William Henry Perkin

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[1] http://www.dec.ufcg. edu.br/biografias/WilliHen.html William Henry Perkin Sintetizou a Mauveína 1838 - 1907 Nascido em 12 de março de 1838, Londres, Inglaterra, William Perkin foi o químico que descobriu o primeiro corante sintético. [1] William Perkin foi estudante da faculdade Royal de Química localizada em Londres, Inglaterra. Lá ele era assistente de August Wilhelm Hofmann, Presidente do Departamento de Química do Imperial College de Londres Hofmann sugeriu que Perkin sintetizasse a quinina, o princípio ativo da quina com ação anti-malária. Contudo aos 18 anos, Perkin realizava estudos buscando 1 Prof. Dr. Márcio Marques Martins – http://digichem.org

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Biografia de William Henry Perkin e contribuições à Química.

Transcript of William Henry Perkin

[1] http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/WilliHen.html

William Henry Perkin

Sintetizou a Mauvena

1838 - 1907

Nascido em 12 de maro de 1838, Londres, Inglaterra, William Perkin foi o qumico que descobriu o primeiro corante sinttico. [1]

William Perkin foi estudante da faculdade Royal de Qumica localizada em Londres, Inglaterra. L ele era assistente de August Wilhelm Hofmann, Presidente do Departamento de Qumica do Imperial College de Londres Hofmann sugeriu que Perkin sintetizasse a quinina, o princpio ativo da quina com ao anti-malria. Contudo aos 18 anos, Perkin realizava estudos buscando sintetizar a quinina utilizada no tratamento da malria. Seu primeiro objetivo era oxidar a alil-toluidina (C10H12N, um derivado da anilina) com dicromato de potssio (K2Cr2O7) para obter a quinina, mas no teve sucesso. [2]

E em uma segunda tentativa, na manh de 23 de maro de 1856, em um pequeno laboratrio montado em sua casa, Perkin tentou a oxidao do sulfato

de anilina

((C6H5NH2)2 . H2SO4) Como resultado, obteve um produto de cor escura e desagradvel. Ao trata-lo com lcool, ele obteve uma soluo de cor prpura, muito intensa, que manchou seu jaleco. Esta mancha no se alterou com a ao do sabo, da luz e da temperatura. Contudo William Perkin no tinha sintetizado a quinina, mas sim o primeiro corante artificial, que chamou de mauvena (mauve). Perkin fez uma descoberta de grande importncia para as indstrias txtil e qumica. [3]

A cor malva foi cor daquele ano de descoberta. Rapidamente o corante se difundiu e teve uma grande demanda, um grande sucesso de vendas uma vez que os corantes naturais j no supriam a demanda.

Para completar o sucesso Perkin no perdeu tempo, patenteou o novo corante e abriu uma fabrica de tinta em Greenford, no oeste de Londres.

Depois de sua aposentadoria, em 1874, Perkin deu continuidade em suas pesquisas. [8]

Ele publicou cerca de 60 artigos durante esse perodo. Em 1906, recebeu o ttulo de SIR, e morreu em 1907 de causa desconhecida. [8]

Contribuies Qumica

Nos tempos atuais, a mauvena, preparada pelo mtodo de Perkin j perdeu o seu valor industrial e comercial, mas a histria de sua descoberta e o que este corante representou para a histria da sociedade continua a encantar muitas pessoas. [8]

A indstria de corantes, que hoje produz pigmentos sintetizados em laboratrio, criou caminhos para setores que acabaria produzindo tintas para pintura, tintas de caneta e para impresso, perfumes, antibiticos, explosivos, pesticidas e plsticos. [5]

Corantes artificiais idnticos aos naturais so aqueles cujas estruturas qumicas so iguais s dos corantes naturais, mas so sintetizados em laboratrio. [5]

Os corantes naturais no so estveis e podem ser alterados em funo da temperatura e do pH. [6]

A cor dos corantes artificiais, dos sintticos idnticos aos naturais, dos pigmentos naturais se deve ao comprimento de onda no qual essas molculas absorvem a luz. Quanto maior o nmero de insaturaes conjugadas, mais intensa a cor do composto. [7]

Referncias Bibliogrficas

[1] http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/WilliHen.html

[2] http://www.chemheritage.org

[3]https://en.wikipedia.org/wiki/William_Henry_Perkin

[4]http://www.timoteo.cefetmg.br

[5] http://www.spq.pt

[6] http://www.crq4.org.br

[7] http://lqes.iqm.unicamp.br

[8] http://qnint.sbq.org.br

Estrutura molecular da Mauvena. [4]

HYPERLINK "http://www.timoteo.cefetmg.br" http://www.timoteo.cefetmg.br

Frasco (direita) contendo mauvena. Na figura pode ser ainda observado um tecido tingido com esse corante. [7] http://lqes.iqm.unicamp.br

[7] http://lqes.iqm.unicamp.br

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Prof. Dr. Mrcio Marques Martins http://digichem.org