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Voz Saúde HOSPITAIS HUMANITÁRIOS DO PARANÁ NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2016 Nº 94 ESPECIAL SEMINÁRIO FEMIPA Seu hospital está preparado para inovar a partir do pensamento estratégico? Página 3 Página 8 Página 10 Fórum de Direito da Saúde debate temas vitais para as instituições filantrópicas Especialistas avaliam as saídas para garantir a viabilidade dos hospitais filantrópicos

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Voz SaúdeH O S P I T A I S H U M A N I T Á R I O S D O P A R A N Á N O V E M B R O / D E Z E M B R O D E 2 0 1 6 N º 9 4

É possível superar a crise? 

ESPECIAL SEMINÁRIO FEMIPA9 SEMINÁRIO

Seu hospital está preparado para inovar a partir do pensamento estratégico?

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Fórum de Direito da Saúde debate temas vitais para as instituições filantrópicas

Especialistas avaliam as saídas para garantir a viabilidade dos hospitais filantrópicos

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Uma das principais ações da Femipa neste ano foi o apoio ao Vote Bem, um movimento apartidá-rio de conscientização política liderado pela Fe-deração das Indústrias do Paraná (Fiep). Ao longo do ano, o movimento produziu inúmeros conteú-dos importantes, que estimularam as pessoas a fa-zerem uma reflexão sobre o voto e a importância dele.

No site do Vote Bem, uma enquete mostra que os brasileiros ainda precisam compreender melhor o quanto o voto pode mudar a realidade de cada cidade, Estado e até mesmo do Brasil. A pesquisa procura saber como as pessoas acompanham o trabalho do prefeito, por exemplo. Para 46% do total de 125 participantes, a principal forma de seguir o que está sendo feito é ler notícias que são publicadas pelo político na imprensa. Em seguida, com 34% dos votos, ficou a opção “Acompanho o site e as redes sociais da prefeitura e leio o Diário Oficial”. Mas o dado mais preocupante é que 15% responderam que simplesmente não acompanham o manda-to, e apenas 5% participam de audiências públicas e dos con-selhos municipais.

Agora, essa realidade precisa mudar, principalmente por conta do fim das eleições municipais. É hora de acompanhar o trabalho de cada um dos eleitos para cobrar que as promessas de campanha sejam cumpridas. Participar das sessões legisla-tivas é o primeiro passo, porque é lá que se discutem os proje-tos de Lei. Em caso de irregularidade, o eleitor pode fazer uma denúncia ao Ministério Público. Além disso, ler regularmente

os canais das prefeituras e das câmaras de verea-dores e ficar de olho nas agendas oficiais também são formas de fiscalizar. Nesses canais são dispo-nibilizadas informações sobre audiências públicas, por exemplo, como dia, horário, local e assunto a ser tratado. Tudo isso serve como meio para se acompanhar, cobrar e sugerir ações aos políticos eleitos. Outra forma é utilizar os portais das trans-parências, que trazem informações e os meios de

comunicação direta com um vereador ou prefeito. Mas não é só isso. Existem, hoje, plataformas que podem

ajudar no engajamento. Uma delas é o site “Newsletter Incan-celável” (www.newsletterincancelavel.com.br), em que o elei-tor seleciona os candidatos que quer acompanhar e recebe, diariamente, uma lista de notícias relacionadas a esse político. Outra opção é o aplicativo Candidaturas (disponível para do-wnload para sistemas Android e IOS), criado pelo Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE) em 2014 e que foi aprimorado em 2016, trazendo informações também sobre prestação de contas. Esse aplicativo reúne todas as informações que estão na base de dados do TSE sobre cada candidato. Por fim, a sugestão é navegar pelo site “Atlas Político” (www.atlaspolitico.com.br), que também faz um apanhado de informações importantes a respeito dos políticos.

Com todas essas informações, o eleitor não tem desculpa para não acompanhar a política. Todos precisam compreender que é somente com fiscalização que os políticos vão respeitar a população e a vontade de seus eleitores.

