Wellness Magazine

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Wellness Magazine - Ano I - Número III

Transcript of Wellness Magazine

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WELLNESS MAGAZINEINSTITUTO WILSON MELLO

Pilates: o método que atrai todos os públicos

A prática de exercícios que promovem a integração

entre corpo e mente melhora a saúde, o bem-estar e o desempenho esportivo.

Página 6

Dor do crescimentoé queixa comumnos consultórios

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Equipe do CEAFEé pioneira em Campinasna avaliação isocinética

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Existe dor do crescimento?

A dor do crescimento é uma queixa relativamente frequente nos con-sultórios de pediatras, reumato-

logistas e ortopedistas. Cinco a 40% das crianças e adolescentes entre 3 e 12 anos de idade são acometidos por esse problema. São crianças saudáveis e ati-vas, que se queixam de uma dor mal localizada, em geral nos membros in-

feriores. Quando pedimos que a criança aponte o local da dor, ela passa a mão aberta, na frente da coxa ou da perna, na panturrilha ou atrás do joelho. A dor manifesta-se no final do dia, ou a crian-ça acorda aos prantos no meio da noite. Sua duração dificilmente ultrapassa 20 a 30 minutos e depois a criança volta a dormir tranquilamente e acorda bem

no dia seguinte, brincando normalmen-te como se nada tivesse acontecido.

Inicialmente os pais acham que a criança está fazendo manha ou está in-ventando a dor, mas a intensidade e a repetição dos episódios, em dias segui-dos, ou após alguns dias ou semanas, fazem com que os pais comecem a se preocupar e procurem assistência mé-

Quando a criança sente a dor, ela aponta a frente da coxa ou da perna, na panturrilha ou atrás do joelho: duração dificilmente ultrapassa 20 a 30 minutos

Por Dr. Paulo Cesar F. Penteado*

wellness 2 março/abril de 2011

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A fisioterapeuta do Instituto Wilson Mello Bruna Pilz passou um mês

estudando as técnicas de fisioterapia manipulativa da coluna vertebral na Curtin University, em Perth, Austrália. O curso intensivo realizado em dezembro trouxe o aperfeiçoamento que ela bus-cava nessa área e também possibilitou o intercâmbio com profissionais de vá-rios países. Do Brasil, Bruna era a única presente ao curso para o Certificate in Orthopaedic Manual Therapy.

“O curso foi excelente e contou com 11 profissionais com referência no meio científico que mostraram sua experiên-cia clínica. Foram abordadas várias áre-as dentro da ortopedia, como ombro, pé e tornozelo, coluna cervical, torácica e lombar, sistema neural, além de fisiolo-gia da dor”, explica Bruna, ressaltando que as aulas eram 70% práticas, o que permitiu a ênfase às técnicas de trata-mento.

A fisioterapeuta do CEAFE – Centro Avançado de Fisioterapia Ortopédica e Esportiva do IWMello, que é pós-gradu-ada em osteopatia pelo Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos, acrescenta que essa especialização a ajudou muito para o aproveitamento do curso na Austrália. “Aprimorei meus recursos terapêuticos e de avaliação. É um ganho significati-vo para o atendimento aos pacientes do Instituto Wilson Mello”, finaliza.

A participação de Bruna no evento reflete o compromisso do IWMello em contar com profissionais capacitados e estimulados a ampliarem cada vez seu conhecimento científico para aplicação na prática clínica, permitindo atender os clientes com extrema eficácia.

Bruna Pilz, fisioterapeuta do IWMello, com o certificado do curso realizado na Austrália: aperfeiçoamento e intercâmbio profissional

Bruna Pilz faz curso de

aperfeiçoamento

dica. Um estudo realizado pelo Depar-tamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo mostrou uma demora média de 1,4 anos (10 dias a 10 anos) entre o primeiro episódio de dor e a consulta com o especialista. As crises de dor podem durar um período longo, elas vão se tornando mais raras até de-saparecerem após uns dois anos. Em geral os pais não observam alterações no local onde a criança sente a dor, como inchaço, vermelhidão, equimoses ou escoriações.

