritGria e perseguida5mas Due se trans#ormou em religi8o de massas( 9ara os novos convertidos5 nessa igreMamassi#icada a aut.ntica viv.ncia crist8 H praticamente imposs/vel(

    & convers8o5 Due no passado era ato cheio de riscos e implicava entrega completa aoscuidados de Aeus5 tornou

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    B verdade Due pode haver um primeiro momento de impacto5 Duando somoschamados por Aeus pelo nome5 reconhecidos como nunca antes5 ao mesmo tempo Due a

    presena do Esp/rito Santo invade o cora8o e todas as dVvidas se dissipam( %esmoassim5 n8o se pode negligenciar o processo Due se inicia nesse momento e Due demanda

    perseverana5 #idelidade5 disciplina e a ,usca continua por Aeus durante toda a vida(Em meio a grandes transtornos espirituais5 pol/ticos5 e-istenciais5 Hticos5 #amiliares e

    emocionais Due vivemos neste in/cio de mil.nio5 precisamos de um Evangelho Due noscondua Q convers8o radical5 Due a,ranMa carGter e relacionamentos5 proporcionando umae-peri.ncia comunitGria segura5 ancorada na rocha ina,alGvel(

    A con!erso" 0ue no %assado era ato c.eio de riscos e im%lica!a entrega com%letaaos cuidados de Deus" tornou8se sim%lesmente adeso ao gru%o dominante/

    M e n t o r i a o u d i r e o e s * i r i t u a +Aire8o espiritual ou mentoria H uma das disciplinas da espiritualidade crist8 clGssica(

    nspira

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    !rata

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    9enso5 logo e-istoN5 disse AescartesT consumo5 logo e-istoN5 di o homem

    moderno(

    O crist8o di: &mo5 logo e-istoN(

    &gita8o e correria n8o dei-am espao para a pa Due e-cede todo entendimento(

    & graa H de graaT todo o resto estG Q venda5 ou seMa5 hG um preo a se pagar(

    4em

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    A i m * o r t / n c i a d e o u & i r

    & orelha H um "rg8o maravilhoso5 antes chamado ouvidoN( B #ormada pela orelhae-terna um pavilh8o em #orma de concha Due rece,e os sons e os transmite pelo canale-terno5 ou meato auditivo3 pela orelha mHdia da Dual #aem parte o t/mpano e tr.sossinhos: o martelo5 a ,igorna e o estri,o3 e a orelha interna tam,Hm chamada la,irinto5composta pelo caracol5 pelo vest/,ulo e pelos canais semicirculares3(

    &s vi,raPes sonoras s8o captadas pela orelha e-terna e transmitidas5 por meio dot/mpano e dos tr.s ossinhos5 para o la,irinto5 cuMa #un8o5 alHm da audi8o5 H manter oeDuil/,rio do corpo( &/ est8o5 tam,Hm5 milhares de cHlulas sintoniadas com di#erentessons5 Due s8o ampli#icados e enviados ao cHre,ro atravHs de uma pulsa8o elHtrica( OcHre,ro decodi#ica e interpreta5 e assim podemos ouvir(

    Somos gratos a Aeus por esse milagre tecnol"gico( 9ena Due o usemos t8o mal(

    $ivemos imersos no ativismo5 na agita8o5 na correria( Somos #alastrPes compulsivos(4uscamos nos cercar de muitos ru/dos e est/mulos5 com medo da sensa8o de a,andono('G pouco espao para o sil.ncio nas igreMas e casas( ossa capacidade de escuta H a#etada

    por esse constante ,arulho ao redor( & verdadeira e pro#unda escuta emerge de umcora8o Duieto e sereno( Ruanto mais tagarelice e ,arulho5 menos podemos ouvir(