O ano de 2016 foi mais um ano difícil, não só para a Saúde, mas para todas as áreas do Brasil. A economia vive um momento ímpar, com inflação, re-cessão e juros altos. Se não bastasse, com uma eco-nomia em desaceleração, o desemprego no país au-mentou. Consequentemente, muitos beneficiários de planos de Saúde acabaram migrando para o Sis-tema Único de Saúde (SUS). Com recursos limitados não temos como absorver mais esse custo. A área fi-lantrópica da Saúde é a que mais retorna para o go-verno federal e o retorno econômico que proporcio-namos é muito maior do que o benefício fiscal que recebemos.

Mas apesar de toda esta dificuldade, ainda temos motivos para comemorar. Somos bons gestores, buscamos sempre estar envolvidos com a formula-ção de políticas públicas, transformamos os desa-fios em oportunidades e estamos mantendo o bom atendimento à população. É claro que temos mui-

to que melhorar. Precisamos discutir mais os pro-blemas e enfrentá-los de peito aberto, readequar os processos sempre que possível e ne-cessário, cortar gastos e tantas outras iniciativas que podem contribuir para uma boa gestão hospitalar. Além disso, vivemos no Paraná uma situação me-lhor do que a de outros Estados, graças ao diálogo que as instituições filantró-picas mantêm com o governo estadual.

Agora, precisamos intensificar a busca por apoio dos parlamentares es-taduais e federais à nossa causa. Deve-mos fazer um movimento de pressão política, de controle, para que isso se reverta em coisas boas para a Saúde. E vamos continuar neste caminho de luta, para que tenhamos anos melhores pela frente.

Boa leitura!

� Rua Padre Anchieta, 1691 - sala 505 – Champagnat 80730-000 - Curitiba - Paraná

� Fone: 41 3027-5036

� www.femipa.org.br n [email protected]

� Presidente: Flaviano Feu Ventorim

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e x p e d i e n t e � Produção: INTERACT Comunicação Empresarial

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� Jornalista responsável: Juliane Ferreira MTb 04881 DRT/PR

� Redação: Maureen Bertol

� Diagramação: Pedro Luís Vieira

O Jornal Voz Saúde é uma publicação bimestral da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná - FEMIPA

c u r t a

Flaviano Feu Ventorim, presidente da Femipa

Acompanhe seu candidato eleito

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Como garantir a sobrevivência dos hospitais?

EvENtO REuNIu gEStORES, POdER PúbLICO, REPRESENtANtES dO COMéRCIO E dA INdúStRIA PARA dEbAtER AS FORMAS dE SuPERAR OS dESAFIOS dA CRISE quE COMPROMEtE A MANutENçãO dOS SERvIçOS dE SAúdE NO bRASIL

Em um ano no qual o país enfren-tou uma crise política, econômica e de confiança, o Seminário Femipa se pro-pôs a ampliar o debate em torno da sobrevivência dos hospitais. Para isso, gestores hospitalares, especialistas das mais diversas áreas, representan-tes da indústria e do comércio, além dos gestores públicos apresentaram, às mais de 450 pessoas que circula-ram pelos três dias de evento, dife-rentes pontos de vista sobre o tema. E algumas conclusões foram apresenta-das: é preciso investir constantemente em gestão, encontrar uma nova forma de remunerar os serviços – seja no Sis-tema Único de Saúde (SUS) ou na saú-de suplementar, e olhar para os próxi-mos 20 anos.

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Na avaliação do presidente da Femi-pa, Flaviano Feu Ventorim, a economia brasileira vive um momento ímpar, já que o país conseguiu combinar três fa-tores bastante preocupantes: inflação, recessão e juros altos. Além disso, a desaceleração da economia impactou no aumento do desemprego, e isso fez com que muitos usuários de planos de saúde migrassem para o SUS. “O siste-ma não suporta esse aumento do nú-mero de usuários, porque os recursos já são limitados. Por isso, temos que ser eficientes na nossa gestão e tam-bém estar cada vez mais inseridos nas discussões de políticas públicas de Saúde, para aproveitar cada oportuni-dade, nos fortalecer na formatação de projetos, buscar todo tipo de recurso

e chamar a sociedade para entender o que se passa”, declarou.

