Urinoterapia

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Urinoterapia, Xixi, o remédio mais estraordinário que existe MEIO DE SAÚDE EXTRAORDINÁRIO QUE EXISTE De Bardo Johanne Christian Tal Schaller Françoise DE SAÚDE QUE EXISTE Tradução de: Maria Falcão MADRAS Do original AMAROLI Le Moyen Santé Extraordinaire © Editions Vivez Soleil - CH 1225 Chêne-Bourg/Gêneve Ilustrações internas: Anja Bell Tradução autorizada do francês Direitos exclusivos para todos os países de língua portuguesa © Copyright Madras Editora Ltda. Soit! Supervisão Editorial e Wagner Veneziani Costa e Capa: Equipe Técnica Madras Revisão: Marise Goulart de Andrade Tradução: Maria Falcão - Distribuição para todo o Brasil: MADRAS E D I T O R A L T D A . Rua Paulo Gonçalves, 88 — Santana 02403-020 — São Paulo — SP — Fax: 6959.3090 ISBN Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico,

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Urinoterapia, Xixi, o remdio mais estraordinrio que existeMEIO DESADE EXTRAORDINRIO QUE EXISTE

De Bardo Johanne Christian Tal Schaller FranoiseDE SADE QUE EXISTE Traduo de: Maria Falco

MADRAS

Do original AMAROLI Le Moyen Sant Extraordinaire Editions Vivez Soleil - CH 1225 Chne-Bourg/Gneve Ilustraes internas: Anja Bell Traduo autorizada do francs Direitos exclusivos para todos os pases de lngua portuguesa Copyright Madras Editora Ltda. Soit! Superviso Editorial e Wagner Veneziani Costa e Capa: Equipe Tcnica Madras Reviso: Marise Goulart de Andrade Traduo: Maria Falco - Distribuio para todo o Brasil: MADRAS E D I T O R A L T D A . Rua Paulo Gonalves, 88 Santana 02403-020 So Paulo SP Fax: 6959.3090 ISBN

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MADRAS E D I T O R A L T D A . Rua Paulo 88 Santana 02403-020 So Paulo SP Caixa Postal CEP 02098-970 SP 6959.1 127 Fax: 6959.3090 Conselho ao Leitor Editor Prefcio do Dr.

NDICE

Elementos de Enfoque Resposta s Perguntas que Voc Faz 1 que a Terapia pela Urina? 2. Em que se baseiam os crticos da Urinoterapia quando afirmam que ela perigosa? 3. Como utilizar este mtodo? 4. A Terapia pela Urina modifica a transpirao? 5. Quais so as contra-indicaes da Terapia pela 6. Existe alguma semelhana entre a urina e a saliva? 7. sempre preciso utilizar a prpria urina ou pode-se utilizar a de uma outra pessoa? 8. A urina utilizada em Homeopatia? 9. Quais so as quantidades de urina a absorver, durante a Terapia? que fazer quando a urina tiver mau gosto? As mulheres podem praticar a Urinoterapia durante a menstruao? Como utilizar a urina em massagens? utilizar a urina em caso de doena grave? Podem ocorrer reaes quando se bebe a prpria urina? que a Terapia pela Urina to pouco conhecida do grande pblico e praticamente ignorada no mundo mdico ocidental? Quais so os povos que utilizam essa Terapia? Mecanismos de Ao da Urinoterapia Fragmentos dos Livros Publicados em Todo o Mundo Tendo por Tema a Urinoterapia que o homem deve sua urina (Professor Kuss) Urinoterapia (S. S. A gua da Vida (J. W. Armstrong) (A. L. Pauis) Manav Mootra (R. M. Beba, Cure-se Gauthier) Testemunhos Urinoterapia e Alquimia Prtica: Conselhos e Descobertas Urinoterapia: Como Falar Dela Sua Volta Bibliografia Partilhando a Urinoterapia ltimas Novidades

amaroli (ndia) (Japo) urinoterapia urinaterapia uroterapia pipiterapia terapia pela urina auto-urinoterapia auto-urinaterapia gua da vida gua dourada

"Doutor Sol" uma equipe de mdicos, pesquisadores e educadores dirigida pelo doutor Christian Tal Schaller. Inmeros livros, que tornaram-se clssicos da educao da sade, foram publicados por essa equipe pelas Edies Vivez Soleil (Viva o Sol). Nesta obra, Doutor Sol beneficiou-se da colaborao de 5 autores reunidos por uma paixo comum, a de mostrar a todos os que desejarem como sair da ignorncia e da doena para aprender a viver sempre mais na luz, na conscincia, no amor, na sade e no deslumbramento diante da prodigiosa sabedoria do Universo.

Guiada por seu amor pelos seres e pela natureza, SCHALLER-NITELET (Freejoy) foi co-criadora, em em Genebra, da Fundao Sol, da qual ela Presidente. Aos 40 anos, ela dedica-se pedagogia Sol baseada no respeito ao indivduo e s leis da sade e da harmonia. Ela concentra suas atividades na promoo da Biblioteca Sol, anima B.U.I.S. (Bureau de Informao sobre a Sade) e o Clube Sol. Com a Produes S. ela editou histrias em quadrinhos e histricos redigidos numa linguagem simples, demonstrando com humor como bem e desenvolver nossa sade.

Franoise SCHALLER-NITELET CP 126 - Bois Arts 38 Fax: 022/348.92.52 022/348.98.78

De formao universitria e cientfica, LudDe BARDO, pesquisa as melhores aplicaes dos mtodos tradicionais de sade, e isso h 20 anos. Ela prope uma nova concepo da sade estruturada em prticas simples, naturais, ao alcance de todos. A Higiene da Vida Nasal, a Higiene da Orelha, a Higiene Respiratria, a Higiene Alimentar, a reforma metablica "Urinoterapia" e a irido-energtica (que ela ensina com De so desenvolvidas nas suas diferentes obras e nos clubes de Sade Respir que ela criou. Milhares de usurios descobriram e praticam essas tcnicas tradicionais. de BARDO 38 92500 Tel: (1) Fax: Malmaison 47.49.06.79 47.14.03.55

Kiran VYAS nasceu em Lakhtar, na Aps estudos cientficos, tornou-se professor no Indian Space Research (Organizao Espacial de Pesquisa Indiana). Ele segue uma formao de Yoga dos Olhos na clebre clnica do Doutor oftalmologista, em Pondichry. Kyran VYAS fundador, na de trs escolas experimentais inspiradas nos princpios educativos de Mahatma Gandhi, Rabindranath Tagore e Aurobindo. Instalado na Frana desde ele ensina Yoga dos Olhos, Hatha Yoga, Relaxamento (Yoga Nidra), Massagem Ayurvdica e filosofia indiana. leva regularmente grupos de estudos em viagens aos locais sagrados da Em criou o (Paris e Centros de Yoga e de Cultura Indiana, cujo objetivo principal a procura do bem-estar e da harmonia em todos os setores da atividade humana. TAPOVAN - Kyran Vyas 9 rue 75015 Paris Tel: 45.78.26.53 Fax: (1)

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doutor Christian Tal SCHALLER, mdico, pratica e ensina h mais de 25 anos as medicinas naturais e as tcnicas de sade. Ele prope aos terapeutas um "ecumenismo mdico" que mostra a complementaridade de todas as escolas e encoraja cada indivduo a tornar-se seu prprio mdico. Ao afirmar que "a sade se aprende", ele um dos pioneiros da educao holstica, que busca a harmonia dos quatro corpos do ser humano: fsico, emocional, mental e espiritual.

Originria de Madagascar, Johanne RAZANAMAHAY viveu no corao de uma natureza virgem e teve contato com tradies milenares. Ao fazer estudos universitrios, ao educar quatro anas e ao criar uma butique de prt--porter na Ilha da Reunio, ela integrou-se cultura francesa. Sua descoberta do mundo da sade holstica a fez viajar, encontrar numerosos educadores e depois, por sua vez, comeou a ensinar. Ela mostra como reconciliar as tradies dos povos naturais com as aquisies positivas do mundo ocidental. doutor C.T. Schaller e Johanne Razanamahay dirigem juntos o (conferncias, seminrios, formaes de educadores de sade holstica) e as Edies Vivez (Sua-Frana-USA).

Doutor Christian Tal Schaller Razanamahay CR 313 Fax: 022/348.72.34 022/348.53.35

gua da Vida

CONSELHO AO LEITOR SE COMEA APRENDIZADO DO ESQUI PELA PISTA DE ESQUI, NEM APRENDIZADO DA VELA POR UMA VOLTA AO MUNDO

Do mesmo modo, o aprendizado da sade deve comear pelas modificaes progressivas e suaves do modo de viver e pela utilizao com bom senso dos mtodos de limpeza do organismo. Deve-se saber que, se o nvel de intoxicao elevado e se os meios de estimulao da eliminao so aplicados de modo muito intenso, "crises de limpeza" podem se produzir e provocar sintomas desagradveis. Mesmo que sejam teis, prefervel despoluir seu organismo suavemente, sem perder o bem-estar! Urinoterapia representa uma tcnica de sade extremamente poderosa, que refora de uma maneira muito rpida as funes de eliminao do corpo. mais eficaz utilizar este mtodo aps ter praticado previamente uma depurao do organismo pela mudana do modo de viver, notadamente por uma alimentao vegetal, variada e saudvel. As pessoas que seguem um tratamento mdico qumico contnuo devem, comear a Urinoterapia por pequenas doses (por exemplo, copo em jejum pela manh), sempre melhorando os hbitos de vida. Pode-se aumentar, em seguida, a quantidade de Urinoterapia absorvida ao passo em que diminuem-se as doses de medicamentos consumidos. No se deve aumentar o "medicamento muleta" antes que o corpo possa, pelo despertar de seu sistema de autocura natural, assegurar as funes anteriormente falhas.

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Se o paciente pratica uma terapia holstica e cultiva todos os aspectos de sua vida fsica, emocional, mental e espiritual, a transio ser suave e sem choques. A vitalidade, a sade, o reconhecimento da vida e a capacidade de se deslumbrar sero despertados dia aps dia. leitor deve ler livros que facilitem o aprendizado da sade total, consultar terapeutas que conheam o enfoque holstico, dialogar com pessoas que tenham a experincia de Urinoterapia. Se encontrar pessoas que so contrrias a este mtodo, dever perguntar o que eles leram a respeito e por quanto tempo o praticaram. Na maioria das vezes, o leitor descobrir que a rejeio est fundamentada, em reaes emocionais, e no no estudo srio do assunto. Em geral, intolerncia rima com

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DO EDITOR Ns estamos felizes em apresentar uma obra de grande importncia para a compreenso da natureza humana. No extraordinrio saber que o corpo humano est dotado de um imenso poder de autocura e que a urina um medicamento eficaz? A imprensa publica, de vez em quando, estudos sobre este assunto. Assim, de de junho de 1992, num artigo intitulado "Na uma plula de urina em lugar dos tranqilizantes", cita os trabalhos dos professores Mills e Faunce, da Universidade de Newcastle (Austrlia), que mostram que os yogues, ao beber sua prpria urina, obtm tranqilidade e serenidade. Um artigo do Correio Internacional, de de dezembro de assinala que a Urinoterapia conta, no Japo, com mais de dois milhes de adeptos. L-se ali: "Numerosos sbios e mdicos detestam abordar este assunto. No raro ver remdios populares banidos pelo mundo acadmico. A rejeio tanto mais forte quanto a noo de que a urina acompanhada de uma repugnncia psicolgica. Esses sbios so, entretanto, unnimes em dizer que se a funo renal e as vias urinrias so normais, no h inconveniente ao beber sua urina". Se no h perigo, pode-se ento beber. De qualquer modo, a razo pela qual a urina cura e tem um efeito rejuvenescedor, est ainda inexplicada. Neste artigo, sabe-se que um instituto que agrupa perto de cinco mil membros conta, entre eles, com um certo nmero de personalidades do mundo financeiro, polticos, professores de universidades, artistas etc. Um artigo do Indian Express (Bombaim), de 9 de outubro de assinalava que a moda da Urinoterapia tinha, do Japo, conquistado Taiwan, e que cerca de 200.000 pessoas bebem a cada dia sua urina. artigo conta que um dos propagadores deste mtodo, Chen Ching Chuan, aprendeu-o de Anoki, um piloto japons que havia conhecido em Bornu durante a Segunda Guerra Mundial. Anoki lhe contou que havia comeado a beber sua urina quando estava com