    & Duem devemos ouvirU Em primeiro lugar5 Q vo de Aeus5 tema constante nasEscrituras5 Due descrevem a durea de cora8o como a incapacidade de ouvir a 9alavra( B

    preciso ouvir Aeus com a mente e o cora8o5 com a ra8o e os sentimentos5 dei-ando

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    apro-ima8o5 Due di#iculta discernir a #raternidade5 isto H5 encontrar o irm8o e perce,erDue somos mem,ros do mesmo corpo( Ruando e-iste um conte-to de escuta5 as mGscarascaem( Ouvimos e somos ouvidos a partir de nossa realidade mais pro#unda e aprendemosa nos respeitar5 validando e considerando a hist"ria e a singularidade das pessoas(

    *inalmente5 somos chamados a ouvir o mundo( Aevemos comear reconhecendo Duemuitos de n"s5 crentes5 vivemos alienados numa ,olha protetora( 8o ouvimos o clamordo mundo pelo contrGrio5 ouvimos passivamente a m/dia com sua mensagemconsumista Due nos acomoda e anestesia( !ornamo

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    escond.

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    car&ter > imagem de Cristo/

    2 c r i s t 'G uma distin8o entre a #orma e o conteVdo da #H crist8( & #orma H relativa5 muda de

    acordo com a Hpoca e as circunstFncias( O conteVdo H a,soluto5 imutGvel ao longo da'ist"ria( 9oder/amos sintetiar o conteVdo do cristianismo da seguinte #orma: salva8o

    pela #H em Cristo Jesus5 Due nos condu Q comunh8o com o 9ai5 chamando

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    disc/pulos Jo 1>:>=3( &ssim5 podemos dier Due o verdadeiro disc/pulo H amigo demuitos( Seus v/nculos de a#eto e companheirismo se estendem pela #am/lia de sangue5

    pela #am/lia de #H e pela #am/lia humana(& aceita8o e o amor criam o conte-to para a intimidade5 para estar com alguHm5

    podendo ser eu5 sem reservas5 sem segredos5 sem mGscaras5 sem precisar representar paraser aceito( Wm amor sem e-ig.ncias5 sem co,ranas5 sem cr/ticas( Wm amor Due H s"

    ,ondade e aceita8o( Aeus nos propPe sua intimidade a partir de seu amor incondicional(Com ele aprendemos a nos relacionar5 a construir v/nculos de intimidade Due devolvem ali,erdade de sermos Duem realmente somos5 sem precisarmos de Mogos manipuladores

    para sermos aceitos(Aeus deseMa Due tenhamos intimidade com ele e uns com os outros( Essa H a ra8o

    pela Dual #omos criados( %aridos e mulheres5 pais e #ilhos5 irm8os na igreMa Due seconheam5 respeitem

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    e sua alegria em sentar

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    tra,alho ou na igreMa( Ae repente5 por raPes Due est8o #ora de nosso controle5#racassamos e nos vemos diante da dor e do so#rimento( 9ode ser uma separa8o5 umaen#ermidade grave5 um desemprego prolongado ou uma #al.ncia( &lgumas vees5 essascrises surgem sem ra8o plaus/velT outras5 por nossa culpa e responsa,ilidade(

    o universo evangHlico e-iste a ideia errnea de Due crente n8o so#re( 4asta seguir osprinc/pios ,/,licos para tudo dar certo( Ruando alguHm #racassa5 tendemos a achar Dueessa pessoa n8o estG andando nos caminhos do Senhor( Ruando acontece conosco5chegamos a pensar Due Aeus nos a,andonou(

    O #racasso H o #im irreparGvel de um determinado proMeto no Dual colocamos muitae-pectativa e energia5 mas Due a#unda5 Due,ra e n8o tem mais cura ou conserto( Ruando#racassamos5 o mundo desa,a so,re n"s e nos vemos diante de duas possi,ilidades:admitir e aceitar nossa limita8o5 nos humilhando diante do Senhor e ,uscando sua aMudaT

    ou negar5 esconder e #ugir na tristea5 nos v/cios5 no ativismo e no ressentimento5 em vede en#rentar(&o aceitarmos o conceito do #racasso5 inicia