Para o presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantró-picos (CMB), Edson Rogatti, o trabalho em conjunto entre os filantrópicos e as secretarias de Estado da Saúde pode trazer bons resultados para os dois la-dos, já que os filantrópicos são gran-des parceiros dos governos. Prova dis-so são as conquistas do Paraná e de São Paulo, que mantêm uma boa rela-ção com os secretários. “Todo mundo está vendo a crise. Mas nos momen-tos de crise é que tomamos as medi-das que temos que tomar”, disse.

Rogatti lembrou que na questão do financiamento, será importante mo-bilizar o setor da Saúde em torno da

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Nacional de Secretários de Saúde (CO-NASS), Rene José Moreira dos Santos. Segundo ele, primeiramente é preciso reafirmar que o SUS é viável. “Temos que ter capacidade de gestão, de pla-nejamento, firmar as parcerias possí-veis e não disputar espaço com a saú-de suplementar”, afirmou.

Na avaliação do técnico, será pre-ciso fazer diferente e apontou alguns modelos que precisam ser debatidos. Um deles seria investir mais na aten-ção primária e na avaliação de riscos, permitindo ao usuário uma interface permanente com o médico, colocando os hospitais em rede, algo que já acon-tece no Paraná, por exemplo.

Uma segunda opção passa pela re-gionalização e identificação dos pa-péis de cada hospital nas regiões onde se localizam. “Seria preciso abrir mão

do papel centralizador do Ministério da Saúde, repensar o federalismo sani-tário”, defendeu.

A terceira opção sugerida pelo co-ordenador inclui uma discussão em torno do modelo do financiamento e dos modelos de incentivo. “Aumentar a tabela SUS não leva a lugar nenhum”, declarou.

Na opinião do representante do CO-NASS, o que vai resolver os problemas do Sistema são ações que promovam o ganho de eficiência, mudanças de processo de trabalho, na forma da re-muneração e dos contratos, o forta-lecimento da governança regional, a desburocratização do sistema, o in-vestimento na atenção primária e a promoção de um novo pacto sanitário, obrigando a União a investir uma par-cela maior dos recursos na Saúde.

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aprovação do Projeto de Lei 744, que prevê a criação de um programa de fi-nanciamento preferencial às institui-ções filantrópicas e sem fins lucrativos – PRO-SANTASCASAS. “Esse projeto pode salvar as santas casas, porque o governo vai assumir os juros desse fi-nanciamento. Algo parecido já foi fei-to para a Agricultura, só a Saúde ainda não havia sido contemplada. Por isso, precisamos de esforços de todos jun-to aos senadores de cada Estado para que esse projeto seja votado o mais rápido possível”, convocou.

Viabilidade do SUSMas afinal, diante do atual cenário,

como vamos fazer da Saúde um direito de todos? Essa questão foi levantada pelo coordenador técnico do Conselho

Um dos anúncios mais aguardados pelos hospitais filantrópicos ainda deve levar algum tempo para ser concretizado. A ideia de transformar o HospSUS em uma política de Estado – divulgada pelo secretário Michele Caputo Neto no ani-versário de 30 anos da Femipa, em março –, precisará passar por um trâmite burocrático. De acordo com o secretário, para que o projeto não tenha proble-mas no futuro, será preciso criar uma Lei para colocar a filantropia como com-plementar antes de dar início à criação do projeto relacionado ao HospSUS.

“A proposta já está pronta, e esse é um assunto muito importante para o governador e para o prestador de serviços de Saúde. O governo não abre mão disso. Sabemos o quanto vai servir de alento para todos os filantrópicos. Nos-sa expectativa é de que tenhamos essa Lei aprovada até abril de 2017”, com-pletou.

Caputo Neto, no entanto, anunciou que os valores destinados pelo HospSUS no próximo ano serão reajustados. O objetivo é destinar mais recursos para custeio do que para investimento.