O termo dor do crescimento foi cria-do pelo médico francês Duchamps em 1823, e embora se saiba que a mani-festação da dor não está relacionada ao crescimento da criança, ele se popula-rizou e foi mantido até hoje. Imaginava-se que o estiramento das estruturas ao redor das articulações, causado pelo crescimento ósseo, fosse a causa da dor. Embora os ossos cresçam mais no período noturno, quando é mais fre-quente a manifestação da dor, sua ve-locidade é insuficiente para provocá-la. Nos chamados períodos de estirão do crescimento, quando sua velocidade é maior, a ocorrência desse tipo de dor é rara, além de existir um grande núme-ro de crianças na mesma faixa de idade que não se queixam de dor semelhante.

Existem inúmeras teorias para ex-plicar sua ocorrência, tais como: má postura, alterações na coluna ou nos pés, distúrbios de perfusão vascular, cansaço, causas psicológicas e outras, mas nenhuma delas com confirmação científica. Os distúrbios emocionais não provocam o aparecimento da dor, mas esta pode estar associada a situações de crise, comuns nessa idade, como: inicio do trabalho dos pais, mudança de escola, nascimento de irmão menor etc. Observou-se que muitos pais de crianças que apresentam dor do cresci-mento também tiveram dor semelhan-te na infância. Com frequência essas crianças queixam-se de outras dores como dor abdominal ou de cabeça, o que sugere uma tendência a manifes-tação de dor crônica. Existe uma asso-ciação, ainda não muito clara, entre a ocorrência da dor do crescimento na infância e a manifestação da síndrome das pernas inquietas mais tardiamen-te; alguns autores acreditam que elas possam ser estágios diferentes de uma mesma patologia.

São muitas as patologias capazes de provocar dor nos membros de crianças nessa faixa etária, como doenças reu-máticas, hematológicas, do sistema endócrino e mesmo tumorais. Quando a dor é articular e acompanhada de si-nais inflamatórios como inchaço, rubor

wellness 3 março/abril de 2011

*Dr. Paulo Cesar F. Penteado é especialista em cirurgia do quadril e do joelho do Instituto Wilson Mello.

e calor local, ou a criança apresenta febre, perda do apetite, claudicação, ou não permite que a mãe toque o local ou movimente a articulação, deve-se suspeitar de alguma outra patologia. O diagnóstico da dor do crescimento é de exclusão, ou seja, quando não se comprova a existência de nenhuma ou-tra patologia. Ele só pode ser feito pelo médico, através da sua experiência, avaliando os sintomas, examinando a criança e solicitando exames laborato-riais ou de imagem quando julgar que são necessários. Os exames laborato-riais e radiográficos são normais na dor do crescimento, mas podem ser úteis para comprovar ou descartar outras patologias.

Na maioria das vezes a dor melhora com uma massagem local suave, que pode ser feita com um creme inespe-cífico ou mesmo com um pano, o que funciona na verdade é o calor local produzido pela massagem e o contato com a mãe. Raramente é necessário o uso de um medicamento analgésico ou antiinflamatório, e quando for neces-sário, deve-se preferir um que tenha gosto desagradável, para que a criança não desenvolva o hábito da medicação. Os medicamentos à base de salicilato, como a aspirina (AAS), devem ser evita-dos pelo risco de ocorrência da Síndro-me de Reyer nessa faixa etária.

Embora alguns autores acreditem que a dor esteja relacionada às ativi-dades físicas ou esportivas, estas não devem ser limitadas ou restringidas, pelo contrário devem ser estimuladas. Alguns autores acreditam que progra-mas de alongamento e melhora do con-dicionamento físico ajudam a diminuir sua frequência.

A dor do crescimento é uma patolo-gia benigna, autolimitada e que não in-terfere no crescimento, nem deixa se-quelas ou limitações funcionais. Uma vez confirmado o seu diagnóstico, a família deve agir com muita tranquili-dade durante as crises de dor, para que a criança não fique com a sensação de que é portadora de uma doença.

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Dinamometria isocinética faz avaliação

funcional precisa

A dinamometria isocinética per-mite a avaliação funcional da maioria das articulações do cor-

po, como joelhos, ombros, cotovelos e tornozelos, fornecendo dados obje-tivos de força muscular. Estes dados permitem avaliar de forma minuciosa as alterações biomecânicas que ocor-rem nas articulações acometidas por algum processo patológico, como após entorses, lesões ligamentares, esti-ramentos musculares, osteoartrose, entre outras. Dessa forma é possível observar a real condição da muscula-tura que age na articulação avaliada e traçar o tratamento adequado para os déficits observados.