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    cGrcere antes de se tornar presidente da #rica do Sul e pr #im Q odiosa pol/tica doapart!eid.&Dueles Due e-perimentam o #racasso podem conhecer melhor o Aeus Duerestaura e cura(

    Entre o #racasso5 a plena realia8o e a voca8o hG um caminho Due passa por luto5lamento5 reconhecimento da #initude e da #ragilidade humanas5 con#iss8o dos pecados daautonomia e da onipot.ncia e consagra8o ao Senhor( S" ent8o se pode e-perimentar uma

    pro#unda mudana espiritual5 emocional5 relacional e e-istencial($ivemos uma nova vida ,aseada em humildade5 depend.ncia de Aeus e servio ao

    pr"-imo5 esta,elecendo v/nculos pro#undos e duradouros no nVcleo #amiliar5 no conte-toda igreMa e da sociedade( &s situaPes de #racasso5 intensa inadeDua8o5 dor e humilha8os8o5 portanto5 trans#ormadas nas m8os de Aeus5 e a vida ao lado dele se torna maisintensa5 #rut/#era e a,undante(

    A %edagogia de Deus" %or interm,dio do +racasso" da dor e do so+rimento" coloca8nosdiante de nossa +initude e nossa +ragilidade %ara" ento" nos 0uebrantarmos ede%endermos dele/

    O d i s c 4 * u + o a m a d oContrariado com a recusa dos samaritanos em rece,.

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    trono do universo5 o Cordeiro Due #oi morto( Ent8o ouve um coro celestial entoando:_Duele Due estG assentado no trono e ao Cordeiro seMam o louvor5 a honra5 a gl"ria e o

    poder5 para todo o sempreN &p =:1>3( os momentos de di#iculdade5 n8o perde a pa5 aesperana e a alegria de viver5 pois Aeus revela Due Jesus Cristo venceu e(((

    ((( en-ugarG dos seus olhos toda lGgrima( 8o haverG mais morte5 nem tristea5nem choro5 nem dor5 pois a antiga ordem MG passou( &Duele Due estava assentadono trono disse: Estou #aendo novas todas as coisasN E acrescentou: Escrevaisto5 pois estas palavras s8o verdadeiras e dignas de con#ianaN( &pocalipse 21:?5 trecho considerado por muitos como a mensagem

    Gurea para o casamento5 notamos primeiramente os papHis5 as e-plicaPes e as ordensespec/#icas( o entanto5 o vers/culo >2 revela: Este H um mistHrio pro#undoN(

    O casamento H um mistHrio5 isto H5 algo Due n8o estG na super#/cie5 mas escondido5Due necessita de ,usca minuciosa( O mistHrio H algo Due independe de especula8oT n8o Hinating/vel5 mas carece de revela8o e discernimento( O mistHrio do casamento n8o Hcompleto5 #inito5 mas inesgotGvel( Rual H mistHrio escondido no casamentoU Lemos no

    salmo 1>:1>

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    !u criaste o /ntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha m8e( Eu te louvoporDue me #ieste de modo especial e admirGvel( !uas o,ras s8o maravilhosasAigo isso com convic8o( %eus ossos n8o estavam escondidos de ti Duando emsecreto #ui #ormado e entretecido como nas pro#undeas da terra(

    9or Due e-istoU 9or Due estG aDui alguHm5 em ve do nadaU O salmista tem a claraconsci.ncia da o,ra criadora de Aeus( Ele #ala do modo assom,rosamente maravilhosocomo Aeus cria o homem do nada( O mistHrio de minha e-ist.ncia H uma maravilha etam,Hm um milagre( S" se pode ter consci.ncia ou percep8o disso atravHs de revela8o(