HospSuS como política de Estado

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Rene José Moreira dos Santos, coordenador técnico do CONASS

Flaviano Feu Ventorim, presidente da Femipa

Edson Rogatti, presidente da CMB

Michele Caputo Neto, secretário de Estado da Saúde

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Glaucio Geara, presidente da ACP

Charles London, diretor presidente do Hospital São Vicente (Funef)

Reinaldo Tockus, superintendente da Fiep

Perda de usuários e dificuldades fi-nanceiras. Esses são alguns dos pro-blemas enfrentados pelas operadoras de planos de Saúde no Brasil, na avalia-ção do diretor presidente do Hospital São Vicente (Funef), Charles London, que também impactam na relação com os hospitais filantrópicos. Os planos de saúde registraram queda de 3,1% no número de usuários entre setembro de 2015 e setembro de 2016, o que representou a perda de 1,5 milhão de beneficiários no país, segundo dados da Federação Nacional de Saúde Suple-mentar (FenaSaúde). Dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) mostram que, somente em Curitiba, em 2015, 17 mil beneficiários deixaram a saúde suple-mentar.

A mudança desse cenário de dificul-dade para a Saúde Suplementar e da sobrecarga ao SUS está atrelada à reto-mada da economia, acreditam os espe-cialistas. Na visão do presidente elei-to da Associação Comercial do Paraná (ACP), que assume a entidade a par-tir de 2017, Glaucio Geara, o comér-cio não vive um bom momento e en-frenta a pior crise dos últimos 25 anos, com queda de 8,6% nas vendas, encer-

ramento de mais de 100 mil estabele-cimentos comerciais, que representam 13% do total, e fechamento de 268 mil postos de trabalho formais. No Paraná, Estado que representa 6% do PIB nacio-nal, a queda nas vendas foi de 4,5%, e mais de oito mil estabelecimentos comerciais encerraram as atividades, fato que colocou o Paraná no terceiro lugar no ranking nacional. Além dis-so, 30 mil postos de trabalho formais foram fechados, e o Estado viveu 17 meses consecutivos de retração. Ain-da assim, Geara acredita que é possí-vel aumentar o otimismo. “Mesmo com toda a crise, temos condições de lutar. Somos geradores de emprego e temos

que somar forças”, garantiu.Na avaliação do superintendente

da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Reinaldo Tockus, apesar de ser a terceira maior força nacional, a indús-tria de transformação, assim como o comércio, teve grandes prejuízos nos últimos dois anos por conta da crise. “Muitas empresas perderam competiti-vidade e caíram inclusive em nível tec-nológico por conta do apetite tributá-rio dos governos, seja federal, estadual e a maioria dos municípios. Tudo isso

afeta a competitividade”, declarou.Hoje, o Paraná tem 50 mil indús-

trias, que empregam cerca de 850 mil trabalhadores. Em função da crise, o setor industrial perdeu 90 mil postos, número equivalente a mais de 10% do contingente. Na avaliação de Tockus, a recuperação não acontece “de hoje para amanhã”. “Se as coisas acontece-rem como esperamos, talvez no final de 2018 tenhamos números parecidos com 2010 e 2011, porque, no momen-to, estamos muito impactados pelos

problemas que estão por aí”, avaliou.Na opinião do diretor do Hospital

São Vicente, assim como no SUS, a Saú-de Suplementar precisa ser repensada. Novos modelos não faltam. “Há planos ambulatoriais focados na oferta de ser-viços dentro de uma santa casa especí-fica, grupos de hospitais que se reúnem para oferecer uma gama de serviços e planos mistos que oferecem planos hospitalares”, afirma. Além disso, Lon-don defendeu a viabilização de planos mais acessíveis a partir de um debate sobre o princípio do atendimento uni-versal, no qual se baseia a Lei 9656, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.

desemprego no comércio e na indústria afeta saúde suplementar

e sobrecarrega SuSPLANOS dE SAúdE PERdEM 1,5 MILHõES dE uSuÁRIOS EM uM ANO

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direito da Saúde em debate

A programação paralela do 9º Semi-nário Femipa contou, pela segunda vez, com o Fórum de Direito da Saúde da Fe-mipa, que trouxe nomes de peso para a discussão. A palestra de abertura abor-dou um tema bastante atual e que preo-cupa as instituições de Saúde: “Horário de Trabalho nos Hospitais e Sistemas Compensatórios de Jornada”.

