Visita de estudo ao World of Discoveries

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Viagem de comboio ao World of Discoveries Escola Básica de Salreu 4ºJ

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Viagem de comboio ao World of Discoveries

Escola Básica de Salreu

4ºJ

Para alguns foi a primeira vez...

Todos adoramos a viagem

Início da fantástica viagem que fizemos.

Viagem pelos Novos Mundos... Em 1410, o Porto dos Descobrimentos é um dos burgos mais importantes do país.

Viagem pelos Novos Mundos: Lisboa.

Todos os caminhos vão ter a

Lisboa. A famosa Torre de Belém, que se debruça junto

ao rio.

Todos a bordo... até ao Norte de África - Ceuta

Em 1415, dentro daquelas muralhas que se avistaram, viviam mais de vinte mil

mercadores dedicados ao comércio de especiarias, tecidos, tapetes orientais, pedras

preciosa e ouro do Sul ao Sara. Ali abundavam também os cereais e matérias-primas

para a indústria têxtil como couros, peles e corantes.

Em 1437, o fracasso do infante D. Henrique às portas de Tânger levou os mouros a

pedirem a devolução de Ceuta; o Infante D. Henrique ficou por refém e o reino

dividiu-se.

Foram os negócios do mar que fizeram de Ceuta o ponto de partida da aventura

portuguesa pelos mares.

Todos a bordo... na passagem

pelo Mar Tenebroso.

Apesar das várias tentativas

falhadas, D. Henrique nunca

desistiu e foi o seu escudeiro, Gil

Eanes, o autor desta proeza. Em

1434, o valoroso capitão dobrou o

Cabo Bojador. Mas, havia outro

terrível promontório: o Cabo das

Tormentas, habitado pelo gigante

Adamastor...

Novamente todos a bordo...

rumo a África Negra

Aqui foram descobertos povos

bastante mais organizados e hábeis

nas mestrias de caça e guerra do

que alguma vez se havia imaginado.

Neste abençoado pedaço de terra,

vimos coisas fantásticas: marfim,

papagaios, peles de leopardo, ...

Todos a bordo... pelas Florestas Tropicais.

A fauna prodigiosa do planeta foi sendo conhecida: peixes-voadores, zebras, tatus,

preguiças, pinguins e rinocerontes foram novidades absolutas, a que se juntaram

répteis, macacos e aves garridas, felinos de vários tamanhos mas de igual perigo.

Com os Descobrimentos, a Humanidade ganhou maior consciência da biodiversidade

e muitos destes animais circularam pelo mundo.

Continuamos a viagem? Venham daí.

Todos a bordo... pela Índia.

Sente-se o cheiro a canela e noz-

moscada. Finalmente chegamos à

Índia, nesta que foi a mais longa

viagem oceânica até então

realizada. Estamos em maio de

1498 e encontramo-nos na cidade

de Calecute. Esta viagem cumpre

o sonho de um reino e de uma

civilização. A partir daqui haverá

lugar para novas rotas, povos e

centros culturais.

Todos a bordo... na passagem da Índia para Timor.

KALPATARU é uma árvore mágica que, reza a sabedoria

indiana, realiza desejos a quem com ela partilhe parte

da sua riqueza.

Todos a bordo ... até Timor.

Foi em 1515 que chegámos a Timor. Timor, devido à sua riqueza em

sândalo, passou então a ser a base das nossas atividades.

Todos a bordo... à descoberta do Japão. Espreitemos o Japão, o Cipango dos relatos de Marco Polo. Aqui, trocámos sedas e ouro da China por prata e cobre e, ainda, artigos japoneses como objetos lacados, espadas e biombos, todos eles muito apreciados por toda a Europa.

Todos a bordo... até ao Brasil.

Em 1500, a armada liderada por

Pedro Álvares Cabral descobre as

Terras de Vera Cruz.

Todos a bordo... China e Macau.

Os primeiros contactos com a China não foram

frutíferos. em 1553, foi-nos concedido o

arrendamento perpétuo da ilha de Macau.

Da China trouxemos o chá e as laranjas

cultivadas no Algarve.

Todos a bordo...

China e Macau.

Os primeiros contactos com a

China não foram frutíferos. em

1553, foi-nos concedido o

arrendamento perpétuo da ilha

de Macau.

Da China trouxemos o chá e as

laranjas cultivadas no Algarve.

Todos a bordo... esta aventura termina como começou, com um marco.

Este padrão, assim plantado ao pé do areal moreno, assinala ao vento e aos

céus, e a outros que por cá hão-de passar, que da obra ousada, a nossa

parte é feita. E ao imenso e possível oceano ensinam estas Quinas, que aqui

vês, que o mar sem fim é português!

E é pois momento de desembarcar.

Todos a bordo... esta aventura termina como começou, com um marco. Este padrão, assim plantado ao pé do areal moreno, assinala ao vento e aos céus, e a outros que por cá hão-de passar, que da obra ousada, a nossa parte é feita. E ao imenso e possível oceano ensinam estas Quinas, que aqui vês, que o mar sem fim é português! E é pois momento de desembarcar.

Fim