    9or Due e-isto se n8o tinha seDuer o direito de e-istirU Aeus olhou #avoravelmentepara n"s no momento de nossa concep8o( Ruando o "vulo #oi #ecundado peloespermato"ide5 #ormando uma su,stFncia in#orme5 Aeus estava presente e disse simN(&o perce,emos o milagre e o mistHrio da cria8o5 nossa resposta H: Estou

    assom,rosamente maravilhadoN(&ssim5 a vida5 a naturea e o casamento s8o milagres5 maravilhas ou mistHrios( Ocomeo de tudo H estar maravilhadoN pelo mistHrio de e-istirmosT de se sa,er Due aDuiloDue Aeus cria5 ele tam,Hm sustenta(

    %aravilhado por mim5 por minha esposa5 pelo mistHrio de e-istirmos5 minha respostaH: )raas te dou5 pois tuas o,ras s8o admirGveis e preciosos s8o para mim teus

    pensamentosN( B gratid8o5 adora8o5 temor5 rever.ncia( B louvor Due signi#ica5literalmente5 cair por terra(

    Os vers/culos 1? e 1= d8o a ideia de Due #omos todos #ormados5 tomamos uma #orma(Esse H outro aspecto do mistHrio: tenho um corpo palpGvel5 real5 de carne e sangue5 Due Hum dom5 um presente de Aeus para mim( %ais tarde5 9aulo e-orta as pessoas a glori#icar

    a Aeus com o seu pr"prio corpoN 1Co @:2035 isto H5 sa,er apreciar esse lado ,elo eluminoso do mistHrio de Aeus ao nos dar uma #orma palpGvel5 um corpo()rande H esse mistHrio( O autor de Cantares o perce,e5 e-pressando

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    do amor(

    O casamento , um mist,rio" isto ," algo 0ue no est& na su%er+cie" mas escondido"0ue necessita de busca minuciosa/

    A m o r e g r a a n o c a s a m e n t oE-iste5 no amor humano5 nesse amor Due une o homem Q mulher5 uma am,ival.ncia

    tremenda: ora H um dom generoso capa de so#rer e se solidariarT ora H uma pai-8oego/sta e ciumentaT Qs vees H um voto perene de #idelidadeT outras5 H sentimento domomento sem compromisso( &ssim H o amor humano5 dentro e #ora do casamento(

    Ruero5 no entanto5 #alar do amor crist8o( o casamento crist8o5 cada um se dG ao

    outro de #orma completa5 e-clusiva e de#initiva( Wm impulso Due vem do #undo da alma5pervaga e #a vi,rar todo o ser5 levando a encontrar o amado com o a,rao5 o a#eto5 ocarinho e o cuidado concretos(

    Sa,emos Due o amor humano tem variaPes e alteraPes surpreendentesT H capa depassar da atitude a#etuosa5 poHtica e su,lime para o despreo gHlido e distante( O amorcrist8o5 ao contrGrio5 n8o H levado apenas pelos sentimentos5 mas encontra seu a,rigocontra as am,ival.ncias da alma no elo e no #ervor da vontade5 do compromisso e dodeseMo de cumprir um voto(

    o relato de ).nesis5 o homem #oi criado no se-to dia como o ato #inal de Aeus nacria8o5 o,ra

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    Aiante dessa #onte inesgotGvel de amor5 podemos e-perimentar a cura das #eridascausadas pela reMei8o e5 desarmados5 encontrar o outro5 pois sa,emos de onde viemos e

    para onde podemos voltar: o terno a,rao de Aeus Due nos rece,e e aceita por intermHdiode Jesus Cristo(

    &o nos reconciliar com Aeus pelo amor derramado na cru5 Jesus Cristo tra cura etrans#orma8o para coraPes ego/stas5 desa#eioados e volVveis( Em Cristo tornase

    poss/vel resistir aos inimigos do amor5 crescendo em intimidade e capacidade de doa8o(8o hG triun#o para o amor sen8o de Moelhos diante de Jesus Cristo5 suplicando serrevestido pela graa5 nutrido e #ortalecido pelo Esp/rito Santo5 para a gl"ria do 9ai(