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outros soldados, bloqueado em um abrigo subterrneo durante duas semanas. Eles agiram segundo os conselhos de um mdico militar. Anoki continuara a beber sua urina a cada dia e sua sade era excelente. Chen Ching Chuan seguiu seus passos. Quando ele precisou refazer sua carteira de identidade, os policiais o tomaram por um pois em vez dos seus sessenta e quatro anos de idade, aparentava ter, no mximo, quarenta Chen bebe trs xcaras de urina cada manh e seu exemplo se propagou: monges budistas redigiram um panfleto sobre o assunto e o distriburam nas livrarias e restaurantes budistas. Um autor publicou, sob o ttulo A Cura Mgica da Dourada, um livro que relata casos de pessoas muito doentes que reencontraram sua sade graas a esse mtodo. autor afirma ter-se livrado, ele mesmo, de sua diabete, seus reumatismos e sua hipertenso. Ele escreve: "A urina, como o sangue, rica em nutrientes vivos. Beba toda a sua urina, sem desperdiar uma nica gota. que lhe acontecer ento ultrapassar tudo o que voc possa imaginar". Eis aqui o texto que o doutor Christian Tal Schaller redigiu para apresentar a Urinoterapia em um programa de televiso do Canad. Nestas linhas, uma mulher do mundo que ouve o doutor Schaller falar de Urinoterapia exprime suas reaes: estranho, que nome bonito! Mas, o que significa Urinoterapia? Qual! seu pipi Sua prpria urina que horror desgostante E muito chocante No, voc no me convence eu farei isso! Voc diz que um remdio vivo Que o corpo assim se regenera Faz deixar todas as suas misrias E ridculo! E grotesco! Alm disso, se isto fosse verdade j se saberia Meu pais me teriam falado,

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Meus professores e meus doutores Qual! Voc diz que isto salvou A vida de numerosos nufragos Que os homens do deserto isso e so dignos Que os sherpas do Himalaia para escalar os seus cumes Onde o oxignio Cale-se, eu no quero saber de nada Eu no sou nufrago, Nem nmade, Sou uma mulher do mundo Nos sales, a rodar Eu falo dos assuntos da moda Eu aceito propostas bem como ser Urinoterapia no para mim No, no acredito disso, eu no ousaria falar a ningum Meus amigos achariam que eu estou louca Suas propostas so perigosas, Pois se cada um se tornar seu prprio mdico Cuidar ele mesmo de suas doenas Tomar cuidado com seu corpo e com sua vida Que acontecer a todos os peritos Que, s nossas custas, fazem a guerra? Os cirurgies, os farmacuticos Os doutores e os professores Voc quer reciclar todos na educao da sade? Vamos, pouco de seriedade Vamos cessar este debate insidioso Que Urinoterapia seja um nome qualquer prtica extica, no cientfica Reservada a alguns excntricos Seja pois, mais p na terra, doutor Schaller Cuide de sua carreira Proteja sua reputao Venda qualquer coisa Antes de preconizar medicamento gratuito Mesmo que o nome seja bonito

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Depois do programa, muitos artigos de jornais foram publicados sobre o assunto de Urinoterapia e numerosas pessoas testaram outras experincias positivas ou de tradies antigas em que acreditavam. Desse modo, os lenhadores do Grande Norte chamaram a urina de "a farmcia interior". Por toda parte no mundo, uma nova conscincia est para nascer. Compreende-se que a ecologia no deve ser somente a proteo do ambiente exterior, mas tambm uma salvaguarda de nossa imunidade: a ecologia interior. Neste fantstico movimento de despertar, a Urinoterapia, esta tcnica milenar, pode representar um papel importante. Ela nos lembra que somos seres maravilhosos, portadores de um corpo absolutamente prodigioso, fruto da inteligncia csmica universal, dotado de mecanismos de autocura e de auto-regenerao extremamente poderosos. Com esta compreenso, o sofrimento e as doenas no so mais fatalidades, mas somente o produto de nossa ignorncia. A idade de ouro da sade e da alegria de viver deixa de ser um sonho utpico para tornar-se a experincia que cada um pode graas a uma dinmica de a "gua de ouro" que constitui a Urinoterapia!

Editor

PREFCIO do Doutor Christian

Schaller

Em 1970, eu tive como paciente um homem de trinta e dois anos que sofria de generalizada. Todos os tratamentos alopticos tinham sido tentados, sem sucesso duradouro. Eu apliquei um tratamento homeoptico e conselhos dietticos: ele apresentou uma melhora, mas no uma cura completa. Alguns meses se passaram. Um dia, ns nos reencontramos fortuitamente na rua. Ele declarou ento no ter mais psorase! Eu fiquei muito espantado e apressei-me a perguntar-lhe qual era o segredo de sua cura espetacular. Um pouco embaraado, ele me confessou ter descoberto o livro de J. W. A da e posto em prtica seus conselhos. Depois de tomar urina em jejum por duas semanas e fazer frices de urina sobre a pele todos os dias, as leses da psorase tinham desaparecido. Graas manuteno de uma poro de urina toda manh e de uma alimentao hipotxica, a psorase no havia mais voltado, para a grande alegria deste homem que havia sofrido durante muitos anos com esta penosa afeco. Eu comprei ento o livro de Armstrong e, malgrado minhas cientficas" e minha repugnncia psicolgica por uma terapia to extravagante, decidi tentar a Urinoterapia em mim mesmo. E fiquei maravilhado com a melhoria de minha vitalidade e de minha sade como um todo, e no pude deixar de aconselhar este mtodo queles pacientes que pareciam capazes de aceitar psiquicamente uma terapia to estranha s idias recebidas.

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Com efeito, no Ocidente, no sculo 20, a maior parte das pessoas foi educada para crer nos "prodgios" da medicina moderna e esperar da indstria farmacutica a soluo de todos os seus males! A Urinoterapia elimina todos os intermedirios: mdico e farmacutico so substitudos pelo "mdico e farmacuticos biolgicos interiores" que iro, com a sabedoria que adquiriram em alguns milhes de anos de evoluo, preparar o remdio adequado... sob a forma de urina fresca. Para ousar tentar a da Vida necessrio, para os Ocidentais, mudar a opinio em matria de dogmas adquiridos, em particular com relao sua f cega na qumica. Portanto, divertido constatar que uma grande parte dos esforos dos qumicos em fabricar, em laboratrio, as substncias que o corpo elabora naturalmente e que esto presentes na urina (hormnios, vitaminas, enzimas, No esqueamos que a "medicina qumica" muito jovem: ela no data seno de alguns decnios, enquanto a medicina ayurvdica (medicina tradicional da por exemplo, preconiza o uso da urina h mais de 5.000 anos. Mdico jovem, quando aprendi a homeopatia, fiquei impressionado ao descobrir que os primeiros mdicos homeopatas tinham escolhido experimentar os remdios em si prprios, correndo muitas vezes o risco de se envenenar para melhor descobrir as possveis virtudes teraputicas das substncias que estudavam. Esta atitude me pareceu tremendamente corajosa... e achei ento que devia, eu tambm, por honestidade diante dos doentes que via a cada dia, tentar em mim mesmo os medicamentos que eu lhes prescrevia Eu tomava ento duas vezes ao dia um ansioltico de uso corrente. Ao cabo de dois dias, havia perdido a sade: sofria vertigens, palpitaes, tremia e meu humor passava de uma euforia febril uma depresso profunda. Eu descobri ento, com espanto, que este medicamento provocava os sintomas que ele deveria combater! Intil dizer que isto me empurrou para os estudos das medicinas naturais: a homeopatia, a fitoterapia, a a acupuntura, a diettica, a a medicina manual, as humanistas e transpessoais, as medicinas tradicionais etc. E tornei-me mais crtico em relao aos medicamentos qumicos que so testados em animais de laboratrio. Nada prova, com efeito, que seja possvel comparar os resultados obtidos com os ani-

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mais confinados em suas jaulas com o que se passa dentro de um ser humano. Foi preciso haver a (inofensiva em animais, mas responsvel por terrveis malformaes no depois de outros remdios do mesmo gnero, para que se tomasse conscincia do perigo: o abuso de medicamentos qumicos tornou-se um dos maiores flagelos de nosso tempo. Em vez de ter confiana na natureza e nos mtodos teraputicos naturais comprovados por sculos de tradio mdica, os cientistas acreditaram ser possvel agir impunemente sobre o delicado equilbrio de nossa fisiologia com substncias artificiais. Tudo isso porque a medicina moderna esqueceu-se do nocere (primeiro, no causar dano) de e lutou contra os sintomas em vez de sustentar as foras naturais de cura e de regenerao do corpo! Espantosa poca onde se procura matar a doena enquanto ela corresponde a um esforo do corpo para restaurar a sade. ilgico e anticientfico atacar as conseqncias das doenas em vez de procurar suas causas e agir nesse nvel. Pois essas causas so sempre o resultado de um modo de vida Quando se eliminam os hbitos de vida os mecanismos de do corpo asseguram o retorno da sade. Oh! Bom senso, como voc desapareceu, assim como as conscincias dos homens deste sculo? Para os so conscientes dos limites da medicina cientfica moderna, para os que tentaram sem sucesso todos os tratamentos alopticos comuns, para os que crem que a natureza no uma inimiga mas uma aliada, para os que ousam ter confiana em seus corpos; para os que querem mudar seus hbitos e descobrir vida mais s e mais criativa, este fantstico instrumento, a terapia pela urina, cuja sabedoria ultrapassa nossa capacidade imaginativa (pense nesses milhares de clulas que sabem, cada uma, perfeitamente, o que devem fazer a cada instante e agem em harmonia umas com as outras), ser uma ajuda preciosa! Ela no tem seno um defeito, se assim posso custa nada! Sua gratuidade um dos grandes obstculos sua difuso. Quem vai fazer publicidade de um remdio gratuito? Falar da Urinoterapia no mundo materialista de hoje tambm lembrar que cada um responsvel por si mesmo, que compete a