A principal característica da dina-mometria isocinética é o fato deste teste ser realizado com a velocidade controlada do movimento da articula-ção, o que permite avaliar a quantida-de de força máxima que é produzida durante toda a amplitude de movimen-to. Este método permite a mensuração das forças musculares em condições dinâmicas, sendo uma forma otimiza-da de avaliar a real condição funcional das articulações.

Com os dados obtidos na avaliação isocinética analisa-se o equilíbrio en-tre os diversos músculos que atuam nas articulações e a diferença entre grupos musculares agonistas do lado

sintomático comparados ao lado as-sintomático; por exemplo, avaliar dé-ficits de força entre o quadríceps do joelho com alguma lesão comparado ao lado sem lesão. Além disso, é um exame de grande importância para atletas profissionais ou recreacionais antes de iniciarem a temporada de treinamentos e competições para ava-liar os déficits musculares que podem levar a lesões.

Estudos mostram que atletas profis-sionais assintomáticos com desequilí-brios musculares podem sofrer lesões, como estiramentos musculares, ten-dinopatias e lesões ligamentares. Por isso, o exame isocinético é importante na detecção destes desequilíbrios com o intuito de prevenir lesões.

Além disso, é possível realizar a re-abilitação de lesões no dinamômetro isocinético, visto que se pode controlar a amplitude de movimento e a veloci-dade de execução do exercício, traba-lhando a musculatura deficitária de forma a não agredi-la.

A dinamometria isocinética não é restrita somente a atletas e a pacien-tes jovens. Isso porque, como citado anteriormente, a amplitude de mo-vimento e a velocidade do teste são controladas, não permitindo que haja maiores danos ao aparelho locomotor dos pacientes. Durante o exame ou re-

abilitação no dinamômetro isocinético, caso o paciente sinta qualquer dor ele responderá com diminuição de força e o aparelho imediatamente diminuirá a resistência fornecida, oferecendo aco-modação para dor e fadiga.

A avaliação isocinética é indicada para atletas que necessitam avaliar se estão em potencial risco de lesões, assim como orientar o seu programa de treinamento e reabilitação; pacien-tes que sofreram lesões músculo-es-queléticas, como tendinites, entorses e estiramentos; osteoartrose; ou para pacientes que foram submetidos a ci-rurgias para avaliação dos déficits no pós-operatório e após reabilitação.

A equipe de fisioterapeutas do CEAFE (Centro Avançado de Fisiotera-pia Ortopédica e do Esporte) do Institu-to Wilson Mello foi pioneira em Campi-nas a utilizar-se desta tecnologia.

“Iniciamos o trabalho com dinamo-metria isocinética computadorizada em 2007 e desde então já prestamos consultoria para diversas equipes es-portivas de futebol profissional, como Ponte Preta, Guarani, Paulista de Jun-diaí e Paulínia; equipes de basquete profissional, como o Winner de Limei-ra, atual campeão paulista; e a equi-pe de vôlei Medley Campinas“, diz Dr. Rodrigo Vasconcelos, coordenador do CEAFE.

wellness 4 março/abril de 2011

Exame é indicado para atletas, indivíduos com lesões músculo-esqueléticas ou submetidos a cirurgia

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wellness 5 março/abril de 2011

Expediente:

Wellness Magazine é um informativo do Instituto Wilson MelloCondomínio Praça Capital, Edifício Chicago, 1º andar Campinas/SP Telefone: 19 3708-9999 www.iwmello.com.br.Jornalista responsável: Ilone Vilas Boas - Mtb 24.216Edição: Ponto da Notícia

Assessoria de ComunicaçãoE-mail: [email protected]: 19 3258-2742.

CONSELHO EDITORIALWilson Mello A. Jr.Fernanda MelloFábio MirandaIlone Vilas BoasPaulo Cesar F. PenteadoRenata CiolRodrigo Vasconcelos

Com o uso do dinamômetro isocinético é possível realizar a reabilitação de lesões, visto que se pode controlar a amplitude de movimento e a velocidade de execução do exercício, trabalhando a musculatura deficitária de forma a não agredi-la

A dinamometria isocinética permite a avaliação funcional da maioria das articulações do corpo, como joelhos, ombros, cotovelos e tornozelos, fornecendo dados objetivos de força muscular

O fisioterapeuta do CEAFE do Instituto Wil-son Mello, Freddy Beretta Marcondes,

publicou dois artigos em periódicos científi-cos da área.