    Entendemos a salva8o proposta por Cristo Jesus como sendo graa derramada n8osomente so,re n"s para a vida eterna com Aeus5 mas tam,Hm so,re nossosrelacionamentos vitais: marido e mulher5 pais e #ilhos( O mundo carece

    desesperadamente desse amor tanto nas relaPes #amiliares Duanto sociais einternacionais(&dentramos a e-peri.ncia do amor e da graa de Aeus5 Due Morram de seu cora8o

    desde a eternidade5 Duando nos arrependemos de nossos pecados diante da cru docalvGrio5 sua e-press8o mais concreta e pro#unda( & partir dessa e-peri.ncia5 um casal

    pode se olhar mutuamente com esse amor Due aceita incondicionalmente5 com essaatitude imersa na graa Due perdoa e redime o outro de seus erros( Wm amor Due n8oe-ige per#ei8o e Due responde ao mal com o ,em(

    O amor cristo 3///4 no , le!ado a%enas %elos sentimentos" mas encontra seu abrigocontra as ambi!al9ncias da alma no ;elo e no +er!or da !ontade" do com%romisso e

    do deseo de cum%rir um !oto/

    C e + e % r a o d o s e 6 oAepois de ter criado o universo5 os cHus5 as estrelas5 a terra5 a #auna e a #lora5 Aeus

    #inalmente criou o homem e a mulher( %acho e #.mea os criou( sso signi#ica Due nossaprimeira identidade H se-ual( 9odemos nos encontrar5 amar e relacionar a#etiva ese-ualmente(

    & rela8o se-ual H t8o ,oa Due n8o devemos redui

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    & segunda H o praer5 o des#rutar das sensaPes agradGveis5 a desco,erta do Erospraeroso5 a alegria do lVdico5 do deleite dos sentidos )n 1;:12T 9v =:1=

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    interessa n8o somente ao casal crist8o enredado na situa8o5 mas tam,Hm aos pastores econselheiros( Ae repente5 um casoN H desco,erto5 e a ilus8o de #elicidade Hcompletamente destru/da( O casal decide5 no entanto5 salvar o casamentoN5 Duestionandose H poss/vel restaurar a rela8o e voltar a ser #eli novamente( 9ela graa de Aeus5 aresposta H simN: o casamento vitimado pelo adultHrio pode ser restaurado( Esses s8o

    princ/pios gerais5 n8o um manual5 Due o Esp/rito de Aeus pode usar para restaurar5reconciliar e renovar um casal Due tenha passado por essa crise( S8o oito passos ouetapas:

    Escol.erRuando o caso H desco,erto5 geralmente o casal se v. diante de tr.s opPes: a3

    terminar o casamento com separa8o e divorcioT ,3 manter o casamento5 mas sem v/nculo

    e alegriaT ou c3 tra,alhar a crise de #orma pro#unda e restaurar o relacionamento( essemomento5 H importante Due am,os escolham a terceira op8o e ,usDuem aMuda para arestaura8o individual e conMugal(

    Encerrar o casoO cnMuge em adultHrio deve se comprometer de #orma a,soluta com o encerramento

    completo do caso e-traconMugal( &Dui n8o hG lugar para vamos ser apenas ,onsamigosN( Esse compromisso envolve5 inclusive5 o #im da comunica8o ver,al ou escritacom o6a amante e5 se necessGrio5 mudana de tra,alho ou cidade(RualDuer tipo de liga8o tra em si a semente para Due o caso ,rote e #loresanovamente5 alHm de incapacitar o cnMuge tra/do de restaurar a con#iana( Esse

    compromisso deve ser permeado por arrependimento diante de Aeus e pedido ver,al deperd8o ao cnMuge(

