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Traduzido do original em Inglês
Baby Dedications: Are They For The Church Today?
By Scott Autry
Via: ScottAutry.com
Tradução por Camila Rebeca Teixeira
Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Dezembro de 2016
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida
permissão do autor Scott Autry, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-
NoDerivatives 4.0 International Public License.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
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Bebês Devem Ser Apresentados na Igreja Atualmente?
Por Scott Autry
A Confissão de Fé Batista de 1689 é um sólido, embora não infalível, guia para a vida Cristã.
É a verdade em forma de resumo para que o Cristão use em sua peregrinação aqui na
Terra.
Um dos capítulos desta Confissão aborda um aspecto muito importante da vida Cristã: o
culto na igreja. O Capítulo 22 é provavelmente o capítulo mais notável da Confissão sobre
o princípio regulador da igreja. Aqui está um pequeno trecho do que este capítulo diz sobre
o culto público do povo de Deus.
...o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e tão
limitado por Sua própria vontade revelada, de forma que Ele não pode ser adorado
segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás, nem sob
qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas
Escrituras (Deuteronômio 12:32; Êxodo 20:4-6).
Para aqueles que não estão familiarizados com o “princípio regulador” a terminologia aqui
é um breve resumo do que isso significa. O princípio regulador da igreja busca responder
à questão de como o povo de Deus, reunidos no dia de Deus, deve cultuar a Deus de uma
maneira aceitável, agradável a Ele. Como o culto é “regulado” ou “governado” ou
“controlado” por Deus em Sua assembleia reunida? Afinal, Ele é o Senhor da igreja para a
qual Ele define as regras. No centro disso está o fato de que não somos livres para cultuar
a Deus como quisermos. Esta é a essência da idolatria. Devemos adorar em Espírito e em
verdade. Deus exige que a adoração seja a partir do coração pela fé, mas o modo como
podemos adorá-lO é determinado somente por Ele. Para simplificar ainda mais, podemos
perguntar à igreja reunida no domingo de manhã, “Quais são as ordens explícitas na
Palavra de Deus que os instrui a praticar o que fazem?”, “À lei e ao testemunho” (Isaías
8:2) deve ser a nossa resposta. Mas sobre a apresentação de bebês é assim? Podemos
encontrar qualquer coisa que justifique esta prática a partir das páginas da Escritura?
Para aqueles que não estão familiarizados com a “apresentação de bebês”, isso (com
variações) ocorre mais ou menos assim: Em um determinado domingo de manhã, pais
primeiramente trazem seus filhos recém-nascidos diante da igreja (isso é previamente
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combinado com o pastor). Em seguida, o pastor lê alguma Escritura ou possivelmente uma
declaração de promessa de que os pais são cobrados a guardar esse voto. Os votos são
normalmente relativos a criarem os seus filhos nos caminhos do Senhor, e eles prometem
fazê-lo perante a congregação como sua testemunha. Em seguida, a igreja é convocada a
apoiar e orar pelos pais, enquanto eles elevam o seu novo pequenino. Finalmente, uma
oração dedicatória é oferecida a Deus em nome dos pais e da criança pelo pastor. Simples.
Direto. Bíblico?
Os Dois Pilares
Enquanto você está lendo isso, muito possivelmente existem dois relatos familiares na
Escritura onde a apresentação de bebês é mencionada as quais podem estar vindo à sua
mente. O primeiro vem do Antigo Testamento e é a partir do relato de dedicando Samuel
ao Senhor em 1 Samuel 1:27-28. O segundo é a partir do Novo Testamento na dedicação
de Jesus no templo em Lucas 2:22-24. Estes são os dois pilares em que muitos baseiam o
seu argumento em relação a este ato de dedicação. Mas estes dois pilares repousam em
um fundamento defeituoso. Vejamos:
1 Samuel 1:27-28 diz: “Por este menino orava eu; e o Senhor atendeu à minha petição, que
eu lhe tinha feito. Por isso também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver,
pois ao Senhor foi pedido. E adorou ali ao Senhor”. Aqui, Ana traz Samuel ao templo e
dedica-o ao Senhor de acordo com a ordem de Deus em Êxodo 13:12. Esta lei foi dada em
Êxodo 13:12 porque Deus estava reivindicando o direito do primogênito de Israel, devido à
matança dos primogênitos do Egito durante as dez pragas. Deus poupou o primogênito de
Israel, e agora Ele estava reivindicando direito aos seus primogênitos para o Seu uso
especial e santo.
A cerimônia de dedicação do primogênito era para lembrar a libertação operada por Deus.