Sobre o assunto, Bruno Milano Centa, assessor jurídico da Federação dos Hos-pitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde no Estado do Paraná (Fehospar), e Joelcio Flaviano Niels, advogado do Sindicato dos Empregados em Estabele-cimentos de Serviços de Saúde de Curiti-ba (Sindesc-PR), falaram sobre a inclusão do item VI na Súmula n° 85 do Tribunal Superior do Trabalho, que diz que “não é válido acordo de compensação de jor-nada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma coletiva, sem a ne-cessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT”.

Até o momento, a orientação dos pa-lestrantes foi para que os hospitais se adequem à nova regra, evitando, assim, a compensação de jornada em atividades insalubres. Além disso, eles sugeriram que as instituições de Saúde solicitem a

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inspeção da autoridade sanitária com a maior brevidade possível, pois essa exi-gência já constava do art. 60 da Consoli-dação das Leis do Trabalho (CLT).

A segunda palestra do encontro, in-titulada “Testamento Vital e os Reflexos na Atenção Hospitalar”, foi conduzida por Fernanda Schaefer, doutora em Di-reito das Relações Sociais pela Univer-sidade Federal do Paraná (UFPR). A ju-rista comentou o “receio brasileiro” em tratar questões relativas à morte, e a necessidade de que, até o fim da vida,

a dignidade da pessoa humana seja preservada, inclusive com o respeito à autonomia da vontade. Ela destacou que “as diretivas antecipadas de vonta-de”, termo mais adequado à discussão do que “testamento vital”, servem que o ser humano disponha tratamentos e procedimentos aos quais deseja ou não ser submetido quando estiver impossi-bilitado de manifestar livremente sua vontade. Por isso, ela explicou, essas diretivas devem, preferencialmente, ser redigidas com a ajuda de um médico de confiança do paciente.

COMPENSAçãO dE jORNAdA, tEStAMENtO vItAL, dEvER dA INFORMAçãO E tEORIA dA PERdA dE uMA CHANCE FORAM tEMAS dISCutIdOS POR ESPECIALIStAS. EvENtO CONtOu AINdA COM SESSãO CONjuNtA COM COMuNICAdORES PARA tRAtAR dE gERENCIAMENtO dE CRISE

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Desembargador Miguel Kfouri Neto

Bruno Milano Centa, assessor jurídico da Fehospar

Rubens Carmo Elias Filho, doutor em Direito das Relações Sociais

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Para encerrar a primeira parte do de-bate, o convidado foi Jorge Rufino Ribas Timi, médico, advogado e sócio do escri-tório Mercer & Timi Advocacia e Assesso-ria Jurídica. Timi falou sobre a “Respon-sabilidade Civil e Dever de informação: o paciente, o médico e o Poder Judiciário” e abordou o tema sob as perspectivas do Código de Ética Médica, do Direito Civil e do Direito do Consumidor. Segundo ele, o Código de Ética Médica determina, no inciso XX do capítulo referente aos prin-cípios fundamentais para o exercício da medicina, que “a natureza personalíssima da atuação profissional do médico não caracteriza relação de consumo”. Porém, esse entendimento não costuma ser con-siderado nas decisões judiciais. Como a responsabilização de médicos e hospitais por violação do dever de informação vem crescendo nos últimos anos, o advogado orientou aos hospitais que esclareçam os pacientes sobre os procedimentos e trata-mentos aos quais serão submetidos.

Encontro conjuntoA edição do Fórum de Direito deste

ano trouxe uma novidade aos partici-pantes: uma sessão conjunta com o En-contro de Assessores de Comunicação da Femipa.

O desembargador Miguel Kfouri Neto, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, e Rubens Carmo Elias Filho, doutor em Direito das Relações Sociais pela PUCSP e sócio do escritório NELM Advogados, abriram a segunda par-te das atividades com a palestra “Respon-sabilidade Civil Hospitalar: Infecção em Ambiente Hospitalar - Teoria da Perda de uma Chance”. Na oportunidade, tanto o desembargador quanto o advogado des-tacaram que nem em países superdesen-

volvidos é possível garantir o “risco zero” de infecção hospitalar. Porém, segundo eles, o fortalecimento das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e a observância de protocolos simples, como lavar as mãos depois do atendimento, po-dem minimizar os riscos.