O primeiro foi publicado na Acta Fisiátrica (v. 17, p. 1-8, 2010), sob o título “Terapia Mani-pulativa Ortopédica na dor vertebral crônica: uma revisão sistemática”.

O artigo, em co-autoria com Samuel Stra-ceri Lodovichi e Milton Cera, é uma revisão sistemática da literatura, em que foram revi-sados ensaios clínicos randomizados sobre a eficácia das técnicas de terapia manipulativa ortopédica nos casos de dores crônicas da coluna lombar e cervical. Como resultado, os autores observaram que diversas técnicas de terapia manual ortopédica são eficazes nes-tes casos crônicos, mas devem ser associa-dos a exercícios de estabilização segmentar para previnir a recidiva dos sintomas.

Em outro trabalho, em parceria com Julio Fernandes de Jesus e Heitor Gualberto, o fi-sioterapeuta Freddy apresenta outra revisão sistemática de estudos de nível 1 de evidên-cia científica. Estes estudos abordaram a efi-cácia das bandagens rígidas na melhora da propriocepção e, consequentemente, do sis-tema sensório-motor em indivíduos normais (sem qualquer problema nos tornozelos) e em indivíduos com instabilidade crônica do tornozelo. Foi observado que algumas técni-cas de aplicação de bandagens melhoram a capacidade proprioceptiva do pé e tornozelo, prevenindo entorses desta articulação.

A íntegra deste artigo está disponível na Revista Medicina de Reabilitação, v. 30, p. 12-16, 2011, sob o título “O uso da bandagem adesiva rígida na melhora da capacidade pro-prioceptiva do pé e tornozelo: uma revisão sistemática”.

Novidades do Núcleo deEstudos:

publicações

Freddy Beretta Marcondes,fisioterapeuta do CEAFE do IWMello: dois trabalhos publicados

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wellness 6 março/abril de 2011

Pilates melhora a saúde, o bem-estar e o desempenho esportivo

O pilates ganha cada vez mais no-vos adeptos. A prática de exer-cícios que buscam a integração

entre corpo e mente com o intuito de melhorar a saúde, o bem-estar e até mesmo o desempenho esportivo, é cada vez mais comum em pessoas de dife-rentes faixas etárias e com objetivos distintos. Isso é possível porque o méto-do proporciona uma gama completa de exercícios - são mais de 500 tipos - para atender às necessidades e respeitar as limitações de cada um.

No Instituto Wilson Mello, o grupo de alunos envolve adolescentes em forma-ção postural, atletas que querem me-lhorar força e alongamento musculares específicos de seu esporte, idosos que buscam maior elasticidade e mobilida-de articular, hipertensos que necessi-tam de melhor oxigenação através dos exercícios de respiração, indivíduos que trabalham sentados e adquirem más posturas e dores nas costas e pessoas que já passaram por alguma cirurgia e buscam melhor condição física geral.

“O pilates é indicado a pessoas com perfis diferentes, pois o repertório de exercícios é muito amplo, podendo ser específico para cada aluno, de acordo com suas necessidades e objetivos”, ex-plica a educadora física Claudia Gracio-li, responsável pelo pilates do Centro de Fitness & Wellness do Instituto.

Claudia ressalta que no IWMello os educadores físicos trabalham de forma integrada com fisioterapeutas e orto-pedistas, propiciando um atendimento completo a cada cliente que, no início, passa por uma avaliação postural para detectar possíveis desequilíbrios e/ou encurtamentos musculares. Após o diagnóstico, são traçadas as metas de cada um, seja criança, adolescente, adulto ou idoso, respeitando sempre a individualidade e a condição física do momento.

Os benefícios do pilates, segundo ela, são muitos. Tendo aprendido e assimi-lado os princípios básicos do método - respiração, posicionamento da pelve e da caixa torácica, estabilização e mo-

vimentação escapular, posicionamento da coluna cervical e fortalecimento do centro (power house) -, o aluno adqui-re reorganização postural e restauração das curvas naturais da coluna, que ali-viam a tensão e a dor nas costas; ganha força muscular e alongamento, preve-nindo lesões; aprimora a coordenação e o equilíbrio; ganha maior consciência de corpo e mente e maior autoconfiança e concentração.

Complementação de treinamento

Esses benefícios logo começam a ser sentidos pelos alunos no seu dia a dia, seja na prática esportiva ou no trabalho.