Era uma sombra, um tipo de algo maior que estava por vir. Aquela sombra e tipo encontrou
o seu cumprimento em Jesus Cristo, o “primogênito de toda a criação” (Colossenses 1:15),
para que “em tudo tenha a preeminência” (Colossenses 1:18). Não é de admirar que Paulo
diz apenas um capítulo depois em Colossenses 2 que não devemos deixar nenhum homem
julgar-nos com relação a uma festa (Colossenses 2:16), porque todas essas coisas eram
uma sombra, “mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:17). Isto significa que o que foi
requerido na lei dada por Deus a Israel sobre a dedicação de bebês encontrou o seu
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objetivo final em Jesus Cristo. “Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim,
e por ele o Amém, para glória de Deus por nós” (2 Coríntios 1:20). Assim como Jesus é a
semente prometida que esmagaria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15), assim como Ele
é a descendência de Abraão, a Quem as promessas foram dadas (Gálatas 3:19), assim
Jesus é o último bebê nas Escrituras a ser dedicado. Por quê? Porque Ele é a soma e a
substância do que cada dedicação apontava; cada dedicação apontava para a
apresentação de Deus do verdadeiro primogênito, para resgatar os perdidos, cumprindo a
lei da justiça para todos os que creem nEle (Lucas 2:29-32).
Mais detalhadamente Êxodo 13:11-16 tratou especifica e somente com o primogênito
homem. As fêmeas são excluídas. No entanto, para muitas pessoas que apresentam os
seus filhos e fundamentam as suas ações em 1 Samuel 1, as crianças do sexo feminino
são incluídas. Muitos aqui simplesmente diriam que eles usam esta passagem da Escritura
como um exemplo para justificar a prática, não como uma orientação específica.
Ironicamente, os Batistas criticam os Pedobatistas por (pelo menos em parte) batizarem os
seus filhos com base em inferências na Escritura, ainda assim, Batistas admitem que a
mesma coisa que dá credibilidade à dedicação de bebês é a mesma coisa que dá
credibilidade ao batismo infantil, na mentalidade de alguns pais, a saber, a inferência.
Pedobatistas admitem que não há Escritura explícita para batizar crianças, assim como um
Batista teria que admitir que não há Escritura explícita sobre dedicar seus bebês, mas
ambas as práticas continuam. Verdadeiramente J. I. Packer fez referência à prática de
dedicação de bebês como “batismo seco”, pois parece ser formulada sob os mesmos
argumentos que o Pedobatismo.
O segundo pilar para o argumento de apresentação de bebês é simplesmente uma
referência extraída do Novo Testamento de que isso era praticado pelos judeus em
antecipação do Messias durante centenas de anos. A dedicação de Jesus Cristo em Lucas
2:22-24 é o fim da linha no que diz respeito à dedicação de bebês. É a mesma prática
dedicatória que Ana realizou com Samuel. As palavras de bênção divinas de Simeão em
Lucas 2 não fazem sentido se ele não visse em Jesus Cristo a consumação e consolação
de todas as coisas (v. 25; Efésios 1:10; Colossenses 1:20), as quais incluem, entre muitas
outras coisas a dedicação de bebês. Simeão via Jesus como o fim da linha no que diz
respeito a esta prática, porque em Cristo a sombra se foi e a verdadeira substância estava
ali, bem ali nos braços de Simeão. Que o Senhor permita que muitos outros vejam o que
Simeão viu com os olhos do espírito.
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Precedentes Para a Prática
Alguns podem estar dizendo neste momento que uma vez que a prática é mencionada nas
Escrituras não há mal nenhum em praticá-la na igreja. É insensatez, na mente do escritor,
simplesmente assumir que uma vez que algo é mencionado nas Escrituras somos livres
para praticá-lo na congregação reunida. Pode ser um ponto elementar, mas a Escritura
menciona também o sacrifício de um cordeiro. A igreja de Cristo na Nova Aliança quer
começar a praticar isso? Isso é mencionado e, certamente, tem um precedente no Antigo
Testamento. Ou é muito óbvio que esse é um exemplo de coisas feitas no passado? Sem
dúvida, quando alguém começa a pensar desta forma, está em pé sobre um “lugar
escorregadio” que pode ficar muito perigoso, rapidamente. A inconsistência seria o sinal de
um argumento fracassado aqui?
A Confissão de Fé Batista de 1689 menciona coisas como partes circunstanciais do culto.
Ela diz especificamente no primeiro capítulo, sexto parágrafo que:
...há algumas circunstâncias, quanto ao culto a Deus e ao governo da Igreja, comuns
às ações e sociedades humanas, as quais devem ser ordenadas pela luz da natureza
e pela prudência Cristã, segundo as regras gerais da Palavra, que devem sempre ser
observadas.