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cada um aprender a gerir sua sade. Ento sero descobertas as fantsticas capacidades de autocura de seu organismo que, desde que ns deixemos a natureza trabalhar, rapidamente. Utilizar os recursos da alimentao saudvel, aprender a fazer pequenas curas de desintoxicao do corpo, estimular-se com uma frico com luva de crina em vez de tomar caf, relaxar com uma massagem nos ps ou nas orelhas em vez de fumar um cigarro, lutar contra a insnia e a dor de cabea usando a sofrologia ou a meditao em lugar de tomar sonferos ou plulas analgsicas, recorrer s terapias naturais sempre que a sua interveno for possvel, tudo isto est ao nosso alcance. Neste aprendizado de meios de sade, a terapia pela urina uma tcnica de eficcia e rapidez de ao surpreendente. Eu me recordo, por exemplo, de um paciente que sofria de edemas no tornozelo resistentes a todos os comuns. Em trs dias de jejum tomando a urina, seus edemas desapareceram. Um homem de cinqenta anos sofria, h trinta anos, de uma constipao persistente, rebelde a todos os laxantes. Algumas lavagens intestinais (para reeducar a intestinal), e trs copos de urina pela manh, em jejum, fizeram sua constipao desaparecer, assim como os problemas que ela acarretava, em particular o mau humor! com efeito, difcil ser feliz e alegre com um intestino preso). Mesmo seja s por seus efeitos diurticos e laxativos tremendamente rpidos, a terapia pela urina merece ser conhecida. Os diferentes autores que escreveram sobre o assunto, constataram o valor benfico da gua da Vida em um nmero quase ilimitado de problemas de sade: do ao cncer, passando pelas alergias, os problemas hormonais, as doenas da pele, os problemas digestivos, os etc. Portanto, amigo Leitor, no creia na minha palavra enquanto eu lhe descrevo os benefcios da Urinoterapia. No confie seno na sua experincia Voc j sofreu o suficiente por ter acreditado na palavra de seus pais, professores, mdicos, todos os que lhe prometiam a felicidade pela obedincia, todos os que pretendiam saber o que era bom para voc! Voc j sofreu o suficiente por ter confiana nos peritos de toda sorte, por acreditar nos "progressos da cincia", por pensar que a cura das doenas o fruto de tratamentos mdicos, enquanto

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ela de fato o resultado de um processo de do corpo. Por haver negligenciado essa verdade, nossa sociedade passou a ter um modo de vida que destri nossa imunidade. Ser portanto simples e pouco oneroso ensinar aos cidados como livrar-se dos hbitos de vida que fazem deles indivduos deficientes. Nas campanhas de informao feitas pelos organismos oficiais contra a Aids, quase ningum menciona o fato de que o abuso de gorduras animais, de lcool, de cigarros, de acar branco, de vacinas, de antibiticos, de ansiolticos, de analgsicos e de outras drogas legais causam um enfraquecimento importante das defesas do organismo. No tenha vergonha se voc ficar ctico ao ler os depoimentos daqueles que se curaram pela urina. Mas no deixe o ceticismo impedi-lo de tentar por si Somente a experincia pessoal permite estabelecer uma opinio fundada no sobre as teorias, mas sobre a sua vivncia. Esta terapia, utilizada pela maior parte dos povos primitivos e pelas civilizaes antigas, entra em choque, nos nossos dias, com o cartesiano, que mal pode conceber o valor de tal enfoque. esprito cientfico do sculo 20 considerou o corpo como mquina e ocupou-se sobretudo do a anlise qumica e fsica podiam permitir compreender, o fato de que nosso corpo um conjunto de estruturas de uma complexidade que ultrapassa totalmente a imaginao humana. grande cientista Edison disse: "At que o homem seja capaz de fabricar um simples talo de erva, a natureza s poder rir de seus cientficos. Ns no compreendemos, pela marcha analtica moderna, seno uma nfima parte dos fenmenos vivos que se desenrolam a cada segundo na intimidade de nossas clulas. Antes de rejeitar aquilo que no compreendemos, conveniente, manter o esprito aberto ao lembrar que a sabedoria da natureza, elaborada durante milhes de anos, ultrapassa em muito todos os nossos raciocnios intelectuais". No domnio da fsica e da biologia, mais e mais pesquisadores rejeitam os modelos do pensamento materialista para interessar-se pela vida energtica do corpo e pelos campos de fora que o criam. Dentro desta tica, o corpo material no seno a densificao dos campos vibratrios espirituais, mentais e emocionais: um grande nmero de problemas fsicos no so seno a conseqncia dos dese-

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quilbrios psquicos. Ocupar-se em curar as afeces funcionais e orgnicas de seu corpo antes de tudo libert-lo das emoes negativas e dos esteretipos mentais que os engendraram. deixar passar a energia espiritual que vem do nosso Eu Superior (tambm chamado alma ou ser de luz), e que d vida a todas as nossas clulas. Ao transformar sua relao com seu corpo, ao conceb-lo como uma criao de cada instante, possvel modificar suas funes e suas estruturas. As terapias naturais - e em particular a Urinoterapia - constituem meios de transformao preciosa: todos os mtodos naturais sustentam os mecanismos fisiolgicos naturais de regenerao. Possam estas linhas, provocar no Leitor a audcia de repensar as idias recebidas e as repugnncias por uma educao Possam elas encoraj-lo a ter confiana em seu corpo, a mudar seus hbitos nocivos e a experimentar a magia da da nico risco que o Leitor corre de melhorar! Uma tcnica teraputica que no custa nada, que independente dos recursos dos outros, que no oferece perigos nem tem efeitos secundrios, que experimentada desde milhares de anos boa demais para ser verdade? Ao Leitor, o

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e s q u e a m o s que aqueles que so tomados por por uma gerao so, muitas vezes, considerados como sbios pela gerao seguinte. Assim, os remdios utilizados pelas feiticeiras dos tempos passados foram reconhecidos como vlidos quando os cientistas puderam explicar o seu mecanismo de ao (a penicilina o exemplo mais conhecido). Do mesmo modo, depois que descobriram as vitaminas, os cientistas puseram em evidncias a necessidade de comer quantidade suficiente de alimentos vivos. preciso atentar para o fato de que me tratam de charlato, e se os membros da profisso mdica condescenderem a tomar conhecimento de minhas idias sobre a Urinoterapia, provvel que eles a rejeitaro com argumentos puramente tericos. "Mas, se um s de meus puder sustentar suas condenaes tericas pela afirmao de que ele prprio, tentou esse mtodo durante vrios anos (ou ao menos durante vrios meses), e se persistir em sua rejeio aps certa experincia pessoal, ento eu serei abalado em minha convico Mas at esse dia, nenhum

detrator provou, pela experincia pessoal, a Urinoterapia. E todos os que a tentaram declararam que acharam esse mtodo teraputico to eficaz quanto eu mesmo havia observado".

(E com essas palavras que J. W. Armstrong concluiu seu clebre livro sobre a Urinoterapia: Agua da Vida, Um Tratado sobre a Terapia da Urina", publicado

Medicina moderna no uma cincia exata. Muitas que os estudantes de medicina aprendem no so simplesmente verdades. Quando os jovens mdicos se deparam com os problemas da vida, sabem to pouco sobre o funcionamento do corpo que no d e v e r i a m ser dogmticos. Eles deveriam contentar-se com as hipteses, vlidas por algum tempo, para depois passar para novas idias. Os ensinamentos de h setenta anos parecem hoje estranhos e um pouco malsos, e acontecer o mesmo dentro de quarenta anos, ao nos reportarmos ao que professado hoje".

(The Times, 1918)

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que no se pode curar pelo interior, no o pode ser pelo exterior... Somente voc pode se curar. Ningum pode lhe ajudar, se voc no ajuda a si No extraordinrio que ns no experimentemos repugnncia pelo lcool, pelo ca-f ou pelo tabaco, que nos envenenam, e que tenhamos uma reao de rejeio pela gua da vida que limpa nosso corpo de suas impurezas?"

Desai respondeu jornalista: os cinco ou seis ltimos anos, eu bebi um copo de minha prpria urina a cada manh. muito bom e gratuito. At na est dito para beber a gua de sua prpria cisterna. Qual a sua prpria cisterna? sua prpria urina. A urina a da

(Time Magazine, 24.10.1977) no conhecemos toda a qumica do universo, mas a natureza sabe como extrair substncias benficas a partir daquilo que consideramos como um dejeto".

(A. L. Pauis:

Primeiro Ministro da Moraji Desai, anos, trabalha doze horas por dia, viaja sem cessar, tem reunies em todo o pas, fala com vigor e franqueza aos camponeses e dirige os negcios do qualquer que seja o lugar onde se encontre. "Qual a fonte de sua enrgica juventude? Um regime natural, pelo menos bizarro: o Primeiro Ministro consome todo dia suco de cenoura ou de ma, leite, iogurte, mel, frutas frescas, nozes e tmaras e cinco dentes de alho. E uma coisa a mais: ele bebe sua prpria "No congresso da associao dos tuberculosos da

(Shri da

Desai, 1978)

"As doenas no nos caem do cu, mas se desenvolvem por causa de nossas pequenas falhas cotidianas contra a Natureza. De sua repetio, nascem todos os nossos males. "Quando algum deseja a sade, preciso antes lhe perguntar se est pronto a suprimir as causas de suas doenas. S ento possvel ajud-lo."

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as doenas, qualquer que sejam seus nomes ou sua localizao, no tm seno uma origem: o engorduramento do corpo por substncias estranhas (toxinas). pois, absurdo, cuidar de uma parte do corpo somente; todo o tratamento que local uma tolice pseudo-cientfica! E preciso tratar o corpo como um todo, favorecendo a eliminao e o processo de au-

o ensinamento materialista da Escola que responsvel pela maior parte dos erros atuais. Rejeitando toda a tradio hipocrtica do vitalismo preservador, medicador e reparador, e negando a existncia do esprito dirigente da vitalidade e do fsico no homem, a Escola mdica moderna no ensinou mais do que a cincia do cadver humano, da anatomia material, da patologia material, da infecco material. 5

"A alimentao foi prescrita baseando-se em clculos e doses qumicas estabelecidas por quilo corporal. Assim, impusemos aos doentes, aos caquticos, aos tuberculosos e aos deficientes de vitalidade as mesmas raes alimentares que aos Hrcules mais vigorosos. A superalimentao, preconizada sem considerao das capacidades de resistncia dos transformadores orgnicos, destruiu mais vidas humanas que os micrbios. Na determinao s infeces, o micrbio foi incrimi-nado como nico responsvel, sem se inquietar com as resistncias nem com as receptividades do terreno orgnico. E tambm a preservao e a cura das doenas infecciosas foram pesquisa-das nas imunidades artificiais: as vacinas e os soros, em lugar de serem logicamente obtidas pela conservao e pelo reforo das imunidades naturais. As condies primordiais da sade, quer dizer, as regras do regime so e os cuidados com a higiene natural, passaram em silncio. "A e a esgridas picadas reduziram a profisso mdica a uma obra de distribuio de cuidados fsicos e qumicos que se resume nestes termos: drogar, injetar, irradiar, cortar.

"Ao considerar os organismos como iguais, materialmente, diante da balana, do microscpio, do escalpelo e da seringa, foi uma terapia de cuidados sectrios e absurdos.

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"Em todas as circunstncias, omitiu-se remontar s verdadeiras causas (regime, higiene, equilbrio oramentrio do corpo) dos descarrilhamentos da sade e atacou-se as conseqncias em lugar de atentar para as causas."

"Ao seguir as leis simples da natureza, que capaz de cuidar de todos os males, que um ser humano pode sofrer, voc pode deixar de ser vtima da doena e ficar constantemente em boa sade. "A natureza lhe prescreve, a ttulo preventivo como a ttulo curativo, para todas as doenas, de beber sua prpria urina. "A prxima vez que voc sofrer um ligeiro problema de sade, tente cumprir minha ordem: pare de comer e no beba nada que no seja gua e a sua prpria urina."

de a da

arte mdica, das regras Dr. Paul Paris,

pessoas que afirmam no poder absorver sua urina por causa de seu gosto desagradvel, no hesitam em engolir toda a sorte de medicamentos de gosto espantoso, sem mostrar mau humor sequer um instante! gosto dos numerosos xaropes laxativos, por exemplo, execrvel, mas isso, no impede o pblico de "Afirmar que a urina contm substncias nocivas uma afirmao nociva! Numerosos nufragos sobreviveram graas a ela, um nmero incalculvel de pessoas curou-se ao beber sua urina. As objees auto-urinono repousam sobre nenhuma base cientfica ou racional, mas somente sobre os preconceitos e as crenas sem fundamento.