Com a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, a responsabilidade civil dos hospitais pelas infecções contraídas nas suas dependências vem sendo ana-lisada de modo objetivo, ou seja, sem a necessidade de demonstração de culpa. Para a caracterização da responsabilidade pela perda de chance, entretanto, além da verificação dos pressupostos da responsa-bilidade civil, será exigida judicialmente a demonstração da existência de uma chan-ce real e efetiva de cura ou sobrevivência.

A segunda palestra do evento conjun-to, “Gerenciamento de crise como preser-vação da imagem do hospital”, teve como convidadas a jornalista Carla Fornazieri Costa, coordenadora de Desenvolvimento Organizacional da Boehringer Ingelheim do Brasil, e Ana Cláudia Pirajá Bandeira, assessora jurídica da Santa Casa de Ma-ringá. Segundo Carla, as crises nos hospi-tais acontecem por fatores incontroláveis e, por isso, todas as instituições estão suscetíveis a danos de imagem. “O pro-fissional de Comunicação deve estar pre-parado e presente em todos os comitês e grupos de discussão que existem dentro do hospital, para que possa sempre mos-trar a importância dos cuidados nas redes e na troca de informações. Além disso, envolver todos os colaboradores nos trei-namentos é fundamental”, afirmou.

Sob a perspectiva jurídica, Ana Cláu-dia apresentou algumas situações vivi-das no dia a dia das instituições de Saú-

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de e citou o posicionamento do hospital para resolver o problema. Ela lembrou que erros acontecem, e que a instituição deve estar bem preparada e alinhada. Uma boa opção, de acordo com a asses-sora jurídica, é o hospital manter proto-colos e posições jurídicas e um bom pro-jeto de gerenciamento de risco

Para fechar os encontros de Comuni-cação e Direito, Simone Lopes Simioli, di-retora geral do Hospital Universitário Ca-juru, apresentou os resultados positivos obtidos pelo hospital a partir do trabalho realizado pela equipe de Comunicação da instituição, que conseguiu modificar a percepção negativa que a imprensa e a sociedade tinham do hospital e aumentar as inserções positivas. Na avaliação dela, todos os objetivos foram alcançados e o Hospital Cajuru conseguiu resultados sur-preendentes, principalmente o mais dese-jado: sair das páginas policiais para em-placar notícias em editorias de cotidiano, bem-estar, saúde, serviço, entre outras.

9Voz Saúde | novembro/dezembro-2016

Jornalista Carla Fornazieri Costa

Simone Lopes Simioli, diretora Geral do Hospital Universitário Cajuru

Ana Cláudia Pirajá Bandeira, assessora jurídica da Santa Casa de Maringá

Jorge Rufino Ribas Timi, médico e advogado

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Pensamento estratégico, organização e inovação são aliados

da gestão hospitalar

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O maior desafio do planejamento es-tratégico é transformá-lo em ação. Mas, antes de qualquer passo, é necessário conhecer o seu negócio para poder de-senvolver a estratégia, estar atento às novas tecnologias e oportunidades para expandir o negócio por meio delas e in-vestir na organização da instituição e na inovação. Esses foram pontos discutidos na sala temática sobre Gestão Hospitalar durante o Seminário Femipa.

De acordo com o coordenador do MBA em Gestão de Negócios no IETEC e diretor da Interact Solutions, Rodrigo Meister, a previsão, para a próxima déca-da, é de que a estratégia caminhe lado a lado com a tecnologia. “A estratégia pas-sa por tecnologia e mente das pessoas. Você quer ter um hospital avançado? Se preocupe com tecnologia e mente das pessoas”, afirmou.

Meister lembrou o caso de uma enti-dade que tinha certa resistência em criar uma fanpage no Facebook e, depois de um mês com a página ativa, aumentou em 40% o número de consultas. “Hospi-tal, não lute contra a tecnologia, faça ela trabalhar a seu favor”, alertou Meister, incentivando a reflexão dos gestores.

Para executar a planejamento dentro de uma empresa, seja um hospital ou não, envolvendo tecnologia ou não, o especia-

lista aconselha que seja levada em conta a simplicidade, o envolvimento de todos e a boa comunicação. Se esses quesitos não forem aplicados, a estratégia corre o risco de ser afetada negativamente quan-do chegar aos colaboradores, e os objeti-vos da ação serão prejudicados.