    Amargura e rai!a&margura e raiva surgem com grande intensidade Duando um cnMuge desco,re a

    in#idelidade do outro( & v/tima #oi a#rontada em sua dignidade e estG chocada: Comovoc. pde #aer isso comigoUN( Ruando essas emoPes s8o negadas5 a pessoas assume

    posturas autodestrutivas e precisa de aMuda para canaliar adeDuadamente sua raiva(9ermitir Due a v/tima acuse continuamente o in#iel tam,Hm H um erro(

    O in#iel precisa admitir a culpa5 arrepender

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    entrega mVtua em con#iana e amor para5 de #ato5 ser grati#icante e plena( & intimidadese-ual n8o pode5 portanto5 ser usada como arma de vingana ou de humilha8o por umcasal n8o resolvido(

    9ara alguns casais5 o se-o H ponto de partida importante na restaura8o do casamentovitimado pelo adultHrioT para outros5 serG o Vltimo aspecto a ser resolvido( Ae DualDuer#orma5 casais atingidos pelo adultHrio geralmente n8o tiveram uma vida se-ual

    plenamente realiadora para am,os( Surge5 ent8o5 a possi,ilidade de se tra,alhar esseaspecto importante da vida conMugal5 ,uscando a restaura8o completa da intimidade#/sica com contato satis#at"rio e praeroso para am,os(

    Essas oito #ases n8o est8o necessariamente em ordem cronol"gica( &lguns passar8omais rGpido por algumas e se demorar8o mais em outras( 9ode haver reca/das5 mas vale a

    pena prosseguir5 na depend.ncia do Esp/rito5 em ,usca da cura e da restaura8o do

    v/nculo conMugal(9odemos a#irmar Due5 pela graa de Aeus5 um casal enredado no adultHrio pode tersua rela8o completamente restaurada por meio do maravilhoso processo de cura pelo

    perd8o de Aeus e perd8o mVtuo5 atingindo n/veis de comunh8o antes n8oe-perimentados( %uito melhor5 porHm5 H o casamento Due se desenvolve na perspectivada santidade5 da #idelidade e da ternura5 Due des#ruta da comunh8o madura sem ter

    passado pela dor e pela vergonha do adultHrio5 nem pelo longo e di#/cil processo derestaura8o(

    ale a %ena %rosseguir" na de%end9ncia do Es%rito" em busca da cura e darestaurao do !nculo conugal/

    M i t o s s o % r e a f a m 4 + i a c r i s t $ivemos um momento de grande preocupa8o com a #am/lia( 9or um lado5 o mundo

    secular a Duestiona como institui8o( 9or outro5 n"s5 evangHlicos5 desenvolvemos umateologia Due leva em considera8o somente o aspecto patol"gico da #am/lia5 pois aconsidera um pro,lema ou um sistema de#iciente e carente de soluPes para Due #uncione

    ,em(&lgumas a#irmaPes comuns em nossos pVlpitos e livros carecem de um

    Duestionamento Q lu da 9alavra de Aeus( S8o mitos incorporados Q compreens8o e Qpr4isda estrutura #amiliar( $amos analisar Duatro deles5 di#undidos por essa teologia dopro,lema5 Due desconsidera a #am/lia como mistHrio5 promessa5 dom e esperana(

    O mito da +amlia crist sem +al.asEsse mito tem sua origem na teologia per#eccionista da vida vitoriosa( & e-pectativa

    de uma vida sem #alhas tem dois destinos previs/veis: a hipocrisia Due camu#la e dis#arao erro ou o desespero e a #rustra8o da impossi,ilidade de viver na o,edi.ncia dosmandamentos de um Aeus legalista( 4iogra#ias crist8s Due n8o mostram o lado som,riodo homem e manuais de #elicidade completa contrastam com o relato ,/,lico so,re oshomens Due Aeus usou na hist"ria(