Prtico para a Jagdish B. Bombaim, 1978)

" C a d a aspecto do mundo torna-se sagrado: sais, urina, vulos, unhas, ossos so sagrados para aquele que explorou os mantras. "Oh, Parvati, muitas divindades vivem nas guas da urina, ento, por que esta gua seria contaminada?"

Cap. 22)

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RESPOSTAS AS PERGUNTAS QUE FAZ

que a Terapia pela Urina? 2. Em que se baseiam os crticos da Urinoterapia quando afirmam que ela perigosa? Como utilizar esse mtodo? 4. 5. 6. A Terapia pela Urina modifica a transpirao? Quais so as contra-indicaes da Terapia pela Urina? Existe alguma semelhana entre a urina e a saliva? preciso sempre utilizar a prpria urina ou pode-se utilizar a de uma outra pessoa? A urina utilizada em Homeopatia? 9. 10. 11. 12. 14. 15. Quais so as quantidades de urina a absorver, durante a Terapia? que fazer, quando a urina tiver mau gosto? As mulheres podem praticar Urinoterapia durante a Como utilizar a urina em massagens? Como utilizar a urina em caso de doena grave? Podem ocorrer reaes quando se bebe a prpria urina? Porque a Terapia pela Urina to pouco conhecida do grande pblico e praticamente ignorada no mundo mdico ocidental? Quais so os povos que utilizam essa Terapia?

16.

Agua da Vida

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1. que a Terapia pela Urina? 2. Em que se baseiam os crticos da Urinoterapia quando que ela perigo sa?

Essa terapia consiste em beber sua prpria urina em quantidades variveis. Pode-se ainda utilizar a urina em massagens no corpo.

No h nenhuma razo cientfica razovel para rejeitar a terapia pela urina. As pesquisas, efetuadas na literatura mdica nos Estados Unidos, mencionam centenas de referncias positivas a esta terapia e

esta tcnica. Ela no apresenta nenhum risco se for tomada por via ou transcutnea. No se trata de injetar a urina no sangue, mas de zar vias que no deixam o corpo absorver seno aquilo que lhe til. Assim sendo, o intestino no vai aproveitar da urina seno o que beneficia o corpo. resto (em particular todos os sais minerais que devem ser eliminados) vai ficar no tubo digestivo e fazer o mesmo papel que os sais de que jogam gua e limpam o trato digestivo. Muita gente enlouquece quando ouve falar de Urinoterapia simplesmente por que no compreendem que o intestino destri os resduos com uma permeabilidade seletiva e no deixa entrar no sangue as substncias que devem ser eliminadas. Em contrapartida, ele absorver as vitaminas, os hormnios, antibiticos naturais, enzimas e substncias biolgicas ativas que o corpo tem interesse em reutilizar. Trata-se de compreender que quando o corpo est intoxicado, os rins no conseguem mais efetuar corretamente o seu trabalho de reabsoro de substncias necessrias vida. Eles deixam ento ir embora pela urina as vitaminas, hormnios e outros elementos biolgicos de que o corpo tem necessidade. Esta insuficincia da funo renal pode propiciar carncias que vo diminuir a eficcia dos rgos

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de eliminao, e assim agravar o estado de intoxicao geral do organismo. A Urinoterapia vai evitar essas perdas de elementos vitais e estimular os mecanismos de autocura celular.

Existem diferentes maneiras Como Utilizar de utilizar a gua da delas consiste em beber mtodo? pequena quantidade de urina a cada dia, a fim de estimular as funes de regenerao do corpo. Em geral, quando se comea a prtica da Urinoterapia, a gua da Vida mais agradvel de beber a segunda ou terceira da manh, tendo a primeira um odor e gosto muito forte. Isso pode acontecer s 7, 8 ou 9 horas da manh, pouco importa. Se a pessoa estiver com o organismo bem limpo aps um jejum ou uma cura base de frutas ou de legumes, por exemplo, ela pode beber sem problemas a primeira urina da manh. Certos autores recomendam tomar o "jato do meio" (deixar decantar um pouco de urina, depois recolher em um copo por alguns instantes e continuar a deixar decantar). Segundo a medicina parece que a urina do meio a mais benfica. Mas outros autores (J. W. Armstrong, em particular) rejeitam esta idia. De fato, o importante beber sua urina sem complicar a vida! No d, pois, muita importncia a este "jato do meio". Pode-se tambm utilizar a cura pela urina durante vrios dias, precedida se possvel de alguns dias de limpeza do corpo por uma alimentao saudvel e crua, e de alguns dias com dieta base de bebidas. importante suprimir os alimentos ricos em gorduras ou em protenas pelo menos dois dias antes de comear a beber toda a sua urina e gua, sem tomar nenhum alimento slido. Durante os dias de preparao, estimule tambm a eliminao cutnea por meio de massagens com luva de crina; limpe seu intestino com lavagens (que podem conter 3 a 4 copos de urina em 2 litros de gua) e utilize todos os mtodos naturais de estimulao das foras vitais do organismo (ar, gua, sol e produtos da terra). Em seguida, comea-se a cura pela da Vida propriamente dita: trata-se de beber urina, o mais possvel, durante alguns dias.

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Isto vai colocar em ao mecanismos de eliminao extremamente intensos. Voc vai perceber que, se urina muito, ser difcil reabsorver toda a produzida. No se force, mas aprenda a utilizar sua intuio e seu instinto para sentir a quantidade de urina a absorver. No se trata de aplicar disciplinas rgidas, mas de ouvir seu corpo e deixar-se guiar por ele. gosto da urina um indicador precioso do estado do organismo. Quando o corpo no est sobrecarregado de toxinas, o gosto agradvel, parecendo, muitas vezes, um caldo leve de legumes. Quando o corpo est em perfeita sade, a urina torna-se mesmo um verdadeiro nctar! Ao contrrio, quando o corao est intoxicado por uma alimentao pesada, excesso de alimentos artificiais ou por emoes e pensamentos negativos, o gosto da urina pode ser execrvel. E surpreendente constatar a mudana de gosto depois de um tratamento. Uma diurese muito importante se desenvolve e um grande volume de urina eliminado. gosto fica mais e mais leve. Isto mostra o poder deste meio de desintoxicao que efetua uma espcie de "lavagem com grandes guas" do corpo. Durante um processo de cura pela da Vida, possvel beber sucos de frutas e gua (segundo o seu instinto), no absorvendo nada alm de lquidos durante vrios dias e mesmo vrias semanas. Pode-se facilmente jejuar at quatro semanas com a gua da urina. fato de beber sua urina faz com que o jejum seja mais fcil do que somente com gua. As toxinas acumuladas no corpo eliminam-se suavemente, e os problemas crnicos graves podem desaparecer de maneira rpida. No h "milagre": o corpo simplesmente, utiliza, suas foras naturais de autolimpeza para eliminar os dejetos devidos a maus hbitos. Em resumo, h trs maneiras de utilizar a urina por via oral: uma vez por dia, pela manh, ao acordar; 2. vrias vezes ao dia, deixando-se guiar por seu instinto; durante um jejum, depois de uma preparao adequada, bebendo toda a urina eliminada.

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4. A Terapia pela Urina modifica a transpirao?

A transpirao um mecanismo importante, uma vez que regula a temperatura do corpo e elimina o excesso de sais minerais. Quanto mais a pessoa estiver intoxicada, mais ela transpira e mais a sua transpirao ser carregada de odores

Um suor cheio de toxinas irrita, s vezes, a pele e faz surgir ou outros problemas cutneos. A maior parte das doenas da pele so conseqncia de uma sobrecarga em nvel de eliminao cutnea. As pessoas que transpiram nas mos e nos ps tm, em geral, uma m eliminao Um tratamento pela urina pode resolver facilmente este problema. Ao beber a da Vida, feita uma limpeza das clulas e do sangue. E freqente, durante uma cura de Urinoterapia, no haver seno uma transpirao muito fraca, pois essencialmente o sistema renal posto em ao. A gua eliminada pelos rins e no tem necessidade de sair pela pele. A Urinoterapia um meio notvel para curar as afeces cutneas, tais como os as ou as erupes de toda sorte. Sobre as queimaduras causadas pelas medusa, a Urinoterapia d resultados rpidos e espetaculares.

5. Quais so as da Terapia pela Urina?

Nem as infeces urinrias nem qualquer outra doena so contra-indicaes. Crer que a urina um veneno txico uma idia sem fundamento, um mito propagado pelas sociedades civilizadas que perderam suas razes de sabedoria. A terapia pela urina deve ser feita com o corao. Ela deve ser concebida como um processo de transformao da relao consigo mesmo.

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Ao utilizar a Urinoterapia, a pessoa ir no somente melhorar sua sade fsica ao favorecer a eliminao de substncias indesejveis que ficam estagnadas em seu organismo, mas ir igualmente modificar a relao emocional consigo mesma. Ela no poder mais julgar-se da mesma maneira. Absorver a prpria urina quer dizer psiquicamente: "Eu aceito a mim mesmo sempre mais". Como muitos problemas so o resultado de uma rejeio psquica de si mesmo, a Urinoterapia vai operar mudanas profundas na relao com todas as partes de nosso ser. Quando uma pessoa desejar fazer a Urinoterapia, prefervel que ela o faa em segredo, sem falar com os outros, a fim de evitar reaes negativas. A este respeito, lembremos que a reao emocional intensa manifestao de medo, que fundamentado sobre a ignorncia. Ns rejeitamos aquilo que no conhecemos! Aqueles que duvidam da terapia pela urina so pessoas que jamais tentaram pratic-la. Aqueles que o fazem, tm um senso pessoal mais sutil, fundamentado em suas experincias pessoais e no em preconceitos ou reaes emocionais. caminho da sade passa pela independncia das influncias exteriores, a matriz do mesmo e a confiana em seu instinto biolgico. A sade no custa nada. o corpo que faz os papis de mdico e farmacutico, ele que se reequilibra quando nos beneficiamos da sabedoria que ele contm em cada uma de suas clulas. corpo humano ser e autocurvel se ns o deixarmos fazer o seu trabalho!

6. Existe alguma semelhana entre a urina e a saliva?

Sem dvida. A saliva um remdio notvel. No reino animal, as mes lambem os seus pequenos. Uma me que, por instinto, pe saliva sobre a ferida de sua cria, no sabe, talvez, que a saliva contm substncias bactericidas, e que sua intuio de me a guia para uma ao correta. Anlises mostraram as fantsticas propriedades da saliva. Podemos aplic-la localmente, como a

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sobre as feridas, os as queimaduras, as inflamaes da pele ou dos olhos etc. A saliva tem propriedades espantosas; ela contm enzimas, que so agentes muito importantes em todos os processos de limpeza do organismo. Numerosos problemas de crianas de peito e de crianas pequenas desaparecem quando sua me pr-mastiga os alimentos antes de lhes dar, pr-digerindo e enriquecendo-os de todas as substncias benficas da saliva. Sabe-se que a urina tambm contm hormnios, substncias bactericidas, minerais, e mais, toda uma "farmcia natural" que, utilizada com sabedoria, pode facilitar a cura de numerosos males.