O leitor deve entender que existem partes essenciais do culto a Deus na congregação que
são mencionadas na Escritura, e há partes circunstanciais. As partes essenciais que Deus
ordenou são coisas tais como a leitura pública da Escritura (1 Timóteo 4:13; Atos 15:21), A
pregação da Palavra de Deus (2 Timóteo 4:2), o cântico de salmos, hinos e cânticos
espirituais (Efésios 5:19), as Ordenanças do Batismo e da Ceia do Senhor (Mateus 28:19;
1 Coríntios 11:23-32) e ofertas (1 Coríntios 9:3-12). As partes circunstanciais de culto
podem incluir uma série de coisas. Aqui estão algumas delas: As circunstâncias da igreja
podem incluir a duração do tempo de culto, que horas começa, se bateria ou violão devem
ser usados para dar ritmo ao canto, se um projetor deve ser usado ou não, se um púlpito
deve ou não ser usado, se você usará eletricidade, dentre outros. Todas as coisas aqui
mencionadas são adiáfora, ou coisas indiferentes. Elas podem ser dispensadas ou não; já
as partes essenciais não podem ser dispensadas.
A distinção útil é esta: as partes essenciais são ordenadas por Deus, as circunstâncias não
são, embora sejam guiadas pelas regras gerais da Palavra de Deus. As partes
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circunstanciais não podem acrescentar ou retirar do culto do povo de Deus enquanto fazem
uso das partes essenciais prescritas. As partes essenciais não são negociáveis. Sem elas
não há culto na igreja. As circunstâncias são negociáveis. Novamente, as circunstâncias
podem ir e vir, as essenciais não podem. A posição da ARBCA sobre o princípio regulador
de culto afirma: “O culto é sempre regulado pela teologia, nunca determinado pelo gosto
pessoal. Esta não é uma questão de sociologia aplicada”. Com isso o escritor concorda
plenamente!
Isso dito, devemos reconhecer que somente a Antiga Aliança ordenou a dedicação de
bebês como uma parte essencial. Em nenhum lugar na constituição da igreja na Nova
Aliança isso é ordenado. Essa não é uma parte essencial do culto a Deus prescrito ao povo
de Deus no dia de Deus. Infelizmente, muitos têm tomado um precedente sob a Antiga
Aliança e tornado a prática na igreja da Nova Aliança. Eles confundiram as linhas (mais
sobre isso a seguir), assim como Pedobatistas fazem com o seu Pedobatismo.
Não parece haver nenhuma consistente diferença lógica entre o argumento de dedicar um
bebê com base em precedentes, e sacrificar um cordeiro no domingo de manhã com base
em precedentes. Se alguém está disposto a argumentar que a apresentação de bebês é
indiferente e simbólica, o mesmo argumento seria de qualquer validade no caso de desejo
de sacrificar um cordeiro em um altar durante o culto de Deus na igreja da Nova Aliança?
Fale sobre precedentes! Fale sobre simbólico!
Por Que Isso Não é Uma Circunstância
“Bem, então, tudo isso é apenas circunstancial”, muitos podem estar dizendo. E muitas
congregações podem corretamente agir desta forma. Eles tomam uma atitude “sem
pressão”. É muito bem se você o faz, e igualmente tão bom se você não o faz. Mas o povo
de Deus deve praticá-lo ou deixar de fazê-lo? A prática de dedicação de bebês é indiferente
no culto a Deus? Ou este pode ser um exemplo evidente de Uzá e da Arca da Aliança?
Novamente, as partes circunstanciais de culto na igreja funcionam de uma forma que não
acrescentam nem retiram do culto a Deus as partes essenciais. Elas certamente podem
ajudar, mas não são essenciais. Aquecimento e ventilação são bons, mas não são coisas
essenciais. Púlpitos são agradáveis, mas não essenciais. A eletricidade é boa, mas não é
essencial. Começar o culto mais tarde pela manhã para alguns pode ser essencial, mas
não é. Estas são coisas indiferentes. Elas ajudam, mas não são essenciais.
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Este escritor receia que o costume de apresentação de bebês obscureça os limites sobre
uma parte essencial do que significa ser uma igreja da Nova Aliança. Isso obscurece os
limites sobre a novidade da Nova Aliança, e a torna em algo que não é de forma alguma
indiferente. Quando se trata do que a igreja é na Nova Aliança, fazendo a distinção entre
as práticas da nação de Israel na Antiga Aliança e da Igreja da Nova Aliança nada pode ser
mais fundamental e fundacional do que o sangue que inaugurou a Nova Aliança (Lucas
22:20). Trazer algo que era praticado na Antiga Aliança para a Nova, sem a revelação
explícita para fazê-lo, não é algo bom.
Se alguém entende a natureza progressiva da revelação de Deus e como todas as
cerimônias, festas e celebrações eram sombras da verdadeira substância, que é Cristo,
então a resposta é simples. Para ser realmente simples aqui, Jesus Cristo foi o último bebê
a ser consagrado na Antiga Aliança, para que isso nunca mais fosse repetido novamente.