    Wm casal Due incorpora tal mito se v. em uma camisa de #ora5 sem li,erdade e com

    seu processo de crescimento pessoal e #amiliar o,stru/do( Claro5 ninguHm pode crescer

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    so, a e-ig.ncia da lei( &o contrGrio5 H a ,ondade de Aeus Im 2:?3 Due nos leva Qmudana5 ao crescimento e Q maturidade(

    Ser uma #am/lia sem #alhas ou uma #am/lia e-traordinGria H um #ardo di#/cil desuportar( *ilhos de pastores sa,em disso muito ,em( 4asta5 portanto5 ser uma #am/liacomum5 humana na cele,ra8o de seu lado luminoso e na aceita8o de seu lado som,rio

    b #am/lia Due re#lete a graa5 o perd8o e a compreens8o5 e n8o a lei5 a e-ig.ncia ou aco,rana(

    O mito do bom manual 0ue %rodu; uma +amlia +eli;& origem desse mito estG na psicologia ,ehaviorista5 introduida por 9avlos5

    posteriormente desenvolvida por Sinner e atson( & crena de Due o ser humano H ocomputador5 cuMo so#tare pode ser modi#icado ao se pressionar algumas teclas5 ainda H

    de#endida nos meios evangHlicos( Chega

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    Due ele #a #ora de casa H mais importanteT segundo5 Due ele estG doente5 viciado emtra,alhoT e terceiro5 Due emoPes lVdicas e e-pressPes de a#eto e ternura s8o supHr#luas(

    B claro Due uma #am/lia n8o pode ser saudGvel com um marido e pai ausente5incapacitado de prioriar a #am/lia e e-pressar carinho( O chamado ,/,lico para o homeminclui um l/der Due serve e um provedor Due ama(

    O mito da me %assi!a!rata

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    B claro Due5 a partir desta simpli#ica8o mulheres su,missas e #ilhos o,edientesaos pais E# @:1

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    & partir desse discernimento5 o homem toma uma decis8o contra o mundo animal e aopini8o pV,lica: somos iguais5 somos herdeiros da mesma promessa( Os direitos n8oservem apenas ao mais #orte ou ao che#e( 9ortanto5 o homem verdadeiramente crist8o n8oa,usa da #ora #/sica5 mas trata a #am/lia com dignidade( & mulher5 revestida de honra edignidade pelo marido5 encontra real signi#icado na rela8o e responde espontaneamenteem su,miss8o(

    O .omem !erdadeiramente cristo no abusa da +ora +sica" mas trata a +amliacom dignidade/ A mul.er" re!estida de .onra e dignidade %elo marido" encontra realsigni+icado na relao e res%onde es%ontaneamente em submisso/

    " o m e n s 7 u e a m a m& #am/lia crist8 tam,Hm H humanaT portanto5 estG suMeita a desencontros e crises tantopessoais Duanto relacionais( Crentes nascidos de novo n8o vivem emocionalmente ,em2? horas por dia5 sete dias por semana( O #ato de sermos crist8os n8o nos capacita a agirde maneira per#eita o tempo todo(

    !rata

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    &mar a #am/lia H o chamado #undamental para os homens( inal5 H a partir dessesv/nculos mais pr"-imos Due podemos crescer no e-erc/cio do amor maduro5 sem o Dualtoda nossa vida H como o ,rone Due soa5 e todo o sucesso pV,lico5 como o c/m,alo Dueretine( Ae #ato5 Duando se vive o Evangelho5 os principais ,ene#iciGrios s8o os pr"-imosmais pr"-imos5 de #orma Due nosso curr/culo crist8o torna

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    pentecostes cont/nuo( O Esp/rito de Aeus ha,ita no cora8o dos disc/pulos e se derramacontinuamente so,re a comunidade daDueles Due cr.em e o,edecem ao Senhor JesusCristo( Aeus visita a greMa de Cristo na pessoa do Esp/rito(