7. E preciso sempre utilizar a prpria urina ou pode-se utilizar a de uma outra pessoa?

prefervel utilizar a prpria urina. Entretanto, pode-se utilizar a de uma outra pessoa quando se tornar impossvel obter imediatamente a urina da pessoa doente, em caso de queimaduras ou feridas, por exemplo.

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A urina utilizada em Homeopatia?

A Isopatia consiste em preparar um remdio homeoptico a partir da urina. princpio o seguinte: a dinamizao homeoptica consiste em transformar uma substncia fazendo-a passar por toda uma srie de diluies e de agitaes que vo modificar suas propriedades fsico-

P o d e - s e fazer isso com a Agua da Vida: tome dez pequenas garrafas que voc deve encher com de gua. Na primeira garrafa, coloque algumas gotas de uri-

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na. Feche o frasco e agite-o bem umas cem vezes, energicamente. Pegue uma gota dessa mistura e coloque na segunda garrafa. Feche o frasco e agite-o de novo umas boas cem vezes. Desta maneira, no dcimo frasco, voc obter um produto diludo e dinamizado dez vezes, que ter exaltado certas propriedades teraputicas da urina. Deve-se consumir cinco gotas deste remdio duas ou trs vezes por dia. um meio astucioso para qualquer um que, psiquicamente, no est pronto para uma utilizao direta. Assim, pode-se fazer alguma coisa prxima sem precisar dizer a partir de que material o remdio foi preparado, o que evitar todas as resistncias intelectuais a esta terapia. Lembremos, a propsito de dinamizao, que quanto mais um produto for diludo e dinamizado, mais ele vai agir num nvel sutil. Um produto no dinamizado agir mais em nvel fsico, enquanto um produto fortemente dinamizado agir em nvel dos corpos emocional, mental e espiritual. Portanto, a prtica "direta" da Urinoterapia prefervel sua absoro sob a forma de medicamento. Beber sua urina um ritual rico em ensinamentos sobre si mesmo e a alquimia viva que se produz, certamente a mais poderosa das terapias.

A posologia do "medicamento urina" no deve ser fixada segundo Quais so normas, mas pelo prprio Traas quantidades ta-se de aprender a sentir por si mesmo a dose ideal. de urina a bom saber que no h risco absorver, durante algum em tomar muita urina, pois ela a terapia? no txica. Um consumo muito grande no corre o risco seno de proporcionar uma eliminao abundante, o que A quantidade s deve ser diminuda se os sintomas da eliminao forem muito intensos ou muito desagradveis. Que teraputica agradvel de aplicar, onde nenhuma superdosagem deve ser temida! Ao pensarmos no nmero de crianas que morrem a cada ano por terem tomado por acidente medicamentos qumicos, chegamos a

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Urinoterapia

desejar que as farmcias comuns no tenham mais produtos perigosos, mas simplesmente um copo para a Urinoterapia! Se a urina tem mau gosto, isto significa que o organismo est intoxicado e que h necessidade de limp-lo. Se ele for despoludo por um jejum, pela terapia da urina ou por qualquer outro meio de desintoxicao o gosto da urina se tornar logo agradvel. fato de observar as modificaes do gosto da urina durante uma terapia interessante para acompanhar o progresso da limpeza No comeo a urina tem mau gosto, mas rapidamente ela se torna e mesmo deliciosa!

Para comear, pode-se utilizar a isopatia homeoptica j descrita. que fazer Pode-se, tambm, colocar duas quando a urina de urina em um copo de tiver mau gOStO? suco de laranja, depois aumentar a cada dia a dose de urina. Aps algum tempo, a urina se tornar mais clara e poder ser bebida sem fazer caretas. Nesse ponto, cada um poder constatar que o gosto da urina depende essencialmente do estado da sade em geral. Se o gosto muito forte, deve-se evitar a primeira urina, que concentrada, e beber lquidos abundantemente ao acordar, para dilu-la. Assim, a segunda ou terceira urina ser mais diluda e com um gosto aceitvel.

11. As mulheres podem praticar a Urinoterapia durante a menstruao?

No h nenhum problema para uma mulher praticar a Urinoterapia durante suas regras. Os glbulos vermelhos que possam ser ingeridos com a urina no so txicos! Ao contrrio, eles permitem ao corpo reciclar certas protenas teis ou o ferro contido na hemoglobina.

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Nos sculos passados, numerosas doenas eram tratadas pela absoro das prprias secrees do doente. Um mdico de Nova York publicou, no incio do sculo, um volumoso tratado sobre a autoterapia. Ele citou numerosas curas de e outras doenas infecciosas, obtidas ao se dar ao doente, para beber, o seu prprio pus, problemas ginecolgicos curados pela absoro do sangue e, por certo, doenas renais curadas pela absoro de urina. A Urinoterapia constitui uma espcie de autovacina que lida com a imensa sabedoria da natureza sem os efeitos secundrios de enfraquecimento da imunidade geral que causam as vacinas industriais.

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Diz-se no

utilizar do fruto de suas praticas de e de sua meditao se utilizar a massagens? em seu corpo com sua prpria urina. Ele obter, assim, poderes divinos, ter a fora do elefante e se sentir como se fosse o rei dos deuses". A pele um "rgo-fronteira" de grande importncia, que assegura mudanas constantes no exterior e no interior de nosso corpo. Seu papel, como rgo de eliminao pelo suor e pela descamao, eliminar uma grande quantidade de toxinas. As erupes, eczemas e outras doenas de pele correspondem a um esforo de eliminao do corpo que utiliza este meio quando os outros rgos excretrios esto sobrecarregados. Por isso nocivo suprimir uma eliminao cutnea por uma com cortisona, pois assim o problema pode retroagir em profundidade. A pele absorve tambm muita energia. a "segunda boca". Com efeito, a luz solar um alimento que a pele capta e transforma em vitamina D. Atravs da pele, penetra tambm uma grande parte das substncias aplicadas em (cremes de beleza). Nos nossos dias, um grande nmero de mulheres gravemente seus corpos com cremes de beleza sobrecarregados de conservantes, de estabilizadores, de colorantes e outros produtos qumicos que favorecem a sade econmica dos comerciantes, mas desa sade fsica dos consumidores.

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E interessante saber que os "extratos biolgicos" descritos nas embalagens de certos cremes de beleza caros e renomados so elaborados a partir da urina Em muitos pases, caminhoneiros passam pela manh para comprar a urina das mulheres, urina que serve, em seguida, para fabricar os produtos cosmticos e os remdios. A est o de certos cremes destinados a lutar contra o envelhecimento da pele e a lhes dar, minhas senhoras, a pele de pssego das Os textos sagrados da prometiam, j h muitos milhares de anos, aos utilizadores da urina, um da pele! Antes de despender fortunas em cremes de beleza, por que no ter confiana na natureza e utilizar os tesouros da da Vida? A urina contm hormnios, aminocidos, vitaminas e outras substncias vivas que podem agir de maneira benfica sobre a pele. Uma delas, a alantona, um e um notvel. uma substncia que se encontra em quantidade em plantas preciosas para a pele, como o "symphytum" ou a vera" (babosa). Lembremo-nos que, se o corpo no est muito intoxicado, a urina no tem um odor desagradvel. Aplique a urina fresca sobre a pele e deixe secar. o seu ainda est intoxicado, lave-se em seguida com um sabo natural cido (os sabes habituais so alcalinos e nocivos para a pele). Se o seu corpo j est bem limpo, no necessrio lavar-se em seguida. Com efeito, como o gosto da urina de uma pessoa desintoxicada, seu odor delicado, lembrando os aromas de um bosque ou exalando um perfume de frutas ou de flores. Alem de a aplicao sobre o rosto ter finalidades cosmticas, a massagem de todo o corpo muito til. Aplique sobre a pele a urina fresca e deixe secar. No se lave depois, a no ser que o odor seja desagradvel. Certos autores, como Armstrong, preconizam uma outra maneira de utilizar a urina em massagem: guarde a urina num recipiente de vidro ou de cermica durante sete dias, depois aplique-a sobre a pele. Parece que esta urina velha adquiriu as propriedades teraputicas novas pela concentrao que se uma parte da gua que ela continha, se evaporou. preciso, entretanto, assinalar que o grande parte das pessoas que tentam esta tcnica renuncia a ela por causa do odor desagradvel exalado pela urina conservada! Banhos nos olhos so preciosos para todos os problemas res (muito teis para aqueles que passam horas diante da tela da

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televiso ou do Algumas gotas de urina na orelha so eficazes para as afeces auriculares. Um enxaguamento do nariz com a urina (pura ou diluda com gua) limpa as cavidades nasais, torna a pessoa resistente aos e faz desaparecer as sinusites. Pode-se tambm utilizar a urina em compressas (um pedao de pano umedecido em urina) para todas as espcies de problemas cutneos. As compressas de urina tm tambm um efeito espetacular na cura das no fantstico que a natureza nos tenha dado um tratamento to fcil de aplicar? Para as queimaduras de sol, a urina ultrapassa de longe todas as loes farmacuticas. Os nufragos suportam a exposio ao sol sem se queimar graas sua urina aplicada sobre a pele. Mes, quando seu beb apresentar assaduras, eczemas, erupes ou impigem, no o intoxiquem com pomadas de zinco ou de chumbo, no o seu organismo com cremes impermeveis que impedem a pele de eliminar normalmente os resduos nem sobrecarreguem seu corpo de produtos qumicos! Se o beb est irritado com sua prpria urina, isto significa que seu corpo est intoxicado. Examine ento se seu regime alimentar adequado e deixe a sua pele o maior tempo possvel ao ar livre. Lembramos tambm que a urina uma opo de tratamento para todas as feridas abertas. Ela evita a infeco pelas substncias que contm e apressa a cicatrizao e evita a formao de quelides (cicatrizes hipertrofiadas) pelas substncias biolgicas vivas presentes. Pode-se utilizar a urina diluda em irrigaes vaginais contra os brancos e infeces de todas as espcies e em lavagens intestinais (teis contra a constipao e a diarria), e tambm contra todas as inflamaes do (na dose de 1 a 3 copos de urina por litro de gua). Use-o tambm como loo aps-barba, como "enxaguador bu(notvel para as infeces das gengivas, mantendo a urina na boca durante alguns minutos, pela manh e como preventivo contra as micoses dos A Urinoterapia tem mltiplos recursos para ajud-lo a manter a sade de sua pele e de seu corpo. Se voc foi picado por um inseto, passar a urina ou a saliva ser muito til. Depois utilize este "truque de to precioso: aproxime uma chama no local picado, o que far sair o veneno e desaparecer a dor!

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Pode-se tambm untar o corpo com urina uma ou duas vezes por dia, deixando-a secar sobre a pele. Neste caso, as reaes do corpo podero ser fortes, pois a eliminao vai ser intensa. Compressas de urina deram resultados notveis no tratamento de tumores, feridas e doenas de pele. Todas as espcies de afeces crnicas graves foram melhoradas ou curadas por esta terapia. Poucas pesquisas foram feitas por laboratrios e hospitais depois que a indstria farmacutica imps sua lei medicina moderna. A cincia no reconhece seno as terapias testadas em animais e em lotes de doentes, segundo as leis da estatstica (que um filsofo chamou "a forma moderna da mentira"). Todos os terapeutas naturais esbarram nessa barreira intransos mdicos no querem utilizar seno tratamentos validados por experimentaes feitas segundo as regras da cincia. Ora, os mdicos que praticam os mtodos naturais refutam estas experimentaes por considerarem-nas mais como um meio de defesa da indstria farmacutica do que como uma prova real da eficcia dos remdios testados, tanto mais que os estudos no trazem nenhum passo sobre a melhora geral da sade dos pacientes, mas sim sobre o desaparecimento de alguns sintomas escolhidos por cada estudo.