Para Márcia Blanski, diretora Adminis-trativa do Hospital São Vicente (Funef), os impactos que a falta de organização podem gerar em todos os setores do hospital são grandes. “Se hoje para uma instituição organizada já está difícil se manter no mercado, imagine para aquela que está sob uma gestão desorganizada. Nossa eficiência tem que ser muito maior agora, do que há alguns anos”, frisou.

Diante da complexidade da adminis-tração hospitalar, e apresentando alguns aspectos da gestão financeira, de quali-dade, de pessoas e de logística hospita-lar, a diretora convidou os participantes da palestra a repensarem na gestão de custos de seus hospitais. “Eu acredito muito nisso, que o mal da saúde não é somente falta de verba. É, também, falta de verba. Mas a gestão colabora, e mui-to, para o bem ou para o mal da saúde”, constatou.

Na avaliação do diretor corporativo do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), José Álvaro da Silva Carneiro, a contempora-

neidade organizacional e inovação são instrumentos de sobrevivência para as instituições de saúde. Para o diretor, os conceitos e indicadores que envolvem o planejamento estratégico e gestão do HPP sempre levaram em conta a histó-ria de princípios, valores e diretrizes da entidade, elevando o fortalecimento ins-titucional.

Durante a trajetória do HPP, valores como integralidade, humanização do cuidado e interação com a família foram se consolidando ao longo do tempo, per-mitindo, inclusive. inovar nos serviços e na forma de atendimento aos pacientes.

Em 1982, a instituição do Serviço de Psicologia e Família Participante mudou, por exemplo, a maneira como a entidade recebia os familiares dos menores que ficavam internados. A família passou a ter liberdade para permanecer com a criança em tempo integral. Isso gerou opiniões contrárias na época, com preo-cupação de aumento de infecção hospi-talar e disseminação de outras doenças. Ao longo dos anos, foi comprovado que essa mudança só gerou resultados po-sitivos para os pacientes. “Tudo precisa funcionar simultaneamente. Está aí a complexidade de uma organização hos-pitalar. Precisamos dar atenção a cada área da gestão”, afirmou.

ESPECIALIStAS INdICAM CAMINHOS PARA uMA AdMINIStRAçãO EFICIENtE

Rodrigo Meister, diretor da Interact Solutions

Márcia Blanski, diretora Administrativa do Hospital São Vicente (Funef)

José Álvaro da Silva Carneiro, diretor Corporativo do Hospital Pequeno Príncipe

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“Nosso problema é amanhã, não daqui a cinco anos”. Assim, Jacson Fres satto, CPO e fundador da Laura Networks, fa-lou sobre a atual cultura tecnológica em saúde, ressaltando a necessidade de pensar em soluções para o presente. A afirmação foi compartilhada por outros palestrantes durante a mesa-redonda do painel “Aplicações de tecnologias foca-das no cuidado e segurança do pacien-te”, durante o 2º Encontro de Tecnologia Aplicada à Saúde (e-Saúde) e 2º Fórum de Tecnologia da Informação em Saúde. Os eventos fizeram parte da programa-ção paralela do 9º Seminário Femipa, realizado em parceria pelas Unimeds Paraná e Curitiba, PUCPR, com apoio do

tecnologia em saúde

Sebrae-PR, Assespro-PR e Sescoop-PR. Lincoln Assis Moura Jr., consultor da

Accenture e diretor da Associação Inter-nacional de Informática Médica (IMIA), na palestra “Tendências e perspectivas de tecnologias em saúde”, ressaltou que apesar de tudo estar muito dife-rente hoje em relação a 30 anos atrás, muito ainda se faz igual e é necessário mudar. “Estamos vivendo uma mudan-ça enorme de paradigmas, mas na área da saúde ainda não se sabe como lidar com a quantidade de informação que temos. Precisamos parar de pensar um objeto por vez; precisamos passar para a coleta e processamento de toda a in-formação de valor”, afirmou.