    E-perimentamos na igreMa a realidade da misteriosa presena trinitGria( O Senhorressuscitado so,e aos cHus e intercede por n"s Q direita do 9ai para Due a presena doEsp/rito alente e santi#iDue a greMa( _ medida Due nos apro-imamos de Aeus emcontri8o5 e uns dos outros #raternalmente5 participamos dessa dimens8o de vidatrinitGria5 em Due um H para o outro em amor( nspirados pelo Esp/rito5 entramos nacomunh8o do 9ai por meio de Cristo(

    Somos5 portanto5 inclu/dos na e-peri.ncia da !rindade( O 9ai H o Aeus invis/vel5inacess/vel e estG alHm de nossa capacidade humana de conhecer( Ele5 no entanto5 revela=:>35 contemplamos a ,elea poHtica dos salmos e deCantares( Somos chamados a danar com o salmo 1=0(

    Ruando olhamos a o,ra criada por Aeus n8o podemos dei-ar de enaltecer o grande&rtista5 n8o podemos dei-ar de nos e-tasiar( & humanidade5 o micro e o macrocosmo s8oo,ras

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    espiritual e isto H secularN( Essa cis8o aca,a por nos #aer aceitar a mediocridade na arte#eita por crist8os: pintura5 arDuitetura5 teatro5 dana5 literatura e mVsica comercialiados eaceitos sem discernimento s" porDue o tema H evangHlico5 apesar do conteVdo art/stico

    po,re(Colocamos camisas

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    realidade(9or isso5 'ollyood H chamada #G,rica de ilusPesN( & ilus8o ou o devaneio H uma

    #orma de mentira Due tira nossos pHs do ch8o( &poiada n0uma #ormidGvel mGDuinamercadol"gica Due consome milhPes de d"lares5 a indVstria cinematogrG#ica n8o somenteanestesia a sensi,ilidade cr/tica como compromete a capacidade de se indignar com omal5 o pecado5 a viol.ncia( Ela cria modas5 hG,itos e valores(

    9ara entender o cinema H necessGrio sa,er ler imagens( Os c"digos cinematogrG#icospossuem um apelo irresist/vel Due n8o ocorre em outras #ormas de arte( & plasticidade daviol.ncia em alguns #ilmes pode tranDuilamente #aer o pV,lico apreciG

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    aMuda ou v8o atrGs de uma igreMa Due anuncia soluPes milagrosas( 8o #unciona( $8o Q#armGcia e se automedicam: aspirina5 rela-ante muscular ou aDuela #"rmula anunciadaDue elimina dores5 tensPes e restaura a alegria de viver(

    Continuam se sentindo mal( *aem terapia ou procuram o mHdico5 Due receita coisasmais pesadas( Se n8o #uncionar5 #aem novo regime e compram uma roupa nova( Ouent8o viaMam5 enDuanto outros a#undam horas na #rente do computador ou da televis8o(Consultam o hor"scopo ou Mogam na %egaontes.Jui de *ora: Su,iaco5 200>(

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    COLO%4&S5 A( )arcia((ilogo com (eus.S8o 9aulo: 9aulus5 1@(CIW+5 Jo8o da( )bras completas.9etr"polis: $oes5 11(AZ$L&5 !erea( Castelo interior" ou" moradas.S8o 9aulo: 9aulus5 1;(EA&IAS5 Jonathan( * genu?na e4peri,ncia espiritual. S8o 9aulo: 9u,licaPes EvangHlicasSelecionadas5 200?(ELLWL5 JacDues(' $!omme et l$argent.Lausanne : 9resses 4i,liDues Wniversitaires5 17(*&))5 )iuseppe(&eister Ec#art e a m?stica medieval alem.S8o 9aulo: ECE5 1;?(*OS!EI5 Iichard( Celebrao da disciplina.S8o 9aulo: $ida5 17;(

    T S%!'5 James 4ryan((evotional Classics.ova for: IenovarH5 1>(*WL9