Método oferece exercícios específicos para cada aluno, respeitando

suas necessidades e limitações

Claudia Gracioli, professora de pilates: exercícios são programados de acordo com necessidades e objetivos de cada um

Benefícios

l Reorganização postural e restauração das curvas naturais da coluna, que aliviam a tensão e a dor nas costas.l Aumento da força muscular e do alongamento, prevenindo lesões.l Aprimoramento da coordenação e do equilíbrio.l Desenvolvimento da consciência corporal, integração do corpo e mente, aumentando a autoconfiança e a concentração.

“Descobri que finalmente encontrei o exercício ideal para mim. Faço pilates há um ano e tenho prazer em ir à aula duas vezes por semana.”

Deise R. Dantas André, 27 anos, engenheira civil

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wellness 7 março/abril de 2011

O empresário Flávio Fraslebem conta que o pilates o tem ajudado a ter maior disciplina com a postura e a respira-ção. “Trabalho muitas horas sentado na frente do computador, o que me deixa com as costas tensas; o pilates melhora esse desconforto”, conta.

Ele acrescenta que começou no pi-lates em julho de 2010, buscando uma complementação do treinamento para as atividades esportivas que pratica e para suportar as dez horas diárias de trabalho. “O método tem uma aplicação muito ampla, porque exercita e tonifi-ca os músculos, alonga, relaxa, educa a postura, melhora a concentração e a respiração”.

Fim das dores para treinar e competir

A maratonista Rita Thanbichler Padi-lha, 44 anos, chegou ao pilates no Insti-tuto Wilson Mello por indicação médica há pouco mais de um ano. Precisava tratar de um joanete nos dois pés, resul-tado da prática intensiva dos treinos. De-pois de consulta com um osteopata, ele a aconselhou a procurar uma atividade alternativa que a ajudasse a realinhar e melhorar a postura. “Os resultados são surpreendentes. A associação da palmi-lha prescrita pelo osteopata com as au-las de pilates acabou com as dores que sentia na hora de treinar e competir”, explica.

“O pilates proporciona melhor qualidade de vida tanto física quanto mental, pois o aluno passa a ter

maior consciência corporal, a conhecer melhor seus limites e a controlar sua respiração.”

Rita Thanbichler Padilha, 44 anos, corredora

A certeza da melhora veio com a dis-puta de uma corrida de aventura em de-zembro do ano passado, quando conse-guiu terminar em quarto lugar em sua categoria. “Meu objetivo agora é fazer duas provas de 21 quilômetros em 2011 e, em 2012, completar minha quarta ma-ratona”, conta. Para alcançar essa meta, Rita faz aula três vezes por semana com a professora Claudia Gracioli. “Ela me prepara para manter um bom condicio-namento físico para realizar meus trei-nos e provas e também se preocupa com a minha recuperação no tratamento do joanete”, declara.

Segundo a engenheira civil Deise Dantas André, 27 anos, o pilates resol-veu seu problema de dor lombar. “Tinha má postura por trabalhar sentada o dia todo, o que provocava dores nas costas. Hoje não tenho mais”, afirma, ressaltan-do que o pilates também a ajudou a to-nificar os músculos, algo que não havia conseguido praticando outras modalida-des. Deise também procura caminhar e correr três vezes por semana para com-plementar seu programa de atividade física e qualidade de vida.

Um pouco de históriaDurante a Primeira Guerra Mundial, o alemão Joseph H. Pilates (1880-1967) desenvolveu uma série de exercícios que poderiam curar lesões e problemas posturais. Preso nos campos ingleses, começou a treinar seus exercícios em outros prisioneiros de guerra. Também inventou exercícios temporários de ajuda, juntando os estrados de molas em várias posições para que os pacientes em recuperação pudessem se exercitar com segurança. No final da década de 20, Joseph Pilates emigrou para os EUA, se instalando em Nova York, onde criou o método Pilates.

“O pilates auxilia no ganho de força e alongamento muscular para realizar as atividades esportivas que gosto, como ciclismo, trilhas e vela.”

Flávio Fraslebem, 51 anos, empresário

Serviço Pilates do Centro de Fitness & Wellness do Instituto Wilson Mellol Horários: de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h30.l Planos: mensais, trimestrais e semestrais com aulas individuais, em dupla ou em grupos de no máximo quatro pessoas por professor. Oferece aula experimental gratuita. l Mais informações: (19) 3708-9999 – ramal 3.

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