13. Como utilizar a urina em caso de doena grave?

Em caso de doena grave, pode-se fazer um jejum com e com gua, tal como foi descrito an-

14. Podem ocorrer reaes quando se bebe a prpria urina?

Tudo depende da pessoa: uma no sentir nada, a outra um pouco de fadiga, a terceira ter uma erupo cutnea, febre, resfriado, uma diarria ou outros sintomas. Todas estas reaes correspondem aos processos de eliminao. Deve-se evitar tratamentos

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qumicos, mas sim dizer: "Viva, os venenos saem!" Em caso de reao muito intensa, deve-se continuar bebendo a sua urina, nuindo-se um pouco a quantidade. Um grande nmero de doenas agudas foram contidas por tratamentos qumicos sintomticos e ficaram no interior do corpo. Com a terapia pela urina, como com todas as terapias naturais, veremos o corpo expelir, pouco a pouco, essas doenas escondidas, em geral na ordem inversa de sua apario. Este processo bem conhecido dos terapeutas que utilizam os mtodos naturais. Muita gente, por falta de conhecimento desse processo de "cura da eliminao" pensa, sem razo, que tal ou tal procedimento naturoptico (urinoterapia, jejum, lavagem, fitoterapia, homeopatia etc.) no lhe convm porque provoca sintomas desagradveis. Portanto, o retorno sade passa sempre pela eliminao das toxinas acumuladas. A filha de um diplomata francs sofria de osteosarcoma (cncer dos ossos) generalizado. A medicina aloptica no podia fazer nada por ela, e a famlia apelou para um homeopata. Aps alguns dias de tratamento homeoptico e de regime alimentar, a jovem ficou coberta de que os mdicos tradicionais queriam tratar com antibiticos. homeopatia se ops, vendo nestes furnculos um processo de limpeza txica, e a famlia teve a coragem de aceitar seu ponto de vista. Depois de seis semanas, a pele estava de novo e o cncer de ossos havia desaparecido! Deixando de lado as crises de eliminao, que podem causar breves momentos desagradveis, o fato de beber regularmente sua urina, trar uma energia e um bem-estar espantosos. Aquele que bebe sua urina toma-se mais atento sua maneira de se alimentar, mais consciente de que ele mesmo que, por ignorncia e inconscincia, criou os problemas que o fazem sofrer.

15. Por que a Terapia pela Urina to pouco conhecida

A medicina moderna preocupa-se essencialmente com as doenas do corpo fsico, tratadas por meios considerados como cientficos, a saber, os medicamentos qumicos, a cirurgia e a radioterapia.

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do grande pblico e praticamente ignorada no mundo mdico ocidental?

Quase tudo o que fazia parte das medicinas tradicionais antigas foi rejeitado porque no correspondia aos critrios aceitos pela cincia moderna. saber cientfico interessante, mas no se deve super-

Para ilustrar diremos que se a cincia conhece o A, o B, o C e talvez o D, todo o resto do alfabeto dos segredos da natureza lhe ainda desconhecido. Felizmente, para viver no preciso esperar que os sbios tenham compreendido todos os fenmenos complexos da vida! A criana no pede para conhecer a composio qumica do leite materno antes de sugar o seio de sua De fato, mesmo entre os meios reconhecidos como cientficos, ningum conhece perfeitamente todos os mecanismos de ao dos antibiticos, da aspirina ou da cortisona, para citar apenas alguns. No h nenhum estudo que prove cegamente que uma infuso de valeriana ajude a dormir bem. Entretanto, a sabedoria popular utiliza esse remdio h No se pode rejeitar categoricamente todas as medicinas e os meios de sade naturais sob pretexto de que eles no foram "comprovados cientificamente". Uma simples massagem nos ps faz muito bem. Ser necessrio esperar que estudos sofisticados provem sua eficcia para aproveitar seus benefcios? Quem financiar os estudos desses mtodos que no custam nada? o drama de nossa sociedade. Sem dinheiro, sem estudos cientficos! Quem dispe de dinheiro suficiente para financiar pesquisas, alm da indstria farmacutica? As estruturas e os mecanismos naturais so to complexos, to delicados e to maravilhosamente organizados que seu estudo conduz humildade. Os grandes cientistas, os verdadeiros, os puros, dizem todos: que ns sabemos no seno uma parte nfima da inteligncia da natureza". Ora, a indstria farmacutica faz presso sobre os mdicos para obrig-los a rejeitar todo tratamento que no seja o proposto pelos laboratrios. Esta presso se exerce principalmente sobre os professores das faculdades de medicina que, nos pases ocidentais, com algumas raras excees no ensinam as terapias naturais a seus estudantes.

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Na ndia ou na China, a situao diferente porque a medicina e a medicina chinesa antiga so respeitadas. No Ocidente, a medicina natural europia (quer se trate de Hipcrates, de Paracelso ou de Hahnemann) em geral julgada pelos professores de medicina como uma "superstio no cientfica". Somente aceito aquilo que passou pelos protocolos de exames da indstria, protocolos fundamentados sobre a experimentao animal, depois humana. Portanto, depois do drama da Talidomida, do Mexaforme ou de outros medicamentos "cientficos", comea-se a no mais crer cegamente nos produtos qumicos e, pouco a pouco, se redescobre a sabedoria das terapias naturais que no intoxicam o organismo. Se a alimentao deve, de acordo com o juramento de Hipcrates, ser nosso medicamento, deve-se submet-la, tanto em substncias quanto em uso teraputico, aos protocolos de experimentao dos laboratrios? Encontraremos a dose letal de frutas e legumes forando os macacos a com-los at a morte? Exigiremos estudos redobrados antes de dar autorizao de venda, no mercado, de mas e cenouras? A indstria farmacutica colocou a medicina moderna sob tutela. Pobre do mdico que ousar refutar o dogma sacrossanto da supremacia dos tratamentos qumicos. Ele se tornar um herege que, embora no v mais para a fogueira (fizemos alguns progressos aps a Inquisio da Idade Mdia), ver descartada toda sua carreira universitria, ser ridicularizado e ver certos pases como a Frana persegui-lo diante de um tribunal e, conden-lo a acabar com sua prtica mdica pela "utilizao de teraputicas no reconhecidas A sujeio da medicina indstria farmacutica tambm constatada quando vemos que os estudantes de medicina so mantidos dentro de uma ignorncia total das leis da sade. ensino mdico resume-se a explicar as doenas e a no utilizar, em terapia, seno a qumica, a cirurgia e os raios-X. Nenhuma palavra dada na faculdade sobre o conceito base dos mdicos naturais, diz que a intoxicao do corpo a origem de todas as doenas, e que em lugar de suprimir os sintomas, os mdicos deveriam esforar-se em mostrar aos pacientes como mudar os hbitos que os conduziram doena.

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Espera-se em vo que a medicina qumica interesse-se pela Urinoterapia. Entretanto, antes do crescimento colossal da indstria qumica, depois da Segunda Guerra Mundial, inmeras pesquisas mdicas foram feitas em toda a parte do mundo sobre a eficcia teraputica da urina em diversas afeces. Um grupo de Nova York j achou mais de 400 referncias cientficas sobre a terapia pela urina. Em conseqncia, se um mdico diz: "A urina? E txica! Ela nunca poder ser um tratamento responda-lhe: "Voc tem, certamente, provas cientficas do que est para mim! Eu posso lhe trazer uma lista de quase 400 referncias cientficas sobre esta E voc saber, segundo a resposta do mdico, se suas emoes e seus preconceitos so mais fortes que seu esprito cientfico, este esprito que deve abordar aquilo que no se conhece com um esprito imparcial e sem

Quais povos que utilizam essa Terapia?

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Na maior parte das antigas, a urina era conhecida como um medicamento notvel e utilizado para usos. - Plnio e citavam-na em seus livros de medicina;

- na durante muito tempo, esta terapia foi mantida em segredo, e somente os iogues e os adeptos do Tantra a utilizavam. Eles a reconheciam como o mais sagrado e o mais eficaz dos remdios. A medicina utiliza a urina h milnios. Gandhi bebia um copo a cada dia e muito mais, aps os inmeros jejuns que praticou. Shri Moraji Desai, nos anos setenta, exortou todo o povo indiano a beber um pouco de urina para conservar sua vitalidade e sua sade; - os povos do Alaska massageiam o corpo com urina, depois se lavam com gua; - na Inglaterra, na Frana e provavelmente em outros lugares, o costume de lavar as mos com urina, pelas suas propriedades amaciantes e embelezadoras, existe ainda entre os camponeses;

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- os habitantes do Estado da Sibria utilizam a urina para limpar seus utenslios de cozinha; - os lamas do Tibete a utilizaram grandemente. pelo milagre da urina que eles so capazes de manter seus corpos em boa sade at uma idade muito avanada; - Sir Morris Wilson aprendeu com os lamas o segredo da urina pouco antes de escalar o mais alto pico do Himalaia, o monte Everest. Durante toda a expedio, ele bebeu sua urina e massageou o corpo com ela. Ele preservou, assim, sua sade de todos os males, menores e maiores, superou os ataques do clima rigoroso de grande altitude e manteve seu vigor e sua vitalidade; - os povos migradores utilizam a urina desde tempos imemoriais ao atravessar os desertos e os mares. Assim fizeram os ndios das duas Amricas, os Tuaregues do Sahara, os aborgenes da Austrlia, os Mongis do deserto de Gobi, os Polinsios e outros ilhus do Pacfico, para no citar seno alguns; - no sculo passado, explicava-se aos passageiros dos barcos que, em caso de naufrgio, se eles se encontrassem perdidos no mar, sem alimentao e sem gua, a nica soluo para sobreviver era beber sua urina. Muitos nufragos escaparam da morte graas da Vida; - no comeo do sculo os dentistas de Paris serviam-se de aplicaes de urina para cuidar dos problemas A utilizao da urina para lavar os dentes era muito utilizada, com vigor, nos cinco continentes; - os camponeses de Portugal lavam sua roupa ntima em urina, como tambm o fazem os marinheiros no mar; - em o Dr. Dioscorides advogava a causa da urina. Ele dizia que o paciente devia beber sua prpria urina em caso de envenenamento por drogas, mordida de serpente ou de co raivoso, picada de escorpio etc. Em Tesouro do publicado em ele escreveu que o melhor mtodo para tratar as feridas consiste em lav-las cuidadosamente com urina; - na Europa dos primeiros sculos, bebia-se a prpria urina para preservar-se da peste;

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- na Roma antiga, os que sofriam de eram banhados em sua prpria urina. E ainda l, lavavam-se ferimentos e contuses com na Amrica do Sul e na China, a urina era um medicamento comum; - nos Estados Unidos, a urina era um remdio para os males do ouvido entre as populaes que viviam no litoral oriental de e da - na Nova Inglaterra, a cura da urina era descrita como a mais segura para curar a ictercia; - as pessoas idosas do centro de Nova York fabricam ainda um medicamento com urina e gua de cal para prevenir resfriados; - os lenhadores das florestas canadenses utilizavam a urina para cuidar das feridas e das doenas. Eles a respeitavam como a interior". Se a sabedoria das naes mostra que a urina faz parte dos meios naturais de sade apreciados e conhecidos h sculos, por que ignor-los e no depositar nossa confiana seno em terapias qumicas sujeitas a perigos e efeitos secundrios? A natureza previu que cada organismo vivo deveria ter os meios de manter-se em perfeita sade. Seria lgico que, por seu equilbrio fisiolgico, o homem devesse depender de uma ajuda exterior a si mesmo, enquanto todo o reino animal no depende seno da natureza? Cada ser vivo um organismo completo e totalmente independente, mas ele deve, para isso, seguir as regras de vida s quais todos so submetidos. Para os animais, obedientes ao instinto da espcie, isso ocorre automaticamente. Mas o homem, por causa do livre arbtrio de que dispe, cessou de observar as leis da natureza e criou assim todos os males de que sofre. sofrimento e a doena no so "naturais"; so uma mensagem da natureza para nos lembrar de suas leis. E quanto mais um ser vivo se esquece delas, mais ele destri sua sade. poeta disse: "Aquele que corajoso e mergulha no mar profundo, encontrar muitas prolas, enquanto aqueles que ficam de p sobre a margem, a olhar ao longe, no encontraro nada". Somente a pessoa que tem a coragem de tomar sua sade em suas mos, poder ultrapassar sua repugnncia pela urina e Somente aquele que se ocupa de si mesmo poder curar-se verdadeiramente.