Para Eduardo Cipriani, líder de Wat-son Health da IBM, a questão de exces-so de informação irá piorar e precisa-mos saber lidar com ela. “Como vamos nos manter atualizados? Se agora já te-mos dificuldade, como será em 2020, quando é esperado que toda informa-ção médica do mundo dobre a cada 73 dias?”, avaliou.

Os maiores problemasPara os palestrantes, os maiores pro-

blemas enfrentados no momento são as necessidades de recursos humanos, de infraestrutura, de padrões e, principal-mente, de interoperacionalização.

Vinícius Bagnarolli, gerente regional da América Latina da Oracle, alertou para o novo ciclo de consumo e concor-rência. “O consumidor está mudando. Um ponto fundamental para as empre-sas é entender que a concorrência não é mais a empresa do seu segmento, é a empresa que é referência de atendi-mento, custo-benefício e qualidade, in-dependentemente do segmento”, disse.

Paulo Banevícius, diretor de Health-care IT da GE, destacou que o problema é o mesmo para todos os atores na saú-de e é preciso acelerar a transformação digital com ferramentas inovadoras. Se-gundo ele, “com uma boa sinergia, com parceiras e concorrentes na indústria, é possível criar uma conexão para en-contrar soluções. Com isso, todos ga-nham”, completou o especialista.

n representação política n defesa de interesses do setorn assessoria jurídica especializada na área

da Saúde e da filantropian capacitação n acesso a informações estratégicas

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Com informações da Assessoria de Im-prensa da Unimed PR

Page 12: Voz Saúde - Femipa · do Hospital São Vicente (Funef) Reinaldo Tockus, superintendente da Fiep Perda de usuários e dificuldades fi-nanceiras. Esses são alguns dos pro-blemas enfrentados

14, 15 e 16 de Março de 2018

Informações no sitewww.seminario.femipa.org.br

ReseRve as datas

11 SEMINÁRIO10 SEMINÁRIO

“Ficamos muito felizes com a nossa participação no 9º Seminário Femipa. Essa parceria tem sido bem construtiva. Foi uma satisfação estarmos presentes também com nosso 2º E-saúde - Encontro de Tecnologia em Saúde. Todas as palestras do Seminário estavam muito boas.”

Luís Francisco Costa, diretor-superintendente da Unimed Paraná

“O seminário reafirmou a importância da parceria entre a Femipa e as entidades presentes no evento, consolidando a troca de experiência e conhecimento, com conteúdo relevante na busca de resultados imediatos para as instituições participantes. Nós da ISEE Consultoria tivemos a oportunidade de estar próximos de nossos clientes e divulgar os resultados positivos obtidos em nossos projetos, além de conquistar novas parcerias para 2017.”Tiago Vitorino da Silva, sócio da ISEE Consultoria

“Nós, do Grupo Taisei, ficamos muito lisonjeados em patrocinar o evento Femipa em mais um ano. Deixamos aqui os nossos votos positivos para a organização do evento e pela preocupação da Federação em representar os interesses filantrópicos da saúde.”Nilton Tadayoshi, representante do Grupo Taisei

“Gostaria de parabenizá-los pelo evento. Ficamos muito satisfeitos em ter a oportunidade de participar de algo tão bem organizado e com conteúdo tão rico.”Nilza Vandresen, diretora de Negócios Internacionais da Condor Internacional

“Participar do Seminário da Femipa é muito importante para a divulgação dos nossos produtos e serviços. A cada ano fortalecemos a parceria com esta entidade e com os seus dirigentes. Como expositores, temos a oportunidade de reencontrar os clientes, conversar com as principais lideranças no setor da saúde, autoridades e iniciar novas parcerias. O Seminário da Femipa é o evento mais importante do setor filantrópico no Paraná, promovendo aos participantes atualização, compartilhamento de informações e debates para fortalecer a gestão de suas instituições.”Janice Peres A. Huf, gerente Comercial – Regional Sul Bionexo

“Com relação às palestras, tirei muitas ideias, dicas e pontos relevantes, que vou aplicar na São Camilo, no dia a dia da instituição.” Wilson Ascencio, diretor Regional Sul São Camilo

25, 26 e 27 de outubro de 2017

e s p e c i a l s e m i n á r i o

depoimentos