Certamente os bebês foram dedicados na história que ocorreu entre a dedicação e a morte
do Messias, mas eles só poderiam funcionar como uma sombra. A luz estava
amanhecendo. A dedicação de Cristo serviu como a última dedicação no sentido do
cumprimento do sinal, e não como o último da história. Os judeus têm historicamente
continuado rituais da Antiga Aliança até a atualidade (2 Coríntios 3:15), embora Cristo tenha
vindo e cumprido o sinal do ritual. Se a vida e morte de Cristo não foram suficientes para
pôr fim à dedicação de bebês, 70 d.C. deveriam ter sido. Sem templo, sem dedicação.
Apresentar qualquer outro além de Cristo na dedicação (ou renomear isso como “votos
parentais”) é obscurecer os limites da singularidade do Filho de Deus. Isso é tomar uma
prática da Antiga Aliança que deveria apontar para Jesus somente, e torná-la uma prática
da Igreja da Nova Aliança e agora dizer que isso é de alguma forma indiferente. A razão
pela qual a dedicação de bebês não é indiferente no culto do povo de Deus na Nova Aliança
é a mesma razão pela qual os sacrifícios do templo não são — eles tiveram a sua
consumação em Jesus Cristo!
Além disso, este parece ser ponto central do livro de Hebreus. Hebreus diz muitas coisas,
porém uma coisa é evidente a partir deste livro, a saber, Cristo é melhor! Ele é uma melhor
esperança, o Fiador de uma melhor aliança, promulgada em melhores promessas, por um
melhor sacrifício, dando-nos uma herança melhor, por uma palavra melhor, Sua própria
pessoa! Oh, leitor, se você perder o significado de tudo isso, perderá o ponto dos pontos, a
história das histórias e o tema central da Bíblia! Jesus não é apenas “quase o mesmo”
quando se trata de Sua pessoa e obra. Sua obra não é indiferente no que se refere ao
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Antigo Testamento. O Antigo Testamento serviu como o tronco e rebento da revelação de
Deus. Mas agora que Cristo veio, Ele funciona como a flor, completa e desabrochada em
toda a Sua glória! Como podemos ler essas coisas e tentar misturar a sombra com a
substância? Oh, de fato, isso é retroceder!
Na verdade, pais, pastores e igrejas intencionam fazer um bom uso da apresentação de
bebês, mas boas intenções podem ser mal orientadas. Não podemos assumir que o que
nós pensamos ser bom, e que Deus assim o considera. Por exemplo, enquanto a Arca da
Aliança estava sendo levada de volta a Jerusalém em um carro de boi (o que era
estritamente proibido por Deus de acordo com Números 4:15), Uzá, seguia ao lado da arca,
e estendeu a mão e tocou a arca de Deus para equilibrá-la, porque o boi tropeçou (2 Samuel
6:5-7). As intenções de Uzá pareciam boas. Quem gostaria que a própria representação da
presença de Deus em Israel caísse no chão e seu conteúdo fosse derramado? Ele
certamente não queria que isso acontecesse. As suas intenções pareciam boas. Deus o
matou por isso. Havia revelação específica de Deus sobre quem deveria tocar a arca, quem
deveria conduzi-la e como isso deveria ser realizado (Números 4:15; 7:9). Não há exceções
nem pontos obscuros. O ponto é este: até mesmo as melhores intenções de culto a Deus,
quando feitas fora da vontade revelada de Deus são inaceitáveis a Deus. Uzá deixou esse
fato tão evidente quanto o seu cadáver.
Conclusão
Coisas como esta alcançam a essência do que significa ser uma igreja da Nova Aliança.
Eu estou dizendo que aqueles que praticam apresentação de bebês não são igrejas da
Nova Aliança? De maneira nenhuma! O que estou dizendo é que esta prática obscurece os
limites. A obra de Cristo pode ser feita muito mais evidente ao realizarmos o que Deus
claramente ordenou que fosse feito no culto público.
Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a Sua própria
glória, a salvação do homem, fé e vida, ou é expressamente declarado ou necessariamente
contido nas Sagradas Escrituras, ao que nada, em qualquer tempo, deve ser acrescentado,
seja por novas revelações do Espírito, ou por tradições humanas (2 Timóteo 3:15-17;
Gálatas 1:8-9).
Assim afirma a CFB de 1689, Capítulo 1, parágrafo 6a. E assim, o leitor deve tomar uma
decisão. É uma decisão que não é (ou não deveria ser) desconhecida para quem deseja
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ser fiel à Palavra de Deus. A decisão é esta: tradição ou Escritura. Escolha com cuidado.
Que o Senhor seja honrado.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
__________
P.S.: Agradecemos muito ao Dr. Richard Barcellos por seu panfleto sobre este tema, o qual
forneceu direção e estimulou muita atenção. Seu panfleto pode ser encontrado aqui:
http://www.arbca.com/booklets.
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11
10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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12
2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.
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