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Na medicina tibetana e dentre os mdicos tradicionais de muitos pases, a urina utilizada como meio de diagnstico. mdico observa a aparncia da urina, sente o seu odor e o gosto, a fim de utilizar o laboratrio de seu prprio corpo para decifrar os problemas de que sofre o seu paciente. Assim, no Ocidente, durante sculos, o diagnstico do diabetes fez-se segundo o gosto aucarado da urina. Privados do contato com a natureza e educados com a idia de que "o pipi sujo e repugnante", a maior parte dos habitantes dos pases industrializados considera que tudo o que sai do corpo homem moderno perdeu os conhecimentos das medicinas tradicionais antigas e a sabedoria intuitiva pessoal. A palavra "urina" em geral suficiente para provocar nele uma careta de repugnncia! Mas no maravilhoso aprender que nosso corpo fabrica, ele mesmo, todos os medicamentos que ns compramos na farmcia e que, ao reencontrar o contato com nosso corpo e sua inteligncia, podemo-nos livrar dos males engendrados pelo abuso de alimentos anti-naturais, de produtos qumicos e outras toxinas que poluram nossos organismos? A terapia pela urina oferece possibilidades de experincias de sade fascinantes. Nosso corpo no um inimigo, mas um fabuloso mdico capaz de nos beneficiar a cada instante com sua imensa sabedoria. Fica a critrio de cada um empreender experincias pessoais para desenvolver seu bem-estar. A sade uma dinmica da mudana. Ela consiste em viver sempre mais em harmonia consigo mesmo e com a natureza, em ficar livre, mvel, pronto a modificar seus hbitos e a deixar-se guiar pela intuio e pelo instinto, sempre em direo da maior vitalidade, de felicidade e de criatividade. Numa palavra, trata-se de cessar de ser "normal" (quer dizer, de obedecer s ordens da sociedade) para tornar-se "natural" (quer dizer, atento ao nosso corpo e s suas mensagens).

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MECANISMOS DE A O DA URINOTERAPIA A urina contm elementos minerais, hormonais ou nutritivos que podem ser teis ao organismo, sobretudo se a funo renal for fraca e se os rins no as substncias de que o corpo necessita. Assim, qualquer um que sofrer de falta de protenas ou de diabete s poder beneficiar-se ao beber sua urina e conservar, desse modo, as protenas ou os acares que lhe so necessrios. Numerosas enzimas que encontram-se na urina podem benficas, em particular a que tem um efeito notvel sobre a as tromboses e as embolias. "A uroquinase, extrada da urina humana, oferece um grande interesse para o tratamento das tromboses arteriais", afirmaram os mdicos, durante uma sesso cientfica na Associao Americana do Corao. "Esse extrato ativa a dissoluo das tromboses, como o provam as experincias levadas a efeito com 200 pacientes" Report, San Francisco, Um estudo do em mostrou que os pacientes que sofreram uma embolia pulmonar, recuperavam-se mais rapidamente com o tratamento base de urina do que com o tratamento clssico Numerosos hormnios encontram-se na urina e sua pode ser til nos casos de deficincia. sbio Jean Rostand escreveu: "Encontram-se na urina hormnios hipofisrios, e sexuais. Sob o ponto de vista teraputico, possvel a utilizao dos hormnios humanos contidos na urina e esperar disso um efeito salutar em muitos problemas". A urina contm numerosas substncias antignicas que vo estimular os sistemas de defesa do organismo. Para um

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efeito homeoptico, os venenos diludos na urina podem estimular as funes imunolgicas e ser eliminados mais intensamente pelos rgos Anticorpos tambm esto presentes na urina, e sua absoro por via oral pode ter um efeito til em caso de fraqueza imunolgica. Aplicada sobre feridas a urina tem um efeito poderoso sobre a cicatrizao, e permite tambm evitar infeces. Uma aplicao sobre a pele age tambm como repelente de mosquitos. A urina e a limpeza do tubo digestivo. Na ioga, utiliza-se a gua salgada para diferentes exerccios de limpeza do tubo digestivo. A urina, que uma soluo salgada, pode ser utilizada em tcnicas como a ou a Neti Kriya. Ela provavelmente melhor do que a gua salgada, pois no contm somente sais minerais, mas tambm a cortisona natural e outros agentes ou A urina possui igualmente um efeito laxativo, sendo pois um bom modo de tratar a constipao. Passando pelo intestino, os sais contidos na urina ativam a passagem da gua e favorecem a eliminao. efeito diurtico da urina bastante intenso, sobretudo se combinarmos a Urinoterapia com o jejum. fato de beber toda a sua urina em jejum durante um curto perodo produz grandes quantidades de urina, e isto tem um efeito extremamente poderoso sobre todo o corpo. A urina e a boca. A urina muito eficaz nos problemas de e mesmo na dos dentes, e igualmente til contra o mau hlito.

As pessoas com bulimia beneficiam-se muito com a terapia da urina. A urina regulariza a digesto e acalma o apetite. fato de beber sua urina muda a relao consigo mesmo e leva-o a respeitar muito mais o seu corpo. As crianas urinam na terra e at bebem sua urina sem nenhuma repugnncia. A repulso pela urina ensinada nos pases ocidentais, porque os pais tm conceitos educativos limitados e porque aprenderam a ter mais confiana na qumica do que na natureza!

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Muito cedo, antes mesmo de nascer, o homem toma conhecimento de sua urina. ainda no estado no ventre de sua me e mais precisamente em sua "bolsa de gua" que o pequeno homem emerge das urinas de que ele se aproveita para a encontrar os materiais indispensveis sua formao. E assim que ele ter conhecido o gosto da urina antes do gosto do leite de sua me e que esta urina j nos aparece como um princpio de vida. Mas o homem no deveria contentar-se em assistir s suas mices e, ao tornar-se o sapiens, ele compreendeu muito rpido o que poderia obter de sua observao. J nas primeiras civilizaes da Mesopotmia e do Egito, ele entreviu uma relao entre o aspecto das urinas e o estado de sade do corpo, e falava-se da urina esbranquiada, opaca, espumosa e preguiosa, negra e lodosa, e ele reconhecia pelo seu gosto de mel a urina dos futuros diabticos. Este interesse pela urina anunciava o nascimento da uroscopia que, aps ter tomado assento nos templos de Esculpio e ter-se reforado na escola de Hipcrates e depois na de Galio, deveria desenvolver-se e amplificar-se consideravelmente durante a Idade Mdia, e tambm, seno mais ainda, no Oriente do que no Ocidente, e isto ao ponto de dominar a medicina at o sculo 20. Se a viso era o sentido mais utilizado na uroscopia, os outros sentidos foram postos contribuio e a urina foi cheirada e degustada. Esta ltima explorao, aceita por alguns, foi entretanto rejeitada por outros que viam nela um ato indigno de um mdico de longas barbas. Nosso contemporneo, Romains insurgiu-se contra o abandono deste teste pelos nossos mdicos, pois ele via a uma posio de confiana dos doentes, um meio de selar uma intimidade neste colquio singular entre mdicos e pacientes, to caro Georges Duhamel e infelizmente mal encontrado hoje em dia, muito freqentemente posto de lado pelo bem das cifras, das letras e das imagens. Que se poderia esperar desta uroscopia submetida nica apreciao dos sentidos? Recordemos rapidamente das virtudes concedidas urina, principalmente no domnio da higiene e da teraputica do homem que busca o remdio para seus males em seu ambiente natural, nesta natureza que Paracelso definiu como a maior "botica" (farmcia). que poderia haver de mais natural do que a urina? Assim, ele deveria ter feito um apelo sobre a da urina animal ou humana, em estado puro e tomada em sua fonte, seja administrada sob a forma de po-

sais, essncias ou ps, figurando ainda na do qumico no sculo que reconheceu na urina virtudes inumerveis e indicaes mltiplas, com muito poucos efeitos indesejveis. Se a urina de touro produzia um produto de beleza para clarear a pele, a urina de vaca misturada especialmente com ervas tenras e era utilizada sob o chamativo nome de "gua de mil fopara os banhos ou as ablues das jovens desejosas de reencontrar o frescor e a sade. Mas por que procurar no animal aquilo que a natureza nos proporcionou amvel e generosamente, e que colocou ao alcance de nossas mos? No necessria nenhuma especializao para se recorrer aos seus servios. Cuidados de higiene, assim so os jos e banhos bucais de que Plnio aventava os mritos. Percy nos dir que os antigos hoje os Espanhis, deviam o brilho e a de seus dentes escovao cotidiana com sua prpria urina, costume que encontrava em um poema de Catulo uma publicidade para a retomada deste hbito em seu pas. Uma eficcia teraputica foi observada nas doenas cutneas ou parasitrias, tinha, afeco cutnea ou sarna do couro cabeludo, freqente entre as crianas, psorase e antigas ele mesmo um dos pioneiros da quimioterapia, utilizou-se de sua urina para obter a cicatrizao de uma antiga que medrava aps quatro anos. Nas doenas dos olhos, os banhos de urina ou a aplicao de colrio eram de uso corrente no Egito e na contra as cataratas ou Ambroise apregoava seus mritos na cia ptrida dos olhos; escrevia a histria de um fara que tinha recobrado a vista graas urina de uma jovem, que ele fez sua esposa em sinal de agradecimento. Ento, o que pensar hoje das virtudes teraputicas atribudas urina? A gua e os sais da urina fazem parte dos elementos utilizados nos lquidos de e a adio de um acar poderia fazer dela um alimento quase completo. A ao dos esterides contidos na urina pode explicar a eficcia obtida em oftalmologia, e a presena de hormnios esclarece os resultados que foram observados em ginecologia. hoje o hormnio (H. G.) da urina de mulheres grvidas, permite a induo da ovulao para programar uma gestao ou facilitar uma fecundao artificial. *

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Milarepa, o grande iogue do Tibete, disse: "Quando eu tenho sede, bebo a gua pura das fontes. Em outros momentos, bebo minha prpria urina. o fluxo da fonte de paixo e, ao eu bebo o nctar dos deuses". No Tantra, texto sagrado de h cinco mil anos, encontra-se a referncia: "Oh Parvati, aqueles que so alunos da estrada espiritual podem progredir pela meditao, a disciplina e certos mtodos prticos que favorecem a evoluo espiritual. Assim, por exemplo, eles podem recolher sua urina em instrumentos de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de zinco, de terracota, de bambu ou recipientes feitos de coco ou de osso, em cobre ou em folha de vegetal. Mas, de todos esses recipientes, so os potes de argila ou de cobre os melhores. Durante alguns dias, o aspirante espiritual evitar os alimentos salgados ou temperados, comer em pequenas quantidades e evitar praticar muitos exerccios fsicos. Ele dormir sob o sol, depois levantar cedo pela manh, entre trs e quatro horas, de preferncia, e urinar em direo ao leste. Ele no utilizar o primeiro fluxo de urina, nem o final do fluxo, ele s utilizar a urina do meio. Do mesmo modo que a serpente contm os venenos em sua cauda e em sua boca, o mesmo acontece com a urina. por isso que apenas a urina do meio utilizada. (nome indiano da urina) como um nctar divino que faz fugir a doena e a velhice. Aquele que aspira estrada mstica comear pois, pela manh, a beber sua urina, depois far sua prtica de meditao e de ioga. Antes de beber sua urina, o aluno espiritual limpar a sua boca. Se ele fizer isso durante um ms, todas as doenas desaparecero de seu corpo e este ser purificado e limpo de uma maneira notvel. Ele pode, tambm, absorver a urina pelo nariz, o que evita um grande nmero de doenas, facilita a digesto e torna o corpo forte e poderoso. Ele pode, igualmente, massagear-se com a urina duas ou trs vezes durante o dia e duas ou trs vezes durante a noite, o que refora as articulaes e favorece uma vida longa. Oh Parvati, aquele que bebe sua urina uma vez ao dia e massageia o corpo com ela gozar de uma grande fora fsica, jogar a doena para sempre longe dele, tornar mais agudas as suas capacidades intelectuais e viver tanto tempo quanto as estrelas e a lua no cu". Em um outro texto sagrado est dito:

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"A urina um grande purificador do corpo que afasta todas as impurezas. um verdadeiro nctar que permite experimentar uma grande quantidade poderes sobrenaturais. A urina pode, tambm, fazer desaparecer os sinais de senilidade ou tornar as mulheres frteis".

conselho de um "Eu conheo muito bem a Urinoterapia e fiz vrias experincias pessoais. Certamente eu no a utilizei com finalidades teraputicas (eu no estava mas sim a fim de cumprir o vajroli kriya (aspirao pelo nariz). Estou convencido de que aqueles que querem aperfeioar o vajroli devem passar pelo processo da UrinoDe a 1978, jamais constatei maus resultados nos tratamentos com Urinoterapia. Recentemente, um doente grave pediu meu conselho sobre a Urinoterapia. Eu lhe sugeri fazer a experincia a fim de que ele comprovasse por si mesmo. Hoje, dois meses depois, ele est completamente curado. Do ponto de vista mdico, se a Urinoterapia demonstrou ser menos perigosa que a utilizao de drogas, hormnios sintticos e outras substncias qumicas, se ela menos prejudicial do ponto de vista alimentar que certas bebidas artificiais, se provoca menos toxinas que uma alimentao base de carne, se o seu consumo menos desagradvel que aquele de gelatinas base de cascos e tendes de animais, ento estou certo de que ela um benefcio para a humanidade. Eu estou pessoalmente convencido de que devemos falar de Urinoterapia por meio dos fatos e da maneira mais franca, clara e direta possvel. Ento a humanidade poder descobrir que h muitas vantagens escondidas na cincia da Urinoterapia do que ela poderia crer a princpio.

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Histrico Um texto de j fala da terapia pela urina. Eis aqui a citao de um texto do princpio de sculo remdio universal e excelente para todos os problemas internos e externos: beba sua prpria urina pela manh, durante nove dias: isto cura o raquitismo e torna o corpo leve e alegre. Isto bom para os edemas e a ictercia. Lave seus ouvidos com urina quente, bom para a surdez e a maior parte dos problemas de ouvido. Lave seus olhos com sua prpria urina, voc curar suas doenas e firmar sua vista. Lave e esfregue suas mos com sua urina, bom para as feridas e fortalece as articulaes. Lave todas as partes que comicham. comicho desaparecer. Lave seu assento, notvel contra as

Minha experincia pessoal Eu fui meu primeiro paciente. Com trinta e quatro anos, diagnosticou-se em mim, durante a Primeira Guerra Mundial, uma tuberculose. Diferentes tratamentos foram tentados em vo. Eu me lembrei ento de pessoas de meu conhecimento que se haviam curado bebendo sua prpria urina e fiz uma tentativa. Eu jejuei durante quarenta e cinco dias, bebendo somente a minha urina e gua. E igualmente todo o meu corpo com urina. Ao fim deste tratamento, eu me sentia como um homem novo e parecia ter dez anos a menos que minha idade, com a pele de um jovem. Agora, eu tenho mais de sessenta anos e continuo a beber cada gota de urina que libero e meu regime alimentar equilibrado, pois eu no como nunca mais alimentos do que o meu corpo requer. Eu nunca mais fiquei doente. Desde estou convencido de que um conhecimento to precioso no podia estar "escondido sob o alqueire", mas devia ser partilhado com meus irmos humanos. Eu comecei, ento, a supervisionar o jejum de outras pessoas, segundo o mesmo princpio.

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E assim que este livro consagrado aos resultados obtidos com os indivduos que sofrem de uma grande variedade de doenas, desde os casos de cncer diagnosticados pelos mdicos doenas de Vright (nefrite crnica), as gangrenas e muitas outras consideradas incurveis pela medicina ortodoxa. A terapia pela urina foi til nos seguintes enurese (criana que urina na cama), problemas nefrite, colite, psorase, febre reumatide, piorria (infeco das gengivas), obesidade, problemas da prstata, espasmos musculares, bronquite, gangrena, grande no rosto, catarata, queda de cabelos, glaucoma, reumatismos etc.

Um caso misterioso Um homem de cinqenta anos, que saa do hospital onde havia estado sob observao durante muitas semanas com uma doena diagnosticada como um cncer incurvel, foi mandado para casa para morrer. Ele me disse que sempre comera razoavelmente e que seu nico vcio havia sido o de cheirar tabaco, prtica que ele havia abandonado depois de um ano. Eu o mandei jejuar e no beber nada que no fosse gua fria e cada gota de urina que produzisse, dia e noite. Com esse regime, o processo de eliminao comeou muito rpido e ele ps-se a vomitar, a evacuar sais diarricos e a assoar grandes quantidades de matrias nas quais se encontrava tambm o tabaco. interessante ver como que uma substncia txica (aqui, o tabaco) pode se nos tecidos durante anos e no ser eliminada seno por um jejum desintoxicante. Isto me lembra que o naturopata alemo Louis Kuhne contou um caso em que, num tratamento desintoxicante, o suor de seu paciente estava impregnado com o odor dos remdios que os alopatas lhe haviam dado no intuito de curar ou, antes, suprimir a doena.

A terapia da urina nos animais Os que querem desacreditar uma terapia dizem que seu efeito psicolgico. Mas a terapia pela urina, como a homeopatia, alcana

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grande sucesso nos animais. Eu mesmo cuidei de ces e de outros animais com muito bons resultados, fazendo-os beberem sua urina e utilizando cataplasmas e frices de urina. Como a composio da urina varia segundo a doena, sua utilizao indicada em todas as espcies de afeces, salvo aquelas de carter traumtico ou mecnico. Assim, o mdico no corre o risco de enganar-se ao escolher entre trs mil remdios ou Aquele que no pode ser curado pelas foras do organismo no pode ser curado por foras exteriores a ele. Os lamas do Tibete e os iogues afirmam viver at uma idade muito avanada ao utilizar sua urina. Eles podem assim, atravessar desertos inacessveis ao comum dos mortais. Os ciganos conheciam, desde h sculos, as propriedades curativas da urina. Os Gregos antigos no utilizavam nada a no ser a urina para o tratamento das feridas. Os Esquims fazem o mesmo, ainda hoje. Eu menciono, de passagem, que um dos sabonetes de beleza em moda h pouco tempo, era fabricado com urina de vaca (e um outro com urina de camponeses

resfriado Esta doena simples zomba dos mdicos h sculos. A maior parte das pessoas, quando sente que vai ter um resfriado, vai at a farmcia a fim de comprar um remdio para cort-lo. No preciso cuidar do resfriado pela supresso dos sintomas: isto seria bloquear um mecanismo natural e til. A supresso de um simples resfriado conduz, muitas vezes, a doenas graves. Ns deveramos achar bom quando comeamos a ter um resfriado, pois pode-se comparar sua ao de uma faxineira que limpa nosso organismo. A causa dos resfriados to simples como os resfriados em si: trata-se de consumo de alimentao desequilibrado. As pessoas que se alimentam mal esto, em graus diversos, sujeitas aos resfriados. excesso de amidos em um regime, combinado a uma deficincia de sais minerais essenciais, produz o catarro. Ao jejuar, no beber nada a no ser gua fria e sua prpria urina, o resfriado desaparecer em doze horas, ou mesmo em menos tempo.

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resfriado crnico, este tambm, no deve ser suprimido. Sua causa a absoro de muito po - sobretudo de po branco - de massas, de arroz branco e outros alimentos base de amido. Dizer que o amido e o acar do energia uma dessas meias-verdades enganosas que so to desastrosas quanto um erro de cem por cento. Um excesso de amidos no pode dar energia, pois ele no faz seno obstruir o sistema e inibir o seu funcionamento normal. Prova que as pessoas que comem muitos alimentos com acar tm constante necessidade de bebidas alcolicas ou de xcaras de ch para se fortificarem. As perdas brancas (leucorrias) tm a mesma origem e denotam principalmente uma falta de cloreto de potssio.

cncer Em o Forbes-Ross, de Londres, mdico qualificado, escreveu um livro, Cncer, sua gnese e seu tratamento. Depois de vinte e cinco anos de prtica, ele chegara concluso de que o cncer era causado por um regime deficiente de sais naturais, especialmente de potssio (cloreto de potssio). Colocando seus pacientes em um regime equilibrado e administrando sais de potssio sob uma forma assimilvel, ele curou um grande nmero de casos desta doena assustadora. Eu no sei se suas teorias foram confirmadas, mas eu conheo numerosos casos de cncer que foram curados por tratamentos naturais. A alimentao representa, certamente, um grande papel na gnese do cncer, do mesmo modo que o medo desta doena. Um mdico ficou to impressionado com um de meus casos de cura pela urina que escreveu um relatrio detalhado e enviou-o a quatro mdicos da Inglaterra e dos Estados Unidos. Nenhum dos quatro o publicou. As curas realizadas por no-mdicos no so bem-vindas aos jornais mdicos: o fato de que uma terapia possa ser verdadeira e til ao ser humano no representa seno um papel secundrio para os editores de jornais de medicina ortodoxa.

Respostas a algumas Diz-se que se fosse bom para o homem beber sua prpria urina, ele teria nascido com o instinto de faz-lo; mas tambm pode-se

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dizer que o homem no nasceu com o instinto de fazer profundas respiraes ou outros exerccios de ioga que so, entretanto, excelentes para a sade. Uma outra objeo: como pode estar certo proporcionar ao corpo um elemento que ele, aparentemente, rejeitou? Se nos voltarmos para a natureza, observaremos que se as folhas mortas forem replantadas no solo, ao p das rvores, os frutos sero A idia de que a urina contm elementos txicos no tem fundamento. Os sobreviventes dos naufrgios bebem, muitas vezes, sua prpria urina, quando no tm mais gua; se estes lquidos fossem txicos, eles morreriam! Ao contrrio, o departamento mdico da marinha inglesa declarou que beber sua urina no oferecia perigo. Eu v